Desde - Turismo de Granada

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Desde - Turismo de Granada
TURISMO DE GRANADA - PATRONATO PROVINCIAL
Plaza Mariana Pineda, 10, 2ª - 18009 - Granada
Telefone: 958 247 146 • Fax: 958 247 129
e-mail: [email protected] • www.turismodegranada.org
POSTO DE TURISMO
Telefone: 958 247 128 • Fax: 958 247 127
e-mail: [email protected]
S
ol e neve, terra e mar, História e
lenda. A província de Granada
alberga desde a mítica cidade que
Guía provincial de Granada
viu partir o último rei de Al-Andalus
até lugares onde reina a natureza
Índice
Entre dois mundos
Cruzamento de culturas
Granada monumental
Legado Andalusí
Granada cultural
Congressos e incentivos
Paisagens granadinas
Espaços naturais
Turismo rural
Desde o nível do mar até os 3.481 m.
Para os mais activos
Viver a tradição
Granada
Serra Nevada
Uma província com encanto
Na peugada de García Lorca
No sopé da Serra Nevada
Do Vale de Lecrín aos Guájares
Alpujarra Alta: de Lanjarón aos Guájares
Alpujarra Baixa: de Órgiva a La Contraviesa
A Costa Tropical
A Costa Tropical Oriental
Poente Granadino
Serra Tejeda, Almijara e Alhama
A leste e norte de Granada
Grutas com História
Serra de Huétor
Guadix e Marquesado
O Altiplano
Artesanato
Gastronomia
Dados praticos
mais virgem. A terra que apaixonou
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os viajantes românticos continua a
deslumbrar todos os que a visitam.
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o sudeste da Andaluzia, está
Verão
situada a província que, desde
As aldeias celebram as
suas festas e a costa bril-
tempos imemoriais, tem sido a ponte
ha com todo o seu
de união entre o Oriente e o
esplendor; respira-se a
Ocidente.
alegria. É uma época per-
Situação
feita para desfrutar da
natureza e do ar livre.
Clima
Granada, uma terra milenária desde
cujos cumes com neves eternas é possível vislumbrar a África ao alcance da
mão.
Europa
Andalucía
Granada
Baza - Huéscar:
El Altiplano
Costa Tropical
Outono
A paisagem veste-se com
tonalidades ocres incríveis, convidando para a
contemplação e o descanso. As primeiras neves
na Serra Nevada preludiam a chegada do
Inverno.
Guadix y
Marquesado
España
Poniente
Granadino
Granada
Sierra
Nevada
Alpujarra-Valle de Lecrín
Inverno
A neve, com o seu manto
branco, cobre as montan-
Costa Tropical
has granadinas tão
impressionantes, paraíso
Primavera
dos apaixonados pelo
Campos em flor e verdes
esqui. É uma época de
vales. O sol brilha na
recolhimento, para des-
costa e as serras são
frutar do calor da lareira
regadas pelas águas do
em boa
degelo. A vida torna a
compan-
fluir após o Inverno.
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Jazigo de
La Solana del Zamborino
(Fonelas)
Jazigo Cueva de Horá (Darro)
650.000-9.500 a.C.:
Paleolítico
Pré-história
a
Indústrias líticas
(Cuenca Guadix-Baza)
1 milhão de anos a.C.
aproximadamente
Jazigo de la Carigüela,
vestígios do homem do
Neanderthal (Píñar)
Gruta de las
Majólicas
(Alfacar).
6.000-2.600 a. C.:
Neolítico
Gruta dos
Murciélagos
(Albuñol).
3.000-2.000 a. C.:
Idade do cobre
2.000-1.200 a.C.:
Idade do bronze
Idade Antiga Proto-história
r
VIII-VI a. C.: Tartessos
VIII-III a. C.: Fenícios
e Púnicos
V-III a. C.: Iberos
s. III a. C.-s. V d. C:
Roma
s. VI-VIII:
Visigodos
Cueva de la Mujer
(Alhama de
Granada)
La Carigüela y
Las Ventana (Píñar)
Dólmenes
Peña de los
Gitanos (Montefrío)
Dólmenes de Sierra
Martilla (Loja)
Dólmenes
de Gorafe
Pinturas
esquemáticas
(Sierra Arana)
Povoação do
Culantrillo (Gorafe).
Cuesta del Negro
(Purullena).
Outeiro de la Encina
(Monachil).
Tartessos: Cerro de
los Infantes (Pinos
Puente).
Fenícios y púnicos: Sexi
(Almuñécar), VIII a. C.
Iberos: Iliberis (Granada).
Ilurco (Pinos Puente).
Salambina
(Salobreña).
Iliberis (Granada), torso
de Ganímedes.
Feitorias de salga do
peixe, Acueducto
(Almuñécar)
Iberos:
Povoação Cerro
de la Mora
(Moraleda de Zafallona)
Povoação del
Castellón Alto
(Galera).
Iberos:
Acci (Guadix).
Iberos: Basti (Baza),
IV a. C.: Dama de
Baza.
Iberos: Povoação de
Montealegre
(Gorafe)
Tútugi (Galera).
Fundação da colónia
Julia Gemella Acci
(Guadix).
218 a. C., II Guerra Púnica entre Roma e Cartago, os romanos chegam à Península
711-712: Chegada a Granada de Abd Al-Aziz, filho de Musa.
Idade Média
755:
Abd al-Rahman I
desembarca em
Almuñecar, antes de
instaurar o emirato Omeya
S. X: Rebelião da Cora de Ilvira esmagada por Abd al-Rahman III
S. XI: Taifa da dinastía Zirí, capital do reino de Granada.
1090: Chegada dos almorávidas.
1162: Triunfo dos Almóadas
711-1492:
Al-Andalus
1238: Muhammad I instaura o Reino Nazarí de Granada.
XIV: La Alhambra
1482:
Os cristãos conquistam
Alhama.
I. Contemporânea
Idade Moderna
1492:Capitulações de
Granada assinadas
entre Boabdil e os Reis
Católicos
4
1499: Rebelião
de Albayzín.
S. XVI-XIX:
Edad
Moderna
1526: Fundação da
Universidade de
Granada
1808: Rebelião dos
estudantes contra Godoy
1482 -1492: Guerra de Granada entre os Reis Católicos e Muley Hacén.
1499: Ordem de conversão forçosa dos mudéjares ao cristianismo
1500: Rebelião das
Alpujarras,chefiada por
Ibn Hafsun.
1526: Trégua de Carlos V para as conversões forçosas
1567: Felipe II volta a ordenar as conversões forçosas
1568-1571: Rebelião das
Alpujarras,chefiada por
Aben Humeya.
1571: Decreto de expulsão dos mouriscos de Granada
1861: Rebelião
campesina em Loja
chefiada por Rafael
Pérez del Álamo.
1832: execução de
Mariana Pineda.
S.XIX-XX:
Idade
Contemporânea
S. XIX: Viajantes românticos descobrem Granada
1884: Tremor de terra, 1873: Declaração do cantão de Granada durante
a
Primeira Republica
epicentro em Arenas
del Rey.
1936: fuzilamento de
Federico García Lorca no
Barranco de Víznar.
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1810-1812: Invasão napoleónica.
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Património
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visitantes desde banhos árabes, Alcáçovas
muçulmanas, castelos e torreões até templos monumentais e edifícios góticos,
renascentistas ou barrocos.
erança das diversas culturas que
habitaram as suas povoações a as
suas cidades, o património histórico/artístico de Granada faz da antiga capital do
Reino Nazarita e da sua província uma
jóia autêntica para os apaixonados da
arte.
A Alhambra, o
Generalife e o Albayzín,
considerados pela UNESCO Património da
Humanidade, são apenas
um exemplo da enorme
riqueza monumental de
Granada. Outras povoações como Guadix,
Montefrío, Loja, Alhama
de Granada, Orce ou
Huéscar oferecem aos
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o
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Castelo islâmico de Lanjarón
Castelo de La Calahorra
Igreja de Santa María de Orce
La Alhambra, Pátio de los Leones
Hospital Real, Granada
Cúpula Cartuxa de Granada
Igreja de la Encarnación, Loja.
Catedral de Guadix
Colegiata de Baza
Igreja de Santa Fe
Castelo de Salobreña
La Alhambra
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o intuito de promover a conserva-
Percursos
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ção e difusão das povoações e can-
tinhos andaluzes onde ainda se conservam os vestígios de Al-Andalus, o projecto do Legado Andalusi criou diversos
percursos com um denominador comum:
Banhos árabes de Baza
Originários do s. X, são uns dos
banhos mais antigos da
Península da época islâmica.
Estão situados no bairro de
Santiago, o antigo bairro judeu.
todos confluem na cidade de Granada, a
última capital andalusi.
Pormenor de
pintura Nazarita
Pormenor de pintura sobre cabedal
(s. XIV). Tecto da
Sala de los Reyes
do Palácio de los
Leones, Alhambra
de Granada.
Huéscar
O Caminho
de Münzer
(Desde Murcia)
Percurso dos
Nazaritas
(Desde Navas de Tolosa)
Baza
Percurso
do Califado
(Desde Córdoba)
Moclín
Montefrío
Guadix
Percurso
Washington Irving
Loja
(Desde Sevilha)
Santa Fe
GRANADA
Alcáçova de Guadix
Construída nos séculos X e XI
como palácio/fortaleza, desde
os seus torreões contempla-se
uma paisagem impressionante
da cidade, a veiga e a Serra
Nevada.
Caminho de Ibn-Battuta
(Desde Málaga)
Percurso de Al Isidri
(Desde Algeciras)
Percurso de
La Alpujarra
Capileira
Percurso dos
Almorávidas e
Almóadas
Ugíjar
(Desde Almería)
(Desde Marraquexe)
Punhal e bainha de
Boabdil
A queda do reino
Nazarita de Granada
trouxe consigo a desaparição de Al-Andalus.
Boabdil entregou a
cidade aos Reis
Católicos em 1492.
Lanjarón
Percurso de Leão
o Africano
(Desde Almería)
Castelo de Montefrío
Coroando a povoação
de Montefrío foi mandada erigir esta fortaleza
muçulmana (s. XIV),
onde os cristãos construíram no s. XVI a
Igreja da Vila.
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Saída de Boabdil de La Alhambra
Cena do século dezanove do pintor granadino Manuel Gómez-Moreno. Recreia a
saída de Boabdil da Alhambra após a conquista cristã de Granada.
