Pmagazine - PLASTech Brasil

Transcrição

Pmagazine - PLASTech Brasil
PB
magazine
Informativo da Plastech Brasil - Feira do Plástico,
da Borracha, dos Compósitos e da Reciclagem
Plataforma
completa de
negócios em
Caxias do Sul
página 3
MVC: gigante
dos compósitos
con rma presença
página 13
Veiga e Poli bras:
mercado da reciclagem
esbanja fôlego
páginas 11 e 12
ESPECIAL: Plastech Brasil Eventos organiza
1º Congresso Brasileiro do Plástico
página 6
E ditorial
Muitos empresários se
perguntam se o momento atual pode ser
favorável a novos investimentos – alguns
parecem até já ter certeza contrária.
Particularmente, prefiro buscar a resposta
em uma reflexão bastante simples, ao
alcance da experiência de todos que já
tocaram o próprio negócio na vida: algum
dia foi favorável? Na verdade, mais do que
investimento, a hora é de se perseguir
crescimento. Pela simples razão, meus
prezados amigos e amigas, de ser a única
alternativa para a sobrevivência e a
prosperidade no mercado.
Crescimento que é a grande
novidade da Plastech Brasil 2015, de 25 a
28 de agosto. Com a inclusão de novos
setores, ela torna-se uma das mais
completas plataformas de negócio da
cadeia petroquímica de transformação.
Em sua quinta edição, passa a ser a feira
do plástico, da borracha, dos compósitos e
da reciclagem. E dedica uma área nobre
ao segmento de transformados
automotivos – ora, a exposição realizada
pelo Sindicato das Indústrias de Material
Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás)
tem sede em Caxias do Sul (RS), segundo
maior polo nacional do setor de
transportes, em especial do pesado.
Para aumentar em 50% o número
de expositores, passamos a contar com a
Trade Fairs na comercialização dos
espaços. Uma equipe de tarimba
reconhecida pelos participantes da
Mercopar, entre tantos outros eventos. E
dos megaeventos que o Brasil mostrou
para si próprio e para o mundo ter
capacidade de realizar com sucesso, vem
o time de montagem para atender a estes
expositores. A LPR, que ergueu as
estruturas internas dos estádios que
receberam a Copa do Mundo 2014 e a
Copa das Confederações 2013, além de
atuar na conferência mundial de
sustentabilidade Rio+20, em 2012, ficará
encarregada dos estandes na Plastech
Brasil 2015.
Para atrair 30% mais visitantes,
haverá oportunidades como a ilha das
empresas de Farroupilha, município
vizinho
que detém uma das maiores
Orlando Antonio Marin concentrações
nacionais de fabricantes
Presidente da Plastech Brasil de filmes e embalagens.
Êxitos anteriores estão mantidos
– casos das rodadas de negócios
internacionais do programa Think Plastic
Brazil, e nacionais, promovidas pelo
Sebrae. Ou serão ampliados, como o
O mercado te
aguarda em
Caxias do Sul
Happy Business: um ambiente exclusivo
de aproximação para relacionamentos e
novos contatos, com uma agenda de
música e arte que ganha agora atrações
de enogastronomia.
A propósito, expositores e
visitantes ainda terão a conveniência de
apreciar toda riqueza de opções oferecida
pelo inverno na Serra Gaúcha – Região das
Hortênsias, Vale dos Vinhedos, Vale
Trentino, Caminhos de Pedra, Região dos
Cânions (que recentemente atraiu equipe
de reportagem do Discovery Channel),
Campos de Cima da Serra, visitação e
degustação em vinícolas premiadas de
padrão internacional ou familiar, e
incursões a distritos históricos com
costumes centenários preservados no
interior de Caxias do Sul.
Também avançamos em uma
iniciativa de sustentabilidade e educação
com alcance além da feira, que já em 2013
estava entre as maiores do país, o Recicla
Plastech Brasil. Na Plastech Brasil 2015, a
Cidade da Reciclagem dará à sociedade a
chance de perceber como pode melhorar
sua vida aproveitando de maneira
responsável os múltiplos benefícios e
possibilidades oferecidos pelo plástico.
Precisamos nos mostrar ao
mundo. É possível e dá retorno. Para isso,
entretanto, é preciso planejar antes,
durante e depois do evento. Desde o início,
esta feira sempre foi pensada com o intuito
de facilitar relacionamentos para a
efetivação de negócios, apresentar
inovações e fomentar a descoberta de
oportunidades a expositores e visitantes.
E, até hoje, tem como marcas registradas a
flexibilidade de negociação e uma
excelente relação entre investimento e
retorno.
Vale a pena participar da
Plastech Brasil 2015. É importante para
cada um e para o fortalecimento de todo o
setor.
Nós, brasileiros, provamos que
temos condições de fazer grandes
eventos, crescer, mostrar o mundo para
nós mesmos e nossos negócios para o
mundo. Basta estarmos unidos. O
mercado está aqui. Cabe a nós fazê-lo
maior.
Um grande abraço. E sejam bem-vindos a
Caxias do Sul.
EXPEDIENTE
2
Coordenação: Célia Beatriz Marin - Bacharel em Relações Públicas
Projeto Gráfico e Diagramação: Marketing Simplás | Plastech Brasil
Jornalista responsável: Gabriel de Aguiar Izidoro - MTE - 11590
Fotos: Pauline Gazola
Impressão: Gráfica Nordeste
Tiragem: 1.500 exemplares
www.plastechbrasil.com.br
Plastech Brasil amplia abrangência e torna-se
plataforma de negócios completa na cadeia
petroquímica de transformação
Plástico,
borracha,
compósitos e
reciclagem
compõem
nova área da
feira, que
também
passa a
destacar
segmento de
transformados
automotivos
A Plastech Brasil expande os horizontes para a
quinta edição, em 2015. A partir da inclusão de novos
setores, torna-se uma das mais completas plataformas
de negócio da cadeia petroquímica de transformação.
