Votorantim_RA_PTB_2007

Transcrição

Votorantim_RA_PTB_2007
Grupo Votorantim:
Evolução Constante
O futuro está sempre desafiando o impossível. Tem sido assim também
desde a criação do Grupo Votorantim, em 1918.
O que começou com uma fábrica de tecidos, no interior de São Paulo,
é hoje um dos maiores grupos empresariais privados da América Latina,
com atuação cada vez mais global.
O Grupo Votorantim é um dos maiores conglomerados empresariais da América
Latina, com atuação cada vez mais global. Controla um diversificado portfólio
de negócios de capital intensivo e tecnologia de ponta, reunido em três grandes
segmentos: industrial, financeiro e novos negócios. Na área industrial,
mantém operações nos mercados de cimento e concreto, metais
(alumínio, zinco, níquel e aço), celulose e papel, suco de laranja concentrado,
especialidades químicas, autogeração e distribuição de energia elétrica.
No setor financeiro, atua com a Votorantim Finanças e, em Novos Negócios,
investe preferencialmente em empresas e projetos de biotecnologia,
exploração mineral e tecnologia da informação.
Além da presença em 20 estados e cerca de 100 municípios brasileiros,
opera em mais 14 países, em um processo de internacionalização iniciado em 2001
e que ganhou grande impulso em 2007, quando adquiriu empresas e participações
acionárias nos Estados Unidos, na China, na Argentina e na Colômbia. No fim do
ano, empregava diretamente cerca de 60 mil pessoas.
O modelo de gestão unificado, que busca a excelência em quatro fatores estruturais
– pessoas, operações, informação e riscos –, tem permitido ano a ano uma
evolução constante dos resultados. Em 2007, o conjunto de negócios proporcionou
receita líquida de R$ 30,4 bilhões, geração de caixa (EBITDA) de R$ 8,4 bilhões e
lucro líquido de R$ 4,8 bilhões. Os investimentos Capex somaram R$ 4,7 bilhões.
O ritmo de crescimento das receitas, com média de 18% ao ano desde 2003,
levou o Grupo a revisar sua aspiração, estabelecida em 2001, de triplicar
o valor da empresa em dez anos. Agora, a nova meta passa a ser duplicar seus
negócios até 2012. Para atingir esse resultado, anunciou em 2007 o maior
investimento de sua história: R$ 32,8 bilhões em cinco anos, sendo R$ 25,7 bilhões
nas operações industriais. É um desafio que se inicia a partir de 2008,
quando o Grupo comemora 90 anos de fundação, inspirado no tema
“O impossível não tem lugar nesta história”.
Esta é uma história de trabalho, de empreendedorismo, de persistência e
dedicação. Somos um Grupo que se reinventa a cada dia, que cresce e faz crescer,
de maneira sustentável, na incansável busca pela excelência em tudo o que faz,
e que transforma a diversidade dos seus negócios em algo único,
com o mesmo DNA.
Ouvidoria Votorantim:
0800 70 10 451
Caixa Postal: 19.134
www.votorantim.com.br
Relatório Anual 2007
Neste momento, em que apresentamos a logomarca Votorantim renovada,
em homenagem aos 90 anos de vida, estamos preparados para seguir adiante.
Com coragem, responsabilidade, ousadia e determinação, vamos continuar
acreditando que o futuro pode, sim, vencer o impossível.
Participações
Relatório Anual 2007
O Grupo Votorantim mantém participações em empresas que são destaque em
seus setores de atuação, representando 11% da geração operacional de caixa do
Grupo. O portfólio inclui Usiminas (siderurgia), CPFL (energia), Aracruz (celulose
branqueada de eucalipto), Itambé (cimento) e Acerías Paz del Río (siderurgia,
na Colômbia). Outras participações relevantes incluem a Milpo (mineradora,
no Peru), AcerBrag (siderurgia, na Argentina), Mineração Rio do Norte (bauxita),
além de empresas geradoras de energia e produtoras de cimento e concreto.
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Composição da Receita
Identidade Votorantim
Valores
Os cinco Valores
Votorantim expressam o
jeito de ser do Grupo e
permeiam todas as ações,
decisões e relacionamento
da Votorantim com seus
públicos. São eles:
Visão
Assegurar crescimento e perenidade como um grupo
familiar de grande porte, respeitado e reconhecido
na comunidade em que atua, com foco na criação
de valor econômico, ambiental e social, por meio de:
· valores éticos que orientam uma conduta
empresarial responsável;
· negócios altamente competitivos;
· busca de soluções criativas e inovadoras para
seu portfólio;
· pessoas motivadas para o alto desempenho.
Duplicar o valor dos negócios do Grupo até 2012,
por meio da consolidação dos principais negócios e
da busca de oportunidades em novos segmentos
ou nos tradicionais.
Atingir padrões de classe mundial na operação
e na gestão, comparáveis aos das melhores
empresas globais.
Principais
indicadores
Novos Negócios
Química
5%
Energia
31%
11%
Metais
Celulose e papel
19%
Cimentos
26%
Finanças
Geração de Caixa – EBITDA
Receita Líquida
(R$ bilhões)
(R$ bilhões)
29,0
30,4
23,7
5,8
18,7
6,4
6,0
04
05
8,1
8,4
06
07
15,7
03
04
05
06
07
03
R$ 34,7 bilhões acumulados
em geração de caixa
94% de crescimento
em cinco anos
Código de Conduta
O Código de Conduta reúne o conjunto de princípios
que norteiam o comportamento de toda a equipe
Votorantim. Serve como referência de uso diário
no relacionamento com funcionários, comunidade,
acionistas, fornecedores, governo, mídia e outros
públicos, além de conter temas como propriedade
intelectual, contratos, brindes e presentes,
saúde, segurança e meio ambiente.
Para assegurar a transparência do Grupo e intensificar
a disseminação do Código, foi criada a Ouvidoria, uma
linha direta de comunicação com o Grupo,
para que tanto o público interno quanto o externo
possam utilizar para pedir esclarecimentos ou fazer
denúncias. O Código tem aplicação obrigatória entre os
funcionários da Votorantim e deve servir de referência
para os parceiros da empresa. A versão completa pode
ser lida no site www.votorantim.com.br
1%
Agroindústria
Aspiração
Solidez
Capacidade de manter a
estabilidade, mesmo em
ambientes em constante
e acelerada mutação.
Ética
Propósito inegociável de
atuar de forma
responsável e transparente.
Respeito
Respeito às pessoas e
disposição para
aprender sempre.
Empreendedorismo
Capacidade de ver além,
antecipar o amanhã e ter
coragem de fazer,
inovar e investir.
União
Manter a unidade de
propósito e estimular e
inspirar a diversidade de
talentos, culturas e
negócios, aproveitando o
melhor de cada um.
2%
5%
Ebitda = Lucro antes de despesas financeiras, impostos e
depreciação/amortização.
Investimentos em Capex
Lucro Líquido
(R$ bilhões)
(R$ bilhões)
4,4
4,1
4,8
3,5
4,7
4,6
2,9
2,7
03
04
3,5
2,6
03
04
05
06
07
37% de evolução desde 2003
05
06
07
R$ 18,4 bilhões investidos
em cinco anos
Cimesa, Votorantim Cement, Laranjeiras, SE
Índice
04 Destaques
06 Áreas de Negócio
08 Presença Internacional
10 Mensagem da Administração
12 Governança Corporativa
14 Modelo de Gestão
19 Estratégia
20 Indústria
26
Cimentos
32
Metais
38
Celulose e Papel
44
Energia
50
Agroindústria
56
Química
62 Finanças
68 Novos Negócios
74 Desempenho Social
78 Desempenho Ambiental
86 Demonstrações Financeiras 2007
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Destaques 2007
Votorantim Celulose e Papel
inicia a construção de nova
fábrica de celulose em Três
Lagoas (MS), que terá
capacidade anual de
1,3 milhão de toneladas.
CBA inaugura expansão e passa
a operar a maior fábrica de
alumínio primário da América
Latina, com capacidade de
475 mil toneladas anuais.
Votorantim Metais anuncia três
aquisições: 27% da argentina
AcerBrag, a segunda maior
produtora de aços longos da
Argentina, 52% das ações da
Acerías Paz del Río, segunda
maior siderúrgica da Colômbia,
e a U.S.Zinc, com operações nos
Estados Unidos e na China.
Votorantim Cimentos adquire duas
empresas nos Estados Unidos:
a Prestige, produtora de concreto
sediada na Flórida, e a Prairie,
uma das maiores companhias de
concreto e agregados do
meio-oeste norte-americano.
Entra em operação a segunda
hidrelétrica do Complexo
Energético Amador Aguiar,
no Rio Araguari, em Minas
Gerais, com capacidade de 450
MW. O Grupo atinge 2.020 MW
de capacidade instalada.
Banco Votorantim
anuncia o lançamento de
cartões de crédito.
4
Novos Negócios anuncia a
união da TIVIT e Telefutura.
Votorantim Agroindústria
anuncia plano de expansão
que soma R$ 800 milhões em
investimentos e será realizado
nos próximos cinco anos.
Votorantim Química completa
projeto de expansão da
produção de nitrocelulose,
para 33 mil toneladas ao ano,
ganhando a posição de liderança
mundial no setor, com 16% de
participação de mercado.
Grupo Votorantim anuncia
investimentos de R$ 25,7
bilhões em suas operações
industriais, um dos maiores
realizados pelo setor
privado no País.
5
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Áreas de Negócio:
unidade na diversidade
6
Diversificado portfólio reúne negócios
de capital intensivo e tecnologia de ponta
Cimentos
Metais
Celulose e Papel
Finanças
Agroindústria
Química
Energia
Novos Negócios
7
Cimentos
Com mais de 70 anos, a Votorantim Cimentos possui operações no Brasil, Estados Unidos, Canadá, Bolívia e Paraguai. Uma das dez
maiores empresas globais do setor, é líder no mercado brasileiro com mais de 40% de participação • Produtos | Cimento, argamassa,
cal, concreto, agregados e calcário agrícola • Marcas | Votoran, Itaú, Poty, Tocantins, Aratu, Irajazinho, Votomassa, Engemix, Calfértil,
St. Marys, Suwannee, CBM, Trinity, Prairie e Prestige • Mercado | Material básico de construção • Unidades de produção |
Brasil: 142; América do Norte: 174; Bolívia: 1 • Capacidade de produção | Cimento: 31 milhões t/ano; concreto: 11 milhões m3/ano;
agregados: 22,5 milhões t/ano • Funcionários | 10.500
Metais
O Grupo Votorantim tem a maior indústria integrada de alumínio do mundo e é o terceiro maior produtor mundial de zinco,
com as expansões em andamento. É o maior produtor de níquel da América Latina, o terceiro maior produtor brasileiro de aços longos
e o segundo maior produtor de aços longos da Colômbia • Produtos | Alumínio, níquel, zinco e aço • Marcas | Votoral e Votoraço • Mercado | Construção civil, construção mecânica, aço inoxidável, indústria automobilística, eletrodomésticos, torres de energia,
telefonia celular, borrachas e elastômetros, vidrados e cerâmicas, química e eletroquímica, agricultura, tintas, farmacêutico, alimentício e
componentes eletrônicos • Unidades de produção | Alumínio: Brasil (1 fábrica e 3 minas); níquel: Brasil (2 minas e 1 metalúrgica);
zinco: Brasil (2 minas e 2 metalúrgicas), Peru (1 metalúrgica e participação acionária em 1 mineradora), Estados Unidos (5 metalúrgicas)
e China (1 metalúrgica); Aço: Brasil (1 siderúrgica), Colômbia (1 siderúrgica) e Argentina (participação acionária em 1 siderúrgica)
• Capacidade de produção | Alumínio: 475 mil t/ano; níquel: 30 mil t/ano; zinco: 525 mil t/ano; aço: 1 milhão t/ano • Funcionários | 20.129
Celulose e Papel
Ao completar 20 anos, a Votorantim Celulose e Papel (VCP) direciona seu foco estratégico no crescimento da produção de celulose
de mercado e no reposicionamento estratégico do negócio de papéis de imprimir e escrever e papéis especiais. Sua operação
é integrada e inclui desde a produção da madeira até a distribuição de produtos ao consumidor final • Produtos | Celulose branqueada
e papéis couché, offset, reprográficos, térmicos e autocopiativos • Marcas | Copimax e Maxcote (cut-size), Lumimax e Image (couché),
Printmax (offset), Easycopy, Extracopy e Slipcopy (autocopiativos), Termocopy, Termolabel e Termoscript (térmicos) • Mercado | Indústrias
de papel, editorial e gráfica • Unidades de produção | Florestais: 3; industriais: 2 • Capacidade de produção | Celulose: 1,4 milhão
t/ano; papel: 380 mil t/ano; 318 mil hectares plantados com eucalipto • Funcionários próprios | 2.111
Finanças
Criado em 1991, o Banco Votorantim consolidou-se como o quarto maior banco privado nacional. Também é a financeira que
mais cresce no Brasil e responde atualmente pelo financiamento de um em cada seis carros usados comercializados em todo o País
• Empresas | Banco Votorantim, BV Financeira, Votorantim Asset Management, BV Leasing e Votorantim Corretora • Serviço |
Intermediação financeira • Mercado | Empresas de grande e médio porte, clientes institucionais e pessoas físicas • Unidades |
Sede e agências no Brasil, escritório de representação em Londres e corretora em Nova York • Funcionários | 5.000
Agroindústria
Uma das maiores produtoras de suco de laranja concentrado do mundo, a Votorantim detém 20% do mercado mundial
e exporta para a Europa, Américas, Ásia e Oceania. Possui parque citrícola de 10 milhões de árvores, o que corresponde
a mais de um terço da necessidade de matéria-prima • Produtos | Suco de laranja concentrado e subprodutos • Marca | Citrovita
• Mercado | Mercado internacional de suco de laranja, óleos essenciais e ração animal (mais de 60 países) • Unidades de produção |
3 fábricas, 10 milhões de pés de laranja e 3 terminais de distribuição • Capacidade de produção | 90 milhões de caixas de laranja/
ano; 330 mil t/ano de suco de laranja concentrado • Funcionários | 1.866
Química
Maior fabricante brasileira de nitrocelulose e uma das líderes no ranking internacional, a Votorantim Química tem a planta mais
moderna, a melhor produtividade e qualidade em seu setor. É referência em segurança, saúde e meio ambiente
• Produtos | Nitrocelulose, ácido fluorídrico, fluoreto de alumínio e ácido sulfúrico • Mercado | Indústrias de tintas, vernizes, couro e
cosméticos, química e petroquímica • Unidades de produção | Fábricas: 3; mineração: 2 • Capacidade de produção | Nitrocelulose:
33 mil t/ano; ácido fluorídrico: 17,8 t/ano; fluoreto de alumínio: 18,5 t/ano; ácido sulfúrico: 270 mil t/ano • Funcionários | 650
Energia
O Grupo Votorantim possui ativos de geração de energia elétrica para consumo próprio e também participa de empresas
de geração, distribuição e comercialização, como a CPFL Energia. A Unidade de Negócio gerencia a otimização da produção
da energia desses ativos para uso nas unidades industriais do Grupo • Produtos e serviços | É responsável pela gestão de energia
elétrica e pela contratação de gás natural nas unidades industriais e também pelo gerenciamento do portfólio de investimentos em
negócios de energia do Grupo • Mercado | Autogeração de energia elétrica para o Grupo Votorantim, unidades industriais do Grupo
Votorantim consumidoras finais de energia elétrica e de gás natural • Unidades de produção | Usinas hidrelétricas: 31; usinas
termelétricas: 4 • Capacidade de produção | Mais de 2.020 megawatts • Funcionários | 44
Novos Negócios
Braço de capital de risco e diversificação de negócios do Grupo Votorantim, a Votorantim Novos Negócios (VNN) tem como
foco de atuação o investimento em empresas e projetos voltados à inovação ou que tenham alto potencial de criação de valor
• Função | Área do Grupo direcionada para investimentos em capital de risco e diversificação de portfólio • Área de Atuação |
Investimentos em empresas e projetos voltados à inovação e com alto potencial de criação de valor • Disponibilidade
de recursos | US$ 300 milhões para capital de risco • Empresas do portfólio | TIVIT, Quadrem, Alellyx, CanaVialis,
AnFreixo, Base Metals e SAM • Funcionários nas empresas do portfólio | 25.000
Bélgica
Votorantim Celulose e Papel
(terminal portuário)
Votorantim Agroindústria
(escritório comercial
e terminal portuário)
Inglaterra
Canadá
Alemanha
Votorantim Agroindústria
(escritório comercial)
Suíça
Votorantim Celulose e Papel
(escritório comercial)
Votorantim Finanças
(escritório de representação)
Votorantim Cimentos
(fábricas e terminais de
cimento, centrais de concreto
e unidades de agregados)
China
Estados Unidos
Votorantim Cimentos
(fábrica e terminais de cimento,
moagens, centrais de concreto e
unidades de agregados)
Votorantim Metais
(metalúrgicas zinco e
escritórios comerciais)
Votorantim Celulose e Papel
(escritório comercial)
Votorantim Agroindústria
(escritório comercial)
Votorantim Química
(escritório comercial)
Votorantim Finanças
(corretora)
Votorantim Metais
(metalúrgica zinco e
escritório comercial)
Votorantim Celulose e Papel
(escritório de representação)
Bahamas
Votorantim Finanças
(agência)
Colômbia
Votorantim Metais
(siderúrgica e
exploração mineral)
Cingapura
Peru
Votorantim Metais
(metalúrgica zinco, exploração
mineral, participação
acionária e mineradora)
Brasil
Bolívia
Votorantim Cimentos
(moagem)
Votorantim Metais
(exploração mineral)
Votorantim Cimentos
Votorantim Metais
Votorantim Celulose e Papel
Votorantim Energia
Votorantim Agroindústria
Votorantim Química
Votorantim Finanças
Votorantim Novos Negócios
Votorantim Agroindústria
(escritório comercial)
Votorantim Química
(escritório comercial)
Austrália
Votorantim Agroindústria
(terminal portuário)
Argentina
Votorantim Metais
(participação acionária
em siderúrgica)
Presença internacional
po Votorantim teve
O processo de internacionalização do Gru
resa de cimentos na
início em 2001 com a aquisição de uma emp
stimentos no exterior
América do Norte. A partir de então, os inve
7, mantinha operações
cresceram aceleradamente. No final de 200
Unidos, Colômbia,
industriais em sete países (Canadá, Estados
unidades comerciais
Peru, Bolívia, Argentina e China), além de
Ásia e Oceania.
e de logística na América do Norte, Europa,
No total, está presente em 15 países.
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Mensagem da Administração
Empreendedorismo
Antônio Ermírio de Moraes
Presidente do Conselho de Administração
O tema da comemoração dos 90 anos do Grupo Votorantim,
O impossível não tem lugar nesta história, é uma boa
definição da trajetória de evolução constante e de superação
de nossas empresas. Quando começamos com uma fábrica de
tecidos, em 1918, seria difícil imaginar que entraríamos nos
90 anos como um dos maiores grupos empresariais da América
Latina e com atuação cada vez mais global.
O empreendedorismo, o trabalho, a dedicação e a
persistência de nossas equipes sempre foram o principal
ingrediente da receita de sucesso e o denominador comum
de todos os nossos negócios.
Em 2007, quebramos todos os recordes de produção.
Atingimos R$ 30,4 bilhões de receita líquida consolidada e
R$ 8,4 bilhões em geração de caixa. Aceleramos o ritmo de
expansão internacional e anunciamos o maior investimento
de todos os tempos no Grupo: R$ 32,8 bilhões (incluindo
a área de finanças) até 2012. Reforçamos nossa vocação
empreendedora, comprometidos em identificar projetos
orgânicos e oportunidades de aquisição que permitam manter
a rota de crescimento e internacionalização dos negócios.
Alinhados nesse propósito, revisamos o objetivo estratégico
para uma aspiração mais desafiadora: dobrar o valor até 2012.
10
Entre 2001 e 2007,
crescemos 130%,
desempenho acima dos
95% estabelecidos em
nossa meta anterior.
As melhorias operacionais,
o diversificado portfólio
de negócios e o uso dos
melhores instrumentos de
gestão empresarial foram
determinantes para a
obtenção de bons resultados
num ano marcado
por crescimento no mercado
interno e cotações
recordes de commodities,
reduzindo parcialmente
o impacto adverso da
valorização do real sobre os
resultados de exportações e
operações internacionais.
Acreditamos no futuro do
Acreditamos
no futuro
do Brasil,
e isso nos dá
o incentivo
e a energia
para buscar
cada vez mais
o crescimento
de forma
sustentável
e ética.
Brasil, e isso nos dá o
incentivo e a energia para
buscar cada vez mais o
crescimento de forma
sustentável e ética,
criando um círculo
virtuoso que começa com os
jovens das comunidades em
que estamos presentes,
foco de nossa atuação
social, e vai até os nossos
clientes, que inspiram nossa
busca da excelência em
tudo o que fazemos.
Temos a certeza de que a
execução de nosso plano
de crescimento só tem sido
possível por contarmos
com o apoio dos acionistas;
dos clientes, no Brasil e no
mundo, que identificam em
nossos produtos
diferenciais de valor;
dos fornecedores,
com atuação conjunta
no desenvolvimento de
soluções e tecnologias;
e, especialmente, de nossa
equipe, que é desafiada no
dia-a-dia a se superar em
novos padrões de eficiência
em operações de classe
mundial. Todos colaboram
com nossa evolução
constante e estão preparados
para seguir adiante. Com
coragem, responsabilidade,
ousadia e determinação,
vamos continuar acreditando
que o futuro pode, sim,
vencer o impossível.
11
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Governança
corporativa
A governança corporativa do Grupo Votorantim é exercida de
acordo com um conjunto de princípios, iniciativas e estruturas
de gestão. O objetivo é assegurar o crescimento e a perenidade
das empresas, conciliando o controle acionário familiar com
o fortalecimento de uma base de executivos à frente dos
negócios. Com uma atuação norteada pelos valores comuns a
todas as empresas, busca a melhoria contínua dos padrões de
gestão e desempenho.
O Conselho de Administração representa as
famílias controladoras e delega ao Conselho da VPAR o
acompanhamento dos negócios.
O Conselho da Votorantim Participações (VPAR)
é responsável pelo direcionamento estratégico e pelo
desempenho operacional das três grandes áreas: Votorantim
Industrial, Votorantim Finanças e Votorantim Novos Negócios.
O Conselho de Família representa a família de acionistas,
disseminando e preservando suas crenças e seus valores.
É a interface responsável por informar os objetivos e os
resultados do negócio entre os familiares, por desenvolver as
gerações futuras de acionistas, harmonizando a eficácia do
processo de sucessão, e por contribuir para que desenvolvam
senso de pertencimento e orgulho.
O Instituto Votorantim atua em duas frentes:
estimulando o debate e a prática da responsabilidade
social corporativa entre os funcionários e qualificando o
investimento social externo das Unidades de Negócio nas
comunidades onde estão presentes.
Esse modelo de governança corporativa confere visão
integrada e agilidade na tomada de decisões e permitiu que
a Votorantim fosse reconhecida pela IMD Business School e
Lombard Odier Darier Hentsch Bank como a melhor empresa
familiar do mundo, em 2005.
12
O objetivo é
assegurar o
crescimento e
a perenidade
das empresas,
conciliando
o controle
acionário
familiar com o
fortalecimento
de uma base
de executivos
à frente dos
negócios.
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
CONSELHO DE FAMÍLIA
VOTORANTIM INDUSTRIAL
(Diretoria-Geral)
VOTORANTIM PARTICIPAÇÕES
INSTITUTO VOTORANTIM
VOTORANTIM FINANÇAS
VOTORANTIM NOVOS NEGÓCIOS
DIRETORIAS CORPORATIVAS
VOTORANTIM CIMENTOS
VOTORANTIM METAIS
VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL
VOTORANTIM ENERGIA
VOTORANTIM AGROINDÚSTRIA
VOTORANTIM QUÍMICA
13
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Modelo
de gestão
Gestão da
informação
A gestão do Grupo Votorantim é baseada em quatro fatores estruturais: operações, riscos,
informação e pessoas. O modelo de gestão é integrado nos quatro aspectos, o que permite
ganhos de eficiência e padrões de excelência no desenvolvimento dos negócios.
Gestão das operações
O Sistema de Gestão
Votorantim (SGV),
estruturado a partir de 2002,
é um grande diferencial na
atuação da área operacional,
disseminando as melhores
práticas entre as empresas
e impulsionando a criação
de valor. É baseado em
cinco princípios – clientes
e fornecedores; pessoas;
qualidade e excelência;
inovação; segurança e meio
ambiente – que garantem
a sustentabilidade dos
negócios no longo prazo.
A metodologia de execução
segue quatro etapas –
processos; sistemas de
avaliação; benchmarking
competitivo; e melhorias
contínuas –, organizadas
14
para proporcionar crescentes
ganhos de produtividade.
A integração é estimulada
ainda por estruturas
compartilhadas, como o
Centro de Serviços e os
serviços de Suprimento e
Logística. A primeira é uma
área comum para a execução
de tarefas de apoio, liberando
as empresas para concentrar
a atenção nos negócios.
A segunda estrutura
representa ganhos de escala
e poder de negociação
em contratos de fretes e
aquisição de materiais
não-estratégicos.
Os ganhos de eficiência
operacional e os decorrentes
de sinergias em negociações
de compras, logística,
Solidez
nos índices
financeiros,
gestão
de riscos,
crescimento,
governança e
transparência.
Em 2007, foi concluída a
implantação do sistema
integrado de gestão SAP em
todas as empresas industriais
do Brasil e do exterior,
padronizando e otimizando
processos e informações nas
Unidades de Negócio.
Em 2008, o modelo de gestão
está sendo aperfeiçoado
com a maximização do uso
das funcionalidades SAP
e da base de informações
gerenciais, permitindo um
maior desempenho dos
negócios e melhorias no
processo decisório.
Gestão de riscos
A gestão financeira e a habilidade para gerenciar riscos,
com estruturados processos de análise e alocação de recursos,
permitem mitigar fatores adversos e impulsionar os resultados.
Durante o ano, o Grupo passou a ser a única empresa
brasileira de capital fechado classificada como investment
grade, pelas três principais agências de rating,
ao receber da Moody’s a nota Baa3. Além disso, a Standard
& Poor’s elevou de BBB- para BBB a classificação concedida
em 2005. Pela Fitch Ratings, a nota é BBB desde 2006.
Solidez nos índices financeiros, gestão de riscos, crescimento,
governança e transparência são fatores considerados nessas
avaliações de risco, que conferem ao Grupo condições
competitivas de acesso a capitais internacionais para sustentar
seus planos de crescimento.
