Muitos chamados, uma voz - Presbyterian Mission Agency

Transcrição

Muitos chamados, uma voz - Presbyterian Mission Agency
2009
Jovens
Outono
Muitos chamados, uma voz
Publicador: Joseph D. Small
Escritores: Mark Hinds e Beth Herrinton-Hodge
Traductora: Eliane Menezes
Editor da versão em inglês: Michael Harper
Editora da versão em portuguese: Marissa I. Galván Valle
Diretora de Arte: Jeanne Williams
Desenhista: Rebecca Kueber
Foto da Capa: PhotoDisc
Publicado especialmente para uso da Igreja Presbiteriana (EUA), pela Editora dos Ministérios Congregacionais,
do Ministério do Conselho Geral, da Divisão dos Ministérios Congregacionais, (EUA), Igreja Presbiteriana (E.U.A)
Louisville, Kentucky.
A não ser que sejam indicadas, as quotações das escrituras nestas publicações são da Revised Standard Version
(NRSV) of the Bible, © 1989 by the Division of Christian Education of the National Council of the Churches of Christ
in the U.S.A. e estão autorizadas a serem usadas. Em alguns casos, algumas adaptações foram feitas para o uso de
uma linguagem inclusiva.
Esforços foram feitos para se manter os direitos autorais dos materiais aqui incluídos. Se, no entanto, algum material
de direitos autorais forem incluídos sem autorização e sem o devido conhecimento, apropriado crédito será dado em
futures impressões, assim que a notificação seja recebida.
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), Uma Corporação, Louisville, KY. Todos
os direitos são reservados. Exceto onde a permissão para fotocopiar é expressamente dado ao material, nenhuma
parte destes materiais poderá ser reproduzida sem a permissão da publicadora.
Imprimido nos EUA.
Muitos chamados, uma voz
Conteúdo
Introdução
Outono 2009
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Unidade 1: Daniel: chamado e integridade
Lição 1.
Eu não danço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Daniel 1:1– 18
Lição 2.
Interpretando sonhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Daniel 2
Lição 3.
Firme em suas convicções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Daniel 3
Lição 4.
Deus trabalhando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Daniel 6
Unidade 2: Pedro: esculpindo a rocha
Lição 5.
Seguindo a voz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Mateus 4:18 – 22; 16:13 – 20
Lição 6.
A gravidade da situação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Mateus 14:22 – 33
Lição 7.
Tentar e tentar outra vez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
João 18:15 – 27; João 21:1– 19
Lição 8.
Construído nesta rocha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Atos 15:1– 21; 1 Pedro 5:1– 11
Unidade 3: Ana e Maria: Respondendo ao chamado
Lição 9.
Desejando e esperando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
1 Samuel 1:1– 20
Lição 10.
Uma promessa é uma promessa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
1 Samuel 1:21— 2:10
Lição 11.
Algo mais a respeito de Maria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Lucas 1:26 – 38
Lição 12.
Isto é justamente igual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Lucas 1:46 – 55
Lição 13..
Promessas quebradas? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
Lucas 2:25 – 35, João 19:16b – 27
Unidade e Títulos das lições (Inverno 2009–2010) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Contra Capa
Introdução
Quando usar este material
Nós Acreditamos: Palavra de Deus para o Povo de Deus para jovens, é usada
por educadores(as) cristãos(ãs) para a classe de estudantes de escola
secundária. Estas classes poderiam ser ministradas em escola dominical,
grupos de estudos durante a semana, ou em outras oportunidades. Por
isso, estas lições não são datadas. Porém, se o(a) professor(a) planejar em
usar este material em semanas sucessivas, nós recomendamos o seguinte:
Comece a Lição 1, no fim de agosto e conclua a Lição 13 no fim de
novembro de 2009 (ou durante a semana seguinte). O trimestre de inverno
está planejado para começar no Primeiro Domingo de Advento (ou
durante a semana seguinte).
Este trimestre: “Muitos chamados, uma voz”
Como é que definimos chamado? Sempre se pensa em Moisés
como um perfeito exemplo do chamado, mas como é que
sabemos qual é o chamado, quando não vemos a sarça em
chamas? Neste trimestre, nós observaremos as histórias bíblicas
a respeito de Daniel, Pedro, Ana e Maria, enquanto exploramos
três diferentes tipos de chamados. Daniel nos mostra como é
que Deus pode trabalhar através de nossos valores pessoais.
Pedro nos mostra como o chamado toma tempo para se
desenvolver, e quando se aceita o chamado de Deus não se
garante tempos fáceis. As respostas de Ana e Maria às
promessas de Deus nos mostram como a paixão e a confiança
nos leva ao chamado. Estas histórias juntas nos mostram como
a Escritura pode nos conectar com o nosso chamado.
O Ano Litúrgico
Este trimester se encontra no tempo ordinário, especialmente a parte do ano
litúrgico que não inclui Advento, Natal, Quaresma, Páscoa ou Pentecostes.
O ano litúrgico começa com o tempo de Advento e termina no Domingo de
Cristo Rei/Domingo do Reino de Cristo, que é o domingo antes do
Advento. O Domingo de Cristo Rei/Domingo do Reino de Cristo resume o
ano cristão através da celebração de Jesus Cristo como o governante da
criação, das nações e das pessoas. Celebramos o reino de Cristo como o de
paz e justiça. A cor litúrgica do Tempo Ordinário é verde e para o Domingo
do Cristo Rei/ Domingo do Reino de Cristo é branca.
3
Componentes da lição
Cada lição contém os seguintes passos:
• Idéia principal—Provê uma descrição do foco da lição.
•Contexto para os(as) professores(as)—Oferece para o(a)
professor(a) informação essencial sobre os textos bíblicos.
• Fazendo conexões—Faz uma ponte entre o ensino bíblico e o
mundo da adolescência.
• Assembléia—Provê atividades para dar boas-vindas e para ter
um bom começo de classe.
• Estudo bíblico—Provê instruções passo a passo para conduzir
seu grupo em atividades que o levam a aprender as histórias
bíblicas com uma perspectiva presbiteriana e reformada, e que
utilizam os conceitos de inteligências múltiplas e aprendizagem
cooperativa.
• Afirmação—Provê atividades práticas ou técnicas pedagógicas
que ajudam o crescimento espiritual através das sugestões dos(as)
estudantes. Considera-se respostas pessoais e comunais à Palavra
de Deus em nossas vidas cotidianas.
• Despedida—Este é um tempo de adoração, oração, conclusão e
enviando para o mundo.
•Avaliação—Avalia diferentes componentes da eficácia da lição
em apresentando a mensagem de Deus para aquele dia.
• Futuro—Permite consultar com antecedência a próxima lição
e explica qualquer trabalho preparatório que necessita ser
completado ou continuado.
• Reprodução de páginas—Incentivamos você a fazer muitas
cópias destas páginas, tantas quanto você necessite.
Em muitos componentes das lições (Assembléia, Estudo Bíblico,
Afirmação, Despedida) também estão incluídas idéias opcionais e
atividades para:
• P
rática espiritual—Sugestões espirituais para oração e outras
disciplinas da fé.
• Serviço—Sugestões para conectar a lição à adoração da
congregação, vida de missão; ou idéias para que os estudantes
experimentem em suas vidas o significado dos textos.
Uma palavra sobre inteligências múltiplas: As pessoas, jovens e idosos,
variam na forma e no prazer de aprender. Algumas das atividades deste
livro atrairão a você e a seus (as) estudantes; outras não. Porém, resista ao
desejo de ignorar atividades, simplesmente, porque são pouco conhecidas.
Considere o estilo de aprendizagem de cada estudante e adapte este
material adequadamente. Talvez você poderia encontrar com um grupo de
professores, trocar idéias sobre algumas das atividades pouco conhecidas
antes de decidir não usá-las.
4
Inteligências múltiplas
Ao invés de assumir que o mais importante, ou somente, uma forma de ler
é cognitivo, a teoria de inteligências múltiplas sugere que existem pelo
menos oito inteligências ou formas de aprender. Portanto, este currículo foi
desenvolvido de maneira que estas inteligências (linguística, lógicamatemática, espacial, musical, corporais-cinestesia, interpessoal e
naturalística) necessitam ser utilizadas em todas as lições. Deus criou cada
de um nós com diferentes talentos e cada um de nós representa um
importante e específico papel num ambiente de aprendizagem.
Recursos
A Bíblia
Nós Acreditamos: Palavra de Deus para o Povo de Deus utiliza a versão
revista e corrigida da tradução de João Ferreira de Almeida Atualizada.
Porém, nós entendemos, que há muitas outras traduções da Bíblia
disponíveis. Nós esperamos que você incentive os(as) estudantes para que
tragam suas próprias Bíblias, de forma que outros poderiam beneficiar-se
da diversidade rica de estudar com traduções diferentes.
O melhor incentivo que você pode oferecer aos(às) estudantes a respeito
de trazer e ler as suas próprias Bíblias, é você trazer e ler a sua própria.
Talvez você poderia desafiá-los(as) a lerem as passagens da próxima lição
com antecedência, e que tragam perguntas para você, para o(a) pastor(a),
ou até mesmo para as autoras bíblicas. Como você poderia incentivar mais
os(as) estudantes? O que fazem outros(as) professores(as) para incentivar
os(as) estudantes para que leiam as suas próprias Bíblias?
Recursos Adicionais
Celia Brewer Marshall’s A Guide Through the Old Testament e A Guide
Through the New Testament (Louisville: Westminster John Knox Press, 1989
e 1994) são excelentes recursos e altamente recomendados para
professores(as) que desejam aprender mais e obter mais informações do
contexto das passagens bíblicas deste trimestre (estes recursos estão em
inglês).
Outros recursos de ajuda da Igreja Presbiteriana (EUA) que são usados ao
longo deste trimestre são: o Hinário Presbiteriano, o Livro Comum de
Adoração, o Livro de Confissões, o Livro de Ordem, e o Catecismo de Estudo.
Seu pastor/a poderia ter rápido acesso a estes recursos. Além disso, o
Livro de Confissões e o Livro de Ordem estão disponíveis em inglês e
espanhol, em formato Adobe Acrobat no site da Igreja Presbiteriana
(EUA): (www.pcusa.org). O Catecismo de Estudo: Versão Completa pode ser
encontrado em inglês no site: www.pcusa.org/theologyandworship/
confession/studycatechism.
5
Recursos
Uso de Vídeos e DVDs na Sala de Aula
A lei de direitos autorais provê uma isenção para o desempenho de uma
série de vídeos, DVDs, e outros trabalhos registrados por instrutores ou
alunos com o propósito de instrução educacional cara-a-cara, se as
estipulações seguintes são conhecidas: o vídeo ou DVD (livro) é uma cópia
legal; é mostrado em uma sala de aula atual (um lugar dedicado à
instrução); é parte do currículo para a classe; somente professores (as) e
estudantes poderiam assistir, e se você é uma instituição educacional sem
fins lucrativos. Isto se aplica diretamente para uso em escola de Igreja.
Para ter-se uma maior paz de consciência, ou se você deseja mostrar algum
vídeo, em uma situação não coberta pela isenção, você pode comprar uma
licença através da Motion Picture Licensing Corporation. Veja mais
informações na www.mplc.com ou chame 1-800-462-8855. Você pode
também obter mais informações sobre direitos autorais no site da Igreja
Presbiteriana (EUA), www.pcusa.org, (Legal Resources Manual) ou no site
U.S. Copyright Office www.copyright.gov.
Sugestões para professores(as)
Enquanto você se prepara para ensinar a juventude, considere seguir as
seguintes sugestões que lhe ajudarão a conectar as pessoas da classe com a
Palavra de Deus e como o amor de Deus:
eja você mesmo(a)! Adolescentes ansiam por verdadeiras e
• S
honestas pessoas adultas em suas vidas que ofereçam estabilidade
e direção. Eles(as) podem dizer se o(a) professor(a) é realmente
interessado(a) neles(as) ou no que está sendo ensinado.
• Esteja preparado(a)! Quanto mais preparado(a) você estiver para
cada lição, mais interação você terá com a turma. Entretando,
estar preparado(a) não significa saber todas as respostas. Mostre
que o tempo em que estiverem juntos seja uma parceria de
aprendizagem, onde você quer crescer e explorar com a turma.
• Tenha prioridade em criar segurança, um ambiente de
estabilidade na sala de aula. A aprendizagem melhor acontece
quando a juventude deixa de ser defensiva e compartilha seus
pensamentos e sentimento com o resto da classe.
• Construa confiança e comunidade! Uma aproximação consistente,
segura e aceitável é essencial quando se ensina às pessoas jovens.
Elas precisam saber que você as ama, que elas podem contar com
você e que as suas perguntas mais exorbitantes estarão seguras
com você.
• Utilize o currículo como um guia para você ensinar, mas tenha
atenção para que isto não enfadonhe a sua paixão por Deus,
o ensino e a turma. O currículo tem a intenção de ser usado
como um instrumento para ajudar a conectar os(as) seus (suas)
estudantes com o amor maravilhoso de Deus.
• Experimente diferentes atividades de aprendizagem e estilos de
perguntas para descobrir o que melhor funciona para a turma.
Esteja atento(a) aos talentos dos(as) estudantes e os(as) eduque
6
na sala de aula. Diga-lhes que você valoria os talentos dados por
Deus e os(as) ajude a direcionar estes talentos para o serviço da
igreja e para o mundo.
Sugestões para professores(as) suplentes
Você pode estar lendo esta página no último minuto, então aqui estão
algumas sugestões que lhe ajudarão a ter sucesso no ensino.
1.Antes de você fazer qualquer outra coisa, ore. Ore pelos(as)
estudantes que estarão chegando e ore para a ajuda de Deus em
compartilhar a Palavra de Deus com eles(as) hoje.
2. Para se preparar para a lição, encontre a lição que você vai
ensinar e se familiarize com ela e com as suas atividades. Se
possível, faça comtacto com o(a) professor(a) regular para
se enteirar de como a classe tem respondido às diferentes
atividades. Reúna os materiais da lista de Você necessitará.
3.Lembre-se de que estudar a Bíblia é a parte mais importante do
tempo em que estarão juntos. Se você não consegue encontrar
tudo o que necessita, ou se não tem tempo para preparar para
cada atividade, pelo menos conte bem a história da Bíblia. Utilize
os seus próprios dons e talentos para dar vida à história.
4.Se você terminar antes do tempo programado, peça aos(às)
estudantes para que contem as histórias da Bíblia que eles(as) já
saibam. Sendo você um(a) iniciante e um(a) convidado(a) na sala
de aula, você pode aprender muito sobre o que os(as) estudantes
já sabem.
5.Se o(a) professor(a) que você está substituindo está doente,
considere pedir aos(às) estudantes que façam cartões “desejando
melhoras” como uma atividade alternativa.
6.Deixe que a sua fé brilhe, não importa quão apressada foi a sua
preparação, deixe que os(as) estudantes saibam que você se
preocupa com eles(as) e que está contente por estar ali.
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Características do nível de idade
Adolescentes na faixa etária de quatorze a dezessete anos variam na
habilidade de pensar abstratamente. Algumas metáforas bíblicas e imagens
podem estar além da capacidade deles(as), enquanto outros(as)
rapidamente “captam” a imagem expressada na Bíblia. Adolescentes são
criaturas basicamente sociais, querendo pertencer e fazer parte do grupo.
Eles(as) não querem parecer estúpidos(as) ou muito diferentes. Ao mesmo
tempo, entretanto, estão procurando por sua identidade única no mundo.
Estudantes da escola secundária podem se envolver numa extensiva
exploração teológica. Uma vez que são imprevisíveis, seja ousado(a) a
respeito de suas expectativas sobre eles. Elas são pessoas muito ocupadas e
só virão à sua classe, se sentirem que isto será um bom uso de seu tempo.
Próximo trimestre
O trimestre de inverno de 2009–2010, “Preparação para a santidade,”
observa a palavra santo(a) e o conceito das pessoas de Deus de serem
santas, não por causa do que tem ou o que são, mas por causa do que
procuram para receber e se transformam. Este trimestre observa a
santidade em três diferentes aspectos:
Unidade 1, “Preparando o caminho,” concentra-se em como nos preparar
para o nascimento de Cristo durante o Advento. Cada lição irá observar
uma prática espiritual diferente como uma ajuda para esta preparação.
Unidade 2, “Adorando aquele que é Santo,” observa o relacionamento
entre santidade e os atos de adoração. Enquanto a santidade é um atributo
da vida cristã, nossos eforços em tornar-nos santos(as) podem se tornar
egoísticos ou orgulhosos, se não tivermos cuidados.
Unidade 3, “Vivendo vidas santas,” observa a paixão de Cristo, e o que
isto significa para as pessoas discípulas de Cristo.
8
Conheça os escritores
Mark Hinds, escritor das Unidades 1 e 2, trabalha como editor geral para o
desenvolvimento do currículum na área da Editora dos Ministérios
Congregacionais da Igreja Presbiteriana (EUA). Antes de se afiliar à
Editora dos Ministérios Congregacionais ele serviu igrejas no Texas e
Virginia como Ministro da Palavra e Sacramento. Ele estudou na Trinity
University, Austin Presbyterian Theological Seminary, e Union-PSCE. Seus
filhos, Sarah (26) e David (20), são a sua felicidade.
Beth Herrinton-Hodge, escritora da Unidade 3, atualmente trabalha como
uma associada para o desenvolvimento de currúculum da Editora dos
Ministérios Congregacionais Igreja Presbiteriana (EUA). Certificada como
educadora cristã e ordenada Ministra da Palavra e Sacramento, Beth serviu
congregações em North Carolina, California, Ohio, e Maine. Ela se formou
na Presbyterian School of Christian Education em Richmond, Virginia, e
San Francisco Theological Seminary em San Anselmo, California. Ela mora
em Shelbyville, Kentucky com o seu esposo e suas duas filhas.
Conheça o editor
Michael Harper atualmente trabalha como um associado para o
desenvolvimento de currúculum da Editora dos Ministérios
Congregacionais Igreja Presbiteriana (EUA). Ele se formou no Austin
College em Sherman, Texas (B.A. and M.A.T), e serviu como pastor de
jovens em igrejas Presbiteriana em Texas, Arkansas, e Kentucky. Sua
paixão por curriculum vem do seu desejo de estar conectado com
crianças, pessoas jovens e adultas com o maravilhoso amor da trinidade
de Deus.
Avaliação
Dê-nos a sua opinião a respeito
de: Nós Acreditamos: Palavra
de Deus para o Povo de Deus.
Você gostaria de recomendar
algumas mudanças? Por favor,
envie os seus comentários,
escrevendo para a Coordenação
de Desenvolvimento Curricular,
Congregational Ministries
Publishing, Presbyterian Church
(U.S.A.), 100 Witherspoon Street–
Room 1420, Louisville, KY 402021396. Ou envie um e-mail para
[email protected]
9
Unidade 1: Daniel: chamado e integridade
Lição 1
Eu não danço
Daniel 1:1–18
Antes da lição
• Tire cópias de “Jogo de Ligar: O que
é Kosher?” e “Barmen” (páginas
15–16) para cada estudante.
• Para o Estudo Bíblico, prepare
uma mini leitura/ introdução de
Daniel 1:1–18 baseado no Contexto
histórico para professores(as) ou
outras leituras ou pesquisas.
• Para Afirmação, prepare uma
introdução da Declaração Teológica
de Barmen usando as informações
ao lado em Afirmação e/ou sua
introdução no Livro das Confissões.
• Reúna os materiais necessários
listados em Você necessitará.
• Decida qual, ou alguma(s), das
atividades opcionais você usará e
prepare apropriadamente.
• Adquira um sortimento de lanches
para o grupo. (opcional )
• Teste o clip selecionado de Chariots
of Fire (Carroças de fogo) (1981,
PG) listado ao lado de Afirmação na
página 14. (opcional )
• Ore para os(as) estudantes.
Idéia principal
No Capítulo 1 do livro de Daniel, nós observamos como é que os talentos e
chamados de Deus correlacionam com a integridade na qual proclamamos
acreditar. Apesar de que Daniel esteja sob uma extrema pressão para se
conformar com as maneiras das pessoas de Babilônia, ele se recusa; e as
pessoas que estão ao seu redor vêem a sabedoria que Deus o deu. O
chamado de Daniel é visto através de suas fiéis ações.
Contexto histórico para professores(as)
Ainda que Daniel é listado entre os maiores profetas do Antigo
Testamento (com Isaías, Jeremías e Ezequiel), o caráter do texto sugere um
tipo de literatura diferente.
(De fato, na Bíblia Hebráica, Daniel é listado entre os livros de Sabedoria,
não nos livros dos profetas). Os doze capítulos de Daniel podem ser
precisamente divididos em dois tipos de obras. Os capítulos de 1—6 são
uma série de histórias de desafios, colocando as pessoas que servem a
Deus contra as pessoas poderosas que as mantém em cativeiro. Estas
histórias evocam as histórias da ascensão de José como celebridade na
corte do faraó e a influência de Ester no governo Pérsico. Os Capítulos
7—12 demonstram a literature apocalíptica, a forma popular da escrita em
Israel de 200 b.c. até a.d. 200. O livro de Apocalípse do Novo Testamento é
o mais famoso exemplo de obra apocalíptica. A palavra grega apocalypsis
signifca “revelar” ou “levantar o véu”. A obra apocalíptica segue a regra
de documentar a revelação de Deus para o povo de Deus durante o tempo
de crise. A proposta geral deste tipo de literatura é o de reafirmar às
pessoas crentes que, ainda que a presente situação seja ameaçadora, Deus
está em controle e irá justificar as pessoas que permanecem fiéis.
Enquanto algumas pessoas acreditam que Daniel tenha escrito este livro
no sexto século b.c. durante o exílo de Babilônia, outras que mantém uma
data posterior a esta, insistem que este livro foi escrito durante a turbulenta
ocupação de Judá por Antiochus IV Epiphanes, o rei Seleucid, ca. 175–163
b.c. Não importando quando foi dedicado este livro, a sua mensagem fala
alto e claro: quando você está sendo ameaçado(a) por forças por causa de
sua fé, aja rápido! Lembre-se de que você é um(a) filho(a) amado(a) de
Deus. Nada pode separar você do amor providencial de Deus.
Os primeiros seis capítulos de Daniel recontam algumas das mais
inspiradoras histórias da Bíblia. Isto inclui o teste de Daniel na cova dos
10
Lição 1
Você necessitará
o Bíblias
o Cópias de “Jogo de Ligar: O que
é Kosher?” e “Barmen” (páginas
15–16) para cada estudante
o Canetas e lápis
o Lanches (opcional )
o Pratos de papel, guardanapos
(opcional )
o Fita de DVD de Chariots of Fire
(opcional )
o TV e aparelho de DVD (opcional )
o Materiais de papelaria (opcional )
Jovens
Unidade 1 Lição 1
leões e o calor que não consumiu os três jovens Sadraque, Mesaque, e
Abede-Nego. O capítulo 1 prepara o quadro: Daniel está entre os que
foram trazidos do exílio pelo rei de Babilônia, Nabucodonosor. Com o
propósito de dominar um povo, Babilônia adotou uma política de
assimilação de culturas. As pessoas asiladas de Israel eram forçadas a
adotarem as maneiras da Babilônia. Se tivesse sucesso, este programa
poderia eliminar o povo de Israel: as suas tradições religiosas e suas
formas de estar no mundo. Com isto, o chamado particular de Deus para
Israel poderia se perder. Israel era para ser a luz de Deus para as nações;
ainda que, estivesse em perigo de ser tragada pela escuridão. A resposta
de Daniel demonstra a sua integridade, correspondendo aos seus valores
morais, suas crenças éticas, discurso e comportamento.
Fazendo conexões
Se você perguntar a uma pessoa presbiteriana jovem, “Quais são as
práticas que fazem da nossa tradição de fé uma testemunha única de Jesus
Cristo?” talvez responda, ”O que?” alguns/algumas de nós que estamos
no ministério de jovens têm geralmente aceito a idéia de que a
adolescência é uma época da vida na qual descobrir a nossa identidade é
vital. Por isto, é uma excelente oportunidade para enfatizar os aspectos
particulares da identidade presbiteriana, e para convidar as pessoas jovens
para que intencionalmente adotem certas práticas de fé.
A
Kosher se refere à comida que uma
pessoa judia pode comer de acordo com
as normas de dieta do livro de Levíticos
do Antigo Testamento.
Perguntas sobre a lei de comida
Kosher
• As leis parecem estranhas para você?
• O que seria diferente na alimentação
da sua família se vocês observassem
estas leis?
• Porque Deus estabeleceu estas
comidas? (Ainda que algumas
sugestões sejam que foi por
motivos de saúde, o principal é que:
Deus disse! Observar estas normas
é uma questão de obediência e
identificação como o povo de Deus).
ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos
Dê as boas vindas aos/às estudantes à medida que cheguem. Se você
trouxe algum lanche, convide para que compartilhem a comida neste
momento. Enquanto comem, divida a classe em dois grupos de dois ou
três. Distribua cópias de “Jogo de Ligar: O que é Kosher?” (página 15), a
Bíblia, e uma caneta ou lápis para cada estudante. Convide cada grupo
para ligar um item de comida à esquerda com a passagem apropriada da
Escritura no meio da coluna. Os/As estudantes terão que determinar na
coluna da direita: Baseado na passagem da Escritura, esta comida é kosher
ou não?
Depois que os/as estudantes completarem esta atividade, pergunte a cada
um dos pequenos grupos para descrever: quais são as comidas consideradas
kosher, baseando-se na Escritura que você leu? (Observe que aparecerão
ambiguidades em como interpretar a Escritura no caso de alguns itens de
comida. Não se apresse em resolver a ambiguidade). Solicite uma pessoa
voluntária para oferecer uma oração para começar a lição.
E
studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus
Tenha a certeza de que cada estudante tenha uma Bíblia e solicite que a
turma abra a Bíblia em Daniel 1:1–18. Compartilhe a pequena introdução
que você preparou a respeito desta passagem da Escritura com a turma. Se
você introduziu a pergunta de quando este livro foi escrito, tenha a certeza
de dizer que não importa quando foi escrito, Daniel escreve para pessoas
11
Lição 1
Eu não danço
Daniel 1:1–18
que estão dominadas por poderes humanos. Convide ao grupo para
pensar em outras ocasiões ou situações em que uma nação, raça ou grupo
de pessoas dominaram ou perseguiram outro grupo. Poderá os/as
estudantes citarem formas em que uma poderosa nação dominou outra?
Talvez experiências com colegas nas escolas que intimidam estudantes,
poderia prover exemplos similares numa escala menor.
