Italianos apostam na variedade

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Italianos apostam na variedade
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Dezembro/2008
Italianos apostam
na variedade
Fabio Venturini
Bienal de caráter regional, a Bi-Mu não chega a ser uma
referência tecnológica em máquinas-ferramenta, mas tem a
marca da competitividade travada no mercado internacional.
Realizada sempre em Milão, este ano abriu as portas entre os
dias 3 e 7 de outubro, na sua 26a edição, para receber
visitantes e compradores predominantemente italianos e de
algumas regiões vizinhas da França, Suíça e Alemanha.
O espaço do novo Centro de Exposições Rho Fieramilano
foi ocupado por fabricante locais e por filiais, representantes
e distribuidores do mundo inteiro.
Entrada do novo Centro de Exposições da
Província de Milão, na cidade de Rho
Dezembro/2008
O
tria aeroespacial e de geração de
energia, com a exibição de uma
grande quantidade de máquinas,
ferramentas, sistemas e dispositivos desenvolvidos especialmente para estes segmentos.
A partir do que foi observado
no evento, é possível mapear as
máquinas italianas como de médio e grande porte, e para pequenas e médias séries. A BiMu também mostrou que a invasão das máquinas oriundas do
que os italianos chamam de
Grande China (a porção continental do país, as suas diversas
províncias e Taiwan) é muito
forte, com a concorrência bastante aquecida no quesito preço. E, mesmo que em alguns
estandes se tenha negado veementemente, foi possível perceber máquinas com a etiqueta
Made in Italy pronunciada com
sotaque oriental, o que não é um
fenômeno isolado.
No que se refere às demais
tecnologias de usinagem e processos auxiliares, houve uma
forte participação de multinacionais, por meio de filiais, subsidiárias e representantes. Neste tópico, foram apresentadas
linhas padronizadas de máquinas para eletroerosão e retificadoras, além de ferramentas de
corte, sistemas de fixação e programas CAD/CAM.
Por que visitar
(ou não) a Bi-Mu
Diante das características de
uma feira que concentra sua
artilharia na Península Itálica,
é fácil questionar a vantagem
da visitação. A resposta pode
ser o conhecimento da variação
de oferta para saber onde será
possível gastar menos em aquisições futuras.
Adicionalmente, os balanços
apresentados pela Associação
Italiana dos Fabricantes de Máquinas-Ferramenta, Robôs, Sistemas de Automação e Produtos
Auxiliares (Ucimu-Sistemi Per
Produrre) mostram que as vendas de máquinas-ferramenta italianas no Brasil subiram 152%
entre janeiro e junho deste ano,
comparado com o primeiro semestre de 2007.
A alta deveu-se principalmente ao bom momento do setor automotivo no Brasil, e
transformou a indústria brasileira na oitava maior cliente das
fornecedoras italianas principalmente de fresadoras, mandriladoras, tornos e centros de
usinagem. A exportação, aliás,
é uma importante atividade
econômica para a Itália, onde o
governo e o setor privado investem no custeio da ida de delegações estrangeiras à Bi-Mu,
formadas por representantes de
empresas usuárias de máquinas-ferramenta e jornalistas.
Mesmo que as vendas não
sejam concretizadas ou pelo menos bem encaminhadas, realizase a necessária divulgação da
macchina utensile italiana. O
motivo é aparentemente simples: na Itália, a atividade foi responsável em 2007 pela fabricação de bens no valor de 5,82 bilhões de euros, sendo que 53,3%
V
domínio e o conhecimento dos processos de produção de
bens mecânicos incluem os italianos
entre os principais fabricantes
de tornos, fresadoras, mandriladoras e centros de usinagem
do mundo. Retrato dessa oferta
bastante variada, principalmente de máquinas de grande
porte, a 26a Bienal Internacional de Máquinas-Ferramenta
(Bi-Mu) mostrou desde tornos
paralelos convencionais a centros de usinagem de cinco eixos com forte apelo comercial
para produção de pequenas e
médias séries de peças do segmento automotivo, tradicionalmente forte naquele país.
Mais uma vez a indústria
italiana fabricante de máquinas-ferramenta exibiu a especialidade de empregar com
competência o essencial e o
básico da mecânica, com o uso
de construções simples e eficientes para aumento de desempenho e redução de ciclos.
Normalmente de estruturas modulares, as máquinas-ferramenta colocadas na conta dos lançamentos italianos na Bi-Mu valeram-se de recursos para aumentar o nível de automação e proporcionar maior flexibilidade de
configuração. As diversificações
são expostas, por exemplo, na
quantidade e tipo de mesas, eixos-árvore e áreas de trabalho
montados na mesma base.
Esta edição da Bi-Mu também ressaltou a tendência internacional de expansão da indús-
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desse total foram escoadas via
exportação. Por isso, é importante que o país seja lembrado nas cotações realizadas ao
redor do mundo.
Na edição da Bi-Mu de
2008 foi possível mostrar uma
área de 70 mil m² ocupada por
1.767 empresas para delegações da Alemanha, Austrália,
Brasil, Canadá, China, Coréia
do Sul, Espanha, Estados
Unidos, França, Grã-Bretanha,
Índia, México, Polônia, República Tcheca, Rússia, Suécia
e Turquia. Além destes, muitos se encaminharam ao Rho
Fieramilano espontaneamente, o que ajudou a contabilizar 96 mil visitantes de 77
países diferentes.
Em resumo, pode-se afirmar que na 26a Bi-Mu houve
a exposição de produtos para
quem precisa de uma solução
simples, de qualidade e a
preços competitivos. A seguir, estão descritos alguns
produtos exibidos pelas fabricantes italianas, uma amostra das especialidades da indústria local de máquinasferramenta e sistemas auxiliares para usinagem.
Centro de
usinagem com
dois eixos-árvore
independentes
Centro de
usinagem com
duas áreas de
trabalho
A Arcadini aproveitou a
feira para lançar um centro
V
A Giuliani exibiu o centro
de usinagem horizontal F2F,
que tem duas mesas rotativas
com área de 400 x 400 mm ou
500 x 500 mm (tempo máximo
de troca de 10 s) e capacidade
para peças de até 700 kg cada.
Dois eixos-árvore nas laterais
da área de trabalho, com potência de 25 kW e rotação máxima de 10.000 rpm, operam
de modo independente.
Essa configuração permite usinar, em uma única preparação, famílias de peças
com projetos diferentes (montadas em morsas verticais, por
exemplo) ou faces de peças
com a mesma geometria. Com
sistema a laser para preparação automática de ferramentas, tem barramento com
montagem box-in-box, CNC
Fanuc 31i, cursos X, Y e Z de
650, 700 e 600 mm (avanço
rápido de 72, 90 e 90 m/min),
exatidão de posicionamento
de 8 μm e magazine com 40
posições (60 ou 120 opcionais), que utiliza ferramentas
de até 13 kg com diâmetro
máximo de 180 mm e comprimento de até 320 mm.
