Nome do Consultor: Maria Lucia Carneiro Barreto Campello

Transcrição

Nome do Consultor: Maria Lucia Carneiro Barreto Campello
Nome do Consultor: Maria Lucia Carneiro Barreto Campello
Projeto: Projeto IICA/BID – Programa de Combate à Desertificação.
Numero do Contrato: 081/04
Nº do Aditivo:
Tema: Desertificação
Objetivo da Consultoria: Concluir os trabalhos previstos no termo de referência anterior
que dependiam de fatores externos à sua consultoria.
Números de produtos elaborados: 01
Mês correspondente: Abril
Palavras chaves: Desertificação, Análise dos Indicadores e Monitoramento.
INTRODUÇÃO
A região semi-árida brasileira caracteriza-se por evapotranspiração elevada,
ocorrência de períodos de secas, solos de pouca profundidade, alta salinidade, baixa
fertilidade e reduzida capacidade de retenção de água, o que limita seu potencial produtivo.
Além disso, o processo de desertificação é intensificado pela pobreza, e vice-versa. Nessa
região onde vivem 42% da população do Nordeste são verificados os indicadores sociais
mais alarmantes do Brasil.
A desertificação provoca três tipos de impactos, relacionados entre si: ambientais,
sociais e econômicos. Os impactos ambientais correspondem à destruição da fauna e da
flora, redução significativa da disponibilidade de recursos hídricos (assoreamento de rios e
reservatórios) e perda física e química dos solos. Esses impactos ambientais geram uma
perda considerável da capacidade produtiva, provocando mudanças sociais, como as
migrações, que desestruturam as famílias e acarretam em sérios impactos às zonas urbanas,
para onde se deslocam às pessoas na busca de melhores condições de vida. As
conseqüências econômicas desses impactos também são grandes. Segundo a ONU, os
prejuízos causados pela desertificação correspondem a US$ 250 por hectare em áreas
irrigadas, US$ 40 por hectare em áreas de agricultura de sequeiro e US$ 7,00 por hectare
em áreas de pastagem. De acordo com o MMA, as perdas econômicas podem chegar a US$
800 milhões por ano devido à desertificação e os custos de recuperação das áreas mais
afetadas foram estimados em US$ 2 bilhões para um período de 20 anos.
O processo de desertificação que se desenvolveu na região do Seridó em
decorrência das condições ambientais da região (clima, solo, água e vegetação), associadas
à forte pressão exercida sobre os recursos naturais, pela ação antrópica (sobrepovoamento,
formas inadequadas de uso e ocupação do solo etc), atingiu um nível de criticidade
reconhecida por instituições e especialistas no fenômeno, propondo uma ação efetiva de
combate a sua propagação e de recuperação das áreas degradadas.
Para conter o avanço da desertificação que é hoje a principal restrição ao
desenvolvimento sustentável nas regiões afetadas por este fenômeno vários estudos sobre
indicadores da desertificação foram desenvolvidos (Anexo I). O Programa de Combate à
Desertificação na América do Sul tem como um de seus objetivos elaborar e aplicar
indicadores uniformes, medir os efeitos físicos, biológicos-agricolas, socioeconômicos e
institucionais da desertificação e o monitoramento dos mesmos visando estabilizar ou frear
este fenômeno que cada momento avança mais rápido nestas regiões.
De acordo com Accioly & Oliveira a seleção de indicadores para os processos de
desertificação. Verifica-se que variáveis associadas à cobertura vegetal estão presentes em
todas as listas de indicadores. Tal fato se deve a relação entre cobertura vegetal e
degradação dos solos, que pode ser traduzida na participação de variáveis associadas à
cobertura vegetal, ao que tudo indica, em todos os modelos que tratam das perdas de solo
por erosão hídrica. As diferenças no número e tipo de indicadores, e também, nos critérios
de classificação das áreas potencialmente suscetíveis à desertificação, têm levado à
produção de mapas que, como era de ser esperar, diferem na área e/ou no grau de
ocorrência da desertificação no semi-árido brasileiro. Desta forma, quando se considera as
classes no intervalo entre muito grave e moderada, a desertificação nesta região pode
atingir uma área que varia entre 182.000 e 665.500 km2.
O sensoriamento remoto tornou-se uma ferramenta indispensável para avaliação do
processo da desertificação que ocorre nas regiões afetadas. Na região do Seridó/RN esta
ferramenta foi utilizada para o monitoramento da cobertura vegetal, os indicadores de
cobertura vegetal (taxa de desmatamento, ampliação da fronteira agrícola, estratificação,
diversidade e cobertura florestal), os indicadores socioeconômicos (densidade rural, serviço
sanitário, serviço saúde, emprego agrícola, mortalidade infantil, morbidade, índice
alfabetizado, habitantes por m2).
Para o desenvolvimento deste estudo e interpretação dos indicadores da
desertificação nos 23 municípios do Seridó/RN, utilizamos a metodologia adota por
Santibañez (2002).
ESTUDO DA COBERTURA VEGETAL (FITOFISIONÔMICO)
Para o estudo dos indicadores da desertificação utilizou-se:
• O Plano de Manejo Florestal para a Região do Seridó do Rio Grande do Norte formulado
com apoio da FAO/PNUD em cooperação com o Ministério do Meio Ambiente IBDF
(1988);
• O Zoneamento Agro – Ecológico e Econômico EMBRAPA (1993);
• Interpretações de imagens LANDSAT 7 (2001);
• Levantamentos, análises e avaliações de campo ; e
• Os dados Estatísticos do IBGE (2000)
Para este trabalho adotou-se a mesma classificação de ISAIA & PAREYN, 1988,
dividindo a vegetação quanto à densidade, elemento facilmente avaliado a partir de
observações de campo e análise de imagens. Assim, foi possível identificar estratos
correspondentes a vegetações: rala, semidensa e densa, que se apresentaram em campo com
diferentes aspectos (Quadro 1).
ESTUDO SOCIOECONÔMICO
Para os estudos dos indicadores socioeconômicos as informações foram obtidas através dos
estudos do IBGE (senso agropecuário 1995/96 e senso 2000), Ministério da Saúde,
Ministério da Educação, IV Regional de Saúde de Caicó / RN e Organizações de segundo
grau locais: Cooperativas de produtores, Associações e Sindicatos.
RESULTADOS
Os resultados obtidos para os indicadores de cobertura vegetal e socioeconômicos
foram analisados e comparados com a média do País, distribuídos em cinco (05) intervalos
regulares, de acordo com Santibañez (2002), (Tabela 1). Com o Programa de Software
“Monitor” desenvolvido pelo “Projeto Modelo de Indicador para Ecossistemas de Terras
Áridas na América Latina”, foi possível a interpretação dos dados e confecção dos mapas
dos indicadores, (Anexo II) .
CONCLUSÃO
Para o estudo dos indicadores de desertificação na região do Seridó/RN podemos concluir
que a região do Seridó/RN caminha, inexoravelmente, para um processo de desertificação –
se não forem adotadas severas, urgentes e complexas medidas capazes de estabilizar e
mesmo reverter o atual processo de desertificação.
QUANTO A COBERTURA FLORESTAL
A região do Seridó/RN apresenta um índice de cobertura florestal de 67,56%,
representando 6.256,48 Km²;
Do total de cobertura florestal: 52,49% (4.860,59 Km²) são de caatinga rala, 11,82%
(1.094,63 Km²) de caatinga semidensa e 3,25% (301,26 Km²) de caatinga densa;
Os resultados encontrados são conseqüências diretas da intensidade do uso do solo,
principalmente pela substituição da vegetação natural pelo cultivo de algodão no
passado próximo, e que ainda não houve tempo suficiente para o restabelecimento
da uma vegetação de melhor qualidade;
Realizar monitoramento da cobertura florestal num prazo de 5 anos.
QUANTO AOS ASPECTOS SOCIAIS
Embora exista um programa de habitação para moradias de alvenaria, os serviços de
saneamento básicos são deficitários;
Os serviços de saúde preventiva vêm demonstrando resultados positivos
principalmente com a diminuição da mortalidade infantil;
A freqüência escolar vem aumentando, devido a programas sócias voltados para
alimentação e bolsas.
QUANTO AOS ASPECTOS ECONÔMICOS
A única maneira eficaz de controlar o desmatamento predatório do Seridó/RN é a
mudança da Matriz Energética das cerâmicas para o Gás Natural, abundante, barato
e com jazidas relativamente próximas;
Estudos realizados pela FAO/PNUD/IBDF revelam áreas com potencial para
atividades florestais – Usos sustentável da vegetação nativa e reflorestamentos com
produtividade para pequenos e médios produtores.
