Pmagazine - PLASTech Brasil
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Pmagazine - PLASTech Brasil
PB magazine Informativo da Plastech Brasil - Feira do Plástico, da Borracha, dos Compósitos e da Reciclagem Plataforma completa de negócios em Caxias do Sul página 3 MVC: gigante dos compósitos con rma presença página 13 Veiga e Poli bras: mercado da reciclagem esbanja fôlego páginas 11 e 12 ESPECIAL: Plastech Brasil Eventos organiza 1º Congresso Brasileiro do Plástico página 6 E ditorial Muitos empresários se perguntam se o momento atual pode ser favorável a novos investimentos – alguns parecem até já ter certeza contrária. Particularmente, prefiro buscar a resposta em uma reflexão bastante simples, ao alcance da experiência de todos que já tocaram o próprio negócio na vida: algum dia foi favorável? Na verdade, mais do que investimento, a hora é de se perseguir crescimento. Pela simples razão, meus prezados amigos e amigas, de ser a única alternativa para a sobrevivência e a prosperidade no mercado. Crescimento que é a grande novidade da Plastech Brasil 2015, de 25 a 28 de agosto. Com a inclusão de novos setores, ela torna-se uma das mais completas plataformas de negócio da cadeia petroquímica de transformação. Em sua quinta edição, passa a ser a feira do plástico, da borracha, dos compósitos e da reciclagem. E dedica uma área nobre ao segmento de transformados automotivos – ora, a exposição realizada pelo Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) tem sede em Caxias do Sul (RS), segundo maior polo nacional do setor de transportes, em especial do pesado. Para aumentar em 50% o número de expositores, passamos a contar com a Trade Fairs na comercialização dos espaços. Uma equipe de tarimba reconhecida pelos participantes da Mercopar, entre tantos outros eventos. E dos megaeventos que o Brasil mostrou para si próprio e para o mundo ter capacidade de realizar com sucesso, vem o time de montagem para atender a estes expositores. A LPR, que ergueu as estruturas internas dos estádios que receberam a Copa do Mundo 2014 e a Copa das Confederações 2013, além de atuar na conferência mundial de sustentabilidade Rio+20, em 2012, ficará encarregada dos estandes na Plastech Brasil 2015. Para atrair 30% mais visitantes, haverá oportunidades como a ilha das empresas de Farroupilha, município vizinho que detém uma das maiores Orlando Antonio Marin concentrações nacionais de fabricantes Presidente da Plastech Brasil de filmes e embalagens. Êxitos anteriores estão mantidos – casos das rodadas de negócios internacionais do programa Think Plastic Brazil, e nacionais, promovidas pelo Sebrae. Ou serão ampliados, como o O mercado te aguarda em Caxias do Sul Happy Business: um ambiente exclusivo de aproximação para relacionamentos e novos contatos, com uma agenda de música e arte que ganha agora atrações de enogastronomia. A propósito, expositores e visitantes ainda terão a conveniência de apreciar toda riqueza de opções oferecida pelo inverno na Serra Gaúcha – Região das Hortênsias, Vale dos Vinhedos, Vale Trentino, Caminhos de Pedra, Região dos Cânions (que recentemente atraiu equipe de reportagem do Discovery Channel), Campos de Cima da Serra, visitação e degustação em vinícolas premiadas de padrão internacional ou familiar, e incursões a distritos históricos com costumes centenários preservados no interior de Caxias do Sul. Também avançamos em uma iniciativa de sustentabilidade e educação com alcance além da feira, que já em 2013 estava entre as maiores do país, o Recicla Plastech Brasil. Na Plastech Brasil 2015, a Cidade da Reciclagem dará à sociedade a chance de perceber como pode melhorar sua vida aproveitando de maneira responsável os múltiplos benefícios e possibilidades oferecidos pelo plástico. Precisamos nos mostrar ao mundo. É possível e dá retorno. Para isso, entretanto, é preciso planejar antes, durante e depois do evento. Desde o início, esta feira sempre foi pensada com o intuito de facilitar relacionamentos para a efetivação de negócios, apresentar inovações e fomentar a descoberta de oportunidades a expositores e visitantes. E, até hoje, tem como marcas registradas a flexibilidade de negociação e uma excelente relação entre investimento e retorno. Vale a pena participar da Plastech Brasil 2015. É importante para cada um e para o fortalecimento de todo o setor. Nós, brasileiros, provamos que temos condições de fazer grandes eventos, crescer, mostrar o mundo para nós mesmos e nossos negócios para o mundo. Basta estarmos unidos. O mercado está aqui. Cabe a nós fazê-lo maior. Um grande abraço. E sejam bem-vindos a Caxias do Sul. EXPEDIENTE 2 Coordenação: Célia Beatriz Marin - Bacharel em Relações Públicas Projeto Gráfico e Diagramação: Marketing Simplás | Plastech Brasil Jornalista responsável: Gabriel de Aguiar Izidoro - MTE - 11590 Fotos: Pauline Gazola Impressão: Gráfica Nordeste Tiragem: 1.500 exemplares www.plastechbrasil.com.br Plastech Brasil amplia abrangência e torna-se plataforma de negócios completa na cadeia petroquímica de transformação Plástico, borracha, compósitos e reciclagem compõem nova área da feira, que também passa a destacar segmento de transformados automotivos A Plastech Brasil expande os horizontes para a quinta edição, em 2015. A partir da inclusão de novos setores, torna-se uma das mais completas plataformas de negócio da cadeia petroquímica de transformação. Passa a ser a feira do plástico, da borracha, dos compósitos e da reciclagem. E assimila especialmente o segmento de transformados automotivos. Com expectativas de crescimento na ordem de 50% e 30%, respectivamente, são aguardados cerca de 380 expositores e mais de 30 mil visitantes no evento realizado nos pavilhões da Festa Nacional da Uva, em Caxias do Sul (RS). O significado da novidade pode ser medido em números. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), em 2014 o setor deve gerar 7,5 mil novos empregos. Dados da entidade registraram, em 2013, quase 7 bilhões de toneladas produzidas e R$ 61,33 bilhões de faturamento, o que representou avanço de 8,6%. Houve elevação de 4,8% no investimento em máquinas, chegando a R$ 1,9 bilhão. No caso da borracha, a representatividade é ainda maior para uma feira realizada no Rio Grande do Sul. O Estado detém 10% de todas as empresas do setor no país. É a segunda maior concentração no Brasil. Nacionalmente, cerca de 126 mil toneladas de acabados são produzidas por ano, atingindo faturamento de R$ 2,7 bilhões. Em 2012, o dado mais recente, as exportações cresceram 18,59%, gerando receita de R$ 503,9 milhões. As informações são da Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Borracha (Abiarb). “Estamos reformulando toda feira porque a queremos muito maior, melhor, mais abrangente e mais completa”, sublinha o presidente da Plastech Brasil, Orlando Marin. Uma das atrações neste sentido promete ser exatamente a área dedicada aos compósitos, matériaprima de um grande lote de creches e escolas recentemente adquirido pelo governo federal. Mesmo material utilizado em partes de plataformas petrolíferas. Só em 2013, o faturamento do setor cresceu 8,9%, chegando a R$ 3,2 bilhões, para uma produção de 210 mil toneladas. O cálculo é da consultoria Maxiquim, contratada pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (Almaco). Já em se tratando de reciclagem, o território é dos mais propícios a investidores e pesquisadores. Na região do país onde se realiza a Plastech Brasil, o índice de utilização de resinas recicladas chega a 35%. É o equivalente à Suécia. Das 815 empresas de reciclagem pós-consumo do Brasil, 14% estão instaladas no Rio Grande do Sul. Também neste caso, configura-se a segunda maior concentração do país. De acordo com o Plastivida – Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, a região Sul do Brasil apresenta o menor índice de geração de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do país, com 0,859 kg/habitante/dia. A média nacional é de 1,15. Em 2013, mais recente edição da feira, o projeto Recicla Plastech Brasil levou conceitos de descarte correto e reaproveitamento de materiais para o sistema de ensino público. Boa parte dos resíduos produzidos por expositores, visitantes e fornecedores foi reaproveitado, tornado a Plastech Brasil parcialmente autossustentável. Com a matéria plástica reciclada, foram confeccionados mais de 7 mil banquinhos infantis, doados a dezenas de escolas públicas de três municípios do entorno da feira – Caxias do Sul, Farroupilha e Flores da Cunha. Para 2015, a ampliação da iniciativa trará a Cidade da Reciclagem. Outra novidade será a atenção especial dedicada ao segmento de transformados automotivos. De maneira inédita, em 2013, o Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), organizador da Plastech Brasil, lançou mão de uma pesquisa, contratada junto à consultoria Competitive, a fim de apurar o perfil sócio-econômico do setor em sua área de atuação. Resultado: a transformação automotiva aparece em 37% das empresas, o maior índice entre todos os segmentos mencionados no estudo. Para 21% dos entrevistados, é o principal ramo de atividade. “Vamos contemplar todos os segmentos em que o plástico tem penetração de mercado. Vamos aumentar o espaço de exposição. Vamos agregar atrativos além da própria feira. Porque queremos aumentar a penetração que a Plastech Brasil tem no mercado do Brasil e do exterior”, conclui Marin. 3 Plastech Brasil e Simplás apresentam potencial de negócios em dois estandes na Interplast É com dois estandes para apresentação de potencial de negócios que o Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) e a Plastech Brasil desembarcam na Interplast 2014, feira setorial que ocorre simultaneamente à Euromold, ambos em Joinville (SC), de 18 a 22 de agosto. Além de apresentar a novidade de uma feira ampliada em 2015, o estande exclusivo da Plastech Brasil servirá como embaixada para divulgação do 1º Congresso Brasileiro do Plástico. O encontro, de 5 a 7 de novembro, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), com elenco internacional de painelistas, abordará soluções da indústria do plástico para combate à fome, saneamento básico, medicina avançada e melhoria da qualidade de vida no planeta. Já no estande coletivo do Simplás, com apoio do governo do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), empresas de Caxias do Sul e Farroupilha mostrarão seus lançamentos e inovações em produtos, equipamentos e serviços: Matripeças, Norb, Perfilisa, Polifibras, Sul Pet e Travi Plásticos. Segundo os organizadores, na Interplast, 75% dos visitantes têm envolvimento direto com a compra e 25% têm poder de decisão final. Empresas da Serra Gaúcha e Congresso Brasileiro do Plástico ganham espaços de divulgação em Joinville (SC) Trade Fairs passa a comercializar espaço na Plastech Brasil Agilidade e quali cação do atendimento são metas de parceiro com 16 anos de experiência no mercado 4 A novidade chega em sintonia com um planejamento estratégico desenvolvido no sentido de ampliar a Plastech Brasil em todos os sentidos, já para a quinta edição, em 2015. Depois de incluir novas áreas de abrangência, tornando-se a feira do plástico, da borracha, dos compósitos e da reciclagem, e de acenar com aumento da área de exposição em aproximadamente mil metros quadrados, é a vez de tornar ainda mais ágil e qualificado