la a Mara Salvatrucha x3
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Redes de computadores e a Internet Capítulo 1 Redes de computadores e a Internet 1 Material adicional • http://www.aw.com/kurose_br © 2005 by Pearson Education 1-2 1 • • • • • • • • Redes de computadores e a Internet 1.1 O que é Internet? 1.2 Borda da rede 1.3 Núcleo da rede 1.4 Acesso à rede e meio físico 1.5 Estrutura da Internet e ISPs 1.6 Atraso e perda em redes de comutação de pacotes 1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço 1.8 História Capítulo 1: Redes de computadores e a Internet © 2005 by Pearson Education 1-4 1 O que é a Internet? • Milhões de elementos de computação interligados: hospedeiros = sistemas finais • Executando aplicações distribuídas • Enlaces de comunicação fibra, cobre, rádio, satélite largura de banda em Hz (transições/s no meio) taxa de transmissão em bits por segundo (bps) • Roteadores: enviam pacotes (blocos de dados) © 2005 by Pearson Education 1-5 1 O que é a Internet? • Protocolos: controlam o envio e a recepção de mensagens ex.: TCP, IP, HTTP, FTP, PPP • Internet: “rede de redes” fracamente hierárquica Internet pública e Internets privadas (intranets) • Internet standards RFC: Request for comments IETF: Internet Engineering Task Force © 2005 by Pearson Education 1-6 1 O que é um protocolo? • Toda atividade de comunicação na Internet é governada por protocolos PROTOCOLOS DEFINEM OS FORMATOS, A ORDEM DAS MSGS ENVIADAS E RECEBIDAS PELAS ENTIDADES DE REDE E AS AÇÕES A SEREM TOMADAS NA TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO DE MENSAGENS © 2005 by Pearson Education 1-9 1 Redes de computadores e a Internet • 1.1 O que é Internet? • 1.2 Borda da rede • 1.3 Núcleo da rede • 1.4 Acesso à rede e meio físico • 1.5 Estrutura da Internet e ISPs • 1.6 Atraso e perda em redes de comutação de pacotes • 1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço • 1.8 História © 2005 by Pearson Education 1 - 11 1 Uma visão mais de perto da estrutura da rede: • Borda da rede: aplicações e hospedeiros • Núcleo da rede: roteadores rede de redes • Redes de acesso, meio físico: enlaces de comunicação Ex.: par telefônico no Velox, cabo coaxial residencial no Virtua © 2005 by Pearson Education 1 - 12 1 As bordas da rede • Sistemas finais (hospedeiros): • Executam programas de aplicação • Ex.: Web, e-mail • Localizam-se nas extremidades da rede • Modelo cliente/servidor • O cliente toma a iniciativa enviando pedidos que são respondidos por servidores • Ex.: Web client (browser)/ server; e-mail client/server • Modelo peer-to-peer (P2P): • Mínimo (ou nenhum) uso de servidores dedicados • Ex.: Gnutella, KaZaA © 2005 by Pearson Education 1 - 13 1 Borda da rede: serviço orientado à conexão Meta: transferência de dados entre sistemas finais com negociação prévia. • Handshaking: estabelece as condições para o envio de dados antes de enviá-los • Estados de “conexão” controlam a troca de mensagens entre dois hospedeiros • TCP - Transmission Control Protocol [RFC 793]: realiza o serviço orientado à conexão da Internet • Transferência de dados confiável e seqüencial, orientada à cadeia de bytes • Perdas: reconhecimentos e retransmissões • Controle de fluxo: • Evita que o transmissor afogue o receptor • Controle de congestão: • Transmissor reduz sua taxa quando a rede fica congestionada Aplicações usando TCP: • HTTP (Web), FTP (transferência de arquivo), Telnet (login remoto), SMTP (email) © 2005 by Pearson Education 1 - 14 1 Borda da rede: serviço sem conexão Meta: transferência de dados entre sistemas finais • Sem qualquer negociação prévia • UDP - User Datagram Protocol [RFC 768]: oferece o serviço sem conexão da Internet • Transferência de dados não confiável • Sem controle de fluxo • Sem controle de congestão Aplicações usando UDP: • Streaming media, teleconferência, DNS, telefonia IP © 2005 by Pearson Education 1 - 15 1 Redes de computadores e a Internet • 1.1 O que é Internet? • 1.2 Borda da rede • 1.3 Núcleo da rede • 1.4 Acesso à rede e meio físico • 1.5 Estrutura da Internet e ISPs • 1.6 Atraso e perda em redes de comutação de pacotes • 1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço • 1.8 História © 2005 by Pearson Education 1 - 16 1 O núcleo da rede • Malha de roteadores interconectados • A questão fundamental: como os dados são transferidos através da rede? • Comutação de circuitos: usa um canal dedicado para cada conexão. Ex.: rede telefônica • Comutação de pacotes: dados são enviados em “blocos” discretos © 2005 by Pearson Education 1 - 17 1 O núcleo da rede: comutação de circuitos Recursos fim-a-fim são