Passa a ser a feira do plástico, da borracha, dos
compósitos e da reciclagem. E assimila especialmente o
segmento de transformados automotivos. Com
expectativas de crescimento na ordem de 50% e 30%,
respectivamente, são aguardados cerca de 380
expositores e mais de 30 mil visitantes no evento
realizado nos pavilhões da Festa Nacional da Uva, em
Caxias do Sul (RS).
O significado da novidade pode ser medido em
números. Segundo a Associação Brasileira da Indústria
do Plástico (Abiplast), em 2014 o setor deve gerar 7,5 mil
novos empregos. Dados da entidade registraram, em
2013, quase 7 bilhões de toneladas produzidas e R$
61,33 bilhões de faturamento, o que representou avanço
de 8,6%. Houve elevação de 4,8% no investimento em
máquinas, chegando a R$ 1,9 bilhão.
No caso da borracha, a representatividade é
ainda maior para uma feira realizada no Rio Grande do
Sul. O Estado detém 10% de todas as empresas do setor
no país. É a segunda maior concentração no Brasil.
Nacionalmente, cerca de 126 mil toneladas de acabados
são produzidas por ano, atingindo faturamento de R$ 2,7
bilhões. Em 2012, o dado mais recente, as exportações
cresceram 18,59%, gerando receita de R$ 503,9
milhões. As informações são da Associação Brasileira da
Indústria de Artefatos de Borracha (Abiarb).
“Estamos reformulando toda feira porque a
queremos muito maior, melhor, mais abrangente e mais
completa”, sublinha o presidente da Plastech Brasil,
Orlando Marin.
Uma das atrações neste sentido promete ser
exatamente a área dedicada aos compósitos, matériaprima de um grande lote de creches e escolas
recentemente adquirido pelo governo federal. Mesmo
material utilizado em partes de plataformas petrolíferas.
Só em 2013, o faturamento do setor cresceu 8,9%,
chegando a R$ 3,2 bilhões, para uma produção de 210
mil toneladas. O cálculo é da consultoria Maxiquim,
contratada pela Associação Latino-Americana de
Materiais Compósitos (Almaco).
Já em se tratando de reciclagem, o território é
dos mais propícios a investidores e pesquisadores. Na
região do país onde se realiza a Plastech Brasil, o índice
de utilização de resinas recicladas chega a 35%. É o
equivalente à Suécia. Das 815 empresas de reciclagem
pós-consumo do Brasil, 14% estão instaladas no Rio
Grande do Sul. Também neste caso, configura-se a
segunda maior concentração do país. De acordo com o
Plastivida – Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, a
região Sul do Brasil apresenta o menor índice de geração
de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do país, com 0,859
kg/habitante/dia. A média nacional é de 1,15.
Em 2013, mais recente edição da feira, o
projeto Recicla Plastech Brasil levou conceitos de
descarte correto e reaproveitamento de materiais para o
sistema de ensino público. Boa parte dos resíduos
produzidos por expositores, visitantes e fornecedores foi
reaproveitado, tornado a Plastech Brasil parcialmente
autossustentável. Com a matéria plástica reciclada,
foram confeccionados mais de 7 mil banquinhos infantis,
doados a dezenas de escolas públicas de três
municípios do entorno da feira – Caxias do Sul,
Farroupilha e Flores da Cunha. Para 2015, a ampliação
da iniciativa trará a Cidade da Reciclagem.
Outra novidade será a atenção especial
dedicada ao segmento de transformados automotivos.
De maneira inédita, em 2013, o Sindicato das Indústrias
de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás),
organizador da Plastech Brasil, lançou mão de uma
pesquisa, contratada junto à consultoria Competitive, a
fim de apurar o perfil sócio-econômico do setor em sua
área de atuação. Resultado: a transformação automotiva
aparece em 37% das empresas, o maior índice entre
todos os segmentos mencionados no estudo. Para 21%
dos entrevistados, é o principal ramo de atividade.
“Vamos contemplar todos os segmentos em
que o plástico tem penetração de mercado. Vamos
aumentar o espaço de exposição. Vamos agregar
atrativos além da própria feira. Porque queremos
aumentar a penetração que a Plastech Brasil tem no
mercado do Brasil e do exterior”, conclui Marin.
3
Plastech Brasil e Simplás apresentam
potencial de negócios em dois estandes
na Interplast
É com dois estandes para apresentação de
potencial de negócios que o Sindicato das Indústrias
de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) e a
Plastech Brasil desembarcam na Interplast 2014, feira
setorial que ocorre simultaneamente à Euromold,
ambos em Joinville (SC), de 18 a 22 de agosto.
Além de apresentar a novidade de uma feira
ampliada em 2015, o estande exclusivo da Plastech
Brasil servirá como embaixada para divulgação do 1º
Congresso Brasileiro do Plástico. O encontro, de 5 a 7
de novembro, na sede da Federação das Indústrias do
Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), com elenco
internacional de painelistas, abordará soluções da
indústria do plástico para combate à fome,
saneamento básico, medicina avançada e melhoria da
qualidade de vida no planeta.
Já no estande coletivo do Simplás, com
apoio do governo do Rio Grande do Sul, por meio da
Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do
Investimento (SDPI), empresas de Caxias do Sul e
Farroupilha mostrarão seus lançamentos e inovações
em produtos, equipamentos e serviços: Matripeças,
Norb, Perfilisa, Polifibras, Sul Pet e Travi Plásticos.
Segundo os organizadores, na Interplast,
75% dos visitantes têm envolvimento direto com a
compra e 25% têm poder de decisão final.
