Conteúdos Programáticos Curso de Licenciatura em Enfermagem

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Conteúdos Programáticos
Curso de Licenciatura em Enfermagem
2015/2016
Conteúdos Programáticos do Curso de Licenciatura em Enfermagem 2015/2016
1
Objetivos do Curso de Licenciatura em Enfermagem
•
Planear, executar e avaliar cuidados de enfermagem gerais à pessoa saudável ou
doente, ao longo do ciclo vital, à família, grupos e comunidade aos três níveis de
prevenção;
•
Participar como elemento activo da equipa multidisciplinar de saúde no
planeamento/avaliação de actividades que contribuam para o bem-estar da pessoa,
família e comunidade, de forma a prevenir, minorar ou resolver os seus problemas de
saúde;
•
Desenvolver a prática de investigação em enfermagem, em particular, e da saúde em
geral;
•
Intervir activamente na formação de enfermeiros e outros profissionais;
•
Participar na gestão de serviços de saúde.
2
1º Ano
3
Parentalidade
Horas Totais: 150
Horas Contacto: T: 40, PL: 36
ECTS: 6
Objetivos
•
Compreender a importância da família como cuidadora ao longo do ciclo vital;
•
Compreender a transição para a parentalidade;
•
Analisar a problemática do planeamento familiar;
•
Adquirir conhecimentos teóricos no âmbito da gravidez, parto e puerpério;
•
Desenvolver competências que permitam a prestação de cuidados à grávida, puérpera e recém
– nascido;
•
Problematizar as intervenções de enfermagem no âmbito da promoção de saúde infantojuvenil;
•
Analisar os principais problemas de saúde infanto-juvenis em contexto comunitário;
•
Analisar o plano nacional de vacinação;
•
Conhecer recursos legais e institucionais na parentalidade.
•
O ciclo da família; processos familiares; dinâmicas de interação familiar.
•
Transição para a parentalidade; a enfermagem na promoção das competências parentais.
•
Filosofia de cuidados no atendimento de saúde no âmbito da parentalidade.
•
Recursos legais e institucionais na parentalidade.
•
Planeamento familiar.
A adaptação à gravidez e o exercício parental no contexto familiar:
•
Autocuidado durante a gravidez;
•
Promoção da gestão dos efeitos colaterais;
•
Desenvolvimento fetal;
•
Parto e nascimento;
•
Adaptação do recém-nascido à vida extra-uterina;
•
Ligação mãe/pai-filho e competências do recém-nascido;
•
Amamentação;
•
Adaptações fisiológicas e promoção do autocuidado no pós-parto e da recuperação pós-parto;
•
A saúde da criança / adolescente/ família na contemporaneidade;
•
Transições de desenvolvimento da criança e do adolescente;
•
O exercício profissional de enfermagem na vigilância de saúde infanto-juvenil;
4
•
Promoção do crescimento e desenvolvimento da criança;
•
Vigilância de saúde: exames de saúde na população infanto-juvenil;
•
Monitorização do crescimento e desenvolvimento;
•
Prevenção de acidentes;
•
Maus tratos;
•
Gestão dos principais problemas de saúde infanto-juvenis em contexto comunitário;
•
O exercício parental com crianças portadoras de necessidades especiais de saúde;
•
Plano Nacional de vacinação.
Bibliografia:
CARDOSO, A. Tornar-se mãe, tornar-se pai. Estudo sobre a avaliação das competências parentais.
Universidade Católica do Porto, 2011, Tese de doutoramento.
DIREÇÃO GERAL DA SAÚDE - Maus tratos em Crianças e Jovens em Risco. Guia Prático de Abordagem,
diagnóstico e intervenção. Acção da saúde para Crianças e Jovens em risco. Lisboa: Ministério da Saúde.
2011 disponível em www.adcl.org.pt.
FRADE, J. PINTO, C. e CARNEIRO, M. Ser padre y ser madre en la actualidad: repensar los cuidados de
enfermería en el puerpério. Matronas, 2013, vol. 14, nº 2, pp.45-51.
FIGUEIREDO M. e MARTINS M. Avaliação Familiar: Do Modelo de Calgary de Avaliação da Família aos
focos da prática de enfermagem. Ciência, Cuidado e Saúde,2010, vol.9, nº3, pp.552-559
HARRISON, T. Family-Centered Pediatric Nursing Care: State of the Science. Journal of Pediatric Nursing,
2010, vol.25 nº55, pp. 335-343
HOCKENBERRY, M. WILSON, D. e WINKELSTEIN, M. Wong Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 7ª
Edição. Rio de Janeiro. Mosby – Elsevier. 2006. (Capítulo 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10,12, 13, 15, 16, 18)
HOCKENBERRY, M. e WILSON, D. Wong Enfermagem da Criança e do Adolescente. 9ª Edição. Loures.
Lusociência. 2014. (Capítulo 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,12, 14, 15, 17,19)
LEVY, L. e BÉRTOLO, H. Manual do Aleitamento Materno. 2ª Edição. Lisboa: Comité Português para a
Unicef/Comissão Nacional Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés.2012. disponível em
http://www.unicef.pt/
LOWDERMILK, D. e PERRY, S. Enfermagem na maternidade. 7ª ed. Lisboa Lusodidacta.: Artemed. 2008.
(Capítulo 2, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 15, 16, 17, 28)
NASCIMENTO, L. ROCHA, S. e HAYES, M. Contribuições do genograma e do ecomapa para o estudo de
Famílias em enfermagem pediátrica. Texto & Contexto, 2005, vol.14, nº 2, pp.280-286
ORDEM DOS ENFERMEIROS. Guias orientadores de boa prática em enfermagem de saúde infantil e
pediátrica. Vol. 1 Lisboa. 2010.
ORDEM DOS ENFERMEIROS. Regulamento dos padrões de qualidade dos cuidados especializados em
enfermagem de saúde materna, obstétrica e ginecológica, 2011. Disponível em:
http://www.ordemenfermeiros.pt/colegios/Documents/PQCEESaudeMaternaObstetricaGinecologica.pdf
5
Saúde do Adulto e do idoso
Horas Totais: 150
Horas Contacto: T: 40, TP: 35
ECTS: 6
Objetivos
•
Reconhecer as características do desenvolvimento da pessoa adulta e idosa;
•
Identificar a possível influência de fatores profissionais na saúde dos trabalhadores;
•
Conhecer a legislação laboral, particularmente a referente à Segurança, Higiene e Saúde dos
trabalhadores;
•
Identificar e enumerar as alterações fisiológicas relacionadas com o processo de
envelhecimento;
•
Descrever o esquema vacinal da pessoa adulta e idosa;
•
Identificar os problemas relacionados com a sexualidade da pessoa adulta e idosa;
•
Construir e identificar o significado cultural e social do processo de morrer;
•
Reconhecer e citar os programas do Ministério da Saúde destinados à população adulta e idosa;
•
Planear ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças para a população de adultos e
idosos;
•
Desenvolver competências nas áreas de autonomia e de tomada de decisão para a resolução de
problemas de saúde da pessoa adulta e idosa.
Saúde do adulto:
•
Perspetiva histórica;
•
Teorias e conceitos;
•
Características biológicas e socioeconómicas do adulto;
•
Riscos laborais;
•
Promoção e prevenção de acidentes e co-morbilidades;
•
Avaliação da saúde do trabalhador;
•
Saúde no trabalho: planeamento de um plano de cuidados atendendo aos filmes "Larry
Crowne" ou "Erin Brokcovich" (segundo a CIPE);
•
Envelhecimento: História, conceitos e teorias;
•
Demografia e epidemiologia do envelhecimento em Portugal;
•
O envelhecimento como uma transição desenvolvimental;
•
Mudanças de papéis (avós, viuvez, reforma, isolamento social);
•
Modificações comuns físicas e cognitivas.
6
Fatores que influenciam o estado de saúde do idoso:
•
Promoção da saúde e estilos de vida no idoso.
•
Envelhecimento
•
Sexualidade
•
Menopausa
•
Disfunção eréctil
•
Promoção da sexualidade
O idoso portador de doenças crónicas.
Os grandes síndromes geriátricos:
•
Instabilidade e quedas
•
Incontinência
•
Imobilidade
•
Iatrogenia
•
Insuficiência cognitiva
•
Insuficiência familiar
•
Insuficiência comunicacional
Cuidados Continuados
Cuidados Paliativos
O significado cultural e social da morte
O impacto da doença terminal e morte súbita sobre o indivíduo e família
Eutanásia, distanásia e ortotanásia.
Cuidados à família
Avaliação do adulto e Geriátrica/Gerontológica
Intervenções de enfermagem para promover a saúde do adulto e o envelhecimento ativo
Bibliografia:
DIREÇÃO GERAL DE SAÚDE – Plano Nacional de Saúde 2012/16. Lisboa: DGS, 2012.
DIREÇÃO GERAL DE SAÚDE - Programa Nacional de Saúde Ocupacional. 2º Ciclo-2013/17. Lisboa: DGS,
2013.
FREITAS, Elisabete Viana - Tratado de Geriatria e Gerontologia. 3ª Ed. Editora: Nova Guanabara, 2011.
GIL, Piedrola - Medicina Preventiva y Salud Publica. 11ª Ed. Barcelona: Elsevier e Masson, 2008.
JAILER, Todd; LARA-MELOY, Miriam; ROBBINS, Maggie - Workers’ Guide to Health and Safety. California:
Hesperian Health Guides, 2015, ISBN 978-0-942364-71-2.
NETTO, M. Papaléo – Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada. S. Paulo: Editora
Atheneu, 1997.
OAKLEY, Katie - Occupational health nursing. 3ª ed. Chichester: John Wiley & Sons, Lda, 2008.
7
PAÚL, Constança - Envelhecer em Portugal psicologia, saúde e prestação de cuidados. Lisboa: Climepsi
Editores, 2005.
SQUIRE, Anne – Saúde e Bem-estar para pessoas idosas: fundamentos básicos para a prática. Loures:
Lusociência, 2005.
STANHOPE, Marcia; LANCASTER, Jeanette – Enfermagem de Saúde Pública: cuidados de saúde na
comunidade centrados na população. 7ª Ed. Loures: Lusodidacta, 2011.
8
Informação em Saúde
Horas Totais: 75
Horas Contacto: T: 15, TP:22
ECTS: 3
Objetivos
•
Compreender a importância da informação para a tomada de decisão;
•
Descrever os conceitos de informoterapia, Health 2.0, eHealth, e-learning e Telenursing;
•
Identificar conceitos de educação relevantes no contexto da educação para a saúde;
•
Compreender os conceitos e as perspetivas de educação para a saúde;
•
Desenvolver um projeto de intervenção em saúde que permita responder aos problemas e
necessidades de uma população.
•
A informação para a tomada de decisão em saúde dos indivíduos, famílias e grupos, em
diferentes etapas do ciclo vital, e em diferentes contextos de cuidados;
•
A democratização da informação sobre a saúde: riscos (efeitos colaterais e overdose de
informação) e ameaças;
•
A oportunidade associada à necessidade de mediação profissional da informação de saúde;
•
Conceito de Informoterapia enquanto “a prescrição oportuna e a disponibilização da
informação em saúde, baseada na evidência, para atender às necessidades específicas dos
indivíduos e apoiar as tomadas de decisão informadas. Estas prescrições são especificamente
orientadas para as necessidades de um indivíduo num determinado momento do processo de
cuidados e são disponibilizadas como parte do processo de atendimento”;
•
Health 2.0, eHealth, e-learning e Telenursing;
•
Conceitos de Educação:
A educação como questão central da antropologia contemporânea;
Conceitos, teorias e modelos explicativos do processo de aprendizagem;
Fatores e condições facilitadoras da aprendizagem;
Formação de adultos e autoformação: características e orientações;
Memória e Aprendizagem: Aquisição e retenção de Saberes.
•
Introdução à Supervisão clínica em Enfermagem.
•
Educação e informação para a saúde:
Conceitos
Perspetivas
Atividades a desenvolver
9
Bibliografia:
AUSUBEL, David P. - Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa:
Plátano, 2003.
BRUNNER, José Joaquín - Nuevos escenarios de la educación. Revolución tecnológica y Sociedad de la
Información, Santiago: Preal, 2000.
CARVALHO, A.; CARVALHO, G. - Educação para a saúde - conceitos, práticas e necessidades de formação.
Camarate: Lusociência, 2006.
CARVALHO, António Luís - Avaliação da Aprendizagem em Ensino Clínico no Curso da Licenciatura em
Enfermagem. Lisboa: Edições Piaget, 2005.
CASTELLS, Manuel - La era de la información. Vol.1. Madrid: Alianza Editorial, 2001.
COLL, César - Concepções e tendências atuais em psicologia da educação. In C. Coll, A. Marchesi, J.
Palácios & cols. Desenvolvimento psicológico e educação. (Vol. 3). Porto Alegre: Artmed, 2004.
EYSENBACH, Gunther - What is e-health? J Med Internet Res 2001;3(2):e20).
ILHARCO, Fernando - Filosofia da informação: uma introdução à informação, como fundação da ação, da
comunicação e da decisão. Lisboa: Universidade Católica Editora, 2003.
KEMPER, Donald - The Business Cases for Information Therapy in hospitals, 2004. Disponível em
http://www.ixcenter.org/publications/whitepapers.cfm Reengineers Its Delivery System Around
MORIN, Edgar - Os sete saberes necessários à educação do futuro. S. Paulo: Cortez Editora, 2002.
OE - CONSELHO JURISDICIONAL DA ORDEM DOS ENFERMEIROS - PARECER nº 105/ 2009. Sobre: O
acesso à informação de saúde das pessoas, pelos enfermeiros. Disponível em:
http://www.ordemenfermeiros.pt/documentos/Documents/Parecer_CJ_105_2009.pdf
PEREIRA, Filipe - Informação e Qualidade: Do Exercício Profissional dos Enfermeiros. Coimbra: Formasau,
2009.
REDMAN, B. K-A. - A Prática da Educação para a Saúde. Loures: Lusociência, 2003.
SILVA, Abel A.P. - Sistemas de Informação em Enfermagem: Uma teoria explicativa da mudança.
Coimbra: Formasau, 2006.
STANHOPE, M.; LANCASTER, J. - Enfermagem de Saúde Pública. 7ª ed. Loures: Lusodidata, 2011.
TONES, K.; Green, J. - Health Promotion: Planning and Strategies. London: Sage Publications Ltd, 2004
WINSTALEY, J.; WHITE, E. - Clinical supervision: models, measures and best practice. Nurse researcher,
10,(4), 7-38, 2003.
10
Introdução à Investigação
Horas Totais: 75
Horas Contacto: T: 22; TP:15
ECTS: 3
Objetivos
•
Compreender a importância da investigação para a profissão e prática de enfermagem;
•
Caracterizar as diferentes metodologias de investigação.
•
Analisar de forma crítica e fundamentada um relatório de investigação;
•
Conhecimento científico e método científico.
•
Fontes de informação científica
•
Ciência e construção do conhecimento: o pensamento indutivo e dedutivo
•
Investigação: conceitos e relevância para a disciplina e prática de enfermagem
•
Momentos do processo de investigação: rutura, construção e verificação
•
Etapas de um processo de investigação
•
As diferentes metodologias em investigação
•
Técnicas e instrumentos de recolha e de análise de dados
•
Considerações éticas da investigação
•
Ler e analisar um relatório de investigação.
Bibliografia principal:
BASTOS, Marta - Investigação sobre o cuidar de enfermagem e a construção da disciplina. Proposta de
um percurso. Pensar Enfermagem .Vol. 13, n.º 2 (2009) p.11-18.
COUGHLAN, Michael; CRONIN, Patricia; RYAN, Frances - Step-by-step guide to critiquing research. Part
1: quantitative research. British Journal of Nursing. Vol. 16, nº11, (Jun. 2007) p.658-663
FORTIN, Marie-Fabienne – Fundamentos e etapas do processo de investigação. Loures: Lusodidacta,
2009. ISBN 978-989-8075-18-5
GAMEIRO, Manuel – Investigação em Enfermagem em Portugal- (Pre)curso Histórico. Referência.
(Mar.1999), p.41-45.
RYAN, France; COUGHLAN, Michael; Cronin, Patricia Step-by-step guide to critiquing research. Part 2:
qualitative research. British Journal of Nursing, Vol. 16, nº 11, (2007) p.738-744
Bibliografia complementar:
ALMEIDA, Leandro S. e FREIRE; Teresa- Metodologia da investigação em psicologia e educação. 4ª ed.
Braga. Psiquilibrios Edições, 2007. ISBN 978-972-97388-5-2
11
CORDEIRO Alexander, Magno, et al. Revisão sistemática: uma revisão narrativa. Revista do Colégio
Brasileiro de Cirurgiões, 2007, vol. 34, nº 6, pp.428 -431.
COUTINHO, Clara, P. Metodologia de investigação em ciências sociais e humanas. Teoria e prática.
Coimbra: Almedina, 2011. ISBN 978-972-40-4487-3
INGHAM-BROOMFIELD, Rebecca. A Nurses' Guide to the Critical Reading of Research. Australian Journal
of Advanced Nursing, 2008, vol. 26, nº. 1, pp.102-109.
LOUREIRO, Luís Manuel. Adequação e rigor na investigação fenomenológica em enfermagem-crítica,
estratégias e possibilidades. Referência . 2006, II série, nº 2, p.21-32.
MARTINS, José Carlos. Investigação em Enfermagem: Alguns apontamentos sobre a dimensão ética.
Pensar Enfermagem, 2008, vol. 12 n.º 2, pp.62-66.
PAIS-RIBEIRO, José Luís. Metodologia de investigação em psicologia e saúde.3ª ed. 2010. ISBN 978-9898148-46-9
POCINHO, Margarida. Metodologia de investigação e comunicação do conhecimento científico. Venda
do Pinheiro. 2012. ISBN 978-972-757-916-7
POLIT, Denise. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática da
enfermagem . 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. ISBN 978-85-363-2545-3
QUIVY, Raymond. Manual de investigação em ciências sociais. Lisboa: Editora Gradiva, 5º ed.2008. ISBN
978-972-662-275-8
STREUBERT, Helen. J. e CARPENTER, Dona. Investigação qualitativa em enfermagem. 5ª ed. Loures.
Lusodidacta.2013. ISBN 978-989-8075-34-5
TRIVIÑO, Zaider e SANHUEZA, Olivia. Paradigmas de investigación en enfermeira. Ciencia y Enfermeria
[em linha]. 2005, vol.11, nº1, pp. 17-24. , [Consult.2 de Jun.2011]. Disponível na Internet
<http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S071795532005000100003&lng=es&nrm=iso>. ISSN 0717-9553
WEAVER, Kathryn, e OLSON, Joanne. Understanding paradigms used for nursing research. Journal of
Advanced Nursing. [em linha]. 2006, vol.53, nº4, pp.459-469 [Consult.2 de Jun.2011]. Disponível na
Internet.
http://web.ebscohost.com/ehost/pdfviewer/pdfviewer?vid=4&hid=10&sid=c8d91235469 -2e1a-4041a47f-e2d8dca2ee32%40sessionmgr10. ISSN: 0309-2402
12
Comportamento e relação
Horas Totais: 75
Horas Contacto: T: 11; TP:12; PL:15
ECTS: 3
Objetivos
•
A UC Comportamento e Relação visa, possibilitar aos estudantes a aquisição de conhecimentos
e o desenvolvimento capacidades/atitudes, que permitam otimizar a sua componente
relacional, dotando o aluno de recursos que lhe permitam intervir de forma terapêutica
(diagnóstico e intervenção) em pessoas ao longo do ciclo vital e em pessoas com alterações da
comunicação.
•
Esta UC centra-se ainda, nas modalidades terapêuticas de enfermagem capazes de promover a
qualidade de vida, o bem-estar e a autonomia das pessoas, essencialmente na sua componente
relacional e interativa.
•
Comunicação: considerações gerais
•
A componente relacional. Conceitos, requisitos e técnicas da comunicação
•
Funções da comunicação
•
Competências envolvidas na comunicação humana
•
Pragmática da comunicação
•
Comunicação: comunicação centrada no cliente. Condições da pessoa que interferem na
comunicação
•
Fatores facilitadores/inibidores da eficácia da comunicação
•
O contexto (setting), a preparação (conhecimento), estrutura, informação – início da relação
•
Comunicação; comunicação em equipas, comunicação clinica e comunicação terapêutica
•
Competências de comunicação e entrevista
•
Técnicas de comunicação terapêutica
•
Técnicas de comunicação verbal especificas
•
Comunicação de más noticias - protocolo “SPIKES”
•
Comunicação escrita, eletrónica e comunicação em grupos
•
Formação, dinâmica e importância dos grupos (terapêuticos) na comunicação.
•
Comunicação ao longo do ciclo vital
•
Comunicação com a criança, adolescente, adulto e idoso
•
Comunicação em contextos específicos
13
• Pessoas impossibilitadas de utilizar a comunicação oral
• Pessoas sob o efeito e/ou com abuso de substâncias (álcool e drogas)
• Pessoas com comportamentos agressivos (auto e hetero-agressão), automutilação,
tentativa de suicídio,
• Pessoas vítimas de comportamentos agressivos: violência (física, psicológica, emocional,
financeira, …) ao longo do ciclo vital (crianças, doméstica, idosos). Violência
doméstica/conjugal
•
Alterações da comunicação / instrumentos de avaliação
•
Entrevista clínica – método clínico centrado no utente
•
Modalidades terapêuticas de enfermagem promotoras a qualidade de vida, o bem-estar e a
autonomia das pessoas;
•
A escuta ativa e a relação de ajuda formal, aconselhamento e intervenção breve (breves
noções)
•
Entrevista motivacional e informativa
Bibliografia:
ARNOLD, E. & BOGGS, K. U. (2003). Interpersonal Relationships: professional Communication Skills for
Nurses. (4ª ed.). Missouri: Elsevier.
BITTI, P. R. & ZANI, B. (1997). A comunicação como processo social. (2ª Ed.). Lisboa: editorial Estampa,
Lda.
BROWN, D.; PEDDER, J. (1991) An introduction to Psychoterapy (2.' ed.) RoutIedge: Londres. Edição
Portuguesa no prelo: Climepsi Editores.
CARDOSO, R. M. (2012). Competências Clínicas de Comunicação. Porto: Unidade de psicologia Médica
da FM-UP.
CHALIFOUR, J. (2007). A Intervenção Terapêutica – Os fundamentos existencial-humanistas da relação
de ajuda. Loures: Lusodidacta.
COELHO, M. T. V. & SEQUEIRA, C. (2014). Comunicação terapêutica em enfermagem: Como a
caraterizam os enfermeiros. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, (11), 31-38. Acedido
em 05 de outubro de 2015 - http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S164721602014000200005&lng=pt&tlng=pt.
COHEN, E.; CESTA, T. (2004). Nursing Case Management. Hardbound: Mosby.
GONÇALVES, O. (2006). Terapias Cognitivas: Teorias e práticas (5ª. Ed.). Porto: Edições Afrontamento.
HAWTON, K.; SALKOVSKIS, P. M.; KIRK, J.; CLARK, D. M. (Eds.) (1989). Cognitive Behaviour Therapy for
Psychiatric Problems: a Practical Cuide. Oxford University Press: Oxford.
ICN – INTERNATIONAL COUNCIL OF NURSES (2005). Classificação internacional para a prática de
enfermagem (CIPE) Versão 1.0. Geneva: ICN/Ordem dos Enfermeiros.
