GRANDES ACONTECIMENTOS DA HISTÓRIA DA TERRA

Transcrição

GRANDES ACONTECIMENTOS DA HISTÓRIA DA TERRA
GEOLOGIA
GRANDES ACONTECIMENTOS
DA HISTÓRIA DA TERRA
1
2
Eon
Era
Perí
Período
Ediacarian
Neoproterozóico
Pré-câmbrico
Proterozóico
Mesoproterozóico
Cryogenian
Tonian
Stenian
Ectasian
Calymmian
Statherian
Paleoproterozóico
Orosirian
Rhyacian
Saderian
Idade (M.a)
542
630
Tabela
Cronoestratigráfica
850
1000
1200
1400
1600
1800
2050
2300
2500
Neoarcaico
2800
Arcaico
Mesoarcaico
3200
Paleoarcaico
3600
Eoarcaico
Paleozóico
O Limite Inferior é
desconhecido
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Pré-Câmbrico
O Pré-Câmbrico, que decorreu entre os 4600 aos 570 M.a., e que se divide em 2 períodos,
o Arcaico (4600 aos 3800 M.a.) e o Proterozóico (2500 aos 570 M.a.), no que teve origem a
formação dos mares primitivos e a formação de várias cadeias montanhosas. Na fauna e flora
edicariana surgiram os primeiros sinais de vida, os seres unicelulares e depois aparecem os
organismos fotossintéticos e os seres pluricelulares marinhos.
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A fauna de Ediacara
Ediacara é o nome de uma região da Austrália onde ocorrem os mais antigos
fósseis de metazoários, aqueles com células organizadas em tecidos e órgãos. Por
isso, esta ocorrência fóssil está entre as mais importantes do mundo. Por tratar-se
apenas de impressões nas rochas, pois estes animais não tinham partes duras tais
como conchas ou placas mineralizadas, o estudo da sua morfologia é bastante difícil
e, mesmo nos tempos actuais, os paleontólogos não conseguem determinar as
afinidades biológicas de alguns destes fósseis. Para ilustrar esta dificuldade, há o
caso de um pesquisador estudioso desta fauna que acredita que alguns destes
fósseis foram produzidos por restos de líquenes. Estes fósseis são encontrados em
rochas formadas em ambiente marinho, preservados sob arenitos relacionadas a
eventos catastróficos como tempestades e precipitação de cinzas vulcânicas.
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FAUNA DE EDIACARA
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Amostra nº 01
Filo Cnidaria
Nome: Cyclomedusa radiata
Idade: Pré-câmbrico (aprox. 600 M.a.)
Procedência: Morros de Ediacara, Austrália
Amostra nº 02
Nome: Parvancorina minchami
Idade: Pré-câmbrico (aprox. 600 M.a.)
impressão de um crustáceo? primitivo.
Procedência: Morros de Ediacara, Austrália
Amostra nº 03
Nome: Spriggina floundersi,
Idade: Pré-câmbrico (aprox. 600 M.a.)
molde externo de um poliqueta (anelídeo)
Procedência: Morros de Ediacara, Austrália
Amostra n° 4
Nome: Dickinsonia costata
Idade: Pré-câmbrico (aprox. 600 M.a.)
impressão de um anelídeo,
Procedência: Morros de Ediacara, Austrália
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A fauna de Ediacara
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Estromatólitos (algas azuis)
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Estromatólito
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ACRITARCOS (Austrália)
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Eon
Era
Perí
Período
Época
Lopingiano
Pérmico
Guadalupiano
Cisuraliano
Pensilvaniano Mississipiano
Carbónico
Superior
Médio
Inferior
Superior
Médio
Inferior
Paleozóico
Fanerozóico
Superior
Devónico
Médio
Inferior
Pridoliano
Silúrico
Ludlowiano
Wenlockviano
Llandoveriano
Superior
Ordovícico
Médio
Inferior
Furongiano
Câmbrico
Médio
Inferior
Idade (M.a)
251.0 ± 0.4
260.4 ± 0.7
270.6 ± 0.7
299.0 ± 0.8
306.5 ± 1.0
Tabela
Cronoestratigráfica
311.7 ± 1.1
318.1 ± 1.3
326.4 ± 1.6
345.3 ± 2.1
359.2 ± 2.5
385.3 ± 2.7
397.5 ± 2.7
416.0 ± 2.8
418.7 ± 2.8
429.9 ± 2.5
428.2 ± 2.3
443.7 ± 1.5
460.9 ± 1.6
Mesozóico
471.8 ± 1.6
488.3 ± 1.7
501.0 ± 2.0
513.0 ± 2.0
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CÂMBRICO
O período Câmbrico é o posterior ao Pré-câmbrico. Ocupa dos 570 até 505 milhões de anos.
Foram estudados os terrenos do Câmbrico pela primeira vez numa região de Gales, denominada de
Cambria, daí o nome dado a este período.
No período Câmbrico aconteceu algo muito estranho. De repente, todos os tipos de animais
desenvolveram conchas duras. Talvez porque os sais da água do mar lhes permitiram absorver substâncias
químicas e acumular camadas duras na pele.
As conchas duras fossilizam-se melhor que os corpos macios, pelo que as rochas deste tempo estão
cheias com fósseis. Este evento de há 570 milhões de anos atrás marca o começo deste período.
Anomalocaris canadensis (proto-artropede)
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Dados do Artrópode:
Nome: Anomalocaris
Nome Científico: Anomalocaris canadensis,
Anomalocaris saron, Laggania
cambria, Amplectobelua symbrachiata
Época: Câmbrico
Local onde viveu: Oceanos
Tamanho: 70 centímetros de comprimento
Peso: Cerca de 5 quilos
Alimentação: Carnívora
O Anomalocaris cujo o significado do nome é "camarão anómalo", porque os primeiros achados fósseis desse animal foram
apêndices de seu corpo em 1892, e foi descrito por Whiteaves como camarões, pois os mesmos seriam "muito parecidos".
Mas em 1979 Dennis Briggs reconheceu que aquele achado não era um corpo de camarão e sim uma parte do corpo de um
enorme artrópode, que seria achado nas mesmas rochas de onde viera o primeiro. Actualmente são conhecidas três
espécies de Anomalocaridae: Anomalocaris, Laggania, e Amplectobelua, porém recentes descobertas sugerem a criação de
novos grupos e classes para agrupar novas espécies encontradas.
Esses enormes artrópodes viveram em quase todo planeta, foram um dos maiores e mais temíveis predadores de sua
época e continuaram a aterrorizar os mares por milhões anos, comendo todos os outros seres pequenos que pudesse
agarrar, porém alguns Anomalocarídeos apresentavam características de alimentação a base de plâncton, alguns desses
incríveis seres podiam atingir 70 centímetros, sendo considerados gigantes para sua época.
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Gogia spiralis
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Wiwaxia
Hallucigenia
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Marrella Marrella Splendens
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Marrella
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Sidneyia inexpectans
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A fauna de Burgess
Canadá
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ORDOVÍCICO
O período Ordovícico, Ordovícico ou Ordovicense durou dos 504 M.a. até aos 438 M.a..
Durante este tempo não havia nenhuma vida no continente, mas nos mares foram-se desenvolvendo seres de
todo o tipo.
Os grupos animais mais importantes no período Câmbrico continuaram a evoluir no Ordovícico.
As trilobites e os moluscos tiveram um sucesso especial, existindo formas muito variadas.
O nautilídeos apareceram neste período. Eles assemelham-se a lulas embrulhadas numa concha
espiral ou em forma de chifre. Eles tiveram muito êxito e continuam a existir na actualidade.
O calcicordados são outros fósseis fascinantes. Eles estavam relacionados com as estrelas do mar
e as “íris” do mar actual. As “íris” do mar assemelham-se a uma estrela do mar mas com caule. Usam as
ventosas dos tentáculos para apanhar a comida que passa flutuando. Alguns cientistas acreditam que os
calcicordados se tornaram os primeiros animais com espinha dorsal. Os calcicordados consistem num corpo
com uma boca pequena e tentáculos no fim, e uma cauda no outro extremo que o animal usava para se
impulsionar pelo leito marinho. Se nós pensamos que a cauda é a espinha dorsal, estes minúsculos animais
assemelhavam-se aos peixes primitivos que não tinham nem mandíbulas nem barbatanas.
Fósseis chamados graptólitos são usados para datar as rochas do Ordovícico.
As rochas que contam a história deste período foram estudadas pela primeira vez em Gales.
Este período deve seu nome a uma tribo que morava antigamente nesta região de Gales, os ordóvices.
Naturalmente, esta tribo viveu milhões de anos depois do período que a que deu o nome.
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Hudsonaster matutinus
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SILÚRICO
Foi neste período que apareceram as primeiras plantas terrestres. Foram, também, muito importantes os
invertebrados marinhos como os graptólitos, trilobites, braquiópodes, corais e moluscos.
Essas primeiras plantas emersas seriam desprovidas de
folhas e estariam equipadas com sistemas de bombeamento
de água antecessores a raízes e proliferariam sobretudo nas
margens dos lagos.
A Cooksonia é provavelmente a primeira planta terrestre
Logo depois que as primeiras plantas terrestres apareceram,
o primeiro evento principal de extinção eliminou muitos tipos
de trilobites e outras formas de vida invertebrada marinha.
Apareceram os primeiros vertebrados (peixes couraçados)
protegidos por grossas placas e escudos ósseos. Aumentaram os
recifes calcários de corais onde surgiram, também, esponjas chamadas
estromatoporóides que se fixavam em águas pouco profundas.
Apareceram, ainda, animais marinhos com patas articuladas e de
respiração aérea, artrópodes, entre os quais se encontrava o
escorpião do mar do qual foram encontrados fósseis na Escandinávia e
na Grã-bretanha. Começou a colonização das regiões continentais pelos
peixes, aracnídeos, miriópodes e gigantostráceos.
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Eurypterus remipes
(Escorpião do mar)
Halysites catenulatus
(Coral)
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Nautilus
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DEVÓNICO
O período do Devónico deve o seu nome ao condado de Devonshire, na Inglaterra, onde foi
reconhecido pela primeira vez em 1830.
O Devónico teve o seu inicio à cerca de 408 M.a. e terminou à 360 M.a. Nesta altura
existiam apenas duas massas importantes de terra. Uma era a Euro-Americana, aquela que foi
composta pela presente América do Norte, Europa e quase toda a Ásia e a outra era a Gondwana,
composta por América do sul, África, Austrália, Índia e pela Antártida.
Durante este período, ambos os continentes aproximaram-se até dar forma ao super
continente chamado Pangea.
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Os fosseis indicam que as águas do Devónico se encontravam repletas de vida, como os peixes
couraçados ou os cartilaginosos (antepassados dos actuais tubarões e raias), por oposição aos
peixes ósseos, mais tardios e dominantes nos dias de hoje.
Mas não eram só os peixes que habitavam os fundos oceânicos, também existiam diversas plantas
aquáticas.
Um dos eventos chave da evolução vegetal terá sido, sem dúvida, o surgimento de vasos condutores,
uma característica que permitiu a conquista do meio terrestre. Plantas vasculares já estavam
presentes no Silúrico mas tornaram-se numerosas e diversificadas no período Devónico.
Protopteridium. Feto fóssil do
Devónico, aproximadamente 390
milhões de anos.
