UDC 264.pmd

Transcrição

UDC 264.pmd
Foz do Iguaçu - 4 a 10 de novembro de 2007 - Ano VII - nº 264
UDC anuncia viagens
para intercâmbio 2008
Roteiro para o ano que vem inclui Estados Unidos, Itália, França, Rússia e Moldávia.
Páginas 3, 4 e 5
Saiba ser um
Kitsch para o Lar
dos Anjos
Página 8
SEMANA INTEGRADA reúne cursos de Engenharia Ambiental, Civil e
Arquitetura e Urbanismo Página 6
Palestra sobre
Comércio Exterior
aproxima realidade
da fronteira
Página 4
2 UDC Notícias - 4 a 10 de novembro de 2007
Opinião
Quem é Kitsch no cinema
Mariane Nogueira – 6º Jor.
Você começa a assistir a um filme. A primeira cena
começa: cores fortes, um cenário extravagante e Celine
Dion ao fundo. E para não fugir de certos conceitos,
os personagens parecem ter saído de um guarda roupa
no mínimo diferente, com frases clichês e muito do
que já se viu. Para ajudar você a visualizar cenas como
essas, lembre do filme “Moulin Rouge – Amor em
Vermelho”, ou então, “Vem Dançar Comigo”, ambos
do diretor Baz Lurhmann.
Você tem idéia do estilo cultural que estamos
apresentando? Pois é, essas são características típicas
do gênero Kitsch. Esse estilo, que é falado diferente
ao que se escreve – pronuncia-se apenas o “KIT”,
nasceu na Alemanha. Ele é usado para categorizar
objetos de valor estético distorcidos e/ou exagerados,
que são considerados inferiores ao seu original. São,
freqüentemente, associados aos chavões, e, em
algumas vezes, considerados bregas.
O kitsch é encontrado em tudo: roupa, decoração,
acessórios, música, e continuamente no cinema: um tipo
de arte híbrida que dispõe de vários recursos para
idolatrar o estilo. Existem diretores de cinema
especialistas em homenagear o kitsch: Quentin Tarantino
(EUA) – com seu eterno “Pulp Fiction”, Pedro Almodóvar
(Espanha) e Ang Lee (Taiwan) – prova de que ser kitsch
não é algo prioritariamente de Hollywood.
Muito diferente do que se pensa, ser kitsch não é
ser brega, afinal, Nicole Kidman em Moulin Rouge,
de Luhrmann, jamais será considerada brega. Suas
roupas são coloridas, chamativas e não escondem
nada do seu corpo. Mas nem por isso ela é considerada
menos fashion. Basta lembrar que o filme ganhou o
Oscar de melhor figurino e aumentou ainda mais o
ibope da atriz. Outro ponto para o filme, é que foi o
primeiro musical, em 23 anos, a ser indicado para o
Oscar de melhor filme.
Na seqüência de filmes com o figurino peculiar,
encontramos “O Tigre e o Dragão”, de Ang Lee. Ele
também concorreu ao Oscar de melhor figurino, mas
mesmo com cada detalhe perfeccionista, perdeu. Mas
pelo jeito, Ang Lee não deve ter ligado muito. Afinal
ganhou o de melhor trilha sonora. Lembrando, no filme
é tocada a música de Coco Lee (espécie de Celine
Dion) – nada mais kitsch!
O filme “O Casamento de Muriel”, de P.J. Hogan,
usa cenários basicamente kitschs. As cenas insistem
em detalhes – luz, cor, formato. Tudo é
meticulosamente transformado em algo triste e sujo.
Mas na forma mais clichê existente. Os quadros na
parede, a decoração da cozinha e as falas préformuladas.
E não é só de filmes antigos que o kitsch
sobrevive. Tarantino acaba de lançar mais uma obraprima do kitsch: “Grindhouse”. Além do clássico “Pulp
Fiction”, o diretor cria um filme que homenageia o
kitcsh dos anos 70. Aqueles filmes “trash”, que o
sangue da vítima parece que não ter fim, e a dublagem
é mal feita.
E nem Walt Disney se salva! “Fantasia”, com
Mickey Mouse, ganhou uma nova roupagem em 2000.
Mas o mix de desenho e música clássica não poderia
ser mais kitsch.
Imagem da Semana
