Anexo 2

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Anexo 2
22/05/2015
Sobrinho de Lula faz fortuna com negócios em Cuba e na África | Brasil | Notícias | VEJA.com
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Sobrinho de Lula faz fortuna com negócios em Cuba e na
África
Taiguara Rodrigues dos Santos é filho de Lambari, irmão da primeira mulher do expresidente. De pequeno empresário de Santos, ele se tornou milionário graças a privilégios
obtidos na agência do governo para o comércio exterior
Por: Daniel Pereira e Hugo Marques  28/02/2015 às 01:00 - Atualizado em 02/03/2015 às 12:05
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Minhas Notícias
O empresário Taiguara Rodrigues: para funcionários do governo e executivos de empreiteiras, ele é ‘o sobrinho do
Lula’ (VEJA.com/Reprodução)
O personagem no topo desta página, com ar de Che Guevara playboy, se chama Taiguara Rodrigues dos
Santos. É figura conhecida na rede de negócios de empresas brasileiras em Cuba, na África e na Europa.
Até 2009, ele ganhava a vida em Santos, no litoral de São Paulo, onde se estabelecera como pequeno
empresário, dono de 50% de uma firma especializada em fechar varandas de apartamentos. Taiguara
tinha uma rotina compatível com seus rendimentos. Seu apartamento era um quarto e sala. Na garagem,
um carro velho. A partir de 2009 a vida dele começou a mudar para melhor - muito melhor. De
pequeno empresário do ramo de fechamento de varandas, ele se reinventou como desbravador de
fronteiras de negócios no exterior. Abriu duas empresas de engenharia e, em questão de meses, fechou
negócios em Angola. O primeiro contrato no país africano destinava-se a construir casas pré-moldadas
e tinha o valor de 1 milhão de dólares, conforme registro no Ministério das Relações Exteriores. No
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/sobrinho­de­lula­faz­fortuna­com­negocios­em­cuba­e­na­africa/
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segundo, de 750 000 dólares, comprometia-se a construir uma casa de alto padrão. Até aqui o que se
tem é um empreendedor ambicioso que vislumbrou oportunidades de mudar de patamar vendendo seus
serviços em países com os quais o governo Lula estabelecera inéditos laços de cooperação comercial.
Mas a história de Taiguara é, digamos, bem mais complexa.
Conta o advogado Rafael Campos, representante da proprietária de um imóvel alugado por Taiguara:
"Ele me falou que estava indo para a África no vácuo das grandes empreiteiras que expandiam negócios
por aquele continente". A vida além-mar, pelo jeito, ofereceu a Taiguara grandes dificuldades práticas.
Tendo recebido o dinheiro, as obras não saíram. Seus clientes angolanos acionaram a Justiça brasileira
em busca de reparação, o que combinou com um inferno astral em que ele teve dezenove títulos
protestados e passou 25 cheques sem fundos. Se 2009 foi de esperança, os anos seguintes, 2010 e 2011,
foram de amargura com o fracasso na África, e Taiguara teve o desgosto adicional de ver seu nome no
Serviço de Proteção ao Crédito. Mas...
...a maré mudou, e mais tarde Taiguara reemergiu em glória. Havia comprado uma cobertura dúplex de
255 metros quadrados em Santos, dirigia um Land Rover Discovery de 200 000 reais e tomou gosto
por viagens pelas capitais do mundo, hospedando-se sempre em hotéis de alto luxo. VEJA perguntou a
Taiguara como ele explica a reviravolta em sua vida empresarial. Não obteve resposta.
Taiguara é filho de Jacinto Ribeiro dos Santos, o Lambari, amigo de Lula na juventude e irmão da
primeira mulher do ex-presidente. Funcionários do governo e executivos de empreiteiras costumam
identificá-lo como "o sobrinho do Lula". Em 2012, uma de suas empresas de engenharia, a Exergia
Brasil, foi contratada pela Odebrecht para trabalhar na obra de ampliação e modernização da
hidrelétrica de Cambambe, em Angola. O acerto entre as partes foi formalizado no mesmo ano em que
a Odebrecht conseguiu no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) um
financiamento para realizar esse projeto na África. Uma coincidência, certamente. Orgulhoso, Taiguara
postou fotos das obras na hidrelétrica de Cambambe numa rede social. "E tome água! Vamos gerar
energia!", escreveu. A Odebrecht não quis informar o valor do contrato com a Exergia Brasil, que
vigorou em 2012 e 2013. Em nota, disse que segue "padrões rigorosos de contratação de fornecedores,
levando em conta sua capacidade técnica, financeira e de execução".
