Baixe aqui o conteúdo do nosso manual - Care

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Baixe aqui o conteúdo do nosso manual - Care
Como fazer o seu curta transformador!
Se você é jovem e conhece alguém - pode ser você mesmo! - que tem uma história ou uma
ideia que mudou, vem mudando ou pode mudar para melhor a vida das pessoas e a relação
delas com o seu entorno, faça um curta metragem e mostre para o mundo. Pegue uma
câmera, ajuste a luz e espalhe essa transformação!
Sua ideia também pode se transformar numa animação. Nesse caso, você não vai precisar da
câmera, mas de todo o seu talento e de um programa de animação. O mais indicado e intuitivo
como porta de entrada para o mundo da animação é o 3D Canvas que pode ser baixado
gratuitamente aqui: http://www.baixaki.com.br/download/3d-canvas.htm
Para facilitar o registro desta transformação, seja no formato que for, montamos este guia
com um passo a passo simplificado sobre como elaborar seu filme, já que, para produzir um
bom curta-metragem, serão necessários apenas três elementos básicos: uma boa história,
jovens que enxergam o futuro com bons olhos e aparelhagem.
1° Passo - Com quem contar? A equipe.
Chame seus amigos, familiares, jovens com os quais gostaria de estar com maior frequência
que compartilham sentimentos e visões de mundo semelhantes às suas. A elaboração de um
curta-metragem dá trabalho, mas é um processo divertido e de muito aprendizado. Uma ótima
desculpa para estar mais próximo de quem admiramos!
Se estiver com dificuldades para encontrar pessoas que formem equipe com você, peça ajuda
à CARE Brasil via: [email protected]. Estamos dispostos a fazer seu curta sair do papel e
conectar você com outras pessoas que também queiram construir um mundo melhor através
do audiovisual.
E lembre-se: a equipe inscrita deve ter pelo menos 2 e, no máximo, 5 pessoas!
2° Passo – O que contar? Defina a história.
Agora que o grupo esta formado é preciso definir qual será a história que merece um registro e
é transformadora.
Prestem atenção nas redondezas, busquem em suas memórias, nas referências que
disponibilizamos (http://festivaldecurtas.care.org.br/conteudos/exibir/4/tema-e-referencias)
ou nas ideias que outros já tiveram sobre como mudar o mundo, histórias transformadoras
que mereçam ser registradas para inspirarem outras pessoas no combate à pobreza.
Existem milhares de jovens mudando suas realidades através de iniciativas criativas no
Brasil. Se olharem com atenção, vocês poderão encontrar um desses mais próximo do que
imagina.
Se quiserem fazer uma transformação, observem o cotidiano da sua comunidade. Ele pode
ser mudado? Como? Tome uma atitude transformadora dessa realidade e registre essa ação.
Não precisa ser nada gigantesco, pode ser uma ação “simples” como a destes dois jovens
que pode ser assistida aqui: http://www.youtube.com/watch?v=7rQt_SNt1xA.
E ainda, se vocês preferirem, podem documentar a história de um ídolo que de alguma forma
transformou a dinâmica das relações, seja nas questões sociais, de gênero, de raças..exemplos
não faltam! Esta é outra possibilidade de história para o festival, já que o curta pode ser uma
ficção. Ou seja, você pode contar a história de alguém, mesmo que não possa acessá-lo
diretamente.
Também é muito importante definir o gênero do curta: documentário, ficção ou animação?
Para encontrar a resposta, é fundamental compreender a capacidade técnica da equipe e, a
partir daí, pensar qual modo transmite melhor a transformação a ser registrada. Por
exemplo, fica mais difícil fazer uma animação se nenhum membro do grupo tem experiência
com softwares de animação, não acham? Se escolherem uma ficção, terão de ter referências
sólidas sobre a história a ser documentada e jovens que interpretem muito bem para fazer a
vez dos personagens! Por isso, aconselhamos adequarem o gênero do curta às competências
dos membros do grupo.
