Sumário Interativo - Encontro Médico
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Sumário Interativo - Encontro Médico
Sumário Interativo Clique para visualizar a página Introdução 3 Perfil da Beneficência Portuguesa de São Paulo 4 Diretrizes do Hospital 5 Plano Diretor Infraestrutura assistencial 6 10 Medicina Nuclear Qualidade na Assistência Hospitalar 14 21 Coordenação Geral de Ensino e Pesquisa Laboratório Apoio ao Médico (SAM) Serviço de Hemodinâmica 25 17 26 18 Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) Hemodiálise Associados Serviço aos Banco de Sangue Informações gerais 29 19 30 20 31 Internação e Cirurgia 33 Admissão do paciente na Recepção de Internação - checklist 38 Ambulatório de avaliação pré-anestésica 39 Prontuário do paciente 40 Prescrição médica 42 Orientação ao médico 47 Centro Cirúrgico 50 Qualidade da assistência nos pacientes submetidos à cirurgia de RM 53 Comissões 54 Código de ética médica 56 Protocolos 62 EXPEDIENTE Idealização: Gerência de Práticas Médicas e Serviço de Apoio ao Médico Editoração: Comunicação Edição: CERSUS, Qualidade, COREME, SADT, demais serviços assistenciais e áreas administrativas, Enfermagem, Farmácia, Pronto-Socorro e Comissões Médicas Superintendência SADT e Marketing INTRODUÇÃO Faz parte da profissão do médico o zelo pelo bem mais fundamental do ser humano, a saúde, seja na busca pelo alívio, melhora ou pela cura de nossos pacientes. Desta forma, o ofício do médico consiste numa dura missão, cada vez mais complexa e repleta de detalhes importantes, mesmo que aparentemente pareçam pontuais. A Beneficência Portuguesa de São Paulo compartilha desta busca constante com o médico, pois nossa missão é a mesma, zelar pela boa prática médica, oferecer uma assistência multidisciplinar de qualidade e excelência, e garantir a segurança de nossos pacientes. Construído por muitas mãos, de diversas formações profissionais, o “Manual do Médico” tem por finalidade apresentar os serviços disponíveis em nossa estrutura hospitalar, bem como as principais normas e protocolos gerenciados pela maior instituição hospitalar privada da América Latina. Seja bem-vindo(a) ao Hospital São Joaquim. Dr. Renato Grinbaum Gerente de Práticas Médicas REFLEXÃO Juramento de Hipócrates “Prometo que, ao exercer a arte de curar, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência. Penetrando no interior dos lares, meus olhos serão cegos, minha língua calará os segredos que me forem revelados, o que terei como preceito de honra. Nunca me servirei da minha profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, goze eu para sempre a minha vida e a minha arte com boa reputação entre os homens; se o infringir ou dele afastar-me, sucedame o contrário”. SUMÁRIO INTERATIVO 3 Perfil da Beneficência Portuguesa de São Paulo Fundada em 1859, a Beneficência Portuguesa de São Paulo nasceu com o propósito de ajudar os imigrantes. Ao longo do tempo, este ideal ultrapassou os limites dos planos dos fundadores e se transformou na maior instituição hospitalar privada da América Latina. A Beneficência Portuguesa possui três unidades: o Hospital São Joaquim, o Hospital São José e o Hospital Santo Antônio, que juntos somam cerca de 1.300 leitos de internação (270 de UTI) e 43 salas cirúrgicas. A Instituição conta com aproximadamente 2.300 médicos e 7 mil colaboradores, que atendem anualmente 1,5 milhão de pacientes em mais de 40 especialidades médicas e serviços. Os números da Beneficência Portuguesa de São Paulo expressam sua importância no Brasil e no Estado de São Paulo. Em cardiologia, a instituição é responsável pela realização de 59% das cirurgias pediátricas, 30% das cirurgias em adultos e 38% de procedimentos realizados pelo SUS em São Paulo. Do total de cirurgias de revascularização do miocárdio feitas no estado pelo Sistema Único de Saúde, 43% são procedimentos feitos no Hospital São Joaquim (13% no país). O hospital também é o centro que mais realiza cirurgias em pacientes com cardiopatias congênitas, em 14 anos foram 12,3 mil procedimentos. Neurologia, ortopedia, urologia, oncologia e gastroenterologia são outras áreas de referência do Hospital. Na área de educação, a Beneficência Portuguesa de São Paulo mantém a Escola de Enfermagem, que formou gratuitamente cerca de 3.500 profissionais, entre técnicos e auxiliares de enfermagem, em mais de meio século de existência. Na área de residência médica contribui para formação e aprimoramento de milhares de médicos. SUMÁRIO INTERATIVO 4 DIRETRIZES DO HOSPITAL Visão Ser referência na assistência médico-hospitalar para todos os segmentos da sociedade. Missão Prover assistência à saúde por meio de uma gestão que garanta sustentabilidade, competitividade e atratividade, mantendo a geração do conhecimento e compromisso social. Valores • • • • • • • Ética Excelência Respeito Transparência Confiabilidade Geração do conhecimento Responsabilidade social Nossos Valores • Nós valorizamos a nossa história de ética, de integridade e de excelência e temos orgulho em manter esta tradição; • Nós tratamos todos com respeito e dignidade, mantendo a transparência e a confiança em nossos relacionamentos; • Nós atuamos com responsabilidade social e crescemos de forma sustentável; • Nós geramos e transmitimos conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade. SUMÁRIO INTERATIVO 5 PLANO DIRETOR Com 102.000 m² de área construída em vários blocos, a Beneficência Portuguesa de São Paulo iniciou em 2009 um grande Plano Diretor, com o reposicionamento e implementação de melhorias técnicas e operacionais no Hospital São Joaquim. Área já reformada: 27.000 m² Área total com intervenções até 2015: 50.000 m² Investimentos: R$160,0 milhões PRINCIPAIS PROJETOS Centro Cirúrgico: • Centralização do centro cirúrgico com 31 salas de cirurgia, sendo 14 de médio porte e 17 de grande porte, distribuídas em 4.670 m²; • Novas torres de elevadores e escadas de segurança para acesso de pacientes; • Reformulação tecnológica das salas cirúrgicas e expansão de 35 leitos de RPA; • Melhoria da acessibilidade e conforto para equipes médicas e enfermagem; • Nova Central de Materiais (CME), centralizada nos 7º e 8º andares do bloco I. Obras já concluídas: 21 salas, novas áreas de apoio e conforto e centralização da CME nos 7º e 8º andares do bloco I. Próximas etapas: 2 salas + RPA (Junho/2013), 8 salas cirúrgicas (Junho/2014) e novas torres de elevadores e escadas de seguranças (2013/2014). SUMÁRIO INTERATIVO 6 UTI’s: • Centralização das UTI’s próximo ao Centro Cirúrgico; • Hospitalidade e humanização do paciente; • UTI’s projetadas para oferecer conforto, privacidade e assistência aos pacientes e familiares. Obras já concluídas: Neuro - 33 leitos Cardio - 35 leitos Próximas etapas: Geral - 35 leitos (Dezembro/2013) e 32 leitos Cardio-pediátrica (Junho/2014). Unidades de internação: • Melhoria da hospitalidade dos leitos, proporcionando ambiente mais humanizado; • Modernização da estrutura física e do atendimento; Obras já concluídas: 192 apartamentos e 20 enfermarias (blocos II, III e IV). Próximas etapas: 36 apartamentos no bloco IV (Dezembro/2013), 36 apartamentos no bloco III (Junho/2014) e 40 enfermarias no bloco II (Dezembro 2014). Serviços complementares/Pronto-Socorro: • 10 consultórios; • 31 leitos de repouso; • 6 leitos de UTI; • 34 poltronas para medicação; • Completa área para procedimentos de emergência; • Pronto-Socorro Infantil; SUMÁRIO INTERATIVO 7 Serviços complementares/Hemodinâmica: • 7 salas para angiografia cardio-vascular e 01 sala para eletro-fisiologia (ritmologia); • 65 salas de repouso e apoio em alas distintas para pacientes SUS e Convênios; • 2 recepções com consultórios e vestiários, distintas para pacientes SUS e Convênios; • Reestruturação de ambientes e serviços de apoio (1.500 m² de área de repouso e 1.000 m² de área de procedimentos); Serviços complementares/Quimioterapia: • 1.600 m² de área com 10 consultórios, 14 poltronas privativas de aplicação e 5 leitos para aplicação em pacientes acamados. SUMÁRIO INTERATIVO 8 Serviços complementares/Banco de Sangue: • 1.200 m² de área disponível para atendimento e processamento; • Aquisição de 16 cadeiras da Paramount Bed; • Laboratório avançado de estudos imuno-hematológicos; • Capacidade de atendimento de 250/mês. Serviços complementares/Hemodiálise: • Ambiente humanizado com capacidade para atender 300 pacientes/mês; • 31 poltronas; • Infraestrutura com tecnologia que garante água ultra pura para o tratamento dialítico. Novas entradas: Acessso P.Socorro Acessso Convênios / Particulares Acessso SUS • Portaria Principal (300 m²) • Recepção/Hall/Internação - blocos III, IV e V, acesso aos pacientes particulares, de convênios e Associados. SUMÁRIO INTERATIVO 9 INFRAESTRUTURA ASSISTENCIAL PRONTO-SOCORRO O Pronto-Socorro tem infraestrutura para atendimento de alta complexidade, distribuídas em uma área de 2.700 m². PS Adulto O serviço conta com 04 leitos de isolamento, 26 leitos semi-intensiva, 20 leitos de repouso, 26 poltronas para inalação, área de alto risco, oito consultórios, três leitos de isolamento com controle de ruídos e iluminação. PS Pediátrico Pais, acompanhantes e crianças recebem um atendimento diferenciado na área exclusiva para o atendimento infantil. A decoração é inspirada em temas infantis para que as crianças se sintam mais confortáveis e acolhidas. Para o atendimento pediátrico, o Pronto-Socorro dispõe de quatro leitos de repouso, dois leitos semi-intensiva, um leito para isolamento, seis poltronas para inalação e três consultórios. Especialidades Médicas - Retaguarda Além de dispor do serviço de Ortopedia com consultório próprio e sala de gesso, o ProntoSocorro oferece também retaguarda de diversas especialidades médicas como neurologia, otorrinolaringologia, oftalmologia e outras. Prontuário eletrônico O Hospital São Joaquim foi o primeiro da capital paulista a implantar a ferramenta Alert Edis, sistema que proporciona informatização do atendimento de urgência e emergência, integrando todas as etapas do processo do cuidado do paciente, além de permitir o acompanhamento de todos os procedimentos em tempo real. SUMÁRIO INTERATIVO 10 Sistema de Triagem Europeu O Pronto-Socorro do Hospital São Joaquim adota o modelo europeu, como sistema de triagem, denominado Triagem de Manchester, que garante atendimento prioritário nos casos mais graves. A Triagem de Manchester prioriza o atendimento de acordo com a gravidade de cada caso e não pela ordem de chegada. Cada paciente é identificado com uma pulseira com a cor referente à prioridade de seu atendimento, conforme imagem ao lado: Protocolos gerenciados • Protocolo de dor torácica: pacientes que têm risco de infarto são atendidos com o máximo de agilidade; • Protocolo de sepse: promove antibiótico terapia o mais rápido possível para pacientes com infecção; Plano de catástrofe Serviço com infraestrutura e equipe preparada para atendimento simultâneo de até 50 vítimas provenientes de catástrofes. SUMÁRIO INTERATIVO 11 Medicina Diagnóstica A Med Imagem, que faz parte da Beneficência Portuguesa de São Paulo, é um dos principais centros de diagnósticos por imagem da América Latina e oferece um dos melhores e mais completos serviços de radiodiagnósticos do país. Os principais exames e serviços oferecidos no Hospital São Joaquim são: Med Imagem • Mamografia digital; • Ressonância magnética; • PET CT; • Densitometria óssea; • Tomografia computadorizada; • Ultrassonografia geral com doppler; • Radiologia geral e especializada; • Radiologia vascular e intervencionista: angiografia, embolização, endoprótese, quimioembolização, entre outros; • Biópsias orientadas por CT, US, RM, RX e Mamografia; Agendamentos: Call Center (11) 3505-4000. Atendimento: de segunda a sexta, das 7h às 21h e sábados, das 7h às 13h. Entrega de exames: 1º subsolo do Bloco III, de segunda a sexta, das 7h às 19h e sábados, das 7h às 12h. Métodos Gráficos Eletrocardiografia adulto e infantil: Agendamentos: não há necessidade de agendamento. Atendimento: de segunda a sexta, das 7h às 18h. Entrega de exames: Rua Maestro Cardim, 769, 1º andar, sala 117. Telefone: (11) 3505-1166/1167. SUMÁRIO INTERATIVO 12 Ergometria: Agendamentos: Call Center (11) 3505-4000. Atendimento: de segunda a sexta, das 7h às 21h e sábados, das 7h às 13h. Entrega de exames: Disponível após 48h da realização do exame. Rua Maestro Cardim, 769, 2º subsolo, bloco V. Telefone: (11) 3505-5268/5269/5272, de segunda a sexta, das 7h às 18h. Mapa/Holter/Tilt Test/Looper/Ecgar: Agendamentos: Call Center (11) 3505-4000. Atendimento: de segunda a sexta, das 7h às 17h e sábados, das 7h às 13h. Entrega de exames: Rua Maestro Cardim, 769, 2º subsolo, bloco V. Telefone: (11) 3505-5271/5272, de segunda a sexta, das 7h às 18h. Espirometria (aparelhos koko e Collins): Agendamentos: Call Center (11) 3505-4000. Atendimento: de segunda a sexta, das 7h às 21h e sábados, das 7h às 13h. Entrega de exames: Rua Maestro Cardim, 769, 2º subsolo, bloco V. Telefone: (11) 3505-5475/5476, de segunda a sexta, das 7h às 17h. Ecocardiografia adulto e infantil com doppler: Agendamentos: Call Center (11) 3505-4000. Atendimento: de segunda a sexta, das 7h às 19h, e aos sábados das 7h às 12h. Entrega de exames: Rua Maestro Cardim, 769, 1º subsolo, bloco III. Telefone: (11) 3505-4609, Eletroneuromiografia: Agendamentos: (11) 3505-5358. Atendimento: De segunda a sexta, das 8h às 18h. Entrega de exames: Rua Maestro Cardim, 769, 2º subsolo, bloco V. Telefone: (11) 3505-5358 Laboratório de fluxo vascular (doppler de membros inferiores): Agendamentos: (11) 3505-1387. Atendimento: De segunda a sexta, das 8h às 18h. Entrega de exames: Rua Maestro Cardim, 769, 3º subsolo, bloco I. Telefone: (11) 3505-1387 Importante: Para todos os serviços mencionados acima, os pacientes também podem contar com o serviço de entrega realizado pela RS - Logística, pelos telefones: (11) 32515265 ou (11) 3045-2434. SUMÁRIO INTERATIVO 13 MEDICINA NUCLEAR Medicina Nuclear é a especialidade médica que utiliza material radioativo para a realização de exames de diagnóstico por imagem e tratamento. O exame realizado pela Medicina Nuclear chamase cintilografia e o material radioativo utilizado denomina-se radiotraçador. Na maioria dos estudos, o material radiotivo é injetado por via intravenosa, porém dependendo do tipo do exame, também pode ser administrado por via oral, intratecal, inalatória, entre outros. O radiotraçador é concentrado no órgão alvo do estudo e emite radiação do tipo gama que é detectado pela gama-câmara (equipamento usado em Medicina Nuclear) e transformada em imagem. Desde janeiro 2012, a Med Imagem implantou o novo serviço de Medicina Nuclear, dispondo de amplo espaço físico para atendimento dos pacientes com 03 salas de exames, sendo uma dedicada à cardiologia, 02 salas de ergometria, 01 espectrômetro para captação da tireóide, além de confortáveis salas de recuperação e ampla sala de espera para pacientes injetados. Para terapias com material radioativo que necessitam de internação, o serviço de Medicina Nuclear disponibiliza 02 quartos terapêuticos preparados para tratamento de doenças da tireóide, tumores neuroendócrinos, dores relacionadas à metátases ósseas, entre outros. A área de Medicina Nuclear conta ainda com 01 gama-probes para pesquisa de linfonodo sentinela e demarcação tumoral, bem como para perfusão do membro isolado. Exames realizados pelo serviço de Medicina Nuclear: Cardiovascular • • • • • • • Cintilografia com hemácias marcadas Cintilografia do miocárdio para necrose Cintilografia do miocárdio perfusão estresse e repouso Cintilografia sincronizada das câmaras cardíacas estresse e repouso Quantificação de “shunt” Cintilografia para pesquisa de viabilidade Tálio 201 Cintilografia com Gálio 67 SUMÁRIO INTERATIVO 14 Abdômen • • • • • • • Detecção de hemorragias digestivas (ativa ou não ativa) Estudo de transito esofágico (líquidos e semi-líquidos) Cintilografia de fígado e baço Cintilografia de fígado e vias biliares Cintilografia das glândulas salivares Cintilografia para pesquisa de divertículo de Meckel Cintilografia para pesquisa de refluxo gastro-esofágico com aspiração pulmonar Endócrino • • Cintilografia da tireóide com captação Cintilografia das paratireóides Geniturinário • • • • Cintilografia renal dinâmica com ou sem diurético (DTPA) Cintilografia renal estástica (DMSA) Cintilografia testicular Cistocintilografia direta e indireta Músculo esquelético • Cintilografia Óssea convencional ou trifásica Nervoso Central • • • • • Cintilografia de perfusão cerebral Fluxo sanguíneo cerebral Spect cerebral para Parkinson (TRODAT) Cisternocintilografia Pesquisa de fístula liquórica Oncologia e Infectologia • • • • • • • • • • Cintilografia de mamas Cintilografia com Gálio 67 Linfocintilografia de membros superiores e inferiores Cintilografia de corpo inteiro para pesquisa de metástases (PCI) Cintilografia de corpo inteiro para pesquisa de metástases (PCI) com TSH recombinante Pesquisa de corpo inteiro com MIBG- 131I Pesquisa de corpo inteiro com análogo da Somatostatina (Octreoscan) Respiratório Cintilografia de perfusão pulmonar Cintilografia de inalação pulmonar Outros • Dacriocintilografia SUMÁRIO INTERATIVO 15 Tratamentos realizados na Medicina Nuclear: • • • • • Tratamento de Câncer diferenciado de tireóide (com ou sem TSH recombinante) Tratamento de Hipertireoidismo Tratamento de neoplasia neuroendócrina com DOTA OCTREOTATO - Lutécio 177 Tratamento com metaiodobenzilguanidina – MIBG 131I Tratamento de dor óssea de origem metastática com Samário 153 Outros Procedimentos: • • • • • • Demarcação radioisotópica de lesões tumorais Demarcação radioisotópica de linfonodo sentinela Detecção intraoperatória de lesões tumorais Detecção intraoperatória de linfonodo sentinela Aplicação intra articular de Itrio 90 Avaliação de escape em cirurgia de perfusão do membro isolado Agendamentos: (11) 3505-5470/5471/5472. Atendimento: de segunda a sexta, das 6h30 às 19h30, e aos sábados das 7h às 12h. Entrega de exames: Os exames poder ser retirados pessoalmente (1º subsolo do bloco III), mediante apresentação de protocolo, de segunda a sexta, das 7h às 19h e aos sábados, das 7h às 12h. Os pacientes também podem contar com o serviço de entrega realizado pela RS - Logística, pelos telefones: (11) 3251-5265 ou (11) 3045-2434. SUMÁRIO INTERATIVO 16 LABORATÓRIO O Laboratório do Hospital São Joaquim realiza cerca de 500 tipos de exames, em uma estrutura certificada pela ONA Nível 3, dispondo de parceiras altamente qualificadas para a realização de exames de baixa demanda, eventualmente necessários para diagnóstico ou controle terapêutico dos pacientes internados. O serviço tem capacidade de atender até 2.000 pacientes por dia. Para realização de exames de análises clínicas em urgências médicas, o Laboratório conta com um atendimento 24 horas e: • Consultoria para classe médica, prestada por especialistas em análises clínicas; • Entrega no mesmo dia (da coleta), dos resultados de exames em caráter de urgência para pacientes ambulatoriais; • Tempo de processo reduzido, para pacientes de Pronto-Socorro, das Unidades de Terapia Intensiva e nas avaliações pré procedimentos terapêuticos que requeiram controle laboratorial; • Especificidade no atendimento de procedimentos de alta complexidade e transplantes; • Coleta domiciliar de exames laboratoriais. Agendamento (11) 3505-1148 Atendimento De segunda a sexta, das 6h às 18h, e aos sábados das 6h às 12h. Entrega de Exames Os exames podem ser retirados pessoalmente no laboratório, mediante apresentação de protocolo, de segunda a sexta, das 6h às 19h, e aos sábados das 6h às 12h. Os pacientes também podem contar com o serviço de entrega realizado pela RS - Logística, pelos telefones: (11)3251-5265 ou (11) 3045-2434. SUMÁRIO INTERATIVO 17 HEMODINÂMICA O Serviço de Hemodinâmica é o centro de maior volume da América Latina, atendendo a 15.000 pacientes por ano que procuram cateterismo e 2.500 que realizam angioplastia. O serviço conta com 40 médicos, sete salas de procedimentos e equipamentos de última geração com sistema digital (tipo flat panel), como o aparelho de Ultrassonografia Intracoronária Ilab, além de 01 sala para exames de ritmologia. Entre os procedimentos realizados, destaca-se: • • • • • Tratamentos para doença arterial coronária através de implantes de stents; Tratamentos das valvopatias mitrais e aórticas; Fechamentos da Comunicação Interatrial; Fechamento de Canal Arterial Persistente; Oclusão de Fístulas Arteriovenosa. No tratamento da valvopatia aórtica, o serviço é um dos pioneiros no implante transcateter valvar aórtico, utilizando uma técnica menos invasiva realizada por poucos centros de intervenção no Brasil. Além disso, o Serviço conta com uma equipe especializada em cardiopatia congênita para o diagnóstico e tratamento percutâneo das doenças passíveis de serem tratadas através da técnica intervencionista. Anualmente, são atendidas mais de 150 crianças. A qualidade do Serviço de Hemodinâmica é reconhecida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA - Nível 3) e também com a maior certificação - Padrão Diamante de Atendimento, concedido pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), em 2012. Agendamento (11) 3505-1770 ou 3505-1786, das 8h às 17h. Rua Maestro Cardim, 769 - 1º subsolo do bloco I. Entrega de laudos (11) 3505-1774 De segunda à sexta, das 7h às 18h. Rua Maestro Cardim, 769 - 1º subsolo do bloco I. SUMÁRIO INTERATIVO 18 HEMODIÁLISE O Serviço de Hemodiálise oferece atendimento humanizado porque tem uma equipe preparada para compreender o estado emocional de cada paciente. A área também oferece uma infraestrutura capaz de atender 300 pacientes/mês, nos horários das 7h, 12h e 17h, divididas em: Bloco I - 31 poltronas • • • • 24 pontos para pacientes de sorologia negativa; 4 pontos para pacientes portadores de Hepatite C; 2 pontos para pacientes portadores de Hepatite B; 1 ponto para pacientes de sorologia desconhecida. Telefone: (11) 3505-1048 Local: Rua Maestro Cardim, 769 - Térreo - Bloco I. Bloco V - 14 poltronas • 12 pontos para pacientes de sorologia negativa; • 1 ponto para pacientes portadores de Hepatite C; • 1 ponto para pacientes de sorologia desconhecida. Telefone: (11) 3505-4172 Local: Rua Maestro Cardim, 769 - 4º subsolo - Bloco V. Cada unidade conta com consultório médico, farmácia, copa, sala de emergência e sala de enfermagem, internet wireless, poltronas automatizadas, televisões, máquinas de hemodiálise – modelo 4008S (Fresenius), além da cobertura e atendimento do corpo clínico e da estrutura do Hospital São Joaquim. O tratamento de água possui filtro de areia, filtro de carvão, abrandador e oito membranas de osmose - uma tecnologia que garante uma água ultra pura para o tratamento dialítico. SUMÁRIO INTERATIVO 19 BANCO DE SANGUE Projetado para oferecer um ambiente acolhedor, o Banco de Sangue tem 1.352 m² destinados especialmente à coleta, processamento, controle de qualidade e liberação do sangue e seus componentes. Para manter a fidelização destes doadores e, consequentemente, a elevada qualidade e a disponibilidade do sangue captado, o Banco de Sangue conta com uma equipe ágil e humanizada. Todo mês, cerca de 7.500 vidas são salvas em nossa Instituição por meio de doação de sangue em atendimentos transfusionais a procedimentos de alta complexidade como transplantes, cirurgias cardíacas, neurológicas e ortopédicas, assim como em inúmeros pacientes oncológicos aqui tratados. A estrutura de coleta oferece: • capacidade para atender 250 doadores ao dia; • cinco salas de triagem para agilizar o atendimento dos candidatos à doação de sangue; • 16 cadeiras da Paramount Bed para a doação de sangue e de plaquetas que oferecem máximo conforto e segurança durante todo o processo; • laboratório avançado de estudos imuno-hematológicos para resolução de discrepâncias de classificação do sangue e compatibilização de sangues raros; • lanchonete com jardim externo, mesas e cadeiras, guarda-volumes e convênio com estacionamentos. Informações: (11) 3505-4800 Rua Maestro Cardim, 1041, Bela Vista. Horário de funcionamento De segunda à sexta, das 8h às 16h e aos sábados, das 7h às 14h. Hospital Dia Localizado no 3º andar do Bloco I (ala esquerda), o Hospital Dia conta uma área restrita com posto de enfermagem, 4 apartamentos individuais, 9 quartos de enfermaria com 15 leitos e 5 poltronas para pequenos procedimentos, além de TV por assinatura, telefone, banheiros e armários exclusivos. Informações: 3505-3027 SUMÁRIO INTERATIVO 20 QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR Nesses 153 anos de trajetória, a Beneficência Portuguesa de São Paulo consolida sua imagem como referência em assistência hospitalar por buscar constantemente melhorias em qualidade, em tecnologia e na segurança de seus pacientes e profissionais. O movimento pela qualidade e pela busca por segurança nos serviços de saúde é um fenômeno mundial. Esse novo direcionamento é decorrente do crescimento da conscientização da sociedade em questões relativas à qualidade, atualmente considerada um requisito indispensável de sobrevivência econômica e, mais importante ainda, um dos fatores diretamente relacionados à responsabilidade ética e social. No final de 2008, a fim de conquistar o reconhecimento formal de sua excelência em assistência, a Instituição definiu como meta obter a certificação do Hospital São Joaquim por meio de um Programa de Qualidade. A Superintendência Geral, em conjunto com o departamento de Qualidade, apresentou à Diretoria um projeto de implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade, iniciado em 2010. A partir disso, foi definida a implantação