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Literatura Estrangeira 1 – A Resposta Autor: Kathryn Stockett Tradução: Caroline Chang Editora: Bertrand Brasil Romance Número de Páginas: 574 Acabamento: Brochura Formato Médio Eugenia Skeeter Phelan terminou a faculdade e está ansiosa para tornar-se escritora. Após um emprego como colunista do jornal local, ela tem uma idéia brilhante, mas perigosa: escrever um livro em que empregadas domésticas negras relatam o seu relacionamento com patroas brancas do Mississipi, na década de 60. Mesmo com receio de prováveis retaliações, ela consegue a ajuda de Aibellen, a empregada doméstica que criou 17 crianças brancas e Minny, que, por não levar desaforo para casa, já esteve por diversas vezes desempregada. Aproveitando o surgimento das primeiras manifestações em defesa dos direitos civis, Skeeter espera que seu livro choque as pessoas brancas preconceituosas e traga orgulho e esperança à comunidade negra de Jackson, condado onde se passa a história. Ao mesmo tempo, com a possível publicação do livro, ela espera quebrar as suas próprias barreiras e realizar o sonho de sua vida. Mais de 80 semanas na lista do New York Times, o livro deu origem ao filme Histórias Cruzadas. 2 - Steve Jobs - A Biografia Autor: Walter Isaacson Tradução Berilo Vargas, Denise Bottmann, Pedro Maia Soares Editora: Cia das Letras Formato: 23 cm x 16 cm. , Número de Paginas: 624 Acabamento: Brochura O livro, baseado em mais de quarenta entrevistas com Jobs ao longo de dois anos - e entrevistas com mais de cem familiares, amigos, colegas, adversários e concorrentes -, narra a vida atribulada do empresário extremamente inventivo e de personalidade forte e polêmica, cuja paixão pela perfeição e cuja energia indomável revolucionaram seis grandes indústrias: a computação pessoal, o cinema de animação, a música, a telefonia celular, a computação em tablet e a edição digital. Numa época em que as sociedades de todo o mundo tentam construir uma economia da era digital, Jobs se destaca como o símbolo máximo da criatividade e da imaginação aplicada à prática. Embora tenha cooperado com esta obra, Jobs não pediu nenhum tipo de controle sobre o conteúdo, nem mesmo o direito de lê-lo antes de ser publicado. Não estabeleceu nenhum limite: pelo contrário, incentivou seus conhecidos a falarem com franqueza. "Fiz muitas coisas que não acho louváveis, como ter engravidado minha namorada aos 23 anos de idade e a maneira como encaminhei a questão", disse ele. "Mas não tenho nenhum segredo a esconder." Jobs fala com franqueza, e às vezes com brutalidade, sobre os companheiros de trabalho e os concorrentes. Do mesmo modo, seus amigos, inimigos e colegas apresentam um painel com as paixões, os demônios, o perfeccionismo, os desejos, o talento artístico, as manias e a obsessão controladora que formaram sua atitude empresarial e os produtos inovadores que criou. Jobs é capaz de levar à fúria e ao desespero quem está perto dele. Mas a personalidade e os produtos, assim como um hardware e um software da Apple, estão unidos num mesmo sistema integrado. Sua história é ao mesmo tempo uma lição e uma advertência, e ilustra a capacidade de inovação e de liderança, o caráter e os valores de um homem que ajudou a construir o futuro. 3 - A sombra do Vento Autor: Carlos Ruiz Záfón Tradução : Márcia Ribas Editora Suma Romance: N° de página: 464 Acabamento: Brochura Tudo começa em Barcelona, em 1945. Daniel Sempere está completando 11 anos. Ao ver o filho triste por não conseguir mais se lembrar do rosto da mãe já morta, seu pai lhe dá um presente inesquecível: em uma madrugada fantasmagórica, leva-o a um misterioso lugar no coração do centro histórico da cidade, o Cemitério dos Livros Esquecidos. O lugar, conhecido de poucos barceloneses, é uma biblioteca secreta e labiríntica que funciona como depósito para obras abandonadas pelo mundo, à