Peça pessoas voluntárias para lerem em voz alta Daniel 1:1–18. Considere
em pedir-lhes que façam uma leitura dramática, com uma pessoa
representando Daniel, outra Aspenaz e uma terceira narrando. Outra
opção poderia ser: como diversão, enquanto as pessoas voluntárias lêem,
lidere o resto do grupo num coro melodramático. Poderiam dizer “boo”
quando o rei faz o decreto e aplaudir quando Daniel e seus amigos passam
no teste.
Depois da leitura, dê oportunidade para que façam comentários sobre
a mensagem da passagem. Porque esta história é importante para
a consideração das pessoas da classe? Qual é a mensagem de “fé”
que escutam?
Contraponto
Solicite que a classe abra a Bíblia em Atos 10:1–20. Leia isto da mesma
maneira, ou de maneira similar à passagem de Daniel, com as pessoas
representando os diferentes personagens da história.
Opção: convide a classe à criatividade,
desafiando para que façam a parafrase
do diálogo de Pedro em um estilo
poético ou da “rap”.
Perguntas do Estudo Bíblico
• Descreva o tipo de poder de Daniel.
É um tipo de poder que você poderia
imitar? Em quais situações?
• Como é que a comida poderia ser
usada para controlar as pessoas,
mesmo nos dias de hoje?
• As pessoas poderosas e as
instituições da nossa cultura (como
as corporações de comida rápida)
procuram uma forma de controle
para aumentar os seus lucros?
• Quais são as pessoas poderosas de
hoje que nos oferecem a “comida e
bebida do governante”?
12
Atos 10 diz para a igreja que a lei kosher não mais aplica, e por isso, não
poderia mais dividir pessoas quando Cristo vir para unir pessoas de
diferentes raças e culturas. A mesa é um lugar melhor para a
hospitalidade; o ato de comer um com os outras expressa aceitação,
confiança e pertencer. Convide as pessoas da classe a se recordarem das
especiais refeições, nas quais membros ou amigos da família celebraram
um compromisso um com o outra, na ocasião em que faziam a refeição em
conjunto. Estenda a fé das pessoas da classe um pouco mais longe:
pergunte se alguma vez se recusaram de comer com alguém que não
gostassem ou não confiassem. Podem imaginar fazendo o contrário, que é,
juntar-se à mesa com alguém com quem eles/elas prefeririam não perder
tempo? Compartilhe as suas experiências e pensamentos.
Pergunte: Qual é a passagem da Escritura—Daniel 1 ou Atos 10—correta?
Poderiam estar ambas as passagens corretas ao mesmo tempo? Uma vez
que esta é uma difícil pergunta, não deixe ninguém livre para dizer que o
Antigo Testamento é irrelevante para as pessoas cristãs! Pessoas
presbiterianas reformadas sustentam que a Bíblia inteira é autoritária para
a fé e para a vida. Poderia a juventude imaginar Daniel respondendo
Cornelius da maneira que Pedro fez? Ou Pedro resistindo ao decreto de
Nabucodonosor?
Se o tema não for direcionado, sugira que os contextos de cada passagem
poderiam oferecer uma dica para a autenticidade de cada uma. Cada uma
Lição 1
• Qual é a “comida e bebida” que o
poder tenta nos forçar a tragar?
• O que nos é prometido se nós
aceitamos provisões? O que
perdemos se aceitamos? O que
ganhamos?
• De que maneira o auto-controle que
é nascido na fé poderia nos ajudar
a reconhecer estas tentações para
renunciar ao poder?
• Quais são as pessoas mais afetadas,
de maneira negativa, pelas ações
auto-centralizadas das pessoas que
estão no poder?
• A atitude de resistência de Daniel
desafia a você a viver diferente?
A
Entre Maio 29–31, 1934, um grupo
de líderes da igreja da Alemanha
escreveu A Declaração Teológica de
Barmen “para ajudar as pessoas cristãs
a resistirem aos desafios do partido
nazista e dos chamados “Alemães
Cristãos”, um movimento popular que
viu no conflito entre o cristianismo e
as ideologias do socialismo nacional de
Hitler”.1
das histórias apresenta poderosos homens que não são judeus—
Nabucodonosor e Cornélios. Em Daniel, o tema é o domínio (se
Nabucodonodor consegue à sua maneira) e o desaparecimento de Israel
como uma fé distinta, cultura e raça. Na segunda história, o contexto
sugere um convite para reunir-se como uma mesma fé. Talvez a pergunta
não é tanto sobre a refeição, mas sobre o poder que ambos, o controle e a
conexão com as pessoas, com o servir da refeição como uma função
simbólica.
Discuta as perguntas do Estudo Bíblico encontradas nas colunas laterais
das páginas 12 e 13.
firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus
Distribua cópias de “Barmen” (página 16) para cada estudante. (Esta
página inclui porções da Declaração Teológica de Barmen. O texto
completo pode ser encontrado em O Livro de Confissões. Você pode
transferir O Livro de Confissões do: www.pcusa.org/oga/constitution.htm).
Apresente o documento de Barmen usando a informação da coluna lateral
e/ou da introdução deste documento no Livro de Confissões. Considere
pedir assistência ao seu pastor/à sua pastora ou ao educador/à educadora
da igreja.
Com o contexto do nazismo alemão em mente, solicite que as pessoas da
classe leiam as citações de “Barmen” (página 16) silenciosamente, ou
convite pessoas voluntárias para lerem-nas em voz alta para toda a classe.
Discuta as seguintes perguntas com a classe:
• O
que foi que encorajou as pessoas cristãs para que
escrevessem e publicassem este documento na Alemanha?
(Isto foi uma declaração traiçoeira na Alemanha de Hitler).
• Quais são as similaridades que você observou entre o texto de
Barmen e a história de Daniel?
• Imagine ser pedido(a) para se submeter a um poder que
desafia a fé cristã. Como você responderia?
Assitir e discutir um clip de filme (Opção)
Chariots of Fire (Carroças de Fogo) apresenta uma história verdadeira de um
corredor olímpico que precisa escolher entre obedecer a Deus e a lealdade
ao país. Assista um dos clips selecionados encontrados na coluna lateral, e
então pergunte: Quando é que você esteve numa situação similar e teve
que fazer uma decisão entre Deus e alguma outra coisa? Quais são as
atividades encontradas em nossa sociedade que algumas vezes nos
colocam em conflito em colocar Deus em primeiro lugar?
1. Da introdução de A Declaração Teológica de
Barmen, em O Livro de Confissões, Parte I de
A Constituição da Igreja Presbiteriana (EUA).
Copyright © 2004 do Escritório da Assembléia
Geral, Igreja Presbiteriana (E.U.A).
Crie uma página na web (Opção)
Como um projeto da classe, convide a turma (toda a classe ou um grupo
de estudantes interessados) a criar uma página na Web (ou uma página de
rede social como MySpace ou Facebook) para Daniel. Este projeto poderia
13
Jovens
Unidade 1 Lição 1
Eu não danço
Daniel 1:1–18
Eu não danço
Daniel 1:1–18
Lição 1
Chariots of Fire (1981, PG)
Capítulos: 23–24
Começo/Fim: 1:11:01/1:15:25
ou
Capítulo: 28
Começo/Fim: 1:26:54/1:32:26
(Observe: Este clip contem uma parte
significativa de se fumar e beber numa
vida social. Porém, o personagem
principal se recusa a fazer os dois).
ser constante e poderia ser trabalhado nas primeiras quatro lições deste
trimestre. Se a sua igreja tem um website, talvez você pudesse pedir ajuda
à pessoa responsável por este projeto. Ela ou ele poderia ajudar a sua
classe transferir a página de Daniel para o Website da sua igreja. Então, a
sua classe poderia anunciar para a congregação que Daniel procura por
amigos cibernéticos.
Prática espiritual (opcional )
Entre na Web site da Igreja Presbiteriana (EUA) para aprender como a
nossa denominação tem garantido apoio, para os esforços feitos para
compensar justamente as pessoas migrantes que trabalham nas fazendas
agrícolas (www.pcusa.org/fairfood). Como uma prática espiritual,
considere convidar as pessoas da classe para: (1) aprender mais sobre o
dilema das pessoas migrantes que trabalham nas fazendas agrícolas; (2)
escrever cartas em nome da causa de uma Alimentação Justa; e (3) jejuar
durante o tempo de oração para as pessoas trabalhadoras que vivem no
nível de pobreza ou abaixo do nível de pobreza. Daniel escreveria uma
carta em nome das pessoas migrantes trabalhadoras? Porque ou porque
não?
D
espedida: Deus nos envia ao mundo
Convide o seu grupo para um período de oração silenciosa, no qual cada
pessoa repete silenciosamente, “O Deus, diga-me o que Tu queres que eu
faça”. Depois de algum momento, conclua a oração com uma breve
palavra de agradecimento pelo tempo em que você e a classe estiveram
reunidos(as).
A
F
14
valiação
A história de Daniel é uma descrição poderosa sobre pessoas oprimidas,
aparentemente sem poder que se recusam a entregar aos desejos do poder
opressor. Você observou se as pessoas da classe conectaram ou não com a
natureza da história de uma “pessoa oprimida”?
uturo
A Lição 2 requer um adulto para representar o rei Nabucodonosor.
Convide um homem da sua congregação para representar este
personagem, e tenha o cuidado de ensaiar o diálogo do roteiro “Diálogo
com Nabucodonosor” (página 21), antes que a classe comece.
Unidade 1 Lição 1
Página Reproduzível
Eu não danço
Daniel 1:1–18
“Jogo de Ligar: O que é Kosher?”
Direções: Utilize as seguintes passagens da Escritura para descobrir se a comida listada abaixo é ou não kosher.
Dica: Uma das passagens da Escritura é usada mais de uma vez.
Passagem da Escritura
Levítico 11:2– 4, 6, 27
Levítico 11:22 – 23
Levítico 11:7, 26
Levítico 19:23 – 25
Levítico 11:9 – 12
Levítico 19:26
Levítico 11:13
Tipos de comida
Kosher: sim ou não?
Uvas
Sim ou não?
Gafanhoto
Sim ou não?
Coquetel de camarão
Sim ou não?
Carne de boi, mal
passada
Sim ou não?
Cachorro quente
Sim ou não?
Bagre
Águia
Coelho
Sim ou não?
Sim ou não?
Sim ou não?
Sim ou não?
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
15
Unidade 1 Lição 1
Página Reproduzível
Eu não danço
Daniel 1:1–18
Barmen
Em face dos erros dos “cristãos alemães” da presente administração da Igreja do Reich, erros que estão
assolando a Igreja e, também, rompendo, por esse motivo, a unidade da Igreja Evangélica Alemã,
confessamos as seguintes verdades evangélicas:
1.“Eu sou o caminho e a verdade e a vida. Ninguém pode chegar ao Pai sem ser por mim” ( João 14,
6). “Ouçam com atenção: aquele que não entra no curral das ovelhas pela porta, mas entra por outro
lado, é ladrão e salteador. . . Eu sou a porta. Aquele que entrar por mim, salva-se”. ( João 10: 1, 9).
Jesus Cristo, como nos é atestado na Sagrada Escritura, é a única Palavra de Deus que devemos ouvir, e em
quem devemos confiar e a quem devemos obedecer na vida e na morte.
Rejeitamos a falsa doutrina de que a Igreja teria o dever de reconhecer, além e fora da Palavra de Deus, ainda
outros acontecimentos e poderes, personagens e verdades como fontes da sua pregação e como revelação
divina.
2.“Cristo Jesus, o qual se tornou sabedoria de Deus para nós, isto é, justiça, santidade e redenção”.
(1 Coríntios 1: 30).
Assim como Jesus Cristo é a certeza divina do perdão de todos os nossos pecados, assim e também com a
mesma seriedade, é a reivindicação poderosa de Deus sobre toda a nossa existência. Por seu intermédio
experimentamos uma jubilosa libertação dos ímpios grilhões deste mundo, para servirmos livremente e com
gratidão às suas criaturas.
Rejeitamos a falsa doutrina de que, em nossa existência haveria áreas em que não pertencemos a Jesus Cristo,
mas a outros senhores—áreas em que não necessitaríamos da justificação e santificação por meio dele...
5. “Tenham temor a Deus, respeitem o rei!” (1 Pedro 2: 17)
A Escritura nos diz que o Estado tem o dever, conforme ordem divina, de zelar pela justiça e pela paz no
mundo ainda que não redimido, no qual também vive a Igreja, segundo o padrão de julgamento e capacidade
humana com emprego da intimidação e exercício da força. A Igreja reconhece o benefício dessa ordem divina
com gratidão e reverência a Deus. Lembra a existência do Reino de Deus, dos mandamentos e da justiça
divina, chamando, dessa forma a atenção para a responsabilidade de pessoas governantes e governadas. Ela
confia no poder da Palavra e lhe presta obediência, mediante a qual Deus sustenta todas as coisas.
Rejeitamos a falsa doutrina de que o Estado poderia ultrapassar a sua missão específica, tornando-se uma
diretriz única e totalitária da existência humana, podendo também cumprir desse modo, a missão confiada à
Igreja.
Rejeitamos a falsa doutrina de que a Igreja poderia e deveria, ultrapassando a sua missão específica,
apropriar-se das características, dos deveres e das dignidades estatais, tornando-se assim, ela mesma, um
órgão do Estado.1
1. De A Declaração Teológica de Barmen, em O Livro de Confissões, Parte I de A Constituição da Igreja Presbiteriana (EUA). Copyright © 2004 pelo Escritório da
Assembléia Geral, Igreja Presbiteriana (EUA), 8.09–8.15, 8.22–8.24.
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
16
Unidade 1: Daniel: chamado e integridade
Lição 2
Interpretando sonhos
Daniel 2
Idéia principal
Daniel espera em Deus o discernimento para interpretar o sonho de
Nabucodonosor. Daniel aforma que sabedoria e entendimento são dons de
Deus, e o rei reafirma estes dons promovendo Daniel à liderança. O que
significa proclamar sabedoria e entendimento como dons de Deus? Como é
que estes dons levam uma pessoa ao discernimento do chamado de Deus?
Contexto histórico para professores(as)
O que é sabedoria? Provérbios 20 diz, “O temor a Deus é o começo da
sabedoria”. Temor neste contexto provavelmente significa “um respeito
saudável” ou “reverência”ou até “estar com medo”. Sabedoria começa
quando nós entendemos que Deus é Deus e não nós. As histórias da
primeira metada do livro de Daniel colocam em oposição o rei da criação
com o rei da Babilônia. E a pergunta para Daniel? Qual rei você irá servir?
A resposta sábia, de acordo com a Escritura, é para servir a Deus. E, ainda,
Daniel tem que viver no mundo dos reis e monarcas. Sabedoria, talvez,
também implica uma habilidade de servir a Deus, enquanto ao mesmo
tempo honrando o monarca (1 Pedro 2:17). Como vimos na última lição,
Daniel não desrespeitou a si mesmo comendo da comida da mesa do rei;
porém, ele continuou a servir o rei de Babilônia. Firmeza e flexibilidade
são indicadas—um equilíbrio entre vivendo no mundo mas não estar nele,
como mais tarde, um escritor bíblico irá nos dizer.
Em Daniel 2, a sabedoria é vista na habilidade de interpretar sonhos e na
coragem de se falar a verdade para o poder. Daniel confessa que isto não é
a sua própria sabedoria, mas a sabedoria dada a ele por Deus, que o permite
a revelar e interpretar o sonho (2:27–28). O louvor de Daniel (2:20–23)
sugere que ele realmente tem temor a Deus ou ele reverencia a Deus; e o
seu respeito por Deus é recompensado.
Lembre-se de que Daniel é escrito por e para um povo oprimido.
Estudiosos sugerem que o sonho de Nabucodonosor é mais bem lido
como um sonho de um povo oprimido, que olha para Deus para redenção
e liberação. Talvez podemos ler o discurso “Eu tenho um Sonho” de
Martin Luther King, Jr., num estilo similar, como um testemunho a Deus
que promete destruir o mal e liberar as pessoas cativas. É também um
sinal de sabedoria, quando se escolhe palavras e discerne o tempo
apropriado para falá-las. Daniel é este tipo de pessoa sábia!
17
JovensYouth
Older
Unit 1 Session
Unidade
1 Lição
12
Antes da lição
• Faça duas cópias do “Diálogo
com Nabucodonosor” (página 21)
para você e para a pessoa que
representará o rei Nabucodonosor.
• Faça uma cópia de “Sonhos e
perguntas” (página 22) para cada
estudante.
• Para a Assembéia e Estudo Bíblico,
convide um homem membro de
sua igreja para representar o Rei
Nabucodonosor. Ele deverá usar
uma roupa especial de rei e estar
disposto a representar um bufante
e pretencioso monarca (veja em
Assembéia).
• Ensaie o diálogo do roteiro entre
você e a pessoa que irá representar
o Rei Nabucodonosor encontrado
no “Diálogo com Nabucodonosor”
(página 21).
• Reúna os materias necessários
listados em Você necessitará.
• Decida quais, se for usar, das
atividades opcionais você usará e
prepare adequadamente.
• Prepare o clip selecionado de
Amazing Grace (Maravilhosa Graça)
(2006, PG) como listado na barra
lateral perto da Afirmação na página
20 (opcional ).
• Ore para as pessoas da sua classe.
Interpretando sonhos
Daniel 2
Lição 2
Você necessitará
o Bíblias
o Duas cópias de “Diálogo com
Nabucodonosor” (página 21)
o Cópias de “Sonhos e perguntas”
para cada estudante (página 22)
o Uma roupa especial de rei para o
adulto membro da igreja que vai
representar o Rei Nabucodonosor
(veja Antes da Lição)
o Cartolina
o Marcadores
o DVD de Amazing Grace (2006, PG)
(opcional )
o TV e aparelho de DVD (opcional )
A
Fazendo conexões
As pessoas da sua classe têm sonhos? Se têm, como você poderia
caracterizar os seus sonhos? Sonham com dinheiro, amor ou sucesso?
Como que visualizam o futuro? Isto lhes dá promessa ou ameaça?
Compartilham suas preocupações com as pessoas pobres do mundo, pelas
pessoas que têm fome, com as pessoas que são oprimidas e aprisionadas
injustamente? A adolescência pode ser uma época idealística da vida, cheia
de ansiedade para um mundo que tem muito problemas a serem
resolvidos. Como é que você poderia desafiar as pessoas de sua classe para
que tomem uma posição corajosa a favor das pessoas pobres e
desamparadas?
ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos
À medida que as pessoas da classe cheguem, faça a saudação e diga-lhes
que o “rei” está perturbado com um sonho que ele teve na noite passada.
Atue com ansiedade enquanto você avisa à classe que ele poderia visitar a
turma. Depois de um tempo, assinale para que o “rei” entre e comece o
seu furioso diálogo com você, a respeito do sonho usando “Diálogo com
Nabucodonosor” (página 21). Ajude ao rei a representar para a turma
como ele está apavorado. No final do roteiro, o rei pode sair a passos
largos da classe. Convide a turma a refletir abertamente sobre as
demandas dele. Pergunte: Como é que nós poderíamos obedecer aos
comandos de Nabucodonosor? Como é que poderíamos falar sobre o
sonho que ele teve, e muito menos interpretá-lo? Ofereça uma oração
pedindo a Deus sabedoria em discernir o sonho do rei.
E
studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus
Convide a turma a compartilhar outras histórias de sonhos da escritura
que lembrem. Talvez você necessitaria apressá-los. Distribua as cópias de
“Sonhos e perguntas” (página 22) para cada estudante. Divida a classe em
grupos de dois e três e designe a cada grupo uma ou mais das histórias de
sonhos listadas na página reproduzível. Depois, peça a cada grupo para ler
as suas passagens e discuta as perguntas que se encontram na parte
inferior da página reproduzível. Depois de alguns minutos, convide cada
grupo para compartilhar as suas passagens designadas da Escritura, e as
suas respostas das perguntas com o resto da classe.
Se não estiver mencionado, diga às pessoas da classe que uma das mais
comuns características destas histórias é a combinação de uma poderosa
pessoa (ou uma situação ameaçadora) com uma pessoa menos poderosa,
mais vulnerável. Pergunte: Qual é o significado deste padrão?
Assegure-se de que cada estudante tenha a sua Bíblia, convide
“Nabucodonosor” (veja Assembéia) a voltar para a classe, e peça-lhe que
leia em voz alta para a turma a passagem de Daniel 2:12–45.
Ocasionalmente, dê uma pausa na leitura e peça que as pessoas da classe
expliquem, com as suas próprias palavras, o que está acontecendo na
18
Interpretando sonhos
Daniel 2
• Deus é a fonte de toda a autoridade
na terra. Veja João 19:10 e Romanos
13 para maiores perspectivas
bíblicas para este tema. Há
uma grande ambiguidade aqui—
estas leituras podem ser tanto uma
afirmação da autoridade humana
(Deus dá o poder) quanto um desafio
à autoridade humana (Deus é o único
verdadeiro poder). Como é que as
pessoas da classe interpretam estas
passagens: como uma afirmação
ou traição?
• a variedade de metais que contem
a estátua (veja Daniel 2:31–35) se
acredita que representa os poderes
que ocuparam Israel entre o sexto
e o segundo século b.c. Isto inclui
Babilônia, Medea, Pérsia e Grécia.
Os pés misturados com ferro e barro
representam o poder grego que
levantou o líder Seleucid, Antiochus
IV Epiphanes.
• Deus estabelecerá um reino que não
terá fim. A imagem é desta grande
pedra não lapidada por mão humana,
que destrói o terror do mundo e se
torna uma majestosa montanha. Veja
Isaías 2 para uma outra referência
para a montanha de Deus e o futuro
da humanidade. Este é um sonho
para a paz de Deus. Quais são as
esperanças e os sonhos que você e
seus estudantes têm para o governo
apaziguador de Deus no mundo?
A
história. Depois da leitura, compartilhe com a turma a informação
encontrada na barra lateral da página, para explicar a respeito do sonho e
a sua interpretação.
firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus
Numa folha de cartolina escreva as palavras “integridade” e “sabedoria”
com um marcador para que todas as pessoas vejam. Pergunte: O que é
integridade? Escreva as respostas dos(as) estudantes na cartolina.
Compartilhe as seguintes informações com a turma, se estas informações
ainda não tenham sido discutidas:
• I ntegridade é o que segura as coisas, a força que persiste contra as
forças que podem causar alguma coisa desabar.
• Integridade requer estabilidade e flexibilidade. • Considere a integridade estrutural de uma ponte—ela tem que
ter resistência na sua estrutura para absorver as forças do vento e
tráfico, mas se ela é muito flexível, ela pode se tornar instável.
• Considere a integridade estutural de uma aeronave ou de um
foguete—isto tem que ter o bastante para absorver a força de
levantar vô e aterrisar, mas não muito para que não se despedace.
• Considere a vida cristã—de que maneira as nossa integridade
requer estabilidade e flexibilidade?
Pergunte: O que é sabedoria? Escreva as respostas das pessoas da classe na
cartolina. Compartilhe as seguintes informações com a turma, se estas
informações ainda não tenham sido discutidas:
• S
abedoria pode ser considerada como uma inteiração da visão,
inteligência, estabilidade, e flexibilidade de saber o que, quando,
e como dizer alguma coisa! Descreva a sabedoria de Daniel. Ele
demonstra visão? Inteligência? Estabilidade?
Flexibilidade? Como é que você e eu aprendemos sabedoria? Talvez
somente através da oração, prática, testes e erros!
• C
om coragem, Daniel fala a verdade para o poder: Deus é a
verdadeira autoridade; reinos humanos cairão; o Reino de Deus
nunca termina. Ainda que Daniel proclama a destruição dos
monarcas terrestres, Nabucodonosor o recompensa.
• Cite alguma liderança contemporânea e autoridades para quem a
história de Daniel poderia ser ameaçadora.
Amazing Grace (2006, PG)
Capítulos: 10–11
Começa: 44:30
Fim: 49:26
Assista e discuta um clip de filme (opcional )
O filme Amazing Grace (2006, PG) reconta os esforços do abolicionista
britânico William Wilberforce para trazer ao fim o mercado de escravos da
África. O clip listado na lateral da página mostra a integridade da sabedoria
de Wilberforce, em relação às suas convicções e como ele escolheu para
expressar as suas convicções. Mostre o clip para a turma e, então pergunte:
Como é William Wilberforce parecido com Daniel? Como é ele diferente?
19
Jovens
Unidade 1 Lição 2
Lição 2
Interpretando sonhos
Daniel 2
Lição 2
Crie uma página na web (opcional )
Como um projeto da classe, convide a turma a criar uma página na web
para Daniel. Isto poderia ser uma continuação do projeto trabalhado na
primeira lição deste trimestre. Usando das informações da lição de hoje, a
turma poderia desenvolver um perfil adicional de Daniel como um
interpretator de sonhos. Veja “Crie uma página na web” na atividade
Afirmação da Lição 1, para maiores informações a respeito deste projeto.
D
espedida: Deus nos envia ao mundo
Que Deus me dê serenidade para
aceitar as coisas que não posso
mudar, coragem para as que
posso, e sabedoria para distinguir
entre elas.
A
F
20
Peça que abram as suas bíblias em Lucas 1:46–55, a canção de Maria.
Solicite uma estudante voluntária para ler esta passagem, enquanto o resto
da classe presta atenção aos ecos da história de Daniel. Termine a lição
orando a famosa Oração de Serenidade de Reinhold Niebuhr escrita na
lateral da página. Introduza esta oração que também pede coragem e
sabedoria, temas principais de Daniel e da vida cistã.
valiação
As pessoas da classe foram capazes de pensar e articular a respeito do
sonho de Nabucodonosor em termos globais? Sabem de pessoas no
mundo as quais este sonho poderia exercer influência? Quais são as
possíveis respostas de fé que Deus espera que nós tenhamos, em base
deste texto? Foram você e a classe desafiada pelo testemunho de Daniel?
uturo
Daniel 3 reconta a história familiar dos três amigos de Daniel, que não se
dobraram a Nabucodonosor e foram atirados na fornalha em chamas.
Durante a próxima semana, reflita na época que em sua vida que foi
especialmente difícil, ainda que a experiência tenha deixado consequência
do fogo. Quais foram os testes pessoais desafiados, ainda que tenham
demonstrado a persitência de sua fé?
Unidade 1 Lição 2
Página Reproduzível
Interpretando sonhos
Daniel 2
Diálogo com Nabucodonosor
Direções para o(a) professor(a): Faça duas cópias para você e para o adulto que irá representar o Rei
Nabucodonosor. Use o roteiro abaixo durante a Assembleia.