Semana Acadêmica integrada de Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Arquitetura e
Urbanismo apresentaram Workshops no Centro Tecnológico. Página 06
Expediente
Diretora Presidente
Profª. Rosicler Hauagge do Prado
Vice-Diretor
Dr. Acir Amilto do Prado
Diretor Geral
Prof. Ms. Fábio Hauagge do Prado
Jornal Laboratório produzido pelos alunos
do Curso de Comunicação Social da União
Dinâmica de Faculdades Cataratas.
Rua Castelo Branco, 349 - Centro
Fone(45) 3523 6900 - Foz do Iguaçu
www.udc.edu.br
Coordenadora Geral
Profª. Ângela Papandréa Luz
Coordenadora do Curso de Jornalismo
e Coordenadora do Projeto UDC Notícias
Profª. Mestranda Sônia Inês Vendrame MTB 035
Gabriel Azevedo e Willbur Souza - 4º Jor.
Você acha que a violência utilizada pelo
Batalhão de Operações Policiais Especiais
retratada no filme “Tropa de Elite”, do diretor
José Padilha, é a forma correta para se agir no
combate ao narcotráfico e outros crimes
cometidos na sociedade?
Acho correto. A violência deve ser utilizada contra
os traficantes da mesma forma como é mostrada no
filme. Só com a violência poderemos conter o grande
número de traficantes no Rio de Janeiro.
* Felipe Augusto – 1º Direito
A polícia deveria agir de uma forma racional. Ao
invés de gastar recursos públicos com segurança e
grupos como este, o governo deveria pensar em
investir na educação. Toda forma de violência
deveria ser abolida. Investindo em educação ao invés
de segurança, em 15 anos o Brasil seria um país
bem melhor.
* Yuri Amaral – 6º Publicidade e Propaganda
Totalmente incorreto. A polícia como uma
instituição repressiva do Estado não deveria atuar
da forma retratada no filme “Tropa de Elite”. Sendo
um grupo formado para uma determinada função, o
BOPE deveria agir com inteligência e estratégia. O
uso abusivo da violência só prova a ineficiência da
instituição policial. Violência gera violência. Em todos
os estados do Brasil a polícia tem agido dessa forma,
fazendo de “Tropa de Elite” um retrato
aparentemente fiel, e cujo conteúdo deveria ser
debatido.
* Afonso de Oliveira – Professor de Sociologia
da UDC e Unioeste
Professora Responsável
Profª. Ms. Denise Paro
Edição e redaçâo
Érica Valiati - 2º RP
Kelly Hoffmann - 2º RP
Mariane Nogueira – 6º Jor.
Gabriel Azevedo - 4º Jor
Willbur Souza - 4º Jor.
Carlos Luz - 6º Jor.
Mariana Serafini – 4º Jor
Luciana Marschall – 4º. Jor
Cláudio Vieira – 6º Jor.
Márcia Grasieli – 6º Jor.
Fotografias
Luciana Marchall, Lisiê Faria, 4º Jor,
Letícia de Paula Lichacovski 2º Jor., Nilton Rolim - 2º Jor,
Carlos Luz - 6º Jor, Yassine
Ahmad Hijazi - 8º Jor e Edizio
Alencar Farias
Diagramação
Sergio Alves
Revisão
Prof. Ms. Ludovico Bernardi
Projeto Gráfico
Edízio Farias
UDC Notícias Impresso [email protected].
UDC Notícias - 4 a 10 de novembro de 2007 3
O FUTURO
Novas viagens estão
marcadas para 2008
PARCERIA fechada com universidades nos cinco
continentes abre novas opções de intercâmbio
Seguindo o cronograma estabelecido obtida. Todos retornaram com exemplos
pela direção da UDC, em 2008 acontecerão concretos”.
novas viagens de intercâmbio para o exterior.
A exemplo dos primeiros representantes,
Os novos roteiros têm como destino as os novos grupos também vão participar de
Universidades de Nova Iorque e Orlando, seminários, palestras e passeios turísticos
nos EUA. Na Europa os pacotes incluem e culturais. “Como formadora a UDC tem
duas opções: França e Itália ou Rússia e a preocupação de propor esta nova opção
de conhecimento”. Junto com a troca de
Moldávia.
