Avaliação de cultivares 2013/2014

Transcrição

Avaliação de cultivares 2013/2014
BOLETIM TÉCNICO Nº 162
ISSN 0100-7416
Dezembro/2013
Avaliação de cultivares para
o estado de Santa Catarina
2013-2014
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
Governador do Estado
João Raimundo Colombo
Vice-Governador do Estado
Eduardo Pinho Moreira
Secretário de Estado da Agricultura e da Pesca
João Rodrigues
Presidente da Epagri
Luiz Ademir Hessmann
Diretores
Ditmar Alfonso Zimath
Extensão Rural
Luiz Antonio Palladini
Ciência, Tecnologia e Inovação
Neiva Dalla Vecchia
Desenvolvimento Institucional
Paulo Roberto Lisboa Arruda
Administração e Finanças
ISSN 0100-7416
BOLETIM TÉCNICO Nº 162
Avaliação de cultivares para
o estado de Santa Catarina
2013-2014
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
Florianópolis
2013
1
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri)
Rodovia Admar Gonzaga, 1347, Caixa Postal 502, Itacorubi
88034-901 Florianópolis, SC, Brasil
Fone: (48) 3665-5000, fax: (48) 3665-5010
Site: www.epagri.sc.gov.br
E-mail: [email protected]
Editado pela Gerência de Marketing e Comunicação (GMC).
Revisão textual e padronização: João Batista Leonel Ghizoni
Diagramação: Victor Berretta
Primeira edição: dezembro 2013
Tiragem: (publicação online)
É permitida a reprodução parcial deste trabalho desde que citada a fonte.
Ficha catalográfica
EPAGRI. Avaliação de cultivares para o estado de Santa Catarina –
2013-2014. Florianópolis, 2013. (EPAGRI. Boletim Técnico, 162).
Online.
Planta; Variedade; Avaliação; Santa Catarina.
ISSN 0100-7416
O
2
APRESENTAÇÃO
A perspectiva do aumento da produção e da produtividade na agropecuária está diretamente
relacionada ao uso de cultivares geneticamente superiores em produtividade, adaptação regional e
tolerância ou resistência às principais doenças.
O desempenho desses cultivares é obtido em experimentos conduzidos nas principais regiões
edafoclimáticas de Santa Catarina. Com base nesses resultados, identificam-se os cultivares com
melhor sanidade e maior potencial de produção regional.
As características intrínsecas dos cultivares aqui apresentados são de exclusiva
responsabilidade de seus obtentores, de acordo com a Lei de Proteção de Cultivares do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que os habilita para a produção e comercialização de
sementes e mudas no País.
Para fins de financiamento bancário, devem ser consideradas as informações do Zoneamento
Agrícola do Mapa, editado anualmente em portaria específica.
No caso de financiamento e seguro agrícola privado ou público (Proagro e Seaf), é essencial
consultar os cultivares indicados para cultivo em Santa Catarina, suas características e períodos de
plantio recomendados para cada município, que estão descritos em portarias publicadas no Diário
Oficial da União e na homepage do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na
internet (www.agricultura.gov.br). Nessa homepage, deve-se acessar ‘Política Agrícola’ e depois
‘Zoneamento Agrícola’. Na sequência, ‘Portarias segmentadas por UF’ e selecionar: SC  Buscar 
rolar até a cultura desejada e conferir. Em casos de culturas sem zoneamento agrícola no Mapa, elas
poderão ser financiadas e seguradas a critério do agente financeiro.
Este documento representa o esforço dos pesquisadores de diferentes unidades de pesquisa
da Epagri na busca contínua de maior produtividade, qualidade e competitividade dos produtos
agropecuários do estado de Santa Catarina.
A Diretoria Executiva
3
SUMÁRIO
Aipim (mandioca de mesa) .
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5
Ameixa
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10
Arroz irrigado .
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14
Banana
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16
Batata .
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21
Batata-doce .
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24
Cebola .
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25
Citros .
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26
Feijão .
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29
Maçã .
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35
Milho .
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42
Morango
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44
Pepino .
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46
Pera
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49
Pêssego e nectarina .
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54
Trigo .
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57
Uva
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60
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4
AIPIM (MANDIOCA DE MESA)
Enilto de Oliveira Neubert1
Alexsander Luis Moreto2
Luiz Augusto Martins Peruch3
Érica Frazão Pereira4
Mário Miranda5
Jorge Homero Dufloth6
Os resultados apresentados sobre cultivares de aipim foram produzidos em experimentos que
compõem a rede de avaliações regionais instalada pela Epagri/Estação Experimental de Urussanga a
partir do ano agrícola 2010/11. A pesquisa foi realizada em parceria com técnicos de escritórios
municipais da Epagri, agricultores parceiros e apoiadores locais e contou com recursos da Epagri, do
CNPq e da Fapesc.
Avaliação de cultivares de aipim no município de Itajaí, SC: produtividade de raízes, amido e tempo de cocção
Itajaí(1)
Cultivar avaliado
3 - Pioneira
23 - IAC 576/70
25 - Salézio
46 - Crioulo de Videira
125
Manteguinha
Catarina
9 - Oriental
11 - Jô Polpa Amarela
21 - Santim MT
Média
Ano agrícola
Média
2010/11(2) 2011/12(3)
.................... t/ha ....................
16,6
16,6
20,9
20,9
24,7
14,0
19,4
24,6
24,6
34,4
14,7
24,6
32,1
32,1
19,8
19,8
14,4
14,4
22,7
22,7
15,0
15,0
25,6
16,8
21,0
(4)
Amido
%
26,9
29,3
27,2
30,1
27,4
29,7
29,3
28,8
28,6
28,5
28,6
Tempo
cocção
s
540
1.140
342
660
909
2.580
428
1.144
263
376
838
Cor da polpa
crua
Amarela
Amarela
Branca
Branca
Branca
Amarela
Amarela
Branca
Amarela
Amarela
-
(1)
Solo predominante: ano agrícola 2010/11 – Cambissolo de textura argilosa, terreno alto e ondulado; ano agrícola 2011/12 – solo de
várzea.
(2)
Plantio e colheita: 17/10/2010 – 26/7/2011.
(3)
Plantio e colheita: 9/11/2011 – 18/7/2012.
(4)
Média de dois anos agrícolas para os cultivares presentes nos dois anos de avaliação.
1
2
3
4
5
6
Eng.-agr., MSc., Epagri / Estação Experimental de Urussanga (EEU), C.P. 49, 88840-000 Urussanga, SC, fone: (48) 34651209, e-mail: [email protected].
Eng.-agr., Dr., Epagri / EEU, e-mail: [email protected].
Eng.-agr., Dr., Epagri / EEU, e-mail: [email protected].
Eng.-agr., Dr., Epagri / EEU, e-mail: [email protected].
Eng.-agr., Dr., Epagri / Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar, C.P. 791, 89801-970 Chapecó, SC, fone: (49) 33610600, e-mail: [email protected].
Eng.-agr., M.Sc., Epagri / EEU, e-mail: [email protected].
5
Avaliação de cultivares de aipim no município de Joinville, SC: produtividade de raízes, amido e tempo de cocção
Joinville(1)
Cultivar avaliado
Ano agrícola
2010/11(2) 2011/12(3)
Média
Cor da polpa
crua
Amido
Tempo
cocção
%
s
-
(4)
.................... t/ha ....................
3 - Pioneira
23,7
-
23,7
29,0
240
Amarela
23 - IAC 576/70
21,1
25,0
23,1
29,6
259
Amarela
25 - Salézio
23,0
21,2
22,1
28,5
285
Branca
46 - Crioulo de Videira
16,8
23,8
20,3
28,5
389
Branca
Catarina
28,3
22,1
25,2
29,7
317
Amarela
9 - Oriental
-
16,5
16,5
29,3
303
Branca
21 - Santim MT
-
22,6
22,6
28,6
277
Amarela
37,9
-
37,9
29,3
360
Branca
-
24,5
24,5
28,0
298
Branca
25,1
22,2
24,0
28,9
303
-
IAC-1
Apronta Mesa
Média
(1)
Solo predominante em ambos os anos agrícolas: textura argilosa, baixo, drenado e plano.
Média de dois anos agrícolas para os cultivares presentes nos dois anos de avaliação.
(3)
Plantio e colheita: 6/10/2010 – 17/8/2011.
(4)
Plantio e colheita: 1/9/2011 – 22/8/2012.
(2)
Avaliação de cultivares de aipim no município de Araranguá, SC: produtividade de raízes, amido e tempo
de cocção
Araranguá(1)
Cultivar avaliado
Ano agrícola
2010/11(2) 2011/12(3)
Média
.................... t/ha ..................
(4)
Amido
Tempo
cocção
Cor da polpa
crua
%
s
-
3 - Pioneira
14,9
11,1
13,0
30,1
187
Amarela
23 - IAC 576-70
11,6
21,4
16,5
28,8
269
Amarela
25 - Salézio
10,2
15,1
12,7
29,0
275
Branca
46 - Crioulo de Videira
20,0
22,7
21,4
30,0
534
Branca
Casca Roxa local
21,3
-
21,3
26,2
420
Branca
Paraná local
22,1
-
22,1
28,2
420
Branca
Rama Vermelha local
-
15,1
15,1
31,0
268
Branca
Vassourinha
-
17,4
17,4
31,0
313
Branca
16,7
17,1
17,4
29,3
336
-
Média
(1)
Solo predominante em ambos os anos agrícolas no experimento instalado: Neossolo Quartzarênico plano.
Média de dois anos agrícolas para os cultivares presentes nos dois anos de avaliação.
(3)
Plantio e colheita: 27/10/2010 – 17/6/2011.
(4)
Plantio e colheita: 16/9/2011 – 11/6/2012.
(2)
6
Avaliação de aipins no município de Içara, SC: produtividade de raízes, amido e
tempo de cocção
Içara(1)
Cor da
polpa crua
Ano
agrícola
2011/12(2)
Amido
Tempo
cocção
t/ha
%
s
3 - Pioneira
17,6
29,1
158
23 - IAC 576-70
18,4
29,0
187
Amarela
25 - Salézio
17,4
30,6
204
Branca
46 - Crioulo de Videira
25,3
31,0
228
Branca
Vassourinha
22,5
31,1
198
Branca
Preto de Içara
22,6
31,2
242
Branca
Média
20,6
30,3
203
-
Cultivar avaliado
-
(1)
Solo predominante em ambos os anos agrícolas: Argissolos e Cambissolos argilosos em relevo
plano a suavemente ondulado.
(2)
Plantio e colheita: 11/10/2011 – 26/6/2012.
Avaliação de cultivares de aipim no município de Treze de Maio, SC: produtividade de
raízes, amido e tempo de cocção
Treze de Maio(1)
Cultivar avaliado
Ano
agrícola Amido
2011/12(2)
Tempo
cocção
Cor da
polpa crua
t/ha
%
s
-
21 - Santim Mato Grosso
14,3
26,3
2.002
Amarela
23 - IAC 576-70
13,4
24,9
3.504
Amarela
25 - Salézio
22,5
28,4
619
Branca
46 - Crioulo de Videira
23,7
28,7
3.880
Branca
Vassourinha
20,5
28,4
3.165
Branca
Amarelo de Treze de Maio
20,5
27,9
3.339
Amarela
Média
19,2
27,4
2.752
-
(1)
(2)
Solo predominante: Argissolo de origem granítica em relevo suavemente ondulado a ondulado.
Plantio e colheita: 10/10/2011 – 30/8/2012.
7
Avaliação de cultivares de aipim no município de Chapecó, SC: produtividade de raízes, amido e tempo de
cocção
Chapecó(1)
Cultivar avaliado
Ano agrícola
Média
2010/11(2) 2011/12(3)
(4)
Amido
.................... t/ha .................
Tempo
cocção
Cor da
polpa crua
%
s
-
3 - Pioneira
22,6
10,9
16,8
28,6
259
Amarela
23 - IAC 576/70
26,1
-
26,1
27,2
240
Amarela
25 - Salézio
21,8
16,2
19,0
28,3
316
Branca
46 - Crioulo de Videira
20,6
20,2
20,4
29,3
356
Branca
Renê
19,8
-
19,8
30,4
360
Amarela
CETREC
27,7
19,6
23,7
31,2
322
Branca
Vassourinha
-
18,6
18,6
28,3
267
Branca
Mantiqueira
-
13,6
13,6
26,8
365
Branca
Renê Pecíolo Verde
-
14,2
14,2
28,9
191
Amarela
Taquara Amarela
-
10,4
10,4
28,8
422
Amarela
23,1
15,5
18,3
28,8
310
-
Média
(1)
Solo predominante em ambos os anos agrícolas: argiloso de origem basáltica em relevo de suavemente ondulado a ondulado. O
cultivo no ano agrícola 2011/12 foi afetado pela estiagem ocorrida no Oeste de Santa Catarina.
(2)
Plantio e colheita: 17/9/2010 – 28/6/2011.
(3)
Plantio e colheita: 21/10/2011 – 19/6/2012.
(4)
Média de duas safras para os cultivares presentes nos dois anos de avaliação.
Avaliação de aipins no município de Guaraciaba, SC: produtividade de raízes,
amido e tempo de cocção
Guaraciaba(1)
Cultivar avaliado
Ano
agrícola Amido
2010/11(2)
Tempo
cocção
Cor da
polpa crua
t/ha
%
s
-
3 - Pioneira
27,2
30,6
300
Amarela
23 - IAC 576/70
21,8
30,0
240
Amarela
25 - Salézio
20,5
29,9
480
Branca
46 - Crioulo de Videira
21,4
29,7
300
Branca
Média
22,7
30,1
330
-
(1)
Solo predominante: argiloso de origem basáltica em relevo plano.
Plantio e colheita: 16/9/2010 – 30/6/2011. O cultivo do ano agrícola 2011/12 foi perdido
devido à estiagem ocorrida no Oeste de Santa Catarina.
(2)
8
Informação sobre tempo de cocção de raízes:
O tempo de cocção das raízes, expresso em segundos (s), foi determinado pelo cozedor Mattson modificado
no momento da avaliação dos experimentos. Tal método elimina subjetividades na avaliação, mas o tempo
determinado é inferior ao tempo de cocção das raízes em sistema convencional (panelas convencionais).
Agradecimentos:
- Aos agricultores Manoel Pedroso (Araranguá), José Knob (Guaraciaba), Osvaldo Voight (Joinville), João
Venceslau Neto e Carlos Eduardo Lana (Itajaí), Rafael Biff (Içara), Gilmar Damásio (Treze de Maio) e familiares.
- Aos extensionistas da Epagri Antônio Sérgio Soares, Jânio Antônio Beber e Jane Buss (Araranguá), Edson
Borba Teixeira (Içara), Jucimara Gisele Silva e Jerusa Rodrigues Pereira (Treze de Maio), Antônio Henrique dos
Santos (Itajaí), Osmar José Vanderlinde (Joinville), Elvys Taffarel e Graziele Paula Dal Toé Schnorr (Guaraciaba).
- Ao extensionista da Associação de Microbacias de Guaraciaba, Adriano Canci.
