Teoria - Banco de Imagens Casa das Ciências
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Teoria - Banco de Imagens Casa das Ciências
Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes Ativiidade - Dun nas Guia a do Professsor - Teoria Tipo de aula a: Teórica Conteeúdos: 1.Fatores que perm mitem a formação das dunas dunares 2.Praaia e Sistemas d 2.11‐Morfologia do os sistemas dun nares 2.1.1‐Tipos dee dunas 2.22‐Exemplos de sistemas dunarres litorais em PPortugal 2.2.1‐Duna dee Salir do Porto o 2.2.2‐Dunas d de São Martinho do Porto Duração:: 3ºCiclo EEnsino Secund dário os 45 minuto 45 minutoss Objettivos: Conh hecer os fatorees que permitem m a formação ddas dunas. Com mpreender a con nstituição de um m sistema dunaar. Conh hecer os processsos de transpo orte de areia peelo vento. Distiinguir dunas fóssseis de ativas. Conh hecer os diferentes tipos de dunas. Conh hecer as características das du unas de Salir doo Porto e de São o Martinho do Porto. 1.Fato ores que perm mitem a formação das dunnas As dunas ssão, de uma forma muito ssimples, elevações de areia. N caso de du No unas litorais, são sistemass temporárioss que fazem aa transição entre e o a ambiente mar rinho e o ambbiente terrestrre. As correnttes marinhas litorais existeentes ao longo o da costa, a ação dos venntos e da ondulação marítima, promovem o o transporte dde sedimentos, em ambiente subtidal. N No domínio da a praia , podem acum mular‐se Banc cos de Areia, que represen ntam zonas d de acumulaçã submersa, o com sedimento os disponíveiss para o transpporte litoral (ttransversal e longitudinal). E Estas zonas de e acumulaçãoo sedimentar são uma das fontes de forrnecimento de e areia q que irá alimen tar as praias. Estas se mobilizadas pelo vvento, podem m entrar no pro ocesso d de formação d das dunas. Assim m, acima das ccotas alcançad das pela água do mar na suua dinâmica natural, a areia depois de seca ao sol é transportad da para o intterior pela açção do o. Os grãos dde areia rolam m uns sobre os outros à superfície do o solo, vento paran ndo quando enncontram veggetação ou ou utros obstácullos que possib bilitem a sua a acumulaçãoo formando uma u pendente e suave para o lado do oceano o (barla avento) e um declive mais acentuado no o lado oposto (sotavento) ((Figura 1) [1]. Figuraa 1 ‐ Processo o de construçã ão de um edifífício dunar, co om indicação d dos lados barllavento e sota avento da duna. 1 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes Embora as a dunas seja am mais ampplamente disttribuídas, são o aquelas asssociadas às regiões r costeiras, onde encontrramos os maioores complexos de dunas. Os obstácculos são indispensáveis paara criar cond dições de ade esão a barlaveento (onde o vento sopra) e de proteção a sotavento,, permitindo assim que a a areia transpportada pelo vento ando um "mo ntinho" (Figura 2) [2]. comece a juntar‐se, cria Turbulência Figgura 2 ‐ Inicio da deposição de areia, proomovido pela ocorrência de e uma zona abbrigada do ven nto, (sotavento dde um pequen no obstáculo). Com aa continuação o deste processso, esta pequ uena acumula ação de areia começa ela p própria a torn nar‐se um obsstáculo, pelo que, se continuar a haver vento na messma direção e e areia suficieente, a continuação do pro cesso criará u uma duna [2]. À med dida que a du una cresce, coomeça també ém uma migração da mesm ma para sota avento, provo ocada pelos m movimentos doos grãos de aareia empurra ados pelo vennto da face exxposta, caindo o depois para a face proteggida. É por isso o que elas têm m ângulos difeerentes, maiss suave na facce a barlaventto, mais inclin ada a sotaven nto [2]. Figura 3 ‐ Um ma duna avan nça pelo movi mento individ dual dos seus grãos na direçção do vento ppredominante e. 2 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes ndendo do tamanho da partícula e da foorça da corrente de vento,, o transportee eólico pode dar‐se Depen por diferentes tipo os de mecanismo de transpporte, sendo d definido pela velocidade doo vento e tam manho 4): dos grrãos (Figura 4 Os grãoss de areia de m menores dimeensões são passíveis de ser transportadoos por suspenssão; Os interm médios podem m ser movimeentados por sa altação; O Os sedimentos s maiores (gerralmente, com m dimensão su uperior a 2 m m) são movid dos por re eptação (Ara aújo,2006 in Sousa, 2010), isto é, por arrastamennto. Neste