Durante a definição dos novos experiências, a implantação de projetos
intercâmbios científicos, culturais e turísticos, anima os mantenedores.
“Todas as Universidades parceiras são
a diretora presidente da UDC, professora
tradicionais no
Rosicler Hauagge do
campo acadêmico.
Prado, fez uma análise
A educação requer
E s t a m o s
da primeira viagem
investimentos constantes e a interessados em
internacional (ver
páginas 4 e 5). “O
longo prazo. Nosso interesse aprender, mas
resultado anima e faz
t a m b é m
internacionalizando o
com que cada vez mais
demonstrar que é
a Faculdade amplie o
possível ter uma
relacionamento e os
leque de opções para a
de ponta,
convênios só tem um foco: formação
formação dos nossos
estudando em
acadêmicos”.
Faculdades fora
o acadêmico”
O primeiro grupo
dos
grandes
de 30 pessoas entre
centros. A UDC
alunos e professores da UDC viajou para a não abre mão deste objetivo”.
França no dia 20, retornando no dia 29. “Eles
Entre os aliados na troca de
embarcaram com uma noção do que seria, experiências no campo científico e
mas retornaram com a certeza de que educacional estão a França, Espanha,
conhecer outras realidades soma tanto para Rússia, Portugal, Alemanha, Moldávia,
o crescimento profissional como no Itália, Suíça, Inglaterra, Romênia e Irlanda.
aprendizado”.
Nos cinco continentes: América do Sul, a
O diretor geral, profº. Ms. Fábio Prado, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Peru.
definiu o primeiro intercâmbio como “um Na América Central, o Panamá.
acréscimo cultural, maior experiência, e
Na América do Norte, EUA, Canadá e
principalmente, maior bagagem de México. Na África: Camarões e
análise”. “Quem viajou poderá afirmar Moçambique. E na Ásia, a China e Israel.
com a segurança de quem já esteve em Destes países, seis pertencem ao G8 —
outro país. Isso já é diferente, não apenas Canadá, EUA, Alemanha, Inglaterra,
pelo pioneirismo, mas pela experiência França, Itália e a Rússia (por estar entre
Acadêmico do 6º Jor. Carlos Luz durante entrevistas para os jornais de Foz
Prof. de Direito Javert Ribeiro Fonseca em Toulouse
os mais industrializados do mundo).
Prado intermediou todo o processo
de convênios com as Universidades da
França, Itália e dos países hispânicos,
por dominar os idiomas. “A educação é
um processo longo, requer investimento
pessoal e institucional para poder fazer
parcerias com quem tem tradição e
experiência. Essa meta já dura seis anos
e continuamos a construí-la todos os dias
como se fosse o primeiro”.
O diretor lembrou dos convênios
realizados desde 2001: com a França
(Universidade de Compiégne), trouxemos
um curso de pós para Foz, e nos Estados
Unidos oferecemos, em conjunto com a
FGV, a opção do aluno que faz MBA,
realizar um módulo na Universidade de
Ohio.
Serviço: O número de vagas é
limitado. A preferência será pela ordem
de procura e os interessados devem fazêlo com o diretor geral, prof. Ms. Fábio
Prado, na UDC.
4 UDC Notícias - 4 a 10 de novembro de 2007
A VIAGEM
Pioneiros do intercâmbio e as realizações
PROJETOS, conhecimento teórico e prático, arte e cultura no caminho dos viajantes
O
vice-presidente
da
Universidade de Toulouse, JeanPierre Theron, definiu ao final das
palestras realizadas entre o Brasil,
representado pela UDC no campo da
educação, como “o início de um novo
futuro”. “Não há como não
reconhecer a importância deste
primeiro intercâmbio. Para nós é mais
um passo para o conhecimento”.
Para o professor François Vellas, as
reuniões e debates definiram novos