Quando decidirem o que vão registrar - a etapa mais importante do processo - é hora de
começarem a pensar quais informações e materiais são essências para compor a história da
melhor maneira possível.
3° passo – Material para criar – A pesquisa
Este é o momento de entender com profundidade o assunto sobre o qual se irá trabalhar.
Procurem optar por uma história a qual vocês tenham acesso, seja de forma virtual ou
pessoalmente. Se o curta for um mini documentário, é melhor estarem próximos da realidade
a ser retratada, o que facilita a logística bem como o acesso a todas as dimensões que
envolvem o tema a serem identificadas na pesquisa.
Uma boa pesquisa inclui a compreensão do contexto, dos fatos e as visões dos diversos
atores envolvidos, isso irá enriquecer o curta. Quanto mais você ler, ver, ouvir e conversar
sobre o tema, maior será o potencial criativo do grupo e a chance de se capturar a
transformação de uma forma bacana.
Sugerimos que, antes de começarem a pesquisa, façam um pequeno planejamento de
trabalho com o seguinte conteúdo:
- Perguntas: liste tudo aquilo que querem saber. Durante o processo, outras perguntas
surgirão, somem à lista. Um bom começo para a busca de informações é se orientar pelas
questões:
- O que trata a transformação?
- Como ela transforma? Por que é transformadora?
- Onde a transformação acontece?
- Qual é o jovem protagonista desta transformação?
Com esta lista o grupo terá um Norte de por onde começar na busca pelas informações, isso
facilita muito. Acreditem.
- Pessoas: listem todas as pessoas envolvidas que poderiam dar mais informações sobre o
tema e responder as questões levantadas anteriormente.
- Busquem em livros, jornais, sites, dados sobre a história que se quer contar para começarem
a responder as perguntas.
- Façam um pequeno questionário para cada entrevista que pretendem fazer. Ao aplicarem as
entrevistas, anote os pontos e os dados que respondem às questões que foram levantadas
inicialmente, isso facilita no momento de compilação dos dados e da elaboração do roteiro verão!
- Usem as entrevistas para perguntar se as pessoas topariam ser filmadas para o seu curta.
Muita gente não gosta de câmeras ou muda muito quando está na frente de uma e nem todas
as pessoas entrevistadas farão parte do curta, mas todas os ajudarão a entender o tema e o
contexto. Aproveitem essas conversas ao máximo e se preparem para elas!
- No final deste processo, tentem organizar toda a informação: separem o que é mais
interessante, o que gostam mais e qual parte da história vocês vão querer gravar (muitas
vezes, durante a pesquisa, vocês descobrem que o tema é mais complexo do que parecia e vai
precisar escolher um aspecto para contar ou um ponto de vista em especial).
Após o grupo definir o que vai contar (e ter material e conhecimento suficientes), é hora de
pensar em como contar a história.
4° passo Como? – O roteiro
Um bom roteiro é tão importante quanto uma boa história. Como diz um velho ditado, “um
bom roteiro pode ser transformado em um filme de quinta categoria, mas um bom filme não
pode ser feito de um roteiro de quinta categoria”.
Mas o que é um roteiro? Simplificando bastante, podemos dizer que o roteiro é a sua história
escrita de forma detalhada e pensada cena a cena. É com o roteiro na mão que você vai gravar
seu curta ou produzi-lo em animação. O roteiro é a receita de bolo do curta, e mesmo que não
o coloquem no papel ele precisa estar na memória dos integrantes do grupo.
Para ajudar na elaboração de seu roteiro, o site http://www.massarani.com.br/RotFormatacao-Roteiro-Cinema.html tem boas dicas!
