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Notícias
Obra Social
Chá Bingo da Juventude
OSSE- CCA Santa Edwiges
Ajude a colaborar na compra das passagens dos jovens que irão para a Jornada
Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.
O CCA acolheu novas crianças e
caiu na Folia do Carnaval.
Pág. 10
Pág. 04
STA. EDWIGES
Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIII * N. 267 * Março de 2013
Comunidade Paroquial participa da
Semana Catequética de Formação
Pág. 08
Especial
Nova Coluna no
Jornal de Santa
Edwiges
EDUCAÇÃO: Escrita pelo
Irmão Leandro A. Scapini,
Oblatos de São José.
Pág. 03
Notícias
Abertura da
Campanha da
Fraternidade
O Cardeal Dom Odilo Pedro
Scherer celebra missa solene
na Região do Ipiranga.
Pág. 08
02 calendário
editorial
Tempo de conversão
Neste mês estamos vivendo a Quaresma, um tempo
de conversão, reflexão e preparação para a Páscoa. Temos 40 dias para analisar e repensar sobre nossos pecados, nossa maneira de agir. Esse tempo é propício para
mudar algo em nós que não está de acordo com os ensinamentos e para sermos melhores. E fazendo o que a
Igreja nos pede, estaremos prontos para a acolhida do
Cristo Vivo e Ressuscitado no Domingo da Páscoa.
Na quarta-feira de cinzas iniciamos a Campanha da
Fraternidade, que tem como tema: Fraternidade e Juventude e lema: “Eis-me aqui, envia-me” (Is6, 8). No artigo
do Frei Neto (Pág. 10) ele explica que “a CF 2013, lança
a proposta de olhar a realidade dos jovens acolhendo
tudo aquilo que eles apresentam como riqueza e como
diversidade, conscientes de que hoje não podemos falar
apenas de juventude e sim de JUVENTUDES, dada adversidades de grupos e tribos juvenis existentes em nossa
realidade”. Ainda nesta edição vos convido a dar uma
atenção maior nos textos do Padre Paulo Siebeneichler
(Pág. 06) e do Padre Neto (Pág. 14), onde nos levam a
uma reflexão mais profunda deste período quaresmal.
E para finalizar, conto com a participação de todos
nos eventos em que a Juventude está preparando com
o objetivo de angariar fundos para a compra das passagens à viagem ao evento da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro.
Espero que nessa Quaresma você possa realmente se
preparar fazendo jejuns e reflexões sobre sua vida, ou
seja, se transformar espiritualmente para que possamos
estar mais próximo de Cristo.
Fiquem com Deus!
Karina Oliveira
[email protected]
Paróquia Santuário Santa Edwiges
Arquidiocese de São Paulo
Região Episcopal Ipiranga
Congregação dos Oblatos de São José
Província Nossa Senhora do Rocio
Pároco: Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ
santuariosantaedwiges.com.br
março de 2013
Calendário
Pastoral
1 Sex
ApostoladoParoquial
da Oração (Missa da
1ª sexta-feira)
Santuário
15h
2 Sab
Infância Missionária (Realidade Missionária)
Crisma (Encontros de Catequese)
CPP
Grupo de Oração (Avivamento)
Capela da Reconciliação
OSSE
Salão São José
Salão São José Marello
14h às 16h
16h30 às 18h
17h30
19h
3 Dom
Catequese com Adultos (Encontro de catequese)
Crisma (Encontros de Catequese)
Pastoral dos Coroinhas (Reunião de Pais)
Capela da Reconciliação
OSSE
Salão São José Marello
8h às 10h45
9h às 10h30
10h às 12h
5 Ter
Região Episcopal Ipiranga (Reunião Geral do Clero IP)
Casa dos Salvatorianos
8h30 às 13h
6 Qua
Terço dos homens (récita do terço)
Santuário
20h
8 Sex
Região Episcopal Ipiranga (Reunião Clero Str. Anchieta)
Região Episcopal Ipiranga (CPS Setor Anchieta)
Pastoral da Família (Pós-encontro)
Par. São Vicente de Paulo
Par. São Vicente de Paulo
Salão São José Marello
9h às 12h
20h
20h30
9 Sab
Região Episcopal Ipiranga (MESC’S)
Região Episcopal Ipiranga (Conselho Regional Pastoral)
Infância Missionária (Espiritualidade Missionária)
Crisma (Encontros de Catequese)
Catequese (Formação de Catequistas)
Grupo de Oração (Avivamento)
Par. N.Sra da Saúde
Sede da Região
Capela da Reconciliação
OSSE
Sala Pe. Pedro Magnone
Salão São José Marelo
8h30 às 12h
9h às 12h
14h às 16h
16h30 às 18h
17h
19h
10 Dom
Juventude (Bingo da Juventude em prol da JMJ)
Catequese (Venda de bolos)
Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Encontro)
Catequese com Adultos (Encontro de catequese)
Crisma (Encontros de Catequese)
Pastoral dos Coroinhas (Encontro)
Salão São José Marello
Salão dos Sonhos
Semi. Pe. Pedro Magnone
Capela da Reconciliação
OSSE
Salas Ss. Pedro e Paulo
—
7h às 12h
7h às 13h
8h às 10h45
9h às 10h30
10h às 12h
13 Qua
Terço dos homens (récita do terço)
Santuário
20h
16 Sab
Crisma (Encontros de Catequese)
OSSE
16h30 às 18h
17 Dom
Fraternidade de São José (Retiro)
Catequese com Adultos (Encontro de catequese)
Crisma (Encontros de Catequese)
Pastoral dos Coroinhas (Encontro)
Pastoral da Acolhida (Reunião)
A confirmar
Capela da Reconciliação
OSSE
Salas Ss. Pedro e Paulo
Salão São José
—
8h às 10h45
9h às 10h30
10h às 12h
16h
19 Ter
Solenidade de São José
Região Episcopal Ipiranga (Comissão de Presbíteros)
Sede da Região
9h às 11h
20 Qua
Terço dos homens (récita do terço)
Santuário
20h
22 Sex
Vicentinos (Preparação de cestas-básicas)
Catequese (Via-sacra)
Salão São José Marello
Santuário
7h às 10h30
20h
23 Sab
Vicentinos (Entrega de cestas-básicas e reunião)
Região Episcopal Ipiranga (Formação MESC’S)
Infância Missionária (Compromisso Missionário)
Crisma (Encontros de Catequese)
Comunidade N.Sra. Aparecida (C.P.C. / Semana Santa)
Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Reunião)
Pastoral do Batismo (Preparação de Pais e Padrinhos)
Grupo de Oração (Avivamento)
Salão São José Marello
Par. N.Sra. da Saúde
Capela da Reconciliação
OSSE
Sede da Comunidade
Sala Pe. Pedro Magnone
Salão São José
Salão São José Marello
8h às 10h30
8h30 às 12h
14h às 16h
16h30 às 18h
17h30
17h30
17h30 às 21h30
19h
24 Dom
Catequese com Adultos (Encontro de catequese)
Crisma (Encontros de Catequese)
Pastoral dos Coroinhas (Encontro)
Pastoral do Batismo (Celebração)
Capela da Reconciliação
OSSE
Salas Ss. Pedro e Paulo
Santuário
8h às 10h45
9h às 10h30
10h às 12h
16h
27 Qua
Terço dos homens (Adoração ao Ssmo. Sacramento)
Missa do Crisma e Renovação das Promessas Sacerdotais
Santuário
Santuário São Judas
20h
20h
Responsável e Editora: Karina Oliveira
Diagramador: Ronnie A. Magalhães
Fotos: Gina, Victor Hugo e Arquivo Interno
Equipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz;
Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho
V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Rafael Carvalho
Site: www.santuariosantaedwiges.com.br
E-mail: [email protected]
Conclusão desta edição: 27/02/2013
Impressão: Folha de Londrina.
Tiragem: 6.000 exemplares.
Distribuição gratuita
Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111
especial 03
santuariosantaedwiges.com.br
março de 2013
Educação...
Ao refletir a respeito desse tema, o primeiro problema com que nos defrontamos está na busca de
um conceito que exprima o que de fato é a educação. Isso ocorre porque a sua origem se confunde
com a origem do ser humano, bem como com os
primórdios da história. No seu sentido mais amplo,
ou seja, pela transmissão de regras que aos poucos
foram passadas de uma geração a outra e que possibilitaram a organização da vida e de certos modelos de culturas, provavelmente é tão antigo como
a própria humanidade (BÖHM, 2010, p. 13). De
qualquer forma, a educação envolve o ato de ensinar e aprender, na qual a transmissão de alguns
saberes sempre fez parte dos seus objetivos. A
partir desse ponto de vista, é possível afirmar que
a educação foi algo sempre presente na vida e na
constituição das pessoas e, por fim, nas sociedades,
desde aquelas tidas como mais simples até as que
tiveram uma organização complexa.
Outro fator importante a ser considerado é que
a educação sempre foi essencial na formação e na
construção social da pessoa. Ela é essencialmente
constituída por meio de relações sociais e em todo
o desenvolvimento do ser humano, que se desenrola
desde o seu nascimento até a morte, é um processo
que dialético que começa com pelo conhecimento
de si mesmo para se abrir, em seguida, a relação com
o outro (DELORS, 1988, p. 82). É nesse decurso
que os seres humanos perpassam suas vidas estabelecendo um processo contínuo de novas concepções
e interpretações de mundo, criando valores aos objetos e fenômenos e se assumem como atores numa
sociedade. Assim, é possível afirmar que o aprendizado humano sempre pressupõe uma natureza social e um contínuo processo que penetra desde os
primeiros momentos da vida da criança até na vida
intelectual daqueles que estão a sua volta.
Há ainda que se considerar que
com o aperfeiçoamento técnico
que acompanhou a história humana. Desde seu início a humanidade
usou objetos que pudessem facilitar sua proteção e, ao mesmo tempo, proporcionassem seu desenvolvimento e favorecesse a produção
de novos artigos e artefatos. Com
o processo da própria evolução e a
constante geração, conhecimentos
levaram o ser humano a pensar na
instituição do processo educativo.
Assim, pessoas reconhecidas pela
sociedade deveriam fazer a instrução dos novos membros e inserí-los no contexto social.
Dentro dessa perspectiva histórica é interessante ponderar algo
sobre o surgimento da ciência.
