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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA
ISSN 1519-5228
Volume 4- Número 2 - 2º Semestre 2004
Efeito da concentração salina da solução nutritiva na aclimatação de
plantas micropropagadas de Violeta Africana (Saintpaulia ionantha
Wendl)1
Cícero Pereira Cordão Terceiro Neto2; Fernando Felipe Ferreyra Hernandez3; Fred Carvalho Bezerra4;
Ridelson Farias de Sousa5; Mário Luiz Farias Cavalcanti6
RESUMO
O objetivo do trabalho foi verificar o efeito da concentração salina da solução nutritiva na
aclimatização de mudas de violeta africana propagadas por cultura de tecidos. As mudas
foram transplantadas para bandejas com 63 células (40ml/célula), usando-se como
substrato pó de coco seco + casca de arroz + húmus (1:1:1). As mudas foram irrigadas
com uma solução nutritiva de 3 concentrações diferentes (1, 2 e 3 dS/m), aplicada de
forma contínua e alternada com água. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado com seis tratamentos e 10 repetições. Aos 40 dias de cultivo avaliou-se as
variáveis produção de massa fresca total, altura e diâmetro da copa. Os dados mostraram
que mudas irrigadas com solução nutritiva com 1 dS/m + água de torneira (T4) e com
solução com 2 dS/m + água de torneira (T5) apresentaram os melhores resultados para
todas as variáveis avaliadas.
Palavras chaves: cultura, solução nutritiva, micropropagação, violeta africana, substrato,
aclimatização
ABSTRACT
The objective of the work was to verify the effect of the saline concentration of the
nutritional solution in the acclimatization of African violet changes propagated by tissue
culture. The crops had been transplantadas for trays with 63 cells (40ml/célula), using
itself as substrat dust of dry coconut + rice rind + húmus (1:1:1). The crops had been
irrigated with a nutritional solution of 3 different concentrations (1, 2 and 3 dS/m), applied
of continuous form and alternated with water. The experimental delineation entirely was
casualizado with six treatments and 10 repetitions. To the 40 days of culture one
evaluated the variable production of total cool mass, height and diameter of the pantry.
The data had shown that dumb irrigated with nutritional solution with 1 dS/m + water of tap
(T4) and with solution with 2 dS/m + tap water (T5) had presented the best ones resulted
for all the evaluated variable.
Key Words; culture, nutritional solution, micropropagation, African violet, substrates,
aclimatization
1- INTRODUÇÃO
A produção de plantas ornamentais constitui hoje uma atividade altamente competitiva,
exigindo, desta forma, estudos e pesquisas envolvendo as várias etapas de propagação,
conhecimentos técnicos, um eficiente sistema de comercialização e o uso de tecnologias
avançadas. Os avanços técnicos, a exemplo da utilização de cultivares melhoradas e
mais produtivas, estufas, manejo da nutrição, irrigação, substratos e técnicas de
propagação, permitiram um melhor controle dos fatores de produção.Neste contexto, a
produção de plantas micropropagadas surge como uma alternativa viável para a obtenção
de mudas em escala comercial com alta qualidade genética e fitossanitária, em um curto
espaço de tempo, atendendo, desta forma, às necessidades dos produtores de plantas
ornamentais e flores, com mudas com certificado de garantia. A aclimatização constitui
uma etapa fundamental na produção de plantas obtidas por cultura de tecidos, uma vez
que as condições de cultura in vitro modificam características bioquímicas, anatômicas e
morfológicas das plantas, alterando os processos fisiológicos normais (Lucas et al., 2002).