reservados por “chamada” • Taxa de transmissão, capacidade dos comutadores • Recursos dedicados: não há compartilhamento • Desempenho análogo aos circuitos físicos ponto a ponto (QOS garantido) • Exige estabelecimento de conexão © 2005 by Pearson Education 1 - 18 1 Pergunta Como conectar cada um dos concentradores com o host a 64 Kbps? ? ? ? HOST ? • Solução trivial 64 Kbps HOST 64 Kbps © 2005 by Pearson Education 1 - 21 1 Solução TDM (Time Division Multiplexing) 64 Kbps 64 Kbps MUX TDM byte byte byte byte sc 1 sc 2 sc 1 sc 2 128 Kbps 64 Kbps MUX TDM 64 Kbps • Alocação fixa de sub-canais no domínio do tempo • Síncrono (STDM) © 2005 by Pearson Education 1 - 22 HOST 1 Solução: FDM (Frequency Division Multiplexing) 64 Kbps 64 Kbps 128 Kbps MUX FDM 64 Kbps MUX 64 Kbps FDM • Alocação fixa de sub-canais no domínio da frequência • Síncrono © 2005 by Pearson Education 1 - 23 HOST 1 Solução: ATDM (Asynchronous TDM) byte ID byte ID byte ID 64 Kbps 64 Kbps • • • • • MUX TDM 128 Kbps MUX TDM 64 Kbps 64 Kbps Alocação variável de sub-canais no domínio do tempo Overhead para endereçamento do subcanal Alocação dos sub-canais em função da demanda Ideal para acomodar tráfego em rajada (bursty) Assíncrono © 2005 by Pearson Education 1 - 24 HOST 1 Exemplo numérico • Quanto tempo leva para enviar um arquivo de 640.000 bits do hospedeiro a para o hospedeiro B numa rede de comutação de circuitos? • Todos os links possuem 1,536 Mbps (T1) • Cada link utiliza TDM com 24 slots • 500 ms para estabelecer um circuito fim-a-fim. Calcule! © 2005 by Pearson Education 1 - 25 1 • • • • Solução Cada slot usará uma banda de 1,536 Mbps/24 = 64 kbps Estabelecimento do circuito = 500 ms Tempo de transferência = 640 kb/64 kbps = 10 s Tempo total = 10,5 s © 2005 by Pearson Education 1 - 26 1 Técnicas de comutação B A Pedido de Conexão Circuito Aceite da Conexão Transferência de Dados Pacotes © 2005 by Pearson Education 1 - 27 C 1 Núcleo da rede: comutação de pacotes Cada fluxo de dados fim-a-fim é dividido em pacotes • Os recursos da rede são compartilhados em bases estatísticas • Cada pacote usa toda a banda disponível ao ser transmitido • Recursos são usados na medida do necessário Contenção de recursos: • A demanda agregada por recursos pode exceder a capacidade disponível • Congestão: filas de pacotes, espera para uso do link • Armazena e reenvia: pacotes se movem um “salto” por vez • O nó recebe o pacote completo antes de encaminhá-lo Banda passante é dividida em “slots” Alocação fixa Reserva de recursos © 2005 by Pearson Education 1 - 28 1 Comutação de pacotes: multiplexação estatística A seqüência de pacotes A e B não possui padrão específico multiplexação estatística No TDM, cada hospedeiro adquire o mesmo slot dentro do frame TDM © 2005 by Pearson Education 1 - 29 1 Comutação de pacotes x comutação de circuitos Comutação de pacotes permite que mais usuários usem a mesma rede! • Enlace de 1 Mbps • Cada usuário: • 100 kbps quando “ativo” • Ativo 10% do tempo • Comutação de circuitos: • 10 usuários comutação de pacotes: • Com 35 usuários, probabilidade {# de ativos > 10} < 0,0004 © 2005 by Pearson Education 1 - 30 1 Comutação de pacotes x comutação de circuitos A comutação de pacotes é melhor sempre? • Ótima para dados esporádicos • Melhor compartilhamento de recursos • Não há estabelecimento de chamada • Congestionamento excessivo: atraso e perda de pacotes • Protocolos são necessários para transferência confiável, controle de congestionamento • Como obter um comportamento semelhante ao de um circuito físico? • Garantias de taxa de transmissão são necessárias para aplicações de áudio/vídeo • Problema ainda sem solução (capítulo 6) © 2005 by Pearson Education 1 - 31 1 Comutação de pacotes: armazena e reenvia • Leva L/R segundos para enviar pacotes de L bits num enlace de R bps • O pacote todo deve chegar no roteador antes que seja transmitido para o próximo link: armazena e reenvia (store and forward) • Atraso = 3L/R Exemplo: L = 7,5 Mbits R = 1,5 Mbps atraso = 15 s © 2005 by Pearson Education 1 - 32 1 Comutação de pacotes: armazena e reenvia • Tempo de propagação assumido desprezível no desenho acima • Refaça o desenho assumindo tempo de propagação não desprezível © 2005 by Pearson Education 1 - 33 1 Comutação de pacotes: armazena e reenvia © 2005 by Pearson Education 1 - 34 1 Redes de comutação de pacotes: roteamento • Objetivo: mover pacotes entre roteadores da origem ao destino • Iremos estudar vários algoritmos de seleção de caminhos (roteamento)(capítulo 4) • Redes datagrama: • O endereço de destino determina o próximo salto (hop) • Rotas podem mudar durante uma