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Com o intuito de explorar esta nova e intacta fonte de alimento, apareceram também os primeiros
animais terrestres. Os artrópodes, incluindo insectos sem asas e, mais destacadamente, miriápodes
(centopeias), foram os pioneiros desta exploração, tendo alguns deles atingido tamanhos enormes
(até 2 metros de comprimento) devido à ausência de predadores. Hoje em dia, os artrópodes
terrestres são pequenos devido aos seus pesados esqueletos externos, sendo preferível passarem
despercebidos perante os seus predadores.
Pouco depois dos artrópodes, surgiram os primeiros vertebrados terrestres, os anfíbios (1º é o
Ichthyostega).
O Ichtyostega era um anfíbio primitivo que viveu há aproximadamente 360 milhões de anos
atrás. Alimentava-se de pequenos crustáceos, moluscos, peixes e insectos, vivia em
Nome: Ichtyostega
pântanos e em lagos pobremente oxigenados. Seus membros eram bem desenvolvidos e
Época: Devónico
Local onde viveu: Gronelândia acredita-se que este anfíbio foi um dos primeiros tetrapodes, ou seja, os que possuíam 4
Tamanho: 1 metro de comprimento membros. Possuía 5 dedos nas patas dianteiras e 7 nas traseiras, as quais eram
posicionadas mais para nadar por entre vegetação aquática dos pântanos onde viviam, do
Peso: Cerca de 20 kg
Alimentação: Carnívora
que para andar em terra, o que os tornavam inaptos ao ambiente terrestre e possuindo um
estilo de vida parecido com o das actuais salamandras.
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Hemicylaspis,
Groenlandaspis
Bothriolepis
Pteraspis
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Nome: Dunkleosteus
Época: Devónico
Local onde viveu: Oceanos
Tamanho: 3,5 metros de comprimento
Peso: Cerca de 300 kg
Alimentação: Carnívora
O Dunkleosteus era um peixe placodermo que viveu há aproximadamente 400
milhões de anos atrás atacando ferozmente suas presas, na sua época era um dos
maiores predadores dos oceanos, pois os tubarões ainda estavam em processo de
formação, possuía placas ósseas nos ombros e na cabeça, os "dentes" eram em
forma de placas ósseas muito afiadas, como um serrote, com os quais dilacerava
as presas, quando não era possível engolir elas inteiras.
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CARBÓNICO
Período carbónico ocorreu aproximadamente entre 360 e 286 M.a. durante o paleozóico. O
Termo “carbónico“ vem da Inglaterra, em referência aos depósitos ricos de carvão que ocorrem lá.
O período carbónico proporcionou condições ideais para a formação de carvão, eventos
biológicos diversos, geológicos, e climáticos marcaram este período. Uma das inovações
evolucionárias carboníferas foram os ovos amnióticos, que permitiu a exploração do meio terrestre
por determinados tetrápodes. O ovo amniótico permitiu que os antepassados dos pássaros,
mamíferos e dos répteis se reproduzissem em terra impedindo dissecação do embrião. Havia
também uma tendência para temperaturas suaves durante o carbonífero, que evidenciou a existência
das licófitas e insectos grandes.
Annularia
Aranha Fóssil
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O Arthropleura era um gigantesco artrópode que viveu há
Dados do Artrópode:
aproximadamente 330 milhões de anos atrás na América do Norte e na
Nome: Arthropleura
Europa, é o maior artrópode terrestre que já existiu, podia ultrapassar
Época: Carbonífero
dois metros de comprimento, preferia os ambientes com vegetações
Local onde viveu: América do Norte e Europa abertas e aluviais em planícies inundadas como também rios aterrados
Peso: Cerca de 50 quilos
e deltas e não a vegetação densa dos pântanos como se pensava
Tamanho: 2,2 metros de comprimento
anteriormente, esses dados foram retirados com bases em rastros
Alimentação: Carnívora
fósseis encontrados nos EUA e na Europa.
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Dados do Insecto:
Nome: Meganeura
Época: Carbonífero
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 1 quilo
Tamanho: 80 centímetros de envergadura
40 centímetros de comprimento
Alimentação: Carnívora
O Meganeura era um insecto gigantesco muito semelhante as actuais
libélulas (do inglês Dragonfly), foi um dos maiores insectos que já
existiu e com certeza o maior que já voou, sua envergadura poderia
atingir 80 centímetros e possuía boas habilidades de voo, seu corpo
atingia quase meio metro de comprimento. Era um predador
extremamente voraz, podia agarrar suas presas com seus 3 pares de
pernas e guiá-lo até suas poderosas mandíbulas.
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Foi no CARBÓNICO que a se deu a grande evolução a nível de plantas, com enormes florestas de
plantas vasculares dando origem a grandes jazidas de carvão;
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PÉRMICO
O período Pérmico é o último da Era Paleozóico e ocorreu entre os 289 a 246 milhões de anos
O Período Pérmico deve o seu nome a Perm, zona da Rússia onde se encontraram muitos fósseis.
Durante o Pérmico os desertos e as montanhas substituíram os húmidos bosques e pântanos do
hemisfério norte.
Os répteis deste período foram de dois tipos: répteis semelhantes aos lagartos, completamente
terrestres, e répteis semi-aquáticos lentos. De entre todos os répteis, foram um pequeno grupo, os
Theriodontia, os que deram lugar aos mamíferos. Estes répteis com aspecto semelhante a mamíferos
(mamalianos) proliferaram durante este período. Tipicamente tinham uma estrutura óssea e dentição
parecidas com as dos mamíferos e por vezes tinham o corpo coberto de pelos
Theriodontia
Dimetrodón Cotilosaurio
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Apesar do seu êxito, muitos destes animais desapareceram para sempre. Não se sabe que catástrofe
acabou com tantas espécies, quanto tempo durou a extinção. Os cientistas dizem que 50% dos
animais e plantas terrestres e mais de 80% dos animais marinhos se extinguiram nos finais do
período Pérmico.
Entre estes haviam grupos importantes: como os trilobites, anfíbios gigantes, e a maioria dos repteis
mamíferos.
Cena pérmica. Em primeiro plano: dois répteis mamalianos
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Dados do Anfíbio:
Nome: Cacops
Época: Pérmico
Peso: Cerca de 10 quilos
Tamanho: 50 centímetros de comprimento
Alimentação: Carnívora
O Cacops era um anfíbio primitivo que viveu há aproximadamente 290
milhões de anos atrás durante o período Pérmico no sul dos Estados Unidos.
Foi uns dos amfíbios mais adaptados a vida terrestre, pois se parecia muito
com os répteis, seu corpo era protegido por um revestimento de placas
ósseas que cobriam a coluna vertebral e formavam uma protuberância
robusta e pertencia a ordem dos temnospondilos.
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Dados do réptil:
Nome: Araeoscelis
Época: Pérmico
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 3 quilos
Tamanho: 60 centímetros de comprimento
Alimentação: Carnívora
O Araeoscelis era um réptil primitivo que viveu há aproximadamente 270
milhões de anos atrás nos Estados Unidos, na região do Texas.
Era muito parecido com os lagartos de hoje no que se refere ao modo de
vida, alimentação, modo de locomoção, porém seu habitat era outro mais
agressivo e este pequeno animal teria de ser mais adaptável para
sobreviver.
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Dados do Réptil:
Nome: Scutossauro
Época: Pérmico
Local onde viveu: Europa
Tamanho: 2,5 m de comprimento e 1,5 m de altura
Peso: Cerca de 500 quilos
Alimentação: Herbívora
O Scutossauro viveu há aproximadamente 250 milhões de anos atrás
durante o Pérmico na Europa, era um réptil da ordem dos
captorrinídeos, podendo ser considerado grande para os padrões da
época, que é anterior ao surgimento dos dinossauros.
Era um pacato herbívoro que passava o dia pastando.
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Plesiosaurios Répteis aquáticos
Diplocaulus
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Helicoprion
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Os principais grupos de gimnospérmicas são as cicas (as primeiras gimnospérmicas, sobreviventes
do tempo dos dinossauros), o Ginkgo (única árvore do seu género sobrevivente e que parece ter
mudado muito pouco em 80 milhões de anos) e as coníferas (pinheiros, cedros, ciprestes, sequóias,
etc.).
Ginkgo
cicas
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Tempo Geológico
Era
Período
Vida Terrestre
extinção dos
trilobites e peixes
placodermes
répteis abundantes, cicas,
coníferas e Ginkgo
amonites, peixes
ósseos
répteis
radiação adaptativa
dos tubarões
extensas florestas de
licofitinas, sfenofitinas e
fetos arbóreos, anfíbios
abundantes, caracóis
terrestres
Devónico
amonites, peixes
ósseos, peixes
cartilagíneos
fetos, licofitinas,
sfenofitinas,
gimnospérmicas, insectos,
aracnídeos
Silúrico
Nautilus e outros
moluscos
Ordovícico
vertebrados
agnatos (peixes),
domínio dos
trilobites
diplópodes (?), briófitas,
fungos
Câmbrico
tunicados,
anelídeos,
crustáceos,
moluscos,
cnidários, esponjas
não há fósseis
Pérmico
Carbónico
Paleozóico
Vida Aquática
Eventos
geológicos
clima árido alternando
com glaciações
clima quente e húmido
alternando com aridez
periódica, formam-se
depósitos de carvão e
petróleo
Cronologia
(M.a.)
286
320
360
clima ameno, mares
interiores
408
clima ameno, mares
interiores
438
clima ameno, mares
interiores
505
590
59
Tabela
Cronoestratigráfica
Eon
Era
Perí
Período
Cretá
Cretácico
Época
Superior
Inferior
Mesozóico
Mesozó
Fanerozóico
Fanerozó
Superior
Jurá
Jurássico
Médio
Inferior
Superior
Triá
Triásico
Médio
Idade (M.a)
65.5 ± 0.3
99.6 ± 0.9
145.5 ± 4.0
161.2 ± 4.0
175.6 ± 2.0
199.6 ± 0.6
228.0 ± 2.0
245.0 ± 1.5
Inferior
Cenozóico
60
TRIÁSICO
É o período mais antigo da era Mesozóica, 230 a 196 M.a atrás, caracterizado pelo aparecimento dos
primeiros dinossauros.
No período anterior ao triássico (Pérmico) ocorreu a maior extinção de que há memória,
causada por motivos pouco claros. Provavelmente causada por vulcanismo em larga escala,
libertação de enxofre e chuvas ácidas ou então causada por uma colisão de um meteorito com o
planeta Terra.
Após esta catástrofe as florestas de fetos deram lugar a florestas gimnospémicas, e os répteis
deram lugar aos dinossauros, surgindo mais tarde os primeiros vertebrados voadores
(pterossários).
No
início do período triássico, praticamente todos
os continentes estavam aglomerados num só
continente chamado Pangea (do grego pan=toda +
geia=terra), onde já se conseguiam distinguir
algumas partes do planeta na actualidade, tais como
a Europa, África, América, etc. Este grande
continente era circundado por um vasto oceano
chamado Pantalassa (corresponde ao actual
Oceano Pacifico), por um pequeno mar chamado
Tétis (corresponde ao actual Mar Mediterrâneo).
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Após a catástrofe, as florestas de fetos (que se reproduzem através de esporos) deram lugar às
florestas de gimnospérmicas (plantas que se reproduzem através de sementes), predominavam as
plantas coníferas. Os répteis do período Pérmico deram lugar aos dinossauros (também repteis), ou
seja, deu-se uma evolução. Os verdadeiros mamíferos (semelhantes a pequenos musaranhos),
descendentes dos répteis mamalianos, aparecem pela primeira vez durante este período. Surgiram
também os primeiros vertebrados voadores (repteis pterossáurios), que se terão desenvolvido a
partir de répteis arborícolas que se planavam entre árvores.