Isso possibilitou diferentes conhecimentos sobre o
universo e sobre a própria natureza do ser humano. Assim aos poucos a educação passou a ser vista
como processo que possibilitaria o aprendizado de
aspectos teóricos e práticos, além de inserir o ser
humano em novas compreensões de mundo, de trabalho e de modos de produção.
Poderíamos afirmar que a educação é um fenômeno
humano, que envolve o campo social, cultural, político, filosófico, epistemológico, psicológico, antropológico e, que ao mesmo tempo, exige esforços conjugados de diversas ciências e áreas do conhecimento
(FERREIRA, 2010, p. 236). Atualmente, ao pensar a
educação se faz necessário entender à trajetória feita
pela humanidade, compreender as mudanças do mo-
mento presente e, por fim, tentar vislumbrar o mundo
que gostaríamos para o futuro. O que se sabe é que a
educação será cada vez mais necessária para as pessoas, as instituições sociais, as empresas e os países
que querem manter seu desenvolvimento.
Por fim, vale a ideia de Brandão (1981) quando
expressou que “ninguém escapa da educação. Em
casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo
ou de muitos, todos nós desenvolvemos pedaços
da vida com ela: para aprender, para ensinar, para
aprender-e-ensinar. Para saber, para fazer, para ser
ou para conviver, todos os dias misturamos a vida
com a educação”.
Ir. Leandro A. Scapini, OSJ
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março de 2013
O CCA SANTA EDWIGES
O CCA Santa Edwiges caiu na folia no início do
mês de fevereiro. Crianças e adolescentes produziram coletivamente a decoração do espaço bem como
a confecção de suas próprias fantasias para o baile de
carnaval. O período foi marcado pelas BOAS VINDAS e acolhimento aos novos atendidos.
“Quando damos as BOAS VINDAS para alguém
demonstramos alegria de um reencontro ou a expectativa do início de uma nova amizade. A proximidade
faz com que as almas se toquem e por um momento
dividam entre si a deliciosa sensação de estar diante
de uma pessoa que naquele momento faz parte de
nossa vida.” (autor Luis Alves).
Participe desse sonho de vida e
crescimento. Faça a sua doação
Itaú – Agência 0249
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`
para refletir
Saber perguntar
Assim nos diz Rubens Alves:
“O que é mais importante: saber as respostas ou
saber fazer as perguntas? Pois a arte de pensar é a
arte de fazer perguntas inteligentes. As perguntas
que fazemos revelam o ribeirão onde queremos ir
beber. A maneira mais fácil de abortar o pensamento é realizar o desejo. E esse é o pecado de muitos
pais e professores que ensinam as respostas antes
que tivesse havido perguntas”. (O melhor de Rubens Alves / Prof. Samuel Lagos - 2008).
Comentário:
Rubens Alves nos fala que o saber que adquirimos surge a partir de uma energia motora invisível, mas necessária para se captar realmente o
conhecimento. Assim, como ele eu compreendo
que antes do conhecimento deve haver um interes-
se interior que provoque o meu caminhar rumo às
águas que saciarão a minha sede de conhecer. Por
isso, perguntar mostra que estamos interessados em
responder uma necessidade. Mas não é perguntar
por perguntar. E nem perguntar como uma arma
de critica na mão de um demente, que visa apenas
à destruição. Infelizmente muitos sabem criticar e
não perguntar, pois a pergunta inteligente vem carregada da sede de soluções e a critica vem cheia de
si mesma e busca muitas vezes corresponder um
egoísmo velado de conhecimentos assoberbados
e confusos. Cabe a cada um de nós aprendermos
fazer perguntas inteligentes para possuirmos soluções adequadas para as coisas que nos rodeiam. E
isso é a verdadeira educação para a vida, não são
as respostas que a vida nos dá que são importantes,
mas são as perguntas que fazemos para vivê-la.
Pe. Paulo Sérgio - OSJ
Vigário Paroquial
nossa santa 05
santuariosantaedwiges.com.br
março de 2013
São José, Santa Edwiges e todos nós com os Oblatos de São José
Caros amigos/as leitores do Jornal Santa Edwiges,
saudações em São José. Estamos comemorando, neste ano, os 40 anos da chegada dos Padres e Irmãos
Oblatos de São José na Paróquia-Santuário Santa
Edwiges. Desde o ano de 1973 somos assistidos pastoralmente pela congregação fundada em 14 de março
de 1878 por São José Marello em Asti, Itália.
O mês março para nós, leigos-josefinos marellianos,
junto dos Oblatos de São José faz-nos venerar a figura
do pai de Jesus na terra, e que celebramos com solenidade no dia 19, dia de São José. Ainda o mês em questão é mais festejado, porque também celebramos o dia
de fundação da Congregação dos Oblatos de São José
no dia 14. Portanto, a alegria é duplicada neste mês!
Nossa paróquia e santuário Santa Edwiges, além
de ter a espiritualidade (discípula do crucificado) e
missão (socorro dos pobres e endividados) da santa
polonesa, pela Divina Providência, pode contar com
a espiritualidade (monges em casa, apóstolos fora de
casa) e missão (devoção a São José, juventude, apostolado paroquial e missões) dos Oblatos de São José.
Como leigos “edwigianos” e josefino-marellianos podemos e devemos concretizar a nossa “identidade religiosa” na vida cotidiana, mostrando que
nos assemelhamos com Jesus Cristo como seus discípulos e missionários.
Com Santa Edwiges aprendemos que é preciso,
antes de tudo, ser desapegado das coisas materiais
que nos impedem de amar de verdade o próximo.
Ainda é necessário que “saibamos sofrer, sorrindo
sempre”, contanto que disciplinemo-nos o “saber
falar e saber calar” de cada momento. Ora, “a confiança em Deus” no cuidado com as “pequenas coisas”, educa-nos a “saber lutar” com os desafios de
todos os dias, fazendo também com que “cuidemos
da vida espiritual” no contato com Deus.
Em São José, junto de seus Oblatos, aprendemos
que as disposições “edwigianas”, insere-nos na prática do serviço a Deus e aos irmãos, cuidando dos
interesses de Jesus na imitação de seu pai verdadeiro
na terra, José de Nazaré. Algumas dicas de como ser
verdadeiros/as leigos/as oblatos/as na nossa condi-
ção de vida, se dá da seguinte maneira: na propagação da devoção a São José, esposo de Maria e patrono da Igreja; na educação santa e cristã da juventude;
no apostolado social e nas atividades paroquiais.
Isso, e muito mais, é ser católico e viver a fé!
Nestes 40 anos de serviço prestados pelo Evangelho, com Santa Edwiges e São José, todos nós com
os Oblatos podemos também com São José Marello
entoar louvores a Jesus Cristo, honrando o Pai do
Céu na graça do Espírito Santo por este mês maravilhoso da fundação da Congregação dos Oblatos
de São José (14 de março de 1878), bem como pela
Solenidade Litúrgica de São José, esposo da Bem-Aventurada Virgem Maria (19 de março), rezando
juntos e nos comprometendo com os seguintes dizeres do fundador: “Eis, pois, a nossa missão: fazer
conhecer, fazer amar, fazer cumprir a doutrina de
Jesus Cristo”.
Referência da gravura: São José Marello em meio
ao seu povo. Afresco. Santuário São José, Asti. Itália
Obra de Mario Bogani
Texto da gravura: “Os homens e as mulheres em
geral, mas também os santos e mártires, mesmo
quando Cristo é transfigurado pela luz da divindade, estão em pinturas de parede [...] como
nós, caminharam ao nosso lado nas mesmas
estradas, viveram na mesma casa. Além disso,
vem a nós quase nos convidando a participar fisicamente no ritual que foram chamados para
representar”. (LONGATTI, Alberto. Catálogo dos
afrescos de Mario Bogani. in http://www.artevarese.com/av/view/news.php?sys_bcb=9&sys_
docid=5917&sjl=1. Tradução livre do GoogleTradutor. Acessado em 22 de fevereiro de 2012).
Deo gratias!
Martinho Vagner
[email protected]
06 palavra do pároco
santuariosantaedwiges.com.br
março de 2013
Vencer!
Olá Caro (a) Leitor (a),
Imagino eu olhando para você neste período quaresmal, sendo abordado por tantas coisas que já
comercialmente se oferecem para a celebração da
Páscoa, penso que você fica perturbado, tem tanta
coisa, mais tanta coisa, que até perde-se o Cristo no
meio de tudo isso e depois de tudo você vai se perguntar, e agora??? O que foi mesmo que aconteceu?
Vou ao mercado das ofertas, e te apresentam uma
grande oportunidade olhando para o cerimonial da
Páscoa, volte-se para a história dela, depois faça o
trajeto da sua Páscoa de olhos fixos em Jesus, ele
caminhou pelas ruas dos seus dias, foi em tudo
obediente a Deus Pai, e ai, você já o é? Acredito
que você vai parar para pensar e concluir que sim
e vai ainda arrumar o pouquinho que falta e chegará lá! Ele, era atento às escrituras, como estamos
nós com a Bíblia em nossos dias? Ele ia ao templo como costume, e nós com a missa dominical?
Como estamos? Hummm... Na sequência, convido
você a olhar o aspecto da opção, como é doloroso em momentos de nossas vidas largar algo para
aceitar, testemunhar e viver como cristão, exige um
pouco de renúncias, e comparando com as do Senhor na Paixão, no horto vivendo a agonia na Cruz,
no encontro com sua Mãe, na convivência com os
ladrões na cruz, tem momentos que não podemos
fraquejar, devemos morrer com o que recebemos de
valores para que o silêncio possa oferecer a nova situação, enfim a alegria de Maria, de até nem entender, pensar ser o jardineiro de João de chegar para
conferir, esperar Pedro chegar para que com sua
maturidade me traduza a felicidade, a Ressurreição,
a Luz, a Vida!
Vencer como Cristão, não são sós os resultados
que o mundo capitalista nos apresentam, é também
parecer perder, não tem mais a vista o domínio,
mais ter ao coração e à mente a certeza, e crendo,
esperar com a alegria do Ressuscitado, que passando pela cruz, chegou a gloriosa ressurreição, escândalo para uns, para outros a certeza da vida e da
plenitude realizada.
Vos convido para estes dias celebrar bem, viver
os momentos do Senhor em vossas vidas, e na noite
da Páscoa cear, e mais que a ceia, seja um momento
de colocar o espírito de cristão a celebrar o grande
motivo, que Jesus Ressuscitou, está vivo entre nós
Aleluia, amém.
