Caixa ignora sua responsabilidade social e demite mais de 8 mil
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Caixa ignora sua responsabilidade social e demite mais de 8 mil
O Caixa ignora sua responsabilidade social e demite mais de 8 mil s empregos de mais de oito mil funcionários Agora, nós brasileiros, não podemos permitir que terceirizados das áreas de digitação e tecno- essas pessoas sejam postas na rua sem qualquer tipo logia da Caixa Econômica Federal (CEF) em de apoio. Devemos exigir que a Caixa cumpra com o todo o Brasil estão ameaçados. O Termo de Ajuste seu papel social e respeite a moralidade do serviço de Conduta (TAC), emitido pelo Ministério Público público! O banco deve se comprometer com a causa do Trabalho (MPT), determinou que o banco estatal desses trabalhadores e promover processo de atuaseguisse um plano de ação a fim de demitir os em- lização e requalificação dos funcionários, para que pregados prestadores de serviço entre 2004 e 2007 e esses possam se recolocar no mercado de trabalho promover concursos público para substituir o quadro e, até mesmo, participar de concursos públicos, infuncional terceirizado. clusive os promovidos pela Caixa. O processo de demissão já iniciou e muitos desses Março de 2007 é o prazo final para a Caixa cumtrabalhadores estão nas ruas e sem perspectivas de prir o TAC e demitir todos os prestadores de serviencontrar nova ocupação. Muitas dessas oito mil pes- ços, substituindo-os por concursados. É necessário soas dedicaram anos de sua vida profissional à CEF, reconhecer que os aprovados estão no seu direito de contribuindo com o seu crescimento e com o aumen- tomar posse de seus cargos, pois lutaram para conto da qualidade de seus serviços quistar essas posições. Entretanpara toda a população brasileira. to, é preciso frisar também que A Caixa irá descartar Alguns trabalharam para a Caixa os terceirizados se dedicaram por mais de 15 ou 20 anos. para o fortalecimento do banco os funcionários Durante todos esses anos de como instituição de referência terceirizados sem ter dedicação e empenho, esses tranacional e não podem ser demibalhadores se especializaram nas mão de obra qualificada tidos, descartados sem qualquer necessidades e rotinas do banco suporte da CEF. para atender os e suas agências. As demissões em É dever social do governo e, usuários da CEF. massa afetarão todo o funcionaportanto, de seus gestores públimento do banco. Não será fácil cos, isso inclui os administradores substituir mão-de-obra especializada, qualificada no da Caixa, buscar uma saída pública para a situação atendimento rápido e eficaz dos usuários da Caixa por desses trabalhadores. Devem-se oferecer alternatioutra com os mesmos conhecimentos e eficiência. vas aos prestadores de serviço, garantindo que eles Apesar dos anos dedicados ao banco, a Caixa não possam se recolocar no mercado de trabalho e ter tem se demonstrado sensibilizada com a situação desses chances iguais a milhões de brasileiros de enconfuncionários, mesmo sabendo que várias famílias brasi- trar nova ocupação. A sociedade também deve unir leiras serão afetadas também com essas demissões. forças e se mobilizar para evitar que os serviços da A Caixa não pode simplesmente descartar os fun- Caixa sejam sucateados com as demissões em mascionários, agir como se não tivesse responsabilidade sa. Conjuntamente, sociedade e governo esboçarão no processo que levou o Ministério Público do Traba- uma solução e esses oito mil terceirizados terão sua lho a definir a substituição dos trabalhadores tercei- dignidade e seus direitos humanos preservados. rizados por concursados, como se não tivesse compromisso com esses milhares de trabalhadores que fizeram da CEF um dos maiores bancos brasileiros. É preciso esclarecer à população brasileira que para a Caixa foi conveniente a contratação de prestadores de serviço, que significavam para o banco, na verdade, mão-de-obra barata para exercer as atiwww.fenadados.org.br vidades bancárias. Fone: 61 3244 4947