Placerias
Postosuchus
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Coelophisis ("osso ocos", deve-se ao facto de seus ossos serem assim), era pequeno, aerodinâmico e leve, mas cada grama
de seu peso era puro terror.
Era um animal incrivelmente veloz para o seu tamanho, podia locomover-se a uma velocidade de até 60 quilómetros
horários. O surgimento deste animal originou uma jornada evolutiva que culminou nada menos que o grande Tiranossauro
Rex.
Foram identificadas duas
formas
distintas
de
Coelophysis, a robusta e a
esbelta, as quais os
paleontologistas acreditam
terem sido macho e fêmea.
Poderia abater presas muito
maiores do que ele
trabalhando em equipe. Além
disso,
achados
paleontológicos revelam que
também
poderiam
ser
canibais.
Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Coelophysis bauri
Época em que Viveu: Fim do Triásico, na América do Norte
Peso: Cerca de 30 quilos
Tamanho: 180 cm de comprimento e 91 cm de altura
Alimentação: Carnívora
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O Estauricossauro cujo nome significa "Lagarto
Cruzeiro do Sul " teve seus restos encontrados
em Santa Maria, no Rio Grande do Sul e hoje
estão expostos num museu nos EUA. Acreditase que o Estauricossauro é o mais antigo
dinossauro existente. Como só foram
encontradas partes isoladas do esqueleto do
Estauricossauro, sua reconstituição foi difícil.
Era pequeno, tinha a cabeça relativamente
grande, os dentes pontudos e afiados, e a cauda
comprida e fina. Talvez os braços fossem fortes
e as pernas longas como as de um corredor.
Dados do Dinossauro:
Nome Científico: Staurikosaurus pricei
Época: Triásico
Local onde viveu: Brasil
Peso: Cerca de 30 kg
Tamanho: 1,8 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora
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Nome: Liliensternus (Lagarto de Hugo Von Rüle Lilienstern
Nome Científico: Liliensternus liliensterni
Época: Triásico
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 400 quilos
Tamanho: 7 metros de comprimento e 4 metros de altura
Alimentação: Carnívora
O Liliensternus , viveu na França e na Alemanha durante o período Triásico.
Tinha as patas traseiras compridas e o crânio pontiagudo repleto de dentes afiados; tinha garras desenvolvidas
para fechar quando eram flexionadas, agarrando a presa. Era um dinossauro bípede, projectado para correr.
Deveria ter um faro muito bom; os olhos também eram grandes, o que possibilitava uma vista lateral ampla e
poderiam localizar facilmente suas presas. Graças a sua cauda poderia se mover erecto e manter o equilíbrio.
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Os Plateossauros possuíam um enorme pescoço que os possibilitavam alimentar-se de árvores e locais altos onde
outros animais não alcançavam, pois acredita-se que apesar de andar nas quatros patas, eles poderiam se erguem
apenas em duas para alcançar lugares ainda mais altos.
Dados do Dinossauro:
Nome: Plateossauro
Nome Científico: Plateosaurus sp
Época: Triásico
Local onde Viveu: Europa
Peso: Cerca de 4 toneladas
Tamanho: 9 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
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Dados do Réptil:
O Tanystropheus tinha um pescoço longo que continha doze vértebras e
Nome: Tanystropheus
era usado para "pescar" juntamente com seus pequenos dentes de três
Nome Científico: Tanystropheus longobardicusvértices, bastante adequado para a alimentação à base de peixes. Os
Época: Triásico
jovens não possuíam pescoços longos (o mesmo só se tornaria enorme
Local onde viveu: Europa
quando adultos), se mantinham em terra e se alimentavam de insectos. Os
Peso: Cerca de 300 quilos
indivíduos mais velhos iam para o mar e comiam peixes e mariscos .
Tamanho: 7 metros de comprimento
Fósseis deste réptil extraordinário são agora conhecidos através de
Alimentação: Carnívora
pedras do Triásico expostas nas montanhas da parte meridional da Suíça.
Na época em que viveu lá, a região era um mar próximo da costa
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Dados do Dinossauro:
Nome: Procompsognato
Nome Científico: Procompsognathus triassicus
Época: Triásico
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 10kg
O Procompsognato cujo nome significa "pré queixo bonito " foi o animal
Tamanho: 1,2 metros de comprimento
que, como o próprio nome já diz, antecedeu o Compsognato. É um animal
Alimentação: Carnívora
muito primitivo e um dos animais que desmente aquela ideia antiga de que
os dinossauros eram "lagartos grandes e lentos". Foi encontrado na
Alemanha em 1913 e caçava insectos nas florestas do período Triásico.
68
No oceano as goniatites dão lugar às ceratites. Mais tarde as ceratites são
substituídas pelas amonites.
Ceratite
Belemnite
Amonite
Goniatite
69
Amonite
70
JURÁSSICO
71
O nome Jurássico vem das Montanhas de Jura da França e Suíça, onde esta idade foi estudada pela
primeira vez.
As épocas do Jurássico são divididas em: Lias, Dogger e Malm. Baseadas em sedimentos ingleses.
O Período Jurássico situa-se na Era Mesozóica que durou aproximadamente entre os 67 a 230
milhões de anos.
Nesta Era existia um único continente que se denominava por Pangea, este viu o seu fim no Período
do Triásico onde se começou a fragmentar dando origem a dois continentes, o continente Norte
Americano e o Gondwana.
Já no Período do Jurássico o continente Gondwana acaba também por se fragmentar iniciando a
abertura entre o oceano Atlântico e o Índico.
Os mares tropicais mornos viram uma explosão de fitoplâncton. Os
Foraminíferos também floresceram com espécies e famílias novas.
Foraminíferos
72
Nos mares havia uma grande diversidade de invertebrados. Esponjas, corais, briozoários,
gastrópodes, bivalves, e amonóides. As belemnites apresentaram um grande desenvolvimento.
Grupos de tubarões modernos começaram a aparecer. Nos oceanos os ictiossauros substituíram os
antecessores do Triásico.
Belemnites
Em terra, numerosos grupos herbívoros de insectos estavam presentes, inclusive as ordens
Orthoptera, Hemoptera, Pentatomoidea, Cimicoidea, Thysanoptera, Coleoptera e Hymenoptera
primitivo
Pentatomoidea
Orthoptera
Coleoptera
73
Quanto aos dinossáurios herbívoros os pertencentes às famílias Euhelopidae, Cetiosauridae,
Brachiosauridae, Camarasauridae, Diplodociidae entre outros, tinham muitas toneladas de peso.
Destacam-se também os Scelidosauridae, Stegosauridae, Camptosaurideos e Iguanodontes
Cetiosaurus
Brachiosaurus
Havia também uma grande variedade de dinossauros carnívoros que incluíam pequenas formas,
como os; compsognathideos e ornitholestideos e grandes formas como Dilophosaurideos,
Ceratosaurideos, Torvosaurideos, e Allosaurideos.
Compsognathus
Dilophosaurus
74
Nome: Diplodoco
Nome Científico: Diplodocus longus
Época: Jurássico
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 38 toneladas
Tamanho: 45 metros de comprimento e 5 metros na altura dos quadris.
Alimentação: Herbívora
O Diplodoco cujo nome significa "dupla viga" era um enorme saurópode, que viveu na América do Norte e chegava a
medir 45 metros de comprimento. O Diplodoco tinha dentes próprios para desfolhar vegetação leve, como
samambaias e que não serviam para mastigar. O pescoço do Diplodocos possuía 15 vértebras enormes, que
sustentavam sua pequena cabeça, o dorso possuía 10 vértebras maiores ainda e a cauda 70 vértebras que iam
afunilando até a sua ponta, que servia como um chicote
75
Dados do Dinossauro:
Nome: Amphicoelias
Época: Jurássico
Peso: Cerca de 95 toneladas
Alimentação: Herbívora
Nome Científico: Amphicoelias fragillimus,
Local onde viveu: América do Norte
Tamanho: 45 metros de comprimento 20 de altura
O Amphicoelias cujo nome significa " Dupla cavidade " viveu nos Estados Unidos, é sem dúvida um dos maiores
animais que já viveram no planeta, sendo menor apenas que Argentinossauro, especuladores norte-americanos
com mania de grandeza, dizem que esse animal é maior que o Argentinossauro, porém pela quantidade de fósseis
encontrados desse animal não é possível afirmar tal teoria. Este enorme dinossauro saurópode era da família dos
diplodócios, quando adultos não tinham predadores naturais, deveriam andar em enormes manadas, migrando de
região em região assim que esgotavam as reservas alimentícias do local.
76
Argentinosaurus huenculensis perseguido por alguns Giganotosaurus carolinii
77
Dados do Dinossauro:
Nome: Apatossauro (réptil bobo)
Nome Científico: Apatosaurus marsh
Época: Jurássico
Local onde viveu: América do Norte e do Sul e Ásia
Peso: Cerca de 40 toneladas
Tamanho: 28 metros de comprimento e 13 de altura
Alimentação: Herbívora
O Apatossauro cujo nome significa " réptil bobo ", caracterizava-se por um corpo maciço, pescoço longo, cabeça
pequena, pés amplos e a cauda muito comprida ( uma das mais compridas caudas do reino animal ). O longo
pescoço, com cerca de 15 ossos grandes, era sustentado por músculos fortes. Tinha focinho longo, narinas no alto
da cabeça e dentes em forma de cavilha
Com 90cm de comprimento, sua cabeça era minúscula em relação ao corpo. Isso fez com que ele ficasse conhecido
como "réptil bobo" de cérebro pequeno. Sabe-se que o Apatossauro podia erguer-se sobre as patas traseiras
devido a estas serem maiores e quando ele o fazia, sua cauda móvel lhe servia de apoio
78
Dados do Dinossauro:
Nome: Camarassauro
Nome Científico: Camarasaurus supremos,
Época: Jurássico
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 20 toneladas
Tamanho: 15 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
O Camarassauro cujo nome significa "lagarto câmara", pois possuía
câmaras nas vértebras para reduzir seu peso
Os Camarassauros podiam erguer-se sobre as pernas traseiras para comer
no topo das árvores, atingindo assim alturas de quase 10 metros e para se
defenderem usavam as patas dianteiras dotadas de garras para atacar o
inimigo e utilizavam o longo rabo como chicote.
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Dados do Dinossauro:
Nome: Coritossauro
Nome Científico: Corythosaurus casuarius
Época: Jurássico
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 5 toneladas
Tamanho: 9 à 10 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
O Coritossauro cujo nome significa "lagarto de elmo (ou capacete)", viveu na América do Norte, era um herbívoro
“Ornitópode” do tipo Hadrossauro ou "bico de pato". Vivia em rebanhos enormes que migravam por toda a América
do Norte. A forma do crânio variava conforme a idade, sendo que seu "capacete" só ficaria totalmente formado
quando o animal atingisse a maturidade.
80
Dados do Dinossauro:
Nome: Dilofossauro
Época: Jurássico
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 600 kg
Tamanho: 6 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora
O Dilofossauro cujo o nome significa “lagarto de duas cristas”. Foi um dos primeiros grandes terópodes, com fortes
pernas, braços e longa cauda. A boca com dentes finos e afiados, um pouco parecida com a do crocodilo,
identificou-o logo como um carnívoro.
