JDJ 2014 - A CAMINHO - Juventude

Transcrição

JDJ 2014 - A CAMINHO - Juventude
A CAMINHO
DA JDJ 2014
-TEMAS DE PREPARAÇÃO-
A CAMINHO DA JDJ 2014
INTRODUÇÃO
Estamos a caminho de mais uma Jornada Diocesana da Juventude!
No dia 18 de Maio, encontrar-nos-emos uma vez mais para, em conjunto com o nosso Bispo,
D. Manuel Clemente, celebrarmos juntos aquilo que nos une – a nossa Fé em Jesus Cristo.
Todos os momentos da nossa JDJ serão conduzidos à luz do tema que o Papa Francisco
escolheu para a XXIX Jornada Mundial da Juventude - «Felizes os pobres em espírito, porque
deles é o Reino dos Céus» (Mt 5, 3).
As Bem-aventuranças são um código de vida para te orientar na estrada que percorres. Por
isso aqui ficam alguns sinais para te fazer parar e pensar no desafio que o próprio Jesus Cristo
colocou a quantos o escutavam há dois mil anos. E coloca a todos nós que hoje continuamos
a procurar nas Suas palavras as regras para chegarmos em segurança ao nosso destino – o
Reino dos Céus.
Boa Viagem!
ATENÇÃO AOS SINAIS
ATENÇÃO AOS SINAIS
ATENÇÃO AOS SINAIS
REUNIÃO EM CONSTRUÇÃO
À VOLTA DO TEMA
YOUCAT
OBRIGATÓRIO REZAR
Para o animador ler, aprofundar
e encontrar a melhor forma de
transmitir ao grupo
Para responder e partilhar em
grupo
Procura direcções no Catecismo
jovem da Igreja Católica
Paragem para um momento de
oração em grupo
PARA LER E MEDITAR
PARA CANTAR
Textos de apoio para a reflexão em
grupo
Sugestão de cântico para o encontro
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A CAMINHO DA JDJ 2014
ÍNDICE
TEMA 1
DESTINO: FELICIDADE
#06
TEMA 2
PÁRA, ESCUTA E OLHA
#11
TEMA 3
TEM MENOS. FAZ MAIS. SÊ MAIS!
Serviço da Juventude - Patriarcado de Lisboa
#16
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A CAMINHO DA JDJ 2014
MT 5, 1-12
Ao ver a multidão, Jesus subiu a um monte. Depois de se ter sentado, os discípulos
aproximaram-se dele.
Então tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo:
«Felizes os pobres em espírito,
porque deles é o Reino dos Céus.
Felizes os que choram,
porque serão consolados.
Felizes os mansos,
porque possuirão a terra.
Felizes os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
Felizes os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
Felizes os puros de coração,
porque verão a Deus.
Felizes os pacificadores,
porque serão chamados filhos de Deus.
Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça,
porque deles é o Reino dos Céus.
Felizes sereis, quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o
género de calúnias contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque grande
será a vossa recompensa no Céu; pois também assim perseguiram os profetas que
vos precederam.»
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A CAMINHO DA JDJ 2014
MAS ENTÃO O QUE SÃO AS
BEM-AVENTURANÇAS
São palavras que traduzem uma promessa e, ao mesmo tempo, contribuem para o discernimento
do espírito, tornando-se um guia.
Os destinatários são os discípulos. Cada uma das afirmações das Bem-aventuranças brota do
olhar para os discípulos; elas descrevem por assim dizer o estado real dos discípulos: são pobres,
famintos, lacrimejantes, odiados e perseguidos (Lc 6, 20 ss). Devem ser vistas como qualificações práticas,
mas também teológicas, dos discípulos, daqueles que seguiram Jesus e se tornaram a sua família.
As Bem-aventuranças exprimem paradoxos: os critérios mundanos ficam invertidos, logo
que a realidade é vista na perspectiva correcta, nomeadamente segundo a escala de valores de
Deus, que é diferente da escala de valores do mundo. Precisamente aqueles que, segundo critérios
mundanos, são considerados pobres e perdidos são os verdadeiros afortunados, os abençoados e
podem, não obstante todos os seus sofrimentos, alegrar-se e rejubilar.
As Bem-aventuranças são promessas em que resplandece a nova imagem do mundo e do
homem que Jesus inaugura, a «inversão dos valores». Quando o homem começa a olhar e a
viver a partir de Deus, quando caminha em companhia de Jesus, passa a viver segundo novos
critérios. A partir de Jesus entra alegria na tribulação. Os paradoxos que Jesus apresenta nas Bemaventuranças exprimem a verdadeira situação do crente no mundo.
