assunto 02 - departamento de transportes da ufpr

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assunto 02 - departamento de transportes da ufpr
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES
SISTEMAS DE
TRANSPORTES
TT046
Prof. Eduardo Ratton
Prof. Garrone Reck
a
Prof . Gilza Fernandes Blasi
Prof. Jorge Tiago Bastos
a
Prof . Márcia de Andrade Pereira
Prof. Wilson Kuster
Versão 2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES
CARGAS E
UNITIZAÇÃO
DE CARGAS
CLASSIFICAÇÃO E UNITIZAÇÃO DE CARGAS
FINALIDADES:
CLASSIFICAÇÃO
Realizar o agrupamento de acordo com a
natureza das cargas
n 
n 
UNITIZAÇÃO
Agilizar a movimentação, com isso, reduzindo
os custos por meio da utilização de modernos
equipamentos, além de trazer segurança por
causa da proteção oferecida ao produto.
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CLASSIFICAÇÃO E UNITIZAÇÃO DE CARGAS
Na identificação das características da carga deve-se
observar os seguintes aspectos:
ü  Perecibilidade
ü  Fragilidade
ü  Periculosidade
ü  Dimensões e pesos considerados especiais.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES
CLASSIFICAÇÃO
DE CARGAS
CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS
A carga pode ser classificada basicamente em:
ü  1. Carga Geral
ü  2. Carga a Granel
ü  3. Carga Frigorífica
ü  4. Carga “break bulk”
ü  5. Carga Perigosa
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CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS
1. Carga Geral: carga embarcada, com marca de identificação e contagem de
unidades, podendo ser soltas ou unitizadas;
Soltas (não unitizadas): itens avulsos, embarcados separadamente em
embrulhos, fardos, pacotes, sacas, caixas, tambores etc.
Este tipo de carga gera pouca economia de escala para o veículo
transportador, pois há significativa perda de tempo na manipulação,
carregamento e descarregamento provocado pela grande quantidade de
volumes.
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CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS
Carga geral solta
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CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS
ü  1. Carga Geral:
Unitizadas: agrupamento de vários itens em unidades
de transporte
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CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS
ü  2. Carga a Granel : carga líquida ou seca embarcada e
transportada sem acondicionamento, sem marca de
identificação e sem contagem de unidades (exemplos:
petróleo, minérios, trigo, farelos e grãos, etc.);
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CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS
ü 3. Cargas frigorificadas:
embora pudessem ser
classificadas em uma das categorias anteriores, formam uma classe
a parte pelo manejo diferenciado que exigem, com manutenção
permanente de temperaturas baixas e controladas para conservar
as qualidades essenciais do produto durante o transporte (frutas
frescas, pescados, carnes, etc.);
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CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS
ü  3. Cargas frigorificadas:
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CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS
ü  4. Carga “break bulk”: termo que vem se tornando
usual em transporte marítimo para designar produtos
cujos elementos apresentam individualmente volume
expressivo, como bobinas de papel e de aço,
produtos siderúrgicos em barras longas, tubos
metálicos, toras de madeira, etc;
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CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS
ü 5. Carga perigosa: aquela que, por causa de
sua natureza, pode provocar acidentes,
danificar outras cargas ou os meios de
transporte ou, ainda, gerar riscos para as
pessoas. É dividida pelo IMCO (Organização
Marítima Consultiva Internacional) segundo as
seguintes classes:
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CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS
ü  I – Explosivos
ü  II – gases
ü  III - líquidos inflamáveis
ü  IV – sólidos inflamáveis
ü  V – substâncias oxidantes
ü  VI – substâncias infecciosas
ü  VII – substâncias radioativas
ü  VIII – corrosivos
ü  IX – variedades de substâncias perigosas
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CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL DE CARGAS
Cargas Perigosas
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES
UNITIZAÇÃO
DE CARGAS
UNITIZAÇÃO DE CARGAS
UNITIZAÇÃO DE CARGAS
Unitizar uma carga significa agrupar vários volumes
pequenos ou grandes em um único, com o objetivo de
facilitar o seu manuseio, movimentação,
armazenagem e transporte, fazendo com que a sua
transferência, do ponto de origem até o seu destino
final, possa ser realizada tratando o total de volumes
envolvidos em cada unitização como apenas um
volume.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
VANTAGENS DA UNITIZAÇÃO DE CARGAS:
• Redução do número de volumes a manipular;
• Menor número de manuseios de carga;
• Menor utilização de mão-de-obra;
• Possibilidade de mecanização das operações de carga e
descarga;
• Diminuição do tempo de embarque e desembarque;
• Redução dos custos de embarque e desembarque;
• Redução do custo com embalagens;
• Diminuição das avarias e roubos de mercadorias;
• Redução dos custos de seguro das mercadorias.