Cimesa, Votorantim Cimentos, Laranjeiras, SE
insumos e energia
representaram uma captura
de valor equivalente a
R$ 214 milhões no ano,
superando a meta de
R$ 180 milhões, que havia
sido estabelecida para
o período. Para 2008, é
projetada uma economia
adicional de R$ 238 milhões.
15
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Citrovita, Itapetininga, São Paulo, SP
Gestão de pessoas
Para o Grupo Votorantim, o sucesso das empresas está
diretamente relacionado ao engajamento, à qualificação,
ao comprometimento e ao senso ético das 60 mil pessoas
que compõem sua equipe. A partir dessa constatação,
cria programas e processos para atrair, manter e desenvolver
talentos de forma contínua e estruturada.
Academia de
Excelência
Uma das principais realizações
foi a plena entrada em ação
da Academia de Excelência,
da Votorantim Industrial,
lançada em outubro de
2006 com turmas-piloto.
O projeto atua em duas
frentes: o desenvolvimento
das habilidades
pessoais e gerenciais e o
aperfeiçoamento técnico.
Em 2007, 4 mil participantes
foram treinados, num total
de 70 mil horas/aula,
com foco em desenvolvimento
de lideranças. Além de
formar profissionais nas
competências críticas para os
desafios dos negócios,
a iniciativa possibilita
alinhar conceitos e uma
enriquecedora troca de
melhores práticas entre
pessoas de várias áreas de
negócio. São quatro centros
de formação: Liderança,
Excelência Industrial e
16
Tecnológica, Excelência
Comercial e Processos
Corporativos. Em 2008,
será lançada a Escola MíneroMetalúrgica, com a previsão
de capacitar 800 pessoas.
Movimenta
Durante 2007, também
foi criado o Programa
Movimenta, que organiza e
incentiva a mobilidade,
de forma a permitir que
talentos promissores e
executivos atuem nas diversas
áreas da Votorantim,
dentro e fora do País.
Programa de
Trainees
Lançado em 2005, é a
principal porta de entrada
para novas lideranças.
Atrai jovens recém-egressos
de universidades,
que cumprem um extenso
programa de preparação
nas diferentes
unidades do Grupo.
Investimento Social Interno
9,6
(R$ milhões)
9,9
8,0
03
04
05
7,7
8,0
06
07
Sistema de
Desenvolvimento
Votorantim (SDV)
Modelo integrado de gestão
de pessoas, que tem como
principal objetivo desenvolver
os talentos internos da
organização para atender às
necessidades de crescimento
do Grupo, em um ambiente
de excelência operacional.
Várias outras iniciativas
ajudam a aperfeiçoar
e qualificar a gestão de
pessoas, entre as quais o
Programa + Vida,
de qualidade de vida;
Crescer e Despertar e
Meu Primeiro Emprego,
de retomada dos estudos;
Comportamento Seguro
e Atuação Responsável,
com regras de segurança;
e Equale, para a inclusão de
pessoas com deficiência.
Capacitação
Na área de Novos Negócios,
a TIVIT realizou parceria com
universidades para formar
e capacitar os funcionários
que atuam na empresa,
para que possam no futuro
ocupar cargos que exigem
maior especialização
e formação. Em média,
são treinadas 1.800 pessoas
por mês, em programas que
possibilitam a operadores de
contact center capacitarem-se
como técnicos de sistemas.
Satisfação
No Grupo Votorantim,
a satisfação dos profissionais
é mensurada periodicamente
pela Pesquisa de Clima
Organizacional. A adesão
da pesquisa em 2007 na
Votorantim Finanças, por
exemplo, foi de 90%,
e a média geral de satisfação,
de 94%. Os funcionários
elegeram como pontos
fortes o ambiente de
trabalho, a imagem positiva
e as oportunidades de
crescimento. Por razões como
essas, a BV Financeira foi
reconhecida pelo quinto ano
consecutivo como uma das
melhores empresas para se
trabalhar no Brasil, de acordo
com o guia Exame – Você S/A.
Regras de Ouro
Com o Sistema de Saúde
e Meio Ambiente (SSMA),
aplicado a partir de 2004
nas unidades industriais,
o número de acidentes vem
se reduzindo ano a ano.
A taxa de 21,2 acidentes
com ou sem afastamento por
milhão de horas trabalhadas,
registrada naquele ano,
reduziu-se para 7,0 em
2007. O Grupo trabalha
permanentemente para
zerar essa taxa e, para isso,
pretende focar suas próximas
ações mais fortemente
na área comportamental.
As Regras de Ouro de
Segurança, introduzidas em
2007, são procedimentos
definidos para garantir que
todo e qualquer trabalho
seja realizado dentro de
padrões absolutamente
rígidos de segurança,
visando à preservação da
saúde e da qualidade de vida
do profissional. A intenção
é disseminar entre todos
os funcionários a cultura
de segurança máxima,
com respeito a todos os
procedimentos e colocando
sempre a vida acima de
outros objetivos.
17
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Citrovita, Araras, São Paulo, SP
Estratégia
O Grupo Votorantim é uma organização direcionada para o crescimento. Estimula a atuação
sistêmica das Unidades de Negócio para identificar projetos orgânicos e de aquisição que
permitam expandir as operações com sustentabilidade, combinando criação de valor,
preservação ambiental e inclusão social. Nesse processo, o mundo não tem mais fronteiras,
com a análise de todas as geografias em busca das melhores oportunidades de expansão.
A aspiração é dobrar o valor dos negócios até 2012, amparado em seus principais diferenciais
competitivos: o portfólio de negócios e o uso dos melhores instrumentos de gestão empresarial,
combinados a um ciclo de planejamento que traz ousadia na estratégia e disciplina na
execução. A atuação em diferentes segmentos da economia – de setores tradicionais da
indústria a negócios de tecnologia e empresas de serviços essenciais ou complementares ao
setor produtivo (energia, tecnologia da informação e finanças) – permite administrar custos e
ganhar sinergias e rentabilidade. Essa estratégia, associada à diversificação geográfica,
confere a capacidade de enfrentar volatilidades de mercado e ampliar os ganhos de escala.
Para a execução de seu plano de expansão, foi anunciado em 2007 o investimento de
R$ 32,8 bilhões para os próximos cinco anos como forma de permitir o alcance dos seguintes
objetivos estratégicos das Unidades de Negócio:
O sucesso das empresas depende de
engajamento, qualificação, comprometimento
e senso ético da equipe de profissionais.
18
Cimentos
Buscar expansão internacional e
crescimento no mercado brasileiro.
Energia
Buscar 70% de auto-suficiência em energia
para a área de metais.
Metais
Alumínio: tornar-se líder em alumínio
integrado na América Latina.
Zinco: consolidar a liderança em zinco
metálico nas Américas e tornar-se um dos
três maiores produtores no mundo.
Níquel: focar-se no crescimento orgânico
com reservas minerais de qualidade para estar
entre os cinco maiores produtores globais.
Aço: posicionar-se como um dos grandes
players nas Américas.
Agroindústria
Investir na expansão de pomares para atender ao
crescimento da demanda, expandir capacidade
produtiva e mudar a matriz energética.
Celulose e Papel
Triplicar a produção de celulose de
mercado até 2012.
Novos Negócios
Investir em novos projetos e aquisições de
ativos relacionados ao atual portfólio.
Química
Consolidar o mercado de exportações,
buscando a liderança global em nitrocelulose.
Finanças
Investir na forte expansão orgânica de todas
as áreas do Banco Votorantim.
19
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Indústria
Diversidade
Muita gente não sabe o quanto a Votorantim faz. O Grupo começou
como uma tecelagem, 90 anos atrás. Hoje, atua nos mercados de
cimento, concreto e mineração. É gigante em alumínio, zinco, níquel,
aço, celulose e papel. Tem presença forte nos mercados de suco de
laranja concentrado e de especialidades químicas. Produz sua própria
energia e tem seu próprio banco: um dos maiores bancos privados
nacionais do País. Além de tudo isso, investe em biotecnologia e
tecnologia da informação. São diversos ramos de atuação,
diferentes tipos de pessoas, nos mais distintos lugares do mundo,
reunidos por princípios, valores e um desafio em comum:
vencer o impossível, de todas as maneiras possíveis.
20
21
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Indústria
Fábrica da CBA, Alumínio, SP
Gestão
com foco
na criação
de valor
Votorantim Industrial
A Votorantim Industrial administra o portfólio
de negócios mais diversificado do Grupo,
com empresas que atuam em segmentos
caracterizados pelo uso intensivo de capital
e pela produção concentrada em produtos
básicos. A gestão integrada e a busca de
sinergias permitem ampliar os ganhos de
eficiência e rentabilidade.
Também é responsável pelas participações
do Grupo em empresas que são destaque
em seus setores de atuação e representaram
11% da geração operacional de caixa do
Grupo em 2007. O portfólio inclui Usiminas
22
Indústria
Investimentos em Capex
20,5
3,5
2,8
2,7
13,5
15,8
Lucro Líquido
(R$ bilhões)
(R$ bilhões)
4,7
4,5
Geração de Caixa – EBITDA
Receita Líquida
(R$ bilhões)
22,4
15,7
(R$ bilhões)
6,8
4,7
5,0
3,5
6,6
3,5
3,6
2,8
4,5
1,8
03
04
05
06
07
03
04
05
06
07
03
04
05
06
07
Lucro antes de despesas financeiras, impostos
e depreciação/amortização.
03
04
05
06
07
23
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Indústria
(siderurgia), CPFL (energia),
Aracruz (celulose branqueada
de eucalipto), Itambé
(cimento) e Acerías Paz del
Río (siderurgia, na Colômbia).
Outras participações
relevantes incluem a Milpo
(mineradora de zinco,
no Peru), Mineração Rio do
Norte (bauxita), AcerBrag
(siderurgia, na Argentina)
e empresas geradoras de
energia, produtoras de
cimento e concreto.
Esse conjunto de negócios
obteve, em 2007,
receita líquida de
R$ 22,4 bilhões,
crescimento de 9,3% na
comparação com o ano
anterior. O EBITDA
foi de R$ 6,6 bilhões
(R$ 6,8 bilhões em 2006)
e o lucro líquido totalizou
R$ 3,6 bilhões, variação de
2,1%. O foco na gestão e em
ganhos de eficiência permitiu
aproveitar o efeito positivo
da cotação de commodities,
especialmente no primeiro
semestre, e reduzir
parcialmente o impacto
da valorização de 17% do
real sobre os resultados
de exportações, operações
internacionais e vendas
domésticas atreladas ao
câmbio, que representaram
60% da receita líquida
consolidada.
Fábrica da CBA, Alumínio, SP
A gestão
integrada e
a busca de
sinergias
permitem
ampliar os
ganhos de
eficiência e
rentabilidade.
24
25
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Ousadia
Cimentos
Sozinha, uma pequena pedra não realiza muitas coisas. Mas, quando ela ousa multiplicar-se
e transformar-se em cimento, passa a ser o principal elemento de uma construção. O Grupo
Votorantim, além de ser líder no mercado brasileiro, está entre os dez maiores produtores de
cimento do mundo, com fábricas também na Bolívia, nos Estados Unidos e no Canadá.
Integra o WBSCD, conselho mundial que reúne empresas comprometidas com a produção
sustentável. A ousadia fez com que o trabalho e as conquistas se multiplicassem. Os sonhos
ficaram mais sólidos, e a construção de uma história de sucesso, cada vez mais possível.
26
27
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Cimentos
Praire, Votorantim Cimentos, Chicago, EUA
Desempenho
operacional
Com operações no Brasil,
nos Estados Unidos,
no Canadá e na Bolívia,
a Votorantim Cimentos (VC)
obteve resultados recordes
em 2007. O volume total
de vendas no Brasil atingiu
17,2 milhões de toneladas
de cimento, 3,2 milhões de
metros cúbicos de concreto
e 5,9 milhões de
toneladas de agregados.
Já na América do Norte,
o volume total de vendas de
cimento foi de 4,7 milhões
de toneladas. O negócio
de concreto alcançou
2 milhões de metros cúbicos,
e o de agregados,
7,6 milhões de toneladas.
A receita líquida cresceu
6,7% em relação a 2006,
alcançando R$ 5.545
milhões; o EBTIDA foi de
R$ 1.590 milhão, com
margem de 28,7%,
quatro pontos percentuais
acima da obtida no período
anterior; e os investimentos
Capex somaram R$ 688
milhões. A empresa, que
está entre as dez maiores do
mundo no setor de cimentos
e detém 40% do mercado
brasileiro, vivenciou no ano
dois cenários distintos.
28
No Brasil, o aquecimento
da indústria da construção
civil causou uma demanda
acentuada de cimento no
segundo semestre. Para
atender o mercado,
a VC aumentou o grau
de utilização das plantas
e otimizou sua logística
de distribuição, atingindo
recordes de produção
e vendas. O panorama
internacional foi diverso,
especialmente nos Estados
Unidos, onde mantém
a maior parte de suas
operações no exterior.
A crise de hipotecas ocasionou
uma retração na demanda,
cenário que a VC enfrentou
com readequação de custos
operacionais e logísticos,
o que permitiu seu melhor
resultado histórico na América
do Norte, mesmo em um ano
de consumo em queda.
Cimentos
Receita Líquida
Geração de Caixa – EBITDA
(R$ milhões)
(R$ milhões)
5.545
5.199
4.694
03
05
1.807
1.362 1.291
06
07
(R$ milhões)
2.238
4.825 4.696
04
Investimentos em CAPEX
03
04
05
06
1.590
07
428
428
03
04
517
05
606
688
06
07
29
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Cimesa, Votorantim Cimentos, Laranjeiras, SE
Cimentos
Investimentos
Em agosto de 2007,
foi anunciado investimento
recorde de R$ 1,7 bilhão para
a instalação de dez fábricas
de cimento e cinco de
argamassa, para a reativação
e para o incremento da
produção em unidades em
todo o País. Até 2010, será
aumentada em 30% sua
capacidade de produção, que
passará de 25 milhões para
33 milhões de toneladas ao
ano. Várias regiões brasileiras
serão beneficiadas
com os investimentos,
com destaque para o CentroOeste, Norte e Nordeste.
Em setembro de 2007,
o ciclo de inaugurações
iniciou-se com a nova
moagem de Barcarena,
no Pará, que começou a
operar com capacidade
de produção de 460 mil
toneladas ao ano.
Também foram destaques,
no Brasil, a instalação de dez
novos centros de distribuição
e o aprimoramento da
logística, com o programa
de renovação de frota
direcionado a transportadores
de cimento e produtos
complementares.
No negócio de concreto,
o maior investimento foi na
expansão da frota, com a
aquisição de 150 caminhõesbetoneiras, 15 centrais
móveis e 22 caminhõesbombas. Em agregados,
o foco foi a aquisição de
novos ativos de pedreiras,
consolidando unidades de
produção no interior do
Estado de São Paulo (Taubaté
e Jaú). Na América do Norte,
a empresa incrementou
sua atuação com a compra
da Prestige, fabricante de
concreto instalada na Flórida
e Carolina do Norte (EUA).
No início de 2008, anunciou
a aquisição da Prairie,
líder em concreto e
agregados no meio-oeste
dos Estados Unidos.
Com sede em Chicago,
a Prairie está presente nos
Estados de Illinois, Indiana,
Michigan e Wisconsin,
onde mantém 81 centrais
de concreto, 17 minas de
agregados, depósitos e
mais de 1.100 caminhõesbetoneiras. Em 2007, vendeu
5 milhões de metros cúbicos
de concreto e 6,5 milhões de
toneladas de agregados.
A Votorantim Cimentos
detém cerca de 30% do
mercado dos Grandes Lagos
e aproximadamente 15%
do mercado no Estado da
Flórida. No total, possui oito
unidades de produção fora
do Brasil: duas no Canadá
(St. Marys e Bowmanville,
ambas em Ontário); cinco nos
Estados Unidos (Charlevoix e
Detroit, em Michigan; Dixon,
Illinois; Badger, Wisconsin;
e Suwannee American
Cement, em Brandford,
Flórida) e uma em Puerto
Suarez (Bolívia).
A aquisição das empresas Prestige e Prairie,
produtoras de concreto e agregados,
fortalece a atuação na América do Norte.
30
31
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Metais
Determinação
Uma simples faísca pode transformar-se numa grande chama de
fogo. É como a determinação. Insiste, persevera, suporta os mais
altos graus e, por fim, consegue moldar diferentes formas e tornálas ainda melhores. Sem determinação, o Grupo Votorantim não
possuiria hoje a maior fábrica integrada de alumínio do mundo,
nem seria a primeira empresa latino-americana capaz de produzir
bobinas com até 14 toneladas e 2 metros de largura.
Assim como o fogo, o Grupo Votorantim expandiu seu trabalho com
o níquel, o zinco e o aço, além de investir em novos mercados.
Sem determinação, nada disso seria possível.
32
33
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Metais
Fábrica da CBA, Alumínio, SP
Desempenho
operacional
O dinamismo e a capacidade
de selecionar novos negócios
alinhados à estratégia
do Grupo Votorantim
caracterizaram a atuação
da área de metais em 2007.
A Companhia Brasileira de
Alumínio (CBA), que ocupa a
liderança de seu setor
no Brasil, manteve sua
trajetória de crescimento
contínuo elevando a
capacidade de produção
de 405 mil para 475 mil
toneladas. Com as aquisições
feitas no ano, a Votorantim
Metais, que produz níquel,
zinco e aço, passou a operar
em mais quatro países.
Metais
Receita Líquida
Geração de Caixa – EBITDA
(R$ milhões)
(R$ milhões)
10.284
3.516
8.830
34
3.825
835
1.051
05
06
1.972
1.679
1.962 1.920
3.560
04
(R$ milhões)
1.477
5.205 5.817
03
Investimentos em Capex
07
03
04
05
06
07
03
972
04
05
06
07
Alumínio
A CBA possui a maior fábrica
integrada de alumínio do
mundo – processa desde o
minério bruto até os
produtos semi-acabados,
o que equivale a seis
indústrias no mesmo local
–, que está localizada no
município de Alumínio
(SP). Com a entrada em
operação de uma nova área
de produção de alumínio
primário, aumentou em
70 mil toneladas a sua
capacidade instalada
em 2007, chegando a
475 mil toneladas/ano.
A receita líquida
atingiu R$ 3.010 milhões
(valor que inclui a
participação na Metalúrgica
Atlas), mantendo o ritmo de
evolução de 9,6% ao ano nos
últimos dez anos.
O volume de vendas evoluiu
11% em 2007, alcançando
445,6 mil toneladas,
9% acima da média do
mercado nacional no
período, antecipando as boas
perspectivas para 2008,
em razão do crescimento da
indústria da construção civil.
Zinco, níquel e aço
Na Votorantim Metais (VM),
a receita líquida totalizou
R$ 7.274 milhões, sendo
R$ 2.133 milhões em níquel,
R$ 3.014 milhões em zinco
(inclui Cajamarquilla)
e R$ 2.127 milhões em
aço (com receita das
participações em Usiminas
e Acerías Paz del Río).
O desempenho foi
influenciado pelas altas dos
preços de níquel (56%),
zinco (6%) e aço (3%),
fator que neutralizou o
impacto da desvalorização do
dólar. Nesse sentido,
a internacionalização
da VM, que tomou forte
impulso em 2007,
integra a estratégia
de diminuir os efeitos
de moedas voláteis e
mercados flutuantes sobre o
desempenho financeiro.
No ano, os investimentos
foram direcionados a projetos
de crescimento orgânico e
a aquisições. Destacou-se a
ampliação de Cajamarquilla,
no Peru, de 160 mil para 320
mil toneladas de zinco por
ano, e da fábrica de ferroníquel em Niquelândia (GO),
com 10,6 mil toneladas de
níquel contido. A unidade
mantém reservas de 16,9
milhões de toneladas de
minério, suficientes para
pelo menos 20 anos de
operação. Foram ainda
iniciadas duas novas plantas
em Juiz de Fora (MG),
do Projeto Polimetálicos, que
unem ganhos operacionais e
respeito ao meio ambiente.
Por meio de tecnologias
inéditas para a reciclagem
de pó de aciaria elétrica
e baterias veiculares, será
ampliada a produção de
35
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
U.S.Zinc, Votorantim Metais, Changshu, China
zinco e de outros produtos,
como índio, concentrado
de cobre, chumbo metálico,
composto de prata e
ouro, polipropileno
e ácido sulfúrico.
A empresa passou de dois
países, Peru e Brasil,
para seis no período de
apenas um ano. O primeiro
passo foi a aquisição de 52%
da Acerías Paz del Río,
na Colômbia, a segunda
maior siderúrgica do país.
No final do ano, anunciou
o acordo definitivo para a
compra da U.S.Zinc,
com cinco unidades fabris
nos Estados Unidos e uma
na China. A empresa é líder
no mercado doméstico
em reciclagem de resíduos
industriais de galvanização,
produção de zinco metálico
e produtos de maior valor
agregado, como óxido e pó
de zinco, além de contar
com um braço comercial.
A compra está alinhada à
estratégia do Grupo de crescer
nos setores industriais em que
detém padrões de excelência
internacional, buscando ativos
que o tornem mundialmente
competitivo. Com a aquisição
de 27% da AcerBrag,
a segunda maior produtora de
aços longos da Argentina,
deu mais um passo
na direção da diversificação
geográfica de seu portfólio.
bauxita. No primeiro semestre
de 2008, entra em operação
uma terceira unidade de
mineração, em Miraí (MG),
com capacidade para produzir
até 5 milhões de toneladas
de bauxita por ano. A mina
de Barro Alto, em Goiás,
acrescentará outras
900 mil toneladas.
O segundo insumo essencial,
a energia, é garantido,
no mínimo em 60% da
demanda, por 18 usinas
hidrelétricas da empresa em
operação, com capacidade
de 1.174,27 MW.
Em 2008, será concluído o
investimento em mais duas
prensas na área de extrusão,
expandindo a capacidade de
oferecer perfis de diferentes
conformações e cores, além
da ampliação da laminação
de folhas, aquisição de novos
equipamentos de fundição
e de um novo pátio de
blendagem. Todas as áreas
receberão investimentos da
ordem de R$ 1,5 bilhão.
Investimentos
Alumínio
A CBA planeja uma nova
expansão, para 570 mil
toneladas, a partir de 2009.
Seu desafio constante é
dispor de minério e de
energia para processá-lo.
Para isso, investe na geração
própria de eletricidade e na
abertura de novas minas de
Fábrica da CBA, Alumínio, SP
36
Metais
A aquisição da U.S.Zinc está alinhada à
estratégia do Grupo de crescer nos setores
industriais em que detém padrões de excelência
internacional, buscando ativos que o tornem
mundialmente competitivo.
Zinco, níquel e aço
Dos R$ 25,7 bilhões anunciados pelo Grupo Votorantim para o Programa de Investimentos
no setor industrial nos próximos anos, R$ 9,1 bilhões serão direcionados aos negócios com esses
metais, o que demonstra uma estratégia direcionada para a sustentabilidade, com um amplo
pipeline de projetos de crescimento. Entre os investimentos previstos para 2008 estão várias
expansões nas fábricas já existentes e na área de pesquisa mineral, que só em 2007 recebeu
R$ 149,4 milhões, como um setor estratégico e essencial para sustentar o crescimento. Na área
de zinco, serão investidos cerca de R$ 763 milhões para ampliar a unidade de mineração,
em Vazante, e de metalurgia, em Três Marias (MG), que passará de 180 mil para 260 mil
toneladas/ano, com conclusão prevista para 2010. A obra de maior porte será a da nova
siderúrgica de Resende (RJ), com operação programada para 2009 e capacidade de produção
de 1 milhão de toneladas de aço por ano.
37
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Celulose e Papel
Dedicação
Transformar uma árvore em folha de papel
é trabalho. Replantar essa árvore e tornar
renovável uma fonte de matéria-prima é
dedicação. A Votorantim foi a primeira
empresa do setor a aderir à Declaração
Internacional sobre Produção Mais Limpa,
do Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (PNUMA). Aderiu por
dedicação, não por obrigação.
Porque cumprir uma obrigação é pouco.
É comum. E não se chega ao tamanho a
que o Grupo Votorantim chegou fazendo-se
apenas o comum. Cumprindo o dever.
É preciso fazer mais. Com comprometimento.
Com sacrifício. Com dedicação. Só assim o
impossível fica mais perto de ser possível.
38
39
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Celulose e Papel
Plantação de Eucaliptos, VCP, Jacareí, SP
Desempenho do negócio
Celulose e Papel
Receita Líquida
Geração de Caixa – EBITDA
(R$ milhões)
(R$ milhões)
3.403 3.418
3.795
3.211
2.926
03
04
05
06
07
1.306
03
1.471
1.222
05
1.101
06
07
Lucro antes de despesas financeiras, impostos
e depreciação/amortização.
40
(R$ milhões)
1.493
1.487
04
Investimentos em Capex
725
781
03
04
1.155
818
05
06
07
Alinhada ao objetivo de ser
um dos principais players
do mercado mundial de
celulose, a Votorantim
Celulose e Papel executou,
em 2007, um abrangente
plano de transformação
com o objetivo de
ampliar os negócios de
celulose e concentrar a
atuação em papéis
de alto valor agregado.
Oito operações estratégicas
foram executadas durante o
ano: troca de ativos com a
International Paper,
pela qual a área florestal e
uma fábrica de celulose e
papel de Luiz Antonio (SP)
foram permutadas por área
florestal e uma fábrica de
celulose em construção em
Mato Grosso do Sul, que
estará finalizada em 2009,
com capacidade para 1,3
milhão de toneladas/ano;
joint venture com a Ahlstrom
nos ativos de papel de
Jacareí; três desinvestimentos
de unidades pequenas da
Ripasa; desmobilização
da Rilisa, distribuidora de
papéis da Ripasa;
acordo estratégico com
a Oji Paper, para tecnologia
de papéis térmicos; e venda
da fábrica de papel de Mogi
das Cruzes. Organizada em
duas frentes – Operações
Atuais e Construção do
Futuro –, a empresa manteve
um ritmo de produção
bastante sólido – 1,6 milhão
de toneladas vendidas,
sendo 1,1 milhão de
toneladas de celulose e 499
mil toneladas de papel.
Para sustentar o crescimento
futuro, com previsão de
triplicar até 2012 a atual
capacidade de produção de
1,4 milhão de toneladas/ano
de celulose, o grande desafio
foi a ampliação da área
florestal, hoje representada
por 318 mil hectares
plantados com eucalipto e
aproximadamente 200 mil
hectares preservados nos
Estados de São Paulo,
Mato Grosso do Sul e Rio
Grande do Sul. O ritmo
de plantio foi equivalente a
186 mudas por minuto.
