comparação da taxa de esforço percebido e frequência cardíaca

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comparação da taxa de esforço percebido e frequência cardíaca
Recebido em: 28/02/2009
Emitido parece em: 17/03/2009
Artigo original
COMPARAÇÃO DA TAXA DE ESFORÇO PERCEBIDO E FREQUÊNCIA CARDÍACA
DURANTE O DEEP WATER RUNNING E A CORRIDA TERRESTRE
Rodrigo Pereira
1,2
1
, Jenny Ahlin , Daniel Guedes Gollegã, Fabrício Madureira
1,2
RESUMO
Ao correr em terra, os membros inferiores sofrem repetitivos estresses contra o solo, podendo
chegar a até 1.200 passadas por Km corrido, onde cada pé recebe uma força de reação do solo nas
articulações chegando até 4 vezes o peso corporal. Desta forma, a busca de estratégias que amenizem
os desgastes físicos e ao mesmo tempo mantenham ou aprimorem sua capacidade de treinamento
devem ser investigadas e o Deep Water Running (DWR) parece ser um meio alternativo de treinamento
para atletas que buscam melhora ou manutenção da condição física, prevenindo assim, possíveis
lesões. O objetivo deste experimento foi analisar e comparar as respostas da frequência cardíaca e da
taxa do esforço percebido na realização do DWR e da Corrida Terrestre (CT). Os resultados mostraram
que a Taxa de Esforço Percebido foi significativamente maior durante DWR, nas mais diferentes
velocidades. Já a frequência cardíaca (FC) foi mais elevada na CT em velocidades máximas, porém
menores que no DWR em velocidades submáximas. Conclusão: O DWR parece ser recomendável para
atletas que necessitem da CT em suas respectivas modalidades, assim como para indivíduos que
possuam restrições cardiovasculares, devido aos princípios do meio líquido não permitirem que a FC
atinja níveis máximos em intensidades.
Palavras chave: Deep water running, corrida terrestre e taxa de esforço percebido.
ABSTRACT
When running on land, a repetitive stress is placed on lower limbs through force application
against the ground, which may reach up to 1,200 steps per kilometer run, where each foot experiences a
reaction force from the ground to joints which may reach up to 4 times the body weight. Thus, the search
for strategies to reduce the physical stress while maintaining or enhancing training capacity should be
investigated and Deep Water Running (DWR) seems to be an alternative training environment for
athletes aiming to improve or maintain their fitness status, thus preventing possible injuries. The
objective of this experience was to analyze and compare the heart rate responses and rate of perceived
effort during DWR and Dry Land Running (DLR). The results showed that the rate of perceived effort was
significantly higher during DWR, in several different speeds. Heart rate (HR) was increased during DLR
at higher speeds, but lower than those obtained by DWR at submaximal speeds. Conclusion: DWR may
be recommended for athletes whose sports require DLR, as well as individuals with cardiovascular
restrictions, since water environment-related principles will not allow HR to reach maximum intensity
levels.
Key words: Deep water running, dry land running and rate of perceived effort.
INTRODUÇÃO
Programas de Deep Water Running (DWR) tem demonstrado bastante eficácia no
desenvolvimento da aptidão física (ASSIS, et al, 2006; FRANGOLIAS & RHODES, 1996; WILDER &
BRENNAN, 1993; RITCHIE & ROPKINS, 1991; WHITLEY & SCHOENE, 1987); recuperação de quadros
patológicos (PASSETI et al, 2006; ASSIS et al., 2006; TARTARUGA, et al., 2004); alivio dos desgastes
após e entre sessões de jogos competitivos (REILLY, DOWZER, CABLE, 2003), bem como, manutenção
da performance de atletas (KILLGORE et al., 2006; BUSHMAN et al,1997; HAMER & SLOCOMBE,1997;
RUOTI, TROUP, 1994; WILDER, BRENNAN, SCHOTTE, 1993; SVEDENHAG & SEGER, 1992; GATTI,
YOUNG, GLAD, 1979). Burns e Lauder (2001) sugerem que a substituição da corrida por ciclismo ou
natação pode apresentar resultados menos efetivos na manutenção ou melhora da performance da
corrida terrestre (CT), quando comparadas com DWR, em função de ser uma modalidade que simula os
movimentos de CT mais precisamente que outras formas de exercício aeróbico. Porém, é de
fundamental importância que o treinador de DWR tenha muita preocupação com o gesto motor realizado
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dentro da água. Com os membros livres, torna-se fácil à redução de amplitude das passadas, fato este
que pode comprometer os resultados de um treinamento. Kilding, Scott, Mullineaus, (2006); Kaneda et
al., (2007) demonstram que a mecânica da corrida sofre ajustes, quando comparada à execução em
ambientes distintos, como a terra e água, o que reforça a necessidade da elaboração de técnicas de
deslocamento que se assemelhem as utilizadas por corredores, desta forma, a modalidade terá potencial
de apresentar efeitos na transferência de ganhos para os adeptos de CT, como demonstrado por
Killgore et al., (2006).
