ESCOLA ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTAL
Transcrição
ESCOLA ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTAL
ESCOLA ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTAL Rua Ercílio Torres, 315 – Fone/Fax: (44) 3440-1231 E-mail: [email protected] [email protected] INAJÁ – PARANÁ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO INAJÁ – 2010 Sumário 1. Apresentação 2. Introdução 3. Identificação 4. Aspectos Históricos 5. Caracterização do atendimento 6. Situação administrativa e geográfica 7. Organização do espaço físico 7.1. Dados Gerais 8. Regimento Escolar 8.1. Do Processo de Classificação 8.2 Do Processo de Reclassificação 8.3 Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção 8.4 Da Progressão Parcial 9. Quantidade de profissionais em cada setor 9.1. Equipe de Direção 9.2. Equipe Pedagógica 9.3. Equipe Técnica – Administrativa e dos Assistentes de Execução 9.4. Equipe Auxiliar Operacional 9.5. Equipe Docente 10. Relação de Alunos 11. Organização Curricular 12. Matriz Curricular 13. Recursos Humanos 14. Objetivos Gerais 15. Perfil sócio econômico da comunidade escolar 16. Característica da Comunidade Escolar 17. Marco Situacional 18. Marco Conceitual 18.1. Concepção de Educação 18.2. Concepção de Homem 18.3. Concepção de Mundo 18.4. Concepção de Sociedade 18.5. Concepção de cultura 18.6. Concepção de Gestão 18.7. Concepção de Currículo 18.8. Concepção de conhecimento 18.9. Concepção de tecnologia 18.10. Concepção de ensino 18.11. Concepção de aprendizagem 18.12. Concepção de avaliação 18.13. Concepção de cidadania 18.14. Concepção de tempo 18.15. Concepção de espaço 18.16. Concepção formação continuada 18.17. Educação Inclusiva 19. Marco Operacional 19.1. Programas Desenvolvidos 19.2. Sala de Recursos 19.3. Viva a Escola 19.4. CELEM 19.5. Desafios Contemporâneos 19.6. História e Cultura Afro-brasileira e Africana 19.7. Educação Ambiental 19.8. Enfrentamento à Violência 19.9. Prevenção ao uso indevido de drogas 19.10. Sexualidade 19.11. Educação Fiscal 20. Referências Bibliográficas 1. Apresentação O presente projeto possui duas dimensões indissociáveis: a política e a pedagógica. É político na medida em que evidencia seu comprometimento com a formação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo. É pedagógico porque define as ações educativas a serem implementadas. Ao conceber o presente Projeto, propomos um enfrentamento da realidade escolar como se apresenta, no sentido de supera-la, visando a consolidação de uma nova escola, voltada para a construção da cidadania, pois, segundo Martins: “se a Educação como instrumento social básico é que possibilita ao indivíduo a transposição da marginalidade para a materialidade da cidadania, não é possível pensar sua conquista sem Educação.” (1998, p. 50). Cidadania aqui entendida, segundo Boff: “o processo histórico social que capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de elaboração de um projeto no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico plasmador de seu próprio destino”. (2000, p. 51). Pensamos, a partir desse entendimento, o processo educativo como construção coletiva, com participação de todos os segmentos da comunidade escolar, numa gestão democrática. Portanto, este é um documento para ser guardado, mas deve ser vivenciado por toda a comunidade escolar. 2. Introdução Antes de formular nossas concepções, princípios e linha de ação se faz necessário especificar quem somos, onde estamos inseridos, que caminhos percorremos. Por isso iniciamos o presente projeto pela nossa identificação, aspectos históricos, cursos e modalidades ofertados, perfil da população atendida e perfil do quadro de professores e funcionários. Acreditamos que essa caracterização é de fundamental importância para a compreensão das escolhas elaboradas pela Comunidade Escolar da Escola Estadual Padre Anchieta na elaboração desse Projeto Político-Pedagógico. 3. Identificação IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 1. Denominação da instituição Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental 2. Endereço completo Rua Ercílio Torres, 315 3. Bairro/Distrito 4. Município 5. NRE Centro Inajá Paranavaí 6.CEP 7. Caixa Postal 87670-000 10. Fax 3440-1231 8. DDD 9. Telefone (44) 3440-1231 11. E-mail 12. Site [email protected] [email protected]. gov.br 13. Entidade Mantenedora 14. CNPJ/MF Governo do Estado do Paraná 76.416965/0001-21 15. Cursos autorizados/reconhecidos Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) 16. Autorização 17. Reconhecimento Resolução nº. 1.047/81 D.O.E. 05/06/81 Resolução nº. 1.811/07 D.O.E 31/05/20007 18. Local e data 19. Assinatura Inajá, 30 de outubro de 2010. ________________________________ Direção 4. Aspectos Históricos A Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental, está localizada à Rua Ercílio Torres, n 315, no Município de Inajá, Estado do Paraná e administrada pela SEED. Criada no ano de 1964 como “Ginásio Estadual de Inajá”, pelo Decreto n 14.199 de 20/02/1964. passa a denominar-se, em 1970, Ginásio Estadual Padre Anchieta de 1 Grau, pelo Decreto n 17.838 de 27/04/1970. Em 1981, pela Resolução n 1047 de 26/05/1981 reorganizado como “Complexo Escolar Padre Anchieta”, tendo, também, a sua Autorização de Funcionamento, pela mesma Resolução. Em 1980, com o Ato Administrativo n 99, do Núcleo Regional de Educação de Paranavaí, teve o seu Sistema de Avaliação aprovado. O Reconhecimento do Curso de 1 Grau (5 a 8 Séries) e o Reconhecimento da Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino de 1 Grau, deu-se, através da Resolução n 1.201 de 07/05/1990. A Escola Estadual Padre Anchieta passa a denominar pela Resolução 3.120/98 e Deliberação 003/98, Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental. A Escola Estadual Padre Anchieta de Inajá, teve como seu fundador o Sr. Antônio Henrique Philippi, Prefeito Municipal da época. Fora criado através do Decreto Lei n 14.199/1964, pelo Governador do Estado Sr. Nei Braga, sendo Secretário da Educação o Sr. Jucundino da Silva Furtado, aos 20 dias do mês de fevereiro de 1964. O terreno formado pelos lotes de n 5 a 12 (cinco a doze) da quadra 22 (vinte e dois) com área de 4875m fora doado pela Companhia Melhoramento Norte do Paraná – AS com se na Capital de São Paulo. Para que se concretizasse o sonho de se construir esta Escola na Cidade de Inajá, lutou arduamente o então Prefeito Antônio Henrique Philippi. Em 17 de Abril de 1964 foi designada a primeira Diretora: Professora Lucy Conceição Cardoso de Marchi, através da Portaria n 1.265/64, com função gratificada. A Escola foi criada em um prédio próprio de Alvenaria, contando com 4 salas de aula de 48 m2 cada. (as únicas existentes até hoje) e uma área coberta de 60 m2. Hoje contamos com mais uma área de 120 m2, equipe pedagógica, documentador Escolar, biblioteca, almoxarifado e com um serviço particular de sistema de abastecimento de água e esgoto com fossa séptica. Formou-se a 1 turma com 10 alunos e um quadro docente com 09 professores. A Diretora da época era a Sra. Adelaide Gonsales Colombari e o Secretário o Sr. Paulo Franqui, ambos normalistas. Como o Estabelecimento ainda não tinha nome de Patrono, foi sugerido em atendimento à Portaria n 5689 de 25/05/69 pelo Serviço de Prédios e aparelhamento Escolar da Secretaria de Educação e Cultura, que se fizesse uma reunião com o corpo docente, representantes da Comunidade e Autoridades destacadas no Município para se proceder à escolha do nome. Assim foi feito e a equipe elegeu como Patrono o “Padre Anchieta”, sendo encaminhado à Secretaria de Educação e Cultura onde fora aprovado e publicado no Diário Oficial do dia 08 de Janeiro através do Decreto n 17838 de 05 de Janeiro de 1970, passando a denominar então “Ginásio Estadual Padre Anchieta”. O nome eleito foi apresentado pelo Professor Padre Cônego Benedito Vieira Telles. Em 1981, foi reorganizado como “Complexo Escolar Padre Anchieta” e em 1990 passou a denominar-se “Escola Estadual Padre Anchieta”, como consta no relato da identificação da Escola deste documento. Os Diretores que atuaram neste Estabelecimento desde a sua fundação até o momento foram: Lucy Conceição Cardoso de Marchi, Adelaide Gonsales Colombari, Mauracy Maria da Silva, Ivoni Orlato Lemos, Geni Tueske Haeberlim, Daniel Oliveira de Jesus, Manoel Irineu Do Valle e Ivonete Sabater da Silva, atual Diretora. 