Sanepar realiza obras de esgoto por microbacia Sanepar realiza

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Sanepar realiza obras de esgoto por microbacia Sanepar realiza
Ano 31 - nº 376 - Agosto/2009
Livre para voar
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Sanepar realiza obras
de esgoto por microbacia
O sistema de esgotamento sanitário da Região Metropolitana de Curitiba vai receber uma série de obras por microbacia. Os investimentos, somente pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), somam R$ 199,4 milhões.
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ETE Atuba Sul
amplia serviços
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Abastecimento
tranqüilo no verão
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Idéias que facilitam o trabalho
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O risco do equilibrista
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O governo federal se engajou de forma definitiva, neste mês, no projeto de realização, em Foz do Iguaçu, entre
os dias 14 a 17 de março do próximo ano, da 2ª Conferência Latinoamericana de Saneamento – Latinosan 2010,
onde os países da América do Sul e Central terão mais
uma oportunidade de discutir e elevar a consciência e o
compromisso de todos os atores da região com o tema
saneamento básico e ambiental.
A escolha de nosso Estado para sediar o evento, feita
no ano passado por missão do Banco Mundial e ratificada pelo Ministério das Cidades, representa o reconhecimento ao trabalho que os saneparianos vem realizando
ao longo do atual governo, com o Paraná se transformando num grande canteiro de obras de saneamento.
Obras que já garantem a Curitiba, segundo o Trata Brasil, o título de capital com o melhor índice de saneamento básico de todas as capitais.
Teremos oportunidade, no evento, de programar visitas técnicas a projetos de ponta que a Sanepar promove,
como o da geração de energia elétrica a partir de nossas
estações de esgoto ou a utilização do lodo para insumo
agrícola, já premiada nacionalmente.
Com aval do Banco Mundial, do governo federal, AESBE, ABES e outras instituições, e tendo a Sanepar como
um dos promotores, o Latinosan, deve reunir representantes de cerca de 40 países e perto de mil participantes,
pretendendo criar um espaço propício para trocar experiências, apresentar novas tecnologias, exibir projetos de
sucesso no setor.
A segunda versão da conferência acontece três anos
após a realização da primeira versão e será uma oportunidade de acompanhar os progressos realizados pelos
países no campo do saneamento. Será, ainda, uma oportunidade de fazer uma avaliação do Fórum Mundial da
Água, ocorrido em Istambul, em março de 2009.
A conferência será ainda o fórum apropriado para que
os gestores do setor tenham, de parte do governo, um
indicativo de como será o futuro do saneamento no Brasil. Pretendemos saber o que
virá após o PAC, se o saneamento continuará sendo prioridade no futuro governo e se
haverá recursos para complementar os atuais investimentos.
Que as respostas sejam satisfatórias em
Foz do Iguaçu, não apenas a nós do setor,
mas especialmente àqueles que ainda necessitam de água tratada e coleta e tratamento de esgoto.
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O futuro do saneamento
Reza antiga lenda que o filósofo construiu a sua casa seguindo os
conselhos de seus amigos carpinteiros e pedreiros. Um após outro lhe
disseram o que fazer. O filósofo, docilmente seguiu as instruções. Construção concluída, em nada se parecia com uma casa.
- Que estranho! - comentou o filósofo com os amigos – e, no entanto
fiz exatamente aquilo que me aconselharam.
Pois bem, no trajeto entre um conselho e o resultado por ele provocado, de maneira geral, há uma tensão. A tensão da mudança. Daí as
pessoas, como as organizações, ao procurarem mudar se acautelam
num aparente imobilismo: o risco do equilibrista. Uma cautela entre a
flexibilidade do arame e a rigidez da queda. O que não impede as coisas de acontecerem.
Nada diferente na história das Companhias de Saneamento que ao
longo das mudanças no setor, jamais deixaram de dar ênfase ao seu
papel na matriz da infraestrutura brasileira. E lá estão as mudanças a
fazer parte da história: a primeira com a implantação do Plano Nacional de Saneamento – Planasa, na década de 1970, cujo objetivo era
promover a criação das companhias estaduais de saneamento e planejar os investimentos concedidos pelo Banco Nacional da Habitação –
BNH. A segunda chegou com a extinção do BNH em 1986 e o início
das dificuldades de acesso aos recursos para investimento em saneamento. A terceira, um pouco mais recente, com a promulgação da Constituição Federal em 1988, que atribuiu aos municípios a competência
para “organizar e prestar diretamente ou sob regime de concessão, os
serviços públicos de interesse local”, como também, integrou as ações
em saneamento básico às políticas de saúde pública. Finalmente, a
quarta mudança, a alterar substancialmente o cenário montado com a
entrada em vigor da Lei Federal 11445 de 05 de janeiro de 2007. Trouxe consigo o marco institucional e regulatório para que Estados e
Municípios, como gestores da Política de Saneamento, formulem as
suas diretrizes e leis complementares, em função das especificidades
regionais locais.
Neste instante o modelo organizacional da Sanepar, como prestadora de serviço e de certa forma como ente regulador precisa ser reavaliado. As Unidades de Serviços já possibilitaram maior agilidade
“decisória,”a partir de agora, diante da possibilidade concreta de gestão por bacias hidrográficas haverá novos desafios.
A Lei 11445/07 encara o saneamento de uma maneira mais ampla
e não somente como um conceito de abastecimento de água e coleta
de esgoto. Portanto, redefine as estratégias das Companhias de Saneamento ao permitir afirmar que diante do novo contexto, somente
as competências organizacionais e individuais ali desenvolvidas lograrão êxito.
Por isso a impressão que a lenda nos causa: “o improvável se realiza mais que o provável senão houver alguns cuidados.“
Stênio Sales Jacob
Presidente da Sanepar
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EDITORIAL
EDITORIAL
Hermes Fonseca Filho
Diretor Administrativo
EXPEDIENTE - Órgão de Divulgação da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar O jornal
é editado pela Unidade
de Serviço de Comunicação Social e distribuido aos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pela Unidade de Serviço de Infraestrutura
Administrativa / Malote.
Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - CEP 80.215-000 - Curitiba - PR - Fone (41) 3330-3085 - E-mail: [email protected]
Gerente de Comunicação: Nilson Pohl - Edição: Ana Cecilia Pontes de Souza - Redação: Ângela Dudczak, Carina Paccola, Carlos Mion, Cláudia Cardoso
Adkins, Diangela Menegazzi, Giovanna Migotto da Fonseca Galleti, Ivanilde Maria Muxfeldt, Marcos Silva, Mônica Venson, Emanuele Campos Miranda e Valtemir
Soares Jr. - Fotografia: João Henrique Stahlke e arquivo da Sanepar - Diagramação: Projeto Comunicação - Tiragem : 6.700 exemplares
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Nova metodologia para rastrear agrotóxicos
Com um projeto em desen-
to de novos produtos pela in-
volvimento na bacia do rio
dústria agroquímica exige um
Verde, na Região Metropoli-
avanço nas técnicas de iden-
tana de Curitiba, a Sanepar
tificação e remoção dos resí-
está iniciando a construção de
duos tóxicos que, por diferen-
uma nova metodologia para
tes situações, acabam atingin-
identificar e rastrear substân-
do minas, córregos e rios,
cias provenientes dos agrotó-
com o risco de inviabilizar o
xicos que, eventualmente,
uso desses cursos d’água
chegam aos mananciais. Para
para o abastecimento huma-
coletar subsídios, a empresa
no. “Chegamos num momen-
promoveu em Curitiba uma
to crítico: com a escassez dos
reunião entre seus técnicos,
pesquisadores das Universi-
recursos hídricos cada vez
Reunião com técnicos e pesquisadores
mais presente, precisaremos
dades Federal do Paraná
mudar todos os procedimen-
(UFPR) e Estadual de São Paulo (Unesp),
do federal Florisvaldo Fier, o Dr. Rosi-
tos adotados até hoje em relação aos
representantes do Instituto Ambiental do
nha, um dos legisladores que trata do
agrotóxicos. E isto implica em legislações
Paraná (IAP), Emater, PGAIM, Ministé-
tema dentro do Congresso Nacional.
mais severas para controlar o uso dos de-
rio Público e secretarias estaduais da
Segundo Maria Arlete Rosa, diretora
fensivos e adubos e novas técnicas de aná-
Agricultura e Saúde. Como convidado es-
de Meio Ambiente Social e Ação Social
lise e tratamento da água que venha a
pecial, esteve presente ainda o deputa-
da Sanepar, o constante desenvolvimen-
ser contaminada”, avalia.