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Durante todo o ano, a
Costa Tropical alberga
eventos musicais como o
Certame de Guitarra
Clássica Andrés Segóvia e
o Concurso de
Composição de Motril, a
Amostra de Jazz da Costa
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cidade de Granada
variado. O flamenco, uma das
é um ponto de
senhas de identidade de Granada,
xonados da cultura:
nas “Cuevas del Sacromonte”,
museus, teatros, o auditó-
onde são dançadas as populares
rio… e um calendário cul-
“zambras” ciganas. E, no Parque
tural que se prolonga
das Ciências, tanto os
durante todo o ano.
adultos como os mais
Eventos como o
pequenos poderão
Festival
descobrir o mundo
Internacional de
apaixonante das
Música e Dança, o
Ciências e o Universo.
Novas Tendências no
de Tango, o de Jazz
Castelo de Salobreña.
a
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pode ser desfrutado diariamente
encontro para os apai-
e Motril, e o Festival de
celebrada em Almuñécar
r
e o de cinema de
Jovens Realizadores
Muito perto da capital
são já compromissos imprescindí-
granadina está situada
veis para muitos.
No resto da província
Santa Fé, a antiga
O Teatro Alhambra conta com
também é possível des-
cidade/acampamento
uma programação estável, e no
frutar de inumeráveis
Auditório Manuel de Falla, a pres-
actividades culturais,
tigiada Orquestra
sobressaindo o Festival de
Cidade de
Música Clássica de
Granada oferece
Guadix, as Jornadas
um programa
Cinematográficas de
anual completo e
Baza, o Festival da
fundada pelos Reis
Católicos quando assediavam a Granada de
Boabdil, onde Cristóvão
Colombo chegou a um
acordo definitivo para iniciar a Descoberta da
Canção de Andaluzia cel-
América. Outra povoação
ebrado em Alhama de
perto de Granada com
Granada, o Festival
um grande interesse cul-
Internacional Parapanda-
tural é Fuente Vaqueros,
Folk de Íllora e o Festival
onde nasceu o insigne
Internacional de Teatro
poeta e dramaturgo
na Rua e Animação de
Federico García Lorca.
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Loja.
Granada cultural
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C o n g r e s s o s
Além de ser uma cidade
com uma beleza única,
Granada, membro da
Federação Europeia de
Cidades de Congressos, é
o cenário ideal para as
viagens de incentivos e a
celebração de congres-
Palácio de Exposições e Congressos de
Granada
Edifício moderno e inteligente dotado
com as mais modernas tecnologias das
comunicações, incluindo vídeo - conferência via satélite, central digital telefónica
com vários protocolos de comunicações,
mais de 3.000 pontos de voz - dados em
todo o edifício, sistema de tradução
simultânea e os mais avançados meios
audiovisuais.
metros quadrados de superfície distribuídos entre os
dois andares do vestíbulo do
edifício são perfeitos para
feiras e exposições. E o
Anfiteatro Carlos I, ao ar livre
e com uma capacidade para
1.700 pessoas, é o quadro
idóneo para actividades culturais, concertos nocturnos e
jantares de cerimónia.
Dotado com nove salas com uma capacidade total de 3.560 pessoas, salas com
capacidade para mais de 2.000 pessoas e
outras com menos capacidade, oferecem
a possibilidade de celebrar desde grandes
congressos e convenções até pequenas reuniões de
empresa, sempre
com o ambiente
mais confortável. Os 3.000
A província granadina conta com numerosos hotéis e centros para albergar todo
tipo de reuniões e eventos, como o recinto para a celebração de feiras de Fermasa,
em Armilla, o Centro de Convenções e
Congressos Montebajo, na Serra Nevada,
o Auditório de la Villa em Salobreña e a
Casa da Cultura em Almuñecar. Existem
inumeráveis empresas dedicadas à organização de congressos que oferecem serviços de protocolo, secretaria, hospedeiras,
tradução e imprensa.
sos, convenções ou reuniões de empresa. A sua
moderna rede de comunicações e infra-estruturas, para além de instalações como o Palácio de
Exposições e Congressos,
o Auditório Manuel de
Falla, o “Carmen de los
Mártires” e o Palácio dos
Córdova, fazem de
Granada um ponto de
encontro escolhido por
milhares de pessoas de
todo o mundo para celebrar todo tipo de eventos.
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Os cumes da Serra
Nevada erguem-se,
como enormes atalaias, sobre a Veiga
granadina.
As paredes argilosas ver-
Na Alpujarra, durante o pôr-do-sol, é habitual contemplar um belo mar
ticais tingem-se com os
de nuvens que, literalmente, trepam pelas encostas das montanhas.
diferentes tons consoante o momento do dia,
deixando ao descoberto
Saída da lua cheia na
os diversos estratos geo-
Serra de Baza duran-
lógicos.
te um dia de Inverno.
Paisagem outonal de
os seus tons cromáticos incríveis no interior
da província. Cenas
que inspiram tranquilidade e sossego, cores
Paisagens
que parece terem sido
extraídas da paleta de
um pintor.
Paisagem invernal na
foi conhecida como a
Durante a primavera a paisagem veste-se com
Serra Nevada, onde a
Serra do Sol durante a
belíssimas cores. Ao fundo, a Serra Tejeda.
brancura da neve con-
época medieval brilha
trasta com o azul
perante a intensa luz
limpo do céu. A que
do rei dos astros.
O azul intenso das
Tipica paisagem da Costa
águas da Represa do
Tropical, com pequenas e
Negratín sobressai
escondidas enseadas e
perante o aspecto
falesias banhadas pelo
árido e misterioso da
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com um ar alpino no extremo norte da província. Um exemplo mais da grande variedade paisagística de Granada.
Mediterrâneo
paisagem.
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Panorama da Serra da Sagra, uma paisagem
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Parque Natural Serra de Castril
Uma paisagem com abundantes superfícies arbóreas
dentre as que sobressai o pinheiro salgarenho, que
chega a atingir 40 m. de altura. Alberga a “Cueva de
Don Fernando”, a mais comprida e profunda da província de Granada.
Natureza
A província de
Granada alberga uma
grande diversidade de
espaços naturais,
desde o Parque
Nacional da Serra
Parque Natural Serra de Huétor
Situado a poucos quilómetros da cidade de
Granada, é constituído por um conjunto de serras
nas quais abundam as superfícies com bosques,
fendas profundas, barrancos e ribeiros.
Nevada, lar dos cumes
mais altos da
Península, até cinco
Parque Natural
Serra de Baza
Maciço montanhoso
abrupto e escarpado
onde habitam
numerosas aves de
rapina; na sua flora
estão representados
perto de um centena
de endemismos do sul
da Península.
parques naturais, para
além do “Paraje
Natural Acantilados de
Maro” - Cerro Gordo,
uma paisagem costeira
com 395 h., constituída pela erosão, onde a
Parque Nacional da
Serra Nevada
Considerado Parque
Nacional em 1999. Um
espaço com um grande
valor ambiental onde
crescem mais de 60
espécies vegetais
exclusivas, como a
estrela das neves, a
violeta da Serra Nevada
ou a macela da serra.
Serra de Almijara se
abre para o
Mediterrâneo; no
fundo do seu mar
crescem pradarias
muito valiosas de
“possidónia”.
Parque Natural Serras de
Tejeda, Almijara e Alhama
Uma paisagem cheia de
contrastes coroada pelos
cumes mais altos do Poente
Granadino: a Maroma e o
Lucero. É o habitat de espécies
como a cabra brava ou a águia
real.
Parque Natural
da Serra Nevada
Um valioso ecossistema de
montanha partilhado pelos
municípios da comarca da Serra
Nevada, a Alpujarra Alta e parte do
Marquesado do Zenete.
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interior da província encerra
asmelhores matérias-
povoações e cantinhos muito
primas, produtos sem-
fascinantes.
Alpujarra-Valle
de
pre saudáveis e natu-
Lecrín, o Poente Granadino,
rais; participar nas fes-
Guadix - Marquesado e Baza -
tas e tradições mais
Huéscar: (O Altiplano), comarcas
arraigadas; passar
que têm sabido conservar a sua
umas férias no meio
essência ao longo da História onde
transmitidas de pais para filhos… Uma
o visitante encontrará uma vasta
forma de vida que nos transporta para
e variada oferta de alojamen-
o passado, quando não existiam as
tos, desde um hotel de cinco
inumeráveis actividades de
casas/gruta
turismo activo.
granadinas.
onde
parece que o tempo
parou, gente que vive em harmonia
perfeita com o ambiente envolvente,
Viver a experiência de
se hospedar numa
tradições
que são
casa/gruta; saborear
pratos caseiros deliciosos elaborados com
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Granada adapta-se a todos
desde o turismo rural até
hedoras e confortá-
Povoações
da natureza, etc. A
oferta de turismo rural em
os gostos, abrangendo
angústias nem as pressas.
estrelas até às acolveis
Carácter
próprio
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Mar:
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Neve:
A
otril, Salobreña e
Almuñécar são as povoaçõ-
Estação de Esqui da Serra
Nevada, sede do Campeonato
do Mundo de Esqui Alpino em 1996,
es mais turísticas da Costa Tropical.
Rodeadas por um vergel de cultivos
tropicais, desfrutam de um
microclima subtropical
As
único na Península, com uma tem-
águas quentinhas do
peratura média de 20º C. Dotadas
Mediterrâneo são o lugar
magnificamente com todos os servi-
idóneo para praticar os
ços, são o enquadramento perfeito
desportos náuticos, desde
para desfrutar de umas boas férias
alberga todos os anos milhares de pes-
o windsurf até à vela, pas-
sem a massificação de outros luga-
soas que escolhem as suas pistas para
sando pelos mergulhos e
a natação submarina.
Neve
res turísticos andaluzes. Sem nos
esquecer da zona mais oriental, com
as suas pequenas povoações costei-
desfrutar da neve. O cume da
ras salpicadas por torres de vigia
Península Ibérica, um lugar donde é
centenárias.
Desde as crianças até os
possível avistar as costas africa-
esquiadores profissionais
nas, é um verdadeiro paraíso
desfrutam da neve na
para os apaixonados pelos
Serra Nevada.
desportos brancos: esqui
alpino, snowboard, motos
de neve, etc. As mais
modernas instalaçõ-
Mar e
es e uma tempora-
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da de esqui que se
prolonga até à primavera.
