Proposta da Administração
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Proposta da Administração
Proposta da Administração para a AGOE a ser realizada em 06 de abril de 2016 Em atendimento ao disposto no inciso I do §1º do artigo 9º, no artigo 10 e no artigo 12, incisos I e II, da Instrução da CVM nº 481 de 17 de dezembro de 2009 (“ICVM 481”), a Administração da Companhia disponibiliza a seguir os itens 10, 12.5 a 12.10 e 13 do Formulário de Referência (anexo nº 24 da Instrução nº 480, de 7 de dezembro de 2009) da Braskem S.A., Anexo 9-1-II (Proposta de destinação do lucro líquido do exercício), Proposta de Remuneração dos Administradores e Proposta de alteração do Estatuto Social, bem como cópia do Estatuto contendo as alterações propostas. O Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, o Parecer dos Auditores Independentes, o Parecer do Conselho Fiscal, a Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras e a Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes, relativos às Demonstrações Financeiras (controladora e consolidado), bem como as Demonstrações Financeiras Padronizadas – DFP (controladora e consolidado), foram arquivadas na CVM no dia 18 de fevereiro de 2016 e estão disponíveis para consulta no website de Relações com Investidores da Companhia (www.braskem-ri.com.br). Para acessar link direto com os documentos acima citados, clique aqui. 1 Índice Item 10.......................................................................................................Pag.3 Item 12...................................................................................................... Pag.47 Proposta Remuneração............................................................................. Pag.78 Item 13...................................................................................................... Pag.80 Proposta de destinação do lucro (Anexo 9)............................................ Pag.107 Proposta de alteração do Estatuto e Estatuto alterado com marcas...... Pag.113 2 10.1 Condições financeiras e patrimoniais gerais (a) comentários dos Diretores sobre as condições financeiras e patrimoniais gerais Os diretores da Companhia entendem que a mesma apresenta condições financeiras e patrimoniais compatíveis com sua área de atuação e suficientes para implementar o seu plano de crescimento e desenvolvimento sustentável, cumprindo com todas as suas obrigações, agindo pró-ativamente em busca das melhores oportunidades, visando à criação de valor para seus acionistas e o aumento da competitividade em toda a cadeia produtiva do setor petroquímico e de plásticos. A tabela abaixo apresenta a evolução dos principais indicadores financeiros da Companhia: Liquidez Corrente Liquidez Geral Alavancagem (Dívida líquida/EBITDA em US$) 2015 1,05 1,02 1,91 2014 2013 1,05 1,14 2,58 1,10 1,19 2,87 O ano de 2015 foi marcado por uma conjuntura econômica brasileira mais desfavorável do que a inicialmente prevista, sendo afetada por um crescimento na China abaixo do esperado (6,9%, o menor em 25 anos), pela queda no preço internacional das commodities e pela desvalorização das moedas dos países emergentes com destaque para o Real. A forte desaceleração de importantes setores da economia brasileira, como serviços, construção e infraestrutura, afetou o mercado de trabalho, reduzindo a renda e, como consequência, impactando o consumo das famílias e o nível dos investimentos. Segundo o IBGE, o PIB brasileiro teve retração de 3,8% em 2015. Neste contexto, as operações da Braskem no Brasil estiveram focadas no avanço dos seus principais indicadores operacionais e no incremento de suas vendas, com a elevação das exportações. Além disso, foram prioridades no ano a renovação do contrato de energia da Chesf, fundamental para a operação das plantas da Braskem em Alagoas e Bahia e também a assinatura de um contrato de longo prazo de nafta com a Petrobras. Em 2015, a Braskem registrou EBITDA recorde de US$ 2.808 milhões, 17% superior ao apresentado no ano anterior. Em reais, o EBITDA também foi recorde atingindo R$ 9.372 milhões, explicado principalmente pelo (i) desempenho operacional; (ii) patamar saudável dos spreads de resinas no mercado internacional; (iii) maior volume de exportações; (iv) bom desempenho das operações nos EUA e Europa; e (v) depreciação média do real de 42%. Em 31 de dezembro de 2015, a Braskem apresentou dívida bruta consolidada de US$ 10,5 bilhões que inclui a dívida do projeto do México no valor de US$ 3,2 bilhões. Para efeito da análise do endividamento/alavancagem da Companhia, o financiamento do projeto do México não será incluído pelo fato de o mesmo ser na modalidade de project finance, onde a dívida do projeto deve ser repaga exclusivamente com sua geração de caixa. Nesse contexto, a Braskem registrou dívida bruta de US$ 7.294 milhões, 5% inferior à registrada em 2014. A dívida bruta atrelada ao dólar foi de 79%. A dívida líquida da Braskem era de US$ 5.411 milhões, 13% inferior à registrada em 2014. Por sua vez, a redução da dívida líquida associada ao crescimento de 17% do EBITDA de 2015 influenciou positivamente a alavancagem financeira medida pela relação dívida líquida/EBITDA, que encerrou o ano em 1,91x quando mensurada em dólares, uma queda de 26% em relação a 2014. Em reais, a alavancagem foi de 2,23x, 24% inferior. 3 Em linha com sua estratégia de redução de gastos, a Braskem iniciou a implementação de um programa com 11 frentes de trabalho, incluindo melhorias de processos, otimização de escopo e estrutura, com potencial economia de R$ 400 milhões por ano em base recorrente, montante que deve ser atingido em sua plenitude em 2017. Para 2015, as ações implementadas atingem ganhos recorrentes no montante de R$ 156 milhões. Em 2014, a economia global foi afetada positivamente pela recuperação da economia dos EUA e o bom desempenho de outros mercados desenvolvidos, como o Reino Unido; contrapondo ao menor crescimento observado dos países emergentes e da zona do Euro. Esse cenário levou ao contínuo bom desempenho da indústria petroquímica global, contribuindo para a rentabilidade e crescimento do setor. No caso do Brasil, o ano seguiu desafiador com crescimento do PIB de 0,1%. A falta de competitividade de custos em função da elevada carga tributária, preços de energia e questões de infraestrutura, entre outros, fez com que o setor industrial apresentasse déficit recorde de US$ 109 bilhões na balança comercial. Nesse contexto, a Braskem registrou um EBITDA de R$ 5.620 milhões no ano, 17% superior ao registrado no ano de 2013 e teve lucro líquido registrado de R$ 726 milhões, 43% superior ao registrado no ano anterior. A depreciação do real e a recuperação do patamar de spreads de petroquímicos no mercado internacional foram os principais responsáveis por esse desempenho. A alavancagem da Companhia, medida pela relação dívida líquida / EBITDA, em dólares, foi de 2,58x, uma redução de 10% em relação a 2013. Em linha com sua estratégia de alongamento do perfil da dívida a Braskem, durante o 1o semestre, emitiu US$ 750 milhões em bônus com vencimento em 2024. Os recursos foram utilizados em ofertas de recompra dos bônus remanescentes no mercado com vencimentos em 2017, 2018 e 2020, respectivamente. No que tange ao seu compromisso com a liquidez e higidez financeira, a Companhia possui duas linhas de credito rotativo, no valor de US$ 750 milhões e R$ 500 milhões, ambas com vencimento em 2019. As linhas de crédito rotativo não apresentam cláusulas restritivas de saque em momentos adversos de mercado (Material Adverse Change – MAC Clause). Os bancos que participam destas operações são de primeira linha, com baixo nível de default (Credit Default Swap) e rating elevado. Em 2013, a melhora na economia global, que influenciou positivamente a rentabilidade da indústria petroquímica mundial, e o crescimento de 8% do mercado brasileiro de resinas, fez com que a Braskem registrasse um EBITDA 22% superior ao ano anterior. O resultado foi ainda positivamente influenciado pela desoneração da alíquota de PIS e COFINS na compra da matéria prima. A dívida líquida registrada em dez/13 foi 7% inferior a apresentada em 2012 refletindo, além do aumento do EBITDA, o reembolso da Braskem do bridge loan concedido ao projeto do México, com os recursos oriundos do primeiro desembolso do project finance, fechando com um índice de alavancagem de 2,87x, conforme tabela acima. (b) comentários dos Diretores sobre a estrutura de capital Os diretores indicam, no quadro abaixo, a evolução da estrutura de capital da Companhia com relação aos três últimos exercícios sociais: 2015 Capital próprio Capital de terceiros 2% 98% 2014 2013 12% 88% 16% 84% 4 O capital de terceiros está composto primordialmente pela abertura a seguir: Mercado de Capitais Agentes Governamentais Nacionais Agentes Governamentais Estrangeiros Operações Estruturadas Aquisição de Investimentos Capital de Giro 2015 59% 14% 2% 8% 0% 17% 2014 2013 57% 21% 2% 8% 0% 12% 56% 19% 2% 9% 0% 14% A Companhia busca diversificar suas fontes de financiamento, obtendo recursos no mercado de capitais, com agentes governamentais, por meio de capital de giro e outras operações estruturadas. Em 2015 o mercado de capitais representava 59% de toda a exposição da dívida da Braskem, com crescimento de 2 p.p. em relação a 2014 e 3p.p. em relação a 2013. Este crescimento está em linha com a estratégia da Companhia de fortalecer seu relacionamento com os mercados de capitais, valendo-se do custo de oportunidade destas linhas, mantendo a disposição linhas de crédito bancário para operações de capital de giro. Em 31 de dezembro de 2015, a Braskem apresentou dívida bruta consolidada de US$ 10,5 bilhões que inclui a dívida do projeto do México, Etileno XXI, no valor de US$ 3,2 bilhões. Etileno XXI é o projeto em andamento para construção de um novo complexo petroquímico no México, em parceria com grupo mexicano Idesa com participação de 75% e 25%, respectivamente, para a produção de cerca de 1.000 mil toneladas de polietileno a partir de etano. Para efeito da análise do endividamento/alavancagem da Companhia, o financiamento do projeto do México não será incluído pelo fato de o mesmo ser na modalidade de project finance, onde a dívida do projeto deve ser repaga exclusivamente com sua geração de caixa. Nesse contexto, a Braskem registrou dívida bruta de US$ 7.294 milhões, 5% inferior à registrada em 2014. A dívida bruta atrelada ao dólar foi de 79%. Ainda, o saldo de caixa e aplicações consolidado foi de US$ 1.917 milhões. Excluindo o saldo de caixa da controlada Braskem Idesa, o valor totalizou US$ 1.883 milhões, um incremento de US$ 455 milhões em relação ao ano anterior. O saldo de caixa e aplicações atrelado ao dólar foi de 65%. Por consequência, a dívida líquida da Braskem foi 13% inferior à registrada em 2014, totalizando US$ 5.411 milhões. Quando medida em reais, a dívida apresentou crescimento de 28%, totalizando R$ 21.128 milhões, influenciada pela apreciação do dólar em 47%. A dívida líquida atrelada ao dólar foi de 84%. Em 31 de dezembro de 2014, a Braskem apresentou dívida bruta consolidada de US$ 10,5 bilhões. Este montante contempla o financiamento do projeto México no valor de US$ 2.879 milhões, recebido pela subsidiária Braskem Idesa até o 4T14, e que inclui a 3ª e 4ª parcelas, recebidas em 8 de abril e 11 de agosto, no valor de US$ 465 milhões e US$ 383 milhões, respectivamente. Pelo fato deste investimento ser feito na modalidade de project finance, onde a dívida do projeto deve ser repaga com sua própria geração de caixa, para efeito da análise do endividamento da Companhia o mesmo não será incluído. Nesse contexto, a Braskem registrou dívida bruta de US$ 7.656 milhões, 4% inferior à registrada em 2013. Quando medida em reais, a dívida bruta apresentou alta de 9%, impactada pela apreciação da moeda norte-americana em 13% no período. A dívida bruta atrelada ao dólar era de 68%. 5 O saldo de caixa e aplicações totalizou US$ 1.427 milhões, uma redução de US$ 124 milhões em relação ao ano anterior, em função da apreciação da moeda norte-americana em 13% no período e seu respectivo impacto no caixa em reais. A dívida líquida da Braskem em dólares apresentou queda de 3%, totalizando US$ 6.229 milhões. Quando medida em reais, a alta foi de 11%, influenciada pela apreciação da moeda norteamericana. Em 31 de dezembro de 2013, a Braskem apresentou dívida bruta consolidada de US$ 10,0 bilhões. Este montante contempla o financiamento do projeto México no valor de US$ 2,0 bilhões, recebido pela subsidiária Braskem Idesa. A primeira parcela de US$ 1,5 milhões, foi recebida em 24 de julho de 2013, e a segunda parcela, no valor de US$ 547 milhões, foi recebida em 6 de novembro de 2013. Grande parte da dívida da Companhia está atrelada ao dólar norte-americano, sendo que este percentual foi ao final de 2013 de 70% comparado a 68% em 2012. Com isso, o montante total da dívida da Companhia, quando expresso em reais, pode variar entre um ano e outro devido a oscilações do câmbio. A dívida líquida ao final do ano de 2013 foi de R$ 15,0 bilhões representando um aumento de 7% quando comparada aos R$ 14,0 bilhões registrados em 2012. O aumento observado em 2013 decorre principalmente da valorização do dólar em 9% em relação ao real, aumentando o estoque de endividamento em moeda estrangeira, quando expresso em reais. Quando expressa em dólares norte-americanos, a dívida líquida da Companhia foi de US$ 6,3 bilhões em 31 de dezembro de 2013, representando uma redução de 7% quando comparada aos 6,8 bilhões registrados em 31 de dezembro de 2012. (c) comentários dos Diretores em relação a capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Os diretores da Companhia acreditam que os níveis de liquidez e de alavancagem financeira são adequados para que a Companhia possa cumprir com suas obrigações presentes e futuras para aproveitar oportunidades comerciais à medida que estas venham a surgir. A Companhia assumiu compromissos em 2015, no montante de R$ 5.482 milhões, (I) em 2014 R$ 6.175 milhões, e (II) em 2013 R$ 6.317 milhões. A estratégia de assunção de compromissos tem como objetivo o alongamento do perfil da dívida. Em todos os três exercícios a Companhia buscou manter seu nível de liquidez elevado, refletindo sua capacidade de pagamento via geração de caixa operacional e a manutenção de linhas de stand-by, garantindo assim a cobertura de suas obrigações em 45 meses em dezembro de 2015. A capacidade de pagamento da Companhia, porém, poderá vir a ser afetada por diversos fatores de risco, apontados no item 4 deste Formulário de Referência. De forma resumida, é possível dizer que as principais necessidades de caixa da Companhia compreendem: (i) necessidades de capital de giro, (ii) serviço da dívida, (iii) investimentos de capital relacionados a investimentos em operações, manutenção e ampliação das instalações industriais, e (iv) pagamento de dividendos referentes às ações e/ou juros sobre o capital próprio. Para fazer frente a tais necessidades de caixa, a Companhia tem contado tradicionalmente com seu fluxo de caixa decorrente de suas atividades operacionais, com empréstimos de curto e longo prazo, e com a emissão de títulos de dívida nos mercados de capitais nacional e internacional. 6 Em 2015, a Braskem permaneceu classificada como grau de investimento pelas 3 maiores agências globais de classificação de risco, sendo pela primeira vez classificada acima do risco soberano pela Standard & Poor´s e pela Fitch. Abaixo, segue tabela indicando a classificação atribuída à Companhia pelas principais agências em dezembro de 2015: Fitch Standard & Poors' Moody's 2015 BBB- Negativa BBB- Negativa Baa3 Negativa 2014 BBB- Estável BBB- Estável Baa3 Negativa 2013 BBB- Negativa BBB- Estável Baa3 Negativa Em dezembro de 2015 a Standard & Poor’s reafirmou o rating da Braskem em “BBB-” (escala global), acima do rating soberano, podendo ficar até dois degraus acima do rating soberano. Segundo a agência, esta reafirmação reflete (i) a forte posição de liquidez da Companhia; (ii) a sólida geração de caixa; e (iii) a diversificação geográfica. A Fitch Ratings, em relatório também divulgado em dezembro, manteve o rating “BBB-” com perspectiva “negativa”. Na avaliação da agência, a manutenção do rating da Braskem foi suportada (i) pelas métricas de crédito adequadas e a forte posição de liquidez; (ii) pelos melhores patamares de spreads petroquímicos no mercado internacional; e (iii) pela desvalorização do real. A Moody’s manteve o rating “Baa3” com perspectiva “negativa” ao longo de 2015. Na avaliação da agência, a manutenção do rating da Braskem foi baseada no fato da Companhia ser a maior produtora de resinas das Américas, com posição relevante no Brasil, e no relacionamento de longo prazo com seus clientes e na diversificação da sua matriz de matéria-prima através de investimentos em projetos base gás. Por outro lado, a perspectiva “negativa” reflete as incertezas macroeconômicas e políticas no Brasil que podem impactar o desempenho operacional da Companhia. Em fevereiro de 2016, em função do rebaixamento do rating soberano pela agência de classificação de risco Moody´s, foi conduzido processo de revisão de diversas empresas brasileiras e, nesse contexto, o rating da Braskem foi revisado de Baa3 para Ba1 com perspectiva negativa. Em 2014, a Braskem manteve o grau de investimento nas notas atribuídas pelas 3 maiores agências globais de classificação de risco. Em agosto, a Standard & Poor’s manteve o rating da Braskem em “BBB-“ (escala global) com perspectiva “estável”. A perspectiva “estável” baseia-se principalmente na expectativa de que a Companhia reduziria a sua alavancagem, consequência de melhores índices operacionais e da manutenção de sua liquidez financeira. A Moody’s, em relatório divulgado também em agosto, manteve o rating “Baa3” com perspectiva “negativa”. Na avaliação da agência, a manutenção do rating da Braskem foi suportada pelo seu tamanho como a maior Companhia petroquímica das Américas e posição dominante no Brasil, pela sua capacidade de produção com margens operacionais acima da média da indústria devido a altas taxas de utilização e pelo relacionamento de longo prazo com seus clientes. Por fim, em outubro, a Fitch Ratings divulgou relatório mantendo o rating da Braskem em “BBB-”, e alterando a perspectiva de “negativa” para “estável”. A mudança da perspectiva para “estável” foi suportada pelo forte compromisso da Companhia em manter seu perfil financeiro robusto, pela sua 7 posição de liderança nas Américas e pela sua estratégia de diversificação de matéria prima a custos mais competitivos com a partida do projeto do México. Em 2013, a Braskem manteve o grau de Investimento nas notas atribuídas pelas 3 maiores agências globais de classificação de risco. A Moody’s e a Fitch Rating mantiveram o rating da Braskem em “Baa3” e “BBB-“, respectivamente, com perspectiva negativa. A manutenção reflete o impacto positivo da desoneração na compra de matérias-primas, uma vez que melhora o fluxo de caixa da Companhia, sua rentabilidade e capacidade de investir nos projetos de diversificação. A Standard & Poor’s, em relatório divulgado em julho, também manteve o rating “BBB-“ e perspectiva em estável para a Braskem. Adicionalmente, cabe mencionar que a Companhia limita sua exposição ao risco de crédito por meio de vendas a uma ampla base de clientes no mercado interno e externo e pela análise continuada do crédito de seus clientes. Em ambos os mercados, a Companhia utiliza de credit scoring e solicita garantias pessoais/corporativas, quando necessário. No mercado externo, a Companhia utiliza seguradora de crédito, vendas garantidas por carta de crédito e outras modalidades de garantias. Finalmente, cabe apontar que a Companhia contabiliza provisão para créditos de liquidação duvidosa, a qual, historicamente, vem se mostrando suficiente para cobrir as perdas com títulos incobráveis. (d) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas. Em linha com sua estratégia de médio e longo prazo, a Braskem investe em ativos não circulantes que lhe proporcionem competitividade e diversificação da sua matriz de matéria-prima, fortalecimento da sua liderança nas Américas e no mercado de biopolímeros. Assim, durante o ano de 2015, a Companhia adicionou ao seu imobilizado R$ 4,1 bilhões, em 2014 R$ 5,3 bilhões e em 2013 R$ 5,7 bilhões. Os principais projetos foram: • Projeto do México, Etileno XXI: Projeto em andamento para construção de um novo complexo petroquímico no México, em parceria com grupo mexicano Idesa com participação de 75% e 25%, respectivamente, para a produção de cerca de 1.000 mil toneladas de polietileno a partir de etano. O progresso físico do empreendimento ao final de 2015 atingiu 99%. Atualmente o projeto está em processo de arranque (start-up), e a área de utilidades já se encontra em operação para suportar a partida do cracker e início da produção de polietilenos nos primeiros meses de 2016. O investimento acumulado até o fim de 2015 totalizou US$ 4,9 bilhões, sendo (i) US$ 3,2 bilhões de dívida na modalidade de project finance e (ii) US$ 1,7 bilhões via aporte dos acionistas. • Investimentos correntes e demais projetos estratégicos: Em 2015, a Braskem realizou investimentos que totalizaram R$ 2.376 milhões. Excluindo da análise as contribuições da Braskem ao projeto do México, o investimento foi de R$ 1.272 milhões. Desse montante, R$ 1.174 milhões ou cerca de 90% do total foram direcionados às operações industriais (sendo R$ 214 milhões nos Estados Unidos e Europa, equivalente a US$ 64 milhões), incluindo os investimentos relacionados a eficiência operacional, SSMA (Saúde, Segurança e Meio Ambiente), 8 produtividade e manutenção. O restante foi direcionado aos demais projetos, como o investimento para a produção de UTEC (Polietileno de ultra-alto peso molecular) em La Porte, EUA. Em 2014, Braskem desembolsou R$ 2.526 milhões (não inclui juros capitalizados). Excluindo-se da análise o projeto do México, o investimento totalizou R$ 1.905 milhões. Desse montante, 85% foram direcionados para a manutenção e outros investimentos operacionais, incluindo as duas paradas programadas dos crackers de São Paulo e Triunfo. Em 2013, a Braskem, desembolsou R$ 2.722 milhões (não inclui juros capitalizados) nos seus projetos de crescimento, na manutenção e na melhoria de seus ativos. Excluindo-se da análise o projeto do México, o investimento totalizou R$ 1.624 milhões, destinados, principalmente, para manter a confiabilidade e o alto nível de eficiência de seus ativos. O desembolso com manutenção, que inclui a despesa da parada programada de manutenção em Camaçari, foi de R$ 1.354 milhões em 2013. Para financiamento destes investimentos realizados no Brasil, a Companhia acessa de forma direta diversos órgãos governamentais, tais como: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o Banco do Nordeste do Brasil e a FINEP, e, indiretamente, o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste através de repasse do Banco do Brasil. (e) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez Os diretores acreditam que poderão suprir eventuais deficiências de liquidez da Companhia, por meio da combinação de: (i) recursos originados das operações em geral da Companhia, (ii) recursos originados por meio de financiamentos, incluindo novas captações e refinanciamento da dívida já existente, e (iii) recursos originados devido à redução do ciclo operacional e consequente redução da necessidade de financiamento de capital de giro. A Companhia financia o seu capital de giro, quando necessário, por meio de operações de crédito à exportação nas modalidades de ACCs (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio) e por meio de operações de true sale/cessão de recebíveis. As linhas de crédito à exportação nas modalidades de ACCs consistem em financiamentos disponibilizados a custos bastante competitivos para empresas exportadoras. As operações de true sale/cessão de recebíveis representam o desconto de recebíveis de clientes, sem direito de regresso por parte da Companhia. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia contabilizou montante aproximado de R$ 254 milhões para operações de ACCs para 2015, em comparação a sem saldo em 31 de dezembro de 2014 e R$ 117 milhões em 31 de dezembro de 2013. Adicionalmente, para garantir a higidez financeira da Companhia, a Companhia mantém um nível mínimo de caixa suficiente para suprir suas obrigações de curto prazo, possui ainda duas linhas de crédito rotativo (stand by), no valor de US$ 750 milhões e R$ 500 milhões, ambas com vencimento em 2019. As linhas de crédito rotativo da companhia não apresentam cláusulas restritivas de saque em momentos adversos de mercado (Material Adverse Change – MAC Clause). Os bancos que participam destas operações são de primeira linha, com baixo nível de risco ( Credit Default Swap) e rating elevado. 9 (f) níveis de endividamento e as características de tais dívidas A tabela abaixo demonstra a evolução da alavancagem financeira da Companhia nos últimos 3 exercícios sociais, medida pelo indicador “Dívida Líquida/EBITDA”: Dívida Líquida EBITDA Dívida Líquida/EBITDA 2015 (R$) (US$) 21,1 bi 5,4 bi 9,4 2,8 2,23x 1,91x 2014 (R$) (US$) 16,5 bi 6,2 bi 5,6 bi 2,4 bi 2,92x 2,58x 2013 (R$) (US$) 15,0 bi 6,3 bi 4,8 bi 4,0 bi 3,09x 3,36x Em 31 de dezembro de 2015, a dívida líquida da Braskem foi de US$ 5.411 milhões, 13% inferior à registrada em 31 de dezembro de 2014. Por sua vez, a redução da dívida líquida associada a recuperação do EBITDA dos últimos 12 meses fez com que a alavancagem financeira, medida em dólares pela relação Dívida Líquida/EBITDA, caísse de 2,58x ao final de 2014 para 1,91x no fechamento do ano de 2015. Em 2014, em reais, a alavancagem foi para 2,92x, queda de 6% quando comparada ao ano anterior, positivamente influenciada pela melhoria do EBITDA apresentado no ano e pela depreciação do real entre os períodos. O perfil de endividamento da Companhia pode ser resumido pela tabela abaixo: Dívidas de curto prazo Dívidas de longo prazo Dívidas em Reais Dívidas sujeitas à variação cambial do Dólar Dívidas sujeitas à variação em outras moedas Dívidas Quirografárias Dívidas cobertas por garantias Principais tipos de garantias; 2015 2014 2013 R$ 1.973 milhões R$ 1.419 milhões R$ 1.260 milhões R$ 26.542 milhões R$ 18.918 milhões R$ 17.342 milhões 21% 32% 32% 79% 68% 69% 0% 0% 0% 86% 79% 81% 14% 21% 19% Hipotecas, penhor de máquinas e equipamentos, fiança bancária e apólice de seguros Vale mencionar, ainda, que grande parte dos financiamentos domésticos foram contratados com instituições financeiras de fomento, as quais oferecem condições mais competitivas em relação ao mercado privado. A estratégia de financiamento da Companhia tem sido a de alongar o prazo médio do vencimento de sua dívida, inclusive mediante a amortização de dívida de curto prazo por meio de empréstimos de longo prazo e, prioritariamente, através da emissão de títulos de dívida de longo prazo no mercado de capitais para aumentar os níveis de liquidez e melhorar a sua flexibilidade estratégica e financeira. A estratégia de financiamento para os próximos anos prevê a manutenção de liquidez e um perfil de vencimento da dívida que seja compatível com a geração prevista de fluxo de caixa. Além disso, os diretores acreditam que os gastos de capital não irão afetar negativamente a qualidade dos índices de endividamento ou a abordagem disciplinada na alocação de capital. Os diretores da Companhia passam a descrever, abaixo, (i) contratos de empréstimo e financiamento que classificam como relevantes, (ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras, (iii) grau de subordinação entre as dívidas, e (iv) eventuais restrições impostas ao emissor. i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes Fixed-rate Notes Em setembro de 2006, a Companhia emitiu e vendeu Notes a 8,00% ao ano, com valor total do principal de US$ 275,0 milhões. Os juros sobre esses títulos são pagos semestralmente em janeiro e julho de cada ano. O vencimento desses títulos é em janeiro de 2017. Em dezembro de 2015 o valor do principal em aberto desses títulos era de US$ 55,87 milhões. 10 Em junho de 2008, a Companhia emitiu e vendeu Notes a 7,250% ao ano, com valor total do principal de US$ 500,0 milhões. Os juros sobre esses títulos são pagos semestralmente em junho e dezembro de cada ano, com vencimento em junho de 2018. Em dezembro de 2015 o valor do principal em aberto desses títulos era de US$ 137,42 milhões. Em maio de 2010, a Companhia emitiu e vendeu Notes remuneradas a juros de 7,00% ao ano, no valor de US$ 400,0 milhões Os juros sobre esses títulos são pagos semestralmente em maio e novembro de cada ano. O vencimento desses títulos é em maio de 2020. Esta operação foi reaberta em julho de 2010 com valor de US$ 350,0 milhões. Em dezembro de 2015 o valor do principal em aberto desses títulos era de US$ 397,67 milhões. Em abril de 2011, a Companhia emitiu e vendeu Notes remuneradas a juros de 5,75% ao ano, no valor de US$ 750,0 milhões Os juros sobre esses títulos são pagos semestralmente em abril e outubro de cada ano. O vencimento desses títulos é em abril de 2021. Esta operação foi reaberta em fevereiro de 2012 com valor de US$ 250,0 milhões. Em dezembro de 2015 o valor do principal em aberto desses títulos era de US$ 997,5 milhões. Em julho de 2011, a Companhia emitiu e vendeu Notes remuneradas a juros de 7,125% ao ano, no valor de US$ 500,0 milhões Os juros sobre esses títulos são pagos semestralmente em janeiro e julho de cada ano. O vencimento desses títulos é em julho de 2041. Esta operação foi reaberta em julho de 2012 com valor de US$ 250,0 milhões. Em dezembro de 2015 o valor do principal em aberto desses títulos era de US$ 750,0 milhões. Em maio de 2012, a Companhia emitiu e vendeu Notes remuneradas a juros de 5,375% ao ano, no valor total de US$ 500,0 milhões Os juros sobre esses títulos são pagos semestralmente em maio e novembro de cada ano. O vencimento desses títulos é em maio de 2022. Em dezembro 2015 o valor do principal em aberto desses títulos era de US$ 500,0 milhões. Em fevereiro de 2014, a Companhia emitiu e vendeu Notes remuneradas a juros de 6,45% ao ano, no valor total de US$ 500,0 milhões. Os juros sobre esses títulos são pagos semestralmente em fevereiro e agosto de cada ano. O vencimento desses títulos é em fevereiro de 2024. Esta operação foi reaberta em maio de 2014 com valor de US$ 250,0 milhões. Em dezembro de 2015 o valor do principal em aberto desses títulos era de US$ 750,0 milhões. Perpetual Bonds Em outubro de 2010, a Companhia emitiu e vendeu perpetual bonds com valor do principal de US$ 450,0 milhões com juros a 7,375% ao ano. Os juros sobre esses títulos são pagos trimestralmente em janeiro, abril, julho e outubro de cada ano. A Companhia pode, a seu critério, resgatar esses títulos, no todo ou em parte, devendo pagar o equivalente a 100% do valor do principal acrescido dos juros acumulados e valores adicionais, se houver, em qualquer data de pagamento de juros a partir de outubro de 2015. Esta operação foi reaberta em fevereiro de 2012 com valor de US$ 250,0 milhões. Em dezembro de 2015 o valor do principal em aberto desses títulos era de US$ 700,0 milhões. Linhas de crédito bancário Entre setembro de 2013 e setembro de 2015, a Companhia obteve junto a instituições financeiras internacionais, contratos de financiamento externo no valor total de US$ 487,6 milhões. Sobre este valor incidem juros à taxa LIBOR acrescida de 1,50% e 1,80% ao ano, os quais devem ser pagos trimestralmente ou semestralmente referentes ao período vencido. O valor do principal deve ser 11 pago na data de vencimento dos contratos, entre setembro de 2018 e julho de 2019. Em 31 de dezembro de 2015, o valor do principal em aberto desses contratos era de US$ 487,6 milhões. Linhas de Crédito para Pré-pagamento de Exportação Em maio de 2010, a Companhia firmou com uma instituição financeira um contrato de prépagamento de exportação no valor de US$ 150,0 milhões. Sobre este valor, incidem juros à taxa LIBOR acrescida de 2,40% ao ano, os quais devem ser pagos semestralmente a partir de novembro de 2011 referentes ao período vencido. O valor do principal deve ser pago no vencimento do contrato em maio de 2015. Em 31 de dezembro de 2015, a operação estava liquidada. Linhas de notas de crédito à exportação. Entre novembro de 2006 e janeiro de 2008, a Companhia obteve, junto a instituições financeiras, linhas de notas de crédito à exportação no valor de US$ 353,0 milhões. Sobre este valor incidem juros entre 7,3% e 8,1% ao ano, os quais devem ser pagos semestralmente referentes ao período vencido. O valor do principal deve ser pago na data de vencimento dos contratos, entre março de 2018 e fevereiro de 2020. Em 31 de dezembro de 2015, o valor do principal em aberto desse contrato era de US$ 353,0 milhões. Entre abril de 2010 e outubro de 2012, a Companhia obteve, junto a uma instituição financeira, linha de notas de crédito agrícola no valor de R$ 1.065,0 milhões. Os contratos foram aditivados em Outubro de 2013. Sobre este valor incidem juros à taxa de 105% do CDI ao ano, os quais devem ser pagos semestralmente. O valor do principal deve ser pago anualmente, a partir de outubro de 2014 até outubro de 2021. Em 31 de dezembro de 2015, o valor do principal em aberto era de R$ 725,0 milhões. Entre abril de 2011 e agosto de 2011, a Companhia obteve, junto a uma instituição financeira, linha de notas de crédito à exportação no valor de R$ 850,0 milhões. Sobre este valor incidem juros à taxa de 112,5% do CDI ao ano, os quais devem ser pagos trimestralmente referentes ao período vencido. O valor do principal deve ser pago na data de vencimento do contrato, entre abril de 2019 e agosto de 2019. Em 31 de dezembro de 2015, o valor do principal em aberto desse contrato era de R$ 850 milhões. Entre fevereiro e dezembro de 2013, a Companhia obteve, junto a instituições financeiras brasileiras, linhas de notas de crédito à exportação incentivadas pelo governo federal no valor de R$ 250,0 milhões. Sobre este valor incidem juros à taxa de 8% ao ano, os quais devem ser pagos trimestralmente referentes ao período vencido. O valor do principal deve ser pago na data de vencimento do contrato, entre fevereiro e dezembro de 2016. Em 31 de dezembro de 2015, o valor do principal em aberto desse contrato era de R$ 250 milhões. Entre fevereiro e novembro de 2014, a Companhia obteve, junto a instituições financeiras brasileiras, linhas de notas de crédito à exportação incentivadas pelo governo federal no valor de R$ 377,5 milhões. Os contratos foram aditivados entre junho e novembro de 2014 e as condições passaram a ser as seguintes: (i) sobre o valor passaram a incidir juros à taxa entre 7,5% a 8% ao ano, os quais devem ser pagos trimestralmente referentes ao período vencido; e (ii) o valor do principal deve ser pago na data de vencimento do contrato, entre junho e novembro de 2017. Em 31 de dezembro de 2015, o valor do principal em aberto desse contrato era de R$ 377,5 milhões. Em setembro de 2014, a Companhia obteve, junto a uma instituição financeira brasileira, uma linha de notas de crédito à exportação incentivadas pelo governo federal no valor de R$ 103,3 milhões. Sobre este valor incidem juros à taxa de 108% do CDI ao ano, os quais devem ser pagos 12 semestralmente referentes ao período vencido. O valor do principal deve ser pago anualmente, a partir de agosto de 2018. Em 31 de dezembro de 2015, o valor do principal em aberto desse contrato era de R$ 100 milhões. Em novembro de 2014, a Companhia obteve, junto a uma instituição financeira brasileira, uma linha de notas de crédito à exportação incentivadas pelo governo federal no valor de R$ 100,7 milhões. Sobre este valor incidem juros à taxa de 8% ao ano, os quais devem ser pagos na data de vencimento do contrato. O valor do principal deve ser pago na data de vencimento do contrato, em abril de 2015. Em 31 de dezembro de 2015, a operação estava liquidada. Empréstimos junto ao BNDES para fomento do desenvolvimento Em maio de 2009, a Companhia celebrou com o BNDES um Contrato de Financiamento Mediante Abertura de Crédito no valor de R$ 555,6 milhões. Desse total, R$ 52,2 milhões são remunerados a variação cambial do dólar, acrescida de 6,66% a.a., o valor restante é remunerado a TJLP acrescido de 0% a 4,78% a.a.. O prazo total da operação é de 8 anos, sendo 2 anos de carência e o último pagamento está previsto para julho 2017. Tal financiamento foi destinado à implantação da Unidade Eteno-Álcool no Pólo de Triunfo, no Rio Grande do Sul. Em 31 de dezembro de 2015, o saldo devedor do contrato era de R$ 148,6 milhões. Em dezembro de 2009, a Companhia celebrou com o BNDES um Contrato de Abertura de Limite de Crédito no valor de R$ 500 milhões, com, a finalidade de financiar os projetos industriais da empresa além de outros projetos relacionados à saúde, segurança e meio ambiente. Em junho de 2010, a Companhia contratou a utilização de R$ 500 milhões, dos quais: R$ 80,5 milhões são remunerados variação cambial do dólar, acrescida de 6,66% a.a., R$ 97,4 milhões são remunerados a taxa de 4,5% a.a. e, o valor restante é remunerado a TJLP acrescido de 2,58% a.a. a 3,58% a.a . O prazo da operação é de 6,5 anos, sendo que haverá carência de 18 meses, sendo o último pagamento previsto para janeiro de 2017. Em 31 de dezembro de 2015, o saldo devedor do contrato era R$ 136,1 milhões. Em junho de 2014, a Companhia contratou a segunda utilização do Contrato de Abertura de Limite de Crédito de dezembro de 2009 no valor de R$ 92,15 milhões, para financiamento dos projetos de Inovação de 2014. Esta tranche é remunerada a taxa de 4% a.a., com prazo de 6,5 anos, sendo que haverá carência de 18 meses e o último pagamento está previsto para janeiro de 2021. O saldo devedor desta tranche em 31 de dezembro de 2015 era de R$ 92,9 milhões. Em dezembro de 2010, a Companhia celebrou com o BNDES um Contrato de Financiamento Mediante Abertura de Crédito no valor de R$ 524,7 milhões. Desse total, R$ 64 milhões são remunerados a variação cambial do dólar, acrescida de 6,66% a.a., R$ 194,9 milhões são remunerados a 5,5% a.a. e o valor restante é remunerado a TJLP acrescido de 0% a 3,58% a.a. O prazo total da operação é de 9 anos, sendo 2,5 anos de carência e o último pagamento está previsto para janeiro de 2021. Tal financiamento é destinado à implantação da Unidade PVC em Marechal Deodoro, em Alagoas. Em 31 de dezembro de2015, o saldo devedor do contrato era de R$ 391,2 milhões. Em novembro de 2011, a Companhia contratou, dentro do contrato de abertura de limite de crédito de junho de 2007, a utilização de R$ 175,6 milhões para a construção da nova planta de butadieno. A primeira tranche do contrato é remunerada variação cambial do dólar, acrescida de 6,53% a.a.. As outras são remuneradas a TJLP, acrescidas de 0% a 3,45% a.a.. O prazo total do contrato é de 9 anos, sendo 1,5 de carência, vencendo a última parcela em janeiro de 2021. Em dezembro de 2015, o saldo devedor do contrato era de R$ 144,8 milhões. 