Empresas da
Serra Gaúcha e
Congresso
Brasileiro do
Plástico
ganham
espaços de
divulgação em
Joinville (SC)
Trade Fairs passa a comercializar espaço
na Plastech Brasil
Agilidade e
quali cação do
atendimento
são metas de
parceiro com 16
anos de
experiência no
mercado
4
A novidade chega em sintonia com um
planejamento estratégico desenvolvido no sentido
de ampliar a Plastech Brasil em todos os sentidos,
já para a quinta edição, em 2015. Depois de incluir
novas áreas de abrangência, tornando-se a feira
do plástico, da borracha, dos compósitos e da
reciclagem, e de acenar com aumento da área de
exposição em aproximadamente mil metros
quadrados, é a vez de tornar ainda mais ágil e
qualificado o atendimento a expositores e
visitantes. Assim, a comercialização de espaços é,
a partir de agora, missão da Trade Fairs.
Com 16 anos de mercado, a empresa,
sediada em Novo Hamburgo (RS), ostenta cerca
de 10 eventos anuais no portfólio – mais da metade
deles, como representante da celebrada
Hannover Fairs AG. Na avaliação do diretor
Luciano Rufatto, há uma saturação de feiras no
mercado e é preciso buscar constantemente
alguma forma de distinguir-se entre tantas opções.
“Um evento, por si só, não é mais
suficiente para justificar o investimento.
Atualmente, o que vale é uma experiência de
mercado. Expositores e visitantes querem três
diferenciais: exposição de produtos,
estabelecimento de contatos e absorção de
conteúdo. E, neste sentido, acreditamos que a
Plastech Brasil tem muito mais a entregar do que
outras feiras do mercado”.
Segundo Rufatto, é no pacote de
benefícios já consolidado desde a primeira edição
que reside o grande atrativo da Plastech Brasil.
“É uma feira que trabalha forte o
relacionamento, a atenção pré-evento, oferece
cartões de desconto, jantar de recepção aos
expositores, Sala VIP, a inclusão de novos
segmentos e, algo que eu considero um grande
chamariz, que é o projeto Recicla. O mercado
enxerga isso”.
Presidente da Plastech Brasil, Orlando
Marin afirma que a parceria com a Trade Fairs
resultará em ganho de velocidade e alcance, com
a manutenção da negociação flexível e da relação
custo-benefício que se tornaram marcas da feira.
“Com o acréscimo no time de
atendimento, a equipe da base administrativa da
Plastech Brasil também passa a contar com maior
disponibilidade para buscar novidades,
diferenciais, projetos e oportunidades de interesse
a expositores e visitantes. A ideia é aprimorar cada
vez mais o atendimento aos parceiros e
participantes”.
Montadora de estruturas
em estádios da Copa fará
estandes da Plastech Brasil
Com atuação
no Mundial,
na Copa das
Confederações
e na Rio+20,
LPR atenderá
expositores
em 2015
Expositores da Plastech Brasil 2015 passam
a contar com padrão de qualidade internacional na
montagem de seus estandes. A LPR, responsável por
estruturas internas em praticamente todos os 12
estádios da Copa do Mundo e, anteriormente, da Copa
das Confederações, ambas realizadas no Brasil, será
a montadora oficial da feira organizada em Caxias do
Sul (RS), de 25 a 28 de agosto do próximo ano. Ainda
na categoria dos megaeventos, a lista de clientes da
empresa inclui a conferência Rio+20, que o Brasil
sediou em 2012.
Com cinco bases espalhadas pelo Brasil,
entre Londrina (PR), Rio de Janeiro (um escritório na
Barra da Tijuca, outro na Cidade Nova), São Paulo (SP)
e Nova Petrópolis (RS), a LPR opera com
aproximadamente 500 colaboradores. Ao todo, são 25
mil metros quadrados de estrutura e uma frota de 40
veículos, entre leves e pesados. A empresa constrói,
anualmente, cerca de 200 mil metros quadrados de
estandes para feiras, congressos e eventos diversos.
“Durante a Copa ficamos responsáveis por
estruturas receptivas internas nos estádios. Salas VIP,
camarins, mobiliário, sinalização e comunicação
visual, tudo dentro das arenas”, revela o consultor Ed
Galdino.
A nova parceria é também consequência da
aproximação com a Trade Fairs, encarregada da
comercialização de espaços para a Plastech Brasil
2015.
“O relacionamento entre LPR e Trade Fairs já
vem de quase 20 anos, com excelentes resultados na
Mercopar. Devido à capacidade que demonstramos
para grandes eventos, fechamos esta parceria com a
Plastech Brasil para 2015”, conclui o executivo da
montadora.
fotospublicas.com
5
1º Congresso Brasileiro do Plástico
vai abordar os benefícios do produto
à vida moderna
1
ºCongresso
Brasileiro
do PLÁSTICO
TM
Iniciativa,
a primeira
destinada ao
segmento dos
plásticos na
América
Latina, tem
como objetivo
mostrar o
quanto o
produto é
indispensável
no dia a dia
das pessoas
6
O Brasil sediará o 1º Congresso Brasileiro do
Plástico, a primeira iniciativa no país e na América
Latina com o propósito de exaltar as aplicações do
plástico nos mais variados segmentos, desde saúde,
agricultura, passando por segurança alimentar,
combate à fome e saneamento básico, gerenciamento
de recursos híbridos, bem como evidenciar a sua
importância no dia a dia da sociedade. O congresso é
realizados por três dos mais importantes sindicatos do
setor do plástico – Simplás, Simplavi e Sinplast - e será
realizado nos dias 5, 6 e 7 de novembro, na sede da
Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul
(Fiergs), em Porto Alegre (RS). A iniciativa tem o
patrocínio da Braskem, Volare, Fitesa, Sanremo, FFS
Filmes e conta com o apoio da Abiplast, Almaco, Abief
Afipol, Abiquim, Plastivida e Sinborsul. A organização
ficará a cargo da Plastech Brasil eventos, nova
unidade de negócios do Simplás.
Durante os três dias de congresso, estarão
presentes os maiores especialistas ligados ao setor do
plástico, professores de universidades nacionais e
internacionais, membros de entidades ligadas ao
setor, empresários, representantes de governos e
representantes de sindicatos que se reunirão para
discutir o uso dos plásticos em importantes segmentos
da economia, como a agricultura, medicina,
saneamento básico, construção civil e embalagens.