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cem-se todas as variedades de actividades de turismo activo, para viver a
natureza plenamente. Os passeios a
pé pelas veredas e o cicloturismo são
uma alternativa para conhecer os
lugares mais belos, ao mesmo tempo
que podem ser praticados desportos
saudáveis. Durante o Inverno é possível praticar esqui de fundo
nas zonas com neve, sem
esquecer um grande leque
de desportos da neve na
Serra Nevada. O Poente
granadino é o lugar perfeito para caçar na montanha, e para os mais ousados,
a asa delta e o parapente permitir-lhes-ão contemplar a província desde o ar, enquanto que
com a espeleologia poderão
descobrir o mundo subterrâneo cheio de mistérios ocultos em grutas como a da
Água, em Iznalloz.
D
Granada conta com inumeráveis lugares ideais para a
esportos aquáticos,
actividades na neve,
barranquismo, pesca,
escalada, passeis a pé
pelas veredas… Em
Granada é possível
desde levantar voo num
parapente na Serra para
ir aterrar à beira do mar
até desfrutar de uma
tranquila
estância em
balneários
como o de
Lanjarón ou o
de Alhama
de Granada.
prática da escalada.
No interior da província ofere-
Em Granada é possível
desfrutar do golfe tanto
com sol em Motril, em
plena Costa Tropical,
como na cidade da
Alhambra, onde pode ser
alternado com a prática
do esqui.
Para os mais activos
Uma das opções para perA pesca desportiva pratica-se
correr os lugares naturais
em lugares como Riofrío (Loja),
são os passeios de cavalo.
famosa pelas suas trutas.
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F e s t a s
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T r a d i ç õ e s
com uma procissão marítima muito pitoresca.
L
es fêtes et traditions sont l’expression de l’âme d’un peuple.
Héritage du passé, elles sont toujours
vivantes grâce aux générations qui se
les transmettent et elles perdurent à
travers le temps.
“Semana Santa”
Uma celebração religiosa
com uma grande tradição na Andaluzia. Podese respirar a emoção
quando as procissões
percorrem as ruas das
povoações mais importantes da província.
O “Cascamorras” de
Guadix
Durante as Festas da
“Virgen de la Piedad” (6
Setembro) o
Cascamorras, uma personagem de Guadix bastante esquisita, parte
para Baza para tentar
apanhar a imagem da
Virgem que ali é custodiada, sendo sacolejado
por grupos de jovens,
O “Dia da Cruz”
Tradição com um carácter popular
celebrada em Granada e no resto da
província no dia 3 de Maio, quando
os quintais, as varandas, as ruas e as
casas são engalanadas com flores e
utensílios artesanais e os moradores se
reúnem em redor das cruzes floridas
para comer, beber e dançar.
A “Feira do Corpus” Granada.
A procissão do Corpus Christi tem a
sua origem na época da conquista de
Granada pelos Reis Católicos. Por
volta desta data tem lugar em
“Moros y Cristianos”
(Mouros e Cristãos)
Festividade celebrada em
diversas povoações da
província, nomeadamente na Alpujarra, com
uma representação protagonizada pelos próprios moradores.
Sobressai pelo seu colorido e grande tradição a
de Válor, berço do mourisco Abén Humeya,
onde os papéis representados, de mouros e cristãos, são uma herança
de pais para filhos.
untado com alcatrão e
azeite e submergido em
duas fontes antes da sua
chegada a Baza, onde
passará dois dias de festa
antes de regressar a Guadix
com as mãos
vazias.
Granada a Feira do Corpus, uma
semana inteira em que a cidade se
veste de gala e diversão, especialmente durante as noites no recinto da
feira.
A “Virgem do Carmo”
A Festa da “Virgen del Carmen” (16
Julho), padroeira dos marinheiros, é
celebrada nas localidades costeiras
Viver a tradição
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m Granada, a última capital de
Al-Andalus, a magia e a lenda
O Sacromonte:
Bairro pitoresco
de casas/gruta.
Granada
O Generalife:
Jardins, fontes e
o som incessante
da água quando
corre. Um lugar
mágico.
vão de mãos dadas. Cantinhos e
monumentos carregados de História
Albayzín:
O bairro com mais
sabor de Granada,
herança viva da cultura
andalusi. Imprescindível
a visita ao “Mirador de
San Nicolás”.
Praça Isabel A Católica:
Presidida pelo Monumento a Isabel La
Católica, erigido no século XIX por Mariano
Benlliure, está rodeada de edifícios que mostram o poderio da burguesia do século dezanove.
falam-nos de um passado muito
rico acentuado pelas oito centúrias de presença islâmica, lembranças que podem ser entrevistas
através das pedras centenárias
das suas muralhas, das ruas sinuosas do bairro mourisco do
Albayzín e da Alhambra, orgulho
dos reis nazaritas.
A Alhambra:
Residência da dinastia
Nazarita baptizada em
árabe como “Castelo
Vermelho”. De uma
beleza indescritível, os seus pátios e as
suas salas mostram o refinamento
alcançado pela arquitectura andalusi.
Catedral:
Um dos exemplos mais
bonitos do estilo renascentista, edificada por Diego de
Siloé no s. XVI. Junto da
mesma, a Capela Real na
qual foram sepultados os
Reis Católicos.
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G e n e r a l i f e
A
A Alhambra é o monumento mais visitado da Espanha, com mais de dois milhões de pessoas por ano. Sobressaem
pela sua beleza o Palácio de
Comares, em cujo interior se
encontra o Pátio de los
Arrayanes e a Sala dos
Embaixadores, coberta
por uma cúpula
magnífica
de
madeira talhada,
e o Palácio de los
Leones,
com
salas como a dos
Moçárabes, das Duas
Irmãs, dos Abencerragens e dos Reis, com
o tecto decorado com
pinturas nazaritas, sem
esquecer-nos do Pátio
de los Leones.
cidade palaciana da Alhambra,
emblema da cultura andalusi, erigida sobre a colina vermelha da Sabika
dominando a cidade; com a Serra
Nevada como pano de fundo constitui
um bilhete postal imortalizado milhares de vezes. As suas praças, muralhas,
torres, jardins, banhos e salas
requintadamente decoradas
com azulejos e estuques
representam o cimo da arte
islâmica em Al-Andalus.
Considerada Património da
Humanidade junto com o
Generalife, a qa´lat al-Hamra árabe tem
a sua origem no século IX, sendo construída na sua maior parte durante o reinado nazarita de Yusuf I e Muhammad
V, no s. XIV. Após a conquista cristã o
imperador Carlos V mandará erigir
nesse lugar o seu Palácio renascentista,
hoje em dia sede do Museu de Arte
Hispano - Muçulmano.
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o Generalife, antigos jardins de
recreio dos monarcas granadinos, ainda se respira a essência
romântica de Al-Andalus; as suas fontes e os seus jardins foram e são uma
fonte de inspiração para todos os
tipos de artistas.
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C a t e d r a l
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D
ristiana e moura,
A Alcaçaria
Reprodução fiel do
primitivo mercado
medieval onde se concentrava a actividade
comercial da Granada
muçulmana. Perto
encontra-se o Curral
do Carvão, o celeiro
islâmico utilizado
pelos cristãos como
albergue de carvoeiros
e curral de comédias.
em Granada dá-se a
fusão
do
gótico
da
Capela Real com a
Alcaçaria muçulmana, a
Catedral,
jóia
do
Renascimento, com o
Curral do Carvão, antigo
a o
celeiro
islâmico…
esde a Plaza Nueva, onde se
encontram monumentos como a
Chancelaria Real, edifício
renascentista que alberga na
actualidade
Superior
o
de
Tribunal
Justiça
Andaluzia,
até
Sacromonte, o
da
o
caminho
encontra-se salpicado por
Uma cidade moderna e
lugares muito interessantes como a
ao mesmo tempo tradi-
igreja mudéjar de Santa Ana, a
cional onde o barroquis-
Carrera del Darro, a Casa de
mo da Cartuxa e o
Castril…
ambiente
típico
do
Carrera do Darro
Passei Romântico que decorre paralelo ao rio Darro,
entre o Albayzín e a Alhambra, onde se encontram edifícios tão emblemáticos como os banhos árabes do
Bañuelo (s. IX), a Igreja de San Pedro e San Pablo ou a
renascentista Casa de Castril, sede do Museu
Arqueológico de Granada.
Sacromonte dão lugar
aos
edifícios
modernos,
mais
como
o
Palácio de Exposições e
das
Ciências
Auditório
ou
o
Manuel
de
Falla.
Catedral
Diego de Siloé construiu a igreja mor granadina no s. XVI,
uma verdadeira jóia do Renascimento. No seu exterior sobressai a Puerta del Perdón pela sua sumptuosidade.
Capela Real
Templo gótico onde repousam
os restos dos conquistadores de
Granada, os Reis Católicos.
Junto à mesma encontra-se a
bolsa dos Comerciantes. Ambos
os edifícios datam de princípios
do s. XVI.
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Granada
Congressos, o Parque
Vista do Sacromonte
O bairro do
Sacromonte, originário
do s. XVIII, surpreende
pela brancura das
fachadas e as chaminés caiadas das suas
grutas, definindo uma
paisagem peculiar com
uma beleza única.
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S
utras visitas interessantes são a
Cartuxa, jóia do barroco; a igreja de San Juan
de Dios, também barroca; a igreja dos Santos
Justo e Pastor, em cujo
interior se encontram as
colunas salomónicas mais antigas de
Espanha; o Mosteiro renascentista
de San Jerónimo; a igreja de
San José, uma
das mais antigas
de Granada, cuja
torre é o minarete da mesquita
e fosse necessário representar a
essência da cidade de Granada bastaria com um dos seus bairros, o Albayzín. Típicos “cármenes” ou casas com
grandes jardins, cisternas, vielas estreitas e vivendas mou-
O “carmen” é a vivenda
mais representativa do
Albayzín; possivelmente de
origem muçulmano, consiste
numa vivenda com umas
dimensões reduzidas rodeada
por hortas e jardins orientada para a Alhambra. Na sua
maior parte datam de fim do
s. XIX e princípios do s. XX.
m o n u m e n t o s
Vista de Granada desde a
Alhambra: desde a colina
da Alhambra pode-se contemplar uma vasta panorâmica da capital granadina.
monumental
O
A Cartuxa: constitui o expoente
máximo do barroco
granadino.
Sobressai a exuberante decoração da
Sacristia e a colecção de pinturas do
frade cartuxo
Sánchez Cotán.
riscas que nos falam dos vestígios profundos herdados da cultura andalusi.