As Bem-aventuranças exprimem o que significa discipulado. Tornam-se tão mais concretas
e reais quanto mais completa for a dedicação do discípulo ao serviço, como podemos constatar
de forma exemplar em Paulo. O seu significado não se pode explicar apenas de modo teórico:
é proclamado na vida, no sofrimento e na alegria misteriosa do discípulo que se consagrou
inteiramente a seguir o Senhor. Deste modo torna-se evidente que o discípulo está ligado ao
mistério de Cristo. A sua vida está imersa na comunhão com Ele: “já não sou eu que vivo é Cristo
que vive em mim” (Gal.2,20). As Bem-aventuranças são a transposição da cruz e da ressurreição para a
existência dos discípulos. Mas têm valor para o discípulo, porque primeiro se realizaram, à maneira
de um protótipo no próprio Cristo.
As Bem-aventuranças são como que uma biografia interior oculta de Jesus, um retrato da sua
figura. Ele que não tem onde reclinar a cabeça (Mt 8,20), é o verdadeiro pobre; o Senhor que pode
dizer de si mesmo: vinde a Mim, porque sou manso e humilde de coração (Mt 11,29), é o verdadeiro
manso; é o verdadeiro puro de coração e, por isso, contempla sem cessar a Deus.
Ele é o obreiro da paz, é Aquele que sofre por amor de Deus: nas Bem-aventuranças, aparece o
mistério do próprio Cristo, chamando-nos à comunhão com Ele. As Bem-aventuranças são sinais
que indicam a estrada também à Igreja; esta deve reconhecer nelas o seu modelo, indicações do
seguimento importantes para todo o fiel, embora o sejam de modo diferente segundo as várias
vocações. (Bento XVI, Jesus de Nazaré)
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A CAMINHO DA JDJ 2014
Mt. 5, 1-12
FELICIDADE
TEMA 1
DESTINO: FELICIDADE
“Quantas gerações antes da nossa já se comoveram com o Sermão da Montanha! Os primeiros
a ouvi-lo levaram gravada nos seus corações a recordação de outro monte: o Monte Sinai… Estas
duas montanhas, o Sinai e o Monte das Bem-aventuranças, servem-nos de guia, como se de um
mapa se tratasse, da vida cristã e como uma súmula dos nossos deveres para com Deus e com o
próximo.
A mensagem de Jesus é nova, mas não anula a já existente, antes desenvolve ao máximo as
suas potencialidades. Jesus ensina que o caminho do amor conduz a Lei à sua plenitude (cf. Gl 5, 14). Ele
ensinou esta verdade importantíssima neste monte, aqui na Galileia.
“Bem-aventurados!”, diz Ele, “os pobres em espírito, os mansos e misericordiosos, os que choram,
os que têm fome e sede de justiça, os pacíficos, os perseguidos! Bem-aventurados!”. Mas estas
palavras de Jesus podem parecer estranhas. Parece estranho que Jesus exalte os que o mundo
considera fracos. Ele diz-lhes “Bem-aventurados vós que pareceis que haveis perdido, porque vós
sois os verdadeiros vencedores: o Reino dos Céus é vosso!”. Estas palavras ditas por Ele, que é
“manso e humilde de coração” (Mt 11, 29), constituem um desafio que exige uma profunda e constante
“metamorfose” do espírito, uma conversão do coração.
Vós compreendereis porque é necessária esta conversão do coração! Porque tendes consciência
da outra voz que fala dentro de vós, uma voz contraditória. É uma voz que diz: “Bem-aventurados
os soberbos e os violentos, os que prosperam a qualquer preço, os que não têm escrúpulos, os
duros de coração, os perdidos, os que instigam à guerra e não à paz, os que atropelam aqueles que
se atravessam no seu caminho”. E esta voz parece ter sentido num mundo em que triunfam com
frequência os violentos e em que dá a impressão de que os desonestos são bem sucedidos. “Sim”,
diz a voz do mal, “estes são os que vencem”. “Bem-aventurados!”
Jesus traz-nos uma mensagem muito diferente. Confiar n’Ele significa que quereis acreditar no
que diz, por mais estranho que pareça, e que desprezais as seduções do mal, por mais razoáveis
e atraentes que possam parecer.
Jesus não proclama apenas as Bem-aventuranças. Ele vive as Bem-aventuranças. Ele é as Bemaventuranças. Olhando para Ele, vereis o que significa ser pobre de espírito, manso e misericordioso,
justo, puro de coração e perseguido. As Bem-aventuranças falam da verdade e da bondade, da
graça e da liberdade: de tudo o que é necessário para entrar no Reino de Cristo. Cabe-vos agora
ser apóstolos valentes desse Reino!” (João Paulo II, Homilia no Monte das Bem-aventuranças, 2000)
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A CAMINHO DA JDJ 2014
TEMA 1
DESTINO: FELICIDADE
01. AS BEM-AVENTURANÇAS
CAMINHO PARA O REINO DE DEUS
Estamos no início da vida pública de Jesus, no momento em que vai escolher os doze apóstolos
para que a Sua obra possa perdurar após a Sua morte. Jesus subiu à montanha para rezar. O monte
é, na Bíblia, local de retiro, de proximidade de Deus. No Antigo Testamento, é no cume dos montes
que se transmitem quase sempre as grandes decisões de Deus para o Seu povo. Dizem-nos os
evangelistas que a decisão de Jesus, ao escolher “os que quis”, veio de Deus.