“A programação do Congresso foi
estruturada para levar ao público, de forma prática e
detalhada, todos os conceitos de inovação e
tecnologias aos quais o plástico se insere.
Pretendemos mostrar que o plástico é um produto
inteligente, fundamental e indispensável na vida das
pessoas”, afirma Alfredo Schmitt, presidente do 1º
Congresso Brasileiro do Plástico.
Na ocasião, os conferencistas terão como
base de discussão dois temas centrais: os benefícios
do plástico e os seus valores na contribuição ao
combate à fome, e o seu papel na criação de soluções
e tecnologias para contribuir com a melhoria do índice
de desenvolvimento humano. No Brasil, na última
década, cerca de 30 milhões de pessoas saíram da
linha da pobreza. Um dos principais elementos que
elevaram o Brasil a esse patamar foi o uso dos
plásticos na produção do alimento, no transporte,
estocagem e embalagem, assim como na água.
Destacam-se também as aplicações
voltadas para a medicina, na construção de casas e
seu uso em veículos, assim como na sua participação
no desenvolvimento tecnológico, por meio de todos os
equipamentos em que está presente, desde telefones,
computadores, impressoras, entre outros tantos.
Inclusive, já se sabe que em países onde o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) é mais alto, o
consumo de plásticos per capita é maior. Confira a
programação completa: congressodoplastico.com.br
Na prática - Além das palestras, o evento
contará com uma série de exposições que vão mostrar
aos participantes as diferenças da vida sem os
plásticos e com eles. Na oportunidade, serão
reproduzidos ambientes como uma UTI de antes – sem
o uso dos plásticos efetivamente – e uma UTI moderna,
um supermercado que antes vendia seus produtos a
granel e um supermercado moderno, por exemplo,
assim como um ônibus sem as partes plásticas e outro
com as partes que levam plástico. O intuito é levar a
percepção clara sobre a importância da presença
desses produtos no cotidiano e seus benefícios.
Também na exposição, os participantes
terão a oportunidade de presenciar a empregabilidade
do plástico em tecnologias voltadas à área médica. Na
ocasião, o público poderá ver de perto um projeto de
prótese adaptado a pessoas que perderam a mão,
objeto totalmente mecânico, ou seja, não utiliza
sistemas eletrônicos, com os comandos dos dedos
feitos a partir de fios de nylon e elástico, dependendo
do tipo de movimento que será executado.
Trata-se de um passo estratégico para o
fortalecimento da cadeia petroquímica e do plástico.
“Aproveitamos o conhecimento das três instituições
para reforçar, no congresso, a importância dessa
cadeia produtiva à economia, ao desenvolvimento e ao
bem estar das pessoas”, afirma Schimitt.
As inscrições e a programação completa do
1º Congresso Brasileiro do Plástico estão disponíveis
no link: congressodoplastico.com.br.
Siga o Congresso Brasileiro do Plástico no
Facebook: Congresso Brasileiro do Plástico.
7
Ferramentarias projetam investimentos de
R$ 9,2 bilhões com produção de quase 600 mil
novos veículos
A previsão de investimentos em ativos fixos
chega a R$ 9,2 bilhões e a de incremento da
capacidade instalada de produção aproxima-se dos
600 mil veículos para 15 novos projetos habilitados no
programa Inovar-Auto. Por um lado, a explosão de
demanda que se anuncia recomenda capacitação e
ampliação de produtividade para ser atendida pelas
ferramentarias brasileiras. Por outro, acena com
excedente de produtos e probabilidade de perda de
escala. Os dados e os cenários que antecipam
tendências de mercado foram trabalhados pelos mais
de 200 participantes do 7º Encontro Nacional de
Ferramentarias, organizado pela Plastech Brasil
Eventos, em Caxias do Sul (RS), na segunda quinzena
de maio.
“Precisamos adequar nossos ferramentais
às necessidades do cliente, ser competitivos em preço
e qualidade. A parte técnica não me preocupa, porque
está no nosso sangue. O que precisamos trabalhar é a
nossa capacidade administrativa”, antecipa o
presidente da Associação Brasileira da Indústria de
Ferramentais (Abinfer), Christian Dihlmann.
Coordenadora geral das Indústrias de
Máquinas Agrícolas e Rodoviárias do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), e uma
das idealizadoras do Inovar-Auto, Margarete Gandini
confirmou que o cômputo dos dispêndios em insumos
estratégicos e ferramentaria será uma das próximas
regulamentações do programa pelo governo.
Na prática, significa que o crédito presumido
do IPI poderá ser apurado pelas montadoras com base
nos dispêndios relativos a insumos estratégicos,
ferramentaria, engenharia e tecnologia industrial
básica, entre outras rubricas.
“O sistema de rastreabilidade visa a
aumentar a demanda por autopeças. As demais
medidas buscam aumentar ou facilitar a produção e,
por consequência, a oferta”, explica Margarete.
Entre as ações para fomento da oferta, estão
em debate qualidade e produtividade; custos e preço
de ferramental e investimento; capacitação de mão de
obra; investimentos em máquinas e equipamentos;
reestruturação dos meios produtivos; práticas de
gestão; consolidação setorial e atração de
investimentos e inovação e novos desenvolvimentos,
referindo-se especificamente a estampagem de peças
a quente e plástico com acabamento sem pintura.
Projeções da Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea)
apresentadas por Margarete indicam que, até 2017, a
meta é atingir a exportação de 1 milhão de veículos, o
que corresponderá a 20% do mercado. Nos próximos
três anos, e a contar de 2013, os investimentos
chegarão a cerca de R$ 71 bilhões, para uma
8
capacidade instalada de produção de 6
milhões de unidades ao ano.
Este novo ciclo da indústria
automotiva brasileira, na avaliação do
governo, será caracterizado por aumento da
competitividade e dos investimentos;
produtos de maior valor agregado e
conteúdo tecnológico; veículos com mais
qualidade, energeticamente eficientes,
seguros e aptos a concorrer nos mercados
interno e externo; inserção do Brasil na rota
global do desenvolvimento tecnológico,
com a incorporação de novas tecnologias
nos veículos; consolidação do país entre os
produtores automotivos globais e efeitos
multiplicadores na economia e na
sociedade brasileira.
