Nº 30 – 24.04.2016 – 5º domingo do Tempo Pascal

Capítulo quinto: “O amor que
se torna fecundo”.
Este capítulo foca-se sobre a
fecundidade, do acolher de
uma nova vida, da espera própria da gravidez, do amor de
mãe e de pai. Mas também da
fecundidade alargada, da adoção, do acolhimento do contributo das famílias para a promoção de uma “cultura
do encontro”, da vida na família em sentido amplo, com a presença de tios, primos,
parentes dos parentes, amigos.
A “Amoris laetitia” não toma em consideração a família ”mononuclear”, mas está
bem consciente da família como rede de relações alargadas. A própria mística do
sacramento do matrimónio tem um profundo carácter social (cf. AL 186). E no
âmbito desta dimensão social, o Papa sublinha em particular tanto o papel específico da relação entre jovens e idosos, como a relação entre irmãos como aprendizagem de crescimento na relação com os outros.
Capítulo sexto: “Algumas perspetivas pastorais”.
O Papa aborda algumas vias pastorais que orientam para a edificação de famílias
sólidas e fecundas de acordo com o plano de Deus. Em particular, o Papa observa
que ”os ministros ordenados carecem, habitualmente, de formação adequada para
tratar dos complexos problemas atuais das famílias” (AL 202). Se, por um lado, é
necessário melhorar a formação psico-afetiva dos seminaristas e envolver mais a
família na formação para o ministério (cf. AL 203), por outro ”pode ser útil também
a experiência da longa tradição oriental dos sacerdotes casados” (AL 202).
Também neste sexto capítulo uma importante referência à preparação para o
matrimónio e do acompanhamento dos esposos nos primeiros anos da vida matrimonial (incluindo o tema da paternidade responsável), mas também em algumas
situações complexas, sabendo que ”cada crise esconde uma boa notícia, que é
preciso saber escutar, afinando os ouvidos do coração” (AL 232).
Espaço neste capítulo para o acompanhamento das pessoas abandonadas, separadas ou divorciadas. É colocado em relevo o sofrimento dos filhos nas situações de
conflito. Ao mesmo tempo é reiterada a plena comunhão na Eucaristia dos divorciados, e em relação aos divorciados recasados é reforçada a sua “comunhão eclesial” e o acompanhamento das suas situações que não deve ser visto como uma
debilidade da indissolubilidade do matrimónio mas uma expressão de caridade.
Referidas também as situações dos matrimónios mistos e daqueles com disparidade de culto, e a situação das famílias que têm dentro de si pessoas com tendência
homossexual, insistindo no respeito para com elas e na recusa de qualquer discriminação injusta e de todas as formas de agressão e violência. No final do capítulo
uma especial nota para o tema da perda das pessoas queridas e também da viuvez.
5º Domingo da Páscoa
Nº 30 – 24.04.2016
5º Domingo da Páscoa
At. 14, 20b-26; Sl. 144 (145); Ap. 21, 1-5a; Jo. 13, 31-33.34-35
Jesus insiste no mandamento novo do amor fraterno, como distintivo daqueles que
querem ser Seus discípulos. Não é possível amar a Deus sem amar os irmãos:
"Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros", afirma o Senhor Jesus.
Quem pensa ter muita fé (pode até fazer longas orações e sacrificadas promessas),
mas não se preocupa nada com os outros e vive de maneira egoísta a sua vida; essa
pessoa, de facto, não tem fé, pois ainda não percebeu que não se pode ser cristão
sem praticar a solidariedade, sem viver no amor.
Cristo manda que nos amemos como Ele nos amou, isto é, manda que demos a vida
uns pelos outros, como Ele a deu por nós. Amar o próximo sem dar a vida, não é
amor verdadeiramente cristão. Amor cristão é aquele que não espera recompensa
por parte daquele que se ama, mas unicamente de Deus. Amar para ser amado não
é amar como Cristo amou: é egoísmo.
Não podemos amar como Ele nos amou se não soubermos perdoar. Perdoar é respeitar o bom nome das pessoas, é não difamar, é reconhecer o direito que o outro
tem de resguardar a sua vida, é ter a atitude de João Batista: “é preciso que Ele
cresça e que eu diminua”.
Quanto caminho temos ainda de andar em direção ao mandamento do amor!
Quanto temos ainda de crescer em ordem a uma Igreja de Comunhão, e não de
divisão! Quanto temos ainda de aprender a amar como Ele nos amou! O Senhor,
que nos deu este mandamento, nos dará também forças para o cumprir. O Pároco
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Pároco: Padre Teodoro Dias de Sousa / Residência Paroquial, Rua das Escolas, 2665-225 Malveira
Contactos: 219 862 858 / 917 250 612 / [email protected] / paroquiasmalveiravenda.com
Agenda da semana
Dia 24, dom. 09:30 Oração de Laudes, na Malveira.
