Prêmio Empreendedor

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Prêmio Empreendedor

Prêmio Empreendedor José Paschoal Baggio 2011
CORREIO LAGEANO
|1
2| CORREIO LAGEANO
Editorial
R
econhecer e incentivar aqueles que
trabalham para ver a Serra Catarinense crescer e se desenvolver, para que
seu povo tenha condições de conquistar cada
vez mais qualidade de vida. Esse foi um dos
objetivos do Correio Lageano quando, há 13
anos, lançou o Prêmio Empreendedor, que
mais tarde recebeu o nome de José Paschoal
Baggio.
Durante esses anos, mais de 600 troféus
foram entregues a empresários de Lages e
região. Alguns deles vêm se destacando desde a primeira edição. No entanto, percebe-se
que a cada edição novas empresas entram
para o cenário das que mais arrecadam e
passam a enquadrar-se no perfil das homenageadas pelo Prêmio Empreendedor José Paschoal Baggio, que é a arrecadação de ICMS
adicionado.
Nas primeiras edições, as empresas de
base florestal, de transporte e fruticultura
definiam o perfil econômico da Serra Catarinense. Aos poucos os setores de alimentos,
metal-mecânico e a agroindústria também foram se destacando, mudando o cenário e ampliando a vocação empreendedora serrana.
Neste ano, apesar de suas empresas ainda
não estarem entre as
maiores arrecadadoras
de ICMS adicionado,
um setor em especial
chama a atenção: é o
têxtil, que é a principal
fonte da economia da
região do Alto Vale
Catarinense e passa a
desenvolver-se aqui,
também, ampliando
as vagas de emprego,
distribuindo renda e
contribuindo para o
desenvolvimento da região e do Estado.
Nos últimos dois
anos, as empresas têxteis da Serra Catarinense aumentaram em
77% o número de vagas de emprego; a cidade já conta com cerca de 600 facções; uma
fábrica de ilhoses (para cortinas) está em
implantação e, em breve, Lages terá também
uma tecelagem.
Da mesma forma, incremento foi registrado no setor de produção de energia com
a instalação de usinas e pequenas centrais
hidrelétricas. Setor esse, que deverá transformar a Serra Catarinense em uma das maiores
produtoras de energia elétrica.
Ainda há que se destacar o cooperativismo e a retomada do setor madeireiro que,
com a crise de 2009 perdeu espaço, teve que
fechar algumas portas, gerou desemprego,
mas buscou alternativas e voltou a crescer,
mostrando que continua como uma das principais vocações econômicas da Serra.
E, é assim, observando esse crescimento,
que o Prêmio Empreendedor José Paschoal
Baggio procura refletir os resultados do esforço de empreendedores que acreditaram
no potencial da região, nos diferentes setores
empresariais.
Isabel Baggio
Índice
Lages é destaque econômico
de Santa Catarina
O
futuro promissor da
agroindústria da região
Qualificação é chave
para exportar
3
4
5
última fronteira a
ser desenvolvida
6
promissora indústria têxtil
7
Serra é a
A
Cooperplan
26
Copercampos
27
Disauto
27
Fischer S/A
28
Fruticultura Malke
30
GTS do Brasil
30
Havan
31
Indusflora
31
JJ Thomazi
32
Kimberly-Clark
34
Klabin
34
Empresas Destaques
8
Lafi Cosméticos
35
Martello Contabilidade
9
Le Monde
35
Bella Janela
10
Lubrisen
38
Serraplast
10
Madepar
38
Clínica Ana Carolina
11
Martendal
39
Bom Jesus Diocesano
13
Mill Serras
39
Mineração e Pesquisa Brasileira
40
14
Minusa
42
Angeloni
14
Myatã
42
Agrícola Fraiburgo
15
Nereu Rodrigues
43
Alvorada
15
Obradec
43
Ambev
16
Oi
46
Avanex
18
P&P Móveis
46
Battistella
18
Pamplona
47
Berlanda
19
Pittol
47
Bioenergy
19
Pomesul
50
Bistek
20
Posto Delta
50
Boa Esperança
22
Sanjo
51
Brasil Foods
22
Superauto
51
Cândido Ávila
23
Tractebel
54
Celesc
23
Translages
54
Vossko
55
24
Zago
55
26
Zappellini
58
As 50+
Cia. Latino Americana de
Medicamentos
Claro
O jornal da Serra Catarinense
www.clmais.com.br
(49) 3221.3300
Coronel Córdova, 84
Centro - 88502-000
Lages - SC
DIRETORA GERAL: Isabel Baggio
CENTRAL
COMERCIAL
REDAÇÃO
EDITOR CHEFE: Mauro Martinelli Maciel
(49) 3221.3300 [email protected]
ASSINATURAS (49) 3221.8200 [email protected]
CLASSIFICADOS (49) 3221.3333 [email protected]
Prêmio Empreendedor 2011
TEXTOS: Silviane Mannrich
FOTOS: Silviane Mannrich,
divulgação e arquivo CL
REVISÃO: Janimari Ferreira
Lages
é destaque econômico
de Santa Catarina
CORREIO LAGEANO
Quem
mais
arrecada
na Região
Ocupando a sétima colocação entre os 293 municípios catarinenses, Lages
é o primeiro colocado no
ranking regional. O segundo
é Correia Pinto, com arrecadação de R$
14.228.012,63
o que lhe garantiu o 50º lugar geral no estado.
M
esmo com crescimento de arrecadação do
ICMS em 2010 de apenas 1,47% em relação
a 2009, Lages está entre os dez municípios
que mais arrecadaram este imposto em 2010,
ficando à frente de cidades como Jaraguá do Sul, Palhoça e
Criciúma. Nos dados divulgados pela Secretaria de Estado
da Fazenda, outra notícia positiva: Florianópolis ultrapassou
os R$ 2 bilhões em arrecadação, atingindo R$ 2,13 bilhões
em 2010, com crescimento de 11,52% em relação ao ano
anterior.
A arrecadação total de ICMS em Santa Catarina chegou
a R$ 8,36 bilhões em 2010, um crescimento de 20,39%. As
cinco cidades que mais arrecadam (Florianópolis, São Francisco do Sul, Itajaí, Joinville e Blumenau) respondem por
quase 60% do total, registrando R$ 5,01 bilhões juntas.
Para o secretário de Finanças de Lages, Walter Manfrói,
ao se encontrar como a sétima economia do estado, o município fica estabilizado, o que é considerado um aspecto muito
positivo. Ele ressalta que a instalação de novas empresas na
cidade trarão um incremento ainda maior, o que pode fazer
Lages melhorar os índices.
O secretário executivo da Amures, Gilsoni Albino, explica que um dos fatores que fazem com que Florianópolis seja
a campeã em arrecadação é a concentração de estatais, além
de ser a capital do estado a detentora das inscrições estaduais de empresas privadas de grande porte. “Há empresas que
atuam em diversas cidades do estado, mas a arrecadação fica
quase toda em Florianópolis. É por isso que a capital, mesmo
tendo uma população menor que Joinville e menos indústrias, consegue arrecadar mais ICMS”, explica.
Outra observação feita por Gilsoni, diz respeito a São
Francisco e Itajaí, segundo e terceiro colocados respectivamente, que são cidades portuárias. Ele destaca que a maior
parte das empresas do estado que fazem importação ou
exportação, acabam tendo filiais nestas cidades, por isso a
arrecadação acaba sendo transferida para lá. “SC se tornou
um dos principais importadores do Brasil nos últimos dez
anos. Com isso, houve significativo aumento na arrecadação
do ICMS dos municípios que exportam”, completa.
Mesmo sendo a mais bem
posicionada dentre os municípios da região da Amures,
Lages é a cidade que tem o
menor retorno do ICMS. O
gerente regional da Fazenda, Ricardo Paludo, explica
que isso acontece porque o
que garante o retorno não é
a arrecadação, e sim o movimento econômico de cada
município.
Divisão do ICMS |1
Entre Estado e municípios
de SC
De todo o valor
arrecadado com ICMS,
75% fica nos cofres
do Governo do Estado
e 25% retorna aos
municípios.
Exemplo: de cada R$
1.000,00 o Estado fica
com R$ 750,00.
io
Municíp
25%
Estado
75%
Fonte: Amures
Divisão do ICMS |2
Entre os municípios
Igualitário
Os 25% do bolo do ICMS que
retornam aos municípios são
divididos da seguinte forma:
15% é distribuído de
forma igual entre todos
os municípios, o que
garante o mínimo
de renda até para
municípios que não
Adicionado
possuem
indústrias.
Aferido
Os 85% restantes são
anualmente
pelo movimento
divididos de acordo com
econômico
a geração de renda de cada
município (Valor Adicionado
no processo de produção). Dessa
forma, os municípios onde se efetuam
Fonte: Amures
operações que geram um maior valor econômico,
tendem a ser compensados com uma participação mais
significativa no produto de sua arrecadação, ou seja,
quanto maior for o seu Valor Adicionado, maior será
sua participação.
15%
Valor
85%
Ele cita como exemplo a
madeira, que quando ainda
está ‘in natura’, não arrecada ICMS. “Este produto
está sujeito a este imposto,
no entanto, nas operações
dentro do estado ele não
paga. Mas depois do pinus
ser industrializado, transformado em móvel ou papel,
passa a pagar. Para fins de
movimento econômico, vale
o valor da reserva abatida.
Nada mais justo, porque a
madeira não é processada
toda aqui na região e vai fomentar indústrias do litoral,
por exemplo, e lá o ICMS é
gerado”.
Ele explica que, especificamente em Lages, a
maior parte da produção
do movimento econômico é
industrializada e, portanto,
tem ICMS registrado no
município. “Lages arrecada
bem mais do que recebe e,
em municípios pequenos,
essencialmente agrícola, é
ao contrário. Um município
pequeno não sobreviveria,
não manteria o homem no
campo apenas com produção primária se não houvesse um retorno financeiro.
Questão de justiça, porque a
mercadoria dele vai para um
município grande e lá gera
imposto”, completa.
|3
4| CORREIO LAGEANO
José Zeferino
Pedrozo
V
árias empresas que atuam
no segmento de agroindústria estão entre as que
mais arrecadam ICMS Adicionado na Serra Catarinense. Encontraram o caminho para agregar
valor à matéria-prima. Segundo
o presidente da Federação da
Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, essa receita
pode contribuir com o desenvolvimento de toda a região.
O futuro promissor
agroindústria
na região
da
Em Santa Catarina, as grandes indústrias estão concentradas, geralmente, nas regiões
litorâneas. A alternativa de desenvolvimento para a Serra Catarinense pode ser a implantação
de agroindústrias?
Creio que a Serra Catarinense
deve perseguir duas linhas: de
um lado, o aumento da eficiência
nas áreas tradicionais, como pecuária de leite e de corte, turismo e reflorestamento e, de outro,
a diversificação econômica.
Alguns municípios, São
Joaquim é um deles, possuem
bons exemplos de empresas que
exploram o potencial agrícola,
a exemplo da Sanjo e da Hira-
O Senar já
oferece vários
cursos no setor e eles
podem ser ampliados
para dar suporte
às novas atividades
desenvolvidas na
Serra Catarinense.”
gami. Esses modelos podem ser
aplicados em outros municípios
da região?
Sim, mas sem esquecer que a
proximidade da matéria-prima
(no caso, a formação de uma
base produtiva supridora) e a
existência de mão de obra, são
fatores essenciais para se definir
novos empreendimentos.
De que forma a Faesc pode
auxiliar nesse processo?
A Faesc e o Senar podem ampliar os programas de formação
profissional rural para tornar os
produtores verdadeiros e vitoriosos empreendedores e, também,
promover fóruns e realizar seminários para a discussão dos novos rumos da economia serrana.
Com esse modelo de indústria
pode-se mudar a vida de pequenos e médios produtores?
Sim, porque são empreendimentos que impactam no aumento da renda das famílias rurais.
Além da questão financeira,
a agroindústria contribui para
evitar o êxodo rural?
Não só contribui como também provoca sua reversão, ou
seja, começa a atrair de volta ao
campo os jovens que foram para
as cidades.
Em qual cultura a região deve
manter seu foco? Vitivinicultura, grãos, frutas ou um pouco de
cada?
Em todas, pois a diversificação é o antídoto para as crises
setoriais da economia.
Quais são as perspectivas
futuras para a região em relação
ao agronegócio?
O produtor compreenderá que
deve deixar de ser apenas fornecedor de matéria-prima para
gerar produtos acabados e prontos para o consumo: em lugar de
leite cru, derivados lácteos; em
lugar de frutas, doces e geleias;
em lugar de animais em pé, embutidos, curados e defumados,
etc.
Qualifi
cação
é chave para
Número de empresas exportadoras
exportar
P
rover qualificação aos
trabalhadores da indústria
é a forma para superar a
concorrência agressiva com os
países asiáticos, disse o presidente do Sistema Federação das
Indústrias de Santa Catarina
(Fiesc), Glauco José Côrte, durante inauguração da Escola de
Jovens e Adultos do Sesi, em
Brusque. “Não temos condições
de competir em custos com os
países asiáticos, pois o custo das
importações desses produtos é
muito baixo. Mas podemos competir em talento, criatividade
e inteligência. Qualificando os
trabalhadores damos um passo
decisivo nesse sentido”, falou. Côrte lembrou que os cursos
de educação do Sesi são totalmente gratuitos para os alunos.
A Educação de Jovens e Adultos
promove a elevação da escolari-
dade básica de jovens e adultos
trabalhadores da indústria, nos
níveis fundamental e médio. A
entidade atende mais de 9,5 mil
trabalhadores em parceria com
380 empresas, constituindo-se
na maior rede de educação de
jovens e adultos in company
para as indústrias no estado de
Santa Catarina.
Já a Educação Continuada é
voltada às necessidades das indústrias para o desenvolvimento
de competências pessoais e produtivas dos seus colaboradores
frente às novas exigências do
mundo do trabalho. Na Serra
Catarinense, as indústrias de
metal-mecânica e da construção
civil se valeram do apoio do
Senai, entidade também ligada
à Fiesc, para qualificar mão de
obra.
Dezenas de empresas da
CORREIO LAGEANO
da Regional Serra Catarinense,
segundo as faixas de valores
exportados (US$ FOB):
Até US$ 1 milhão
56
empresas
Entre US$ 1 e 10 milhões
42
Entre US$ 10 e 50 milhões
7
região já estão consolidadas
no mercado externo e, é claro,
ocupam esse espaço porque
investem de forma permanente
em tecnologia e na qualificação
humana. Peças para tratores,
máquinas para serrarias, papel,
produtos de madeira e alimentos
congelados estão entre os itens
mais exportados.
Lages também
exporta
máquinas
para serrarias,
produzidas pela
Mill Serras
Acima de US$ 50 milhões
1
Principais destinos:
Argentina, Alemanha e Estados Unidos
Base: 2010
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC), Secretaria de Comércio
Exterior (SECEX).
|5
6| CORREIO LAGEANO
D
epois de cinco décadas, um
serrano ocupa o cargo mais
alto do executivo estadual
e, naturalmente, a região
aposta muito na gestão de Raimundo
Colombo. A expectativa é que ações
de governo contribuam para reduzir as
diferenças socioeconômicas existentes,
principalmente entre o interior e o litoral catarinense. Paulo Cesar da Costa é
o responsável pela Secretaria de Estado
de Assuntos Estratégicos e revela como
o governo está atuando para desenvolver a Serra Catarinense.
Nos últimos anos, o Governo do
estado tem demonstrado grande interesse em promover o desenvolvimento
econômico da Serra Catarinense. Fruto
desse trabalho foi a instalação de uma
empresa de telemarketing em Lages.
Outros investimentos estão prospectados?
Sim, há empresas de variados segmentos interessadas em se instalar
na cidade e na região. O Estado tem
fomentado tal intenção ofertando os
incentivos legais e todo o apoio institucional, em contrapartida à geração de
oportunidade e renda para a população, bem como ao crescimento da economia em Lages e da Serra Catarinense. Exemplo disso é a empresa Contact
Flex, que deverá fechar este ano com
400 colaboradores, com firmes perspectivas de chegar aos 900 até o final
de 2012.
Como incentivar que as empresas
já instaladas também ampliem seus
investimentos?
O Governo do Estado, por meio
de mecanismos legais como o Prodec
(Programa de Desenvolvimento da
Empresa Catarinense), o Pró-Emprego
(Programa de Expansão do Emprego
e Melhoria da Qualidade de Vida do
Trabalhador), de investimentos em
áreas estratégicas, como infraestrutura,
tecnologia e inovação, educação, saúde
e segurança pública, tem feito de Santa
Catarina um estado atraente em termos de qualidade de sua mão de obra,
logística e benefícios fiscais que permitem a implantação e o crescimento das
indústrias nos municípios. Lages tem
sido um dos municípios que, por sua
importância e representatividade, está
prioritariamente inserida nesse contexto da Política de Desenvolvimento
Econômico do governador Raimundo
Colombo.
Quais são as deficiências da região
que emperram a industrialização dos
municípios? A distância do litoral é
uma delas?
Sim, a distância do litoral ainda é
uma questão que interfere, o desafio é
tornar a região um Centro Logístico,
com o funcionamento do Aeroporto
Regional de Correia Pinto, que está em
andamento, a duplicação das Rodovias
Federais, o melhor aproveitamento
da Ferrovia Tronco Sul bem como a
construção da Ferrovia do Frango, passando mais próximo do município polo.
A região ocupa uma posição central,
próxima das fronteiras estratégicas, o
que a coloca em posição competitiva. O
Governo do Estado também tem priorizado a geração de energia, que é outro
fator indispensável para tornar ainda
mais atrativa a região serrana. Houve
município de Lages deve iniciar a fabricação de tecnologia Led ainda neste
ano, e com ela, Santa Catarina poderá
ser o estado pioneiro na substituição
da iluminação pública, industrial e
doméstica por outra mais barata e
menos impactante ao meio ambiente.
Há diversas possibilidades ainda a
serem concretizadas e que por ora
não se pode anunciar por questões de
confidencialidade das empresas, mas o
grande salto que a cidade e região poderão dar será na sua preparação para
essas oportunidades de geração de
empregos e de demanda por serviços e
de bens de consumo.
Além de motivar a vinda de empresas, o Governo do Estado também tem
atuado para desenvolver a atividade
agrícola e pecuária. Esse trabalho já
conseguiu resultados positivos?
Sim, em outubro foi assinado o
Protocolo de Intenções para a implementação do Programa de Desenvolvimento da Pecuária do Planalto Catarinense. A ação visa disponibilizar,
por meio do Banco do Brasil, R$ 80
milhões do Programa ABC, Agricultura de Baixo Carbono para financiamentos (safra de 2011/2012) com
longos prazos e com juros que poderão
ser zero, dependendo do tamanho da
propriedade rural. Esse programa trará grandes benefícios para a sociedade
catarinense, tanto para os produtores
rurais quanto para os consumidores,
ampliando a oferta de carne de melhor
qualidade, fruto de melhorias genéticas e seu desenvolvimento, a partir
de uma pastagem de maior valor
nutritivo.
Paulo Cesar da Costa
última
fronteira
a ser desenvolvida
Serra é a
recentemente o Encontro Latino Americano Florestal e de Biomassa, que
trouxe para o debate as potencialidades
deste setor, que está na essência das
atividades da economia regional. Há
que se olhar adiante e saber aproveitar
o momento, que é propício ao crescimento da Serra Catarinense.
Quais são as potencialidades ainda não exploradas?
Há que se avançar muito
na área do agronegócio. A
região é a última fronteira
agrícola do Estado. Melhorar
a produtividade da pecuária
de corte, buscando a diferenciação do produto, expandir
substancialmente a pecuária
leiteira, explorar a agricultura de alta tecnologia,
aproveitar e agregar valor
às amplas reservas florestais
existentes são potencialidades latentes da economia regional. Santa Catarina é importadora de 40% da carne
bovina que consome, compra
grande parte do milho que
alimenta seu cluster suíno
e avícola, é o único estado
livre de aftosa sem vacina, o
que abre um enorme mercado internacional de carnes.
Todas estas condições abrem grandes
oportunidades. Na área de tecnologia e
inovação, a instalação do Parque Orion
vai representar um grande catalizador
neste setor mais dinâmico da economia. A Illumine, empresa que recentemente firmou Protocolo de Intenções
com o Estado de Santa Catarina, e o
Valor Adicionado
do Estado
A instalação de agroindústrias poderia ser a alternativa para a Serra,
agregando valor ao que é produzido?
Certamente que sim porque os produtos com valor agregado têm demanda crescente, sobretudo no mercado
externo. A partir da abertura das exportações para mercados estratégicos,
como o do Japão e da Coreia do Sul,
que estão em adiantadas negociações
com Santa Catarina, teremos a oportunidade de alavancar sua economia
a partir da Serra Catarinense, que
possui um grande potencial produtivo
ainda a ser explorado.
Valor Adicionado da Amures
Total R$ 3,04 bi
Total R$ 81,12 bi
Correia Pinto
Amures
4%
Otacílio Costa
281
,02
233,40
São Joaquim
210,52
mi
mi
mi
R$ mi
Outros
Estado
96%
Lages
1,88
bi
Bom Retiro
63,44
Campo Belo do Sul
58,43
Urubici
44,68
Bocaina do Sul
39,65
Palmeira
34,66
Capão Alto
34,41
Ponte Alta
33,86
Sao José do Cerrito
29,59
Bom Jardim da Serra 24,02
Lages tem um dos principais PIBs de Santa Catarina, mas a economia da região
ainda é inexpressiva. Representa somente 4% do Estado.
