Sanepar realiza obras de esgoto por microbacia Sanepar realiza
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Sanepar realiza obras de esgoto por microbacia Sanepar realiza
Ano 31 - nº 376 - Agosto/2009 Livre para voar Página 11 Sanepar realiza obras de esgoto por microbacia O sistema de esgotamento sanitário da Região Metropolitana de Curitiba vai receber uma série de obras por microbacia. Os investimentos, somente pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), somam R$ 199,4 milhões. Página 9 ETE Atuba Sul amplia serviços Página 4 Abastecimento tranqüilo no verão Página 7 Idéias que facilitam o trabalho Página 6 ○ ○ ○ ○ O risco do equilibrista ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O governo federal se engajou de forma definitiva, neste mês, no projeto de realização, em Foz do Iguaçu, entre os dias 14 a 17 de março do próximo ano, da 2ª Conferência Latinoamericana de Saneamento – Latinosan 2010, onde os países da América do Sul e Central terão mais uma oportunidade de discutir e elevar a consciência e o compromisso de todos os atores da região com o tema saneamento básico e ambiental. A escolha de nosso Estado para sediar o evento, feita no ano passado por missão do Banco Mundial e ratificada pelo Ministério das Cidades, representa o reconhecimento ao trabalho que os saneparianos vem realizando ao longo do atual governo, com o Paraná se transformando num grande canteiro de obras de saneamento. Obras que já garantem a Curitiba, segundo o Trata Brasil, o título de capital com o melhor índice de saneamento básico de todas as capitais. Teremos oportunidade, no evento, de programar visitas técnicas a projetos de ponta que a Sanepar promove, como o da geração de energia elétrica a partir de nossas estações de esgoto ou a utilização do lodo para insumo agrícola, já premiada nacionalmente. Com aval do Banco Mundial, do governo federal, AESBE, ABES e outras instituições, e tendo a Sanepar como um dos promotores, o Latinosan, deve reunir representantes de cerca de 40 países e perto de mil participantes, pretendendo criar um espaço propício para trocar experiências, apresentar novas tecnologias, exibir projetos de sucesso no setor. A segunda versão da conferência acontece três anos após a realização da primeira versão e será uma oportunidade de acompanhar os progressos realizados pelos países no campo do saneamento. Será, ainda, uma oportunidade de fazer uma avaliação do Fórum Mundial da Água, ocorrido em Istambul, em março de 2009. A conferência será ainda o fórum apropriado para que os gestores do setor tenham, de parte do governo, um indicativo de como será o futuro do saneamento no Brasil. Pretendemos saber o que virá após o PAC, se o saneamento continuará sendo prioridade no futuro governo e se haverá recursos para complementar os atuais investimentos. Que as respostas sejam satisfatórias em Foz do Iguaçu, não apenas a nós do setor, mas especialmente àqueles que ainda necessitam de água tratada e coleta e tratamento de esgoto. ○ ○ O futuro do saneamento Reza antiga lenda que o filósofo construiu a sua casa seguindo os conselhos de seus amigos carpinteiros e pedreiros. Um após outro lhe disseram o que fazer. O filósofo, docilmente seguiu as instruções. Construção concluída, em nada se parecia com uma casa. - Que estranho! - comentou o filósofo com os amigos – e, no entanto fiz exatamente aquilo que me aconselharam. Pois bem, no trajeto entre um conselho e o resultado por ele provocado, de maneira geral, há uma tensão. A tensão da mudança. Daí as pessoas, como as organizações, ao procurarem mudar se acautelam num aparente imobilismo: o risco do equilibrista. Uma cautela entre a flexibilidade do arame e a rigidez da queda. O que não impede as coisas de acontecerem. Nada diferente na história das Companhias de Saneamento que ao longo das mudanças no setor, jamais deixaram de dar ênfase ao seu papel na matriz da infraestrutura brasileira. E lá estão as mudanças a fazer parte da história: a primeira com a implantação do Plano Nacional de Saneamento – Planasa, na década de 1970, cujo objetivo era promover a criação das companhias estaduais de saneamento e planejar os investimentos concedidos pelo Banco Nacional da Habitação – BNH. A segunda chegou com a extinção do BNH em 1986 e o início das dificuldades de acesso aos recursos para investimento em saneamento. A terceira, um pouco mais recente, com a promulgação da Constituição Federal em 1988, que atribuiu aos municípios a competência para “organizar e prestar diretamente ou sob regime de concessão, os serviços públicos de interesse local”, como também, integrou as ações em saneamento básico às políticas de saúde pública. Finalmente, a quarta mudança, a alterar substancialmente o cenário montado com a entrada em vigor da Lei Federal 11445 de 05 de janeiro de 2007. Trouxe consigo o marco institucional e regulatório para que Estados e Municípios, como gestores da Política de Saneamento, formulem as suas diretrizes e leis complementares, em função das especificidades regionais locais. Neste instante o modelo organizacional da Sanepar, como prestadora de serviço e de certa forma como ente regulador precisa ser reavaliado. As Unidades de Serviços já possibilitaram maior agilidade “decisória,”a partir de agora, diante da possibilidade concreta de gestão por bacias hidrográficas haverá novos desafios. A Lei 11445/07 encara o saneamento de uma maneira mais ampla e não somente como um conceito de abastecimento de água e coleta de esgoto. Portanto, redefine as estratégias das Companhias de Saneamento ao permitir afirmar que diante do novo contexto, somente as competências organizacionais e individuais ali desenvolvidas lograrão êxito. Por isso a impressão que a lenda nos causa: “o improvável se realiza mais que o provável senão houver alguns cuidados.“ Stênio Sales Jacob Presidente da Sanepar ○ ○ ○ EDITORIAL EDITORIAL Hermes Fonseca Filho Diretor Administrativo EXPEDIENTE - Órgão de Divulgação da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar O jornal é editado pela Unidade de Serviço de Comunicação Social e distribuido aos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pela Unidade de Serviço de Infraestrutura Administrativa / Malote. Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - CEP 80.215-000 - Curitiba - PR - Fone (41) 3330-3085 - E-mail: [email protected] Gerente de Comunicação: Nilson Pohl - Edição: Ana Cecilia Pontes de Souza - Redação: Ângela Dudczak, Carina Paccola, Carlos Mion, Cláudia Cardoso Adkins, Diangela Menegazzi, Giovanna Migotto da Fonseca Galleti, Ivanilde Maria Muxfeldt, Marcos Silva, Mônica Venson, Emanuele Campos Miranda e Valtemir Soares Jr. - Fotografia: João Henrique Stahlke e arquivo da Sanepar - Diagramação: Projeto Comunicação - Tiragem : 6.700 exemplares 2 Nova metodologia para rastrear agrotóxicos Com um projeto em desen- to de novos produtos pela in- volvimento na bacia do rio dústria agroquímica exige um Verde, na Região Metropoli- avanço nas técnicas de iden- tana de Curitiba, a Sanepar tificação e remoção dos resí- está iniciando a construção de duos tóxicos que, por diferen- uma nova metodologia para tes situações, acabam atingin- identificar e rastrear substân- do minas, córregos e rios, cias provenientes dos agrotó- com o risco de inviabilizar o xicos que, eventualmente, uso desses cursos d’água chegam aos mananciais. Para para o abastecimento huma- coletar subsídios, a empresa no. “Chegamos num momen- promoveu em Curitiba uma to crítico: com a escassez dos reunião entre seus técnicos, pesquisadores das Universi- recursos hídricos cada vez Reunião com técnicos e pesquisadores mais presente, precisaremos dades Federal do Paraná mudar todos os procedimen- (UFPR) e Estadual de São Paulo (Unesp), do federal Florisvaldo Fier, o Dr. Rosi- tos adotados