o atendimento a expositores e visitantes. Assim, a comercialização de espaços é, a partir de agora, missão da Trade Fairs. Com 16 anos de mercado, a empresa, sediada em Novo Hamburgo (RS), ostenta cerca de 10 eventos anuais no portfólio – mais da metade deles, como representante da celebrada Hannover Fairs AG. Na avaliação do diretor Luciano Rufatto, há uma saturação de feiras no mercado e é preciso buscar constantemente alguma forma de distinguir-se entre tantas opções. “Um evento, por si só, não é mais suficiente para justificar o investimento. Atualmente, o que vale é uma experiência de mercado. Expositores e visitantes querem três diferenciais: exposição de produtos, estabelecimento de contatos e absorção de conteúdo. E, neste sentido, acreditamos que a Plastech Brasil tem muito mais a entregar do que outras feiras do mercado”. Segundo Rufatto, é no pacote de benefícios já consolidado desde a primeira edição que reside o grande atrativo da Plastech Brasil. “É uma feira que trabalha forte o relacionamento, a atenção pré-evento, oferece cartões de desconto, jantar de recepção aos expositores, Sala VIP, a inclusão de novos segmentos e, algo que eu considero um grande chamariz, que é o projeto Recicla. O mercado enxerga isso”. Presidente da Plastech Brasil, Orlando Marin afirma que a parceria com a Trade Fairs resultará em ganho de velocidade e alcance, com a manutenção da negociação flexível e da relação custo-benefício que se tornaram marcas da feira. “Com o acréscimo no time de atendimento, a equipe da base administrativa da Plastech Brasil também passa a contar com maior disponibilidade para buscar novidades, diferenciais, projetos e oportunidades de interesse a expositores e visitantes. A ideia é aprimorar cada vez mais o atendimento aos parceiros e participantes”. Montadora de estruturas em estádios da Copa fará estandes da Plastech Brasil Com atuação no Mundial, na Copa das Confederações e na Rio+20, LPR atenderá expositores em 2015 Expositores da Plastech Brasil 2015 passam a contar com padrão de qualidade internacional na montagem de seus estandes. A LPR, responsável por estruturas internas em praticamente todos os 12 estádios da Copa do Mundo e, anteriormente, da Copa das Confederações, ambas realizadas no Brasil, será a montadora oficial da feira organizada em Caxias do Sul (RS), de 25 a 28 de agosto do próximo ano. Ainda na categoria dos megaeventos, a lista de clientes da empresa inclui a conferência Rio+20, que o Brasil sediou em 2012. Com cinco bases espalhadas pelo Brasil, entre Londrina (PR), Rio de Janeiro (um escritório na Barra da Tijuca, outro na Cidade Nova), São Paulo (SP) e Nova Petrópolis (RS), a LPR opera com aproximadamente 500 colaboradores. Ao todo, são 25 mil metros quadrados de estrutura e uma frota de 40 veículos, entre leves e pesados. A empresa constrói, anualmente, cerca de 200 mil metros quadrados de estandes para feiras, congressos e eventos diversos. “Durante a Copa ficamos responsáveis por estruturas receptivas internas nos estádios. Salas VIP, camarins, mobiliário, sinalização e comunicação visual, tudo dentro das arenas”, revela o consultor Ed Galdino. A nova parceria é também consequência da aproximação com a Trade Fairs, encarregada da comercialização de espaços para a Plastech Brasil 2015. “O relacionamento entre LPR e Trade Fairs já vem de quase 20 anos, com excelentes resultados na Mercopar. Devido à capacidade que demonstramos para grandes eventos, fechamos esta parceria com a Plastech Brasil para 2015”, conclui o executivo da montadora. fotospublicas.com 5 1º Congresso Brasileiro do Plástico vai abordar os benefícios do produto à vida moderna 1 ºCongresso Brasileiro do PLÁSTICO TM Iniciativa, a primeira destinada ao segmento dos plásticos na América Latina, tem como objetivo mostrar o quanto o produto é indispensável no dia a dia das pessoas 6 O Brasil sediará o 1º Congresso Brasileiro do Plástico, a primeira iniciativa no país e na América Latina com o propósito de exaltar as aplicações do plástico nos mais variados segmentos, desde saúde, agricultura, passando por segurança alimentar, combate à fome e saneamento básico, gerenciamento de recursos híbridos, bem como evidenciar a sua importância no dia a dia da sociedade. O congresso é realizados por três dos mais importantes sindicatos do setor do plástico – Simplás, Simplavi e Sinplast - e será realizado nos dias 5, 6 e 7 de novembro, na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS). A iniciativa tem o patrocínio da Braskem, Volare, Fitesa, Sanremo, FFS Filmes e conta com o apoio da Abiplast, Almaco, Abief Afipol, Abiquim, Plastivida e Sinborsul. A organização ficará a cargo da Plastech Brasil eventos, nova unidade de negócios do Simplás. Durante os três dias de congresso, estarão presentes os maiores especialistas ligados ao setor do plástico, professores de universidades nacionais e internacionais, membros de entidades ligadas ao setor, empresários, representantes de governos e representantes de sindicatos que se reunirão para discutir o uso dos plásticos em importantes segmentos da economia, como a agricultura, medicina, saneamento básico, construção civil e embalagens. “A programação do Congresso foi estruturada para levar ao público, de forma prática e detalhada, todos os conceitos de inovação e tecnologias aos quais o plástico se insere. Pretendemos mostrar que o plástico é um produto inteligente, fundamental e indispensável na vida das pessoas”, afirma Alfredo Schmitt, presidente do 1º Congresso Brasileiro do Plástico. Na ocasião, os conferencistas terão como base de discussão dois temas centrais: os benefícios do plástico e os seus valores na contribuição