“Temos certeza de que
precisamos avançar mais, mas
avançamos”, afirma Margarete.
Cautela e oportunidade – Para um
dos coordenadores do Arranjo Produtivo
Local (APL) de Ferramentaria do Grande
ABC paulista, Carlos Manoel de Carvalho,
entre as prováveis consequências da nova
realidade estarão o excedente de carros, a
perda de escala, que complicará a
amortização de investimentos em novos
produtos no curto e médio prazo e a
tendência de importar ou montar novos
produtos diretamente nas matrizes das
empresas, fora do país.
“Boa parte dos recursos das
montadoras está sendo destinado ao
desenvolvimento de uma espécie de Santo
Graal, que é conseguir um carro sustentável
confiável. Consequentemente, falta dinheiro
para que mercados secundários
desenvolvam novos produtos, que é o caso
do Brasil”, pondera Carvalho.
Segundo o empresário, a
tendência detectada entre as grandes
companhias é a de trabalhar com
plataformas modulares mundiais, a fim de
permitir escala de produção e redução de
custos.
“As matrizes montarão os carros
de maior valor agregado, para consumo
local e exportação. E as plataformas
modulares serão exportadas para locais
onde as carrocerias possam ser
desenvolvidas e montadas sobre elas”,
detalha.
Porém, países que dominem
engenharias de criação e design, de projeto
dos meios de conformação, de construção e
ferramentaria, de ajuste (try-out), e de
estampagem, grafagem e montagem
receberão as plataformas para montar
carros mais simples , afim de serem
consumidos no mercado interno e
exportados. Cenário que pede
investimentos em capacitação, pesquisa,
desenvolvimento e inovação.
“Em poucos anos, haverá 25
fábricas de automóveis no Brasil. É uma
grande oportunidade. Só China e Estados
Unidos possuem parques automotivos
deste porte. Temos tudo para nos tornarmos
o terceiro cluster mundial de ferramentaria.
Precisamos estar preparados”, finaliza
Carvalho.
Negócios, cultura e esporte
nas comemorações dos 25 anos
do Simplás
Detalhes da
programação
foram
revelados por
presidente
durante
primeira
reunião-janta
do ano
O Sindicato das Indústrias de Material
Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) prepara um
calendário de comemorações compatível com a
relevância de uma entidade que comemora, em 2014,
seu primeiro quarto de século, em 24 de agosto.
Negócios, cultura e esporte aparecem no calendário
de eventos, que teve alguns detalhes revelados pelo
presidente do sindicato, Jaime Lorandi, durante a
primeira reunião-janta do ano, dia 24 de março, na
Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de
Caxias do Sul (RS).
No dia 25 de agosto, abrindo uma semana
importantíssima, ficará a cargo do Simplás a palestra
da tradicional reunião-almoço da CIC. “Já temos
confirmada a palestra do jornalista Clayton
Conservani, da Rede Globo, que já escalou o Monte
Everest”.
No dia 29, uma edição especial da reuniãojanta celebra o aniversário, faz a outorga do Mérito
Plástico Pietro Zanella, dedicado a personalidades de
grande contribuição ao setor, e ainda promove o
lançamento do livro comemorativo que resgata a
história da entidade.
Dois grandes eventos, um de cunho musical
e outro, esportivo, estão sendo desenvolvidos para os
meses de setembro e novembro, respectivamente.
Também em novembro, entre os dias 5 e 7, o Simplás
será um dos realizadores de um inédito Congresso
Brasileiro do Plástico, que terá organização da
Plastech Brasil Eventos, na Federação das Indústrias
do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre.
“Vamos discutir a importância do plástico
para a qualidade de vida dos 7 bilhões de habitantes
deste planeta, no combate à fome, no saneamento, na
geração de energia e na medicina”, revelou Lorandi.
Para encerrar um calendário repleto, 28 de novembro
será o dia da confraternização de final de ano do
Simplás.
9
Immac busca mercados de plástico e reciclagem
na Plastech Brasil 2015
Diversidade de segmentos industriais operados na feira atrai representante das marcas Borche
e Sumitomo Demag
A Borche, fabricante de máquinas convencionais,
e a Sumitomo Demag, no ramo da alta performance, serão
as duas multinacionais da injeção plástica representadas
na Plastech Brasil 2015 pela Immac. Além das duas
marcas internacionais, o catálogo de vendas inclui, ainda,
extrusoras de tubos, perfis, mangueiras e periféricos.
O desembarque na feira em linhas distintas reflete
a estratégia da empresa de Novo Hamburgo (RS) para
atingir aquele que é considerado por ela o maior atrativo da
área industrial de Caxias do Sul (RS): diversidade de
segmentos produtivos. A Serra Gaúcha já está prevista
como destino de parcela significativa dos investimentos da
Immac para 2015.
“As empresas desta região costumam investir em
máquinas de ponta e automação, fazendo com que sejam
muito promissoras para os fornecedores em geral. Além
disso, temos uma proximidade com a região e com a feira,
pois estamos a 100 quilômetros de distância. A Plastech
será uma vitrine para demonstrarmos todos os nossos
produtos”, observa o representante comercial Cristian
Heinen.
No entendimento da Immac, a captação de
clientes e interessados específicos nos mercados de
plástico e reciclagem surge como consequência mais
positiva da nova configuração da Plastech Brasil. Em 2015,
haverá áreas de exposição específicas dedicadas às
indústrias do plástico, da borracha, dos compósitos e da
reciclagem, e ainda aos transformados automotivos.
“É importante que a feira foque em determinados
segmentos, pois assim irá atrair os empresários que
realmente interessam aos expositores. Além do plástico, a
Immac está começando a trabalhar também com o
mercado da reciclagem. É uma novidade que a Plastech
Brasil poderá ajudar a divulgar, avalia Heinen.