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de usinagem com duas áreas de
trabalho e trocador de paletes
integrado. O modelo Master 2
Plus é uma evolução do Master
2E, que já tinha dois eixos-árvore, duas mesas e dois sistemas de troca automática de ferramentas independentes, ambos controlados pelo mesmo
CNC Fanuc.
A nova versão foi desenvolvida com o sistema de troca de
paletes posicionado entre as
duas áreas de trabalho, que são
carregadas de modo independente. Tanto a Master 2E quanto a Master 2 Plus têm cursos
X, Y e Z de 250, 350 e 300 mm,
avanço rápido de 40 m/min,
aceleração de 10,2 m/s² e eixosárvore com potência de 25 kW
(33 kW opcional), rotação máxima de 14.000 rpm, cone HSK
A 63 e sistema de refrigeração
interna por jorro com pressão
de 15 bar. Cada magazine tem
32 posições para ferramentas
de até 8 kg e diâmetro máximo
de 150 mm.
eixos-árvore e áreas de trabalho.
O modelo MC4 320 T T, por
exemplo, é um centro de usinagem de cinco eixos com duas
áreas de trabalho, cada uma com
dois eixos-árvore (rotação de até
12.000, potência de 24 kW e cone
HSK 63), distanciados entre si
em 320 mm, e uma mesa rotativa (4o eixo), sobre a qual são instaladas duas mesas rotativas a
90º (5o eixo).
Possui quatro magazines (2 +
2) de 30 posições para ferramentas de até 10 kg, 90 mm de diâmetro e 300 mm de comprimento, com tempo de troca automática de 1 s. Tem cursos X, Y e Z
máximos de 500, 720 e 520 mm,
com avanço rápido de 50, 55 e
57 m/min, respectivamente, precisão de posicionamento de 8 μm
e repetibilidade de 4 μm.
Centro de usinagem
de configuração
variável
Dual. A construção dessas máquinas, cuja patente ainda está
pendente, permite instalar no
mesmo barramento dois carros
paralelos, nos quais são fixadas
duas mesas, cada uma com área
de 700 x 650 mm para peças de
até 400 kg, usadas de modo independente e sincronizado.
A estrutura é preparada para
até dois eixos-árvore de cone
ISO 40, com potência de 25 kW
e rotação máxima de 14.000
rpm (inclusive com cabeçotes
universais para 4o e 5o eixos),
dois magazines porta-ferramentas com 40 posições cada e
sistemas de troca automática. A
configuração com todos recursos disponíveis tem duas áreas
de trabalho totalmente independentes, controladas pelo
mesmo CNC GE Fanuc 18i
MB5. Dependendo da configuração, o curso X varia de 650 a
1.800 mm, enquanto Y e Z têm
curso de 600 e 500 mm, respectivamente, todos com avanço
rápido de 50 m/min.
Centro de usinagem
para peças delgadas
Centros de
usinagem de
construção modular
A EMU exibiu uma das configurações possíveis dos centros
de usinagem da sua linha Star
A C. B. Ferrari exibiu o centro de usinagem modelo N516,
com cinco eixos interpolados e
cursos lineares de 2.580, 620 e
V
O grupo Riello Sistemi apresentou a sua linha MC, formada
por máquinas modulares com
quantidade variável de mesas,
magazines porta-ferramentas,
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820 mm (X, Y e Z), para peças
delgadas. O curso rotativo A, de
360º, é realizado pela peça fixada em cabeçotes divisores
com rotação máxima de 160
rpm e torque de 1.000 Nm, e o
curso basculante B, do cabeçote, é de ±100º.
A máquina pode ser fornecida com dispositivo para compensação de deformações da
peça após o desbaste, instalado
em um dos cabeçotes divisores.
O eixo-árvore tem potência de
24 kW e rotação máxima de
16.000 rpm. O magazine tem 36
posições para ferramentas de até
6 kg, 100 mm de diâmetro e 400
mm de comprimento.
Centro de usinagem
a alta velocidade
RC 270, uma máquina vertical
de cinco eixos para operações a
alta velocidade em processos de
semi-acabamento e acabamento de matrizes (de aço ou ferro
fundido) ou para a usinagem
completa de peças de alumínio.
Tem cursos de 2.700 mm no eixo
X, de 2.000 mm em Y e de 1.200
mm em Z, todos com avanço rápido de 40 m/min e aceleração
de até 5 m/s².
Com rotação máxima de
24.000 rpm, o eixo-árvore tem
potência de 32 kW. O 4 o e o 5o
Centro de usinagem
de precisão
O modelo Xceeder Micron
900RT, apresentado pela Breton,
é uma versão do centro de usi-
V
A Sachman Rambaudi exibiu
o centro de usinagem modelo
eixos são realizados por um cabeçote planetário, com movimento de báscula de -110º a
+120º, que usa cone HSK 63 A.
O modelo possui mesa com área
de 2.500 x 2.000 mm e magazine porta-ferramentas com até
40 posições.
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Centros de
usinagem para
materiais leves
A CMS apresentou duas linhas de centros de usinagem de
cinco eixos destinados ao processamento de materiais leves como
alumínio e compósitos poliméricos. As máquinas da linha Cronus K possuem eixo-árvore com
rotação máxima de 24.000 rpm.
Os cursos rotativos (A e C de
±110º e ±300º, respectivamente, ambos com avanço de
36.000º/min e aceleração de
2.500º/s²) são realizados pelo
cabeçote planetário, que usa
cone HSK 63 E ou A. Os eixos
lineares têm cursos máximos
de 1.500, 4.000 e 1.300 mm,
com avanço rápido de 85, 85 e
45 m/min (em X, Y e Z, respectivamente) e aceleração de 3 m/s².
O magazine porta-ferramentas tem
30 posições.
V
nagem vertical Xceeder 900 RT
destinada à produção de peças
com precisão micrométrica,
para uso aeroespacial, em engenharia de precisão e na fabricação de moldes e matrizes.
Este modelo pode ter três ou
cinco eixos interpolados, com
cursos X, Y e Z de 900, 900 e
600 mm, curso A de -30º a
+100º e C de 360º.
Tem exatidão de posicionamento de ±3 μm nos eixos lineares e de ±0,001º nos rotativos
(repetibilidade de ±0,5 μm e
±0,0003º, respectivamente). A
mesa suporta peças de até 1.000
kg e 800 mm de diâmetro.
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Centro de
usinagem de
três eixos
A Pentamac apresentou o
modelo XL 3.500, um centro de
usinagem vertical de três eixos
com cursos X, Y e Z de 3.500,
350 e 350 mm, e avanço rápido
de 40 (em X) e de 25 m/min (Y
e Z). Preparado para o sistema
de aplicação de mínima quantidade de lubrificante, o eixoárvore utiliza cone ISO 40 ou
BT 40 e tem rotação máxima de
8.000 rpm e potência de 7,5 kW.
O sistema de troca automática de ferramentas é formado
por magazine tipo estrela com
até 12 alojamentos para ferramentas de até 4 kg, diâmetro
máximo de 100 mm e comprimento de até 150 mm. A máquina pode ser fornecida com
mesa de 420 mm de largura
(opcionalmente com mesa giratória para 4o eixo) ou para fixação de diversas morsas
pneumáticas diretamente no
barramento. Tem distância entre o nariz do eixo-árvore e a
mesa de 70 mm e do centro da
mesa até a coluna de 340 mm.
