Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre em Ensino da
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Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre em Ensino da
Dossier Interno Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre em Ensino da Educação Física Nos Ensinos Básico e Secundário Proposta de criação Escola Proponente Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho Braga, Julho de 2009 Dossier Interno ÍNDICE I. Dossier interno 1. Enquadramento e justificação da criação do curso 2. Objectivos do curso 3. Resultados esperados da aprendizagem 4. Perfil de formação 5. Estrutura do curso e plano de estudos 6. Recursos humanos e materiais 7. Saídas profissionais dos habilitados com o grau de mestre 8. Encargos 9. Calendarização Anexos Anexo I – Minuta da Resolução do Senado Universitário Anexo II – Ficha Relativa ao Conselho de Cursos Anexo III – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso Anexo IV – Condições de Candidatura Pareceres Internos II. Dossier para a Direcção-Geral do Ensino Superior III. Informação relativa ao Suplemento ao Diploma 2 Dossier Interno 1. ENQUADRAMENTO E JUSTIFICAÇÃO DA CRIAÇÃO DO CURSO 1.1 – A formação de professores na UM O projecto da formação de professores na Universidade do Minho (UM) remonta aos primórdios da própria Universidade. Criada esta em 1973, em 1975-76 são iniciados, ao nível do Bacharelato, Cursos Integrados de Formação Inicial de Professores para o que então se designava Ciclo Preparatório (correspondente ao actual 2º ciclo do Ensino Básico) e Curso Unificado do Ensino Secundário (correspondente ao actual 3º ciclo do Ensino Básico). A partir de 1978-79, estes cursos, entretanto reestruturados, passaram a formar professores também para o Curso Complementar do Ensino Secundário (correspondente ao actual Ensino Secundário), agora ao nível da licenciatura. Entretanto, a partir de 1988, a Universidade do Minho começou a intervir de forma sistemática na formação de educadores de infância e de professores do 1º ciclo do Ensino Básico, através da criação de Bacharelatos em Educação de Infância e Professores do Ensino Básico – 1º ciclo, os quais foram transformados, em 1997, em cursos de licenciatura. Presentemente, a UM forma professores para todos os níveis de ensino, ao nível da graduação (licenciatura), e desenvolve uma acção extremamente significativa na formação pós-graduada (especialização, Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre e doutoramento) dos professores. A criação dos cursos de formação de professores na UM pretendeu responder a uma acentuada procura social deste tipo de formações, num quadro de acelerada expansão do sistema educativo, como era aquele que se verificava em meados dos anos setenta. Neste contexto, a resposta que a UM soube encontrar tornou-a detentora de uma posição privilegiada neste campo, pelos projectos que foi desenvolvendo e pelos recursos que foi criando, tornando-se, nesta área, uma instituição de referência em Portugal. Os cursos de formação de professores constituíram durante muito tempo um projecto central da UM que para o seu desenvolvimento neles investiu significativos recursos materiais e humanos, decisão para cujo acerto podem ser hoje apresentados alguns indicadores de impacto muito expressivo ao nível da docência, da investigação e da prestação de serviços: milhares de profissionais graduados pela UM encontraram acolhimento no mercado de trabalho; a investigação realizada na UM, tendo como referente a formação de professores, constitui hoje um exemplo no nosso país; o modelo de formação adoptado veio a ser seguido, nas suas linhas gerais, por um significativo número de instituições de ensino superior. A assunção de um perfil específico de formação traduziu-se na UM na adopção de um currículo em que coexistiam a dimensão do conhecimento disciplinar especializado, a dimensão do conhecimento educacional, a dimensão das didácticas específicas e a dimensão da iniciação à prática profissional. Esta opção, sujeita a algumas revisões ao longo do tempo que, no entanto, não alteraram a sua matriz, encontrou sólida correspondência nas políticas e nas práticas de formação de professores que têm vindo a ser definidas e concretizadas em Portugal. De facto, aquele modelo pode ser encontrado na Lei de Bases do Sistema Educativo, 3 Dossier Interno no Ordenamento Jurídico da Formação de Professores, em diversos documentos produzidos no quadro do extinto INAFOP e, mais recentemente, num conjunto diverso de documentos produzidos pelas instâncias oficiais. O património construído pela UM conduziu à produção de soluções inovadoras no quadro da reorganização da formação de professores porque se é verdade que este tipo de formações atravessa hoje um momento de crise, efeito de um diversificado conjunto de factores, é também verdade que o país vai continuar a ter necessidade de professores e de assegurar a sua formação com padrões de elevada qualidade. Tendo presente o capital acumulado pela UM no desenvolvimento dos projectos de formação de professores, o sentido dos documentos produzidos para a formação de professores no âmbito do “processo de Bolonha” e o disposto no Decreto-lei relativo às habilitações para a docência, o Instituto de Estudos da Criança propõem agora a criação do Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino da Educação Física no Ensino Básico. 1.2 – A formação de professores de Educação Física no Ensino Básico e Secundário A área de Educação Física no Ensino Básico e secundário é contemplada como uma disciplina do currículo obrigatório do 1º ao 12º ano de escolaridade fazendo parte integrante do currículo do 1º ciclo do ensino básico e ainda existe no âmbito das Actividades de Enriquecimento Curricular. Num passado próximo, uma das formações possíveis para a leccionação desta disciplina no 1º ciclo e ensino básico 2º ciclo, era feita, através de licenciaturas, ministradas nas Escolas Superiores de Educação, com o nome de Variantes de Educação Física no Ensino Básico; para o ensino básico e ensino secundário era ministrada nas universidades. Estes Cursos das Escolas Politécnicas eram cumulativamente profissionalizantes de docentes do 1º ciclo do ensino básico (1º, 2º, 3º e 4º ano de escolaridade) o que obrigava a que o seu currículo fosse de carácter generalista, até ao 3º ano, uma vez que tinham que ficar habilitados para estes anos de monodocência. Grande parte do Curso era formado por disciplinas da área das Ciências da Educação e disciplinas das matérias da monodocência, sendo somente uma pequena parte (em parte do 3º e no 4º ano do curso), direccionada para as áreas de Educação Física. O Decreto–Lei 43/2007 de 22 de Fevereiro vem alterar significativamente todo este tipo de formação, já que remete a formação destes docentes para uma profissionalização pós graduada, adquirida num curso de 2º ciclo de estudos – mestrado, cujo acesso obriga a uma formação de base de licenciatura com um mínimo de 120 ECTS nas áreas específica da Educação Física. Pretende com isto, o Ministério da Educação, que a aquisição de competências científicas e técnicas, nesta área, sejam mais aprofundadas, mais consistentes e com uma aprendizagem mais alargada no tempo. O espírito desenvolvido com os agrupamentos escolares é, também, um dos pontos que nos parece ser a favor de haver parte de uma formação profissionalizante conjunta, entre os professores do ensino genérico, simultaneamente para o 1º e 2º ciclo do ensino básico e os 4 Dossier Interno professores especialistas de algumas áreas que, embora só tenham disciplinas atribuídas no 2º ciclo, são também de carácter obrigatório na docência no 1º ciclo. Para tal, este Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre visa capacitar docentes para o desempenho profissional do ensino na área da Educação Física no Ensino Básico e Secundário, em escolas básicas ao nível do 2º e 3º ciclos, podendo, ainda, ser chamados para apoio ao 1º ciclo do ensino básico em particular através das Actividades de Enriquecimento Curricular. Teve-se, portanto, em consideração as especificidades destes vários níveis. Estruturando-se sobre formações de um 1º ciclo de estudos na área da Educação Física, pretende assegurar os conhecimentos e as competências fundamentais e essenciais na área da docência e suas didácticas, os fundamentos da formação educacional geral e uma iniciação à prática profissional. Este Curso de 2º Ciclo (mestrado) que agora se propõe comporta, de acordo com a definição proposta no Decreto-Lei 43/2007 de 22 de Fevereiro sobre as habilitações para a docência, as componentes de: a) Formação educacional geral – 30 ECTS; b) Didácticas específicas – 30 ECTS; c) Prática de ensino supervisionada – 50 ECTS; d) Formação na área de docência – 10 ECTS. Comporta ainda as componentes de e) Formação cultural, social e ética e f) Formação em metodologias de investigação educacional que, para efeitos de alocação de créditos, se encontram subsumidas nas componentes (a,c,d ) As Escolas Superiores de Educação do Porto e Viana do Castelo são formadoras a nível do 1º ciclo do Ensino Superior de profissionais na área de Educação Física e Desporto, cursos esses que dão acesso ao 2º ciclo por nós proposto e que não é oferecido pelas respectivas instituições, uma vez que apenas as Universidades podem oferecer o 2º ciclo em ensino da Educação Física. Assim, os três cursos da área de Educação Física e Desporto de 1º ciclo oferecido por essas escolas são certamente um bom indicador de um elevado número de alunos interessados em frequentar na Universidade do Minho o 2º ciclo de estudos. Acresce ainda que os alunos que concluírem o curso nesta área no Instituto Superior da Maia e em outras instituições formadoras da região, sendo alunos residentes nesta área poderão estar interessados na frequência do 2º ciclo na Universidade do Minho, que aqui está a ser proposto. OBJECTIVOS DA FORMAÇÃO O ciclo de estudos conducentes ao grau de mestre em Ensino de Educação Física no Ensino Básico e Secundário organiza-se tendo por base uma concepção de professor/investigador/crítico, capaz de dar resposta às características e desafios das situações singulares da prática docente em função das especificidades dos alunos e dos contextos escolares e sociais em que actua. Assim, os objectivos que se pretende alcançar com este curso são: 5 Dossier Interno a) proporcionar o aprofundamento dos conhecimentos na área da Educação Física pertinentes para o desempenho profissional e para a formação desportiva e cultural dos alunos; b) permitir adoptar um posicionamento crítico de forma a tomar, na sua prática pedagógica, opções fundamentadas, ajustadas aos contextos e orientadas para o desenvolvimento progressivo da autonomia dos alunos; c) proporcionar os instrumentos teóricos, técnicos e estratégicos para a construção de projectos de ensino/aprendizagem adequados aos contextos diversificados das escolas e das turmas; d) propor estratégias de diferenciação pedagógica em função da diversidade dos alunos (experiências anteriores, estilos de aprendizagem, expectativas, necessidades, etc.), como forma de garantir aprendizagens significativas para todos; e) seleccionar metodologias e recursos diversificados e criativos na gestão dos processos de ensino e aprendizagem da Educação Física, que permitam criar ambientes educativos de qualidade; f) utilizar diferentes modalidades de avaliação do ensino e da aprendizagem da Educação Física, com recurso a diversas estratégias e instrumentos, envolvendo os alunos na regulação sistemática do processo de aprender; g) preparar para a participação activa e intervenção a nível da actividade física e da saúde na construção de projectos de inovação locais, nacionais e internacionais, que promovam a mudança das práticas educativas artísticas e tecnológicas; h) preparar para a participação nas actividades de gestão e administração da escola, procurando envolver as famílias e a comunidade; i) preparar para intervir no debate público sobre as questões da Educação Física, em espaços e modalidades diversificados; j) estimular o desenvolvimento de: competências motoras, aprendizagem motoras, espírito crítico e criativo, curiosidade intelectual, abertura à diversidade da cultura física e trabalho colaborativo, numa perspectiva de formação permanente; K) estimular uma postura profissional capaz de equacionar e interpretar problemas culturais, sociais, económicos e políticos contemporâneos, manifestando abertura a diversas áreas do saber e construindo uma visão cultural alargada e crítica do conhecimento e da realidade. 3. RESULTADOS ESPERADOS DA APRENDIZAGEM Considerando que o professor de Educação Física e Desporto deve ser capaz de integrar um sólido saber científico na área da Educação Física e Desporto assim como dos aspectos pedagógicos e didácticos dessas áreas, neste ciclo de estudos serão promovidos os seguintes resultados de aprendizagem: 6 Dossier Interno a) demonstrar conhecimentos na área de docência, e a sua didáctica, pertinentes para um desempenho profissional científica e metodologicamente sustentado; b) participar de forma criteriosa e activa no projecto educativo da escola, como via de afirmação da Educação Física e Desporto na comunidade educativa e na formação dos jovens; c) organizar ambientes de aprendizagem de qualidade, promovendo a aprendizagem nesta área e o desenvolvimento global dos alunos; d) propor estratégias de diferenciação pedagógica como resposta aos problemas da diversidade e multiculturalidade que caracterizam a escola actual, entendida como escola inclusiva; e) adoptar atitudes e estratégias investigativas e reflexivas, eticamente sustentadas, que capacitem para uma aprendizagem ao longo da vida; f) resolver os problemas complexos e diversificados da prática profissional, mobilizando os diferentes conhecimentos e competências pertinentes 4. PERFIL DE FORMAÇÃO Do debate realizado, tanto a nível científico, como das associações profissionais, tem vindo a surgir uma concepção construtivista, cultural e crítica da profissionalidade docente que releva a visão praxeológica do saber profissional, que se constrói fundamentalmente como resultado do diálogo entre teoria e prática, entre pensamento e acção, no qual é preciso introduzir a ideia de consciência e de reflexão. Isto pressupõe, também, conceber o ensino como uma actividade eminentemente exploratória e investigativa, superando a linearidade aplicativa dos modelos de racionalidade técnica. As capacidades de diagnosticar problemas, de reflectir e investigar sobre eles, construindo uma teoria adequada (teorias práticas) que oriente a tomada de decisões, parecem competências fundamentais aos professores actuais, confrontados com uma escola plural, dinâmica e multicultural. A abertura à inovação e à aprendizagem permanentes, a aceitação da diversidade e das diferenças, a partilha e o diálogo com diversos agentes educativos, a promoção de um saber mais holístico, inter e transdisciplinar, entre outras, são capacidades desejáveis para um professor promotor e líder de ambientes de aprendizagem. A sua função central — estimular aprendizagens significativas nos alunos e o seu desenvolvimento integral enquanto indivíduos e cidadãos — é uma função complexa, que requer a mobilização de conhecimentos, capacidades e atitudes a vários níveis, mas que exige, sobretudo, uma grande capacidade reflexiva, investigativa, criativa e participativa para se adaptar e intervir nos processos de mudança. Por outro lado, numa perspectiva cultural da profissionalidade, o entendimento do saber profissional como saber prático — e não como saber técnico — aponta para as dimensões grupais e sociais onde se gera toda a prática pedagógica o que sublinha a importância da construção do conhecimento profissional em contextos de colaboração e comunicação. 