Apresentação do PowerPoint

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Apresentação do PowerPoint
Gestão da eficiência
para uma produção
real de valor
Consultoria em Projetos de Saúde
Plano de saúde é o 3º desejo, diz pesquisa
Ter um plano de saúde é o terceiro maior desejo dos brasileiros, depois da casa própria e da educação, segundo pesquisa realizada
pelo Datafolha, a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
A qualidade do atendimento foi apontada como a principal razão para desejar ter um plano de saúde por 47% dos entrevistados. Para
39%, a saúde pública é precária e não se quer depender do SUS. A segurança de ter o plano para se sentir tranquilo em caso de
doença foi lembrada por 18%.
Para Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do IESS, os resultados indicam crescimento da saúde suplementar no Brasil nos
próximos anos.
"Menos de 25% da população brasileira contava com esse benefício no fim do ano passado", diz.
"Existe o potencial de crescimento, mas a mais médio prazo o que deve ocorrer é o contrário porque infelizmente o aumento de custo
é muito alto, de 15% ao ano." No ano passado, a variação foi de 16,4%.
"O custo é elevado e o produto para quem não o tem ainda é caro. Os planos grandes não conseguem atender, por exemplo, em
algumas áreas do país, nos prazos mínimos de agendamento de consultas e exames", afirma.
"Por isso, a tendência é de os planos se concentrarem nas regiões metropolitanas", acrescenta. O Datafolha entrevistou 3,32 mil
pessoas, entre beneficiários e não beneficiários, em oito regiões metropolitanas.
Fonte: Folha de São Paulo - 05.08.2013
“OS SISTEMAS DE SAÚDE
PREDOMINANTES EM TODO
MUNDO ESTÃO FALHANDO
POIS NÃO ESTÃO
CONSEGUINDO
ACOMPANHAR A
TENDÊNCIA DE DECLÍNIO
DOS PROBLEMAS AGUDOS
E DE ASCENSÃO DAS
CONDIÇÕES CRÔNICAS.
QUANDO OS PROBLEMAS
SÃO CRÔNICOS, O MODELO
DE TRATAMENTO AGUDO
NÃO FUNCIONA”
Nossos serviços estão organizados para atender muito
bem condições agudas, sem seguimento das condições
crônicas...
SEVERIDADE DA
DOENÇA
INTERNAÇÃO HOSPITALAR
DESCOMPENSAÇÃO
MODERADA OU
GRAVE
PSO
DESCOMPENSAÇÃO
LEVE
Estado de
Equilíbrio
TEMPO
FONTE: adaptado de Eugênio Vilaça Mendes, 2001,
Fonte: Data Folha/ CFM
20/08/2014
23/07/2015
Operadoras de Saúde buscam
Médico de Família para reduzir
custos
Ferreira – Unimed BH
Desenvolvimento de Projetos em Saúde
A melhoria da eficiência e produtividade é um tópico
prioritário por 3 motivos principais:
Conjuntura
econômica difícil
· Cenário econômico difícil nos próximos 3 anos,
Pressões de aumento
de custos e novas
Tecnologias
· Pressão de aumento de custos nos sistemas de saúde :
Pressão para queda
de remuneração
Recessão e baixas taxas de crescimento
(1) Envelhecimento da população; (2) Predominância das
doenças crônicas; (3) Custo da tecnologia
Pressão por mudança nos modelos de remuneração (por
pacotes, performance, etc)
Desenvolvimento de Projetos em Saúde
O sistema brasileiro de saúde é uma rede complexa de
diversos constituintes. Um sistema híbrido.
Saúde suplementar
Sistema Único de Saúde (SUS)
Corretor/
estipulante
ANS
ANVISA
Operadoras
Fornecedores
Prestadores
de serviços
• Medicamentos
• Materiais
• Equipamentos
Distribuidores
•
•
•
•
Médicos
Clinicas
Laboratórios
Hospitais
Empregador
Usuário
Drogarias
Fonte: World Health Organization; California Health Foundation
Ministério
da Saúde
Secretarias
Secretarias
estaduais
municipais
Prestadores
públicos
• Hospitais públicos
e contratados
• Postos de saúde
• Grupos multidisciplinares moveis
• Institutos médicos
universitários
Fundamentos Triple Aim
Ampliando para um atendimento constante, para uma
população crescente de doentes crônicos
SEVERIDADE DA
DOENÇA
INTERNAÇÃO HOSPITALAR
DESCOMPENSAÇÃO
MODERADA OU
GRAVE
PSO
DESCOMPENSAÇÃO
LEVE
Estado de
Equilíbrio
TEMPO
FONTE: adaptado de Eugênio Vilaça Mendes, 2001,
citando Edwards, Hensher & Werneke (1999)
Panorama recente da Saúde Suplementar
 Número de beneficiários de planos médico-hospitalares (mar/15):
50.809.065;
 Taxa de crescimento do número de beneficiários de planos médicos
no período de:
• dez/14 a mar/15 (3 meses): -0,02%, 10.670 vínculos a
menos;
• mar/14 a mar/15 (12 meses): 2,1%, 1.057.222 novos
vínculos.