A receita líquida, incluindo
as participações na Aracruz
e na Ripasa (controlada em
conjunto com a Suzano
Papel e Celulose),
totalizou R$ 3.211 milhões,
15,4% inferior à de 2006,
refletindo o reposicionamento
estratégico e a redução
de volume de papéis.
As exportações foram
equivalentes a 35% da
receita bruta, ante 34%
em 2006. O EBITDA
consolidado com Aracruz
e Ripasa atingiu R$ 1.101
milhão, com margem
de 34% (39% em 2006).
A VCP amplia
negócios de
celulose e
concentra a
atuação em
papéis de maior
valor agregado.
41
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Celulose e Papel
A previsão é triplicar até 2012 a atual capacidade
de produção, de 1,4 milhão de toneladas, e tornarse um dos principais players mundiais de celulose.
Plantação de Eucaliptos, VCP, Jacareí, SP
Projeto Horizonte, VCP, Três Lagoas, MS
Investimentos
No ano, os investimentos
totalizaram R$ 1.155 milhões,
concentrados na Construção
do Futuro: expansão da área
florestal (aquisição de terras,
implantação e manutenção
de florestas), principalmente
nos Estados de Mato Grosso
do Sul e Rio Grande do Sul,
e construção da fábrica do
Projeto Horizonte, em Três
Lagoas (MS). A unidade,
com capacidade para
1,3 milhão de toneladas
de celulose, entrará em
operação em 2009.
Para 2008, a previsão é
investir US$ 629 milhões
42
(cerca de R$ 1,1 bilhão),
sendo US$ 247 milhões
em expansão; US$ 101
milhões em modernização
e manutenção industrial
e US$ 281 milhões em
aquisições de terras e
formação de florestas.
Com a instalação de um
novo coater, a unidade
Piracicaba (SP) terá duplicada
a capacidade de produção
de papéis térmicos
(para 40 mil toneladas/ano),
reforçando o mix de
vendas de papel de
alto valor agregado no
mercado interno.
43
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Energia
Coragem
É da coragem que vem a força de uma gota de água. A Votorantim conhece a
força da coragem. E conhece também a força da água. Com coragem, uma gota
de água deixa de ser uma gota. Ela batalha, enfrenta, cresce. Convoca outras
gotas e vira um rio. Com coragem, a Votorantim transforma todo esse heroísmo da
água em 1, em 2, em 31 hidrelétricas. E é por meio dela que o Grupo Votorantim
continuará a fazer o que fez nesses últimos 90 anos: tirar o “im” de impossível.
Como transformar uma gota d’água em uma abundância de energia.
44
45
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Desempenho
do negócio
Energia
Energia
A autogeração de energia é ingrediente indispensável na
receita de sustentabilidade do Grupo Votorantim.
O papel da Votorantim Energia é apoiar a estratégia de
crescimento das empresas do conglomerado, que em 2007
obtiveram resultados e produção recordes.
Este desafio, de crescer em ritmo acelerado para manter estável
o percentual de fornecimento próprio, foi ultrapassado em
2007, ano em que a empresa alcançou pela primeira vez a
produção de 63% de toda a demanda do Grupo.
Receita Líquida
(R$ bilhões)
1.101
1.183 1.223
1.326
1.388
Usina Campos Novos, Votorantim Energia, Campos Novos, SC
03
04
05
06
07
Geração de Caixa – EBITDA
(R$ bilhões)
216
03
505
328
340
05
06
264
04
07
Lucro antes de despesas financeiras, impostos
e depreciação/amortização.
Investimentos em Capex
(R$ bilhões)
424
03
46
93
101
81
04
05
06
161
07
47
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Com a entrada em operação
da segunda hidrelétrica do
Complexo Energético Amador
Aguiar, em Minas Gerais,
em que a Votorantim Metais
integra um consórcio formado
por outras três companhias,
e da hidrelétrica Campos
Novos, em Santa Catarina,
o Grupo ganhou mais 466
MW de potência, encerrando
Energia
o ano com capacidade
instalada de 2.020 MW.
Só esse acréscimo realizado
em 2007 equivale ao
consumo energético
de uma cidade de 3,5
milhões de habitantes,
o que dá uma idéia do
patamar de necessidade do
conglomerado, que consome
o equivalente a 3,2%
de toda a energia
produzida no Brasil.
Com 31 usinas, a VE teve
no período seu melhor
desempenho histórico.
O resultado é fruto da
estratégia do Grupo
Votorantim de sempre
planejar fontes de energia
antes de dar início a planos
de expansão industrial.
Nesse sentido, o ano foi
especialmente bem-sucedido,
uma vez que o mercado foi
marcado por turbulências,
com escassez de oferta e
alta de preços. No ano,
os negócios proporcionaram
receita líquida de R$ 1.388
milhão, e a geração de caixa
atingiu R$ 505 milhões,
evolução de 48,5%.
Investimentos
Mesmo com o cenário
altamente competitivo,
a Votorantim adquiriu e
iniciou a construção da usina
hidrelétrica Salto do Rio
Verdinho, no município de
Itarumã (GO), e aumentou
sua participação na de
Machadinho, entre os
Usina Campos Novos, Votorantim Energia, Campos Novos, SC
48
municípios de Maximiliano
de Almeida (RS) e Piratuba
(RS). A primeira tem
capacidade instalada
de 93 MW, sendo que a
participação da CBA e da
VC na segunda é de 378
MW. O Grupo também
possui participação de 50%
na VBC Energia, principal
controladora da CPFL
Energia, empresa que obteve
crescimento de 19,9% no
EBITDA de 2007 em relação
a 2006. A CPFL tem 6,3
milhões de clientes em 568
municípios dos Estados de
São Paulo, Rio Grande
do Sul, Paraná e
Minas Gerais. Em 2008,
o investimento do Grupo em
energia está orçado em
R$ 339 milhões, com projetos
que agregarão no futuro
275 MW. O crescimento é
cuidadosamente planejado,
de forma a atingir a
capacidade de fornecer
70% da energia necessária
à área de metais, que deverá
crescer em 2008.
49
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Agroindústria
Superação
Toda grande história, assim como os maiores sonhos, começa com uma
pequena semente. É por isso que nos últimos 90 anos o Grupo Votorantim
tem ido ao campo para semear uma história de superação e colher cada
vez mais conquistas. O Grupo Votorantim fornece 20% de todo o suco de
laranja concentrado consumido no mercado internacional. A semente da
superação cresceu e hoje há a expansão de pomares próprios, sistemas de
irrigação e investimentos para operações na América do Norte, Europa e
Oceania. Frutos que tornam a nossa história cada vez mais possível.
50
51
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Agroindústria
Produção de mudas, Citrovita, Itapetininga, SP
Crescimento
com alta
captura
de valor
Desempenho operacional
A Votorantim Agroindústria (VA)
é uma das maiores
produtoras de suco de laranja
concentrado do País e exporta
para mais de 60 países
em cinco continentes,
figurando entre as três maiores
empresas mundiais do setor.
Em 2007, a Citrovita,
controlada pela VA,
manteve sua trajetória de
crescimento, evoluindo em
14% no processamento e
12% nas vendas em relação
52
a 2006. Operou todas as suas
unidades fabris com a máxima
capacidade, em um cenário de
alta competitividade e restrição
na oferta de matéria-prima.
O volume de processamento,
que chegou a 330 mil toneladas
de suco concentrado, superou
as previsões para o ano,
que eram produzir 311 mil.
Esse desempenho deve-se à
produção recorde de laranjas
nos pomares próprios, volume
que correspondeu a 10 milhões
de caixas do total no período,
e resulta da estratégia de
crescimento constante da
Citrovita, que tem como
uma de suas diretrizes aumentar
o plantio de forma contínua.
Em 2007, a empresa obteve
receita líquida de R$ 1.463
milhão, 12,7% superior
à de 2006. O EBTIDA
foi de R$ 305 milhões
(R$ 341 milhões em 2006),
e os investimentos
totalizaram R$ 167 milhões.
Agroindústria
Geração de Caixa – EBITDA
Receita Líquida
(R$ milhões)
(R$ milhões)
1.026
459
401
04
365
305
167
603
100
03
(R$ milhões)
341
1.463
Investimentos em Capex
05
06
07
03
57
04
65
75
03
04
124
33
05
06
07
Lucro antes de despesas financeiras, impostos
e depreciação/amortização.
05
06
07
53
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Agroindústria
Investimentos
O ano também marcou a aprovação pelo Conselho Administrativo de um ousado plano de
expansão que soma R$ 800 milhões em investimentos e será realizado nos próximos cinco anos.
O valor será destinado a quatro frentes principais.
Produção de mudas, Citrovita, Itapetininga, SP
A primeira será a mudança de
100% da matriz energética,
passando de óleo/gás para
biomassa, o que permitirá
importantes ganhos em
redução de custos com
esse insumo e em melhoria
ambiental. O segundo
projeto é a expansão das
unidades, que serão capazes
de produzir, ao final do ciclo,
450 mil toneladas de suco
de laranja concentrado,
em vez das 330 mil toneladas
atuais. O crescimento
industrial será sustentado
por um aumento da base
citrícola, com o plantio
de 4,3 milhões de pés de
laranja, atingindo 15 milhões
até 2010. Só em 2008
serão 1,5 milhão de novas
mudas. Como o incremento
da produção exigirá uma
base logística com maior
capacidade, o sistema de
transporte será expandido
com novos navios
e terminais marítimos.
O crescimento
industrial será
sustentado por
um aumento da
base citrícola.
Caminhão de laranjas, Citrovita
54
55
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Química
Persistência
Desafiar o impossível é uma luta sem-fim.
Foi com persistência, transformando dificuldades em
vantagens competitivas, que o Grupo Votorantim
duplicou o número de países para os quais exporta e
conquistou 16% do mercado global de nitrocelulose.
Diferenciou os produtos, adotou cuidados especiais
no manuseio e transporte e assumiu integralmente a
cadeia logística para entregar, com precisão
e segurança, a nitrocelulose diretamente ao cliente,
em qualquer parte do mundo. O Grupo
Votorantim deve muito à persistência. São 90 anos
sem desistir. Sem se entregar. Sem acreditar
que o impossível é impossível.
56
57
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Química
Desempenho operacional
A Votorantim Química completou em 2007 o projeto de expansão da produção de nitrocelulose,
passando a processar 33 mil toneladas ao ano e ganhando posição entre os principais líderes
mundiais no setor, com 16% de participação de mercado. A Companhia Nitro Química Brasileira,
controlada pela empresa, é considerada a fábrica de nitrocelulose mais moderna do mundo e de
melhores índices de produtividade e qualidade.
Laboratório, Nitro Química, São Miguel Paulista, SP
Com unidade em São
Miguel Paulista (SP)
e minas na região de
Criciúma (SC), produz ainda
ácido sulfúrico,
ácido fluorídrico e fluoreto
de alumínio. Sua produção
é matéria-prima para
indústrias de tintas e
vernizes, cosméticos,
defensivos agrícolas, entre
outros. Com taxas médias
de crescimento da produção
de nitrocelulose entre 14%
e 17% ao ano, enquanto a
média internacional é de 2%
a 3%, a empresa mantém
programas contínuos de
aperfeiçoamento e redução
de custos, com foco na
excelência dos negócios.
Em 2007, operou todas as
suas unidades em capacidade
máxima, desempenho que
se refletiu nos resultados
financeiros. A receita líquida
foi de R$ 333 milhões, 2,1%
inferior à de 2006. O EBITDA
alcançou R$ 81 milhões,
com margem de 24,3%,
e os investimentos somaram
R$ 31 milhões.
Química
Receita Líquida
(R$ milhões)
347
351
03
04
378
340
333
06
07
05
Geração de Caixa – EBITDA
(R$ milhões)
94
105
93
68
03
04
05
06
81
07
Lucro antes de despesas financeiras, impostos
e depreciação/amortização.
Investimentos em Capex
(R$ milhões)
68
67
54
03
58
04
45
05
06
31
07
59
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Investimentos
Química
Nitro Química, São Miguel Paulista, SP
Em 2008, investimentos
orgânicos na expansão da
produção das unidades fabris
permitirão o acréscimo de
2 mil toneladas de
nitrocelulose na capacidade
instalada, totalizando 35
mil toneladas/ano, o que
possibilitará um aumento no
percentual de participação
no mercado mundial e
um incremento de 6%
nas vendas. Esse salto de
produção é a primeira etapa
do projeto de expansão para
40 mil toneladas/ano, com
start up previsto para 2010.
60
61
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Finanças
Realização
Realização é o que diferencia grandes sonhos de
grandes ilusões. Sem realização, nada seria possível.
Afinal, o melhor de ter um sonho é conseguir tornálo real e executável. O Grupo Votorantim ajuda
milhares de pessoas a realizar a compra de um carro
ou de materiais de construção e viabiliza crédito
pessoal e consignado para quem também deseja
tornar os sonhos possíveis. Hoje, o Grupo possui
seu próprio cartão de crédito, a financeira que mais
cresce no País e o banco que se tornou
a quarta maior instituição privada nacional.
Uma verdadeira prova de que a realização valoriza
os sonhos, tornando-os cada vez mais reais.
62
63
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Finanças
Finanças
Patrimônio Líquido
Ativo Total
(R$ bilhões)
56,7
36,6
(R$ bilhões)
66,4
46,0
2,2
3,1
6,0
5,0
4,0
Foco na qualidade do crédito
e no atendimento diferenciado
24,9
BV Financeira, Votorantim Finanças, São Paulo, SP
03
04
05
06
07
03
Lucro Líquido
(R$ milhões)
1.011
Desempenho
operacional
O Banco Votorantim
consolidou em 2007 a
posição de quarto maior
banco privado nacional
do País, com ativos de
R$ 66,4 bilhões, 17,1%
acima do ano anterior.
Seus negócios concentramse em financiamento ao
consumidor, produtos de
banco de investimento e
de tesouraria para clientes
corporativos, administração
de recursos e corretagem de
títulos e valores mobiliários.
As operações da Votorantim
Finanças são conduzidas
por um conjunto de
instituições que atuam de
64
629
741
806
07
26,7
16,8
12,2
04
05
06
(R$ bilhões)
31,3
07
03
7,1
04
05
06
06
07
(R$ bilhões)
36,7
17,9
13,1
04
05
Recursos Administrados
20,4
03
06
(R$ bilhões)
1.164
Recursos Captados
8,8
05
Opções de Crédito
4,3
03
04
07
8,5
9,4
03
04
20,9
12,6
05
06
07
65
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
forma integrada no mercado financeiro: Banco Votorantim (banco comercial e de investimento),
BV Financeira (financiamento e crédito ao consumidor), Votorantim Asset Management
(gestão de recursos) e Votorantim CTVM (corretora de títulos e valores mobiliários).
O Banco encerrou 2007 com 15 filiais no Brasil. No exterior, tem uma subsidiária e uma agência
em Bahamas, Nassau, além de um escritório em Londres e uma corretora em Nova York.
Finanças
No fim do ano, a BV
Financeira possuía 91 filiais,
além de 54 lojas de
crédito pessoal mantidas
pela CP Promotora.
O destaque foi a evolução
de 59,1% na carteira
consolidada de operações de
crédito, que totalizou R$ 26,7
bilhões, excluindo-se fianças
e avais. A variação superou
o crescimento de 27,7% no
volume de crédito registrado
pelo Banco Central em 2007.
As captações cresceram
20,4%, para R$ 36,7 bilhões,
e os recursos administrados
totalizaram R$ 20,9 bilhões,
17,1% acima do ano anterior.
O Banco
Votorantim
espera, em
2008, dar
seqüência
a seu
crescimento
nos mercados
de crédito.
Banco Votorantim, Votorantim Finanças, São Paulo, SP
66
Investimentos
Uma nova estrutura
organizacional e de
operações permitiu, em 2007,
atingir maior racionalidade
e eficiência, ampliando
ainda mais o desempenho
e o resultado dos negócios.
Adicionalmente, o Banco
tem investido em sua
plataforma tecnológica
com novos sistemas,
ampliação da capacidade
dos equipamentos e
aprimoramento dos
processos. Em agosto de
2007, ingressou em um novo
segmento de mercado, com
o lançamento de seu cartão
de crédito, com as bandeiras
Visa e Mastercard.
O Banco Votorantim espera,
em 2008, dar seqüência
a seu crescimento nos
mercados de crédito, tanto
de pessoas físicas quanto de
atacado. A expectativa é que
a empresa consiga crescer
em torno de 40% no período.
Cartões de crédito Banco Votorantim, Votorantim Finanças
67
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Novos Negócios
Inovação
Começou como uma tecelagem. Hoje atua
no mercado de TI e é a primeira empresa
brasileira capaz de fornecer serviços
integrados de tecnologia da informação,
Contact Center e BPO. Esse é um bom
exemplo do quanto a inovação faz parte da
história do Grupo Votorantim. Inovar é um
jeito de pensar. É encontrar oportunidades
onde todos vêem ameaças. É ver o “novo”
onde todo mundo vê “o de sempre” e saber
que o que é impossível de uma maneira
pode ser possível de alguma outra.
Não para ser diferente. Para ser melhor.
Para não ficar parado. Para evoluir.
Para, nos próximos 90 anos, dar lugar
a novos impossíveis ao tornar os
de hoje possíveis.
68
69
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
TIVIT, Site Barra, Rio de Janeiro, RJ
Novos Negócios
Desempenho
operacional
A Votorantim Novos Negócios
(VNN), fundo de investimento
corporativo que investe em
empresas inovadoras e com
alto potencial de criação de
valor, manteve sua trajetória
de crescimento e descoberta
de potenciais investimentos
em 2007. As empresas
que atualmente compõem
seu portfólio atuam em
tecnologia da informação,
exploração mineral, serviços
e biotecnologia.
A união da TIVIT e da
Telefutura está entre os
destaques do ano. Além
disso, a compra da Softway
Contact Center pela TIVIT e
a parceria tecnológica da
Alellyx e da Canavialis com a
Monsanto também alinhamse entre os principais
fatos de 2007. A fusão da
TIVIT, especializada em
serviços de outsourcing de
infra-estrutura de tecnologia
da informação e de
desenvolvimento de sistemas,
com a Telefutura, empresa de
70
A união da TIVIT e da Telefutura permitiu ganho de
sinergia, ampliação do escopo e a venda de vários
serviços em conjunto.
71
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Novos Negócios
TIVIT, Data Center, São Paulo, SP
contact center e terceirização
de processos de negócios,
permitiu ganho de sinergia,
ampliação do escopo e a
venda de vários serviços em
conjunto.
Trata-se da primeira empresa
brasileira capaz de oferecer
soluções integradas de
Tecnologia da Informação,
Contact Center e Business
Process Outsourcing (BPO),
modelo que fornece aos
clientes serviços sob medida
para determinadas etapas
de seu negócio.
Com a compra da Softway,
a TIVIT ganhou expertise
em crédito e cobrança,
especialidades da empresa.
No final de 2007, somava 25
mil funcionários, uma carteira
de clientes com 300 grandes
e 1,4 mil pequenas e médias
empresas e 16 unidades.
Em biotecnologia,
o destaque foi o contrato
de exclusividade para
desenvolvimento de
tecnologia para o cultivo de
cana-de-açúcar realizado
entre a Alellyx e a CanaVialis
com a Monsanto.
Com isso, a Votorantim
poderá oferecer ao setor
sucroalcooleiro novas
variedades de cana-de-açúcar
72
que permitirão aumentar a
produtividade dos canaviais
e, conseqüentemente,
diminuir os custos de
produção. Na área de
mineração, a Base Metals e
a Sul-Americana de Metais
(SAM) fazem contínuos
movimentos de prospecção
de novas áreas de atuação.
A AnFreixo, de distribuição
de suprimentos industriais,
obteve crescimento de 20%
em suas receitas.
Investimentos
Em 2008, a Votorantim
Novos Negócios e as
empresas de seu portfólio
pretendem continuar seus
processos de expansão,
por meio de novos
investimentos tanto no
Brasil quanto no exterior.
No caso específico da TIVIT,
a internacionalização é
um objetivo a ser atingido
em 2008 com a prestação
de serviços para empresas
americanas e européias a
partir do Brasil.
Em 2008, a
Votorantim
Novos Negócios
e as empresas
de seu portfólio
pretendem
continuar seus
processos de
expansão, por
meio de novos
investimentos
tanto no Brasil
quanto no
exterior.
73
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Responsabilidade
O Grupo Votorantim investe em projetos sociais porque acredita no futuro.
Só em 2007, foram 103 projetos apoiados e mais de 315 mil jovens beneficiados.
O programa Escola em Ação melhorou em 55% a escrita e a leitura de alunos,
além de capacitar 420 professores, e o projeto Onda Jovem foi eleito pela ONU
como um dos “50 jeitos brasileiros de mudar o mundo”. Na área de trabalho,
os projetos Futuro em Nossas Mãos e Evoluir qualificaram mais de 900 jovens
para o mercado de trabalho. Na cultura, o Grupo patrocinou 35 projetos que dão
acesso ao tema e, por meio do Via Votorantim, beneficiou 7,5 mil crianças
e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Para quem precisa,
isso são oportunidades. Para o Grupo Votorantim, isso é só o começo.
74
75
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Projeto Música nas Escolas, Barra Mansa, RJ
Desempenho social
O Grupo Votorantim acredita
que o trabalho de hoje deve
garantir o amanhã. Essa visão
sustentável permeia todas
as suas ações, mas na área
social ela ganha sua melhor
expressão com a atuação do
Grupo nas comunidades do
entorno das unidades.
Em 2007, conquistaram mais
um canal de expressão na
Votorantim Metais,
que passou a realizar
audiências públicas antes de
instalar suas novas unidades,
escutando de representantes
da sociedade, formadores
de opinião, autoridades e
membros de organizações
não-governamentais
sugestões e expectativas em
relação à empresa. Cerca de
mil pessoas das comunidades
foram envolvidas na discussão
de cinco projetos de
investimento em Resende (RJ),
Vazante, Juiz de Fora e Três
Marias (MG) e Cajamarquilla
(Peru). Na Votorantim Celulose
e Papel, os produtores vizinhos
das áreas da empresa são
convidados a participar do
Programa Poupança Florestal,
que permite o convívio da
floresta com a produção
de alimentos, a criação de
animais e a preservação da
natureza, promovendo a
sustentabilidade no campo.
Instituto Votorantim
O Instituto Votorantim
acredita que o jovem é
um importante agente de
transformação social, pois
traz consigo a vontade e a
capacidade de promover
mudanças em sua própria
vida e em sua comunidade.
Por isso, reafirmou, em 2007,
o seu foco de atuação na
juventude brasileira.
As ações desenvolvidas
buscam incentivar a
habilidade para agir em
direção à transformação,
à responsabilidade por
sua própria trajetória,
à autonomia, ao senso
crítico e à ética. O Instituto
Votorantim é o responsável
por promover o alinhamento
da atuação social e o
76
aperfeiçoamento das
diretrizes, de forma a ampliar
a conexão com o negócio,
além de qualificar e aumentar
os benefícios públicos.
Para essas iniciativas foram
destinados R$ 44,8 milhões
em 2007. O Instituto atua
em duas frentes, estimulando
o debate e a prática da
Responsabilidade Social
Corporativa (RSC) entre os
funcionários e qualificando o
investimento social externo
das Unidades de Negócio
nas comunidades onde está
presente. Em 2007, o público
interno de três unidades
passou por treinamentos para
desenvolver sua percepção
da responsabilidade social
corporativa com base nos
Programas
Indicadores Ethos. Para o
público externo, o Grupo
apoiou 103 projetos, que
beneficiaram mais de 315 mil
jovens em 233 municípios de
todas as regiões do País.
Em 2007, o Instituto
Votorantim redesenhou a
Política de Investimento
Social Externo, estabelecendo
áreas de atuação prioritárias
para o desenvolvimento do
jovem: educação, trabalho,
cultura e esporte. A nova
arquitetura da política
também prevê a criação de
um programa que identifica
jovens com potencial e
os estimula e ajuda a se
desenvolver, tornando-os
verdadeiros agentes
de transformação.
Distribuição do Valor
Adicionado (DVA)
2,3%
11,1%
31,1%
Acionistas
Governo
Funcionários
22,2%
33,3%
Retido
Educação
O Programa de Educação impulsiona a elevação da
escolaridade do jovem com ações de combate à defasagem
e evasão e que promovam seu desenvolvimento continuado
por meio da educação de qualidade. O projeto Onda Jovem,
composto por uma revista e um portal na internet,
foi reconhecido pela ONU como um dos “50 jeitos brasileiros
de mudar o mundo”. O projeto é referência de conteúdo
para ações ligadas à juventude.
Terceiros
Investimento Social Externo
(R$ milhões)
30,4
31,0
03
04
34,0
05
37,4
06
44,8
07
Trabalho
O Programa de Trabalho possibilita o acesso, a busca e a
inserção qualificada dos jovens no mercado de trabalho,
respeitando a sua vocação e o seu interesse para a construção
de uma carreira profissional. O projeto Futuro em Nossas Mãos,
realizado na Companhia Brasileira de Alumínio, na Votorantim
Cimentos e na Votorantim Metais, opera em três áreas:
capacitação profissional, inserção no mercado e formação
de redes de apoio. A formação profissional também
é foco de outro projeto, o Evoluir.
As duas iniciativas obtiveram índice de empregabilidade
de 50% em 19 municípios do Brasil.
77
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Cultura
O Programa de
Democratização Cultural tem
a proposta de contribuir para
o equilíbrio da equação entre
produção e acesso à cultura,
apoiando ações que
tornem a população,
prioritariamente os jovens,
participante da cultura,
seja por meio de projetos de
exibição, circulação, práticas
e até formação artística.
O programa apoiou 35
projetos, em 78 municípios
e com um público
beneficiado de 700 mil
pessoas, das quais quase 270
mil são jovens. Em 2007,
as principais realizações
foram: produção do Manual
de Apoio à Elaboração de
Projetos de Democratização
Cultural, a segunda seleção
pública de projetos culturais
e o Seminário Internacional
de Democratização Cultural.
Foram apoiados 103 projetos
nas áreas de educação,
trabalho, cultura e proteção a
crianças e adolescentes, que
beneficiaram mais de 325 mil
jovens em 2007.
Esporte
O Programa de Esporte foi desenvolvido em 2007 e visa
promover iniciativas esportivas de todas as modalidades
para jovens de 15 a 24 anos. O foco de atuação será a formação
socioeducativa do jovem por meio de atividades esportivas.