13 Em dezembro de 2011, a Companhia contratou, dentro do contrato de abertura de limite de crédito de novembro de 2011, a primeira utilização de recursos no valor de R$ 353,4 milhões para o financiamento dos projetos de modernização das plantas industriais e de saúde, segurança e meio ambiente, referentes ao exercício de 2011. Do total do contrato, R$ 53,6 milhões são remunerados variação cambial do dólar, acrescida de 6,53% a.a.. O restante é remunerado a TJLP, acrescido de 2,05% a 3,45% a.a.. O prazo total do contrato é de 6 anos, sendo 1 de carência, vencendo a última parcela em janeiro de 2018. Em julho de 2012, a Companhia contratou, dentro do contrato de abertura de limite de crédito de novembro de 2011, a segunda utilização de recursos no valor R$ 98,1 milhões para o financiamento dos projetos de Inovação de 2011 e 2012. O saldo devedor do contrato é remunerado a taxa de 4% a.a. O prazo total do contrato é de 6 anos, sendo 1 de carência, vencendo a última parcela em julho de 2018. Em agosto de 2012, a Companhia contratou, dentro do contrato de abertura de limite de crédito de novembro de 2011, a terceira utilização de recursos no valor de R$ 680 milhões para o financiamento dos projetos de modernização das plantas industriais e de saúde, segurança e meio ambiente, referentes ao exercício de 2012. Do total do contrato, R$ 92,7 milhões são remunerados variação cambial do dólar, acrescida de 6,50% a.a., R$ 112,7 milhões são remunerados a taxa de 5,5% a.a. e, o restante é remunerado a TJLP, acrescido de 0% a 3,42% aa. O prazo total do contrato é de 6 anos, sendo 1 de carência, vencendo a última parcela em outubro de 2018. Em setembro de 2013, a Companhia contratou, dentro do contrato de abertura de limite de crédito de novembro de 2011, a quarta utilização de recursos no valor de R$ 789 milhões para o financiamento dos projetos de modernização das plantas industriais e de saúde, segurança e meio ambiente, referentes ao exercício de 2013. Do total do contrato, R$ 110 milhões são remunerados pela variação acumulada das taxas médias diárias dos financiamentos apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC (Taxas SELIC) e divulgadas pelo Banco Central do Brasil, acrescida de 2,58 % a.a., R$ 212,7 milhões são remunerados a taxa de 3,5% a.a. e, o restante é remunerado a TJLP, acrescido de 0% a 3,58% a.a.. O prazo total do contrato é de 6 anos, sendo 1 de carência, vencendo a última parcela em abril de 2020. Em novembro de 2013, a Companhia contratou, dentro do contrato de abertura de limite de crédito de novembro de 2011, a quinta utilização de recursos no valor de R$ 74,3 milhões para o financiamento dos projetos de Inovação de 2013. O saldo devedor do contrato é remunerado a taxa de 3,5% a.a. O prazo total do contrato é de 6 anos, sendo 1 de carência, vencendo a última parcela em novembro de 2019. Em junho de 2014, a Companhia contratou, dentro do contrato de abertura de limite de crédito de novembro de 2011, a sexta utilização de recursos no valor de R$ 674,34 milhões para o financiamento dos projetos de modernização das plantas industriais e de saúde, segurança e meio ambiente, referentes ao exercício de 2014. Do total do contrato, R$ 158,9 milhões são remunerados pela variação acumulada das taxas médias diárias dos financiamentos apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC (Taxas SELIC) e divulgadas pelo Banco Central do Brasil, acrescida de 2,78 % a.a., R$ 124,9 milhões são remunerados a taxa de 6% a.a. e, o restante é remunerado a TJLP, acrescido de 0% a 2,78% a.a.. O prazo total do contrato é de 6,5 anos, sendo 1,5 anos de carência, vencendo a última parcela em janeiro de 2021. Em junho de 2015, a Companhia contratou, dentro do contrato de abertura de limite de crédito de novembro de 2011, a sétima utilização de recursos no valor de R$ 165,67 milhões para o financiamento dos projetos de modernização das plantas industriais e de saúde, segurança, meio ambiente e em inovação, 14 referentes ao exercício de 2015. Do total do contrato, R$ 30,6 milhões são remunerados pela variação acumulada das taxas médias diárias dos financiamentos apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC (Taxas SELIC) e divulgadas pelo Banco Central do Brasil, acrescida de 2,32 % a.a., R$ 74,4 milhões são remunerados a taxa de 7% a.a. e, o restante é remunerado a TJLP, acrescido de 0% a 2,62% a.a.. O prazo total do contrato é de 6,5 anos, sendo 1,5 anos de carência, vencendo a última parcela em dezembro de 2021. Em dezembro de 2015, o saldo devedor do total destes contratos era de R$ 1.818,5 milhões. Em agosto de 2014, a Companhia celebrou com o BNDES um Contrato de Financiamento Mediante Abertura de Crédito no valor de R$ 422,9 milhões para financiamento dos investimentos estratégicos e paradas para manutenção das unidades industriais, referentes a 2014. Desse total, R$ 145,5 milhões são remunerados pela variação acumulada das taxas médias diárias dos financiamentos apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC (Taxas SELIC) e divulgadas pelo Banco Central do Brasil, acrescida de 2,78 % a.a., R$ 57,1 milhões são remunerados a 6% a.a. e o valor restante é remunerado a TJLP acrescido de 0% a 2,78% a.a. O prazo total da operação é de 6,5 anos, sendo 1,5 anos de carência e o último pagamento está previsto para março de 2021. Em 31 de dezembro de 2015, o saldo devedor do contrato era de R$ 382,6 milhões. Em junho de 2015, a Companhia contratou, dentro do contrato de abertura de limite de crédito de janeiro de 2015, a primeira utilização de recursos no valor de R$ 353,4 milhões para o financiamento dos projetos de modernização das plantas industriais e de saúde, segurança e meio ambiente, referentes ao exercício de 2015. Do total do contrato, R$ 186,7 milhões são remunerados pela variação acumulada das taxas médias diárias dos financiamentos apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC (Taxas SELIC) e divulgadas pelo Banco Central do Brasil, acrescida de 2,32% a.a.. O restante é remunerado a TJLP, acrescido de 0% a 2,62% a.a.. O prazo total do contrato é de 6,5 anos, sendo 1,5 de carência, vencendo a última parcela em janeiro de 2022. Em dezembro de 2015, o saldo devedor desta tranche era de R$ 271,6 milhões. Empréstimos junto ao BNB para fomento do desenvolvimento Em dezembro de 2010, a Companhia celebrou com o Banco do Nordeste do Brasil – BNB um contrato de crédito garantido no valor total do principal de R$ 200 milhões para financiar a construção da Nova Planta de PVC em Alagoas. Os empréstimos relativos a esse contrato são garantidos por hipoteca sobre a planta de PVC localizada no Polo Cloroquímico de Marechal Deodoro. Sobre esses empréstimos incidem juros à taxa de 8,50% ao ano, os quais devem ser pagos trimestralmente referentes ao período vencido até dezembro de 2013 e, daí por diante, mensalmente, sobre o período vencido, até dezembro de 2022. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo devedor do contrato era de R$ 155,5 milhões. Em março de 2013, a Companhia celebrou com o Banco do Nordeste do Brasil – BNB um contrato de crédito de abertura de crédito no valor total de R$ 63 milhões para financiar a construção da Nova Planta de PVC em Alagoas. Os empréstimos relativos a esse contrato são garantidos por fiança bancária. Sobre esses empréstimos incidem juros à taxa de 3,53% ao ano, os quais devem ser pagos trimestralmente referentes ao período vencido até março de 2015 e, daí por diante, mensalmente, sobre o período vencido, até março de 2023. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo devedor do contrato era de R$ 54,7 milhões. Em agosto de 2014, a Companhia celebrou com o Banco do Nordeste do Brasil – BNB um contrato de crédito garantido no valor total do principal de R$ 200 milhões para financiar modernização das plantas industriais e de saúde, segurança e meio ambiente das unidades industriais do nordeste. 15 Sobre esse empréstimo incidem juros à taxa de 8,24% ao ano, os quais devem ser pagos trimestralmente referentes ao período vencido até agosto de 2015 e, daí por diante, mensalmente, sobre o período vencido, até agosto de 2024. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo devedor do contrato era de R$ 192,6 milhões. Outros Empréstimos para fomento do desenvolvimento Em dezembro de 2012, a Companhia captou empréstimo junto à Nippon Export and Investment Insurance – NEXI, no montante de US$ 200 milhões, com vencimento em novembro de 2022. O desembolso dos recursos ocorreu no primeiro trimestre de 2013 e os encargos, pagos semestralmente, são compostos de variação cambial, Libor + 1,1% a.a.. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo devedor do contrato era de R$ 549 milhões. ii. outras relações de longo prazo mantidas com instituições financeiras Com exceção das relações decorrentes dos contratos de empréstimos e financiamentos, cujos itens mais relevantes foram descritos no item 10.1.f.ii acima, a Companhia não mantém qualquer outra relação de longo prazo com instituições financeiras. iii. grau de subordinação entre as dívidas da Companhia Para fins de ordem de classificação dos créditos, as dívidas da Companhia não são cobertas por garantias, à exceção das dívidas contratadas junto ao BNDES, BNB e FINEP, que são cobertas por garantias reais e fiança bancária, o que lhes confere preferência no pagamento sobre as dívidas quirografárias, nos termos da lei 11.101 de 9 de fevereiro de 2005. Do ponto de vista contratual, não existe subordinação entre as dívidas, de modo que o pagamento de cada uma delas deverá observar a data de vencimento estabelecida em cada instrumento contratual, independentemente do pagamento das demais dívidas. iv. restrições impostas à Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário. A Companhia não possui contratos de financiamento que estabelecem limites para determinados indicadores ligados a capacidade de endividamento e de pagamento de juros. (g) limites dos financiamentos contratados e percentuais já utilizados Todos os limites de crédito já contratados pela Companhia foram inteiramente utilizados, à exceção do contrato abaixo: Em janeiro de 2015, a Companhia contratou junto ao BNDES um Contrato de Abertura de Limite de Crédito no valor de R$ 1,994 bilhões, para financiar projetos de modernização das plantas industriais, de aumento de produtividade, de inovação e de saúde, segurança e meio ambiente. Deste montante a Companhia já utilizou 21%, restando ainda R$ 1,579 bilhões disponíveis para saque em até 5 anos a contar da assinatura do contrato. (h) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015 As alterações mais significativas nas demonstrações financeiras do exercício foram as seguintes: 16 Consolidado – R$ mil Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Tributos a recuperar Não circulante Tributos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Demais contas a receber Imobilizado Total Ativo Passivo Circulante Financiamentos Fornecedores Project finance Tributos a recolher Dividendos Benefícios pós-emprego Não Circulante Financiamentos Project finance Operações com derivativos Mútuo projeto Etileno XXI Benefícios pós-emprego Patrimônio líquido Reservas de lucros Outros resultados abrangentes Total Passivo 2015 7.439.723 1.272.004 2014 Análise Vertical Análise Horizontal 3.993.359 2.129.837 12% 2% 86% -40% 1.304.056 1.045.428 3.226.507 870.206 298.057 91.905 33.961.963 29.001.490 59.961.294 49.421.751 2% 5% 0% 57% 100% 25% 271% 224% 17% 21% 1.968.540 1.418.542 11.698.695 10.852.410 302.266 26.462 744.660 203.392 753.668 215.888 0 336.357 3% 20% 1% 1% 1% 0% 39% 8% 1042% 266% 249% -100% 25.370.260 18.918.021 11.975.167 7.551.033 1.184.741 594.383 1.538.784 792.188 154.707 69.176 42% 20% 2% 3% 0% 34% 59% 99% 94% 124% 2.882.019 736.180 -9.085.256 -2.924.057 59.961.294 49.421.751 5% -15% 100% 291% 211% 21% Ativo Caixa e equivalentes de caixa A elevação de 86% ou R$ 3.446.364 mil de caixa e equivalentes de caixa decorreu principalmente da melhora no desempenho operacional; do patamar saudável dos spreads de resinas no mercado internacional; maior volume de exportações; bom desempenho das operações nos EUA e Europa; e pela depreciação média do real de 42%. Nesta rubrica estão incluídos dinheiro em caixa, depósitos bancários e aplicações financeiras de alta liquidez e com capacidade de resgate em prazo inferior a três meses. Esses ativos são conversíveis em um montante conhecido de caixa e sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. Os equivalentes de caixa no Brasil estão representados, principalmente, por instrumentos de renda fixa e depósitos a prazo detidos pelo fundo FIM Júpiter. Os equivalentes de caixa no exterior consistem de instrumentos de renda fixa emitidos por instituições financeiras de primeira linha (Time Deposit), com alta liquidez no mercado. Tributos a recuperar No ativo circulante, a variação nessa rubrica decorreu, principalmente, da incorporação da controlada Braskem Qpar pela Braskem, gerando um aproveitamento dos créditos acumulados na Braskem, principalmente os relacionados com PIS/COFINS, com os tributos devidos pela Braskem Qpar. No ativo não circulante, as principais variações decorrem de pagamentos antecipados de IR e CSL ao longo de 2015, no montante de R$ 162.740 mil e do incremento das operações normais de ICMS no montante de R$ 99.256 mil. 17 Imposto de renda e contribuição social diferidos A elevação do saldo dessa rubrica ocorreu, principalmente, por conta do reconhecimento de tributos diferidos sobre prejuízo fiscal, em R$ 1.700.392 mil, e sobre variação cambial, em R$1.623.094 mil (valorização do dólar frente ao real no exercício, uma vez que a Companhia adota o regime de caixa para tributação da variação cambial). Demais contas a receber As principais variações nessa rubrica decorreram de: (i) gastos capitalizáveis com o projeto Ascent – R$ 89 milhões; (ii) bens recebidos em negociações com clientes e destinados a alienação – R$ 53 milhões; e (iii) despesas antecipadas – R$ 28 milhões. Imobilizado A variação no saldo dessa conta se deve, principalmente, ao incremento no projeto da controlada Braskem Idesa, no México, no montante de R$ 5.239 mil (R$ 2.772 mil de gastos com a construção da planta e R$ 2.467 mil de ajustes de conversão de moeda estrangeira). Passivo Financiamentos As variações nesta rubrica estão de forma geral, explicadas no item 10.1 (f) desse Formulário de Referência. Project finance A variação no saldo dessa rubrica decorre da liberação das últimas tranches do financiamento do projeto da controlada Braskem Idesa, e do impacto da desvalorização do real frente ao dólar. Tributos a recolher As principais variações nessa rubrica foram os pagamentos de imposto de renda no Brasil e no exterior, da controlada Braskem América, representando o maior volume de recolhimento. Dividendos A principal variação nessa rubrica refere-se à contabilização do dividendo mínimo obrigatório do exercício, no valor de R$ 752.635 mil. Benefícios pós-emprego No passivo circulante de 2014, o saldo dessa rubrica refere-se ao plano Petros Copesul que foi liquidado integralmente em 2015. 18 No passivo não circulante, a variação nessa rubrica refere-se ao complemento dos planos de benefício definido nas controladas dos Estados Unidos e Alemanha no montante de R$ 31.365 mil, e à provisão para plano de saúde, no montante de R$ 54.166. Operações com derivativos A principal variação nessa rubrica está relacionada ao swap de câmbio ligado à NCE (Nota de Crédito de Exportação), operação efetuada com o objetivo de compensar o risco do CDI, mantendo dolarizada a exposição da Braskem com passivos financeiros de longo prazo. O impacto no exercício é decorrente, principalmente, da variação do dólar. Mútuo Projeto Etileno XXI Esta rubrica refere-se ao mútuo obtido junto ao acionista não controlador da Braskem Idesa, para fazer frente aos gastos daquela controlada e que será pago mediante geração de caixa do projeto Etileno XXI. A variação verificada decorre do recebimento de novos montantes e do impacto da desvalorização do real frente ao dólar. Patrimônio Líquido Reservas de lucros A principal variação nessa rubrica decorreu da retenção de lucros constituída com base em orçamento de capital nos termos do artigo 196 da Lei nª 6.404/76, com objetivo de aplicação em futuros investimentos, no montante de R$ 2.010.542 mil. Outros resultados abrangentes O aumento nessa rubrica está, principalmente, relacionado ao hedge de exportação e vendas futuras. O montante reconhecido no exercício, líquido de impostos, foi de R$ 6.403.241 mil. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 As alterações mais significativas nas demonstrações financeiras do exercício foram as seguintes: 19 Consolidado – R$ mil Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Estoques Não circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos Imobilizado Total Ativo Passivo Circulante Fornecedores Tributos a recolher Adiantamento de clientes Benefícios pós-emprego Não Circulante Financiamentos Project finance Tributos a recolher Mútuo projeto Etileno XXI Imposto de renda e contribuição social diferidos Patrimônio líquido Outros resultados abrangentes Total Passivo 2014 3.993.359 5.368.146 2013 Análise Vertical Análise Horizontal 4.335.859 5.033.593 8% 11% -8% 7% 870.206 1.123.313 29.001.490 25.413.548 49.421.751 46.815.790 2% 59% 100% -23% 14% 6% 10.852.410 10.421.687 203.392 445.424 99.750 297.403 336.357 158.137 0 0 0% 1% 0 -1 -66% 113% 18.918.021 17.353.687 7.551.033 4.705.661 30.699 902.875 792.188 370.420 603.490 863.405 38% 15% 0% 0 1% 9% 60% -97% 1 -30% -2.924.057 -1.092.691 49.421.751 46.815.790 -6% 100% 168% 6% Ativo Estoques O saldo dessa rubrica foi impactado, principalmente, em razão da queda na demanda ao final do quarto trimestre, refletindo em maior volume no saldo dos estoques em relação ao ano anterior. Imposto de renda e contribuição social diferidos A redução do saldo de IR e CSL diferidos deriva, principalmente, da utilização de prejuízos fiscais e bases negativas de CSL para quitação do parcelamento da Lei nº 11.941/09. Imobilizado A variação do saldo no exercício deve-se, substancialmente, aos gastos com a construção do projeto no México denominado Etileno XXI. Passivo Fornecedores O saldo dessa rubrica está exposto em mais de 60% ao dólar norte-americano. O aumento nessa rubrica deve-se, substancialmente, à valorização do dólar norte-americano frente ao real em 13% no ano. Tributos a recolher 20 A redução do saldo a recolher de tributos, deve-se, principalmente, à quitação do parcelamento da Lei nº 11.941/09, em novembro de 2014, no montante de R$1.022.698 mil envolvendo valores do passivo circulante e não circulante. Adiantamento de clientes A redução do saldo dessa rubrica deve-se às vendas realizadas durante o exercício para os clientes credores dos adiantamentos. Benefícios pós-emprego O incremento nessa rubrica deve-se, principalmente, ao complemento da provisão relativa ao Plano Petros Copesul. Financiamentos As variações nesta rubrica estão, de uma forma geral, explicadas no item 10.1 (f) desse relatório. Project finance Esse passivo refere-se ao financiamento obtido pela controlada Braskem Idesa para a construção do projeto Etileno XXI, no México. Mútuo projeto Etileno XXI Esta conta refere-se a mútuo obtido junto ao acionista não controlador da Braskem Idesa, o qual será pago mediante geração de caixa do projeto Etileno XXI. Imposto de renda e contribuição social diferidos A redução no saldo da rubrica está relacionada à incorporação da Braskem Qpar S.A. pela Braskem S.A., possibilitando a compensação com ativos fiscais diferidos. Patrimônio líquido Outros resultados abrangentes O principal efeito nesta rubrica é derivado da adoção do hedge accounting na Braskem S.A. e na Braskem Idesa. Como resultado desta adoção, foi reconhecido em 2014, o montante de variação cambial de R$ 2.611.655 mil, deduzido de imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 868.259 mil. 21 Exercício de social encerrado em 31 de dezembro 2013 As alterações mais significativas nas demonstrações financeiras do exercício foram as seguintes: Consolidado – R$ mil Ativo Circulante Tributos a recuperar Demais contas a receber Não circulante Imobilizado Total Ativo Passivo Não Circulante Project finance Patrimônio líquido Outros resultados abrangentes Total Passivo Demonstração do resultado do exercício Resultado financeiro Despesas financeiras Receita Líquida 2013 2.237.213 240.218 2012 Análise Vertical Análise Horizontal 1.476.211 818.434 5% 1% 52% -71% 25.413.548 21.176.785 46.815.790 41.169.966 54% 100% 20% 14% 4.705.661 0 10% - -1.092.691 337.411 46.815.790 41.169.966 0 100% -4 14% -2.549.111 -3.926.209 40.969.490 20.634.400 -6% -35% Ativo Tributos a recuperar Em 2013, a variação no saldo dessa rubrica deve-se principalmente aos seguintes pontos à R$ 541.904 mil, referente ao Imposto sobre Valor Agregado (IVA) contido nas compras de máquinas e equipamentos do projeto Etileno XXI que está sendo implementado no México pela controlada Braskem Idesa. Esses créditos serão reembolsados em espécie, pelo governo local, após a validação dos mesmos conforme os procedimentos fiscais estabelecidos naquele país. Demais contas a receber A redução deve-se ao recebimento do valor referente à alienação dos investimentos na Cetrel e na Braskem Distribuidora ocorrida em dezembro de 2012 (R$ 652.100 mil, incluído no saldo dessa rubrica em 31 de dezembro de 2012). Imobilizado A variação no exercício deve-se, principalmente, a construção do projeto no México denominado Etileno XXI. Passivo Project finance Esse passivo refere-se ao financiamento obtido pela controlada Braskem Idesa para a construção do projeto Etileno XXI, no México. 22 Patrimônio Líquido Outros resultados abrangentes O principal efeito no exercício decorre da designação para contabilidade de hedge da operação através da qual passivos financeiros em moeda estrangeira foram utilizados como instrumentos de hedge de fluxo de caixa originado de exportações futuras, o que resultou em um valor de (i) variação cambial registrado no patrimônio líquido no montante de R$ 2.303.540 mil e (ii) imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 783.204 mil. O efeito líquido dessa operação em 2013 foi de R$ 1.520.336 mil. Resultado financeiro Despesas financeiras O principal fator que reduziu as despesas financeiras foi a designação para contabilidade de hedge como descrito no item acima. 10.2 - Comentários dos Diretores a respeito do resultado operacional e financeiro (a) resultados das operações da Companhia A estratégia operacional da Companhia baseia-se na otimização de seus ativos por meio da manutenção de elevadas taxas de utilização de capacidade em todas as unidades industriais sob sua gestão, priorizando a comercialização de produtos de maior valor agregado em mercados e segmentos mais rentáveis. Como resultado desse esforço, a Companhia tem apresentado patamares elevados de confiabilidade operacional com menor volatilidade nas taxas de utilização de capacidade das suas unidades industriais. (i) descrição de quaisquer componentes importantes da receita A Companhia gera suas receitas principalmente a partir da produção e venda de produtos nos segmentos de petroquímicos básicos, de poliolefinas, de vinílicos (PVC e soda cáustica) e de distribuição química. 2015 No ano de 2015, apesar da retração do mercado brasileiro de resinas, a Companhia apresentou o maior resultado desde sua criação. Além do bom desempenho industrial no Brasil e excelente operação nas unidades dos EUA e Alemanha, este resultado histórico foi impulsionado principalmente por três grandes fatores: capacidade de exportação, estratégia de internacionalização e spreads em patamares saudáveis no mercado petroquímico internacional. Entretanto, essa não foi a realidade do setor químico brasileiro. Apesar da desvalorização do real ao longo de 2015, a falta de competitividade do produtor local, especialmente pelo elevado custo Brasil, não permitiu que a indústria se beneficiasse adequadamente das oportunidades no mercado externo, fazendo com que ainda houvesse um déficit relevante na balança comercial no valor de US$ 25,4 bilhões. Adicionalmente, em 2015 as vendas internas do setor químico caíram 5,4%, enquanto a demanda nacional por produtos químicos apresentou uma retração de 6,8%. A taxa de ocupação das plantas 23 ficou em 78%, inferior ao patamar apresentado no ano anterior. Importante ressaltar ainda que novos investimentos no setor só serão planejados caso as plantas tenham condição de atingir patamares de ocupação substancialmente maiores, o que ocorrerá somente com a melhora na competitividade do produtor local. Em 2015, o mercado de resinas brasileiro atingiu 4.926 mil toneladas, uma queda 7,6% em relação a 2014. Tal situação, fez com que a Braskem buscasse ao longo do ano, oportunidades no mercado externo de forma a manter as taxas de operação elevadas das centrais petroquímicas no Brasil. Neste contexto, a Braskem vendeu no Brasil em 2015 um volume de 3.362 mil toneladas, 6% inferior ao apresentado em 2014, mesmo assim representando recuperação no market share em 1 p.p.. Em 2015, a Companhia apresentou recorde nas exportações de resinas e de petroquímicos básicos totalizando 1,4 milhão de toneladas e 1,5 milhão de toneladas, com um crescimento de 28% e 1%, respectivamente, quando comparado com o ano anterior. 2014 A recuperação da economia dos EUA e o bom desempenho de outros mercados desenvolvidos, como o Reino Unido, afetaram positivamente a economia global em 2014. Todavia, o crescimento global ficou abaixo do inicialmente previsto, refletindo o menor crescimento dos países emergentes e da zona do Euro. O PIB chinês apresentou expansão de 7,4% em 2014, abaixo da meta de 7,5% estabelecida pelo governo; mas ainda acima da expectativa dos analistas de mercado, de 7,2%. Esse menor índice de crescimento reflete a mudança na política de crescimento estabelecida pelo governo chinês, com maior ênfase no consumo interno e na sustentabilidade. No caso da economia brasileira, o PIB foi de 0,1% em decorrência do menor número de dias úteis durante a copa do mundo, da retração da produção industrial e da elevação da taxa de juros. Nesse contexto, o mercado brasileiro de resinas termoplásticas atingiu 5,3 milhões de toneladas em 2014, uma queda de 1% em relação ao ano anterior. Mesmo em um cenário desafiador, a Braskem, em linha com seu compromisso com o desenvolvimento da cadeia de plásticos e com o espírito de servir seus Clientes, avançou juntamente com a Abiplast e a indústria de transformação no Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPLAST). Iniciativa estruturante na indústria, o programa busca incentivar a competitividade e inovação do setor, estimular a exportação de manufaturados plásticos e promover e valorizar as vantagens do uso do plástico. No que tange seus principais indicadores financeiros, sua receita líquida foi de R$ 46 bilhões, um crescimento de 12% na comparação com 2013, explicado pela depreciação do real, recuperação dos preços de resinas a nível global e pelo maior volume de vendas de PP da unidade de negócios EUA e Europa. 2013 A economia global demonstrou sinais de recuperação, explicada pelo melhor desempenho dos EUA e pelos indícios de que a região da zona do Euro começou a sair da crise. O PIB chinês, por sua vez, cresceu em linha com as perspectivas de mercado e apresentou alta de 7,7% em 2013. Esse cenário contribuiu para a recuperação da rentabilidade do setor petroquímico mundial, e os spreads de resinas termoplásticas e dos principais petroquímicos básicos apresentaram expansão de 28% e 12%, respectivamente. 24 No Brasil, o PIB apresentou crescimento de 2,3%, influenciado pelo bom desempenho de determinados setores, como alimentício, infraestrutura, automotivo e agronegócio, e a recomposição de estoques na cadeia, impactando positivamente o consumo aparente por resinas termoplásticas, que cresceu 8% em relação a 2012. O setor químico e petroquímico nacional teve ainda uma conquista importante em 2013. O governo brasileiro, em resposta a uma das propostas elaboradas pelo Conselho de Competitividade da Indústria Química, aprovou a desoneração da alíquota de PIS e COFINS para a compra de matérias-primas da 1ª e 2ª geração, e que atendem aos diversos setores da economia. Neste contexto, a Braskem apresentou sólidos resultados em 2013. A receita líquida foi de R$ 41 bilhões, um crescimento de 13%, na comparação com 2012, influenciada pela depreciação do real e pela recuperação dos preços de petroquímicos no mercado internacional. (ii) fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais Nos últimos 3 exercícios sociais, os principais fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais da Companhia foram os seguintes: (i) variação nos preços dos principais insumos (em especial, a nafta) e das resinas e petroquímicos básicos no mercado internacional; (ii) variações no volume de vendas no mercado doméstico e internacional (decorrentes, em grande parte, de variações no balanço de oferta e demanda); (iii) variação cambial, inflação e oscilações das taxas de juros; (iv) eventuais alterações na legislação tributária; (v) aumento de eficiência no processo de produção; (vi) necessidade de paradas programadas para manutenção em suas unidades de petroquímicos básicos; e (vii) desempenho da economia mundial e brasileira. 2015 Na parte de matérias-primas, o ano foi marcado pela assinatura de dois importantes contratos da Companhia: (i) em agosto de 2015, para fornecimento de energia elétrica com a CHESF válido até 2037 e (ii) em 23 de dezembro de 2015, contrato de nafta petroquímica com a Petrobras para fornecimento de um volume de 7 milhões de toneladas anuais de nafta por um prazo de 5 anos e preço de 102,1% da referência internacional ARA. A cotação do petróleo apresentou queda acentuada ao longo de 2015 reduzindo a vantagem competitiva do produtor base gás em comparação com o produtor base nafta. Neste cenário, a nafta, principal matéria-prima utilizada no mercado petroquímico mundial, apresentou preço médio no ano de US$ 462/t, 45% menor em relação a 2014. Esta queda reflete parcialmente a redução de 47% do preço do petróleo no período cotado a um preço médio de US$ 52/bbl, pressionado por preocupações com o aumento da oferta global em um cenário de demanda mais baixa, especialmente na China. 