Muitos chamados, uma voz - Presbyterian Mission Agency
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Muitos chamados, uma voz - Presbyterian Mission Agency
2009 Jovens Outono Muitos chamados, uma voz Publicador: Joseph D. Small Escritores: Mark Hinds e Beth Herrinton-Hodge Traductora: Eliane Menezes Editor da versão em inglês: Michael Harper Editora da versão em portuguese: Marissa I. Galván Valle Diretora de Arte: Jeanne Williams Desenhista: Rebecca Kueber Foto da Capa: PhotoDisc Publicado especialmente para uso da Igreja Presbiteriana (EUA), pela Editora dos Ministérios Congregacionais, do Ministério do Conselho Geral, da Divisão dos Ministérios Congregacionais, (EUA), Igreja Presbiteriana (E.U.A) Louisville, Kentucky. A não ser que sejam indicadas, as quotações das escrituras nestas publicações são da Revised Standard Version (NRSV) of the Bible, © 1989 by the Division of Christian Education of the National Council of the Churches of Christ in the U.S.A. e estão autorizadas a serem usadas. Em alguns casos, algumas adaptações foram feitas para o uso de uma linguagem inclusiva. Esforços foram feitos para se manter os direitos autorais dos materiais aqui incluídos. Se, no entanto, algum material de direitos autorais forem incluídos sem autorização e sem o devido conhecimento, apropriado crédito será dado em futures impressões, assim que a notificação seja recebida. © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), Uma Corporação, Louisville, KY. Todos os direitos são reservados. Exceto onde a permissão para fotocopiar é expressamente dado ao material, nenhuma parte destes materiais poderá ser reproduzida sem a permissão da publicadora. Imprimido nos EUA. Muitos chamados, uma voz Conteúdo Introdução Outono 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Unidade 1: Daniel: chamado e integridade Lição 1. Eu não danço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Daniel 1:1– 18 Lição 2. Interpretando sonhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Daniel 2 Lição 3. Firme em suas convicções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 Daniel 3 Lição 4. Deus trabalhando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Daniel 6 Unidade 2: Pedro: esculpindo a rocha Lição 5. Seguindo a voz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 Mateus 4:18 – 22; 16:13 – 20 Lição 6. A gravidade da situação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 Mateus 14:22 – 33 Lição 7. Tentar e tentar outra vez . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 João 18:15 – 27; João 21:1– 19 Lição 8. Construído nesta rocha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 Atos 15:1– 21; 1 Pedro 5:1– 11 Unidade 3: Ana e Maria: Respondendo ao chamado Lição 9. Desejando e esperando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 1 Samuel 1:1– 20 Lição 10. Uma promessa é uma promessa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 1 Samuel 1:21— 2:10 Lição 11. Algo mais a respeito de Maria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 Lucas 1:26 – 38 Lição 12. Isto é justamente igual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 Lucas 1:46 – 55 Lição 13.. Promessas quebradas? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 Lucas 2:25 – 35, João 19:16b – 27 Unidade e Títulos das lições (Inverno 2009–2010) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Contra Capa Introdução Quando usar este material Nós Acreditamos: Palavra de Deus para o Povo de Deus para jovens, é usada por educadores(as) cristãos(ãs) para a classe de estudantes de escola secundária. Estas classes poderiam ser ministradas em escola dominical, grupos de estudos durante a semana, ou em outras oportunidades. Por isso, estas lições não são datadas. Porém, se o(a) professor(a) planejar em usar este material em semanas sucessivas, nós recomendamos o seguinte: Comece a Lição 1, no fim de agosto e conclua a Lição 13 no fim de novembro de 2009 (ou durante a semana seguinte). O trimestre de inverno está planejado para começar no Primeiro Domingo de Advento (ou durante a semana seguinte). Este trimestre: “Muitos chamados, uma voz” Como é que definimos chamado? Sempre se pensa em Moisés como um perfeito exemplo do chamado, mas como é que sabemos qual é o chamado, quando não vemos a sarça em chamas? Neste trimestre, nós observaremos as histórias bíblicas a respeito de Daniel, Pedro, Ana e Maria, enquanto exploramos três diferentes tipos de chamados. Daniel nos mostra como é que Deus pode trabalhar através de nossos valores pessoais. Pedro nos mostra como o chamado toma tempo para se desenvolver, e quando se aceita o chamado de Deus não se garante tempos fáceis. As respostas de Ana e Maria às promessas de Deus nos mostram como a paixão e a confiança nos leva ao chamado. Estas histórias juntas nos mostram como a Escritura pode nos conectar com o nosso chamado. O Ano Litúrgico Este trimester se encontra no tempo ordinário, especialmente a parte do ano litúrgico que não inclui Advento, Natal, Quaresma, Páscoa ou Pentecostes. O ano litúrgico começa com o tempo de Advento e termina no Domingo de Cristo Rei/Domingo do Reino de Cristo, que é o domingo antes do Advento. O Domingo de Cristo Rei/Domingo do Reino de Cristo resume o ano cristão através da celebração de Jesus Cristo como o governante da criação, das nações e das pessoas. Celebramos o reino de Cristo como o de paz e justiça. A cor litúrgica do Tempo Ordinário é verde e para o Domingo do Cristo Rei/ Domingo do Reino de Cristo é branca. 3 Componentes da lição Cada lição contém os seguintes passos: • Idéia principal—Provê uma descrição do foco da lição. •Contexto para os(as) professores(as)—Oferece para o(a) professor(a) informação essencial sobre os textos bíblicos. • Fazendo conexões—Faz uma ponte entre o ensino bíblico e o mundo da adolescência. • Assembléia—Provê atividades para dar boas-vindas e para ter um bom começo de classe. • Estudo bíblico—Provê instruções passo a passo para conduzir seu grupo em atividades que o levam a aprender as histórias bíblicas com uma perspectiva presbiteriana e reformada, e que utilizam os conceitos de inteligências múltiplas e aprendizagem cooperativa. • Afirmação—Provê atividades práticas ou técnicas pedagógicas que ajudam o crescimento espiritual através das sugestões dos(as) estudantes. Considera-se respostas pessoais e comunais à Palavra de Deus em nossas vidas cotidianas. • Despedida—Este é um tempo de adoração, oração, conclusão e enviando para o mundo. •Avaliação—Avalia diferentes componentes da eficácia da lição em apresentando a mensagem de Deus para aquele dia. • Futuro—Permite consultar com antecedência a próxima lição e explica qualquer trabalho preparatório que necessita ser completado ou continuado. • Reprodução de páginas—Incentivamos você a fazer muitas cópias destas páginas, tantas quanto você necessite. Em muitos componentes das lições (Assembléia, Estudo Bíblico, Afirmação, Despedida) também estão incluídas idéias opcionais e atividades para: • P rática espiritual—Sugestões espirituais para oração e outras disciplinas da fé. • Serviço—Sugestões para conectar a lição à adoração da congregação, vida de missão; ou idéias para que os estudantes experimentem em suas vidas o significado dos textos. Uma palavra sobre inteligências múltiplas: As pessoas, jovens e idosos, variam na forma e no prazer de aprender. Algumas das atividades deste livro atrairão a você e a seus (as) estudantes; outras não. Porém, resista ao desejo de ignorar atividades, simplesmente, porque são pouco conhecidas. Considere o estilo de aprendizagem de cada estudante e adapte este material adequadamente. Talvez você poderia encontrar com um grupo de professores, trocar idéias sobre algumas das atividades pouco conhecidas antes de decidir não usá-las. 4 Inteligências múltiplas Ao invés de assumir que o mais importante, ou somente, uma forma de ler é cognitivo, a teoria de inteligências múltiplas sugere que existem pelo menos oito inteligências ou formas de aprender. Portanto, este currículo foi desenvolvido de maneira que estas inteligências (linguística, lógicamatemática, espacial, musical, corporais-cinestesia, interpessoal e naturalística) necessitam ser utilizadas em todas as lições. Deus criou cada de um nós com diferentes talentos e cada um de nós representa um importante e específico papel num ambiente de aprendizagem. Recursos A Bíblia Nós Acreditamos: Palavra de Deus para o Povo de Deus utiliza a versão revista e corrigida da tradução de João Ferreira de Almeida Atualizada. Porém, nós entendemos, que há muitas outras traduções da Bíblia disponíveis. Nós esperamos que você incentive os(as) estudantes para que tragam suas próprias Bíblias, de forma que outros poderiam beneficiar-se da diversidade rica de estudar com traduções diferentes. O melhor incentivo que você pode oferecer aos(às) estudantes a respeito de trazer e ler as suas próprias Bíblias, é você trazer e ler a sua própria. Talvez você poderia desafiá-los(as) a lerem as passagens da próxima lição com antecedência, e que tragam perguntas para você, para o(a) pastor(a), ou até mesmo para as autoras bíblicas. Como você poderia incentivar mais os(as) estudantes? O que fazem outros(as) professores(as) para incentivar os(as) estudantes para que leiam as suas próprias Bíblias? Recursos Adicionais Celia Brewer Marshall’s A Guide Through the Old Testament e A Guide Through the New Testament (Louisville: Westminster John Knox Press, 1989 e 1994) são excelentes recursos e altamente recomendados para professores(as) que desejam aprender mais e obter mais informações do contexto das passagens bíblicas deste trimestre (estes recursos estão em inglês). Outros recursos de ajuda da Igreja Presbiteriana (EUA) que são usados ao longo deste trimestre são: o Hinário Presbiteriano, o Livro Comum de Adoração, o Livro de Confissões, o Livro de Ordem, e o Catecismo de Estudo. Seu pastor/a poderia ter rápido acesso a estes recursos. Além disso, o Livro de Confissões e o Livro de Ordem estão disponíveis em inglês e espanhol, em formato Adobe Acrobat no site da Igreja Presbiteriana (EUA): (www.pcusa.org). O Catecismo de Estudo: Versão Completa pode ser encontrado em inglês no site: www.pcusa.org/theologyandworship/ confession/studycatechism. 5 Recursos Uso de Vídeos e DVDs na Sala de Aula A lei de direitos autorais provê uma isenção para o desempenho de uma série de vídeos, DVDs, e outros trabalhos registrados por instrutores ou alunos com o propósito de instrução educacional cara-a-cara, se as estipulações seguintes são conhecidas: o vídeo ou DVD (livro) é uma cópia legal; é mostrado em uma sala de aula atual (um lugar dedicado à instrução); é parte do currículo para a classe; somente professores (as) e estudantes poderiam assistir, e se você é uma instituição educacional sem fins lucrativos. Isto se aplica diretamente para uso em escola de Igreja. Para ter-se uma maior paz de consciência, ou se você deseja mostrar algum vídeo, em uma situação não coberta pela isenção, você pode comprar uma licença através da Motion Picture Licensing Corporation. Veja mais informações na www.mplc.com ou chame 1-800-462-8855. Você pode também obter mais informações sobre direitos autorais no site da Igreja Presbiteriana (EUA), www.pcusa.org, (Legal Resources Manual) ou no site U.S. Copyright Office www.copyright.gov. Sugestões para professores(as) Enquanto você se prepara para ensinar a juventude, considere seguir as seguintes sugestões que lhe ajudarão a conectar as pessoas da classe com a Palavra de Deus e como o amor de Deus: eja você mesmo(a)! Adolescentes ansiam por verdadeiras e • S honestas pessoas adultas em suas vidas que ofereçam estabilidade e direção. Eles(as) podem dizer se o(a) professor(a) é realmente interessado(a) neles(as) ou no que está sendo ensinado. • Esteja preparado(a)! Quanto mais preparado(a) você estiver para cada lição, mais interação você terá com a turma. Entretando, estar preparado(a) não significa saber todas as respostas. Mostre que o tempo em que estiverem juntos seja uma parceria de aprendizagem, onde você quer crescer e explorar com a turma. • Tenha prioridade em criar segurança, um ambiente de estabilidade na sala de aula. A aprendizagem melhor acontece quando a juventude deixa de ser defensiva e compartilha seus pensamentos e sentimento com o resto da classe. • Construa confiança e comunidade! Uma aproximação consistente, segura e aceitável é essencial quando se ensina às pessoas jovens. Elas precisam saber que você as ama, que elas podem contar com você e que as suas perguntas mais exorbitantes estarão seguras com você. • Utilize o currículo como um guia para você ensinar, mas tenha atenção para que isto não enfadonhe a sua paixão por Deus, o ensino e a turma. O currículo tem a intenção de ser usado como um instrumento para ajudar a conectar os(as) seus (suas) estudantes com o amor maravilhoso de Deus. • Experimente diferentes atividades de aprendizagem e estilos de perguntas para descobrir o que melhor funciona para a turma. Esteja atento(a) aos talentos dos(as) estudantes e os(as) eduque 6 na sala de aula. Diga-lhes que você valoria os talentos dados por Deus e os(as) ajude a direcionar estes talentos para o serviço da igreja e para o mundo. Sugestões para professores(as) suplentes Você pode estar lendo esta página no último minuto, então aqui estão algumas sugestões que lhe ajudarão a ter sucesso no ensino. 1.Antes de você fazer qualquer outra coisa, ore. Ore pelos(as) estudantes que estarão chegando e ore para a ajuda de Deus em compartilhar a Palavra de Deus com eles(as) hoje. 2. Para se preparar para a lição, encontre a lição que você vai ensinar e se familiarize com ela e com as suas atividades. Se possível, faça comtacto com o(a) professor(a) regular para se enteirar de como a classe tem respondido às diferentes atividades. Reúna os materiais da lista de Você necessitará. 3.Lembre-se de que estudar a Bíblia é a parte mais importante do tempo em que estarão juntos. Se você não consegue encontrar tudo o que necessita, ou se não tem tempo para preparar para cada atividade, pelo menos conte bem a história da Bíblia. Utilize os seus próprios dons e talentos para dar vida à história. 4.Se você terminar antes do tempo programado, peça aos(às) estudantes para que contem as histórias da Bíblia que eles(as) já saibam. Sendo você um(a) iniciante e um(a) convidado(a) na sala de aula, você pode aprender muito sobre o que os(as) estudantes já sabem. 5.Se o(a) professor(a) que você está substituindo está doente, considere pedir aos(às) estudantes que façam cartões “desejando melhoras” como uma atividade alternativa. 6.Deixe que a sua fé brilhe, não importa quão apressada foi a sua preparação, deixe que os(as) estudantes saibam que você se preocupa com eles(as) e que está contente por estar ali. 7 Características do nível de idade Adolescentes na faixa etária de quatorze a dezessete anos variam na habilidade de pensar abstratamente. Algumas metáforas bíblicas e imagens podem estar além da capacidade deles(as), enquanto outros(as) rapidamente “captam” a imagem expressada na Bíblia. Adolescentes são criaturas basicamente sociais, querendo pertencer e fazer parte do grupo. Eles(as) não querem parecer estúpidos(as) ou muito diferentes. Ao mesmo tempo, entretanto, estão procurando por sua identidade única no mundo. Estudantes da escola secundária podem se envolver numa extensiva exploração teológica. Uma vez que são imprevisíveis, seja ousado(a) a respeito de suas expectativas sobre eles. Elas são pessoas muito ocupadas e só virão à sua classe, se sentirem que isto será um bom uso de seu tempo. Próximo trimestre O trimestre de inverno de 2009–2010, “Preparação para a santidade,” observa a palavra santo(a) e o conceito das pessoas de Deus de serem santas, não por causa do que tem ou o que são, mas por causa do que procuram para receber e se transformam. Este trimestre observa a santidade em três diferentes aspectos: Unidade 1, “Preparando o caminho,” concentra-se em como nos preparar para o nascimento de Cristo durante o Advento. Cada lição irá observar uma prática espiritual diferente como uma ajuda para esta preparação. Unidade 2, “Adorando aquele que é Santo,” observa o relacionamento entre santidade e os atos de adoração. Enquanto a santidade é um atributo da vida cristã, nossos eforços em tornar-nos santos(as) podem se tornar egoísticos ou orgulhosos, se não tivermos cuidados. Unidade 3, “Vivendo vidas santas,” observa a paixão de Cristo, e o que isto significa para as pessoas discípulas de Cristo. 8 Conheça os escritores Mark Hinds, escritor das Unidades 1 e 2, trabalha como editor geral para o desenvolvimento do currículum na área da Editora dos Ministérios Congregacionais da Igreja Presbiteriana (EUA). Antes de se afiliar à Editora dos Ministérios Congregacionais ele serviu igrejas no Texas e Virginia como Ministro da Palavra e Sacramento. Ele estudou na Trinity University, Austin Presbyterian Theological Seminary, e Union-PSCE. Seus filhos, Sarah (26) e David (20), são a sua felicidade. Beth Herrinton-Hodge, escritora da Unidade 3, atualmente trabalha como uma associada para o desenvolvimento de currúculum da Editora dos Ministérios Congregacionais Igreja Presbiteriana (EUA). Certificada como educadora cristã e ordenada Ministra da Palavra e Sacramento, Beth serviu congregações em North Carolina, California, Ohio, e Maine. Ela se formou na Presbyterian School of Christian Education em Richmond, Virginia, e San Francisco Theological Seminary em San Anselmo, California. Ela mora em Shelbyville, Kentucky com o seu esposo e suas duas filhas. Conheça o editor Michael Harper atualmente trabalha como um associado para o desenvolvimento de currúculum da Editora dos Ministérios Congregacionais Igreja Presbiteriana (EUA). Ele se formou no Austin College em Sherman, Texas (B.A. and M.A.T), e serviu como pastor de jovens em igrejas Presbiteriana em Texas, Arkansas, e Kentucky. Sua paixão por curriculum vem do seu desejo de estar conectado com crianças, pessoas jovens e adultas com o maravilhoso amor da trinidade de Deus. Avaliação Dê-nos a sua opinião a respeito de: Nós Acreditamos: Palavra de Deus para o Povo de Deus. Você gostaria de recomendar algumas mudanças? Por favor, envie os seus comentários, escrevendo para a Coordenação de Desenvolvimento Curricular, Congregational Ministries Publishing, Presbyterian Church (U.S.A.), 100 Witherspoon Street– Room 1420, Louisville, KY 402021396. Ou envie um e-mail para [email protected] 9 Unidade 1: Daniel: chamado e integridade Lição 1 Eu não danço Daniel 1:1–18 Antes da lição • Tire cópias de “Jogo de Ligar: O que é Kosher?” e “Barmen” (páginas 15–16) para cada estudante. • Para o Estudo Bíblico, prepare uma mini leitura/ introdução de Daniel 1:1–18 baseado no Contexto histórico para professores(as) ou outras leituras ou pesquisas. • Para Afirmação, prepare uma introdução da Declaração Teológica de Barmen usando as informações ao lado em Afirmação e/ou sua introdução no Livro das Confissões. • Reúna os materiais necessários listados em Você necessitará. • Decida qual, ou alguma(s), das atividades opcionais você usará e prepare apropriadamente. • Adquira um sortimento de lanches para o grupo. (opcional ) • Teste o clip selecionado de Chariots of Fire (Carroças de fogo) (1981, PG) listado ao lado de Afirmação na página 14. (opcional ) • Ore para os(as) estudantes. Idéia principal No Capítulo 1 do livro de Daniel, nós observamos como é que os talentos e chamados de Deus correlacionam com a integridade na qual proclamamos acreditar. Apesar de que Daniel esteja sob uma extrema pressão para se conformar com as maneiras das pessoas de Babilônia, ele se recusa; e as pessoas que estão ao seu redor vêem a sabedoria que Deus o deu. O chamado de Daniel é visto através de suas fiéis ações. Contexto histórico para professores(as) Ainda que Daniel é listado entre os maiores profetas do Antigo Testamento (com Isaías, Jeremías e Ezequiel), o caráter do texto sugere um tipo de literatura diferente. (De fato, na Bíblia Hebráica, Daniel é listado entre os livros de Sabedoria, não nos livros dos profetas). Os doze capítulos de Daniel podem ser precisamente divididos em dois tipos de obras. Os capítulos de 1—6 são uma série de histórias de desafios, colocando as pessoas que servem a Deus contra as pessoas poderosas que as mantém em cativeiro. Estas histórias evocam as histórias da ascensão de José como celebridade na corte do faraó e a influência de Ester no governo Pérsico. Os Capítulos 7—12 demonstram a literature apocalíptica, a forma popular da escrita em Israel de 200 b.c. até a.d. 200. O livro de Apocalípse do Novo Testamento é o mais famoso exemplo de obra apocalíptica. A palavra grega apocalypsis signifca “revelar” ou “levantar o véu”. A obra apocalíptica segue a regra de documentar a revelação de Deus para o povo de Deus durante o tempo de crise. A proposta geral deste tipo de literatura é o de reafirmar às pessoas crentes que, ainda que a presente situação seja ameaçadora, Deus está em controle e irá justificar as pessoas que permanecem fiéis. Enquanto algumas pessoas acreditam que Daniel tenha escrito este livro no sexto século b.c. durante o exílo de Babilônia, outras que mantém uma data posterior a esta, insistem que este livro foi escrito durante a turbulenta ocupação de Judá por Antiochus IV Epiphanes, o rei Seleucid, ca. 175–163 b.c. Não importando quando foi dedicado este livro, a sua mensagem fala alto e claro: quando você está sendo ameaçado(a) por forças por causa de sua fé, aja rápido! Lembre-se de que você é um(a) filho(a) amado(a) de Deus. Nada pode separar você do amor providencial de Deus. Os primeiros seis capítulos de Daniel recontam algumas das mais inspiradoras histórias da Bíblia. Isto inclui o teste de Daniel na cova dos 10 Lição 1 Você necessitará o Bíblias o Cópias de “Jogo de Ligar: O que é Kosher?” e “Barmen” (páginas 15–16) para cada estudante o Canetas e lápis o Lanches (opcional ) o Pratos de papel, guardanapos (opcional ) o Fita de DVD de Chariots of Fire (opcional ) o TV e aparelho de DVD (opcional ) o Materiais de papelaria (opcional ) Jovens Unidade 1 Lição 1 leões e o calor que não consumiu os três jovens Sadraque, Mesaque, e Abede-Nego. O capítulo 1 prepara o quadro: Daniel está entre os que foram trazidos do exílio pelo rei de Babilônia, Nabucodonosor. Com o propósito de dominar um povo, Babilônia adotou uma política de assimilação de culturas. As pessoas asiladas de Israel eram forçadas a adotarem as maneiras da Babilônia. Se tivesse sucesso, este programa poderia eliminar o povo de Israel: as suas tradições religiosas e suas formas de estar no mundo. Com isto, o chamado particular de Deus para Israel poderia se perder. Israel era para ser a luz de Deus para as nações; ainda que, estivesse em perigo de ser tragada pela escuridão. A resposta de Daniel demonstra a sua integridade, correspondendo aos seus valores morais, suas crenças éticas, discurso e comportamento. Fazendo conexões Se você perguntar a uma pessoa presbiteriana jovem, “Quais são as práticas que fazem da nossa tradição de fé uma testemunha única de Jesus Cristo?” talvez responda, ”O que?” alguns/algumas de nós que estamos no ministério de jovens têm geralmente aceito a idéia de que a adolescência é uma época da vida na qual descobrir a nossa identidade é vital. Por isto, é uma excelente oportunidade para enfatizar os aspectos particulares da identidade presbiteriana, e para convidar as pessoas jovens para que intencionalmente adotem certas práticas de fé. A Kosher se refere à comida que uma pessoa judia pode comer de acordo com as normas de dieta do livro de Levíticos do Antigo Testamento. Perguntas sobre a lei de comida Kosher • As leis parecem estranhas para você? • O que seria diferente na alimentação da sua família se vocês observassem estas leis? • Porque Deus estabeleceu estas comidas? (Ainda que algumas sugestões sejam que foi por motivos de saúde, o principal é que: Deus disse! Observar estas normas é uma questão de obediência e identificação como o povo de Deus). ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos Dê as boas vindas aos/às estudantes à medida que cheguem. Se você trouxe algum lanche, convide para que compartilhem a comida neste momento. Enquanto comem, divida a classe em dois grupos de dois ou três. Distribua cópias de “Jogo de Ligar: O que é Kosher?” (página 15), a Bíblia, e uma caneta ou lápis para cada estudante. Convide cada grupo para ligar um item de comida à esquerda com a passagem apropriada da Escritura no meio da coluna. Os/As estudantes terão que determinar na coluna da direita: Baseado na passagem da Escritura, esta comida é kosher ou não? Depois que os/as estudantes completarem esta atividade, pergunte a cada um dos pequenos grupos para descrever: quais são as comidas consideradas kosher, baseando-se na Escritura que você leu? (Observe que aparecerão ambiguidades em como interpretar a Escritura no caso de alguns itens de comida. Não se apresse em resolver a ambiguidade). Solicite uma pessoa voluntária para oferecer uma oração para começar a lição. E studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus Tenha a certeza de que cada estudante tenha uma Bíblia e solicite que a turma abra a Bíblia em Daniel 1:1–18. Compartilhe a pequena introdução que você preparou a respeito desta passagem da Escritura com a turma. Se você introduziu a pergunta de quando este livro foi escrito, tenha a certeza de dizer que não importa quando foi escrito, Daniel escreve para pessoas 11 Lição 1 Eu não danço Daniel 1:1–18 que estão dominadas por poderes humanos. Convide ao grupo para pensar em outras ocasiões ou situações em que uma nação, raça ou grupo de pessoas dominaram ou perseguiram outro grupo. Poderá os/as estudantes citarem formas em que uma poderosa nação dominou outra? Talvez experiências com colegas nas escolas que intimidam estudantes, poderia prover exemplos similares numa escala menor. Peça pessoas voluntárias para lerem em voz alta Daniel 1:1–18. Considere em pedir-lhes que façam uma leitura dramática, com uma pessoa representando Daniel, outra Aspenaz e uma terceira narrando. Outra opção poderia ser: como diversão, enquanto as pessoas voluntárias lêem, lidere o resto do grupo num coro melodramático. Poderiam dizer “boo” quando o rei faz o decreto e aplaudir quando Daniel e seus amigos passam no teste. Depois da leitura, dê oportunidade para que façam comentários sobre a mensagem da passagem. Porque esta história é importante para a consideração das pessoas da classe? Qual é a mensagem de “fé” que escutam? Contraponto Solicite que a classe abra a Bíblia em Atos 10:1–20. Leia isto da mesma maneira, ou de maneira similar à passagem de Daniel, com as pessoas representando os diferentes personagens da história. Opção: convide a classe à criatividade, desafiando para que façam a parafrase do diálogo de Pedro em um estilo poético ou da “rap”. Perguntas do Estudo Bíblico • Descreva o tipo de poder de Daniel. É um tipo de poder que você poderia imitar? Em quais situações? • Como é que a comida poderia ser usada para controlar as pessoas, mesmo nos dias de hoje? • As pessoas poderosas e as instituições da nossa cultura (como as corporações de comida rápida) procuram uma forma de controle para aumentar os seus lucros? • Quais são as pessoas poderosas de hoje que nos oferecem a “comida e bebida do governante”? 12 Atos 10 diz para a igreja que a lei kosher não mais aplica, e por isso, não poderia mais dividir pessoas quando Cristo vir para unir pessoas de diferentes raças e culturas. A mesa é um lugar melhor para a hospitalidade; o ato de comer um com os outras expressa aceitação, confiança e pertencer. Convide as pessoas da classe a se recordarem das especiais refeições, nas quais membros ou amigos da família celebraram um compromisso um com o outra, na ocasião em que faziam a refeição em conjunto. Estenda a fé das pessoas da classe um pouco mais longe: pergunte se alguma vez se recusaram de comer com alguém que não gostassem ou não confiassem. Podem imaginar fazendo o contrário, que é, juntar-se à mesa com alguém com quem eles/elas prefeririam não perder tempo? Compartilhe as suas experiências e pensamentos. Pergunte: Qual é a passagem da Escritura—Daniel 1 ou Atos 10—correta? Poderiam estar ambas as passagens corretas ao mesmo tempo? Uma vez que esta é uma difícil pergunta, não deixe ninguém livre para dizer que o Antigo Testamento é irrelevante para as pessoas cristãs! Pessoas presbiterianas reformadas sustentam que a Bíblia inteira é autoritária para a fé e para a vida. Poderia a juventude imaginar Daniel respondendo Cornelius da maneira que Pedro fez? Ou Pedro resistindo ao decreto de Nabucodonosor? Se o tema não for direcionado, sugira que os contextos de cada passagem poderiam oferecer uma dica para a autenticidade de cada uma. Cada uma Lição 1 • Qual é a “comida e bebida” que o poder tenta nos forçar a tragar? • O que nos é prometido se nós aceitamos provisões? O que perdemos se aceitamos? O que ganhamos? • De que maneira o auto-controle que é nascido na fé poderia nos ajudar a reconhecer estas tentações para renunciar ao poder? • Quais são as pessoas mais afetadas, de maneira negativa, pelas ações auto-centralizadas das pessoas que estão no poder? • A atitude de resistência de Daniel desafia a você a viver diferente? A Entre Maio 29–31, 1934, um grupo de líderes da igreja da Alemanha escreveu A Declaração Teológica de Barmen “para ajudar as pessoas cristãs a resistirem aos desafios do partido nazista e dos chamados “Alemães Cristãos”, um movimento popular que viu no conflito entre o cristianismo e as ideologias do socialismo nacional de Hitler”.1 das histórias apresenta poderosos homens que não são judeus— Nabucodonosor e Cornélios. Em Daniel, o tema é o domínio (se Nabucodonodor consegue à sua maneira) e o desaparecimento de Israel como uma fé distinta, cultura e raça. Na segunda história, o contexto sugere um convite para reunir-se como uma mesma fé. Talvez a pergunta não é tanto sobre a refeição, mas sobre o poder que ambos, o controle e a conexão com as pessoas, com o servir da refeição como uma função simbólica. Discuta as perguntas do Estudo Bíblico encontradas nas colunas laterais das páginas 12 e 13. firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus Distribua cópias de “Barmen” (página 16) para cada estudante. (Esta página inclui porções da Declaração Teológica de Barmen. O texto completo pode ser encontrado em O Livro de Confissões. Você pode transferir O Livro de Confissões do: www.pcusa.org/oga/constitution.htm). Apresente o documento de Barmen usando a informação da coluna lateral e/ou da introdução deste documento no Livro de Confissões. Considere pedir assistência ao seu pastor/à sua pastora ou ao educador/à educadora da igreja. Com o contexto do nazismo alemão em mente, solicite que as pessoas da classe leiam as citações de “Barmen” (página 16) silenciosamente, ou convite pessoas voluntárias para lerem-nas em voz alta para toda a classe. Discuta as seguintes perguntas com a classe: • O que foi que encorajou as pessoas cristãs para que escrevessem e publicassem este documento na Alemanha? (Isto foi uma declaração traiçoeira na Alemanha de Hitler). • Quais são as similaridades que você observou entre o texto de Barmen e a história de Daniel? • Imagine ser pedido(a) para se submeter a um poder que desafia a fé cristã. Como você responderia? Assitir e discutir um clip de filme (Opção) Chariots of Fire (Carroças de Fogo) apresenta uma história verdadeira de um corredor olímpico que precisa escolher entre obedecer a Deus e a lealdade ao país. Assista um dos clips selecionados encontrados na coluna lateral, e então pergunte: Quando é que você esteve numa situação similar e teve que fazer uma decisão entre Deus e alguma outra coisa? Quais são as atividades encontradas em nossa sociedade que algumas vezes nos colocam em conflito em colocar Deus em primeiro lugar? 1. Da introdução de A Declaração Teológica de Barmen, em O Livro de Confissões, Parte I de A Constituição da Igreja Presbiteriana (EUA). Copyright © 2004 do Escritório da Assembléia Geral, Igreja Presbiteriana (E.U.A). Crie uma página na web (Opção) Como um projeto da classe, convide a turma (toda a classe ou um grupo de estudantes interessados) a criar uma página na Web (ou uma página de rede social como MySpace ou Facebook) para Daniel. Este projeto poderia 13 Jovens Unidade 1 Lição 1 Eu não danço Daniel 1:1–18 Eu não danço Daniel 1:1–18 Lição 1 Chariots of Fire (1981, PG) Capítulos: 23–24 Começo/Fim: 1:11:01/1:15:25 ou Capítulo: 28 Começo/Fim: 1:26:54/1:32:26 (Observe: Este clip contem uma parte significativa de se fumar e beber numa vida social. Porém, o personagem principal se recusa a fazer os dois). ser constante e poderia ser trabalhado nas primeiras quatro lições deste trimestre. Se a sua igreja tem um website, talvez você pudesse pedir ajuda à pessoa responsável por este projeto. Ela ou ele poderia ajudar a sua classe transferir a página de Daniel para o Website da sua igreja. Então, a sua classe poderia anunciar para a congregação que Daniel procura por amigos cibernéticos. Prática espiritual (opcional ) Entre na Web site da Igreja Presbiteriana (EUA) para aprender como a nossa denominação tem garantido apoio, para os esforços feitos para compensar justamente as pessoas migrantes que trabalham nas fazendas agrícolas (www.pcusa.org/fairfood). Como uma prática espiritual, considere convidar as pessoas da classe para: (1) aprender mais sobre o dilema das pessoas migrantes que trabalham nas fazendas agrícolas; (2) escrever cartas em nome da causa de uma Alimentação Justa; e (3) jejuar durante o tempo de oração para as pessoas trabalhadoras que vivem no nível de pobreza ou abaixo do nível de pobreza. Daniel escreveria uma carta em nome das pessoas migrantes trabalhadoras? Porque ou porque não? D espedida: Deus nos envia ao mundo Convide o seu grupo para um período de oração silenciosa, no qual cada pessoa repete silenciosamente, “O Deus, diga-me o que Tu queres que eu faça”. Depois de algum momento, conclua a oração com uma breve palavra de agradecimento pelo tempo em que você e a classe estiveram reunidos(as). A F 14 valiação A história de Daniel é uma descrição poderosa sobre pessoas oprimidas, aparentemente sem poder que se recusam a entregar aos desejos do poder opressor. Você observou se as pessoas da classe conectaram ou não com a natureza da história de uma “pessoa oprimida”? uturo A Lição 2 requer um adulto para representar o rei Nabucodonosor. Convide um homem da sua congregação para representar este personagem, e tenha o cuidado de ensaiar o diálogo do roteiro “Diálogo com Nabucodonosor” (página 21), antes que a classe comece. Unidade 1 Lição 1 Página Reproduzível Eu não danço Daniel 1:1–18 “Jogo de Ligar: O que é Kosher?” Direções: Utilize as seguintes passagens da Escritura para descobrir se a comida listada abaixo é ou não kosher. Dica: Uma das passagens da Escritura é usada mais de uma vez. Passagem da Escritura Levítico 11:2– 4, 6, 27 Levítico 11:22 – 23 Levítico 11:7, 26 Levítico 19:23 – 25 Levítico 11:9 – 12 Levítico 19:26 Levítico 11:13 Tipos de comida Kosher: sim ou não? Uvas Sim ou não? Gafanhoto Sim ou não? Coquetel de camarão Sim ou não? Carne de boi, mal passada Sim ou não? Cachorro quente Sim ou não? Bagre Águia Coelho Sim ou não? Sim ou não? Sim ou não? Sim ou não? © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 15 Unidade 1 Lição 1 Página Reproduzível Eu não danço Daniel 1:1–18 Barmen Em face dos erros dos “cristãos alemães” da presente administração da Igreja do Reich, erros que estão assolando a Igreja e, também, rompendo, por esse motivo, a unidade da Igreja Evangélica Alemã, confessamos as seguintes verdades evangélicas: 1.“Eu sou o caminho e a verdade e a vida. Ninguém pode chegar ao Pai sem ser por mim” ( João 14, 6). “Ouçam com atenção: aquele que não entra no curral das ovelhas pela porta, mas entra por outro lado, é ladrão e salteador. . . Eu sou a porta. Aquele que entrar por mim, salva-se”. ( João 10: 1, 9). Jesus Cristo, como nos é atestado na Sagrada Escritura, é a única Palavra de Deus que devemos ouvir, e em quem devemos confiar e a quem devemos obedecer na vida e na morte. Rejeitamos a falsa doutrina de que a Igreja teria o dever de reconhecer, além e fora da Palavra de Deus, ainda outros acontecimentos e poderes, personagens e verdades como fontes da sua pregação e como revelação divina. 2.“Cristo Jesus, o qual se tornou sabedoria de Deus para nós, isto é, justiça, santidade e redenção”. (1 Coríntios 1: 30). Assim como Jesus Cristo é a certeza divina do perdão de todos os nossos pecados, assim e também com a mesma seriedade, é a reivindicação poderosa de Deus sobre toda a nossa existência. Por seu intermédio experimentamos uma jubilosa libertação dos ímpios grilhões deste mundo, para servirmos livremente e com gratidão às suas criaturas. Rejeitamos a falsa doutrina de que, em nossa existência haveria áreas em que não pertencemos a Jesus Cristo, mas a outros senhores—áreas em que não necessitaríamos da justificação e santificação por meio dele... 5. “Tenham temor a Deus, respeitem o rei!” (1 Pedro 2: 17) A Escritura nos diz que o Estado tem o dever, conforme ordem divina, de zelar pela justiça e pela paz no mundo ainda que não redimido, no qual também vive a Igreja, segundo o padrão de julgamento e capacidade humana com emprego da intimidação e exercício da força. A Igreja reconhece o benefício dessa ordem divina com gratidão e reverência a Deus. Lembra a existência do Reino de Deus, dos mandamentos e da justiça divina, chamando, dessa forma a atenção para a responsabilidade de pessoas governantes e governadas. Ela confia no poder da Palavra e lhe presta obediência, mediante a qual Deus sustenta todas as coisas. Rejeitamos a falsa doutrina de que o Estado poderia ultrapassar a sua missão específica, tornando-se uma diretriz única e totalitária da existência humana, podendo também cumprir desse modo, a missão confiada à Igreja. Rejeitamos a falsa doutrina de que a Igreja poderia e deveria, ultrapassando a sua missão específica, apropriar-se das características, dos deveres e das dignidades estatais, tornando-se assim, ela mesma, um órgão do Estado.1 1. De A Declaração Teológica de Barmen, em O Livro de Confissões, Parte I de A Constituição da Igreja Presbiteriana (EUA). Copyright © 2004 pelo Escritório da Assembléia Geral, Igreja Presbiteriana (EUA), 8.09–8.15, 8.22–8.24. © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 16 Unidade 1: Daniel: chamado e integridade Lição 2 Interpretando sonhos Daniel 2 Idéia principal Daniel espera em Deus o discernimento para interpretar o sonho de Nabucodonosor. Daniel aforma que sabedoria e entendimento são dons de Deus, e o rei reafirma estes dons promovendo Daniel à liderança. O que significa proclamar sabedoria e entendimento como dons de Deus? Como é que estes dons levam uma pessoa ao discernimento do chamado de Deus? Contexto histórico para professores(as) O que é sabedoria? Provérbios 20 diz, “O temor a Deus é o começo da sabedoria”. Temor neste contexto provavelmente significa “um respeito saudável” ou “reverência”ou até “estar com medo”. Sabedoria começa quando nós entendemos que Deus é Deus e não nós. As histórias da primeira metada do livro de Daniel colocam em oposição o rei da criação com o rei da Babilônia. E a pergunta para Daniel? Qual rei você irá servir? A resposta sábia, de acordo com a Escritura, é para servir a Deus. E, ainda, Daniel tem que viver no mundo dos reis e monarcas. Sabedoria, talvez, também implica uma habilidade de servir a Deus, enquanto ao mesmo tempo honrando o monarca (1 Pedro 2:17). Como vimos na última lição, Daniel não desrespeitou a si mesmo comendo da comida da mesa do rei; porém, ele continuou a servir o rei de Babilônia. Firmeza e flexibilidade são indicadas—um equilíbrio entre vivendo no mundo mas não estar nele, como mais tarde, um escritor bíblico irá nos dizer. Em Daniel 2, a sabedoria é vista na habilidade de interpretar sonhos e na coragem de se falar a verdade para o poder. Daniel confessa que isto não é a sua própria sabedoria, mas a sabedoria dada a ele por Deus, que o permite a revelar e interpretar o sonho (2:27–28). O louvor de Daniel (2:20–23) sugere que ele realmente tem temor a Deus ou ele reverencia a Deus; e o seu respeito por Deus é recompensado. Lembre-se de que Daniel é escrito por e para um povo oprimido. Estudiosos sugerem que o sonho de Nabucodonosor é mais bem lido como um sonho de um povo oprimido, que olha para Deus para redenção e liberação. Talvez podemos ler o discurso “Eu tenho um Sonho” de Martin Luther King, Jr., num estilo similar, como um testemunho a Deus que promete destruir o mal e liberar as pessoas cativas. É também um sinal de sabedoria, quando se escolhe palavras e discerne o tempo apropriado para falá-las. Daniel é este tipo de pessoa sábia! 17 JovensYouth Older Unit 1 Session Unidade 1 Lição 12 Antes da lição • Faça duas cópias do “Diálogo com Nabucodonosor” (página 21) para você e para a pessoa que representará o rei Nabucodonosor. • Faça uma cópia de “Sonhos e perguntas” (página 22) para cada estudante. • Para a Assembéia e Estudo Bíblico, convide um homem membro de sua igreja para representar o Rei Nabucodonosor. Ele deverá usar uma roupa especial de rei e estar disposto a representar um bufante e pretencioso monarca (veja em Assembéia). • Ensaie o diálogo do roteiro entre você e a pessoa que irá representar o Rei Nabucodonosor encontrado no “Diálogo com Nabucodonosor” (página 21). • Reúna os materias necessários listados em Você necessitará. • Decida quais, se for usar, das atividades opcionais você usará e prepare adequadamente. • Prepare o clip selecionado de Amazing Grace (Maravilhosa Graça) (2006, PG) como listado na barra lateral perto da Afirmação na página 20 (opcional ). • Ore para as pessoas da sua classe. Interpretando sonhos Daniel 2 Lição 2 Você necessitará o Bíblias o Duas cópias de “Diálogo com Nabucodonosor” (página 21) o Cópias de “Sonhos e perguntas” para cada estudante (página 22) o Uma roupa especial de rei para o adulto membro da igreja que vai representar o Rei Nabucodonosor (veja Antes da Lição) o Cartolina o Marcadores o DVD de Amazing Grace (2006, PG) (opcional ) o TV e aparelho de DVD (opcional ) A Fazendo conexões As pessoas da sua classe têm sonhos? Se têm, como você poderia caracterizar os seus sonhos? Sonham com dinheiro, amor ou sucesso? Como que visualizam o futuro? Isto lhes dá promessa ou ameaça? Compartilham suas preocupações com as pessoas pobres do mundo, pelas pessoas que têm fome, com as pessoas que são oprimidas e aprisionadas injustamente? A adolescência pode ser uma época idealística da vida, cheia de ansiedade para um mundo que tem muito problemas a serem resolvidos. Como é que você poderia desafiar as pessoas de sua classe para que tomem uma posição corajosa a favor das pessoas pobres e desamparadas? ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos À medida que as pessoas da classe cheguem, faça a saudação e diga-lhes que o “rei” está perturbado com um sonho que ele teve na noite passada. Atue com ansiedade enquanto você avisa à classe que ele poderia visitar a turma. Depois de um tempo, assinale para que o “rei” entre e comece o seu furioso diálogo com você, a respeito do sonho usando “Diálogo com Nabucodonosor” (página 21). Ajude ao rei a representar para a turma como ele está apavorado. No final do roteiro, o rei pode sair a passos largos da classe. Convide a turma a refletir abertamente sobre as demandas dele. Pergunte: Como é que nós poderíamos obedecer aos comandos de Nabucodonosor? Como é que poderíamos falar sobre o sonho que ele teve, e muito menos interpretá-lo? Ofereça uma oração pedindo a Deus sabedoria em discernir o sonho do rei. E studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus Convide a turma a compartilhar outras histórias de sonhos da escritura que lembrem. Talvez você necessitaria apressá-los. Distribua as cópias de “Sonhos e perguntas” (página 22) para cada estudante. Divida a classe em grupos de dois e três e designe a cada grupo uma ou mais das histórias de sonhos listadas na página reproduzível. Depois, peça a cada grupo para ler as suas passagens e discuta as perguntas que se encontram na parte inferior da página reproduzível. Depois de alguns minutos, convide cada grupo para compartilhar as suas passagens designadas da Escritura, e as suas respostas das perguntas com o resto da classe. Se não estiver mencionado, diga às pessoas da classe que uma das mais comuns características destas histórias é a combinação de uma poderosa pessoa (ou uma situação ameaçadora) com uma pessoa menos poderosa, mais vulnerável. Pergunte: Qual é o significado deste padrão? Assegure-se de que cada estudante tenha a sua Bíblia, convide “Nabucodonosor” (veja Assembéia) a voltar para a classe, e peça-lhe que leia em voz alta para a turma a passagem de Daniel 2:12–45. Ocasionalmente, dê uma pausa na leitura e peça que as pessoas da classe expliquem, com as suas próprias palavras, o que está acontecendo na 18 Interpretando sonhos Daniel 2 • Deus é a fonte de toda a autoridade na terra. Veja João 19:10 e Romanos 13 para maiores perspectivas bíblicas para este tema. Há uma grande ambiguidade aqui— estas leituras podem ser tanto uma afirmação da autoridade humana (Deus dá o poder) quanto um desafio à autoridade humana (Deus é o único verdadeiro poder). Como é que as pessoas da classe interpretam estas passagens: como uma afirmação ou traição? • a variedade de metais que contem a estátua (veja Daniel 2:31–35) se acredita que representa os poderes que ocuparam Israel entre o sexto e o segundo século b.c. Isto inclui Babilônia, Medea, Pérsia e Grécia. Os pés misturados com ferro e barro representam o poder grego que levantou o líder Seleucid, Antiochus IV Epiphanes. • Deus estabelecerá um reino que não terá fim. A imagem é desta grande pedra não lapidada por mão humana, que destrói o terror do mundo e se torna uma majestosa montanha. Veja Isaías 2 para uma outra referência para a montanha de Deus e o futuro da humanidade. Este é um sonho para a paz de Deus. Quais são as esperanças e os sonhos que você e seus estudantes têm para o governo apaziguador de Deus no mundo? A história. Depois da leitura, compartilhe com a turma a informação encontrada na barra lateral da página, para explicar a respeito do sonho e a sua interpretação. firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus Numa folha de cartolina escreva as palavras “integridade” e “sabedoria” com um marcador para que todas as pessoas vejam. Pergunte: O que é integridade? Escreva as respostas dos(as) estudantes na cartolina. Compartilhe as seguintes informações com a turma, se estas informações ainda não tenham sido discutidas: • I ntegridade é o que segura as coisas, a força que persiste contra as forças que podem causar alguma coisa desabar. • Integridade requer estabilidade e flexibilidade. • Considere a integridade estrutural de uma ponte—ela tem que ter resistência na sua estrutura para absorver as forças do vento e tráfico, mas se ela é muito flexível, ela pode se tornar instável. • Considere a integridade estutural de uma aeronave ou de um foguete—isto tem que ter o bastante para absorver a força de levantar vô e aterrisar, mas não muito para que não se despedace. • Considere a vida cristã—de que maneira as nossa integridade requer estabilidade e flexibilidade? Pergunte: O que é sabedoria? Escreva as respostas das pessoas da classe na cartolina. Compartilhe as seguintes informações com a turma, se estas informações ainda não tenham sido discutidas: • S abedoria pode ser considerada como uma inteiração da visão, inteligência, estabilidade, e flexibilidade de saber o que, quando, e como dizer alguma coisa! Descreva a sabedoria de Daniel. Ele demonstra visão? Inteligência? Estabilidade? Flexibilidade? Como é que você e eu aprendemos sabedoria? Talvez somente através da oração, prática, testes e erros! • C om coragem, Daniel fala a verdade para o poder: Deus é a verdadeira autoridade; reinos humanos cairão; o Reino de Deus nunca termina. Ainda que Daniel proclama a destruição dos monarcas terrestres, Nabucodonosor o recompensa. • Cite alguma liderança contemporânea e autoridades para quem a história de Daniel poderia ser ameaçadora. Amazing Grace (2006, PG) Capítulos: 10–11 Começa: 44:30 Fim: 49:26 Assista e discuta um clip de filme (opcional ) O filme Amazing Grace (2006, PG) reconta os esforços do abolicionista britânico William Wilberforce para trazer ao fim o mercado de escravos da África. O clip listado na lateral da página mostra a integridade da sabedoria de Wilberforce, em relação às suas convicções e como ele escolheu para expressar as suas convicções. Mostre o clip para a turma e, então pergunte: Como é William Wilberforce parecido com Daniel? Como é ele diferente? 