alguns levantamentos sobre liderança e teorias organizacionais
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alguns levantamentos sobre liderança e teorias organizacionais
1 ALGUNS LEVANTAMENTOS SOBRE LIDERANÇA E TEORIAS ORGANIZACIONAIS: POSSÍVEIS APLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Henrique Bayer Gonçalves 1* Dalberto Luiz De Santo 2* RESUMO O presente estudo pautou-se em levantar o maior número de dados possíveis que pudessem relacionar: lideranças, Teorias Organizacionais e atuação do professor de Educação Física. Para tanto, a metodologia utilizada foi a pesquisa do tipo bibliográfica já que o referido tema é rico em literatura. As Teorias Organizacionais que já desempenharam uma grande contribuição na industria agora chegam ao meio escolar afim de esclarecer ao professor uma nova forma de visão de mundo sobre a instituição de ensino. A metodologia de ensino dentro do ambiente escolar vem ao encontro do que as teorias de liderança na escola podem favorecer à construção do ensino. Sendo assim os tipos de lideranças mais utilizados nas escolas são: autocrático, democrático, comportamental, e liberal (laissez-faire). Os pontos favoráveis e desfavoráveis de cada uma divergem das circunstancias de que o professor encontrará em suas aulas. As qualidades de liderança dos professores influenciam o desempenho dos mesmos que almejam alcançar os objetivos das suas aulas. Na Educação Física escolar os estudos apontam uma tendência de que o professor que ministra aulas com o auxilio da teoria de liderança democrática tem uma maior adesão a suas aulas bem como também a satisfação e reconhecimento do estudante no contexto escolar. O estudo conclui dando aberturas para novas áreas de interesse sobre os temas de liderança, motivação e docência, juntamente com uma interrogação sobre qual o melhor método de liderança para o professor de Educação Física utilizar, uma vez que a mesma depende de fatores sociais, cognitivos e culturais de cada aula e de cada lugar em que o professor fora desempenhar seu papel profissional. A potencialidade do professor de Educação Física como líder dentro da escola também foi apontada como uma opção interessante de se estudar uma vez que a visão da sociedade o classifica como o “queridinho dos alunos”. Palavras chave: Professor de Educação Física, Teorias Organizacionais, Liderança. _______________________________________________________________ 1* Henrique Bayer Goncalves – Estudante de Pós-graduação da UEL [email protected] 2* Dalberto Luiz De Santo – Professor do curso de Educação Física da UEL - [email protected] 2 Introdução Fortalecendo a idéia de que a sociedade situa-se hoje em um constante processo de adaptação às exigências do que é conhecido como o mundo capitalista moderno, chamo a atenção para uma parcela desta sociedade que corresponde à escola e ao sistema ensino-aprendizagem como um todo. Sendo assim, existe uma preocupação desta parcela da sociedade com o atual desempenho do professor dentro da escola e de sua atuação na sala de aula. Atuação esta que apresenta, ao que tudo indica, estar sendo ultrapassada por conseqüência das novas exigências educacionais que a própria cultura organizacional está implantando devido a evolução do sistema educacional. Desânimo, afastamento de interesse, excesso de ausências, má educação e postura na escola são comportamentos de alunos cada vez mais comuns no cotidiano escolar. A razão para que este fato esteja ocorrendo com maior freqüência cabe ao caso de que a escola passou de ser um lugar agradável e cômodo para a aprendizagem para ser um lugar desinteressante ao aluno, um lugar repressor, um lugar sujo, um lugar em que ele não é reconhecido com o seu determinado valor (JORDÃO, 2003). Analisando estas circunstancias as Teorias Organizacionais, que tiveram grande sucesso no meio industrial, estão começando a dar uma maior atenção a estes aspectos, sendo assim, elas passariam a incorporar o ambiente escolar na medida em que a escola passa a ser entendida como uma organização. A organização escolar é caracterizada devido ao seu grande número de pessoas (alunos e funcionários) que ali estão e que precisam ser gerenciadas com sucesso por outras (os professores e diretores) para que assim haja uma evolução no setor educacional em um nível qualitativo para as instituições. Sendo assim, se faz necessário compreender a Cultura organizacional na escola como fator de melhoria das condições de trabalho do professor junto aos seus alunos e à administração escolar. 