ao combate à fome, e o seu papel na criação de soluções e tecnologias para contribuir com a melhoria do índice de desenvolvimento humano. No Brasil, na última década, cerca de 30 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza. Um dos principais elementos que elevaram o Brasil a esse patamar foi o uso dos plásticos na produção do alimento, no transporte, estocagem e embalagem, assim como na água. Destacam-se também as aplicações voltadas para a medicina, na construção de casas e seu uso em veículos, assim como na sua participação no desenvolvimento tecnológico, por meio de todos os equipamentos em que está presente, desde telefones, computadores, impressoras, entre outros tantos. Inclusive, já se sabe que em países onde o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é mais alto, o consumo de plásticos per capita é maior. Confira a programação completa: congressodoplastico.com.br Na prática - Além das palestras, o evento contará com uma série de exposições que vão mostrar aos participantes as diferenças da vida sem os plásticos e com eles. Na oportunidade, serão reproduzidos ambientes como uma UTI de antes – sem o uso dos plásticos efetivamente – e uma UTI moderna, um supermercado que antes vendia seus produtos a granel e um supermercado moderno, por exemplo, assim como um ônibus sem as partes plásticas e outro com as partes que levam plástico. O intuito é levar a percepção clara sobre a importância da presença desses produtos no cotidiano e seus benefícios. Também na exposição, os participantes terão a oportunidade de presenciar a empregabilidade do plástico em tecnologias voltadas à área médica. Na ocasião, o público poderá ver de perto um projeto de prótese adaptado a pessoas que perderam a mão, objeto totalmente mecânico, ou seja, não utiliza sistemas eletrônicos, com os comandos dos dedos feitos a partir de fios de nylon e elástico, dependendo do tipo de movimento que será executado. Trata-se de um passo estratégico para o fortalecimento da cadeia petroquímica e do plástico. “Aproveitamos o conhecimento das três instituições para reforçar, no congresso, a importância dessa cadeia produtiva à economia, ao desenvolvimento e ao bem estar das pessoas”, afirma Schimitt. As inscrições e a programação completa do 1º Congresso Brasileiro do Plástico estão disponíveis no link: congressodoplastico.com.br. Siga o Congresso Brasileiro do Plástico no Facebook: Congresso Brasileiro do Plástico. 7 Ferramentarias projetam investimentos de R$ 9,2 bilhões com produção de quase 600 mil novos veículos A previsão de investimentos em ativos fixos chega a R$ 9,2 bilhões e a de incremento da capacidade instalada de produção aproxima-se dos 600 mil veículos para 15 novos projetos habilitados no programa Inovar-Auto. Por um lado, a explosão de demanda que se anuncia recomenda capacitação e ampliação de produtividade para ser atendida pelas ferramentarias brasileiras. Por outro, acena com excedente de produtos e probabilidade de perda de escala. Os dados e os cenários que antecipam tendências de mercado foram trabalhados pelos mais de 200 participantes do 7º Encontro Nacional de Ferramentarias, organizado pela Plastech Brasil Eventos, em Caxias do Sul (RS), na segunda quinzena de maio. “Precisamos adequar nossos ferramentais às necessidades do cliente, ser competitivos em preço e qualidade. A parte técnica não me preocupa, porque está no nosso sangue. O que precisamos trabalhar é a nossa capacidade administrativa”, antecipa o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais (Abinfer), Christian Dihlmann. Coordenadora geral das Indústrias de Máquinas Agrícolas e Rodoviárias do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), e uma das idealizadoras do Inovar-Auto, Margarete Gandini confirmou que o cômputo dos dispêndios em insumos estratégicos e ferramentaria será uma das próximas regulamentações do programa pelo governo. Na prática, significa que o crédito presumido do IPI poderá ser apurado pelas montadoras com base nos dispêndios relativos a insumos estratégicos, ferramentaria, engenharia e tecnologia industrial básica, entre outras rubricas. “O sistema de rastreabilidade visa a aumentar a demanda por autopeças. As demais medidas buscam aumentar ou facilitar a produção e, por consequência, a oferta”, explica Margarete. Entre as ações para fomento da oferta, estão em debate qualidade e produtividade; custos e preço de ferramental e investimento; capacitação de mão de obra; investimentos em máquinas e equipamentos; reestruturação dos meios produtivos; práticas de gestão; consolidação setorial e atração de investimentos e inovação e novos desenvolvimentos, referindo-se especificamente a estampagem de peças a quente e plástico com acabamento sem pintura. Projeções da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apresentadas por Margarete indicam que, até 2017, a meta é atingir a exportação de 1 milhão de veículos, o que corresponderá a 20% do mercado. Nos próximos três anos, e a contar de 2013, os investimentos chegarão a cerca de R$ 71 bilhões, para uma 8 capacidade instalada de produção de 6 milhões de unidades ao ano. Este novo ciclo da indústria automotiva brasileira, na avaliação do governo, será caracterizado por aumento da competitividade e dos investimentos; produtos de maior valor agregado e conteúdo tecnológico; veículos com mais qualidade, energeticamente eficientes, seguros e aptos a concorrer nos mercados interno e externo; inserção do Brasil na rota global do desenvolvimento tecnológico, com a incorporação de novas tecnologias nos veículos; consolidação do país entre os produtores automotivos globais e efeitos multiplicadores na economia e