- Ao Centro de Treinamento Epagri/GRChapecó,
9
AMEIXA
Marco Antonio Dalbó7
Emílio Della Bruna8
Valdir Bonin3
Os resultados aqui apresentados são oriundos de ensaios de avaliação de cultivares de ameixeira
realizados anualmente pela Epagri nas Estações Experimentais de Videira, Urussanga e São Joaquim.
Ameixa piuna
7
8
3
Engenheiro-agrônomo, Ph.D., Epagri / Estação Experimental de Videira, C.P. 21, 89560-000 Videira, SC, fone/fax: (49)
3566-0054, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de Urussanga, C.P. 49, 88840-000 Urussanga, SC, fone/fax:
(48) 3465-1209, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de São Joaquim, C.P. 81, 88600-000 São Joaquim, SC, fone/fax:
(49) 3233-0324, e-mail: [email protected].
10
Características culturais dos cultivares de ameixeira avaliados para o Meio-Oeste Catarinense
Cultivar
Fortune
Harry
Pickstone(3)
Letícia
SA-86-13(4)
Simka(4)
Moderada
Vigor
da
planta
Alto
Baixa
Alta a
moderada
Alta a
moderada
Alta a
moderada
Exigência
em frio
Ereto
Alto
Aberto
Não
Muito alta
3o ano
Sensível
Sensível
Tolerante
Sensível
Moderado
Moderado
Semiereto
Semiereto
Sim
Alta
3o ano
Sensível
Tolerante
Tolerante
Resistente
Sim
Alta
3o ano
Sensível
Sensível
Tolerante
Sensível
Baixo
Ereto
Não
Moderada
3o ano
Muito
sensível
Resistente
Sensível
Sensível /
tolerante
Porte
Escaldadura
Média
Entrada
em
produção
3o ano
Sensibilidade
Xanthomonas
Xanthomonas
(fruto)
(folha)
Tolerante
Sensível
Requer
polinização(1)
Sim
Produtividade(2)
Sensível
Cancro
bacteriano
Tolerante
(1)
A produtividade dos cultivares autofecundos é, às vezes, melhorada com o plantio intercalado de cultivares polinizadores.
A produtividade depende muito das condições climáticas no inverno e no período de floração, assim como das plantas polinizadoras.
(3)
Avaliado como polinizador do cultivar Fortune.
(4)
Avaliado apenas como polinizador do cultivar Letícia.
o
Nota: Exigência em frio: baixa = < 400 horas abaixo de 7,2 C; moderada = entre 400 e 600 horas; alta = > 600 horas.
(2)
Fenologia e produção dos cultivares de ameixeira avaliados para o Meio Oeste Catarinense
Plena
floração
Início da
maturação
Formato
Tamanho
Cor da
epiderme
Aparência
Cor da polpa
Sabor
Fortune
29/08
20/12
Cordiforme
Grande
Púrpura
Ótima
Amarela
Ótimo
Harry Pickstone
29/08
14/01
Cordiforme
Grande
Roxo-vinho
Regular
Amarela
Bom
Letícia
20/09
20/01
Ovalado
Grande
Púrpura
Ótima
Amarela
Bom
SA-86-13
23/09
25/01
Ovalado
Médio
Bronze
Boa
Amarela
Bom
Simka
01/10
22/01
Ovalado
Grande
Roxo-preta
Ótima
Amarela
Regular
Cultivar
11
Características culturais dos cultivares de ameixeira avaliados para a Região Sul de Santa Catarina
Cultivar
Exigência em
frio
Vigor da
planta
Porte
Sensibilidade a bacterioses
Requer
polinização
Produtividade
Escaldadura
Xanthomonas
(fruto)
(1)
Xanthomonas
(folhas/ramos)(1)
Gulfblaze
Baixa
Fraco
Pendente
Sim
Moderada
Tolerante
Tolerante
Tolerante
Pluma 7
Moderada
Moderado
Semiereto
Não
Moderada
Tolerante
Tolerante
Sensível
Reubenel
Baixa
Alto
Semiereto
Não
Muito alta
Sensível
Tolerante
Sensível
Moderada
Moderado
Semiereto
Sim
Moderada
Sensível
Tolerante
Sensível
Baixa
Moderado
Semiereto
Sim
Alta
Tolerante
Tolerante
Tolerante
Irati
Amarelinha
(1)
Em geral, as condições agroclimáticas da Região Sul não são propícias a Xanthomonas.
Nota: Exigência em frio: baixa = < 400 horas abaixo de 7,2ºC; moderada = entre 400 e 600 horas; alta = > 600 horas.
Fenologia e produção dos cultivares de ameixeira avaliados para a Região Sul de Santa Catarina
Cultivar
Plena
floração
Início da
maturação
Formato
Tamanho
Cor da epiderme
Aparência
Cor da polpa
Sabor
Gulfblaze
05/08
25/11
Redondo
Médio
Vermelha
Boa
Amarela
Bom
Pluma 7
05/09
28/12
Redondo
Grande
Vermelha
Boa
Sanguínea
Bom
Reubennel
05/09
28/12
Ovalado
Médio
Amarelo-esverdeada
Boa
Amarela
Bom
Irati
01/09
10/01
Cordiforme
Médio
Vermelha
Regular
Sanguínea
Regular
Amarelinha
05/09
05/01
Elíptico
Médio
Amarela
Boa
Amarela
Bom
12
Características culturais dos cultivares de ameixeira avaliados para a Região Serrana
Sensibilidade
Porte
Requer
polinização(1)
Produtividade(2)
Entrada em
produção
Escaldadura
Xanthomonas
(fruto)
Xanthomonas
(folha)
Cancro
bacteriano
Alto
Aberto
Sim
Média
3o ano
Tolerante
Tolerante
Resistente
Resistente
Alta /
moderada
Moderado
Semiereto
Sim
Alta
3o ano
Sensível
Tolerante
Tolerante
Resistente
Moderada
Moderado
Semiereto
Sim
Alta
3o ano
Sensível
Sensível
Sensível
Sensível
Cultivar
Exigência em
frio
Vigor da
planta
Piuna(1)
Moderada
Letícia
AS-86-13(2)
(1)
Recomendado como polinizador do cultivar Letícia em regiões acima de 1.100m de altitude.
Recomendado como polinizador da cultivar Letícia em regiões abaixo de 1.100m de altitude.
Nota: Exigência em frio: baixa = < 400 horas abaixo de 7,2ºC; moderada = entre 400 e 600 horas; alta = > 600 horas.
(2)
Fenologia e produção dos cultivares de ameixeira avaliados para a Região Serrana
Plena
floração
Início da
maturação
Formato
Tamanho
Cor da epiderme
Aparência
Cor da polpa
Sabor
Piuna
30/08
04/01
Redondo
Grnade
Roxa ou preta
Ótima
Âmbar
Bom
Letícia
30/08
22/01
Ovalado
Grande
Vermelha ou púrpura
Ótima
Amarela
Bom
AS-86-13
06/09
25/01
Ovalado
Médio
Bronze-avermelhada
Boa
Amarela
Bom
Cultivar
13
ARROZ IRRIGADO
Moacir Antonio Schiocchet9
Ronaldir Knoblauch10
Rubens Marschalek11
Domingos Sávio Eberhardt12
Klaus Konrad Scheuermann13
Os resultados sobre cultivares de arroz irrigado apresentados a seguir são oriundos de avaliações
realizadas em experimentos regionais de cultivares e em lavouras comerciais nas principais regiões
produtoras do estado de Santa Catarina.
Produtividade média dos cultivares de arroz irrigado para cultivo em Santa Catarina(1)
Sub-região
Cultivar
Alto Vale do Itajaí
Baixo e Médio Vale do
Itajaí e Litoral Norte
Litoral Sul e
Região Sul
......................................... /ha ........................................
EPAGRI 106
8,7
7,2
7,6
EPAGRI 108
9,1
8,6
8,4
EPAGRI 109
10,4
8,8
8,5
SCS 112
8,0
7,0
8,0
SCSBRS Tio Taka
10,0
8,0
8,6
SCS114 Andosan
10,0
8,5
8,7
SCS115 CL
8,6
8,0
7,2(2)
SCS 116 Satoru
9,6
9,2
8,9(2)
SCS117 CL
9,2
8,2
8,0(2)
11,3(2)
7,8(2)
7,9(2)
SCS118 Marques
(1)
Resultados obtidos em lavouras comerciais nas principais regiões produtoras de Santa Catarina.
Resultados obtidos em experimentos regionais.
Nota: Todos os cultivares da Epagri (EPAGRI e SCS) produzem grãos adequados aos processos normais de
parboilização adotados em Santa Catarina.
(2)
9
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Itajaí, C.P. 277, 88301-970 Itajaí, SC, fone: (47) 3341- 5244,
fax : (47) 3341-5255, e-mail: [email protected].
10
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Itajaí, e-mail: [email protected].
11
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Itajaí, e-mail: [email protected].
12
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de Itajaí, e-mail: [email protected].
13
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Itajaí, e-mail: [email protected].
14
Principais características dos cultivares de arroz irrigado avaliados para cultivo em Santa Catarina
Ciclo da planta
(1)
Estatura
Perfilhamento
(2)
Sub-região
Acama(3)
mento
(4)
Brusone
Cultivar
Alto Vale
do Itajaí
Toxidez
por
(5)
ferro
Baixo e Médio Vale
Litoral Sul e
do Itajaí e Litoral
Região Sul
Norte
EPAGRI 106
P
P
P
Baixa
Médio
MR
MR
MR
EPAGRI 108
T
T
T
Baixa
Alto
R
MR
R
EPAGRI 109
T
T
T
Baixa
Alto
R
MS
R
SCS 112
T
T
T
Baixa
Alto
R
MS
MS
SCSBRS Tio
Taka
SCS114
Andosan
SCS115 CL
T
T
T
Baixa
Alto
R
MR
MR
T
T
T
Baixa
Alto
R
MR
MR
M
M
M
Média
Alto
MR
MR
R
SCS116
Satoru
SCS117 CL
T
T
T
Baixa
Alto
MR
MS
R
T
T
T
Baixa
Alto
R
MR
R
SCS118
Marques
T
T
T
Baixa
Alto
R
MR
MR
(1)
P = precoce (menos de 120 dias); M = médio (121 a 135 dias); T = tardio (136 a 150 dias); MT = muito tardio (mais de 150 dias).
Baixa = menos de 100cm.
(3)
R = resistente; MR = moderadamente resistente.
(4)
Reação em condições de campo E.E. Itajaí: MR = moderadamente resistente; S = suscetível.
(5)
Reação em condições experimentais (Baixo Vale do Itajaí): MR = moderadamente resistente; R = resistente; MS = moderadamente
suscetível.
(2)
15
BANANA
Luiz Alberto Lichtemberg13
Márcio Sônego14
Ricardo José Zimmermann de Negreiros15
Luiz Augusto Martins Peruch16
Robert Harri Hinz17
José Maria Milanez18
Faustino Andreola19
As informações e os resultados apresentados são oriundos de lavouras experimentais e de
experimentos instalados a partir de 1981, em propriedades de agricultores em 11 municípios do
litoral do Estado de Santa Catarina e em avaliações realizadas em experimentos e nas coleções de
cultivares de bananeira da Estação Experimental de Itajaí e da Estação Experimental de Urussanga,
além de informações oriundas da Embrapa Mandioca e Fruticultura.
Banana SCS Corupá
13
14
15
16
17
18
19
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de Itajaí (EEI), C.P. 277, 88301-970 Itajaí, SC, fone: (47)
3341-5212, fax: (47) 3341-5255, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Urussanga (EEU), C.P. 49, 88840-000 Urussanga, SC, email: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / EEI, fone: (47) 3341-5227, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / EEU, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / EEI, fone: (47) 3341-5228, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / EEI, fone: (47) 3341-5227, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / EEI, e-mail: [email protected].
16
Principais características dos cultivares e híbridos de banana
Cultivar / híbrido
Baby
Sinonímia / código
(1)
SCS452 Corupá
(4)
Grande Naine(2)
IAC-2001
Nanicão
(3)
(2)
(2)
Williams
Buccaneer
(1)
(1)
BRS Tropical
BRS Fhia Maravilha
BRS Platina
(1)
(1)
Pacovan Ken
Preciosa
(1)
(1)
Japira
(1)
Prata Graúda
Branca
(2)
BRS Thap Maeo
(1)
SCS451 Catarina(4)
(1)
Pacovan
(2)
Prata Anã
(1)
Grupo genômico
Subgrupo
Nam
AAA
-
Nanicão Corupá
AAA
Cavendish
Gran Enano, Grand Nain
AAA
Cavendish
-
AAA
Cavendish
Caturrão, D’água
AAA
Cavendish
Mons Mari, Willians Hybrid
AAA
Cavendish
Pirata, Bucanera
AAAA
75% G. Michel
Maçã Bahia, YB 42-21
AAAB
75% Maçã
Prata Açu, FHIA-01
AAAB
75% Prata
-
AAAB
75% Prata
PV 42-68 – Prata Ken
AAAB
75% Prata
PV 42-85
AAAB
75% Prata
PV 42-142
AAAB
75% Prata
Pacovan Apodi, SH 36-40
AAAB
75% Prata
Branca de Santa Catarina
AAB
Prata
Maçã da Índia
AAB
Conquista
Prata Catarina, EX-033
AAB
Prata
-
AAB
Prata
Enxerto
AAB
Prata
(1)
Clones oriundos do Programa de Melhoramento Genético da Embrapa Mandioca e Fruticultura.
Clone de bananeira selecionado pela Epagri.
(3)
Clone selecionado pelo Instituto Agronômico de Campinas.
(4)
Clone de bananeira selecionado e registrado pela Epagri.
(2)
17
Principais características dos cultivares e híbridos de banana
Cultivar/ híbrido
Baby
SCS452 Corupá
Grande Naine
IAC-2001
Nanicão
Williams
Buccaneer
BRS Tropical
BRS Fhia Maravilha
BRS Platina
Pacovan Ken
Preciosa
Japira
Prata Graúda
Branca
BRS Thap Maeo
SCS451 Catarina
Pacovan
Prata Anã
Porte da planta(1)
M
MB
MB
M
M
MB
MA
A
MA
MA
A
A
A
MA
A
A
M
A
M
Número de
pencas por
cacho
Médio
Alto
Alto
Alto
Alto
Alto
Alto
Baixo
Médio
Médio
Médio
-(2)
Médio
Médio
Baixo
Muito alto
Médio
Médio
Médio
Precocidade
(1a safra)
Tamanho dos frutos
Média
Alta
Alta
Alta
Alta
Alta
Alta
Baixa
Baixa
Média
Baixa
Baixa
Baixa
Baixa
Baixa
Média
Baixa
Média
Pequeno
Grande
Grande
Grande
Grande
Grande
Grande
Médio
Grande
Médio
Médio
Médio
Grande
Médio
Pequeno
Médio
Médio
Médio
(1)
Porte baseado na altura das plantas, na roseta foliar, no momento da floração do primeiro ciclo: B = baixo; MB = médio-baixo; M = médio; MA = médio-alto; A = alto.
(2)
As áreas ocupadas por hífen indicam que não se dispõe de informações.