Ações de proteção dos mananciais
A diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar,
Conselho de Meio Ambiente
de Ponta Grossa
Maria Arlete Rosa, apresentou aos secretários municipais da
Tomaram posse os novos
agricultura da Região Metropolitana de Curitiba o Programa
membros do Conselho Munici-
de Proteção dos Mananciais. Maria Arlete participou da aber-
pal de Meio Ambiente (Comde-
tura do Seminário Técnico da Agricultura do Entorno de Cu-
ma) de Ponta Grossa para um
ritiba, realizado na capital do Estado.
mandato de dois anos. São 24
Ela deu exemplos para explicar a metodologia do traba-
titulares e 22 suplentes repre-
lho socioambiental da Sanepar. No programa proteção do
sentando a sociedade civil orga-
Rio ao Rio – Se Ligue na Rede –, os agentes socioambientais
nizada e o poder público. Pela
orientam os moradores na execução correta da ligação de
Sanepar foi empossada como
esgoto do imóvel à rede da Sanepar. Já na implantação dos
conselheira titular a coordena-
Centros de Educação Socioambiental, professores e estudan-
dora regional de Meio Ambien-
tes são capacitados para atuar na preservação dos manan-
te Rosangela Aparecida Perei-
ciais de abas-
ra de Mello e como conselheiro
tecimento e
suplente o engenheiro Freddy Alberto Valdivia.
do meio ambiente.
MEIO
AMBIENTE
Posse de Rosangela
O Comdema é um órgão colegiado consultivo para assessorar o Executivo sobre as questões ambientais. Um dos
primeiros desafios desta gestão será o novo aterro sanitário, de iniciativa privada, cuja instalação foi suspensa por
medida liminar. O aterro proposto pela empresa Ponta Grossa Ambiental situa-se numa Área de Proteção Ambiental
Arlete
participa do
seminário
(APA), sobre a área de recarga do Aqüífero Furnas, manancial de água subterrânea que abastece mais de 300 poços
profundos na região.
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EMPRESA
EMPRESA
Festival Nipo-Brasileiro
Estande da Sanepar
A Sanepar participou da 20ª edição do Festival
Nipo-Brasileiro, organizado pela Associação Cultural
e Esportiva de Maringá (Acema). Durante o evento
a empresa divulgou seus investimentos na cidade e
região em um estande montado na Feira de Negócios, com a participação de 80 expositores.
Neste ano a Sanepar foi uma das patrocinadoras do festival. De acordo com o gerente
regional de Maringá, Antônio Carlos Aredes
Rosa, o evento faz parte do calendário da cidade, sendo um dos maiores do Brasil. “Não
podíamos deixar de apoiar e participar desta
festa que promove a cultura, a dança, a música e a
culinária de um povo tão importante para a história e evolução de Maringá”, destaca Aredes.
Investimentos
Entre as obras que a Sanepar divulgou durante
o Festival está a ampliação e reforma da Estação de
Tratamento de Água de Maringá. Neste empreendimento a empresa está investindo R$ 7,5 milhões.
No sistema de água também estão sendo substituídos cerca de 130 quilômetros de tubulações de ferro fundido por PVC, visando garantir ainda mais a
qualidade da água distribuída para a população.
A Companhia também está ampliando o sistema de esgoto da cidade. Atualmente estão sendo
aplicados R$ 37,4 milhões na implantação de 252,8
mil metros rede coletora. Hoje, 91,06% dos imóveis
de Maringá são atendidos pelos serviços de esgotamento sanitário. Em 2010 o índice de coleta deve
chegar a 96%, sendo 100% tratado.
Aproveitamento dos resíduos
do tratamento de esgoto
A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Atuba Sul, localizada em Curitiba, além de tratar o esgoto doméstico de aproximadamente 370 mil habitantes vai contar com dois novos processos de extrema importância para o
meio ambiente. A ETE Atuba Sul está sendo preparada para permitir o aproveitamento energético dos subprodutos do tratamento do esgoto, como o gás
metano, que será utilizado na geração de energia elétrica e energia térmica,
e o reaproveitamento da água.
As obras civis para implantar o processo de reúso da água já foram concluídas, com investimento da ordem de R$ 1,3 milhão. Os projetos executivo,
estrutural e elétrico para aproveitamento energético estão sendo contratados. A expectativa é que o sistema entre em operação em março de 2010. Os
investimentos previstos são de R$ 1,2 milhão.
Os estudos apontam que esta unidade poderá deixar de emitir anualmente cerca de 18.000 toneladas de CO2, contribuindo para a diminuição
da emissão de gases de
efeito estufa, internalizando o conceito de sustentabilidade no setor
de saneamento básico.
A expectativa é que
a ETE Atuba Sul se torne autossuficiente em
energia elétrica e, no
futuro, possa gerar exETE Atuba Sul
cedente a ser comercializado para a Copel. A
estação consumiu, em 2008, uma média de 90.000 kWh/mês.
Os projetos são desenvolvidos pela Diretoria de Meio Ambiente e Ação
Social da Sanepar e integram um programa que envolve a Copel, Itaipu Binacional e outros parceiros. Para tanto, recentemente a Sanepar recebeu autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para o ingresso da
energia gerada através do esgoto na rede de distribuição.
O efluente do esgoto, depois de tratado, poderá ser utilizado em plantas industriais, na irrigação agrícola, em paisagismo, para irrigação de
grama e jardins, e ainda na lavagem de ruas. Inicialmente serão tratados
15 l/s do efluente gerado.
Sistemas isolados
Um novo poço foi interligado ao sistema de
abastecimento de água do Bugre, em Balsa Nova,
atualmente com 909 ligações domiciliares, resolvendo o problema de falta d’água. Para a realização da obra, foram implantados 2.900 metros de
adutora.
Tunas do Paraná
O sistema de abastecimento de água de Tunas
do Paraná, com 875 ligações domiciliares, também
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sofreu um ajuste para funcionar perfeitamente.
Como um dos quatro poços estava apresentando
problemas de qualidade, foi instalado um barrilete – um filtro especialmente confeccionado em aço
para esta situação -, resolvendo o problema.
“O sucesso destes empreendimentos só foi
possível graças ao empenho, dedicação e comprometimento dos empregados da Sanepar”, disse o coordenador dos sistemas isolados, Julio
Brandalize.
Sistema do Bugre
Companhias discutem dificuldades e
mudam estratégia para realizar pleitos
Todos os pleitos das
companhias estaduais de
saneamento vão ser feitos, a
partir de agora, ao governo
federal, e não mais diretamente à Caixa Econômica
Federal (CEF). Isto é o que
ficou decidido na 2ª Reunião
Ordinária do Conselho da
Aesbe (Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais), realizada no
dia 30 de julho, em Maceió,
capital de Alagoas. A iniciativa partiu do presidente da
entidade e da Sanepar, Stênio Jacob, e foi aprovada por
todos os conselheiros presentes à reunião.
As dificuldades das companhias
para conseguir recursos federais foi um
dos assuntos discutidos no encontro.
FGTS e PAC foram apontados como fontes de financiamento para o setor, mas,
segundo os conselheiros, há dois pontos pouco animadores a considerar: as
exigências do Conselho Curador do
Fundo e a falta de fôlego do Programa
de Aceleração do Crescimento, que entra em sua reta final.
Stênio na reunião da Aesbe
Novo PAC
Uma informação passada pelo representante da Caixa, Rogério Tavares,
presente ao encontro a convite da Aesbe, animou os presidentes das companhias de saneamento e conselheiros da
entidade: o lançamento de novo PAC em
2010. O novo programa, no entender de
Tavares, vai abrir nova frente de recursos e de obras.