Boa Páscoa.
Pe Paulo Siebeneichler – OSJ
[email protected]
Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor
24 de
março
25 de
março
26 de
março
7h Missa e benção de Ramos – Santuário
8h30 Procissão e Missa de Ramos, saindo da Comunidade N. Sra. Aparecida, Rua Coronel da Silva Castro.
10h Missa e benção de Ramos – Comunidade N. Sra. Aparecida.
11h Missa e benção de Ramos – Santuário
18h30 Missa e benção de Ramos – Santuário
Segunda feira da Semana Santa
15 e 19h Missa – Santuário
Terça feira da Semana Santa
15 e 19h Missa – Santuário
Quarta feira da Semana Santa
27 de
março
15h Missa dos enfermos no Santuário
19h Missa – Santuário
Dia da Ceia do Senhor, do Lava-pés
28 de
março
9h Missa da Unidade – Benção dos Santos Óleos e Renovação dos Compromissos Sacerdotais – Catedral da Sé
20h Celebração do Lava-pés e Ceia do Senhor – N. Sra. Aparecida
20h Celebração do Lava-pés e Ceia do Senhor – Santuário
23h Inicio da Vigília Jovem - Santuário
Sexta Feira Santa da Paixão do Senhor
29 de
março
8h Adoração na Capela da Reconciliação. Ministérios da Eucaristia, Palavra, Acolhida, Com NSra.Aparecida, e Batismo
9h Adoração na Capela da Reconciliação. Pastorais: Catequese, Família, SAV, Apostolado, Terço dos Homens e Vicentinos.
9h Via Sacra no Santuário – Infância Missionária
10h Adoração na Capela da Reconciliação. RCC, Missionária, Dízimo, Fraternidade, Canto.
15h Celebração da Cruz e da Paixão de N. S. Jesus Cristo. Comunidade N. Sra. Aparecida.
15h Celebração da Cruz e da Paixão de N. S. Jesus Cristo. Santuário
19h Caminhada Luminosa da Paixão do Senhor e visita ao Senhor Morto – Saída do Santuário.
Sábado Santo
30 de
março
9h Via Sacra com as crianças da Catequese.
20h Vigília Pascal – Liturgia da Ressurreição. Santuário.
20h Vigília Pascal – Liturgia da Ressurreição. Comunidade N.Sra. Aparecida
Domingo de Páscoa e da Ressurreição
31 de
março
6h30 Procissão do Encontro.
Homens do Hospital Heliópolis – Terço dos Homens.
Mulheres da OSSE – Apostolado da Oração.
7h Missa Santuário.
9h Missa Santuário.
10h Missa Comunidade N.Sra. Aparecida.
11h Missa Santuário.
18h30 Missa Santuário.
A todos uma Feliz Páscoa!
especial 07
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março de 2013
Catequese
A Catequese retomou suas atividades no dia 03 de
fevereiro na Missa das 09h. A Pastoral da Catequese está com 22 catequistas, sendo homens e mulheres. Nós catequistas, estamos sempre nos aprimorando com formações e retiros, buscando sempre
mais conhecimento e sabedoria para transmitirmos
a Palavra de Deus para nossas crianças.
Nossa Missão é muito rica e importante dentro da
Igreja de Jesus Cristo, pois temos os tesouros em
nossas mãos, confiados a nós por Ele.
São as “crianças”, a terra fértil, onde semeamos a
Palavra de Deus para que possam dar muitos frutos!
Muitas delas chegam até nós e não sabem nem se
quer fazer o Sinal da Cruz, e nós as ensinamos e
as educamos na Fé. É como se fossem uma pedra
preciosa que precisa ser lapidada.
Jesus disse: “Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o Reino dos Céus” (Lc18, 15).
Estamos vivendo o Ano da Fé, e devemos nos
questionar: O que está acontecendo em nossas famílias? Que Fé estou transmitindo?
Há alguns anos atrás, nós tínhamos na Catequese
uma média de mais de 400 crianças, este número
diminuiu pela metade.
“Será que diminuiu as crianças, ou é a Fé que está
sendo trocada por coisas banais?”
A Fé em primeiro lugar deve ser transmitida na
família, pelos pais.
Cabe á cada pai motivar seu filho a participar da
Igreja e da Catequese, e assim vivenciar a Fé em
Jesus Cristo, que é o centro da nossa vida!
Os catequizandos participam da Liturgia na Missa
das 09h, ainda participam de expressão corporal e
encenações, tudo dentro do contexto Litúrgico.
A cada dois meses temos reuniões de pais, onde no
início da reunião tem uma formação, sempre com
tema voltado para nossa vida espiritual e nossa vida
familiar, que nos faz crescer ainda mais em nossa Fé!
Para caminharmos em unidade rumo à casa do Pai,
precisamos do apoio e compromisso de todos os pais,
os quais também são chamados a ser Catequistas!
“Recebi do Senhor o que vos transmiti...” (1Cor11,23).
Francisca Pereira Miranda
Coordenadora da Catequese
O Terço dos Homens, um novo caminho...
O Terço dos Homens
nasceu de uma semente
muito fecunda lançada
pelo nosso pároco Pe.
Paulo Siebeneichler e é
hoje sem dúvida, um fruto
dos mais promissores da
nova evangelização em
nossa paróquia.
As iniciativas de devoção populares exclusivamente
masculinas não são frequentes na Igreja Católica. O
homem, sem dúvida, continua tendo um papel fundamental na sociedade e na família. Por isso, a proposta
deste grupo tenta criar um espaço dentro do seio da
Igreja para o crescimento do homem, para “desempenhar melhor a sua paternidade e a sua missão cristã”.
Rezando, cultivando seu espírito, o homem pode voltar a ocupar o lugar de pastor e mestre, como exemplo
de Cristo. Outra das coisas boas que têm nosso grupo do Terço dos Homens é facilitar o encontro entre
iguais, à construção de vínculos de amizade sincera e
assim fortalecer o seu papel de pai e esposo.
Na nossa comunidade o Terço dos Homens vem
sendo uma prática envolvendo os jovens homens
que fazem parte de diversos grupos pastorais
Por que rezar o Terço?
Porque o Terço é uma oração de contemplação,
louvor e súplica ao mesmo tempo; tem índole co-
munitária; se alimenta da Sagrada Escritura e gira
em torno do mistério de Cristo. Quanto mais se invoca Maria repetindo as Ave-Marias, tanto mais se
evoca o Cristo, “o bendito fruto do seu ventre”.
Na medida em que vamos rezando e contemplando, o Terço nos abre um painel catequético e bíblico
da História da Salvação. Tudo o que Jesus fez para
nos dar o Reino de Deus, no caminho da oração vamos percorrendo o itinerário do discipulado junto
com Maria, a discípula primeira e maior.
Os Pai-Nossos, as Ave-Marias e os Glórias ao Pai,
entrelaçam episódios importantes vividos por Jesus e
Maria, momentos de glórias, alegrias, dores e vivência do Reino. O Terço nos oferece uma visão global
das etapas do Mistério Pascal desde a Encarnação até
a Ressurreição, Ascensão e envio do Espírito Santo.
Quando rezamos o Terço, nos damos conta da missão que Jesus confiou a cada um de nós. E quando
feita com devoção e piedade a oração do Terço tem
alcançado muitas graças divinas. Por ela a Igreja superou grandes crises em sua História ao longo dos
séculos: heresias, guerras, tragédias e perseguições.
O Terço dos Homens Pretende Envolver toda a
Família...
Nosso grupo pretende criar um clima que vá envolvendo não só os homens da nossa comunidade,
mas toda a família.
A esposa que normalmente é o elemento mais devoto de-
veria ser ela a primeira a despertar o marido e filhos, mas
sem insistências. Deixar para eles o poder de decisão. Desta forma teremos uma maneira simples de envolver a nossa própria família num clima de oração. A Igreja de nossos
dias tem muita necessidade de homens participantes.
O Santo Padre Papa João Paulo II dizia que a família
é a célula mãe de uma sociedade fraterna e que o Terço recitado e meditado em família, nos fará penetrar,
pouco a pouco, nos sentimentos de Jesus Cristo e de
sua Mãe, evocando todos os acontecimentos que são a
chave para nossa salvação.
A própria Virgem Maria afirmou:
“O Terço é a minha oração; é a oração que Eu
vim do céu para vos pedir, porque é a arma que
deveis usar nestes tempos da grande batalha e é o
sinal da minha segura vitória”.
Venha rezar conosco e fazer parte desta obra de
evangelização juntamente com sua família.
Veja as fotos na página 11.
Terço dos Homens
Dia: Quarta-feira
Horário: 20h
Local: Igreja
Adoração ao Santíssimo: Última quarta-feira de cada mês
Material: Terço e a Bíblia (não obrigatório)
Marcos Antonio Mendes
08 notícias
santuariosantaedwiges.com.br
março de 2013
MISSA DE ABERTURA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013
Região Episcopal Ipiranga
Na sexta-feira dia 15, aconteceu no Santuário São
Judas Tadeu a Missa Abertura da Campanha da Fraternidade 2013 em nível de região.
A Igreja com essa Campanha, cujo tema é “Fraternidade e Juventude”, chama a atenção para os desafios dos
jovens na edificação do projeto de Deus, dentro do contexto de mudança de época. É um período marcado pela
instabilidade dos critérios de compreensão e dos valores
(DGAE, nº 20), pelas novas possibilidades de interação e
desigualdade de oportunidade, com forte reflexo na vida
dos jovens, quer das cidades, quer do campo.
A jovem, de braços abertos em forma de cruz, representa os que são transformados pela jovialidade comunicada pela ressurreição de Jesus, a Boa Nova por excelência, que nos fortalece. É com esse vigor que a jovem
responde ao chamado de Deus, repetindo as palavras do
profeta Isaías: “Eis-me aqui. Envia-me!” (Is 6,8).
Semana Catequética de Formação
Nos dias 28/01 à 01/02 aconteceu no Santuário
Santa Edwiges, a Semana Catequética de Formação. Os temas foram baseados no Creio, e para falar
deste assunto os palestrantes utilizaram o Catecismo
da Igreja Católica, que neste ano completa 20 anos
de lançamento. O Catecismo é um documento de
referência da fé eclesial, da exposição clara, objetiva, muito rica e expressiva do tesouro da fé, ele não
substitui a Bíblia, mas nos auxilia a entende- lá melhor. A formação foi dividida em cinco dias, a cada
dia foi citado um capítulo do Catecismo.