10:00 Missa na Malveira.
11:30 Missa na Venda do Pinheiro.
Dia 25, 2ª f. 09:30 Encontro Diocesano de Acólitos, na Igreja de Linda-A-Velha.
------- Memória de São Marcos. Era primo de Barnabé. Acompanhou
o apóstolo Paulo na sua primeira viagem, e depois também o
acompanhou a Roma. Foi discípulo de Pedro, de cuja pregação
se fez intérprete no Evangelho que escreveu. É-lhe atribuída a
fundação da Igreja de Alexandria.
Dia 26, 3ª f. 09:30 Missa na Venda do Pinheiro.
21:00 Encontro sobre: “As origens cristãs: primeiros passos da
comunidade cristã; da Páscoa ao Pentecostes”, na Igreja da
Malveira. Ivone Marques.
21:15 Encontro de crismandos com D. Nuno Brás, na Igr. da Malveira.
Dia 27, 4ª f. 09:30 Missa na Malveira.
16:15 Missa no Pousal.
17:30 Cartório/Atendimento, na Igreja da Malveira.
Dia 28, 5ª f. 15:00 Estudo bíblico e adoração do Santíssimo Sacramento, na Igreja
da Venda do Pinheiro.
Dia 29, 6ª f.
------- Memória de Santa Catarina de Sena. Nasceu em Sena (Itália) no
ano 1347. Movida pelo desejo de perfeição, entrou na Ordem
Terceira de São Domingos quando era ainda adolescente.
Inflamada no amor de Deus e do próximo, trabalhou incansavelmente pela paz e concórdia entre as cidades, defendeu com
ardor os direitos e a liberdade do Romano Pontífice e promoveu a renovação da vida religiosa. Escreveu importantes obras
de espiritualidade, cheias de boa doutrina e de inspiração
celeste. Morreu no ano 1380.
Dia 30, Sáb. 14:30 Ensaio para o Crisma, seguido de confissões, na Igr. da Malveira.
17:00 Missa Vespertina na Malveira.
------- Festa de São Jorge, Patrono dos Escuteiros.
Dia 01, dom. 10:00
12:00
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Missa na Malveira. Crisma, por D. Nuno Brás.
Missa na Venda do Pinheiro. Crisma, por D. Nuno Brás.
Peregrinação Nacional dos Acólitos a Fátima.
Conselho Diocesano da Pastoral Juvenil.
Festa de São José Operário. Dia Mundial do Trabalhador.
Dia da Mãe.
Renúncia Quaresmal 2016
Malveira:
1.017,80 €
Venda do Pinheiro: 470,55 €
42º Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica
25-29 de junho 2016, em Fátima.
Tema deste ano: “A liturgia, cume e fonte da misericórdia”.
Informações e inscrições: www.liturgia.pt
Assembleia Diocesana de Catequistas
No passado domingo, em Torres Vedras, juntaram-se oitocentos catequistas da Diocese de
Lisboa, com o Senhor Cardeal Patriarca. Refletiram sobre o capítulo V da Exportação Apostólica ‘Evangelii Gaudium’, intitulado ‘Evangelizadores com Espírito’.
No encontro, surgiram os seguintes contributos para o Sínodo Diocesano
Na Assembleia Diocesana de Catequistas, em Torres Vedras, foram partilhadas as
sínteses que resultaram da reflexão do capítulo V da Exportação Apostólica ‘Evangelii Gaudium’, intitulado ‘Evangelizadores com Espírito’. Apresentamos algumas
dessas partilhas:
- Cuidar da identidade cristã do catequista
- Aproximação aos sacramentos, em particular da Eucaristia
- Maior serviço à comunidade
- Lectio Divina com frequência regular
- Acompanhar e estimular projetos que façam sair a Igreja para a rua
- Ser catequista é uma vocação, não um emprego
- Fazer uso de novos meios e novas linguagens que vão de acordo à linguagem atual
- Não deixar que o método catequético seja tão escolar e procurar a mistagogia
- Levar os mais novos a experimentar valores e gestos que são os de Jesus, no
concreto da sua realidade
- Sentir-se amado e reconhecido pelo Pai
- Maior leitura de livros espirituais
- Investir na formação pessoal e de grupo
- Ser testemunhas vivas do rosto de Jesus na vida concreta
- Envolver os pais no processo catequético através de projetos como o da Catequese Familiar
- Apresentar exemplos de santidade atuais
Festa da Família
Dia 08 de maio, na Casa do Gaiato (Santo Antão do Tojal). Os casais que celebram
10, 25, 50 ou mais anos de matrimónio, podem inscrever-se para, nessa celebração,
receberem uma bênção do Senhor Cardeal Patriarca: patriarcado-lisboa.pt