Fonte: Amures
Anita Garibaldi
21,71
Painel
17,95
Urupema
13,26
Cerro Negro
10,84
Rio Rufino
8,81
CORREIO LAGEANO
O
futuro
se faz
agora
A
promissora
indústria
têxtil
N
os últimos dois anos, as empresas
Outro bom exemplo é a empresa Idem
do ramo têxtil aumentaram em
Confecções, que surgiu há sete anos no
77% o número de vagas, a cidamercado lageano, lançando sua própria
de já possui cerca de 600 facções, uma
marca de roupas de malha. Depois de
fábrica de ilhoses (para cortinas) está
adquirir experiência como funcionária
em implantação e em breve Lages terá
em facções, a empresária Simone Rebetambém uma tecelagem. A atividade de
lin Abreu decidiu abrir uma facção. Aos
corte e costura também beneficia outros
poucos foi migrando sua produção para
municípios da região. Empresas do ramo
a marca própria e atualmente faz 3 mil
estão instaladas em Otacílio Costa e em
peças/mês e emprega 25 pessoas direta e
Correia Pinto, onde geram centenas de
indiretamente.
postos de trabalho.
Junto com seu esposo e também emEm dezembro de 2010, o empresário
presário, Deivi Marcon, abriram uma
lageano Jeann Roberto Pelizzaro decidiu
loja que vende as peças da empresa e de
parar de trabalhar como empregado e
outras marcas. As roupas são vendidas
criar a Planalto Confecções. Através de
em Lages e várias cidades da Serra Catapesquisas de mercado, levantou as difirinense.
culdades no negócio e observou potencial
A marca Idem possui alguns difede crescimento do setor. Em menos de
renciais se comparada com a maioria
dois anos, já possui capacidade para prodo mercado de vestuário. “Os modelos
duzir 1.100 peças/dia. Para os próximos
possuem preços mais baratos e são criadois meses, sua meta é manter a qualidados uma única vez. A meta é atingir 5
de e aumentar a produtimil peças/mês e dobrar o
vidade para 2.500 peças/
número de funcionários na
Entre abril de 2010 e março
dia, utilizando a mão de
produção, empregando mais
de 2011, foram criadas
obra de 100 funcionários.
20 pessoas.
As roupas costuradas
Já com experiência na
vagas
pela sua facção são das
área de confecção, o empremarcas Nowar, Fido Dido, de emprego formal na
sário de Tubarão, Anderson
Serra Catarinense e 70%
De Liz e Eco Natural.
Fernandes Rosa, criou a únidessas oportunidades se
Ele afirma que a maior
ca empresa de confecção de
concentraram em Lages. O
dificuldade das facções é
lingerie em Lages, chamada
setor da indústria respondeu
a regularidade na procura por cerca de 45% das
Talismar.
pelo serviço, por isso,
Atualmente, a empresa
ofertas e o comércio por
somente decidiu abrir o
produz
3 mil peças/dia, mas
cerca de 40%, segundo
negócio quando consea meta é atingir 4 mil nos
dados do Cadastro
guiu fechar o contrato
próximos quatro meses.
Geral de Empregados e
com a empresa De Liz, de Desempregados (Caged), do
Para incentivar os funcionáBlumenau.
rios, o empresário criou três
Ministério do Trabalho.
2.947
Atualmente, a empresa
Ambev, que faz parte do
setor de alimentos, é a principal geradora de impostos
de Lages. Mas esse segmento da economia continua
crescendo. Um exemplo é a
parceria entre as empresas
Vossko do Brasil e Gomes
da Costa para iniciar a produção de peixes congelados.
Essa união representa mais
oportunidade de trabalho
e ampliação da geração de
renda.
Outro segmento em franca expansão é o comércio.
Dois shoppings estão em
construção e em breve serão
concluídos. Somados, os
empreendimentos vão gerar
milhares de postos de trabalho diretos e indiretos. Mas
o benefício para a economia
de Lages deve ser ainda
maior. Os shoppings devem
atrair consumidores de outros municípios, o que acaba
movimentando também
postos de gasolina, farmácias, restaurantes e bares.
Nesta mesma linha,
restaurantes e bares consolidam cada dia mais a Via
Gastronômica, que aguarda
recursos federais para realmente ter uma identidade
visual. São várias opções
de ambientes e pratos, que,
principalmente à noite, já
atraem centenas de pessoas
todos os dias.
São ações que motivam
o surgimento de novas perspectivas e que consolidam
as já instaladas. Fruto desse
empreendedorismo é a solidez da economia de uma
das cidades mais importantes de Santa Catarina,
Lages.
tipos de gratificações. Há o bônus para a
assiduidade, meta de produção em grupo
e individual. “Depois que implantei esse
sistema, a produção aumentou significativamente”, conta.
Wanderley Vieira, da empresa Morphos, por exemplo, começou em casa há
17 anos. “Nesta época tinha somente uma
costureira e o que revolucionou nosso
negócio foi a criação de um novo conceito
para camisas de uniformes escolares”.
A camisa do antigo Colégio Industrial
(hoje EEB de Lages) foi a primeira a ser
estampada em duas cores e sair do clichê
de apenas um detalhe na barra da manga
e o símbolo estampado no peito.
Outro destaque é a empresa Bella Janela, que produz em Lages 1,5 mil cortinas
por dia e outras 2,5 mil unidades na filial
de Anita Garibaldi. Tem 550 funcionários,
somando as duas unidades.
Comércio exterior
Exportação
anual média
Importação
anual média
Superávit
95 - 12 = 83
milhões US$
milhões US$
milhões US$
Principais produtos exportados
Papel, alimentos congelados e
portas de madeira
Empregos por setor
Carteira assinada
Serviços
8,7
Comércio
Madeireiro
Metal-mecânico
Têxtil
2
,5
1
mil
mil
6
14,4
mil
mil
mil
População economicamente
ativa de Lages
Cerca de
35
mil
pessoas
|7
8| CORREIO LAGEANO
Empresas Destaques
A
economia de um município
não é formada somente por
grandes empresas. Todas,
independentemente do seu porte
ou atividade, contribuem para gerar emprego e renda. Dessa forma,
o Prêmio Empreendedor José Paschoal Baggio presta homenagem
a cinco empresas que se destacam
por inovações nos produtos, serviços ou na forma de atuação.
Uma delas é a Martello Contabilidade e Consultoria. A empresa
iniciou suas atividades como um
escritório contábil e, percebendo
as necessidades do mercado, atua
nas áreas de recursos humanos, na
consultoria e no aconselhamento
empresarial. Tem clientes em todo
o estado de Santa Catarina e ainda
no Paraná, Rio Grande do Sul, São
Paulo e Mato Grosso do Sul.
A Bella Janela é outra
empresa agraciada
pelo Prêmio Empreendedor. Começou
trabalhando com
tecidos e acessórios para decorações, mas percebeu
que havia um grande
potencial no mercado
de cortinas. Ao invés de
fornecer os tecidos, a Bella
Janela passou a oferecer as cortinas
prontas. Atualmente, fornece para
todo o Brasil e possui, entre diretos
e indiretos, 800 colaboradores.
A Serraplast é outra empresa
que percebeu o potencial do mercado e investiu na reciclagem de
plásticos. Assim, além de gerar
emprego e renda, contribui com
a preservação do meio ambiente.
Inicialmente, a empresa realizava a
moagem de garrafas pets e fornecia esse
material para outras indústrias de transformação.
Atualmente, utiliza 150 toneladas de garrafas pet/
mês e as transforma em embalagens bobinas e
chapas.
Na área da Saúde o destaque é a Clínica Médica Ana Carolina.
De consultórios médicos
em 1987, a estrutura foi
transformada em clínica.
Com a ampliação do prédio,
realizada em 2001, atende nas
áreas de Anestesiologia, Oftalmologia, Angiologia, Oncologia, Cirurgia Geral, Ortopedia,
Cirurgia Plástica, Otorrinolaringologia, Cirurgia Vascular,
Pediatria, Endocrinologia,
Proctologia, Ginecologia, Psiquiatria, Mastologia, Urologia e
Obstetrícia.
A Educação também foi lembrada
pelo Prêmio José Paschoal Baggio.
Com mais de 115 anos de história,
o Colégio Bom Jesus Diocesano é referência em qualidade
educacional. Com professores
qualificados e uma organização
pedagógica eficaz, a escola trabalha em parceria com a família em
todas as etapas da vida do educando. Como resultado, o Bom
Jesus fecha 2011 com o título de
primeiro lugar no Exame Nacional
do Ensino Médio. Mais uma conquista importante para
a escola e para a
comunidade
lageana.
Martello
Contabilidade
e Consultoria,
a extensão da
sua empresa
A
Martello Contabilidade
e Consultoria iniciou
suas atividades em
março de 2003. A organização
surgiu pelo empreendedorismo
dos sócios, por sua formação
profissional de mais de 20 anos
de experiência na área e pela
oportunidade que o mercado
oferecia para uma empresa
contábil com serviços diferenciados.
Iniciou suas atividades em
instalações locadas, com seis
colaboradores e 25 clientes.
Diante do crescimento, projetou e construiu um prédio especificamente planejado para
a prestação de serviços. Esta
edificação conta com mais de
Rosane
Ianke
e Luiz
Martello
500 metros quadrados de área
comercial, com infraestrutura
em tecnologia e equipamentos
com o que há de mais avançado no mercado, com acessibilidade a portadores de necessidades especiais, mobiliário
ergonômico e auditório com
capacidade para 40 pessoas.
O constante investimento em tecnologia e conforto
proporcionados aos clientes é
uma das prioridades da Martello.
A equipe hoje é composta
por 28 colaboradores, sendo
acadêmicos, graduados e pósgraduados nas áreas de Contabilidade, Administração e Direito. “A nossa maior preocu-
Mercado: Conta com
clientes nas três regiões
do Sul do país e ainda São
Paulo e Mato Grosso do Sul
Produto: Presta serviços de
contabilidade, escrituração
fiscal e departamento
pessoal, recursos
humanos, consultoria
e aconselhamento
empresarial
Tempo: 8 anos
Investimento: Inaugurou
sua nova sede com
uma estrutura moderna
e equipamentos de
última geração. Investe
periodicamente em
treinamento dos
colaboradores
Futuro: Continuar evoluindo
e prestando serviços de
qualidade, proporcionando
ao cliente a segurança, e
liberando-o para gerir seu
próprio negócio
CORREIO LAGEANO
|9
pação é a qualidade técnica”,
destaca Luiz Martello.
A organização mantémse em contínuo processo de
evolução, acompanhando as
exigências do mercado e do
fisco, que é o principal cliente de qualquer organização
contábil. Além dos serviços
de contabilidade, escrituração fiscal e departamento
pessoal, a Martello atua nas
áreas de recursos humanos,
na consultoria e no aconselhamento empresarial.
A contabilidade é a principal ferramenta para a gestão
empresarial e a tomada de
decisão, complementada pelo
assessoramento e planejamento tributário, financeiro
e estratégico, trazendo sempre as informações tempestivas nas áreas de atuação.
A carteira de clientes é
formada por empresas sediadas principalmente em Lages
e região, porém conta com
clientes de todo o Estado e
ainda do Paraná, Rio Grande
do Sul, São Paulo e Mato
Grosso do Sul.
A filosofia da Martello
enquanto empresa é “não
envelhecer”.
10| CORREIO LAGEANO
Bella Janela
Líder no segmento
de cortinas prontas
A
história da Bella Janela é marcada por
pioneirismo, inovação e determinação. Tudo
começou em 1993, quando
Roberto Baby, além de trabalhar como representante
de uma fábrica de tecidos,
também criava acessórios para decoração, como ilhoses e
varões. Nessa mesma época,
surgiram no Brasil as cortinas
“corta-luz” (blackout), que
devido a sua praticidade logo
caíram no gosto popular.
Sempre inquieto e atento às
oportunidades, Roberto Baby
teve uma ideia inteligente:
começou a industrializar o
produto e entregar a cortina
pronta, já confeccionada, ao
cliente. Depois de algum tempo, a Bella Janela começou a
produzir cortinas com outros
tecidos, das mais variadas
cores, formas e texturas. Então, mais uma vez, uma ideia
simples mudou o mercado de
cortinas no Brasil.
Foi assim, pensando e
trabalhando para fazer a
diferença, que a Bella Janela
cresceu, evoluiu e se tornou a
maior produtora de cortinas
prontas do país. Hoje, o mercado conhece e reconhece a
qualidade, a diversidade, a
criatividade e a beleza das
cortinas Bella Janela.
Em Lages, a empresa inaugurou outro parque fabril em
2008. Com uma produção de
250 mil cortinas/mês, a Bella
Janela é líder no segmento
nacional de cortinas prontas
e de qualidade, atendendo a
todo o mercado nacional e está presente em grandes lojas
e magazines de todo o país.
Conta com cerca de 800 colaboradores diretos e indiretos.
A empresa vem crescendo
significativamente, de 2009
para 2010, a produção au-
Produto: Cortinas
mentou em 50%. A meta
para 2011 é crescer mais
40%. A empresa atende
todo o mercado nacional e
exporta para alguns países
do Mercosul.
Os produtos da Bella
Janela são inspirados em
belas paisagens e sensações. A “arte de estar em
harmonia com o seu lar”
foi traduzida em cores
alegres e suaves, tons neu-
tros e marcantes, além de
estampas e texturas diversificadas. Ter uma cortina
Bella Janela é sinônimo de
conforto e qualidade. As
principais linhas da marca
são a Pratika, Mix, Rústica,
Duplex e Oxford.
A Bella Janela recicla
100% dos resíduos de PVC
e reutiliza sobras de tecidos
na confecção de produtos
alternativos.
Mercado: Atende em todo o Brasil
Tempo: Está atuando há 18 anos
Investimento: Ampliou o parque
fabril em 5 mil metros quadrados
Futuro: Projeta para 2012 a
instalação da tecelagem em
Lages, gerando aproximadamente
100 novos empregos na Serra
Catarinense
Serraplast
Produzindo embalagens
de forma sustentável
A
Serraplast iniciou
suas atividades em
2001, com o objetivo
de aproveitar materiais que
ficavam expostos ao meio
ambiente. Primeiramente, era
realizada a moagem de garrafas pet para comercialização
de flake junto à indústria de
embalagens diversas.
A partir de 2004, dentro
de uma visão empreendedora
arrojada, em outra unidade
foi criada a linha de extrusão,
onde a Serraplast passou a
fornecer bobinas de filme pet,
agregando valor ao produto,
em uma estrutura física mais
ampla e adequada.
No ano de 2006, a empresa
passou a produzir embalagens
plásticas em pet reciclado, especificamente para morangos.
Em 2009, na busca contínua
por um crescimento sustentável, a Serraplast passou sua
sede de moagem de pet para
instalações modernas com
equipamentos que gerariam
maior produtividade, localizada no bairro Santa Catarina.
Após um período de transição, as embalagens passaram
a representar 40% do faturamento da empresa entre os
anos 2009 e 2010. Com esse
novo panorama, a Serraplast
desenvolveu novas embalagens, além do filme, que continuou sendo comercializado.
Em 2010, passou por um novo estágio, continuou fazendo
investimentos em máquinas
modernas de última geração
para termoformagem, buscando migrar, essencialmente,
para o mercado de embalagens
pet, em uma nova etapa de
crescimento do mix e agregação de valor na cadeia produtiva, com qualificação contínua
da equipe.
A empresa conta com 51
colaboradores e processa até
150 toneladas de garrafas recicladas ao mês. Trabalha em
turno de 24 horas na linha de
extrusão.
Na unidade recicladora, a
empresa possui máquinas desenvolvidas com tecnologia de
ponta. Todo o sistema de reciclagem passa por um processo
de separação e, posteriormente, é encaminhado ao estágio
de moagem, feita através de
máquinas (moinhos, aglutinadores, centrífugas e secadores).
Os moinhos e aglutinadores
são operados com um circuito
fechado de água, isento de
qualquer tipo de produto químico nocivo ao meio ambiente.
Mercado: A Serraplast comercializa seus produtos nos
estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Brasília e na
Serra e Litoral Catarinense
Produto: Produz diversos modelos de embalagens de pet
para morangos, hortifruti, ovos de codorna, mudas de flores,
pastas escolares, entre outros. Também bobinas e chapas
Tempo: Atua há 10 anos em Lages
Investimento: A empresa investe em equipamentos de
ponta e programas de gestão de qualidade, padronização e
controle de processos, programas de treinamentos e a gestão
participativa e modernização do parque fabril
Futuro: Pretende utilizar 100% da matéria-prima na
produção de embalagens e desenvolver novos produtos
Clínica Ana Carolina Referência
como hospital, maternidade e centro médico
A
Clínica Ana Carolina
surgiu do desejo do
médico Célio Belizário Ramos de construir, com
alguns colegas, um consultório em frente à Maternidade Tereza Ramos. O sonho
realizou-se em 1987, através
de uma sociedade entre os
médicos Célio Rogério Ramos,
Horácio de Oliveira Filho,
Moacir José Cucco, Vicente
Machado Wagner, Carlos Augusto Pereira Furtado e Célio
Belizário Ramos. A clínica foi
construída em três pavimentos
com área aproximada de 900
metros quadrados, inicialmente apenas para consultórios.
Em pouco tempo percebeu-se
a necessidade de atendimento
a gestantes, justificando a primeira ampliação. Em março
de 1989, nasce a Clínica e
Maternidade Ana Carolina,
sendo seus fundadores: Dr. Célio Rogério Ramos, Dr. Carlos
Augusto Pereira Furtado, Dr.
Vicente Machado Wagner e o
CORREIO LAGEANO
|11
Mercado: Atende todo o estado
de Santa Catarina
Tempo: A clínica existe há 22
anos
Produto: Anestesiologia,
Oftalmologia, Angiologia,
Oncologia, Cirurgia Geral,
Ortopedia, Cirurgia Plástica,
Otorrinolaringologia,
Cirurgia Vascular, Pediatria,
Endocrinologia, Proctologia,
Ginecologia, Psiquiatria,
Mastologia, Urologia e Obstetrícia
Investimento: Em 2010 a Ana
Carolina implantou novas
ferramentas administrativas
e ampliou as especialidades
médicas oferecidas.
Recentemente inaugurou
a Unidade de Tratamento
Odontológico
Futuro: Quer continuar
oferecendo qualidade na área da
Saúde, para consolidar-se como
referência no setor
Dr. Heron Anderson de Souza.
Em 2001, uma nova ampliação da estrutura da Clínica, com
uma área construída ao lado
do antigo prédio. Projetado em
oito andares, foi interligado ao
antigo, sendo quatro andares
ocupados por apartamentos
para pacientes, um novo Centro
Cirúrgico e instalações para a
clínica. Os demais andares foram
ocupados por consultórios médicos, atraindo novos profissionais
para complementação diagnóstica da clínica.
Em 2010, a direção iniciou
processo de profissionalização.
Implantou novas ferramentas
administrativas para melhorar
ainda mais seus resultados. Ampliou a oferta de especialidades
médicas. Inovou suas estruturas,
proporcionando melhores condições de atendimento aos pacien-
tes, familiares, funcionários e
médicos. A Clínica Ana Carolina
é referência na Serra catarinense
como Hospital, Maternidade e
Centro Médico.
Atende pacientes de todo o
estado e realiza em média 400
atendimentos/mês.
12| CORREIO LAGEANO
CORREIO LAGEANO
Bom Jesus
Diocesano
Uma formação de valor,
lições para a vida toda
F
alar em formação de valor é,
por princípio, saber interagir
com o outro, ir além das expectativas e vivenciar virtudes que
devem estar naquilo que é próprio
do ser humano. Ao percorrer a história de mais de 115 anos do Bom
Jesus, é possível observar que as
virtudes não só guiaram o caminho
dos educandos, como também transformaram seus caminhos.
A instituição centenária, mantida pela Associação Franciscana
de Ensino Senhor Bom Jesus, atua
nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e
Rio Grande do Sul. São 30 escolas,
com cerca de 25 mil alunos, que
oferecem uma formação completa
da Educação Infantil ao Ensino
Médio, promovendo a formação do
ser humano e a construção de sua
cidadania, de acordo com os princípios cristãos, sob inspiração de São
Francisco de Assis.
Em Lages, a história do Bom Jesus iniciou em 1999, quando foi selada a parceria com o então Colégio
Diocesano. Desde então, o colégio
trabalha em sintonia com a missão
do Bom Jesus, a de produzir, sistematizar e socializar o saber científico, tecnológico e filosófico.
O envolvimento da família nas
ações desenvolvidas pela escola
também é destaque. Através de
professores qualificados e de uma
organização pedagógica eficaz, a
escola trabalha em parceria com a
família em todas as etapas da vida
do educando.
Desde 2009, o Colégio Bom Jesus
é membro do Programa de Escolas
Associadas da Unesco - presente
em 130 países. O objetivo do PEA
é criar uma rede internacional de
escolas que trabalhem pela ideia da
cultura da paz. Com isso, no ano de
2010 o Bom Jesus Diocesano esteve
presente nas ações do Ano Inter-
nacional da Biodiversidade e, agora
em 2011, no Ano Internacional das
Florestas. As ações realizadas pelo
colégio envolvem toda a comunidade
escolar, num trabalho de pesquisa e
conhecimento, contato com a população local e atividades inerentes aos
temas.
Com todos estes diferenciais, a
cada dia, o colégio se destaca e se
orgulha da missão que desenvolve. O
Bom Jesus Diocesano fecha 2011 com
o título de primeiro lugar no Exame
Nacional do Ensino Médio. Mais um
reconhecimento ao trabalho realizado, mais uma conquista importante
para a escola e comunidade lageana.
Produto: Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio
Mercado: Regiões Sul e Sudeste do
Brasil
Tempo: Mais de um século
Investimento: Investe constantemente
em tecnologia, no ano que vem as salas
de aula terão projetores interativos em
três dimensões
Futuro: Ser o primeiro lugar do Enem
em Santa Catarina. Crescer e mostrar
cada vez mais que é uma instituição de
qualidade e que busca fazer o melhor
|13
14| CORREIO LAGEANO
As 50+
Prova que a
economia de Lages
está diversificada,
é que entre as
homenageadas estão
os segmentos da
indústria, comércio e
prestação de serviços
ICMS
, Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços,
é um tributo arrecadado pelo Estado. Parte dessa arrecadação, 25%, é entregue aos
municípios proporcionalmente à participação de cada um no movimento geral de
operações que constituem fatos geradores
desse imposto, realizados em todo o Estado durante determinado exercício.