tipo de trransporte as partículas aarenosas desslocam‐se a distâncias m muito curtas e são e empurradas pelas p partículaas em saltaçã ão, ao chocarem contra aa superfície (Sousa, 2 2010). Diminuuição do tamannho das parttículas e das partícula as. Figura 4‐ Tipos de transporte A vegetaçção tem um papel extrema mente importtante na form mação e estabbilização do siistema dunar. De facto, se não o há condiçõess para a fixaçãão das plantass, as dunas torrnam‐se móve eis. A A vegetação d unar proporciiona a acumulação de areia a nas dunas, qque servirá de e stock p para repor a a reia erodida ddurante as tem mpestades, principalmentee de Inverno (Sousa, 2 2010). Para aléém da veggetação, um ma outra séria s de fatores f podee condicion nar o aparecimeento/mobilida ade das dunaas, tal como a humidade e do solo, a disponibilida ade de sedimento os e as correntes costeiras. 2.Praiia e Sistemas Dunares A praia reggista modifica ações sazonal mente (variaçção sazonal do o perfil da praaia) e ainda durante os temporais devido à variação da energia das ondas, que durante d estess eventos exttremos or capacidadee de penetraçãão da água do o mar na linh a de costa. Q Quando possibilitaam um a maio ocorre um ma tempestad de, as ondas podem alcançar a zona dunar e trannsferir as parrtículas arenosas aí acumuladas, depositanndo‐as na prraia submarin na, alterandoo o perfil da praia a gradualmentte (formando‐‐se a barra de e rebentação –– Figura 7 e 8 8). Este submersa,, que se eleva perfil é o fundo da açã ão da onda dde tempestade e é esta superfície que absorve ou dissipa, d a enorme quaantidade de energia destruidora das onddas que pode eria, de através dee fricção, uma 3 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes outro mod do, invadir o interior, caussando estrago os. Nas alturass de bom tem mpo, caso o sistema se enconttre em equilííbrio, as parttículas arenossas voltam a ser transporrtadas para a a praia subaérea e aí ficam disponíveis para serem novam mente transpo ortadas pelo vvento e acumuladas 0). nas dunass (Sousa, 2010 O balanço o sedimentar d da praia é, poois fundamenttal do ponto d de vista do deesenvolvimen nto dos sistemas dunares costteiros, uma vvez que dete ermina se o sistema é reegressivo, está em unar retrocedde com uma erosão e equilíbrio ou é transgrressivo. No p rimeiro caso, o sistema du urante os te emporais e marés vivass, não progressivva da duna embrionáriaa/primária du recuperan ndo a areia no os períodos dde bom temp po. No segund do caso, a areeia que desap parece durante os o temporais e marés vivvas e é repo osta nos perííodos de bom m tempo havvendo, portanto, uma manutenção da quanntidade de are eia no sistema a dunar. No caaso de o sistem ma ser m balanço seddimentar posiitivo, ou seja, verifica‐se um m fluxo contín nuo de transgresssivo ocorre um sedimento os que vai orriginar cordõees paralelos de dunas à medida m que uma nova du una se acrescentaa do lado do mar, ou seja, caso haja esp paço ocorre um avanço do sistema duna ar para o interior (Ley et al., 2007, in Sousa, 2010). Os sistemas dunares são conjuntoss de dunas orrganizados prrincipalmente de acordo com c as ominante e, v isto que estas raramente a aparecem iso ladas, constittuem a condiçõess de vento do forma mais comum de ocorrência daas dunas. Nas zonass litorais, o sisttema dunar foorma‐se com o aparecimen nto de uma accumulação de e areia, para o lad do de terra acima do do mínio da Alta Praia. O ed difício dunar vai aumenta ando e movimenttando‐se no se entido do vennto, normalme ente do litoral para o interi or. O afastamento O o assim feito da zona mais próxima do o mar, pode deixar espaço o para aparecimento de outras accumulações de d areia nesse e mesmo locaal, que come eçam a “bloquear” o vvento que em purra a duna inicial. Esta diminuição do vento pode ccriar as a que uma duuna inicial, mais afastada ag gora do mar, ccomece a esta abilizar condições para e e a ser coberta a com vegetaçção, fixando‐sse. E Este processo pode ir aconntecendo até que todo um m sistema dunnar esteja fixo o, quer p por razões nat turais, quer ppor intervençãão humana attravés de planntações de esspécies d de vegetação f fixadoras. D Dada a fixação o das dunas m mais em terra, a duna mais jjunto ao mar adquire o seu u perfil d de equilíbrio, que embora vvariando ao longo do ano face à proxim