Quadro 01 – Totalização da cobertura florestal do Seridó/RN.
ID
MUNICÍPIOS
1 ACARI
VEGETAÇÃO
RALA
VEGETAÇÃO
SEMIDENSA
VEGETAÇÃO
DENSA
TOTAL DE
VEGETAÇÃO
Km²
362,20
%
59,10
Km²
35,14
%
5,73
Km²
Km²
397,34
%
TOTAL DE
OUTROS
%
64,83
Km²
215,56
ÁREA TOTAL
(IBGE)
%
35,17
Km²
612,90
%
100,00
100,00
2
CAICÓ
668,00
54,74
130,03
10,65
798,04
65,39
422,36
34,61
1.220,40
3
CARNAÚBA DOS DANTAS
144,99
58,89
41,90
17,02
186,89
75,91
59,31
24,09
246,20
100,00
4
CERRO CORÁ
4,45
1,11
194,84
48,40
68,65
126,20
31,35
402,60
100,00
5
CRUZETA
167,23
57,72
21,04
7,26
6
CURRAIS NOVOS
528,35
59,56
92,42
10,42
77,10
19,15
276,40
188,27
64,99
101,43
35,01
289,70
100,00
51,81
5,84
672,58
75,82
214,52
24,18
887,10
100,00
7
EQUADOR
175,17
55,95
48,06
15,35
16,60
5,30
239,83
76,60
73,27
23,40
313,10
100,00
8
FLORÂNIA
274,09
53,80
70,37
13,81
44,22
8,68
388,68
76,29
120,82
23,71
509,50
100,00
9
IPUEIRA
93,62
54,40
24,67
14,33
118,29
68,73
53,81
31,27
172,10
100,00
10 JARDIM DE PIRANHAS
197,63
52,81
3,56
0,95
201,20
53,77
173,00
46,23
374,20
100,00
11 JARDIM DO SERIDÓ
243,17
63,91
9,41
2,47
252,58
66,38
127,92
33,62
380,50
100,00
12 JUCURUTU
522,27
54,04
110,70
11,46
39,01
4,04
671,98
69,53
294,42
30,47
966,40
100,00
26,16
19,05
3,73
2,72
29,89
21,77
107,41
78,23
137,30
100,00
132,34
59,83
88,86
40,17
221,20
100,00
25,78
4,90
352,84
67,12
172,86
32,88
525,70
100,00
91,30
53,55
79,20
46,45
170,50
100,00
13 LAGOA NOVA
14 OURO BRANCO
123,80
55,97
8,55
3,86
15 PARELHAS
234,37
44,58
92,69
17,63
85,44
50,11
5,86
3,44
17 SÃO FERNANDO
278,63
68,71
9,90
2,44
288,53
71,15
116,97
28,85
405,50
100,00
18 SÃO JOÃO DO SABUGI
203,11
70,72
15,13
5,27
218,24
75,99
68,96
24,01
287,20
100,00
19 SÃO JOSÉ DO SERIDÓ
92,70
47,57
3,46
1,78
20 SÃO VICENTE
77,54
36,98
32,70
15,59
296,05
56,37
92,39
17,59
16 SANTANA DO SERIDÓ
21 SERRA NEGRA DO NORTE
22 TEN. LAURENTINO CRUZ
23 TIMBAÚBA DOS BATISTAS
TOTAL
4,03
6,16
12,04
18,38
83,76
58,49
13,59
9,49
4.860,59
52,49
1.094,63
11,82
23,30
19,70
301,26
11,11
30,07
3,25
96,17
49,34
98,73
50,66
194,90
100,00
133,54
63,68
76,16
36,32
209,70
100,00
388,44
73,96
136,76
26,04
525,20
100,00
35,77
54,61
29,73
45,39
65,50
100,00
97,35
67,98
45,85
32,02
143,20
100,00
6.256,48
67,56
3.004,12
32,44
9.260,60
100,00
Tabela 1 – indicadores da Desertificação (cobertura vegetal e socioeconômicos)
Município
Santana do Seridó
Acarí
Caicó
Carnauba dos Dantas
Cerro Corá
Cruzeta
Currais Novos
Equador
Florânia
Ipueira
Jardim de Piranhas
Jardim do Seridó
Jucurutu
Lagoa Nova
Ouro Branco
Parelhas
São Fernando
São João do Sabugi
São José do Seridó
São Vicente
Serra Negra
Tenente Laurentino
Timbauba dos Batistas
Desmata Ampliação Serviços
mento Fronteira
Saúde
4
4
1
5
3
2
5
4
2
5
2
3
4
3
1
5
4
2
5
4
1
4
4
1
4
3
1
5
4
2
5
4
2
5
4
1
5
3
2
5
3
2
4
4
2
4
3
1
5
4
1
5
4
2
4
4
2
2
3
2
5
3
2
3
3
1
5
4
2
Densid
Rural
1
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
4
1
1
1
1
1
1
1
4
1
Cobertura Estrut Biodiv Hab/m2 Serviço Índice
Vegetal vegetal Vegetal
Sanitário Alfabet
5
5
4
4
3
3
4
4
4
4
3
3
4
4
4
4
3
3
4
4
4
4
3
3
3
3
3
4
4
4
4
4
4
4
3
3
4
4
4
4
3
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
3
4
4
4
4
4
3
4
4
4
5
4
4
4
4
4
4
4
3
3
4
4
4
4
4
4
5
3
3
4
3
4
5
4
4
4
3
3
4
4
4
4
4
3
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
3
3
5
4
4
4
3
4
4
4
4
4
3
4
4
4
4
4
3
4
3
3
3
4
3
4
4
4
4
4
3
4
Morbidade
3
3
3
3
4
3
4
4
4
4
4
3
4
4
3
3
4
3
3
4
4
3
4
Mortalid.
Infantil
4
3
3
3
4
3
3
3
3
4
3
3
3
5
4
3
3
3
3
5
3
4
3
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ACCIOLY,L.J. DE O. & OLIVEIRA, M.A.J. de. Indicadores de processo de
desertificação. I SEMAIA,2002.(no prelo)
Avaliação e Ações Prioritárias Para Conservação Da Biodiversidade Da Caatinga.
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Desenvolvimento/Conservation
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Pernambuco/Fundação
Internacional
do
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de
Fundação
Apoio
ao
Biodiversitas,
EMBRAPA/Semi-Árido. Brasília/MMA?SBF, 2002.
DESERTIFICAÇÃO – Organizado por Celso Salatino Schenkel e Heitor Matallo Junior.
Brasília: UNESCO, 1999.
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Everardo Sampaio, Frans G.C. Pareyn.Associação Plantas do Nordeste, Institutio de
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IBGE Sítio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em
www.ibge.gov.br, consultado em setembro de 2002.
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2002.
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ISAIA, E. M. B.; PAREYN, F. G. Estratificação e mapeamento da vegetação do seridó –
RN. In: Plano de manejo florestal para a região do Seridó do Rio Grande do Norte.
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PAREYN, F. G.; RIEGELHAUPT, E. Consumo atual de energéticos florestais na região do
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Norte. Natal: Ministério da Agricultura/IBDF. 1988. v.1.
PROJETO PNUD/FAO/IBDF/BRA/87/007 - Plano de Manejo Florestal para a Região
do Seridó do Rio Grande do Norte. Volume I: Levantamentos Básicos. Projeto de
Desenvolvimento Florestal Integrado no Nordeste do Brasil. Natal-RN. 1988.
SAMPAIO, E.; et all. Desertificação no Brasil: conceito, núcleos e tecnologias de
recuperação e convivência. Recife: Ed. Universitária da UFPE. 2003
VASCONSELOS SOBRINHO,J. Desertificação no Nordeste do Brasil. Organizadores
Everardo Sampaio, Maria do Socorro Araújo, Tales Vital e Yony Sampaio. Editora
Universitária UFPE, 2002.