Dessa forma, os Municípios onde se
efetuam operações que geram um maior
valor econômico tendem a ser compensados com uma participação mais significativa no produto de sua arrecadação, ou seja,
quanto maior for o seu Valor Adicionado,
maior será sua participação.
O que é Valor Adicionado?
VA
C
omo se constrói um gigante? Entre quase 300
municípios, Lages está entre as 10 principais
economias catarinenses. Ocupa o 7º lugar no
ranking do Produto Interno Bruto (PIB) ano base 2010,
à frente até de algumas cidades litorâneas, região que
concentra as maiores riquezas no Estado.
Esse resultado econômico é a soma da contribuição
de profissionais liberais, micro e pequenas empresas e
também de grandes empreendimentos. Para homena-
gear os empresários, que diariamente contribuem com
essa economia, o Correio Lageano instituiu o Prêmio
Empreendedor José Paschoal Baggio.
As 50 empresas listadas de forma aleatória a seguir são as destaques no quesito ICMS Adicionado. O
ranking foi elaborado com base nos dados da Receita
Estadual e demostra as empresas que mais geraram
riquezas em 2010. Leia os cases e confira porque elas
fazem a diferença.
Angeloni
A
marco de início de uma nova
trajetória. Atualmente a rede
conta com 24 lojas.
Em Lages, a loja foi inaugurada em 1986 e conta com
aproximadamente 290 colaboradores, totalizando 8.300
em toda a rede. Em 2011,
o Angeloni inaugurou duas
novas lojas, uma em Balneário Camboriú e outra em
Biguaçu. O próximo projeto
são duas novas lojas no Paraná, uma em Londrina e outra
em Maringá. O faturamento
do Angeloni em 2010 foi de
R$ 1,8 bilhão.
A rede é pioneira no que
se refere à responsabilidade
social nas empresas. O Angeloni empreende inúmeras
ações sociais internas, como
o Centro Angeloni de Educação e Desenvolvimento
(Caed), que propicia que
Veja no exemplo como se calcula o VA:
Valor das Entradas...................... 1.000,00
Valor das Saídas ......................... 1.400,00
Valor Adicionado ...........................400,00
São computados apenas CFOPs considerados válidos.
todos os funcionários da rede
tenham treinamento técnico
e comportamental durante o
horário de trabalho, promovendo o conhecimento e o
aprimoramento da equipe; e
os programas de contratação
de profissionais da terceira
idade, de pessoas com necessidades especiais e do Menor
Aprendiz, que proporcionam
uma rica troca de conhecimentos entre a equipe e
refletem o comprometimento
do Angeloni com a inclusão
social. Também há ações de
responsabilidade social externas, como a Ação Social
Angeloni (ASA), cujas campanhas já beneficiaram inúmeras famílias e instituições
carentes em Santa Catarina
e no Paraná, entre outras iniciativas.
Fortalecendo
o conceito de
bem servir
rede de supermercados Angeloni foi
fundada em maio de
1958 pelos irmãos Antenor e
Arnaldo Angeloni, a partir de
uma pequena fiambreria, em
Criciúma. Durante as mais de
quatro décadas seguintes, a
rede dedicou-se a desbravar
novos mercados e a fortalecer
o conceito Angeloni de bem
servir, estabelecendo premissas modernas e arrojadas, que
muito contribuíram para que
o Angeloni se transformasse
em um modelo na área de
supermercados. Sempre através de inovações inéditas em
cada época, como lojas climatizadas, estacionamento coberto e elevadores. Em 2002,
ampliou ainda mais suas fronteiras ao inaugurar a loja de
Curitiba, a primeira unidade
fora de Santa Catarina e o
, Valor Adicionado, corresponde à
diferença entre o valor das mercadorias saídas de uma empresa, acrescido
do valor das prestações de serviços e o
valor das mercadorias e serviços recebidos
na mesma empresa, em cada ano civil.
Em termos de Municípios, representa o
somatório dos valores adicionados de cada
contribuinte.
Mercado: A rede está presente em várias
cidades de Santa Catarina e em Curitiba/PR
Produtos: Gêneros alimentícios, produtos
de limpeza e higiene, eletroeletrônicos,
eletrodomésticos, vestuário
Tempo: 53 anos
Investimento: Em 2011 foram inauguradas
duas novas lojas, uma em Balneário
Camboriú e outra em Biguaçu
Futuro: O próximo investimento está no
crescimento da rede no Paraná, serão
construídas duas novas lojas, uma em
Londrina e outra em Maringá
Agrícola Fraiburgo
Tradição na cultura da maçã
Mercado: O Grupo
está presente em todas
as regiões do Brasil
e exporta para vários
países
A
Agrícola Fraiburgo
foi fundada em 27 de
março de 1962 e contava, na época, com uma modesta indústria de bebidas e
pequenos pomares de ameixa
e uvas híbridas. As primeiras
mudas de maçã chegaram em
1963 e serviram como experimento. Assim foi por algum
tempo, até a definição das
variedades mais apropriadas
para o cultivo: Gala, Golden
e Fuji.
Os resultados compilados
ao longo de 12 anos seguidos
de pesquisas foram cedidos
para os órgãos oficiais brasileiros e as diversas técnicas
de manejo desenvolvidas pela
Agrícola Fraiburgo se tornaram modelo no país.
Com o passar do tempo, a
construção do packing house,
a aquisição de dois modernos
equipamentos: de classificação
e encaixotamento de maçãs,
garantiram a qualidade da
armazenagem e resultado positivo para a empresa.
Desde então, a Agrícola
Fraiburgo continua a investir
CORREIO LAGEANO
Produto: Produz as
variedades Gala,
Golden e Fuji
Tempo: Completa, em
2012 meio século, ou
seja, 50 anos
Investimento: A
empresa adquiriu uma
nova máquina para
processamento de
frutas, importada da
França
em pesquisa e desenvolvimento tecnológicos, mantendo alto
padrão de qualidade, rigor
no plantio, cuidados desde a
muda até o controle informatizado de todos os processos,
gerando o fruto do nosso trabalho: tradição na cultura da
maçã.
A empresa exporta maçãs
para vários países. No merca-
do interno está presente em
todas as regiões.
Entre a produção própria e
de terceiros, processa aproximadamente 50.000 toneladas
de maçãs anualmente, e com a
capacidade sustentada de armazenagem para este volume.
A empresa conta, em média, com 600 colaboradores,
podendo chegar a 1.300 du-
rante a safra da maçã, que vai
do final de janeiro ao final de
maio.
A Agrícola Fraiburgo
acredita na capacidade do ser
humano de transformação.
Os profissionais são altamente valorizados. Tem uma
fi losofia de gestão apoiada em
alta tecnologia e capacitação
técnica.
Futuro: Constitui-se no
setor por uma constante
inovação tecnológica,
está investindo na
renovação de seu
packing-house,
trazendo o que há
de mais moderno no
processo de seleção de
frutas
Alvorada
quer inaugurar
nova loja em 2012
O
s Supermercados Alvorada estão há 43 anos
atuando em Lages. São
130 colaboradores divididos
em duas lojas. O proprietário,
Maurílio Marin, não pretendia
trabalhar no ramo alimentício,
sua intenção era abrir uma loja
de tecidos, mas as oportunidades foram surgindo e Maurílio
decidiu abrir um mercado.
Terezinha Madalena, esposa
de Maurílio, trabalha com ele,
juntamente com seus dois irmãos e uma sócia.
O empresário pretende
inaugurar uma nova loja na
Avenida Presidente Vargas. A
atual tem 700 metros e o novo
empreendimento terá cerca de
2 mil metros quadrados. “Já
queríamos ter inaugurado a
nova loja neste ano, mas ainda
não foi possível. Porém, sem
dúvida vamos inaugurar em
2012”, afirma Maurílio.
O Alvorada sempre procura
estar atento aos lançamentos,
atualizar-se e valorizar os produtos da região. Além disso, há
o interesse de expandir a rede
para outras cidades da região,
o que, segundo Marin, deve
acontecer assim que a empresa
tiver uma oportunidade.
Atualmente, parte dos
clientes atendidos na loja da
Dom Pedro II residem em
outros municípios da região,
principalmente de locais próximos a Lages, o que justifica a
expansão da rede. Nos últimos
anos, essa loja também foi remodelada e recebeu, inclusive,
melhorias na área de estacionamento, que foi ampliado.
Outro ponto importante
para o empreendedor, é fazer
com que o colaborador sinta-se
membro da família Alvorada.
“Eu tenho muito respeito pelos
meus colaboradores, somos
uma família. Temos que dividir
o troféu com eles e com os nossos clientes. Tenho orgulho de
ter pessoas que estão aposen-
Mercado: Lages
tadas e continuam trabalhando
conosco. Eles é que fazem com
que tenhamos sucesso”, destaca Maurílio.
Comprar no Alvorada passou a ser uma atividade passada de geração para geração. Os
pais eram clientes e os filhos e
netos herdaram essa tradição.
Maurílio sente-se feliz com
a relação entre os clientes e
funcionários e diz que não se
imagina fazendo outra coisa
na vida.
Produto: Gêneros alimentícios, produtos de
limpeza, higiene pessoal e utensílios domésticos
Tempo: 43 anos
Investimento: Em 2012 será inaugurada uma
nova loja na Avenida Presidente Vargas, em um
terreno maior do que o atual
Visão do futuro: Visando o crescimento da rede,
o proprietário pretende implantar novas lojas em
outras cidades da região
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16| CORREIO LAGEANO
Ambev A maior cervejaria da América Latina
Mercado: Está presente em 14
países das Américas
A
Companhia de Bebidas
das Américas (Ambev)
é a maior cervejaria da
América Latina e a 4ª do mundo. A companhia foi criada em
1º de julho de 1999, com a fusão entre Antarctica e Brahma.
Líder no mercado brasileiro de
cervejas, a Ambev é referência
mundial em gestão, crescimento e rentabilidade.
A Ambev está presente em
Santa Catarina desde 1994,
quando foi inaugurada a filial
da companhia em Lages. Além
da cervejaria, a companhia possui mais três centros de distribuição em Santa Catarina. São
as unidades de Florianópolis,
Blumenau e Balneário Camboriú. Conta com 57 colaboradores diretos e 130 indiretos. A
filial de Lages tem capacidade
de produzir 6 milhões de hectolitros de bebida por ano e
abastece os estados do Paraná,
Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Hoje, a Ambev tem presença em 14 países das Américas
(Argentina, Bolívia, Brasil,
Produto: Produz várias marcas de
cerveja e refrigerantes
Tempo: A unidade de Lages foi
inaugurada há 17 anos
Investimento: Em 2011 investiu
R$ 2,5 bilhões na ampliação
e criação de novas linhas de
produção
Futuro: Apresenta um crescimento
a cada ano e por ser uma
companhia de capital aberto, a
Ambev não faz previsões
Canadá, Chile, Equador, El Salvador, Guatemala, Nicarágua,
Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela). A companhia é dona de um
portfólio de “estrelas”, como:
Antarctica, Brahma, Bohemia,
Budweiser, Skol, Original,
Stella Artois; os refrigerantes
Guaraná Antarctica, Soda,
Pepsi e Sukita, além das inova-
ções H2O!, Fusion e Antarctica
Citrus.
Em 2010, a Ambev atingiu
volume de vendas de 165,14
milhões de hectolitros de bebidas e receita líquida de R$
25 bilhões, um crescimento de
13,2% em relação ao ano de
2009.
A Ambev acredita e aposta
no País. Por isso, investiu nos
últimos três anos R$ 5,5 bilhões
para aumentar a capacidade
produtiva. Em 2009, foi investido R$ 1 bilhão. Em 2010, a
companhia dobrou os investimentos e destinou R$ 2 bilhões.
Já neste ano, o investimento
está sendo ainda maior: R$ 2,5
bilhões. Os recursos são destinados à ampliação e criação de
novas linhas de produção. A ca-
pacidade produtiva foi elevada
em 15%, em média, por ano.
Reduzir o impacto de sua
operação na natureza é uma
preocupação constante da Ambev. A companhia mantém, há
19 anos, um Sistema de Gestão
Ambiental (SGA) para estabelecer metas e monitorar a evolução de índices de ecoeficiência
de todas as unidades fabris.
CORREIO LAGEANO
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18| CORREIO LAGEANO
Avanex
Desenvolvendo
soluções para o
tratamento de água
A
Avanex Indústria e Comércio Ltda foi fundada
em 1985, na cidade de
Palmeira. Tem como principal
ramo de atuação a customização
de soluções para o tratamento de
águas. Atualmente, a Avanex possui uma diversidade de produtos
destinados ao tratamento de água,
possuindo também soluções para
os setores industriais. Conta com
mais de cem colaboradores diretos
e indiretos. É detentora de fontes
minerais de onde são extraídas as
principais matérias-primas.
A empresa investe frequentemente em ferramentas e recursos
humanos que lhe permitem uma
constante evolução na qualidade
dos produtos e atendimento das
necessidades de seus clientes.
Possibilita a customização de
produtos e sistemas de acordo com
as necessidades específicas de cada cliente, gerando produtos com
alto valor agregado.
O desafio constante da empresa é treinar, capacitar e envolver
para criar os bons diferenciais
competitivos.
A Avanex tem como princípio
base a entrega de produtos de
alta qualidade, por isso possui um
completo centro de Controle da
Qualidade, responsável por garantir o produto 100% de acordo com
a especificação. Está implantando
o Programa de Qualidade Total,
com o compromisso de cumprir
estritamente a normativa ISO
9002, relativa ao segmento de
processos auxiliares na qualidade
final de seus produtos químicos
fabricados e comercializados.
O Grupo Avanex é composto
por três empresas associadas que
tem como objetivo conferir mais
agilidade e eficiência logística aos
seus clientes.
Possui na essência de seus va-
Mercado: Atende os três estados do Sul do Brasil
lores o respeito com a sociedade
e seu meio ambiente. Do processo
produtivo à entrega, a Avanex
adota critérios rígidos para contribuir com o desenvolvimento sustentável. Trabalha para oferecer
produtos que ajudem empresas a
buscar o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e a preservação da natureza.
A empresa atua de forma
responsável nos negócios e com
participação em eventos comunitários, além da busca constante
pelo preparo e desenvolvimento
de seus colaboradores.
Produto: Produtos para tratamento de água,
tais como: Sulfato de Alumínio, Policloreto de
Alumínio, Ácido Clorídrico, Ácido Sulfúrico e
Ácido Fluossilícico
Tempo: Atua há 26 anos
Investimento: Ampliação da fábrica na linha
do Policloreto de Alumínio, com investimentos
próprios de mais de R$ 1.500.000,00 em 2011
Futuro: Ser reconhecida no mercado nacional
como empresa inovadora, ágil e correta.
Desenvolvedora de suprimentos e processos
sustentáveis para o segmento industrial e
ambiental. Duplicar o volume de vendas até 2017
Battistella
Recursos renováveis
e energia auxiliar
A
Battistella foi fundada
há 60 anos. Sua atuação hoje está focada
nos setores de logística e recursos renováveis e energia
auxiliar.
No segmento de logística,
além do Porto de Itapoá, a Battistella Veículos Pesados é responsável por cerca de 16% dos
veículos Scania comercializados no Brasil, com 14 unidades
de atendimento aos clientes
distribuídas nos estados de
Santa Catarina e do Paraná.
Na área de recursos renováveis, a Battistella é referência na área florestal. Sendo
proprietária de fazendas e
gestoras de ativos florestais em
vários municípios nos estados
do Paraná e de Santa Catarina. Essas florestas abastecem
unidades industriais de processamento mecânico, como
indústrias de papel, indústrias
de chapas, serrarias, laminadoras e indústria moveleira.
Desde sua fundação em Lages,
opera com florestas e madeira,
cultivando o pinus – possuindo
atualmente 40 mil hectares de
terras. No setor de energia auxiliar, a Battistella monta e distribui grupos geradores a diesel, sob a marca Maquigeral. A
Battistella faz parte do seleto
grupo de empresas — 100%
nacionais — com faturamento
anual acima de R$ 1 bilhão.
Iniciou suas atividades em
Lages com uma unidade florestal que fornecia madeiras para
todo o país. Na década de 70,
a empresa começou a buscar
áreas potenciais que facilitassem o escoamento da produção
e fossem próximas a portos e
rodovias ou estradas de ferro
e optou por construir sua nova
planta industrial em Rio Negrinho/SC, enquanto manteve
uma unidade administrativa
na sua cidade de origem. Hoje, são 560 colaboradores nas
unidades de Rio Negrinho e
Lages.
A Battistella Florestal tem
como objetivo garantir a sustentabilidade com matéria
prima florestal, proveniente de
cultivos em local estratégico,
utilizando sempre que possível
a melhor tecnologia, com melhoria contínua através da conservação de recursos naturais
e minimização de impactos
ambientais e sociais.
Mercado: Mercado
interno e Oriente Médio,
Ásia e Estados Unidos
Produto: Especializada
nos processos de manejo,
logística, beneficiamento,
industrialização,
transformação e
comercialização de toras,
madeira serrada e tratada,
deckings modulares,
cavacos e outros produtos
derivados
Investimento: Os esforços
da empresa são focados
na diversificação de
produtos e mercados
de atuação, por isso
investe em atendimento
e desenvolvimento de
produtos
Futuro: A Battistella
trabalha para ser um
conglomerado econômico
com performance acima
da média nos mercados
onde atua
CORREIO LAGEANO
|19
Berlanda
pretende estar em
todas as cidades
de Santa Catarina
A
história de uma família,
começada em 1991, hoje se
estende pelo estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Atualmente, a Berlanda conta com
mais de 150 lojas e 1.700 colaboradores diretos. Até o final deste ano
serão inauguradas mais seis lojas
no Estado. Localizada inicialmente
na cidade de Curitibanos, a Berlanda é hoje uma das maiores redes
de móveis e eletros do estado e
pretende, em breve, estar em todos
os municípios catarinenses.
A rede é preocupada e atenta
ao desenvolvimento de todos os
colaboradores, por este motivo
desenvolve programas de treinamento específicos para cada área
de atuação.
Promover a filantropia e incentivar as iniciativas comunitárias são
ações que estão no DNA da Berlanda. De origem humilde, o casal
fundador da maior rede de varejo
de móveis, eletrodomésticos e ele-
troeletrônicos de Santa Catarina,
Nilso e Leoni Berlanda, sempre teve sensibilidade para perceber que
qualquer apoio pode representar a
diferença entre um objetivo alcançado e uma ideia promissora.
Inicialmente destinados à infância e à educação, os projetos
da Berlanda para construir uma
sociedade melhor e menos desigual
avançaram em profissionalização,
abrangência e sustentabilidade com
a criação da fábrica de estofados
Catarina, em 2010. Pela primeira
vez no Estado, uma empresa implantou uma unidade fabril dentro
de uma penitenciária. Foi construído um galpão no interior da Penitenciária Regional de Curitibanos e
adquiridas máquinas, com um investimento total de R$ 700 mil. O
estabelecimento é de alta segurança e dos atuais 80 presidiários que
trabalham na fábrica, 64 são do
regimes semifechado ou fechado.
A linha de produção confecciona
mensalmente 600 sofás, poltronas
e pufes.
Os presos recebem pelo trabalho a redução do tempo em que
ficarão encarcerados, além de terem a autoestima elevada. Ainda,
aprendem um ofício e multiplicam
suas chances de conseguir emprego quando forem libertados. Foi
constatado, através dessa ação, que
os anos em que aqueles homens
passarão atrás das grades servirão
para regenerá-los não por meio da
punição, e sim oferecendo oportunidades que talvez suas escolhas os
tenham negado.
Mercado: Santa Catarina e Rio Grande
do Sul
Tempo: 20 anos
Produto: Móveis, eletrodomésticos,
pneus e ferramentas pesadas
Investimento: Até o final do ano serão
inauguradas mais seis lojas da rede
Futuro: Estar presente em cada município
catarinense com no mínimo uma loja
e aumentar a abrangência para outros
estados brasileiros até 2015.
Bioenergy
Gerando energia renovável
para empresas da Serra Catarinense
Produto: Produz energia
renovável através de
resíduos de madeira
Tempo: Iniciou suas
atividades há 10 anos no
Paraná
A
Bioenergy - Indústria
e Comércio de Energia Alternativa Ltda,
iniciou as suas atividades em
2001 na cidade de Curitiba/
PR, com apenas uma caldeira industrial. Em 2008, a
empresa abriu uma filial na
cidade de Correia Pinto, um
investimento de cerca de R$
25 milhões.A empresa decidiu
intalar-se na Serra Catarinense por ter clientes próximos,
o que facilita a logística do
fornecimento de combustível
e pela grande quantidade de
resíduos de madeiras para serem transformadas em energia.
A empresa compra de duas a
três mil toneladas de resíduos
por mês. A Bioenergy tem oito
clientes, distribuídos em Santa
Catarina, Paraná e São Paulo.
No próximo ano a empresa terá mais uma caldeira instalada
na cidade de Timbó Grande.
As caldeiras industriais são
instaladas nas empresas em
forma de comodato. A Bioe-
Mercado: A Bioenergy
atende empresas em Santa
Catarina, Paraná e São
Paulo
Investimento: O
investimento inicial para
a construção da unidade
de Correia Pinto foi de R$
25 milhões e ainda estão
previstos para o próximo
ano mais R$ 10 milhões
Futuro: A empresa espera
prospectar mais clientes
em Santa Catarina e
continuar crescendo no
segmento de energia
renovável
nergy fornece toda a assistência
técnica, manutenção e o combustível, que é processado na unidade e transportado através de silos
até as caldeiras. O faturamento
da Bioenergy acontece através do
vapor gerado. O principal cliente
da empresa está em Correio Pin-
to. A caldeira dessa empresa tem
capacidade para duas mil toneladas de combustível, o que pode
produzir aproximadamente nove
mil toneladas.
