SABESP - AIDIS

Transcrição

SABESP - AIDIS
V Encontro Técnico:
Controle de Poluição das
Águas e Solo por
Processos Biológicos
Perspectivas de
Geração de Energia a
partir do Biogás e
Lodo de Esgoto
Marcelo Morgado
Assessor de Meio Ambiente
S. Paulo, 06/11/12
Tópicos
Dados da Sabesp;
Saneamento e mudanças climáticas;
Efeitos sobre o negócio e papel chave do setor;
Sabesp pioneira em reportar e elaborar um
inventário de carbono e reportar no CDP;
Esforços da Sabesp em mitigação;
Adoção de fontes alternativas de energia;
Parcerias para pesquisa e inovação;
Renovação de frota com carros flex;
Planejamento da PCT Barueri
Potencial de co-geração
Alternativas tecnológicas consideradas
Premissas econômico-financeiras
Sabesp
SABESP: 26 milhões de clientes no Estado de São Paulo
(60% da população urbana)
Números da companhia
Fundação: 1973
Empregados: 14.900
Municípios: 364
Unidades de negócio: 16
(distribuição conforme bacias hidrográficas)
Composição acionária e receita
Capital Social:
2650 Acionistas na Bovespa(*)
Receita bruta:
R$ 10,54 bilhões
(2011)
Valor de mercado:
22,7%
+8%
27,0%
+32%
+6%
50,3%
R$ 6,8 bi
(*) Bolsa de São Paulo
dezembro/10
dez/08
R$ 7,2 bi
dez/09
R$ 9,7 bi
dez/10
R$ 10,5 bi
dez/11
A Sabesp está entre as maiores do mundo...
Milhões de clientes
Internacional
Doméstico
115,0
108,4
63,1
27,5
Veolia
Suez
RWE
26,0
23,8
Sabesp AGBAR United
Utilities
15,7
ACEA
14,5
Severn
Trent
Fonte: Pinsent Masons – water Yearbook – 2006- 2007
(×) inclui 3,1 milhões de clientes em municípios permissionários
13,2
SAUR
Primeira empresa de saneamento do Brasil listada no
Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa (ISE)
(a partir de 2007)
Sabesp conquistou sua posição na carteira do ISE da
Bolsa de São Paulo (Bovespa) atendendo aos requisitos
da seleção realizada pela FGV-SP, cobrindo 6
dimensões do negócio.
Somente 38 empresas estão listadas no ISE 2010 -2011
Possibilita a participação nos fundos Sustainable &
Responsible Investment (SRI) e atrai investidores
socioambientalmente responsáveis.
Saneamento & Mudanças Climáticas
Impactos do Aquecimento Global no Negócio
Diretos:
• ciclos de chuva instáveis e secas, maior evaporação em represas, maior consumo
devido ao calor, mais casos de afloramento de algas, eventual ampliação de
pluma e contaminação de águas subterrâneas, alteração no nível do mar e
correntes afetando emissários submarinos, corrosão em tubulações enterradas,
mais água clandestina na rede de esgoto, risco de dano a represas e maiores
vazões em descargas.
Indiretos:
• Investimentos e despesas para atender às metas desafiadoras do Estado de São
Paulo ( 20% de redução até 2020 – linha de base: 2005);
• Dano a instalações (ETAs de Franca e Campo Limpo inundadas em 2009).
Papel Chave do Setor de Saneamento
• Setor eletrointensivo pelas necessidades da aeração no
tratamento de esgoto e do bombemanto de água e esgoto
(sobretudo a água, que é distribuída pressurizada, enquanto o
esgoto é coletado, em geral, por gravidade) – Sabesp é o maior
consumidor de eletricidade de S. Paulo – 1,8% do total;
• o peso na economia. No Brasil, o saneamento foi responsável
por 2,1% do total das emissões de GEE's em 2005 (2,0% em
1990). Em valores absolutos em 2005: 18107 Gg de CH4 e 639 Gg
de CO2. Em 2005, para comparação, emissões dos aterros :
7,8%, efluentes industriais: 3,3%. (Fonte: 2ª Comunicação Nac.
Bras. ao UNFCC - 2010). No inventário paulista (base 2005) o
valor é próximo: 1,6% (26,5% das emissões do segmento
"Resíduos e Efluentes" que representa 6% dos GEEs no estado).
Os efluentes industriais contribuem com 1,1% e os
incineradores industriais com 0,01%;
• Nos EUA o tratamento de esgotos responde por cerca de 3%
das emissões de GEEs.
Peso do tratamento de esgotos/efluentes nas
emissões de GEEs no município de S. Paulo: 0,04%
Tendência de inércia positiva do saneamento
O saneamento potencialmente reduz as emissões conforme a
universalização avança, pois:
1) menor geração de metano (GWP: 25 vezes maior que o do CO2) na
decomposição anaeróbia de esgoto em rios e lagos (degradação dos