VIA
O VIA – Programa Votorantim de Apoio ao Estatuto da Criança
e do Adolescente orienta e apóia as Unidades de Negócio do
Grupo na destinação dos recursos aos Fundos dos Direitos da
Criança e do Adolescente (FIA). O programa busca contribuir com
a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes em
situação de vulnerabilidade, além de fortalecer as estruturas de
gestão da área por meio dos CMDCAs (Conselhos dos Direitos da
Crianças e do Adolescente) e Fundos dos Direitos da Criança
e do Adolescente. Em 2007, foram apoiados 22 projetos
em 22 municípios de diversas regiões do País.
Desempenho ambiental
Melhoria contínua de
processos e adoção de
programas de redução e
uso racional de materiais e
recursos naturais alinham as
empresas do Grupo na busca
pelo equilíbrio entre os cinco
elementos fundamentais
para a vida: água, ar,
energia, terra e pessoas.
Esse compromisso com a
sustentabilidade
tem proporcionado
progressos relevantes no
desempenho ambiental,
com a minimização do
impacto das atividades sobre
o meio ambiente.
Em 2007, os investimentos
na área ambiental somaram
R$ 192,4 milhões, sendo
R$ 178,8 milhões em
iniciativas relacionadas às
operações das empresas e
R$ 13,5 milhões em projetos
externos, com ênfase em
ações de preservação e
despoluição (57% do total).
Dos recursos internos,
R$ 78,4 milhões foram
destinados à redução
de emissões, efluentes e
resíduos e R$ 65
milhões à despoluição.
Desde 2006, são consolidados
o balanço energético e o
inventário de gases de efeito
estufa de todas as empresas,
com o objetivo de melhorar
a matriz energética e buscar
novas oportunidades de
redução de consumo de
energia e de emissão de
dióxido de carbono (CO2)
e outros gases prejudiciais
ao meio ambiente. As áreas
de energia e celulose e papel
avaliam a comercialização de
créditos de carbono, tanto no
âmbito do Protocolo de Kyoto
como de acordo com
os critérios da Bolsa de
Chicago (Chicago Climate
Exchange – CCX).
Projeto Memória
Lançado em 2003, o Projeto Memória Votorantim tem como proposta fortalecer o vínculo de
cada funcionário com a empresa, valorizar o seu papel como agente na construção da trajetória
da Votorantim e sua participação nos desenvolvimentos econômico, político e social do País.
O conteúdo registrado nos últimos cinco anos será apresentado em 2008, no Espaço Votorantim
– Aprendizagem e Conhecimento, durante a comemoração dos 90 anos do Grupo, em uma
iniciativa pioneira e inédita que marca o papel da responsabilidade histórica e social da
Votorantim. O projeto conta com acervo de 70 mil documentos guardados em sala climatizada
e 900 depoimentos, 70 vídeos e 8 livros comemorativos, disponíveis no portal
www.memoriavotorantim.com.br
Reserva de Mata Atlântica às margens do Rio Juquiá, SP
78
79
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Viveiro de mudas, VCP, Jacareí, SP
Eficiência energética
Projetos de eficiência
energética conferem
competitividade às operações
industriais, especialmente
nas de uso intensivo de
energia, como metais,
cimento e celulose.
Em 2007, mesmo com o
crescimento de volumes
em todas as Unidades
de Negócio, o Grupo
conseguiu economizar 2% no
consumo de energia com a
autoprodução respondendo
Produção sustentável
A Votorantim Celulose e
Papel foi a primeira
empresa brasileira do setor
a tornar-se signatária da
Declaração Internacional
sobre a Produção Mais
Limpa, do Programa das
Nações Unidas para o Meio
Ambiente (PNUMA),
em 2005. As florestas da
VCP no Estado de São Paulo
são certificadas pelo Forest
Stewardship Council (FSC),
um reconhecimento pelo
manejo sustentável, e sua
produção adota o conceito
80
de ecoeficiência, com menor
uso de recursos naturais.
E, desde 1999, a Votorantim
Cimentos integra o World
Business Council for
Sustainable Development
(WBCSD – Conselho
Empresarial Mundial
para o Desenvolvimento
Sustentável), que reúne
os dez maiores produtores
mundiais de cimento em
projetos para a redução
da emissão de gases de
efeito estufa. A Votorantim
Metais adota sistema de
gerenciamento de barragens,
controle rígido de todos os
depósitos de resíduos gerados
nos processos produtivos das
unidades e um programa
de riscos críticos destinado
à melhoria contínua dos
processos produtivos.
A VM também desenvolveu
uma política ambiental de
investimentos que demanda
uma análise ambiental
extensa dos projetos antes de
sua aprovação e implantação,
focada em prevenção e
melhoria contínua.
por 63% do abastecimento.
Na VCP, cerca de 80%
da energia é gerada com
recursos renováveis
(licor negro e biomassa).
Em 2007, a empresa recebeu
o Prêmio Nacional de
Conservação e Uso Racional
de Energia, da Confederação
Nacional das Indústrias (CNI),
pela instalação de central
de co-geração a gás natural
na unidade Jacareí,
que possibilitou a conquista
da auto-suficiência em
energia elétrica
com a utilização do
ciclo combinado.
Na agroindústria,
o bagaço da laranja
é 100% aproveitado,
transformando-se em ração
animal ou biomassa
para a produção de energia,
e a água extraída no
processo de concentração do
suco é destinada à irrigação
de cana-de-açúcar.
Compromisso com a sustentabilidade alinha as
empresas em processos de produção ecoeficiente.
Áreas de preservação
As Unidades de Negócio mantêm áreas de preservação ambiental e reservas naturais nas localidades
onde atuam. Na Votorantim Celulose e Papel são 200 mil hectares de matas nativas, o equivalente a
38% da área de terras de propriedade da empresa. A Companhia Brasileira de Alumínio conserva
28 mil hectares de Mata Atlântica no entorno das hidrelétricas dos Rios Juquiá e Iporanga,
em São Paulo, e duas reservas – Cachoeira do Tombador (MT) e Angico (MG) – foram criadas
pela Votorantim Cimentos, que também preserva uma área de manguezal na região de
Laranjeiras (SE). A Votorantim Metais desenvolve programas de recuperação e revegetação
em áreas de mineração, além de política de descomissionamento de minas para o planejamento
do encerramento das operações.
81
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Cimesa, Votorantim Cimentos, Laranjeiras, SE
Reciclagem
Com a aquisição da U.S.Zinc,
a Votorantim Metais tornouse a quarta maior recicladora
mundial de zinco e passou
a integrar todos os elos da
cadeia produtiva – com a
mineração, metalurgia e
reciclagem do metal.
Em outra frente, o projeto
Polimetálicos, em Juiz de Fora
(MG), permitirá reduzir 80%
da geração de rejeitos do
processo produtivo de zinco
já existente e a reciclagem
de materiais como pó de
aciaria e baterias veiculares,
em uma solução inovadora e
ambientalmente adequada.
E ainda gerará produtos
de maior valor agregado,
tais como índio, chumbo,
concentrado de prata e ouro,
ácido sulfúrico, concentrado
de cobre. Na área do aço,
o Projeto + Aço em Resende
é uma minimill que utilizará
a reciclagem de aço
como principal fonte de
matéria-prima, contribuindo
para a preservação dos
recursos naturais.
A Votorantim Cimentos
atingiu, em 2007,
volume recorde de
400 mil toneladas coprocessadas de resíduos,
especialmente pneus usados,
solventes químicos,
óleos e materiais inservíveis.
O co-processamento
é o reaproveitamento de
resíduos industriais
como fonte de energia
térmica e matéria-prima
na indústria de cimento.
Educação ambiental
Programas internos e externos procuram desenvolver conhecimentos, atitudes e habilidades
necessárias à preservação e utilização sustentável dos recursos naturais. A CBA idealizou o
programa Cultivando Boas Ações, que consolida todas as ações socioambientais desenvolvidas
pelas unidades da Companhia. Em 2007, foram atendidas cerca de 25 mil pessoas de 17
municípios localizados no entorno das unidades. Entre as ações, destacam-se os Centros de
Vivência Ambiental (CVAs), espaços para desenvolver iniciativas de conscientização e informação
à população. O quinto centro, inaugurado no município de Alumínio em 2007, compreende uma
área verde de 48 mil metros quadrados, na qual foram atendidas durante o ano 14 mil pessoas.
O Programa de Educação Ambiental da Votorantim Metais incorpora a educação ambiental
como valor cultural da empresa. Em 2006 e 2007, envolveu mais de 20 mil pessoas. Foram
capacitados 366 professores de escolas públicas em educação ambiental, e 415 filhos de
funcionários e terceiros fixos se capacitaram como monitores ambientais. Além disso,
21.107 funcionários e terceiros fixos realizaram cinco modalidades de treinamentos ambientais.
Na VCP, essas atividades são desenvolvidas em oito Núcleos de Educação Ambiental (NEAs),
centros de multiplicação de conhecimento ambiental que constituem um dos principais elos da
VCP com as comunidades de entorno de suas áreas operacionais.
82
83
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
União
Algumas pessoas acham que a união produz somente força. O Grupo Votorantim é a
prova de que ela é determinante em muito mais do que isso. Traz empreendedorismo,
ousadia, determinação, persistência, inovação, diversidade e responsabilidade.
Inspira talentos, culturas e negócios, aproveitando o melhor de cada um.
Com união, aquilo que é bom torna-se, além de melhor, ainda maior. Só a união
é capaz de multiplicar os sonhos e as possibilidades e somar as realizações de um
Grupo único, que constrói um portfólio de negócios. Só assim é possível construir algo
realmente duradouro, como um dos maiores conglomerados empresariais da América
Latina, como uma história de 90 anos e, o mais importante,
como sonhos que nunca acabam.
84
85
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Demonstrações
Financeiras 2007
2
Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais
requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das
demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos
saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos das companhias;
(b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as
informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração das companhias, bem como da apresentação das demonstrações
financeiras tomadas em conjunto.
3
Com base em nossos exames e nos pareceres de responsabilidade de outros auditores independentes,
somos de parecer que as demonstrações financeiras por nós auditadas e referidas no primeiro parágrafo apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira
da Votorantim Participações S.A. e da Votorantim Participações S.A. e empresas controladas em 31 de
dezembro de 2007 e de 2006 e os resultados das operações, as mutações do patrimônio líquido e as
origens e aplicações de recursos da Votorantim Participações S.A., dos exercícios findos nessas datas,
bem como o resultado consolidado das operações e as origens e aplicações de recursos consolidadas
desses exercícios, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
São Paulo, 10 de março de 2008
Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5
Parecer dos auditores independentes
Aos Administradores e Acionistas
Votorantim Participações S.A.
1
86
Examinamos os balanços patrimoniais da Votorantim Participações S.A. e os balanços patrimoniais
consolidados da Votorantim Participações S.A. e empresas controladas em 31 de dezembro de 2007 e
de 2006 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das
origens e aplicações de recursos da Votorantim Participações S.A. e as correspondentes demonstrações
consolidadas do resultado e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas,
elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir
parecer sobre essas demonstrações financeiras. Os exames das demonstrações financeiras das empresas coligadas indiretas, em 31 de dezembro de 2007 e de 2006, Mineração Rio do Norte S.A.,
Petrocoque S.A. Indústria e Comércio, Machadinho Energética S.A., Sirama Participações Administração
e Transportes Ltda., Compañia Minera Milpo S.A.A. e Campos Novos Energia S.A., cujos investimentos,
avaliados pelo método de equivalência patrimonial, totalizam R$ 639.590 mil (2006 - R$ 464.053 mil),
como também das controladas em conjunto VBC Energia S.A., Aracruz Celulose S.A. e Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. – Usiminas e das controladas Votorantim Finanças S.A. e TIVIT Tecnologia da
Informação S.A., com investimentos e ativos consolidados de R$ 8.229.956 mil (2006 - R$ 6.198.537
mil) e R$ 67.458.651 mil (2006 - R$ 55.708.906 mil), respectivamente, foram conduzidos sob a responsabilidade de outros auditores independentes, e nosso parecer, no que se refere ao valor desses
investimentos e dos ativos e passivos totais, bem como da participação da Votorantim Participações
S.A. nos lucros por eles produzidos, no montante de R$ 1.890.637 mil (2006 - R$ 1.376.448 mil),
está fundamentado exclusivamente nos pareceres desses outros auditores.
Carlos Eduardo Guaraná Mendonça
Contador CRC 1SP196994/O-2
87
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro (em milhares de reais)
Passivo e Patrimônio Líquido
Ativo
Nota
Circulante
Disponibilidades.......................................................................................................................................
Aplicações interfinanceiras de liquidez......................................................................................................
Aplicações financeiras e instrumentos financeiros derivativos....................................................................
Relações interfinanceiras..........................................................................................................................
Contas a receber de clientes.....................................................................................................................
Operações de crédito................................................................................................................................
Provisão para créditos de liquidação duvidosa..........................................................................................
Estoques..................................................................................................................................................
Impostos a recuperar................................................................................................................................
Dividendos e juros sobre o capital próprio a receber..................................................................................
Carteira de câmbio...................................................................................................................................
Demais créditos........................................................................................................................................
Não-circulante
Realizável a longo prazo
Aplicações interfinanceiras de liquidez......................................................................................................
Aplicações financeiras e instrumentos financeiros derivativos....................................................................
Contas a receber de clientes.....................................................................................................................
Operações de crédito................................................................................................................................
Provisão para créditos de liquidação duvidosa............................................................................................
Mútuos ativos..........................................................................................................................................
Títulos a receber.......................................................................................................................................
Depósitos judiciais....................................................................................................................................
Incentivos fiscais......................................................................................................................................
Imposto de renda e contribuição social diferidos.......................................................................................
Impostos a recuperar................................................................................................................................
Demais créditos........................................................................................................................................
3
3
300.949
133
3.208.065
1.489.327
4
5
6
7
8
3
3
330.094
252.651
454.615
412.123
11.555
4.103.314
1.267
2.357.465
143.664
601.456
5
8
1.153.116
1.081.651
14
7
21.505
4.039
33.762
5.330
30.578
1.391.994
24.352
4.039
64.245
Permanente
Investimentos em sociedades controladas e coligadas............................................................................... 9
Ágios/(deságios)....................................................................................................................................... 9(c)
Imobilizado.............................................................................................................................................. 10
Diferido....................................................................................................................................................
Total do ativo.......................................................................................................................................
2007
Controladora
2006
36.522
1.812.265
25.549.856
(200.422)
14.262
24.121.838
(200.422)
14.793
25.363.696
30.859.004
23.936.209
28.105.939
2007
Consolidado
2006
878.735
15.977.491
27.925.993
1.006.101
2.532.712
12.976.669
(568.470)
3.377.364
2.034.135
78.158
856.958
1.612.063
68.687.909
377.592
17.951.404
23.959.773
1.438.828
2.436.270
9.136.992
(308.703)
2.914.337
2.089.612
34.502
752.238
1.944.066
62.726.911
984.311
820.357
90.222
13.804.461
(121.533)
513.744
178.400
721.109
7.636
1.497.677
894.414
809.954
20.200.752
1.428.764
3.192.270
21.874.496
582.308
27.077.838
115.966.499
1.499.112
755.262
24.435
7.300.087
(119.846)
456.588
374.035
569.458
23.058
1.309.035
986.747
575.159
13.753.130
1.014.002
3.011.245
17.718.540
720.353
22.464.140
98.944.181
2007
Consolidado
2006
7.878.788
8.944.093
17.347.430
509.563
269.153
1.816.999
638.288
440.261
890.851
991.611
2.859.638
913.496
145.799
660.149
2.270.447
46.576.566
5.437.204
8.351.556
13.784.733
446.739
171.579
1.661.682
398.206
1.202.247
1.314.198
511.046
2.069.332
439.269
218.379
486.001
770.383
37.262.554
16.743.054
3.966.187
6.044.402
1.591.059
4.005.394
15.449.309
8.561.766
2.633.798
2.269.588
4.190.241
940.009
1.989.910
904.276
2.578.842
1.013.112
39.776.245
973.996
1.800.506
1.018.298
800.099
37.697.601
Resultado de exercícios futuros............................................................................................................ 9(c)
2.445.014
660.374
Participação minoritária........................................................................................................................
2.913.130
2.657.956
Circulante
Empréstimos e financiamentos..................................................................................................................
Depósitos.................................................................................................................................................
Captações no mercado aberto..................................................................................................................
Recursos de aceites e emissão de títulos...................................................................................................
Recursos de debêntures............................................................................................................................
Fornecedores............................................................................................................................................
Salários e encargos sociais........................................................................................................................
Impostos e contribuições a recolher..........................................................................................................
Imposto de renda e contribuição social.....................................................................................................
Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar....................................................................................
Instrumentos financeiros derivativos.........................................................................................................
Carteira de câmbio...................................................................................................................................
Adiantamento de clientes.........................................................................................................................
Provisão para contingências e obrigações tributárias.................................................................................
Demais obrigações...................................................................................................................................
Não-circulante
Exigível a longo prazo
Empréstimos e financiamentos..................................................................................................................
Depósitos.................................................................................................................................................
Captações no mercado aberto..................................................................................................................
Recursos de aceites e emissão de títulos...................................................................................................
Recursos de debêntures............................................................................................................................
Mútuos passivos.......................................................................................................................................
Imposto de renda e contribuição social diferidos.......................................................................................
Provisão para contingências e obrigações tributárias.................................................................................
Instrumentos financeiros derivativos.........................................................................................................
Dívida subordinada..................................................................................................................................
Demais obrigações...................................................................................................................................
Patrimônio líquido..................................................................................................................................
Capital social............................................................................................................................................
Reserva de capital....................................................................................................................................
Reserva de reavaliação.............................................................................................................................
Reservas de lucros....................................................................................................................................
Lucros acumulados...................................................................................................................................
Total do passivo e do patrimônio líquido............................................................................................
88
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Nota
2007
Controladora
2006
11
24.535
5.207
1.533
1.635
1.004
7.870
171.900
12
13
11.179
743.540
367.234
39.190
821.612
7.506
560.721
11
832.511
1.030.516
12
13
8
14
15
19
4.716.253
10.512
96.187
1.574
5.669.803
43.567
94.753
104.154
129.982
5.787.019
6.942.793
19
15
16
12.380.538
836
17.047
1.017.808
10.834.144
24.250.373
12.380.538
836
17.047
778.598
7.425.406
20.602.425
12.380.538
836
17.047
1.017.808
10.839.314
24.255.543
12.380.538
836
17.047
778.598
7.488.677
20.665.696
30.859.004
28.105.939
115.966.499
98.944.181
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
89
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
Demonstrações do Resultado
Exercícios findos em 31 de dezembro (em milhares de reais)
2007
Consolidado
2006
16.640.270
7.573.930
7.427.103
2.018.899
1.696.700
35.356.902
14.454.124
7.639.052
8.017.160
1.456.361
1.729.406
33.296.103
Impostos sobre vendas e serviços e outras deduções....................................................................
(4.940.671)
(4.318.207)
Receita líquida.................................................................................................................................
Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados.................................................................
Despesa de intermediação financeira..............................................................................................
Lucro bruto.......................................................................................................................................
Receitas (despesas) operacionais
Despesas com vendas e créditos......................................................................................................
Despesas gerais e administrativas...................................................................................................
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas..........................................................................
30.416.231
(14.776.964)
(4.585.772)
11.053.495
28.977.896
(14.458.497)
(5.683.868)
8.835.531
(1.648.924)
(1.373.987)
563.593
(2.459.318)
Nota
2007
Controladora
2006
Receita bruta
Vendas no mercado interno.............................................................................................................
Vendas no mercado externo.............................................................................................................
Receita de intermediação financeira................................................................................................
Fornecimento e suprimento de energia elétrica..............................................................................
Receita de serviços............................................................................................................................
Lucro (prejuízo) operacional antes das participações societárias
e do resultado financeiro..............................................................................................................
Resultado de participações societárias
Equivalência patrimonial..................................................................................................................
Variação cambial de investimentos no exterior..............................................................................
Amortização de ágios.......................................................................................................................
Resultado financeiro líquido ......................................................................................................
Lucro operacional............................................................................................................................
Resultado não operacional, líquido . ..............................................................................................
Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social
e da participação minoritária......................................................................................................
Imposto de renda e contribuição social
Corrente.............................................................................................................................................
Diferido..............................................................................................................................................
Lucro antes da participação minoritária..................................................................................
Participação nos lucros.....................................................................................................................
Participação minoritária....................................................................................................................
Lucro líquido do exercício.............................................................................................................
Lucro líquido por lote de mil ações do capital social no final do exercício – R$...........................
90
(em milhares de reais, exceto quando indicado)
9
20
(84.532)
1.491
(83.041)
(72.283)
(2.857)
(75.140)
(2.109.614)
(2.804.467)
563.557
(4.350.524)
(83.041)
(75.140)
6.702.971
6.376.213
4.954.827
(139.451)
(142.484)
4.672.892
160.695
4.750.546
38.717
4.124.508
4.124.508
31.463
4.080.831
254.784
174.921
(732.587)
(933.382)
(1.491.048)
1.963.079
7.175.002
539.387
152.261
(420.958)
(466.204)
(734.901)
739.501
6.380.813
280.830
4.789.263
4.335.615
7.714.389
6.661.643
(7.378)
2.308
(5.070)
4.784.193
(8.642)
11.010
2.368
4.337.983
4.784.193
872,38
4.337.983
806,18
(2.029.366)
(179.164)
(2.208.530)
5.505.859
(282.241)
(418.439)
4.805.179
(1.571.526)
(174.893)
(1.746.419)
4.915.224
(196.032)
(319.581)
4.399.611
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Reserva de
capital
Nota
Em 31 de dezembro de 2005....................................................
Ajuste de exercícios anteriores.....................................................
Saldo de abertura ajustado......................................................
Aumento de capital.....................................................................
Ajuste de exercícios anteriores.....................................................
Lucro líquido do exercício............................................................
Destinação do resultado
Reserva legal...............................................................................
Juros sobre o capital próprio propostos (R$ 90,70 por mil ações)
Dividendos pagos e propostos (R$ 100,77 por mil ações).............
Em 31 de dezembro de 2006....................................................
Lucro líquido do exercício............................................................
Destinação do resultado..............................................................
Reserva legal...............................................................................
Dividendos pagos e propostos (R$ 211,16 por mil ações).............
Em 31 de dezembro de 2007....................................................
Capital social
12.112.210
Reserva de
lucros
Incentivos
fiscais
836
Reserva de
reavaliação em
controladas
17.047
Reserva legal
561.699
836
17.047
561.699
16(e)
16(a)
16(e)
12.112.210
268.328
216.899
16(d)
16(c)
12.380.538
836
17.047
778.598
Lucros
acumulados
5.618.540
(904.605)
4.713.935
(379.343)
4.337.983
Total
18.310.332
(904.605)
17.405.727
268.328
(379.343)
4.337.983
(216.899)
(488.028)
(542.242)
7.425.406
4.784.193
(488.028)
(542.242)
20.602.425
4.784.193
(239.210)
(1.136.245)
(1.136.245)
10.834.144
24.250.373
16(c)
239.210
12.380.538
836
17.047
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
1.017.808
91
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos
Exercícios findos em 31 de dezembro (em milhares de reais)
Origens de recursos
Das operações sociais
Lucro líquido do exercício.................................................................................................................................
Valores que não afetam o capital circulante
Equivalência patrimonial..................................................................................................................................
Realização de deságio na venda de investimentos.............................................................................................
Variação cambial de ativos líquidos a longo prazo no exterior...........................................................................
Amortização de ágio na aquisição de controladas.............................................................................................
Depreciação, amortização e exaustão...............................................................................................................
Valor residual de ativo permanente baixado......................................................................................................
Ganhos na variação de participação societária..................................................................................................
Imposto de renda e contribuição social diferidos...............................................................................................
Juros e variação monetária de itens a longo prazo.............................................................................................
Provisão para contingências.............................................................................................................................
Provisão para perdas (ganhos) em operações de “hedge” de longo prazo..........................................................
Participação minoritária....................................................................................................................................
Ajustes de exercícios anteriores.........................................................................................................................
Recursos originados das (aplicados nas) operações...........................................................................................
Recursos aplicados nas operações....................................................................................................................
De acionistas
Integralização de capital...................................................................................................................................
De terceiros
Diminuição do realizável a longo prazo.............................................................................................................
Dividendos e juros sobre o capital próprio a receber e recebidos ......................................................................
Alienação de investimentos..............................................................................................................................
Aumento do exigível a longo prazo . ................................................................................................................
Baixa de ativo permanente por redução de capital............................................................................................
Capital circulante líquido de empresas adquiridas.............................................................................................
Total das origens................................................................................................................................................
Aplicações de recursos
Nas operações sociais......................................................................................................................................
No realizável a longo prazo..............................................................................................................................
No ativo permanente
Investimentos...................................................................................................................................................
Imobilizado......................................................................................................................................................
Diferido............................................................................................................................................................
Ágios na aquisição de investimentos.................................................................................................................
Ativos líquidos de longo prazo de controladas adquiridas..................................................................................
Diminuição do exigível a longo prazo.................................................................................................................
Variação nas participações minoritárias..............................................................................................................
Incentivos fiscais e outros...................................................................................................................................
Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos e propostos..............................................................................
Diminuição no resultado de exercícios futuros.....................................................................................................
2007
Controladora
2006
2007
Consolidado
2006
4.784.193
4.337.983
4.805.179
4.399.611
(4.954.827)
(4.124.508)
(349.996)
(174.921)
(152.261)
242.519
933.382
1.745.881
933.942
420.958
466.204
1.942.407
73.168
(136.000)
174.893
147.165
437.229
139.451
142.484
847
(2.308)
(16.425)
1.434
102.581
638
(235.751)
(11.010)
179.164
(174.965)
363.552
46.541
418.439
197.430
(379.343)
(715.446)
715.446
9.272.172
319.581
(379.343)
7.713.612
471.199
1.730.858
4.168.527
1.117.844
5.365.095
5.416.504
1.213.188
1.476.391
3.875.878
16.336.298
10.583.378
16.414.337
236.814
715.446
1.695.265
6.280.162
1.938.128
337.858
4.684.951
51.485
1.114.407
171.659
602.165
34.502
9.261
7.895.018
159.779
1.030.270
1.136.245
(3.640)
Total das aplicações.......................................................................................................................................
2.390.920
17.405.742
13.936.392
8.169.285
Aumento (diminuição) do capital circulante...............................................................................................
1.484.958
(1.069.444)
(3.353.014)
8.245.052
4.103.314
(2.357.465)
1.745.849
2.357.465
(3.140.710)
(783.245)
68.687.909
(62.726.911)
5.960.998
62.726.911
(50.401.338)
12.325.573
821.612
(560.721)
260.891
1.484.958
560.721
(274.522)
286.199
(1.069.444)
46.576.566
(37.262.554)
9.314.012
(3.353.014)
37.262.554
(33.182.033)
4.080.521
8.245.052
Aumento (diminuição) do capital circulante...............................................................................................