aspectos do turismo e a perspectiva
global para o setor. A Universidade de
Toulouse, criada em 1.229, é uma das
mais antigas do mundo e foi citada como
exemplo de como o antigo pode conviver
com o novo. “É uma troca permanente”.
Os tentáculos do intercâmbio
foram somados com a presença de
estudantes da Europa, Ásia,
Américas, África e Oceania.
Estudantes do Brasil, França, Peru,
Uruguai, Taiti, Martinica, Madagascar,
Estados Unidos, Tailândia, China,
Japão, Angola, Nigéria, Senegal, Ilhas
Maurício e Costa do Marfim.
A romena Ana Condrat,
professora mestra em economia do
Turismo e assessora do Group
Developpement Turism, parceiros da
UDC, reafirmou: “o intercâmbio
mostra as diferenças de cultura e uma
troca de informações entre os
participantes, tudo isso através de
experiências próprias. Estamos frente
a frente, podemos perguntar e
responder de maneira direta”.
Os conferencistas Timo Giotto e
Kudjo Apetofin, do Groupe
Deveoppement Turism – GDT,
apresentaram projetos que a
organização não-governamental
desenvolve em vários países, inclusive
no Brasil, ligados à sustentabilidade
turística.
Seminários debateram a realidade do Brasil e França
Acadêmicos da UDC com o prof. Jean-Pierre Theron em Toulouse
COMEÇO
Projetos entre
universidades e UDC
Carlos Luz - 6º Jor.
Dois temas interligados ocuparam os estudantes e professores durante
atividades do intercâmbio cultural entre a União Dinâmica de Faculdades
Cataratas - UDC e a Universidade de Toulouse, França.
O professor e especialista em direito internacional Michel Louis Martin
falou sobre questões de segurança na Europa e no mundo, dando ênfase à
situação sócio-econômica como causa determinante da criminalidade. A
temática do micro-financiamento internacional, como opção econômica para
famílias de baixa renda, animou o grupo.
A palestra ficou a cargo do professor Jean-Louis Guy. Ele contou como
é possível conceder empréstimos para pessoas que não conseguem
comprovar renda, mas precisam de ajuda para começar um projeto autosustentável.
O projeto, por sua vez, oferece essa oportunidade, fornecendo não
apenas o capital inicial, mas também o acompanhamento da atividade. A
educação, segundo Guy, “é o primeiro fator pare se medir o grau de
desenvolvimento de uma sociedade. Sem ela não se pode medir outros
fatores”.
Em todos os encontros a UDC esteve representada por professores
dos cursos de Comunicação, Sistemas de Informação, Administração,
Turismo, Engenharia Ambiental, Educação e Arquitetura e Urbanismo.
ADMINISTRAÇÃO
Palestra sobre Comércio Exterior
Mariana Serafini – 4º Jor
“Importação e Exportação na
Prática Local”. Este foi o tema da
palestra para o 7º e 8º períodos de
Administração Pública e Gestão, na
sala de vídeo da UDC, dia 30. O
palestrante foi o vice-presidente de
Comércio Exterior da Associação
Comercial e Industrial de Foz do
Iguaçu (Acifi), Mário Alberto
Camargo.
O evento foi organizado pelo
professor Neri Parcianello, com o
desafio de estabelecer uma interação
entre a sala de aula e a prática do
comércio exterior. Ao término da
palestra os acadêmicos puderam
esclarecer dúvidas e trocar
experiência com Camargo, que
também trabalha na área de Comércio
Exterior.
“Essas iniciativas são importantes
para nós acadêmicos do 7º período.
Esse assunto é muito interessante”,
afirmou André Luiz Bonotto,
acadêmico do 7º Administração
Gestão em Marketing.
“O grupo se mostrou muito
interessado”, comentou Camargo.
Segundo ele, o comércio exterior em
Foz do Iguaçu não está muito diferente
