Shabbath Table Talk
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Shabbath Table Talk
Shabbath Table Talk Parashat T’rumah – Erev Shabbat 15 de Fevereiro de 2013 Semana de 09 a 16 de Fevereiro de 2013 Porção da Torah: Ex: 25:1-27:19 Haftarah: 1 Rs 5:26-6:13 Moisés permanece na montanha por quarenta dias durante os quais ele aprende como viver na presença de Deus. O que pode ser conquistado através das ações sagradas (como lemos na parashah anterior– Rashi, Mishpatim, Ex 21:1 – 24:18), tempo sagrado - observar o Shabbat e outros dias santos (Vayak’heil Ex 35:1 40:38, e espaço sagrado. Da Parashat T’rumah ao final do livro de Shemot (Exodus)), a Torah descreve, nos mínimos detalhes e grande extensão, a construção da Mishkan (Tabernáculo) com todo seu mobiliário. Deus diz a Moisés no topo da montanha: “Fala aos filhos de Israel que tragam para mim oferendas; aceitarás oferendas para Mim de toda pessoa cujo coração assim a impelir… E farão para Mim um santuário para que eu possa habitar entre/dentro deles” (Ex 25:2,8). Lendo apenas estes dois versos, muitas questões aparecem: Quem tem que construir o Santuário? Apenas com t’rumah (doações, oferendas)? Será que Deus está realmente dizendo a Moisés que, embora imanente, Deus não pode estar presente sem um santuário? E o Transcendente precisa de uma construção? Por que um santuário, se Deus habitará “dentro deles”? O Santuário servirá a toda a Comunidade e por esta razão tanto as mulheres como os homens devem participar em sua construção (Goldstein, p. 157). Vemos umas poucas vezes (e.g. Ex 25:2.8; 35:1.22.35; 36:1) que as mulheres assim como os homens participam de fato na construção do santuário. Esta atividade deve aproximá-los, individualmente e como Povo. Juntos eles vão permanecer na Presença de Deus. E mais, Deus pede oferenda: t’rumah. Rashi explica que esta é uma porção que é colocada de lado. A palavra vem da raiz que significa “elevar”. Levi Yitzhak de Berdichev disse que o ato de oferecer uma oferenda a Deus eleva também o doador a um nível mais alto (Leibowitz, p. 483). T’rumah deve vir de uma mulher ou um homem cujo coração assim o/a impelir a fazer isto. Em hebraico, idwenu libo significa voluntariamente, a partir de seu desejo (Rashi, p. 11). (A mesma raiz é usada no hebraico moderno para um voluntário– mitnadew). Aquele que dá livremente, sempre recebe algo em troca. Estas ofertas serão usadas para construir a Mikdash – uma casa de santidade. De acordo com Rashi, não é Israel que cria santidade, mas a Israel é pedido para construir um lugar para abrigar a santidade de Deus, weshahnti betoham – que eu possa habitar entre/dentro deles. A palavra Mishkan vem da raiz “estar próximo.” O santuário não será um lugar onde Deus habitará, mas será um sinal da Presença de Deus. O texto não diz “que eu possa habitar nele (betoho) mas “neles/dentro deles” (betoham). De acordo com Malbim, Deus pede para que cada pessoa construa um santuário para ele em seu coração (Leibowitz, p.483), isto é, um lugar para que a Presença de Deus possa habitar e um altar no qual a pessoa possa oferecer-se a Deus. Há dois momentos especiais na vida judaica que nos lembram da Presença de Deus (a Shekinah) em cada pessoa: tefillin e Shabbat. O Zohar cita “Farão para Mim um santuário” como se isso se referisse ao mistério do tefillin – os filactérios – que conteem versos da Tanakh com o Santo Nome de Deus; no Shabbat eles não precisam do tefillin porque no Shabbat Israel é um sinal da Presença de Deus (Green p.118). Para Reflexão e Discussão: 1. Você lembra de algum momento especial no qual você experimentou a Presença de Deus em sua vida? 2. Ou, momentos especiais quando você encontrou a Presença de Deus nos outros? Bibliography: Etz Hayim. Torah and Commentary (NY 2001); Rashi .Commentary on the Torah.v.II. Shemos/Exodus (Sapirstein Edition." NY 2004); Leibowitz, New Studies in Shemot (Jerusalem 1996); Green trans. The Language of the Truth (Philadelphia 1998); Goldstein ed. The Women’s Torah Commentary, (Vermont 2000). O comentário desta semana foi preparado por Kasia Kowalska NDS, MA Theology, Bat Kol Coordinator, Bat Kol alum 2011 email: [email protected] e traduzido por Maria Cecília Piccoli, Colégio Nossa Senhora de Sion – Curitiba,Brasil Bat Kol Alumna, 2006, 2007 [Copyright © 2013]
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