11.344.121
98.018
1.136.245
Passivo circulante
No fim do exercício...........................................................................................................................................
No início do exercício.......................................................................................................................................
(em milhares de reais, exceto quando indicado)
1
Contexto operacional
A Votorantim Participações S.A. e empresas controladas (“Grupo Votorantim”) têm por objetivo a administração de bens e empresas, podendo participar de outras companhias civis e comerciais de qualquer
natureza no interesse de suas finalidades.
O Grupo Votorantim é um conglomerado privado que possui investimentos em um portfólio de negócios:
268.328
58.299
3.511.480
108.137
875.398
768.394
174.166
(319.855)
14.104
1.030.270
10.764
Variações no capital circulante
Ativo circulante
No fim do exercício...........................................................................................................................................
No início do exercício.......................................................................................................................................
92
Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras
em 31 de dezembro de 2007 e de 2006
315
1.017.546
2.620.640
163.265
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
(a) Votorantim Industrial
(i) Votorantim Cimentos
A Votorantim Cimentos reúne empresas de cimento, agregados, cal hidratada, argamassa, calcário
agrícola, gesso e concreto. A VC, por meio de suas investidas, além de atuar no Brasil, possui operações nos Estados Unidos, no Canadá e na Bolívia.
Em dezembro de 2006, foi adquirida a Companhia de Cimento Ribeirão Grande (“CCRG”) e, em outubro de 2007, foram adquiridas as empresas do Grupo Prestige, sediadas na Flórida (Estados Unidos) e
líderes no fornecimento de concreto usinado e concreto projetado nos Estados da Flórida, Carolina do
Norte, Califórnia e Texas.
(ii) Votorantim Metais
No segmento de metais, a Votorantim atua nos mercados de alumínio, zinco, níquel e aço.
Além das operações no Brasil, possui investimentos no Peru, por meio da Votorantim Metais – Cajamarquilla S.A., onde atua na produção e comércio de zinco e, também, na Colômbia, no mercado de
aços longos, por meio da participação de 52% na Acerías Paz del Río, adquirida no início de 2007.
(iii) Votorantim Celulose e Papel
Com uma operação integrada no Brasil, que vai da produção da madeira até a distribuição de produtos
ao consumidor final, a VCP tem suas ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo e ADRs nível
III negociados na Bolsa de Valores de Nova York.
Aproximadamente 80% da celulose vendida é destinada ao mercado externo e o papel é destinado
substancialmente ao mercado interno.
Em 24 de maio de 2006, foi concluída a reestruturação societária relacionada à aquisição de participação societária na Ripasa S.A. Celulose e Papel. Em decorrência dessa transação, existem as seguintes condições contratuais de opção de compra e venda de ações com o grupo de ex-acionistas
controladores da Ripasa, os quais receberam ações preferenciais da VCP: nos primeiros cinco anos,
os ex-acionistas têm a opção de venda das ações, desde que essas estejam livres de quaisquer ônus e
desembaraçadas; no último ano, a VCP tem a opção de compra das ações. O valor da opção, determinado contratualmente, é de R$ 318.488, sujeito a atualização pela SELIC de 31 de março de 2005 até
a data da efetiva transação, se houver.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
93
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
(iv) Votorantim Energia
A Votorantim Energia gerencia a produção em 31 usinas hidrelétricas, algumas em regime de gestão
compartilhada e outras pertencentes ao grupo Votorantim, e em quatro termelétricas. Outras seis hidrelétricas próprias estão em fase de projeto ou em construção.
Em 2006, a Votorantim Energia aumentou sua participação para 50% na VBC Energia, principal controladora da CPFL, uma das mais importantes companhias do setor elétrico brasileiro.
(v) Votorantim Agroindústria
A Votorantim Agroindústria atua, principalmente, na operação de suco de laranja concentrado, com
escritórios comerciais na Europa, América do Norte e Ásia, além de terminais portuários em Santos,
Antuérpia (Bélgica) e Newcastle (Austrália).
(vi) Votorantim Química
A Votorantim Química fornece matérias-primas, como nitrocelulose, ácido fluorídrico e fluoreto de
alumínio, para diversos segmentos industriais.
(b) Votorantim Finanças
Atua nos segmentos de atacado, varejo, tesouraria e gestão de recursos. No exterior, tem uma subsi­
diária e uma agência em Nassau, além de um escritório em Londres e uma corretora em Nova York.
As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro. As áreas de atuação se concentram em: (i) financiamento ao consumidor
(principalmente financiamento de veículos); (ii) produtos de banco de investimento e de tesouraria para
clientes corporativos; (iii) administração de recursos; (iv) corretagem; e (v) operações de arrendamento
mercantil tanto para o mercado corporativo quanto para pessoas físicas.
94
Em 1o de fevereiro de 2007, foi celebrado acordo com a International Paper, objetivando a permuta de
ativos industriais e florestais entre as duas empresas. Em conseqüência do acordo, a VCP transferiu à
International Paper a unidade de produção de celulose e papel localizada no município de Luiz Antonio
(SP), bem como a base florestal específica dessa unidade. A International Paper, por sua vez, transferiu
para a VCP ativos referentes a uma planta de celulose em construção, com todos os direitos relacionados, além de terras e florestas plantadas, localizadas no entorno de Três Lagoas (MS). Essa operação
gerou um deságio no montante de R$ 1.781.000 relativo à diferença entre o patrimônio líquido das
empresas base de permuta.
Em setembro de 2007, a VCP e a empresa finlandesa Ahlstrom Corporation formalizaram a constituição
de uma joint venture envolvendo os negócios de papéis produzidos pela unidade da VCP localizada em
Jacareí (SP), conforme descrito na nota 9 (a).
(c) Votorantim Novos Negócios
A Votorantim Novos Negócios (VNN) é uma área especializada em novos investimentos do grupo e atua
em dois segmentos – diversificação dos negócios e gestão de capital de risco.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
2
Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas e estão apresentadas em
conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Na elaboração das referidas demonstrações financeiras, é necessário utilizar estimativas e previsões
que afetam os valores reportados de ativos, passivos e resultados, inclusive estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes e determinação de provisões para imposto de renda e similares. Os resultados reais podem apresentar variações
em relação às estimativas.
(a) Apuração do resultado
O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime de competência. As receitas de
vendas dos produtos e dos serviços e os correspondentes custos são reconhecidos na ocasião da entrega
dos produtos ou por ocasião da prestação dos serviços. São constituídas provisões para descontos e
abatimentos aos clientes, estimativas de devolução e outros ajustes no mesmo período do registro das
vendas. Os resultados de intermediações financeiras estão representados, substancialmente, pelos
resultados apurados em operações de crédito, operações de câmbio, títulos e valores mobiliários e
instrumentos financeiros derivativos.
As receitas de distribuição de energia elétrica são reconhecidas com base nas tarifas regulamentadas pela
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, no momento em que a energia é faturada. As receitas não
faturadas, relativas ao ciclo de faturamento mensal, são provisionadas considerando-se a carga real de
energia disponibilizada no mês e o índice de perda anualizado. A diferença entre o estimado e o real das
receitas não faturadas, que, historicamente, não tem sido relevante, é reconhecida no mês subseqüente.
As receitas provenientes da venda de geração de energia são registradas com base na entrega e na capacidade gerada e com taxas especificadas nos termos do contrato ou no preço de mercado em vigor.
(b) Aplicações financeiras e instrumentos financeiros derivativos
(i) Segmento financeiro
Os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção de investimento da administração, nas seguintes categorias:
• Títulos para negociação – adquiridos com o propósito de ser ativa e freqüentemente negociados,
ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período.
• Títulos disponíveis para venda – não se enquadram para negociação nem como mantidos até o vencimento, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido,
deduzidos dos efeitos tributários.
• Títulos mantidos até o vencimento – adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua
manutenção em carteira até o vencimento, registrados ao custo de aquisição atualizado, e não ajustados pelo valor de mercado.
Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados e classificados como hedge (proteção) ou não
hedge. No segmento financeiro, as operações que utilizam instrumentos financeiros, efetuadas por
solicitação de clientes, por conta própria, ou que não atentam aos critérios de proteção definidos na
Circular nº 3.082 do BACEN, são contabilizadas pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas
realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração do resultado.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
95
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
96
(ii) Segmento industrial e de energia
As aplicações financeiras em quotas de fundos de investimentos estão classificadas em “Títulos para
negociação”, uma vez que foram adquiridas com o propósito de ser ativa e freqüentemente negociadas. As demais aplicações financeiras estão registradas pelo custo de aquisição atualizado, uma vez
que a Votorantim Participações S.A. e empresas controladas pretendem manter a aplicação até o vencimento. Os instrumentos financeiros derivativos (Nota 19) que se destinam à proteção são avaliados
e contabilizados pelas condições contratadas, e não são registrados pelo valor de mercado.
As aplicações financeiras, bem como as operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos,
contratadas com a Votorantim Finanças S.A. e empresas controladas são integralmente
eliminadas no processo de consolidação.
(c) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base no valor considerado suficiente
pela administração para cobrir perdas estimadas na cobrança de contas a receber de clientes,
bem como nas normas do BACEN, para o segmento financeiro, e conforme o Manual de Contabilidade
do Setor Elétrico, para o segmento de energia.
(d) Estoques
Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras ou da produção, inferior ao custo de
reposição ou aos valores de realização. São constituídas provisões para obsolescência e estoques
deteriorados, quando aplicável. Os adiantamentos a fornecedores e as importações em andamento são
apresentados ao custo acumulado no encerramento do exercício.
(e) Demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo
São demonstrados pelo custo de aquisição, acrescidos, quando aplicável, dos rendimentos calculados
em base pro rata dia e das variações monetárias e cambiais auferidos até a data do balanço e ajustados por provisão conforme os valores de realização. Os ativos realizáveis após os 12 meses subseqüentes à data das demonstrações financeiras são considerados como não circulantes.
(f) Investimentos
Os investimentos em controladas e coligadas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial,
acrescidos dos ágios e deságios decorrentes de investimentos (Nota 9).
Outros investimentos são demonstrados ao custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de
dezembro de 1995, incluindo, quando aplicável, provisão para prováveis perdas na realização.
O ágio ou deságio determinado na aquisição de uma empresa é calculado como a diferença entre o valor de compra e o valor contábil do investimento adquirido. O ágio, fundamentado em expectativas de
resultado futuro, é amortizado durante o período de recuperação, não superior a dez anos. O deságio é
amortizado somente quando da alienação do investimento.
(g) Imobilizado
O imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição ou de construção, corrigido monetariamente até
1995. A depreciação é calculada pelo método linear, às taxas mencionadas na Nota 10. Os custos de
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
desenvolvimento florestal, principalmente os de implementação de projetos, são capitalizados quando
incorridos. O custo de juros sobre empréstimos contraídos durante a construção diretamente vinculada
a esses empréstimos é capitalizado. Os juros capitalizados são somados ao custo dos correspondentes
ativos e amortizados ao longo da vida útil desses ativos.
O Grupo Votorantim é parte em consórcios para operação de hidrelétricas e possui hidrelétricas
próprias que estão registradas no ativo imobilizado. As receitas geradas pelos consórcios oriundas da
venda do excedente de produção são negociadas no Mercado Atacadista de Energia e são apresentadas no resultado, líquidas das despesas.
Os gastos com estudos e pesquisas minerais são considerados como despesas operacionais até que se
tenha a comprovação efetiva da viabilidade econômica da exploração comercial de determinada jazida.
A partir dessa comprovação, os gastos incorridos passam a ser capitalizados como custo do desenvolvimento da mina. Durante a fase de desenvolvimento de uma mina, os gastos de remoção de estéril
são capitalizados como parte dos custos de desenvolvimento. Após o início da fase produtiva da mina,
esses gastos são tratados como custo de produção.
(h) Diferido
O diferido, formado principalmente por despesas pré-operacionais referentes a projetos de expansão,
é amortizado no período de até dez anos.
(i) Imposto de renda, contribuição social e incentivos fiscais
A provisão para imposto de renda e imposto de renda diferido sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias é determinada à taxa de 25%, e a provisão para contribuição social, bem como a contribuição
social diferida sobre bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias, à taxa de 9%.
Algumas subsidiárias também estão sujeitas ao imposto de renda decorrente de suas operações em
jurisdições estrangeiras.
O imposto de renda e a contribuição social são provisionados sobre resultados tributáveis.
O benefício tributário diferido sobre prejuízos fiscais e créditos a compensar é reconhecido à medida
que a realização é considerada provável. O aproveitamento do ativo de imposto de renda diferido
depende da geração de lucro tributável suficiente em exercícios futuros. O valor do ativo de imposto
de renda diferido considerado realizável pode, contudo, ser reduzido se houver redução das
estimativas de lucro tributável futuro.
Os impostos sobre o lucro são contabilizados na demonstração do resultado, sem os incentivos fiscais.
O benefício de incentivo fiscal é creditado diretamente no patrimônio líquido, no momento em que a
opção pelo incentivo é feita, com a correspondente redução da obrigação no passivo.
(j) Passivos circulantes e exigíveis a longo prazo
São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos. As provisões de participação nos lucros são registradas quando as empresas concedem esse direito aos funcionários, de acordo com planos baseados
no desempenho. Assim como os ativos, as obrigações realizáveis após os 12 meses subseqüentes à
data das demonstrações financeiras são consideradas como não circulantes.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
97
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
(l) Ativos contingentes, contingências passivas e obrigações legais
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos contingentes, contingências passivas e
obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento NPC 22 do
IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.
• Ativos contingentes – são reconhecidos nas demonstrações financeiras somente por ocasião da
existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização sobre as quais não cabem mais
recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo.
• Passivos contingentes – são reconhecidos nas demonstrações financeiras quando, com base na
opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma
ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações
e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, sendo divulgados
nas notas explicativas, e os classificados como remotos não provisionados nem divulgados.
• Obrigações legais – são processos judiciais relacionados a obrigações tributárias cuja contestação
quanto a sua legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de sucesso
dos processos judiciais em andamento, têm os seus montantes reconhecidos integralmente
nas demonstrações.
(m) Despesas ambientais
As despesas referentes a reparos ambientais são contabilizadas no resultado, quando incorridas. Outros custos ambientais também são contabilizados como despesa, a menos que aumentem o valor dos
ativos e/ou proporcionem benefícios econômicos futuros e, nesses casos, são capitalizados.
Adicionalmente, são reconhecidos passivos quando os gastos são considerados prováveis e podem ser
razoavelmente estimados. A medição dos passivos tem por base as leis e regulamentos vigentes, bem
como a tecnologia existente. Em geral, tal reconhecimento coincide com o compromisso das empresas
com o plano de ação formal.
(n) Juros sobre o capital próprio
As empresas brasileiras têm permissão para deduzir, como despesa financeira para fins tributários,
os juros atribuídos ao patrimônio líquido. Para fins de elaboração e apresentação das demonstrações
financeiras, os juros atribuídos ao patrimônio líquido são contabilizados como dedução de lucros acumulados não apropriados, de forma similar a um dividendo.
98
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
(o) Aposentadoria e outros benefícios pós-aposentadoria
As contribuições realizadas pela Votorantim Participações S.A. e empresas controladas para planos de
aposentadoria de contribuição definida e de previdência aos funcionários (Nota 17) foram determinadas por atuários independentes e são reconhecidas como despesas operacionais.
A subsidiária indireta da Votorantim Participações S.A. no exterior, Votorantim Cement North America
Inc., e as controladas em conjunto, VBC Energia S.A., Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. –
Usiminas, Ripasa S.A. Celulose e Papel e Aracruz Celulose S.A., possuem planos de aposentadoria de
benefício definido, que oferecem, também, assistência médica e seguro de vida, entre outros.
O custo dos benefícios de aposentadoria e de outros benefícios desses planos concedidos a funcionários qualificados é determinado pelo método de benefício projetado pro rata sobre o serviço e as
melhores expectativas da administração sobre margens de investimentos, reajustes salariais,
tendências de custo e mortalidade e idade de aposentadoria dos funcionários.
(p) Demonstrações financeiras consolidadas
A fim de propiciar maior transparência à sua posição patrimonial e ao resultado de suas operações,
e conforme requerido pelas práticas contábeis adotadas no Brasil, a administração da Votorantim Participações S.A. optou por apresentar as demonstrações consolidadas.
Os investimentos entre as empresas, contas a receber e a pagar, receitas e despesas e ganhos não
realizados entre as empresas foram eliminados. A participação minoritária no patrimônio líquido e nos
resultados foi destacada separadamente.
As empresas controladas em conjunto, VBC Energia S.A., Aracruz Celulose S.A., Ripasa S.A. Celulose e
Papel, Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. – Usiminas e Suwannee American Cement, LLC,
foram consolidadas na proporção de participação de seu capital social.
As empresas controladas e controladas em conjunto adquiridas no decorrer do período têm seus resultados consolidados a partir da data de aquisição.
Na consolidação, os ágios decorrentes de transações com terceiros permaneceram classificados no grupo de investimentos, e os deságios foram transferidos para a conta de resultados de exercícios futuros.
Os instrumentos financeiros derivativos contratados com a finalidade de proteger a exposição cambial
consolidada do Grupo Votorantim, bem como as aplicações financeiras, tiveram seus saldos e resultados integralmente eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas.
A Votorantim Participações S.A. e suas controladas adotam práticas contábeis uniformes para o registro de suas operações e avaliação dos elementos patrimoniais, sendo que as demonstrações financeiras
de coligadas e subsidiárias no exterior foram preparadas de acordo com os princípios contábeis dos
países de origem, nas suas respectivas moedas. Para fins de equivalência patrimonial e consolidação,
essas demonstrações foram ajustadas às práticas contábeis adotadas no Brasil e convertidas para reais
às taxas cambiais vigentes na data do balanço. As contas de resultado foram convertidas pela cotação
média do câmbio mensalmente. O resultado de ganhos e perdas com variação cambial na controladora
é registrado diretamente no resultado do exercício.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem os saldos das seguintes principais empresas controladas, direta ou indiretamente:
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
99
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
2007
Segmento industrial
Cimento
Call Itaú Participações Minas Gerais S.A. ..................................................................................................................................................
Calmit Industrial Ltda. ..............................................................................................................................................................................
Calsete Industrial S.A. ..............................................................................................................................................................................
Votorantim Cimentos Brasil Ltda. ..............................................................................................................................................................
Votorantim Cimentos NNE.........................................................................................................................................................................
Empresa de Transporte CPT Ltda. ..............................................................................................................................................................
Engemix S.A. . ..........................................................................................................................................................................................
St. Barbara Cement Inc. (Canadá)..............................................................................................................................................................
St. Marys Cement Inc. (Canadá e Estados Unidos)......................................................................................................................................
Suwannee American Cement, LLC (Estados Unidos)....................................................................................................................................
Votorantim Cement North America, Inc. (Canadá)......................................................................................................................................
Votorantim Cimentos Ltda. .......................................................................................................................................................................
Votorantim Investimentos Internacionais S.A. . ..........................................................................................................................................
Metalurgia
Companhia Brasileira de Alumínio.............................................................................................................................................................
Indústria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A. . ............................................................................................................................................
Votorantim Metais Níquel S.A. (i)...............................................................................................................................................................
Votorantim Metais – Cajamarquilla S.A. (Peru)...........................................................................................................................................
Siderúrgica Barra Mansa S.A. ...................................................................................................................................................................
Votorantim Metais Zinco S.A......................................................................................................................................................................
Votorantim Metais Ltda. ...........................................................................................................................................................................
Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. – Usiminas.................................................................................................................................
Acerías Paz del Río S.A. (Colômbia)............................................................................................................................................................
Celulose e papel
Aracruz Celulose S.A. ...............................................................................................................................................................................
Nova HPI Participações e Comércio Ltda. (ii)..............................................................................................................................................
Ripasa S.A. Celulose e Papel......................................................................................................................................................................
Votorantim Celulose e Papel S.A. ..............................................................................................................................................................
Agroindústria
Citrovita Comercial Exportadora S.A. (iii) ...................................................................................................................................................
Citrovita Industrial e Comercial Ltda. (iii) ...................................................................................................................................................
Citrovita Agroindustrial Ltda. ....................................................................................................................................................................
Citrovita Agropecuária Ltda. .....................................................................................................................................................................
Sucorrico S.A. (ii) . ....................................................................................................................................................................................
Químico
Companhia Agroindustrial Igarassu (iv)......................................................................................................................................................
Companhia Nitro Química Brasileira...........................................................................................................................................................
“Trading”
Votorantim International Holding...............................................................................................................................................................
The Bulk Service Corporation.....................................................................................................................................................................
100,00
100,00
100,00
100,00
98,80
100,00
100,00
100,00
100,00
50,00
100,00
98,47
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
98,80
100,00
100,00
100,00
100,00
50,00
100,00
98,47
100,00
99,77
99,86
100,00
99,06
100,00
99,92
100,00
5,76
52,00
99,74
99,86
100,00
99,06
100,00
99,92
100,00
5,76
12,35
12,35
100,00
50,00
52,15
50,00
52,15
99,99
99,99
99,98
100,00
75,00
2007
Percentual
2006
Holding e outros segmentos
Hailstone Limited.......................................................................................................................................................................................
TIVIT – Tecnologia da Informação S.A. .......................................................................................................................................................
Santa Cruz Geração de Energia S.A. . .........................................................................................................................................................
Votorantim Comercial Exportadora e Importadora Ltda. . ............................................................................................................................
Votorantim Comércio e Indústria Ltda. .......................................................................................................................................................
Votorantim Investimentos Industriais S.A. ..................................................................................................................................................
Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. ......................................................................................................................................
Votorantim Cimentos América S.A. . ...........................................................................................................................................................
Votocel Investimentos Ltda. .......................................................................................................................................................................
Votorantim Energia Ltda. ...........................................................................................................................................................................
Voto – Votorantim Overseas Trading Operations III Ltd. ..............................................................................................................................
Voto – Votorantim Overseas Trading Operations IV Ltd. ..............................................................................................................................
Votorantim Novos Negócios Ltda. ..............................................................................................................................................................
100,00
99,99
100,00
99,98
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
99,99
100,00
99,99
100,00
99,98
100,00
100,00
94,56
94,56
100,00
100,00
100,00
100,00
99,99
Segmento financeiro
Banco Votorantim S.A. ..............................................................................................................................................................................
BV Financeira S.A. .....................................................................................................................................................................................
BV Leasing e Arrendamento Mercantil S.A. ................................................................................................................................................
BV Sistemas Ltda. . ....................................................................................................................................................................................
BV Trading S.A. .........................................................................................................................................................................................
CP Promotora de Vendas Ltda. . .................................................................................................................................................................
Votorantim Bank Limited............................................................................................................................................................................
Votorantim Finanças S.A. . .........................................................................................................................................................................
Votorantim International Business Limited...................................................................................................................................................
Votorantim CTVM Ltda. . ............................................................................................................................................................................
Votorantim Asset Management DTVM Ltda. ...............................................................................................................................................
Votorantim Seguros e Previdência S.A. .......................................................................................................................................................
Banco Votorantim Securities, Inc. . .............................................................................................................................................................
99,92
99,99
99,99
99,94
99,99
99,40
95,94
100,00
100,00
99,98
99,99
99,99
100,00
99,92
99,99
99,99
99,94
99,99
99,40
95,84
100,00
100,00
99,98
99,99
99,99
100,00
Segmento de energia
VBC Energia S.A. .......................................................................................................................................................................................
50,00
50,00
Percentual
2006
99,99
100,00
99,99
99,99
100,00
99,98
99,98
100,00
75,00
(i) A Mineração Serra da Fortaleza S.A. incorporou a Companhia Níquel Tocantins durante o exercício de 2006 e teve sua denominação social alterada para
Votorantim Metais Níquel S.A.
(ii) Transferida para a Votorantim Investimentos Industriais S.A. e incorporada em dezembro de 2007.
(iii) Incorporada pela Votorantim Participações S.A. incorporadora em dezembro de 2007.
(iv) Empresa alienada em julho de 2007.
(q) Conciliação do patrimônio líquido e do lucro líquido do exercício entre a
controladora e o consolidado
Controladora...............................................................................................................................
Complemento de equivalência patrimonial (*)............................................................................
Ajuste de lucros não realizados, líquido dos efeitos tributários....................................................
Consolidado................................................................................................................................
Patrimônio líquido
2007
2006
24.250.373
20.602.425
86.711
63.271
(81.541)
24.255.543
20.665.696
Resultado do exercício
2007
2006
4.784.193
4.337.983
25.083
61.628
(4.097)
4.805.179
4.399.611
(*) Refere-se a complemento de equivalência patrimonial de empresas consolidadas na Votorantim Participações S.A., com participações societárias residuais pulverizadas
e avaliadas a custo histórico, que tiveram seus saldos ajustados no processo de consolidação.
100
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
101
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
3
Aplicações financeiras e instrumentos financeiros derivativos
2007
Títulos para negociação (*)
Letras Financeiras do Tesouro – LFTs................................................................................................
Letras do Tesouro Nacional – LTNs...................................................................................................
Notas do Tesouro Nacional – NTNs..................................................................................................
Certificados de Depósito Bancário – CDBs........................................................................................
Eurobonds.......................................................................................................................................
Títulos da dívida externa brasileira...................................................................................................
Títulos da dívida externa de outros países........................................................................................
Debêntures.....................................................................................................................................
Quotas de fundos de investimento...................................................................................................
Fundos de Investimento de Direitos Creditórios – FIDC.....................................................................
Títulos de renda variável..................................................................................................................
Outros.............................................................................................................................................
Títulos mantidos até o vencimento
Eurobonds.......................................................................................................................................
Aplicações denominadas em moeda estrangeira..............................................................................
Certificados de Depósito Bancário – CDBs........................................................................................
Certificados de Depósitos Interfinanceiros – CDIs.............................................................................
Operações compromissadas.............................................................................................................
Debêntures.....................................................................................................................................
Outros.............................................................................................................................................
Controladora
2006
169.337
218.668
7.866.028
332.983
2.129.024
4.724.047
1.505.742
211.271
2.098.682
1.194.440
5.264.698
829.479
1.093.238
224.796
20.676.379
958.304
289.498
2.220.603
1.087.669
5.009.917
77.519
465.223
832.453
18.127.240
202.370
2.172.435
1.055.734
286.757
462.228
509.979
248.843
4.938.346
3.131.625
28.746.350
(27.925.993)
820.357
680.910
1.652.865
1.792.611
209.658
968.031
884.107
968.031
936.136
609.035
1.637.913
1.154.647
136.750
2.383.698
1.154.647
3.351.729
(3.208.065)
143.664
2.090.783
(1.489.327)
601.456
343.042
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Aplicações interfinanceiras de liquidez – consolidado
A carteira de aplicações interfinanceiras de liquidez, por modalidade, é composta da seguinte forma:
Aplicações no mercado aberto
Posição bancada..........................................................................................................................................................................................