do resto do país. Apesar dos avanços
na década de 90, o processo ainda
encontra-se em fase inicial, mas no
caminho certo.
Mario Alberto Camargo trabalha
com comércio exterior há 30 anos e
atualmente faz pós-graduação na
UDC Empresarial. Ele afirma ter
muita experiência prática, mas precisa
de mais conhecimentos teóricos para
se tornar um profissional cada vez
mais capacitado.
UDC Notícias - 4 a 10 de novembro de 2007 5
O RETORNO
Grupo repercute impressões do 1º intercâmbio
“EXPERIÊNCIA ÚNICA”. “Quando cheguei na avenida
Champs Eysses e vi tudo que só conhecia pela
televisão, eu não acreditei”. “A experiência acadêmica
aproximou os mais de 800 anos de Toulouse com o
início de uma longa jornada que a UDC também terá”.
“Nada se compara ao que vimos e aprendemos em
dez dias”. “Faria tudo de novo”.
Sônia Inês Vendrame
Nos semblantes um misto de
“mundo novo” e uma enxurrada de
informações. Era a reação dos
pioneiros do intercâmbio europeu ao
desembarcarem no Aeroporto
Internacional de Foz do Iguaçu, às
9h36min, do dia 29 de outubro.
Recepcionados pela diretora
presidente da UDC, professora
Rosicler Hauagge do Prado, e pela
coordenadora geral, professora
Ângela Papandréa Luz, eles
conversaram com a reportagem.
Os relatos reafirmavam as
declarações feitas durante os dez dias em
que o grupo permaneceu na França em
seminários, visitas técnicas, culturais e
científicas na capital da França,
Universidade de Sorbonne, Universidade
Nacional de Arquitetura, Instituto Louis
Pasteur e Universidade de Paris.
“A expectativa é a melhor possível.
Os contatos permitem desenvolver
projetos entre a França e a UDC na
área de promoção de trabalhos para
as mulheres carentes”, disse a
professora de Pedagogia Silvana
Cordeiro (ver projetos na página 04).
“Tudo teve seu significado.
Comparar a história por meio das
visitas ao museu do Luvre, o Palácio
Versailes, foi sem precedentes. Quando
entrei no Instituto Louis Pasteur, em
Paris, eu vi o conhecimento
materializado por meio das pesquisas”,
enumerou o profº. de Engenharia
Ambiental, Floriano Zart.
“O intercâmbio foi uma espécie de
divisor de águas. Todos retornaram
com uma nova impressão do mundo
enquanto processo de troca de
informações”, acrescentou a profª.
Áurea Niada. “Será necessário muito
tempo para contar tudo o que vimos.
Foram dez dias que valeram por uma
longa jornada”, definiu a profª. de
Turismo, Simone Putrick.
Ao escrever o nome em um dos
quadros da sala de aula na
Universidade de Toulouse, o profº. de
Direito Javert Ribeiro da Fonseca
definiu o registro de ter participado do
primeiro intercâmbio da UDC. “É o
primeiro, mas com sentido único para
quem está participando. É a
experiência de mais de 800 anos de
Direito. Aqui o mundo jurídico
começou de fato”.
“Paris é uma cidade de primeiro
mundo, mas existem duas alas. A
primeira com maior renda e a outra
considerada pobre. A diferença social
não é tão grande como no Brasil, mas
aqui ela também existe”, observou Ireno
Beker, do 8º de Engenharia Ambiental.
O professor de Turismo e guia do
grupo, Giovani Barzzi destacou a união
do grupo. “Houve uma empatia
imediata e isso foi fundamental para o
sucesso da viagem. Como primeira
experiência das muitas que ainda vão
acontecer, só posso dar nota máxima”.
Professores e alunos na sala de Arquitetura em Toulouse
Seminários fizeram a diferença na pesquisa para participantes
COBERTURA
Acadêmicos foram
correspondentes
Interdisciplinaridade entre Comunicação e Administração
Durante toda a viagem uma equipe de estudantes de jornalismo e um