 Crescimento em 12 meses (mar/14 a mar/15) do número de
beneficiários por tipos de contrato:
• Coletivos empresariais: 2,7%, 896.917 novos vínculos;
• Individuais: 1,3%, 124.086 novos vínculos.
 Taxa de cobertura nacional de planos de saúde de assistência
médica (mar/15):26,2%;
Do Modelo Tradicional ao Modelo de Valor
Baseado em Custos
Unitários
• Sem foco na eficiência e
não centrado no paciente
• Pagamento por serviço
sem qualidade
comprovada
•
Baseado em resultados e
no impacto na saúde da
população
Redução de custos e maior
satisfação dos pacientes
•
•
•
Melhoria da Qualidade,
Segurança e Eficiência
VALOR
Cuidado a Saúde baseado em valor
Assistência Hospitalar
Assistência
hospitalar
Assistência
especializada
Assistência
especializada
Atenção
Primária /
Prevenção
Atenção primária e
prevenção
Desenvolvimento de Projetos em Saúde
Cuidado baseado em valor
Cuidado baseado em volumes
· Reembolso por procedimento (fee-for
· Reembolso relacionado a resultados
service)
(qualidade, custo, oportunidade)
· Premiação pelo valor
· Principal medida: impacto populacional
· Relações e transações multidirecionais
· Gerenciamento da saúde de populações
· Premiação pelo volume (quanto mais
serviços, maior o pagamento)
· Principal medida: unidades de serviço
· Modelo de pagamento Top-down
Cuidado a Saúde
baseado em valor
· Gerenciamento da doença
PRESENTE
Modelos de entrega e pagamento
elaborados para, simultaneamente,
reduzir despesas, melhorar a
qualidade e os resultados da
assistência
Desenvolvimento de Projetos em Saúde
FUTURO
Cuidado fragmentado
Cuidado coordenado
Banco de dados não integrados
Intenso intercâmbio de informações
Pagamento por volume
Pagamento por valor
Foco nas instalações
Foco na informação
Responsabilidade médica
Responsabilidade da equipe
Papel
Digital
Episódico, baseado em hospitais
Longitudinal, cuidado descentralizado
Inconsistente, práticas não padronizadas
Eficiente, cuidado baseado em evidência
Organizado em torno dos prestadores
Organizado em torno do paciente
Cuidado a Saúde baseado em valor
Visão estratégica
Melhoria da saúde
Metas
Melhorar a qualidade,
segurança e eficiência
Engajar pacientes e
suas famílias
Aperfeiçoar a
coordenação do
cuidado
Melhorar a saúde
da população,
reduzindo disparidades
Garantir segurança e
privacidade
Iniciativas estratégicas do sistema de Saúde
Gerenciamento estruturado da informação
Adesão aos registros eletrônicos de saúde
Coordenação do cuidado
Suporte à tomada de decisões clínicas
Mensuração da qualidade
Responsabilização pelo próprio cuidado
ICD-10, DRG, SNOMED ,etc.
Business Intelligence / Analytics
Segurança
Contabilidade de custos
Compartilhamento das informações
Gerenciamento de risco
Saúde populacional
Transparência
Desenvolvimento de Projetos em Saúde
Cuidado a Saúde baseado em valor
Redefinição de processos
Fluxos de
trabalho
Sistemas de
informação
Cultura de
Motivação e
Mensuração
Recursos
humanos
Políticas e
Regras
Estruturas
Stakeholders
Fluxo de decisão:
• sequência,
• dependência
• e não
interferência
Aplicações
Dados
Informação
Integração
Avaliação e
Incentivos por
Indicadores de
performance
Gestão de
Competências
Recrutamento
e seleção
Normas e
regulação
incluindo
meaningful
use, etc.