Antes do roteiro final, alguns itens podem ajudar a formatar a sua ideia. Esses são os passos
que podem ajudar a compor o seu roteiro:
1) Premissa: a ideia – aquele momento em que você pensa: “isso daria um filme!” Essa
ideia é a que você definiu no segundo passo desse manual. Para começar o processo
de definição do roteiro, é importante terem bem claro, no papel, a ideia que vocês
decidiram retratar.
2)
Storyline: a história em um parágrafo. Uma vez finalizada a pesquisa, antes de
começar o roteiro propriamente dito, você precisa organizar as ideias e definir o
embrião do seu roteiro: de onde ele vem e pra onde ele vai. Este é o seu storyline,
sinopse ou simplesmente o resumo da história do início até o final, introduzindo
personagens principais. É aquilo que contamos para um amigo que pergunta sobre o
que se trata o filme na saída do cinema.
3) Argumento: contando em detalhes a história, mas de forma coloquial. No exercício
do argumento, você deve desenvolver e detalhar um pouco mais o storyline como se
fosse uma redação.
4) Roteiro: é a história escrita pensando cena a cena, nas câmeras e microfones! Com o
argumento fechado, o trabalho final é pensar e detalhar a história para entrar em
ação. Este é o seu roteiro.
Durante a elaboração do roteiro, é interessante pensarem nas necessidades materiais que
cada ideia exigirá na filmagem. Por exemplo, se vocês pensarem numa cena de um jovem
andando de bicicleta, também deverão pensar onde conseguir a bicicleta. Se quiserem filmar
dentro de um lugar fechado, precisarão de autorização, etc. Por isso, ao finalizar o roteiro,
deverão fazer uma análise de todo o material e espaços necessários para a filmagem do curta
e como realizarão tudo que foi escrito nele. Isso facilitará muito o trabalho durante as
filmagens. Uma boa forma de organizar o seu roteiro é utilizar o Celtx, um software
formatador de roteiros que quebra o maior galho na pré-produção. A versão em Português
pode ser baixada aqui: http://www.baixaki.com.br/download/celtx.htm
Para facilitar, vão mais dicas do que evitar e onde colocar mais empenho durante a elaboração
de um roteiro que prenda a atenção do espectador.
- Reservem o inicio do curta para apresentar a transformação, as pessoas envolvidas, tudo que
o espectador precisa saber para que o curta avance. Dessa maneira evitam-se muitas cenas
inúteis de abertura. Confiem na inteligência de seus espectadores.
- Sejam objetivos na construção e caracterização dos personagens e ambientes. Definam
objetivos que os personagens devem seguir durante o curta. Cada personagem tem uma
função no curta, se você tiver claro qual a função de cada um, isso evitará falas repetidas, por
exemplo.
- Envolvam poucas pessoas (personagens) no desenrolar da história, porque, dessa forma, será
mais fácil manter o foco nos personagens, dando maior estrutura a eles e, assim, manter a
atenção do espectador em um curta mais encorpado. Atenção: quanto maior o número de
pessoas envolvidas, mais complexo é o trabalho.
- Evitem fazer filmagens noturnas. A escuridão dificulta muito as gravações, alterando as cores,
diminuindo a definição, é muito importante que seu filme tenha uma qualidade de imagem
boa. Se escolher filmar à noite, tenha equipamentos que facilitem a iluminação. Você pode
gravar com o celular, mas use bom senso e conheça as limitações do seu aparelho (algumas
câmeras de celulares não são capazes de gravar um filme, principalmente à noite). Por isso,
não se esqueça de pensar onde e quando cada cena do roteiro acontece.
- Usem poucas “locações” para fazer as filmagens. Locações são lugares onde as cenas são
gravadas e, durante a elaboração do roteiro, o grupo terá uma ideia de quantos locais serão
necessários para a filmagem do curta. Evite locações públicas, pois não há como controlar os
pedestres (salvo que a ideia seja justamente documentar isso).
- Lembre-se que o tempo limite do filme é curtinho (5 minutos), tentem não enrolar muito
quando for filmá-lo. Não se apegue, algumas cenas não são tão necessárias.