do Projeto de Acreditação pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Em dezembro de 2011, a Instituição passou pela primeira visita dos avaliadores conquistando o nível 2 e em novembro de 2012 a Instituição foi acreditada no nível 3. Durante esse processo, a participação do corpo clínico foi fundamental para a integração harmônica entre as áreas médicas, enfermagem e toda a equipe multidisciplinar. O médico promove integração entre as áreas por meio da definição do Plano Terapêutico, pois, a partir dele, toda a equipe multiprofissional se organiza para prestar o cuidado integrado, conforme a estratégia definida, visando a segurança e o bem-estar do paciente e, como objetivo final, um tratamento mais eficaz e humano. As informações a seguir têm como finalidade apresentar e disponibilizar ao corpo clínico normas e processos estabelecidos pela Instituição para um atendimento com segurança e qualidade aos nossos pacientes. Políticas da Qualidade Todos são responsáveis pela prática da qualidade e nosso maior indicador de sucesso é a satisfação de nossos clientes. Dentro da Política de Qualidade do Hospital São Joaquim foi estabelecido doze metas que ajudam a manter um padrão de excelência. Confira os detalhes de cada diretriz: SUMÁRIO INTERATIVO 21 Meta 1 - Identificar os pacientes corretamente Objetivo principal: assegurar que o paciente certo esteja recebendo o tratamento prescrito. Ação: todos os profissionais da equipe multidisciplinar devem identificar o paciente por meio da pulseira e realizar a conferência da identificação antes de qualquer procedimento, checando o nome completo do paciente e a data de nascimento. Meta 2 - Melhorar a comunicação efetiva Objetivo principal: garantir claro entendimento das informações prestadas. Ação: as comunicações mais propensas a erros são as comunicações verbais (pessoalmente ou por telefone). O médico deve validar as prescrições realizadas via ordem verbal/telefônica nas 24h subsequentes. Meta 3 - Melhorar a segurança dos medicamentos de alta-vigilância Objetivo principal: promover práticas seguras na utilização e no gerenciamento dos medicamentos. Os medicamentos de alta vigilância são medicamentos potencialmente perigosos, ou seja, que possuem risco aumentado de provocar danos significativos aos pacientes em decorrência de falha no processo de utilização. Ação: prescrever de forma completa e legível o nome dos medicamentos. O Hospital São Joaquim define como medicamentos de alta vigilância: • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Amiodarona 150mg/3mL Cloreto de potássio 19,1% ampola 10mL. Cloreto de sódio 20% ampola 10mL. Fentanila 0,05mg/mL ampola 10mL Fentanila 0,05mg/mL ampola 2mL. Fosfato de potássio 10% ampola 10mL. Glicose 50% ampola 10mL. Heparina sódica 25.000UI ampola 5mL. Heparina sódica 5.000UI ampola 0,25mL. Insulina Humana R (rápida) frasco 10mL. Insulinas Asparte (ultrarápida)/ Glargina (prolongada) / Humana PH (intermediária) frascos 10mL. Midazolam 1mg/mL ampola 5mL. Midazolam 5mg/mL ampola 10mL. Midazolam 5mg/mL ampola 3mL. Morfina 0,2mg/mL ampola 1mL. Morfina 10mg/mL ampola 1mL. Morfina 1mg/mL ampola 2mL. NoNorepinefrina 2mg/mL ampola 4mL. Varfarina comprimido 1mg, 2,5mg e 5mg. Nutrição Parenteral. SUMÁRIO INTERATIVO 22 Desde o inicio da solicitação até a administração no paciente, foram implantadas barreiras de segurança que minimizam os possíveis erros. • O farmacêutico carimba a prescrição do médico com a identificação que o medicamento é de alta vigilância; • A enfermagem recebe aviso no sistema que está solicitando medicamento de alta vigilância; • A farmácia diferencia os medicamentos através de cores; • A enfermagem armazena em local segregado. No momento da administração, a enfermagem irá aplicar os 7 (sete) certos, realizando dupla checagem no preparo: medicamento e prescrição. • Paciente certo; • Medicamento certo; • Dose certa; • Via certa; • Diluição certa; • Tempo de infusão certo; • Horário certo. Estas medicações não podem ser armazenadas em locais de fácil acesso. Devem ser observadas as siglas e abreviaturas permitidas na prescrição (consultar o Siglário disponível nos andares do Hospital). Meta 4 - Assegurar cirurgias com local de intervenção, procedimento e paciente corretos Objetivo principal: paciente e procedimentos corretos. Ação: a Instituição adotou o Check-list Obrigatório de Segurança do Paciente Cirúrgico (Surgical Safety Check List) e a marcação do sítio cirúrgico (lateralidade). O médico participa desta meta de segurança informando a seu paciente os riscos do procedimento, por meio do preenchimento do termo de consentimento, realizando a visita pré-cirúrgica para a marcação do sítio e preenchendo o Check-list Obrigatório de Segurança do Paciente Cirúrgico. Meta 5 - Reduzir o risco de infecções Associado aos cuidados de saúde Objetivo principal: reduzir a aquisição de infecções no Hospital e minimizar suas conseqüências. Ação: promover, por meio de normatização, treinamento e inspeção, medidas fundamentais de ação de infecção, em particular, a higienização das mãos, cuidados com dispositivos e procedimentos invasivos e rotinas de isolamento e precauções. Monitorar a ocorrência de infecção por meio de indicadores específicos, além de analisar periodicamente a adesão a medidas de prevenção selecionadas e avaliar a estrutura hospitalar nos aspectos relacionados à segurança no controle de infecção. Meta 6 - Reduzir o risco de lesões aos pacientes decorrentes de quedas Objetivo principal: prevenir e controlar os riscos de queda. Ação: identificar os pacientes com risco de queda e aplicar medidas de prevenção a fim de evitar a ocorrência de eventos relacionados à queda. SUMÁRIO INTERATIVO 23 Meta 7 – Assegurar o uso correto de conexões de cateteres e sonda Objetivo principal: garantir a administração correta de fármacos e soluções por cateteres, sondas e seringas. Ação: Priorizar a escolha de cateteres, sondas e seringas desenvolvidas com dispositivo que impeçam conexões incorretas. Meta 8 – Assegurar a administração segura de Hemocomponentes Objetivo principal: promover a prática segura na administração de Hemocomponentes para prevenir erros na administração que comprometam a segurança do paciente. Ação: Antes da administração, verificar a identificação do paciente, checar os sinais vitais antes e durante a administração dos hemocomponentes, acompanhar os 10 primeiros minutos da transfusão. Meta 9 – Reduzir o risco de Úlcera por Pressão aos pacientes Objetivo principal: reduzir a ocorrência de úlcera por pressão e minimizar a sua ocorrência Ação: avaliar periodicamente os fatores de risco que o paciente apresenta para ocorrência de úlcera por pressão por meio da escala de Braden e aplicar medidas de prevenção conforme orientação. Meta 10 – Assegurar a utilização de modo adequado das Tecnologias Objetivo principal: Identificar soluções com o propósito de promover melhorias específicas em áreas de maior risco na assistência a saúde, para que a tecnologia seja utilizada de maneira adequada. Ação: Avaliar se o equipamento apresenta condições para uso, monitorar o paciente com freqüência analisando as condições do equipamento em uso. Fique atento aos alarmes, nunca desligue o ignore-o, peça orientação ao serviço de engenharia clínica sobre o uso adequado de equipamentos quando houver qualquer dúvida. Meta 11 - Envolvimento do paciente com a própria segurança Objetivo principal: garantir que o paciente receba a orientação sobre os cuidados médicos e o esclarecimento de suas dúvidas, além de estimular a sua participação na assistência prestada. Ação: Orientar o paciente quanto aos cuidados médicos e esclarecer possíveis dúvidas, compartilhar decisões sobre o tratamento e procedimento, avaliar as dificuldades de comunicação, barreiras de linguagem, falta de entendimento das orientações. Meta 12 – Assegurar o registro seguro de toda a assistência prestada Objetivo principal: assegurar o registro de todas as informações referentes aos cuidados do paciente no prontuário. Ação: Registrar todas as informações referentes aos cuidados do paciente no prontuário, de maneira clara e legível, objetiva, precisa e sem rasuras. SUMÁRIO INTERATIVO 24 Coordenação Geral de Ensino e Pesquisa A coordenação geral de ensino e pesquisa é responsável pela administração da Comissão de Residência Médica (Coreme), Centro de Pesquisa, Pós-graduação e Alunado. COREME Com o propósito de centralizar as atividades didáticas e o cadastramento de todos os residentes, especializandos e aprimorandos do Hospital São Joaquim, a Coreme gerencia juntamente às equipes médicas o conteúdo programático, os métodos de avaliação e valida a aprovação. O cadastro e a emissão dos certificados também são de responsabilidade deste departamento. Orientações às equipes médicas: • A atuação de residentes, de aprimorandos e de especializandos deve sempre ser orientada pelos preceptores da cada serviço; • A conduta e a execução de procedimentos dos médicos em regime de aprendizado devem sempre ser supervisionadas pelos preceptores; • Os chamados de emergência podem ser atendidos por médicos em regime de aprendizado somente sob supervisão dos preceptores; • As internações podem ser feitas por médicos em regime de aprendizado, mas todas as prescrições, condutas e plano terapêutico devem ser orientados pelo preceptor de cada serviço. CENTRO DE PESQUISA No Centro de Pesquisa são desenvolvidos e gerenciados os trabalhos institucionais e todas as pesquisas clínicas realizadas na Instituição. PÓS-GRADUAÇÃO A Pós-graduação está passando por uma reformulação devido à lei de agosto de 2011 publicada pelo Ministério da Educação e Cultura, que exige que todos os cursos de pós-graduação estejam ligados a uma faculdade de Medicina. A coordenação geral de ensino e pesquisa está realizando todos os esforços necessários para essa adequação. ALUNADO No início de 2012, a Instituição recebeu a primeira turma de internos da Universidade Anhembi Morumbi, que estão freqüentando o Hospital em regime integral nas seguintes especialidades: clínica médica, clínica cirúrgica. Neste ano, o Hospital está recebendo os alunos do 5º ano e 6º ano. As atividades destes alunos em qualquer setor do hospital devem ser monitoradas por preceptores. Coordenador Geral do Ensino e Pesquisa: Dr. Cláudio Magalhães Rangel Secretária da Coreme: Germana dos Santos Lima e Núbia Vieira Rodrigues Costa. E-mail: [email protected] e [email protected] SUMÁRIO INTERATIVO 25 Serviço de Apoio ao Médico (SAM) O Serviço de Apoio ao Médico (SAM) tem a finalidade de intensificar e manter o relacionamento entre o corpo clínico e a Instituição. A eficiência deste processo só acontece por meio de uma comunicação efetiva, em que todos os médicos tenham, de forma ágil, acesso às informações pertinentes à sua rotina, além das condutas e das diretrizes adotadas pelo Hospital. As informações institucionais (normas e protocolos), as convocações e a grade de eventos chegam aos médicos por meio dos Comunicados SAM, pela extranet - Blog do Médico e pela revista Encontro Médico. Por isso, é fundamental que seu cadastro esteja sempre atualizado. Credenciamento médico e autorizações excepcionais Para solicitar o credenciamento de novos médicos, o profissional interessado deverá solicitar ao SAM as fichas de credenciamento e habilidades de sua respectiva especialidade. O cadastramento dos profissionais tem período limitado, podendo ser renovado ou não a cada três anos. Se o cadastro não for renovado, o cadastro do profissional será considerado inativo e o médico não poderá exercer suas atividades no Hospital. O mesmo fluxo deve ser seguido para o cadastramento dos outros profissionais da saúde. É importante lembrar que o uso do crachá é obrigatório em todos os hospitais da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Excepcionalmente ou em caso de urgência, segundo normas do Conselho Federal de Medicina, a Comissão de Credenciamento Médico poderá autorizar um médico não cadastrado a assistir um paciente, desde que a solicitação seja realizada por escrito e que o profissional entregue a documentação mínima exigida para esta categoria - temporário. A autorização de permanência deste profissional expira assim que o fator causador da urgência ou excepcionalidade estiver controlado. SUMÁRIO INTERATIVO 26 Jaleco Caso tenha interesse em adquirir o jaleco personalizado do Hospital São Joaquim, basta comparecer ao SAM. Importante: Utilize o jaleco de maneira consciente • • • • Retire o jaleco durante as refeições e pendure-o em local apropriado; Não fume enquanto estiver vestindo o jaleco e com o estetoscópio no pescoço; Mantenha o jaleco sempre limpo e em bom estado; Guarde o estetoscópio no bolso do jaleco quando estiver em atendimento; Acesse http://migre.me/aNOUN e leia na integra a lei estadual n 14.466, de 8 de junho