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Avaliação da Aprendizagem em Processo
COMENTÁRIOS E
RECOMENDAÇÕES
PEDAGÓGICAS
Subsídios para o
Professor de Língua Portuguesa
Prova de Língua Portuguesa – Produção Textual
7º ano do Ensino Fundamental
São Paulo
1° Semestre de 2015
8ª Edição
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Avaliação da Aprendizagem em Processo
APRESENTAÇÃO
A Avaliação da Aprendizagem em Processo se caracteriza como ação desenvolvida
de modo colaborativo entre a Coordenadoria de Informação, Monitoramento e
Avaliação Educacional e a Coordenadoria de Gestão da Educação Básica, que
também contou com a contribuição de Professores do Núcleo Pedagógico de
diferentes Diretorias de Ensino.
Aplicada desde 2011, abrangeu inicialmente o 6º ano do Ensino Fundamental e
a 1ª série do Ensino Médio. Gradativamente foi expandida para os demais anos/
séries (do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e 1ª a 3ª série do Ensino Médio)
com aplicação no início de cada semestre do ano letivo.
Essa ação, fundamentada no Currículo do Estado de São Paulo, tem como objetivo
fornecer indicadores qualitativos do processo de aprendizagem do educando, a
partir de habilidades prescritas no Currículo. Dialoga com as habilidades contidas
no SARESP, SAEB, ENEM e tem se mostrado bem avaliada pelos educadores
da rede estadual. Propõe o acompanhamento da aprendizagem das turmas
e do aluno de forma individualizada, por meio de um instrumento de caráter
diagnóstico. Objetiva apoiar e subsidiar os professores de Língua Portuguesa e
de Matemática que atuam nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino
Médio da Rede Estadual de São Paulo, na elaboração de estratégias para reverter
desempenhos insatisfatórios, inclusive em processos de recuperação.
Além da formulação dos instrumentos de avaliação, na forma de cadernos de
provas para os alunos, também foram elaborados documentos específicos de
orientação para os professores – Comentários e Recomendações Pedagógicas
– contendo o quadro de habilidades, gabaritos, itens, interpretação pedagógica
das alternativas, sugestões de atividades subsequentes às análises dos resultados
e orientação para aplicação e correção das produções textuais.
Espera-se que, agregados aos registros que o professor já possui, sejam
instrumentos para a definição de pautas individuais e coletivas que, organizadas
em um plano de ação, mobilizem procedimentos, atitudes e conceitos necessários
para as atividades de sala de aula, sobretudo, aquelas relacionadas aos processos
de recuperação da aprendizagem.
COORDENADORIA DE INFORMAÇÃO,
MONITORAMENTOE AVALIAÇÃO
EDUCACIONAL
2 COORDENADORIA DE GESTÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA
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Avaliação da Aprendizagem em Processo – Língua Portuguesa
A Avaliação da Aprendizagem em Processo, em sua 8ª edição, com o intuito de apoiar
o trabalho do professor em sala de aula e também de subsidiar a elaboração do
plano de ação para os processos de recuperação, coloca, à disposição da escola,
orientações para leitura e reflexão sobre as provas de Língua Portuguesa.
A Matriz de Referência para a AAP, utilizada na formulação das questões e que
está presente nos Cadernos de Recomendações Pedagógicas, teve como apoio o
Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens, códigos e suas tecnologias;
o Caderno do professor: língua portuguesa; as matrizes do SARESP, da Prova
Brasil e do ENEM.
Com o auxílio dessa Matriz de Referência, a prova objetiva é composta por dez
questões com quatro alternativas para todos os anos do Ensino Fundamental Anos Finais e para todas as séries do Ensino Médio.
As propostas de Produção Textual correspondem ao que está previsto no
Currículo do Estado de São Paulo e, consequentemente, às Situações de
Aprendizagem elencadas nos Cadernos do Professor e do Aluno e aos temas
propostos pelo SARESP e ENEM. Os gêneros textuais, tomados como base para
as produções escritas, são:
- 6º ano do Ensino Fundamental: conto;
- 7º ano do Ensino Fundamental: relato de experiência;
- 8º ano do Ensino Fundamental: notícia;
- 9º ano do Ensino Fundamental: texto de opinião1;
- 1ª série do Ensino Médio: artigo de opinião;
- 2ª série do Ensino Médio: artigo de opinião;
- 3ª série do Ensino Médio: artigo de opinião.