na sociedade brasileira. “Temos certeza de que precisamos avançar mais, mas avançamos”, afirma Margarete. Cautela e oportunidade – Para um dos coordenadores do Arranjo Produtivo Local (APL) de Ferramentaria do Grande ABC paulista, Carlos Manoel de Carvalho, entre as prováveis consequências da nova realidade estarão o excedente de carros, a perda de escala, que complicará a amortização de investimentos em novos produtos no curto e médio prazo e a tendência de importar ou montar novos produtos diretamente nas matrizes das empresas, fora do país. “Boa parte dos recursos das montadoras está sendo destinado ao desenvolvimento de uma espécie de Santo Graal, que é conseguir um carro sustentável confiável. Consequentemente, falta dinheiro para que mercados secundários desenvolvam novos produtos, que é o caso do Brasil”, pondera Carvalho. Segundo o empresário, a tendência detectada entre as grandes companhias é a de trabalhar com plataformas modulares mundiais, a fim de permitir escala de produção e redução de custos. “As matrizes montarão os carros de maior valor agregado, para consumo local e exportação. E as plataformas modulares serão exportadas para locais onde as carrocerias possam ser desenvolvidas e montadas sobre elas”, detalha. Porém, países que dominem engenharias de criação e design, de projeto dos meios de conformação, de construção e ferramentaria, de ajuste (try-out), e de estampagem, grafagem e montagem receberão as plataformas para montar carros mais simples , afim de serem consumidos no mercado interno e exportados. Cenário que pede investimentos em capacitação, pesquisa, desenvolvimento e inovação. “Em poucos anos, haverá 25 fábricas de automóveis no Brasil. É uma grande oportunidade. Só China e Estados Unidos possuem parques automotivos deste porte. Temos tudo para nos tornarmos o terceiro cluster mundial de ferramentaria. Precisamos estar preparados”, finaliza Carvalho. Negócios, cultura e esporte nas comemorações dos 25 anos do Simplás Detalhes da programação foram revelados por presidente durante primeira reunião-janta do ano O Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) prepara um calendário de comemorações compatível com a relevância de uma entidade que comemora, em 2014, seu primeiro quarto de século, em 24 de agosto. Negócios, cultura e esporte aparecem no calendário de eventos, que teve alguns detalhes revelados pelo presidente do sindicato, Jaime Lorandi, durante a primeira reunião-janta do ano, dia 24 de março, na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul (RS). No dia 25 de agosto, abrindo uma semana importantíssima, ficará a cargo do Simplás a palestra da tradicional reunião-almoço da CIC. “Já temos confirmada a palestra do jornalista Clayton Conservani, da Rede Globo, que já escalou o Monte Everest”. No dia 29, uma edição especial da reuniãojanta celebra o aniversário, faz a outorga do Mérito Plástico Pietro Zanella, dedicado a personalidades de grande contribuição ao setor, e ainda promove o lançamento do livro comemorativo que resgata a história da entidade. Dois grandes eventos, um de cunho musical e outro, esportivo, estão sendo desenvolvidos para os meses de setembro e novembro, respectivamente. Também em novembro, entre os dias 5 e 7, o Simplás será um dos realizadores de um inédito Congresso Brasileiro do Plástico, que terá organização da Plastech Brasil Eventos, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. “Vamos discutir a importância do plástico para a qualidade de vida dos 7 bilhões de habitantes deste planeta, no combate à fome, no saneamento, na geração de energia e na medicina”, revelou Lorandi. Para encerrar um calendário repleto, 28 de novembro será o dia da confraternização de final de ano do Simplás. 9 Immac busca mercados de plástico e reciclagem na Plastech Brasil 2015 Diversidade de segmentos industriais operados na feira atrai representante das marcas Borche e Sumitomo Demag A Borche, fabricante de máquinas convencionais, e a Sumitomo Demag, no ramo da alta performance, serão as duas multinacionais da injeção plástica representadas na Plastech Brasil 2015 pela Immac. Além das duas marcas internacionais, o catálogo de vendas inclui, ainda, extrusoras de tubos, perfis, mangueiras e periféricos. O desembarque na feira em linhas distintas reflete a estratégia da empresa de Novo Hamburgo (RS) para atingir aquele que é considerado por ela o maior atrativo da área industrial de Caxias do Sul (RS): diversidade de segmentos produtivos. A Serra Gaúcha já está prevista como destino de parcela significativa dos investimentos da Immac para 2015. “As empresas desta região costumam investir em máquinas de ponta e automação, fazendo com que sejam muito promissoras para os fornecedores em geral. Além disso, temos uma proximidade com a região e com a feira, pois estamos a 100 quilômetros de distância. A Plastech será uma vitrine para demonstrarmos todos os nossos produtos”, observa o representante comercial Cristian Heinen. No entendimento da Immac, a captação de clientes e interessados específicos nos mercados de plástico e reciclagem surge como consequência mais positiva da nova configuração da Plastech Brasil. Em 2015, haverá áreas de exposição específicas dedicadas às indústrias do plástico, da borracha, dos compósitos e da reciclagem, e ainda aos transformados automotivos. “É importante que a feira foque em determinados segmentos, pois assim irá atrair os empresários que realmente interessam aos expositores. Além do plástico, a Immac está começando a trabalhar também com o mercado da reciclagem. É uma novidade que a Plastech Brasil poderá ajudar a divulgar, avalia Heinen. Entre a sede em Novo Hamburgo e a