Ao correr em terra, os membros inferiores sofrem repetitivos estresses contra o solo, podendo
chegar a até 1.200 passadas por Km corrido, onde cada pé recebe uma força de reação do solo nas
articulações chegando até 4 vezes o peso corporal (DOWZER, REILLY, CABLE, 1998). Garbutt et al
(1990) relatam que a dor lombar crônica tem afetado de 9% a 12% dos corredores de distância e a
sobrecarga compressiva na coluna é apontada pelos autores como possível causa deste problema.
Tendo consciência destes importantes fatos, a atenção deve ser direcionada a métodos alternativos de
treinamento que objetivem prevenir lesões, mas que ao mesmo tempo, não fujam da especificidade de
treinamento e provoquem melhoras ou manutenção do condicionamento físico. Gollegã et al (2004)
observaram que corredores profissionais de alto nível apresentam maior percepção de dor nos músculos
dos membros inferiores (tríceps sural e quadríceps femural) e menor dor articular durante o DWR em
comparação com a CT.
A utilização de um colete flutuante é fundamental para esta prática, pois ele mantém a água na
linha dos ombros do praticante, permitindo assim, mobilidade livre para membros superiores e inferiores,
sem contato algum com o solo. Gehring, Keller, Brehm (1997), observaram que corredores recreacionais
que utilizavam colete flutuante apresentavam uma redução tanto no VO 2 (16%) como na Frequência
Cardíaca (FC) em (15%) quando o colete não estava sendo utilizado. Para isto, é importante que o
treinador considere a composição corporal do praticante, pois para pessoas com massa corporal
relativamente elevada (predominância de massa magra), a permanência na superfície exigirá maior
esforço dos membros superiores na tentativa de se manter na superfície, reduzindo a solicitação dos
membros inferiores e podendo influenciar negativamente na especificidade da modalidade. Outro fator
positivo deste material é a grande estabilidade corporal, permitindo aos atletas, que não possuam
domínio do meio líquido, praticar o DWR sem grandes dificuldades.
Com base nos achados demonstrados anteriormente, podemos observar que o DWR, é uma
modalidade em franco crescimento no mundo fitness, o que sugere a necessidade da investigação de
estratégias que possam influenciar decisivamente o controle das cargas para o treinamento. As escalas
subjetivas de esforço e a frequência cardíaca têm sido utilizadas nas investigações com DWR
isoladamente, desta forma, torna-se necessário a análise das possíveis relações entre estas duas
formas de controle do esforço.
OBJETIVO
Analisar e comparar as respostas da Frequência Cardíaca e da Taxa do Esforço Percebido na
realização do Deep Water Running e da Corrida Terrestre.
AMOSTRA
Foram observados 11 atletas de alto nível (7 jogadoras de futsal, 3 corredores fundistas e 1 ultra
maratonista), com idade média e desvio padrão de 25 (±5) anos, todos com conhecimento prévio de DWR.
MATERIAIS E MÉTODOS
O protocolo de BROWN et al (1996) foi utilizado neste experimento e o mesmo consiste
em 5 estágios progressivos de ciclos de passada por minuto, que são respectivamente 60, 72, 84, 96 e
108. Após estudo piloto, foi constatada que as cadências estipuladas apresentavam grandes dificuldades
na manutenção da cadência por parte dos atletas observados. A partir deste fato, foram criados ajustes
nas cadências, com o objetivo de manter os atletas em sincronismo com o metrônomo.