JOHNSON, M.; BULECHEK, G.; MCCLOSKEY, J.; MASS, M.; MOORHEAD, S. (2005). Diagnósticos,
resultados e intervenções de enfermagem – Ligação entre NANDA, NOC e NIC. S. Paulo: Editora
Artemed.
JOHNSON, M.; MOORHEAD, S.; MASS, M. (2004). Classificação dos resultados de enfermagem. S. Paulo:
Editora Artemed.
14
KEITH, S. D. E COL. (2006). Manual de terapias cognitivo-comportamentais. (2ª ed.). Porto Alegre:
Artmed.
LLUCH CANUT, M. T.; MARTÍ, G. N.; LÓPEZ DE VERGARA, M. D. M. (1991). Enfermeria Psico-social II.
Barcelona: Salvat Editores, S. A.
MALAN, D. H. (1979). Individual
Butterworth-Heinemann: Oxford.
Psychoterapy
and
the
Science
of
Psychodynamics.
MCCLOSKEY, J.; BULECHEK, G., (2004). Classificação das intervenções de Enfermagem (3ª. Ed.). S. Paulo:
Editora Artmed.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (2001). Relatório sobre a saúde no mundo – saúde mental: NOVA
CONCEPÇÃO, NOVA ESPERANÇA. GENEVA: OMS.
SEQUEIRA C. (2016). Comunicação Clínica e Relação de ajuda. Lisboa: Lidel, Edições Técnicas, Ld.ª. NO
PRELO.
SEQUEIRA, C. (2014). Comunicação terapêutica em saúde mental. Revista Portuguesa de Enfermagem
de
Saúde
Mental,
(12),
6-8.
acedido
em
05
de
outubro
de
2015
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602014000300001&lng=pt&tlng=pt.
SEQUEIRA C. (2010). Cuidar de idosos com dependência física e mental. Lisboa: Lidel, Edições Técnicas,
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SILVA, M. J. P. (2002). Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpessoais em saúde.
São Paulo: Edições Loyola.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (1992). International statistical classification of diseases and related
health problems, (ICD-10, 10th revision). Geneva: WHO, Division of Mental Health.
15
Introdução à enfermagem
Horas Totais: 150
Horas Contacto: T: 40; TP:20; OT:15
ECTS: 6
Objetivos
•
Iniciar a socialização à profissão, pelo reconhecimento das personalidades e dos factos que
marcaram a história da enfermagem.
•
Conhecer a evolução do cuidado e da enfermagem como profissão e disciplina.
•
Situar a enfermagem no contexto das profissões, identificando o seu espaço profissional e a sua
representação social.
•
Compreender a especificidade do contributo da Enfermagem para os ganhos em saúde do
indivíduo, família e comunidade, através da apreensão dos seus conceitos centrais.
•
Desenvolver capacidades de pensamento crítico e reflexivo na tomada de decisão.
•
Adquirir as competências que permitam o recurso ao processo de enfermagem,
nomeadamente para a identificação de diagnósticos e para a prescrição de intervenções de
enfermagem, com recurso à CIPE/ICNP.
•
Desenvolver o sentido de responsabilidade, o respeito pelos utentes e a consideração pelos
enfermeiros.
•
Conhecer os instrumentos que regulam o exercício profissional dos enfermeiros.
•
Conhecer o sistema de saúde português, os seus pilares, funcionamento e responsabilidades.
•
História da enfermagem em Portugal e no mundo.
•
A Enfermagem no contexto das profissões: espaço profissional e a representação social.
•
Evolução do pensamento em enfermagem: modelos e teorias de enfermagem.
•
A enfermagem e os seus conceitos centrais: ambiente; saúde; cliente de enfermagem
(individuo, família e comunidade), transição, interação.
•
Taxonomias de enfermagem: evolução e tipos de arquitetura.
•
A Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem.
•
O pensamento crítico e ação dos enfermeiros.
•
A conceção de cuidados: da recolha de dados à avaliação.
•
Processo de enfermagem e terapêuticas de enfermagem.
•
A enfermagem e o sistema de saúde português.
•
Desafios à enfermagem e ao exercício da profissão.
16
Bibliografia:
ADAM, E. – Ser Enfermeira. Lisboa: Instituto Piaget, 1994.
ALFARO-LeFEVRE, R. – Aplicación del Proceso Enfermero. 4ª Edição. Barcelona: Masson SA, 2002.
BOLANDER, V. (Ed) – Enfermagem fundamental. Abordagem Psicofisiológica. 3ª ed. Lisboa: Lusodidacta,
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CARPENITO, L. – Diagnósticos de Enfermagem. 6ª Edição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
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Loures: Lusociência, 2000.
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PEPLAU, H. – Relaciones interpersonales en enfermeria: um marco conceptual para la enfermeria
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REGULAMENTO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DOS ENFERMEIROS – Decreto-Lei n.º 161/96, de 4 de
Setembro.
RIBEIRO, L. F. – Cuidar e tratar – formação em enfermagem e desenvolvimento socio-moral. Lisboa: Educa,
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RIEHL-SISCA, J. – Modelos conceptuales de enfermeria. Barcelona: Doyma, 1992.
ROPER, N.; LOGAN, W.; TIERNEY, A. – Modelo de Enfermagem. Alfragide: McGraw Hill, 1995.
17
ROY, Callista, ANDREWS, Heather A. – Teoria da enfermagem: o modelo de adaptação de Roy. Lisboa:
Instituto Piaget, 2001.
SISTEMAS DE SAÚDE – Decreto-lei n.º 157/99, de 10 de Maio.
SOARES, M. I. – Da blusa de brim à touca branca. Lisboa: Educa/APE, 1997.
STALLKNECHT, K. – Enfermeiras e Enfermeiras Obstétricas: uma força para o futuro. In Enfermagem, nº20
(2ª serie). Out/Dez, 2000.
WATSON, Jean – Enfermagem pós-moderna e futura: um novo paradigma da enfermagem. Loures:
Lusociência, 2002.
WATSON, Jean – Enfermagem: ciência humana e cuidar – uma teoria de enfermagem. Loures: Lusociência,
2002.
18
Introdução à prática clínica I
Horas Totais: 150
Horas Contacto: T: 10; TP:25; OT:40
ECTS: 6
Objetivos
•
Desenvolver a capacidade de integrar e articular conhecimentos;
•
Utilizar o processo de enfermagem como estrutura organizativa na assistência em enfermagem
•
Aprender a conceber cuidados a partir de necessidades identificadas de indivíduos, famílias ou
comunidades;
•
Treinar o processo de tomada de decisão;
•
Aumentar a habilidade de utilização da CIPE.
•
A Introdução à Prática Clínica I está centrada na articulação e na integração de conteúdos, no
desenvolvimento de competências e na complementaridade das diferentes unidades
curriculares do 1.º ano, procurando desenvolver uma consciência da prática de enfermagem e
treinar a tomada de decisão e resolução de problemas em enfermagem.
•
Nas unidades curriculares de introdução à prática clínica é utilizada a metodologia: problem
based learning
Bibliografia:
BULECHEK, G. et al - NIC: classificação das intervenções de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
Conselho Internacional de Enfermagem - Classificação Internacional para a prática de enfermagem CIPE:
versão 2. Lisboa: Ordem dos Enfermeiros, 2011.
JOHNSON, M. et al - Ligações entre NANDA, NOC e NIC : diagnósticos, resultados e intervenções de
enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2009.
LUNNEY, M. et al- Pensamento crítico para o alcance de resultados positivos em saúde: análises e
estudos de caso em enfermagem. Porto Alegre : Artmed, 2011.
MOORHEAD, S. et al - NOC : classificação dos resultados de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
TOMEY, A.; ALLIGOOD, M. – Teóricas de enfermagem e a sua obra (Modelos e teorias de enfermagem).
5ª ed. Loures: Lusociência, 2003.
19
Anatomia
Horas Totais: 75
Horas Contacto: T: 37
ECTS: 3
Objetivos
•
Identificar as estruturas/orgãos/sistemas do corpo humano
•
Orientar (espacialmente) as peças anatómicas segundo os planos anatómicos.
•
Inter-relacionar os diversos grupos da anatomia.
•
Introdução à Anatomia Humana
•
Osteologia I: esqueleto.
•
Oteologia II: membro superior.
•
Osteologia III: membro inferior.
•
Osteologia IV: coluna vertebral, costelas e esterno.
•
Osteologia V: cabeça óssea: osso do crânio e da face.
•
Artrologia: estrutura geral das articulações móveis. As grandes articulações.
•
Miologia I: membros.
•
Miologia II: dorso, face e pescoço.
•
Miologia III: tórax, abdómen, pelve.
•
Aparelho circulatório I: coração e grandes vasos.
•
Aparelho circulatório II: artérias dos membros.
•
Aparelho circulatório III: artérias do tórax abdómen, pescoço e cabeça. Retorno venoso e
linfático.
•
Aparelho digestivo I: tubo digestivo e peritoneu.
•
Aparelho digestivo II: glândulas anexas.
•
Aparelho respiratório.
•
Aparelho urinário.
•
Aparelhos genitais, e glândulas endócrinos. Sistema nervoso: organização geral e
•
fundamentos celulares.
•
Sistema nervoso periférico e sistema nervoso autónomo.
•
Órgãos dos sentidos.
•
Sistema nervoso central: espinhal medula, hemisférios cerebrais, diencéfalo, tronco
•
cerebral, meninges, líquido cefaloraquidiano.
Bibliografia:
Seeley, Stephens e Tate, "Anatomia & Fisiologia". 6ª edição, 2005, Lusociência.
20
Fisiologia
Horas Totais: 150
Horas Contacto: T: 55; TP:20
ECTS: 6
Objetivos
•
Adquirir conhecimentos que potenciem compreender a dinâmica da vida: da célula ao corpo
total.
•
Habilitar o estudante para a prática de enfermagem, através da compreensão sobre a
constituição e funcionamento de diferentes órgãos e sistemas do corpo humano.
•
Perceber a complementaridade das estruturas, o seu funcionamento normal e a sua
importância para a homeostasia.
•
Desenvolver capacidades e atitudes para a execução de ‘manobras clínicas e técnicas
laboratoriais’.
•
•
Componente Teórica
•
Fisiologia Celular I e II
•
Organização do sistema nervoso
•
Sistema Nervoso Autónomo
•
Neurónio
•
Sinapses
•
Neurotransmissores
•
Fisiologia Muscular
•
Mecanismo de ativação/contração/relaxamento em tecidos contrácteis.
•
Músculo esquelético.
•
Músculo liso.
•
Músculo cardíaco.
•
Anatomofisiologia Cardíaca
•
Atividade elétrica do coração: génese e propagação dos potenciais elétricos.
•
Ciclo cardíaco.
•
Determinantes da função cardíaca sistólica.
•
Determinantes da função cardíaca diastólica.
•
Regulação da pressão arterial.
21
•
Regulação da função vascular.
•
Sangue e seus constituintes.
•
Hemograma.
•
Coagulação e fibrinólise.
•
Estudo da Coagulação
•
Fisiologia da Cicatrização
•
Fisiologia respiratória I.
Bibliografia:
Berne RM & Levy MN – Principles of Physiology, 4ª Ed, 2005, Mosby
Berne RM, Levy MN, Koeppen BM, Stanton BA .Physiology, Updated Edition, 5ª Ed, Mosby; 2002.
Berne RM, Levy MN, Koeppen BM, Stanton BA. Physiology. 6th ed. St. Louis: Mosby; 2009.
Ganong Wf – review of Medical Physiology, 22ª Ed., 2005 Appleton & Lange
Guyton & Hall. Textbook of Medical Physiology , 11ª edição, Saunders, 2006.
Vander, A J., Sherman, J H., Luciano, D S. 2001. Human physiology: the mechanisms of body function. 8ª
Edição, McGraw Hill.
22
Bioquímica e microbiologia
Horas Totais: 75
ECTS: 3
Objetivos
•
Compreender a célula enquanto unidade de vida funcional.
•
Compreender a lógica molecular dos seres vivos.
•
Identificar os micro-organismos e testes de sensibilidade aos antimicrobianos.
•
Conhecer a interação entre Homem e Micro-Organismo.
•
Conhecer as doenças causadas por cada um dos grupos de micro-organismos.
•
A Base Química da Vida I - Revisão das principais moléculas do corpo humana e da sua
estrutura química; reações químicas e produção de energia.
•
A Base Química da Vida II
•
Comparação do papel desempenhado no corpo humano por proteínas, lípidos, glícidos e iões.
Metabolismo Celular – Síntese proteica, ciclo celular, meiose e aspetos celulares do
envelhecimento.
•
Sangue e Bioquímica Hematológica
•
Proteínas, iões, nutrientes, produtos de degradação e gases do plasma.
•
Bioquímica da fagocitose e da digestão intracelular realizada por leucócitos e macrófagos.
•
Produção de anticorpos e interleucinas realizada por linfócitos; vias de coagulação e fibrinólise;
grupos sanguíneos e sistema Rh.
•
Digestão e Absorção Alimentar
•
Ações enzimáticas sobre proteínas, lípidos e glícidos ao longo do tubo digestivo; absorção
seletiva de nutrientes.
•
Bioquímica do Fígado e do Pâncreas
•
As suas múltiplas ações; produção de moléculas plasmáticas; contribuições para a bioquímica
sistémica e do tubo digestivo.
•
Hormonas e Sistema Endócrino
•
Organização geral das glândulas endócrinas; síntese e metabolização dos vários tipos de
hormonas; estrutura dos recetores hormonais; alterações bioquímicas induzidas pelas
hormonas nos órgãos alvo.
•
Aparelho Urinário
23
•
Alterações bioquímicas do filtrado renal durante o percurso tubular e sua regulação.
•
Bioquímica da Nutrição
•
Composição dos alimentos, fontes dietéticas, biotransformação e controlo do peso.
•
Bioquímica e Medicina Laboratorial I
•
Principais parâmetros bioquímicos para avaliar clinicamente o aparelho digestivo;
fundamentos, interpretação e aplicações na prática médica.
•
Bioquímica e Medicina Laboratorial II
•
Principais parâmetros bioquímicos para avaliar clinicamente o aparelho cardiovascular;
•
Bioquímica e Medicina Laboratorial III
•
Principais parâmetros bioquímicos para avaliar clinicamente o aparelho respiratório e o sangue;
•
Bioquímica e Medicina Laboratorial IV
•
Principais parâmetros bioquímicos para avaliar clinicamente o sistema locomotor (ossos,
articulações e músculos) e os aparelhos urinário e genital; interpretação e aplicações na prática
médica.
•
O Mundo Microbiano e o Ser Humano
•
Distinção entre vírus, bactérias, fungos, protozoárias, parasitas multicelulares e priões.
•
Interação entre Homem e Micro-Organismo. Exemplo de doenças causadas por cada um dos
grupos de micro-organismos.
•
Vírus, Micoplasmas e Priões
•
Estrutura das partículas virais; variações nos seus ácidos nucleicos e no seu invólucro e suas
consequências enquanto agente infecioso. Virulência e replicação viral. Respostas do
hospedeiro a infeções virais. Exemplos de patologia humana de etiologia viral. Priões e
micoplasmas: sua comparação com os vírus.
•
Bactérias
•
Estrutura geral das bactérias. O método de Gram e a classificação das bactérias quanto à
organização da sua parede. Resposta do hospedeiro a infeções bacterianas. Exemplos de
patologia humana de etiologia bacteriana.
•
Fungos e Protozoários
•
Organização celular dos fungos, protozoários e parasitas intracelulares. Resposta do hospedeiro
nas micoses e nas infeções por protozoários. Resposta imunitária a infeções por fungos,
protozoários e parasitas multicelulares. Exemplos de patologia humana de etiologia fúngica ou
protozoárica.
•
Parasitas Multicelulares
24
•
Diversidade dos parasitas multicelulares, sua organização anatómica e distribuição geográfica.
•
Resposta do hospedeiro a parasitas multicelulares e exemplos de patologia humana induzida
por estes agentes.
Bibliografia:
Koolman, J e Röhm, KH. 2004. Bioquímica: textos y atlas. 3ª edição, Panamericana.
Murray, PR. Microbiologia Medica. 2006, Elsevier.
25
Psicologia da saúde
Horas Totais: 150
ECTS: 6
Objetivos
•
Conhecer globalmente os diferentes modelos descritivos e explicativos do desenvolvimento
humano
•
Descrever os padrões normativos de funcionamento psicológico nas principais etapas do
desenvolvimento / ciclo-vital
•
Compreender o comportamento humano em situações de saúde e doença.
Introdução à Psicologia da Saúde:
o
Importância da Psicologia num Curso de Enfermagem
o
Objeto e métodos da Psicologia e da Psicologia da Saúde
O desenvolvimento da criança e do adolescente:
o
Conceitos básicos da psicologia do desenvolvimento e principais correntes teóricas
o
O desenvolvimento pré-natal e o recém-nascido:
− O desenvolvimento do bonding
− Comportamentos reflexos
− Estados de ativação e níveis de atividade do RN
A infância – primeiros três anos de vida
o
Desenvolvimento psicomotor – marcos de desenvolvimento motor
o
Desenvolvimento afetivo - vinculação
o
Desenvolvimento cognitivo e da linguagem
o
Desenvolvimento do self: temperamento, autonomia e internalização
O período pré-escolar
o
O pensamento pré-operatório segundo Piaget
o
O desenvolvimento do autoconceito e autoestima
o
O Desenvolvimento da identidade de género
o
A importância do jogo
A idade escolar
o
O pensamento operatório-concreto
o
A perspetiva psicométrica e a influência dos processos de socialização
o
O desenvolvimento sociocognitivo: julgamento moral
o
O desenvolvimento interpessoal – a importância dos pares
26
A adolescência
o
Puberdade e desenvolvimento psicológico
o
O desenvolvimento cognitivo: pensamento formal, imaturidade (Elkind, crescimento
neuronal)
o
O desenvolvimento da identidade (Erickson, Marcia)
o
O desenvolvimento moral : Kolhberg
A Psicologia da Saúde e da Doença:
o
Definição e aspetos conceptuais
o
Modelos explicativos dos comportamentos de saúde e doença
Comportamentos de saúde e de doença
o
Definição de comportamento de saúde e de doença
o
A perceção e interpretação de sintomas
A vivência psicológica da situação de doença física ou de rutura de saúde
o
Os modelos de stresse e confronto
o
O modelo de autorregulação do comportamento de doença de Leventhal
o
A teoria da Crise de Rudolf Moos: As principais tarefas no processo de adaptação a
uma crise de saúde
o
Estratégias de coping
Reações Psicológicas no contacto com os contextos de prestação de cuidados de saúde
o
Implicações psicossociais da hospitalização:
o
Fatores psicológicos na reação face a procedimentos médicos invasivos e intervenções
cirúrgicas.
Implicações psicossociais da doença crónica
o
O processo de adaptação à doença crónica
o
Qualidade de vida nos doentes crónicos
o
A doença crónica na infância
A Problemática da adesão terapêutica
O Suporte social
Personalidade, Saúde e Doença
Bibliografia:
BARROS., L. - Psicologia Pediátrica. Lisboa: Climepsi Editores, 2003.
BENNETT, P. ; MURPHY, S. - Psicologia e promoção da saúde. Lisboa: Climepsi Editores, 1999.
BENNETT, P. - Introdução Clínica à psicologia da Saúde. Lisboa: Climepsi, 2005.
BRANNON, L., FEIST,J. - Health Psychology: An introduction to Behavior and Health. Belmond:
Wadsworth/Thompson Learning, 2005.
27
CALTABIANO, M. & RICCIARDELLI, L. - Applied topics in health psychology. Oxford: Wiley-Blackwell,
2013.
FRENCH, D. & KAVITA VEDHARA -. Health psychology. Oxford: BPS Blackwell, 2010.
OGDEN, J. - Psicologia da saúde. Lisboa: Climepsi ,1999.
PAPALIA, D., OLDS, S. & FELDMAN, R.D. -O Mundo da Criança. Lisboa. McGrawHill, 2001.
RIBEIRO, J.L.P. - Introdução à Psicologia da Saúde. Coimbra: Quarteto, 2005.
SANDERSON, C. - Health psychology. Danvers: John Wiley & Sons, 2013.
28
Socioantropologia da saúde
Horas Totais: 150
ECTS: 6
Objetivos
•
Analisar a importância da sociologia e da antropologia para o processo global de assistência ao
indivíduo e à sociedade;
•
Avaliar as dimensões sociológicas e antropológicas que contextualizam a saúde e a doença;
•
Explorar modelos socioculturais na área de enfermagem que facultem ganhos para a saúde;
•
Contribuir para o desenvolvimento de competências culturais.
•
A sociologia e a antropologia no contexto das Ciências Sociais e Humanas Conceitos e objetos:
homem, a sociedade e a cultura.
•
Sociedade e saúde. A sociologia da saúde e da doença.
•
Antropologia e saúde. História do pensamento antropológico. Antropologia da saúde.
•
Saúde e doença: sociedade, cultura e ambiente. A epigenética.
•
Sistemas de assistência. As medicinas alternativas e complementares.
•
Diversidade cultural e competência cultural: modelos teóricos e suas implicações para os
cuidados.
•
Cultura, estilos de vida e respostas humanas: dimensões e influências culturais. Transições em
contextos culturais.
•
O Homem, o sagrado e o profano. Espiritualidade e religião.
•
Linguagem do corpo e simbolismo. Representações sobre a saúde e doença; vida, morte,
doença e cura.
•
Problemáticas do género e vivência da sexualidade.
•
Sociedade e organizações contemporâneas: acesso aos cuidados de saúde.
•
Políticas e profissões em saúde: protagonismos, poderes, práticas e construção de identidades.
•
Globalização e saúde. Desafios para as sociedades e as organizações.
Bibliografia:
Antropologia
ABREU, W. (2001). Identidade, formação e trabalho. Das culturas locais às estratégias identitárias dos
enfermeiros. Coimbra: EDUCA e Sinais Vitais
29
ABREU, W. (2003). Saúde, doença e diversidade cultural. Pensar a complexidade dos cuidados a partir
das memórias culturais. Lisboa: Edições Piaget (Medicina e Saúde)
Abreu, W. (2008). Transições e contextos culturais. Contributos para a anamnese e participação dos
cuidadores informais. Coimbra: Sinais Vitais
ABUSHARAF, R. (2001). Virtuous cuts: female genital circumcision in an African ontology. Differences, 12
(1), 112-140
BARROSO, C.; ABREU, W. (2004). Bioética e qualidade de cuidados de saúde: uma perspectiva
antropológica. Sinais Vitais, 54 (18-26)
AUGE, M. (1986). L'anthropologie de la maladie. L'Homme, 26 (1-2), 81-90.
AUGÉ, M. (2001). L’anthropologie de la maladie et son nouveau contexte. Sciences Sociales et Santé,
19(2 ), 29-30
BENOIST, J. (ed.) (1996). Soigner au pluriel. Essais sur le pluralisme médical. Paris: Karthala
LAPLANTINE, F. (1992). Anthropologie de la maladie. Paris: Payot
MALINOWSKI, B. (1930). La vie sexuelle des sauvages du Nord-ouest de la Mélanésie (version numérique
par Jean-Marie Tremblay). Québec : Université du Québec
NORONHA, M. (2000a). A função da cultura. NORONHA, M. (ed). Curso de etnopsiquiatria – World
Psychiatric Association. Rio de Janeiro: ABE e ABP, 20-30
NORONHA, M. (2000b). Transtornos específicos de culturas. NORONHA, M. (ed). Curso de
etnopsiquiatria – World Psychiatric Association. Rio de Janeiro: ABE e ABP, 32-42
Sociologia
Abreu, W. (2001). Identidade, formação e trabalho. Das culturas locais às estratégias identitárias dos
enfermeiros. Coimbra: Educa e Sinais Vitais
Adam, Philippe et HERZLICH, Claudine (1994), Sociologie de la maladie et de la médecine, Paris: Nathan.