7 Dossier Interno Esta construção da autonomia profissional através de processos comunicacionais permite, também, aos professores tornarem-se intelectuais transformadores das condições sociais das escolas, assumindo um compromisso intelectual, ético e social com o conhecimento racional e com a prática democrática, procurando, assim, certezas construídas na produção do conhecimento intersubjectivo para confrontar a incerteza epistemológica que caracteriza o controverso mundo actual. A legislação específica que regula este ciclo de estudos (Decreto-Lei 43/2007, de 22 de Fevereiro) definiu vectores que determinam o perfil de formação do mestre em ensino do 2º ciclo do Ensino Básico ao considerar as diferentes componentes que devem organizar o currículo: Formação educacional geral, Didácticas específicas, Prática profissional supervisionada, Formação na área de docência, Formação cultural social e ética e Metodologia de investigação educacional. Importa ainda considerar o que está disposto nos Decretos-Leis nº 240/2001 e 241/2001, de 30 de Agosto, a que se reporta a legislação actual, e que contempla os princípios gerais a que deve obedecer o perfil geral do professor para todos os níveis de ensino, na nova configuração proposta neste Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre. Estes princípios, que assumem a concepção construtivista, cultural e crítica acima enunciada, reflectem-se nas seguintes dimensões do perfil de desempenho profissional e traduzem-se nos objectivos e resultados de aprendizagem já definidos: • dimensão profissional, social e ética, que realça a vertente intelectual, cívica e deontológica das suas funções, enquanto profissional com um saber específico, capaz de responder à exigência social da escola enquanto instituição educativa; • dimensão de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, que releva o conhecimento científico, técnico e atitudinal, tendente à organização de ambientes de ensinoaprendizagem de qualidade para todos os alunos; • dimensão de participação na escola e da relação com a comunidade, que apela à vertente colaborativa e organizacional da função docente, participando de forma colegial na construção do Projecto Educativo da escola, em parceria e interacção com a comunidade envolvente; • dimensão de desenvolvimento profissional ao longo da vida, através de processos de investigação e reflexão individual e colaborativa, que permitem definir o seu projecto de formação pessoal e profissional. Estas competências gerais, que permitirão aos professores agir e reagir de forma adequada perante as situações complexas da prática profissional, mobilizando saberes, atitudes e capacidades pessoais, particularizam-se em competências específicas para o professor de Educação Física do Ensino Básico e Secundário 1. Competências pedagógico-didácticas, através da concepção, desenvolvimento e avaliação de propostas e projectos de trabalho, que sustentem uma aprendizagem no campo da Educação Física e Desporto que permitam a criação de ambientes educativos de qualidade, em que todos os alunos, na sua diversidade, possam realizar aprendizagens activas, significativas e socializadoras, na consecução das competências essenciais definidas, 8 Dossier Interno especificamente, no programa desta disciplina e, genericamente, no programa deste nível de ensino. 2. Competências de investigação e reflexão, em que, a partir de um diagnóstico e caracterização rigorosos das situações, sejam desenhadas propostas de intervenção e de resolução dos problemas, com base num processo continuado de investigação-acção-reflexão, que permita uma reformulação das práticas de ensino desta área em confronto com a teoria, na procura de estratégias inovadoras para melhorar o processo educativo artístico. 3. Competências e atitudes pessoais e relacionais, em que se destacam: a capacidade para realizar projectos em colaboração com outras turmas ou com outras disciplinas, desenvolvendo atitudes de enriquecimento motor, estético, respeito, cooperação e partilha de ideias, sentimentos e valores; a disposição para aprender a aprender e para promover a inovação; o gosto, interesse e fruição no desempenho profissional; e a capacidade para se consciencializar da dimensão ética da função docente, assumindo atitudes de responsabilidade, coerência, honestidade e prudência. Justifica-se uma "lógica de projecto de formação" capaz de desencadear um diálogo entre todos os participantes: investigadores, professores das diferentes componentes da formação, orientadores da prática de ensino supervisionada, cooperantes e outros parceiros sociais, fomentando a pluralidade e diversidade na troca de opiniões, teorias, tradições e valores, no sentido de ultrapassar o modelo transmissivo e o monismo metodológico que caracterizaram a história da pedagogia Universitária e das Escolas Superiores de Educação através de processos de reconceptualização e de mudança. Finalmente, para cumprir Bolonha, é indispensável que existam mudanças substanciais no processo de ensino-aprendizagem dos cursos, diversificando os modos de trabalho e de relação pedagógica, de forma a que os estudantes se tornem cada vez mais autónomos na recolha e gestão da informação, utilizando para o efeito toda a gama de recursos que hoje estão disponíveis. O papel dos docentes do curso terá, em consequência, de se adaptar a esta exigência, dando mais relevo à missão de aconselhamento e tutoria do que à pura transmissão de informação. Para isso, o diálogo acima defendido torna-se um requisito fundamental para uma acção transformadora da formação destes profissionais, do ensino Universitário e Superior Politécnico da educação básica. 9 Dossier Interno 5. ESTRUTURA DO CURSO E PLANO DE ESTUDOS 5.1. O ciclo de estudos estrutura-se de acordo com as directrizes inscritas no Decreto-Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro. Nele intervêm os departamentos do Instituto de Estudos da Criança (IEC) e as Escolas Superiores de Educação do Porto e Viana do Castelo. É assumida pelos departamentos envolvidos, na sequência do que vem sendo feito no modelo de formação do Instituto de Estudos da Criança, a necessidade de um esforço sempre renovado de integração de saberes e de estreita coordenação entre dimensões teóricas e práticas na formação dos alunos. Essa integração manifesta-se não só ao nível de cada unidade curricular, mas igualmente ao nível transversal e vertical entre as unidades curriculares da mesma área do saber. A estrutura curricular compreende seis componentes de formação: a) formação educacional geral; b) didácticas específicas; c) prática de ensino supervisionada; d) formação cultural social e ética; e) formação em metodologias de investigação educacional; f) formação na área de docência. As unidades curriculares inscrevem-se nestas componentes de forma explícita em a), b), c) e f). As componentes assinaladas em d) e e) são contempladas de forma transversal nos programas e resultados de aprendizagem de todas as unidades curriculares e de uma forma mais aprofundada, em módulos a desenvolver dentro da unidade curricular da prática de Ensino Supervisionada. O quadro seguinte sintetiza a estrutura curricular do curso. 5.2. Programa de estudo por áreas científicas (com carácter obrigatório): Áreas científicas Educação Física e Desporto 90ECTS Ciências da Educação total 25ECTS 115 ECTS 5.3. Programa de estudo por áreas científicas (com carácter opcional): Áreas científicas Ciências da Educação 5 ECTS total 10 5 ECTS Dossier Interno 5.4. Créditos por componente: Formação educacional geral (FEG) 30 ECTS Didácticas específicas (DID) 30 ECTS Prática de ensino supervisionada (IPP-PES) 50 ECTS Formação na área de docência (FAD) 10 ECTS 5.5. Descrição das unidades curriculares Estrutura do Curso e Plano de Estudos O Quadro 1 apresenta o plano de estudos do ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, a que correspondem 120 ECTS. Plano de Estudos do Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário S Unidade Curricular Comp de Formação Área Depart científica amento Total Horas Horas de contacto com o docente ECTS 1 Fundamentos Bio – Sociais do Desporto e Saúde FAD EF DEAEF 140 45 (24TP+16PL+5OT) 5 1 Didáctica da Educação Física Infantil DE EF DEAEF 140 45 (16TP+24PL+5OT) 5 1 Desporto Colectivo e Individual FAD EF DEAEF 140 45 (16TP+24PL+5OT) 5 FEG CEC DCEC 140 45 (40TP+5OT) 5 FEG P DP 140 45 (40TP+5OT) 5 FEG Qualquer Qual quer 140 45 (variável) 5 Inovação e Desenvolvimento Curricular História da Educação e 1 Formação de Professores 1 1 Unidade curricular disponível em cursos de 2º ciclo de Educação. 11 Dossier Interno S Unidade Curricular 2 Metodologia de Investigação em Educação Física 2 Comp de Formação Área Depart científica amento Total Horas Horas de contacto com o docente ECTS FEG e DE CILM e EF DCILM DEAEF 140 45 (24TP+16PL+5OT) 5 Didáctica em Educação Física e Desporto Escolar DE EF DEAEF 140 45 (16TP+24PL+5OT) 5 2 Didáctica dos Desportos Colectivos e Individuais DE EF DEAEF 140 45 (16TP+24PL+5OT) 5 2 Sociologia da Educação e Organização Escolar FEG CEC DCEC 140 45 (40TP+5OT) 5 2 Escola, Contextos, Saúde e Segurança FEG CILM DCILM 140 45 (40TP+5OT) 5 2 Avaliação em educação Física e Desporto escolar FEG e DE EF DCEC DEAEF 140 45 (26TP+14PL+5OT) 5 Total Horas Horas de contacto com o docente ECTS S Unidade Curricular Comp de Formação Área Depart científica amento 3 Seminário de Educação Física I DE EF DEAEF 140 50 (45S+5OT) 5 3 Prática de Ensino Supervisionada I PES EF DEAEF 700 385 (360S+25OT) 25 4 Seminário de Educação Física II DE EF DEAEF 140 50 (45S+5OT) 5 4 Prática de Ensino Supervisionada II PES EF DEAEF 700 385 (360S+25OT) 25 Legenda: S - Semestre Áreas Científicas: EF – Educação Física CEC – Ciências da Educação CILM – Ciências Integradas da Língua materna P – Pedagogia EA – Expressões Artísticas Departamentos DEAEF – Departamento de Expressões Artísticas e Educação Física DCEC – Departamento de Educação da Criança DCILM – Departamento Ciências e Língua Materna DPE – Departamento de Pedagogia Componentes de Formação DID - Didácticas Específicas FAD - Formação na Área de Docência FEG - Formação Educacional Geral IPES – Prática de Ensino Supervisionada 12 Dossier Interno UNIDADES CURRICULARES Descrição 13 Dossier Interno 14 Dossier Interno UNIDADES CURRICULARES Unidade Curricular Sociologia da Educação e Organização Escolar Apresentação e Objectivos Pretende-se com esta unidade curricular (entre outras reflexões) conhecer: -a evolução do sistema educativo em Portugal e as reformas educativas; -a génese e desenvolvimento da escolarização; -os conceitos de Educação; -as estruturas da educação escolar; -a gestão e organização das escolas; -a relação escola - comunidade. Resultados esperados de Aprendizagem No termo do processo de formação nesta unidade curricular os estudantes devem ser capazes de: RA1. discutir as potencialidades da Educação hoje no contexto da Sociedade do Conhecimento; RA2. caracterizar as várias formas de intervenção educativa; RA3. seleccionar documentos/textos/investigação existentes para uso em situação educativa; RA4. ser produtor de conhecimento no âmbito da Sociologia da Educação e Organização Escolar. Tópicos Programáticos 1. A educação numa perspectiva sociológica. Correntes e teorias fundamentais 2. A escola e a sociologia da escola: dimensões institucionais; os actores escolares; práticas sociais 3. A organização da escola: regras e recursos 4. Políticas públicas de educação e políticas de escola: a construção da escola democrática Bibliografia Básica Baal, Stephen (Ed.) (2000). Sociology of education : major themes. London. Falmer Press. Canário, Rui. (2005) O que é a escola? Um « olhar » sociológico. Porto. Porto Editora Duru- Ballat, M.& Van-Zaten, A. (2001). Sociologie de l'École. Paris. Armand Collin Lima, Licínio C. (org.) (2006) Compreender a escola : perspectivas de análise organizacional . Porto. Asa Sarmento, Manuel J. (2000). Lógicas de Acção nas Escolas. Lisboa, IIE-Ministério da Educação Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem Exposições teóricas participadas. Métodos activos: estudo de casos e trabalho de projecto. Avaliação A avaliação será negociada com os alunos, na primeira aula, em função dos seus perfis e das opções pelo tipo de actividades a levar a cabo e pelas temáticas a utilizar. Será proposta uma avaliação por trabalho em equipa e/ou individual. 15 Dossier Interno CURSO: Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino da Educação Física UNIDADE CURRICULAR: Sociologia da Educação e Organização Escolar ÁREA CIENTÍFICA: FEG UC: SEMESTRAL; OBRIGATÒRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem Horas de contacto com o docente (RA) LaboratoT. de Colectivas Seminário Tutórias riais campo Listagem de RA T TP PL TC S OT 1. Discutir as potencialidades da sociologia na análise educativa no contexto da Educação e Organização Escolar 2. Caracterizar os vários Olhares no processo educativo 3. Ser capaz de seleccionar documentos/textos /investigação existentes para uso em situação educativa 4. Criar e produzir conhecimento a partir da análise empírica Horas de trabalho independente Estágios Estudo Trabº grupo E Trabº projecto Horas de avaliação Total 32 10 2 10 10 10 1 10 10 2 33 10 1 10 10 2 33 10 1 20 9 2 42 TOTAL 40 5 50 39 6 140 Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória. 16 Unidade Curricular: Escola e Contextos, Saúde e Segurança Apresentação e objectivos A unidade curricular Escola e Contextos, Saúde e Segurança integra o Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Estudos da Criança – Saúde e Segurança, é obrigatória, funciona no 2º semestre e tem como objectivos: reconhecer as regras de higiene e segurança na escola e saber aplicar medidas de prevenção, compreender a problemática da toxicodependência e adquirir competências para a sua prevenção, reconhecer e intervir na violência e indisciplina na escola e em contextos de lazer. Resultados de aprendizagem RA1. Saber aplicar regras de higiene e segurança na escola (e também em casa, na rodovia e em espaços de lazer) e adquirir competências para a prevenção de riscos para a saúde. RA2. Saber descrever as causas e os efeitos da tóxico-dependência e adquirir competências para a sua prevenção. RA3. Saber identificar situações conducentes a violência e indisciplina na escola e em contextos de lazer. RA4. Saber aplicar diferentes medidas de intervenção para resolução do fenómeno da violência escolar. . Tópicos programáticos 1-Escola e contextos de saúde e segurança; 2-Toxicodependência e outros riscos de saúde; 3-Violência e segurança 4-Medidas de intervenção para a saúde e a segurança. Bibliografia Básica 1. Adère, H.J. (1999) Research Methodology: in the life, behavioural and social Sciences”. Sage Publications: London. 2. Brown, A. & Dowling, P. (1998) Doing Research/Reading Research. A Mode for Interrogation for Education”. London: Falmer Press. 3. Erickson, F. (1989). Métodos Qualitativos de Investigación Sobre la Enseñanza. In M. C. Wittrock, La Investigación de la Enseñanza, II: Métodos qualitativos y de observación. Barcelona: Paidós Educador. 4.Ribeiro, J.L.P. (2007) “Metodologia de Investigação em Psicologia e Saúde” Legis Editora: Porto 5Pereira, Beatriz Oliveira (2008). Para uma escola sem violência. Estudo e prevenção das práticas agressivas entre crianças. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Ministério da Ciência e da Tecnologia. Organização do processo Ensino/Aprendizagem O processo de ensino/aprendizagem inclui sessões do tipo teórico-práticas e de trabalho empírico centrado no desenvolvimento de projectos de análise e ntervenção Avaliação A avaliação da aprendizagem dos alunos incide sobre os trabalhos individuais e em grupo, apresentados em suporte digital e/ou papel e secundados por adequado relatório técnico. A ponderação dos elementos de avaliação e os critérios de avaliação serão objecto de negociação entre professor e alunos. 17 Dossier Interno CURSO: Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física UNIDADE CURRICULAR: Escola e Contextos, Saúde e Segurança ÁREA CIENTÍFICA: FEG UC: SEMESTRAL; OBRIGATÒRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem Horas de contacto com o docente (RA) LaboratoT. de Colectivas Seminário Tutórias riais campo Listagem de RA T TP PL TC S OT Saber aplicar regras de higiene e segurança na escola (e também em casa, na rodovia e em espaços de lazer) e adquirir competências para a prevenção de riscos para a saúde Saber descrever as causas e os efeitos da tóxico-dependência e adquirir competências para a sua prevenção Saber identificar situações conducentes a violência e indisciplina na escola e em contextos de lazer Saber aplicar diferentes medidas de intervenção para resolução do fenómeno da violência escolar TOTAL Horas de trabalho independente Estágios Estudo Trabº grupo E Trabº projecto Horas de avaliação Total 10 2 10 10 32 10 1 10 10 2 33 10 1 10 10 2 33 10 1 20 9 2 42 40 5 50 39 6 140 Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória. 18 Dossier Interno Unidade Curricular Inovação e Desenvolvimento Curricular Apresentação e Objectivos Esta unidade curricular, a ser realizada no 1.