13 DE OUTUflRO DE I`J`J.I 3. Orsobt·ditncla n conrrrlas proihlçõts ou
Transcrição
13 DE OUTUflRO DE I`J`J.I 3. Orsobt·ditncla n conrrrlas proihlçõts ou
SUPI.EMENTO AO BOLETIM OFICIAL DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU N" 41 32 31 13 DE OUTUflRO DE I'J'J.I 3. Orsobt·ditncla n conrrrlas proihlçõts ou lnterdlçórs · eomtnnd<ts rm senlcnçfl rrimlnnl como prfla nctssória 011 mecllrlas de St~llritO('~ nflo prtvt~liV:l dt librrdild(' t punivcl COnl a ptna referida no n' I. b) ContlnuaF110 exercício de runçOes públicos. drpols de lhe ler sido ofirlnlmtnle notificada demiss~o ou suspensão de funtões: é puní<fo contJ>cna de pristio até quatro anos. ARTIGO 2·10' Tirada de presos I. Que111. por meios llr~ais. lihertar ou. por qualqurr mt>lo. awalinr í\ tvn~it~ de pessoa lt>j:!íllmente prh·ntln da liberdade. r punido rum prlslto de um a seis fliiOS. 2. $tO~ [C'I('tOS dtSCII(OS (orem praticados ('O lU liSO dt\'iOit'nC'ta. arrll:l Sou rom íl rol ilbornc~o dt' m:ti'S dr <hHIS pe ssoas ii pc:nit i' de prl sâo de um il oito anos. utili1~1n<lo ARTIGO 245' Descomlnho ou drstrulçlo d ~ obj ectos sobre poder p6bllco Quem drstruir. dnnfncarou inutllizar.lot.nl ou parcialmente. ou por qualqurr formA. subtrnlr no poder público. R que eslá sujtlto. documrnto ou outro objecto m6,·(.I. bem como coisa que tlrcr si dó amst atia. a pre~ntltda ou objWo de providência cautelar. é punfc.IO('C'IIIl r)cnn de prl!:ilo de um n stls ilnos. se pt"na mat s~rave lhe n:\o toubtr por rorta de outra tlisposiçào legal. ARTIÇ0211' Evu lo pri~:\n alé. lrl's ano!). 2. Se n ~"nst\o ror ronsrs:uu.J:t por iliJ.!unl dos mrtos l1escrilos no n~ 2 do ARTICO antt-rior n pl·n:1 ~de um n rlnco anos de prlsflo. ARTIGO 2n• Auxilio d< funclonirlo i ••as! o I. o runcion.1rlo qur auxllir. na pr:llira de algum dos rarlos drscrltos nos nrl's 233~ r 231!' rpUIIirlocom n~ pt'r1.1S ni lndirad:ts ill!r;wnd.1s dr 11111 lrr('o nos stu-; lim{le:s. 2. Se o hmrion:irto dl",;C'sst rxt"n·rr n J!,ttmda ou \'IJ!IIttnrtn :.ohrr o ("\'fldido t·. mr:smo n~shlL tl\'t'r nuxilintlo nnqudrs fnrlos n pena Cat!rtl\'íldn tlt' um qu.1r10 IIOS ~rus linH if's. sr él t\'ilS:\0 ror dt\•id.1 él nr~Hgrn{'f il grosseira por parir <lu ftu,rlou:\rln eru•nrrtgtlr tl:t J!nardn ou <la ,.,J!II:'I11ria doevndiclo ílJlrna t de r•rlsão;~.lê trt-sanos ou multn. 3. No r.1SO do IIÚ!Ilrro illllt:nur ARTIGO 243' Motim de preso L Quem. rnrontr<llldO ·se le~n ilnrnte prlratlo da liberdade. r<wrtrlndil t' tt11 romunh:io dt ~~rMtos t·ont oulra prssoa nas t•irf tlllSli'lllrias. rtlélrnrrnt ott nmrnç,1rrm com \'lohlncfn. qur-111 esth·r-r encnrrr~:tdo da ~un \'l~ili\ndn ou j!t.mrda. il<Hn cnnsrl!,ulrcm n ~ua rvasé'lo ou a dr terrt'iro. ou pnra oh rf~arr.m a prntica dt· neto :i nh~tenri'to ctil ~un pr~ti<'n. Cpunido rom prlstio mr~lll~l!