de 2011. “...Ficam todos os profissionais de saúde que atuam no âmbito do Estado proibidos de circular fora do ambiente de trabalho vestindo equipamentos de proteção individual com os quais trabalham, tais como jalecos e aventais...” Solicitações do corpo clínico O Serviço de Apoio ao Médico (SAM) também é o setor responsável por centralizar e direcionar todas as necessidades do corpo clínico. As solicitações podem ser realizadas pessoalmente, por telefone ou por e-mail [email protected]. Plataforma de Pesquisa Clínica Os médicos da Instituição têm disponível a plataforma de pesquisa clínica MD Consult. MD Consult inclui: • Artigos completos de mais de 80 periódicos; • 50 dos livros mais importantes de diversas especialidades, também disponíveis em PDF; • Informações sobre drogas clinicamente relevantes; • Mais de 10.000 folhetos educativos para os pacientes; • Mais de 50.000 imagens dos principais livros de referência médica; • Guidelines; • Acesso livre ai AMA-PRA Category/CreditCME; • Conexão rápida pelo celular; • Informações e arquivos disponíveis para o envio por e-mail ou impressão; SUMÁRIO INTERATIVO 27 Mais de 13.000 folhetos educativos para os pacientes Mais de 50.000 imagens dos principais livros de referência médica Revisão paritária regularmente atualizada das practice guidelines Acesso livre ao AMA-PRA Category / Credit tm CME Acesse rápido pelo celular Informações e arquivos disponíveis para envio por e-mail ou impressão Comece agora a aproveitar este benefício. Acesse o MD Consult: Acesso remoto Para utilizar o MD Consult de qualquer computador ou dispositivo móvel, é preciso realizar o primeiro acesso em um dos computadores da Instituição. Na instituição o no 1. Clique no ícone do MD Consult, localizad icos méd ortos desktop dos computadores dos conf lt.com ou da biblioteca, ou acesse www.mdconsu tenha que o de qualquer computador da Instituiçã acesso à Internet; camente 2. A home do MD Consult abrirá automati para que você possa navegar. 1.Clique no ícone do MD Consult localizado no desktop dos computadores dos confortos médicos e da biblioteca, ou acesse www.mdconsult.com de qualquer computador da Instituição que tenha acesso à Internet; 2.A home do MD Consult abrirá automaticamente; 3.Clique no botão create account, localizado no topo da tela; 4.Complete o formulário; 5. Pronto, após o seu primeiro login, o acesso remoto ao MD Consult está liberado. ATENÇÃO: A cada três meses será preciso renovar a senha utilizando um dos computadores da Instituição. Serviço de Apoio ao Médico Horário de atendimento: segunda a quinta, das 7h às 17h e às sextas-feiras, das 7h às 16h, exceto feriados. Localização: térreo do bloco III. Telefones: (11) 3505-3043/3044/4496. E-mail: [email protected] Rua Funchal 129 2º andar São Paulo SP Brasil CEP 04551 060 55 11 2344 1010 www.a10.com.br Solicitamos que revisem a arte final (textos, dimensões, desenhos técnicos, cores e códigos de barras) antes de liberar para seus fornecedores. A reprodução industrial desta matriz é de responsabilidade do cliente e quando autorizada por esse, conclui nossa responsabilidade total sobre estas artes. Cliente: Hospital Santo Antônio Job: Logo Aprovação Criação: Arquivo: AFs_LogoHospStoAntonio.ai Data: 13/12/2011 Software: Ilustrator CS Escala: 1/1 Arte Finalista: Fabio Okamoto Aprovação Produção: Aprovação Atendimento: Aprovação Arte Final: Magenta Preto Amarelo Ciano Aprovação Cliente: Este print não serve como referência de cor. Blog do Médico: http://www.blog.bpsp.org.br SUMÁRIO INTERATIVO 28 SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE (SAC) O SAC tem por finalidade estreitar o relacionamento entre o Hospital São Joaquim e o cliente, trabalhando em conjunto com as áreas institucionais promovendo a garantia de um atendimento humanizado, com qualidade e respeito. O departamento recebe manifestações como: reclamações, sugestões, elogios, dúvidas e solicitações provenientes de pacientes, acompanhantes, familiares e/ou visitantes. Cada manifestação é encaminhada para a área interna ou equipe médica responsável, Departamento de Qualidade e Superintendências do Hospital (de acordo com as orientações da Organização Nacional de Acreditação – ONA). Tal encaminhamento deve ser respondido ao SAC, dentro do prazo estipulado, com os esclarecimentos necessários e/ou Plano de Ação desenvolvido, sempre com foco na Excelência do Atendimento. O objetivo principal é valorizar a imagem do Hospital e dos profissionais que nele atuam, além de garantir a segurança do paciente e dos profissionais da Instituição. Pontos importantes: • Cada manifestação é uma oportunidade de correção, revisão, mudança de processos e aperfeiçoamento; • A função do SAC não é julgar e sim esclarecer, indicar caminhos para a melhoria contínua dos processos, assegurando a qualidade do atendimento e dos processos executados por nossos profissionais; • A reclamação e a conseqüente necessidade de uma resposta objetiva é um mecanismo para atingirmos um nível sempre superior no atendimento; • Cada área pode e deve buscar sinergia e soluções interdepartamentais. Para isto, conte com os dados e com a colaboração do SAC. Serviço de Atendimento ao Cliente Horário de Atendimento: De segunda a quinta, das 7h às 18h e as sextas, das 7h às 17h, exceto feriados. Localização: 1º andar do bloco IV. Telefone: (11) 3505-4134/4136/4137. E-mail: [email protected] SUMÁRIO INTERATIVO 29 SERVIÇO AOS ASSOCIADOS (SAS) Desde a sua fundação, a Beneficência Portuguesa de São Paulo mantém um quadro de Associados, que em sua grande maioria são portugueses ou descendentes, que possuem títulos associativos das categorias: Efetivo, Benfeitor, Benemérito, Grande Benemérito e Cruz de Honra. Com a finalidade de oferecer um atendimento personalizado, foi criado o Serviço aos Associados (SAS). Este serviço está localizado no térreo do bloco III e é responsável pelo agendamento de consultas e atendimento aos Associados. O Estatuto da Associação garante aos seus Associados: assistência médica, cirúrgica, hospitalar e de exames complementares conforme recursos disponíveis na Instituição. Tais serviços são oferecidos aos Associados com base na estrutura de acordos realizados entre o Corpo Clínico e a Instituição. Caso os Associados necessitem de tratamento em regime de internação, esses pacientes devem ser encaminhados ao Serviço aos Associados (SAS) com o pedido de internação, carteirinha de Associado, cédula de identidade e CPF. Desde o início de 2013, os Associados contam com mais um serviço, denominado UNIDADE MULTIDISCIPLINAR DE ATENDIMENTO AOS Associados, localizado no 3º SS do Bloco V, nessa unidade contamos com Médicos, Psicóloga, Nutricionista, Enfermeiros, os quais estão focados na medicina ambulatorial preventiva. Essa nova unidade faz um trabalho de triagem e tratamento do paciente que passa a ter um profissional de referência, encaminhando às especialidades quando necessário. Além do atendimento presencial realizado em dias úteis, das 7h às 16h, o Associado também pode entrar em contato pelo telefone 0800 770 1776. Em casos de queixa, reclamação ou sugestão, os Associados podem entrar em contato também pelo e-mail [email protected]. SUMÁRIO INTERATIVO 30 INFORMAÇÕES GERAIS CAFETERIA O Hospital São Joaquim conta com dois serviços de cafeteria e restaurante: • Espaço Dona Deôla, localizado no térreo do Bloco V. • Estação da Gula, localizado ao lado da Administração. CONFORTO MÉDICO O Hospital São Joaquim dispõe de um confortável espaço exclusivo para o corpo clínico. O Conforto Médico dispõem de acesso à internet, café, mesa de reunião, jornais, revistas e televisão. Localização: Térreo do Bloco V. HOTELARIA O setor de Hotelaria é um dos diferenciais do Hospital São Joaquim, cujo objetivo é tornar o atendimento personalizado e humano no ambiente hospitalar. O departamento de Hotelaria tem como missão oferecer serviços com presteza, acolhimento e dedicação, a fim de atingir a satisfação dos pacientes e dos familiares. Localização: Térreo do Bloco III. TABAGISMO Atendendo à lei Nº 13.541, de 7 de maio de 2009, é proibido fumar nas dependências da Beneficência Portuguesa de São Paulo, estando sujeito à consequências havendo restrições de conduta. SUMÁRIO INTERATIVO 31 SERVIR - HOSPITALIDADE BP Tem como missão oferecer aos pacientes, familiares e acompanhantes uma estada confortável e atendimento acolhedor. Esse serviço é prestado por Assistentes de Hospitalidade corteses, solícitos e preparados para atender os clientes de saúde, inclusive estrangeiros, durante todo período de internação. O Contato pode ser realizado através dos ramais: 3029, 3035, 3055, 3056, 3057, 3058. SALA DE ACOLHIMENTO II Tem por finalidade oferecer um melhor acolhimento ao acompanhante que aguarda notícia de paciente cirúrgico com pós-operatório imediato em UTI, facilitando assim o contato direto entre o médico e o(a) acompanhante do paciente, além de agilizar a liberação de quarto para uma próxima internação. Esta sala está localizada no 2º andar – Central – Bloco I, funcionando de 2ª a 6ª feira, das 7h às 22h, tendo o ramal 1258. SUMÁRIO INTERATIVO 32 INTERNAÇÃO E CIRURGIA COMO AGENDAR UMA INTERNAÇÃO 1. Clínica O processo de agendamento de internação clínica deve ser realizado por meio do Serviço de Pré-Internação pelo telefone (11) 3505-2048. 2. Cirúrgica - Central de Agendamento Cirúrgico (CAC) As marcações de cirurgias podem ser feitas em nossa Central de Agendamento Cirúrgico (CAC), de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, pelo telefone (11) 3505-1400. Seus agendamentos seguirão as seguintes etapas: • Pré-agendamento: Ligar no telefone (11) 3505-1400 e realizar a reserva de data e hora disponível para a realização do procedimento cirúrgico. • Envio de documento Encaminhar ao e-mail [email protected] ou pelo fax (11) 3505-1296, os documentos indicados no endereço encontromedico.bpsp.org.br ou na página da Intranet no campo CAC, até às 13h do dia seguinte. • Confirmação de agendamento Após a validação das informações fornecidas na documentação, você receberá um e-mail validando o seu pré-agendamento com a confirmação da data e horário programado. • Solicitação e monitoramento de autorizações A CAC entra em contato com a equipe médica para posicioná-la em relação ao processo de autorização para que seja possível - juntamente às operadoras - adquirir as autorizações necessárias o mais breve possível. Prazos e regras para procedimentos cirúrgicos: Tendo em vista os prazos exigidos pelos convênios ou seguradoras, a CAC faz todo o possível para agilizar o processo de agendamento, autorização e internação. Para verificar os prazos exigidos pelo plano do paciente, consulte o site [email protected] ou ligue para (11) 3505-1400. SUMÁRIO INTERATIVO 33 Para pacientes SUS 1. Clínica Para a realização do processo de agendamento SUS, o médico deve solicitar primeiro, a autorização ao CERSUS e, depois de autorizado, realizar agendamento cirúrgico. *Atenção: A documentação para agendamento SUS deverá ser entregue, primeiramente, ao setor CERSUS, localizado no 2º andar do bloco I. Além disso, é necessário que o médico confira a compatibilidade de solicitação de materiais especiais. Em caso de dúvida, entre em contato com o CERSUS pelos telefones (11) 3505-1233/3505-1234/3505-1236. RELATÓRIO MÉDICO Nos casos de prorrogação da internação ou para justificar a alteração de internação clínica para cirúrgica, é fundamental entregar com urgência o Relatório Médico detalhado. O objetivo é evitar novos questionamentos pelo convênio, além de garantir a liberação da autorização para os procedimentos cirúrgicos necessários, como também, a remuneração adequada dos procedimentos e visitas. SOLICITAÇÃO DE MATERIAIS ESPECIAIS (OPME) – CIRURGIAS ELETIVAS Cada convênio delimita um período mínimo para autorização de materiais especiais em cirurgias eletivas. A relação dos convênios e prazos deve ser solicitada ao CAC ou consultada no site do hospital. A solicitação dos materiais especiais que serão utilizados durante o procedimento deve ser completa e detalhada. A utilização de material especial excedente ou não solicitado com antecedência deve ser justificada de forma minuciosa em relatório e na descrição de cirurgia que faz parte do prontuário médico. Atenção: os materiais e os medicamentos são adquiridos exclusivamente pelo Hospital, seguindo a Norma de Boas Práticas de Recebimento e Armazenamento. Para o bom andamento dos processos é importante seguir as orientações: • O processo de agendamento cirúrgico deve acontecer junto ao de internação; • O preenchimento correto e completo do kit de documentos necessários à internação do paciente, conforme item acima é imprescindível e obrigatório. • É importante respeitar os prazos de antecedência, tanto para internação, quanto para solicitação de material especial e/ou medicamentos