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UNITIZAÇÃO
DE CARGAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES
RECIPIENTES
DE UNITIZAÇÃO
UNITIZAÇÃO DE CARGAS
RECIPIENTES DE UNITIZAÇÃO
ü  1. BIG BAG
ü  2. TAMBORES E BOMBONAS
ü  3. MARINO SLINGS
ü  4. PALLETS
ü  5. CONTÊINERES
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
1 - BIG BAG
Embalagem feita em polipropileno, com formato
semelhante a uma grande sacola, que pode
acondicionar até 2.000kg de carga;
ü  Boa aplicação para produtos à granel ou
embalados em sacos que os mantém melhor
acomodados e protegidos contra artefatos
pontiagudos que podem furá-los ou rasgá-los;
ü  Q u a n d o c o n f e c c i o n a d o c o m m a t e r i a l
impermeável, pode ser armazenado em pátios
abertos, empilhado uniformemente e
transportado em qualquer modal.
ü  É reutilizável e dobrável, por isso adequado
para retorno vazio.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
1. BIG BAG
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24
UNITIZAÇÃO DE CARGAS
2 - TAMBORES E BOMBONAS
ü  Recipientes de formato cilíndrico,
feitos em aço, alumínio ou
polipropileno com capacidades
que variam de 180 a 500 litros;
ü  Podem ser descartáveis ou não;
ü  Indicado para o
acondicionamento de granéis
líquidos e sólidos;
ü  Fornece boas condições de
segurança ao produto;
ü  Manuseio mais fácil em locais
desprovidos de equipamentos
para carga e descarga.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
3 – MARINO SLINGS
ü  São cintas de material sintético, que formam uma rede , com
dimensões padronizadas;
ü  Normalmente usadas para sacaria.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
4 - PALLETS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
ü  É uma unidade que, na sua forma, assemelha-se a um
estrado;
ü  É construído principalmente de madeira, podendo
também ser de alumínio, aço, plástico, fibra,
polipropileno;
ü  Pode ser descartável, ou seja, construído para ser
utilizado em apenas uma viagem, denominado one way,
ou pode ser para uso constante, utilizado para diversas
viagens.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
4 - PALLETS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
ü  Quanto a seu formato, o pallet pode ser quadrado
ou retangular;
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
4 - PALLETS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
ü  Quanto às faces, para acomodação da carga, pode
ser simples, com apenas uma face para utilização,
servindo a outra apenas para suporte; ou ter duas
faces iguais, isto é, ser um pallet reversível,
podendo ser utilizado para carga em qualquer uma
das duas faces.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
4. PALLETS
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
4. PALLETS
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
4. PALLETS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
ü  Pode, também, ser construído em forma de caixa, que poderá
acomodar pequenos volumes que não poderiam ser
acondicionados num pallet comum devido a seu pequeno
tamanho e, às vezes, sua irregularidade;
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
4. PALLETS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
ü  Poderão ainda, ser utilizadas cantoneiras, de diversos
materiais, para proteger a mercadoria paletizada, sendo
colocadas nos quatro cantos da pilha montada sobre o pallet.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
4. PALLETS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
• O pallet deverá ter uma altura livre entre as duas faces, para possibilitar a
entrada dos garfos dos equipamentos mecânicos de movimentação
(paleteiras e empilhadeiras). Preferencialmente, deverá ter aberturas
nos quatro lados para permitir a entrada dos garfos dos equipamentos,
agilizando assim sua movimentação.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
4. PALLETS
Características de resistência
• Sustentar, em repouso ou quando movimentada, a carga que
sobre ele é depositada;
• Permitir a manipulação e a movimentação da carga unitizada
por meio de equipamento mecânico apropriado, tanto em terra
quanto nos veículos transportadores, e nos embarques e
desembarques;
• Permitir o empilhamento de várias unidades, devidamente
unitizadas, caso isto seja necessário.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
4.