5° Passo – Vamos filmar? Ação.
Com a história na mão, é hora de gravar.
A menos que forem criar uma animação, descolem uma câmera.
O Festival está aberto a curtas-metragens gravados em qualquer formato, inclusive câmeras
digitais ou de celulares. Então, não há desculpas para não participar. Mas lembrem-se:
quanto melhor a resolução da sua câmera, melhor será o seu curta e mais agradável será
assisti-lo.
O Festival não possui exigências técnicas específicas a serem seguidas, porém, todos os curtas
passarão por uma pré-seleção cujo filtro será que o filme seja “assistível”. O que significa isso?
Bom, significa que, quando nos referimos à qualidade de som e imagem, queremos dizer que
qualquer pessoa que irá assistir ao curta precisa entendê-lo do começo ao fim. Mesmo que
tenham uma história bacana, coloquem-se no lugar das outras pessoas e pensem se seria
interessante para elas assistir ao curta de vocês, do ponto de vista da compreensão da
mensagem a ser passada!
Para esta etapa, deixamos aqui algumas dicas:
- A familiarização com os equipamentos é fundamental antes de começar a gravação. Será
bem desagradável se descobrirem que não sabem onde está o volume da câmera bem na hora
em que começar a gravar! Por isso, tente entender como usar a câmera, o microfone, a
iluminação, como “conversar” ou “entrevistar”, como abordar e apresentar o trabalho aos
participantes, personagens, etc., antes de iniciar as filmagens. Neste processo, também pode
ser interessante experimentarem novas tecnologias e técnicas de filmagem.
- Um bom som faz muita diferença na hora de produzir qualquer material audiovisual - o som é
tão importante quanto a imagem! Sabemos que pode ser difícil arranjar um microfone girafa
por aí, mas ele faz uma tremenda diferença. Se não conseguirem, procurem evitar as cenas
externas, pois os ruídos podem atrapalhar a audibilidade. Gravar som e imagem
separadamente e juntá-los no momento da edição é sempre melhor. Em casos pontuais, uma
legenda pode resolver o problema de uma entrevista imperdível feita com um som ruim, mas
um filme inteiro a base de legendas não se sustenta.
- Fazer um levantamento dos materiais e informações necessários para a filmagem. Se vocês
tiverem elaborado o roteiro, terão mais da metade do trabalho feito.
- Preparo: estarem preparados antes de sair para filmar é básico, pois o trabalho e o tempo de
todos os envolvidos renderão mais. É necessário estarem prevenidos contra os inúmeros e
inimagináveis acidentes de percurso. Por exemplo, se estiver filmando ao ar-livre, nunca confie
no tempo.
Outro ponto que merece atenção é o de não reproduzir as linguagens com as quais estão
acostumados e, sim, buscar outras bases de observação de histórias dentro do audiovisual,
incrementando com o conhecimento e crítica de cada integrante do grupo como espectador.
Um ótimo exemplo de uma base de observação diferente das usuais é o curta Ilha das Flores,
de Jorge Furtado que, mesmo que produzido em 1989, traz uma maneira inovadora de
observação sobre as dinâmicas de nossa sociedade.
Vocês podem assisti-lo: http://www.youtube.com/watch?v=Hh6ra-18mY8
Por último, porém muito importante, é o termo de autorização do uso de imagem das pessoas
que aparecem no curta-metragem. Este termo isenta o grupo de qualquer imprevisto de as
pessoas filmadas contestarem a aparição no curta. Um modelo de apoio para a elaboração do
termo pode ser visualizado aqui: (está salvo em Manual para participantes)
Paciência! Sim, nesta etapa é preciso um pouco de paciência, pois toda produção requer
refilmagens, múltiplas tomadas, pausas, mudanças de última hora. Mas com certeza o
resultado valerá o esforço!