estudante de administração fizeram a cobertura jornalística, mandando
informações sobre as atividades do grupo de intercâmbio da UDC, nas cidades
de Toulouse e Paris para a Foztv, Jornais do Iguaçu e Gazeta do Iguaçu e o
site da UDC.
Os acadêmicos do 8º jor, Fábio Canhete, Gilberto Nobile, com o apoio
de Ali Hijazi (2º Administração), fizeram a cobertura para a TV. Yassine
Hijazi (8º Jor.) e Carlos Luz (6º Jor.) ficaram com a cobertura fotográfica e
reportagens.
“Várias idéias e projetos estão surgindo nas rodas de conversas entre
professores e estudantes, como uma exposição fotográfica, um documentário
e um grupo de estudos, para dar prosseguimento aos trabalhos iniciados com
esta viagem para a França”, revelou Luz.
Sobre o desafio de realizar a primeira cobertura internacional, eles
responderam:
Fábio Canhete: “Faria tudo novamente!”.
Gilberto Nobile: “Até onde você pode chegar, chegue!”.
Yassine Hijazi: “Terei, como sempre, que a imagem é a essência da
verdade!”.
Ali Hijazi: “O que a torre tem, o arco não alcança!”.
Carlos Luz: “Valeu demais!”. (Colaborou Carlos Luz, de Paris, França)
6 UDC Notícias - 4 a 10 de novembro de 2007
SEMINÁRIO
Semana Integrada aproxima acadêmicos
DURANTE o evento foram debatidos temas como o meio ambiente, biocombustíveis e construção de barragens
Luciana Marschall – 4º. Jor
A Semana Acadêmica Integrada dos
cursos de Engenharia Ambiental,
Engenharia Civil e Arquitetura e
Urbanismo foi realizada entre os dias 29
de outubro e 1° de novembro. Com
palestras no anfiteatro da UDC e
Workshops no Centro Tecnológico
(CT), o evento organizado pelo curso
de Turismo teve participação maciça
dos estudantes da UDC.
A abertura da semana contou com
a apresentação do músico Renato
Costa, seguida de palestras ministradas
por profissionais das áreas de
Engenharia Civil e Agronomia.
O engenheiro agrônomo Luís
Antônio Rossafa falou sobre o tema
Energia no Século XXI. Ele discorreu a
respeito da transição dos combustíveis.
“O grande desafio neste século em
matéria de energia é que estamos
vivendo uma transição. Os
hidrocarbonetos (petróleo, carvão, etc.)
têm grande custo para os
consumidores”.
Para ele, “além destes altos custos,
a vida útil deste elemento também é
pequena, ou seja, caminhamos para o
fim do petróleo, e assim surge o interesse
por combustíveis renováveis – como o
álcool brasileiro - marcando esta
transição”.
Rossafa também ressaltou a
importância dessa mudança para o
Brasil. “A partir desta substituição,
surgem as oportunidades, como o
favorecimento ao uso do bagaço da
cana, que pode ser convertido em
muitos outros produtos, inclusive
Palestras aconteceram no auditório da UDC
energia”, conclui.
Em outra palestra, o engenheiro
civil e hidrólogo Paulo Abrantes fez um
alerta sobre a Gestão de Recursos
Hídricos e ressaltou de que modo o
profissional técnico deve interagir com
as outras áreas. “Eu trouxe princípios
sobre gestão da água no mundo todo,
além de elementos que cada um pode
utilizar em sua vida futura,
principalmente se referindo ao
relacionamento social”.
Abrantes ainda citou um exemplo
relacionado às construções de
barragens que sempre foram
conduzidas por engenheiros. Agora,
segundo ele, há a preocupação com o
lado social também, por isso é preciso
analisar as influências dessas
construções na sociedade.
Atividades variaram para acolher participantes
Convidados trouxeram novidades para os três cursos
OPINIÃO
Professores e alunos
falam da semana
Para o coordenador do curso de Engenharia Ambiental, Martim Engler, os
