Lição 4jovnes
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Lição 4jovnes
Lição 4 20 a 25 de abril A Sabedoria de Seus Ensinos "As pessoas que O escutavam ficaram muito admiradas com a Sua maneira de ensinar. É que Jesus ensinava com a autoridade Dele mesmo e não como os mestres da Lei" (Mc 1:22). Prévia da semana: As palavras e as ações de Jesus revelam a verdadeira natureza de Deus e nos ensinam o real significado da humildade. Leitura adicional: Parábolas de Jesus, capítulo 1; O Desejado de Todas as Nações, capítulo 31 Domingo, 20 de abril Sabedoria para uso diário 1. Leia as bem-aventuranças (Mt 5:3-12). Que aspectos você acha mais significativos para as experiências que está atravessando? 2. Faça um breve resumo dos seguintes ensinos que aparecem (entre outros) no restante do sermão: a. Nossa influência na sociedade (Mt 5:13-16) b. A lei de Deus (Mt 5:17-20) c. Religião de coração (Mt 5:21-30) d. Divórcio (Mt 5:31, 32) e. Vingança (Mt 5:38-42) f. Amor aos inimigos (Mt 5:43-48) g. Oração (Mt 6:5-15) Sabedoria. O que é isso? O dicionário a define como "conhecimento do que é verdadeiro ou correto, acompanhado por justo critério de ação". Mas essa definição traz consigo a pergunta: O que é verdadeiro e correto? Como uma raça, temos procurado sabedoria desde o tempo do Éden. Eva comeu o fruto proibido porque escolheu crer na afirmação da serpente: "Os seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecendo o bem e o mal" (Gn 3:5, 6). Nunca nos libertamos disso. Ainda buscamos desesperadamente a sabedoria em todos os tipos de lugares prováveis e improváveis. Exaltamos aqueles que cremos possuir sabedoria, e os consultamos quando enfrentamos situações difíceis. Na verdade, tem havido muitos homens e mulheres aclamados como sábios ao longo da história da Terra. Mas, na melhor das hipóteses, a sabedoria deles ainda é meramente humana, uma sabedoria que "vem de dentro". A boa notícia é que Deus não nos deixou a decifrar por nós mesmos o que é a verdadeira sabedoria – o próprio Deus veio revelá-la. Através dos ensinos de Jesus, sabemos com segurança o que é a sabedoria correta e verdadeira no conceito do Céu. Diferentemente dos ensinos de todos os outros sábios do planeta, Sua sabedoria vem de fora do âmbito humano; é a única verdadeira "sabedoria externa" que possuímos. Mas embora a sabedoria de Jesus venha de Deus, Ele a pronunciou numa linguagem que a pessoa mais simples podia entender. Ele usou ilustrações do dia-a-dia como a luz, o sal, os pássaros e os lírios do campo. Ensinou sobre questões que, para nós, em nossa sabedoria humana, talvez não pareçam importante, mas são de suprema importância aos olhos do Céu – questões como a confiança, a repugnância ao pecado, a oração, os relacionamentos, a avareza e a pureza mental. Através de Seu uso de analogias cotidianas, Ele ensinou que a sabedoria de Deus deve ser usada todos os dias. E o mais importante, Sua sabedoria é inclusiva. "Todo aquele, pois, que ouve estas Minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha" (Mt 7:24). Ninguém está excluído. Suas palavras são sabedoria para uso diário. Cherie Watts / Brisbane, Austrália Segunda, 21 de abril Não se preocupe... Seja Feliz? 3. O que Jesus ensinou sobre Deus nas passagens seguintes? Mt 5:8, 9; Mt 18:5, 6, 10; 19:13, 14; Jo 4:2224; Jo 10:27-30 São 8h50 da manhã do dia que você estava esperando e temendo. Dentro de 10 minutos você estará se sentando ao volante para prestar o exame de motorista. Você precisa dessa carteira de habilitação. Ela é a última condição que falta para assegurar o emprego para o qual você se candidatou. Assim que você afirma para si mesmo que ninguém notou a comoção que está se passando dentro de você, seu amigo se inclina em sua direção e diz: "Não se preocupe, tudo vai dar certo." Você sente a genuína bondade por trás dessa declaração, mas ela não lhe proporciona muito alívio. Preocupação. Juntamente com o zumbido da dúvida em sua cabeça, seu corpo entra em rotação acelerada. Os cientistas se referem a isto como reação de "luta ou fuga", em que o sistema nervoso simpático inunda o corpo com compostos químicos como a adrenalina. O coração, os músculos, os pulmões e o cérebro