º semestre do Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Visual e Tecnológica no Ensino Básico, tem por finalidade proporcionar aos alunos situações de aprendizagem que lhes permitam conceber Projectos Curriculares a nível da escola e a nível da turma, teoricamente fundamentados e adequados às condições dos diferentes contextos educativos. Constitui-se como um espaço privilegiado para ajudar os alunos a realizar a integração de saberes adquiridos nas diferentes componentes do plano de formação, já que o desenho de Projectos Curriculares pressupõe o recurso constante aos instrumentos conceptuais e metodológicos das diferentes Ciências da Educação e da Área de especialidade e a sua didáctica, sendo uma fonte fundamental para a prática docente. Resultados esperados de Aprendizagem Espera-se que no fim da realização da unidade curricular Desenvolvimento Curricular e Metodologia de Ensino os estudantes sejam capazes de: RA 1. Analisar o processo de desenvolvimento curricular no sistema educativo, nos seus diferentes níveis de construção e realização: Projecto Curricular Nacional, Projecto Curricular de escola, Projecto Curricular de turma, reflectindo sobre o papel dos professores. RA 2. Adquirir uma compreensão global dos processos de ensino e aprendizagem, numa perspectiva social-construtivista, para orientar a prática docente. RA 3. Desenhar Projectos Curriculares, de escola e de turma, percorrendo as diferentes fases (investigação, tomada de decisões e reflexão) do processo de construção. RA 4. Desenhar unidades didácticas, utilizando metodologias investigativas, reflexivas e colaborativas. RA 5. Seleccionar métodos e estratégias de ensino que potenciem a autorregulação da aprendizagem necessária ao desenvolvimento de competências. Utilizar estratégias e técnicas de avaliação curricular adequadas às diferentes funções e contextos. Tópicos Programáticos Níveis de construção curricular na Escola Básica. Perspectivas sobre Integração Curricular e Modelos de Ensino. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento, na perspectiva do desenvolvimento de competências. Abordagem do Projecto Curricular como uma proposta de inovação das práticas e desenho de unidades didácticas integradoras. Avaliação curricular: conceito, modalidades e estratégias. O Professor como mediador reflexivo do currículo. Bibliografia básica Alonso, Luisa (1996). Desenvolvimento Curricular e metodologia de ensino. Manual de apoio ao desenvolvimento de projectos curriculares integrados. Braga: IEC, Universidade do Minho (texto policopiado). Alonso, Luisa. (2005). Reorganização Curricular do Ensino Básico: potencialidades e implicações de uma abordagem por competências. In Actas do 1.º Encontro de Educadores de Infância e Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Porto: Areal Editores. Beane, J.ames (2002).Integração Curricular: a concepção do núcleo da educação democrática. Lisboa: Didáctica Editora. Coll, César (2001). O construtivismo na sala de aula: novas perspectivas para a acção pedagógica. Porto: Edições ASA.. Roldão , Maria do Céu (1999). Gestão Curricular. Fundamentos e práticas. Porto: Edições ASA. Zabala, António (2002). La prática educativa. Como enseñar. Barcelona: Editorial Graó. Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem A abordagem metodológica sustenta-se nas perspectivas social-construtivistas que privilegiam a investigação, a reflexão, a colaboração, com vista à reconstrução activa do conhecimento. Os alunos são envolvidos activamente na construção de Projectos Curriculares, o que facilita a relação entre a teoria e a prática, favorecendo a integração de saberes adquiridos ao longo da formação e apela constantemente à pesquisa e ao questionamento das práticas Avaliação A avaliação baseia-se no acompanhamento dos trabalhos de pesquisa e debate, feitos em grupo, conducentes à elaboração do projecto Curricular, dos relatórios de aula realizados e apresentados em pares e de uma prova escrita individual. 19 Dossier Interno CURSO: Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física UNIDADE CURRICULAR: Desenvolvimento e Inovação Curricular ÁREA CIENTÍFICA: FEG UC: SEMESTRAL; OBRIGATÒRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Listagem de RA Colectivas T Analisar o processo de desenvolvimento curricular no sistema educativo, nos seus diferentes níveis de construção e realização: Projecto Curricular Nacional, Projecto Curricular de escola, Projecto Curricular de turma, reflectindo sobre o papel dos professores Adquirir uma compreensão global dos processos de ensino e aprendizagem numa perspectiva social-construtivista para orientar a prática docente Desenhar, desenvolver e avaliar Projectos Curriculares, de escola e de turma, percorrendo todas as fases (de investigação, tomada de decisões e reflexão), do processo de construção Desenhar unidades didácticas integradoras, utilizando metodologias investigativas, reflexivas e colaborativas Adoptar métodos e estratégias de ensino que potenciem a autorregulação da aprendizagem necessária ao desenvolvimento de competências Reflectir sobre as funções da avaliação curricular, utilizando procedimentos e estratégias para sua realização TOTAL Horas de trabalho independente Horas de contacto com o docente TP Labora toriais PL T. de campo TC Seminário Tutórias Estágios S OT E 10 Trab. Estudo Grupo 8 5 Trabº projecto Horas de avaliação Total 23 12 1 9 4 5 29 6 1 10 11 5 33 6 1 10 11 3 6 2 6 4 40 5 43 35 13 2 33 2 20 4 140 Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória 20 Unidade Curricular: História da Educação e Formação de Professores Apresentação e Objectivos Os objectivos da disciplina são os seguintes: 1. Promover o reconhecimento da formação de Professores em geral e em particular a Educação Física como disciplina científica e pedagógica, fundada na renovação e ampliação do pensamento histórico e científico-pedagógico como objecto de estudo, a partir do seu próprio campo de referência; 2. Promover o conhecimento da condição contemporânea da formação através da análise do lugar formativo na contemporaneidade (formação inicial e contínua) 3. Assinalar o lugar da formação de professores para além da dimensão educativa contribuindo para uma revisão das políticas educativas públicas para uma re-pedagogização da acção educativa (avaliação docente) 4. Contribuir para o desenvolvimento de competências analíticas, críticas e de intervenção, numa perspectiva da formação (desenvolvimento profissional) Resultados Esperados de aprendizagem RA1. Adquirir novas perspectivas históricas que valorizem a formação de professores como objecto de estudo a partir o seu campo de referência – Formação em Educação Física; RA2. Adquirir e aplicar conceitos teóricos e práticos que analisem o lugar social da formação (em geral e em particular a Educação Física) na contemporaneidade; RA3.Adquirir competências para a análise social na formação e educação, contribuindo para uma revisão das políticas educativas públicas centradas na formação e para uma re-pedagogização da acção educativa; RA4. Adquirir competências para a consideração como modo de diferenciação e alteridade geracional e as suas implicações na organização dos contextos da Educação Física. Tópicos Programáticos A História da Educação: questões epistemológicas e metodológicas; Os novos desafios da História da Educação: a história doas actores educativos, das práticas escolares, das ideias pedagógicas e dos sistemas educativos. A Educação Física: as linhas doutrinárias alemã, dinamarquesa, sueca e francesa; Os “skols” e a sua organização; a chamada ginástica feminina moderna; Da calistenia às actuais concepções de desporto; O lugar da formação de Professores; A Formação de professores de Educação Física; A construção científica, pedagógica e social da formação; A escola e a institucionalização da formação; O social e a intervenção da formação. Bibliografia Básica - ALARCÃO, Isabel (2000). Escola Reflexiva e Supervisão, Uma escola em desenvolvimento e aprendizagem. Porto: Porto Editora; - BRÁS, José Gregório Viegas (2006). A Fabricação Curricular da educação Física. História de uma Disciplina desde o Antigo Regime até à I República. Lisboa: Universidade de Lisboa/Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação; - FORMOSINHO, J. (Org.) (1996). Modelos Curriculares para a Educação de Infância. Porto: Porto Editora; - KIRK, David (1990). Educación física y currículum. Introduccion crítica. Valencia: Universitat de València. - LORENZO, Manuel Ferraz [Ed] (2005). Repensar la historia de la educación. Nuevos desafios, nuevas propuestas. Madrid, Biblioteca Nueva; - MARINHO, Inezil Penna (s/d.). História Geral da Educação Física. S. Paulo: Cia Brasil Editora; - ZABALZA, M. A. (1991). Didáctica da Educação Infantil. Porto: Asa; HARGREAVES, A. (1998). Os professores em tempos de mudança. O trabalho e a cultura na idade pós-moderna. Lisboa: McGrawHill; MOREIRA, António Flávio Barbosa; MACEDO, Elizabeth Fernandes (Org.) (2002). Currículo, práticas pedagógicas e identidades. Porto: Porto Editora; - NÓVOA, António (Org.) (1992) Os professores e a sua formação, Lisboa: D. Quixote. Organização do processo de ensino-aprendizagem A disciplina desenvolver-se-á a partir de uma exposição inicial, apoiada num texto de referência apresentado para cada um dos tópicos e noutros materiais didácticos, com debate sobre os temas propostos para análise. Avaliação A avaliação consta de um comentário crítico individual de um texto previamente sugerido, escrito nos limites de 5 a 8 páginas A4, formatadas em corpo 12 a espaço e meio (máximo: 1500 palavras). O debate dos comentários na aula servirá como factor de ponderação final. 21 Dossier Interno CURSO: Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física UNIDADE CURRICULAR: História da Educação e Formação de Professores ÁREA CIENTÍFICA: FEG UC: SEMESTRAL; OBRIGATÓRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem Horas de contacto com o docente (RA) LaboratoT. de Colectivas Seminário Tutórias riais campo Listagem de RA T TP PL TC S OT 1. Adquirir novas perspectivas teóricas que valorizem a formação de professores(inicial e contínua) como objecto de estudo a partir o seu campo de referência 2. Adquirir e aplicar conceitos teóricos e práticos que analisem o lugar da formação na contemporaneidade (avaliação ,profissionalidade) 3.Adquirir competências para a análise social da educação, contribuindo para uma revisão das políticas educativas/formativas públicas para uma re-pedagogização da acção educativa/formativa 4. Adquirir competências para a consideração de novas e inovadoras culturas formativas(desempenho) TOTAL Horas de trabalho independente Estágios Estudo Trabº grupo E Trabº projecto Horas de avaliação Total 32 10 2 10 10 10 1 10 10 2 33 10 1 10 10 2 33 10 1 20 9 2 42 40 5 50 39 6 140 Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória. 22 Unidade Curricular: Didáctica da Educação Física e Desporto Escolar Apresentação e objectivos A unidade curricular Didáctica da Educação Física e Desporto escolar tem por finalidade compreender a natureza e as características do planeamento, bem como responder aos desafios suscitados pelas múltiplas teorias e práticas (materiais) existentes no campo da Educação Física e Desporto Escolar Na abordagem dos conteúdos seleccionados, pretender-se-á desenvolver nos alunos capacidades e competências teóricas e técnicas necessárias à concepção e produção Didáctica Resultados de aprendizagem RA1 Explicar a importância da didáctica no campo doa Educação Física e Desporto Escolar RA2 Descrever a natureza e as características da didáctica na sua dimensão educativa e técnica. RA3 Explorar de forma criativa as ferramentas específicas de criação didáctica RA4 Aplicar os conhecimentos adquiridos na criação de materiais e projectos didácticos Tópicos programáticos 1. Planeamento 2. Plano de aula – anual, semestral, unidade didáctica 3. Analisar programas dos vários níveis de ensino (1ºciclo,2º ,3º e secundária e actividades de enriquecimento curricular) 4. Análise de Ensino 5 Análise das variáveis associadas ao ensino eficaz e de sucesso Bibliografia Básica - Neto, C., (editor) (1997) Jogo & Desenvolvimento da Criança. Lisboa: Edição Faculdade de Motricidade Humana - Neira, M. G. (2006). Educação Física. Desenvolvendo Competências. São Paulo, Phorte Editora. - Pessanha, A. (1996). A Actividade Lúdica e Criativa como factor de Intervenção Pedagógica. Unpublished Paper. - Zeichner, K.(1993).a Formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Lisboa:Educa – Professores, Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação. Organização do processo Ensino/Aprendizagem Em função da natureza didáctica da unidade curricular, o processo de ensino/aprendizagem deve incidir numa abordagem baseada em sessões predominantemente laboratoriais(concepção teórica e prática) na forma individual e de grupo. Avaliação A avaliação das aprendizagens dos alunos incidirá sobre o desenvolvimento de diversos exercícios teórico e práticos da didáctica cujos resultados finais são apresentados, discutidos e sintetizados adequadamente num portfolio. 23 CURSO: Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física UNIDADE CURRICULAR: Didáctica da Educação Física e Desporto Escolar ÁREA CIENTÍFICA: DE UC: SEMESTRAL; OBRIGATÒRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de Horas de contacto com o docente aprendizagem (RA) LaboratoT. de Colectivas Seminário Tutórias riais campo Listagem de RA T TP PL TC S OT 1. Explicar a importância da Didáctica no campo da 6 4 1 Educação Física e Desporto Escolar 2. Descrever a natureza e as características didácticas 6 4 1 técnica, e educativa.(teóricoprática) 3. Explorar de forma criativa as ferramentas específicas de 6 4 1 criação didáctica 4. Aplicar os conhecimentos adquiridos na criação de 6 4 2 portfolios TOTAL 24 16 5 Horas de trabalho independente Estágios Estudo E Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total 12 10 1 34 12 10 1 34 12 10 2 35 12 11 2 37 48 41 6 140 Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória. 24 Unidade Curricular: Desportos Colectivos e individuais Apresentação e objectivos A unidade curricular Desportos Colectivos e Individuais tem por finalidade compreender a natureza e as características do planeamento, bem como responder aos desafios suscitados pelas múltiplas teorias e práticas (materiais) existentes no campo dos desportos colectivos e individuais I Na abordagem dos conteúdos seleccionados, pretender-se-á desenvolver nos alunos capacidades e competências teóricas e técnicas necessárias à concepção e produção para o pensamento e acção. Resultados de aprendizagem RA1 Explicar a importância dos desportos colectivos e individuais I . RA2 Descrever a natureza e as características do desporto colectivo e individual na sua dimensão educativa e técnica. RA3 Explorar de forma criativa as ferramentas específicas de criação desportiva RA4 Aplicar os conhecimentos adquiridos na criação de materiais e projectos desportivos Tópicos programáticos Elaborar planos de acção para os Desportos Colectivos e Individuais Estruturar formas de ensino e de treino. Elaborar o plano de uma unidade didáctica Analisar contextos para a prática desportiva Questões metodológicas Análise das variáveis associadas ao ensino/treino eficaz e de sucesso Bibliografia Básica -Garcia,R.(1999).Ddesportivizaçãoàsomatização daSociedade”.InJ.Bento,R.Garcia,A.graça,Contextos pedagógicos do desporto(114 – 163).Livros horizonte -Bento,J.(1992).O Desporto, as Crianças, os Jovens e o Rendimento. Oeiras:Divisão de Cultura,Desporto e Turismo. -Faguntes, M.(2001).Aprendendo os valores Éticos. Belo Horizonte: Autêntica Editora. -Reding,V.