Tocantins - CM Consultoria

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Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas SUM Á RI O CENÁRIOS DO MERCADO PARA O ENSINO SUPERIOR ........................................... 4 I. 1. Fatores Macroeconômicos ............................................................................................................... 4 1.1 1.2 2. Conjuntura Econômica ......................................................................................................................... 4 Contexto Demográfico.......................................................................................................................... 5 Fatores Microeconômicos ................................................................................................................ 6 2.1 2.2 2.3 2.4 Domicílios Urbanos e Classe Social...................................................................................................... 6 Potencial de Consumo – Brasil, Tocantins e Palmas .............................................................................. 7 A Nova Classe C no Ensino Superior .................................................................................................... 9 A Geração Y no Ensino Superior e no Mercado de Trabalho ................................................................10 II. PERSPECTIVAS DO ENSINO SUPERIOR PARA O MERCADO ................................ 12 1. Contexto da Educação Básica ........................................................................................................ 12 1.1 1.2 2. Investimentos Públicos na Educação....................................................................................................12 Censo da Educação Básica...................................................................................................................12 Contexto do Ensino Superior – Brasil, Tocantins e Palmas............................................................. 15 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 Instituições de Ensino Superior – IES ..................................................................................................16 Quantitativo de Cursos ........................................................................................................................17 Ampliação no Quantitativo de Vagas ...................................................................................................19 Análise Comparativa do Quantitativo de Candidatos ............................................................................21 Análise Comparativa do Quantitativo de Ingressantes ..........................................................................22 Ampliação no Número de Matrículas...................................................................................................23 Ampliação no Quantitativo dos Concluintes.........................................................................................25 Análise dos Processos Seletivos ...........................................................................................................26 III. CONTEXTO DO ENSINO SUPERIOR ............................................................................ 28 1. A Educação Básica e a sua Relação com o Ensino Superior ........................................................... 28 1.1 1.2 1.3 2. O Contexto Nacional: Brasil ................................................................................................................28 O Contexto Estadual: Tocantins...........................................................................................................30 O Contexto Local: Palmas ...................................................................................................................32 O Cenário das IES Privadas........................................................................................................... 33 2.1 2.2 2.3 2.4 O Cenário Nacional: Brasil ..................................................................................................................34 O Cenário Estadual: Tocantins.............................................................................................................35 O Cenário Local: Palmas .....................................................................................................................37 Analisando a Concorrência ..................................................................................................................38 IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 39
3 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas I. CENÁRIOS DO MERCADO PARA O ENSINO SUPERIOR Os indicadores econômicos e sociais, em análise no presente estudo, consideram em especial, o Estado do Tocantins, mais especificamente a capital, Palmas, correlacionando às principais variáveis sociais e econômicas e tendo presente ainda os dados nacionais. Ressalta­ se que as informações em análise, baseiam­se em informações disponíveis nos principais institutos de pesquisas socioeconômicas do país, referendados no documento. 1. F atores Macroeconômicos 1.1 Conjuntura Econômica Criado por determinação da Constituição de 1988, o Estado do Tocantins originou­se a partir da divisão do Estado de Goiás (parte norte e centro­norte), se constituindo numa unidade autônoma na região. O Estado do Tocantins é a unidade federativa mais recente do Brasil, localizado a sudeste da região norte e tem como limites os Estados do Maranhão a nordeste, do Piauí a leste, da Bahia a sudeste, Goiás ao sul, Mato Grosso a sudoeste e Pará a noroeste. Ocupando uma área de 277.620 km², o Estado é pouco menor que o Equador e ligeiramente maior que Burkina Faso e Nova Zelândia. A capital do Estado é Palmas, sendo um dos municípios mais populosos, seguido de Gurupi, Araguaína, Porto Nacional, Paraíso do Tocantins e Colinas do Tocantins, enquanto que os rios mais importantes são o rio Tocantins, o rio Araguaia, o rio do Sono, o rio das Balsas e o rio Paranã. Em âmbito geral, a economia do Tocantins é direcionada basicamente ao comércio, à agricultura (arroz, milho, feijão, soja), à pecuária e à criação bovina. É conhecido como uma terra nova de novas possibilidades e oportunidades atrativas para migrantes, o que propícia ao aporte de novos investimentos, a partir de incentivos fiscais. A economia está assentada em um agressivo modelo expansionista de agro exportações, marcada por seguidos superávits primários. No que se refere às exportações, a soja em grão responde por 89% do total, aproximadamente 10% é carne bovina e 1% outros, revelando sua forte vocação para a agropecuária. As atividades de importações direcionam­se à compra de maquinário, material de construção, ferro e aeronaves de pequeno porte, produtos que representam a base de um expansionismo econômico. No setor terciário (comércio e serviços), as principais atividades concentram­se na capital, Palmas e também nas cidades que estão localizadas à beira da Rodovia Belém­Brasília (BR's 153 e 226). Essa rodovia é relevante ao Tocantins, pois corta o Estado de norte a sul e possibilita melhor desempenho no crescimento econômico das cidades localizadas às suas margens, servindo como entreposto de transportes rodoviários e de serviços a viajantes. Além disso, a Rodovia Belém­Brasília também facilita o escoamento da produção do Tocantins para outros estados e para portos no litoral. A capital, Palmas é considerada a segunda capital mais segura do Brasil, superada apenas por Natal, é também, a última cidade do século XX completamente planejada, já que o município nasceu e foi projetado para ser a capital do Estado, sendo também a mais nova capital estadual do país, fundada em 20 de maio de 1989. Em termos gerais, a economia de Palmas apresenta­se predominantemente formada por sociedades limitadas e firmas individuais, sendo o tipo de empresa mais comum, as microempresas, que compõem aproximadamente 80% das empresas palmenses. Sua influência econômica e comercial abrange todo o estado do Tocantins, além do sul do Pará e do sul do Maranhão.
4 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas A economia do município de Palmas, segundo a formação do Produto Interno Bruto, apresenta­se disposta na tabela a seguir, que também dispõe das informações referentes ao Brasil e ao Estado do Tocantins. Tabela 1. Produto interno bruto – Brasil, Tocantins e Palmas em 2006. Localidade / Valor agregado Valor do P I B – 2006 (em R$) Brasil ∆% 1.842.252.999 100% Agropecuária 105.163.000 5,7% Indústria 539.315.998 29,3% 1.197.774.001 65,0% Serviços Tocantins 8.232.966 0,4% Agropecuária 1.803.409 21,9% Indústria 2.256.369 27,4% Serviços P almas Agropecuária Indústria Serviços 4.173.188 50,7% 1.688.472 20,5% 15.004 0,9% 498.479 29,5% 1.174.989 69,6% Fonte: IBGE, 2009. 1.2 Contexto Demográfico O município de Palmas localiza­se à margem direita do rio Tocantins, à altitude média de 230 metros na mesorregião oriental do Tocantins e na microrregião de Porto Nacional. A população estimada em 2009 no município de Palmas é de 190.060 habitantes, distribuídos na maioria em população urbana (98,2%) e em área de aproximadamente 2.219 km², segundo dados do IPC Target 1 . Na década de 90, o crescimento do município de Palmas foi demasiadamente grande, já que em 1991 a cidade tinha uma população estimada em 24.261 habitantes e no ano 2000, esse número foi alterado para 130.528 habitantes. O perfil populacional apresenta o predomínio do sexo feminino (52,7%), enquanto que na totalidade do Estado a predominância é do sexo masculino (50,5%). Quanto à faixa etária, observa­se que em âmbito nacional, estadual e municipal o que prevalece é a faixa etária entre 30 e 49 anos. No Estado do Tocantins a proporção chega a 25,4% e na capital 28,1%. Nota­se que a representatividade das faixas etárias (20 a 29 anos e 30 a 49 anos), representa 52,1% da população do município. Um dos indicadores que se revela indispensável ao desenvolvimento regional é a alfabetização, que segundo estimativa Target 2009, abrange apenas 76,4% da população do Estado. Na capital, o índice chega a 87,6%, superior a média nacional que é de 80,8%. Da mesma forma, também é preponderante a densidade demográfica da capital, que se posiciona ao patamar de 85,65 habitantes por km 2 . A tabela que segue apresenta os dados populacionais do Brasil, Tocantins e Palmas. 1 Informações segundo o IPC Target 2009 – Brasil em foco.
5 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas Tabela 2. População – Brasil, Tocantins e Palmas, 2009. P opulação Á rea ( km 2 ) Brasil Dados Tocantins (% ) Dados P alm as (% ) Dados (% ) 8.502.015 ­ 277.621 3,3% 2.219 0,8% 191.480.620 ­ 1.292.048 0,7% 190.060 14,7% 159.434.495 83,3% 1.002.006 77,6% 186.629 98,2% 32.046.125 16,7% 290.042 22,4% 3.431 1,8% Homens 93.962.758 49,1% 652.705 50,5% 89.876 47,3% Mulheres 97.517.862 50,9% 639.343 49,5% 100.184 52,7% 0­4 anos 15.794.645 8,2% 120.728 9,3% 16.987 8,9% 5­9 anos 17.258.570 9,0% 136.883 10,6% 18.531 9,8% 10­14 anos 16.805.554 8,8% 135.228 10,5% 17.604 9,3% 15­19 anos 16.481.937 8,6% 126.019 9,8% 18.960 10,0% 20­29 anos 34.846.802 18,2% 242.240 18,7% 45.608 24,0% 30­49 anos 54.254.264 28,3% 328.007 25,4% 53.445 28,1% 36.038.848 18,8% 202.943 15,7% 18.925 10,0% 154.801.738 80,8% 986.820 76,4% 166.428 87,6% P opulação Urbana Rural Gênero Faixa Etária Mais de 50 anos A lfabetizada Crescimento d emog ráfico (% a.a.) Densidade d emog ráfica (hab ./ km 2 ) Fonte: IPC – Target, 2009. 2. 1,19 1,23 3,74 22,52 4,65 85,65 F atores Microeconômicos 2.1 Domicílios Urbanos e Classe Social Definida como um grupo ou camada de pessoas numa sociedade estratificada 2 , a classe social caracteriza­se pelo nível de vida, direitos ou privilégios e, em especial, pelo papel que as pessoas desempenham na produção econômica. A classificação da ABEP 3 – Associação Brasileira de Estudos Populacionais – segundo o critério padrão de classificação econômica brasileira (CCEB­2009), delimita e subdivide as classes sociais no padrão alfanumérico: Tabela 3. Classes por renda – Brasil, 2009. Classes (CCEB2009) Renda Familiar Média Classe A1 R$ 14.400,00 Classe A2 R$ 8.100,00 Classe B1 R$ 4.600,00 Classe B2 R$ 2.300,00 Classe C1 R$ 1.400,00 Classe C2 R$ 950,00 Classe D R$ 600,00 Classe E R$ 400,00 Fonte: TARGET – Brasil em Foco 2009. Para a distribuição das classes sociais segundo a renda, a ABEP considerou algumas variáveis, além do critério econômico, como o número de automóveis, aparelhos de TV em cores, rádios, número de banheiros, quantidade de empregadas domésticas, posse de máquina de lavar roupa, geladeiras e freezers, vídeo cassete ou DVD, além do nível de instrução do chefe de família. 2 3 Dicionário eletrônico Houaiss versão 1.0. Critério Padrão de Classificação Econômica Brasil/2008 elaborado em Junho/07, em vigor desde Janeiro/08.