Nesses encontros contamos com a presença do
Pe. Mauro Negro, Martinho Vagner, Pe. Pedro Luiz,
Irmã Kiara e o Pe. Fábio Evaristo como palestrantes
e os temas que foram abordados por eles são: O homem é capaz de crer em Deus, Crer em Deus a partir
dos símbolos da fé, Crer em Jesus Cristo, Crer no
Espírito Santo e Crer na Igreja e sua vida e Verdades
reveladas aos 2013 anos.
O Pe. Paulo Siebeneichler nos convida a continuar
estudando os demais assuntos do Catecismo da Igreja Católica juntamente com a Bíblia, para compreendermos e vivermos melhor os ensinamentos que
Jesus tem a nos passar.
Karina Oliveira
Na apresentação das oferendas alem do Pão e do vinho,
apresentou-se tambem a dinâmica com os temas dos cinco encontros da Campanha da Fraternidade 2013.
A procissão das oferendas aconteceu na seguinte ordem:
O primeiro tema abordado, “O jovem, a Igreja e a
Sociedade”, foi representado por uma irmã religiosa
representando a Igreja, uma catequista representando a
Sociedade e uma jovem levando o cartaz da campanha
representando os jovens. A Igreja e a Sociedade tem a
missão e o dever de acolher cada vez mais a juventude.
O segundo tema abordado, “O jovem na Sagrada
Escritura”, foi representado por um casal de jovens
carregando a bíblia Sagrada, lembrando que a Palavra
do Senhor sempre vai iluminar o caminho da juventude.
O terceiro tema abordado, “Jovens seguidores de
Cristo”, foi representado por um jovem levando o crucifixo, nos lembrando que Cristo morreu por nós e é o
único caminho que pode iluminar e em quem a juventude pode confiar contra as armadilhas do inimigo.
O quarto tema abordado, “O jovem no coração da
Igreja”, foi representado por um grupo de jovens levando um terço grande e uma garota levando um coração grande, lembrando que Jesus abre seu coração
para receber a todos principalmente a juventude e que
Maria nossa Mãe está sempre olhando por nós e nos
conduzindo rumo aos braços do Filho. Nunca esquecendo as palavras do Papa João Paulo II – “Jovens, a
Igreja os vê com confiança”.
No quinto tem abordado, “Abertura da sociedade
à Juventude”, entrou uma jovem mostrando a camiseta da Jornada Mundial da Juventude, alertando a
sociedade para que apóiem e estimulem os jovens a
superar os desafios de hoje.
Marcos Antonio Mendes
santuariosantaedwiges.com.br
março de 2013
The Voice Cristão no Ajunai
Aconteceu no dia 17 de fevereiro no Santuário Santa Edwiges a primeira etapa do The Voice
Cristão promovido pelos adolescentes do Grupo
Ajunai. Participaram desta primeira etapa nove
adolescentes que foram avaliados por um time
de jurados (Mateus, Alan, Ana Paula, Kaique e
Pe. Bennelson). Cada participante fez sua apresentação sem acompanhamento de instrumentos.
Receberam muitas orientações e principalmente
os pontos que deveriam melhorar para próxima
etapa. Foram classificados sete
adolescentes para segunda etapa
que acontecerá no dia 02 de março. Nesta etapa cada adolescente cantará uma música cristã ca-
tólica, selecionada pela equipe organizadora. Neste
dia passaram novamente por uma nova avaliação e
deverão ser pautados nos seguintes critérios: interpretação, originalidade, melodia e apresentação. A
última etapa ocorrerá no começo de abril, quando
conheceremos os quatros finalistas que irão viajar
para Curitiba com tudo pago como prêmio do The
Voice Cristão. Os ganhadores finais do The Voice
Cristão participaram ativamente em nossa comunidade através do ministério de música do grupo Ajunai que geralmente canta uma vez por mês nas missas dominicais (11h). Peçamos a Deus que possam
olhar pelos nossos adolescentes da nossa comunidade, principalmente aqueles que estão envolvidos
nesse projeto musical. Que eles possam através da
música ser evangelizados e serem evangelizadores
de novos adolescentes.
notícias 09
Pe. Bennelson da Silva Barbosa
Vigário Paroquial e Formador
Testemunho de Rosângela Maria Medeiros do Nascimento
No dia 4 de outubro de 2012, Rosângela Maria
teve quatro paradas cardíacas e foi levada do hospital em que estava para o Hospital Dante Pazzanese. No dia 05 teve que passar por um Cateterismo
que perfurou sua artéria e os médicos não conseguia
estancar o sangue, permanecendo-a 7 horas dentro
da sala. Quando foi 17h45min do mesmo dia eles
conseguiram estancar o sangue, e a levaram-na para
semi- UTI, lá ela teve mais duas paradas cardíacas e
teve que fazer uma cirurgia de emergência. A partir
desse momento ela não se lembra de mais nada o
que aconteceu. O que ela sabe é o que as irmãs dela
contaram. O médico disse que era muito grave o seu
estado e que ela poderia a vir falecer na mesa da cirurgia. Para os médicos era inédito o que acontecera
com ela. E os médicos que realizaram o Cateterismo também estavam preocupados, foi uma situação
muito desesperadora tanto para eles quanto para a
sua família, mas ocorreu tudo bem na cirurgia.
No outro dia ela acordou na UTI e lá permaneceu por seis dias. Quando ela sai da UTI e vai para
o quarto, recebe a triste notícia que teria que retornar a UTI porque ela estava com derrame de pleura
e com pneumonia em estado muito grave. Estando
ela ainda no quarto, sua Irmã Neilci e sua mãe Maria Niete haviam ido à missa de Santa Edwiges, no
dia 16/10 dia da Padroeira e na hora da benção aos
enfermos, a mãe diz que não sabe como explicar,
sentiu que Deus falava sobre a cura da Rosângela.
Após a missa elas foram para casa e a Rosângela
obteve algumas melhoras e algumas recaídas paralelamente por causa do pulmão. Ficou praticamente o mês de outubro inteiro hospitalizada.
Ela retornou para casa, mas novamente teve outra recaída. No Hospital Dante Pazzanese não havia
pneumologista, e foi encaminhada para outro hospital, onde os médicos e enfermeiras foram muito
atenciosos. Assim que ela chegou ao hospital fizeram alguns exames, e descobriram que ela estava
com derrame na pleura e teria que passar por outra cirurgia para drenar a água ou, teria que abrir o
pulmão para colocar um pozinho para secar a água,
porque o antibiótico que eles deram a Rosângela
não chegava até a pleura.
Logo em seguida sua irmã deu a ela a água que
foi abençoada no do dia de Santa Edwiges, à tarde
quando ela estava na UTI suas costas suavam demais e a enfermeira a trocou de cama estranhando
porque a Rosângela estava debaixo do ar condicionado e a sala estava muito gelada. Ela foi levada ao
quarto e a médica disse que teria mesmo que fazer
a cirurgia, e ela ficará com muito medo por ter que
passar por tudo aquilo de novo. Sua irmã voltou a
dar a água abençoada e dessa vez seu corpo ficou
suando a tarde e a noite toda. Quando foi no outro
dia ela parou de suar, e a médica pediu para ela fazer novos exames e levar para o cirurgião torácico.
Assim que o resultado dos exames saíram a médica
viu que não havia mais necessidade de fazer a cirurgia, porque o pulmão dela estava seco como se nada
tivesse acontecido e ela recebeu alta.
Os médicos que a atenderam não acreditavam que
conseguiram trazê-la de volta e restabelecê-la. Retornando a primeira consulta após tudo isso que acontecerá o médico disse que ela era uma sobrevivente,
pois passando por tudo o que ela passou foi um mi-
lagre, pelo diagnóstico dela, ela não sobreviveria.
Rosângela saiu do hospital totalmente curada
sem nem um problema pulmonar. Atualmente ela
só está com um problema nas juntas por causa da
medicação.No dia 16/02/2013 veio de Cachoeirinha/ Zona Norte até o Santuário Santa Edwiges
para agradecer a graça concebida e para pedir que
corra tudo bem com o seu problema nas juntas.
Que Santa Edwiges continue a interceder por
você Rosangela e por toda a sua família!
10 jornada mundial
santuariosantaedwiges.com.br
março de 2013
“Eis-me aqui... Envia-me” (Is 6,8)
mudanças, estamos vivenciando
nestes últimos tempos! E conosco
as juventudes também vivenciam
e estão inseridas neste contexto
de mudança.
Os valores que outrora eram invioláveis hoje são “descartáveis”,
aquilo que nossos pais aprenderam não necessariamente são reEste ano, a Igreja do Brasil, du- Campanha da Fraternidade: “aco- passados para seus filhos de marante o período quaresmal lança lher os jovens no contexto de mu- neira fidedigna, etc. Haja visto, por
um olhar todo especial para uma dança de época, propiciando ca- exemplo, o valor da sexualidade.
parcela do povo de Deus pouco minhos para seu protagonismo no Sendo assim, há em nossos dias
valorizada e acolhida: a JUVEN- seguimento de Jesus Cristo, na vi- uma alternância de valores muito
TUDE!
vência eclesial e na construção de grande, afinal vivemos em uma
Por isso, a CF 2013, lança a pro- uma sociedade fraterna fundamen- sociedade (modernidade) liquida,
posta de olhar a realidade dos jo- tada na cultura da vida, da justiça e como nos diz Zygmunt Bauman,
um grande sociólogo polonês.
vens acolhendo tudo aquilo que da paz”. (Texto Base p. 08).
Por isso não devemos cometer o
eles apresentam como riqueza e
Para que isso aconteça de fato,
como diversidade, conscientes de precisamos assumir uma atitude erro histórico de julgar e comparar
que hoje não podemos falar apenas de abertura diante dos apelos das os nossos jovens com a juventude
de juventude e sim de JUVENTU- juventudes e principalmente, le- de tempos passados. Há quem ainDES, dada a diversidade de grupos var-se em conta o contexto em que da diga: “os jovens não são mais
e tribos juvenis existentes em nos- esses jovens estão inseridos. Esse como antigamente...”. De fato não
sa realidade.
contexto que é situado no Docu- são e graças a Deus que não são!