O teste consistiu na realização da CT, em laboratório, e do DWR, em um tanque de 5 metros de
profundidade, com temperatura da água em 30º. A intensidade de ambas as situações foi marcada pelo
metrônomo da marca “Quartz”, modelo “Qwik Time” com frequência de 40 a 208 ciclos por minuto. Foi
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utilizada a Escala de Esforço Percebido de Borg (2000) para mensurar a TEP das cadências para cada
indivíduo. A FC foi mensurada por um fequencímetro da marca “Polar”, modelo “Tempo” e o tempo
cronometrado pelo aparelho da marca “Iron Man”.
No teste terrestre, o movimento foi padronizado como corrida estacionária, com flexão de quadril
a 45º, mãos fechadas, braços com movimentos pendulares e cotovelos flexionados a 90º. No teste
aquático, o movimento de corrida foi realizado de forma circular com flexão de quadril a 45º,
aproximadamente 10º de hiperextensão de quadril, flexão plantar do pé durante a fase propulsiva e
dorsiflexão do pé durante a fase de recuperação. Cada indivíduo vestia um colete flutuante da marca
“Floty”, mantendo a água na linha dos ombros.
Cada cadência teve um período de duração de 3 minutos, sem intervalos, com 12 ciclos de
aumento entre elas. CT e DWR foram realizadas em dias distintos, com intervalo máximo de 7 dias entre
as situações. FC e TEP foram aferidas aos15 segundos finais de cada período.
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Confirmada a normalidade da distribuição das características mensuradas, por meio da prova
estatística de Kolmogorov-Smirnov e análise gráfica qq - plot, realizou-se a descrição das variáveis pela
média e o desvio padrão. Para avaliar o grau de precisão relacionado à estimativa da média calculou-se
o intervalo de confiança, com coeficiente de confiança estabelecido em 90%.
A análise de variância a dois fatores, para medidas repetidas em ambos, sendo considerados os
fatores (i) locais do protocolo (terra ou água) e (ii) ritmo dos estágios (60 ciclo/min, 72 ciclo/min, 84
ciclo/min, 96 ciclo/min e 108 ciclo/min), foi empregada para determinar a significância da diferença na
frequência cardíaca e na taxa de esforço percebida entre os fatores considerados, bem como na
interação destes.
A correlação entre frequência cardíaca, a taxa de esforço e ritmo foi determinado por meio da
correlação produto momento de Pearson, considerando-se o local onde o protocolo foi realizado. O nível
de significância estatística foi considerado em α ≤ 0,05 para todas as provas estatística, exceto para a
prova de Kolmogorov-Smirnov, onde a significância estatística foi estabelecida em α ≤ 0,10.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1. Descrição e comparação da frequência cardíaca e da taxa de esforço percebido entre o
protocolo realizado na água e na terra.
Local
Ritmo (bpm)
60
72
84
96
108
Frequência cardíaca (bpm)
Água
114,3 (13,2)
[107,1; 121,5]
133,6 (13,7)
[126,1; 141,0]
148,6 (12,6)
[141,8; 155,5]
153,8 (11,5)
[147,5; 160,1]
166,1 (9,3)
[160,7; 171,5]
Terra
106,7 (17,0)
[97,4; 116,0]
127,6 (20,4)
[116,5; 138,8]
144,9 (17,0)
[135,6; 154,2]
161,5 (14,6)
[153,5; 169,4]
173,5 (16,0)
[164,7; 182,2]
Taxa de esforço percebido (TEP)
Água
Terra
a
10,1 (2,0)
[9,4; 11,7]
13,4 (1,8)
[12,4; 14,4]
16,1 (2,3)
[14,8; 17,4]
17,6 (2,1)
[16,4; 18,7]
19,0 (1,1)
[18,4; 19,6]
7,2 (2,2)
[6,0; 8,4]
9,3 (1,4)
[8,5; 10,1]
11,7 (1,6)
[10,9; 12,6]
13,6 (1,4)
[12,9; 14,4]
15,0 (4,4)
[13,9; 16,2]
Os dados são apresentados na forma de média (desvio padrão) e [intervalo de confiança para a média a
a
90%]. diferença estatisticamente significativa, p ≤ 0,0001, para a taxa de esforço percebida entre água
e terra, em todos os estágios do protocolo.