espera de que alguém as descubra. É lá que Daniel encontra um exemplar de A Sombra do Vento, do também barcelonês Julián Carax. O livro desperta no jovem e sensível Daniel um enorme fascínio por aquele autor desconhecido e sua obra, que ele descobre ser vasta. Obcecado, Daniel começa então uma busca pelos outros livros de Carax e, para sua surpresa, descobre que alguém vem queimando sistematicamente todos os exemplares de todos os livros que o autor já escreveu. Na verdade, o exemplar que Daniel tem em mãos pode ser o último existente. E ele logo irá entender que, se não descobrir a verdade sobre Julián Carax, ele e aqueles que ama poderão ter um destino terrível. Em sua busca de início aparentemente inocente, Daniel acaba adentrando os mistérios e segredos mais obscuros de Barcelona, e conhece uma galeria de personagens que vão ajudá-lo a resolver o mistério de Carax. Dom Gustavo Barceló, célebre livreiro barcelonês, seriamente interessado em comprar o exemplar de A Sombra do Vento que Daniel lhe mostra; sua linda sobrinha cega, Clara Barceló, que revela a Daniel os primeiros elementos do mistério que cerca Carax e sua obra e por quem o menino se apaixona perdidamente; Fermín Romero de Torres, mendigo de passado glorioso e aguçado senso de humor que se tornará o maior aliado de Daniel na busca da verdade; Nuria Monfort, mulher triste que guarda em seu apartamento escuro um grande e doloroso segredo; e Javier Fumero, o cruel policial que também parece dedicar a vida a perseguir o fantasma de Julián Carax. A Sombra do Vento usa o cenário grandioso de Barcelona, com suas largas avenidas, seus casarões abandonados, sua atmosfera gótica e espectral, para ambientar um romance arrebatador que é também uma reflexão sobre o poder da cultura e a tragédia do esquecimento. A busca de Daniel marca sua transformação de menino em homem, e desperta no leitor um fascínio renovado pelos livros e pelo poder que eles podem exercer. Ao ler A Sombra do Vento, o desejo que se tem é de, assim como o menino Daniel, abrir as portas do Cemitério dos Livros Esquecidos e descobrir em seus infindáveis corredores o livro que mudará nossas vidas. 4 - Chaplin – Uma vida Autor: Stephen Weissman Tradução: Alexandre Martins Editora: Larousse N° de páginas: 320 Acabamento: Brochura Teria Chaplin transformado tragédias pessoais em comédia universal, criando o Adorável vagabundo como uma paródia e uma memoração ao pai alcoólatra? Seriam as heroínas de seus filmes memórias sublimadas, parte recordadas, parte reprimidas, da mãe adorada e de vida trágica? Uma mistura de história social corajosa, romance e ciência médica, o livro começa com Weissman dissecando o tempestuoso cortejo e o desastroso casamento dos pais de Chaplin. Depois nos leva ao mundo do teatro de variedades vitoriano. Dá vida às ruas do sul de Londres, ao traumático orfanato Hanwell e, finalmente, por um novo ângulo, à Hollywood dos anos 1910 e 1920. Chaplin não foi apenas grande: ele foi gigantesco. Em um mundo arruinado pela guerra, ele trouxe o som do riso e alívio para tantas pessoas que necessitavam de alento durante períodos tão dilacerantes como a Primeira Guerra Mundial e a Grande Depressão. Ao apresentar uma investigação sobre a trajetória de Chaplin e as fontes de sua genialidade, Stephen Weissman explica, de maneira detalhada e fascinante, como a infância trágica formou a personalidade e a arte daquele que é considerado um gênio atemporal. 