POA_26_10_2013 as 18_12_

Transcrição

POA_26_10_2013 as 18_12_
Ministrador: Prof. Almir Feitosa
Transcrição e ilustrações realizadas pela Dra ROSANA DE SOUZA e
cedidas como colaboração ao acervo do P.O.A. ODONTOLOGIA
HOSPITALAR
TEMAS DA AULA:
Técnica cirúrgica
DIÉRESE
Manobra da Tec que visa apresentar o sítio do procedimento= incisão e divulsão INCISÃO - conj. de procedimentos operatórios harmônicos norteados por conhecimentos
anatômico funcional da região operada. Cirurgia é remoção preservando o máximo possível da fisiologia da área anatômica. É o corte incisão ou separação dos Tec ( divulsão) com finalidade de estabelecer uma via
de acesso adequada a manipulação ao órgão ou estrutura.
Seqüência da diérese ( incisão e divulsão):
• Tec de revestimento( pele e mucosas)
• Tec sub-cutâneos
• Vasos e nervos
• Tec muscular
• Aponeurose e tendões - pexia da aponeurose no músculo qdo não se pode fazer a
fixação da aponeurose no local ósseo original - a aponeurose e a inserção óssea se
refazem por comportamento bioquímico. Melhor descolar que insisionar
• Periósteo
• Osso
Na abordagem cirurgica consideramos a anatomia. Na divulsão consideramos a fisiologia. Analogia com pouso avião em determinado terreno. No proc de diérese o corte ou incisão é aliado por:
Bisturi de lamina - menos agressivo p estrut nobres
Bisturi Eletrico - mais útil como instrumento de eletro cauterização - evitar o bisturi
Eletrico com corte Tesouras - incisão usa íris (com ponta) na divulsão usa metzembaum( ponta romba) corte Tec mole usa tesoura corte de Tec resistente usa cisalhas
Sindesmótomos são instrumentos de incisão de bridas ( ruginas)
Equipamento rotatório + fresas
Serras manuais, elétricas - desenv para proc cirúrgicos ósseos de corte e resecção
Motor piezo Eletrico ANATOMIA DA PELE
• Epiderme
• Derme Tec hiperresponsivo ao trauma
Epiderme avascularizada: se incisada isoladamente não há formação de cicatriz, abriga
unhas, pelos e duetos das glds.
Derme há abundante rede vascular e linfática composta de capilares interligados que
formas plexos. Intervala por abundantes terminações relacionadas a fisiologia dos anexos cutâneos,
musculos cutâneos e ao receptores sensoriais para o tato
Abriga as raízes e pelos dasglandulas.
DERME - formada por Tec conj rico em fibras colagens e elásticas dispostas
ordenadamente formando linhas de forca.
LINHAS DE FORÇA
Linhas de langer - mostra direção das fibras elásticas do derma
Kraissl - Comprovou q a pele se contrai perpendicular as linhas de forca - são transversais
a direção das fibras musculares as constantes contrações da pele estabelecem linhas de enrugamento ou linhas de
expressão denominadas LINHAS DE KRAISSL.
Em pele flácida pela ação da gravidade pode surgir rugas adicionadas a ação da mímica. ANATOMIA DA PELE. DIÉRESE. INCISÃO Em face e pescoço as linhas de expressão são consideradas sítios de eleição para o
posicionamento de incisões. Incisão perpendicular as fibras musculares ( nas linhas de KRAISSL ) resulta processos
cicatrizarão por plano Tec de forma independente. PORTANTO , NÃO INTERFERE NA MIOFUNCAO E ELASTICIDADE DA PELE. Incisão paralela as fibras musculares possibilita a aderência da derme ao plano muscular
predispondo a complicações estéticas e musculares. Repetidas contrações e distensões da pele aderida muscular redunda, no período
cicatrizais , em
• Proc inflam
• Espessamento dos Tec
• Retração da cicatriz • Limitação dos movimentos
Na impossibilidade de se posicionar a incisão em linha natural de expressão optar por
outro local que ao longo Incisões preferencialmente nas linhas ou paralelas as linhas de KRAISSL ou nas
linhas naturais de junção de estruturas faciais. LINHAS NATURAIS DE JUNÇÃO DE ESTRUTURAS FACIAIS
A.