Tavares revelou que a instituição au-
EMPRESA
EMPRESA
mentou o volume de desembolso em 2009 - R$ 2 bilhões,
contra 1,4 bilhão em 2008.
E disse também que os recursos previstos no PAC
(2007/2010) são da ordem
de R$ 14,2 bilhões e que as
contratações do programa
serão concluídas em 2010. A
partir daí entra em cena o
novo PAC.
O superintendente da
Caixa disse, ainda, que a
taxa de juros cobrada pela
instituição é de TR mais 7%
ao ano, incluindo os custos.
Sobre o FGTS, ele salientou
que existem R$ 3 bilhões
sem demanda. “Há mais recursos à disposição do setor que não estão sujeitos ao contingenciamento”, explicou, acrescentando que os empreendimentos devem ser encaminhados ao Conselho
Curador da instituição.
A titularidade do saneamento em regiões metropolitanas foi um dos assuntos debatidos na reunião da Aesbe. A regulamentação da Lei n° 11.445/07 também foi assunto da reunião, bem como as mensalidades pagas pelas companhias à Associação.
Aumenta a solicitação de ligação de esgoto em Guaratuba
Os proprietários de imóveis de Guaratuba têm demonstrado uma
os de imóveis, totalizando 543 metros de rede, e que deverão estar
maior preocupação com a coleta e tratamento de esgoto. É o que tem
concluídas até outubro.
sido observado nos últimos dois anos, quando aumentou em 138% o
Para Maria Arlete Rosa, diretora de Meio Ambiente e Ação Social
número de Solicitações de Ampliação de Rede (SAR-esgoto) na cidada Sanepar, a demanda por SARs demonstra uma nova postura dos
de. As ampliações são feitas em pequenas extensões, como uma quaproprietários de imóveis que vai contribuir para a melhoria da qualidra ou trechos de ruas, cujas áreas estão próximas à
dade da água nas praias do Litoral. “São pequenas
rede principal de esgoto da Sanepar.
obras, mas que representam mais ligações e menos
A Sanepar facilita
Somente em 2007, a Sanepar fez 960 metros de
esgoto chegando aos rios e ao mar. Assim, tanto moo acesso ao serviço
rede esgoto, através de SARs, em mais de 10 localiradores quanto veranistas acabam se beneficiando
dades de Guaratuba, permitindo 73 novas ligações
com meio ambiente preservado”, avalia.
intradomiciliares. Enquanto em 2008, pelo mesmo sistema, a emPara SARs de até 100 metros de extensão, valor que pode ser
presa implantou outros 3.170 metros de tubulações para atender
multiplicado pela quantidade de imóveis atendidos, a Sanepar tem
mais 172 imóveis em outras 10 áreas da cidade. Já de janeiro até
adotado um desconto de R$ 1.106,56, facilitando o acesso ao servijunho deste ano, 1.091 metros de rede foram construídos, beneficiço. “Outra vantagem é que, nos casos que houver algum custo, o
ando 79 imóveis nos balneários de Piçarras, Nereidas e Brejatuba.
montante pode ser parcelado”, diz o gerente da Unidade Regional do
Além dessas, outras 11 SARs já foram solicitadas pelos proprietáriLitoral, Romilson Gonçalves.
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INOVAÇÃO
INOVAÇÃO
Londrina testa tubo
com fibra de vidro
em filtro biológico
O distribuidor rotativo do Filtro Biológico 01 da Estação de Tratamento de Esgoto
Norte de Londrina - modelo FDR-433 da Degremont com vazão mínima de 150 l/s e
máxima de 560 l/s - recebeu braços de tubo
plástico, reforçado com fibra de vidro, no lugar do aço. O material, inédito na Sanepar,
estará em teste até novembro e deverá
apresentar maior resistência à ação corrosiva do processo.
De acordo com os engenheiros da Unidade de Serviço de Manutenção Eletromecânica Nordeste (USEMND), a aquisição do
material envolveu várias pesquisas e o envio de desenhos do equipamento para fornecedores a fim de encontrar o tipo mais
adequado às condições do ambiente operacional.
Além dos braços do distribuidor do filtro,
foram substituídos os tirantes de sustentação de aço carbono por aço inox e o rolamento central. Também foi feita a reforma da
coluna central e do corpo distribuidor, que
receberam jateamento e pintura. O sistema
de lubrificação foi automatizado e colocado
do lado externo do filtro, o que tem evitado
paradas para relubrificação.
O gerente da Unidade de Serviço Industrial da Regional Londrina (USIDLD), Roberto Arai, explica que não foi notada qualquer
mudança na operação do filtro biológico reformado. “Observamos que se mantém a eficiência do material anterior. Vale destacar o
acionamento eletrônico da lubrificação, que
vai facilitar e garantir segurança na manutenção”, avalia.
Filtro biológico
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Criatividade no trabalho
Os operadores da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Verde, em Ponta
Grossa, tem usado a criatividade no processo operacional de tratamento. A melhoria mais recente foi a retirada de sobrenadante da superfície do Reator Anaeróbio de Lodo Fluidizado (Ralf).
Como o sobrenadante precisa ser
removido por causa maus odores e problemas operacionais que causa, o operador Ueklys Adriano de Paula e Hari
Deuschle tiveram a idéia de instalar uma
calha que coleta o material flutuante e o
conduz até a elevatória de lodo da estação, onde é bombeado novamente para
o início do processo.
A dupla, auxiliada pelos colegas Valério Marques e Sandro José Marques,
também inovou no processo de lavagem
do distribuidor de vazão, onde foi implantado um sistema de bombeamento
utilizando o próprio efluente do reator,
em substituição à água tratada usada anteriormente. Com o novo sistema, o trabalho que antes era realizado em um dia
agora é feito em 40 minutos.
O sistema por drenagem nas caçambas é outro fruto da criatividade dos operadores. Tubos cobertos por uma manta
geotêxtil drenam o líquido novamente
para o início do processo. “Esse sistema
tem a função de secar o material inerte
proveniente do desarenador, facilitando
Ueklys, Hari,
Sandro, Valério e
José Geraldo
Retirada do sobrenadante
o transporte e evitando o derramamento nas ruas”, revela o químico José Geraldo Machado Filho, responsável pelas
operações de esgoto.
Outra idéia inovadora são os trilhos
e carrinhos-suporte para deslocamento
das caçambas de lodo. Agora, à medida
em que se esgota a capacidade da caçamba, ela é deslocada pelos trilhos para
aguardar o transporte, enquanto outra
é colocada no lugar para receber o lodo,
aumentando o volume de produção.
Melhorias na ETE Marrecas
A Unidade Regional de Francisco
Beltrão (URFB), com o apoio efetivo da
USES, conseguiu há pouco mais de cinco meses eliminar o problema de mau
cheiro da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Marrecas. De acordo com a
gerente da URFB, Rita Camana, para solucionar o problema foram realizadas diversas melhorias na estação, como cobertura e vedação do tratamento preliminar e dos distribuidores radiais dos
Ralfs; vedação de tampas, pv´s e bocas
de lobo; instalação de agente floculante, oxidante de gás sulfídrico e agente
antiespumante; cobertura provisória do
filtro biológico (lona); elevação da altura do muro e vedação dos espaços existentes e instalação de inversor de fre-
qüência para equalização de fluxo.
Além das melhorias operacionais,
também foram realizadas 2.968 vistorias técnicas ambientais e feita a contratação de serviços para execução de mais
8.975 vistorias, sendo que 2.150 já foram realizadas, atingindo 100% das ligações de esgoto de Francisco Beltrão.
Em relação à definição de procedimentos e padrões de trabalho, foram realizados treinamentos e qualificação da
equipe. Nos meses de crise, eram realizadas reuniões semanais e mensais de
avaliação do sistema e todos os atendentes foram orientados para que qualquer
reclamação de mau cheiro fosse repassada imediatamente à gerência, sendo
que esta prática se mantém rotineira.