5. Caracterização do atendimento Os profissionais da Educação desta Escola têm procurado atender sua comunidade. Oferecendo o ensino de 5 a 8 Séries no Ensino Fundamental. A Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental, atende os 3 turnos obedecendo os seguintes horários: No período da manhã temos 4 turmas que são: 5 A, 6 A, 7 A e 8 A Turno Matutino: Horário de entrada: 07h50 Horário de saída: 12h10 1ª aula 7h50 8h40 2ª aula 8h40 9h30 3ª aula 9h30 10h15 Intervalo 10h15 10h30 4ª aula 10h30 11h20 5ª aula 11h20 12h10 Viva a Escola – Atividades Literarias Dia Terça - Feira Quinta - Feira INÍCIO 9h30 11h20 TÉRMINO 9h30 11h20 INÍCIO 10h00 11h30 TÉRMINO 10h00 11h30 CELEM Dia Terça - Feira Quinta - Feira Sala de Recursos Dia Segunda - Feira Terça - Feira Quatro – Feiras Quinta – Feira INÍCIO 7h50 7h50 7h50 7h50 TÉRMINO 11h20 11h20 11h20 11h20 No período da Tarde são 3 turmas: 5 B, 6 B e 7 B Turno Vespertino: Horário de entrada: 12h50 Horário de saída: 17h10 1ª aula 2ª aula 3ª aula Intervalo 4ª aula 5ª aula 12h50 13h40 13h40 14h30 14h30 15h15 15h15 15h30 15h30 16h20 16h20 17h10 Viva a Escola – Jogos na matemática Dia Segunda - Feira Quatro - Feiras INÍCIO 13h00 13h00 TÉRMINO 14h40 14h40 Dia INÍCIO Terça – Feira T1 13h00 Quatro – Feiras T2 15h00 TÉRMINO 14h40 17h00 CELEM No período da Noite possuímos apenas 2 turmas: 7 C e 8 C Turno Noturno: Horário de entrada: 18h45 Horário de saída: 22h55 1ª aula 18h45 19:35 2ª aula 19h35 20:25 3ª aula 20h30 21h15 Intervalo 21h15 21h25 4ª aula 21h25 22h10 5ª aula 22h10 22h55 CELEM Dia Segunda – Feira T2 Terça – Feira T1 Quatro – Feira T1 Quinta – Feira T2 INÍCIO 19h00 19h00 19h00 19h00 TÉRMINO 21h00 21h00 21h00 21h00 6. Situação administrativa e geográfica O estabelecimento de ensino é mantido pela Secretaria do Estado da Educação, sendo este localizado no município de Inajá o qual situa-se entre as latitudes de 22º 44’ 30” Sul e a 52º 12’ de Longitude W. Com altitude de 480 metros, o município possuí uma extensão territorial de 527Km². Esta distante cerca de 527 Km em relação a capital do estado e possui como limite os municípios de Paranacity, Paranapoema, Santo Antônio do Caiuá e o Estado de São Paulo ao Norte, tendo como divisa destes dois Estados (Paraná e São Paulo) o rio Paranapanema. O clima do município é subtropical úmido mesotérmico, com verões quentes, geadas pouco frequentes, sem estação de seca definida e com tendência de concentração da chuva nos meses de verão. A média da temperatura dos meses mais quentes é superior a 22ºC, e a dos meses mais frio é inferior a 18ºC. o município está inserido na grande unidade geomorfológica conhecida como Terceiro Planalto Paranaense (Maack, 1981). 7. Organização do espaço físico A área construída da escola compreende apenas 04 (quatro) salas de aula. Ofertamos 03 turnos para atendermos melhor à comunidade. Possui pequenas dependências que se resumem em 1 sala da direção, 1 sala secretaria, 1 sala biblioteca, 1 sala de professores, 1 sala de xérox e material didático, 1 sala de Documentador, 1 sala Equipe Pedagógica, 1 cozinha, 1 depósito de merenda, 1 área coberta que se usa como refeitório, 1 sanitário para professoras, 1 sanitário para professores, 1 sanitário para alunas e funcionárias e 1 sanitário para funcionários e alunos, 1 quadra coberta sendo, 1 destas utilizado pelo Paraná - Digital, não sendo este número suficiente, utilizamos, 2 salas da Escola Municipal Dr. Narbal Oreste May, 1 para funcionamento da 8 série “A” e a outra para complementação curricular: Programa Viva e CELEM – Espanhol. Outro espaço usado é a Casa da Cultura, onde encontra-se a sala de Recursos. 7.1. Dados Gerais • • • • • • • • • O estabelecimento de ensino de porte 2, possui: Duplicador de álcool; 7 escrivaninhas; 7 Arquivos de aço; Televisor colorido 20”; Antena parabólica; 2 retroprojetores; Rack; 2 globos terrestre; 6 CPU; • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 24 monitores para microcomputador; 25 teclados para microcomputador; 24 cadeiras estofada giratória; 12 mesas para micro/terminal; 4 TV29 pol. Com entrada USB; 2 freezer; 4 rack para TV 29’; Fogão 4 bocas; Fogão s/ind. 4 B. com forno; Liquidificador industrial; 2 estadiometro portátil; 5 mesas de refeitório; Ventilador; Balança plataforma; 100 conjunto escolar certeira/cadeira; Enciclopédia; Mesa em polipropileno; 3 estantes aço; 2 cadeira fixa estofada; 4 armários; Copiadora; Geladeira ; Armário aço 16 portas; 80 cadeiras; Botijão de gás vazio; Mesa para professores; Batedeira; Alarme. 8. Regimento Escolar 8.1. Do Processo de Classificação Art. ... A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser realizada: I. por promoção, para alunos que cursam, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem; III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meio meios formais e informais. Art. ... A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais: I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para efetivar o processo; II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica; III. comunicar ao alunos e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o respectivo consentimento; IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados; V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno. Art. ... É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental. Art. ... No Curso da Educação Profissional, nível médio, a classificação será efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação. Parágrafo Único – É vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior, para a série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do domínio de conteúdos para a formação em Educação Profissional. Art. ... O processo de classificação na modalidade Educação de Jovens e Adultos poderá posicionar o aluno, para matrícula na disciplina, em 25%, 50%, 75% ou 100% da carga horária total de cada disciplina do ensino Fundamental – Fase II e, no ensino Médio, em 25%, 50%, 75% da carga horária total de cada disciplina, de acordo com a Proposta Pedagógica da Educação de Jovens e Adultos. Parágrafo Único – Em caso de transferência, esta só poderá ser explicada após o aluno ter concluído, no mínimo, 2 (duas) disciplinas do Ensino Médio e obtido, no mínimo, 1 (um) registro de nota e freqüência nas demais disciplinas matriculadas. Art. ... O aluno, após o processo de classificação nas disciplinas do Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio, de acordo com o percentual de carga horária avançada, terá as seguintes quantidades de registros de notas: I – Língua Portuguesa, Matemática e Língua Portuguesa e Literatura, o aluno classificado com: a) 25%, deverá ter 4 (quatro) registros de notas; b) 50%, deverá ter 3 (três) registros de notas; c) 75%, deverá ter 2 (dois) registros de notas; d) 100%, no Ensino Fundamental – Fase II, concluirá a disciplina. II – Geografia, História, Ciências Naturais, Língua Estrangeira Moderna, Química, Física e Biologia, o aluno classificado com: a) 25%, deverá ter 3 (três) registros de notas; b) 50%, deverá ter 2 (dois) registros de notas; c) 75%, deverá ter 1 (um) registros de notas; d) 100%, no Ensino Fundamental – Fase II, concluirá a disciplina. III – Artes, Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o aluno classificado com: a) 25%, deverá ter 2 (dois) registros de notas; b) 50%, deverá ter 1 (um) registros de notas; c) 75%, deverá ter 1 (um) registros de notas; d) 100%, no Ensino Fundamental – Fase II, concluirá a disciplina. 8.2 Do Processo de Reclassificação Art. ... A reclassificação é um processo pedagógico que se caracteriza através da avaliação do aluno matriculado e com freqüência na série/ano/disciplina(s) sob a responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar. Art. ... O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da (s) disciplina (s) do nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a reclassificação para a conclusão do Ensino Médio. Art. ... Cabe ao estabelecimento de ensino contemplar, em seu Projeto político-Pedagógico/Proposta Pedagógica Curricular e no Regimento Escolar, a reclassificação de aluno. Art. ... O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com freqüência na série/ano/disciplina(s), deverá notificar o NRE para que este proceda orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o fundamentam. Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar reclassificação, facultando à escola aprova-lo. Art. ... Cabe à comissão elaborar relatório dos assuntos tratado nas reuniões, anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno. Art. ... O aluno reclassificado deverá ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem. Art. ... Na modalidade Educação de Jovens e Adultos, o estabelecimento de ensino poderá reclassificar os alunos matriculados, considerando: I. que o aluno deve ter cursado, no mínimo, 25% do total da carga horária definida para cada disciplina, no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio; Parágrafo Único – fica vedada a reclassificação na disciplina de Ensino Religioso. Art. ... O processo de reclassificação, na modalidade Educação de Jovens e Adultos, poderá posicionar o aluno, devendo este cursar ainda 50% ou 25% da carga horária total de cada disciplina do ensino Fundamental – Fase II e do ensino Médio: I. tendo cursado 25% e avançado em 25%, o aluno deverá cursar ainda 50% da carga horária total da disciplina e obter as seguintes quantidades de registro de notas: a) nas disciplinas de Língua Português, Matemática e Língua Portuguesa e Literatura, o aluno deverá ter 4 (quatro) registros de notas; b) nas disciplinas de Geografia, História, Ciências Naturais, Língua Estrangeira Moderna, Química, Física e Biologia, o aluno deverá ter 3 (três) registros de notas; c) na disciplina de Artes, Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o aluno deverá ter 2 (dois) registros de notas. II. tendo cursado 25% e avançado em 50%, o aluno deverá cursar ainda 24% da carga horária total da disciplina e obter as seguintes quantidades de registro de notas: a) nas disciplinas de Língua Português, Matemática e Língua Portuguesa e Literatura, o aluno deverá ter 3 (três) registros de notas; b) nas disciplinas de Geografia, História, Ciências Naturais, Língua Estrangeira Moderna, Química, Física e Biologia, o aluno deverá ter 2 (dois) registros de notas; c) na disciplina de Artes, Arte, Filosofia, Sociologia, Educação Física, o aluno deverá ter 2 (dois) registros de notas. Parágrafo Único – Caso o aluno tenha cursado 25% ou mais da carga horária total da disciplina, após reclassificado, deverá obrigatoriamente, no mínimo, 25% do total da carga horária. cursar ainda, Art. ... O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do aluno. Art. ... A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada. Art. ... A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional. 