Centro de
usinagem com
mesa fixa
Centro de
usinagem com
célula de
automação
Na linha de máquinas especiais, a System Robot apresentou alguns exemplos dos centros de usinagem que fornece
com sistema de automação para
carga e descarga incorporados,
de acordo com o projeto da
peça, para processamento de
V
A Fagima Fresatrici mostrou os centros de usinagem
da linha Spin Arrow, fornecido em cinco modelos. Eles
têm mesa fixa com comprimentos que variam de 2.400
a 6.300 mm, todas com largura de 750 mm, e capacidade máxima de carga de
12.000 kg/m², que pode ser
dividida em duas áreas de
trabalho. Têm curso X de
2.200 a 6.000 mm, Y de 800
mm (com opção para 900
mm) e Z de 750 mm. O avanço rápido é de 20, 20 e 80 m/
min, respectivamente. O
eixo-árvore tem potência de
até 30 kW e rotação máxima
de 12.000 rpm. O magazine,
com 40 posições (60 como
opcional), aloja ferramentas
de até 15 kg e diâmetro máximo de 150 mm (o tempo
médio de troca é de 5 s).
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Centro de
usinagem para
peças pequenas
materiais leves, como alumínio e
compósitos poliméricos. A linha
CL é formada por equipamentos
com cursos X entre 2.200 e 8.000,
Y de 1.500 a 30.000 e Z de 800 a
4.000 mm, com avanço rápido de,
respectivamente, 90, 90 e 60 m/
min. Podem ter eixo-árvore com
potência de 12 a 30 kW e rotação
máxima de 22.000 rpm.
Centro de usinagem
de eletrodos
A Promak exibiu o centro de
usinagem modelo Pocket 732,
para processamento de peças
em aço, alumínio, cobre, bronze, grafita e compósitos poliméricos. Com CNC Fanuc 0i, ele
tem área de trabalho com altura
V
Além das suas linhas padronizadas de máquinas para ele-
troerosão de materiais metálicos,
a CDM Rovella mostrou o centro de usinagem para produção
de eletrodos de grafita modelo
CD Mill MH 560. Do tipo pórtico, ele tem sistema de aspiração
de cavacos, mesa móvel de 600
x 550 mm, eixo-árvore com cone
HSK 40 E (rotação máxima de
30.000 rpm e potência de 10 kW)
e magazine com 20 posições,
para ferramentas de até 65 mm
de diâmetro e 150 mm de comprimento. Os cursos X, Y e Z são
de 600, 500 e 360 mm, respectivamente, com avanço rápido de
24 (X e Y) e 18 m/min (Z).
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máxima de 900 mm, cursos X e
Y de 700 ±20 e 350 ±20 mm
(com avanço rápido de 40 m/
min) e curso Z de 200 mm (avanço rápido de 20 m/min). Pode
usar mesa rotativa e basculante
para 4o e 5o eixos. O eixo-árvore
pode ter potência de 2,2 kW e
rotação de até 30.000 rpm, para
cone ISO 20, ou potência de 4
kW e rotação máxima de 40.000
rpm com cone HSK 25. O trocador automático de ferramentas
tem 12 posições.
Centro de
usinagem vertical
Raffaello RC 5.2, que tem cursos
de 1.800, 700 e 600 mm em X, Y
e Z, respectivamente, todos com
avanço rápido de até 50 m/min.
Com mesa rotativa e basculante, tem eixo-árvore com potência máxima de 25 kW e rotação
de até 24.000 rpm, para cones
padrão ISO, BT ou HSK.
Centro de usinagem
de alumínio
Com possibilidade de acesso
frontal e lateral à área de trabalho, o modelo MB1210 de centro
de usinagem produzido pela
Cosmu usa mesa móvel de 1.300
x 1.020 mm, que executa o curso
de 1.050 mm em Y, com avanço
rápido de 30 m/min. Os eixos X
e Z são de 1.200 e 700 mm, com
avanço rápido de 30 e 24 m/min,
respectivamente. O eixo-árvore
usa cone BT 40 (rotação máxima
de 10.000 rpm e potência de até
11 kW) e o magazine porta-ferramentas tem 24 posições.
Centro de
usinagem vertical
A Tekna apresentou o modelo TK 442/3, um centro de usinagem para barras e perfis de alumínio extrudado, PVC e chapas
de aço com até 5 mm de espessura. Do tipo vertical gantry de
cinco eixos, ele tem eixo-árvore
com potência de 10 kW, rotação
máxima de 22.000 rpm e sistema de aplicação de mínima
quantidade de lubrificação. Os
cursos X, Y e Z são de 3.500, 725
e 300 mm (avanço rápido de 80,
55 e 30 m/min, respectivamente), enquanto C e B são de, respectivamente, +90 a -90º e 360º
(incremento de 0,01º), com avanço rápido de 5.000º/min. Utiliza
cone HSK.
Fresadora
tipo gantry
A RemaControl expôs o centro de usinagem vertical modelo
A Rovera divulgou suas fresadoras do tipo gantry modelos
V
A Ser rtech apresentou o
modelo M5 de centro de usinagem vertical com coluna
móvel. Para peças de até 6.000
kg, pode ter mesa retangular
de 2.400 x 600 mm ou rotativa
e basculante de 875 x 875 mm.
Os cursos X, Y e Z são de
2.200, 600 e 640 mm, respectivamente, todos com avanço
rápido de 60 m/min. O eixoárvore tem potência de 35 kW,
rotação máxima de 12.000 rpm
e usa cone ISO 40. O magazine, com 30 posições, aloja ferramentas de até 80 mm de diâmetro, 300 mm de comprimento e 8 kg (o tempo de troca varia de 1,6 a 3,6 s).
Centro de
usinagem vertical
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a 46 kW. O magazine tem de 24
a 120 posições para ferramentas
com, no máximo, 125 mm de diâmetro, 400 mm de comprimento
e 35 kg.
Centros de
usinagem
A Linea apresentou os centros
de usinagem horizontais da fa-
V
PMF/N (travessão fixo) e PMM/
N (travessão móvel na vertical,
com curso de até 2.500 mm),
que podem ter de 3.700 a 8.200
mm entre colunas. Com mesa
rotativa de 2.500 ou 4.000 mm
de diâmetro, o motor tem potência de 50 ou 100 kW, rotação de
50 ou 70 rpm e capacidade para
peças de 40 a 60 toneladas. Tem
cursos X (longitudinal) de 6.000
a 48.000, Y (transversal) de
5.100 a 9.600 e Z (vertical) de
2.000 mm.
Pode usar cabeçote vertical,
acionado por eixo-árvore com
torque de 100 a 2.900 Nm e rotação máxima entre 2.600 e 18.000
rpm, ou planetário com movimento basculante a ±110º (para
usinagem em cinco eixos) acionado por eixo-árvore com torque
de 100 a 2.000 Nm e rotação
máxima de 3.600 a 18.000 rpm.