Entre a sede em Novo Hamburgo e a filial em
Curitiba (PR), a empresa conta, atualmente, com 15
colaboradores. É no desenvolvimento profissional desta
equipe que deve se concentrar outra parte dos
investimentos do próximo ano.
Travi acena com investimentos de quase R$ 3 milhões
para 2015
Fabricante de peças técnicas em plásticos industriais estima crescimento de 15% a 20% em 2014
O ano em que completará a quinta participação
consecutiva na Plastech Brasil já se antecipa grande para a
Travi Plásticos Industriais. A fabricante de peças técnicas em
plásticos industriais acena com investimentos de quase R$ 3
milhões, distribuídos entre ampliação da área de operações e
novos equipamentos.
A medida se apresenta praticamente como
necessidade logística, a partir dos resultados de 2014. Com
matriz e uma filial em Caxias do Sul (RS) e atualmente 189
colaboradores, a empresa estima crescer de 15% a 20% neste
ano.
“Estamos ampliando a área de produção, com a
transferência de alguns setores para a filial. O investimento na
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mudança gira em torno de R$ 800 mil. Esta transferência nos
permite ampliação de produção com novos espaços”, explica a
analista de negócios e mercados Marlei Nunes.
A Travi pretende fazer da Plastech Brasil 2015 vitrine
para apresentação e divulgação de novos produtos e serviços.
“Pretendemos investir aproximadamente R$ 2 milhões em
novos equipamentos, em 2015”, acrescenta Marlei.
O novo modelo de operação da feira, com áreas
ampliadas e específicas para os segmentos de plástico,
borracha, compósitos, reciclagem e transformados
automotivos tem a aprovação da gestora, enquanto cliente.
“Considero positiva a participação de segmentos
afins, pois amplia a participação de novos públicos”.
Mercados de reciclagem, borracha
e América do Sul atraem Veiga
Máquinas para a Plastech Brasil 2015
Empresa quer ampliar resultados de 2013 com inovações
em reaproveitamento de resíduos e impacto em novos públicos
Estreante de destaque na
edição anterior, a Veiga Máquinas volta
à Plastech Brasil 2015 projetando
resultados ainda melhores com a
reformulação da feira, que passa a
dedicar áreas específicas a dois dos
principais ramos de negócios da
empresa de Novo Hamburgo (RS):
borracha, setor para o qual fornece
máquinas, e reciclagem, em que
oferece soluções para o
reaproveitamento de resíduos.
Além destes, os segmentos de
plásticos, compósitos e transformados
automotivos também ganharão espaço
específico. Sem contar, ainda no que
tange à sustentabilidade, o
desenvolvimento do projeto Cidade da
Reciclagem, versão ampliada do
Recicla Plastech Brasil, de 2013.
“O retorno em divulgação,
contatos comerciais e receptividade de
todos os setores foi excelente. E agora
vemos estas novidades com muita
satisfação, pois quanto maior a
abrangência de setores industriais,
maior o alcance de público investidor”,
afirma a administradora geral, Cláudia
Farias.
Entre os planos de
investimento da Veiga para 2015 está
Arquivo Veiga Máquinas
uma reaproximação com os mercados
da América do Sul – no que a
localização da Plastech Brasil, realizada
em Caxias do Sul (RS), adquire caráter
ainda mais estratégico.
“Queremos levar a empresa e
suas inovações ao alcance de um
público empreendedor, interessado no
investimento industrial e comercial
voltado também à preocupação com a
sustentabilidade do meio ambiente”,
revela a executiva.
Na expectativa da empresa, o
aperfeiçoamento de processos
inovadores de reciclagem, a divulgação
em feiras, na imprensa nacional e a
reestruturação comercial devem
apresentar os primeiros resultados já no
próximo ano.
“A participação na Plastech
Brasil leva a empresa a contatos com
setores e investidores dentro dessa
perspectiva, abrangendo estados do
Brasil onde ainda não realizamos
vendas e reativando o comércio para
países do Mercosul”, finaliza Cláudia.
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Demanda por resinas ecológicas faz Poli bras projetar
crescimento de 20% em 2014
Quarta participação consecutiva na Plastech Brasil integra estratégia de investimentos para 2015
De tendência em anos anteriores a mercado
consolidado na atualidade, a reciclagem parece desconhecer
cenário de crise. Exemplo prático da ideia é o que acontece na
Polifibras, onde a comercialização de resinas termoplásticas
ecológicas e compósitos de fibras naturais deve gerar
resultado 20% melhor em 2014, na comparação com o ano
anterior. Consequência natural, a empresa de Farroupilha já
projeta investimentos para 2015. E aí se inclui a quarta
participação consecutiva na Plastech Brasil.
A feira realizada em Caxias do Sul (RS), de 25 a 28 de
agosto do próximo ano, adquire contornos ainda mais
especiais para a indústria da sustentabilidade com o
incremento da exposição. Haverá uma área específica
destinada ao mercado da reciclagem – além de outras dirigidas
aos segmentos de plásticos, compósitos, borracha e
transformados automotivos.
“Será uma boa oportunidade para abrir o leque de
pessoas interessadas em novos produtos, negociar com novas
empresas e resgatar outras”, analisa o sócio diretor da
Polifibras, Daniel Pegoraro.
Resinas termoplásticas ecológicas, compósitos de
fibras naturais, WPC e polipropileno amadeirado para injeção
em diferentes cores (marfim, cerejeira e mogno) são alguns dos
destaques no catálogo da empresa.
“A Polifibras está em constante desenvolvimento de
novos produtos, sempre procurando atender ao que os clientes
solicitam”, acrescenta Pegoraro.
A participação em feiras é considerada estratégica
dentro do plano de investimentos para 2015, que ainda inclui
novos produtos e máquinas.
“É uma grande oportunidade para prospecção de
novos clientes, divulgação de novas matérias-primas,
afirmação da marca, abertura de novos negócios e até mesmo
de confraternização, que sempre é importante no
relacionamento com parceiros e clientes”, comenta Pegoraro.