Brasília, 08 de abril de 2004
Maria Lucia Carneiro Barreto Campello
ANEXO I
Tabela 1 – Indicadores de desertificação (marcados com #) e de propensão à desertificação (marcados com *; chamados de situação no caso da IV Reunião
Regional da América Latina e Caribe) propostos por diferentes grupos e por este trabalho, arrumados por temas principais
Ferreira et al. 1994
Vasconcelos Sobrinho 1983
Viana & Rodrigues 1999
IV R. R. Am. Latina e Caribe
(todos #)
(todos #)
(todos *)
( e Santibañez 1997)
Físicos
Naturais
Clima, físicos
Inverso da precipitação
Precipitação/evapotranspiração
Este trabalho1
Ambientais
*Precipitação
*Precipitação
*Evapotranspiração
*Evapotranspiração
Precipitação/evapotranspiração
Relação aridez/umidade
*Insolação
Profundidade do solo
Presença de salinização
*Profundidade do solo
Salinização e alcalinização
(Salinização e alcalinização)
#Áreas irrigadas salinizadas
*Instalação de drenagem
Crostas no solo
(Compactação)
#Encrostamento e compactação
(Menor retenção de umidade)
Matéria orgânica no solo
(Mineralização da matéria)
#Número de queimadas
Qualidade da água
Tormentas de pó e areia
(Tempestades de pó e areia)
Sedimentos nas águas
(Sólidos em suspensão)
#Sedimentos nas águas
Turbidez das águas
(Turbidez das águas)
#Turbidez das águas
(Mais sedimentos nos cursos)
#Assoreamento
(Mineralização das águas)
*Qualidade das águas
Qualidade das águas
Profundidade de águas subterrâneas
Disponibilidade de águas
superficiais
#Redução de águas superficiais e
subterrâneas
Disponibilidade de águas
subterrâneas
(Profundidade de águas
subterrâneas)
*Área de captação de água
*Volume de água armazenável
*Risco de poluição industrial
(Contaminação biológica)
*Riscos com esgoto urbano
*Risco de mal uso de agrotóxicos
Albedo
(Reflectância)
(Índice de vegetação)
Presença de erosão
#Índice de erosão
*Risco de erosão
(Erosão eólica, dunas)
*Práticas de conservação
(Sulcos e voçorocas)
#Área com voçorocas
(Pedestais de erosão)
Perda de fertilidade
(Redução da fertilidade)
*#Fertilidade do solo
Área de preservação
Proporção de área antropizada
Crescimento da área antropizada
Biológicos
Biológicos
Cobertura vegetal
#Cobertura vegetal nativa
Biomassa acima da superfície
(Fitomassa)
(Madeiras e combustível)
(Produtividade primária)
(Produtividade secundária)
Corte da cobertura vegetal
#Estratificação da vegetação
(Presença de plântulas)
(Vigor do rebrote)
(Produção de propágulos)
*#Cobertura vegetal
#Composição de espécies
Espécies vegetais chaves
#Espécies indicadoras
Espécies animais chaves
(Índice de diversidade)
(Conservação da fauna)
Uso da terra
Pecuarização
Populações de animais domésticos
Presença de bovinos
Composição dos rebanhos
Agrícolas, energia
Densidade de bovinos
Agrícolas
(Composição do rebanho)
Agropecuários
*#Densidade de bovinos
Presença de ovinos
Densidade de ovinos
*#Densidade de ovinos
Presença de caprinos
Densidade de caprinos
*#Densidade de caprinos
Pastoreio
*#Valor da produção pecuária
#Rendimento da pecuária
*#Produção de leite
*#Animais abatidos
(Produção de forragem)
*#Proporções de uso do solo
Área com agricultura
*#Área com agricultura
Agricultura por irrigação
Área irrigada
(Agricultura irrigada)
*#Área irrigada
Agricultura de sequeiro
Área com culturas temporárias
Área com pastagens naturais
*#Área de pastos nativos
*#Área de pastos plantados
Área com algodão
Área com feijão
Área com milho
Produção
*#Produção agrícola
*#Produtividade por área
Produtividade de carvão
Produtividade de madeira
Produtividade de lenha
*#Valor da produção extrativista
Rendimento (colheita)
#Rendimento dos cultivos
Rendimento do algodão
Rendimento do feijão
Rendimento do milho
Rendimento da mandioca
Rendimento do arroz
Valor pecuária/agricultura
*#Valor da produção agrícola
*#Pessoal ocupado na agricultura
*#Produtividade por pessoa
Tratores por área
Tratores por área
Defensivos agrícolas
Uso de fertilizantes
Presença de mineração
Mineração
Instalações de turismo
Consumo de energia por área
Consumo de energia por pessoa
Assentamento
Tempo de ocupação
Assentamento recente
Expansão do assentamento
Diversificação do assentamento
*Tratores por área
Abandono do assentamento
Sistema fundiário
Área média da propriedade
Área explorada/aproveitável
*#Estrutura fundiária
(Disponibilidade de terra)
(Forma de propriedade)
Sociais, biológicos humanos
Econômicos
*Renda per capita
Econômicos
*#Renda per capita
*# Renda total
*# Renda de aposentadorias,
pensões e outras transferências
Esquema de redistribuição
(Índice de desigualdade)
*#Distribuição de renda
(Dependência econômica)
Estagnação econômica
Circulação de dinheiro
Demográficos, sociais
Sociais
Densidade demográfica
Densidade demográfica
#Densidade demográfica
Evolução demográfica
Evolução demográfica
(Evolução demográfica)
Estrutura da população
*Estrutura de idades
Estrutura da população e taxas
demográficas
Sociais
*#Densidade demográfica rural
*#Estrutura de idades
(Taxa de natalidade)
Migração
(Migração)
Imigrantes/população total
Imigrantes/população nativa
Marginalização
(Número de ocupados/ativos)
*#Migração
Alunos/professor
*#Alunos/professor
Alunos/salas de aula
*#Alunos/salas de aula
*Número de anos de escola
(Analfabetismo)
Situação da nutrição
(Nutrição)
Índice de saúde pública
(Acesso a saúde)
*#Analfabetismo
Habitantes/leitos hospitalares
(Habitantes/leitos hospitalares)
*#Habitantes/leitos hospitalares
Habitantes/médicos
(Habitantes/médicos)
*#Habitantes/médicos
*Taxa de mortalidade infantil
*#Taxa de mortalidade infantil
(Mortalidade)
(Esperança de vida)
*#Expectativa de vida
Consumo de água/pessoa
Domicílios desocupados/totais
População indigente/total
(População dependente)
Conflito
Produtores em cooperativas
(Vinculação social)
(Consciência da desertificação)
(Distância do centro)
(Modernidade)
Índice de carência
1 – Vários indicadores têm de ser usados em conjunto com um ou mais outros indicadores
*# IDH
Centro de Agricultura y Medio Ambiente (AGRIMED)
Universidad de Chile
Proyecto GEF/UNEP
GF/1040 – 00 – 10
Modelo de Indicadores para el Monitoreo del estado
de la Desertificación y la Biodiversidad
en América Latina
Manual para la evaluación de indicadores de la desertificación
INDICADORES DE PRESION
Fernando Santibáñez
INDICADORES DE PRESIÓN
La producción de alimentos, de materias primas y energía, la actividad minera e industrial,
la urbanización, el turismo y otras actividades humanas ejercen presiones directas o indirectas sobre
los recursos naturales. Los equilibrios naturales se ven alterados como consecuencia de la
intervención que las actividades humanas ejercen con el propósito de extraer bienes o servicios desde
los sistemas naturales.
Los sistemas naturales tienen la capacidad de absorber pequeños desequilibrios temporales,
restaurándose por si solos. Esta propiedad se llama resiliencia y ha permitido a los ecosistemas
mantenerse inalterados a través de las eras geológicas frente a las variaciones del ambiente natural.
Cuando los desequilibrios van más allá de la capacidad de resiliencia del sistema, ellos se
convierten en transformaciones permanentes, estado desde el cual este no podrá salir por si solo. En
este caso estamos frente a una alteración o degradación del sistema original, el cual ha perdido
informaciones o componentes esenciales.
La vulnerabilidad de los sistemas naturales es mayor mientras menor es su capacidad de
resiliencia. Por lo general los sistemas más complejos o que cumplen ciclos más largos, tienden a ser
más vulnerables, tal es el caso de los ecosistemas de bosques, los humedales y los sistemas dulceacuícolas. En muchos casos la reproducción de las especies vegetales y animales depende de
delicados equilibrios que, al sufrir distorsiones, impiden la aparición de nuevas generaciones que
garanticen la estabilidad de un ecosistema. La simple desaparición de un una especie vegetal puede
poner en riesgo la subsistencia de una especie animal para la cual servia de alimento, esto pone
además en riesgo la sobrevivencia de predadores, desencadenándose una serie de procesos cuyo
destino es difícil de prever.
En la propuesta que se hace en esta manual las presiones se evalúan en escalas de 5
categorías, donde 1 representa una muy leve presión y 5 a la más alta. En caso de no existir presión
alguna sobre un sistema (área protegida o remota) debe calificarse con 0. A continuación se entregan
algunos criterios para relacionar la presión con la resiliencia del sistema:
CONCEPTO
Muy Baja
Baja
Media
Alta
Muy Alta
DESCRIPCION
VALOR INDICADOR
La acción humana o natural está
por debajo o en equilibrio con la
capacidad de resiliencia del
sistema, de modo que los impactos
se mantienen en niveles de poca
significación
pudiendo ser
1
manejados tecnológicamente. Si
se elimina la presión el sistema se
estabilizará en corto plazo. La
acción puede dejar de ser
degradante
si
se
hacen
correcciones menores.