até hoje em relação aos representantes do Instituto Ambiental do nha, um dos legisladores que trata do agrotóxicos. E isto implica em legislações Paraná (IAP), Emater, PGAIM, Ministé- tema dentro do Congresso Nacional. mais severas para controlar o uso dos de- rio Público e secretarias estaduais da Segundo Maria Arlete Rosa, diretora fensivos e adubos e novas técnicas de aná- Agricultura e Saúde. Como convidado es- de Meio Ambiente Social e Ação Social lise e tratamento da água que venha a pecial, esteve presente ainda o deputa- da Sanepar, o constante desenvolvimen- ser contaminada”, avalia. Ações de proteção dos mananciais A diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Conselho de Meio Ambiente de Ponta Grossa Maria Arlete Rosa, apresentou aos secretários municipais da Tomaram posse os novos agricultura da Região Metropolitana de Curitiba o Programa membros do Conselho Munici- de Proteção dos Mananciais. Maria Arlete participou da aber- pal de Meio Ambiente (Comde- tura do Seminário Técnico da Agricultura do Entorno de Cu- ma) de Ponta Grossa para um ritiba, realizado na capital do Estado. mandato de dois anos. São 24 Ela deu exemplos para explicar a metodologia do traba- titulares e 22 suplentes repre- lho socioambiental da Sanepar. No programa proteção do sentando a sociedade civil orga- Rio ao Rio – Se Ligue na Rede –, os agentes socioambientais nizada e o poder público. Pela orientam os moradores na execução correta da ligação de Sanepar foi empossada como esgoto do imóvel à rede da Sanepar. Já na implantação dos conselheira titular a coordena- Centros de Educação Socioambiental, professores e estudan- dora regional de Meio Ambien- tes são capacitados para atuar na preservação dos manan- te Rosangela Aparecida Perei- ciais de abas- ra de Mello e como conselheiro tecimento e suplente o engenheiro Freddy Alberto Valdivia. do meio ambiente. MEIO AMBIENTE Posse de Rosangela O Comdema é um órgão colegiado consultivo para assessorar o Executivo sobre as questões ambientais. Um dos primeiros desafios desta gestão será o novo aterro sanitário, de iniciativa privada, cuja instalação foi suspensa por medida liminar. O aterro proposto pela empresa Ponta Grossa Ambiental situa-se numa Área de Proteção Ambiental Arlete participa do seminário (APA), sobre a área de recarga do Aqüífero Furnas, manancial de água subterrânea que abastece mais de 300 poços profundos na região. 3 EMPRESA EMPRESA Festival Nipo-Brasileiro Estande da Sanepar A Sanepar participou da 20ª edição do Festival Nipo-Brasileiro, organizado pela Associação Cultural e Esportiva de Maringá (Acema). Durante o evento a empresa divulgou seus investimentos na cidade e região em um estande montado na Feira de Negócios, com a participação de 80 expositores. Neste ano a Sanepar foi uma das patrocinadoras do festival. De acordo com o gerente regional de Maringá, Antônio Carlos Aredes Rosa, o evento faz parte do calendário da cidade, sendo um dos maiores do Brasil. “Não podíamos deixar de apoiar e participar desta festa que promove a cultura, a dança, a música e a culinária de um povo tão importante para a história e evolução de Maringá”, destaca Aredes. Investimentos Entre as obras que a Sanepar divulgou durante o Festival está a ampliação e reforma da Estação de Tratamento de Água de Maringá. Neste empreendimento a empresa está investindo R$ 7,5 milhões. No sistema de água também estão sendo substituídos cerca de 130 quilômetros de tubulações de ferro fundido por PVC, visando garantir ainda mais a qualidade da água distribuída para a população. A Companhia também está ampliando o sistema de esgoto da cidade. Atualmente estão sendo aplicados R$ 37,4 milhões na implantação de 252,8 mil metros rede coletora. Hoje, 91,06% dos imóveis de Maringá são atendidos pelos serviços de esgotamento sanitário. Em 2010 o índice de coleta deve chegar a 96%, sendo 100% tratado. Aproveitamento dos resíduos do tratamento de esgoto A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Atuba Sul, localizada em Curitiba, além de tratar o esgoto doméstico de aproximadamente 370 mil habitantes vai contar com dois novos processos de extrema importância para o meio ambiente. A ETE Atuba Sul está sendo preparada para permitir o aproveitamento energético dos subprodutos do tratamento do esgoto, como o gás metano, que será utilizado na geração de energia elétrica e energia térmica, e o reaproveitamento da água. As obras civis para implantar o processo de reúso da água já foram concluídas, com investimento da ordem de R$ 1,3 milhão. Os projetos executivo, estrutural e elétrico para aproveitamento energético estão sendo contratados. A expectativa é que o sistema entre em operação em março de 2010. Os investimentos previstos são de R$ 1,2 milhão. Os estudos apontam que esta unidade poderá deixar de emitir anualmente cerca de 18.000 toneladas de CO2, contribuindo para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa, internalizando o conceito de sustentabilidade no setor de saneamento básico. A expectativa é que a ETE Atuba Sul se torne autossuficiente em energia elétrica e, no futuro, possa gerar exETE Atuba Sul cedente a ser comercializado para a Copel. A estação consumiu, em 2008, uma média de 90.000 kWh/mês. Os projetos são desenvolvidos pela Diretoria de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar e integram um programa que envolve a Copel, Itaipu Binacional e outros parceiros. Para tanto, recentemente a Sanepar recebeu autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para o ingresso da energia gerada através do esgoto na rede de distribuição. O efluente do esgoto, depois de tratado, poderá ser utilizado em plantas industriais, na irrigação agrícola, em paisagismo, para irrigação de grama e jardins, e ainda na lavagem de ruas. Inicialmente serão tratados 15 l/s do efluente gerado. Sistemas isolados Um novo poço foi interligado ao sistema de abastecimento de água do Bugre, em Balsa Nova, atualmente com 909 ligações domiciliares, resolvendo o problema de falta d’água. Para a realização da obra, foram implantados 2.900 metros de adutora. Tunas do Paraná O sistema de abastecimento de água de Tunas do Paraná, com 875 ligações domiciliares, também 4 sofreu um ajuste para funcionar perfeitamente. Como um dos quatro poços estava apresentando problemas de qualidade, foi instalado um barrilete – um filtro especialmente confeccionado em aço para esta situação -, resolvendo o problema. “O sucesso destes empreendimentos só foi possível graças ao empenho, dedicação e comprometimento dos empregados da Sanepar”, disse o coordenador dos sistemas isolados, Julio Brandalize. Sistema do Bugre Companhias discutem dificuldades e mudam estratégia para realizar pleitos Todos os pleitos das companhias estaduais de saneamento vão ser feitos, a partir de agora, ao governo federal, e não mais diretamente à Caixa Econômica Federal (CEF). Isto é o que ficou decidido na 2ª Reunião Ordinária do Conselho da Aesbe (Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais), realizada no dia 30 de julho, em Maceió, capital de Alagoas. A iniciativa partiu do presidente da entidade e da Sanepar, Stênio Jacob, e foi aprovada por todos os conselheiros presentes à reunião. As dificuldades das companhias para conseguir recursos federais foi um dos assuntos discutidos no encontro. FGTS e PAC foram apontados como fontes de financiamento para o setor, mas, segundo os conselheiros, há dois pontos pouco animadores a considerar: as exigências do Conselho Curador do Fundo e a falta de fôlego do Programa de Aceleração do Crescimento, que entra em sua reta final. Stênio na reunião da Aesbe Novo PAC Uma informação passada pelo representante da Caixa, Rogério Tavares, presente ao encontro a convite da Aesbe, animou os presidentes das companhias de saneamento