Quem tenha já tido a oportunidade de subir a uma montanha saberá que no cimo é diferente o
silêncio, a paisagem, a amizade; a solidão está cheia de profundidade, vê-se a vida de uma forma
diferente, Deus torna-se “palpável”. Lá no cimo, a oração dos fiéis brota espontaneamente do mais
profundo dos seus íntimos, sente-se renascer a vida do espírito.
A fama de Jesus havia-se espalhado. De toda a parte Lhe levavam doentes para curar.
Agora está no centro da cena e dirige-Se a todos.
O problema da felicidade é, possivelmente, o principal que já se nos deparou em todos os tempos
e em todos os lugares. O que é a felicidade? Como atingi-la? Sentir-se feliz significa experimentar
a verdadeira vida, vivendo-a com intensidade e compromisso; é sentir-se a si próprio, pessoa
que ocupa o seu lugar na história e o preenche. Quando não o conseguimos – o que acontece
quase sempre – sentimo-nos frustrados e somos invadidos por um vazio e por uma solidão. Temos
a sensação de ter fracassado na vida. Estaremos todos de acordo até aqui? As principais diferenças
surgem na busca do caminho para a felicidade. Cada cultura, cada religião, cada idade… tem os
seus próprios critérios para alcançá-la. No entanto, devem ser falsos, pois não é precisamente a
felicidade o que abunda sobre a face da terra.
Com as Bem-aventuranças, que sintetizam todo o Sermão da Montanha, Jesus apresenta- nos
o Seu caminho para que o homem atinja a sua verdadeira felicidade, a verdadeira vida. É evidente,
basta lê-las superficialmente, que não são exactamente o caminho que escolheu a nossa sociedade
do ter e do consumo.
Depois da escolha dos Doze, estando reunidos os discípulos, Jesus proclama os verdadeiros
valores humanos e cristãos, os únicos que podem encher o coração humano. Os que os acolham e
os ponham em prática serão seus discípulos. Os destinatários são todos os homens, ao apresentarnos ideias de vida que estão em perfeita conexão com as profundas esperanças humanas.
Esta mensagem de Jesus não é fácil de compreender, sobretudo quando o homem vive
superficialmente. Se o fosse, estaríamos a dar mostras de sermos cristãos com a nossa vida e não
faltariam explicações. Porém há coisas muito evidentes e parece que não as vemos.
02. AS BEM-AVENTURANÇAS:
O TEXTO
É possível que não saibamos de cor o texto das Bem-aventuranças, como tudo o que nos é
excessivamente conhecido – ou conhecido superficialmente – que, por isso mesmo, já não nos diz
nada. E das duas uma: ou as Bem-aventuranças não são para este mundo, ou julgam sem piedade
a Humanidade que entre todos temos construído.
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A CAMINHO DA JDJ 2014
TEMA 1
DESTINO: FELICIDADE
As Bem-aventuranças aparecem relatadas em S. Mateus (5, 1-12) e S. Lucas (6, 20-23), embora não com
o mesmo número. O primeiro transmite-nos um número maior, oito ou nove Bem-aventuranças,
conforme consideremos ou não a nona Bem-aventurança parte da oitava. S. Lucas, por sua vez,
apresenta-nos quatro.
É possível que Cristo tenha procedido desta forma em várias ocasiões, já que é um excelente
recurso pedagógico de pregação popular. Cada uma consta de duas frases relacionadas ao modo
hebraico. Na primeira assinala-se uma virtude ou opção; na segunda, o prémio ou promessa
correspondente. Têm forte relação umas com as outras, pelo que a recompensa é a mesma
em várias delas, embora formuladas com palavras diferentes. S. Mateus centra o Sermão da
Montanha nas exigências do Evangelho, superiores às exigências da lei judaica. Ele quer combater
a auto-suficiência religiosa, resultante de pensar-se salvo pelo cumprimento externo da lei. S.
Lucas combate a falta de amor, a desigualdade, o egoísmo. Em S. Mateus, as Bem-aventuranças
referem-se a disposições do coração; S. Lucas, pelo contrário, fala de uma pobreza real. As Bemaventuranças de S. Mateus referem-se a todos os homens que praticam a justiça, cristãos ou não; S.
Lucas dirige-se aos cristãos.
As Bem-aventuranças referem-se tanto ao interior do homem como às suas relações sociais.
Pontualizam as atitudes humanas fundamentais, o caminho para construir o Reino de Deus, o
caminho da nova humanidade. São um programa completo de vida: o daqueles que querem
verdadeiramente ser seguidores de Jesus.
Para construir o Seu reino, Deus actua nos pobres e puros de coração, nos famintos de justiça,
nos perseguidos por serem solidários com o povo.