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Revista IstoÉ
Capa
Como lula driblou o destino
Na infância, ele escapou da mordida de uma jumenta e de ser deixado na
estrada na viagem a São Paulo. Na juventude, pegava o paletó emprestado de
um amigo para ir aos bailes. E ficou três anos deprimido com a morte da
primeira mulher
Por Alan Rodrigues
http://www.terra.com.br/istoe­temp/edicoes/2061/imprime134355.htm
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Revista IstoÉ
Lula estava mergulhado num silêncio distante. Em um restaurante em São Paulo, junto com
amigos, ele apenas girava lentamente um copo com água mineral. ­ Lula, por que você,
constantemente, silencia e se isola diante de um copo d'água? ­ quis saber Denise Paraná,
então uma de suas assessoras.
­ Ele me faz pensar aonde foi que eu cheguei. De um menino pobre, que para matar a sede
tinha que beber água suja do córrego depois de separar os caramujos, estou aqui.
http://www.terra.com.br/istoe­temp/edicoes/2061/imprime134355.htm
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Revista IstoÉ
O diálogo ocorreu em 1992 e foi a senha que levou Denise a mergulhar numa investigação de
raras fotos, poucos documentos e muitas lembranças emocionantes: a história praticamente
desconhecida da infância e da juventude de Luiz Inácio Lula da Silva. "Se você for me ajudar a
me entender, eu topo te contar minha vida", concordou Lula. "Se for para puxar o saco, tô fora.
Não quero que publiquem que eu sou santo. Não sou."
NA INFÂNCIA, ELE ESCAPOU DA MORDIDA DE UMA JUMENTA E DE SER DEIXADO NA
ESTRADA NA VIAGEM A SÃO PAULO. NA JUVENTUDE, PEGAVA O PALETÓ
EMPRESTADO DE UM AMIGO PARA IR AOS BAILES. E FICOU TRÊS ANOS DEPRIMIDO
COM A MORTE DA PRIMEIRA MULHER
Durante dois anos, Denise entrevistou os irmãos do presidente, seu ex­cunhado e maior amigo
de juventude, Jacinto Ribeiro dos Santos, o Lambari, e a mulher, Marisa. Foram mais de 100
horas de gravações, que elucidaram como Lula construiu uma trajetória única.
Luiz Inácio não chegaria onde está se aos quatro anos não tivesse escapado da mordida de
uma jumenta que, para proteger a cria, o pegou pelas costas e o sacudiu no ar. Foi salvo pelos
gritos da irmã Maria que alertaram um vizinho, que esfaqueou o animal. Até os cinco anos,
Lula nunca tinha ouvido rádio, visto uma bicicleta ou calçado um par de chinelos. Na
única imagem desta fase, os sapatos foram emprestados pelo fotógrafo.
MOMENTOS Lula na formatura do Senai, aos 15 anos (à esq.); com a mãe e os irmãos na praia de
Santos; e com dona Marisa e os filhos em frente à casa onde morou em São Bernardo
Ele só se mudou para São Paulo porque, com a mulher grávida de Lula, o pai fugiu para
Santos com a prima dela. Cinco anos depois, ao retornar a Caetés, no agreste de
Pernambuco, para ver a família, perguntou quem, entre os sete filhos (a mais nova foi gerada
nessa visita), queria ir com ele. O segundo mais velho, Jaime, se apresentou. Dois anos
depois, Lula escreveu à mãe, Eurídice Ferreira de Melo, a dona Lindu, como se fosse o pai,
Aristides Inácio da Silva. Pedia que a família viesse ao encontro deles em Vicente de Carvalho,
entre Santos e Guarujá.