> dr um il ollo nnos. 2. Se [orem alh{'~;'l ro nsr~uld o~ os lnt<·ntos de rvnsúo própria ou a pena(: de" dois íl dti'. ílllOS dC' prlsi'lo. Qurm :11J1ír. ronttltr 011 hmtlltr.nr , total ou parclnhnente, mnrC<1S ou ~elos. nposlos lt-J!illntamtnle por funcionário COIHJ)('lrnte ;pc1rn ldeullflrnr oumont r r tm·lol:lvel qualquer coisa. ou para rerll[lrar que sohre esta recaiu arrcslo. npreens:lo ou provltléncla cat~tclar r punido roni· pr_nn clr prtsfto dt t rés anos ou com pena ~e multa. ARTIG0247' Corrupçlo puslu I. O fullC'lnn~rio qut por si. por lnltrvostíl pesson rom o sru consrnliJnr.nto ou r:tlffirnç;lo. solicHnr ou actUar. para si 011 para ll"'rct-ilo, SC'm que- lbc srja dl'\'i<líl. vnnln~cm p:tlrfrnoulal ou ni'lo pai rimontnl. ou a Mlíl promessa. ramo conlrilpnrlldn de aAo 011 de omissflo ronlríirios nos de\•trts do cnrJ!n, é punido com prna de pris~o de dois a dez anos. 2. Sr o farto não for cxrttllndo o :IJ!<'nh~ ê punido rom prna de priSi'lO éllt" trts ilrtOS 011 rom prna de IIII\IIa. 3. Sf os factos drscrilos no u' I do presente ARTIGO o rorr.m como ronlmpnrlida de DClo ou dl' omissão nflo contrfu"lils aos dncres tio tar~o. o [nnrton~rlo ~punido com pena de p ris~o ai é I rês íWOS OU C':Otll rlltl\L1. 4. Se o n~wlr. antes da priltica do [ado. volunlarlamrnle rt-pudiur o ofcr<'rirntnto ou promessa que N'CIIar, ou rrstiluir n ''anl:tgtm, ou lr\ltaudo·se t.lr. col~n fun~irrl, o s~u \'alor. ntlo scrâ ARTIGO 218' Corrupçlo actln Quem: ai rarn tal ni\o C.Sih•rr :'IUIOril.;uto. txt'rttr fuuçóes Ott praticar arlos próprios de funcionórlo<. de remando mllllnr ou de ror~n pol!ri:tl, ilrTO.':ílrldO·sr. ncprrsM OU l:'lrilnm('ll((', CSSO qualidade: I. O [uncíonMio t1ue lle~ilimamente s~ aproprl~r. em proveito prôprlo ou de outrn pessoa, de dinheiro ou qunlquer rotsil móvel. pioblica ou particular, que lhe lenha sido entre~ue. tsteja na sua posse 0<1 lhe. seja acessível em rad<o das suas funções. e punido com pena tle prisão de dois a dor.e anos. se pena mnls ~rnvc lhe não couber por rorça de outrn disposlt~o le~al. 2. Sr. o fundonftrto der de empréstimo. empenhar ou. dt: qualq uer [orma. onerar valores ou objectos re[erldos no n' I. é punido com pena t)e prisão ale tres anos ou com pena de nwlla. se pena mais ~rnve lhe não couber por rorçn de outra dlsposlç~o le~al. ARTIGO 250' Peculato de uso O foncloni'írto que fizer tlso OtJ pernllllr qt1e outrn pessoa fnçíl usopa1n fins alheios àqueles a que se desllnem. devclculos ou de outrns colsns oblcr. pam st ou pnra lrrcelro. beneficio llt'~ilhno ou tnusnr prejui1.0 n outrn pessoa.