03. A AUDÁCIA DE
JESUS CRISTO
O Sermão da Montanha é o discurso inaugural e programático do que será toda a doutrina
e pregação de Jesus. As Bem-aventuranças anunciam uma nova era: a do Reino de Deus. Se
meditarmos calmamente nas Bem-aventuranças, ocorrer-nos-á pensar como se atreve, assim logo
de início, a apresentar umas exigências tão fortes aos seus ouvintes. Só o Senhor absoluto seria
capaz de tal. Só Ele Que dá tudo num amor sem limites pode pedir um amor assim. E aqueles
homens ouviram-nO até ao fim. E muitos O seguiram e tentaram, pelo menos, viver essa doutrina.
E muitos, ao longo dos séculos, foram por esse caminho. E muitos hoje se sentem arrastados por
essa “absurda” audácia de Cristo que seguiu em frente.
Jesus Cristo não Se limitou a proclamar as Bem-aventuranças. Viveu-as. Ele é a encarnação de
todas elas. Em cada página do Evangelho, na Sua palavra, na Sua vida, nas Suas acções e, sobretudo,
na Sua morte, aparece em plenitude cada uma delas. Muitas vezes se coloca a questão: Até que ponto
e em que grau nos obrigam as Bem-aventuranças? Mas esta pergunta não tem sentido: movemonos sobre o amor. As Bem-aventuranças são amor sem limite, sem discriminação e sem possíveis
restrições. Os Dez Mandamentos, dados por Deus no Sinai a Moisés e ao Povo, são como que
a base da moral cristã. Quem não os cumprir, destrói-se. As Bem-aventuranças são como que
remover o telhado; é abandonar-se à força do amor. Cristo define-o no final no mandamento novo:
“Amai como Eu vos tenho amado”. E onde está o limite do amor de Cristo? As Bem-aventuranças
(insistiremos nisto muitas vezes) são uma nova mentalidade, uma forma de conceber a vida e viver
a existência num clima de amor total. Quando se chega ao amor total, cessam os preceitos e as
obrigações; não porque não tenham de ser cumpridos, mas porque já se cumprem por amor sem
necessidade de imposições e muito menos de ameaças.
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4. AS BEM-AVENTURANÇAS
TEMA 1
DESTINO: FELICIDADE
HOJE
“A oitava mensagem, deixada por Cristo em aramaico, exige e permite uma tradução actualizada
para os cristãos que hoje percorrem a sua trajectória de vida, pois a variedade de situações sociais
que actualmente acontecem num mundo complexo, com as profundas mudanças de vida ocorridas,
depois de dois mil anos passados, e mais de trinta gerações, aconselha uma nova semântica que
respeite a essência da sua mensagem. Esta actualização, a meu ver, aconselharia a dividir em dois
grupos as oito Bem-aventuranças, predominando o carácter negativo das quatro primeiras e o
positivo das outras quatro.
Expressá-las-ia da seguinte forma:
//01 Bem-aventurados os que se libertam do apego aos bens materiais e são solidários.
//02 Bem-aventurados os que não consideram que a razão está sempre do seu lado e buscam o
entendimento com os outros.
//03 Bem-aventurados os que não são insensíveis perante a desgraça dos seus semelhantes.
//04 Bem-aventurados os que não fazem apenas o que lhes traz proveito e submetem a sua
actuação às exigências de uma ética que realize a justiça.
//05 Bem-aventurados os que estão de coração aberto aos outros e dispostos a compartilhar as
suas dores.
//06 Bem-aventurados os que procuram o que há de Deus nos outros e compreendem os seus
defeitos.
//07 Bem-aventurados os que compreendem que a convivência exige diálogo e procura de
aproximação de posições.
//08 Bem-aventurados os que, por trabalharem pelo interesse colectivo e por melhorarem a
situação do seu próximo, só recebem ingratidão e incompreensão.
Nas Bem-aventuranças, como palavra revelada de Deus, há uma mensagem que assinala um
caminho de aperfeiçoamento e uma trajectória de identificação com os dois mandamentos em que se
sintetiza o Evangelho: a procura de Deus acima de todas as coisas e a entrega solidária ao próximo”.
(Iñigo Cavero, “A sede da justiça, uma ética de hoje”)
(Textos retirados do tema de estudo AS BEM-AVENTURANÇAS Um estilo de ser, viver e pensar, Edição 2004, Equipas de Nossa Senhora)
PESQUISA NO YOUCAT
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À VOLTA DO TEMA
//01. Em que diferem os conceitos das Bem-aventuranças das ideias do mundo para
alcançar a felicidade?
//02. O que me falta para que as Bem-aventuranças sejam o meu código de vida?
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TEMA 1
DESTINO: FELICIDADE
O mundo diz: Felizes os Senhores de grande poder, pais de muitos povos.
Jesus Cristo diz: Felizes os construtores da paz, porque serão chamados filhos de Deus.
O cristão reza: PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU.
O mundo diz: Felizes os que mais conseguem enganar sem serem descobertos.