sessão • Analogia: dirigir perguntando o caminho • Rede de circuitos virtuais: • Cada pacote leva um número (virtual circuit ID), o número determina o próximo salto, ou seja, a rota a ser seguida pelo pacote • O caminho é fixo e escolhido no instante de estabelecimento da conexão, permanece fixo durante toda a conexão • É mantido um estado por conexão © 2005 by Pearson Education 1 - 35 1 Roteamento via Circuito Virtual (VC) • Orientado a conexão – Fase de estabelecimento de conexão necessária – Pode ser solicitada uma determinada QoS (banda, atraso máximo, custo, confiabilidade, etc) para o VC, influindo na rota a ser escolhida – Determinação de rota pode ser tarefa demorada • Pacotes carregam números do VC (menores) em vez de endereços completos de fonte e destino (grandes, em geral) – Overhead menor • Pacotes de um mesmo VC seguem por uma única rota pré-estabelecida • Procedimento de roteamento baseado em consulta a tabela, indexada pelo VC – Neste caso diz-se comutação de pacotes, pois um algoritmo não é executado no processamento do pacote © 2005 by Pearson Education 1 - 36 1 Roteamento de VC COMUTADOR A B VC 1 VC 1 VC 7 De # VC Para # VC A 1 D 1 A 7 E 9 B 3 E 1 B 1 D 2 D 2 C 9 VC 3 VC 1 C VC 9 © 2005 by Pearson Education D VC 2 VC 2 VC 9 E VC 1 1 - 37 1 Uso de rotas virtuais • Na Internet, a tecnologia MPLS (Multiprotocol Label Switching) usa rotas virtuais e rótulo no pacote define o caminho a ser seguido – Ao comutar caminhar um pacote com rótulo, a tabela de rótulos no comutador de pacotes (LSR – Label Switching Router) é consultada para escolher o próximo rótulo e interface de saída • Outras tecnologias também usam circuitos virtuais – FRAME RELAY • Usa circuitos virtuais definidos no cabeçalho do enlace (camada 2) • DLCI (identificador do circuito virtual) é alterado a cada passagem por um comutador FR – ATM (Asynchronous Transfer Mode) • Pacote quebrado em células que são enviadas por um circuito virtual © 2005 by Pearson Education 1 - 38 1 Roteamento de datagramas • Fase de estabelecimento de chamada não é necessária • Cada pacote carrega os endereços completos de fonte e destino e segue a rota que for determinada no instante • Vários procedimentos de roteamento possíveis – Rota estática (fixa), incluindo rotas múltiplas – Roteamento dinâmico para aumento de eficiência © 2005 by Pearson Education 1 - 39 1 Taxonomia da rede • Uma rede de datagramas não é nem orientada à conexão nem não orientada à conexão • A Internet provê serviços com orientação à conexão (TCP) e serviços sem orientação à conexão (UDP) para as aplicações © 2005 by Pearson Education 1 - 40 1 Redes de computadores e a Internet • 1.1 O que é Internet? • 1.2 Borda da rede • 1.3 Núcleo da rede • 1.4 Acesso à rede e meio físico • 1.5 Estrutura da Internet e ISPs • 1.6 Atraso e perda em redes de comutação de pacotes • 1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço • 1.8 História © 2005 by Pearson Education 1 - 41 1 Redes de acesso e meios físicos P.: Como conectar o sistema final ao roteador de borda? • Redes de acesso residencial • Redes de acesso institucionais (escolas, bancos, empresas) • Redes de acesso móveis Lembre-se : • Largura de banda da rede de acesso? Vai depender do meio físico. • Taxa de transmissão da rede de acesso? Vai depender da codificação utilizada. • Compartilhado ou dedicado? © 2005 by Pearson Education 1 - 42 1 Acesso residencial: redes ponto-a-ponto • Discagem via Modem (dial-up) • Até 56 kbps com acesso direto ao roteador (menos em tese) • Não é possível navegar e telefonar ao mesmo tempo: não pode estar “sempre on-line” • ADSL: asymmetric digital subscriber line • Até 1 Mbps de upstream, 8 Mbps de downstream • FDM: [50 kHz – 1 MHz] para downstream [4 kHz – 50 kHz] para upstream [0 kHz – 4 kHz] para telefonia comum © 2005 by Pearson Education 1 - 43 1 Acesso residencial: cable modems • HFC: híbrido fibra e coaxial • Assimétrico: até 30 Mbps upstream, 2 Mbps downstream Rede de cabo e fibra liga residências ao roteador do ISP • Acesso compartilhado das casas de um condomínio ou de um bairro • Implantação (deployment): disponível via companhias de TV a cabo © 2005 by Pearson Education 1 - 44 1 Arquiteturas de redes a cabo: visão geral Tipicamente 500 a 5.000 casas ponto final do cabo rede de distribuição de cabo (simplificada) © 2005 by Pearson Education casa 1 - 45 1 Arquiteturas de redes a cabo: visão geral ponto final do cabo rede de distribuição de cabo (simplificada) © 2005 by Pearson Education casa 1 - 46 1 Arquiteturas de redes a cabo: visão geral servidor(es) ponto final do cabo rede de distribuição de cabo (simplificada) © 