La acción humana o natural está
por sobre la capacidad resiliente
del sistema, la mantención de la
presión en este nivel llevará en el
mediano plazo a la aparición de
2
los impactos. La actividad es
calificada como degradante dentro
de márgenes moderados y
corregibles con cierta facilidad..
La acción humana o natural está
significativamente por sobre la
capacidad resiliente del sistema.
Los impactos son o serán visibles
3
en corto plazo. La actividad puede
ser considerada como francamente
degradante.
La acción humana o natural
sobrepasa de lejos a la resiliencia
del sistema. Se está produciendo
una acelerada degradación del
4
sistema. La eliminación de la
presión requiere de correcciones
mayores.
La acción humana o natural es tal,
que es previsible la degradación
5
significativa del sistema en muy
breve plazo.
Las presiones ejercidas por el ser humano no son fácilmente describibles por un solo parámetro.
Muchas veces ellas son el resultado de múltiples factores derivados de una actuación sobre el medio.
Adicionalmente, una acción humana puede actuar sobre distintos componentes ambientales, ejerciendo
presiones múltiples sobres varios recursos naturales. Este es el caso de la agricultura, actividad para la cual se
deben eliminar ecosistemas naturales ejerciendo presión sobre la biodiversidad vegetal, el suelo, las aguas y la
fauna en forma simultanea.
Cuando se intenta identificar una presión sobre un recurso natural es necesario ser muy concreto en
el establecimiento de las relaciones causa-efecto. Esto evitará ambigüedades que pueden conducir a análisis
erróneos. A modo de ejemplo veamos el caso de la erosión del suelo cuando este es desprovisto de la
vegetación que le sirve de cobertura. A pesar de esto, no es la cobertura vegetal el factor de presión por
cuanto la erosión no es provocada por la “no cubierta vegetal” sino que es la lluvia la que remueve las
partículas del suelo. Obviamente que la acción de la lluvia es más intensa en la medida de que el suelo
disponga de menor cobertura vegetal. La presencia de una cubierta vegetal será tanto más importante cuanto
mayor sea la pluviometría del lugar, de modo que el factor de presión es la “exposición a la lluvia”, parámetro
que resulta de la combinación de ambos factores. Por esta razón junto a cada indicador hemos identificados
los “parámetros” que influyen en su evaluación, de esta forma el usuario deberá combinarlos dándole la mejor
ponderación posible antes de otorgar un valor al indicador respectivo.
Para cada uno de los indicadores contenidos en el manual se proporciona una tabla donde se guía al
evaluador en la determinación del valor del indicador. En ciertos casos se proporciona una segunda tabla que
permite evaluar el indicador cuando existe un conocimiento más acabado de los parámetros que determinan al
indicador lo que permite un análisis más exacto y objetivo.
Ambas tablas incluyen una escala de cuantificación basada en los valores enteros desde 1 al 5, en
donde 1 corresponde a la categoría de menor presión y 5 a la más alta. Debe tenerse presente que ausencia de
presión se califica con el valor 0.
COMPONENTE: Suelo
INDICADOR 1: Cultivo en pendiente
PARÁMETROS: Erosión, pendiente, intensidad de cultivo
CONCEPTO
Muy Baja
Baja
Media
Alta
Muy alta
DESCRIPCION
Cultivo en terrenos planos o en pendiente pero con adecuadas técnicas
de conservación
Cultivo en terrenos planos o en pendiente con grados leves de erosión
Cultivo en pendientes con grados evidentes de erosión
VALOR
1
2
3
Cultivo en pendientes fuertes con procesos de erosión evidentes
4
Cultivo en pendientes fuertes con graves consecuencias sobre la erosión
5
Tabla para la calificación del indicador
INTENSIDADDE
CULTIVO
Cultivos anuales
muy intensivos
Cereales y
cultivos
industriales
extensivos
Cultivos y
plantaciones
permanentes
Praderas
permanentes y
terrenos de
pastoreo
Terrenos no
agrícolas
vegetación natural
leñosa
PENDIENTE DEL TERRENO (%)
19-24
25-35
36-60
0-12
13-18
> 60
2
3
4
5
5
5
1
2
3
4
5
5
1
1
2
3
4
5
1
1
1
2
3
4
1
1
1
1
1
2
Comentario:
Si existen prácticas de conservación deberá ser adoptado el indicador 1, salvo que las prácticas no sean del
todo eficaces, el experto podrá incrementar el valor según los parámetros visuales del terreno.
COMPONENTE : Suelo
INDICADOR 2: Exposición a la lluvia (cobertura vegetal)
PARÁMETROS: Cobertura vegetal, precipitación anual, erosión hídrica y eólica
CONCEPTO
Ligera
Desprotección
Moderada
desprotección
Fuerte
desprotección
DESCRIPCION
Alta cobertura vegetal, suelo debidamente protegido salvo contra
eventos pluviométricos muy intensos.
Cubierta moderadamente deficiente, suelo ligeramente expuesto en
relación con la precipitación del lugar, signos leves de erosión
hídrica
Suelo moderada a fuertemente expuesto a la lluvia por falta de
cubierta vegetal, claros signos de erosión hídrica.
VALOR
1
2
3
Cubierta vegetal claramente deficiente, suelo muy fuertemente
expuesto a la acción del clima, fuertes signos de erosión hídrica o
eólica.
Muy escasa cubierta vegetal en relación con la lluvia, suelo casi
Desprotección total
desprovisto de protección, signos de erosión hídrica muy fuertes.
Comentario:
Muy fuerte
desprotección
4
5
La cobertura vegetal corresponde a la otorgada por la vegetación perenne, excluyéndose la cobertura herbácea
anual.
Tabla para la calificación del indicador
COBERTURA
(%)
PRECIPITACIÓN ANUAL (mm)
400-800
800-1200
1200-2000
0-200
200-400
> 2000
< 10
3
4
5
5
5
5
10-20
2
3
4
4
5
5
20-40
1
2
3
3
4
4
40-60
1
1
2
2
3
4
> 60
1
1
1
1
2
3
Comentario:
En caso de presentarse signos de erosión eólica, el experto podrá aumentar en 1 ó 2 grados el indicador
COMPONENTE: Suelo
INDICADOR 3: Mala gestión de sales
PARÁMETROS: nivel de sales, tipo de lavado, profundidad de napa, encostramiento superficial del suelo.
CONCEPTO
DESCRIPCION
Ligeramente deficiente Riego con aguas ligeramente salinas y con lavado natural o
tecnológico levemente deficiente.
Riego con aguas ligeramente salinas y sin lavado artificial o
Moderadamente
natural.
deficiente
Riego con agua de moderado tenor salino y deficientes practicas
de lavado, o napas freáticas en ascenso, se pueden apreciar
signos moderados de sales en superficie.
Deficiente
Riego con aguas de mala calidad y deficientes técnicas de
lavado, o napa freática a poca profundidad, claros signos de
encostramiento salino superficial.
Mala
Riego con aguas salinas y con deficientes técnicas de lavado, o
napa freática superficial, signos generalizados de acumulación
de sales en superficie.
Muy mala
VALOR
1
2
3
4
5
Tabla para la calificación del indicador
CONDUCTIVIDAD
HIDRAULICA (m/s)
Textura arenosa
< 0,000001
Textura Fa
0,000001-0,00001
Textura Franca
0,00001-0,001
Textura FA
0,001-0,01
Textura arcillosa
> 0,01
<5
PROFUNDIDAD DE NAPA (m)
5-20
20-100
> 100
3
2
1
1
4
3
2
1
4
4
3
2
5
5
4
3
5
5
4
3
COMPONENTE: Vegetación
INDICADOR 4: Sobretalajeo
PARÁMETROS: Nivel de carga animal, estado de los ápices, presencia de plantas perennes palatables,
presencia de especies herbáceas.
CONCEPTO
Muy Baja
Baja
Media
Alta
Muy Alta
DESCRIPCIÓN
Carga animal cercana al equilibrio respecto de la capacidad
sustentadora de la vegetación.
Signos de sobretalajeo a penas perceptibles en la vegetación
perenne.
Carga animal ligeramente superior a la capacidad sustentadora de la
vegetación.
Se observan signos leves de sobretalajeo, en donde algunos ápices
de crecimiento de las plantas han sido cortados, y la vegetación
herbácea tiene dificultades para llegar a semillar.
Carga animal claramente por sobre la capacidad sustentadora de la
vegetación.