Sob esta ótica, a Igreja do Brasil mento de Aparecida como sendo o Ora, acreditamos que cada época
propõe como objetivo geral desta de “mudança de época”. E quantas tem seus desafios, suas preocupações e consequentemente suas respostas. Como diz a música de Almir
Dia 14/04/2013
Sater, “Tocando em frente”, “cada
um de nós compõe sua própria história...”. E a vida de nossos jovens
também é assim, cada geração dará
a sua resposta.
A juventude desta geração é uma
juventude
criativa, que se une por
O Santuário Santa Edwiges convida você e toda a sua família a participar do Chá Bingo e Almoço da Juventude, que acontecerá no dia 14
causas que julgam ser importande abril no Salão São José Marello.
tes. Há quem, não acreditando
nos jovens de hoje, diz que estes
Além de se divertir, você colabora para a compra de passagens dos jovens que irão para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.
jovens não lutam por nada, são
acomodados, não fazem revolução
As cartelas de bingo e as rifas para o almoço podem ser adquiridas ao
término das missas realizado aos domingos.
e manifestações como outrora...
Mas o que dizer então, das grandes
Confira os Valores:
manifestações e revoluções que
Cartela do bingo= 7 por R$10,00 (cartelas avulsas só no dia)
aconteceram e acontecem quase
Almoço= R$ 12,00 por pessoa (poderá ser embalado para viagem)
que diariamente nas redes sociais?
Cardápio do almoço: Macarronada, Frango Assado e Saladas Verdes.
Não seriam essas também formas
de manifestações e revoluções dos
Esperamos você e toda sua família!
jovens do século XXI?
Sendo assim, consideremos
como nos orienta o texto base da
CF 2013, as redes sociais como
ambientes e lugares onde a juventude se manifesta de diversos
modos e nos conscientizando que
“parte de nossos jovens não vive
mais sem os instrumentos tecnológicos próprios de seu mundo
de comunicação” (Texto Base p.
17). Isso, porém não deve esvaziar
os nossos esforços em favorecer
o relacionamento humano que
acontece de fato quando convivemos verdadeiramente, ou seja, de
modo presencial. Os nossos jovens
devem cada vez mais tomar consciência que o virtual não substitui
as verdadeiras relações humanas,
mas que toda essa cultura midiática, é um importante instrumento
de relação social e não pode ser
descartado.
Destarte, para que todo esse processo aconteça, precisamos nos
conscientizar que trabalhar com a
juventude é uma vocação, uma experiência missionária e que devemos nós ir atrás dos jovens e não
o contrário.
Que nesta Quaresma, refletindo
sobre a CF 2013 que evidencia os
jovens possamos converter o nosso coração e mente para acolher
verdadeiramente cada jovem que
se aproxima de nós.
Peçamos também a força do Espírito Santo, o mesmo que conduziu Jesus ao deserto, para que nos
conduza também ao encontro de
tantos jovens que se encontram
fora do âmbito eclesial e transmitir um recado a cada um deles: JESUS AMA VOCÊ!
Frei José Alves de Melo Neto
Assessor Pastoral
[email protected]
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março de 2013
COMO DIZER SIM?
vocações 11
A Vocação é um convite de Deus. Ele espera nossa resposta a cada momento
A Vocação é um convite de
Deus. Ele espera nossa resposta a
cada momento.
Vivemos num mundo rodeados
de pessoas e de coisas. Somos
continuamente interpelados a nos
decidir; a tomar uma atitude; a
dizer um sim ou um não frente a
tudo isso que nos cerca. E nossa
vida depende necessariamente
dessas decisões.
Como é bom viver. Como é bom
dizer sim à vida; sim ao amor; sim
à paz. Só que nos questionamos
acerca de alguns problemas, fatos,
acontecimentos do cotidiano. Por
quê? Porque desejamos conhecer,
buscar descobrir o porquê de tantas coisas e o nosso lugar diante
de tudo isso. É a juventude, enquanto idade da pessoa que busca
uma definição pessoal e social, diz
um pensador: “Toda a vida de um
homem depende de dois ou três
‘sim’ ou de dois ou três ‘não’ pronunciados na juventude. É nessa
época que se forma os projetos
particulares...” Paul Claudel.
DIZER SIM A DEUS
A juventude é a etapa privilegiada de decisão vocacional. Temos
necessidade de nos decidir diante
de tudo e de todos. Mas como?
Por qual caminho seguir? E por
que seguir tal caminho? É nessa
busca de resposta que vamos descobrindo o grande apelo que Deus
nos faz, a grande missão que nos
confia: a vocação. É nessa atitude
diante da vida permeada de muito
dinamismo, criatividade e busca
que encontramos a esperança de
um mundo novo.
“Como não dizer sim a Deus que
é amor e que tudo faz para que o homem encontre a verdade e a paz e
assim ser feliz” cantava um apóstolo
da juventude que conheci: Pe. Valdir.
Deus nos criou por amor e para amar,
seguir uma vocação é dizer sim a
Deus que nos chama à cooperação
de um mundo de justiça e amor.
O JOVEM JESUS DE NAZARÉ
Num certo livro deparei-me com
esta frase: “O sentido mais profundo da vida é dar sentido a vida
dos outros” (J. Ramom) e tive repentinamente algumas lembranças:
lembrei-me de muitos jovens que
perambulam pelas ruas da vida buscando no ter, no prazer algo que dê
sentido, que responda seus desejos
mais profundos, sem encontrá-lo. Já
perderam as “esperanças de vitória
e já entregaram o jogo no primeiro
tempo”, se acomodando ou sendo
acomodados àquilo que a sociedade, o mundo oferece; triste sorte.
Lembrei ainda de muitos jovens,
e de um modo especial de um, que
entregou sua vida na ousada tarefa
de dar sentido à vida dos outros.
E o mais interessante é que ele,
distante de nós a mais de 2.000
anos continua vivo e dando sentido e estimulando a muitos outros
jovens a fazer o mesmo com a
sua juventude. Naturalmente você
deve estar interessado em conhecê-lo, ou já deve estar desconfiado
de quem estou falando, me refiro
ao jovem Jesus de Nazaré.
Jesus foi um jovem decidido,
guiado por altos ideais, por sólidos valores. Uma de suas frases:
“Ninguém tem maior amor do
que aquele que dá a vida por seus
amigos” (Jo 15,13) . Que ideal de
vida! A vocação de todo homem é
seguir e dar continuidade a vocação de Cristo no aqui e no agora.
Como não dizer sim a Cristo que
abriu o caminho do amor, do serviço desinteressado e que nos chama hoje a fazer o mesmo?
Como não dizer sim a tantos homens; crianças, jovens e velhos
que esperam de nós uma ajuda concreta, uma atitude de vida seja ela
religiosa, seja profissional? Como
não dizer sim a nós mesmos que
nascemos e existimos por amor e
para amar? Estaríamos indo contra
os nossos mais profundos anseios.
Diante das pessoas e das coisas
que nos cercam não podemos passar desapercebidos. O amor é agora. No livro da história só quem
pode escrever sua página é você.
Pe. Antonio Ramos de Moura Neto
Curitiba PR
12 são josé
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março de 2013
A Festa Litúrgica da Sagrada Família
A devoção à Sagrada Família começou com a devoção a São José. Muitos autores ao querer valorizar as
virtudes e as prerrogativas de São José voltaram suas
atenções para as figuras de Jesus, Maria e José. Porém
estes autores que desejavam falar desta sociedade privilegiada formada pela família de Nazaré, não tinham
no início, um termo apropriado para expressá-la. Será
somente o escritor João Gerson no século XVI quem
aplicará a expressão “trindade” como digna de veneração para se referir a Jesus, Maria e José. Tratará
depois deste tema com mais propriedade o jesuíta Pedro Morales, morto em 1614. Somente aos poucos a
devoção à Sagrada Família foi se desenvolvendo e a
partir de 1630 esta já estava bem conhecida na França
e no Canadá, graças às iniciativas dos padres Jesuítas;
basta dizer que na diocese de Québec esta festa denominada da Sagrada Família era celebrada em 1684,
no terceiro domingo depois da Páscoa.
Contemporaneamente com a Festa da Sagrada
Família começará aparecer, seja no Canadá que em
alguns países da Europa as Associações com o nome
e a proteção da Sagrada Família e dentre alguns dos
membros destas começará o costume de usar as
siglas J. M. J (Jesus, Maria, José). No século XIX
começarão a aparecer diversos Institutos religiosos
sob a proteção da Sagrada Família de Nazaré com
a aprovação da Igreja. Aparecerão também algumas
Associações de jovens trabalhadores sob a proteção
da Sagrada Família, as quais tinham a finalidade de
oferecer às classes populares, os meios eficazes da
vida cristã. Um destes exemplos aparecerá em 1847
sob a direção dos Redentoristas e logo recebeu o título de Confraria, estendendo-se em diversos países
e produzindo muitos resultados positivos, sobretudo
proporcionando a criação de um ambiente familiar
cristão que se manifestava especialmente pela prática das virtudes domésticas e da oração feitas no
âmbito familiar.
O florescimento das Associações sob a proteção
da Sagrada Família levou o papa Leão XIII a determinar no dia 20 de novembro de 1890, que fossem
publicadas as fórmulas de consagração e de orações
à Sagrada Família. Dois anos depois, no dia 14 de
junho de 1892, o mesmo papa com o documento
“Neminem fugit”, exortava aos membros da Associação da Confraria Sagrada Família que buscassem
o progresso na vivência da caridade, na prática da
santidade e numa atmosfera de piedade. Ao mesmo
tempo determinava a unificação das Associações
particulares da Sagrada Família, com a sede central
em Roma e que cada bispo em sua diocese nomeasse
um diretor espiritual para as Associações da Sagrada
Família presentes nas dioceses. Ainda este mesmo
papa respondendo ao pedido de um grupo de bispos,
concedeu no dia 14 de junho de 1893, uma missa
própria e um Ofício da Sagrada Família para todas
as dioceses que solicitassem. O papa fixou esta festa
para o terceiro domingo depois da Epifania; depois
o papa Bento XV a fixará para o dia 19 de janeiro e
mais tarde ao tornar esta festa obrigatória para toda
a Igreja, a fixou para o domingo depois da Epifania.