B.
C.
D.
E.
Em torno da base das asas do nariz - sulco naso-geniano
Rima nasal, bucal e orbitaria
Linha entre o vermelhão do lábio e pele
Entre o pavilhão auricular e o m. Master Entre pálpebra e tegumento geniano
Em regiao de sobrancelhas a incisão deve ser paralela ao sítio dos folíolos pilosos. AÍ E AB. ESPECIFICO PARA STAPHILOCOCOS Em pálpebra inf a incisão deve ser abaixo da linha dos cílios, de pref no sulco infraorbitario. Em Pac jovens sol que ative os músculos da expressões faciais, sorrir ,franzir a testa etc.
Esta manobra possibilita estabelecer os sítios da incisão
TÉCNICA DE INCISÃO
preconiza-se iniciar com bisturi convencional conforme especificações • Lamina 15
• Empunhadura tipo lápis
Qdo neces
Complementa-se o processo com tesouras curvas com pontas incisivas( íris)
A hemostasia é feita por compressão, com gazes umedecidas, na região dos capilares
incisados.
PRINCÍPIOS permitir ampliação em ambas extremidades
Adaptar-se ao contorno da lesão
Permitir boa visualidade sem q lesione estruturas nobres
Preservar a integridade dos vasos principais relação a percussão tecidual importantes
ao reparo
PROMOVER ACESSO COM O MENOS TRAUMA PARA FAVORECER O PROC REPAR
E FUNÇÃO PEQUENAS INCISÕES
• EXIGEM MAIOR FORCA DE AFASTAMENTO
• PROMOVEM MAIOR INTENSIDADE DE TRAUMA NAS MARGENS DA FERIDA
• PROPICIAM OCORRÊNCIA DE LACERAÇÃO, COMPRESSÃO, ISQUEMIA
Evitar sobreposição da incisão sobre loja cirurgica ou anatômica.
Pode ocorrer invalidação das bordas da ferida com cicatrizarão por 2 intenção e risco de
se instalar infecção Pós operatória.
Permitir, quando possível, reparação por 1 intenção.
Posicionar as margens da ferida em sua posição primitiva
Realizar síntese tecidual sem que permaneça:
1. Espaços mortos ( hematomas)
2. Desnivelamento
3. Desalinhamentos
4. Tensão
TÉCNICA
Com a face não cortante da lamina demarcar a trajetória da incisão
TÉCNICA de incisão MASGISTRAL
PROFUNDA NAS ESTREMIDADES E SUPERF NO MEIO
TÉCNICA DE INCISÃO EM TEC SUB CUTÂNEO Deve ser realizada por tesouras curvas rombas ( metzembaum) associada a distensão
dos tecidos por pinça de dissecção ( pinça hemostática)
Se necessário utiliza o eletrônica cautério para estancar sangramento proveniente de
vasos de peq calibre.
TEC EM PLANOS TISSULARES PROFUNDOS
é realizada por:
• Tesouras curvas rombas
• Bisturi Eletrico ( regulado na menor potência que seja compatível com a incisão da
estrutura tecidual
• Sindesmótomos e descoladores de periósteo.
Divulsão
Separação dos Tec ao longo das linhas naturais de clivagem, sem secionar.
O mesmo q dissecção romba.
Ação de isolar metodicamente os diferentes elementos constitutivos de um órgão,ou de
uma região do corpo, para permitir seu estudo anatômico ou para aplicar um ato cirúrgico
terapêutico.
INSTRUM
• bisturi de lamina
• Pinças de dissecção
• Afastadores
• Tesouras curvas rombas
• Bisturi Eletrico regulado na menor potência compatível com a estrut Tec
• Sindesmótomos e ruginas
• Motores e serras
Faz-se peq incisão na tela subcutânea ,por onde serão introduzidos os instrumentos
rombos para divulsionar os Tec
A tesoura metzembaum é empregada qdo além da divulsão há necessidade de se
seccional os Tec para se acessar os planos profundos. O PLANO TEC SUBSEQÜENTE AO DERMICO É O TEC CONJ COMPOSTO PELOS
PLANOS:
• Frouxo ou aerolar
• Adiposo
• Denso fibroso
• Muscular
• Cartilaginoso • Ósseo
• Neurótico
• Hematopoieticos
• Linfoide
O Tec conj abriga estrut delicadas como neutrais e vasculares.