(2004).Educação pelo Desporto.Comissão Nacional de Coordenação do ano Europeu da Educação pelo Desporto.Lisboa Organização do processo Ensino/Aprendizagem Em função da natureza de acção da unidade curricular, o processo de ensino/treino deve incidir numa abordagem baseada em sessões predominantemente metodológicas e laboratoriais(concepção teórica e prática) na forma individual e de grupo. Avaliação A avaliação das aprendizagens dos alunos incidirá sobre o desenvolvimento de diversos exercícios teórico e práticos no campo desportivo cujos resultados finais são apresentados, discutidos e sintetizados adequadamente num portfolio. Desse campo desportivo destacamos áreascomo: -Desportos de Raqueta, badminton, ténis e ténis de mesa Patinagem; -Ginástica acrobática e Desportiva; -Corfebol, uni-hoquei; -Golf, -Volei e Volei de praia; -Danças populares e tradicionais. 25 CURSO: Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física UNIDADE CURRICULAR: Desportos Colectivos e Individuais ÁREA CIENTÍFICA: FAD UC: SEMESTRAL; OBRIGATÒRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de Horas de contacto com o docente aprendizagem (RA) LaboratoT. de Colectivas Seminário Tutórias riais campo Listagem de RA T TP PL TC S OT 1. Explicar a importância dos desportos colectivos e 4 6 1 individuais 2. Descrever a natureza e as características didácticas, 4 6 1 metodológica, técnica e educativa.(teórico-prática) 3. Explorar de forma criativa as ferramentas específicas de 4 6 1 criação desportiva 4. Aplicar os conhecimentos adquiridos na criação de 4 6 2 portfolios TOTAL 16 24 5 Horas de trabalho independente Estágios Estudo E Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total 12 10 1 34 12 10 1 34 12 10 2 35 12 11 2 37 48 41 6 140 Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória 26 Unidade Curricular: Metodologia da Investigação Educacional em Educação Física Apresentação e Objectivos A ser ministrada como uma cadeira obrigatória do Ciclo de estudos conducentes ao grau de mestre em Ensino de Educação Física no Ensino Básico, a unidade curricular Metodologia da Investigação Educacional em Educação Física tem por finalidade dar a conhecer e aplicar os caminhos(paradigmas) investigativos - quantitativos e qualitativos no campo da Educação (Física). Apresentação e Objectivos A ser ministrada como uma cadeira obrigatória do Ciclo de estudos conducentes ao grau de mestre em Ensino de Educação Física no Ensino Básico, a unidade curricular Metodologia da Investigação Educacional em Educação Física tem por finalidade dar a conhecer e aplicar os caminhos(paradigmas) investigativos - quantitativos e qualitativos no campo da Educação (Física). Tem como objectivos: 1. Identificar e caracterizar as problemáticas mais relevantes para a compreensão da investigação 2. Ser capaz de articular aspectos da investigação quantitativa e qualitativa. 3. Resolver aspectos teóricos e metodológicos de problemas . Resultados esperados de Aprendizagem No termo do processo de formação nesta unidade curricular os estudantes devem estar capazes de: RA1. Conceber e sustentar teoricamente um projecto investigativo. RA2. Identificar nesse projecto os aspectos que possam ser explorados e desenvolvidos no âmbito pedagógico. RA3. Propor soluções para a sua resolução, a nível de técnicas e materiais a aplicar. RA4. Ser capaz de concretizar algumas das propostas concebidas. Tópicos Programáticos 1. A noção e a importância da Investigação 2. A dimensão política, ética e educativa da investigação. 3. Aspectos teórico / práticos da execução do trabalho investigativo. Bibliografia Básica Field, A. (2005). Discovering Statistics Using SPSS. London: Sage. Howell, D.C. (2002). Statistical Methods for Psychology. California: Duxbury. Murteira, Ribeiro, Silva & Pimenta (2002). Introdução à Estatística. London: Mc-GrawHill. Quivy, R. e Campenhoudt, L.V. (1992). Manual de Investigación en Ciencias Sociales, México, Editorial Limusa , S.A Siegel, S. & Castellan, J. J. (1988). Nonparametric Statistics for the Behavioral Sciences (second edition). Singapore: Mc Graw-Hill Book Company. Silverman, D. (1997), Qualitative Research – Theory, Method and Practice, Londres, Sage Publications. Spiegel, M. R. (1977). Probabilidade e estatística. Brasil: Editora Mc Graw-Hill Ltda. Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem A disciplina será organizada com aulas teórico-práticas e práticas laboratoriais. Serão realizados trabalhos práticos, faseados em trabalho de pesquisa e execução (individual e em grupo). Avaliação A avaliação será feita através de: participação e empenhamento dos alunos nas aulas e as produções obtidas, individualmente ou em grupo, quer nos trabalhos práticos quer nos trabalhos de pesquisa que forem desenvolvidos. No início da leccionação da cadeira, será negociado com os alunos, mediante o plano de aulas e de trabalhos práticas. 27 Dossier Interno CURSO: Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física UNIDADE CURRICULAR: Metodologia da Investigação Educacional em Educação Física ÁREA CIENTÍFICA: DE e FEG UC: SEMESTRAL; OBRIGATÒRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem Horas de contacto com o docente (RA) LaboratoT. de Colectivas Seminário Tutórias riais campo Listagem de RA T TP PL TC S OT 1. Conceber e sustentar teoricamente um projecto 6 4 1 investigativo 2. Identificar nesse projecto os aspectos que possam ser 6 4 1 explorados e desenvolvidos no âmbito pedagógico.(prática) 3. Propor soluções para a sua resolução, a nível de técnicas 6 4 1 metodologias a aplicar. 4. Ser capaz de concretizar algumas das propostas 6 4 2 concebidas. TOTAL 24 16 5 Horas de trabalho independente Estágios Estudo E Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total 12 10 1 34 12 10 1 34 12 10 2 35 12 11 2 37 48 41 6 140 Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória. 28 Unidade Curricular: Didáctica dos Desportos Colectivos e individuais Apresentação e objectivos A unidade curricular Didáctica dos Desportos Colectivos e individuais tem por finalidade compreender a natureza e as características do planeamento, bem como responder aos desafios suscitados pelas múltiplas teorias e práticas (materiais) existentes no campo dos desportos colectivos e individuais II Na abordagem dos conteúdos seleccionados, pretender-se-á desenvolver nos alunos capacidades e competências teóricas e técnicas necessárias à concepção e produção Didáctica Resultados de aprendizagem RA1 Explicar a importância da didáctica no campo dos desportos colectivos e individuais I . RA2 Descrever a natureza e as características da didáctica na sua dimensão educativa e técnica. RA3 Explorar de forma criativa as ferramentas específicas de criação didáctica RA4 Aplicar os conhecimentos adquiridos na criação de materiais e projectos didácticos Tópicos programáticos Plano de aula – anual, semestral, unidade didáctica Analisar programas dos vários níveis de ensino(1ºciclo,2º ,3º e secundária) Questões metodológicas Análise das variáveis associadas ao ensino eficaz e de sucesso Bibliografia Básica --Faguntes, M.(2001).Aprendendo os valores Éticos. Belo Horizonte: Autêntica Editora. --Bento,J.(1992).O Desporto, as Crianças, os Jovens e o Rendimento. Oeiras:Divisão de Cultura,Desporto e Turismo. -- Neto, C., (editor) (1997) Jogo & Desenvolvimento da Criança. Lisboa: Edição Faculdade de Motricidade Humana - Neira, M. G. (2006). Educação Física. Desenvolvendo Competências. São Paulo, Phorte Editora. Organização do processo Ensino/Aprendizagem Em função da natureza didáctica da unidade curricular, o processo de ensino/aprendizagem deve incidir numa abordagem baseada em sessões predominantemente metodológicas e laboratoriais(concepção teórica e prática) na forma individual e de grupo. Avaliação A avaliação das aprendizagens dos alunos incidirá sobre o desenvolvimento de diversos exercícios teórico e práticos da didáctica cujos resultados finais são apresentados, discutidos e sintetizados adequadamente num portfolio. 29 Dossier Interno CURSO: Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física UNIDADE CURRICULAR: Didáctica dos Desportos Colectivos e individuais II ÁREA CIENTÍFICA: DE UC: SEMESTRAL; OBRIGATÒRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem Horas de contacto com o docente (RA) LaboratoT. de Colectivas Seminário Tutórias riais campo Listagem de RA T TP PL TC S OT 1. Explicar a importância da Didáctica no campo dos desportos 4 6 1 colectivos e individuais II 2. Descrever a natureza e as características didácticas, 4 6 1 metodológica, técnica e educativa.(teórico-prática) 3. Explorar de forma criativa as ferramentas específicas de criação 4 6 1 didáctica 4. Aplicar os conhecimentos 4 6 2 adquiridos na criação de portfolios TOTAL 16 24 5 Horas de trabalho independente Estágios Estudo E Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total 12 10 1 34 12 10 1 34 12 10 2 35 12 11 2 37 48 41 6 140 Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória. 30 Dossier Interno Unidade Curricular Fundamentos Bio - Sociais do Desporto Infanto - Juvenil e a saúde Apresentação e objectivos Os Fundamentos Bio - Sociais do Desporto Infanto - Juvenil e a Saúde visam entre outros objectivos: - Compreender as especificidades da análise biológica, sociológica e as suas implicações para a problematização do desporto juvenil e a saúde no contexto contemporâneo; - Incentivar o aprofundamento crítico sobre alguns processos e práticas bio-sociais de educação desportiva das crianças e jovens tendo em conta, nomeadamente, as diferenças e diversidades culturais, étnicas,… - Promover a compreensão de algumas políticas nacionais e de orientações internacionais e supranacionais relativas à dimensão Bio - Sociais do Desporto Infanto - Juvenil e a saúde. - Analisar a génese e construção desta dimensão. Tópicos Programáticos 1. O campo dos Fundamentos Bio - Sociais do Desporto Infanto - Juvenil e a saúde: problemáticas actuais e emergentes; 2. Diversidades, práticas e interacções em contextos de educação e escolarização básica; 3. Promoção do desporto Infanto -Juvenil 4. Promoção da educação para a saúde 5. Profissão docente e especificidades do ser professor nestes campos de análise. Resultados Esperados de Aprendizagem RA1. Identificar algumas problemáticas, objectos e formas de abordagem dos Fundamentos Bio - Sociais do Desporto Infanto - Juvenil e a Saúde RA2. Analisar a complexidade de contextos, processos, interacções e práticas educativos neste domínio RA3. Compreender as problemáticas nos contextos actuais. Entender criticamente os fundamentos em análise RA4 Compreender políticas e orientações nacionais, internacionais e supranacionais para estes campos Perspectivar a profissão docente e os dilemas e desafios colocados à educação pelas mudanças na sociedade contemporâneas. Bibliografia básica - Neto, C. (2001). “Aprendizagem, desenvolvimento e jogo de actividade física”. In Guedes (Ed.) Aprendizagem motora: problemas e contextos. Lisboa: Edições F.M.H., p. 193-221. - Payne, V. G. & Isaacs, L. (1995). Human motor development (3ª ed.).Mountain View: Mayfield. - Pereira, Beatriz e Carvalho, Graça Simões (Coordenadoras) (2008). Actividade Física, Saúde e Lazer. Modelos de Análise e Intervenção. Lisboa, LIDEL, Edições Técnicas, Lda. - Pereira, Beatriz e Carvalho, Graça Simões (Coordenadoras) (2006). Actividade Física, Saúde e Lazer. A Infância e Estilos de Vida Saudáveis. Lisboa, LIDEL, Edições Técnicas, Lda. - Silva, M.J. C., Gonçalves, C.E. e Figueiredo, A. (2006) desporto de Jovens ou Jovens no desporto? Coimbra, FCDEF, UC Organização do processo ensino-aprendizagem No que refere às horas de contacto com o docente, o processo de ensino/aprendizagem será organizado com base em aulas teóricas, aulas teórico-práticas e tutórias. Nas aulas teórico-práticas prevê-se, a título de exemplo, o recurso à realização de exercícios de análise e debate de textos em grupo, e a dinamização de aulas com base em textos previamente distribuídos. No que se refere às horas de trabalho independente, o referido processo será organizado com base em estudo e trabalho de grupo. Avaliação A avaliação dos resultados da aprendizagem previstos para a unidade assenta na realização de trabalhos individuais e/ou de grupo. 31 Dossier Interno CURSO: Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física UNIDADE CURRICULAR: Fundamentos Bio - Sociais do Desporto Infanto - Juvenil e a Saúde ÁREA CIENTÍFICA: FAD UC: SEMESTRAL; OBRIGATÒRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Colectivas Listagem de RA T 1.Identificar problemáticas, objectos e formas de abordagem dos Fundamentos Bio - Sociais do Desporto Infanto - Juvenil e a Saúde 2. Analisar a complexidade de contextos, processos, interacções e práticas educativos no ensino do desporto infanto-juvenil 3. Analisar a complexidade de contextos, processos, interacções e práticas educativos no campo da saúde 4. Entender criticamente os factores de impacto Bio - Sociais do Desporto Infanto - Juvenil TP Laboratoriais PL T. de campo TC Horas de trabalho independente Seminário Tutórias Estágio S T E Estudo Trabº grupo Horas de avaliação Total Trabº projecto 6 4 1 12 10 1 34 6 4 1 12 10 1 34 6 4 1 12 10 2 35 3 2 2 12 11 2 32 3 2 24 16 e a Saúde 5. Compreender políticas e orientações nacionais, internacionais e supranacionais para este fenómeno TOTAL 5 5 48 41 Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória. 32 6 140 Dossier Interno Unidade Curricular: Avaliação em Educação Física e Desporto Escolar Apresentação e Objectivos Esta Unidade Curricular propõe-se estimular uma reflexão e colocar em prática os conceitos organizadores do desenvolvimento avaliativo no quadro da matriz da educação física e do desporto escolar. Nesse mesmo desenvolvimento espera-se a contribuição para a compreensão e apropriação de práticas, comportamentos e competências avaliativas bem como conhecer e fundamentar o interesse de programas de intervenção avaliativa. Resultados Esperados de Aprendizagem RA1. Conhecer as bases da avaliação em geral, Desenvolver uma perspectiva organizada do desenvolvimento avaliativo RA2. Conhecer as bases da avaliação em Educação Física e Desporto Escolar RA3 Ter conhecimento e aplicar programas, técnicas e instrumentos inovadores no campo avaliativo RA4. Ser capaz de reflectir criticamente sobre os programas, técnicas e instrumentos e estabelecer a relação entre pressupostos teóricos e metodológicos, objectivos e resultados e previsível impacto; RA5. Desenvolver competências avaliativas para a intervenção com crianças e jovens em ligação com as famílias, os grupos de pares, os contextos educativos e comunitários e de comunidades locais atendendo à pluridade de processos e contextos de desenvolvimento Tópicos Programáticos A Avaliação e as razões da sua emergência na modernidade tardia: breve análise socio-histórica; 2) A avaliação na época pós-Estado-providência; 3) O papel das técnicas e outros instrumentos nos processos de avaliação 4) Cenários de desenvolvimento tomando como referencia a tipologia da avaliação de Barry MacDonald: avaliação democrática. 5) Formatos do envolvimento e processos dinâmicos de desenvolvimento e transmissão cultural: Modelos, conversas, orientações, participação intencional, a aprendizagem de novos padrões de avaliação. A avaliação em Educação Física e a descrição de instrumentos de avaliação. A avaliação no campo de desenvolvimento motor. A Avaliação da aptidão física. A avaliação da Actividade Física. Práticas de apoio e acompanhamento na educação social da criança e jovem. A intervenção/avaliação como resposta às necessidades da criança e jovem em desenvolvimento. A articulação das intervenções/avaliação escolares com a intervenção na família e no contexto social próximo. Bibliografia Básica - AA.VV. (1996). Metodologias de Avaliação. Sociologia, Problemas e Práticas, n.º 22. Lisboa: ISCTE. - Afonso, A. J. (1998). Políticas Educativas e Avaliação Educacional. Braga: IEP, CEEP – Universidade do Minho. - Barbier, J.