Conserva-se ainda parte do recinto
amuralhado que o rodeava em tempos dos muçulmanos, bem como as
Portas de Monayta e de Elvira (s. IX).
dos marabutos (s.
VIII-X); a antiga Universidade, fundada
em tempos de Carlos
V, actual Faculdade
de Direito; o Carmen
de los Mártires, etc.
Desde o Mirador de San Nicolás,
junto da igreja com o mesmo nome,
contemplam-se os mais belos pôrdo-sol de Granada, diante da estampa da Alhambra.
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Estação de Esqui
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E s t a ç ã o
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erra Nevada, a principal estação
sede dos Campeonatos do Mundo
do sul da Europa e onde se des-
de Esqui Alpino em 1996 e albergou
fruta de mais dias de sol ao ano, é
a Final da Taça do Mundo de Esqui
um verdadeiro paraíso para os apai-
em 1999.
xonados dos deportes brancos.
Para praticar o esqui de fundo,
2.500 h. de neve, 53 pistas (um
conta com dois circuitos de 8,6 km.;
total de 61,4 km.), 338 canhões de
este desporto também pode ser pra-
neve artificial, snowpark, 2 circuitos de
ticado em La Ragua, a segunda
esqui de fundo, slalom paralelo, diver-
estação de Inverno da
província.
sos restaurantes nas pistas… As melhores instalações da Espanha para praticar o esqui, snowboard, motos de
As noites na Serra Nevada estão cheias de diversões: restaurantes, discotecas, aperitivos e beberetes à beira da pista,
esqui nocturno…
neve, e até passeios
de trenó puxados por
cães ou cavalos.
Com uma temporada de esqui que se
prolonga desde o
Outono até os primeiros dias de Maio,
Serra Nevada foi a
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M o n t a n h a
de montanha
Estação
A Estação albergou os Jogos
Aéreos Mundiais de 2001,
tendo sido o ponto de encontro dos melhores desportistas
de parapente a nível mundial.
Todos os Verãos, na Estação de
Montanha, sede dos
Campeonatos do Mundo de
Bicicleta de Montanha do ano
2000, são organizados percursos com diversas durações e
dificuldades.
d e
Podem ser percorridos
inumeráveis percursos para
passear a pé e bicicleta de
montanha, para além de
desportos como a escalada
ou o parapente. Além disso,
a CETURSA (a empresa que
gere a estação) organiza sessões de astronomia, para
observar as estrelas a mais de
2.000 m. de altitude.
C
om uma temperatura média de
20º C., a Serra Nevada durante o
Verão transforma-se no lugar perfeito
para praticar todas as modalidades do turismo activo.
A Estação de Montanha oferece uma gama muito vasta
de actividades para toda a
família: cursos de línguas,
cursos
de
Verão
da
Universidade de Granada,
competições desportivas, acampadas
infantis…
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García
U
Alfacar
Fuentevaqueros
Valderrubio
Víznar
GRANADA
Casa de Valderrubio: também
na Veiga de Granada encontrase este pequeno anexo de
Pinos Puente onde o pai de
Federico García Lorca possuía
uma quinta, tendo-se deslocado até aqui a família em
1907. Ainda se respira o
ambiente em que viveu a família antes de se mudar para a
cidade de Granada, e que inspirou obras como “Yerma” ou
“La Casa de Bernarda Alba”,
baseada numa família de Valderrubio cuja casa ainda se
conserva: a casa de Frasquita
Alba.
Parque Federico García Lorca,
Alfacar: Inaugurado em 1986,
ano comemorativo do cinquentenário da morte do poeta, este
Parque é dedicado “à memória
de Federico García Lorca, e de
todas as vítimas da guerra civil”.
O Parque está situado no
Barranco de Víznar, onde Federico foi fuzilado na madrugada
do 19 de Agosto de 1936.
Lorca
Casa Natal, Fuente Vaqueros: no meio da Veiga granadina encontra-se a Casa
Natal de Federico García
Lorca, onde o poeta viu a
luz no dia 5 de Junho de
1898. Após a sua fiel restauração foi aberta ao público
como Casa - Museu, albergando fotografias, documentos, desenhos, cartas,
manuscritos e primeiras edições de algumas das obras
lorquianas. Os visitantes
podem adquirir diversas produções do Patronato Cultural Federico García Lorca.
m
percurso
pela terra que
viu nascer e morrer o
poeta
granadino
mais universal, Federico García Lorca.
Desde a casa natal
de Federico em
Fuente Vaqueros, a
casa de Valderrubio,
onde morou durante alguns anos com
a sua família e a casa de férias durante
o Verão na Huerta de San Vicente, na
capital granadina, até o Parque de
Alfacar, onde se encontra a fossa
comum onde repousam os restos do
poeta.
Huerta de San Vicente, Granada: A Horta de São Vicente,
residência de Verão da família
García Lorca até à morte do
poeta em 1936 onde o poeta
escreveu obras como Bodas de
Sangue, hoje em dia é uma
Casa – Museu onde se conservam os móveis e os utensílios
originais tal como os conheceu
Lorca, bem como uma sala de
exposições. Rodeada na sua
origem pelos cultivos férteis da
Veiga granadina, hoje está
rodeada pelo Parque Federico
García Lorca.
Foi erigido um monólito junto de
uma oliveira em cujo pé se
supõe que se encontra a fossa
comum onde repousam os restos
de García Lorca.
O Patronato Cultural García
Lorca organiza todos os anos
durante a noite do 18 de Agosto
um singelo sarau literário ou
musical no Parque.
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La Zubia, aldeia típica que
surge dentre uma paisagem
de hortas e acéquias. Recomenda-se visitar a sua azinheira centenária e os Banhos
Árabes.
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N e v a d a
ntre a Alhambra e a Serra
Nevada estão situadas povoaHuétor Vega. Passagem
natural entre a Serra Nevada
e a Veiga granadina desde a
Pré-história, conservando testemunhos importantes de
vestígios arqueológicos.
ções onde a natureza se combina
perfeitamente com os serviços e as
infra-estruturas mais modernas.
Integradas na “Mancomunidad de
Municípios del Río Monachil”, La
Zubia, Cájar e Monachil abrangem desde a paisagem
fértil da Veiga granadina, regada por acéquias que nos falam do
passado muçulmano,
até aos cumes da Serra
Nevada.
Monachil, município
composto por três
núcleos de povoações
definidos pelas suas paisagens diferentes, desde
a veiga até à Serra
Nevada: o Bairro de la
Vega, Monachil e Pradollano. Recomenda-se visitar o Jardim Botânico de
La Cortijuela, onde
poderá observar a rica e
variada flora da Serra
Nevada.
Cájar era conhecida na época
islâmica pela sua indústria
muito próspera da seda. Uma
aldeia em cujas ruas se respira
tranquilidade e sossego.
O "Camino de los Neveros" desce desde os
cumes com neve até Granada; era utilizado na
antiguidade pelos homens
da neve, (neveros) que
transportavam o gelo até
à cidade.
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Cenes de la Vega. Como
o seu nome indica, está
situada na Veiga granadina, à beira do rio Genil.
É o lugar perfeito para
desfrutar da tranquilidade
e do ar livre.
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S e r r a
N e v a d a
A
companhando o fluir do rio
Genil desde a cidade da
Alhambra em direcção à Serra
Nevada, a Serra do Sol como era
denominada na época medieval,
encontramo-nos com as aldeias de
Cenes de la Vega e Pinos Genil.
Uma vez passada a Represa de
Canales o percurso conclui em
Güéjar Sierra, situada a mais de
mil metros de altitude, uma povoação onde a oferta de turismo activo
A Represa de Canales,
situada no sopé da Serra
Nevada, na Primavera mostra
todo o seu esplendor.
se une às visitas culturais. Recomenda-se realizar uma excursão a
El Charcón, na estrada de Güéjar
Sierra a La Vereda de la Estrella, um
lugar sombreado por cerejeiras
donde partem inumeráveis veredas, e a visita a Maitena, para
desfrutar das suas “piscinas naturais” durante o Verão.
Güéjar Sierra era em tempos
de Al-Andalus uma povoação
produtora de seda conhecida
com o nome de Qaryat Walyar; no Cerro del Castillejo
conservam-se ainda as ruínas
de uma das suas duas fortalezas islâmicas. Recomenda-se
visitar a igreja renascentista,
com o seu valioso emoldurado
mudéjar nos tectos, a Fuente
de los Dieciséis Caños, a
Fuente de la Plaza, os antigos
lavadeiros, e a Estación del
Antiguo Tranvía.
Pinos Genil é a última
povoação antes de subir à
Serra Nevada. A paisagem
embelece-se com as amendoeiras em flor e durante o
degelo, a época ideal para
realizar um bonito passeio
desde o bairro do Zaidín até
à represa de Canales caminhando ao longo do leito do
rio Genil, o rio que divide a
povoação em dois bairros.
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G u á j a r e s
Guájar Fondón:
aldeia muito pitoresca à beira do rio
de la Toba.
A sul do Vale de Lecrín está situado
o município de Los Guájares, constituído por três núcleos de populacionais: Guájar Fondón, Guájar
Alto e a sede da Câmara Municipal,
Guájar Faragüit. Pequenas povoações da serra cujas origens recuam
até as antigas alcarias muçulmanas
agrupadas como as antigas
“tahá”, unidade administrativa de
época nazarita. As três povoações
contam com igrejas paroquiais do
s. XVI.
Lecrín: município constituído como as antigas
“tahás” muçulmanas, por
vários núcleos de povoações, onde ainda se respira a herança andalusi.
Dúrcal: comunicada com
Granada pela autoestrada, constitui um
exemplo evidente das
povoações do Vale de
Lecrín. Situada dentro do
Parque Natural da Serra
Nevada, além de uns arredores banhados pelas
águas do rio Dúrcal
sugere-se visitar a sua
igreja Paroquial, do estilo
mudéjar.
U
m percurso
pela zona mais ocidental
da Alpujarra, o
Vale de Lecrín.
Um vergel onde os
cultivos se alternam
com
pequenas
povoações
que
conservaram a sua
essência mourisca
ao longo dos séculos. Lugares
naturais, igrejas mudéjares como a
de Dúrcal, com as suas imagens e
os seus retábulos muito valiosos,
laranjeiras e oliveiras, aguardam o
visitante apenas a 33 km. da cidade
de Granada.
Igreja de Mondújar
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Represa de Béznar: situada no coração do Vale de
Lecrín, alimentada pelos vários rios que descem desde a
Serra Nevada.