PALLETS
4. PALLETS
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
4. PALLETS
Peação dos volumes
• Emprego de cintas: são passadas em volta dos
pallets, de acordo com o tamanho dos
volumes unitizados, de modo que nenhum
volume possa ser retirado sem a sua violação.
Estas cintas podem ser de nylon,
polipropileno, poliéster, metálicas, etc.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
4. PALLETS
Peação dos volumes
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
4. PALLETS
Peação dos volumes
• Emprego de filme shrink: saco termo- retrátil, de
plástico ou de polietileno, que envolve a carga e o
pallet, impermeabilizando-o, isto é, não permitindo a
aproximação direta com os volumes. Este tipo de
peação é adequado para cargas instáveis;
•
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Utilização de stretch: filme esticável de polietileno,
que envolve a carga e o pallet, tendo o mesmo efeito
de impermeabilização que o shrink. Adequado a
cargas estáveis.
UNITIZAÇÃO DE CARGAS
4. PALLETS
FILME SHRINK
FILME STRETCH
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
4. PALLETS
MADEIRA X PLÁSTICO
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
5 – CONTÊINERES
CARACTERÍSTICAS GERAIS
•
Consiste em uma caixa (cofre) de carga construída em
aço, alumínio ou fibra, criada para o
acondicionamento e transporte unitizado de
mercadorias, dotada de dispositivos de segurança
legalmente previstos, bem como suficientemente forte
para resistir ao uso constante
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
5 – CONTÊINERES
CARACTERÍSTICAS GERAIS
•
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A empresa de navegação Sealand (EUA) foi a pioneira na
utilização deste tipo de equipamento (1956), no Ideal X, um navio
tanque adaptado para transporte de contêineres em seu convés,
com capacidade para 58 unidades.
UNITIZAÇÃO DE CARGAS
5 – CONTÊINERES
CARACTERÍSTICAS GERAIS
ü  Em 1957, foi posto em
operação o primeiro navio
porta-contêineres, o Gateway
City, com capacidade para 226
contêineres;
• Atualmente são utilizados cerca
de 200 milhões de unidades ao
ano de contêineres.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
5 – CONTÊINERES
CARACTERÍSTICAS GERAIS
• A padronização dos contêineres foi iniciada pela ISO
(International Standardization Organization), e pela ASA
(American Standart Association).
ü  Com o tempo, a maioria dos países acabou adotando como
padrão as especificações e dimensões propostas pela ISO, o
que veio facilitar, inclusive, a construção de navios, trens e
caminhões para o seu transporte, bem como guindastes e
equipamentos apropriados para seu embarque, desembarque
e movimentação;
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
5. CONTÊINERES
CARACTERÍSTICAS GERAIS
•
No Brasil, as normas ISO foram adotadas pela
ABNT, que em 1971 emitiu as primeiras normas
relativas ao contêiner, sua terminologia,
classificação, dimensões, especificações, etc.