2005 by Pearson Education casa 1 - 47 1 Arquiteturas de redes a cabo: visão geral FDM: V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O D A T A D A T A C O N T R O L 1 2 3 4 5 6 7 8 9 canais ponto final do cabo rede de distribuição de cabo (simplificada) © 2005 by Pearson Education casa 1 - 48 1 Acesso institucional: redes de área local • A rede local (LAN) da companhia/universidade conecta sistemas finais ao roteador de acesso • Ethernet: • Cabo compartilhado ou dedicado conecta sistemas finais e o roteador • 10 Mbs, 100 Mbps, Gigabit Ethernet LANs: capítulo 5 © 2005 by Pearson Education 1 - 49 1 Redes de acesso sem fio • Rede de acesso sem fio compartilhada conecta sistemas finais ao roteador • Através de “ponto de acesso” da estação base • LANs sem fio: • 802.11b (WiFi): 11 Mbps • Wide-area de acesso sem fio • Provido pelo operador telco • 3G ~ 384 kbps O que acontecerá • WAP/GPRS na Europa © 2005 by Pearson Education 1 - 50 1 Redes residenciais Componentes típicos de uma rede residencial: • ADSL ou cable modem • Roteador/firewall • Ethernet • Ponto de acesso sem fio © 2005 by Pearson Education 1 - 51 1 Meios físicos • Bit: propaga-se entre os pares transmissor/ receptor • Enlace físico: meio que fica entre o transmissor e o receptor • Meios guiados: • Os sinais se propagam em meios sólidos com caminho fixo: cobre, fibra • Meios não guiados: • Propagação livre, ex.: rádio Twisted Pair (TP) • Par de fios trançados de cobre isolados • Categoria 3: taxas de transmissão até 10 Mbps categoria 5: 100 Mbps Ethernet • Categoria 6: 1 Gbps Ethernet © 2005 by Pearson Education 1 - 52 1 Meio físico: coaxial, fibra Cabo coaxial: • Dois condutores de cobre concêntricos Cabo de fibra óptica: • Fibra de vidro transportando pulsos de luz, cada pulso é um bit • Bidirecional banda base: • • Um único sinal digital presente no cabo • Legado de rede local Ethernet • • Banda larga: • Canais múltiplos no cabo • HFC © 2005 by Pearson Education Alta velocidade de operação em transmissão ponto-a-ponto (ex.: 10 Gbps) Baixa taxa de erros • Atenuação e distorção baixas, permitindo repetidores bem espaçados • Imunidade a ruídos eletromagnéticos 1 - 53 1 • • • • • • Espectro (Hz) Rádio 105 a 1012 Infravermelho 1012 a 1014 Luz visível 1014 a 1015 Ultravioleta 1015 a 1016 Raios X 1016 a 1021 Raios Gama acima de 1021 – fλ= c (velocidade da luz no vácuo) – Um comprimento de onda λ de 1,3 µm corresponde a uma freqüência f = 0,23 x 1015 Hz © 2005 by Pearson Education 1 - 54 1 Fibra ótica • Transmite apenas luz luz Núcleo (core) Casca (cladding) buffer © 2005 by Pearson Education 1 - 55 1 Fibra ótica • Zeros e Uns representam ausência ou presença de luz • A luz visível tem freqüência entre 105 e 106 GHz, possibilitando uma enorme largura de banda • Um sistema de transmissão ótico tem três componentes: – Meio de transmissão • fibra ultra fina de vidro ou sílica fundida – Emissor • LED ou LASER, que emite luz, quando uma corrente elétrica é aplicada – Foto detector • FOTODIODO que gera um impulso elétrico quando recebe luz © 2005 by Pearson Education 1 - 56 1 Princípio da transmissão ótica • A fibra é formada por um núcleo e um invólucro, com índices de refração diferentes • Quando a luz passa de um meio para outro, ela sofre refração, retornando via reflexão (lei de Fresnel) • Luz se propaga através de múltiplas reflexões internas © 2005 by Pearson Education 1 - 57 1 Fibra ótica • Tipos – Multimodo – Monomodo © 2005 by Pearson Education 1 - 58 1 Fibra ótica • Fibra Multimodo – possui núcleo com diâmetro acima de 50 microns, onde a luz se propaga por múltiplas trajetórias ou modos = © 2005 by Pearson Education 1 - 59 1 Fibra ótica • Fibra Multimodo – modos percorrem distâncias diferentes ao longo da fibra fazendo com que o tempo de propagação de cada modo varie (distorção modal) – distorção modal limita a banda passante de uma fibra multimodo abaixo de 1 GHz.km (ex.: 10 GHz em 0,1 km => 1GHz.km) – o núcleo grande permite o uso de LEDs (mais baratos) – fibra típica: 62,5 µm\125 µm (núcleo/casca) © 2005 by Pearson Education 1 - 60 1 Fibra ótica • Fibra Monomodo – possui um núcleo tão pequeno (de 7 a 10 µm), de forma que somente um modo se propaga ao longo da fibra, eliminando o efeito da distorção modal – banda passante de vários GHz.km – fibra típica: 8 µm / 125 µm – é necessário usar LASER, que é capaz de focalizar a luz no pequeno diâmetro do núcleo, mas com custo maior que LED – custo comparável (ou até menor) que o da fibra multimodo devido ao seu amplo uso em sistemas telefônicos (porém interfaces monomodo ainda são mais caras) © 2005 by Pearson