Jesus Cristo diz: Felizes os puros de coração porque verão a Deus.
O cristão reza: SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME.
O mundo diz: Felizes os que reinam e dominam a terra pela arrogância.
Jesus Cristo diz: Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
O cristão reza: VENHA A NÓS O VOSSO REINO.
O mundo diz: Felizes os que sabem impor a sua verdade.
Jesus Cristo diz: Felizes os mansos de coração, porque possuirão a terra como herança.
O cristão reza: SEJA FEITA A VOSSA VONTADE.
O mundo diz: Felizes os que procuram a felicidade no ter mais e mais.
Jesus Cristo diz: Felizes os que têm fome e sede de justiça porque serão saciados.
O cristão reza: O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAÍ HOJE.
O mundo diz: Felizes os que não se deixam abater e nunca dão o braço a torcer.
Jesus Cristo diz: Felizes os misericordiosos porque alcançarão misericórdia.
O cristão reza: PERDOAI AS NOSSA OFENSAS ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM
OFENDIDO.
O mundo diz: Felizes os que gozam a vida, que é dois dias.
Jesus Cristo diz: Felizes os que choram porque serão consolados.
O cristão reza: NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO.
O mundo diz: Felizes os autónomos e independentes, que nunca dão satisfações a ninguém.
Jesus Cristo diz: Felizes os que padecem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino
do céu.
O cristão reza: LIVRAI-NOS DE TODO O MAL.
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TEMA 2
PÁRA, ESCUTA E OLHA!
“A sabedoria é a humildade, que é uma outra maneira de dizer a primeira BemAventurança, os que são pobres em espírito, os que são pobres no seu íntimo e
estão diante de Deus, diante dos outros e diante da vida com esta disponibilidade
inteira que só a humildade consegue. A humildade é a nossa verdade e quando não
somos assim humildes e não crescemos nesta pobreza espiritual nós não estamos
bem nem para nós nem para os outros, nem para a própria vida”. (D. Manuel Clemente, Novembro 2013)
FELIZES OS POBRES EM ESPÍRITO
PORQUE DELES É O REINO DOS CÉUS
A primeira Bem-aventurança, tema da próxima Jornada Mundial da Juventude, declara felizes os
pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Num tempo em que muitas pessoas penam
por causa da crise económica, pode parecer inoportuno juntar pobreza e felicidade. Em que sentido
podemos conceber a pobreza como uma bênção?
Em primeiro lugar, procuremos compreender o que significa «pobres em espírito». Quando o
Filho de Deus Se fez homem, escolheu um caminho de pobreza, de despojamento. Como diz São
Paulo, na Carta aos Filipenses: «Tende entre vós os mesmos sentimentos que estão em Cristo Jesus:
Ele, que é de condição divina, não considerou como uma usurpação ser igual a Deus; no entanto,
esvaziou-Se a Si mesmo, tomando a condição de servo e tornando-Se semelhante aos homens» (2, 5-7).
Jesus é Deus que Se despoja da sua glória. Vemos aqui a escolha da pobreza feita por Deus: sendo
rico, fez-Se pobre para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9). É o mistério que contemplamos
no presépio, vendo o Filho de Deus numa manjedoura; e mais tarde na cruz, onde o despojamento
chega ao seu ápice.
O adjectivo grego ptochós (pobre) não tem um significado apenas material, mas quer dizer
«mendigo». Há que o ligar com o conceito hebraico de anawim (os «pobres de Iahweh»), que evoca
humildade, consciência dos próprios limites, da própria condição existencial de pobreza. Os anawim
confiam no Senhor, sabem que dependem d’Ele.
Como justamente soube ver Santa Teresa do Menino Jesus, Cristo na sua Encarnação apresentaSe como um mendigo, um necessitado em busca de amor. O Catecismo da Igreja Católica fala do
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TEMA 2
PÁRA, ESCUTA E OLHA!
homem como dum «mendigo de Deus» (n. 2559) e diz-nos que a oração é o encontro da sede de Deus
com a nossa (n. 2560).
São Francisco de Assis compreendeu muito bem o segredo da Bem-aventurança dos pobres
em espírito. De facto, quando Jesus lhe falou na pessoa do leproso e no Crucifixo, ele reconheceu
a grandeza de Deus e a própria condição de humildade. Na sua oração, o Poverello passava horas
e horas a perguntar ao Senhor: «Quem és Tu? Quem sou eu?» Despojou-se duma vida abastada e
leviana, para desposar a «Senhora Pobreza», a fim de imitar Jesus e seguir o Evangelho à letra.
Francisco viveu a imitação de Cristo pobre e o amor pelos pobres de modo indivisível, como as
duas faces duma mesma moeda.
Posto isto, poder-me-íeis perguntar: Mas, em concreto, como é possível fazer com que esta
pobreza em espírito se transforme em estilo de vida, incida concretamente na nossa existência?
Respondo-vos em três pontos.