e conselheiros da entidade: o lançamento de novo PAC em 2010. O novo programa, no entender de Tavares, vai abrir nova frente de recursos e de obras. Tavares revelou que a instituição au- EMPRESA EMPRESA mentou o volume de desembolso em 2009 - R$ 2 bilhões, contra 1,4 bilhão em 2008. E disse também que os recursos previstos no PAC (2007/2010) são da ordem de R$ 14,2 bilhões e que as contratações do programa serão concluídas em 2010. A partir daí entra em cena o novo PAC. O superintendente da Caixa disse, ainda, que a taxa de juros cobrada pela instituição é de TR mais 7% ao ano, incluindo os custos. Sobre o FGTS, ele salientou que existem R$ 3 bilhões sem demanda. “Há mais recursos à disposição do setor que não estão sujeitos ao contingenciamento”, explicou, acrescentando que os empreendimentos devem ser encaminhados ao Conselho Curador da instituição. A titularidade do saneamento em regiões metropolitanas foi um dos assuntos debatidos na reunião da Aesbe. A regulamentação da Lei n° 11.445/07 também foi assunto da reunião, bem como as mensalidades pagas pelas companhias à Associação. Aumenta a solicitação de ligação de esgoto em Guaratuba Os proprietários de imóveis de Guaratuba têm demonstrado uma os de imóveis, totalizando 543 metros de rede, e que deverão estar maior preocupação com a coleta e tratamento de esgoto. É o que tem concluídas até outubro. sido observado nos últimos dois anos, quando aumentou em 138% o Para Maria Arlete Rosa, diretora de Meio Ambiente e Ação Social número de Solicitações de Ampliação de Rede (SAR-esgoto) na cidada Sanepar, a demanda por SARs demonstra uma nova postura dos de. As ampliações são feitas em pequenas extensões, como uma quaproprietários de imóveis que vai contribuir para a melhoria da qualidra ou trechos de ruas, cujas áreas estão próximas à dade da água nas praias do Litoral. “São pequenas rede principal de esgoto da Sanepar. obras, mas que representam mais ligações e menos A Sanepar facilita Somente em 2007, a Sanepar fez 960 metros de esgoto chegando aos rios e ao mar. Assim, tanto moo acesso ao serviço rede esgoto, através de SARs, em mais de 10 localiradores quanto veranistas acabam se beneficiando dades de Guaratuba, permitindo 73 novas ligações com meio ambiente preservado”, avalia. intradomiciliares. Enquanto em 2008, pelo mesmo sistema, a emPara SARs de até 100 metros de extensão, valor que pode ser presa implantou outros 3.170 metros de tubulações para atender multiplicado pela quantidade de imóveis atendidos, a Sanepar tem mais 172 imóveis em outras 10 áreas da cidade. Já de janeiro até adotado um desconto de R$ 1.106,56, facilitando o acesso ao servijunho deste ano, 1.091 metros de rede foram construídos, beneficiço. “Outra vantagem é que, nos casos que houver algum custo, o ando 79 imóveis nos balneários de Piçarras, Nereidas e Brejatuba. montante pode ser parcelado”, diz o gerente da Unidade Regional do Além dessas, outras 11 SARs já foram solicitadas pelos proprietáriLitoral, Romilson Gonçalves. 5 INOVAÇÃO INOVAÇÃO Londrina testa tubo com fibra de vidro em filtro biológico O distribuidor rotativo do Filtro Biológico 01 da Estação de Tratamento de Esgoto Norte de Londrina - modelo FDR-433 da Degremont com vazão mínima de 150 l/s e máxima de 560 l/s - recebeu braços de tubo plástico, reforçado com fibra de vidro, no lugar do aço. O material, inédito na Sanepar, estará em teste até novembro e deverá apresentar maior resistência à ação corrosiva do processo. De acordo com os engenheiros da Unidade de Serviço de Manutenção Eletromecânica Nordeste (USEMND), a aquisição do material envolveu várias pesquisas e o envio de desenhos do equipamento para fornecedores a fim de encontrar o tipo mais adequado às condições do ambiente operacional. Além dos braços do distribuidor do filtro, foram substituídos os tirantes de sustentação de aço carbono por aço inox e o rolamento central. Também foi feita a reforma da coluna central e do corpo distribuidor, que receberam jateamento e pintura. O sistema de lubrificação foi automatizado e colocado do lado externo do filtro, o que tem evitado paradas para relubrificação. O gerente da Unidade de Serviço Industrial da Regional Londrina (USIDLD), Roberto Arai, explica que não foi notada qualquer mudança na operação do filtro biológico reformado. “Observamos que se mantém a eficiência do material anterior. Vale destacar o acionamento eletrônico da lubrificação, que vai facilitar e garantir segurança na manutenção”, avalia. Filtro biológico 6 Criatividade no trabalho Os operadores da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Verde, em Ponta Grossa, tem usado a criatividade no processo operacional de tratamento. A melhoria mais recente foi a retirada de sobrenadante da superfície do Reator Anaeróbio de Lodo Fluidizado (Ralf). Como o sobrenadante precisa ser removido por causa maus odores e problemas operacionais que causa, o operador Ueklys Adriano de Paula e Hari Deuschle tiveram a idéia de instalar uma calha que coleta o material flutuante e o conduz até a elevatória de lodo da estação, onde é bombeado novamente para o início do processo. A dupla, auxiliada pelos colegas Valério Marques e Sandro José Marques, também inovou no processo de lavagem do distribuidor de vazão, onde foi implantado um sistema de bombeamento utilizando o próprio efluente do reator, em substituição à água tratada usada anteriormente. Com o novo sistema, o trabalho que antes era realizado em um dia agora é feito em 40 minutos. O sistema por drenagem nas caçambas é outro fruto da criatividade dos operadores. Tubos cobertos por uma manta geotêxtil drenam o líquido novamente para o início do processo. “Esse sistema tem a função de secar o material inerte proveniente do desarenador, facilitando Ueklys, Hari, Sandro, Valério e José Geraldo Retirada do sobrenadante o transporte e evitando o derramamento nas ruas”, revela o químico José Geraldo Machado Filho, responsável pelas operações de esgoto. Outra idéia inovadora são os trilhos e carrinhos-suporte para deslocamento das caçambas de lodo. Agora, à medida em que se esgota a capacidade da caçamba, ela é deslocada pelos trilhos para aguardar o transporte, enquanto outra é colocada no lugar para receber o lodo, aumentando o volume de produção. Melhorias na ETE Marrecas A Unidade Regional de Francisco Beltrão (URFB), com o apoio efetivo da USES, conseguiu há pouco mais de cinco meses eliminar o problema de mau cheiro da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Marrecas. De acordo com a gerente da URFB, Rita Camana, para solucionar o problema foram realizadas diversas melhorias na estação, como cobertura e vedação do tratamento preliminar e dos distribuidores radiais dos Ralfs; vedação de tampas, pv´s e bocas de lobo; instalação de agente floculante, oxidante de gás sulfídrico e agente antiespumante; cobertura provisória do filtro biológico (lona); elevação da altura do muro e vedação dos espaços existentes e instalação de inversor de fre- qüência para equalização de fluxo. Além das melhorias operacionais, também foram realizadas 2.968 vistorias técnicas ambientais e feita a contratação de serviços para execução de mais 8.975 vistorias, sendo que 2.150 já foram realizadas, atingindo 100% das ligações de esgoto de Francisco Beltrão. Em relação à definição de procedimentos e padrões de trabalho, foram realizados treinamentos e qualificação da equipe. Nos meses de crise, eram realizadas reuniões semanais e mensais de avaliação do sistema e todos os atendentes foram orientados para que qualquer reclamação de mau cheiro fosse repassada imediatamente à gerência, sendo que esta prática se mantém rotineira. A reservação da m³. Há ainda em for- água nas barragens mação a barragem Pi- está com capacidade raquara II, atualmen- máxima, o que aumen- te