debates constituíram a atividade mais importante. “É importante os acadêmicos
discutirem o que está acontecendo lá fora. Havendo esse interesse, eles questionam
os palestrantes que esclarecem suas dúvidas”, afirma.
O professor do curso de Engenharia Civil César Winter confirma a necessidade
dos estudantes participarem desse tipo de evento. “Eu acredito que será de grande
valia para os acadêmicos à medida que eles vão ganhando conhecimento sobre as
pesquisas que estão sendo realizadas nos grandes centros”. O professor foi um
dos profissionais que ministrou workshops.
Para o acadêmico de Engenharia Ambiental, Ângelo Gabriel Mari, a semana
proporcionou envolvimento entre os cursos e promoveu a interdisciplinaridade.
“Participei de alguns workshops e achei legal, porque foi uma extensão do que
aprendemos”. Para ele, as palestras também são de grande importância.
“Os profissionais convidados realmente entendem dos assuntos abordados,
passando assim um panorama da situação. Como acadêmico eu aproveitei, pois
entrei em contato com um universo que nem sempre é abordado em sala de aula”.
UDC Notícias - 4 a 10 de novembro de 2007 7
SOCIAL
Social por Érica Valiati e Kelly Hoffmann - 2º RP
Gilvan e
Humberto do 4°
Sistemas de
Informação,
fazendo
pesquisa na
biblioteca da
UDC
Celina 6° Adm Gestão com a amiga Angela 6° Adm Marketing
As acadêmicas
Maiara, Sheila e
Emanuele do 2°
período de
Pedagogia
Camila do 6°
período de
Arquitetura
aproveitando o
intervalo com o
marido Eduardo
Acadêmicos do 1° e 3° períodos de Direito reunidos para a foto - Daíse, Dalva, Lindiane,
Carla, Adriele e Thiago
As futuras engenheiras ambientais - Danielle e Gabriela,
acadêmicas do 4° período
8 UDC Notícias - 4 a 10 de novembro de 2007
COMUNICAÇÃO
Festa Kitsch antecipa tendências
A EXPRESSÃO alemã kitsch abrange também a
música, um dos elementos de maior funcionalidade na
indústria da cultura de massa. Este é apenas um
exemplo do mundo de quem adota a diferença e que
fará da festa um encontro beneficente no dia 14 na
Mansão Green. O desfile de ontem na UDC abriu a
mostra das ações que serão realizadas
Cláudio Vieira – 6º Jor.
lado “Kitsch” da música é Amado
Batista. Com 31 anos de carreira e já
Você já se pegou cantarolando com 29 álbuns lançados, permanece
músicas do rei Roberto Carlos alguma entre os cantores mais requisitados
vez? A eterna “Emoções” sempre entre o público brasileiro. Não pela
aparece todo final de ano em nossos imagem do goiano que se pode ditar
pensamentos, tendo como fato que seja “Kitsch”, mas pelas músicas.
responsável as edições do especial de
Entre os monstros da MPB, Rita
fim de ano do cantor. Querendo ou Lee já compôs com outros Kitschs
não, ela significa a despedida de um como Caetano Veloso, Maria
ano para novas emoções no ano Bethânia, Zizi Possi, Simone e outros,
seguinte. Se você gosta dessa música incluíndo uma composição para a
e de outras consagradas, talvez você cantora cubana Gloria Estefan,
seja “Kitsch”. Pois isso se encaixa no também estrela kitsch.
conceito de imitação e reprodução,
No rock nacional uma das grandes
criado originalmente para indicar figuras é a paulistana Rita Lee. Com
cópias de obras de arte.
sua máscara psicodélica e uma certa
Não só o rei como também outros malandragem em sua estética musical,
artistas brasileiros fazem parte desse sobreviveu aos tempos desde o
“hall”
de
tropicalismo,
celebridades
quando fazia parte
Acadêmicos
de
Jornalismo,
musicais “Kitsch”.
da banda “Os
Publicidade e Propaganda e Mutantes”. Com