filial em Curitiba (PR), a empresa conta, atualmente, com 15 colaboradores. É no desenvolvimento profissional desta equipe que deve se concentrar outra parte dos investimentos do próximo ano. Travi acena com investimentos de quase R$ 3 milhões para 2015 Fabricante de peças técnicas em plásticos industriais estima crescimento de 15% a 20% em 2014 O ano em que completará a quinta participação consecutiva na Plastech Brasil já se antecipa grande para a Travi Plásticos Industriais. A fabricante de peças técnicas em plásticos industriais acena com investimentos de quase R$ 3 milhões, distribuídos entre ampliação da área de operações e novos equipamentos. A medida se apresenta praticamente como necessidade logística, a partir dos resultados de 2014. Com matriz e uma filial em Caxias do Sul (RS) e atualmente 189 colaboradores, a empresa estima crescer de 15% a 20% neste ano. “Estamos ampliando a área de produção, com a transferência de alguns setores para a filial. O investimento na 10 mudança gira em torno de R$ 800 mil. Esta transferência nos permite ampliação de produção com novos espaços”, explica a analista de negócios e mercados Marlei Nunes. A Travi pretende fazer da Plastech Brasil 2015 vitrine para apresentação e divulgação de novos produtos e serviços. “Pretendemos investir aproximadamente R$ 2 milhões em novos equipamentos, em 2015”, acrescenta Marlei. O novo modelo de operação da feira, com áreas ampliadas e específicas para os segmentos de plástico, borracha, compósitos, reciclagem e transformados automotivos tem a aprovação da gestora, enquanto cliente. “Considero positiva a participação de segmentos afins, pois amplia a participação de novos públicos”. Mercados de reciclagem, borracha e América do Sul atraem Veiga Máquinas para a Plastech Brasil 2015 Empresa quer ampliar resultados de 2013 com inovações em reaproveitamento de resíduos e impacto em novos públicos Estreante de destaque na edição anterior, a Veiga Máquinas volta à Plastech Brasil 2015 projetando resultados ainda melhores com a reformulação da feira, que passa a dedicar áreas específicas a dois dos principais ramos de negócios da empresa de Novo Hamburgo (RS): borracha, setor para o qual fornece máquinas, e reciclagem, em que oferece soluções para o reaproveitamento de resíduos. Além destes, os segmentos de plásticos, compósitos e transformados automotivos também ganharão espaço específico. Sem contar, ainda no que tange à sustentabilidade, o desenvolvimento do projeto Cidade da Reciclagem, versão ampliada do Recicla Plastech Brasil, de 2013. “O retorno em divulgação, contatos comerciais e receptividade de todos os setores foi excelente. E agora vemos estas novidades com muita satisfação, pois quanto maior a abrangência de setores industriais, maior o alcance de público investidor”, afirma a administradora geral, Cláudia Farias. Entre os planos de investimento da Veiga para 2015 está Arquivo Veiga Máquinas uma reaproximação com os mercados da América do Sul – no que a localização da Plastech Brasil, realizada em Caxias do Sul (RS), adquire caráter ainda mais estratégico. “Queremos levar a empresa e suas inovações ao alcance de um público empreendedor, interessado no investimento industrial e comercial voltado também à preocupação com a sustentabilidade do meio ambiente”, revela a executiva. Na expectativa da empresa, o aperfeiçoamento de processos inovadores de reciclagem, a divulgação em feiras, na imprensa nacional e a reestruturação comercial devem apresentar os primeiros resultados já no próximo ano. “A participação na Plastech Brasil leva a empresa a contatos com setores e investidores dentro dessa perspectiva, abrangendo estados do Brasil onde ainda não realizamos vendas e reativando o comércio para países do Mercosul”, finaliza Cláudia. 11 Demanda por resinas ecológicas faz Poli bras projetar crescimento de 20% em 2014 Quarta participação consecutiva na Plastech Brasil integra estratégia de investimentos para 2015 De tendência em anos anteriores a mercado consolidado na atualidade, a reciclagem parece desconhecer cenário de crise. Exemplo prático da ideia é o que acontece na Polifibras, onde a comercialização de resinas termoplásticas ecológicas e compósitos de fibras naturais deve gerar resultado 20% melhor em 2014, na comparação com o ano anterior. Consequência natural, a empresa de Farroupilha já projeta investimentos para 2015. E aí se inclui a quarta participação consecutiva na Plastech Brasil. A feira realizada em Caxias do Sul (RS), de 25 a 28 de agosto do próximo ano, adquire contornos ainda mais especiais para a indústria da sustentabilidade com o incremento da exposição. Haverá uma área específica destinada ao mercado da reciclagem – além de outras dirigidas aos segmentos de plásticos, compósitos, borracha e transformados automotivos. “Será uma boa oportunidade para abrir o leque de pessoas interessadas em novos produtos, negociar com novas empresas e resgatar outras”, analisa o sócio diretor da Polifibras, Daniel Pegoraro. Resinas termoplásticas ecológicas, compósitos de fibras naturais, WPC e polipropileno amadeirado para injeção em diferentes cores (marfim, cerejeira e mogno) são alguns dos destaques no catálogo da empresa. “A Polifibras está em constante desenvolvimento de novos produtos, sempre procurando atender ao que os clientes solicitam”, acrescenta Pegoraro. A participação em feiras é considerada estratégica dentro do plano de investimentos para 2015, que ainda inclui novos produtos e máquinas. “É uma grande oportunidade para prospecção de novos clientes, divulgação de novas matérias-primas, afirmação da marca, abertura de novos negócios e até mesmo de confraternização, que