O sentido da Festa da Sagrada Família é o de
apresentar para todas as famílias um modelo de lar
cristão em meio a tantas ruínas das famílias. A santa
casa de Nazaré se apresenta como um modelo perfeito de lar cristão. O papa Pio XI dizia aos casados
por ocasião desta festa: ”Olhem para aquele carpinteiro, guarda santíssimo dos segredos divinos,
que com seu suor sustenta a sua família... Observem com que tamanha veneração e respeito ajuda
aquela Mãe, sua esposa imaculada e pura; olhem
para aquele que é visto como filho do carpinteiro,
virtude e sabedoria onipotente, que fez o céu e a
terra... que não desdenha dos serviços da casa e
de estar submetido a Maria e José. Contemplem
este tão grande modelo de santa vida familiar...”
Na verdade, todos devem ter a Sagrada família de
Nazaré como um modelo para se admirar e se imitar.
Todos nesta família podem encontrar os exemplos
de virtudes domésticas que devem embelezar um lar
cristão tais como a docilidade, a humildade, a paciência; virtudes estas que temperam o caráter de cada
pessoa. Por isso, também se esta festa litúrgica é celebrada no dia 23 de janeiro apenas por iniciativas
de algumas famílias religiosas como a dos Oblatos
de São José, é importante que esta celebração pelo
seu espírito comunitário, pelas graças que nos alcança e pelos ensinamentos que nos dá, seja um grande
meio para a valorização das virtudes características
de todo lar cristão.
Pe. José Antonio Bertolin, OSJ
[email protected]
Juventude do Santuário Santa Edwiges na JMJ 2013
Estamos vivendo esse ano juvenil a todo vapor no
nosso Santuário. Muitas iniciativas foram tomadas
para a promoção dos jovens e adolescentes que irão
participar da Jornada Mundial da Juventude no Rio
de Janeiro entre os dias 25 a 28 de julho.
A primeira iniciativa é a venda da rifa de um carro
e mais quatro prêmios organizado pela Arquidiocese
de São Paulo. Os participantes da JMJ estão em quase todas as missas em plantão para orientar e favorecer as vendas desta rifa. Desde já queremos agradecer a todos que estão comprando e incentivando a
nossa juventude.
A segunda iniciativa é a organização de um almoço e um chá bingo promovida pelas pastorais e
movimentos do nosso Santuário. As pastorais e os
movimentos foram divididos por grupos e mês para
organizar uma promoção com objetivo de angariar
fundos para locação de dois ônibus (essa é a meta do
Santuário), facilitando a ida de muitos jovens e ado-
lescentes da nossa comunidade que têm dificuldades
financeiras.
Alguns podem perguntar por que tanta movimentação financeira em nosso Santuário em torno
da jornada. Eis alguns gastos que teremos: Taxa de
inscrição no Rio de Janeiro para 80 pessoas inscritas R$ 24.080,00 reais – Pagamento de dois ônibus
R$12.000. Sem contar os gastos que teremos com
a pré-jornada que acontecerá uma semana antes na
Arquidiocese de São Paulo. Mas tudo isso não é para
desanimar e sim para conscientizar e sermos solidários com a causa juvenil.
Esse esforço da nossa comunidade paroquial revela uma beleza em torno da fé e da unidade cristã em
acolher tantos jovens estrangeiro. A Igreja precisa
cada dia mais viver uma espiritualidade encarnada
na causa juvenil e uma ação pastoral de conjunto não
só para o trabalho juvenil, mas para evangelizar o
povo de Deus. Façamos um novo Pentecoste desta
experiência da JMJ em nossa Igreja e em nossa comunidade. Contamos com sua oração e participação
nesse desafio.
Pe. Bennelson da Silva Barbosa
Vigário Paroquial e Formador
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março de 2013
São Luís Orione - 12 de março
Luís Orione nasceu no dia 23 de
junho de 1872, em
Pontecuore, Itália.
A família era pobre
e honesta, de trabalhadores rurais.
Sua mãe foi uma
sábia e exemplar
educadora que lhe
serviu como modelo, mais tarde.
Ao sair da adolescência aspirava ser
sacerdote. Com o
apoio da família
entrou no Oratório salesiano em
Turim, cujo fundador João Bosco, depois
venerado pela Igreja, ainda estava vivo. O
fundador dedicou ao jovem Orione grande
estima e lançou no seu coração a semente
da futura vocação. Luís Orione fez o ginásio no Oratório salesiano, mas concluiu os estudos de filosofia e teologia no seminário da sua cidade
natal. Em 1892, ainda seminarista fundou
duas escolas para crianças e jovens. Sua
ordenação sacerdotal foi em 1895 e desde
então se dedicou com ardor à ação pastoral
e a obra em favor dos necessitados. Se, São João Bosco foi o exemplo para a
educação dos jovens, para as obras de caridade, o foi São José Benedito Cottelengo.
Incansável, Luís Orione viajou por toda a
Itália, várias vezes, pedindo donativos e ajuda material para as suas múltiplas obras de
caridade. Ele foi um dócil instrumento nas
mãos da Divina Providência, para aliviar as
necessidades e os sofrimentos humanos. Em 1908, Luís Orione ajudou a socorrer
as numerosas vítimas do terrível terremoto
que sacudiu a região da Sicília e Calábria,
na Itália. A pedido do Papa Pio X ficou lá
por três anos. Em 1915, fundou uma congregação religiosa, a Pequena Obra da Divina Providência, para dar atendimento aos
pobres, trabalhadores humildes, aos doentes, aos necessitados, enfim, aos totalmente esquecidos pela sociedade. Ele também
foi o fundador da Congregação dos Padres
Orionitas, das Irmãzinhas Missionárias da
Caridade, das Irmãs Sacramentinas e dos
Eremitas de Santo Alberto, nessas duas últimas admitindo inclusive religiosos cegos. Luís Orione plantou bem a semente, pois
logo se tornaram árvores espalhando raízes
em diversos países. As Congregações dos
Filhos da Divina Providência e das Irmãs
passaram a atuar em vários países da Europa, das Américas e da Ásia. Possuem milhares de Casas ou Instituições dos mais variados tipos, sobretudo no setor assistencial
e educativo. No Brasil, onde estão desde
1914, mantêm várias casas de órfãos, de excepcionais, abrigos para idosos e hospitais.
A obra da Divina Providência foi e continua
sendo mantida exclusivamente por esmolas
e doações. Faleceu consumido pelas fadigas apostólicas, com sessenta e oito anos de idade, na
cidade de San Remo, Itália, no dia 12 de
Março de 1940. O Papa João Paulo II no ano 2004, em
Roma, proclamou a canonização do humilde sacerdote Luís Orione, que viveu como
o gigante apóstolo da caridade, pai dos pobres, singular benfeitor da Humanidade sofredora e aflita.
Fonte: http://www.paulinas.org.br
santo do mês 13
Mensagem especial
A vida do outro
Como quem não quer nada, procura saber da vida
do outro, enquanto esconde a sua para que dela não
saibam, não comentem, não julguem. Imagina poder
esquivar-se de quem o espreita.
Opina, questiona, imaginando que o outro não percebe suas intenções, demonstradas através de mensagens não verbais e palavras reticentes. Ponderações
éticas não fazem parte de seu dia a dia, inconsciente que é de seu agir curioso e maledicente. Pensa-se
certo por ser assim.
Vê a vida alheia com estranhamento. Distorce-a e
pensa-se o mais esperto, o mais tudo que o outro.
O não se importar com o que pensam a seu respeito, passa ao longe... Perguntas o acompanham dia
e noite, fazendo com que a raiva, a desconfiança, o
julgar-se preterido, façam morada em sua vida. Precisa e quer reconhecimento e valorização e não se dá
conta do quão transparente se mostra. Quer ser aquele que se destaca entre todos, fazendo da sua verdade
a verdade universal. É o que é e ponto. Não se atem
a que seus pequenos sinais o denunciam com mais
veemência do que ele imagina.
Está sempre atento a cada palavra dita, para saber a
quem ela é direcionada. Que seja ao outro. A ele nunca, pois se julga merecedor de todos os elogios que
ao outro não cabem. Isola-se, sem perceber, numa
vida que pensa ser sua. Mas que é de todos, pois as
palavras uma vez ditas, passam a ser de domínio público e quem as ouve faz dela o que quiser, dando-lhes um significado diferente do que se pretendia.
Mas acontece que existem muitas pessoas que querem o mesmo e assim o que é seu e do outro passa a ser
de domínio público. Comenta-se a “boca pequena”.
A vida desnuda que pretendia fosse do outro, deixa a sua vulnerável, quando vista por olhos alheios.
Como os meus, que me julgo no direito de pensar sua
vida com meus parâmetros, sem me dar conta que
nela me projeto.
Ou não?
Heloisa P. de Paula dos Reis
[email protected]
14 osj
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março de 2013
IDENTIDADE DO LEIGO JOSEFINO-MARELLIANO
Cada um de nós, como pessoa, em algum
momento da vida, tem necessidade que encontrar respostas a algumas perguntas. Em
outras palavras, todos, temos necessidade
de saber quem somos, de onde viemos, para
onde vamos? Respostas essas que se referem
diretamente a nossa identidade existencial.
Os grandes porquês de nossa vida.
Quando nos referimos a existência de um
grupo, as perguntas nascem de forma semelhante. Creio que seja importante e necessário buscarmos o quanto antes respondermos
a essas perguntas. A descoberta da identidade
do leigo josefino-marelliano, singularmente
ou em grupo, poderá ajudar e muito na vivência da vocação laical e quem sabe, estimular muitas pessoas a fazerem parte desse
grupo também. As Constituições dos Oblatos
de São José descrevem em alguns artigos a
identidade desse grupo. Abaixo, apresentarei
algumas ideias a partir desse documento.
Art. 1 – “ Il Signore desidera dilatare il suo
Regno anche per mezzo dei Laici... Di conseguenza gli Oblati di San Giuseppe si sforzano
di circondarsi di Collaboratori Laici, i quali
animino di spirito cristiano le realtà terrestri e,
raccolti in opportune associazioni, siano testimoni della presenza di Dio nel mondo ” (C
76).Deus deseja propagar o seu Reino e conta com a ajuda de todos. Todos são chamados
a colaborar na construção do Reino de amor,
também os Leigos. Os Oblatos de São José,
conscientes também eles dessa sua missão,
procuram cercar-se de colaboradores leigos,
que animem com espírito cristão as realidades
terrenas e, reunidos em associações adequadas, sejam testemunhas da presença de Deus
no mundo e procuram oferecer a eles uma profunda educação religiosa através de encontros,
retiros, exercícios espirituais. Art. 2 – Questi
laici, “ pur vivendo nel mondo, sentono come
proprio lo spirito della Congregazione, amano
e sostengono le attività degli Oblati e si fanno loro collaboratori generosi, propagando la
devozione a San Giuseppe e procurando vocazioni e dando, al loro fianco, una testimonianza valida di vita cristiana” (C 78).