Peso médio dos cachos de banana em Itajaí e Urussanga
Cultivar/ híbrido
Nanicão
Grande Naine
SCS452 Corupá
Williams
Prata Anã
Branca
SCS451 Catarina
BRS Fhia Maravilha
BRS Tropical
BRS Thap Maeo
Baby
BRS Platina
(1)
(2)
Peso em Itajaí (kg)(1)
Peso em Urussanga (kg)(2)
1a safra
Demais safras
1a safra
2a safra
30,456
31,651
26,447
27,324
13,625
12,214
17,110
27,096
16,480
20,493
11,390
16,340
35,613
37,992
30,994
28,755
21,485
14,002
23,525
30,196
17,197
24,057
20,259
25,765
20,091
20,983
18,734
21,505
10,459
8,355
12,330
21,157
13,349
22,516
9,000
-
23,931
24,902
22,248
24,496
15,818
11,908
17,554
28,854
17,567
22,854
16,720
-
Dados obtidos na coleção de cultivares de bananeira da Epagri / Estação Experimental de Itajaí entre 1997 e 2010.
Dados obtidos na coleção de cultivares de bananeira da Epagri / Estação Experimental de Urussanga entre 2010 e 2012.
18
Suscetibilidade de cultivares e híbridos de bananeira às principais pragas e doenças da cultura(1)
Cultivar / híbrido
Nanicão
Grande Naine
SCS452 Corupá
Williams
Prata Anã
Branca
SCS451 Catarina
BRS Fhia Maravilha
BRS Tropical
BRS Thap Maeo
Baby
BRS Platina
Broca-da-bananeira
Mal do panamá
Nematoide
R.similis
Mal de sigatoka
amarela(3)
AS
AS
AS
AS
MR
MR
MR
MR
-(2)
MR
MR
-
AR
AR
AR
AR
MS
MS
MR
AR
AR
AR
AR
AR
AS
AS
AS
AS
AR
AR
AR
MR
AR
MR
-
AS
AS
AS
AS
AS
AS
AS
MR
AR
AR
AR
MR
(1)
AR = altamente resistente; R = resistente; MR = moderadamente resistente; MS = moderadamente suscetível; S =
suscetível; AS = altamente suscetível.
(2)
As áreas ocupadas por hífen indicam que não se dispõe daquelas informações.
(3)
Classificação em função de sintomas na floração e na colheita, em área pulverizada com fungicidas: AS = altamente
suscetível; MS = moderadamente suscetível; MR = moderadamente resistente; AR = altamente resistente.
Resistência de cultivares e híbridos às intempéries
Cultivar / híbrido
Nanicão
Grande Naine
SCS452 Corupá
Williams
Prata Anã
Branca
SCS451 Catarina
BRS Fhia Maravilha(2)
BRS Tropical (2)
BRS Thap Maeo(2)
Baby(2)
Pioneira
Ouro da Mata
Figo
Figo Cinza
BRS Platina (2)
Suscetibilidade ao vento
Quebra
(1)
MS
MS
MS
MS
AR
AS
AR
MR
MS
AS
MS
MS
MS
-
“Friagem” nos frutos
Queda
Danos de
geadas
Campo
Armazenagem
AS
MS
MS
MS
AR
AR
AR
MR
AR
AR
AR
MS
MS
-
AS
AS
AS
AS
AR
AR
AR
MR
MR
MR
AS
AR
MS
AR
AR
-
AS
AS
AS
AS
MR
MR
MR
MR
MR
MR
AS
MR
MR
AR
AR
MR
AS
AS
AS
AS
MR
MR
MR
MR
MR
MR
AS
MR
MR
AR
AR
-
(1)
AR = altamente resistente; MR = moderadamente resistente; MS = moderadamente suscetível; AS =
altamente suscetível.
(2)
Cultivares e híbridos oriundos do Programa de Melhoramento Genético da Embrapa Mandioca e Fruticultura,
ainda pouco estudados comercialmente.
19
Recomendações para ponto de colheita, temperatura de climatização e ponto de maturação para
consumo e principais mercados de cultivares e híbridos de bananeira
Cultivar/ híbrido
Ponto de
colheita
Temperatura de
climatização
Grau(1) de
maturação para
consumo
Principal mercado
Nanicão
¾ normal
18oC
Grande Naine
SCS452 Corupá
Williams
¾ normal
¾ normal
¾ normal
Enxerto
¾ normal
Branca
¾ normal
SCS451 Catarina
¾ normal
Sul do Brasil/Mercosul
5a6
Sul do Brasil/Mercosul
o
5a6
Sul do Brasil/Mercosul
o
5a6
Sul do Brasil/Mercosul
o
6
Brasil
o
6
Brasil
o
6
Brasil
o
18 C
18 C
18 C
16 C
16 C
16 C
¾ magra
16 C
6a7
-(3)
Maçã Bahia (2)
¾ normal
16oC
6a7
-
Thap Maeo(2)
¾ gorda
16oC
FHIA-01
(2)
5a6
o
Baby Prata
(2)
(1)
BRS Platina
¾ normal
¾ normal
6a7
-
o
5
-
o
6
-
18 C
16 C
(1) Grau 5 = casca amarela com as extremidades dos frutos ainda verdes; Grau 6 = casca totalmente amarela;
Grau 7 = Casca amarela com pontuações de coloração chocolate.
(2) Cultivares e híbridos cujos mercados ainda necessitam ser desenvolvidos no Sul do Brasil. A FHIA-01 é
plantada comercialmente em Cuba e na Austrália. A Maçã Bahia deve ter chance no mercado hoje ocupado
pela banana-maçã. A Thap Maeo é comercial na Índia. A Baby Prata vem obtendo espaço no mercado
catarinense.
(3) As áreas ocupadas por hífen indicam que não se dispõe daquelas informações.
20
BATATA
Zilmar da Silva Souza20
Os resultados apresentados sobre as cultivares de batata são oriundos de ensaios realizados
anualmente pela Epagri/Estação Experimental de São Joaquim, com cultivos durante a primavera e o
verão, e de unidades de avaliação realizadas em outras regiões do estado de Santa Catarina, nos
cultivos de outono e primavera.
Procedência, produtividade média e ciclo vegetativo de cultivares de batata avaliados em Santa Catarina
Produtividade (t/ha)
Cultivar
Procedência
Outono1
Primavera1
Primavera/
verão2
Ciclo
vegetativo
(dias)3
Ágata
Holanda
24,3
29,4
47,4
96
Asterix
Holanda
25,8
31,5
55,2
106
Estados Unidos
-
-
32,5
100
Baraka
Holanda
26,1
29,0
44,2
112
Caeser
Holanda
-
-
42,5
105
Brasil
13,1
18,4
37,7
102
Holanda
-
-
41,4
103
Catucha5
Brasil
14,6
22,6
38,4
101
Monalisa
Holanda
24,8
28,5
40,2
102
Panda(4)
Alemanha
-
22,8
35,1
111
Vivaldi
Holanda
-
-
42,7
98
Atlantic(4)
Cota
5
Cupido
(1)
Resultados obtidos no Litoral Sul de Santa Catarina e em outras regiões.
Resultados obtidos no Planalto Sul de Santa Catarina no sistema convencional.
(3)
Número de dias do plantio ao secamento das plantas; resultados obtidos em São Joaquim, SC.
(4)
Cultivar indicado apenas para processamento industrial.
(5)
Cultivar indicado para produção orgânica.
(2)
20
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de São Joaquim, C.P. 81, 88600-000 São Joaquim, SC, fone/
fax: (49) 3233-0324.
21
Principais características dos cultivares de batata
Resistência às doenças
Cultivar
Agata
Alternária
(pinta-preta)
Baixa
Aceitação
Adaptação a
pelos
diferentes
mercados
Fitóftora
condições
(requeima) de cultivo consumidores
in natura
Baixa
Boa
Observação
Ótima
Muito sensível à seca; muito boa
apresentação
Asterix
Baixa
Baixa
Regular
Ótima
Indicada para mercados que aceitam
tubérculos com película vermelha;
muito sensível à seca
Atlantic
Baixa
Baixa
Regular
Baixa
Cultivar muito sensível a defeitos
fisiológicos. indicado para
processamento industrial
Baraka
Média
Média
Regular
Boa
Produz alta porcentagem de
tubérculos graúdos; possui boa
resistência à seca, à maturação e à
brotação tardias
Caeser
Alta
Alta
Boa
Boa
Resistente a doenças da folhagem;
tubérculos com boa apresentação
Cota
Alta
Alta
Boa
Boa
Indicado para cultivo orgânico e
processamento
Média
Média
Boa
Ótima
Cupido
Tubérculos com ótima apresentação
Possui boa resistência à seca;
apresenta brotação precoce;
indicado para cultivo orgânico e
processamento
Catucha
Alta
Muito alta
Muito boa
Boa
Monalisa
Baixa
Média
Boa
Ótima
Tubérculos com ótima apresentação
Panda
Média
Alta
Boa
Baixa
Indicado para processamento
industrial
Vivaldi
Média
Média
Boa
Boa
22
Tubérculos com boa apresentação
Principais características dos tubérculos dos cultivares de batata
Formato
Cultivar
Tipo
Uniformidade
Profundidade
das gemas
Agata
Redondo
alongado
Uniforme
Asterix
Alongado
achatado
Atlantic
Características dos tubérculos
Película
Armazenamento
Resistência ao
Conservação
esverdeamento
Cor
Aspereza
Cor da
polpa
Rasa
Amarela
Lisa brilhante
Amarela
Baixa
Boa
Desuniforme
Rasa
Vermelha
Lisa fosca
Creme
Boa
Boa
Redondo
achatado
Uniforme
Média
Amarela
Áspera
Branca
Regular
Boa
Baraka
Alongado
achatado
Uniforme
Rasa
Amarelo-clara
Lisa fosca
Creme
Regular
Boa
Caeser
Alongado
achatado
Uniforme
Rasa
Amarela
Lisa brilhante
Creme
Regular
Boa
Cota
Alongado
Achatado
Uniforme
Rasa
Amarelo-clara
Lisa fosca
Amarela
Regular
Boa
Cupido
Alongado
achatado
Uniforme
Rasa
Amarelo-clara
Lisa brilhante
Amarela
Regular
Boa
Catucha
Alongado
achatado
Desuniforme
Rasa
Amarelo-clara
Lisa fosca
Amarela
Regular
Boa
Monalisa
Alongado
ovalado
Uniforme
Rasa
Amarelo-clara
Lisa brilhante
Creme
Regular
Boa
Panda
Redondo
alongado
Uniforme
Rasa
Amarela
Áspera
Amarela
Regular
Boa
Vivaldi
Alongado
Uniforme
Rasa
Amarela
Lisa brilhante
Amarela
Regular
Boa
23
BATATA-DOCE
Sérgio Dias Lannes21
Gerson Henrique Wamser22
Os resultados sobre cultivares de batata-doce, a seguir apresentados, são oriundo de avaliações em
experimentos regionais no Alto Vale do Itajaí, principal região produtora do estado de Santa Catarina.
Batata-doce
Cultivares de batata-doce recomendados para cultivo no estado de Santa Catarina
Cor
Rendimento de raízes
comerciais (t/ha)(1)
Casca
Polpa
Formato das
raízes
SCS367 Favorita
28,0
Amarela
Alaranjada
Alongada
SCS368 Ituporanga
34,0
Branca
Creme
Arredondada
SCS369 Águas Negras
36,0
Roxa
Creme
Alongada
Cultivar
(1) Resultados médios de três safras.
21
Engenheiro-agrônomo, D.Sc., Epagri / Estação Experimental de Ituporanga, C.P. 121, fone: (47) 3533-1409, 88400-000
Ituporanga, SC, e-mail: [email protected].
22
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de Ituporanga, e-mail: [email protected].
24
CEBOLA
Sérgio Dias Lannes23
Gerson Henrique Wamser24
Os resultados sobre cultivares de cebola, a seguir apresentados, foram obtidos em avaliações na
Epagri/Estação Experimental de Ituporanga.
Ciclo, característica de cor e forma dos principais cultivares de cebola cultivados em Santa Catarina(1)
Cultivar
Características
Ciclo
Cor
Forma
Superprecoce
Amarelada
Globular
Empasc 352 Bola Precoce
Precoce
Amarelo-avermelhada
Arredondada
Epagri 363 Superprecoce
Precoce
Amarelada
Alongada
Empasc 355 Juporanga
Médio
Amarelo-avermelhada
Arredondada
Epagri 362 Crioula Alto Vale
Médio
Avermelhada
Arredondada
SCS366 Poranga
Época de plantio, transplante e colheita dos principais cultivares de cebola cultivados em Santa Catarina(1)
Cultivar
Época
Semeadura
Transplante(2)
Colheita
Abril
Junho
Outubro
Empasc 352 Bola Precoce
Abril/maio
Junho/julho
Novembro
Epagri 363 Superprecoce
Abril
Junho
Outubro/novembro
Empasc 355 Juporanga
Maio
Julho/agosto
Novembro/dezembro
Maio/junho
Agosto/setembro
Dezembro/janeiro
SCS366 Poranga
Epagri 362 Crioula Alto Vale
(1)
(2)
23
24
A produtividade depende da tecnologia de produção utilizada.
Transplantes antecipados aumentam o índice de florescimento prematuro e a resistência ao estalo
(tombamento da haste), enquanto os tardios reduzem o tamanho dos bulbos.
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Ituporanga, C.P. 121, 88400-000 Ituporanga, SC, fone:
(47) 3533-1409, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de Ituporanga, e-mail: [email protected].
25
CITROS
Osvino Leonardo Koller25
Eliséo Soprano26
Gilmar Roberto Zaffari27
Eduardo César Brugnara28
Gilberto Emílio Barella29
Luiz Augusto Ferreira Verona30
As informações e os resultados apresentados são oriundos de lavouras experimentais e de experimentos
instalados a partir de 1978, em propriedades de agricultores e de empresas em mais de 20 municípios de
diferentes regiões do estado de Santa Catarina. Avaliações realizadas na coleção de citros e nos laboratórios
da Epagri/Estação Experimental de Itajaí, além de observações em diversos pomares comerciais no Litoral
Catarinense, Alto Vale do Itajaí e Oeste Catarinense, também forneceram dados muito importantes.
Citros SCS454 Catarina
25
26
27
28
29
30
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Itajaí, C.P. 277, 88301-970 Itajaí, SC, fone: (47) 33415244, fax: (47) 3341-5255, e-mail [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Itajaí, e-mail [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Itajaí, e-mail [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Cepaf), C.P. 791, 89801-970
Chapecó, SC, fone: (49) 3361-0600, fax: (49) 3361-0633, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Epagri / Cepaf, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Cepaf, e-mail: [email protected].