19 Jovens Unidade 1 Lição 2 Lição 2 Interpretando sonhos Daniel 2 Lição 2 Crie uma página na web (opcional ) Como um projeto da classe, convide a turma a criar uma página na web para Daniel. Isto poderia ser uma continuação do projeto trabalhado na primeira lição deste trimestre. Usando das informações da lição de hoje, a turma poderia desenvolver um perfil adicional de Daniel como um interpretator de sonhos. Veja “Crie uma página na web” na atividade Afirmação da Lição 1, para maiores informações a respeito deste projeto. D espedida: Deus nos envia ao mundo Que Deus me dê serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para as que posso, e sabedoria para distinguir entre elas. A F 20 Peça que abram as suas bíblias em Lucas 1:46–55, a canção de Maria. Solicite uma estudante voluntária para ler esta passagem, enquanto o resto da classe presta atenção aos ecos da história de Daniel. Termine a lição orando a famosa Oração de Serenidade de Reinhold Niebuhr escrita na lateral da página. Introduza esta oração que também pede coragem e sabedoria, temas principais de Daniel e da vida cistã. valiação As pessoas da classe foram capazes de pensar e articular a respeito do sonho de Nabucodonosor em termos globais? Sabem de pessoas no mundo as quais este sonho poderia exercer influência? Quais são as possíveis respostas de fé que Deus espera que nós tenhamos, em base deste texto? Foram você e a classe desafiada pelo testemunho de Daniel? uturo Daniel 3 reconta a história familiar dos três amigos de Daniel, que não se dobraram a Nabucodonosor e foram atirados na fornalha em chamas. Durante a próxima semana, reflita na época que em sua vida que foi especialmente difícil, ainda que a experiência tenha deixado consequência do fogo. Quais foram os testes pessoais desafiados, ainda que tenham demonstrado a persitência de sua fé? Unidade 1 Lição 2 Página Reproduzível Interpretando sonhos Daniel 2 Diálogo com Nabucodonosor Direções para o(a) professor(a): Faça duas cópias para você e para o adulto que irá representar o Rei Nabucodonosor. Use o roteiro abaixo durante a Assembleia. Rei: (furioso) Meu nome é Nabucodonosor e eu não sou um rei alegre agora. No segundo ano do meu reino, eu sonhei sonhos tão malucos, que meu espírito ficou abalado, e eu não conseguia dormir. Então, eu chamei mágicos, encantadores, adivinhadores e astrólogos para me falarem dos meus sonhos. Professor(a): Então, estas pessoas poderam ajudar ao senhor? Rei: Não! Quando vieram a mim e se apresentaram, continuaram me dizendo que eu teria que conta-lhes o sonho primeiro, e, depois disto, poderiam interpretá-lo. Isto não é ridículo? Professor(a): (zombando do rei) sim, isto é TÃO ridículo. Rei: Então eu lhes disse que se não falassem de ambos meu sonho e sua interpretação, seriam-lhes arrancados membro por membro, e as suas casas seriam deixadas em ruínas. Porém, eu também disse-lhes que se pudessem falar do meu sonho e sua interpretação receberiam presentes, recompensa e grande honra. Professor(a): Isto funcionou? Rei: Que nada! Simplesmente eles continuaram a se desculpar-se! Continuaram queixando-se de que não teria ninguém no mundo que pudesse revelar o que eu estava demandando, e que isto era irracional. Professor (a): Então, o que o senhor fez? Rei: Bem, eu fiquei tão furioso que mandei que todos os homens sábios de Babilônia fossem destruídos— e, eu AINDA estou infeliz, porque ninguém faz o que eu mando! © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 21 Unidade 1 Lição 2 Página Reproduzível Interpretando sonhos Daniel 2 Sonhos e perguntas Direções: Utilize as perguntas abaixo para refletir sobre as seguintes histórias bíblicas. Histórias bíblicas • Sonhos do mordomo e do padeiro e a interpretação de José (Gênesis 40) • O sonho de Faraó e a interpretação José (Gênesis 41) • O primeiro sonho de José (Mateus 1:20–21) • Os magos (Mateus 2:1–12) • O segundo sonho de José (Mateus 2:13) • O terceiro sonho de José (Mateus 2:19–20) Perguntas para refletir 1. Quem são os personagens? 2. Qual é a definição? 3. Qual é o problema? 4. Quais são os sonhos que necessitam interpretação? Quais que não precisam? 5. O sonho e a sua interpretação resolveram o problema? © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 22 Unidade 1: Daniel: chamado e integridade Lição 3 Firme em suas convicções Daniel 3 Idéia principal Seguir o chamado de Deus significa que Deus está com você até mesmo em tempos difíceis. Daniel e seus amigos permaneceram firmes em suas crenças contra a idolatria, crendo que Deus estava com eles. Contexto histórico para professores(as) Existe uma história mais familiar em Daniel do que esta dos três jovens na fornalha em chamas? Isto é um testemunho de um povo dominado que, contudo, depositou a sua confiança para a salvação em seu Deus. Os três amigos de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, confrontam o decreto de Nabucodonosor; eles se recusam a honrar uma estátua que ele ergueu, e eles não adoraram aos deuses de Babilônia. Como consequência, o rei ordena que os três sejam atirados numa fornalha em chamas. Quando ele olha de perto o fogo, ele fica alarmado de ver que os homens estão desamarrados e andando pelo fogo ilesos. E, uma quarta figura, que se parece com um Deus, anda com eles. A comunidade judaica e cristã da mesma maneira têm visto nesta história, a pomessa de Isaías 43:2 cumprida: “Quando você andar através do fogo, não se queimará, as chamas não o deixarão em brasas”. Isaías disse estas palavras de esperança para o povo exilado em Babilônia, prometendo que Deus não tinha os esquecidos, e que eles voltariam para casa. Deus faria um caminho através do deserto, através de água e fogo. Esta é uma palavra poderosa, fortalecendo as pessoas crentes nos momentos difíceis com a mensagem: “Você não está sozinho/sozinha!” como diz Uma Breve Declaração de Fé, “Na vida e na morte, nós pertencemos a Deus”.1 Talvez a frase mais importante de todo o livro de Daniel é: “Mas se . . .” (3:18). Ainda que Deus escolhesse não livrar Daniel e seus amigos das chamas, eles não renunciariam à sua fé. É melhor morrer como consequência de permanecer fiel a Deus do que viver como resultado de trair a Deus. Quantas pessoas crentes durante séculos fizeram a mesma declaração, sacrificando as suas vidas, mas preservando os seus testemunhos para o Deus vivo! Fazendo conexões 1. De Uma Breve Declaração de Fé, de O Livro de Confissões, Parte I de A Constituição da Igreja Presbiteriana (EUA) © 2004 pelo Escritório da Assembléia Geral, Igreja Presbiteriana (EUA). Como as pessoas da sua classe responderiam se o nosso governo as forçasse a orar publicamente ao Deus de outra religião? Como se sentiriam se sofressem punição por serem pessoas cristãs? Estas são as perguntas fundamentais desta lição. 23 Jovens Unidade 1 Lição 3 Antes da lição • Faça cópias de “Carta de Pliny o Jovem para o Imperador Trajan (ca. a.d. 112)” e “Proposta dos direitos” (páginas 27–28) para cada estudante. • Pregue com fita adesiva as seguintes “folhas destacadas” ao redor da sala de aula, escrevendo as seguintes perguntas com um marcador, na parte de cima de folhas de cartolinas separadas: Para perseguir alguém, quais são as atividades que você participa? Por que razões, o governo Romano perseguiu a comunidade cristã primitiva? Onde as pessoas são perseguidas no mundo de hoje? • Reúna os materiais listados em Você necessitará • Decida quais, se for usar, das atividades opcionais você usará e prepare adequadamente. • Reveja o clip selecionado da Shindler’s List (Lista de Schindler 1993, R) como listado na lateral na página 25. Devido a natureza do gráfico deste filme, e a sua classificação do Motion Picture Association of America, tenha a certeza de que os pais e mais sejam notificados com antecedência da mostra do clip. Seria ainda mais sábio convidar os pais e mais para uma sessão para ver o vídeo com você. Para os outros filmes do Holocausto, explore a Web site listado na barra lateral da página 25. (opcional ) • Ore para os(as) estudantes. Firme em suas convicções Daniel 3 Lição 3 A Você necessitará o Bíblias o Cópias de “Carta de Pliny o Jovem para o Imperador Trajan (ca. a.d. 112)” e “Proposta dos direitos” (páginas 27–28) para cada estudante. o Cartolina o Marcadores o Fita adesiva o DVD da Shindler’s List (1993, R) (opcional ) o TV e aparelho de DVD (opcional ) Pense a respeito do termo “ateísta politico”. De qual modo que as pessoas cristãs poderiam ser chamadas de “ateístas políticos” hoje? Você poderia se referir à A Declaração Teológica de Barmen na Afirmação da Lição 1, por exemplo. Lembre-se de que as pessoas judaicas e cristãs são monoteístas e não adoram outros “deuses”. ssembléia: Deusnos chama para estarmos juntos À medida que as pessoas da classe chegarem dê a cada uma um marcador e as convide a incluirem os seus comentários e opiniões nas folhas “destacadas”que você preparou e pregou ao redor da sala. Depois de alguns minutos, reúna todo o grupo e leia as folhas em voz alta. Como as respostas às perguntas foram similares? Como as respostas foram diferentes? Distribua a cópia da “Carta de Pliny o Jovem para o Imperador Trajan (ca. a.d. 112)” (página 27) para cada estudante. Convide uma ou mais pessoas para lerem a citação desta carta em voz alta. Pergunte: porque razões o imperador romano perseguiu a comunidade cristã? (a principal acusação contra a comunidade cristã era de que eram pessoas ateístas; que, não adorariam os deuses de Roma, e o chefe entre os deuses era o próprio imperador. Roma era frequentemente tolerante às religiões regionais e permitia que o povo adorasse aos deuses que escolhesse, contanto que, também adorasse ao imperador romano. A comunidade cristã era culpada de traição, era politicamente ateísta!) Sugira ao grupo que a história de hoje de Daniel transmite o mesmo conflito: o povo de Deus se recusa a adorar a outros deuses. Eles se recusaram a adorar ao rei como um deus. Peça que uma das pessoas da classe ofereça uma oração para começar a lição. E studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus Para ler a história de Bíblia como uma leitura de teatro, você necessitará de uma pessoa para narrar e outras para lerem as partes do diálogo para as seguintes pessoas: • Um mensageiro • Os astrólogos • Rei Nabucodonosor • Sadraque, Mesaque, e Abede-Nego • Os conselheiros Assegure-se de que cada estudante tenha uma Bíblia, e solicite-lhes que abram as suas bíblias em Daniel 3. Se já tiverem estudado as histórias de Daniel nas primeiras duas lições desta unidade, convide as pessoas da classe a compartilharem algumas coisas que se lembram das lições anteriores. (No Capítulo 1, Daniel recusa a comer comida que não fosse apropiado; no Capítulo 2, Daniel interpreta o sonho de Nabucodonosor e prediz a vinda do reino de Deus que não terá fim). Leia Daniel 3 junto com a turma como uma leitura teatral ,com a pessoa narrando e outras pessoas na história representadas pelos membros do seu grupo. A lista das pessoas da história pode ser encontrada na lateral. Depois da leitura, discuta as seguintes perguntas com a classe: • O que há de errado com a ordem do rei de adoração? • O que há de errado com o governo mandando numa religião particular ou adorar um deus em particular? • Qual seria a sua reação se o nosso governo ameaçasse a sua vida, se você não adorasse quem eles o mandasse e onde e como você iria adorar? • O que esta história nos ensina a respeito de Deus? O que esta história nos ensina a respeito da fé? 24 Firme em suas convicções Daniel 3 Lição 3 A firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus Distribua cópias da “Proposta dos direitos” (página 28) para cada estudante. Leia a primeira emenda juntos e pergunte o que os escritores da Constiruição dos EUA estavam tentando preservar e proteger. (Relembre às pessoas da classe, se elas não mencionarem, que muitas das pessoas que imigraram para os Estados Unidos da América estavam fugindo de perseguições religiosas pelos governantes em seus países de origem). • P oderia o governo mandar orar em escolas? Porque e porque não? • O que pensa se a oração que fosse mandatória viesse de uma tradição religiosa que não fosse a sua? Como você responderia? • Qual é a promessa de Deus para as pessoas que mantém fiéis em tempos de crise e perseguição? Para outros vídeos do holocausto, visite a web site “Um guia do Professor para o Holocausto” (http://fcit.usf.edu/ Holocaust/resource/MOVIES.htm) para o arquivo de recordes da campanha de Hitler contra o povo judaico. Assista e discuta um clip de filme (opcional ) Schinderl’s List (1993, R) é uma história sobre um avarento homem de negócios alemão durante o reino nazista na Alemanha. À medida que a história avança, ele passa de explorador de judeus que trabalham em sua fábrica, para usar a sua fábrica como um refúgio para eles. O filme conte muitas imagens de persecução dos judeus durante o Holocausto, que pode prover uma representação realística de perseguição experimentada por pessoas por causa de sua fé. Mostre um dos clips listados na barra lateral, e, então pergunte: Em sua opinião, porque os nazistas perseguiram o povo judaico? Este tipo de perseguição existe hoje no mundo? Acontece-se, onde? Qual é a nossa resposta cristã para este tipo de perseguição? (se você está planejando usar este filme, assegure-se de notificar aos pais com antecedência, devido à natureza gráfica deste filme, ele é classificado pela Motion Picture Association of America. Deveria ser prudente convidar os pais para a classe e assistirem o vídeo com vocês). Crie uma página na web (opcional ) Como um projeto da classe, convite a turma a criar uma página na web para Daniel. Este projeto poderia ser constante e poderia ser trabalhado nas primeiras quatro lições deste trimestre. Basendo-se na lição de hoje, as pessoas de sua classe adicionarão os perfis dos “amigos” de Daniel, Saraque, Mesaque e Abede-nego na página de web. Veja “Crie uma página na Web” na Afirmação da Lição 1, para mais informações deste projeto. Prática espiritual (opcional ) Visite www.persecution.org/suffering/index.php para informações a respeito da perseguição das pessoas crentes de hoje. Convite a turma a visitar a página de “What Can I Do” no site e faça um esforço para conseguir uma resposta. 25 Jovens Unidade 1 Lição 3 Schindler’s List (1993, R) Capítulo: 5 Começo/Fim: 17:28—20:54 ou Capítulo: 10 Começo/Fim: 44:52/49:28 ou Capítulo: 26 Começo/Fim: 2:06:42/2:10:03 Lição 3 Firme em suas convicções Daniel 3 D espedida: Deus nos envia ao mundo Enquanto você se prepara para dispensar a turma, leia Isaías 43:2 em voz alta. Convite para uma reflexão silenciosa de acordo com a promessa deste verso. Ofereça uma oração de agradecimento pela presença permanente de Deus, e por coragem para caminhar pelo fogo que testa a nossa fé. A F 26 valiação Houve algum momento de “aha” na lição de hoje ou nas lições anteriores desta unidade? Houve algum momento em que você ou as pessoas da sua classe viram alguma verdade, como se fosse pela primeira vez? Você não pode impor estes momentos de despertar, mas pode acreditar neles, crendo que o Espírito Santo é o seu guia nos caminhos da verdade. uturo A Lição 4 será o estudo final de Daniel neste trimestre. Começará com uma carta imaginária de um imaginário governante que está demandando que todas as pessoas cidadãs adorem a um imaginário ser divino. Tenha tempo suficiente para encontrar as músicas festivas necessárias para a Assembléia. Unidade 1 Lição 3 Página Reproduzível Firme em suas convicções Daniel 3 Carta de Pliny o jovem para o Imperador Trajan (ca. a.d. 112) Direçoes: Pliny era o governador romano do nordeste da Ásia Menor. Ele escreve para o Imperador Trajan sobre como ele tem lidado com as pessoas cristãs. Enquanto você faz a leitura, tente descobrir qual a lei que as pessoas cristãs são acusadas de não obedecerem. Querido Imperador Trajan, “Até o presente momento esta é a posição que eu tenho tomado com todas as pessoas que são trazidas a mim, com a acusação de serem cristãs. Eu pergunto a elas, pessoalmente, se admitem sê-lo, e repito a pergunta pela segunda e terceira vez, com uma ameaça de castigo esperando por elas. Se elas insistem, eu ordeno levá-las pra serem punidas; qualquer que seja a natureza de sua confissão, eu estou convencido de que sua obstinação e perseverança têm que ser punida. Há outras pessoas fanáticas que são cidadãs de Roma; eu as tenho colocado na lista de pessoas a serem enviada a Roma para serem punidas. . . . “Eu levo em consideração que eu posso dispensar qualquer pessoa que negue ser ou que tivesse sido cristã, uma vez que tenha repetido depois de mim, a fórmula de invocação dos deuses, e tenha feito ofertas de vinho e incenso à sua estátua (que eu ordenei que fosse trazida ao tribunal, com este propósito e junto com as imagens dos deuses) e, além disso, que tenha amaldiçoado o nome de Cristo. As pessoas que são realmente cristãs (eu entendo) não irão nunca ser induzidas a fazerem estas coisas. . . . As pessoas cristãs declaram que a totalidade de sua culpa ou erro eleva não mais do que isto: elas se encontram regularmente antes do amanhecer, num determinado dia para cantar versos alternando entre elas, em honra a Cristo, como se ele fosse um deus, e também se comprometem em juramento, não por nenhum propósito criminal, mas para se privarem de roubar, adultério, cometer violação da verdade e não recusarem de devolver um depósito quando solicitado. Depois desta cerimônia, tem sido o costume das pessoas cristãs, de se dispersarem e, mais tarde de comerem de uma ordinária comida do tipo inofensiva. Porém, elas têm desistido disto, desde o meu decreto, emitidos com as suas instruções que proibem todas as sociedades políticas. Isto me ajudou a decidir que era mais do que necessário, tirar a verdade, por tortura, de duas mulheres escravas (que são chamadas “diaconisas”). Eu não encontrei nada mais do que um tipo de culto degenerado, levado a extremos. . . eu tenho adiado, portanto, qualquer adicional verificação e me apressei em consultar-lhe . . . 1 Pliny O Jovem 1. www.unrv.com/culture/christian-persecution.php © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 27 Unidade 1 Lição 3 Página Reproduzível Firme em suas convicções Daniel 3 Proposta dos direitos © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 28 Unidade 1: Daniel: chamado e integridade Lição 4 Deus trabalhando Daniel 6 Idéia principal Outra vez, nós vimos como a confiança de Daniel em Deus esteve firme até mesmo à frente da morte. Outra vez, o rei afirma o chamado de Daniel como um líder. O Rei Dario, também, proclamou que o Deus de Daniel é o Deus vivo, afirmando o que Daniel acredita. Reflita em Daniel, como um servidor de Deus. Como é que vimos Deus trabalhando em nossas vidas? Como é que creremos em Deus e seguiremos a Deus? Contexto histórico para professores(as) A história da aberta desobediência de Daniel e sua punição na cova dos leões é bem conhecida. As pessoas da sua classe não duvidam que já ouviram esta história antes, talvez na escola dominical, ou talvez uma pessoa adulta conhecida a tenha lido de um livro de histórias da Bíblia para crianças para elas. Porém, não há nada de imaturo nesta história. Daniel é um exemplo para todo o povo de Deus que resiste à tentativa que impede o movimento de Deus no mundo. O rei Dario emite um decreto que durante trinta dias, todas as orações deveriam ser oferecidas somente ao rei, e não a nenhum deus ou homem. As pessoas que desobedecessem a lei seriam jogadas na cova dos leões. Daniel abre a sua janela, como se dissesse, “Eu não tenho nada a esconder e abertamente desobedeço ao decreto,” e ora ao seu Deus. Os seus oponentes reportaram ao rei e ele, relutantemente, ordena que Daniel seja jogado aos leões. Depois de uma noite sem dormir, o rei descobre que Daniel está vivo. O rei, então, louva ao Deus vivo e manda que os acusadores (e suas famílias) de Daniel fossem jogados aos leões, onde eles encontraram um final horrível. A cova dos leões serviu como uma luz de esperança para o povo Judaico que sofreu nas mãos de poderes avarentos e insaciáveis através dos séculos. Apesar de o exílio em Babilônia não fosse uma prisão, por si só, muitos dos exilados interpretaram a sua condição social, como tal. As pessoas cristãs, também, vêem esta história como uma modelo para o supultamento e ressurreição de Jesus. Observe que a pedra que é colocada sobre a cova é enviada para o seu suposto castigo, e a vedação da pedra com a insígnia do rei. Isto nos lembra de outra pedra, a que fechou o túmulo de Jesus (Mateus 27: 62–66). No entanto, após um tempo, sem dormir à noite, ao servo de Deus é feito justiça, e ele caminha para fora da cova. 29 Jovens Unidade 1 Lição 4 Antes da lição • Faça cópias da “Carta às pessoas cidadãs” e “Crachá aclame festiva” (páginas 33–34) para cada estudante. • Obtenha uma música alegre, uma música festiva que não seja associada com o cristianismo e nem excessivamente sentimental. (Pense em termos da música da banda da escola). • Reúna os materiais listados em Você necessitará. • Decida quais, se for usar, das atividades opcionais você usará e prepare adequadamente. • Reveja o clip selecionado de Ghandi (1982, PG) como listado na barra lateral da página 32. • Ore para as pessoas da classe. Deus trabalhando Daniel 6 Lição 4 Você necessitará o Bíblias o Cópia da “Carta às pessoas cidadãs” e “Crachá aclame festiva” (páginas 33–34) para cada estudante o Uma música festiva, como a música da banda da escola o Tocador de CD o Marcadores o Tesouras o Pinos de segurança o DVD de Ghandi (1982, PG) (opcional ) o TV e tocador de DVD (opcional ) A Fazendo conexões Daniel foi uma inspiração particular para Mahatma Gandhi e seu filósofo de Satyagraha, uma forma de uma resistência sem violência à instituição da maldade. Gandhi, em retorno, teve uma influência importante no trabalho de Martin Luther King, Jr., durante os movimentos de direitos civis na metade do século vinte. Como é que podemos desafiar as nossas pessoas jovens para estarem firmes em suas crenças? ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos À medida que as pessoas da classe chegarem coloque a música festiva e distribua as cópias de “Crachá aclame festiva” (página 34), tesouras e marcadores. Convide as pessoas da classe a cortarem os crachás e os decorarem usando os marcadores. Assim que terminarem as suas criações, anuncie que você recebeu uma carta do governo com a instrução de distribuí-la aos membros do grupo. Distribua as cópias da “Carta às pessoas cidadãs” (página 33) e solicite que as pessoas da classe a leiam silenciosamente. Depois de algum tempo, discuta as seguintes perguntas com a classe: O que nos está sendo pedido/demandado? Porque estamos sendo forçados a fazer isto? Como as nossas vidas serão beneficiadas se obedecermos a esta lei? O que perderemos se obedecermos? Quais são os textos bíblicos que apoiam esta observância? (por exemplo, 1 Pedro 2:17; Mateus 22:15–22) • Quais são os textos que poderiam proibir esta observância? (por exemplo, Exodos 20:1–11; Marcos 12: 28–30) • Recordam-se de outras passagens da Escritura? • • • • • Considere dividir a classe em dois grupos debatendo a pergunta: “As pessoas cidadãs cristãs: apoiam ou criticam o governo?” Distribua os pinos de segurança, silenciosamente, às pessoas da classe e pergunte: o que você faria? Você usaria o crachá ou não? Dê a cada estudante, a oportunidade de compartilhar a sua decisão com o resto da turma. E studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus Abra Estudo Bíblico com uma oração, agradecendo a Deus pela liberdade de adorar em nome de Cristo, sem a necessidade de excessiva coragem para fazê-lo. Peça que Deus conceda o despertar de complacência quando liberdade faz o culto muito fácil. Assegure-se de que cada estudante tenha uma Bíblia, e solicite-lhes que abram as suas Bíblias em Daniel 6. Antes da leitura, solicite que as pessoas da classe se recordem das três histórias anteriores de Daniel. (A recusa de Daniel de comer comida que não fosse kosher, a sua interpretação do sonho do rei, e a fornalha em chamas). Pergunte: Qual é o ensinamento que estas histórias têm em comum? (Elas pretendem animar um povo oprimido e subjugado para manter a sua fé em Deus). 