midade da açã ão das o ondas e marés e como tal à disponibilidade de areia na praia, m mantêm‐se também m mais ou meno s constante n um dado locaal, permitindo assim o inícioo da sua fixação por p plantas pionei ras. N Neste sistema dunar assim m criado, à du una mais próxxima do mar chama‐se a “Duna e embrionária”, seguindo‐se aa “Duna primáária”, a “Duna a secundária” e, à zona entre elas “espaço inter‐d dunar” (Figurra 5) [1]. As dunas eembrionárias e as primáriaas, são conside eradas o “para‐choque nattural” do conttinente contra a violência da as ondas, crriando com elas um equ uilíbrio dinâm mico – receb bendo, armazenando e largand do areia ‐ quee protege os u usos do solo a sotavento e qque implica sempre a sua consservação, bem m como da dunna secundáriaa associada. Sem este sistema “am mortecedor doo avanço do mar” e em situações de llitoral assolad do por temporaiss, aos quais se e associa a atuual subida do nível médio d do mar, a preeservação das dunas ganha dim mensões tanto o estratégicass na defesa de pessoas e b bens, como eccológicas de defesa de um sisttema sensível às alteraçõess que o Homem faz. 4 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes Figura 5 – Representtação de um ssistema dunarr litoral. Figura 6 –– Terminologiia morfológicaa da faixa litorral (adaptado de Andrade, 1998). Figura 7 – Terminologia morfológicaa do perfil de praia (adapta ado de Andradde, 1998). 5 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes 2.1‐M Morfologia doss Sistemas Du unares Embora os o sistemas dunares se enncontrem disttribuídos num ma ampla varriedade de re egimes climáticoss, por diferen ntes regiões no globo, é é nas regiõe es costeiras qque se enco ontram importanttes e extensoss complexos ddunares (Sousaa, 2010). A principaal característica dos sistem mas dunares littorais é a similaridade que partilham ao o longo de todas aas zonas coste eiras do munddo: encontram m‐se regularm mente sujeitoss aos mesmos tipos de stress ambiental, ta ais como inst abilidade do substrato, elevadas tempeeraturas, secu ura do ugem, ventos fortes e carêência de nutrientes (Hesp, 1991; Garcíaa‐Mora et al., 1999; solo, salsu Costa, 200 01; Gallego‐Fe ernández et all., 2003, in Sousa, 2010). Os sistemaas dunares co osteiros constiituem um elemento dinâmico da paisageem, caracterizzando‐ se pela su ua dependência direta do m mar e do ventto. O mar forn nece o materrial para a formação das dunass e o vento constitui c o m motor de todaa a dinâmica do sistema. Estes ecossisstemas singularess caracterizam m‐se por possuuírem solos nãão evoluídos e com perfil ppouco diferen nciado, de texturaa arenosa e co om ou sem hoorizonte de hú úmus diferencciado (Duchauufour, 1975, in n Silva, 2006, in So ousa, 2010). A velocidade (capacidade de transsporte) e orientação do vento em reelação à praia são edida em quee contribuem para a importanttes factores na evolução doos sistemas dunares, na me sua génese ao promove erem a intera ção entre o m material granu ular (areia) e aa vegetação. A A areia or pelo depositada pelas ondass na berma daa praia, depois de seca, é ttransportada para o interio usa, 2010). vento (Sou Com b base nos critéérios de dinâm mica geomorffológica, os eccossistemas d dunares subdiividem‐se em várias zonass (Figura 8): Zona do limite superior da m maré; D Duna embrion ária (Nebkas);; D Duna primária (Duna brancaa); D Duna secundár ria (Duna cinzzenta); D Duna estabilizada (Duna teerciária, castanha, alguns autores a cham mam‐lhe duna verde p por ser a que a apresenta maiior densidade e de vegetação o); Entre cada crissta de duna exxiste o Espaço o interdunar (d depressão dunnar). FFigura 8 – Estrrutura de um sistema dunaar litoral (Adap ptado de Ley e et al., 2007, inn Sousa, 2010 0). Zona do Limite Sup perior da Marré O processso de formaçção do sistem ma dunar iniccia‐se com a colonização por plantas anuais pioneiras na zona do limite superiorr da maré, como Cakile ma aritima e Salssola kali, que atuam o vento, acum mulando‐as (M Martins como umaa armadilha à passagem daas areias transsportadas pelo 6 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes e Freitas, 1998; Hesp, 2 2002a, 2002b,, in Sousa, 2010). No entan nto, estas planntas são anuais pelo que apenas acumulam m a areia du rante o seu período de crescimento ativo. Após o seu desapareccimento as are mente