6 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas Apesar da classificação, a ABEP reconhece que não existem cortes naturais na distribuição de renda, bem como uma única técnica para encontrar os cortes “corretos”, sendo os critérios de separação, de acordo com a conveniência do usuário. Estes critérios servem apenas para mensuração no estudo econômico de uma determinada localidade. O quantitativo de domicílios urbanos do Estado do Tocantins e a correlação com a faixa de renda da população demonstram que dos mais de 275 mil domicílios, 30,3% são habitados por famílias/pessoas que se enquadram na faixa de renda da classe C2. Em seguida, a classe C1 é a que apresenta maior representatividade. No município de Palmas, dos mais de 54 mil domicílios, a maior representatividade também é da classe social C2 (25,0%), a segunda classe com maior representatividade quanto à renda, é a classe C1. A média brasileira de domicílios urbanos quanto à faixa de renda, apresenta distribuição percentual similar: C1 (24,5%) e C2 (23,9%). A tabela a seguir, apresenta detalhadamente os números de domicílios urbanos (Brasil, Tocantins e Palmas) e o enquadramento, segundo a faixa de renda da população. Tabela 4. Domicílios urbanos por classe social – Brasil, Tocantins e Palmas, 2009. Faixa de Rend a Brasil Tocantins P alm as A 1 274.402 0,6% 845 0,3% 335 0,6% A 2 2.059.515 4,4% 6.553 2,4% 2.733 5,0% B1 4.289.468 9,2% 15.879 5,8% 5.251 9,6% B2 8.414.649 18,0% 33.490 12,2% 9.541 17,5% C1 11.439.259 24,5% 65.994 23,9% 12.096 22,2% C2 11.156.046 23,9% 83.640 30,3% 13.614 25,0% D 8.333.366 17,8% 62.485 22,7% 10.171 18,7% E 750.479 1,6% 6.715 2,4% 715 1,3% 46.717.184 100,0% 275.601 100,0% 54.456 100,0% Total Fonte: IPC – Target, 2009. 2.2 Potencial de Consumo – Brasil, Tocantins e Palmas O presente estudo analisa também o índice de potencial de consumo (IPC) do Estado do Tocantins, em comparação com a média nacional. Este indicador traduz­se na participação percentual do potencial total de consumo da população. Considerando que o potencial de consumo nacional é de 100%, o indicador estabelece o índice de participação relativo de Tocantins e Palmas. A tabela a seguir, destaca o índice IPC e o consumo per capita do Brasil, Tocantins e Palmas, no ano de 2008. Tabela 5. Índice IPC – Brasil, Tocantins e Palmas, 2009. CON SU MO Í ndice P oten cial d e Consumo Consumo per capita urbano Consumo per capita rural Brasil Tocantins P alm as 100 0,51 0,12 R$ 11.114,67 R$ 8.796,89 R$ 12.618,56 R$ 2.998,21 R$ 2.542,21 R$ 7.402,00 Fonte: IPC – Target, 2009. No Estado do Tocantins, o IPC chega a 0,51, ou seja, para cada R$ 100,00 gastos na economia brasileira, apenas R$ 0,51 são gastos no contexto do estado tocantinense. Já o consumo per capita da população urbana apurado foi de R$ 8.796,89 ao ano. Da mesma forma, o IPC­Target propõe que para cada R$ 100,00 gastos na economia brasileira, R$ 0,12 são gastos no município de Palmas, que apresenta consumo per capita de
7 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas R$ 12.618,56, acima da média brasileira e estadual. Primeiro no ranking estadual e 116º no estadual, o município de Palmas, sendo uma capital relativamente nova, apresenta indicadores pujantes e relativamente novos em relação às demais unidades federativas e suas capitais, ressaltando que a base da economia está focada no agronegócio e o ambiente econômico é propício ao desenvolvimento de diversas atividades ainda em fase de consolidação. Quanto à análise do percentual de consumo e despesas da população urbana de Palmas, observa­se que a faixa de renda C2 apresenta predominância no município. Essa classe social despende maior parte da remuneração com a modalidade manutenção do lar (25,2%), em seguida, com os gastos relacionados à modalidade alimentação no domicílio (19,0%) e a modalidade outras despesas (15,8%). Sob a ótica do consumo e despesas, a modalidade “matrículas e mensalidades” apresentam­se na 11ª posição no rol de prioridades da população do município de Palmas, sendo a classe A2 a que despende maior parte da renda (4,4%) na modalidade. Comparativamente às demais classes sociais, a classe A2, ao despender maior parte da renda em relação às despesas com matrículas e mensalidades, contruibui para que o perfil socioeconômico do município possa apresentar­se fragmentado e desigual. O consumo e as despesas da população, estimados para o ano de 2009, estratificados por classe social no município de Palmas, apresentam­se dispostos na tabela a seguir. Tabela 6. Consumo e despesas da população urbana – Palmas, 2009. P alm as Classes So ciais A 2 A limentação no domicílio 2,8% 9,0% 11,2% 10,2% 13,9% 19,0% 21,3% 29,7% 12,0% A limentação fo ra do do micílio 1,5% 5,2% 6,0% 3,5% 4,3% 4,4% 4,1% 3,4% 4,6% Bebidas 0,2% 0,7% 1,0% 0,9% 0,8% 1,1% 1,0% 1,6% 0,9% Manutenção do lar B1 B2 C1 C2 D E Total A 1 11,6% 18,4% 19,3% 28,8% 21,5% 25,2% 23,8% 26,4% 21,9% A rtigos de lim peza 0,1% 0,7% 0,7% 0,6% 0,7% 0,7% 0,9% 1,3% 0,7% Mobiliários e artigos do lar 0,7% 1,4% 1,1% 1,8% 1,5% 2,3% 2,4% 2,5% 1,6% Eletrodom ésticos e equipam entos 1,0% 1,2% 2,3% 2,8% 2,1% 2,5% 2,7% 2,7% 2,1% Vestuário confe ccionado 2,3% 4,7% 3,3% 4,5% 5,4% 4,8% 4,0% 4,1% 4,4% Calçados 0,7% 1,9% 1,2% 1,3% 1,9% 1,4% 1,5% 1,5% 1,5% Outras despesas com vestuário 0,3% 1,2% 0,4% 0,4% 0,6% 0,5% 0,3% 0,4% 0,7% Transportes u rbanos 0,7% 2,0% 1,5% 3,8% 6,6% 5,3% 5,9% 4,7% 3,4% Gastos com ve ículo p róprio 2,8% 4,6% 8,8% 6,3% 5,9% 3,2% 2,0% 1,2% 5,5% Higiene e cuidados pessoais 0,9% 2,6% 2,0% 2,1% 2,9% 2,6% 2,4% 2,6% 2,4% Gastos com med icamentos 0,5% 1,9% 4,2% 1,7% 3,1% 2,6% 2,8% 3,3% 2,5% Outras despesas com saúde 2,0% 7,5% 2,2% 1,4% 2,3% 2,4% 1,0% 1,2% 3,6% Livros e mate rial es colar 0,5% 0,8% 0,3% 0,6% 0,6% 0,5% 0,5% 0,6% 0,6% Matrículas e mensalidades 1,8% 4,4% 1,4% 1,6% 2,1% 1,5% 0,3% 0,6% 2,4% Despesas com re cre ação e cultura 1,2% 1,8% 1,5% 1,5% 1,6% 1,1% 1,1% 0,6% 1,5% Despesas com viagens 2,1% 3,4% 2,9% 2,5% 2,5% 2,3% 3,6% 1,6% 2,8% 0,0% 0,2% 0,5% 0,6% 0,4% 0,7% 1,0% 1,2% 0,5% Fumo Outras despesas Consumo urbano (em bilhões) 66,4% 26,5% 28,1% 23,2% 19,2% 15,8% 17,4% 0,07 0,71 0,43 0,45 0,29 0,30 0,12 8,9% 24,5% 0,01 2,35 Fonte: IPC – Target, 2009.
8 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas 2.3 A Nova Classe C no Ensino Superior O aumento da participação da classe C, no ensino superior, nos últimos anos, ocorreu em consequência não apenas da movimentação das faixas etárias na pirâmide populacional, mas também pelo aumento do poder de compra das famílias nessa faixa de renda. A recente estimativa 4 populacional (2007) do IBGE, defende que o país forma a população aproximada de 184 milhões de pessoas, sendo a população de jovens, na faixa etária de 15 a 29 anos, de aproximadamente 50 milhões. Considerando o crescimento da população idosa até 2025, a distribuição da pirâmide etária brasileira continuará sendo a de um país relativamente jovem. Frente ao cenário e de acordo com dados do MEC em 2007, um terço da população nacional é composto por estudantes, totalizando aproximadamente 60 milhões de alunos matriculados em todos os níveis de ensino, público e privado. É importante destacar que o perfil econômico dos jovens da classe C caracteriza­se por possuir menos dinheiro que as classes A e B, mas em alguns casos, se comportam da mesma forma que os mais ricos quando vão às compras. A propensão ao consumo ocorre pela preferência a lançamentos e a marcas famosas. Esta constatação se comprova analisando o site e­bit, que hospeda lojas virtuais e revela que quando divulga um produto, um dos principais atributos exigidos pelos brasileiros de 18 a 24 anos, com renda familiar de até R$ 1.000,00 é a novidade. Os jovens mais pobres disponibilizam­se a comprometer uma parcela maior da renda para adquirir modelos mais avançados de novos aparelhos, considerando os fatores de inovação e a relevância da marca. Estes procuram bens de valor mais alto, como notebooks, televisores de LCD e home theaters, antes adquiridos apenas pelos jovens mais ricos. Esta realidade analisada no âmbito do cenário do ensino superior é consenso quando se verifica a mudança no perfil dos consumidores de baixa renda, ou seja, quanto mais jovens são os indivíduos desse estrato, maior a importância dada à qualidade e menor relevância a facilidades de pagamento. Estes jovens acabam por elevar o padrão de consumo, passando a procurar ofertas na internet e a comprar em lojas virtuais. Partindo desses pressupostos, é necessário que as IES tenham cada vez mais atenção ao definir propostas de captação de novos alunos, levando em consideração o novo perfil social, influenciado pelas novas tecnologias digitais, sendo que os gastos com essa nova tecnologia não podem comprometer o ensino superior, já que as perspectivas de crescimento no segmento de jovens trabalhadores da classe média e média­baixa mostram­se cada vez mais positivas. Em suma, a participação da classe C, no ensino superior brasileiro, tem sido favorecida pela continuidade do crescimento do segmento de educação superior para jovens trabalhadores da classe média e média­baixa, sustentado não apenas pelas tendências demográficas, mas também pela demanda ainda não atendida, conforme o sugerido pela UNESCO, em relação aos baixos níveis de penetração do ensino superior no Brasil. O aumento de participação da classe C na economia brasileira é apresentado de forma mais clara em recente estudo direcionado da Fundação Getúlio Vargas 5 (FGV), o qual estima que 53,8% da população brasileira pertence à classe média. Esse crescimento ocorre pela diminuição das camadas mais pobres, com redução de 10,8% na classe E, e de 5,9% na classe D, em 2008. Outro indicador da pesquisa refere­se à parcela da população que já pertencia à classe C, porém ainda não foi afetada pelos efeitos da crise econômica internacional. O estudo considera o mês de julho de 2007, como a primeira fase da crise e setembro de 2008, como o segundo estágio. 4 5 Estimativa IBGE, que baseia­se no último censo populacional, realizado no ano 2000. A nova classe média – Marcelo Côrtes Neri (FGV/IBRE, CPS), 2008.
9 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas A pesquisa realizada prevê ainda, que após o segundo estágio, a classe AB sofrerá mais significativamente o agravamento dessa crise econômica, no último trimestre de 2008. A classe AB sofreu retração de 0,65% e mesmo assim, fechou o ano com um crescimento de 4,42%. O movimento é atribuído principalmente à queda nas bolsas de valores, que representou diminuição do capital das classes mais altas. Vale destacar que para efeitos de definição de classes econômicas, a FGV considera que a classe E é composta por famílias com renda mensal de até R$ 804,00 e a classe D integra famílias com renda mensal entre R$ 804,00 e R$ 1.115,00. A classe C, definida como classe média, é composta por famílias com renda entre R$ 1.115,00 e R$ 4.807,00. Por fim, a classe AB (alta) que é composta por famílias com ganho mensal acima de R$ 4.807,00. Estes valores foram atualizados em dezembro de 2008. O estudo revela que a mobilidade ascendente é um fato inédito no Brasil, contribuindo com a criação de um “amortecedor” para os efeitos da crise econômica nacional. “Nunca houve uma mudança tão forte por tanto tempo. A única que se assemelha a essa, é a verificada no chamado “milagre econômico” que durou entre os anos de 1969 e 1973, sob o regime militar. Mas, àquela época, o bolo cresceu e não foi distribuído; desta vez o fermento está justamente nas classes mais baixas”, destaca a pesquisa. A mobilidade social apresentada no estudo evidencia as modificações na classe C, tais como:
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Nos últimos seis anos, a classe C apresentou crescimento de 21,6%;
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Nota­se que nos últimos anos, o aumento real na renda alavancou famílias da classe D para a classe C;
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A mudança sensível no padrão de vida, possibilitando a compra de mais carnes e chocolates;
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A partir do programa PROUNI, os jovens estão se inserindo e se mantendo no ensino superior;
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A preferência pelos pagamentos à vista quanto ao consumo de bens duráveis;
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Novas possibilidades como a reforma da casa e a compra do primeiro automóvel;
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A inserção digital (acesso a celulares, mp3, computadores e internet). Do ponto de vista do ensino superior, sob a ótica de crescimento da classe C, observa­ se a expansão de cursos de graduação formatados para atender a demanda das classes C e D, em especial, em IES que se instalaram em cidades do interior e na periferia dos grandes centros. Esse aumento da demanda pelo ensino superior motivou o oferecimento de cursos de graduação na modalidade EaD (Educação à Distância), o crescimento da graduação tecnológica e a diminuição no valor das mensalidades, considerando os valores praticados nos últimos 10 anos. Atualmente, o ticket­médio das mensalidades gira em torno de R$450,00. 2.4 A Geração Y no Ensino Superior e no Mercado de Trabalho A escassez de profissionais adequados às novas exigências do mercado de trabalho acolhe cada vez mais as pessoas com idades próximas aos 40 anos. Essa tendência coloca lado a lado, profissionais de diferentes gerações, com valores e motivações diferentes, em especial os recém­chegados ao mercado de trabalho. Observa­se que as pessoas nascidas entre os anos de 1960 e início da década de 80, integram a geração X. Estas pessoas vivenciaram momentos históricos como a Guerra Fria e a Perestróica que precipitou a queda do Muro de Berlim. Trata­se de um perfil de pessoas céticas e difíceis de serem atingidas pelos meios de comunicação e marketing convencionais. A esta época, efervesciam a MTV, a AIDS, o Nirvana, as Tartarugas Ninjas, o junky­food e o movimento punk. No entanto, a geração Y desconhece que as origens ideológicas do ícone Matrix venham diretamente dessa geração.