5 – O tempo entre costuras Autora: Maria Duendas Tradução: Sandra Martha Dolinsky Editora: Planeta do Brasil ENCADERNAÇÃO: Brochura FORMATO: 16 x 23 N° de páginas: 480 Sira Quiroga é a encantadora costureira que protagoniza esta aventura. Um dia, Sira se apaixona loucamente e parte de Madri para o romântico Marrocos, meses antes da Guerra Civil Espanhola (19361939), para ter sua inocência triturada pelos caminhos da vida. Porém, se transforma uma vez mais para mergulhar, durante a Segunda Guerra Mundial, em um novo mundo, agora repleto de espiões, impostores e fugitivos. O Tempo entre costuras é uma aventura na qual os ateliês de alta-costura, a sofisticação dos grandes hotéis, as conspirações políticas e as obscuras missões dos serviços secretos se fundem com a lealdade por aqueles que amamos e o poder incontrolável do amor. Literatura Brasileira 1- Tenda dos milagres Autor: Jorge Amado Editora: Companhia das Letras Encadernação: Brochura Formato: 21 cm x 14 com N° de páginas: 320 Na Tenda dos Milagres, na ladeira do Tabuão, em Salvador, onde o amigo Lídio Corró mantém uma modesta tipografia e pinta quadros de milagres de santos, o mulato Pedro Archanjo atua como uma espécie de intelectual orgânico do povo afro-descendente da Bahia. Autodidata, seus estudos sobre a herança cultural africana e sua defesa entusiástica da miscigenação abalam a ortodoxia acadêmica e causam indignação entre a elite branca e racista. A história é contada retrospectivamente, em dois tempos. Em 1968, a passagem por Salvador de um célebre etnólogo americano, desencadeia um revival na vida e obra de Pedro Archanjo. Para a comemoração do centenário de nascimento do herói redescoberto, arma-se todo um circo midiático. Contrapondo-se a essa apropriação política da imagem de Archanjo, sua trajetória é narrada paralelamente, como foi preservada na memória do povo - os amores, as polêmicas com os luminares da universidade, os confrontos com a polícia. 2 - Chão de Terra Autor: Rosiska Darcy de Oliveira Editora Rocco Encadernação: Brochura Formato: 14cm x 21cm N° de páginas: 192 Da ditadura do corpo à sede irrefreável de sucesso; da falta de tempo, que acomete até as crianças, ao medo da morte; do amor à amizade, passando pelo ciúme e pela fidelidade; de reminiscências da infância à crítica ao trabalho que escraviza. Estes são alguns dos temas abordados com maestria e elegância por Rosiska Darcy de Oliveira na coletânea de Chão de terra. Em comum, os textos fazem um convite à reflexão ao lançar uma mirada crítica em assuntos caros à autora, e fundamentais para a vida humana. No texto de abertura, que dá título ao livro, as lembranças da terra molhada vêm à tona no retorno ao país, depois de longo tempo fora: “O corpo, anos depois, se lembra logo do que se esqueceu. Um perfume atravessa décadas e chega na urgência daquele minuto. Foi assim naquela tarde inesperada. Bastou para medir os anos sem chão de terra, lá onde a grama cresce verde e atapetada, onde não há poeira nem sede no chão. Onde não foi sua infância e onde se fez tão estrangeiro o seu desejo”, conta Rosiska, ela mesmo exilada na Europa por denunciar as torturas cometidas durante a ditadura militar. Alguns de seus textos e crônicas remontam a reminiscências como “As turcas”, sobre uma família de mulheres de origem libanesa, consideradas “malditas” na família da escritora. No entanto, ela e as misteriosas mulheres travaram um estranho e amistoso relacionamento. “Tinha aprendido os amores clandestinos”, relata. Já em “Fidelidades”, Rosiska lembra a triste história real de uma poderosa mulher que tem que lidar com o diagnóstico de Alzheimer que atinge o marido e o faz esquecer de sua imagem. Sentimentos também permeiam crônicas como “Museu do ciúme” sobre tal sentimento, “um inferno privado onde alguém se instala para viver uma vida de voyeur”. No belo “Réquiem por uma amiga”, Rosiska reflete sobre os motivos que levaram uma amizade ao fim. Grandes mulheres como Simone de Beauvoir e Virginia Woolf são lembradas em seus ensaios. Ela também questiona a ética que permeia o mundo moderno, do trabalho que escraviza, das angústias e aflições da falta de tempo – que acomete, inclusive, crianças -, ao mesmo tempo em que, paradoxalmente, defende a ideologia do carpe diem. Assuntos já abordados em seu livro Reengenharia do tempo, também lançado pela