-M. (1985). Avaliações em Formação. Porto: Edições Afrontamento. - Bouchard, C. (2000). Physical Activity and Obesity. Human Kinetics Publishers. - Bouchard, C., Shephard, R.J.; Stephens, T. (1994): Exercise, Fitness and Health: A consensus of current knowledge. Human Kinetics, Pub. - Castro-Almeida, C., LE Boterf, G., Nóvoa, A. (1993). A avaliação participativa no decurso de projectos. In Estrela & Nóvoa (Orgs.), Avaliações em Educação: Novas Perspectivas, pp. 115-137. Porto: Porto Editora. - Estela , A. & Nóvoa, A. (1993). Avaliações em Educação: Novas Perspectivas. Porto: Porto Editora. - Figari, G. (1996). Avaliar: que referencial?. Porto: Porto Editora. - Gabbard, C. P. (1992). Lifelong motor development. Madison: Brown & Benchmark Publishers. - Gallahue, D. L e Ozmun, J. C. (2001). Compreendendo o Desenvolvimento Motor - Bebês, Crianças, Adolescentes e Adultos. São Paulo: Phorte Editora Ltda. - Guba, E.G., Lincoln, Y.S. (1981). Fourth Generation Evaluation. San Francisco, Calif.: Jossey-Bass Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem A unidade curricular será organizada com aulas teórico-práticas, dinamizadas conjuntamente com a participação activa dos próprios alunos como meio de incentivar o aprofundamento do estudo e preparação das temáticas do programa. Avaliação A avaliação será centrada num trabalho individual e num trabalho de grupo que tomarão como referência os tópicos programáticos da unidade e o trabalho em grupo incluirá uma dimensão empírica. As percentagens atribuídas a cada um dos elementos de avaliação serão de 50% e 50%, respectivamente. 33 Dossier Interno CURSO: Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física UNIDADE CURRICULAR: Avaliação em Educação Física e Desporto Escolar ÁREA CIENTÍFICA: DE e FEG UC: SEMESTRAL; OBRIGATÒRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Listagem de RA Horas de contacto com o docente Colectiv as T 1 Conhecer as bases da avaliação em geral, Desenvolve uma perspectiva organizada do desenvolvimento avaliativo 2. Conhecer as bases da avaliação em Educação Física Desporto Escolar 3. Ter conhecimento e aplicar programas, técnicas e instrumento inovadores no campo avaliativo 4. Ser capaz de reflectir criticamente sobre os programa técnicas e instrumentos e estabelecer a relação entr pressupostos teóricos e metodológicos, objectivos resultados e previsível impacto; 5. Desenvolver competências avaliativas para a intervençã com crianças e jovens em ligação com as famílias, o grupos de pares, os contextos educativos e comunitários de comunidades locais atendendo à pluridade de processo e contextos de desenvolvimento TOTAL Labora to-riais T. de camp o TC Seminá rio Tutórias Estágios S OT E Horas de trabalho independente Estudo Trabº Trabº grupo projecto Horas de avaliação Total TP PL 6 4 1 12 10 1 34 6 4 1 12 10 1 34 6 4 1 12 10 2 35 3 2 2 12 11 2 32 3 2 24 16 5 5 48 Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio;. 34 41 6 140 Dossier interno Unidade Curricular Prática de Ensino Supervisionada I / Estágio Profissional Apresentação e Objectivos Assumindo a forma de Estágio Profissional, a Prática de Ensino Supervisionada tem uma função estruturante na formação profissional dos professores. É através dela que os estudantes/estagiários estabelecem a aproximação aos contextos, às situações e aos intervenientes concretos da acção educativa, nomeadamente, as escolas, os alunos, os professores, as famílias e os serviços e instituições locais. Nessa medida, os processos de acompanhamento, orientação, supervisão e avaliação da prática dos estudantes/futuros professores merecem uma atenção especial. De facto, os projectos e actividades que os estudantes/estagiários desenvolvem em contexto real de trabalho, em termos de observação, intervenção, colaboração, investigação e reflexão, confrontam-nos com a vida quotidiana das escolas – com os seus modos de organização e funcionamento, com os métodos e estilos de trabalho dos professores, com as relações e interacções entre os diversos participantes – e exerce, por isso, grande influência nas suas concepções sobre o que é a escola e a profissão, sobre o que é ensinar e aprender em contextos reais, sobre a relação das crianças e dos jovens com o saber, sobre o papel destes enquanto alunos e cidadãos numa escola e numa sociedade democráticas. É nesta perspectiva que se estrutura o Estágio Profissional do Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino da Educação Física no Ensino Básico, com os seguintes objectivos: - Promover a compreensão crítica dos contextos da prática de ensino, no quadro de uma visão transformadora da acção pedagógica. - Favorecer a aquisição e mobilização de conhecimentos científicos e de competências de acção, reflexão e investigação, numa perspectiva disciplinar, nas dimensões pedagógica, curricular, didáctica, organizacional, psicológica, sócio-educativa e ético-deontoloógica, em contextos e situações reais de trabalho. - Criar condições para a concretização de projectos de intervenção pedagógica, ao nível da concepção, desenvolvimento e avaliação, adequados às especificidades dos contextos da prática profissional e tendo por referência os currículos nacionais e os interesses e necessidades de formação na área da Educação Física. - Assegurar o acompanhamento, orientação e supervisão do estágio profissional, nos contextos reais da prática e em seminários e tutórias, com o envolvimento dos estudantes/estagiários, dos supervisores institucionais do IEC e dos orientadores cooperantes. A concretização destes objectivos supõe o reforço das redes de colaboração entre a Universidade e as escolas de acolhimento, nomeadamente para a concepção, desenvolvimento e avaliação de projectos de intervenção pedagógica e para a realização de outras actividades tendentes à integração, compreensão e transformação dos contextos da prática de ensino. Resultados Esperados de Aprendizagem RA1. Adquirir um conhecimento global e crítico da escola e centro educativo, nas suas diferentes dimensões organizacional, curricular, sócio-educativa e pedagógico-didáctica RA2. Concretizar, ao nível da concepção, desenvolvimento e avaliação, projectos de intervenção pedagógica, de carácter disciplinar em Educação Física no Ensino Básico, adequados às especificidades dos contextos da prática profissional RA3. Mobilizar competências de acção, reflexão e investigação que sustentem uma prática profissional colaborativa, inovadora e eficaz, orientada por princípios ético-deontológicos RA4. Organizar um portefólio reflexivo da prática profissional RA5. Elaborar o Relatório de Estágio resultante do processo de investigação e mobilização de saberes que contribuem para o desenvolvimento profissional contínuo no ensino da Educação Física no Ensino Básico 35 Dossier interno Prática de Ensino Supervisionado I e II Organização e Desenvolvimento do Estágio Estrutura Curricular A unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada desenvolve-se durante o 2º ano do Curso e organiza-se em dois eixos de formação interrelacionados: a) análise do contexto de intervenção pedagógica, b) competências na área de docência estando este dividido em dois campos de intervenção, um a nível da prática pedagógica e outro a nível das funções educativas e vida institucional. No seu conjunto visam: desenvolvimento de competências de compreensão critica do contexto em que se realiza a intervenção pedagógica e a da dimensão investigativa do ensino, no sentido de promover uma acção pedagógica consciente, deliberada e sensível à complexidade do acto educativo. Competências na área de docência no âmbito da intervenção pedagógica Desenvolvimento de competências do âmbito da área específica de docência, por referência aos currículos nacionais e aos interesses e necessidades de formação na área da Educação Física e Desporto. Competências na área da docência a nível da Intervenção em funções educativas de gestão e comunicação e na vida institucional através da organização e dinamização de actividades lúdicas e desportivas a nível escolar e comunitário. O Ensino supervisionado da Educação Física está organizado em dois níveis, o ensino secundário e o ensino básico e este por sua vez abrange os três ciclos de ensino. Neste sentido é obrigatório que os alunos estagiários passem pelo menos por dois ciclos de ensino, uma vez que irão intervir com grupos etários muito variados. Atendendo que a Prática Supervisionada é realizada em duas unidades curriculares I e II, entendemos que numa delas deva dar resposta a um dos ciclos de ensino. Não atribuímos à PES I o ensino Básico e ao PES II o ensino Secundário, por entendemos que em matéria de organização dos estágios devemos manter os centros de estágio em funcionamento ao longo do ano lectivo, evitando-se assim grande concentração de alunos/estagiário num determinado ciclo. Em conformidade com esta estrutura curricular temos como fim último o desenvolvimento de competências de acção e reflexão no contexto da Educação Física e Desporto no Ensino Básico e Secundário, nomeadamente pela concepção, desenvolvimento e avaliação de projectos de intervenção pedagógica supervisionada. Estas duas unidades curriculares perfazem 50 créditos, distribuídos em duas unidades curriculares. O desenvolvimento centra-se na sua relação estreita com a concepção e concretização de projectos de intervenção pedagógica supervisionada no âmbito da Educação Física no Ensino Básico, realizados nas escolas de acolhimento dos estudantes e ainda através de actividades de indagação/investigação. Segue-se o esquema geral de organização dos módulos, onde se indica a sua relação com os eixos de formação, as suas áreas temáticas, as áreas científicas que intervêm e os créditos atribuídos e os Departamentos responsáveis pelo seu funcionamento. 2º ano – 3º e 4º semestres EIXO DE FORMAÇÃO ÁREAS TEMÁTICAS Análise do Contexto de Intervenção Pedagógica Investigação Educacional em Educação Física Aplicação Competências na Área de Docência Intervenção Pedagógica - Práticas da Educação Física e Desporto no Ensino Básico e Secundário Competências na Área de Docência Intervenção em funções educativas e na vida institucional Nível de Ensino EB1, EB2, EB3, Secundária EB1, EB2, EB3, Secundária EB1, EB2, EB3, Secundária Metodologias de formação No desenvolvimento das unidades curriculares, as horas de contacto integram as modalidades de Estágio, Tutórias, Trabalho de Grupo e Trabalho de Projecto e Trabalho de Campo nas 36 Dossier interno quais serão desenvolvidas actividades de natureza diversificada, conducentes ao desenvolvimento de competências profissionais (conhecimentos, capacidades, atitudes e valores), relativas aos eixos e dimensões da formação atrás definidos. Essas actividades articulam finalidades formativas e investigativas, apoiando, directa ou indirectamente, a concepção, desenvolvimento e avaliação de um projecto de intervenção supervisionada em sala de aula, ginásio, espaço exterior, objecto do relatório final de estágio. Esse projecto é desenhado no âmbito do Prática de Ensino Supervisionada 1 e 2 com o objectivo de melhor organizar a intervenção pedagógica desenvolvido pelo aluno. O trabalho realizado nas unidades curriculares é organizado num portefólio de estágio, construído ao longo do ano, o qual representa um instrumento de documentação e da reflexão sobre a experiência de formação, devendo apoiar a produção do relatório final de estágio. Embora integrando diversas valências, o Estágio Profissional privilegia o contacto com a escola com a prática educativa e a comunidade, valorizando a preparação de profissionais reflexivos e interventivos. Avaliação das aprendizagens dos alunos No âmbito de cada unidade curricular, os docentes produzem uma avaliação qualitativa e quantitativa do trabalho desenvolvido, fundamentada em critérios de qualidade definidos em função dos resultados de aprendizagem esperados. A avaliação centra-se prioritariamente na qualidade do desempenho profissional dos alunos no âmbito de um projecto de intervenção pedagógica supervisionada e integra informação do(s) supervisor(es) cooperante(s) e do coordenador do departamento curricular correspondente/estabelecimento de ensino ou o coordenador do conselho de docentes. O relatório de estágio centra-se na concepção, desenvolvimento e avaliação do projecto de intervenção pedagógica supervisionada e integra os elementos do todos os módulos que forem considerados relevantes à concretização desse projecto. É objecto de defesa pública e aprovação de um júri, sendo classificado mediante a aplicação de critérios de qualidade definidos por referência aos resultados esperados de aprendizagem do Estágio Profissional. A extensão máxima do corpo do relatório é de 50 páginas. As componentes de avaliação da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada/ Estágio Profissional serão afectadas pelos seguintes coeficientes de ponderação: a. Desempenho dos estudantes na Prática de Ensino Supervisionada/Estágio Profissional 0.50; Relatório de Estágio e respectiva defesa pública 0.50. Componentes do relatório (macro-estrutura) 1. Introdução (âmbito, finalidades e justificação do projecto de intervenção) 2. Enquadramento conceptual, estratégico e axiológico (apresentação e justificação de opções, instrumentos e procedimentos) 3. Contexto de intervenção (caracterização das variáveis relevantes) 4. Desenvolvimento da intervenção (descrição e documentação) 5. Avaliação da intervenção (análise/interpretação, à luz do enquadramento acima referido) 6. Conclusões, limitações e recomendações 7. Referências bibliográficas 8. Anexos 37 Dossier Interno Unidade Curricular Prática de Ensino Supervisionada I e II/ Estágio Profissional Práticas da Educação Física no Ensino Básico 1. Apresentação e objectivos Estas unidades didácticas têm como objectivo central promover competências de intervenção pedagógica dos alunos estagiários na Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário através do desenvolvimento e avaliação de um projecto de intervenção pedagógica supervisionada. Visa ainda promover a compreensão crítica do contexto de intervenção pedagógica dos alunos estagiários, numa perspectiva multidisciplinar (didáctica, sócio-educativa e científica). Visa incentivar uma cultura investigativa e colaborativa na formação profissional e promover a integração das dimensões cultural, social e ética na formação profissional. Na perspectiva da análise didáctica, elege-se a observação directa e indirecta de práticas de ensino e aprendizagem em Educação Física e Desporto, com a colaboração dos orientadores cooperantes, sobretudo no sentido de indagar e problematizar concepções e práticas da Educação Física e Desporto no Ensino Básico e Secundário. É no âmbito desta componente da formação que será desenhado o projecto de intervenção a ser implementado na prática com a colaboração dos orientadores cooperantes. Valoriza-se a fundamentação teórica das opções pedagógicas e capacidade de teorização da experiência 2. Resultados de aprendizagem RA1. Aplicar um projectos de intervenção pedagógica, tendo em conta as variáveis situacionais relevantes e as orientações actuais da Educação Física num ciclo de ensino.. RA2. Aplicar um projectos de intervenção pedagógica, tendo em conta as variáveis situacionais relevantes e as orientações actuais da Educação Física num ciclo de ensino ainda não experienciado. RA3. Analisar criticamente o comportamento dos alunos nas práticas pedagógicas e modos relacionais na sala de aula/ginásio e em contexto escolar e implementar soluções apropriadas. RA4 Mobilizar competências de ensino e de investigação no desenvolvimento e avaliação de um projecto de intervenção pedagógica em Educação Física no Ensino Básico e Secundário 3. Tópicos programáticos 1. Planificação, desenvolvimento e avaliação de processos de ensino e aprendizagem na Educação Física no Ensino Básico e Secundário. Elaborar os planos de intervenção (unidades temáticas), e aplicá-los em contextos apropriados (ao ar livre, pavilhão, ginásio) à actividade a desenvolver, no âmbito da Educação Física e do desporto. 2. Ensino reflexivo e investigação pedagógica na Educação Física no Ensino Básico e Secundário Métodos e técnicas de recolha e análise da informação na Educação Física no Ensino Básico e Secundário 3. A observação da aula de Educação Física no Ensino Básico como estratégia de formação e de investigação e auto reflexão sobre as práticas: Natureza, funções, objectos, modalidades e dilemas da observação de aulas; Observação de aulas, investigação pedagógica e reconstrução do conhecimento e práticas profissionais. Análise do processo ensino-aprendizagem. 4. A concepção de projectos de intervenção pedagógica na Educação Física no Ensino Básico e secundário a partir da observação dos alunos de modo a responder de forma apropriada ao nível de desenvolvimento das crianças ou jovens e reajustamento dos conteúdos da aula com vista a manter a motivação nas práticas. 