25 O preço médio do gás natural, foi de US$ 139/t (US$ 2,76/MMBTU) em 2015, com queda de 39% em relação a 2014. O spread (diferença entre o preço de petroquímicos e o preço da nafta) médio de resinas termoplásticas da Braskem no Brasil atingiu US$ 1.125/ton em 2015, 25% inferior em relação a 2014. No caso dos principais petroquímicos básicos a retração foi de 20% em comparação a 2014 em função da queda do preço do petróleo. 2014 A Companhia investiu R$ 2,5 bilhões em 2014, sendo cerca de 60% destinado à melhoria e manutenção dos seus ativos e 25% à construção do novo complexo petroquímico no México, que tem papel fundamental na sua estratégia de diversificação e competitividade de matéria- prima. O ano de 2014, todavia, seguiu desafiador para a indústria. A falta de competitividade de custos em função da elevada carga tributária, preços de energia e questões de infraestrutura, entre outros, fez com que o setor industrial apresentasse déficit recorde de US$ 109 bilhões na balança comercial. A estratégia da Braskem, por sua vez, permaneceu pautada no fortalecimento do seu negócio através: (i) da ampliação da competitividade de sua matriz da matéria-prima, pela redução do seu custo e sua diversificação; (ii) do contínuo fortalecimento na relação com seus Clientes; (iii) do apoio ao desenvolvimento da cadeia petroquímica e de plásticos brasileira; (iv) e da busca pela eficiência operacional; (v) sem descuidar da manutenção de sua higidez financeira e disciplina de custos. O EBITDA consolidado da Companhia atingiu R$ 5,6 bilhões, uma alta de 17% sobre o ano anterior. Contribuíram para esse desempenho o patamar de spreads de petroquímicos no mercado internacional; e a depreciação do real. Esse resultado inclui ainda o efeito líquido positivo de R$ 218 milhões, explicado, principalmente, pela venda de ativo não estratégico e pela quitação integral do parcelamento da lei 11.941/09 – Refis. Nesse contexto, o lucro líquido atingiu R$ 726 milhões. Destaca-se ainda, no último trimestre, a adoção da contabilidade de hedge para o projeto do México. 2013 O EBITDA atingiu R$ 4,8 bilhões, uma alta de 22% sobre o ano anterior. Contribuíram para esse desempenho (i) o melhor mix de vendas de resinas termoplásticas; (ii) a maior margem de contribuição, positivamente influenciada pela recuperação dos spreads internacionais de resinas e petroquímicos básicos, e pela desoneração das matérias-primas, conforme já explicado; e (iii) a depreciação do real. O lucro líquido foi de R$ 507 milhões, refletindo o melhor desempenho operacional no período e a adoção, a partir de maio, da contabilidade de hedge, que traduz melhor os efeitos da variação cambial na dívida e no resultado da Companhia. (b) variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços Como os preços dos principais produtos da Companhia são baseados em referências internacionais em dólar, os preços da Companhia oscilam por conta da variação destas referências internacionais, bem como das variações da taxa de câmbio. Desta forma, os impactos de preços e taxa de câmbio devem ser analisados em conjunto. Para a análise das alterações de volumes, os Diretores da 26 Companhia segregaram as informações entre resinas termoplásticas e petroquímicos básicos, de forma a facilitar o entendimento quanto ao comportamento de cada um dos segmentos. Em 2015, a receita líquida consolidada atingiu US$ 14,3 bilhões, 27% inferior em relação ao ano anterior. Em reais, a receita foi de R$ 47,3 bilhões, alta de 3%. A retração dos preços de resinas e petroquímicos básicos no mercado internacional, em decorrência dos menores preços de petróleo e nafta, foi compensada pelo maior volume de vendas totais e pela depreciação média do real de 42% entre os períodos. Excluindo da análise a revenda de nafta/condensado, a receita apresentou queda de 29% em dólares e ficou estável em reais. Na mesma base, a receita com o mercado externo totalizou US$ 6,8 bilhões, uma queda de 20% em relação a 2014, também influenciada pelo menor preço médio de resinas e petroquímicos básicos no mercado internacional. Em reais, a receita com o mercado externo representou 43% da receita total da Braskem atingindo R$ 22,7 bilhões, sendo R$ 10,2 bilhões de exportações. Em 2014, a receita líquida consolidada atingiu R$ 46 bilhões, uma alta de 12% na comparação com o ano anterior. Esse desempenho é explicado (i) pelo maior volume de vendas de PP da unidade de negócios EUA e Europa; (ii) pelo maior preço médio de resinas no mercado internacional; (iii) e pela apreciação média do dólar em 9% no período. Em dólares, a receita líquida foi de US$ 20 bilhões, 3% superior. Excluindo-se da análise a revenda de nafta/condensado, em 2014 a receita líquida da Braskem foi de R$ 43 bilhões ou US$ 18 bilhões, uma alta de 11% e 2%, respectivamente. Na mesma base, a receita com o mercado externo totalizou US$ 7,2 bilhões ou R$17 bilhões, 1% e 10% superior a 2013. Destacam-se a recuperação de preços a nível global e o maior volume de vendas da unidade de negócios EUA e Europa, conforme já mencionado. Já em 2013, a receita líquida consolidada da Companhia foi de R$ 41 bilhões, um crescimento de 13% ante a receita líquida de R$ 36 bilhões em 2012, explicado (i) pelo maior volume de vendas de resinas no mercado doméstico; (ii) e pela apreciação média do dólar em 10% no período. Em dólares, a receita líquida alcançou US$ 19 bilhões, 3% superior a apresentada no ano anterior. A receita com as vendas para o mercado externo em 2013 foi de US$ 8,1 bilhões, um aumento de 2% em relação à receita de 2012. O aumento das vendas de petroquímicos básicos e a recuperação de preços a nível global compensaram o menor volume de revenda e de resinas no período. Desempenho das Resinas Termoplásticas Em 2015, a demanda brasileira de resinas (PE, PP e PVC) atingiu cerca de 4,9 milhões de toneladas, uma retração de 7,6% em relação a 2014. Neste período, a elevação do market share em 1 p.p., permitiu que as vendas totalizassem 3,4 milhões de toneladas, com uma retração de 6% em relação a 2014, menor que a retração ocorrida no mercado. Neste contexto, a Braskem vendeu no Brasil em 2015 um volume de 3.362 mil toneladas, 6% inferior ao apresentado em 2014, o que representou uma recuperação no market share em 1 p.p.. As exportações de resinas da Companhia tiveram uma alta de 28% em 2015, totalizando 1,4 milhão de toneladas. As exportações dos principais petroquímicos básicos somaram 1,5 milhão de toneladas, expansão 1% em relação a 2014. 27 Em 2014, o mercado brasileiro de resinas termoplásticas (PE, PP e PVC) atingiu cerca de 5,3 milhões de toneladas, uma queda de 1,0% em relação ao ano anterior, refletindo o fraco desempenho da economia doméstica. As importações de resinas somaram 1,8 milhão de toneladas, um avanço de cerca de 50 mil toneladas em relação a 2013, influenciado pela entrada oportunista de material importado. Nesse cenário, o volume de vendas de resinas da Braskem foi de 3,6 milhões de toneladas, 2,8% inferior ao registrado em 2013. O market share da Companhia foi de 67%, 1 p.p. inferior ao ano anterior. Em 2013, o mercado brasileiro de resinas termoplásticas apresentou crescimento de 8% em relação ao ano anterior, atingindo cerca de 5,4 milhões de toneladas. A demanda foi positivamente influenciada pela recomposição de estoques da cadeia, ao longo do primeiro semestre, e pelo bom desempenho de alguns setores, como agronegócio, automotivo e infraestrutura. Em linha com sua estratégia de crescimento e comprometimento com o mercado doméstico, as vendas da Braskem totalizaram 3,7 milhões de toneladas, uma alta de 6% na comparação com 2012. O market share da Companhia foi de 68%. Poliolefinas Fortemente impactada pelo fraco desempenho da atividade econômica brasileira em 2015, a demanda estimada por poliolefinas (polietileno e polipropileno) foi de aproximadamente 3,9 milhões de toneladas, uma retração de 5% em relação a 2014. Em 2015 o volume de produção atingiu 4,2 milhões de toneladas, 4% superior ao registrado em 2014, evidenciando as altas taxas de utilização registradas ao longo do ano e a capacidade da Companhia em exportar o volume não absorvido pelo mercado doméstico. As vendas de poliolefinas da Braskem no mercado doméstico reduziram 3%, totalizando 2.833 mil toneladas. O market share registrado em 2015 foi de 73%, ganho de 2 p.p em relação ao registrado em 2014. As exportações, por sua vez, somaram 1.307 mil toneladas, um incremento de 22% em comparação com 2014. 28 Em 2014, a demanda brasileira estimada por poliolefinas (PE e PP) foi de, aproximadamente, 4,1 milhões de toneladas, uma retração de 1% em relação a 2013. O melhor desempenho dos setores relacionados ao varejo e bens de consumo não compensou a retração dos segmentos relacionados a bens duráveis, como automotivo, linha branca e industrial. O volume de vendas da Braskem, por sua vez, caiu 4%, totalizando 2.910 mil toneladas, e seu market share foi de 71% no ano. No mercado externo, as vendas da Companhia atingiram 1.068 mil toneladas. A redução do volume de exportação de PE, influenciada pelo menor volume de produção, foi parcialmente compensada pelo crescimento das vendas de PP em função das janelas de oportunidades em outros países da América Latina e de outros continentes. No ano, a produção totalizou 4 milhões de toneladas, uma queda de 5% em relação ao ano anterior, explicada pelas paradas programadas e não programadas de manutenção. Em 2013, a demanda brasileira estimada por poliolefinas (PE e PP) foi de 4,1 milhões de toneladas, 7% superior a 2012, influenciada (i) pelos setores de varejo, automotivo, alimentício, construção civil e agronegócio e (ii) pela entrada oportunista de maior volume de material importado. O volume de vendas da Braskem, por sua vez, subiu 5%, totalizando 3,0 milhões de toneladas, e seu market share foi de 74% no ano. Em resposta à maior demanda doméstica, a venda destinada ao mercado externo apresentou queda de 15%. Vinílicos Em 2015, a demanda brasileira aproximada por PVC foi de cerca de 1.048 mil toneladas, uma redução de 16% em relação ao ano anterior. Os setores de infraestrutura e construção civil, principais mercados consumidores da resina, foram os que mais sofreram os efeitos da crise econômica durante o ano. 29 O volume de produção de PVC em 2015 foi de 542 mil toneladas. Neste período as vendas da Braskem no mercado interno totalizaram 529 mil toneladas, uma retração de 20% em relação a 2014 e o market share foi de 51%. Em 2015, aproveitando oportunidades de exportações mais competitivas, a Braskem passou a exportar PVC. O volume total da resina, vendida no mercado externo, foi de 65 mil toneladas. No caso de soda líquida, foram produzidas 436 mil toneladas em 2015 e as vendas da Companhia totalizaram 436 mil toneladas no mercado brasileiro. Em 2014, a demanda brasileira por PVC foi de cerca de 1,2 milhão de toneladas, uma redução de 2% em relação ao ano anterior. O baixo crescimento da economia afetou o desempenho dos setores de infraestrutura e construção civil. O volume de vendas da Braskem, todavia, totalizou 660 mil toneladas, um crescimento de 4% em relação a 2013, levando à expansão de 3 p.p. de seu market share, que foi de 53%. O bom desempenho foi influenciado pela normalização da operação da nova planta de Alagoas, que contribuiu para o crescimento da produção de PVC em 9%. No caso de soda líquida, as vendas da Companhia atingiram 460 mil toneladas em 2014, uma redução de 2%, também influenciada pela desaceleração da economia local. Em 2013, a demanda brasileira por PVC foi de cerca de 1,3 milhão de toneladas, um crescimento de 12% em relação ao ano anterior, influenciado pelo desempenho do setor de construção civil e pelo movimento de reconstrução dos estoques. As vendas da Braskem, devido ao maior volume de produção (nova planta de Alagoas), acompanharam essa tendência e totalizaram 637 mil toneladas, encerrando 2013 com um market share de 50%. No caso da soda líquida, as vendas da Companhia atingiram 469 mil toneladas, praticamente em linha com 2012. A redução do volume de produção, que foi afetado por paradas programadas e não 30 programadas de manutenção, foi compensada pela importação do produto para atendimento às oportunidades de mercado local. Desempenho de Petroquímicos Básicos Em 2015, mesmo influenciada pelo incidente ocorrido na central de São Paulo e por problemas de fornecimento de matéria-prima para o site do RJ, a produção de eteno atingiu 3,4 milhões de toneladas, 4% superior a 2014. Os principais fatores que levaram a esse desempenho foram (i) bom desempenho operacional; (ii) melhoria da competitividade dos crackers base nafta no mercado internacional em função da queda do preço de petróleo e da nafta; e (iii) capacidade da Companhia exportar o excedente não absorvido no mercado doméstico. O volume de produção dos principais petroquímicos básicos também apresentou aumento em relação ao ano anterior, com destaque para produção de propeno e paraxileno influenciada pela alta taxa média de utilização dos crackers. Nesse contexto, as vendas de eteno/propeno apresentaram crescimento de 1%. Por sua vez, as vendas de BTX e Butadieno em 2015 expandiram 2%. Em 2014, a taxa média de utilização das centrais petroquímicas foi de 86%, sendo que a produção de eteno atingiu 3,2 milhões de toneladas, 4 % inferior a 2013. O menor volume de produção é explicado (i) pela parada programada de manutenção (março-abril) de uma das linhas do cracker de Triunfo; (ii) pela parada programada do cracker de São Paulo (setembro- outubro); (iii) e pelos problemas de fornecimento de matéria-prima para o site do Rio de Janeiro ao longo do primeiro semestre. Apesar do menor volume de produção, as vendas totais de eteno e propeno totalizaram 957 mil toneladas em 2014, uma alta de 4% em relação ao ano anterior, explicada pela maior disponibilidade de produtos para terceiros, devido a paradas programadas na 2ª geração, e pelas oportunidades de mercado externo. No caso de butadieno e BTX, as vendas tiveram retração de 1% e 2%, respectivamente, influenciadas pelo menor volume de produção. Em 2013, um ano que as centrais petroquímicas operaram a uma taxa média de utilização de 90%, a Braskem registrou produção recorde de eteno de 3,4 milhões de toneladas. A parada programada de manutenção, em uma das linhas do cracker de Camaçari e a interrupção da produção, decorrente 31 de problemas de fornecimento de energia elétrica em agosto, foram compensadas pela alta taxa de operação do 1º semestre do ano. As vendas totais de eteno e propeno totalizaram 924 mil toneladas, em linha com 2012. No caso de butadieno, as vendas cresceram 7%, refletindo a expansão de 100 mil toneladas, que entrou em operação em junho de 2012. As vendas totais de BTX, por sua vez, foram 2% inferiores, refletindo o menor volume de produção entre os períodos. Desempenho da Unidade EUA e Europa Em 2015, a demanda norte-americana por Polipropileno apresentou crescimento de 5,5%. O bom desempenho é reflexo do aumento da competitividade face à redução do preço do propeno (matéria-prima para produção de Polipropileno) em decorrência da sobre oferta de propeno produzido a partir de refinarias. Já a demanda por Polipropileno na Europa cresceu 5,18% no ano. Ações de melhoria de produtividade industrial, como identificação dos produtos mais adequados para cada planta, otimização dos parâmetros de produção de cada produto (aumento da velocidade de produção destes produtos) e iniciativas de redução dos gargalos logísticos no recebimento de matéria-prima levaram o volume de produção de Polipropileno em 2015 a um crescimento de 6% em relação ao ano anterior. O volume de vendas, em 2015, foi 6% superior, acompanhando a maior disponibilidade e a melhora no cenário econômico, principalmente nos Estados Unidos. Em 2014, as vendas de PP registradas pela unidade de negócios EUA e Europa atingiram 1,9 milhão de toneladas. A alta de 4% em relação a 2013 é explicada pelo bom desempenho dos setores automotivo, industrial e bens de consumo; refletindo a recuperação da economia norte-americana e o melhor desempenho da economia europeia entre os períodos. Adicionalmente, os investimentos em manutenção e melhoria da eficiência de ativos, realizados nos últimos 3 anos, levaram à expansão da capacidade da planta de Seadrift, Texas (EUA) em 40 mil toneladas/ano. Nesse contexto, a taxa média de operação foi de 94% e o volume de produção atingiu 1,9 milhão de toneladas, uma alta de 4% em relação a 2013. Em 2013, a gradual melhora do cenário econômico norte-americano e da zona do Euro influenciou positivamente a Unidade de Negócios Internacionais, representada pelas operações nos EUA e Europa, que em 2013 registrou volume de vendas de 1,8 milhão de toneladas de PP, 3% superior a 2012. Destaque-se ainda a taxa média de utilização em 2013, que foi de 91%, um avanço de 2 p.p. em relação ao ano anterior, explicada pela contínua melhora na gestão operacional dos ativos e do 32 cenário internacional. Consequentemente, o volume de produção foi de 1.786 mil toneladas de PP, o melhor desde 2011. (c) impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Companhia, quando relevante Assim como o preço de venda dos principais produtos, o custo de aquisição da Nafta, principal insumo dos produtos da Companhia, também é baseado em referência internacional em dólar, ficando o preço deste insumo sujeito à variação da referência internacional e às variações da taxa de câmbio. Em 2015, o CPV foi de R$ 36,9 bilhões, uma queda de 8% em relação a 2014. O maior volume de vendas e a depreciação do real foram compensados pelo menor patamar de preços de matériasprimas no mercado internacional. Em dólares, o CPV alcançou US$ 11,1 bilhões, 35% inferior ao apresentado em 2014. Cerca de 70% da nafta consumida pela Braskem é proveniente da Petrobras, sendo o restante importado de produtores de países do norte da África e América do Sul. O preço da nafta, referência para o fornecimento doméstico (média móvel dos últimos 3 meses), atingiu US$ 490/t em 2015, 45% inferior ao ano anterior (US$ 897/t). O preço médio da nafta ARA, (referência para a nafta importada) foi de US$ 462/t, uma queda de 45% na comparação com 2014 (US$ 836/t). A partir da assinatura do novo contrato de nafta com Petrobras no dia 23 de dezembro 2015, a parcela de nafta comprada da Petrobras passa a ser precificada a 102,1% da média da referência ARA do mês anterior. Em 2015, o preço médio do etano consumido no cracker do Rio de Janeiro de referência Mont Belvieu apresentou redução de 31% em relação a 2014, atingindo US$ 18 cts/gal (US$ 137/t). Já o propano apresentou queda de 57% atingindo US$ 45 cts/gal (US$ 236/t). O propeno, principal matéria prima utilizada em nossas unidades nos Estados Unidos e Europa representou em 2015, 16,1% no CPV consolidado. O preço médio de referência internacional no golfo americano (USG) foi de US$ 859/t, uma queda de 45% em relação ao ano anterior devido a sobre oferta de propeno no mercado americano. Em 2015, as Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas atingiram R$ 2.624 milhões, 5% superior em relação a 2014 explicada, principalmente, (i) maior volume total de vendas e do impacto cambial nas despesas das unidades nos Estados Unidos e Europa; (ii) despesas relacionadas à inovação e tecnologia; (iii) maior gasto com pessoal e serviços de terceiros. Em dólares, as despesas totalizaram US$ 788 milhões, 26% inferior a apresentada em 2014. O resultado financeiro líquido apresentado em 2015 foi uma despesa de R$ 2.493 milhões, comparado a uma despesa de R$ 2.391 milhões no ano anterior. A Braskem possui exposição líquida ao dólar (passivos atrelados a esta moeda maiores que os ativos). Em 31 de dezembro de 2015, essa exposição era composta (i) na operação, por 79% de fornecedores, parcialmente compensados por 60% das contas a receber; e (ii) na estrutura de capital, por 84% da dívida líquida. Uma vez que a geração operacional de caixa é fortemente dolarizada, a Companhia considera a manutenção desta exposição líquida passiva em dólar um hedge natural, que está em compliance com sua Política de Gestão Financeira. Praticamente 100% 33 da receita está vinculada, direta ou indiretamente, à variação do dólar e cerca de 80% dos seus custos também estão atrelados a esta moeda. Por exportar regularmente parte de sua produção e com o objetivo de melhor refletir as variações cambiais no seu resultado, a partir de 1º de maio de 2013 a Braskem designou parte dos seus passivos em dólar como hedge de suas futuras exportações – hedge accounting de exportações. A controlada Braskem Idesa, com o objetivo de melhor refletir as variações cambiais no seu resultado, decidiu, em 1º de outubro de 2014, designar as dívidas em dólares referentes ao financiamento do projeto México, que ocorre na modalidade de project finance, como hedge de suas vendas futuras, que serão realizadas na mesma moeda. Com isso, a variação cambial decorrente das dívidas relacionadas ao projeto, que foram de US$ 3,2 bilhões em 31 de dezembro de 2015, é registrada transitoriamente no patrimônio líquido e será levada ao resultado quando ocorrerem as referidas vendas, permitindo assim que o reconhecimento do impacto no resultado do dólar sobre o passivo e sobre as vendas possam ser registrados no mesmo momento. Nesse contexto, em 2015, o efeito da apreciação do dólar em 47% sobre a exposição líquida consolidada, impactou positivamente o resultado financeiro em R$ 70 milhões. Excluindo-se os efeitos da variação cambial e monetária, o resultado financeiro líquido em 2015 apresentou uma despesa de R$ 2.328 milhões, um aumento de R$ 268 milhões em relação a 2014, decorrente do efeito da variação cambial sobre os juros da dívida em dólares; do retorno das alíquotas de PIS e COFINS sobre as receitas financeiras; parcialmente compensados pelo aumento das disponibilidades associado à melhora na rentabilidade das aplicações financeiras, em função do aumento da taxa básica de juros. A Braskem registrou lucro líquido consolidado de R$ 2.899 milhões no acumulado do ano e R$ 3.140 milhões para os acionistas da Companhia referente ao lucro da Controladora. O resultado foi positivamente influenciado pelo bom desempenho operacional e pela adoção da contabilidade de hedge, que melhor traduz os efeitos da variação cambial dos passivos em dólar no resultado da Companhia. Em 2014, o custo dos produtos vendidos (CPV) da Braskem em 2014 foi de R$ 40 bilhões, 12% superior ao ano anterior, explicado, principalmente, (i) pela apreciação média de 9% do dólar, com impacto negativo de R$ 2,9 bilhões; (ii) pelo maior volume de vendas de PP da unidade de negócios EUA e Europa; e (iii) pela alta do preço médio de propeno no mercado internacional. Cerca de 70% da nafta consumida pela Braskem é proveniente da Petrobras, sendo o restante importado diretamente de fornecedores de países do norte da África, da Argentina, do México e da Venezuela. Em 2014, o preço médio da nafta ARA, referência para a nafta importada, foi de US$836/t, 7% inferior ao preço médio de 2013. Em relação ao preço médio do gás, em 2014, o etano e propano de referência Mont Belvieu registraram alta de 3% e 4%, respectivamente, atingindo US$ 27 cts/gal (US$199/t) e US$ 104 cts/gal (US$544/t). A alta de preços observada no início de 2014, em decorrência do rigoroso inverno norte-americano, foi parcialmente compensada pelo maior volume de oferta no 2º semestre do ano e consequente redução de preços. Em 2014, as Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas foram de R$ 2,5 bilhões, um crescimento de 14% em relação a 2013. Em 2013, as Despesas com Vendas, Gerais e 34 Administrativas contabilizaram R$ 2,2 bilhões, praticamente em linha com 2012, refletindo os esforços da Braskem na gestão de seus gastos. As Despesas com Vendas totalizaram R$ 1,2 bilhão em 2014, uma alta de 15% em relação ao ano anterior. Os principais fatores que influenciaram esse resultado foram o aumento de despesas relacionadas à exportação, como armazenagem e sobrestadia, em função do maior volume de vendas; e pela estratégia conservadora da Companhia no crédito para a cadeia. Em 2014, o EBITDA consolidado da Braskem foi de R$ 5,6 bilhões ou US$ 2,4 bilhões, uma alta de 17% e 8%, respectivamente. Os principais fatores que levaram a esse desempenho foram a recuperação dos spreads de petroquímicos a nível global e a depreciação do real de 9%. Esse resultado inclui ainda (i) o impacto positivo não recorrente de R$ 277 milhões ocasionado pela venda de ativo não estratégico e (ii) o efeito líquido positivo de R$ 72 milhões (abaixo explicado) referente a adesões adicionais e à quitação integral do parcelamento da lei 11.941/09 (Refis); parcialmente compensados (iii) pela provisão adicional de R$ 65 milhões dos Planos Petros e (iv) pelo impacto negativo de R$ 66 milhões referente ao ajuste contábil do valor do estoque da unidade de negócios EUA e Europa, em função da queda abrupta de preços de propeno e PP no mercado internacional, a valor de mercado. O resultado financeiro líquido apresentado em 2014 foi uma despesa de R$ 2.391 milhões, comparado a uma despesa de R$ 1.776 milhões no ano anterior. Em 31 de dezembro de 2014, a exposição líquida ao dólar era composta (i) na operação, por 59% de fornecedores, parcialmente compensados por 78% do contas a receber; e (ii) na estrutura de capital, por 74% da dívida líquida. Em 2014, a Braskem registrou lucro líquido de R$ 726 milhões, positivamente influenciado pelo melhor resultado operacional e pela alienação de ativos não estratégicos. Nesse contexto, em 2014, o efeito da apreciação do dólar em 13% sobre a exposição líquida consolidada, do montante dos passivos não designados para o hedge accounting, impactou negativamente o resultado financeiro em R$ 85 milhões. Em 2013, o custo dos produtos vendidos (CPV) da Braskem foi de R$ 36 bilhões, 10% superior ao ano anterior, explicado, principalmente (i) pelo maior volume de vendas de resinas e petroquímicos básicos; e (ii) pela apreciação média de 10% do dólar entre os períodos, com um impacto negativo de R$ 2,9 bilhões. A alta do custo foi parcialmente compensada pela redução do preço de nafta no mercado internacional e pela desoneração da alíquota de PIS e COFINS para a compra de matériasprimas, que começou a transitar no resultado em meados de maio. . Em 2013, o preço médio da nafta ARA, referência direta para a nafta importada, foi de US$ 903/t, 4% inferior ao preço médio verificado em 2012. . Em 2013, o etano de referência Mont Belvieu apresentou queda de 35% em relação à 2012, atingindo US$ 26 cts/gal (US$ 193/t), refletindo a maior disponibilidade do produto no mercado norte-americano. Já o propano, também de referência Mont Belvieu, encerrou 2013 cotado a US$ 100 cts/gal (US$ 523/t), em linha com o ano anterior. No caso do propeno de referência USG, o preço médio foi de US$1.563/t, 3% superior a 2013, influenciado pela restrição da oferta do produto na região no começo do ano (paradas programadas). O preço médio em 2013 foi de US$ 1.515/t, 14% superior, influenciado pelo maior montante de paradas no período. As Despesas com Vendas totalizaram R$ 1,0 bilhão em 2013, cerca de 1,0% superior em relação ao ano anterior, influenciadas pelo mix de vendas. As Despesas Gerais e Administrativas montaram R$ 35 1,3 bilhão, um aumento de 13% em relação a 2013, explicado (i) por maiores gastos com pessoal, relacionados ao acordo coletivo e reajuste do valor da apólice do seguro saúde; e (ii) por despesas extraordinárias com divulgação institucional, materiais de publicidade e serviços de terceiros. As Despesas Gerais e Administrativas em 2013 montaram R$ 1,2 bilhão, 1,4% acima das despesas apresentadas em 2012. Em 2015, o EBITDA consolidado da Braskem atingiu R$ 9.372 milhões representando uma alta de 67%. Em dólares o EBITDA atingiu US$ 2.808 milhões, uma alta de 17%. O avanço em relação a 2014 é explicado principalmente pelo (i) bom desempenho operacional; (ii) patamar saudável dos spreads de resinas no mercado internacional; (iii) maior volume de exportações; (iv) performance das operações nos Estados Unidos e Europa e (v) depreciação média do real de 42%. Em 2013, o EBITDA consolidado da Braskem atingiu R$ 4,8 bilhões, um crescimento de 22% na comparação com o ano anterior, e com uma margem ex-revenda de nafta de 12,3%. Em dólares, o EBITDA foi de US$ 2,2 bilhões, uma alta de 11%. Os principais fatores que levaram a esse desempenho foram: (i) o maior volume de vendas de petroquímicos básicos e o melhor mix de vendas de resinas termoplásticas; (ii) a recuperação dos spreads de resinas termoplásticas e petroquímicos básicos no mercado internacional, que cresceram 28% e 12%, respectivamente; (iii) a desoneração da alíquota de PIS e COFINS para a compra de matérias- primas, conforme já mencionado. Esses fatores compensaram o reconhecimento do gasto não recorrente de R$ 49 milhões, referente ao reconhecimento da ação trabalhista sobre o pagamento de horas extras na operação industrial, que impactou o resultado do 4T13. Excluindo-se os efeitos não recorrentes apresentados em 2012 e 2013, o crescimento do EBITDA da Braskem em 2013 foi de 57% em reais e 43% em dólares. O resultado financeiro líquido apresentado em 2013 foi uma despesa de R$ 1.776 milhões, comparado a uma despesa de R$ 3.394 milhões no ano anterior. Em 31 de dezembro de 2013, a exposição líquida ao dólar era composta (i) na operação, por 63% de fornecedores, parcialmente compensados por 70% do contas a receber; e (ii) na estrutura de capital, por 75% da dívida líquida. Em 2013, o efeito da apreciação do dólar em 15% sobre a exposição líquida, do montante dos passivos não designados ao hedge accounting, impactou positivamente o resultado financeiro em R$ 255 milhões. É importante ressaltar que esse efeito, em qualquer caso, não tem impacto imediato sobre o caixa da Companhia. Esse valor representa o efeito contábil da variação cambial, principalmente sobre o endividamento da Braskem, e somente será desembolsado por ocasião do vencimento da dívida, que tem prazo médio total de 15,5 anos (anterior 14,8 anos). A dívida atrelada ao dólar tem prazo médio de 20,7 anos. Caso a contabilidade de hedge não tivesse sido adotada, a variação cambial teria impactado negativamente o resultado financeiro em R$ 2,0 bilhões e a Braskem teria registrado um prejuízo de R$ 1,0 bilhão em 2013. Excluindo-se os efeitos da variação cambial e monetária, o resultado financeiro líquido em 2013 apresentou uma despesa de R$ 1.755 milhões, um aumento de R$ 274 milhões em relação ao ano anterior, explicado, principalmente, (i) pelo aumento da linha de juros de financiamento, refletindo a valorização da taxa SELIC, principal indexador da dívida atrelada ao real; (ii) pela atualização dos 36 processos judiciais relacionados à adesão ao Programa Especial de Parcelamento (PEP) do estado de SP; e (iii) pela aplicação da regra contábil de ajuste a valor presente em função da alteração do prazo de pagamento da matéria-prima no mercado local para 90 dias, iniciada no 2T12. Em 2013, a Braskem registrou lucro líquido de R$ 507 milhões, positivamente influenciado pelo melhor desempenho operacional. Conforme já mencionado, com o objetivo de melhor refletir os efeitos de variações cambiais no resultado, a Braskem passou a adotar, a partir de 1º de maio, a contabilidade de hedge. Caso a Companhia não tivesse optado por adotar essa prática, o prejuízo registrado seria de R$ 1,0 bilhão. 10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras (a) introdução ou alienação de segmento operacional Em 2015, a Companhia não introduziu ou alienou segmento operacional que tenha causado ou se espera que venha a causar efeitos relevantes nas suas demonstrações financeiras e em seus resultados. Em decorrência da decisão de manter os investimentos em distribuição química, que são os ativos referentes à Quantiq, o resultado consolidado da Braskem reflete a consolidação do seu resultado em 2013. (b) constituição, aquisição ou alienação de participação societária Em julho de 2013, a Companhia adquiriu 2.000 ações, ou 20% do capital social, da Odebrecht Comercializadora de Energia S.A., a qual também é controlada pela Odebrecht Energia S.A., Odebrecht Agroindustrial S.A., Odebrecht Ambiental S.A. (atual Foz do Brasil S.A.) e Odebrecht Transport S.A., cada uma com uma participação de 20% do capital social. Em julho de 2013, os acionistas da Odebrecht Comercializadora de Energia S.A. celebraram um Acordo de Acionistas pelo qual estabeleceram os direitos e obrigações de todas as partes envolvidas. Em 2015 não houve constituição, aquisição ou alienação de participação societária. Já em 2014 foi concluída a alienação da controlada Distribuidora de Águas Triunfo S.A. (“DAT”), para a Odebrecht Ambiental (“AO”), por R$ 315 milhões, gerando um ganho de R$ 277 milhões no resultado da Companhia. (c) eventos ou operações não usuais Em 2015, as operações não recorrentes que impactaram as demonstrações financeiras da Braskem consolidada, foram: • custos e depreciação da unidade industrial localizada no Pólo Petroquímico de Capuava, Mauá – SP, que esteve paralisada em razão do incidente ocorrido em outubro de 2015, no montante de R$ 54.011 mil; • provisão para perda de investimento na controlada em conjunto Propilsur, no montante de R$ 112.076 mil; e • depreciação e manutenção de plantas paralisadas, no montante de R$ 98.525 mil. Em 2014, as operações não recorrentes que impactaram as demonstrações financeiras da Braskem, foram: • ganho na venda da Distribuidora de Águas Triunfo, no montante de R$ 277.338 mil; 37 • receita com o reconhecimento de créditos de controladas para quitação de parcelamento, no montante de R$ 98.263 mil; e • depreciação e manutenção de plantas paralisadas, gerando uma despesa de R$ 119.834 mil. Em 2013, as operações não recorrentes que impactaram as demonstrações financeiras da Braskem, foram: • depreciação e manutenção de plantas paralisadas, provisão para reparação de danos ambientais e ajustes de inventário, que montam R$ 203.207 mil; e • receita de R$ 25.063 mil por conta de redução do saldo do parcelamento da Lei 11.941/09. 10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor (a) mudanças significativas nas práticas contábeis 2015 Em 2015 não houve mudanças em nossas práticas contábeis. 2014 Diversas normas contábeis entraram em vigor em 2014 e apenas uma delas, a CPC 07, que trata de uma orientação técnica sobre a elaboração das notas explicativas, teve impacto nas nossas demonstrações financeiras. Esse impacto não refletiu na mensuração do patrimônio ou resultado, mas apenas na apresentação das notas explicativas. Houve uma simplificação na apresentação das notas e buscamos retirar do relatório informações que não eram relevantes para os usuários das informações financeiras. Em 2014 efetuamos uma análise dos ativos e passivos fiscais diferidos, resultando na compensação dos saldos dos mesmos por entidade jurídica para apresentação no balanço patrimonial. A nota explicativa correspondente continuou apresentando os saldos ativos e passivos por entidade jurídica. O balanço patrimonial de 2013 foi reapresentado para fins de comparabilidade. 