sólidos sedimentados), fossas sépticas e aterros de lodo;
2) tratamento por lodos ativados tende a ser preponderante e é
aeróbio. Mesmo com maior consumo de energia, gera menos
metano. Nas ETEs maiores o lodo segue para biodigestores e o
biogás é queimado em tochas;
3) possibilidade de cobertura de lagoas facultativas e queima de
biogás;
5) oportunidade de queima de lodo p/ gerar energia nas maiores
ETEs;
6) uso do biogás na ETEs maiores para aquecimento dos
biodigestores.
Obs: os inventários podem não mostrar esta tendência ao compilar
as emissões de uma empresa e as ETEs tendem a aumentar em
número e capacidade, rumo à universalização.
Oportunidades para mitigação no setor de saneamento
• reduzir perdas de água (vazamentos) e ao mesmo tempo: 1)
consumir menos eletricidade (bombeamento e tratamento); 2) evitar
investimentos para trazer água bruta de ainda mais longe, com
gastos extras em bombeamento;
• restauração de mata ciliar em mananciais (captura de carbono) e ao
mesmo tempo: 1) manter a qualidade da água de mananciais,
significando menos produtos químicos; 2) prevenir a erosão e
enchentes, redução de fluxo e piora de qualidade por assoreamento;
• estimular o uso racional da água economizando energia e ao
mesmo tempo: 1) criar um novo serviço para grandes clientes; 2)
evitar investimentos no desenvolvimento de novos mananciais;
• produzir energia a partir de represas e lançamentos com diferença
de cota, sem criar novas áreas inundadas;
• queimar lodo de biogás de ETE’s e gerar eletricidade e vapor (calor
para digestão termofílica, gerando-se mais metano e menos lodo);
• tratar esgotos com algas produzindo ácidos graxos e biodiesel.
Conclusões: inércia positiva em GEE’s com universalização do
saneamento com benefícios sociais, ambientais e econômicos.
1º Inventário de Carbono
da Sabesp e
Participação no CDP
1º inventário de empresa de saneamento na América do Sul
Em 2008, a Sabesp publicou o seu primeiro inventário de carbono
apontando 1.719.159 de toneladas de CO2-e, referente ao
ano de 2007. A principal fonte de emissões diretas é a coleta e
tratamento de esgotos, correspondendo a 93,2%. A segunda mais
importante são as emissões indiretas associadas ao consumo de
eletricidade: 3,7%. A avaliação seguiu os protocolos GHG. Foi
contratado levantamento para 2008, 2009 e 2010.
TIPO DE EMISSÃO
Diretas
Indiretas
Total
ATIVIDADE
EMISSÕES DE CO2e (t)
Tratamento d e esgotos
(tratado e não tratado)
1.590.268
Frota própria de veículos
22.106
Frota náutica (vigilância de represas)
4
Geradores e outros equipamentos
23.222
Eletricidade
62.928
Frota alugada
20.365
Transporte aéreo de funcionários
266
-
1.719.159
Participação no CDP desde 2006 ...
Foi tomada a decisão de ingresso no CDP Supply Chain
em 2011 (200 fornecedores chave selecionados com
base em curva ABC e envolvidos via seminário e
questionários);
Perspectiva de adesão ao novo CDP Water (uma
pesquisa com dados sobre pegada da água foi publicada
no Manual de Uso Racional da Água no Comércio em
parceria com a Fecomercio, disponível nos sítios:
www.fecomercio.com.br e www.sabesp.com.br).
Esforços da Sabesp pela
Mitigação
A Sabesp apoiou metas dasafiadoras na COP15
A Sabesp subscreveu a campanha “Seal The Deal” do Pacto
Global da ONU (148 mensagens de CEO’s, sendo 12 de empresas
brasileiras)
A Sabesp é uma companhia brasileira líder em
sanemanto. O aquecimento global irá impactar
nosso negócio, afetando o ciclo de chuvas. Por isto
estamos já tomando ações para economizar
energia, reduzir perdas de água, produzindo
energia renovável de biogás e hidroeletricidade em
empresas
e
patrocinando
projetos
de
reflorestamento ciliar. A Sabesp segue a Política
Estadual de Mudanças Climáticas, que expressa
nosso compromisso para superar este desafio.
Nós objetivamos fazer mais e desejamos que os
lideres mundiais consensem um compromisso
poderoso para lidar com esta ameaça para a
humanidade e outras espécies na Terra, nossa
casa comum.
Gesner Oliveira
Presidente da Sabesp
Nota: A Sabesp participa do Pacto Global desde 2006.