30 Deus trabalhando Daniel 6 Lição 4 Leia Daniel 6, e solicite que as pessoas observem pistas sobre o mesmo tema (aparentemente) impotentes frente aos poderes e ganhando vindicação. (Observe: Há um pouco de repetição neste capítulo. Por razões de concisão, considere a leitura apenas dos versículos que transmitam o sentido da passagem). Discuta as seguintes perguntas com a classe: • C omo é que esta história mostra as pessoas que não têm poder fazendo frente ao poder? • Como é que esta história se relaciona com a atividade da Assembléia (Aclame Festiva)? • Como podemos aprender desta história a ser um povo de fé? Oração como uma atividade subversiva Convide comentários sobre o desafio aberto de Daniel à lei da terra, que todas as orações devem ser oferecidas somente em nome do rei. Sua oração a Deus em um nível é um simples ato de fé e devoção; na outra, é um ato de traição. Observe que Daniel não faz: Ele não instiga revolta ou pede que os judeus se armem. Ele simplesmente vive a sua fé, que o leva a certa destruição. Fale sobre oração como uma actividade subversiva. Em alguns casos, a oração (quando é proibida por lei) é considerada rebeldia. Em outros, não orar pode ser um ato de rebelião quando a oração é obrigatória. Pergunte: Em que aspectos poderia a reunião para adoração ser considerada uma atividade subversiva? A adoração pode ser considerada uma atividade subversiva em um país em que o cristianismo é ilegal? E em nosso país? Ghandi (1982, PG) Capítulos: 18–19 Começo: 2:12:56 Fim: 2:19:00 (Observe: Você pode abreviar este clip e evitar imagens sociais de fumar e beber começando em 2:14:25). firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus Discuta a resposta de Daniel ao edital como um exemplo de resistência de não-violência. Ofereça Gandhi e Dr. King como exemplos de líderes que protestaram injustiça por meios não violentos. Que informação adicional pode se oferecer aos alunos que ainda demonstra o poder da resistência não violenta? Fale sobre os riscos de adotar esse modo de vida no mundo. Pergunte: De que maneira Jesus vive uma vida de resistência não violenta? De que forma ele não fez? Assista e discuta um clip de filme (opcional ) Gandhi (1982, PG) fala da história de Mahatma Ghandi, um advogado indiano que se tornou um líder espiritual na Índia, se colocando à frente dos governantes ingleses através de uma resistência de não violência. Mostre o clip, listado na lateral da página, para a classe e discuta as seguintes perguntas: • O que Jesus pensaria a respeito de Gandhi? • Quais são as histórias sobre Jesus que sugerem que ele ensinou a não-violência como uma forma de vida? 31 Jovens Unidade 1 Lição 4 A Deus trabalhando Daniel 6 Lição 4 • P arece que Jesus usou de violência, pelo menos uma ocasião (na virada das mesas de troca de dinheiro, Mateus 21: 12–13). Isso quer dizer que ele defendia a violência? Crie uma página na web (opcional ) Como um projeto da classe, convite a turma a criar uma página na web para Daniel. Este projeto poderia ser constante e poderia ser trabalhado nas primeiras quatro lições deste trimestre. Baseando-se na lição de hoje, as pessoas poderiam acrescentar o perfil de Daniel. Veja “Crie uma página na Web” em Afirmação na Lição 1 para maiores informações sobre este projeto. D espedida: Deus nos envia ao mundo Porque é que a cova é um apropriado símbolo para um povo oprimido? Refira à fornalha em chamas (Lição 3) e pergunte a mesma pergunta. Ofereça uma oração de proteção para aquelas pessoas no mundo que vivem com a ameaça de punição por praticarem sua fé. A F 32 valiação Esta lição termina a unidade de Daniel. Foram as atividades educativas bem recebidas? Porquê e porquê não? As pessoas da classe são mais capazes de articular uma fé que é sensível às forças que se opõem à prática cristã? A resistência não violenta aparece para as pessoas da classe como uma forma geral de viver? Que tal para você? uturo Lição 5 começa as quatro sessões de uma unidade sobre o apóstolo Pedro. Existe uma atividade opcional na Afirmação na próxima lição que envolve explorar a vocação cristã da página do website da Igreja Presbiteriana (EUA). Considere rever o site antes da lição para ver como ela pode melhorar o seu ensino. Você precisa trazer pequenas pedras para dar às pessoas da classe na Despedida. Unidade 1 Lição 4 Página Reproduzível Deus trabalhando Daniel 6 Carta à s pessoas cidadãs Queridos(as) cidadãos(ãs), Os líderes de nosso governo gostariam de informar-lhes sobre uma emocionate decisão que foi tomada. A fim de melhor a vida de cada pessoa cidadã, nós decidimos que a nossa nação irá prestar homenagem à divindade recém-descoberta, Festiva. Este deus é maravilhoso e promete prosperidade a todas as pessoas cidadãs. Para homenagear Festiva corretamente, durante o primeiro mês do ano, todas as pessoas cidadãs irão reunir-se em localidades designadas ao redor do país (por exemplo, estádios desportivos, lugares para recitais, igrejas, sinagogas e mesquitas). Assim reunidos, as pessoas cidadãs serão conduzidas em adoração à Festiva por funcionários do Departamento de Religiões Autorizadas (DRA). Todas as pessoas trarão uma oferta monetária para Festiva. A repartição de finanças da DRA irá administrar esta oferta. Sabemos que muitos dos nossos cidadãos adoram outros, menores deuses. Assegurem-se de que, por lei, você poderia continuar a adorar o(s) deus (s) de sua escolha e, de qualquer maneira que você escolher, com uma ressalva: Festiva será O ÚNICO deus que você adorará durante o primeiro mês do ano. (Nenhum dos outros deuses poderá ser adorado durante este mês). • Q ualquer pessoa cidadã com idade superior a sete anos se for verificado que não está em conformidade com este edital irá pagar graves conseqüências. • Os pais e mais ou responsáveis de qualquer criança desobediente com idade inferior a sete serão julgados e punidos. • Qualquer pessoa que não seja cidadã (isto é, qualquer pessoa imigrante que não seja registrada) deve primeiro se tornar cidadã, a fim de cumprir esta lei. • Qualquer pessoa que não se torne cidadã será presa por um período indeterminado. Para conter oposição à lei, informantes que se comprometeram devoção a Festiva foram secretamente incorporados dentro de numerosos grupos e congregações em todo o país. Eles têm ordens rígidas de denunciar comportamentos traiçoeiros. Seu líder foi encarregado de distribuir os crachás de “Aclama Festiva” para todas as pessoas cidadãs que concordem em obedecer a nova lei. Usar o crachá implicará prosperidade pessoal para si e segurança nacional para todos. Use o crachá como orgulho! Aclame Festiva! Sinceramente, A Assembléia Nacional © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 33 Unidade 1 Lição 4 Página Reproduzível Deus trabalhando Daniel 6 Crachá aclame festiva © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 34 Unidade 2: Pedro: esculpindo a rocha Seguindo a voz Jovens Unidade 2 Lição 5 Lição 5 Mateus 4: 18–22; 16: 13–20 Antes da lição • Faça cópias da “Entrevista” (páginas 39 e 40) para cada estudante, frente e verso. • Utilize a fita adesiva para afixar as folhas de cartolina num local visível. • Prepare uma mini-leitura sobre “o chamado” usando a informação encontrada em Afirmação. • Reúna os materiais listados em Você necessitará. • Decida se você usará a actividade opcional em Afirmação e prepare adequadamente. • Ore para as pessoas de sua classe. Idéia principal Pedro presta atenção ao chamado de Jesus e o segue, mesmo que ele não saiba nada a respeito deste homem. O que motiva uma pessoa a seguir o chamado de Deus quando nem se sabe de quem é a voz que chama? Depois de passar tempo com Jesus, Pedro declara que Jesus é o Messias. Ao fazê-lo, o chamado de Pedro é mais claramente revelado. Ele é chamado não só a seguir, mas também a liderar. Contexto histórico para professores(as) Esta sessão inicia uma investigação de quatro sessões do apóstolo Simão Pedro, um dos principais discípulos e proeminente líder da igreja primitiva, nos anos seguintes à ascensão de Cristo. Um pescador de profissão (casado, empresário de classe média), Simão, posteriormente apelidado de “Pedro” por Jesus, foi um dos primeiros discípulos. Ao ouvir o chamado de Cristo, ele responde imediatamente, o que, em conjunto com outras histórias, a Pedro foram dadas as designações de “impulsivo” e “cabeçudo”. Embora o relatório escrito atesta a relação de Pedro com Cristo e à igreja primitiva, há alguns aspectos da sua vida que não podemos saber através da leitura da Bíblia. Não podemos, por exemplo, conhecer as dimensões complexas da personalidade de Pedro. Talvez fosse impetuoso em alguns casos, mas ele era tão consistente? Também não podemos determinar o nível de sua religiosidade antes de seu encontro Jesus. Ele foi um filho fiel da Tora? Jesus o escolheu na multidão, porque ele era particularmente fiel aos ensinamentos e práticas da lei judaica, ou porque ele era um trabalhador que sabia como lidar com as pessoas? Nós não podemos saber com certeza. O que podemos fazer é ler as histórias sobre Pedro na Escritura como elas são: importantes ensinamentos sobre Deus “coisa nova”, este reino que Jesus convida todos os discípulos a entrar. Jesus deu a Simão o nome de “Pedro” ou “Rocha” (Mateus 16: 13–20). Isto é um pouco da descrição da personalidade de Pedro e mais uma pista sobre a afirmação de Jesus na vida de Pedro e ministério. Pedro é a rocha em que Jesus escolhe para construir a sua igreja. Pregadores extensivamente revelaram o poder da “rocha” metáfora para Pedro, notando que Pedro falhou na tentativa de caminhar sobre a água (naufragando a pedra) e sua rejeição do sofrimento de Jesus como um sinal do Messias (obstáculo). Por suposição então, pergunto: Por que Jesus escolhe para construir a sua igreja sobre um alicerce defeituoso? Então, 35 Seguindo a voz Mateus 4: 18–22; 16: 13–20 Lição 5 Você necessitará o Bíblias o Cópia da “Entrevista” (páginas 39 e 40) para cada estudante (cópias de frente e verso) o Cartolina o Marcadores o Fita adesiva o Pedras pequenas, uma para cada membro do grupo A novamente, porque Jesus escolhe pessoas como você e eu, todas as pessoas pecadoras, para continuar o seu trabalho? Fazendo conexões “Quem sou eu?” É uma questão-chave da adolescência; inumeráveis vozes disputam pela prioridade na definição das vidas e as preferências da juventude. Ainda hoje, Jesus convida as pessoas jovens a seguí-lo. É seguindo que aprendemos o nosso novo nome: cristãos/cristãs. Uma pessoa adulta de confiança pode muitas vezes ser a ligação crucial ao convite de Cristo para as pessoas jovens, ajudando-as a distinguir entre as vozes que lutam para a sua lealdade. Tal como Eli, que incentivou Samuel a ouvir a voz do Senhor, você é uma pessoa importante para a fé das pessoas para quem você ensina. Deus o abençoe em seu ministério! ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos Comece a lição com o jogo “Encontre o(a) Líder”. Solicite que as pessoas da classe se sentem fazendo um círculo. Selecione uma pessoa para sair da sala por alguns minutos. Quando essa pessoa deixar a sala, escolha alguém para ser o(a) líder do grupo. Explique à turma que o(a) líder, permanecendo sentado, vai começar a fazer gestos e expressões faciais diferentes. O resto do grupo vai imitar as ações do(a) líder o mais rápido possível. Ninguém pode falar. O propósito do jogo é para que a pessoa que deixou a sala adivinhe a identidade do(a) líder através da observação cuidadosa do grupo. Convide o(a) estudante que abandonou a sala para retornar. Pergunte a ele ou ela a ficar de pé ou se assentar no meio do círculo e tentar adivinhar quem é o(a) líder. Repita o jogo duas ou três vezes, com diferentes membros do grupo enviado-os(as) para fora da sala. Conclua o jogo com uma breve discussão sobre “liderança”. Discuta com a classe as perguntas listadas abaixo. Durante esta discussão, convide uma pessoa voluntária a criar um “Quadro de Palavras da Liderança” escrevendo as palavras que escutam que descrevam liderança numa folha de cartolina, usando os marcadores. • O que faz um(a) grande líder? • Quais são as qualidades necessárias para ser um(a) grande líder durante o jogo? Isto é uma grande liderança? • Qual é o(a) melhor líder que você já conheceu? O que faz ele ou ela ser um(a) grande líder? Depois de que todas as palavras forem listadas, solicite que uma pessoa voluntária ofereça uma oração para começar a parte do Estudo Bíblico desta lição. E studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus Solicite que as pessoas da sala examinem O Quadro de Palavras de Liderança (da Assembléia) e selecione quaisquer palavras que pensem que 36 Lição 5 Os(As) estudantes poderiam saber que Pedro: • era um pescador (Mateus 4:18) • era irmão de André (Lucas 6:14; Mateus 4:18) • era casado (Mateus 8:14–15) As histórias poderiam incluir: • Pedro caminha sobre a água (Mateus 14: 22–33). • Pedro corta a orelha de um homem com uma espada (João 18: 4–16). • Pedro nega Cristo (Lucas 22: 54–62). descrevem a liderança do apóstolo Pedro. Faça um círculo ao redor das palavras que os(as) estudantes selecionaram. Solicite que os(as) jovens se reúnem, ao redor da folha de cartolina afixada, para desenharem como grupo, uma imagem de Pedro baseando-se no que pensem que conhecem dele. Distribua um número suficiente de marcadores para permitir que todos contribuam. (Por exemplo, sabem que Pedro era um pescador? Poderiam desenhá-lo num barco com uma rede). Agora, solicite às jovens de sua classe que se reúnam, ao redor da folha de cartolina afixada, para fazerem uma lista de diferentes histórias dos quatro evangelho sobre as características de Pedro. Providencie marcadores para o grupo. Depois de alguns minutes, convide os(as) jovens para compartilharem as suas listas de histórias e resumirem algumas das histórias que recordam. Então, convide para compartilharem os seus desenhos de Pedro e interpretá-lo para o grupo. Depois, peça a todo o grupo que encontre as similaridades e diferenças entre as criações de ambos os grupos. Divida o grupo em pares masculino-feminino e dê a cada estudante uma Bíblia. (ajuste de acordo se tiver um número ímpar de cada gênero). Tenha a certeza de que cada estudante tenha uma Bíblia. Solicite que a metade dos pares abram as suas Bíblias em Mateus 4: 18–22 e a outra metade em Mateus 16:13–20. Instrua os pares para que leiam as suas passagens pelo menos duas vezes, e que comparem as descrições de Pedro na Escritura com os conceitos na folha da cartolina que foram criadas anteriormente. Depois de alguns minutos, convide os pares para comentarem o que encontraram. Faça um intervalo Solicite que as pessoas da classe fiquem de pé e conversem com um(a) novo(a) companheiro(a) por um minuto sobre o mais valioso que aprenderam nesta lição. Então, peça que cada estudante sente em lugares diferentes. A Três mentes amigas aprendendendo resultados conseguidos com o exercício no Faça um Intervalo: • Os(as) estudantes têm tempo para processarem a informação. • O estado emocional dos(as) aprendizes muda com o movimento do novo assento. • Intervalos ajudam a melhorar a memória. firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus Escreva a palavra chamado no Quadro de Palavras de Liderança (se ainda não tiver listado) com um marcador. Solicite que as pessoas da classe definem a palavra chamado de acordo com os conhecimentos e experiências de cada uma. Peça que pensem sobre as diferentes formas que ouvem a palavra chamado é usada no contexto da igreja. (exemplos: Chamada para a adoração, chamado a confissão, o pastor ou a pastora aceita o chamado para servir a igreja, e assim por diante) Pergunte: nestes exemplos, o que chamado significa? Quem chama? (Deus) Pergunte: O que o chamado de Deus tem a ver com liderança? Compartilhe a sua já preparada minileitura sobre chamado baseando-se na seguinte ou em outra leitura que você tenha feito: 37 Jovens Unidade 2 Lição 5 Seguindo a voz Mateus 4: 18–22; 16: 13–20 Seguindo a voz Mateus 4: 18–22; 16: 13–20 Lição 5 Explore o web site da Igreja Presbiteriana (EUA) (opcional ) Em classe, explore www.pcusa.org/ christianvocation.htm para aprender sobre a vocação cristã na Igreja Presbiteriana (EUA). o Escritório de Vocação Cristã está trabalhando para desenvolver uma cultura do chamado em nossas igrejas. Considere assitir o video Chamado através do nosso batismo com os(as) estudantes, apresentando a sátira “Este chamado é para você!” e usando as perguntas para a discussão para a conversação a respeito do chamado. Preste atenção especial ao programa PLSE (sigla em inglês de Esforço de Pesquisa da Liderança Presbiteriana) que procura ajudar as pessoas jovens a explorarem a vocação cristã. • O chamado é uma importante característica da Bíblia. Lembre-se do chamado de Samuel em Samuel 3, o chamado de Jonas em Jonas 1, e o chamado de Moisés em Exodos 3. • A palavra do Latin voca (significa chamado) é a raiz das palavras voz e vocação. O chamado tem alguma coisa a ver com trabalho e ministério. Como é que normalmente usamos a palavra “vocação”? • As pessoas presbiterianas acreditam que Deus ainda chama as pessoas cristãs para servir de formas específicas, seja como médico/médica ou bombeiro, pastor/pastora ou voluntário/ voluntária, missionário/missionária ou professor/professora. O que estes chamados tem a ver com liderança? • Alguma pessoa de sua classe já “escutou um chamado” para servir a Deus de alguma forma específica? Quais são as dicas que encontram em seus interesses, diversão, e classes favoritas na escola que talvez indique que o chamado de Deus e afirmação em suas vidas? Distribua cópias de dois lados da “Entrevista” (páginas 39 e 40) e envie as pessoas da classe em pares, para procurarem pelo menos doze pessoas adultas que sejam membros da igreja, na área de café ou em outra área da igreja, e peça que respondem duas perguntas. Quando os(as) estudantes retornarem, adicione as respostas que reuniram na quadro de palavras da lideraça iniciado na Assembléia. D espedida: Deus nos envia ao mundo Distribua uma pequena pedra para cada estudante e lembre-se de tirar uma para você. Solicite que cada jovem carregue a pedra com elas até que a sua classe reconvém relembrar as respostas de Pedro para Cristo. Enfatizar o ensinamento de que Cristo nunca rejeitou Pedro e que ele nunca nos rejeitará. Convide uma pessoa voluntária para fechar com uma oração, agradecendo a Deus pelo amor inabalável que nunca nos deixa. A F 38 valiação Esta lição emprega algumas atividades educativas que reflectem uma atual investigação: atividades diferentes para pessoas jovens, tendo tempo para um intervalo, para que possam refletir sobre o que tenham aprendido e, em seguida, selecione um novo assento. Pode ser muito cedo para detectar se essas atividades tenham qualquer efeito positivo. Tenha coragem de experimentar diferentes estratégias empregadas na aprendizagem desta unidade. Experimente a discernir se elas fazem diferença para cada estudante. uturo Mantenha o quadro de palavras de liderança para as próximas três lições, enquanto você estiver estudando o ministério de Pedro. Considere convidar um músico da igreja para ajudá-lo(la) a conduzir um hino durante a Despedida (ver a Lição 6, na barra lateral de Despedida). Unidade 2 Lição 5 Página Reproduzível Seguindo a voz Mateus 4: 18–22; 16: 13–20 Entrevista Direções: Nesta folha e, no verso, gravar uma palavra resposta às perguntas das doze pessoas adultas membros da igreja. Esteja preparado(a) para compartilhar essas respostas com as outras pessoas membros do seu grupo. Em sua opinião, qual é a palavra que melhor descreve o apóstolo Pedro? © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 39 Unidade 2 Lição 5 Página Reproduzível Seguindo a voz Mateus 4: 18–22; 16: 13–20 Entrevista (continuação) Se você já teve a sensação de que Deus estava chamando-o(a) a fazer alguma coisa, qual é a palavra que melhor descreve a sua resposta a esse convite? © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 40 Unidade 2: Pedro: esculpindo a rocha Lição 6 A gravidade da situação Mateus 14:22–33 Idéia principal Algumas vezes parece que Jesus escolheu a “rocha” errada. Pedro impulsivamente tenta ser como Jesus e caminha na água, mas as suas dúvidas o acompanham. Discuta como a fé e o chamado trabalham juntos, e o papel que a dúvida ocupa num desenvolvimento de uma fé. Contexto histórico para professores(as) Você já notou quantas vezes a água é referida na Bíblia? Água sustenta a vida. Quando ela está ausente, como em um lugar deserto, a vida pode ser dura. A presença de água pode também ameaçar vida, como nos lembramos das histórias do exército do Faraó que perseguiu a fuga dos hebreus através do Mar Vermelho e a permanência temporária de Jonas no esofago do peixe. Água purificada, tanto na lavagem do corpo e no batismo, limpeza simbólica do interior. Deus separou a água na criação, e continuou a fazê-lo: por Noé, Moisés e Miriam, por Josué, para o regresso exilados (ver Isaías 43:2), e de Jesus no Jordão. O batismo da igreja há muito tempo associado com uma sepultura aguada, um tipo de morte e ressurreição de Jesus, em que vamos participar. A água também significa o caos. Ela representa as forças do mal e a violência que ameaçam a criação de Deus. As águas que Deus conteve no início ainda geram perigo. Jesus caminha sobre a água, não como um truque mágico, mas como uma demonstração do seu poder sobre essas forças. O barco que luta contra a tempestade é um símbolo da Igreja que enfrenta perseguição. Não é preciso entender as ações de Pedro como “impetuosas”. Ao invés de coragem e fé, Mateus quer que a gente saiba que Pedro, por sair do barco, deixando a igreja, demonstra falta de fé. Pedro quer prova. Deus espera o tipo de fé que leva discípulos a permanecerem com a igreja, mesmo no pior dos tempos e sem garantias visíveis. Pedro e todos os discípulos são chamados a confiar em Deus por um caminho através do caos, o discípulo que desafia Jesus para conseguir provas não tem fé. Note-se a semelhança entre Satanás testando Jesus, “Se você é o Filho de Deus. . .” (Mateus 4:3) e Pedro, “Se é você . . . “ (14:28). Mais tarde, Jesus vai dar mais um nome a Pedro: Satanás (16: 23). Pedro, o principal discípulo, fala com a voz do adversário. Jesus lhe comanda: Fique no barco! Fique atrás de mim! Siga-me, porque o lugar do discípulo é atrás do professor. 41 Jovens Unidade 2 Lição 6 Antes da lição • Faça cópias da “Resposta A” e “Resposta B” (páginas 45 e 46) para um terço do número de estudantes que você espera ter na classe. • Exiba o quadro de palavras da liderança da Lição 5. • Convide uma pessoa que seja membro do grupo musical da igreja para ajudar-lhe a cantar “Tu, Te abeiraste da Praia” (The Presbyterian Hymnal, no. 377) com a sua turma. (opcional ) • Reúna os materiais listados em Você necessitará. • Decida se você usará a atividade opcional em Afirmação e prepare adequadamente. • Veja o vídeo The Perfect Storm (A Perfeita Tempestade 2000, PG-13) para encontrar a cena em que um barco luta contra as ondas. (opcional ) • Ore para as pessoas de sua classe. A gravidade da situação Mateus 14:22–33 Lição 6 Fazendo conexões Você necessitará o Bíblias o Faça cópias da “Resposta A” e “Resposta B” (páginas 45 e 46) para um terço do número de estudantes que você espera ter na classe. o Parede de Palavras da Liderança da Lição 5. o Pequenas pedras extras o Cartolina o Marcadores o Dicionários o DVD de The Perfect Storm (A Perfeita Tempestade 2000, PG-13) (opcional ) o Aparelho de TV/DVD (opcional ) o Uma ou mais cópias de The Presbyterian Hymnal (opcional ) A última coisa que um adolescente precisa é uma resposta a uma pergunta que ele ou ela ainda não tenha solicitado. Isso é problemático para os professores, como você, e materiais educativos, tais como o livro que agora está sendo lido. As pessoas como nós que criam atividades pedagógicas e de aprendizagem e lições, algumas vezes agem como se a nossa principal tarefa fosse a de fornecer respostas costumeiras. No entanto, a investigação da mente tem demonstrado que os lobos frontais do adolescente estão longe de serem plenamente desenvolvido. O poder dos lobos frontais da criatividade e curiosidade da nossa espécie; os lobos frontais do adolescente necessitam prática, tanto quanto uma criança precisa para praticar a caminhar. Aprender a fazer boas perguntas é uma disciplina crítica de incentivo durante a adolescência. A dúvida de uma pessoa jovem pode ser a amiga da fé, se as pessoas adultas em sua vida honram as perguntas na busca da fé. Como é que o(a) professor(a) cria este tipo de ambiente de aprendizagem? Como um currículo ajuda a promover a se fazer boas perguntas? Lembrese: O oposto de fé não é dúvida, é o medo! A ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos À medida as pessoas da classe cheguem, cumprimente-as e distribua as pedras para aquelas que estiveram ausentes na lição anterior. Convide as pessoas observadoras, as quais carregaram suas pedras durante a semana. Pergunte: O que veio à sua mente quando você se lembrava da pedra? Alguém compartilhou a importância da pedra com os amigos? Divida a turma em dois grupos e distribua uma folha de cartolina e marcadores para cada grupo. No topo de cada folha de cartolina, peça aos grupos para escreverem a palavra “liderança”. Deixe que a turma, por quatro minutos, encontre tantas palavras quanto possível, utilizando as letras da palavra “liderança” e que escreva as palavras na folha de cartolina. Após o tempo determinado, convide os grupos a mostrarem as suas listas. Determine o número total de palavras que cada grupo tenha descoberto. Se você não tiver iniciado o quadro de palavras de liderança, veja a Assembléia da Lição 5 para instruções. Nas folhas de cartolinas afixadas acrescente ao “quadro” às palavras que descrevem os atributos de uma boa liderança. Pergunte: Quais são as palavras da lista dos grupos que têm algo a ver com liderança? Em grupo, determina quais, se for caso, as palavras que deveriam ser adicionadas ao quadro de palavras de liderança (ver Antes da lição). Discutir as razões para incluir ou excluir palavras. Adicione as palavras aprovadas para o quadro de palavras de liderança com um marcador. E studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus Convide uma pessoa da classe para oferecer uma oração de abertura. Escreva a palavra “dúvida” no quadro de palavras de liderança. Pergunte: quais são as perguntas levantadas por você, colocando a palavra “dúvida” no quadro de palavras de liderança? Que papel, se for o caso, a dúvida desempenha na liderança? 