2013 Em 2013 reapresentamos retrospectivamente as demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2012, com o intuito de refletir o efeito da contabilização de perdas atuariais relacionadas aos planos de pensão de benefícios definidos (Benefícios Pós Emprego), reconhecidos em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido. Ainda em 2013, com a decisão de não concluir a operação da venda de controladas, Quantiq e IQAG, consolidamos os efeitos retroativos da demonstração do resultado 2012, por este motivo, as demonstrações financeiras de 2012 foram reapresentadas para fins de comparabilidade. (b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Conforme descrito no item 10.4(a), acima, em 2015 não houve mudanças em nossas práticas contábeis. Em 2014 revisitamos a elaboração das notas explicativas e procedemos com a compensação dos saldos patrimoniais ativos e passivos dos impostos diferidos por entidade jurídica. Em 2013 realizamos a contabilização de perdas atuariais relacionadas aos nossos planos de pensão 38 de benefício definido e decidimos por não alienar os investimentos nas controladas Quantiq e IQAG, que em 2012 estava disponível para venda. (c) ressalvas e ênfases presentes no relatório do auditor Informamos que os relatórios dos auditores independentes emitidos para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015, 2014 e 2013 não contém ressalvas. A ênfase apresentada no relatório dos auditores independentes referente às demonstrações financeiras de 2015 refere-se à investigação interna e à ação coletiva movida na Justiça dos Estados Unidos. (Nota Explicativa nº 23(d) das Demonstrações Financeiras de 2015). Em 2014 não houve ênfase no relatório dos auditores independentes. Em 2013 houve ênfase no relatório dos auditores independentes em relação às demonstrações financeiras da Companhia sobre a diferença de prática contábil para a mensuração de investimentos em coligadas e controladas entre o IFRS e CPCs. De acordo com norma do CPC, tais investimentos devem ser mensurados pelo método de equivalência patrimonial. Por outro lado, a norma do IFRS que trata do assunto, determinava que esses investimentos deveriam ser avaliados pelo valor justo. É nosso entendimento que esta ênfase está relacionada apenas a aspectos técnicos e não tem relação com erros ou omissões que possam alterar o julgamento dos leitores das demonstrações financeiras da Companhia. 10.5 - Comentários dos Diretores a respeito das políticas contábeis críticas Consideramos políticas contábeis críticas quando estas exigem que a Administração faça estimativas, julgamentos e defina premissas baseadas na experiência histórica que possam afetar os valores reportados nas demonstrações financeiras. Destacamos as seguintes políticas críticas que exigem julgamentos subjetivos ou complexos que afetam o resultado: Imposto de renda e contribuição social diferidos O reconhecimento e o valor dos tributos diferidos ativos dependem da geração futura de lucros tributáveis, o que requer o uso de estimativas relacionadas ao desempenho futuro da Companhia. Essas estimativas estão contidas no plano de negócios que anualmente é enviado para aprovação do Conselho de Administração. Esse plano é elaborado pela Diretoria, que utiliza como principais variáveis, os preços dos produtos fabricados pela Companhia, os preços das matérias-primas, produto interno bruto, variação cambial, taxa de juros, taxa de inflação e a flutuação na oferta e demanda de insumos e produtos acabados. Essas variáveis são obtidas de consultores externos especializados, do desempenho histórico da Companhia e sua capacidade de criar lucro tributável, de programas internos focados em eficiência operacional e de incentivos do governo federal específicos para o setor petroquímico no Brasil. Valor justo de instrumentos financeiros derivativos e não derivativos A Companhia valoriza os instrumentos financeiros derivativos pelo seu valor justo, tendo como principais fontes de dados as bolsas de valores, de mercadorias e futuros, divulgações do Banco Central do Brasil e serviços de cotações, a exemplo da Bloomberg e Reuters. Deve-se ressaltar que a intensa volatilidade dos mercados de câmbio e de juros no Brasil causou, em certos períodos, 39 mudanças significativas nas taxas futuras e nas taxas de juros em períodos muito curtos de tempo, gerando variações significativas no valor justo dos swaps e outros instrumentos financeiros. Os valores justos dos instrumentos financeiros não derivativos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro e de títulos não listados em bolsa de valores não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa descontados ou modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela Administração da Companhia. Vida útil de ativos A Companhia reconhece a depreciação e a exaustão de seus ativos de longa duração com base na estimativa da vida útil dos bens definida por peritos independentes e referendada pelos técnicos da Companhia, considerando a experiência desses profissionais na gestão das plantas da Braskem. As vidas úteis estabelecidas inicialmente pelos peritos independentes são revisitadas ao final de cada exercício pelos técnicos da Companhia para verificar a necessidade de alteração das mesmas. Os principais fatores que são levados em conta na definição da vida útil dos bens que compõem as plantas industriais da Companhia são as informações dos fabricantes das máquinas e equipamentos, o nível de operação das plantas, a qualidade da manutenção preventiva e corretiva e as perspectivas de desatualização tecnológica dos bens. A Administração da Companhia também decidiu que (i) a depreciação deve cobrir o valor total dos bens tendo em vista que os equipamentos e instalações, quando retirados de operação, são vendidos por valores absolutamente imateriais; e (ii) os terrenos não são depreciados porque apresentam vida útil indefinida. 2015 (%) Edifícios e benfeitorias Máquinas, equipamentos e instalações Minas e poços Móveis e utensílios Equipamentos de informática Equipamentos de laboratórios Equipamentos de segurança Veículos Outros 2014 (%) 3,42 8,42 8,89 10,48 20,55 9,80 9,91 19,09 18,98 2013 (%) 3,38 7,29 8,83 10,82 20,15 9,59 9,79 19,91 18,19 3,42 7,23 8,96 10,28 21,21 9,30 9,83 20,02 15,86 Análise e teste de recuperabilidade (i) Ativos tangíveis e intangíveis com vida útil definida Na data de cada demonstração financeira, a Companhia realiza uma análise para determinar se existem indicadores de que o saldo contábil dos ativos tangíveis de longa duração e dos intangíveis com vida útil definida poderá não ser recuperável. Essa análise é efetuada para verificar se existem cenários que poderiam impactar negativamente o fluxo de caixa da Companhia e a consequente recuperação dos valores investidos nestes ativos. Esses cenários são derivados de questões macroeconômicas, de ordem legal, concorrencial ou tecnológica. A Companhia considera como pontos relevantes e que são observados nessa análise: (i) possibilidade de excesso de oferta dos produtos fabricados pela Companhia ou de redução significativa da demanda em razões de fatores econômicos adversos; (ii) perspectiva de oscilações relevantes nos preços dos produtos e insumos; (iii) possibilidade do surgimento de novas 40 tecnologias ou matérias-primas que possam reduzir significativamente o custo de produção e, por decorrência, impactar o preço de venda levando, em última análise a obsolescência do parque industrial da Companhia; e (iv) mudanças no ambiente regulatório, de forma geral, que inviabilizem o processo produtivo da Braskem ou que impactem de maneira significativa a comercialização dos seus produtos. Para essa análise, a Companhia conta com equipe própria que tem uma visão mais estratégica do negócio, além de manter contato permanente com consultores externos. Caso as variáveis citadas indiquem riscos significativos para a geração de caixa, a Administração faz o teste de recuperabilidade. (ii) Ativos intangíveis com vida útil indefinida Os saldos dos ágios de rentabilidade futura oriundos de combinações de negócios e ativos intangíveis com vida útil indefinida são testados anualmente para fins de mensuração da recuperabilidade. Esses testes são fundamentados na projeção de geração de caixa para 05 anos, extraída do plano de negócios da Companhia. Além do fluxo de caixa projetado, também é calculada perpetuidade com base na visão de longo prazo. Vale ressaltar que não são considerados crescimentos em termos reais para o cálculo da perpetuidade. Os fluxos de caixa bem como a perpetuidade são trazidos a valor presente por uma taxa de desconto baseada no Custo Médio Ponderado de Capital (“WACC”). Provisões e passivos contingentes Os passivos contingentes e as provisões existentes estão ligados, principalmente, a discussões nas esferas judiciais e administrativas decorrentes, em sua maioria, de processos trabalhistas, previdenciários, cíveis e tributários. A Administração da Braskem, apoiada na opinião dos seus assessores jurídicos externos, classifica esses processos em termos da probabilidade de perda da seguinte forma: Perda provável – são processos onde existe maior probabilidade de perda do que de êxito ou, de outra forma, a probabilidade de perda é superior a 50%. Para esses processos, a Companhia mantém provisão contábil que é apurada da seguinte forma: (i) processos trabalhistas – o valor provisionado corresponde ao valor de desembolso estimado pelos assessores jurídicos da Companhia; (ii) processos tributários – o valor provisionado corresponde ao valor da causa acrescido de encargos correspondentes à variação da taxa Selic; e (iii) demais processos – o valor provisionado corresponde ao valor da causa. Perda possível – são processos onde a possibilidade de perda é maior que remota. A perda pode ocorrer, todavia os elementos disponíveis não são suficientes ou claros de tal forma que permitam concluir que a tendência será de perda ou ganho. Em termos percentuais, a probabilidade de perda se situa entre 25% e 50%. Para esses processos, ressalvados os casos de combinação de negócios, a Companhia não faz provisão e destaca em nota explicativa os de maior relevância. Nas operações de combinação de negócios, atendendo ao disposto no CPC 15, a Companhia registra o valor justo dos processos com essa avaliação de perda. O valor provisionado corresponde ao valor da causa, acrescido de encargos correspondentes à variação da taxa Selic, multiplicado pelo percentual de probabilidade de perda, definida por assessores jurídicos externos. 41 A Administração da Companhia acredita que as estimativas relacionadas à conclusão dos processos e a possibilidade de desembolso futuro podem mudar em face do seguinte: (i) instâncias superiores do sistema judicial podem tomar decisão em caso similar envolvendo outra Companhia, adotando interpretação definitiva a respeito do caso e, consequentemente, antecipando a finalização de processo envolvendo a Companhia, sem qualquer desembolso ou implicando na necessidade de liquidação financeira do processo; e (ii) programas de incentivo ao pagamento dos débitos, implementados no Brasil a nível Federal e Estadual, em condições favoráveis, que podem levar a um desembolso inferior ao que se encontra provisionado ou inferior ao valor da causa. Hedge accounting A Companhia designou passivos em moeda para a proteção de exportações futuras. Nessa operação se sobressaem duas estimativas e julgamentos críticos: (i) a realização de exportações já previstas no plano de negócio da Companhia, e (ii) a capacidade de refinanciamento de seus passivos em dólar. A manutenção de um nível mínimo de passivos líquidos em dólares está previsto na Política Financeira da Companhia. A Braskem Idesa designou a totalidade do financiamento obtido para a construção da sua planta industrial para a proteção de parte das vendas que serão realizadas na mesma moeda do financiamento, o dólar norte americano. A estimativa das vendas está contemplada no projeto que foi apresentado aos bancos/financiadores que viram consistência na projeção, de tal sorte que concederam à controlada Braskem Idesa um financiamento que será pago exclusivamente com o caixa a ser gerado por essas vendas. Todas as considerações comerciais do projeto foram amparadas por estudos de mercado realizados por consultorias especializadas durante a análise da sua viabilidade. Todas as operações de hedge estão de acordo com os procedimentos e práticas contábeis adotadas pela Companhia e, trimestralmente, são realizados testes de efetividade para cada operação, comprovando a efetividade da sua estratégia de hedge. 10.6 - Comentários dos Diretores acerca dos itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras (a) os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items) Informamos que em 31 de dezembro de 2015, não houve itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia, relacionados à: (i) (ii) (iii) (iv) (v) (b) Arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos; Carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades; Contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços; Contratos de construção não terminada; Contratos de recebimentos futuros de financiamentos. outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Informamos que não há qualquer item relevante que não esteja evidenciado nas demonstrações financeiras da Companhia em 31 de dezembro de 2015. 42 10.7 - Comentários dos Diretores sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras (a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor Informamos que não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia em 31 de dezembro de 2015. (b) natureza e o propósito da operação Informamos que não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia em 31 de dezembro de 2015. (c) natureza e o montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação Informamos que não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia em 31 de dezembro de 2015. 10.8 - Comentários dos Diretores sobre o plano de negócios (a) investimentos A Braskem, dentro do seu plano de crescimento de médio e longo prazo e em linha com sua estratégia de diversificar sua matriz energética e aumentar sua competitividade por meio de acesso a matérias-primas competitivas, conduziu a implantação de diferentes projetos, dentre os quais se destacam: (i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos Projeto México Em linha com a estratégia de internacionalização e acesso à matéria-prima competitiva, o projeto integrado no México, entre Braskem e Idesa, com participação de 75% e 25%, respectivamente, já encontra-se em processo para start-up. O progresso físico do empreendimento terminou em 2015 com um avanço de 99%. Atualmente o projeto está em processo de arranque (start-up), e a área de Utilidades já se encontra em operação para suportar a partida do cracker e início da produção de polietilenos nos primeiros meses de 2016. Localizado no estado de Veracruz, o projeto Etileno XXI contempla a produção de 750 mil toneladas de polietileno de alta densidade e 300 mil toneladas de polietileno de baixa densidade a partir de etano, e é baseado em um contrato firmado com a PEMEX-Gás para o fornecimento de 66.000 barris/dia de etano por 20 anos, sendo seu preço de referência gás Mont Belvieu. O projeto terá como principal foco atender a demanda do deficitário mercado mexicano de polietilenos que atualmente importa mais de 70% do seu consumo anual. 43 Cerca de 700 pessoas já foram contratadas para conduzir a futura operação da Braskem Idesa. Os prédios administrativos, laboratórios, infraestrutura de logística já estão em funcionamento. A equipe comercial está em fase final de transição das atividades de pré-marketing para início da operação. Atualmente, a subsidiária Braskem Idesa conta com uma carteira total de aproximadamente 370 clientes e com parcerias com distribuidores e traders que garantem um bom início de vendas. O investimento acumulado até o fim de 2015 totalizou US$ 4,9 bilhões, sendo (i) US$ 3,2 bilhões financiados na modalidade de project finance e (ii) US$ 1,7 bilhão via aporte dos acionistas controladores. Outros projetos em desenvolvimento Em junho de 2014, a Braskem anunciou um projeto para produzir polietileno de ultra-alto peso molecular no seu site de La Porte, Texas (EUA). Conhecida comercialmente como UTEC, a resina conta com tecnologia 100% brasileira e têm aplicações em diversas indústrias. O investimento para produção de UTEC nos EUA, tem previsão de entrar em operação no segundo semestre de 2016. (ii) fontes de financiamento dos investimentos A Companhia busca atender o seu plano de investimentos, preferencialmente, com linhas de financiamento contratadas junto a agentes oficiais (inclusive instituições financeiras de fomento), nacionais e internacionais (tais como aquelas descritas no item 10.1(f) deste Formulário no subitem “empréstimos junto ao BNDES para fomento do desenvolvimento”), uma vez que estes agentes, regra geral, oferecem condições menos onerosas à Companhia. Os investimentos que não são elegíveis para estas fontes de financiamento serão custeados por (i) fluxo de caixa decorrente das atividades operacionais da Companhia, ou por (ii) outras fontes como, por exemplo, empréstimos e financiamentos (tais como aqueles descritos em todos os demais subitens do item 10.1(f) deste Formulário). (iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos Não há desinvestimentos relevantes em andamento ou previstos. (b) desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia Não há aquisições relevantes em andamento e nem previstos, além do México. (c) novos produtos e serviços Em 2015, 9 novos grades de resinas foram adicionados ao seu portfólio, com as seguintes aplicações: (i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas Polietileno Linear para rotomoldagem de uso geral de alto desempenho com excelentes propriedades mecânicas e acabamento, com destaque em uso em peças agrícolas e peças técnicas. 44 Polipropileno homopolímero para produção de big bags, na busca contínua de servir aos Clientes e atender aos requisitos e padrões da norma brasileira (NBR 16029) a Braskem complementou seu portfólio de resinas de Polipropileno com proteção UV. Etileno Vinil Acetato – EVA para o segmento de calçados - produto com propriedades semelhantes aos elastômeros (emborrachados), em compostos expansíveis e reticulados, porém menor densidade, proporcionando um design mais anatômico e um produto acabado com maior flexibilidade, leveza e conforto. (ii) montantes totais gastos em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços A Braskem gastou em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços os seguintes montantes: 2015: 176, 4 milhões 2014: R$ 138,4 milhões 2013: R$ 115,8 milhões (iii) projetos em desenvolvimento já divulgados Braskem e a Genomática formaram parceria para produção de butadieno de fonte renovável em escala de laboratório. Na busca por soluções mais sustentáveis, a Braskem e a Genomatica, empresa norte-americana de bioengenharia, anunciaram (em 23 de novembro de 2015) a produção de butadieno em escala de laboratório, através de processo direto a partir de fontes renováveis. A parceria para o desenvolvimento de uma nova tecnologia para a produção renovável do insumo acontece desde 2013. O butadieno é uma matéria-prima utilizada na fabricação de borracha para pneus, com aplicações também em aparelhos elétricos, calçados, plásticos, asfalto, materiais de construção e látex. A crescente demanda mundial pelo insumo já é, hoje, de mais de 9 milhões de toneladas por ano. A produção a partir do biobutadieno pode tornar produtos cotidianos feitos com o material, como os pneus, mais sustentáveis, além de reduzir a sua pegada ambiental. Alguns dos resultados do programa são: 1. Produção contínua direta: as equipes do programa desenvolveram com sucesso um microrganismo que consome açúcar e o converte em butadieno em escala laboratorial, em fermentadores de 2 litros. O butadieno foi produzido, coletado e mensurado continuamente ao longo de diversos dias de cada fermentação. 2. Desenvolvimento de diversas rotas diretas e enzimas inéditas: na busca pelo desenvolvimento do melhor processo, a Genomatica utilizou ferramentas computacionais na análise de todas as maneiras possíveis em que um microrganismo poderia, em teoria, produzir butadieno, identificando 60 rotas biológicas potenciais. As cinco melhores rotas foram escolhidas para validação empírica, conduzida pelas equipes da Genomatica e da Braskem em San Diego e Campinas, juntamente com cientistas residentes da Braskem no Centro de Inovação da Genomatica. A equipe explorou um grande número de enzimas 45 possíveis, através da aplicação de amostragem ambiental e metagenômica em cada passo das rotas metabólicas potenciais. A Genomatica então aumentou em 60 vezes a atividade enzimática em substratos não nativos através de triagem de alta capacidade e engenharia enzimática. 3. Mais propriedade intelectual: a equipe do programa acrescentou muito à já extensa propriedade intelectual da Braskem e da Genomatica nessa área. O trabalho aborda o desenvolvimento dos melhores microrganismos e processos, oferece apoio às próximas fases de desenvolvimento e representa uma importante vantagem competitiva. (iv) montantes totais gastos no desenvolvimento de novos produtos ou serviços A Braskem investiu em desenvolvimento de novos produtos ou serviços os seguintes montantes: 2015: R$ 16,4 milhões 2014: R$ 18,2 milhões 2013: R$ 16,5 milhões 10.9 - Outros fatores com influência relevante Não há qualquer outro fator que tenha influenciado de maneira relevante o desempenho operacional da Companhia e que não tenha sido identificado ou comentados nos demais itens desta seção. 46 12.5 / 12.6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal A acionista Petroleo Brasileiro S.A. não enviou, até a presente data, as informações dos indicados aos cargos de membro do Conselho de Administração e Conselho Fiscal, conforme faculta o Acordo de Acionistas firmado em 8 de fevereiro de 2010, tendo informado que o fará até a data da Assembleia. Nome Data de nascimento Órgão da administração Data de eleição Prazo do mandato CPF Profissão Cargo eletivo indicado Data de posse Foi indicado controlador Outros cargos e funções exercidos na Companhia pelo Total de reuniões realizadas pelo respectivo órgão desde a posse Percentual participação reuniões (%) NEWTON SÉRGIO DE SOUZA 06/05/1953 Pertence apenas ao Conselho de Administração 06/04/2016 2 Anos 261.214.417-04 Advogado Presidente do Conselho de Administração (Titular) 06/04/2016 Sim Não exerce outros cargos ou funções na Companhia de nas A indicação é para o 9º mandato 6 100% LUIZ DE MENDONÇA 30/05/1963 Pertence apenas ao Conselho de Administração 06/04/2016 2 ANOS 063.523.448-36 Engenheiro Mecânico Conselho de Administração (Titular) 06/04/2016 Sim Não exerce outros cargos ou funções na Companhia A indicação é para o 3º mandato 20 0% DANIEL BEZERRA VILLAR 26/11/1972 Pertence apenas ao Conselho de Administração 06/04/2016 2 ANOS 024.449.667-67 Engenheiro Civil Conselho de Administração (Titular) 06/04/2016 Sim Não exerce outros cargos ou funções na Companhia Número de mandatos consecutivos A indicação é para o 3º mandato 20 90% 47 Nome Data de nascimento Órgão da administração Data de eleição Prazo do mandato CPF Profissão Cargo eletivo indicado Data de posse Foi indicado controlador Outros cargos e funções exercidos na Companhia 04/04/1965 Pertence apenas ao Conselho de Administração 06/04/2016 2 ANOS 371.505.961-34 Advogado Conselho de Administração (Suplente) 06/04/2016 Sim Não exerce outros cargos ou funções na Companhia 09/01/1957 Pertence apenas ao Conselho de Administração 06/04/2016 2 ANOS 296.191.810-34 Engenheiro Civil Conselho de Administração (Titular) 06/04/2016 Sim Não exerce outros cargos ou funções na Companhia de nas A indicação é para o 2º mandato 20 A indicação é para o 5º mandato 20 100% 13/03/1970 Engenheiro de Produção Pertence apenas ao Conselho de Administração 06/04/2016 2 ANOS Conselho de Administração (Suplente) 06/04/2016 Sim Não exerce outros cargos ou funções na Companhia A indicação é para o 3º mandato 20 20% ALVARO FERNANDES DA CUNHA FILHO 03/11/1948 030.495.905-72 Engenheiro Civil Pertence apenas ao Conselho de Administração Conselho de Adm. Independente (Titular) 06/04/2016 2 ANOS 06/04/2016 Sim Não exerce outros cargos ou funções na Companhia LUCIANO DEQUECH Total de reuniões realizadas pelo respectivo órgão desde a posse 60% ALFREDO LISBOA RIBEIRO TELLECHEA 115.134.858-90 pelo Percentual participação reuniões (%) MAURICIO ROBERTO DE CARVALHO FERRO MAURO MOTTA FIGUEIRA Número de mandatos consecutivos A indicação é para o 10º mandato 20 95% 07/11/1975 Pertence apenas ao Conselho de Administração 06/04/2016 2 ANOS A indicação é para o 2º mandato 48 Nome Data de nascimento Órgão da administração Data de eleição Prazo do mandato CPF Profissão Cargo eletivo indicado Data de posse Foi indicado controlador Outros cargos e funções exercidos na Companhia 280.029.928-22 Advogado 03/01/1969 515.029.505-10 Administradora Conselho de Administração (Suplente) 06/04/2016 sim Pertence apenas ao Conselho de Administração Conselho de Administração (Titular) 06/04/2016 2 ANOS 06/04/2016 Sim Não exerce outros cargos ou funções na Companhia 16/03/1971 Engenheira Civil 10 A indicação é para o 3º mandato 20 Pertence apenas ao Conselho de Administração Conselho de Administração (Suplente) 06/04/2016 2 ANOS 06/04/2016 Sim A indicação é para o 1º mandato n/a n/a 22/11/1967 617.162.195-15 Administradora de empresas Não exerce outros cargos ou funções na Companhia de nas 80% Não exerce outros cargos ou funções na Companhia CARLA GOUVEIA BARRETO Total de reuniões realizadas pelo respectivo órgão desde a posse 0% MARCELA APARECIDA DREHMER ANDRADE 544.408.075-34 pelo Percentual participação reuniões (%) Não exerce outros cargos ou funções na Companhia TICIANA VAZ SAMPAIO MARIANETTI Número de mandatos consecutivos Pertence apenas ao Conselho de Administração 06/04/2016 2 ANOS Conselho de Administração (Suplente) 06/04/2016 Sim A indicação é para o 1º mandato n/a n/a 49 Nome Data de nascimento Órgão da administração Data de eleição Prazo do mandato CPF Profissão Cargo eletivo indicado Data de posse Foi indicado controlador Outros cargos e funções exercidos na Companhia 30/08/1941 Pertence apenas ao Conselho de Administração 06/04/2016 2 ANOS 000.630.535-00 Engenheiro Civil Conselho de Administração (Suplente) 06/04/2016 Sim Não exerce outros cargos ou funções na Companhia Total de reuniões realizadas pelo respectivo órgão desde a posse de nas A indicação é para o 8º mandato 20 5% MONICA BAHIA ODEBRECHT 16/03/70 Pertence apenas ao Conselho de Administração 06/04/2016 2 ANOS 541.080.715-49 Advogada Conselho de Administração (Suplente) 06/04/2016 Sim Não exerce outros cargos ou funções na Companhia 149.090.140-04 pelo Percentual participação reuniões (%) JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS ANTONIO BRITTO FILHO Número de mandatos consecutivos A indicação é para o 1º mandato n/a n/a 01/07/1952 Jornalista Pertence apenas ao Conselho de Administração Conselho de Administração (Titular) 06/04/2016 2 ANOS 06/04/2016 Sim Não exerce outros cargos ou funções na Companhia A indicação é para o 1º mandato n/a n/a ISMAEL CAMPOS DE ABREU 14/08/1955 075.434.415-00 Contador Pertence apenas ao Conselho Fiscal Conselho Fiscal (Titular) 06/04/2016 1 ANO 06/04/2016 Sim A indicação é para o 14 mandato 9 50 Nome Data de nascimento Órgão da administração Data de eleição Prazo do mandato CPF Profissão Cargo eletivo indicado Data de posse Foi indicado controlador Outros cargos e funções exercidos na Companhia 951.929.135-00 pelo Total de reuniões realizadas pelo respectivo órgão desde a posse Percentual participação reuniões (%) Não exerce outros cargos ou funções na Companhia TATIANA MACEDO COSTA REGO TOURINHO Número de mandatos consecutivos de nas 100% 28/04/1978 Administradora de Empresas Pertence apenas ao Conselho Fiscal 06/04/2016 1 ANO Conselho Fiscal (Suplente) 06/04/2016 Sim Não exerce outros cargos ou funções na Companhia A indicação é para o 3º mandato 9 11,11% AFONSO CELSO FLORENTINO DE OLIVEIRA 24/02/1972 874.220.506-91 Contador Pertence apenas ao Conselho Fiscal 06/04/2016 1 ANO Conselho Fiscal (Suplente) 06/04/2016 Sim Não exerce outros cargos ou funções na Companhia A indicação é para o 7º mandato 9 0% ALUIZIO DA ROCHA COELHO NETO 16.10.1972 031.525.087-94 Contador Pertence apenas ao Conselho Fiscal Conselho Fiscal (Titular) 06/04/2016 1 ANO 06/04/2016 Sim Não exerce outros cargos ou funções na Companhia A indicação é para o 7º mandato 9 88,88% IVAN SILVA DUARTE 11.10.1973 611.242.065-15 Contador Pertence apenas ao Conselho Fiscal Conselho Fiscal (Suplente) 06/04/2016 1 ANO 06/04/2016 Sim A indicação é para o 1º mandato n/a 51 Nome Data de nascimento Órgão da administração Data de eleição Prazo do mandato CPF Profissão Cargo eletivo indicado Data de posse Foi indicado controlador Outros cargos e funções exercidos na Companhia Número de mandatos consecutivos pelo Total de reuniões realizadas pelo respectivo órgão desde a posse Percentual participação reuniões (%) Não exerce outros cargos ou funções na Companhia de nas n/a ANA PATRICIA SOARES NOGUEIRA 10/12/1969 535.222.575-53 Advogada Não exerce outros cargos ou funções na Companhia Pertence apenas ao Conselho Fiscal Conselho Fiscal (Titular) 06/04/2016 1 ANO 06/04/2016 Sim A indicação é para o 7º mandato 9 0% Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência NEWTON SÉRGIO DE SOUZA O Sr. Newton de Souza entrou na Organização Odebrecht em 1988 como diretor jurídico da Odebrecht S.A., passando à condição de diretor executivo a partir de maio de 1997. Atualmente é Diretor Presidente da Odebrecht S.A., o qual passou a integrar em 2015. Antes disso, eIe integrou os conselhos de administração de todas as Empresas Líderes de áreas de negócio da Odebrecht. Além disso, o Sr. Souza atuou como presidente do conselho de administração da Companhia de Concessões Rodoviárias - CCR. Todas as empresas acima listadas fazem parte do mesmo grupo econômico do emissor, sendo que a Odebrecht S.A. detém, indiretamente, participação superior a 5% de uma mesma espécie ou classe de valores mobiliários da Companhia. O Sr. Souza também atuou como advogado visitante no escritório de advocacia Dechert, Price & Rhoads (Filadélfia), como advogado sênior do escritório de advocacia Pinheiro Neto Advogados de 1976 a 1982 e como advogado sênior da Divisão da América Latina e Caribe do Banco Mundial (Washington, D.C.) de 1982 a 1987. O Sr.Souza é formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUCRS) e tem mestrado pela University of Pennsylvania. Frequentou também o programa High Performance Boards ministrado pelo IMD, em Lausanne, Suiça. O Sr. Souza não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. LUIZ DE MENDONÇA 52 O Sr. Luiz é o Diretor Presidente da Odebrecht Agroindustrial desde março de 2012. Anteriormente, o Sr. Luiz desempenhou diversas funções executivas e no conselho de administração em subsidiárias e afiliadas da Companhia. O Sr. Luiz, em julho de 2002, ingressou na Companhia, assumindo a Vice-Presidência com a responsabilidade de liderar a Unidade de Negócios Poliolefinas, conduzindo as áreas de produção, inovação, tecnologia, marketing e comercialização das resinas de polietileno, polipropileno e PET. Em agosto de 2008, assumiu o Negócio de Petroquímicos Básicos da Companhia e, em 2009, como VicePresidente executivo, foi designado responsável pela Unidade de Polímeros. Em janeiro de 2010, assumiu a Presidência da Braskem Petroquímica S.A. e da Braskem QPar S.A. Em março de 2011 assumiu a Presidência da Braskem America Finance Company (“Braskem Finance”) e da Braskem America Inc. (“Braskem America”) e a Vice-Presidência responsável pela Unidade de Negócios Internacionais da Companhia. Todas as empresas acima listadas fazem parte do mesmo grupo econômico do emissor. Ele sempre atuou ligado às áreas operacionais e também trabalhou na França, China, Estados Unidos e Brasil pelo Grupo Rhodia/Rhône-Poulenc, empresa do setor químico, tendo assumido a Vice-Presidência da Rhodia EUA, com presença no Comitê Operacional do Grupo, em 2001. O Sr. Luiz é graduado em engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, com MBA no Insead/França. O Sr. Luiz não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. DANIEL BEZERRA VILLAR O Sr. Daniel ocupa desde dezembro de 2012 o cargo de responsável de Pessoas & Organização da Odebrecht S.A., ocupou até 2012 o cargo de Diretor Superintendente da Odebrecht Realizações Imobiliárias e ocupou, no período de 2011, o cargo de Diretor Superintendente da Odebrecht Realizações S.A., Bairro Novo, Brasil. No período de 2008 a 2010, ele desempenhou a função de Diretor Superintendente da Construtora Norberto Odebrecht S.A. na Líbia. Todas as empresas acima listadas fazem parte do mesmo grupo econômico do emissor. O Sr. Daniel Villar não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor.. O Sr. Daniel Villar é graduado em Engenharia Civil pela PUC - RIO em 1995. O Conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. MAURICIO ROBERTO DE CARVALHO FERRO O Sr. Maurício ocupa desde dezembro de 2013 o cargo de responsável jurídico da Odebrecht S.A. e foi Diretor da Braskem entre 2001 e 2013, que fazem parte do mesmo grupo econômico. Ele também atuou como membro suplente do Conselho de Administração da Cetrel S.A. ("Cetrel"), que também faz parte do mesmo grupo econômico do emissor. Atuou como membro do Conselho de Administração da Ipiranga Petroquímica S.A. ("IPQ"), entre abril de 2007 e julho de 2008; e da Companhia Petroquímica do Sul ("Copesul"), entre abril de 2007 e julho de 2008. Foi também suplente do Conselho de Administração da Politeno Indústria e Comércio S.A. ("Politeno") entre fevereiro de 2002 e abril de 2003 e Vice Presidente do Conselho de Administração da Politeno entre abril de 2003 e abril de 2005; membro suplente do Conselho de Administração da Petroflex Indústria e Comércio S.A. (“Petroflex”), entre outubro de 2002 e abril de 2008, data da venda da participação da Companhia. Também foi membro do Conselho de Administração da Trikem de 2003 a 2004; membro suplente do Conselho de Administração da Nitrocarbono S.A. ("Nitrocarbono"); e membro do Conselho de Administração da Polialden Petroquímica S.A. ("Polialden"), entre 2001 e 2006, quando esta foi incorporada à Companhia. O Sr. Mauricio não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O Sr. Maurício é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e