Estímulo à pesquisa para
eficiência energética
Fomento à pesquisa tecnológica e inovação - parceria
Sabesp/Fapesp (R$ 50 milhões em 5 anos)
Uma das 7 linhas é a eficiência energética
Sabesp
FAPESP
6,00
6,00
6,00
10,12
11,12
11,12
11,12
2011
2012
2013
2014
5,00
2,00
3,42
3,50
4,78
2007
2008
2009
7,12
2010
A FAPESP é uma das principais instituições no desenvolvimento de pesquisa
científica e tecnológica no Brasil, com orçamento anual de R$ 400 miilhões
FAPESP
SABESP
Cooperação com companhias líderes em tecnologia de
energia
A Sabesp e a GE assinaram um termo de cooperação técnica
para parceria em projetos de tratamento de água
e esgoto
(membranas de ultrafiltração, MBR), reúso de efluente final e
geração de energia no Brasil e no exterior.
Sequestro de
carbono pelo
plantio de árvores
Iniciativas para reflorestamento com nativas
Projeto "1 Milhão de Árvores no Cantareira";
Plantios no projeto de recuperação de mata ciliar
Verde Vida no Vale do Paraíba e bacia do Grande;
Projeto Abraço Verde de arborização do entorno das
instalações da Sabesp (plantadas 14700 mudas –
selecionado entre as 30 melhores práticas de gestão
ambiental em 2011 pelo Inst. Mais Projetos);
Apoio a projetos de ONGs:
- recuperação de áreas degradadas via “ÁrvoresFlecha”;
- Viveiro-Educador do Inst. Refloresta;
- recuperação de mata no Educandário Dom
Duarte da Liga Solidária.
Projeto 1 Milhão de Árvores no Cantareira
“A água não nasce em árvores, mas sem árvores não se tem água”
A parceria com as ONGs (Instituto Ipê e The Nature Conservancy) e
empresas como a Dersa, já plantou 1,25 milhão de mudas de 60
espécies diferentes. O projeto é apoiado pelos municípios locais e
pela Sec. Est. de Meio Ambiente. Busca-se envolver a comunidade
local e se criou em 2010 uma cooperativa de restauradores florestais
para estimular a geração de renda e emprego.
Projeto “1 Milhão de Árvores no Cantareira”
Parcerias com ONG’s com apoio de Prefeituras e Sec. Est. Meio Ambiente
Represa do Jacareí (Joanópolis) – Parque Ambiental do
Mangue Seco - Prefeitura de Joanópolis – 40 ha
Represa do Cachoeira (Piracaia)
TNC (The Nature Conservancy) – 350 ha
Represa do Atibainha (Nazaré Paulista)
Instituto Ipê – 35 ha (ampliado em 18 ha)
1.250.000 mudas plantadas até dez/10
Plantar árvores: Compromisso com o futuro ...
– Produção de até 80 espécies nativas
– Plantio de 140 mil mudas de 2003 a
2006
– Plantio de 800 mil mudas de 2007 a
2009 (plantadas 726.255 em 2010 e
547.750 em 2009 no Cantareira)
– Viveiros:
• Viveiro do Jaguari (Vargem):
100.000 mudas em saquinho 2L/ano
+ 400.000 mudas de tubete/ano
• Viveiro do Morro Grande (Cotia):
60.000 mudas/ano
• Viveiro Jales: 5.000 mudas/ano
• Viveiro previsto para Botucatu:
1,5 milhão de mudas/ano
17000 mudas plantadas nas calçadas de
entorno das instalações
Lançamento: Dia da Árvore (21/09/08)
Complexo Adm. Ponte Pequena
Av. Santos Dumont
A Sabesp patrocina projetos com foco em mudanças
climáticas: "Árvores-flecha"
O Inst. Modclima está desenvolvendo um sistema de bombardeio
aéreo com cartuchos contendo mudas, visando tornar mais viável
a recuperação de áreas degradadas, sobretudo em locais de relevo
acidentado.
Programa de redução de perdas
Reduzir perdas de água para elevar a eficiência
operacional e a sustentabilidade ambiental e financeira
Metas Programa Corporativo de Redução de Perdas
800
40
34,0
700
35
32,4 31,9
31,4
29,5
30
28
26
500
553
547
24
25
22
520 511
21
467
400
20
18
421
17
389
360
300
342
20
16
15
14
324
307
290
200
272
255
239
13
221 211
100
15
10
5
0
0
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
IPDt - water loss index per connection (liters/ connection x day)
IPF - water loss index (%)
Perdas médias no Brasil: > 40%
2018
(%)
litros/ramal.dia
600
Melhoria da eficiência
operacional & Fontes
alternativas
Aproveitamento de potencial energético através
das PCHs (Pequenas Centrais Hidroelétricas)
• Cronograma e prazos:
Assinatura do contrato:
-dezembro/09;
Licença de Instalação:
-janeiro/10 a junho/11 (18 meses);
Obras:
-julho/11 a outubro/12 (16 meses);
Operação/Exploração Comercial:
-novembro/12 a outubro/30
(término da outorga – ANEEL).
• Potencial Instalado:
PCH Guaraú – 4.186 kW
PCH Cascata – 2.869 kW
• Valor:
Investimento aproximado de R$ 22 milhões para a construção das PCHs. Todo esse
valor será investido pelo vencedor da licitação, sem qualquer aporte por parte da
Sabesp.
Em estudos mais 3 PCHs no Sistema Cantareira.
Mesmo pequenas economias são importantes e podem
ser replicadas
Coletores solares fornecem água quente (1,8 m³/h @
55oC) para lavar adensador e centrífugas para desaguar
o lodo (12 t/dia), economizando 120 kWh/mês e
prescindindo de produtos químicos, devido à alta
temperatura).
ETE Taubaté-Tremembé
Cobertura de lagoas anaeróbias
Cobertura de lagoas anaeróbias para eliminar odor e
permitir reter e queimar metano em tochas, ou em
pequenos geradores para o consumo local de
eletricidade.
Parceria: Sansuy,
fornecedor de
geomembranas de PVC e
responsável pelo projeto e
instalação. Em estudo o
desenvolvimento de
coberturas planas.
ETE Guzolândia
Frota renovada com carros flex e otimização
Em 2009, 4800 veículos livres e pesados da frota foram
substítuidos por flex e o álcool se tornou de uso
obrigatório.
A conversão trouxe 1,2 milhão de litros de economia
anual, devido a melhor performance dos motores novos
e racionalização do número de carros (1603 próprios
decomissionados para 1442 arrendados).
A manutenção foi terceirizada com cláusulas contratuais
sobre a performance do serviço.
A participação do álcool na compra de combustíveis
passou de 26 (2007) para 48% (2010)
O efeito global foi uma redução anual de emissões de
1200 t de CO2-e.
Reconhecimento
Uma das 22 “Empresas Líderes em Políticas de Mudanças
Climáticas” em 2009.
Prêmio da Revista
Época – Ed. Globo
Pense sobre Aquecimento global nos seus
hábitos diários, inclusive ao beber água
Cada garrafa PET 1,5 litro requer 200 ml de petróleo
para ser fabricada. Muita água mineral viaja de muito
longe por avião. O vôo das ilhas Fiji para São
Francisco de significa 0,85 kg de combustível por
garrafa. O mundo consome 180 bilhões de litros de
água mineral por ano. Este negócio emite 60000 t de
CO2-e / ano somente na Austrália (equivale a 1300
carros rodando num ano).
Beba água da torneira
(claro que se for de boa procedência)
PCT na ETE Barueri
Flotadores
Decantadores
Secundários
Chegada de
esgoto
Tanques de
Aeração
Digestores
Elevatória
Decantadores
Primários
Caixas de
Areia
Desidratação de
Lodo
Adensadores
Essencis
Aterro
Bandeirantes
CDR
Cenário Atual:
ETE PNM
ETE São
Miguel
ETE
Barueri
ETE
Suzano
ETE ABC
Aterro
São João
Origem
Destino
Distância (km)
Produção de Lodo Base úmida (t/ano)
Transporte (R$/ano)
ETE ABC
Aterro Essencis
52
30.660
952.600,00
ETE Barueri
Aterro Essencis
42
73.000
2.190.000,00
ETE Pq Novo Mundo
Aterro CDR
Pedreira
20
23.725
268.329,00
ETE São Miguel
Aterro CDR
Pedreira
37
5.475
103.860,00
ETE Suzano
Aterro CDR
Pedreira
48
14.600
632.910,00
147.460
4.147.699,00
843.553 m3/ano
-----------
TOTAL (R$)
Aterros Bandeirantes e São João
ETE Barueri
--
Chorume Escambo
Limitações técnicas
Termo de Cooperação entre a Sabesp e a PMSP
• Acordo entre a Sabesp e a PMSP referente ao tratamento de
chorume dos aterros Bandeirantes, São João e outros
menores e, a disposição do lodo das ETEs da RMSP;
• A Sabesp é isenta do pagamento pela disposição dos lodos
nos aterros sanitários e em contrapartida, não cobra da PMSP
o tratamento do chorume, dentro de termos contratuais
equilibrados.
• O termo determina que o recebimento de lodo não pode
ultrapassar 5% da massa de lixo. Atualmente já atingimos
4,5% da massa de lixo.
Lixo x Lodo
19.000
18.000
17.000
16.000
15.000
14.000
13.000
12.000
11.000
10.000
Limite técnico:
5% da massa de lixo
9.000
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
2010
2015
2018
2020
15.000
15.258
15.378
15.458
Limite Técnico (Termo de Cooperação)
750
763
769
773
Lodo (t/d)
404
1.538
1.889
1.942
Lixo (t/d)
Produção de lixo no município de São Paulo = 1,35 kg de lixo por dia / habitante.
Fonte: Portal da PMSP.
Soluções no Mundo
Gaseificação
Secagem térmica