Com os maxilares bastante estreitos e fracos, ele talvez usasse as mãos para rasgar a presa. Sua principal
característica era a crista dupla, que ia mais ou menos da altura do crânio até o nariz, desenhando um "V" na
cabeça desse animal. Não se sabe ao certo para que serviam as cristas. Alguns cientistas acreditam que eram
enfeites para impressionar as fêmeas
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Dados do Dinossauro:
Nome: Estegossauro
Nome Científico: Stegosaurus armatus
Época: Jurássico
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 6 toneladas
Tamanho: 12 metros x 4 de altura
Alimentação: Herbívora
O Estegossauro cujo nome significa "lagarto telhado" recebeu esse nome porque pensava-se que suas placas
ósseas protectoras eram dispostas como as telhas de um telhado. Hoje sabe-se que elas ficavam em pé ao longo da
coluna vertebral, fixadas na pele duríssima e não no esqueleto. Há diversas teorias sobre a utilização dessas
placas: como armadura ou talvez como reguladores térmicos, aquecendo ou arrefecendo o corpo conforme sua
posição ao sol ou ao vento. Há também a possibilidade de estas placas terem sido usadas para a exibição, assim,
quando um predador atacava ou um parceiro era encontrado, bombeava sangue para as placas e elas tornavam-se
mais vivas e vermelhas o que seduzia o parceiro ou amedrontava o atacante.
82
O Kentrossauro cujo nome significa "lagarto de espigas", viveu no Jurássico Superior, na Tanzânia, África. É um
estegossaurídeo, e como todos os da sua família possui placas ósseas nas costas. Mas esse possuí algo diferente:
Na metade das costas acabam-se as placas e começam espinhas. Como o Estegossauro, ele também tinha um
cérebro muito pequeno
Dados do Dinossauro:
Nome: Kentrossauro
Época: Fim do Jurássico
Peso Cerca de 500 quilos
Alimentação: Herbívora
Nome Científico: Kentrosaurus aethiopicus
Local onde viveu: Na Tanzânia, sul da África
Tamanho: Cerca de 5 metros de comprimento
83
Dados do Dinossauro:
Nome: Ornitolestes
Peso: Cerca de 12 quilos
Época: Jurássico de 155 à 145 M.a.
Local onde Viveu: América do Norte.
Tamanho: 2,5 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora
O Ornitolestes era um dinossauro teropode com ossos ocos. Era um predador de duas pernas ágil e rabo longo que lhe
proporcionava grande manobrabilidade e equilíbrio para caçar. Sua cabeça era relativamente pequena e com dentes afiados.
Era pequeno o bastante para morar dentro das florestas densas onde se alimentava de lagartos, ovos, pequenos mamíferos
e carne putrefacta. Poderia agarrar estes com as mãos fortes que tinham 2 dedos longos e um pequeno.
O Ornitolestes que significa "pássaro ladrão" era um parente próximo do Coelophysis. Também era muito próximo
relacionado à linha evolutiva que produziu os pássaros.
84
Dados do Réptil:
Nome: Teleossauro (último dos
répteis)
Época: Jurássico
Peso: Cerca de 300 quilos
Tamanho: 4 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora
O Teleossauro cujo o nome significa "último dos répteis", era muito parecido com os actuais gaviais, pois possuía o
mesmo focinho fino próprio para pegar peixes e lulas nas encostas marítimas as quais habitavam. As placas ósseas
da couraça ficaram menores e mais leves, que consiste numa adaptação ao ambiente marinho
85
Archaeopteryx
86
CRETÁCICO
Crocodilo Cretácico
Mantelliceras
Trinacromerum bentonianum
87
CRETÁCICO
O Cretácico durou desde os 145 milhões de anos até aos 66 milhões de anos. Este período
divide-se em duas partes, o Cretácico inferior e o Cretácico superior, embora haja autores que
consideram ainda o Cretácico médio.
O Cretácico inferior estende-se dos 145 milhões de anos até aos 98 milhões de anos e o
superior dos 98 até aos 66 milhões de anos.
No Cretácico inferior os herbívoros chegaram a ser os dinossauros mais importantes e os mais
abundantes, visto que os carnívoros eram muito poucos. Neste período viveu aquele que sem duvida é
o mais conhecido de todos: o Tyrannosaurus rex, (carnívoro) rei dos dinossauros.
88
As serpentes apareceram no final deste período, tendo evoluído a partir de um animal do Cretácico
médio chamado pachyrhachis, que tinha cabeça de serpente e corpo de lagartixa. No final do
Cretácico os dinossauros extinguiram-se com surpreendente rapidez, pensando-se que um
meteorito terá embatido sobre a terra, de forma tão violenta que se volatilizou, formando nuvens de
pó e vapor ao ponto de tapar o céu por vários anos, acabando assim os dinossauros por morrer. Os
mamíferos, protegidos pelas suas peles, sobreviveram e acabaram por dominar o planeta.
Nos mares do alto Cretácico, havia uma variedade de
grandes repteis, que correspondem a certos mamíferos de
hoje como as baleias, os golfinhos e os leões marinhos.
Assim o ictiossauro tinha um aspecto muito parecido com o
golfinho actual.
ictiossauro
pachyrhachis
Os Plesiossauros eram parecidos com leões marinhos,
embora o seu pescoço fosse bastante mais longo.
O Pliossauro teria sido semelhante à baleia por ter
crânio e mandíbula alongada, chegava aos 4 metros de
comprimento
Pliossauro
89
O Tiranossauro cujo nome
significa lagarto tirano rei, foi
um dos maiores carnívoros
terrestres encontrados até hoje,
Os seus dentes afiados eram
ligeiramente curvos, de forma a
agarrar melhor suas presas.
Como o tubarão, uma vez que o
Tiranossauro abocanhava sua
vítima, para escapar de seus
dentes curvos era necessário
entrar mais fundo na sua boca.
Possuía cerca de cinquenta
desses dentes afiadíssimos de
20 cm, uma perfeita máquina de
fatiar carne.
Dados do Dinossauro:
O Tiranossauro andava sobre duas pernas, que eram fortes o
Nome: Tiranossauro Rex
suficiente para sustentar o grande corpo e movimentá-lo à uma
Nome científico: Tyrannosaurus rex
velocidade de até 48km/h. Cada pé possuía garras fortíssimas.
Época: Cretácico
Três desses dedos eram de apoio e um nem tocava o chão. Os
Local onde viveu: América do Norte e Ásia
braços minúsculos, com apenas dois dedos cada chegavam a ser
Peso: Cerca do 8 toneladas
até meio ridículos se comparados ao tamanho desse animal. Não se
Tamanho: 14 metros de comprimento e 5,60 metros de altura sabe ao certo para que o Tiranossauro usava esses braços; se
Alimentação: Carnívoro
para se apoiar ou para agarrar a presas.
90
Dados do Dinossauro:
Nome: Sarcosuchos
Nome científico:
Época: Cretácico
Local onde viveu: África
Peso: Cerca do 8 toneladas
Tamanho: 13 metros de comprimento
Alimentação: Carnívoro
O Sarcosuchus imperator cujo nome significa " Crocodilo imperador " era um gigantesco
crocodilo que viveu no norte da África, chegava a medir 12 metros e pesava 1, 5
toneladas, sendo muito forte e robusto provavelmente capturava enormes peixes e
dinossauros com uma mordida que podia ultrapassar 3 toneladas de força. Era muito
parecido com os actuais gaviais com as mandíbulas um pouco finas e muitos dentes
pontiagudos, porém era muito maior do que seus parentes recentes que atingem no
máximo de 4 à 5 metros de comprimento
91
O Psitacossauro recebeu esse nome, que significa "réptil papagaio",
Dados do Dinossauro:
porque tinha um bico duro e afiado, para retalhar plantas. As pernas
Nome: Psitacossauro, "réptil papagaio"
Nome Científico: Psittacosaurus mongoliensis traseiras eram longas e as dianteiras, curtas e providas de quatro dedos.
Tamanho: Cerca de 2 metros de comprimento É possível que andasse com as quatro patas de vez em quando. Era um
Alimentação: Herbívora
animal pequeno.
92
Dados do Dinossauro:
Nome: Velociraptor
Época: Fim do Cretácico
Local onde viveu: Ásia
Peso: Cerca de 80 quilos
Tamanho: 2 metros de
comprimento
Alimentação: Carnívora
O Velociraptor cujo nome significa " ladrão veloz " vivia em grandes bandos, de 5 a 20 animais, era feroz e
agressivo , alcançava altas velocidades, era uma das menores espécies de raptores. Esse predador percorria as
florestas do período Cretácico caçando mamíferos ou pequenos dinossauros herbívoros. As vítimas ficavam
aterrorizadas e tinham pouca hipótese de escapar. A longa e afiada garra existente em cada pata traseira chegava
a 11 cm e era voltada para dentro e usada para ferir e dilacerar sua presa.
93
94
Oviraptor philoceratops
95
Dados do Dinossauro:
Nome: Edmontonia
Época: Cretácico
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 3.5 toneladas
Tamanho: 7 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
As Edmontonias possuíam armaduras corporais quase intransponível. A única parte de seu corpo vulnerável era a
barriga, por isso só seria morto por predadores quando estivesse de barriga para cima. Era adaptado para pastar,
não para alcançar vegetação mais alta, foi ancestral dos anquilossaurídeos que possuíam uma armadura mais
evoluída.
96
Dados do Dinossauro:
Nome: Anquilossauro
Época: Cretácico
O Anquilossauro cujo nome significa "lagarto fundido", por causa de sua Local onde viveu: América do Norte
excepcional armadura corporal, viveu há aproximadamente 65 milhões de anos Peso: Cerca de 7 toneladas
Tamanho: 10 metros de comprimento
atrás durante o fim do período Cretácico nos EUA
Alimentação: Herbívora
97
O Saichania pertencia ao grupo dos anquilossauros ou dinossauros couraçados.
Dados do Dinossauro:
Possuía placas ósseas com espetos que lhe cobriam a cabeça , o pescoço , o
Nome: Saichania
Nome Científico: Saichania chulsanensis dorso e a cauda, como também na parte ventral. As placas ósseas eram
porosas e o seu interior era oco, portanto , bastante leves , o que permitia que
Época: Cretácico
o animal move-se com uma certa desenvoltura. Sua cauda terminava num
Local onde viveu: Ásia
grande volume ósseo , todavia era leve e flexível. O Saichania conseguia
Peso: Cerca de 4 toneladas
movimentá-la com rapidez de um lado para outro e a utilizava como uma
Tamanho: 7 metros de comprimento
temível arma de defesa, que poderia derrubar até um Tiranossauro.
Alimentação: Herbívoro
98
O Ouranossauro cujo nome significa “Lagarto valente” era um
iguanodontídeo e como todos eles, possuía mandíbulas que apresentavam
dentes queixais e podiam andar com 2 ou 4 pernas, eram aparentados aos
hadrossauros mas possuíam diferenças, este possuía uma espécie de vela
nas costas que poderia servir para se aquecer e/ou demonstrar vigor
físico para prováveis inimigos e fêmeas para acasalamento.
Dados do Dinossauro:
Nome: Ouranossauro
Nome Científico: Ouranosaurus nigeriensis
Época: Cretácico
Local onde viveu: Norte da África
Peso: Cerca de 3 toneladas
Tamanho: 7 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
99
Styracosaurus
100
Dados do Dinossauro:
Nome: Torossauro
Nome Científico: Torosaurus latus
Época: Cretácico, de 67 a 65 M.a.