Estes leigos, embora vivendo no mundo,
sentem como próprio o espírito da Congregação, amam e apoiam as atividades dos
Oblatos e se tornam seus generosos colaboradores, propagando a devoção a São José, sustentando as vocações e dando, por sua parte,
um válido testemunho de vida cristã.
Concretamente, os leigos josefino-marellianos fazem parte da família fundada por São
José Marello, juntamente com o padres, os
irmãos, as irmãs religiosas. Art. 3 – I Laici
Giuseppini Marelliani desiderano ricevere
dalla Congregazione degli Oblati di San Giuseppe “ una profonda formazione religiosa
mediante Riunioni, Ritiri, Corsi di Esercizi
Spirituali, e li rende partecipi del bene spirituale compiuto dagli Oblati e della ricompensa riservata nella stessa misura agli Apostoli
ea chi riceve gli Apostoli” (RG 43).
Podemos resumir a identidade dos grupos
dos leigos josefinos marellianos em cinco palavras: II.NATURA E FINALITÀ
DELL’ASSOCIAZIONEOs Leigos Os
Grupo CRISTIANO : perché vogliono
“ seguire dappresso il Divin Maestro… e
farsi veri discepoli di Gesù Cristo” (Lettera di Fondazione)Grupo Cristão: porque
querem “seguir de perto o Divino Mestre e
tornar-se seus verdadeiros discípulos. Cercando giornalmente, come diceva il Santo
Marello, “ l’intimità con Gesù”, potranno vivere e alimentare una solida fede nell’unico
Salvatore del Mondo. Buscando diariamente,
como dizia São José Marello, “a intimidade
com Jesus”, poderão viver e alimentar uma
sólida fé no único Salvador do Mundo. Grupo ECCLESIALE : perché sono inseriti nella
Chiesa ea servizio delle Chiese locali. Grupo
Eclesial: porque os membros estão inseridos
na Igreja e a serviço das igrejas locais. Grupo
MISSIONARIO : perché fanno in tutti i luoghi “ gli interessi di Gesù” nello spirito del
Santo Marello. Grupo Missionário: porque
em todos os lugares buscam “os interesses
de Jesus”, de acordo com o espírito de São
José Marello. Grupo Josefino GIUSEPPINO : perché San Giuseppe di Nazareth è il
cammino più sicuro, dopo quello di Maria
Vergine, per arrivare a Gesù. :Grupo Josefino: porque São José de Nazaré é o caminho mais seguro, depois daquele da Virgem
Maria, para chegar a Jesus. Grupo Marelliano MARELLIANO : perché si ispirano al
Carisma e alla Spiritualità di San Giuseppe Marello, che fece “tutto sempre per la
gloria di Dio benedetto” (L 18).Grupo Marelliano: porque se inspiram no Carisma e na
Espiritualidade de São José Marello, que fez
“sempre tudo para a glória de Deus bendito”.
Que tal fazer parte desse grupo? Que tal fazer parte dessa família de São José Marello.
No Santuário há muitos leigos que fazem
parte desse grupo, colaboram com os Oblatos na evangelização e na realização de sua
missão na Igreja e na sociedade, bem como
se alimentam de sua espiritualidade e carisma. Entre em contato com eles. Entre em
contato conosco.
Pe. Antonio Ramos de Moura Neto - OSJ
ERRATA
Na edição do mês de fevereiro as fotos
do batismo foram tiradas por Fátima
Saraiva da HDF Produções Fotos e
Vídeo, Telefone: 34226066/ 61151610
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março de 2013
OBRA DE LUCAS:
EVANGELHO E ATOS DOS APÓSTOLOS
Na Igreja Católica nós lemos praticamente os quatro Evangelhos durante três anos, na Liturgia Dominical. A cada Domingo vamos ouvindo um trecho de
cada Evangelho. Eles são divididos em três sequências. O Evangelho segundo Mateus é a sequência do
Ano A. O Evangelho segundo Marcos é a sequência
do ano B. O Evangelho segundo Lucas é a sequência do Ano C. O Evangelho segundo João é lido em
diversos momentos, em cada um dos três anos, especialmente na Quaresma e na Páscoa.
O ano de 2013 é o Ano C, portanto é o ano do
Evangelho segundo Lucas. Em muitos lugares a
Igreja está promovendo estudos, pesquisas e leituras
deste Evangelho. Também aqui, neste jornal, iremos
estudar o Evangelho de Lucas e tentaremos conhecer
um pouco mais a beleza que este texto nos apresenta.
A obra de Lucas. Quando falamos do Evangelho
segundo São Lucas devemos ter em mente que, neste
caso, não temos apenas um escrito atribuído a Lucas.
Temos dois: o Evangelho, que iremos estudar, e o
livro de Atos dos Apóstolos. Por isso dizemos “Obra
de Lucas”. Entendemos com isso o Evangelho e os
Atos dos Apóstolos.
Existe uma continuidade entre um livro e outro. E é
necessário observar com atenção esta continuidade, pois
temos aqui um texto de notável importante no Novo Testamento. De fato, se compararmos a Obra de Lucas com
os escritos Paulinos, por exemplo, veremos que entre o
Evangelho de Lucas e os Atos dos Apóstolos temos aproximadamente 37.778. Já no caso das Cartas Paulinas são
32.303. Se contarmos os capítulos destes livros teremos,
para o conjunto de Lucas e Atos, 52 capítulos, e para as
Cartas Paulinas teremos 85 capítulos. A quantia de capítulos para as cartas paulinas é maior, mas devemos notar
que os capítulos são bem menores.
O tamanho de capítulos e versículos não é um critério bom para medir a extensão dos livros, pois capítulos e versículos foram colocados na Bíblia bem
tardiamente. É melhor olharmos o número de palavras. Lucas e Atos têm praticamente 5.500 palavras a
mais que os escritos paulinos. Não quer dizer que estes escritos não tenham importância. Apenas indica
que Lucas e Atos dos Apóstolos têm muito a dizer e
ensinar a respeito de dois pontos: Jesus e sua Pessoa
e Missão, no Evangelho; a Igreja e sua Identidade e
Mistério, em Atos dos Apóstolos.
Vamos identificar estes dois pontos como “projetos”. Um deles chamaremos de “projeto teológico”;
o outro o chamaremos de “projeto literário”.
Um projeto teológico: o testemunho. Este projeto
refere-se a uma ideia teológica que vai se desenvolvendo, na Obra de Lucas. O Evangelho segundo Lucas inicia-se com o anúncio do Mistério de sua vida
oculta. Nestes dois capítulos são apresentados os
traços fundamentais da grande intervenção de Deus
na história humana: o Mistério da Encarnação. O capítulo três é uma espécie de transição entre a vida
oculta e a vida pública de Jesus. Poderíamos chamar
hoje de uma “interface”, pois relaciona a vida oculta
No início de nosso estudo sobre o Evangelho segundo Lucas
precisamos compreender que o Evangelho e o livro de Atos dos Apóstolos
formam uma obra que tem um objetivo: testemunham a Boa Nova.
de Jesus, o que ela significa, com sua vida pública.
O capítulo quatro apresenta Jesus, com a força do
Espírito Santo, ensinando e sendo reconhecido. Diz
o texto: Jesus voltou para a Galileia, com a força
do Espirito Santo, e sua fama espalhou-se por toda
a região circunvizinha. Ensinava em suas sinagogas
e era glorificado por todos (Lucas 4,14–15). Jesus
está sendo um testemunho, pois está apresentando a
sua proposta de Reino de Deus. Poucos versículos a
frente Ele declara: O Espírito do Senhor está sobre
mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres… Veja em Lucas 4,16–22 toda esta passagem.
E note que no final do versículo 22 os ouvintes de
Jesus perguntam-se “Não é o filho de José?” Este é
o próprio nome de Jesus, “Filho de José”. Isto é interessante, pois é a declaração da identidade de Jesus.
O testemunho que Jesus inicia com a sua pregação,
inserido na história humana de seu tempo, de sua cultura, de sua religião e conforme as necessidades, é o
testemunho que vai seguir, evoluir e atingir o auge na
sua Paixão, Morte e Ressurreição.
Em Lucas 24,44–45 lemos: Depois disse-lhes: “São
estas as palavras que eu vos falei, quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que
está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e
nos Salmos”. Então abriu-lhes a mente para que entendessem as Escrituras… Eles deviam, contudo, esperar
uma Força superior, para poder compreender melhor
e testemunharam o que viram, ouviram, experimentaram. Diz o Evangelho: “Eis qu vos enviarei o que meu
Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade até serdes revestidos da força do Alto” (Lucas 24,49).
O testemunho foi dado por Jesus. Ele testemunhou
o Pai, sua ação no mundo e nas pessoas. Agora é necessário que este testemunho seja dado pelos discípulos de Jesus. Para isso eles terão necessidade da
“força do Alto”, que sabemos ser o Espírito Santo.
Em Atos dos Apóstolos, logo no início, lemos:
“Não compete a vós conhecer os tempos e os momentos que o Pai fixou com sua própria autoridade. Mas recebereis uma força, a do Espírito Santo,
que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas
em Jerusalém, em toda a Judeia e a Samaria e até
os confins da terra” (Atos dos Apóstolos 1,7–8). É
o tema do testemunho que aparece neste início dos
Atos. Ele vai percorrer todo o livro, com o testemunho de Pedro depois da vinda do Espírito Santo, em
Atos 2,37–41. Em seguida com o testemunho do
mesmo Pedro e João na cura do aleijado, em Atos
3,1–26. Segue com o testemunho de Pedro e dos
Apóstolos, no meio da primeira perseguição, em
Atos 5,12–33. Continua com o testemunho de Estêvão, em Atos 7,1–60 e chega até Saulo, que de perseguidor dos Cristãos se tornará também Cristão e
Apóstolo. Suas viagens são expressão do constante
testemunho que o Cristianismo primitivo dará.