5. Definição e organização, com vista à sua Implementação, das unidades temáticas em conformidade com os programas nacionais e de acordo com o programa fixado pela escola e as condições materiais disponíveis. 4. Organização do processo de ensino e aprendizagem A prática supervisionada de ensino prevê o desenvolvimento e avaliação de dois projectos de intervenção pedagógica, com a supervisão dos docentes responsáveis e dos orientadores cooperantes, nas turmas desses orientadores. Privilegia-se uma metodologia de formação de natureza reflexiva e experiencial, com destaque para tarefas de pesquisa orientada no âmbito da temática do projecto, planificação, leccionação e avaliação de um conjunto de aulas associadas ao projecto, observação e análise das práticas de leccionação, recolha e análise de informação para avaliação do projecto, e registos reflexivos regulares sobre as actividades desenvolvidas. O trabalho efectuado será organizado num portefólio de estágio, que inclui também o trabalho realizado nos restantes módulos de formação. O projecto de intervenção constitui o objecto central do relatório final de estágio. 38 Dossier Interno 5. Avaliação das aprendizagens dos alunos A avaliação, de natureza contínua e formativa, far-se-á por referência a critérios negociados entre os docentes responsáveis, os orientadores cooperantes e os alunos estagiários, tendo por base a natureza do trabalho desenvolvido (integrado no portefólio de estágio) e os resultados de aprendizagem esperados. Nesta avaliação assume lugar central o desempenho profissional dos alunos estagiários no âmbito do projecto, em três dimensões principais: a) conhecimento disciplinar, pedagógico e investigativo, b) acção pedagógica (planificação, desenvolvimento e avaliação de processos de ensino aprendizagem) e investigativa (indagação e avaliação da prática pedagógica) e c) atitudes e valores face à formação pessoal e profissional. Da avaliação resultará um relatório de apreciação global do trabalho desenvolvido pelos alunos, o qual integra informação dos supervisores cooperantes e do coordenador do departamento curricular correspondente. Proceder-se-á também à avaliação da qualidade da formação, através de questionários de opinião e da análise de registos reflexivos efectuados. 39 Dossier Interno CURSO: Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física no Ensino Básico e Secundário UNIDADE CURRICULAR: PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA I / ESTÁGIO PROFISSIONAL ÁREA CIENTÍFICA: EF UC: SEMESTRAL; OBRIGATÓRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 15 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Colectivas Listagem de RA (entre 4 e 6) T TP Horas de trabalho independente Laboratoriai T. de Tutória Seminário s campo s PL TC 1 Conceber dois projectos de intervenção pedagógica, tendo em conta as variáveis situacionais relevantes e as orientações actuais da Educação Física no Ensino Básico e Secundário. 2. Aplicar um projecto de intervenção pedagógica, tendo em conta as variáveis situacionais relevantes e as orientações actuais da Educação Física no Ensino Básico. 3. Aplicar um projectos de intervenção 40 Total Trabº grupo 90 35 40 5 180 5 90 35 40 5 180 5 90 30 40 5 170 5 90 30 40 5 170 20 360 130 170 20 700 OT E 5 5 5 10 Horas de avaliaçã o Trabº project o S pedagógica, tendo em conta as variáveis situacionais relevantes e as orientações actuais da Educação Física num ciclo de ensino ainda não experienciado. 4. Mobilizar competências de ensino e de investigação no desenvolvimento e avaliação de um projecto de intervenção pedagógica em Educação Física no Ensino Básico e Secundário TOTAL Estágio s Estudo Dossier Interno Unidade Curricular Seminário de Educação Física I e II 1. Apresentação e Objectivos Este seminário tem por objectivo principal a consolidação e desenvolvimento de competências da Educação Física e do Desporto no âmbito de experiências de ensino/aprendizagem concretas e elaboração do projecto de intervenção pedagógico em cada um dos ciclos de ensino onde será concretizado o estágio. Nesse sentido, visa a reflexão sobre modos de abordagem de conteúdos em contexto de sala de aula, ginásio, espaço exterior, bem assim como o aconselhamento sobre práticas em curso nas escolas. 2. Resultados de aprendizagem específicos RA1. Compreender as várias competências a desenvolver no ensino/aprendizagem da Educação Física no Ensino Secundário. RA2. Explorar as possibilidades das várias modalidades desportivas e técnicas que podem ser utilizadas em Educação Física, nomeadamente o desporto colectivo e individual mais tradicional ou modalidades menos convencionais. RA3. Conceber um projectos de intervenção pedagógica, tendo em conta as variáveis situacionais relevantes e as orientações actuais da Educação Física num ciclo de ensino. RA4. Conceber um projectos de intervenção pedagógica, tendo em conta as variáveis situacionais relevantes e as orientações actuais da Educação Física num ciclo de ensino.. 3. Tópicos Programáticos 1. Bases para a elaboração dos projectos de intervenção pedagógica de acordo com o ciclo de ensino a que se destina. 2. Bases para a elaboração dos projectos de intervenção pedagógica de acordo com os objectivos visando dar resposta às aulas de Educação Física, ao Desporto Escolar ou às Actividades de Enriquecimento Curricular do 1º ciclo de Actividade Física e Actividade Desportiva. 2. Processos de trabalho e interacção dos alunos estagiários com os alunos ao longo do período e em conformidade com as características das modalidades desportivas. 2. O desenvolvimento cultural e motora das comunidades; património cultural local e escola. 3. Património imaterial e educação física. 4. Organização do processo de ensino/aprendizagem Este módulo será desenvolvido em seminários e trabalho de campo. Será estimulada a autonomia na aprendizagem e a elaboração de um portefólio de material a ser utilizado na intervenção pedagógica. 5. Avaliação A avaliação será formativa e contínua e os critérios e pesos dos vários materiais elaborados serão negociados entre os docentes responsáveis e os alunos estagiários, tendo em conta os resultados de aprendizagem esperados. 41 Dossier Interno CURSO: Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física no Ensino Básico e Secundário UNIDADE CURRICULAR: SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA I e II I ÁREA CIENTÍFICA: EF UC: SEMESTRAL; OBRIGATÓRIA Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Colectivas Listagem de RA (entre 4 e 6) T Compreender as várias competências a desenvolver no ensino/ aprendizagem da Educação Física no Ensino Secundário. Explorar as possibilidades das várias modalidades desportivas e técnicas que podem ser utilizadas nesta disciplina, nomeadamente o desporto colectivo e individual mais tradicional ou modalidades menos convencionais. Conceber um projectos de intervenção pedagógica, tendo em conta as variáveis situacionais relevantes e as orientações actuais da Educação Física num ciclo de ensino. Conceber um projectos de intervenção pedagógica, tendo em conta as variáveis situacionais relevantes e as orientações actuais da Educação Física num ciclo de ensino.. TOTAL Horas de trabalho independente Horas de contacto com o docente TP Laborato- T. de Seminário Tutórias Estágios riais campo PL TC Estudo Horas de Trabº avaliação projecto Total S OT 5 1 7 10 23 5 1 12 10 28 20 2 12 10 3 47 15 1 12 11 3 42 45 5 43 41 6 140 42 E Trabº grupo 5.6. Mapa de afectação de docentes ao Ciclo de Estudos Docente Grau Categoria Unidade curricular Maria Beatriz Ferreira Leite de Oliveira Pereira Maria Beatriz Ferreira Leite de Oliveira Pereira António Camilo T. Nascimento Cunha Doutor Fundamentos Bio – Sociais do Desporto e Saúde Luísa Alonso Doutor Alberto Filipe Araújo Doutor Prof. Assoc. c/ Agregação Prof. Assoc. c/ Agregação Prof.Auxil.C/ Agregação Prof. Associada Prof.Catedrát ico Qualquer docente Doutor A definir Maria Beatriz Ferreira Leite de Oliveira Pereira Doutor Prof. Assoc. c/ Agregação Ema Mamede Doutor Prof. Auxiliar António Camilo T. Nascimento Cunha Doutor Prof.Auxil.C/ Agregação António Camilo T. Nascimento Cunha Doutor Prof.Auxil.C/ Agregação Manuel José Jacinto Sarmento Pereira Maria da Graça Simões de Carvalho Doutor Doutor Prof. Assoc. c/ Agregação Prof.Catedrát ica Manuel António Ferreira da Silva Doutor Prof. Auxiliar Maria Beatriz Ferreira Leite de Oliveira Pereira Doutor Prof. Assoc. c/ Agregação Maria Beatriz Ferreira Leite de Oliveira Pereira António Camilo T. Nascimento Cunha António Camilo T. Nascimento Cunha Maria Beatriz F.L. de Oliveira Pereira César Augusto Araújo Fernandes Meira de Sá Luís Paulo Lopes Brandão Areosa Rodrigues Luís Paulo Lopes Brandão Areosa Rodrigues César Augusto Araújo Fernandes Meira de Sá Doutor Prof. Assoc. c/ Agregação Prof.Auxil.C/ Agregação Prof.Auxil.C/ Agregação Prof. Assoc. c/ Agregação Professor Adjunto Paulo Alberto da Silva Pereira Doutor Paulo Alberto da Silva Pereira Doutor Doutor Doutor Doutor Doutor Doutor Doutor Didáctica da Educação Física Infantil Didáctica do Desporto Colectivo e Individual I Inovação e Desenvolvimento Curricular História da Educação e Formação de Professores Qualquer unidade curricular disponível em cursos de 2º ciclo de Educação. Metodologia de Investigação em Educação Física Metodologia de Investigação em Educação Física Didáctica em Educação Física e Desporto Escolar Didáctica dos Desportos Colectivos e Individuais II Sociologia da Educação e Organização Escolar Escola, Contextos, Saúde e Segurança Avaliação em Educação Física e Desporto Escolar Avaliação em Educação Física e Desporto Escolar Seminário de Educação Física I Prática Supervisionada de Ensino I Seminário de Educação Física II Prática Supervisionada de Ensino II Seminário de Educação Física I Doutor Professor Adjunto Prática Supervisionada de Ensino I Doutor Professor Adjunto Seminário de Educação Física II Doutor Professor Adjunto Professor Adjunto Professor Adjunto Prática Supervisionada de Ensino II Prática Supervisionada de Ensino I Seminário de Educação Física I 43 6. Recursos humanos e materiais 6.1. Recursos Humanos Os recursos humanos que asseguram o normal funcionamento do curso são provenientes dos departamentos de Expressões Artísticas e Educação Física, Ciências da Educação da Criança, Ciências Integradas e Língua Materna do Instituto de Estudos da Criança (IEC) e o Departamento de Pedagogia do Instituto de Educação e Psicologia com a colaboração de docentes das Escolas Superiores de Educação do Porto e Viana do Castelo. O departamento de Expressões Artística e Educação Física é, no âmbito da UM, o único que tem docentes qualificados na área especializada da Educação Física, tanto no que se refere ao conhecimento básico da Educação Física, como às respectivas didácticas. Por sua vez, as Escolas Superiores de Educação do Porto e Viana do Castelo contam com docentes de Educação Física, sendo estas duas escolas formadoras a nível do 1º ciclo do Ensino Superior de profissionais na área de Educação Física e Desporto, cursos esses que dão acesso ao 2º ciclo por nós proposto e que não é oferecido pelas respectivas instituições, porque apenas foi permitido às Universidades oferecerem o 2º ciclo. Assim, os três cursos da área de Educação física e Desporto de 1º ciclo oferecido por essas escolas apontam para um elevado número de alunos interessados em frequentar na universidade do Minho o 2º ciclo. Acresce ainda que os alunos a frequentar o ISMAI nesta área e outros alunos a frequentar outras instituições nesta região poderão estar interessados na frequência do 2º ciclo na Universidade do Minho. Na sequência do exposto, entendemos que este curso deveria contar com a colaboração de docentes da Escola Superior de Viana e da Escola Superior do Porto. Vão estar implicados na leccionação deste curso um mínimo de 13 doutorados, docentes sendo este número variável de acordo com o nº de opções frequentadas, conforme consta no Mapa de afectação de docentes ao Ciclo de Estudos, distribuídos pelos seguintes Departamentos: Expressões Artísticas e Educação Física; Ciências da Educação da Criança; Ciências Integradas e Língua Materna; Pedagogia (IEP); Sociologia da Educação e Administração Educacional (IEP); Escola Superior de Viana do Castelo e Escola Superior do Porto. O IEC conta igualmente com 13 funcionários não docentes, que asseguram as actividades administrativas e de apoio do Instituto. 6.2. Recursos materiais (Centros de Investigação, Laboratórios, Oficinas e Centros de Recursos) O curso conta com os recursos materiais oferecidos pela UM aos seus alunos: os seus campi, os seus complexos pedagógicos, os recursos de apoio social e cultural, as bibliotecas, entre outros equipamentos existentes. 44 Na Universidade do Minho, no campus de Gualtar, em Braga, há espaços específicos para actividades lectivas que respondem à diversidade de disciplinas da área da Educação Física e Desporto (ginásios, pavilhão, campos exteriores para a prática desportiva devidamente apetrechados sendo de grande qualidade e materiais de apoio da especialidade). Também dispõe de salas de aula devidamente equipadas e acesso a equipamento tecnológico e internet. O mesmo acontece nas Escolas Superiores de Educação do Porto e Viana do Castelo. a) Centros de investigação No âmbito do IEC, o Centro de Investigação em Formação de Profissionais de Educação da Criança (CIFPEC) tem uma natureza interdisciplinar, utilizando perspectivas pedagógicas, organizacionais, curriculares e sócio-educativas para estudar as diversas vertentes da actividade de profissionais de educação da criança. As linhas/áreas de investigação deste Centro são: Ensino Superior, Formação e Desenvolvimento Profissional; Associações, Municípios e Parcerias; Pedagogia da Infância; Educação Especial e Tecnologias de Informação e Comunicação; Biologia e Saúde; Educação Ambiental; Educação Física, Lazer e Recreação; Literatura Infantil e Educação para a Literacia; Matemática Elementar; e Mundos Sociais da Infância. Neste Centro de investigação estão envolvidos 35 investigadores efectivos que, simultaneamente, exercem a docência no âmbito dos cursos de graduação e pósgraduação do Instituto de Estudos da Criança. O Centro de Estudos Literacia e Bem estar da Criança designado por LIBEC, caracteriza-se por uma estrutura interdisciplinar e pela vertente construtivista que imprime ao estudo de problemáticas ligadas ao desenvolvimento e educação da criança que se perspectivam a partir de duas linhas de investigação onde estão presentes: a Educação Física, o Currículo e Formação de Professores e as Didácticas da Língua Portuguesa e das Ciências da Natureza. A linha de investigação de Educação Física, Lazer e Recreação, é a única da UM dentro desta área e é um lugar onde se poderá inserir todo o tipo de investigação necessária ao crescimento dos projectos individuais ou colectivos que os mestrandos venham a desenvolver. Neste momento, estão em desenvolvimento alguns projectos individuais e projectos colectivos da área da Educação Física, bem como a orientação de teses de mestrado e doutoramento, associado a publicação de livros e artigos em Revistas Nacionais e Internacionais. b) Laboratório de Educação Física É uma oficina de motricidade que tem como principal finalidade a realização de actividades científico-pedagógicas no âmbito das áreas da criação e da formação dos professores dos cursos de graduação e pós-graduação internos e externos. O laboratório é 45 também um espaço destinado a apoiar a realização de projectos de investigação, privilegiando o desenvolvimento de uma cultura física que influencie, de uma forma criativa e inovadora, as práticas de construção de aprendizagens. b) Centro de Recursos de Expressões Artísticas e Educação Física Faculta a todos os interessados um conjunto diversificado de recursos de apoio às aulas das disciplinas do Departamento e de empréstimo para a realização de actividades na área das Expressões Artísticas e Educação Física no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada nas Escolas Básicas. Dispondo de um espaço próprio, o Centro de Recursos funciona também como local de estudo e preparação de actividades dos alunos para as aulas curriculares das disciplinas do Departamento e para a Prática de Ensino Supervisionada/ Estágio Profissional. c) Instalações Desportivas Dispõe de dois Pavilhões Gimnodesportivos e duas salas de aeróbica e duas salas apoio para arrecadação de materiais. Estão apetrechados com equipamento fixo e móvel para a prática desportiva. Uma das salas de aula/ginásio é também utilizada para apoio à elaboração de trabalhos de expressão físico/motora no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada. 6.3. Recursos bibliográficos Desde a criação do IEC, que existiu um Departamento, único na UM, de Expressões Artísticas e Educação Física o que criou a oportunidade de apetrechar a biblioteca, então sedeada no Edifício dos Congregados, com um número muito considerável de livros, biografias e monografias em Educação Física e Desporto e Actividade Física. A partir de 2007, com a mudança de instalações do IEC para um novo edifício no campus de Gualtar, todo o espólio dessa biblioteca foi integrado no acervo da Biblioteca Geral da Universidade do Minho, continuando a servir nesta área os alunos que estão a fazer formação graduada e pós-graduada.. 