Mecanofar tem expectativa de ampliação
do número de visitantes com novidades
da Plastech Brasil
Área de destaque à reciclagem é oportunidade para fabricante
de moinhos granuladores
Indústria de máquinas para reciclagem de
plástico, como moinhos granuladores, a Mecanofar
pretende tirar proveito da ampliação que destinará uma
área específica ao segmento na Plastech Brasil 2015.
Além dele, também haverá setores destinados aos
mercados de plástico, borracha, compósitos e
transformados automotivos.
Participante desde a primeira edição da feira, a
empresa de Farroupilha, atualmente com 26
colaboradores, acredita que a exposição pode gerar
volume de negócios, novos clientes e contato próximo
com os compradores ativos.
“Acho bastante interessante definir áreas, é
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uma forma de ampliar o público visitante e se ter uma
melhor compreensão do que será exposto na feira. Para
nós, a Plastech Brasil tem sido um evento importante
pelo grande volume de negócios gerado”, considera a
gerente geral Graziela Dalsochio.
Em 2015, os investimentos da Mecanofar
devem se concentrar nas áreas de comercialização e
engenharia.
“Nossa prioridade está na área de vendas, para
ampliar esforços, e na busca de modificações e
melhorias em máquinas e processos”, complementa
Graziela.
MVC: a solução é vender soluções
Gigante dos
compósitos
con rma
presença e
revela
otimismo
com novo
formato da
Plastech
Brasil
Arquivo MVC
A MVC fechou o primeiro semestre
de 2014 com crescimento de 85,7%, em
relação ao mesmo período do ano anterior
e atingiu faturamento de R$ 42 milhões em
junho, contra os R$ 28,3 milhões do mesmo
mês em 2013. A empresa do grupo
Marcopolo/Artecola, com sede em São
José dos Pinhais (PR) e unidades em
Caxias do Sul (RS), Sete Lagoas (MG),
Catalão e Itumbiara (GO), Camaçari (BA) e
Maceió (AL), conta hoje com 1.124
colaboradores. E traz este desempenho
fora de qualquer curva de acanhamento
econômico para ser a grande atração da
área especial de compósitos – uma das
novidades que a Plastech Brasil apresenta
em 2015.
A gigante dos materiais do futuro,
presentes em escolas de educação infantil
espalhadas por todo solo brasileiro e em
plataformas petrolíferas fora dele, é
presença constante na feira realizada em
Caxias do Sul. Evento que chegará à quinta
edição ampliado, com áreas específicas
contemplando também os mercados de
plásticos, borracha, reciclagem e
transformados automotivos.
“Toda a ampliação, quando possui
uma lógica e sinergia, é importante, por isto
avaliamos muito bem este novo
posicionamento da Plastech Brasil. É um
movimento que representa novas
oportunidades e a consolidação do uso
dos Plásticos de engenharia para várias
aplicações”, afirma o diretor geral da MVC,
Gilmar Lima.
Alheia a prognósticos econômicos
sombrios, para crescer a empresa achou
soluções. As que cria e que vende.
“Nosso negócio é soluções em
plásticos de engenharia e atualmente
estamos atuando nos segmentos de
transportes, automotivo, eólico e
construção civil”, revela Lima.
Para o próximo ano, as previsões
de investimento serão, no máximo,
ajustadas. Segundo o diretor geral, para
um modelo coerente com o crescimento e
visão de futuro da companhia.
“O importante é que, apesar das
incertezas, continuamos otimistas para
2015, e a participação na Plastech Brasil
sinaliza isto. Queremos divulgar as nossas
soluções e o mercado de plástico de
engenharia. Já participamos de outras
edições e foram importantes,
principalmente para acentuar a
aproximação com nossos clientes do Sul
do país”, finaliza Gilmar Lima.
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Resistec traz soluções de agilidade para o setor produtivo
à Plastech Brasil 2015
Perspectiva de aumento no volume de visitantes e de geração de negócios atrai empresa para quinta
participação consecutiva
R$ 173 milhões em negócios gerados – ao longo da
semana ou em projeção para os 12 meses seguintes. É com a
perspectiva de superação desta marca atingida pelos
participantes da feira de 2013 que a Resistec confirma
presença pela quinta vez consecutiva na Plastech Brasil – a
próxima edição será realizada entre 25 e 28 de agosto de 2015.
A empresa de Caxias do Sul já trabalha com a ideia de
oferecer suas soluções de agilidade e redução no prazo de
entrega para um número muito maior de clientes do setor
produtivo. Como consequência das mudanças que vão
expandir e especificar o alcance da feira realizada em Caxias
do Sul (RS), designando áreas para os mercados de plástico,
borracha, compósitos, reciclagem e transformados
automotivos.
“Avaliamos positivamente estas novidades. Temos
expectativa de que irão aumentar o público visitante e ampliar
os negócios firmados. A Plastech Brasil tem sido uma grande
oportunidade para divulgar nossos produtos, desenvolver
parcerias e conquistar novos clientes”, revela a gerente
administrativa Carla Bordin.
Fabricante de resistências elétricas e sensores de
temperatura, a Resistec acena com investimentos em
máquinas para o setor produtivo visando à redução dos prazos
de entrega.
“Acreditamos que o desenvolvimento de nosso
mercado depende diretamente da expansão no mercado de
nossos clientes”, pondera Carla.
Arquivo Matripeças
Matripeças projeta 15% de crescimento em 2015
Fabricante e fornecedora de moldes e matrizes vai para quinta participação na Plastech Brasil
Promissor, apesar de concorrido. Assim define o
mercado uma das expositoras presentes em todas as edições
de Plastech Brasil. Com projeção de crescimento de 15% no
próximo ano, a Matripeças completa em 2015 a quinta
participação consecutiva na feira.