Elba Ramalho é
Relações Públicas se unem uns óculos à moda
um exemplo desse
estilo eclético. As
para fazer a festa. A renda John Lennon,
músicas altamente
ainda
marca
será para o Lar dos Anjos
populares, que
p r e s e n ç a
misturam xote,
considerável na
frevo e forró, entre outros ritmos, são cultura musical brasileira, mesmo aos
sinais puros de extravagância e 60 anos de vida.
irreverência musical.
Você deve lembrar ainda dos
Tanto Elba como Roberto nos paulistas “Mamonas Assassinas”, que
trazem uma pergunta: Por que tanta apareceram de forma sorrateira na
identificação e empolgação por parte indústria musical brasileira. O Grupo
da platéia? Podemos explicar tal misturava uma sonoridade satírica com
efeito, também com a visão kantiana, rock, pop, sertanejo e, às vezes, até
apresentada por Eco em brega. Conquistou um vasto público e
“Apocalípticos
e se tornou um grupo ápice na
Integrados”(1996). Nela, o juízo deformidade musical de entretenimento
estético, o gosto, “brota do sujeito: (a indústria cultural), mas que cada vez
ele se funda no sentimento do prazer mais conquistava público.
e do belo, daquilo que é reconhecido
É através dessa mistura de
sem conceito como objeto de um conceitos, atitudes e principalmente
prazer
necessário,
mas gosto musical, que os acadêmicos dos
desinteressado”, condizendo com a cursos de Jornalismo, Publicidade e
realidade do gosto musical. Faz Propaganda e Relações Públicas se
sentido apenas no ato de se deleitar unem para trazer a você a festa que vai
ao ouvir uma canção que cause uma proporcionar uma noite inesquecível,
certa emoção, que desperte um descobrindo figuras que fizeram e ainda
sentimento.
fazem parte da cultura kitsch, onde o
Um outro cantor que vai para o “over” é sempre bem vindo.
Cinema mostra o estilo com propriedade e arte
O kitsch na arquitetura
O kitsch é a reutilização do velho como novo. Surgiu primeiramente em Munique, na
Alemanha, em 1860, e era usado na decoração das casas e imóveis, mesclando vários estilos
de uma só vez. Hoje não é incomum encontrar o estilo em fachadas de igrejas, motéis, boates,
subúrbios, residências dos chamados novos ricos, cemitérios de periferia, cassinos e bingos.
O consumismo foi um fator altamente favorável à difusão do Kitsch, através das réplicas
e banalização das artes, fazendo o consumidor acreditar que realizou um encontro com as
altas artes.
Na decoração, segundo a arquiteta Daniela Sumida de Albuquerque, o uso de adesivos
em paredes, com a intenção de tematizar ambientes de forma criativa. “Pode ser aplicado em
áreas comerciais, expressando conceitos, através de fotos adesivadas. Foi muito utilizado
na versão Casa Cor Paraná 2007, em vários ambientes, e está sendo comercializado em
estampas prontas por lojas de decoração. Uma tendência que vem de décadas passadas
sob influência parisiense”, disse.

Documentos relacionados

UDC 265.pmd

UDC 265.pmd Érica Valiati - 2º RP Kelly Hoffmann - 2º RP Mariane Nogueira – 6º Jor. Gabriel Azevedo - 4º Jor Willbur Souza - 4º Jor. Carlos Luz - 6º Jor. Mariana Serafini – 4º Jor Luciana Marschall – 4º. Jor C...

Leia mais

UDC 297.pmd

UDC 297.pmd Ministro Nelson Jobim com o comando do Exército, chegando a Foz do Iguaçu para acompanhar a Operação Fronteira Sul II

Leia mais

UDC 455.p65

UDC 455.p65 da Universidade Central da Flórida (EUA).

Leia mais

UDC 426.p65

UDC 426.p65 O nervosismo existe, mas o conhecimento profundo do assunto já lhe garante uma segurança fundamental para o sucesso.

Leia mais