Education 1 - 61 1 Fatores limitantes do desempenho das fibras óticas • Atenuação – absorção (conversão para calor) e espalhamento (radiação) • Fatores limitantes da banda passante – dispersão modal – dispersão do material (imperfeições afetando o índice de refração) – dispersão cromática • provocada pela fonte não ser exatamente monocromática (velocidade de propagação depende do comprimento de onda) • medida em ps/(nm.km) – dispersão quase nula em torno de 1300 nm © 2005 by Pearson Education 1 - 62 1 Fibra Ótica Atenuação (dB/km) • Curva de Atenuação Típica picos de absorção 10 5 janelas de baixa atenuação 1 0.5 0.1 800 1000 1200 1400 Comprimento de Onda (nm) © 2005 by Pearson Education 1 - 63 1600 1 Fibra ótica • Janelas de Transmissão – utiliza as faixas de comprimentos de onda em que a atenuação é menor • janela 1: 800 a 900 nm – comprimento utilizado: 850 nm (2,1 dB/km) • janela 2: 1250 a 1350 nm – comprimento utilizado: 1310 nm (0,3 dB/km) • janela 3: 1500 a 1600 nm 1550 nm (0,15 dB/km) – luz visível: 700 a 1400 nm – comprimento utilizado: © 2005 by Pearson Education 1 - 64 1 Meio físico: rádio • Sinal transportado como campo eletromagnético • Não há fios físicos • Bidirecional • O ambiente afeta a propagação: • Reflexão • Obstrução por objetos • Interferência © 2005 by Pearson Education 1 - 65 1 Meio físico: rádio Tipos de canais de rádio: • Microondas terrestre • Canais de até 45 Mbps • LAN (ex.: WiFi) • 2 Mbps, 11 Mbps • Wide-area (ex.: celular) • Ex., 3G: centenas de kbps • Satélite • Canal de até 50 Mbps (ou vários canais menores) • 270 ms de atraso fim-a-fim (passando uma vez pelo satélite geossíncrono ou geo-estacionário) • Geossíncrono versus LEOS (baixa órbita) © 2005 by Pearson Education 1 - 66 1 Redes de computadores e a Internet • 1.1 O que é Internet? • 1.2 Borda da rede • 1.3 Núcleo da rede • 1.4 Acesso à rede e meio físico • 1.5 Estrutura da Internet e ISPs • 1.6 Atraso e perda em redes de comutação de pacotes • 1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço • 1.8 História © 2005 by Pearson Education 1 - 67 1 Estrutura da Internet: rede de redes • Grosseiramente hierárquica • No centro: ISPs de “zona-1” (ex.: UUNet, BBN/Genuity, Sprint, AT&T), cobertura national/international • Os outros são igualmente tratados A Zona-1 também provê interconexão nos pontos de acesso (NAP – Network Access Point) da rede pública A Zona-1 provê interconexão (peer) de modo privativo © 2005 by Pearson Education ISP Zona-1 NAP ISP Zona-1 ISP Zona-1 1 - 68 1 ISP de Zona-1 – ex.: Sprint Rede de backbone da Sprint US (http://www.sprintworldwide.com/english/maps/) Enlaces mais rápidos: OC-192/STM-64 (aprox. 10 GHz, 64 x 155,52 Mbps) © 2005 by Pearson Education 1 - 69 1 Estrutura da Internet: rede de redes • ISPs de ”Zona-2”: ISPs menores (freqüentemente regionais) • Conectam-se a um ou mais ISPs de Zona-1, possivelmente a outros ISPs de Zona-2 ISP Zona-2 • ISP Zona-2 paga ao ISP Zona-1 pela conectividade ao resto da Internet • ISP Zona-2 é cliente do provedor de Zona-1 ISP Zona-2 ISP Zona-1 ISP Zona-1 ISP Zona-1 ISP Zona-2 © 2005 by Pearson Education NAP ISP Zona-2 1 - 70 ISPs de Zona-2 também provêm conexão privativamente entre si, interconexão em NAP ISP Zona-2 1 Estrutura da Internet: rede de redes • ISPs de “Zona-3” e ISPs locais • Última rede de acesso (“hop”) (mais próxima dos sistemas finais) ISP local ISPs locais e de Zona-3 são ISP Zona-3 ISP local ISP Zona-2 ISP locad ISP local ISP Zona-2 ISP Zona-1 clientes dos ISPs de zonas mais altas conectando-os ao resto da Internet ISP Zona-1 ISP Zona-1 ISP Zona-2 ISP ISP locad local © 2005 by Pearson Education NAP ISP Zona-2 ISP local 1 - 71 ISP Zona-2 ISP local 1 Estrutura da Internet: rede de redes • Um pacote passa através de muitas redes ISP local ISP Zona-3 ISP local ISP local ISP Zona-2 Tier-2 ISP ISP Zona-1 ISP Zona-1 ISP Zona-2 ISP ISP local local © 2005 by Pearson Education ISP local NAP ISP Zona-1 ISP Zona-2 ISP local 1 - 72 ISP Zona-2 ISP local 1 Backbone da RNP • www.rnp.br © 2005 by Pearson Education 1 - 73 1 Redes de computadores e a Internet • 1.1 O que é Internet? • 1.2 Borda da rede • 1.3 Núcleo da rede • 1.4 Acesso à rede e meio físico • 1.5 Estrutura da Internet e ISPs • 1.6 Atraso e perda em redes de comutação de pacotes • 1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço • 1.8 História © 2005 by Pearson Education 1 - 74 1 Como perdas e atrasos ocorrem? Filas de pacotes em buffers de roteadores • Forma-se quando a taxa média de chegada de pacotes na fila (em bps) se aproxima da capacidade do enlace de saída (em bps) • Fila de pacotes esperam por sua vez