26
Algumas características dos cultivares cítricos avaliados para cultivo comercial que apresentam melhor
desempenho em Santa Catarina (1982 a 2011)
Sementes
por fruto
o
(n )
Peso do
fruto
(g)
Relação
açúcar/acidez
(ratio)
Época
de
(2)
maturação
Tipo
de
(3)
consumo
Laranja SCS454 Catarina
Laranja-lima(5)
Laranja Baianinha(5)(8)
21
13
1
155
155
190
15,2
45,0
13,8
mai/jun
abr/jun
mai/jun
Laranja Salustiana(6)
2
155
10,5
mai/jul
Laranja Torregrosso
15
165
10,5
jun/ago
Laranja Jaffa(6)
18
145
10,0
jun/ago
Laranja Shamouti(6)
1
170
11,2
jul/ago
Laranja Cadenera(6)
2
160
10,1
jun/set
Laranja Tobias(6)
7
155
11,1
ago/set
Laranja Valência(6)
5
170
11,0
set/fev
Laranja Folha Murcha(6)
5
170
11,2
set/fev
Limão Eureca(5)(7)
7
160
1,5
mai/ago
Tangerina Okitsu(8)
Tangerina Clemenules(8)
Tangerina mexerica(6)
Tangerina-poncã
Tangerina Montenegrina(6)
1
17
25
7
10
145
140
140
150
135
10,0
12,0
9,8
12,5
9,5
fev/abr
abr/jun
abr/jun
mai/jul
ago/set
Tangor Murcott
22
158
12,5
set/nov
Tangor Ortanique(8)
14
150
10,5
ago/out
Mesa
Mesa
Mesa
Mesa e
indústria
Mesa e
indústria
Mesa e
indústria
Mesa e
indústria
Mesa e
indústria
Mesa e
indústria
Mesa e
indústria
Mesa e
indústria
Mesa e
indústria
Mesa
Mesa
Mesa
Mesa
Mesa
Mesa e
indústria
Mesa e
indústria
Cultivar
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
(7)
(8)
(1)
Porta-enxertos
mais
(4)
indicados
1a7
1a7
1a7
1a7
1a7
1a7
1a7
1a7
1a7
1a7
1a7
7e8
1a7
1a7
1a7
1a7
1a7
1a7
1a7
Desaconselha-se o cultivo comercial de laranja-pera e de lima ácida 'Tahiti' em Santa Catarina, visto que várias tentativas realizadas resultaram em
prejuízos econômicos por conta da baixa produção de frutos.
Nas regiões mais quentes do Estado a maturação ocorre antes, enquanto nas regiões mais frias a maturação é retardada, podendo ocorrer
diferenças superiores a um mês.
Mercados para os quais a fruta poderá ser destinada: mesa, ou consumo in natura, e para a indústria (produção de suco).
Porta-enxertos: 1. tangerina 'Cleópatra'; 2. tangerina 'Sunki'; 3. Poncirus trifoliata; 4. P. trifoliata 'Flying Dragon'; 5. citrange 'Carrizo'; 6. citrange 'C13'; 7. citrumelo 'Swingle'; 8. laranja 'Azeda'.
Desaconselha-se o cultivo dessas variedades no Oeste e no Sul do Estado, bem como nas áreas contaminadas pelo cancro cítrico, pois apresentam
alta suscetibilidade à doença.
Esses cultivares têm boa resistência ao cancro cítrico e, quando cultivados com uso de práticas recomendadas para o controle integrado da doença,
as perdas devidas ao cancro são reduzidas.
Empregar apenas mudas obtidas com borbulhas de clones velhos, com enxertia alta, realizada entre 40 e 50cm do solo, com o que será possível
reduzir o nível de incidência de gomose causada por Phytophthora sp.
Em plantios isolados, afastados de outras variedades, esses cultivares não produzem sementes.
27
Algumas características dos cultivares porta-enxertos que apresentam bom desempenho para citros em Santa
Catarina
Porta-enxertos com bom desempenho para citros em Santa Catarina(1)
Característica
Copas mais indicadas
Tangerinas
P. trifoliata
Poncirus
'Cleópatra'
'Flying
trifoliata(2)
Dragon'(2)
e 'Sunki'
Citranges
'C-13', 'C-35'
'Carrizo'(2)
Citrumelo
'Swingle'(2)
Laranja
'Azeda'
Tangerinas
Todas
Todas
Todas
Laranjas
Limões
Leve
Leve a
pesado
Leve a
pesado
Leve a
médio
Leve a
pesado
Leve a médio
tristeza
Sim
Sim
Sim
Sim
Média
Não
exocorte
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
xiloporose
Sim
Sim
Sim
Sim
Não
Sim
Médio
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim
?
gomose
Média
Alta
Alta
Média
Alta
Alta
verrugose
Média
Alta
Alta
Alta
Alta
Não
geada
Alta
Muito alta
Muito alta
Alta
Alta
Alta
seca
Baixa
Baixa
Baixa
Baixa
Média
Média
Vigor no viveiro
Médio
Baixo
Muito baixo
Médio
Alto
Médio
Tamanho da planta adulta
Grande
Pequeno
Muito
pequeno
Médio
Grande
Grande
Longevidade das plantas
Média
Alta
Alta
Média
Alta
Alta
Produtividade do pomar
adulto
Alta
Alta
Alta
Alta
Alta
Alta
Qualidade dos frutos
Alta
Alta
Alta
Alta
Média
Alta
Tipo de solo mais indicado
Tolerância a:
declínio
morte súbita
Resistência a:
(1)
(2)
O limão 'Cravo' ainda é o porta-enxerto mais usado em Santa Catarina e no Brasil, mas deve ser evitado em pomares
comerciais por ser suscetível ao declínio, à morte súbita e à gomose, e por induzir baixa qualidade aos frutos e baixa
longevidade aos pomares.
Poncirus trifoliata e seus híbridos (citranges e citrumelo), por apresentarem incompatibilidade após poucos anos de
idade das plantas, não devem ser empregados para os cultivares Barão, Pera, Seleta, Murcott, Galego, Lima da Pérsia,
Eureca, Siciliano, Cunquat.
28
FEIJÃO
Silmar Hemp31
Waldir Nicknich32
Rogério Luiz Backes33
João Américo Wordell Filho34
Gilcimar Adriano Vogt35
Altamir Frederico Guidolin36
Jefferson Luís M. Coimbra37
João Vieira Neto38
Jack Eliseu Crispim39
A avaliação de cultivares de feijão para o estado de Santa Catarina é resultante das avaliações obtidas nos
ensaios estaduais de linhagens e cultivares, conduzidas nos locais e períodos de cultivo mostrados na tabela
abaixo
Local
Período de cultivo
Safra
Safrinha
Águas de Chapecó
-
x
Campos Novos
x
-
Canoinhas
x
-
Chapecó
x
x
Ituporanga
-
x
Lages
x
-
Ponte Serrada
x
-
Urussanga
-
x
Xanxerê
-
x
31
32
33
34
35
36
37
38
39
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Cepaf), C.P. 791, fone: (49) 20497510, fax: (49) 2049-7566, 89801-970 Chapecó, SC, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, xxx, Epagri / Cepaf, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / (Cepaf), e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Cepaf, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de Canoinhas, C.P. 216, fone: (47) 3627-4199, 89460-000
Canoinhas, SC, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Professor, Udesc / CAV / Departamento de Agronomia, C.P. 281, fone: (49) 2101-9206, fax:
(49) 2101-9100, 88502-970 Lages, SC.
Engenheiro-agrônomo, Professor, Dr., Udesc / CAV / Departamento de Agronomia.
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Ituporanga, C.P. 121, fone (47) 3533-1409, fax: (47)
3533-1364, 88400-000 Ituporanga, SC, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Urussanga, C.P. 49, fone: (48) 3465-1933, fax: (48) 34651209, 8840-000 Urussanga, SC, e-mail: [email protected].
29
Produtividade de grãos de cultivares de feijão avaliados nos ensaios estaduais em Águas de Chapecó e
Xanxerê
Águas de Chapecó (kg/ha)
Média
2010(1)
2011(1)
2012(1)
(kg/ha)
2010(1)
2011(1)
2012(1)
(kg/ha)
Diamante Negro
2.066
2.084
2.447
2.199
1.480
2.396
1.978
1.951
FTS Soberano
1.907
2.125
2.712
2.248
1.132
2.394
1.796
1.774
IPR Uirapuru
1.993
2.529
2.327
2.283
1.464
2.723
1.937
2.041
IPR Graúna
2.196
2.186
2.929
2.437
1.970
2.387
1.884
2.080
IPR Tiziu
2.043
2.455
3.195
2.564
1.776
2.673
1.856
2.102
BRS Campeiro
2.293
2.171
3.058
2.507
1.844
2.578
2.189
2.204
BRS Supremo
2.219
2.422
2.398
2.346
1.279
2.600
1.494
1.791
BRS Valente
2.079
2.420
3.075
2.525
971
2.755
1.736
1.821
-
1.425
2.196
1.811
-
1.999
1.598
1.799
Pérola
2.052
2.130
2.833
2.338
1.563
2.424
1.930
1.972
FTS Magnífico
2.055
2.568
2.993
2.539
1.650
2.527
1.783
1.987
SCS 202 Guará
2.144
1.757
2.364
2.088
1.791
2.524
1.849
2.055
IPR Juriti
2.074
2.406
3.117
2.532
1.974
2.518
2.152
2.215
IPR Saracura
2.642
2.539
2.661
2.614
1.439
2.933
1.815
2.062
IPR Siriri
2.497
2.451
2.954
2.634
1.852
3.106
2.126
2.361
-
2.596
2.601
2.599
-
2.892
1.808
2.350
BRS Horizonte
1.943
1.725
2.612
2.093
1.416
2.282
1.300
1.666
IAC Alvorada
-
1.840
2.337
2.089
-
2.240
1.393
1.817
Cultivar
Xanxerê (kg/ha)
Média
Feijão-preto
IAC Diplomata
Feijão grupo carioca
IPR Tangará
(1)
Safrinha.
30
Produtividade de grãos de cultivares de feijão avaliados no ensaio estadual em Chapecó
Cultivar
Chapecó (kg/ha)
Média (kg/ha)
2009/10 2010(1) 2010/11 2011(1) 2011/12 2012(1)
Safra
Safrinha
Geral
Feijão-preto
Diamante Negro
2.196
1.091
3.038
2.418
2.527
1.638
2.587
1.716
2.151
FTS Soberano
1.865
1.040
3.190
2.295
2.731
1.744
2.595
1.693
2.144
IPR Uirapuru
2.594
1.327
4.011
2.518
2.987
1.833
3.197
1.893
2.545
IPR Graúna
2.349
1.460
3.439
2.630
3.140
1.733
2.976
1.941
2.459
IPR Tiziu
2.403
1.153
3.957
2.533
3.257
1.647
3.206
1.778
2.492
BRS Valente
2.266
806
3.253
2.480
2.900
1.581
2.806
1.622
2.214
BRS Campeiro
2.690
1.362
3.223
2.731
2.974
1.756
2.962
1.950
2.456
BRS Supremo
1.774
1.187
2.679
2.191
2.394
1.120
2.282
1.499
1.891
IAC Diplomata
-
-
3.228
2.066
2.412
1.381
2.820
1.724
2.272
Pérola
2.684
1.281
3.357
2.621
3.027
1.650
3.023
1.851
2.437
FTS Magnífico
2.550
1.128
3.092
2.359
2.831
1.515
2.824
1.667
2.246
SCS202 Guará
3.014
1.332
3.496
2.103
3.036
1.691
3.182
1.709
2.445
IPR Juriti
2.957
1.248
3.569
2.311
2.830
1.651
3.119
1.737
2.428
IPR Saracura
2.741
1.534
3.727
2.842
3.019
1.725
3.162
2.034
2.598
IPR Siriri
2.877
1.478
3.595
3.006
3.166
1.867
3.213
2.117
2.665
-
-
3.772
3.013
3.260
1.783
3.516
2.398
2.957
BRS Horizonte
1.657
1.063
2.978
2.176
2.712
985
2.449
1.408
1.929
IAC Alvorada
-
-
2.264
1.374
2.680
1.189
2.472
1.282
1.877
Feijão grupo carioca
IPR Tangará
(1)
Safrinha.
31
Produtividade de grãos de cultivares de feijão avaliados nos ensaios estaduais em Campos Novos e Canoinhas
Cultivar
Campos Novos (kg/ha)
Média
Canoinhas (kg/ha)
Média
2009/10 2010/11 2011/12
(kg/ha)
2009/10 2010/11 2011/12
(kg/ha)
Feijão-preto
Diamante Negro
2.226
2.824
2.994
2.681
3.341
3.329
3.483
3.384
FTS Soberano
2.007
2.680
3.387
2.691
2.606
3.106
3.779
3.164
IPR Uirapuru
2.436
3.241
3.102
2.926
3.490
3.637
4.186
3.771
IPR Graúna
2.331
2.650
2.718
2.566
3.255
3.364
3.488
3.369
IPR Tiziu
2.307
2.936
3.019
2.754
2.918
2.905
3.707
3.177
BRS Valente
2.312
2.520
3.368
2.733
3.172
3.496
3.681
3.450
BRS Campeiro
2.539
3.502
3.386
3.142
3.200
3.535
3.731
3.489
BRS Supremo
2.229
2.756
3.183
2.723
3.272
3.435
3.685
3.464
IAC Diplomata
-
2.336
2.704
2.520
-
2.630
3.253
2.942
Pérola
2.356
2.674
3.309
2.780
3.039
3.664
3.826
3.510
FTS Magnífico
1.927
2.541
3.747
2.738
2.735
3.364
3.715
3.271
SC 202 Guará
2.816
2.975
3.640
3.144
3.357
3.286
3.428
3.357
IPR Juriti
2.685
3.346
3.340
3.124
3.225
3.574
3.972
3.590
IPR Saracura
2.387
3.200
3.095
2.894
3.379
3.755
3.557
3.564
IPR Siriri
2.408
3.613
3.413
3.145
3.310
3.691
4.218
3.740
-
2.580
3.242
2.911
-
-
3.670
3.670
BRS Horizonte
2.209
2.684
2.545
2.479
2.715
2.931
3.161
2.936
IAC Alvorada
-
2.906
3.154
3.030
-
2.653
3.661
3.157
Feijão grupo carioca
IPR Tangará
32
Produtividade de grãos de cultivares de feijão avaliados nos ensaios estaduais em Lages e Ponte Serrada
Cultivar
Lages (kg/ha)
Ponte Serrada (kg/ha)
Média
2008/09 2009/10 2011/12 (kg/ha) 2009/10 2010/11 2011/12
Média
(kg/ha)
Feijão-preto
Diamante Negro
1.906
1.639
2.882
2.142
3.340
4.382
4.468
4.063
FTS Soberano
2.032
1.347
2.926
2.102
3.469
4.112
3.372
3.651
IPR Uirapuru
2.385
1.512
2.477
2.125
4.154
3.824
4.340
4.106
IPR Graúna
2.799
1.991
2.405
2.398
3.885
4.363
3.524
3.924
IPR Tiziu
2.143
1.595
2.486
2.075
3.899
3.067
4.415
3.794
BRS Valente
1.820
1.569
2.237
1.875
3.681
4.073
4.480
4.078
BRS Campeiro
3.008
2.080
2.620
2.569
3.785
4.279
3.955
4.006
BRS Supremo
2.275
1.753
2.165
2.064
3.565
4.316
4.271
4.051
IAC Diplomata
-
-
1.880
1.880
-
2.985
3.938
3.462
Pérola
2.148
2.050
2.702
2.300
4.055
3.429
3.984
3.823
FTS Magnífico
1.947
1.856
2.746
2.183
4.200
3.759
4.639
4.199
SC 202 Guará
2.724
2.006
2.456
2.395
3.508
3.527
4.398
3.811
IPR Juriti
2.718
2.382
2.314
2.471
4.106
3.927
3.766
3.933
IPR Saracura
2.116
1.768
2.432
2.105
3.932
3.278
4.154
3.788
IPR Siriri
2.818
1.881
2.913
2.537
4.421
3.476
3.811
3.903
-
-
2.718
2.718
-
3.888
4.616
4.252
BRS Horizonte
2.222
1.585
2.629
2.145
3.266
3.591
4.104
3.654
IAC Alvorada
-
-
2.145
2.145
-
2.939
4.538
3.739
Feijão grupo carioca
IPR Tangará
33
Produtividade de grãos de cultivares de feijão avaliados os ensaios estaduais em Ituporanga e Urussanga
Cultivar
Ituporanga (kg/ha)
2009
(1)
2010
(1)
Urussanga (kg/ha)
Média
2012
(1)
(kg/ha)
2006
(1)
2008
(1)
2010
Média
(1)
(kg/ha)
Feijão-preto
Diamante Negro
1.528
979
3.554
2.020
2.145
1.129
1.796
1.690
TPS Nobre
1.530
714
-
1.122
2.533
1.373
2.540
2.149
FTS Soberano
1.254
416
3.423
1.698
2.195
940
1.725
1.620
IPR Uirapuru
1.544
643
4.077
2.088
2.487
875
1.859
1.740
IPR Graúna
1.138
634
3.472
1.748
2.185
1.712
1.749
1.882
IPR Tiziu
1.692
893
3.894
2.160
-
-
2.341
2.341
BRS Campeiro
1.628
837
3.666
2.044
2.642
1.841
1.725
2.069
BRS Supremo
1.686
895
3.838
2.140
2.216
1.488
2.188
1.964
BRS Valente
1.547
986
3.684
2.072
2.005
1.332
2.333
1.890
-
-
3.296
3.296
-
-
-
-
Carioca
1.692
593
-
1.143
2.206
1.699
1.991
1.965
Pérola
1.572
550
3.836
1.986
2.197
1.834
1.946
1.992
FTS Magnífico
1.355
659
3.678
1.897
2.303
1.815
2.034
2.051
SCS 202 Guará
1.582
616
3.886
2.028
2.519
1.740
2.138
2.132
IPR Juriti
1.416
561
3.546
1.841
2.539
2.105
2.346
2.330
IPR Saracura
2.635
1.500
3.831
2.655
2.087
1.275
2.616
1.993
IPR Siriri
2.782
1.863
3.885
2.843
2.308
1.833
2.169
2.103
-
-
4.168
4.168
-
-
-
-
BRS Horizonte
1.298
325
3.218
1.614
1.798
1.783
1.849
1.810
IAC Alvorada
-
-
3.914
3.914
-
-
-
-
IAC Diplomata
Feijão grupo carioca
IPR Tangará
(1)
Safrinha.