7. SAÍDAS PROFISSIONAIS DOS HABILITADOS COM O GRAU DE MESTRE O curso habilita especificamente para a docência da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, de acordo com o quadro legal definido pelo Decreto-Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro. 46 8. ENCARGOS A abertura deste curso não envolve encargos adicionais para a Universidade do Minho. O funcionamento do curso no 1º ano seria suportado por docentes da Universidade do Minho e o 2º ano seria assegurado por três instituições não implicando qualquer custo adicional mas, apenas a partilha das verbas das propinas pagas pelo alunos, pelas três instituições que iriam assegurar o estágio profissional, a UM, a ESE de Viana do Castelo e a ESE do Porto a definir em protocolo a elaborar entre as instituições. Prevê, contudo, para o seu bom funcionamento e para a manutenção e apuramento da sua qualidade, um investimento continuado em equipamento para a Educação Física e Desporto, informático, manutenção do equipamento do laboratório de Educação Física, em equipamentos a ser actualizados e em nova bibliografia. 47 Anexos 48 Anexo I Minuta da Resolução do Senado Universitário RESOLUÇÃO SU-XX/2009 Sob proposta do Instituto de Estudos da Criança; Ouvido o Conselho Académico, nos termos da alínea g) do nº 2 do artigo 24º dos Estatutos da Universidade do Minho; Ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 7º da Lei nº 108/88, de 24 de Setembro; no nº 1 do artigo 1º do Decreto-Lei nº 155/89, de 11 de Maio; no Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro; e no nº 2 do artigo 20º dos Estatutos da Universidade do Minho: O Senado Universitário da Universidade do Minho, em sessão plenária de … determina: 1º (Criação de curso) É criado o Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário de acordo com a presente resolução. 2º (Organização do curso) O Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, adiante simplesmente designado por Ciclo de Estudos, organizase pelo sistema europeu de unidades de crédito (ECTS). 3º (Estrutura curricular) A estrutura curricular do Ciclo de Estudos consta em anexo à presente Resolução. 4º (Plano de estudos) O plano de estudos do Ciclo de Estudos será fixado por despacho do Reitor, sob proposta do Conselho Académico, a publicar na II série do Diário da República. 5º (Habilitações de acesso) Podem candidatar-se ao ingresso no Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Ensino de Educação Física Ensinos Básico e Secundário: 1. Aqueles que satisfaçam, cumulativamente, as seguintes condições: a) Sejam titulares de uma habilitação académica superior nos termos das alíneas a) a c) do nº 1 do artigo 17º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, ou reúnam as condições a que se refere a alínea d) do nº 1 do mesmo artigo; b) Tenham obtido, quer no quadro da habilitação académica a que se refere a alínea anterior, quer em outros ciclos de estudos do ensino superior, os créditos mínimos de formação em Educação Física e Desporto fixados no anexo ao Dec. Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro. 49 2. Podem ainda candidatar-se a este Ciclo de Estudos aqueles que apenas tenham obtido 75% dos créditos fixados para esta especialidade. Neste caso, a inscrição nas unidades curriculares das componentes de didácticas específicas e de iniciação à prática profissional, incluindo a prática de ensino supervisionada, fica condicionada à obtenção dos créditos em falta. 6º (Condições de acesso) 1 - O acesso ao Ciclo de Estudos fica condicionado à aprovação na prova de domínio escrito e oral da Língua Portuguesa, prevista no artigo 10º do Decreto-Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro. 2 - A matrícula e inscrição no Ciclo de Estudos estão sujeitas a limitações quantitativas a fixar anualmente por Despacho Reitoral. 3 - O despacho a que se refere o nº 2 deste artigo estabelecerá o número mínimo de inscrições indispensável ao funcionamento do Ciclo de Estudos. 7º (Certificado do curso) 1 - Os alunos que obtenham aprovação nas unidades curriculares que integram o Plano de Estudos do Ciclo de Estudos e na Prática de Ensino Supervisionada têm direito a uma carta magistral que certifica o grau de Mestre. 2 – Têm direito a um diploma de especialização os alunos que terminem com aproveitamento as unidades curriculares do Ciclo de estudos. 8º (Início do funcionamento) O início do funcionamento do Ciclo de Estudos será fixado por despacho do Reitor depois de verificada a existência de recursos humanos e materiais à sua concretização. Universidade do Minho, em xx de xxxxxxxx de 2009 O Presidente do Senado Universitário, António Guimarães Rodrigues 50 51 ANEXO A RESOLUÇÃO SU-XX/2009 1. Área científica do Curso Educação Física e Desporto 2. Duração normal do Curso 4 semestres 3. Número de unidades de crédito necessários para a obtenção do grau 120 créditos (ECTS) 4. Componentes científicas e distribuição das unidades de crédito Componentes obrigatórias Formação Educacional Geral – 25 créditos (ECTS) Didácticas Específicas – 30 créditos (ECTS) Prática de Ensino Supervisionada – 50 créditos (ECTS) Formação na Área de Docência – 10 créditos (ECTS) Componentes opcionais Formação Educacional Geral – 5 créditos (ECTS) 5. Taxa de matrícula e propinas Estes montantes serão fixados pelo Conselho Académico nos termos dos Estatutos da Universidade do Minho. 52 [B] FORMULÁRIO 1. Estabelecimento de ensino: Universidade do Minho 2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Instituto de Estudos da Criança 3. Curso: Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário 4. Grau ou Mestre diploma: 5. Área científica predominante do Curso: Formação de Professores em Educação Física e Desporto 6. Número de créditos, segundo o sistema europeu de transferência de créditos, necessário à obtenção do grau ou diploma: 120 ECTS 7. Duração normal do Curso: 4 Semestres 8. Opções, ramos, ou outras formas de organização de percursos alternativos em que o Curso se estruture (se aplicável): Não aplicável 53 Anexo II Ficha relativa ao enquadramento do Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre no respectivo Conselho de Cursos Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física no Ensino Básico 1. Conselho de Cursos em que se integra Conselho de Cursos de Educação Básica 2. Departamentos específicos (nº 2 do artº 44º dos Estatutos da Universidade do Minho) Departamento de Expressões Artísticas e Educação Física (IEC-UM) 3. Departamentos não específicos Departamento de Ciências de Educação da Criança Departamento de Ciências Integradas e Língua Materna Departamento de Pedagogia (Instituto de Educação e Psicologia) Departamento de Sociologia da Educação e Administração Educacional (Instituto de Educação e Psicologia) 54 Anexo III Proposta de Regulamento Interno da Direcção do Ciclo de Estudos Universidade do Minho Instituto de Estudos da Criança Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Ensino de Educação Física no Ensino Básico e Secundário [Proposta] Julho de 2009 55 ÍNDICE CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º - Natureza e âmbito de aplicação Artigo 2º - Grau de mestre CAPÍTULO II – ESTRUTURA E ACESSO AO CICLO DE ESTUDOS Artigo 3º - Objectivos, organização e estrutura curricular do Ciclo de Estudos Artigo 4º - Numero clausus e prazos Artigo 5º - Acesso ao ciclo de estudos CAPÍTULO III – SELECÇÃO E SERIAÇÃO Artigo 6º - Candidaturas Artigo 7º- Selecção, classificação e ordenação dos candidatos CAPÍTULO IV – MATRÍCULAS, INSCRIÇÕES E FUNCIONAMENTO Artigo 8º - Matrículas e inscrições Artigo 9º - Calendário escolar e regime de funcionamento Artigo 10º - Faltas CAPÍTULO V – AVALIAÇÃO, ORIENTAÇÃO E PROVAS Artigo 11º - Avaliação e classificações Artigo 12º - Exames Artigo 13º - Orientação e apresentação do Relatório de Estágio Artigo 14º - Requerimento das provas Artigo 15º - Júri Artigo 16º - Tramitação do processo Artigo 17º - Regras sobre as provas públicas CAPÍTULO VI – DIRECÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS Artigo 18º - Órgãos de direcção do Ciclo de Estudos Artigo 19º - Reuniões e competências da Comissão Directiva Artigo 20º - Director do Ciclo de Estudos CAPÍTULO VII – AVALIAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS Artigo 21º - Avaliação do ciclo de estudos CAPÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 22º - Revisão do regulamento Artigo 23º - Casos omissos Artigo 24º - Entrada em vigor 56 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º (Natureza e âmbito de aplicação) 1. O presente Regulamento dá cumprimento ao disposto no Decreto-Lei nº74/2006, de 24 de Março e ao estabelecido no artº. 32º do Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho, homologado pelo Reitor através do despacho RT-04/2007, de 23 de Janeiro. 2. As disposições contidas neste regulamento destinam-se ao Ciclo de estudos conducente à obtenção do grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensino Básico e Secundário, aprovado pela Resolução SU- ........ /2009, adiante designado por ciclo de estudos. Artigo 2º (Grau de mestre) 1. O grau de Mestre é conferido mediante a frequência e aprovação nas unidades curriculares que constituem o ciclo de estudos, uma prática de ensino supervisionada / estágio, a elaboração de um relatório de estágio e a sua discussão e aprovação por um júri nomeado para o efeito. 2. O grau de mestre será conferido em Ensino de Educação Física no Ensino Básico e Secundário 3. O grau de mestre é certificado por uma carta magistral. 4. Os prazos de emissão da carta magistral, suas certidões e do suplemento ao diploma são os definidos pelo Conselho Académico. CAPÍTULO II ESTRUTURA E ACESSO AO CICLO DE ESTUDOS Artigo 3º (Objectivos, organização e estrutura curricular do ciclo de estudos) 1. São objectivos do ciclo de estudos: a) Atribuir habilitação profissional para a docência no domínio da Educação Física e Desporto nos Ensinos Básico e Secundário; b) Promover a realização de investigação em Ensino da Educação Física no Ensino Básico e secundário. 2. O número total de unidades de crédito necessário à obtenção do grau é de 120 unidades ECTS, repartidas em 4 semestres, do seguinte modo: - Unidades curriculares: 70 ECTS 57 - Introdução à prática pedagógica / Estágio profissional e relatório: 50 ECTS 3. O Ciclo de Estudos está organizado de acordo com o sistema de créditos. As respectivas áreas científicas, unidades curriculares, regime de escolaridade e carga horária são os que constam da Resolução do Senado Universitário que cria o Curso. 4. A estrutura curricular e o plano de estudos do ciclo de estudos são apresentados no Anexo 1 do presente Regulamento. Artigo 4º (Numerus clausus e prazos) O número máximo e mínimo de candidatos a admitir, os prazos de candidatura, matrícula e inscrição, bem como o período lectivo são fixados, para cada edição, por despacho reitoral, após aprovação pelo Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança, adiante designado Conselho Científico, sob parecer do Ministério da Educação acerca das necessidades do sistema educativo. Artigo 5º (Acesso ao ciclo de estudos) 1. Podem candidatar-se ao ingresso no Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário; aqueles que satisfaçam, cumulativamente, as seguintes condições: a) Sejam titulares de uma habilitação académica superior nos termos das alíneas a) a c) do nº 1 do artigo 17º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, ou reúnam as condições a que se refere a alínea d) do nº 1 do mesmo artigo; b) Tenham obtido, quer no quadro da habilitação académica a que se refere a alínea anterior, quer em outros ciclos de estudos do ensino superior, os créditos mínimos de formação em Educação Física e Desporto; (120 créditos) fixados no anexo ao Dec. Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro. 2. Podem ainda candidatar-se a este Ciclo de Estudos aqueles que apenas tenham obtido 75% dos créditos fixados para esta especialidade. Neste caso, a inscrição nas unidades curriculares das componentes de didácticas específicas e de iniciação à prática profissional, incluindo a prática de ensino supervisionada, fica condicionada à obtenção dos créditos em falta. 3. Todos os candidatos têm de demonstrar possuir domínio, escrito e oral, da língua portuguesa através de uma prova especificamente desenhada para o efeito. Esta prova é dispensada sempre que se trate da inscrição em unidades curriculares do ciclos de estudos em causa fora do quadro da inscrição no curso. CAPÍTULO III SELECÇÃO E SERIAÇÃO Artigo 6º (Candidaturas) 1. A apresentação das candidaturas é efectuada nos Serviços Académicos, através do preenchimento de um boletim de candidatura. 58 2. Deverão ainda ser anexados os seguintes documentos: a) cópia autenticada da certidão da licenciatura; b) curriculum vitae detalhado; c) outros elementos solicitados no edital ou que os candidatos entendam relevantes para apreciação da sua candidatura. Artigo 7º (Selecção, classificação e ordenação dos candidatos) 1. Os Candidatos serão seleccionados pela Comissão Directiva do ciclo de estudos de acordo com os seguintes critério. a) Média ponderada das classificações obtidas nas unidades curriculares na área de docência exigidas para ingresso no Ciclo de Estudos, de acordo com o estabelecido no Anexo do Decreto-Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro – 50%; b) Currículo académico, científico e técnico – profissional – 30%. c) Classificação da Prova de Competências de uso oral e escrito da língua portuguesa – 20% 3. Com base nos critérios referidos no número anterior, a Comissão Directiva procederá à classificação e ordenação dos candidatos e elaborará acta fundamentada, da qual constará a lista de admitidos (incluindo os suplentes) e de não admitidos. 4. Da classificação e ordenação dos candidatos não cabe recurso, salvo se arguida de vício de forma. 5. A Comissão Directiva remeterá aos Serviços Académicos a lista de admitidos (incluindo os suplentes) e de não admitidos. 6. Os Serviços Académicos publicitarão as decisões relativas à classificação e ordenação dos candidatos sob forma de Edital. CAPÍTULO IV MATRÍCULAS, INSCRIÇÕES E FUNCIONAMENTO Artigo 8º (Matrículas e inscrições) 1. Os candidatos admitidos deverão proceder à matrícula e inscrição nos Serviços Académicos, no prazo fixado no Edital. 2. No caso de algum candidato desistir expressamente da matrícula e inscrição ou não comparecer a realizar a mesma, os Serviços Académicos, no prazo de 3 dias após o termo do prazo da matrícula e inscrição, através de carta registada com aviso de recepção, convocarão para a inscrição o(s) candidato(s) suplentes na lista ordenada, até esgotar as vagas. 59 3. Os candidatos a que se refere o número anterior terão um prazo improrrogável de 4 dias úteis, após a recepção da notificação, para proceder à matrícula e inscrição. 4. A decisão de admissão apenas produz efeito para o ano lectivo a que se refere o início do ciclo de estudos. 5. Os alunos que não tenham completado, nos prazos legais, o ciclo de estudos ou o relatório de estágio poderão requerer ao Reitor autorização para o completarem na edição subsequente do ciclo de estudos, indicando os fundamentos do requerimento. 