sempre é importante no relacionamento com parceiros e clientes”, comenta Pegoraro. Mecanofar tem expectativa de ampliação do número de visitantes com novidades da Plastech Brasil Área de destaque à reciclagem é oportunidade para fabricante de moinhos granuladores Indústria de máquinas para reciclagem de plástico, como moinhos granuladores, a Mecanofar pretende tirar proveito da ampliação que destinará uma área específica ao segmento na Plastech Brasil 2015. Além dele, também haverá setores destinados aos mercados de plástico, borracha, compósitos e transformados automotivos. Participante desde a primeira edição da feira, a empresa de Farroupilha, atualmente com 26 colaboradores, acredita que a exposição pode gerar volume de negócios, novos clientes e contato próximo com os compradores ativos. “Acho bastante interessante definir áreas, é 12 uma forma de ampliar o público visitante e se ter uma melhor compreensão do que será exposto na feira. Para nós, a Plastech Brasil tem sido um evento importante pelo grande volume de negócios gerado”, considera a gerente geral Graziela Dalsochio. Em 2015, os investimentos da Mecanofar devem se concentrar nas áreas de comercialização e engenharia. “Nossa prioridade está na área de vendas, para ampliar esforços, e na busca de modificações e melhorias em máquinas e processos”, complementa Graziela. MVC: a solução é vender soluções Gigante dos compósitos con rma presença e revela otimismo com novo formato da Plastech Brasil Arquivo MVC A MVC fechou o primeiro semestre de 2014 com crescimento de 85,7%, em relação ao mesmo período do ano anterior e atingiu faturamento de R$ 42 milhões em junho, contra os R$ 28,3 milhões do mesmo mês em 2013. A empresa do grupo Marcopolo/Artecola, com sede em São José dos Pinhais (PR) e unidades em Caxias do Sul (RS), Sete Lagoas (MG), Catalão e Itumbiara (GO), Camaçari (BA) e Maceió (AL), conta hoje com 1.124 colaboradores. E traz este desempenho fora de qualquer curva de acanhamento econômico para ser a grande atração da área especial de compósitos – uma das novidades que a Plastech Brasil apresenta em 2015. A gigante dos materiais do futuro, presentes em escolas de educação infantil espalhadas por todo solo brasileiro e em plataformas petrolíferas fora dele, é presença constante na feira realizada em Caxias do Sul. Evento que chegará à quinta edição ampliado, com áreas específicas contemplando também os mercados de plásticos, borracha, reciclagem e transformados automotivos. “Toda a ampliação, quando possui uma lógica e sinergia, é importante, por isto avaliamos muito bem este novo posicionamento da Plastech Brasil. É um movimento que representa novas oportunidades e a consolidação do uso dos Plásticos de engenharia para várias aplicações”, afirma o diretor geral da MVC, Gilmar Lima. Alheia a prognósticos econômicos sombrios, para crescer a empresa achou soluções. As que cria e que vende. “Nosso negócio é soluções em plásticos de engenharia e atualmente estamos atuando nos segmentos de transportes, automotivo, eólico e construção civil”, revela Lima. Para o próximo ano, as previsões de investimento serão, no máximo, ajustadas. Segundo o diretor geral, para um modelo coerente com o crescimento e visão de futuro da companhia. “O importante é que, apesar das incertezas, continuamos otimistas para 2015, e a participação na Plastech Brasil sinaliza isto. Queremos divulgar as nossas soluções e o mercado de plástico de engenharia. Já participamos de outras edições e foram importantes, principalmente para acentuar a aproximação com nossos clientes do Sul do país”, finaliza Gilmar Lima. 13 Resistec traz soluções de agilidade para o setor produtivo à Plastech Brasil 2015 Perspectiva de aumento no volume de visitantes e de geração de negócios atrai empresa para quinta participação consecutiva R$ 173 milhões em negócios gerados – ao longo da semana ou em projeção para os 12 meses seguintes. É com a perspectiva de superação desta marca atingida pelos participantes da feira de 2013 que a Resistec confirma presença pela quinta vez consecutiva na Plastech Brasil – a próxima edição será realizada entre 25 e 28 de agosto de 2015. A empresa de Caxias do Sul já trabalha com a ideia de oferecer suas soluções de agilidade e redução no prazo de entrega para um número muito maior de clientes do setor produtivo. Como consequência das mudanças que vão expandir e especificar o alcance da feira realizada em Caxias do Sul (RS), designando áreas para os mercados de plástico, borracha, compósitos, reciclagem e transformados automotivos. “Avaliamos positivamente estas novidades. Temos expectativa de que irão aumentar o público visitante e ampliar os negócios firmados. A Plastech Brasil tem sido uma grande oportunidade para divulgar nossos produtos, desenvolver parcerias e conquistar novos clientes”, revela a gerente administrativa Carla Bordin. Fabricante de resistências elétricas e sensores de temperatura, a Resistec acena com investimentos em máquinas para o setor produtivo visando à redução dos prazos de entrega. “Acreditamos que o desenvolvimento de nosso mercado depende diretamente da expansão no mercado de nossos clientes”, pondera Carla. Arquivo Matripeças Matripeças projeta 15% de crescimento em 2015 Fabricante e fornecedora de moldes e matrizes vai para quinta participação na Plastech Brasil Promissor, apesar de concorrido. Assim define o mercado uma das expositoras presentes em todas as edições de Plastech Brasil. Com projeção de crescimento de 15% no próximo ano, a Matripeças completa em 2015 a quinta participação consecutiva na feira. “Entre outros fatores, acreditamos que os investimentos na feira contribuirão para que este avanço seja conquistado. É uma forma de divulgar a empresa, rever clientes, estabelecer novos contatos e negócios, além de reforçar a marca”, comenta o diretor administrativo Jeferson Sachet. 