A reservação da
m³. Há ainda em for-
água nas barragens
mação a barragem Pi-
está com capacidade
raquara II, atualmen-
máxima, o que aumen-
te com 60% de seu vo-
ta a segurança do abas-
lume. Quando ela es-
tecimento de água no
tiver em pleno funcio-
próximo verão. Diferentemente do que previam as análises meteorológicas para o outono e inverno, com chuvas escassas e o clima
mais seco, os 220 milí-
Inverno chuvoso garante
abastecimento no verão
metros (mm) registra-
namento, irá ampliar
em aproximadamente
20,8 milhões de m³ o
volume de água armazenado na região.
O
Sistema
de
Abastecimento Integrado de Curitiba
dos somente no mês de julho,
abastece aproximadamente 3
contra uma média histórica de
milhões de habitantes, interli-
70 mm, conforme dados do Ins-
gados à rede de distribuição
tituto Tecnológico Simepar, au-
por cerca de 750 mil ligações
mentaram os níveis das repre-
de água. Além da capital, esse
sas da Sanepar na Região Me-
sistema integra os municípios
tropolitana de Curitiba.
de São José dos Pinhais, Arau-
Atualmente as três bar-
cária, Piraquara e Pinhais. Ain-
ragens operam com capacida-
da abastece, parcialmente, os
de total de reservação de 129
municípios de Fazenda Rio
milhões de metros cúbicos (m³):
Grande, Campo Largo, Almi-
Iraí com 58 milhões de m³, Pi-
rante Tamandaré, Campo Ma-
raquara I com 23 milhões de m³
gro, Campina Grande do Sul e
e Passaúna com 48 milhões de
EMPRESA
EMPRESA
Barragem Piraquara II
Quatro Barras.
Controle rigoroso de poços artesianos
A Sanepar e as secretarias municipais de Saúde e de Meio Ambiente de
Apucarana irão monitorar poços artesianos para garantir a qualidade da água
consumida por moradores da cidade, especialmente em condomínios e restaurantes. A decisão foi tomada em reunião
Reunião sobre qualidade da água
técnica, levando em conta a Portaria
518/2004, do Ministério da Saúde, e os
Decretos Estaduais 3.926/88 e 5.711/
2002. A legislação regula procedimentos e responsabilidades dos sistemas e
fontes alternativas de abastecimento de
água. O descumprimento irá resultar na
interdição dos poços.
O gerente regional da Sanepar em Apucarana, Antônio Mauro de Souza, diz que há pelo menos dois anos a empresa realiza
trabalho de orientação junto aos
condomínios e empresas para
que seja garantida a qualidade
da água consum ida. “Desde
2003 há lei específica que impede a perfuração de novos poços,
porém, os que já existem devem
ter um técnico habilitado que se
responsabilize pelas análises da água,
pelo monitoramento e em dar garantia
de padrão microbiológico”, afirma.
Souza diz ainda que a legislação federal exige a divulgação dos resultados das análises realizadas, pelo setor
público ou privado, o que possibilita
aos consumidores conhecimento total
da qualidade da água oferecida. “Infelizmente os responsáveis por poços não
divulgam as análises que fazem e quando as fazem. Num contraponto, a Sanepar trabalha 24 horas por dia, com
rigoroso controle de qualidade desde
a captação até a distribuição da água.
Os resultados das análises estão no site
da empresa, em tempo real, no verso
da fatura mensal e no relatório anual
dos resultados de cada município”, garante.
7
OBRAS
OBRAS
Ampliação dos sistemas de esgoto
A Sanepar vai ampliar o sistema de
esgoto de Foz do Iguaçu. As obras de
implantação da rede coletora vão beneficiar os bairros Unila (Universidade de
Integração Latino Americana) e Vila C,
atendendo 3.850 famílias.
As dificuldades existentes para a execução das obras foram resolvidas em
uma reunião entre a Sanepar, a Itaipu
Binacional e a Caixa. Na Vila C foi decidida a construção de um sistema condominial, que possibilitará que a realização da ligação dos imóveis com problema passando pelo terreno da casa vizinha. Na Unila será construída uma elevatória de esgoto.
“Nós estamos viabilizando o projeto
executivo já prevendo estas questões e,
em parceria com a Itaipu Binacional e
com a participação da Caixa, faremos um
trabalho social de conscientização com
moradores e visitas técnicas para que
seja feita a correta ligação dos domicílios à rede coletora pública de esgotos”,
explica Maria Arlete Rosa.
Santa Terezinha de Itaipu
A Sanepar e a prefeitura de Santa Terezinha de Itaipu firmaram parceria para
mais uma etapa de ampliação da rede
coletora de esgoto no município. A proposta é executar, por meio de convênio,
cerca de 5 mil metros de rede coletora
para atender 200 residências do bairro
Santa Mônica. Segundo a prefeita do município Ana Carlessi, a execução da rede
de esgoto visa atender a uma solicitação dos moradores da região que já encontram dificuldades na manutenção das
fossas sépticas.
Mangueirinha
A Sanepar e a Prefeitura de Mangueirinha assinaram termo aditivo ao contrato de concessão, que prevê a cons-
Reunião em Foz
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Obras em Palmas
trução de mais 1.300 metros de rede
coletora de esgoto. As obras disponibilizam 90 novas ligações, que irão beneficiar moradores de diversos bairros da
cidade, como as comunidades Vila Gomes e Vila Nova Esperança.
O valor do investimento é de R$
72.837,14 e o prazo para a entrega das
obras é de 12 meses após o início dos
trabalhos, que estão previstos para começar ainda neste semestre. Com mais
esta ampliação da rede coletora, Mangueirinha passará a contar com cerca de
60% de coleta e tratamento de esgoto.
Realeza e Capanema
O governo do Paraná e a Sanepar
ampliam os sistemas de esgoto de Capanema e Realeza. Em Capanema, será
concluída a ETE Três Angicos e executados 35 km de interceptor e rede coletora de esgoto, beneficiando cerca de 1,8
mil famílias. Nestas obras, a Sanepar
com recursos da Caixa Econômica Federal, investiu mais de R$ 3,4 milhões.
O presidente da Sanepar, Stênio Jacob, anunciou investimentos na ordem
de R$ 4,6 milhões,
recursos do PAC/Funasa e Caixa, para a
implantação de mais
de 13 km de rede coletora na cidade. Estas obras irão atender aproximadamente 600 famílias.
Com a conclusão
Mangueirinha
desses trabalhos, o índice de atendimento com rede coletora na cidade vai
chegar a 64%.
Em Realeza a Sanepar autorizou a
conclusão da ETE Sarandi, que receberá
investimentos de mais de R$ 630 mil.
Com a entrada em operação da estação,
mais de duas mil residências poderão se
conectar à rede coletora de esgoto da
Sanepar e o índice de coleta e tratamento de esgoto no município chegará a 71%.
Em Realeza já foram implantadas mais
de 43 km de rede coletora de esgoto.
Palmas
Com a ampliação da rede de Palmas,
foram disponibilizadas novas 584 ligações, atendendo os bairros São José,
Serrinha e Santuário. Para orientar os
moradores sobre a correta ligação das
residências à rede coletora de esgoto da
Sanepar, a empresa capacitou os agentes técnicos que realizarão intervenções
socioambientais nos locais que estão
recebendo as obras de esgoto.
Outras duas obras devem ser licitadas ainda em 2009, e, juntas, vão somar mais de R$ 3,9 milhões. Com esse
investimento, serão feitos mais cerca de
8 mil metros de redes coletoras, 480
ligações de esgoto e a ampliação da
estação de tratamento de esgoto. Também está prevista a ampliação do sistema de abastecimento de água, com a
construção de dois reservatórios e adequação na captação, tratamento e distribuição de água.
Obras elevam índice do
serviço de esgoto em Curitiba
A Sanepar está realizando uma série
de obras por microbacias no sistema de
esgotamento sanitário de Curitiba,
abrangendo toda a região metropolitana. A rede coletora de esgoto na capital
será ampliada em 571 quilômetros e vai
receber novas estações de tratamento.
A meta, segundo o presidente da
companhia, Stênio Jacob, é garantir que
Curitiba continue sendo a capital brasileira com os melhores índices de saneamento do país, como apontou, recentemente, a pesquisa divulgada pela Organização Trata Brasil.