Se observan signos claros de sobretalajeo, en donde gran parte de
los ápices de crecimiento de las plantas han sido consumidos, y la
vegetación herbácea es consumida antes de semillar.
Carga animal muy por sobre la capacidad sustentadora de la
vegetación.
Se observan signos intensos de sobretalajeo, en donde las plantas
perennes han sido fuertemente consumidas, y la vegetación
herbácea es escasa.
Carga animal excede fuertemente la capacidad sustentadora de la
vegetación.
Se observan signos intensos de degradación de la vegetación, donde
las plantas perennes menos palatables han sido consumidas, y la
vegetación herbácea es casi inexistentes o se encuentra fuertemente
reducida.
VALOR
1
2
3
4
5
Tabla para la calificación del indicador
COBERTURA VEGETAL
HERBACEA (%)
APICES CORTADOS RESPECTO DEL TOTAL (%)
< 10
10-30
30-60
> 60
< 10
3
4
5
5
10-20
2
3
4
5
20-40
2
2
3
4
40-60
1
2
2
3
> 60
1
1
2
3
Comentario:
El porcentaje de cobertura vegetal herbácea (especies anuales) deberá mantenerse constante al menos durante
gran parte del año (septiembre-abril). Si dicho porcentaje se mantiene constante por menos tiempo, el experto
podrá disminuir en 1 ó 2 grados el indicador.
COMPONENTE: Vegetación
INDICADOR 5: Deforestación
PARÁMETROS: Tasa de extracción, tasa de regeneración natural
CONCEPTO
Muy Baja
Baja
Media
Alta
Muy alta
DESCRIPCION
Vegetación arbórea no esta siendo extraída o su extracción queda
neutralizada por la regeneración natural
Existe una leve extracción de elementos arbóreos del paisaje
Hay una extracción regular de ciertos elementos arbóreos, dentro de
márgenes moderados
Hay una importante remoción de la vegetación arbórea, en pocas
décadas se agotaran los elementos leñosos altos
Intensa extracción de vegetación arbórea, en pocos anos
desaparecerán los elementos arbóreos.
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Vegetación
INDICADOR 6: Ampliación frontera agropecuaria
PARÁMETROS: Tasa de incorporación de tierras al cultivo
CONCEPTO
Muy Baja
Baja
Media
Alta
Muy alta
DESCRIPCION
Zona de cultivo estable, no hay incorporación de nuevas tierras al
cultivo
Se aprecia una baja tasa de incorporación de arreas al cultivo
Tasa moderada de incorporación de tierras silvestres al cultivo, algunos
ecosistemas zonales están siendo afectados
Elevada tasa de incorporación de tierras al cultivo, ecosistemas
importantes están desapareciendo o siendo fragmentados
Muy elevada tasa de incorporación de tierras que afectan a valiosos
ecosistemas, poniendo en riesgo importantes equilibrios ecológicos
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Agua
INDICADOR 7: Contaminación fuentes fijas
PARÁMETROS: Nivel de vertido de contaminantes
CONCEPTO
Muy Baja
Baja
Media
Alta
Muy alta
DESCRIPCION
No existen fuentes fijas contaminantes
Leve efecto contaminante por fuentes fijas. Contaminación lenta y a
largo plazo es previsible
Fuentes fijas cercanas provocan un riesgo moderado de contaminación.
Fuentes fijas vierten volúmenes importantes de contaminantes. Riesgo
inminente de contaminación de los ecosistemas
Fuentes fijas vierten una alta carga de contaminantes peligrosos,
provocando severos cuadros de contaminación de los ecosistemas.
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Agua
INDICADOR 8: Sobreuso aguas superficiales y subterráneas
PARÁMETROS: Tasa de extracción, tasa de regeneración natural
CONCEPTO
Muy Baja
Baja
Media
Alta
Muy Alta
DESCRIPCIÓN
Baja tasa de extracción de aguas.
No existen síntomas de disminución del recurso
(la regeneración natural es igual ó superior a la extracción).
Ligera tasa de extracción de aguas.
Signos leves de disminución del recurso.
Tasa de extracción claramente superior a la regeneración natural.
Signos visibles de disminución del recurso.
En el mediano plazo podría gestarse una crisis.
Tasa de extracción supera fuertemente a la regeneración natural
Signos muy visibles de disminución del recurso (recurso en vías
aceleradas de reducción).
Crisis previsible en pocas décadas.
Tasa de extracción muy intensa
Preocupante tasa de disminución del recurso
Se prevee crisis en pocos años.
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Agua
INDICADOR 9: Cambio uso suelo y vegetación
PARÁMETROS: Escorrentía (estacionalidad y cantidad), recarga de las napas subterráneas
CONCEPTO
Cambios muy
leves
Cambios leves
Cambios
moderados
Cambios
importantes
Cambios muy
importantes
DESCRIPCION
Áreas de escurrimiento (cuencas) en buen estado de conservación,
cambios de uso del suelo poco significativos. Situación
de
estabilidad, no hay cambios de uso importantes.
Cambios de usos del suelo en la cuenca están provocando ciertos
cambios en la escorrentía (estacionalidad o cantidad) o en la recarga
de las napas subterráneas .
Área con una dinámica moderada de cambio de uso del suelo, lo que
esta generando cambios claros en la escorrentía , la estacionalidad o
la recarga de napas.
Fuertes modificaciones de uso del suelo (grandes obras, urbanización)
están provocando cambios significativos en la escorrentía y la
recarga de las napas.
Cambios muy intensos de uso del suelo están distorsionando
completamente el régimen hidrológico (escorrentía y recarga de
napas)
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE : Ingreso
INDICADOR 10: Rentabilidad agrícola
PARÁMETROS: Rendimientos, precios agrícolas, costos
CONCEPTO
Muy alto
Alto
Medio
Bajo
Muy bajo
DESCRIPCIÓN
Elevado ingreso agrícola. Alta rentabilidad de la agricultura. Ingresos
duplican el promedio nacional
El ingreso es aceptable, ligeramente superior al promedio nacional
Ingreso medio, comparable con el promedio nacional
Ingreso deficitario, claramente inferior al promedio nacional
Ingreso bajo debido a la baja rentabilidad de la agricultura local
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Ingreso
INDICADOR 11: Otros ingresos
PARÁMETROS: Fuentes externas de ingreso
CONCEPTO
Muy altos
Altos
Medios
Bajos
Muy bajos
DESCRIPCION
Diversidad de fuentes de ingresos externos a la agricultura
Existencia de algunas fuentes complementarias de ingreso
Existencia de fuentes complementarias pero de difícil acceso
Muy escasa fuentes externas de ingreso y de difícil accesibilidad
Inexistencia de fuentes complementarias de ingreso
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Actividad
INDICADOR 12: Empleo Agrícola
PARÁMETROS: número de personas entre 15 y 65 años
CONCEPTO
Muy alto
Alto
Medio
Bajo
Muy bajo
DESCRIPCION
Pleno empleo agrícola.
Muy bajo nivel de desempleo agrícola debido mayormente a la
estacionalidad de la actividad (desempleo < 5%)
Niveles medios de desempleo agrícola, especialmente agravados por la
estacionalidad (desempleo de 5 a 10%)
Poca oferta de empleo agrícola, hay un claro excedente de mano de
(desempleo 10-20%).
Fuerte nivel de desempleo agrícola > 20%.
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Actividad
INDICADOR 13: Densidad de PEA(15-65)
PARÁMETROS:
CONCEPTO
Muy alta
Alta
Media
Baja
Muy baja
DESCRIPCION
Alta densidad
Densidad ligeramente alta
Densidad moderada
Baja densidad
Muy baja densidad
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Salud
INDICADOR 14: Servicios asistenciales (habitantes/ médico)
PARÁMETROS: habitantes/médico, número de atenciones de salud/habitante
CONCEPTO
Muy alta
alta
Media
Baja
Muy baja
DESCRIPCIÓN
Muy buena relación médicos /habitantes o
Número muy alto de atenciones de salud por habitante
Relación ligeramente deficiente o
Alto número de atenciones de salud por habitante.
Relación moderadamente deficiente o
Número promedio de atenciones por habitante
Relación claramente deficiente o
Deficiente número de atenciones por habitante.
Relación muy deficiente o
Muy deficiente número de atenciones por habitante.
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: BIENES/EQUIPAMIENTO COMUNITARIO
INDICADOR 15: Integración social
PARÁMETROS: Organizaciones comunitarias, canales de participación, interés en la participación.
CONCEPTO
Muy buena
Buena
Regular
Deficiente
Muy deficiente
DESCRIPCIÓN
Fuerte nivel de vinculación de los individuos con organizaciones
comunitarias, locales y nacionales. Existencia de adecuados medios de
comunicación.