34
MAÇÃ
Marcus Vinícius Kvitschal40
Frederico Denardi41
Ivan Dagoberto Faoro42
José Itamar da Silva Boneti43
Os resultados apresentados sobre os cultivares de macieira são oriundos de ensaios realizados na
Epagri/Estações Experimentais de Caçador e de São Joaquim, bem como em coleções localizadas nas
regiões Meio-Oeste, Planalto Sul e Planalto Norte Catarinense.
Maçã SCS416 Monalisa
40
41
42
43
Engenheiro-agrônomo, D.Sc., Epagri / Estação Experimental de Caçador (EECd), Rua Abílio Franco, 1500, C.P. 591,
89500-000, Caçador, SC, fone: (49) 3561-2033, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / EECd, fone: (49) 3561-2016, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, D.Sc., Epagri / EECd, fone: (049) 3561-2038, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de São Joaquim, Rua João Araújo Lima, 102, C.P. 81,
88600-000 Caçador, SC, fone: (49) 3233-0324, e-mail: [email protected].
35
Cultivares de macieira com médio a alto requerimento de frio hibernal para regiões de maior altitude em
Santa Catarina (acima de 1.200 m) e seus respectivos polinizadores
Cultivar produtor
Cultivar polinizador
Gala, Royal Gala, Imperial Gala, Galaxy®, Maxy
Gala, Baigent (Brookfield™)
Fuji, Fuji Suprema, Fuji Brak (KikuTM 8), Fuji Mishima,
Sansa, Joaquina®
Monalisa®
Fred Hough, M-11/01 (1)
Golden Delicious, Belgolden, Golden B
Gala, Royal Gala, Imperial Gala, Maxy Gala, Galaxy®,
Baigent (Brookfield™), Fuji Suprema, Fuji Brak (KikuTM 8),
Mishima
Daiane®
Sansa, Granny Smith Spur, 140/76(1), 140/228(1)
Catarina, Kinkas®
Fred Hough, Sansa, Joaquina®
Fuji, Fuji Suprema, Fuji Brak (KikuTM 8), Fuji
Mishima
Gala, Royal Gala, Imperial Gala, Baigent (Brookfield™),
Maxy Gala, Galaxy®
Fuji Precoce
Gala, Royal Gala, Imperial Gala, Maxy Gala, Baigent
(BrookfieldTM), Galaxy®, Baronesa, Catarina
(1)
Seleção identificada com código experimental, devendo ter seu nome alterado por ocasião da inscrição no Registro
Nacional de Cultivares (RNC) em função de exigências legais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa) relativas à nomenclatura de cultivares no Brasil.
Notas:
 Os cultivares Willie Sharp, Fred Hough, Sansa, Granny Smith Spur, bem como as seleções M-11/01, 140/76 e 140/228,
são recomendados exclusivamente como polinizadores.
 Devido às frequentes variações climáticas de um ano para o outro, que se refletem na alteração da fenologia das
plantas, é recomendado o emprego de dois cultivares polinizadores no pomar, com épocas de floração coincidentes
com o cultivar produtor.
 No plantio de cultivares de produção e polinizador em blocos alternados, sugere-se o uso de polinizador com o período
de maturação próximo ao do cultivar de produção, para facilitar o manejo do pomar.
36
Cultivares de macieira com médio a alto requerimento de frio hibernal para regiões de altitude média em
Santa Catarina (900 a 1.200m), com indução artificial da brotação e seus respectivos polinizadores
Cultivar produtor
Cultivar polinizador
Gala, Royal Gala, Imperial Gala, Galaxy®, Maxy
Gala, Baigent (Brookfield™)
Fuji, Fuji Suprema, Fuji Brak (KikuTM 8), Fuji Mishima, Willy
Sharp, Fred Hough, Granny Smith Spur
Monalisa®
Fred Hough, M-11/01 (1)
Golden Delicious, Belgolden; Golden B
Willie Sharp, Granny Smith Spur
Daiane®
Sansa, Granny Smith Spur, 140/76(1), 140/228(1)
Fuji, Fuji Suprema, Fuji Brak (KikuTM 8), Fuji
Mishima
Gala, Royal Gala, Imperial Gala, Galaxy®, Fred Hough,
Willy Sharp, Baigent (Brookfield™), Granny Smith Spur,
Maxy Gala
(1)
Seleção identificada com código experimental, devendo ter seu nome alterado por ocasião da inscrição no Registro
Nacional de Cultivares (RNC) em função de exigências legais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa) relativas à nomenclatura de cultivares no Brasil.
Notas:
 Os cultivares Fred Hough, Granny Smith Spur, Sansa, Willie Sharp, bem como as seleções M-11/01, 140/76 e 140/228,
são recomendados exclusivamente como polinizadores.
 Devido às frequentes variações climáticas de um ano para o outro, que se refletem na alteração da fenologia das
plantas, é recomendado o emprego de dois cultivares polinizadores no pomar, com épocas de floração coincidente com
a do cultivar produtor.
 Quando plantar os cultivares produtor e polinizador em blocos alternados, sugere-se o uso de polinizador com o
período de maturação próximo ao do cultivar produtor para facilitar o manejo do pomar.
Cultivares de macieira com baixo a médio requerimento de frio hibernal para regiões de menor altitude em
Santa Catarina (abaixo de 900m) e seus respectivos polinizadores
Cultivar produtor
Cultivar polinizador(1)
Monalisa(2)
Fred Hough(5), M-11/01(4), (5)
Imperatriz(2)
Fred Hough(5), Baronesa
Castel Gala®(2)(3)
Condessa, Princesa
Condessa(3)
Castel Gala®, Princesa
Eva(3)
Princesa, Carícia(5)
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
Utilizar sempre os dois cultivares polinizadores indicados e numa proporção de, pelo menos, 10% a 15% do total de
plantas no pomar.
Estes cultivares requerem indução artificial da brotação nas regiões de menor altitude, onde há menor acúmulo de
frio hibernal, para superar a dormência.
Estes cultivares são recomendados apenas para as regiões de menor altitude (até 900 m), onde o risco de geadas
fortes e tardias (durante o período de floração) é pequeno.
Seleção identificada com código experimental, devendo ter seu nome alterado por ocasião da inscrição no Registro
Nacional de Cultivares (RNC) em função de exigências legais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa) relativas à nomenclatura de cultivares no Brasil.
Cultivares recomendados unicamente como polinizadores.
37
Dados médios de fenologia, potencial de produtividade e tamanho dos frutos dos cultivares de macieira
(produtores e polinizadores) nas regiões acima de 1.200m de altitude e com alta disponibilidade de frio
hibernal em Santa Catarina
Data da
floração
Início da
maturação(1)
Tamanho dos frutos(2)
Potencial
produtivo(3)
21/9 a 17/10
15 fev.
Pequeno a médio
Alto
2 a 24/10
15 mar.
Médio
Alto a muito alto
15/9 a 5/10
25 abr.
Médio
Alto
5 a 25/10
5 mar.
Médio
Alto a muito alto
Fuji
25/9 a 20/10
20 mar.
Médio a grande
Alto a muito alto
Fuji Brak (Kiku 8TM)(4c)
25/9 a 10/10
20 mar.
Médio a grande
Alto a muito alto
Fuji Mishima
25/9 a 20/10
20 mar.
Médio a grande
Alto a muito alto
Fuji Precoce(4c)
29/9 a 13/10
15 fev.
Médio a grande
Alto a muito alto
Fuji Suprema(4c)
25/9 a 20/10
20 mar.
Médio a grande
Alto a muito alto
Gala
21/9 a 17/10
15 fev.
Pequeno a médio
Alto
21/9 a 17/10
15 fev.
Pequeno a médio
Alto
2 a 14/10
15 mar.
Médio
Alto a muito alto
2 a 14/10
15 mar.
Médio
Alto a muito alto
21/9 a 17/10
15 fev.
Pequeno a médio
Alto
15 a 30/9
20 fev.
Médio a grande
Alto a muito alto
14 a 30/9
25 mar.
Médio a grande
Alto a muito alto
28/9 a 25/10
28 jan.
Pequeno a médio
Alto
15 a 30/9
5 fev.
Pequeno a médio
Alto a muito alto
Royal Gala
21/9 a 17/10
15 fev.
Pequeno a médio
Alto
Sansa(5)
25/9 a 15/10
-
-
-
Cultivar
Baigent (BrookfieldTM)(4a)
Belgolden(4b)
Cripps Pink (Pink LadyTM)
Daiane®
Galaxy® (4a)
(4b)
Golden B
Golden Delicious
(4a)
Imperial Gala
®
Joaquina
Kinkas
®
(4a)
Maxy Gala
Monalisa
®
(4a)
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
Dados coletados na Epagri / Estação Experimental de São Joaquim.
Pequeno = < 150g; médio = 150 a 220g; grande = > 220g.
A produtividade pode variar significativamente em função da fertilidade do solo, do porta-enxerto, da idade das
plantas, da densidade do plantio, do sistema de condução das plantas e ainda do manejo dos pomares.
(4a)
(4b)
(4c)
Estes cultivares são mutações somáticas, respectivamente, da ‘Gala’ , da ‘Golden Delicious’
e da ‘Fuji’ . Os
cultivares Golden B e Belgolden têm menos russeting na epiderme do que o cultivar de origem, a Golden Delicious. Os
frutos do cultivar Suprema não possuem estrias e ‘Fuji Precoce’ é mutação para maturação mais precoce que ‘Fuji’.
Cultivares recomendados unicamente como polinizadores.
38
Dados médios de fenologia, potencial de produtividade e tamanho dos frutos dos cultivares de macieira
(produtores e polinizadores) nas regiões de altitude média (900 a 1.200m de altitude) e média disponibilidade
de frio hibernal em Santa Catarina
Data da
floração
Início da
maturação(1)
Tamanho dos frutos(2)
Potencial
produtivo(3)
Baigent (BrookfieldTM)(4a)
28/9 a 25/10
28 jan.
Pequeno a médio
Alto
Baronesa
20/9 a 15/10
10 abr.
Médio a grande
Muito alto
2 a 24/10
15 mar.
Médio
Alto a muito alto
15/8 a 5/9
-
-
-
Castel Gala
1 a 20/9
5 jan.
Pequeno a médio
Alto
Condessa
1 a 25/9
5 jan.
Médio a grande
Alto
Daiane®
5 a 25/10
5 mar.
Médio
Alto a muito alto
Eva
20/8 a 15/9
10 jan.
Médio a grande
Alto a muito alto
Fred Hough(6)
20/9 a 10/10
-
-
-
Fuji
25/9 a 20/10
28 mar.
Pequeno a grande(5)
Alto a muito alto
25/9 a 15/10
28 mar.
(5)
Pequeno a grande
Alto a muito alto
28/9 a 25/10
28 jan.
Pequeno a médio
Alto
28/9 a 25/10
28 jan.
Pequeno a médio
Alto
Golden B(4b)
5 a 30/10
5 mar.
Médio
Alto a muito alto
Granny Smith Spur(6)
3 a 28/10
-
-
-
23/9 a 15/10
25 jan.
Médio a grande
Médio a alto
28/9 a 25/10
28 jan.
Pequeno a médio
Alto
Cultivar
Belgolden(4b)
(6)
Carícia
® (4a)
TM
Fuji Brak (Kiku
(4c)
8)
Gala
Galaxy
® (4a)
Imperatriz
Imperial Gala(4a)
(4a)
Maxy Gala
28/9 a 25/10
28 jan.
Pequeno a médio
Alto
®
20/9 a 10/10
28 jan.
Pequeno a médio
Alto a muito alto
(6)
Princesa
16/8 a 17/9
-
-
-
Royal Gala
28/9 a 15/10
28 jan.
Pequeno a médio
Alto
5 a 30/10
-
-
-
Fuji Suprema(4c)
25/9 a 15/10
28 mar.
Pequeno a grande(5)
Alto a muito alto
Willie Sharp(6)
29/9 a 25/10
-
-
-
Monalisa
Sansa(6)
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
Dados coletados na Epagri / Estação Experimental de Caçador.
Pequeno = < 150g; médio = 150 a 220g; grande = > 220g.
A produtividade pode variar significativamente em função da fertilidade do solo, do porta-enxerto, da idade das
plantas, da densidade do plantio, do sistema de condução das plantas e ainda do manejo dos pomares.