10 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas Por outro lado, a geração Y abrange os nascidos nos anos de 1980 e década de 90, chegando atualmente (2009) aos 25 anos de idade. Foram crianças alegres, seguras de si e cheias de energia. É a geração dos power­rangers, da internet, da variedade e das mudanças vertiginosas da tecnologia. As diferenças dessas duas gerações são impactantes, enquanto a geração X espanta­se com a recusa de trabalho com alto salário por não permitir desfrutar a vida pessoal, a geração Y não apresenta ruptura social evidente. Enquanto os X enfrentam o mundo profissional com relativo ceticismo, os Y são silenciosos e contundentes, parecem saber exatamente o que querem, pois não reivindicam, executam suas decisões a partir de blogs e SMS. Não polemizam, agem. A proximidade com a tecnologia torna­os mais decididos e sua atitude diante da hierarquia é cortês, mas não de estrito respeito ou amor/ódio, como das gerações anteriores. Especificamente no Brasil, a geração Y chegou à fase adulta sem presenciar a hiperinflação, a ditadura e o desemprego. Nesta fase, o país saiu da condição de subdesenvolvido para o grupo dos emergentes. É importante salientar que as novas tecnologias surgidas nos últimos dez anos, demandam que as atuais IES conheçam seus alunos e se comuniquem na linguagem deles, compartilhando arquivos de áudio e investigando novas notícias que podem ser comentadas e discutidas em sala de aula. A utilização de novas ferramentas é essencial, pois os alunos acabam por ter um compromisso maior na busca por temas atuais, estando sintonizados com os últimos acontecimentos. O uso de recursos multimídias proporciona a visão mais crítica, despertando também a mobilidade e a formação multicultural. Ferramentas como podcasts aumentam a mobilidade e a flexibilidade dos estudantes para aprender e tornar o aprendizado mais dinâmico, cabendo aos docentes criar aulas mais estimulantes e inovadoras. Exemplificando, nas universidades de Stanford, Duke, Berkeley e Wisconsin­Madison, que participam do projeto iTunes U, o “campus que nunca dorme”, são oferecidos gratuitamente conteúdos de aulas, palestras, debates e discursos. É nesse contexto que as possibilidades de inovação das IES são infinitas, o que pode tornar a prestação de serviços educacionais cada vez mais desafiadoras e gratificantes para quem souber usar estas novas tecnologias. As características que diferenciam a geração Y de outros coletivos são:
·
Os jovens conhecem vários idiomas e o nível de educação alto;
·
Esta geração busca pós­graduação (especialização e mestrado);
·
A idade é mediana, são cosmopolitas, solteiros ou casados e com poucos filhos;
·
Possuem grande rede de amizades;
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No mercado de trabalho possuem experiências multinacionais;
·
Estes jovens não se limitam à sua localização geográfica;
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São adeptos de vários esportes, artes, leitura e viagens;
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Manejam as novas tecnologias, tornando­as inerentes ao seu cotidiano
·
Buscam carreiras brilhantes, altos salários, adoram headhunters e multinacionais. Em suma, à luz das grandes transformações globais e da nova ordem mundial com conflitos regionais, novas configurações políticas, novos paradigmas econômicos, a diferenciação entre gerações X ou Y precisa ser entendida. Cabe às IES compreender os jovens nativos digitais, utilizar adequadamente as telas de LCD, plasma e touch­screen, os atuais celulares, a evolução geométrica da capacidade de processamento dos chips e absorver estas inovações, tendo em vista os futuros profissionais que pretendem formar.
11 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas II. PERSPECTIVAS DO ENSINO SUPERIOR PARA O MERCADO A análise em foco revela a importância do ensino superior para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, sendo a formação profissional via ensino superior, um instrumento de mobilidade e condicionante para minimizar as desigualdades sociais. Assim, a análise dos indicadores educacionais, subsidiada pelos censos da educação básica e superior, não é apenas informativa, mas imprescindível para a construção de tendências do cenário educacional, em especial no ensino superior. Portanto, revisitar as informações de 2007 e conhecer as de 2008, não pode ser visto apenas como um exercício de atualização de conhecimentos sobre o ensino brasileiro, mas como subsídio indispensável para a construção de um modelo de tendência educacional. 1. Contexto da Educação Básica 1.1 Investimentos Públicos na Educação Os investimentos públicos na educação, em 2007, somaram em média R$ 2.505,00 por aluno na educação básica, enquanto que o estudante do ensino superior custou ao governo federal R$ 12.322,00. Este ‘gap’ chega a aproximadamente seis vezes mais do que o primeiro, em relação ao segundo. A meta do Ministério da Educação (MEC) é reduzir para quatro essa proporção, atendendo a recomendação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em 2000, um aluno do ensino superior chegou a custar 11 vezes mais do que o da educação básica. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), os dados levantados apontam ainda que o investimento público na educação em 2007 representou 4,6% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Em 2006, esse montante havia sido de 4,4%. O instituto ressalta também que o cálculo inclui investimentos dos governos federal, estaduais e municipais. Esse incremento direcionou­se na educação básica, com um aporte de 3,9% em relação ao PIB. Segundo as Nações Unidas para Educação e Cultura (UNESCO), a recomendação baseia­se na premissa de que o investimento público em educação deva ser de no mínimo de 6% do PIB. Sob a ótica da UNESCO, o MEC pretende chegar ao patamar de 5% até 2010, e compara que em termos absolutos, 1% do PIB representa algo em torno de R$ 30 bilhões e destaca o possível crescimento nos investimentos em função dos recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB). Outra fonte de recursos pode vir ainda este ano quando for à votação a proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com a incidência da Desvinculação de Receita da União (DRU) sobre os recursos da educação e que vai garantir R$ 7 bilhões a mais no orçamento do MEC. Destaca­se que de 2000 a 2005, o percentual de investimento em educação manteve­ se estável, com média de 3,9% em relação ao PIB. Para 2008, a União está investindo, mas o crescimento vai depender do que acontece em cada um dos cinco mil municípios. 1.2 Censo da Educação Básica A divulgação do Censo da Educação Básica 2008 demonstra que as matrículas do ensino básico cresceram 0,4%, frente a 2007, atingindo 53,2 milhões de alunos. É importante observar que o setor de educação profissional, apesar de representar menos de 1,5% do total de matrículas, apresentou o crescimento de 14,7%, frente a 2007. A tabela a seguir, apresenta as matrículas da educação básica no Brasil, entre os anos de 2007 e 2008 e os percentuais de crescimento.
12 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas Tabela 7. Matrículas da educação básica – Brasil, em 2008. M atrículas / Ano M odalidades de Educação Básica 2008 (a) Total Educação Básica 2007(b) (a/ b) 53.232.868 53.028.928 0,40% 6.719.261 6.509.868 1.751.736 4.967.525 1.579.581 4.930.287 3,20% 10,90% 0,80% 32.086.700 8.366.100 32.122.273 8.369.369 ­0,10% 0,00% 795.459 319.924 4.945.424 693.610 348.470 4.985.338 14,70% ­8,20% ­0,80% 3.295.240 1.650.184 3.367.032 1.618.306 ­2,10% 2,00% Educação Infantil Creche Pré­escola Ensino Fundamental Ensino Médio Educação Profissional Educação Especial Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental Ensino Médio Fonte: MEC/Inep/Deed. Outro aspecto a ser avaliado é o número de matrículas nas escolas públicas e privadas. Ressalta­se que as escolas privadas apresentaram o crescimento de 11,20% nas matrículas em 2008, com relação a 2007, enquanto que o ensino público apresentou queda de 1,10% no número de matrículas, considerando o mesmo período. A tabela a seguir, apresenta o número de matrículas na educação básica, considerando os setores públicos e privados, no período de 2007 e 2008. Tabela 8. Comparação das matrículas da educação básica – setores públicos e privados – Brasil, em 2007/2008. Matrículas na Educação Básica Modalidade Total 2008 Educação Básica Educação Infantil 2007 53.232.868 53.028.928 P úblico % 2008 2007 P rivado % 2008 2007 % 0,40% 46.131.825 46.643.406 ­1,10% 7.101.043 6.385.522 11,20% 6.719.261 6.509.868 3,20% 4.993.259 4.948.390 0,90% 1.726.002 1.561.478 10,50% Ensino Fundamental 32.086.700 32.122.273 ­0,10% 28.468.696 28.928.605 ­1,60% 3.618.004 3.193.668 13,30% Ensino Médio 8.366.100 8.369.369 0,00% 7.395.577 7.472.301 ­1,00% 970.523 897.068 8,20% 693.610 14,70% 363.808 321.644 13,10% 431.651 371.966 16,00% 348.470 ­8,20% 114.449 124.358 ­8,00% 205.475 224.112 ­8,30% 4.985.338 ­0,80% 4.796.036 4.848.108 ­1,10% 149.388 137.230 8,90% Educação 795.459 Profissional Educação 319.924 Especial Educação de 4.945.424 Jovens e Adultos Fonte: MEC/Inep/Deed. Destaca­se que na educação básica, as matrículas do ensino médio e da educação de jovens e adultos (EJA) influenciam diretamente as matrículas do ensino superior. A partir deste cenário, nota­se que matrículas do ensino médio se mantiveram estáveis nos anos de 2007 e 2008, ocorrendo apenas um pequeno crescimento de 2% nas matrículas da educação de jovens e adultos. Visando a uma análise comparativa, a tabela a seguir, detalha as matrículas no ensino médio brasileiro, por estado e região, tornando evidente essa estabilidade nos anos de 2007 e 2008, na maioria dos estados e regiões. As regiões sudeste e nordeste destacam­se por apresentar maior quantitativo de matrículas e crescimento de 0,70% e 0,40% respectivamente. As regiões centro­oeste, norte e sul apresentaram quedas de 2,90%, 2,10% e 0,30%, respectivamente, no quantitativo de matrículas.
13 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas Tabela 9. Matrículas no ensino médio – Brasil, em 2007/2008. Unidade da Federação Brasil Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará R. G. do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Santa Catarina R. G. do Sul Centro­Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal 2008 8.366.100 714.883 60.428 33.113 159.656 17.146 337.815 35.733 M atrículas 2007 8.369.369 730.499 58.595 30.625 149.479 16.835 368.320 35.771 70.992 70.874 2.537.615 327.197 185.688 408.992 155.414 154.209 440.247 128.931 86.858 650.079 3.375.414 834.368 139.984 656.228 1.744.834 1.143.534 472.244 241.941 429.349 594.654 91.055 148.055 264.267 91.277 2.526.311 316.401 181.765 404.240 158.115 155.277 437.669 130.453 87.062 655.329 3.353.266 846.225 140.780 642.769 1.723.492 1.147.062 469.094 237.358 440.610 612.231 94.566 146.753 272.561 98.351 % 0,00% ­2,10% 3,10% 8,10% 6,80% 1,80% ­8,30% ­0,10% 0,20% 0,40% 3,40% 2,20% 1,20% ­1,70% ­0,70% 0,60% ­1,20% ­0,20% ­0,80% 0,70% ­1,40% ­0,60% 2,10% 1,20% ­0,30% 0,70% 1,90% ­2,60% ­2,90% ­3,70% 0,90% ­3,00% ­7,20% Fonte: MEC/Inep/Deed. Ressalta­se que a educação de jovens e adultos EJA (ensino fundamental) é destinada à população jovem acima de 15 anos e para o EJA (ensino médio) direciona­se a população jovem, com idade acima dos 18 anos. Assim, o número de matrículas no EJA (principalmente no ensino médio), pode ser compreendido como fonte expressiva de matrículas para o ensino superior.
Neste sentido, o quantitativo das matrículas da educação de jovens e adultos (EJA) leva em consideração os alunos que pretendem obter o diploma do ensino fundamental e os que desejam o diploma de ensino médio, apresentando queda de 0,80% em 2008, com relação ao ano anterior. Esse declínio é decorrente da baixa de 2,10% no número de matrículas do ensino fundamental, apesar do crescimento de 2,0% nas matrículas do ensino médio. O crescimento de 2,0% nas matrículas do EJA (ensino médio) demonstra o interesse da população em ampliar a qualificação estudantil, podendo a graduação tecnológica se tornar foco das IES, no oferecimento da formação profissional.