Posição financiada.......................................................................................................................................................................................
Posição vendida...........................................................................................................................................................................................
Aplicações em depósitos interfinanceiros...............................................................................................................................................
Aplicações em moeda estrangeira...........................................................................................................................................................
Outras..........................................................................................................................................................................................................
Parcela de curto prazo...............................................................................................................................................................................
Parcela de longo prazo..............................................................................................................................................................................
4
4.679.086
1.908.709
24.715.035
(23.959.773)
755.262
(*) Títulos para negociação – os critérios de precificação de títulos e valores mobiliários são definidos pela área de Gerenciamento de Risco da Votorantim
Participações S.A. e Votorantim Finanças S.A., que considera preços e taxas oficialmente divulgados por entidades como a Associação Nacional das Instituições
de Mercado Aberto – ANDIMA e a Bolsa de Mercadorias & Futuros – BM&F, além de eventuais ajustes nos preços de títulos de baixa liquidez,
os quais consideram ofertas, últimos preços praticados, dispersão possível e outros fatores que possam determinar, de forma mais adequada e justa, o valor de
mercado, tanto no mercado interno quanto no externo.
Para os títulos negociados no mercado brasileiro, são consideradas as taxas médias dos papéis divulgadas pela ANDIMA, para a data de fechamento, bem
como o preço de fechamento divulgado para as posições na BM&F, os preços das últimas negociações de debêntures divulgados pela ANDIMA, levando-se em
conta a adoção de critérios julgados adequados à aferição de preço para papéis de baixa liquidez. Para os ativos das investidas no exterior, são considerados
os preços de fechamento para os títulos da dívida pública no mercado internacional divulgados pela Bloomberg e outros serviços de informação, assim como a
adoção de critérios julgados adequados à correta precificação de títulos de baixa liquidez.
Os títulos públicos, Eurobonds e C-Bonds de emissão do governo brasileiro têm vencimentos até janeiro de 2018 e, em sua grande maioria, estão registrados
no ativo circulante, independentemente de seus prazos de vencimento, em razão de suas características de alta liquidez e para melhor aproveitamento de
oportunidade de mercado.
As quotas de fundo de investimentos são registradas ao seu valor de realização, obtido pelo valor da quota disponível na data de encerramento das
demonstrações contábeis.
A Votorantim Finanças S.A., por meio de sua controlada Votorantim Asset Management DTVM Ltda., administra diversos fundos de renda fixa e de
renda variável cujos patrimônios líquidos montam a R$ 28.921.606 (2006 - R$ 23.649.758). Do total das aplicações financeiras em quotas de fundos de
investimentos mantidas pelo segmento industrial, o montante de R$ 3.800.654 (2006 - R$ 3.814.713) foi efetuado em fundos administrados pela
Votorantim Asset Management DTVM Ltda.
102
52.029
Instrumentos financeiros derivativos (Nota 19).........................................................................
Parcela de curto prazo.....................................................................................................................
Parcela de longo prazo....................................................................................................................
2007
Consolidado
2006
2007
Consolidado
2006
4.600.203
5.835.783
2.473.654
2.436.187
1.338.823
277.152
16.961.802
(15.977.491)
984.311
6.264.005
9.127.721
1.523.791
2.494.632
19.240
21.127
19.450.516
(17.951.404)
1.499.112
Contas a receber de clientes – consolidado
O risco de crédito é minimizado pela extensa base de clientes e pelos procedimentos de controle,
bem como pelo monitoramento de limites de crédito desses clientes. A Votorantim Participações S.A.
e empresas controladas também operam com uma política de seguro de crédito para a maioria
de suas contas a receber de exportações.
As empresas do segmento industrial possuem operações de cessão irrevogável de recebíveis ao Fundo
de Investimentos de Direitos Creditórios – FIDC. O fundo é administrado pelo Banco Bradesco S.A.
e, em 31 de dezembro de 2007, apresenta patrimônio líquido de R$ 3.123 (2006 – R$ 251.707), sendo
R$ 285 (2006 – R$ 191.721) em quotas seniores, pertencentes a fundos exclusivos de empresas
controladas e R$ 2.838 (2006 – R$ 59.987) em quotas subordinadas, todas pertencentes a empresas
controladas. Em dezembro de 2007, foi solicitada pela administração da Votorantim a dissolução desse
fundo, a ser realizada no primeiro trimestre de 2008.
Em 31 de dezembro de 2007, o saldo em aberto de contas a receber cedido ao FIDC é de R$ 516
(2006 – R$ 257.896). O resultado apurado nas cessões durante o exercício findo em 2007 foi de
R$ 20.000 (2006 – R$ 30.231), registrados como despesas financeiras na demonstração consolidada
do resultado do exercício.
Em 31 de dezembro de 2007, a controlada VCP possuía operações de vendor em aberto no montante
de R$ 224.207 (2006 – R$ 257.708), deduzidas contabilmente dos saldos das contas a receber de
clientes no País. A VCP é garantidora dessas operações e as potenciais perdas estão consideradas na
provisão para perdas no recebimento de créditos.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
103
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
5
Operações de crédito
(a) Composição das operações de crédito
Empréstimos – setor público........................................................................................................................................................................
Empréstimos – setor privado........................................................................................................................................................................
Financiamentos – setor privado...................................................................................................................................................................
Financiamentos – rurais, títulos e valores mobiliários e outros......................................................................................................................
Arrendamento mercantil e carteira de câmbio (*).........................................................................................................................................
Parcela de curto prazo.................................................................................................................................................................................
Parcela de longo prazo................................................................................................................................................................................
(*) Em 2006, classificados como “Demais créditos” e a carteira de câmbio como redutora de “Demais obrigações”.
(b) Composição da carteira por tipo de cliente
Indústria.....................................................................................................................................................................................................
Comércio.....................................................................................................................................................................................................
Rural...........................................................................................................................................................................................................
Outros serviços............................................................................................................................................................................................
Estatal
Instituições financeiras................................................................................................................................................................................
Pessoas físicas.............................................................................................................................................................................................
Consolidado
2006
200.725
4.532.312
11.561.819
142.223
Créditos a vencer
6.431.916
15.375.964
2.820.479
275.077
94.290
8.451
1.358
4.401
10.543
25.022.479
2007
5.938.605
1.769.176
256.346
2.375.674
Consolidado
2006
2.739.690
1.259.171
182.034
1.882.152
25.560
16.415.769
26.781.130
33.857
10.741.946
16.838.850
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Créditos vencidos
669.475
410.059
152.636
99.339
79.486
59.727
287.929
1.758.651
Nível de risco
AA...................................................................................................................................................
A.....................................................................................................................................................
B – atraso entre 15 e 30 dias...........................................................................................................
C – atraso entre 31 e 60 dias...........................................................................................................
D – atraso entre 61 e 90 dias...........................................................................................................
E – atraso entre 91 e 120 dias..........................................................................................................
F – atraso entre 121 e 150 dias........................................................................................................
G – atraso entre 151 e 180 dias.......................................................................................................
H – atraso superior a 180 dias..........................................................................................................
16.838.850
(9.136.992)
7.300.087
(c) Composição da carteira de operações de crédito nos correspondentes níveis de risco
A composição da carteira por nível de risco do segmento financeiro, incluindo, em 2006, o saldo de
arrendamento mercantil e da carteira de câmbio, é demonstrada a seguir:
Nível de risco
AA...................................................................................................................................................
A.....................................................................................................................................................
B – atraso entre 15 e 30 dias...........................................................................................................
C – atraso entre 31 e 60 dias...........................................................................................................
D – atraso entre 61 e 90 dias...........................................................................................................
E – atraso entre 91 e 120 dias..........................................................................................................
F – atraso entre 121 e 150 dias........................................................................................................
G – atraso entre 151 e 180 dias.......................................................................................................
H – atraso superior a 180 dias..........................................................................................................
104
2007
182.856
8.977.910
16.860.252
159.561
600.551
26.781.130
(12.976.669)
13.804.461
2007
Total
6.431.916
15.375.964
3.489.954
685.136
246.926
107.790
80.844
64.128
298.472
26.781.130
6
Créditos a vencer
2.614.249
10.266.181
1.209.110
1.175.702
104.208
6.004
630
675
4.360
15.381.119
Créditos vencidos
Estoques
Produtos acabados.....................................................................................................................................................................................
Produtos em processo.................................................................................................................................................................................
Matérias-primas e auxiliares.......................................................................................................................................................................
Almoxarifado de bens de consumo.............................................................................................................................................................
Importações em andamento.......................................................................................................................................................................
Outros........................................................................................................................................................................................................
7
556.442
411.318
112.503
82.395
57.656
46.585
190.832
1.457.731
2006
Total
2.614.249
10.266.181
1.765.552
1.587.020
216.711
88.399
58.286
47.260
195.192
16.838.850
2007
932.005
1.091.118
513.116
454.448
150.280
236.397
3.377.364
Consolidado
2006
878.976
873.490
413.405
445.764
202.518
100.184
2.914.337
Impostos a recuperar
Representados, principalmente, por imposto de renda sobre rendimentos provenientes de investimentos financeiros e créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, resultantes
da compra de ativos fixos e da aquisição de produtos consumíveis, estando registrados pelos prazos de
realização avaliados pela administração.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
105
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
8
Saldos e transações com partes relacionadas
Controladora
Dividendos e juros
sobre o capital
próprio a receber
Segmento/empresa
2007
Cimentos
Empresa de Transportes CPT Ltda. . ......... 18.823
Fazenda São Miguel Ltda. ......................
St. Marys Cement Inc...............................
Votorantim Cimentos Ltda. .....................
Votorantim Cimentos Brasil Ltda. ............
Votorantim Investimentos
Industriais S.A. ....................................... 37.550
Votorantim Investimentos
Internacionais S.A. .................................
Votorantim Cimentos NNE S.A. ...............
1.038
Metais
Votorantim Metais Zinco S.A. . ................
Votorantim Metais Ltda. .........................
Votorantim Investimentos
Latino-Americanos Ltda. . .......................
Químico
Companhia Nitro Química Brasileira......... 28.740
Energia
Votorantim Energia Ltda. ........................
Agronegócio
Citrovita Agroindustrial Ltda. ..................
Citrovita Industrial e Comercial Ltda. . .....
Citrovita Agropecuária Ltda. ...................
Fazenda Bodoquena Ltda. ......................
Finanças
Votorantim Finanças S.A. . ...................... 147.203
Celulose e papel
Nova HPI Participações
e Comércio Ltda. ....................................
Indústria de Papel Pedras Brancas Ltda.
Votorantim Celulose e Papel S.A. ............
Outros
Hailstone Limited ...................................
Hejoassu Administração S.A. ..................
Interávia Táxi Aéreo Ltda. .......................
Máquinas Piratininga do Nordeste S.A. . .
TIVIT Tecnologia da Informação S.A. .......
6.129
106
2006
Dividendos e
juros sobre o capital
próprio a pagar
2007
2006
18.823
Mútuos ativos e
adiantamentos
para futuro
aumento de capital
2007
Mútuos passivos
2006
2007
2006
Controladora
Encargos financeiros
líquidos sobre
mútuos
2007
Dividendos e juros
sobre o capital
próprio a receber
2006
Segmento/empresa
31.245
4.323
10.203
123.155
10.203
82.669
288.907
2.415.028
12.904
1.100.338
4.323
578
2.290.787
1.713.687
277.004
(123.673)
(119.253)
11.902
10.783
7
152.568
152.575
1.845
14.862
14.540
110
142.144
8.180
2.170
4.798
42.429
1.845
309.288
2006
2007
Mútuos ativos e
adiantamentos
para futuro
aumento de capital
2006
13.168
10.834
8.497
412.123
Mútuos passivos
2007
2006
2007
2006
2007
2006
16.373
23.929
21.641
(2.288)
(2.562)
49.628
60.763
253.833
(450)
306.383
3.589
52.267
367.417
370.922
73.716
82.849
(5.940)
(11.351)
143.335
50.872
(47.799)
19.883
(2)
1.153.116 1.081.651
73
4.716.253
31.819
743.540
367.234
5.669.803
(97.504)
151.633
55.182
(6.120)
(4.182)
Empresa
Fornecedores
BAESA – Energética Barra Grande S.A. ..................................
Machadinho Energética S.A. . ................................................
Mineração Rio do Norte S.A. .................................................
Petrocoque S.A. Indústria e Comércio......................................
92.489
290.150
2.170
489
10
216
1.149
11.536
(43.876)
36.851
406.262
3.633
2007
Ativo
2006
2007
99
28.421
5.677
34.197
124.950
Encargos financeiros
líquidos sobre
mútuos
3.937
12.400
352.835
3.642
252.651
61.302
128.819
2007
Santa Maria Comércio e Serviços Ltda. . ..
Silcar Empreendimentos, Comércio e
Participações Ltda. .................................
St. Helen Holding II B.V. . ........................
Votocel Investimentos Ltda. ....................
Votorantim Comercial Exportadora
e Importadora Ltda. ...............................
Voto-Votorantim Overseas
Trading Operations N.V. III.......................
Votorantim Novos Negócios Ltda. ...........
Votorantrade N.V. ...................................
Votorantim Investimentos Ltda. . .............
Usinas Siderúrgicas de
Minas Gerais S.A. – Usiminas..................
Outras.....................................................
Dividendos e
juros sobre o capital
próprio a pagar
Mútuos
Hejoassu Administração S.A...................................................
12.982
513.744
Passivo
2006
8.404
30.651
5.546
44.601
2007
(34.354)
(52.188)
(121.492)
(208.034)
(161.341)
Consolidado
Despesas
2006
(48.337)
(48.639)
(108.789)
(205.765)
456.588
As transações são efetuadas em condições ajustadas entre as partes, incidindo, ou não, encargos financeiros, sem prazo determinado para liquidação.
119.589
7.635
743.540
3.301
6.275
45.320
367.234
1
1.707
(7.491)
1.708
225
(12.061)
2.525
5.500
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
107
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
9
Investimentos
(a) Informações das investidas em 31 de dezembro
(i) Controladora
(ii) Consolidado
2007
2007
Segmento/empresa
Cimento
Calsete Industrial S.A.....................................................
Empresa de Transportes CPT Ltda...................................
Votorantim Cimentos Ltda..............................................
Votorantim Investimentos Internacionais S.A. . ..............
Votorantim Cimentos América S.A..................................
Votorantim Cimentos Brasil Ltda....................................
Votorantim Cimentos NNE S.A. .....................................
Metais
Votorantim Metais Ltda.................................................
Químico
Companhia Nitro Química Brasileira...............................
Agronegócio
Citrovita Agroindustrial Ltda..........................................
Citrovita Comercial Exportadora S.A. (i)...........................
Citrovita Industrial Comercial Ltda. (i).............................
Companhia Agroindustrial Igarassu (iii)..........................
Sucorrico S.A. (ii)...........................................................
Fazenda Bodoquena Ltda..............................................
Finanças
Votorantim Finanças S.A. . ............................................
Celulose e papel
Nova HPI Participações e Comércio Ltda. (ii)..................
Votorantim Celulose e Papel S.A. (ii)...............................
Indústria de Papel Pedras Brancas Ltda. . ......................
Outros
Azben Holding G.M.B.H. ..............................................
Empresa de Mineração Acariuba Ltda. ..........................
Hailstone Limited..........................................................
TIVIT Tecnologia da Informação S.A. .............................
St. Helen Holding II B.V. . ..............................................
Santa Maria Comércio e Serviços Ltda. . ........................
Silcar Empreendimentos, Comércio e Participações Ltda.
Votocel Investimentos Ltda. ..........................................
Votorantim Comercial Exportadora e Importadora Ltda.
Votorantim Investimentos Industriais S.A. .....................
Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A............
Voto – Votorantim Overseas Trade Operations IV Ltd. ....
Votorantim Novos Negócios Ltda. ..................................
Votorantim Empreendimentos Ltda. ..............................
Interávia Táxi Aéreo Ltda. .............................................
Inecap Investimentos S.A. . ...........................................
Ibar – Administração e Participação Ltda. .....................
Máquinas Piratininga S.A. ............................................
Igara Participações S.A. ................................................
Outros investimentos (iv) ..............................................
Total de investimentos em controladas e coligadas .........
Outros investimentos avaliados ao custo..........................
108
Patrimônio
líquido ajustado
(passivo a
descoberto)
10.722
1.293.620
3.048.895
1.037.370
599.662
2.426.457
2.563.470
Resultado do
exercício
2.215
(98)
550.512
(9.460)
633.033
152.878
Participação
societária
(%)
100,00
100,00
34,62
68,75
45,45
6,34
1,64
Resultado da
equivalência patrimonial
2007
2006
2.215
(98)
190.575
(6.504)
40.157
2.510
(1.108)
(31.517)
72.843
(65.234)
(16.484)
38.171
184
Empresas
BAESA – Energética Barra Grande S.A. .........................
Campos Novos Energia S.A. . ........................................
Ahlstrom VCP Indústria de Papéis Especiais S.A. (*) .......
Compañia Minera Milpo S.A.A. ....................................
Machadinho Energética S.A. . .......................................
Mineração Rio do Norte S.A. ........................................
Petrocoque S.A. Indústria e Comércio.............................
Rio Verdinho Energia S.A. .............................................
Sirama Participações Administração e Transportes Ltda..
Variação cambial em coligada.........................................
Outros investimentos.......................................................
Adiantamentos efetuados para aquisição
de controladas................................................................
Total dos investimentos avaliados pelo método
de equivalência patrimonial.............................................
Investimentos avaliados ao custo
Alunorte – Alumina do Norte S.A. ................................
Tijuca Sociedade de Mineração......................................
Outros investimentos
Segmento industrial.......................................................
Segmento financeiro......................................................
Segmento de energia compartilhada..............................
Investimento/
(provisão para
passivo a descoberto)
2007
2006
10.722
1.293.620
1.055.459
713.192
272.573
153.926
42.087
8.507
1.294.012
924.695
719.696
272.573
113.768
10.920
655.176
279.575
86.995
99,98
86.977
58.080
279.518
275.467
469.991
65.967
100,00
65.967
59.822
70.529
469.991
12.497
542.022
668.562
878.995
98
124.179
12.992
6.432.731
5.519.386
12.497
(555)
100,00
8.081
(555)
275.888
89.134
318
42
5.215
(394)
6.432.731
1.230.592
100,00
1.230.592
959.693
27.050
293.027
(1.903)
776.490
541.172
100,00
541.172
279.839
682.452
(70.385)
23.499
82.513
5.684
20.182
27.027
(11.348)
(2.113)
45.402
(3.862)
100,00
84,34
100,00
100,00
99,98
29,99
20.182
22.794
(11.348)
(2.113)
45.393
(1.158)
11.938.521
557.116
32.980
51.810
(13.714)
2.476
297.095
49.231
3.678
2.436.092
(15.833)
4.534
(24.877)
(928)
516
95.245
(1.035)
(1.096)
100,00
45,45
50,00
100,00
100,00
94,76
10,44
100,00
99,22
2.436.092
(7.197)
2.114
(24.877)
(928)
489
45.124
(1.035)
(1.088)
140.943
4.954.827
4.954.827
203.820
776.490
326.059
(430)
(5.649)
279.839
319.172
26.421
651.662
552.477
(14.950)
(70.385)
(72.918)
(1.778)
23.499
8.999
28.682
82.497
37.104
1.238
1.705
2.867
84.290
1.320.365 11.938.521 10.633.117
12.978
253.234
260.573
801
16.490
17.419
(31.685)
51.810
6.836
(1.283)
(13.714)
(12.444)
(435)
2.346
2.730
31.014
49.231
3.649
25.474
118.468
713.144
658.045
4.124.508 25.527.348 24.105.908
22.508
15.930
4.124.508 25.549.856 24.121.838
(i) Empresa incorporada em 2007.
(ii) Empresa vendida, por valor patrimonial, em 2007, para a Votorantim Investimentos Industriais S.A.
(iii) Empresa alienada em 2007.
(iv) Inclui investimento nas Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. – Usiminas, com base nas demonstrações financeiras levantadas em 31 de outubro de 2007.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Patrimônio
líquido ajustado
(passivo a
descoberto)
525.199
487.688
166.377
539.465
355.598
591.012
59.103
34.580
252.967
Lucro líquido
período do
ajustado
82.914
129.706
4.386
167.129
(1.797)
432.143
27.475
90.990
Participação
societária
(%)
15,00
44,77
40,00
24,88
33,14
10,00
22,50
100,00
38,25
34.804
(20.747)
(3.161)
2006
7.662
2006
66.461
174.032
34.097
2007
78.780
218.338
66.551
134.263
117.828
59.101
13.298
34.580
96.762
24.608
228.908
232.069
51.215
935
34.567
(823)
123.055
104.038
58.489
9.944
89.984
174.921
174.921
152.261
152.261
1.188.809
858.072
95.858
29.910
85.208
82.120
15.651
16.416
239.955
1.428.764
39.406
30.864
452
155.930
1.014.002
(*) Conforme mencionado na Nota 1(a), a VCP e a empresa finlandesa Ahlstrom Corporation formalizaram a constituição de uma joint venture envolvendo
os negócios de papéis gerados pela unidade da VCP localizada em Jacareí (SP). A subsidiária brasileira da Ahlstrom Corporation passou a deter 60% do capital da Ahlstrom VCP Indústria de Papéis Especiais S.A., e os restantes 40% de participação são detidos pela VCP. O valor da operação foi de R$ 233.458,
gerando um ganho não operacional de R$ 136.264. Adicionalmente, foi celebrado Contrato de Opção de Compra e Venda entre a VCP e a Ahlstrom,
relativo aos 40% de participação detidos pela VCP. Esse contrato tem validade de até dois anos contados a partir de setembro de 2007. As demonstrações
financeiras das controladas e coligadas em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 foram examinadas e/ou revisadas por auditores independentes.
O parecer dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras, em 31 de dezembro de 2007 e de 2006, da controlada em conjunto VBC
Energia S.A. contém ênfase sobre o reposicionamento tarifário concedido em caráter provisório pela ANEEL a algumas de suas controladas. Tendo em vista
o caráter provisório dessa revisão tarifária, a empresa está sujeita a eventuais alterações quando da sua homologação definitiva.
(b) Movimentação dos investimentos
Saldo no início do exercício..........................................................................................................
Equivalência patrimonial.................................................................................................................
Aquisições de investimentos e aumento de capital em investidas......................................................
Alienações de investimentos e redução de capital em investidas.......................................................
Ganhos, (perdas) e variação cambial de investimentos.....................................................................
Ajuste de exercício anterior em controlada – (Nota 16(e))................................................................
Incorporação de empresas controladas (*)........................................................................................
Dividendos recebidos e a receber.....................................................................................................
Saldo no fim do exercício.............................................................................................................
2007
12.437
58.070
1.755
41.582
(625)
43.727
7.079
Saldo de investimento
140.400
Total dos investimentos..............................................
Resultado da
equivalência patrimonial
2007
24.121.838
4.954.827
171.393
(159.204)
(139.451)
(1.668.689)
(1.730.858)
25.549.856
Controladora
2006
14.900.397
4.124.508
11.344.121
(4.985.752)
235.751
(379.343)
(1.117.844)
24.121.838
(20.747)
Consolidado
2006
885.535
152.264
58.299
(9.261)
(38.333)
(98.018)
1.428.764
(34.502)
1.014.002
2007
1.014.002
195.668
337.858
(*) Em dezembro de 2007, foram procedidas as incorporações, por valor patrimonial, das controladas Citrovita Industrial e Comercial Ltda.
e Citrovita Comercial e Exportadora.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
109
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
(c) Ágios (deságios) decorrentes de aquisições
Controladora
Descrição
Ágios
Acerías Paz del Río S.A. (i)...............................................................................................................
Angra dos Reis Ltda. (v)...................................................................................................................
Aracruz Celulose S.A. (ii)..................................................................................................................
BAESA – Energética Barra Grande S.A. (iii).......................................................................................
Campos Novos Energia S.A. (iii).......................................................................................................
Companhia de Cimento Ribeirão Grande (iv)....................................................................................
Companhia Paulista de Força e Luz (viii)...........................................................................................
Compañia Minera Milpo S.A.A. (v)...................................................................................................
Machadinho Energética S.A. (v).......................................................................................................
Mineração Zona da Mata Ltda. (v)...................................................................................................
Prestige Gunite Inc. (v)....................................................................................................................
Rio Grande Energia S.A. (viii)...........................................................................................................
Rio Verdinho Energia S.A. (v)...........................................................................................................
RioCell S.A.(vii)................................................................................................................................
Ripasa S.A. Celulose e Papel (v).......................................................................................................
S&W Materials Inc. (ii).....................................................................................................................
Softway Center Serviços de Teleatendimentos a Clientes S.A. (v).......................................................
St. Marys Cement Inc. (v).................................................................................................................
Sucorrico S.A...................................................................................................................................
Suwannee American Cement, LLC (ii)...............................................................................................
The Bulk Service (v)..........................................................................................................................
TIVIT Terceirização de Tecnologia e Serviço S.A. (v)...........................................................................
VBC Energia S.A. (v)........................................................................................................................
Votorantim Metais – Cajamarquilla S.A. (v)......................................................................................
Outros (v)........................................................................................................................................
Deságios (resultado de exercícios futuros)
Empresa de Transporte CPT Ltda. ....................................................................................................
Hailstone Limited (vi).......................................................................................................................
VCP-MS Celulose Sul Mato-Grossense Ltda. ....................................................................................
Votorantim Celulose e Papel............................................................................................................
Outros.............................................................................................................................................
2007
23.735
50.935
36.766
126.945
138.640
156.946
3.192.270
(1.409)
(199.013)
110
(1.409)
(199.013)
(200.422)
Imobilizado
(a) Controladora
Consolidado
2007
584.577
50.655
185.499
7.545
64.297
231.607
136.356
103.922
16.652
25.993
220.006
42.527
28.990
23.120
545.344
11.872
43.038
336.303
(200.422)
2006
10
(1.409)
(199.013)
(1.781.000)
(349.996)
(113.596)
(2.445.014)
2006
Custo
329.411
9.334
68.891
224.693
149.971
155.191
Terrenos e edificações.....................................................................................
Equipamentos e instalações............................................................................
Veículos.........................................................................................................
Móveis e utensílios.........................................................................................
Outros............................................................................................................