(4a)
(4b)
(4c)
Estes cultivares são mutações somáticas, respectivamente, de ‘Gala’ , de ‘Golden Delicious’
e de ‘Fuji’ . Os
cultivares Golden B e Belgolden têm menos russeting na epiderme do que o cultivar de origem, Golden Delicious. O cv.
®
Castel Gala é mutação somática de ‘Gala’ para baixo requerimento de frio e maturação precoce dos frutos. Os frutos
de ‘Suprema’ não possuem estrias.
Frutos muito desuniformes em tamanho devido à deficiência de frio hibernal nestas regiões.
Cultivares recomendados unicamente como polinizadores.
39
PORTA-ENXERTOS
Porta-enxertos indicados para uso em pomares comerciais de macieira em Santa Catarina
Porta-enxerto
M.9(2)
M.26(2)
G.213TM
M.7(2)
MM.106
G.874
(2)
Porte
Observação(1)
Anão
Deve ser empregado em altas densidades de cultivo (2.000 plantas/ha ou mais) e
com cultivares standard tipo Gala ou vigorosos tipo Fuji. Em virtude da
fragilidade das raízes e do lenho, deve ser tutorado de forma permanente. Tem
boa resistência à podridão do colo, mas muito suscetível ao pulgão lanígero e à
podridão de roselínea. Não tolera solos secos ou úmidos demais e requer alta
fertilidade do solo. É difícil de propagar, exigindo, por isso, solos orgânicos, com
boa fertilidade e bem drenados. Alguma tendência ao rebrotamento no colo da
planta.
Anão
Apresenta porte um pouco maior que o M.9, mas, a exemplo deste, deve ser
empregado em altas densidades de cultivo (2.000 plantas/ha ou mais). Requer
tutoramento permanente das plantas devido ao seu fraco sistema radicular.
Requer solos férteis e com boa umidade, porém não tolera solos mal drenados. É
suscetível ao pulgão lanígero e menos resistente à podridão do colo que o M.9.
Na propagação do M.26 são necessários solos orgânicos, com boa retenção de
umidade e bem drenados.
Anão
Apresenta porte semelhante ao do M.26, sendo, por isso, recomendado para
plantios em altas densidades de cultivo (2.000 plantas/ha ou mais). Tem sistema
radicular e caule quebradiços, requerendo tutoramento permanente das plantas.
Apresenta muito baixo rebrotamento e não produz burrknots (nódulos
radiculares) ao longo do caule. Possui alta resistência à podridão do colo e ao
pulgão lanígero, e é menos suscetível à roselínea que M.9 e M.26. Induz à copa
sobre ele melhor brotação de gemas, boa abertura da copa e ramos mais finos
que o M.9, caracterizando-o como ideal para altas densidades de cultivo. É
relativamente fácil de propagar.
Semianão
Tolera melhor solos pesados que os porta-enxertos anões. Tem melhor
resistência à podridão do colo que o MM.106, porém é altamente suscetível ao
pulgão lanígero, à galha da coroa (Agrobacterium tumefaciens) e ao
rebrotamento no colo das plantas. Pode induzir desuniformidade de plantas e da
produção. Apresenta muita facilidade de propagação.
Semianão
É exigente em fertilidade do solo, não devendo ser plantado em solos mal
drenados devido à alta suscetibilidade à podridão do colo (Phytophthora
cactorum). É resistente ao pulgão lanígero, mas é sensível à deficiência de Mg.
Apresenta facilidade de propagação.
Semianão
Apresenta porte semelhante ao M.7, sendo, por isso, recomendado para cultivo
em médias densidades de plantio. Tem resistência à podridão do colo e ao
pulgão lanígero. Apresenta muito baixo rebrotamento no colo da planta e
ausência de burrknots no caule. Tem bom desempenho em solos de replantio. É
muito fácil de propagar.
(Continua...)
40
Tabela sobre porta-enxertos (Continuação)
Porta-enxerto
Combinação
de “filtro”/
Marubakaido
Marubakaido
(Maruba)(3)
(1)
(2)
(3)
Porte
Observação(1)
Semianão
Usar 15 a 20cm de Marubakaido enraizado e, entre este e a copa, enxertar
estaca de porta-enxerto ananizante (M.9 ou M.26) de 15 a 20cm de
comprimento. As mudas devem ser plantadas com as raízes voltadas para baixo
e deixando 5cm do “filtro” de M.9 ou M.26 fora do solo. Essa técnica torna
dispensável o tutoramento das plantas e propicia a redução do rebrotamento do
Marubakaido e da formação de burrknots no “filtro”; salvo em solos muito
argilosos ou que possam reter muita umidade, recomenda-se plantar as mudas a
uma profundidade de aproximadamente 0,20 a 0,25m a partir do ponto de
enxertia da cultivar copa, com o intuito de minimizar o rebrotamento do
Marubakaido.
Vigoroso
É um porta-enxerto bastante vigoroso e tem forte sistema radicular. Por isso,
adapta-se bem a diferentes tipos de solo. Tolera solos menos férteis e períodos
de estiagem prolongada. A propagação é feita pelo enraizamento de estacas
lenhosas. Tem rebrotamento no colo da planta, especialmente com “filtro” de
porta-enxerto anão. É resistente à podridão do colo e ao pulgão lanígero. Não
forma burrknots. É indicado para plantio em baixa a média densidade
populacional e para replantio em regiões de solos raros ou de baixa fertilidade
natural. Indicado preferencialmente para cultivares de hábito spur, menos
vigorosas.
Todos estes porta-enxertos são suscetíveis à roselínea (Rosellinia necatrix). O porta-enxerto Marubakaido é sensível a
algumas viroses. Por isso, recomenda-se usar apenas material reconhecidamente livre de vírus na enxertia.
Porta-enxertos muito suscetíveis aos burrknots (nódulos radiculares ao longo do caule).
As informações apresentadas baseiam-se em dados de pesquisa, literatura e observações em pomares comerciais
locais.
Espaçamento de plantio indicado, de acordo com o vigor do porta-enxerto e do cultivar copa
Cultivares vigorosos
Porta-enxerto
(1)
Cultivares standard(2)
e semi-spur(3)
Densidade entre
Número de
filas e plantas (m)
plantas/ha
Densidade entre
filas e plantas (m)
Número de
plantas/ha
Anões:
M.9, M.26, G.213
3,75 x 1,00
3,75 x 1,25
4,00 x 1,50
2.667
2.133
1.667
3,75 x 0,80
3,75 x 1,00
4,00 x 1,25
3.333
2.667
2.000
Semianões:
M.7, MM.106, G.874,
M.9/Marubakaido
4,00 x 1,50
5,00 x 1,50
5,00 x 2,00
1.667
1.333
1.000
4,00 x 1,00
4,50 x 2,00
5,00 x 2,00
2.500
1.111
1.000
Vigorosos:
5,50 x 3,00
606
5,50 x 3,00
606
Marubakaido (Maruba)
6,00 x 3,50
476
6,00 x 3,00
556
(1)
(2)
(3)
®
TM
Baronesa, Castel Gala , Fuji, Fuji Brak (Kiku 8), Fuji Mishima, Fuji Suprema.
®
Baigent (Brookfield™), Belgolden, Carícia, Eva, Fred Hough, Gala, Galaxy , Golden B, Golden Delicious, Imperatriz,
®
®
Imperial Gala, Joaquina , Maxy Gala, Monalisa , Royal Gala, Sansa, Willie Sharp.
®
Condessa, Daiane , Granny Smith Spur, Princesa.
41
MILHO
Luís Carlos Vieira44
Gilcimar Adriano Vogt45
Sérgio Roberto Zoldan46
Os resultados sobre variedades de polinização aberta (VPAs) de milho apresentados a seguir são
oriundos dos Ensaios de avaliação para Valor de Cultivo e Uso de variedades de polinização aberta de
milho, em três locais de Santa Catarina, nas safras de 2011/12 (Tabela 1) e de 2012/13 (Tabela 2).
Milho SCS156 Colorado
44
45
46
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Cepaf), C.P. 791, 89801-970
Chapecó, SC, fone: (49) 2049-7510, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de Canoinhas, C.P. 216, 89460-000 Canoinhas, SC, fone:
(47) 3627-4191, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de Campos Novos, C.P. 116, 89620-000 Campos Novos,
SC, fone: (49) 3541-0748, e-mail: [email protected].
42
Produtividade de grãos, altura da planta e altura da inserção da espiga dos ensaios de avaliação
para valor de cultivo e uso de variedades de polinização aberta de milho em três locais de Santa
Catarina. Epagri, safra 2011/2012
Produtividade
Variedade
SCS155 Catarina
BRS Missões (T)
AM 4003
SCS154 Fortuna
AM 4002
AM 4001 (T)
SCS156 Colorado
Fepagro 35
Fepagro 21
Média
CV (%)
(1)
Campos
Chapecó(1)
Papanduva(1)
Novos(1)
........................... (kg/ha) .......................
5.732 a
3.461 b
9.747 a
5.887 a
4.461 a
8.503 b
5.834 a
4.307 a
8.577 b
5.890 a
4.256 a
8.459 b
5.750 a
4.212 a
8.411 b
5.400 a
4.878 a
7.677 c
5.171 a
3.351 b
8.162 b
3.822 b
3.516 b
6.663 c
3.663 b
2.514 c
7.121 c
5.239 c
3.884 c
8.147 c
13,0
12,3
7,8
Altura média
Média
Planta
Espiga
6.313
6.283
6.239
6.202
6.124
5.895
5.561
4.667
4.432
5.756
-
......... (m) .........
2,75
1,54
2,65
1,49
2,44
1,31
2,65
1,48
2,40
1,27
2,39
1,26
2,59
1,42
2,41
1,35
2,57
1,38
2,54
1,39
-
Valores seguidos pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott & Knott ao nível de 5%.
Produtividade de grãos, altura da planta e altura da inserção da espiga dos ensaios de avaliação para valor de
cultivo e uso de variedades de polinização aberta de milho em três locais de Santa Catarina. Epagri, safra
2012/2013
Produtividade
Variedade
SCS155 Catarina
AM 4003
SCS156 Colorado
SCS154 Fortuna
AM 4005
AM 4004
BRS Missões (T)
AM 4001 (T)
AM 4002
BRS Planalto
Média
CV (%)
1
2
Campos
Chapecó1
Papanduva2
Novos1
............................. (kg/ha) .....................
5.994 b
10.553 a
9.612
7.517 a
9.201 b
8.684
6.875 a
9.317 b
9.204
7.161 a
9.436 b
8.485
6.766 a
8.919 b
8.970
6.863 a
8.602 c
8.495
5.880 b
9.384 b
8.062
6.802 a
8.395 c
7.366
5.624 b
7.943 c
8.635
4.611 b
7.675 c
7.515
6.409 c
8.942 c
8.503
11,2
6,1
10,5
Altura média
Média
8.720
8.467
8.465
8.361
8.218
7.987
7.775
7.521
7.401
6.600
7.952
-
Planta
............ (m) ............
2,63
1,39
2,43
1,30
2,59
1,36
2,50
1,35
2,36
1,17
2,23
1,09
2,51
1,27
2,23
1,11
2,39
1,25
2,49
1,32
2,44
1,26
-
Valores seguidos pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott & Knott ao nível de 5%.
Diferenças não significativas pelo teste F.
43
Espiga
MORANGO
Eduardo Cesar Brugnara 47
Luiz Augusto Ferreira Verona 48
Luis Eduardo Correa Antunes 49
José Ernani Schwengber 50
Mauro Porto Colli 51
Morango Oso Grande
47
48
49
50
51
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Cepaf), C.P. 791, 89801-970
Chapecó, SC, fone: (49) 2049-7545, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Cepaf, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Embrapa Clima Temperado, C.P. 403, 96001-970 Pelotas, RS, fone: (53) 3275-8100, e-mail:
[email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Embrapa Clima Temperado, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Sociedade Porvir Científico La Salle, C.P. 16, 89820-000 Xanxerê, SC, fone: (49) 3433-5344,
e-mail: [email protected].
44
Principais características de cultivares de morangueiro avaliados na Região Oeste de Santa
Catarina em manejo orgânico
Cultivar(1)
Rendimento
esperado (t/ha)(2)
Massa média
da fruta (g)
Resistência à
micosferela(3)
Vigor das
plantas
Cultivares de dias curtos(4)
Camarosa
30 a 60
13
Média
Alto
Dover
-
9
Baixa
-
Chandler
-
-
Muito Baixa
-
Campinas
-
8
Baixa
-
Oso Grande
-
-
Baixa
-
30 a 60
9
Alta
-
-
15
Alta
Alto
Camino Real
20 a 45
15
Média
Baixo
Festival
30 a 60
11
Média
Alto
Tangi
Ventana
Cultivares de dias neutros
(5)
Aromas
30 a 45
13
Baixa
Alto
Monterey
30 a 50
14
Baixa
Alto
Portola
35 a 45
14
Baixa
Médio
San Andreas
25 a 40
15
Baixa
Baixo
(1)
Os frutos de todos os cultivares citados apresentam boas características para consumo in natura.
Considerando 5,53 plantas por m² de lavoura (incluindo espaços entre canteiros).
(3)
Os cultivares com baixa resistência a doenças foliares devem ser manejados com cultivo protegido por
filme plástico.
(4)
Período de produção de julho a dezembro, com pico de produção em outubro, variando com o clima e a
época de plantio.
(5)
Produzem ao longo do ano, especialmente nas regiões mais frias, mas com concentração entre
novembro e fevereiro, variando com o clima e a época de plantio.
(2)
45
PEPINO
João Vieira Neto52
Francisco Olmar Gervini de Menezes Júnior53
Paulo Antônio de Souza Gonçalves54
Os resultados apresentados sobre os cultivares de pepino são oriundos de avaliações realizadas na
Epagri/Estação Experimental de Ituporanga em manejos convencional e diferenciado (controle
fitossanitário sem uso de agrotóxicos sintéticos). As plantas de pepino foram conduzidas em sistema
tutorado e com fertirrigação por gotejamento.
Pepino
52
53
54
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Ituporanga, C.P. 121, 88400-000 Ituporanga, SC, fone:
(47) 3533-1409, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Ituporanga, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Ituporanga, e-mail: [email protected].
46
Avaliação produtiva de cultivares de pepino em manejo convencional em cultivo de primavera/verão. Epagri,
Ituporanga, 2011
Massa
fresca de
frutos
(kg/planta)
Frutos por
planta
(no)
Ajax F1
2,3
83,6
Amour F1
1,9
Encantador
Frutos fora
do padrão
comercial
(%)
Frutos
comerciais(1)
Frutos
brocados
(%)
(%)
56,7
93,5
0,2
6,3
68,7
48,4
93,0
0,1
7,0
1,4
43,5
35,4
84,6
0,4
15,0
Eureka
1,7
55,3
42,1
88,5
0,7
10,8
Marinda
1,8
73,2
43,6
90,3
0,4
9,3
Monalisa F1
2,1
69,9
52,7
91,7
0,5
7,8
Prêmio
1,3
40,6
32,0
84,8
1,6
13,6
Primepak Plus
1,8
54,7
46,0
90,8
1,0
8,2
Vectra F1
1,8
60,1
43,7
86,7
2,0
11,3
Vlaspik
1,4
42,0
34,3
86,8
1,2
11,9
Zapata
2,3
76,6
58,3
90,9
1,1
8,0
Cultivar
Produtividade
(t/ha)
(1)
Frutos comerciais = frutos com 4 a 9cm de comprimento.