14 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas Tabela 10. Matrículas na educação de jovens e adultos – Brasil, 2007/2008. Matrícula Edu cação de Jovens e A dultos Unidades da Fed eração Ensino Médio Ensino Fundamental 2008 (a) 2007 (b) 2008(c) 2007(d) (c/d) 1.650.184 124.849 31.844 1.618.306 122.834 30.471 2,00% 1,60% 4,50% 3.295.240 405.474 41.858 3.367.032 435.212 41.936 ­2,10% ­6,80% ­0,20% Acre Amazonas 10.315 20.168 11.467 20.375 ­10,00% ­1,00% 19.448 76.643 22.027 85.797 ­11,70% ­10,70% Roraima Pará Amapá 7.486 40.067 5.467 8.962 36.082 5.113 ­16,50% 11,00% 6,90% 7.506 225.429 17.815 8.251 236.513 18.263 ­9,00% ­4,70% ­2,50% Brasil N orte Rondônia Tocantins (a/b) 9.502 10.364 ­8,30% 16.775 22.425 ­25,20% 342.290 26.709 338.707 21.454 1,10% 24,50% 1.427.199 178.446 1.474.281 190.142 ­3,20% ­6,20% Piauí Ceará 9.811 52.362 9.085 71.433 8,00% ­26,70% 98.945 177.384 100.080 199.495 ­1,10% ­11,10% R. G. do Norte Paraíba Pernambuco 13.352 35.856 36.237 10.534 32.415 31.982 26,80% 10,60% 13,30% 85.039 115.130 240.925 97.725 116.056 240.760 ­13,00% ­0,80% 0,10% 12.357 14.250 141.356 8.944 13.967 138.893 38,20% 2,00% 1,80% 92.776 51.812 386.742 93.179 56.944 379.900 ­0,40% ­9,00% 1,80% 828.200 155.706 795.574 138.218 4,10% 12,70% 996.909 236.227 975.690 225.154 2,20% 4,90% Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo 32.192 181.749 458.553 33.392 144.844 479.120 ­3,60% 25,50% ­4,30% 35.933 272.061 452.688 33.239 263.759 453.538 8,10% 3,10% ­0,20% Sul Paraná Santa Catarina 213.174 77.205 65.156 225.708 84.140 67.977 ­5,60% ­8,20% ­4,10% 277.684 107.993 62.097 293.457 113.012 67.147 ­5,40% ­4,40% ­7,50% R. G. do Sul Centro­Oeste 70.813 141.671 73.591 135.483 ­3,80% 4,60% 107.594 187.974 113.298 188.392 ­5,00% ­0,20% M. G. do Sul Espírito Santo Goiás 33.635 33.847 37.088 32.269 32.960 41.595 4,20% 2,70% ­10,80% 48.235 57.937 47.466 45.020 58.261 51.453 7,10% ­0,60% ­7,70% 37.101 28.659 29,50% 34.336 33.658 2,00% N ordeste Maranhão Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Distrito Fe deral Fonte: MEC/Inep/Deed. 2. Contexto do Ensino Superior – Brasil, Tocantins e Palmas O censo da educação superior 2007, divulgado pelo INEP no início deste ano, apresentou dados educacionais imprescindíveis para os estudos de mercado e análises de demandas, fornecendo informações quantitativas a serem trabalhadas pelo segmento do ensino superior brasileiro. Observa­se que o cenário educacional vem se consolidando ao longo da última década, associado ao aumento do market­share educacional, da criação de grandes redes e grupos educacionais, promovendo mudanças expressivas no setor. Ressalta­se que a presente análise retrata informações anteriores a 2007, porém estima­se que em 2009, o ensino de graduação apresente um quantitativo de matrículas bem mais expressivo, pois os “comunicados relevantes 6 ”, divulgados pelas maiores redes de ensino superior, revelam que algumas já ultrapassaram a “barreira psicológica” de mais de 200 mil matrículas no primeiro semestre de 2009. 6 Anhanguera Educacional, Estácio Participações, Kroton Educacional e SEB Educacional.
15 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas 2.1 Instituições de Ensino Superior – IES Segundo censo de 2007, no Estado de Tocantins existe 31 Instituições de Ensino Superior – IES, representando 1,4% do total das 2.281 IES brasileiras. Em relação à capital do Estado, as 9 IES localizadas no município representam 29,0% do total, o que demonstra maior concentração das IES em Palmas, capital do Estado. Por ser um Estado relativamente novo perante os demais, a criação das IES apresentou forte evolução no período entre os anos 2000 e 2007. Enquanto no âmbito nacional a evolução foi de 93%, no referido período, as 31 novas IES no Estado representaram o crescimento de 675%. Antes desse período existiam no Estado apenas quatro IES. Na capital tocantinense, a expansão das IES foi relevante, já que das três IES existentes no ano 2000, resultaram em 2007, 9 instituições, conferindo à Palmas, uma expansão percentual de 200% no período. É importante ressaltar que a expansão do ensino superior no Estado do Tocantins rumou ao interior do Estado, conforme a relação observada no ano 2000, quando 75% das IES concentravam­se em Palmas e em 2007, esta relação reduziu­se a 25%. Este cenário demonstra que o rally do ensino superior no Tocantins, apostou na força que o interior do Estado oferece, em especial no segmento do agronegócio. Sob esta perspectiva, a estimativa de evolução do número de IES nas regiões em análise, considerando a média de crescimento observada no período 2000/2007, poderá chegar a aproximadamente 3.320 instituições em âmbito nacional, enquanto que no Estado do Tocantins este quantitativo poderá chegar a 235 Instituições. Na capital do Estado esse número poderá a chegar a 19 instituições. O gráfico a seguir, apresenta a evolução do número de IES (2000/2007), a estimativa de evolução (2008/2010) e os percentuais de crescimento no Brasil, Tocantins e Palmas. Gráfico 1. Evolução das IES – Brasil, Tocantins e Palmas, 2000/2007. CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 BRASIL
BRASIL
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 TOCANTINS
TOCANTINS
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 PALMAS
PALMAS
93%
675%
200%
E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed Enquanto que em âmbito nacional, a evolução das IES localizadas nas capitais do país apresentou evolução de 90% entre os anos 2000 e 2007, o cenário no interior do país acompanhou este ritmo de crescimento, e com a instalação de 723 novas instituições de ensino superior, promovendo 98% de expansão. No Estado do Tocantins os investimentos públicos responderam pela expansão de100% no número de IES, enquanto que no geral, a abertura de novas IES apresentou crescimento de 675%, porém a iniciativa privada foi o ‘carro­chefe’ da expansão do ensino superior no Tocantins, ao apresentar mais de 1.000% de crescimento no mesmo período. Assim, se novas fronteiras do ensino superior foram abertas em âmbito estadual, na
16 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas capital, tanto os investimentos públicos como privados apresentaram 200% de crescimento, dado o processo de interiorização verificado no período. Nota­se que a ampliação no número de IES (Brasil, Tocantins e Palmas), considerando a variável localização (capital e interior), bem como a categoria administrativa (pública e privada) no período 2000/2007, que subsidia a estimativa para os anos 2008/2010. As considerações referentes ao município de Palmas apresentam­se dispostas na sequencia: Tabela 11. Evolução no número de IES – Brasil, Tocantins e Palmas, 2000/2007. BRASIL
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008E
2009E
2010E
CRESCIMENTO
00­07
CAPITAL
435
510
592
665
719
769
811
825
931
1.050
1.184
90%
INTERIOR
735
881
1.045
1.194
1.294
1.396
1.459
1.456
1.660
1.893
2.158
98%
PÚBLICA
176
183
195
207
224
231
248
249
264
279
296
41%
PRIVADA
1.004
1.208
1.442
1.652
1.789
1.934
2.022
2.032
2.329
2.670
3.060
102%
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008E
2009E
2010E
CRESCIMENTO
00­07
675%
ESTADO DO TOCANTINS
ESTADO
4
7
15
18
23
25
32
31
61
120
235
PÚBLICA
2
2
2
3
3
3
4
4
5
5
6
100%
PRIVADA
2
5
13
15
20
22
28
23
58
144
359
1.050%
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008E
2009E
2010E
CRESCIMENTO
00­07
MUNICÍPIO DE PALMAS
CAPITAL
3
3
3
6
6
5
8
9
12
15
19
200%
PÚBLICA
1
1
1
2
2
2
3
3
4
5
6
200%
PRIVADA
2
2
2
4
4
3
5
6
8
10
13
200%
E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed Por outro lado, o percentual de crescimento no período, tanto pelas IES públicas quanto pelas privadas (200%) subsidia a premissa de que mantido este percentual evolutivo, estima­ se que para o ano 2010E, poderá haver aproximadamente 19 IES em Palmas, 13 IES privadas e 6 públicas.O gráfico a seguir, ilustra a evolução do número de IES públicas e privadas em Palmas entre os anos 2000 e 2007 e a estimativa (2008/2010), considerando o período em análise. Gráfico 2. Evolução das IES públicas e privadas – Palmas, 2000/2007. CRESCIMENTO
00­07 PRIVADA
200%
CRESCIMENTO
00­07 PÚBLICA
200% E: Est imat iva Fo nte: MEC/ INEP/ Deed 2.2 Quantitativo de Cursos A oferta de cursos no âmbito geral, pelas IES brasileiras, apresentou crescimento paulatino, conforme o observado na série histórica nas instituições brasileiras. Essa premissa se confirma frente ao crescimento de 122% no período 2000/2007, dada a oferta dos 23.488 cursos de graduação no Brasil (2007), ante a oferta registrada no ano 2000, que apresentou o
17 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas quantitativo de 10.585 cursos. Da mesma forma, o cenário evolutivo do Estado do Tocantins se apresenta sob o crescimento de 223%, quando comparado à oferta de cursos registrada no ano 2000, evoluindo de 81 para 262 cursos. Em Palmas, a evolução percentual no período apresentou proporcionalidade em relação à evolução observada no Estado, apresentando um crescimento de 139% na oferta dos cursos de graduação, alterando a oferta de 28 cursos em 2000, para 67 cursos em 2007. No âmbito das IES brasileiras, estima­se que a oferta de cursos de graduação para o ano 2010, poderá alcançar o quantitativo de 38.020 cursos, sendo que no Estado do Tocantins o número de cursos poderá chegar a 602, e em Palmas, a 115 cursos. A evolução dos cursos (2000/2007) e a estimativa de crescimento para o período (2008/2010) estão apresentadas no gráfico a seguir: Gráfico 3. Evolução no número de cursos – Brasil, Tocantins e Palmas, 2000/2007. CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 BRASIL
BRASIL
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 TOCANTINS
TOCANTINS
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 PALMAS
PALMAS
122%
223%
139%
E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed A oferta dos cursos de graduação nas IES públicas de Palmas apresentou no período de 2000 a 2007, expansão de 45%, mostrando­se estagnada a partir de 2003. Em relação as IES privadas, a expansão foi de 206%, no mesmo período, dada a oferta de 17 cursos em 2000 e em 2007, de 52 cursos de graduação. Considerando este percentual de crescimento, estima­se que no ano 2010, possam ser ofertados aproximadamente 113 cursos nas IES privadas e 19 cursos nas IES públicas da capital do Estado. A tabela a seguir, apresenta a evolução da oferta de cursos de graduação, o percentual de crescimento no período 2000/2007 e a estimativa de crescimento no período 2008/2010. Gráfico 4. Evolução no número de cursos, IES públicas e privadas – Palmas, 2000/2007.
18 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas CRESCIMENTO
00­07 PRIVADA
206%
CRESCIMENTO
00­07 PÚBLICA
45% E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed 2.3 Ampliação no Quantitativo de Vagas Em termos gerais, o crescimento do número de vagas no ensino superior brasileiro foi de aproximadamente 132%, entre os anos 2000 e 2007, sendo subsidiado pela expansão das 1.216.287 vagas ofertadas no ano 2000, em relação às 2.823.942 vagas ofertadas em 2007. A expansão da oferta de vagas ao ensino superior no Estado do Tocantins é reflexo do significativo investimento em educação, tanto da iniciativa pública quanto da privada, e demonstra que essa expansão cresce proporcionalmente à implantação de novas IES. Portanto, enquanto que em Palmas a oferta de vagas apresentou crescimento de 291% no mesmo período, no âmbito do Estado houve 398% de expansão. Destaca­se que das 14.016 vagas ofertadas no Estado de Tocantins em 2007, o município de Palmas respondeu por 49% do total (6.872 vagas), remetendo forte concentração na oferta de cursos de graduação na capital do Estado. Considerando os percentuais de crescimento, no período em análise, estima­se que para o ano 2010 possam ser ofertadas aproximadamente 4,7 milhões de vagas nas IES brasileiras. Nessa mesma análise, o Estado do Tocantins oferecerá aproximadamente 52.730 vagas e em Palmas, 19.519 vagas. O gráfico a seguir, apresenta a evolução do quantitativo de vagas no Brasil, Tocantins e Palmas, no período 2000/2007 e a estimativa de crescimento entre os anos 2008 e 2010.
19 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas Gráfico 5. Evolução do número de vagas – Brasil, Tocantins e Palmas, 2000/2007. CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 BRASIL
BRASIL
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 TOCANTINS
TOCANTINS
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 PALMAS
PALMAS
132%
389%
291%
E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed A oferta de vagas nas IES públicas e privadas do município de Palmas, considerando a série histórica do período, demonstra que apesar da evolução em 161% na oferta de vagas pelas IES públicas, o crescimento mostrou­se paulatino. Nas IES privadas, a oferta de 1.346 vagas no ano 2000 e, de 5.802 vagas em 2007, demonstram a forte expansão que o setor presenciou, conduzindo ao crescimento de 331% no período. Portanto, a estimativa de crescimento para o ano 2010 apresenta perspectiva de continuidade do cenário de crescimento nas IES públicas, enquanto que as IES privadas poderão apresentar ainda um movimento de “disparada” na oferta de vagas para o ensino superior.