pacote sendo transmitido (atraso) A B enfileiramento de pacotes (atraso) buffers livres (disponíveis): pacotes chegando descartados (perda) se não houver buffers livres © 2005 by Pearson Education 1 - 75 1 Quatro fontes de atraso de pacotes 1. Processamento nos nós: • Verifica erros de bit • Determina enlace de saída 2. Enfileiramento • Tempo de espera na fila do enlace de saída para transmissão • Depende do nível de congestionamento do roteador © 2005 by Pearson Education 1 - 76 1 Atraso em redes de comutação de pacotes 3. Atraso de transmissão: • R= taxa de transmissão (no livro largura de banda) do enlace (bps) • L= tamanho do pacote (bits) • Tempo para enviar bits ao link = L/R 4. Atraso de propagação: • d = comprimento do link físico • s = velocidade de propagação no meio (~2x108 m/s) • Atraso de propagação = d/s => 5 µs/km em geral Nota: “s” e “R” são medidas muito diferentes! © 2005 by Pearson Education 1 - 77 1 Atraso por nó d no = d proc + d espera na fila + d trans + d prop • dproc = atraso de processamento • Tipicamente uns poucos microssegundos ou menos • despera na fila = atraso de espera na fila • Depende do congestionamento • dtrans = atraso de transmissão • = L/R, significante para enlaces de baixa velocidade • dprop = atraso de propagação • Uns poucos microssegundos a centenas de milissegundos © 2005 by Pearson Education 1 - 80 1 Atraso de filas (revisitado) • R = largura de banda do link (bps) • L = tamanho do pacote (bits) • a = taxa média de chegada de pacotes (pacotes/s) Intensidade de tráfego = La/R • La/R ~ 0: atraso médio de fila pequeno • La/R -> 1: atraso se torna grande • La/R > 1: mais trabalho chega do que a capacidade de transmissão. O atraso médio cresce indefinidamente! © 2005 by Pearson Education 1 - 81 1 Perfil do tamanho dos pacotes pmf • Pacotes pequenos – Tamanhos de 64 a 150 bytes – Média: 100 bytes – Percentual: 50% 50% 40% 30% • Pacotes Médios – Tamanhos de 300 a 600 bytes – Média: 500 bytes – Percentual: 10% • Pacotes Grandes – Tamanhos de 1000 a 1536 bytes – Média: 1500 bytes – Percentual: 40% 20% 10% 500 100 – Média E[L] = m = 700 bytes – Segundo momento E[L2] = 930.000 bytes*bytes – Vida residual: E[Lr] = E[L2]/(2E[L]) = 664 bytes 1 - 82 1000 1500 Distribuição do Tamanho dos Pacotes • Distribuição © 2005 by Pearson Education µ bytes 1 Volume do tráfego • Em pacotes pequenos: 5% dos bits • Em pacotes médios: 5% dos bits • Em pacotes grandes: 90% dos bits © 2005 by Pearson Education 1 - 83 1 Modelando com FILA M/M/1 ... chegadas fila de espera servidor • Usada na modelagem simples de enlace de dados • Tempo entre chegadas de pacotes exponencialmente distribuído – Taxa média de chegada (pacotes/s) : λ • Serviço (transmissão de um pacote) exponencialmente distribuído C – Capacidade do enlace (bps): – Tamanho médio do pacote (bits): – Tempo médio de serviço (s): E[L] E[X] = E[L]/C • Utilização ou intensidade de tráfego do servidor: ρ = λ E[X] (varia entre 0 e 1) © 2005 by Pearson Education 1 - 84 1 FILA M/M/1 E[W] E[X] ... chegadas fila de espera servidor • Tempo médio gasto na fila de espera: ρE [ X ] 1− ρ E [T ] = E [W ] + E [ X ] • Tempo médio gasto na fila: • Número médio de pacotes na fila: © 2005 by Pearson Education E [W ] = 1 - 85 E[ N ] = λE[T ] = ρ 1− ρ 1 FILA M/G/1 ... chegadas fila de espera servidor • Tempo médio gasto na fila de espera: • Tempo médio gasto na fila: E [W ] = ρE[ Xr ] ρE [ Lr ] = (1 − ρ ) (1 − ρ ) C E [T ] = E [W ] + E [ X ] ρ E [ Lr ] E [ L ] 1 = + = fator . (1 − ρ ) C C C • Número médio de pacotes na fila: E [ N ] = λ E [T ] © 2005 by Pearson Education 1 - 86 1 M/M/1 ou M/G/1 • Os tempos médios de espera em fila dependem da vida residual do tamanho dos pacotes • Mas como a vida residual e a média são próximas, ambos modelos darão valores muito parecidos para grandezas médias, que normalmente é o que interessa • Se houver interesse na variância do tempo de espera, então os modelos importam © 2005 by Pearson Education 1 - 87 1 Síntese de atraso em fila • Usando 10 ms como valor empírico para o tempo máximo gasto por hop, tempo gasto em fila é problemático em enlaces de baixa velocidade e alta utilização – Pacotes terão que ser segmentados e tráfego terá que ser priorizado • Enlaces com velocidades acima de 2 Mbps não preocupam, a menos que estejam saturados © 2005 by Pearson Education 1 - 88 1 Enlaces de baixa velocidade são críticos E[W]M/G/1 (ms), E[L] = 700 bytes, E[Lr]=664 bytes ρ C (Mbps) 0,256 0,512 0,768 1 5 10 20 0,5 21 10 7 5 1 1 0 0,6 31 16 10 8 2 1 0 0,7 48 24 16 12 2 1 1 0,8 83 42 28 21 4 2 1 0,9 187 93 62 48 10 5 2 0,95 394 197 131 101 20 10 5 0,99 2054 