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 5 toneladas
Tamanho: 8 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
O Torossauro cujo nome significa "lagarto touro" podia atingir 8 metros de comprimento, dos quais quase 3 eram
só da cabeça, a qual é o maior crânio dentre os animais terrestres conhecidos. O escudo e os chifres eram óptimas
armas de defesa contra predadores porém eram também utilizadas em batalhas entre machos na disputa de
fêmeas, escudo o qual acredita-se que fosse ornamentado e que serviria para seduzir fêmeas e aterrorizar
possíveis adversários.
101
Dados do Dinossauro:
Nome: Tricerátops
Época: Cretácico
Local : América do Norte
Peso: Cerca de 6 toneladas
Tamanho: 10 m de
comprimento
Alimentação: Herbívora
O Triceratops era um dinossauro do grupo dos ceratopsídeos que viveu na América do Norte (EUA e
Canadá), possuía a cabeça grande e extremamente forte, as maxilas laterais tinham bochechas musculosas,
muitos dentes bastante afiados, um bico córneo curvado com o qual provavelmente arrancava as plantas duras, um
prolongamento do crânio maciço que servia como escudo para protecção de eventuais ataques de predadores e
combates entre machos e três chifres, sendo dois grandes por cima dos olhos e um pequeno na ponta do nariz..
102
Daspletosaurus
103
Daspletosaurus
104
Psittacosaurus mongoliensis
105
106
Tempo Geológico
Era
Mesozóico
(era dos répteis)
Período
Vida Aquática
Vida Terrestre
Eventos
geológicos
Cronologia
(M.a.)
Cretácico
peixes ósseos
modernos, extinção
dos répteis
marinhos
extinção dos
dinossauros,
angiospérmicas
lenhosas, cobras,
mamíferos
placentários
América do norte e
Europa, bem como
Austrália e Antárctica,
permanecem unidas
144
répteis marinhos,
raias, tubarões,
peixes ósseos
angiospérmicas,
mamíferos,
Archeopterix,
radiação
adaptativa dos
dinossauros
África e América
começam a separar-se
213
répteis marinhos,
peixes ósseos,
amonites
radiação
adaptativa dos
répteis,
crocodilianos
(primeiros
dinossauros)
Pangea separa-se em
Laurásia e Gondwana
248
Jurássico
Triásico
107
Tabela
Cronoestratigráfica
Eon
Era
Perí
Período
Época
Holocé
Holocénico
Cenozóico
Cenozó
Fanerozóico
Fanerozó
Neogé
Neogénico
Plistocé
Plistocénico
Pliocé
Pliocénico
Miocé
Miocénico
Oligocé
Oligocénico
Paleogé
Paleogénico
Eocé
Eocénico
Paleocé
Paleocénico
Idade (M.a)
0.0115
1.806
5.332
23.03
33.9 ± 0.1
55.8 ± 0.2
108
A Era Cenozóica é a actual era geológica da Terra. Iniciou-se há 65 milhões de anos. O nome significa
"vida recente" e foi durante esta era que a maioria das espécies de mamíferos evoluiu.
O início da era é marcado por um evento catastrófico que causou uma extinção global em massa. Este
evento foi em parte consequência da queda de um meteorito e combinação com grandes erupções
vulcânicas.
Embora tenham provocado a extinção dos dinossauros e de muitas outras espécies marinhas, novas
espécies acabaram por evoluir e repovoar o planeta. Foi por volta do início da Era Cenozóica que
surgiram os primeiros primatas e outros mamíferos, daí o apelido de, A Era dos Mamíferos.
109
PALEOCÉNICO
O Paleocénico é o primeiro período da Era Cenozóica. Começou a cerca de 65 milhões de anos e durou cerca de 10
milhões de anos. Durante este período, surgiram espécies primitivas de primatas e seus aparentados
Os ancestrais dos primatas que viveram durante o Cretácico eram pequenos omnívoros (comiam tanto plantas,
quanto alimentos de origem animal) e estavam suficientemente adaptados para sobreviver à extinção em massa e
durante o Paleocénico. Estes ancestrais deram origem aos primeiros primatas e a alguns de seus parentes, como
tree shrews (micos), lémures voadores e morcegos, cujos primeiros representantes aparecem nos registros
fósseis desta época. Os Plesiadapiformes, uma ordem de mamíferos que se parece muito com os primatas,
floresceu no Paleocénico. Pensa-se há muito tempo que os plesiadapiformes eram arcaicos ancestrais dos
primatas. Seu status de ancestral foi revogado, o que tornou a definição da origem dos primatas difícil e
especulativa. Os pesquisadores esperam ter um quadro mais claro de como a ordem biológica dos Primatas, à qual
pertencemos, surgiu, à medida que mais material fóssil da época for sendo encontrado.
Além dos primatas, espécies de muitas outras novas ordens surgiram. Os primeiros carnívoros surgiram no
Paleocénico, muito embora a ordem Carnívora não se tenha originado antes do Oligocénico. As florestas abrigaram
uma grande variedade de insectos, resultando em um grande trunfo para os insectívoros deste período. Animais
vagantes (comedores de folhagens) também prevaleceram no Paleocénico, muitos descendentes destes podem ser
encontrados nos ambientes tropicais e subtropicais modernos.
No final do Paleocénico as temperaturas começaram a subir, o que causam alterações na vegetação. As florestas
que abrigavam numerosas espécies de parentes dos primatas foram sendo substituídas por densas florestas,
geralmente tropicais. Espécies ou se adaptaram ao clima e ambientes ou desapareceram. As espécies
plesiadapiformes que vicejaram durante a maior parte do período, definharam e se reduziram a um punhado de
espécies no Eocénico. É no Eocénico que encontramos as primeiras ocorrências de espécies aparentadas com os
modernos primatas.
110
O nível do mar caiu e expôs terra secas em muitos locais da América do Norte, África, e Austrália. A
América do Sul estava isolada evoluindo separadamente do resto do mundo.
No mar, gastrópodes e bivalves eram semelhantes ás formas modernas. Lulas substituíram as
amonites. Espécies novas de vida marinha e foraminíferos substituíram os tipos Mesozóicos que
tinham sido exterminados na grande extinção do fim do Cretácico.
111
No Paleocénico mamíferos carnívoros da Laurásia tiveram que compartilhar o mundo com pássaros
não voadores gigantescos de 2m, como Diatryma que viveram até o Eocénico Médio. Na América do
Sul pássaros predatórios gigantescos semelhantes, os Phorusrhacideos, são conhecidos do
Eocénico, mas provavelmente igualmente evoluíram durante o Paleocénico.
Diatryma
Phorusrhacideos
No chão está Chriacus, um animal omnívoro. Nas árvores Ptilodus, um sobrevivente dos
multituberculados, mamíferos primitivos comuns do Mesozóico. Mais acima nas árvores está
Peradectes um marsupial primitivo semelhante às actuais doninhas.
Ptilodus
Chriacus
112
O Palaeotrionyx foi uma tartaruga primitiva que viveu há aproximadamente
60 milhões de anos atrás durante o Paleocénico na América do Norte,
acredita-se ser está uma espécie sobrevivente da grande extinção do final do
Cretácico, caçando pequenos animais aquáticos como camarões, peixes e
caramujos.
Dados do Quelônio:
Nome: Palaeotrionyx
Nome Científico: Palaeotrionyx
Época: Paleocénico
Local onde Viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 8 quilos
Tamanho: 45 centímetros de comprimento
Alimentação: Carnívora
113
Dados do Mamífero:
Nome: Planetetherium
Época: Paleocénico
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 2 quilos
Tamanho: 40 centímetros de comprimento
Alimentação: Omnívora
O Planetetherium é um ancestral dos actuais lémures voadores, viveu
em Montana Estados Unidos, surgiu logo após a grande extinção dos
dinossauros e deu inicio ao actual reinado dos mamíferos. Alimentava-se
de insectos, frutas e sementes, acredita-se que podia planar de uma
árvore para outra como fazem hoje os lémures voadores.
114
Dados do Mamífero:
Nome: Utaetus
Nome Científico: Utaetus buccatus
Época: Paleocénico
Local em que viveu: América do Sul
Peso: Cerca de 4 quilos
Tamanho: 41 centímetros de comprimento
Alimentação: Omnívora
O Utaetus é um dos mais antigos ancestrais dos actuais Tatus, viveu na
Argentina, Uruguai e sul do Brasil, era pertencente Ordem Edentata,
porém possuía dentes com esmaltes, o que não ocorre com seus
descendentes, dentes os quais utilizava para comer pequenos insectos,
raízes e carniça.
115
EOCÉNICO
Originalmente o Eocénico foi a primeira época do Cenozóico. A vida era muito semelhante a vida do Paleocénico, um
mundo tropical morno, com o nível do mar alto e continentes ilhas. Os invertebrados e plantas eram actuais,
enquanto os mamíferos continuavam evoluindo
O Eocénico viu o aparecimento de vários antepassados evolutivos directos dos animais modernos.
Os mamíferos modernos, da Europa, Ásia e América do Norte incluíam formas primitivas de cavalos, rinocerontes e
camelos, como também grupos extintos como anthracotherios, chalicotherios e Titanotérios. Eram todos pequenos
e tinham o tamanho de um gato doméstico moderno, mas alguns grupos, especialmente os Titanotérios, cresceram
depressa ficaram enormes, antes do desaparecimento repentino numa extinção em massa de formas arcaicas no
término do Eocénico.
Os Roedores substituíram os multituberculados como herbívoros de pequeno porte. Morcegos primitivos
apareceram. Primatas primitivos, incluindo os antepassados dos lemures actuais floresceram nas árvores.
Os primeiros mamíferos aquáticos, baleias e focas apareceram nos oceanos.
O Eocénico viu o aparecimento de pássaros modernos como águias, pelicanos e abutres, como também os grandes
não voadores Diatriymiformes. Tais pássaros, curiosamente pareciam com os grandes dinossauros terópodes do
Mesozóico, desenvolveram-se porque os mamíferos carnívoros permaneciam primitivos e não muito eficientes.
A África estava separada através de oceanos em todos os lados que permitiram o desenvolvimento de uma fauna
de total isolamento da Europa, Ásia e América. Lá não só evoluíram os antepassados de elefantes, mas também o
hyrax, macacos e formas extintas estranhas como o rinoceronte Embrithotherios.
A América do Sul era outro continente ilha isolado. Tornou-se casa para um jardim zoológico sem igual de
mamíferos ungulados, desdentados, marsupiais e pássaros não voadores (Phorushacideos).
Na Austrália deveria ser povoada por marsupiais indígenas e lagartos.
116
Dados do Mamífero:
Nome: Basilossauro
Nome Científico: Basilosaurus
Época: Eocénico
Local onde viveu: América do
norte e África
Peso: Cerca de 35 a 40 toneladas
Tamanho: 19 metros de
comprimento
Alimentação: Carnívora
O Basilossauro cujo nome significa " Lagarto rei " é uma baleia primitiva que viveu
nos mares próximos da América do Norte e África, era um predador delgado e
hidrodinâmico, foi assim nomeado por se achar inicialmente que se tratava de um
réptil marinho. Durante rápidas mudanças evolutivas, os seus membros traseiros
atrofiaram e só restaram estruturas vestigiais. As narinas já se aproximavam dos
olhos no alto da cabeça e as mandíbulas eram bem alongadas. A alimentação era
baseada em peixes, tubarões, moluscos e outras baleias.