Antes de mais nada, procurai ser livres em relação às coisas. O Senhor chama-nos a um estilo de
vida evangélico caracterizado pela sobriedade, chama-nos a não ceder à cultura do consumo. Tratase de buscar a essencialidade, aprender a despojarmo-nos de tantas coisas supérfluas e inúteis que
nos sufocam. Desprendamo-nos da ambição de possuir, do dinheiro idolatrado e depois esbanjado.
No primeiro lugar, coloquemos Jesus. Ele pode libertar-nos das idolatrias que nos tornam escravos.
Confiai em Deus, queridos jovens! Ele conhece-nos, ama-nos e nunca se esquece de nós. Como
provê aos lírios do campo (cf. Mt 6, 28), também não deixará que nos falte nada! Mesmo para superar
a crise económica, é preciso estar prontos a mudar o estilo de vida, a evitar tantos desperdícios.
Como é necessária a coragem da felicidade, também é precisa a coragem da sobriedade.
Em segundo lugar, para viver esta Bem-aventurança todos necessitamos de conversão em relação
aos pobres. Devemos cuidar deles, ser sensíveis às suas carências espirituais e materiais. A vós,
jovens, confio de modo particular a tarefa de colocar a solidariedade no centro da cultura humana.
Perante antigas e novas formas de pobreza – o desemprego, a emigração, muitas dependências dos
mais variados tipos, temos o dever de permanecer vigilantes e conscientes, vencendo a tentação da
indiferença. Pensemos também naqueles que não se sentem amados, não olham com esperança o
futuro, renunciam a comprometer-se na vida porque se sentem desanimados, desiludidos, temerosos.
Devemos aprender a estar com os pobres. Não nos limitemos a pronunciar belas palavras sobre
os pobres! Mas encontremo-los, fixemo-los olhos nos olhos, ouçamo-los. Para nós, os pobres são
uma oportunidade concreta de encontrar o próprio Cristo, de tocar a sua carne sofredora.
Mas – e chegamos ao terceiro ponto – os pobres não são pessoas a quem podemos apenas dar
qualquer coisa. Eles têm tanto para nos oferecer, para nos ensinar. Muito temos nós a aprender da
sabedoria dos pobres! Pensai que um Santo do século XVIII, Bento José Labre – dormia pelas ruas de
Roma e vivia das esmolas da gente –, tornara-se conselheiro espiritual de muitas pessoas, incluindo
nobres e prelados. De certo modo, os pobres são uma espécie de mestres para nós. Ensinam-nos que
uma pessoa não vale por aquilo que possui, pelo montante que tem na conta bancária. Um pobre,
uma pessoa sem bens materiais, conserva sempre a sua dignidade. Os pobres podem ensinar-nos
muito também sobre a humildade e a confiança em Deus. Na parábola do fariseu e do publicano (cf.
Lc 18, 9-14), Jesus propõe este último como modelo, porque é humilde e se reconhece pecador. E a
própria viúva, que lança duas moedinhas no tesouro do templo, é exemplo da generosidade de quem,
mesmo tendo pouco ou nada, dá tudo (Lc 21, 1-4).”
(Papa Francisco , Mensagem para a XXIX JMJ 2014)
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A CAMINHO DA JDJ 2014
AO SERVIÇO
TEMA 2
PÁRA, ESCUTA E OLHA!
DOS POBRES
Se amamos tanto os pobres é porque neles encontramos Jesus hoje, Ele que é a palavra
feita carne. Quanto mais estivermos unidos a Deus, mais cresce o nosso amor pelos pobres e
a nossa disponibilidade para os servir do fundo do coração. A união dos corações tem muitas
consequências.
Não procureis Deus em países longínquos. Ele está perto de vós. Ele está convosco. Tende
sempre as vossas lamparinas acesas e descobrireis esta realidade, sem cessar. Vigiai e orai.
Mantende constantemente as vossas lamparinas acesas e vereis o seu amor, vereis a doçura do
Senhor que vos ama.
Jesus oferece a sua amizade permanente, confiante, pessoal a cada um de nós, Jesus exprime-a
com ternura e amor. Ele ligou-nos a Ele para sempre. E agora, pela nossa presença, nós pomos em
prática este amor. Jesus veio ao mundo fazendo o bem. E nós agora tentamos imitá-l’O, porque
creio que Deus ama o mundo através de nós. Vejo tantas pessoas na rua: pessoas que não são
desejadas, que não são amadas, com quem ninguém se preocupa, pessoas ávidas de amor. Elas são
Jesus. Mas onde estais vós?
“Tenho sede”, diz Jesus na cruz. Não fala de uma sede física, mas de sede de amor. Ele, o
Criador do universo, pede o amor das suas criaturas. Ele tem sede do nosso amor. Estas palavras:
“Tenho sede”, ecoam nas nossas almas? O dinheiro só é útil se serve para espalhar o amor de Cristo.