são sobrecarregados – o que se traduz num desejo de correr e fugir de tudo o que você está enfrentando. Jesus falou sobre a preocupação. Ele compreendia que experimentamos esses sintomas físicos e mentais em certas situações. Ele também nos viu tentando fazer um "malabarismo" para equilibrar os detalhes da vida ao termos em vista o trabalho, o estudo, o dinheiro e a pressão de sucesso. Quando nos concentramos em manter o controle de nossa vida, vivemos num prolongado estado de "luta ou fuga", uma rotação que não faz bem ao nosso sistema nervoso. Em resposta, Jesus não oferece conselhos sábios sobre como controlar o estresse, nem fica pronunciando maquinalmente declarações sobre "ser feliz". Ele viveu Sua filosofia. Na verdade, a vida de Jesus demonstrou que Deus nos oferece um modo de vida acima e além da compreensão ou da sabedoria humana. Considere isto: "A paz de Deus é mais profunda que todo o conhecimento dos mais sábios da Terra. No tranqüilo âmbito do Espírito, onde habitam todos os que são controlados pelo Espírito do Senhor, ali podem todos os segredos ser revelados, todas as verdades ocultas do reino ser mostradas e aprendidas. Viva ali, e uma Verdade mais profunda que todo o conhecimento lhe será revelada."* Deus nos oferece paz real e profunda, o que permite uma tranqüila confiança em Sua direção e uma guia tangível em nossa vida. Ele não diz que não enfrentaremos dificuldades e situações que nos deixem desconfortáveis, mas nos lembra que devemos buscá-Lo, e buscar Sua justiça como um modo de vida. Assim como o Pai cuidava de Jesus, dos pássaros e dos lírios, Ele cuidará de você também. * A. J. Russell, editor, God at Eventide (United Kingdom: Arthur James Limited, 1953), p. 180, 181. Georgina Hobson / Sunshine Coast, Austrália Terça, 22 de abril Ensinos para o exame da vida Jesus e perdão estão juntos. Em meio à terrível agonia da cruz, e enquanto os soldados e o povo zombavam e abusavam dEle, as dolorosas palavras tropeçaram através de lábios trêmulos: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23:34). E no Sermão do Monte Ele chegou a dizer que se não perdoarmos àqueles que nos ofenderam, não devemos esperar que Deus perdoe nossas ofensas contra Ele (Mt 6: 12, 14, 15). 4. O que Jesus ensina sobre o perdão nas passagens a seguir? Mc 2:5-12; Lc 17:3, 4; Jo 8:1-11 5. Apesar das maravilhosas declarações sobre o perdão, que fatores de advertência e equilíbrio achamos nas passagens a seguir? Mt 12:31, 32; 18:6; Mc 14:21 Não fique fazendo rodeios (Mt 5-7). O Sermão do Monte ocorreu relativamente cedo no ministério de Jesus. Ele escolheu não tornar o caminho fácil para Si mesmo na pregação pública com mensagens gentis e inofensivas. Não ficou fazendo rodeios nem ensinando com eufemismos ou chavões confortadores. Em vez disso, o Sermão do Monte é pleno de declarações diretas, cheias de poder, que vão direto ao ponto. Considere Mateus 5:20: "Pois Eu lhes digo que se a justiça de vocês não for muito superior à dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no Reino dos céus" (NVI). Esta declaração deve ter sido chocante para os ouvintes da época. E Mateus 6:15: "Se vocês não perdoarem os outros, seu Pai celestial também não perdoará as ofensas de vocês" (New Revised Standard Version). Este é ainda um duro desafio para os ouvintes de hoje em dia. Jesus e as verdades "Tardis" (Mt 5-7). Embora Jesus não fizesse rodeios, apresentava muitas de Suas verdades em formato Tardis. A Tardis é a espaçonave preferida do Dr. Who, o Senhor do Tempo que viaja no tempo, da série de televisão britânica Dr. Who. O que é intrigante sobre a Tardis é que, vista do exterior, ela parece uma cabine telefônica. Depois que você entra, contudo, ela é do tamanho de uma casa. É maior no interior do que no exterior. Assim é com muitos dos ensinos de Jesus – eles contêm desafios enormes, do tamanho do Universo, encerrados dentro de pequenos bolsos de palavras terrenas, como Mateus 7:12: "Façam aos outros o que querem que eles façam a vocês"; e Mateus 5:44: "Amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês." Sabedoria para pecadores, para crentes e para os que a buscam (Mt 5-7). Em harmonia com a natureza tipo "Tardis" dos ensinos de Jesus, grande parte do Sermão do Monte é apresentado em Mateus como uma série de bocados sonoros de informação, instrução ou sabedoria. A maioria desses bocados sonoros é dirigida especificamente para os crentes e o tipo de vida que eles devem viver: sendo o sal da Terra e a luz do mundo; tendo certas atitudes quanto ao homicídio, o adultério e o divórcio; amando os inimigos a fim de ser como nosso Pai celestial; orando de determinada maneira; e assim por diante. Contudo, alguns desses bocados sonoros são relevantes para todos os pecadores, e não apenas para aqueles que escolheram seguir a Deus. Mateus 5:25, por exemplo, aconselha uma resolução rápida do conflito antes que ele vá a julgamento, a fim de alcançar um resultado melhor – bom conselho para qualquer pessoa! Além disso, parte da sabedoria de Jesus é particularmente pertinente para aqueles que buscam – os que estão procurando o caminho da vida significativa: "Entrem pela porta estreita... A porta estreita e o caminho difícil levam para a vida, e poucas pessoas encontram esse caminho" (Mt 7:13, 14). Temas repetidos (Mt 5-7; 20:25-28; Jo 4:22-24; 8:2-11). Como qualquer mestre eficiente, Jesus sabia que era preciso enfatizar continuamente as informações das quais desejava que Seus alunos se lembrassem. Quais são alguns dos temas repetidos que aparecem nos versos acima, entre parênteses? O reino de Deus (Mt 5:3-12). Jesus revelou que o reino de Deus opera com um conjunto de valores diferentes dos valores dos reinos terrestres. As bem-aventuranças (Mt 5:3-12) exaltam as características normalmente desprezadas pelas pessoas que têm ambições mundanas – características como a humildade, a misericórdia, a mansidão e a pureza. Ao longo de todo o Sermão do Monte, Jesus desafiou as reações e comportamentos normais dos seres humanos. Ele nos pede que voltemos a outra face, andemos a segunda milha, amemos nossos inimigos e oremos pelos que nos perseguem. Ele quer que paremos de nos preocupar com nossa vida e nossas roupas, e façamos aos outros o que desejaríamos que nos fizessem. Jesus ainda revolucionou as coisas afirmando que, para se tornarem grandes, Seus seguidores devem se tornar servos (Mt 20:25-28). Justiça (Jo 4:23, 24). Jesus nos disse que a verdadeira espiritualidade também tem que ver com nosso coração (justiça interior), e não apenas com nosso comportamento (justiça exterior). Em Mateus 5 (v. 21, 22; 27-30), Ele diz que a ira (interior) é como o homicídio (exterior), e que a lascívia (interior) é o mesmo que adultério (exterior). No capítulo 6 (v. 1-16), Ele nos pede três vezes que façamos as coisas em segredo (dar esmolas, orar e jejuar), e começa dizendo: "Tenham o cuidado de não praticarem os seus deveres religiosos em público a fim de serem vistos pelos outros" (v. 1). Não é de admirar que Ele tenha dito à samaritana que Deus busca adoradores que adorem ao Pai em espírito e em verdade (Jo 4:23, 24). A abordagem de Deus para conosco. Grande parte do ensino e da vida de Jesus nos ajuda a pintar um quadro de Deus e de Sua abordagem para conosco. Vemos que Deus deseja satisfazer nossas necessidades: "Se Deus veste assim a erva do campo... não vestirá muito mais a vocês?" (Mt 6:30, NVI). Além disso, Deus deseja nos dar boas coisas: "Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos Céus, dará coisas boas aos que Lhe pedirem!" (Mt 7:11, NVI). Pense nisto 1. Grande parte do Sermão do Monte contém instruções sobre o comportamento correto para os seguidores de Deus. Como conciliamos essa ênfase no comportamento com a ênfase paralela na justiça interior? 2. Leia Mateus 7:17-20. Você, às vezes, se sente como uma árvore má tentando dar bom fruto? Como você pode ter certeza de que é uma "árvore boa"? Julie Hoey / Cooranbong, Austrália Quarta, 23 de abril Seja um estudante a vida toda 6. Qual é a lição da Bíblia sobre as posições de mando? É errado desejar estar no comando? Mt 18:1-6; Mt 20:25-28; Mt 23:1, 5-12; 1Pe 5:1-4 Jesus tinha poder quando falava. Suas palavras traziam à vida os mortos da sepultura, curavam os doentes e acalmavam o mar tempestuoso. As pessoas eram atraídas por Suas palavras. "Onde quer que encontrasse pessoas dispostas a ouvir, Ele estava pronto a abrir-lhes o tesouro da verdade" (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 262). As pessoas instintivamente sabiam que tinham autoridades as palavras desse Mestre. Ele lhes dizia as coisas diretamente, e muitos as compreendiam... finalmente. "‘E Ele passou a ensiná-los, dizendo: Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos Céus.’ Mt 5:2 e 3. Como um ensino estranho e novo, estas palavras caem nos ouvidos da multidão admirada. Semelhante doutrina é contrária a tudo que ouviram dos sacerdotes e rabinos. Nela não vêem coisa alguma que lisonjeie seu orgulho ou lhes alimente as ambiciosas esperanças. ... Suas palavras caem ‘como a chuva sobre a erva ceifada, como os chuveiros que umedecem a terra’. Sl. 72:6. Todos sentem instintivamente que existe um Ser capaz de ler os segredos da alma, e não obstante, deles Se aproxima com terna compaixão. Os corações a Ele se abrem e, à medida que O escutam, o Espírito Santo lhes desdobra alguma coisa do significado daquela lição de que a humanidade de todas as épocas carece" (O Maior Discurso de Cristo, p. 6). Gostavam da certeza, da simplicidade e da franqueza do ensino de Cristo. Ouviam a verdade em sua forma mais pura. "A obra de Cristo consistiu em restituir ao mundo a verdade em seu viço e beleza originais. Ele representava o espiritual e celeste pelas coisas da natureza e da experiência. Dava o tenro maná à alma faminta" (Fundamentos da Educação Cristã, p. 237). Nunca antes haviam as pessoas "percebido tal profundeza de sentido na Palavra de Deus... [Ele] falava como alguém que tem autoridade. Essa característica punha Seu ensino em contraste com o de todos os outros. ... Fosse qual fosse o assunto, era apresentado com poder, como se Suas Palavras não pudessem sofrer contestação. ... Estava apresentando as realidades do mundo eterno. Em todos os temas, Deus era revelado" (O Desejado de Todas as Nações, p. 253, 254). Um misto de excitação, reverência e maravilha produzia um murmúrio entre os ouvintes. Mas que tipo de reação temos ao reexaminar os ensinos de Jesus? Nada mudou em relação ao Seu poder com as palavras. É por isso que fazemos bem em nos lembrarmos de que "na escola de Cristo, os estudantes nunca se formam. ... Os que dão atenção às instruções do divino Mestre adiantam-se constantemente em sabedoria, correção e nobreza de caráter, e assim preparam-se para entrar naquela escola superior onde o adiantamento continuará por toda a eternidade" (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 51). Bruna Tawake / Wyee Point, Austrália Quinta, 24 de abril Conhece? Então, pratique! 7. Nas passagens seguintes, o que Jesus está ensinando sobre graça e fé? Mt 14:28-31; Mt 20:1-15; Lc 7:3648; Lc 15:11-31; João 8:1-11 Há uma coisa em que a maioria das pessoas concordaria sobre Jesus – Seus ensinos são cheios de sabedoria. Mas, considerando que os ensinos de Jesus têm estado por aí há mais de dois mil anos, Suas palavras de sabedoria não transformaram exatamente o mundo num paraíso. Por quê? Para terem efeito positivo no mundo, os ensinos de Jesus não podem simplesmente ser reconhecidos e depois deixados a apanhar poeira. Precisam ser praticados. Então, como podemos praticar os ensinos de Jesus de maneira a mudarmos nós mesmos, os outros e o mundo para melhor? 1. Estude-os. Se você está estudando para um exame, ler o material apenas uma vez não é uma boa idéia. Quanto mais complexo e importante for um assunto, mais você deve lê-lo. Os ensinos de Jesus são tão importantes e benéficos que devemos constantemente estudá-los para nos lembrarmos deles, saber o que eles significam e descobrir novas idéias. Conquanto os ensinos de Jesus possam ser compreendidos por uma criança, Sua sabedoria também pode ser explorada em nível muito mais profundo pelos teólogos. Em última análise, porém, o que trará as mais impressionantes descobertas da verdade será o convite para que o Espírito Santo esteja com você durante seu estudo. 