com 60% de seu vo- ta a segurança do abas- lume. Quando ela es- tecimento de água no tiver em pleno funcio- próximo verão. Diferentemente do que previam as análises meteorológicas para o outono e inverno, com chuvas escassas e o clima mais seco, os 220 milí- Inverno chuvoso garante abastecimento no verão metros (mm) registra- namento, irá ampliar em aproximadamente 20,8 milhões de m³ o volume de água armazenado na região. O Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba dos somente no mês de julho, abastece aproximadamente 3 contra uma média histórica de milhões de habitantes, interli- 70 mm, conforme dados do Ins- gados à rede de distribuição tituto Tecnológico Simepar, au- por cerca de 750 mil ligações mentaram os níveis das repre- de água. Além da capital, esse sas da Sanepar na Região Me- sistema integra os municípios tropolitana de Curitiba. de São José dos Pinhais, Arau- Atualmente as três bar- cária, Piraquara e Pinhais. Ain- ragens operam com capacida- da abastece, parcialmente, os de total de reservação de 129 municípios de Fazenda Rio milhões de metros cúbicos (m³): Grande, Campo Largo, Almi- Iraí com 58 milhões de m³, Pi- rante Tamandaré, Campo Ma- raquara I com 23 milhões de m³ gro, Campina Grande do Sul e e Passaúna com 48 milhões de EMPRESA EMPRESA Barragem Piraquara II Quatro Barras. Controle rigoroso de poços artesianos A Sanepar e as secretarias municipais de Saúde e de Meio Ambiente de Apucarana irão monitorar poços artesianos para garantir a qualidade da água consumida por moradores da cidade, especialmente em condomínios e restaurantes. A decisão foi tomada em reunião Reunião sobre qualidade da água técnica, levando em conta a Portaria 518/2004, do Ministério da Saúde, e os Decretos Estaduais 3.926/88 e 5.711/ 2002. A legislação regula procedimentos e responsabilidades dos sistemas e fontes alternativas de abastecimento de água. O descumprimento irá resultar na interdição dos poços. O gerente regional da Sanepar em Apucarana, Antônio Mauro de Souza, diz que há pelo menos dois anos a empresa realiza trabalho de orientação junto aos condomínios e empresas para que seja garantida a qualidade da água consum ida. “Desde 2003 há lei específica que impede a perfuração de novos poços, porém, os que já existem devem ter um técnico habilitado que se responsabilize pelas análises da água, pelo monitoramento e em dar garantia de padrão microbiológico”, afirma. Souza diz ainda que a legislação federal exige a divulgação dos resultados das análises realizadas, pelo setor público ou privado, o que possibilita aos consumidores conhecimento total da qualidade da água oferecida. “Infelizmente os responsáveis por poços não divulgam as análises que fazem e quando as fazem. Num contraponto, a Sanepar trabalha 24 horas por dia, com rigoroso controle de qualidade desde a captação até a distribuição da água. Os resultados das análises estão no site da empresa, em tempo real, no verso da fatura mensal e no relatório anual dos resultados de cada município”, garante. 7 OBRAS OBRAS Ampliação dos sistemas de esgoto A Sanepar vai ampliar o sistema de esgoto de Foz do Iguaçu. As obras de implantação da rede coletora vão beneficiar os bairros Unila (Universidade de Integração Latino Americana) e Vila C, atendendo 3.850 famílias. As dificuldades existentes para a execução das obras foram resolvidas em uma reunião entre a Sanepar, a Itaipu Binacional e a Caixa. Na Vila C foi decidida a construção de um sistema condominial, que possibilitará que a realização da ligação dos imóveis com problema passando pelo terreno da casa vizinha. Na Unila será construída uma elevatória de esgoto. “Nós estamos viabilizando o projeto executivo já prevendo estas questões e, em parceria com a Itaipu Binacional e com a participação da Caixa, faremos um trabalho social de conscientização com moradores e visitas técnicas para que seja feita a correta ligação dos domicílios à rede coletora pública de esgotos”, explica Maria Arlete Rosa. Santa Terezinha de Itaipu A Sanepar e a prefeitura de Santa Terezinha de Itaipu firmaram parceria para mais uma etapa de ampliação da rede coletora de esgoto no município. A proposta é executar, por meio de convênio, cerca de 5 mil metros de rede coletora para atender 200 residências do bairro Santa Mônica. Segundo a prefeita do município Ana Carlessi, a execução da rede de esgoto visa atender a uma solicitação dos moradores da região que já encontram dificuldades na manutenção das fossas sépticas. Mangueirinha A Sanepar e a Prefeitura de Mangueirinha assinaram termo aditivo ao contrato de concessão, que prevê a cons- Reunião em Foz 8 Obras em Palmas trução de mais 1.300 metros de rede coletora de esgoto. As obras disponibilizam 90 novas ligações, que irão beneficiar moradores de diversos bairros da cidade, como as comunidades Vila Gomes e Vila Nova Esperança. O valor do investimento é de R$ 72.837,14 e o prazo para a entrega das obras é de 12 meses após o início dos trabalhos, que estão previstos para começar ainda neste semestre. Com mais esta ampliação da rede coletora, Mangueirinha passará a contar com cerca de 60% de coleta e tratamento de esgoto. Realeza e Capanema O governo do Paraná e a Sanepar ampliam os sistemas de esgoto de Capanema e Realeza. Em Capanema, será concluída a ETE Três Angicos e executados 35 km de interceptor e rede coletora de esgoto, beneficiando cerca de 1,8 mil famílias. Nestas obras, a Sanepar com recursos da Caixa Econômica Federal, investiu mais de R$ 3,4 milhões. O presidente da Sanepar, Stênio Jacob, anunciou investimentos na ordem de R$ 4,6 milhões, recursos do PAC/Funasa e Caixa, para a implantação de mais de 13 km de rede coletora na cidade. Estas obras irão atender aproximadamente 600 famílias. Com a conclusão Mangueirinha desses trabalhos, o índice de atendimento com rede coletora na cidade vai chegar a 64%. Em Realeza a Sanepar autorizou a conclusão da ETE Sarandi, que receberá investimentos de mais de R$ 630 mil. Com a entrada em operação da estação, mais de duas mil residências poderão se conectar à rede coletora de esgoto da Sanepar e o índice de coleta e tratamento de esgoto no município chegará a 71%. Em Realeza já foram implantadas mais de 43 km de rede coletora de esgoto. Palmas Com a ampliação da rede de Palmas, foram disponibilizadas novas 584 ligações, atendendo os bairros São José, Serrinha e Santuário. Para orientar os moradores sobre a correta ligação das residências à rede coletora de esgoto da Sanepar, a empresa capacitou os agentes técnicos que realizarão intervenções socioambientais nos locais que estão recebendo as obras de esgoto. Outras duas obras devem ser licitadas ainda em 2009, e, juntas, vão somar mais de R$ 3,9 milhões. Com esse investimento, serão feitos mais cerca de 8 mil metros de redes coletoras, 480 ligações de esgoto e a ampliação da estação de tratamento de esgoto. Também está prevista a ampliação do sistema de abastecimento de água, com a construção de dois reservatórios e adequação na captação, tratamento e distribuição de água. Obras elevam índice do serviço de esgoto em Curitiba A Sanepar está realizando uma série de obras por microbacias no sistema de esgotamento sanitário de Curitiba, abrangendo toda a região metropolitana. A rede coletora de esgoto na capital será ampliada em 571 quilômetros e vai receber novas estações de tratamento. A meta, segundo o presidente da companhia, Stênio Jacob, é garantir que Curitiba continue sendo a capital brasileira com os melhores índices de saneamento do país, como apontou, recentemente, a pesquisa divulgada pela Organização Trata Brasil. Somente pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já está assegurada a quantia de R$ 199,4 milhões para a Grande Curitiba. Até o final do próximo ano esses recursos serão investidos na ampliação