de alto custo. • Para o agendamento cirúrgico SUS, é necessário que o médico confira a compatibilidade de solicitação de materiais especiais. Em caso de dúvida, entre em contato com o CERSUS (11) 3505-1233/1234. A assinatura do médico responsável sobre o carimbo é obrigatória. Esta regra deve ser seguida em todos os documentos. INFORMAÇÕES ADICIONAIS: • Os procedimentos a serem realizados aos sábados e às segundas-feiras serão confirmados na sexta-feira anterior ao procedimento; • Somente o médico cadastrado no SUS poderá preencher o laudo para internação. • O agendamento cirúrgico dependerá dos prazos estabelecidos para autorização prévia dos procedimentos; • É vetado ao médico trazer produtos ou insumos para utilização em ato cirúrgico. Em caso de necessidade, é obrigatório solicitar no mapa cirúrgico. SUMÁRIO INTERATIVO 34 Central de Regulação do SUS (CERSUS) 1. Apresentação e fluxo A Central de Regulação do SUS (CERSUS) foi criada com o objetivo de regular o fluxo de atendimento dos pacientes SUS no Hospital. Visa melhorar o relacionamento com o gestor municipal, garantir a qualidade das informações sobre as autorizações de internações hospitalares (AIHs), evitando a perda financeira no faturamento das contas hospitalares do SUS. Horário de funcionamento: segunda a quinta, das 7h às 18h e sextas, das 7h às 17h. Horário de entrega das documentações SUS pelas equipes médicas: de segunda a sexta, das 8h às 12h. Localização: área central do 2º andar do Bloco 1. Telefones: (11) 3505-1233/1234/1235/1236 2. Documentos SUS necessários • Laudo de AIH • Aviso de cirurgia (Solicitação de Internação) 2.1 Ambulatório SUS Para pacientes de cirurgia cardíaca e hemodinâmica, via SUS, os exames de pré-operatório podem ser realizados no Ambulatório SUS. Confira na pasta anexa (pen drive): • Protocolos de exames; • Fluxo de realização de pré-operatórios; • Laudo para solicitação de autorização de Internação Hospitalar (modelo de preenchimento com apresentação dos campos grifados que são obrigatórios). 3. Cirurgias múltiplas e seqüenciais 3.1 Tratamento com cirurgias múltiplas (0415010012) Quando é necessária a realização de mais de um procedimento durante o mesmo ato anestésico. Ex.: correção de CIA + correção de CIV, sinusectomia intranasal + turbinectomia. Cirurgia bilateral não é considerada cirurgia múltipla quando no nome ou descrição do procedimento contenha a palavra bilateral. Ex.: – Ooforectomia/ooforoplastia (a descrição explicita que é uni ou bilateral) Deverá ser emitida nova AIH quando houver mais de cinco procedimentos realizados, porém deverá ser avaliado o tempo de permanência do paciente. 3.2 Outros procedimentos com cirurgias seqüências (0415020034) Cirurgias sequenciais são atos cirúrgicos com vínculo de continuidade, interdependência e complementaridade realizados em conjunto pela mesma equipe ou equipes distintas, aplicados a órgão único ou regiões contiguas, bilaterais ou não, devidos a mesma doença, executados por uma ou varias vias de acesso e praticados sob o mesmo ato anestésico. Ex.: dissectomia lombar seguida de artrodese SUMÁRIO INTERATIVO 35 3.3 Importante Quando o médico identificar a possibilidade da realização de mais de um procedimento no mesmo ato cirúrgico, o laudo de autorização de AIH deverá ser preenchido com o código de cirurgia múltipla ou sequencial, descrevendo o código dos procedimentos principais realizados no formulário BP0012, campo nº 21 (condições que justifiquem a internação). 4. Mudança de procedimento Manual Técnico Operacional do Sistema de Informações Hospitalares Durante a internação, a hipótese diagnóstica inicial pode não ser confirmada ou pode surgir uma condição clinica superveniente ou, ainda, ser identificada outra patologia de maior gravidade, complexidade ou intercorrência que implique na necessidade de mudança da conduta inicialmente recomendada ou da especialidade médica/leito. Nestes casos, o procedimento solicitado e autorizado do laudo para solicitação de AIH precisa ser modificado. Esta modificação deve ser feita mediante o preenchimento do laudo para solicitação/ autorização de procedimentos especiais e/ou mudança de procedimento de internação hospitalar. Não é permitida mudança de procedimento, sob pena de rejeição da AIH, quando a mudança for de um procedimento previamente autorizado para: cirurgia múltipla, politraumatizado, psiquiatria, cuidados prolongados, cirurgias múltiplas de lesões lábio-palatais, tratamento da aids, diagnóstico e/ ou atendimento de urgência em clinica pediátrica, clinica cirúrgica, clinica médica e em psiquiatria, ações relacionadas a doação de órgãos, tecidos e células, procedimentos sequenciais de coluna em ortopedia e/ou neurocirurgia, cirurgias plásticas corretivas em pacientes pós-gastroplastia. 4.1 Importante Quando o médico, no ato cirúrgico, identificar a necessidade de fazer um procedimento diferente do procedimento autorizado na AIH, ele deverá preencher o laudo de mudança de procedimento com a nova codificação da cirurgia realizada impreterivelmente após o ato cirúrgico. Este laudo deverá ser entregue para enfermeira do Centro Cirúrgico que enviará ao CERSUS para ser encaminhado para autorização da Secretaria Municipal da Saúde dentro de 72 horas, sob pena de ser negada a autorização para os laudos que estiverem fora deste prazo. PREVISÃO DE ALTA O tempo previsto de internação do paciente deve estar descrito na ficha TISS (conveniado) ou no pedido de internação (particular, Associados ou SUS) e deve ser informado no momento da internação do paciente, tanto nas solicitações eletivas quanto nas de urgência. A previsão de alta também deve ser feita em campo próprio na anamnese médica. Tal medida visa contribuir para o cuidado e gestão da assistência multidisciplinar, além de facilitar os processos de internação e liberação de vagas, previsão de leitos e melhoria da agenda cirúrgica. A participação do corpo clínico nesse processo é fundamental. SUMÁRIO INTERATIVO 36 TERMOS DE CONSENTIMENTO O paciente responsável e/ou familiar precisa estar bem informado sobre os fatores relacionados ao cuidado proposto. Uma das principais formas de envolver os pacientes nas decisões é por meio do consentimento informado. Atribuição do Médico: O Termo de Consentimento deve ser entregue ao paciente para preenchimento e assinatura logo após a explicação verbal de todo o procedimento a ser executado, bem como todos os aspectos relacionados aos riscos. As seguintes informações devem ser fornecidas: • Condições de saúde do paciente; • Tratamento(s) proposto(s); • Potenciais benefícios e desvantagens; • Alternativas possíveis; • Probabilidade de sucesso; • Possíveis problemas relacionados à recuperação; • Possíveis conseqüências da não realização do tratamento. O médico poderá solicitar que o responsável ou familiar assine o Termo de Consentimento quando julgar que o paciente não está apto a tomar decisões ou quando for menor de 18 anos. O Hospital São Joaquim dispõe dos seguintes Termos de Consentimento: 1. TRLE - Termo de Recusa Livre e Esclarecido; 2. TCLE – Termo de Acompanhamento do Paciente Submetido a Procedimentos Ambulatoriais; 3. TCLE – Termo para Anestesia ou Sedação; 4. TCLE – Termo de Consentimento de Risco para Procedimento Cirúrgico ou Invasivo; 5. TCLE – Termo de Conhecimento de Risco para Realização de Hemodiálise; 6. TCLE – Termo de Consentimento para Procedimento Cardíaco; 7. TCLE – Termo de Risco para Exame de Ressonância Nuclear Magnética; 8. TCLE – Termo de Procedimento para Radiologia Intervencionista; 9. TCLE – Termo de Consentimento para Quimioterapia; 10. TCLE – Termo de Risco de Internação e Procedimentos em Centro de Tratamento Intensivo ou Semi-intensivo; 11. TCLE – Termo de Consentimento para Autorização de Amputação; 12. TCLE – Termo para Transfusão de Sangue e/ou Hemocomponentes; 13. TCLE – Termo para Sangria Terapêutica; 14. TCLE – Termo para Plasmaferese; 15. TCLE – Termo para Litotripsia Extracorpórea por ondas de Choque; 16. TCLE – Termo de Consentimento de Transferência de Titularidade; 17. TCLE – Termo de Consentimento de Solicitação de Transferência de Titularidade Solicitado pelo paciente; 18. TCLE - Termo de Responsabilidade de Medicamento Próprio; Obs: O preenchimento dos Termos de Consentimento é obrigatório e de responsabilidade do médico. SUMÁRIO INTERATIVO 37 ADMISSÃO DO PACIENTE NA RECEPÇÃO DE INTERNAÇÃO Checklist Para pacientes de convênios e particular: É importante orientar o paciente quanto seu processo de admissão, na recepção de Internação, localizada no andar térreo do Bloco III. O paciente deverá comparecer à recepção de internação com três horas de antecedência do horário cirúrgico agendado, portando os seguintes documentos e exames: 1. RG e CPF 2. Cartão da operadora de saúde 3. Exames pré-operatórios compatíveis ao procedimento 4. Termos de consentimento livre e esclarecido (TCLE): • Termo referente ao procedimento (se necessário) • Termo para anestesia e sedação (se necessário) • Termo para hemocomponentes (se necessário) • Termo de encaminhamento à UTI e pós-operatório imediato (se necessário) 5. Avaliações de outros especialistas, conforme indicação médica (se necessárias) 6. Avaliação pré-anestésica (se necessária) Importante: As internações de véspera, sem cobrança de diária (após às 22h), são permitidas aos pacientes que passarão por procedimentos cirúrgicos de alta complexidade, agendados no primeiro horário. Transferência de pacientes de convênio para o Hospital São Joaquim: Para transferências de pacientes de convênio de outros serviços para o Hospital São Joaquim é necessário contato prévio com a Recepção de Internação - Central de Vagas pelo telefone (11) 3505-3027. Este setor irá verificar a cobertura do plano, se há carência ou não, entre outros pontos, além da disponibilidade da vaga (apartamento ou enfermaria ou UTI). Somente após este processo, a transferência do paciente poderá ser aceita e efetivada. Para esclarecimentos, ligue para a Recepção de Internação: (11) 3505-3022/3505- 3026. SUMÁRIO INTERATIVO 38 AMBULATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA O Ambulatório de Avaliação Pré-Anestésica realiza avaliação clínica e especializada sobre as condições físicas do paciente, no período que antecede o ato anestésico. Nestas avaliações, questões importantes são investigadas, tais como: checagem de exames préoperatórios, período de jejum, doenças pré-existentes, se o paciente é portador de alguma alergia, se fez ou faz uso de medicamentos, como também se o paciente já foi submetido a alguma cirurgia com utilização de anestesia, e há quanto tempo. O médico anestesista entrega ao paciente, para preenchimento e assinatura, o Termo de Consentimento para Anestesia e Sedação. É importante reforçar que esse Termo será solicitado no momento da internação. Localizado no 1º andar do Bloco I, o Ambulatório de Avaliação Pré-Anestésica conta com um profissional responsável pelo agendamento prévio, e funciona de segunda a quinta, das 10h às 17h, e sexta, das 10h às 16h, seguindo a grade abaixo: AMBULATÓRIO Horário/Dia Equipe Segunda a sexta-feira, das 7h às 9h30 Disponível para equipes particulares Segunda a quinta, das 10h às 17h, e a sexta-feira, das 10h às 16h Equipe SEMESP Informações: Ambulatório de Avaliação Pré-Anestésica - (11) 3505-1188 SUMÁRIO INTERATIVO 39 PRONTUÁRIO DO PACIENTE Uma das principais formas de demonstrar uma assistência segura é o correto preenchimento do prontuário do paciente, pois os registros são consultados por todos os responsáveis pelo caso. Desta forma, tanto a legibilidade quanto a clareza de informações são essenciais para não gerar condutas distorcidas. A anamnese deve ser feita no momento da admissão, além da exposição de todos os dados clínicos que dão consistência à hipótese diagnóstica e conduta. É necessário também preencher os campos de tempo de hospitalização e plano terapêutico, a fim de possibilitar integração multidisciplinar e oferecer assistência ao paciente de forma ágil e segura. Todas as ações tomadas para o tratamento dos pacientes deverão ser realizadas diariamente, registradas no prontuário, assim como as prescrições médicas. E, no momento da alta, é obrigatório o preenchimento da conduta, medicamentos prescritos e o resumo de alta. Importante: Todos os registros no prontuário necessitam de identificação do profissional, data, hora e número do conselho de classe. O Hospital reconhece as assinaturas ou rubricas desde que o número do respectivo conselho e nome completo esteja legível, sendo possível identificar o profissional responsável pela anotação. Sua participação é fundamental neste processo! Observações: 1. O acesso aos registros no prontuário poderá ser feito pela equipe multidisciplinar envolvida na assistência direta ao paciente, com objetivo de assegurar a confidencialidade e a segurança de toda e qualquer informação, inclusive as classificadas como sensíveis, de tal forma que o paciente esteja protegido e seguro em relação aos dados que possam causar constrangimentos e/ou preconceitos, danos morais, entre outros aspectos. 