117
O Diatryma reinava soberano nas
planícies da América do Norte. Com mais
de 2 metros de altura e o crânio quase
equivalente ao de um cavalo actual, essas
aves de rapina gigantes não voavam, mas
corriam muito velozmente
Dados da Ave:
Nome: Diatryma
Época: Eocénico
Local onde viveu: América do Norte e Europa
Peso: Cerca de 280 quilos
Tamanho: 2,2 metros de altura
Alimentação: Carnívora
118
Dados do Réptil:
Nome: Gigantophis
A Gigantophis é uma das maiores cobras que já existiu, viveu no norte da África, Nome Científico: Gigantophis sp.
um exemplar encontrado no Egipto media mais de 18 metros de comprimento. A Época: Eocénico
Gigantophis era pertencente ao grupo das Boidae, o qual é um grupo antigo de Local onde Viveu: África
Peso: Cerca de 400 quilos.
cobras que não possuíam veneno, mesmo das actuais Pitons e Sucuris
Tamanho: 19 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora
119
Dados do Mamífero:
Nome: Rinoceronte primitivo
Nome Científico: Hyrachyus
Época: Eocénico
Local em que Viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 20 quilos
Tamanho: 30 centímetros de altura
70 centímetros de comprimento
Alimentação: Herbívora
O Rinoceronte primitivo viveu há aproximadamente 55 milhões de anos
atrás na América do Norte, durante o Eocénico, sendo considerando um
dos primeiros ancestrais directos dos rinocerontes actuais. Acredita-se
que todos os rinocerontes actuais e seus ancestrais gigantescos
descendem deste pequeno animalzinho, que era muito parecido com os
ancestrais dos cavalos
120
O Propalaeotherium cujo nome significa " anterior ao Palaeotherium " é um dos
ancestrais dos cavalos mais antigos que se conhece, possuíam quatro dedos nas
patas da frente e três nas patas de trás. Viveu há 49 milhões de anos atrás
comendo folhas e frutas durante o Eocénico na Europa, deveriam andar em
pequenos bandos que caminhavam em filas pelo interior das florestas.
Nome: Propalaeotherium
(ancestral do cavalo)
Época: Eocénico
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 60 quilos
Tamanho: 70 centímetros de altura
1 metro de comprimento
Alimentação: Herbívora
121
O Uintatherium possuía três pares de chifres que eram mais
desenvolvidos nos machos, cobertos de pele, que se acreditava
servir para combates ou exibições e até para se defender do
ataque de predadores. Alimenta-se folhas e galhos de arbustos,
mas na falta destes podia se alimentar de erva ou outras
gramíneas. Era parecido com os actuais rinocerontes, porém
não possuía um grau de parentesco próximo.
Dados do Mamífero:
Nome: Uintatherium
Época: Eocénico.
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 2 toneladas
Tamanho: 1,6 metros de altura e 3 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
122
OLIGOCÉNICO
O Oligocénico foi a época mais recente do Paleógénico, e é caracterizado por uma crescente proporção de "animais
modernos" .
O Oligocénico também marcou o inicio de um arrefecimento generalizado, com glaciares que se formam pela
primeira vez na Antártida durante o Cenozóico. O aumento das camadas de gelo conduziram a uma queda no nível
de mar. Os trópicos diminuíram dando lugar a bosques e savanas. Embora houvesse um período de aquecimento
leve no Oligocénico Superior, a tendência de arrefecimento global continuou, que culminou nas Idades do Gelo
Quaternárias.
A vegetação das latitudes mais altas do hemisfério norte, transformaram uma floresta tropical do Eocénico num
bosque temperado. Este tipo de bosque só é visto hoje em certas áreas da Ilha do Norte da Nova Zelândia e regiões
de África. Os pastos e campos abertos ficaram mais comuns.
Seguindo a extinção do Eocénico terminal, novos tipos de mamíferos evoluíram. Estes incluíram os antepassados
pré-históricos de cães, gatos, rinocerontes e cavalos.
Enquanto isso os nichos de omnívoros foram ocupados pelos entelodontes, porcos gigantescos como o
Archaeotherium, que tinha pernas curtas.
Os animais maiores permaneceram como no Eocénico Superior. Os rinocerontes eram enormes como o
Indricotherium que tinha 15 a 25 toneladas. Desta linhagem surgiriam os maiores mamíferos terrestres da
história. Estas bestas enormes continuaram durante uns 15 M.a. na Ásia, sobrevivendo até o Miocénico.
Os Arsinotherios, semelhantes aos rinocerontes, tinham grande porte na África, onde os primeiros macacos
antropóides apareceram.
Na América do Sul, evoluíram herbívoros completamente diferentes, os Edentates e Ungulados, devido à ausência
de carnívoros placentários, várias linhas de predadores marsupiais e aves não voadoras carnívoras,
Pouco se conhece da vida na Austrália e Antártida nesta época.
123
Dados do Mamífero:
Nome: Pseudaelurus
Época: Oligocénico
Local em que Viveu: Ásia, África e Europa
Peso: Cerca de 25 quilos
Tamanho: 1 metro de comprimento
Alimentação: Carnívora
O Pseudaelurus originou-se do Proailurus e devido a algumas adaptações a
novos ambientes surgiram diversas espécies que deram origem aos felinos
actuais e a um grande grupo que originou alguns dos maiores dentes-de-sabre,
como por exemplo o Tigre-Dente-de-Sabre (Smilodon Fatalis ). Viveu há 25
milhões de anos atrás durante Oligocénico, caçando pequenos animais como
roedores, lagartos e peixes, já possuía grande agilidade para subir em árvores.
124
Dados do Mamífero:
Nome: Indricotherium
Época: Oligocénico
Local onde viveu: Ásia
Peso: Cerca de 17 toneladas
Tamanho: 5,5 metros de altura e 8 de
compriment
Alimentação Herbívora
O Indricotherium cujo nome significa "Besta de Indrik " (Indrik é um
animal mitológico) foi um dos maiores mamíferos terrestres que já
existiu, viveu na Ásia, sendo um ancestral dos actuais rinocerontes
chegava a pesar mais de 17 toneladas e medir pouco mais de 5,5 metros
de altura e 6 de comprimento.
Os hábitos lembrariam o da girafa, comendo folhagens a 7 metros de
altura onde outros animais menores não alcançariam.
125
Dados do Mamífero:
Nome: Brontotherium
Época: Oligocénico.
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 3 toneladas
Tamanho: 2,5 metros de altura
Alimentação: Herbívora
O Brontotherium cujo nome significa "Besta-trovão", tinha um chifre " bifurcado "
no focinho, sendo maior nos machos que nas fêmeas, este chifre era
provavelmente usado em lutas entre machos, muito parecido com o chifre dos
cervos e antílopes de hoje. O Brontotherium desapareceu junto com as grandes
florestas que foram substituídas por prados onde cavalos, rinocerontes e outros
mamíferos ficaram mais abundantes.
126
O Arsinoitherium possuía dois pares de chifres, um par enorme apontando
Dados do Mamífero:
para a frente e um par pequeno apontando para trás, que deveriam ser
Nome: Arsinoitherium
mais desenvolvidos nos machos, ambos cobertos de pele, e se acreditava
Época: Oligocénico,
servir para combates ou exibições e até para se defender do ataque de
Local onde viveu: Norte da África
predadores. Considera-se que ele seja meio aparentado com os elefantes.
Peso: Cerca de 2,5 toneladas
Tamanho: 1,7 m de altura e 3 m de comprimento Alimentava-se de folhas e galhos de arbustos, mas na falta destes podia
alimentar-se de ervas ou outras gramíneas.
Alimentação: Herbívora
127
O Archaeotherium viveu na América do Norte, era um gigantesco parente distante dos porcos e hipopótamos e
podia medir quase 2 metros de comprimento e 1,5 metros de altura no dorso, chegavam a pesar 500 quilos, sua
alimentação era omnívora, podendo comer de tudo, porém acredita-se que não eram capazes de caçar enormes
animais e que deviam alimentar-se mais de carniça, caçando apenas pequenos animais ou então animais que já
estivessem doentes, além de folhas, frutas e sementes. Eram bem ágeis, velozes, fortes e agressivos, vários
crânios de Archaeotherium encontrados possuíam marcas de dente de Archaeotherium, resultantes de possíveis
batalhas na disputa de territórios, alimentos e acasalamento, provavelmente eram animais solitários
Dados do Mamífero:
Nome: Archaeotherium
Época: Oligocénico
Local onde viveu: América do Norte
Tamanho: 2 m de comprimento e 1,5 m de altura
Peso: Cerca de 500 quilos
Alimentação: Omnívora
128
MIOCÉNICO
O Miocénico durou 18 milhões de anos, sendo assim a época mais longa da era de Cenozóica. Este foi um tempo de
transição entre o fim do mundo pré-histórico antigo e o nascimento de um mundo mais recente. Também foi o
ponto alto da idade dos mamíferos.
Durante o Miocénico Superior o continente ilha da Índia colidiu com a Ásia, formando os Himalaias e activando
assim um processo global de esfriamento isso culminou nas idades do gelo do Plistocénico. Na América do Sul a
Cordilheira dos Andes teve um grande levantamento.
O Miocénico foi um tempo de climas globais mais mornos que os observados no Oligocénico, ou no Plioceno.
Durante este tempo formaram padrões modernos atmosféricos e de circulação de correntes oceânicas. O
isolamento da Antártida, da Austrália e da América do Sul significou o estabelecimento de uma circulação de
correntes oceânicas no circulo polar árctico que reduziu significativamente a mistura de água tropical mais morna
e água polar fria, e mais conduziu a formação do glacial Antárctico.
América do Norte
Eurásia
África
Austrália
Cavalos de três dedos, rinocerontes, antilocapras, camelos, felinos, cães, ursos, …
Cervos primitivos, girafas, ursos, …
Elefantes, mastodontes, macacos.
Apresentava uma floresta tropical húmida com uma abundância surpreendente de marsupiais
América do Sul
Gliptodontes, tatus, tamanduás, macacos do novo mundo, uma fauna diversificada de marsupiais,
pássaros carnívoros gigantescos (Phorusrhacideos), e crocodilos terrestres estranhos (Sebecídeos).
129
O Trilofodonte também conhecido por Platybelodon é um mastodonte ancestral dos elefantes actuais encontrado na
Ásia, na África e na América do Norte à 15 milhões de anos atrás durante o Miocénico médio, utilizava suas presas
do maxilar inferior achatadas para arrancar vegetais e extrair raízes, sua tromba era larga e chata e a sua boca
possuía enormes dentes próprios para triturar vegetais.
Nome: Trilofodonte
Época: Miocénico
Local onde viveu: Ásia, África e América do Norte
Peso: Cerca de 1,5 toneladas
Tamanho: 2 metros de altura
Alimentação: Herbívora
130
Dados da Ave:
Nome: Titanis
Época: Miocénico
Local onde viveu: América do Sul
Peso: Cerca de 150 quilos
Tamanho: 1,5 metros de altura
Alimentação: Carnívora
O Titanis era uma grande ave de rapina sul-americana, provavelmente caçava pequenos mamíferos e lagartos
(atacando-os com fortes bicadas e patadas) que habitavam as planícies sul-americanas, seu crânio media cerca de
60 centímetros de comprimento. O Titanis possuía garras nas pontas das asas que possivelmente serviria para
agarrar suas presas e facilitar a caçada, possuía também grande agilidade e facilmente se transformou em um dos
grandes predadores de sua época
131
Dados do Mamífero:
Nome: Dryopithecus
Nome Científico: Dryopithecus fontani
Época: Miocénico
Local onde viveu: Ásia e Europa
Peso: Cerca de 35 quilos
Tamanho: 1,2 metros de altura
Alimentação: Herbívora
O Dryopithecus é um ancestral dos grandes símios que viveu há aproximadamente 17 milhões de anos atrás
durante o Miocénico na Ásia e Europa, no solo de florestas se alimentando de frutas. Era muito parecido com os
actuais chimpanzés, porém eram bem menores e com uma capacidade cerebral reduzida, viviam em pequenos
grupos familiares, comandados pelos machos mais velhos.