Layout do
ambiente de
trabalho
Disponibilidade
de
equipamentos
Desenvolvimento de Projetos em Saúde
COMPORTAMENTO ECONÔMICO DAS INTERNAÇÕES CLÍNICAS
12
10
Faturamento
8
6
Custo
4
2
0
1
2
3
4
Tempo de internação
ANAHP: 73,7% do custo é fixo (custo para manter o leito operacional
Fonte: Observatório ANAHP 2014
5
6
PRODUTIVIDADE HOSPITALAR NO BRASIL
Permanência
Prevista
P50
%
Permanência
Excedente
Grupos
Pacientes
Permanência
Ocorrida
Geral
145.710
649.345 dias
464.977 dias
28,4%
DRG Cirúrgico
90.902
273.197 dias
263.076
3,7%
DRG Clínico
54.808
376.048 dias
201.901
46,35
Percentil 50 americano ajustados por categoria de DRG 2012-2014
Tese UFMG
TRATAMENTO INTENSIVO MULTIFATORIAL EM DIABETES
N Engl J
Med 2008;
358: 58092
TRATAMENTO INTENSIVO MULTIFATORIAL EM DIABETES
N Engl J
Med 2008;
358: 58092
DRG - Conceitos básicos
• Início: Final dos anos sessenta - Universidade de Yale grupo de trabalho de adminitradores,
estaticistas e Sociedades Médicas;
• Sistema de classificação que permite relacionar os pacientes e as doenças tratadas em um
hospital (casuística ou case-mix), com consumo de recursos necessários para sua assistência.
• Existe há mais de 30 anos, com centenas de milhões de atendimentos classificados e
agrupados, implantado nos EUA, Canada, a maior parte dos países da Europa, Austrália;
• Premissas:
• Obtenção a partir de informações rotineiras (idade, diagnóstico principal, diagnósticos secundários,
procedimentos cirúrgicos)
• Quantidade de grupos gerenciável – cada grupo deve conter um número mínimo de casos para permitir
análises estatisticamente relevantes;
• Coerência clínica;
• Classificação de cada atendimento em uma só classe (excludentes);
• Agrupamento de todos os casos com consumo de recursos semelhantes (consumo similar).
• Gerados partir de um Conjunto Mínimo Básico de Dados (CMBD) de informações clínicoadministrativas.
Desenvolvimento de projetos em saúde
Europa: utilização dos DRGs
Bélgica
Suíça
APR
AP
Reino Unido
GHM
Noruega
N-GRD
Irlanda
HCFA
Suécia
N-GRD
França
Dinamarca
HRG
N-GRD
Alemanha
Portugal
República Checa
ECMS
AN
AP
Espanha
Itália
CMS
AP/APR-R/IR
Fonte: Diagnosis-Related Groups in Europe – World Health Organization 2011
Hungria
AP-IR
5
A Transição do processo de remuneração em saúde
Formas
Tradicionais
Formas
Transicionais
• Pagamento por
Serviço
• Capitação
• Pagamento por
Diagnóstico (DRG)
• Orçamento Global
Remuneração Fixa
Produto, Processo
Formas Únicas de Remuneração
Remuneração Variável
Resultado, Qualidade de Vida
Formas Mistas ou Combinadas
Formas
Tendenciais
• Pagamento por
Desempenho
(eficiência)
• Pagamento por
Resultado
(efetividade)
Formas de remuneração relacionadas a novos modelos assistenciais
(Obamacare)
•
Bundled Payments (PPS)
São sistemas de pagamento prospectivos por episodio que garantem o reembolso de qualquer recurso adicional gasto
pelos médicos (incluindo tecnologia) para melhorar a saúde do paciente. Economiza custos pela coordenação dos
provedores e por evitar gastos catastróficos mediante intervenções oportunas.
•
Primary Care Medical Homes (PCMH)
São Instituições Centradas nos Pacientes que recebem recursos adicionais ao pagamento por serviço (fee-for-service)
para remunerar trabalho extra realizado pelos médicos no uso de tecnologia adicional, comunicação com pacientes em
serviços de atenção primária de alta qualidade.
•
Accountable Care Organizations (ACO)
Os provedores são responsáveis por todos os custos incorridos em uma população definida de beneficiários. (como
Orçamento Global)
• Pay-for-Performance (P4P)
Os provedores são pagos de acordo ao atingimento de metas pactadas, de forma adicional ao fee-for-service
Relação entre o Risco Financeiro dos Provedores e das
Instituições Financiadoras de Acordo com o Tipo de Sistema de
Pagamento
Exemplo de Resultados das Accountable Care
Organizations (ACO)
Blue Shield da California –
Implantado em 2010 para aposentados do Governo da California,
levou a uma redução de mais de US$ 20 milhões nos custos
hospitalares no primeiro ano
·
15% na redução de re-internações
·
15% na redução de pacientes-dia
·
13% na redução de cirurgias
Saúde do trabalhador: um problema para as empresas e para o Brasil
O pouco conhecimento da situação de saúde dos trabalhadores nas empresas, o baixo envolvimento destes e o foco
exclusivo em redução de custos (sinistralidade) inibem a criação de programas de prevenção e promoção da saúde
do individuo.