Notas: - O controle de pragas foi realizado com deltametrina 25 EC (25g i.a./100L de água), quando necessário.
- O controle de doenças foi realizado com pulverizações preventivas semanais de enxofre (160g i.a./100L de
água) até o início da florada, e com hidróxido de cobre (138g i.a./100L de água) em pós-florada.
- Data de plantio: 10/10/2011. Início/fim da colheita: 4/11/2011 - 9/1/2012.
47
Avaliação produtiva de cultivares de pepino em manejo diferenciado em cultivo de primavera/verão. Epagri,
Ituporanga, 2012
Cultivar
Ajax F1
Massa
fresca de
frutos
(kg/planta)
1,2
Frutos por
planta
(no)
Produtividade
(t/ha)
Frutos
comerciais(1)
(%)
Frutos
brocados
(%)
70,1
30,8
86,9
12,1
Frutos fora
do padrão
comercial
(%)
1,0
Amour F1
1,3
71,6
31,9
87,3
9,6
3,1
Encantador
0,7
34,5
18,4
84,7
14,2
1,1
Eureka
0,7
37,6
17,5
74,9
23,1
2,0
Marinda
1,1
68,1
27,5
86,4
6,9
6,8
Monalisa F1
0,8
42,7
20,2
81,1
17,6
1,3
Prêmio
0,9
45,9
22,5
80,3
17,0
2,7
Primepak Plus
1,1
54,1
26,4
84,5
13,9
1,6
Vectra F1
0,7
39,5
18,5
70,8
26,5
2,7
Vlaspik
1,0
47,5
24,2
81,3
16,6
2,2
Zapata
1,1
54,5
27,3
79,3
18,8
1,9
(1)
Frutos comerciais = frutos com 4 a 9cm de comprimento.
Notas: - No controle da broca-das-cucurbitáceas (Diaphania spp.) foi utilizado o Bacillus thuringiensis var. Kurstaki (3,2g
i.a./100L de água) em pulverizações semanais alternadas com óleo de nim (200ml Azadiractina 0,2%/ 100L de
água).
- O controle de doenças foi realizado com pulverizações preventivas semanais de enxofre (160g i.a./100L de
água) até o início da florada, e com hidróxido de cobre (138g i.a./100L de água) em pós-florada.
- Data de plantio: 27/9/2012. Início/fim da colheita: 11/11/2012 - 21/12/2012.
Principais características dos cultivares de pepino
Vigor
(2)
da planta
Resistência a
doenças
(2)
foliares
Picles
Vigorosa
Média
-
Picles
Vigorosa
Média
Híbrido
Monoico
Salada/picles
Vigorosa
Baixa
Eureka
Híbrido
Monoico
Salada/picles
Vigorosa
Média
Marinda
Híbrido
-
Picles
Vigorosa
Baixa
Monalisa F1
Híbrido
Ginoico
Salada
Muito vigorosa
Média
Prêmio
Cultivar
Ginoico
Picles
Vigorosa
Média
Primepak Plus
Híbrido
Ginoico
-
Muito vigorosa
Alta
Vectra F1
Híbrido
-
-
Vigorosa
Média
Vlaspik
Híbrido
-
-
Vigorosa
Média
Zapata
Híbrido
Monoico
Salada/picles
Muito vigorosa
Alta
(1)
Cultivar
Natureza
Ajax F1
Cultivar
Ginoico
Híbrido partenocárpico
Encantador
Amour F1
(1)
(2)
Florescimento
(1)
Finalidade
(1)
Informações fornecidas pelo fabricante.
Resultados experimentais obtidos na Epagri/Estação Experimental de Ituporanga.
48
PERA
Ivan Dagoberto Faoro55
Zilmar da Silva Souza56
Frederico Denardi57
Marcus Vinícius Kvitschal58
Pera Hosui
55
56
57
58
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Caçador, C.P. 591, 89500-000 Caçador, SC, fone: (49)
3561-2038, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de São Joaquim, C.P. 81, 88600-000 São Joaquim, SC,
fone: (49) 3233-0324, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de Caçador, fone: (49) 3561-2016, e-mail:
[email protected] .
Engenheiro-agrônomo, D.Sc., Epagri / Estação Experimental de Caçador, fone: (49) 3561-2033, e-mail:
[email protected] .
49
Avaliação das características dos frutos e suscetibilidade a doenças de cultivares de pereira
Cultivar
Formato
Fruto
Coloração da película
Qualidade
Reação a doenças
Tipo europeu
Abate Fetel
Piriforme
alongado
Marrom-dourada, com
russeting
Polpa doce,
amanteigada, sem
adstringência e
suculenta
Polpa doce,
amanteigada, sem
adstringência e
suculenta
Suscetível à
(1)
entomosporiose
Max Red Bartlett
(= Red Bartlett)
Piriforme
Packham’s
Triumph
Piriforme a
piriforme
disforme
Avermelhada, ficando
vermelha com fundo
amarelado quando
madura. Sem ou com
russeting
Verde e verde-palha
quando madura. Pouco a
médio russeting
Tendência a produzir
frutos muito grandes em
plantas com pouca
carga. Polpa doce,
amanteigada, sem
adstringência, suculenta
Polpa doce,
amanteigada, sem
adstringência, suculenta
Suscetível à
entomosporiose e
(1)
à sarna
William’s
(= Bartlett)
Piriforme
Verde, ficando verde-palha quando madura
Housui
Arredondado
Marrom, ficando marrom-dourada quando madura
Polpa doce, crocante e
macia, sem adstringência
e muito suculenta.
Produz frutos médios a
grandes
Polpa doce, crocante,
macia, sem adstringência
e muito suculenta.
Produz frutos pequenos
Resistente à pinta
(3)
preta e
suscetível à
(1)
sarna
Kousui
Arredondado
Marrom, ficando marrom-dourada quando madura
Nijisseiki
(= Séc. XX)
Arredondado
Verde, ficando amarelada
quando madura. Necessita
de ensacamento dos
frutos para evitar o
desenvolvimento de
russeting
Polpa doce (mas com
menor teor de açúcar
que os cvs. Housui e
Kousui), crocante, macia,
sem adstringência e
muito suculenta. Produz
frutos médios a grandes
Kikusui
Arredondado
Verde, ficando verde-amarelada quando
madura
Polpa doce, crocante,
macia, sem adstringência
e suculenta. Produz
frutos pequenos a
médios. Pode apresentar
rachadura no fruto
Suscetível à
entomosporiose
Suscetível à
entomosporiose e
à sarna
Tipo japonês
(1)
A entomosporiose é causada por Diplocarpon mespil.
A sarna é causada por Venturia nashicola.
(3)
A pinta preta é causada por Alternaria kikuchiana.
(4)
A seca dos ramos é causada por Botryosphaeria sp.
(2)
50
Resistente à pinta
(3)
preta .
Suscetível à
(2)
sarna e muito
suscetível à seca
(4)
dos ramos
Suscetível à
(2)
sarna e à pinta
(3)
preta . Existem
mutações com
resistência
moderada à pinta
(3)
preta (cvs. Gold
Nijisseiki) e
autoférteis (cv.
Osanijisseiki)
Resistente à pinta
(3)
preta e à
(2)
sarna
Dados de fenologia e peso médio dos frutos de cultivares de pereira na Estação Experimental de São Joaquim,
com média superior a 700 horas de frio abaixo de 7,2°C ou média de 2.036 unidades de frio durante os meses
de maio a setembro
Floração(¹)
Início da
maturação(¹)
Peso médio do fruto
(g)
Produtividade
(t/ha)
8 a 20/9
14/2
167
97,2
Max Red Bartlett
13 a 29/9
7/2
187
101,2
William’s (= Bartlett)
16 a 30/9
7/2
164
85,9
Abate Fetel
25/8 a 7/9
16/2
170
44,6
Winter Nelis
5 a 17/9
19/3
161
53,9
Nijisseiki (= Séc. XX)
12 a 26/9
15/2
174
63,2
Housui
8 a 26/9
23/1
155
30,6
Kousui
4 a 20/9
25/1
182
58,6
Cultivar
Packham’s Triumph
()
¹ As épocas de floração e maturação podem sofrer alterações de período de acordo com as variações climáticas de um
ano para outro.
Composição dos pomares de pereira com cultivares produtores e respectivos cultivares polinizadores para a
região Serrana e outras do estado de Santa Catarina com altitude acima de 1.200m ou com média superior a
700 horas de frio abaixo de 7,2°C ou média de 2.036 unidades de frio durante os meses de maio a setembro
Cultivar produtor
Cultivar polinizador
Tipo europeu
Abate Fetel
Winter Nelis, Packham’s Triumph, Housui e Kousui
Max Red Bartlett (= Red Bartlett)
Kousui e Nijisseiki (= Século XX)
Packham’s Triumph
Housui, Kousui, Winter Nelis e Abate Fetel
William’s (= Bartlett)
Nijisseiki (= Século XX) e Kousui
Tipo japonês
Housui
Kousui, Packham’s Triumph, Abate Fetel e Winter Nelis
Kousui
Nijisseiki, Max Red Bartlett e William’s
Nijisseiki (= Século XX)
Kousui, William’s e Max Red Bartlett
Nota: Devido às variações climáticas de um ano para outro, recomenda-se pelo menos o uso de dois cultivares
polinizadores por cultivares produtores. A porcentagem de plantas polinizadoras deve situar-se entre 10% e 12%.
51
Dados de fenologia e peso médio dos frutos de cultivares de pereira na região da Estação Experimental de
Caçador, com média de 566 horas de frio abaixo de 7,2°C ou média de 1.071 unidades de frio durante os
meses de maio a setembro
Cultivar
Floração média(1)
Início da maturação(1)
Peso médio
do fruto (g)
Produtividade
(t/ha)
Housui
20/9 a 8/10
Fim de janeiro ao 1º
decêndio de fevereiro
256
41
Kikusui
29/9 a 21/10
Fim de fevereiro
220
-
Kousui
24/9 a 14/10
Fim de janeiro ao 1º
decêndio de fevereiro
180
-
Nijisseiki, Gold
Nijisseiki e
Osanijisseiki
25/9 a 17/10
Segunda quinzena de
fevereiro
291
-
()
¹ As épocas de floração e maturação podem sofrer alterações de período de acordo com as variações climáticas de um
ano para outro.
Composição dos pomares de pereira com cultivares produtores e respectivos cultivares polinizadores para a
região do Alto Vale do Rio do Peixe ou outras do estado de Santa Catarina com altitude entre 700 e 1.200m
ou que tenham média entre 500 e 700h de frio abaixo de 7,2°C ou média de 1.071 unidades de frio durante
os meses de maio a setembro
Cultivar polinizador(1)
Cultivar produtor
Housui
Kousui e Kikusui
Kikusui
Housui e Kousui
Nijisseiki
Housui e Kousui
(1)
Os cultivares Nijisseiki e Kikusui são incompatíveis entre si quanto à polinização.
Nota: Devido às variações climáticas de um ano para outro, recomenda-se usar, pelo menos, dois cultivares
polinizadores por cultivar produtor. A porcentagem de plantas polinizadoras deve situar-se entre 10% e 12%. É indicado
utilizar, como complemento, a polinização manual. Todos os cultivares necessitam da “quebra” artificial de dormência.
52
Porta-enxertos para uso em pomares comerciais de pereira em Santa Catarina
Porta-enxerto
Observações
Pyrus calleryana D-6
Não apresenta espinhos. A compatibilidade é boa com os cultivares copa
recomendados. Produz plantas menos vigorosas que P. betulaefolia, porém mais
vigorosas que o marmeleiro. Produz excelente qualidade de frutos e tem boa
eficácia produtiva. Bom crescimento em pH 4. Excelente sobrevivência e
crescimento em solos úmidos, muito bom em solos secos e excessivo em solos
arenosos, mas adequado em solos argilosos. Possui baixa absorção de cálcio, ferro
e zinco. Apresenta resistência muito alta à entomosporiose, resistência moderada
ao declínio e ao cancro bacteriano e resistência muito alta ao fogo bacteriano
Pyrus betulaefolia
Apresenta boa compatibilidade com os cultivares copa recomendados e produz
plantas mais vigorosas em relação a P. calleryana. Proporciona boa qualidade de
frutos. Produz frutos maiores que os obtidos com P. calleryana. Bom crescimento
em baixo pH. Excelente sobrevivência a crescimento em solos úmidos e em secos
e pouco profundos, moderado em solos arenosos e adequado em solos argilosos.
Possui alta absorção de calcário, boro e zinco. Apresenta resistência a cancro
bacteriano, entomosporiose, míldio, galha da coroa, podridão do colo, fungo da
podridão da madeira e ao pulgão lanígeo, e resistência moderada ao fogo
bacteriano
Época da colheita e período de armazenagem em atmosfera normal de três cultivares de pereira japonesa
Cultivar
Época de colheita e armazenagem
Jan.
Fev.
Mar.
Abr.
Maio
Jun.
Nijisseiki
Housui
Kousui
Nota:
colheita;
armazenagem.
53
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
PÊSSEGO E NECTARINA
Marco Antonio Dalbó59
Edson Luiz de Souza60
Emílio Della Bruna61
Ivandro Vitor Moter62
Loenir Loro63
Os resultados apresentados são oriundos de ensaios de avaliação de cultivares de
pessegueiros e nectarinas realizados anualmente pela Epagri nas Estações Experimentais de Videira e
Urussanga, além de unidades de observação no Oeste do Estado.
Pêssego Zilli
59
60
61
62
63
Engenheiro-agrônomo, Ph.D., Epagri / Estação Experimental de Videira, C.P. 21, 89560-000 Videira, SC, fone/fax: (49)
3566-0054, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de Videira, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de Urussanga, C.P. 49, 88840-000 Urussanga, SC,
fone/fax: (48) 3465-1209, e-mail: [email protected].
Técnico agrícola, Epagri / Escritório Local de Sul Brasil, 89873-000 Sul Brasil, SC, fone: (49) 3367-0070, e-mail:
[email protected].
Engenheiro-agrônomo, Epagri / Escritório Local de Descanso, 89910-000 Descanso, SC, fone: (49) 3623-0192, e-mail:
[email protected].
54
Fenologia e principais características dos cultivares de pêssego para mesa avaliados para o Sul de Santa Catarina
Época de
maturação
Horas de frio(1)
Tamanho
Cor da polpa
Caroço
Sabor
Tropic Beauty
20/10 a 10/11
150
Médio/grande
Amarela
Aderente
Ácido
Aurora
01/11 a 30/11
150
Médio/grande
Amarela
Aderente
Muito bom
Rosa
20/10 a 05/11
150
Médio/grande
Branca
Semiaderente
Bom
Marli
06/12 a 20/12
300
Grande
Branca
Semiaderente
Muito bom
Nectarina Sunraycer
25/10 a 15/11
200
Médio/grande
Amarela
aderente
Bom
01/11 a 20/11
200
Grande
Amarela
Semiaderente
Bom
Cultivar
Nectarina Sunblaze
(1)
o
Exigência em frio abaixo de 7,2 C para cada cultivar.