Annandale, Ellen (1998), The Sociology of Health and Medicine. A Critical Introduction, Cambridge:
Polity Press.
Blanchard-Laville, C., Fablet, D. (coord.) (2003). Théoriser Les Pratiques Professionnelles. Paris:
L’Harmattan.
Bourdieu, P. (1979). La Distinction, Critique sociale du jugement. Paris: Editions Minuit.
Bourdieu, P. (1980). Le sens pratique. Paris: Editions Minuit
Cabral, M. V. (coord.) (2002), Saúde e Doença em Portugal, Lisboa: ICS.
Bunton, R.et al. (1995), The sociology of health promotion, London: Routledge.
Carapinheiro, G. (1993), Saberes e poderes no hospital, Porto: Afrontamento.
Carapinheiro,G. (org)(2006) Sociologia da saude , Estudos e perspectivas , Porto: Pé de Página Editores.
Castelis M. (1999), L’ère de l'information, Tome I, La société en réseaux, Tome II, Le pouvoir de
l'identité, Tome III, Fin de millénaire, trad. fr., Paris, Fayard, 1998
Cooke,Hannah & Philpin,Susan,(2011),Sociologia em Enfermagem e cuidados em saude. Loures:
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Corcuff, Philippe(2001),As novas sociologias .A realidade social em construção,Sintra,VRAL, Lda.
Crozier, M., Friedberg, E. (1977). L’Acteur et le Système. Paris: Éditions du Seuil.
Donati, P. (1994), Manual de sociologia de la salud, Madrid: Diaz de Santos.
30
Drulle,Marcel(1996), Santé et Societé. Le façonnement sociétal de la santé, Paris, PUF.
Herzlio, Claudine (1992), Santé et maladie, analyse d'une représentation sociale, Paris: Éd. l'EHESS.
Habermas J. (1987), Théorie de l'agir communicationnel, Tome I, Rationalité de l'agir et rationalisation
de la société, Tome II, Pour une critique de la raison fonctionnaliste, trad. fr., Paris, Fayard.
Lopes, N. (2001). Recomposição Profissional da Enfermagem, Coimbra: Quarteto Editora.
31
Desenvolvimento pessoal e social – (Opção)
Horas Totais: 75
ECTS: 3
Objetivos:
A UC de Opção Desenvolvimento Pessoal e Social pretende funcionar como uma oportunidade de
conhecimento pessoal, através de dinâmicas ativas e de reflexão, proporcionando o crescimento e
conhecimento pessoal ao mesmo tempo que se potencia o futuro exercício profissional do aluno. Esta
disciplina constituirá também um momento de aprendizagem de competências que contribuirão para o
trabalho do enfermeiro junto do indivíduo e dos grupos.
Conteúdos Programáticos:
•
Abordagem das competências de vida - perspetiva histórica, racional, principais autores,
contextos de aplicação
•
Conhecimento do eu e dos outros - representação de si próprio e do mundo social
•
Consumo na saúde: direitos e deveres
•
Intervenção em grupos: tipos de grupos, fases na vida do grupo e processos emergentes,
fatores terapêuticos
•
Parceiros sociais – potenciais aliados em projetos no domínio do desenvolvimento pessoal e
social
Bibliografia:
Fachada, M.O. - Psicologia das Relações Interpessoais. Lisboa: Edições Rumo, 2001.
Guerra, M. P., Lima, L.M & Torres, S. - Intervenção psicológica em grupos na sáude Lisboa: CLIMEPSI, 2014.
Hartley,P. - Group communication. London: Routledge, 1977.
Hartley,P. - Interpersonal communication. London: Routledge, 1999.
Hopson, B. & Scally, M. - LifeSkills Teaching. Berkshire: McGraw-Hill Book Company, 1981
PECK, Laura - Student Life Skills Handbook. London: Create Space Independent Publishing Platform, 2013.
Weil, P. - O corpo: a linguagem silenciosa da comunicação não verbal. Petrópolis: Vozes, 1986.
32
Empreendedorismo (opção)
Horas Totais: 75
ECTS: 3
Objetivos
•
Desenvolver competências que integram o perfil empreendedor;
•
Fornecer conhecimentos associados à criação e à gestão de uma empresa na área da
enfermagem;
•
Estimular a inovação em enfermagem;
•
Elaborar um plano de negócios.
Conteúdos programáticos
Empreendedorismo:
•
Introdução;
•
O Empreendedor;
•
Empreendedorismo; intra-empreendedorismo; empreendedorismo social;
•
Mitos acerca do Empreendedorismo;
•
Tipos de atividade Empreendedora;
•
Empreendedorismo no sector da saúde: enquadramento do Enfermeiro na atividade
empreendedora; casos de estudo de empreendedorismo na área da saúde;
•
Modelos de Negócios: The Business Model Canvas – Modelos de negócio inovadores.
•
Planos de Negócios;
•
A arte de se apresentar: elevator pitch.
Bibliografia:
ABREU, Margarida - Empreendedorismo em enfermagem: da autonomia à definição de projectos de
sucesso. Coimbra: Formação - Formação e Saúde, Lda, 2007.
ADÃO DA FONSECA, R. (2006) – Que rumo para a saúde? In: Revista Atlântico, nº 16, Ano 2, Julho
BORNSTEIN, David – Como Mudar o Mundo. Estrela Polar, 2007.
CHRISTENSEN, Clayton; GREGERSON, Hal; DYER, Jeffe– The Innovator’s DNA. Harvard Business Review,
2009.
HISRICH, Robert D.; MICHAEL, Peters P.– Empreendedorismo. 5ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2004.
KAWASAKI, Guy – A Arte do Empreendedor. Vogais, 2011.
IAPMEI - Como Elaborar um Plano de Negócios: O Seu Guia para um Projecto de Sucesso, 2006,
http://www.iapmei.pt/resources/download/GuiaPraticodoCapitaldeRisco2604.pdf
33
INTERNATIONAL COUNCIL OF NURSES – Guidelines on the nurse entre/intrapreneur providing nursing
service. Geneva: ICN, 2004.
OSTERWALDER, Alexander; PIGNEUR, Yves– Criar Modelos de Negócio. D.Quixote, 2010.
SARKAR, Soumodip – Empreendedorismo e Inovação. Escolar Editora, 2010.
STANHOPE, Marcia; LANCASTER, Jeanette – Enfermagem de Saúde Pública: cuidados de saúde na
comunidade centrados na população. 7ª Ed. Loures: Lusodidacta, 2011.
34
Terapias complementares (opção)
Horas Totais: 75
ECTS: 3
Objetivos
•
Adquirir conhecimentos e competências no âmbito das Terapias Complementares, para de uma
forma holística, prestar cuidados globais aos doentes aos três níveis de prevenção.
•
Promover o auto conhecimento, a autoestima e o autoconceito;
•
Facilitar e promover a comunicação, o relacionamento e a interação social;
•
Facilitar a expressão de ideias, sentimentos, emoções, atitudes, valores e conflitos;
•
Encontrar estratégias de intervenções complementares que proporcionem o equilíbrio para o
bem-estar físico, psicológico, social, familiar, profissional, cultural do indivíduo.
1. As Terapias Complementares em Portugal
2. Benefícios da inclusão das Terapias Complementares na prática da Enfermagem
3. Medicinas Orientais tradicionais e Modernas: Medicina Tradicional Chinesa, Medicina
Ayurveda, Acupunctura, Auriculoterapia
4. Naturopatia: Fitoterapia, Homeopatia, Dieta de acordo com o grupo sanguíneo, Hidroterapia,
Aromaterapia, Terapia floral
5. Técnicas Manipulativas: Osteopatia, Quiropraxia, Massagem Sueca, Shiatsu, Massagem
Tailandesa, Tui Na, Drenagem Linfática, Massagem Ayurveda, Massagem de Som, Reflexologia
6. Terapias de Movimento: Yoga, Chi Kung e Tai Chi, Pilates
7. Terapias Energéticas: Toque Terapêutico, Terapias Energéticas Universais
8. Técnicas de desenvolvimento pessoal: Meditação, Técnicas de Relaxamento
9. Terapias Ambientais: Feng Shui, Musicoterapia, Cromoterapia, Astrologia na Saúde
10. Aplicação das Terapias Naturais no universo da Enfermagem mundial
Bibliografia:
Andrade, C. K. (2003) - Massagem: técnicas e resultados. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Batista, F. A. A. (Setembro, 1999) - Musicoterapia: a música como instrumento terapêutico. Revista Sinais Vitais, N.º
26, 21-23.
Clay, J. H. (2003) -Massoterapia Clínica: integrando anatomia e tratamento. Editora Manole, Lda.
Colbath, J. D. (March, 2001) - Holistic nursing care. The Nursing Clinicsof North America, Vol. 36, N. º 1.
35
Domingo, C. (Outubro, 2001) - Introducción a la medicina tradicional China y acupuntura: el método terapéutico que
equilibra la energia. Enf. Rol. Vol 24, N.º 10, 50-53.
Payne, R. A. (2003) -Técnicas de Relaxamento: um guia prático para profissionais de saúde. 2ª Ed. . Loures:
Lusociência.
RispailL, D. (2003) - Conhecer-se Melhor para Melhor Cuidar: uma abordagem do desenvolvimento pessoal em
cuidados de enfermagem. 1ª Ed. Loures: Lusociência.
Rodrigues, C. (Junho, 2000) - Reflexologia: a saúde refletida na planta dos pés. Medicina e Saúde, N.º 32, 66-68.
Sell, S. L. V. (Julho/Agosto 1998) - Reiki : uma antiga terapia pelo toque. Revista Servir, N.º 4, 207-209.
Soares, J. A. S. (2003) -Terapias Naturais na Prática da Enfermagem. Coimbra: Formasau.
36
Língua gestual portuguesa (opção)
Horas Totais: 75
ECTS: 3
Objetivos
•
Refletir acerca da importância da Unidade Curricular para o futuro exercício da enfermagem;
•
Dar a conhecer aspetos da história da Comunidade Surda e da Língua Gestual;
•
Sensibilizar para a realidade da surdez;
•
Debate, esclarecer e desenvolver técnicas de abordagem à pessoa surda e respetivos cuidados;
•
Desenvolver competências básicas na área da Língua Gestual Portuguesa.
Conteúdos programático
Distinção de terminologias/conceitos e dissipação de mitos
• Comunidade surda, história e evolução
• Deficiência auditiva versus surdez
• Surdo versus surdo-mudo
• Linguagem versus língua
• Língua Gestual Portuguesa
• A diversidade das Línguas Gestuais
A importância do Intérprete de Língua Gestual no acompanhamento da pessoa surda
•
O papel do Intérprete de Língua Gestual
•
A ética do Intérprete de Língua Gestual
•
A importância da colaboração do Intérprete de Língua Gestual
Contextualização e importância do uso da Língua Gestual Portuguesa para a Comunidade Surda
•
Reconhecimento da Língua Gestual em Portugal
•
O uso da Língua Gestual (surdos e ouvintes)
•
Parâmetros fundamentais da Língua Gestual
•
A importância das configurações
•
Língua Gestual Portuguesa versus Português Gestual
•
De que forma o uso e divulgação da Língua Gestual diminuem as barreiras de comunicação
Primeiros contactos com a pessoa surda
•
Características da pessoa surda
•
Cuidados, procedimentos e técnicas de abordagem
Competências práticas em Língua Gestual:
•
O alfabeto gestual
37
•
A numeração
•
Saudações
•
Os primeiros contactos/identificação
•
Elementos de identificação pessoal
•
Documentos pessoais
•
Pronomes pessoais
•
Pronomes possessivos
•
Pronomes interrogativos
•
Questões temporais
•
Verbos e adjetivos
•
Dias da semana
•
Meses do ano
•
Estações do ano
•
Família nuclear
•
Cores
•
Principais refeições
•
Alimentação (básica)
•
Profissões relacionadas com a saúde
•
Vestuário (básico)
•
Sensações e sentimentos
•
Palavras-chave
•
Vocabulário relacionado com a saúde/enfermagem
Simulação de casos práticos que obriguem ao uso dos conceitos abordados.
V - Bibliografia principal:
AMARAL, M.A., COUTINHO, A., DELGADO, M.R. Para Uma Gramática da Língua Gestual Portuguesa. Lisboa:
Editorial Caminho, 1994. ISBN 978-972-2-10981-9
BALTAZAR, A. B. Dicionário da Língua Gestual Portuguesa. Porto: Porto Editora, 2010. ISBN 978-972-0-05282-7
CARVALHO, P. V. Breve História dos Surdos - no Mundo e em Portugal. Lisboa: Surd’Universo, 2007. ISBN 978-9899-52541-2
VI - Bibliografia complementar:
AFONSO, C. Reflexões sobre a Surdez: A Problemática Específica da Surdez. A Educação de Surdos. Vila Nova de
Gaia: Edições Gailivro, 2007. ISBN 978-989-5-57349-3
BISPO, M., COUTO, A., CLARA, M. D., & CLARA, L. (2006). O gesto e a palavra I. Lisboa: Editorial Caminho. ISBN 978972-2-11791-3
LABORIT, E. O Grito da Gaivota. Lisboa: Editorial Caminho 2000. ISBN 978-972-2-11328-1
38
Línguas europeias - inglês (opção)
Horas Totais: 75
ECTS: 3
Objetivos
Reconhecer estruturas linguísticas essenciais ao funcionamento da língua, a partir de situações
de uso e contextos comunicativos diversos.
Adquirir vocabulário específico das áreas da saúde e da enfermagem que facilitem a
compreensão de textos e a comunicação em contexto de trabalho.
Exprimir opiniões sobre temas referentes à enfermagem, medicina e outras temáticas /áreas
relacionadas com o bem-estar e a saúde.
Compreender as ideias / pontos essenciais de diversos tipos de textos/enunciados.
Desenvolver métodos e técnicas que contribuam para a construção de textos / enunciados
escritos.
O programa da Unidade Curricular de Línguas Europeias, opção de Inglês aborda e explora as seguintes
áreas da língua inglesa: a fonética, a morfologia, a sintaxe, a semântica e o léxico.
A nível da fonética e prosódia são trabalhadas noções elementares como: a pronúncia das
consoantes, das vogais e dos ditongos, bem como o ritmo, a entoação (por exemplo através da
exercitação de “tongue twisters” e a acentuação (distinção entre sílaba tónica e sílabas átonas).
A nível da morfologia são estudados itens gramaticais essenciais, tais como:
o
Palavras variáveis e invariáveis;
o
Identificação e classificação de classes de palavras, tais como os substantivos (flexão
em número), os adjetivos (regulares e irregulares), os artigos definidos e indefinidos,
os numerais ordinais e cardinais, os pronomes (pessoais, possessivos, relativos,
demonstrativos e interrogativos), os advérbios, as preposições de lugar, tempo e
movimento, as conjunções e locuções coordenativas e subordinativas, os verbos
auxiliares, os verbos regulares e irregulares.
A nível sintático é analisada a estrutura frásica simples e composta na afirmativa, negativa e
interrogativa, bem como a concordância do verbo com o sujeito. Através da leitura de textos,
são feitas revisões dos seguintes tempos verbais: Simple Present, Present Continuous, Simple
Past,Past Continuous, Future, Future Continuous, Future Perfect, Present Perfect (Simple and
Continuous), Past Perfect (Simple and Continuous, Conditional (Simple and Perfect).
39
A nível semântico é abordado tanto a formação de palavras por derivação e
refixação/sufixação, como também são explorados vários campos lexicais e famílias de
palavras.
A nível lexical são focados, estudados e aplicados em contexto, entre outros, a aprendizagem
dos seguintes conteúdos:
o
A vida e obra de Florence Nightingale – a sua importância para a enfermagem;
o
O papel e as características do enfermeiro;
o
O corpo humano;
o
Vocabulário e formas simples de comunicação, inerentes a diferentes situações do
quotidiano e do exercício da enfermagem;
o
Expressões clínicas para dar instruções e recomendações aos pacientes;
o
Discussão de problemas de saúde e doenças, tais como o stress e os distúrbios
alimentares;
o
Vocabulário relativo a sintomas e tratamentos;
o
Preparação de uma atividade de “role play” relativa a diversas situações ocorridas num
consultório médico, hospital e/ou centro de saúde;
o
Os ataques cardíacos e as respetivas formas de intervenção;
o
Vocabulário relativo ao coração, área da garganta e vias nasais;
o
O esqueleto humano e a doenças ósseas;
o
O material cirúrgico e de enfermagem;
o
Visionamento do documentário “Supersize Me”, debate e análise das problemáticas
abordadas;
o
Discussão sobre os diferentes parâmetros e condicionalismos do tema “viver saudável”
na sociedade atual;
o
Visionamento do filme “Patch Adams” e análise dos diferentes temas focados no filme.
Por último, são igualmente abordados aspetos extralinguísticos como os diferentes graus de
formalidade e as coordenadas da enunciação que influenciam e/ou determinam o sentido de
qualquer mensagem. Sempre que possível, são acrescentados aspetos culturais, pois é
impossível despojar uma língua da sua bagagem/herança cultural.
Biblografia:
CANFIELD, JACK [et al.] - Chicken Soup for the Nurse’s Soul: 101 stories to celebrate, honor and inspire
the nursing profession, Deerfield Beach, Health Communications, Inc.
GLENDINNING, ERIC H.; HOLMSTRÖM, BEVERLY A. S. English in Medicine, Cambridge, Cambridge
University Press, 2005.
40
MCCARTHY, MICHAEL ; O’DELL FELICITY - English Vocabulary in Use, Upper-Intermediate, Cambridge,
Cambridge University Press, 1996.
NIGHTINGALE, FLORENCE - Notes on Nursing: what it is, and what it is not, Massachusetts,
Digireads.com Publishing, 2010.
POHL, ALISON - Professional English Medical, Essex, Pearson Education Limited, 2002.
SWAN, MICHAEL AND WALTER, CATHERINE - How English Works – A Grammar Practice Book, Oxford,
Oxford University Press, 2002.
VINCE, MICHAEL - Advanced Language Practise, Oxford, Heinemann, 1994.
DICTIONARIES
The Cambridge Biographical Encyclopedia, 2nd Edition, Edited by David Crystal, Cambridge University
Press
Oxford Advanced Learner’s Dictionary, 7th Edition, Oxford University Press.
Webster Encyclopedic Unabridged Dictionary of the English Language, 2nd Edition, New York, Gramercy
Book.
41
Línguas europeias - espanhol (opção)
Horas Totais: 75
ECTS: 3
Objetivos
•
Usar a língua espanhola com uma competência comunicativa de nível A2 do Quadro Comum
Europeu de Referência para as Línguas.
•
Usar vocabulário geral do mesmo nível linguístico a nível escrito e oral.
•
Compreender e escrever textos relacionados com o âmbito pessoal.
•
Usar vocabulário básico do âmbito da enfermagem e da saúde e da doença, a nível escrito e
oral.
•
Compreender e escrever textos relacionados com o âmbito da enfermagem, da saúde e das
doenças gerais
FUNÇÕES:
•
Cumprimentar e despedir-se formal/informalmente.
•
Dar/pedir informação pessoal.
•
Situação social e familiar do doente.
•
Perguntar e descrever sintomas.
•
Perguntar os tipos de dor e origem.
•
Comportar-se num restaurante/bar.
•
Dar e pedir conselhos.
•
Indicações para realizar o exame médico.
•
Indicar e sugerir de forma escrita.
•
Situar no espaço e no tempo.
•
Perguntar e expressar ações habituais e em desenvolvimento.
•
Narrar e descrever o historial médico de um doente.
•
Elaborar de um CV em espanhol.
•
Comportar-se numa entrevista de trabalho.
42
Bibliografia:
Corpas, Jaime y García, Eva y Garmendia, Agustín (aut.): Aula 1: Curso de español. Libro del alumno + CD.
(Nivel A1), Barcelona, Editorial Difusión, 2004.
Sans Baulenas, Neus; Martín Peris, Ernesto, (aut.): Gente 1 Nueva Edición Libro del alumno + CD (Nivel
A1 y A2), Barcelona, Editorial Difusión, 2003.
Selección de textos do âmbito da medicina e a saúde proporcionados nas aulas
Dicionário da RAE (Real Academia de la Lengua Española), Editorial Espasa Calpe e online (www.rae.es)
Alonso, Rosario; Castañeda, Alejandro; Martínez, Pablo; Miquel, Lourdes; Ortega, Jenaro; y Ruiz, José
Plácido (aut.):Gramática básica del estudiante español, Madrid, editorial Difusión, 2005.
43
Línguas europeias – alemão (opção)
Horas Totais: 75
ECTS: 3
Objetivos
Reconhecer estruturas linguísticas essenciais ao funcionamento da língua, a partir de
situações de uso quotidiano;
Adquirir vocabulário básico que facilite a compreensão de textos e a comunicação em
contextos de interação diária e de trabalho;
Comunicar oralmente em diversas situações do quotidiano e/ou em função de
objetivos comunicativos diversificados;
Compreender as ideias / pontos essenciais de diversos tipos de textos/enunciados;
Desenvolver métodos e técnicas que contribuam para a construção de textos simples.
O programa da Unidade Curricular de Línguas Europeias, opção de Alemão estrutura-se em
cinco módulos:
1. Módulo 1
1.1. Conteúdos lexicais
−
O alfabeto
−
A identificação pessoal (nome, idade, nacionalidade/país, morada,…)
1.2. Conteúdos gramaticais
−
Verbo sein no presente do Indicativo
−
Pronomes interrogativos (Wie, Wo, Was)
−
Sistema de casos - declinação
−
Pronomes pessoais
−
Determinantes possessivos
−
Artigos definidos e indefinidos
2. Módulo 2
−
Números
44
−
Horários / Horas
−
Dias da semana / meses
−
Preposições de lugar (Im, am)
−
Pronomes Interrogativos (Welche, Wann)
−
Verbo haben no presente do Indicativo
3. Módulo 3
−
Descrição de espaços físicos
−
Mobiliário
−
Cores
−
Adjetivos
−
Advérbio de lugar
−
Preposições de lugar
−
Ordem das palavras
−
Declinações de nomes e adjetivos
4. Módulo 4
−
Graus de parentesco
−
Descrição de pessoas
−
Rotina diária
−
Tempos livres
−
Presente do Indiciativo de verbos regulares e irregulares
−
Advérbios de tempo e frequência
−
Conjunções (und, oder, aber)
5. Módulo 5
−
Profissões
−
Locais de trabalho
−
Divisões
−
Mobiliário
45
−
Formas de verbos finitas no presente
−
Género, número e caso no dativo
−
Preposição de dativo e acusativo
Bibliografia:
Gramática Prática de Alemão, Aus Fehlern wird man klug, Anette King, Ulrich Kamien, Porto Editora
Gramática de Alemão – Duden, Porto Editora, 2003
SOS Deutsch! – Alemão nível 1 – Exercícios, Maria José Lima, Porto Editora 2003
Team Deutsch. Deutsch für Jungendliche 1. Kursbuch Editora Klett
Team Deutsch. Deutsch für Jungendliche 1. Arbeitsbuch Editora Klett
DICIONÁRIOS
Dicionário de Alemão/Português, Porto Editora
Dicionário de Português/Alemão, Porto Editora
Wahrig Deutsches Worterbuch
Der Sprach Brockhaus, E. A. Brockhaus Wiesbaden
46
2º ANO
47
A pessoa dependente e os familiares cuidadores
Horas Totais: 150
Horas Contacto: T: 18; TP: 16; PL:40
ECTS: 6
Objetivos
•
Desenvolver competências para a promoção de autonomia do autocuidado e de ajuda
profissional ao exercício do papel de prestação de cuidados por parte de um membro de família
a um individuo dependente por longos períodos de tempo.