Guájar
Faragüit: a
cabeça do
município está
situada apenas
a 22 km. de
Motril; em
árabe Faragüit
significa “jardim escondido”.
c
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El Valle: do mesmo modo
que Lecrín, este município
é constituído por diversas
povoações com um carácter rural muito definido,
como Restábal, aldeia
pequenina com o sabor
das Alpujarras.
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Alpujarra
Alta:
A
de
Lanjarón
a
Laroles
Alpujarra - Vale de Lecrín,
uma comarca onde o tempo
parece ter parado: aldeias pitores-
Poqueira, La Tahá, Trevélez ou
Válor. Desde Lanjarón até Laroles, no limite com a província de
Almería.
Pampaneira é um exemplo
muito bonito da arquitectura
popular da Alpujarra. Durante
o fim-de-semana celebra-se
uma feira de artesanato.
cas a salpicar as encostas
das serras, uma
arquitectura
popular herdada
dos
antigos
povoadores
muçulmanos,
paisagens com
Lanjarón, a cidade das
águas saudáveis, alberga
lugares como o Bairro Hondillo, o Balneário, o Castelo
islâmico e a ermida de San
Sebastián.
uma
beleza
indescritível, acéquias e cultivos em
socalcos, gente singela e acolhedora, e a Serra Nevada sempre ao
fundo. O último reduto dos mou-
Em Soportújar surpreendem os seus abundantes
“tinaos” (vielas estreitas e
cobertas), ruas íngremes e
a brancura das sua casas.
riscos granadinos, exemplo vivo da
simbiose entre os homens e o meio
Barranco do Poqueira, com
as povoações de Pampaneira,
Bubión e Capileira, é um dos
cantinhos mais belos da
Alpujarra.
Em Capileira recomenda-se visitar o
museu de arte
popular e costumes
da Alpujarra e a
igreja.
alcançada pela cultura andalusi.
Um percurso pelas
aldeias e as paisa-
Bubión é a povoação mais pequena
do Poqueira. A sua
igreja mudéjar conserva vestígios de
um torreão da
época nazarita.
gens com um sabor
alpujarrenho
mais
acentuado, como o
Barranco
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Alpujarra
Alta:
de
Lanjarón
a
Laroles
Pitres é a cabeça do município de La Tahá.
Sobressai a sua igreja paroquial mudéjar edificada
sobre uma antiga mesquita.
Pórtugos mostra
uma praça muito
bonita com arcos,
fachadas coloridas e
varandas cheias de
vasos de flores.
Válor, berço do mourisco Fernando de Córdoba, Abén Humeya, líder da Rebelião das
Alpujarras. Não é de estranhar que as suas
festas de Mouros e Cristão sejam as mais
populares da comarca.
Trevélez, a povoação
situada no lugar mais
alto da Península
(1.476 m.), está
situada na vertente sul
do Mulhacén. É conhecida pelo seu presunto delicioso, curado
com os ares frios da
Serra Nevada.
Mecina-Bombarón, sede
da Câmara Municipal do
município de Alpujarra da
Serra e berço de Abén
Abó, primo de Abén
Humeya. Recomenda-se
visitar a ponte romana.
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Em Yegen viveu
Gerald Brenan
entre 1920 e 1934,
autor do livro Ao
Sul de Granada,
que recompila os
seus conhecimentos etnográficos
sobre a Alpujarra.
Mairena, a varanda da Alpujarra
donde se contempla uma panorâmica maravilhosa da comarca
Laroles, uma aldeia típica da
Alpujarra, dominada pelo campanário da igreja do Rosário.
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Alpujarra
Baixa:
L
de Órgiva a la Contraviesa
e parcours passe entre le massif montagneux de Sierra
Nevada et les Sierras de Lújar
et la Contraviesa,
Órgiva é a povoação de mais
importante da Alpujarra ocidental. É imprescindível visitar
a seu castelo/palácio dos
Condes de Sástago e a igreja
Mor, ambos do século XVI.
parallèle au bassin
du Guadalfeo.
Depuis Órgiva,
capitale de la Alpujarra de la province de Grenade, jusqu’à
Ugíjar, a travers de profon-
Em Juviles, capital da “tahá”
na época islâmica, sobressai a
igreja de Santa Maria da
Graça, com a sua forte torre
de pedra. Conserva-se os vestígios do castelo medieval “El
Fuerte”.
des vallées où s’intègrent des
villages au goût alpujarreño.
Bérchules, onde sobressai a sua
Igreja mudéjar e a Fonte de Las Carmelas. Recomenda-se provar as trutas deliciosas pescadas nos rios
Chico e Grande.
Torvizcón, onde se pode visitar
a Igreja do s. XVI e degustar o
excelente pão de figo elaborado nesta povoação.
Cádiar, povoação de origem
árabe (cádi significa juiz),
berço do tio de Abén
Humeya, Abén Xaguar. Conserva exemplos muito belos
da arquitectura popular, a
Igreja Paroquial e a antiga
pousada. Entre Cádiar e
Narila está situada a oliveira,
onde, contam as lendas, foi
coroado Abén Humeya “rei
dos mouriscos”.
Em Lobras e Tímar continuam a
ser confeccionadas as “jarapas”
tradicionais. (mantas de retalhos).
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Alpujarra
O passado muçulmano
de Ugíjar reflecte-se na
sua Igreja mudéjar, construída sobre uma mesquita. Aqui está situado o
Santuário de La Virgen
del Martirio, padroeira da
Alpujarra.
Baixa:
A
de Órgiva a la Contraviesa
Serra de La Contraviesa,
coração de La Alpujarra gra-
nadina, é uma zona tradicional de
produção vitícola. Além de provar o
vinho “costa”, povoações como
Murtas, a capital do “trovo” ou
Albondón, onde têm lugar as festas
Em Sorvilán conserva-se um dos
teares mais antigos de “jarapas”
(mantas de retalhos) de toda a
comarca. Uma paisagem de
amendoeiras, figueiras e vinhedos
rodeia a povoação.
tradicio-
nais de Mou-
ros e Cristãos,
O município de Albuñol
alberga a Cueva de los
Murciélagos (Gruta dos
Morcegos), conhecida
pelos vestígios neolíticos
que ali foram encontrados.
oferecem todo
o encanto de
uma zona com
um
carácter
rural
muito
Órgiva, coroada pela silhueta das torres gémeas
da sua Igreja.
Jorairátar, onde se
recomenda a visita do seu
interessante museu de
lavoura. Desde o Tajo de la
Cruz avista-se uma vasta
panorâmica da Serra Nevada.
acentuado.
Desde o pico do Cerrajón, o
cume mais alto da Contraviesa
(1.508 m.), pode-se completar
umas vistas muito bonitas tanto
do Mediterrâneo como da Serra
Nevada.
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Polopos, uma aldeia muito
tranquila onde parece que o
tempo parou.
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C o s t a
T r o p i c a l
M o t r i l
M
A
s águas do
Mediterrâneo
banham o litoral granadino, porta de acesso ao
longo da História das civilizações mais diversas, desde
os fenícios que fundaram Sexi
(Almuñécar) e Salambina
(Salobreña) até Abd alRahman I, criador do emirato Omeya de Al-Andalus.
otril, a cidade com mais população da província
depois de Granada capital, oferece aos visitan-
tes as suas praias cheias de sol, os seus produtos tropicais excelentes e um património herdado da sua longa
História: igrejas, ermidas, edifícios civis e o Museu do
Açúcar, dedicado à que durante séculos foi a principal
indústria da cidade, a cana de açúcar. Sem
Motril
esquecer o seu porto de pesca, um dos elementos mais atraentes da cidade.
Com um clima subtropical, as suas águas tranquilas, sempre quentinhas, são idóneas para
praticar todas as modalidades de desportos aquáticos. Os apaixonados pela natação
submarina podem desfrutar de
alguns dos fundos marinhos mais
belos do litoral andaluz.
Ayuntamiento
Além disso, conta com três praias de
nudistas: as de Cantarriján e do Muerto
em Almuñécar, e a praia de la Joya em
Motril.
Santuario Virgen de la Cabeza
Calahonda: praia de
Motril com águas profundas e cristalinas, ideais
para praticar a natação
submarina e a pesca.
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C o s t a
T r o p i c a l
S a l o b r e ñ a
E
Playa del Peñón: uma praia muito vasta
aberta para o Mediterrâneo, perfeita para
desfrutar de boas férias.
ntre um mar de cultivos tropicais e o Mediterrâneo
surge o perfil inconfundível de Salobreña: uma
povoação com as suas casas brancas a trepar por um
penhasco em cujo cimo se ergue a construção imponente e maciça do seu Castelo Árabe. O seu centro antigo
conserva o sabor de uma aldeia branca e
típica da Andaluzia, com as suas ruas
estreitas e sinuosas e os seus cantinhos
pitorescos.
Salobreña
Os que procuram a tranquilidade e o descanso em
Salobreña encontrarão
pequenas enseadas tranquilas e solitárias.
Castelo Árabe: as suas
origens recuam até o s.
XIII, alcançando o seu
esplendor durante as
duas centúrias seguintes.
Residência de Verão dos
reis nazaritas de
Granada foi utilizado
pelos cristãos como
Prisão Real e recinto militar. Na actualidade é
sede de actividades
recreativas e culturais.
As suas águas cristalinas são sulcadas por
muitos windsurfistas.
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C o s t a
A
Estátua de
Abderramán: No ano
755, Abd al-Rahman I
desembarcou na costa
de Almuñécar, donde
partiu para Córdoba
para fundar o Emirato
Omeya.
T r o p i c a l
A l m u ñ é c a r
antiga Sexi fenícia, uma povoa-
ção turística por excelência, tem a sua origem no século VIII a. C.
Cueva de los Siete
Palácios: Uma cisterna
muito grande que hoje
em dia alberga o Museu
Arqueológico, onde se
encontra exposta uma
colecção muito valiosas
de vestígios arqueológicos encontrados em jazigos dos arredores.
Testemunhos da sua
Columbários e as galerias conservadas
longa história são
a
na Cueva de los Siete Palácios, sede
Necrópole fenícia de
actual do Museu Arqueológico, além
Puente de Noy, a
do seu Castelo islâmico reconstruído
Feitoria de Salga púnica/romana,
romanas
por Carlos V.
edificações
como
Castillo de
San Miguel
o
ur
op
a
Aqueduto,
Av
da
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Palacio
de la
Najarra
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de
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ore
Pa
s
to
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P
seo
o
ren
Mo
Parque Ornitol gico
Loro-Sexi
Pe n
del Santo
La Herradura: Fronteiriça com a província de Málaga,
esta grande baía pertencente a Almuñécar é o lugar
adequado para praticar os desportos náuticos, especialmente a natação submarina, dada a grande riqueza
natural dos seus fundos marinhos. Protegida sempre
dos ventos e com o mar sempre em calma, vai desde a
Punta de la Mona até à Penhasco de Cerro Gordo.