As empresas atendidas pela
Bioenergy, além de economizarem, preservam o meio ambiente,
pois uma caldeira de biomassa
agride menos o meio ambiente do
que uma caldeira a óleo.
As caldeiras são compradas da
empresa Biochamm, que está localizada na cidade de Agrolândia.
A empresa possui certificação
ISO 9001: 2008 para sistema de
gestão da qualidade, Certificação
CE indispensável para exportar
a todos os países da Europa e a
Certificação ASME para caldeiras
e vasos de pressão, selos S e U
respectivamente. O que garante
que as caldeiras utilizadas pela
Bioenergy sejam de qualidade.
20| CORREIO LAGEANO
Bistek Supermercados
se consolida no estado
Mercado: A rede
está presente em 12
municípios de Santa
Catarina
A
rede Bistek de supermercados conta com 11
unidades distribuídas
por Santa Catarina e constitui
um dos principais faturamentos do setor em Santa Catarina. Consolidada como uma
empresa familiar, a rede Bistek
continua sendo dirigida pela
família.
Em Lages, o supermercado
está atuando há 14 anos, localizado na Avenida Luiz de Camões, em uma área de vendas
de 1.500 metros quadrados.
Com mais de 30 mil itens a
disposiçao dos clientes, a loja
conta com 189 colaboradores.
A rede desenvolve projetos
que estão em sintonia com os
princípios de responsabilidade
social, que visam desenvolver
o potencial do ser humano
e que propiciam aos seus
funcionários conhecimento
técnico e comportamental
durante o horário de trabalho,
desenvolvendo o sentimento
de equipe, tão necessário pa-
Produto: gêneros
alimentícios, produtos
de limpeza e higiene,
eletrodomésticos e flores
Tempo: 14 anos em
Lages
Investimento: No
próximo ano a loja
inicia a ampliaçao da
panificadora com uma
área para lanchonete
Futuro: Continuar
crescendo e se
consolidar ainda mais
no mercado catarinense,
além de estar presente
na maioria dos
municípios do Estado
ra o aprimoramento coletivo.
“Primamos muito pelo desenvolvimento pessoal, queremos
descobrir os talentos dentro da
loja, ver um possível líder e que
possa ser aproveitado na rede. Já
aconteceu de um embalador aqui
de Lages se tornar um gerente.
Damos valor às pratas da casa
e queremos que os funcionários
façam carreira dentro da rede”,
destaca o gerente da unidade de
Lages, Vanderlei Rossi.
Desde que a loja foi criada
em Lages, os investimentos foram constantes. A padaria foi
ampliada e o layout da loja foi
totalmente reformulado. Foram
adquiridas novas câmaras frias
e um novo gerador. Pretende-se,
ainda, ampliar a área de panificação e lanchonete e investir em
um estacionamento coberto para
possibilitar mais comodidade e
conforto aos clientes.
O supermercado de Lages
é o que mais vende por metro
quadrado no Estado. “Lages está
crescendo e temos que acompanhar esta evolução, acredito que
a cidade já comporta uma nova
loja”, conclui Vanderlei.
CORREIO LAGEANO
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22| CORREIO LAGEANO
Boa Esperança Produção de
Mercado: Santa Catarina
e Estados Unidos
qualidade sem esquecer do meio ambiente
Produto: Madeira serrada
no segmento
Investimento: Está
melhorando o parque
fabril e processos de
eficiência produtiva e
a utilização eficaz de
materiais, insumos e
energia
A
Boa Esperança é uma
empresa do ramo
industrial madeireiro
voltada para a produção de
madeiras de pinus serrados
para os mais diversos fins.
Além disso, parte de sua produção é destinada à exportação. Está situada em Capão
Alto e foi fundada por Ary
Marcon, em 1992. Surgiu na
onda do crescimento da oferta
de matéria-prima das florestas
de pinus das décadas de 70 e
80, observando aí um nicho
promissor de crescimento. No
início de suas atividades, a
empresa contava com apenas
cinco funcionários, serrando
90 m3 de madeira por mês.
Desde então, a empresa segue
no caminho do crescimento. Atualmente conta com
uma equipe de 91 pessoas e
produz em média 2.400 m3 de
madeira serrada por mês. Para o mercado interno, produz madeira serrada,
que é utilizada na fabricação
Futuro: Para 2012
pretende investir em
uma nova unidade,
implantando novas
máquinas para utilização
de um novo perfil de
matéria-prima e quer
explorar um novo nicho
de mercado
de molduras, pré-cortados,
embalagens, prendedores, palitos, fósforos, construção civil,
etc. Para o mercado externo,
produz madeira serrada para
construção civil (cercas) e para
embalagens (palets). Comercializa, ainda, biomassa para a
geração de energia.
A empresa processa por mês
5.500 toneladas de toras de
pinus provenientes de florestas
plantadas em Campo Belo do
Sul, Capão Alto, Cerro Negro,
Lages e Bocaina do Sul.
Tem como visão de futuro organizar e criar na empresa um ambiente de trabalho
positivo, mantendo sempre o
foco na qualidade dos produ-
tos, e fortalecer ainda mais as
parcerias com os fornecedores
de matéria-prima, insumos e
também com os clientes. Ser
uma empresa referência no setor, mantendo uma boa relação
com toda a sociedade serrana
e catarinense.
Trabalha na melhoria contínua e de eficiência, tanto
na redução do consumo de
energia elétrica através de
investimentos em equipamentos de controle e de melhor
rendimento, quanto na redução do consumo de biomassa
e na geração de vapor para
secagem da madeira, além de
ações de preservação do meio
ambiente.
Brasil Foods
Tecnologia para
oferecer um sabor inigualável
Mercado: Atende todo o território
nacional e exporta para 140 países
Produto: Atua nos segmentos de
carnes, alimentos industrializados
e lácteos
Tempo: Em Lages, está há 25 anos
Investimento: A BRF anunciou o
investimento de US$ 120 milhões
na construção de uma unidade no
Oriente Médio. A planta terá foco
em produtos processados
Futuro: O plano estratégico,
o BRF-15, contempla um
crescimento balanceado por
expansão orgânica das operações
e aquisições seletivas em regiões
estratégicas como Oriente Médio,
América Latina e outros mercados
emergentes, como Ásia e África
A
história da BRF Brasil
Foods em Lages começou em 1986, quando
a então Perdigão adquiriu a
empresa Frigoplan. Em 1993, a
unidade deixou de abater e passou a dedicar-se exclusivamente
ao espostejamento, fornecendo
matéria-prima às demais unidades do grupo.
Três anos depois, a planta
foi modernizada e avançou em
tecnologia, o que permitiu que as
operações fossem direcionadas à
industrialização de carnes bovina e de aves para a produção de
kibe, almôndega, hambúrguer e
polpetone.
Em 1999, a unidade passou
a produzir massas prontas congeladas e o primeiro produto
a ser lançado foi a Lasanha à
Bolonhesa. Mais tarde, vieram a
pizza pronta congelada e pão de
queijo.
Atualmente, a Unidade de
Lages produz cerca de 32 mil
toneladas por ano entre pizzas,
lasanhas, kibes, almôndegas,
pão de queijo, aperitivos e pratos
prontos, que são direcionados
tanto ao mercado interno quanto
às exportações, que atendem o
Oriente Médio e Rússia.
A BRF Brasil Foods foi criada a partir da associação entre
Perdigão e Sadia. Atua nos segmentos de carnes (aves, suínos
e bovinos), alimentos industria-
lizados (margarinas e massas) e
lácteos, com marcas consagradas
como Perdigão, Sadia, Batavo,
Elegê, Qualy, entre outras.
A BRF fechou 2010 como a
terceira maior exportadora do
país. Calcula-se que a empresa
participa com pouco mais de
20% no saldo da balança comercial brasileira.
Com faturamento líquido de
R$ 23 bilhões registrado em
2010, a BRF é uma das maiores
exportadoras mundiais de aves e
maior empresa global de alimentos em valor de mercado. Responde por 9% das exportações
mundiais de proteína animal e é
a única companhia do Brasil com
rede de distribuição de produtos
em todo o território nacional.
A empresa exporta para 140
países; opera 60 fábricas no Brasil (distribuídas em 11 estados) e
três no exterior (Argentina, Reino Unido e Holanda).
Cândido Ávila Serviços Florestais
Investindo em tecnologia e nas pessoas
A
empresa Cândido Ávila Serviços Florestais,
localizada na cidade de
Otacílio Costa, teve sua origem
no ano de 1986, e chamava-se
Transportes Cândido Ávila,
atuando no transporte de toras
de madeira. A partir do ano de
2002, passou a denominar-se
Cândido Ávila Serviços Florestais, expandindo suas atividades
também ao carregamento de
toras de madeira e ampliando
significativamente sua frota.
Atualmente, a empresa possui 55 colaboradores diretos e
15 indiretos, em quatro divisões:
Transporte Florestal com 31
caminhões tipo “Bitrem”, Transporte Especial de Máquinas com
três caminhões tipo “Carrega
Tudo”, Transporte de Passageiros com quatro micro-ônibus e
três vans e, ainda, Descarga de
Toras com duas escavadeiras
hidráulicas.
Neste ano, a empresa renovou 35% dos caminhões e
adquiriu quatro micro-ônibus,
três vans e uma escavadeira
hidráulica, além de significativa
ampliação na área física.
Todos os serviços são prestados em florestas certificadas pelo
Forestry Stewardship Council
(FSC) - Conselho de Manejo
Florestal.
A Cândido Ávila entende que
o principal desafio é acompanhar as evoluções do mercado,
mantendo continuamente o investimento em tecnologia e nas
pessoas.
A empresa busca na gestão da
qualidade, investir em tecnologia para melhoria contínua dos
processos e serviços, proporcionando o bem-estar profissional
e pessoal aos colaboradores,
capacitando-os para a Gestão da
Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional.
A empresa participa de um
grupo de empresas da cidade,
que constantemente atuam em
ações sociais em parceria com
instituições filantrópicas. Também oferece periodicamente aos
colaboradores, treinamentos e
palestras educacionais, com o
intuito de familiarizá-los sobre a
importância de exercer seu papel na sociedade.
A Cândido Ávila Serviços
Florestais tem como missão atuar de maneira segura e eficiente
em seus processos de carregamento e transporte de madeiras,
oferecendo serviços com qualidade, visando à superação das
expectativas dos clientes, oportunizando sua satisfação.
CORREIO LAGEANO
Mercado: A empresa
atende o mercado
interno
Produto: Presta serviços
de carregamento e
transporte de toras de
madeira, transporte
especial de máquinas,
equipamentos e de
passageiros
Tempo: 25 anos
Investimento: Em
2011 a empresa
renovou 35% dos seus
caminhões e adquiriu
outros veículos de
transporte
Futuro: Pretende
melhorar
continuamente para
manter-se como
referência nas suas
áreas de atuação
Celesc
Distribuindo
energia de forma
segura e sustentável
A
s Centrais Elétricas de
Santa Catarina S.A.
(Celesc) foi criada pelo
Governo do Estado e, hoje, com
presença consolidada entre as
melhores do setor elétrico do
país, a Celesc Distribuição possui o mérito de ter a qualidade
dos seus serviços reconhecida
no Brasil e internacionalmente.
É a segunda maior arrecadadora de ICMS de Santa Catarina
e a 6ª maior prestadora de serviço público de distribuição de
energia elétrica do Brasil.
A Celesc Distribuição foi
criada em outubro de 2006,
a partir da desverticalização
das atividades de geração e
distribuição de energia elétrica
exercidas pela Celesc, em atendimento ao marco regulatório
do Setor Elétrico Nacional.
Naquele ano, a Celesc passou a
operar no formato de holding,
com duas subsidiárias integrais:
a Celesc Geração S.A e a Celesc
Distribuição S.A.
Em Lages, o início das atividades foi no ano de 1965. É
a partir deste momento que
a Celesc garante atuação definitiva na região, com Lages
sendo abastecida pela energia
gerada na Termoelétrica Jorge
Lacerda. Conta com um quadro
de 230 colaboradores. Atualmente atende 24 municípios
com uma extensão territorial
de 21% do território catarinense, com um total de 135.553
unidades consumidoras e um
faturamento médio mensal de
R$ 25.846.240,07. Os investimentos programados para a
Regional de Lages são de R$
50,2 milhões.
Em Santa Catarina é responsável pela prestação dos serviços de energia elétrica para
uma carteira formada por mais
quase 2,5 milhões de clientes
e cada unidade consumidora
utiliza, em média, 503,29 kWh/
mês, o maior índice da região
Sul do País. A área de conces-
são da Empresa abriga 262 dos
293 municípios catarinenses,
além do município de Rio Negro, no Paraná.
A empresa é responsável pela parcela de 5,2% do volume
de energia elétrica consumida
no Brasil. Mensalmente, comercializa mais de 1 bilhão de kwh
de energia elétrica e seu faturamento bruto anual está na casa
dos R$ 4,2 bilhões.
A Celesc tem como foco a
distribuição de energia elétrica
de forma rentável, segura e sustentável.
Mercado: A Celesc atua em todos os municípios
catarinenses e em Rio Negro, no Paraná
Produto: Energia elétrica
Tempo: Foi criada há 56 anos
Investimento: Serão investidos R$ 1,75 bilhão até
2015 nas oito regiões geoelétricas da Celesc no
Estado, sendo R$ 400 milhões em 2011 e R$ 1,35
bilhão até 2015, nos setores elétrico e comercial
Futuro: A Celesc pretende atuar de forma mais
eficiente que a Empresa de Referência até o final
de 2012, mantendo os padrões de qualidade da
Agência Nacional de Energia Elétrica
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24| CORREIO LAGEANO
Cia. Latino
Americana de
Medicamentos
Oferecendo saúde,
beleza e bem-estar
E
m 1919 surgia a Drogaria Catarinense como a primeira iniciativa de um grupo de empresas que se projetariam para o século
21. Fundada pelo empreendedor
Alberto Bornschein, que conseguiu
com muito trabalho e dedicação desenvolver um projeto que se tornaria
uma marca forte e consolidada.
Alberto Bornschein foi sucedido por
seu fi lho, homônimo, que se manteve
à frente dos negócios da empresa até
1992, quando assumiu a presidência
da companhia o médico cardiologista Dr. Alberto Bornschein, neto
do fundador. Logo, a farmácia se
tornaria uma poderosa rede e em
2006, um novo e decisivo passo foi
dado com a mudança da razão social
para Cia. Latino Americana de Medicamentos. Hoje, já ultrapassou as
fronteiras dos vizinhos, Rio Grande
do Sul e Paraná.
Com presença nos três estados do
Sul, a Cia. Latino Americana de Medicamentos conta atualmente com
200 lojas, das marcas Drogaria Catarinense, Drogaria Catarinense Plus,
Farmácia Preço Popular, Alomed,
Farmagora, Catarinense de Manipulação e Proformula, com serviços
diferenciados como disque-entrega,
beaty club, lojas com atendimento
24 horas, convênios, SAC e E-commerce. Conta com 2.733 colaboradores. Em 2010 a empresa obteve um
faturamento de R$ 460 milhões. A
meta é manter um crescimento orgâ-
nico, aproveitando as oportunidades.
Em Lages, as atividades iniciaram
em 1971 com a Drogaria Catarinense. Atualmente, atende em mais
duas lojas da Farmácia Preço Popular, localizadas nos bairros Centro e
Coral.
Gerar oportunidade para o exercício da cidadania é uma das marcas
da empresa, que conta com 73 colaboradores com algum tipo de deficiência. Também participa de programas voltados à assistência social,
que beneficiam crianças carentes.
O propósito da empresa é oferecer saúde, beleza e bem-estar. Sua
missão é garantir a satisfação total
do cliente por meio de atendimento
qualificado e ambiente acolhedor.
Mercado: Atua nos três estados do Sul,
totalizando 200 lojas em toda rede
Produto: Medicamentos, cosméticos,
perfumes, manipulação, entre outros
Tempo: Foi fundada há mais de um século
Investimento: Há anos vem
desenvolvendo um programa de
investimentos sustentado por recursos
próprios, o que permitiu a abertura, em
média, de 20 lojas ao ano
Futuro: Consolidação com amparo nos
três pilares que mantém ao longo de
décadas idoneidade, ética e transparência,
para que cumpra a sua visão de ser a
melhor rede de farmácias e drogarias do
país
CORREIO LAGEANO
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26| CORREIO LAGEANO
Claro
A
Líder em conteúdo e serviços inovadores
Claro é resultado da unificação de seis operadoras:
Americel (Centro-Oeste e
parte da região Norte), que iniciou
suas operações em 1997 quando
foi lançada a sua rede TDMA; ATL
(RJ e ES), BCP Nordeste, BCP SP,
Claro Digital (RS) e Tess (interior
e litoral do Estado de SP), que iniciaram suas operações em 1998,
também com a tecnologia TDMA.
Desde o lançamento da rede GSM,
em 2003, a Claro unificou sua
marca, destacando-se pela cobertura, qualidade no atendimento ao
cliente e oferta de serviços inovadores.
A Claro é a operadora eleita
pelos leitores da Revista INFO como a melhor empresa na categoria
Internet 3G. Líder na oferta de
conteúdos e serviços inovadores, a
Claro possui acordos de roaming
em mais de 160 países para serviços de voz e em mais de 140 para
tráfego de dados, nos cinco continentes. É controlada pela América
Móvil, um dos cinco maiores grupos de telefonia móvel do mundo.
Hoje, a Claro é uma das líderes
em telefonia celular no Brasil,
atua em todo o território nacional
e atende a mais de 56 milhões de
clientes. A operadora está presente
em 3.560 municípios com as tecnologias GSM e 3G. A operadora tem
mais de 3.100 pontos de venda no
Brasil, entre lojas próprias e autorizadas, além de cerca de nove mil
pontos de venda no varejo.
A empresa aposta na popularização de celulares inteligentes e
conta com um portfólio completo
de smartphones e soluções de
e-mail móvel, como BlackBerry
e iPhone, voltados não só para
empresas de todos os portes, mas
também para profissionais liberais
e usuários domésticos. Também
passou a oferecer recentemente
modelos de tablets.
Para a Claro, inovação e qualidade são fundamentais e, por isso,
investe constantemente em ações
de melhoria, seja de infraestrutura, serviços ou produtos. Prova
disso é o investimento de mais de
R$ 3,5 bilhões anunciados pela
operadora até o fim de 2012 em
todo o Brasil. Considerando todas
as empresas do grupo América
Móvil, Claro, Embratel e NET, ao
todo serão R$ 10 bilhões em investimentos na ampliação de rede
e na conquista de novos mercados
e clientes.
Mercado: Atende todo o
Brasil, presente em 3.560
municípios
Tempo: A Claro está há 14 anos no
mercado de telefonia
Produto: Possui celulares,
smartphones e soluções de e-mail
móvel
Investimento: Até o final de 2012 a
empresa deve investir mais de R$ 3,5
bilhões no país.
Futuro: Para a Claro, inovação
e qualidade são fundamentais e
por isso investe constantemente
em ações de melhoria, seja de
infraestrutura, serviços ou produtos
Cooperplan
A cooperativa que
cresce a cada ano
A
Cooperativa Agropecuária do Planalto Serrano (Cooperplan) foi
fundada em 1993 e começou
a operar em 1995. Iniciou com
uma estrutura de três cilos de
concreto para o armazenamento dos grãos e uma estrutura
para a secagem com capacidade para seis mil toneladas.
Desde então vem crescendo
a cada ano. Surgiu em função
da necessidade dos produtores
armazenarem o produto que,
até então, era enviado para outras cidades. Criar uma estrutura própria para armazenar
os grãos gerou economia no
transporte, agregando valor ao
produto. A cooperativa tinha
apenas 22 associados e, hoje,
conta com 266.
Os produtores colhem e
levam os grãos para a cooperativa beneficiar, ou seja,
classificar, secar e armazenar.
Depois disso, o produto fica à
disposição do produtor para
ele vender quando achar necessário, ou quando o valor
estiver melhor, pois varia todos
os dias.
Atualmente, a Cooperplan
tem capacidade para armazenar 39 mil toneladas e os
principais produtos são: milho,
soja, trigo e feijão.
Para a próxima safra está
sendo ampliada a capacidade
de armazenamento para mais
12 mil toneladas, somando
assim 51 mil toneladas. Os produtores estão aumentando a
área de plantio e a capacidade
de armazenamento já não está
comportando toda a produção.
“Decidimos investir porque no
ano passado tivemos que armazenar o produto em outras
cidades, porque a safra foi muito boa. O nosso investimento
será de R$ 2 milhões e vamos
investir aqui para ganhar
depois”, afirma Luiz Carlos
Uncini, diretor comercial da
Cooperplan.
No último ano, a cooperativa arrecadou R$ 1 milhão e
400 mil. Uma parte foi dividida proporcionalmente entre os
associados, de acordo com os
produtos, e a outra ficou para a
capitalização.
A cooperativa cresce de
10 a 20% ao ano e o próximo
objetivo da Cooperplan é
construir uma fábrica de ração
para poder agregar valor ao
produto.