Somente pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já está assegurada a quantia de R$ 199,4 milhões para a Grande Curitiba. Até o final do próximo ano esses recursos serão investidos na ampliação da rede de
esgoto, com obras de grande porte que
incluem túneis sobre as rodovias. “Com
esses investimentos, 94% dos curitibanos terão esgoto coletado e tratado até
dezembro de 2010. É um índice muito
superior aos 65% recomendados pela
Organização Mundial da Saúde”, ressalta Stênio.
Bacia do Passaúna
Na Bacia Hidrográfica do Passaúna,
na Região Oeste de Curitiba, serão feitos investimentos na ordem de R$ 5,3
milhões. As obras, com conclusão prevista para outubro deste ano, serão realizadas em Campo Magro. Serão implantados 22 quilômetros de rede de
esgoto, que representam mais de mil
novas ligações, favorecendo quatro mil
habitantes.
Somente na Vila Cecília estão em
construção um interceptor de mais de
quatro mil metros, uma estação elevatória de esgoto e uma linha de recalque
de 845 metros. Ainda na há outras obras,
como a interligação, de quase dois quilômetros, entre coletor-tronco e linha de
recalque, e uma estação elevatória. Outro exemplo encontra-se no bairro Fer-
raria, em Campo Largo, onde a Sanepar
entregou três elevatórias de esgoto no
final do ano passado.
A Companhia conta com uma relação de obras programadas na Bacia do
Passaúna, nos municípios de Araucária,
Campo Largo e Campo Magro, atendendo aproximadamente 13 mil habitantes.
Os investimentos alocados somam R$
13,6 milhões.
Bacia do Barigui
A Bacia Hidrográfica do Rio Barigui
vai receber investimentos de R$ 48,9
milhões até 2010. As obras foram planejadas a partir dos pontos críticos de
poluição aos mananciais de abastecimento público. Para eliminar esses problemas, será necessário implantar aproximadamente 200 quilômetros de rede
coletora de esgoto desde a montante de
Almirante Tamandaré, ao longo do Rio
Barigui, até sua foz, no Rio Iguaçu, em
Araucária. São mais de 10 mil ligações
beneficiando aproximadamente 34 mil
moradores.
Ainda neste mês de agosto será realizada a licitação da estação elevatória
em Tranqueira, no município de Almirante Tamandaré. Somado à rede coletora
na Vila São João, também com licitação
para este mês, serão 70 quilômetros do
sistema de esgoto, com mais de 3.100
ligações prediais.
De 2007 a julho deste ano, foram implantadas pela Sanepar cerca de 130 quilômetros de redes coletoras, atendendo
mais de 7 mil economias nos bairros Butiatuvinha, Santa Felicidade, Cidade Industrial, Pilarzinho, Santo Inácio, São
Braz e Fazendinha. O investimento na
ampliação do sistema de coleta e transporte de esgotos chegou a R$ 14 milhões.
Ainda na região de Santa Felicidade, foram feitas obras de reforço, com
a implantação de um coletor tronco de
esgoto no São Braz de mais de 4 mil
metros de extensão.
Também na Estação
de Tratamento de Esgoto (ETE) Santa Quitéria foi realizada uma
reforma, com a instalação de um sistema
de flotação e de desodorização. Somente
nesta unidade, foram
investidos R$ 5,8 milhões.
INVESTIMENTOS
INVESTIMENTOS
Elevatória Vila Cecília
Bacia Hidrográfica
Hidrográfica
A Bacia
do Barigui vai receber
investimentos de
48,9 milhões
milhões até 2010
R$ 48,9
ETE Santa Quitéria
9
EMPRESA
EMPRESA
Nova gestão
da Assesa
A nova gestão da Associação dos Empregados
da Sanepar (Assesa) está preocupada com o bemestar e em promover a integração entre os saneparianos. Hamilton Gimenes, eleito novamente
como presidente da entidade, conta o que pretende fazer. Ele é funcionário da Sanepar há 25 anos
e atualmente ocupa o cargo de ouvidor da empresa e de representante dos empregados no Conselho de Administração da Sanepar (CAD).
O que é a Assesa e qual sua função dentro
da Sanepar?
Hamilton – A Assesa é a união das associações
de empregados da Sanepar e tem como filiadas hoje
22 associações, em sedes regionais, e um grêmio,
com o principal objetivo trabalhar a integração das
associações e seus associados em parceria com a
empresa, além de promover eventos e desenvolver projetos que viabilizem recursos para melhorar
as estruturas de cada uma delas.
Qual é o seu principal desafio nessa gestão?
Hamilton – O objetivo principal é trabalhar para
o fortalecimento das sedes regionais, porque é lá
que os sócios passam a maior parte do seu tempo
livre, e essa estrutura deve ser a melhor possível.
O projeto de integração e motivação pessoal terá continuidade?
Hamilton – Pretendemos dar continuidade ao
projeto, que tem sido o carro chefe da Assesa nos
últimos anos. Com a participação de todos os presidentes das associações, tivemos um grande debate sobre o regulamento e regras na busca do
aperfeiçoamento deste evento. Temos a preocupação em melhorar a participação dos empregados. Queremos que as pessoas participem da
abertura, palestra, momento cultural, campanha
dos alimentos e premiação final, todas as atividades são tão importantes quanto participar de uma
modalidade de esporte.
O que será feito com a sede da associação
em Pinhais?
Hamilton – Hoje a sede da associação Pinhais
fica ociosa de segunda a sexta. Nesse espaço podem ser desenvolvidos projetos, como aulas de
informática, caratê, judô, capoeira, dança, música, palestras educacionais para sócios e dependentes, e também podemos abrir as portas da associação para a comunidade de Pinhais. Isso em
parceria com a Sanepar, órgãos governamentais,
prefeitura e escolas. E, aos poucos, ir implantando este modelo de gestão para outras cidades
onde temos nossas sedes regionais.
10
Municipal 2009 em Foz
Os projetos de gestão de resíduos sólidos, da transformação do lodo
de esgoto em insumo para a agricultura e da geração de energia a
partir do gás metano (subproduto
do tratamento de esgoto) foram
apresentados a prefeitos, vereadores e servidores municipais que participaram do Municipal 2009, V
Congresso e Feira Nacional de Produtos e Serviços para os Municípios, realizado em Foz do Iguaçu.
A Sanepar apresentou no seu
estande os programas desenvolvidos pela empresa, inclusive com
informações sobre as mais de 960
obras que a empresa realizou nos
últimos seis anos.
O diretor Comercial Natálio Stica falou aos líderes públicos sobre
a política da empresa em relação
ao saneamento ambiental. Ele ressaltou as vantagens da constituição
de consórcios intermunicipais para
o tratamento de resíduos sólidos,
como a redução da área utilizada
para aterros; a otimização de equipamentos e máquinas; a divisão de custos
entre os municípios e a maior facilidade
na obtenção de recursos federais e estaduais para a implantação e ampliação
dos aterros.
Diretores visitam estande da Sanepar
Atualmente, os municípios, principalmente os de pequeno porte, encontram
dificuldades para tratar os resíduos sólidos. No Paraná, apenas 36% dos aterros sanitários são operados adequadamente pelos municípios.
Eu também vou conhecer a Sanepar
Apucarana, Londrina e Santo
Antonio da Platina promoveram o
programa “Hoje eu também vou
conhecer a Sanepar”, feito para as
crianças aprenderem como é feito
o tratamento da água e do esgoto.
Em Apucarana, cerca de 30 pessoas, filhos de funcionários e acompanhantes, visitaram a Estação de
Tratamento de Água. “Mostramos
de onde vem a água e todo o processo de tratamento e análises que
garantem a qualidade da água;
também mostramos que há o tratamento do lodo da ETA”, disse o coordenador
regional de Meio Ambiente de Apucarana, Edson Denobi.
Em Londrina a visita à empresa foi
feita por aproximadamente 50 pessoas.