Rei: (furioso) Meu nome é Nabucodonosor e eu não sou um rei alegre
agora. No segundo ano do meu reino, eu sonhei sonhos tão malucos,
que meu espírito ficou abalado, e eu não conseguia dormir. Então, eu
chamei mágicos, encantadores, adivinhadores e astrólogos para me
falarem dos meus sonhos.
Professor(a): Então, estas pessoas poderam ajudar ao senhor?
Rei: Não! Quando vieram a mim e se apresentaram, continuaram me
dizendo que eu teria que conta-lhes o sonho primeiro, e, depois disto,
poderiam interpretá-lo. Isto não é ridículo?
Professor(a): (zombando do rei) sim, isto é TÃO ridículo.
Rei: Então eu lhes disse que se não falassem de ambos meu sonho e sua
interpretação, seriam-lhes arrancados membro por membro, e as suas
casas seriam deixadas em ruínas. Porém, eu também disse-lhes que se
pudessem falar do meu sonho e sua interpretação receberiam
presentes, recompensa e grande honra.
Professor(a): Isto funcionou?
Rei: Que nada! Simplesmente eles continuaram a se desculpar-se!
Continuaram queixando-se de que não teria ninguém no mundo que
pudesse revelar o que eu estava demandando, e que isto era irracional.
Professor (a): Então, o que o senhor fez?
Rei: Bem, eu fiquei tão furioso que mandei que todos os homens sábios
de Babilônia fossem destruídos— e, eu AINDA estou infeliz, porque
ninguém faz o que eu mando!
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
21
Unidade 1 Lição 2
Página Reproduzível
Interpretando sonhos
Daniel 2
Sonhos e perguntas
Direções: Utilize as perguntas abaixo para refletir sobre as seguintes histórias bíblicas.
Histórias bíblicas
• Sonhos do mordomo e do padeiro e a interpretação de José (Gênesis 40)
• O sonho de Faraó e a interpretação José (Gênesis 41)
• O primeiro sonho de José (Mateus 1:20–21)
• Os magos (Mateus 2:1–12)
• O segundo sonho de José (Mateus 2:13)
• O terceiro sonho de José (Mateus 2:19–20)
Perguntas para refletir
1. Quem são os personagens?
2. Qual é a definição?
3. Qual é o problema?
4. Quais são os sonhos que necessitam interpretação? Quais que não precisam?
5. O sonho e a sua interpretação resolveram o problema?
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
22
Unidade 1: Daniel: chamado e integridade
Lição 3
Firme em suas convicções
Daniel 3
Idéia principal
Seguir o chamado de Deus significa que Deus está com você até mesmo
em tempos difíceis. Daniel e seus amigos permaneceram firmes em suas
crenças contra a idolatria, crendo que Deus estava com eles.
Contexto histórico para professores(as)
Existe uma história mais familiar em Daniel do que esta dos três jovens na
fornalha em chamas? Isto é um testemunho de um povo dominado que,
contudo, depositou a sua confiança para a salvação em seu Deus. Os três
amigos de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, confrontam o decreto
de Nabucodonosor; eles se recusam a honrar uma estátua que ele ergueu, e
eles não adoraram aos deuses de Babilônia. Como consequência, o rei
ordena que os três sejam atirados numa fornalha em chamas. Quando ele
olha de perto o fogo, ele fica alarmado de ver que os homens estão
desamarrados e andando pelo fogo ilesos. E, uma quarta figura, que se
parece com um Deus, anda com eles.
A comunidade judaica e cristã da mesma maneira têm visto nesta história, a
pomessa de Isaías 43:2 cumprida: “Quando você andar através do fogo, não
se queimará, as chamas não o deixarão em brasas”. Isaías disse estas
palavras de esperança para o povo exilado em Babilônia, prometendo que
Deus não tinha os esquecidos, e que eles voltariam para casa. Deus faria um
caminho através do deserto, através de água e fogo. Esta é uma palavra
poderosa, fortalecendo as pessoas crentes nos momentos difíceis com a
mensagem: “Você não está sozinho/sozinha!” como diz Uma Breve
Declaração de Fé, “Na vida e na morte, nós pertencemos a Deus”.1
Talvez a frase mais importante de todo o livro de Daniel é: “Mas se . . .” (3:18).
Ainda que Deus escolhesse não livrar Daniel e seus amigos das chamas, eles
não renunciariam à sua fé. É melhor morrer como consequência de
permanecer fiel a Deus do que viver como resultado de trair a Deus. Quantas
pessoas crentes durante séculos fizeram a mesma declaração, sacrificando as
suas vidas, mas preservando os seus testemunhos para o Deus vivo!
Fazendo conexões
1. De Uma Breve Declaração de Fé, de O Livro de
Confissões, Parte I de A Constituição da Igreja
Presbiteriana (EUA) © 2004 pelo Escritório da
Assembléia Geral, Igreja Presbiteriana (EUA).
Como as pessoas da sua classe responderiam se o nosso governo as
forçasse a orar publicamente ao Deus de outra religião? Como se sentiriam
se sofressem punição por serem pessoas cristãs? Estas são as perguntas
fundamentais desta lição.
23
Jovens
Unidade 1 Lição 3
Antes da lição
• Faça cópias de “Carta de Pliny o
Jovem para o Imperador Trajan (ca.
a.d. 112)” e “Proposta dos direitos”
(páginas 27–28) para cada estudante.
• Pregue com fita adesiva as seguintes
“folhas destacadas” ao redor da sala
de aula, escrevendo as seguintes
perguntas com um marcador, na
parte de cima de folhas de cartolinas
separadas: Para perseguir alguém,
quais são as atividades que você
participa? Por que razões, o governo
Romano perseguiu a comunidade
cristã primitiva? Onde as pessoas são
perseguidas no mundo de hoje?
• Reúna os materiais listados em Você
necessitará
• Decida quais, se for usar, das
atividades opcionais você usará e
prepare adequadamente.
• Reveja o clip selecionado da
Shindler’s List (Lista de Schindler
1993, R) como listado na lateral
na página 25. Devido a natureza
do gráfico deste filme, e a sua
classificação do Motion Picture
Association of America, tenha a
certeza de que os pais e mais sejam
notificados com antecedência da
mostra do clip. Seria ainda mais sábio
convidar os pais e mais para uma
sessão para ver o vídeo com você.
Para os outros filmes do Holocausto,
explore a Web site listado na barra
lateral da página 25. (opcional )
• Ore para os(as) estudantes.
Firme em suas convicções
Daniel 3
Lição 3
A
Você necessitará
o Bíblias
o Cópias de “Carta de Pliny o
Jovem para o Imperador
Trajan (ca. a.d. 112)” e “Proposta
dos direitos” (páginas 27–28) para
cada estudante.
o Cartolina
o Marcadores
o Fita adesiva
o DVD da Shindler’s List (1993, R)
(opcional )
o TV e aparelho de DVD (opcional )
Pense a respeito do termo “ateísta
politico”. De qual modo que as pessoas
cristãs poderiam ser chamadas de
“ateístas políticos” hoje? Você poderia
se referir à A Declaração Teológica de
Barmen na Afirmação da Lição 1, por
exemplo. Lembre-se de que as pessoas
judaicas e cristãs são monoteístas e não
adoram outros “deuses”.
ssembléia: Deusnos chama para estarmos juntos
À medida que as pessoas da classe chegarem dê a cada uma um marcador
e as convide a incluirem os seus comentários e opiniões nas folhas
“destacadas”que você preparou e pregou ao redor da sala. Depois de
alguns minutos, reúna todo o grupo e leia as folhas em voz alta. Como as
respostas às perguntas foram similares? Como as respostas foram
diferentes?
Distribua a cópia da “Carta de Pliny o Jovem para o Imperador Trajan (ca.
a.d. 112)” (página 27) para cada estudante. Convide uma ou mais pessoas
para lerem a citação desta carta em voz alta. Pergunte: porque razões o
imperador romano perseguiu a comunidade cristã? (a principal acusação
contra a comunidade cristã era de que eram pessoas ateístas; que, não adorariam
os deuses de Roma, e o chefe entre os deuses era o próprio imperador. Roma era
frequentemente tolerante às religiões regionais e permitia que o povo adorasse
aos deuses que escolhesse, contanto que, também adorasse ao imperador romano.
A comunidade cristã era culpada de traição, era politicamente ateísta!)
Sugira ao grupo que a história de hoje de Daniel transmite o mesmo
conflito: o povo de Deus se recusa a adorar a outros deuses. Eles se
recusaram a adorar ao rei como um deus. Peça que uma das pessoas da
classe ofereça uma oração para começar a lição.
E
studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus
Para ler a história de Bíblia como uma
leitura de teatro, você necessitará de
uma pessoa para narrar e outras para
lerem as partes do diálogo para as
seguintes pessoas:
• Um mensageiro
• Os astrólogos
• Rei Nabucodonosor
• Sadraque, Mesaque, e Abede-Nego
• Os conselheiros
Assegure-se de que cada estudante tenha uma Bíblia, e solicite-lhes que
abram as suas bíblias em Daniel 3. Se já tiverem estudado as histórias de
Daniel nas primeiras duas lições desta unidade, convide as pessoas da
classe a compartilharem algumas coisas que se lembram das lições
anteriores. (No Capítulo 1, Daniel recusa a comer comida que não fosse
apropiado; no Capítulo 2, Daniel interpreta o sonho de Nabucodonosor e prediz
a vinda do reino de Deus que não terá fim).
Leia Daniel 3 junto com a turma como uma leitura teatral ,com a pessoa
narrando e outras pessoas na história representadas pelos membros do seu
grupo. A lista das pessoas da história pode ser encontrada na lateral.
Depois da leitura, discuta as seguintes perguntas com a classe:
• O que há de errado com a ordem do rei de adoração?
• O que há de errado com o governo mandando numa religião
particular ou adorar um deus em particular?
• Qual seria a sua reação se o nosso governo ameaçasse a sua vida,
se você não adorasse quem eles o mandasse e onde e como você iria
adorar?
• O que esta história nos ensina a respeito de Deus? O que esta
história nos ensina a respeito da fé?
24
Firme em suas convicções
Daniel 3
Lição 3
A
firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus Distribua cópias da “Proposta dos direitos” (página 28) para cada
estudante. Leia a primeira emenda juntos e pergunte o que os escritores da
Constiruição dos EUA estavam tentando preservar e proteger. (Relembre
às pessoas da classe, se elas não mencionarem, que muitas das pessoas que
imigraram para os Estados Unidos da América estavam fugindo de
perseguições religiosas pelos governantes em seus países de origem).
• P
oderia o governo mandar orar em escolas? Porque e porque
não?
• O que pensa se a oração que fosse mandatória viesse de uma
tradição religiosa que não fosse a sua? Como você responderia?
• Qual é a promessa de Deus para as pessoas que mantém fiéis em
tempos de crise e perseguição?
Para outros vídeos do holocausto, visite
a web site “Um guia do Professor para
o Holocausto” (http://fcit.usf.edu/
Holocaust/resource/MOVIES.htm) para
o arquivo de recordes da campanha de
Hitler contra o povo judaico.
Assista e discuta um clip de filme (opcional )
Schinderl’s List (1993, R) é uma história sobre um avarento homem de
negócios alemão durante o reino nazista na Alemanha. À medida que a
história avança, ele passa de explorador de judeus que trabalham em sua
fábrica, para usar a sua fábrica como um refúgio para eles. O filme conte
muitas imagens de persecução dos judeus durante o Holocausto, que pode
prover uma representação realística de perseguição experimentada por
pessoas por causa de sua fé. Mostre um dos clips listados na barra lateral,
e, então pergunte: Em sua opinião, porque os nazistas perseguiram o povo
judaico? Este tipo de perseguição existe hoje no mundo? Acontece-se,
onde? Qual é a nossa resposta cristã para este tipo de perseguição? (se
você está planejando usar este filme, assegure-se de notificar aos pais com
antecedência, devido à natureza gráfica deste filme, ele é classificado pela
Motion Picture Association of America. Deveria ser prudente convidar os
pais para a classe e assistirem o vídeo com vocês).
Crie uma página na web (opcional )
Como um projeto da classe, convite a turma a criar uma página na web
para Daniel. Este projeto poderia ser constante e poderia ser trabalhado
nas primeiras quatro lições deste trimestre. Basendo-se na lição de hoje, as
pessoas de sua classe adicionarão os perfis dos “amigos” de Daniel,
Saraque, Mesaque e Abede-nego na página de web. Veja “Crie uma página
na Web” na Afirmação da Lição 1, para mais informações deste projeto.
Prática espiritual (opcional )
Visite www.persecution.org/suffering/index.php para informações a
respeito da perseguição das pessoas crentes de hoje. Convite a turma a
visitar a página de “What Can I Do” no site e faça um esforço para
conseguir uma resposta.
25
Jovens
Unidade 1 Lição 3
Schindler’s List (1993, R)
Capítulo: 5
Começo/Fim: 17:28—20:54
ou
Capítulo: 10
Começo/Fim: 44:52/49:28
ou
Capítulo: 26
Começo/Fim: 2:06:42/2:10:03
Lição 3
Firme em suas convicções
Daniel 3
D
espedida: Deus nos envia ao mundo
Enquanto você se prepara para dispensar a turma, leia Isaías 43:2 em voz
alta. Convite para uma reflexão silenciosa de acordo com a promessa deste
verso. Ofereça uma oração de agradecimento pela presença permanente de
Deus, e por coragem para caminhar pelo fogo que testa a nossa fé.
A
F
26
valiação
Houve algum momento de “aha” na lição de hoje ou nas lições anteriores
desta unidade? Houve algum momento em que você ou as pessoas da sua
classe viram alguma verdade, como se fosse pela primeira vez? Você não
pode impor estes momentos de despertar, mas pode acreditar neles,
crendo que o Espírito Santo é o seu guia nos caminhos da verdade.
uturo
A Lição 4 será o estudo final de Daniel neste trimestre. Começará com uma
carta imaginária de um imaginário governante que está demandando que
todas as pessoas cidadãs adorem a um imaginário ser divino. Tenha tempo
suficiente para encontrar as músicas festivas necessárias para a
Assembléia.
Unidade 1 Lição 3
Página Reproduzível
Firme em suas convicções
Daniel 3
Carta de Pliny o jovem para o Imperador Trajan (ca. a.d. 112)
Direçoes: Pliny era o governador romano do nordeste da Ásia Menor. Ele escreve para o Imperador Trajan sobre
como ele tem lidado com as pessoas cristãs. Enquanto você faz a leitura, tente descobrir qual a lei que as pessoas
cristãs são acusadas de não obedecerem.
Querido Imperador Trajan,
“Até o presente momento esta é a posição que eu tenho tomado com todas
as pessoas que são trazidas a mim, com a acusação de serem cristãs. Eu
pergunto a elas, pessoalmente, se admitem sê-lo, e repito a pergunta pela
segunda e terceira vez, com uma ameaça de castigo esperando por elas.
Se elas insistem, eu ordeno levá-las pra serem punidas; qualquer que seja a
natureza de sua confissão, eu estou convencido de que sua obstinação e
perseverança têm que ser punida. Há outras pessoas fanáticas que são
cidadãs de Roma; eu as tenho colocado na lista de pessoas a serem enviada a
Roma para serem punidas. . . .
“Eu levo em consideração que eu posso dispensar qualquer pessoa que negue
ser ou que tivesse sido cristã, uma vez que tenha repetido depois de mim, a
fórmula de invocação dos deuses, e tenha feito ofertas de vinho e incenso à sua
estátua (que eu ordenei que fosse trazida ao tribunal, com este propósito e junto
com as imagens dos deuses) e, além disso, que tenha amaldiçoado o nome de
Cristo. As pessoas que são realmente cristãs (eu entendo) não irão nunca ser
induzidas a fazerem estas coisas. . . .
As pessoas cristãs declaram que a totalidade de sua culpa ou erro eleva não mais
do que isto: elas se encontram regularmente antes do amanhecer, num
determinado dia para cantar versos alternando entre elas, em honra a Cristo,
como se ele fosse um deus, e também se comprometem em juramento, não por
nenhum propósito criminal, mas para se privarem de roubar, adultério, cometer
violação da verdade e não recusarem de devolver um depósito quando solicitado.
Depois desta cerimônia, tem sido o costume das pessoas cristãs, de se
dispersarem e, mais tarde de comerem de uma ordinária comida do tipo
inofensiva. Porém, elas têm desistido disto, desde o meu decreto, emitidos
com as suas instruções que proibem todas as sociedades políticas. Isto me
ajudou a decidir que era mais do que necessário, tirar a verdade, por tortura,
de duas mulheres escravas (que são chamadas “diaconisas”). Eu não encontrei
nada mais do que um tipo de culto degenerado, levado a extremos. . . eu
tenho adiado, portanto, qualquer adicional verificação e me apressei em
consultar-lhe . . . 1
Pliny O Jovem
1. www.unrv.com/culture/christian-persecution.php
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
27
Unidade 1 Lição 3
Página Reproduzível
Firme em suas convicções
Daniel 3
Proposta dos direitos
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
28
Unidade 1: Daniel: chamado e integridade
Lição 4
Deus trabalhando
Daniel 6
Idéia principal
Outra vez, nós vimos como a confiança de Daniel em Deus esteve firme
até mesmo à frente da morte. Outra vez, o rei afirma o chamado de Daniel
como um líder. O Rei Dario, também, proclamou que o Deus de Daniel é o
Deus vivo, afirmando o que Daniel acredita. Reflita em Daniel, como um
servidor de Deus. Como é que vimos Deus trabalhando em nossas vidas?
Como é que creremos em Deus e seguiremos a Deus?
Contexto histórico para professores(as)
A história da aberta desobediência de Daniel e sua punição na cova dos
leões é bem conhecida. As pessoas da sua classe não duvidam que já
ouviram esta história antes, talvez na escola dominical, ou talvez uma
pessoa adulta conhecida a tenha lido de um livro de histórias da Bíblia
para crianças para elas. Porém, não há nada de imaturo nesta história.
Daniel é um exemplo para todo o povo de Deus que resiste à tentativa que
impede o movimento de Deus no mundo. O rei Dario emite um decreto
que durante trinta dias, todas as orações deveriam ser oferecidas somente
ao rei, e não a nenhum deus ou homem. As pessoas que desobedecessem a
lei seriam jogadas na cova dos leões. Daniel abre a sua janela, como se
dissesse, “Eu não tenho nada a esconder e abertamente desobedeço ao
decreto,” e ora ao seu Deus. Os seus oponentes reportaram ao rei e ele,
relutantemente, ordena que Daniel seja jogado aos leões. Depois de uma
noite sem dormir, o rei descobre que Daniel está vivo. O rei, então, louva
ao Deus vivo e manda que os acusadores (e suas famílias) de Daniel
fossem jogados aos leões, onde eles encontraram um final horrível.
A cova dos leões serviu como uma luz de esperança para o povo Judaico
que sofreu nas mãos de poderes avarentos e insaciáveis através dos
séculos. Apesar de o exílio em Babilônia não fosse uma prisão, por si só,
muitos dos exilados interpretaram a sua condição social, como tal.
As pessoas cristãs, também, vêem esta história como uma modelo para o
supultamento e ressurreição de Jesus. Observe que a pedra que é colocada
sobre a cova é enviada para o seu suposto castigo, e a vedação da pedra
com a insígnia do rei. Isto nos lembra de outra pedra, a que fechou o túmulo
de Jesus (Mateus 27: 62–66). No entanto, após um tempo, sem dormir à
noite, ao servo de Deus é feito justiça, e ele caminha para fora da cova.
29
Jovens
Unidade 1 Lição 4
Antes da lição
• Faça cópias da “Carta às pessoas
cidadãs” e “Crachá aclame festiva”
(páginas 33–34) para cada estudante.
• Obtenha uma música alegre,
uma música festiva que não seja
associada com o cristianismo e nem
excessivamente sentimental. (Pense
em termos da música da banda da
escola).
• Reúna os materiais listados em Você
necessitará.
• Decida quais, se for usar, das
atividades opcionais você usará e
prepare adequadamente.
• Reveja o clip selecionado de Ghandi
(1982, PG) como listado na barra
lateral da página 32.
• Ore para as pessoas da classe.
Deus trabalhando
Daniel 6
Lição 4
Você necessitará
o Bíblias
o Cópia da “Carta às pessoas
cidadãs” e “Crachá aclame
festiva” (páginas 33–34) para cada
estudante
o Uma música festiva, como a música
da banda da escola
o Tocador de CD
o Marcadores
o Tesouras
o Pinos de segurança
o DVD de Ghandi (1982, PG)
(opcional )
o TV e tocador de DVD (opcional )
A
Fazendo conexões
Daniel foi uma inspiração particular para Mahatma Gandhi e seu filósofo
de Satyagraha, uma forma de uma resistência sem violência à instituição
da maldade. Gandhi, em retorno, teve uma influência importante no
trabalho de Martin Luther King, Jr., durante os movimentos de direitos
civis na metade do século vinte. Como é que podemos desafiar as nossas
pessoas jovens para estarem firmes em suas crenças?
ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos
À medida que as pessoas da classe chegarem coloque a música festiva e
distribua as cópias de “Crachá aclame festiva” (página 34), tesouras e
marcadores. Convide as pessoas da classe a cortarem os crachás e os
decorarem usando os marcadores.
Assim que terminarem as suas criações, anuncie que você recebeu uma
carta do governo com a instrução de distribuí-la aos membros do grupo.
Distribua as cópias da “Carta às pessoas cidadãs” (página 33) e solicite que
as pessoas da classe a leiam silenciosamente.
Depois de algum tempo, discuta as seguintes perguntas com a classe:
O que nos está sendo pedido/demandado?
Porque estamos sendo forçados a fazer isto?
Como as nossas vidas serão beneficiadas se obedecermos a esta lei?
O que perderemos se obedecermos?
Quais são os textos bíblicos que apoiam esta observância? (por
exemplo, 1 Pedro 2:17; Mateus 22:15–22)
• Quais são os textos que poderiam proibir esta observância? (por
exemplo, Exodos 20:1–11; Marcos 12: 28–30)
• Recordam-se de outras passagens da Escritura?
•
•
•
•
•
Considere dividir a classe em dois
grupos debatendo a pergunta: “As
pessoas cidadãs cristãs: apoiam ou
criticam o governo?”
Distribua os pinos de segurança, silenciosamente, às pessoas da classe e
pergunte: o que você faria? Você usaria o crachá ou não? Dê a cada
estudante, a oportunidade de compartilhar a sua decisão com o resto
da turma.
E
studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus
Abra Estudo Bíblico com uma oração, agradecendo a Deus pela liberdade
de adorar em nome de Cristo, sem a necessidade de excessiva coragem
para fazê-lo. Peça que Deus conceda o despertar de complacência quando
liberdade faz o culto muito fácil.
Assegure-se de que cada estudante tenha uma Bíblia, e solicite-lhes que
abram as suas Bíblias em Daniel 6. Antes da leitura, solicite que as pessoas
da classe se recordem das três histórias anteriores de Daniel. (A recusa de
Daniel de comer comida que não fosse kosher, a sua interpretação do sonho do
rei, e a fornalha em chamas). Pergunte: Qual é o ensinamento que estas
histórias têm em comum? (Elas pretendem animar um povo oprimido e
subjugado para manter a sua fé em Deus).
30
Deus trabalhando
Daniel 6
Lição 4
Leia Daniel 6, e solicite que as pessoas observem pistas sobre o mesmo
tema (aparentemente) impotentes frente aos poderes e ganhando
vindicação. (Observe: Há um pouco de repetição neste capítulo. Por razões de
concisão, considere a leitura apenas dos versículos que transmitam o sentido da
passagem). Discuta as seguintes perguntas com a classe:
• C
omo é que esta história mostra as pessoas que não têm poder
fazendo frente ao poder?
• Como é que esta história se relaciona com a atividade da
Assembléia (Aclame Festiva)?
• Como podemos aprender desta história a ser um povo de fé?
Oração como uma atividade subversiva
Convide comentários sobre o desafio aberto de Daniel à lei da terra, que
todas as orações devem ser oferecidas somente em nome do rei. Sua
oração a Deus em um nível é um simples ato de fé e devoção; na outra, é
um ato de traição. Observe que Daniel não faz: Ele não instiga revolta ou
pede que os judeus se armem. Ele simplesmente vive a sua fé, que o leva a
certa destruição.
Fale sobre oração como uma actividade subversiva. Em alguns casos, a
oração (quando é proibida por lei) é considerada rebeldia. Em outros, não
orar pode ser um ato de rebelião quando a oração é obrigatória. Pergunte:
Em que aspectos poderia a reunião para adoração ser considerada uma
atividade subversiva? A adoração pode ser considerada uma atividade
subversiva em um país em que o cristianismo é ilegal? E em nosso país?
Ghandi (1982, PG)
Capítulos: 18–19
Começo: 2:12:56
Fim: 2:19:00
(Observe: Você pode abreviar este clip
e evitar imagens sociais de fumar e
beber começando em 2:14:25).
firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus
Discuta a resposta de Daniel ao edital como um exemplo de resistência de
não-violência. Ofereça Gandhi e Dr. King como exemplos de líderes que
protestaram injustiça por meios não violentos. Que informação adicional
pode se oferecer aos alunos que ainda demonstra o poder da resistência
não violenta? Fale sobre os riscos de adotar esse modo de vida no mundo.
Pergunte: De que maneira Jesus vive uma vida de resistência não violenta?
De que forma ele não fez?
Assista e discuta um clip de filme (opcional )
Gandhi (1982, PG) fala da história de Mahatma Ghandi, um advogado
indiano que se tornou um líder espiritual na Índia, se colocando à frente
dos governantes ingleses através de uma resistência de não violência.
Mostre o clip, listado na lateral da página, para a classe e discuta as
seguintes perguntas:
• O
que Jesus pensaria a respeito de Gandhi?
• Quais são as histórias sobre Jesus que sugerem que ele ensinou a
não-violência como uma forma de vida?
31
Jovens
Unidade 1 Lição 4
A
Deus trabalhando
Daniel 6
Lição 4
• P
arece que Jesus usou de violência, pelo menos uma ocasião (na
virada das mesas de troca de dinheiro, Mateus 21: 12–13). Isso
quer dizer que ele defendia a violência?
Crie uma página na web (opcional )
Como um projeto da classe, convite a turma a criar uma página na web
para Daniel. Este projeto poderia ser constante e poderia ser trabalhado
nas primeiras quatro lições deste trimestre. Baseando-se na lição de hoje, as
pessoas poderiam acrescentar o perfil de Daniel. Veja “Crie uma página na
Web” em Afirmação na Lição 1 para maiores informações sobre este
projeto.