Mercado: Serra Catarinense
Produto: Grãos
Tempo: 18 anos
Investimento: Para a próxima safra a cooperativa
vai investir R$ 2 milhões para aumentar a
capacidade de armazenamento das atuais 39 mil
toneladas para 51 mil toneladas
Futuro: O próximo passo da Cooperplan será
a criação de uma fábrica de ração para agregar
valor aos grãos produzidos na Serra
CORREIO LAGEANO
|27
Copercampos
Elevando a qualidade
de vida do agricultor
F
undada em 1970, a Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Copercampos), tem proporcionado
aos agropecuaristas associados,
ferramentas para desenvolver e
elevar a qualidade de vida dos
empresários rurais e de suas
famílias. A Copercampos é a 2ª
colocada entre as cooperativas
agropecuárias do Estado de
Santa Catarina e o município
de Campos Novos possui título
de Celeiro Catarinense. Entre
armazéns, lojas agropecuárias,
granjas de suínos, indústria de
rações, indústria de fertilizantes,
supermercado, unidades de beneficiamento de sementes e posto
de combustíveis, já são mais de
36 unidades distribuídas em
Santa Catarina e no Rio Grande
do Sul. Atualmente conta 1.020
associados e 700 funcionários,
teve um faturamento superior a
R$ 415 milhões em 2010.
Com a missão de produzir,
industrializar e comercializar insumos e alimentos de qualidade,
com tecnologia, rentabilidade
e respeito ao meio ambiente,
promovendo o desenvolvimento
socioeconômico e cultural, a
Copercampos, somente nos dois
últimos anos, anunciou a construção de duas novas unidades
(Lebon Régis e Otacílio Costa), a
compra de mais três (Bom Retiro
e Ituporanga em Santa Catarina e São José do Ouro no Rio
Grande do Sul), e parceria em
mais duas cidades (Monte Carlo
e Ouro).
A Copercampos está sempre
investindo para que seus associados tenham maior lucratividade
em seus negócios. Informações
sobre as tecnologias disponíveis
são disponibilizadas através de
reuniões, palestras, dias de campo, viagens técnicas no Brasil e
exterior.
Os grãos de soja, trigo, milho
e feijão produzidos na Coper-
campos são destinados ao consumo humano e industrialização,
abrangendo o mercado interno e
externo. Com produção superior
a 30 mil toneladas por ano, a
Copercampos produz sementes
fiscalizadas e certificadas.
Os investimentos expressivos
no setor de agroindústria foram
resultados da busca de alternativas e do estudo realizado entre
os associados, visando o incremento da renda. Com quatro
granjas produzindo mais de 350
mil leitões e aproximadamente
13 mil matrizes, o setor é modelo
de gestão sustentável.
Mercado: Santa Catarina e Rio Grande do Sul
Produto: A cooperativa possui armazéns, lojas
agropecuárias, granjas de suínos, indústria de rações,
indústria de fertilizantes, supermercado, unidades de
beneficiamento de sementes e posto de combustíveis
Investimento: Três geradores com capacidade para
abastecer a Granja Ibicuí da Copercampos entraram
em operação neste ano. Foram investidos mais de R$
337 mil na aquisição dos equipamentos
Futuro: Com a instalação dos geradores, a cooperativa
pretende reduzir em 100% o uso de energia elétrica
Disauto Valorização e fidelização dos clientes
A
Disauto Distribuidora
de Autopeças Ltda foi
fundada há 23 anos
por João Gomes, proprietário
da empresa até hoje. Atende
todas as cidades do estado de
Santa Catarina, Paraná e parte
do Rio Grande do Sul. Além
da matriz que está localizada
em Lages, conta com filiais
em Joaçaba, Itajaí e Tubarão.
A fidelização dos clientes é
uma das características da
empresa. Um exemplo disso, é
que existem alguns que fazem
parte do rol de clientes desde
a fundação da empresa, e isso
se deve à qualidade das peças
fornecidas. A Disauto fatura
R$ 5 milhões por mês.
Atualmente, o quadro de
colaboradores passa de 130
pessoas envolvidas diretamente e 50 pessoas indiretamente.
Preocupa-se com o treinamentos dos colaboradores para
atender cada vez melhor os
clientes.
Recentemente, a empresa
adquiriu uma sede própria em
Itajaí para oferecer mais comodidade aos clientes. A empresa pretende aperfeiçoar o
Mercado: Santa
Catarina, Rio
Grande do Sul e
Paraná
Produto: Autopeças
Tempo: 23 anos
atendimento, diversificando os
produtos e possibilitado a venda através da internet. Sempre
voltada às mudanças de mercado e adaptando-se a cada uma
delas, atualmente fortaleceu
as parcerias com os fornecedores, lojistas e aplicadores de
produtos. Apoiam diretamente
a cadeia automotiva, o Núcleo
Estadual de Automecânicas
de Santa Catarina (NEA),
Associação dos Reparadores
de Veículos do Planalto (Assorveplan) e a Associação dos
Reparadores Automotivos do
Meio Oeste Catarinense, em
Joaçaba, instituições que têm
credibilidade de trabalho.
O empresário João Gomes
está preparando a sua sucessão, já que os filhos estão
administrando as filiais da
loja. “Se não fosse o apoio dos
meus filhos, acredito que a empresa não teria chegado onde
chegou, eles foram os maiores
incentivadores para o nosso
negócio e sempre quiseram
crescer”, destaca João Gomes.
Preocupando-se com o
futuro das novas gerações, a
Disauto apoia o Projeto Adoci,
elaborado pela Prefeitura de
Lages, destinando uma quantia
mensal para a Creche Sorriso,
do bairro Conta Dinheiro, e
também participando de eventos em datas comemorativas.
Investimento: O
último investimento
da empresa foi
a construção da
sede própria em
Itajaí, em um novo
local para atender
melhor os clientes,
com ampliação de
estacionamento
Futuro: Atento ao
desenvolvimento
e às novas
tecnologias, o
empresário pretende
modernizar o
sistema de vendas
e possibilitar aos
clientes a opção de
compra pela internet
28| CORREIO LAGEANO
Fischer S/A
Agroindústria
Pioneira na produção
de maçãs
A
Fischer S/A Agroindústria, área de negócios de
maçãs, localizada na cidade de Fraiburgo, iniciou atividades em 1985. Mas o grupo Fischer
já existia desde 1932 em atividades ligadas à fruticultura, com
produção de laranja em São Paulo. A empresa é pioneira e participou da introdução de plantações
de maçãs no Brasil em 1970.
Quando iniciou atividades na
área de maçãs em Santa Catarina, a empresa contava com 800
colaboradores. Hoje são 1.650 colaboradores fixos e, em períodos
de colheita, contrata aproximadamente 2.500 trabalhadores.
A empresa do Grupo Fischer
é responsável pela produção,
estocagem, processamento, industrialização e comercialização
de frutas, especialmente maçãs e
kiwis, reflorestamento, produção
de madeira e de suco clarificado e
aroma de maçãs.
A empresa conta com uma
área de 14 mil hectares de terras,
2.450 hectares de pomares (maçãs
e kiwis), 3.700 hectares de reflorestamento e 1.300 hectares de
cereais. Além de três instalações
frigoríficas, dois packing houses
(unidades industriais para armazenamento, processamento, embalagem e expedição de frutas),
102 câmaras frias com capacidade
de armazenamento de 68 mil toneladas, com uma fábrica de suco
de maçãs e uma fábrica de suco
de laranjas.
A Fischer produz aproximadamente 100 mil toneladas de maçãs
anualmente e adquire em torno
de 30.000 toneladas de pequenos
produtores integrados.
A empresa investe frequentemente na modernização dos
processos produtivos, respeitando
as certificações mais importantes
para o negócio a nível mundial.
A Fischer é comprometida
com o trabalhador e o meio
ambiente. A eficiência ambiental pode ser percebida pelas
certificações que a empresa conquistou, na maioria delas como
pioneira. A empresa também
atua de forma integrada com a
comunidade e o meio ambiente
com programas na área da saúde,
educação, esportes, cultura e
ações públicas.
Mercado: A empresa atende todo o mercado
interno, Europa, Ásia, Oriente Médio e os Estados
Unidos
Produto: Produz maçãs, kiwis, sucos e a produção
de madeira
Tempo: Está atuando há 15 anos em Santa
Catarina
Investimento: As próximas aquisições serão
máquinas de classificação e embalagem de maçãs
de recente tecnologia desenvolvidas na Europa
Futuro: Pretende consolidar-se como a melhor
produtora de maçãs do Brasil, com destaque
na qualidade e sustentabilidade, modernização
contínua nos processos, qualificação das pessoas e
melhoria social nos meios de atuação
CORREIO LAGEANO
|29
30| CORREIO LAGEANO
Fruticultura Malke Preocupação com
qualidade e relacionamento com os colaboradores
Mercado: Todo o Brasil e países da
Europa e Ásia
E
m janeiro de 1979 foi fundada a Fruticultura Malke
Ltda. Uma empresa rural
que teve início na cidade de Lages. Hoje, a Malke está presente
em todo o mercado nacional e
exporta para países da Europa e
da Ásia. As exportações tiveram
início há mais de vinte anos.
A empresa comercializa as
principais variedades de maçãs,
atendendo a demanda dos clientes e sempre seguindo as normas
de classificação de frutas do
Ministério de Agricultura e os
critérios técnicos dos mercados
importadores.
Possui uma capacidade de refrigeração de 26 mil toneladas de
maçã em atmosfera controlada e
áreas produtivas com potencial
ainda não explorado. “Orgulhamo-nos de ter ampla área com
cobertura para granizo e de
extensivos investimentos em tecnologias de ponta que nos auxiliam a alcançar constantemente a
qualidade de produção”, destaca
a diretora Ana Maria Iochpe.
Produto: Principais variedades de
maçãs
Tempo: Há 22 anos atuando em
Lages
Investimento: A Malke investe
constantemente em tecnologias para
melhorar a qualidade da produção e
possui uma ampla área de cobertura
contra granizo
Futuro: Perpetuar a qualidade dos
produtos e serviços e aperfeiçoar
o relacionamento com os
colaboradores e a comunidade
As inovações no manejo do
campo e em tecnologia de armazenamento têm permitido
manter o volume de produção,
bem como a qualidade requerida
pelos mercados consumidores
mais exigentes.
Há mais de 10 anos a Malke
recebeu certificados internacionais de sustentabilidade do meio
ambiente e segurança alimentar.
Em 2002 obteve a certificação
pelo protocolo EUREP Gap,
complementados nos anos se-
guintes pelos protocolos Produção Integrada de Frutas; nacional (PIM) e, mais recentemente,
pelo Global Gap.
Algumas das unidades da
Malke são dotadas de escolas,
sendo que a empresa arca com
parte dos custos de operação e
fornece parte da infraestrutura para seu funcionamento. A
Malke também doa maçãs para
asilos, orfanatos, escolas e entidades assistenciais. Além disso,
apoia ações de várias entidades.
Mercado: Interno e
externo
Produto: Indústria
de máquinas e
implementos agrícolas
Tempo: 11 anos
Investimento: Ampliou
o parque industrial e
investiu em máquinas
de movimentação de
cargas e em cabine de
pintura das peças
GTS do Brasil
A
GTS do Brasil Ltda, indústria de máquinas e
implementos agrícolas,
foi fundada em 2000 na cidade
de Campo Belo do Sul, e em
2005 mudou-se para Lages.
Os equipamentos agrícolas
são comercializados em todo
o Brasil e em vários países.
Entre os equipamentos, está a
plataforma para colheita de milho, a única fabricada no Brasil
com estrutura em alumínio,
que proporciona maior leveza
e durabilidade. Há também a
plataforma para colheita de
cereais, importada do Canadá
e montada em Lages desde
2009. Linha de niveladoras
(plainas), carretas graneleiras,
carretas para transportes de
plataforma, além de uma linha
de embolsadoras e extratoras
de grãos, deixando de ser necessário investir em unidades
de armazenamento estática. É
um silo plástico móvel, onde o
agricultor pode armazenar o
produto e comercializar quando quiser, mantendo os cereais
É mais tecnologia
com excelente qualidade com
um mínimo de investimentos.
A GTS possui um quadro
de 130 colaboradores diretos e
pelo menos mais 200 indiretos.
No início das atividades eram
apenas 50 colaboradores. Mantém um sistema com gestão de
pessoas dinâmicas, dispostas a
somar, multiplicar conhecimentos e esforços para assegurar o
sucesso da empresa. Tudo isso
traduzido no design da marca,
dos produtos, no slogan e nas
pessoas: GTS do Brasil – É
mais tecnologia.
Nos últimos anos a empresa
ampliou o parque industrial, o
pátio, investiu em máquinas de
movimentação de cargas e em
cabine de pintura das peças.
Preocupada com o Meio
Ambiente, a empresa modificou completamente o processo
de limpeza de peças através
da implantação do sistema de
lavação por imersão, que não
gera resíduos e não agride o
meio ambiente.
A empresa disponibiliza os
Futuro: A GTS do
Brasil pretende tornarse uma organização
inovadora,
reconhecida
mundialmente no setor
agrícola
colaboradores para trabalhos
voluntários no programa Junior Achievement.
Nos próximos anos, pretende ampliar sua capacidade produtiva, investindo em melhorias e ampliação do seu parque
fabril em Lages.
No dia 14 de setembro de
2011, a GTS do Brasil completou 11 anos de existência, alicerçada sobre muito trabalho,
estudo e dedicação de todos os
profi ssionais que fazem parte
dessa história de sucesso.
CORREIO LAGEANO
|31
Havan
Pioneirismo, inovação
e comprometimento
E
ste é o tripé que sustenta
o sucesso da Havan, que
chega aos 25 anos como
uma empresa moderna e à frente do seu tempo.
No varejo, se diferencia
quem sabe ouvir e atender aos
anseios do consumidor, quem
acompanha a velocidade com
que evoluem as tecnologias e os
comportamentos e quem não
fica parado no tempo e antecipa-se às novidades.As lojas
Havan se destacam pela grandiosidade, seja em área física,
na variedade e na quantidade
de produtos oferecidos. Mais de
100 mil itens são comercializados pela rede.
A Havan é a maior rede de
lojas de departamentos do Brasil. Hoje são 32 lojas em Santa
Catarina e no Paraná, que somam cerca de 200 mil metros
quadrados de área de vendas e
geram aproximadamente 6 mil
empregos. Em 2011, a Havan
deve recolher cerca de R$ 500
milhões em impostos e benefícios e reforçar sua relação com
a comunidade, através do apoio
a projetos sociais, culturais e
esportivos.
Em Lages, a Havan foi
inaugurada no dia 28 de junho
de 2008, com 8 mil metros
quadrados de área construída
e, atualmente, conta com 200
colaboradores. Recentemente, a
Havan divulgou a expansão da
rede para São Paulo. Já estão
confirmadas a abertura de seis
filiais no estado. A primeira loja
está prevista para inaugurar
em janeiro do ano que vem, em
Presidente Prudente.
Preocupada com a preservação do meio ambiente, a Havan
adota uma medida sustentável
para uniformizar seus colaboradores.
A rede Havan foi também
certificada pela D & N Meio
Ambiente, de Camboriú, pelos
Indusflora
serviços de descaracterização e
descontaminação de lâmpadas
consumidas nas lojas. Somadas
ao total reciclado desde o início
da campanha, a Havan já destinou corretamente cerca de 5
mil lâmpadas.
A Havan é uma empresa
amiga da comunidade. Nas
cidades onde está presente, desenvolve programas sociais em
parceria com entidades e poder
público, incentiva o esporte
e apoia a cultura. Também
realiza seus próprios eventos,
com os quais presenteia seus
clientes.
Mercado: A empresa está
presente em 21 cidades
em Santa Catarina e no
Paraná. Possui 32 lojas
Produto: Mais de 100
mil itens nos setores de
vestuário, cama/mesa/
banho, bazar, brinquedos,
eletroeletrônicos, camping,
tapetes/decoração,
utilidades para o lar,
material escolar, entre
outros
Tempo: 25 anos
Futuro: Em 2012 a Havan
pretende chegar a 50 lojas,
alcançando também novos
mercados, como o interior
de São Paulo, Mato Grosso
e Mato Grosso do Sul,
abrangendo 35 cidades
Produção com desperdício zero
Mercado: Nacional, Estados
Unidos e Europa
A
Indusflora Produtos
Florestais Ltda foi fundada em 1° de maio de
1999. Atua no ramo madeireiro, florestal, de fruticultura,
e vitivinicultura. Com sua
matriz localizada em Lages,
a Indusflora atua também em
Sacramento/MG, com florestas próprias e renováveis. A
empresa dispõe de florestas
com Pinus oocarpa, Caribea
hondurensis, Pinus taeda e
Pinus elliotti, com idade de
até 30 anos, distribuídos em
12 mil hectares. Industrializa
e comercializa produtos de
madeira de pinus reflorestado
para o mercado nacional e
internacional, entre eles os Estados Unidos e a Europa .
A Indusflora é uma das
poucas empresas que consegue utilizar 100% da madeira
que entra em sua linha de
produção. Os resíduos que
não são aproveitados para
os subprodutos destinam-se
à geração de energia para
aquecer caldeiras, processo
de papel e celulose e MDF/
Investimento: Ainda neste
ano serão inauguradas
novas filiais em Pinhais,
Maringá, Paranaguá e
Blumenau. A Havan
investe de R$ 10 a R$ 20
milhões em cada filial
inaugurada
Produtos: Os principais
são blank, blocks, painéis
colados, madeira tratada,
decks de pinus e lâminas
faqueadas de pinus
Investimento: Investe
constantemente em
equipamentos modernos e na
capacitação profissional
Futuro: Aumentar os índices
de produtividade, reduzindo
os custos operacionais
aglomerado.Seus principais
produtos são: blank, blocks,
painéis colados, madeira tratada, decks de pinus e lâminas
faqueadas de pinus. As florestas renováveis da Indusflora
estão localizadas em Santa
Catarina, Minas Gerais, São
Paulo e Rio de Janeiro. Possui
uma área de 12.000 hectares
de pinus e 5.000 hectares
de eucaliptos.A Indusflora
tem extremo cuidado com a
qualidade da matéria-prima
que utiliza e a excelência do
produto que oferece aos seus
clientes. Este processo começa pela seleção e manejo das
mudas utilizadas no plantio e
renovação das florestas.
Inserida aos novos conceitos de exploração, com modernos equipamentos e aliada
à capacitação profissional, respeito às normas de segurança
e ao meio ambiente, atinge
altos índices de produtividade,
reduzindo assim seus custos
operacionais.
Na Indusflora, o respeito ao
meio ambiente é vivenciado
no dia a dia da empresa. Suas
atividades industriais e florestais visam o menor impacto
possível ao meio ambiente.
Prova disso é a menção honrosa que lhe foi conferida pela
Fundação do Meio Ambiente
(Fatma), ao conceder o troféu
Fritz Müller.
32| CORREIO LAGEANO
JJ Thomazi
Investindo em
qualidade e tecnologia
A
empresa JJ Thomazi e Cia
Ltda iniciou suas atividades
em Lages, em 1988, com
uma produção limitada de 150 metros cúbicos por mês. Inicialmente
trabalhando somente com madeira
bruta e verde, sem secagem. Com
o passar dos anos, a empresa foi
incorporando novos equipamentos
e buscando atualização para a otimização da produção, reduzindo
assim perdas de processos e agregando valor ao produto.
Atualmente, conta com 125
colaboradores e com quatro linhas
de produção, sendo duas de torras
e duas de blocos perfilados, esta última produzida por outra empresa
da família, localizada em Correia
Pinto.
Depois de 13 anos no ramo,
a empresa produz 4.500 metros
cúbicos por mês, numa área de 35
mil metros quadrados. Trabalha somente com madeira de pinus, pro-
venientes de áreas reflorestadas.
Preocupada com o bem-estar de
seus colaboradores, a empresa investe em treinamentos para manter
a segurança dos funcionários e aumentar a produtividade. Neste ano,
investiu na construção de um refeitório com alimentação terceirizada,
propiciando a seus colaboradores
uma refeição de qualidade.
Também no ano de 2011, foi
investido em sistema de automatização para os processos de secagem da madeira, modernizando
as nove estufas de secagem, com
sistema de gerenciamento online,
buscando aumentar a capacidade
de secagem, com maior qualidade e
com menor custo. Até o final deste
ano deve estar concluída a automatização da caldeira de geração de
vapor.
Projeta-se para o próximo ano a
implantação de uma nova linha de
produção de madeira de exporta-
Mercado: Brasil e alguns países
ção, bem como a certificação pelo
Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal).
Para o diretor geral da empresa,
Edelmar Thomazi, muito trabalho,
dedicação, buscando sempre a
redução de custos e estar atento às
novas tecnologias, são essenciais
para manter-se no mercado. “O
ramo madeireiro é muito conservador, tivemos que quebrar muitos
paradigmas para chegar aonde
chegamos, mas ainda estamos na
metade do caminho, temos muito o
que caminhar”, salienta Edelmar.
Produto: O principal produto da
empresa são linhas de torras e blocos
perfilados, utilizando o pinus como
matéria-prima
Tempo: 23 anos
Investimento: Automatização das
estufas com gerenciamento online
e construção de refeitório para os
colaboradores
Futuro: Pretende implantar mais uma
linha de produção para exportação e
a certificação pelo Forest Stewardship
Council (Conselho de Manejo Florestal)
CORREIO LAGEANO
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34| CORREIO LAGEANO
Kimberly-Clark A terceira melhor
empresa para se trabalhar no Brasil
A
Kimberly-Clark Corporation é uma multinacional norte-americana
que opera em 35 países e tem
seus produtos comercializados
em 150 países. Há 137 anos no
mercado, apresentou um faturamento global, em 2010, de
US$ 19.7 bilhões.
No Brasil, a empresa está
desde 1996 e apresenta uma
linha completa de produtos de
higiene pessoal e doméstica.
A empresa atua, ainda, no
segmento institucional, atendendo ao comércio, à indústria, a restaurantes e a hotéis.
Conta com aproximadamente
4.000 colaboradores no Brasil
e 56.000 no mundo. Possui
quatro unidades no país: Eldorado do Sul (RS), Correia Pinto
(SC), Suzano (SP) e Mogi das
Cruzes (SP). Possui 250 colaboradores próprios na Unidade
de Correia Pinto, além de 135
terceirizados.