O grupo visitou o parque Mata do Godoy e a unidade de captação de água Cafezal. Em Santo Antônio da Platina, 15 pessoas, entre filhos e esposas dos funcionários e recém-admitidos, participaram da
atividade que envolveu visita nas unidades de tratamento de água e de esgoto,
além do atendimento comercial e do viveiro municipal. Os participantes viram alguns painéis da Sanepar e assistiram o vídeo
sobre os Cem Anos de Saneamento no Paraná.
Visita em Apucarana
Nas asas da liberdade
“Voar, voar, subir, subir. Ir por onde for, descer até o céu cair”
Música Sonho de Ícaro
Desde garoto Amarildo Ângelo Bu-
numa velocidade média de 140 quilôme-
considerado pelo mercado uma boa op-
satta acalentava o mesmo sonho de Íca-
tros por hora. “O meu sonho se concre-
ção, pois os aficcionados em aviação
ro: o de voar. E foi aos 33 anos que ele,
tizou e agora não tem mais o que me
podem pilotar suas próprias aeronaves.
como poucos, conseguiu concretizar sua
segure no chão”, comemora.
meta. Fez escola preparatória para, em
1990, alçar seu primeiro vôo solo a bordo de um ultraleve.
ATIVIDADES
OUTRAS
No Brasil, o pioneiro desta atividade
foi o carioca Paul Gaiser, que voou em
Origem dos ultraleves
1978 uma asa de vôo livre equipada com
Tudo começou em 1908, quando San-
um motor de 10hp. Pouco tempo depois,
De lá para cá são inúmeras horas
tos Dumont projetou e construiu o De-
já em 1981 começaram as importações
desfrutadas a cerca de 1.700 metros de
moiselle em apenas 15 dias e com os pi-
deste tipo de aparelho, sendo o primei-
altitude. Sua carta de piloto desportivo
oneiros irmãos Wright. Apesar do pou-
ro deles um “Weedhopper” de fabrica-
lhe permite participar regularmente de
co tempo de projeto, o Demoiselle com
ção americana. Em 1983, o DAC assinou
encontros e shows de aviação em diver-
seu motor Dutheil Chalmers de 35hp foi
a primeira legislação brasileira para re-
sas cidades do país. As últimas foram em
um sucesso comercial, em suas várias
ger as atividades de habilitação, fabri-
Sorocaba, Regente Feijó e Araras.
versões chegou a ter mais de 50 apare-
cação e vôo dos ultraleves.
O técnico químico atua na área de
lhos comercializados. As primeiras ae-
A fabricação nacional destes apare-
saneamento rural da Unidade de Proje-
ronaves conhecidas por ultraleves sur-
lhos iniciou no Rio de Janeiro, através
tos e Obras Sudoeste (Uspo/So) onde
giram no final dos anos 70 e início dos
de duas empresas que começaram re-
realiza treinamento para operadores, faz
anos 80.
presentando marcas americanas e em
a fiscalização eletromecânica e os levan-
De acordo com o Wikipédia, o Ultra-
seguida passaram a produzir modelos
tamentos técnicos para implantação dos
leve é uma aeronave de baixa velocida-
próprios. Hoje o Brasil tem uma produ-
sistemas. Apesar de gostar da sua jor-
de, capacidade de carregamento, potên-
ção significativa de ultraleves e já ex-
nada de trabalho, é no ar que Amarildo
cia e de baixo peso e custo. Por isso, é
porta para diversos países.
se transforma e transborda de emoção
e satisfação em passeios com amigos e
com seus filhos – Vítor e Carol que já nutrem a mesma
paixão pela atividade.
Nos finais de semana
dedica boa parte do tempo à prática desportiva.
Amarildo adquiriu um aparelho Zenair CH 701, ano 2008, que voa
Amarildo e
seu ultraleve
11
QUEM É
QUEM
Profissionais em destaque
Chef
do mês
Maria Lisete Pregiliscio
Maria Lisete Pregiliscio entrou na Sanepar em
1992 como secretária da DVCB (Divisão Corte
Branco). Depois ela atuou como atendente comercial no atendimento personalizado da Rua do Rosário, onde permaneceu como terceirizada até
2003. Em 2004 passou no concurso e voltou para
a Sanepar na função de apoio administrativo na
Simeri Michiko Aiko
USJU-CLI, atualmente está na URCTN.
Técnica Administrativa da
USPO-SD Ponta Grossa
“Tenho orgulho em fazer parte do quadro
funcional de uma empresa com o porte da Sanepar, sempre com o privilégio de trabalhar
sob o comando de excelentes chefes de setor
e ótimos colegas de trabalho”, relata.
Ela recentemente concluiu o Curso Técnico em Meio Ambiente e terminou a
Gelado de Abacaxi
faculdade de Administração, que havia ficado inacabada.
“Minha vida é muito intensa, sou uma pessoa de muita fé em Deus, insisto,
persisto e não desisto, além do comprometimento e responsabilidade com o
trabalho e estudos, ainda consigo equacionar com qualidade o tempo, pois como
arrimo de família, tenho meus pais com idade avançada e meu filho Lucas, com
9 anos, que precisam de muita atenção e carinho”, conta.
Ingredientes
2 caixas de gelatina sabor abacaxi
6 ovos
11 colheres de açúcar
700ml de leite quente
6 claras
Débora Regina Fernandes
1 lata de abacaxi em conserva picado
1 lata de creme de leite sem soro
Débora Regina Fernandes, 46, está há 23 anos na Sanepar. Começou traba-
Modo de fazer
lhando no laboratório de bacteriologia, onde permaneceu durante 9 anos. Em
seguida, trabalhou por 10 anos no laboratório de Físico-Química de Água (FQA).
Faça uma gemada com 6 gemas e 8 colheres
Atualmente, é técnica do laboratório de calibração da Unidade de Avaliação de
de açúcar, jogando por cima o leite
Conformidades (USAV), em Maringá.
quente.
Formada em pedagogia, com especialização em gestão ambiental, ela disse
Em seguida, bata as claras em neve
que entrou na Sanepar para ficar somente
com 3 colheres de açúcar, até ficar
um período, mas gostou tanto que está até
bem firme.
hoje. “Aprendi muito e gosto do que eu faço,
Prepare a gelatina conforme indicações
independentemente dos setores em que já
da embalagem, misture com a gema-
trabalhei”, complementa.
da e com as claras em neve.
Débora destaca que gosta muito de praticar esportes, tanto que participou duran-
picado e o creme de leite, incor-
te anos dos Jogos de Integração da Sane-
porando todos os ingredientes.
par como representante da região Noroes-
Leve à geladeira por aproxima-
te. “Em Cascavel, Maringá e Londrina, eu
damente 1 hora ou até adquirir
competi nas corridas de 100 metros”, enfa-
a consistência da gelatina.
tiza. Hoje a sanepariana prefere viajar, assistir bons filmes e sair com os amigos.
12
Para finalizar, acrescente o abacaxi
1
1
Basquete
Equipe masculina de basquete da Unidade Regional de Pato Branco
GENTE
GENTE
(URPB) durante entrega de premiação pelo primeiro lugar conquistado na
XXVI Olimpíada do Trabalhador, em Pato Branco. O time levou para casa a
medalha de ouro após ter vencido a equipe do Sesi, que era a grande favorita. O time da URPB é formado pelos empregados André Smiderle, Anto-
2
nio Vicente Frizzo, Alan Pitty Guerra, Jackson Luis Kerkhoff, Ladair Carlos
Smiderle Junior, Luciano Janzkovski, Rafael Luis Picolo, Rodolfo Kochhan
de Fraga e Volnei Antonio Lazzari.
2
Luisa
Luisa chegou ao mundo no final de fevereiro bastante apressada, com
pouco mais de 7 meses de gestação, 1.410 kg e 38 cm. Não é preciso dizer
o susto que deu em seus pais, Marco Aurélio Ferreira, lotado na Unidade
Regional de Maringá (URMA/Redes), e Lucimara. Hoje a pequena Luisa
3
está com 5 Kg e esbanja saúde e alegria. Seus pais, agora mais tranqüilos,
curtem a menininha e agradecem aos profissionais da Fundação e da Santa
Casa pelo excelente atendimento que tiveram.