Apesar de envoltas por fáscias ou bainhas as manobras de divulsão devem ser feitas de
forma cuidadosa.
Qdo p se acessar planos Tec profundos houver necessidade de seccional artérias e veias
a diérese vascular será realizada pelo processo de divulsão romba,seção e ligadura.
O plano Tec subseqüente ao conjuntivo é muscular que somente serão secionados
apenas qdo as fibras estiverem posicionadas. A lamina do bisturi Eletrico deve estar sempre limpa e ser aplicada com mov:
De pouca amplitude
Com veloc e pressão adequadas ao corte. O plano Tec subseqüente aos musculos é o da aponeurose e será seccionado com bisturi
de lamina e ruginas.
O plano Tec subseqüente e da aponeurose e do periósteo q será seccionado com bisturi
de lamina ,sindesmótomos e ruginas delicadas.
PERIÓSTEO
PRINC RESP PELA OSTEOGÊNESE
Evitar manobras agressivas devido a importância do PERIÓSTEO no processo
reparacional
EVITAR O USO DE BISTURI ELETRICO EM PERIÓSTEO. O PLANO TECIDUAL SUBSEQÜENTE AO DO PERIÓSTEO É O TEC ÓSSEO. IMPORTANTE O CONTROLE DA TEMPERATURA NO CORTE ÓSSEO. COM INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS E BROCAS
COM SERRAS ELÉTRICAS OU PNEUMÁTICAS
COM SERRA PIEZO ELETRICA SEMPRE COM ABUNDANTE IRRIGAÇÃO
A HEMOSTASIA EM TEC ÓSSEO PODE SER FEITA POR:
• Compressão Intra-cavitária com gaze umedecida
• Preenchimento de trabéculas com cera
EXÉRESE
É a remoção ou avulsas de uma estrutura orgânica. É a remoção ou avulsas de estrutura patológica. Amanobra op pode ser restrita a patologia ou estender se a Tec circunvizinhos com
CARAC de normalidade ( margem de segurança)
Pode ser ind a remoção ou avulsaode uma estrut patológica de natureza exogena( frag de
Madeira, vidro, arma de fogo...)
SEMPRE ANALIZAR O RISCO CIRURGICO.
TÉCNICA CIRÚRGICA
SÍNTESE TECIDUAL
CONCEITO
- Linha de junção de duas partes que ficam móveis.
INDICAÇÃO
- TRAT DE FERIDAS RECENTES(AT’E 6 HS DO TRAUMA) + DE 6 hz as bordas da
feridas já estao no processo reparacional = cicatriz, quelóide. As bordas da feridas
devem ser debridadas.
- EM TEC COM VIABILIDADE DE PERCUSSÃO
- EM TEC LIVRES DE CORPOS ESTRANHOS( fragmentos de madeira, vidro, etc)
- EM FERIDAS QUE FORAM LAVADAS ABUNDANTEMENTE PARA REMOÇÃO DE
MICRO FRAGMENTOS( areia, terra, graxa…)
SUTURA EM PELE
INSTRUMENTAL
- PORTA AGULHA
2.MAYO-HEGAR
3.MATHIEU
4.QUINELATO
5.CASTROVIEJO
6.OLSEN-HEGAR
- AGULHAS
1. AGULHAS 1,5
2. TRAUMÁTICAS OU ATRAUMÁTICAS
3. AS TRAUMÁTICAS POSSUEM EXTREMIDADES TRIANGULARES E CORTANTES E
SAO UTILIZADAS P SÍNTESE DE PELE
- PINÇA
1. POTTS-SMITH COM SERRILHA OU COM DENTE
2. ADSON
3. MICRO ADSON
4. ADSON BROWN
TESOURAS
- FIO DE SUTURA
1. Monofilamento
2. Multifilamentar
3. Trançado simples
4. Trançado revestido
ORIGEM
- ANIMAL - categute simples ou cromado
- SINTÉTICO - poliglactina 910 multifilamentar trançada com ou sem revestimento
- Animal - seda - Vegetal - linho ou algodão
- SINTÉTICO - mononilon
- METÁLICO OU ACO INOXIDÁVEL
CARACTERÍSTICAS
DEVE SER:
- Resistente à tração - Flexível e anti-deslizante
- bio-compatível
- custo baixo
- deve ter o menor calibre que confira resistência pelo tempo necessário a reparação
tecidual.