8.3 Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção Art. ... A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível da apropriação do conhecimento pelo aluno. Art. ... A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Parágrafo Único – Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. Art. ... A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola. Parágrafo Único – É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação. Art. ... Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a Pedagógico. organização curricular e descritos no Projeto Político- Art. ... A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si. Art. ... O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. Art. ... Na avaliação do aluno deve ser considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo continuo, expressando o seu desenvolvimento escoar, tomado na sua melhor forma. Art. ... Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas. Art. ... A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Art. ... A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Parágrafo Único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina. Art. ... A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez virgula zero). § 1° - Nos anos iniciais do ensino Fundamental não haverá menção de notas. § 2° - Nos anos iniciais do ensino Fundamental o registro dar-se-á por parecer descritivo, parcial e final, sobre o desenvolvimento do aluno, a ser emitido pelo próprio professor, considerando os aspectos qualitativos acumulados ao longo do processo de ensino aprendizagem. Art. ... Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, afim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua visa escolar. Parágrafo Único – Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, construindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe. Art. ... A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência. Art. ... Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, no regimento de 8 (oito) anos de duração, a promoção será automática, desde que haja frequência mínima exigida em lei. Art. ... Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, no regimento de 9 (nove) anos de duração, a promoção será no final de cada ciclo, desde que tenha haja frequência mínima exigida em lei. Art. ... Na promoção ou certificação de conclusão de conclusão, para os anos finais do Ensino fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis virgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei. Art. ... Os alunos dos anos finais do Ensino fundamental e Ensino Médio, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo. Art. ... Os alunos dos anos finais do Ensino fundamental e Ensino Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem: I. frequência inferior a 75% do total independentemente do aproveitamento escolar; de horas letivas, II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis virgula zero) em cada disciplina. • O estabelecimento de ensino deverá indicar tantos artigos quantos necessários para especificar o Sistema de Avaliação adotado e sua respectiva fórmula. Art. ... A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo o registro de notas na documentação escolar. Parágrafo Único – Na Modalidade Educação de jovens e Adultos, o aluno que optar por frequentar as aulas de Ensino Religioso, terá carga horária da disciplina incluída no total da carga horária do curso. Art. ... Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar. Art. ... Na Modalidade Educação de Jovens e Adultos serão registradas de 02 (duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão a provas individuais escritas e a outros instrumentos avaliativos adotados, aos quais, obrigatoriamente, o aluno submeter-se-á na presença do professor. Art. ... Os registros de notas na Educação de Jovens e Adultos, para o Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio, constituir-se-ão de: I. 06 (seis) registros de notas, na disciplina de Língua Portuguesa, Matemática, Língua Portuguesa e Literatura; II. 04 (quatro) registros de notas, nas disciplinas de História, Geografia, Ciências Naturais, Língua Estrangeira Moderna, Química, Física, Biologia; III. 02 (dois) registros de notas nas disciplinas de Artes, Arte, Filosofia, sociologia e Educação Física. Art. ... Na Modalidade Educação de Jovens e Adultos, o aluno deverá atingir no mínimo a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro de nota resultante das avaliações processuais. Parágrafo Único – O aluno que não atingir a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro de nota terá direito à recuperação de estudos. Art. ... Na Modalidade Educação de Jovens e Adultos, a Média Final (MF) para cada disciplina correspondente à média aritmética dos Registros de Notas, resultantes das avaliações realizadas. Média Final ou MF = soma dos Registros de notas Número de Registros de notas Art. ... Para fins de promoção ou certificação, na modalidade Educação de Jovens e Adultos, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina de freqüência mínima de 75% do total da carga horária de cada disciplina na organização coletiva de 100% na organização individual. Art. ... A idade mínima para a obtenção do certificado de conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio na Educação de Jovens e Adultos é a estabelecida na legislação vigente. 8.4 Da Progressão Parcial Art. ... A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas em regime seriado, poderá cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes. Para os estabelecimentos de ensino que optarem pela oferta do Regime de Progressão Parcial. Art. ... O estabelecimento de ensino oferta matrícula com Progressão Parcial ao aluno que não obtiver êxito em _______________ disciplina(s). Art. ... O estabelecimento em dependência serão cursada, pelo aluno, em turno contrário ao da série em que foi matriculado. Art. ... As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno, em turno contrário ao da série em que foi matriculado. § 1° - O regime de Progressão Parcial exige, para aprovação na dependência, a frequência determinada em lei e o aproveitamento escolar estabelecido no regimento. § 2° - Havendo incompatibilidade de horário, será estabelecido plano especial de estudo para a disciplina em dependência, registrando-se em relatório, o qual integrará a Pasta Individual do aluno. Art. ... É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio e Ensino Médio Integrado à Educação Profissional com dependência de disciplina no Ensino Fundamental. Art. ... A expedição de Certificados ou diploma de conclusão do curso ocorrerá após atendida a carga horária mínima exigida em lei. Parágrafo Único – O final do curso, havendo disciplina em dependência, o aluno será matriculado na série, para cursar somente a(s) disciplina(s) em dependência(s) e o Certificado ou Diploma será expedido após a sua conclusão. Para os estabelecimentos de ensino que optarem pela não oferta do Regime de Progressão Parcial. Art. ... O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão Parcial. Parágrafo Único – As transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos. Art. ... É vedada a matrícula de alunos em regime de Progressão Parcial nos cursos de Educação Profissional técnica de nível médio com organização curricular subsequente ao Ensino Médio (semestral) e no curso da modalidade Educação de Jovens e Adultos. 