3 Liderança na escola Partindo do principio do significado da palavra organização: “sendo uma resposta para satisfazer alguma necessidade humana, formada por indivíduos ou grupos de pessoas que acreditam possuir as habilidades e conhecimentos necessários para tal” (CHIAVENATO, 2000), podemos inferir que o conceito também pode ser utilizado no intuito de dirigir uma empresa. Empresa esta que pode ser uma instituição educacional. Em uma instituição educacional (Escola), para que haja o principio da organização, e que a mesma funcione com êxito é necessário que haja por trás das salas de aulas pessoas competentes encarregadas de gerenciar outras pessoas. Esse tipo de gerenciamento é necessário para que a ordem e a organização da escola não saiam do controle originando assim um caos institucional dentro deste estabelecimento. Este gerente educacional, mais conhecido como diretor é a pessoachave na distribuição e na organização dentro da escola. Para que as coisas andem e funcionem corretamente ele tem de ser comunicado para qualquer tipo de eventualidade. Porém, o diretor de uma escola não guia este tipo de organização apenas como manda a cartilha da escola, ele tem que ter conhecimento e controle para dirigir pessoas com liderança. Conhecimento e controle sobre direção de pessoal pode ser definido como um tipo de liderança. Sendo esta, como visto anteriormente, também definida por vários autores como algo que move e que “faz funcionar” uma organização. A literatura não traz muitas referências sobre a especificidade de liderança na escola. Porém, existem alguns trabalhos que enriquecem um pouco a área com alguma base experimental sobre o assunto. Segundo DE SANTO (1990, p.14): [...] a qualificação profissional é um fato reconhecido que, quando o nível do pessoal envolvido com a Educação Escolar decresce, ocorre, também, uma queda do nível do ensino ministrado e em itens que com ela se relacionem mais diretamente, como a orientação de professores, elaboração do 4 planejamento escolar, estruturação da filosofia educacional, etc. (DE SANTO, 1995, p.14) Enfatizando assim, a responsabilidade que o diretor da escola tem na liderança de seu quadro de funcionários e suas possíveis conseqüências para a sociedade influenciada por esta escola, quando a mesma deixa de ser inferida com êxito pela direção da escola a liderança ainda representa, não só a organização do sistema como um todo, mas também a qualidade de condições adequadas de trabalhos para os funcionários que ali trabalham (MORRIS, 1995, citado por DE SANTO, 1995, p. 14). Já Medina (1983, citado por De Santo, 1995) enfoca que os diretores de escolas enquanto lideres de uma organização exercem razoável influência sobre seus subordinados, ou seja, desempenham uma função central na formação filosófica de trabalho, na metodologia de ensino atuando para proporcionar uma educação dentro do ambiente escolar (grifo nosso). Ainda, segundo De Santo (1995, p.15) a importância que a liderança da direção da escola desempenha no processo educacional relaciona-se as necessidades de se cuidar, não só da formação dos subordinados como também a seleção daqueles com melhores condições para otimizar a situação escolar. Sendo assim, uma instituição escolar, como qualquer outra organização, é estabelecida e funciona com base na orientação a metas e objetivos particulares em que seu alcance está diretamente relacionado com a interação entre ambiente organizacional e as características dos indivíduos que atuam na mesma. As pesquisas mais recentes sobre a liderança nas escolas têm mostrado uma variedade de alguns tipos específicos relacionados à maior eficácia e desempenho dos seus subordinados. A literatura nos mostra os vários tipos de lideres que se pode configurar dentro de uma organização. 