~ punido ronrprls:'J.o illé três anos ou com multa. se pena mn<s ~rnvt. lhe n~o couber por [orça de outra disposiçÃo le~ol. TiTULO X DOS CRIMES COMETIDOS NO EXERCICIO DAS FU!IÇÕES PÚBUCAS punido. ARTIGO 244' U<urpaçlo de funções públl•as ARTIGO 249' Peeuloto ARTIGO 2·1G' Quebn de Marcos e Selos I. Quem rncontrnudo·S(' lt'~almcntr prh'íHio tfillibrrdndr. st rv;Hitr e puuldo com pt'flíl dr 2. Se o fim ror o indicado no ar I' 242'. n' 3. o a~fnl e é punitio com pena de pristio nlé dois ;~nos ou com pena de uutlln. I. Qurm por si. por lnlerposta pessoa. como seu consenllmenlo ou ratlfir;u;ào. der ou prometer n funcionário. ou n tercrlro com conherhnt'nlo daquclr. l'antagrnt patrimonial ou n~o pnlrímoninl CJtl<" no ruru.:louúrlo u:\o srjn tlc Yi dn. t puuldo com pcrm dt prtsi10 dt 11111 mts a cinco nnos. Decreto Lei n' 0/93 de 13 de Outubro A necessidade c ur~tncla de um Nov.o CODIGO DO PROCESSO PENAL tem-se feito s.ntlr duma rorma mots crepllanlc do que a do direito substnnth•o a que strvt. Necessldatlt e ur~~ncla que se conr-xionam com íls mutaçõts sócio·Politlras conhecidas pela sociedade Guineense nestes últimos sessenta c lrês anos da l'l~encla do anterior Códl~ do Processo Penal. Net·essidade c ur~êncla qur. se entroncam 110 rnclo de este direito adjec!lvo se tradu.7.ir. em última 111sl ~ncla, no dlrcllo conslltuetonnl aplicncto. cujos fundamenlos e [tlosorta l'arlnm de r.orlo Eslado sobemno. Lo~o nos primórdios tia proelamaç~o da sua tndepcndtncla. a nova Repüblica consagrara. conslltuctonalmcnle. o principio da le~altdade e o principio da oncialldade como pedras basilares do 01denamento processual penal e que se traduzem na estrita vlncu l aç~o do Ministério Püblico à lei e naentre~o a esla entidade pública ou cslodual n lntclallva e o Impulso do Investigar a prâllca de ln[racções bem como a decis~o de as submeter ou nào a O novo Códi~o do l'roces>o Penal. bem como os diplomas al'ulsos conexos [oram leis projectadas cm conlexto hlstórü·os rlHtrcnclados e. ronsr:quent<'mtnte com nuances tdtolóp,icas c cullurals também di[erencladas e que •de per si• jii jusUOcariam a confecçflo de um novo tÚploma. Neste novo Códi~o do Processo Penal estão consubstanciadas todas as ~ara nlia s de de[esa do itr~utdo considerado o sujeito e ntlo o objecto do processo. Garantias essas lradu%1das na •vinculação tem>\llcn do Tribunal•. corolârto do princípio do acttsntôrlo. Relntlvamcnle as medidas delenlivas. elas smgem como oliernntlva úlilma para o declsor. Exactamente, por Isso. a prtsflo preventiva. hoje, acelle como ·~rcssâo• colocando. por Isso. em conrrontaçao o lnrlil'lduo e o Estado. sur~e aqui como uma medida prrcária. Todnvlil, como reinédio heróico contra rtclos nlentnlórios il liberdade tle locomoção do cidadão consa~rn·se m•canlsmo do •lleabeas corpus•. ASSIM: O Conselho de Estado decreta. nos termos do ad' 133' da Constltulçao. o se~ulnle : ARTIGO I' É aprovado o Códi~o do Processo Penal, que rar. parte do presente.Occrelo ·IA:I. ARTIGO 2' Conslderam·se fel las para as correspondel1tes ctisposl~õe s do novo CódiJ:o do Processo Penal todas as remi>SóeS para as norma• do C6dtgo Anterior conlldas em lets do Processo Penal avulsas. ARTIGO 3' I. Com cxcepç~o das normas