9. Quantidade de profissionais em cada setor 9.1. Equipe de Direção DIRETORA: Ivonete Sabater da Silva Ciências QPM DIRETORA AUXILIAR: Ciências QPM Pedagogia Pedagogia PSS QPM Cristiane Aparecida de Souza 9.2. Equipe Pedagógica PEPAGOGA: Carolina Ferrari Regina Nascimento Vieira 9.3. Equipe Técnica – Administrativa e dos Assistentes de Execução FUNÇÃO Auxiliar Administrativo Auxiliar Administrativo Secretária NOME Eleny Mieko Takeara Lídia Lopes de Souza Mariléia da Silva Carvalho ÁREA DE FORMAÇÃO Auxiliar Administrativo Técnico - Administrativo Secretária SITUAÇÃO FUNCIONAL QFEB QFEB QFEB 9.4. Equipe Auxiliar Operacional FUNÇÃO NOME ÁREA DE SITUAÇÃO Agente de apoio Agente de apoio Agente de apoio Bernadete Reguini Luzia Galina Paula Maria de Lourdes Silva Souza FORMAÇÃO Ensino Médio Ensino Médio Ensino FUNCIONAL QFEB QFEB PEAD Fundamental – anos Agente de apoio Agente de apoio Marilene de Fátima Reguini Marina Ribeiro Mello Silva finais Ensino Médio Ensino Superior CLAD QFEB 9.5. Equipe Docente Aderlaine Aparecida Lopes Santos Adriana Ângela da Silva Adriana Carla Gomes de Souza Ana Paula Bim Cledimar da Silva Gabriel Cristiane Aparecida de Souza Dayse de Souza Ribeiro Danielle Aparecida Barbosa Sella Dione Garcia Philippi Camargo Elaine Cristina de Oliveira Geni Rodrigues Montagnani Irene de Fátima Galina Jaqueline Sabater da Silva Guerra Karina Geracina Paula Lílian Emiliano Luciana Mateus Luzia Edna Aguilar Maria de Fátima da Silva Almenda Maria Solange Vilanova Nilda Soares de Souza Robson da Mata Rosilaine Paula Martins Sandra Aparecida de Oliveira Costa Silvana Aparecida de Oliveira Zeile Maria de Oliveira Educação Física Ciências / Biologia Língua Portuguesa/ Espanhol Quimica Geografia Ciências Educação Física História Ciências Língua Portuguesa/Inglês Língua Portuguesa/Espanhol Língua Portuguesa/Inglês Ciências Contábeis Ciências / Biologia Língua Portuguesa/Inglês História Arte Matemática Pedagogia História Educação Física Língua Portuguesa História Geografia Administração QPM PSS PSS QPM PSS QPM PSS PSS QPM QPM PSS QPM PSS PSS QPM QPM PSS QPM QPM PSS QPM PSS QPM PSS 10. Relação de Alunos A Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental, atende os 3 turnos. No período da Manhã temos: Série 5ª Série A 6ª Série A 7ª Série A 8ª Série A Nº de Alunos 34 30 30 24 Complementação Curricular VIVA ESCOLA CELEM T1 - B SALA DE RECURSO Nº de Alunos 23 26 8 No período da Tarde temos: Série 5ª Série B 6ª Série B 7ª Série B Nº de Alunos 29 32 18 Complementação Curricular VIVA ESCOLA CELEM T1 - A CELEM T1 - D CELEM T2 Nº de Alunos 25 38 17 No período da Noite temos: Série 7ª Série C 8ª Série C Nº de Alunos 19 24 Complementação Curricular CELEM T1 - C CELEM T2 - B 11. Organização Curricular A Escola atende a seguinte modalidade de ensino: Ensino Fundamental. Nº de Alunos 29 21 O Curso é disciplinar e está organizado em 04 (quatro) séries dividido em 09 (nove) turmas: 5ª A, 5ª B, 6ª A, 6ª B, 7ª A, 7ª B, 7ª C, 8ª A, 8ª C. Ensino Fundamental O art. 32 da LDB 9394/96, define como objetivo para o Ensino Fundamental a formação básica do sujeito, mediante: I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escruta e do cálculo; II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vita a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV – o fortalecimento dos vínculos da família dos laços de solidariedade humana e de tolerância e que se assenta a vida social. A seguir, a matriz curricular das turmas de 5ª à 8ª Séries devidamente aprovada pela SEED. 12. Matriz Curricular MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIES ESCOLA ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTAL Entidade Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ Município: 1040 – Inajá Ano de Implantação: 1964 Módulo: 40 SEMANAS Núcleo: Paranavaí CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SÉRIE BASE NACIONAL COMUM Ciências Arte Educação Física Ensino Religioso Geografia Historia Língua Portuguesa Matemática L.E. Inglês PARTE DIVERSIFICADA TURNO: MATUTINO 5ª 3 2 3 1 3 3 4 4 SUB-TOTAL 23 2 SUB2 6ª 3 2 3 1 3 3 4 4 23 2 2 7ª 3 2 3 4 3 4 4 23 2 2 8ª 2 2 3 4 4 4 23 2 2 25 25 25 25 TOTAL TOTAL GERAL CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SÉRIE BASE NACIONAL COMUM PARTE DIVERSIFICADA Ciências Arte Educação Física Ensino Religioso Geografia Historia Língua Portuguesa Matemática SUB-TOTAL L.E. Inglês SUB-TOTAL TOTAL GERAL BASE NACIONAL COMUM PARTE DIVERSIFICADA Ciências Arte Educação Física Geografia Historia Língua Portuguesa Matemática SUB-TOTAL L.E. Inglês SUB-TOTAL TURNO: MATUTINO 5ª 3 2 3 1 3 3 4 4 23 2 2 6ª 3 2 3 1 3 3 4 4 23 2 2 25 25 7ª 4 2 3 3 3 4 4 23 2 2 8ª 3 2 3 3 4 4 4 23 2 2 TOTAL GERAL 25 25 O Curso tem duração de 3920 horas, obrigatórias, distribuídas em 800 horas anuais, e no mínimo 200 dias letivos, perfazendo um total de 4000 hora / aula. A carga horária está organizada em 05 aulas de 50 minutos nos turnos Manhã e Tarde e no turno da Noite 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos. O Ensino Religioso é de oferta obrigatória, mas, de matrícula facultativa e contempla 01 (uma) aula na 5ª série e 01 (uma) 6ª série. A parte diversificada da matriz curricular está composta apenas pela disciplina de Língua Estrangeira (inglês) com 02 (duas) aulas em cada turma. 13. Recursos Humanos A Escola Estadual Padre Anchieta – Ensino Fundamental, conta atualmente com 0 profissionais, distribuídos na equipe de direção, Equipe Pedagógica, Equipe docente, Equipe Técnico Administrativa e dos Agentes de Execução e Equipe Auxiliar Operacional. 14. Objetivos Gerais A construção coletiva do projeto Político Pedagógico tem por objetivo: a) Cumprir a legislação no que dispõe a Lei 9394/96 em seu artigo 12, I; Artigo 13, I e Artigo 14, I. b) Exercer o direito de decidir, observadas as diretrizes nacionais e da SEED, as propostas o projeto de Educação que se considera viável para a comunidade escolar. c) Garantir a participação de todos os segmentos da comunidade escolar numa gestão democrática. d) Organizar o trabalho pedagógico, de forma a propiciar ao educando conhecimentos e princípios que contribuam para a formação da sua identidade e cidadania, em uma perspectiva transformadora. e) Definir prioridades a serem trabalhadas no Plano de Ação. f) Assegurar aprendizagem de qualidade para todos os alunos, entendendo que alguns necessitam de condições específicas. 15. Perfil sócio econômico da comunidade escolar Inajá e um Município basicamente agrícola e a cultura predominante é a canade-açúcar onde mais de 50% dos pais de nossos alunos trabalham no corte de cana, os demais trabalham na semente serrano, cerâmica e fabrica de jeans, muitas mães não tem qualquer fonte de senda. Com o grande êxodo rural, que ocorreu, não só aqui, mas em muitas regiões, principalmente depois da proliferação da cana-de-açúcar, temos a grande maioria das famílias residindo na zona urbana. Da população estudantil, quase 70% residem nos conjuntos habitacionais. Em uma cidade de pouco mais de 3000 habitantes, temos quatro conjuntos habitacionais e uma Vila Rural, onde em casas minúsculas aglomeram-se famílias numerosas. Cerca de 40% das famílias são compostas de 6 a 8 membros. Os filhos destas famílias crescem sem muitas perspectivas de futuro, pois a cidade não oferece muitas fontes de emprego e eles se vêem obrigados a trilhar o caminho dos pais ou migrarem para centros maiores assim que completem a maioridade. Segundo pesquisa feita, 52% das famílias sobrevivem com a renda mensal de 1 salário mínimo; 32% com a renda de 2 a 3 salários e apenas 4% recebem acima de 4 salários. Pela fragilidade econômica do Município como comprova os dados citados, uma grande parcela das famílias recebem algum tipo de beneficio do Governo Federal como: Família, PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e Leite. Embora as condições sociais sejam desprivilegiadas, ainda é uma comunidade que gosta de preservar seus valores e tradições. Existem alguns pontos positivos nas comunidades pequenas, pois todos se conhecem e existe maior cooperação e solidariedade entre as pessoas. Por outro lado, existe uma grande falta de recursos no que se refere á saúde (médicos, dentistas, fonoaudiólogos, etc.). É uma comunidade que precisa vencer as barreiras do comodismo e lutar pela melhoria das condições sócio-econômicas, conscientizando-se que, só pela Educação se consegue promover o cidadão. A Nossa população de jovens, adultos e idosos trabalhadores não escolarizados ou defasados idade-série, tem procurado as escolas com mais perseverança participando do Programa Paraná Alfabetizado, EJA fase 1 e 2. O Município oferta a Educação infantil no Centro de Educação Infantil Antônio Monteiro e na Escola Municipal Dr. Narbal Oreste May, Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. A Escola Estadual Padre Anchieta atende os alunos de 5ª a 8ª Séries e o Colégio Estadual Barão do Rio Branco atende o Ensino Médio. 