O gráfico a seguir, ilustra a ampliação de vagas nas IES públicas e privadas, em Palmas, no período 2000/2007 e a estimativa de oferta entre os anos 2008 e 2010. Gráfico 6. Evolução das vagas – IES públicas e privadas, Palmas, 2000/2007. CRESCIMENTO
00­07 PRIVADA
331%
CRESCIMENTO
00­07 PÚBLICA
161%
E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed 20 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas 2.4 Análise Comparativa do Quantitativo de Candidatos Em âmbito nacional, o censo 2007 aponta a existência de 5.191.760 candidatos às vagas para o ensino superior, o que permite mensurar o quantitativo de evolução no período em 29%, considerando os 4.039.910 candidatos apresentados no censo 2000. Assim, distante do percentual de crescimento percebido em âmbito nacional, o Estado do Tocantins apresentou forte evolução, ou seja, passou de 12.895 alunos no ano 2000 para 46.065 alunos em 2007, o que equivale a 257% de crescimento. Em Palmas, o quantitativo de candidatos alcançou o crescimento de 255% no mesmo período (2000/2007), ao registrar o contingente de 8.420 candidatos no ano 2000, e de aproximadamente 29.899 candidatos em 2007. A estimativa para o ano 2010, subsidiada pelo ocorrido no período 2000/2007 e de aproximadamente 5,8 milhões de candidatos no Brasil, 117.795 candidatos no Estado de Tocantins e 75 mil candidatos em Palmas, desde que mantidos os percentuais históricos de crescimento (2000 a 2007). O gráfico a seguir, apresenta a evolução do número de candidatos no período 2000/2007 e a estimativa para os anos 2008/2010, no Brasil, Tocantins e Palmas. Gráfico 7. Evolução dos candidatos, Brasil, Tocantins e Palmas, 2000 a 2007. CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 BRASIL
BRASIL
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 TOCANTINS
TOCANTINS
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 PALMAS
PALMAS
29%
257%
255%
E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed A evolução da demanda nas IES privadas em relação ao número de candidatos apresentou expansão de 208%, no período em análise. O crescimento observado na capital revela que em 2000 foram registrados 4.590 candidatos, passando para 14.126 candidatos em 2007. Nas IES públicas, a evolução histórica do quantitativo de candidatos apresentou evolução de 208% no período. Assim, mantidos os percentuais de crescimento, estima­se que em 2010, as IES públicas registrarão aproximadamente 47.637 candidatos, enquanto que as IES privadas poderão registrar 30.806 candidatos aproximadamente. O gráfico a seguir, apresenta a evolução do número de candidatos em Palmas, os percentuais de crescimento (IES públicas e privadas), no período em análise (2000­2007) e a estimativa de crescimento para o período 2008/2010.
21 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas Gráfico 8. Evolução dos candidatos (2000/2007) e estimativas (2008/2010) – IES públicas e privadas, Palmas. CRESCIMENTO
00­07 PÚBLICA
312% CRESCIMENTO
00­07 PRIVADA
208%
E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed 2.5 Análise Comparativa do Quantitativo de Ingressantes A evolução do número de ingressos nas IES brasileiras apresentou entre os anos 2000 e 2007, o crescimento de 65%. No ano 2000, o ingresso ao ensino superior chegou ao total de 897.557 alunos e em 2007, esse contingente chegou a 1.481.955 ingressantes. Nas IES do Estado do Tocantins, o percentual de crescimento de 231% no período 2000/2007 corresponde ao ingresso inicial de 2.840 alunos no ano 2000 e posteriormente ao ingresso de 9.410, em 2007. A partir destes percentuais de crescimento, a tendência evolutiva para o ano 2010 supõe que ocorra o ingresso de aproximadamente 1,9 milhão de alunos no ensino superior brasileiro. Na esfera estadual e municipal, a tendência evolutiva também é positiva, sendo aproximadamente 22.162 ingressantes no Estado do Tocantins e 7.770 no município de Palmas. O gráfico a seguir, apresenta a evolução de ingressantes no período 2000/2007 e a estimativa para o período 2008/2010, no Brasil, Tocantins e Palmas. Gráfico 9. Evolução dos ingressantes – Brasil, Tocantins e Palmas, 2000/2007. CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 BRASIL
BRASIL
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 TOCANTINS
TOCANTINS
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 PALMAS
PALMAS
65%
231%
149%
E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed 22 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas Nas IES privadas do município de Palmas, o número de ingressantes no período 2000/2007, apresentou um crescimento de 146%. Este cenário de crescimento ocorreu frente à expansão de 1.333 ingressantes registrados no ano 2000 e o ingresso de 3.285 alunos em 2007. Nas IES públicas, o crescimento do quantitativo de ingressantes apresentou o crescimento de 159% no período em análise. Ressalta­se que nos indicadores percentuais analisados anteriormente, neste quesito, as IES públicas apresentaram perfil evolutivo acima das IES privadas. A estimativa para o ano 2010 do número de ingressantes, nas IES privadas, poderá chegar a aproximadamente 5.808 alunos, enquanto que nas IES públicas esse número poderá aproximar­se de 1.966 ingressantes, desde que mantidos os percentuais evolutivos de crescimento. O gráfico a seguir, apresenta a evolução no número de ingressantes entre os anos 2000 a 2007 e a estimativa de evolução de ingressantes no período 2008/2010, em Palmas. Gráfico 10. Evolução dos ingressantes – IES públicas e privadas, Palmas, 2000/2007. CRESCIMENTO
00­07 PRIVADA
146%
CRESCIMENTO
00­07 PÚBLICA
159% E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed 2.6 Ampliação no Número de Matrículas O cenário brasileiro em relação ao número de matrículas é bastante otimista, apesar das mazelas que acompanham a inserção do jovem ao ensino superior, no entanto as mais de 4,8 milhões de matrículas registradas nas IES brasileiras, segundo o censo 2007, contribuíram para o crescimento de 81% no período que compreende os anos de 2000 a 2007. A evolução das matrículas no Tocantins, considerando o mesmo período em análise, apresentou um cenário ainda mais animador, ao apresentar o crescimento de 271%, subsidiado pelo registro de 9.133 matrículas, no ano 2000 e em 2007, o quantitativo chega a 90.481 matrículas. Em Palmas, o percentual de crescimento das matrículas apresentou­se inferior ao observado no âmbito estadual (205%), no entanto, bastante otimista. Em números absolutos, no ano 2000, as matrículas nas IES da Capital somaram 3.623 alunos e em 2007, esse contingente chegou a 10.135 matrículas. A evolução das matrículas no período 2000/2007 subsidia a estimativa de crescimento para o período 2008/2010. Desta forma, espera­se que para o ano 2010 o quantitativo de matrículas chegue a aproximadamente 6,7 milhões de alunos nas IES brasileiras. No Tocantins, estima­se que o quantitativo de matrículas possa chegar a aproximadamente 90.481 matrículas enquanto que em Palmas a estimativa aproxima­se das 24 mil matrículas. O gráfico a seguir, apresenta a evolução das matrículas no Brasil, Tocantins e Palmas no período 2000/2007 e a estimativa para o período 2008/2010.
23 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas Gráfico 11. Evolução das matrículas – Brasil, Tocantins e Palmas, 2000/2007. CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 BRASIL
BRASIL
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 TOCANTINS
TOCANTINS
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 PALMAS
PALMAS
81%
271%
205%
E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed Em âmbito municipal, o quantitativo de matrículas demonstra que as IES privadas responderam pelo crescimento de 261% no período em análise, quando registraram no ano 2000, 2.059 matrículas e 7.429 matrículas, em 2007. Nas IES públicas, o horizonte de crescimento mostrou­se abaixo do observado nas IES privadas, já que as 1.564 matrículas registradas no ano 2000 expandiram­se para 3.609 matrículas, em 2007. Esse perfil de crescimento (131%) das matrículas registradas no período segue a dinâmica das instituições públicas de ensino superior. Em Palmas, considerando a média de crescimento no período, estima­se que em 2010, as matrículas nas IES privadas poderão chegar a aproximadamente 19.211 alunos, enquanto que nas IES públicas a estimativa prevê que sejam registradas aproximadamente 7.429 matrículas. O gráfico que segue apresenta a evolução das matrículas em Palmas, considerando as IES públicas e privadas no período 2000/2007 e a estimativa de crescimento para o período 2008 a 2010. Gráfico 12. Evolução das matrículas – IES públicas e privadas – Palmas, 2000/2007. CRESCIMENTO
00­07 PRIVADA
261%
CRESCIMENTO
00­07 PÚBLICA
131%
E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed 24 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas 2.7 Ampliação no Quantitativo dos Concluintes O quantitativo de concluintes no ensino superior, em âmbito nacional, apresentou um quantitativo de 756.799 egressos no ano de 2007, fator que permite mensurar o crescimento de 115% no período 2000/2007. A evolução quantitativa no Estado do Tocantins apresentou um crescimento de 752%, justificada pela evolução percentual do quantitativo de 1.135 concluintes no ano 2000 e o registrado em 2007, que alcançou o total de 9.674 concluintes. Em Palmas, a evolução do quantitativo de concluintes apresentou um crescimento de 506% no período em análise, justificado pela evolução do registro de 331 egressos no ano 2000, e a expansão até o ano 2007, que alcançou o quantitativo de 2.005 egressos. A perspectiva de crescimento para o ano 2010 é de aproximadamente 1,1 milhão de concluintes em âmbito nacional. No Estado do Tocantins, a perspectiva de crescimento também é positiva. Espera­se aproximadamente 86.400 alunos, enquanto que na capital palmense, o total estimado é de 10.247 concluintes. O gráfico a seguir, apresenta a evolução do número de concluintes em âmbito nacional e em relação ao Estado do Tocantins e ao município de Palmas entre os anos 2000 e 2007 e a estimativa de crescimento no período 2008/2010. Gráfico 13. Evolução do número de concluintes – Brasil, Tocantins e Palmas (2000/2007) e estimativa (2008/2010). CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 BRASIL
BRASIL
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 TOCANTINS
TOCANTINS
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
00­07
00­07 PALMAS
PALMAS
115%
752%
506%
E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed A evolução do quantitativo de concluintes das IES públicas de Palmas apresentou o crescimento de 890% no período 2000/2007, o que representa um crescimento muito aquém do observado no âmbito geral do censo 2007. No âmbito das IES privadas, considerando o mesmo período em análise, a expansão do quantitativo de concluintes também se apresenta significativa, conforme a evolução de 248 concluintes no ano 2000, para 1.183 em 2007. Esta expansão paulatina é responsável pelo crescimento de 377% no período em análise. Segundo as informações disponibilizadas, estima­se que no ano 2010, o número de concluintes seja de aproximadamente 9.640 concluintes nas IES públicas, enquanto que nas IES privadas, o número de concluintes poderá alcançar aproximadamente 4.309 alunos, mantido o percentual de crescimento médio.
25 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas Gráfico 14. Evolução dos concluintes – IES públicas e privadas – Palmas, 2000/2007. CRESCIMENTO
00­07 PRIVADA
377%
CRESCIMENTO
00­07 PÚBLICA
890%
E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed O perfil dos alunos que concluíram o ensino superior no Estado do Tocantins, em 2007, apresenta o predomínio do sexo feminino, que somou 7.412 egressos, contra 2.262 egressos do sexo masculino (30,5% do total feminino) e a preferência pelo período noturno. O perfil observado em âmbito estadual apresenta­se alinhado ao observado nas instituições de ensino superior brasileiras, no entanto, a proporção de alunos do sexo feminino chega a 67,3% no âmbito do país. A tabela a seguir, apresenta a evolução de concluintes, por turno e por sexo, no Brasil e no Estado do Tocantins entre os anos 2000 e 2007. Os dados referentes ao município de Palmas não são divulgados pelo INEP. Tabela 12. Evolução do número de concluintes – Brasil e Tocantins, 2000/2007. BRASIL
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008E
2009E
2010E
CRESCIMENTO
00­07
DIURNO
145.422 166.951 193.737 218.615 257.698 272.923 270.403 279.819 316.763
358.584
405.926
92%
NOTURNO
206.883 229.037 272.523 309.608 368.919 444.935 466.426 476.980 565.940
671.493
796.731
131%
359.219
423.765
499.909
126%
217.437 246.997 293.309 329.311 391.995 446.724 446.263 452.295 522.085
602.645
695.634
108%
MASCULINO 134.868 148.991 172.951 198.912 234.622 271.134 290.566 304.504
FEMININO
ESTADO DO TOCANTINS
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008E
2009E
2010E
CRESCIMENTO
00­07
DIURNO
258
422
1.380
684
7.667
2.276
1.895
7.546
37.997
191.334
963.448
2.825%
NOTURNO
877
1.048
1.304
1.459
4.661
1.933
2.111
2.128
2.562
3.084
3.712
143%
MASCULINO
390
492
805
740
2.315
1.399
1.364
2.262
3.813
6.428
10.835
480%
FEMININO
745
978
1.879
1.403
10.013
2.810
2.642
7.412
16.888
38.477
87.668
895% E: Estimativa Fonte: MEC/ INEP/ Deed 2.8 Análise dos Processos Seletivos A evolução dos processos seletivos em âmbito nacional demonstra que a relação candidatos/vagas reduziu­se em 45%, ou seja, no ano 2000, a média de 3,3 candidatos para cada vaga ofertada no ensino superior chegou em 2007 à relação de 1,8 candidato para cada vaga ofertada. A relação ingressante/vaga apresentou redução de 30% no mesmo período em
26 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas análise. A eficiência do ensino superior no Estado do Tocantins em relação ao índice de candidatos/vaga registrou redução de 27%. Em relação à capital palmense, o mesmo período apresentou redução de 8% na relação candidatos/vaga. Em relação ao indicador de ingressantes/vaga observa­se que a redução chegou a 32% no âmbito do Estado do Tocantins, ao sair da relação de 0,99 ingressantes para cada vaga ofertada no ano 2000, para 0,67 ingressantes/vaga em 2007. No município de Palmas, o mesmo indicador apresentou redução de 36%, ou seja, em termos de análise, o perfil evolutivo deste indicador apresenta­se de forma negativa à qualidade do ensino superior. O índice de ociosidade observado nas IES brasileiras, em 2007 chegou em 47,5%. No período entre os anos 2000 e 2007, esse indicador apresentou evolução de 81%. No Estado do Tocantins, o indicador apresenta­se alarmante, já que o índice de 32,9% de ociosidade representou um crescimento de 3.190%. Em Palmas, a ociosidade de 36,7% verificada no período se apresenta como um indicador alarmante, demonstrando um aumento de 5.143% entre os anos 2000 e 2007, no entanto, a taxa de ociosidade não pode ser justificada apenas sob a ótica da desaceleração educacional, já que vários são os fatores que colaboram para a expansão desses percentuais, como o crescimento desordenado da oferta de vagas, a abertura de novos cursos e o aumento da concorrência. A estimativa para o ano 2010 apresenta, em âmbito nacional, a média de 1,5 candidatos para cada vaga ofertada. A relação de ingressantes/vaga poderá chegar a 0,46, ou seja, tende a seguir o mesmo índice observado no período 2000/2007. No Estado do Tocantins estes indicadores poderão chegar a 2,9 e 0,58 no mesmo período e em Palmas, 4,2 e 0,54. A tabela a seguir, apresenta a evolução dos processos seletivos no Brasil, Tocantins e Palmas no período entre os anos 2000 e 2007, considerando as variáveis candidatos/vaga, ingressantes/vaga, taxa de ociosidade e taxa de evasão e estimativa para o período 2008/2010. Tabela 13. Evolução dos processos seletivos – Brasil, Tocantins e Palmas, 2000/2007. BRASIL
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008E
2009E
2010E
CRESC.