2. Aplique-os. Embora escritos muito tempo atrás, numa cultura tão diferente, os ensinos de Jesus ainda se aplicam a nós hoje. Mesmo assim, tente modernizar diferentes ensinos, principalmente as parábolas, para ver se isso ajuda você a captar ainda mais o significado. Mude as quantidades e medidas para valores modernos que você possa compreender. Mude os papéis dos trabalhadores nas parábolas por funções empregatícias de hoje. Veja também se você pode se encaixar em cada ensino e como ele se aplica especificamente a sua situação de vida. 3. Viva-os. Ter na cabeça os ensinos, o conhecimento e a teoria é uma coisa. Contudo, a maioria dos benefícios só vem ao se viver o que Ele ensinou. Esse é um desafio completamente diferente. Em tudo o que você fizer, certifiquese de que está de acordo com o que Jesus ensinou. Esta não é apenas a receita para uma vida feliz, mas também vale como mil estudos bíblicos para os descrentes que estão observando você. 4. Partilhe-os. Até este ponto cuidamos só de nós mesmos. Mas, para obter o máximo dos ensinos de Jesus, precisamos partilhá-los. Isso não significa fazer um sermão para as pessoas porque elas não estão praticando o que Ele ensinou. Partilhe os ensinos de Jesus com amor. Sempre partilhe Sua sabedoria com outros quando surgirem oportunidades. Imagine um mundo que estudou e viveu de acordo com os ensinos de Jesus. Que mundo incrível seria! Até que a Terra seja renovada, nem todo mundo se apossará de Seus ensinos. Mas aqueles que deles se apoderarem verão uma grande diferença em sua vida e na vida das pessoas com quem partilharam Jesus. Definitivamente, o esforço vale a pena! Scott Wegener / The Basin, Austrália Sexta, 25 de abril "Como" e "Por Quê" A maioria das pessoas já ouviu falar de um coletor de impostos e um fariseu que foram ao templo para orar: o "religioso" fariseu, de peito estufado e com voz cheia de segurança própria e orgulho; o coletor de impostos, nem ousava olhar em direção a Deus, tão grande era sua humildade. A mensagem primária dessa parábola era fazer com que os fariseus e oficiais religiosos soubessem que seu orgulho tradicional não valia nada. É fácil ver a aplicação dessa história no passado, na maneira como as pessoas oravam naquela época. Mas será que também não pode ser o caso de que muitos de nós, hoje, caímos nessa mesma armadilha do orgulho? Quando o líder religioso dessa história orou, estava em pé sozinho no meio do templo. Ele disse todas as palavras certas, recitou de cor os versículos certos, mostrou gratidão a Deus pelas bênçãos em sua vida e lembrou a Deus e a todos os presentes de sua devoção em guardar as festas. Se você parar para pensar nisso, não foi o que ele disse que estava errado; foi como e por que o disse. Não foi errado esse homem agradecer a Deus Seu poder de mudar a vida. Não foi errado dizer: "Eu observo as festas." O que estava errado foi a hora, o local e o auditório. Um ancião pode ir à frente da igreja e contar uma história inspiradora sobre como Deus está atuando em sua vida. Ele pode ter curado dez pacientes de câncer através do poder de Deus, trazido 57 pessoas a Jesus e alimentado um orfanato inteiro. Mas se aquele ancião estiver ali com orgulho e falando para que você saiba que Deus acha que ele é melhor que você porque fez tudo aquilo, então, aquele ancião está errado e terá que prestar contas diante do trono do juízo. Estava também no templo um coletor de impostos, à distância, só mais um rosto entre a multidão; um homem que refletia com humildade em seus fracassos e que clamava por misericórdia; um homem que não sabia nada sobre seu próprio poder, mas tudo sobre o poder de Deus. Em Lucas 18:14, Jesus nos diz que esse homem foi para casa justificado. A sabedoria de Jesus nos faz olhar para a vida e para a fé de maneira diferente. Dicas 1. Faça um cartaz com dizeres que você gosta extraídos dos ensinos de Jesus. Também encontre figuras para usar em seu cartaz para ilustrar esses dizeres. 2. Mencione cinco coisas do dia-a-dia que Jesus usou em Seus ensinos e as lições que Ele extraiu delas. Que coisas você tem que poderiam ilustrar os mesmos ensinos? 3. Ouça a gravação de um dos Evangelhos enquanto você passeia pela natureza. Sinta o perfume das flores, observe os pássaros voarem, e aprenda com os ensinos de Jesus. 4. Reflita no que significa ser um estudante da Palavra de Deus por toda a vida. Alycia Jacob / Bairnsdale, Austrália