16. Característica da Comunidade Escolar A Escola Estadual Padre Anchieta sofreu os reflexos de todas as políticas econômicas e educacionais dos últimos anos e por isso enfrenta dificuldades referentes a funcionários, falta de infra-estrutura, além de sofrer as conseqüências dos problemas sociais, que levaram à desagregação familiar, degradação de valores como ética e solidariedade. Manter uma Escola pública, sem deixar que falta recursos para garantir um bom padrão de atendimento, não é tarefa fácil. Os recursos da mantenedora não são suficientes, por isso, a Escola precisa estar constantemente realizando promoções e sabendo administrar estes recursos, para se evitar o desperdício e aplicá-los no que realmente for prioridade. Pelo que se conseguiu realizar neste estabelecimento em termos de materiais, equipamentos e melhoria do prédio nos últimos 09 anos, prova que os recursos são bem administrados e que há transparência e democratização dos mesmos. Os professores consideram como maiores dificuldades a falta de motivação dos alunos e a indisciplina que têm refletido na aprendizagem, causando evasão e repetência, pois a mesma não compreende a importância da Educação como via de emancipação humana. A Equipe Pedagógica apresenta como dificuldade em executar as ações que lhe é atribuído devido a necessidade de estar acompanhando com freqüência o aluno (ausentes, faltosos, indisciplinados, com problemas de saúde, defasagem de conteúdos). A escola é composta por um quadro de funcionários divididos em dois seguimentos, são eles: Agente Educacional I e Agente educacional II. Tais categorias devem ser vistas como parte integrante dos princípios educativos da escola, pois compreendemos que a função social da escola é de todos. O trabalho como principio educativo define o papel da escola em um relacionamento entre a transmissão do conhecimento e a existência do conhecimento diferenciado; com base nesta transmissão é que valorizamos o papel do funcionário na educação. O reconhecimento do papel do funcionário se dá mediante sua dedicação e compromisso com a comunidade escolar. O plano de cargos, carreiras e vencimentos do QFEB-PR, objetiva o aperfeiçoamento profissional continuo e a valorização do funcionário mediante a remuneração digna e, por conseqüência a melhoria do desempenho e da qualidade dos serviços prestados à população do Paraná, baseada nas seguintes garantias: - vencimento digno e desenvolvimento na carreira mediante merecimento, formação e qualificação profissional; - oportunização de formação e qualificação profissional, através de formação continuada ofertada pela administração; - definição de atribuições especificas para o exercício de cada função e qualificação profissional dentro de cada área de atuação. A escola tem sofrido reflexos de todas as políticas econômicas e educacionais dos últimos anos, esta dispõe de poucas salas para atender as necessidades dos alunos. Os funcionários tem que se deslocar para fora do estabelecimento lugar cedido pelo município. O aspectos positivos para solucionar tais dificuldades, tem sido a disponibilidade e comprometimento dos funcionários para com a escola. A qualidade da educação deve ser buscada na construção da Proposta Pedagógica com perspectiva da formação de cidadãos críticos e comprometidos com a transformação social, visto que o plano de cargos, carreiras e vencimentos do QFBE do PR será implantado de acordo com as normas pré-estabelecidas na Lei n°. 123/08. 17. Marco Situacional O mundo encontra-se em constante evolução, no entanto, isto acaba refletindo na sociedade a qual vem sofrendo com as desigualdades sociais, a qual é explicita a real situação do homem dentro desta sociedade. Destacamos alguns problemas que interferem no processo no processo ensino aprendizagem: com relação aos aspectos culturais, a maioria dos pais e alunos não possuem habito de leitura e utilizam – se da TV e rádio para se manterem informados, os mesmos têm pouco acesso a computadores e internet. A maioria dos pais dos alunos tem pouca escolaridade, não tendo condições de atender adequadamente seus filhos principalmente nas atividades escolares. A família encontra-se muito alheia às suas responsabilidades com a educação formal, bem como a cultura e a ética do educando, não acompanham o processo ensino-aprendizagem de seus filhos e tem pouca participação nas atividades realizadas na escola, deixando a cargo desta difícil tarefa da formação educacional de seus filhos, não participando nem mesmo das reuniões e atividades desenvolvidas no ambiente escolar. Essa situação acaba refletindo no educando o qual acaba não realizando suas tarefas escolares ou quando as fazem, realizam sozinhos, pois muitos frequentam o estabelecimento de ensino por serem obrigados pelos pais ou Ministério Publico, acarretando assim: falta de interesse e indisciplina. Observamos também que a educação ainda está em transição, ora ela reflete interesse mais neoliberais que propõem a atender as necessidades do mercado de trabalho, ora expressa as lutas dos movimentos sociais por uma educação de qualidade para todos e todas. Ao tentarmos realizar nosso trabalho pedagógico, sentimos dificuldades para a realização do mesmo em função de vários fatores que interferem no nosso desempenho e principalmente do aluno que se encontra sem perspectiva de vida e desmotivado, o que gera problema de assiduidade, evasão, aproveitamento escolar e principalmente desrespeito aos professores e colegas. A escola por sua vez, está desprovida de recursos eficientes para resolver estas situações as quais desfavorecem o processo ensino-aprendizagem. Existe a necessidade de mais recursos humanos e financeiros, pois em função da rapidez com que as informações chegam aos alunos através dos diversos meios de comunicação, estes não as assimilam e sim as banalizam, não dando importância ao que é trabalhado em sala de aula, havendo a necessidade de um redirecionamento na prática pedagógica que possibilite a sistematização destas informações, transformando-as em conhecimento cientifico. Nos Conselhos de Classe os professores ainda passam grande parte do tempo discutindo notas dos alunos, porém há trocas de ideias entre os mesmos, procurando diagnosticar os casos que merece atenção, na tentativa de levantar soluções alternativas, no entanto, ainda não há participação dos alunos. Na escola o Grêmio Estudantil apesar de útil, o mesmo não tem uma representação ativa. A APMF é uma instancia de decisões regimentada na escola segundo os critérios específicos legais, porém o que se vê na realidade são pessoas que estão envolvidas apenas no gerenciamento da verbaadivinda do PDDE, com a alegação da falta de disponibilidade para uma efetiva participação das ações da instituição. No que se refere ao desenvolvimento da aprendizagem, isto precisa de tempo e espaço para acontecer. Tempo porque sua realização não é fácil nem imediata. Supõem entregar-se e confiar em uma possibilidade, algo que, ocorrendo hoje, só se confirmará pouco a pouco, no decorrer do processo de ensino e aprendizagem e isso por vezes não ocorre, por se espera por resultados imediatos. A organização do tempo escolar está entre os problemas existentes no seio da escola que interfere segundo determinações da legislação vigente que muitas vezes não é suficiente para o aluno aprender, uma vez que cada aluno possui um tempo próprio para construir sua aprendizagem, além do fato de que o período que o aluno permanece na escola tem que ser aproveitado no máximo. O espaço escolar apresenta problemas devido o número de salas serem insuficiente. Ao se tratar dos materiais pedagógicos, faltam livros didáticos não sendo suficiente para que os alunos possam levar para casa na realização de estudos e trabalhos. Visando a valorização dos Profissionais da Educação são ofertados eventos de Formação Continuada a: gestores, equipe pedagógica, agentes educacionais I e II, com o propósito de desenvolvimento e aprimoramento continuo das capacidades de todos os envolvidos na prática educativa. Quanto aos alunos, a capacitação poderá envolver temas integrados à P.P.C. As relações de trabalho na escola entre professores, pedagogos, funcionários, alunos, diretor e pais são baseadas no dialogo e troca de opiniões, de forma democrática e colaborativa, visando sempre o bom andamento dos trabalhos escolares e a boa aprendizagem dos alunos. Apesar que a maioria dos pais que procuram dialogar com a escola são aqueles que seus filhos não apresentam sérios problemas de disciplina e aprendizagem. A gestão democrática da escola e de todo o sistema educacional apresentase como mais uma dentre outros desafios para a construção das novas relações sociais, construindo um espaço publico de decisão e de discussão não tutelado pelo Estado é, portanto, bandeira de luta da classe trabalhadora em educação a favor da superação da gestão autoritária. Desse modo, dentre os pressupostos da gestão democrática estão a participação dos órgãos colegiados (Conselho de Classe, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, APMF, Participação dos pais, entre outros) nas decisões a serem tomadas na escola para o bom andamento dos trabalhos escolares, porém ainda não atuam com a devida eficiência. A Escola Padre Anchieta tem como pressupostos filosóficos a gestão democrática, como forma de se efetuar um trabalho que se legitime a implementação de políticas de trabalho coletivo, refletindo e buscando as soluções em conjunto, com consensos possíveis e trabalhando com os dissensos como algo saudável na formação de sujeitos democráticos, infelizmente encontra algumas barreiras para que seja totalmente aplicada. Os critérios para a organização da hora atividade obedece a legislação vidente, no entanto, devido alguns fatores, torna-se impossível seguir as determinações do NRE, quanto aos dias específicos a cada disciplina, existem casos em que as mesmas são organizadas em outros dias que não os estipulados, apesar de ser mais viável o agrupamento de professores nas áreas afins para a realização da hora-atividade no mesmo dia e horário como forma de facilitar a troca de idéias, opiniões e o estudo coletivo. Há que ressaltar também, a inclusão que não acontece apenas com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, mas com relação à etnia, situação sócio-econômica, aptidão sexual, religião etc., pois essa diversidade faz parte de todas as escolas. 