Ambos podem usar cone ISO 50
ou HSK 63 e têm potência de 40
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Fresadora de
chapas grossas
gura de 1.525 mm (Y). Tem avanço rápido de 50 m/min, espaço
entre colunas de 1.630 mm e magazine porta-ferramentas com 10
posições. O eixo-árvore tem potência de 8 kW, rotação máxima
de 24.000 rpm e usa cone ISO 30.
Na feira, este modelo foi apresentado com dispositivo opcional na
lateral do barramento para fixar
uma peça prismática.
A Biemmepi Sistemi mostrou
a máquina tipo gantry modelo
Area M, para fresamento e gravação de chapas com espessura
de 265 mm (curso Z), comprimento de 2.540 mm (curso X) e lar-
Fresamento de
alumínio em cópia
A Audatech, apresentou máquinas para seccionamento e fresamento por cópia em alumínio.
V
mília Prima Tilting, que têm cursos X, Y e Z de 1.320, 1.200 e
1.250 mm, respectivamente, todos com avanço rápido de 50 m/
min. O eixo-árvore, para cone
ISO 50 ou HSK 100, tem rotação
máxima de 8.000 rpm e potência
de até 46 kW. O magazine aloja
209 ferramentas com até 550 mm
de comprimento, 100 mm de diâmetro e 25 kg. Com aceleração
de 5 m/s², precisão de posicionamento de 9 μm e repetibilidade
de 5 μm, eles são usados para
peças de 900 mm de diâmetro por
900 mm de altura (peso máximo
de 1.000 kg), fixadas em paletes
de 630 x 630 mm.
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com mesa rotativa para peças de
até 2.000 kg, cabeçote divisor e
contraponta, para usinagem de
peças delgadas.
Fresadora CNC
de mesa móvel
Os modelos para fresamento de
perfis de alumínio em ângulos de
45º/90º/45º, por exemplo, operam
com ferramentas de até 150 mm
de diâmetro, podem ser alimentados manualmente e têm curso
vertical de até 520 mm, realizado pelo eixo-árvore.
Fresadora de
cinco eixos
Mandriladora
com controle de
dilatação térmica
A Lazatti apresentou a linha
HB, de mandriladoras floor type.
Mandriladora
floor type
A Maut apresentou a mandriladora floor type modelo ALN,
que tem curso longitudinal de
3.000 a 30.000 mm (executado
pela coluna móvel), curso transversal de 1.000 mm (no ram), curso W (também transversal e na
coluna) de 500 mm e curso Z (vertical) de 1.200 a 2.500 mm, todos
com avanço rápido de até 15 m/
min. O eixo-árvore, com motor de
V
A Paventa mostrou a fresadora modelo Speed 2000 Plus Five.
Ela tem cursos X de 2.000, Y de
600 a 650 e Z de até 600 mm, com
avanço rápido de até 25 m/min,
e eixo-árvore com potência de
20 kW e rotação máxima de
24.000 rpm. O curso basculante, de ±100º, é executado por
um cabeçote universal que usa
cone ISO 40 ou HSK 63. A área
de trabalho tem largura de 710
a 900 mm, por 2.280 mm de
comprimento. As máquinas desta série podem ser fornecidas
A Goglio mostrou a fresadora
CNC modelo FX Big, com mesa
móvel de 3.300 x 1.300 mm e capacidade de carga de 6.000 kg. Os
cursos X, Y e Z são de 3.000, 1.600
e 1.200 mm, com avanço rápido
de 9 m/min em operação manual,
ou de 15 m/min com CNC (incerteza de posicionamento de 1 μm e
repetibilidade de 2,5 μm).
O eixo-árvore tem potência
de 23 kW e torque de 300 Nm.
Tem cabeçote fixo, mas pode
ser for necida com cabeçote
universal de 120 posições.
Mesa com contraponta e sistema de troca automática de ferramentas com magazine de 30
posições são opcionais.
Elas possuem sistema de refrigeração das partes críticas da máquina chamado TCS (de thermal
control system), que consiste na
circulação de fluido refrigerante
no cabeçote, no eixo-árvore, na
coluna e no motor principal, para
manter a máquina em temperatura próxima à do ambiente e
evitar a dilatação.
Podem ser fornecidas em configurações variadas de número e
tipo de mesas, áreas de trabalho,
colunas, contrapontas e magazines porta-ferramentas. O modelo HB 5M, por exemplo, tem
eixo-árvore com rotação máxima
de 5.000 rpm, torque de 3.700
Nm e potência de 73 kW. Os cursos X, Y e Z são de até 6.000,
4.500 e 1.500 mm, todos com
avanço rápido de 30 m/min.
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32 kW de potência, tem rotação
máxima de 12.000 rpm. Pode usar
cabeçote universal ou planetário
com cone MAS 403 BT 50.
Mandriladora
floor type
Mandriladora
floor type
A OMV lançou as mandriladoras floor type da série Formu-
la, cujo conceito construtivo da
coluna procura manter o aquecimento da sua massa isolado
em regiões específicas, para reduzir a condução de calor e a
dilatação térmica. Tem cursos X
de 4.000 a 14.000 mm, Y de
1.300 a 1.600 mm e Z de 2.100 a
3.600 mm (todos com avanço
rápido de 30 m/min). O eixo-árvore, com potência máxima de
50 kW, tem torque de até 1.650
Nm e rotação de 5.000 rpm. Utiliza cabeçote universal e tem
magazine porta-ferramentas de
120 alojamentos.
V
O modelo TML4 Advance de
mandriladora floor type foi apresentado pela Tiger. Com cursos
no eixo X entre 3.000 e 10.000
mm e de 1.200 mm em Y e Z, ele
tem avanço rápido de 20 m/min,
avanço de trabalho de 12 m/min,
exatidão de posicionamento de
±15 μm e exatidão de repetibilidade de 5 μm. Tem eixo-árvore
com rotação de 4.000 rpm, torque de 1.070 Nm e cabeçote universal que usa cone ISO 50 DIN
69871/A. Pode ser fornecida com
mesa com comprimento de 3.500
a 10.500 mm e largura de 1.000,
1.250 ou 1.500 mm.
110
Dezembro/2008
Mandriladora
floor type
A Colgar apresentou a linha FV de mandriladoras que
utilizam cabeçote universal
com cone ISO 50 ou HSK A
10. Elas têm sistema de aplicação interna e externa de
fluido refrigerante, dispositivo
de inspeção a laser de ferramentas e magazine de ferramentas do tipo corrente ou
rack. O modelo FV 200 tem
cursos nos eixos X, Y e Z de
30.000, 3.500 e 1.500 mm, respectivamente, com avanço rápido de 40 m/min nos três. O
eixo-árvore tem potência de
37,5 kW e rotação máxima de
6.000 rpm.