00­07
CAND/ VAGA
3,3
3,0
2,8
2,4
2,2
2,1
2,0
1,8
1,7
1,6
1,5
­45%
ING/VAGA
0,74
0,74
0,68
0,63
0,56
0,57
0,55
0,52
0,50
0,48
0,46
­30%
OCIOSIDADE
26,2%
26,4 %
32 %
36,9 %
43,8 %
42,6 %
44,9%
47,5%
53,0%
59,2%
66,0%
81%
EVASÃO
38,6%
39,2%
37,3%
41,1%
39,6%
40,4%
41,7%
41,9%
42,4%
42,9%
43,5%
9%
ESTADO DO TOCANTINS
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008E
2009E
2010E
CRESC.
00­07
­27%
CAND/VAGA
4,5
4,0
3,6
3,7
1,6
2,1
2,3
3,3
3,2
3,1
2,9
ING/VAGA
0,99
0,90
0,85
0,84
0,77
0,72
0,67
0,67
0,64
0,61
0,58
­32%
OCIOSIDADE
1%
10,1
%
15,3%
16,2%
23,3%
28,1%
33,3%
32,9%
182,8%
1.016%
5.646%
3.190%
EVASÃO
42%
41%
+4,4%
24,5%
+126%
45,8%
54,1%
29,1%
27,8%
26,6%
25,4%
­31%
2008E
2009E
2010E
MUNICÍPIO DE PALMAS
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
CRESC.
00­07
CAND/ VAGA
4,8
4,3
4,0
3,9
1,6
2,0
2,3
4,4
4,3
4,3
4,2
­8%
ING/VAGA
0,99
0,85
0,80
0,78
0,56
0,58
0,53
0,63
0,60
0,57
0,54
­36%
OCIOSIDADE
0,7%
14,6%
20,2%
21,5%
44,1%
41,5%
47,1%
36,7%
306,3%
2.556,9
%
21.342,
6%
5.143%
EVASÃO
65,8%
56,8%
37,9%
56,9%
39%
57,8%
61,5%
49,3%
47,5%
45,8%
44,2%
­25%
E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed 27 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas III. CONTEXTO DO ENSINO SUPERIOR 1. A Educação Básica e a sua Relação com o Ensino Superior 1.1 O Contexto Nacional: Brasil A correlação entre a população brasileira por idade e as matrículas tanto no ensino básico como no ensino superior brasileiro, apresenta um comparativo mais “estreito” em relação à análise do cenário educacional brasileiro. O quantitativo populacional está apresentado na tabela a seguir e contempla a distribuição por idade, matrículas nos ensinos fundamental, médio e superior, bem como o número de vagas em cursos presenciais e de ensino a distância (EAD). Tabela 14. Distribuição populacional (faixa etária e matrículas) – Brasil, 2007. Distribuição P opulação A lunos Matricu lados N º Vagas P opulação 191.480.620 0 – 14 anos 15 – 29 anos 30 – 49 anos Mais de 50 anos Fundamental 2007 49.858.76 9 51.328.73 9 54.254.26 4 36.038.84 8 32.086.700 Médio 2007 Superior 2007 8.366.100 4.880.381 Superior 2008 2.823.942 Vagas P resenciais Vagas EA D 1.541.070 Total de Vagas 4.365.012 Fonte: IBGE, MEC/Inep, 2007/Target, 2009. É importante salientar que tomando como base os censos educacionais, o contingente estudantil em relação à população apresenta um breve panorama percentual de inserção na educação brasileira. Observa­se que do total da população brasileira, os 4,8 milhões de matriculados no ensino superior representam 2,55% da população. A correlação entre o quantitativo de vagas disponíveis no ensino superior brasileiro e o contingente de alunos dos ensinos fundamental e médio, demonstra que existe no Brasil, uma grande demanda reprimida ao ensino superior, portanto, um mercado que pode ser desbravado. Em termos gerais, o público–alvo para o ensino superior poderá chegar a mais de 14 alunos, para cada vaga disponível no âmbito nacional. A tabela a seguir, apresenta essa representatividade da população, em relação às vagas disponíveis no ensino superior, considerando o cenário brasileiro. Tabela 15. Representatividade da população matriculada – Brasil, 2007. A lunos Matricu lados P opulação N º Vagas Fundamental 2007 Médio 2007 Superior 2008 32.086.700 8.366.100 4.880.381 16,8% 4,4% 2,5% 191.480.620 Superior 2008 2.823.942 A lunos (Fundamental + Méd io) X V agas 14,3 Fonte: IBGE, MEC/Inep, 2007/Target, 2009. (*) Cursos presenciais A distribuição das IES brasileiras, que somam 2.281 estabelecimentos, apresenta­se segundo a organização acadêmica e a categoria administrativa na tabela a seguir, e demonstra a participação de mercado que as IES privadas representam em âmbito nacional.
28 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas Tabela 16. Número de Instituições de Ensino Superior, Brasil – 2007. Organ ização A cadêm ica Unive rsidade Centro Unive rsitário Estadual Municipal Fede ral P rivada Total 35 6 55 87 183 0 4 0 116 120 Faculdade 17 46 3 1.288 1.354 Faculdade d e Tecnolo gia 19 0 14 138 171 Faculdades I nteg radas I nstituto Sup erio r ou Esco la Supe rio r Centro de Educação Tecnológ ica TOTA L 0 4 0 122 126 11 1 1 281 294 0 0 33 0 33 82 61 106 2.032 2.281 Fonte: MEC/Inep. A tabela que segue, destaca as 20 maiores instituições de ensino superior brasileiras, segundo o número de matrículas, organização acadêmica e categoria administrativa: Tabela 17. As 20 maiores IES, segundo o número de matrículas – Brasil, 2007. 20 maiores I ES ­ B rasil Organ ização Categoria A cadêm ica A dministrativa Município Matrículas São Paulo 145.498 Universidade Privada 2. Universidade Estácio de Sá Rio de Janeiro 116.959 Universidade Privada 3. Universidade Nove de Julho São Paulo 84.398 Universidade Privada 4. Universidade Bandeirante de São Paulo São Paulo 69.074 Universidade Privada 5. Universidade Presidente Antônio Carlos Barbacena 57.291 Universidade Privada 6. Universidade de São Paulo São Paulo 49.774 Universidade Estadual São Gonçalo 47.853 Universidade Privada Canoas 43.620 Universidade Privada São Paulo 32.204 Universidade Estadual Belém 32.092 Universidade Pública 11. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Belo Horizonte 30.834 Universidade Privada 12. Universidade de Caxias do Sul Caxias do Sul 30.798 Universidade Privada São Paulo 29.113 Universidade Privada 1. Universidade Paulista 7. Universidade Salgado de Oliveira 8. Universidade Luterana do Brasil 9. Universidade Est. Paulista Júlio de Mesquita Filho 10. Universidade Federal do Pará 13. Universidade Presbiteriana Mackenzie 14. Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 28.328 Universidade Federal 15. Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul Porto Alegre 26.669 Universidade Privada 16. Universidade do Vale do Rio dos Sinos São Leopoldo 25.908 Universidade Privada 17. Universidade Estadual de Goiás Anápolis 25.607 Universidade Estadual 18. Centro Universitário da Cidade Rio de Janeiro 25.302 Centro Universitário Privada Manaus 23.813 Universidade Estadual Fortaleza 23.729 Universidade Privada 19. Universidade do Estado do Amazonas 20. Universidade de Fortaleza Fonte: MEC/Inep.
29 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas 1.2 O Contexto Estadual: Tocantins A tabela a seguir, apresenta a distribuição populacional por idade no Estado do Tocantins, o quantitativo de matrículas no ensino fundamental, médio e superior, bem como o número de vagas em cursos presenciais e a distância. Tabela 18. Distribuição populacional (faixa etária e matrículas) – Tocantins, 2007. Distribuição P opulação A lunos Matricu lados N º Vagas P opulação 1.292.048 0 – 14 anos 15 – 29 anos 30 – 49 anos Mais de 50 anos Fundamental 2007 392.839 368.259 328.007 202.943 278.199 Médio 2007 Superior 2007 70.874 I ES 33.891 14.016 Vagas P resenciais Vagas EA D 51.984 Total de Vagas 66.000 Fonte: IBGE, MEC/Inep, 2007/Target, 2009. A representatividade da população do Estado do Tocantins, em relação às vagas disponíveis no ensino superior e a correlação das matrículas do ensino fundamental e médio com vagas oferecidas nas IES apresentam­se dispostas na tabela a seguir. Destaca­se o quantitativo das matrículas no ensino fundamental e médio, acima de 24,9 alunos para cada vaga disponível no ensino superior. Tabela 19. Representatividade da população matriculada – Tocantins, 2007. A lunos Matricu lados P opulação 1.292.048 N º Vagas Fundamental 2007 Médio 2007 Superior 2007 278.199 70.874 33.891 I ES 14.016 A lunos (Fundamental + Méd io) X V agas 24,9 Fonte: IBGE, MEC/Inep, 2007/Target, 2009. (*) Cursos presenciais Em âmbito estadual, as IES do Tocantins somam 31 estabelecimentos. A tabela a seguir, destaca a distribuição das instituições, segundo a organização acadêmica, categoria administrativa e participação no mercado. Tabela 20. Número de Instituições de Ensino Superior, Tocantins – 2007. Organ ização A cadêm ica Estadual Municipal Fede ral P rivada Total Unive rsidade 1 0 1 0 2 Centro Unive rsitário 0 0 0 1 1 Faculdade 0 1 0 21 22 Faculdade d e Tecnolo gia 0 0 1 1 2 Faculdades I nteg radas 0 0 0 1 1 I nstituto Sup erio r ou Esco la Supe rio r 0 0 0 3 3 Centro de Educação Tecnológ ica TOTA L 0 0 0 0 0 1 1 2 27 31 Fonte: MEC/Inep.