18. Marco Conceitual 18.1. Concepção de Educação A educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, sendo ao mesmo tempo uma exigência do e para o processo de trabalho, sendo ela própria um processo de trabalho. Trabalho não-material, ou seja, a produção de ideias, conceitos, valores, símbolos, hábitos, atitudes, habilidades. Saviani afirma que: “o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente em cada individuo , a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Desse modo, o objeto da educação é, por um lado, a identificação dos elementos culturais que precisam se assimilados pelos indivíduos afim de que se tornem parte da humanidade; por outro lado, diz respeito à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objeto.” (2000, p.23). A educação, nesta visão progressista, é um processo no qual o conhecimento vai se construindo ao longo do tempo, por isso é um fato histórico. Nesta perspectiva a educação visa firmar sujeitos conscientes de sua ação transformadora na construção de uma sociedade mais justa, tendo da apropriação do saber elaborado um instrumento de luta social. 18.2. Concepção de Homem O homem é um ser histórico, síntese de múltiplas relações sociais. Um ser inacabado, pois se constitui a si mesmo ao longo de sua existência social criando um mundo humano, necessitando produzir continuamente sua própria existência. “O que diferencia o homem dos outros animais é o trabalho”. (Saviani, 1992, p. 19). É capaz de assimilar e reproduzi-lo, bem como produzir conhecimento. É capaz de transforma a sociedade em que está inserido. 18.3. Concepção de Mundo Os seres humanos são elementos ativos do mundo e não meros receptores passivos dos fenômenos que a sua volta acontecem. Os seres humanos interagem e influenciam o mundo em que vivem. Os seres humanos muda o mundo através da transformação física através do trabalho. Ao mudar o mundo mudam-se a si mesmos, desenvolvendo novas técnicas, novas necessidades e novas formas de interação. Assim o mundo avança impelido pelo desenvolvimento de novas formas de produção e interação social cada vez mais complexas. 18.4. Concepção de Sociedade A sociedade, conforme Pinto: “desempenha um papel de mediação entre os homens no processo de criação e transmissão de cultura, no qual consiste a educação”. O homem educado pela sociedade, modifica está mesma sociedade, como resultado da Educação que tem recebido dela. (1994, p. 62). Estamos empenhados na Ed. de pessoas que valorizem sua época de vida e seu meio, para poder atuarem positivamente na sociedade. Sabemos que o ser humano é o sujeito principal da construção na sociedade e por conseguintes, da história. Queremos, portanto, que este homem busque a verdade, que tenha idéias e objetivos definidos e que seja agente de transformação social. 18.5. Concepção de cultura A Cultura é uma das principais características humanas, pois somente o homem tem a capacidade de desenvolver culturas. A cultura é um elemento social, impossível de se desenvolver individualmente -> . Na organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa completar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na escola, em sua prática há a necessidade da consciência de tais diversidade culturais, especialmente de sua função de trabalhar as culturas populares de forma a levá-los à produção de uma cultura erudita, como afirma Saviani “a mediação da escola, instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita, assume um papel político fundamental”. (Saviani, apud, Frigotto, 1994 p. 189). Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita cabe a escola aproveitar essa diversidade, para fazer dela um espaço motivador, aberto e democrático. 18.6. Concepção de Gestão Gestão escolar permite pensar em gestão no sentido de gerir uma instituição escolar, desenvolvendo estratégias no cotidiano com a finalidade de uma democratização da gestão educacional. Conforme apontado por Luck (2000, p. 11), gestão escolar: [...] constitui uma dimensão e um enfoque de atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino orientadas para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos, de modo a torna-los capazes de enfrentar adequadamente os desafios da sociedade globalizada e da economia centrada no conhecimento. 18.7. Concepção de Currículo O currículo escolar deve ser reflexo da produção humana construída no coletivo da escola, de forma intencional, com clareza da função precípua e específica da escola, na transmissão, apropriação e socialização do conhecimento, no espaço institucional que se constitui a escola e lhe confere sentido social no processo de transformação (Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde, Desafios Educacionais Contemporâneos e o Currículo). O currículo constitui o elemento central do projeto pedagógico, pois ele viabiliza o processo de ensino e aprendizagem, possibilitando ao professor e aluno interpretarem o mundo que os cerca com base no conhecimento historicamente acumulado a partir de uma análise da sociedade e de cultura, que levam a uma reflexão e ação política e social dos sujeitos. 18.8. Concepção de conhecimento O conhecimento é produzido nas relações sociais e através dele é que se busca explicitar as relações entre os homens e a natureza. Conforme Veiga (1995) o conhecimento envolve as concepções de homem de mundo e das condições sociais que o geram e assim mudam de forma dele interferir na realidade. Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações o neste sentido conhecimento científico, se apresenta como instrumento indispensável para o desenvolvimento do trabalho educativo tanto à compreensão da realidade na qual se efetiva a pratica pedagógica, considerando-se as finalidades e os objetivos da Educação escolar, quanto ao próprio conteúdo do conhecimento científico, como instrumento direto de formação humana. 18.9. Concepção de tecnologia A tecnologia deveria ser entendida como uma ferramenta sofisticada e alternativa no contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento das desigualdades sociais, ou para a inserção social se vista como uma forma de estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas. A tecnologia aliada à Educação visa troca experiências e adquirir novos aprendizados sobre uma Educação de qualidade, capaz de forma cidadãos aptos a viver conviver e trabalhar e se interar na sociedade globalizada do século XXI. 18.10. Concepção de ensino O ensino tem como finalidade promover a interação entre aluno e o conhecimento, de modo a possibilitar o acesso e a incorporação de elementos culturais para a transformação enquanto síntese das múltiplas ações sociais. O ensino tem que ter atividades que promovam a reflexão – ação sobre a realidade, possibilitando um processo mais significativo de apropriação – socialização – produção do saber. 18.11. Concepção de aprendizagem A aprendizagem é um processo dinâmico, cumulativo, permanente de subjetivação do mundo objetivo produzido cultural e historicamente. Ocorre no e pelo processo de interação e mediação entre sujeitos, numa construção coletiva do conhecimento. Todo o enfoque está na vinculação, entre o conhecimento científico e a realidade social. 18.12. Concepção de avaliação Para Luckesi “Avaliação da aprendizagem escolar adquiri seu sentido na medida que se articula a um projeto pedagógico com seu conseqüente projeto de ensino, não possuindo uma finalidade em si”. (2003, p. 85). A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem. A avaliação deve ser compreendida como um dos aspectos do ensino/aprendizagem pelo qual o professor estuda e interpreta os resultados da aprendizagem dos educandos, bem como diagnostica seus resultados e atribui-lhes valor. Deve proporcionar dados que permitam à escola promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino, preponderando os aspectos qualitativos da aprendizagem levando em conta a interdisplinariedade e a contextualização dos conteúdos. 18.13. Concepção de cidadania De acordo com BOFF (2000, p. 51), “cidadania é um processo histórico-social que capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino”. A cidadania é um direito de todos que tem condições de alterar as formas de trabalho e de atuação na sociedade, pois isso torna se necessário que a escola promova a formação de pessoas capazes de compreender o processo de trabalho como um todo, dotado de autonomia e iniciativa para resolver os problemas em equipe, de modo democrático. 