Até agosto de 2007, cada
unidade industrial contava
com um centro de distribuição
Mercado: Atua em 35
países
Produto: Apresenta uma
linha completa de produtos
de higiene pessoal e
doméstica, acessórios para
banheiro e cozinha e,
ainda, instrumentos para
controle no sítio cirúrgico
Tempo: 137 anos
Investimento: A companhia
investe constantemente
no desenvolvimento de
novos materiais, sendo líder
mundial nas tecnologias
de fibras e materiais de alta
absorção
Futuro: Continuar
cultivando e fazer crescer
as marcas, além de
aumentar consistentemente
o retorno dos investimentos
anexo à fábrica. Eles deram
lugar a dois únicos CDs localizados em locais estratégicos, que
facilitam a logística da empresa:
o centro de Recife e o Mata
Atlântica, em Mogi das Cruzes,
que atende as outras regiões.
Liderar o mundo no que é
essencial para uma vida me-
lhor é o grande propósito da
Kimberly-Clark, para isso, a
empresa está baseada em quatro
pilares: liderar os colaboradores para utilizarem da melhor
forma as suas potencialidades,
criar um futuro melhor, cultivar o crescimento das marcas
e aumentar consistentemente o
retorno dos investimentos. Estes
pilares estão sustentados em valores consistentes que a empresa
vivência e pratica diariamente:
autenticidade, inovação, respeito e responsabilidade.
Trabalha fortemente na gestão do clima e acredita que os
colaboradores fazem a diferen-
ça, e isso tem levado a Kimblerly a vários reconhecimentos. É
o 4º ano que a empresa foi reconhecida entre as 100 melhores
para se trabalhar pelo Instituto
GPTW. Em 2011 foi eleita em
terceiro lugar. Ficou em 1º lugar
na América Latina e em 9° lugar
no mundo.
Klabin A maior produtora, exportadora e
recicladora de papéis do país
A
Klabin S/A foi fundada
em 1899. Possui atualmente 17 unidades
industriais no Brasil, distribuídas por oito estados, e uma
na Argentina. Seus escritórios
comerciais atendem em 21
estados brasileiros. É a maior
produtora, exportadora e recicladora de papéis do Brasil.
Líder nos mercados de papéis e
cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado
e sacos industriais. Também
produz e comercializa madeira
em toras. Autossuficiente em
madeira, possui 212 mil hectares de florestas plantadas e 192
mil hectares de mata nativa
preservada.
Organizada em quatro unidades de negócios: Florestal,
Papéis, Papelcartão, Kraftliner,
Embalagens de Papelão Ondulado e Sacos Industriais, encerrou o ano de 2010 com lucro
líquido de R$ 560 milhões.
Desde a sua fundação, a
Klabin tem buscado desenvolver-se de modo a proporcionar
Mercado: Interno e exporta
para mais de 60 países
Produto: Papéis e cartões para
embalagens, embalagens de
papelão ondulado e sacos
industriais, também produz e
vende madeira em toras
Investimento: A empresa
investe de forma permanente
em novos equipamentos,
tecnologia e qualificação de
pessoal
Futuro: Manter-se líder no
mercado interno e externo
a seus empregados, clientes,
fornecedores e à sociedade
em geral, um relacionamento
sustentado por uma conduta
ética e princípios reconhecidos
socialmente. Um dos grandes
projetos de expansão do Grupo
Klabin na década de 1960 foi o
chamado Projeto II, que previa
a criação de uma moderna fábrica de papel kraft e celulose
de fibra longa em Lages, aproveitando a reserva florestal da
região. Assim foi constituída,
em 1961, a Papel e Celulose
Catarinense Ltda.
Já a unidade Lages 2, foi
inaugurada em 1968, pela Bates
do Brasil, para produzir sacos
multifoliados. A finalidade inicial da organização era a manufatura e a venda de sacos multifoliados, bem como a fabricação
de máquinas automáticas para
preenchimento e pesagem de
produto embalado. A Klabin
adquiriu a unidade em 1986. A
companhia comprou 80% das
ações da antiga proprietária,
ampliando e expandindo sua
participação no mercado de sacos industriais.
Lafi
Cosméticos
A
principal fornecedor a marca
italiana Alfaparf. Também
distribui produtos da Yellow,
L’Apogée e equipamentos como Taiff e ProArt.
Entre funcionários e representantes comerciais, são mais
de 150 colaboradores.
Investiu recentemente na
estrutura interna das lojas
e em nova força de vendas
e sistema de gerenciamento
interno integrado. Possui uma
revista própria, a Lafi News.
Durante o ano, realiza
eventos voltados para o Mercado da Beleza. Em março
acontece o Fashion Hair on
Board (evento de beleza realizado a bordo de um navio),
partindo da cidade de Santos/SP. Em junho realiza o
Mercado: Distribui
cosméticos em todo o
Brasil
Produto: Conta com
uma linha completa e
diversificada de cosméticos
e produtos para salões de
beleza
Investimento: Para 2012
estão previstos planos de
expansão no estado de São
Paulo, instalando mais uma
distribuidora em Campinas
Futuro: A empresa está
organizando-se para
iniciar a venda direta aos
consumidores através de
catálogos e promotoras de
venda
Fashion Hair Lages e ainda o
Fashion Hair Curitiba.
Atenta às inovações do
segmento e à expansão crescente do mercado da beleza, a
empresa está organizando-se
para iniciar a venda direta aos
consumidores, de porta em
porta. O olhar da empresa é
voltado ao meio ambiente. A
Lafi trabalha com a beleza e
isso faz com que atue também
na preservação ambiental
através de ações de conscientização junto aos fornecedores,
colaboradores e clientes.
Também é parceira de
entidades sociais, como, por
exemplo, o Instituto Paternidade Responsável, apoiando
o projeto desde a sua criação.
É, também, parceira do Programa Lages 100 Fome. Por
fim, realiza, juntamente com
os colaboradores, todos os
anos, uma festa natalina onde
apadrinha dezenas de crianças
carentes e incentiva o esporte
amador, nas mais variadas
modalidades.
Le Monde Conquistando o mercado catarinense
Mercado: Santa Catarina
Produto: Comercializa toda
a linha de produtos Citroën,
tanto nacionais como
importados, e veículos
seminovos
A
Le Monde Citroën
nasceu em 2001 com
um grande desafio:
implantar e consolidar a marca Citroën em Santa Catarina.
A Citroën foi criada pelo
engenheiro francês André Citroën, em 1919, e foi a primeira fábrica de carros da Europa
a produzir carros em série. A
montadora francesa foi responsável por grandes avanços
na indústria automobilística
mundial, sendo ela a criadora
de processos inovadores de
atendimento, como a rede de
concessionárias e a garantia
de fábrica. Também foi pioneira no emprego de novas
tecnologias. A Citroën foi a inventora da tração dianteira no
automóvel (modelo Traction
Avant), da suspensão hidroactive (modelo DS), e também
lançou tendências inovadoras
de design.
No Brasil, a marca Citroën
começou a atuar de maneira
mais representativa a partir
de 1991. Durante dez anos a
Tempo: Atua há 10 anos no
Estado
Investimento: Mantém
investimentos constantes
na qualificação de seus
colaboradores e na
modernização de suas lojas
Futuro: Consolidar ainda
mais a marca Citroën no
estado catarinense
marca comercializou no país
basicamente apenas produtos
importados. Após este período,
em 2001, a matriz francesa
inaugurou uma fábrica no Brasil, na cidade de Porto Real/RJ.
Em Santa Catarina, a marca
escolheu a família Füchter como parceira, a qual fundou a Le
Monde em 2001, em Blumenau.
Com uma proposta de traba-
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®
Expandindo horizontes para
mostrar aos consumidores toda
a sua qualidade cosmética
Lafi Cosméticos iniciou seus trabalhos em
1985 e, atualmente,
é composta por três lojas em
Lages e três distribuidoras,
situadas em Santa Catarina,
Rio Grande do Sul e Paraná
(Lages, Canoas e Curitiba).
Atua no comércio varejista e
na distribuição direta de produtos cosméticos. Em 2011,
expandiu a rede para todo o
Brasil através de representantes comerciais que atuam diretamente nos salões de beleza,
lojas de cosméticos e distribuidoras especializadas. Para o
próximo ano estão previstos
planos de expansão no estado
de São Paulo, instalando mais
uma distribuidora na cidade
de Campinas. Tem como seu
CORREIO LAGEANO
lho diferenciada, onde a satisfação do consumidor e a felicidade dos funcionários foram colocadas como focos principais, a
Le Monde conseguiu conquistar
importante fatia do mercado
automobilístico do estado.
As concessionárias Le Monde Citroën são completas, possuindo departamento de veículos novos e, grande estoque de
peças de reposição e também
amplas oficinas para assistência
técnica autorizada. Comercializam toda a gama de produtos
Citroën, tanto nacionais como
importados, e oferecem facilidades, como financiamento
direto ao consumidor, seguros
para automóveis, além de uma
completa linha de acessórios
originais Citroën.
Hoje, a Le Monde é uma
das principais concessionárias
Citroën do país, e tem aproximadamente 5% do mercado de
carros de Santa Catarina. Uma
marca expressiva, uma vez que
nacionalmente a Citroën detém
2,5% deste mercado. Além
de Lages, a Le Monde Citroën
possui lojas em oito cidades do
estado catarinense.
36| CORREIO LAGEANO
CORREIO LAGEANO
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38| CORREIO LAGEANO
Lubrisen Qualidade e conforto para o cliente
H
á 16 anos em Lages,
o posto Palmeiras
(Lubrisen Combustível e Lubrificantes), localizado na BR-116, na Cidade
Alta, atende principalmente
caminhoneiros. No próximo
ano a empresa pretende investir na modernização do
posto e na ampliação da loja
de conveniências do restaurante. A empresa também
distribui brindes para os
clientes fiéis, que reúnem um
número de notas de abastecimentos e podem trocar pelos
brindes que levam a marca
do posto ou por mercadorias
da loja de conveniências. Há
uma variedade de produtos
que podem ser trocados de
acordo com o número de
pontos.
O posto tem um maior fluxo de pessoas no verão, com
a vinda de turistas do Rio
Grande do Sul e de outros
países do Mercosul, como
da Argentina, que passam
pela cidade rumo ao litoral
catarinense. Por isso, todas
as placas de indicações estão
Mercado: Lages
Produto: Lubrificantes
e combustíveis
Tempo: 16 anos
Investimento: Iniciar,
no ano que vem, a
ampliação e reforma
do posto, aumentar a
loja de conveniência
e modernizar o
restaurante para tornarse um ponto de parada
atrativo aos turistas
em duas línguas: português
e espanhol. Nesta época do
ano, a empresa também aumenta seu quadro de funcionários, que atualmente tem
25 colaboradores. O posto
Palmeiras investe em cursos
de treinamento e fiscaliza
o uso dos equipamentos de
segurança.
Preocupada com a preservação do meio ambiente,
utiliza a água da chuva que
é armazenada em uma caixa da água para diversos
trabalhos dentro do posto.
“Estamos sempre regulares
com a Fatma e vendemos
um combustível de qualidade, queremos sempre dar
mais conforto e comodidade
ao nosso cliente”, destaca a
proprietária Valéria Werner
Amaral Sens.
Madepar
to ao mercado interno. “Existe uma competitividade até
maior no mercado interno,
não vamos deixar de atender
o mercado externo, mas queremos equilibrar a produção,
atualmente, 30% do nosso
faturamento é do mercado
interno”, destaca o diretor
superintendente da empresa,
Walter Antônio Bunn.
O crescimento do setor
imobiliário, com a criação
de planos habitacionais por
parte do Governo Federal,
tem contribuído para que a
empresa alcance suas metas.
A facilidade do fi nanciamento da casa própria
estimula a construção de
condomínios e conjuntos habitacionais, que no decorrer
do processo são clientes em
potencial para a Madepar.
Investimento no
mercado interno
A
Madepar Indústria e
Comércio de Madeiras LTDA atua há 34
anos no mercado florestal.
Exporta portas de pinus e eucalipto para aproximadamente 15 países e, atualmente,
está investindo no mercado
interno.
A empresa aposta em
novas tecnologias e no desenvolvimento de novos produtos, contando com equipe
de engenheiros e técnicos,
dispondo de uma variedade
de modelos e medidas como
alternativa em sua linha de
produção. Tem capacidade
para produzir 50 mil portas/
mês, mas trabalha com 50%
da sua capacidade. A matériaprima é, essencialmente, de
reflorestamento próprio.
A Madepar conta com
mais de 500 colaboradores
e desenvolve treinamentos
de capacitação para buscar
um melhor desempenho e a
eliminação de desperdício
da matéria-prima. Suas atividades florestais preconizam
os Princípios e Critérios do
Forest Stewardship Council
(Conselho de Manejo Florestal), sendo planejadas e
executadas de forma ambientalmente adequadas e garantindo qualidade e segurança
ao trabalhador.
A Madepar foi a primeira
empresa florestal do Planalto
Catarinense a obter o Certificado de Manejo para as
Florestas do FSC, em 2003,
a qual é auditada periodicamente. A empresa é certificada por atender os critérios de
sustentabilidade: economicamente viável, socialmente justa e ecologicamente correta.
Continua buscando melhorar o processo de atendimen-
Futuro: A intenção é
continuar investindo
no empreendimento
em Lages, melhorando
cada vez mais
as instalações,
possibilitando,
assim, uma maior
comodidade aos
clientes
Mercado: Brasil e exportação para 15
países
Produto: Especialista na fabricação de
portas de pinus e eucalipto
Tempo: 34 anos
Investimento: Aperfeiçoamento na utilização
do maquinário para otimizar a produção,
reduzir custos, visando o crescimento da
empresa
Futuro: O principal objetivo dos empresários é
equilibrar a venda do produto entre o mercado
externo e interno
CORREIO LAGEANO
Martendal
Persistência e
investimento
J
á se passaram 34 anos desde que Jackson Martendal,
filho de comerciantes, com
muita dedicação e persistência,
começou seu próprio negócio,
uma pequena mercearia na
Avenida Marechal Floriano.
Com a intenção de ampliar o
mercado, o empresário adquiriu
um terreno na rua São Joaquim
e hoje o empreendimento tem
uma área construída de 7.400
metros quadrados e uma área
de vendas de 2.600 metros quadrados. Conta com 220 colaboradores diretos e com um mix
de 15 a 20 mil produtos.
“A minha preocupação
sempre foi com a variedade, o
cliente quer entrar na loja e ter
opção para escolher. Estamos
tralhando com produtos importados, já temos chocolate, vinho,
azeite de oliva, praticamente
com exclusividade, para melhorar a variedade e não perdermos
a venda”, afirma o proprietário
do supermercado, Jackson Mar-
tendal.
Com a ampliação da loja, o
empresário teve a preocupação
em construir uma ampla área de
congelados, produtos bastante
procurados pelos consumidores.
O trabalho com responsabilidade e com foco no cliente fez com
que a empresa conquistasse a
credibilidade entre os consumidores, alguns deles compram há
30 anos no supermercado.
Martendal destaca que a
cada investimento que faz no
seu negócio, as expectativas
são sempre correspondidas. “O
cliente está cada vez mais exigente, e nós sempre queremos
atender as suas necessidades,
levar conforto e comodidade.
A concorrência também impulsiona o nosso crescimento, ou
você melhora ou troca de ramo
de atividade”, ressalta o empresário.
Os investimentos são uma
constante na empresa, principalmente em maquinário e em
Mercado: Lages
software de informática para
melhorar o atendimento.
O empresário pretende expandir o negócio, mas ainda são
apenas projetos. A estrutura
da loja, que ainda é nova, deve
ser melhorada e há a ideia de
abrir uma filial em outra cidade. “Sempre tive a intenção de
fazer uma loja grande e centralizada, ajo sempre com muito
profissionalismo e com o pé no
chão”, conclui Martendal, explicando como administra.
Produto: Gêneros alimentícios, produtos de
higiene e limpeza, utensílios domésticos
Tempo: 34 anos
Investimento: O empresário investe
constantemente na modernização da loja e
pretende ampliar a área de vendas
Futuro: A expansão dos negócios é um projeto
do empresário, que planeja a sucessão para o seu
filho, o qual já administra o supermercado em
parceria com o empreendedor
Mill Serras Desenvolvendo
Produto: Máquinas para
madeireiras, serras e
lâminas
equipamentos com alta tecnologia
Mercado: Atua em toda
a América Latina e na
África do Sul
Tempo: Há 15 anos no
mercado
A
Mill Indústria de Serras Ltda foi fundada
em 1996 pelo empreendedor Armando De Zorzi e
hoje está entre as três maiores
empresas do setor no Brasil.
O empresário inventou os
equipamentos e as serras com
a intenção de os madeireiros
economizarem madeira e melhorarem a rentabilidade dos
produtos.
A Mill Serras fabrica toda a
linha de máquinas para madeireiras. Com os equipamentos é
possível montar uma empresa
completa. Ainda possui uma
unidade que produz todas as
lâminas de serras.
No início ocupava uma área
de 200 metros quadrados e
tinha apenas quatro funcionários, hoje são 90 colaboradores
que trabalham numa área de
mais de 7 mil metros quadrados. Tem capacidade para produzir 40 máquinas ao mês.
Atua em toda a América
Latina e na África do Sul, com
Investimento: Está
investindo em uma nova
unidade de fabricação de
caldeiras e secadores
Futuro: Continuar
desenvolvendo
equipamentos para
gerar soluções para os
problemas dos clientes,
proporcionando maior
rendimento com menos
custo
pelo menos três mil clientes.
Investiu na modernização da
fábrica de serras e lâminas, o
que possibilitou a fabricação de
todo o tipo de serra estreita, tanto para marcenaria quanto para
carnes, ampliando assim a linha
de serras e vendendo para frigoríficos, mercados e açougues.
O objetivo dos empresários é
melhorar a linha de equipamentos para atender as necessidades
dos clientes, que a cada dia são
mais exigentes. A empresa está
abrindo uma nova unidade, que
vai fabricar caldeiras e secadores com tecnologia própria.
As caldeiras são para geração
de energia renovável, a vapor
e fabricação de carvão. “Ape-
sar de alguns equipamentos já
existirem no mercado, as nossas
caldeiras não serão iguais, vão
ter tecnologia diferenciada para
melhorar o rendimento, a produção e diminuir o custo. Nada
é copiado, nossos engenheiros
estão há três anos trabalhando
neste projeto”, afirma o diretor
administrativo Lucas De Zorzi.
Os equipamentos desenvolvidos pela Mill Serras produzem a
mesma quantidade de madeira,
utilizando 20% a menos de
matéria-prima.
A Mill desenvolve ações com
as famílias dos colaboradores.
Pelo menos 15 pessoas já concluíram a graduação com a ajuda da
empresa.
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40| CORREIO LAGEANO
Mineração e
Pesquisa Brasileira
O solo serrano abastece
a indústria cerâmica
A
Mineração e Pesquisa Brasileira (MPB) faz parte do
Grupo de Empresas Rio Deserto, com mais de 93 anos de história, atuando na extração, beneficiamento e comercialização de insumos
minerais. Iniciou suas atividades na
localidade de Divino, em Correia
Pinto, no ano de 1995, e hoje conta
com 30 colaboradores diretos e 50
indiretos.
Criada em 1918 para a extração
de carvão mineral, as Empresas Rio
Deserto têm hoje uma estrutura de
15 unidades produtivas, administrativas e de pesquisa. Ao longo dos
anos, a empresa diversificou suas
atividades e hoje tem negócios na
indústria carbonífera, florestamento
e reflorestamento, metalurgia, agronegócio, entre outras.
A Rio Deserto, pensando no
mercado globalizado, desenvolveu
novas técnicas a fim de proporcionar aos produtos uma qualidade
assegurada a custos competitivos. É
reconhecida pelo respeito às normas
técnicas, pelo tratamento correto
que dispensa ao meio ambiente, pela
importância que dá aos seus clientes,
colaboradores e pelo retorno social
nas comunidades em que atua.
Os produtos da Mineração e
Pesquisa Brasileira são a Nefelina,
Sienito e o Fonolito, comercializadas
para os setores Cerâmico, Vidreiro e
Siderurgia para os estados de Santa
Catarina, Minas Gerais, São Paulo e
Rio de Janeiro.
A MPB já exportou materiais
para o Japão e Colômbia, mas atualmente a comercialização é voltada
para o Brasil.
Hoje, a produção mensal é de 7
mil toneladas, sendo que de fevereiro de 2011 a fevereiro de 2012
os investimentos totalizarão R$ 1,2
milhão para melhorias e aumento
de produção para abranger novos
mercados. A previsão global de
investimentos para 2012 é de R$ 2
milhões.
Uma das grandes preocupações
do Grupo Empresas Rio Deserto
está refletida em seus valores, resultados, ética, comprometimento
e responsabilidade socioambiental.
Para isso, as Empresas Rio Deserto
mantém um contato constante com
a comunidade e órgãos competentes
de seu setor de atuação. Além de
manter projetos sociais e ambientais
desenvolvidos e avaliados conforme
a necessidade de cada comunidade.
Mercado: Comercializa para todo o Brasil
Produto: Produz Nefelina, Sienito e o
Fonolito, comercializadas para os setores
Cerâmico, Vidreiro e de Siderurgia
Tempo: Está em Correia Pinto há 15 anos
Investimento: Até fevereiro de 2012 a
empresa irá investir R$ 1,2 milhão em
melhorias e aumento de produção e ainda
prevê mais R$ 2 milhões para o mesmo
ano
Futuro: As Empresas Rio Deserto
pretendem ser referência nacional no
fornecimento de insumos minerais
CORREIO LAGEANO
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42| CORREIO LAGEANO
Minusa
Qualidade Total que tem
como objetivo principal a
preocupação com o bem estar do colaborador. “O que
temos de principal na nossa
empresa é o colaborador,
estamos sempre oferecendo
treinamentos e somos preocupados com a qualidade
de vida deles”, destaca o
diretor Celso Kracik Rosa.