Mandriladora
bed type
Mandriladora para
furos profundos
A CNS mostrou a Deep
Hole 1.500, máquina para
mandrilamento de tubos de aço
com comprimento de 700 a
2.500 mm e diâmetro de 80 a
250 mm, típicos de sistemas de
transporte de óleo. Possui CNC
V
A Bragonzi apresentou o
modelo 130T, uma mandriladora bed type que realiza acabamento de furos com diâme-
tro de até 130 mm. Ela tem
cursos X (na mesa) de 3.500
a 4.000 mm, Y (no cabeçote
fixo ou universal com cone
ISO 50) de 2.000 a 2.500 mm
e W (na coluna) de 1.500 a
2.000 mm, todos com avanço
rápido de 12 m/min. O curso
Z, realizado pelo ram, é de
750 a 900 mm, com avanço rápido de 10 m/min. O eixo-árvore tem potência de até 56
kW, torque de 1.621 Nm e rotação máxima de 3.000 rpm.
A mesa rotativa tem palete de
1.500 x 2.000 ou 1.800 x 2.000
mm e suporta peças de até
15.000 kg.
112
Dezembro/2008
Fanuc e sistema de refrigeração
direta a alta pressão.
Centro de
torneamento
e fresamento
A Famar exibiu o centro de
torneamento vertical modelo
Tandem 260, que tem o sistema de manutenção produtiva
total (TPM, de total productive
maintenance) como padrão,
duas áreas de trabalho e sistema automático de carga e descarga de paletes. Com placa de
até 315 mm de diâmetro, é usado para peças com diâmetro de
até 250 mm e comprimento de
240 mm. Os cursos X, Y e Z são
de 320, ±90 e 265 mm, com
avanço rápido de 90, 20 e 60
m/min, respectivamente.
O eixo-árvore, com potência
máxima de 40 kW, tem rotação
de 5.000 rpm. Cada área de trabalho tem uma torre com 12 posições para ferramentas fixas ou
acionadas padrão VDI 40 (comprimento máximo de 210 mm),
com potência de 14 kW, rotação
de até 8.000 rpm e tempo de indexação de 0,4 s.
Centro de
torneamento
A Comec mostrou o centro de
torneamento 3Matic, que tem
três torres para até 12 ferramentas acionadas (potência de 3,7
kW e rotação máxima de até
4.000 rpm) cada uma, eixo-árvore principal com potência de 31
kW e eixo-árvore secundário de
V
A Giuseppe Giana apresentou a linha GGTronic, formada
por centros de torneamento e fresamento para usinagem pesada
de cilindros com até 4.000 mm
de diâmetro e 25.000 mm de
comprimento. Eles têm velocidade de avanço rápido de 20 m/
min, precisão de posicionamento de ±0,01 mm e repetibilidade
de ±0,005 mm.
Centro de
torneamento
vertical duplo
Dezembro/2008
Torno CNC
A Bomac apresentou o torno
CNC modelo Autronic 1300/C,
que tem diâmetro de volteio sobre o barramento de 1.300 mm,
distância entre pontas de 2.200
mm, mangote de 165 mm de diâmetro (curso de 300 mm) e carro
com curso longitudinal (Z) de até
2.200 mm e transversal (X) de 680
mm (avanço rápido de 7 e 5 m/
min, respectivamente). O eixo-árvore tem potência máxima de 33
kW, diâmetro de passagem de 155
mm e rotação máxima de 750 rpm.
Torno CNC
A PBR exibiu o torno CNC
modelo T 700 SNC, com altura
V
18 kW, ambos com rotação máxima de 5.500 rpm.
Usado na produção de peças
de geometria complexa, tem controle anticolisão de ferramentas,
sistema automático de carga e
descarga e passagem para barras de até 65 mm. Tem diâmetro
máximo torneável de 370 mm,
área de trabalho entre os eixosárvore de 255 x 1.055 mm, comprimento máximo torneável de
210 mm com as torres superiores (cursos X, Y e Z de 215, ±40
e 350 mm, respectivamente) e de
750 mm com a torre inferior (cursos X e Z de 195 e 870 mm). O
curso W, do eixo-árvore secundário, é de 1.000 mm. O avanço
rápido é de 20 m/min em Y e 40
m/min nos demais eixos.
113
114
Dezembro/2008
entre centros sobre o barramento de 700 mm, distância entre
centros de 1.500 a 6.000 mm e
diâmetro de volteio sobre o barramento de 1.430 mm. Usado
para pequenas e médias séries
de peças rosqueadas com formato esférico, ou em perfis de
geometria complexa a partir de
barras ou peças brutas fixadas
na placa, utiliza CNC Fagor e
eixo-árvore com potência de 37
ou 50 kW.
Tem diâmetro de passagem de
150 mm, rotação máxima de 550
rpm e torque máximo de 20.000
Nm. O mangote tem diâmetro de
170 mm e curso de 400 mm. O
curso X é de 760 e o Z, de 1.600
a 6.100 mm.
Torno paralelo
Furadeira multifuso
A Varsirmu apresentou as furadeiras tipo gantry da linha
GMD, modelos 10 e 27, fornecidas com até 27 eixos-árvore independentes para furação e rosqueamento verticais de peças de
grande porte, a exemplo de componentes para plantas petroquímicas ou usinas para geração de
energia nuclear.
O modelo GMD10 tem mesa
com área máxima de trabalho de
10.000 x 7.000 mm e capacidade
de até 5.000 kg. Os cursos X (pórtico) e Z (eixos-árvore) são de
12.500 e 500 mm, com avanço
rápido de 10 m/min, e os eixosárvore têm potência de 22,2 kW,
com rotação máxima de 3.000
rpm, torque de 424 Nm e distância entre os seus centros de 270
a 400 mm. Produz furos com profundidade máxima de 300 mm e
diâmetro de até 40 mm.
Furação profunda
A I.M.S.A. mostrou o modelo
MFT 250/2F, uma evolução da
série MF destinada à furação
profunda em aços. Nesta máquina, a ferramenta e a peça rotacionam simultaneamente, aumentando, segundo a fabricante, até três vezes o desempenho
em relação aos seus modelos com
a peça fixa.
Na usinagem de aço-ferramenta ou ferro fundido cinzento
com broca-canhão helicoidal, por
exemplo, a velocidade de avanço varia entre 100 e 200 mm/min.
Este modelo executa furos com
profundidade de 250 mm (mas
há outros para 500, 1.000 ou
1.500 mm) e diâmetro de 4 a 20
mm (de 2 a 12 e de 12 a 52 mm,
nos modelos especiais). Tem até
seis eixos-árvore.
Transfer rotativa
para barras e tubos
A Picchi mostrou a máquina
transfer modelo Combybar para
produção de peças a partir de
barras e tubos. A célula completa é formada por magazine para
armazenamento da peça bruta,
alimentador de barras e tubos
com comprimento de 6.000 mm
e diâmetro de 150 mm, serras de
V
Fornecedora de tornos e fresadoras convencionais, a Itama
destacou o torno paralelo modelo Itama 180, que possui diâmetro máximo de volteio de 360
mm sobre o barramento e de
220 mm sobre o carro. Com distância entre pontas de 1.000
mm, tem eixo-árvore com potência de 2,2 kW e rotação máxima de 1.800 rpm. Possui
avanço médio longitudinal de
0,043 a 0,653 mm/rot e transversal de 0,015 a 0,22 mm/rot. O
mangote tem 45 mm de diâmetro e curso de 120 mm.