Rocco. Misto de biografia afetiva com ensaios críticos, Chão de terra é a reunião de impressões sobre momentos decisivos na formação da escritora e jornalista, um passeio instigante por seus valores e experiências de vida. 3 - Romance D'a Pedra Do Reino E O Principe Do Sangue Do Vai-E-Volta Autor: Ariano Suassuna Editora: Jose Olympio Encadernação: Brochura Número de páginas: 756 'A pedra do reino' é apresentado como um romance autobiográfico narrado por Dom Pedro Dinis Ferreira-Quadrena, o auto-proclamado 'Rei do Quinto Império e do Quinto Naipe, Profeta da Igreja CatólicoSerteneja e pretendente ao trono do Império do Brasil'. Quaderna, obcecado em criar uma versão essencialmente nordestina para o livro 'Compêndio narrativo do peregrino da América Latina', de Nuno Marques Pereira, se descreve como descendente dos verdadeiros reis brasileiros - que nenhuma relação têm com aqueles 'imperadores estrangeirados e falsificados da Casa de Bragança'. Seus antepassados são, na verdade, os legítimos reis castanhos e 'cabras' da Pedra do Reino do Sertão, que fundaram a sagrada Coroa do Brasil. As desventuras de Quaderna e a trágica história de sua família na cidade de São José do Belmonte, no interior de Pernambuco, funcionam como o ponto de partida para Suassuna promover suas misturas perfeitas - o rico com o pobre, a arte com o cotidiano, a ingenuidade com a malícia, a realidade com a fantasia, a odisséia com a sátira, a Europa com o sertão. 4 – A secretária de Borges Autor: Lúcia Bettencourt Editora Record. Encadernação: Brochura Número de páginas: 174 Nesta reunião de contos, 'A secretária de Borges', Lúcia Bettencourt homenageia escritores consagrados, como Jorge Luis Borges e Kafka. São textos que utilizam a própria literatura como matéria. No conto que dá nome ao livro, Borges, já cego, é ajudado por uma secretária que começa a interferir nas histórias. Já em 'O inseto', a autora inverte a angustiante situação criada por Franz Kafka em uma de suas novelas mais famosas; e, em 'Os últimos dias de Marcel Proust', narra as vésperas da morte do escritor francês, às voltas com os personagens a que sua memória deu vida. 'A secretária de Borges' tem imaginação, estilo e consistência. Imaginação porque as tramas, quase sempre engenhosas - ainda que em diferentes níveis de complexidade -, se solucionam com desenvoltura. Estilo porque a linguagem, rápida e direta, é bem tecida, sem frouxidões e revela a busca pela palavra exata e pela expressão o mais funcional possível. E consistência porque os personagens (por sinal, quase sempre mulheres) se impõem com diálogos, pensamentos e sensações que se desenvolvem naturalmente. Um livro que encanta tanto pelas histórias atraentes quanto pela escrita apurada de Lúcia. 5 – Esta árvore dourada que supomos Autor: Nei Lopes Editora: Babel Editora ENCADERNAÇÃO: Brochura FORMATO: 15,5 x 22 PÁGINAS: 200 “Esta Árvore Dourada que Supomos” é o terceiro romance publicado por Nei Lopes. Trata-se da história de uma família carioca formada por Vagner Adriano, Maura Rivera e seus três filhos. Vagner é um conceituado professor negro e Maura tem suposta ascendência espanhola. A investigação sobre a herança genética da família é o tema central desta história. O filho mais novo do casal, Marcelinho, é portador de anemia falciforme, doença que atinge majoritariamente indivíduos afrodescendentes. A responsabilidade pela doença repousa sobre Vagner, que é veladamente discriminado pelo sogro, orgulhoso da sua origem européia. Paradoxalmente, a mais provável cura do menino está sendo estudada pelo médico ganense, Dr. Nketsia. Ao narrar a história dos antepassados desta família, o autor passa ao largo do fluxo cronológico e utiliza-se de recursos de flashback e realismo mágico. A jornada da família ilustra a realidade da sociedade carioca, construída pela mistura entre brancos e negros em uma sociedade heterogênea.