ü  O INMETRO é o órgão responsável pelas
adaptações das normas da ISO, e emite os
Certificados de Qualidade do Contêiner.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
5. CONTÊINERES
Medidas
•
As unidades de medida utilizadas para a
padronização das dimensões dos contêineres
são pés (´), do inglês feet e polegadas (´´), do
inglês inches (um pé é igual a 30,48cm ou
0,3048m e uma polegada é equivalente a 2,54cm)
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
5. CONTÊINERES
Medidas
•
As medidas dos contêineres referem-se sempre a
suas medidas externas e o seu tamanho está
associado sempre ao seu comprimento, que poderá
ser de 20´ ou 40´
20 pés
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40 pés
UNITIZAÇÃO DE CARGAS
5. CONTÊINERES
Medidas
• A largura é a única medida invariável do contêiner,
tendo sempre 8´ (243cm), uma vez que os navios
são construídos com larguras padronizadas para
seu encaixe.
ü  Também os semirreboques rodoviários e os
vagões ferroviários são construídos de maneira
padronizada para poderem transportá-los.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
5. Contêineres: dimensões
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
5. CONTÊINERES
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
5. CONTÊINERES
Medidas (cont.)
ü  Módulos de 20´: denominados TEU – Twenty
Equivalent Unit, sendo considerados o padrão para
a definição de tamanho de navios porta-contêiner.
Também são utilizados para a definição da
quantidade de contêineres movimentados ou em
estoque pelos seus proprietários;
ü  Módulos de 40´: denominados FEU – Forty
Equivalent Unit, não são utilizados como medida
para navios, quantidades ou movimentações.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
5. CONTÊINERES
MSC Oscar
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Comp. 395m
Larg. 59m
Calado 16m
19.224 TEUs
UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Tipos
1 - CARGA SECA GERAL – DRY BOX
2 – VENTILADOS – VENTILATED
3 - FRIGORÍFICO – REEFER
4 - ABERTO – OPEN TOP
5 – MEIA ALTURA – HALF HEIGHT
6 – ABERTO – OPEN SIDE
7 - PLATAFORMA – FLAT RACK
8 – PLATAFORMA – PLATAFORM
9 - TANQUE – TANK
10 – GRANELEIRO – BULK
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Tipos
1 - CARGA SECA GERAL – DRY BOX
ü  Mais utilizado; primeiro tipo criado
ü  Totalmente fechado com portas nos fundos
ü  É adequado para o transporte da maioria das cargas gerais
secas existentes, como alimentos, roupas, móveis, etc.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Tipos
2 - VENTILADOS - VENTILATED
ü  Totalmente fechado, porém,
com pequenas aberturas no alto
das paredes laterais, bem como
na parte inferior, para permitir a
entrada de ar. Adequado para o
transporte de cargas que
requerem ventilação.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Tipos
3 - FRIGORÍFICO - REEFER
ü  Totalmente fechado, com portas nos fundos. Apropriado para
transporte de cargas perecíveis e que exigem controle de
temperatura, como congeladas (até -20ºC) e refrigeradas.
ü  Pode ser integrado (integrated container ou self sustained
reefer), ou seja, equipado com motor próprio para refrigeração.
ü  Pode ser insulado (conair ou port hole), ou seja, sem
equipamento próprio de refrigeração, tendo na parede da frente
duas válvulas (aberturas) para entrada e saída de ar, que são
fornecidos por fonte externa.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Tipos
FRIGORÍFICO - REEFER
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Tipos
FRIGORÍFICO - REEFER
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Tipos
4 - ABERTO – OPEN TOP
ü  Contêiner sem teto fechado ou com tampa de abertura no
teto ou ainda com lona, para transporte de cargas que
apresentam dificuldades para embarque pela porta dos
fundos, necessitando de um acesso especial, embora
também possua a porta normal nos fundos.
ü  Apropriado para mercadorias que excedam a altura do
contêiner ou que tenham dimensões e pesos maiores do
que aqueles que podem ser embarcados com
empilhadeiras.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Tipos
ABERTO – OPEN TOP
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Tipos
5 - MEIA ALTURA – HALF HEIGHT
Sem teto e com laterais a meia altura. É fechado com lona e
apresenta cabeceira basculante, sendo adequado para
embarque de minérios, cuja densidade é elevada.