5 As Lideranças mais utilizadas em escolas Segundo Fernandes, (2000) a liderança do tipo laissez-faire utilizada no comando de professores no processo de formação continuada em que os mesmos decidiam por vontade própria se iam ou não fazer os cursos de capacitação, mostraram um resultado frustrante e embaraçoso perante o objetivo geral da escola. Já, segundo a idéia de Chiavento (2000) e a experiência de Hawthorne os efeitos também foram os mesmos quando a liderança comportamental deste tipo apareceu em seus experimentos dentro da sala de aula. No trabalho de Nardal (2003) cita-se na diretoria da escola, o estilo de liderança presente em uma instituição de ensino militar. Nesta instituição o estilo adotado pelo diretor é conhecido como o estilo autocrático de liderança, ou seja, o subordinado não passa de uma pessoa que ali está apenas para o cumprimento de ordens e sem mais questionamentos acerca dela. Na conclusão, o resultado obtido depois de um questionário feito aos alunos sobre a opinião da mesma constatou muitas críticas ao estilo empregado nesta escola. Uma terceira pesquisa sobre estilos de liderança na escola apresentada no artigo de Jordão (2003) é sobre o estilo de liderança do tipo democrática. Segundo o autor a idéia de professor líder visando um maior entusiasmo e aprendizado do aluno encaixa-se perfeitamente na sociedade de hoje uma vez o desempenho das atividades do profissional nas instituições mudaram e o antigo conceito de professor autoritário foi substituído pelo professor envolvente junto à equipe, facilitando o entendimento e a compreensão do aluno ganhando espaço e respeito. Estes resultados dentro de ambientes escolares, principalmente, entre os gestores de escolas públicas e particulares revelam o quanto as propostas da Escola das Relações Humanas são adequadas às instituições de ensino. Contudo, devido a consultas e pesquisas realizadas sobre o assunto, não é possível afirmar com clareza qual seria o estilo ideal de 6 liderança dentro de uma instituição de ensino mais adequado em todas as ocasiões. Como o objetivo do presente estudo não é esse, podemos então inferir que o estilo de liderança mais próximo do ideal é aquele que depende da situação e de diversos outros fatores que influenciam nesta gerência. De Santo (1990) afirma que para definições mais eficientes na criação de um dado grau de coerência é importante que a direção da escola leve em consideração dois fatores: (A) as necessidades dos membros da escola nem sempre são coincidentes ou compatíveis com as formuladas pelos diretores; e (B) os atos e as direções dos diretores, não são necessariamente percebidos pelos membros da escola da forma como foram concebidas. Na Educação Física escolar há uma fala de senso comum em que rotulam o professor como “O queridinho dos alunos” e esta frase me leva a compreender que a liderança do professor de Educação Física dentro do ambiente escolar é um assunto que tem de ser estudado e analisado mais profundamente já que esta expressão pode significar nas entrelinhas um padrão comportamental do mesmo proporcionador de uma liderança em potencial. Liderança na Educação Física Escolar As palavras professor e líder, ao que tudo indica, andam, se não juntas, bem próximas. Izabel Cunha em sua obra intitulada ‘O Bom professor e sua prática’ enfatiza muito bem vários conceitos que, mesmo sendo escritos em 1989 caberiam perfeitamente nos dias de hoje. Segundo Cunha (1989) ser bom professor é ser autêntico; é ser competente, suave, observador e líder. Liderança esta, que será plenamente o fator decisivo para o sucesso do professor de alcançar seus objetivos em sala de aula, principalmente, quando as relações com os alunos e seus determinados afazeres fazem parte do cotidiano das aulas. Segundo a citação 7 abaixo podemos ter uma idéia melhor sobre o que a liderança influência tanto o professor quanto o aluno: O exercício da liderança parece ser positivo na formação do professor. As relações que estabelece com o saber (matéria de ensino, relação teoria e pratica as linguagens e a produção de conhecimento). As relações que estabelece com o fazer, (planejamento, métodos objetivos, motivação do aluno e avaliação) fazem do professor uma pessoa acessível a todos os alunos dentro do ambiente escolar o que proporcionando maior satisfação destes pela sua aula ministrada’. (Cunha, 1989) Assim ainda segundo Cunha (1989) a produção de conhecimento é entendida aqui