•
Conceito de autocuidado.
•
Os requisitos universais de autocuidado na teoria de Dorothea Orem.
•
O autocuidado enquanto atividade executada pela pessoa no sentido de “Tratar do que é
necessário para se manter, manter-se operacional e lidar com as necessidades individuais
básicas e íntimas e as atividades da vida diária” - Cuidar da Higiene Pessoal, Alimentar-se,
Posicionar-se, Transferir-se, Levantar-se; Andar.
•
A problemática da dependência no autocuidado no contexto das transições saúde/doença. As
ações do enfermeiro centradas no suplemento/complemento das atividades de autocuidado
que a pessoa dependente não inicia ou não completa.
•
Terapêuticas de enfermagem promotoras de autonomia nas pessoas dependentes. A pessoa
dependente e o contexto familiar. Os desafios colocados às interações que se vão
desenvolvendo e aos padrões de relacionamento entre os membros da família, pela integração
de um membro da família dependente no autocuidado.
•
A transição associada ao exercício do papel de membro da família prestador de cuidados
enquanto “Interação de acordo com as responsabilidades de cuidar de alguém; interiorizar a
expetativa mantida pelas instituições de cuidados de saúde e profissionais de saúde, membros
da família e sociedade relativamente aos comportamentos apropriados ou inapropriados do
papel de um prestador de cuidados; expressar estas expetativas sob a forma de
comportamentos e valores; sobretudo relativamente a cuidar de um membro da família
dependente”. O Sentimento [do membro da família prestador de cuidados] de estar sob
pressão e ansiedade ao ponto de ser incapaz de funcionar de forma adequada física e
mentalmente, sentimento de desconforto, associado a experiências desagradáveis, associado à
dor, sentimento de estar física e mentalmente cansado, distúrbio do estado mental e físico do
indivíduo.
48
•
A ajuda profissional ao exercício do papel de prestação de cuidados por parte de um membro
da família a um indivíduo dependente por longos períodos de tempo.
•
Os recursos (equipamentos, profissionais, financeiros, sociais) disponíveis. A Rede de Cuidados
Continuados Integrados enquanto recurso.
Bibliografia:
BENJUMEA, C. - Estar tranquila: la experiencia del descanso de cuidadoras de pacientes con demenzia
avanzada. [«Feeling tranquil»: the experience of rest among the caregivers of relatives with advanced
dementia]. Pensar Enfermagem. Vol. 13, (2009), p. 2-10.
BRERETON, L.; NOLAN, M. - 'You do know he's had a stroke, don't you?' Preparation for family caregiving -- the neglected dimension. Journal of Clinical Nursing. Vol. 9, nº 4 (Jul. 2000), p. 498-506. ISSN:
0962-1067 PMID: 11261129 11261129 CINAHL AN: 2001003739 2001003739.
BRERETON, L.; NOLAN, M. - Seeking: a key activity for new family carers of stroke survivors. Journal of
Clinical Nursing. Vol. 11, (2002), p. 22-31.
CAMERON, J.; GIGNAC, M. - Timing it right: a conceptual framework for addressing the support needs of
family caregivers to stroke survivors from hospital to the home. Patient Education and Counseling. Vol.
70, (2008), p. 305-314.
CAMPOS, M. - Integração na família de uma pessoa dependente no autocuidado – Impacte da acção do
enfermeiro no processo de transição. Tese Mestrado - ICS, UCP, 2008.
CARRETERO, S.; GARCE´S, J.; RODENAS, F.; SANJOSE, V. - The informal caregiver’s burden of dependent
people: theory and empirical review. Archives of Gerontology and Geriatrics. Vol. 49 (2009), p. 74-79.
CASADO, R.; OSUNA, A.; MORAL, P.; MARTINEZ-RIERA, J. - Gender diferences regarding informal
caregivers of older people. Journal of Nursing Schorlarship. Vol. 44, nº 4 (2012), p. 349-357.
CENTRO DE ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO REGIONAL E URBANO – Estudos de avaliação das
necessidades dos seniores em Portugal. Relatório final. Fundação Aga Khan. Portugal: 2008.
COSTA, M. – Cuidar dos Idosos. Formação, práticas e competências dos enfermeiros. Coimbra:
Formasau, 2002.
CRUZ, D.; MOURA, H.; SILVA, M.; FERNANDES, M. - As vivências do cuidador informal do idoso
dependente. Revista de Enfermagem Referência. III Série, n° 2 (Dez. 2010), p.127-136.
DAVIES, S. - Meleis’s theory of nursing transitions and relatives’ experiences of nursing home entry.
Journal of Advanced Nursing. Vol. 52, nº6 (2005), p. 658–671.
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2003.
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informal caregivers of dependent persons. Archives of Gerontology & Geriatrics, 2010 May-Jun; 50 (3):
254-9 (journal article - review) ISSN: 0167-4943 0167-4943 PMID: 19481274 19481274.
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51
Gestão da doença e dos regimes terapêuticos
Horas Totais: 150
Horas Contacto: T: 40, TP: 20, OT: 15
ECTS: 6
Objetivos
•
Integrar o conceito de gestão do regime terapêutico enquanto autocuidado;
•
Compreender a gestão da doença e dos regimes terapêuticos como um resultado da transição
saúde/doença;
•
Adquirir conhecimento sobre a gestão da doença e dos regimes terapêuticos complexos;
•
Identificar e reconhecer fatores socioeconómicos e culturais que interferem na gestão da
doença e dos regimes terapêuticos;
•
Justificar decisões e juízos com base na evidência e investigação produzida;
•
Adquirir conhecimento e desenvolver habilidades para atuar como recurso facilitador da
transição saúde/doença e dos desafios face ao processo de doença;
•
Desenvolver capacidades para uma interação terapêutica promotora da gestão eficaz do
regime terapêutico;
•
Desenvolver capacidades para aceitar crenças e valores diferentes dos seus;
•
Incorporar o empowerment enquanto um valor na relação terapêutica;
•
Aumentar o autoconhecimento, identificando dificuldades e potencialidades pessoais e
estratégias para promover o desenvolvimento pessoal, conhecer as suas próprias crenças e
valores culturais
•
•
•
O autocuidado na pessoa com doença crónica.
A teoria do autocuidado de Orem e sua aplicação na gestão do regime terapêutico.
Estilos de gestão do regime terapêutico.
A gestão do regime terapêutico.
Transição saúde/doença.
A teoria de transição de Meleis.
A gestão da doença e do regime terapêutico indicadores de transição
A gestão da doença e do regime terapêutico:
•
Evidência e investigação.
Fatores que interferem na transição saúde/doença:
Indicadores pessoais e sociais de vulnerabilidade e de resiliência.
A família na transição saúde/doença.
52
•
Terapêuticas de Enfermagem:
A informoterapia.
Gestão de doenças e de regimes terapêuticos complexos e suas particularidades.
A interação enfermeiro/cliente.
Bibliografia:
ARTIGOS DE LEITURA OBRIGATÓRIA
BACKMAN, Kaisa e HENTINEN, Maija. Model for the self-care of home-dwelling. Journal of Advanced
Nursing. 30, 1999, Vol. 3, Issues and innovations in nursing practice, pp. 564-572.
COSTER, Samantha e NORMAN, Ian. Cochrane reviews of educational and self-management
interventions to guide nursing practice: A review. International Journal of Nursing Studies.
www.elsevier.com/ijns, 2009, Vol. 46, pp. 508–528. Available online at www.sciencedirect.com.
LORIG Kr e HOLMAN, Hr. Self-Management Education: History, Definition, Outcomes and Mechanisms.
Ann Behav Med. 2003, Vol. 26(1) , pp. 1-7.
RYAN, Polly e SAWIN, Kathleen. The Individual and Family Self-Management Theory: Background and
perspectives on context, process, and outcomes. Nursing Outlook. Mosby, Inc, July/August de 2009, Vol.
57 (4), Self-Management, pp. 217-225. Self and family management frameworks.
WILSON, Patricia; KENDALL, Sally e BROOKS, Fiona. The Expert Patients Programme: a paradox of patient
empowerment and medical dominance. Health and Social Care in the Community. 2007, Vol. 15(5), pp.
426–438.
LEITURAS RECOMENDADAS
Manuais
CAVANAGH, S. Modelo de Orem. Aplicação prática. Barcelona : Masson – Savat enfermeris, 1993.
OREM, D. Modelo de Orem: Conceptos de enfermería en la práctica. Barcelona : Masson, 1991.
TAYLOR, Susan e DOROTHEA E. Orem. Teoria do défice de autocuidado de enfermagem. [autor do livro]
Ann Tomey e Martha Alligood. [trad.] Ana Rita Albuquerque. Teóricas de Enfermagem e a sua obra
(Modelos e Teorias d eEnfermagem). 5ª Edição. Loures, Portugal : Lusociência, 2004, 13, pp. 211-235.
MELEIS, Afaf I. Transitions Theory. Middle Range and Situation-Specific Theories in Nursing Research and
Practice. New York : Springer Publishing Company, LLC, 2010. ISBN: 978-0-8261-0535-6.
Teses e Dissertações
BASTOS, Fernanda dos Santos - Adesão e gestão do regime terapêutico do diabético tipo 2: participação
das esposas no plano educacional. Porto: [s. n.], 2004. Dissertação de mestrado apresentada à
Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
BASTOS, Fernanda dos Santos - A pessoa com doença crónica: uma teoria explicativa sobre a
problemática da gestão da doença e do regime terapêutico. Porto: [s. n.], 2012. Tese de Doutoramento
apresentada à Universidade Católica Portuguesa.
MACHADO, Maria Manuela Pereira - Adesão ao regime terapêutico: representações das pessoas com IRC
sobre o contributo dos enfermeiros. 2009. Dissertação de Mestrado em Educação. Instituto de Educação
e Psicologia. Universidade do Minho.
53
MENDES, Anabela da Graça Amaro Pereira. A pessoa com insuficiência cardíaca: Factores que
facilitam/dificultam a transição saúde/doença. 2008. Dissertação apresentada à Escola Superior de
Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa para obtenção do grau de mestre em Enfermagem.
PADILHA, José Miguel dos Santos Castro - Preparação da pessoa hospitalizada para o regresso a casa:
conhecimentos e capacidades para uma eficaz resposta humana aos desafios de saúde. Porto: [s.
n.], 2006. Tese de Mestrado apresentada ao Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar.
SOUSA, Clemente - Cuidar da pessoa com Fístula Arteriovenosa. Dos pressupostos teóricos aos contextos
das práticas. Porto: [s. n.], 2009. Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto de Ciências
biomédicas Abel Salazar, UP, para a obtenção do grau de Mestre em Ciências de Enfermagem.
SOUSA, Inês Maria Cruz Sousa. A adesão às recomendações terapêuticas nos doentes hipertensos. 2005.
Dissertação de mestrado apresentada ao Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, UP.
SOUSA, Maria Rui Miranda Grilo Correia - Estudo dos conhecimentos e representações de doença
associados à adesão terapêutica nos diabéticos tipo 2. 2003. Dissertação ao Mestrado de Educação, área
de especialização de Educação para a Saúde, apresentada na Universidade do Minho, Instituto de
Educação e Psicologia.
VILAR, Ana Isabel Soares de Pinho - Adesão ao regime terapêutico e qualidade de vida da pessoa
portadora de diabetes tipo 2: das evidências à decisão em gestão clínica. Porto: [s. n.], 2009. Dissertação
apresentada ao Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa para obtenção do
grau de mestre em Enfermagem.
Preparação da pessoa hospitalizada para o regresso a casa. Conhecimentos e capacidades para uma
eficaz resposta humana aos desafios em saúde. José Miguel dos Santos Castro Padilha. Dissertação de
Mestrado apresentada ao instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar.
A Adesão às Recomendações Terapêuticas nos Doentes Hipertensos. 2005. Inês Maria Cruz Sousa.
Dissertação de mestrado apresentada ao Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, UP.
Adesão ao regime terapêutico: representações das pessoas com IRC sobre o contributo dos
enfermeiros. 2009. Maria Manuela Pereira Machado. Dissertação de Mestrado em Educação. Instituto
de Educação e Psicologia. Universidade do Minho.
Estudo dos conhecimentos e representações de doença associados à adesão terapêutica nos diabéticos
tipo 2. 2003. Maria Rui Miranda Grilo Correia de Sousa. Dissertação ao Mestrado de Educação, área de
especialização de Educação para a Saúde, apresentada na Universidade do Minho, Instituto de Educação
e Psicologia.
Adesão e gestão do regime terapêutico do diabético tipo 2: Participação das esposas no plano
educacional. Fernanda Bastos. Dissertação de Mestrado em Saúde Pública, área de especialização em
Epidemiologia, apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
Adesão ao regime terapêutico e qualidade de vida da pessoa portadora de diabetes tipo 2: das
evidências à decisão em gestão clínica. 2009. Ana Isabel Soares de Pinho Vilar. Dissertação apresentada
ao Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa para obtenção do grau de mestre
em Enfermagem.
Cuidar da pessoa com Fístula Arteriovenosa. Dos pressupostos teóricos aos contextos das práticas.
Clemente Sousa. Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto de Ciências biomédicas Abel Salasar,
UP, para a obtenção do grau de Mestre em Ciências de Enfermagem. 2009.
54
Respostas corporais à doença I
Horas Totais: 150
Horas Contacto: T: 20, TP: 15, PL: 40
ECTS: 6
Objetivos
•
Adquirir competências que permitam a tomada de decisão e resolução de problemas no
domínio dos processos corporais do indivíduo e respostas destes à doença.
•
Desenvolver capacidades no domínio das respostas corporais à doença, promotoras de ganhos
em saúde sensíveis aos cuidados de enfermagem.
•
Suporte Básico de vida (condição de admissão a estágio)
•
Fenómenos no domínio da respiração
•
Fenómenos no domínio da circulação
•
Fenómenos no domínio da temperatura corporal
•
Fenómenos no domínio do volume de líquidos
•
Fenómenos no domínio da eliminação
•
Treino orientado do SBV;
•
Treino orientado das intervenções de enfermagem:
•
Aspirar secreções
•
Iniciar / Manter Oxigenoterapia
•
Executar inaloterapia
•
Instruir técnica da tosse
•
Instruir técnica respiratória
•
Monitorizar/Vigiar Pulso; Respiração
•
Monitorizar Pressão arterial
•
Inserir / Remover catéter urinário
•
Treino do diagnóstico diferencial das Incontinências Urinárias
•
Monitorizar entrada / saída de líquidos (balanço hídrico)
•
Ensinar sobre Auto controlo: eliminação (intestinal / urinária)
•
Inserir sonda rectal / irrigar o intestino
Bibliografia:
CARPENITO-MOYET, Lynda Juall - Diagnósticos de enfermagem : aplicação à prática clínica. 10ª ed.
Porto Alegre : Artmed, 2005. ISBN 85-363-0187-2
55
DOCHTERMAN, Joanne McCloskey ; BULECHEK, Gloria M., co-aut - Classificação das intervenções de
enfermagem (NIC). 4ª ed. Porto Alegre : Artmed, 2008.
ELKIN, Martha Keene ; PERRY, Anne Griffin, co-aut ; POTTER, Patricia A., co-aut - Intervenções de
enfermagem e procedimentos clínicos. 2ª ed. Loures : Lusociência, 2005. ISBN 972-8383-96-7
GUYTON, Arthur C ; HALL, John E., co-aut - Tratado de fisiologia médica. 11ª ed. Rio de Janeiro :
Elsevier, 2006. ISBN 978-85-352-1641-7
HARRISON, Tinsley Randolph - Medicina interna. 16ª ed. Rio de Janeiro : Mcgraw-Hill, 2006. 2 vol
MOORHEAD, S.; JOHONSON, M & MAAS, M. (2008) –- Classificação dos Resultados de Enfermagem
NOC. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed
NETTINA, Sandra M. - Prática de enfermagem. 8ª ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2007. ISBN
978-85-277-1315-3
NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION - Diagnósticos de enfermagem da NANDA :
definições e classificação 2007-2008. Porto Alegre : Artmed, 2008.
YOUNG, Paul A ; YOUNG, Paul H., co-aut - Bases da neuroanatomia clínica. Rio de Janeiro : Guanabara
Koogan, 1998. ISBN 85-277-0443-9
56
Respostas corporais à doença II
Horas Totais: 150
ECTS: 6
Objetivos
•
Adquirir conhecimento sobre alguns fenômenos de enfermagem no domínio da Nutrição,
Digestão, Tegumentos, Atividade Motora, Consciência, Sensações, Sono e Repouso e Infeção.
•
Desenvolver capacidades e habilidades para a execução de um conjunto de intervenções de
enfermagem no âmbito dos fenômenos supracitados.
•
Demonstrar ser capaz de associar intervenções de enfermagem a diagnósticos de enfermagem,
em função de juízos clínicos.
•
Aprender a importância da estética na intervenção de enfermagem.
•
Aprender a avaliar os resultados da sua intervenção.
•
Fenómenos no domínio da nutrição e digestão
•
Fenómenos no domínio dos tegumentos
•
Fenómenos no domínio da atividade motora
•
Fenómenos no domínio das sensações (consciência e dor)
•
Fenómenos no domínio do sono e repouso
Práticas Laboratoriais - aquisição de capacidades e habilidades relativas às seguintes intervenções
•
Inserir sonda nasogástrica
•
Alimentar a pessoa através de sonda gástrica
•
Drenar conteúdo gástrico através de sonda
•
Executar tratamento à ferida
•
Remover material de sutura
•
Remover / Mobilizar dreno.
•
Executar técnica de exercícios articulares (passivos)
•
Executar / Instruir técnica de exercícios articulares (activos e activos-assistidos).
•
Executar técnica de posicionamento (Risco Espasticidade)
•
Instruir/ treinar exercícios terapêuticos: Técnica da ponte; Rolar na cama; Treino do
equilíbrio; Transferir; Treino da marcha (com auxilio e sem auxilio).
•
Monitorizar/vigiar a consciência
•
Monitorizar/vigiar reflexo pupilar
57
•
Técnicas de restrição física/ Limitação da atividade.
•
Imobilizações.
•
Demonstração dos procedimentos: Executar aparelho gessado; Executar tração cutânea e
esquelética;
•
Executar técnica de ligadura: capacete de Hipócrates; ligadura de coto de amputação;
cruzado posterior; Gerdy ou Velpeau; Robert Jones.
Bibliografia.
CARPENITO-MOYET, Lynda Juall - Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 13ª ed. Porto
Alegre: Artmed, 2012. ISBN 978-85-363-2601-6.
DOCHTERMAN, Joanne McCloskey; BULECHEK, Gloria M., co-aut - Classificação das intervenções de
enfermagem (NIC). Rio de Janeiro: Elsevier,901p., 2010. ISBN 978- 85- 352-3442 -8.
ELKIN, Martha Keene; PERRY, Anne Griffin, co-aut; POTTER, Patricia A., co-aut - Intervenções de
enfermagem e procedimentos clínicos. 2ª ed. Loures: Lusociência, 2005. ISBN 972-8383-96-7.
ICN – Conselho Internacional de Enfermeiros - CIPE® Versão 2011 – CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM. Edição Portuguesa – Ordem dos Enfermeiros – março de 2014.
Geneve: ICN (Conselho Internacional dos Enfermeiros) 2013. ISBN: 978-92-95099-18-0
KOZIER, B.; ERB, G. et al. - Técnicas en Enfermeria Clínica (4ª ed.), Vol. I e II, Madrid: McGraw Hill, 1999.
ISBN 84-486-0227-7.
NETTINA, Sandra M. - Prática de enfermagem. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. ISBN 97885-277-1315-3.
YOUNG, Paul A; YOUNG, Paul H., co-aut - Bases da neuroanatomia clínica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1998. ISBN 85-277-0443-9.
POTTER, P.; PERRY, A. - Fundamentos de Enfermagem - Conceitos, Processo e Prática (5ª ed.) Capítulos:
30, 34 39, 46, 47; Loures: Lusociência, 2006. ISBN 85-277-0529-1.
TAYLOR, Carol - Fundamentos de Enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem / Carol
Taylor, Carol Lillis, Priscilla LeMone. - 5ª ed. - Porto Alegre : Artmed, 2007. ISBN 978-85-363-0753-4.
58
Intervenções resultantes de prescrições
Horas Totais: 150
ECTS: 6
Objetivos
Desenvolver competências teóricas, teórico-práticas e práticas no âmbito das intervenções resultantes
de prescrição
•
Colheita de sangue por punção venosa
•
Suportes de informação sobre fármacos: Índice Nacional Terapêutico; Prontuário Terapêutico;
Mapa Terapêutico; Guia Farmacológico para Enfermeiros – Disposição de informação e
navegação nos suportes disponíveis
•
Sistemas de distribuição de medicamentos: método de distribuição por dose unitária e sistema
de dispensação automática
•
Considerações
gerais
sobre
medicamentos:
conservação,
reconstituição,
diluição,
administração, interações e incompatibilidades
•
Princípios gerais de preparação e de administração de medicamentos
•
Preparação e administração de administração de medicamentos pelas vias: intradérmica,
subcutânea, intramuscular, intravenosa, oral e tópica (sublingual; nasal; oftalmológica;
otológica; pele, rectal e vaginal)
•
Administração de medicamentos através de: Cateter Venoso Periférico; Cateter Venoso Central
e Cateter Epidural
•
Administração de sangue total e hemoderivados
Bibliografia:
BOWDEN, V. R. e GREENBERG, C. S.. Procedimentos de Enfermagem Pediátrica. 3ª ed. Rio de Janeiro.
Guanabara Koogan. 2013. ISBN 978-85-277-2247- 6
CHULAY, M. e BURNS, S. M.. Fundamentos de Enfermagem em cuidados críticos da AACN. 2ª ed. Porto
Alegre: AMGH Editora Ltdª. 2012. ISBN 978-85-8055-106-8
DOHERTY, G. M. Cirurgia Diagnóstico & Tratamento. 13ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan Ldª.
2011. ISBN 978-85-277-1819-6
ELKIN, M., PERRY, A. e POTTER, P.. Intervenções de Enfermagem e Procedimentos Clínicos. 2ª ed. Loures
: Lusociência, 2005. ISBN 972-8383-96-7
FISCHBACH, F. e DUNNING, M. Manual de Enfermagem Exames Laboratoriais e Diagnósticos. 8ª ed. Rio
de Janeiro : Guanabara Koogan, 2010. ISBN 978-85-277-1596-6.
GIOVANI, A.. Enfermagem Cálculo e Administração de Medicamentos. 14º ed. São Paulo : Rideel, 2012.