D
espedida: Deus nos envia ao mundo
Porque é que a cova é um apropriado símbolo para um povo oprimido?
Refira à fornalha em chamas (Lição 3) e pergunte a mesma pergunta.
Ofereça uma oração de proteção para aquelas pessoas no mundo que
vivem com a ameaça de punição por praticarem sua fé.
A
F
32
valiação
Esta lição termina a unidade de Daniel. Foram as atividades educativas
bem recebidas? Porquê e porquê não? As pessoas da classe são mais
capazes de articular uma fé que é sensível às forças que se opõem à prática
cristã? A resistência não violenta aparece para as pessoas da classe como
uma forma geral de viver? Que tal para você?
uturo
Lição 5 começa as quatro sessões de uma unidade sobre o apóstolo Pedro.
Existe uma atividade opcional na Afirmação na próxima lição que envolve
explorar a vocação cristã da página do website da Igreja Presbiteriana
(EUA). Considere rever o site antes da lição para ver como ela pode
melhorar o seu ensino. Você precisa trazer pequenas pedras para dar às
pessoas da classe na Despedida.
Unidade 1 Lição 4
Página Reproduzível
Deus trabalhando
Daniel 6
Carta à s pessoas cidadãs
Queridos(as) cidadãos(ãs),
Os líderes de nosso governo gostariam de informar-lhes sobre uma emocionate decisão que foi
tomada. A fim de melhor a vida de cada pessoa cidadã, nós decidimos que a nossa nação irá prestar
homenagem à divindade recém-descoberta, Festiva. Este deus é maravilhoso e promete prosperidade
a todas as pessoas cidadãs.
Para homenagear Festiva corretamente, durante o primeiro mês do ano, todas as pessoas cidadãs irão
reunir-se em localidades designadas ao redor do país (por exemplo, estádios desportivos, lugares para
recitais, igrejas, sinagogas e mesquitas). Assim reunidos, as pessoas cidadãs serão conduzidas em
adoração à Festiva por funcionários do Departamento de Religiões Autorizadas (DRA). Todas as
pessoas trarão uma oferta monetária para Festiva. A repartição de finanças da DRA irá administrar
esta oferta.
Sabemos que muitos dos nossos cidadãos adoram outros, menores deuses. Assegurem-se de que, por
lei, você poderia continuar a adorar o(s) deus (s) de sua escolha e, de qualquer maneira que você
escolher, com uma ressalva: Festiva será O ÚNICO deus que você adorará durante o primeiro mês do
ano. (Nenhum dos outros deuses poderá ser adorado durante este mês).
• Q
ualquer pessoa cidadã com idade superior a sete anos se for verificado que não está em
conformidade com este edital irá pagar graves conseqüências.
• Os pais e mais ou responsáveis de qualquer criança desobediente com idade inferior a sete serão
julgados e punidos.
• Qualquer pessoa que não seja cidadã (isto é, qualquer pessoa imigrante que não seja registrada)
deve primeiro se tornar cidadã, a fim de cumprir esta lei.
• Qualquer pessoa que não se torne cidadã será presa por um período indeterminado.
Para conter oposição à lei, informantes que se comprometeram devoção a Festiva foram secretamente
incorporados dentro de numerosos grupos e congregações em todo o país. Eles têm ordens rígidas de
denunciar comportamentos traiçoeiros.
Seu líder foi encarregado de distribuir os crachás de “Aclama Festiva” para todas as pessoas cidadãs
que concordem em obedecer a nova lei. Usar o crachá implicará prosperidade pessoal para si e
segurança nacional para todos.
Use o crachá como orgulho! Aclame Festiva!
Sinceramente,
A Assembléia Nacional
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
33
Unidade 1 Lição 4
Página Reproduzível
Deus trabalhando
Daniel 6
Crachá aclame festiva
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
34
Unidade 2: Pedro: esculpindo a rocha
Seguindo a voz
Jovens
Unidade 2 Lição 5
Lição 5
Mateus 4: 18–22; 16: 13–20
Antes da lição
• Faça cópias da “Entrevista” (páginas
39 e 40) para cada estudante, frente
e verso.
• Utilize a fita adesiva para afixar as
folhas de cartolina num local visível.
• Prepare uma mini-leitura sobre “o
chamado” usando a informação
encontrada em Afirmação.
• Reúna os materiais listados em Você
necessitará.
• Decida se você usará a actividade
opcional em Afirmação e prepare
adequadamente.
• Ore para as pessoas de sua classe.
Idéia principal
Pedro presta atenção ao chamado de Jesus e o segue, mesmo que ele não
saiba nada a respeito deste homem. O que motiva uma pessoa a seguir o
chamado de Deus quando nem se sabe de quem é a voz que chama?
Depois de passar tempo com Jesus, Pedro declara que Jesus é o Messias.
Ao fazê-lo, o chamado de Pedro é mais claramente revelado. Ele é
chamado não só a seguir, mas também a liderar.
Contexto histórico para professores(as)
Esta sessão inicia uma investigação de quatro sessões do apóstolo Simão
Pedro, um dos principais discípulos e proeminente líder da igreja
primitiva, nos anos seguintes à ascensão de Cristo. Um pescador de
profissão (casado, empresário de classe média), Simão, posteriormente
apelidado de “Pedro” por Jesus, foi um dos primeiros discípulos. Ao ouvir
o chamado de Cristo, ele responde imediatamente, o que, em conjunto
com outras histórias, a Pedro foram dadas as designações de “impulsivo”
e “cabeçudo”.
Embora o relatório escrito atesta a relação de Pedro com Cristo e à igreja
primitiva, há alguns aspectos da sua vida que não podemos saber através
da leitura da Bíblia. Não podemos, por exemplo, conhecer as dimensões
complexas da personalidade de Pedro. Talvez fosse impetuoso em alguns
casos, mas ele era tão consistente? Também não podemos determinar o
nível de sua religiosidade antes de seu encontro Jesus. Ele foi um filho fiel
da Tora? Jesus o escolheu na multidão, porque ele era particularmente fiel
aos ensinamentos e práticas da lei judaica, ou porque ele era um
trabalhador que sabia como lidar com as pessoas? Nós não podemos saber
com certeza. O que podemos fazer é ler as histórias sobre Pedro na
Escritura como elas são: importantes ensinamentos sobre Deus “coisa
nova”, este reino que Jesus convida todos os discípulos a entrar.
Jesus deu a Simão o nome de “Pedro” ou “Rocha” (Mateus 16: 13–20). Isto
é um pouco da descrição da personalidade de Pedro e mais uma pista
sobre a afirmação de Jesus na vida de Pedro e ministério. Pedro é a rocha
em que Jesus escolhe para construir a sua igreja. Pregadores
extensivamente revelaram o poder da “rocha” metáfora para Pedro,
notando que Pedro falhou na tentativa de caminhar sobre a água
(naufragando a pedra) e sua rejeição do sofrimento de Jesus como um
sinal do Messias (obstáculo). Por suposição então, pergunto: Por que Jesus
escolhe para construir a sua igreja sobre um alicerce defeituoso? Então,
35
Seguindo a voz
Mateus 4: 18–22; 16: 13–20
Lição 5
Você necessitará
o Bíblias
o Cópia da “Entrevista” (páginas 39 e
40) para cada estudante (cópias de
frente e verso)
o Cartolina
o Marcadores
o Fita adesiva
o Pedras pequenas, uma para cada
membro do grupo
A
novamente, porque Jesus escolhe pessoas como você e eu, todas as pessoas
pecadoras, para continuar o seu trabalho?
Fazendo conexões
“Quem sou eu?” É uma questão-chave da adolescência; inumeráveis vozes
disputam pela prioridade na definição das vidas e as preferências da
juventude. Ainda hoje, Jesus convida as pessoas jovens a seguí-lo. É
seguindo que aprendemos o nosso novo nome: cristãos/cristãs. Uma
pessoa adulta de confiança pode muitas vezes ser a ligação crucial ao
convite de Cristo para as pessoas jovens, ajudando-as a distinguir entre as
vozes que lutam para a sua lealdade. Tal como Eli, que incentivou Samuel
a ouvir a voz do Senhor, você é uma pessoa importante para a fé das
pessoas para quem você ensina. Deus o abençoe em seu ministério!
ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos
Comece a lição com o jogo “Encontre o(a) Líder”. Solicite que as pessoas
da classe se sentem fazendo um círculo. Selecione uma pessoa para sair da
sala por alguns minutos. Quando essa pessoa deixar a sala, escolha alguém
para ser o(a) líder do grupo. Explique à turma que o(a) líder,
permanecendo sentado, vai começar a fazer gestos e expressões faciais
diferentes. O resto do grupo vai imitar as ações do(a) líder o mais rápido
possível. Ninguém pode falar. O propósito do jogo é para que a pessoa
que deixou a sala adivinhe a identidade do(a) líder através da observação
cuidadosa do grupo. Convide o(a) estudante que abandonou a sala para
retornar. Pergunte a ele ou ela a ficar de pé ou se assentar no meio do
círculo e tentar adivinhar quem é o(a) líder. Repita o jogo duas ou três
vezes, com diferentes membros do grupo enviado-os(as) para fora da sala.
Conclua o jogo com uma breve discussão sobre “liderança”. Discuta com a
classe as perguntas listadas abaixo. Durante esta discussão, convide uma
pessoa voluntária a criar um “Quadro de Palavras da Liderança”
escrevendo as palavras que escutam que descrevam liderança numa folha
de cartolina, usando os marcadores.
• O que faz um(a) grande líder?
• Quais são as qualidades necessárias para ser um(a) grande líder
durante o jogo? Isto é uma grande liderança?
• Qual é o(a) melhor líder que você já conheceu? O que faz ele ou
ela ser um(a) grande líder?
Depois de que todas as palavras forem listadas, solicite que uma pessoa
voluntária ofereça uma oração para começar a parte do Estudo Bíblico
desta lição.
E
studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus
Solicite que as pessoas da sala examinem O Quadro de Palavras de
Liderança (da Assembléia) e selecione quaisquer palavras que pensem que
36
Lição 5
Os(As) estudantes poderiam saber
que Pedro:
• era um pescador (Mateus 4:18)
• era irmão de André (Lucas 6:14;
Mateus 4:18)
• era casado (Mateus 8:14–15)
As histórias poderiam incluir:
• Pedro caminha sobre a água
(Mateus 14: 22–33).
• Pedro corta a orelha de um homem
com uma espada (João 18: 4–16).
• Pedro nega Cristo (Lucas 22: 54–62).
descrevem a liderança do apóstolo Pedro. Faça um círculo ao redor das
palavras que os(as) estudantes selecionaram.
Solicite que os(as) jovens se reúnem, ao redor da folha de cartolina afixada,
para desenharem como grupo, uma imagem de Pedro baseando-se no que
pensem que conhecem dele. Distribua um número suficiente de
marcadores para permitir que todos contribuam. (Por exemplo, sabem que
Pedro era um pescador? Poderiam desenhá-lo num barco com uma rede).
Agora, solicite às jovens de sua classe que se reúnam, ao redor da folha de
cartolina afixada, para fazerem uma lista de diferentes histórias dos quatro
evangelho sobre as características de Pedro. Providencie marcadores para
o grupo.
Depois de alguns minutes, convide os(as) jovens para compartilharem as
suas listas de histórias e resumirem algumas das histórias que recordam.
Então, convide para compartilharem os seus desenhos de Pedro e
interpretá-lo para o grupo. Depois, peça a todo o grupo que encontre as
similaridades e diferenças entre as criações de ambos os grupos.
Divida o grupo em pares masculino-feminino e dê a cada estudante uma
Bíblia. (ajuste de acordo se tiver um número ímpar de cada gênero). Tenha
a certeza de que cada estudante tenha uma Bíblia. Solicite que a metade
dos pares abram as suas Bíblias em Mateus 4: 18–22 e a outra metade em
Mateus 16:13–20. Instrua os pares para que leiam as suas passagens pelo
menos duas vezes, e que comparem as descrições de Pedro na Escritura
com os conceitos na folha da cartolina que foram criadas anteriormente.
Depois de alguns minutos, convide os pares para comentarem o que
encontraram.
Faça um intervalo
Solicite que as pessoas da classe fiquem de pé e conversem com um(a)
novo(a) companheiro(a) por um minuto sobre o mais valioso que
aprenderam nesta lição. Então, peça que cada estudante sente em lugares
diferentes.
A
Três mentes amigas
aprendendendo resultados
conseguidos com o exercício no
Faça um Intervalo:
• Os(as) estudantes têm tempo para
processarem a informação.
• O estado emocional dos(as)
aprendizes muda com o movimento
do novo assento.
• Intervalos ajudam a melhorar a
memória.
firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus
Escreva a palavra chamado no Quadro de Palavras de Liderança (se ainda
não tiver listado) com um marcador. Solicite que as pessoas da classe
definem a palavra chamado de acordo com os conhecimentos e experiências
de cada uma. Peça que pensem sobre as diferentes formas que ouvem a
palavra chamado é usada no contexto da igreja. (exemplos: Chamada para a
adoração, chamado a confissão, o pastor ou a pastora aceita o chamado para
servir a igreja, e assim por diante) Pergunte: nestes exemplos, o que
chamado significa? Quem chama? (Deus) Pergunte: O que o chamado de
Deus tem a ver com liderança? Compartilhe a sua já preparada minileitura sobre chamado baseando-se na seguinte ou em outra leitura que
você tenha feito:
37
Jovens
Unidade 2 Lição 5
Seguindo a voz
Mateus 4: 18–22; 16: 13–20
Seguindo a voz
Mateus 4: 18–22; 16: 13–20
Lição 5
Explore o web site da Igreja
Presbiteriana (EUA) (opcional )
Em classe, explore www.pcusa.org/
christianvocation.htm para aprender
sobre a vocação cristã na Igreja
Presbiteriana (EUA). o Escritório de
Vocação Cristã está trabalhando para
desenvolver uma cultura do chamado
em nossas igrejas. Considere assitir
o video Chamado através do nosso
batismo com os(as) estudantes,
apresentando a sátira “Este chamado
é para você!” e usando as perguntas
para a discussão para a conversação a
respeito do chamado. Preste atenção
especial ao programa PLSE (sigla
em inglês de Esforço de Pesquisa da
Liderança Presbiteriana) que procura
ajudar as pessoas jovens a explorarem a
vocação cristã.
• O
chamado é uma importante característica da Bíblia. Lembre-se
do chamado de Samuel em Samuel 3, o chamado de Jonas em
Jonas 1, e o chamado de Moisés em Exodos 3.
• A palavra do Latin voca (significa chamado) é a raiz das palavras
voz e vocação. O chamado tem alguma coisa a ver com trabalho
e ministério. Como é que normalmente usamos a palavra
“vocação”?
• As pessoas presbiterianas acreditam que Deus ainda chama
as pessoas cristãs para servir de formas específicas, seja como
médico/médica ou bombeiro, pastor/pastora ou voluntário/
voluntária, missionário/missionária ou professor/professora. O
que estes chamados tem a ver com liderança?
• Alguma pessoa de sua classe já “escutou um chamado” para
servir a Deus de alguma forma específica? Quais são as dicas que
encontram em seus interesses, diversão, e classes favoritas na
escola que talvez indique que o chamado de Deus e afirmação em
suas vidas?
Distribua cópias de dois lados da “Entrevista” (páginas 39 e 40) e envie as
pessoas da classe em pares, para procurarem pelo menos doze pessoas
adultas que sejam membros da igreja, na área de café ou em outra área da
igreja, e peça que respondem duas perguntas. Quando os(as) estudantes
retornarem, adicione as respostas que reuniram na quadro de palavras da
lideraça iniciado na Assembléia.
D
espedida: Deus nos envia ao mundo
Distribua uma pequena pedra para cada estudante e lembre-se de tirar
uma para você. Solicite que cada jovem carregue a pedra com elas até que
a sua classe reconvém relembrar as respostas de Pedro para Cristo.
Enfatizar o ensinamento de que Cristo nunca rejeitou Pedro e que ele
nunca nos rejeitará. Convide uma pessoa voluntária para fechar com uma
oração, agradecendo a Deus pelo amor inabalável que nunca nos deixa.
A
F
38
valiação
Esta lição emprega algumas atividades educativas que reflectem uma atual
investigação: atividades diferentes para pessoas jovens, tendo tempo para
um intervalo, para que possam refletir sobre o que tenham aprendido e, em
seguida, selecione um novo assento. Pode ser muito cedo para detectar se
essas atividades tenham qualquer efeito positivo. Tenha coragem de
experimentar diferentes estratégias empregadas na aprendizagem desta
unidade. Experimente a discernir se elas fazem diferença para cada estudante.
uturo
Mantenha o quadro de palavras de liderança para as próximas três lições,
enquanto você estiver estudando o ministério de Pedro. Considere
convidar um músico da igreja para ajudá-lo(la) a conduzir um hino
durante a Despedida (ver a Lição 6, na barra lateral de Despedida).
Unidade 2 Lição 5
Página Reproduzível
Seguindo a voz
Mateus 4: 18–22; 16: 13–20
Entrevista
Direções: Nesta folha e, no verso, gravar uma palavra resposta às perguntas das doze pessoas adultas membros da
igreja. Esteja preparado(a) para compartilhar essas respostas com as outras pessoas membros do seu grupo.
Em sua opinião, qual é a palavra que
melhor descreve o apóstolo Pedro?
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
39
Unidade 2 Lição 5
Página Reproduzível
Seguindo a voz
Mateus 4: 18–22; 16: 13–20
Entrevista (continuação)
Se você já teve a sensação de que
Deus estava chamando-o(a) a fazer
alguma coisa, qual é a palavra
que melhor descreve a sua resposta
a esse convite?
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
40
Unidade 2: Pedro: esculpindo a rocha
Lição 6
A gravidade da situação
Mateus 14:22–33
Idéia principal
Algumas vezes parece que Jesus escolheu a “rocha” errada. Pedro
impulsivamente tenta ser como Jesus e caminha na água, mas as suas
dúvidas o acompanham. Discuta como a fé e o chamado trabalham juntos,
e o papel que a dúvida ocupa num desenvolvimento de uma fé.
Contexto histórico para professores(as)
Você já notou quantas vezes a água é referida na Bíblia? Água sustenta a
vida. Quando ela está ausente, como em um lugar deserto, a vida pode ser
dura. A presença de água pode também ameaçar vida, como nos
lembramos das histórias do exército do Faraó que perseguiu a fuga dos
hebreus através do Mar Vermelho e a permanência temporária de Jonas no
esofago do peixe. Água purificada, tanto na lavagem do corpo e no
batismo, limpeza simbólica do interior.
Deus separou a água na criação, e continuou a fazê-lo: por Noé, Moisés e
Miriam, por Josué, para o regresso exilados (ver Isaías 43:2), e de Jesus no
Jordão. O batismo da igreja há muito tempo associado com uma sepultura
aguada, um tipo de morte e ressurreição de Jesus, em que vamos participar.
A água também significa o caos. Ela representa as forças do mal e a
violência que ameaçam a criação de Deus. As águas que Deus conteve no
início ainda geram perigo. Jesus caminha sobre a água, não como um
truque mágico, mas como uma demonstração do seu poder sobre essas
forças. O barco que luta contra a tempestade é um símbolo da Igreja que
enfrenta perseguição. Não é preciso entender as ações de Pedro como
“impetuosas”. Ao invés de coragem e fé, Mateus quer que a gente saiba
que Pedro, por sair do barco, deixando a igreja, demonstra falta de fé.
Pedro quer prova. Deus espera o tipo de fé que leva discípulos a
permanecerem com a igreja, mesmo no pior dos tempos e sem garantias
visíveis. Pedro e todos os discípulos são chamados a confiar em Deus por
um caminho através do caos, o discípulo que desafia Jesus para conseguir
provas não tem fé.
Note-se a semelhança entre Satanás testando Jesus, “Se você é o Filho de
Deus. . .” (Mateus 4:3) e Pedro, “Se é você . . . “ (14:28). Mais tarde, Jesus
vai dar mais um nome a Pedro: Satanás (16: 23). Pedro, o principal
discípulo, fala com a voz do adversário. Jesus lhe comanda: Fique no
barco! Fique atrás de mim! Siga-me, porque o lugar do discípulo é atrás
do professor.
41
Jovens
Unidade 2 Lição 6
Antes da lição
• Faça cópias da “Resposta A” e
“Resposta B” (páginas 45 e 46) para
um terço do número de estudantes
que você espera ter na classe.
• Exiba o quadro de palavras da
liderança da Lição 5.
• Convide uma pessoa que seja
membro do grupo musical da igreja
para ajudar-lhe a cantar “Tu, Te
abeiraste da Praia” (The Presbyterian
Hymnal, no. 377) com a sua turma.
(opcional )
• Reúna os materiais listados em Você
necessitará.
• Decida se você usará a atividade
opcional em Afirmação e prepare
adequadamente.
• Veja o vídeo The Perfect Storm (A
Perfeita Tempestade 2000, PG-13)
para encontrar a cena em que um
barco luta contra as ondas.
(opcional )
• Ore para as pessoas de sua classe.
A gravidade da situação
Mateus 14:22–33
Lição 6
Fazendo conexões
Você necessitará
o Bíblias
o Faça cópias da “Resposta A” e
“Resposta B” (páginas 45 e 46)
para um terço do número de
estudantes que você espera ter na
classe.
o Parede de Palavras da Liderança da
Lição 5.
o Pequenas pedras extras
o Cartolina
o Marcadores
o Dicionários
o DVD de The Perfect Storm (A
Perfeita Tempestade 2000, PG-13)
(opcional )
o Aparelho de TV/DVD (opcional )
o Uma ou mais cópias de The
Presbyterian Hymnal (opcional )
A última coisa que um adolescente precisa é uma resposta a uma pergunta
que ele ou ela ainda não tenha solicitado. Isso é problemático para os
professores, como você, e materiais educativos, tais como o livro que agora
está sendo lido. As pessoas como nós que criam atividades pedagógicas e
de aprendizagem e lições, algumas vezes agem como se a nossa principal
tarefa fosse a de fornecer respostas costumeiras. No entanto, a investigação
da mente tem demonstrado que os lobos frontais do adolescente estão
longe de serem plenamente desenvolvido. O poder dos lobos frontais da
criatividade e curiosidade da nossa espécie; os lobos frontais do
adolescente necessitam prática, tanto quanto uma criança precisa para
praticar a caminhar.
Aprender a fazer boas perguntas é uma disciplina crítica de incentivo
durante a adolescência. A dúvida de uma pessoa jovem pode ser a amiga
da fé, se as pessoas adultas em sua vida honram as perguntas na busca da
fé. Como é que o(a) professor(a) cria este tipo de ambiente de aprendizagem?
Como um currículo ajuda a promover a se fazer boas perguntas? Lembrese: O oposto de fé não é dúvida, é o medo!
A
ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos
À medida as pessoas da classe cheguem, cumprimente-as e distribua as
pedras para aquelas que estiveram ausentes na lição anterior. Convide as
pessoas observadoras, as quais carregaram suas pedras durante a semana.
Pergunte: O que veio à sua mente quando você se lembrava da pedra?
Alguém compartilhou a importância da pedra com os amigos?
Divida a turma em dois grupos e distribua uma folha de cartolina e
marcadores para cada grupo. No topo de cada folha de cartolina, peça aos
grupos para escreverem a palavra “liderança”. Deixe que a turma, por
quatro minutos, encontre tantas palavras quanto possível, utilizando as
letras da palavra “liderança” e que escreva as palavras na folha de
cartolina. Após o tempo determinado, convide os grupos a mostrarem as
suas listas. Determine o número total de palavras que cada grupo tenha
descoberto.
Se você não tiver iniciado o quadro de
palavras de liderança, veja a Assembléia
da Lição 5 para instruções. Nas folhas
de cartolinas afixadas acrescente ao
“quadro” às palavras que descrevem os
atributos de uma boa liderança.
Pergunte: Quais são as palavras da lista dos grupos que têm algo a ver com
liderança? Em grupo, determina quais, se for caso, as palavras que deveriam
ser adicionadas ao quadro de palavras de liderança (ver Antes da lição).
Discutir as razões para incluir ou excluir palavras. Adicione as palavras
aprovadas para o quadro de palavras de liderança com um marcador.
E
studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus
Convide uma pessoa da classe para oferecer uma oração de abertura.
Escreva a palavra “dúvida” no quadro de palavras de liderança. Pergunte:
quais são as perguntas levantadas por você, colocando a palavra “dúvida”
no quadro de palavras de liderança? Que papel, se for o caso, a dúvida
desempenha na liderança?
42
A gravidade da situação
Mateus 14:22–33
Se você tiver acesso a um ou mais
computadores, e acesso à Internet em
sua sala de aula, considere deixar que
a turma use dicionários online para
explorarem o significado da palavra
dúvida.
Antes da lição, veja o DVD de The
Perfect Storm, a fim de encontrar uma
cena em que o barco está lutando
contra as ondas. Mostre esta cena, com
ou sem som, como fundo durante a
leitura bíblica do “teatro de leitores”.
(opcional )
• O que significa “dúvida”, neste caso:
descrença ou incerteza? Qual é o
melhor
sinônimo que encaixa?
• Se o texto enfoca a incredulidade de
Pedro, o que é que ele não acredita?
• Se o texto tem mais a ver com a
incerteza de Pedro, o que está incerto
sobre ele?
• Qual é o oposto da fé, dúvida ou
medo? Porque é que Mateus focaliza
no medo dos discípulos (14: 26–27),
mas na dúvida de Pedro (vv. 30–31)?
• Como a dúvida poderia ajudar a
reforçar a fé?
A
Distribua dicionários para as pessoas da classe peça-lhes que procurem o
significado da palavra “dúvida”. Escreva o que tenham encontrado na
folha de cartolina. Observe especialmente diferentes sinônimos para a
palavra, como “desconfiança” e de “indecisão”.
Certifique-se de que cada pessoa da classe tenha uma Bíblia e solicite que
abram as suas bíblias em Mateus 14: 22–33. Considere empregando
pessoas voluntárias na versão do texto “teatro de leitores”. Você precisará
de estudantes para ler as partes do narrador, Jesus, Pedro, e outros
discípulos. O resto do grupo pode proporcionar efeitos de som. Quando a
palavra “dúvida” é lida (v. 31), convide o grupo a substituir sinônimos
para “dúvidas” que se descobriu quando trabalharam mais cedo, com
dicionários.
Após a leitura, peça ao grupo para comparar o uso da palavra “dúvida”
por Jesus com a definição e descrições encontradas na folha de cartolina.