132
Dados do Mamífero:
Nome: Amebelodon
Época: Miocénico
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 6 toneladas
Tamanho: 3 metros de altura
Alimentação: Herbívora
O Amebelodon era um parente distante dos actuais elefantes, pertencia ao grupos dos Gomrhotheriidae, viveu há
aproximadamente 17 milhões de anos atrás durante o Miocénico na América do Norte (Flórida - EUA), possuíam
além de presas pequenas, menores que as dos actuais elefantes, presas inferiores grandes, as quais eram
utilizadas para cavar e arrancar raízes, juntamente com uma tromba achatada, sendo mais larga que a dos
elefantes actuais
133
PLIOCÉNICO
O nome Pliocénico quer dizer "mais recente do cenozóico". Comparado com as épocas prévias este
foi um período relativamente breve, com 3 milhões de anos.
Durante este tempo o mundo ficou mais actual, com calotes polares similares, mamíferos modernos
e uma geografia semelhante. No Pliocénico o mundo era muito semelhante ao que é hoje em dia. A
placa tectónica do Caribe ergueu-se, provocando a ligação da América do Norte e América do Sul,
criando uma ponte de terra. O mar Mediterrâneo (o ultimo vestígio do que uma vez foi o oceano
Tethys) secou e no seu lugar surgiram planícies secas que perduraram vários milhões de anos.
Durante esta época a Índia colidiu com a Ásia e deu origem aos Himalaias.
A Antárctica não era, contudo, completamente gelada. Pesquisas realizadas indicaram microfósseis
de pólen desse tempo.
No Pliocénico houve a diversificação dos campos e savanas, que se desenvolveram no miocénico e
espalharam-se através da maioria de continentes.
O clima muda de tropical para um clima mais frio no Pliocénico, dá-se inicio a uma possível glaciação.
As espécies do Pliocénico são na sua maioria modernas, sendo que 3/4 das espécies da Ásia, África,
Europa, América do Norte e Oceania deixaram espécies viventes.
134
Dados do Mamífero:
Nome: Australopithecus
Nome Científico: Australopithecus africanus
Época: Plioceno
Local onde viveu: África
Peso: Cerca de 30 à 40 quilos
Tamanho: 1 metro de altura
Alimentação: Omnívora
O Australopithecus cujo o nome significa " macaco do sul ", apareceu há cerca de 5 milhões de anos atrás durante
o Plioceno possuía diversas espécies as quais uma acredita-se ser ancestral directo dos homens. O género media
uns 105 centímetros de altura e seu cérebro era mais ou menos do tamanho do de um chimpanzé. O
Australopithecus já andava erecto e talvez usasse ferramentas rudimentares como paus e pedras ( sem modificálos ), mas provavelmente não falava. Durante os 2,5 milhões de anos seguintes, eles dominaram o planeta
extinguindo várias espécies animais que cruzavam o seu caminho, até mesmo outras espécies de Australopithecus,
que não estavam tão adaptados ao meio e acabaram se extinguindo.
135
O Thylacosmilus parecia um
Tigre Dente de Sabre, mas era
um marsupial carnívoro, criava
os filhotes numa bolsa e viveu
na América do Sul durante o
final do Miocénico e o
Pliocénico, quando as Américas
do Norte e do Sul se juntaram,
eles não sobreviveram a
concorrência
com
os
mamíferos norte americanos,
como por exemplo o Tigre
Dentes de Sabre vindo da
América do Norte.
Nome: Thylacosmilus
Época: Plioceno
Local em que viveu: América do Sul
Peso: Cerca de 130 quilos
Tamanho: 1,5 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora
136
Dados do Mamífero:
Nome: Primeiro elefante
Nome Científico: Primelephas
Época: Plioceno
O Primeiro elefante (Primelephas) é o ancestral comum dos actuais elefantes (africano Local onde viveu: África
e asiático) e dos mamutes, pois os três são primos próximos, viveu há Peso: Cerca de 8 toneladas
aproximadamente 5 milhões de anos atrás durante o Plioceno no centro da África, ainda Tamanho: 3 metros de altura
possuía as presas inferiores na mandíbula
Alimentação: Herbívora
137
Dados do Mamífero:
Nome: Homo habilis
Época: Plioceno
Local onde viveu: África
Peso: Cerca de 30 à 40 quilos
Tamanho: 1 metro de altura
Alimentação: Omnívora
O Homo habilis cujo o nome significa "humano habilidoso", surgiu há aproximadamente 2 milhões de anos,
confeccionava e utilizava ferramentas, começando talvez por uma simples pedra. De cérebro grande (pouco menos
da metade do nosso) e mãos habilidosas, o Homo habilis levava uma vida nómada nas savanas do leste da África,
alimentando-se de carne, obtida talvez caçando e carne de animais mortos, além de frutos e outros vegetais.
Muitos estudiosos o consideram apenas um Australopithecus moderno sendo ainda a mesma espécie, a qual
acredita-se que deu origem ao Homo erectus.
138
Plistocénico
O Plistocénico ocorreu entre 1,8 milhões a 10.000 anos atrás. A biologia plistocénica era moderna, pois
muitos géneros e espécies de coníferas plistocénicas, musgos, plantas com flores, insectos, moluscos,
pássaros, mamíferos e de outros seres vivos sobrevivem até hoje. Contudo o Plistocénico foi caracterizado
também pela presença de mamíferos e de pássaros gigantes. Mamutes e seus primos os mastodontes,
búfalos, tigres dente de sabre e muitos outros mamíferos grandes viveram no Plistocénico . No final, todas
estas criaturas foram extintas.
Foi durante o Plistocénico que ocorreram os episódios mais recentes de glaciações, ou de idades de gelo.
Muitas áreas de zonas temperadas do mundo foram alternadamente cobertas por glaciares durante
períodos frios e descoberta durante os períodos interglaciais mais quentes em que os glaciares recuaram.
O Plistocénico viu também a evolução e a expansão de nossa própria espécie, Homo Sapiens, e no fim do
Plistocénico os seres humanos tinham-se espalhado por quase todo o mundo. De acordo com uma teoria
controversa, proposta primeiramente nos anos 60, caçadores humanos contribuíram à extinção de muitos
dos grandes mamíferos. É verdade que a extinção de animais em continentes diferentes parece estar
correlacionada com a chegada dos seres humanos, mas as perguntas permanecem a respeito de se os
caçadores humanos primitivos eram suficientemente numerosos e avançados tecnologicamente para
extinguir uma espécie inteira.
Existe uma hipótese que alguma doença extinguiu estas espécies no fim do Plistocénico.
O Plistocénico não foi apenas uma época em que os climas e as temperaturas mudaram drasticamente, os
fosseis são muito abundantes, bem preservados e podem ser datados com muita precisão. Alguns fósseis
como; diatomáceas, foraminíferos e pólens, são muito abundantes e informativos sobre o paleoclima.
139
Nome: Tigre Dente de Sabre
Época: Plistocénico à 12 mil anos atrás
Local onde Viveu: América do Sul e do Norte
Tamanho: 3 metros de comprimento
Peso: 300kg
Alimentação: Carnívora
O Tigre Dente de Sabre ou
Smilodon cujo o tamanho
dos
dentes
caninos
atingiam cerca de 20
centímetros é o mais
famoso dos chamados
dentes-de-sabre, haviam
dois grupos básicos de
Dentes de Sabre, um que
incluí o Smilodon fatalis que
tinham pernas curtas e
eram mais parecidos com
ursos do que com gatos, e
um outro que possuía
pernas longas e eram ágeis
como os gatos actuais.
140
Diatomáceas
141
142
Holocénico
Para observar o holocénico basta olhar simplesmente em redor!
O holocénico é o nome dado aos últimos 11.000 anos da história da Terra. O holocénico começa no fim da última era
glacial principal. Desde então, houve pequenas mudanças do clima.
Com a excepção de alguns períodos em que ocorreram pequenas idades do gelo, o holocénico foi um período de
temperaturas mornas.
Um outro nome dado ao holocénico que é usado às vezes é Antropozóico ou ”idade do homem”.
O holocénico testemunhou toda a historia da humanidade e ascensão e queda de todas suas civilizações. A
humanidade influenciou muito o meio ambiente holocénico. Os cientistas concordam que a actividade humana é
responsável pelo aquecimento global, um aumento observado em temperaturas globais médias que ocorre
actualmente. A destruição dos vários habitats, a poluição e outros factores estão causando uma extinção em massa
de muitas espécies de plantas e de animais. De acordo com algumas previsões, 20% de todas as espécies de
plantas e de animais na terra serão extintas dentro dos próximos 25 anos.
Contudo o holocénico viu também o desenvolvimento grande do conhecimento e da tecnologia humana, que podem
ser usados para compreender as mudanças que nós vemos. Paleontólogos são parte deste esforço para
compreender a mudança global. Os fosseis fornecem dados sobre o clima e o meio ambiente passado e os
paleontólogos estão contribuindo para nossa compreensão de como a mudança ambiental futura afectará a vida da
terra.
143
O Lémure Gigante era um enorme primata que viveu há 2000 anos atrás durante o Holocénico em Madagáscar na
África, seus dedos eram longos, o que o tornava um bom escalador de árvores, porém não serviam para caminhar
no solo tornando-o desajeitado. O Lémure Gigante era do tamanho de um gorila, sendo mais similar aos actuais
Orangotangos comendo folhas no alto das árvores, seus olhos era na lateral da cabeça, seu focinho era longo, seus
caninos eram grandes e sua extinção coincide com a chegada do Homem em sua ilha (Madagáscar)
Nome: Lémure Gigante
Nome Científico: Megaladapis edwardsi
Época: Holocénico
Local onde viveu: Madagáscar
Peso: Cerca de 230 quilos
Tamanho: 2 metros de altura
Alimentação: Herbívora
144
Nome: Moa Gigante
Nome Científico: Dinornis maximus
Época: Holocénico
Local onde viveu: Nova Zelândia
Peso: Cerca de 400 quilos
Tamanho: 3,7 metros de altura
Alimentação: Herbívora
O Moa Gigante era uma ave gigantesca, uma das
maiores que já existiram, que viveu há 700 anos
atrás durante o Holocénico na Nova Zelândia, sua
extinção coincide com a chegada do homem na
Nova Zelândia, que juntamente com provas fósseis
que consistem em ossos quebrados por
ferramentas humanas, carbonizados e com marcas
de dentes humanos, demonstram serem os mesmos
os responsáveis pela extinção de magnífica ave, a
qual já não possuía mais alguns ossos das asas e
nem junções das asas com o corpo.