Os Cadernos de Recomendações Pedagógicas contêm as matrizes de referência
pensadas para essas ações, comentários, habilidades/descritores, orientações
pedagógicas, indicações de outros materiais impressos ou disponíveis na internet
e referências bibliográficas para consultas e esclarecimentos de dúvidas.
Por fim, lembramos que, a cada aplicação, os itens são testados e avaliados pelos
professores e pelos gestores das escolas da rede estadual. Alguns desses itens,
provavelmente, precisarão ser modificados ou, por vezes, substituídos, de modo
a garantir a eficácia da proposta e a reforçar seu caráter processual e contínuo.
Equipe de Língua Portuguesa
1 DOLZ, J. & SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola.Tradução e organização Roxane Rojo e Glaís Sales
Cordeiro. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004, p. 51-52.
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7º ano EF – Produção Textual
Para o desenvolvimento das atividades que serão descritas a seguir, sugerem-se
de duas a três aulas para que sejam enfatizados, a partir da exploração do
texto proposto, os elementos da narrativa e suas características específicas, a
textualidade, a escolha do vocabulário entre outros aspectos. Essa análise, por
sua vez, poderá ser feita com os alunos, a partir de uma conversa dirigida.
Abaixo, apresenta-se uma sequência de tarefas a ser executada durante as
aulas, cuja finalidade é, ao término do processo descrito, a criação de um texto
que relate experiências, acompanhado das especificidades que o estruturam.
I – ENTRANDO EM CONTATO COM O TEXTO
Orientações pedagógicas
■■ A leitura poderá ser feita em voz alta pelo professor. Como o texto apresenta
marcas de oralidade, é importante que o aluno perceba a sonoridade das
palavras e expressões empregadas na narrativa.
■■ O professor também poderá motivar três alunos a fazerem uma leitura que
represente as três vozes marcadas no texto:
• Narrador – Aluno 1;
• O teimoso – Aluno 2;
• Morador da região – Aluno 3.
■■ Explorar os recursos do texto também enriquece a análise. A partir da narrativa
proposta, é possível trabalhar: o discurso direto, tempo verbal, os verbos de
elocução, as personagens, o vocabulário, a pontuação, o cenário, os elementos
que promovem continuidade textual, o estabelecimento de sentido.
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Leia o texto para, em seguida, executar as atividades propostas.
O teimoso2
Ziraldo
Era um cabra teimoso, mas tão teimoso que só contando a história dele toda.
Vinha o teimoso passeando por uma estrada do Nordeste, em companhia de um
morador da região. De repente, lá no horizonte, apareceu aquela planura branca,
bonita, límpida, lá no fundo.
- Olha lá um lago – disse o teimoso.
- Não é um lago – falou o outro. – Aquilo é um areal.
- Areal o quê, rapaz!? – disse o teimoso. – Não tá vendo? É evidente que aquilo é
um lago.
- Olha, bichinho, né lago, não. É areal. Eu moro aqui desde menino. Conheço a
região como a palma da mão. É areal.
- Mora aqui, mas se enganou – disse de novo o teimoso. – Aquilo é um lago.
É um lago, é um areal, é um lago, é um areal, ficaram horas naquilo.
Aí, o que morava por lá, já cansado de tentar provar ao teimoso que ele estava
enganado, falou:
- Vamos parar de discutir. Tamos aqui, bancando bobos. Vamos lá e conferimos.
Você vai ver que eu tenho razão. Você vai ver que aquilo é um areal.
- Topei. Vamos lá.
Falaram e foram.
Chegando lá, o negócio era mesmo um areal. O morador da região, feliz de ter
provado que estava com a razão, virou-se pro teimoso e disse:
- Não lhe falei que era um areal?
E dizendo isto, abaixou-se e jogou um monte de areia no teimoso. O teimoso deu
um pulinho de lado e respondeu:
- Não me molha! Não me molha!
ZIRALDO. As anedotas do Pasquim. In: CAMPEDELLI, Samira Youssef; ABDALA JUNIOR, Benjamim. Literatura
comentada. São Paulo: Abril Educação, 1982. p. 77-78. (adaptado).