Com base na comparação, o que é que os estudantes acreditam que Jesus
quer dizer quando ele usa a palavra “dúvida”? (A palavra grega edistasas,
traduzido em Mateus 14: 31 como “dúvida” significa “puxado de duas
maneiras”).
Discuta as perguntas na barra lateral com o seu grupo.
Faça um intervalo
Solicite às pessoas da classe para se levantarem, encontrarem um parceiro/
uma parceira, e conversarem em um minuto identificando a pergunta mais
importante de hoje que não tenha sido questionada. Em seguida, solicite a
cada aluno(a) a assentar em um local diferente.
firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus
Divida a turma em grupos de três. Dê a uma pessoa em cada grupo uma
cópia de “Resposta A” (página 45) e a uma segunda pessoa em cada grupo
uma cópia de “Resposta B” (página 46). Nos seus pequenos grupos
convide os(as) estudantes a desenvolverem uma outra conversação num
ABC respondendo à pergunta “Por que Pedro duvidou?” Coloque a
questão para toda a classe e, em seguida, com a página reproduzível, dê
aos alunos tempo para tentarem convencer a terceira pessoa do seu grupo
de que a resposta que ele ou ela lê em voz alta a partir da página
reproduzível é a melhor resposta. A terceira pessoa precisa decidir qual a
resposta da pessoa é a mais persuasiva. Após alguns minutos, peça que a
pessoa ouvinte de cada grupo relate a sua determinação para o resto da
classe. Solicite aos pequenos grupos que discutem esta questão: Qual das
duas respostas de Pedro é a mais semelhante à sua, quando você está
passando por tempos difíceis?
A história poderia dizer que as pessoas que duvidam, pertencem ao barco
(a Igreja), não fora. Convide os alunos a reflectir em voz alta sobre os
possíveis benefícios de duvidar, para o crescimento na fé. Pergunte:
43
Jovens
Unidade 2 Lição 6
Lição 6
A gravidade da situação
Mateus 14:22–33
Lição 6
Cante um hino (opcional )
Considere cantarem juntos “Tu, Te
abeiraste da Praia” (The Presbyterian
Hymnal, no. 377). Se esta for uma
música desconhecida, peça ajuda a
um membro do grupo musical da igreja
(talvez uma das pessoas da sua classe).
Se você optar por não cantar, considere
utilizar o texto deste hino como uma
oração, no lugar da atividade de oração
da oração final.
Porque é que as dúvidas dos adolescentes assustam os nossos pais e outras
pessoas cristãs adultas?
D
espedida: Deus nos envia ao mundo
Peça que as pessoas da classe façam comentários sobre eventuais questões
não resolvidas. Não procure responder a estas questões, simplesmente
deixe que elas sejam indicadas.
Relembre as pessoas da classe que continuem a carregar as suas pedras
como um lembrete das respostas de Pedro a Jesus e, como um lembrete de
que Deus ainda nos chama. Peça-lhes para trazerem as suas pedras com
eles/elas na próxima lição.
Pedir a cada estudante para selecionar uma palavra do quadro de palavras
de liderança que descreva a resposta de Pedro a Jesus na história de hoje.
Começar uma oração, e que se desloquem da esquerda para a direita,
convide cada pessoa a dizer a palavra que ela selecionou. Conclua,
convidando o grupo a orar o Pai Nosso.
A
F
44
valiação
A interpretação bíblica exige perguntar do bom, às vezes difíceis questões.
As pessoas da classe foram capazes de colocar essas questões e considerar
as diferentes interpretações da história como igualmente validadas? O que
incentivou as pessoas da sua classe em determinar qual interpretação
reivindicar como a sua própria?
uturo
Na Lição 7, você precisará dos seguintes ítens: uma estátua de um galo (ou
a imagem de um galo), uma lata de azeitonas, uma ovelha de brinquedo,
uma cruz, um pingente de coração, e um pedaço de carvão. Além disso,
convide duas pessoas anciãs pertencentes ao conselho de sua igreja para
visitarem a sua classe e serem entrevistas pelos(as) estudantes. Se você
optar por ter uma refeição ágape, você terá que trazer uma refeição
simples de frutas, nozes, pão e queijo e você precisará verificar com os pais
dos estudantes sobre alergias alimentares. Mantenha o quadro de palavras
de liderança para as próximas duas lições (Lições 7 e 8) e tenha mais
algumas pedras disponíveis.
Unidade 2 Lição 6
Página Reproduzível
A gravidade da situação
Mateus 14:22–33
Resposta A
Direções: Convença as demais pessoas do grupo de que a resposta abaixo é a resposta correta para a pergunta
”Porque Pedro duvidou?”
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
45
Unidade 2 Lição 6
Página Reproduzível
A gravidade da situação
Mateus 14:22–33
Resposta B
Direções: Convença as demais pessoas do grupo de que a resposta abaixo é a resposta correta para a pergunta
”Porque Pedro duvidou?”
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
46
Unidade 2: Pedro: esculpindo a rocha
Lição 7
Tentar e tentar outra vez
João 18: 15–27; João 21:1–19
Idéia principal
O convite para seguir a Cristo não depende da nossa capacidade de
perfeição ou inocência. João eleva as limitações de Pedro de uma forma
que instrui ordinárias pessoas crentes que nós, também, podemos ser fiéis
discípulos, apesar das nossas fraquezas.
Contexto histórico para professores(as)
“O seguia de longe” (Mateus 26: 58) são palavras que descrevem uma
forma particular de discipulado exemplificado por Pedro. Jesus chama
seus discípulos com as palavras “Siga-me”. Um discípulo é um aluno /
uma discípula é uma aluna, talvez melhor traduzido como “aprendiz”,
que aprende seguindo o mestre professor. Quando Pedro rejeita uma visão
de Messias, e, por extensão, uma visão de discipulado que inclui a cruz,
Jesus diz a Pedro “Fica atrás de mim!” (Mateus 16: 23) Agora, como Jesus é
levado perante as autoridades, de acordo com Mateus, Pedro segue à
distância. Em João, Pedro e o discípulo amado seguem Jesus, sem menção
de “à distância”, ainda que seja entenddido que eles não querem ser
associados a ele, aos olhos dos poderes existentes. Em todos os quatro
Evangelhos, Pedro mostra-se como um discípulo de Cristo, mas uma
mistura de uma hesitante coragem e auto-preservação. No entanto, Pedro
continua a ficar para trás até ao ponto em que as suas próprias palavras
traem o seu mestre. Ele nega a Jesus como tinha sido anunciado.
Em João 21:1–19, o Cristo ressuscitado restitui o testemunho de Pedro. Três
vezes ele havia negado a Cristo; três vezes ele professa seu amor e
fidelidade a Cristo. Aquele que fracassou em seguir é resgatado,
valorizado pelo Senhor do amor. A graça se estende até mesmo para o
chefe dos discípulos que mostra que, seguindo fielmente a Cristo,
definitivamente, não é possível sem a graça e a misericórdia de Deus.
Quando Deus nos chama a um caminho difícil, quantas vezes vamos
retroceder, proclamando Cristo com nossas palavras e ainda com os nossos
pés dizendo uma história diferente? Alguma vez pensou que tivesse
falhado com Cristo tão completamente que você estava fora do perdão,
além da possibilidade de ser resgatado(a)? A história de Pedro nos ensina
que todos temos sempre uma segunda oportunidade para seguir a Cristo.
Fazendo conexões
Como é que os amigos de seus estudantes adolescentes vêem o fracasso?
Hoje as pessoas jovens encontram-se sob uma pressão excessiva para
47
Jovens
Unidade 2 Lição 7
Antes da lição
• Faça cópias de “Perguntas
importantes” (página 51) para cada
estudante.
• Faça cópias de “Perguntas para
membros do conselho” (página 52)
para cada estudante e para cada
pessoa que estiver visitando a classe.
• Junte os seguintes ítens numa mesa
pequena no meio da sala: uma
estátua de um galo (ou a imagem de
um galo), uma lata de azeitonas, uma
ovelha de brinquedo, uma cruz, um
pingente de coração, e um pedaço de
carvão.
• Exiba o quadro de palavras da
liderança da Lição 5 e 6.
• Prepare uma curta apresentação
sobre a importância bíblica do
número três usando a informação
na lateral da página 49 sob o
título “Informação para uma curta
apresentação”.
• Convide duas pessoas membros do
conselho da sua igreja para visitarem
a sua classe. Antes da visitação, peça
que elas estudem a passagem da
Escritura para o estudo de hoje, e que
preparem uma curta apresentação
sobre o fracasso em suas vidas cristãs.
• Entregue para cada membro, uma
cópia de “Perguntas para membros
do conselho” (página 52).
• Decida se compartilhará uma refeição
agape. Confirme com a turma e com
os seus pais a respeito de comidas
alérgicas (veja a atividade opcional
“Aprendendo sobre o amor” na
Afirmação).
• Reúna os materiais listados em Você
necessitará.
• Decida se você usará a actividade
opcional em Afirmação e prepare
adequadamente.
• Ore para as pessoas da classe.
Tentar e tentar outra vez
João 18: 15–27; João 21:1–19
Lição 7
Você necessitará
o Bíblias
o Cópias de “Perguntas importantes”
(página 51) para cada estudante.
o Cópias de “Perguntas para
membros do conselho” (página
52) para cada estudante e para
cada pessoa que estiver visitando a
classe.
o Uma mesa pequena
o Uma estátua de um galo (ou a
imagem de um galo)
o Uma lata de azeitonas
o Uma ovelha de brinquedo
o Uma cruz
o Um pingente de coração
o Um pedaço de carvão
o Quadro de palavras da liderança da
Lição 5 e 6
o Cartolina
o Marcadores
o Fita adesiva
o Pequenas pedras
o Papéis cortados (opcional )
o Lápis e canetas (opcional )
o Duas tigelas pequenas (opcional )
o Frutas, nozes, pão e queijo
(opcional )
A
terem sucesso—na escola, nos esportes, nas artes, e em ter uma carreira
antes de graduarem-se da escola secundária. A muitas pessoas jovens
simplesmente não lhe são dadas a liberdade de fracassarem—por parte
dos pais e mais, professores(as), pastores(as), ou de si mesmas! Será que o
fracasso de Pedro oferece uma esperança de correção para essa atitude,
que com Deus nunca o fracasso é o fim da história? O Evangelho de João
sugere que Cristo é o Senhor da segunda chance. Assim como um osso
humano é mais forte depois que uma fratura tenha cicatrizado, aqueles
que foram quebrados, muitas vezes são mais fortes nos aspectos de suas
vidas que foram curados. Deus usa essas pessoas para proporcionarem
força e liderança para a Igreja e no mundo.
ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos
Cumprimente as pessoas à medida que elas chegam e convide cada
estudante para escolher um item da pequena mesa no meio da sala, e fale
improvisadamente de uma história na qual o item deverá aparecer.
Incentive adequado humor e criatividade.
Após alguns minutos, peça uma pessoa da classe para fazer uma oração
inicial. Chame a atenção do grupo para o quadro de palavras da liderança.
Adicione a palavra “fracasso” ao quadro escrita com um marcador de cor
e faça um círculo nela. Peça opiniões sobre se a palavra “fracasso” pertence
à parede ou não. Pergunte: quais são as pessoas líderes, que você pode se
lembrar, que tenham crescido em maturidade e sabedoria, por causa da
forma em que elas responderam após um fracasso?
E
studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus
As perguntas seguintes
estão listadas em “Perguntas
importantes” (página 51):
1. Quem está envolvido nesta história?
2. O que acontece na vida de Jesus
imediatamente antes e depois desta
história?
3. Quando e onde é que a história
acontece? (hora do dia, o dia da
semana; também notar a menção da
fogueira)
4. O que acontece na história?
5. Porque é importante nesta história
para que a igreja aprenda?
Informações para breve
apresentação
• “Três” significa conclusão ou
perfeição.
• Alguns dos importantes “três”, na
Bíblia incluem os três dias de viagem
de Jonas, no ventre do peixe e a
ressurreição de Jesus no terceiro
48
Divida a classe em dois grupos e dê a cada estudante uma cópia de
“Perguntas importantes” (página 51). Certifique-se que cada estudante
tenha uma Bíblia. Peça que um grupo observe a passagem em João 18: 15–27,
sendo que o segundo grupo localize João 21:1–19. Dê quatro minutos para
que leiam as suas devidas passagens e respondam as questões listadas na
página reproduzível. (Elas também estão listadas na barra lateral).
Quando terminar o tempo, peça ao grupo de João 18 para relatar primeiro.
Peça uma pessoa do grupo para ler a passagem em voz alta para a classe.
Enquanto a passagem estiver sendo lida, as demais pessoas do pequeno
grupo deverão levantar os itens sobre a pequena mesa da Assembléia
(galo, azeitonas, e assim por diante), que dizem respeito à parte da leitura.
Instruir as pessoas do grupo para uma breve resposta às perguntas
encontradas na página reproduzível de “quem, onde, quando, o quê, e por
que”. Repita esse processo com o grupo João 21.
Apresente a sua já preparada breve apresentação sobre o significado
bíblico do número três usando os pontos indicados na barra lateral.
Pergunte: Quais foram as correlações que você detectou entre as duas
histórias em João? Que semelhanças e diferenças você pode dizer? (Ambas
Tentar e tentar outra vez
João 18: 15–27; João 21:1–19
dia. As pessoas da classe podem
se lembrar de outros? (Exemplo: A
história da transfiguração de Jesus
em que Pedro ofereceu para construir
três residências).
• Considere uma regra cômica de
“três”. Observe como muitas vezes
uma piada inclui três personagens, e
a terceira oferece a linha final. Será
que alguém da sala sabe de alguma
piada que emprega a regra de três?
• Considere a doutrina da Trindade,
Deus como Pai, Filho e Espírito
Santo. Como é que “três como
completo” nos ajudar a
compreender a Trindade?
• Por que é importante conhecer o
simbolismo do número três, a fim de
compreender essas duas histórias a
partir do Evangelho de João?
A
Considere dizendo algumas palavras
sobre o papel do conselho na Igreja
Presbiteriana (EUA). Algumas das
pessoas da classe podem não estar
familiarizadas com este órgão. Ou
então, peça um ancião / uma anciã,
para falar o que fazem como um
conselho. Informações sobre os anciãos/
as e conselhos podem ser encontrados
no Book of Order ou você pode
encontrar informações no “Governo
da Igreja”: via online no: www.pcusa.
org/101/101-unique.htm. As perguntas seguintes estão
listadas em “Perguntas para
membros do conselho”
(página 52):
1. Alguma vez você acreditou que
tenha decepcionado Cristo, de
alguma forma?
2. Alguma vez você acreditou que
tenha decepcionado Cristo como um
ancião / uma anciã?
3. De que forma você se relaciona com
a experiência de Pedro em negar e
confessar a Cristo?
4. O que garante a você que você
tenha sido perdoado(a)?
5. De que forma as suas experiências
de fracasso e perdão informam como
você trata as outras pessoas?
as histórias envolvem Pedro e seu relacionamento com Jesus. O ensino
fundamental é que a tripla negação de Pedro é uma negação completa e é
acompanhada pela exaustividade de sua tripla confissão de seu amor a Cristo).
Faça um intervalo
Peça as pessoas da classe que se levantem e conversem, em parceria com
uma pessoa, durante um minuto para que identifiquem a falha mais
importante que tenham suportado. Em seguida, solicite a cada uma delas
que se sentem em um local diferente.
firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus
Dê a cada pessoa da classe uma cópia da “Perguntas para membros do
conselho” (página 52). Peça que as pessoas da classe entrevistem as
pessoas convidadas, os anciãos/as anciãs, sobre a função de uma falha em
sua vida cristã, usando as perguntas encontradas na página reproduzível e
quaisquer outras questões que venham à mente. (As perguntas também
são encontradas na barra lateral). Incentivar também aos membros do
conselho para que respondam às perguntas da classe.
Releia João 21: 15–19. Convide os anciãos/as para que comentem a
respeito de sua missão de “alimente as minhas ovelhas”. As pessoas que
fazem parte do conselho interpretam o convite de Cristo a Pedro de uma
forma que as ajuda a compreender os seus papéis como anciãos / anciãs?
O que significa para os anciãos / anciãs “alimentar as ovelhas de Cristo”
em sua igreja?
Aprendendo sobre o amor (opcional )
Compartilhe as diversas palavras do grego para “amor” com seu grupo:
• E
ros (amor romântico, como na palavra “erótico”)
• Philia (amizade ou amor fraterno, como na palavra “Filadélfia”, a
cidade do amor fraterno)
• Ágape (amor sacrificial reflectida no sacrifício de Cristo e que as
pessoas cristãs são chamadas a imitar)
Pergunte: Que tipo de amor que Jesus convida Pedro a expressar? (Jesus
usa a palavra “ágape”, enquanto Pedro responde com “Philia”. O que poderia
significar isto?) Alguém da classe poderia se lembrar de quaisquer canções
que falem de ágape?
Outro uso no Novo Testamento da palavra “ágape” conota uma refeição
partilhada por pessoas cristãs (ver Judas 1: 12 e 2 Pedro 2: 13). Esta poderia
ter sido uma designação antecipada para a Ceia do Senhor. Uma das
maneiras em que as primeiras pessoas cristãs expressaram seu amor por
Cristo foi, através da partilha de alimentos, com quem não tinha nenhum
(Atos 2: 44–45). Essa comunidade levou a sério o comando de alimentar as
“ovelhas” de Cristo. Você poderia programar esta lição em torno de uma
refeição simples de frutas, nozes, pão e queijo, com oração, como uma
49
Jovens
Unidade 1 Lição 7
Lição 7
Tentar e tentar outra vez
João 18: 15–27; João 21:1–19
Lição 7
forma de expressar a gratidão pelo perdão de Cristo. (Certifique-se de
verificar com as pessoas da classe e com os pais sobre alergias alimentares).
No contexto da refeição, desafie o grupo a pensar em formas de alimentar
as “ovelhas” de Cristo e para implementar as suas idéias.
Negação e charadas de ágape (opcional )
Façam um jogo de “negação” de charadas. Divida o grupo em duas
equipes e distribua para cada grupo folhas de papel e lápis ou canetas. Dê
a cada equipe uma pequena tigela. Pedir a cada equipe para compilar uma
lista de palavras ou frases que expresse as maneiras pelas quais as pessoas
cristãs negam a Cristo hoje (escrever cada em uma folha de papel
separadamente). Solicite que as equipes dobrem as suas folhas de papel ao
meio, e que as coloquem na tigela que pertence à sua equipe. Dê tempo
para cada membro da equipe pegue um papel da tigela da outra equipe e,
através de pantomima tente expressar o que está escrito no papel para a
sua equipe. Em seguida, transforme o jogo em charadas de “ágape” e
jogue com as palavras ou frases que expressem como as pessoas cristãs
amam o que Cristo fez em sacrifício.
D
espedida: Deus nos envia ao mundo
Se Deus é por nós, quem será contra
nós? Aquele que nem mesmo o seu
próprio Filho poupou, antes o entregou
por todos nós, como não nos dará
também com ele todas as coisas? Quem
intentará acusação contra os escolhidos
de Deus? É Deus quem os justifica;
Quem os condenará? Cristo Jesus é
quem morreu, ou antes quem ressurgiu
dentre os mortos, o qual está ã direita
de Deus, e também intercede por nós.
A
F
50
Convide as pessoas da classe a acrescentarem quaisquer palavras ao
quadro de palavras de liderança, o que pode ser apropriado, de acordo
com a conversação com a visita dos anciãos / das anciãs. Convide para
que encontrem as pedras que você distribuiu para a classe na Lição 5 e
meditem sobre elas enquanto você ora. Dê nova pedra para qualquer
estudante que ainda não tenha recebido uma pedra ou que possa ter
perdido a sua pedra. Encerre a lição com a oração de certeza de
Romanos 8: 31–34, impresso na lateral.
valiação
Estão as pessoas jovens em conexão com o conceito de liderança, uma vez
que está sendo desvendada por meio do estudo da história de Pedro? Tem
havido suficiente variedade de atividades para a judar a turma a se
expressar seus pensamentos, crenças e dúvidas?
uturo
Certifique-se de manter O quadro de palavras de liderança para a Lição 8.
Também necessitará de cinco pedras lisas para cada estudante. Sugere-se
que você tenha música para a atividade em Afirmação. Considere pedir
uma das pessoas da classe para que se encarregue de trazer para a aula
esta música especial.
Unidade 2 Lição 7
Página Reproduzível
Tentar e tentar outra vez
João 18: 15–27; João 21:1–19
Perguntas importantes
Direções: Responda as perguntas abaixo usando a sua passagem da Escritura.
Grupo A: Leia João 18: 15–27.
Grupo B: Read João 21: 1–19.
1. Quem está envolvido nesta história?
2. O que acontece na vida de Jesus imediatamente antes e depois desta história?
3. Quando e onde é que a história tomará lugar (hora do dia, o dia da semana;
também notar que a menção da fogueira)?
4. O que acontece na história?
5. Porque isto é importante para a história da igreja para ela aprender?
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
51
Unidade 2 Lição 7
Página Reproduzível
Tentar e tentar outra vez
João 18: 15–27; João 21:1–19
Perguntas para membros do conselho
Direções: Faça as seguintes perguntas para as pessoas do conselho que visitam a classe:
1. A
lguma vez você pensou que falhou de alguma forma com
Cristo?
2. A
lguma vez você pensou que falhou de alguma forma com Cristo
como um ancião / uma anciã?
3. D
e que forma você se relaciona com a experiência de Pedro de
negar e confessar a Cristo?
4. Que garantia você tem de que você foi perdoado / perdoada?
5. D
e que forma as suas experiências de fracasso e perdão ajudam a
você de como tratar as outras pessoas?
Quais são as outras perguntas que você gostaria de perguntar às pessoas
membros do conselho sobre como falha e perdão são importantes conceitos
na liderança da igreja?
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
52
Unidade 2: Pedro: esculpindo a rocha
Lição 8
Construído nesta rocha
Atos 15:1–21; 1 Pedro 5:1–11
Antes da lição
• Cópia de “Sinônimos de declaração
de fé” e “Oração” (páginas 57 e 58)
para cada estudante.
• Exiba o quadro de palavras da
liderança da Lição 5, 6 e 7.
• Prepare uma introdução ao conselho
de Jerusalém com base em histórico
para professores(as) (ver Estudo
Bíblico).
• Reúna os materiais listados em Você
necessitará.
• Decida se você usará a atividade
opcional de providenciar música em
Afirmação e prepare adequadamente.
• Ore para a classe.
1. De A Confissão de Fé de Westminster, no Livro
de Confissões, Parte I da Constitutição da Igreja
Presbiteriana (EUA). Copyright © 2004 pelo
Escritório da Assembléia Geral, Constitutição da
Igreja Presbiteriana (EUA), 6.080.
Idéia principal
Pedro surge como a rocha sobre a qual Cristo constrói a Igreja. O livro de
Atos relata o início de seu ministério e como Pedro se tornou um líder da
igreja primitiva. Esta lição irá explorar como os fracassos anteriores de
Pedro o ajudaram a se tornar o líder que Cristo sabia que ele poderia ser.
Contexto histórico para professores(as)
No dia de Pentecostes (Atos 2), o Espírito Santo deu vida à Igreja e Pedro
apareceu como o seu primeiro porta-voz. A “pedra” sobre a qual Cristo
constrói sua igreja prega o primeiro pós-ressurreição sermão; Deus
acrescentou mais de três mil pessoas para a igreja depois de terem ouvido
Pedro falar de Cristo. Enquanto o evangelho se espalha, as pessoas nãojudias começam a responder à pregação dos apóstolos e se submetiam ao
batismo. Alguns cristãos judeus exigiam que gentios crentes também
fossem circuncidados e que observassem todos os regulamentos do Torá.
Este foi o primeiro grande conflito interno para a igreja — quem está
dentro e quem está fora? Que padrões de crença e comportamento
determinam se uma pessoa é cristã ou não?
Atos 15 conta a história da primeira reunião do conselho, conhecida
variadamente como a de Jerusalém ou do Conselho Apostólico. Os líderes
da igreja se reúnem em Jerusalém para determinar os limites da fé.
Pedro fala, recontando a sua experiência com o romano Cornélio (cf.
Atos 10—11), Paulo e Barnabé oferecem testemunho quanto aos gentios
que professavam fé em Cristo e, finalmente, Tiago faz uma decisão que
pode ser mais bem descrita como um sábio compromisso. Observe o tom
deste encontro: Estas reuniões parecem respeitar as outras pessoas, são
tomadas as decisões que são inclusivas de todos os ângulos — cada pessoa
abre mão de alguma coisa, todas as pessoas ganham alguma coisa. (Se você
quiser, investigue o Conselho Apostólico num bom dicionário bíblico).
Considere Pedro como um líder. Vimo-lo numa luz favorável e em uma
não tão favorável luz em toda a unidade de estudo. Pense em como as
suas prévias experiências com Jesus e os discípulos se prepararam para
este encontro. Em Atos 15, Pedro está convencido de que a Igreja deve ser
graciosa e generosa para com os não-judeus e estender hospitalidade a
todos por quem Cristo morreu. Onde ele poderia ter aprendido este
espírito de generosidade e hospitalidade? Talvez na forma como Jesus lhe
deu as boas vindas.
53
Jovens
Unidade 2 Lição 8
Declaração de fé
Esta fé é diferente em graus, fraca ou
forte, pode ser muitas vezes e de muitas
maneiras agressiva e enfraquecida,
mas que obtém a vitória; crescendo
em muitos para a realização de uma
plena garantia através de Cristo, que é
simultaneamente o autor e polidor de
nossa fé.1
Construído nesta rocha
Atos 15:1–21; 1 Pedro 5:1–11
Lição 8
Você necessitará
o Bíblias
o Cópia de “Sinônimos de declaração
de fé” e “Oração” (páginas 57 e
58) para cada estudante.
o Canetas e lápis
o Quadro de palavras da liderança da
Lição 5, 6 e 7.
o Cartolina
o Marcadores
o Marcadores permanentes
o Pedras lisas pequenas (cinco para
cada pessoa)
o Tigela transparente com água
o Música contemplativa (opcional )
o Aparelho de tocar CD (opcional )
Embora estudiosos estejam divididos sobre se Pedro escreveu ou não as
cartas bíblicas conhecidas pelo seu nome, este estudo irá assumir
autoridade de Pedro para 1 Pedro, que é dirigida à igreja, uma vez que
perdura algum tipo de perseguição. No capítulo 5 de 1 Pedro, ele aconselha
humildade e perseverança a todos os membros da igreja, tanto os mais
velhos quanto os mais jovens. (Neste contexto, “jovens” se referem a todos
aqueles que são liderados). Novamente, o que poderia Pedro ter aprendido
de seus encontros com Jesus que ajuda em seu aconselhamento aqui?