- portanto a resistência do fio esta relacionado com:
1. o tipo de tec que ocorrera a síntese
2. as forcas musculares que incidem na área da síntese.
3. deve manter adequada resistência tenista ate que a area da síntese tecidual possa
naturalmente suportar as forcas tenistas que sobre ela ocorram
- o fio reabsorvível é removido por proc inflam de baixa intensidade, e deixa o leito
cirúrgico menos suscetível a proc infeccioso tardio.
- portanto o inabsorvivel é o de escoha qdo se deseja evitar agentes etiológicos de
processo inflamatório local.
indicação conforme o tecido
MUCOSA - ABSORVÍVEL 4.0 A 6.0
EPIDERME - MONONYLON 5.0
DERME - MONONYLON 3.0 OU 4.0
TEC CONJUNTIVO - AB OU NÃO 3.0
VASOS - LIGADURAS ALGODÃO 3.0
TEC MUSCULAR E APONEUROSES - MONONYLON 3.0
OSSO - FIO ACO 1. - EM SITUAÇÕES ESPECIAIS 0
EM FERIMENTOS EXTENSOS OU IRREGULARES:
- INICIA-SE A SUTURA POR PTO ANATOMICO REFERENCIAL
1. VERMELHAO DO LABIO
2. SULCO NASOGENIANO
3. LINHA SOBRANCELHA
4. SULCO FACIAL PRE PAVILHÃO AUDITIVO
5. LIGAMENTOS CANTAIS
após se estabelecer o pto anatomico ref
- SUTURA-SE POR PLANOS NO SENTIDO DA MUCOSA PARA A PELE
- QUANDO NÃO HÁ FECHAMENTO PRIMÁRIO DA FERIDA EM MUCOSA BUCAL
- 1. REALIZAR ENXERTOS
PONTOS EPIDÉRMICOS SOB TENSAO PODEM PROMOVER - TATUAGEM NA PELE
- ISQUEMIA LOCAL
- HIPOXIA,ANÓXIA E NECROSE TECIDUAL
OS PONTOS SIMPLES PROMOVEM
- APROX PRECISA DOS BORDOS
- DRENAGEM DE TRANSUDATOS
- NA PRESENÇA DE EXULTADOS PODE SER PARCIALMENTE REMOVIDO P
FACILITAR A DRENAGEM
- EM LESOES PROFUNDAS COM POSSIBILIDADE DE RETER SECREÇÕES
UTILIZAR DRENOS COM EXTERIORIZAÇÃO ENTRE AS SUTURAS OU EM INCISÃO
ACESSÓRIA ESTRATEGICAMENTE LOCALIZADA( DEIXAR ATÉ 72 HS)
- OS DRENOS PODEM SER TUBULARES OU LAMINARES (PERNÕES)
- A DRENAGEM DE SECREÇÕES MANTEM A APROX DOS TEC E FACILITAM A
REVASCULARIZAÇÃO E CICATRIZAÇÃO
- OS TUBULARES TRAUMATIZAM MAIS OS TEC, MAS PERMITEM QUANTIFICAÇÃO
MAIS PRECISA DO DÉBITO DAS SECREÇÕES.
- CURATIVO COM FINALIDADE DE COLETAR SECREÇÕES DEVE SER TROCADO
CONFORME A QUANT E ASPECTO DO DÉBITO
- SECREÇÃO SERO-SANGUINOLENTA PREDISPÕE À INFECÇÃO CURATIVOS MANTEM A UMIDADE LOCAL E EVITAM A FORMAÇÃO DE CROSTAS,
QUE DIFICULTAM A EPITELIZAÇÃO.

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