A utilização de substratos no cultivo de plantas é uma técnica amplamente empregada na
maioria dos países de horticultura avançada (Fernandes & Corá, 2001). A mesma
apresenta várias vantagens, dentre elas a de exercer a função do solo, fornecendo à
planta sustentação, nutrientes, água e oxigênio. Quando estes são usados na
aclimatização, podem influenciar as respostas das plantas através de suas características
químicas, físicas e biológicas (Fachinello et al., 1995). A escolha e o manejo correto dos
mesmos é um dos principais problemas técnicos enfrentados pelos viveiristas,
especialmente onde os cultivos não são feitos no solo e sim, em recipientes. Neste caso,
as raízes dispõem de um volume restrito do meio a explorar, tornando estas propriedades
aspectos de grande importância.A violeta africana (Saintpaulia ionantha Wendl) é uma
dais mais populares plantas de interior e, quando cultivada adequadamente, se mantém
florida em qualquer época do ano. É uma espécie ornamental bastante difundida nas
regiões Sul e Sudeste do Brasil, sendo muito apreciada nas grandes cidades. Tem
apresentado no Brasil, nos últimos anos, uma demanda crescente para o comércio
Desta forma, objetivou-se nesse trabalho, verificar o efeito da concentração salina da
solução nutritiva na aclimatização de mudas de violeta africana micropropagadas.
2- ASPECTOS GERAIS DA CULTURA
A violeta africana (Saintpaulia ionantha Wendl.) é uma espécie que há muito tempo vem
sendo cultivada no Brasil, pela delicadeza e colorido de suas flores. Sua origem se deu
nas montanhas de Usambra, Leste da África, onde foi encontrada pela primeira vez em
1892 pelo Barão Walter Von Saint Paul (Pasqual et al., 1996).Pertencente à família
Gesneriaceae, a violeta é uma espécie florífera perene e, quando adequadamente
cultivada, floresce com abundância em qualquer época do ano. É considerada uma das
espécies ornamentais mais difundidas e apreciadas como planta de vaso para decoração
de interiores no mundo todo (Tombolato et al., 1987). É uma planta de porte herbáceo,
com folhas ovais de textura aveludada e cor verde escura. Possui flores simples ou
dobradas com grande variação de cores: branca, rosa, roxo, azul ou bicolor, que
florescem o ano todo e duram de 5 a 7 dias (Bianchini & Pântano, 1991). Além da
popularidade, existem outras características interessantes: as violetas-africanas são
fáceis de cultivar e não ocupam muito espaço, podendo colorir e enfeitar qualquer
ambiente, desde que sejam atendidas suas necessidades básicas (Violeta africana,
2002). A propagação desta espécie é feita através de estaquia de folhas, com 3,0 cm de
pecíolo, pela divisão de touceiras e pela propagação in vitro, uma das técnicas mais
utilizadas em espécies ornamentais (Bianchini & Pântano, 1991). O tipo de substrato
usado no cultivo desta espécie deve ser de alta porosidade, rico em matéria orgânica e
com boa drenagem (Salvador, 2000).
3- ACLIMATIZAÇÃO DE PLANTAS MICROPROPAGADAS
A propagação in vitro é uma técnica de cultura de tecidos bem sucedida e tem sido
amplamente utilizada, principalmente em espécies ornamentais. Essa técnica propicia
vantagens sobre os métodos convencionais de propagação, permitindo a obtenção em
curto espaço de tempo, em qualquer época do ano, de um grande número de plantas de
boa qualidade fitossanitária (Maciel et al., 2000). Tem sido amplamente utilizada para
obtenção de plantas matrizes sadias (Fachinello , 1999). Takebayashi (1987), trabalhando
com a violeta africana micropropagada, concluiu que podem ser obtidas, após cinco
meses, aproximadamente mil mudas a partir de cinco folhas, com qualquer variedade
utilizada, destacando, desta forma, a vantagem da micropropagação, uma vez que, por
métodos convencionais, seriam obtidas apenas vinte mudas. Além destas vantagens, a
qualidade da muda micropropagada é notadamente superior a muda convencional. A
distribuição das folhas ocorre em forma de roseta as quais são bem mais desenvolvidas e
seu verde é mais acentuado que o da muda comum.Na fase de aclimatização, um dos
grandes problemas na produção de mudas pelo cultivo in vitro é a dificuldade de
readaptação das plantas ao ambiente ex vitro. Quando se trabalha em grande escala,