Fazendo conexões
Alguns estudiosos acreditam que os discípulos eram homens jovens, talvez
adolescentes, quando eles primeiro ouviram o chamado de Cristo.
Adolescência, não era considerada uma etapa de vida até o século XX. Em
tempos antigos, uma pessoa era uma criança ou adulto –nada no meio.
Hoje, na cultura norte-americana, a adolescência proporciona um
momento de transição entre a infância e a idade adulta.
No entanto, Cristo ainda convida as pessoas jovens a segui-lo. Quando
lemos 1 Pedro, estamos conscientes de que Pedro já não é mais um homem
jovem, ele descreve-se como um ancião. Presumivelmente, ele havia
acompanhado Cristo por muitos anos, se encaixando e começando, em
ambas as formas como fiél e covarde. A vida de Pedro nos dá esperança de
que os nossos fracassos não têm que nos definir, mas eles podem nos
ajudar a sermos humildes e nos preparar para o serviço de Deus. Enquanto
você se prepara para ensinar esta lição final sobre Pedro, imagine os seus
amigos/as suas amigas na faixa de trinta e quarenta anos, como homens e
mulheres de meia-idade. Como é que elas teriam vivido uma vida de fé até
esse ponto?
A
Ande como se. . .
• Você não soubesse onde você está
indo
• Você estivesse submerso
• Você estivesse caminhanho sobre a
água
• Você tivesse negado Cristo
• Você fosse um importante/uma
importante líder na Igreja
54
ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos
Cumprimente as pessoas à medida que elas chegam, e entregue a cada
estudante uma caneta ou um lápis e uma cópia de “Sinônimos de declaração
de fé” (página 57). Solicite que as pessoas da classe sigam as instruções na
página para que preencham os espaços em branco na página. A declaração
de fé está também impressa na barra lateral na página 53 (Nota: Esta
atividade pode ser feita como em grupo se isto se aplicar à sua classe).
Peça que as pessoas da classe fiquem de pé em um círculo e rosto para a
esquerda. Diga-lhes que comecem a caminhar lentamente ao redor do
círculo. Diga, “Ande como se __________”, preenchendo o espaço em
branco com uma das descrições encontradas na barra lateral.
Depois de você dizer uma frase, os/as estudantes terão que fazer mímica
andando de maneira que se pareça com esta descrição. Certifique-se de
observar a interpretação dos/das estudantes da descrição final. Andaram
arrogantes ou humildemente? Discuta as perguntas na barra lateral com a
classe.
Construído nesta rocha
Atos 15:1–21; 1 Pedro 5:1–11
• O que o andar tem a ver com
discipulado? (Um discípulo segue.
Jesus chamou os discípulos para
segui-lo. Um discípulo/Uma discípula
aprende seguindo um/uma mestre).
• Deveríamos assumir que “andar”
e “seguir” estejam determinados a
serem interpretadas literalmente ou
figurativamente?
• Quais são algumas maneiras
diferentes que Pedro seguiu Jesus?
• Que histórias você se lembra quanto
a fidelidade ou infidelidade de Pedro
como seguidor?
• Que tipo de fé é necessária a fim de
seguir Jesus? Como é que se adquire
essa fé? (Deus dá fé. Mas, como
qualquer outro dom, é preciso
abri-lo, afirmá-lo para nós, e
usá-lo).
E
Narrador/Narradora
Certas pessoas da Judéia (v. 1)
Fariseus (v. 5)
Pedro (vv. 7-11)
Tiago (vv. 13-21)
A palavra para “ancião / anciã” em
grego é presbítero / presbítera, a partir
da qual se deriva nome Presbiteriano /
Presbiteriana.
Pedir a cada pessoa para rever os seus “Sinônimos da declaração de fé”
(página 57). Convidar pessoas voluntárias para lerem as suas declarações
em voz alta para a classe, usando os sinônimos que seleccionou. Discuta as
seguintes perguntas com a classe:
• O que é que nós presbiterianos / presbiterianas acreditamos
sobre fé baseado nesta afirmação?
• De que forma é que esta declaração descreve a fé de Pedro?
• Que palavras de “Sinônimos da declaração de fé” pertencem ao
quadro de palavras da liderança? (acrescente palavras ao quadro de
palavras da liderança).
• Convide uma pessoa da classe para oferecer uma oração de
abertura.
studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus
Certifique-se que cada estudante tenha uma Bíblia e solicite para que
encontrem Atos 15:1–21. Leia a história num estilo de leitura de teatro,
com os/as estudantes lendo as partes de um/a narrador/a e para as
diversas pessoas na história. (Consulte a barra lateral para uma lista de
pessoas na história da Bíblia).
Dê algumas informações básicas sobre o Conselho de Jerusalém baseandose na leitura de Contexto histórico para professores(as). Peça ao grupo
para resumiro problema que o conselho esperou abordar. (Os gentios têm
que respeitar a lei judaica quando afirmam Cristo como Senhor e
Salvador?)
Convide os alunos a refletirem sobre as palavras de Pedro em Atos 15:7–11.
Pergunte: Quais as palavras de Pedro são as mais convincentes no âmbito
deste conselho? Descreva o tipo de líder que Peter tornou-se com base em
suas palavras nesta passagem. (Para mais informações, ver Atos 10 e 11
sobre a descrição de Pedro da reunião com Cornélio).
Solicite que as pessoas da classe encontrem 1 Pedro 5:1–11. Comente que
Pedro está agora mais velho, escrevendo palavras incentivadoras às igrejas
que estão sofrendo perseguição e sofrimento de algum tipo. Pergunte:
Com base nas palavras do próprio Pedro, que tipo de líder ele se tornou?
Refletir sobre o nome que Jesus deu a Pedro: “Rocha”. Pergunte: A
“rocha” descreve Pedro na liderança? Será que isto descreve
adequadamente a sua fé e liderança ao longo de seu ministério?
Reflita sobre as relações mútuas de humildade que Pedro espera das
pessoas anciãs e jovens da Igreja. A promessa é que quando Deus renova o
mundo, esta humildade vai caracterizar toda a humanidade. Pergunte:
Como é que um líder / uma líder conduz com humildade? Um líder/Uma
líder não deveria exercer poder e influência?
55
Jovens
Unidade 2 Lição 8
Lição 8
Construído nesta rocha
Atos 15:1–21; 1 Pedro 5:1–11
Lição 8
Faça um intervalo
A água desempenha um papel
significativo na história de Pedro. Ela
está presente na história de Pedro (1),
como um pescador, (2) sobre o barco
na tempestade, (3) no café da manhã
com o Cristo ressuscitado na orla do
lago, e (4), no batismo de Cornélio.
Entre Estudos bíblicos e Afirmação peça as pessoas da classe que se
levantem e conversem, em parceria com uma pessoa, durante um minuto
sobre a coisa mais valiosa que aprenderam sobre a fé e a liderança nesta
sessão ou, ao longo das últimas quatro sessões. Em seguida, solicite que se
sentem em um local diferente.
A
O Book of Common Worship (Livro
de culto comum) contém um serviço
chamado “Reafirmação da
aliança batismal marcando ocasiões
de crescimento na fé”.2 Este serviço
destina-se a fornecer um significado
litúrgico para as pessoas cristãs
renovarem as suas promessas batismais.
Uma forma deste serviço é utilizado
quando as pessoas adolescentes são
confirmadas na IP(EUA). A Igreja
Presbiteriana pratica um batismo para
cada pessoa cristã, se uma criança
é batizada, uma pessoa adolescente
ou uma pessoa adulta, nós não
rebatizamos, porque acreditamos que
a graça de Deus pode ser confiável.
Mas, as pessoas cristãs presbiterianas
também acreditam que nós temos a
oportunidade de reafirmar publicamente
a nossa fé, e este serviço de reafirmação
permite isso.
firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus
Distribua cinco pedras lisas para cada estudante, juntamente com
marcadores permanentes. Convide as pessoas para que escolham cinco
palavras do quadro de palavras de liderança que são especialmente
significativos para elas, e que escrevam uma palavra sobre cada uma das
pedras com um marcador permanente.
Se você trouxe uma música meditativa, coloque-a para tocar durante esta
atividade reflexiva. Quando todas as pessoas tiverem concluído a
atividade, convide-as para que compartilhem as suas criações. Sugira que
as pedras poderiam ser colocadas em uma tigela de água nas casas dos/
das estudantes como uma forma de lembrança da viagem de Pedro.
Forneça um exemplo desta situação, colocando as cinco pedras de uma
pessoa numa tigela transparente com água.
Converse com a turma sobre as conexões entre o batismo, discipulado e
liderança em nome de Cristo. Compartilhe com a turma, as informações na
barra lateral.
Discuta as perguntas na barra lateral com a classe.
D
Discuta as seguintes questões
com a classe:
• Quantos batismos você já viu? Se
você já viu alguns, como é que eles
foram semelhantes? Como eles foram
diferentes?
• Por que é importante ser batizado/
batizada?
• Se você já tiver sido confirmado/
confirmada, como é que o
batismo e a confirmação estão
ligados?
A
F
2. Book of Common Worship (Louisville:
Westminster/John Knox Press, 1993),
pp. 478-484.
56
espedida: Deus nos envia ao mundo
Distribua uma cópia de “Oração” (página 58) para cada estudante. Reúna
o grupo em um círculo e diga-lhes que a oração na página reproduzível é
da liturgia de reafirmação do batismo do Book of Common Worship. Leia a
oração em uníssono como uma oração final.
valiação
Tome algum tempo durante a próxima semana para contactar todas ou
algumas pessoas da classe. Solicita-lhes que avaliem a unidade anterior a
respeito de Pedro. Relate os resultados para o seu pastor/sua pastora e ao
conselho de sua igreja.
uturo
Para a Lição 9 você terá que cortar várias pequenas estrelas de papel, no
tamanho de 2 a 3 polegadas, para cada estudante. A lição também sugere
uma música meditativa.
Unidade 2 Lição 8
Página Reproduzível
Construído nesta rocha
Atos 15:1–21; 1 Pedro 5:1–11
Sinônimos da declaração de fé
Direções: Preencha os espaços em branco com um sinônimo para a palavra impressa encontrada antes do espaço
em branco. O primeiro é feito para você a palavra “fé”. Pense de forma que esta descrição de fé também descreve
a fé de Pedro.
Esta (fé) confiança / crença é _______ em _______ ,
(diferente)
(graus)
_______ ou _______ ; podem ser muitas vezes e de muitas
(fracos)
(fortes)
maneiras _______ , e _______ mas que obtém a _______ ;
(agressiva)
(enfraquecida)
(vitória)
crescendo em muitos para a _______ de uma plena
(realização)
_______ através Cristo, que é simultaneamente o _______ e
(garantia)
(autor)
quem _______ da nossa _______ .1
(complementa)
(fé)
1. De A Confissão de Fé de Westminster, do Book of Confessions Parte I de A Constittuição da Igreja Presbiteriana (EUA). Copyright © 2004 pelo Escritório da Assembléia
Geral, Igreja Presbiteriana (EUA). 6.080
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
57
Unidade 2 Lição 8
Página Reproduzível
Construído nesta rocha
Atos 15:1–21; 1 Pedro 5:1–11
Oração
Deus fiel,
no batismo Tu nos afirmaste, e pelo Teu Espírito trabalhas em nossas vidas,
Capacita-nos a viver uma vida digna da nossa vocação.
Agradecemos-lhe por nos ter conduzido a este momento e local
de reafirmação da aliança que fezestes conosco no nosso batismo.
Estabeleça-nos na Tua verdade, e guia-nos pelo Teu Espírito,
que, juntamente com todo o seu povo,
possamos crescer na fé, esperança e amor, e sermos fiéis discípulos de Jesus Cristo,
a quem, Contigo e com o Espírito Santo sejam a honra e a glória, agora e sempre.
Amen.1
4. Adaptado da reafirmação da aliança batismal marcando ocasiões de crescimento na fé, do Book of Common Worship (Louisville: Westminster/John Knox Press, 1993),
p. 483
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
58
Unidade 3: Ana e Maria: respondendo ao chamado
Desejando e esperando
Jovens
Unidade 3 Lição 9
Lição 9
1 Samuel 1:1–20
Antes da chegada da turma
• Cópias de “Perguntas do estudo
bíblico” e “Certezas da Escritura”
(páginas 63 e 64) para cada
estudante.
• Prepare pequenas estrelas de
papel, cortadas em tamanho de
2 a 3 polegadas (várias para cada
estudante) e coloque-as em uma
mesa no centro da sala. Além disso,
coloque canetas ou lápis e uma
grande tigela sobre a mesa.
• Escreva na folha de cartolina as
palavras do poema para crianças
“Star Light, Star Bright” (Estrela de
luz, estrela brilhante. Ver barra lateral
da Assembléia), mas não exibí-la
ainda.
• Reúna os materiais listados em Você
necessitará.
• Ore para a classe.
Idéia principal
Quem inicia o chamado da história de Ana? A sua situação e seu desejo de
ter uma criança a compeliu a orar a Deus, e o sacerdote Eli afirma seu
desejo. Ainda que os nossos desejos sejam provenientes de motivos
egoístas, Deus pode transformar a nossa paixão além de nós mesmos/
mesmas para servir ao propósito de Deus. Deus toma a paixão de Ana de
desejar ter uma criança e a transforma em um chamado.
Contexto histórico para professores(as)
A história de Ana e do nascimento de Samuel marcam uma virada na
história do povo de Israel. Neste último período dos juízes, as pessoas se
distanciaram de Deus. A vida é difícil. Há lutas e dificuldades em todos
os lados.
O povo queria um líder, um rei, que iria defendê-los, liderá-los,
restabelecer as suas práticas religiosas, e levá-los para mais perto de Deus.
Eles esperam alguém que pudesse tornar as coisas melhores para eles. As
pessoas olham para Deus para preencher essa esperança.
A história de Ana é semelhante à história de Israel. A vida é difícil para
Ana. Ela não tem filhos e se encontra diante de uma desafiante situação.
Ela é provocada e encolarizada por uma esposa rival. Ela luta com a
depressão e a tristeza. Ela está desesperada por uma criança que nascera
dela, uma que irá quebrar a sua esterilidade.
Ela espera que uma criança vá melhorar as coisas para ela. No meio de seu
desespero e dor, Ana se volta para Deus. Ela chora. Ela jejua. Ela viaja até a
casa do Senhor em Siló e apresenta-se a Deus. Em sua profunda angústia,
ela ora a Deus. Ela faz uma promessa a Deus, para dar o seu filho de volta
a Deus como um nazireu, separado para viver uma vida santa e dedicada,
somente se Deus lhe der um filho.
O profundo desejo de Ana é mais do que uma aspiração. É uma esperança.
Ela faz o seu voto com confiança que Deus vai ouví-la e lembrar-se dela, e
conceder-lhe o desejo do seu coração. Nesta esperança, há confiança na
graça e propósito de Deus. Quando Ana dá à luz ao seu filho que lhe
chama Samuel, que significa “Deus tem ouvido”. Samuel é o filho que Ana
esperava e que havia pedido. Ele é graciosamente dado por Deus.
59
Desejando e esperando
1 Samuel 1:1–20
Lição 9
Fazendo conexões
Você necessitará
o Bíblias
o Cópia de “Perguntas do estudo
bíblico” e “Certezas da Escritura”
(páginas 63 e 64) para cada
estudante.
o Várias estrelas de papel, cortadas
em tamanho de 2 a 3 polegadas
para cada estudante
o Uma tigela grande
o Lápis ou caneta
o Uma folha de cartolina com as
palavras “Star Light, Star Bright”
(ver barra lateral da Assembléia)
o Cartolina
o Marcadores
o Fita adesiva ou percevejos
o CD de uma música contemplativa
o Aparelho para tocar o CD
É um desafio olhar para Deus e ver mais do que um “consentidor de
grandes desejos do céu”. Nossas práticas de fé consistem frequentemente
em nos dirigir a Deus por ajuda antes de um grande exame, ou um
importante evento desportivo. Pedimos a Deus para ajudar-nos quando
estamos em apuros ou tendo um problema, ou quando sabemos que uma
pessoa está doente e precisa de ajuda.
Elcana e Ana buscavam a Deus regularmente. A sua atual relação com
Deus é marcada pela adoração, oração, partilha e confiança. Existe uma
confiança nas bênçãos de Deus e uma ajuda que é maior do que uma mera
concessão de desejos. Podemos construir a nossa esperança em Deus com
quem temos um relacionamento contínuo, regular, de oração e de
adoração.
A
“Star Light, Star Bright”
Star light, star bright (Estrela de luz,
estrela brilhante,)
The first star I see tonight (A primeira
estrela eu vejo esta noite,)
I wish I may, I wish I might, (Eu gostaria
de fazer um pedido, eu gostaria de
poder fazer um pedido,)
Have the wish I wish tonight (Ter o
desejo que eu desejo esta noite.)
—Anônimo.
• Quais são os momentos em nossas
vidas que fazemos pedidos? (quando
vemos uma estrela cadente, quando
sopramos as velas de aniversário, e
assim por diante)
• Quando fazemos um pedido, o que
pedimos? (Algo concreto? Algo para
nós? Para o mundo?) Esperamos
que os nossos desejos se tornem
realidade?
• Quando fazemos um desejo, a quem
somos nós estamos pedindo?
• Quem concede os nossos desejos?
ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos
Cumprimente as pessoas à medida que elas chegam, e convide cada
estudante a escrever um desejo na estrela feita de papel com uma caneta
ou um lápis. Certifique-se de que as pessoas da classe escrevam apenas um
desejo por estrela, mas as incentive a utilizar múltiplas estrelas para
escreverem tantos desejos quanto desejarem. Peça que permaneçam com
as suas estrelas.
Pergunte às pessoas classe se estão familiarizadas com o poema para
crianças “Star Light, Star Bright”. Se estiverem familiarizadas com o
poema, recitá-lo juntos. Afixe a folha de cartolina que você escreveu as
palavras do poema num local visível, e leia o poema até que toda a classe
possa recitá-lo de uma só vez. Convide as pessoas da classe a colocarem as
estrelas com os seus desejos na grande tigela sobre a mesa. (Deixe a tigela
de lado até o Estudo Bíblico).
Discuta as perguntas da barra lateral com a turma e, em seguida, convide
uma pessoa voluntária para começar a lição com uma oração.
E
studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus
Certifique-se de que cada estudante tenha uma Bíblia e peça que
encontrem 1 Samuel 1:1–20. Convide uma pessoa voluntária para ler a
história em voz alta como um narrador / uma narradora, enquanto outras
pessoas atuam com gestos e palavras de Elcana, Ana, Penina e Eli. Faça
uma pausa durante a leitura, à medida do necessário para permitir que
tenham tempo para representar rapidamente a sua parte. Incentive a
turma a usar o máximo possível de criatividade.
Nos primeiros vinte versículos do primeiro capítulo de 1 Samuel, três
seções são dedicadas ao culto e à oração e uma seção descreve uma bênção
sendo dada. Estas passagens nos dão conhecimento sobre o valor atribuído
em se relacionar e orar a Deus em diversas circunstâncias da vida. Divida
60
Lição 9
Perguntas de “Perguntas do
Estudo Bíblico” (página 63):
1. Quem está adorando ou orando
nesta passagem?
2.Como estão adorando ou orando?
Que ações estão envolvidas?
3. Que palavras são faladas?
4. Porque são estas as palavras?
5. Como é que Deus responde às
orações ou culto?
a classe em quatro grupos ou pares, e dê a cada estudante uma cópia de
“Perguntas do estudo bíblico” (página 63).
Atribua a cada grupo um dos conjuntos de versos da página reproduzível
de 1 Samuel 1:3–5; 1 Samuel 1:9–11; 1 Samuel 1:12–18; ou 1 Samuel 1:19–20)
e pedir para que repondam às perguntas na página reproduzível usando
as suas respectivas passagens. (As perguntas também são impressas na
barra lateral).
Providenciar canetas ou lápis para se acaso optem por fazer anotações na
página reproduzível. Reúna a turma outra vez e faça o convite para que o
primeiro grupo compartilhe com o resto da classe as suas respostas às
perguntas. Após o primeiro grupo compartilhar as suas respostas, refletir
sobre as três perguntas na barra lateral com toda a classe. Continue este
processo para com os outros três grupos. Após cada grupo ter partilhado,
discuta as seguintes questões com toda a classe:
• Porque você acha que essas pessoas oravam ou adoravam a Deus?
• Você imagina que teriam de orar a Deus, ou não queriam orar a
Deus?
• O que você acha que eles esperavam receber da oração?
A
• Com que freqüência você ora a
Deus? Você desejaria se dedicar mais
à oração?
• Quando você não está regularmente
orando a Deus, o que impede que
você ore?
• Alguma vez você ja’ ficou frustrado/
frustrada porque as suas orações não
foram respondidas?
• Com base nas informações que temos
aprendido e discutido hoje, porque
uma vida de oração é importante?
firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus
Pergunte: Que palavras você usaria para descrever como Ana queria tanto
um filho? Você alguma vez quis alguma algo tanto assim? Se sim, qual?
Chame a atenção da turma para a tigela de estrelas recortadas com os
desejos que estão escrito nelas (da Assembléia). Pergunte: Qual é a
diferente entre um desejo e uma oração? Dê à classe uma oportunidade
para que discuta esta questão e, em seguida, pergunte: Qual é a diferença
entre um desejo e uma esperança? Utilize as definições na barra lateral para
ajudar a classe a discutir sobre esta questão. Pergunte: Então, são as coisas
escritas nestas estrelas recortadas esperanças, desejos, ou orações? Dê a
cada estudante uma oportunidade para compartilhar com o resto da turma
o que ele ou ela escreveu na sua estrela.
Diga algo assim, “A esperança de Ana repousava sobre sua confiança em
Deus. Ela virou-se para Deus com a sua dor, luto, tristeza, e desejos. Eli, o
sacerdote não prometeu que seu desejo por uma criança seria concedido
por Deus. Ele prometeu que Deus iria ouvi-la e lembrar-se dela. Esta
promessa é verdadeira, também, para nós”. Discutir as perguntas na barra
lateral com a turma.
61
Jovens
Unidade 3 Lição 9
Desejando e esperando
1 Samuel 1:1–20
Desejando e esperando
1 Samuel 1:1–20
Lição 9
D
espedida: Deus nos envia ao mundo
Diga algo como isto: “Há muitas passagens na Escritura que nos faz
lembrar de colocarmos a nossa esperança e a nossa confiança em Deus”.
Tocar a música meditativa e atribuir a cada estudante um exemplar de
“Certezas da Escritura” (página 64). Pedir a cada estudante para ler e
refletir sobre as passagens da Escritura e escolher a passagem que “lhes
chama a atenção” como sendo a mais significativa. Após alguns minutos,
desligue a música e dê a cada estudante a oportunidade de compartilhar
com a turma a sua selecionada passagem da Escritura e as suas razões
pelas quais a selecionou. Orar juntos a Pai Noso como oração final.
A
F
62
valiação
Foram capazes de compreender a diferença entre um desejo e uma
esperança? Foram capazes de partilhar os seus desejos e esperanças com as
outras pessoas da classe? O compartilhar de esperanças e desejos das
pessoas fortalece os laços do grupo, e permite que apoiem uns aos outros e
que não se sentem tão sozinhos com os seus desejos e suas necessidades.
uturo Na Lição 10, você começará a lição para a decoração de Natal da sala de
aula. Considere convidar a turma a trazer as suas decorações de Natal
favoritas para a classe. Você também, mais uma vez, necessita de música
meditativa. Considere pedir uma pessoa da classe para escolher e trazer
música adequada para a aula.
Unidade 3 Lição 9
Página Reproduzível
Desejando e esperando
1 Samuel 1:1–20
Perguntas do estudo bíblico
Direções: Responda às perguntas abaixo usando a sua designada passagem da Escritura.
Passagem #1: 1 Samuel 1: 3–5
Passagem #2: 1 Samuel 1: 9–11
Passagem #3: 1 Samuel 1: 12–18
Passagem #4: 1 Samuel 1: 19–20.
1. Quem está adorando ou orando nesta passagem?
2. Como as pessoas estão adorando ou orando? Que ações estão envolvidas?
3. Que palavras são faladas?
4. Porque são estas palavras?
5. Como é que Deus responde às orações ou à adoração?
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
63
Unidade 3 Lição 9
Página Reproduzível
Desejando e esperando
1 Samuel 1:1–20
Certezas da escritura
Qual é a diferença entre um
desejo e uma esperança? Um
desejo é algo que é desejado.
A esperança é também
desejável, com uma confiança
no desejo a ser cumprido.
Reflita sobre as seguintes
palavras das Escrituras como
fundamento para a esperança.
Ora, a fé é o firme
fundamento das coisas que
se esperam, e a prova das
coisas que não se vêem.
(Hebreus 11:1).
Justificados, pois, pela fé,
tenhamos paz com Deus. . .
Sabendo que a tribulação
produz a perseverança, e a
perseverança a experiência, e a
experiência a esperança; e a
esperança não desaponta,
porquanto o amor de Deus está
derramado em nossos corações
pelo Espírito Santo que nos foi
dado. (Romanos 5:1–5)
Porque tu és a minha rocha
e a minha fortaleza; pelo
que, por amor do teu nome,
guia-me e encaminha-me.
(Salmo 31:3).
Por que estás abatida, ó
minha alma? e por que te
perturbas dentro de mim?
Espera em Deus, pois ainda
o louvarei, a ele que é o meu
socorro, e o meu Deus.
(Salmo 43:5).
Pois tu és a minha
esperança, Senhor Deus; tu
és a minha confiança desde
a minha mocidade. Mas eu
esperarei continuamente, e
te louvarei cada vez mais.
(Salmo 71:5, 14).
Porque na esperança fomos
salvos. Ora, a esperança
que se vê não é esperança;
pois o que alguém vê, como
o espera? Mas, se esperamos
o que não vemos, com
paciência o aguardamos.
(Romanos 8: 24–25).
Ora, o Deus de esperança vos
encha de todo o gozo e paz
na vossa fé, para que abundeis
na esperança pelo poder
do Espírito Santo.
(Romanos 15:13).
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
64
Unidade 3: Ana e Maria: respondendo ao chamado
Lição 10
Uma promessa é uma promessa
1 Samuel 1:21—2:10
Pergunta 1. Qual é o propósito final da
[humanidade]?
[Da Humanidade] o propósito final é
para glorificar a Deus e desfrutar [Deus]
para sempre.1
1. De O Pequeno Catecismo, Book of Confessions,
Parte I de A Constituição da Igreja Presbiteriana
(E.U.A). Copy right © 2004 pelo Escritório da
Assembléia Geral, Igreja Presbiteriana (EUA),
7.001.