Almuñécar
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C o s t a
O
T r o p i c a l
O r i e n t a l
ù la Alpujarra se penche sur
Enseada tranquila em La Rábita, uma
das praias onde Albuñol se abre para
o mar Mediterrâneo. Um paraíso onde
se respira tranquilidade e sossego.
la mer, depuis Castell de
Ferro jusqu’au Château de Huarea,
une infinité de plages et de criques
paisibles jalonnées par des tours de
guet centenaires s’étendent jusqu’à la province d’Almeria.
Des châteaux islamiques comme
celui de Castell de Ferro, des tours
de guet comme celle de Cautor à
La Mamola ou la Tour de Melicena, sont des témoignages de l’époque où les musulmans surveillaient les côtes à cause de possibles attaques des Chrétiens. Des
forteresses côtières chrétiennes
comme le Château de Baños, du
Um mar de cultivos tropicais
que se prolonga desde Castell
de Ferro com a Serra de la
Contraviesa na Alpujarra como
pano de fundo.
XVIème, reflètent la peur de Felipe
II face aux attaques des Turcs.
Castell de Ferro,
pequena povoação costeira coroada por um
Castelo da época andalusi. Nas imediações conserva-se a Torre da
Instância.
Castelo Árabe de La
Rábita, antiga fortaleza
costeira que protegia as
costas granadinas dos ataques das tropas cristãs.
A Costa Oriental
Castell de Ferro, ponto estratégico
durante a Rebelião das Alpujarras de 1568
chefiada por Abén Humeya.
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P o e n t e
g r a n a d i n o
Povoações
monumentais
como
Moclín, Íllora, Montefrío e Loja
conjugam-se perfeitamente com
lugares arqueológicos como a
Peña de los Gitanos e Sierra
Martilla, com os seus dólmenes
O
interessantes.
Poente
Granadino,
fronteira entre o Reino Nazarita de
Granada e os territórios cristãos, foi
a chave para a conquista de
Loja, conhecida com o
nome de “flor entre espinhas” pela rainha Isabel La
Católica, é uma das povoações mais interessantes
desde o ponto de vista
monumental da Província
de Granada. Do seu rico
património sobressai o
recinto da Alcáçova e a
Igreja da Encarnação.
Granada pelos Reis Católicos. Com
um povoamento humano que
recua até à Pré-história, dólmenes,
Peña de los Gitanos: lugar
natural que alberga um dos
conjuntos arqueológicos mais
interessantes da comarca,
com vestígios de diferentes
culturas, sobressaindo os
enterramentos megalíticos.
torres, castelos e igrejas falam-nos
das diversas culturas que passaram
por estas terras.
Montefrío: aldeia branca
coroada por um penhasco
no qual ainda se encontram
os vestígios do Castelo islâmico, em cujo extremo os
cristãos edificaram a Igreja
da Vila.
Torres vigía: encontram-se dispersadas por todo o
território do Poente Granadino. Foram construídas no
tempo de Al-Andalus, para vigiar a fronteira com os
cristãos. Nos arredores de Moclín podem ser visitadas
torres como La Solana, de Mingoandrés e de Tózar
ou as Porquerizas, todas da época islâmica.
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Íllora: baptizada
como “olho direito de
Granada” pela sua
importância estratégica na defesa do Reino
de Granada na época
da conquista cristã.
Entre o conjunto das
suas casas sobressaem a Igreja renascentista da
Encarnação e o
Castelo muçulmano,
originário da época
do califado.
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P o e n t e
g r a n a d i n o
N
Castelo de Montefrío, :
Enorme fortaleza que
domina a povoação.
Considerado Monumento
Nacional foi residência da
corte nazarita durante
sete anos, tendo sido
abandonado após a conquista cristã. Hoje em dia
cresce uma densa vegetação no interior do
recinto amuralhado.
o
sopé
da
Serra
Montefrío
da
Parapanda e rodeada por
uma paisagem de quintas e oliveiras, está situada esta povoação
considerada Conjunto Histórico /
hasco impressionante onde hoje
Artístico. Presidida pelo Castelo
em dia surge a Igreja da Vila, cons-
islâmico, erigido
truída após a reconquista do lugar
em 1486.
num penDe
lC
De
arm
en
lA
rco
Iglesia de la
Encarnación,
Com um estilo neoclássico, evoca o Panteão de
Agripa em Roma. É conhecida como a “redonda”.
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a
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nu
illa
Pedro V
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ch
Cu
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c
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a
El F
Iglesia de
la Villa:
Mandada construir
pelos Reis Católicos no
mesmo lugar onde tinha existido
uma antiga mesquita. Na actualidade alberga o Centro de
Interpretação do Poente Granadino,
a Última Fronteira de Al-Andalus.
uert
e
Plaza
de Esp
a a
Alcal
ia
ac
Gr
Sebasti n
San
Convento
de San Antonio: a sua
Igreja, com um interior gótico
e um exterior renascentista,
sobressai por cima das casas
caiadas.
c
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P o e n t e
g r a n a d i n o
Loja
B
aptizada com o nome de “flor
entre espinhas” pela rainha
Isabel a Católica, a antiga Medina
Lawsa muçulmana foi conquistada
pelos cristãos em 1486. Pode-se respirar a herança islâmica quando se
passeia pelo bairro da Alcáçova. Os
cristãos edificaram templos
e edifícios civis grandiosos,
e já no s. XIX a família
Narváez engrandecerá o
seu património com palácios e jardins.
U
m
a
Fuente de los 25 Caños:
Em Loja existem uma imensidade de mananciais, como
o que brota desta fonte,
conhecida também com o
nome de “Fuente de la
Mora”.
Iglesia de la Encarnación:
Edificada no s. XVI no
mesmo lugar onde fora construída a antiga mesquita,
sobressai a sua grande torre,
um dos emblemas da
povoação. É atribuída a
Diego de Siloé.
Ermita de Jesús
Nazareno:
Pequena ermida que
alberga no seu interior um
retábulo barroco com um
quadro atribuído a Alonso
Cano.
66
Alcazaba e Caserón de los Alcaides
Cristianos:
Recinto amuralhado originário do s. X situado
numa colina no coração de Loja. No seu interior os cristãos erigiram o casarão renascentista
dos Alcaides Cristãos.
p
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n
c
i
a
Iglesia de San
Gabriel:
Considerada Bem de
Interesse Cultural foi
construída no s. XVI no
estilo renascentista.
Sobressai o relevo da
Anunciação da fachada
lateral.
Antigua Casa de
Cabildos:
Exemplo maravilhoso da
arquitectura civil do
s. XVI, situada na Plaza
de la Constitución. É a
sede actual da Biblioteca
Pública.
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S e r r a
T e j e d a ,
A l m i j a r a
A
Hospital de la Reina,
com um estilo
gótico/mudéjar, foi o
primeiro Hospital de
Sangue do Reino de
Granada. Sobressaem
as armaduras mudéjares
dos seus tectos.
Castelo,
edificado
sobre as ruínas da fortaleza islâmica
Plaza
Los Presos
An
gu
ba
s
stia
jos
a
Caño Wamba,
Antiga fonte com os escudos de armas dos Reis
Católicos e Carlos I.
am
Hi
no
Iglesia de la
Encarnación,
A jóia mais apreciada
de Alhama.
Mandada erigir sobre
uma mesquita mor
na época dos Reis
Católicos, com um
estilo gótico tardio, a
sua silhueta sobressai
sobre a parte alta da
vila.
oW
Plaza de la
Constituci n
A l h a m a
Ca
lhama de Granada, uma povoação pitoresca que toma o seu
nome dos seus Banhos termais, al-hammam em árabe. Uma fortaleza inexpugnável pendurada de um
“Tajo”
(fenda)
muito profundo cuja
conquista
pelos Reis
Católicos em
1482 foi um das
derrotas mais duras
para os muçulmanos do
Reino de Granada, inspirando o
romance "Ay de mi Alhama!”.
Passear pelo Bairro Árabe é
toda uma experiência para
os sentidos.
e
Llana
Paseo
Montes
Jovellar
Portillo
Naveros
Masmorras:
Desde a Igreja das Angustias pode-se
aceder às Masmorras escavadas
pelos muçulmanos na rocha.
Iglesia del Carmen,
Renascentista e barroca, à beira da enorme e profunda fenda.
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Alhama
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S e r r a
T e j e d a ,
E
A l m i j a r a
e
ntre o Poente Granadino e a
“Tajos” de Alhama,
província de Málaga, forman-
paredes
verticais
do uma barreira natural com o
impressionantes sobre
Mediterrâneo,
as quais está situada
prolonga-se
o
Parque Natural das Serras de
A l h a m a
Alhama de Granada.
Tejeda, Almijara e Alhama. Uma
paisagem de pin-
Embalse de los
Bermejales.
(represa)
heiros, sobreiros
e carvalhos coroada pelos cumes
da
Maroma
(2.080 m.) e do
Lucero (1.638 m.)
onde se integram
Arredores do rio Cacín,
lugar ideal para desfrutar
de um tranquilo dia de
pesca
perfeitamente
povoações como Alhama de
Granada, Arenas del Rey e
Jayena.
O
Poente
sul
também alberga
lugares como los
Tajos
del
río
Cacín (fendas), a
represa
Balneario de Alhama de
Granada: os Banhos termais de Alhama, originários da época romana,
ainda conservam as estruturas da época de AlAndalus. As águas surgem
dos mananciais a uma
temperatura de 57º C.
dos
Arenas del Rey
mostra um urbanismo
de ruas rectas e largas,
por ter sido reconstruída após o terramoto
de 1884.
Bermejales e os
Jayena, em plena Serra
de Tejeda, Almijara e
Alhama, é uma povoação com ares mouriscos, com vielas estreitas
cantinhos fascinantes.
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A
l e s t e
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n o r t e
d e
G r a n a d a
La Sagra
2.382
Puebla
Don Fadrique
Parque Natural
Sierra de Castril
Castril
Dólmenes de Gorafe
Gorafe alberga a maior concentração de dólmenes da
Península, um bom convite
para os apaixonados pela
arqueologia.