1027 685 526 105 53 26 © 2005 by Pearson Education 1 - 89 1 Atraso da voz por hop Atraso Médio E[T]M/G/1 (ms), Voz = 300 bytes, E[ L] = 700 bytes ρ C (Mbps) 0,256 0,512 0,768 1 5 10 20 0,5 30 15 10 8 2 1 0 0,6 41 20 14 10 2 1 1 0,7 58 29 19 15 3 1 1 0,8 92 46 31 24 5 2 1 0,9 196 98 65 50 10 5 3 0,95 404 202 135 103 21 10 5 0,99 2064 1032 688 528 106 53 26 © 2005 by Pearson Education 1 - 90 1 Convergência de rede • Convergência para uma rede única com maior tráfego e maior banda é melhor para usuário? λ (pacotes/s) A C (bps) dados Internet B dados + VoIP © 2005 by Pearson Education nλ λ (pacotes/s) 1 - 91 nC (bps) 1 Convergência de rede • B vai experimentar um acesso n vezes melhor! • Sistemas grandes são mais eficientes! λ (pacotes/s) A C (bps) dados Internet 1 E[T ] = fator. C B dados + voip nλ λ (pacotes/s) nC (bps) Atraso na fila é n vezes menor nesta situação! © 2005 by Pearson Education 1 - 92 1 Convergência • Convergência não deve abranger apenas a questão física da rede, mas incluir os recursos humanos, treinamento e gerência operacional das aplicações • Comportamentos terão que ser alterados – PBXs atualizam software uma vez a cada dois anos ou menos, enquanto equipamentos de dados emitem atualizações a cada semestre ou menos – Atualizações automáticas podem ser um risco imenso e simplesmente não poderão ocorrer nos equipamentos de VoIP (missão crítica) © 2005 by Pearson Education 1 - 93 1 Sistemas grandes também para dados λ β C (bps) λ β C (bps) λ+β 2C (bps) Performance cresce © 2005 by Pearson Education C (bps) C (bps) 1 - 94 1 Atrasos e rotas da Internet “real” • Como são os atrasos e perdas na Internet “real”? Programa Traceroute: fornece medidas do atraso da fonte para o roteador ao longo de caminhos fim-a-fim da Internet até o destino. Para todo i: • Envia três pacotes que alcançarão o roteador i no caminho até o destino • O roteador i retornará pacotes ao emissor • O emissor cronometra o intervalo entre transmissão e resposta. 3 probes 3 probes 3 probes © 2005 by Pearson Education 1 - 95 1 Atrasos e rotas da Internet “real” Traceroute: gaia.cs.umass.edu to www.eurecom.fr Três medidas de atraso de gaia.cs.umass.edu para cs-gw.cs.umass.edu 1 cs-gw (128.119.240.254) 1 ms 1 ms 2 ms 2 border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu (128.119.3.145) 1 ms 1 ms 2 ms 3 cht-vbns.gw.umass.edu (128.119.3.130) 6 ms 5 ms 5 ms 4 jn1-at1-0-0-19.wor.vbns.net (204.147.132.129) 16 ms 11 ms 13 ms 5 jn1-so7-0-0-0.wae.vbns.net (204.147.136.136) 21 ms 18 ms 18 ms 6 abilene-vbns.abilene.ucaid.edu (198.32.11.9) 22 ms 18 ms 22 ms 7 nycm-wash.abilene.ucaid.edu (198.32.8.46) 22 ms 22 ms 22 ms link 8 62.40.103.253 (62.40.103.253) 104 ms 109 ms 106 ms transoceânico 9 de2-1.de1.de.geant.net (62.40.96.129) 109 ms 102 ms 104 ms 10 de.fr1.fr.geant.net (62.40.96.50) 113 ms 121 ms 114 ms 11 renater-gw.fr1.fr.geant.net (62.40.103.54) 112 ms 114 ms 112 ms 12 nio-n2.cssi.renater.fr (193.51.206.13) 111 ms 114 ms 116 ms 13 nice.cssi.renater.fr (195.220.98.102) 123 ms 125 ms 124 ms 14 r3t2-nice.cssi.renater.fr (195.220.98.110) 126 ms 126 ms 124 ms 15 eurecom-valbonne.r3t2.ft.net (193.48.50.54) 135 ms 128 ms 133 ms 16 194.214.211.25 (194.214.211.25) 126 ms 128 ms 126 ms 17 * * * * sem resposta (perda de probe, roteador não responde) 18 * * * 19 fantasia.eurecom.fr (193.55.113.142) 132 ms 128 ms 136 ms © 2005 by Pearson Education 1 - 96 1 Traceroute © 2005 by Pearson Education 1 - 97 1 Redes de computadores e a Internet • 1.1 O que é Internet? • 1.2 Borda da rede • 1.3 Núcleo da rede • 1.4 Acesso à rede e meio físico • 1.5 Estrutura da Internet e ISPs • 1.6 Atraso e perda em redes de comutação de pacotes • 1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço • 1.8 História © 2005 by Pearson Education 1 - 99 1 Camadas de protocolos Redes são complexas • Muitos componentes: • Hospedeiros • Roteadores • Enlaces de vários tipos • Aplicações • Protocolos • Hardware, software QUESTÃO: Há alguma esperança de organizar a arquitetura de uma rede? Ou pelo menos nossa discussão sobre redes? © 2005 by Pearson Education 1 - 100 1 Por que as camadas de protocolos? Convivendo com sistemas complexos: • A estrutura explícita permite identificação, o relacionamento das partes de um sistema complexo • Um modelo de referência em camadas permite a discussão da arquitetura • Modularização facilita a manutenção, atualização do sistema • As mudanças na implementação de uma camada são transparentes para o resto do sistema • Ex.: novas regras para embarque de passageiros não afetam os procedimentos de decolagem • A divisão em camadas é considerada perigosa? © 2005 by