116
Dezembro/2008
Transfer rotativa
O modelo TRB 55+, mostrado
pela Buffoli, é uma máquina
transfer rotativa com 12 estações
de trabalho para processamento
de barras e tubos com diâmetro
de 7 a 55 mm. Com diâmetro de
passagem de barra de 55 mm e
capacidade de produção de 5.000
peças/h, ela é fornecida com até
10 eixos-árvore com potência de
7,5 kW, expansíveis a até 27 (10 à
esquerda, 10 à direita e sete radiais). Possui 41 ferramentas acionadas, fixadas em cone ISO 40.
A DM2 exibiu a máquina
transfer rotativa modelo Transflex,
formada por uma base com mesa
rotativa de quatro estações. A
mesa gira e posiciona as peças em
três áreas de trabalho para usinagem em cinco eixos e uma área
para carga e descarga, todas controladas por um CNC Fanuc 18i.
Os três eixos-árvore (dois verticais
e um horizontal) têm rotação máxima de 12.000 rpm, potência de
até 18 kW e usam cone ISO 40.
Os cursos X, Y e Z são de 400, 400
V
disco para seccionamento e estações de trabalho para as operações de furação, furação profunda, fresamento, torneamento, rosqueamento, alargamento
e mandrilamento.
As unidades podem ter curso
Z de 100, 125 ou 160 mm. Especificamente para usinar alumínio, as
unidades podem ser montadas
para rotações de até 16.000 rpm e,
para exigências de potências elevadas, é possível incluir motor de
35 kW de potência máxima. Os eixos-árvore podem ser configurados para padrão ISO 40 ou 50,
HSK 63 ou 80 e ABS 40 ou 60.
Transfer rotativa
para barras e tubos
Dezembro/2008
117
e 350 mm, todos com avanço rápido de 60 m/min. Cada área de
trabalho tem um magazine portaferramentas com até 48 posições.
Célula de
brochamento
formados por mesas de 400 ou
500 mm de diâmetro com curso
de 1.250 a 2.000 mm e motores
com potência máxima de 25 kW.
Máquina para abrir
rasgos em pinças
A Fratelli Casalin exibiu a
203HT, uma máquina para corte
de peças metálicas com disco diamantado de 150 mm de diâmetro
V
Fabricante de máquinas, ferramentas e dispositivos para brochamento, a Varinelli mostrou
células automatizadas de produção formadas por brochadeiras
com mesa de elevação, robô para
carga e descarga, sistema para
limpeza de óleo e dispositivos
para controle e medição da peça.
Os módulos de montagem são
118
Dezembro/2008
e velocidade máxima de 7.500
rpm. Utilizada para abertura de
rasgos em peças como pinças, por
exemplo, tem potência de até 1,5
kW e cursos de 110 mm (vertical),
de 160 mm (longitudinal) e de até
360º (rotativo, na mesa), controlados por comando numérico.
Retificadora
cilíndrica
máximo retificável de 800 a
1.200 mm, diâmetro máximo retificável de 350 ou 450 mm, cabeçote com rotação máxima de
10 a 1.500 rpm, curso X de 350
a 450 mm e curso Z de 750 a
1.950 mm.
Retificadora
centerless
afiadoras CNC com carregamento contínuo de peças e troca automática do conjunto porta-rebolos. Possui cursos X de
420, Y de 300 e Z de 250 mm
(velocidade de avanço de 50 m/
min em X e Y, e de 10 m/min em
Z). Os cursos rotativos são A (cabeçote porta-peças) igual a 360º
e W (cabeçote dos conjuntos de
rebolos) de 300º, ambos com velocidade de avanço de 30 rpm.
O eixo-árvore tem potência de
7 kW, rotação máxima de 6.000
rpm e utiliza rebolos de até 150
mm de diâmetro.
Eletroerosão
por penetração
Afiadora CNC
A Zaro Macchine mostrou a
linha Linda Linear, formada por
A CR Technology mostrou a
máquina CNC de eletroerosão
por penetração modelo CR 1015,
que realiza furos de 0,1 a 3 mm
de diâmetro em peças com dimensões de até 1.000 x 600 x 400
mm e peso de 2.000 kg. Tem trocador automático de eletrodos
com 15 posições, incremento
mínimo programável de 1 μm e
cursos X de 950 mm, Y de 500
mm, Z de 490 mm e W de 300
mm. Usa água desmineralizada
como fluido dielétrico.
V
A Tacchela Macchine apresentou a série Proflex de retificadoras cilíndricas CNC para
operações internas e externas.
São três modelos configurados
para dois, três ou quatro rebolos, para sucessivas operações
em uma única fixação, ou com
torres dimensionadas de acordo com exigências especiais.
Podem usar rebolos convencionais de 508, 610 ou 760 mm
de diâmetro, ou de nitreto cúbico de boro (CBN) de 400 ou
500 mm.
Na feira, a empresa mostrou
uma configuração com torre de
três rebolos (giro de ±120º para
posicionamento da ferramenta)
para retificação externa de eixos de transmissão. Os modelos desta série (Proflex 2, 3 e 4)
têm distância entre centros de
800 a 1.600 mm, comprimento
A Ghiringhelli apresentou a
sua linha de retificadoras centerless, em configurações que podem ter de um até nove eixos e
com sistema de dressagem incorporado. Elas utilizam rebolos
com espessura máxima de 406
mm e diâmetro de até 762 mm,
em velocidade de 35 a 120 m/s.
O motor do cabeçote tem potência de 7,5 a 37 kW.
120
Dezembro/2008
Alimentador
de barras
A Pietro Cucchi mostrou os alimentadores de barras para tornos
multifusos séries Basic, Standard
e Compact. Eles possuem dispositivo de centragem e guia, além de
dispositivos rotativos para centragem da barra antes da introdução
na passagem do torno. São fornecidos em versões com magazine na
parte superior ou inferior, para tornos com cinco, seis ou oito fusos.
Alimentador
de barras
A Cucchi Giovanni mostrou o
alimentador de barras para tor-
nos com até seis fusos modelo
CMSP. Ele é fornecido em versões para barras com comprimento de até 3.300 ou 4.000 mm
e possui magazine inclinado na
parte superior, com capacidade
de 1.200 kg.
Coleta de névoa
e filtro de ar e
de fluido
A SEI apresentou as suas linhas de equipamentos para
limpeza do ambiente industrial,
como coletores de névoa e equipamentos para filtração do ar
ou do fluido de corte. A linha
V
A Iemca exibiu, entre os seus
alimentadores de barras, o modelo SIR 36, para operação com tornos automáticos de seis fusos. Ele
trabalha com barras de 5 a 36 mm
de diâmetro e 4.300 mm de comprimento, em velocidade de avanço de 1,2 m/s e tempo máximo de
troca de 30 s. Tem magazine com
capacidade para 16 barras com 35
mm de diâmetro (SIR 36P) ou
2.000 kg (SIR 36F).