ISBN 978-85-339-2120-7
59
MALAGUTTI, W. e ROEHRS, H. .Terapia Intravenosa: atualidades. São Paulo. Martinari. 2012. ISBN 97885-89788-96-0
MALLET, J. e DOUGHERTY, L. Manual de procedimentos clínicos de enfermagem. 5ª ed. Lisboa : Instituto
Piaget, 2004. ISBN 972-771-694-6
MARQUES, P. e ENCARNAÇÃO, R. M. C. .Permeabilidade do cateter venoso central: uma revisão
sistemática da literatura. Referência III Série 9, Mar 2013, p.161 – 169
MARINO, P. L. Marino’s The ICU book. Fourth edition. Philadelphia: Wolters Kluwer. 2014. ISBN 978145-11-8869-1
NUNES, P. C. M. e ALMINHA, S. M. P. Cateter venoso central: que práticas na procura da excelência.
ONCO.NEWS, Ano VI Nº 20, Mar -Jun 2012, p. 11 – 19
O’GRADY, N. P. et al Guidelines for the Prevention of Intravascular Catheter-Related Infections, 2011.
Doc URL http://www.cdc.gov/hicpac/BSI/BSI-guidelines-2011.html
POTTER, P. e PERRY, A. Fundamentos de Enfermagem. 6ª ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2006. ISBN 97885-352-1677-6.
SILVA, L., PEREIRA, S. e MESQUITA, A.. Procedimentos de Enfermagem: Semiotécnica para o Cuidado.
Rio de Janeiro : Medsi, 2004. ISBN 85-7199-365-3
SMITH-TEMPLE, J. e JOHNSON, J. Guia de Procedimentos de Enfermagem. 4ª ed. Porto Alegre : Artmed,
2004. ISBN 85-363-0354
60
Introdução à gestão em enfermagem
Horas Totais: 75
ECTS: 3
Objetivos
•
Adquirir competências que permitam analisar, refletir e intervir no processo de gestão de
serviços e de cuidados de enfermagem como enfermeiros generalistas.
•
Analisar a integração da teoria geral da administração na gestão e organização dos serviços de
enfermagem;
•
Compreender as mudanças verificadas nas organizações de saúde (serviços hospitalares e
serviços de cuidados primários) por influência de fatores extrínsecos ás organizações;
•
Conhecer o processo de planeamento em saúde e a sua importância na garantia da assistência
em enfermagem;
•
Analisar os desafios que se colocam às organizações de saúde, em função do cumprimento de
regras éticas essenciais na gestão;
•
Conhecer os contributos das técnicas de gestão de recursos humanos e recursos materiais para
a obtenção de ganhos em termos de eficiência e eficácia;
•
Analisar os princípios em que se baseia a organização dos cuidados de enfermagem;
•
Conhecer os contributos da garantia de qualidade nos serviços de saúde para a melhoria do
nível de saúde das populações
• Estrutura e dinâmica dos serviços de enfermagem - contributos das teorias da administração e
de enfermagem.
• Sistemas de assistência na saúde (público e privado) e empregabilidade.
• Introdução ao planeamento de saúde.
• Introdução à gestão de recursos humanos e materiais.
• A construção da qualidade em saúde.
Bibliografia:
ANTUNES, Manuel J.A doença da saúde / Manuel J. Antunes. - 2ª ediçao. - Lisboa : Quetzal, 2001. 189 p. ISBN 972-564-471-9
BALDERAS PEDRERO, Maria de la Luz Administración de los servicios de enfermería / Maria de la Luz
Balderas Pedrero. - 4ª edição. - Mexico : McGraw-Hill, 2004. - XXII, 362 p. : il.ISBN 970-10-4914-4
61
CHIAVENATO, Idalberto (2004) - Introdução à Teoria Geral da Administração / idalberto Chiavenato. 4 ª ed.. - Rio de Janeiro : McGraw-Hill,
FÓRUM GULBENKIAN DE SAÚDE, 5º, Lisboa, 2002 Ciclo de Debates 2002 / Fórum Gulbenkian de
Saúde. - Lisboa : Fundação calouste Gulbenkian, 2002. - 174 p. ; 24 cm ISBN 972-97843-4-5
FREDERICO, Manuela Princípios de economia da saúde / Manuela Frederico. - Coimbra : Formasau,
2000. - 127 p.. - (Complementos ; nº 2)ISBN 972-8485-11-5
GIRALDES, Maria do Rosário Sistema de saúde versus sector privado em Portugal / Maria do Rosário
Giraldes. - Lisboa : Editorial Estampa, Lda., 2003. - 159 p. ; 21 cm. - (Temas de Sociologia ; nº 18) ISBN
972-33-1891-1
KURCGANT, Paulina Gerenciamento em enfermagem / Paulina Kurcgant. - Rio de Janeiro : Editora
Guanabara Koogan S. A., 2005. - X, 198 p. : il. ; 28 cm ISBN 85-277-10
MACEDO, Natália Gestão hospitalar / Natália Macedo, Vitor Macedo. - Lisboa : Lidel, 2005. - XV, 303 p.
: il. ; 24 cm.ISBN 972-757-326-6
MARQUIS, Bessie Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática / Bessie L. Marquis,
Carol J. Huston. - 4ª ed.. - Porto Alegre : Artmed, 2005. - XIX, 477 p. ; 25 cm ISBN 85-363-0375-1
MOTTA, Ana Letícia Carnevalli - Auditoria de enfermagem nos hospitais e operadoras de planos de
saúde / Ana Letícia Carnevalli Motta. - São Paulo : Iátria, 2003. - 166 p. ; 24 cm ISBN 85-7614-005-5
O HOSPITAL PORTUGUÊS O Hospital Português / Joao Proença...[et al]. - Porto : Vida Económica, 2000.
- 94 p. ISBN 972-788-022-3
PINTO, Abel ; SOARES, Iolanda - Sistemas de Gestão da Qualidade : guia para a sua implementação.
Lisboa : Edições Silabo, 2009. 201 p : il
ISBN 978-972-618-532-1
RODRIGUES, Luís A. Carvalho, coord.Compreender os recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde
/ Luís A. Carvalho Rodrigues, coord.. - Lisboa : Edições Colibri, 2002. - 598 p. : il. ; 25 cm ISBN 972-772314-4
SALE, Diana - Garantia da qualidade nos cuidados de saúde : para os profissionais da equipa de
saúde. Lisboa : Principia, 1998. 158 p. ; 23 cm
ISBN 972-97457-6-5
TAPPEN, Ruth M. Liderança e administração em enfermagem: conceitos e prática / Ruth M. Tappen. 4ª ed.. - Loures : Lusociência, 2005. - XIV, 589 p. : il. ; 25 cm ISBN 972-8930-00-3
Nota: em cada aula será referenciada a bibliografia obrigatória para estudo
62
Bioética e ética em enfermagem
Horas Totais: 75
Horas Contacto: T: 16, TP: 16; OT:6
ECTS: 3
Objetivos
•
Adquirir as competências éticas necessárias ao exercício profissional do enfermeiro de cuidados
gerais, tendo por base:
•
A formação de uma consciência ética na prática de cuidados de enfermagem de acordo com
critérios que respeitem os direitos e a dignidade de toda a Pessoa Humana.
•
O desenvolvimento de capacidades de análise e reflexão ética face às exigências da prática de
cuidados.
1 - Fundamentos da Ética:
Definição e exploração de conceitos: ética, moral, deontologia.
Pessoa e Dignidade Humana
A consciência moral e a tomada de decisão
2 - Fundamentos da bioética
Os modelos de pensamento em Bioética
O método da bioética
3 – As questões bioéticas da atualidade:
Relacionadas com o “início da Vida”: aborto, diagnóstico pré-natal, PMA
Relacionadas com o “Final da Vida”: eutanásia, distanásia, testamento vital, cuidados paliativos
Relacionadas com Intervenções terapêuticas: transplantes e doação de órgãos e de tecidos
Relacionadas com a investigação e com a experimentação humana
As Comissões de Ética
4 – A dimensão ética do cuidar em Enfermagem
Modelos Éticos para a prática de enfermagem
O Código Deontológico do Enfermeiro
Os valores da profissão
O consentimento informado
O sigilo profissional
A objeção de consciência
Os direitos e deveres dos utentes dos cuidados de saúde
Os
dilemas
éticos
da
equipa
de
cuidados
e
a
tomada
de
decisão
do
enfermeiro
63
Bibliografia:
ARCHER, Luís [et al] - Novos Desafios à Bioética. Porto: Porto Editora, 2001. 350 p.
FRANÇA, Ana Paula – A Consciência Bioética e o Cuidar. Coimbra: Formasau. 2012
LEONE, Salvino, coord. - Dicionário de Bioética. Porto: Editorial Perpetuo Socorro, 2001.
NEVES, Maria do Céu Patrão, coord. - Para uma Ética da Enfermagem: Desafios. Coimbra: Gráfica de
Coimbra, 2004, 582 p.
NUNES, Lucília – Ética de Enfermagem. Fundamentos e Horizontes. Loures: Lusociência, 2011.
ORDEM DOS ENFERMEIROS - Código Deontológico do Enfermeiro: dos comentários a análise de casos.
Edição da Ordem dos Enfermeiros, 2005
REVISTA PORTUGUESA DE BIOETICA. Centro de Estudos de Bioética. Coimbra: Gráfica de Coimbra.
SGRECCIA, Elio - Manual de Bioética: I Fundamentos e Ética Biomédica. Brasil: Edições Loyola, S. Paulo,
1996. 686 p.
SGRECCIA, Elio - Manual de Bioética: II Aspectos Médico-Sociais. Brasil: Edições Loyola, S. Paulo, 1997.
455 p.
TOMÉ RIBEIRO, Teresa. Educação da sexualidade em meio escolar: treino de competências individuais.
Editora Casa do Professor, Braga, 2006
64
Introdução à prática clínica II
Horas Totais: 150
ECTS: 6
Objetivos
•
Desenvolver no estudante uma consciência sobre as práticas de enfermagem.
•
Desenvolver competências no estudante para a tomada de decisão em enfermagem
•
Conhecer os processos de pensamento inerentes à conceção de cuidados de enfermagem.
•
Desenvolver aptidões para a análise crítica dos seus processos de pensamento.
•
Desenvolver o pensamento crítico enquanto ferramenta para a avaliação da coerência e
consistência das tomadas de decisão.
•
Desenvolver a capacidade de explanação e sistematização da conceção de cuidados face a um
cenário clínico.
•
Aprofundar o conhecimento disciplinar face a diferentes situações clínicas.
•
Desenvolver a completude, integridade referencial e qualidade da linguagem usada na
explanação da conceção de cuidados, face ao cenário clínico estudado
•
A Introdução à Prática Clínica II está centrada na articulação e na integração de conteúdos, no
desenvolvimento de competências e na complementaridade das diferentes unidades
curriculares do 1.º e 2.º anos, procurando desenvolver uma consciência da prática de
enfermagem e treinar a tomada de decisão e resolução de problemas em enfermagem.
•
Nesta unidade curricular, os cenários devem envolver situações clínicas que integram
problemáticas associadas a diferentes fases do tratamento cirúrgico
•
Nas unidades curriculares de introdução à prática clínica é utilizada a metodologia: problem
based learning
Bibliografia:
study of clinical decision making by certified registered nurse anesthetists. Kremer et al. AANA Journal,
2002 Oct; 70 (5): 391-7;
Classifying clinical decision making: interpreting nursing intuition, heuristics and medical diagnosis. By:
Buckingham CD, Adams A, Journal of Advanced Nursing, 03092402, October 1, 2000, Vol. 32, Issue 4;
Clinical experience as evidence in evidence-based practice. Carl Thompson. Journal of Advanced
Nursing, 43(3), 230–237. 2003;
Clinical problem solving and diagnostic decision making: selective review of the cognitive literature.
Arthur Elstein & Alan Schwarz, BMJ March 2002;
65
Decisão Clínica de Enfermagem. Élvio H. Jesus. Formasau, 2006;
Decision-making in primary care: outcomes from a study using patient scenarios. Offredy M. Journal of
Advanced Nursing, (2002);
Developing an Instrument to Measure and Describe Clinical Decision Making in Different Nursing Fields.
Sirkka Lauri, Sanna Salantera, Journal of professional Nursing, vol 18, nº 2, 2002;
Diagnostic Reasoning and Treatment decision making in Nursing: Carnevali, D.; Thomas,M.; Lippincott,
1993;
Diagnostic Reasoning and Treatment decision making. Carnevali, D. & Thomas, M. Lippincott, 1993;
Experienced and Less-Experienced Nurses' Diagnostic Reasoning: Implications for Fostering Students'
Critical Thinking. Ferrario C. International Journal of Nursing Terminologies and Classifications (2003);
Intenções dominantes nas concepções de enfermagem – estudo a partir de uma amostra de estudantes
finalistas: Paiva e Silva M. A.; Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Católica Portuguesa. S.I.:[s.n.]
2011. Tese de Doutoramento em enfermagem.
Nurses’ decision-making in collecting information for the assessment of patients’ nursing problems.
Tarja Junnola, Elina Erksson, Sanna Salentara, Sirkka Lauri, Journal of Clinical Nursing, 2002;
Pensamento crítico e diagnósticos de enfermagem. Margaret Lunney. ArtMed. 2004.
66
Introdução à prática clínica III
Horas Totais: 150
ECTS: 6
Objetivos
•
Desenvolver uma consciência sobre a prática clínica de enfermagem.
•
Situar a prática clínica no âmbito de uma lógica conceptual.
•
Incorporar na conceção de cuidados referenciais, bem como conhecimento e evidências,
derivados de uma perspetiva teórica inscrita no domínio disciplinar da enfermagem.
•
Desenvolver competências de tomada de decisão e resolução de problemas em enfermagem.
•
Treinar as competências de procura, interpretação e análise de informação relevante para os
processos de pensamento mobilizados na tomada de decisão.
•
Desenvolver a capacidade de explanar os processos de pensamento em que se baseiam as
decisões clínicas.
•
Desenvolver competências de mobilização e integração das melhores evidências, em favor da
conceção de cuidados.
•
Treinar a utilização de instrumentos que na prática clínica se mostrem úteis para a promoção
da continuidade de cuidados e documentação da assistência de enfermagem.
De acordo com o plano de estudos do Curso de Licenciatura em Enfermagem (CLE), a unidade curricular
de “Introdução à Prática Clínica III” está, fundamentalmente, focada na articulação e integração de
conteúdos das diferentes unidades curriculares do 1º e 2º ano, tendo por horizonte o desenvolvimento
de competências centradas na tomada de decisão e na resolução de problemas. As estratégias utilizadas
no desenvolvimento da unidade curricular, ancoradas na “aprendizagem baseada na resolução de
problemas”, visam o desenvolvimento das capacidades e, também, das disposições para o pensamento
crítico dos estudantes. Por esta via, procura-se contribuir para a expansão das competências de
conceção de cuidados dos estudantes, tendo em vista impactos significativos na saúde dos clientes. Sem
prejuízo do exposto e da filosofia da unidade curricular, bem como dos princípios da “aprendizagem
baseada em problemas”, os principais conteúdos abordados na unidade curricular tomam por foco:
•
A autogestão da doença crónica.
•
O exercício do papel de membro da família prestador de cuidados.
•
A reconstrução da autonomia no autocuidado, após eventos geradores de dependência.
•
A assistência ao cliente portador de doença oncológica.
•
O(s) processo(s) de tomada de decisão clínica em enfermagem.
67
•
A relação entre a conceção de cuidados e principais referenciais teóricos da disciplina de
enfermagem.
•
Os instrumentos e recursos informacionais úteis para efeitos de representação, nomeação e
documentação da assistência de enfermagem (vocabulários, taxonomias e terminologias de
enfermagem)
Bibliografia:
CARPENITO-MOYET, Lynda Juall - Diagnósticos de enfermagem : aplicação à prática clínica. 10ª ed.
Porto Alegre : Artmed, 2005.
DOCHTERMAN, Joanne McCloskey ; BULECHEK, Gloria M. - Classificação das intervenções de
enfermagem (NIC). 4ª ed. Porto Alegre : Artmed, 2008.
ICN – Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem: versão 2, Lisboa: Ordem dos
Enfermeiros, 2011.
JOHNSON, M.; BULECHEK, G.; DOCHTERMAN, J.; MAAS, M. & MOORHEAD, S. - Diagnósticos, resultados
e intervenções de enfermagem: ligações entre NANDA, NOC e NIC. Porto Alegre: Artmed, 2005.
MELEIS, A I., SAWYER, L.; IM, E.; MESSIAS, D.; SHUMACHER, K. – Experiencing Transitions: An Emerging
Middle-Range Theory; Advances in Nursing Science. September, (2000), p. 13 – 28.
MELEIS, A. I. – Theoretical Nursing: Development and Progress. Philadelphia: 3ª Ed., Lippincott Williams
& Wilkins, 2005.
MOORHEAD, S.; JOHONSON, M & MAAS, M. –- Classificação dos Resultados de Enfermagem NOC. 3ª
ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
NETTINA, Sandra M. - Prática de enfermagem. 8ª ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2007.
NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION - Diagnósticos de enfermagem da NANDA :
definições e classificação 2007-2008. Porto Alegre : Artmed, 2008.
ORDEM DOS ENFERMEIROS, CONSELHO DE ENFERMAGEM (2001) – Padrões de Qualidade dos Cuidados
de Enfermagem. Enquadramento conceptual, Enunciados descritivos. Divulgar. Dezembro, (2001).
SILVA, A. – Conceções de cuidados e tomada de decisão. In: “Colectânea de comunicações no 6º
Simpósio do Serviço de Enfermagem dos HUC”. Coimbra: Hospitais da Universidade de Coimbra, (2003),
p. 77-87.
SILVA, A. - Enfermagem avançada: um sentido para o desenvolvimento da profissão e da disciplina.
Servir. Vol. 55, nº 1 e 2 (Jan. /Abr. 2007), (2007), p. 11-20.
SILVA, Maria Antónia Taveira da Cruz Paiva - Intenções dominantes nas conceções de enfermagem:
estudo a partir de uma amostra de estudantes finalistas. Tese de Doutoramento apresentada à
Universidade Católica Portuguesa. Porto: [s.n.], 2011.
68
Farmacologia
Horas Totais: 75
ECTS: 3
Objetivos
•
Farmacologia geral: Perceber os princípios gerais da Farmacologia e das bases patofisiológicas
da terapêutica farmacológica: compreender os mecanismos gerais de ação dos fármacos, o seu
ciclo geral no organismo, e os fatores que condicionam a variabilidade da resposta individual e
interindividual.
•
Farmacologia Especial: Pretende-se que o estudante compreenda o mecanismo de ação,
propriedades farmacodinâmicas e farmacocinéticas mais relevantes e reações adversas mais
comuns dos fármacos mais relevantes de cada grupo farmacológico.
•
Farmacologia
Geral:
Fundamentos
gerais
da
Farmacologia.
Farmacocinética
e
Farmacodinâmica.
•
Farmacologia Cardiovascular.
•
Farmacologia Endócrina
•
Imunofarmacologia.
•
Neurofarmacologia - Farmacologia do Sistema Nervoso Central e do Sistema Nervoso
Autónomo.
Bibliografia:
DEGLIN, Judith Hopfer; VALLERAND, April Hazard - Guia Farmacológico para enfermeiros. 10ª Ed. Loures:
Lusociência, 2009, 1467 p. ISBN 978-972-8930-44-8.
GOODMAN & GILMAN - As bases farmacológicas da terapêutica. 10ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill,
2003. 1647p; 28 cm. ISBN 85-86804-28-2.
OSSWALD, Walter; GUIMARÃES, Serafim - Terapêutica medicamentosa e suas bases farmacológicas:
manual de farmacologia e farmacoterapia. 4ª ed. Porto: Porto Editora, 2001. 1296 p. ; 27 cm. ISBN 9720-06030-1.
PORTUGAL. Ministério da Saúde - Prontuário terapêutico - 10. Lisboa: INFARMED, 2011. 718p.; 20 cm.
ISBN 978-989-8369-07-9.
69
Patologia I
Horas Totais: 150
ECTS: 6
Objetivos
•
Compreender o processo fisiopatológico que desencadeia as manifestações das doenças (sinais,
sintomas, alterações laboratoriais) mais prevalentes, numa perspetiva que o habilite ao seu
reconhecimento e interpretação precoces, por forma a antecipar a sua instalação ou
agravamento;
•
Conhecer os principais dados que relevam para o diagnóstico médico, incluindo dados
semiológicos e laboratoriais dos exames complementares de diagnóstico;
•
Conhecer os princípios que orientam as principais estratégias terapêuticas médicas na
abordagem das diferentes patologias;
•
Aptidões de raciocínio crítico aplicadas à interpretação dos mecanismos fisiopatológicos;
•
Atitudes de pesquisa de informação que conduzam a uma utilização adequada de todos os
recursos humanos e tecnológicos disponíveis para a aprendizagem da fisiopatologia.
•
Fisiopatologia geral (NC)
Introdução à Fisiopatologia da Doença
Bases para o conhecimento da doença. Fisiopatologia da lesão celular. Fisiopatologia laboratorial –
Exames complementares de diagnóstico (ECD). A doença e suas causas (agentes mecânicos;
alterações da regulação térmica; radiações e eletricidade; agentes químicos; agentes vivos;
alergénios ambientais; fisiopatologia e genética). Mecanismos de resposta do hospedeiro à
agressão (resposta inflamatória; síndrome febril; fisiopatologia do edema; fisiopatologia dos fluidos
dos compartimentos corporais; fisiopatologia da dor; fisiopatologia do stress, fisiopatologia
oncológica). Casos clínicos. Glossário.
•
Fisiopatologia sistémica e da senescência
Fisiopatologia do aparelho circulatório (MVS)
Isquemia. Trombose. Embolia. Sistema vascular e linfático. Regulação neurohumoral do sistema
cardiovascular. Fatores de risco cardiovascular. Fisiopatologia de distúrbios cardiovasculares
selecionados: Aterosclerose. Hipertensão Arterial. Arritmias (bradicardia; taquicardia); Insuficiência
cardíaca; Edema cardíaco; Doença coronária: angina estável, síndromes coronários agudos (angina
instável, Enfarte Agudo do Miocárdio). Edema agudo do pulmão. Choque (hipovolémico;
distributivo; cardiogénico; obstrutivo). Doença cardíaca valvular (estenose aórtica; Insufiência
70
aórtica; estenose mitral; insuficiência mitral). Doença pericárdica (pericardite; derrame pericárdico
e tamponamento). Cardiomiopatias. Endocardite. Exames complementares de diagnósticos
correlacionados: marcadores séricos; eletrocardiograma. Prova de esforço; Ecocardiograma;
radiografia torácica; TAC; RMN). Casos clínicos. Glossário.
Fisiopatologia do aparelho respiratório (NC)
Estrutura e função respiratória. Controlo respiratório. Ventilação vs perfusão . Difusão. Circulação.
Funções metabólicas, surfactante. Mecanismos de defesa mecânicos e imunoinflamatórios.
Insuficiência respiratória (hipoxia; hipercapnia; acidemia respiratória). Fisiopatologia de doenças
pulmonares selecionadas: doença pulmonar obstrutiva (asma; doença pulmonar crónica obstrutiva
– bronquite crónica e enfisema). Bronquiectasias. Abcesso pulmonar. Doença pulmonar restritiva
(fibrose pulmonar idiopática). Doenças do interstício pulmonar (pneumoconioses; sarcoidose).
Derrame pleural. Empiema. Edema pulmonar. Embolismo pulmonar. Hipertensão pulmonar.
Síndrome de apneia do sono. Tabagismo. Exposição ocupacional.
ECDs: radiografia torácica; provas de função respiratória; oximetria de pulso; gasimetria arterial.
Casos clínicos. Glossário.