2. A emissão de cópia de quaisquer informações do prontuário do paciente é proibida, a não ser que haja consentimento por escrito do paciente ou do seu representante legal. Este consentimento deverá ser declarado em formulário próprio, fornecido pela Hotelaria, mediante solicitação da internação. SUMÁRIO INTERATIVO 40 3. Durante a permanência do paciente nas Unidades de Internação, a documentação do prontuário é arquivada em pastas tipo fichário, com divisórias indicando a sequência dos mesmos. 4. Após a alta, o prontuário é organizado conforme ordenação pré-estabelecida, sendo enviado ao SAME para coleta de dados e posteriormente ao faturamento correspondente, SUS ou convênios. 5. O que NÃO deve ser feito no prontuário: • • • • • • • • • • Rasuras Duas etiquetas no mesmo espaço indicado; Descrições ilegíveis; Escrever a lápis; Uso de corretor (branquinho); Deixar folhas ou linhas em branco; Anotações que não se referem ao paciente; Abreviações; Gírias; Anexar cópias digitalizadas (xerox) de documentações médicas. Quando a informação for inadequada, deve-se colocá-la entre parênteses e utilizar uma das seguintes expressões: NÃO SE APLICA; NÃO SE REFERE; NÃO PROCEDE AO PACIENTE, SEM EFEITO, DIGO e outras. SUMÁRIO INTERATIVO 41 PRESCRIÇÃO MÉDICA A prescrição médica ideal é aquela feita de forma completa e legível, minimizando falhas ou erros em sua interpretação. Pontos de atenção: 1. Somente poderão fazer prescrições os médicos devidamente credenciados ou autorizados pelo Serviço de Apoio ao Médico (SAM); 2. As prescrições médicas são válidas por 24h; 3. As prescrições devem ser realizadas em formulário próprio institucional, sendo este identificado com a etiqueta do paciente, contendo no mínimo nome completo, número do leito de internação e número do prontuário; 4. Os campos obrigatórios na prescrição são: data, horário, medicamento, dose, via e frequência. Deve-se prescrever sempre por dose e não pela unidade de apresentação comercial do medicamento (ampola, comprimido, frasco); 5. A prescrição não deve apresentar rasuras nem o uso de corretivos. Ao fazer qualquer alteração de via, frequência e dose, o item deverá ser suspenso e prescrito novamente ao final do formulário; 6. Toda inclusão, alteração ou suspensão deverá ter data, horário e identificação legível do médico; 7. Evitar abreviaturas. Caso necessário, utilizar as permitidas pela Instituição (consultar siglário e ou norma de prescrição); 8. Para o uso de “se necessário” e “a critério médico - ACM”: A prescrição de medicamento “se necessário” a indicação específica deve ser descrita como: se dor, se febre, se náusea, se vômito, se dor ou febre, se prurido, se tremores, se convulsão, se diarréia. Colocar a frequência e/ou dose máxima indicada para o medicamento prescrito. As medicações ACM devem ser descritas com dose e posologia como: em até 8h/8h; 9. Os medicamentos elegíveis para prescrição são os devidamente registrados na ANVISA e aprovados para a indicação terapêutica em questão; 10. Os medicamentos importados que eventualmente se façam necessárias as prescrições devem estar devidamente registradas no FDA ou EMEA. O Farmacêutico deverá ser acionado para validação e liberação do uso na Instituição; SUMÁRIO INTERATIVO 42 11. Prescrição por ordem verbal será aceita excepcionalmente por contato telefônico com o enfermeiro. Confira em anexo o fluxo prescrição médica por ordem verbal/telefonia; 12. Prescrição de medicamentos de alta vigilância: são considerados de alto risco e quando administrados por via endovenosa, devem ter a sua dose, frequência, diluição e tempo de infusão checados com maior atenção pelo médico prescritor, enfermeiro e farmacêutico. A Farmácia disponibiliza um manual nos andares com todas as diluições padronizadas destes medicamentos; Conceito: São drogas que apresentam um perfil de risco definidos e que podem ser potencialmente perigosos devido a sua letalidade. Lista de medicamentos de alta vigilância no Hospital São Joaquim: 1. Amiodarona 150mg/3mL 2. Cloreto de potássio 19,1% ampola 10mL. 3. Cloreto de sódio 20% ampola 10mL. 4. Fentanila 0,05mg/mL ampola 10mL 5. Fentanila 0,05mg/mL ampola 2mL. 6. Fosfato de potássio 10% ampola 10mL. 7. Glicose 50% ampola 10mL. 8. Heparina sódica 25.000UI ampola 5mL. 9. Heparina sódica 5.000UI ampola 0,25mL. 10. Insulina Humana R (rápida) frasco 10mL. 11. Insulinas Asparte (ultrarápida)/ Glargina (prolongada) / Humana NPH (intermediária) frascos 10mL. 12. Midazolam 1mg/mL ampola 5mL. 13. Midazolam 5mg/mL ampola 10mL. 14. Midazolam 5mg/mL ampola 3mL. 15. Morfina 0,2mg/mL ampola 1mL. 16. Morfina 10mg/mL ampola 1mL. 17. Morfina 1mg/mL ampola 2mL. 18. NoNorepinefrina 2mg/mL ampola 4mL. 19. Varfarina comprimido 1mg, 2,5mg e 5mg. 20. NuNutrição Parenteral. 13. Não serão administradas amostras grátis e/ou doações nas dependências do Hospital; SUMÁRIO INTERATIVO 43 14. Diante da importância de garantir o uso racional de medicamentos para segurança dos pacientes, a Instituição dispõe de uma Comissão de Farmácia e Terapêutica composta por uma equipe multidisciplinar, que atua estabelecendo critérios para a seleção dos medicamentos padronizados. A comissão exerce constante atuação na padronização, adequando as necessidades de prescrição, às inovações no mercado farmacêutico e às relações de custo—benefício. Para inclusão de novos medicamentos na padronização, o médico chefe de equipe deve preencher o formulário Anexo 2 - inclusão de medicamentos na padronização, anexando os estudos e informações técnicas do item, encaminhando ao Centro de Informações de Medicamentos. Será discutido em reunião da Comissão, tendo a resposta enviada por meio de carta ao solicitante. Quando necessário a aquisição de medicamentos que não consta na padronização, o médico deverá preencher o formulário Anexo 1 - justificativa para compra de medicamento não padronizado. Este documento é analisado pelo farmacêutico, encaminhado à Farmácia Central, que deve adquiri-lo dentro de 12h. Em caso de dúvida, entre em contato com o Centro de Informação de Medicamentos (CIM) - ramal 1014 ou pelo e-mail [email protected]. Siglas, abreviaturas e símbolos As abreviaturas e os símbolos podem ser utilizados desde que sejam de conhecimento e de uso comum pela equipe envolvida e permitidos segundo a listagem de siglas autorizadas pela Instituição. Havendo necessidade de inclusão de nova sigla, a mesma deverá ser encaminhada à Comissão de Revisão de Prontuário do Paciente e validada pela Superintendência Técnica Médica do Hospital São Joaquim. Horário de prescrição e alta hospitalar Evitar Possíveis problemas Abreviação para nome de medicamentos Confusão com outras abreviações Descrever o nome do medicamento por extenso. EX: KCl 19,1% (cloreto de potássio), NaCl 20% (cloreto de sódio), HCTZ (Hidroclorotiazida). Letra “U” para descrever unidade Confusão entre letras e números Usar UI (unidade internacional). Ex: 10 UI. Ponto (.) para casa decimal Não visualização do ponto Usar vírgula (,) para casa decimal. Ex: 5,4 mg. SUMÁRIO INTERATIVO Sugerido 44 Evitar Possíveis problemas Sugerido Zero após vírgula para números inteiros Não visualização da vírgula e administração da dose errada EX: 5,0mg; 10,0mg. Usar números inteiros, sem vírgula. Ex: 5 mg , 10 mg. Doses com muitos algarismos sem pontuação para milhar Administração de dose incorreta. Usar ponto para separar milhares. Ex: 10.000 UI. Litro (l ou L) ou outra unidade para descrever volume Confusão de grafia e unidades. Usar somente mililitros (mL) ou gotas para descrever volumes. Outras unidades de massa que não grama, miligrama e micrograma Dificuldade de conversão e confusão de grafia. Usar somente (g) grama , miligrama (mg) ou escrever micrograma. Evitar prescrever frequência e horários não definidos claramente Risco de administração em horários ou intervalos não adequados. Descrever claramente os horários e frequências de administração. Ex: às 13h; às 7h, 12h e 20h; antes do desjejum; logo após o almoço, 12/12h; 8/8h. Prescrição de soluções concentradas sem a descrição da concentração Confusão com outras apresentações. Erros no momento da administração. SUMÁRIO INTERATIVO EX: Cloreto de sódio escrever cloreto de sódio 0,9%, cloreto de potássio escrever cloreto de potássio 19,1%. 45 Visita e prescrição médica Até às 10 horas da manhã. Registro em formulário de prescrição médica do medicamento orientado verbalmente por via telefônica Junto com a prescrição subsequente. Alta hospitalar Até às 10 horas da manhã. Prescrição por ordem verbal/telefônica A referida ordem deverá ser dirigida à enfermeira responsável pela Unidade de Internação, e esta deverá efetuar o registro na prescrição médica com data, hora, profissional responsável pela ordem, nome do medicamento e sua assinatura efetuando também o read back. Para isso, o profissional que recebeu a ordem ou o resultado deve, em primeiro lugar, escrever o que ouviu e, então, “repetir” a ordem completa ou o resultado de exame confirmando-o. Havendo a prescrição verbal, a mesma deverá ser validada pelo médico responsável, por meio da assinatura e carimbo abaixo da anotação de enfermagem no prazo máximo até a próxima prescrição. A relação de itens contraindicados para ordem verbal, bem como a norma representada em forma de fluxo pode ser acessada em pasta anexa (pen drive). Já a relação de siglas permitidas pode ser solicitada nas Unidades de Internação. SUMÁRIO INTERATIVO 46 ORIENTAÇÕES AO MÉDICO Informações sobre o estado do paciente Segundo disposição do Código de Ética Médica, o médico responsável pelo paciente tem o dever de comunicar aos mesmos o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os objetivos do tratamento proposto (Artigo 34). Partindo do pressuposto que há compartilhamento de responsabilidades quando da internação em terapia intensiva, a informação aos familiares do paciente deve ser dividida entre médicos da UTI e àquele responsável pelo paciente: • Cabe ao médico da Terapia Intensiva a informação pertinente aos cuidados críticos que justificam permanência em sua unidade; • Cabe ao médico responsável pelo paciente a discussão do quadro geral do paciente e aspectos referentes ao procedimento cirúrgico e condições primárias e subjacentes do paciente; • Caso o médico responsável pelo paciente não possa estar presente na UTI nos momentos da visita de familiares, a Unidade de Terapia Intensiva terá autorização para fornecer o telefone da secretária da equipe para que possa ser combinado o contato entre familiares do paciente e o médico responsável pelo mesmo. Solicitação de interconsulta Toda a solicitação de interconsulta sem urgência deve ser feita por escrito tanto na prescrição como em formulário próprio, constando equipe e especialidade a ser convocada, descrição de dados clínicos relevantes, hipótese diagnóstica e qual é a demanda requisitada para o especialista. Cabe à enfermagem realizar a convocação da equipe solicitada, mas sempre que possível o médico solicitante deve entrar em contato com o médico solicitado para discussão do caso. No caso de avaliações não urgentes, o médico convocado tem até 12h do dia subsequente, a partir da chamada, para responder presencialmente à solicitação. A resposta à interconsulta deve ser feita no formulário de evolução multiprofissional, com registro de data e horário da resposta. Em caso de avaliações urgentes, torna-se obrigatório o contato telefônico entre o solicitante e o solicitado para passagem de caso entre médicos, sem dispensar o preenchimento de formulário. Observações: • Caso o médico solicitado não seja localizado por telefone, o requisitante poderá optar, informando à enfermagem do setor: 1) convocação de outro médico/equipe; 2) cancelamento da solicitação; SUMÁRIO INTERATIVO 47 • Após o contato, o médico ou a equipe solicitada tem até 2h para comparecer ao Hospital, a não ser que a equipe solicitante considere que a demanda imediata tenha sido resolvida, mediante orientação à enfermagem; • O Hospital possui times de resposta rápida para atendimento de pacientes cujo quadro clínico não permita aguardar esta rotina. Os chamados de interconsulta poderão ser solicitados nas seguintes condições: • Parecer, definido como avaliação pontual; • Acompanhamento, definido como avaliações seriadas, com frequência dependente da demanda até a resolução ou a conduta definitiva do problema em questão; • Transferência do paciente, definida como alteração de titularidade, que requer solicitação e aceite registrados em prontuário médico e ciência de paciente ou responsável legal. Importante: Além da anamnese, do exame físico e das orientações, o