3
Lucas
O engenheiro da Unidade de Projetos e Obras Noroeste (USPONO-NO),
Marcelo Ricardo Dias, e sua esposa, Roberta, estão transbordando de ale-
4
gria desde a chegada de Lucas, nascido no início deste ano. Outra que não
para de comemorar é a irmãzinha, Heloísa. Agora a família está completa e
bastante feliz.
4
Aposentadoria
Após 34 anos de dedicação à Sanepar, o leiturista Valter Nogueira de
Melo despede-se dos colegas de trabalho para desfrutar de sua aposentadoria. Iniciou na empresa trabalhando em Telêmaco Borba, mas há 22 anos
estava na cidade de Castro, onde ficou conhecido por elaborar um modelo
de lacre para o hidrômetro.
5
5
URLC treina para atender melhor
Quarenta agentes comerciais de campo e alguns atendentes do 115 e
do Personalizado passaram por treinamento, em Londrina, para melhorar
ainda mais a qualidade do atendimento ao cliente.
6
6
Homenagem
Os colegas da Unidade Regional de Telêmaco Borba fizeram uma home-
nagem à Rosenir de Fátima Souza, falecida recentemente, aos 49 anos. Em
uma carta, registraram a falta que ela faz para todos eles. Rosenir completaria 31 anos de Sanepar em dezembro.
13
DA COMPANHIA
POR DENTRO
Atendimento de Clientes Especiais em Apucarana
Criado em 2002, o Setor de Atendimento de Clientes Especiais da Unidade Regional de Apucarana (URAP) é um
dos mais ativos do Estado no trabalho
de inibição e recuperação de fontes alternativas, além disto mantém cronograma de visitas e relacionamento estreito
com síndicos e empresários, o que facilita a troca de informações sobre a empresa e os serviços de saneamento.
O setor tem cerca de 800 clientes
cadastrados, entre poder público e os
que consomem acima de 100 metros
cúbicos por mês. Aqueles que estão em
Apucarana têm suas contas retidas para
análise de histórico. Qualquer anomalia
demanda verificação em campo a fim de
orientar o cliente sobre a identificação
Visita à empresa BSB Equipamentos de Proteção Individuais
dos possíveis motivos do excesso ou decréscimo de consumo. O trabalho é ga-
de consumo, com atenção sobre a evo-
responsáveis pelo trabalho. Além da dis-
rantido por um carro e celulares exclu-
lução da pressão na rede que atende
ponibilidade para esclarecer aqueles
sivos. As visitas também viabilizam o
cada imóvel.
que os procuram e cumprir as deman-
acompanhamento da medição e da com-
O gestor Luiz Carlos Jacovassi e o
das de verificação, eles seguem crono-
patibilidade dos hidrômetros e do perfil
atendente Luciano de Carvalho são os
grama de visitas em condomínios, indústrias, construtoras e novos empreendimentos. Nestas visitas eles levam
ou reforçam as informações sobre os
procedimentos e responsabilidades que
envolvem a perfuração, operação e
manutenção de poços. O esforço faz
parte do projeto iniciado em 2006 e já
resultou em 23 fontes alternativas inibidas e 16 abandonadas, com recuperação de volume medido e de receita.
O setor também mantém relacionamento com as secretarias municipais de
Saúde e de Meio Ambiente e Turismo,
Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, Instituto Ambiental do Paraná e Força Verde, parceiros essenciais
na formação de opinião ou na fiscalização e notificação de clientes pelo mau
uso dos serviços.
Antonio Mauro de Souza,
Mauro Guizelini, Luiz Carlos Jacovassi
e Luciano de Carvalho
14
LIVROS & VÍDEOS
A sua sugestão de leitura,
música, dança, filme e
artes plásticas é bem-vinda.
Participe desta coluna!
Quem Ama, Educa!
Hoje cada vez mais mães e pais têm dificuldades de educar os filhos. Os
pais constatam que somente cuidar dos filhos não é mais suficiente para garantir-lhes um bom futuro. Educar é muito diferente de criar.
Neste livro, o psicanalista Içami Tiba fala sobre como educar os filhos ao
criá-los. Sobre como possibilitar, desde o nascimento, que eles sejam pessoas
responsáveis por sua felicidade e conscientes de sua responsabilidade social.
Fala sobre como lhes dar autonomia. É um livro para pais que acreditam na
possibilidade de sempre melhorar o que já foi feito, corrigir os
erros passados e transformar sonhos em projetos, com estratégias educativas.
É um manual para pais iniciantes e para os que já estão na
caminhada, não importa há quanto tempo. “Já li e reli várias
vezes e acho fundamental que todos os pais saibam o que o
livro diz”, comenta Helena.
ndo
Eu Recome
Helena Maria Alves Ternus
Unidade Regional de Foz do Iguaçu
DICAS DE TECNOLOGIA
& INFORMÁTICA
Che: The Argentine
Título Original:
País:
Ano:
Direção:
Elenco:
Che
Espanha/EUA/França
2008
Steven Soderbergh
Benicio Del Toro
Julia Ormond
Rodrigo Santoro
María Isabel Díaz
Demián Bichir
Ramon Fernandez
Yul Vazques
Duração: 131 minutos
Gênero: Drama
Conforme PF/INF/0018
Dicas BROffice: Adilson de Oliveira
Registro de alterações no writer
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15
SAÚDE
SAÚDE
Gripe A H1N1
Clinicamente, a doença inicia-se com a instalação abrupta
de febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de mialgia (dor
muscular), dor de garganta, prostração, dor de cabeça e tosse
seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de
três dias. Com a sua progressão, os sintomas respiratórios
tornam-se mais evidentes e mantém-se em geral por três a
quatro dias após o desaparecimento da febre.
Os vírus influenza subdividem-se em três tipos: A, B e C.
Os vírus podem sofrer mutações (transformações em sua estrutura). Os tipos A e B causam maior morbidade (doença) e
mortalidade (mortes) que o tipo C. Geralmente as epidemias e
pandemias (epidemia em vários países) estão associadas ao
vírus influenza A.
Os sintomas da gripe, muitas vezes, se assemelham aos do
resfriado.
Resfriado: caracteriza-se pela presença de sintomas relacionados ao comprometimento das vias aéreas superiores,
como congestão nasal, coriza, tosse, rouquidão, febre variável, e menos frequentemente mal-estar, mialgia, cefaléia. O
quadro geralmente é brando, de evolução benigna (2 a 4 dias),
mas podem ocorrer complicações como otites, sinusites e bronquites, e quadros graves , de acordo com o agente etiológico
em questão.
As primeiras suspeitas de infecção pelo vírus Influenza
ocorreram por volta do século V a.C. por Hipócrates, conhecido como pai da medicina, que relatou casos de uma doença
respiratória que em algumas semanas matou muitas pessoas
Abrapetite
16
Medidas preventivas:
Evite locais com aglomeração de pessoas, como
shoppings, bares, cinemas, teatros e igrejas.
Lave as mãos com freqüência com água e
sabão.
Quando não for possível lavar as mãos, use
álcool em gel.
Ao espirrar e tossir, cubra a boca com lenço de
papel. Em seguida, descarte o lenço e lave as
mãos.
Evite tocar a boca, os olhos e o nariz.
Mesmo com o frio, deixe as janelas e portas
abertas para ventilar o ambiente.
Não compartilhe objetos pessoais, como copos,
talheres, pratos, toalhas.
Entre as crianças, não permita o compartilhamento de chupetas, mamadeiras e brinquedos.
Use máscaras quando estiver com sintomas de
gripe, em respeito aos colegas.
Mantenha hábitos saudáveis: coma bem, durma
bem e faça exercícios.
e depois desapareceu.
A primeira
epidemia de gripe ocorreu em
1889 e 300 mil
pessoas morreram, principalmente idosos,
em decorrência
de complicações,
como
pneumonia bacteriana secundária. Em 1918, a
epidemia conhecida como Gripe Espanhola acometeu cerca
de 50% da população mundial e vitimou mais de 40 milhões
de pessoas. No Brasil, cerca de 65% da população foi infectada e por volta de 35.240 pessoas morreram.