42 A gravidade da situação Mateus 14:22–33 Se você tiver acesso a um ou mais computadores, e acesso à Internet em sua sala de aula, considere deixar que a turma use dicionários online para explorarem o significado da palavra dúvida. Antes da lição, veja o DVD de The Perfect Storm, a fim de encontrar uma cena em que o barco está lutando contra as ondas. Mostre esta cena, com ou sem som, como fundo durante a leitura bíblica do “teatro de leitores”. (opcional ) • O que significa “dúvida”, neste caso: descrença ou incerteza? Qual é o melhor sinônimo que encaixa? • Se o texto enfoca a incredulidade de Pedro, o que é que ele não acredita? • Se o texto tem mais a ver com a incerteza de Pedro, o que está incerto sobre ele? • Qual é o oposto da fé, dúvida ou medo? Porque é que Mateus focaliza no medo dos discípulos (14: 26–27), mas na dúvida de Pedro (vv. 30–31)? • Como a dúvida poderia ajudar a reforçar a fé? A Distribua dicionários para as pessoas da classe peça-lhes que procurem o significado da palavra “dúvida”. Escreva o que tenham encontrado na folha de cartolina. Observe especialmente diferentes sinônimos para a palavra, como “desconfiança” e de “indecisão”. Certifique-se de que cada pessoa da classe tenha uma Bíblia e solicite que abram as suas bíblias em Mateus 14: 22–33. Considere empregando pessoas voluntárias na versão do texto “teatro de leitores”. Você precisará de estudantes para ler as partes do narrador, Jesus, Pedro, e outros discípulos. O resto do grupo pode proporcionar efeitos de som. Quando a palavra “dúvida” é lida (v. 31), convide o grupo a substituir sinônimos para “dúvidas” que se descobriu quando trabalharam mais cedo, com dicionários. Após a leitura, peça ao grupo para comparar o uso da palavra “dúvida” por Jesus com a definição e descrições encontradas na folha de cartolina. Com base na comparação, o que é que os estudantes acreditam que Jesus quer dizer quando ele usa a palavra “dúvida”? (A palavra grega edistasas, traduzido em Mateus 14: 31 como “dúvida” significa “puxado de duas maneiras”). Discuta as perguntas na barra lateral com o seu grupo. Faça um intervalo Solicite às pessoas da classe para se levantarem, encontrarem um parceiro/ uma parceira, e conversarem em um minuto identificando a pergunta mais importante de hoje que não tenha sido questionada. Em seguida, solicite a cada aluno(a) a assentar em um local diferente. firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus Divida a turma em grupos de três. Dê a uma pessoa em cada grupo uma cópia de “Resposta A” (página 45) e a uma segunda pessoa em cada grupo uma cópia de “Resposta B” (página 46). Nos seus pequenos grupos convide os(as) estudantes a desenvolverem uma outra conversação num ABC respondendo à pergunta “Por que Pedro duvidou?” Coloque a questão para toda a classe e, em seguida, com a página reproduzível, dê aos alunos tempo para tentarem convencer a terceira pessoa do seu grupo de que a resposta que ele ou ela lê em voz alta a partir da página reproduzível é a melhor resposta. A terceira pessoa precisa decidir qual a resposta da pessoa é a mais persuasiva. Após alguns minutos, peça que a pessoa ouvinte de cada grupo relate a sua determinação para o resto da classe. Solicite aos pequenos grupos que discutem esta questão: Qual das duas respostas de Pedro é a mais semelhante à sua, quando você está passando por tempos difíceis? A história poderia dizer que as pessoas que duvidam, pertencem ao barco (a Igreja), não fora. Convide os alunos a reflectir em voz alta sobre os possíveis benefícios de duvidar, para o crescimento na fé. Pergunte: 43 Jovens Unidade 2 Lição 6 Lição 6 A gravidade da situação Mateus 14:22–33 Lição 6 Cante um hino (opcional ) Considere cantarem juntos “Tu, Te abeiraste da Praia” (The Presbyterian Hymnal, no. 377). Se esta for uma música desconhecida, peça ajuda a um membro do grupo musical da igreja (talvez uma das pessoas da sua classe). Se você optar por não cantar, considere utilizar o texto deste hino como uma oração, no lugar da atividade de oração da oração final. Porque é que as dúvidas dos adolescentes assustam os nossos pais e outras pessoas cristãs adultas? D espedida: Deus nos envia ao mundo Peça que as pessoas da classe façam comentários sobre eventuais questões não resolvidas. Não procure responder a estas questões, simplesmente deixe que elas sejam indicadas. Relembre as pessoas da classe que continuem a carregar as suas pedras como um lembrete das respostas de Pedro a Jesus e, como um lembrete de que Deus ainda nos chama. Peça-lhes para trazerem as suas pedras com eles/elas na próxima lição. Pedir a cada estudante para selecionar uma palavra do quadro de palavras de liderança que descreva a resposta de Pedro a Jesus na história de hoje. Começar uma oração, e que se desloquem da esquerda para a direita, convide cada pessoa a dizer a palavra que ela selecionou. Conclua, convidando o grupo a orar o Pai Nosso. A F 44 valiação A interpretação bíblica exige perguntar do bom, às vezes difíceis questões. As pessoas da classe foram capazes de colocar essas questões e considerar as diferentes interpretações da história como igualmente validadas? O que incentivou as pessoas da sua classe em determinar qual interpretação reivindicar como a sua própria? uturo Na Lição 7, você precisará dos seguintes ítens: uma estátua de um galo (ou a imagem de um galo), uma lata de azeitonas, uma ovelha de brinquedo, uma cruz, um pingente de coração, e um pedaço de carvão. Além disso, convide duas pessoas anciãs pertencentes ao conselho de sua igreja para visitarem a sua classe e serem entrevistas pelos(as) estudantes. Se você optar por ter uma refeição ágape, você terá que trazer uma refeição simples de frutas, nozes, pão e queijo e você precisará verificar com os pais dos estudantes sobre alergias alimentares. Mantenha o quadro de palavras de liderança para as próximas duas lições (Lições 7 e 8) e tenha mais algumas pedras disponíveis. Unidade 2 Lição 6 Página Reproduzível A gravidade da situação Mateus 14:22–33 Resposta A Direções: Convença as demais pessoas do grupo de que a resposta abaixo é a resposta correta para a pergunta ”Porque Pedro duvidou?” © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 45 Unidade 2 Lição 6 Página Reproduzível A gravidade da situação Mateus 14:22–33 Resposta B Direções: Convença as demais pessoas do grupo de que a resposta abaixo é a resposta correta para a pergunta ”Porque Pedro duvidou?” © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 46 Unidade 2: Pedro: esculpindo a rocha Lição 7 Tentar e tentar outra vez João 18: 15–27; João 21:1–19 Idéia principal O convite para seguir a Cristo não depende da nossa capacidade de perfeição ou inocência. João eleva as limitações de Pedro de uma forma que instrui ordinárias pessoas crentes que nós, também, podemos ser fiéis discípulos, apesar das nossas fraquezas. Contexto histórico para professores(as) “O seguia de longe” (Mateus 26: 58) são palavras que descrevem uma forma particular de discipulado exemplificado por Pedro. Jesus chama seus discípulos com as palavras “Siga-me”. Um discípulo é um aluno / uma discípula é uma aluna, talvez melhor traduzido como “aprendiz”, que aprende seguindo o mestre professor. Quando Pedro rejeita uma visão de Messias, e, por extensão, uma visão de discipulado que inclui a cruz, Jesus diz a Pedro “Fica atrás de mim!” (Mateus 16: 23) Agora, como Jesus é levado perante as autoridades, de acordo com Mateus, Pedro segue à distância. Em João, Pedro e o discípulo amado seguem Jesus, sem menção de “à distância”, ainda que seja entenddido que eles não querem ser associados a ele, aos olhos dos poderes existentes. Em todos os quatro Evangelhos, Pedro mostra-se como um discípulo de Cristo, mas uma mistura de uma hesitante coragem e auto-preservação. No entanto, Pedro continua a ficar para trás até ao ponto em que as suas próprias palavras traem o seu mestre. Ele nega a Jesus como tinha sido anunciado. Em João 21:1–19, o Cristo ressuscitado restitui o testemunho de Pedro. Três vezes ele havia negado a Cristo; três vezes ele professa seu amor e fidelidade a Cristo. Aquele que fracassou em seguir é resgatado, valorizado pelo Senhor do amor. A graça se estende até mesmo para o chefe dos discípulos que mostra que, seguindo fielmente a Cristo, definitivamente, não é possível sem a graça e a misericórdia de Deus. Quando Deus nos chama a um caminho difícil, quantas vezes vamos retroceder, proclamando Cristo com nossas palavras e ainda com os nossos pés dizendo uma história diferente? Alguma vez pensou que tivesse falhado com Cristo tão completamente que você estava fora do perdão, além da possibilidade de ser resgatado(a)? A história de Pedro nos ensina que todos temos sempre uma segunda oportunidade para seguir a Cristo. Fazendo conexões Como é que os amigos de seus estudantes adolescentes vêem o fracasso? Hoje as pessoas jovens encontram-se sob uma pressão excessiva para 47 Jovens Unidade 2 Lição 7 Antes da lição • Faça cópias de “Perguntas importantes” (página 51) para cada estudante. • Faça cópias de “Perguntas para membros do conselho” (página 52) para cada estudante e para cada pessoa que estiver visitando a classe. • Junte os seguintes ítens numa mesa pequena no meio da sala: uma estátua de um galo (ou a imagem de um galo), uma lata de azeitonas, uma ovelha de brinquedo, uma cruz, um pingente de coração, e um pedaço de carvão. • Exiba o quadro de palavras da liderança da Lição 5 e 6. • Prepare uma curta apresentação sobre a importância bíblica do número três usando a informação na lateral da página 49 sob o título “Informação para uma curta apresentação”. • Convide duas pessoas membros do conselho da sua igreja para visitarem a sua classe. Antes da visitação, peça que elas estudem a passagem da Escritura para o estudo de hoje, e que preparem uma curta apresentação sobre o fracasso em suas vidas cristãs. • Entregue para cada membro, uma cópia de “Perguntas para membros do conselho” (página 52). • Decida se compartilhará uma refeição agape. Confirme com a turma e com os seus pais a respeito de comidas alérgicas (veja a atividade opcional “Aprendendo sobre o amor” na Afirmação). • Reúna os materiais listados em Você necessitará. • Decida se você usará a actividade opcional em Afirmação e prepare adequadamente. • Ore para as pessoas da classe. Tentar e tentar outra vez João 18: 15–27; João 21:1–19 Lição 7 Você necessitará o Bíblias o Cópias de “Perguntas importantes” (página 51) para cada estudante. o Cópias de “Perguntas para membros do conselho” (página 52) para cada estudante e para cada pessoa que estiver visitando a classe. o Uma mesa pequena o Uma estátua de um galo (ou a imagem de um galo) o Uma lata de azeitonas o Uma ovelha de brinquedo o Uma cruz o Um pingente de coração o Um pedaço de carvão o Quadro de palavras da liderança da Lição 5 e 6 o Cartolina o Marcadores o Fita adesiva o Pequenas pedras o Papéis cortados (opcional ) o Lápis e canetas (opcional ) o Duas tigelas pequenas (opcional ) o Frutas, nozes, pão e queijo (opcional ) A terem sucesso—na escola, nos esportes, nas artes, e em ter uma carreira antes de graduarem-se da escola secundária. A muitas pessoas jovens simplesmente não lhe são dadas a liberdade de fracassarem—por parte dos pais e mais, professores(as), pastores(as), ou de si mesmas! Será que o fracasso de Pedro oferece uma esperança de correção para essa atitude, que com Deus nunca o fracasso é o fim da história? O Evangelho de João sugere que Cristo é o Senhor da segunda chance. Assim como um osso humano é mais forte depois que uma fratura tenha cicatrizado, aqueles que foram quebrados, muitas vezes são mais fortes nos aspectos de suas vidas que foram curados. Deus usa essas pessoas para proporcionarem força e liderança para a Igreja e no mundo. ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos Cumprimente as pessoas à medida que elas chegam e convide cada estudante para escolher um item da pequena mesa no meio da sala, e fale improvisadamente de uma história na qual o item deverá aparecer. Incentive adequado humor e criatividade. Após alguns minutos, peça uma pessoa da classe para fazer uma oração inicial. Chame a atenção do grupo para o quadro de palavras da liderança. Adicione a palavra “fracasso” ao quadro escrita com um marcador de cor e faça um círculo nela. Peça opiniões sobre se a palavra “fracasso” pertence à parede ou não. Pergunte: quais são as pessoas líderes, que você pode se lembrar, que tenham crescido em maturidade e sabedoria, por causa da forma em que elas responderam após um fracasso? E studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus As perguntas seguintes estão listadas em “Perguntas importantes” (página 51): 1. Quem está envolvido nesta história? 2. O que acontece na vida de Jesus imediatamente antes e depois desta história? 3. Quando e onde é que a história acontece? (hora do dia, o dia da semana; também notar a menção da fogueira) 4. O que acontece na história? 5. Porque é importante nesta história para que a igreja aprenda? Informações para breve apresentação • “Três” significa conclusão ou perfeição. • Alguns dos importantes “três”, na Bíblia incluem os três dias de viagem de Jonas, no ventre do peixe e a ressurreição de Jesus no terceiro 48 Divida a classe em dois grupos e dê a cada estudante uma cópia de “Perguntas importantes” (página 51). Certifique-se que cada estudante tenha uma Bíblia. Peça que um grupo observe a passagem em João 18: 15–27, sendo que o segundo grupo localize João 21:1–19. Dê quatro minutos para que leiam as suas devidas passagens e respondam as questões listadas na página reproduzível. (Elas também estão listadas na barra lateral). Quando terminar o tempo, peça ao grupo de João 18 para relatar primeiro. Peça uma pessoa do grupo para ler a passagem em voz alta para a classe. Enquanto a passagem estiver sendo lida, as demais pessoas do pequeno grupo deverão levantar os itens sobre a pequena mesa da Assembléia (galo, azeitonas, e assim por diante), que dizem respeito à parte da leitura. Instruir as pessoas do grupo para uma breve resposta às perguntas encontradas na página reproduzível de “quem, onde, quando, o quê, e por que”. Repita esse processo com o grupo João 21. Apresente a sua já preparada breve apresentação sobre o significado bíblico do número três usando os pontos indicados na barra lateral. Pergunte: Quais foram as correlações que você detectou entre as duas histórias em João? Que semelhanças e diferenças você pode dizer? (Ambas Tentar e tentar outra vez João 18: 15–27; João 21:1–19 dia. As pessoas da classe podem se lembrar de outros? (Exemplo: A história da transfiguração de Jesus em que Pedro ofereceu para construir três residências). • Considere uma regra cômica de “três”. Observe como muitas vezes uma piada inclui três personagens, e a terceira oferece a linha final. Será que alguém da sala sabe de alguma piada que emprega a regra de três? • Considere a doutrina da Trindade, Deus como Pai, Filho e Espírito Santo. Como é que “três como completo” nos ajudar a compreender a Trindade? • Por que é importante conhecer o simbolismo do número três, a fim de compreender essas duas histórias a partir do Evangelho de João? A Considere dizendo algumas palavras sobre o papel do conselho na Igreja Presbiteriana (EUA). Algumas das pessoas da classe podem não estar familiarizadas com este órgão. Ou então, peça um ancião / uma anciã, para falar o que fazem como um conselho. Informações sobre os anciãos/ as e conselhos podem ser encontrados no Book of Order ou você pode encontrar informações no “Governo da Igreja”: via online no: www.pcusa. org/101/101-unique.htm. As perguntas seguintes estão listadas em “Perguntas para membros do conselho” (página 52): 1. Alguma vez você acreditou que tenha decepcionado Cristo, de alguma forma? 2. Alguma vez você acreditou que tenha decepcionado Cristo como um ancião / uma anciã? 3. De que forma você se relaciona com a experiência de Pedro em negar e confessar a Cristo? 4. O que garante a você que você tenha sido perdoado(a)? 5. De que forma as suas experiências de fracasso e perdão informam como você trata as outras pessoas? as histórias envolvem Pedro e seu relacionamento com Jesus. O ensino fundamental é que a tripla negação de Pedro é uma negação completa e é acompanhada pela exaustividade de sua tripla confissão de seu amor a Cristo). Faça um intervalo Peça as pessoas da classe que se levantem e conversem, em parceria com uma pessoa, durante um minuto para que identifiquem a falha mais importante que tenham suportado. Em seguida, solicite a cada uma delas que se sentem em um local diferente. firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus Dê a cada pessoa da classe uma cópia da “Perguntas para membros do conselho” (página 52). Peça que as pessoas da classe entrevistem as pessoas convidadas, os anciãos/as anciãs, sobre a função de uma falha em sua vida cristã, usando as perguntas encontradas na página reproduzível e quaisquer outras questões que venham à mente. (As perguntas também são encontradas na barra lateral). Incentivar também aos membros do conselho para que respondam às perguntas da classe. Releia João 21: 15–19. Convide os anciãos/as para que comentem a respeito de sua missão de “alimente as minhas ovelhas”. As pessoas que fazem parte do conselho interpretam o convite de Cristo a Pedro de uma forma que as ajuda a compreender os seus papéis como anciãos / anciãs? O que significa para os anciãos / anciãs “alimentar as ovelhas de Cristo” em sua igreja? Aprendendo sobre o amor (opcional ) Compartilhe as diversas palavras do grego para “amor” com seu grupo: • E ros (amor romântico, como na palavra “erótico”) • Philia (amizade ou amor fraterno, como na palavra “Filadélfia”, a cidade do amor fraterno) • Ágape (amor sacrificial reflectida no sacrifício de Cristo e que as pessoas cristãs são chamadas a imitar) Pergunte: Que tipo de amor que Jesus convida Pedro a expressar? (Jesus usa a palavra “ágape”, enquanto Pedro responde com “Philia”. O que poderia significar isto?) Alguém da classe poderia se lembrar de quaisquer canções que falem de ágape? Outro uso no Novo Testamento da palavra “ágape” conota uma refeição partilhada por pessoas cristãs (ver Judas 1: 12 e 2 Pedro 2: 13). Esta poderia ter sido uma designação antecipada para a Ceia do Senhor. Uma das maneiras em que as primeiras pessoas cristãs expressaram seu amor por Cristo foi, através da partilha de alimentos, com quem não tinha nenhum (Atos 2: 44–45). Essa comunidade levou a sério o comando de alimentar as “ovelhas” de Cristo. Você poderia programar esta lição em torno de uma refeição simples de frutas, nozes, pão e queijo, com oração, como uma 49 Jovens Unidade 1 Lição 7 Lição 7 Tentar e tentar outra vez João 18: 15–27; João 21:1–19 Lição 7 forma de expressar a gratidão pelo perdão de Cristo. (Certifique-se de verificar com as pessoas da classe e com os pais sobre alergias alimentares). No contexto da refeição, desafie o grupo a pensar em formas de alimentar as “ovelhas” de Cristo e para implementar as suas idéias. Negação e charadas de ágape (opcional ) Façam um jogo de “negação” de charadas. Divida o grupo em duas equipes e distribua para cada grupo folhas de papel e lápis ou canetas. Dê a cada equipe uma pequena tigela. Pedir a cada equipe para compilar uma lista de palavras ou frases que expresse as maneiras pelas quais as pessoas cristãs negam a Cristo hoje (escrever cada em uma folha de papel separadamente). Solicite que as equipes dobrem as suas folhas de papel ao meio, e que as coloquem na tigela que pertence à sua equipe. Dê tempo para cada membro da equipe pegue um papel da tigela da outra equipe e, através de pantomima tente expressar o que está escrito no papel para a sua equipe. Em seguida, transforme o jogo em charadas de “ágape” e jogue com as palavras ou frases que expressem como as pessoas cristãs amam o que Cristo fez em sacrifício. D espedida: Deus nos envia ao mundo Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo o seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica; Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está ã direita de Deus, e também intercede por nós. A F 50 Convide as pessoas da classe a acrescentarem quaisquer palavras ao quadro de palavras de liderança, o que pode ser apropriado, de acordo com a conversação com a visita dos anciãos / das anciãs. Convide para que encontrem as pedras que você distribuiu para a classe na Lição 5 e meditem sobre elas enquanto você ora. Dê nova pedra para qualquer estudante que ainda não tenha recebido uma pedra ou que possa ter perdido a sua pedra. Encerre a lição com a oração de certeza de Romanos 8: 31–34, impresso na lateral. valiação Estão as pessoas jovens em conexão com o conceito de liderança, uma vez que está sendo desvendada por meio do estudo da história de Pedro? Tem havido suficiente variedade de atividades para a judar a turma a se expressar seus pensamentos, crenças e dúvidas? uturo Certifique-se de manter O quadro de palavras de liderança para a Lição 8. Também necessitará de cinco pedras lisas para cada estudante. Sugere-se que você tenha música para a atividade em Afirmação. Considere pedir uma das pessoas da classe para que se encarregue de trazer para a aula esta música especial. Unidade 2 Lição 7 Página Reproduzível Tentar e tentar outra vez João 18: 15–27; João 21:1–19 Perguntas importantes Direções: Responda as perguntas abaixo usando a sua passagem da Escritura. Grupo A: Leia João 18: 15–27. Grupo B: Read João 21: 1–19. 1. Quem está envolvido nesta história? 2. O que acontece na vida de Jesus imediatamente antes e depois desta história? 3. Quando e onde é que a história tomará lugar (hora do dia, o dia da semana; também notar que a menção da fogueira)? 4. O que acontece na história? 5. Porque isto é importante para a história da igreja para ela aprender? © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 51 Unidade 2 Lição 7 Página Reproduzível Tentar e tentar outra vez João 18: 15–27; João 21:1–19 Perguntas para membros do conselho Direções: Faça as seguintes perguntas para as pessoas do conselho que visitam a classe: 1. A lguma vez você pensou que falhou de alguma forma com Cristo? 2. A lguma vez você pensou que falhou de alguma forma com Cristo como um ancião / uma anciã? 3. D e que forma você se relaciona com a experiência de Pedro de negar e confessar a Cristo? 4. Que garantia você tem de que você foi perdoado / perdoada? 5. D e que forma as suas experiências de fracasso e perdão ajudam a você de como tratar as outras pessoas? Quais são as outras perguntas que você gostaria de perguntar às pessoas membros do conselho sobre como falha e perdão são importantes conceitos na liderança da igreja? © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 52 Unidade 2: Pedro: esculpindo a rocha Lição 8 Construído nesta rocha Atos 15:1–21; 1 Pedro 5:1–11 Antes da lição • Cópia de “Sinônimos de declaração de fé” e “Oração” (páginas 57 e 58) para cada estudante. • Exiba o quadro de palavras da liderança da Lição 5, 6 e 7. • Prepare uma introdução ao conselho de Jerusalém com base em histórico para professores(as) (ver Estudo Bíblico). • Reúna os materiais listados em Você necessitará. • Decida se você usará a atividade opcional de providenciar música em Afirmação e prepare adequadamente. • Ore para a classe. 1. De A Confissão de Fé de Westminster, no Livro de Confissões, Parte I da Constitutição da Igreja Presbiteriana (EUA). Copyright © 2004 pelo Escritório da Assembléia Geral, Constitutição da Igreja Presbiteriana (EUA), 6.080. Idéia principal Pedro surge como a rocha sobre a qual Cristo constrói a Igreja. O livro de Atos relata o início de seu ministério e como Pedro se tornou um líder da igreja primitiva. Esta lição irá explorar como os fracassos anteriores de Pedro o ajudaram a se tornar o líder que Cristo sabia que ele poderia ser. Contexto histórico para professores(as) No dia de Pentecostes (Atos 2), o Espírito Santo deu vida à Igreja e Pedro apareceu como o seu primeiro porta-voz. A “pedra” sobre a qual Cristo constrói sua igreja prega o primeiro pós-ressurreição sermão; Deus acrescentou mais de três mil pessoas para a igreja depois de terem ouvido Pedro falar de Cristo. Enquanto o evangelho se espalha, as pessoas nãojudias começam a responder à pregação dos apóstolos e se submetiam ao batismo. Alguns cristãos judeus exigiam que gentios crentes também fossem circuncidados e que observassem todos os regulamentos do Torá. Este foi o primeiro grande conflito interno para a igreja — quem está dentro e quem está fora? Que padrões de crença e comportamento determinam se uma pessoa é cristã ou não? Atos 15 conta a história da primeira reunião do conselho, conhecida variadamente como a de Jerusalém ou do Conselho Apostólico. Os líderes da igreja se reúnem em Jerusalém para determinar os limites da fé. Pedro fala, recontando a sua experiência com o romano Cornélio (cf. Atos 10—11), Paulo e Barnabé oferecem testemunho quanto aos gentios que professavam fé em Cristo e, finalmente, Tiago faz uma decisão que pode ser mais bem descrita como um sábio compromisso. Observe o tom deste encontro: Estas reuniões parecem respeitar as outras pessoas, são tomadas as decisões que são inclusivas de todos os ângulos — cada pessoa abre mão de alguma coisa, todas as pessoas ganham alguma coisa. (Se você quiser, investigue o Conselho Apostólico num bom dicionário bíblico). Considere Pedro como um líder. Vimo-lo numa luz favorável e em uma não tão favorável luz em toda a unidade de estudo. Pense em como as suas prévias experiências com Jesus e os discípulos se prepararam para este encontro. Em Atos 15, Pedro está convencido de que a Igreja deve ser graciosa e generosa para com os não-judeus e estender hospitalidade a todos por quem Cristo morreu. Onde ele poderia ter aprendido este espírito de generosidade e hospitalidade? Talvez na forma como Jesus lhe deu as boas vindas. 