tem mestrado pela Universidade de Londres e pela London School of Economics. Com relação a eventuais condenações de quaisquer dos administradores e/ou membros do conselho fiscal nos últimos 5 anos, informa-se que: (i) existe atualmente um processo administrativo em trâmite na Procuradoria da Fazenda Nacional (processo nº 11.958), por meio do qual a CVM questiona os Srs. Maurício Roberto de Carvalho Ferro juntamente com outros réus, por irregularidades no laudo de avaliação do patrimônio líquido da Companhia e da Trikem. O processo, originalmente em trâmite na CVM sob o nº 08/05, foi julgado em 12.12.2007, com aplicação da penalidade de advertência aos referidos diretores da Companhia por violação ao art. 264 da Lei nº 6.404/76 e do inciso VI do §1º do art. 2º da Instrução CVM 319/99 e absolvição pelas demais acusações imputadas. O recurso de ofício foi julgado no Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional CRSFN em 12 de dezembro de 2012, tendo sido o improvido o recurso e determinado o seu arquivamento. Não houve, em relação aos administradores e/ou membros do conselho fiscal: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM, salvo aquele mencionado no item (i), acima; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. ALFREDO LISBOA RIBEIRO TELLECHEA O Sr. Alfredo foi responsável pela unidade de Poliolefinas da Companhia no período de 2008 a 2009. Anteriormente o Sr. Alfredo ocupou diversos cargos no Grupo Ipiranga, dentre eles a Superintendência da Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga de 2002 a 2006; a Superintendência da Ipiranga Petroquímica de 2006 a 2007; e a presidência da Copesul – Companhia Petroquímica do Sul de 2007 a 2008 (“Copesul”). O Sr. Alfredo é graduado em Engenharia civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul- PUC/RS e pós-graduado em marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing- 53 ESPM. O Sr. Alfredo não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. MAURO MOTTA FIGUEIRA O Sr. Mauro ingressou no grupo Odebrecht em 2010 e atualmente é Diretor de Planejamento Financeiro da Odebrecht. O Sr. Mauro ocupou o cargo de Gerente Sênior do Monitor Group do Brasil Ltda. – Empresa Global de Consultoria Estratégica no período de 2008 a 2010 e ocupou o cargo de controller de Marketing da Janssen Cilag Farmacêutica Ltda. - divisão farmacêutica do Grupo Johnson & Jonhson, em 2007. Com exceção da função desempenhada na Companhia, o Sr. Mauro não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor.. O Sr. Mauro é graduado em engenharia de produção pela Escola Politécnica de São Paulo, USP e possui MBA pela University of Virginia Darden School of Business (UVA). O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. ALVARO FERNANDES DA CUNHA FILHO O Sr. Álvaro é o presidente da Valora, grupo que integra a Valora Gestão e Negócios Ltda.; Valora Gestão de Investimentos Ltda.; Valora Performa Gestão e Negócios Ltda.; e a Valora Assessoria em Operações Financeiras Ltda. O Sr. Álvaro desempenhou a função de Vice Presidente do Conselho de Administração da Norquisa Química S.A., de 1997 a 1999. O Sr. Álvaro também desempenhou a função de Vice Presidente da Odebrecht Química S.A., sociedade do mesmo grupo econômico da Companhia (“Odebrecht Química”), no período de 1995 a 1998. Em 1993, o Sr. Álvaro atuou como Vice-Presidente Executivo da Unipar – União de Indústrias Petroquímicas S.A (“Unipar”), representando o grupo Odebrecht (então acionista estratégico da Unipar). O Sr. Álvaro foi Diretor de Investimentos Petroquímicos da Odebrecht de 1987 a 1993. O Sr. Alvaro é graduado em Engenharia Civil e mestre em economia pela Universidade Federal da Bahia. O Sr. Alvaro não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. Além disso, o Sr. Alvaro Cunha é considerado membro independente com base no critério de independência definido pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. LUCIANO DEQUECH O Sr. Luciano Dequech é o Diretor Jurídico da Odebrecht Agroindustrial S.A. desde 2007, empresa do mesmo grupo econômico do emissor. Previamente, foi Diretor Jurídico da Totvs S.A. de 2006 a 2007, empresa do setor de software; gerente jurídico da Braskem S.A. de 2003 a 2006; e advogado e estagiário de Pinheiro Neto Advogados de 2003 a 2009. O Sr. Luciano Dequech é graduado em Direito pela Universidade de São Paulo e mestre em Direito Civil por essa mesma instituição e também cursou LL.M em Direito Societário no Insper, em São Paulo e tem especialização em Direito das Relações de Consumo pela Pontifícia Universidade Católica em São Paulo. O Sr. Luciano Dequech não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. MARCELA APARECIDA DREHMER ANDRADE A Sra. Marcela Drehmer ocupa desde 2013 o cargo de Diretora Financeira da Odebrecht S.A. e ocupou no período de dezembro de 2010 a junho de 2013 o cargo de Vice Presidente de Planejamento, Finanças e Relações com Investidores da Braskem, ambas do mesmo grupo econômico. Atuou como membro do Conselho de Administração da Quattor Participações S.A. ("Quattor Participações"), da Quattor Química S.A. (“Quattor Química”) e da Rio Polímeros S.A. (“Riopol”), em 2010. Atuou como membro de Conselho de Administração da Borealis Brasil S.A. de 2005 a 2006, e da Braskem Idesa SAPI de 2010 a 2013. De 2005 a maio 2010 a Sra. Marcela ocupou o cargo de Diretora (não estatutária) responsável pela área financeira da Companhia e de 2002 a 2005 ocupou o cargo de Gerência de Operações Estruturadas. A Sr.Marcela não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. A Sra. Marcela é formada em Administração de Empresas pela Universidade de Salvador e possui MBA em Finanças pelo IBMEC de São Paulo. A conselheira declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. A Conselheira declara que não é pessoa exposta politicamente. CARLA GOUVEIA BARRETO 54 Carla Barretto ingressou na Odebrecht em 1994 e, atualmente, é responsável pela área de Planejamento da Odebrecht S.A., empresas do mesmo grupo econômico do emissor. Graduada em Administração de Empresas pela Universidade Salvador (UniFacs) em 1989, com Honra ao Mérito, concluiu o seu MBA Empresarial na Fundação Dom Cabral, em Belo Horizonte, em 2006. Profissional com 20 anos de experiência nas áreas de Controladoria, Planejamento e Recursos Humanos, e mais recentemente, em área de negócios, iniciou a sua carreira na equipe da auditoria externa da PriceWaterhouseCoopers, em Salvador, em 1990. Na Organização Odebrecht, atuou na Odebrecht S.A. como responsável por Planejamento e Recursos Humanos, na Construtora Norberto Odebrecht como Controller e na Braskem como Gerente de Controladoria da Unidade de Poliolefinas, todas do mesmo grupo econômico. Nos últimos anos, foi Diretora de Negócios, responsável pelos investimentos em propriedades privadas da Odebrecht Properties, também do mesmo grupo econômico do emissor. A Sr. Carla não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. A conselheira declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. A Conselheira declara que não é pessoa exposta politicamente. TICIANA VAZ SAMPAIO MARIANETTI Ticiana Marianetti é graduada em engenharia civil pela Universidade Federal da Bahina (UFBA) e tem MBA pela Haas Business School da Universidade da California em Berkley. Antes de assumir a direção de finanças da Odebrecht Ambiental em 2008, ocupou várias posições na Organização Odebrecht, nos departamentos de engenharia e finanças, todas empresas do mesmo grupo econômico do emissor. Sua experiência anterior inclui posições na Bechtel Enterprises (EUA), bem como na Alterra Partners (Costa Rica e Reino Unido), ambas do setor de engenharia, construção e gerenciamento de projetos, bem como atuação no Gerens Management Group (Espanha). A Sra.Ticiana não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. A conselheira declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. A Conselheira declara que não é pessoa exposta politicamente. JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS O Sr. Mascarenhas é diretor da Odebrecht desde setembro de 2001, tendo ocupado diversos cargos executivos em outras empresas do Grupo Odebrecht, todas do mesmo grupo do emissor. Atuou também como vice-presidente da CNI - Confederação Nacional das Indústrias entre outubro de 1985 e outubro de 2014 e como presidente da Federação das Indústrias do estado da Bahia entre 1992 e 2002, e novamente entre abril 2010 e março de 2014. Ele também foi vice-presidente da Associação Brasileira de Indústrias Químicas e Produtos Derivados entre maio de 1993 e abril de 2008. É também membro do MBC – Movimento Brasil Competitivo, e, em 2014, foi eleito membro do conselho da Associação Comercial da Bahia. Desde 2015 é Presidente do Conselho de Economia da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN. O Sr. Mascarenhas é formado em engenharia civil pela UFBA. O Sr. Mascarenhas não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O Conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que a tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. MONICA BAHIA ODEBRECHT A Sra. Odebrecht é advogada e trabalha na organização Odebrecht desde 1994, mesmo grupo econômico do emissor. Atualmente é diretora de várias empresas do grupo Odebrecht, incluindo a ODBINV S.A., controladora da Odebrecht S.A. Ela iniciou sua carreira na Odebrecht S.A. em 1994, atuando na área corporativa até 1999, quando foi para os Estados Unidos trabalhar como secondment no escritório de advocacia Clifford Chance LLP. De volta ao Brasil em 2000, passou a atuar nas áreas societária e financeira das empresas do setor petroquímico do Grupo Odebrecht até 2002, quando então passou a atuar nos negócios de engenharia e construção do grupo, também respondendo pelas as áreas societária e financeira até 2008. Desde então, ela atua como Gerente Jurídica da Odebrecht S.A. A Sra. Odebrecht não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. A Sra. Odebrecht é graduada em direito pela Universidade Católica de Salvador. A conselheira declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que a tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. A Conselheira declara que não é pessoa exposta politicamente. ANTONIO BRITTO FILHO 55 O Sr. Britto Exerce há sete anos o cargo de Presidente-executivo da INTERFARMA, Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa. Anteriormente, no período de 2002 a 2009, foi Presidente da Companhia de Calçados Azaleia, membro do Conselho de Administração da Braskem e vice-presidente da Claro. A atividade na iniciativa privada se deu após carreira política em que ocupou sucessivamente as funções de Secretário de Imprensa da Presidência da República (1985), Deputado Federal Constituinte e Deputado Federal (1987-1994), Ministro de Estado da Previdência Social (1992-1994) e Governador do Estado do Rio Grande do Sul (1995-1999). O Sr. Britto não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. Declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. Além disso, o Sr. Britto é considerado membro independente com base no critério de independência definido pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. AFONSO CELSO FLORENTINO DE OLIVEIRA O Sr. Afonso Celso atua, desde março de 2008, como Gerente de Contabilidade da CNO, sociedade do mesmo grupo econômico do emissor. No período de julho de 1994 a fevereiro de 2008, o Sr. Afonso Celso atuou na PricewaterhouseCoopers, exercendo o cargo de Gerente Sênior. O Sr. Afonso Celso é graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Minas Gerais e possui MBA pelo IBMEC Minas. O Sr. Afonso não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. ALUIZIO DA ROCHA COELHO NETO O Sr. Aluízio Rocha atualmente é Responsável pela Controladoria da Construtora Norberto Odebrecht S.A. (“CNO”), tendo sido líder da área de Planejamento Tributário Internacional da referida empresa, sociedade que integra o mesmo grupo econômico do emissor. No período de 2002 a 2008, o Sr. Aluízio Rocha atuou na área fiscal da Companhia, tendo ocupado a função de Gerente de Planejamento Tributário. Anteriormente, trabalhou por 9 anos na PricewaterhouseCoopers. O Sr. Aluízio Rocha é graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Espírito Santo e possui MBA em controladoria pela USP/FIPECAFI. O Sr. Aluizio não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. ISMAEL CAMPOS DE ABREU O Sr. Ismael Abreu atua, desde abril de 2011, como Diretor da Kieppe Participações e Administração Ltda., sociedade que indiretamente detém participação superior a 5% de uma mesma espécie ou classe de valores mobiliários da Companhia. Entre 1995 e março de 2011 atuou como controller da Odebrecht S.A. (“Odebrecht”), sociedade que indiretamente detém participação superior a 5% de uma mesma espécie ou classe de valores mobiliários da Companhia. As empresas listadas acima fazem parte do mesmo grupo econômico do emissor. Entre 1978 e 1985, atuou como Gerente da divisão de tax consulting da PricewaterhouseCoopers, entre 1986 e 1988, como controller da Corrêa Ribeiro S.A. Comércio e Indústria, entre 1989 e 1991, como Gerente da área de consultoria da Arthur Andersen, e entre 1992 e 1995, como sócio da Performance Auditoria e Consultoria. Ele foi membro do Conselho Fiscal da Petroflex Indústria e Comércio S.A. (“Petroflex”) até a venda da participação detida pela Companhia na Petroflex em abril de 2008. Entre março de 2006 e março de 2008, atuou como membro do Conselho Fiscal da Companhia Petroquímica do Sul – Copesul (“Copesul”). O Sr. Ismael Abreu é graduado em Contabilidade pela Fundação Visconde de Cairú e pós graduado em Engenharia Econômica pelo Centro Interamericano de Desenvolvimento. O Sr. Ismael não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. TATIANA MACEDO COSTA REGO TOURINHO A Sra. Tatiana Tourinho atua, desde maio de 2007, como Responsável pelo Planejamento Tributário da Construtora Norberto Odebrecht S.A. (“CNO”), sociedade que indiretamente detém participação superior a 5% de uma mesma espécie ou classe de valores mobiliários da Companhia. No período de 2000 a abril de 2007, a Sra. Tatiana Tourinho atuou na área fiscal da VIVO S/A do setor de telefonia, tendo ocupado a função de Gerente de Divisão do Planejamento Tributário. Anteriormente, trabalhou por 2 anos na Arthur Andersen. A Sra. Tatiana Tourinho é graduada em Administração de Empresas Públicas e Privadas pela Universidade Federal da Bahia e possui MBA em Gestão pela IBMEC. A Sra. Tatiana não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. A conselheira declara que não possui: (a) qualquer condenação 56 criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. ANA PATRÍCIA SOARES NOGUEIRA Atualmente a Sra. Ana Patrícia é presidente do Conselho Fiscal da Cetrel, empresa do mesmo grupo econômico do emissor. É graduada em Direito pela Universidade Católica de Salvador e possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Além disso a Sra. Ana Patrícia é sócia do escritório de advocacia Nogueira & Nogueira. Ocupou o cargo de membro suplente do Conselho Fiscal da Politeno, bem como atuou como gerente jurídica da Braskem S.A. de 2001 até 2008. Entre 1992 e 1994 a Sra. Ana Patricia foi advogada da Odebrecht S.A. sociedade que indiretamente detém participação superior a 5% de uma mesma espécie ou classe de valores mobiliários da Companhia. A Sra. Ana Patricia não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. A conselheira fiscal declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que a tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. A Conselheira declara que não é pessoa exposta politicamente. IVAN DUARTE O Sr. Duarte é diretor da Kieppe Participações e Administração LTDA desde janeiro de 2016, empresa que é do mesmo grupo econômico do emissor e detém mais de 5% indiretamente do seu capital social. Anteriormente, o Sr. Duarte atuou como gerente da KPMG – Auditores Independentes de 1995 a 2001, quando então passou a atuar como gerente sênior na PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes até 2008. Entre 2008 e 2015 o Sr. Duarte foi diretor da EAO Empreendimentos Agropecuários e Obras S.A., companhia pertencente ao Grupo Odebrecht, que atua nos segmentos Agropecuários e Alimentos e Bebidas. O Sr. Duarte é formado em Ciências Contábeis pela Universidade de Salvador (UNIFACS), e tem MBA em Finanças Corporativas pela Fundação Getúlio Vargas e MBA em Empreendedorismo pela Babson College (Boston/EUA). O Sr. Durate não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O Conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. 12.7 / 12.8 – Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração Abaixo estão as informações acerca dos Comitês Permanentes de Apoio ao Conselho de Administração, cujo mandato ainda está em vigor. Nome CPF Eleito pelo controlador Membro independente Profissão Número de consecutivos Data eleição Descrição do comitê Cargo ocupado Data de nascimento Data posse Sim Não ENGENHEIRO CIVIL 14/04/2009 Prazo mandato Total de reuniões realizadas pelo órgão desde a posse / Percentual de participação nas reuniões (%) 2 anos 4 mandatos Outros cargos/funções exercidas no emissor ALFREDO LISBOA RIBEIRO TELLECHEA mandatos 57 296.191.810-34 COMITE DE ESTRATEGIA E COMUNICACAO Membro do Comitê (Titular) 09/01/1957 14/04/2009 Sim Sim, de acordo com conceito IBGC ENGENHEIRO CIVIL 06/05/2010 5 / 100% Faz parte do Conselho de Administração da companhia ALVARO FERNANDES DA CUNHA FILHO 3 mandatos 2 anos COMITÊ DE PESSOAS E ORGANIZAÇÃO Membro do Comitê (Titular) 03/11/1948 06/05/2010 6 / 100% ANDREA DAMIANI MAIA Não Não ADVOGADA 15/12/2014 1 mandato 245.431.308-12 COMITÊ DE PESSOAS E ORGANIZAÇÃO Membro do Comitê (Titular) ANTONIO APARECIDA DE OLIVEIRA Não Não 370.844.456-68 COMITÊ DE FINANÇAS E INVESTIMENTOS ARÃO DIAS TISSER 879.023.036-15 030.495.905-72 Faz parte do Conselho de Administração da Companhia 25/06/1971 2 anos 15/12/2014 4 / 100% ENGENHEIRO MECÂNICO 16/04/2015 1 mandato Membro do Comitê (Titular) 21/06/1960 16/04/2015 5 / 100% Não Não ENGENHEIRO CIVIL 16/04/2015 1 mandato COMITÊ DE PESSOAS E ORGANIZAÇÃO Membro do Comitê (Suplente) Sim Não Faz parte do Conselho de Administração da companhia 2 anos Faz parte do Conselho de Administração da companhia 20/07/1975 2 anos 16/04/2015 4 / 0% Faz parte do Conselho de Administração da companhia DANIEL BEZERRA VILLAR 024.449.667-67 ENGENHEIRO CIVIL 04/09/2013 2 mandatos 2 anos COMITÊ DE PESSOAS E ORGANIZAÇÃO Membro do Comitê (Titular) 26/11/1972 04/09/2013 Sim Não ENGENHEIRO CIVIL 15/12/2014 6 / 83% Faz parte do Conselho de Administração da Companhia JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS 2 anos 1 mandato 58 COMITÊ DE FINANÇAS E INVESTIMENTOS Membro do Comitê (Suplente) 30/08/1941 15/12/2014 7 / 14% LUCIANO DEQUECH Sim Não ADVOGADO 16/04/2015 1 mandato COMITÊ DE PESSOAS E ORGANIZAÇÃO Membro do Comitê (Suplente) 07/11/1975 280.029.928-22 COMITÊ DE ESTRATÉGIA E COMUNICAÇÃO Membro do Comitê (Suplente) 000.630.535-00 Faz parte do Conselho de Administração da companhia 2 anos 16/04/2015 4 / 0% 16/04/2015 1 / 0% 16/04/2015 Faz parte do Conselho de Administração da companhia e dos Comitês de Pessoas e Organização e de Estratégia e Comunicação como membro suplente. LUIS ADOLFO PEREIRA BECKSTEIN Não Não ECONOMISTA 16/04/2015 1 mandato 080.739.427-04 COMITÊ DE ESTRATÉGIA E COMUNICAÇÃO Membro do Comitê (Suplente) 19/11/1978 16/04/2015 1 / 0% LUIZ DE MENDONÇA Sim Não ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO 15/12/2014 1 mandato 063.523.448-36 COMITÊ DE ESTRATÉGIA E COMUNICAÇÃO Membro do Comitê (Suplente) 30/05/1963 15/12/2014 2 / 0% MARCELA APARECIDA DREHMER ANDRADE Sim Não ADMINISTRADORA EMPRESAS 04/09/2013 2 mandatos 515.029.505-10 COMITÊ DE FINANÇAS E INVESTIMENTO Membro do Comitê (Titular) COMITÊ DE PESSOAS E ORGANIZAÇÃO Membro do Comitê (Suplente) 2 anos Faz parte do Conselho de Administração da companhia. 2 anos Faz parte do Conselho de Administração da companhia DE 2 anos 03/01/1969 04/09/2013 11 / 91% 15/12/2014 5 / 0% 59 15/12/2014 Faz parte do Conselho de Administração da companhia e dos Comitês de Finanças e Investimento e de Pessoas e Organização, como membro efetivo e suplente, respectivamente. MARCUS VINICIUS DE OLIVEIRA MAGALHÃES 825.822.207-44 Não Não ENGENHEIRO QUÍMICO 16/04/2015 1 mandato 2 anos COMITÊ DE FINANÇAS E INVESTIMENTOS Membro do Comitê (Suplente) 04/09/1962 16/04/2015 Sim Não ADVOGADO 15/12/2014 5 / 0% Faz parte do Conselho de Administração da companhia MAURICIO ROBERTO DE CARVALHO FERRO 371.505.961-34 1 mandato 2 anos COMITÊ DE ESTRATÉGIA E COMUNICAÇÃO Membro do Comitê (Titular) COMITÊ DE FINANÇAS E INVESTIMENTOS Membro do Comitê (Suplente) 04/04/1965 15/12/2014 1 / 100% 16/04/2015 5 / 40% 16/04/2015 Faz parte do Conselho de Administração da companhia e dos Comitês de Estratégia e Comunicação e de Finanças e Investimetnos, como membro efetivo e suplente, respectivamente. MAURO MOTTA FIGUEIRA Sim Não ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO 09/05/2012 2 mandatos 2 anos COMITÊ DE FINANÇAS E INVESTIMENTOS Membro do Comitê (Suplente) 13/03/1970 09/05/2012 11 / 73% PATRICK HORBACH FAIRON Não Não ENGENHEIRO ELETRÔNICO 13/08/2012 2 mandatos 293.710.580-72 COMITÊ DE ESTRATÉGIA E COMUNICAÇÃO Membro do Comitê (Titular) 07/08/1955 13/08/2012 Sim Não ENGENHEIRO CIVIL 15/12/2014 115.134.858-90 Faz parte do Conselho de Administração da Companhia 2 anos 5 / 100% Faz parte do Conselho de Administração da Companhia PAULO OLIVEIRA LACERDA DE MELO 2 anos 1 mandato 60 069.488.394-87 COMITÊ DE PESSOAS E ORGANIZAÇÃO Membro do Comitê (Titular) 25/03/1951 15/12/2014 Sim Não ENGENHEIRO 16/04/2015 4 / 75% Faz parte do Conselho de Administração da Companhia ROBERTO PRISCO PARAÍSO RAMOS 276.481.507-78 1 mandato 2 anos COMITÊ DE FINANÇAS E INVESTIMENTOS Membro do Comitê (Titular) COMITÊ DE PESSOAS E ORGANIZAÇÃO Membro do Comitê (Suplente) 21/12/1948 16/04/2015 5 / 60% 16/04/2015 4 / 0% 16/04/2015 Faz parte do Conselho de Administração da companhia e dos Comitês de Finanças e Investimento e de Pessoas e Organização como membro efetivo e suplente, respectivamente. ROBERTO ZURLI MACHADO Não Sim, de acordo com conceito IBGC ENGENHEIRO 09/05/2012 2 mandatos 2 anos 600.716.997-91 COMITÊ DE FINANÇAS E INVESTIMENTOS Membro do Comitê (Titular) 27/11/1956 09/05/2012 11 / 73% Faz parte do Conselho de Administração da Companhia Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência ALFREDO LISBOA RIBEIRO TELLECHEA O Sr. Alfredo foi responsável pela unidade de Poliolefinas da Companhia no período de 2008 a 2009. Anteriormente o Sr. Alfredo ocupou diversos cargos no Grupo Ipiranga, dentre eles a Superintendência da Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga de 2002 a 2006; a Superintendência da Ipiranga Petroquímica de 2006 a 2007; e a presidência da Copesul – Companhia Petroquímica do Sul de 2007 a 2008 (“Copesul”). O Sr. Alfredo é graduado em Engenharia civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul- PUC/RS e pós-graduado em marketing pela Escola Superior de Propaganda e MarketingESPM. O Sr. Alfredo não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. ALVARO FERNANDES DA CUNHA FILHO 61 O Sr. Álvaro é o presidente da Valora, grupo que integra a Valora Gestão e Negócios Ltda.; Valora Gestão de Investimentos Ltda.; Valora Performa Gestão e Negócios Ltda.; e a Valora Assessoria em Operações Financeiras Ltda. O Sr. Álvaro desempenhou a função de Vice Presidente do Conselho de Administração da Norquisa Química S.A., de 1997 a 1999. O Sr. Álvaro também desempenhou a função de Vice Presidente da Odebrecht Química S.A., sociedade do mesmo grupo econômico da Companhia (“Odebrecht Química”), no período de 1995 a 1998. Em 1993, o Sr. Álvaro atuou como Vice-Presidente Executivo da Unipar – União de Indústrias Petroquímicas S.A (“Unipar”), representando o grupo Odebrecht (então acionista estratégico da Unipar). O Sr. Álvaro foi Diretor de Investimentos Petroquímicos da Odebrecht de 1987 a 1993. O Sr. Alvaro é graduado em Engenharia Civil e mestre em economia pela Universidade Federal da Bahia. O Sr. Alvaro não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. Além disso, o Sr. Alvaro Cunha é considerado membro independente com base no critério de independência definido pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. DANIEL BEZERRA VILLAR O Sr. Daniel ocupa desde dezembro de 2012 o cargo de responsável de Pessoas & Organização da Odebrecht S.A., ocupou até 2012 o cargo de Diretor Superintendente da Odebrecht Realizações Imobiliárias e ocupou, no período de 2011, o cargo de Diretor Superintendente da Odebrecht Realizações S.A., Bairro Novo, Brasil. No período de 2008 a 2010, ele desempenhou a função de Diretor Superintendente da Construtora Norberto Odebrecht S.A. na Líbia. Todas as empresas acima listadas fazem parte do mesmo grupo econômico do emissor. O Sr. Daniel Villar não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor.. O Sr. Daniel Villar é graduado em Engenharia Civil pela PUC - RIO em 1995. O Conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. LUCIANO DEQUECH O Sr. Luciano Dequech é o Diretor Jurídico da Odebrecht Agroindustrial S.A. desde 2007, empresa do mesmo grupo econômico do emissor. Previamente, foi Diretor Jurídico da Totvs S.A. de 2006 a 2007, empresa do setor de software; gerente jurídico da Braskem S.A. de 2003 a 2006; e advogado e estagiário de Pinheiro Neto Advogados de 2003 a 2009. O Sr. Luciano Dequech é graduado em Direito pela Universidade de São Paulo e mestre em Direito Civil por essa mesma instituição e também cursou LL.M em Direito Societário no Insper, em São Paulo e tem especialização em Direito das Relações de Consumo pela Pontifícia Universidade Católica em São Paulo. O Sr. Luciano Dequech não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS O Sr. Mascarenhas é diretor da Odebrecht desde setembro de 2001, tendo ocupado diversos cargos executivos em outras empresas do Grupo Odebrecht, todas do mesmo grupo do emissor. Atuou também como vice-presidente da CNI - Confederação Nacional das Indústrias entre outubro de 1985 e outubro de 2014 e como presidente da Federação das Indústrias do estado da Bahia entre 1992 e 2002, e novamente entre abril 2010 e março de 2014. Ele também foi vice-presidente da Associação Brasileira de Indústrias Químicas e Produtos Derivados entre maio de 1993 e abril de 2008. É também membro do MBC – Movimento Brasil Competitivo, e, em 2014, foi eleito membro do conselho da Associação Comercial da Bahia. Desde 2015 é Presidente do Conselho de Economia da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN. O Sr. Mascarenhas é formado em engenharia civil pela UFBA. O Sr. Mascarenhas não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O Conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. LUIZ DE MENDONÇA O Sr. Luiz é o Diretor Presidente da Odebrecht Agroindustrial desde março de 2012. Anteriormente, o Sr. Luiz desempenhou diversas funções executivas e no conselho de administração em subsidiárias e afiliadas da Companhia. O Sr. Luiz, em julho de 2002, ingressou na Companhia, assumindo a Vice-Presidência com a responsabilidade de liderar a Unidade de Negócios Poliolefinas, conduzindo as áreas de produção, inovação, tecnologia, marketing e comercialização das resinas de polietileno, polipropileno e PET. Em agosto de 2008, assumiu o Negócio de Petroquímicos Básicos da Companhia e, em 2009, como VicePresidente executivo, foi designado responsável pela Unidade de Polímeros. Em janeiro de 2010, assumiu a Presidência da Braskem Petroquímica S.A. e da Braskem QPar S.A. Em março de 2011 assumiu a Presidência da Braskem America Finance Company (“Braskem Finance”) e da Braskem America Inc. (“Braskem America”) e a Vice-Presidência responsável pela Unidade de Negócios Internacionais da Companhia. 62 Todas as empresas acima listadas fazem parte do mesmo grupo econômico do emissor. Ele sempre atuou ligado às áreas operacionais e também trabalhou na França, China, Estados Unidos e Brasil pelo Grupo Rhodia/Rhône-Poulenc, empresa do setor químico, tendo assumido a Vice-Presidência da Rhodia EUA, com presença no Comitê Operacional do Grupo, em 2001. O Sr. Luiz é graduado em engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, com MBA no Insead/França. O Sr. Luiz não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. MARCELA APARECIDA DREHMER ANDRADE A Sra. Marcela Drehmer ocupa desde 2013 o cargo de Diretora Financeira da Odebrecht S.A. e ocupou no período de dezembro de 2010 a junho de 2013 o cargo de Vice Presidente de Planejamento, Finanças e Relações com Investidores da Braskem, ambas do mesmo grupo econômico. Atuou como membro do Conselho de Administração da Quattor Participações S.A. ("Quattor Participações"), da Quattor Química S.A. (“Quattor Química”) e da Rio Polímeros S.A. (“Riopol”), em 2010. Atuou como membro de Conselho de Administração da Borealis Brasil S.A. de 2005 a 2006, e da Braskem Idesa SAPI de 2010 a 2013. De 2005 a maio 2010 a Sra. Marcela ocupou o cargo de Diretora (não estatutária) responsável pela área financeira da Companhia e de 2002 a 2005 ocupou o cargo de Gerência de Operações Estruturadas. A Sr.Marcela não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. A Sra. Marcela é formada em Administração de Empresas pela Universidade de Salvador e possui MBA em Finanças pelo IBMEC de São Paulo. A conselheira declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. A Conselheira declara que não é pessoa exposta politicamente. MAURICIO ROBERTO DE CARVALHO FERRO O Sr. Maurício ocupa desde dezembro de 2013 o cargo de responsável jurídico da Odebrecht S.A. e foi Diretor da Braskem entre 2001 e 2013, que fazem parte do mesmo grupo econômico. Ele também atuou como membro suplente do Conselho de Administração da Cetrel S.A. ("Cetrel"), que também faz parte do mesmo grupo econômico do emissor. Atuou como membro do Conselho de Administração da Ipiranga Petroquímica S.A. ("IPQ"), entre abril de 2007 e julho de 2008; e da Companhia Petroquímica do Sul ("Copesul"), entre abril de 2007 e julho de 2008. Foi também suplente do Conselho de Administração da Politeno Indústria e Comércio S.A. ("Politeno") entre fevereiro de 2002 e abril de 2003 e Vice Presidente do Conselho de Administração da Politeno entre abril de 2003 e abril de 2005; membro suplente do Conselho de Administração da Petroflex Indústria e Comércio S.A. (“Petroflex”), entre outubro de 2002 e abril de 2008, data da venda da participação da Companhia. Também foi membro do Conselho de Administração da Trikem de 2003 a 2004; membro suplente do Conselho de Administração da Nitrocarbono S.A. ("Nitrocarbono"); e membro do Conselho de Administração da Polialden Petroquímica S.A. ("Polialden"), entre 2001 e 2006, quando esta foi incorporada à Companhia. O Sr. Mauricio não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O Sr. Maurício é formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e tem mestrado pela Universidade de Londres e pela London School of Economics. Com relação a eventuais condenações de quaisquer dos administradores e/ou membros do conselho fiscal nos últimos 5 anos, informa-se que: (i) existe atualmente um processo administrativo em trâmite na Procuradoria da Fazenda Nacional (processo nº 11.958), por meio do qual a CVM questiona os Srs. Maurício Roberto de Carvalho Ferro juntamente com outros réus, por irregularidades no laudo de avaliação do patrimônio líquido da Companhia e da Trikem. O processo, originalmente em trâmite na CVM sob o nº 08/05, foi julgado em 12.12.2007, com aplicação da penalidade de advertência aos referidos diretores da Companhia por violação ao art. 264 da Lei nº 6.404/76 e do inciso VI do §1º do art. 2º da Instrução CVM 319/99 e absolvição pelas demais acusações imputadas. O recurso de ofício foi julgado no Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional CRSFN em 12 de dezembro de 2012, tendo sido o improvido o recurso e determinado o seu arquivamento. Não houve, em relação aos administradores e/ou membros do conselho fiscal: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM, salvo aquele mencionado no item (i), acima; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. MAURO MOTTA FIGUEIRA O Sr. Mauro ingressou no grupo Odebrecht em 2010 e atualmente é Diretor de Planejamento Financeiro da Odebrecht. O Sr. Mauro ocupou o cargo de Gerente Sênior do Monitor Group do Brasil Ltda. – Empresa Global de Consultoria Estratégica no período de 2008 a 2010 e ocupou o cargo de controller de Marketing da Janssen Cilag Farmacêutica Ltda. - divisão farmacêutica do Grupo Johnson & Jonhson, em 2007. Com exceção da função desempenhada na Companhia, o Sr. Mauro não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor.. O Sr. Mauro é graduado em engenharia de produção pela Escola Politécnica de São Paulo, USP e possui MBA pela University of Virginia Darden School of Business (UVA). O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. O Conselheiro declara que não é pessoa exposta politicamente. 63 ANDREA DAMIANI MAIA A Sra. Andrade foi eleita membro do conselho de administração por indicação da Petrobras. Atua como advogada na Petrobras desde 2004. É a Gerente Executiva do Jurídico da Petrobras Transporte S.A. TRANSPETRO. Atuou como gerente de novos negócios do departamento jurídico da Petrobras e como gerente jurídico do negócio petroquímico desde 2012 até 2015. É formada em direito pela USP, com pósgraduação em direito concorrencial pela FGV do Rio de Janeiro. Participou de cursos de extensão em negociações de contratos de gás natural na University of Dundee, na Escócia. A conselheira fiscal declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que a tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. ANTONIO APARECIDA DE OLIVEIRA O Sr. Oliveira foi eleito para o conselho de administração por indicação da Petrobras, onde atualmente é gerente. Ingressou na Petrobras em 1987 e atuou em diversos cargos técnicos, executivos e gerenciais. Também atuou como membro do conselho de administração da Ipiranga Petroquímica de 2007 a junho de 2008, membro do conselho de administração da Braskem Qpar de junho de 2008 a junho 2010 e superintendente corporativo e de planejamento da FINEP. O Sr. Oliveira é formado em engenharia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e possui mestrado em administração de empresas pela UFRJ. Também participou de diversos programas de especialização em administração de negócios e no setor petrolífero, incluindo programas de educação executiva na Wharton School da University of Pennsylvania e na Harvard Business School. O Sr. Antonio Oliveira não ocupa cargo de administração em organização do terceiro setor. O Conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. ARÃO DIAS TISSER O Sr. Arão desempenha, desde maio de 2008, a função de Coordenador da Gerência de Gestão de Participações Petroquímicas da Petrobras, sociedade que detém participação direta superior a 5% de uma mesma espécie ou classe de valores mobiliários da Companhia. Foi membro suplente do Conselho de Administração da BRK. Ainda na Petrobras, no período de outubro de 2004 a maio de 2008, o Sr. Arão desempenhou a função de Coordenador da Gerência de Gestão de Participações em Centrais Petroquímicas e, no período de fevereiro de 2001 a outubro de 2004, atuou na Gerência Comercial de Nafta e Matérias-Primas Industriais. Atuou, entre abril de 2008 e julho de 2008, como membro suplente do Conselho de Administração da Petroquímica Paulínia S.A. Com exceção do cargo de membro suplente do Conselho de Administração da Companhia, o Sr. Arão não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O Sr. Arão é graduado e pós graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e possui LLM em Direito Corporativo – Societário e Tributário pelo IBMEC do Rio de Janeiro. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. LUIS ADOLFO BECKSTEIN O Sr. Beckstein foi eleito membro suplente do conselho de administração da Companhia por indicação da Petrobras. O Sr. Beckstein exerceu, de 2013 a 2015, a função de Coordenador de Participações Petroquímicas e desde 2016 atua na área de Estratégia Corporativa da Petrobras. É membro suplente do Conselho de Administração da Metanor S/A desde 2014. Ingressou na Petrobras em 2008 e é formado em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. O Sr. Luis Beckstein não ocupa cargo de administração em organização do terceiro setor. O Conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. MARCUS VINICIUS DE OLIVEIRA MAGALHÃES 64 O Sr. Marcus Vinicius é Engenheiro de Processamento Senior, sendo que atua como Coordenador de Integração Refino-Petroquímica na Petrobras, sociedade que detém participação direta superior a 5% de uma mesma espécie ou classe de valores mobiliários da Companhia. O Sr. Marcus Magalhães não ocupa cargo de administração em organização do terceiro setor. O Conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. PATRICK HORBACH FAIRON O Sr. Fairon foi eleito para o conselho de administração por indicação da Petrobras. Anteriormente, foi membro do Conselho de Administração da Braskem entre 2004 e 2007, presidente do conselho de administração da Nova Petroquímica S.A de 2007 a 2008, vice-presidente do conselho de administração da Braskem Qpar e suas subsidiárias, e membro do conselho de administração da Petroquímica Suape de 2006 a 2010 e da REFAP de 2003 a 2010. De 2000 a 2005, foi diretor financeiro da Downstream Participações S.A e entre 2004 e 2010 foi diretor executivo da Petroquisa S.A. Entre 2010 e 2012, foi diretor executivo da Braskem. Foi gerente executivo da Petrobras Petrochemical Downstream de 2012 até Novembro de 2015. Desde Novembro de 2015 é Diretor Superintendente da Fábrica Carioca de Catalisadores S.A. Também atuou como gerente geral de desenvolvimento de negócios da Petrobras. O Sr. Fairon é formado em engenharia elétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com mestrado em administração de empresas pela PUC/RJ e MBA em finanças pelo COPPEAD. Também participou do Programa de Gestão Avançada no INSEAD, na França, e do Programa de Gestão Executiva da Kellogg, e é pós-graduado em automação pela Petrobras (CENEL). O Conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. PAULO OLIVEIRA LACERDA DE MELO O Sr. Paulo iniciou suas atividades na Organização Odebrecht em 1973, como estagiário. O Sr. Paulo desempenhou diversas funções executivas e no conselho de administração em subsidiárias e afiliadas da Odebrecht, empresa do mesmo grupo econômico do emissor, que detém participação direta superior a 5% de uma mesma espécie ou classe de valores mobiliários da Companhia. Atualmente, é o diretor de operações da Odebrecht Serviços e Participações S/A desde 2011.O Sr. Paulo foi Diretor Superintendente da Odebrecht Angola de 1988 a 1992. Ele também foi Diretor Presidente da SLP-Engineering de 1992 a 1996 no Reino Unido e Presidente da Tenenge, empresa do setor de construção industrial, de 1993 a 1996, bem como Vice Presidente da CNO de 1997 a 2009. Com exceção da função de membro do Conselho de Administração desempenhada na Companhia, o Sr. Paulo não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. O Sr. Paulo é graduado em Engenharia Civil na Escola Politécnica de Pernambuco. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. ROBERTO PRISCO PARAÍSO RAMOS Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1971, o Sr. Roberto Prisco Paraíso Ramos também participou do Programa para Desenvolvimento Administrativo na Universidade de Harvard em 1982. Desde Julho de 2014, é o Consultor Sênior e Diretor Responsável por Projetos de E & P da Odebrecht Óleo e Gás. Iniciou suas atividades na Organização Odebrecht em Maio de 1995 e desempenhou várias funções executivas e em conselhos de administração, sendo atualmente: membro do Conselho de Administração da Braskem IDESA S.A. (México), Presidente do Conselho da Odebrecht Defesa e Tecnologia e Presidente do Conselho da Enseada Indústria Naval. De 2003 a 2004 e de 2005 a 2006 foi o Presidente do Conselho da Petroflex S.A. Anteriormente, o Sr. Roberto foi Vice-Presidente Executivo da Braskem (de Agosto de 2002 a Dezembro de 2010) e CEO da Odebrecht Óleo e Gás (nos períodos de 1998 a 2002 e de Novembro de 2010 a Julho de 2014). Ele também foi Diretor Financeiro da Tenenge Holdings (Londres) e Diretor e Vice-Presidente da North Sea Production Company (Aberdeen). De Setembro de 1992 a Abril de 1995, foi o CFO do Grupo Focchi em Bolonha, Itália. De 1971 a 1992, trabalhou para a Montreal Engenharia S.A. (Brasil). Com exceção da função de membro do Conselho de Administração desempenhada na Companhia, o Sr. Roberto não ocupa cargo de administração em nenhuma organização do terceiro setor. Além disso, também desempenha o cargo de Presidente da Câmara de Comércio Americana no Rio de Janeiro. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação 65 criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. ROBERTO ZURLI MACHADO O Sr. Roberto Zurli Machado exerce, desde junho de 2011, o cargo de Diretor das Áreas de Infraestrutura, Estruturação de Projetos e Insumos Básicos do BNDES, local onde ingressou, por concurso público, no cargo de engenheiro, em dezembro de 1984. Ainda no BNDES, exerceu, de 1987 a 2006, o cargo de Gerente, Chefe de Departamento nos setores de transportes, logística e telecomunicações e, de 2006 a 2011, o cargo de Superintendente da Área de Insumos Básicos, atuando nos segmentos de mineração, siderurgia, química e petroquímica, papel e celulose, petróleo e gás e sua cadeia produtiva. Por fim, o Sr. Roberto Zurli Machado trabalhou em consultoria técnica de projetos de transportes na empresa Enefer Consultoria e Projetos Ltda. de 1980 a 1984. O Sr. Roberto Zurli Machado é graduado em engenharia civil formado pela PUC/RJ e mestre em engenharia de produção pela PUC/RJ. O conselheiro declara que não possui: (a) qualquer condenação criminal; (b) qualquer condenação em processo administrativo da CVM; e (c) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. 12.9 - Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores Nome CPF Nome empresarial do emissor, controlada ou controlador CNPJ Tipo de parentesco com o administrador do emissor ou controlada 541.080.715-49 BRASKEM S.A. 42.150.391/0001-70 Pai e Filha (1º grau) 004.403.965-49 KIEPPE PATRIMONIAL S.A. 14.407.316.0001/07 Cargo Administrador do emissor ou controlada MONICA BAHIA ODEBRECHT Membro suplente do Conselho de Administração da Companhia Pessoa relacionada EMILIO ALVES ODEBRECHT Diretor da Kieppe Patrimonial S.A. Observação 66 Administrador do emissor ou controlada MAURICIO ROBERTO DE CARVALHO FERRO 371.505.961-34 BRASKEM S.A. 42.150.391/0001-70 541.080.715-49 ODBINV S.A. 15.105.588/0001-15 371.505.961-34 BRASKEM S.A. 42.150.391/0001-70 004.403.965-49 KIEPPE PATRIMONIAL S.A. 14.407.316.0001/07 541.080.715-49 BRASKEM S.A. 42.150.391/0001-70 371.505.961-34 BRASKEM S.A. 42.150.391/0001-70 Marido ou Esposa (1º grau por afinidade) Membro suplente do Conselho de Administração da Companhia Pessoa relacionada MONICA BAHIA ODEBRECHT Diretora da ODBINV S.A. Observação Administrador do emissor ou controlada MAURICIO ROBERTO DE CARVALHO FERRO Genro ou Nora (2º grau por afinidade) Membro suplente do Conselho de Administração da Companhia Pessoa relacionada EMILIO ALVES ODEBRECHT Diretor da Kieppe Patrimonial S.A. Observação Administrador do emissor ou controlada MONICA BAHIA ODEBRECHT Marido ou Esposa (1º grau por afinidade) Membro suplente do Conselho de Administração da Companhia Pessoa relacionada MAURICIO ROBERTO DE CARVALHO FERRO Membro suplente do Conselho de Administração da Companhia Observação 67 12.10 - Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros 2015 Identificação CPF/CNPJ Administrador do Emissor ANA PATRICIA SOARES NOGUEIRA Membro titular do Conselho Fiscal 535.222.575-53 Pessoa Relacionada 05.144.757/0001-72 Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Prestação de Serviços Controlador Indireto Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlador Direto ODEBRECHT S.A. A Sra. Ana Patricia presta serviços para a Odebrecht S.A. Administrador do Emissor MONICA BAHIA ODEBRECHT Membro suplente do Conselho de Administração 541.080.715-49 Pessoa Relacionada ODEBRECHT S.A. A Sra. Monica é Diretora da Odebrecht S.A. 05.144.757/0001-72 Administrador do Emissor MONICA BAHIA ODEBRECHT Membro suplente do Conselho de Administração 541.080.715-49 Pessoa Relacionada ODEBRECHT SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES S.A. A Sra. Monica é Diretora da Odebrecht Serviços e Participações S.A. 10.904.193/0001-69 68 Identificação Administrador do Emissor MONICA BAHIA ODEBRECHT Membro suplente do Conselho de Administração CPF/CNPJ 541.080.715-49 Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlador Indireto Pessoa Relacionada ODBINV S.A. A Sra. Monica é Diretora da ODBINV S.A. Administrador do Emissor JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS 15.105.588/0001-15 000.630.535-00 Membro suplente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT S.A. 05.144.757/0001-72 O Sr. Mascarenhas é diretor da Odebrecht S.A. Administrador do Emissor NEWTON SERGIO DE SOUZA 261.214.417-04 Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT S.A. 05.144.757/0001-72 O Sr. Souza é diretor da Odebrecht S.A. Administrador do Emissor NEWTON SERGIO DE SOUZA 261.214.417-04 Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT S.A. 05.144.757/0001-72 O Sr. Souza é conselheiro de administração da Odebrecht S.A. Administrador do Emissor DANIEL BEZERRA VILLAR 024.449.667-67 Membro titular do Conselho de Administração 69 Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Pessoa Relacionada ODEBRECHT S.A. 05.144.757/0001-72 O Sr. Daniel Bezerra Villar é diretor da Odebrecht S.A. Administrador do Emissor DANIEL BEZERRA VILLAR 024.449.667-67 Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlador Direto Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlador Direto Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODBINV S.A. 15.105.588/0001-15 O Sr. Daniel Bezerra Villar é diretor da Odbinv S.A. Administrador do Emissor DANIEL BEZERRA VILLAR 024.449.667-67 Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES S.A. 10.904.193/0001-69 O Sr. Daniel Bezerra Villar é diretor da Odebrecht Serviços e Participações S.A. Administrador do Emissor MARCELA DREHMER 515.029.505-10 Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT S.A. 05.144.757/0001-72 A Sra Marcela Drehmer é diretora da Odebrecht S.A. Administrador do Emissor MARCELA DREHMER 515.029.505-10 Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada 70 Identificação ODEBRECHT SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES S.A. A Sra. Marcela Drehmer é diretora da Odebrecht Serviços e Participações S.A. CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada 10.904.193/0001-69 Administrador do Emissor MARCELA DREHMER 515.029.505-10 Subordinação Controlada em conjunto Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlador Direto Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT COMERCIALIZADORA DE ENERGIA S.A. A Sra. Marcela Drehmer é conselheira de administração da OCE 14.770.709/0001-80 Administrador do Emissor ISMAEL CAMPOS DE ABREU 075.434.415-00 Membro titular do Conselho Fiscal Pessoa Relacionada ODBINV S.A. 15.105.588/0001-15 O Sr. Ismael é membro do Conselho Fiscal da ODBINV S.A. Administrador do Emissor MAURICIO ROBERTO DE CARVALHO FERRO 371.505.961-34 Membro suplente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT S.A. 05.144.757/0001-72 O Sr. Ferro é diretor da Odebrecht S.A. Administrador do Emissor MAURICIO ROBERTO DE CARVALHO FERRO 371.505.961-34 Membro suplente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES S.A. 10.904.193/0001-69 O Sr. Ferro é diretor da Odebrecht Serviços e Participações S.A. 71 Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada 2014 Identificação Administrador do Emissor DANIEL BEZERRA VILLAR 024.449.667-67 Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlador Direto Subordinação Controlador Indireto Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODBINV S.A. 15.105.588/0001-15 O Sr. Daniel Bezerra Villar é diretor da Odbinv S.A. Administrador do Emissor DANIEL BEZERRA VILLAR 024.449.667-67 Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Odebrecht Serviços e Participações S.A. 10.904.193/0001-69 O Sr. Villar é diretor da Odebrecht Serviços e Participações S.A. Administrador do Emissor JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS 000.630.535-00 Membro suplente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada 72 Identificação CPF/CNPJ ODEBRECHT S.A. 05.144.757/0001-72 Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada O Sr. Mascarenhas é diretor da Odebrecht S.A. Administrador do Emissor NEWTON SERGIO DE SOUZA 261.214.417-04 Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlador Direto Subordinação Controlador Indireto Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODBINV S.A. 15.105.588/0001-15 O Sr. Souza é diretor da ODBINV S.A. Administrador do Emissor NEWTON SERGIO DE SOUZA 261.214.417-04 Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT S.A. 05.144.757/0001-72 O Sr. Souza é diretor da Odebrecht S.A. Administrador do Emissor NEWTON SERGIO DE SOUZA 261.214.417-04 Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Odebrecht Serviços e Participações S.A. 10.904.193/0001-69 O Sr. Souza é diretor da Odebrecht Serviços e Participações S.A. Administrador do Emissor MARCELA DREHMER 515.029.505-10 Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODBINV S.A. 15.105.588/0001-15 A Sra. Marcela Drehmer é diretora da Odbinv S.A. Administrador do Emissor 73 Identificação CPF/CNPJ MARCELA DREHMER 515.029.505-10 Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Subordinação Controlador Direto Subordinação Controlada em conjunto Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlador Indireto Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES S.A. A Sra. Marcela Drehmer é diretora da Odebrecht Serviços e Participações S.A. MARCELA DREHMER 10.904.193/0001-69 515.029.505-10 Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT COMERCIALIZADORA DE ENERGIA S.A. A Sra. Marcela Drehmer é conselheira de administração da OCE 14.770.709/0001-80 Administrador do Emissor MARCELA DREHMER 515.029.505-10 Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT S.A. 05.144.757/0001-72 A Sra Marcela Drehmer é diretora da Odebrecht S.A. Administrador do Emissor ISMAEL CAMPOS DE ABREU 075.434.415-00 Membro titular do Conselho Fiscal Pessoa Relacionada ODBINV S.A. 15.105.588/0001-15 O Sr. Ismael é membro do Conselho Fiscal da ODBINV S.A. Administrador do Emissor MAURICIO ROBERTO DE CARVALHO FERRO 371.505.961-34 Membro suplente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada 74 Identificação CPF/CNPJ ODEBRECHT S.A. 05.144.757/0001-72 Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada O Sr. Ferro é diretor da Odebrecht S.A. Administrador do Emissor MAURICIO ROBERTO DE CARVALHO FERRO 371.505.961-34 Subordinação Controlador Direto Membro suplente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES S.A. 10.904.193/0001-69 O Sr. Ferro é diretor da Odebrecht Serviços e Participações S.A. 75 2013 Tipo de relação do Administrador Identificação CPF/CNPJ com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor MARCELA APARECIDA DREHMER ANDRADE 515.029.505-10 Subordinação Controlador Direto Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlador Indireto Subordinação Controlada em conjunto Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES S.A. 10.904.193/0001-69 A Sra. Marcela é diretora da ODEBRECHT SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES S.A. Administrador do Emissor MARCELA DREHMER 515.029.505-10 Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODBINV S.A. 15.105.588/0001-15 A Sra. Marcela Drehmer é diretora da Odbinv S.A. Administrador do Emissor MARCELA DREHMER 515.029.505-10 Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT S.A. 05.144.757/0001-72 A Sra Marcela Drehmer é diretora da Odebrecht S.A. MARCELA DREHMER 515.029.505-10 Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT COMERCIALIZADORA DE ENERGIA S.A. A Sra. Marcela Drehmer é conselheira de administração da OCE 14.770.709/0001-80 76 Administrador do Emissor NEWTON SERGIO DE SOUZA 261.214.417-04 Subordinação Controlador Direto Subordinação Controlador Indireto Membro titular do Conselho de Administração Pessoa Relacionada Odebrecht Serviços e Participações S.A. 10.904.193/0001-69 O Sr. Souza é diretor da Odebrecht Serviços e Participações S.A. Administrador do Emissor JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS 000.630.535-00 Membro suplente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada ODEBRECHT S.A. 05.144.757/0001-72 O Sr. Mascarenhas é diretor da Odebrecht S.A. 77 Proposta de Remuneração dos Administradores (exigido pelo artigo 12, da ICVM nº 481) 1. Proposta de Remuneração dos Administradores para 2016 De acordo com a Política de Remuneração aprovada pelo Conselho de Administração, a proposta de remuneração global para os administradores estatutários da Braskem tem como base: (i) Os resultados do estudo de remuneração executiva para o posicionamento dos honorários mensais e demais curvas de remuneração; e (ii) Os indicadores econômico-financeiros pactuados para o exercício para a definição da partilha de resultados referentes à remuneração variável. O montante proposto anual para o período de 2016 de honorários globais (administradores estatutários da Braskem) e respectivos encargos, acrescido dos benefícios totalizam R$ 41.515 milhões, contra R$ 38.729 milhões do exercício 2015. As variações de valores referentes às propostas de 2016 e 2015 se baseiam na estimativa de composição dos honorários dos administradores de acordo com a referência de mercado, considerando honorários mensais (reposição decorrente de inflação e meritocracia), variável (conforme maturidade e desafios) e benefícios de curto prazo. 2. Resumo das principais variações 2016/ 2015 Diretores 7 diretores estatutários Conselho de Administração 11 membros do conselho e 11 suplentes (R$ em mil) Discriminação 2016 2015 Honorários 33.942 31.690 Benefícios de Curto e Longo Prazo 785 701 Encargos 6.788 6.338 Total 41.515 38.729 78 Conselho Fiscal 5 membros do conselho e 5 suplentes (R$ em mil) 3. Discriminação 2016 2015 Honorários 654 584 Encargos 131 117 Total 785 701 Valores efetivamente realizados em 2015 versus valores propostos Diretores 7 diretores estatutários Conselho de Administração 11 membros do conselho e 11 suplentes (R$ em mil) Discriminação 2015 Proposta 2015 Realizado Total 38.729 34.225 Conselho Fiscal 5 membros do conselho e 5 suplentes (R$ em mil) Discriminação 2015 Proposta 2015 Realizado Total 701 553 A diferença entre os valores efetivamente pagos e os valores orçados para 2015 decorrem dos seguintes fatores: (i) Não utilização de verba de contingências orçada para os honorários fixos e variáveis; (ii) Renuncia à remuneração apresentada por 2 Conselheiros (1 membro do Conselho de Administração e 1 Conselheiro Fiscal) bem como, a renuncia ao cargo de Conselheiro de Administração apresentada por 1 Conselheiro em setembro de 20115; e (iii) Alteração da na composição da Diretoria Estatutária da Companhia. 79 Item 13 do formulário de Referência (conforme exigido pela ICVM 481) 13. Remuneração dos Administradores 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária (a) objetivos da política ou prática de remuneração A Companhia adota um sistema de remuneração competitivo e transparente para todos os seus integrantes, que busca atrair e reter os melhores profissionais do mercado, bem como permitir a gestão coletiva e individualizada da remuneração de seus integrantes. A Companhia remunera seus administradores com base nas práticas do mercado e de acordo com seus deveres e responsabilidades na efetiva condução dos negócios da Companhia. No caso dos Diretores, a política de remuneração variável permite o compartilhamento do risco e do resultado da Companhia com seus principais executivos. (b) composição da remuneração (i) descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles Conselho de Administração e Conselho Fiscal Os membros titulares do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal são remunerados por meio de honorários (remuneração fixa, a qual não abrange benefícios). Essa forma de remuneração tem o objetivo de remunerar os membros do Conselho de Administração e Fiscal de acordo com seus deveres e responsabilidades na efetiva condução dos negócios da Companhia. Diretoria Estatutária e Não Estatutária Os membros da Diretoria estatutária e não estatutária fazem jus a uma remuneração fixa mensal e a uma remuneração variável, condicionada tanto ao desempenho individual na superação de resultados previamente pactuados quanto à existência de resultados econômicos. Os Diretores também fazem jus aos benefícios oferecidos pela Companhia a todos os seus demais integrantes, como assistência médica e odontológica, alimentação e previdência complementar. Tais benefícios complementam o pacote de remuneração dos mesmos, compondo a remuneração total percebida. Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração A Companhia possui três comitês de apoio ao Conselho de Administração, quais sejam: (i) Comitê de Finanças e Investimentos; (ii) Comitê de Pessoas e Organização; e (iii) Comitê de Estratégia e Comunicação. Os comitês são compostos pelos próprios membros do Conselho de Administração da Companhia, os quais não recebem qualquer remuneração adicional pela participação em tais comitês. 80 (ii) em relação aos 3 últimos exercícios sociais qual a proporção de cada elemento na remuneração total: A remuneração total para este grupo é composta por aproximadamente: % em relação à remuneração total 2015 Remuneração Fixa Remuneração Variável Benefícios Total Conselho de Administração 100% 0% 0% 100% Diretoria Estatutária/ Não Estatutária 30,7% 67,9% 1,4% 100% Conselho Fiscal 100% 0% 0% 100% Comitê de Finanças e Investimentos N/A N/A N/A N/A Comitê de Pessoas e Organização N/A N/A N/A N/A Comitê de Estratégia e Comunicação N/A N/A N/A N/A % em relação à remuneração total 2014 Remuneração Fixa Remuneração Variável Benefícios Total Conselho de Administração 100% 0% 0% 100% Diretoria Estatutária/ Não Estatutária 28% 70% 2% 100% Conselho Fiscal 100% 0% 0% 100% Comitê de Finanças e Investimentos N/A N/A N/A N/A Comitê de Pessoas e Organização N/A N/A N/A N/A Comitê de Estratégia e Comunicação N/A N/A N/A N/A 81 % em relação à remuneração total 2013 Remuneração Fixa Remuneração Variável Benefícios Total Conselho de Administração 100% 0% 0% 100% Diretoria Estatutária/ Não Estatutária 41% 56% 3% 100% Conselho Fiscal 100% 0% 0% 100% Comitê de Finanças e Investimentos N/A N/A N/A N/A Comitê de Pessoas e Organização N/A N/A N/A N/A Comitê de Estratégia e Comunicação N/A N/A N/A (iii) metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração Conselho de Administração A remuneração mensal dos conselheiros é obtida por meio de pesquisas especializadas, através do comparativo com empresas de porte similar. A Companhia tem por política situar-se na mediana do mercado Conselho Fiscal A remuneração mensal dos conselheiros é obtida por meio de pesquisas especializadas, através do comparativo com empresas de porte similar, respeitando o valor mínimo estabelecido pelo artigo 162, §3º da Lei nº 6.404/76. Diretoria Estatutária e Não Estatutária A remuneração fixa mensal dos Diretores é baseada na mediana de mercado, cujas referências são obtidas através de pesquisas com empresas de porte similar à Companhia. As faixas de remuneração fixa mensal são determinadas tendo como base: • 85% da mediana de mercado (Faixa Desenvolvimento) • Mediana de mercado na sua referência central (Faixa Alvo de Mercado) • 115% da Mediana de mercado (Faixa Desempenho Avançado) A remuneração variável é resultante da equação de 3º quartil de remuneração total de mercado, excluindo-se benefícios e remuneração fixa mensal. 82 A Companhia oferece o mesmo conjunto de benefícios a todos os seus integrantes, incluindo Diretores estatutários e não estatutários. Os reajustes de valores são resultado de estudos comparativos que servem de base para determinar a necessidade de revisão. Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração Não aplicável, uma vez que os membros dos comitês da Companhia não recebem remuneração pelo exercício de seus cargos nos comitês. (iv) razões que justificam a composição da remuneração Conselho de Administração As referências são obtidas pelos resultados de pesquisas especializadas realizadas com empresas de porte similar à Companhia. Conselho Fiscal As referências são obtidas pelos resultados de pesquisas especializadas realizadas com empresas de porte similar à Companhia, com atendimento ao disposto em lei para a remuneração mínima. Diretoria Estatutária e Não Estatutária A composição da remuneração dos Diretores da Companhia tem o propósito de atrair e reter os melhores profissionais, baseando-se no que o mercado pratica com relação à remuneração fixa, variável e pacote de benefícios para cada cargo. A Companhia tem uma prática mais agressiva em relação à remuneração variável, pois entende que, dessa forma, alinha os interesses dos diretores com os da Companhia, compartilhando o risco e o resultado da Companhia com seus principais executivos. A distribuição da remuneração entre as parcelas fixa, variável e benefícios praticada no exercício de 2015 e a prevista para o exercício de 2016 dão ênfase à remuneração variável e, assim, estão em linha com os objetivos da política de remuneração adotada pela Companhia. Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração Não aplicável, uma vez que os membros dos comitês da Companhia não recebem remuneração pelo exercício de seus cargos nos comitês. (v) membros não remunerados Os comitês de apoio ao Conselho de Administração, quais sejam: (i) Comitê de Finanças e Investimentos; (ii) Comitê de Pessoas e Organização; e (iii) Comitê de Estratégia e Comunicação, são compostos por membros titulares e suplentes do Conselho de Administração, sendo que os membros suplentes não são remunerados pela companhia e os membros titulares não recebem qualquer remuneração adicional pela participação em tais comitês. 83 (c) principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração Conselho de Administração e Conselho Fiscal A remuneração mensal fixa do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal é determinada em razão de pesquisa de mercado, ainda, com relação ao Conselho Fiscal é respeitado o valor mínimo estabelecido pelo artigo 162, §3º da Lei nº 6.404/76. Não há indicador de desempenho para a determinação da remuneração variável uma vez que este grupo não é elegível para tanto. Diretoria Estatutária e Não Estatutária O enquadramento da remuneração mensal de cada Diretor depende da avaliação de seu programa, bem como o desempenho individual. Já a remuneração variável é condicionada ao cumprimento de metas internas e ao desempenho econômico da Companhia, considerando-se os seguintes elementos: (i) EBITDA operacional, (ii) variação do capital de giro, (iii) pagamento de dividendos e investimento operacional (CAPEX). Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração Não aplicável, uma vez que os membros dos comitês da Companhia não recebem remuneração pelo exercício de seus cargos nos comitês. (d) como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho Conselho de Administração e Conselho Fiscal Não aplicável. Diretoria Estatutária e Não Estatutária As alterações nos itens da remuneração estão diretamente relacionadas à performance individual e da Companhia e ao atingimento das metas estabelecidas para um determinado período. Comitês estatutários, comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração Não aplicável, uma vez que os membros dos comitês da Companhia não recebem remuneração pelo exercício de seus cargos nos comitês. (e) como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo A estratégia de remuneração está atrelada a fatores e premissas que a tornam mais equitativa (remunerar proporcionalmente de acordo com as habilidades, capacitação profissional e impacto nos resultados), competitiva (adequada aos padrões do mercado), eficaz (quanto a custos para a Companhia) e segura (comprometida com a continuidade do negócio). Na medida em que são cumpridas as metas a curto, médio e longo prazo, gera-se mais resultados para a Companhia, que em contrapartida distribui esses resultados 84 em forma de remuneração fixa a curto prazo, variável a médio prazo e, se for o caso, de incentivos a longo prazo. Este ciclo faz com que a Companhia cresça e se desenvolva em busca de sua perpetuidade. (f) existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos Não existe nenhuma remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos da Companhia. (g) existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor Não existem elementos da remuneração vinculados à ocorrência de eventos societários. 85 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente 31/12/2016 - Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 11,00 7,00 5,00 23,00 11,00 7,00 5,00 23,00 2.382.204,00 12.159.585,94 654.300,00 N/A 250.449,82 N/A N/A N/A 476.440,80 2.431.917,19 130.860,00 Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. Bônus N/A N/A N/A N/A Participação de resultados N/A 19.400.000,00 N/A 19.400.000,00 Participação em reuniões N/A N/A N/A N/A Comissões N/A N/A N/A N/A Outros N/A 3.880.000,00 N/A 3.880.000,00 N/A Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. N/A Pós-emprego N/A 534.555,71 N/A 534.555,71 Cessação do cargo N/A N/A N/A N/A Baseada em ações N/A N/A N/A N/A Conforme disposto no OFÍCIOCIRCULAR/CVM/SEP/Nº0 2/2016, o número de membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal (letra “b”) foram apurados de acordo com a média anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente, com duas casas decimais. Conforme disposto no OFÍCIOCIRCULAR/CVM/SEP/Nº0 2/2016, o número de membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal (letra “b”) foram apurados de acordo com a média anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente, com duas casas decimais. Conforme disposto no OFÍCIOCIRCULAR/CVM/SEP/Nº0 2/2016, o número de membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal (letra “b”) foram apurados de acordo com a média anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente, com duas casas decimais. 2.858.644,80 38.656.508,66 785.160,00 Nº total de membros Nº de membros remunerados Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios indiretos diretos e Participação em comitês Outros Descrição de outras remunerações fixas N/A 15.196.089,94 250.449,82 N/A 3.039.217,99 Remuneração variável Descrição de outras remunerações variáveis Observação Total da remuneração 42.300.313,46 86 Remuneração total do Exercício Social encerrado em 31/12/2015- Valores Anuais Nº total de membros Nº de membros remunerados Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 10,75 6,42 5,00 22,17 9,75 6,42 4,00 20,17 1.886.764.76 8.200.730,67 461.246,86 10.548.742,29 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios indiretos diretos e Participação em comitês N/A 173.568,35 N/A 173.568,35 N/A N/A N/A N/A 377.352,95 1.640.146,13 92.249,37 2.109.748,45 Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. Bônus N/A N/A N/A N/A Participação de resultados N/A 18.125.000,00 N/A 18.125.000,00 Participação em reuniões N/A N/A N/A N/A Comissões N/A N/A N/A N/A Outros N/A 3.625.000,00 N/A 3.625.000,00 Outros Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável N/A N/A Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. Descrição de outras remunerações variáveis Pós-emprego N/A 196.054,93 N/A 196.054,93 Cessação do cargo N/A N/A N/A N/A Baseada em ações N/A N/A N/A N/A Conforme disposto no OFÍCIOCIRCULAR/CVM/SEP/Nº0 2/2016, o número de membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal (letra “b”) foram apurados de acordo com a média anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente, com duas casas decimais. Conforme disposto no OFÍCIOCIRCULAR/CVM/SEP/Nº0 2/2016, o número de membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal (letra “b”) foram apurados de acordo com a média anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente, com duas casas decimais. Conforme disposto no OFÍCIOCIRCULAR/CVM/SEP/Nº0 2/2016, o número de membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal (letra “b”) foram apurados de acordo com a média anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente, com duas casas decimais. 2.264.117,71 31.960.500,08 553.496,23 Observação Total da remuneração 34.778.114,02 87 Remuneração total do Exercício Social encerrado em 31/12/2014- Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Nº total de membros 11,00 7,00 5,00 23,00 Nº 10,08 7,00 4,00 21,08 1.946.645,00 7.415.024,00 439.656,00 9.801.325,00 0,00 179.648,00 0,00 0,00 0,00 0,00 389.329,00 1.483.005,00 87.931,00 1.960.265,00 Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. Bônus 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação de resultados 0,00 15.531.298,00 0,00 15.531.298,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 3.106.259,00 0,00 3.106.259,00 N/A Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. N/A Pós-emprego 0,00 276.616,00 0,00 276.616,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações 0,00 0,00 0,00 0,00 Conforme disposto no OFÍCIOCIRCULAR/CVM/SEP/Nº0 2/2016, o número de membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal (letra “b”) foram apurados de acordo com a média anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente, com duas casas decimais. Conforme disposto no OFÍCIOCIRCULAR/CVM/SEP/Nº0 2/2016, o número de membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal (letra “b”) foram apurados de acordo com a média anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente, com duas casas decimais. Conforme disposto no OFÍCIOCIRCULAR/CVM/SEP/Nº0 2/2016, o número de membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal (letra “b”) foram apurados de acordo com a média anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente, com duas casas decimais. 