da rede de esgoto, com obras de grande porte que incluem túneis sobre as rodovias. “Com esses investimentos, 94% dos curitibanos terão esgoto coletado e tratado até dezembro de 2010. É um índice muito superior aos 65% recomendados pela Organização Mundial da Saúde”, ressalta Stênio. Bacia do Passaúna Na Bacia Hidrográfica do Passaúna, na Região Oeste de Curitiba, serão feitos investimentos na ordem de R$ 5,3 milhões. As obras, com conclusão prevista para outubro deste ano, serão realizadas em Campo Magro. Serão implantados 22 quilômetros de rede de esgoto, que representam mais de mil novas ligações, favorecendo quatro mil habitantes. Somente na Vila Cecília estão em construção um interceptor de mais de quatro mil metros, uma estação elevatória de esgoto e uma linha de recalque de 845 metros. Ainda na há outras obras, como a interligação, de quase dois quilômetros, entre coletor-tronco e linha de recalque, e uma estação elevatória. Outro exemplo encontra-se no bairro Fer- raria, em Campo Largo, onde a Sanepar entregou três elevatórias de esgoto no final do ano passado. A Companhia conta com uma relação de obras programadas na Bacia do Passaúna, nos municípios de Araucária, Campo Largo e Campo Magro, atendendo aproximadamente 13 mil habitantes. Os investimentos alocados somam R$ 13,6 milhões. Bacia do Barigui A Bacia Hidrográfica do Rio Barigui vai receber investimentos de R$ 48,9 milhões até 2010. As obras foram planejadas a partir dos pontos críticos de poluição aos mananciais de abastecimento público. Para eliminar esses problemas, será necessário implantar aproximadamente 200 quilômetros de rede coletora de esgoto desde a montante de Almirante Tamandaré, ao longo do Rio Barigui, até sua foz, no Rio Iguaçu, em Araucária. São mais de 10 mil ligações beneficiando aproximadamente 34 mil moradores. Ainda neste mês de agosto será realizada a licitação da estação elevatória em Tranqueira, no município de Almirante Tamandaré. Somado à rede coletora na Vila São João, também com licitação para este mês, serão 70 quilômetros do sistema de esgoto, com mais de 3.100 ligações prediais. De 2007 a julho deste ano, foram implantadas pela Sanepar cerca de 130 quilômetros de redes coletoras, atendendo mais de 7 mil economias nos bairros Butiatuvinha, Santa Felicidade, Cidade Industrial, Pilarzinho, Santo Inácio, São Braz e Fazendinha. O investimento na ampliação do sistema de coleta e transporte de esgotos chegou a R$ 14 milhões. Ainda na região de Santa Felicidade, foram feitas obras de reforço, com a implantação de um coletor tronco de esgoto no São Braz de mais de 4 mil metros de extensão. Também na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Santa Quitéria foi realizada uma reforma, com a instalação de um sistema de flotação e de desodorização. Somente nesta unidade, foram investidos R$ 5,8 milhões. INVESTIMENTOS INVESTIMENTOS Elevatória Vila Cecília Bacia Hidrográfica Hidrográfica A Bacia do Barigui vai receber investimentos de 48,9 milhões milhões até 2010 R$ 48,9 ETE Santa Quitéria 9 EMPRESA EMPRESA Nova gestão da Assesa A nova gestão da Associação dos Empregados da Sanepar (Assesa) está preocupada com o bemestar e em promover a integração entre os saneparianos. Hamilton Gimenes, eleito novamente como presidente da entidade, conta o que pretende fazer. Ele é funcionário da Sanepar há 25 anos e atualmente ocupa o cargo de ouvidor da empresa e de representante dos empregados no Conselho de Administração da Sanepar (CAD). O que é a Assesa e qual sua função dentro da Sanepar? Hamilton – A Assesa é a união das associações de empregados da Sanepar e tem como filiadas hoje 22 associações, em sedes regionais, e um grêmio, com o principal objetivo trabalhar a integração das associações e seus associados em parceria com a empresa, além de promover eventos e desenvolver projetos que viabilizem recursos para melhorar as estruturas de cada uma delas. Qual é o seu principal desafio nessa gestão? Hamilton – O objetivo principal é trabalhar para o fortalecimento das sedes regionais, porque é lá que os sócios passam a maior parte do seu tempo livre, e essa estrutura deve ser a melhor possível. O projeto de integração e motivação pessoal terá continuidade? Hamilton – Pretendemos dar continuidade ao projeto, que tem sido o carro chefe da Assesa nos últimos anos. Com a participação de todos os presidentes das associações, tivemos um grande debate sobre o regulamento e regras na busca do aperfeiçoamento deste evento. Temos a preocupação em melhorar a participação dos empregados. Queremos que as pessoas participem da abertura, palestra, momento cultural, campanha dos alimentos e premiação final, todas as atividades são tão importantes quanto participar de uma modalidade de esporte. O que será feito com a sede da associação em Pinhais? Hamilton – Hoje a sede da associação Pinhais fica ociosa de segunda a sexta. Nesse espaço podem ser desenvolvidos projetos, como aulas de informática, caratê, judô, capoeira, dança, música, palestras educacionais para sócios e dependentes, e também podemos abrir as portas da associação para a comunidade de Pinhais. Isso em parceria com a Sanepar, órgãos governamentais, prefeitura e escolas. E, aos poucos, ir implantando este modelo de gestão para outras cidades onde temos nossas sedes regionais. 10 Municipal 2009 em Foz Os projetos de gestão de resíduos sólidos, da transformação do lodo de esgoto em insumo para a agricultura e da geração de energia a partir do gás metano (subproduto do tratamento de esgoto) foram apresentados a prefeitos, vereadores e servidores municipais que participaram do Municipal 2009, V Congresso e Feira Nacional de Produtos e Serviços para os Municípios, realizado em Foz do Iguaçu. A Sanepar apresentou no seu estande os programas desenvolvidos pela empresa, inclusive com informações sobre as mais de 960 obras que a empresa realizou nos últimos seis anos. O diretor Comercial Natálio Stica falou aos líderes públicos sobre a política da empresa em relação ao saneamento ambiental. Ele ressaltou as vantagens da constituição de consórcios intermunicipais para o tratamento de resíduos sólidos, como a redução da área utilizada para aterros; a otimização de equipamentos e máquinas; a divisão de custos entre os municípios e a maior facilidade na obtenção de recursos federais e estaduais para a implantação e ampliação dos aterros. Diretores visitam estande da Sanepar Atualmente, os municípios, principalmente os de pequeno porte, encontram dificuldades para tratar os resíduos sólidos. No Paraná, apenas 36% dos aterros sanitários são operados adequadamente pelos municípios. Eu também vou conhecer a Sanepar Apucarana, Londrina e Santo Antonio da Platina promoveram o programa “Hoje eu também vou conhecer a Sanepar”, feito para as crianças aprenderem como é feito o tratamento da água e do esgoto. Em Apucarana, cerca de 30 pessoas, filhos de funcionários e acompanhantes, visitaram a Estação de Tratamento de Água. “Mostramos de onde vem a água e todo o processo de tratamento e análises que garantem a qualidade da água; também mostramos que há o tratamento do lodo da ETA”, disse o coordenador regional de Meio Ambiente de Apucarana, Edson Denobi. Em Londrina a visita à empresa foi feita por aproximadamente 50 pessoas. O grupo visitou o parque Mata do Godoy e a unidade de captação de água Cafezal. Em Santo Antônio da Platina, 15 pessoas, entre filhos e esposas dos funcionários e recém-admitidos, participaram da atividade que envolveu visita nas unidades de tratamento de água e de esgoto, além do atendimento comercial e do viveiro municipal. Os participantes viram alguns painéis da Sanepar e assistiram o vídeo sobre os Cem Anos de Saneamento no Paraná. Visita em Apucarana Nas asas da liberdade “Voar, voar, subir, subir. Ir por onde for, descer até o