Fisiopatologia do aparelho digestivo (MVS)
Principais manifestações clínicas (disfagia; regurgitação; pirose; dor esofágica; odinofagia; Náuseas;
Vómitos; Hemorragia digestiva alta e baixa (hematémese, melena, hematoquézia). Hemorragia
oculta. Hemorragia obscura. Diarreia. Obstipação. Mal absorção e mal digestão. Ascite. Dor biliar.
Distúrbios gastrointestinais selecionados: a) Patologia esofágica (disfagia; acalásia; espasmo
esofágico difuso; esófago de Barret; esofagite péptica; hérnia de hiato). B) Patologia gástrica
(doença péptica – úlcera gástrica; gastrite atrófica crónica; úlcera duodenal; gastroparesia; doença
de refluxo gastroesofágico; dispepsia; úlcera; gastrite; H. pylori). Patologia pancreática
(pancreatite); c) Patologia hepatobiliar (colelitíase; colecistite; insuficiência hepática; hepatite
aguda vírica e tóxica; hepatite crónica; cirrose hepática e estigmas de cirrose; hipertensão portal;
varizes esofágicas; coagulopatia; esplenomegalia e hiperesplenismo; síndrome hepatorrenal;
hipoalbuminemia e edema; encefalopatia hepática; colangite; d) Patologia intestinal (diarreia; íleo
e obstrução intestinal; distensão abdominal; doença inflamatória intestinal – D. Crohn e colite
ulcerativa; doença diverticular – diverticulose; diverticulite; síndrome do intestino irritável). e)
Distúrbios de motilidade e distúrbios de secreção; manifestações gastrointestinais de doença
sistémica. Pancreatite aguda e crónica. Principais ECDs. Casos clínicos. Glossário.
Fisiopatologia do sistema nervoso (NC)
Neuroanatomia funcional. Audição e equilíbrio. Alterações da consciência. Distúrbios patológicos
selecionados: Apoplexia cerebral – acidente vascular isquémico e hemorrágico; Hemorragia
intracraneana; Epilepsia; doença do motoneurónio superior; D. Parkinson; Miastenia gravis; D.
Alzheimer; Demência; Esclerose múltipla. Principais ECDs. Casos clínicos. Glossário.
71
Fisiopatologia do sistema imunológico e doenças reumatológicas (NC)
Imunidade inata e adaptativa. Imunogéneos. Resposta imune humoral e celular. Resposta imune de
hipersensibilidade (tipo I, II, III e IV).Distúrbios imunológicos selecionados: rinite alérgica;
imunodeficiências primárias; defeitos precoces da maturação celular; defeitos enzimáticos; defeitos
da resposta de proliferação e diferenciação; defeitos da resposta de citocinas; SIDA; Lupus
eritematose sistémico; Artrite reumatoide; S. Sjogren; Vasculites). Gota. Esclerodermia e Síndrome
CREST. Miosites inflamatórias. Polimiosites. Dermatomiosites. Espondiloartropatias: espondilite
anquilosante. Artrite psoriática. Osteoporose. Artroses. Fibromialgia. Síndromes somáticos
funcionais. Principais ECDs. Casos clínicos. Glossário.
Fisiopatologia renal (MVS)
Introdução à patologia nefrológica. Disúria, polaquiúria, hematúria, proteinúria, edemas.
Doenças glomerulares: Síndrome Nefrótico, síndromenefrítico, glomerulonefrites. Doenças túbulointersticiais: necrose tubular aguda. Insuficiência renal aguda (pré-renal; renal; pós-renal;
insuficiência renal crónica: glomerulonefrite; pielonefrite; doença renal poliquistica; diabetes;
hipertensão; uropatia obstrutiva; nefrolitíase).
Infeções urinárias: cistites, pielonefrites, prostatites.
Principais ECDs. Casos clínicos. Glossário.
Fisiopatologia do Aparelho Reprodutor Masculino (MVS)
Infertilidade. Varicoceles. Torsão testicular. Hiperplasia prostática benigna. Hipogonadismo.
Principais ECDs. Casos clínicos. Glossário.
Fisiopatologia do sistema endócrino e metabolismo (NC)
Disfunções endócrinas. Doenças endócrinas, nutricionais, metabólicas. Dislipidemia.
Obesidade. Patologia do Hipotálamo e da Hipófise: adenoma da hipófise; apoplexia hipofisária.
Patologia da Tiroide: hipertiroidismo – doença de Graves; hipotiroidismo: Tiroidite de Hashimoto.
Bócio. Nódulo tiroideu. Patologia das Paratiroides: híper e hipoparatiroidismo. Patologia das
glândulas suprarrenais: insuficiência suprarrenal; Doença de Addison. Síndrome e doença de
Cushing. Feocromocitoma. Incidentaloma. Insuficiência adrenocortical (primária; secundária).
Hiperaldosteronismo primário e secundário. Hipoaldosteronismo. Patologia do pâncreas endócrino:
Diabetes mellitus tipo 1, tipo 2, iatrogénica, gestacional. Complicações da diabetes agudas
(cetoacidose e coma hiperosmolar) e crónicas (retinopatia, nefropatia; doença coronária; doença
cerebrovascular; doença vascular periférica; polineuropatia periférica simétrica; neuropatia
autonómica; mononeuropatia; pé diabético; infeções. Insulinoma. Principais ECDs. Casos clínicos.
Glossário.
Fisiopatologia do sangue e hemóstase (MVS)
Elementos
formados
do
sangue.
Coagulação.
Introdução
às
doenças
hematológicas.
Hematopoiese, medula óssea, gânglios linfáticos e baço. Anemia (por deficit de ferro; perniciosa;
72
hemolítica). Hemoglobinopatias. Distúrbios de células brancas: neutropenia; linfoma; leucemia.
Trombocitopenia idiopática e imunológica. Distúrbios da coagulação: estados de hipercoagulação.
Principais ECDs (estudos analíticos; esfregaço sanguíneo; mielograma, biópsia da medula óssea e
de gânglios linfáticos). Casos clínicos. Glossário.
Fisiopatologia das doenças da pele (MVS)
Tipos de lesões cutâneas. Doença cutânea inflamatória (dermatites; vasculites; foliculites;
paniculites).
Psoríase.
Eritema
multiforme.
Líquen
planus.
Penfigo
bulhoso.
Vasculite
leucocitoclástica. Dermatite alérgica de contacto. Eritema nodoso. Acne. Micoses. Principais ECDs.
Casos clínicos. Glossário.
Fisiopatologia das doenças infeciosas (MVS)
Endocardite infeciosa. Meningite. Infeções respiratórias do trato superior: sinusite, amigdalite,
faringite. Pneumonia da comunidade e associada aos cuidados de saúde. Sépsis e choque séptico.
Diarreia infeciosa. Tuberculose. Vírus da imunodeficiência humana. Infeções sexualmente
transmissíveis: sífilis; gonorreia. Doenças tropicais: malária; hepatite A; febre-amarela. Síndrome
anti-IFN. Principais ECDs. Casos clínicos. Glossário.
Fisiopatologia do envelhecimento (NC)
Idade cronológica. Idade biológica. Teorias do envelhecimento. Gerontologia. Alterações
associadas ao envelhecimento (celulares; de órgãos e sistemas). Repercussões funcionais do
envelhecimento no indivíduo. Capacidade de adaptação (funcionalidade). Diversidade no
envelhecimento (habitual; ativo). Intervenção no decurso do envelhecimento. Estratégias anti
envelhecimento. Casos clínicos. Glossário.
Bibliografia:
ALEXANDER, W., SCHLANT, R., FUSTER, V., O'ROURK, R., ROBERTS, R. & SONNENBLICK, E. (Edit. Lit.)(2000)
Hurst's O Coração, Amadora, McGraw-Hill.
EBERT, M., LOOSEN, P. & NURCOMBE, B. (2000) Psiquiatria, Diagnóstico e Tratamento, Porto Alegre,
Artmed.
FAUCI, A., BRAUNWALD, E., KASPER, D., HAUSER, S., LONGO, D., JAMESON, J. & LOSCALZO, J. (Edit.
Lit.)(2009) Harrison, Medicina Interna, São Paulo, McGraw-Hill Interamericana.
GABBARD, G. (2007) Tratamento dos Transtornos Psiquiátricos, Porto Alegre, Artmed.
GROWENWWALD, S., FROGGE, M., GOODMAN, M. & YARBO, C. (Edit. Lit.)(1993) Cancer Nursing, Principles
and Practice, Londres, Jones and Bartlett Publishers.
GUYTON, A. & HALL, J. (2006) Tratado de Fisiologia Médica Rio de Janeiro, Elsevier.
KUMAR, V., ABBAS, A. & FAUSTO, N. (Edit. Lit.) (2005) Robbins e Cotran, Patologia - Bases Patológicas
das Doenças, Rio de Janeiro, Elsevier Editora.
KUTTY, K., SCHAPIRA, R. & RUISWYK, J. V. (Edit. Lit) (2005) Kochar, Tratado de Medicima Interna, Rio de
Janeiro, Guanabara & Koogan.
NEEB, K. (1997) Fundamentos de Enfermagem de Saúde Mental, Loures, Lusociência.
SCHAFFLER, A. & MENCHE, N. (2004) Medicina Interna e Cuidados de Enfermagem, Loures, Lusociência.
SEELEY, R., STEPHENS, T. & TATE, P. (2003) Anatomia & Fisiologia Lisboa, Lusociência.
73
STUART, G. & LARAIA, M. (1998) Enfermagem Psiquiátrica, Princípios e Prática, Porto Alegre, Artmed.
TINTINALLI, J., RUIZ, E. & KROME, R. (Edit. Lit.) (1996) Emergências Médicas, Rio de Janeiro, McGraw-Hill
Interamericana.
WYNGAAEDEN, J., SMITH, L. & BENNETT, J. (Edit. Lit.) (1993) Cecil, Tratado de Medicina Interna, Rio de
Janeiro, Editora Guanabara Koogan.
YARBO, C., FROGGE, M. & GOODMAN, M. (Edit. Lit.)(2005) Cancer Nursing – Principles and Practice,
Londres, Jones and Bartlett Publisher.
74
Patologia II
Horas Totais: 75
ECTS: 3
Objetivos
•
Compreender o processo fisiopatológico que desencadeia as manifestações das doenças (sinais,
sintomas, alterações laboratoriais) mais prevalentes do foro psiquiátrico, ginecológico e
obstétrico, pediátrico e oncológico, numa perspetiva que o habilite ao seu reconhecimento e
interpretação precoces, por forma a antecipar a sua instalação ou agravamento;
•
Conhecer os principais dados que relevam para o diagnóstico médico, incluindo dados
semiológicos e laboratoriais dos exames complementares de diagnóstico;
•
Conhecer os princípios que orientam as principais estratégias terapêuticas médicas na
abordagem das diferentes patologias;
•
Aptidões de raciocínio crítico aplicadas à interpretação dos mecanismos fisiopatológicos;
•
Atitudes de pesquisa de informação que conduzam a uma utilização adequada de todos os
recursos humanos e tecnológicos disponíveis para a aprendizagem da fisiopatologia.
PSIQUIATRIA
•
Psicopatologia das Perturbações Afetivas e do Humor: Perturbação Depressiva, Perturbação
Bipolar.
•
Psicopatologia das Perturbações Psicóticas: A Psicose Esquizofrénica.
•
Urgências em Saúde Mental: o doente autoagressivo; o doente heteroagressivo.
PEDIATRIA
•
Introdução à Patologia Pediátrica e especificidades da Pediatria.
•
Adaptação à vida extrauterina.
•
Principais problemas do período neonatal.
•
Principais alterações do aparelho digestivo: diarreia, obstipação, vómitos, refluxo gastro
esofágico.
•
Desidratação.
•
Noções básicas de Cardiologia Pediátrica. Principais quadros patológicos.
•
Doenças respiratórias na criança. Distinção entre patologia das vias aéreas superiores e
inferiores.
•
Principais doenças gástricas na criança.
75
OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA
•
Patologias mais prevalentes em Obstetrícia e Ginecologia.
•
Patologia do 1º trimestre: gravidez ectópica e abortamento.
•
Doenças hipertensivas da gravidez.
•
Diabetes gestacional.
•
Metrorragia no 3º trimestre.
•
Infeções e gravidez.
•
Gravidez múltipla.
•
Restrição de crescimento.
•
Rutura prematura de membranas.
•
Parto pré-termo.
•
Puerpério patológico.
•
Hemorragias genitais.
•
Amenorreia primária e secundária.
•
Infeções genitais.
•
Dor pélvica.
•
Endometriose.
•
Defeitos do pavimento pélvico.
•
Incontinência urinária.
•
Prolapso genital.
•
Menopausa.
•
Oncoginecologia.
ONCOLOGIA
•
Oncologia a dimensão do problema em Portugal.
•
Carcinogénese.
•
Prevenção em oncologia (prevenção primária e secundária).
•
O diagnóstico em oncologia e classificação da doença oncológica em estádios (TMN).
•
Princípios da Oncologia cirúrgica, do tratamento citotóxico, hormonal e com terapêuticas-alvo e
Radioterapia
•
A consulta multidisciplinar de decisão terapêutica.
•
Tratamento personalizado em oncologia e o seguimento do doente oncológico.
•
Tratamento Paliativo em oncologia.
76
Bibliografia:
ADAMS, Raymond D.
Neurologia / Raymond D. Adams, Maurice Victor, Allan H. Ropper. - 6ª ed. - Rio de Janeiro :
MacGrawHill, 1998. - X, 1097 p. : il. ; 29 cm ISBN 956-278-051-1 Neurologia
CDU: 616.8
Cota: 616.8 ADA NEU ESEnfSJ 3848
3169
BEHRMAN, Richard E. Nelson Princípios de Pediatria / Richard E. Behrman, Robert M. Kliegman. - Rio de
Janeiro : Guanabara Koogan, 1996. - 638 p. ISBN 85-277-0365-3
Pediatria/desenvolvimento / Nutriçao da criança / Oncologia / Hematologia / Adolescência--Medicina /
Doenças Reumáticas/criança / Doenças Infecciosas / Ortopedia/criança / Neurologia/criança / Alergia e
Imunologia / Metabolismo/erros / Nefrologia/criança / Sistema respiratório / Sistema cardiovascular
CDU: 616-053.2
Cota: 616-053.2 BEH NEL ESEP(ag) 2333
5056
CECIL TRATADO DE MEDICINA INTERNA
Cecil tratado de medicina interna / edit. lit. Lee Goldman, Dennis Ausiello. - 22ª ed. - Rio de Janeiro :
Elsevier, 2004. - 2 vol. : il. ; 28 cm
ISBN 85-352-1393-7 (Encadernado)
Medicina Interna—tratado
CDU: 61
Cota: 616 CEC 10410 V1 ESEP 10410
616 CEC TRTv2 ESEnfSJ 4566
3736
HARRISON MEDICINA INTERNA
Harrison medicina interna / editado por Dennis L. Kasper... [et al.]. - 16ª ed. - Rio de Janeiro : McgrawHill, 2006. - 2 vol. : il. ; 29 cm
ISBN 85-86804-54-1 (Encadernado)
Medicina interna
Cota: 616 HAR 8408v1 ESEP 8408
616 HAR 8408v2 ESEP 9828
616 HAR 8408v1-2 ESEP 10346
616 HAR 8408v2-2 ESEP 10322
616 HAR 8408v2-3 ESEP 10345
616 HAR 8408v1-3 ESEP 10321
616 HAR 8408v1-4 ESEP 13858
616 HAR 8408v2-4 ESEP 13859
3778
KAPLAN, Harold I.
Manual de Psiquiatria Clinica / Harold I. Kaplan, Benjamin J. Sadock. - 2ª ediçao. - Porto Alegre : ArtMed,
1998. - 444 p.ISBN 85-7307-373-x
Psiquiatria / Psicoterapia / Morte / Sono / Esquizofrenia / Amsiedade / Senso de Humor e Humor-Humor / Suicidio / Personalidade / Psiquiatria Geriátrica / Psicofarmacologia
CDU: 616.89
Cota: 616.89 KAP MAN ESEP(ag) 2853
616.89 KAP MAN-2 ESEP(ag) 12751
5837
77
NELSON TRATADO DE PEDIATRIA
Nelson tratado de pediatria / edit. por Richard E. Behrman, Robert M. Kliegman, Hal B. Jenson. - Rio de
Janeiro : Elsevier, cop. 2004. - 2 vol. : il. ; 29 cm
Tradução da 17ª edição em inglês ISBN 85-352-1396-1(Encadernado)Pediatria--tratadoCDU: 616-053.2
Cota: 616-053.2 NEL V1 ESEP 5050
616-053.2 NEL V2 ESEP 5051
616-053.2 NEL V1-2 ESEP 7040
616-053.2 NEL V2-2 ESEP 7041
3751
PRINCÍPIOS DE CIRURGIA
Princípios de cirurgia / ed. lit. Seymour I. Schwartz, G. Tom Shires, Frank C. Spencer. - 6ª ed. - Rio de
Janeiro : McGraw-Hill, 1996. - 2 vol. : il. ; 27 cm
968-25-2418-0
Cirurgia
CDU: 616-089
Cota: 616-089 PRI 2392 V1 ESEP 2392
616-089 PRI 2392 V2 ESEP 9962
616-089 PRI 2392 V1-2 ESEP 8446
616-089 PRI 2392 V2-2 ESEP 8445
3069
PRINCIPLES OF SURGERY
Principles of Surgery / ed. lit., Seymour I. Schwartz, G. Tom Shires, Frank C. Spencer. - 17ª ed. - New York
: McGraw-Hill, 1999. - XV, 2162 p. : il. ; 28 cm
ISBN 0-07-054256-2
Cirurgia
CDU: 616-089
Cota: 616-089 PRI 8431 ESEP 8431
3175
ROBBINS E COTRAN
Robbins e Cotran : fundamentos de patologia / Richard N. Mitchell...[et al.] ; trad. Edda Palmeiro. - 7ª
ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2006. - XI, 829 p. : il. ; 21 cm
ISBN 85-352-1836-X
Patologia
CDU: 616
Cota: 616 ROB 6698 ESEP 6698
4941
78
3º Ano
79
Ensino clínico: saúde familiar
Horas Totais: 375
Horas Contacto: E: 270; TP:16; OT:20
ECTS: 15
Objetivos
Nesta unidade curricular pretende-se o desenvolvimento das competências do enfermeiro de cuidados
gerais, no contexto das unidades funcionais que prestam cuidados às famílias e indivíduos (USF e UCSP).
Assim o estudante deve:
•
Desenvolver competências para intervir junto do indivíduo e da família inseridos no seu
ambiente;
•
Prestar cuidados de enfermagem ao indivíduo/família segundo a metodologia do Processo de
Enfermagem;
•
Identificar, planear, implementar e avaliar os cuidados de enfermagem tendo como princípios a
promoção da saúde, prevenção da doença, tratamento e reabilitação;
•
Promover um processo de desenvolvimento pessoal e profissional centrado na autoaprendizagem, auto-responsabilização e pensamento crítico em enfermagem;
•
Desenvolver competências de definição, acompanhamento e revisão dos processos de cuidados
face às transições que decorrem ao longo do ciclo vital das famílias/indivíduos.
•
Articulação e integração dos conhecimentos mobilizados no desenvolvimento das
competências do enfermeiro de cuidados gerais no contexto das unidades de saúde familiar.
•
Conceção de cuidados no âmbito das unidades de saúde familiar dirigidos à pessoa/família.
•
Utilização nas componentes TP/OT da metodologia problem based learning a partir dos casos
vivenciados pelo estudante durante o estágio, procedendo-se à análise e discussão de casos,
tendo por base a melhor evidência cientifica disponível, identificando os elementos essenciais
dos modelos de gestão de casos.
•
Utilização nas componentes TP/OT da “Plataforma de Integração à Prática Clinica” (PIPC) como
suporte dos dados e enunciados diagnósticos, intervenções e resultados.
Bibliografia:
ABOIM, S. (2002) - Tipos e Famílias em Portugal: interacções, valores e contextos. Análise Social. Vol
XXXVII (163), 475-506.
AGOSTINHO, M. & REBELO, L. (1988) – Família: do conceito aos meios de avaliação. Revista Portuguesa
de Clínica geral, 32, 6-17.
80
ALARCÃO, M. & RELVAS, A. (2002) - Novas Formas de Família. Coimbra: Quarteto.
COHEN, E. & CESTE, T. (2004) – Nursing Case Management. Hardbound: Mosby.
FIGUEIREDO, M.H. (2006) - Sistema Familiar e Cuidados de Enfermagem. SERVIR, 54(1), 11-14.
FIGUEIREDO, M.H. (2009) - Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar. Uma abordagem
colaborativa em enfermagem de família. Lusociência.
FIGUEIREDO, M.H.(2008) - Cuidar a Família: Dos Conceitos às Representações. Sinais Vitais, 76, 50-55.
FRIEDMAN,M. (1998) - Family nursing : Research, theory and practice. 4th ed., Stamford:
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GIMENO, A. (2001) - A família, o desafio da diversidade. Lisboa: Instituto Piaget.
HANSON, S. & KAAKINEN. (1999) - Avaliação familiar de enfermagem. In: Stanhope, M., Lancaster, J.
(Eds.), Enfermagem comunitária: promoção da saúde de grupos, famílias a indivíduos. 4ªed. Loures:
Lusociência.
HANSON, S. (2005) - Enfermagem de Cuidados de Saúde à Família: Teoria, Prática e Investigação.
Camarate: Lusociência.
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MCGOLDRICK, M.; GERSON, R. (2003) - Genogramas en la evaluacion Familiar. Barcelona: Gedisa.
ORDEM DOS ENFERMEIROS (2002) - A Cada Família o seu Enfermeiro. Ordem dos Enfermeiros.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE - Saúde 21 – Uma introdução ao enquadramento político da saúde
para todos na Região Europeia da OMS. Loures: Lusociência, 2002.
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Enfermería Comunitária. Madrid: Macgraw-Hill.
PORTUGAL. http://www.dgs.pt/
RELVAS, A. (1996) - O ciclo vital da família, perspectiva sistémica. Porto: Edições Afrontamento.
SHORTER, E. (1995) - A Formação da família Moderna. Lisboa: Terramar.
STANHOPE, M. & LENCASTRE, J. (1999) - Enfermagem Comunitária: Promoção da saúde de grupos,
famílias e indivíduos. Lisboa: Lusociência.
WALL, K. (2005) - Famílias em Portugal Percursos, interacções, redes sociais. Lisboa: ICS, Imprensa de
Ciências Sociais.
WRIGHT, L. & LEAHEY, M. (2002) - Enfermeiras e Famílias. Um guia para a avaliação e intervenção na
família. 3ªed. São Paulo: Roca.
ZANDER, K. (2002) – Nursing case management in the 21 st Century: Intervening where margin meets
mission. Nursing Administration Q., 26(5), 56-67.
81
Ensino clínico: enfermagem comunitária
Horas Totais: 190
ECTS: 7,5
Objetivos
•
Desenvolver competências nos domínios da prática profissional: prestação e gestão de
cuidados, ética e legal no contexto das UCC;
•
Desenvolver competências de intervenção direcionadas a grupos/comunidade no contexto da
saúde escolar e saúde do idoso/envelhecimento ativo;
•
Desenvolver capacidades que visem despertar a consciência crítica sobre a saúde e seus
determinantes e uma tomada de decisão livre e fundamentada;
•
Promover a participação social;
•
Desenvolver competências de resolução de problemas e estratégias de gestão de casos;
•
Compreender os modelos de gestão de casos, reconhecendo o seu contributo na promoção da
qualidade dos cuidados de enfermagem;
•
Aplicar a visão holística e integradora na abordagem das situações problema;
•
Propor a conceção e a implementação das respostas de um modo integral, integrado, sinérgico
e coerente.