Vinculación aceptable, pero con cierto nivel de marginación social.
Moderados niveles de participación y vinculación, una fracción de la
población esta al margen de los vínculos locales, regionales o
nacionales
Bajos niveles de vinculación, hay falta de canales de participación o
desinterés por parte de la población para integrarse a organizaciones
sociales de cualquier tipo.
Prácticamente no existe la participación de las personas en las
organizaciones sociales. Esta ultimas no existen, no hay interés por
parte de la población o existen fuertes limitaciones para la participación.
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: SISTEM. PROD/EQIP. PREDIAL
INDICADOR 16: Productividad de la tierra, de la mano de obra y del capital
PARÁMETROS: Rendimientos, márgenes brutos, precios de mercado
CONCEPTO
Muy Alta
Alta
Media
Baja
Muy Baja
DESCRIPCION
Elevados niveles de productividad, asociados a una agricultura de alta
rentabilidad
Productividad ligeramente superior al promedio.
VALOR
1
2
Productividad dentro de márgenes promedio
3
Productividad agrícola baja, agricultura algo marginal y poco rentable
4
Muy baja productividad agrícola, agricultura francamente marginal y
de subsistencia
5
COMPONENTE: Demografía
INDICADOR 17: Densidad de la Población
PARÁMETROS: Habitantes/Km2.
CONCEPTO
Muy baja
Baja
Media
Alta
Muy alta
DESCRIPCION
Muy baja
Baja
Media
Alta
Muy alta
VALOR
1
2
3
4
5
INDICADORES DE ESTADO
Como resultado de las actividades humanas, los recursos naturales han ido
acumulando una serie de impactos lo que se manifiesta por cambios en los
parámetros de estado o atributos de éstos. Los efectos de las presiones externas
sobre los recursos van generando cambios acumulativos en las propiedades des
los recursos naturales o en el estado de la sociedad. La caracterización de las
propiedades de un recursos en un instante refleja la historia de este en términos
de los impactos que ha debido absorber en el tiempo. En condiciones ideales, la
comparación de cada variable de estado con ella misma pero antes de recibir los
impactos (valor base o “línea base”) es el mejor diagnóstico que se pueda hacer
de la desertificación. No obstante el interés de esto, la mayor parte de las veces
no esta disponible la línea base, por cuanto no se dispone de registros históricos
de las variables. En ausencia de esta información, puede tomarse como referencia
al recurso que se esta evaluando en el sitio mejor conservado. No siendo esto una
línea base original, al menor proporciona un punto de referencia a partir del cual
se pueden determinar tendencias de cambio.
En algunos casos es posible deducir la línea base a partir del conocimiento
científico que permite recrear las condiciones originales más probables (como
cubierta vegetal a partir del clima zonal, diversidad de especies animales a partir
del conocimiento de la población, niveles de cuerpos de agua a partir de la
estratificación del sustrato.
En muchos casos los valores de referencia, especialmente en las variables
sociales, no pueden ser tomadas como valores universales. Por esto se han
dejado abiertas las escalas para que en cada región se ajusten las escalas a la
realidad local (tal es el caso de ingreso, vivienda, salud).
En este manual se entregan los criterios para evaluar el estado de algunos
componentes de la desertificación, mediante la observación experta asistida por
una serie de tablas que permiten jerarquizar las observaciones. Para ello se utiliza
una escala de 5 categorías, donde 1 representa el estado cualitativamente mejor
y 5 el peor. En todos los casos la no existencia de deterioro se califica con el valor
0. A continuación se presenta un resumen de los criterios propuestos para orientar
la aplicación de las tables:
CONCEPTO
Muy Leve
Leve
Media
Alta
Muy Alta
DESCRIPCION
El proceso de deterioro es
apenas perceptible mediante
los sentidos. La observación
cuidadosa muestra que hay
algún grado de deterioro
incipiente.
El
deterioro
puede
ser
fácilmente percibido pero se
encuentra en sus grados
iniciales. Aún no incide de
manera importante sobre la
calidad global del sistema.
El deterioro es evidente a los
sentidos. El sistema o recurso
natural ha perdido una parte
importante de su valor o de
sus funcionalidades. El el caso
de las variables sociales, el
deterioro ya está afectando
importantemente la calidad de
vida o las posibilidades de
subsistencia.
El deterioro esta provocando
un cambio de gran dimensión
en la calidad o la funcionalidad
del sistema. La propiedad ha
cambiado al punto de ser de
difícil reversibilidad.
El deterioro es máximo, la
propiedad que se evalúa ha
cambiado
por
completo
respecto de sus valores
originales, en algunos caso ha
desaparecido por completo un
componente
(especies
vegetales, un horizonte del
suelo). Existe una distorsión
total de las funciones del
sistema.
VALOR INDICADOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Suelo
INDICADOR 1: Grado de erosión
PARÁMETROS: estado superficial del suelo, sedimentos
CONCEPTO
DESCRIPCIÓN
Muy leves signos de erosión, el proceso es incipiente y poco
Muy Leve
evidente, se observa algo de sedimentación en micrositios de
acumulación de aguas de lluvia.
Erosión leve, signos comienzan a ser visibles. Se aprecia
remoción de material fino en superficie dejando el material más
Leve
grueso expuesto (gravilla, piedras pequeñas), las aguas de
escorrentía no son completamente claras.
Erosión moderada, signos claros de remoción de partículas
desde la superficie del suelo. Erosión de manto es evidente,
Media
quedando el material grueso claramente expuesto en superficie.
Algunos microcanalículos son apreciables.
Erosión fuerte, fuerte erosión de manto deja gravas esparcidas
en superficie, los canalículos son abundantes y en activo
proceso de crecimiento, aparecen algunas cárcavas en su
Fuerte
estado inicial o intermedio de formación. Quedan muy pocos
materiales del horizonte superficial por lo que el suelo ha
comenzado a cambiar de color.
Erosión muy fuerte, se han removido por completo los
horizontes superficiales generando un cambio de color del
suelo, hay cambio generalizado de textura debido a la
Muy fuerte
dominancia del horizonte C en superficie. Se observan cárcavas
activas en varios sectores.
VALOR
1
2
3
4
5
Tabla para combinar grado y superficie afectada:
Fracción Superficie afectada
Grado
muy leve
leve
media
fuerte
muy fuerte
< 10%
1
2
2
3
3
10 – 20%
2
2
3
3
4
20 – 40%
2
3
3
4
4
40 – 60%
3
3
4
4
5
>60%
3
4
4
5
5
COMPONENTE: Suelo
INDICADOR 2: Grado de salinización
PARÁMETROS: afloramientos salinos, conductividad eléctrica, saturación de sodio, rendimientos,
especies vegetales
CONCEPTO
Muy Leve
Leve
Medio
Fuerte
Muy fuerte
DESCRIPCIÓN
El problema es muy leve y poco evidente. Puede afectar solo a
especies muy sensibles.
Los suelos se encuentran con grado leve de salinización, las
especies más sensibles muestran clara reducción de
rendimiento. Las especies tolerantes no exhiben signos
Grado moderado de salinizacion, la mayor parte de los cultivos
muestran reducción de rendimientos, pueden apreciarse los
primeros signos de acumulación de sales en superficie
Salinización fuerte, todos los cultivos exhiben importantes
reducciones de rendimiento, los más sensibles y los de
tolerancia media no pueden ser cultivados. Las sales son
claramente apreciables en superficie.
Salinización muy fuerte, prácticamente no puede hacerse
agricultura, solo prosperan especies espontáneas muy
tolerantes a la salinidad. Evidentes acumulaciones de sales en
superficie.
VALOR
1
2
3
4
5
Si se dispone de contenidos de sodio además de conductividad eléctrica :
Sodio intercambiable, %
CE dS/m
0–4
4–6
6–8
8 – 10
>10
<5
1
2
2
3
3
5 – 10%
2
2
3
3
4
10 – 20%
2
3
3
4
4
20 – 40%
3
3
4
4
5
>40%
3
4
4
5
5
COMPONENTE: Vegetación
INDICADOR 3: Cobertura Vegetal
PARÁMETROS: Fracción del suelo cubierto
CONCEPTO
Muy Poco
alterada
DESCRIPCION
La cobertura vegetal es alta en relación con la vegetación de la
región, la vegetación esta poco alterada
Cobertura vegetal levemente menor que lo posible para la zona.
Ligeramente Existe una remoción ligera de elementos vegetales. Reducción
alterada
de hasta un 20% de la cubierta original.
Cobertura vegetal medianamente reducida, ella revela una
Medianamente acción moderada del hombre. Reducción de 21 a 50% de la
alterada
cubierta original.