53 Jovens Unidade 2 Lição 8 Declaração de fé Esta fé é diferente em graus, fraca ou forte, pode ser muitas vezes e de muitas maneiras agressiva e enfraquecida, mas que obtém a vitória; crescendo em muitos para a realização de uma plena garantia através de Cristo, que é simultaneamente o autor e polidor de nossa fé.1 Construído nesta rocha Atos 15:1–21; 1 Pedro 5:1–11 Lição 8 Você necessitará o Bíblias o Cópia de “Sinônimos de declaração de fé” e “Oração” (páginas 57 e 58) para cada estudante. o Canetas e lápis o Quadro de palavras da liderança da Lição 5, 6 e 7. o Cartolina o Marcadores o Marcadores permanentes o Pedras lisas pequenas (cinco para cada pessoa) o Tigela transparente com água o Música contemplativa (opcional ) o Aparelho de tocar CD (opcional ) Embora estudiosos estejam divididos sobre se Pedro escreveu ou não as cartas bíblicas conhecidas pelo seu nome, este estudo irá assumir autoridade de Pedro para 1 Pedro, que é dirigida à igreja, uma vez que perdura algum tipo de perseguição. No capítulo 5 de 1 Pedro, ele aconselha humildade e perseverança a todos os membros da igreja, tanto os mais velhos quanto os mais jovens. (Neste contexto, “jovens” se referem a todos aqueles que são liderados). Novamente, o que poderia Pedro ter aprendido de seus encontros com Jesus que ajuda em seu aconselhamento aqui? Fazendo conexões Alguns estudiosos acreditam que os discípulos eram homens jovens, talvez adolescentes, quando eles primeiro ouviram o chamado de Cristo. Adolescência, não era considerada uma etapa de vida até o século XX. Em tempos antigos, uma pessoa era uma criança ou adulto –nada no meio. Hoje, na cultura norte-americana, a adolescência proporciona um momento de transição entre a infância e a idade adulta. No entanto, Cristo ainda convida as pessoas jovens a segui-lo. Quando lemos 1 Pedro, estamos conscientes de que Pedro já não é mais um homem jovem, ele descreve-se como um ancião. Presumivelmente, ele havia acompanhado Cristo por muitos anos, se encaixando e começando, em ambas as formas como fiél e covarde. A vida de Pedro nos dá esperança de que os nossos fracassos não têm que nos definir, mas eles podem nos ajudar a sermos humildes e nos preparar para o serviço de Deus. Enquanto você se prepara para ensinar esta lição final sobre Pedro, imagine os seus amigos/as suas amigas na faixa de trinta e quarenta anos, como homens e mulheres de meia-idade. Como é que elas teriam vivido uma vida de fé até esse ponto? A Ande como se. . . • Você não soubesse onde você está indo • Você estivesse submerso • Você estivesse caminhanho sobre a água • Você tivesse negado Cristo • Você fosse um importante/uma importante líder na Igreja 54 ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos Cumprimente as pessoas à medida que elas chegam, e entregue a cada estudante uma caneta ou um lápis e uma cópia de “Sinônimos de declaração de fé” (página 57). Solicite que as pessoas da classe sigam as instruções na página para que preencham os espaços em branco na página. A declaração de fé está também impressa na barra lateral na página 53 (Nota: Esta atividade pode ser feita como em grupo se isto se aplicar à sua classe). Peça que as pessoas da classe fiquem de pé em um círculo e rosto para a esquerda. Diga-lhes que comecem a caminhar lentamente ao redor do círculo. Diga, “Ande como se __________”, preenchendo o espaço em branco com uma das descrições encontradas na barra lateral. Depois de você dizer uma frase, os/as estudantes terão que fazer mímica andando de maneira que se pareça com esta descrição. Certifique-se de observar a interpretação dos/das estudantes da descrição final. Andaram arrogantes ou humildemente? Discuta as perguntas na barra lateral com a classe. Construído nesta rocha Atos 15:1–21; 1 Pedro 5:1–11 • O que o andar tem a ver com discipulado? (Um discípulo segue. Jesus chamou os discípulos para segui-lo. Um discípulo/Uma discípula aprende seguindo um/uma mestre). • Deveríamos assumir que “andar” e “seguir” estejam determinados a serem interpretadas literalmente ou figurativamente? • Quais são algumas maneiras diferentes que Pedro seguiu Jesus? • Que histórias você se lembra quanto a fidelidade ou infidelidade de Pedro como seguidor? • Que tipo de fé é necessária a fim de seguir Jesus? Como é que se adquire essa fé? (Deus dá fé. Mas, como qualquer outro dom, é preciso abri-lo, afirmá-lo para nós, e usá-lo). E Narrador/Narradora Certas pessoas da Judéia (v. 1) Fariseus (v. 5) Pedro (vv. 7-11) Tiago (vv. 13-21) A palavra para “ancião / anciã” em grego é presbítero / presbítera, a partir da qual se deriva nome Presbiteriano / Presbiteriana. Pedir a cada pessoa para rever os seus “Sinônimos da declaração de fé” (página 57). Convidar pessoas voluntárias para lerem as suas declarações em voz alta para a classe, usando os sinônimos que seleccionou. Discuta as seguintes perguntas com a classe: • O que é que nós presbiterianos / presbiterianas acreditamos sobre fé baseado nesta afirmação? • De que forma é que esta declaração descreve a fé de Pedro? • Que palavras de “Sinônimos da declaração de fé” pertencem ao quadro de palavras da liderança? (acrescente palavras ao quadro de palavras da liderança). • Convide uma pessoa da classe para oferecer uma oração de abertura. studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus Certifique-se que cada estudante tenha uma Bíblia e solicite para que encontrem Atos 15:1–21. Leia a história num estilo de leitura de teatro, com os/as estudantes lendo as partes de um/a narrador/a e para as diversas pessoas na história. (Consulte a barra lateral para uma lista de pessoas na história da Bíblia). Dê algumas informações básicas sobre o Conselho de Jerusalém baseandose na leitura de Contexto histórico para professores(as). Peça ao grupo para resumiro problema que o conselho esperou abordar. (Os gentios têm que respeitar a lei judaica quando afirmam Cristo como Senhor e Salvador?) Convide os alunos a refletirem sobre as palavras de Pedro em Atos 15:7–11. Pergunte: Quais as palavras de Pedro são as mais convincentes no âmbito deste conselho? Descreva o tipo de líder que Peter tornou-se com base em suas palavras nesta passagem. (Para mais informações, ver Atos 10 e 11 sobre a descrição de Pedro da reunião com Cornélio). Solicite que as pessoas da classe encontrem 1 Pedro 5:1–11. Comente que Pedro está agora mais velho, escrevendo palavras incentivadoras às igrejas que estão sofrendo perseguição e sofrimento de algum tipo. Pergunte: Com base nas palavras do próprio Pedro, que tipo de líder ele se tornou? Refletir sobre o nome que Jesus deu a Pedro: “Rocha”. Pergunte: A “rocha” descreve Pedro na liderança? Será que isto descreve adequadamente a sua fé e liderança ao longo de seu ministério? Reflita sobre as relações mútuas de humildade que Pedro espera das pessoas anciãs e jovens da Igreja. A promessa é que quando Deus renova o mundo, esta humildade vai caracterizar toda a humanidade. Pergunte: Como é que um líder / uma líder conduz com humildade? Um líder/Uma líder não deveria exercer poder e influência? 55 Jovens Unidade 2 Lição 8 Lição 8 Construído nesta rocha Atos 15:1–21; 1 Pedro 5:1–11 Lição 8 Faça um intervalo A água desempenha um papel significativo na história de Pedro. Ela está presente na história de Pedro (1), como um pescador, (2) sobre o barco na tempestade, (3) no café da manhã com o Cristo ressuscitado na orla do lago, e (4), no batismo de Cornélio. Entre Estudos bíblicos e Afirmação peça as pessoas da classe que se levantem e conversem, em parceria com uma pessoa, durante um minuto sobre a coisa mais valiosa que aprenderam sobre a fé e a liderança nesta sessão ou, ao longo das últimas quatro sessões. Em seguida, solicite que se sentem em um local diferente. A O Book of Common Worship (Livro de culto comum) contém um serviço chamado “Reafirmação da aliança batismal marcando ocasiões de crescimento na fé”.2 Este serviço destina-se a fornecer um significado litúrgico para as pessoas cristãs renovarem as suas promessas batismais. Uma forma deste serviço é utilizado quando as pessoas adolescentes são confirmadas na IP(EUA). A Igreja Presbiteriana pratica um batismo para cada pessoa cristã, se uma criança é batizada, uma pessoa adolescente ou uma pessoa adulta, nós não rebatizamos, porque acreditamos que a graça de Deus pode ser confiável. Mas, as pessoas cristãs presbiterianas também acreditam que nós temos a oportunidade de reafirmar publicamente a nossa fé, e este serviço de reafirmação permite isso. firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus Distribua cinco pedras lisas para cada estudante, juntamente com marcadores permanentes. Convide as pessoas para que escolham cinco palavras do quadro de palavras de liderança que são especialmente significativos para elas, e que escrevam uma palavra sobre cada uma das pedras com um marcador permanente. Se você trouxe uma música meditativa, coloque-a para tocar durante esta atividade reflexiva. Quando todas as pessoas tiverem concluído a atividade, convide-as para que compartilhem as suas criações. Sugira que as pedras poderiam ser colocadas em uma tigela de água nas casas dos/ das estudantes como uma forma de lembrança da viagem de Pedro. Forneça um exemplo desta situação, colocando as cinco pedras de uma pessoa numa tigela transparente com água. Converse com a turma sobre as conexões entre o batismo, discipulado e liderança em nome de Cristo. Compartilhe com a turma, as informações na barra lateral. Discuta as perguntas na barra lateral com a classe. D Discuta as seguintes questões com a classe: • Quantos batismos você já viu? Se você já viu alguns, como é que eles foram semelhantes? Como eles foram diferentes? • Por que é importante ser batizado/ batizada? • Se você já tiver sido confirmado/ confirmada, como é que o batismo e a confirmação estão ligados? A F 2. Book of Common Worship (Louisville: Westminster/John Knox Press, 1993), pp. 478-484. 56 espedida: Deus nos envia ao mundo Distribua uma cópia de “Oração” (página 58) para cada estudante. Reúna o grupo em um círculo e diga-lhes que a oração na página reproduzível é da liturgia de reafirmação do batismo do Book of Common Worship. Leia a oração em uníssono como uma oração final. valiação Tome algum tempo durante a próxima semana para contactar todas ou algumas pessoas da classe. Solicita-lhes que avaliem a unidade anterior a respeito de Pedro. Relate os resultados para o seu pastor/sua pastora e ao conselho de sua igreja. uturo Para a Lição 9 você terá que cortar várias pequenas estrelas de papel, no tamanho de 2 a 3 polegadas, para cada estudante. A lição também sugere uma música meditativa. Unidade 2 Lição 8 Página Reproduzível Construído nesta rocha Atos 15:1–21; 1 Pedro 5:1–11 Sinônimos da declaração de fé Direções: Preencha os espaços em branco com um sinônimo para a palavra impressa encontrada antes do espaço em branco. O primeiro é feito para você a palavra “fé”. Pense de forma que esta descrição de fé também descreve a fé de Pedro. Esta (fé) confiança / crença é _______ em _______ , (diferente) (graus) _______ ou _______ ; podem ser muitas vezes e de muitas (fracos) (fortes) maneiras _______ , e _______ mas que obtém a _______ ; (agressiva) (enfraquecida) (vitória) crescendo em muitos para a _______ de uma plena (realização) _______ através Cristo, que é simultaneamente o _______ e (garantia) (autor) quem _______ da nossa _______ .1 (complementa) (fé) 1. De A Confissão de Fé de Westminster, do Book of Confessions Parte I de A Constittuição da Igreja Presbiteriana (EUA). Copyright © 2004 pelo Escritório da Assembléia Geral, Igreja Presbiteriana (EUA). 6.080 © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 57 Unidade 2 Lição 8 Página Reproduzível Construído nesta rocha Atos 15:1–21; 1 Pedro 5:1–11 Oração Deus fiel, no batismo Tu nos afirmaste, e pelo Teu Espírito trabalhas em nossas vidas, Capacita-nos a viver uma vida digna da nossa vocação. Agradecemos-lhe por nos ter conduzido a este momento e local de reafirmação da aliança que fezestes conosco no nosso batismo. Estabeleça-nos na Tua verdade, e guia-nos pelo Teu Espírito, que, juntamente com todo o seu povo, possamos crescer na fé, esperança e amor, e sermos fiéis discípulos de Jesus Cristo, a quem, Contigo e com o Espírito Santo sejam a honra e a glória, agora e sempre. Amen.1 4. Adaptado da reafirmação da aliança batismal marcando ocasiões de crescimento na fé, do Book of Common Worship (Louisville: Westminster/John Knox Press, 1993), p. 483 © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 58 Unidade 3: Ana e Maria: respondendo ao chamado Desejando e esperando Jovens Unidade 3 Lição 9 Lição 9 1 Samuel 1:1–20 Antes da chegada da turma • Cópias de “Perguntas do estudo bíblico” e “Certezas da Escritura” (páginas 63 e 64) para cada estudante. • Prepare pequenas estrelas de papel, cortadas em tamanho de 2 a 3 polegadas (várias para cada estudante) e coloque-as em uma mesa no centro da sala. Além disso, coloque canetas ou lápis e uma grande tigela sobre a mesa. • Escreva na folha de cartolina as palavras do poema para crianças “Star Light, Star Bright” (Estrela de luz, estrela brilhante. Ver barra lateral da Assembléia), mas não exibí-la ainda. • Reúna os materiais listados em Você necessitará. • Ore para a classe. Idéia principal Quem inicia o chamado da história de Ana? A sua situação e seu desejo de ter uma criança a compeliu a orar a Deus, e o sacerdote Eli afirma seu desejo. Ainda que os nossos desejos sejam provenientes de motivos egoístas, Deus pode transformar a nossa paixão além de nós mesmos/ mesmas para servir ao propósito de Deus. Deus toma a paixão de Ana de desejar ter uma criança e a transforma em um chamado. Contexto histórico para professores(as) A história de Ana e do nascimento de Samuel marcam uma virada na história do povo de Israel. Neste último período dos juízes, as pessoas se distanciaram de Deus. A vida é difícil. Há lutas e dificuldades em todos os lados. O povo queria um líder, um rei, que iria defendê-los, liderá-los, restabelecer as suas práticas religiosas, e levá-los para mais perto de Deus. Eles esperam alguém que pudesse tornar as coisas melhores para eles. As pessoas olham para Deus para preencher essa esperança. A história de Ana é semelhante à história de Israel. A vida é difícil para Ana. Ela não tem filhos e se encontra diante de uma desafiante situação. Ela é provocada e encolarizada por uma esposa rival. Ela luta com a depressão e a tristeza. Ela está desesperada por uma criança que nascera dela, uma que irá quebrar a sua esterilidade. Ela espera que uma criança vá melhorar as coisas para ela. No meio de seu desespero e dor, Ana se volta para Deus. Ela chora. Ela jejua. Ela viaja até a casa do Senhor em Siló e apresenta-se a Deus. Em sua profunda angústia, ela ora a Deus. Ela faz uma promessa a Deus, para dar o seu filho de volta a Deus como um nazireu, separado para viver uma vida santa e dedicada, somente se Deus lhe der um filho. O profundo desejo de Ana é mais do que uma aspiração. É uma esperança. Ela faz o seu voto com confiança que Deus vai ouví-la e lembrar-se dela, e conceder-lhe o desejo do seu coração. Nesta esperança, há confiança na graça e propósito de Deus. Quando Ana dá à luz ao seu filho que lhe chama Samuel, que significa “Deus tem ouvido”. Samuel é o filho que Ana esperava e que havia pedido. Ele é graciosamente dado por Deus. 59 Desejando e esperando 1 Samuel 1:1–20 Lição 9 Fazendo conexões Você necessitará o Bíblias o Cópia de “Perguntas do estudo bíblico” e “Certezas da Escritura” (páginas 63 e 64) para cada estudante. o Várias estrelas de papel, cortadas em tamanho de 2 a 3 polegadas para cada estudante o Uma tigela grande o Lápis ou caneta o Uma folha de cartolina com as palavras “Star Light, Star Bright” (ver barra lateral da Assembléia) o Cartolina o Marcadores o Fita adesiva ou percevejos o CD de uma música contemplativa o Aparelho para tocar o CD É um desafio olhar para Deus e ver mais do que um “consentidor de grandes desejos do céu”. Nossas práticas de fé consistem frequentemente em nos dirigir a Deus por ajuda antes de um grande exame, ou um importante evento desportivo. Pedimos a Deus para ajudar-nos quando estamos em apuros ou tendo um problema, ou quando sabemos que uma pessoa está doente e precisa de ajuda. Elcana e Ana buscavam a Deus regularmente. A sua atual relação com Deus é marcada pela adoração, oração, partilha e confiança. Existe uma confiança nas bênçãos de Deus e uma ajuda que é maior do que uma mera concessão de desejos. Podemos construir a nossa esperança em Deus com quem temos um relacionamento contínuo, regular, de oração e de adoração. A “Star Light, Star Bright” Star light, star bright (Estrela de luz, estrela brilhante,) The first star I see tonight (A primeira estrela eu vejo esta noite,) I wish I may, I wish I might, (Eu gostaria de fazer um pedido, eu gostaria de poder fazer um pedido,) Have the wish I wish tonight (Ter o desejo que eu desejo esta noite.) —Anônimo. • Quais são os momentos em nossas vidas que fazemos pedidos? (quando vemos uma estrela cadente, quando sopramos as velas de aniversário, e assim por diante) • Quando fazemos um pedido, o que pedimos? (Algo concreto? Algo para nós? Para o mundo?) Esperamos que os nossos desejos se tornem realidade? • Quando fazemos um desejo, a quem somos nós estamos pedindo? • Quem concede os nossos desejos? ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos Cumprimente as pessoas à medida que elas chegam, e convide cada estudante a escrever um desejo na estrela feita de papel com uma caneta ou um lápis. Certifique-se de que as pessoas da classe escrevam apenas um desejo por estrela, mas as incentive a utilizar múltiplas estrelas para escreverem tantos desejos quanto desejarem. Peça que permaneçam com as suas estrelas. Pergunte às pessoas classe se estão familiarizadas com o poema para crianças “Star Light, Star Bright”. Se estiverem familiarizadas com o poema, recitá-lo juntos. Afixe a folha de cartolina que você escreveu as palavras do poema num local visível, e leia o poema até que toda a classe possa recitá-lo de uma só vez. Convide as pessoas da classe a colocarem as estrelas com os seus desejos na grande tigela sobre a mesa. (Deixe a tigela de lado até o Estudo Bíblico). Discuta as perguntas da barra lateral com a turma e, em seguida, convide uma pessoa voluntária para começar a lição com uma oração. E studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus Certifique-se de que cada estudante tenha uma Bíblia e peça que encontrem 1 Samuel 1:1–20. Convide uma pessoa voluntária para ler a história em voz alta como um narrador / uma narradora, enquanto outras pessoas atuam com gestos e palavras de Elcana, Ana, Penina e Eli. Faça uma pausa durante a leitura, à medida do necessário para permitir que tenham tempo para representar rapidamente a sua parte. Incentive a turma a usar o máximo possível de criatividade. Nos primeiros vinte versículos do primeiro capítulo de 1 Samuel, três seções são dedicadas ao culto e à oração e uma seção descreve uma bênção sendo dada. Estas passagens nos dão conhecimento sobre o valor atribuído em se relacionar e orar a Deus em diversas circunstâncias da vida. Divida 60 Lição 9 Perguntas de “Perguntas do Estudo Bíblico” (página 63): 1. Quem está adorando ou orando nesta passagem? 2.Como estão adorando ou orando? Que ações estão envolvidas? 3. Que palavras são faladas? 4. Porque são estas as palavras? 5. Como é que Deus responde às orações ou culto? a classe em quatro grupos ou pares, e dê a cada estudante uma cópia de “Perguntas do estudo bíblico” (página 63). Atribua a cada grupo um dos conjuntos de versos da página reproduzível de 1 Samuel 1:3–5; 1 Samuel 1:9–11; 1 Samuel 1:12–18; ou 1 Samuel 1:19–20) e pedir para que repondam às perguntas na página reproduzível usando as suas respectivas passagens. (As perguntas também são impressas na barra lateral). Providenciar canetas ou lápis para se acaso optem por fazer anotações na página reproduzível. Reúna a turma outra vez e faça o convite para que o primeiro grupo compartilhe com o resto da classe as suas respostas às perguntas. Após o primeiro grupo compartilhar as suas respostas, refletir sobre as três perguntas na barra lateral com toda a classe. Continue este processo para com os outros três grupos. Após cada grupo ter partilhado, discuta as seguintes questões com toda a classe: • Porque você acha que essas pessoas oravam ou adoravam a Deus? • Você imagina que teriam de orar a Deus, ou não queriam orar a Deus? • O que você acha que eles esperavam receber da oração? A • Com que freqüência você ora a Deus? Você desejaria se dedicar mais à oração? • Quando você não está regularmente orando a Deus, o que impede que você ore? • Alguma vez você ja’ ficou frustrado/ frustrada porque as suas orações não foram respondidas? • Com base nas informações que temos aprendido e discutido hoje, porque uma vida de oração é importante? firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus Pergunte: Que palavras você usaria para descrever como Ana queria tanto um filho? Você alguma vez quis alguma algo tanto assim? Se sim, qual? Chame a atenção da turma para a tigela de estrelas recortadas com os desejos que estão escrito nelas (da Assembléia). Pergunte: Qual é a diferente entre um desejo e uma oração? Dê à classe uma oportunidade para que discuta esta questão e, em seguida, pergunte: Qual é a diferença entre um desejo e uma esperança? Utilize as definições na barra lateral para ajudar a classe a discutir sobre esta questão. Pergunte: Então, são as coisas escritas nestas estrelas recortadas esperanças, desejos, ou orações? Dê a cada estudante uma oportunidade para compartilhar com o resto da turma o que ele ou ela escreveu na sua estrela. Diga algo assim, “A esperança de Ana repousava sobre sua confiança em Deus. Ela virou-se para Deus com a sua dor, luto, tristeza, e desejos. Eli, o sacerdote não prometeu que seu desejo por uma criança seria concedido por Deus. Ele prometeu que Deus iria ouvi-la e lembrar-se dela. Esta promessa é verdadeira, também, para nós”. Discutir as perguntas na barra lateral com a turma. 61 Jovens Unidade 3 Lição 9 Desejando e esperando 1 Samuel 1:1–20 Desejando e esperando 1 Samuel 1:1–20 Lição 9 D espedida: Deus nos envia ao mundo Diga algo como isto: “Há muitas passagens na Escritura que nos faz lembrar de colocarmos a nossa esperança e a nossa confiança em Deus”. Tocar a música meditativa e atribuir a cada estudante um exemplar de “Certezas da Escritura” (página 64). Pedir a cada estudante para ler e refletir sobre as passagens da Escritura e escolher a passagem que “lhes chama a atenção” como sendo a mais significativa. Após alguns minutos, desligue a música e dê a cada estudante a oportunidade de compartilhar com a turma a sua selecionada passagem da Escritura e as suas razões pelas quais a selecionou. Orar juntos a Pai Noso como oração final. A F 62 valiação Foram capazes de compreender a diferença entre um desejo e uma esperança? Foram capazes de partilhar os seus desejos e esperanças com as outras pessoas da classe? O compartilhar de esperanças e desejos das pessoas fortalece os laços do grupo, e permite que apoiem uns aos outros e que não se sentem tão sozinhos com os seus desejos e suas necessidades. uturo Na Lição 10, você começará a lição para a decoração de Natal da sala de aula. Considere convidar a turma a trazer as suas decorações de Natal favoritas para a classe. Você também, mais uma vez, necessita de música meditativa. Considere pedir uma pessoa da classe para escolher e trazer música adequada para a aula. Unidade 3 Lição 9 Página Reproduzível Desejando e esperando 1 Samuel 1:1–20 Perguntas do estudo bíblico Direções: Responda às perguntas abaixo usando a sua designada passagem da Escritura. Passagem #1: 1 Samuel 1: 3–5 Passagem #2: 1 Samuel 1: 9–11 Passagem #3: 1 Samuel 1: 12–18 Passagem #4: 1 Samuel 1: 19–20. 1. Quem está adorando ou orando nesta passagem? 2. Como as pessoas estão adorando ou orando? Que ações estão envolvidas? 3. Que palavras são faladas? 4. Porque são estas palavras? 5. Como é que Deus responde às orações ou à adoração? © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 63 Unidade 3 Lição 9 Página Reproduzível Desejando e esperando 1 Samuel 1:1–20 Certezas da escritura Qual é a diferença entre um desejo e uma esperança? Um desejo é algo que é desejado. A esperança é também desejável, com uma confiança no desejo a ser cumprido. Reflita sobre as seguintes palavras das Escrituras como fundamento para a esperança. Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem. (Hebreus 11:1). Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus. . . Sabendo que a tribulação produz a perseverança, e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança; e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. (Romanos 5:1–5) Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza; pelo que, por amor do teu nome, guia-me e encaminha-me. (Salmo 31:3). Por que estás abatida, ó minha alma? e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele que é o meu socorro, e o meu Deus. (Salmo 43:5). Pois tu és a minha esperança, Senhor Deus; tu és a minha confiança desde a minha mocidade. Mas eu esperarei continuamente, e te louvarei cada vez mais. (Salmo 71:5, 14). Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. (Romanos 8: 24–25). Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz na vossa fé, para que abundeis na esperança pelo poder do Espírito Santo. (Romanos 15:13). © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 64 Unidade 3: Ana e Maria: respondendo ao chamado Lição 10 Uma promessa é uma promessa 1 Samuel 1:21—2:10 Pergunta 1. Qual é o propósito final da [humanidade]? [Da Humanidade] o propósito final é para glorificar a Deus e desfrutar [Deus] para sempre.1 1. De O Pequeno Catecismo, Book of Confessions, Parte I de A Constituição da Igreja Presbiteriana (E.U.A). Copy right © 2004 pelo Escritório da Assembléia Geral, Igreja Presbiteriana (EUA), 7.001. Idéia principal Ana reconhece que Samuel é um presente de Deus e que deve ser dado de volta a Deus. Ela acredita que Deus tem um plano para o seu filho, tal como Deus tinha um plano para ela. Esta lição irá explorar a oração de Ana e sua resposta ao chamado de Deus, mesmo quando o chamado significa desistir de seu filho. Contexto histórico para professores(as) Continuamos a história de Ana e seu filho, Samuel. Os leitores deste texto vêem Deus concedendo um filho para Ana como um sinal de que Deus tinha ouvido e respondido à luta do povo de Israel. Ana se regozija com a reversão de sua esterilidade e sua tristeza. Como uma mulher de fé, ela mantem a sua promessa a Deus, tendo o filho e a dedicá-lo na casa do Senhor. Em vez de continuar triste, Ana dá louvor a Deus pela reversão da fortuna que Deus deu a ela. A oração de Ana (1 Samuel 2:1–10) começa com as palavras de louvor e celebração. À medida que se revela, ela manifesta confiança no conhecimento, força e provisão de Deus. Estas são palavras de esperança para Ana e para o povo de Israel, que anseiam pelo conhecimento, força e provisão de Deus em tempos de necessidade. Estamos, também, encontramos esperança na história de Ana, à medida que nos agarramos às promessas de Deus para ajuda e força em meio às lutas que enfrentamos. Fazendo conexões O chamado de Deus traz consigo a oportunidade de responder a Deus. O desejo profundo do coração de Ana foi a de ter um filho. Em fé, talvez também em desespero, ela compromete a Deus o filho que ela espera de ter. É irônico que o que Ana mais deseja é o que ela dá de volta para Deus, uma vez que ela recebe. Não acha que Ana sofreria por devolver a Deus o grande dom que ela tanto ansiava por receber? No entanto, lendo a sua oração, sentimos a sua alegria e sua confiança em Deus. A primeira pergunta de uma das nossas confissões, o Pequeno Catecismo, ecoa as palavras da oração de Ana (ver na barra lateral). Ana glorifica e se alegra em Deus enquanto vive a promessa de Deus, porque Deus se manifestou na promessa feita para ela. 65 Jovens Unidade 3 Lição 10 Antes da lição • Faça cópias de “Oração 1 de Ana“ e “Oração 2 de Ana” (páginas 69–70), suficiente para que a metade da turma tenha uma cópia da Oração 1 e a outra metade um exemplar da Oração 2. • Comece a decoração da sala de aula com decorações de Natal. • Escreva numa folha de cartolina, a expressão de 1 Samuel:1 provenientes de The Message de Eugene Peterson, tal como consta na barra lateral perto da Assembléia. Coloque a folha de cartolina num local visível. • Escreva “Minha oração é para. . . “No topo de uma cartolina e, em seguida, adicione o que se segue, uma vez que está listado na barra lateral perto de Afirmação (ver “Minha oração é para. . .” na barra lateral) • Reúna os materiais listados em Você necessitará. • Ore para a classe Uma promessa é uma promessa 1 Samuel 1:21—2:10 Lição 10 A Você necessitará o Bíblias o Várias cópias de “Oração 1 de Ana” e “Oração 2 de Ana” (páginas 69–70), o Decorações de Natal para a sala de aula. o Música festiva de Natal o Aparelho de CD o Folha de cartolina com as palavras de 1 Samuel 2:1 (veja Antes da lição e barra lateral perto da Assembléia) o Canetas e lápis o Folha de cartolina com os dizeres “Minha oração é para...” (veja Antes da lição e barra lateral perto da Afirmação) o Cartolina o Marcadores o Fita adesiva ou percevejos o Cartões- índice 3" x 5" o Música contemplativa o Aparelho de CD o Dicionário (opcional ) ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos Cumprimente as pessoas à medida que cheguem, e convide-as para que simulem que o Natal é na próxima semana, enquanto se divertem em decorar a sala de aula com as decorações de Natal. Coloque para tocar uma música festiva de Natal enquanto a turma decora a sala. Se as pessoas perguntarem o porquê de estarem decorando a sala para o Natal, uma vez que não é Natal, somente responda, “vocês vão descobrir logo!” Depois que toda a turma tenha chegado, peça que façam um círculo e pergunte: Que pensamentos e sentimentos vêm à mente quando você faz a decoração de Natal? Que tipo de sensação fica no ar quando é tempo de Natal? Leia em voz alta a citação de 1 Samuel 2:1 que você escreveu na folha de cartolina. Pergunte: Você acha que o Natal é o momento em que nos sentimos mais essa citação? Por que ou por que não? Se não, qual é a ocasião em sua vida quando você se relaciona mais com esta citação? Convide a cada estudante a partilhar algumas das boas notícias sobre si mesmo/mesma, sua família, sua escola ou do mundo. Depois que cada estudante tenha tido a oportunidade de compartilhar, pergunte: O que você faz quando está contente com as boas notícias? Dê uma oportunidade a cada estudante de compartilhar uma resposta. Comece a lição com uma oração. E studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus 1 Samuel 2:1 Estou contente com as notícias de Deus! Estou andando no ar. Estou rindo de meus rivais. Eu estou dançando a minha salvation.2 Explique a origem do contexto da citação de 1 Samuel para a turma: Ana queria desesperadamente um filho e prometeu dar à criança a Deus se Deus permitisse que ela tivesse um filho. Deus ouviu o seu apelo e, eventualmente, lhe deu um filho. Ela estava tão cheia de alegria que ela oferece uma oração de alegria e celebração na casa do Senhor, no momento em que ela dedica seu filho, Samuel, a Deus. A citação que se encontra na folha de cartolina, da atividade da Assembléia é o primeiro verso desta oração, como encontrado em The Message, uma tradução contemporânea parafraseada da Bíblia. Certifique-se que cada estudante tenha uma Bíblia e peça que abrem-na em 1 Samuel 1:21–28. Convide uma pessoa da sala para ler a passagem em voz alta para toda a classe. Talvez seja necessário dizer às pessoas da classe que um nazireu é uma pessoa que é separada em sua fé, fazendo um voto religioso especial. Pergunte: Como você acha que Ana sentiu sobre deixando seu filho? 2. Escritura tirada de The Message. Copyright © 1993, 1994, 1995, 1996, 2000, 2001, 2002. Usada com permissão do Grupo de Publicações. 66 Divida a turma em grupos de dois ou três estudantes e dê a cada grupo uma caneta ou lápis. Dê à metade do grupo um exemplar de “Oração de Ana 1” (página 69) e dê à outra metade do grupo um exemplar de “Oração de Ana 2” (página 70). Convide a turma a seguir as instruções na página que peça que parafraseiem o texto bíblico, reescrevendo cada linha em suas próprias palavras. Você pode optar por ter um dicionário disponível se por acaso encontrem uma palavra desconhecida. Depois de que todos os grupos Uma promessa é uma promessa 1 Samuel 1:21—2:10 Lição 10 tenham concluído a atividade, solicite a cada grupo para compartilhar seus textos parafraseados com o resto da classe. Discuta as seguintes perguntas com a classe sobre a Oração de Ana em 1 Samuel 2:1–10: A Minha oração é para... As pessoas que se sentem cansadas e arrasadas As pessoas que estão doentes ou com fome As famílias que desejam ter crianças As pessoas que vivem na pobreza As pessoas que são atingidas pela armas, guerra e violência As crianças que se sentem indesejadas ou negligenciadas As pessoas que estão caregando fardos pesados. firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus Dê a cada estudante um cartão-índice 3" x 5" e uma caneta ou um lápis e expor a folha de cartolina que você preparou intitulada “Minha oração é para. . .” Num local visível. Pedir a cada estudante para escolher um dos grupos de pessoas enumeradas na folha de cartolina e que escrevam uma oração para eles no seu cartão-índice. Coloque para tocar a música meditativa enquanto as pessoas da classe escrevem suas orações. Incentive para que elas utilizem bem este tempo, e que enquanto escrevem, sejam intencionais sobre as palavras que utilizam em suas orações. D espedida: Deus nos envia ao mundo Reúna as pessoas em um círculo e peça-lhes que tragam os seus cartõesíndice da atividade da Assembléia. Diga-lhe que você vai começar a oração final e, em seguida, toda a classe terá a oportunidade de ler a sua oração em voz alta para o grupo. Ore o seguinte: “Deus de graça de amor, nada e ninguém é sagrado como Tu. Tu sabes o que está acontecendo. Tu vês tudo o que acontece. Estabeleça as coisas corretas em todo o planeta. Estejas presente nas situações que nós oferecemos em oração. Ajuda-nos a acreditar na sua promessa de trazer vida e nos levanta. Ouve as nossas preces, que oferecemos a Ti, ó Deus. (Dê uma oportunidade para que os/as estudantes leiam as suas orações). Acompanhe-nos agora Ó Deus enquanto procuramos cumprir nosso principal objetivo na vida: glorificar a Ti e apreciar-te para sempre! Amém”. 67 Jovens Unidade 3 Lição 10 • Q uais são as linhas da passagem da Escritura que falam das boas novas? • Quais as linhas da passagem da Escritura que se referem à inversão de destino ou status? • Qual seria a palavra que você usaria para descrever a oração de Ana? Uma promessa é uma promessa 1 Samuel 1:21—2:10 Lição 10 A F 68 valiação As pessoas da classe observaram o contraste entre o desejo de Ana de ter um filho e a desistência de seu filho para Deus? Foram capazes de reconhecer esta atitude de Ana como a de manter a sua promessa a Deus? Na oração de Ana, há garantias das promessas de Deus para o povo de Deus? Em suas orações, as pessoas da classe também reivindicaram as promessas de Deus para nós e para o nosso mundo? uturo Na lição 11, você precisará de dez fotos de Maria, a mãe de Jesus. As fotografias devem ser enumeradas (1–10) e afixadas ao redor da sala. As fotos podem ser de antigos cartões de Natal, ilustrações disponíveis em sua igreja, ou em imagens da Internet. Você também necessitará de uma música ambiente adequada para a “Galeria de arte de Maria” (veja Assembléia). Considere pedir uma pessoa da classe para ficar responsável por trazer essa música. Unidade 3 Lição 10 Página Reproduzível Uma promessa é uma promessa 1 Samuel 1:21—2:10 Oração de Ana 1 Direções: Em seu pequeno grupo, utilize o espaço previsto para parafrasear esta passagem da Escritura reescrevendo cada versículo em suas próprias palavras. 1 Samuel 2:1–5 1 Então Ana orou, dizendo: ______________________________________ O meu coração exulta no Senhor ______________________________________ o meu poder está exaltado no Senhor. ______________________________________ a minha boca dilata-se contra os meus imimigos, ______________________________________ porquanto me regozijo na tua salvação. ______________________________________ Ninguém há santo como o Senhor; ______________________________________ 2 não há outro fora de ti; ______________________________________ não há rocha como a nosso Deus. ______________________________________ 3 Não faleis mais palavras tão altivas ______________________________________ nem saia da vossa boca a arrogância; ______________________________________ porque o Senhor é o Deus da sabedoria, ______________________________________ e por ele são pesadas as ações. Os arcos dos fortes estão quebrados, 4 e os fracos são cingidos de força. ______________________________________ ______________________________________ ______________________________________ 5 Os que eram fartos se alugam por pão, ______________________________________ deixam de ter fome os que eram famintos; ______________________________________ até a estéril teve sete filhos, ______________________________________ e a que tinha muitos filhos enfraquece.” ______________________________________ © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 69 Unidade 3 Lição 10 Página Reproduzível Uma promessa é uma promessa 1 Samuel 1:21—2:10 Oração de Ana 2 Direções: Em seu pequeno grupo, utilize o espaço previsto para parafrasear esta passagem da Escritura reescrevendo cada versículo em suas próprias palavras. 1 Samuel 2:6–10 O Senhor é o que tira a vida e a dá; ________________________________ faz descer ao Seol e faz subir dali. ________________________________ 6 O Senhor empobrece e enriquece; ________________________________ 7 abate e também exalta. ________________________________ Levanta do pó o pobre, ________________________________ 8 do monturo eleva o necessitado, ________________________________ para os fazer sentar entre os príncipes, ________________________________ para os fazer herdar um trono de glória; ________________________________ porque do Senhor são as colunas da terra, ________________________________ sobre elas pôs ele o mundo. ________________________________ Ele guardará os pés dos seus santos, ________________________________ 9 porém os ímpios ficarão mudos nas trevas, ________________________________ porque o homem não prevalecerá pela força. ________________________________ Os que contendem com o Senhor serão quebrantados; ________________________________ 10 desde os céus trovejará contra eles. ________________________________ O Senhor julgará as extremidades da terra; ________________________________ dará força ao seu rei, ________________________________ e exaltará o poder do seu ungido. ________________________________ © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 70 Unidade 3: Ana e Maria: respondendo ao chamado Lição 11 Algo mais a respeito de Maria Lucas 1: 26–38 Idéia principal Maria responde a um radical chamado de Deus para dar à luz ao Messias. Ao dizer sim a Deus podemos muitas vezes sermos conduzidos/ conduzidas fora das normas da sociedade. Que riscos Maria estava disposta a tomar a fim de ser uma parte do plano de Deus para o mundo? Contexto histórico para professores(as) Maria é pela primeira vez apresentada no Evangelho de Lucas como uma mulher jovem, uma virgem, noiva de um homem chamado José. Sua idade, cidade natal, antecedentes familiares, história pessoal são desconhecidas. Em vez disso, são dadas pistas para a sua situação atual e do seu carácter. Maria é uma noiva comprometida a um homem chamado José. É através da família de José que Jesus irá rastrear sua linhagem de Davi. No tempo de Maria, estar comprometida, noiva, era uma prática comum. Um noivado é um compromisso jurídico vinculativo à promessa de casamento, geralmente negociado pelos pais de uma jovem mulher. Durante o período de noivado, a jovem permanecerá em sua casa, mas ela foi comprometida com uma promessa de casamento. A festa de casamento finalmente sela a promessa inicial, após o evento a mulher se muda para a casa do marido. Com Maria e José, o noivado estava de acordo com os costumes, mas o casamento ainda não tinha ocorrido. Há conseqüências para as pessoas que quebram os votos de noivado. Em Deuteronômio, a legislação relativa à punição para o homem ou a mulher que violasse este importante voto é clara. (Ver Deuteronômio 22: 23–27). José tinha todo o direito de se divorciar de Maria se ele descobrisse que ela fosse infiel. Ela também poderia ser expulsa da sua família, ou mesmo apedrejada até a morte. Ouvindo com atenção à mensagem do anjo e aceitando o chamado de Deus, ela se colocou em grande risco. Nos dois primeiros capítulos do Evangelho de Lucas, encontramos discernimento no caráter de Maria e a sua piedade. Ela é mostrada como amável, obediente e respeitadora, e ela parece dedicada à lei judaica e sua prática. Quando Gabriel, mensageiro de Deus, garante a bênção e o favor de Deus, ela está com medo e confiante. Quando aparece a oportunidade de dar à luz ao Filho de Deus, ela demonstra coragem e obediência; ela aceita o chamado de Deus. A jovem e desconhecida virgem está prestes a tornar-se um uma essencial serva do Senhor. 71 Jovens Unidade 3 Lição 11 Antes da lição • Faça cópias de “Galeria de arte de Maria lado 1” e “Galeria de arte de Maria lado 2” (páginas 75 e 76) como frente e verso para cada estudante. • Obtenha dez fotografias de Maria, a mãe de Jesus, e mostre-as ao redor da sala. Cada foto deverá ser enumerada (1–10). As fotos poderão ser de cartões de Natal, ilustrações disponíveis em sua igreja, ou em imagens da Internet. • Encontre uma música apropriada para a “Galeria de arte de Maria (veja Assembléia) • Prepare uma breve introdução para Lucas 1: 26–38 baseando-se na informação em Contexto histórico para professores(as) e/ou outras leituras ou recursos (veja Estudo Bíblico). • Reúna os materiais listados em Você necessitará. • Ore para a classe. Algo mais a respeito de Maria Lucas 1: 26–38 Lição 11 Você necessitará o Bíblias o Cópias de “Galeria de arte de Maria lado 1” e “Galeria de arte de Maria lado 2” (páginas 75 e 76) para cada estudante. o Canetas e lápis o Dez fotografias de Maria o Fita adesiva ou percevejos o Música apropriada para a “Galeria de arte de Maria (veja Assembléia) o Aparelho para tocar CD o Cartolina o Marcadores o Massa para modelar (várias colores) o Toalha de papel A Fazendo conexões Provavelmente, as igrejas protestantes (das quais as presbiterianos fazem parte) dão pouca atenção à Maria, a mãe de Jesus. Embora pudéssemos encontrar suas imagens em cartões de Natal ou ler partes sobre sua história, no início do Evangelho de Lucas, nós tratamos de nos concentrar mais em outras pessoas nas histórias do Evangelho. Quando deixamos de considerar que Maria foi, como era a sua personalidade, e aquilo que ela experientou, as pessoas da classe poderiam descobrir que elas são mais parecidas com Maria do que haviam percebido anteriormente. Talvez elas pudessem se identificar com ela em sua opção e em sua resposta ao desafiador chamado de Deus, quando ela era uma adolescente. ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos Coloque a música de fundo e cumprimente as pessoas à medida que elas cheguem. Dê a cada estudante uma cópia de dois lados “Galeria de arte de Maria lado 1” e “Galeria de arte de Maria lado 2” (páginas 75 e 76) e uma caneta ou um lápis. Convide as pessoas da sala a se deslocarem na sala e observarem as diversas fotos de Maria que você colocou ao redor da sala. Peça que escrevam uma palavra ou uma pequena frase que descreva cada imagem de Maria usando os espaços brancos fornecidos na página reproduzível. Uma vez que todas as pessoas da sala tenham concluído essa atividade, reúna a turma em um círculo e desligue a música de fundo. Colocar uma folha de cartolina em um local visível e convidar uma pessoa voluntária para servir de escriba. Dê a cada estudante no círculo uma oportunidade de ler a sua lista de palavras ou frases curtas em voz alta para a classe. Dê à pessoa que servirá de “escriba” um marcador e a convide para gravar todas as palavras ou frases curtas na folha de cartolina. Se uma palavra ou frase curta é repetida, coloque uma marca de verificação na frente da palavra ou frase curta cada vez que é mencionada. Discuta as seguintes perguntas com a classe: • Q ue foto de Maria foi a sua favorita? Por quê? • Que palavra ou frase curta foi mencionada o mais vezes? Por que você acha que a palavra ou frase curta foi mencionada com tanta frequência? • Alguma das palavras ou frases curtas na lista surpreendeu você? Por que ou por que não? • Você aprendeu alguma coisa sobre Maria observando estas fotos? Por que ou por que não? Comece a lição com uma oração. 72 Algo mais a respeito de Maria Lucas 1: 26–38 Lição 11 E studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus Considere ler Lucas 1: 26–38 versículo por versículo com a classe e convidar as pessoas solicite a classe para pensar em uma palavra ou uma frase curta que descreva Maria neste específico versículo. Colocar outra folha de cartolina ao lado da folha afixada da Assembléia. Certifique-se que cada estudante tenha uma Bíblia e convidar a turma a dirigir-se a Lucas 1: 26–38. Leia esta passagem junto com um leitor de teatro, com um estudante lendo como um narrador, e dois outros estudantes lendo a parte de diálogo do anjo Gabriel e Maria. Depois da leitura, desafie a turma a tentar novas palavras ou frases curtas—palavras ou frases que não foram notadas em Assembléia—que descreva Maria. Desta vez, os descritores precisam vir da passagem da Escritura. Peça a uma pessoa para servir como um escriba e escrever as palavras ou frases curtas, como são apresentadas na cartolina com um marcador. Convide a classe a abrir as suas Bíblias em Deuteronômio 22: 23–24. Explique que estes versículos explicam a lei judaica (de que Maria e José teriam entendido) que mostra o risco que Maria poderia ter enfrentado. Peça uma pessoa voluntária para ler a passagem em voz alta para a classe. Pergunte: O que você acha dessa lei? Em seguida, reveja a lista de riscos e as consequências da folha de cartolina e dê uma oportunidade às pessoas da classe para retificarem as informações com base nas Escrituras de Deuteronômio que acabaram de ler. Discuta as seguintes questões com a classe: Você acha que valeu a pena o risco de Maria em dizer “sim” a Deus? Por que ou por que não? Você teria tomado este risco? Por que ou por que não? A firmação: nós repondemos à palavra de Deus Divida a turma em grupos de dois ou três. Peça a cada grupo para encontrar três coisas que todos no grupo têm em comum. Em seguida, solicitar a cada grupo para encontrar três coisas que os membros do grupo não têm em comum. Faça a ligação para a turma de que temos muitas coisas que nos fazem ser como as outras pessoas, e muitas coisas que nos fazem ser diferentes de outras, tal como temos coisas que nos fazem semelhantes e diferentes de Maria na história Bíblica de hoje. Em grupo, leia as listas das palavras ou de frases curtas das atividades da Assembléia e do Estudo Bíblico que descrevem Maria, encontradas nas cartolinas. Coloque a música de fundo que foi utilizada na Assembléia e convide cada 73 Jovens Unidade 3 Lição 11 Compartilhe com a turma uma breve introdução a Lucas 1: 26–38 que você tenha preparado utilizando Contexto histórico para professores(as) e/ou outras leituras ou pesquisa. Enfatize a idéia de que obediência de Maria a Deus não foi sem riscos. Pergunte: Quais são os riscos específicos que Maria poderia ter enfrentado quando ela aceitou o chamado de Deus? Afixe uma nova folha de papel de cartolina e convide uma pessoa para que seja o escriba para anontar estas idéias abaixo à esquerda da folha de cartolina. Pergunte: Quais são as possíveis consequências negativas de cada um destes riscos? Citar cada um dos riscos assinalados e dar a oportunidade para as pessoas da classe de registar as possíveis consequências negativas para cada risco. Algo mais a respeito de Maria Lucas 1: 26–38 Lição 11 estudante a escolher, silenciosamente, uma palavra ou frase curta que das listas que descreve ele próprio/ela própria. Enquanto pensam, coloque a massa de modelagem sobre uma superfície plana, no meio da sala de aula. Convide a cada estudante a pegar a massa de modelar, e silenciosamente, esculpir uma imagem a qual represente para ele ou ela esta palavra ou frase. Quando a classe tiver concluído esta atividade, dêr a cada estudante uma toalha de papel úmida e desligar a música do fundo. D espedida: Deus nos envia ao mundo Reúna toda a classe em um círculo e solicite que cada estudante traga a sua escultura. Dê a cada estudante a oportunidade de compartilhar as suas imagens esculpidas com o resto da classe. Depois que cada pessoa compartilhar, solicite que coloquem as esculturas sobre uma superfície plana no meio do círculo. Diga à turma que, embora Maria vivesse cerca de dois mil anos atrás, ainda existem muitas maneiras pelas quais adolescentes em 2009 se conectam com esta incrível pessoa da Bíblia. Digalhes que Deus ainda nos chama a assumir riscos, de sermos ousados/ ousadas em nossa fé, e a seguirmos a Palavra de Deus. Termine a lição, em oração, pedindo a ajuda de Deus, para ajudar as pessoas da classe a seguirem o chamado de Deus baseado nas esculturas no meio do círculo. Incentive para que levem as suas esculturas para casa e que as compartilhem com as suas famílias. A F 74 valiação Hoje, a lição envolveu arte para ajudar as pessoas da classe a se conectarem com Maria, assim, especialmente envolvendo os/as estudantes que têm uma forte inteligência espacial (ver “Inteligência Múltipla”, na página 5). Foram as atividades de arte (galeria de arte e modelagem de escultura) bem sucedidas? Em caso afirmativo, como você poderia envolver arte em lições futuras? uturo Na lição 12, você precisará obter (ou baixar programas do computador) duas diferentes gravações musicais do Magnificat (veja sessão 12, Coisas para Preparar o Estudo Bíblico). Você terá a opção de utilizar a música para a primeira atividade de Afirmação e também a opção de trazer alguns instrumentos musicais para ajudar a classe a criar uma canção de resposta ao amor de Deus (ver a segunda atividade na Afirmação). Unidade 3 Lição 11 Página Reproduzível Algo mais a respeito de Maria Lucas 1: 26–38 Galeria de arte de Maria lado 1 Direções: Em cada caixa, gravar uma palavra ou pequena frase que descreva a imagem correspondente que é exibida. Tente não usar a mesma palavra ou frase curta mais do que uma vez. 1. 2. 3. 4. 5. © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 75 Unidade 3 Lição 11 Página Reproduzível Algo mais a respeito de Maria Lucas 1: 26–38 Galeria de arte de Maria lado 2 Direções: Em cada caixa, gravar uma palavra ou pequena frase que descreva a imagem correspondente que é exibida. Tente não usar a mesma palavra ou frase curta mais do que uma vez. 6. 7. 8. 9. 10. © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 76 Unidade 3: Ana e Maria: respondendo ao chamado Lição 12 Isto é justamente igual . . . Lucas 1: 46–55 Idéia principal Lendo a Escritura nos ajuda a entender como responder ao incrível amor de Deus. Como foi a resposta de Maria a Deus auxiliado pelo seu conhecimento da história de Ana? Tal como Ana, Maria confia no chamado de Deus e responde com uma canção de louvor. Contexto histórico para professores(as) O texto da Escritura para esta lição, o Magnificat de Maria, é semelhante em termos de conteúdo e mensagem, à música de Ana em 1 Samuel 2. (Ver Lição 10). Em ambas as canções, as mulheres cantam louvores a Deus por aquilo que Deus tem feito por cada uma delas. Deus tira tanto Ana quanto Maria de sua dor e humilde posição para cumprir o plano de Deus para o povo de Israel. Cada mulher também canta os graciosos atos de Deus para o povo de Deus. Em cada canção, podemos ler a mão de Deus na reversão de situação para ambas as impotentes e as fortes, e passamos a compreender como a força de Deus levanta o espírito e muda a vida dessas mulheres. Tanto Maria quanto Ana compreendem a vontade de Deus para elas, para serem uma promessa da permanente presença de Deus e uma ajuda para todo o povo de Deus. Como se observa na Lição 11, sabemos muito pouco sobre o início da vida de Maria, a família ou os seus antecedentes. Sabemos que Maria é uma mulher jovem desconhecida, nascida de pais desconhecidos, que recebeu uma mensagem de que Deus e está prestes a fazer algo muito importante, através dela. “Desde agora”, exclama ela, “ todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas.” (vv. 48b.–49). Maria não será a mesma depois que ela dá à luz ao Filho de Deus. O mundo inteiro também não será o mesmo. Jesus chegou! Que canção é que vamos cantar para proclamar esta boa notícia? Fazendo conexões A música é poderosa. Basta olhar ao redor e ver quantas pessoas jovens regularmente carregam a uma música com elas. Pense em quantas pessoas da sua classe tocam instrumentos, constantemente ouvem o rádio, ou têm um forte desejo de ir a concertos musicais. Parece que Maria também gostava de música. Ela se manifestou em uma canção, em resposta ao que lhe foi falado, que ela estava grávida de Jesus. Do Magnificat de Maria, aprendemos como nós, também podemos responder ao amor de Deus. 77 Jovens Unidade 3 Lição 12 Antes da lição • Faça cópias de “O Magnificat de Maria” (página 81), recorte as partes picotadas, e coloque as partes numa tigela pequena. • Faça cópias de “Caixas de idéias” (página 82) para cada estudante. • Escreva as seguintes letras numa linha no topo de uma folha de cartolina e a coloque num lugar vísivel na sala de aula: G Í C M A N F I A T. • Consiga uns brindes pequenos. • Obtenha (ou baixar programas do computador) gravações musicais do Magnificat em D Maior de J. S. Bach, BWV 243, Movimento 1: Coro: “Magnificat” (Minha alma magnifica ao Senhor) e “Magnificat (Maria) de Todd Agnew“ (apresentada por Christy Nockels). • Reúna vários instrumentos musicais que poderiam ser incluídos um violão e diferentes tipos de tambores. (opcional ) • Reúna os materiais listados em Você necessitará. • Ore para a classe. Isto é justamente igual . . . Lucas 1: 46–55 Lição 12 A Você necessitará o Bíblias o Uma tigela pequena com partes recortadas da cópia de “O Magnificat de Maria” (página 81), o Cópia de “Caixas de idéias” (página 82) para cada estudante o Folha de cartolina o Marcadores o Fita adesiva o Dicionário o Pequenos prêmios o Gravações musicais do Magnificat em D Maior de J. S. Bach, BWV 243, Movimento 1: Coro: “Magnificat” e “Magnificat (Maria) de Todd Agnew“ (apresentada por Christy Nockels). o Aparelho para tocar CD o Canetas e lápis o Música apropriada de fundo (veja Assembléia) (opcional ) o Vários instrumentos musicais (opcional ) ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos Cumprimente as pessoas à medida que cheguem e solicite que observem a folha de cartolina com as letras “G Í C M A N F I A T” nela escritas. Desafie a classe a trabalhar em pares para descobrir a mais longa palavra (deve estar no dicionário), que pode ser escrita usando as letras encontradas na cartolina. Após aproximadamente um minuto, convide as pessoas da classe a compararem as suas palavras longas. Tenha um dicionário pronto, no caso de existirem quaisquer questionáveis palavras e entregar um prêmio a cada pessoa em pares que encontraram a palavra mais longa. Será que alguém encontrou a palavra que usa todas as letras? (Magnificat). Escreva a palavra Magnificat na folha de cartolina debaixo das letras misturadas, mas não diga turma o que esta palavra significa. Peça que a turma trabalhe em pares, para que cada par chegue a uma definição para a nova palavra escrita na folha de cartolina (por exemplo: um magnífico gato com cabelo roxo que gosta de montar a sua moto no parque). Se uma ou mais pessoas sabem o verdadeiro significado de “Magnificat”, peça-lhes para não compartilhá-lo com o resto da classe. Após cerca de um minuto, convide os pares de estudantes a compartilharem as suas criativas definições com o resto da classe. Presenteie a cada pessoa do par cuja definição foi a mais criativa. Comece a lição em oração. E studo bíblico: Nós escutamos a Palavra de Deus Explique à classe que hoje vão ser aprender o Magnificat, uma canção cantada por Maria, no Evangelho de Lucas. Certifique-se de que compreendam que a canção é chamada o Magnificat, devido à tradução do latim da primeira linha da música, “a minha alma engrandece”. É uma canção de louvor a Deus que é paralela à canção de Ana em 1 Samuel 2:1–10. Certifique-se de que cada estudante tenha uma Bíblia e convide a turma para que abram as suas bíblias em Lucas 1: 46–55. Peça uma pessoa voluntária para ler a passagem em voz alta, enquanto o resto da classe segue a leitura em suas bíblias. Embora o Magnificat de Maria seja uma canção de louvor a Deus, também contém declarações teológicas e sociais. Ela canta a misericórdia de Deus e a força, a ajuda de Deus e a promessa. Maria proclama um abaixamento das pessoas que são orgulhosas e poderosas, e uma elevação das pessoas que são humildes. As pessoas famintas são alimentadas, as ricas retornam vazias, e o povo de Israel é lembrado. 78 Explique as informações da barra lateral sobre o Magnificat. Mantenha a pequena tigela com você, onde estão colocadas as partes recortadas de “O Magnificat de Maria” (página 81). Explique que cada tira de papel na tigela é uma parte diferente do Magnificat de Maria. Convide uma pessoa para selecionar uma tira de papel da pequena tigela e ler o que está escrito nele, em voz alta para a classe. Convide a classe a trabalhar em conjunto para parafrasear o texto contido no papel e de dizer em voz alta em suas próprias palavras. Em seguida, conduza uma discussão com a turma, quanto ao fato de que o texto do papel é (1) um louvor a Deus (2), uma declaração teológica (3), uma declaração social, ou (4) um agradecimento a Deus. (Nota: O texto poderia ser um desses, dois destes, três destes ou de todos estes). Isto é justamente igual . . . Lucas 1: 46–55 Lição 12 Discuta as seguintes perguntas com a classe: Observe que você somente irá tocar o primeiro movimento da cantata de Bach chamada o Magnificat. Por esse motivo, você só vai ouvir o início do texto do Magnificat. O resto do texto vem nos movimentos mais tarde. Perguntas sobre as gravações musicais: • Qual foi a versão que você gostou mais? Ou menos? Por quê? • Qual foi a versão que você sentiu que mais captou o sentido do texto? • O que você faria diferente para um melhor trabalho de ajustamento do texto com a música? A • Q uais são as boas novas para o povo para o qual Maria canta? • Como é que estas boas novas são divulgadas para o povo? • Poderia esta canção também ser ouvida como uma má notícia? Por quem? • Qual é o papel de Maria nas boas nova? Qual é o papel do Deus? Peça que a metade da classe observe 1 Samuel 2:1–10 em suas bíblias e a outra metade observe Lucas 1: 46–55. Convide uma pessoa voluntária de cada grupo para orar, lendo em voz alta um versículo de cada vez da sua passagem atribuída para a classe. Após a leitura, discuta as seguintes questões com a classe: • C omo é que Ana e Maria são similares? Como é que são diferentes? • Como é que estas duas canções são similares? Como é que elas são diferentes? • Como é que a canção de Maria pode ser influenciada pela canção de Ana? Diga que você irá tocar a música de duas diferentes versões do Magnificat. Coloque a música (ou vídeos do disco) Magnificat em D Maior de J. S. Bach, BWV 243, Movimento I: Coro, “Magnificat” e “Magnificat (Maria) de Todd Agnew,” que é apresentada por Christy Nockels. Encoraje as pessoas da classe a escutarem as duas músicas, mesmo que pensem que não gostaram de um tipo ou dos dois. Discuta as perguntas da barra lateral com a turma. firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus Dê a cada estudante uma cópia do “Caixa de idéias” (página 82) e uma caneta ou lápis. Convide as pessoas da classe a se deslocarem na sala e sentarem em um local confortável. Pedir a cada uma delas para empregar cerca de cinco minutos preenchendo com palavras, frases e sentenças cada uma das quatro caixas. Encoraje a turma a não precipitar nesta atividade. Pelo contrário, incentive–as a gastar tempo pensando coisas diferentes que poderiam escrever nas caixas durante os cinco minutos. Considere tocar adequado fundo musical enquanto a turma trabalha. Divida a classe em dois grupos e dê a cada grupo uma folha de cartolina e um marcador. Informe-lhes que trabalharão em conjunto em seu próprio grupo para escrever uma canção em resposta à presença e ao amor de Deus em suas vidas, usando as palavras e frases que escreveram na página reproduzível. Diga-lhes que a música deverá ser de pelo menos seis frases longas. Então, diga-lhes para que definem um ritmo ou melodia ao texto da canção. Se você tiver vários instrumentos musicais, distribua-os, para ajudar a turma a encontrar uma melodia ou ritmo. 79 Jovens Unidade 3 Lição 12 Consulte a Lições 9 e 10 para saber informações sobre Ana e sua canção. Lição 12 Isto é justamente igual . . . Lucas 1: 46–55 D espedida: Deus nos envia ao mundo Convide cada grupo da atividade de Afirmação para apresentar a sua música para o resto da classe como um fecho oração final. No final de cada música, lidere as pessoas a dizerem “Amém!” juntos. A F 80 valiação Hoje, a lição teve um tema musical e pode conectado mais com os/as estudantes que têm forte musical / inteligência rítmica. As pessoas da classe se envolveram na oportunidade de criarem uma canção? Ou, foi este tipo de atividade muito desafiador para a sua turma? uturo Na Lição 13, Estudo Bíblico, você vai liderar a classe representando a passagem em João 19: 16 b–27. Leia antes para ter certeza de que você tem todos os suprimentos necessários para ajudar esta passagem da Escritura a ter vida. Também terá que providenciar velas operadas por baterias para os/as estudantes (uma para cada estudante). Certifique-se de que você tenha tempo para comprar ou encomendar essas velas. Isto é justamente igual . . . Lucas 1: 46–55 Unidade 3 Lição 12 Página Reproduzível O Magnificat de Maria Nota para Professores(as): Faça uma cópia desta página e corte as seções da canção de Maria de Lucas 1: 46–55 nas linhas pontilhadas. Dê uma seção para cada estudante ou grupo de dois/duas estudantes. A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador; porque atentou na condição humilde de sua serva. Desde agora, pois, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas; e santo é o seu nome. E a sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem. Com o seu braço manifestou poder; dissipou os que eram soberbos nos pensamentos de seus corações; Depôs dos tronos os poderosos, e elevou os humildes. Aos famintos encheu de bens, e vazios despediu os ricos. Auxiliou a Isabel, seu servo, lembrando-se de misericórdia (como falou a nossos pais) para com Abraão e a sua descendência para sempre. © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 81 Unidade 3 Lição 12 Página Reproduzível Isto é justamente igual . . . Lucas 1: 46–55 Caixas de idéias Direções: Escreva uma ou mais declarações em cada caixa. © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 82 Unidade 3: Ana e Maria: respondendo ao chamado Promessas quebradas? Jovens Unidade 3 Lição 13 Lição 13 Lucas 2: 25–35; João19: 16b–27 Antes da lição • Faça cópias de “A conversação contínua” e “Liturgia final” (páginas 87–88) para cada estudante. • Afixe a folha de “folhas de grafiti” em torno da sala de aula, escrevendo as seguintes perguntas com um marcador no topo das folhas de papel de cartolina: • Qual é a melhor coisa sobre o Natal para você? • O que é a coisa mais desafiadora, inquietante ou problemática para você no Natal? • Se você pudesse oferecer um presente (de qualquer preço) este ano para o mundo, o que seria? • Qual é a palavra que descreve Natal? • O que uma pessoa poderia fazer se quisesse entrar no “Espírito de Natal?” • O que você falaria a uma pessoa que não gosta do Natal como um incentivo para que ela gostasse de Natal? • Faça uma faixa dizendo, “Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus”. • Tenha uma música apropriada de fundo para a escrita criativa. (opcional ) • Reúna os materiais listados em Você necessitará. • Ore para a classe. Idéia principal Se teve alguma vez que Maria duvidou do chamado de Deus, este seria o momento. Maria olha enquanto o filho de Deus que ela gerou é crucificado. Observando atrás em Magnificat quais são as promessas já vistas à sombra da cruz? Estaria Maria acreditando que gerações a chamariam de “abençoada”? Como é que permanece fiel em momentos de escuridão? Contexto histórico para professores(as) No Evangelho de Lucas, Maria e José levam Jesus ao templo logo após seu nascimento. Enquanto estavam lá, eles são procurados por Simeão, um homem justo, que vivia uma vida devota guiada pelo Espírito Santo. Após se reunir os novos pais e seus filhos, Simeão abençoa o filho e anuncia destino de Jesus. Jesus está destinado a causar “a queda e o soerguimento de muitos em Israel”. “Simeão diz ainda que” uma espada iria perfurar a alma de Maria. Até mesmo no nascimento de Jesus, a sombra da cruz é evidente. Embora a cruz acabará brilhando a sua própria luz para o povo de Deus, a escuridão vem em primeiro lugar. No texto do Evangelho de João, Jesus carrega a sua cruz ao calvário para ser crucificado. Sua mãe, Maria, fica ao pé da cruz com outras mulheres. Muitos dos seguidores de Jesus tinham desaparecido, mas as mulheres permanecem com Jesus e testemunharam os seus momentos finais. O texto não dá qualquer sinal de emoção. O leitor só pode imaginar como Maria e os outros se sentiramm como viram Jesus sendo ridicularizado e insultado, com suas roupas divididas entre os soldados romanos. No seu mais triste momento, Jesus se preocupa com a mãe dele. Ele comanda ao seu discípulo amado de continuar cuidando de Maria, como um filho cuidaria de uma mãe. Em meio do que foi uma grande tristeza, Jesus continuou oferecendo cuidados a quem ele ama. Pouco se sabe sobre a identidade do discípulo amado. Ele era um fiel seguidor de Jesus, que foi por ele, mesmo em sua morte. Jesus confiou-lhe a sua própria mãe, por isso, assume-se que os dois tinham um relacionamento estreito. Pouco se sabe sobre a vida de Maria após a morte Jesus. Ela não é mencionada nos Evangelhos depois da crucificação e da ressurreição. A mensagem aqui não é sobre o que acontece a seguir com cada um deles; em vez disto notamos que Jesus continuou preocupado e cuidando de cada pessoa. A boa notícia que Jesus traz não termina com a morte dele. 83 Promessas quebradas? Lucas 2: 25–35; João19: 16b–27 Lição 13 Você necessitará o Bíblias o Faça cópias de “A conversação continua” e “A liturgia final” (páginas 87–88) para cada estudante. o Cartolina o Marcadores o Fita adesiva ou percevejos o Um banquinho pequeno o Faça uma faixa dizendo, “Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus”. o Túnica ou robe o Caneta e lápis o Sacos de papel tamanho sanduiche o Tesouras o Areia ou cascalho o Um copo de papel para medir a areia ou cascalho o Velas operadas por baterias (uma para cada estudante) o Tenha uma música apropriada de fundo para a escrita criativa. (opcional ) o Tocador de CD (opcional ) Fazendo conexões O nascimento de Jesus não aconteceu sem alusão na escuridão. As trevas, naturalmente, foram a sua grande jornada para a cruz. Do mesmo modo, na escuridão da crucificação de Jesus, uma cena de tristeza e dor, Jesus ofereceu cuidado, compaixão e esperança às pessoas em volta dele. A esperança do nascimento de Jesus leva à cruz, quando as trevas da cruz dão lugar à luz da ressurreição. Quando nós realmente abraçamos toda a história de Cristo, somos capazes de encontrar esperança mesmo nos momentos mais sombrios. A ssembléia: Deus nos chama para estarmos juntos Assim que as pessoas da classe chegarem, entregue um marcador a cada estudante e convide para que respondem às perguntas escritas em cada uma das folhas de cartolinas afixadas na sala de aula (ver Antes da lição). Após alguns momentos, reúna o grupo e leia em voz alta o conteúdo das folhas. Discuta as seguintes perguntas com a classe: Como as respostas foram semelhantes? Como elas foram diferentes? Quais foram as questões mais fáceis de responder? Quais foram as mais desafiantes? Traga as folhas de cartolina com as primeiras duas perguntas escritas (Qual é a melhor coisa sobre o Natal para você? O que é a coisa mais desafiadora, inquietante ou problemática para você no Natal?) E exibílas de forma que toda a turma possa vê-las. Que pergunta teve mais respostas? Discuta a realidade que, mesmo durante o Natal, presumivelmente um tempo de alegria, há tantas bênçãos quantos desafios. Pergunte: Como é que “se permanece na fé” quando se confronta bênçãos e desgraças? Comece a lição em oração. E studo Bíblico: Nós Ouvimos a Palavra de Deus Certifique-se que cada estudante tenha uma Bíblia e solicite que abramnas em Lucas 2:25–35. Explique que a passagem ocorre quando os pais de Jesus o leva ao templo para a purificação. Convide duas pessoas para lerem a passagem para a classe. A primeira pessoa pode ler como narradora e a segunda pode ler as palavras de Simeão. Peça para que duas pessoas sirvam como escribas e dê a cada estudante uma folha de cartolina e um marcador. Peça uma pessoa para escrever “As coisas que são bênçãos” no topo da sua folha de cartolina e pedir a outra pessoa para escrever “As coisas que são desafiantes ou calamitosas” no topo da sua folha de cartolina. Pergunte para que a turma enumere coisas da passagem da Escritura que poderiam estar em ambas as folhas de cartolina, enquanto os escribas escrevem as suas respostas. Peça que encontrem João 19:16 b–27 e diga que irão trabalhar em conjunto para representar esta passagem da Escritura. Coloque o pequeno banco, a faixa que diz “Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus”, e o robe ou túnica ou no meio da sala. Distribua as seguintes partes para as 84 Se você tem uma pequena classe, cada estudante irá representar mais de uma pessoa da história. Se você tem uma grande classe, tenha vários estudantes representando os principais sacerdotes ou soldados ou tenha estudantes representando a multidão para que todos os estudantes estejam envolvidos na apresentação. pessoas da classe: Uma pessoa para narrar, chefe dos sacerdotes, Pilatos, soldados, Jesus, Maria (a mãe de Jesus), Maria (a esposa de Clopas), Maria Madalena, o amado discípulo. A pessoa que representa Jesus pode ficar de pé no pequeno banco, braços abertos, como se estivesse numa cruz, e para o resto do povo na história podemos encontrar um lugar na cena. Uma pessoa pode manter a faixa, e os soldados podem segurar a túnica ou o robe. Peça que leiam a passagem por duas vezes, lendo o diálogo de seu respectivo personagem. A primeira leitura pode ser uma oportunidade para se descobrir o modo de agir fora da história, e a segunda leitura pode ser quando a história é realmente trazida à vida. Revise as duas folhas de cartolinas (“As coisas que são bênçãos” e “As coisas que são desafiantes ou calamitosas”) com as respostas da classe para Lucas 2: 25–35. Agora, convide para que recordem de coisas da passagem da Escritura que acabaram de representar (João 19: 16 b–27) que poderia ir em qualquer uma das folhas de cartolinas. Peça que dois escribas registrem as suas respostas. Pergunte: Como é que Maria mantém a sua fé quando confronta com todas essas bênçãos e desafios? Perguntas para “A conversa continua” (página 87): • No diálogo de Maria com Jesus, quais são as emoções que ela expressa? • Você acha que ela continuou a sentir que “todas as gerações iriam chamála de abençoada” (Lucas 1:48 b). Por que ou por que não? • No diálogo do amado discípulo com Jesus, quais foram as emoções que o discípulo expressou? • Você acha que ele ainda se considerava um discípulo que era amado por Jesus? Por que ou por que não? • Você acha que a morte de Jesus afeta as promessas e o amor que ele tem para com as pessoas que o seguem? Por que ou por que não? Revise as duas folhas de cartolinas (“As coisas que são bênçãos” e “As coisas que são desafiadoras ou calamitosas”) com as respostas a respeito de Lucas 2: 25–35 da turma. Agora, convide a turma a relembrar coisas passagem da Escritura que acabaram de encenar (João 19: 16 b-27) que poderiam também ser colocadas na folha de cartolina . Peça que dois escribas registrem as respostas. Pergunte: Como é que Maria mantém a sua fé quando confronta com todas essas bênçãos e desafios? Dê a cada estudante um exemplar de “A conversa continua” (página 87) e uma caneta ou lápis. Reler João 19: 26–27 para a classe. Explique que esta é uma extensão das nossas informações sobre a Maria e o amado discípulo, e que não sabemos o que acontece a partir daí para qualquer um deles. Convide a turma a imaginar uma continuação da conversa entre Maria, Jesus, e o amado discípulo e que a escrevem em sua própria página reproduzível. Considere tocar uma adequada música de fundo enquanto a turma trabalha. Depois de concluído a parte de escrever, solicite pessoas voluntárias para compartilharem o que escreveram. Discuta as perguntas na barra lateral com a turma. 85 Jovens Unidade 3 Lição 13 Lição 13 Promessas quebradas? Lucas 2: 25–35; João19: 16b–27 Promessas quebradas? Lucas 2: 25–35; João19: 16b–27 Lição 13 A • Que garantias temos de que as promessas de Deus continuam depois da morte de Jesus? • Baseando-se nas informações que nós aprendemos hoje, como é que podemos encontrar luz de Cristo, mesmo durante tempos difíceis? • Como é que podemos ser luz de Cristo para as outras pessoas que estão passando por tempos difíceis? firmação: Nós respondemos à Palavra de Deus Confeccionando luminárias Dê a cada estudante um saco de papel tipo para lanche e uma caneta e uma tesoura. Peça que desenhem e cortem dele uma cruz (ou outro símbolo para Jesus) nos dois lados do saco de papel. (Certique-se de que a cruz seja cortada pelo menos duas polegadas do fundo do saco de papel). Coloque um copo com areia ou cascalho e uma vela operada por baterias, no fundo de cada saco de papel de cada estudante. Organize as luminárias em um círculo no meio da sala, ligue a velas, e, se possível, desligue ou diminua as luzes da sala de aula. Discuta as questões encontradas na barra lateral com a turma. D espedida: Deus nos envia ao mundo Converse com o seu pastor/a sua pastora sobre como utilizar a luminária no culto ou exibir luminárias em algum lugar no edifício da igreja. Faça uma placa explicando quem confeccionou as luminárias, e por que elas foram feitas. A F 86 Reúna as pessoas num círculo em torno dos sacos de papel iluminados e distribua a cada estudante uma cópia da “A liturgia final” (página 88). Convide uma pessoa para ler a parte de líder (Um/Uma) e o resto da turma lê a outra parte (Todas as pessoas). Incentive para que as pessoas levem para as suas casas as luminárias para que se lembrem de que a luz de Cristo está sempre com elas. valiação As pessoas foram capazes de ligar a história de nascimento de Jesus com a sua crucificação? Por que ou por que não? Será que gostaram de encenar as passagem da Escritura de João? Você poderia se envolver neste tipo de atividades informativas em futuras lições? uturo O trimestre de inverno 2009–2010, “Preparação para a santidade”, começa com a próxima lição. A primeira unidade, “Preparando o caminho” centraliza-se na forma de como nos preparar para o nascimento de Cristo durante a época do Advento. Unidade 3 Lição 13 Página Reproduzível Promessas quebradas? Lucas 2: 25–35; João19: 16b–27 A conversação continua Direções: Imagine um diálogo contínuo entre Maria, Jesus, e o amado discípulo. Anote esse diálogo no espaço fornecido. Ora, Jesus, vendo ali sua mãe, e ao lado dela o discípulo a quem ele amava, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Então disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde àquela hora o discípulo a recebeu em sua casa. —João 19: 26–27 O que cada pessoa teria dito se a conversação continuasse? Jesus Maria O amado discípulo © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 87 Unidade 3 Lição 13 Página Reproduzível Promessas quebradas? Lucas 2: 25–35; João19: 16b–27 A liturgia final Um/Uma: A vida tem altos e baixos, Todas as pessoas: E sabemos que Deus está conosco em tudo. Um/Uma: À vezes nos parece que estamos distantes de Deus, Todas as pessoas: Mas em realidade, Deus nunca nos deixa. Um/Uma: Deus está conosco, Todas as pessoas: Mesmo quando temos perguntas difíceis e situações duvidosas. Um/Uma: Mesmo quando a vida fica difícil, Todas as pessoas: A luz de Cristo brilha na escuridão. Um/Uma: Que também sejamos a luz de Cristo na escuridão. Todas as pessoas: Amém! © 2009 Congregational Ministries Publishing, Igreja Presbiteriana (E.U.A.), uma corporação. 88