Idéia principal
Ana reconhece que Samuel é um presente de Deus e que deve ser dado de
volta a Deus. Ela acredita que Deus tem um plano para o seu filho, tal como
Deus tinha um plano para ela. Esta lição irá explorar a oração de Ana e sua
resposta ao chamado de Deus, mesmo quando o chamado significa desistir
de seu filho.
Contexto histórico para professores(as)
Continuamos a história de Ana e seu filho, Samuel. Os leitores deste texto
vêem Deus concedendo um filho para Ana como um sinal de que Deus tinha
ouvido e respondido à luta do povo de Israel. Ana se regozija com a reversão
de sua esterilidade e sua tristeza. Como uma mulher de fé, ela mantem a sua
promessa a Deus, tendo o filho e a dedicá-lo na casa do Senhor. Em vez de
continuar triste, Ana dá louvor a Deus pela reversão da fortuna que Deus
deu a ela.
A oração de Ana (1 Samuel 2:1–10) começa com as palavras de louvor e
celebração. À medida que se revela, ela manifesta confiança no
conhecimento, força e provisão de Deus. Estas são palavras de esperança
para Ana e para o povo de Israel, que anseiam pelo conhecimento, força e
provisão de Deus em tempos de necessidade. Estamos, também,
encontramos esperança na história de Ana, à medida que nos agarramos às
promessas de Deus para ajuda e força em meio às lutas que enfrentamos.
Fazendo conexões
O chamado de Deus traz consigo a oportunidade de responder a Deus. O
desejo profundo do coração de Ana foi a de ter um filho. Em fé, talvez
também em desespero, ela compromete a Deus o filho que ela espera de ter.
É irônico que o que Ana mais deseja é o que ela dá de volta para Deus, uma
vez que ela recebe.
Não acha que Ana sofreria por devolver a Deus o grande dom que ela tanto
ansiava por receber? No entanto, lendo a sua oração, sentimos a sua alegria e
sua confiança em Deus. A primeira pergunta de uma das nossas confissões, o
Pequeno Catecismo, ecoa as palavras da oração de Ana (ver na barra lateral).
Ana glorifica e se alegra em Deus enquanto vive a promessa de Deus, porque
Deus se manifestou na promessa feita para ela.
65
Jovens
Unidade 3 Lição 10
Antes da lição
• Faça cópias de “Oração 1 de Ana“ e
“Oração 2 de Ana” (páginas 69–70),
suficiente para que a metade da
turma tenha uma cópia da Oração
1 e a outra metade um exemplar da
Oração 2.
• Comece a decoração da sala de aula
com decorações de Natal.
• Escreva numa folha de cartolina,
a expressão de 1 Samuel:1
provenientes de The Message de
Eugene Peterson, tal como consta
na barra lateral perto da Assembléia.
Coloque a folha de cartolina num
local visível.
• Escreva “Minha oração é para. . .
“No topo de uma cartolina e, em
seguida, adicione o que se segue,
uma vez que está listado na barra
lateral perto de Afirmação (ver
“Minha oração é para. . .” na barra
lateral)
• Reúna os materiais listados em Você
necessitará.
• Ore para a classe
Uma promessa é uma promessa
1 Samuel 1:21—2:10
Lição 10
A
Você necessitará
o Bíblias
o Várias cópias de “Oração 1
de Ana” e “Oração 2 de
Ana” (páginas 69–70),
o Decorações de Natal para a sala de
aula.
o Música festiva de Natal
o Aparelho de CD
o Folha de cartolina com as palavras
de 1 Samuel 2:1 (veja Antes da lição
e barra lateral perto da Assembléia)
o Canetas e lápis
o Folha de cartolina com os dizeres
“Minha oração é para...” (veja
Antes da lição e barra lateral perto
da Afirmação)
o Cartolina
o Marcadores
o Fita adesiva ou percevejos
o Cartões- índice 3" x 5"
o Música contemplativa
o Aparelho de CD
o Dicionário (opcional )
ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos
Cumprimente as pessoas à medida que cheguem, e convide-as para que
simulem que o Natal é na próxima semana, enquanto se divertem em
decorar a sala de aula com as decorações de Natal. Coloque para tocar uma
música festiva de Natal enquanto a turma decora a sala. Se as pessoas
perguntarem o porquê de estarem decorando a sala para o Natal, uma vez
que não é Natal, somente responda, “vocês vão descobrir logo!”
Depois que toda a turma tenha chegado, peça que façam um círculo e
pergunte: Que pensamentos e sentimentos vêm à mente quando você faz a
decoração de Natal? Que tipo de sensação fica no ar quando é tempo de
Natal? Leia em voz alta a citação de 1 Samuel 2:1 que você escreveu na folha
de cartolina. Pergunte: Você acha que o Natal é o momento em que nos
sentimos mais essa citação? Por que ou por que não? Se não, qual é a ocasião
em sua vida quando você se relaciona mais com esta citação?
Convide a cada estudante a partilhar algumas das boas notícias sobre si
mesmo/mesma, sua família, sua escola ou do mundo. Depois que cada
estudante tenha tido a oportunidade de compartilhar, pergunte: O que você
faz quando está contente com as boas notícias? Dê uma oportunidade a cada
estudante de compartilhar uma resposta. Comece a lição com uma oração.
E
studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus
1 Samuel 2:1
Estou contente com as notícias de Deus!
Estou andando no ar.
Estou rindo de meus rivais.
Eu estou dançando a minha salvation.2
Explique a origem do contexto da citação de 1 Samuel para a turma: Ana
queria desesperadamente um filho e prometeu dar à criança a Deus se Deus
permitisse que ela tivesse um filho. Deus ouviu o seu apelo e, eventualmente,
lhe deu um filho. Ela estava tão cheia de alegria que ela oferece uma oração
de alegria e celebração na casa do Senhor, no momento em que ela dedica
seu filho, Samuel, a Deus.
A citação que se encontra na folha de cartolina, da atividade da Assembléia é
o primeiro verso desta oração, como encontrado em The Message, uma
tradução contemporânea parafraseada da Bíblia.
Certifique-se que cada estudante tenha uma Bíblia e peça que abrem-na em 1
Samuel 1:21–28. Convide uma pessoa da sala para ler a passagem em voz alta
para toda a classe. Talvez seja necessário dizer às pessoas da classe que um
nazireu é uma pessoa que é separada em sua fé, fazendo um voto religioso
especial. Pergunte: Como você acha que Ana sentiu sobre deixando seu filho?
2. Escritura tirada de The Message. Copyright © 1993,
1994, 1995, 1996, 2000, 2001, 2002. Usada com
permissão do Grupo de Publicações.
66
Divida a turma em grupos de dois ou três estudantes e dê a cada grupo uma
caneta ou lápis. Dê à metade do grupo um exemplar de “Oração de Ana 1”
(página 69) e dê à outra metade do grupo um exemplar de “Oração de Ana
2” (página 70). Convide a turma a seguir as instruções na página que peça
que parafraseiem o texto bíblico, reescrevendo cada linha em suas próprias
palavras. Você pode optar por ter um dicionário disponível se por acaso
encontrem uma palavra desconhecida. Depois de que todos os grupos
Uma promessa é uma promessa
1 Samuel 1:21—2:10
Lição 10
tenham concluído a atividade, solicite a cada grupo para compartilhar seus
textos parafraseados com o resto da classe.
Discuta as seguintes perguntas com a classe sobre a Oração de Ana em 1
Samuel 2:1–10:
A
Minha oração é para...
As pessoas que se sentem cansadas
e arrasadas
As pessoas que estão doentes ou com
fome
As famílias que desejam ter crianças
As pessoas que vivem na pobreza
As pessoas que são atingidas pela armas,
guerra e violência
As crianças que se sentem indesejadas
ou negligenciadas
As pessoas que estão caregando
fardos pesados.
firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus
Dê a cada estudante um cartão-índice 3" x 5" e uma caneta ou um lápis e
expor a folha de cartolina que você preparou intitulada “Minha oração é
para. . .” Num local visível. Pedir a cada estudante para escolher um dos
grupos de pessoas enumeradas na folha de cartolina e que escrevam uma
oração para eles no seu cartão-índice. Coloque para tocar a música meditativa
enquanto as pessoas da classe escrevem suas orações. Incentive para que elas
utilizem bem este tempo, e que enquanto escrevem, sejam intencionais sobre
as palavras que utilizam em suas orações.
D
espedida: Deus nos envia ao mundo
Reúna as pessoas em um círculo e peça-lhes que tragam os seus cartõesíndice da atividade da Assembléia. Diga-lhe que você vai começar a oração
final e, em seguida, toda a classe terá a oportunidade de ler a sua oração em
voz alta para o grupo. Ore o seguinte: “Deus de graça de amor, nada e
ninguém é sagrado como Tu. Tu sabes o que está acontecendo. Tu vês tudo o
que acontece. Estabeleça as coisas corretas em todo o planeta. Estejas presente
nas situações que nós oferecemos em oração. Ajuda-nos a acreditar na sua
promessa de trazer vida e nos levanta. Ouve as nossas preces, que
oferecemos a Ti, ó Deus. (Dê uma oportunidade para que os/as estudantes
leiam as suas orações). Acompanhe-nos agora Ó Deus enquanto procuramos
cumprir nosso principal objetivo na vida: glorificar a Ti e apreciar-te para
sempre! Amém”.
67
Jovens
Unidade 3 Lição 10
• Q
uais são as linhas da passagem da Escritura que falam das boas
novas?
• Quais as linhas da passagem da Escritura que se referem à
inversão de destino ou status?
• Qual seria a palavra que você usaria para descrever a oração de
Ana?
Uma promessa é uma promessa
1 Samuel 1:21—2:10
Lição 10
A
F
68
valiação
As pessoas da classe observaram o contraste entre o desejo de Ana de ter um
filho e a desistência de seu filho para Deus? Foram capazes de reconhecer
esta atitude de Ana como a de manter a sua promessa a Deus? Na oração de
Ana, há garantias das promessas de Deus para o povo de Deus? Em suas
orações, as pessoas da classe também reivindicaram as promessas de Deus
para nós e para o nosso mundo?
uturo
Na lição 11, você precisará de dez fotos de Maria, a mãe de Jesus. As
fotografias devem ser enumeradas (1–10) e afixadas ao redor da sala. As fotos
podem ser de antigos cartões de Natal, ilustrações disponíveis em sua igreja,
ou em imagens da Internet. Você também necessitará de uma música
ambiente adequada para a “Galeria de arte de Maria” (veja Assembléia).
Considere pedir uma pessoa da classe para ficar responsável por trazer essa
música.
Unidade 3 Lição 10
Página Reproduzível
Uma promessa é uma promessa
1 Samuel 1:21—2:10
Oração de Ana 1
Direções: Em seu pequeno grupo, utilize o espaço previsto para parafrasear esta passagem da Escritura
reescrevendo cada versículo em suas próprias palavras.
1 Samuel 2:1–5
1
Então Ana orou, dizendo: ______________________________________
O meu coração exulta no Senhor ______________________________________
o meu poder está exaltado no Senhor. ______________________________________
a minha boca dilata-se contra os meus imimigos, ______________________________________
porquanto me regozijo na tua salvação. ______________________________________
Ninguém há santo como o Senhor; ______________________________________
2
não há outro fora de ti; ______________________________________
não há rocha como a nosso Deus. ______________________________________
3
Não faleis mais palavras tão altivas ______________________________________
nem saia da vossa boca a arrogância; ______________________________________
porque o Senhor é o Deus da sabedoria, ______________________________________
e por ele são pesadas as ações. Os arcos dos fortes estão quebrados, 4
e os fracos são cingidos de força. ______________________________________
______________________________________
______________________________________
5
Os que eram fartos se alugam por pão, ______________________________________
deixam de ter fome os que eram famintos; ______________________________________
até a estéril teve sete filhos, ______________________________________
e a que tinha muitos filhos enfraquece.” ______________________________________
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
69
Unidade 3 Lição 10
Página Reproduzível
Uma promessa é uma promessa
1 Samuel 1:21—2:10
Oração de Ana 2
Direções: Em seu pequeno grupo, utilize o espaço previsto para parafrasear esta passagem da Escritura
reescrevendo cada versículo em suas próprias palavras.
1 Samuel 2:6–10
O Senhor é o que tira a vida e a dá;
________________________________
faz descer ao Seol e faz subir dali. ________________________________
6
O Senhor empobrece e enriquece;
________________________________
7
abate e também exalta. ________________________________
Levanta do pó o pobre, ________________________________
8
do monturo eleva o necessitado,
________________________________
para os fazer sentar entre os príncipes,
________________________________
para os fazer herdar um trono de glória;
________________________________
porque do Senhor são as colunas da terra,
________________________________
sobre elas pôs ele o mundo.
________________________________
Ele guardará os pés dos seus santos,
________________________________
9
porém os ímpios ficarão mudos nas trevas,
________________________________
porque o homem não prevalecerá pela força. ________________________________
Os que contendem com o Senhor serão quebrantados; ________________________________
10
desde os céus trovejará contra eles.
________________________________
O Senhor julgará as extremidades da terra;
________________________________
dará força ao seu rei,
________________________________
e exaltará o poder do seu ungido.
________________________________
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
70
Unidade 3: Ana e Maria: respondendo ao chamado
Lição 11
Algo mais a respeito de Maria
Lucas 1: 26–38
Idéia principal
Maria responde a um radical chamado de Deus para dar à luz ao Messias.
Ao dizer sim a Deus podemos muitas vezes sermos conduzidos/
conduzidas fora das normas da sociedade. Que riscos Maria estava
disposta a tomar a fim de ser uma parte do plano de Deus para o mundo?
Contexto histórico para professores(as)
Maria é pela primeira vez apresentada no Evangelho de Lucas como uma
mulher jovem, uma virgem, noiva de um homem chamado José. Sua
idade, cidade natal, antecedentes familiares, história pessoal são
desconhecidas. Em vez disso, são dadas pistas para a sua situação atual
e do seu carácter. Maria é uma noiva comprometida a um homem
chamado José. É através da família de José que Jesus irá rastrear sua
linhagem de Davi.
No tempo de Maria, estar comprometida, noiva, era uma prática comum.
Um noivado é um compromisso jurídico vinculativo à promessa de
casamento, geralmente negociado pelos pais de uma jovem mulher.
Durante o período de noivado, a jovem permanecerá em sua casa, mas ela
foi comprometida com uma promessa de casamento. A festa de casamento
finalmente sela a promessa inicial, após o evento a mulher se muda para a
casa do marido. Com Maria e José, o noivado estava de acordo com os
costumes, mas o casamento ainda não tinha ocorrido.
Há conseqüências para as pessoas que quebram os votos de noivado. Em
Deuteronômio, a legislação relativa à punição para o homem ou a mulher
que violasse este importante voto é clara. (Ver Deuteronômio 22: 23–27).
José tinha todo o direito de se divorciar de Maria se ele descobrisse que ela
fosse infiel. Ela também poderia ser expulsa da sua família, ou mesmo
apedrejada até a morte. Ouvindo com atenção à mensagem do anjo e
aceitando o chamado de Deus, ela se colocou em grande risco.
Nos dois primeiros capítulos do Evangelho de Lucas, encontramos
discernimento no caráter de Maria e a sua piedade. Ela é mostrada como
amável, obediente e respeitadora, e ela parece dedicada à lei judaica e sua
prática. Quando Gabriel, mensageiro de Deus, garante a bênção e o favor
de Deus, ela está com medo e confiante. Quando aparece a oportunidade
de dar à luz ao Filho de Deus, ela demonstra coragem e obediência; ela
aceita o chamado de Deus. A jovem e desconhecida virgem está prestes a
tornar-se um uma essencial serva do Senhor.
71
Jovens
Unidade 3 Lição 11
Antes da lição
• Faça cópias de “Galeria de arte de
Maria lado 1” e “Galeria de arte
de Maria lado 2” (páginas 75 e
76) como frente e verso para cada
estudante.
• Obtenha dez fotografias de Maria,
a mãe de Jesus, e mostre-as ao
redor da sala. Cada foto deverá ser
enumerada (1–10). As fotos poderão
ser de cartões de Natal, ilustrações
disponíveis em sua igreja, ou em
imagens da Internet.
• Encontre uma música apropriada para
a “Galeria de arte de Maria (veja
Assembléia)
• Prepare uma breve introdução para
Lucas 1: 26–38 baseando-se na
informação em Contexto histórico
para professores(as) e/ou outras
leituras ou recursos (veja Estudo
Bíblico).
• Reúna os materiais listados em Você
necessitará.
• Ore para a classe.
Algo mais a respeito de Maria
Lucas 1: 26–38
Lição 11
Você necessitará
o Bíblias
o Cópias de “Galeria de arte de Maria
lado 1” e “Galeria de arte de Maria
lado 2” (páginas 75 e 76) para cada
estudante.
o Canetas e lápis
o Dez fotografias de Maria
o Fita adesiva ou percevejos
o Música apropriada para a “Galeria
de arte de Maria (veja Assembléia)
o Aparelho para tocar CD
o Cartolina
o Marcadores
o Massa para modelar (várias colores)
o Toalha de papel
A
Fazendo conexões
Provavelmente, as igrejas protestantes (das quais as presbiterianos fazem
parte) dão pouca atenção à Maria, a mãe de Jesus. Embora pudéssemos
encontrar suas imagens em cartões de Natal ou ler partes sobre sua
história, no início do Evangelho de Lucas, nós tratamos de nos concentrar
mais em outras pessoas nas histórias do Evangelho. Quando deixamos de
considerar que Maria foi, como era a sua personalidade, e aquilo que ela
experientou, as pessoas da classe poderiam descobrir que elas são mais
parecidas com Maria do que haviam percebido anteriormente. Talvez elas
pudessem se identificar com ela em sua opção e em sua resposta ao
desafiador chamado de Deus, quando ela era uma adolescente.
ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos
Coloque a música de fundo e cumprimente as pessoas à medida que elas
cheguem. Dê a cada estudante uma cópia de dois lados “Galeria de arte de
Maria lado 1” e “Galeria de arte de Maria lado 2” (páginas 75 e 76) e uma
caneta ou um lápis. Convide as pessoas da sala a se deslocarem na sala e
observarem as diversas fotos de Maria que você colocou ao redor da sala.
Peça que escrevam uma palavra ou uma pequena frase que descreva cada
imagem de Maria usando os espaços brancos fornecidos na página
reproduzível. Uma vez que todas as pessoas da sala tenham concluído
essa atividade, reúna a turma em um círculo e desligue a música de fundo.
Colocar uma folha de cartolina em um local visível e convidar uma pessoa
voluntária para servir de escriba.
Dê a cada estudante no círculo uma oportunidade de ler a sua lista de
palavras ou frases curtas em voz alta para a classe. Dê à pessoa que servirá
de “escriba” um marcador e a convide para gravar todas as palavras ou
frases curtas na folha de cartolina. Se uma palavra ou frase curta é
repetida, coloque uma marca de verificação na frente da palavra ou frase
curta cada vez que é mencionada. Discuta as seguintes perguntas com
a classe:
• Q
ue foto de Maria foi a sua favorita? Por quê?
• Que palavra ou frase curta foi mencionada o mais vezes? Por que
você acha que a palavra ou frase curta foi mencionada com tanta
frequência?
• Alguma das palavras ou frases curtas na lista surpreendeu você?
Por que ou por que não?
• Você aprendeu alguma coisa sobre Maria observando estas fotos?
Por que ou por que não?
Comece a lição com uma oração.
72
Algo mais a respeito de Maria
Lucas 1: 26–38
Lição 11
E
studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus
Considere ler Lucas 1: 26–38 versículo
por versículo com a classe e convidar
as pessoas solicite a classe para pensar
em uma palavra ou uma frase curta
que descreva Maria neste específico
versículo.
Colocar outra folha de cartolina ao lado da folha afixada da Assembléia.
Certifique-se que cada estudante tenha uma Bíblia e convidar a turma a
dirigir-se a Lucas 1: 26–38. Leia esta passagem junto com um leitor de
teatro, com um estudante lendo como um narrador, e dois outros
estudantes lendo a parte de diálogo do anjo Gabriel e Maria. Depois da
leitura, desafie a turma a tentar novas palavras ou frases curtas—palavras
ou frases que não foram notadas em Assembléia—que descreva Maria.
Desta vez, os descritores precisam vir da passagem da Escritura. Peça a
uma pessoa para servir como um escriba e escrever as palavras ou frases
curtas, como são apresentadas na cartolina com um marcador.
Convide a classe a abrir as suas Bíblias em Deuteronômio 22: 23–24.
Explique que estes versículos explicam a lei judaica (de que Maria e José
teriam entendido) que mostra o risco que Maria poderia ter enfrentado.
Peça uma pessoa voluntária para ler a passagem em voz alta para a classe.
Pergunte: O que você acha dessa lei? Em seguida, reveja a lista de riscos e
as consequências da folha de cartolina e dê uma oportunidade às pessoas
da classe para retificarem as informações com base nas Escrituras de
Deuteronômio que acabaram de ler.
Discuta as seguintes questões com a classe: Você acha que valeu a pena o
risco de Maria em dizer “sim” a Deus? Por que ou por que não? Você teria
tomado este risco? Por que ou por que não?
A
firmação: nós repondemos à palavra de Deus
Divida a turma em grupos de dois ou três. Peça a cada grupo para
encontrar três coisas que todos no grupo têm em comum. Em seguida,
solicitar a cada grupo para encontrar três coisas que os membros do grupo
não têm em comum. Faça a ligação para a turma de que temos muitas
coisas que nos fazem ser como as outras pessoas, e muitas coisas que nos
fazem ser diferentes de outras, tal como temos coisas que nos fazem
semelhantes e diferentes de Maria na história Bíblica de hoje. Em grupo,
leia as listas das palavras ou de frases curtas das atividades da Assembléia
e do Estudo Bíblico que descrevem Maria, encontradas nas cartolinas.
Coloque a música de fundo que foi utilizada na Assembléia e convide cada
73
Jovens
Unidade 3 Lição 11
Compartilhe com a turma uma breve introdução a Lucas 1: 26–38 que você
tenha preparado utilizando Contexto histórico para professores(as) e/ou
outras leituras ou pesquisa. Enfatize a idéia de que obediência de Maria a
Deus não foi sem riscos. Pergunte: Quais são os riscos específicos que
Maria poderia ter enfrentado quando ela aceitou o chamado de Deus?
Afixe uma nova folha de papel de cartolina e convide uma pessoa para
que seja o escriba para anontar estas idéias abaixo à esquerda da folha de
cartolina. Pergunte: Quais são as possíveis consequências negativas de
cada um destes riscos? Citar cada um dos riscos assinalados e dar a
oportunidade para as pessoas da classe de registar as possíveis
consequências negativas para cada risco.
Algo mais a respeito de Maria
Lucas 1: 26–38
Lição 11
estudante a escolher, silenciosamente, uma palavra ou frase curta que das
listas que descreve ele próprio/ela própria. Enquanto pensam, coloque a
massa de modelagem sobre uma superfície plana, no meio da sala de aula.
Convide a cada estudante a pegar a massa de modelar, e silenciosamente,
esculpir uma imagem a qual represente para ele ou ela esta palavra ou
frase. Quando a classe tiver concluído esta atividade, dêr a cada estudante
uma toalha de papel úmida e desligar a música do fundo.
D
espedida: Deus nos envia ao mundo
Reúna toda a classe em um círculo e solicite que cada estudante traga a sua
escultura. Dê a cada estudante a oportunidade de compartilhar as suas
imagens esculpidas com o resto da classe. Depois que cada pessoa
compartilhar, solicite que coloquem as esculturas sobre uma superfície
plana no meio do círculo. Diga à turma que, embora Maria vivesse cerca
de dois mil anos atrás, ainda existem muitas maneiras pelas quais
adolescentes em 2009 se conectam com esta incrível pessoa da Bíblia. Digalhes que Deus ainda nos chama a assumir riscos, de sermos ousados/
ousadas em nossa fé, e a seguirmos a Palavra de Deus. Termine a lição, em
oração, pedindo a ajuda de Deus, para ajudar as pessoas da classe a
seguirem o chamado de Deus baseado nas esculturas no meio do círculo.
Incentive para que levem as suas esculturas para casa e que as
compartilhem com as suas famílias.
A
F
74
valiação
Hoje, a lição envolveu arte para ajudar as pessoas da classe a se
conectarem com Maria, assim, especialmente envolvendo os/as estudantes
que têm uma forte inteligência espacial (ver “Inteligência Múltipla”, na
página 5). Foram as atividades de arte (galeria de arte e modelagem de
escultura) bem sucedidas? Em caso afirmativo, como você poderia
envolver arte em lições futuras?
uturo
Na lição 12, você precisará obter (ou baixar programas do computador)
duas diferentes gravações musicais do Magnificat (veja sessão 12, Coisas
para Preparar o Estudo Bíblico). Você terá a opção de utilizar a música
para a primeira atividade de Afirmação e também a opção de trazer alguns
instrumentos musicais para ajudar a classe a criar uma canção de resposta
ao amor de Deus (ver a segunda atividade na Afirmação).
Unidade 3 Lição 11
Página Reproduzível
Algo mais a respeito de Maria
Lucas 1: 26–38
Galeria de arte de Maria lado 1
Direções: Em cada caixa, gravar uma palavra ou pequena frase que descreva a imagem correspondente que é
exibida. Tente não usar a mesma palavra ou frase curta mais do que uma vez.
1.
2.
3.
4.
5.
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
75
Unidade 3 Lição 11
Página Reproduzível
Algo mais a respeito de Maria
Lucas 1: 26–38
Galeria de arte de Maria lado 2
Direções: Em cada caixa, gravar uma palavra ou pequena frase que descreva a imagem correspondente que é
exibida. Tente não usar a mesma palavra ou frase curta mais do que uma vez.
6.
7.
8.
9.
10.
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
76
Unidade 3: Ana e Maria: respondendo ao chamado
Lição 12
Isto é justamente igual . . .
Lucas 1: 46–55
Idéia principal
Lendo a Escritura nos ajuda a entender como responder ao incrível amor
de Deus. Como foi a resposta de Maria a Deus auxiliado pelo seu
conhecimento da história de Ana? Tal como Ana, Maria confia no
chamado de Deus e responde com uma canção de louvor.
Contexto histórico para professores(as)
O texto da Escritura para esta lição, o Magnificat de Maria, é semelhante
em termos de conteúdo e mensagem, à música de Ana em 1 Samuel 2.