movim eias são novam mentadas pelo vento (Ley ett al., 2007, in Sousa, 2010). Duna Embrionária Mais paraa o interior há uma meno r mobilidade do substrato o e um maiorr abrigo no que q diz respeito aaos ventos e à à salsugem, o que permite a colonização o das areias ppor outras esp pécies, nomeadam mente pela gramínea g Elym mus farctus que forma, por vezes, ppovoamentos quase puros. Os caules das plantas desta zona intercettam os grãos de areia, danndo assim origem a e as plantass se desenvo olvem, pequenos montículos que vão ccrescendo à medida que al precursor ddo crescimento do depósito sedimentaar eólico. Qua ando a constituindo o principa e estess montículos acabam por se unir, danndo origem à à duna densidadee vegetal é elevada embrionária. Caso con ntrário, se a ddensidade veggetal for baixa, os montícuulos ficam iso olados, o Nebkas (Hessp, 2002a; Leyy et al., 2007 iin Sousa, 2010 0). originando A duna em mbrionária co onstitui a geooforma que se observa fre equentementee entre a pra aia e o cordão du unar frontal, ccorrespondenndo a um pequeno desníve el relativamennte à faixa da praia‐ mar. Este tipo de duna só ocorre em m praias onde e o fornecime ento de areia é constante ((Ley et 0). al., 2007, iin Sousa, 2010 Duna Primária A duna primária, constitui uma etapaa mais evoluíd da do sistema a, com uma floora mais rica d devido d meio. Tippicamente a planta que domina é Am mmophila arrenaria à menor hostilidade do evido à (estorno), um elemento essencial p ara a fixação da areia e a estabilizaçãoo da duna. De baixa cobeertura vegetal (menos de 550%), alguns aautores designam esta zonna do sistema dunar como dun na branca, devvido aos espa ços de areia n não cobertos por vegetaçãoo e às cores gglaucas dominantees nas plantas (Neto, 19999, in Sousa, 2010). Esta duna nunca é im mersa pela ággua do mar, mas é atingida pelas p gotas d e água transsportadas pelo vento em direção ao in nterior (Sousa, 20 010). Duna Secundária Para lá do o topo da duna primária, foorma‐se um ambiente maiss seco e abrigaado do vento o, onde se desenvvolvem comun nidades vegettais bastante mais complexxas. A duna s ecundária, também denominaada por duna a cinzenta, diiferencia‐se da d duna prim mária pela esttabilidade das suas partículas arenosas. De evido à coberrtura vegetal,, a areia movimenta‐se appenas em peq quenos corredores de deflação o sem movimeentação nas cristas. Estas c dunas são coonstituídas po or uma sucessão de cristas e corredores innterdunares, com frequência por entree dunas parab bólicas (Neto, 199 99, in Sousa, 2 2010). Duna estabilizada Comparad da com as du unas primáriaa e secundárria anteriorme ente descritaas, a duna te erciária (também denominada por duna casttanha, terciárria ou verde) iindividualiza‐sse claramente e pelas característticas ecológicas morfodinâ micas e pedológicas: aussência de movvimentação daas partículas aarenosas; maior evolução p pedogenética dos solos psaamofílicos; 7 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes maior densidade e e complexiddade vertical das formaçõ ões vegetais ((presença de vários estratos de vege etação, de ondde sobressai aa frequente prresença da árvvore). Nos locaiss onde a ativid dade antrópicca destruiu a ccobertura arb bustiva densa e/ou arbórea a típica das dunass terciárias, as partículas areenosas são remobilizadas p pelo vento e oo ecossistema evolui rapidamen nte para uma duna secundáária (Neto, 19 999, in Sousa, 2010). Espaçço Interdunar Entre duas cristas duna ares existe um ma zona depre essionária, o e espaço interd unar. Nesta zzona, o orários, nível freáttico pode por vezes atinggir a superfíciie, formando,, por isso, chharcos tempo principalm mente durante e a época da s chuvas – in nterdunar húm mido (Noivo & & Bernardes, 1998; Silva, 2006 6 in Sousa, 20 010). No enta nto, se o fund do da depresssão se enconttrar mais alto que o nível freáttico e este não aflorar, o innterdunar perrmanecerá secco – interdunaar seco. No caso do interdunar húmido, ge eram‐se condiições mais faavoráveis (hum midade perm manente e abrrigo) à o de vegetação o, podendo daar origem ao aaparecimento o de turfeiras iinterdunares. instalação O facto de esta zona se s encontrar resguardada do vento devido à proteçção conferida a pelas márias, propo orciona condiçções favoráve eis à proliferação da vegetaação que acaba por dunas