Em Atos dos Apóstolos 28,30–31, os dois últimos
versículos de Atos, encontramos Paulo dando testemunho em Roma, com liberdade e intrepidez.
Um projeto literário: até os extremos da Terra.
Este tema está diretamente ligado ao tema do testemunho. Se observarmos bem, o Evangelho de
Lucas, depois da introdução dos dois primeiros capítulos, inicia na Galileia, em Nazaré, depois passa
para Cafarnaum. Em movimentos sequenciais Jesus
vai se aproximando do centro da sociedade de seu
tempo: a Judeia. E na Judeia Ele se concentra, aos
poucos, em Jerusalém. É em Jerusalém, segundo o
Evangelho de Lucas, que tudo acontece: a Paixão,
Morte e Ressurreição de Jesus. Lá Ele também se
revela depois da Ressurreição. Jerusalém é o centro
e Jesus caminhou até, vindo da Galileia, da periferia.
No livro de Atos dos Apóstolos Jesus está, no início, com seus discípulos em Jerusalém. Lá Ele os
ensina, lhes dá as últimas instruções, e deixa de ser
visível neste mundo. Agora sua presença será sacramental, isto é, necessitará de mediações, de aceitação de fé por meio de sinais.
Os discípulos, recebendo o Espírito Santo, na
manhã de Pentecostes (capítulo 2), iniciam uma expansão. Anunciam em Jerusalém, em diversas ocasiões. Este anuncio expandiu-se em toda a Judeia.
O diácono Filipe vai até a Samaria (8,4–8). Depois
ficamos sabendo que já existiam discípulos em Damasco, na região da Síria (9,19–25). Aqui já começa
um diálogo entre a cidade mãe do Cristianismo, que
era Jerusalém, e Damasco. Vemos depois Pedro indo
até Jope e introduzindo na Igreja recém nascida um
pagão que aceitou a Jesus Cristo (10,34–48).
Com a aparição de Paulo nos Atos dos Apóstolos
inicia-se um período de expansão do Cristianismo. Ele
já saiu de Jerusalém e da Judeia, passou pela Samaria,
foi até a Síria, estabeleceu-se em Antioquia e cresceu.
Paulo visita a Ásia Menor, chega na Grécia e, no final,
encontra-se em Roma. A ideia é que, se o Cristianismo
chegou a Roma, então está em todo o mundo conhecido.
Muitos acham estranho o final de Atos dos Apóstolos. De fato, Paulo está livre, anunciando e ensinando em Roma. Não há menção a perseguições que
sabemos acontecerão depois. Parece que está tudo
bem. O fato é que o projeto literário foi cumprido: o
Evangelho anunciado por Jesus, que iniciou nas periferias da Palestina, foi até o centro do mundo de fé,
que era Jerusalém. De lá, ele foi levado, expandido,
até os limites da terra conhecida. Se ele, o Evangelho, chegou a Roma, está em todo lugar.
A expansão geográfica corresponde o testemunho
que os discípulos devem dar. É o projeto teológico
que está de acordo com o projeto literário. Isto demonstra uma unidade e sequencia entre os dois livros que compõem a Obra de Lucas, o Evangelho e
os Atos dos Apóstolos.
Pe. Mauro Negro - OSJ
Biblista PUC Assunção. São Paulo SP
[email protected]
parabéns aos dizimistas que fazem aniversário no mês de Março
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Elza Conceição Genaro
Emanuel de Oliveira
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Enalia Reis Machado Araujo
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Euclides Perin
Fabio Rodrigues
Fábio Targino
Fabiola Maria da Silva
Fernando Terto da Silva
Francelli O. Brito
Francisca Francilene Freitas Mota
Francisco das Chagas M. Silva
Francisco dos Santos Silva
Francisco Neto de Souza
Francisco Tomaz Ferreira
Francisco Trasano de Sousa
Gassan Izar
Geralda Célia L. Gonçalves
Geraldina Salvador Martin
Geraldo Cezarino Sobrinho
Géssica Santos Lemos Silva
Hermenegilda Lovato
Ires Ana Fritola Navarro
Isabel de Jesus
Ivanir Antonio Bueno
Ivoneide de Carvalho Martins
Izaura Francisca da Silva
Jailda Ferreira da Silva
João Alcenio Lisboa
João Carlos Crema
João Gomes Bandeira
João Lemos Silva
João Reinaldo Salviato
João Ricardo Silva de Oliveira
João Severino Viana
Jocenilda Costa Macedo
Joel Gonçalves Ribeiro
Jorge Luiz Quina de Moraes
José Adeon Silva
José Vicente
José Pedro Sobrinho
José Valdo de Oliveira
Josefa Gomes da Silva
Josefa Siqueira de Oliveira
Joselita de Oliveira
Juarez Matias de Souza
Kátia Regina Mariano
Lázaro Arantes
Lenil Sampaio Pacheco
Leotina Floriano
Luciana Gangi Vitali
Nesta edição daremos continuidade ao texto:
A espiritualidade do Dízimo
1. O que é o dízimo?
Vamos menear apenas alguns elementos para se ter a ideia. Em hebraico, no Antigo
Testamento, a palavra usada para indicar dízimo é ma’aser, que significa ‘décima parte’. O
grego usa a palavra dekate, que tem o mesmo significado. Normalmente se usa o verbo apodekato, ou seja ‘dar a décima parte’. Alguns textos importantes, no Novo Testamento, são: - Mateus 23,23: ‘Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês pagam o
dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, e deixam de lado os ensinamentos mais
importantes da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês deveriam praticar
isso, sem deixar aquilo’.
- Lucas 11,42: ‘Mas, ai de vocês, fariseus, porque vocês pagam o dízimo da hortelã, da
arruda e de todas as outras ervas, mas deixam de lado a justiça e o amor de Deus. Vocês
deveriam praticar isso, sem deixar de lado aquilo’ (cfr. 18,12) e
- Hebreus 7,5: ‘Segundo a lei de Moisés, os descendentes de Levi, que se tornam sacerdotes, devem cobrar o dízimo do povo, isto é, dos seus irmãos, embora estes também
sejam descendentes de Abraão’.
No Novo Testamento não existe um texto que fala do dízimo, de uma taxa dada à igreja.
Os textos que nos referimos acima, em geral, falam sempre do costume hebraico de dar o
dízimo aos levitas. Nos Atos dos Apóstolos se fala da solidariedade e da divisão dos bens
entre os primeiros cristãos. Atos 2,42ss. Contam como na primeira comunidade os cristãos
tinham tudo em comum. O mesmo livro, em At 4, 36-37, conta como Barnabé vendeu o
campo que possuía e colocou o dinheiro ‘aos pés dos apóstolos’. Também no capítulo 5 diz
como Ananias e Safira tentaram enganar a comunidade, escondendo o verdadeiro preço
da propriedade vendida. De qualquer forma Pedro (Atos 5,3) diz que o pecado deles não
consistiu no fato de não ter dado o dinheiro à comunidade, mas na mentira feita ao Espírito
Santo. O que se pretendia? Colocar uma aureola de generosidade diante dos outros? Garantir privilégios para si próprios? ‘Qualquer cristão-leitor fica sabendo que Satanás pode
penetrar numa comunidade como um dia penetrou num dos doze’ (Pe. Luis A. Schokel).
Pe. Jerônimo Gasques
www.saojosepp.org.br - Continua.
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Luciene David de Souza Silva
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Luzilene Maria dos Santos
Marcelo Marques Santos
Márcia de Fátima Teixeira
Marcos Antonio S. Silva
Margarete Beaysar
Maria de Lourdes Silva Nascimento
Maria de Lourdes Oliveira Silva
Maria de Oliveira Aragão
Maria Alzirene
Maria Ana V. Amorim Moreira
Maria Aparecida Mendes Ferreira
Maria Auzirene Alves de Melo
Maria Cecília Penha
Maria Célia Cavalcante Costa
Maria Clinéias Martins Bitencourt
Maria da Solidade dos Santos
Maria das Graças Bezerra
Maria das Graças dos Santos
Maria de Fátima de Almeida
Maria de Fátima do Carmo
Maria de Lourdes S. Moraes
Maria de Lourdes Araujo
Maria de Lourdes Souza Nascimento
Maria Djanira Aquino Santiago
Maria do Carmo Torres de Castro
Maria do Céu da Silva Bento
Maria do Desterro Oliveira Silva
Maria do Rosário Fátima Ferreira
Maria do Socorro vicente da Silva
Maria Duvirgem O. Alves
Maria Eliane da Silva Ferreira
Maria Eronilda Pereira Feitosa
Maria Geralda da Costa
Maria Graças Bezerra
Maria Helena da Silva Isaias
Maria Helena V. Barros
Maria J. dos Santos
Maria José do Nascimento
Maria José dos Santos
Maria Lucineide Santos Carvalho
Maria Nilma de Sousa Leal
Marilia Santos Freitas
Marina da Silva Claudia
Marinho Rodrigues de Souza
Maristela Ferreira de Macedo
Marlene Lopes Gomes Carvalho
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Marleny de Jhesus Santos Mota
Nadir Lima
Nadir Martin Brito
Nadir O. Gomes
Nelson Rezende
Paula Aparecida Vicente
Paulo Cesar Almeida Pimentel Filho
Quitéria Gomes da Silva
Raimundo Mendes Eufrasio
Renata Araujo de Jesus Quinca
Renata Karla B. Freire da Silva
Rita Muniz
Rubens C. de Almeida
Sergio Antonio de Paula
Sérgio Mateus Reis
Sererina Joana da Silva
Silvania de Souza Dias
Simone Maranhão
Solange Vidoria
Sueli Carrara Cristovão
Suely Aparecida M. de Souza
Tereza de Souza Alves
Terezinha Bezerra da Silva
Thaís Volpé Narde
Vilma Paz Carvalho
Viviane Santos da Silva
campanha do terreno
quitaram o carnê esse mês
Antonia, Cristiane, Robert, Dorivaldo e Fábio.
Dalvínia de Oliveira Costa Soares e Família
Edileuza Lima Xavier
Euclides Rodrigues
Família Porto de Lima
Jaime Ramos Veiga Muniz e Família
Luzia Souza Silva
Maria José de Melo Cruz
Marina e Geralda P. das Neves
Neusa Barra Gallizzi
Tercilio Calsa
Vilma Padovani de Campos Barros
Wagner Muraro e Rosa Hirata
Zélia Maria de Miranda Rocha
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