2.335.974,00 27.991.850,00 527.587,00 de membros remunerados Conselho Fiscal Total Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios indiretos diretos e Participação em comitês Outros Descrição de outras remunerações fixas 0,00 179.648,00 Remuneração variável Descrição de outras remunerações variáveis Observação Total da remuneração 30.855.411,00 88 Remuneração total do Exercício Social encerrado em 31/12/2013- Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 11,00 6,75 5,00 22,75 10,00 6,75 4,00 20,75 1.796.306,93 7.505.306,11 399.125,88 9.700.738,92 0,00 182.289,20 0,00 182.289,20 0,00 0,00 0,00 0,00 359.261,39 1.501.061,22 79.825,18 1.940.147,79 Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. Bônus 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação de resultados 0,00 13.950.000,00 0,00 13.950.000,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 2.790.000,00 0,00 2.790.000,00 N/A Outros = Valores relativos a encargos previdenciários e trabalhistas. N/A Pós-emprego 0,00 249.356,83 0,00 249.356,83 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações 0,00 0,00 0,00 0,00 Conforme disposto no OFÍCIOCIRCULAR/CVM/SEP/Nº0 2/2016, o número de membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal (letra “b”) foram apurados de acordo com a média anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente, com duas casas decimais. Conforme disposto no OFÍCIOCIRCULAR/CVM/SEP/Nº0 2/2016, o número de membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal (letra “b”) foram apurados de acordo com a média anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente, com duas casas decimais. Conforme disposto no OFÍCIOCIRCULAR/CVM/SEP/Nº0 2/2016, o número de membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e do Conselho Fiscal (letra “b”) foram apurados de acordo com a média anual do número de membros de cada órgão apurado mensalmente, com duas casas decimais. 2.155.568,32 26.178.013,36 478.951,06 Nº total de membros Nº de membros remunerados Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios indiretos diretos e Participação em comitês Outros Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável Descrição de outras remunerações variáveis Observação Total da remuneração 28.812.532,74 89 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal A remuneração variável é resultante da equação de 3º quartil de remuneração total de mercado, excluindo-se benefícios e remuneração fixa mensal, condicionado ao atingimento de metas, conforme já descrito no item 13.1., C. 90 Prevista para 31/12/2016 Conselho de Administração Numero total de 1 membros 11 Nº de membros remunerados 11 Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 7 5 23 7 5 23 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração N/A N/A N/A N/A Valor máximo previsto no plano de remuneração N/A N/A N/A N/A Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas N/A N/A N/A N/A Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração N/A 0,00 N/A 0,00 Valor máximo previsto no plano de remuneração N/A 2 19.400.000 N/A 19.400.000 Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas N/A 15.520.000 N/A 15.520.000 2 (1) Em atendimento às orientações da CVM, foi calculada a média anual do número de membros de cada órgão. (2) Não contempla encargos sociais, somente Participação nos Resultados. Na tabela acima, “N/A” significa que a Companhia não possui no exercício em referência o respectivo tipo de remuneração para o órgão em questão. 91 31/12/2015 Conselho de Administração Numero total de 1 membros 10,75 Nº de membros remunerados 9,75 Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 6,42 5 22,17 6,42 4,00 20,17 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração N/A N/A N/A N/A Valor máximo previsto no plano de remuneração N/A N/A N/A N/A Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas N/A N/A N/A N/A Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social N/A N/A N/A N/A Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração N/A 0,00 N/A N/A Valor máximo previsto no plano de remuneração N/A 2 18.125.000,00 N/A 18.125.000,00 Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas N/A 2 14.500.000,00 N/A 14.500.000,00 Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social N/A 2 18.125.000,00 N/A 18.125.000,00 (1) Em atendimento às orientações da CVM, foi calculada a média anual do número de membros de cada órgão. (2) Não contempla encargos sociais, somente Participação nos Resultados. Na tabela acima, “N/A” significa que a Companhia não possui no exercício em referência o respectivo tipo de remuneração para o órgão em questão. 92 31/12/2014 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Numero total de 1 membros 11 7 5 23 Nº de membros remunerados 10,08 7,00 4,00 21,08 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração N/A N/A N/A N/A Valor máximo previsto no plano de remuneração N/A N/A N/A N/A Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas N/A N/A N/A N/A Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social N/A N/A N/A N/A Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração N/A 0,00 N/A N/A Valor máximo previsto no plano de remuneração N/A 2 18.200.000 N/A 18.200.000 Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas N/A 2 14.000.000 N/A 14.000.000 Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social N/A 2 15.531.298 N/A 15.531.298 (1) Em atendimento às orientações da CVM, foi calculada a média anual do número de membros de cada órgão. (2) Não contempla encargos sociais, somente Participação nos Resultados. Na tabela acima, “N/A” significa que a Companhia não possui no exercício em referência o respectivo tipo de remuneração para o órgão em questão. 93 31/12/2013 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Numero total de 1 membros 11,00 6,75 5,00 22,75 Nº de membros remunerados 10,00 6,75 4,00 20,75 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração N/A N/A N/A N/A Valor máximo previsto no plano de remuneração N/A N/A N/A N/A Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas N/A N/A N/A N/A Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social N/A N/A N/A N/A Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração N/A 0,00 N/A N/A Valor máximo previsto no plano de remuneração N/A 2 18.135.000 N/A 18.135.000 Valor previsto no plano de remuneração – metas atingidas N/A 2 13.950.000 N/A 13.950.000 Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social N/A 2 13.950.000 N/A 13.950.000 (1) Em atendimento às orientações da CVM, foi calculada a média anual do número de membros de cada órgão. (2) Não contempla encargos sociais, somente Participação nos Resultados. Na tabela acima, “N/A” significa que a Companhia não possui no exercício em referência o respectivo tipo de remuneração para o órgão em questão. 94 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária Conselho de Administração A Companhia não possuía no último exercício social e não possui no exercício social corrente plano de remuneração baseado em ações para os membros do conselho de administração. Diretoria Estatutária: Em 2014 foi extinto1 o Plano de Remuneração Variável de Longo Prazo e a Companhia não possui, portanto, um Plano atualmente em vigor. (a) termos e condições gerais Não aplicável. (b) principais objetivos do plano Não aplicável. (c) forma como o plano contribui para esses objetivos Não aplicável. (d) como o plano se insere na política de remuneração do emissor Não aplicável. (e) como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo prazo Não aplicável. (f) número máximo de ações abrangidas Não aplicável. (g) número máximo de opções a serem outorgadas Não aplicável. (h) condições de aquisição de ações N/A 1 O encerramento do Plano foi aprovado pelo Conselho de Administração da Braskem na Reunião do Conselho de Administração realizada em 07 de maio de 2014. 95 (i) critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício Não aplicável. (j) critérios para fixação do prazo de exercício Não aplicável. (k) forma de liquidação Não aplicável. (I) restrições à transferência das ações Não aplicável. (m) critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano Não aplicável. (n) efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações Não aplicável. 96 13.5 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária A Companhia possuía um Plano de Remuneração Variável de Longo Prazo, o qual foi extinto em Reunião do Conselho de Administração realizada em 07 de maio de 2014. Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2015 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Nº de membros NA NA Outorga de opções de compras de ações NA NA Data de outorga NA NA Quantidade de opções outorgadas NA NA Prazo para que as opções se tornem exercíveis NA NA Prazo máximo para exercício das opções NA NA Prazo de restrição à transferência das ações NA NA Preço médio ponderado de exercício: NA NA (a) Das opções em aberto no início do exercício social NA NA (b) Das opções perdidas durante o exercício social NA NA (c) Das opções exercidas durante o exercício social NA NA (d) Das opções expiradas durante o exercício social NA NA Valor justo das opções na data da outorga NA NA 97 Diluição potencial no caso do exercício de todas as opções outorgadas NA NA (1) O encerramento do Plano foi aprovado pelo Conselho de Administração da Braskem na RCA de 07/05/2014. Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2014 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Nº de membros NA 2 Outorga de opções de compras de ações NA NA Data de outorga NA Não houve nos últimos 3 anos Quantidade de opções outorgadas NA Não houve nos últimos 3 anos Prazo para que as opções se tornem exercíveis NA NA Prazo máximo para exercício das opções NA NA Prazo de restrição à transferência das ações NA NA Preço médio ponderado de exercício: NA NA (a) Das opções em aberto no início do exercício social NA NA (b) Das opções perdidas durante o exercício social NA NA (c) Das opções exercidas durante o exercício social NA NA 98 (d) Das opções expiradas durante o exercício social NA NA Valor justo das opções na data da outorga NA NA Diluição potencial no caso do exercício de todas as opções outorgadas NA NA (1) O encerramento do Plano foi aprovado pelo Conselho de Administração da Braskem na RCA de 07/05/2014. Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2013 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Nº de membros NA 2 Outorga de opções de compras de ações NA NA Data de outorga NA Não houve nos últimos 3 anos Quantidade de opções outorgadas NA Não houve nos últimos 3 anos Prazo para que as opções se tornem exercíveis NA NA Prazo máximo para exercício das opções NA NA Prazo de restrição à transferência das ações NA NA Preço médio ponderado de exercício: NA NA (a) Das opções em aberto no início do exercício social NA NA 99 (b) Das opções perdidas durante o exercício social NA NA (c) Das opções exercidas durante o exercício social NA NA (d) Das opções expiradas durante o exercício social NA NA Valor justo das opções na data da outorga NA NA Diluição potencial no caso do exercício de todas as opções outorgadas NA NA 13.6 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária Não aplicável, tendo em vista que não havia qualquer opção em aberto detida pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária da Companhia ao final do último exercício social. 13.7 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária Opções exercidas - Exercício Social encerrado em 31/12/2015 1 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Número total de membros N/A N/A Nº de membros remunerados N/A N/A Opções exercidas N/A N/A Número de ações N/A N/A Preço médio ponderado de exercício N/A N/A Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas N/A N/A N/A N/A Número de ações entregues N/A N/A Preço médio ponderado de aquisição N/A N/A Diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações relativas às opções adquiridas N/A N/A Ações entregues (1) O encerramento do Plano foi aprovado pelo Conselho de Administração da Braskem na RCA de 07/04/2014. 100 Opções exercidas - Exercício Social encerrado em 31/12/2014 1 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Número total de membros N/A 2 Nº de membros remunerados N/A 2 Opções exercidas N/A 2 Número de ações 2 Em 2014 : 80.153 UI’s N/A Em 2013: 2055 UI’s Preço médio ponderado de exercício Em 2014: R$ 18,88 N/A Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas Em 2013: R$ 13,93 N/A Não se aplica, pois a UI não refere-se valor real de mercado N/A N/A N/A Não houve mais nenhuma opção de compra/entrega nos últimos 3 anos e desde 2008 Preço médio ponderado de aquisição N/A N/A Diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações relativas às opções adquiridas N/A N/A Ações entregues Número de ações entregues (1) O encerramento do Plano foi aprovado pelo Conselho de Administração da Braskem na RCA de 07/04/2014. (2) Resgate total exercido pelos Diretores Estatutários, relativo ao encerramento do Pano. 101 13.8 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a 13.7 - Método de precificação do valor das ações e das opções (a) modelo de precificação Até 2014, quando o Plano de Incentivo de Longo Prazo estava vigente, o valor das Unidades de Investimento, composta de Unidades ALFA e BETA tinham o seguinte valor precificado: Valor de ALFA baseado na média de 6 meses (outubro a março de cada ano) da cotação da ação BRKM5. Valor fica congelado por 1 ano (até final de março do ano seguinte). Valor de BETA, conforme metodologia explicado no item b abaixo. (b) dados e premissas utilizadas no modelo de precificação, incluindo o preço médio ponderado das ações, preço de exercício, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos esperados e a taxa de juros livre de risco Precificação da Opção (Certificado Beta) – Black & Scholes a) Valor da ação na data-base do cálculo: média de 6 meses (outubro – março de cada ano) da cotação da BRKM5 b) Strike - valor zero uma vez que não haverá desembolso por parte do funcionário c) Tempo - a "realização" do plano será em 10 anos d) Risk-free - taxa livre de risco (Meta Selic atual) e) Volatilidade - calculada com base no preço das ações dos ultimos 3 anos f) Dividends Yield - apurado com base no plano de negócios (6% na perpetuidade) (c) método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos esperados de exercício antecipado A cada trimestre são calculados os efeitos de compensação do Plano, onde 01 (uma) ação de Braskem representa certificados de investimento "Alfa" e "Gama" e 01 (uma) ação Beta representa uma ação da Braskem "menos" os dividendos pagos. As unidades alfa são multiplicadas pelo preço da ação (média 6 meses) e as unidades beta são multiplicadas pelo prêmio da opção. A soma do 102 fair value de alfa + beta é deduzido do valor histórico das opções e o valor é provisionado no balanço. (d) forma de determinação da volatilidade esperada Calculada com base no preço das ações BRKM5 dos últimos 3 anos. (e) se alguma outra característica da opção foi incorporada na mensuração de seu valor justo A opção está sendo calculada pela metodologia de Black & Scholes. Não há outra característica. 13.9 – Informações sobre a quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelo emissor, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal: 103 Ações, cotas ou valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas emitidos pelos controladores, diretos ou indiretos da Companhia : Odbinv S.A. Ações Ordinárias Conselho de Administração 1.683.394.556 Diretoria Estatutária Os membros da Diretoria Estatutária não são titulares de valores mobiliários emitidos pelos controladores, diretos ou indiretos, da Companhia. Conselho Fiscal Os membros do Conselho Fiscal não são titulares de valores mobiliários emitidos pelos controladores, diretos ou indiretos, da Companhia. Ações ou valores mobiliários conversíveis em ações emitidos pela Companhia: Ações Preferenciai s Classe A Ações Ordinárias Conselho de Administração 100 77.526 Diretoria 0 0 Conselho Fiscal 0 100 Ações, cotas ou valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas emitidos pelas sociedades controladas ou sob controle comum da Companhia: Conselho de Administração Os membros do Conselho de Administração da Companhia não são titulares de valores mobiliários emitidos pelas sociedades controladas ou sob controle comum da Companhia. Diretoria Estatutária 104 Os membros da Diretoria Estatutária não são titulares de valores mobiliários emitidos pelos controladores, diretos ou indiretos, da Companhia. Conselho Fiscal Os membros do Conselho Fiscal não são titulares de valores mobiliários emitidos pelas sociedades controladas ou sob controle comum da Companhia. 13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários Abaixo apresentamos os planos de previdência em vigor. Conselho de Administração (Titulares) Diretoria Estatutária 10,75 6,42 9,75 6,42 N/A Odebrecht Previdência N/A 0 N/A Não há possibilidade de aposentadoria antecipada Valor acumulado atualizado das contribuições acumuladas no plano de previdência até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa à contribuições feitas diretamente pelos administradores (em R$) N/A 2.296.350,29 Valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores (em R$) N/A 316.566,98 N/A Não há possibilidade de resgate antecipado Número total de membros Número de membros remunerados Nome de plano Quantidade de administradores que reúnem as condições para se aposentar Condições para se aposentar antecipadamente Possibilidade e condições para resgate antecipado Na tabela acima, “N/A” significa que a Companhia não possui plano de previdência para o órgão em questão. 105 13.11 Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Justificativa para o não preenchimento do quadro Item não divulgado, com base na sentença concedida pelo MM Juiz da 5ª Vara Federal/RJ, nos autos do processo 2010.5101002888-5. 13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria Não aplicável, tendo em vista que a Companhia não conta com mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria. 13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores Conselho de Administração Conselho Fiscal Diretoria Estatutária 2015 20,24%% 0% 0% 2014 31,00% 0,00% 0,00% 2013 24,04% 50,00% 0,00% 13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam Não foram reconhecidos valores no resultado da Companhia como remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam na Companhia nos últimos três exercícios sociais. 13.5 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor Não aplicável, visto que nenhuma remuneração de administradores ou membros do conselho fiscal da Companhia é reconhecida no resultado dos controladores, diretos ou indiretos, das sociedades sob controle comum e das controladas da Companhia, seja a título de exercício de suas funções de administradores, seja qualquer outro título. 13.16 - Outras informações relevantes Não há outras informações que a Companhia julgue relevantes em relação a este item 13. Proposta de destinação do lucro líquido do exercício de 2015 (conforme Anexo 9-1-II da ICVM 481/2009) A Administração da Companhia disponibiliza, abaixo, as informações exigidas pelo Anexo 9-1-II à Instrução CVM nº 481: 1. Lucro líquido do exercício: O lucro líquido do exercício da Braskem S.A. (controladora) em 2015 foi de R$3.140.311 mil. 2. Montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados: O dividendo proposto pela Administração monta R$1.000.000 mil, sendo R$1,25671835741 para cada ação ordinária e preferencial classe “A” e R$0,60624979930 para cada ação preferencial classe “B”. 3. Percentual do lucro líquido do exercício distribuído: O dividendo proposto pela Administração corresponde a 32% do lucro líquido do exercício ajustado para o cálculo dos dividendos. 4. Montante global e o valor por ação de dividendos distribuídos com base em lucro de exercícios anteriores: Não houve qualquer distribuição de dividendos ou declaração de juros sobre capital próprio com base em lucro de exercícios anteriores. 5. (a) Informação sobre o valor bruto de dividendo e juros sobre capital próprio, de forma segregada, por ação de cada espécie e classe, a serem distribuídos/declarados na assembleia-geral ordinária: O dividendo bruto unitário proposto é de R$1,25671835741 para as ações ordinárias e preferenciais classes “A” e R$0,60624979930 para ações preferenciais classe “B”, o que representa: R$567.620 mil para as ações ordinárias; R$432.020 mil para as ações preferenciais classe “A”; e R$360 mil para as ações preferenciais classe “B”. 5. (b) Informação sobre a forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio a serem distribuídos/declarados na assembleia-geral ordinária: A Administração irá propor à Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 06 de abril de 2016, que o pagamento do dividendo seja efetuado integralmente em abril de 2016. 107 5. (c) Informação sobre eventual incidência de atualização e juros sobre os dividendos e juros sobre capital próprio a serem distribuídos/declarados na assembleiageral ordinária: Não há incidência de atualização e juros sobre os dividendos a serem declarados na Assembleia Geral Ordinária. 5. (d) Informação sobre a data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao recebimento dos dividendos e juros sobre capital próprio distribuídos/declarados na assembleia-geral ordinária: Uma vez aprovado o pagamento dos dividendos em Assembleia Geral Ordinária, a data da declaração será o próprio dia 06 de abril de 2016, data da reunião. 6. Informações sobre os dividendos ou juros sobre capital próprio declarados com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores e já distribuídos: Não houve qualquer antecipação de dividendos ou a declaração de juros sobre capital próprio com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores. 108 7. (a) Tabela comparativa indicando lucro líquido do exercício (controladora) e dos 3 (três) exercícios anteriores por ação de cada espécie e classe, apresentados em milhares de R$: Lucro líquido do exercício Média ponderada da quantidade de ações: Ordinárias Preferenciais Classe "A" Preferenciais Classe "B" Lucro líquido por ação Ordinárias Preferenciais Classe "A" Preferenciais Classe "B" 2015 2014 2013 2012 3.140.311 864.064 509.697 (731.143) 451.669 343.784 594 451.669 343.848 594 451.669 343.848 594 451.669 344.600 594 3,9474440 3,9474440 0,6064506 1,0857138 1,0857152 0,6062464 0,6402594 0,6402594 0,6062464 (1,2717949) (1,2717949) (1,2717949) 7. (b) Tabela comparativa indicando os dividendo e juros sobre capital próprio declarados/distribuído nos 3 (três) exercícios anteriores por ação de cada espécie e classe: Ações preferenciais classe “A” Ações ordinárias Dividendos Exercício findo em 31.12.2015 Exercício findo em 31.12.2014 Exercício findo em 31.12.2013 Exercício findo em 31.12.2012 8. 1,25671836 0,60618880 0,60618880 0,00000000 JCPs Dividendos 0 0 0 0 1,25671836 0,60618880 0,60618880 0,00000000 Ações preferenciais classe “B” JCPs Dividendos 0 0 0 0 0,60624980 0,60618880 0,60618880 0,00000000 JCPs 0 0 0 0 (a) Montante destinado à reserva legal: O montante destinado à reserva legal foi de R$158.450 mil. 8. (b) Forma de cálculo da reserva legal, apresentada em milhares de R$: 2015 Lucro líquido do exercício dos acionistas da Companhia Valores lançados diretamente à conta de Lucros acumulados: Realização da indexação adicional do imobilizado da Companhia Dividendos prescritos Parcela destinada à reserva legal - 5% 3.140.311 28.202 479 3.168.992 (158.450) 109 9. (a) Descrição da forma de cálculo dos dividendos fixos ou mínimos: De acordo com o estatuto social da Braskem, as ações preferenciais têm direito ao pagamento de um dividendo prioritário, não cumulativo de 6% (seis por cento) sobre o seu “valor unitário”, obtido através da divisão do capital social pelo total de ações em circulação, de acordo com os lucros disponíveis para distribuição. Somente as ações preferenciais classe "A" terão participação igual às ações ordinárias no lucro remanescente, e estas somente terão direito ao dividendo após o pagamento do dividendo prioritário às ações preferenciais. Somente as ações preferenciais classe "A" têm, ainda, assegurada a igualdade de condições às ações ordinárias na distribuição de ações resultantes de capitalização de outras reservas. Por outro lado, o estatuto social prevê o pagamento do dividendo mínimo obrigatório, não cumulativo, que equivale a 25% do lucro líquido ajustado nos termos da Lei das S/A. Quando o dividendo prioritário pago às ações preferenciais for igual ou superior a 25% do lucro líquido do exercício, caracteriza-se o pagamento integral do dividendo mínimo obrigatório. 9. (b) Informações a respeito de o lucro do exercício ser suficiente para o pagamento integral dos dividendos fixos ou mínimos: O lucro líquido do exercício de 2015 atribuído aos acionistas da controladora é suficiente para o pagamento integral dos dividendos mínimos. 9. (c) Informações a respeito de eventual parcela não paga ser cumulativa: Nos termos do estatuto social da Braskem, o dividendo prioritário não é cumulativo. 9. (d) Informações a respeito do valor global dos dividendos fixos ou mínimos a serem pagos a cada classe de ações preferenciais: A Administração da Companhia decidiu distribuir dividendos superiores ao valor mínimo obrigatório previsto no estatuto social e montam R$432.020 mil e R$360 mil para as ações preferenciais classes “A” e “B”, respectivamente. 9. (e) Informações a respeito dos dividendos fixos ou mínimos a serem pagos por ação preferencial de cada classe: O valor do dividendo unitário proposto para as ações preferenciais classes “A” e “B” montam R$1,25671835741 e R$0,60624979930, respectivamente. 10. (a) Descrição da forma de cálculo do dividendo obrigatório prevista no estatuto: Os acionistas têm direito a receber como dividendo obrigatório 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício ajustado nos termos da Lei das S/A. O cálculo desse dividendo para o exercício de 2015, apresentado em milhares de R$, é o demonstrado abaixo: 110 2015 Lucro líquido atribuído aos acionistas da controladora Valores lançados diretamente à conta de lucros acumulados Realização da indexação adicional do imobilizado da Companhia Dividendos prescritos Parcela destinada à reserva legal Dividendos mínimos obrigatórios - 25% sobre o lucro líquido ajustado 3.140.311 28.202 479 3.168.992 (158.450) 3.010.542 (752.636) 10. (b) Informações a respeito de o dividendo obrigatório estar ou não sendo pago integralmente: O dividendo proposto pela Administração supera o dividendo mínimo obrigatório. 10. (c) Informações a respeito do montante eventualmente retido em razão da situação financeira da companhia: Nenhum montante foi retido em razão da situação financeira da Braskem. 11. Informações sobre a retenção do dividendo obrigatório em razão da situação financeira da companhia: Nenhum montante foi retido em razão da situação financeira da Braskem. 12. Informações sobre a destinação de resultado para reserva de contingências: Não foram destinados valores à reserva de contingências. 13. Montante destinado à reserva de lucros a realizar: Não foram destinados valores à reserva de lucros a realizar. 14. Informações sobre a destinação de resultado para reservas estatutárias: Não houve destinação de valores para reservas estatutárias. 15. Informações sobre a retenção de lucros prevista em orçamento de capital: a) Identificar o montante da retenção: O valor do lucro retido com base em orçamento de capital foi de R$2.010.542 mil. 111 b) Fornecer cópia do orçamento de capital: (apresentado em milhares de reais) FONTE DOS RECURSOS Recursos próprios, onde se inclui a retenção de lucros (artigo 196 da lei nº 6.404/76) e recursos de terceiros 3.661.000 INVESTIMENTOS Operacionais (manutenção, reposição e segurança) 1.797.000 Contribuições para o Projeto do México (inclui capital de giro inicial, constituição da conta reserva para o serviço da dívida, etc.) 1.327.000 Demais projetos estratégicos Total 16. 537.000 3.661.000 Montante destinado à reserva de incentivos fiscais: Não houve destinação de valores a incentivos fiscais. 112 Proposta da Administração para Reforma do Estatuto Social (exigido pelo artigo 11 da ICVM nº 481) Redação Atual Redação Proposta Artigo 4o O capital social é de R$ 8.043.222.080,50 (oito bilhões, quarenta e três milhões, duzentos e vinte e dois mil, oitenta reais e cinquenta centavos), dividido em 797.265.348 (setecentos e noventa e sete milhões, duzentas e sessenta e cinco mil, trezentas e quarenta e oito) ações, sendo 451.668.652 (quatrocentos e cinquenta e um milhões, seiscentas e sessenta e oito mil, seiscentas e cinquenta e duas) ações ordinárias, 345.002.878 (trezentos e quarenta e cinco milhões, duas mil, oitocentas e setenta e oito) ações preferenciais classe “A”; e 593.818 (quinhentas e noventa e três mil, oitocentas e dezoito) ações preferenciais classe “B”. Artigo 4o O capital social é de R$ 8.043.222.080,50 (oito bilhões, quarenta e três milhões, duzentos e vinte e dois mil, oitenta reais e cinquenta centavos), dividido em 797.265.248 (setecentos e noventa e sete milhões, duzentas e sessenta e cinco mil, duzentas e quarenta e oito) ações, sendo 451.668.652 (quatrocentos e cinquenta e um milhões, seiscentas e sessenta e oito mil, seiscentas e cinquenta e duas) ações ordinárias, 345.002.978 (trezentos e quarenta e cinco milhões, duas mil, novecentas e setenta e oito) ações preferenciais classe “A”; e 593.618 (quinhentas e noventa e três mil, seiscentas e dezoito) ações preferenciais classe “B”. Origem, justificativa e efeitos jurídicos e econômicos das alterações propostas A alteração decorre do exercício, por acionistas minoritários, do direito de conversão de ações preferenciais classe “B” em ações preferenciais classe “A”. Trata-se de faculdade estabelecida pelo artigo 6º, parágrafo 3º do Estatuto Social da Companhia, de modo que a alteração estatutária apenas reflete o resultado da conversão. A Companhia não vislumbra efeitos jurídicos e econômicos que possam afetar materialmente qualquer outro acionista ou a própria Companhia. 113 BRASKEM S.A. CNPJ Nº 42.150.391/0001-70 NIRE 29300006939 ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO I NOME, SEDE, OBJETIVO E DURAÇÃO Artigo 1o A BRASKEM S.A., companhia aberta, com sede e foro no Município de Camaçari, Estado da Bahia, rege-se por este Estatuto Social e pela legislação que lhe for aplicável. Parágrafo 1o – Em razão da listagem da Companhia no segmento Nível 1 da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBovespa”), sujeitam-se a Companhia, seus acionistas, Administradores e membros do Conselho Fiscal, às disposições do Regulamento de Listagem do Nível 1 da BM&FBovespa (“Regulamento”). Parágrafo 2o - A Companhia, mediante ato de sua Diretoria, pode abrir, transferir ou encerrar filiais, agências, escritórios, em qualquer parte do território brasileiro ou no exterior. Artigo 2o São objetivos da Companhia: a) fabricação, comércio, importação e exportação de produtos químicos e petroquímicos, e derivados de petroquímica; b) produção, distribuição e comercialização de utilidades tais como: vapor, águas, ar comprimido, gases industriais, assim como a prestação de serviços industriais; c) produção, distribuição e comercialização de energia elétrica para seu consumo próprio e de outras empresas; 1 d) participação em outras sociedades, nos termos da Lei nº. 6.404/76, na qualidade de sócia ou acionista; e e) fabricação, distribuição, comercialização, importação e exportação de gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP) e outros derivados de petróleo. Artigo 3o O tempo de duração da Companhia é indeterminado. CAPÍTULO II CAPITAL E AÇÕES Artigo 4o O capital social é de R$ 8.043.222.080,50 (oito bilhões, quarenta e três milhões, duzentos e vinte e dois mil, oitenta reais e cinquenta centavos), dividido em 797.265.3248 (setecentos e noventa e sete milhões, duzentas e sessenta e cinco mil, trezentas duzentas e quarenta e oito) ações, sendo 451.668.652 (quatrocentos e cinquenta e um milhões, seiscentas e sessenta e oito mil, seiscentas e cinquenta e duas) ações ordinárias, 345.002.8978 (trezentos e quarenta e cinco milhões, duas mil, oitocentas novecentas e setenta e oito) ações preferenciais classe “A”; e 593.8618 (quinhentas e noventa e três mil, oitocentas seiscentas e dezoito) ações preferenciais classe “B”. Parágrafo 1º - A Companhia está autorizada, mediante deliberação do Conselho de Administração, a aumentar, independentemente de reforma estatutária, o Capital Social até que este atinja a quantidade total de 1.152.937.970 (um bilhão, cento e cinquenta e dois milhões, novecentas e trinta e sete mil, novecentas e setenta) em ações, sendo 535.661.731 (quinhentos e trinta e cinco milhões, seiscentas e sessenta e um mil, setecentas e trinta e uma) em ações ordinárias, 616.682.421 (seiscentos e dezesseis milhões, seiscentas e oitenta e duas mil, quatrocentas e vinte e uma) em ações preferenciais classe “A” e 593.818 (quinhentas e noventa e três mil, oitocentas e dezoito) em ações preferenciais classe “B”, sendo certo que a quantidade de ações preferenciais sem direito a voto ou com voto restrito não poderá ultrapassar o limite 2/3 do capital total da Companhia (“Capital Autorizado”). Parágrafo 2o - Poderá ser modificada a proporção anteriormente verificada entre o número de ações das diversas classes de ações preferenciais da Companhia, sendo dispensada a formalidade prevista no Artigo 136, §1º da Lei nº 6.404/76. 