Fuerte reducción de la cobertura en relación con lo esperable
Fuertemente
para la región. Reducción de 51 a 80% de la cubierta original.
alterada
Cubierta vegetal muy empobrecida, se aprecia una intensa
Muy
acción humana sobre la vegetación, en sus estado finales de
fuertemente
degradación. Reducción superior al 80% de la cubierta original.
alterada
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Vegetación
INDICADOR 4: Estructura de la vegetación
PARÁMETROS: Presencia de vegetación leñosa, arbustiva y herbácea.
CONCEPTO
Muy Poco
alterada
DESCRIPCION
Estratos leñosos y herbáceos están bien representados
respecto de lo que fue la vegetación original
Se aprecia una disminución incipiente de uno o más estratos
Ligeramente leñosos como producto de la acción humana o de los cambios
naturales. A pesar de ello, la vegetación mantiene una
alterada
estructura similar a la original
Grado moderado de simplificación estructural. Uno o más
Medianamente estratos de vegetación perenne se exhiben signos evidentes de
alterada
involución.
Se observan fuertes modificaciones estructurales. Uno o mas
Fuertemente estratos están fuertemente reducidos o no existen. Se han
alterada
reducido a un mínimo los estratos más altos de la vegetación.
Todos los estratos se encuentran alterados en un grado
Muy
máximo. Empobrecimiento generalizado de la vegetación
fuertemente leñosa y herbácea. Se aprecia un fuete acción antrópica sobre
alterada
la vegetación.
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Vegetación
INDICADOR 5: Biodiversidad vegetal
PARÁMETROS: número de especies, diversidad genética, valor intrínseco de las especies.
CONCEPTO
DESCRIPCION
Elevado nivel de diversidad Inter. o intraespecífica.
Muy Poco alterada
Presencia significativa de especies botánicamente valiosas
Nivel de diversidad Inter. o intraespecífica superior a la
Ligeramente
media para la región. Hay presencia moderada a alta de
alterada
especies botánicamente valiosas.
Diversidad Inter. o intraespecífica promedio para la región.
No destaca por su diversidad, no obstante coexisten un
número aceptable de especies aún cuando no hay
Medianamente
especies particularmente valiosas o ellas son muy
alterada
escasas.
Vegetación empobrecida en especies en relación con lo
Fuertemente
esperado para la zona. Las especies valiosas han
alterada
desaparecido por completo.
Vegetación muy empobrecida en especies. Muy pocas
Muy fuertemente especies de la zona están representadas. Dominancia de
especies invasoras propias de terrenos altamente
alterada
intervenidos o artificializados.
VALOR
1
2
3
4
5
Escala 10 grados
Valor intrínseco de las especies
Diversidad
muy alta
alta
media
baja
muy baja
muy alto
2
3
4
5
6
alto
3
4
5
6
7
medio
4
5
6
7
8
bajo
5
6
7
8
9
muy bajo
6
7
8
9
10
Escala 5 grados
Valor intrínseco de las especies
Diversidad
muy alta
alta
media
baja
muy baja
muy alto
1
2
2
3
3
alto
2
2
3
3
4
medio
2
3
3
4
4
bajo
3
3
4
4
5
muy bajo
3
4
4
5
5
COMPONENTE: Agua
INDICADOR 6: Nivel freático o rendimiento de los pozos
PARÁMETROS: profundidad de las napas, rendimiento de los pozos
CONCEPTO
Reducción
muy leve
DESCRIPCIÓN
El nivel freático o rendimiento de los pozos ha tenido cambios
a penas perceptibles en los últimos años.
Se aprecia una leve disminución de rendimientos o
Reducción leve profundización de las napas
Existe un grado moderado de disminución de rendimiento o
Reducción
profundización de las napas
moderada
Hay una notable disminución de rendimientos o profundización
Reducción
de la napa
fuerte
Los recursos hídricos se encuentran muy fuertemente
Reducción
reducidos con respecto a su estado original. Ellos están en
muy fuerte
franca vía de agotamiento
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Agua
INDICADOR 7: Nivel/vol. de cuerpos de agua
PARÁMETROS: nivel de cuerpos de agua, volumen de agua en los cuerpos.
CONCEPTO
DESCRIPCION
El cambio en los niveles de agua en los cuerpos de agua
Reducción
naturales o artificiales es muy leve, difícil de percibir
muy leve
sensorialmente
Leve tendencia a la disminución en los niveles de agua en
Reducción leve reservorios naturales o artificiales, puede percibirse en los
bordes.
Moderada tendencia a la disminución de los niveles de cuerpos
Reducción
de agua naturales o artificiales, hay claros signos en los bordes
moderada
o en la vegetación ribereña.
Fuerte tendencia a la disminución en los niveles de cuerpos de
Reducción
agua naturales o artificiales.
fuerte
Muy fuerte disminución de los niveles de cuerpos de agua
Reducción
naturales o artificiales, su volumen se ha reducido a solo una
muy fuerte
fracción de su estado original..
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Agua
INDICADOR 8: Escorrentía anual y estacional
PARÁMETROS: caudales superficiales
CONCEPTO
DESCRIPCION
Los cambios en la escorrentía superficial no son evidentes a
Reducción
los sentidos, solo los lugareños han percibido pequeños
muy leve
cambios.
Cambios leves en el volumen o estacionalidad de la
Reducción leve escorrentía.
Cambios moderados en la escorrentía o en la estacionalidad.
Reducción
La escorrentía de los ríos muestra una clara disminución.
moderada
Se están produciendo cambios significativos en la escorrentía.
Reducción
fuerte
Muy fuertes cambios en el régimen de escorrentía. Algunos
Reducción
cauces o reservorios se han secado o se han reducido a un
muy fuerte
mínimo.
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Ingreso
INDICADOR 9: Rentabilidad por ha (especies más cultivadas)/canasta
PARÁMETROS: rendimientos, precios, costos
CONCEPTO
Muy alta
Alta
Media
Baja
Muy baja
DESCRIPCION
Alta rentabilidad
Rentabilidad superior al promedio
Rentabilidad promedio
Rentabilidad baja
Rentabilidad muy baja, mayormente autoconsumo
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Actividad
INDICADOR 10: Indice de actividad laboral
PARÁMETROS: personas desempleadas
CONCEPTO
Muy alta
Alta
Media
Baja
Muy baja
DESCRIPCION
Desempleo de la PEA inferior a 5%
Desempleo entre 5 y 10%
Desempleo de 10 a 15%
Desempleo de 15 a 20%
Desempleo mayor a 20%
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Vivienda
INDICADOR 11: m2 /habitante
PARÁMETROS: habitantes por m2, número de habitaciones por habitante
CONCEPTO
Aceptable
Ligeramente
deficiente
Medianamente
deficiente
Deficiente
Fuertemente
deficiente
DESCRIPCION
Aceptable
VALOR
1
Ligeramente deficiente
2
Medianamente deficiente, cierto grado de hacinamiento
3
Claramente deficiente, hacinamiento visible
4
Fuertemente deficiente, hacinamiento critico
5
COMPONENTE: Vivienda
INDICADOR 12: Servicios sanitarios (baño, cocina)
PARÁMETROS: cantidad y calidad de los servicios
CONCEPTO
Aceptable
Ligeramente
deficiente
Medianamente
deficiente
Deficiente
Fuertemente
deficiente
DESCRIPCION
Adecuado
VALOR
1
Ligeras deficiencias
2
Medianas deficiencias
3
Deficiencias importantes
4
Deficiencias criticas
5
COMPONENTE: Bienes y equipamiento comunitario
INDICADOR 13: Grado de integración social
PARÁMETROS: número de organizaciones sociales, número de personas que participan.
CONCEPTO
Muy Alta
Alta
Media
Baja
Muy baja
DESCRIPCION
Existe un alto grado de participación en organizaciones
sociales.
participación aceptable, existe una fracción de la población
pasiva
Existen una moderada participación en organizaciones
sociales. Una fracción importante de la población se margina
de los organismos locales
Claro déficit de organización social. Las organizaciones son
débiles y participa una pequeña fracción de la población
Prácticamente no existe organización social. Pueden existir
organizaciones pero no cumplen sus objetivos.
VALOR
1
2
3
4
5
COMPONENTE: Sistema de producción y equipamiento predial
INDICADOR 14: Ecoeficiencia (Infraestructura productiva)
PARÁMETROS: tipo y grado de equipamiento.
CONCEPTO
Muy Alta
Alta
Media
Baja
Muy baja
DESCRIPCION
Equipamiento predial muy adecuado a las necesidades del
medio y de la producción. Prácticamente no se requieren
nuevos implementos ni tecnologías para mantener niveles
adecuados de producción.