"Mas meu pai estava pouco interessado que ela viesse", conta o presidente no
livro Lula, o filho do Brasil (Ed. Perseu Abramo, 528 págs.), resultado da
pesquisa de Denise. "Queria viver a vidinha dele com a outra mulher daqui."
Dessa outra união, Aristides teve mais 12 filhos. Dona Lindu, no entanto,
http://www.terra.com.br/istoe­temp/edicoes/2061/imprime134355.htm
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“O senhor é o senhor Luiz?”, perguntou o médico. “Sou”, respondeu o rapaz. O senhor precisa ser forte para
ouvir o que vou lhe dizer. “Seu filho nasceu morto”, continuou o doutor. “É preciso ser mais forte ainda, porque
sua mulher também morreu”. Assim Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a notícia da morte de Maria de Lourdes da
Silva, sua primeira mulher. Era manhã de segunda­feira, 7 de junho de 1971. Lourdes, nascida na zona rural de
Montes Claros, foi, como seu marido, retirante da mesma seca de 1952. Unidos pelo destino, se conheceram em
um bairro pobre de São Paulo, onde eram vizinhos. Em reportagem especial dos repórteres Paulo Narciso e Leo
Drumond, o HOJE EM DIA refez esta parte da biografia do presidente, percorrendo, ao lado de sua primeira
sogra, dona Hermínia, e do cunhado e amigo de juventude, Jacinto Ribeiro, o Lambari, a vila onde nasceu
Lourdes, no Norte de Minas. Páginas 7 a 11, Especial.
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Unidos pela seca
Lula, até hoje, está convencido de que as mortes de sua primeira mulher e do filho foram causadas por
negligência. Em depoimentos a Denise Paraná, na biografia autorizada “Lula, o Filho do Brasil”, ele revela a
revolta de sua convicção:
“A Lourdes tinha ficado grávida e, no sétimo mês da gravidez, ela pegou hepatite. Ninguém me tira da
cabeça que ela morreu por negligência da rede hospitalar do Brasil, por problemas de relaxamento médico.
Porque ela estava com anemia profunda e uma hepatite crônica. Ela poderia ter sido melhor tratada. Morreu sem
que houvesse nenhuma assistência para ela. Eu fui ao hospital e vi. Ela gritava, ela gritava, ela gritava. Não tinha
um médico para atender, não tinha ninguém. Sinceramente, eu tenho muitas restrições a esses médicos que
estavam no hospital. Hoje, eu tenho consciência de quanto um desgraçado de um pobre passa nos hospitais”.
Fugitivos da mesma seca de 1952 nos sertões de Pernambuco e de Montes Claros, a 3 mil quilômetros de
distância entre si, Lula com 7 anos, Lourdes com 3, os dois se encontraram em São Paulo já mocinhos, vizinhos
de uma casa de parede­meia no bairro operário da Ponte Preta.
Abandonada pelo marido quando estava grávida de Lula, já nos dias de nascer, dona Lindu recebeu carta do
segundo filho mais velho, Jaime, que a chamava para São Paulo, supostamente a pedido do marido. O penúltimo
dos filhos e caçula dos homens, Lula, havia escapado de morrer aos 4 anos, quando uma jumenta o ergueu pela
boca, numa mordida, e só o largou depois de receber uma punhalada no pescoço.
Sem recursos para sustentar os filhos, dona Lindu vendeu as terras secas por 13 mil cruzeiros, vendeu o
relógio, vendeu o jumento, vendeu os santos e as fotografias de família, e tomou o “pau­de­arara” com 7 filhos,
um irmão, cunhada e sobrinho. Deixou apenas o cachorro, que aos cuidados de um tio, parou de comer e morreu
de saudade dos meninos. Enquanto esperava o caminhão “pau­de­arara”, que atrasou, ela colocou os filhos num
quartinho na bodega do Tozinho, e fechou a porta, para que o cachorro “Lobo” não visse os meninos e os
meninos não vissem o cachorro. Dona Lindu estava determinada: “Vamos embora, ou bem ou mal, para morrer de
http://montesclaros.com/reportagens/lourdes.asp
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