Fenologia e principais características dos cultivares de pêssego para a Região Oeste Catarinense
Cultivar
Floração
Início da
colheita
Horas de frio
Tamanho
Cor da polpa
Caroço
Sabor
Premier
15/07
01/10
150
Médio
Branca
Semiaderente
Bom
Aurora
15/07
05/10
150
Médio
Amarela
Aderente
Ótimo
Cascata 711
15/07
10/10
150
Médio/grande
Branca
Semiaderente
Bom
Rubimel
20/07
05/10
150
Grande
Amarela
Aderente
Ótimo
Zilli
01/08
07/11
150
Médio/grande
Amarela/branca
Semiaderente
Ótimo
Chimarrita
07/08
13/11
250
Médio/grande
Branca
Semiaderente
Ótimo
Coral
15/08
25/11
350
Grande
Branca
Semiaderente
Ótimo
Nectarina Sunripe
13/07
01/10
200
Médio
Amarela
Aderente
Bom
55
Fenologia e principais características dos cultivares de pêssego para mesa avaliados para o Meio Oeste Catarinense
Cultivar
Flordaking(3)
Plena floração(1)
Início da
colheita(1)
Horas de
frio(2)
Tamanho
Cor da polpa
Caroço
Sabor
20/07 a 15/08
14/10 a 26/10
250
Médio/grande
Amarela
Aderente
Regular
(3)
17/07 a 10/08
18/10 a 06/11
150
Médio/grande
Amarela
Aderente
Regular
(3)
15/07 a 15/08
05/11 a 25/11
150
Médio/grande
Amarela
Aderente
Regular
Chimarrita
20/07 a 15/08
07/11 a 28/11
250
Médio/grande
Branca
Semiaderente
Muito bom
Coral
11/08 a 28/08
20/11 a 28/11
350
Grande
Branca
Semiaderente
Ótimo
Sungold (Nectarina)
22/08 a 01/09
24/11 a 26/12
450
Médio
Amarela
Solto
Bom
Planalto
10/08 a 30/08
20/11 a 07/12
350
Grande
Branca
Semiaderente
Regular
Della Nona
06/08 a 28/08
11/12 a 17/12
350
Médio
Branca
Solto
Muito bom
Chiripá
23/08 a 10/09
19/12 a 06/01
450
Médio/grande
Branca
Solto
Ótimo
Eragil
05/08 a 25/08
19/12 a 04/01
350
Grande
Amarela
Solto
Ótimo
Sunblaze (Nectarina)
Mexicana (Nectarina)
(3)
(1)
Dados de pesquisa da Epagri/Estação Experimental de Videira.
Exigência em frio abaixo de 7,2ºC para cada cultivar.
(3)
Devido à floração precoce, devem ser cultivados em áreas de baixo risco de geadas tardias ou com uso de sistemas de controle de geadas.
(2)
56
TRIGO
Luís Carlos Vieira64
Sérgio Roberto Zoldan65
Gilcimar Adriano Vogt66
Os resultados sobre cultivares de trigo apresentados a seguir são oriundos de avaliações realizadas
no Ensaio Estadual de Cultivares de Trigo 2012 em dois locais do estado de Santa Catarina.
Trigo
64
65
66
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Cepaf), C.P. 791, 89801-970
Chapecó, SC, fone: (49) 2049-7510, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de Campos Novos, C.P. 116, 89620-000 Campos Novos,
SC, fone: (49) 3541-0748, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de Canoinhas, C.P. 216, 89460-000 Canoinhas, SC, fone:
(47) 3627-4199, e-mail: [email protected].
57
Rendimento médio de grãos, percentual relativo em relação às duas melhores testemunhas e características
agronômicas dos genótipos de trigo avaliados em Abelardo Luz, SC
Peso de Estatura
Percentual Peso do
Rendimento
mil
da
Espigamento Maturação
Genótipo
relativo hectolitro
)
(kg/ha
sementes planta
(dias)
(dias)
(%)
(kg/hl)
(g)
(cm)
TBIO Mestre
5.049
118
74
38
74
66
111
Turquesa
5.021
117
76
38
80
68
112
TEC Vigore
5.015
117
76
36
78
64
112
TBIO Pioneiro
4.750
111
75
36
80
66
114
Topázio
4.660
109
76
34
67
64
112
TBIO Tibagi
4.542
106
78
38
79
63
111
TBIO Sinuelo
4.516
105
75
36
75
66
114
TBIO Itaipu
4.492
105
76
38
73
64
112
4.480
104
74
42
80
69
112
4.313
101
73
36
80
70
112
4.267
99
74
38
78
64
114
CD 1550
4.260
99
75
36
81
68
112
TEC Frontale
4.257
99
78
26
76
69
116
Fundacep Bravo
4.256
99
79
30
82
64
114
BRS 329
4.226
99
64
34
67
66
111
BRS Guamrim
4.205
98
75
36
67
60
109
Ametista
4.192
98
69
34
73
64
111
BRS 327
4.192
98
72
42
75
64
111
TBIO Alvorada
4.183
98
78
34
74
65
112
CD 122
4.162
97
77
36
65
63
112
Fundacep Raízes
4.154
97
77
32
81
66
112
CD 114
4.021
94
75
34
70
63
109
BRS 328
4.011
93
71
32
65
63
111
TBIO Iguaçu
4.004
93
76
34
72
64
112
TEC Triunfo
3.924
91
78
26
68
69
116
TBIO Seleto
3.674
86
78
38
86
63
111
Marfim
3.586
84
72
30
68
68
112
JF 90
3.575
83
68
30
66
64
112
CD 123
3.520
82
78
36
69
69
112
CD 124
3.367
78
68
42
68
63
114
CD 121
2.949
69
75
36
71
66
109
BRS 331
2.725
64
68
34
60
61
109
Média das duas testemunhas mais produtivas
4.290
-
-
-
-
-
-
Média do local
4.142
-
-
-
-
Mirante
Fundacep Horizonte
Quartzo
(1)
(1)
(1)
(1)
Testemunha.
58
-
-
Rendimento médio de grãos, percentual relativo em relação às duas melhores testemunhas e características
agronômicas dos genótipos de trigo avaliados em Chapecó, SC
Rendimento
(kg/ha)
Genótipo
BRS 329
Peso do
Percentual
Hectolitr
relativo
o
(%)
(kg/hl)
Peso de
mil
sementes
(g)
Estatura
da
Espigamento Maturação
planta
(dias)
(cm)
4.307
113
73
32
63
72
111
4.260
112
79
36
79
65
104
TBIO Mestre
4.090
108
78
32
70
65
106
Topázio
3.939
104
78
30
70
65
104
Turquesa
3.935
104
80
34
68
72
107
TBIO Pioneiro
3.834
101
79
32
72
72
111
Mirante
3.689
97
78
38
60
65
104
CD 1550
3.667
96
79
34
65
65
104
TBIO Iguaçu
3.665
96
79
36
80
72
111
TBIO Itaipu
3.661
96
79
34
68
65
106
TEC Vigore
3.641
96
77
32
60
70
107
TBIO Alvorada
3.602
95
81
30
70
61
104
TBIO Sinuelo
3.600
95
79
34
63
72
111
TEC Triunfo
3.584
94
76
30
55
72
111
BRS 327
3.538
93
80
36
65
65
104
CD 122
3.489
92
82
32
50
70
104
Fundacep Raízes
3.456
91
81
28
68
70
111
(1)
Marfim
3.341
88
79
32
55
72
111
BRS 328
3.289
87
77
28
80
65
104
TBIO Seleto
3.258
86
81
34
60
61
104
TEC Frontale
3.257
86
77
34
60
72
111
CD 124
3.246
85
79
40
63
72
111
TBIO Tibagi
3.235
85
77
34
68
61
104
Ametista
3.178
84
80
28
70
65
104
BRS Guamirim
3.098
82
81
34
58
65
104
Fundacep Bravo
3.097
81
73
30
63
72
111
3.091
81
80
32
60
65
104
2.966
78
77
34
60
72
111
CD 123
2.837
75
80
32
55
61
104
BRS 331
2.701
71
79
30
60
61
104
JF 90
2.551
67
75
30
63
70
111
CD 121
Média das duas testemunhas mais produtivas
Média do local
2.388
63
79
34
55
65
107
Quartzo
(1)
CD 114
Fundacep Horizonte
(1)
(1)
3.800
3.421
-
-
-
-
Testemunha.
59
-
-
-
UVA
Edson Luiz de Souza67
Marco Antônio Dalbó68
Jean Pierre Rosier69
Remi Natalino Dambrós70
Eliane Rute de Andrade71
Cristiano João Arioli72
Cirio Parizotto73
Emilio Brighenti74
Emilio Dela Bruna75
Os resultados apresentados sobre os cultivares de uva são oriundos de ensaios realizados
anualmente pela Epagri/Estações Experimentais de Videira, Campos Novos, São Joaquim e
Urussanga, nas unidades de avaliação, nas propriedades da Casa Pisani (Tangará) e da Villaggio
Grando (Água Doce).
Uva
67
68
69
70
71
72
73
74
75
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Videira, C.P. 21, 89560-000 Videira, SC, fone/fax: (049)
3533-5600, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Videira, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Videira, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Videira, e-mail: [email protected].
Engenheira-agrônoma, Dra., Epagri / Estação Experimental de Videira, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, Dr., Epagri / Estação Experimental de Videira, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de Campos Novos, C.P. 116, 89620-000 Campos Novos,
SC, fone/fax: (049) 3541-0748, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de São Joaquim, C.P. 81, 88600-000 São Joaquim, SC,
fone/fax: (049) 3233-0324, e-mail: [email protected].
Engenheiro-agrônomo, M.Sc., Epagri / Estação Experimental de Urussanga, C.P. 49, 88840-000 Urussanga, SC, fone/fax:
(048) 3465-1933, e-mail: [email protected].
60
Avaliação das características dos porta-enxertos para Santa Catarina
Cultivar
Paulsen 1103
R99
VR 043-43(2)
VR 039-16(2)
Campinas (IAC 766)
Jales (IAC 572)
(1)
(2)
Origem
Berlandieri x Rupestris
Berlandieri x Rupestris
Vinifera x Rotundifolia
Vinifera x Rotundifolia
Caribeae x 106-8
Caribeae x 101-14
Resistência ao
declínio da videira(1)
Baixa
Baixa
Média
Média
Média-alta
Alta
Capacidade inicial de
enraizamento
Baixa
Baixa
Muito baixa
Muito baixa
Alta
Alta
Vigor
Médio
Médio
Alto
Alto
Alto
Alto
Causado pela ação conjunta da pérola-da-terra e com fungos de solo (Cylindrocarpon sp. e outros).
O enraizamento de estacas dormentes deve ser feito com temperatura e umidade elevadas, e a formação de mudas a partir
desse material deve, preferencialmente, ser feita por da enxertia herbácea (verde).
Avaliações das principais características dos cultivares de uvas americanas e híbridas com potencial para produção no sistema orgânico para Santa Catarina
Fenologia
Tolerância às doenças
Finalidade
Produtividade(1)
Tolerante
Vinho tinto e suco
Média
Tolerante
Tolerante
Vinho tinto e suco
Alta
Suscetível
Tolerante
Tolerante
Vinho tinto e suco
Alta
Janeiro
Tolerante
Tolerante
Tolerante
Vinho tinto e suco
Média
25/08 a 15/09
Jan./fev.
Tolerante
Tolerante
Tolerante
Vinho tinto e suco
Média
BRS Rúbea
10/09 a 30/09
Fevereiro
Tolerante
Tolerante
Tolerante
Melhoria de cor, aroma e
sabor de sucos e vinhos
Média
Martha
15/09 a 30/09
Jan./fev.
Tolerante
Tolerante
Tolerante
Vinho branco
Média
Cultivar
Início da
brotação
Maturação
Míldio
Oídio
Antracnose
Bordô
30/08 a 15/09
Fevereiro
Tolerante
Tolerante
Isabel Precoce
30/08 a 15/09
Janeiro
Suscetível
Isabel
05/09 a 20/09
Fev./mar.
Concord – Clone 30
25/08 a 15/09
Concord
(1)
Produtividade: alta = acima de 20t/ha; média = entre 10 e 20t/ha.
Nota: Dados de pesquisa obtidos na área experimental da Estação Experimental de Videira, situada na Campina Bela, a 830m de altitude.
61
Avaliações das principais características dos cultivares de uvas europeias para Santa Catarina
Cultivar
Fenologia
Tolerância às doenças
Finalidade
Produtivi(1)
dade
Início da brotação
Maturação
Míldio
Oídio
Antracnose
Cabernet Franc
01/09 a 15/09
Fevereiro
Suscetível
Medianamente tolerante
Medianamente suscetível
Vinho tinto
Média
Merlot
10/09 a 25/09
Fevereiro
Suscetível
Medianamente tolerante
Medianamente suscetível
Vinho tinto
Média
Cabernet Sauvignon
15/09 a 30/09
Fev./mar.
Suscetível
Medianamente tolerante
Medianamente suscetível
Vinho tinto
Média
Itália (Piróvano 65)
05/09 a 25/09
Fevereiro
Suscetível
Suscetível
Suscetível
Vinho de mesa
Média
Itália Rubi
05/09 a 25/09
Fevereiro
Suscetível
Suscetível
Suscetível
Vinho de mesa
Média
Benitaka
05/09 a 25/09
Fevereiro
Suscetível
Suscetível
Suscetível
Vinho de mesa
Média
(1) Produtividade: média = entre 10 e 20t/ha.
Nota: Dados de pesquisa obtidos na área experimental da Estação Experimental de Videira, situada na Campina Bela, a 830m de altitude.
Avaliações das principais características dos cultivares de uvas europeias para regiões de altitude (acima de 900m) em Santa Catarina
Cultivar
Fenologia
Tolerância às doenças
Oídio
Produtivi(1)
dade
Maturação
Míldio
Chardonnay
30/8 a 17/09
Março
Suscetível
Suscetível
Suscetível
Vinho branco e espumante
Baixa
Sauvignon Blanc
15/09 a 30/09
Mar./abr.
Suscetível
Medianamente tolerante
Suscetível
Vinho branco e espumante
Média
Pinot Noir
02/09 a 13/09
Março
Suscetível
Suscetível
Suscetível
Vinho branco e espumante
Baixa
Merlot
06/09 a 23/09
Abril
Suscetível
Medianamente tolerante
Suscetível
Vinho tinto, espumante e vinho
rosé
Média
Malbec
06/09 a 23/09
Abril
Suscetível
Medianamente tolerante
Suscetível
Vinho tinto
Média
Cabernet Franc
15/09 a 25/09
Abr./maio
Suscetível
Medianamente tolerante
Suscetível
Vinho tinto
Média
Cabernet
Sauvignon
27/09 a 27/10
Abr./maio
Suscetível
Medianamente tolerante
Suscetível
Vinho tinto, espumante vinho
rosé
Média
(1)
Produtividade: média = entre 10 e 20t/ha; baixa = menos de 10t/ha.
Nota: Dados de pesquisa obtidos em área de parceiros, a 1.200m de altitude.
62
Antracnose
Finalidade
Início da brotação

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