Los medios materiales de producción son adecuados,
apreciándose algunas deficiencias que pueden ser corregidas.
(sistemas de almacenaje y secado de granos, de forraje,
sistemas de cosecha de agua, de captación de energía solar)
La infraestructura y el equipamiento muestran deficiencias que
es recomendable mejorar para hacer sustentable el uso de los
recursos (Cercado, sistemas de ordena, tratamiento de
desechos, revestimiento de canales)
El equipamiento es claramente deficiente para lograr una
ecoeficiencia adecuada. La infraestructura y el equipamiento
son claramente deficitarios. (no hay cercos, bodegas, sistemas
de captación y aduccion de agua, maquinaria )
Equipamiento precario, se dispone de muy pocos recursos
técnicos y los existentes son antiguos o poco eficientes.
Difícilmente pueden hacerse mejoras productivas sin un plan
de inversión básico.
VALOR
1
2
3
4
5
ANEXO II
MAPA DA BIO-REGIÃO DO SERIDÓ RIO GRANDE DO NORTE
MUNICÍPIOS
1 – ACARI
2 – CAICÓ
3 – CARNAÚBAS DOS DANTAS
4 – CERRO CORÁ
5 – CRUZETA
6 – CURRAIS NOVOS
7 – EQUADOR
8 – FLORÂNIA
9 – IPUEIRA
10 – JARDIM DO PIRANHAS
11 – JARDIM DO SERIDÓ
12 - JUCURUTU
13 – LAGOA NOVA
14 – OURO BRANCO
15 – PARELHAS
16 – SANTANA DO SERIDÓ
17 – SÃO FERNANDO
18 – SÃO JOÃO DO SABUGI
19 – SÃO JOSÉ DO SERIDÓ
20 – SÃO VICENTE
21 – SERRA NEGRA
22 – TENENTE LAURENTINO CRUZ
23 – TIMBAÚBA DOS BATISTAS
MAPA DA BIO-REGIÃO DO SERIDÓ RIO GRANDE DO NORTE
4
12
8
22
6
20
17
10
5
1
23
19
2
3
21
11
18
9
MUNICÍPIOS
13
14
16
15
7
1 – ACARI
2 – CAICÓ
3 – CARNAÚBAS DOS DANTAS
4 – CERRO CORÁ
5 – CRUZETA
6 – CURRAIS NOVOS
7 – EQUADOR
8 – FLORÂNIA
9 – IPUEIRA
10 – JARDIM DO PIRANHAS
11 – JARDIM DO SERIDÓ
12 - JUCURUTU
13 – LAGOA NOVA
14 – OURO BRANCO
15 – PARELHAS
16 – SANTANA DO SERIDÓ
17 – SÃO FERNANDO
18 – SÃO JOÃO DO SABUGI
19 – SÃO JOSÉ DO SERIDÓ
20 – SÃO VICENTE
21 – SERRA NEGRA
22 – TENENTE LAURENTINO CRUZ
23 – TIMBAÚBA DOS BATISTAS
MAPAS DOS INDICADORES DA DESERTIFICAÇÃO – COBERTURA
FLORESTAL (FITOFISIONÔMICOS)
1 – AMPLIAÇÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA
MUITO POUCO ALTERADA
POUCO ALTERADA
ALTERADA MÉDIA
FOREMENTE ALTERADA
4
MUITO ALTERADA
22
↓
8
6
17
11
16
15
7
4 – Cerro Corá, 6 – Currais Novos, 7 – Equador, 8 – Florânia, 11 – Jardim do Seridó, 15 – Parelhas,
– Santana do Seridó, 17 – São Fernando, 22 – Tenente Laurentino Cruz
16
2 – BIODIVERSIDADE VEGETAL
MUITO POUCO ALTERADA
POUCO ALTERADA
ALTERADA MÉDIA
4
FOREMENTE ALTERADA
MUITO ALTERADA
22
↓
13
10
4 – Cerro Corá, 10 – Jardim do Piranhas, 13 – Lagoa Nova, 22 – Tenente Laurentino Cruz
3 – COBERTURA VEGETAL
MUITO POUCO ALTERADA
POUCO ALTERADA
MÉDIA ALTERADA
4
FORTEMENTE ALTERADA
22
MUITO ALTERADA
↓
13
19
14
16
4 – Cerro Corá, 13 – Lagoa Nova, 14 – Ouro Branco, 16 – Santana do Seridó, 19 – São José do Seridó
22 – Tenente Laurentino Cruz
4 – ESTRUTURA VEGETAL
MUITO POUCO ALTERADA
POUCO ALTERADA
4
MÉDIA ALTERADA
22
FORTEMENTE ALTERADA
↓
13
MUITO ALTERADA
16
4 – Cerro Corá, 13 – Lagoa Nova, 16 – Santana do Seridó, 22 – Tenete Laurentino Cruz
5 – TAXA DESMATAMENTO
MUITO POUCO ALTERADA
POUCO ALTERADA
4
22
MÉDIA ALTERADA
FORTEMENTE ALTERADA
↓
8
MUITO ALTERADA
20
19
14
16
15
7
4 – Cerro Corá, 7 – Euador, 8 – Florânia, 14 – ouro Branco, 15 – Parelhas, 16 – Santana do Seridó,
19 – São José do Seridó 20 – São Vicente, 22 – Tenete Laurentino Cruz
MAPAS DOS INDICADORES DA DESERTIFICAÇÃO – SOCIOECONÕMICOS
1 - EMPREGO AGRÍCOLA
MUITO ALTO
ALTO
4
22
MÉDIO
↓
BAIXO
13
8
MUITO BAIXO
20
10
6
17
4 – Cerro Corá, 6 – Currais Novos, 8 – Florânia, 10 – Jardim do Piranhas, 13 – Lagoa Nova, 17 – São
Fernando, 20 – São Vicente, 22 – Tenente Laurentino Cruz
2 – HABITANTES POR M2
ACEITAVÉL
LIGEIRAMENTE DEFICIENTE
MÉDIO DEFICIENTE
DEFICIENTE
MUITO DEFICIENTE
3 – SERVIÇO SAÚDE
MUITO ALTO
ALTO
MÉDIO
BAIXO
MUITO BAIXO
6
10
17
5
23
2
19
11
18
14
16
9
7
2 – Caicó, 5 – Cruzeta, 6 – Currais Novos, 7 – Equador, 9 – Ipueira, 10 – Jardim do Piranhas,
11 – jardim do Seridó, 14 – ouro Branco, 16 – Santana do Seridó, 17 – São Fernando, 18 –São
João do Sabugi, 19 - São José do Seridó, 23 – Timbaúba dos Batistas
4 – DENSIDADE RURAL
MUITO BAIXO
BAIXO
MÉDIA
22
ALTA
MUITO ALTA
4 – Cerro Corá, 13 – Lagoa Nova, 22 – Tenente Laurentino Cruz
4
13
5 – MORBIDADE
MUITO BAIXA
BAIXA
MÉDIA
ALTA
MUITO ALTA
8
20
10
17
5
1
23
21
14
16
9
1 – Acari, 5 – Cruzeta, 8 – Florânia, 9 – Ipueira, 10 – Jardim do Piranhas, 14 – Ouro Branco,
16 – Santana do Seridó, 17 – São Fernando, 20 – São Vicente, 21 – Serra Negra, 23 –Timbaúba dos
Batistas
6 – ÍNDICE ALFABETIZAÇÃO
MUITO ALTO
ALTO
MÉDIA
22
BAIXO
MUITO BAIXO
5
1
19
2
3
11
18
14
16
15
1 – Acari, 2 – Caicó, 3 – Carnaúba dos Dantas, 5 – Cruzeta, 11 – jardim do Seridó, 14 – ouro Branco,
15 – parelhas, 16 – Santana do Seridó, 18 – São João do Sabugi, 19 São José do Seridó, 22 – Tenente
Laurentino Cruz
7 – M ORTALIDAE INFANTIL
MUITO BAIXA
BAIXA
MÉDIA
22
ALTA
4
13
MUITO ALTA
20
14
16
9
4 – Cerro Corá, 9 – Ipueira, 13 – Lagoa Nova, 14 – Ouro Branco, 16 – Santana do Seridó, 20 – São
Vicente, 22 – Tenente Laurentino Cruz
7 - SEVIÇO SANITÁRIO
ADEQUADO
LIGEIRAMENTE DEFICIENTE
4
MÉDIO DEFICIENTE
12
DEFICIENTE
FORTEMENTE
DEFICIENTE
10
17
15
7
4 – Cerro Corá, 7 – Equador, 10 – Jardim do Piranhas, 12 – Jucurutu, 15 – Parelhas, 17 – São Fernando

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