30 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas A tabela a seguir, dispõe as Instituições de Ensino Superior do Tocantins, segundo o censo do ensino superior de 2007, a organização acadêmica e a categoria administrativa. Tabela 21. Instituições de Ensino Superior, segundo número de matrículas – Tocantins, 2007. I nstituições de Ensino Superior Organ ização Categoria A cadêm ica A dministrativa Município Matrículas 1. Fundação Universidade Federal do Tocantins Palmas 7.139 Universidade Federal 2. Centro Universitário Luterano de Palmas Palmas 5.762 Centro Universitário Privada 3. Universidade do Tocantins Palmas 5.681 Universidade Estadual 4. Faculdade Unirg Gurupi 5.198 Faculdade Municipal Colinas do Tocantins 1.269 Faculdade Integrada Comun.Confes. Filantrópica 6. Faculdade Guaraí Guaraí 763 Inst. Superior ou Escola Superior Privada 7. Faculdade Católica do Tocantins Palmas 710 Faculdade Comun.Confes. Filantrópica 8. Faculdade de Educação Ciências e Letras de Paraíso Paraíso do Tocantins 702 Faculdade Privada 9. Faculdade Católica Dom Orione Araguaína 669 Faculdade Comun.Confes. Filantrópica Palmas 628 Inst. Superior ou Escola Superior Privada 11. Faculdade de Medicina Araguaína 619 Faculdade Privada 12. Faculdade de Direito de Araguaína Araguaína 447 Faculdade Privada 13. Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína Araguaína 415 Faculdade Privada 14. Faculdade de Enfermagem Araguaína 412 Faculdade Privada 15. Faculdade de Administração Araguaína 355 Faculdade Privada 16. Faculdade de Odontologia Araguaína 344 Faculdade Privada 17. Faculdade de Ciências Contábeis de Araguaína Araguaína 330 Faculdade Privada 18. Faculdade de Farmácia e Bioquímica Araguaína 303 Faculdade Privada 19. Faculdade de Pedagogia e Formação de Normalistas de Araguaína Araguaína 274 Faculdade Privada Palmas 229 Faculdade de Tecnologia Federal Porto Nacional 224 Faculdade Privada 22. Faculdade de Educação Física de Araguaína Araguaína 215 Faculdade Privada 23. Faculdade de Ciências Jurídicas de Paraíso do Tocantins Paraíso do Tocantins 213 Faculdade Privada 24. Faculdade de Sistema de Informação Araguaína 207 Faculdade Privada Palmas 198 Inst. Superior ou Escola Superior Privada Paraíso do Tocantins 168 Faculdade Privada Palmas 118 Faculdade Privada
5. Faculdade Integrada de Ensino Superior de Colinas 10. Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo 20. Escola Técnica Federal de Palmas 21. Faculdade São Marcos 25. Instituto Palmas de Ensino Superior 26. Faculdade de Administração de Empresas de Paraíso do Tocantins 27. Faculdade Serra do Carmo 31 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas I nstituições de Ensino Superior Organ ização Categoria A cadêm ica A dministrativa Município Matrículas 28. Faculdade de Sistemas de Informação de Paraíso do Tocantins Paraíso do Tocantins 102 Faculdade Privada 29. Faculdade Integrada de Araguatins Araguatins 95 Faculdade Privada Pedro Afonso 89 Faculdade Privada Palmas 13 Faculdade de Tecnologia Privada 30. Faculdade Rio Sono 31. Faculdade de Tecnologia de Palmas Fonte: MEC/Inep. 1.3 O Contexto Local: Palmas A tabela a seguir, apresenta a distribuição populacional por idade no município de Palmas, o quantitativo de matrículas segundo o ensino fundamental, médio e superior e o número de vagas em cursos presenciais e distância. Observa­se que a disponibilidade de vagas no ensino superior, seja em relação às vagas presenciais, seja em relação às vagas de ensino à distância, contabilizam o total de 58.856 vagas. Tabela 22. Distribuição populacional (faixa etária e matrículas) – Palmas, 2007. Distribuição P opulação A lunos Matricu lados N º Vagas P opulação 190.060 0 – 14 anos 15 – 29 anos 30 – 49 anos Mais de 50 anos Fundamental 2007 53.122 64.568 53.445 18.925 34.081 Médio 2007 Superior 2007 11.792 I ES 11.038 6.872 Vagas P resenciais Vagas EA D 51.984 Total de Vagas 58.856 Fonte: IBGE, MEC/Inep, 2007/Target, 2009. A representatividade populacional do município de Palmas em relação às vagas disponíveis no ensino superior e a correlação das matrículas do ensino fundamental e médio nas IES com o número de vagas oferecidas estão dispostas na tabela a seguir. Esta relação demonstra que se encontram matriculados no ensino fundamental e médio, aproximadamente 6,7 alunos para cada vaga disponível no ensino superior. Tabela 23. Representatividade da população matriculada – Palmas, 2007. A lunos Matricu lados P opulação 190.060 N º Vagas Fundamental 2007 Médio 2007 Superior 2007 34.081 11.792 11.038 I ES 6.872 A lunos (Fundamental + Méd io) X V agas 6,7 Fonte: IBGE, MEC/Inep, 2007/Target, 2009. (*) Cursos presenciais No âmbito municipal, as IES de Palmas somam nove (09) estabelecimentos. A tabela a seguir, apresenta a distribuição das IES, segundo a organização acadêmica e a categoria administrativa. Tabela 24. Número de instituições de ensino superior, Palmas – 2007. Organ ização A cadêm ica Estadual Municipal Fede ral P rivada Total
32 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas Unive rsidade 1 0 1 0 2 Centro Unive rsitário 0 0 0 1 1 Faculdade 0 0 0 2 2 Faculdade d e Tecnolo gia 0 0 1 1 2 Faculdades I nteg radas 0 0 0 0 0 I nstituto Sup erio r ou Esco la Supe rio r 0 0 0 2 2 Centro de Educação Tecnológ ica TOTA L 0 0 0 0 0 1 0 2 6 9 Fonte: MEC/Inep. As instituições de ensino superior localizadas no município de Palmas, a respectiva organização acadêmica e a categoria administrativa, segundo o censo do ensino superior em 2007, apresentam­se dispostas na tabela a seguir. Tabela 25. Instituições de Ensino Superior, segundo número de matrículas – Palmas, 2007. Matrículas Organ ização A cadêm ica Categoria A dministrativa 1. Fundação Universidade Federal do Tocantins 7.139 Universidade Federal 2. Centro Universitário Luterano de Palmas 5.762 Centro Universitário Privada 3. Universidade do Tocantins 5.681 Universidade Estadual 4. Faculdade Católica do Tocantins 710 Faculdade Comun.Confes. Filantrópica 5. Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo 628 Inst. Superior ou Escola Superior Privada 6. Escola Técnica Federal de Palmas 229 Faculdade de Tecnologia Federal 7. Instituto Palmas de Ensino Superior 198 Inst. Superior ou Escola Superior Privada 8. Faculdade Serra do Carmo 118 Faculdade Privada 13 Faculdade de Tecnologia Privada I nstituições de Ensino Superior 9. Faculdade de Tecnologia de Palmas Fonte: MEC/Inep. 2. O Cenário das IES Privadas A extensão do território brasileiro demanda a existência de um número expressivo de IES e cursos, ampliando a participação do setor público e da iniciativa privada, que possam suprir a demanda educacional da população, em especial, dos alunos do ensino superior brasileiro. Assim, cada vez mais as IES tornam­se provedoras de serviços educacionais, gerando oportunidades para o investimento privado. Este cenário altamente competitivo permite o avanço de algumas IES e como consequência, o declínio de outras, que após um processo de estagnação, desaparecem. Esta lógica mercadológica apresenta­se sob a oferta de melhores produtos (cursos e programas) e direito de escolhas, mediante diferenciais competitivos. Assim, a expansão do cenário educacional brasileiro rumou, ano após ano, à concentração do mercado pelas grandes redes, que passaram a deter um número cada vez maior de matrículas. Algumas IES, atualmente, se consolidam como organizações com forte apelo à pesquisa acadêmica e outras, como excelentes escolas de negócios. A análise que segue apresenta as 10 maiores IES privadas, considerando o número de matrículas, segundo o censo do ensino superior de 2007, no Brasil, no Estado do Tocantins e no município de Palmas.
33 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas 2.1 O Cenário Nacional: Brasil Os principais indicadores do ensino superior brasileiro, segundo o censo 2007, permitem que a análise do ranking das 10 maiores IES privadas demonstre a expressiva representatividade destas instituições, que são responsáveis por:
·
13,9% do total das matrículas no ensino superior privado;
·
11,3% dos cursos de graduação do Brasil;
·
13,6% dos candidatos ao ensino superior;
·
18,5% das vagas ofertadas;
·
19% dos ingressos no ensino superior;
·
13,1% dos concluintes (egressos). A tabela a seguir, apresenta o ranking das 10 maiores IES privadas brasileiras, segundo o número de matrículas divulgadas no censo do ensino superior de 2007. Tabela 26. Ranking das 10 maiores IES privadas (dados quantitativos), Brasil – 2007. INSTITUIÇÃO MATRÍCULAS Nº CURSOS VAGAS INGRESSOS CANDIDATOS CONCLUINTES 1º Universidade Paulista 145.498 637 251.615 67.033 120.160 24.789 2º Universidade Estác io de Sá 116.959 446 45.583 47.423 26.534 17.093 3º Universidade Nove de Julho 84.398 151 69.099 62.124 74.855 4.573 4º Universidade Bandeirante de São Paulo 69.074 178 41.030 28.173 144.361 9.385 5º Universidade Presidente Antônio Carlos 57.291 481 21.724 19.567 30.927 10.953 6º Universidade Salgado de Oliveira 47.853 116 50.580 15.499 41.613 9.469 7º Universidade Luterana do Bras il 43.620 157 20.992 17.930 15.651 5.670 8º Pontifíc ia Universidade Católica de Minas Gerai s 30.834 100 13.550 13.537 28.874 7.240 9º Universidade de Caxias do Sul 30.798 85 7.484 7.878 10.931 2.907 10º Universidade Pres biteriana Mac kenzie Subtotal (%) do Total do País Total no Brasil 29.113 30 8.560 7.816 29.278 5.603 678.763 13,9% 2.660 11,3% 522.754 18,5% 281.095 704.694 99.026 19,0% 13,6% 13,1% 4.880.381 23.488 2.823.942 1.481.955 5.191.760 756.799 Fonte: MEC/ INEP/ Deed Em âmbito nacional, as 10 maiores instituições de ensino superior privadas apresentam indicadores qualitativos positivos. Sob esta ótica, a Universidade de Caxias do Sul (UCS) apresentou 30.798 matrículas, enquanto que a demanda pelos serviços educacionais da IES apresentou a média de 12,85 candidatos para cada vaga ofertada. No entanto, o índice de 1,1 ingressantes para cada vaga ofertada subsidia o déficit de 10% do número de vagas, que pode ser considerado um fator positivo para a UCS, já que não apresenta ociosidade na oferta dos serviços acadêmicos. Na Universidade Estácio de Sá, considerando o relatório do primeiro trimestre de 2009 (1T09), divulgado ao mercado financeiro neste mês de maio de 2009, atingiu 211 mil alunos. Em termos comparativos, a Anhanguera Educacional, um novo player do ensino superior brasileiro, atingiu a média de mais de 252 mil matrículas. Ainda em relação a Estácio, verifica­se que a IES não apresentou ociosidade segundo as informações do censo 2007 (subsídio do presente estudo), enquanto que a Universidade Nove de Julho apresentou o índice de 13,58 concluintes para cada ingressante. Na relação das 10 maiores IES privadas brasileiras, quatro localizam­se no estado de São Paulo. Os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, participam com duas IES cada uma. Portanto, este cenário permite mensurar o potencial que as grandes
34 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas Instituições representam no ensino superior brasileiro. Da mesma forma, as 10 maiores IES brasileiras responderam juntas por 678.763 matrículas, ou seja, participam em 13,9% do total das matrículas em âmbito nacional. A competitividade das 10 maiores IES brasileiras quanto aos indicadores qualitativos, ao apresentar a relação de 1,30 candidatos/vaga e os 0,54 ingressante/vaga, demonstra que estas necessitam ainda, reestruturar sua gestão de um modo geral, apesar da proporção de 2,8 ingressantes para cada concluinte do ensino superior. A tabela a seguir apresenta o ranking das 10 maiores IES privadas brasileiras, segundo o número de matrículas e em seguida, apresenta os dados qualitativos de cada instituição, conforme o censo do ensino superior em 2007. Tabela 27. Ranking das 10 maiores IES privadas (dados qualitativos), Brasil – 2007. MATRÍCULAS
CAND/
VAGA
INGR/
VAGA
INGR/
CONCL
TX. OCI.
IQCD
ITI 1º Universidad e Paulista 145.498 0,48 2º Universidad e Estácio d e Sá 116.959 0,58 0,27 2,7 73,36% 2,55 38,69 1,04 2,77 ­4,04% 2,5 3º Universidad e Nove d e Julho 34,89 84.398 4º Universidad e Band eirante de São Paulo 1,08 0,9 13,58 10,09% 2,82 35,21 69.074 3,52 0,69 3 31,34% 2,41 26,43 5º Universidad e Presid ente Antô nio Carlos 57.291 1,42 0,9 1,79 9,93% 2,17 1,68 6º Universidad e Salgado de Oliveira 47.853 12,1 1,06 1,61 69,36% 2,55 10,52 7º Universidad e Luterana do Brasil 43.620 0,82 0,31 1,64 14,59% 3,01 27,11 8º Po ntifícia Universidade Cató lica d e Minas Gerais 30.834 0,75 0,85 3,16 0,10% 3,29 20,96 9º Universidad e de Caxias do Sul 30.798 12,85 1,1 1,32 ­5,26% 3,22 31,99 29.113 7,54 0,98 1,06 8,69% 3,37 33,57 678.763 4.880.381 1,30 1,84 0,54 0,52 2,80 1,96 46,23% 47,52% ­ ­ ­ ­ INSTITUIÇÃO 10º Universidad e Presbiteriana Mackenzie Sub to tal To tal no Brasil Fo nte: MEC/ INEP/ Deed 2.2 O Cenário Estadual: Tocantins Destaca­se que as 31 Instituições de Ensino Superior ofertam 262 cursos de graduação, enquanto que as 10 maiores IES respondem juntas por 35,4% das matrículas registradas no último censo do ensino superior de 2007. As mesmas IES respondem também pela oferta de 27,9% dos cursos de graduação e 54,8% das vagas oferecidas. As 10 maiores IES privadas do Tocantins respondem pela participação de 60,1% dos ingressantes e 39,6% dos candidatos. No entanto, o quantitativo de concluintes chega a 17,1%. A tabela a seguir, apresenta o ranking das 10 maiores IES privadas do Tocantins, segundo o número de matrículas em relação aos dados quantitativos, em 2007. Tabela 28. Ranking das 10 maiores IES privadas (dados quantitativos), Tocantins, 2007.