prim cobrir praticamente o ssolo (Ley et aal., 2007, in So ousa, 2010). O O vento vindoo do mar, ao soprar una primária perde velociddade e desenvvolve turbilhõ ões de ar na zoona imediatamente sobre a du seguinte, ou seja, o ven nto ao tocar nno solo gera u um fenómeno o de deflação o que leva a acreção n paredes laterais entree as dunas prrimária e secundária (Hespp, 2002a, in Sousa, de areia nas 2010) (Figgura 9). Figu ura 9 ‐ Processo de deflação que pode attuar nas depressões interdunares secas (Retirado de B Bird, 200 1, in Sousa, 20 010). As dunass litorais podem ser de do ois tipos: Conssolidadas, inativas ou fósseeis Móveis ou ativas 8 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes Figura 10 ‐ Arenito no Va ale Furado. nas de São Maartinho do Porrto. Fiigura 11 ‐ Dun Dunas atiivas, encontra am‐se inter‐reelacionadas com c a dinâmiica dos sedim mentos e a açção do vento, sen ndo constituíd dos por: dunaas barcanas, domos, fored dunes‐ duna ffrontal, parab bólicas, transversaais, lineares e blowouts (Lo urenço, 2012). Dunas inativas (conso olidadas), sãão constituídas pelas acu umulações dee sedimento os que dade por se e ncontrarem àà retaguarda d das dunas móóveis, sendo por isso perderam a sua mobilid os eólicos fixoss (Lourenço, 2 2012). designadaas de depósito F Foram inicialm mente uma forrma de acumu ulação de areia transportadda pelo vento o (duna ativa), onde é é patente um ma estrutura entrecruzada fina. A areiaa, geralmente e bem b e de e superfície bbaça, por processos calibrada e cujos grãos se apresentam boleados d diagenéticos mento calcárioo ou ferrugginosos vários, foi cconsolidada por um cim o originando um m arenito dunaar (Moreira, 1984, in Pereira & Correia, 11985). C Corresponde a a um estádioo do processso de evoluçã ão da areia ssolta para a rocha arenito, proce esso que duraa milhares de anos. Ao lo ongo do tem mpo, a ação de d um cimento calcá ário (proveniiente da disssolução dos fragmentoss de conchas que compõem a areia) ou argilooso provoca a aglutinação o progressiva dos grãos de areia, o originando a d una consolidaada [3]. Em Portuggal, as dunas são caracterrísticas das zo onas litorais. Contudo, em m outras regiõ ões do planeta, estas geoformas surgem no s desertos (Lo ourenço, 2012 2). 2.1.1‐‐Tipos de dun nas: Dunas Parrabólicas (Para abolic dunes) Blowouts Dunas Tranversas/Tr T ansversais ou Frontais (TTransverse du unes) Dunas Barcânicas ou Barcannas (Barchanss ou crescenticc dune) Dunas Complexas s ou em Estrela E (Comp plex dune ou sstar dune) Dunas Longitudinnais ou Lineares (Longitudinal duness ou seifs) 9 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes Dunass Parabólicas (Parabolic du unes) São em fo orma de U, co om o lado cônncavo voltado o contra a dire eção do ventoo, e o lado co onvexo fica no sen ntido da direçção do vento [[4]. São dunas individuais, que se form mam em ambientes húmiidos e com vvegetação. Ta anto a de humidade como de veggetação num d determinado local, retardaam o movimento da presença d areia nessse sítio, e a crista, que se m mantém seca ou sem vegettação, avança . Por este mo otivo, a "cauda" da duna, encon ntra‐se posicioonada contra a direção do vento [5]. Vento Figura A.288.12 ‐ Dunas p parabólicas. Blowo outs Po ossuem uma forma arre edondada, coonstituindo um ma bacia de d deflação form mada sobre um m depósito dee sedimento p pré‐existente. Po odem estar na origem da d formação de dunas paarabólicas e co onstituem os designados “ccorredores dee erosão”, que q por fraggilizar o corddão dunar fro ontal potenciam os ga algamentos oceânicos (H Hesp,2002a, in n Lourenço, 20 012). Figura A.288.13 – Blowou uts. unes) Dunass Tranversas//Transversais ou Frontais (TTransverse du São dunass assimétricass, alongadas, cuja crista se desenvolve e transversalm mente à direçção do vento. Esttas dunas pod dem transform mar‐se em baarcanas e são frequentes eem locais ond de haja muitos sedimentos, pouca vegetaçãoo e onde a direção do vento tende a seer constante (Sousa, 2010, in Lo ourenço, 2012 2). Vento Figura A.228.14 ‐ Dunas tranversas. 