18.14. Concepção de tempo A escola está situada num determinado espaço e tem que saber lidar com a simultaneidade e a complexidade do tempo de hoje. À escola é atribuída a tarefa imensa de favorecer os discentes a compreensão do movimento dialético que impregna as relações entre o homem, a natureza e a cultura no continuum de tempo. Para exercer essa tarefa é necessário atentar para o tempo escolar e exercer uma mediação pedagógica consciente. O tempo escolar compreende o período de vivência pedagógica dos estudantes no ambiente escolar durante o curso básico. Quando se faz menção ao tempo pedagógico, está se aludindo ao tempo escolar que favorece a aquisição, pelos estudantes, das aprendizagens significativas. Esse tempo pedagógico esta demarcado pelas normas instituídas pelas políticas educacionais em nível macro e pelas decisões internas à escola. O tempo escolar é um dos elementos constitutivos da organização do trabalho pedagógico. O calendário escolar ordena o tempo: determina o início e o fim do ano, prevendo os dias letivos, as férias, os períodos escolares em que o ano se divide, os feriados cívicos e religiosos, as datas reservadas à avaliação, os períodos para reuniões técnicas, cursos etc. A organização do tempo do conhecimento escolar é marcada pela segmentação do dia letivo, e o currículo é, consequentemente, organizado em períodos fixos de tempo para disciplinas supostamente separadas. Para alterar a qualidade do trabalho pedagógico torna-se necessário que a escola reformule seu tempo, estabelecendo períodos de estudo e reflexão de equipe de educadores, fortalecendo a escola como instância de educação continuada. 18.15. Concepção de espaço Quando se trata da abordagem sobre a definição da idéia de espaço, tem importância apontar a definição de ambiente escolar que, segundo Elali (2003, p.309), é a interação de seus usuários e a comunidade, ou seja, é um microcosmo do universo escolar revelando a sociedade em suas experiências de aprendizado em determinado sistema escolar. Na praticas cotidianas dos professores se faz necessária à verificação de uma interação dos elementos físicos - espaciais na transmissão dos conhecimentos inseridos no conteúdo programático com os participantes dessa relação educativa, no entanto, o espaço escolar fala silenciosamente. Seus códigos são decifrados na influencia dos fatores ambientais na interação entre professor e aluno durante o processo ensino aprendizagem. 16. Concepção formação continuada Segundo FERREIRA (2002, p. 30), “uma sólida formação humana relacionase diretamente com sua emancipação como indivíduo social, sujeito histórico em nossa sociedade”. Para esse novo cidadão, a formação é de suma importância, seja ela formação inicial ou continuada. A formação continuada permitira um constante aperfeiçoamento, o que possibilitará desenvolvimento e aprimoramento contínuo das capacidades de todos os envolvidos na prática educativa, seja por meio da experiência vivida na Escola ou por meio da formação continuada. O que, sem dúvida, poderá se refletir em maiores e mais significativas chances de se implementar na Escola uma aprendizagem consciente e emancipadora. 18.17. Educação Inclusiva Segundo Martins (2006, pág 34) “entende-se por inclusão a participação de todos pelo todo, com todos”. É uma atitude de vida, uma expressão de sociedade e cidadania, é algo que se vive intensa e conscientemente, contínua e tenazmente, concreta e francamente, para fazer acontecer uma elevação da dignidade de todos os sujeitos, seres humanos. Segundo a Declaração de Salamanca sobre princípios, políticas e práticas em Educação Especial, toda criança tem direito fundamental à Educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem, pois toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas. Crianças com necessidades especiais devem ter acesso à Escola regular que possue orientações inclusiva, com meios eficazes de combater atitudes discriminatórias criando se uma comunidade acolhedora, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando Educação para todos. 19. Marco Operacional A educação é um ato político coletivo fruto da ação de todos os envolvidos na dinâmica do processo ensino-aprendizagem. A partir dos princípios da Gestão Democrática que prioriza a participação coletiva, sob articulação da direção, a comunidade escolar propõe as seguintes ações: • fortalecimento do trabalho coletivo no intuito de organizar uma escola voltada ao processo de ensino-aprendizagem e combater a cada dia dentro e fora da escola, a visão fragmentada de escola e sociedade; • cumprimento do disposto no Regimento Escolar; • execução do Plano de Ação do estabelecimento de ensino; • garantir a organização didático-pedagógica; • Implementação da Proposta Pedagógica, em observância às Diretrizes Curriculares Estaduais. • elaboração de Planos de Trabalho docente, contendo conteúdos, justificativa ou objetivos dos conteúdos previstos (intencionalidade), encaminhamentos metodológicos e critérios e instrumentos de avaliação; • inserção nos Desafios Educacionais Contemporâneos, quando são chamados ao currículo, fazendo parte do recorte do conteúdo e como necessidade para explicação de fatos sociais; • construção de novas estratégias pedagógicas elaboradas sob a influência do uso dos novos recursos tecnológicos, resultando em práticas que promovam o currículo nos seus diversos campo dentro do sistema educacional; • cumprimento do Calendário Escolar (dias letivos, horas-aula e horasatividade) estabelecidos; • organização da hora-atividade dos professores, mediada pela equipe pedagógica, como espaço efetivo de interlocução relativa ao Plano de Trabalho Docente com vistas a rever encaminhamentos metodológicos, processos de avaliação e recuperação de estudos, viabilizando proposições diferenciadas de trabalho no decorrer do processo de ensino aprendizagem; • assegurar a formação continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; • incentivo a participação dos pais no coletivo escolar de modo a possibilitar, à família e/ou responsáveis pelos alunos, a compreensão sobre a importância da educação como via de emancipação humana e do acompanhamento sistemático da vida escolar do filho, através de palestras educativas informativas; • socialização de toda comunidade escolar do Projeto Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Plano de Ação da Escola e Normas Internas em reuniões. • Buscar os princípios de igualdade de condições para o acesso e permanência na escola mantendo a liberdade de aprender e ensinar, o respeito ao pluralismo de ideias e concepções pedagógicas a garantia de um padrão de qualidade nos seus serviços; • contribuição para que nas suas diferentes disciplinas, a educação aconteça de forma que todos se tornem participantes do processo de ensino e aprendizagem e igualdade de condições, para que o acesso ao conhecimento, ocorra de forma que mantenha seu vinculo com a realidade escolar e assegurando o desenvolvimento intelectual dos alunos; • viabilizando aos alunos, a compreensão sobre a importância da educação escolar como via de acesso aos conhecimentos culturais, universais, artísticos e filosóficos, necessários a sua formação e humanização; • organização do Conselho de Classe (Pré-Conselho, Conselho e Pós Conselho) enquanto espaço de discussão e enfrentamento das causas e consequências das dificuldades dos alunos em relação ao processo pedagógico; • encaminhamento dos alunos, considerando o processo de aprendizagem a participação de Programas e Projetos Públicos (Viva a Escola, CELEM Espanhol, PDE - Escola, etc.); • efetivação das avaliações educacionais de alunos, encaminhando-os à sala de recursos, após o diagnostico; • acompanhamento sistemático da presença/ausência dos alunos, sobretudo daqueles em situação de recursos e/ou abandono, procurando descobrir os motivos das faltas e o que pode ser realizado para reverter à situação (Quando necessário, preencher o FICA); • realização, junto ao SAREH, dos encaminhamentos necessários aos alunos que necessitam de atendimento pedagógico hospitalar. 