A gripe asiática, em 1957, se espalhou pelo mundo em
seis meses e matou cerca de um milhão de pessoas. A gripe
de Hong Kong, em 1968, são as mais recentes e de maior
repercussão epidemias relatadas, juntamente com a gripe
aviária. Em 2003, um surto da gripe aviária na Ásia levou as
autoridades a ordenarem o sacrifício de dezenas de milhões
de aves de criação. De lá pra cá a doença atingiu 121 pessoas
e matou 62 naquele continente.
A USRH pede aos usuários do Abrapetite que verifiquem freqüentemente
o extrato do cartão. Há duas formas de fazer esse acompanhamento, ou pelo
saldo no cupom de compras ou pelo site da empresa: www.abrapetite.com.br.
Qualquer divergência de valores poderá ser resolvida com a administradora
do cartão, no 0800-6008040, ou nos RHs locais.
DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE E AÇÃO SOCIAL
ANO 31, Nº 376 - AGOSTO DE 2009
Programa de Gestão Ambiental
Integrada por Bacias Hidrográficas - PGAIM
Todas as empresas têm uma grande
ária, que movimenta grande parte da
Integrado por Microbacias é integrar es-
preocupação com a sua matéria prima,
economia, especialmente na agroindús-
tas ações em uma política pública coor-
tanto sob o aspecto da qualidade quanto
tria. Ocorre, contudo que o solo, a base
denada, priorizando as bacias usadas
da disponibilidade. Uma concessionária
produtiva da geração destes bens essen-
como mananciais de abastecimento pú-
de saneamento não é exce-
blico, para potencializar a apli-
ção e para que possa ofe-
cação dos recursos, obtendo-
recer serviços de qualida-
se resultados mais concretos
de aos cidadãos, deve se
e tornar estas áreas verdadei-
preocupar com a qualida-
ras unidades piloto de gestão
de dos seus mananciais de
ambiental integrada do uso,
abastecimento, pois há
manejo e conservação do solo,
uma relação direta entre a
água e florestas.
qualidade da água bruta
Neste sentido, o Estado do
com a qualidade da água
Paraná desenvolve uma polí-
distribuída.
tica pública de governo, inte-
A água é um recurso
grando várias instituições do
natural que promove a in-
estado para implementar este
terligação entre os diferen-
Arlete participa do lançamento do PGAIM
programa que tem como ob-
tes compartimentos ambi-
jetivo “melhorar a qualidade
entais e por esta razão a
das águas no Paraná por meio
sua qualidade é um reflexo de como a
ciais à sociedade, muitas vezes não tem
da gestão ambiental integrada, incluin-
bacia hidrográfica é manejada. Desta for-
sido utilizado de forma adequada. O pro-
do o uso, manejo e conservação adequa-
ma a gestão dos mananciais de abaste-
cesso erosivo reduz paulatinamente a
da do solo, da água e das florestas nos
cimento é parte integrante do “proces-
produtividade pela remoção de partícu-
ambientes urbano e rural, promovendo
so de produção” da água de boa quali-
las do solo, que carreiam nutrientes e
a utilização correta das terras, susten-
dade, embora seja função institucional
agrotóxicos absorvidos, causando asso-
tabilidade dos meios produtivos e a me-
de órgãos de meio ambiente, recursos
reamento e alterações na qualidade da
lhoria da qualidade de vida”.
hídricos e agricultura. Desta forma é im-
água dos rios, algumas vezes com séri-
prescindível que haja uma ação integra-
as conseqüências.
O trabalho é orientado por uma visão
holística e sistêmica de sustentabilidade,
da, em especial dos órgãos de governo,
O governo estadual já vinha desenvol-
adotando a microbacia como unidade de
para executar as políticas estaduais vol-
vendo, de forma isolada, uma série de
planejamento e gestão da sua execução.
tadas a gestão ambiental.
ações relacionadas com a gestão ambi-
Um moderno sistema de informações
O Estado do Paraná se destaca por
ental do solo e água. Sendo assim, a pro-
permite a elaboração de um diagnóstico
sua contribuição na produção agropecu-
posta do Programa de Gestão Ambiental
preliminar e a definição das ações dos
diferentes órgãos envolvidos
ta as fragilidades ambien-
no programa. Tendo como
tais produzindo produtos de
pressuposto um programa de
boa qualidade de forma sus-
educação ambiental, a comu-
tentável, reconhecendo que
nidade é envolvida para parti-
dentre todos os usos poten-
cipar ativamente desde a eta-
ciais de uma bacia hidro-
pa de diagnóstico participati-
gráfica, não há vocação
vo até a execução das ativida-
mais nobre que fornecer
des, desenvolvendo ações in-
água de boa qualidade para
tegradas em parcerias com o
o abastecimento público.
poder público, visando a sus-
Além da Sanepar, o Pro-
tentabilidade e a continuida-
grama de Gestão Ambiental
de das ações
Integrado por Microbacias
A eficiência do Programa
Técnicos prestigiam lançamento do programa em Curitiba
é monitorada através de indi-
-PGAIM será realizado pelas secretarias da Agricul-
cadores de sustentabilidade (socioambi-
sos hídricos pela articulação interinstitu-
tura (EMATER), Meio Ambiente (IAP/
entais e econômicos) que permitem a
cional coordenada do Estado, integran-
SUDERHSA/ITCG), Planejamento, Desen-
redefinição de estratégias, metas e obje-
do os planos nos vários níveis de gover-
volvimento Urbano, Assuntos Estratégi-
tivos. Todas as informações relativas ao
no, principalmente, com os Comitês de
cos (CELEPAR), Transportes, Polícia
programa são disponibilizadas à socieda-
Bacia de acordo a orientação de progra-
Ambiental, Mineropar e Copel.
de, para garantir a transparência e a de-
mas nacionais, como o Plano Nacional de
mocratização das informações.
Recursos Hídricos e o Plano Estadual
A proposta busca atender às diretri-
Maria Arlete Rosa
de Recursos Hídricos.
zes da Política de Desenvolvimento do
Com a implantação deste pro-
Estado e integrar as ações e investimen-
grama o Estado do Paraná define
tos governamentais e, principalmente,
absoluta prioridade de apoio a uma
aprimorar a gestão ambiental e de recur-
agricultura equilibrada, que respei-
CONEXÃO AMBIENTAL
O PGAIM é uma estratégia do Governo do Estado
que visa somar esforços de instituições públicas para
que, de forma articulada, planejada e sistêmica, trabalhem para a melhoria das águas no Paraná. Essa
ação multi-institucional integrada inclui o planejamen-
TERRA
to do uso, manejo e conservação adequados do solo,
da água e das florestas, nos ambientes rural e urbano, com ações de curto, médio e longo prazos. Mais
Ribeirão dos Apertados
dados confira em: http://www.pgaim.pr.gov.br/
Como um dos referenciais para o Pro-
Na área urbana, através do Progra-
grama de Gestão Ambiental Integrado por
ma Se Ligue na Rede, foram vistoriadas
Em toda a extensão da BR-369, den-
Microbacia - PGAIM, está sendo conside-
1.354 ligações de esgoto, sendo notifi-
tro da Bacia dos Apertados, foram im-
rado o projeto piloto já desenvolvido pela
cados 277 imóveis que apresentaram ir-
plantadas áreas de contenção de produ-
Sanepar na Bacia do Ribeirão dos Aper-
regularidades.
tos químicos para evitar contaminação
junto às propriedades rurais da bacia.
tados, na região Norte do Estado. Dentro
Até agora, já foram recolhidos 1.500
em caso de acidentes com veículos de
dos 11 mil hectares da Bacia dos Aperta-
kg de BHC, que serão incinerados com
transporte de cargas perigosas, além da
dos, os órgãos ambientais que integram
apoio de parcerias privadas, estando
implantação da placas de sinalização in-
o grupo gestor já vistoriaram 186 propri-
previsto uma nova campanha de reco-
dicando que a área é de manancial de
edades rurais de um total de 211.
lhimento de embalagens de agrotóxicos
abastecimento público.
Informações: DMA/USEA
e-mail: [email protected]

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