A empresa trabalha
com máquinas de primeira
linha, nacionais e importadas do Japão, são máquinas
de usinagem e que fazem
todo o processo de automatização das peças. Sempre
atentos ao desenvolvimento
do setor, a Minusa participa de feiras no Brasil e no
exterior.
Peças produzidas
com qualidade
de ponta
A
história da empresa
Minusa Tratorpeças
Ltda começou em
1967, quando os irmãos da
família Kracik Rosa abriram
uma oficina de peças de tratores. Com espírito empreendedor, a empresa começou a
fabricar as peças. Atualmente,
as peças produzidas na unidade de Lages são comercializadas no Brasil inteiro. Ao todo
são 21 filiais distribuídas nas
principais regiões brasileiras.
A Minusa possui fundição,
forjaria, laminação, usinagem e tratamento térmico
das peças para tratores de
esteira. Pensando sempre em
inovação e crescimento, a
empresa começou neste ano a
desenvolver peças para equipamentos florestais, um pro-
Myatã
A
marca Myatã existe há
67 anos e iniciou a sua
atuação em Lages em
1976. Atualmente, a empresa
conta com nove supermercados no Estado, sendo seis em
Lages, dois em Curitibanos e
um em Porto Belo. A loja em
Porto Belo foi criada após uma
pesquisa de mercado. pois a
região foi considerada boa para o novo negócio. No último
senso, a região ficou entre as
três que mais cresceram em
Santa Catarina. Há a intenção
de expansão da rede, e a empresa está realizando estudos,
porém nada ainda está definido.
Em março de 2012, a loja
de Lages, localizada na Avenida Duque de Caxias, será
reinaugurada. A empresa
investiu em modernização e
ampliação da área de vendas
e estoque. “Estamos sempre
querendo inovar e modernizar,
não podemos apostar somente
na tradição, é importante para
fidelizar o cliente. O mercado
está cada vez mais exigente e
temos que acompanhar essa
duto novo que vem ganhando
um espaço cada vez maior no
mercado.
O foco é o mercado interno, mas exporta para alguns
países da América Latina,
também já exportou para países da Europa e da Ásia.
Cerca de 300 pessoas trabalham na fábrica de Lages,
que está instalada no bairro
Cidade Alta, com uma área
de 100 mil metros quadrados
e área construída de 20 mil
metros quadrados. São pelo
menos mais 200 colaboradores nas filiais espalhadas pelo
país.
A Minusa é certificada
com o ISO 9001, versão 2008
pela Associação Brasileira
de Norma Técnicas (ABNT).
Um sistema de Gestão pela
Mercado: Todo o Brasil
Produto: Peças de tratores de esteira
e equipamentos florestais
Tempo: Há 43 anos no mercado
Investimento: A Minusa investiu em
equipamentos de ponta e trabalha com o
que há de mais moderno no mercado
Futuro: Pretende continuar investindo em
novas tecnologias e aposta no crescimento
do setor no Brasil e um maior incentivo do
governo às empresas brasileiras
Tradição e inovação caminham juntos
evolução”, destaca o diretor
comercial do Myatã, Pedro
Dirceu Ceron.
colaboradores e investe na
qualificação profissional e na
retenção dos profissionais, dos
nove gerentes, sete iniciaram a
vida profissional no Myatã.
O treinamento dos colaboradores acontece com frequência para a prevenção de
perdas, controle de estoque e
atendimento ao cliente. “Além
de vendermos produtos, somos
uma empresa de prestação
de serviços e temos que estar
atentos ao mercado, porque
a competitividade é grande”,
ressalta Dirceu.
Algumas lojas possuem
uma variedade de produtos de
35 a 40 mil itens. No passado,
nem se pensava em chegar a
um número tão elevado. “Temos uma marca forte, mas não
vamos vencer somente por isso. Temos que vender produtos
de ótima qualidade e nunca se
acomodar e, além disso, levar
facilidade ao cliente sempre”,
completa Dirceu.
Mercado: Serra Catarinense e litoral
de Santa Catarina
Produto: gêneros alimentícios,
produtos de higiene e limpeza,
utensílios domésticos
Tempo: 67 anos
Investimento: O último investimento da rede
foi a ampliação e reforma da loja da Avenida
Duque de Caxias, que será inaugurada em
março de 2012.
Futuro: Buscar inovação e manter-se
competitiva no mercado. A rede pretende
investir na modernização das lojas e expansão
para outras cidades.
CORREIO LAGEANO
Nereu
Rodrigues
Chegando à
terceira geração
A
Nereu Rodrigues & Cia
Ltda iniciou suas atividades na cidade de Correia
Pinto no dia 03 de julho de 2004,
com experiência acumulada por
seu patriarca Nereu Rodrigues
por mais de 30 anos no ramo de
madeiras e compensados.
A empresa tem capacidade de
produzir 6 mil metros cúbidos por
mês de compensados e exporta
para países da Europa e América, dentre eles Alemanha, Reino
Unido, Bélgica, Itália, Holanda,
Estados Unidos e Porto Rico.
A madeireira gera aproximadamente 200 empregos diretos e
indiretos, locando mão de obra
em toda a região de Correia Pinto. A empresa é familiar e já está
chegando à terceira geração.
No início trabalhava em um
barracão de 1.000 metros quadra-
dos e neste ano foi feita a ampliação com área para escritório. No
total, tem área construída de oito
mil metros quadrados e um terreno de 50 mil metros quadrados.
Também investiu na construção
de uma sala de jogos, uma sala
para atendimento médico e odontológico e ainda em salas de aula,
para valorizar cada vez mais os
seus colaboradores.
As toras de madeiras que entram na empresa são utilizadas
por completo. Nada se perde,
os resíduos são transformados
em energia para a secagem das
chapas. A Nereu Rodrigues conta
com equipamentos de alta tecnologia e eficiência para assim chegar ao melhor resultado possível
em seu produto final. Na medida
em que o maquinário vai ficando
defasado, a empresa troca. Em
2010, adquiriu um novo secador
de madeira e trocou três caminhões da frota, um investimento
perto de R$ 1 milhão.
A Nereu Rodrigues conquistou,
no mês de dezembro de 2006, a
certificação Forest Stewardship
Council (FSC). O selo mais reconhecido mundialmente atesta que
a madeira utilizada pela empresa
tem origem em florestas manejadas de forma ambientalmente
adequada, socialmente justa e
economicamente viável.
No futuro, a empresa predende
investir na produção de móveis,
agregando valor ao produto.
Mercado: Exporta para países da Europa e
América, dentre eles Alemanha, Reino Unido,
Bélgica, Itália, Holanda, Estados Unidos e Porto
Rico.
Produto: Compesados feitos com pinus
Tempo: Já tem 20 anos de atuação no mercado
Investimento: Neste ano, investiu na ampliação
da fábrica e na aquisição de novos caminhões
de transporte, um investimento de cerca de R$
1 milhão
Futuro: A Nereu Rodrigues pretende ampliar
o ramo de atuação e iniciar a fabricação de
móveis para exportação
Obradec
36 anos de muita
dedicação e
empreendedorismo
A
Obradec Revestimentos
foi fundada em 1975
pelo empresário Valmir
Ramos e sua esposa Maria Clara.
Mesmo tendo passado por grandes dificuldades nos primeiros
anos, Valmir conta que sempre
acreditou num futuro promissor.
Foi com muita persistência
e dedicação junto aos clientes
que a empresa foi vencendo os
obstáculos e tornando-se uma
realidade.
Atualmente, a Obradec atua
em todas as cidades dos três estados do sul do Brasil e ainda nos
estados de SP, RJ, MG, Goiás e
Distrito Federal.
São mais de mil revendas que
trabalham em parceria com o
distribuidor de revestimentos
“OBRADEC”.
A empresa constitui-se hoje
em uma das maiores distribuidoras de revestimentos para pisos
do Brasil, atuando tanto no atacado quanto no varejo.
Atua no mercado com várias
linhas de produtos nacionais e
importados, produzidos especialmente para a Obradec e para o
gosto brasileiro. Possui marcas
próprias e exclusividade entre
elas. A marca de pisos laminados
Forthfloor com três linhas, todas
com sistema de encaixe click
(que dispensa o uso de cola), possui 36 padrões e tem grande aceitação no mercado. Também os
pisos Forthart, pisos de madeira
em PVC com três linhas que caracterizam muito bem a madeira
envelhecida, foram lançados pela
Obradec no início deste ano e
vem crescendo rapidamente com
um grande volume de negócios.
A empresa conta com 60 colaboradores diretos, oito representantes e, com as revendas parceiras, são mais de 600 empregos.
A responsabilidade social
vem aumentando, diz Valmir,
que conta também, além de
sua esposa Maria Clara, com os
seus filhos. Ricardo Rafael, com
formação em Engenharia, atua
no cargo de diretor financeiro e
Rossana Rafaella, acadêmica de
Direito, atua no setor administrativo. “Estamos a caminho do
futuro, sempre com muita fé e
determinação. Nossos agradecimentos a todos os nossos clientes,
amigos e a toda equipe de trabalho.Ninguém vence sozinho, esta
é uma vitória de todos”, ressalta
Valmir.
Mercado: A Obradec atende os três
estados do Sul do Brasil e ainda SP, RJ,
MG, Goiás e Distrito Federal
Produto: Revestimentos
Investimento: Os investimentos
são constantes. O maior deles foi a
construção da distribuidora
Futuro: A empresa pretende continuar
crescendo, aumentar a área para
estoques de produtos e preparar a
sucessão familiar
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CORREIO LAGEANO
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Oi A mais
completa provedora
de acesso à internet
A
pós a privatização do
setor de telecomunicações no Brasil,
em 1998, surgiu a Telemar
(telefonia fixa), a primeira
empresa do atual grupo
Oi, com atuação em 64%
do território nacional. Em
2000, a companhia entrou
no mercado de internet em
alta velocidade e, um ano
mais tarde, concluiu a integração de 16 empresas da
Telemar (no Norte, Nordeste
e Sudeste) em uma única
empresa. Na sequência, a
companhia lançou a banda
larga em ADSL. Em 2002,
nasceu a Oi (telefonia móvel), que alcançou 1,4 milhão
de clientes em dezembro do
mesmo ano. A primeira oferta de serviços convergentes
no país foi lançada um ano
depois, com o pacote “Oi
Família”. Em 2005, a Oi lançou o Oi Internet (provedor)
e, em 2007, a Oi passou a ser
marca única da companhia
para todos os seus serviços
e apresentou ao mercado
sua TV por assinatura com
a marca Oi TV. O ano de
2008 foi marcado pelo lançamento da rede 3G e de mais
pacotes convergentes. Com a
aquisição da Brasil Telecom,
em 2009, a Oi passou a atuar
em todo o território nacional. Entre 2010 e 2011, a Oi
anunciou e formalizou uma
aliança industrial estratégica
com a Portugal Telecom. Em
setembro deste ano, a empresa possuía 67,1 milhões
de clientes. Deste total, 42,9
milhões estavam em telefonia móvel, 19,1 milhões em
telefonia fixa, 4,8 milhões
em banda larga e 330 mil em
TV por assinatura. Em 2011,
a Oi consolidou a sua estratégia de banda larga, e com
o lançamento do Oi WIFI,
tornando-se a mais completa
provedora de acesso à in-
P&P Móveis
A
empresa P&P Móveis
e Confecções Ltda foi
fundada em 1995 pela
empreendedora Rosania Maria
Pauletti Seminotti. No início, foi
criada como uma empresa de
confecções e, com o tempo, se
especializou em confecções para
móveis. Adquirindo experiência
e conhecimento por fornecer
confecções para móveis, em 2004
a proprietária decidiu mudar o
ramo de atividades e a empresa
passou a fabricar os móveis por
completo. A P&P trabalha com
madeira de pinus reflorestada
adquirida de fornecedores da região. Compra a tora, que depois
é serrada, secada, usinada e posteriormente pintada. O processo
de pintura é feito na pistola e
também em rolos para otimizar
a produção e assim evitar o desperdício.
Na empresa, toda a madeira
é reaproveitada, os resíduos são
vendidos para outra empresa, que
produz energia renovável.
São fabricados móveis residenciais, como cômodas, camas,
armários, mesas, cadeiras, cristaleiras, entre outros, destinados ao
mercado externo. Os móveis são
Mercado: Todo o território
nacional
Produto: Telefonia fixa,
móvel, internet 3G e wi-fi,
TV por assinatura
Investimento: Em 2011,
a Oi consolidou a sua
estratégia de banda larga,
ternet no Brasil. O objetivo
da companhia é atingir, até
o final de 2012, 1 milhão
de pontos de acesso wi-fi no
Brasil.
Pelo terceiro ano consecutivo, a Oi integra o Índice de
Sustentabilidade Empresarial
(ISE) da BM&F Bovespa refletindo o alto grau de comprometimento da companhia
com a responsabilidade
social e a adoção de práticas
gerenciais sustentáveis.
O Oi Futuro comemora 10
anos de atividades voltadas
para projetos de cultura,
educação, esporte, meio
ambiente e desenvolvimento
social. Através do Oi Futuro,
é uma das maiores patrocinadoras privadas da cultura
brasileira.
Em 2010, a Oi lançou,
também, por meio do Oi
Futuro, seu primeiro edital
para patrocínios de projetos
de preservação e conservação do meio ambiente,
reforçando ainda mais o
compromisso com iniciativas
sustentáveis.
e com o lançamento do
Oi WIFI, tornando-se a
mais completa provedora
de acesso à internet no
Brasil
Futuro: Um dos objetivos
da companhia é atingir,
até o final de 2012, 1
milhão de pontos de
acesso wi-fi no Brasil
De Lages para o mundo
vendidos na Europa e nos Estados
Unidos.
Ainda não há comercialização
no mercado interno, porém, há
possibilidade futura, pelo aumento do poder aquisitivo do brasileiro e pelo perfil do consumidor
estar mudando.
A P&P conta atualmente com
210 colaboradores. Mesmo sendo
familiar, sempre valorizou todos
os colaboradores e alguns têm
cargos de chefia. “Nós valorizamos a qualidade do profissional e
a empresa são os colaboradores”,
destaca Airton Seminotti Junior.
Há quatro anos, investiu na
construção de uma serraria, o
que foi crucial para o desenvolvimento e para que a empresa
continuasse atuando no mercado
de forma competitiva. Assim, a
madeira é processada pela própria empresa, o que melhorou a
qualidade da matéria-prima e reduziu custos. A empresa também
realiza investimentos pontuais
nos setores para que a produção
flua de forma otimizada.
Em 2010, comercializou 140
contêineres carregados com móveis para o exterior. Quantidade
que deve aumentar em 2011.
Mercado: Exporta para a Europa e Estados
Unidos
Produto: Produz móveis residenciais
fabricados com pinus
Tempo: Atua em Lages há 16 anos
Investimento: O principal investimento
foi na construção de uma serraria própria,
que possibilitou melhorar a qualidade da
matéria-prima e reduzir custos
Futuro: A P&P espera manter sua
participação na Europa e Estados Unidos,
modernizar sua planta industrial, ampliar
seu mercado e diversificar produtos para
crescer
CORREIO LAGEANO
Pamplona
Carne catarinense
para o mundo
O
Frigorífico Riosulense
S/A, uma sociedade
anônima de capital fechado, foi fundada em maio de
1948 por Lauro Pamplona e sua
esposa, Ana Pamplona, sendo
sua atividade iniciada na cidade
de Agronômica, com abate de
bovinos.
O empenho em crescer e a
necessidade de fornecer produtos sempre com qualidade e
atendimento diferenciado, fez
o casal empreendedor acreditar
que seria possível também a
comercialização de carne suína.
Surgia, então, um novo produto, que permitia oferecer mais
uma alternativa para os clientes. Diversificando ainda mais
o mix, foram surgindo novas
linhas de produtos, tais como:
defumados, salgados, embutidos, linguiças, temperados e
derivados.
Em 1969, transferiu-se para
Rio do Sul, com modernas e
novas instalações para a época,
passando então a utilizar nova
denominação: Frigorífico Riosulense S/A. Com as novas exigências e a atualização do ramo, fez-se necessário o ingresso
no Serviço de Inspeção Federal.
Este procedimento resultou na
abertura de novos mercados e
no desenvolvimento de novos
produtos, firmando a marca
Pamplona. A filial de Lages foi
fundada em 1982 e oferece à
Serra Catarinense a qualidade
dos produtos Pamplona.
Foi buscando uma melhor
participação no mercado, que
no ano de 1998 a companhia
realizou as primeiras comercializações com o mercado externo. Atualmente, atua em 44 países. É o 4° maior exportador de
carne suína, com a tendência de
fechar o ano como o 3° maior.
A empresa processa 10.000
toneladas por mês, sendo um
processamento médio mensal
de 122.000 suínos e 2.600 bovinos. Prevê um faturamento,
para 2011, de R$ 636 milhões
sendo R$ 13,5 milhões na unidade de Lages. “Dentro do Planejamento da
Pamplona, de 2010 para 2011
estamos crescendo 20%. A
visão para 2012 é repetir este
crescimento. Queremos exportar para outros países, como Japão e China. Temos como meta
para o mercado nacional fazer
com que o produto Pamplona
seja cada vez mais conhecido”,
ressalta a presidente Irani Pamplona Peters.
Mercado: Brasil, América, Ásia, Europa
e África
Produto: Carnes suínas, bovinas,
defumados, salgados, embutidos,
linguiças e temperados
Tempo: Atua no segmento há 63 anos
Investimento: Aquisição de novas
marcas: Riosul, Saudável e Paraná,
colocando no mercado produtos
embutidos, como os salames Italianos,
milano e copa defumada
Futuro: Até 2015, ampliar a atuação
no mercado externo
Pittol Atendimento e satisfação para o cliente
A
Pittol Calçados foi
inaugurada em Lages
em 1988, e a partir
dessa inciativa vem crescendo
na cidade. A compra do prédio, em 2010, foi o pontapé
inicial para a ampliação da loja. Em 2012 deverá acontecer
uma reformulação completa do
espaço, o design será modernizado e a loja passará a oferecer
confecções, ampliando o mix
de produtos, que atualmente
é focado nos calçados e acessórios.
Sempre atenta aos lançamentos, a Pittol Calçados
renova suas marcas a cada
ano, mas não deixa de vender
os produtos preferidos pelos
clientes. Tem facilidade de
pagamento e um crediário estendido. Os calçados femininos
e os tênis são os produtos mais
procurados. A empresa conta
com 45 colaboradores, número
que chega a 70 no final do ano.
A matriz da loja está localizada em Concórdia, cidade
onde o fundador Serafim Pittol
iniciou, em 1958, no ramo
de calçados, em uma casa de
Mercado: Sul do país
Produto: Calçados,
confecções e acessórios
Tempo: 23 anos
Investimento: A rede
irá inaugurar em
2012 uma loja em
Brusque e iniciar a
ampliação e reforma
da loja em Lages. O
layout será totalmente
reformulado,
atendendo às novas
tendências do mercado
e tornando-se mais
atrativa aos clientes
quatro cômodos. Ele mesmo
fabricava os calçados vendidos
na pequena loja. O espírito
empreendedor do pai Serafim
está no sangue dos filhos, que
assumiram o negócio.
A partir de 1969, a empresa inicia um processo de
expansão que não seria mais
interrompido. A Pittol está
presente nos três estados do
Sul do Brasil, com 24 lojas em
Santa Catarina, sendo duas em
Florianópolis, duas em Chapecó, e uma em Blumenau, Itajaí,
Videira, Caçador, Xanxerê,
além de Concórdia e Lages.
Em 2012, uma loja também
será inaugurada em Brusque.
Em cada loja da rede são ven-
didos mais de cem mil pares de
calçados por ano. A rede toda
vende cerca de dois milhões de
pares anualmente.
O pensamento da empresa
é que para ser a primeira na
cabeça, precisa ser a primeira
nos pés. Por isso, investe no
atendimento e satisfação das
necessidades do cliente.
Futuro: Os empresários
pretendem continuar
investindo na
modernização
e estudam a
possibilidade de abrir
novas lojas em cidades
estratégicas
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CORREIO LAGEANO
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Pomesul Maçãs doces e crocantes o ano inteiro
Mercado: Distribui maçãs
para todo o Brasil
A
Pomesul Frutas Ltda
iniciou suas atividades
em novembro de 2002,
em Bom Retiro. Atuando especificamente na produção, embalamento e comercialização
de maçãs. Nos anos seguintes,
foram agregadas outras frutas
para comercialização, além
da importação de frutas para
distribuição no mercado interno. Atualmente, a empresa
trabalha com as marcas Catita,
Alegra e San Giacomo que,
respectivamente, determinam
a qualidade da fruta, separadas
em três categorias.
A Pomesul distribui suas
maçãs para todo o Brasil,
tendo como clientes alguns
atacadistas e pequenas redes
de supermercado. Em 2004,
iniciou a exportação de frutas
para a Europa, e em 2006
para a Ásia e o Caribe, e em
2008 para o Oriente Médio.
Alcançou, em 2007, a certificação GlobalGap, exigida pelos
atacadistas da Europa dos seus
fornecedores. A certificação
GlobalGap determina as boas
práticas de produção, controle
Produto: Maçãs Gala e Fuji
Investimento: Não tem
previsão de investimentos
nos próximos anos, pois
em 2010 completou os
investimentos projetados
Futuro: Consolidar-se no
Brasil e no exterior como
fornecedor de frutas de
qualidade, mantendo o
respeito social e ambiental
de resíduos, respeito ao meio
ambiente, relação com os colaboradores e rastreabilidade do
produto. A exportação mantevese até 2010, porém, com uma
redução no volume exportado,
devido à questão cambial. Em
2011, decidiu-se por parar com a
exportação de maçãs.