15.199
248
2.595
2.272
3.170
23.484
Depreciação
acumulada
(5.432)
(221)
(1.557)
(2.012)
(9.222)
2007
2006
Líquido
Líquido
9.767
27
1.038
260
3.170
14.262
9.996
64
1.210
353
3.170
14.793
Taxas anuais de
depreciação (%)
0 a 10
4 a 25
10 a 25
10 a 20
26.986
42.602
2007
27.806
734.999
17.735
Custo
Terrenos e edificações.....................................................................................
Equipamentos e instalações............................................................................
Veículos.........................................................................................................
Móveis e utensílios.........................................................................................
Direitos de lavra.............................................................................................
Plantações e florestas.....................................................................................
Obras em andamento (ii)................................................................................
Outros............................................................................................................
432.191
148.071
37.616
63.906
120.000
196.813
225.029
3.011.245
(1.409)
(199.013)
(349.996)
(109.956)
(660.374)
(b) Consolidado
6.008.415
18.987.349
673.324
216.406
874.597
1.725.583
5.899.991
527.613
34.913.278
Depreciação
acumulada
(1.788.109)
(10.047.134)
(498.961)
(144.292)
(87.548)
(262.120)
(210.619)
(13.038.783)
2006
Líquido
Líquido
4.220.306
8.940.215
174.364
72.114
787.049
1.463.463
5.899.991
316.994
21.874.496
3.684.332
8.735.418
201.842
88.872
790.152
1.135.007
2.449.636
633.281
17.718.540
Taxas anuais de
depreciação e
exaustão (%)
0 a 10
4 a 25
10 a 25
10 a 20
(i)
(i)
4 a 33
(i) A exaustão é calculada com base na extração de recursos minerais e florestais, considerando-se as vidas úteis estimadas das reservas ou corte
raso das florestas.
(ii) Referem-se, principalmente, a projetos de expansão, modernização e melhorias operacionais nas plantas das divisões Metais, Cimentos e CBA, bem
como aos ativos da planta em construção de celulose da VCP, proveniente da permuta descrita na Nota 1. Adicionalmente, incluem os investimentos
da CBA para a construção de usinas hidrelétricas, no valor de R$ 63.922. A administração espera obter as licenças ambientais para que essas usinas
comecem a gerar energia a médio prazo. Com base na opinião de seus consultores jurídicos, a administração espera que sua defesa contra os processos
ambientais prevaleça e que as licenças sejam aprovadas.
(i) Conforme mencionado na Nota 1, em 16 de março de 2007, o Grupo Votorantim adquiriu em leilão na Bolsa de Valores da Colômbia 8.206.215.228
ações ordinárias da siderúrgica colombiana Acerías Paz del Río S.A., representando 52% do capital, pelo valor de US$ 502.100 mil, equivalentes a
R$ 1.034.268 naquela data, incluindo ágio no montante de R$ 925.094, sendo fundamentado em expectativa de rentabilidade futura, que está sendo amortizado em até dez anos, e R$ 634.823 referente à mais-valia de ativos, no valor de R$ 290.271, que está sendo amortizado de acordo com a vida útil dos bens.
(ii) Ágio fundamentado em expectativa de rentabilidade futura, amortizado pelo prazo de até oito anos.
(iii) Ágio fundamentado em expectativa de rentabilidade futura e que será amortizado em dez anos, a partir do momento em que a usina entrar em operação.
(iv) Em novembro de 2006, o Grupo Votorantim adquiriu o controle da Companhia de Cimento Ribeirão Grande, pelo valor de R$ 425.376, incluindo ágio
no montante de R$ 319.963, fundamentado em expectativa de rentabilidade futura, no valor de R$ 224.912, que será amortizado em até 10 anos, e maisvalia de ativos, no valor de R$ 94.781, líquido dos efeitos tributários, que será amortizado de acordo com a vida útil dos bens.
(v) Ágio fundamentado em expectativa de rentabilidade futura, amortizado pelo prazo máximo de dez anos.
(vi) Em agosto de 2002, a Votorantim Participações S.A. adquiriu o controle da Optiglobe Tecnologia da Informação S.A. Nessa operação, foi gerado um
deságio líquido de R$ 199.013.
(vii) Ágio apurado na aquisição do controle da Riocell S.A., tendo os seguintes fundamentos: (i) o valor de mercado dos ativos, que será amortizado de
acordo com sua realização e (ii) rentabilidade futura, amortizado em dez anos, a partir de janeiro de 2004.
(viii) Ágio fundamentado em expectativa de rentabilidade futura amortizado no período de concessão remanescente.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
111
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
11
Empréstimos e financiamentos
Controladora
Modalidade/finalidade
Em moeda estrangeira
Pré-pagamento de exportação...........
Adiantamentos sobre contratos
de câmbio.........................................
Aquisições de ativos..........................
Eurobonds.........................................
Financiamento de importação............
Compror............................................
Capital de giro (inclui Resoluções
nos 63 e 2.770)..................................
Empréstimos para repasse.................
Outros...............................................
Encargos financeiros anuais incidentes
em 31 de dezembro de 2007
2007
Variação cambial + Libor + 0,25% a 4,12%
Variação cambial + 5,40% a 5,70%
Variação cambial + Libor + 2,14% a 3,56%
Variação cambial + 7,75% e 7,875%
Variação cambial + Libor + 1,20% a 1,80%
Variação cambial + Libor + 2,60%
857.046
Variação cambial + 5,15% a 6,70%
Outros...............................................
Parcela vencível a curto prazo.......
Longo prazo.....................................
Vencimento das parcelas
a longo prazo
2008.................................................
2009.................................................
2010.................................................
2011.................................................
2012.................................................
2013 em diante.................................
1.030.516
2007
2006
4.813.028
5.975.237
683.835
47.157
1.472.351
1.092.243
989.223
289.506
2.142.924
1.317.325
354.455
251.601
5.207
2.768.654
2.826.881
1.035.723
2.610.463
1.293.876
16.013.179
1.829.551
336.104
15.081.235
3.006.808
3.125.197
3.062.855
2.223.646
Variação cambial + 5,59% até 6,79%
Variação cambial + 3,00% a 4,00%
857.046
Em moeda nacional
Aquisições de ativos
BNDES..............................................
Empréstimos para repasse.................
Capital de giro...................................
2006
Consolidado
TJLP + 3,80% a 7,36%
Variação cambial + 1,30% até 11,00%
Variação cambial + 102,30% a
102,50% do CDI
TJLP + 2,75% a 3,30%
1.468.597
857.046
(24.535)
832.511
51.226
65.396
191.761
392.697
131.431
832.511
1.035.723
(5.207)
1.030.516
25.656
61.831
78.935
231.460
632.634
1.030.516
1.008.061
8.608.663
24.621.842
(7.878.788)
16.743.054
3.422.374
2.750.767
2.585.387
4.390.796
3.593.730
16.743.054
518.777
5.805.278
20.886.513
(5.437.204)
15.449.309
2.527.900
2.148.569
1.529.413
3.852.228
5.391.199
15.449.309
(a) Acordos
A Votorantim Participações S.A., as controladas Votorantim Celulose e Papel S.A. e Votorantim International Holding N.V. e a controlada em conjunto VBC Energia S.A. têm contratos de empréstimos e
financiamentos sujeitos às seguintes principais obrigações:
(a) determinadas restrições na emissão de novos financiamentos, (b) restrições sobre determinadas
transações com partes relacionadas e participação em fusões com outras empresas, (c) comprometimento para atender ao volume dos contratos para estar em conformidade com uma taxa de cobertura,
(d) conformidade com índices financeiros, como capitalização, cobertura de juros, lucros acumulados
mínimos e taxas de empréstimos financeiros. No caso de não-cumprimento das condições de tais
obrigações e mediante a notificação pelas instituições financeiras, o saldo em aberto torna-se imediatamente resgatável. A subsidiária Votorantim Cement North America, Inc. tem empréstimos com obrigações que restringem o pagamento de dividendos e novos financiamentos. Adicionalmente, os cálculos
dos covenants foram realizados considerando as demonstrações financeiras consolidadas do segmento
industrial, mantendo a uniformidade com os períodos anteriores. As Companhias estão atendendo a
todas as condições estabelecidas nas cláusulas contratuais.
(b) Garantias
Os empréstimos e financiamentos são garantidos por alienação fiduciária dos equipamentos financiados, notas promissórias e avais de acionistas.
12
Recursos de aceites e emissão de títulos
As obrigações por recursos de aceites e emissão de títulos representam recursos em moeda estrangeira
e nacional, captados via emissão de títulos no mercado internacional e com bancos no exterior para
repasses a clientes no País, e com a incidência de encargos financeiros de até 14,28% ao ano, acrescidos de variação cambial.
13
Emissão de debêntures e dívida subordinada
(a) Recursos de debêntures
Encargos financeiros anuais
Votorantim Finanças S.A.
Com variação cambial............................................... 12,04% +
variação cambial
Pós-fixado................................................................. DI + 0,35%
VBC Energia S.A.
Pós-fixado................................................................. TJLP + 2,5 a 6%
Pós-fixado................................................................. CDI + até 5%
Pós-fixado................................................................. IGP-M + 9,5%
112
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Circulante
82.635
119.795
202.430
56.211
8.764
1.748
66.723
269.153
2007
Longo prazo
1.583.343
2.295.344
3.878.687
99.088
27.619
126.707
4.005.394
Circulante
Consolidado
2006
Longo prazo
27.775
79.336
107.111
51.972
10.963
1.533
64.468
171.579
977.662
2.792.558
3.770.220
195.606
198.300
26.115
420.021
4.190.241
As debêntures estão sujeitas a certas condições restritivas, contemplando cláusulas que requerem a manutenção de determinados índices financeiros em parâmetros preestabelecidos. No entendimento da administração, tais condições restritivas e cláusulas vêm sendo adequadamente atendidas.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
113
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
(b) Dívida subordinada
Consolidado
Encargos financeiros anuais
2007
DI
1.118.215
DI + 0,5% a.a.
1.460.627
2.578.842
Votorantim Finanças S.A.
Certificado de depósito bancário ......................................................................................................................................
Pós-fixado.........................................................................................................................................................................
Debêntures
Pós-fixado.........................................................................................................................................................................
14
Imposto de renda e contribuição social diferidos
15 Contingências, obrigações tributárias em discussão e compromissos
(a) Contingências e obrigações tributárias em discussão
A Votorantim Participações S.A. e suas controladas são partes envolvidas em processos trabalhistas, cíveis,
tributários e outros em andamento e estão discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como
na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as
eventuais perdas consideradas prováveis decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela
administração, amparadas na opinião de seus consultores legais. A posição dessas provisões para processos tributários e outros litígios é apresentada a seguir:
Controladora
Os ativos e passivos tributários diferidos representam prejuízos fiscais e diferenças temporárias de imposto
de renda e de contribuição social e são classificados como ativos e passivos a longo prazo, refletindo sua
estimativa de realização, que se baseia nas projeções de realização e rentabilidade futura das respectivas
empresas além dos períodos prescritivos e, no caso de prejuízos fiscais, o limite de 30% para utilização
anual, conforme determinado pela legislação vigente.
2007
Ativo
Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social.........................................................................
Diferenças temporárias
Provisão para contingências..............................................................................................................
Provisão para créditos de liquidação duvidosa...................................................................................
Provisão para perdas nos investimentos.............................................................................................
Diferimento da perda em contratos de swap.....................................................................................
Benefício fiscal sobre o ágio..............................................................................................................
Outras provisões................................................................................................................................
Circulante (demais créditos)...........................................................................................................
Longo prazo.....................................................................................................................................
Passivo
Diferimento de ganho em contratos de swap....................................................................................
Ajustes do valor de mercado do ativo imobilizado..............................................................................
Ajustes a valor de mercado................................................................................................................
Depreciação acelerada......................................................................................................................
Custos de reflorestamento.................................................................................................................
Diferimento de receita de alienação de investimento..........................................................................
Diferimento de variação cambial........................................................................................................
Outros...............................................................................................................................................
Parcela de curto prazo (demais obrigações)................................................................................
Parcela de longo prazo...................................................................................................................
114
Controladora
2006
32.089
10.149
1.138
535
1.138
35.413
33.762
17.545
64.245
33.762
64.245
2007
10.512
43.567
10.512
43.567
281.705
416.509
439.161
277.744
117.564
235.654
187.814
149.703
1.689.345
(191.668)
1.497.677
313.056
215.541
3.425
418.074
132.912
248.947
1.748.464
(439.429)
1.309.035
192.986
160.827
128.362
78.307
114.086
503.287
198.848
185.028
44.677
23.419
473.771
19.362
1.167.701
(227.692)
940.009
139.928
140.595
1.235.782
(261.786)
973.996
A empresa controlada Votorantim Metais – Cajamarquilla S.A. possui benefício fiscal referente à dedução, de até 80% do seu lucro líquido, da base de
cálculo do imposto de renda. Esse benefício está vinculado ao reinvestimento, em suas atividades, do lucro líquido gerado. Em 31 de dezembro de 2007,
o montante de R$ 211.175 (equivalente a US$ 119.220 mil) possui aprovação, pelo Ministério de Minas e Energia do Peru, para ser aplicado como reinvestimento. Foi, também, autorizado por esse Ministério, a execução de programa de reinvestimento para os próximos dois anos, no valor orçado de
R$ 885.000 (equivalente a US$ 500.000 mil).
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Tributárias....................................
Trabalhistas e previdenciárias........
Cíveis...........................................
Outras..........................................
Consolidado
2006
33.055
10.512
10.512
Depósitos judiciais
Parcela de curto prazo..................
Parcela de longo prazo.................
Consolidado
Provisão para contingências
2007
18.623
520
236
2.126
21.505
2006
22.556
176
2007
95.411
776
2006
94.753
1.620
24.352
96.187
21.505
24.352
96.187
Depósitos judiciais
94.753
2007
624.041
59.189
31.986
5.893
721.109
2006
490.230
53.753
14.068
11.407
569.458
94.753
721.109
569.458
Provisão para contingências
2007
2.085.616
299.987
242.652
21.804
2.650.059
(660.149)
1.989.910
2006
1.817.698
289.095
178.969
745
2.286.507
(486.001)
1.800.506
Controladora
94.753
1.434
Consolidado
2.286.507
295.312
(121.843)
190.083
2.650.059
A movimentação da provisão no exercício está demonstrada a seguir:
Saldo em 31 de dezembro de 2006.................................................................................................................................................
Adições...............................................................................................................................................................................................
Baixas.................................................................................................................................................................................................
Atualizações monetárias......................................................................................................................................................................
Saldo em 31 de dezembro de 2007.................................................................................................................................................
96.187
Os principais processos passivos em 31 de dezembro de 2007 são os seguintes:
(i) Processos tributários
• PIS/COFINS – o Grupo Votorantim vem questionando judicialmente a majoração da alíquota da COFINS
de 2% para 3%, assim como da base de cálculo do PIS e da COFINS que inclui as receitas financeiras e
outras receitas não-operacionais.
• PIS/COFINS sobre JCP – questionamento sobre a tributação da distribuição de juros de capital próprio –
JCP, sob o argumento de que o JCP possui a natureza de dividendos e não de receita.
• Plano Verão – questionamento visando a dedutibilidade da atualização monetária correspondente à
variação do IPC no mês de janeiro de 1989, de 70,28%.
• CPMF – questionamento, por parte da controlada indireta BV Leasing – Arrendamento Mercantil S.A.,
do direito de recebimento do mesmo tratamento tributário previsto para as demais instituições financeiras.
• ICMS – questionamento da legitimidade da inclusão do ICMS na base de cálculo da COFINS, bem como
da manutenção do crédito de ICMS sobre as aquisições de matéria-prima para a produção de papel imune
à tributação e sobre bens de uso e consumo.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
115
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
• IPI – questionamento do direito de ressarcimento de créditos de IPI decorrente da aquisição de insumos,
matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagens utilizados no processo produtivo
para fabricação de produtos isentos do imposto, não tributados e/ou sujeitos à alíquota zero.
• Imposto de renda e contribuição social – o segmento financeiro pleiteia a diferença de alíquota do
imposto de renda utilizada para aplicação em incentivos fiscais, bem como a exclusão do resultado contábil da diferença de IPC/BTNF, ocorrida em janeiro de 1989, nos cálculos do imposto de renda e da
contribuição social.
(ii) Processos trabalhistas e cíveis
Consistem, principalmente, de reclamações movidas por ex-empregados e terceiros, cujos pleitos consistem em pagamento de verbas rescisórias, adicionais por insalubridade e periculosidade, horas extras,
horas in itinere, bem como ações cíveis, referentes a pedidos de indenização de ex-empregados ou
terceiros, por supostas doenças ocupacionais, acidentes de trabalho, danos materiais e morais.
(iii) Processos com probabilidade de perdas consideradas como possíveis
O Grupo Votorantim está envolvido em outros processos tributários, cíveis e trabalhistas surgidos
no curso normal dos seus negócios, envolvendo “possível” risco de perda, os quais totalizam
R$ 2.153.299 (2006 – R$ 1.442.128).
(b) Compromissos
(i) As controladas Votorantim Cimentos Brasil Ltda. e a St. Marys Cement Inc. têm contratos
de fornecimento com usinas siderúrgicas para a compra de escórias, os quais vencem em 2011
e em 2023, respectivamente.
(ii) A controlada VCP celebrou contratos de longo prazo “Take or Pay” com a EKA Chemicals, a Air Liquide
Brasil e a Air Products Gases Industriais para o fornecimento, por essas, de produtos químicos, pelo pe­
ríodo de um a dez anos. Os contratos prevêem cláusulas de rescisão por motivos de não-cumprimento das
obrigações essenciais e suspensão do fornecimento. As obrigações contratuais não excediam R$ 102.037
em 31 de dezembro de 2007 (31 de dezembro de 2006 - R$ 81.215). Adicionalmente, foi firmado um
contrato de longo prazo de “Take or Pay”, relativo ao fornecimento de celulose, pelo período de 30 anos.
A obrigação definida por esse contrato é de aproximadamente R$ 75.785 por ano.
(iii) A controlada CBA tem contratos de compra de energia elétrica com a CESP – Companhia Energética de
São Paulo de 400 MW, sendo que o consumo mínimo estabelecido no contrato é de 137 MW até 2015.
(iv) O Grupo Votorantim possui compromissos referentes à construção e aquisição de equipamentos de
usinas de geração de energia própria e consorciada, cujo desembolso futuro esperado pela Votorantim é
de cerca de R$ 2.000 mil.
(v) As principais garantias prestadas pela Votorantim Participações S.A. e empresas controladas a coligadas são resumidas a seguir:
Campos Novos Energia S.A.
Interveniência em contrato de financiamento com o BNDES..........................................................................................................................
BAESA – Energética Barra Grande S.A.
Interveniência em contrato de financiamento com o BNDES..........................................................................................................................
Votorantim Metais Zinco S.A.
Interveniência em contrato de financiamento com o BNDES..........................................................................................................................
Machadinho Energética S.A.
Interveniência em contrato de financiamento com o BNDES..........................................................................................................................
Carta de fiança para o BNDES...................................................................................................................................................................
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
2006
1.080.496
1.080.496
300.000
300.000
112.000
112.000
76.200
402.000
1.970.696
76.200
402.000
1.970.696
(vi) A controlada Acerías Paz del Río S.A., em virtude de acordos firmados em 2003 e 2006, para
reestruturação de sua dívida junto a credores, não poderá distribuir dividendos até o ano de 2010.
16
Patrimônio líquido
(a) Capital social
O capital social, em 31 de dezembro de 2007 e de 2006, totalmente subscrito e integralizado, é representado por 5.380.878.973 ações ordinárias nominativas no valor de R$ 12.380.538.
Em fevereiro de 2006, foi efetuado aumento de capital no montante de R$ 268.328 pelo acionista
Hejoassu Administração S.A. integralizado com a conferência dos seguintes bens: (i) 50 ações ordinárias
emitidas por Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. ao valor patrimonial de R$ 123.799 e (ii)
50 ações ordinárias emitidas por Votorantim Cimentos Américas S.A. ao valor patrimonial de R$ 144.529.
(b) Juros sobre o capital próprio
Em conformidade com a Lei nº 9.249/95, a administração da companhia aprovou a distribuição a seus
acionistas de juros sobre o capital próprio, incluindo-os ao valor do dividendo mínimo obrigatório. Em
atendimento à legislação fiscal, o montante dos juros sobre o capital próprio, em 31 de dezembro de
2006, foi registrado como despesa financeira. No entanto, para efeito destas demonstrações contábeis, os
juros sobre o capital próprio são apresentados como distribuição do lucro líquido do exercício.
(c) Dividendos
Ao acionista, é assegurado o direito de receber dividendos obrigatórios de 10% do lucro líquido ajustado,
conforme disposto no artigo 202 da lei das sociedades por ações.
A proposta de dividendos consignada nas demonstrações financeiras da Companhia, sujeita à aprovação
dos acionistas na Assembléia Geral, é assim demonstrada:
Lucro líquido do exercício............................................................................................................................................................................
Apropriação da reserva legal (5%)...............................................................................................................................................................
Base de cálculo dos dividendos mínimos obrigatórios...................................................................................................................................
Dividendos propostos..................................................................................................................................................................................
Juros sobre capital próprio...........................................................................................................................................................................
Porcentagem sobre o lucro ajustado............................................................................................................................................................
116
2007
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
2007
4.784.193
(239.210)
4.544.983
1.136.245
1.136.245
25
2006
4.337.983
(216.899)
4.121.084
542.242
488.028
1.030.270
25
117
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
(e) Ajustes de exercícios anteriores
Anteriormente a 1º de janeiro de 2006, em razão de reestruturações societárias e aquisições de empresas,
foram apurados efeitos fiscais intertemporais que resultaram no reconhecimento de créditos tributários
no montante de R$ 904.605. Na época do reconhecimento do referido crédito tributário, o seu registro
contábil, tanto na Votorantim Participações S.A. quanto em suas controladas, não impactou o resultado
do exercício, uma vez que o incremento do ativo realizável a longo prazo teve como contrapartida a conta
de lucros acumulados.
O Grupo Votorantim adota a prática de, periodicamente, analisar a capacidade de recuperação dos seus
ativos, entre eles os créditos fiscais. Isso posto, o Grupo Votorantim decidiu reverter os créditos fiscais
acima mencionados, impactando as contas contábeis e os períodos de origem dos lançamentos.
Adicionalmente, em 31 de dezembro de 2006, foi efetuada, na controladora Votorantim Participações S.A.
e na controlada indireta BV Financeira S.A. – CFI, a contabilização do ajuste a valor de mercado da carteira de financiamentos, em contrapartida à conta “Lucros acumulados”, conforme disposto no artigo 186
da Lei nº 6.404/76, no montante de R$ 379.343 líquido de efeitos tributários, em função da mudança de
critério de metodologia de cálculo.
Planos de
aposentadoria
Obrigações de benefício
projetadas.........................
Ativos do plano.................
Déficit do plano.................
Ajustes atuariais não
amortizados......................
Passivo líquido..................
Parcela de curto prazo.......
Parcela de longo prazo......
Planos de
aposentadoria
complementares
Outros planos
pós-aposentadoria
873.243
749.802
123.441
22.762
69.695
22.762
69.695
14.601
138.042
15.490
38.252
(13.318)
56.377
Taxa de desconto.............................................................
Taxa de retorno esperado dos ativos................................
Crescimentos salariais futuros..........................................
Fator de capacidade – assistência médica........................
Planos de
aposentadoria
5,0 e 11,3
7,0 e 17,1
3,0 e 7,1
Plano de aposentadoria privada
(a) Contribuição definida
A Votorantim Participações e suas controladas são patrocinadoras de planos de aposentadoria privada
administrados pela Fundação Senador José Ermírio de Moraes – FUNSEJEM, um fundo fechado de previdência privada, sem fins lucrativos, disponível a todos os funcionários do Grupo Votorantim. Nos termos
do regulamento do fundo, as contribuições dos funcionários à FUNSEJEM são igualadas, pelas patrocinadoras, de acordo com o nível de remuneração do funcionário. Para os que têm remuneração inferior aos
limites determinados pelo regulamento, igualam-se as contribuições, que representam até 1,5% de sua
remuneração mensal. Para os funcionários com remuneração superior aos limites, igualam-se as contribuições do funcionário, que representam até 6% da sua remuneração mensal. Podem também ser realizadas
contribuições voluntárias à FUNSEJEM. As contribuições realizadas pela Votorantim Participações S.A. e
empresas controladas à FUNSEJEM no exercício totalizaram R$ 20.537 (2006 – R$ 19.636).
18
Seguros
19
Instrumentos financeiros derivativos
(b) Benefício definido
Os planos de aposentadoria de benefício definido de planos médicos e de outros benefícios pós-aposentadoria são demonstrados a seguir:
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
2007
Consolidado
2006
Total
Total
965.700
749.802
215.898
867.929
675.725
192.204
16.773
232.671
(27.323)
205.348
(34.669)
157.535
(15.124)
142.411
A obrigação líquida está registrada na rubrica “Demais obrigações”.
As principais premissas utilizadas pelos atuários estão apresentadas a seguir:
17
118
(d) Lucros acumulados
O saldo remanescente na rubrica “Lucros acumulados” terá sua destinação definida na
Assembléia Geral Ordinária.
2007
Outros planos
pós-aposentadoria
6,25 e 11,3
0 e 11,3
0 e 7,1
7,5 e 0
Planos de
aposentadoria
5,2 e 11,3
7,0 e 17,1
3,5 e 7,1
Percentual
2006
Outros planos
pós-aposentadoria
6,25 e 11,3
11,3
7,1
6,5
Em virtude da dispersão física de seus ativos, aliada ao resultado de trabalhos efetuados por especialistas,
que consideram como baixa a probabilidade de ocorrência de sinistros relevantes, a Votorantim Participações S.A. e empresas controladas adotam, para parte substancial de seus ativos, política de monitoramento, controle e avaliação periódica do risco inerente a cada negócio.
A Votorantim Participações S.A. e empresas controladas efetuam operações que envolvem instrumentos
financeiros derivativos, atuando em mercados organizados e de balcão, com o objetivo de possibilitar uma
gestão de risco de mercado adequada à política de cada unidade de negócio.
No segmento financeiro, o gerenciamento de risco de mercado é realizado de forma centralizada, por área
administrativa, que adota como procedimentos básicos: (a) monitoramento da adequação de posições e
riscos aos limites estabelecidos pelo Comitê de Riscos e limites legais, (b) integridade da precificação de
ativos e derivativos, (c) avaliação do risco de mercado pela metodologia Value at Risk e pela simulação de
cenários e (d) acompanhamento de resultados diários com testes de aderência da metodologia back-test.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
119
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
A política de gerenciamento de riscos de mercado considera ainda a utilização de instrumentos financeiros
derivativos para hedge de posições, para atender à demanda de contrapartes e como meio de reversão
de posições em momentos de grandes oscilações. O gerenciamento de risco operacional é efetuado pelas
áreas de Risco Operacional, de Risk Management, de Segurança da Informação e da Auditoria Interna,
com o acompanhamento do Comitê de Riscos.