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Conforme visualizado na tabela 1, a taxa de esforço percebida na água foi significativamente
superior à taxa de esforço na terra (p ≤ 0,0001); para todos os estágios do protocolo. Para a frequência
cardíaca, houve uma tendência (p = 0,090) de interação entre os locais, ou seja, no quarto estágio do
protocolo a frequência cardíaca em terra mostrou-se maior que aquela encontrada na água; já nos
estágios anteriores um comportamento inverso foi visualizado. Quando comparou-se as respostas, tanto
da frequência cardíaca quanto da taxa de esforço percebido entre os estágios do protocolo, verificou-se
um aumento estatisticamente significativo em ambas as variáveis (p ≤ 0,0001), independente do local
onde o protocolo foi realizado.
Com base nestes resultados podemos observar um comportamento diferente entre a FC e a TEP
para o fator (local) em estudo. Nas cadências mais lentas, abaixo de 96 ciclos/min, com menor TEP, a
FC na água foi maior que na terra, pois o meio líquido oferece uma maior resistência para os
movimentos, quando comparado ao ar, estes resultados corroboram com Brown et al (1996), relatam
que a energia necessária para mover os membros inferiores na água durante o DWR em uma
determinada velocidade é maior que durante exercício em terra. Porém, nas cadências submáximas, a
FC demonstrou-se maior na terra, o que é confirmado por Chu e Rhodes (2001) que demonstraram que
a imersão do corpo até o processo xifóide tem como mudanças iniciais um aumento no volume sistólico,
devido ao aumento do volume sanguíneo central e menor resistência dos vasos da periferia. A
consequência deste fato é uma FC máxima em imersão menor quando comparada a FC máxima em
terra.
Tabela 2. Matriz de correlação entre o ritmo e a frequência cardíaca e taxa de esforço percebido.
FC (bpm)
Ritmo
TEP
Água
Terra
Água
Terra
0,820 [0,729; 0,883]
0,821 [0,731; 0,883]
0,841 [0,759; 0,897]
0,857 [0,783; 0,910]
Os dados são apresentados na forma de correlação e [intervalo de confiança para a correlação à 90%].
As correlações entre o ritmo empregado em cada estágio e a frequência cardíaca e taxa de
esforço percebido em cada local de execução do protocolo foram estatisticamente significativas (p ≤
0,0001; em todas); sendo que tais correlações podem ser classificadas como muito grandes.
Os resultados demonstram inicialmente que os indivíduos conseguiram ajustar as cargas em
função da frequência das passadas, o que possibilita a utilização do metrônomo como um bom
instrumental no estabelecimento de cargas em ambientes distintos. A tendência Outro fator importante é
a alta correlação entre a FC e a TEP, estes resultados possibilitam sugerir que ambas as estratégias de
mensuração da carga são funcionais para programas de DWR
CONCLUSÃO
A correlação existente entre a frequência cardíaca e a percepção de esforço, demonstrou que
estas estratégias de cargas são funcionais para a prática da modalidade DWR em indivíduos treinados,
mesmo em modalidades distintas. A tendência de interação entre as modalidades DWR e CT para a
frequência cardíaca mostrou que em estágios de maior intensidade a FC é menor no DWR quando
comparada a CT, o que possibilita uma maior segurança contra o esforço máximo sobre o sistema
cardiovascular. Com base nos dados apresentados neste experimento e como já corroborados na
literatura acadêmica, a prática do DWR pode ser recomendável para atletas que fazem uso da CT em
suas respectivas modalidades, principalmente para aqueles que necessitem da ausência de impacto,
para auxílio na recuperação de lesões, assim como para indivíduos que possuam restrições
cardiovasculares, devido aos princípios do meio líquido interagirem de forma significativa no retorno
venoso, limitando alterações da FC, que sejam elevadas a níveis máximos de esforço como os atingidos
em terra. Finalmente, programas de DWR, devem futuramente ser investigados em ambientes naturais,
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como rios lagos e praias, analisando seus possíveis efeitos sobre o organismo humano. Esta estratégia
poderia beneficiar comunidades mais carentes e ainda valorizar a interação homem e natureza.
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