como a atividade do professor que leva a ação. Ação esta que, paralelamente, a evolução do conceito organizacional já demonstrou antes mesmo com o rompimento da Teoria Clássica da Administração e o surgimento de uma nova evocação comportamental do professor. O professor líder deixa de ser aquele professor autoritário e “fazedor” que ao olhar da antiga academia (militaristas) de formação de docentes era bem vista e aceita e passa gradualmente a conquistar terreno dentro de uma “nova” abordagem comportamental de ensino visando muito mais o aprendizado coletivo à individualidade e a competição desenfreada. Professores e qualidades de liderança A literatura nos traz um grande acervo e vários tipos de definições do que seja um líder. Porém, exatamente na esfera escolar este olhar está menos voltado para tal e os estudos ainda necessitam ser aprofundados. Segundo Cid (2006) a liderança é um dos fenômenos menos compreendidos e estudados no campo esportivo e são ainda escassos os estudos sobre tal. Cid ainda considera que este processo é um dos aspectos que mais preocupa os agentes esportivos pelas implicações que possui na obtenção do rendimento atlético tanto dentro quanto fora do ambiente escolar. 8 Para o professor atingir esta meta Cid (2006) apresenta, de maneira um pouco sucinta, porém, direta para o que ele determina como algumas qualidades do professor líder as mesmas qualidades que Cunha (1989) também menciona, tais como: Inteligência; Firmeza; Otimismo; Motivação intrínseca; Empatia; Habilidades de Comunicação; Autocontrole; Confiança nos outros; Persistência; Flexibilidade; Empenho, dedicação e responsabilidade; Estimam e Ajudam os outros; Identificam e corrigem problemas. Estas qualidades enquadram-se tanto na liderança de um professor de Educação Física quanto em qualquer outro tipo de profissão que necessite de uma liderança eficaz que vise alcançar seus objetivos. Ao que tudo indica, nota-se que dentre os diversos modelos de lideranças (teoria dos traços, comportamental e situacional etc.) que estão presentes nos livros de Administração, Teorias Organizacionais, Psicologia entre outros, o melhor estilo de liderança depende ou irá depender de um conjunto de fatores pessoais e do ambiente que promovam em tal sujeito os estímulos necessários para exercer com êxito a sua função de líder. A literatura mostra que em qualquer circunstancia o estilo de líder com características autocráticas não é bem adequado ao convívio humano nem em uma fabrica e nem em uma escola (como relata Jordão, 1998). O estilo “laisse faire” remete as mesmas concepções do anterior, uma vez que, segundo Chiavenato (2000) a ausência de uma liderança mais rígida daria espaços a desordem e pouca produção dos mesmos. A liderança democrática, ao que tudo indica, aparenta ser a que pode mais se enquadrar como “modelo” para o professor de Educação Física. Segundo o estudo de campo realizado por Martinelli (2006) apenas com a liderança democrática o êxito e o maior aproveitamento em aulas praticas de Educação Física fizeram com que o professor alcançasse seus objetivos e que a participação em aulas de Educação Física aumentassem na mesma proporção que o desgosto pelas mesmas caiam. 9 Ainda segundo Chiavenato (2000) a liderança democrática, por colocar em cheque a competência do líder e a criatividade dos subordinados apresenta uma maior aceitação em ambientes em que a cultural ocidental, de cunho capitalista, é empregada, fazendo dela uma potente arma na gerência de pessoas com diferentes faixas etárias e em diferentes países. Sintetizando esta discussão sobre o que é ser um professor líder diz Izabel Cunha (1996): Falar do professor é assunto que não se esgota. É sobre ele e para ele que o olhar se volta ao se refletir sobre educação. Um olhar sobre a prática, o fazer, o pensar educativo, sobre a condição e a identidade desse profissional. Quanto mais nos aproximamos do cotidiano escolar, mais nos convencemos de que a escola gira em torno dos professores. São eles que fazem e reinventam. São eles os protagonistas em plena ação. São eles regente e maestro. São eles que devem incorporar o verdadeiro papel da liderança. (Cunha, 1996) Sendo assim, podemos enfatizar, mais uma vez, que liderança e docência estão próximas assim como a evolução da ciência e da tecnologia. E que a tendência no meio escolar assim como já foi realizado na indústria, é a de persistir nesta pratica de sucesso que e seus efeitos benéficos em uma organização, principalmente, em uma organização escolar com todas as suas hierarquias e burocracias. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base na literatura estudada até então, mais as informações obtidas de das fontes primarias e secundarias o presente estudo traz alguns pontos que necessitam de um melhor aprimoramento quanto a sua real importância no estudo. Nota-se, uma vasta literatura sobre os assuntos: Teorias organizacionais, liderança, ambiente escolar e professor, porém pouco material que “unificasse” estas quatro áreas e que comprovassem sua ligação, mesmo 10 que de forma superficial, entre elas. Como um dos objetivos do presente estudo pautava-se em estudar a Cultura Organizacional dentro do ambiente escolar, acredito, que a literatura pode sim dar referencias suficientes para que outros estudos possam ser realizados nestes respectivos aspectos. A metodologia utilizada neste estudo enfocando um caráter bibliográfico foi, indubitavelmente, uma das melhores opções de estudos encontradas para tentar-se alcançar os principais objetivos até aqui. As limitações do presente estudo decorreram da opção do autor por adotar um referencial teórico da administração de empresas de cunho nitidamente capitalista, pragmático e voltado ao desempenho de pessoas e grupos. Sobre identificar como as teorias organizacionais conduzem os professores a exercer com maior êxito suas ações pedagógicas, faço um paralelo voltado para a história dos benefícios que a evolução organizacional trouxe para todos os setores que envolvam direção, condução e manutenção de pessoas. Sendo assim, os artigos estudados puderam comprovar esta afirmação tanto pela qualidade do material escrito quanto pelas experiências comprovadas dos conteúdos que as Teorias Organizacionais almejam e suas relações com a docência, principalmente, a docência em Educação Física. Também nota-se importância sobre os pontos mais proeminentes destas teorias e algumas relações feitas com as outras áreas de estudo, como por exemplo: professores, ambiente escolar e liderança. Conclui-se que a famosa frase de senso comum utilizada neste estudo que declara ser o professor de Educação Física o “queridinho dos alunos” pode, ao que tudo indica, evidenciar uma potencial liderança dentro do ambiente escolar. É obvio que a probabilidade de um professor de Educação Física se tornar um bom líder e gerenciador de pessoas é a mesma da de qualquer outro professor de outra disciplina. Porém, a Educação Física por já ser culturalmente mais aceita pelos alunos (em um nível comparativo com as 11 outras e levando em consideração a satisfação do aluno de sair da sala de aula), tem ai sua principal carta de decisão. Os trabalhos utilizados como base de referencial teórico para este estudo mostraram também alguns pontos que poderiam ser estudados por outras áreas ou outros pesquisadores a respeito destas relações. Como, por exemplo, a relação com a motivação e mais profundamente com a liderança em si. Outras relações e associações também poderiam ser realizadas como: a motivação do professor e um ou outro determinado estilo de liderança. Sobre os estilos de liderança, dentre a literatura observada, volto mais o meu olhar para os que os autores a classificam como a liderança do tipo democrática. Este tipo de liderança tem-se mostrado eficiente em alguns estudos e um ponto favorável à sua adoção na educação escolar na organização das pessoas que vivem o dia-a-dia da escola. A liderança do tipo democrática também apresenta falhas como todas as outras, porém no ambiente escolar obteve um certo destaque que necessita de um maior aprofundamento. 12 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRAS DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Apresentação de artigos em publicações periódicas. Rio de Janeiro, ago. 2002. BARONI, Márcia Piri. Uma análise da liderança do professor: o valor das emoções no processo de aprendizagem da criança no 1º ciclo do ensino fundamental. 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