especialista que responde à solicitação deve prestar esclarecimentos necessários ao paciente e seus acompanhantes. Não é permitido que o médico responsável pelo paciente deixe de avaliar ou dar informações do paciente, a não ser após a efetivação de uma transferência. Ausência temporária de pacientes - unidades de internação Os pacientes internados na Instituição continuam sob a responsabilidade do médico até a alta hospitalar, mesmo que saiam da unidade de internação com autorização médica. Por esta razão, ficam estabelecidas as seguintes normas: Ausência Temporária do Paciente: locais externos O paciente poderá sair do Hospital São Joaquim mediante alta hospitalar ou para realização de exame ou de um procedimento indicado e formalizado pelo médico. Neste último caso, o Hospital se responsabilizará pelo transporte e pelo acompanhamento de pacientes. Não é permitida a ausência temporária, a licença hospitalar e, em particular, qualquer saída da unidade sem o acompanhamento de profissionais do hospital. SUMÁRIO INTERATIVO 48 Ausência temporária do paciente: áreas internas O paciente poderá, em situações restritas, ausentar-se da unidade de internação para outra área interna do Hospital. Quando se ausentar, sempre deve estar acompanhado, seja por um profissional do Hospital, seja por um acompanhante ou familiar, desde que comunicado e registrado pelo enfermeiro do setor. O paciente poderá frequentar a lanchonete, a capela e outra área interna que não lhe ofereça risco. Esta saída deverá ser registrada pelo médico responsável pelo paciente, com anuência do enfermeiro da unidade. O médico deve fazer a solicitação em prescrição médica, indicando o horário, o tempo previsto e as áreas autorizadas. O enfermeiro da unidade, ao receber a solicitação do médico, deve analisar se o paciente apresenta riscos nesta ausência, podendo, caso julgue necessário, cancelar a saída do paciente e notificar o médico responsável pelo paciente após a decisão. São incluídos nos riscos os protocolos gerenciados, particularmente o de queda, as precauções, os isolamentos e a análise relacionada aos dispositivos em uso. Caso autorizado, deve orientá-lo quanto aos cuidados necessários. Sempre que o paciente se ausentar, o enfermeiro deve anotar o horário de saída, o nome do acompanhante e, posteriormente, o horário em que o mesmo retornou à unidade. SUMÁRIO INTERATIVO 49 CENTRO CIRÚRGICO Com um investimento de R$ 45 milhões entre melhorias das instalações e a aquisição de novos equipamentos, o moderno Centro Cirúrgico do Hospital São Joaquim ocupa dois andares, distribuídos em 4.670 mil metros quadrados. Seguindo os mais modernos padrões internacionais, todas as salas foram projetadas para a realização de cirurgias de alta complexidade, além de procedimentos minimamente invasivos com sistema de vídeo, monitores suspensos, sistema de roteamento de imagens e gravação digital. O novo Centro Cirúrgico conta com tecnologia moderna, com destaque para os focos de LED, os monitores e as estativas suspensas com braços articuláveis, usadas para a organização dos equipamentos, que melhoram a mobilidade da equipe médica e garantem um menor tempo na transição de cirurgias em uma mesma sala. Outras inovações são a visualização de imagens em alta definição por meio de um sistema de roteamento, o acesso aos parâmetros clínicos e a exames, a gravação da cirurgia em alta definição e a realização de videoconferência. O projeto também contempla que algumas salas sejam aptas a receber cirurgias minimamente invasivas, nas quais é utilizada uma câmera endoscopia. NORMAS DO CENTRO CIRÚRGICO Visita pré-anestésica O médico anestesiologista deve realizar a avaliação pré-anestésica, estabelecendo um plano de cuidados a todos os pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos, diagnósticos com ou sem intervenção que necessitem de anestesia, sedação ou acompanhamento anestésico em caráter eletivo. Marcação do sítio cirúrgico Todos os pacientes a serem submetidos a procedimentos cirúrgicos no Hospital São Joaquim que impliquem em lateralidade, estruturas múltiplas (dedos, falanges) ou níveis múltiplos (coluna) deverão passar pela marcação do sítio cirúrgico. A identificação do local de intervenção é uma atividade de inteira responsabilidade do médico executor do procedimento cirúrgico. SUMÁRIO INTERATIVO 50 A demarcação do local de intervenção deve ser feita no paciente, antes de sua entrada na sala cirurgica, com caneta especifica e sinalização recomendada (círculo com X no meio), conforme imagem abaixo, sendo o paciente consciente e participante do processo. Nos casos de pacientes sedados, a identificação deverá ser realizada na presença de um familiar ou responsável. Sítio cirúgico Em caso de recusa do paciente que não se enquadra nas exceções, o enfermeiro deverá documentar em prontuário e o paciente ou responsável legal deverá assinar o termo de recusa. SURGICAL SAFETY CHECK LIST O Check list de segurança do paciente cirúrgico (Surgical Safety Check list) deve ser feito seguindo os seguintes passos: SIGN IN: procedimento realizado pela equipe de enfermagem, antes do encaminhamento do paciente ao Centro Cirúrgico, no qual deverão ser verificados os seguintes itens: • Nome do paciente; • Histórico de alergias; • Demarcação do sítio cirúrgico; • Avaliação pré-anestésica; • Consentimento cirúrgico; • Consentimento anestésico; • Material de anestesia completo; • Monitorização de SO funcionante; • Dificuldade de vias aéreas; • Reserva de hemocomponentes; • Exames complementares e imagens relevantes para a cirurgia, exame ou procedimento; • Reserva de UTI (S/N). TIME OUT: procedimento realizado na sala em que será realizada a cirurgia, a anestesia/sedação ou o procedimento, antes de seu início. Neste momento, o enfermeiro, além de realizar a apresentação de toda a equipe que participará da cirurgia, confere, em voz alta e na presença do médico e do anestesista, os seguintes itens: SUMÁRIO INTERATIVO 51 • • • • • • Paciente certo: checagem da identificação do paciente (nome completo e número do prontuário); Procedimento certo: checagem no prontuário do procedimento agendado; Local certo: local da cirurgia demarcado de acordo com o procedimento agendado; Equipamentos, materiais e medicamentos certos em sala, conforme estabelecido pela equipe médica; Documentação certa: anamnese, exame físico, avaliação pré-anestésica e consentimentos preenchidos, exames complementares relevantes para o procedimento em sala; Uso de antibióticoterapia profilática. Obs.: O TIME OUT deve ser registrado em prontuário, por meio de impresso próprio, pelo enfermeiro ou por qualquer profissional que participe do processo de checagem. SIGN OUT: Neste procedimento, o enfermeiro confere juntamente ao médico o nome do procedimento realizado, a conferência das compressas, dos instrumentais e das agulhas utilizadas durante o procedimento cirúrgico. Após a conferência, o mesmo notifica caso algum equipamento, durante o ato cirúrgico, apresentou defeito ou se houve peça de anátomo. VALIDAÇÃO DE PRODUTOS EXTERNOS UTILIZADOS NO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO 1- Farmácia e materiais especiais Não é permitido o uso de materiais e medicamentos trazidos pelos médicos. 2- Suprimentos É responsável pela validação do fornecedor e do portfólio de materiais junto aos órgãos públicos regulatórios, cujo cadastro depende desta validação. 3- Engenharia Clínica Todo equipamento eletrônico externo necessário para realização da cirurgia deverá ser entregue com prazo de 24h antes da cirurgia no Almoxarifado para teste e validação pela Engenharia Clínica. 4- Central de Material e Esterilização Será permitido o uso de instrumental cirúrgico trazido pelo médico, desde que não disponível na Instituição e que o processo de esterilização seja realizado internamente. Para isso, os materiais esterilizados em alta temperatura deverão ser trazidos com antecedência de 3h. Já os esterilizados em baixa temperatura deverão ser trazidos com antecedência de 12h do início da cirurgia. Não será permitido o uso de materiais esterilizados em outra Instituição, com exceção dos materiais esterilizados no Hospital São Joaquim. SUMÁRIO INTERATIVO 52 QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA NOS PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO O Hospital São Joaquim realiza um número elevado de cirurgias cardiovasculares, dentre elas, a revascularização do miocárdio. Por esta razão, a Instituição tem amplo trabalho visando garantir a qualidade deste tipo de procedimento. Duas das ações realizadas são o estudo REVASC e a criação da linha de cuidados em cirurgias de revascularização do miocárdio, que visa segurança e aplicação de protocolos assistenciais aos pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica, conforme pasta anexa (pen drive). LINHA DE CUIDADOS EM REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO OBJETIVO • • • • Garantir a segurança e otimização de recursos, resultando em menor tempo de permanência e reabilitação precoce do paciente submetido à cirurgia de revascularização do miocárdio. Definir o ESCORE de risco de cada paciente e programar um atendimento diferenciado para reduzir complicações evitáveis. Garantir um atendimento multidisciplinar horizontal com registro no prontuário. Padronização dos dados clínicos e laboratoriais mínimos necessários para um pré-operatório de qualidade. SUMÁRIO INTERATIVO 53 Comissões COMISSÃO DE REVISÃO DE PRONTUÁRIO DO PACIENTE Criada pela Resolução nº 70 do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, em 14 de novembro de 1995, e tornada obrigatória pela Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1638, desde 2002 a Comissão de Revisão de Prontuário do Paciente tem por finalidade revisar os prontuários do Hospital São Joaquim. Seus membros focalizam sua atenção, mas não se limitam aos itens obrigatórios, tais como: • • • • • • Identificação do paciente; Anamnese; Exame físico; Exames complementares com seus resultados; Hipótese(s) diagnóstica(s) e diagnóstico definitivo, bem como o plano terapêutico e tratamento(s) realizado(s); Evolução e prescrições diárias sempre com o horário da execução. No Hospital São Joaquim, a Comissão de Revisão de Prontuário do Paciente atua desde 1998, e desde 2011 a Comissão de Prontuário do Paciente passou a auditar os prontuários em tempo real. A Comissão desenvolve um trabalho educativo, notificando as equipes sobre as irregularidades encontradas, além de assessorar a Diretoria Técnica e Clínica em assuntos de sua competência. Os resultados destas avaliações são enviados para a Comissão de Ética Médica. Comissão de Revisão de Óbitos No dia 1 de março de 2005, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo emitiu a Resolução nº 114, criando a Comissão de Revisão de Óbito nos hospitais. Dois anos depois, em 5 de junho de 2007, o Hospital São Joaquim constituiu sua Comissão de Revisão de Óbitos. O modelo utilizado pela Comissão é o conceito de “Causa Básica de Morte”, análise baseada na sexta Conferência Internacional para a Revisão Decenal, descrito detalhadamente no volume 2 da publicação da Organização Mundial de Saúde (OMS) - sétima revisão, Codificação Internacional de Doenças, CID 10, além das partes I e II da Declaração de Óbito que foram incluídas pela Comissão de Revisão de Óbitos, a fim de acompanhar a sucessão de eventos intra-hospitalares envolvidos no óbito. O material de análise utilizado pela Comissão de Revisão de Óbitos são os documentos do Prontuário do Paciente tais como: evolução, prescrição, diagnóstico de entrada, Relatório de Cirurgia e a própria Declaração de Óbito. Essa auditoria gera indicadores sobre a assistência médica prestada. A Superintendência Geral utiliza esses indicadores no gerenciamento da Instituição. SUMÁRIO INTERATIVO 54 Ao longo do ano, a Comissão de Revisão de Óbitos promove reuniões educativas para orientação do correto preenchimento da Declaração de Óbito e clínicas para discussão de casos. A Comissão é composta por médicos do corpo clínico, a convite da Superintendência, para um mandando de dois anos. Comissão de controle de infecção hospitalar Com base nos preceitos da Lei n⁰ 9431, de 6 de janeiro de 1997 e da Portaria n⁰ 2616 de 12 de maio de 1998, o Hospital São Joaquim criou o Programa de Controle de Infecção Hospitalar, sob responsabilidade da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). A CCIH é um órgão multidisciplinar que atua tecnicamente de forma independente, mantendo interface com todas as áreas da Instituição, e tem por finalidade reduzir ao máximo a incidência e a gravidade das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). Por meio do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar desenvolve as seguintes ações: • • • Investigação epidemiológica por meio de instrumentos internos