145
Nome: Quagga
Nome Científico: Equus quagga
Época: Holocénico
Local onde viveu: África
Peso: Cerca de 350 quilos
Tamanho: 1,6 metros de altura
Alimentação: Herbívora
O Quagga é uma espécie de zebra
(cavalo) que foi extinta há 120
anos atrás durante o actual
Holocénico nos prados da África
do Sul, seus hábitos eram
idênticos aos das zebras actuais,
porém como habitava uma
pequena região específica e foi
caçado tanto pela sua carne como
pela sua pele, a ponto não sobrar
mais nenhum na natureza, fato
este que ocorreu em 1872,
sobrevivendo apenas alguns
animais em zoológicos espalhados
pelo
mundo.
O
último
representante dessa espécie
morreu no Zoológico de
Amesterdão em 1883
146
Nome: Tigre da Tasmânia
Nome Científico: Thylacinus cynocephalus
Época: Holocénico
Local onde viveu: Tasmânia
Peso: Cerca de 40 quilos
Tamanho: 1,9 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora
O Tigre da Tasmânia ou Lobo da Tasmânia ou Tilacino era um marsupial carnívoro que foi extinto há 67 anos atrás,
viveu na Tasmânia, próximo a Austrália, no actua lHolocénico, era do tamanho de um "grande cachorro" com uma
"cabeça de raposa" e a partir do meio do corpo até a cauda apresentava listras iguais às dos tigres, sendo os
machos pouco maiores que as fêmeas, estas as quais possuíam uma bolsa, que é característica dos marsupiais. O
Tigre da Tasmânia era um caçador solitário, caçando às vezes em pares, seu método era escolher um animal, como
um pequeno canguru e então segui-lo até cansá-lo, pulando então sobre ele e matando-o com suas fortes maxilas,
as quais podiam atingir uma abertura angular de maxilares de 120 graus.
147
O Homo sapiens (a nossa espécie) surgiu há aproximadamente 150 mil anos
atrás, possivelmente na África, como resultado de adaptações de Homo erectus
ao meio em que eles viviam. Desde então o Homo sapiens vem evoluindo e
aumentando seu número cada vez mais, extinguindo todas as espécies que se
opunham a ele, se tornando o " animal " dominante do planeta.
A " Invasão Humana " tem inicio há 100 mil anos atrás, com uma grande
erupção de um vulcão que afectou todo o planeta, somente cerca 10 mil Homo
sapiens sobrevivem e junto com isso tem -se inicio a uma nova era glacial, na
qual torna difícil a vida na África e há cerca de 70 mil anos atrás o Homo sapiens
chegou no Oriente Médio, há 50 mil anos atrás na Ásia e tem-se inicio o processo
de extinção do Homo erectus, há 40 mil anos atrás o Homo sapiens chega na
Europa e lá fica conhecido como Homem de Cro-Magnon, há 35 mil anos atrás
entra em contacto com o Homem de Neandertal, tem-se inicio uma série de
conflitos os quais quase sempre o Homo sapiens vence, há 28 mil anos atrás a
população de Homens Neandertais diminui drasticamente e há 27 mil anos atrás
os Homens Neandertais são extintos.
O Homo sapiens continua sua dominação do planeta extinguindo diversas
espécies e infestando o planeta. Há 20 mil anos atrás tem-se inicio uma nova Era
Glacial e forma-se uma ponte de terra entre a Rússia e o Alasca e há 15 mil anos
atrás o Homo sapiens chega a América do Norte, entra em contacto com novas
espécies e o mesmo ocorre com elas ( entram em processo de extinção ), há 13
mil anos atrás o Homo sapiens chega a América do Sul e ocorre a extinção de
diversas espécies animais americanas e entre elas está o Mamute, o Tigredentes-de-sabre, o Mastodonte, etc. Os Homo sapiens que ficaram no Oriente
Médio nessa época começavam a praticar a agricultura e posteriormente tem-se
inicio as construções e os grandes impérios enfim a " História começa " e essa é
uma outra " Estória ".
Nome: Homem
Nome Científico: Homo sapiens sapiens
Época: Holocénico
Local onde vive: Todo o Planeta Terra
e fora dele também
Peso: Cerca de 70 quilos
Tamanho: 1,7 metros de altura
Alimentação: Omnívora
148
Tempo Geológico
Era
Período
Época
Vida
Vida Terrestre
Homem no Novo
Mundo
Holocénico
Quaternário
Neogénico
Pliocénico
Miocénico
Oligocénico
Paleogénico
Radiação adaptativa
dos mamíferos
Cronologia
(M.a.)
glaciações
periódicas
Homo sapiens,
Homo erectus
Plistocénico
Cenozóico
(era dos
mamíferos)
Eventos
geológicos
0.01
Australopithecus e
pongídeos
1.8
deriva
continental
continua
5
23
Eocénico
35
Paleocénico
57
149
Ano 2006
a evolução
continua
Como será o
futuro?
150
Snowstalker
O ancestral do Dentes de sabre polar foi o lobo, ocupa as altas montanhas, forte, feroz e conhecido por atacar praticamente
qualquer animal que cruza o seu caminho.
Os seus dentes caninos crescerão até 15 centímetros, convertendo-se em facas afiadas desenhadas para cortar as artérias
de suas presas com um simples golpe. É o predador mais formidável dos gelos, com apenas 28 quilos de peso, mas é só
músculo, pele e dentes caninos. Sua pele branca camuflada lhe ajuda a passar despercebido na paisagem do Árctico.
Devido as grandes distâncias que deve atravessar sem ver o outro par durante muito tempo, tem uma forma particular de
procriação onde as fêmeas são férteis a cada 21 dias.
151
O Andador do Junco é um
animal esbelto que vive
nos rios e deltas
capturando peixes com
seus dentes, com seu
focinho e pescoço longos,
especializados como a de
uma cegonha. Usando as
longas e finas pernas
para andar na água rasa,
o Andador do Junco vive
sempre em bandos,
protegendo-se
de
predadores como os
Falanxs.
Este enorme mustelídeo
com dois metros de
altura, é o maior animal
da Europa de 50 milhões
de anos no futuro, porém
não é o maior animal
terrestre deste novo
mundo
152
Deathgleaner
153
O Truteal é um dos muitos descendentes dos musaranhos, esta espécie em especial é completamente cega, tem que por isso
usar as enormes orelhas para ouvir os insectos que vivem dentro dos troncos das árvores e os vermes em baixo da terra. O
Truteal possuí um bico longo e forte que serve para abrir buracos nas árvores, tal como fazem os pica-paus do século XXI.
A língua do Truteal, que pode medir mais do que o próprio corpo, possuí a função de alcançar os vermes que se escondem
debaixo da terra, como um tamanduá actual.
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Rattleback
É um roedor adaptado para sobreviver nos campos amazónicos do deserto sul-americano, que se alimenta de tubérculos.
Sua cobertura escamosa, do tipo armadura, serve como protecção contra os predadores (fazendo ressonar suas escamas)
e como um isolamento perfeito. Os que vivem nos campos desenvolvem grandes escamas com as quais se protegem do fogo
dos matagais ardentes que os cercam. Suas escamas contam com placas grandes de pelo duro que fazem com que o ar
preso entre eles, sirva como isolante mantendo o calor do corpo. Sob as escamas há uma camada de pele e uma linha
defensiva de pontas agudas ao longo de seus lados.
Seu ancestral é a paca roedora sulamericana, que assim como o Dragão da Savana viveu em covas de forma solitária, com
exceção da mãe e da cria.
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Spink
156
Babookari
157
Carakilla
158
Esta criatura de cores vivas
possui na parte dianteira, um
chifre na boca em forma de bico
e umas protuberâncias para
captar odores. Lança um líquido
através das asas e o pescoço de
barbas coloridas arrasta sua
parte posterior. Desenvolveu 3
pares de asas que se estendem
ao longo de seu corpo
invertebrado, alternando cada
par para aludir seus predadores.
Possui um sistema eficiente de
navegação, repondo os iões
pesados de sódio do seu corpo
por iões de amónia, o que
melhora a flutuação e lhe dá um
aspecto
de
“inchado”.
O ancestral, a babosa do mar,
era um molusco sem concha
com cristas coloridas e barbas
para fora do seu corpo. O
caracoral
evoluiu
destas
criaturas de 2,5 centímetros de
comprimento que utilizavam a
cor para indicar ao seu
Reefglider
159
É um peixe eléctrico facilmente confundido com um tronco de árvore deteriorado na superfície do pântano, com uma pele
escamosa e bigodes que brotam de sua cara e lábios. Desenvolveu capacidades para se proteger e capturar sua vítima.
Possui uma série de lâminas rígidas como armaduras sob a pele para proteger os órgãos internos e, ao longo de cada lado,
blocos musculares chamado de electrólitos, que geram descarga eléctrica de 1.000 volts paralisando predadores e vítimas.
Este peixe chega aos 4 metros de comprimento, possui sangue frio e só se alimenta uma vez por semana, frequentemente de
polvo. Seu antepassado, a enguia eléctrica, com um 1 metro de comprimento, só era capaz de gerar descargas de 600 volts.
Lurkfish
160
Toratons
É a maior criatura que já habitou a terra,
ultrapassando os dinossauros. Com um
peso de aproximadamente 120 toneladas,
pesa 24 vezes mais que um elefante e
sua altura de 7 metros, é 4 vezes maior
que a média do homem.
Tirando proveito da vegetação
abundante desta estufa enorme, se
alimenta de 590 quilos de plantas
durante o dia. Possui um sistema
digestivo especial com um estômago
muscular para triturar o alimento, e um
intestino cheio de bactérias para digerir
a sobra do material herbáceo.
Descendente da tartaruga de galápagos
do século XXI, que sobreviveu o período
triásico, já não precisa da concha para
se proteger dos predadores, graças ao
seu tamanho. Apesar disso, possui um
carcaça externa para conter seus
músculos
Devido ao fracos.
seu tamanho emparelha costas contra costas. O macho e a fêmea esticam o pescoço descobrindo seus órgãos
reprodutivos e esta é a forma com que o esperma é transferido de um para o outro. Durante o ato, ambos se centralizam um
no outro e produzem movimentos brutais derrubando tudo ao seu redor, fazendo tremer o chão, colocando suas crias em
161
Esta ave enorme passa
quase todo o tempo em voo,
mantendo-se nas alturas
utilizando
suas
asas
estreitas e longas garantem
um melhor desempenho em
céu aberto, enquanto as
asas menores, inclinadas
sob as pernas, dão-lhe um
manobra melhor entre as
árvores. Além do mais
possui algumas penas curtas
ao lado da cabeça que
oferecem um controle extra
durante o voo.
Windrunner
162
Swampus
163
Poggle
164
Flish
165
Rainbow squid
A maior criatura do oceano é esta lula que pode mudar cores à sua vontade
166
Bumblebeetle
167
Terrabyte
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Slickribbon
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É o maior animal da terra no futuro de 200 milhões de anos, do tamanho aproximado de um elefante. Não possui esqueleto
mas sim algumas pernas musculares enormes que suportam suas 8 toneladas de peso distribuído em 2,5 metros de altura.
Seus tentáculos medem cerca de 6 pés de comprimento, e se estendem do corpo para agarrar frutas e folhas. Na transição
da água para a terra, ele desenvolveu um sistema elaborado de músculos que formam membros suficientemente fortes para
suportar o seu peso. Os músculos das pernas são verticais e circulares. Anda para frente com um balanço suave, alternando
as pernas, que quando paradas, travam usando um tipo de músculo que proporciona uma base. A Megalula respira e emite
sons territoriais através de uma cavidade bucal.
Megasquid
170
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Squibbons
172
Slithersucker
173
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BIBLIOGRAFIA
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