10 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes Dunass Barcânicas o ou Barcanas (Barchans ou ccrescentic dun ne) Possuem o o formato da lua crescentee, formam‐se em regiões se ecas e com baaixa disponibilidade de sedimeentos, a vegettação é ausennte e as suas ""caudas" alongam‐se no se ntido do ventto. São geralmentte pequenas e e de rápida pr opagação (So ousa, 2010, in Lourenço, 20 12). Vento Figura 15 ‐ Dunas baarcanas. ou em Estrela a (complex duune ou star du une) Dunass Complexas o Possuem ssimetria radia al, são montees de areia em m forma de estrelas piram idais com slip p faces em três ou mais braços que irradiam m do alto do centro do mo onte. Tendem m a acumular‐‐se em m regimes de e ventos mulltidirecionais. Crescem para cima, em vez de cresscerem áreas com lateralmen nte. Ocorrem nos desertos e podem atin ngir até 500 m metros de altu ra [5]. Vento Figuura 16 ‐ Dunas em estrela. eifs) Dunass Longitudinaais ou Lineares (Longitudinaal dunes ou se São dunass simétricas, paralelas à rresultante dass direções do o vento (Lourrenço, 2012). A sua altura varria entre 300 m a 300 km de comprimento. São sep paradas por ssuperfícies pla anas e extensas ááreas interdun nares [5]. Vento Figura 177‐ Dunas longgitudinais. 11 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes 2.2‐Exxemplos de dunas litorais e em Portugal São J acinto Litoral Norte e Parque de Gaia N Prraia da Cova de Alfarrobaa (Peniiche) Praiaa do Osso da a Baleia (Pom mbal) Lagoa da San ncha (Sines) Praia do Guincho 265 Km 2 Cruces A. Fernande es S. Praia do Carrvalhal (Grândola) Praia da Bordeiraa (Aljezur) Ilha de Tavvira (Faro) Figura 18 ‐ F Loccalização de d dunas litorais e em Portugal. 12 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes 2.2.1‐‐Duna de Salirr do Porto A duna de e Salir sobressai na paisageem dunar de São Martinho o do Porto, coom uma altitu ude de aproximad damente 50 metros e 2000 metros de d comprimento. É consiiderada uma duna trepadoraa (climbing du une), desenvoolvendo‐se no o lado barlavento das cam madas de margas e calcários da Dagorda que funcio nam assim como obstácculo, promovvendo a sub bida e acumulaçãão/deposição das areias. Pode afirm mar‐se que os grãos de areiia “trepam” o relevo/obstáculo. E Esta duna, po ode ter iniciaado a sua fo ormação como duna tran sversal, com crista p paralela ao lito oral da Baia dde São Martinho. O seu pro ogressivo movvimento para oeste, fêê‐la aproxima ar‐se da base dda vertente d da Serra do Bo ouro, que servviu de rampa para a subida da areia. Este tipo dde modelo é também defendido por CCostas et al. (2012), ( p para a formaçã ão das dunas do topo de arrriba na zona da Costa da CCaparica. Nestte caso a base da arrriba acomoddou um depósito de are eias que dem minuiu o decclive a p possibilitou a prossegressã o da sua miggração, para o o interior (paara Este), subindo a arriba como du una trepadoraa. O núcleo d da duna é con nstituído em pparte por um arenito verm melho, vestígioo de uma duna mais antiga ou duna fóssil. As A areias quee constituem este arenito são provenienntes de uma antiga e, quando o nnível medio daa água do ma ar se encontraava mais abaiixo, há praia existtente a oeste cerca de 80‐100 8 mil an nos. Os ventoos dominantes de oeste fizzeram os sed imentos transpor o morro dee Salir onde se depositaraam, dando origem o a um sistema de dunas de grrandes dimensões. Posteriorm mente terá ocorrido a consolidação das areias por um cimento ferruginosso, cuja análise indica que tterá ocorrido num ambientte de clima maais quente do o que o atual. Ao n núcleo fóssil d da duna sobreepõem‐se recentes areias ssoltas transpoortadas pelo vvento a partir das praias, das m margens do rioo Tornada e das dunas de S São Martinho do Porto (San ntos et al., 2010). Dunaa de Salir do Porto N Fernandes SS. 2990 m Figura 19 ‐‐ Duna de Saliir do Porto. 13 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes 2.2.2‐‐Dunas de São o Martinho do o Porto O sistemaa dunar de Sã ão Martinho do Porto en ngloba dois cordões duna res semi‐circulares, separadoss por uma faixxa de aluviões onde ocorre,, num canal arrtificial a Vala Real dos Med dros. O cordão dunar interior (paralelo ao exterior) (Figura 21), apresenta m maior espessu ura na o enfiamento da barra da baía e está co onfinado pelo o traçado da rrede hidrográ áfica (a direção do oeste a Vaala Real dos M Medros, a estee e a sul a Ribeira da Amieira e a sudoestte o rio Torna ada. As cristas deste cordão, são menos deesenvolvidas e e mais baixas, com 7 a 111 m de altitud de. Em eiros bravos (Pinus pinastter), e noutro os, em alguns loccais encontra‐se