2 O título do texto foi criado especialmente para esse documento.
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II – O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS E/OU EXPRESSÕES
Orientações Pedagógicas
A atividade a seguir visa a fazer conhecer, a partir do texto, o significado dos
termos em negrito.
Os significados das palavras “teimoso” e “areal” estão logo abaixo e, para
confirmá-los, basta fazer a correspondência, ligando os pontos:
Teimoso
Areal
•
•
•
•
local onde tem areia.
aquele que teima, que é insistente, obstinado.
III – CONTE COM SUAS PALAVRAS
Orientações Pedagógicas
Essa atividade poderá ser feita por escrito e/ou oralmente e objetiva explorar a
estrutura do discurso indireto.
Nós só começamos a dizer o que aconteceu e você, com suas palavras, completará
o restante.
O teimoso é a história de um homem que vinha passeando por uma estrada do
Nordeste em companhia de um morador da região. De repente, lá no horizonte,
afirmou que havia um lago. O morador da região, por sua vez, falou que
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IV – CONTANDO OUTRA HISTÓRIA
Orientações Pedagógicas
Essa atividade tem a escrita como finalidade. O professor, entretanto, poderá
relembrar, antes que os alunos iniciem suas produções, como os elementos,
acima elencados ocorrem dentro do texto O teimoso. Essa é uma forma de
garantir que os estudantes revisitem os critérios a serem utilizados na avaliação
de seus textos, cuja análise, a ser feita pelo professor de Língua Portuguesa,
terá como apoio a grade de correção sugerida a seguir.
Você leu uma história na qual a personagem é tão teimosa que não deu o braço
a torcer, não admitiu o erro.
Depois de conhecer a narrativa escrita por Ziraldo e de contar, com suas palavras,
o que nela aconteceu, sua tarefa, agora, consiste em produzir um relato3 que
fale sobre uma pessoa igualmente teimosa, insistente.
Para produzir o seu texto, baseie-se numa história que você vivenciou ou que
tenha ocorrido com alguém conhecido (um amigo ou alguém de sua família,
por exemplo).
Lembre-se de que sua produção textual deverá ser contada em 1ª ou 3ª pessoa
e apresentar:
•
•
•
•
•
•
•
um título;
início, meio e fim;
a pessoa que conta a história;
a(s) pessoa(s) que participa(m) da história;
o lugar onde ocorre a história;
quando ocorre a história;
o discurso: direto ou indireto (utilização da pontuação adequada).
3 Relatar – V.t.d. 1. Mencionar, narrar, referir, expor, descrever. (Cf. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda.
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 4. ed. Curitiba: Positivo, 2009. p. 1728).
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Critérios para avaliação da produção escrita4 (SUGESTÃO)
Critérios
Descritores
1. Adequação ao tema (1,5)
O texto tem a “teimosia” como
elemento principal?
Pontuação
Possui título?
O tempo e o lugar estão
determinados?
Há pessoas que participam da história?
Há alguém que conta a história?
2. Adequação às características
do texto (4,5)
Conta acontecimentos passados pelos
participantes da história?
Há condução ordenada no
desenvolvimento das ações?
Há relação de causa e consequência
entre os fatos apresentados?
Apresenta o foco narrativo em 3ª
pessoa? Ou em 1ª pessoa?
Apresenta um final?
As palavras estão segmentadas
corretamente?
As palavras obedecem às regras
ortográficas?
O texto apresenta adequadamente
letras maiúsculas e minúsculas?
A pontuação está adequada?
3. Uso das convenções da
escrita (4,0)
A narrativa apresenta utilização
adequada do discurso direto e/ou
indireto?
O texto apresenta uso adequado de
concordância nominal e verbal?
A paragrafação está adequada?
Sinônimos foram utilizados para evitar
repetição de palavras?
4 Grade adaptada do Caderno Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro - A ocasião faz o escritor:
orientação para produção de textos. Equipe de produção Maria Aparecida Laginestra, Maria Imaculada Pereira. São
Paulo: Cenpec, 2010. (coleção Olimpíada).
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V – DEPOIS DA PRODUÇÃO TEXTUAL
Obtidos os resultados da correção das produções escritas dos alunos, o professor
poderá enfatizar os descritores que sinalizaram pontos de atenção e propor
atividades que os retomem. A mesma sequência de trabalho apresentada nesse
material poderá ser aplicada a partir da escolha de novos textos.