6. Os alunos que frequentem uma nova edição do ciclo de estudos nas condições referidas no número anterior serão considerados supranumerários. 7. Aos alunos que não concluírem o ciclo de estudos na edição a que se candidataram será concedida a possibilidade de efectuarem apenas uma segunda inscrição; 8. Aos alunos admitidos ao ciclo de estudos poderá também ser concedida equivalência de unidades curriculares, respeitadas as seguintes condições: a) a equivalência será requerida ao Conselho Científico, devendo o requerimento ser entregue nos Serviços Académicos no prazo previsto para a matrícula na edição do ciclo de estudos ao qual submetem a inscrição; b) a concessão ou denegação da equivalência é da competência do Conselho Científico, sob parecer da Comissão Directiva. Artigo 9º (Calendário escolar e regime de funcionamento) 1. O calendário escolar e o horário do curso serão elaborados anualmente pelo Conselho de Cursos, em conformidade com as orientações gerais definidas pelo Conselho Académico. 2. Caso se justifique, a Comissão Directiva pode estabelecer, para determinadas unidades curriculares ou módulos das mesmas, o funcionamento em regime intensivo, ou seja, por um período inferior a cada período do calendário escolar, devendo, no entanto, respeitar-se o número total de horas previstas. Artigo 10º (Faltas) 1. As horas de contacto são de assistência obrigatória. 2. O controlo das faltas é da responsabilidade do regente de cada unidade curricular. 3. Considera-se sem frequência a uma dada unidade curricular o aluno cujo número de faltas seja superior a 1/3 (um terço) da respectiva carga lectiva total. CAPÍTULO V AVALIAÇÃO, ORIENTAÇÃO E PROVAS 60 Artigo 11º (Avaliação e classificações) 1. As metodologias de ensino–aprendizagem e de avaliação de cada unidade curricular são definidas pelo respectivo regente nos parâmetros do Regulamento de Inscrições, Avaliação e Passagem de Ano (RIAPA), em conformidade com os objectivos e resultados da aprendizagem esperados e apresentadas aos alunos na primeira sessão de trabalho. 2. A avaliação e a consequente classificação são individuais, mesmo quando sejam respeitantes a trabalhos realizados em grupo. 3. A classificação dos elementos de avaliação compete aos docentes das respectivas unidades curriculares e é da sua exclusiva responsabilidade. 4. As classificações obtidas nas unidades curriculares serão numéricas e inteiras, expressas na escala de 0 a 20 valores. 5. A avaliação da unidade curricular Prática de Ensino Supervisionada inclui a avaliação do desempenho dos estudantes no estágio, que é realizada pelos docentes da Universidade do Minho por ela responsáveis, e a apreciação, em acto público, do Relatório relativo a esta unidade curricular elaborado pelo estudante. 6. As componentes de avaliação da unidade curricular Prática de Ensino Supervisionada serão afectadas pelos seguintes coeficientes de ponderação: a) desempenho dos estudantes no Estágio Profissional - 0.50; b) Relatório de Estágio e respectiva defesa pública – 0.50. 7. A atribuição da classificação final atende ao estabelecido no artº 19º do Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho. Artigo 12º (Exames) 1. Sempre que a avaliação de uma unidade curricular incluir a realização de um exame final, este realizar-se-á na época definida para tal, no calendário definido pelo Conselho Académico. 2. Os exames de unidades curriculares leccionadas em regime intensivo podem ser antecipados relativamente às épocas referidas no número anterior, por acordo entre os docentes e formandos e mediante a aprovação da Comissão Directiva. 3. Para cada unidade curricular haverá um só exame de recurso. 4. Compete à Comissão Directiva a marcação das datas dos exames. Artigo 13º (Orientação e apresentação do Relatório de Estágio) 1. A elaboração do relatório será orientada por um professor ou investigador doutorado do ciclo de estudos, nomeado pelo Conselho Científico, mediante proposta da respectiva Comissão Directiva. 61 2. O relatório deverá ser formatado em conformidade com os requisitos definidos pelo Conselho Académico. 3. O Relatório deve ser escrito em língua portuguesa. Artigo 14º (Requerimento das provas) 1. O relatório deverá ser apresentado num prazo de 60 dias, a partir do final da prática de ensino supervisionada. 2. A contagem dos prazos para a entrega e para a defesa do relatório pode ser suspensa pelo Reitor a requerimento dos interessados, em casos excepcionais, previstos na lei e devidamente fundamentados. 3. O requerimento para a defesa do relatório de estágio é dirigido ao Presidente do Conselho Directivo da Escola, acompanhado de: a) Seis exemplares do relatório; b) Seis exemplares do Curriculum Vitae; c) Seis exemplares do resumo em Português e Inglês e/ou Francês com a dimensão máxima de uma página; d) Dois exemplares do relatório em formato digital, incluindo o resumo; e) Pareceres dos orientadores; f) Declaração relativa ao depósito do relatório no RepositóriUM. Artigo 15º (Júri) 1. O júri para apreciação do relatório de estágio é nomeado pelo Conselho Científico da Escola sob proposta da Comissão Directiva. 2. Os membros do júri são especialistas no domínio científico do Ciclo de estudos e em que se insere o Relatório de Estágio e são escolhidos de entre, nacionais ou estrangeiros, titulares de grau de doutor, ou especialistas de mérito reconhecido como tal pela Comissão Directiva do Ciclo de Estudos. 3. O júri é constituído por: a) o Director do Ciclo de Estudos, que preside, e que poderá delegar num outro Professor do Curso; b) o/os orientador/es do Relatório de Estágio; 62 c) um Professor ou Investigador, designado pela Comissão Directiva, que será responsável pela arguição do Relatório de Estágio. Artigo 16º (Tramitação do processo) O acto público de defesa do relatório de estágio terá de ocorrer até 90 dias após ser requerido. Artigo 17º (Regras sobre as provas públicas) 1. A discussão do relatório de estágio só pode ter lugar com a presença de um mínimo de três membros do júri. 2. A discussão pública não pode exceder noventa minutos e nela podem intervir todos os membros do júri, devendo ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri. 3. Concluída a prova referida no artigo anterior, o júri reúne para a sua apreciação e deliberação através de votação nominal fundamentada, não sendo permitidas abstenções. 4. Em caso de empate, o presidente do júri dispõe de voto de qualidade. 5. Aos candidatos aprovados será atribuída uma classificação numérica inteira, no intervalo 10 – 20. 6. Na deliberação sobre a classificação da prova, o júri deverá tomar em consideração o relatório de estágio e a respectiva discussão. 7. Da prova e da reunião do júri é lavrada acta da qual constarão, obrigatoriamente, os votos emitidos por cada um dos seus membros e a respectiva fundamentação. 8. Da deliberação do júri não haverá recurso, excepto se arguida de vício de forma. CAPÍTULO VI DIRECÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS Artigo 18º (Órgãos de Direcção do Ciclo de Estudos) 1. São órgãos de Direcção do Ciclo de estudos: a) a Comissão Directiva; b) o Director. 63 2. A Comissão Directiva será constituída: a) Pelo Director. b) Por outros dois professores doutorados de entre os docentes do ciclo de estudos; c) um representante dos alunos por cada ano do ciclo de estudos. 3. Os membros docentes da Comissão Directiva são designados pelo Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança mediante proposta dos Conselhos dos Departamentos envolvidos e os membros discentes serão eleitos pelos colegas do ano. Artigo 19º (Reuniões e competências da Comissão Directiva) 1. A Comissão Directiva reunirá ordinariamente no início e no fim do ano lectivo e no intervalo entre semestres e extraordinariamente quando convocada por iniciativa do Director ou a solicitação de dois terços dos seus membros. 2. Compete à Comissão Directiva: a) o processo de selecção dos candidatos; b) a gestão corrente do ciclo de estudos; c) a promoção da coordenação entre as unidades curriculares, seminários, estágio e outras actividades do ciclo de estudos; d) a organização do Dossier de Edição do ciclo de estudos, contendo, nomeadamente, os seguintes elementos: calendário e horário, programas das unidades curriculares, respectiva equipa docente, metodologias de ensino-aprendizagem e de avaliação, sumários e folhas de presença; e) as propostas para indigitação, pelo Conselho Científico, dos orientadores dos relatórios; f) a promoção do intercâmbio com outras instituições relevantes; g) o acompanhamento do desenvolvimento do ciclo de estudos e, a partir dos resultados da experiência, a proposta de eventuais correcções, em edições futuras; h) a avaliação anual do funcionamento do ciclo de estudos; i) o exercício de outras competências que lhe sejam atribuídas pelo regulamento ou delegadas pelo Conselho Científico. 3. As competências referidas nas alíneas a) a f) e i) são exercidas exclusivamente pelos docentes que integram a Comissão Directiva. Artigo 20º (Director do Ciclo de estudos) 64 1. O Director será um professor catedrático ou associado, membro da Comissão Directiva, envolvido na leccionação do Ciclo de Estudos. Em casos justificados, o Director pode ainda ser um professor auxiliar. 2. Compete ao Director: a) Representar a Comissão Directiva; b) Coordenar os respectivos trabalhos e presidir às reuniões; c) Despachar os assuntos correntes; d) Exercer as competências que lhe forem delegadas pela Comissão Directiva. CAPÍTULO VII AVALIAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS Artigo 21º (Avaliação) A Comissão Directiva do Ciclo de Estudos, em articulação com os Conselhos Científicos de outras Escolas que tenham docentes com responsabilidades de unidades curriculares, promoverá a avaliação do Ciclo de Estudos, estabelecendo as metodologias apropriadas para o efeito. CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 22º (Revisão do regulamento) 1. O presente regulamento pode ser revisto anualmente ou em qualquer momento, por decisão de dois terços dos membros do Conselho Académico. 2. As alterações ao Regulamento exigem a aprovação por maioria absoluta de votos dos membros do Conselho Académico. Artigo 23º (Casos omissos) Às situações não contempladas neste Regulamento aplica-se o disposto no Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, o Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho e demais legislação, sendo os casos omissos decididos por despacho reitoral, ouvido o Conselho Académico. Artigo 24º (Entrada em vigor) O presente Regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. 65 ANEXO 1 – PLANO DE ESTUDOS UNIVERSIDADE DO MINHO INSTITUTO DE ESTUDOS DAS CRIANÇA Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre no Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário QUADRO N.1 UNIDADES CURRICULARES (1) Fundamentos Bio – Sociais do Desporto e Saúde Didáctica da Educação Física Infantil Desportos Colectivos e Individuais Inovação e Desenvolvimento Curricular História da Educação e Formação de Professores Qualquer unidade curricular disponível em cursos de 2º ciclo de Educação. Metodologia de Investigação em Educação Física Didáctica em Educação Física e Desporto Escolar Didáctica dos Desportos Colectivos e Individuais Sociologia da Educação e Organização Escolar Escola, Contextos, Saúde e Segurança Avaliação em Educação Física e Desporto Escolar Seminário de Educação Física I Prática Supervisionada de Ensino I Seminário de Educação Física II Prática Supervisionada de Ensino II TIPO (2) FAD DE FAD FEG FEG (3) S1 S1 S1 S1 S1 FEG S1 140 FEG e DE DE DE FEG FEG FEG e DE DE PES DE PES S2 S2 S2 S2 S2 S2 S3 S3 S4 S4 140 140 140 140 140 140 140 700 140 700 Notas: (2) Indicando a sigla constante do item 9 do formulário; (3) De acordo com a alínea c) do n.º 3.4 das normas. (5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais. Ex: T: 15; TEMPO DE TRABALHO (HORAS) TOTAL CONTACTO (4) (5) 45 (24TP+16PL+5OT) 140 45 (16TP+24PL+5OT) 140 140 45 (16TP+24PL+5OT) 45 (40TP+5OT) 140 45 (40TP+5OT) 140 ÁREA CIENTÍFICA PL: 30. (7) Assinalar sempre que a unidade curricular for optativa. 66 CRÉDITOS OBS. (6) 5 5 5 5 5 (7) 45 (variável) 5 Opcional 45 (24TP+16PL+5OT) 45 (16TP+24PL+5OT) 45 (16TP+24PL+5OT) 45 (40TP+5OT) 45 (40TP+5OT) 45 (26TP+14PL+5OT) 50 (45S+5OT) 385(360S+25OT) 50 (45S+5OT) 385(360S+25OT) 5 5 5 5 5 5 5 25 5 25 Anexo IV Condições de Candidatura 1. Podem candidatar-se ao ingresso no Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Ensino de Educação Física no Ensinos Básicos e Secundário aqueles que satisfaçam, cumulativamente, as seguintes condições: a) Sejam titulares de uma habilitação académica superior nos termos das alíneas a) a c) do nº 1 do artigo 17º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, ou reúnam as condições a que se refere a alínea d) do nº 1 do mesmo artigo; b) Tenham obtido, quer no quadro da habilitação académica a que se refere a alínea anterior, quer em outros ciclos de estudos do ensino superior, os créditos mínimos de formação em Educação Física no Ensino Básico e Secundário (120 créditos) fixados no anexo ao Dec. Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro. 2. Podem ainda candidatar-se a este Ciclo de Estudos aqueles que apenas tenham obtido 75% dos créditos fixados para esta especialidade. Neste caso, a inscrição nas unidades curriculares das componentes de didácticas específicas e de iniciação à prática profissional, incluindo a prática de ensino supervisionada, fica condicionada à obtenção dos créditos em falta. 3. Todos os candidatos têm de demonstrar possuir domínio, escrito e oral, da língua portuguesa através de uma prova especificamente desenhada para o efeito. Esta prova é dispensada sempre que se trate da inscrição em unidades curriculares do ciclos de estudos em causa fora do quadro da inscrição no curso. 67 Anexo V Deliberação do Conselho Académico Campus de Gualtar 4710-229 Braga – P Conselho Académico DELIBERAÇÃO DO CONSELHO ACADÉMICO O plenário do Conselho Académico da Universidade do Minho, no âmbito da competência que lhe é conferida pela alínea f) do artigo nº 24º dos Estatutos, reunido extraordinariamente no dia xx de xxxxxx de dois mil e nove, tendo apreciado a proposta de criação do Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário deu parecer favorável, por xxxxxxxxxxxxxxx, à proposta apresentada, a qual vai ser presente ao Senado Universitário. O Vice-Presidente do Conselho Académico Rui Manuel Costa Vieira de Castro (Professor Catedrático) 68 Anexo VI Pareceres Internos 69 Instituto de Estudos da Criança Departamento de Expressões Artísticas e Educação Física PARECER A reformulação dos cursos que conferem habilitações para acesso à profissão docente, do ensino básico e secundário, veio introduzir novas formas de abordar a formação inicial desses futuros profissionais. A introdução da obrigatoriedade de um 1º ciclo de estudos especializados com um mínimo de créditos necessários para aceder ao 2º ciclo de estudos, profissionalizante, permite garantir, neste caso específico no Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, que os aspectos técnicos e de formação geral na área da Educação Física e Desporto, tenham sido previamente adquiridos e avaliados positivamente, antes de se lançarem na formação profissionalizante e no mercado de trabalho do ensino. O Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário que o Instituto de Estudos da Criança apresenta, pela forma como preparou o seu plano de estudos e distribuição de unidades curriculares permite, de forma bem estruturada, preparar estes futuros professores especialistas, com uma prática para o ensino básico, sustentada por um suporte teórico sólido. O Departamento de Expressões Artísticas e Educação Física, como sendo o Departamentos directamente responsável pela construção do curso, procurou preparar unidades curriculares que favoreçam o desenvolvimento de competências específicas nas áreas da Educação Física e Desporto, dentro do espaço que lhe era destinado pelas regulamentações impostas a este tipo de ciclo de estudos. Assim, com base nestas considerações, damos um parecer favorável à proposta apresentada deste Ciclo de estudos conducentes ao grau de Mestre em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário. Braga, 15 de Julho de 2009 A Directora do Departamento Beatriz Oliveira Pereira (Professora Associada com Agr.) 70