Alimentadores
de barras
122
Dezembro/2008
CMC é formada por equipamentos para coleta de fumo
e névoa de óleo puro ou em
emulsões. Os modelos CMC
série K possuem um estágio
de pré-filtração, desenvolvido especificamente para linhas
de usinagem de ferro fundido e alumínio.
O CMC 3000, por exemplo,
tem aspirador com diâmetro de
200 mm, vazão de 3.000 m³/h e
potência de 2,2 kW. A SEI tem
interesse de firmar parceria
com alguma empresa brasileira para distribuição das suas
linhas. Os contatos devem ser
feitos com Roberto Palombizio
pelo telefone +39 030 723-661
ou pelo endereço eletrônico palombizio. [email protected].
Ferramentas
de corte
Fresas de topo
A Rime Utensileria expôs
uma linha de fresas de topo em
metal duro desenvolvidas especificamente para a produção de moldes e matrizes. São
fornecidas em versões para
aço ou grafita, com revestimentos de TiAlN, para usinagem a seco, por jorro ou com
mínima quantidade de lubrificação (MQL), inclusive a alta
velocidade. Também podem
ser diamantadas, para usinagem a alta velocidade a seco.
As fresas de topo reto das
séries Form 2000 longa
(HM72 e HM 73) e extralonga (HM 74 e HM75) são produzidas em microgrãos de
metal duro para HSM a seco
ou com MQL, para uso nos
V
A Tommasini apresentou as
suas linhas de ferramentas padronizadas (serras de disco in-
teiriças em metal duro, fresas
de topo, brocas e alargadores)
e especiais (fresas e serras). A
FC3R, por exemplo, é uma fresa de topo esférico de metal
duro com grãos de 0,5 μm revestido com nitreto de titânioalumínio (TiAlN), desenvolvida para gravação de matrizes.
Tem diâmetro de haste de 6 a
18 mm, diâmetro de ponta de
1,5 a 6 mm, comprimento de
canal de 20 a 55 mm e comprimento total de 57 a 100 mm.
124
Dezembro/2008
sentidos radial, axial e diagonal
na usinagem de aço temperado
com dureza de até 56 HRC. Têm
haste cilíndrica padrão DIN 6535
HA e ângulo da hélice de 30º. O
modelo HM72 tem diâmetro de
2 a 12 mm, comprimento total de
50 a 100 mm e comprimento de
corte de 4 a 15 mm.
Pastilhas para
descascamento
VOR, para operações de descascamento. Revestidas por múltiplas camadas de Al2SO3 + TiN,
Al2SO3 e TiC + TiN aplicadas por
CVD, respectivamente, são indicadas para usinagem de aços (ao
carbono, ligas e inoxidáveis) e de
ferro fundido.
Podem ser fornecidas em formatos triangular e redondo. A
série NNMJ possui furo para fixação, ângulo de folga de 0º,
ângulo de saída de 20º e espessura de 8 ou 10 mm.
Pastilha para
fresa de facear
Barras de mandrilar
A GE Tooling apresentou uma
linha de barras de aço-rápido e
V
Entre as suas ferramentas de
corte padronizadas, a Vandurit
destacou as pastilhas de metal
duro das séries V111, V112 PO e
Entre a sua linha de ferramentas de corte e sistemas de fixação por contração térmica, a
Sau deu ênfase à pastilha
SEKXT528N .Z52, para usinagem de aços (ligados, sem elementos de liga e inoxidável mar-
tensítico ou austenítico), ligas de
alta resistência térmica e titânio.
Desenvolvida especificamente
para as fresas de facear S438 (altura de 40 a 63 mm, ângulo de
posição da aresta principal de
45º e diâmetro de 63 a 173 mm),
também fornecida pela Sau, permite atingir avanço por dente
entre 0,1 e 0,6 mm e velocidade
de corte de 20 a 220 m/min.
Dezembro/2008
125
Dispositivo para
abertura de
rasgos de chaveta
de peças de aço (inclusive inoxidável), alumínio e ferro fundido, como engrenagens, polias
e engates.
V
outra de metal duro para operações de mandrilamento, com
pastilhas indexadas romboidais
(86º e 35º). A configuração AHSDUC R/L, de aço-rápido, tem
diâmetro de 14 a 32 mm, enquanto a E-SDUC R/L, de metal
duro, tem de 12 a 27 mm. Ambas
possuem comprimento total de
125 a 200 mm.
A Magugliani apresentou o
Slotty, um dispositivo de fresamento para abertura de rasgos
de chaveta com largura de 2 a
25 mm e comprimento de 54 a
305 mm, para furos de 12 a 60
mm de diâmetro. Ele é formado por um eixo de fixação (direta no eixo-árvore da máquina-ferramenta ou com cone
Morse), que aciona a fresa de
aço-rápido revestida com TiN
que gira na vertical. O dispositivo é usado no processamento
126
Dezembro/2008
Placa para fixação
magnética
A Tecnomagnete mostrou a
placa Radial Pole, que fixa peças sobre guias polarizadas na
parte superior. Quando a corrente elétrica é aplicada, o magnetismo faz com que os pinos posicionados nas guias dos prolongamentos pressionem a peça
pelo seu diâmetro interno ou externo. A Radial Pole é fornecida
com diâmetro de 635 a 4.630 mm,
espessura de 125 a 265 mm, até
64 prolongamentos polarizados
e diâmetro útil de 250 a 2.100
mm (fixação interna) e de 600 a
4.600 mm (externa).
peças em tornos e centros de torneamento, formada por pinças,
cones, suportes de ferramentas
para torres, contrapontas rotativas e luvas para barras de mandrilar. O suporte cilíndrico pneumático modelo 771, para a fixação de barras, pode ser fornecido com diâmetro externo de 152
ou 165 mm, largura de 170 ou
180 mm e altura de 97 ou 117
mm. O furo central pode ter de 2
a 26 mm de diâmetro ou de 4 a
42 mm. A força máxima de fixação varia de 5 a 10 kN.
Morsa cilíndrica
modular
Sistemas de
fixação para tornos
A Peron Speed apresentou os
eixos-árvore da série PS-A, projetados especificamente para
máquinas CNC usadas na usinagem de acabamento de moldes,
matrizes e modelos. Eles são fornecidos com pinças para fixação
direta da ferramenta ou com cones HSK (C ou E), para operação
com sistemas de troca automática de ferramenta. A linha é formada por 13 modelos com diâmetro de 70 a 180 mm, potência de
0,8 a 12 kW e torque de 0,1 a 11
Nm, para rotação de 80.000 rpm.
Sistema trunnion
com até quatro
mesas indexadas
A Gerardi apresentou a morsa modular 640 de fechamento
mecânico e acionamento manual, que pode ser usada como
autocentrante ou excêntrica.
Com altura de 115 mm e base
com largura de 160 mm, tem
mordentes com abertura de 74 a
104 mm, largura de 99 mm e altura de 20 mm. De aço temperado e retificado com dureza de 60
HRC, pode ser fornecida com
calços (mordentes de trabalho)
de 30 mm de altura.