Huéscar
Galera
Huéscar: O Altiplano.
Orce
Lugares naturais, cidades
monumentais, dólmenes, ruíCúllar
Baza
nas arqueológicas e aldeia pitorescas salpicam este itinerário
pela zona de levante e o norte gra-
Gorafe
Parque Natural
Sierra de Baza
Píñar
nadino.
Parque Natural
Sierra de Huétor
Iznalloz
Cogollos Vega
Nívar
Víznar
HuétorSantillán
Guadix
Jérez del Alquife
Marquesado
Lanteira
Aldeire
GRANADA
D
La Calahorra: Diante
da encosta norte da
Serra Nevada está situada a capital do
Marquesado do Zenete,
dominada pelo seu
Castelo renascentista.
La Calahorra
Ferreira
esde a cidade de Granada até o
extremo nordeste da província,
seguindo pela auto-estrada A-92,
encontramo-nos com as comarcas de
Guadix e Marquesado, e Baza -
Um percurso por um caminho milenário que comunicava o Levante
peninsular com a Andaluzia ocidental, ponto de encontro das culturas
mais diversas desde a Pré-história,
Orce: Além da sua enorme riqueza arqueológica,
o valioso património
monumental de Orce faz
desta povoação um lugar
muito atraente desde o
ponto de vista cultural.
cujos vestígios ainda podem ser contemplados nestas povoações carregadas de História e de lendas.
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G r u t a s
c o m
Grutas
A
U
m
Nesta zona rica em vestígios arqueológicos pode-se visitar, mediante uma autorização prévia da Câmara
Municipal, a Cueva del Agua
(Gruta da Água), que alberga pinturas rupestres interessantes.
Um pouco mais ao norte
está situado Píñar, coroado pelo Castelo Árabe.
Um lugar com um povoamento remoto, como
demonstram os vestígios
arqueológicos encontrados em grutas como a da
A Serra Arana é um
espaço natural muito
rico em vestígios
arqueológicos. Para
além da Cueva del
Agua, no município
de Iznalloz existem
vários abrigos da
época Neolítico e da
Idade do Bronze com
pinturas rupestres,
bem como vestígios
dos períodos musteriense e aurinaciense.
74
muito poucos quilómetros da capital granadina está situada Iznalloz,
uma povoação muito pitoresca cujo
nome em árabe significa “Castelo da
amendoeira”, onde é possível visitar o
“Pósito” e a Igreja de Nossa Sra. dos
Remédios, originária do s. XVI, além das
ruínas do Castelo islâmico.
Carigüela.
h i s t ó r i a
gruta da província granadina que pode
ser visitada pelo público,
recebendo aproximadamente 50.000 visitantes por ano,
especialmente grupos de alunos das escolas.
A visita guiada da Gruta realiza-se mediante um percurso
perfeitamente habilitado para qualquer
pessoa,
dada a
ausência de
barreiras arquitectónicas. Maquetas, painéis interactivos
e instalações a escala real ilustram o processo de formação da gruta no decurso
do tempo, bem como as diferentes etapas de ocupação animal e humana.
O percurso estabelecido pelo
interior da Cueva de las
Ventanas não tem barreiras
arquitectónicas, o que facilita
o acesso para qualquer tipo
de pessoas.
Na circunscrição municipal está situada a
Cueva de las Ventanas (gruta das janelas),
onde podemos observar uma combinação entre o interesse geológico do seu
impressionante modelado cársico, com o
cultural, pois apresenta vestígios de uma
sequência de ocupação humana que teve
a sua origem no Paleolítico. É a única
a
p
r
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v
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n
c
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a
Durante o percurso
podem observar-se
maquetas que reconstroem o habitat dos povoadores pré-históricos da
gruta.
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S e r r a
d e
H u é t o r
Serra de Huétor
Cogollos-Vega: rodeado
por uma paisagem de
montanha de meia altura,
com carvalhos e azinheiras. Recomenda-se visitar
a Igreja Paroquial do s.
XVII, cujo interior alberga
uma imagem da
Imaculada atribuída ao
escultor Alonso Cano, e
aos Banhos Árabes.
O
itinerário
decorre
pelas
povoações que fazem parte
da sua circunscrição municipal com
o Parque Natural da Serra de
Huétor, desde Cogollos Vega até
Diezma. Um paraíso natural a
muito poucos quilómetros da capital granadina.
Alfacar: povoação com uma longa tradição padeira conhecida
como “la tahona de Granada” (a padaria de Granada), cujas origens recuam até à época muçulmana. A Igreja Paroquial da
Encarnação foi edificada por Diego de Siloé no s. XVI.
Huétor-Santillán: imersa
numa paisagem com uma
grande beleza, no Parque
Natural ao que dá o
nome, conserva uma
Igreja Paroquial originária
do s. XVI.
Nívar: pequena
povoação serrana
onde sobressai a
Praça da Igreja,
exemplo da arquitectura popular da
zona.
76
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p
r
o
Víznar: no Palácio de “El Cuzco”, edificado em
1800, esteve preso Federico García Lorca antes de
ser fuzilado num barranco próximo da povoação.
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77
A
e
M a r q u e s a d o
Guadix
G u a d i x
Acci ibérica, posteriormente colónia
Iulia Gemella Acci romana, tomou o
seu nome do árabe Guad-Haix, “rio da
vida”. Durante o século XV foi a corte de El
Zagal, quem entregou a cidade aos Reis
Católicos em 1489. Uma cidade monumental donde sobressaem edifícios como a
Alcáçova e a Catedral, onde se fundem os
estilos gótico, renascentista e barroco. Desde
o Mirador de la Magdalena pode-se contemplar umas vistas muito bonitas.
Catedral, construída sobre o
mesmo lugar da mesquita mor,
começou a ser edificada no s.
XVI; gótica e renascentista no
interior, foi rematada na época
barroca. A fachada principal faz
lembrar o estilo de Borromini,
enquanto que a sua torre imponente coroa a cidade.
Buen A
ire
Na parte alta da povoação estão situados os
bairros de casas/gru-
Ayuntamiento (Câmara
Municipal): El Balcón de los
Corregidores (A Varanda dos
Corregedores), do s. XVII, é
um dos lugares mais bonitos
da Praça da Constituição,
uma praça rodeada de arcos
que reflecte o estilo da repovoação dos cristãos chegados
após a reconquista.
tas, criando uma pai-
a
Mig
an
eb
as
ist
Vil
San
Barrad
Sa
nt
o
c n
Alar
chaminés caiadas.
lalt
am
a terra vermelhona e
as fachadas e as
Plaza
Huerto
Al
pelo contraste entre
Concepci n
sagem caracterizada
uel
P. A
lta
A Alcazaba:
considerada Monumento Nacional é originária da época do califado; a Alcáçova,
ou seja, fortaleza e ao mesmo tempo
palácio, desde os seus torreões avista-se
uma panorâmica da cidade e a veiga.
Cruz de Pi
78
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r
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n
c
i
a
Iglesia de Santiago,
construída sobre uma
antiga mesquita, a sua
torre mudéjar faz lembrara a herança do Islão,
fundida com a porta
renascentista de Diego
de Siloé.
a
edr
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79
E l
M a r q u e s a d o
El Marquesado
G
uadix, ville d’histoire, est le
point de départ pour connaître
des zones comme le Marquesado
Ferreira,
pequena
povoação com
ruas estreitas
e empinadas
muito rica em
jazigos de
ferro.
del Zenete, dans les
contreforts du versant
nord de Sierra Nevada.
Une région de grand
intérêt pour son paysage parsemé de petits
Jérez del
Marquesado:
Situado junto à nascente do rio Verde, a
paisagem que a
rodeia contrasta com
a cal das suas paredes e as telhas vermelhonas.
villages agricoles blancs
qui surgissent entre
châtaigniers et petites
Alquife, povoação com
uma origem mineira,
cujo topónimo em
árabe Al-Kahf significa
“a gruta”. As sua
minas ao ar livre dão
lugar a uma paisagem
muito peculiar.
rivières, en formant alors des cartes
postales d’une grande beauté.
Lanteira aparece entre
leitos de água e arvoredos. Além da Igreja de
Santa Maria da
Anunciação, conserva
vestígios de duas fortalezas e uma cisterna árabe.
Castillo de La Calahorra:
considerado Monumento
Histórico/Artístico Nacional,
esta fortaleza de estilo plateresco começada a edificar em
1509 alberga no seu interior
um palácio renascentista
muito bonito, o que constituiu toda uma novidade na
sua época. Foi erigido sobre
uma colina dominando toda a
paisagem, coroando a antiga
capital do senhorio de D.
Rodrigo de Mendoza, marquês del Zenete.
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G u a d i x
A
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M a r q u e s a d o
D ó l m e n e s
d e
G o r a f e
Os dólmenes são umas
das primeiras manifestações arquitectónicas
que a humanidade conheceu; trata-se de edificações funerárias construídas com pedras de
grande tamanho ou
megálitos cuja aparição
nesta zona surgiu no
Neolítico Final, no princípio do III milénio.
Integrados perfeitamente com a paisagem circundante, constituem um conjunto
com um valor histórico
e patrimonial enorme.
circunscrição municipal de
Gorafe alberga a maior con-
centração de dólmenes da Península
Ibérica,
aproximadamente
duzentos enterramentos megalíticos com tipologias diversas.
Para dar a conhecer este interes-
Megálitos
sante património
arqueológico foi
criado o Parque
Temático
gral
Inte-
sobre
o
Megalitismo,
incluindo diversos
percursos
que
levam até os diferentes dólmenes.
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B a z a
Baza
O
A
cidade milenária de Baza, a
primitiva Basti ibérica e
romana baptizada com o nome de
Batza pelos muçulmanos, conserva
um património
Colegiada da Catedral de
la Encarnación
(s. XVI), considerada
Monumento Nacional; um
templo imponente de origem gótico e traça renascentista edificado sobre a
antiga mesquita, com um
magnífico tecto lavrado
no seu interior.
sto
he
Mayor
Banhos Árabes
(s. X), uns dos mais
antigos conservados da
época islâmica. Está situado no Barrio de la Judería
(Bairro Judeu).
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Plaza
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D
Ar
ner
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C a s t r i l
monumental muito rico, legado pelas diferentes culturas que a habitaram ao longo
da História. Uma povoação que oferece
desde vestígios muito interessantes conservados no Museu Arqueológico até à
monumental colegiada da Catedral de la
Encarnación, passando por um dos
Banhos Árabes mais antigos da
Península.