(Ver Lição 10). Em ambas as canções, as mulheres cantam louvores a Deus
por aquilo que Deus tem feito por cada uma delas. Deus tira tanto Ana
quanto Maria de sua dor e humilde posição para cumprir o plano de Deus
para o povo de Israel. Cada mulher também canta os graciosos atos de
Deus para o povo de Deus. Em cada canção, podemos ler a mão de Deus
na reversão de situação para ambas as impotentes e as fortes, e passamos a
compreender como a força de Deus levanta o espírito e muda a vida
dessas mulheres. Tanto Maria quanto Ana compreendem a vontade de
Deus para elas, para serem uma promessa da permanente presença de
Deus e uma ajuda para todo o povo de Deus.
Como se observa na Lição 11, sabemos muito pouco sobre o início da vida
de Maria, a família ou os seus antecedentes. Sabemos que Maria é uma
mulher jovem desconhecida, nascida de pais desconhecidos, que recebeu
uma mensagem de que Deus e está prestes a fazer algo muito importante,
através dela. “Desde agora”, exclama ela, “ todas as gerações me chamarão
bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas.” (vv. 48b.–49).
Maria não será a mesma depois que ela dá à luz ao Filho de Deus. O
mundo inteiro também não será o mesmo. Jesus chegou! Que canção é que
vamos cantar para proclamar esta boa notícia?
Fazendo conexões
A música é poderosa. Basta olhar ao redor e ver quantas pessoas jovens
regularmente carregam a uma música com elas. Pense em quantas pessoas
da sua classe tocam instrumentos, constantemente ouvem o rádio, ou têm
um forte desejo de ir a concertos musicais. Parece que Maria também
gostava de música. Ela se manifestou em uma canção, em resposta ao que
lhe foi falado, que ela estava grávida de Jesus. Do Magnificat de Maria,
aprendemos como nós, também podemos responder ao amor de Deus.
77
Jovens
Unidade 3 Lição 12
Antes da lição
• Faça cópias de “O Magnificat de
Maria” (página 81), recorte as partes
picotadas, e coloque as partes numa
tigela pequena.
• Faça cópias de “Caixas de idéias”
(página 82) para cada estudante.
• Escreva as seguintes letras numa linha
no topo de uma folha de cartolina e a
coloque num lugar vísivel na sala de
aula: G Í C M A N F I A T.
• Consiga uns brindes pequenos.
• Obtenha (ou baixar programas do
computador) gravações musicais
do Magnificat em D Maior de J. S.
Bach, BWV 243, Movimento 1: Coro:
“Magnificat” (Minha alma magnifica
ao Senhor) e “Magnificat (Maria)
de Todd Agnew“ (apresentada por
Christy Nockels).
• Reúna vários instrumentos musicais
que poderiam ser incluídos um violão
e diferentes tipos de tambores.
(opcional )
• Reúna os materiais listados em Você
necessitará.
• Ore para a classe.
Isto é justamente igual . . .
Lucas 1: 46–55
Lição 12
A
Você necessitará
o Bíblias
o Uma tigela pequena com partes
recortadas da cópia de “O
Magnificat de Maria” (página 81),
o Cópia de “Caixas de idéias” (página
82) para cada estudante
o Folha de cartolina
o Marcadores
o Fita adesiva
o Dicionário
o Pequenos prêmios
o Gravações musicais do Magnificat
em D Maior de J. S. Bach,
BWV 243, Movimento 1: Coro:
“Magnificat” e “Magnificat (Maria)
de Todd Agnew“ (apresentada por
Christy Nockels).
o Aparelho para tocar CD
o Canetas e lápis
o Música apropriada de fundo (veja
Assembléia) (opcional )
o Vários instrumentos musicais
(opcional )
ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos
Cumprimente as pessoas à medida que cheguem e solicite que observem a
folha de cartolina com as letras “G Í C M A N F I A T” nela escritas.
Desafie a classe a trabalhar em pares para descobrir a mais longa palavra
(deve estar no dicionário), que pode ser escrita usando as letras
encontradas na cartolina. Após aproximadamente um minuto, convide as
pessoas da classe a compararem as suas palavras longas. Tenha um
dicionário pronto, no caso de existirem quaisquer questionáveis palavras e
entregar um prêmio a cada pessoa em pares que encontraram a palavra
mais longa. Será que alguém encontrou a palavra que usa todas as letras?
(Magnificat).
Escreva a palavra Magnificat na folha de cartolina debaixo das letras
misturadas, mas não diga turma o que esta palavra significa. Peça que a
turma trabalhe em pares, para que cada par chegue a uma definição para a
nova palavra escrita na folha de cartolina (por exemplo: um magnífico gato
com cabelo roxo que gosta de montar a sua moto no parque). Se uma ou
mais pessoas sabem o verdadeiro significado de “Magnificat”, peça-lhes
para não compartilhá-lo com o resto da classe. Após cerca de um minuto,
convide os pares de estudantes a compartilharem as suas criativas
definições com o resto da classe. Presenteie a cada pessoa do par cuja
definição foi a mais criativa. Comece a lição em oração.
E
studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus
Explique à classe que hoje vão ser aprender o Magnificat, uma canção
cantada por Maria, no Evangelho de Lucas. Certifique-se de que
compreendam que a canção é chamada o Magnificat, devido à tradução do
latim da primeira linha da música, “a minha alma engrandece”. É uma
canção de louvor a Deus que é paralela à canção de Ana em 1 Samuel 2:1–10.
Certifique-se de que cada estudante tenha uma Bíblia e convide a turma
para que abram as suas bíblias em Lucas 1: 46–55. Peça uma pessoa
voluntária para ler a passagem em voz alta, enquanto o resto da classe
segue a leitura em suas bíblias.
Embora o Magnificat de Maria seja
uma canção de louvor a Deus, também
contém declarações teológicas e sociais.
Ela canta a misericórdia de Deus e a
força, a ajuda de Deus e a promessa.
Maria proclama um abaixamento
das pessoas que são orgulhosas e
poderosas, e uma elevação das pessoas
que são humildes. As pessoas famintas
são alimentadas, as ricas retornam
vazias, e o povo de Israel é lembrado.
78
Explique as informações da barra lateral sobre o Magnificat. Mantenha a
pequena tigela com você, onde estão colocadas as partes recortadas de “O
Magnificat de Maria” (página 81). Explique que cada tira de papel na tigela
é uma parte diferente do Magnificat de Maria. Convide uma pessoa para
selecionar uma tira de papel da pequena tigela e ler o que está escrito nele,
em voz alta para a classe. Convide a classe a trabalhar em conjunto para
parafrasear o texto contido no papel e de dizer em voz alta em suas
próprias palavras. Em seguida, conduza uma discussão com a turma,
quanto ao fato de que o texto do papel é (1) um louvor a Deus (2), uma
declaração teológica (3), uma declaração social, ou (4) um agradecimento
a Deus. (Nota: O texto poderia ser um desses, dois destes, três destes ou de
todos estes).
Isto é justamente igual . . .
Lucas 1: 46–55
Lição 12
Discuta as seguintes perguntas com a classe:
Observe que você somente irá tocar o
primeiro movimento da cantata de Bach
chamada o Magnificat. Por esse motivo,
você só vai ouvir o início do texto do
Magnificat. O resto do texto vem nos
movimentos mais tarde.
Perguntas sobre as gravações
musicais:
• Qual foi a versão que você gostou
mais? Ou menos? Por quê?
• Qual foi a versão que você sentiu que
mais captou o sentido do texto?
• O que você faria diferente para um
melhor trabalho de ajustamento do
texto com a música?
A
• Q
uais são as boas novas para o povo para o qual Maria canta?
• Como é que estas boas novas são divulgadas para o povo?
• Poderia esta canção também ser ouvida como uma má notícia?
Por quem?
• Qual é o papel de Maria nas boas nova? Qual é o papel do Deus?
Peça que a metade da classe observe 1 Samuel 2:1–10 em suas bíblias e a
outra metade observe Lucas 1: 46–55. Convide uma pessoa voluntária de
cada grupo para orar, lendo em voz alta um versículo de cada vez da sua
passagem atribuída para a classe. Após a leitura, discuta as seguintes
questões com a classe:
• C
omo é que Ana e Maria são similares? Como é que são
diferentes?
• Como é que estas duas canções são similares? Como é que elas
são diferentes?
• Como é que a canção de Maria pode ser influenciada pela canção
de Ana?
Diga que você irá tocar a música de duas diferentes versões do Magnificat.
Coloque a música (ou vídeos do disco) Magnificat em D Maior de J. S.
Bach, BWV 243, Movimento I: Coro, “Magnificat” e “Magnificat (Maria) de
Todd Agnew,” que é apresentada por Christy Nockels. Encoraje as pessoas
da classe a escutarem as duas músicas, mesmo que pensem que não
gostaram de um tipo ou dos dois. Discuta as perguntas da barra lateral
com a turma.
firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus
Dê a cada estudante uma cópia do “Caixa de idéias” (página 82) e uma
caneta ou lápis. Convide as pessoas da classe a se deslocarem na sala e
sentarem em um local confortável. Pedir a cada uma delas para empregar
cerca de cinco minutos preenchendo com palavras, frases e sentenças cada
uma das quatro caixas. Encoraje a turma a não precipitar nesta atividade.
Pelo contrário, incentive–as a gastar tempo pensando coisas diferentes que
poderiam escrever nas caixas durante os cinco minutos. Considere tocar
adequado fundo musical enquanto a turma trabalha.
Divida a classe em dois grupos e dê a cada grupo uma folha de cartolina e
um marcador. Informe-lhes que trabalharão em conjunto em seu próprio
grupo para escrever uma canção em resposta à presença e ao amor de
Deus em suas vidas, usando as palavras e frases que escreveram na página
reproduzível. Diga-lhes que a música deverá ser de pelo menos seis frases
longas. Então, diga-lhes para que definem um ritmo ou melodia ao texto
da canção. Se você tiver vários instrumentos musicais, distribua-os, para
ajudar a turma a encontrar uma melodia ou ritmo.
79
Jovens
Unidade 3 Lição 12
Consulte a Lições 9 e 10 para saber
informações sobre Ana e sua canção.
Lição 12
Isto é justamente igual . . .
Lucas 1: 46–55
D
espedida: Deus nos envia ao mundo
Convide cada grupo da atividade de Afirmação para apresentar a sua
música para o resto da classe como um fecho oração final. No final de cada
música, lidere as pessoas a dizerem “Amém!” juntos.
A
F
80
valiação
Hoje, a lição teve um tema musical e pode conectado mais com os/as
estudantes que têm forte musical / inteligência rítmica. As pessoas da
classe se envolveram na oportunidade de criarem uma canção? Ou, foi este
tipo de atividade muito desafiador para a sua turma?
uturo
Na Lição 13, Estudo Bíblico, você vai liderar a classe representando a
passagem em João 19: 16 b–27. Leia antes para ter certeza de que você tem
todos os suprimentos necessários para ajudar esta passagem da Escritura a
ter vida. Também terá que providenciar velas operadas por baterias para
os/as estudantes (uma para cada estudante). Certifique-se de que você
tenha tempo para comprar ou encomendar essas velas.
Isto é justamente igual . . .
Lucas 1: 46–55
Unidade 3 Lição 12
Página Reproduzível
O Magnificat de Maria
Nota para Professores(as): Faça uma cópia desta página e corte as seções da canção de Maria de Lucas 1: 46–55 nas
linhas pontilhadas. Dê uma seção para cada estudante ou grupo de dois/duas estudantes.
A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu
Salvador; porque atentou na condição humilde de sua serva.
Desde agora, pois, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o
Poderoso me fez grandes coisas; e santo é o seu nome.
E a sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem.
Com o seu braço manifestou poder; dissipou os que eram soberbos nos
pensamentos de seus corações;
Depôs dos tronos os poderosos, e elevou os humildes.
Aos famintos encheu de bens, e vazios despediu os ricos.
Auxiliou a Isabel, seu servo, lembrando-se de misericórdia (como falou a nossos
pais) para com Abraão e a sua descendência para sempre.
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
81
Unidade 3 Lição 12
Página Reproduzível
Isto é justamente igual . . .
Lucas 1: 46–55
Caixas de idéias
Direções: Escreva uma ou mais declarações em cada caixa.
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
82
Unidade 3: Ana e Maria: respondendo ao chamado
Promessas quebradas?
Jovens
Unidade 3 Lição 13
Lição 13
Lucas 2: 25–35; João19: 16b–27
Antes da lição
• Faça cópias de “A conversação
contínua” e “Liturgia final” (páginas
87–88) para cada estudante.
• Afixe a folha de “folhas de grafiti”
em torno da sala de aula, escrevendo
as seguintes perguntas com um
marcador no topo das folhas de papel
de cartolina:
• Qual é a melhor coisa sobre o Natal
para você?
• O que é a coisa mais desafiadora,
inquietante ou problemática para
você no Natal?
• Se você pudesse oferecer um
presente (de qualquer preço) este ano
para o mundo, o que seria?
• Qual é a palavra que descreve Natal?
• O que uma pessoa poderia fazer
se quisesse entrar no “Espírito de
Natal?”
• O que você falaria a uma pessoa
que não gosta do Natal como um
incentivo para que ela gostasse de
Natal?
• Faça uma faixa dizendo, “Jesus de
Nazaré, o Rei dos Judeus”.
• Tenha uma música apropriada
de fundo para a escrita criativa.
(opcional )
• Reúna os materiais listados em Você
necessitará.
• Ore para a classe.
Idéia principal
Se teve alguma vez que Maria duvidou do chamado de Deus, este seria
o momento. Maria olha enquanto o filho de Deus que ela gerou é
crucificado. Observando atrás em Magnificat quais são as promessas já
vistas à sombra da cruz? Estaria Maria acreditando que gerações a
chamariam de “abençoada”? Como é que permanece fiel em momentos
de escuridão?
Contexto histórico para professores(as)
No Evangelho de Lucas, Maria e José levam Jesus ao templo logo após
seu nascimento. Enquanto estavam lá, eles são procurados por Simeão,
um homem justo, que vivia uma vida devota guiada pelo Espírito Santo.
Após se reunir os novos pais e seus filhos, Simeão abençoa o filho e
anuncia destino de Jesus. Jesus está destinado a causar “a queda e o
soerguimento de muitos em Israel”. “Simeão diz ainda que” uma
espada iria perfurar a alma de Maria. Até mesmo no nascimento de
Jesus, a sombra da cruz é evidente. Embora a cruz acabará brilhando a
sua própria luz para o povo de Deus, a escuridão vem em primeiro
lugar.
No texto do Evangelho de João, Jesus carrega a sua cruz ao calvário para
ser crucificado. Sua mãe, Maria, fica ao pé da cruz com outras mulheres.
Muitos dos seguidores de Jesus tinham desaparecido, mas as mulheres
permanecem com Jesus e testemunharam os seus momentos finais. O
texto não dá qualquer sinal de emoção. O leitor só pode imaginar como
Maria e os outros se sentiramm como viram Jesus sendo ridicularizado e
insultado, com suas roupas divididas entre os soldados romanos. No
seu mais triste momento, Jesus se preocupa com a mãe dele. Ele
comanda ao seu discípulo amado de continuar cuidando de Maria,
como um filho cuidaria de uma mãe. Em meio do que foi uma grande
tristeza, Jesus continuou oferecendo cuidados a quem ele ama. Pouco se
sabe sobre a identidade do discípulo amado. Ele era um fiel seguidor de
Jesus, que foi por ele, mesmo em sua morte. Jesus confiou-lhe a sua
própria mãe, por isso, assume-se que os dois tinham um relacionamento
estreito. Pouco se sabe sobre a vida de Maria após a morte Jesus. Ela não
é mencionada nos Evangelhos depois da crucificação e da ressurreição.
A mensagem aqui não é sobre o que acontece a seguir com cada um
deles; em vez disto notamos que Jesus continuou preocupado e
cuidando de cada pessoa. A boa notícia que Jesus traz não termina com
a morte dele.
83
Promessas quebradas?
Lucas 2: 25–35; João19: 16b–27
Lição 13
Você necessitará
o Bíblias
o Faça cópias de “A conversação
continua” e “A liturgia final”
(páginas 87–88) para cada
estudante.
o Cartolina
o Marcadores
o Fita adesiva ou percevejos
o Um banquinho pequeno
o Faça uma faixa dizendo, “Jesus de
Nazaré, o Rei dos Judeus”.
o Túnica ou robe
o Caneta e lápis
o Sacos de papel tamanho
sanduiche
o Tesouras
o Areia ou cascalho
o Um copo de papel para medir a
areia ou cascalho
o Velas operadas por baterias (uma
para cada estudante)
o Tenha uma música apropriada
de fundo para a escrita criativa.
(opcional )
o Tocador de CD (opcional )
Fazendo conexões
O nascimento de Jesus não aconteceu sem alusão na escuridão. As
trevas, naturalmente, foram a sua grande jornada para a cruz. Do
mesmo modo, na escuridão da crucificação de Jesus, uma cena de
tristeza e dor, Jesus ofereceu cuidado, compaixão e esperança às pessoas
em volta dele. A esperança do nascimento de Jesus leva à cruz, quando
as trevas da cruz dão lugar à luz da ressurreição. Quando nós realmente
abraçamos toda a história de Cristo, somos capazes de encontrar
esperança mesmo nos momentos mais sombrios.
A
ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos
Assim que as pessoas da classe chegarem, entregue um marcador a cada
estudante e convide para que respondem às perguntas escritas em cada
uma das folhas de cartolinas afixadas na sala de aula (ver Antes da
lição). Após alguns momentos, reúna o grupo e leia em voz alta o
conteúdo das folhas. Discuta as seguintes perguntas com a classe: Como
as respostas foram semelhantes? Como elas foram diferentes? Quais
foram as questões mais fáceis de responder? Quais foram as mais
desafiantes?
Traga as folhas de cartolina com as primeiras duas perguntas escritas
(Qual é a melhor coisa sobre o Natal para você? O que é a coisa mais
desafiadora, inquietante ou problemática para você no Natal?) E exibílas de forma que toda a turma possa vê-las. Que pergunta teve mais
respostas? Discuta a realidade que, mesmo durante o Natal,
presumivelmente um tempo de alegria, há tantas bênçãos quantos
desafios. Pergunte: Como é que “se permanece na fé” quando se
confronta bênçãos e desgraças? Comece a lição em oração.
E
studo Bíblico: Nós Ouvimos a Palavra de Deus
Certifique-se que cada estudante tenha uma Bíblia e solicite que abramnas em Lucas 2:25–35. Explique que a passagem ocorre quando os pais
de Jesus o leva ao templo para a purificação. Convide duas pessoas para
lerem a passagem para a classe. A primeira pessoa pode ler como
narradora e a segunda pode ler as palavras de Simeão.
Peça para que duas pessoas sirvam como escribas e dê a cada estudante
uma folha de cartolina e um marcador. Peça uma pessoa para escrever
“As coisas que são bênçãos” no topo da sua folha de cartolina e pedir a
outra pessoa para escrever “As coisas que são desafiantes ou calamitosas” no
topo da sua folha de cartolina. Pergunte para que a turma enumere
coisas da passagem da Escritura que poderiam estar em ambas as folhas
de cartolina, enquanto os escribas escrevem as suas respostas.
Peça que encontrem João 19:16 b–27 e diga que irão trabalhar em
conjunto para representar esta passagem da Escritura. Coloque o
pequeno banco, a faixa que diz “Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus”, e o
robe ou túnica ou no meio da sala. Distribua as seguintes partes para as
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Se você tem uma pequena classe, cada
estudante irá representar mais de uma
pessoa da história. Se você tem uma
grande classe, tenha vários estudantes
representando os principais sacerdotes
ou soldados ou tenha estudantes
representando a multidão para que
todos os estudantes estejam envolvidos
na apresentação.
pessoas da classe: Uma pessoa para narrar, chefe dos sacerdotes, Pilatos,
soldados, Jesus, Maria (a mãe de Jesus), Maria (a esposa de Clopas),
Maria Madalena, o amado discípulo. A pessoa que representa Jesus
pode ficar de pé no pequeno banco, braços abertos, como se estivesse
numa cruz, e para o resto do povo na história podemos encontrar um
lugar na cena. Uma pessoa pode manter a faixa, e os soldados podem
segurar a túnica ou o robe. Peça que leiam a passagem por duas vezes,
lendo o diálogo de seu respectivo personagem. A primeira leitura pode
ser uma oportunidade para se descobrir o modo de agir fora da história,
e a segunda leitura pode ser quando a história é realmente trazida à
vida.
Revise as duas folhas de cartolinas (“As coisas que são bênçãos” e “As
coisas que são desafiantes ou calamitosas”) com as respostas da classe
para Lucas 2: 25–35. Agora, convide para que recordem de coisas da
passagem da Escritura que acabaram de representar (João 19: 16 b–27)
que poderia ir em qualquer uma das folhas de cartolinas. Peça que dois
escribas registrem as suas respostas.
Pergunte: Como é que Maria mantém a sua fé quando confronta com
todas essas bênçãos e desafios?
Perguntas para “A conversa
continua” (página 87):
• No diálogo de Maria com Jesus, quais
são as emoções que ela expressa?
• Você acha que ela continuou a sentir
que “todas as gerações iriam chamála de abençoada” (Lucas 1:48 b). Por
que ou por que não?
• No diálogo do amado discípulo com
Jesus, quais foram as emoções que o
discípulo expressou?
• Você acha que ele ainda se
considerava um discípulo que era
amado por Jesus? Por que ou por
que não?
• Você acha que a morte de Jesus afeta
as promessas e o amor que ele tem
para com as pessoas que o seguem?
Por que ou por que não?
Revise as duas folhas de cartolinas (“As coisas que são bênçãos” e “As
coisas que são desafiadoras ou calamitosas”) com as respostas a respeito
de Lucas 2: 25–35 da turma. Agora, convide a turma a relembrar coisas
passagem da Escritura que acabaram de encenar (João 19: 16 b-27) que
poderiam também ser colocadas na folha de cartolina . Peça que dois
escribas registrem as respostas. Pergunte: Como é que Maria mantém a
sua fé quando confronta com todas essas bênçãos e desafios?
Dê a cada estudante um exemplar de “A conversa continua” (página 87)
e uma caneta ou lápis. Reler João 19: 26–27 para a classe. Explique que
esta é uma extensão das nossas informações sobre a Maria e o amado
discípulo, e que não sabemos o que acontece a partir daí para qualquer
um deles. Convide a turma a imaginar uma continuação da conversa
entre Maria, Jesus, e o amado discípulo e que a escrevem em sua
própria página reproduzível. Considere tocar uma adequada música de
fundo enquanto a turma trabalha. Depois de concluído a parte de
escrever, solicite pessoas voluntárias para compartilharem o que
escreveram. Discuta as perguntas na barra lateral com a turma.
85
Jovens
Unidade 3 Lição 13
Lição 13
Promessas quebradas?
Lucas 2: 25–35; João19: 16b–27
Promessas quebradas?
Lucas 2: 25–35; João19: 16b–27
Lição 13
A
• Que garantias temos de que as
promessas de Deus continuam depois
da morte de Jesus?
• Baseando-se nas informações que
nós aprendemos hoje, como é que
podemos encontrar luz de Cristo,
mesmo durante tempos difíceis?
• Como é que podemos ser luz de
Cristo para as outras pessoas que
estão passando por tempos difíceis?
firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus
Confeccionando luminárias
Dê a cada estudante um saco de papel tipo para lanche e uma caneta e
uma tesoura. Peça que desenhem e cortem dele uma cruz (ou outro
símbolo para Jesus) nos dois lados do saco de papel. (Certique-se de que
a cruz seja cortada pelo menos duas polegadas do fundo do saco de
papel). Coloque um copo com areia ou cascalho e uma vela operada por
baterias, no fundo de cada saco de papel de cada estudante.
Organize as luminárias em um círculo no meio da sala, ligue a velas, e,
se possível, desligue ou diminua as luzes da sala de aula. Discuta as
questões encontradas na barra lateral com a turma.
D
espedida: Deus nos envia ao mundo
Converse com o seu pastor/a sua
pastora sobre como utilizar a luminária
no culto ou exibir luminárias em algum
lugar no edifício da igreja. Faça uma
placa explicando quem confeccionou as
luminárias, e por que elas foram feitas.
A
F
86
Reúna as pessoas num círculo em torno dos sacos de papel iluminados e
distribua a cada estudante uma cópia da “A liturgia final” (página 88).
Convide uma pessoa para ler a parte de líder (Um/Uma) e o resto da
turma lê a outra parte (Todas as pessoas). Incentive para que as pessoas
levem para as suas casas as luminárias para que se lembrem de que a
luz de Cristo está sempre com elas.
valiação
As pessoas foram capazes de ligar a história de nascimento de Jesus com
a sua crucificação? Por que ou por que não? Será que gostaram de
encenar as passagem da Escritura de João? Você poderia se envolver
neste tipo de atividades informativas em futuras lições?
uturo
O trimestre de inverno 2009–2010, “Preparação para a santidade”,
começa com a próxima lição. A primeira unidade, “Preparando o
caminho” centraliza-se na forma de como nos preparar para o
nascimento de Cristo durante a época do Advento.
Unidade 3 Lição 13
Página Reproduzível
Promessas quebradas?
Lucas 2: 25–35; João19: 16b–27
A conversação continua
Direções: Imagine um diálogo contínuo entre Maria, Jesus, e o amado discípulo. Anote esse diálogo no espaço
fornecido.
Ora, Jesus, vendo ali sua mãe, e ao lado dela o
discípulo a quem ele amava, disse a sua mãe:
Mulher, eis aí o teu filho. Então disse ao discípulo:
Eis aí tua mãe. E desde àquela hora o discípulo a
recebeu em sua casa.
—João 19: 26–27
O que cada pessoa teria dito se a conversação continuasse?
Jesus
Maria
O amado discípulo
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
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Unidade 3 Lição 13
Página Reproduzível
Promessas quebradas?
Lucas 2: 25–35; João19: 16b–27
A liturgia final
Um/Uma: A vida tem altos e baixos,
Todas as pessoas: E sabemos que Deus está conosco em tudo.
Um/Uma: À vezes nos parece que estamos distantes de Deus,
Todas as pessoas: Mas em realidade, Deus nunca nos deixa.
Um/Uma: Deus está conosco,
Todas as pessoas: Mesmo quando temos perguntas difíceis e situações duvidosas.
Um/Uma: Mesmo quando a vida fica difícil,
Todas as pessoas: A luz de Cristo brilha na escuridão.
Um/Uma: Que também sejamos a luz de Cristo na escuridão.
Todas as pessoas: Amém!
© 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação.
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