35 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas MATRÍCULAS Nº CURSOS VAGAS INGRESSOS CANDIDATOS CONCLUINTES 1º Centro Universitário L uterano d e Palmas INSTITUIÇÃO 5.762 31 2.615 2.425 4.108 934 2º Faculd ade Integrad a de Ensino Superior de Co linas 1.269 8 720 429 1.079 171 3º Faculd ade Guaraí 763 5 420 158 536 194 4º Faculd ade Católica d o Tocantins 710 8 792 547 1.051 49 5º Faculd ade de Educação Ciências e Letras de Paraíso 702 4 196 152 169 51 6º Faculd ade Católica Do m Orione 669 2 361 393 787 0 7º Instituto de Ensino e Pesq uisa Ob jetivo 628 7 1.745 676 8.127 187 8º Faculd ade de Medicina 619 1 60 70 455 71 9º Faculd ade de Direito de Araguaína 447 1 240 234 399 0 10º Faculdad e de Ciências Humanas, Eco nômicas e da Saúd e de Arag uaína 415 6 530 576 1.544 0 Sub to tal 11.984 73 7.679 5.660 18.255 1.657 (%) d o Total no Tocantins 35,4% 33.891 27,9% 262 54,8% 14.016 60,1% 9.410 39,6% 46.065 17,1% 9.674 Total no Tocantins E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed O ranking das 10 maiores IES privadas do Estado do Tocantins, segundo o quantitativo de matrículas norteia a disposição das informações qualitativas de cada instituição. Sob esta ótica, a tabela a seguir demonstra que o tamanho da IES não denota especificamente a eficiência da capacidade instalada pela instituição. A maior Instituição de Ensino do Estado do Tocantins, o Centro Universitário de Palmas (CEULP) apresentou relação de 1,6 candidatos/vaga, o que remete ao índice de 0,93 ingressante para cada concluinte na IES e a taxa de ociosidade de 7,3%. Destaca­se que as 10 maiores instituições do Tocantins apresentam realidade diferente ao observado, por exemplo, no cenário do ensino superior do Estado de São Paulo, como é o caso de três delas apresentarem taxas de ociosidade negativas, ou seja, o aproveitamento das vagas ofertadas mostra­se superior a capacidade instalada dessas IES. Verifica­se que apenas o CEULP possui autonomia para criar vagas, pois as demais IES integrantes do ranking, necessitam de autorização. Posicionada em quarto lugar no ranking das 10 maiores IES, a Faculdade Católica do Tocantins apresentou em 2007 o IQCD – Índice de Qualificação do Corpo Docente de igual a três, no entanto, o ITI – Índice de Tempo Integral foi de apenas 10,87. Observa­se que nenhuma das 10 IES apresentou o indicador (ITI) próximo ao ideal de 30%. Tabela 29. Ranking das 10 maiores IES privadas (dados qualitativos), Tocantins – 2007.
36 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas INSTITUIÇÃO MATRÍCULAS
CAND/
VAGA
INGR/
VAGA
INGR/
CONCL
TX.
OCI.
IQCD
ITI 1º Centro Universitário L uterano d e Palmas 5.762 1,6 0,93 2,60 7,3% 2 16,86 2º Faculd ade Integrad a de Ensino Superior de Co linas 1.269 1,5 0,60 2,51 40,4% 2 17,91 3º Faculd ade Guaraí 763 1,3 0,38 0,81 62,4% 2 0 4º Faculd ade Católica d o Tocantins 710 1,3 0,69 11,16 30,9% 3 10,87 5º Faculd ade de Educação Ciências e Letras de Paraíso 702 0,9 0,78 2,98 22,4% 2 0 6º Faculd ade Católica Do m Orione 669 2,2 1,09 0 ­8,9% 2 23,33 7º Instituto de Ensino e Pesq uisa Ob jetivo 628 4,7 0,39 3,61 61,3% 2 0 8º Faculd ade de Medicina 619 7,6 1,17 0,99 ­16,7% 2 13,25 9º Faculd ade de Direito de Araguaína 447 1,7 0,98 0 2,5% 2 13,33 10º Faculdad e de Ciências Humanas, Eco nômicas e da Saúd e de Arag uaína Sub to tal To tal no Tocantins 415 2,9 1,09 0 ­8,7% 2 13,25 11.984 2,4 0,74 3,42 26,29% ­ ­ 33.891 3,3 0,67 0,97 32,9% ­ ­ E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed A análise em relação ao total de IES no Estado do Tocantins demonstra que as 10 maiores Instituições apresentaram a relação de 2,4 candidatos para cada vaga ofertada, sendo a relação de ingressante/vagas de 0,74, no entanto, verifica­se o ingresso de mais de três alunos (3,42) para cada concluinte no ensino superior. 2.3 O Cenário Local: Palmas O cenário do ensino superior na capital do Estado demonstra que as seis IES privadas existentes são responsáveis por 67,3% do total de matrículas registradas, o que denota o predomínio dessas IES no horizonte de concentração do setor. A apresentação do market­share coloca o CEULP como líder absoluto do ensino superior no município de Palmas e também em âmbito estadual, o que remete a disponibilidade de educação superior à concentração de mercado. A tabela a seguir, apresenta o market­share das 10 maiores IES privadas do município de Palmas, segundo o censo do ensino superior de 2007 Tabela 30. Market­share das 10 maiores IES privadas de Palmas, 2007. TOTAL DE MATRÍCUL AS % TOTAL DO MUNICÍPIO 5.762 52,2% 2º Faculdade Católica do To cant ins 710 6,4% 3º Instit uto de Ens ino e Pesquisa Objetivo 628 5,7% 4º Instit uto Palmas de Ensino Superior 198 1,8% 5º Faculdade Serra do Carmo 118 1,1% 6º Faculdade de Tecnologia de Palmas 13 0,1% Subtotal das 6 maiores IES particulares 7.429 67,3% 11.038 100%
INSTITUIÇÃO 1º Centro Universitário Luterano de Palmas Total Geral de Palmas (IES públicas e privadas) E: Estimativa Fo nte: MEC/ INEP/ Deed 37 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas Apesar de ser a maior IES do município, o CEULP conta com alguns concorrentes diretos e assim como o próprio Centro, conta com raízes institucionais e ideários em outros Estados, como são os casos da Faculdade Católica do Tocantins e o Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo (IEPO). O market­share não representa efetivamente a eficiência da prestação dos serviços educacionais, como é o caso da Católica do Tocantins, que busca propiciar aos alunos um lugar de encontro entre a ciência e a fé, entre a academia e a sociedade. No Objetivo (IEPO) e na Católica, observam­se fortes apelos à infraestrutura, sendo implantados gradativamente sistemas de gestão acadêmica e de marketing que permitem ganhos de sinergia tanto na prestação dos serviços acadêmicos como na gestão dos recursos humanos. Portanto, subsidiam os resultados esperados e o grande beneficiário é o aluno. 2.4 Analisando a Concorrência O momento atual exige discernimento frente à crise econômica mundial, soluções e estratégias que indiquem o caminho para o sucesso das IES frente à concorrência acirrada. Trata­se de um desafio que requer nova postura: profissionalização da gestão e posicionamento pautado na relevância. Neste cenário competitivo, tanto do cenário nacional, quanto no âmbito do Estado do Tocantins, é preciso sustentabilidade para superar crises, é preciso abertura e posições ofensivas, ou seja, sair da zona de conforto. Neste enfrentamento da concorrência, alguns posicionamentos são evidentes:
·
Oportunidade: os momentos de crise devem promover o crescimento das IES, viabilizando o processo criativo e a inovação, pois é em meio à turbulência, que a criatividade aflora e permite inúmeras possibilidades.
·
Entender de gente: é preciso dar atenção às pessoas (clientes internos e externos), compreendendo seus desejos, sonhos e expectativas, pois só assim será possível vencer a inércia, a indiferença, o medo e os hábitos arraigados.
·
Tomada de decisão: é necessário que as IES façam escolhas e renúncias, refletindo sobre sua realidade, lembrando que a resiliência é essencial para lidar com as situações­problema.
·
Promoção da excelência: é imprescindível buscar a excelência, no oferecimento dos produtos e serviços, aproveitando os ventos contrários, transformando­os em força propulsora para vôos mais altos e significativos, com novas descobertas, indo além do esperado.
·
Integridade: vivenciar a integridade nos relacionamentos é fundamental, ou seja, é preciso ser ético com os clientes, cumprir os requisitos legais e promover efetivamente o aprendizado dos alunos.
·
Diálogo: é preciso transparência, determinação e diferenciação, dando atenção ao processo de comunicação e ao comprometimento das pessoas com o inevitável processo de mudança.
·
Proatividade: a regra é sair da zona de conforto, desafiando nossos limites, aptidões e talentos, contribuindo cada vez mais. Toda conquista exige sacrifícios, porém é o que dá sentido à existência das pessoas e das organizações. Certamente, isto levará os dirigentes institucionais a agirem proativamente em relação à concorrência, aperfeiçoando o cotidiano, agregando conceitos, gestos e atitudes mais significativos.
38 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas IV. CONSIDERAÇÕES F INAIS Localizado na Região Norte do País, o Estado do Tocantins tem como limites geográficos os Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Goiás, Mato Grosso e Pará, sendo composto por 139 municípios. O Tocantins perfaz a área de 277.620 km 2 , enquanto que Palmas ocupa a área de 2.219 km . Da mesma forma, o contingente habitacional do Estado conta com quase 1,3 milhão de habitantes, enquanto que a população de Palmas alcança aproximadamente 190.060 habitantes, segundo estimativas do IPC­Target 2009. 2 A economia do Estado é basicamente movida pelo comércio, a agricultura (arroz, milho, feijão e soja), a pecuária e a criação bovina, sendo a soja responsável pela por 89% da pauta de exportações do Estado. Sendo a unidade federativa mais jovem da federação, o Tocantins é conhecido pelas possibilidades e oportunidades que oferece, além de ser uma das últimas fronteiras agrícolas do país. A faixa etária predominante no Estado e na Capital é de pessoas com idades entre 30 e 49 anos, sendo no Tocantins (25,4%) e em Palmas (28,1%). O índice de alfabetização em 2009 abrange 76,4% da população no Estado e 87,6% na Capital. O índice nacional de alfabetização é de 80,3%. O crescimento demográfico na Capital atingiu 3,74% ao ano, abaixo da média estadual (1,23%). Quanto ao número de domicílios urbanos do Tocantins, a maioria, 30,3% são habitados por famílias/pessoas que se enquadram na faixa de renda da classe C2 em seguida pela classe C1 (23,9%). Na Capital, dos 54.456 domicílios, a maior representatividade é também da classe social C2 (25,0%), e em seguida a classe social C1 (22,2%). O IPC relativo ao Estado do Tocantins é de 0,51, ou seja, para cada R$ 100,00 gastos na economia brasileira, R$ 0,51 são gastos dentro do estado palmense. Já o consumo per capita da população urbana apurado foi de R$ 8.796,89 ao ano. Na Capital, estima­se que para cada R$ 100,00 gastos na economia brasileira, R$ 0,12 são gastos no município de Palmas, sendo o consumo per capita de R$ 12.618,56, acima da média estadual e nacional. No ensino superior, observa­se que as 31 IES localizadas no Estado do Tocantins representam 1,4% das 2.281 IES brasileiras. Na Capital, as nove IES respondem por 29,0% das instituições do Estado, o que demonstra haver maior concentração das IES na Capital do Estado. No âmbito do cenário do ensino superior brasileiro, é latente o crescimento do número de IES, de cursos e de vagas, assim como a ampliação no número de matrículas das camadas menos favorecidas da população. Assim, pessoas com menos poder aquisitivo e nível cultural baixo sonham com o diploma de um curso superior. Portanto, o desejo de consumo da classe “C” não é exclusivo apenas da capital paranaense, mas apresenta­se como tendência nas diversas cidades brasileiras. Da mesma forma, a competição acirrada entre as instituições de ensino superior do país é cenário da grande oferta de produtos e serviços, combinados com a diminuição no ritmo de crescimento do mercado brasileiro, mas tornam a tarefa de disputa e fidelização pelo cliente, uma tarefa difícil. Sob este contexto, a evolução na prestação dos serviços educacionais fez com que a diferença de qualidade de cursos de graduação de posicionamento próximo, diminuísse. Com produtos semelhantes na percepção dos consumidores, algumas instituições buscam atrair ou manter a clientela praticando preços menores. Entretanto, esta medida empurra os demais competidores para a redução de preços praticados no mercado, minimizando as margens de rentabilidade de todos.
39 Estudos de Mercado – Brasil – Tocantins – Palmas O preço é, e sempre será um dos fatores determinantes da escolha de produtos e serviços pelos consumidores. Contudo, à medida que as instituições de ensino praticam valores semelhantes entre os concorrentes, perde­se grande sinergia na construção do diferencial competitivo a ser oferecido. Apesar das dificuldades, as instituições de ensino superior devem contar com o desejo dos consumidores por algo novo, diferente e inovador. Sob esta ótica, a IES necessita de foco e investimento, pois todas as grandes idéias surgem do acúmulo de conhecimentos, dependendo de muitos esforços para serem colocados em prática. Portanto, viaje num mar nunca antes navegado, oferecendo novidades que ainda não foram praticadas pelas instituições concorrentes. Esse é o segredo para sair do mar vermelho, o mundo da competição acirrada e navegar em um oceano azul. Saiba mais sobre o mercado do ensino superior no Brasil e, especificamente, em relação ao Estado do Tocantins e Palmas, participando do Seminário “O Futuro da Universidade Brasileira. Cenários, Tendências e Desafios. O Período 2009 – 2025, que será realizado no dia 02 de julho de 2009, no Hotel Rio do Sono, Av. Joaquim Teotônio Segurado – Quadra ACSU­ SO 10 Conj. 1 Lote 10 – Centro, das 08:30 às 18:00 horas. Fonte: CM Consultoria Junho de 2009
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