Os instrumentos financeiros derivativos podem ser assim resumidos:
2007
Controladora
2006
Ativo (Nota 3)
Diferencial a receber de contratos de swap. ......................................................................................
Operações a termo............................................................................................................................
Prêmios pagos por contratos de opções.............................................................................................
Passivo
Diferencial a pagar de contratos de swap..........................................................................................
Operações a termo............................................................................................................................
Prêmios recebidos por contratos de opções........................................................................................
Valores a pagar por BOX de opções...................................................................................................
Outros...............................................................................................................................................
Valor principal dos contratos (Notional)
Swap................................................................................................................................................
Cross currency. ................................................................................................................................
Futuro...............................................................................................................................................
Opção...............................................................................................................................................
1.574
104.154
1.574
104.154
76.553
2007
Consolidado
2006
1.882.635
970.370
278.620
3.131.625
1.694.192
149.815
64.702
1.908.709
1.316.396
973.799
257.247
1.095.255
160.978
65.177
1.766.220
1.216.472
3.763.914
3.479.737
241.058
37.965.903
908.241
3.087.630
1.723.788
74.860
934.938
Também em janeiro de 2008, passou a controlar a empresa norte-americana U.S.Zinc Corporation, que
atua no mercado doméstico norte-americano em reciclagem de resíduos industriais de galvanização, produção de zinco metálico e produtos de maior valor agregado, como óxido de zinco e pó de zinco, contando com cinco unidades fabris nos Estados Unidos e uma planta em fase final de construção na China,
que entrará em operação no início de 2008.
(b) Alteração da Lei das Sociedades por Ações para 2008
Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638/07, que altera a Lei das Sociedades por
Ações quanto a determinadas práticas contábeis, escrituração e elaboração das demonstrações financeiras, com vigência a partir do exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2008.
Considerando a extensão e complexidade das alterações promovidas pela referida Lei, a administração
está avaliando seus reflexos na Empresa e suas controladas, ao mesmo tempo em que acompanha as
discussões e debates no mercado, em especial nos órgãos e associações da classe contábil e junto aos
reguladores, que possivelmente se manifestarão sobre aspectos para a aplicação da Lei.
Neste momento, até que haja um maior esclarecimento sobre a Lei, especialmente sobre a sua aplicação
prática, incluindo a sua regulação, a administração entende que não é possível avaliar e quantificar com
razoável segurança os eventuais efeitos nas demonstrações financeiras da Companhia.
(c) Alterações na legislação tributária
A Medida Provisória (MP) nº 413, de 3 de janeiro de 2008, dispôs sobre medidas tributárias e elevou
a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL das instituições financeiras, sociedades
seguradoras e de capitalização de 9% para 15% do lucro tributável, a partir de maio de 2008.
20 Resultado não operacional, líquido
Em 2007, está substancialmente representado pelo (i) ganho gerado na alienação das ações da
Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) no valor de
R$ 319.124 e (ii) ganho na operação de joint venture com a empresa finlandesa Ahlstrom Corporation
no valor de R$ 136.264.
Em 2006, está substancialmente representado pelo (i) ganho na venda da controlada Companhia Luz e
Força Santa Cruz no valor de R$ 124.765, (ii) ganhos em processos fiscais no valor de R$ 61.479 e
(iii) outros ganhos de capital com investimentos no valor de R$ 134.024.
21
120
Eventos subseqüentes
(a) Aquisições societárias
No início de 2008, foi adquirida a Prairie Material Sales Inc., uma das maiores companhias de concreto e
agregados do Meio-Oeste dos Estados Unidos sediada em Chicago.
Em janeiro de 2008, foi adquirida a participação de 27% na AcerBrag S.A., produtora de aços
longos da Argentina.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
121
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
IBASE 2007 (operações Brasil)
5 – Indicadores do Corpo Funcional
1 – Base de Cálculo
2007 Valor (Mil reais)
2006 Valor (Mil reais)
30.416.231
Receita líquida (RL).............................................................................
Resultado operacional (RO)................................................................
2006
No de empregados(as) ao final do período.......................................
55.046
31.514
N de admissões durante o período...................................................
27.471
6.121
N de empregados(as) terceirizados(as)............................................
13.704
13.562
No de estagiários(as)...........................................................................
1.487
711
N de empregados(as) acima de 45 anos.........................................
6.300
4.757
No de mulheres que trabalham na empresa......................................
21.718
4.824
% de cargos de chefia ocupados por mulheres................................
29,00%
13,00%
No de negros(as) que trabalham na empresa....................................
12.282
5.565
% de cargos de chefia ocupados por negros(as)..............................
12,00%
5,00%
No de portadores(as) de deficiência ou necessidades especiais......
861
534
o
29.997.896
6.702.971
2007
6.184.781
o
o
Folha de pagamento bruta (FPB).......................................................
2.051.789
1.819.472
2007
2 – Indicadores Sociais Internos
Valor (mil)
2006
% sobre FPB
% sobre RL
Valor (mil)
% sobre FPB
% sobre RL
Alimentação........................................................................................
116.716
5,69%
0,38%
91.013
5,00%
0,31%
Encargos sociais compulsórios...........................................................
526.479
25,66%
1,73%
486.110
26,72%
1,68%
Previdência privada.............................................................................
28.734
1,40%
0,09%
23.136
1,27%
0,08%
Saúde...................................................................................................
95.511
4,65%
0,31%
89.505
4,92%
0,31%
Segurança e saúde no trabalho.........................................................
24.553
1,20%
0,08%
24.085
1,32%
0,08%
Educação.............................................................................................
13.487
0,66%
0,04%
3.361
0,18%
0,01%
Cultura.................................................................................................
20
0,00%
0,00%
278
0,02%
0,00%
Capacitação e desenvolvimento profissional....................................
19.778
0,96%
0,07%
16.827
0,92%
0,06%
Creches ou auxílio-creche...................................................................
2.130
0,10%
0,01%
1.306
0,07%
0,00%
Participação nos lucros ou resultados...............................................
125.774
6,13%
0,41%
114.815
6,31%
0,40%
Outros..................................................................................................
75.493
3,68%
0,25%
64.156
3,53%
0,22%
Total – Indicadores sociais internos..........................................
1.028.674
50,14%
3,38%
914.592
50,27%
3,16%
% sobre RO
% sobre RL
3 – Indicadores Sociais Externos
Valor (mil)
Valor (mil)
% sobre RO
% sobre RL
Educação.............................................................................................
9.496
0,14%
0,03%
14.991
0,24%
0,05%
Cultura.................................................................................................
19.929
0,30%
0,07%
12.502
0,20%
0,04%
Saúde e saneamento..........................................................................
4.935
0,07%
0,02%
5.032
0,08%
0,02%
Esporte.................................................................................................
180
0,00%
0,00%
145
0,00%
0,00%
Combate à fome e segurança alimentar...........................................
3
0,00%
0,00%
79
0,00%
0,00%
Outros..................................................................................................
10.296
0,15%
0,03%
4.617
0,07%
0,02%
Total das contribuições para a sociedade................................
44.840
0,67%
0,15%
37.366
0,60%
0,13%
Tributos (excluídos encargos sociais).................................................
6.727.169
100,36%
22,12%
6.064.626
98,06%
20,93%
Total – Indicadores sociais externos..........................................
6.772.009
101,03%
22,26%
6.101.992
98,66%
21,06%
4 – Indicadores Ambientais
% sobre RO
% sobre RL
178.841
2,67%
0,59%
Investimentos em programas e/ou projetos externos.......................
13.518
0,20%
Total dos investimentos em meio ambiente............................
192.359
2,87%
Investimentos relacionados com a
produção/operação da empresa........................................................
Valor (mil)
(X) não possui metas
Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar
( ) cumpre de 0 a 50%
resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar
( ) cumpre de 51 a 75%
a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:
( ) cumpre de 76 a 100%
Valor (mil)
% sobre RO
% sobre RL
217.912
3,52%
0,75%
0,04%
6.879
0,11%
0,02%
0,63%
224.791
3,63%
0,78%
(X) não possui metas
( ) cumpre de 0 a 50%
( ) cumpre de 51 a 75%
( ) cumpre de 76 a 100%
6 – Informações relevantes quanto ao exercício da
cidadania empresarial
2007
Metas 2008
Relação entre a maior e a menor remuneração na Empresa...........
ND*
ND*
Número total de acidentes de trabalho.............................................
1.198
ND*
( ) direção
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos
pela Empresa foram definidos por: . .................................................
(X) direção e
gerências
( ) todos(as)
os(as) empre­
gados(as)
( ) direção
(X) direção e
gerências
( ) todos(as)
os(as) empre­
gados(as)
Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho (X) direção e
foram definidos por: .......................................................................... gerências
( ) todos(as)
os(as) empre­
gados(as)
( ) todos(as)
+ Cipa
(X) direção
e gerências
( ) todos(as)
os(as) empre­
gados(as)
( ) todos(as)
+ Cipa
Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação
(X) não se
coletiva e à representação interna dos(as)
envolve
trabalhadores(as), a Empresa: ..........................................................
( ) segue as
normas da OIT
( ) incentiva e
segue a OIT
(X) não se
envolverá
( ) seguirá as
normas da OIT
( ) incentivará
e seguirá a OIT
( ) direção
( ) direção e
gerências
(X) todos(as)
os(as) empre­
gados(as)
( ) direção
( ) direção e
gerências
(X) todos(as)
os(as) empre­
gados(as)
( ) direção
( ) direção e
gerências
(X) todos(as)
os(as) empre­
gados(as)
( ) direção
( ) direção e
gerências
(X) todos(as)
os(as) empre­
gados(as)
( ) não são
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de
responsabilidade social e ambiental adotados pela Empresa: ......... considerados
( ) são
sugeridos
(X) são exigidos
( ) não serão
considerados
(X) serão
sugeridos
( ) serão
exigidos
( ) não se
Quanto à participação de empregados(as) em programas de
trabalho voluntário, a Empresa: ....................................................... envolve
(X) apóia
( ) organiza e
incentiva
( ) não se
envolverá
( ) apoiará
(X) organizará
e incentivará
Número total de reclamações e críticas de consumidores(as): ...... na Empresa
7.368
no Procon
0
na Justiça
28
na Empresa
ND*
no Procon
ND*
na Justiça
ND*
na Empresa
78
no Procon
0
na Justiça
0
na Empresa
ND*
no Procon
ND*
na Justiça
ND*
A previdência privada contempla: ....................................................
A participação nos lucros ou resultados contempla: ......................
% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: . .............
Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): . .............................
Distribuição do Valor Adicionado (DVA): ......................................... Em 2007: 21.637.130
31,09% governo
11,09% colaboradores(as)
2,35% acionistas
33,26% terceiros
22,21% retido
Em 2006: 16.291.243
37,23% governo
11,17% colaboradores(as)
8,29% acionistas
22,64% terceiros
20,68% retido
*ND – Não disponível
122
123
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Informações Corporativas
Hejoassu Administração S.A.
Votorantim Participações S.A.
Executivos responsáveis pela Unidade de Negócio
Conselho de Administração
Conselho de Administração
Presidente: Antônio Ermírio de Moraes
Vice-Presidente: Ermírio Pereira de Moraes
Presidente: Carlos Ermírio de Moraes
Vice-Presidente: José Ermírio de Moraes Neto
Banco Votorantim: Conselheiros: Conselheiros: Carlos Eduardo Moraes Scripilliti
Cláudio Ermírio de Moraes
Clovis Ermírio de Moraes Scripilliti
Fabio Ermírio de Moraes
José Roberto Ermírio de Moraes
Luis Ermírio de Moraes
Diretor de
Consultoria
Jurídica: Diretor de
Auditoria: Marcus Olyntho de Camargo Arruda
Carlos Ermírio de Moraes
Clovis Ermírio de Moraes Scripilliti
Fabio Ermírio de Moraes
José Ermírio de Moraes Neto
José Roberto Ermírio de Moraes
Maria Helena Moraes Scripilliti
Conselho de Família
Presidente: Clovis Ermírio de Moraes Scripilliti
Conselheiros: Ana Helena de Moraes Vicintin
Ana Paula de Moraes Rizkallah
Antonio Ermírio de Moraes Filho
Carlos Eduardo Moraes Scripilliti
José Ermírio de Moraes Neto
Marcos Ermírio de Moraes
Maria Regina Ermírio de Moraes Waib
Neide Helena de Moraes
Regina Helena Scripilliti Velloso
Rubens Ermírio de Moraes
Conselho do Instituto
Presidente: José Ermírio de Moraes Neto
Vice-Presidente: Ana Helena de Moraes Vicintin
Diretora do
Instituto: Célia Maria Christofolini Picon
Nelson Shimada
Executivo responsável pela Unidade de Negócio
Votorantim Novos Negócios: Companhia Brasileira de Alumínio: Votorantim Cimentos: Votorantim Metais: Votorantim Celulose e Papel:
Votorantim Energia: Votorantim Química e Agroindústria: Presidente: José Roberto Ermírio de Moraes
Vice-Presidentes: Cláudio Ermírio de Moraes
Fabio Ermírio de Moraes
Antonio Joaquim Ferreira Custódio
Antonio Sergio Monteiro da Fonseca
Arnaldo Dias Andrade
Candido Shigueyuqui Hotta
Carlos Augusto Parisi
Carlos Roberto Paiva Monteiro
Celso Martini
Chester Allen Rook
Daniel Fritz
Eduardo Cavalcanti Maciel
Edvaldo Araújo Rabelo
Erik Madsen
Fabio Filippos
Felipe Lima
Fernando Antonio Barros Capra
Fernando de Castro Reinach
Flavio Marassi Donatelli
Francisco Fernandes Campos Valério
Fred Fernandes
Haroldo Fleischfresser
Diretoria
Corporativa:
Albano Chagas Vieira
Alexandre D’Ambrosio
Álvaro Luis Veloso
Fabio Faria
Gilberto Lara Nogueira
Luis Felipe Schiriak
Samuel de Almeida Lima
Presidente: José Ermírio de Moraes Neto
Paulo Henrique de Oliveira Santos
Executivos responsáveis pelas Unidades de Negócio Industriais
Diretores das Unidades de Negócio
Votorantim Finanças S.A.
124
Votorantim Novos Negócios Ltda.
Luis Ermírio de Moraes
Votorantim Investimentos Industriais S.A.
Diretor-Geral: Raul Calfat
Marcus Olyntho de Camargo Arruda
Milton Roberto Pereira
Wilson Masao Kuzuhara
Antônio Ermírio de Moraes
Walter Schalka
João Bosco Silva
José Luciano Duarte Penido
Otávio Carneiro de Rezende
Mário Bavaresco Júnior
Jan Ihden
Jones Belther
Jorge Alejandro Wagner
Jorge Luiz Valezin
José Eduardo Felgueiras Nicolau
José Geraldo dos Santos
José Maria de Arruda Mendes Filho
José Rodrigues dos Reis
José Roberto Giro Junior
Luis Carlos Loureiro Filho
Luiz Alberto Chaves
Luiz Alberto Castro Santos
Luiz Osório Gomes Lima
Marcelo Chamma
Marcelo Strufaldi Castelli
Marco Antonio Palmieri
Marco Fabio Coghi
Mario Luiz Franceschi Fontoura
Mauro Davi Bolletta
Miguel Caldas
Milton Flávio de Moura
Naldilei Zumpano
Nelson Teixeira
Olair Adalberto Martins
Paulo Oliveira Motta Junior
Paulo Prignolato
Paulo Roberto Pisauro
Paulo Musetti
Renato C. Brito de Moura
Renato José Giusti
Richard Olsen
Roberto Bento Vidal
Rômulo Fabri Miranda
Selma Paschini
Sergio Almeida
Valdecir Aparecido Botassini
Valdir Roque
Will Glusac
125
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Endereços das empresas do Grupo Votorantim no Brasil
Votorantim Participações S.A.
Rua Amauri, 255
01448-000 – São Paulo – SP
Tel.: 55 11 3704-3300
Fax: 55 11 3167-1550
Votorantim Energia Ltda.
Praça Ramos de Azevedo, 254 – 5o andar
01037-912 – São Paulo – SP
Tel.: 55 11 2159-3200
Fax: 55 11 3361-3624
Votorantim Cimentos Ltda.
Edifício Berrini 500
Praça Professor José Lannes, 40 – 9o andar
04571-100 – São Paulo – SP
Tel.: 55 11 2162-0600
Fax: 55 11 2162-0630
Banco Votorantim S.A.
Av. Roque Petroni Jr., 999 – 16o andar
04707-910 – São Paulo – SP
Tel.: 55 11 5185-1700
Fax: 55 11 5185-1900
Votorantim Metais
Praça Ramos de Azevedo, 254 – 6o andar
01037-912 – São Paulo – SP
Tel.: 55 11 2159-3100
Fax: 55 11 2159-3628
Companhia Brasileira de Alumínio
Praça Ramos de Azevedo, 254
01037-912 – São Paulo – SP
Tel.: 55 11 3224-7000
Fax: 55 11 3224-7143
Votorantim International Brasil Ltda.
Edifício Berrini 500
Praça Professor José Lannes, 40 – 7o andar
04571-100 – São Paulo – SP
Tel.: 55 11 3927-5066
Fax: 55 11 3927-5077
Votorantim Celulose e Papel S.A.
Alameda Santos, 1.357
01419-908 – São Paulo – SP
Tel.: 55 11 2138-4000
Fax: 55 11 2138-4065
Instituto Votorantim
Rua Amauri, 286 – 1o andar
01448-000 – São Paulo – SP
Tel.: 55 11 3704-3334
Fax: 55 11 3167-6677
Citrovita Agroindustrial Ltda.
Edifício Berrini 500
Praça Professor José Lannes, 40 – 16o andar
04571-100 – São Paulo – SP
Tel.: 55 11 3927-5150
Fax: 55 11 3927-5160
Votorantim Química
Av. Dr. José Arthur Nova, 951
08090-000 – São Paulo – SP
Tel.: 55 11 2246-3100
Fax: 55 11 2246-3376
126
Votorantim Novos Negócios
Rua Jerônimo da Veiga, 384 – 12o andar
04536-001 – São Paulo – SP
Tel.: 55 11 3077-5050
Fax: 55 11 3077-5051
Endereços das empresas do Grupo Votorantim no exterior
St. Marys Cement Incorporated
55 Industrial Street
Toronto – ON – M4G 3W9
Canadá
Tel.: 1 416 423-1300
Fax: 1 416 423-0889
Trinity Materials, LLC
100 West Bay Street
Suite 700
Jacksonville, FL 32202
EUA
Votorantim International Europe
GMBH
Ballindamm 37
20095 Hamburg
Alemanha
Tel.: 49 40 899-7800
Fax: 49 40 899-7808
Suwannee American Cement
5117 US Highway 27
Brandford, Florida 32008
EUA
Tel.: 1 386 935-0966
Fax: 1 386 935-1155
Prestige Gunite Inc
Postal address 7228-C Westport
Place, West Palm Beach, FL 33413
Tel.: 1 561 478-9980
Fax: 1 561 478-2911
Prairie Material National
Headquarters
7601 W. 79 th Street
PO BOX 1123
Bridgeview, IL 60455
Tel.: 1 708 458-0400
Votorantrade N.V.
Singapore Branch
360 Orchard Road
Shaw House # 19-06
Cingapura 238868
Tel.: 0065 6733 5441
Fax: 0065 6733 5443
Votorantim International
North America
111 Continental Drive – Suite 309
Newark, Delaware 19713
EUA
Tel.: 1 302 454-8300
Fax: 1 302 454-8309
Votorantim Metais Colômbia
Acerías Paz del Río
Carrera 8a nº 13 31 P8
Bogotá
Colômbia
Tel.: 57 1 382-1730
Fax: 57 1 382-1776
VCP – USA
Inner Harbor Center
400 E. Pratt St. Suite 410
Baltimore, Maryland 21202
EUA
Votorantim Metais Estados Unidos
U.S.Zinc
6020 Navigation Blvd. 770111132
P.O. Box 611
Houston, Texas 77001-0611
VCP – Belgium
Koningin Astridplein 5
B 2018 Antwerpen
Bélgica
VCP – China
1515, Nanjing West Road,
Room 1606
200040 Shanghai
China
VCP – Switzerland
Baarerstrasse 8, 4th floor
6300 Zug
Suíça
Votorantim International
Europe N.V.
Kaai 1223
Hazopweg 6
Kallo, 9130 – Beveren
Bélgica
Tel.: 32 3 570 9867
Fax: 32 3 570 9860
Votorantim Metais Peru
Carretera Central - Km 9,5
Desvio a Huachipa
Cajamarquilla – Lima 15
PO Box 430015 – Lima 43
Peru
Tel.: 51 1 317-2200
Votorantim Metais China
U.S.Zinc Escritório China
1515 Nanjing West Road 610B
Room Shanghai 200040
Shanghai, China
Tel.: 86 21 62798115
U.S.Zinc – Changshu
Yehui Road, Changshu Economic
Development Zone,
Changshu, Jiangsu 215536, China
Tel.: 86 21 6138-1999
Banco Votorantim Securities Inc.
909 Third Avenue
Fifth Floor, Suite 520
New York, NY 10022
EUA
Tel.: 1 646 495-3205
Fax: 1 646 495-3207
Banco Votorantim
Representative Office
1 Cornhill
London EC3V3ND
Inglaterra
Tel.: 44 0 20 7743-6545
Fax: 44 0 20 7743-6546
127
RELATÓRIO ANUAL 2007 / GRUPO VOTORANTIM
Créditos
Coordenação Geral:
Malu Weber – Gerência Geral de Marca e de Comunicação Corporativa – Grupo Votorantim
Dados Financeiros:
Luis Felipe Schiriak
Alfredo Ferreira Villares
Carlos Cavalcante Guimarães
Ricardo Franzon Campana
Dados do Balanço Social:
Comitê de Apuradores do SIS - Sistema de Indicadores de Sustentabilidade
Contribuiu na elaboração e aprovação do Relatório nas Unidades de Negócio:
Comitê de Comunicação do Grupo Votorantim
Projeto editorial:
centoeseis – www.centoeseis.com.br
Redação:
Editora Contadino
Fotografia:
Rafael Costa, Adriano Gambarini e Banco de Imagens Votorantim
Tradução:
Eliza Gibbons
Hispania Línguas Latinas
Impresso em papel couché Lumimax Matte 150 g/m2 e Print Max 120 g/m2 (Demonstrações Financeiras)
da Votorantim Celulose e Papel (VCP)
Papéis fabricados a partir de madeira colhida de florestas plantadas de eucalipto.
Preservando o meio ambiente, em harmonia com a sociedade.
128
Grupo Votorantim:
Evolução Constante
O futuro está sempre desafiando o impossível. Tem sido assim também
desde a criação do Grupo Votorantim, em 1918.
O que começou com uma fábrica de tecidos, no interior de São Paulo,
é hoje um dos maiores grupos empresariais privados da América Latina,
com atuação cada vez mais global.
O Grupo Votorantim é um dos maiores conglomerados empresariais da América
Latina, com atuação cada vez mais global. Controla um diversificado portfólio
de negócios de capital intensivo e tecnologia de ponta, reunido em três grandes
segmentos: industrial, financeiro e novos negócios. Na área industrial,
mantém operações nos mercados de cimento e concreto, metais
(alumínio, zinco, níquel e aço), celulose e papel, suco de laranja concentrado,
especialidades químicas, autogeração e distribuição de energia elétrica.
No setor financeiro, atua com a Votorantim Finanças e, em Novos Negócios,
investe preferencialmente em empresas e projetos de biotecnologia,
exploração mineral e tecnologia da informação.
Além da presença em 20 estados e cerca de 100 municípios brasileiros,
opera em mais 14 países, em um processo de internacionalização iniciado em 2001
e que ganhou grande impulso em 2007, quando adquiriu empresas e participações
acionárias nos Estados Unidos, na China, na Argentina e na Colômbia. No fim do
ano, empregava diretamente cerca de 60 mil pessoas.
O modelo de gestão unificado, que busca a excelência em quatro fatores estruturais
– pessoas, operações, informação e riscos –, tem permitido ano a ano uma
evolução constante dos resultados. Em 2007, o conjunto de negócios proporcionou
receita líquida de R$ 30,4 bilhões, geração de caixa (EBITDA) de R$ 8,4 bilhões e
lucro líquido de R$ 4,8 bilhões. Os investimentos Capex somaram R$ 4,7 bilhões.
O ritmo de crescimento das receitas, com média de 18% ao ano desde 2003,
levou o Grupo a revisar sua aspiração, estabelecida em 2001, de triplicar
o valor da empresa em dez anos. Agora, a nova meta passa a ser duplicar seus
negócios até 2012. Para atingir esse resultado, anunciou em 2007 o maior
investimento de sua história: R$ 32,8 bilhões em cinco anos, sendo R$ 25,7 bilhões
nas operações industriais. É um desafio que se inicia a partir de 2008,
quando o Grupo comemora 90 anos de fundação, inspirado no tema
“O impossível não tem lugar nesta história”.
Esta é uma história de trabalho, de empreendedorismo, de persistência e
dedicação. Somos um Grupo que se reinventa a cada dia, que cresce e faz crescer,
de maneira sustentável, na incansável busca pela excelência em tudo o que faz,
e que transforma a diversidade dos seus negócios em algo único,
com o mesmo DNA.
Ouvidoria Votorantim:
0800 70 10 451
Caixa Postal: 19.134
www.votorantim.com.br
Relatório Anual 2007
Neste momento, em que apresentamos a logomarca Votorantim renovada,
em homenagem aos 90 anos de vida, estamos preparados para seguir adiante.
Com coragem, responsabilidade, ousadia e determinação, vamos continuar
acreditando que o futuro pode, sim, vencer o impossível.
Participações
Relatório Anual 2007
O Grupo Votorantim mantém participações em empresas que são destaque em
seus setores de atuação, representando 11% da geração operacional de caixa do
Grupo. O portfólio inclui Usiminas (siderurgia), CPFL (energia), Aracruz (celulose
branqueada de eucalipto), Itambé (cimento) e Acerías Paz del Río (siderurgia,
na Colômbia). Outras participações relevantes incluem a Milpo (mineradora,
no Peru), AcerBrag (siderurgia, na Argentina), Mineração Rio do Norte (bauxita),
além de empresas geradoras de energia e produtoras de cimento e concreto.

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