céu cair” Música Sonho de Ícaro Desde garoto Amarildo Ângelo Bu- numa velocidade média de 140 quilôme- considerado pelo mercado uma boa op- satta acalentava o mesmo sonho de Íca- tros por hora. “O meu sonho se concre- ção, pois os aficcionados em aviação ro: o de voar. E foi aos 33 anos que ele, tizou e agora não tem mais o que me podem pilotar suas próprias aeronaves. como poucos, conseguiu concretizar sua segure no chão”, comemora. meta. Fez escola preparatória para, em 1990, alçar seu primeiro vôo solo a bordo de um ultraleve. ATIVIDADES OUTRAS No Brasil, o pioneiro desta atividade foi o carioca Paul Gaiser, que voou em Origem dos ultraleves 1978 uma asa de vôo livre equipada com Tudo começou em 1908, quando San- um motor de 10hp. Pouco tempo depois, De lá para cá são inúmeras horas tos Dumont projetou e construiu o De- já em 1981 começaram as importações desfrutadas a cerca de 1.700 metros de moiselle em apenas 15 dias e com os pi- deste tipo de aparelho, sendo o primei- altitude. Sua carta de piloto desportivo oneiros irmãos Wright. Apesar do pou- ro deles um “Weedhopper” de fabrica- lhe permite participar regularmente de co tempo de projeto, o Demoiselle com ção americana. Em 1983, o DAC assinou encontros e shows de aviação em diver- seu motor Dutheil Chalmers de 35hp foi a primeira legislação brasileira para re- sas cidades do país. As últimas foram em um sucesso comercial, em suas várias ger as atividades de habilitação, fabri- Sorocaba, Regente Feijó e Araras. versões chegou a ter mais de 50 apare- cação e vôo dos ultraleves. O técnico químico atua na área de lhos comercializados. As primeiras ae- A fabricação nacional destes apare- saneamento rural da Unidade de Proje- ronaves conhecidas por ultraleves sur- lhos iniciou no Rio de Janeiro, através tos e Obras Sudoeste (Uspo/So) onde giram no final dos anos 70 e início dos de duas empresas que começaram re- realiza treinamento para operadores, faz anos 80. presentando marcas americanas e em a fiscalização eletromecânica e os levan- De acordo com o Wikipédia, o Ultra- seguida passaram a produzir modelos tamentos técnicos para implantação dos leve é uma aeronave de baixa velocida- próprios. Hoje o Brasil tem uma produ- sistemas. Apesar de gostar da sua jor- de, capacidade de carregamento, potên- ção significativa de ultraleves e já ex- nada de trabalho, é no ar que Amarildo cia e de baixo peso e custo. Por isso, é porta para diversos países. se transforma e transborda de emoção e satisfação em passeios com amigos e com seus filhos – Vítor e Carol que já nutrem a mesma paixão pela atividade. Nos finais de semana dedica boa parte do tempo à prática desportiva. Amarildo adquiriu um aparelho Zenair CH 701, ano 2008, que voa Amarildo e seu ultraleve 11 QUEM É QUEM Profissionais em destaque Chef do mês Maria Lisete Pregiliscio Maria Lisete Pregiliscio entrou na Sanepar em 1992 como secretária da DVCB (Divisão Corte Branco). Depois ela atuou como atendente comercial no atendimento personalizado da Rua do Rosário, onde permaneceu como terceirizada até 2003. Em 2004 passou no concurso e voltou para a Sanepar na função de apoio administrativo na Simeri Michiko Aiko USJU-CLI, atualmente está na URCTN. Técnica Administrativa da USPO-SD Ponta Grossa “Tenho orgulho em fazer parte do quadro funcional de uma empresa com o porte da Sanepar, sempre com o privilégio de trabalhar sob o comando de excelentes chefes de setor e ótimos colegas de trabalho”, relata. Ela recentemente concluiu o Curso Técnico em Meio Ambiente e terminou a Gelado de Abacaxi faculdade de Administração, que havia ficado inacabada. “Minha vida é muito intensa, sou uma pessoa de muita fé em Deus, insisto, persisto e não desisto, além do comprometimento e responsabilidade com o trabalho e estudos, ainda consigo equacionar com qualidade o tempo, pois como arrimo de família, tenho meus pais com idade avançada e meu filho Lucas, com 9 anos, que precisam de muita atenção e carinho”, conta. Ingredientes 2 caixas de gelatina sabor abacaxi 6 ovos 11 colheres de açúcar 700ml de leite quente 6 claras Débora Regina Fernandes 1 lata de abacaxi em conserva picado 1 lata de creme de leite sem soro Débora Regina Fernandes, 46, está há 23 anos na Sanepar. Começou traba- Modo de fazer lhando no laboratório de bacteriologia, onde permaneceu durante 9 anos. Em seguida, trabalhou por 10 anos no laboratório de Físico-Química de Água (FQA). Faça uma gemada com 6 gemas e 8 colheres Atualmente, é técnica do laboratório de calibração da Unidade de Avaliação de de açúcar, jogando por cima o leite Conformidades (USAV), em Maringá. quente. Formada em pedagogia, com especialização em gestão ambiental, ela disse Em seguida, bata as claras em neve que entrou na Sanepar para ficar somente com 3 colheres de açúcar, até ficar um período, mas gostou tanto que está até bem firme. hoje. “Aprendi muito e gosto do que eu faço, Prepare a gelatina conforme indicações independentemente dos setores em que já da embalagem, misture com a gema- trabalhei”, complementa. da e com as claras em neve. Débora destaca que gosta muito de praticar esportes, tanto que participou duran- picado e o creme de leite, incor- te anos dos Jogos de Integração da Sane- porando todos os ingredientes. par como representante da região Noroes- Leve à geladeira por aproxima- te. “Em Cascavel, Maringá e Londrina, eu damente 1 hora ou até adquirir competi nas corridas de 100 metros”, enfa- a consistência da gelatina. tiza. Hoje a sanepariana prefere viajar, assistir bons filmes e sair com os amigos. 12 Para finalizar, acrescente o abacaxi 1 1 Basquete Equipe masculina de basquete da Unidade Regional de Pato Branco GENTE GENTE (URPB) durante entrega de premiação pelo primeiro lugar conquistado na XXVI Olimpíada do Trabalhador, em Pato Branco. O time levou para casa a medalha de ouro após ter vencido a equipe do Sesi, que era a grande favorita. O time da URPB é formado pelos empregados André Smiderle, Anto- 2 nio Vicente Frizzo, Alan Pitty Guerra, Jackson Luis Kerkhoff, Ladair Carlos Smiderle Junior, Luciano Janzkovski, Rafael Luis Picolo, Rodolfo Kochhan de Fraga e Volnei Antonio Lazzari. 2 Luisa Luisa chegou ao mundo no final de fevereiro bastante apressada, com pouco mais de 7 meses de gestação, 1.410 kg e 38 cm. Não é preciso dizer o susto que deu em seus pais, Marco Aurélio Ferreira, lotado na Unidade Regional de Maringá (URMA/Redes), e Lucimara. Hoje a pequena Luisa 3 está com 5 Kg e esbanja saúde e alegria. Seus pais, agora mais tranqüilos, curtem a menininha e agradecem aos profissionais da Fundação e da Santa Casa pelo excelente atendimento que tiveram. 3 Lucas O engenheiro da Unidade de Projetos e Obras Noroeste (USPONO-NO), Marcelo Ricardo Dias, e sua esposa, Roberta, estão transbordando de ale- 4 gria desde a chegada de Lucas, nascido no início deste ano. Outra que não para de comemorar é a irmãzinha, Heloísa. Agora a família está completa e bastante feliz. 4 Aposentadoria Após 34 anos de dedicação à Sanepar, o leiturista Valter Nogueira de Melo despede-se dos colegas de trabalho para desfrutar de sua aposentadoria. Iniciou na empresa trabalhando em Telêmaco Borba, mas há 22 anos estava na cidade de Castro, onde ficou conhecido por elaborar um modelo de lacre para o hidrômetro. 5 5 URLC treina para atender melhor Quarenta agentes comerciais de campo e alguns atendentes do 115 e do Personalizado passaram por treinamento, em Londrina, para melhorar ainda mais a qualidade do atendimento ao cliente. 6 6 Homenagem Os colegas da Unidade Regional de Telêmaco Borba fizeram uma home- nagem à Rosenir de Fátima Souza, falecida recentemente, aos 49 anos. Em uma carta, registraram a falta que ela faz para todos eles. Rosenir completaria 31 anos de Sanepar em dezembro. 