14 Mesmo em 2014, a fabricante e fornecedora de componentes para moldes e matrizes já estima fechamento positivo em 10%. Sediada em Caxias do Sul (RS), a Matripeças conta atualmente com 34 colaboradores. Sachet entende que a ampliação da Plastech Brasil, com áreas dirigidas aos mercados de plástico, borracha, compósitos, reciclagem e transformados automotivos possa representar incremento aos expositores, desde que seja mantido o foco do evento. “Se a feira aumenta, e consequentemente traz mais público, sempre é bom”, conclui. Arquivo UCS O mercado polimérico alinhado com a nanotecnologia Diego Piazza Universidade de Caxias do Sul Centro de Ciências Exatas e da Tecnologia Curso de Produção Industrial de Plásticos (Tecnologia em Polímeros) Conselheiro de Ciência e Inovação do Simplás [email protected] A humanidade tem sua evolução ligada à capacidade do homem em criar e desenvolver novas tecnologias que visem garantir a sua sobrevivência e melhora da qualidade de vida. Alinhada a esta constante evolução encontra-se a descoberta e desenvolvimento de novos materiais e, por sua vez, processos produtivos capazes de transformá-los, podendo ser acompanhada desde a Idade da Pedra até os dias atuais, caracterizados pela revolução digital. O ápice do desenvolvimento tecnológico, evidenciado após a revolução industrial, permitiu ao ser humano o desenvolvimento de novas habilidades e o despertar por uma competitividade até então acanhada, a competitividade industrial. Apesar do recente interesse do homem pela nanotecnologia, ciência multidisciplinar que tem por objetivo criar, desenvolver, controlar e caracterizar novos materiais, estruturas, dispositivos e/ou sistemas, por meio da crescente capacidade de controle e manipulação de átomos e moléculas em escala nanométrica, que compreende a escala de 0,1 e 100 nm, pertencente à zona de transição entre o nível macro e o nível molecular, o homem pratica a nanotecnologia há milênios, seja pela produção da tinta nanquim pelos chineses, constituídos de nanopartículas de carvão suspensas em uma solução aquosa, ou nas brilhantes cores dos vitrais das igrejas medievais, resultado da diferenciada forma de absorção da luz por partículas coloidais de ouro de tamanhos distintos. A ciência e tecnologia de polímeros são englobadas pela nanotecnologia, gerando uma ampla gama de temas (desde a microeletrônica até biomateriais). Fazem parte destes temas os nanocompósitos, que por sua vez geram tópicos próprios para estudo, incluindo compostos de reforço, propriedades de barreira, aplicações cosméticas, propriedades ópticas, entre outras. Os nanocompósitos poliméricos surgiram para suprir a necessidade de melhorias das propriedades em que polímeros puros e compósitos convencionais tornam-se limitados. Estes começaram a ser estudados na década de oitenta pelo Laboratório de Pesquisas da Toyota, com o desenvolvimento de nanocompósitos de poliamida com argila. Diante destas novas tecnologias, segundo especialistas, o futuro da indústria de materiais poliméricos passa pela nanotecnologia, possibilitando que as mesmas busquem o desenvolvimento de produtos diferenciados, proporcionando vantagens competitivas. Surgindo assim a nanofabricação, termo utilizado para designar a produção de artefatos que utilizem materiais em escala nano, capazes de criar produtos com funcionalidades até então limitadas a esfera dos sonhos. A nanofabricação permite que as empresas vislumbrem uma maior sustentabilidade industrial, com produtos inovadores que apresentam melhor desempenho e menor custo. Produtos poliméricos inovadores, altamente tecnológicos, graças à nanotecnologia, já podem ser encontrados no nosso dia a dia, como os tecidos com propriedades antimicrobianas, as embalagens com elevada propriedade de barreira, as tintas condutoras, os polímeros de dureza similar ao aço, os nanofilmes, entre outros. Apesar do desenvolvimento por parte da indústria brasileira nesta área ainda ser incipiente, observa-se um crescente investimento por parte das indústrias, motivado em grande parte pelos incentivos governamentais através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, evidenciando, assim, um mercado em franca expansão, proporcionando, para a indústria de materiais poliméricos, novos nichos de mercado. Referências: ALVES, O. L. Nanotecnologia, nanociência e nanomateriais: quando a distância entre presente e futuro não é apenas questão de tempo. Parcerias Estratégicas, n°18, p.23-40, 2004. DURÁN, N.; MATTOSO, L. H. C.; DE MORAIS, P. C. Nanotecnologia: Introdução, preparação e caracterização de nanomateriais e exemplo de aplicações. Artliber Editora, São Paulo, 2006, p.13-25. HAGE Jr, E. Aspectos Históricos sobre do Desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia de Polímeros. Polímeros: Ciência e Tecnologia, abr/jun, p.1-9, 1998. LEONE, F. Nanotecnologia garante o futuro da indústria do plástico. Diário do Grande ABC. Disponível em: http://www.dgabc.com.br. MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO. Disponível em: http://www.mct.gov.br. PAUL, D. R.; ROBESON, L. M. Polymer nanotechnology: Nanocomposites. Polymer, v.49, p.3187-3204, 2008. 15 Entrega de parte dos 7.000 banquinhos confeccionados com plástico reaproveitado pelo projeto Recicla Plastech Brasil para escolas públicas, em 2013. Realização Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho Apoio 25 anos Apoio Especial Montadora Oficial
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