Pearson Education 1 - 103 1 Pilha de protocolos da Internet • Aplicação: suporta as aplicações de rede FTP, SMTP, HTTP • Transporte: transferência de dados hospedeirohospedeiro • TCP, UDP • Rede: roteamento de datagramas da origem ao destino • IP, protocolos de roteamento • Enlace: transferência de dados entre elementos vizinhos da rede • PPP, Ethernet • Física: bits “nos fios dos canais” © 2005 by Pearson Education 1 - 104 1 Encapsulamento © 2005 by Pearson Education 1 - 105 1 Redes de computadores e a Internet • 1.1 O que é Internet? • 1.2 Borda da rede • 1.3 Núcleo da rede • 1.4 Acesso à rede e meio físico • 1.5 Estrutura da Internet e ISPs • 1.6 Atraso e perda em redes de comutação de pacotes • 1.7 Camadas de protocolo, modelos de serviço • 1.8 História © 2005 by Pearson Education 1 - 106 1 História da Internet 1961-1972: primeiros princípios da comutação de pacotes • 1961: Kleinrock - teoria das filas mostra a efetividade da comutação de pacotes • 1964: Baran - comutação de pacotes em redes militares • 1967: ARPAnet concebida pela Advanced Research Projects Agency • 1969: primeiro nó da ARPAnet operacional • 1972: • ARPAnet é demonstrada publicamente • NCP (Network Control Protocol) primeiro protocolo hospedeiro-hospedeiro • Primeiro programa de e-mail • ARPAnet cresce para 15 nós © 2005 by Pearson Education 1 - 107 1 História da Internet 1972-1980: Inter-redes, redes novas e proprietárias • 1970: ALOHAnet rede via satélite no Havaí • 1973: tese de PhD de Metcalfe propõe a rede Ethernet • 1974: Cerf e Kahn - arquitetura para interconexão de redes • Final dos anos 70: arquiteturas proprietárias: DECnet, SNA, XNA • Final dos anos 70: comutação com pacotes de tamanho fixo (precursor do ATM ) • 1979: ARPAnet cresce para 200 nós Princípios de interconexão de redes de Cerf e Kahn : • Minimalismo, autonomia - não se exigem mudanças internas para interconexão de redes • Modelo de serviço: melhor esforço • Roteadores “stateless” • Controle descentralizado Define a arquitetura da Internet de hoje © 2005 by Pearson Education 1 - 108 1 História da Internet 1990-2000: comercialização, a Web, novas aplicações • Início dos anos 90: ARPAnet descomissionada • 1991: NSF retira restrições sobre o uso comercial da NSFnet (descomissionada em 1995) • Início dos anos 90: WWW • Hypertext [Bush 1945, Nelson 1960’s] • HTML, HTTP: Berners-Lee • 1994: Mosaic, depois Netscape • Final dos anos 90: comercialização da Web Final dos anos 90-2000: • Mais aplicações “killer”: instant messaging, P2P file sharing segurança de redes à dianteira • Est. 50 milhões de hospedeiros, 100 milhões de usuários • Enlaces de backbone operando a Gbps © 2005 by Pearson Education 1 - 109 1 Organizações Internacionais de Padronização INFORMÁTICA Internacional ISO Regional Europa: CEN Nacional EUA: BRASIL: ANSI X3 ABNT/CB21 © 2005 by Pearson Education 1 - 110 JTC1 ELÉTRICA TELECOM IEC ITU-T/ITU-R CENELEC ETSI ANSI T1 Anatel 1 Onde os padrões são gerados © 2005 by Pearson Education 1 - 111 1 IEEE Institute of Electrical and Electronic Engineers Standards Board) Technical Committee on Computer Communication (TCCC) Project IEEE 802 Padronização em redes locais e metropolitanas Technical Executive Committee Working Groups © 2005 by Pearson Education 1 - 114 (IEEE 1 Padrões do IEEE Camadas Acima Camada de Enlace Camada Física IEEE 802.1 High Layer Interface Standard IEEE 802.2 Logical Link Control Standard CSMA/ CD Media Access 802.3 © 2005 by Pearson Education Lans sem Fio (Wireless Lans) Redes Pessoais (Bluetooth) 802.11 802.15 1 - 116 Rádio de banda larga (Broadband radio) 802.16 1 Internet Internet Society Internet Architecture Board (IAB) Internet Research Task Force (IRTF) (pesquisa de longo prazo) Internet Engineering Task Force (IETF) (questões de engenharia de curto prazo) Areas Grupos de Trabalho • Request for Comments (RFC) • Internet Draft Standard – Requer implementação operacional • Internet Standard © 2005 by Pearson Education 1 - 117 1 Forum de Empresas • Geram recomendações visando interoperabilidade • Exemplos – ATM Forum (criado em outubro de 1991) – Frame Relay Forum (1996) – E muitos outros © 2005 by Pearson Education 1 - 118 1 Introdução: resumo Cobriu uma “tonelada” de material! • Internet overview • O que é um protocolo? • Borda da rede, núcleo, rede de accesso • Comutação de pacotes versus comutação de circuitos • Estrutura da Internet/ISP • Desempenho: perda, atraso • Camadas e modelos de serviços • História Você agora tem: • Contexto, visão geral, sentimento das redes • Mais profundidade e detalhes virão mais tarde no curso © 2005 by Pearson Education 1 - 119