A saúde dos trabalhadores
é influenciada por fatores
individuais, ambientais e
pela dinâmica do trabalho
constituindo o seu perfil de
risco.
Consequências:
• Visão fragmentada da
saúde no ambiente de
trabalho.
• Gestão limitada e pouco
eficaz da saúde dos
colaboradores. .
• Baixo impacto na saúde
do individuo.
Os Serviços de Segurança e Medicina
do Trabalho (SESMT) são orientados
ao cumprimento de normativas e
regulações envolvendo muito pouco o
trabalhador como responsável pela sua
saúde
O Desafio: desenvolver um programa que integre a saúde do individuo, as condições do ambiente
de trabalho (saúde ocupacional) e a sustentabilidade da organização.
Desenvolvimento de Projetos em Saúde
34
Sistema de Saúde do Colaborador
Abordagem da saúde do colaborador baseada em...
... seis níveis
de ações...
6
Gestão Integral da
Saúde Corporativa
5
Participação ativa
4
Planos Personalizados
de Cuidado
3
Programas de saúde
corporativos
2
Saúde Ocupacional
1
Segurança no Ambiente
de Trabalho
Tecnologia:
•
Registro
•
Continuidade
•
Padronização das
informações
•
Inteligência
•
Planejamento
Inteligência para
o gerenciamento
da saúde, dos
programas e do
sistema
Desenvolvimento de Projetos em Saúde
35
Impacto dos Diagnósticos Secundários no Tempo de
Internação e na Mortalidade
SOI = 3
SOI = 3
Maior severidade
da doença
Colecistite
Aguda
Maior severidade
da doença
Peritonite
ROM = 1
ROM = 2
Menor risco de
mortalidade
Risco moderado de
mortalidade
Necessidade de padronização da análise da morbidade hospitalar com o
uso de sistemas de classificação adequados - DRGs
Desenvolvimento de Projetos em Saúde
Impacto dos Diagnósticos Secundários e Comorbidades nos Custos da Saúde
Desenvolvimento de Projetos em Saúde
Panorama: custos crescentes das despesas com planos de saúde - crescimento da sinistralidade lacunas no acompanhamento da saúde dos colaboradores - ausência de ações coordenadas com a
medicina do trabalho.
A necessidade
Principais lacunas identificadas:
o Pouca informação sobre o risco e a morbidade dos
colaboradores;
o Insuficiência de informações sobre os sinistros;
o Relatórios insuficientes por parte da operadoras;
o Aumento crescente da sinistralidade;
o Ausência de um modelo hierarquizado e racional de
assistência;
o Acesso irrestrito a especialistas, procedimentos diagnósticos e
terapêuticos;
o Insuficiência / ausência de programas de prevenção;
o Falta de planejamento e metas de aprimoramento da saúde
do colaborador.
O Programa
Plataforma de informação integrada
•
•
•
Programas de Prevenção e
Acompanhamento de Grupos
de Risco:
Passaporte para Saúde:
Reeducação;
Atividade Física (Ginastica
Laboral, HSL no pique total);
Novo modelo de atendimento
Ambulatorial:
•
Integração de Medicina do
Trabalho com a Assistência a
Saúde’
•
Modelo integrado de
Assistência Primária –
Médico de Família;
•
Gestantes HSL;
•
•
Programa Previna
(vacinação);
Exames periódicos com foco
na prevenção de saúde;
•
Identificação de grupos de
risco (pesquisa:
colaboradores e
dependentes)
•
“Coluna Certa”
•
Obesidade e cirurgia
bariátrica;
•
Diabetes.
•
Ambulatórios
descentralizados
Segunda opinião em ortopedia e
internalização dos tratamentos
de alta complexidade:
•
Cirurgias Ortopédicas
•
Neurocirurgias
•
Cirurgias Bariátricas
•
Oncologia (internação e
quimioterapia
ambulatorial)
•
Reumatologia – tratamento
com imunobiológicos
•
Cirurgias Bucomaxilofaciais
•
Casos complexos
Estamos só começando, ainda temos
um longo caminho ...
Obrigado
André Alexandre Osmo
[email protected]