estabilizaada por pinhe erosão, caausada pela açção antrópica . O cordão dunar exterior (Figura 200 e 21) iniciaa‐se na praia alta, que neem sempre exxiste e o rio Tornada e ao caminho o‐de‐ferro, nu uma área de ccerca de 5 hecctares. estende‐se até à foz do As cristas do cordão dunar exterior estão orientadas para SSE (Su‐Sudestee), na trajetórria dos 0 a 15 m de altitude. O cordão c ventos dee NNW (Nor‐Noroeste), coom forma parabólica e 10 estreita ju unto à povoaçção de São Maartinho, devid do ao abrigo d da arriba do FFacho, aumen ntando progressivvamente de largura para sul, onde se identificam cristas paraleelas, separadas por corredores de deflação (Henriques eet al., 2005). Duna dee São Martinho do Porto N Fernandes SS. 2990 m Figu ura 20 ‐ Ampliação das dun nas embrionárria e primária, presentes no o cordão dunaar exterior de São Maartinho do Porto. 14 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes Legennda Arrib ba morta Arriba viva Cristaa de uma dunaa oblíqua Galgamento G Delta D Deslizamento rotacional Afloraamento de rocha dura Figuraa 21 ‐ Geomorfologia do sisstema litoral dde São Maartinho do Porrto (Adaptado o de Henrique s et a al., 2005). Ravina Cone de gravidade Praia com cordão dunar anície aluvial Pla Estrada Depressão interdunar Vertente costeira Cone aluvial Cicatriz de nto deslizamen Área social Caminho‐d de‐ ferro Transecto de vegetação o ordão dunar Co interior Crista da du una obliqua Vale largo Cordao dunar exterior Rede hidrogafricca No co ordão exteriorr, a observaçã ão do cobertoo vegetal perm mitiu distinguiir uma sucesssão geoecológgica pouco estrutturada: nebka a incipiente; duna brancaa (1ºcrista, corredor c de deflação, d 2º crista); duna a cinzenta interrrompida por ccorredores de deflação e doomas; duna ve erde (Figura 22). As neebklas (dunas embrionáriass), só existen tes no Verão o, são colonizadas por esppécies tolerantes ao sal (halop psamófilas) co om fraca taxa de cobertuura. Predomin nam as Calystegia soldaneella, Medicago marina, Elymu us boreali‐atllanticus e Eryyngium mariitimum. A au usência de Cakile C maritim ma poderá dever‐se à exiguiidade da largu ura do sector superior da p raia. A dun na branca (priimária, instávvel ou viva) é modelada em m várias crista as, com altitudde variável (e entre 1‐10 m), separadas porr corredores estreitos e ssinuosos. Aprresenta‐se revestida por ttufos descontínuos de vegetação composstos maioritarriamente por Eryngium maritimum, m Am mmophila ausstralis, Lotus creticus e Pancrratium maritim mum. No settor interno deesta duna sucedem‐se várias cristas paarabólicas de egradadas, sulcad das por corred dores multidirecionais e deesprovidas de e vegetação. É É comum a 2ºº crista aprese entar taxa de cobertura vegettal superior, d dominando ass espécies Artemisia maritim ma, Crucianellla maritima, Malcomia opecurus e Cyyperus capitattus, bem adap ptadas a setoores muito exxpostos ao littoreea e, por vezees, Vulpia alo vento o, salinidade e escassez de m matéria orgânnica. A dun p nas zonas mais abrigadas e estáveis, na cinzenta (secundária), penestabiliziidada, está presente confin nada a algumas cristas com m 10‐15 m dee altitude, colonizadas por Helichrysum picardii, Ononis natrix, Armerria welwitschiii, Seseli tortuosum, entre ooutras com meenor taxa de ccobertura. A dun na verde, fixa ou estabilizad da, restringe‐sse às zonas mais protegidas da erosão, aalternando co om setores de du una cinzenta. Distingue‐se pela presençça de Anagalllis microphylla a, Corynephorrus maritimuss e alguns exemplares de Pinu us pinaster. D De salientar quue o cordão in nterior é quasse exclusivam mente coberto o por duna mento denso de Pinus pinaaster que exclui a possibilid dade de outraas espécies, exxcetuando verdee, com povoam Corem ma album (Henriques et al.,, 2005). 15 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes Figura 222 ‐ Morfologgia e cobertura a vegetal do ssistema dunarr de São Martiinho do Portoo (Adaptado de Henriqu es et al., 2005 5). 16 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes Flora das duna as Fern nandes S. Euphorbiia sp. Quaresma S. Eryngium ma aritimum Fernande es S. M Malcomia littoreea Crucianella m maritima Ononis n natrix Ota tanthus maritim mus Quaresma S. A Ammophila sp.. Quaresma S. Pancratium m maritimum Quaresma S. Quaresm ma S. Calysteggia soldanella Corema album m Sedum sp. Fernandes S. Medicaggo maritimus Artemissia maritima Helichhrysum sp. es S. Fernande Anaagallis sp. Figura 23 ‐ Flora presente nas dunas. 