Diante disso, reforça-se a ideia de que texto “é um evento comunicativo em que
convergem ações linguísticas, sociais e cognitivas” (BEAUGRANDE, 1997, p. 10
apud MARCUSCHI, 2008, p. 72). A ação de produzir um texto, portanto, pode ser
considerada uma atividade complexa, pois envolve a escrita desde sua aquisição
até sua utilização consciente, reflexiva e intencional.
Em termos de compreensão e produção textual, Koch (2014, p. 198) considera,
como conceito-chave, a adequação:
•
•
•
•
•
à prática social e aos gêneros por ela determinados;
ao estilo próprio do gênero;
ao contexto sociocognitivo dos interlocutores;
aos outros textos com os quais dialoga;
à situação comunicativa e seus condicionamentos, entre os quais a variedade de
língua a ser utilizada.
A produção textual, como princípio de análise da língua e seus desdobramentos
interacionais, converge na necessidade de o professor trabalhar estratégias de
escrita que motivem os alunos a conscientemente buscarem aprimoramento no
processo de construção de seus textos.
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Referências Bibliográficas
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 4.
ed. Curitiba: Positivo, 2009. p. 1728.
KOCH, Ingedore Villaça. As tramas do texto. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2014. p. 198.
LAGINESTRA, Maria Aparecida; PEREIRA, Maria Imaculada. A ocasião faz o escritor:
orientação para produção de textos. São Paulo: Cenpec, 2010. (coleção Olimpíada).
MARCUSCHI, Luis Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São
Paulo: Parábola Editorial, 2008.
ZIRALDO. As anedotas do Pasquim. In: CAMPEDELLI, Samira Youssef; ABDALA JUNIOR,
Benjamim. Literatura comentada. São Paulo: Abril Educação, 1982. p. 77-78. (adaptado)
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Avaliação da Aprendizagem em Processo
Comentários e Recomendações Pedagógicas – Língua Portuguesa
Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional
Coordenadora: Ione Cristina Ribeiro de Assunção
Assistente Técnica: Maria Julia Filgueira Ferreira
Departamento de Avaliação Educacional
Diretor: William Massei
Centro de Aplicação de Avaliações
Diretora: Diana Yatiyo Mizoguchi
Assistente Técnica: Cyntia Lemes da Silva Gonçalves da Fonseca
Equipe Técnica DAVED participante da AAP
Ademilde Ferreira de Souza, Cristiane Dias Mirisola, Eliezer Pedroso da Rocha,
Isabelle Regina de Amorim Mesquita, Juvenal de Gouveia, Patrícia de Barros Monteiro,
Silvio Santos de Almeida, Soraia Calderoni Statonato.
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Coordenadora: Maria Elizabete da Costa
Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gestão da Educação Básica
Diretor: João Freitas da Silva
Centro do Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Profissional
Diretora: Valéria Tarantello de Georgel
Equipe Curricular CGEB de Língua Portuguesa e Literatura
Angela Maria Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos Santos, Katia Regina Pessoa,
Mara Lucia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli Cordeiro Cardoso, Rozeli Frasca Bueno Alves
Autoria do material de Língua Portuguesa
7º ano do Ensino Fundamental – Katia Regina Pessoa
Leitura Crítica
Professores Coordenadores dos Núcleos Pedagógicos das Diretorias de Ensino
Acelice Aparecida Guillarduci Ruiz, Alexandre da Silva Rigobelo, Anderson Cunha, Cleber Luís Dungue,
Denise Aparecida Xavier, Flávia Odete Greghi, Giani de Cássia Santana, Lucia Midori Kimura Miazaki,
Maria José de Miranda Nascimento, Mônica Silva de Lima, Nanci Aragão Rapucci Catão, Neuza de Mello
Lopes Schönherr, Rosemeire França de Assis Rodrigues Pereira, Valéria da Rocha Aveiro, William Ruotti
Equipe Curricular de Língua Portuguesa – CGEB
Angela Maria Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos Santos, Katia Regina Pessoa,
Mara Lucia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli Cordeiro Cardoso, Rozeli Frasca Bueno Alves
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