A LCM mostrou o sistema trunnion modelo MTX 125. Ele pode
ter, na mesma base basculante (de
-10º a +100º), três ou quatro mesas indexadas e controladas pelo
V
A Chia-Mo apresentou uma
linha de dispositivos para fixação de ferramentas de corte e de
Eixo-árvore
128
Dezembro/2008
CNC da máquina-ferramenta, todas com diâmetro de 125 mm, furo
de 28 mm de diâmetro, distância
entre centros de 135 mm, rotação
máxima de 12,8 rpm e incremento mínimo de 0,001º. Cada uma
das mesas suporta peças de até 40
kg a 0º ou 30 kg a 90º, com torque
de 190 Nm.
Mesa rotativa
Cabeçote
multiplicador
de rotação
A O.M.G. apresentou os cabeçotes da linha MO, que pos-
suem mecanismo cinemático
interno de transmissão da força motriz do eixo-árvore para
a ferramenta, permitindo rotação de até 18.000 rpm com precisão de 0,01 mm. Concebidos
para operações de usinagem de
V
A OMR apresentou a mesa
rotativa modelo TGOPT 1600,
para peças de até 25.000 kg. Ela
é fornecida com área de 1.600 x
1.600 a 3.000 x 2.500 mm, altura
de 700 mm e furo central de fixação de 100 mm de diâmetro.
Com base de ferro fundido G30,
pode ser usada com rotação máxima de 6,3 rpm e torque de até
600 Nm.
Dezembro/2008
acabamento por fresamento ou
furação, são fornecidos em 44
modelos para uso manual ou
em sistemas de troca automática de ferramenta. Adaptados
para cones HSK, Morse ou
DIN 69880, podem, opcionalmente, ter passagem interna
para fluido refrigerante.
CNC
so. Têm interface padrão Ethercat e linguagens integradas de
programação avançada (ISO,
GAP, Expert e LIP), além de recursos para desenvolvimento
avançado do CLP e expansão das
funções em linguagem C/C++.
Podem ser fornecidos com opcionais como placa de rede para conexão sem fio e disco rígido de
maior capacidade.
Sistema para
controle da
produção
A Elabora apresentou o iMan, um sistema para coleta e
V
A E.C.S. destacou o comando numérico computadorizado
modelo Zero 901, uma versão
que integra a série 900 e é destinada a tornos, mas tem os mesmos recursos do modelo 902
(para fresadoras). Ambos ope-
ram em sistema operacional
RTOS e têm processador AMD
Semprom Mobile de 64 bit, memória RAM de 512 MB, memória de 4 GB no disco rígido e seis
portas USB.
Lêem 5.000 blocos/s e controlam até 163 eixos, com interpolação de até 16 eixos por proces-
129
130
Dezembro/2008
processamento de dados em máquinas-ferramenta para controle de produção. Com um terminal com monitor de LCD comandado por toque na tela, ele pode
ser conectado ao CNC e/ou ao
CLP. Possui software que coleta
e processa os dados, e exibe os
relatórios em formato de página
de web (http).
Permite ao operador visualizar informações dos trabalhos
a serem realizados (inclusive
detalhes do desenho da peça,
dos dispositivos de fixação e
das ferramentas de corte), inserir dados de início e final da
operação, suspender operações,
encaminhar a programação da
peça para o CNC, imprimir etiquetas e enviar e receber notificações. Pode ser conectado
por cabo ou radiofreqüência à
rede industrial, o que também
permite realizar procedimentos
remotos de controle da qualidade, rastreamento de peças, verificação do estado da produção
e causas de paradas.
nal (de perfis ou de peças prismáticas em três ou cinco eixos)
ou eletroerosão a fio em dois ou
quatro eixos.
O AMM, por exemplo, para
processo em três ou cinco eixos
(3+2 ou interpolados), é usado
em processos convencionais ou
a laser, na produção de moldes
e matrizes, ferramentas de corte, peças de grande porte ou
delgadas. Importa e exporta arquivos em formato iges, DXF,
VDA, STL e 3DM. Funciona somente com sistema operacional
Windows (NT com Service Pack
6, 2000 com Service Pack 4, XP
Professional com Service Pack
2 ou Vista).
Software CAD
Software para
gerenciamento
de produção
Software CAM
A OSL mostrou o seu pacote
de programas computacionais
GP90 Plus, formado por módulos de controle dos processos de
produção e das operações de
A progeSoft mostrou o programa de projeto assistido por
computador progeCAD 2008 Professional. Desenvolvido com
base na IntelliCAD 6.4, uma plataforma compatível com formatos DWG do AutoCAD, ele é programável em linguagens Lisp,
ADS e VBA, exporta arquivos em
formatos para visualização PDF,
DWG, JPG e O2C e trabalha imagens em 256 cores. A sua biblio-
V
A Cim System apresentou os
programas de manufatura assistida por computador da família Sum 3D, usados para processos de usinagem convencio-
usinagem (Produzzione), de estoque (Magazzino) e de coleta
de dados (Raccolta Dati). O módulo Produzzione inclui programas de controle de documentação, manutenção preditiva,
não-conformidade de produto e
integração com CAD, entre outros. O Magazzino tem recursos
para integração com o sistema
de gestão, controle de fluxo de
produtos, de ferramentas etc. O
módulo Raccolta Dati coleta,
processa e consolida os dados
referentes ao funcionamento
das máquinas e à leitura dos
código de barras gerados pelos
outros módulos.
132
Dezembro/2008
teca possui mais de 10.000 blocos de arquitetura, mecânica
(padrões ANSI-ISO e DIN-ISO)
e símbolos de eletricidade, fluidodinâmica e pneumática.
É fornecido na foma de licença simples (para uma máquina), para uso compartilhado em rede local ou para número ilimitado de computadores de uma única empresa.
Uma versão para testes está
disponível na página www.
progesoft.com. O melhor desempenho, segundo a desenvolvedora, é obtido em ambiente operacional Windows Vista.
Tubo para
reduzir vibração
em tornos
liuretano e concebido para substituir componente similar em
aço na passagem da barra de
tornos. Segundo a fabricante,
ele absorve vibrações e atenua
as oscilações de barras durante
a usinagem. É formado por uma
ou mais partes de 600 a 1.050
mm de comprimento (diâmetro
de 65 a 110 mm), unidos por
uma barra distanciadora.
A Tecnologie FRB exibiu as
contrapontas rotativas das séries
65 e 80. Elas possuem um sistema
de absorção de carga na parte interna formado por uma mola fixada entre dois mancais axiais.
Quando uma carga é aplicada no
centro da contraponta, o primeiro
mancal pressiona a mola, que recua 0,25 mm. Essa retração representa, segundo a fabricante, uma
absorção de carga equivalente a
500 kg. Ambas as séries foram
desenvolvidas com o mesmo sistema e para operação a 2.000 rpm.
Q
A Unilock mostrou o seu desenvolvimento denominado
Tubo Tecnologico, feito em po-
Contraponta com
absorção de carga

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