mesmo com um percentual relativamente pequeno de morte dessas plantas, isso pode
significar um prejuízo econômico considerável devido ao alto investimento e emprego de
mão-de-obra nessa técnica (Fior & Kampf, 1999). Alguns pesquisadores apresentam
conceitos distintos com relação aos termos aclimatação e aclimatização. Segundo Preece
& Sutter (1991), o termo aclimatação refere-se ao processo pelo qual as plantas ou outros
organismos vivos ajustam-se ou acostumam-se a uma nova condição de clima ou
situação, como resultado de um processo natural. Já para George (1993) aclimatação é
um processo regulado pela natureza, enquanto que aclimatização é aquele controlado
pelo homem. De acordo com Debergh & Maene 1981, a aclimatização pode ser definida
como a transferência da planta da condição in vitro para o ambiente natural ou
intermediário, como casa de vegetação. De acordo com Maciel et al. (2000), na fase de
aclimatização, é imprescindível a manutenção da umidade e temperaturas amenas. Em
estudo realizado por Xu (1984), com mudas de violetas transferidas para casa de
vegetação, obteve 100% de pegamento, com 20 – 26o C de temperatura e alta umidade
relativa. Dentre os fatores que podem influenciar as respostas das plantas na fase de
aclimatização, destaca-se o substrato, através de suas características físicas, químicas e
biológicas (Fachinello et al., 1995).Outro fator que assume grande influência durante a
fase de aclimatização da maioria das espécies é a concentração da solução nutritiva
usada na irrigação. Porém, poucas são as informações a seu respeito. De acordo com
Schmidt et al (2001), a escolha da solução nutritiva é algo fundamental em um cultivo
hidropônico, a qual deve ser formulada de acordo com as necessidades nutricionais de
cada espécie, contendo todos os nutrientes essenciais em proporções adequadas para
seu cultivo. A concentração dos vários íons presentes na solução, bem como seu
potencial osmótico, são proporcionais aos valores de condutividade elétrica (Costa et al.,
2001). Esta propriedade está diretamente relacionada ao teor de sais solúveis, que pode
afetar negativamente o desenvolvimento das plantas. As espécies respondem
diferentemente aos teores de sais no meio de cultivo e esses devem ser mantidos em
níveis aceitáveis, em torno de 1,0 dS/m (Bezerra, 2003). De acordo com Bresler &
Hoffman (1986), o potencial osmótico da solução nutritiva é um dos fatores que mais
influenciam a absorção de água pelas plantas através do sistema radicular. Huett (1994)
cita que tanto a absorção de água como a de nutrientes são influenciadas diretamente
pela condutividade elétrica, estando estas propriedades ligadas intimamente. A variação
da condutividade elétrica da solução nutritiva poderá alterar a própria fisiologia das
plantas, proporcionando mudanças na absorção de água e nutrientes (Beltrão et al.,
1997). Tais alterações estão relacionadas a vários fatores como abertura estomática e
aumento ou diminuição da área foliar, conseqüentemente com a produção de matéria
seca pelas plantas, estando ligados diretamente à eficiência fotossintética.
4- MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Departamento de Ciências do
Solo da UFC, localizado em Fortaleza-CE, com altitude de 47m, latitude Sul 3o 44' 35'' e
longitude Oeste 38o 34' 33''. As plantas utilizadas foram obtidas por micropropagação no
Laboratório de Cultura de Tecidos do Departamento de Fitotecnia - UFC, a partir de
explantes de folhas de plantas de violeta, adquiridas no comércio local e mantidas em
casa de vegetação. Utilizou-se uma solução nutritiva de Murashige & Skoog (1962)
(Tabela 1) diluída com água de torneira (CE = 0,45 dS/m) de forma a obter as salinidades
correspondentes à CE de 1,0; 2,0 e 3,0 dS/m. Essas soluções foram aplicadas via água
de irrigação em duas formas de manejo de acordo com os seguintes tratamentos:
T1 = Irrigação contínua com solução de 1 dS/m;
T2 = Irrigação contínua com solução de 2 dS/m;
T3 = Irrigação contínua com solução de 3 dS/m;
T4 = Irrigação contínua com solução de 1 dS/m alternada com água de torneira;
T5 = Irrigação contínua com solução de 2 dS/m alternada com água de torneira;
T6 = Irrigação contínua com solução de 3 dS/m alternada com água de torneira.
