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2 - OPINIÃO Julho de 2008 Jornal do Sintáxi PALAVRA DO PRESIDENTE Outra batalha Luiz Odir Borges Nozari Presidente do Sintáxi A bandeira “2” nas 24 horas do dia nos meses de dezembro, sempre foi uma das principais reivindicações da categoria e objeto de uma constante luta do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi). Em abril do ano passado tive a oportunidade, juntamente com o colega Adão Campos, então presidente da entidade, de expor esta preocupação para a vereadora Maria Luíza, do PTB, que prontamente elaborou um projeto de lei para que o benefício entrasse em vigor ainda no ano de 2007. Mas na luta política é necessário negociar e o projeto teve que ser retirado da pauta para não atrapalhar a votação do outro projeto, também de grande importância para os taxistas, a mudança no sistema de cálculo da tarifa dos táxis. O Sintáxi mobilizou a categoria que se fez presente no plenário da Câmara Municipal, no dia 27 de dezembro. O resultado foi a vitória de todos os taxistas. Os vereadores aprovaram o projeto e o prefeito José Fogaça sancionou. Passada esta etapa, seguimos com o projeto da bandeira “2”, e com a mudança na lei, o texto original, elaborado pela vereadora Maria Luíza, teve que ser alterado e agora tramita nas comissões da Câmara de Vereadores, para depois ser levado ao plenário. Novamente a categoria será chamada para fortalecer a luta pela aprovação do projeto, pois desta forma será possível utilizar a bandeira “2” já no próximo mês de dezembro, como já ocorre em Fortaleza, capital do Ceará e em Juiz de Fora, no sul de Minas Gerais. Sim, colegas taxistas, o Sintáxi trabalha por vocês, pois nós dirigentes sindicais, também somos taxistas e lutamos diariamente por condições dignas de trabalho. A categoria unida será vitoriosa sempre, conseguimos mudar o sistema tarifário e agora vamos conseguir a bandeira “2”. Cordiais saudações aos colegas taxistas e até a próxima edição. Continua o Detran Mudar não mudando, parece que esta é a solução apresentada pela governadora Yeda Crusius para o problema do Detran. A velha retórica da estatização, modelo arcaico do comunismo, continua viva na ânsia desesperadora de arrecadar cada vez mais. O Estado precisa curar da doença chamada “cargos públicos”, enxugando a máquina administrativa e reduzindo o gasto mensal. Assim conseguirá sobreviver com o que arrecada de impostos e cumprir com suas obrigações sem a necessidade de arrancar dos bolsos da população até o último centavo em taxas e impostos. Estatizar a confecção das carteiras de habilitação não é a solução para tapar os buracos deixados pelas péssimas administrações no Detran. Se existe um rombo no caixa da instituição, cabe, a quem permitiu que tal situação acontecesse, que se responsabilize por isto e tenha seus bens (imóveis, veículos, contas bancárias e aplicações financeiras) confiscadas para cobrir o rombo. A população não tem nada a ver com os problemas do Detran e de seus administradores, indicados pelo governo. Esta já pagou a conta pela péssima atuação dos gestores da instituição e não deve ser chamada para cobrir o rombo. Hoje o Detran é um barco, sem leme, bússola ou capitão. Navega pelo oceano num rumo desconhecido. Aguarda um rebocador que possa leválo a um porto seguro, onde possa fazer os reparos necessários, a fim de poder retornar a navegar com segurança. A governadora Yeda Crusius tem o rebocador que pode trazer o Detran de volta ao porto. É preciso autorizar a saída do rebocador, antes que o Detran afunde e não haja tempo de salvar a tripulação (funcionários da instituição). IMAGEM DO MÊS TOMÁS SÁ PEREIRA O exemplo de honestidade acima de tudo, foi dado pelo taxista Ricardo Luís de Freitas Justo, prefixo 1011, 49 anos de idade e 12 de táxi. No dia 23 do mês passado ele devolveu uma sacola com R$ 1 mil, esquecida em seu táxi pela passageira Maria Justina Moreira Corrêa. O exemplo de honestidade, seriedade e cidadania dado por Ricardo foi notícia nos jornais Correio do Povo, Diário Gaúcho e Zero Hora, além das participações nos programas Camarote Tv Com e Bibo Nunes Show, da Ulbra Tv. Ao vivo, no estúdio da Ulbra Tv, em Porto Alegre, Ricardo recebeu os parabéns de diversos telespectadores que telefonaram para a produção do prgrama, além de sua sobrinha Shirlei e de seu pai, Jacob Justo, 72 anos, morador do Balneário Pinhal. Mas o maior reconhecimento partiu da própria filha, Aline, 13 anos, que gostaria de dar ao pai uma medalha pela grandeza e exemplo de honestidade.
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