17 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes Fontees bibliográficcas Andraade, C. (1998). Dinâmica, errosão e conse rvação de zon nas de praia. E Expo’ 98 pp.888. nçalves, I., Silvva, M., Lourennço, P., Silva, L. & Lamas, A. (2005). Asppetos geográfficos e Henriques, V., Gon o. Edições Coliibri. histórricos. Associaçção de Defesa do Ambientee de São Martinho do Porto Rebêlo, L. (201 12). Sand inva asion along thee Portuguese coast Costas, S., Sonia, J.,, Trigo, R. M., Goble, R. & R d by westerly shifts during ccold climate eevents. Quaterrnary Science Reviews 42, 115‐28. forced 2). Dinâmica d da Duna Fronntal em Funçãão das Interve enções Humannas. Dissertaçção de Loureenço, C. (2012 Mestrrado apresentada ao Departamento d e Ambiente e Ordenamento da Univeersidade de Aveiro. 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Figura a 2 Fiigura 3 (Addaptado) Fonte:: http://naturlin nk.sapo.pt/Natureza‐e‐Ambie nte/Interessante/content/Dunas‐‐O‐que‐saoo‐como‐se‐form mam‐qual‐o‐ seu‐vaalor‐e‐sensibilid dade?bl=1&view wall=true#Go_11, acedido em 2 2013‐02‐20. (Adapta ado) 18 Aceite para publicação eem 25 de março de 2014 ____________ _____ SSusana Fernandes Fonte:http://img.geocachhing.com/cache e/5820726b‐26ff4‐49a3‐af8f‐ f5d7c6b628 87f.jpg?rnd=0.11645581, acediido em2013‐02‐20. (A Adaptado) Figura 4 Fonte: http p://html.rincon delvago.com/0 000792471.jpg, acedido em 20013‐02‐20. (A Adaptado) Figura 5 (Adaptado o) Figgura 12 (Adaaptado) (Adaaptado) (Adaaptado) Figgura 13 (Adaaptado) Figgura 14 (Adaaptado) (Adaaptado) (Adaaptado) Figgura 15 (Adaaptado) (Adaaptado) (Adaaptado) Figgura 16 (Adaaptado) (Adaaptado) (Adaaptado) Fonte:http://ww F ww.parquebiollogico.pt/userdata/site‐ downloads/folh d hetoParqueDun nas2007.pdf, accedido em 20133‐02‐20. onte:http://dc2 204.4shared.com m/doc/NMz82T TSy/preview.html, acedido em m 2013‐02‐20. Fo onte:http://ww ww.geocaching.ccom/seek/cach he_details.aspx?guid=b074c5bb1‐cc6a‐4cb1‐a0 02b‐ Fo ffee4dcfbdbfb, ace edido em 2013 ‐02‐20. Fo onte:http://ww ww.madrimasd.oorg/blogs/universo/wp‐ co ontent/blogs.dir/42/files/12833/tipos_de_dun nas‐fuente‐geocciencia‐org.jpg,, acedido em 20 013‐02‐20. Fo onte:http://cou urses.missouristtate.edu/emantei/creative/Gn ndwGlaWnd/bl owout.jpg, acedido em 20 013‐02‐20. Fo onte:http://dc2 204.4shared.com m/doc/NMz82T TSy/preview.html, acedido em m 2013‐02‐20. onte:http://ww ww.geocaching.ccom/seek/cach he_details.aspx?guid=b074c5bb1‐cc6a‐4cb1‐a0 02b‐ Fo ffee4dcfbdbfb, ace edido em 2013 ‐02‐20. onte:http://ww ww.madrimasd.oorg/blogs/universo/wp‐ Fo co ontent/blogs.dir/42/files/12833/tipos_de_dun nas‐fuente‐geocciencia‐org.jpg,, acedido em 20 013‐02‐20. Fo onte: http://dc2 204.4shared.coom/doc/NMz82 2TSy/preview.httml, acedido em m 2013‐02‐20. Fo onte:http://ww ww.geocaching.ccom/seek/cach he_details.aspx?guid=b074c5bb1‐cc6a‐4cb1‐a0 02b‐ ffee4dcfbdbfb, ace edido em 2013 ‐02‐20. Fo onte:http://ww ww.madrimasd.oorg/blogs/universo/wp‐ co ontent/blogs.dir/42/files/12833/tipos_de_dun nas‐fuente‐geocciencia‐org.jpg,, acedido em 20 013‐02‐20. onte:http://ww ww.environmen talatlas.ae/imaages/geographicInheritance/sttatic/3.4.3.jpg, acedido em Fo 20 013‐02‐20. 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Fo onte:http://3.bp.blogspot.com m/_GBwPob‐xR‐ s/TEoUYUfxvUI/A AAAAAAAABl4//Me52A_UOjXs/s1600/P10408 847.JPG, acediddo em 2013‐02‐‐20. Fo onte:http://c7.q quickcachr.fotoos.sapo.pt/i/Nc7136806/14645 5743_qQbb9.jppeg, acedido em m 2013‐02‐ 20 0. Fo onte:http://imgg140.imageshacck.us/img140/1 1052/img0317sg7.jpg, acedidoo em 2013‐02‐2 20. Fo onte:http://ww ww.cm‐peniche..pt/_DI/NEWS/2301_3622_Pra aiaDunasCovaddeAlfarroba.jpgg, acedido em 20 013‐02‐20. onte:http://ww ww.rt‐leiriafatim ma.pt/FileContro ol/Site/Image/2 2131praia_ossoo_baleia.jpg, accedido em Fo 20 013‐02‐20. Fo onte:http://umolharsobreomuundo.blogs.sapo o.pt/519666.httml, acedido em m 2013‐02‐20. Fo onte: http://ww ww.turismodoa lgarve.pt/galerria/5/low_Praia_Bordeira_Aljeezur_h.jpg, aced dido em 20 013‐02‐20. onte: http://2.b bp.blogspot.com m/‐pGhTnWtTC Ci4/TVuz‐ Fo O2 2Av4I/AAAAAA AAAAEk/L8KW3 kjakw8/s400/ilha‐de‐tavira.jpg, acedido em 22013‐02‐20. 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