Ele pode servir para alimentar Cristo que tem fome. Contudo, Ele não tem apenas fome de pão, mas
da vossa presença, do vosso amor.
Para oferecer um lar a Cristo sem abrigo, é preciso começarmos a fazer das nossas casas
locais onde a paz, a felicidade e a caridade abundam, graças ao nosso amor por cada um dos
membros da nossa família ou da nossa comunidade. Quando tivermos aprendido a amar com um
amor que vai ao ponto de doer, os nossos olhos abrir-se-ão e estaremos em condições de dar
este amor. Tenhamos um coração cheio de amor, de alegria, de paz e irradiemos este amor, esta
alegria e esta paz tornando-nos cada vez mais semelhantes a Cristo.
Lembremo-nos que o que quer que façamos pelos outros – oferecer-lhes um sorriso, um bocado
de pão, ternura ou ajuda – é isso tudo que Jesus terá em consideração como sendo feito por Ele:
“… Foi a Mim que o fizestes”. Mas, que não haja orgulho nem vaidade nas vossas obras. A obra é de
Deus, os pobres são de Deus. Coloquemo-nos inteiramente sob a influência de Jesus de modo
que sejam os seus pensamentos que enchem o nosso espírito; façamos a sua obra com as nossas
mãos e seremos todo-poderosos com Aquele que nos fortifica.
Tenhamos consciência de que aquilo que fazemos é apenas uma gota no oceano. Mas, se essa
gota não estivesse lá, o oceano ficaria diminuído.
O que nos importa é cada ser humano. Para chegar a amá-lo é preciso estar em contacto com ele.
Creio na relação pessoa a pessoa. Cada pessoa é Cristo para mim e como há apenas um Jesus, a
pessoa com a qual estou neste ou naquele momento é, então, única no mundo.
Graças à minha oração, uno-me a Cristo no amor e apercebo-me que rezar é amar, o que quer
dizer: realizar as suas palavras. Os pobres do mundo são como Cristo sofredor. Neles, o Filho de
Deus vem e morre e, por seu intermédio, Deus mostra-me o seu verdadeiro rosto.
Serviço da Juventude - Patriarcado de Lisboa
- 13 -
A CAMINHO DA JDJ 2014
TEMA 2
PÁRA, ESCUTA E OLHA!
A oração significa, para mim, viver vinte e quatro sobre vinte e quatro horas em conformidade
com a vontade de Jesus, viver para Ele, através d’Ele e com Ele.
E depois, um dia, iremos ao encontro de Cristo nos Céus. Nosso Senhor manifestará o seu
reconhecimento ao dizer-nos: “Vinde! Vinde a mim, vós, benditos de meu Pai, porque tinha fome e
destes-me de comer, estava nu e vestistes-me, não tinha abrigo e albergastes-me.
Torna-nos dignos, Senhor, de servir os outros no mundo inteiro: os que vivem e morrem na
pobreza e na fome. Nesse dia, dá-lhes, pelas nossas mãos, o pão quotidiano; e, através do nosso
amor compassivo, dá-lhes a alegria e a paz.
(Madre Teresa, Oração: frescura de uma fonte)
PESQUISA NO YOUCAT
467
À VOLTA DO TEMA
//01. Como vivo esta Bem-aventurança?
//02. Preocupo-me com os bens materiais?
//03.Que lugar ocupam no meu coração os pobres de pão, de fé e de amor?
Serviço da Juventude - Patriarcado de Lisboa
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A CAMINHO DA JDJ 2014
TEMA 2
PÁRA, ESCUTA E OLHA!
Feliz o que cuida do pobre e do débil!
Feliz o que estende a sua mão ao necessitado!
Feliz de quem não sabe negar uma ajuda,
porque Deus não se esquecerá dessa pessoa
e na sua memória ficarão gravadas todas as suas boas obras.
O Senhor olhará por ele
e nunca o abandonará nem o deixará só
porque soube escutar a sua palavra e sua chamada,
que o convida a amá-lo e ao próximo.
Felizes, sim, os que fazem da sua vida
uma entrega aos outros!
Felizes aqueles que não têm medo
de arriscar tudo pelo Reino!
Felizes os que vivem tendo presente Deus e o irmão,
porque o homem é caminho de encontro com Deus.
Eu sei, Senhor, que a minha vida deve ser para os outros.
Sei, Senhor, tantas vezes o ouvi,
que temos de pensar nos pobres e necessitados.
Sei também que esses pobres
não são só aqueles a quem falta dinheiro,
aqueles a quem falta conforto e comida,
mas também outros, muito próximos de mim mesmo.
São companheiros de caminho que buscam carinho;
amigos necessitados de uma palavra de alento.
Sim, Senhor, eu sei-o, mas isso não basta.
Por isso quero fazer realidade na minha vida,
aquilo que muitas vezes só existe no meu pensamento.
Senhor, ajuda-me, porque quero arrancar do meu coração
todo este egoísmo que às vezes me envolve por dentro.
