Cruzamento de artes

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Cruzamento de artes
 Comunicado
Para: Redacção Data: 06 de Agosto de 2015 Assunto: Exposição “Caminhos da Flor em Janelas do Índico” na Mediateca do BCI Cruzamento de artes Maputo, 06 de Agosto de 2015 – Arte floral e pintura entraram em comunhão ao final de tarde desta quarta‐feira, dia 5 de Agosto, com a inauguração da exposição “Caminhos da Flor em Janelas do Índico”, mostra que juntou, na Mediateca do BCI, em Maputo, os artistas Virgílio Tamele e Selma Cândido. A representante do BCI, Carla Mamade, foi a primeira a tomar a palavra, realçando a particularidade dos dois autores: “Virgílio Tamele tem parte da sua história artística associada ao BCI, o que, para nós, constitui um motivo de orgulho. Ainda este ano expôs nesta Mediateca o seu trabalho em conjunto com Timane. É por isso já um artista da casa, daqui. Selma Cândido, especialista da Arte Ikebana [arte de arranjos florais de origem japonesa], para além de desenvolver acções de formação ao nível internacional, organizou várias exposições e participou já em vários países do mundo, no intuito de dar a conhecer a essência desta arte. Hoje, nesta Mediateca temos pela primeira vez oportunidade de contemplar os seus trabalhos.” Depois, o pintor Virgílio Tamele – que efectuou 24 trabalhos para esta exposição – socorreu‐se de uma frase que há dias encontrou numa agência publicitária: ‘A observação das obras de artes proporciona a mesma sensação de estar apaixonado.’ “Achei esta frase muito interessante. Traz uma grande responsabilidade aos artistas.” E prosseguiu: “Eu e a Selma trazemos uma convergência entre a pintura e a ikebana. A ikebana é muito importante como reflexão. Foi através da ikebana que voltei a lembrar‐me que pintava. Tinha‐me esquecido. Tanta coisa que fazemos na vida. Comecei a fazer o curso de ikebana com a Selma e lembrei‐me: ‘Certa vez pintei! Foi quando voltei aos meus cadernos. Percebi que em jovem tinha feito muita coisa.” Na maior parte dos trabalhos para esta mostra Tamele utilizou a técnica de aguarela sobre tela. “Poucos artistas usam este material. Ainda não me apliquei no óleo. Todos os pintores terminam no óleo. Eu ainda estou a divertir‐me na aguarela. É uma técnica muito versátil. Quem domina a aguarela faz tudo. Ela aceita que a tinta se expresse. Mas o pintor não tem o domínio total da tinta. Uma pincelada pode estragar tudo. Muitos artistas gostam mais de dominar a tinta. E com o óleo é muito mais fácil conseguir essa supremacia do que com a aguarela.” A terminar, ao som de música japonesa relaxante, a brasileira Selma Conceição preferiu os actos às palavras. “A ikebana é que vai falar por si. “Que esta ikebana possa encher a vossa vida de felicidade”, desejou, enquanto pegava nas flores para lhes dar o toque artístico. “Caminhos da Flor em Janelas do Índico” pode ser vista até ao dia 15 de Agosto. A entrada é livre. NOTAS PARA OS EDITORES: 
A Mediateca do BCI é um espaço consagrado à divulgação da arte e cultura nacionais no âmbito da política de Responsabilidade Social do Banco. Está situada no Espaço Joaquim Chissano, na Rua Joe Slovo (ex‐Joaquim Lapa), nº 21, em Maputo. Informações adicionais estão disponíveis em www.bci.co.mz Informações adicionais: Gabinete de Relações Públicas do BCI: DMK‐[email protected] 

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