ETE
ETE
ETE
ETE
ETE
Mystic Lake, EUA
Changi, Cingapura
Susteren, Holanda
Alegria, Rio de Janeiro
Guararema, Sabesp

Cogeração
ETE Eferding, Áustria
 ETE Stuttgart, Alemanha
 ETE St. Petersburgo, Rússia
 ETE Mersey Valley, Reino Unido
 ETE Birmingham, Reino Unido
ETE Balingen, Alemanha
 ETE Aomory, Japão
ETE Seine-amont Valenton,
França

Compostagem

ETEs da Sanepar, Paraná
ETE Lavapés, S. José dos Campos


Aterro sanitário

Solução em declínio
Soluções estudadas
Essencis
Aterro
Bandeirantes
CDR
ETA
Guaraú
ETE PNM
ETE São
Miguel
ETE
Suzano
ETE
Barueri
ETE Barueri:
aproveitamento
energético do lodo
ETE ABC
ETA
ABV
ETEs ABC, S. Miguel e
Suzano:
Abaixo do
limite de 5% em
Aterro
São João
relação à massa de lixo
Estudos em andamento
• Aproveitamento do lodo e biogás da ETE Barueri para geração
de energia elétrica. Possibilidade de recebimento de lodo de
outras ETEs da RMSP;
• Possibilidade de geração líquida de 16MWh (equivalente a
53.000 moradias);
• Possibilidade de queima consorciada com RSU;
• Remoção
de
CO2,
umidade
e
gases
sulfurados
(biometanização) e venda para a rede pública de GN;
• Estudo econômico-financeiro realizado pela FGV;
• Capex e opex elevados;
• Será disponibilizada uma área de 30.000m² dentro da ETE
Barueri para a construção da PCT. Abrigará também a Attend
uma JV com a Estre para receber/tratar efluentes industriais;
• Expectativa de lançamento de uma concorrência internacional
no 2º semestre de 2012.
Vantagens
• Eliminação do custo de transporte e eventual disposição do
lodo;
• Receita com a venda da energia gerada;
• Não compete com o Capex da Sabesp;
• Solução econômica e ambientalmente sustentável (energia
renovável).
Aproveitamento do biogás;
Aproveitamento do lodo;
Aumento da vida útil em aterros;
Redução do tráfego de carretas com resíduos, eliminando
emissões no transporte;
• Obtenção de créditos de carbono.
•
•
•
•
Possíveis premissas para modelagem
• opções por PPP ou DBOT, considerando que a Sabesp não
tem expertise em queima de lodo e biogás – eliminação de
risco de tecnologia e de operação;
• a Sabesp não deseja receber a energia gerada pois compra
no mercado livre a tarifas mais baixas (é o maior
consumidora de eletricidade de SP). Isto também elimina
riscos de falha de fornecimento e eventuais multas por se
ultrapassar uma nova demanda menor;
• a energia dessa fonte alternativa goza de isenção de TUSD
e TUST pela Aneel.
Obrigado!
Marcelo Morgado
Assessor de Meio Ambiente Presidência
[email protected]
11-3388895
Marco Seidenberg
Novos Negócios
[email protected]
11-33888344
www.sabesp.com.br – twitter: @ciasabesp
Flicker: www.flickr.com/sabesp
Youtube: www.youtube.com/SaneamentoSabesp

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