Conteúdos
•
Articulação e integração dos conhecimentos mobilizados no desenvolvimento de competências
inerentes ao enfermeiro de cuidados gerais no contexto das UCC.
•
Conceção,
aplicação
e
avaliação
de
cuidados
no
âmbito
das
UCC
dirigidos
a
grupos/comunidade;
•
vivenciados pelo estudante durante o Estágio, procedendo-se à análise e discussão de casos,
tendo por base a melhor evidência científica disponível, procurando identificar os elementos
essenciais dos modelos de gestão de casos.
•
Utilização nas componentes TP/OT da “Plataforma de Integração à Prática Clínica” (PIPC) como
suporte à estrutura dos dados e enunciados diagnósticos, intervenções e resultados.
Bibliografia:
ICN (2010). Classificação Internacional para a prática de Enfermagem: versão 2.0, Lisboa: Ordem dos
Enfermeiros.
82
Portugal
(2012).
Plano
Nacional
de
saúde
2012-2016
http://pns.dgs.pt/files/2012/02/99_1_Enquadramento_2013-01-151.pdf
disponível
in
Portugal (2012). Plano Nacional de Saúde 2012-2016. Direção –Geral da Saúde in http://pns.dgs.pt/
Portugal (2006). Programa Nacional de Saúde Escolar. Ministério da Saúde in 4612A602-74B9-435EB720-0DF22F70D36C/0/ProgramaNacionaldeSa%C3%BAdeEscolar.pdf
Portugal. Programas nacionais prioritários in http://www.dgs.pt/?cr=22514
•
Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo
•
Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável
•
Programa Nacional para as Doenças Cérebro-cardiovasculares
•
Programa Nacional para as Doenças Oncológicas
•
Programa Nacional para a Diabetes
•
Programa Nacional para a Saúde Mental
•
Programa Nacional para as Doenças Respiratórias
•
Programa Nacional para a Infeção VIH/Sida
•
Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos
Project Management Institute (2009). A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK®
Guide) - Fifth Edition
Ruivo, A et al. (2010). Metodologia de projecto: coelctânia descritiva das etapas. Revista Percursos,
nº15. Escola Superior de Saúde, Instituto Politécnico de Setúbal. ISSN: 1646-5067
Stanhope, M & Lancaster, J (1999). Enfermagem comunitária: promoção da saúde de grupos, famílias e
indivíduos: 4ed, Lisboa, Lusociência, ISBN 972-8383-05-3
83
Ensino clínico: cirurgia
Horas Totais: 375
Horas Contacto: E:270; TP:16; OT:20
ECTS: 15
Objetivos:
Com esta unidade curricular pretende-se que o estudante demonstre capacidade para a conceção e
execução de cuidados de enfermagem individualizados à pessoa com patologia e tratamento cirúrgico
em contexto de internamento hospitalar de cirurgia.
No domínio da prática profissional ética e legal, precisa adquirir e demonstrar comportamentos éticos
reveladores da prática da deontologia profissional, nomeadamente:
•
Sentido de responsabilidade pelos atos que pratica;
•
Conhecimento sobre a carta de direitos e deveres dos doentes;
•
Conhecimento e respeito pelo código deontológico dos enfermeiros.
No domínio da prestação e gestão dos cuidados de enfermagem ao doente hospitalizado em contexto
cirúrgico, pretende-se que o estudante desenvolva e demonstre:
•
Conhecimentos teóricos relativos á patologia, fisiologia e fisiopatologia;
•
Conhecimentos teóricos relativos à farmacologia, nomeadamente sobre o princípio ativo, efeito
do fármaco, vigilâncias sobre efeitos adversos;
•
Capacidade e habilidade para preparar e administrar fármacos;
•
Conhecimento sobre as diferentes fases que compõem o peri operatório;
•
Conhecimento sobre analgesia, monitorização e gestão da dor aguda no doente cirúrgico;
•
Capacidade para realizar as vigilâncias necessárias no pós-operatório do doente cirúrgico;
•
Conhecimento sobre as diferentes funções dos enfermeiros da sala de operações
•
Capacidade para integrar os conhecimentos na recolha de dados que lhe permitam identificar a
condição da pessoa, caraterizá-la, utilizando essa informação no planeamento dos cuidados de
enfermagem;
•
Capacidade e habilidade para realizar a apreciação inicial, recolha de dados fundamentais para
o planeamento e execução de cuidados;
•
Capacidade para identificar focos de atenção da prática de enfermagem, diagnósticos de
enfermagem e intervenções resultantes de prescrição;
•
Capacidade para prescrever intervenções autónomas de enfermagem;
•
Capacidade para definir e propor objetivos e ou critérios de resultados para as intervenções
julgadas essenciais;
84
•
Capacidade para avaliar os ganhos em saúde relacionada com as intervenções que planeou e
executou;
•
Conhecimento, capacidade e habilidade para reformular o planeado;
•
Capacidade e habilidade para registar e transmitir informação sobre o processo de cuidados;
•
Capacidade para estabelecer prioridades relativamente aos cuidados planeados, executando-os
em tempo oportuno/adequado á condição de saúde da pessoa no contexto dos cuidados;
•
Capacidade para fundamentar a tomada de decisão sobre os cuidados;
•
Capacidade para refletir e criticar as suas aprendizagens e a sua prática clínica;
•
Capacidade e habilidade para desenvolver os procedimentos adequados, executando-os com
rigor e cumprimento dos princípios científicos orientadores das boas práticas;
•
Capacidade e habilidade para desenvolver uma comunicação terapêutica com a pessoa/ cliente
e referentes diretos;
•
Capacidade para integrar e comunicar com as equipas inter e multidisciplinares.
Conteúdos:
- Patologia do doente cirúrgico
- Tipos de anestesia, analgesia e cuidados pós anestésicos
- Feridas cirúrgicas, pensos, drenos e drenagens
- Estrutura e funcionamento da sala de operações
- Funções dos enfermeiros no intraoperatório
- Controlo da dor aguda no doente cirúrgico
- Cuidados pré e intra operatórios
- Cuidados de vigilância no pós-operatório: princípios da hemodinâmica, processo do sistema
respiratório, processo do sistema cardiovascular, processo do sistema gastrointestinal,
feridas cirúrgicas e controlo da dor;
- Comunicação terapêutica
- Transição e conscientização dos doentes no processo de saúde
- Desenvolvimento da potencialidade e das aprendizagens dos clientes e cuidadores
- Conceção de cuidados
Componentes TP e OT
Objetivos
•
Desenvolver capacidade para o raciocínio diagnóstico;
85
•
Identificar e descrever um histórico do dado que permita a caraterização da condição
da pessoa em internamento cirúrgico;
•
Demonstrar capacidade para organizar esses dados e enunciar um diagnóstico de
enfermagem, tendo em conta a integridade referencial entre dados e diagnóstico;
•
Prescrever intervenções de enfermagem;
•
Enunciar objetivos para os cuidados
Conteúdos
•
Conceção de cuidados ao doente do foro cirúrgico: avaliação inicial, diagnóstico,
planeamento, implementação e avaliação.
Bibliografia:
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2009. ISBN 978-853235-34-0.
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enfermagem (CIPE/ICNP) : versão 2.0. Lisboa : Ordem dos Enfermeiros, 2011. ISBN 978-92-95094-35-2.
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DOENGES, Marilynn; MOORHOUSE, Mary Frances – Aplicação do processo de enfermagem e do
diagnóstico de enfermagem : um texto interactivo para o raciocínio diagnóstico. 5ª ed. Loures:
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GUIMARÃES, Marcio Cesar - Feridas e curativos : uma forma simples e prática de tratar. Rio de Janeiro :
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HOPHER, Deglin ; VALLERAND, April Hazard - Guia farmacológico para enfermeiros. 10ª ed. Lisboa :
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MONAHAN, Frances Donovan - Phipps Enfermagem Médico-Cirúrgica: perspectivas de saúde e doença.
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guia
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Lisboa : DGS , 2010. ISBN 978-9241-598-59-0
POHL, Frederico Filgueiras ; PETROIANU, Andy – Tubos, sondas e drenos. Rio de Janeiro: Guanabara
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:
DGS
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[consultado
em
20.05.2014].
Disponível
em
:<http://www.ordemenfermeiros.pt/legislacao/Documents/LegislacaoSaude/Carta_Direitos_Doente_Int
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ROTHROCK, Jane C. - Alexander : cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13ª ed.
Loures : Lusodidacta, 2008. ISBN 978-989-8075-07-9.
TEIXEIRA, Manoel Jacobsen - Dor : manual para o clinico. São Paulo : Atheneu, 2006. ISBN 85-7379-8505.
87
Ensino clínico: medicina
Horas Totais: 375
ECTS: 15
Objetivos
Componente Estágio:
Nesta componente de Ensino Clinico pretende-se que os estudantes desenvolvam competências de
cuidados gerais para intervir junto da pessoa em situação de doença do foro médico em internamento
hospitalar, bem como, competências conducentes à resolução de problemas:
Desenvolvimento de conhecimentos teóricos e sua integração na conceção, planeamento,
intervenção e avaliação dos cuidados de enfermagem;
Desenvolvimento
de
competências
de
recolha
de
dados,
conceção
de
cuidados,
planeamento/execução de intervenções de enfermagem e respetiva avaliação;
Desenvolvimento de capacidades para a tomada de decisão e priorização dos cuidados planeados;
Desenvolvimento do pensamento ético/deontológico e crítico/reflexivo no processo dos cuidados;
Desenvolvimento de capacidades e habilidades para estabelecer uma comunicação terapêutica
com a pessoa/cliente e referentes diretos;
Componente TP/OT:
Nesta componente de Ensino Clinico pretende-se que os estudantes desenvolvam competências
critico-reflexivas, nos processos de articulação e integração do conhecimento com a prática clínica, que
sejam promotoras da tomada de decisão em enfermagem.
•
Conceção e prestação de cuidados às pessoas com alterações de status fisiológico internadas
em serviços de medicina: avaliação inicial, diagnóstico, planeamento implementação e
avaliação.
Bibliografia:
BLACK, J.; MATASSARIN-JACOBS, E. (1996) - Enfermagem Médico-Cirúrgica: uma Abordagem
Psicofisiológica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
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Reconstituição, Diluição, Estabilidade e Administração de Medicamentos Injetáveis. 3ª ed. Coimbra:
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DOCHTERMAN, J.M.; BULECHEK, G.M. (2008) - Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). 4ª
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SILVA, M.A.T.C.P. (2011) - Intenções Dominantes nas Conceções de Enfermagem: Estudo a Partir de
uma Amostra de Estudantes Finalistas. Tese de Doutoramento apresentada à Universidade Católica
Portuguesa. Porto: [s.n.].
SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. (2002) - Brunner & Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 9ª
ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan.
SMITH-TEMPLE, J.; JOHNSON, J.Y. (2000) - Guia para Procedimentos de Enfermagem. 3ª ed. Porto
Alegre: ArTmed.
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina laboratorial/Comissão de Coleta de Sangue Venoso.
(2010) - Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia
Clínica e Medicina Laboratorial para Coleta de Sangue Venoso. 2ª ed. Brasil: minha editora, 2010. ISBN
978-85-98416-94-6. Disponível em http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf
SWEARINGEN, P.L; HOWARD, C.A. (2001) - Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem. 3ª ed.
Porto Alegre: ArTmed.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. (2004) - WHO Expert Committee on Specifications for Pharmaceutical
Preparations. World Health Organization -Genève: WHO
90
Ensino clínico: parentalidade e gravidez
Horas Totais: 190
Horas Contacto: Estágio: 135; TP:8; OT:10
ECTS: 7,5
Objetivos
•
Desenvolver competências do enfermeiro de cuidados gerais no contexto da adaptação à
parentalidade e gravidez e exercício da parentalidade;
•
Desenvolver e aprofundar competências nos domínios da prática profissional, ética e legal;
prestação e gestão de cuidados e desenvolvimento profissional;
•
Promover competências de resolução de problemas e estratégias de gestão de casos;
•
Compreender os modelos de gestão de casos, reconhecendo o seu contributo na promoção da
qualidade dos cuidados de enfermagem;
•
Aplicar a visão holística e integradora na abordagem das situações problema;
•
Propor a conceção e a implementação das respostas de um modo integral, integrado, sinérgico
e coerente.
Conteúdos
•
Metodologia Problem based learning a partir dos casos vivenciados pelos estudantes nas
unidades curriculares Ensino Clínico-Enfermagem Comunitária e Ensino Clínico-Parentalidade e
Gravidez.
•
Desenvolvimento a partir de um cenário, e com recurso à aplicação PIPC (www.esenf.pt/pipc),
de um caso tendo por base a melhor evidência científica disponível, identificando os elementos
Bibliografia:
Cardoso, A Tornar-se mãe, tornar-se pai: Estudo sobre as competências parentais. Tese de
Doutoramento 2012, Porto, Universidade Católica Portuguesa.
Cardoso, A., & Paiva e Silva, A., Marín, H. (2015). Competências parentais: construção de um
instrumento de avaliação. Revista de Enfermagem Referência. Série IV - n.° 4 - jan./fev./mar. p. 11-20.
Carpenito-Moyet, L. J. (2008). Manual de Diagnósticos de Enfermagem (11.ª ed.). Porto Alegre: Artmed.
Doenges, M., & Moorhouse, M. (1992). Aplicação do Processo de Enfermagem e do Diagnóstico de
Enfermagem: Um texto interactivo. Lisboa: Lusodidacta.
Enkin, M., Keirse, M. J., Neilson, J., Crowther, C., Duley, L., Hodnett, E., et al. (2000). A guide to effective
care in pregnancy and childbirth. Oxford: Oxford University Press.
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Lowdermilk, D., & Perry, S. (2008). Enfermagem na Maternidade (7.ª ed.). Loures: Lusodidacta.
Moorhead, S., Johnson, M., & Maas, M. (2008). Classificação dos resultados de enfermagem (3.ª ed.).
Porto alegre: Artmed.
Meleis, A. (2010). Transitions Theory: Middle-range and situation-specific theories in nursing research
and practice. New York: Springer Publishing Company.
NANDA International (2014). Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 20122014. Porto Alegre: Artmed.
Sousa, P. (2013). O exercício parental durante a hospitalização: Intencionalidades terapêuticas face à
parceria de cuidados. Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Ciências da Saúde, Porto.
WHO Essential Newborn Care. Report of a Technical Working Group. Geneva: World Health
Organization/FRH/MSM/96.13, 1996.
http://www.icn.ch/ICNP-Browser.html
http://www.cochrane.org/
http://search.ebscohost.com
92
4º Ano
93
Ensino clínico: cuidados continuados na comunidade
Horas Totais: 190
ECTS: 7,5
Objetivos
•
Desenvolver e aprofundar competências nos domínios: prática profissional, ética e legal;
prestação e gestão de cuidados; e, desenvolvimento profissional no âmbito da enfermagem em
contexto de cuidados continuados;
•
Compreender e situar os modelos de gestão de casos, num contexto estratégico de promoção
da qualidade do exercício profissional dos enfermeiros e, por inerência, da qualidade dos
cuidados;
•
Desenvolver competências de intervenção direcionadas para o apoio à pessoa e família no
contexto dos cuidados continuados;
•
aos clientes que vivem transições saúde/doença e transições situacionais, no contexto de
equipas multidisciplinares;
Conteúdos Programáticos das componentes TP e OT
•
Articulação e integração dos conhecimentos mobilizados no desenvolvimento das competências do
enfermeiro de cuidados gerais no contexto da Rede de Cuidados Continuados.
•
Utilização da metodologia problem based learning a partir dos casos vivenciados pelo
estudante durante o Estágio, procedendo-se à análise e discussão de casos, tendo por base a
melhor evidência científica disponível, procurando identificar os elementos essenciais dos
modelos de gestão de casos.
•
Utilização da “Plataforma de Integração à Prática Clínica” (PIPC) como suporte à estrutura dos
dados e enunciados diagnósticos, intervenções e resultados.
Bibliografia:
COHEN, E.; CESTA, T. (2004) – Nursing Case Management. Hardbound: Mosby.
GERBER, L. (1994) - Case management models; geriatric nursing prototypes for growth. Journal of
Gerontological Nursing, 20(7), 18-24.
HADDOCK, K. S., JOHNSON, P. K., CAVANAUGH, J., & STEWART, G. (1997) - Oncology case management:
Linking structure and process with clinical and financial outcomes. Nursing Case Management, 2(2), 4448.
HUBER, D. (2000) - The diversity of case management models. Lippincott's Case Management, 5(6), 248255.
94
ICN (2010) - Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem: Versão 2.0.
(CIPE® versão 2- Tradução oficial Portuguesa), Lisboa: Ordem dos Enfermeiros.
LAMB, G. (1992). Conceptual and methodological issues in nurse case management. Advances in Nursing
Science, 15(2), 16-24.
LYON, J. (1993) - Models of nursing care delivery and case management: clarification of terms. Nursing
economics, 11(3).
PETRYSHEN, PR.; PETRYSHEN, PM. (1992) – The Case Management Model: an innovative approach to
the delivery of patient care. Journal of Advanced Nursing, Oct, 17 (10), 1188-94.
POWELL, S.; IGNATAVICIUS, D. (2001) - Core Curriculum for Case Management. Philadelphia: Lippincott
Williams Wilkins.
SCHRIEFER, J. A., & BOTTER, M. L. (2001). Nurse case management skills required for care management.
Outcomes Management for Nursing Practice, 5(l).
SUND J., & SVENINGSON, L. (1998) - Case management in an integrated delivery system. Nursing
Management, 29 (1), 24-25.
TAHAN, H. (1998) - Case management: A heritage more than a century old. Nursing Case Management,
3(2), 55-62.
ZANDER, K. (1988) - Nursing case management: Strategic management cost and quality outcomes.
Journal of Nursing Administration, 18 (5), 23-30.
ZANDER, K. (2002) - Nursing case management in the 21 st Century: Intervening where margin meets
mission. Nursing Administration Q., 26(5), 56-67
ZANDER, KAREN, ETHEREDGE, MARY LOU, AND BOWER, KATHLEEN A., eds. (1987) - Nursing Case
Management: Blueprints for Transformation. Boston: New England Medical Center Hospitals.
95
Ensino clínico: internamento em cuidados continuados
Horas Totais: 190
ECTS: 7,5
Objetivos
•
prestação e gestão de cuidados; e desenvolvimento profissional no âmbito da enfermagem em
contexto de cuidados continuados integrados;
•
Compreender e situar os modelos de gestão de casos, num contexto estratégico de promoção
da qualidade do exercício profissional dos enfermeiros e, por inerência, da qualidade dos
cuidados;
•
aos clientes que vivem transições saúde/doença e transições situacionais, no contexto de
equipas multidisciplinares;
•
Desenvolver competências de intervenção direcionadas para o apoio à pessoa e família no
contexto dos cuidados continuados.
•
Articulação e integração dos conhecimentos mobilizados no desenvolvimento das
competências do enfermeiro de cuidados gerais no contexto da Rede de Cuidados Continuados
Integrados.
•
Conceção de cuidados no âmbito das unidades de cuidados continuados (internamento)
dirigidos à pessoa com dependência e família cuidadora.
•
vivenciados pelo estudante durante o Estágio, procedendo-se à análise e discussão de casos,
tendo por base a melhor evidência científica disponível, procurando identificar os elementos
•
Utilização nas componentes TP/OT da “Plataforma de Integração à Prática Clínica” (PIPC) como
suporte à estrutura dos dados e enunciados diagnósticos, intervenções e resultados.
Bibliografia:
COHEN, E.; CESTA, T. (2004) – Nursing Case Management. Hardbound: Mosby.
GERBER, L. (1994) - Case management models; geriatric nursing prototypes for growth. Journal of
Gerontological Nursing, 20(7), 18-24.
96
HADDOCK, K. S., JOHNSON, P. K., CAVANAUGH, J., & STEWART, G. (1997) - Oncology case management:
Linking structure and process with clinical and financial outcomes. Nursing Case Management, 2(2), 4448.
HUBER, D. (2000) - The diversity of case management models. Lippincott's Case Management, 5(6), 248255.
ICN (2010) - Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem: Versão 2.0.
(CIPE® versão 2- Tradução oficial Portuguesa), Lisboa: Ordem dos Enfermeiros.
LAMB, G. (1992). Conceptual and methodological issues in nurse case management. Advances in Nursing
Science, 15(2), 16-24.
LYON, J. (1993) - Models of nursing care delivery and case management: clarification of terms. Nursing
economics, 11(3).
PETRYSHEN, PR.; PETRYSHEN, PM. (1992) – The Case Management Model: an innovative approach to
the delivery of patient care. Journal of Advanced Nursing, Oct, 17 (10), 1188-94.
POWELL, S.; IGNATAVICIUS, D. (2001) - Core Curriculum for Case Management. Philadelphia: Lippincott
Williams Wilkins.
SCHRIEFER, J. A., & BOTTER, M. L. (2001). Nurse case management skills required for care management.
Outcomes Management for Nursing Practice, 5(l).
SUND J., & SVENINGSON, L. (1998) - Case management in an integrated delivery system. Nursing
Management, 29 (1), 24-25.
TAHAN, H. (1998) - Case management: A heritage more than a century old. Nursing Case Management,
3(2), 55-62.
ZANDER, K. (1988) - Nursing case management: Strategic management cost and quality outcomes.
Journal of Nursing Administration, 18 (5), 23-30.
ZANDER, K. (2002) - Nursing case management in the 21 st Century: Intervening where margin meets
mission. Nursing Administration Q., 26(5), 56-67
ZANDER, KAREN, ETHEREDGE, MARY LOU, AND BOWER, KATHLEEN A., eds. (1987) - Nursing Case
Management: Blueprints for Transformation. Boston: New England Medical Center Hospitals.
97
Ensino clínico: saúde mental e psiquiatria
Horas Totais: 375
Horas Contacto: E: 200; T:10; TP:25; OT:40
ECTS: 15
Objetivos
Com base no plano de estudos do curso de licenciatura em enfermagem, o ensino clínico de saúde
mental psiquiatria pretende que o aluno seja capaz de desenvolver competências de prestação de
cuidados gerais de enfermagem no âmbito da saúde mental e psiquiatria.
Assim, espera-se que o aluno desenvolva e aprofunde, ao longo estágio, competências nos domínios:
prática profissional, ética e legal; prestação e gestão de cuidados; e, desenvolvimento profissional.
Genericamente deve treinar e adquirir as competências para o exercício da profissão tal como
determina a Ordem dos Enfermeiros:
Prática profissional, ética e legal: o aluno deve orientar a sua prática de forma a respeitar o direito de
escolha do cliente, os seus valores e as suas crenças no que concerne aos cuidados de enfermagem e de
saúde; deve preservar a privacidade e dignidade do cliente, agindo de acordo com o código
deontológico e as normas vigentes, mantendo uma atitude responsável.
Prestação e gestão de cuidados: o aluno deve recorrer ao pensamento crítico e às técnicas de resolução
de problemas bem como aos conhecimentos para decidir sobre o processo de cuidados. No que diz
respeito à prestação de cuidados, o aluno deve abranger as quatro áreas apontadas, processo de
enfermagem, comunicação e relações interpessoais, execução de intervenções resultantes de
prescrição, desenvolvimento profissional.