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62
UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Tipos
6 - ABERTO – OPEN SIDE
Possui apenas três paredes, sem uma parede lateral
ou possui abertura de uma lateral. É apropriado
para mercadorias que apresentam dificuldades para
embarques pela porta dos fundos, ou que excedam
um pouco a largura do equipamento ou ainda para
agilização da estufagem.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Tipos
7 - PLATAFORMA – FLAT RACK
Sem as paredes laterais e sem teto, tendo apenas
as duas cabeceiras as quais podem ser fixas (fixed
and flat) ou dobráveis (collapsible flat). É adequado
para cargas pesadas e grandes, podendo exceder
as suas dimensões de altura e largura.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Tipos
8- PLATAFORMA – PLATAFORM
Sem paredes laterais, cabeceiras e teto, tendo
apenas o piso. Apropriado para cargas de grandes
dimensões ou pesadas.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Tipos
9- TANQUE - TANK
Contêiner tanque, dentro de uma armação, de
tamanho padronizado, próprio para o transporte de
líquidos em geral, perigosos ou não.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Tipos
10 - GRANELEIRO – BULK
Totalmente fechado, tendo aberturas no teto
(escotilhas) para seu carregamento e uma escotilha
na parede do fundo, na parte inferior, para
descarregamento. Apropriado para o transporte de
granéis sólidos.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Acondicionamento
ü  Estufar / ovar
É o ato de encher o contêiner com mercadorias,
podendo esta ser a granel, embalada ou paletizada.
ü  Desovar
É o ato de retirar mercadorias do contêiner.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Acondicionamento
ü  Na estufagem não se deve deixar espaços vazios no contêiner,
que precisa sempre estar totalmente ocupado;
ü  No caso da carga não ser suficiente para isso, ela precisa ser
devidamente amarrada com cordas, cabos, extensores, ou ser
escorada, ou ainda ter os espaços preenchidos, o que pode ser
feito com madeiras cavaletes, pontaletes, estrados, bolsas de
ar, ou qualquer estrutura ou objeto que impeça que a carga se
movimente dentro do contêiner e seja avariada, bem como
avarie o próprio contêiner;
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Acondicionamento
•
As mercadorias mais pesadas devem ser colocadas sob as
mais leves e, se forem em pequena quantidade, devem ser
estivadas no meio do contêiner para preservar o centro de
gravidade;
•
Não deve ser realizada a estufagem de mercadorias
completamente diferentes entre si, como por exemplo, em
relação à umidade, odor, peso específico, controles
diferenciados de temperatura.
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UNITIZAÇÃO DE CARGAS
CONTÊINERES - Escolha do Módulo
ü  Um contêiner de 40´ não significa o dobro de um de 20´ no tocante
a capacidade, e nem esse é tampouco, metade do de 40´.
ü  Eles são equipamentos diferentes, sendo utilizados para
diferentes tipos de cargas, dificilmente tendo uma utilização igual;
ü  A razão disto é que embora eles possam ser considerados assim,
na questão do espaço, eles não o são no quesito peso e, os dois
transportam, praticamente, o mesmo peso, com pouca vantagem
para os de 40´;
ü  Sendo assim, as mercadorias mais pesadas (densas) têm melhor
aproveitamento nos contêineres de 20´, e as mais volumosas se
adaptam melhor aos de 40´.
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REFERÊNCIAS
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FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO — FIESP. Natureza da Carga, 2011. Disponível em <http://
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GOEBEL, D. Logística — Otimização do Transporte e Estoques na Empresa, 2011. Disponível em < http://www.ie.ufrj.br/ecex/
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2007.
LEITE, J. G. M. Produto Logístico, 2011. Disponível em <http://www.transportes.eng.br/logistica.html>. Acesso em: 28 de
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RODRIGUES, P. R. A. Introdução aos Sistemas de Transporte no Brasil e à Logística Internacional. 04ª Ed, São Paulo:
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