13 DA COMPANHIA POR DENTRO Atendimento de Clientes Especiais em Apucarana Criado em 2002, o Setor de Atendimento de Clientes Especiais da Unidade Regional de Apucarana (URAP) é um dos mais ativos do Estado no trabalho de inibição e recuperação de fontes alternativas, além disto mantém cronograma de visitas e relacionamento estreito com síndicos e empresários, o que facilita a troca de informações sobre a empresa e os serviços de saneamento. O setor tem cerca de 800 clientes cadastrados, entre poder público e os que consomem acima de 100 metros cúbicos por mês. Aqueles que estão em Apucarana têm suas contas retidas para análise de histórico. Qualquer anomalia demanda verificação em campo a fim de orientar o cliente sobre a identificação Visita à empresa BSB Equipamentos de Proteção Individuais dos possíveis motivos do excesso ou decréscimo de consumo. O trabalho é ga- de consumo, com atenção sobre a evo- responsáveis pelo trabalho. Além da dis- rantido por um carro e celulares exclu- lução da pressão na rede que atende ponibilidade para esclarecer aqueles sivos. As visitas também viabilizam o cada imóvel. que os procuram e cumprir as deman- acompanhamento da medição e da com- O gestor Luiz Carlos Jacovassi e o das de verificação, eles seguem crono- patibilidade dos hidrômetros e do perfil atendente Luciano de Carvalho são os grama de visitas em condomínios, indústrias, construtoras e novos empreendimentos. Nestas visitas eles levam ou reforçam as informações sobre os procedimentos e responsabilidades que envolvem a perfuração, operação e manutenção de poços. O esforço faz parte do projeto iniciado em 2006 e já resultou em 23 fontes alternativas inibidas e 16 abandonadas, com recuperação de volume medido e de receita. O setor também mantém relacionamento com as secretarias municipais de Saúde e de Meio Ambiente e Turismo, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, Instituto Ambiental do Paraná e Força Verde, parceiros essenciais na formação de opinião ou na fiscalização e notificação de clientes pelo mau uso dos serviços. Antonio Mauro de Souza, Mauro Guizelini, Luiz Carlos Jacovassi e Luciano de Carvalho 14 LIVROS & VÍDEOS A sua sugestão de leitura, música, dança, filme e artes plásticas é bem-vinda. Participe desta coluna! Quem Ama, Educa! Hoje cada vez mais mães e pais têm dificuldades de educar os filhos. Os pais constatam que somente cuidar dos filhos não é mais suficiente para garantir-lhes um bom futuro. Educar é muito diferente de criar. Neste livro, o psicanalista Içami Tiba fala sobre como educar os filhos ao criá-los. Sobre como possibilitar, desde o nascimento, que eles sejam pessoas responsáveis por sua felicidade e conscientes de sua responsabilidade social. Fala sobre como lhes dar autonomia. É um livro para pais que acreditam na possibilidade de sempre melhorar o que já foi feito, corrigir os erros passados e transformar sonhos em projetos, com estratégias educativas. É um manual para pais iniciantes e para os que já estão na caminhada, não importa há quanto tempo. “Já li e reli várias vezes e acho fundamental que todos os pais saibam o que o livro diz”, comenta Helena. ndo Eu Recome Helena Maria Alves Ternus Unidade Regional de Foz do Iguaçu DICAS DE TECNOLOGIA & INFORMÁTICA Che: The Argentine Título Original: País: Ano: Direção: Elenco: Che Espanha/EUA/França 2008 Steven Soderbergh Benicio Del Toro Julia Ormond Rodrigo Santoro María Isabel Díaz Demián Bichir Ramon Fernandez Yul Vazques Duração: 131 minutos Gênero: Drama Conforme PF/INF/0018 Dicas BROffice: Adilson de Oliveira Registro de alterações no writer Frequentemente precisamos criar documentos em parceria com uma ou mais pessoas. Dependendo da complexidade do documento, tal tarefa logo se torna complicada e propensa a erros. A suite BrOffice.org oferece um recurso muito útil para este tipo de tarefa. Podemos ativar um modo especial de edição, em que todas as modificações feitas são registradas e assinaladas, de forma que qualquer pessoa que receber o documento possa identificar facilmente o que foi alterado e aceitar ou rejeitar as modificações. Esta facilidade se acessa a partir do menu: Edi dittar > Al Altteraçõe çõess > RReegis gisttrar A partir deste momento, todas as alterações serão registradas. Na primeira linha, temos duas modificações. Substituímos a palavra maneira pela palavra forma, e a palavra revolução pela palavra mudança. As palavras que são omitidas ou substituídas, são destacadas em vermelho e riscadas. As palavras a serem acrescentadas são destacadas em azul e sublinhadas. Terminada a edição do arquivo, enviamos o arquivo modificado para os demais revisores. Os revisores, por sua vez, irão aceitar ou rejeitar as mudanças propostas. Uma vez ativada esta operação, é apresentada uma tela que lista todas as modificações feitas, dando-nos então a opção de aceitar ou rejeitar as sugestões feitas. Para visualizar qual a modificação feita em qualquer dos itens do quadro, basta clicar sobre o item e a modificação associada no documento é negritada. Os botões na parte inferior do quadro no permitem Aceitar, Rejeitar, Aceitar tudo ou Rejeitar tudo, conforme nossa conveniência. Observe a importância de se registrar os dados do autor. Esta informação você fornece ao Broffice.ORG a partir do menu Ferramentas Opções BrOffice.org Dados do Usuário. Se tomarmos este cuidado tão simples, em um documento desenvolvido por múltiplos autores, poderemos identificar os responsáveis por todas as sugestões de modificação. 15 SAÚDE SAÚDE Gripe A H1N1 Clinicamente, a doença inicia-se com a instalação abrupta de febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de mialgia (dor muscular), dor de garganta, prostração, dor de cabeça e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Com a sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantém-se em geral por três a quatro dias após o desaparecimento da febre. Os vírus influenza subdividem-se em três tipos: A, B e C. Os vírus podem sofrer mutações (transformações em sua estrutura). Os tipos A e B causam maior morbidade (doença) e mortalidade (mortes) que o tipo C. Geralmente as epidemias e pandemias (epidemia em vários países) estão associadas ao vírus influenza A. Os sintomas da gripe, muitas vezes, se assemelham aos do resfriado. Resfriado: caracteriza-se pela presença de sintomas relacionados ao comprometimento das vias aéreas superiores, como congestão nasal, coriza, tosse, rouquidão, febre variável, e menos frequentemente mal-estar, mialgia, cefaléia. O quadro geralmente é brando, de evolução benigna (2 a 4 dias), mas podem ocorrer complicações como otites, sinusites e bronquites, e quadros graves , de acordo com o agente etiológico em questão. As primeiras suspeitas de infecção pelo vírus Influenza ocorreram por volta do século V a.C. por Hipócrates, conhecido como pai da medicina, que relatou casos de uma doença respiratória que em algumas semanas matou muitas pessoas Abrapetite 16 Medidas preventivas: Evite locais com aglomeração de pessoas, como shoppings, bares, cinemas, teatros e igrejas. Lave as mãos com freqüência com água e sabão. Quando não for possível lavar as mãos, use álcool em gel. Ao espirrar e tossir, cubra a boca com lenço de papel. Em seguida, descarte o lenço e lave as mãos. Evite tocar a boca, os olhos e o nariz. Mesmo com o frio, deixe as janelas e portas abertas para ventilar o ambiente. Não compartilhe objetos pessoais, como copos, talheres, pratos, toalhas. Entre as crianças, não permita o compartilhamento de chupetas, mamadeiras e brinquedos. Use máscaras quando estiver com sintomas de gripe, em respeito aos colegas. Mantenha hábitos saudáveis: coma bem, durma bem e faça exercícios. e depois desapareceu. A primeira epidemia de gripe ocorreu em 1889 e 300 mil pessoas morreram, principalmente idosos, em decorrência de complicações, como pneumonia bacteriana