Objetivos específicos:
•
Conhecer os modelos teóricos de referência/estratégias de intervenções adotados em saúde
mental e psiquiatria;
•
Identificar fatores geradores de perturbações do comportamento, atendendo ao referencial
teórico de análise;
•
Desenvolver competências comunicacionais, de modo a utilizar a comunicação de uma forma
terapêutica com indivíduo/grupos (família/comunidade), nomeadamente em situações de
dependência e de alteração das razões para ação;
•
Desenvolver competências relacionais, na perspetiva de que o momento em que acontece a
relação é um momento privilegiado e único de mútuo conhecimento (função terapêutica
determinante);
•
Desenvolver a capacidade de observação, análise reflexiva e autocrítica;
98
•
Identificar os focos de atenção sensíveis aos cuidados de enfermagem em saúde mental e
psiquiatria;
•
Enunciar os diagnósticos de enfermagem, planear, executar e avaliar as intervenções de
enfermagem, sobre as quais o enfermeiro tem possibilidades de intervenção, identificando
resultados/ganhos em saúde;
•
Observar e analisar criticamente intervenções terapêuticas específicas (terapia ocupacional,
electroconvulsivoterapia, grupoterapia, ...);
•
Planear ações de educação para a saúde dirigidas ao indivíduo, família e/ou grupo, procurando
através da sua implementação, mudança de atitudes/comportamentos que promovam uma
melhoria global da saúde;
•
Analisar as questões éticas decorrentes da prática de enfermagem psiquiátrica;
•
Utilizar dados da investigação em enfermagem na prática dos cuidados.
Componente teórica, teórico-prática e orientação tutorial do ensino clinico
Objetivos
•
Conhecer a evolução dos modelos de prestação de cuidados no domínio da saúde mental e
psiquiatria;
•
Conhecer as políticas de Saúde Mental em Portugal;
•
Descrever os focos de atenção sensíveis aos cuidados de enfermagem em contexto de saúde
mental e psiquiatria;
•
Desenvolver competências no processo diagnóstico de enfermagem, planeamento, execução e
avaliação das intervenções de enfermagem em saúde mental e psiquiatria, identificando
resultados/ganhos em saúde, com recurso à metodologia problem based learning a partir dos
casos vivenciados pelo estudante na unidade curricular ensino clínico de saúde mental e
psiquiatria;
•
Utilizar dados da investigação aplicada na área de enfermagem em saúde mental e psiquiatria.
Aulas teóricas
•
Evolução dos modelos de prestação de cuidados em saúde mental e psiquiatria
•
Política de Saúde Mental: Lei de Saúde Mental; Plano Nacional de Saúde Mental 2007-2016;
Rede de Referenciação em Psiquiatria
•
Identidade/personalidade – medidas traço e estado; biotipologia; principais grupos nosológicos
•
Saúde Mental vs perturbação mental;
99
•
Neurobiologia das emoções e sentimentos; psicofisiologia do stresse
•
Principais grupos nosológicos
•
Principais grupos psicofarmacologicos
•
Programas da DGS para promoção da Saúde Mental
Aulas Teórico Práticas
•
Adaptação; resiliência; variáveis positivas;
•
Crise; trauma; stresse pós-traumático
•
Terapias físicas em psiquiatria (ECT)
•
Entrevista psiquiátrica; Atitude e comportamento do enfermeiro
•
Diagnóstico e intervenção - Apresentação e discussão de casos:
Cognição: memória; orientação; pensamento; perceção; consciência; confusão; ilusão
Emoções – ansiedade, luto, tristeza, humor,
Comportamento interativo; atividade executada pelo próprio: comportamento alimentar;
auto-cuidado; comportamento agressivo: auto e hetero; atividade psico-motora;
Padrão de repouso/sono;
Uso de substâncias
Dislexia; enurese; encoprese – importância do sintoma
Aulas Orientação Tutorial
• Desenvolvimento pessoal; comunicação; impasses terapêuticos
• Operacionalização de projeto de intervenção em Saúde Mental
• Diagnóstico e intervenção - Apresentação e discussão de casos
Vontade de viver; suicídio; parasuicídio
Processo familiar: avaliação familiar
Prestador de cuidados
Bibliografia:
A DOENÇA DE ALZHEIMER E OUTRAS DEMÊNCIAS EM PORTUGAL A Doença de Alzheimer e outras
Demências em Portugal / [coord.] Alexandre Castro-Caldas, Alexandre de Mendonça. - 1ª ed.. - Lisboa :
Lidel, 2005.
ABORDAGEM DA DOENÇA DEPRESSIVA EM CUIDADOS PRIMÁRIOS Abordagem da doença depressiva em
cuidados primários :actualizações em psiquiatria para médicos de família / edit. J. D. Molina Martín, C.
Andrade Rosa ; trad. Maria Augusta Drago. - Miraflores: Revisfarma, 2007.
ABREU, J. L. Pio Como tornar-se doente mental / J. L. Pio Abreu. - 12ª ed. - Coimbra : Quarteto, 2004.
AFONSO, Pedro Esquizofrenia: conhecer a doença / Pedro Afonso; colab. Gisela Borges... [et al.]. - 2ª ed.
- Lisboa : Climepsi, 2002.
100
AFONSO, Pedro O sono e a esquizofrenia / Pedro Afonso. - Cascais : Princípia editora, 2012.
ÁLCOOL, TABACO E JOGO Álcool, tabaco e jogo : do lazer aos consumos de risco / coordenação por
Maria Isabel Clímaco, Luís Moura Ramos. - Coimbra: Quarteto, 2003.
ALONSO- FERNÁNDEZ, Francisco As quatro dimensões do doente depressivo / Francisco AlonsoFernández ; trad. Carlos Mota Cardoso. - Lisboa : Gradiva, 2010.
ALVES, Fátima A doença mental nem sempre é doença : racionalidades leigas sobre saúde e doença
mental / Fátima Alves. - Porto : Edições Afrontamento, 2011.
AMARAL, António Carlos PESM : prescrições de enfermagem em saúde mental mediante a CIPE /
Antonio Carlos do Amaral. - Loures : Lusociência, 2010.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION DSM-IV : manual de diagnóstico e estatística das perturbações
mentais / American Association ; trad. Américo Baptista. - 4ª ed.. - Lisboa : Climepsi Editores, 1996.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION DSM-IV-TR : manual de diagnóstico e estatística das
perturbações mentais / American Psychiatric Association ; ed. João Cabral Fernandes; trad. José Nunes
da Almeida. - 4ª ed. - Lisboa : Climepsi, 2002.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION DSM-IV-TR : manual de diagnóstico e estatística das
perturbações mentais / American Psychiatric Association ; ed. João Cabral Fernandes; trad. José Nunes
da Almeida. - 4ª ed. - Lisboa : Climepsi, 2002.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION Referência rápida às diretrizes para o tratamento de transtornos
psiquiátricos: compêndio 2004 / American Psychiatric Association. - Porto Alegre : Artmed, 2005.
ANDREASEN, Nancy C. Admirável cérebro novo : dominar a doença mental na era do genoma / Nancy C.
Andreasen ; trad. José Nunes de Almeida. - Lisboa : Climepsi, 2003.
ANGEL, Pierre Toxicomanias / Pierre Angel, Denis Richard, Marc Valleur ; trad. Maria Clara Correia. Lisboa : Climepsi, 2002.
ANXIETY DISORDERS COMORBID WITH DEPRESSION Anxiety disorders comorbid with depression : panic
disorder and agoraphobia / Edit. David Nutt, Adrian Feeney, Spilios Argyropolous. - London : Martin
Dunitz, 2002.
Arte(s) de cuidar : ciclo de colóquios : cultura e doença mental : o poder do outro : dor e sofrimento /
Organ.zação de Maria Helena R. da Silva...[et al.]. - Loures : Lusociência, 2006.
BARRACLOUGH, Jennifer Bases da psiquiatria moderna / Jennifer Barraclough, David Gill ; trad. Luís
Paulo Costa. - 2ª ed. - Lisboa : Climepsi, 2004.
BECK, Aaron T. Depressão : causas e tratamento / Aaron T. Beck, Brad A. Alford ; trad. Daniel Bueno. - 2ª
ed. - Porto Alegre : Artmed, 2011.
BORN, Michel Psicologia da delinquência / Michel Born. - Lisboa : Climepsi Editores, 2005.
BRANDÃO, Isabel Anorexia e bulimia / Isabel Brandão. - Matosinhos : QuidNovi, 2007.
BREUNLIN, Douglas C. Metaconceitos: transcendendo os modelos de terapia familiar / Douglas C.
Breunlin, Richard C. Schwartz, Betty Mac Kune-Karrer. - 2ª ed. rev. e act.. - Porto Alegre : Artmed, 2000.
– XXII
BUENO, Joao Romildo Diagnóstico e tratamento em psiquiatria / Joao Romildo Bueno, Antonio Egidio
Nardi. - Rio de Janeiro : MEDSI, 2000. – XIV
CABALLO, Vicente E. Manual de Psicologia Clínica Infantil e do Adolescente: Transtornos Especificos /
Vicente E. Caballo; Miguel Ángel Simón. - São Paulo : Santos, Livraria Editora, 2005.
CABALLO, Vicente E. Manual de Psicologia Clínica Infantil e do Adolescente: Transtornos Gerais / Vicente
E. Caballo; Miguel Ángel Simón. - 1ª. - São Paulo : Santos, Livraria Editora, 2005.
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CARVALHO, Álvaro de (et.al.) A Lei de Saúde Mental e o Internamento Compulsivo / Álvaro de Carvalho
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CHARPENTIER, Gerard As doenças e as suas emoções / Gerard Charpentier. - Lisboa : Instituto Piaget,
2003.
CLASSIFICA comportamento da CID-10 : descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. - Porto Alegre :
Artes Médicas, 1993. ASPECTS OF MANIA Clinical aspects of Mania / Ed. lit. Maria Luisa Figueira, Hagop
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COELHO, Jorge Mira Temas de pedopsiquiatria / Jorge Mira Coelho, Alda Mira Coelho. - Porto : [s. n.],
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COELHO, Rui Depressão : perspectiva psicodinâmica / Rui Coelho. - [S.l.] : Lidel - Edições Técnicas, cop.
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COLLE, François-Xavier Toxicomanias, sistemas e famílias : onde as drogas encontram as emoções /
François-Xavier Colle ; trad. Maria Jacob Pereira. - Lisboa : Climepsi, 2001.
CONNERS, C. Keith Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade : as mais recentes estratégias de
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CORTESÃO, Eduardo Luís Um psiquiatra na revolução / Eduardo Luís Cortesão. - 2ª ed.. - Lisboa :
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CRIANÇA atenção psicossocial / Maria Lucrécia Scherer Zavaschi...[et al.]. - Porto Alegre : Artmed, 2009.
CUNHA, Jurema Alcides Psicodiagnóstico-V / Jurema Alcides Cunha...[et al]. - 5ª ediçao revista e
ampliada. - Porto Alegre : ArtMed, 2000. – XI
DALGALARRONDO, Paulo Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais / Paulo Dalgalarrondo. - 2
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DÉFICE COGNITIVO LIGEIRO Défice cognitivo ligeiro : o envelhecimento e a doença de alzheimer /
coordenador por Ronald C. Petersen. - Lisboa : Climepsi, 2004.
DELBROUCK, Michel Síndrome de exaustão (burnout) / Michel Delbrouck. - Lisboa : Climepsi, 2006.
DEPRESSAO Depressao : no ciclo da vida / Beny Lafer...[et al]. - Porto Alegre : ARTMED, 2000. – XVI
DIAGNÓSTICO Y TRATAMIENTO DE LAS DEMENCIAS EN ATENCIÓN PRIMARIA Diagnóstico y tratamiento
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DO DIAGNÓSTICO À INTERVENÇÃO EM SAÚDE MENTAL Do diagnóstico à intervenção em saúde mental /
dir. Carlos Sequeira, coord. Luis Sá. - Barcelos : Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental,
2010. - 599 p. : il. II Congresso
Internacional da SPESM realizado entre 26 a 29 de Outubro de 2010 em Barcelos
EBERT, Michael H. Psiquiatria : diagnóstico e tratamento / Michael H. Ebert, Peter T. Loosen, Barry
Nurcombe ; trad. Alceu Fillmann, Lúcia Porto, Maria Cristina Monteiro. - Porto Alegre : Artmed, 2002.
EDDY, J. Mark Transtornos da conduta : as mais recentes estratégias de avaliação e tratamento / J. Mark
Eddy ; Marina Fodra. - 4ª ed. - Porto Alegre : Artmed, 2009.
EDWARDS, Griffith O tratamento do alcoolismo : um guia para profissionais da saude / Griffith Edwards,
E. Jane Marshall, Cristhopher C. H. Cook; trad. Amarillis Eugênia Fernandez Miazzi. - 4º ed. - Porto Alegre
: Artmed, 2005.
EL-MALLAKH, Rif S. Depressão Bipolar : um guia abrangente / Rif S. El-Mallakh, S. Nassir Ghaemi. - Porto
Alegre : Artmed, 2008.
EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS Emergências Psiquiátricas / Organizadores Daniel Cruz Cordeiro,
Leonardo Baldaçara. – São Paulo : Roca, 2007.
102
ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA EM SUAS DIMENSÕES ASSISTENCIAS Enfermagem psiquiátrica em suas
dimensões assistencias / Organização de Maguida Costa Stefanelli, Ilza Marlene Kuae Fukuda, Evalda
Cançado Arantes. - São Paulo : Manole, 2008.
ESTEVES, Manuel Toxicodependências / Manuel Esteves, Maria Augusta Vieira-Coelho, António Pacheco
Palha. - Porto : Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, 2011.
ESTRATÉGIAS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS DE INTERVENÇÃO EM SITUAÇÕES DE CRISE Estratégias
cognitivocomportamentais de intervenção em situações de crise / Frank M. Dattilio...[et al.]. - 2ª ed. Porto Alegre : Artmed, 2004.
FABIÃO, Cristina Narcisismo : defesas primitivas e separação / Cristina Fabião. - Lisboa : Climepsi, 2007.
FERREIRA-BORGES, Carina Intervenções Breves : usos abusos alcool e outras drogas dependentes estratégias de ajuda para mudar o comportamento / Carina Ferreira-Borges, Hilson Cunha Filho. - Lisboa
: Climepsi, 2007.
FERREIRA-SANTOS, Eduardo Transtorno de estresse pós-traumático em vítimas de sequestro / Eduardo
Ferreira-Santos. – São Paulo : Summus, 2007.
FLEMING, Manuela Dor sem nome: pensar o sofrimento / Manuela Fleming. - Porto : Edições
Afrontamento, 2003.
FRIEDMAN, Matthew Transtorno de estresse agudo e pós-tramático : as mais recentes estratégias de
avaliação e tratamento / Matthew Friedman ; trad. Marina Froda. - 4ª ed. - Porto Alegre : Artmed, 2009.
FU-I, Lee Transtorno bipolar na infância e adolescência : aspectos clínicos e comorbidades / Lee Fu-I,
Miguel Angelo Boarati . - São Paulo : Artmed, 2010. – XII
FURNISS, Tilman Abuso Sexual da Criança : Uma Abordagem Multidisciplinar / Tilman Furniss. - Porto
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GABBARD, Glen O. Tratamento dos transtornos psiquiátricos / Glen O. Gabbard. - 4ª ed. - Porto Alegre :
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GARRETT, Carolina Alzheimer / Carolina Garrett. - Matosinhos : QuidNovi, 2007.
GIGLIOTTI, Analice Dependência, compulsão e impulsividade / Analice Gigliotti, Angela Guimarães. - Rio
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GLOSSÁRIO DE TERMOS DE PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL DA CID-10 E SEUS DERIVADOS Glossário de
termos de psiquiatria e saúde mental da CID-10 e seus derivados / José Manoel Bertolote (org.). - Porto
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GONÇALVES, Dulce de Souza Ausência : diário da filha de um doente d' Alzheimer / Dulce de Souza
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108
Ensino clínico: pediatria
Horas Totais: 190
ECTS: 7,5
Objetivos
•
Desenvolver competências do enfermeiro de cuidados gerais no contexto dos serviços de
internamento de pediatria.
•
Identificar as necessidades e capacidades das crianças de acordo com os estádios de
crescimento/desenvolvimento infantil;
•
Desenvolver capacidade de análise crítica relativa aos focos da prática de enfermagem;
•
Identificar as respostas da criança/pais à condição de saúde/doença;
•
Interrelacionar as respostas da criança/pais identificadas com as evidências do conhecimento
científico;
•
Identificar as situações que requerem cuidados de enfermagem tendo como clientes as
crianças/pais, indicando os dados relevantes e as atividades de diagnóstico;
•
Decidir justificadamente as intervenções adequadas;
•
Planear intervenções de enfermagem autónomas;
•
Implementar intervenções de enfermagem autónomas;
•
Avaliar a eficácia das intervenções de enfermagem autónomas especificando os resultados
esperados/ obtidos;
•
Executar intervenções resultantes de prescrição de acordo com a sua oportunidade;
•
Documentar a conceção de cuidados à medida que as situações são identificadas e as
intervenções implementadas;
•
Demonstrar capacidade de ser agente de mudança no contexto da prática clínica;
•
Organizar a prática clínica tomando a criança/adolescente/pais como parceiros dos cuidados;
•
Adotar uma conduta responsável e ética, atuando no respeito pelos direitos e interesses da
criança/adolescente/pais.
Parceria de Cuidados
Papel Parental
Teoria das Transições
- Transição situacional saúde/doença
- Transição situacional/Hospitalização
- Adaptação à doença crónica
109
Estadios de crescimento/desenvolvimento infantil
Estratégias de comunicação/relação
Atividades de diagnóstico de enfermagem
Planeamento de intervenções de enfermagem autónomas
Execução de intervenções de enfermagem autónomas
Execução de intervenções resultantes de prescrição
Avaliação da eficácia das intervenções de enfermagem, especificando os resultados obtidos
Documentação da conceção de cuidados à medida que as situações são identificadas e as
intervenções implementadas
Intervir nos serviços de Pediatria como agente de mudança na perspetiva de colaboração
Escola/Serviços de Saúde
Bibliografia:
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CORDEIRO, Mário - O grande livro do bebé: o primeiro ano de vida. 7.ª ed. atualizada. Lisboa: Esfera dos
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HOCKENBERRY, Marilyn J ; WILSON, David. Wong. enfermagem da criança e do adolescente. 9.ª ed.
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ORDEM DOS ENFERMEIROS. Comissão de Especialidade de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica.
Guias Orientadores de Boa Prática em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica. Diminuir o medo da
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Guias Orientadores de Boa Prática em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica. Promoção da
esperança. Preparação do regresso a casa da criança. 2011, série 1, número 3, vol. 3. Lisboa: Ordem dos
Enfermeiros. ISBN 978-989-8444-01-1.
Guias Orientadores de Boa Prática em Enfermagem de Saúde
Infantil e Pediátrica. Entrevista ao adolescente. Promover o desenvolvimento infantil na criança. 2010,
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PICON, Paula Xavier. Pediatria: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2010. ISBN 978-85-363-2124-0.
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111
Ensino clínico: obstetrícia
Horas Totais: 190
Horas Contacto: EC:135; TP:8; OT:10
ECTS: 7,5
Objetivos
•
prestação e gestão de cuidados no âmbito da obstetrícia;
•
Desenvolver competências de diagnóstico de necessidades em cuidados, de planeamento e
implementação de intervenções em cuidados, bem como a identificação dos resultados,
tomando como clientes a puérpera, o recém-nascido e a família;
•
Desenvolver competências de integração e articulação do conhecimento teórico na prática de
forma a desenvolver cuidados de excelência.
•
Proceder ao diagnóstico das situações que requerem cuidados de enfermagem identificando os
dados relevantes; decidir justificadamente pelas melhores intervenções; implementar as
intervenções planeadas; avaliar a eficácia das intervenções especificando quais dos resultados
esperados foram obtidos;
•
Documentar a conceção de cuidados à medida que as situações são identificadas e as
intervenções implementadas e avaliadas;
•
Desenvolver capacidade critico-reflexiva sustentada pela prática baseada na evidência.
Desenvolvimento de competências nas seguintes áreas de conhecimento:
• Autocuidado no pós-parto
•
Parentalidade e processos de transição
•
Cuidados ao recém-nascido
•
Aleitamento materno e estratégias de resolução de problemas decorrentes da amamentação
•
Ingestão nutricional
•
Alimentação com copo/biberão
•
Ferida (perineal/abdominal)
•
Diagnóstico precoce
•
Intervenções resultantes de prescrição: imunoglobulina anti-D, vacinas, fototerapia e outros
•
Estratégias de comunicação e relação terapêutica.
•
Informação em saúde no contexto da parentalidade.
112
Bibliografia:
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PHANEUF, Margot - Comunicação, Entrevista, Relação de Ajuda e Validação. Loures: Lusodidacta, 2005
113
Ensino clínico em meio hospitalar (opção)
Horas Totais: 375
Horas Contacto: E: 330
ECTS: 15
Objetivos
•
Desenvolver competências do enfermeiro de cuidados gerais no contexto dos serviços de
internamento hospitalar portugueses ou estrangeiros;
•
Elaborar um trabalho individual de integração da conceção de cuidados na prática clínica.
•
O desenvolvimento das competências do enfermeiro de cuidados gerais no contexto dos
serviços de internamento hospitalar portugueses ou estrangeiros.
•
Desenvolvimento de um trabalho individual, no qual se sistematize e se explane a redução
teórica que resultou das aprendizagens ao longo das unidades curriculares de integração da
prática clínica.
Bibliografia:
ABREU, Wilson - Identidade, Formação e Trabalho. Das Culturas Locais às Estratégias Identitárias dos Enfermeiros.
Lisboa. Educa. 2001
DECRETO-LEI Nº 11/2009 de 16 de Setembro – Código Deontológico do Enfermeiro
ORDEM DOS ENFERMEIROS - Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem. Lisboa. 2012
ORDEM DOS ENFERMEIROS - Regulamento do Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerias. Lisboa.
2012
WATSON, Jean - Enfermagem pós-moderna e futura: um novo paradigma da enfermagem. Loures: Lusociência.
2002
114
Ensino clínico na comunidade (opção)
Horas Totais: 375
Horas Contacto: E: 330
ECTS: 15
Objetivos
•
Desenvolver competências do enfermeiro de cuidados gerais no contexto dos cuidados de
saúde primários, portugueses ou estrangeiros;
•
Elaborar um trabalho individual de integração da conceção de cuidados na prática clínica
•
O desenvolvimento das competências do enfermeiro de cuidados gerais no contexto dos
cuidados de saúde primários, portugueses ou estrangeiros.
•
O desenvolvimento de trabalho individual, no qual se sistematize e se explane a redução
teórica que resultou das aprendizagens ao longo das unidades curriculares de integração
da prática clínica.
Bibliografia:
ABREU, Wilson - Identidade, Formação e Trabalho. Das Culturas Locais às Estratégias Identitárias dos Enfermeiros.
Lisboa. Educa. 2001
DECRETO-LEI Nº 11/2009 de 16 de Setembro – Código Deontológico do Enfermeiro
ORDEM DOS ENFERMEIROS - Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem. Lisboa. 2012
ORDEM DOS ENFERMEIROS - Regulamento do Perfil de Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerias. Lisboa.
2012
WATSON, Jean - Enfermagem pós-moderna e futura: um novo paradigma da enfermagem. Loures: Lusociência.
2002
115

Conteúdos Programáticos Curso de Licenciatura em Enfermagem

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