19.1. Programas Desenvolvidos 19.2. Sala de Recursos A sala de recursos busca atender a todos os educandos com necessidades educacionais especiais, temporárias ou permanentes. Ao alunos atendidos em Sala de Recursos são aqueles que apresentam alguma necessidade educacional especial, temporária ou permanente. Entre eles estão os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares, os alunos com dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais, os alunos que evidenciem altas habilidades/superdotação e que apresentem uma grande facilidade ou interesse em relação a algum tema ou grande criatividade ou talento especifico. Também fazem parte destes grupos, os alunos que enfrentam limitações no processo de aprendizagem devido a condições, distúrbios, disfunções ou deficiências, tais como: autismo, hiperatividade, déficit de atenção, dislexia, deficiência física, paralisia cerebral e outros. O professor da Sala de Recursos (Formado em Pedagogia/Educação Especial) deve atuar, como docente, nas atividades de complementação ou suplementação curricular especifica que constituem o atendimento educacional especializado; atuar de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com necessidades educacionais especiais ao currículo e a sua interação no grupo; promover as condições de inclusão desses alunos em todas as atividades da escola; orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo educacional; informar a comunidade escolar a cerca da legislação e normas educacionais vigentes que asseguram a inclusão educacional; participar do processo de identificação e tomada de decisão acerca do atendimento às necessidades especiais dos alunos; preparar material específico para o uso dos alunos na sala de recursos; orientar a elaboração de material didático-pedagógico que possam ser utilizados pelos alunos nas classes comuns do ensino regular; indicar e orientar o uso de equipamentos e materiais específicos e de outros recursos existentes na família e na comunidade e articular, com gestores e professores, para que o projeto pedagógico da instituição de ensino se organize coletivamente numa perspectiva de educação inclusiva. 19.3. Viva a Escola A formação dos alunos da Educação Básica tem sido o objeto de muitas discussões que envolvem concepções de conhecimento, currículo e metodologias e ainda, a questão de qual sujeito se quer formar ao longo dos anos da Educação Básica. O Programa Viva a Escola se insere no contexto destas questões, pois são atividades de Complementação Curricular, que tem o Currículo da escola como referencial para a construção da proposta pedagógica das atividades de complementação a serem desenvolvidas no ambiente escolar, com amparo teórico das Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná (DCE), de cada disciplina, e do Projeto Político Pedagógico (PPP), possibilitando as escolas o desenvolvimento de atividades como Complementação Curricular. 19.4. CELEM O processos de ensino-aprendizagem da disciplina de Língua Estrangeira Moderna se faz cada vez mais importante no desenvolvimento educacional do ser humano, no mundo globalizado, haja visto que faz parte do contexto social em que vivemos. O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência sobre o que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana. Ao ser exposto às diversas manifestações de uma língua estrangeira e às suas implicações político-ideológicas, o aluno constrói recursos para compará-la a língua materna, de maneira a alargar horizontes e expandir sua capacidade. Diante dos benefícios citados acima, a escola oferece o Programa CELEM – Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna, contemplando o ensino da Língua Estrangeira de Espanhol. 19.5. Desafios Contemporâneos Os Desafios Educacionais Contemporâneos inseridos na escola e nas políticas educacionais, são marcos legais, que têm seus princípios e história determinados pela cobrança da sociedade civil organizada e, mais pontualmente, dos movimentos sociais – entre outros. Sendo assim, tais leis e lutas históricas e coletivas da humanidade são chamadas ao currículo quando fazem parte da totalidade de um conteúdo nele presente, portanto, fazendo parte do recorte do conteúdo e como necessidade para explicação de fatos sociais. 19.6. História e Cultura Afro-brasileira e Africana Busca promover o reconhecimento da identidade, da história e da cultura da população paranaense, assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas ao lado das indígenas, européias e asiáticas a partir do ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena e tem por objetivos desenvolver ações de formação continuada para os/as educadores/as, produzir material didáticopedagógico para subsidiar a comunidade escolar, bem como promover o dialogo permanente com as Secretarias Estaduais e Municipais, grupos e entidades representativas dessas discussões. 19.7. Educação Ambiental Visa implementar a Lei 9.795/99 e promover o desenvolvimento da Educação Ambiental em um processo permanente de formação e busca de informação voltada para a preservação do equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o ser humano e o meio bio-físico, bem com para os problemas relacionados a estes fatores. Assim como, subsidiar os educadores para que, a partir de uma compreensão critica e histórica das questões relacionadas ao meio ambiente, possam por meio do tratamento pedagógico e orientados pelas Diretrizes curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, construir a identidade da Educação Ambiental na escola pública. 19.8. Enfrentamento à Violência Visa ampliar a compreensão e formar uma consciência critica sobre a violência e, assim, transformar a escola em espaço onde o conhecimento toma o lugar da força. O Enfrentamento à Violência na Escola requer formação continuada dos profissionais da educação sobre as causas da violência e suas manifestações, bem como a produção de material de apoio didático-pedagógico. Para isso estão sendo construídos cadernos temáticos e ofertados grupos de estudos aos educadores, ainda com vistas a construir suportes que viabilizem o enfrentamento à violência nas Escolas, a SEED tem buscado parceria com outras instituições e participado da construção do Plano Estadual de enfrentamento à Violência. 19.9. Prevenção ao uso indevido de drogas A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que requer tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido de valores e crenças pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamene a esse desafio educacional contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico, violência, influencia da mídia, entre outros. 19.10. Sexualidade A sexualidade entendida como uma construção social, histórica e cultural, precisa ser discutida na escola – espaço privilegiado para o tratamento pedagógico desse desafio educacional contemporâneo. O trabalho educativo com a sexualidade insere-se nas diversas disciplinas do currículo por meio dos conteúdos elencados nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica. Essa perspectiva considera os referenciais de classe, raça/etnia, gênero e diversidade sexual. O desafio é subsidiar teórico-metodologicamente os professores e as professoras da rede estadual, por meio da formação continuada e da produção de materiais de apoio pedagógico. 19.11. Educação Fiscal A Educação Fiscal objetiva o fortalecimento de pleno exercício da cidadania, promovendo o intercâmbio de experiências, para que ocorra o fortalecimento da participação dos municípios na execução do Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF, de forma ética e democrática, contribuindo para o pleno exercício da cidadania, com vistas `a justiça social e ao bem comum. 18. Referências Bibliográficas BOFF, Leonardo. Cidadania, com-cidadania, cidadania nacional e cidadania terrenal. In: Depois de 500 anos: que Brasil queremos?/ Leonardo Boff. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000, p.51-84. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. 7ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Diretrizes Nacionais da Educação. ELALI, G.V.M.A. O ambiente da escola – o ambiente na escola: uma discussão sobre a relação escola – natureza em educação infantil. Estudos de Psicologia (Natal), Natal, RN, 2003. FERREIRA, N.S.C. Política e gestão da educação: dois olhares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. FRIGOTTO, Gaudêncio. Fundamentos de um projeto político-pedagógico. In: SILVA JÚNIOR, Celestino Alves da (Org.). Dermeval Saviani e a educação brasileira : o simpósio de Marília. São Paulo: Cortez, 1994. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. Lei nº 93.94/96 de 20/12/96. Saraiva. LEI 10.863 – Cultura Afro-brasileira e Africana. LUCKESI, Cipriano C. Avaliação de aprendizagem escolar: um ato amoroso. In: Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições 15ª ed. São Paulo: Cortez, 2003. LUCK, Heloisa; FREITAS, Kátia; Ginling, Rob; KEITH, Sherry. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 4. ed. Rio de Janeiro: DPLA, 2000. MARTINS, Rosilda Baron. Educação para a cidadania: o projeto político-pedagógico como elemento articulador. In: VEIGA, Ilma P. A e RESENDE, Lúcia M. G. (orgs). Escola: Espaço do projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 1998. PINTO, Álvaro Vieira. Conceito de Educação; Forma e conteúdo da educação e as concepções ingênua e crítica da educação. In: Sete lições sobre educação de adultos / Álvaro Vieira Pinto. São Paulo. Cortez, 1994. SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas, SP: Autores Associados, 2000. Primeiras aproximações. SAVIANI, Dermeval. Sobre a natureza e especificidade da Educação. Pedagogia Histórico-crítica; primeiras aproximações. 3ª ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1992. Subsídios para a elaboração do regimento escolar / Secretaria da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Politicas e Programas Educacionais. Coordenação de Gestão Escolar. -2. ed. - Curitiba: SEED – Pr, 2008. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 11. ed. Campinas: Papirus, 1995.