secundária. Em 1918, a epidemia conhecida como Gripe Espanhola acometeu cerca de 50% da população mundial e vitimou mais de 40 milhões de pessoas. No Brasil, cerca de 65% da população foi infectada e por volta de 35.240 pessoas morreram. A gripe asiática, em 1957, se espalhou pelo mundo em seis meses e matou cerca de um milhão de pessoas. A gripe de Hong Kong, em 1968, são as mais recentes e de maior repercussão epidemias relatadas, juntamente com a gripe aviária. Em 2003, um surto da gripe aviária na Ásia levou as autoridades a ordenarem o sacrifício de dezenas de milhões de aves de criação. De lá pra cá a doença atingiu 121 pessoas e matou 62 naquele continente. A USRH pede aos usuários do Abrapetite que verifiquem freqüentemente o extrato do cartão. Há duas formas de fazer esse acompanhamento, ou pelo saldo no cupom de compras ou pelo site da empresa: www.abrapetite.com.br. Qualquer divergência de valores poderá ser resolvida com a administradora do cartão, no 0800-6008040, ou nos RHs locais. DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE E AÇÃO SOCIAL ANO 31, Nº 376 - AGOSTO DE 2009 Programa de Gestão Ambiental Integrada por Bacias Hidrográficas - PGAIM Todas as empresas têm uma grande ária, que movimenta grande parte da Integrado por Microbacias é integrar es- preocupação com a sua matéria prima, economia, especialmente na agroindús- tas ações em uma política pública coor- tanto sob o aspecto da qualidade quanto tria. Ocorre, contudo que o solo, a base denada, priorizando as bacias usadas da disponibilidade. Uma concessionária produtiva da geração destes bens essen- como mananciais de abastecimento pú- de saneamento não é exce- blico, para potencializar a apli- ção e para que possa ofe- cação dos recursos, obtendo- recer serviços de qualida- se resultados mais concretos de aos cidadãos, deve se e tornar estas áreas verdadei- preocupar com a qualida- ras unidades piloto de gestão de dos seus mananciais de ambiental integrada do uso, abastecimento, pois há manejo e conservação do solo, uma relação direta entre a água e florestas. qualidade da água bruta Neste sentido, o Estado do com a qualidade da água Paraná desenvolve uma polí- distribuída. tica pública de governo, inte- A água é um recurso grando várias instituições do natural que promove a in- estado para implementar este terligação entre os diferen- Arlete participa do lançamento do PGAIM programa que tem como ob- tes compartimentos ambi- jetivo “melhorar a qualidade entais e por esta razão a das águas no Paraná por meio sua qualidade é um reflexo de como a ciais à sociedade, muitas vezes não tem da gestão ambiental integrada, incluin- bacia hidrográfica é manejada. Desta for- sido utilizado de forma adequada. O pro- do o uso, manejo e conservação adequa- ma a gestão dos mananciais de abaste- cesso erosivo reduz paulatinamente a da do solo, da água e das florestas nos cimento é parte integrante do “proces- produtividade pela remoção de partícu- ambientes urbano e rural, promovendo so de produção” da água de boa quali- las do solo, que carreiam nutrientes e a utilização correta das terras, susten- dade, embora seja função institucional agrotóxicos absorvidos, causando asso- tabilidade dos meios produtivos e a me- de órgãos de meio ambiente, recursos reamento e alterações na qualidade da lhoria da qualidade de vida”. hídricos e agricultura. Desta forma é im- água dos rios, algumas vezes com séri- prescindível que haja uma ação integra- as conseqüências. O trabalho é orientado por uma visão holística e sistêmica de sustentabilidade, da, em especial dos órgãos de governo, O governo estadual já vinha desenvol- adotando a microbacia como unidade de para executar as políticas estaduais vol- vendo, de forma isolada, uma série de planejamento e gestão da sua execução. tadas a gestão ambiental. ações relacionadas com a gestão ambi- Um moderno sistema de informações O Estado do Paraná se destaca por ental do solo e água. Sendo assim, a pro- permite a elaboração de um diagnóstico sua contribuição na produção agropecu- posta do Programa de Gestão Ambiental preliminar e a definição das ações dos diferentes órgãos envolvidos ta as fragilidades ambien- no programa. Tendo como tais produzindo produtos de pressuposto um programa de boa qualidade de forma sus- educação ambiental, a comu- tentável, reconhecendo que nidade é envolvida para parti- dentre todos os usos poten- cipar ativamente desde a eta- ciais de uma bacia hidro- pa de diagnóstico participati- gráfica, não há vocação vo até a execução das ativida- mais nobre que fornecer des, desenvolvendo ações in- água de boa qualidade para tegradas em parcerias com o o abastecimento público. poder público, visando a sus- Além da Sanepar, o Pro- tentabilidade e a continuida- grama de Gestão Ambiental de das ações Integrado por Microbacias A eficiência do Programa Técnicos prestigiam lançamento do programa em Curitiba é monitorada através de indi- -PGAIM será realizado pelas secretarias da Agricul- cadores de sustentabilidade (socioambi- sos hídricos pela articulação interinstitu- tura (EMATER), Meio Ambiente (IAP/ entais e econômicos) que permitem a cional coordenada do Estado, integran- SUDERHSA/ITCG), Planejamento, Desen- redefinição de estratégias, metas e obje- do os planos nos vários níveis de gover- volvimento Urbano, Assuntos Estratégi- tivos. Todas as informações relativas ao no, principalmente, com os Comitês de cos (CELEPAR), Transportes, Polícia programa são disponibilizadas à socieda- Bacia de acordo a orientação de progra- Ambiental, Mineropar e Copel. de, para garantir a transparência e a de- mas nacionais, como o Plano Nacional de mocratização das informações. Recursos Hídricos e o Plano Estadual A proposta busca atender às diretri- Maria Arlete Rosa de Recursos Hídricos. zes da Política de Desenvolvimento do Com a implantação deste pro- Estado e integrar as ações e investimen- grama o Estado do Paraná define tos governamentais e, principalmente, absoluta prioridade de apoio a uma aprimorar a gestão ambiental e de recur- agricultura equilibrada, que respei- CONEXÃO AMBIENTAL O PGAIM é uma estratégia do Governo do Estado que visa somar esforços de instituições públicas para que, de forma articulada, planejada e sistêmica, trabalhem para a melhoria das águas no Paraná. Essa ação multi-institucional integrada inclui o planejamen- TERRA to do uso, manejo e conservação adequados do solo, da água e das florestas, nos ambientes rural e urbano, com ações de curto, médio e longo prazos. Mais Ribeirão dos Apertados dados confira em: http://www.pgaim.pr.gov.br/ Como um dos referenciais para o Pro- Na área urbana, através do Progra- grama de Gestão Ambiental Integrado por ma Se Ligue na Rede, foram vistoriadas Em toda a extensão da BR-369, den- Microbacia - PGAIM, está sendo conside- 1.354 ligações de esgoto, sendo notifi- tro da Bacia dos Apertados, foram im- rado o projeto piloto já desenvolvido pela cados 277 imóveis que apresentaram ir- plantadas áreas de contenção de produ- Sanepar na Bacia do Ribeirão dos Aper- regularidades. tos químicos para evitar contaminação junto às propriedades rurais da bacia. tados, na região Norte do Estado. Dentro Até agora, já foram recolhidos 1.500 em caso de acidentes com veículos de dos 11 mil hectares da Bacia dos Aperta- kg de BHC, que serão incinerados com transporte de cargas perigosas, além da dos, os órgãos ambientais que integram apoio de parcerias privadas, estando implantação da placas de sinalização in- o grupo gestor já vistoriaram 186 propri- previsto uma nova campanha de reco- dicando que a área é de manancial de edades rurais de um total de 211. lhimento de embalagens de agrotóxicos abastecimento público. Informações: DMA/USEA e-mail: [email protected]
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