6° Passo – O final, a Edição.
Esta é uma parte prazerosa do trabalho, pois é nela que se começa a concretizar todo o
esforço aplicado nas outras etapas.
Durante a edição, todo o material filmado será organizado em uma história com inicio, meio e
fim. Se tiverem elaborado um roteiro antes, a identificação das cenas e o trabalho cronológico
serão muito mais fáceis (viram porque a elaboração do roteiro é tão importante?!).
Certamente o tempo do material gravado será superior a 5 minutos, por isso é importante se
manterem focados na escolha de cenas que melhor reflitam o roteiro, que esclareçam pontos
importantes, que deixem a história compreensível e com uma cronologia.
Existem diversos programas de edição. Mas, até para quem está se aventurando em um
campo desconhecido, é possível editar um filme utilizando um programa simples como o
Windows VideoMaker, que já vem instalado nos computadores que possuem o sistema
operacional Windows.
Vários aplicativos de celular também permitem que capturem imagens, apliquem efeitos e
editem o filme, tudo isso no próprio aparelho. Ficou interessado? Então, dê uma olhada nos
apps a seguir. Se o aparelho é um Android, você pode usar o aplicativo VideoCam Illusion ou o
VidTrim, que auxilia na edição de forma simples e te ajuda a organizar as cenas de forma mais
prática.
Se alguém do grupo possui um IOS, confira o app 8mm Vintage Camera, com filtros que
garantirão uma imagem de boa qualidade para o seu filme. Já para a edição e união das cenas,
poderão usar o Klip Video.
Antes de iniciar o processo de edição do curta, passem todo o material filmado para um HD,
isso garante segurança caso algo aconteço com a câmera (consulte o manual do seu aparelho).
A junção das cenas ficou boa? Ótimo! Passe para a próxima tomada. Não ficou? Então refaça o
processo e escolha outro ponto de corte. No final do processo, assistam o resultado final com
um olhar crítico para fazer os últimos ajustes. Também é legal pedir para outras pessoas
verem. Chega um ponto em que você está tão envolvido com o projeto e sabe tanto do tema
que acaba perdendo a referência. Uma opinião externa poderá ver coisas que o grupo já não
vê...
Mais um aspecto importante da edição é a escolha, se acharem pertinente, de uma trilha
sonora. Lembrando que o uso de músicas de outros autores sem permissão infringe as normas
dos diretos autorais e pode causar um grande problema para o grupo. Para o uso de músicas
comerciais, o grupo deve entrar em contato com as gravadoras e negociar o uso dos sons,
porém, esta não é uma alternativa barata e muitas vezes inviável. Uma solução interessante é
o uso das chamadas “stock music” que são liberadas para qualquer tipo de utilização e
funcionam em forma de licenciamento, ou seja, o grupo pode “alugar” o CD por um
determinado período e pode usar e abusar dos sons. Um site que oferece stock’s musics grátis
é: http://www.freestockmusic.com/.
Para finalizar, não se esqueçam de colocar os agradecimentos, todos os créditos (a lista das
pessoas que trabalharam e participaram do filme de alguma forma e suas respectivas
funções)e, claro, o nome do filme!
Façam experiências, busquem novas referências, conversem com pessoas. Acreditamos que
estas são as etapas que geram maiores aprendizados e agregam no momento de produzir um
curta-metragem que visa a propagar as transformações que são realizadas quase que
silenciosamente. Como vimos, produzir é uma tarefa árdua e que exige persistência, porém,
conforme se avança, as gratificações e os aprendizados vêm com certeza!
Leu todo o manual e seguiu todos os passos? Parabéns!! Se vocês chegaram até aqui, tem
muitas ferramentas para concretizar o Curta Transformador.
Assim que terminarem manda logo pra gente que estamos loucos para assistir o seu trabalho!
Desejamos muita gana, sorte e trocas aos grupos!
Boa produção!

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