“Entre outros fatores, acreditamos que os
investimentos na feira contribuirão para que este avanço seja
conquistado. É uma forma de divulgar a empresa, rever
clientes, estabelecer novos contatos e negócios, além de
reforçar a marca”, comenta o diretor administrativo Jeferson
Sachet.
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Mesmo em 2014, a fabricante e fornecedora de
componentes para moldes e matrizes já estima fechamento
positivo em 10%. Sediada em Caxias do Sul (RS), a Matripeças
conta atualmente com 34 colaboradores.
Sachet entende que a ampliação da Plastech Brasil,
com áreas dirigidas aos mercados de plástico, borracha,
compósitos, reciclagem e transformados automotivos possa
representar incremento aos expositores, desde que seja
mantido o foco do evento.
“Se a feira aumenta, e consequentemente traz mais
público, sempre é bom”, conclui.
Arquivo UCS
O mercado
polimérico
alinhado com a
nanotecnologia
Diego Piazza
Universidade de Caxias do Sul
Centro de Ciências Exatas
e da Tecnologia
Curso de Produção Industrial de
Plásticos (Tecnologia
em Polímeros)
Conselheiro de Ciência
e Inovação do Simplás
[email protected]
A humanidade tem sua evolução
ligada à capacidade do homem em criar e
desenvolver novas tecnologias que visem
garantir a sua sobrevivência e melhora da
qualidade de vida. Alinhada a esta constante
evolução encontra-se a descoberta e
desenvolvimento de novos materiais e, por sua
vez, processos produtivos capazes de
transformá-los, podendo ser acompanhada
desde a Idade da Pedra até os dias atuais,
caracterizados pela revolução digital.
O ápice do desenvolvimento
tecnológico, evidenciado após a revolução
industrial, permitiu ao ser humano o
desenvolvimento de novas habilidades e o
despertar por uma competitividade até então
acanhada, a competitividade industrial.
Apesar do recente interesse do
homem pela nanotecnologia, ciência
multidisciplinar que tem por objetivo criar,
desenvolver, controlar e caracterizar novos
materiais, estruturas, dispositivos e/ou
sistemas, por meio da crescente capacidade
de controle e manipulação de átomos e
moléculas em escala nanométrica, que
compreende a escala de 0,1 e 100 nm,
pertencente à zona de transição entre o nível
macro e o nível molecular, o homem pratica a
nanotecnologia há milênios, seja pela
produção da tinta nanquim pelos chineses,
constituídos de nanopartículas de carvão
suspensas em uma solução aquosa, ou nas
brilhantes cores dos vitrais das igrejas
medievais, resultado da diferenciada forma de
absorção da luz por partículas coloidais de
ouro de tamanhos distintos.
A ciência e tecnologia de polímeros
são englobadas pela nanotecnologia, gerando
uma ampla gama de temas (desde a
microeletrônica até biomateriais). Fazem parte
destes temas os nanocompósitos, que por sua
vez geram tópicos próprios para estudo,
incluindo compostos de reforço, propriedades
de barreira, aplicações cosméticas,
propriedades ópticas, entre outras. Os
nanocompósitos poliméricos surgiram para
suprir a necessidade de melhorias das
propriedades em que polímeros puros e
compósitos convencionais tornam-se
limitados. Estes começaram a ser estudados
na década de oitenta pelo Laboratório de
Pesquisas da Toyota, com o desenvolvimento
de nanocompósitos de poliamida com argila.
Diante destas novas tecnologias,
segundo especialistas, o futuro da indústria de
materiais poliméricos passa pela
nanotecnologia, possibilitando que as
mesmas busquem o desenvolvimento de
produtos diferenciados, proporcionando
vantagens competitivas. Surgindo assim a
nanofabricação, termo utilizado para designar
a produção de artefatos que utilizem materiais
em escala nano, capazes de criar produtos
com funcionalidades até então limitadas a
esfera dos sonhos. A nanofabricação permite
que as empresas vislumbrem uma maior
sustentabilidade industrial, com produtos
inovadores que apresentam melhor
desempenho e menor custo.
Produtos poliméricos inovadores,
altamente tecnológicos, graças à
nanotecnologia, já podem ser encontrados no
nosso dia a dia, como os tecidos com
propriedades antimicrobianas, as embalagens
com elevada propriedade de barreira, as tintas
condutoras, os polímeros de dureza similar ao
aço, os nanofilmes, entre outros.
Apesar do desenvolvimento por
parte da indústria brasileira nesta área ainda
ser incipiente, observa-se um crescente
investimento por parte das indústrias,
motivado em grande parte pelos incentivos
governamentais através do Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação, evidenciando,
assim, um mercado em franca expansão,
proporcionando, para a indústria de materiais
poliméricos, novos nichos de mercado.
Referências:
ALVES, O. L. Nanotecnologia, nanociência e nanomateriais: quando a distância entre presente e futuro não é apenas questão de tempo. Parcerias Estratégicas,
n°18, p.23-40, 2004.
DURÁN, N.; MATTOSO, L. H. C.; DE MORAIS, P. C. Nanotecnologia: Introdução, preparação e caracterização de nanomateriais e exemplo de aplicações.
Artliber Editora, São Paulo, 2006, p.13-25.
HAGE Jr, E. Aspectos Históricos sobre do Desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia de Polímeros. Polímeros: Ciência e Tecnologia, abr/jun, p.1-9, 1998.
LEONE, F. Nanotecnologia garante o futuro da indústria do plástico. Diário do Grande ABC. Disponível em: http://www.dgabc.com.br.
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO. Disponível em: http://www.mct.gov.br.
PAUL, D. R.; ROBESON, L. M. Polymer nanotechnology: Nanocomposites. Polymer, v.49, p.3187-3204, 2008.
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Entrega de parte dos 7.000 banquinhos confeccionados com plástico reaproveitado pelo projeto Recicla Plastech Brasil para escolas públicas, em 2013.
Realização
Sindicato das Indústrias de Material Plástico
do Nordeste Gaúcho
Apoio
25
anos
Apoio Especial
Montadora
Oficial

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