Senhor, dá-me forças; que não fracasse no meu propósito.
Tu sabes que me dói ver tantos desejos bons
que logo ficam frustrados
e terminam em palavras vazias e ocas.
Sabes que me dói ter as coisas claras na minha mente
e ver logo, à partida, que não tenho força de vontade
para as pôr em prática.
Por isso, Senhor, dá-me forças,
para que se realize em mim a Tua vontade.
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A CAMINHO DA JDJ 2014
TEMA 3
TEM MENOS. FAZ MAIS. SÊ MAIS!
“ Queridos jovens, cultivai os vossos talentos não só para conquistar uma posição
social, mas também para ajudar os outros a crescer. Desenvolvei as vossas
capacidades, não só para vos tornardes mais competitivos e produtivos, mas para
serdes testemunhas da caridade.”
Bento XVI, Mensagem para a XXII JMJ
Neste terceiro tema propomos que o grupo faça uma actividade no exterior, relacionada
com a caridade, a atenção pelos mais pobres, mais simples, mais sós. Visitar um lar,
entregar alimentos a famílias carenciadas ou visitar doentes são apenas algumas
ideias. O que importa é a Fé que actua pela caridade!
[ANTES DE PARTIR]
http://www.youtube.com/watch?v=nwAYpLVyeFU&list=RDeu9UtVaWYaI
PESQUISA NO YOUCAT
332
Tornai-nos dignos, Senhor,
de servir os nossos irmãos
no mundo inteiro,
que vivem e morrem
na pobreza e na fome.
Dai-lhes, hoje, através das nossas mãos,
o pão nosso de cada dia;
através do nosso amor compadecido,
a nossa paz e alegria.
Senhor,
Fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender do que ser compreendido;
amar, do que ser amado.
pois é dando que se recebe.
é perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida
eterna.
Ámen.
(Oração da manhã das Irmãs Missionárias da Caridade)
Serviço da Juventude - Patriarcado de Lisboa
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A CAMINHO DA JDJ 2014
TEMA 3
TEM MENOS. FAZ MAIS. SÊ MAIS!
Quem as mãos estende,
Quem sabe dar valor,
E quem nunca se cansa
Sabe de Amor.
Quem não se retira,
Quem cuida com amor,
Quem as portas não fecha,
Sabe de Amor.
Quem, cada manhã,
Saúda alegre o sol;
Quem é forte, quem vive,
Sabe de Amor.
Quem assim procede,
Caminha até à Luz,
Pode até não saber,
Mas segue Jesus.
[Acordes] http://www2.juventude.patriarcado-lisboa.pt/product/quem-as-maos-estende/#tab-description
[AO REGRESSAR]
À VOLTA DO TEMA
Partilha em grupo da experiência
Sugestão: entregar a cada elemento o marcador anexo e rezar em conjunto a oração.
Ubi caritas et amor,
ubi caritas Deus ibi est.
Onde houver amor e caridade
Onde houver amor, Deus aí está.
[Acordes] http://vitaminac.sdpjleiria.com/?p=3579
Serviço da Juventude - Patriarcado de Lisboa
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Bem-aventurados os jovens sábios,
porque serão também puros de
coração e simples de espírito:
Eles anunciarão a Paz!
Bem-aventurados os jovens sábios,
porque serão também puros de
coração e simples de espírito:
Eles anunciarão a Paz!
Bem-aventurados os jovens humildes,
porque eles saberão acolher a verdade
escondida no coração de todas as
pessoas que encontrarem
ao longo do caminho!
Bem-aventurados os jovens humildes,
porque eles saberão acolher a verdade
escondida no coração de todas as
pessoas que encontrarem
ao longo do caminho!
Bem-aventurados os jovens pobres,
porque terão o olhar voltado para
Deus, e vencerão com esperança as
suas lutas neste mundo!
Bem-aventurados os jovens pobres,
porque terão o olhar voltado para
Deus, e vencerão com esperança as
suas lutas neste mundo!
Bem-aventurados os jovens
que fazem da caridade
uma lei do seu coração,
porque, amando sem reservas,
encontrarão a coragem de obedecer
a profetas e santos!
Bem-aventurados os jovens
que fazem da caridade
uma lei do seu coração,
porque, amando sem reservas,
encontrarão a coragem de obedecer
a profetas e santos!
Bem-aventurados os jovens
que temem o Senhor
porque não temerão nenhum inimigo
na terra, pequeno ou grande!
Bem-aventurados os jovens
que temem o Senhor
porque não temerão nenhum inimigo
na terra, pequeno ou grande!
Bem-aventurados os jovens pacíficos,
porque serão vistos
como herdeiros da terra de Deus!
Porque a eles todos, será dada por
herança, a eterna bem-aventurança!
Bem-aventurados os jovens pacíficos,
porque serão vistos
como herdeiros da terra de Deus!
Porque a eles todos, será dada por
herança, a eterna bem-aventurança!
18.05.2014

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