Conta hoje com uma estrutura capaz de estocar até 13.000
toneladas de frutas, sendo
11.000 toneladas em câmaras
frigoríficas capazes de armazenar em atmosfera controlada,
2.000 toneladas em atmosfera
comum, e mais uma câmara de
500 toneladas para armazenar
fruta embalada, já classificada.
Dessa forma, a Pomesul pode
oferecer maçãs crocantes e
doces o ano inteiro. Tem uma
estrutura que permite armazenar maçãs da variedade Gala
de fevereiro a novembro e da
variedade Fuji de abril a janeiro
do ano seguinte.
colaboradores diretos, que recebem treinamento interno, além
de treinamentos anuais realizados em parceria com o Senar.
Possui um projeto que incen-
tiva os adultos a terminarem
seus estudos e auxilia entidades
beneficentes do município.
A Pomesul se preocupa em
distribuir maçãs de excelente
qualidade e sabor, produzidas
com segurança alimentar, respeito aos colaboradores, fornecedores e clientes, além do
cuidado com o meio ambiente e
o seu papel na sociedade.
Posto Delta
Combústivel barato e
satisfação do cliente
C
om apenas três anos
em Lages, a empresa
Stang e Stang Ltda,
Posto de Combustível Delta,
localizado na avenida Dom
Pedro II, vem se destacando
no segmento. Os Postos Delta
possuem a missão de oferecer
preço baixo, excelente atendimento e qualidade nos produtos em todas as cidades onde
atuam. Em Lages, o posto
Delta iniciou suas atividades
comercializando o litro da gasolina comum e aditivada pelo
menor preço da cidade.
O primeiro posto foi criado
na pequena cidade de Nova
Esperança, no Paraná, por
José Stang. Hoje já são mais
de 38 postos distribuídos no
Paraná e em Santa Catarina,
administrados pelo filho de
José, Agostinho Stang.
Até o final deste ano, um
novo posto será inaugurado
na Serra Catarinense, na cida-
de de Correia Pinto.
Com bandeira branca, o
posto consegue comercializar o combustível com preço
menor. O gerente do posto de
Lages, Rone Carlos Bonetti,
destaca que a empresa compra
combustível de vários distribuidores, e acaba adquirindo
de quem está com preço melhor. O terreno onde o posto
está instalado é próprio e o
transporte do combustível
também é feito de maneira
independente.
Mesmo com pouco tempo
no mercado, o posto já cativou
clientes fiéis, tanto da cidade
quanto dos municípios vizinhos.
No início, o posto contava
com 10 colaboradores e hoje
dobrou o número.
O preço abaixo do mercado, o pagamento facilitado,
e o atendimento são marcas
da empresa. “Atender bem
Mercado: Paraná e Santa Cataina
o cliente para aumentar as
vendas, o atendimento é
80%, trabalhar com agilidade, sempre simpáticos,
sorridentes. O cliente está
em primeiro lugar”, destaca
Rone.
A empresa possui todas
as autorizações ambientais
para funcionamento e os
combustíveis comercializados passam por rigoroso
controle de qualidade.
Produto: Combustível
Tempo: Está em Lages há três anos
Investimento: Pensando no crescimento da região, a
empresa adquiriu um terreno próprio em Lages e vai
inaugurar mais um posto de combustível na cidade de
Correia Pinto
Futuro: Continuar vendendo combustível de qualidade
com baixo preço e manter um padrão de bom
atendimento ao cliente
CORREIO LAGEANO
Sanjo
Vinhos, espumantes,
sidras e sucos
de qualidade
A
Sanjo, Cooperativa Agrícola de São Joaquim, foi
fundada em 1993 por um
grupo de 34 fruticultores, em sua
maioria imigrantes e descendentes de imigrantes japoneses que,
buscando melhores condições de
produção e, principalmente, comercialização, formaram a sociedade. Produzia, inicialmente, 15
mil toneladas de maçãs e contava
com 140 funcionários. Atualmente,
possui 80 cooperados que produzem mais de 40 mil toneladas de
maçã, das variedades Fuji e Gala,
por safra. Sua capacidade de frigorificação própria é de mais de 31
mil toneladas de frutas. Conta com
330 funcionários. A Sanjo é uma
das maiores produtoras de maçãs
do Brasil.
A partir de 2002, a empresa
passou a investir também na produção de vinhos finos de altitude,
utilizando-se dos mesmos processos de qualidade e tecnologia que
integram os valores essenciais de
sua fruticultura. Tem capacidade
para produzir 43 mil toneladas de
maçã, 80 mil litros de vinhos e 1
milhão de litros de suco.
Na busca por evidenciar ao público os atributos de seus produtos,
a Sanjo está promovendo uma
reformulação completa na sua comunicação, com a criação de uma
nova logomarca e o visual renovado nas embalagens de seus vinhos
e demais bebidas à base de maçã.
As novas bebidas chegam ao
mercado em breve, destacando a
proposta de conveniência e praticidade, como nos sucos Sanjo, um
produto 100% integral e natural,
sem adição de água, conservantes
nem açúcar.
Outras novidades são os novos
espumantes: o Maestrale, produzi-
do pelo método tradicional Champenoise e disponível em garrafas
de 750ml, além de um novo produto, Bardoo, uma sidra produzida
pelo método Asti e disponível em
garrafinhas de 187ml. Haverá,
em breve, o lançamento do Apple
Jack Sanjo, um destilado de maçã
produzido a partir da destilação da
sidra.
Com significativa relevância
econômica para a região de São Joaquim, a Sanjo busca também assumir um papel efetivo no âmbito
social, através de apoio a ações que
visam o bem-estar da comunidade.
Mercado: Atua em todo o Brasil
Produto: Maçã, com 90% do
faturamento, e outras frutas como mirtilo,
goiaba, pera, pêssego, physalis e ameixa.
Vinhos finos, suco integral de maçã e
sidra.
Tempo: 18 anos
Investimento: Investiu, nos últimos
dois anos, mais de R$ 25 milhões em
instalações e equipamentos
Futuro: Manutenção no mercado de
frutas e expansão no mercado de vinhos
e, principalmente, suco
Superauto
O melhor atendimento
do Sul do Brasil
A
Superauto Comércio
de Veículos Ltda,
foi fundada em 7
de Janeiro de 1983, com o
objetivo de comercializar
automóveis e pick-ups da
marca Ford, além de peças
originais e prestação de
assistência técnica especializada, para Santa Maria e
cidades da região central do
Rio Grande do Sul. Atualmente compõem a rede 14
concessionárias, inclusive
com outras bandeiras, localizadas em Santa Catarina,
Paraná, Rio Grande do Sul
e uma em Brasília. A maior
concessionária da América
Latina é a concessionária
SuperAuto, de Porto Alegre.
Em Lages, está há quase
nove anos, sempre no mesmo local, na Avenida Dom
Pedro II . De lá para cá, o
empreendimento só vem
crescendo, a empresa ad-
quiriu um terreno em frente
à loja e que hoje serve de
pátio para os carros. Os investimentos devem aumentar nos próximos anos, onde
uma nova loja, mais ampla
e moderna, será construída
no terreno em frente à atual
concessionária. O espaço
da loja atual será destinado
para oficina e venda de seminovos.
Na cidade, são 50 colaboradores que recebem toda
a estrutura necessária e
treinamentos fornecidos pela Ford. Segundo o diretor
comercial da concessionária
de Lages, Fabiolo Antunes,
toda a linha Ford é bastante
procurada e a unidade de
Lages alcança as metas cobradas pela montadora.
Atenta às inovações e
tendências do mercado, desde 2004 a Ford vem investindo, na América Latina,
Mercado: Atua nas três
regiões do Sul do Brasil e
em Brasília
Produto: Carros novos,
seminovos e assistência
técnica
Investimentos: A
concessionária de
Curitibanos foi ampliada no
último ano
Futuro: Em Lages
haverá investimentos na
construção de uma nova
concessionária, mais ampla
e moderna
em tecnologia e no design
em todos os carros. A empresa tem parceria com a
Argentina na montagem de
alguns carros da linha Ford.
Também possui pick-ups,
desde as pequenas até os
modelos de grande porte.
Atende a classe popular e
o segmento de luxo com o
Ford Fusion, que é um dos
sedans mais vendidos no
Brasil.
A concessionária de
Lages fornece toda a assistência ao cliente desde
o momento da venda até o
pós-venda. “Somos avaliados constantemente pelos
clientes, queremos chegar
ao nível 1, que é o melhor
nível de atendimento que
temos, e estamos caminhando para isso”, afi rma
Fabiolo. Ele destaca ainda
que a empresa vem em uma
crescente, desde os números
de vendas até a satisfação
dos clientes.
Com 28 anos de experiência acumulada, a
Superauto é realmente comprometida com os clientes.
Profi ssionais qualificados
tornaram a Superauto o distribuidor Ford que oferece
o melhor atendimento ao
cliente no Sul do país.
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52| CORREIO LAGEANO
CORREIO LAGEANO
Crédito para sua empresa crescer.
Em faturamento e em metros quadrados.
Crédito sujeito a aprovação cadastral e demais condições do produto.
Apoiamos o empreendedor e oferecemos crédito com
as melhores taxas para modernizar a sua empresa.
Banco do Brasil. Um banco diferente que liga tudo isso.
Banco da Empresa da Alice
Central de Atendimento BB 4004 0001 ou 0800 729 0001 • SAC 0800 729 0722
Ouvidoria BB 0800 729 5678 • Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088
bb.com.br/mpe
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54| CORREIO LAGEANO
Tractebel
(meio ambiente) e OHSAS
18001 (saúde e segurança).
O principal desafio da Unidade de Cogeração Lages é
assegurar o fornecimento de
matéria-prima para a geração
de energia, dentro de custos
compatíveis com o valor de
venda. “Também desejamos o
retorno da utilização do vapor
como um subproduto da geração de energia,inviabilizado
pela crise da indústria madeireira”, destaca o gerente da
UCLA, Márcio Daian Neves.
Em Lages, a empresa participa do desenvolvimento social e ambiental, em especial
junto às comunidades situadas
no entorno de sua planta industrial; e no tratamento adequado do resíduo de madeira,
com reconhecido ganho ambiental, permitindo, inclusive,
que a empresa comercialize
créditos de carbono no mercado internacional.
Energia através
de fontes renováveis
A
Tractebel Energia iniciou suas atividades no
Brasil em 1998, como
produtora independente de
energia, e tornou-se a maior
empresa privada de geração
de energia elétrica do país.
Em 1998, a Companhia, que
tem sede em Florianópolis,
adquiriu o parque gerador da
Gerasul, com 3.719 MW de
capacidade instalada, e hoje
opera um parque com 22 usinas - hidrelétricas, termelétricas, pchs (pequenas centrais
hidrelétricas), biomassa e eólicas - e capacidade instalada de
8.630 MW (incluindo a Usina
Hidrelétrica Estreito).
A Unidade Cogeração
Lages (UCLA), entrou em
operação em 16 de dezembro
de 2003, com o objetivo de
gerar energia elétrica a partir
de resíduos de madeira, sendo
uma unidade benéfica ao meio
ambiente, devido à redução da
emissão de gases que contribuem com o chamado efeito
estufa. Esta condição a torna
um exemplo de como é possível conciliar desenvolvimento
com preservação ambiental,
atendendo a uma procura cada
vez maior por energia de fontes renováveis e que contribuam com a preservação do planeta. Atualmente, a usina gera
cerca de 50 empregos diretos
e mais de 150 indiretos. A
Unidade de Cogeração Lages
vem recebendo investimentos
contínuos na melhoria de seu
processo produtivo.
Estão previstos para o
próximo ano, novos investimentos na melhoria das usinas
em operação, e na ampliação
da certificação dos processos
da empresa, hoje vigente para
15 unidades, nas normas NBR
9001 (qualidade); NBR 14001
Mercado: Brasil
Investimento: A empresa já investiu cerca de R$
10 bilhões na ampliação de seus negócios
Produto: Energia elétrica
Tempo: Em Lages desde
dezembro de 2003
Futuro: Para 2012, a empresa planeja implementar
as novas usinas em construção, aumentando a
oferta de energia de maneira sustentável
Translages
Satisfação do cliente e
serviços de qualidade
A
concessionária Translages, representante da
Chevrolet, está em Lages
desde de 1968, localizada na
Avenida Presidente Vargas. Em
novembro de 2008 houve a transição da administração da Translages para o Grupo Marambaia,
de Balneário Camboriú, quando
obteve uma nova razão social:
Lages Comércio de Veículos
Ltda. Após, houve um grande investimento em melhorias nas instalações, além da modernização
de equipamentos, software de
gestão, treinamentos e ampliação
da oficina.
Hoje, a Translages atua nas
áreas de venda de veículos novos, seminovos, peças, acessórios, oficina mecânica, funilaria
e pintura, oferecendo um amplo
e confortável espaço para seus
clientes. Possui a maior estrutura
de concessionárias em Lages.
Atende aos 18 municipios da região da Amures.
Os treinamentos dos colaboradores são constantes. Atualmente a empresa conta com 75
funcionários, há três anos eram
59. A empresa recebe consultoria
da General Motors (GM), a cada
seis meses, onde é feita uma análise da estruturação da concessionária.
Possui uma linha completa de
veículos, desde o Camaro, que é
o sonho de consumo de muitos
brasileiros, camionetes, carros de
luxo e carros populares. A concessionária também teve o lançamento do carro Cruze, o veículo
da Chevrolet mais vendido no
mundo, que agora também está
sendo fabricado em São Paulo.
Para o próximo ano são esperados novos lançamentos, como a
nova caminhonete S10.
Em 2009 e 2010, a empresa
foi avaliada pela GM e recebeu
o Padrão “A”. São analisados
os itens como satisfação dos
clientes, gestão, treinamentos,
Mercado: Atende toda a região da Amures
estrutura, mercado de peças,
oficina, entre outros. No ano
passado, a Translages ficou entre
as 70 melhores do Brasil. Em
Santa Catarina, apenas quatro
concessionárias ficaram entre as
melhores, num universo de mais
de 500 revendas que levam a
marca Chevrolet.
A visão da Translages é ser a
melhor concessionária Chevrolet
em atendimento e satisfação do
cliente, comercializando produtos e prestando serviços com
qualidade.
Produto: Venda de veículos novos, seminovos,
peças, acessórios, oficina mecânica, funilaria e
pintura.
Tempo: Em Lages há 43 anos
Investimento: Investe constantemente em
treinamentos e aperfeiçoamento dos serviços
oferecidos
Futuro: Pretende estruturar a concessionária o
máximo possível, aperfeiçoando os processos,
fidelizando cada vez mais clientes
CORREIO LAGEANO
Vossko quer focar
no mercado interno
A
tuando há oito anos
em Lages, a empresa
Vossko do Brasil Alimentos Congelados Ltda é a
única filial fora da Alemanha.
O Brasil foi escolhido por ser o
maior exportador de frango do
mundo. Santa Catarina possui
matéria-prima em abundância,
e a cidade de Lages foi escolhida por sua localização. A
empresa trabalha com frango
cozido, assado, congelado e
empanado, bovinos, e pretende
trabalhar com peixes congelados em parceria com outra
empresa.
Com o aumento da capacidade, a diversificação dos
produtos e o foco no mercado
interno, a empresa aumentou
seu quadro de funcionários e,
atualmente, conta com aproximadamente 450 colaboradores
diretos e 100 indiretos.
A produção feita em Lages
é exportada para 27 países da
União Europeia. E a intenção é
ampliar a exportação para os
países do Mercosul e Canadá.
São produzidas, em média,
de 40 a 50 toneladas por dia,
e em alguns dias, a produção
chega a até 70 toneladas, cerca
de mil toneladas por mês.
O mercado interno é o atual
foco da Vossko, principalmente na região Sul e Sudeste.
“O mercado interno é muito
importante, o nosso objetivo
é termos de 15% a 20% do
faturamento aqui, hoje temos
apenas 3%. Temos um longo
caminho ainda, no Brasil há
uma diversidade de produtos,
e às vezes o mercado é mais
competitivo que lá fora. Concorrer não é nada fácil, mas
temos uma parcela para atender”, destaca o diretor Joachim
Gerecht.
Já é possível encontrar os
produtos da Vossko nos supermercados da região.
A empresa também está
preocupada com o meio ambiente e a responsabilidade
social, utiliza em suas caldeiras
gás natural e óleo diesel. Também pretende gerar energia
Mercado: União Europeia e mercado interno
através da biomassa.
Os investimentos da empresa são constantes. Foram adquiridas no último ano máquinas mais modernas, máquinas
de embalagens que otimizam a
produção.
A empresa também está
implantando um plano de cargos e salários para motivar e
reter os colaboradores. Investe
em qualificação profissional,
treinamentos, cursos técnicos,
curso de línguas, tudo para
motivar e manter o bom colaborador.
Produto: Frango cozido, assado, congelado e
empanado
Tempo: 8 anos
Investimento: R$ 5 milhões no último ano e visa
investir mais R$ 5 milhões em 2012
Futuro: A intenção dos empresários é o
fortalecimento do mercado interno, que hoje
corresponde a apenas 3% do faturamento
da Vossko no Brasil. Em parceria com outra
empresa, vai começar a produção de peixe
congelado
Zago
Há mais de 5 décadas dedicando-se ao
comércio de ferragens e materiais de construção
A
Zago Ferragens e Materiais de Construção
iniciou suas atividades
em 17 de março de 1958. Inicialmente, dedicou-se ao comércio
de ferragens, estabelecida à rua
Coronel Córdova, no centro de
Lages. A partir de 1960, iniciando seu crescimento, transferiuse para a praça João Costa,
incluindo em seu ramo de atividades toda a linha de materiais
de construção. Em 1974, a empresa foi ampliada, inaugurando
novas instalações na praça Vidal
Ramos Sênior, com uma variedade maior de produtos. “Eu
sempre tive o pensamento de
continuar neste segmento, por
isso investimos cada vez mais
no nosso negócio, buscamos
sempre fidelizar os nossos clientes e continuar atuando na Serra
Catarinense”, afirma o diretor,
José Carlos Zago.
A empresa trabalha com
ferragens, tintas, ferramentas,
materiais de construção, linhas
elétrica e hidráulica, utilidades
domésticas, materiais de fino
Mercado: Atende toda a região
da Amures
Produto: Ferragens, tintas,
ferramentas, materiais de
construção, linhas elétrica
e hidráulica, utilidades
domésticas, materiais de fino
acabamento na linha de metais,
louças, cerâmicas e pisos
Tempo: Em Lages há 53 anos
Investimento: Ampliação e
modernização da loja
Futuro: Pretende abrir uma
nova loja em Lages, mais
ampla e moderna
acabamento na linha de metais,
louças e cerâmicas, tendo as últimas tendências de mercado em
seu showroom. Tem disponíveis
as marcas tradicionais e acompanha os lançamentos de novos
produtos no mercado. Possui
uma variedade que supera 20
mil itens, em uma área de vendas de 2 mil metros quadrados.
Conta com 110 colaboradores
e 25 mil clientes cadastrados,
expandindo suas vendas para
todas as cidades que abrangem
a Associação dos Municípios da
Região Serrana (Amures).
Assume uma postura transparente, responsável e ética em
suas relações com diversos órgãos públicos, governo, clientes,
fornecedores e comunidade.
A empresa investe constantemente na ampliação, modernização das lojas e na atualização
dos produtos no segmento da
construção civil.
Visa para um futuro próximo
a abertura de uma nova loja,
mais ampla e moderna, com o
intuito de melhor atender aos
clientes, trazendo assim novas
oportunidades de emprego.
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CORREIO LAGEANO
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58| CORREIO LAGEANO
Zappellini
Transporte com
qualidade, agilidade
e segurança
A
Transportadora de Cargas
Zappellini iniciou suas
atividades em meados
da década de 70, com apenas
cinco funcionários. Desde então,
foram muitos anos de um longo
e árduo trabalho para conquistar
e realizar seus objetivos. Está
presente hoje em todos os estados
brasileiros e é reconhecida como
uma das principais empresas do
Brasil nos quesitos qualidade e
agilidade.
A empresa mantém seus investimentos voltados para a tecnologia e à formação de pessoal. Investe em treinamentos constantes
com os objetivos de melhorar as
condições de trabalho, aperfeiçoar e gerar oportunidades de crescimento pessoal, social e profissional para os 500 colaboradores.
Com o crescimento do Brasil,
a demanda de transporte está
aumentando, o que faz com que
a empresa evolua e, consequentemente, gere mais oportunidades
de emprego e renda para a região.
A Zappellini investe frequentemente em novas tecnologias, possui uma frota nova de caminhões
Mercedes Benz, proporcionando
mais conforto e segurança para os
colaboradores.
Todos os processos são realizados com consciência ambiental. A
empresa desenvolve o Progama
Vida Verde, que relaciona todas
as atividades e orienta os colaboradores a viverem com responsabilidade ambiental, tanto no
trabalho quanto em suas casas.
A Zappellini é certificada pelo
sistema de avaliação de saúde,
segurança, meio ambiente e
qualidade (Sassmaq), método de
avaliação criado e exigido pela
Associação Brasileira de Indústrias Químicas (Abiquim), para
empresas de logística.
Participa do Programa na
Mão Certa, que orienta seus colaboradores contra a exploração
sexual infantil e também do programa Paternidade Responsável,
onde já recebeu premiações por
ações realizadas.
As premissas da Zappellini
envolvem transportar com qualidade, agilidade e segurança
para as melhores empresas do
país, deixando um meio ambiente saudável, sendo parceiro no
combate às injustiças e diferenças sociais.
Mercado: Está presente em todos
os estado brasileiros
Produto: Transporte de cargas
Tempo: Foi fundada em 1981
Investimento: Investe
constantemente em treinamentos,
tecnologia e formação pessoal
Futuro: Continuar crescendo e
transportar com cada vez mais
qualidade, agilidade e segurança
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