2 Artigo 5o As ações preferenciais classe “B” serão sempre integralizadas com recursos previstos na legislação de incentivos fiscais aos empreendimentos do Nordeste. Parágrafo Único - As ações integralizadas com recursos provenientes do Fundo de Investimentos do Nordeste - FINOR, criado pelo Decreto-Lei no 1.376, de 12 de dezembro de 1974, são obrigatoriamente nominativas e intransferíveis pelo prazo de 4 (quatro) anos, a partir da data em que forem permutadas por aquele Fundo com investidores, de acordo com o Artigo 19 do Decreto-Lei no 1.376/74, ressalvada a hipótese de sua permuta com as pessoas físicas a que se refere o parágrafo único do Artigo 3o do referido Decreto-Lei. Artigo 6o Todas as ações da Companhia são escriturais e, em nome de seus titulares, serão mantidas em conta de depósito em instituição financeira, sem emissão de certificados. Parágrafo 1o - O custo do serviço de transferência de propriedade das ações, que for cobrado pela instituição financeira depositária, poderá vir a ser repassado ao acionista, conforme faculta o parágrafo 3o do Art. 35 da Lei no 6.404/76. Parágrafo 2o – A Assembleia Geral poderá autorizar a conversão de ações preferenciais classe “A” em ações ordinárias, mediante deliberação da maioria do capital votante da Companhia, devendo, entretanto, fixar: a) o montante das ações a serem convertidas; b) a relação de troca a ser aplicada na conversão; e c) o momento em que se dará a conversão de ações. Parágrafo 3o - As ações preferenciais classe “B”, uma vez esgotado o prazo de intransferibilidade previsto na legislação especial, poderão ser convertidas em ações preferenciais classe “A” a qualquer tempo, mediante solicitação por escrito à Companhia, na razão de 2 (duas) ações preferenciais classe “B” para cada uma ação preferencial classe “A”. Parágrafo 4º - Todas as ações da Companhia farão jus ao direito de venda conjunta (tag along) no caso de alienação do controle da Companhia, pelo mesmo preço por ação pago ao(s) alienante(s), observado o disposto no Capítulo III deste Estatuto Social. Artigo 7o A subscrição e a integralização das ações obedecerão aos seguintes critérios: a) a emissão, a quantidade, preço, tipos ou espécies e classes de ações a serem emitidas pela Companhia serão, conforme o caso, estabelecidas pela Assembleia Geral ou pelo 3 Conselho de Administração, sendo, nesta última hipótese, sempre observado o Capital Autorizado; b) a importância mínima de realização inicial das ações que forem subscritas será aquela estabelecida em Lei; c) o prazo para integralização das ações subscritas será fixado pelo Conselho de Administração ou pela Assembleia Geral, conforme o caso, por ocasião de cada chamada de capital; d) a integralização de ações com bens, que não sejam créditos em moeda corrente, dependerá de aprovação da Assembleia Geral; e) não haverá direito de preferência para a subscrição de ações emitidas nos termos da Lei especial sobre incentivos fiscais (Artigo 172, parágrafo único, da lei no 6.404/76); também não terão direito de preferência à subscrição de quaisquer novas ações os titulares de ações subscritas com recursos oriundos de incentivos fiscais. f) sem prejuízo do disposto no parágrafo único abaixo, no exercício do direito de preferência à subscrição de novas ações e/ou dos demais valores mobiliários emitidos pela Companhia, fica assegurado aos acionistas o prazo de 30 (trinta) dias para efetuarem a subscrição, contado este prazo da data da publicação do respectivo aviso aos acionistas; g) poderão ser emitidos bônus de subscrição, por deliberação do Conselho de Administração no limite do Capital Autorizado. Parágrafo Único - Excetuada a hipótese em que houver emissão de ações ordinárias, ou ainda de outros valores mobiliários conversíveis em ações ordinárias, o Conselho de Administração ou a Assembleia Geral, conforme o caso, poderá excluir o direito de preferência para os antigos acionistas, ou reduzir o respectivo prazo, em quaisquer emissões de ações, debêntures e bônus de subscrição ou outros valores mobiliários, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores, subscrição pública ou permuta por ações em oferta pública de aquisição de controle, conforme previsto na lei. Artigo 8o Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral. Artigo 9o As ações preferenciais não terão direito a voto, gozando, porém, dos seguintes privilégios: 4 a) as ações preferenciais classes “A” e “B” terão igual prioridade na distribuição, em cada exercício, de um dividendo mínimo, não cumulativo, de 6% (seis por cento) sobre seu valor unitário, como definido na alínea “g” adiante, de acordo com os lucros disponíveis para distribuição aos acionistas. Esse dividendo deverá ser pago, salvo deliberação da Assembleia Geral, ou do Conselho de Administração, na hipótese de distribuição de dividendos intermediários (Art. 44, parágrafo 4o), no prazo de 60 (sessenta) dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, dentro do exercício social: b) as ações ordinárias somente terão direito a dividendo depois do pagamento dos dividendos das ações preferenciais referido na alínea “a” deste artigo; c) depois de cumprido o disposto na alínea “a” deste artigo e assegurado às ações ordinárias o dividendo de 6% (seis por cento) incidente sobre seu valor unitário, conforme definido na alínea “g” adiante, as ações preferenciais classe “A” concorrerão em igualdade de condições com as ações ordinárias na distribuição de lucro remanescente. As ações preferenciais classe “B” não participarão de lucros remanescentes após o recebimento, pelas mesmas, do dividendo mínimo referido na alínea “a” deste artigo; d) somente as ações ordinárias e preferenciais classe “A” participarão na distribuição, pela Companhia, de ações resultantes de incorporação de reservas ao capital social; e) às ações preferenciais classes “A” e “B” é assegurada a prioridade no reembolso do capital; f) a integralização das ações subscritas pelo FINOR efetivar-se-á mediante depósito da quantia correspondente em conta vinculada ao Banco do Nordeste do Brasil S.A., em nome da Companhia, procedendo-se à respectiva liberação imediatamente após a apresentação da publicação, no Diário Oficial, da Certidão de arquivamento da Junta Comercial, referente ao arquivamento da Ata de Reunião do Conselho de Administração que deliberar sobre a subscrição; g) o valor unitário das ações será obtido através da divisão do capital social pelo total de ações em circulação. Parágrafo Único - As ações preferenciais sem direito a voto com dividendos fixos ou mínimos, quando emitidas, adquirirão o exercício desse direito se a Companhia deixar de 5 pagar os dividendos fixos ou mínimos a que fizerem jus durante três exercícios sociais consecutivos, direito esse que conservarão até o pagamento, se tais dividendos não forem cumulativos, ou até que sejam pagos os cumulativos em atraso, tudo na forma do § 1º, do art. 111, da Lei nº 6.404/76. CAPÍTULO III DO DIREITO DE VENDA CONJUNTA. Artigo 10 Caso o(s) controlador(es) da Companhia venha(m) a alienar o controle da Companhia a qualquer tempo, o(s) referido(s) alienante(s) fica(m) desde já obrigado(s) a inserir no instrumento que regule a referida alienação uma obrigação do(s) adquirente(s) de, no prazo de 30 (trinta) dias contados da formalização da transferência das ações representativas do controle junto à instituição financeira responsável pela custódia das ações da Companhia, formular oferta pública de compra de todas as ações de emissão da Companhia, independente do tipo ou classe, pelo mesmo preço por ação pago ao(s) alienante(s). Artigo 11 Para os fins do previsto no artigo 10 acima, entende-se por transferência de controle a venda, cessão e/ou transferência de ações representativas do controle da Companhia, que retire do alienante a condição de controlador da Companhia, isoladamente ou em conjunto com terceiros, a qualquer sociedade que não (a) seja controladora, direta ou indireta, da alienante; (b) seja controlada diretamente ou através de participação em bloco de controle, pelas controladoras da alienante; ou (c) seja controlada, direta ou indiretamente, pela alienante. Parágrafo Único – Não obstante o disposto no artigo 11 acima, não caracteriza transferência de controle a venda, cessão e/ou transferência de ações da Companhia entre acionistas integrantes do bloco de controle e/ou signatários de acordos de acionistas da Companhia regulando o exercício de direitos políticos associados às ações integrantes do bloco de controle. Artigo 12 O direito de venda conjunta previsto neste Capítulo III não se aplicará caso a transferência do controle da Companhia ocorra: (a) em função de decisão ou ato judicial, tal como penhora ou adjudicação em execução ou (b) em função de decisão final dos órgãos reguladores, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, obrigando o(s) 6 acionista(s) controlador(es) da Companhia a desfazer-se de parte ou da totalidade das ações da Companhia por ele(s) detidas. CAPÍTULO IV ÓRGÃOS PERMANENTES DA SOCIEDADE Artigo 13 São Órgãos permanentes da Companhia: a) a Assembleia Geral; b) o Conselho de Administração; c) a Diretoria; d) o Conselho Fiscal. CAPÍTULO V ASSEMBLEIA GERAL Artigo 14 A Assembleia Geral se reunirá ordinariamente nos quatro primeiros meses que se seguirem ao término de cada exercício social; e extraordinariamente sempre que os interesses da Companhia o exigirem. Parágrafo Único - A Assembleia Geral será convocada pelo Conselho de Administração ou na forma da lei. Artigo 15 A convocação para a Assembleia Geral se fará pela imprensa, observadas as disposições legais. Artigo 16 Só poderão tomar parte da Assembleia Geral os acionistas cujas ações estejam mantidas em depósito na instituição financeira, indicada pela Companhia, até 8 (oito) dias antes da data de sua realização. 7 Parágrafo 1o - O acionista poderá fazer representar-se por procurador, respeitadas as disposições da lei e as normas editadas pela Comissão de Valores Mobiliários. Parágrafo 2o – Para fins do exercício do direito previsto no parágrafo 4º do artigo 141 da Lei nº 6.404/76, os acionistas deverão comprovar à Assembleia a titularidade ininterrupta da participação acionária mínima exigida pelo referido dispositivo durante o período de 3 (três) meses imediatamente anterior à realização da Assembleia Geral e estarão aptos a exercer o mencionado direito apenas com relação às ações que satisfizerem tal requisito. Parágrafo 3o – Depois de assinarem o Livro de Presença, os acionistas escolherão o Presidente e o Secretário os quais dirigirão os trabalhos da Assembleia Geral. Artigo 17 Compete à Assembleia Geral, além das outras atribuições que lhe são estabelecidas em lei, deliberar sobre as seguintes matérias: (i) alteração nas preferências, vantagens e/ou condições de resgate ou amortização de uma ou mais classes de ações preferenciais em que se divide o capital social da Companhia; (ii) criação de classes de ações preferenciais mais favorecidas em relação às classes existentes; (iii) conversão de ações preferenciais em ações ordinárias da Companhia; (iv) participação em grupo de sociedades, conforme definição contida no Artigo 265 da Lei nº 6.404/76; (v) alterações do Estatuto Social; (vi) aumento ou redução do capital social da Companhia fora do limite do capital autorizado, bem como resgate ou amortização de suas ações; (vii) transformação, fusão, cisão, incorporação ou incorporação de ações envolvendo a Companhia; (viii) aumento ou redução do número de membros do Conselho de Administração da Companhia; 8 (ix) requerimento de falência, recuperação judicial ou extrajudicial da Companhia, ou ainda, a dissolução, liquidação ou cessação do seu estado de liquidação; (x) alteração da política de dividendos ou do dividendo mínimo obrigatório previsto no Estatuto Social da Companhia; (xi) emissão, pela Companhia de debêntures conversíveis em ações ordinárias ou bônus de subscrição de ações, observado o disposto no Artigo 26 (xxiii) abaixo; (xii) decisão quanto ao fechamento do capital ou, se fechado, a obtenção de eventual novo registro de companhia aberta da Companhia; (xiii) avaliação de bens com que o acionista concorrer para o aumento do capital social; (xiv) eleição e substituição dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal; e (xv) fixação da remuneração anual dos administradores. CAPÍTULO VI CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Artigo 18 O Conselho de Administração da Companhia é composto de 11 (onze) membros e seus respectivos suplentes, acionistas ou não, residentes ou não no País, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pela Assembleia Geral. Artigo 19 A Assembleia Geral deverá definir, entre os membros do Conselho de Administração, o Presidente e o Vice-Presidente, podendo substituí-los a qualquer tempo, observado o disposto em Acordos de Acionistas arquivados na sede da Companhia. Parágrafo Único - O cargo de Diretor Presidente e Presidente do Conselho de Administração não poderão ser cumulados pela mesma pessoa, salvo nas hipóteses e nos termos previstos pelo Regulamento. 9 Artigo 20 Os membros do Conselho de Administração terão mandato unificado de 2 (dois) anos, permitida a reeleição. Parágrafo Único - Os membros do Conselho de Administração serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de termos de posse lavrados no Livro de Atas de Reuniões do Conselho de Administração, bem como dos demais documentos exigidos pela legislação aplicável e do Termo de Anuência dos Administradores, previsto no Regulamento e às políticas em vigor na Companhia, permanecendo em seus cargos até a posse de seus sucessores. Artigo 21 O prazo de gestão do Presidente e do Vice-Presidente será de 2 (dois) anos, permitida a reeleição. Artigo 22 Em suas ausências ou impedimentos temporários, os membros do Conselho de Administração serão substituídos pelos seus respectivos suplentes. Na ausência ou impedimento temporário do Presidente, a presidência do Conselho de Administração será exercida pelo Vice-Presidente. Na ausência e/ou impedimento temporários e simultâneos do Presidente e do Vice Presidente, o Presidente indicará, entre os demais membros do Conselho, quem o substituirá na presidência do Conselho de Administração. Artigo 23 No caso de vacância do cargo de Conselheiro, o substituto será automaticamente o seu respectivo suplente caso outro Conselheiro não seja nomeado pelos Conselheiros remanescentes dentre os Conselheiros suplentes, observando-se o disposto em Acordos de Acionistas arquivados na sede da Companhia, e servirá até a primeira Assembleia Geral, na qual o seu nome poderá ser ratificado ou substituído pelos acionistas. O substituto nomeado para preencher o cargo vago deverá cumprir o restante do prazo de gestão do substituído. Artigo 24 O Conselho de Administração se reunirá ordinariamente cada 3 (três) meses e, extraordinariamente sempre que convocado pelo Presidente, pelo Vice-Presidente ou por quaisquer 2 (dois) de seus membros. Parágrafo 1o - Entre o dia da convocação e o dia da realização da reunião do Conselho de Administração, mediarão, no mínimo, 10 (dez) dias, a menos que a maioria de seus 10 membros em exercício fixe prazo menor, porém não inferior a 48 (quarenta e oito) horas, devendo ser disponibilizada pauta devidamente instruída. Parágrafo 2o - O Conselho de Administração somente deliberará com a presença da maioria de seus membros em exercício, admitida a representação de qualquer Conselheiro por qualquer membro titular ou suplente do Conselho por ele indicado, e as deliberações serão tomadas por maioria, observado o disposto em Acordos de Acionistas arquivados na sede da Companhia. Artigo 25 A remuneração global anual dos administradores da Companhia será fixada pela Assembleia Geral, cabendo ao Conselho de Administração a sua individualização. Artigo 26 Compete ao Conselho de Administração: (i) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; (ii) decidir sobre investimentos operacionais ou de expansão da Companhia e de suas controladas em montante superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais); (iii) decidir sobre Plano de Negócio da Companhia, que deve incluir, dentre outros itens, os objetivos empresariais e estratégicos de curto, médio e longo prazos e os orçamentos anual e plurianual, e acompanhar a sua execução; (iv) aprovar propostas de políticas de aplicação geral, inclusive contratação de seguros, da Companhia; (v) manifestar-se sobre o relatório da administração e as demonstrações financeiras ao fim de cada exercício social, bem como sobre a proposta de distribuição do lucro líquido apurado e destinação das reservas; (vi) aprovar o Regimento de Funcionamento do Conselho, que disporá, entre outras matérias, sobre a criação de uma Secretaria e de comitês especializados para apoiar o Conselho no processo deliberativo, bem como aprovar os eventuais Regimentos Internos dos mencionados comitês; (vii) aprovar os critérios para atribuição de participação aos empregados nos resultados da Companhia; 11 (viii) eleger e destituir os Diretores da Companhia e fixar-lhe as atribuições e respectivas remunerações, observada a verba global estabelecida pela Assembleia Geral, o disposto neste Estatuto e em Acordos de Acionistas arquivados na sede da Companhia; (ix) fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papeis da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração, e sobre quaisquer outros atos; (x) escolher e substituir auditores independentes da Companhia e de suas controladas; (xi) convocar a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária; (xii) submeter à Assembleia Geral propostas versando sobre fusão, cisão, incorporação, incorporação de ações envolvendo a Companhia ou sua dissolução e reforma estatutária, inclusive aumento do Capital Autorizado; (xiii) decidir sobre a participação da Companhia em sociedades, parcerias, associações com ou sem fins lucrativos, ou consórcios; (xiv) aprovar a aquisição de bens (excluídos aqueles que se enquadrem no item xv abaixo) e a contratação de serviços de qualquer natureza pela Companhia e qualquer de suas controladas em valores anuais superiores a R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais), por contrato ou sequência de contratos similares dentro de uma mesma operação, desde que em conformidade com o Plano de Negócios da Companhia; (xv) aprovar a aquisição de bens para o ativo não circulante (registrados na rubrica “investimentos”) da Companhia ou de suas controladas, em operações que contemplem, por operação ou em conjunto por exercício anual, valores superiores a 30% (trinta por cento) do ativo não circulante da Companhia, conforme último balanço patrimonial anual divulgado; (xvi) aprovar a celebração de comodato, alienação, cessão ou transferência de bens do ativo não circulante da Companhia ou de suas controladas em operações que contemplem, por operação ou em conjunto por exercício anual, valores superiores a 10% (dez por cento) do ativo não circulante da Companhia, conforme último balanço patrimonial anual divulgado; (xvii) decidir sobre a oneração, alienação ou cessão fiduciária de bens do ativo não circulante da Companhia ou de suas controladas em operações que contemplem, por operação ou em conjunto por exercício anual, valores superiores a 20% (vinte por 12 cento) do ativo não circulante da Companhia, conforme último balanço patrimonial anual divulgado, ou a R$ 350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de reais), ressalvado que esses limites não se aplicam à oneração, cessão ou alienação fiduciária pela Companhia ou pelas suas controladas de qualquer bem do ativo não circulante efetuada para garantir (a) o financiamento da aquisição desse bem e (b) processos judiciais movidos por ou em face da Companhia ou das suas controladas; (xviii) decidir sobre contratos, excetuados os de fornecimento de matéria-prima, entre a Companhia ou qualquer controlada da Companhia de um lado, e do outro lado, qualquer de seus acionistas titulares de ações ordinárias, qualquer administrador da Companhia, da sua controladora ou de suas controladas, ou suas respectivas partes relacionadas, em valores superiores a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) por operação ou superiores, em conjunto, a R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais) por exercício social; (xix) fixar, anualmente, limites, por operação dentro dos quais os Diretores, observado o disposto no art. 37, poderão, sem a prévia autorização do Conselho, contratar empréstimos, financiamentos, ou operações de mercado de capitais cuja legislação ou regulamentação aplicável não exija autorização do Conselho ou da Assembleia Geral, no País ou no exterior; (xx) decidir sobre a concessão de garantias pela Companhia ou pelas suas controladas de qualquer valor, com relação a obrigações assumidas por terceiros que não sejam empresas controladas da Companhia; (xxi) deliberar, dentro do limite do Capital Autorizado, sobre a emissão de ações e de bônus de subscrição, bem como sobre a emissão, pela Companhia, de notas promissórias para distribuição pública (“commercial paper”); (xxii) aprovar programa de recompra de ações da Companhia ou de qualquer controlada da Companhia de capital aberto para manutenção em tesouraria ou cancelamento, bem como a posterior alienação ou cancelamento das respectivas ações, observadas as disposições legais e as normas editadas pela Comissão de Valores Mobiliários; (xxiii) aprovar a emissão de debêntures conversíveis em ações dentro do limite do Capital Autorizado, e a emissão de debêntures não conversíveis em ações; (xxiv) aprovar a outorga pela Companhia, dentro do limite do Capital Autorizado, e de acordo com o plano aprovado pela Assembleia Geral, opção de compra de ações a seus 13 administradores ou empregados, ou a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou à sociedade sob seu controle; (xxv) aprovar criação ou outorga de opção de compra e de venda de ações pela Companhia e/ou pelas suas controladas, e no caso destas últimas, desde que tal criação ou outorga resulte na admissão de um novo acionista (que não um de suas controladas) na referida controlada da Companhia; (xxvi) aprovar a emissão pela Companhia e por suas controladas de notas promissórias reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários; (xxvii) instruir os representantes da Companhia em suas controladas para o exercício do direito de voto, a respeito das matérias previstas (a) nos itens i; ii; iii; vi; vii; e xi; nestes casos, desde que presente a admissão de um outro sócio que não a Companhia e/ou outras controladas da Companhia; (b) no item v quando se tratar de alteração no objeto social; e (c) nos itens ix e xii, todas do artigo 17 deste Estatuto, sempre ressalvadas as hipóteses de operações e transações já aprovadas pelo Conselho de Administração; (xxviii) deliberar, no limite de sua competência, sobre os casos omissos neste estatuto; e (xxix) autorizar a renúncia a direito de subscrição de ações ou debêntures conversíveis em ações de subsidiárias, controladas, desde que importe em perda de controle por parte da Companhia, ou de coligadas, desde que acarrete alteração superior a 5% da participação detida pela Companhia. Artigo 27 Ao Presidente do Conselho de Administração, observado o disposto no Regimento de Funcionamento do Conselho, compete: a) convocar e dirigir as reuniões do Conselho de Administração; e b) convocar a Assembleia Geral, desde que autorizado pelo Conselho de Administração. Artigo 28 Ao Vice-Presidente ou, na sua ausência, a quem o Presidente indicar na forma do art. 22, compete substituir o Presidente em suas ausências e impedimentos e, ainda, em caso de vaga, ocupar o cargo de Presidente até a eleição de novo titular. 14 CAPÍTULO VII DIRETORIA Artigo 29 A Diretoria é composta de no mínimo 4 (quatro) e no máximo 10 (dez) membros, sendo um Diretor Presidente, eleitos pelo Conselho de Administração, e por ele destituíveis a qualquer tempo, observando-se o disposto em Acordos de Acionistas arquivados na sede da Companhia. Artigo 30 O mandato da Diretoria será de 3 (três) anos. Parágrafo Único - Os Diretores serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de termos de posse lavrado no Livro de Atas de Reuniões da Diretoria, bem como dos demais documentos exigidos pela legislação aplicável e do Termo de Anuência dos Administradores, previsto no Regulamento e às políticas em vigor na Companhia, e permanecerão em seus cargos, no exercício pleno de seus poderes, até a posse de seus substitutos. Artigo 31 Nas ausências e impedimentos de qualquer dos Diretores, caberá ao Diretor Presidente a indicação, dentre os demais Diretores, de seu substituto, que acumulará as funções observando-se o disposto em Acordos de Acionistas arquivados na sede da Companhia. Parágrafo Único – Nas ausências temporárias e impedimentos do Diretor Presidente caberá ao Presidente do Conselho de Administração designar o seu substituto. Artigo 32 Ocorrendo vacância no cargo de Diretor, caberá ao Conselho de Administração, eleger o substituto que exercerá o cargo pelo período remanescente do mandato, observando-se o disposto em Acordos de Acionistas arquivados na sede da Companhia. Artigo 33 Compete à Diretoria: a) a prática de todos os atos necessários ao funcionamento da Companhia, exceto os que, por Lei ou por este Estatuto, sejam atribuição de outros órgãos; 15 b) elaborar o relatório anual da administração, as demonstrações financeiras e a proposta de destinação de resultado do exercício, a serem submetidas ao Conselho de Administração e à Assembleia Geral; Artigo 34 Compete ao Diretor Presidente: a) propor ao Conselho de Administração a macroestrutura organizacional da Companhia; b) definir o âmbito de responsabilidade e coordenar a atuação dos Diretores na execução do Plano de Negócio da Companhia; c) convocar e presidir as reuniões da Diretoria; d) submeter o Plano de Negócio à aprovação do Conselho de Administração; e e) propor ao Conselho de Administração políticas de aplicação geral na Companhia. Artigo 35 Compete aos demais Diretores a prática dos atos e gestão das atribuições definidas na estrutura administrativa básica. Parágrafo Único – Sem prejuízo do disposto no Artigo 37 deste Estatuto, compete a quaisquer 2 (dois) Diretores representar a Companhia ativa e passivamente, em juízo ou fora dele. Artigo 36 É facultado à Companhia nomear procuradores, devendo o instrumento respectivo ser assinado por dois membros da Diretoria. Parágrafo Único - As procurações deverão especificar os poderes conferidos e a duração do mandato, o qual deverá ser limitado a, no máximo, 1 (um) ano, com exceção daquelas outorgadas a advogados para representação da Companhia em processos judiciais ou administrativos, ou que seja da essência do mandato o seu exercício até o encerramento da questão ou do processo. 16 Artigo 37 Com as exceções constantes neste Estatuto, a Companhia só será obrigada pela assinatura conjunta de: a) 2 (dois) Diretores; ou b) um Diretor e um Procurador ou dois Procuradores com poderes específicos conferidos na forma do Artigo 36 deste Estatuto. Parágrafo 1o – Poderão ser assinados apenas por 1 (um) Diretor, ou por 1 (um) dos Procuradores nomeados na forma deste Estatuto Social, os seguintes atos: a) endosso de cheques e ordens de pagamento para depósito bancário na conta da Companhia; b) autorização para movimentação da conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço; c) registro e emissão de documentos relacionados a assuntos trabalhistas, fiscais e alfandegários e de certificação digital; e d) recebimento de quaisquer importâncias devidas, assinando os recibos e dando quitação. Parágrafo 2o - Em casos especiais poderão ser outorgados a um só Diretor ou Procurador, poderes expressos para a prática de atos especificados nos respectivos instrumentos, respeitada a regra do Artigo 36 deste Estatuto. Artigo 38 A Diretoria se reunirá quando convocada pelo Diretor Presidente. Parágrafo Único - A Diretoria poderá reunir-se com a presença de, no mínimo, a metade dos seus membros em exercício, sendo um deles o Diretor Presidente ou seu substituto, na forma do art. 31, parágrafo único. Artigo 39 É vedado à Diretoria: 17 a) contrair empréstimos em instituições que não sejam bancos que integrem a rede bancária oficial ou privada, no País ou no Exterior, salvo mediante autorização expressa do Conselho de Administração; b) a prática de atos de qualquer natureza relativa a negócios ou operações estranhas aos objetivos sociais, tais como a prestação de garantias a obrigações de terceiros, exceto às empresas controladas integrais, ou se autorizado expressamente pelo Conselho de Administração. CAPÍTULO VIII CONSELHO FISCAL Artigo 40 O Conselho Fiscal, composto de até 5 (cinco) membros e seus suplentes, eleitos pela Assembleia Geral, observando-se o disposto em Acordos de Acionistas arquivados na sede da Companhia, funcionará de forma permanente, na forma da lei. Parágrafo Único - Os titulares de ações preferenciais sem direito a voto, ou com voto restrito, terão direito de eleger um membro e seu respectivo suplente. Igual direito ficará assegurado aos acionistas minoritários, desde que representem, em conjunto, 10% (dez por cento) ou mais das ações com direito a voto. Artigo 41 O mandato do Conselho Fiscal será de 1 (um) ano, permitida a reeleição, sendo que a eleição deverá acontecer sempre por ocasião da Assembleia Geral Ordinária. Parágrafo 1o – Os Conselheiros serão investidos nos seus cargos mediante assinatura de termos de posse lavrados no Livro de Atas de Reuniões do Conselho Fiscal, bem como dos demais documentos exigidos pela legislação aplicável e do termo de anuência e/ou adesão às políticas em vigor na Companhia, e permanecerão em seus cargos, no exercício pleno de seus poderes, até a posse de seus substitutos. Parágrafo 2o – No caso de vacância do cargo de Conselheiro, o substituto será automaticamente o seu respectivo suplente caso outro Conselheiro não seja nomeado pelos Conselheiros remanescentes dentre os Conselheiros suplentes, observando-se o disposto em Acordo de Acionistas arquivados na sede da Companhia, e servirá até a primeira Assembleia Geral, na qual o seu nome poderá ser ratificado ou substituído pelos acionistas. 18 O substituto nomeado para preencher o cargo vago deverá cumprir o restante do prazo de gestão do substituído. Parágrafo 3o – O Conselho Fiscal deverá adotar um Regimento próprio no qual serão estabelecidos procedimentos sobre suas atribuições. Artigo 42 Os membros do Conselho Fiscal terão a remuneração que lhe for estabelecida pela Assembleia que os eleger, observado, a respeito, o que dispuser a Lei. CAPÍTULO IX EXERCÍCIO SOCIAL, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS Artigo 43 O exercício social se inicia em 1º (primeiro) de janeiro e termina em 31 (trinta e um) de dezembro de cada ano. Artigo 44 Ao fim de cada exercício social, serão elaboradas, com base na escrituração mercantil da Companhia, as demonstrações financeiras previstas em Lei. Parágrafo 1o - Do resultado do exercício, após a absorção dos prejuízos acumulados e da dedução para provisão para o Imposto de Renda, serão deduzidas, observados os limites legais, as participações nos lucros eventualmente concedidas aos administradores da Companhia por deliberação da Assembleia Geral Ordinária, que somente aprovará a distribuição de tais participações após assegurados os dividendos mínimos estabelecidos no artigo 9º, letra “c” deste Estatuto, às ações ordinárias. Parágrafo 2o - Dos lucros líquidos verificados na forma da Lei, serão deduzidos 5% (cinco por cento) para a constituição de um Fundo de Reserva Legal até que este atinja montante correspondente a 20% (vinte por cento) do capital social. Parágrafo 3o - Os acionistas terão direito a receber como dividendo obrigatório 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, apurado ao final de cada exercício, nos termos da lei, observadas as vantagens legais e estatutárias das ações preferenciais. Quando o valor do dividendo prioritário pago às ações preferenciais for igual ou superior a 25% do lucro líquido do exercício, calculado na forma do artigo 202 da Lei no 6.404/76, caracteriza-se o 19 pagamento integral do dividendo obrigatório. Havendo sobra do dividendo obrigatório após o pagamento do dividendo prioritário, será ela aplicada: a) no pagamento às ações ordinárias de um dividendo até o limite do dividendo prioritário das ações preferenciais; b) se ainda houver remanescente, na distribuição de um dividendo adicional às ações ordinárias e às preferenciais classe “A”, em igualdade de condições, de modo que cada ação ordinária ou preferencial de tal classe receba o mesmo dividendo. Parágrafo 4o - Fica facultado à Companhia o levantamento de balanços trimestrais e/ou semestrais. Havendo lucro em tais balanços, poderá haver distribuição de dividendos antecipados, observadas as disposições da lei, por deliberação prévia do Conselho de Administração, vedada a distribuição “ad-referendum” da Assembleia Geral. Parágrafo 5o - O Conselho de Administração poderá declarar dividendos intermediários à conta de reserva de lucros existentes nos últimos balanços anual ou semestral. Parágrafo 6o - A Companhia, por deliberação do Conselho de Administração, poderá pagar juros sobre o capital próprio aos seus acionistas, nos termos do artigo 9º, parágrafo 7º da Lei nº 9.249 de 26.12.95 e legislação pertinente, imputando-se o valor dos juros pagos ou creditados ao valor do dividendo prioritário para as ações preferenciais e ao dividendo obrigatório, estabelecidos neste Estatuto Social em seu artigo 9º e no parágrafo 3º deste artigo 44, respectivamente. Artigo 45 Os dividendos e os juros sobre o capital próprio de que trata o parágrafo 6º do Artigo 44, atribuídos aos acionistas não renderão juros e, se não reclamados após 3 (três) anos a contar da data do início de pagamento de cada dividendo ou juros sobre o capital próprio, prescreverão em favor da Companhia. CAPÍTULO X ACORDOS DE ACIONISTAS Artigo 46 Os Acordos de Acionistas devidamente registrados na sede da Companhia que, dentre outras disposições, estabeleçam cláusulas e condições para compra e venda de ações de emissão da Companhia, preferência para adquiri-las, exercício do direito de voto, ou poder 20 de controle, serão respeitados pela Companhia, por sua Administração e pelo Presidente das Assembleias Gerais. Parágrafo Único - As obrigações e responsabilidades resultantes de tais acordos serão válidas e obrigarão terceiros tão logo tais acordos tenham sido devidamente averbados nos livros de registro da Companhia. Os administradores da Companhia zelarão pela observância desses acordos e o Presidente da Assembleia Geral ou das reuniões do Conselho de Administração, conforme o caso, deverão agir de acordo com o estabelecido em Lei. CAPÍTULO XI DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 47 A Companhia se dissolverá nos casos previstos em Lei. Parágrafo Único – Em caso de dissolução extrajudicial da Sociedade, compete à Assembleia Geral determinar o modo de liquidação, eleger o liquidante e o Conselho Fiscal para funcionar durante a fase de liquidação. 21
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