elaborados especificamente para cada área; Controle e prevenção de IRAS desenvolvendo, executando e supervisionado protocolos, planos e procedimentos operacionais institucionais; Controle e supervisão do uso racional de antimicrobianos por meio de análise dos laudos, tendo autonomia para adequação na prescrição sempre que necessário; A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar é um órgão de assessoria à autoridade máxima da Instituição e suas atividades são reportadas à Administração do Hospital e às suas respectivas entidades oficiais. SUMÁRIO INTERATIVO 55 CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA RESOLUÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Nº 1931, de 17 de setembro de 2009 Normas diceológigas: direitos do profissional. I. Exercer a Medicina sem ser discriminado por questões de religião, etnia, sexo, nacionalidade, cor, orientação sexual, idade, condição social, opinião política ou de qualquer outra natureza. II. Indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as práticas cientificamente reconhecidas e respeitada a legislação vigente. III. Apontar falhas em normas, contratos e práticas internas das instituições em que trabalhe quando as julgar indignas do exercício da profissão ou prejudiciais a si mesmo, ao paciente ou a terceiros, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos competentes e, obrigatoriamente, à comissão de ética e ao Conselho Regional de Medicina de sua jurisdição. IV. Recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar a própria saúde ou a do paciente, bem como a dos demais profissionais. Nesse caso, comunicará imediatamente sua decisão à comissão de ética e ao Conselho Regional de Medicina. V. Suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições adequadas para o exercício profissional ou não o remunerar digna e justamente, ressalvadas as situações de urgência e emergência, devendo comunicar imediatamente sua decisão ao Conselho Regional de Medicina. VI. Internar e assistir seus pacientes em hospitais privados e públicos com caráter filantrópico ou não, ainda que não faça parte do seu corpo clínico, respeitadas as normas técnicas aprovadas pelo Conselho Regional de Medicina da pertinente jurisdição. VII. Requerer desagravo público ao Conselho Regional de Medicina quando atingido no exercício de sua profissão. VIII. Decidir, em qualquer circunstância, levando em consideração sua experiência e capacidade profissional, o tempo a ser dedicado ao paciente, evitando que o acúmulo de encargos ou de consultas venha a prejudicá-lo. IX. Recusar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência. X. Estabelecer seus honorários de forma justa e digna. SUMÁRIO INTERATIVO 56 Normas deontológicas: deveres do profissional É dever do médico, sem prejuízo dos demais deveres previstos no Código de Ética Médica: I. Prestar atendimento humanizado, marcado pelo bom relacionamento pessoal e pela dedicação de tempo e atenção necessários. II. Saber ouvir o paciente e sua família, esclarecendo dúvidas e compreendendo suas expectativas, com registro adequado de todas as informações no prontuário. III. Explicar detalhadamente, de forma simples e objetiva, o diagnóstico e o tratamento para que o paciente entenda claramente o que se passa com ele, os benefícios das intervenções e também as possíveis complicações e prognósticos. IV. Após o devido esclarecimento, deixar que o paciente escolha o tratamento, sempre que existir mais de uma alternativa. Ao prescrever medicamentos, dar a opção do genérico, sempre que possível. V. Ter consciência dos limites da medicina e falar a verdade ao paciente, diante a inexistência ou pouca eficácia de um tratamento. VI. Estar disponível nas situações de urgência, sabendo que essa disponibilidade requer administração flexível das atividades. VII. Obedecer ao Código de Ética Médica, aos Estatutos, às Regras Gerais para a Atividade Médica e ao Regimento Interno do Hospital São Joaquim. VIII. Assistir aos pacientes sob seus cuidados, com respeito, consideração e dentro da melhor técnica, em beneficio dos mesmos. IX. Preencher adequadamente os formulários institucionais elaborados pelas Comissões Médicas. X. Restringir sua pratica médica à área na qual foi credenciado, segundo habilitações previamente informadas e autorizadas, exceto em situações de risco à vida. XI. Colaborar com os seus colegas na assistência aos pacientes, quando solicitado. XII. Considerar, no diagnóstico e tratamento de seus pacientes, apenas as necessidades destes frente aos conhecimentos com evidencias científicas e disponíveis, evitando qualquer tipo de pressão adversa de natureza financeira ou administrativa. XIII. O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional. SUMÁRIO INTERATIVO 57 XIV. Fornecer a outro médico informações sobre o quadro clínico de paciente, desde que autorizado por este ou seu responsável legal. XV. Lutar pelo perfeito desempenho ético da medicina, pelo prestígio e bom conceito da profissão, aprimorando continuamente seus conhecimentos científicos em benefício dos pacientes, da prática e do ensino médicos. XVI. Manter absoluto respeito pela vida humana, atuando sempre em benefício do paciente, nunca se utilizando dos seus conhecimentos para gerar constrangimentos ou sofrimentos físicos ou morais ao ser humano. XVII. Exercer a medicina com ampla autonomia, evitando que quaisquer restrições ou imposições possam prejudicar a eficácia e correção do seu trabalho. XVIII. Evitar que a medicina seja exercida como comércio e que o seu trabalho seja explorado por terceiros, com objetivo de lucro ou finalidade política ou religiosa, prestando especial atenção ao seu trabalho em instituições intermediadoras do trabalho médico, sobretudo naquelas, condenáveis, que estão a serviço do lucro nas medicinas de grupo. XIX. Manter o sigilo profissional, ressalvadas as situações previstas na Lei ou no Código de Ética Médica. XX. Lutar por melhor adequação das condições de trabalho do ser humano, eliminando ou controlando os riscos de poluição ou deterioração do meio ambiente. XXI. Empenhar-se para melhorar as condições de saúde da população e os padrões dos serviços médicos, assumindo sua parcela de responsabilidade em relação à saúde pública, à legislação e educação sanitárias. XXII. Solidarizar-se com os movimentos de defesa profissional, sem descurar de assistir a seus pacientes, nunca esquecendo a natureza essencial do seu trabalho. XXIII. Assegurar as condições mínimas para o exercício ético-profissional da medicina, se investido na função de direção. XXIV. Manter para com seus colegas e demais membros da equipe de saúde o respeito, a solidariedade e a consideração, sem no entanto eximir-se de denunciar atos que contrariem os postulados éticos. XXV. Respeitar as crenças de seus pacientes, tolerando-lhes seus caprichos e fraquezas, evitando alarmá-los por gestos, atos ou palavras. XXVI. Não abandonar os pacientes crônicos ou incuráveis, os tratamentos difíceis ou prolongados e, se necessário, pedir ajuda a outro colega. SUMÁRIO INTERATIVO 58 XXVII. Deixar pacientes em tratamento encaminhados a outro colega, quando ausentar-se. XXVIII. Pautar sempre sua conduta às regras da circunspecção, da probidade e da honra. XXIX. Evitar a propaganda imoderada ou enganosa, combater o charlatanismo e evitar associar-se com quem pratique a mercantilização da medicina. XXX. Denunciar quem pratique ilegalmente a medicina. XXXI. Cobrar honorários profissionais de quem possa pagá-los, salvo em situações muito especiais ou particulares, não devendo praticar a concorrência desleal. XXXII. Não ser perito de paciente seu. DIREITOS E DEVERES DO PACIENTE São DIREITOS do paciente do Hospital São Joaquim: 1. Ter um atendimento humano, digno, atencioso e respeitoso, por parte de todos os colaboradores da instituição; 2. Ser atendido com dignidade e respeito; 3. Ter segurança, integridade física e privacidade; 4. Ter acesso a um atendimento qualificado e adequado à sua necessidade; 5. Ter respeitados os seus valores éticos e culturais; 6. Ter um local digno e adequado para seu atendimento; 7. Ser identificado pelo nome e sobrenome. Não deve ser chamado pelo nome da doença ou do agravo à saúde ou, ainda, de forma genérica ou quaisquer outras formas impróprias, desrespeitosas ou preconceituosas; 8. Identificar o colaborador por crachá preenchido com o nome completo, função e cargo; 9. Não sofrer discriminação por ser portador de qualquer tipo de patologia; 10. Resguardar sua privacidade dentro dos limites legais estabelecidos; 11. Ter acompanhante, se desejar, tanto nas consultas, como nas internações. As visitas de parentes e amigos são disciplinadas em horários previamente estabelecidos pelo Hospital, de forma que não comprometam as atividades médicas / sanitárias; SUMÁRIO INTERATIVO 59 12. O paciente infantil e adolescente, na forma do Estatuto da Criança e do Adolescente, têm direito a acompanhamento integral de pais ou responsável, garantindo humanidade a seu tratamento e assegurando direito à família durante seu processo de hospitalização. Nos casos de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o acompanhamento integral só será possível mediante autorização do médico responsável pelo paciente na UTI; 13. O paciente idoso (maior que 60 anos), na forma do Estatuto do Idoso, tem direito a acompanhamento integral de familiar ou responsável, garantindo humanidade a seu tratamento e assegurando direito à família durante seu processo de hospitalização. Nos de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o acompanhamento integral só será possível mediante autorização do médico responsável pelo paciente na UTI; 14. Receber dos colaboradores habilitados, presentes no local, auxílio imediato e oportuno para a melhoria de seu conforto e bem-estar; 15. Contenção efetiva da dor; 16. Conhecer a procedência do sangue ou hemoderivados à ele prescritos. As informações sobre o atestado de sorologia, data da coleta, data da validade do sangue e grupo sanguíneo são fornecidas por meio do rótulo na bolsa de sangue; 17. Receber explicações claras sobre o exame a que vai ser submetido e para qual finalidade irá ser coletado o material; 18. Ter informações claras, simples e compreensivas, adaptadas à sua condição cultural, sobre as ações diagnósticas e terapêuticas, o que pode decorrer delas, a duração do tratamento, a localização de sua patologia, se existe necessidade de anestesia, qual o instrumental a ser utilizado e quais regiões do corpo serão afetadas pelos procedimentos ou quaisquer outras informações que julgar necessário. As informações serão transmitidas à família ou a outras pessoas por indicação do paciente; 19. Consentir ou recusar procedimentos, diagnósticos ou terapêuticos a serem realizados. Deve consentir de forma livre, voluntária e esclarecida, com adequada informação, por escrito, através do Termo de Consentimento. Quando ocorrerem alterações significantes no estado de saúde inicial ou da causa pela qual o consentimento foi dado, este deverá ser renovado; 20. Receber ou recusar assistência moral, psicológica, social e religiosa; 21. Receber a visita de um orientador espiritual ou de qualquer outro credo, bastando apenas comunicar a enfermagem do andar. O Hospital possui no 3º andar (ala direita) a Capela que está disponível a todos os pacientes e familiares; SUMÁRIO INTERATIVO 60 22. Ter seu prontuário médico elaborado de forma legível e poder consultá-lo a qualquer momento, desde que previamente requerido à instituição ou ao médico assistente afim de não comprometa as atividades dos profissionais de saúde. Este prontuário deve conter o conjunto de documentos padronizados do histórico do paciente, princípio e evolução da doença, raciocínio clínico, exames, conduta terapêutica e demais relatórios e anotações clínicas; 23. No momento da alta médica, receber seu diagnóstico e tratamento por escrito, identificado com o nome do profissional de saúde que lhe prestou assistência e seu registro no respectivo Conselho Profissional, de forma clara e legível; 24. Não ter nenhum órgão retirado de seu corpo sem prévia aprovação; 25. Expressar a vontade de doar órgãos; 26. Expressar suas sugestões ou queixas por todos os meios disponíveis, e obter respostas às manifestações externadas quando o caso requeira. 27. Solicitar a qualquer momento opinião ou avaliação de outro profissional médico de sua confiança mesmo que este não pertença ao corpo clínico da Instituição, desde que comunique previamente ao médico titular e à Instituição. 28. Ter uma morte digna e serena, podendo optar, desde que lúcido, a família ou responsável legal, por local ou acompanhamento e, ainda, se quer ou não o uso de tratamentos invasivos, dolorosos e extraordinários para prolongar a vida; SUMÁRIO INTERATIVO 61 Protocolos Pastas anexas SUMÁRIO INTERATIVO 62