Tabela 1 - Composição da solução nutritiva de Murashige & Skoog (1962)
Compostos
KNO3
NH4NO3
CaCl2 2H2O
MgSO4 7H2O
KH2PO4
MnSO4 4H2O
ZnSO4 7H2O
H3BO3
CuSO4 5H2O
Na2MoO4 2H2O
CoCl2 6H2O
FeSO4 7H2O
Na2 EDTA 2H2O
Concentração (mg/L)
1900
1650
440
370
170
22,3
8,6
6,2
0,025
0,250
0,025
27,8
37,3
4.1- CONDUÇÃO
Utilizou-se como substrato à mistura pó de coco seco + casca de arroz + húmus
(PCS + CA + H) na proporção 3:1:1. Inicialmente, as plantas foram retiradas dos
frascos, realizando-se imediatamente a lavagem das raízes em água corrente para
retirar todo o meio de cultura aderido às mesmas. Posteriormente, as mesmas
foram transplantadas para bandejas com 63 células (40ml/célula) contendo o
substrato descrito acima. Semanalmente era coletado o substrato (3 células por
bandeja) para determinação da CE, avaliando seu comportamento durante o
período de aclimatização. Aos 40 dias de cultivo fez-se a avaliação final, utilizando
10 plantas por tratamento, avaliando as seguintes características: produção de
massa fresca, altura e diâmetro da copa. O delineamento experimental utilizado foi
o inteiramente casualizado com 6 tratamentos e 10 repetições, considerando uma
planta por unidade experimental, totalizando 60 plantas. Os resultados obtidos de
todas as variáveis estudadas foram submetidos à análise de variância através do
teste F, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
5- RESULTADOS E DISCUSSÃO
As médias dos parâmetros avaliados no desenvolvimento de mudas de violeta africana
irrigados com solução nutritiva em diferentes concentrações sob duas formas de manejo
são apresentadas na tabela 2. Observa-se que os tratamentos irrigados com solução
nutritiva de CE 1 e 2dS/m alternado com água de torneira (T4 e T5) apresentaram os
maiores valores em todas as variáveis, embora não diferirem estatisticamente entre si
pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade, seguindo-se pelo tratamento irrigado com
solução nutritiva de 1 dS/m aplicado de forma contínua. O tratamento irrigado com
solução nutritiva de CE 3 dS/m, aplicado de forma contínua, apresentou o menor
rendimento em todas as variáveis. Este comportamento poderá estar relacionado à alta
concentração de sais no substrato (Figura 1a) que certamente afetou o processo de
absorção de água e nutrientes pelas raízes das plantas, reduzindo seu desenvolvimento
(Huett, 1994). Em condições salinas o potencial osmótico da solução é um dos fatores
que mais influencia a absorção de água pelas plantas através do sistema radicular
(Bresler & Hoffman, 1986). Assim, uma alta concentração de sais solúveis na solução do
solo, em contato com uma planta jovem, pode causar a perda de água pelas raízes,
devido à pressão osmótica do meio (solução do substrato) ser maior que a do suco
celular, levando à desidratação e até à morte das plantas (Malavolta, 1981). De acordo
com Bezerra 2003, o alto teor de sais solúveis pode afetar negativamente o
desenvolvimento das plantas, as quais respondem diferentemente aos teores de sais no
meio de cultivo e esses devem ser mantidos em níveis aceitáveis, em torno de 1,0 dS/m.
Desta forma, a violeta africana possivelmente está entre as espécies sensíveis à
salinidade.