Entre Baza e Castril,
prolonga-se uma paisagem lunar salpicada de casas/gruta
como
as
de
Benamaurel, onde
as águas azuis da
represa do Negratín contrastam com
as tonalidades ocres da terra. Castril, cujas
casas brancas trepam pela ladeira do enorme penhasco sobre a que ainda se erguem
os vestígios do Castelo islâmico, é a porta do Parque
Natural da Sierra de Castril;
neste lugar encontra-se a
Gruta de Dom Fernando, a
mais comprida e profunda
da província de Granada.
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uan
Ad
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Plaza de
las Eras
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n
c
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Alcáçova islâmica (s. XII):
situada na zona mais alta da cidade,
desde aqui pode avistar-se uma bela
panorâmica de Baza.
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O
A l t i p l a n o
C ú l l a r,
G a l e r a
e
O r c e
A
U
m percurso por uma das
zonas de maior valor arqueo-
lógico da província. Um lago imenso cobria a paisagem actual de
aspecto lunar, onde se acumulam
vestígios arqueológicos que abrangem desde o Paleolítico até à
Deserto de Galera:
paisagem com uma
origem lacustre sulcada por rios que formam corredores verdes.
época
ibérica,
passando
pelo
Calcolítico e la cultura Argárica.
lém de ser conhecida pelos
vestígios como o de Venta
Micena, onde foram encontrados
vestígios paleontológicos importan-
Orce
tes , esta povoação oferece também
um património monumental interessante. Os povoadores muçulmanos deixaram os seus vestígios em
monumentos como a Alcáçova das
Sete Torres, em cuja Torre de
Menagem está situado o Museu de
Pré-história e Paleontologia, onde
são expostas peças arqueológicas e
vestígios ósseos encontrados nas
escavações arqueológicas realizadas
no município.
Alcazaba de las Siete
Torres, originária do século
XI, a parte alta do edifício foi
construída na época renascentista. A Torre de
Menagem, sede actual do
Museu arqueológico, foi edificada no século XVI.
Recomenda-se visitar o
Palácio dos Belmonte, também chamado “Casa
Grande”, situado na Praça,
centro neurálgico da povoação; a Igreja, do século XVII,
e o Passeio dos Canos, um
passeio muito agradável salpicado por árvores e fontes
onde se encontra a Pousada
dos Canos, da qual era proprietária a família dos
Segura.
Cúllar: de origem romana, entre os seus
monumentos sobressaem a Igreja renascentista (s. XVI), a Câmara Municipal e o
Palácio dos Marqueses de Candino, do
século XVII.
Palácio de los Segura: foi
construído durante os séculos XVI e XVII.
Galera alberga na sua
circunscrição municipal
vestígios arqueológicos
de diferentes épocas,
como o Castellón Alto,
pertencente à cultura
argárica, e a Necrópole
Ibérica de Tútugi, entre
cujos vestígios sobressai
a Deusa de Galera, de
origem fenícia.
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C
H u é s c a r
a
L a
S a g r a
Após atravessar uma paisagem
salpicada de serras chega-se
até Puebla de Don Fadrique,
em cujo património é bem
patente os vestígios dos povos
que vieram do norte da
Península para repovoar esta
zona após a conquista cristã. E
das igrejas e das casas/palácio
passamos para a imponente
Serra da Sagra, com os seus
2.382 m. de altitude, uma paisagem alpina em cujo sopé
crescem, caminho da Represa
de San Clemente, imensas
sequóias importadas da
América.
asas senhoriais com brasões
com escudos de armas, igrejas
e cantinhos carregados de História
constituem esta povoação monumental, denominada Osca na
Convento de Santo Domingo:
Originário do s. XVI foi transformado no Teatro Oscense no s.
XIX; la igreja conserva um emoldurado mudéjar nos tectos
muito valioso.
época romana. Entre o seu rico
património sobressai a imponente
Colegiata de Nuestra
ril
Car
Señora de la
Encarnación
ou
Santa
María
Morer a
la
Mayor, considerada
Monumento
Nacional.
Ceballos
Casa de los Penalva, Exemplo
de arquitectura civil oscense. O
passado nobiliário da povoação
fica reflectido no elevado
número de casas/palácio.
Santa Ana
Nueva
nas
Campa
Colegiada de Nuestra
Señora de la Encarnación
ou Santa María la Mayor:
Autêntico emblema da
povoação foi construída a
princípios do s. XVI sob a
direcção de Diego de Siloé
no estilo gótico - renascentista.
Alh ndiga
Huéscar
O
Iglesia de Santiago, Erigida a
princípios do s. XV sobre os
vestígios da mesquita mor no
estilo gótico, está situada junto
de ruas que fazem lembrar o
passado muçulmano da povoação como Morería (mouraria)
ou Alhóndiga (celeiro).
Tiendas
Comercio
Paseo del Santo Cristo
Parque Rodríguez
Penalva, Autêntico pulmão
da povoação, com arvoredos e cantinhos deliciosos e
perfeitos para desfrutar de
passeios muito aprazíveis.
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O artesanato, uma actividade em declínio faz já
alguns anos, passou a ser
considerada como um
trabalho artístico.
Utensílios que antes eram
elaborados para a vida
quotidiana são valorados
hoje em dia como objectos de arte aos quais
cada autor conferiu umas
A
herança mourisca torna-se
patente no artesanato gra-
nadino, especialmente na cerâmi-
características únicas,
Vime e esparto: em toda a província
Marcenaria artística: Granada,
Capileira e Baza
Marchetaria: Granada
Tecelagem em teares: Granada,
la Alpujarra, Alhendín, Beas de
Granada, La Zubia
Cerâmica: Granada, Otura, Jun,
Monachil, la Alpujarra, Alhama,
Loja, Huéscar, Guadix, Purullena,
Motril, Almuñécar
Bordados em tule: Poente
Granadino
Metal: Granada, Armilla, Cájar
Instrumentos musicais de
corda: Granada, Baza e
Huéscar
Ourivesaria: Granada, la
Alpujarra
Cabedal: Granada, la
Alpujarra, Salobreña,
Almuñécar
fruto da sua dedicação
pessoal para cada um
deles.
ca e na marchetaria.
Outras actividades que
têm a sua origem em
épocas
mas
antigas,
como a cestaria e o
esparto ou a cerâmica de Guadix.
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Gastronomia em Granada e a
“Potajes y Pucheros”
(Legumes guisados
e Sopas):
sua província
A
extraordinária gastro-
Os Invernos frios do
interior granadino
são acompanhados
por refeições consistentes confeccionadas à base de legumes,
carne e plantas aromáticas. É difícil escolher entre pratos como a “Olla de San
Antón” (Panela de Santo Antão), bacalhau guisado com grão, a sopa de caldo
com erva-doce, cabrito guisado com alho,
borrego à moda de Segura, “gachas”
(papas), migas, coelho de escabeche…
nomia granadina é o
fruto da mestiçagem de culturas, herança dos inumeráveis povos que passaram pela pro-
La Alpujarra:
víncia: fenícios, romanos,
Comer na
Alpujarra é um
prazer para os
apaixonados da
cozinha tradicional. Pratos baseados nos produtos da
terra como o “Puchero
de Hinojo” (sopa de
erva-doce), “Truchas con
jamón” (trutas com presunto), “Potaje de
muçulmanos, judeus
e cristãos.
G
r
a
n
Com uma evidente raiz
mourisca, com contribu-
tos judeus e cristãos, na
A Veiga:
repostaria granadina
Rodeando a cidade de Granada prolonga-se a fértil Veiga que
proporciona a
matéria-prima
para uns pratos
singelos e ao
mesmo tempo saborosos, como as favas com presunto, “pipirranas” ou as “papas a lo pobre” (batatas
guisadas). Um prato excelente da capital
granadina é a “tortilla Sacromonte”
(omeleta), sem nos esquecer das sopas
frias como o gaspacho andaluz ou o
“ajo blanco” (sopa fria de alho
branco).
Castañas” (guisado de
castanhas), “gachas”
(papas), “Estofado de
conejo” (coelho guisado), “gachas de ajo”
(papas de alho), “quemao” (queimado), perdiz
de escabeche e saborosos produtos derivados
do porco, sobressaindo o
extraordinário presunto
com Denominação de
Qualidade de Trevélez.
Tudo isto acompanhado
com os “Vinhos da
Terra” da comarca
“Contraviesa Alpujarra”.
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La repostería
(Os doces)::
a
d
a
sobressaem as coalhadas
mouriscas, rosquilhas de
Loja, soprados de amêndoa e o pão de figo da
Alpujarra, leite frito,
Costa
Tropical:
bolinhos de creme de
Santa Fé, toucinhos do
céu
O Mediterrâneo fornece às povoações costeiras peixes deliciosos
pescados, que são
cozinhados sem acompanhamento ou combinados com arroz e
produtos da horta, elaborando guisados,
sopas e saladas. Escabeches à base de peixe
azul, lulas recheadas ou guisadas, peixe salgado, salada de tamboril, molhos de
peixe e as populares espetadas
de sardinhas, assadas na brasa na
praia. Para finalizar,
frutos tropicais como
chirimoyas, caquis,
papaias e mangas, e
um copo de rum da
cana de açúcar de
Motril.
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de
Guadix, torta real de
Motril e produtos dos
conventos de Granada
como marmeladas, doces
com batata-doce, bolos
manteiguentos e frutas
cristalizadas.
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S
DISTÂNCIAS DESDE GRANADA ATÉ
Km.
Aeropuerto
Alhama de Granada
Almuñécar
Baza
Calahorra, La
Castril
Fuente Vaqueros
Gorafe
Guadix
Huéscar
Illora
Lanjarón
Loja
Moclín
Montefrío
Motril
Orce
Órgiva
Salobreña
Santa Fe
Trevélez
11
50
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101
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15
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55
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29
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46
58
11
81
Km.
Club Golf Moriscos Motril
Club Golf Granada
Coto intensivo Pesca
Embalse Bermejales
Embalse de Negratín
Estación Esquí S. Nevada
Guájares
Cueva de las Ventanas
P. Nat. Sª Húetor
P. Nat. Sª Tejeda
P. Nat. Sª Nevada
P. Nat. Sª Castril
P. Nat. Sª Baza
P. Nacional Sª Nevada
Peña de los Gitanos
Poqueira
Puerto de la Ragua
Sierra de la Sagra
Valle de Lecrín
Venta Micena
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