Tabela 2. Avaliação do desenvolvimento de mudas de violeta africana (Saintpaulia
ionantha Wendl), irrigados com solução nutritiva em diferentes concentrações sob duas
formas de manejo, Fortaleza, 2004.
Tratamentos
Peso fresco
Altura
Diâmetro
...........(g)........... ...............(cm).................
T1 (1dS/m contínuo)
5,207 ab
5,75 bc
5,80 bc
T2 (2dS/m contínuo)
4,343 bc
4,95 cd
5,31 cd
T3 (3dS/m contínuo)
2,800 c
3,27 e
3,95 d
T4 (1dS/m alternado)
6,859 a
6,45 ab
7,15 ab
T5 (2dS/m alternado)
7,056 a
7,15 a
7,37 a
T6 (3dS/m alternado)
3,351 bc
4,50 d
4,95 cd
Médias seguidas pela mesma letra nas colunas não diferem entre si pelo Teste de Tukey
a 1% de probabilidade.
A figura 1 mostra o comportamento da CE do substrato ao longo do cultivo nas duas
formas de manejo da fertirrigação. Observa-se que nos tratamentos em que a solução
nutritiva foi aplicada de maneira contínua, a CE do substrato foi notadamente superior à
CE dos tratamentos em que foram alternados com água. Esse comportamento é
explicado devido a que a irrigação alternada com água ocasionou a lixiviação ou diluição
do excesso de sais, permitindo o melhor desenvolvimento das plantas. Confrontando os
tratamentos em que a solução nutritiva de 3 dS/m foi aplicada continuamente (T3) e
alternada com água (T6), nota-se que a salinidade do substrato nesse último foi reduzida
em função do manejo aplicado, mesmo utilizando-se a mesma concentração da solução
nutritiva para os dois tratamentos.
a) Irrigação contínua
CEes do substrato (dS/m)
6
5
1dS/m
2dS/m
4
y = -0,0024x2 + 0,1974x + 1,0093
R2 = 0,9888
3dS/m
3
y = -0,0012x2 + 0,1084x + 0,9229
R2 = 0,9577
2
y = 0,0009x2 + 0,0019x + 1,1118
R2 = 0,9964
1
0
0
7
14
21
28
Dias após o transplantio
35
42
b) Irrigação alternada
CEes do substrato (dS/m)
5
4
1dS/m
2dS/m
3dS/m
3
2
y = -0,0011x + 0,1017x + 1,0982
2
R = 0,9687
2
2
y = -0,0005x + 0,0548x + 1,0179
2
R = 0,9534
2
1
y = 4E-06x + 0,0113x + 1,0896
2
R = 0,9939
0
0
7
14
21
28
Dias após o transplantio
35
42
Figura 2 - Condutividade elétrica do substrato em função do tempo de transplantio após
irrigações com solução nutritiva de diferentes concentrações salinas aplicadas
de forma contínua (a) e alternada com água de torneira (b).
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na aclimatização de mudas de violeta africana, a irrigação com solução nutritiva MS
(1962) de CE 1 dS/m de forma contínua e de CE 1 e 2 dS/m alternada com água de
torneira (CE = 0,4 dS/m) são as mais adequadas.
7. AGRADECIMENTOS: Ao CNPq e ao FUNDECI/BNB pelo apoio financeiro.
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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fev. 1984.
[1] Parte da Dissertação apresentado pelo primeiro autor ao Centro de Ciências agrárias –
UFC, como requisito para obtenção do grau de Mestre.
[2] Engenheiro Agrônomo; Mestre pela UFC. E-mail: [email protected]
[3] Professor Titular do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal do
Ceará, 60.021-970, cx. Postal 12.168, Fortaleza-CE.
[4] Pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, 60.511-110, Fortaleza, CE.
[5] Engenheiro Agrícola; Aluno de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola pela UFCG. Email: [email protected]
[6] Biólogo; Doutorando em Engenharia Agrícola - Universidade Federal de Campina
Grande Departamento de Engenharia Agrícola. E-mail: [email protected]

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