processuais relativas a contravenções. fica revo~ada Ioda a le~l slo ção anterior sobre o Proresso Penol que contrarie o presente Có<ll~o.' 2. Conllnunm em vl~or as 11011nas do Processo Penal contidos nos tratados e Com•ençóes lnlcrnacionnis. ARTIGO 4' As disposlt6os deste Código eomeç.1 ma vl~ornr 30 dias após a sua publicação. jul~amenlo. Aprovado em I 5 de Selembro de 1993. Eslamos convictos. por Isso. mais acertada esta decisão tia felluro de um novo Códl~o. mio só em termos de adjectivar o Códi~o Penal ora em vll(or mas sobrcludo. porque uma qualquer lenlatlva- ainda que a maJs engenhosa- de revi s~o p.1rrial do diploma antecedente mais poderia ainda. aumcillar o acrescimo de romplcxtdade e mulllpltcaçao das asstmetrlns. Prom ulgado cm 6 de Outubro de 1993. Publique-se. O Presidente elo Conselho de Estado, Geuernl J oAo Bernardo VIeira. SUPLEMENTO AO BOU:.'1JM OFICIAL DA REPÚBLICA DA GUINÉ-IJISSAU N' 41 34 33 13 DE OUTUBRO DE /993 hl ARTIC06' Cooperaçlo das autorldadea TITULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E GERAIS ARTIGO I' Prlotlplo da legalidade As conscqutnrtas jurídicas dcco rrentrs da prállra de um rrtrne só pode111 ser aplicadas em conrormidade com as normas deste Códl~o ARTIGO 2' lotegraç l o de lacunas Nos casos omissos. quando as dlsposi~Oes deste Códl~o nào puderem aplicar-se por iHl alo,l!iíl, obsen·ar-se as normas do procrsso civil que se hamol1.em com o proresso penal e. no falla delas. os prlnciplos ~r.rals do processo penal. ARTIGO 2' · Aplltaçlo da lei no tempo I . Todas as autoridades públicas esláo obrtgad.as a colaborar com os tribunais na administração da jusl!ça penal, sempre que solicitadas. 2. ·A coope ra~ào referida no número anterior prefere a qualquer outro serviço. ARTIGO 7' SuOe l ~nela da jurlsdlçlo penal Salvo disposição le~al em conlrã rto. é no processo penal que se resolvemlodao as questOes que Interessam à decisão da causa, independente mente da sua nAtu re7.c'l. 2. Após a acusaçào provisória. a req uerimento ou oficiosamente, o tribunal pode suspender o processo para que se derlda no tribu nal competente qualquer questlio IHIO penal essenrlal à descobrr ta da verdade e que não possa ser convenientemente resolvida no processo penal. I. A lei processual penal opllca-st ao~ processos lnlcioldos i:~ pós a su;t enlrnda em Yl~or. lndepenrlenltmente do momenlo em que !enhani ocorrido os factos olJjeclos do processb. 3. A suspens~o não pode ter duraça.o superior a um ano e n~o im pede a renl!,.açao de dll!gencl~s ur~enles de prova. 2. Alei processual penal novn tnmbtrtJ se aplfra nos procrssos lnles da sun rntrildn. ern v t ~or. sempre que. ques! ~o prejudicial lenha sido decidida. sé·lo·á.'obrtgatorlamcn!e. a) Se trélduza num b~neficto paril n postci\oessuaJ do susprlto do reu : e b) Se rnanteuha a harmonia e a unltlade rntre os aclos processuais pmriraclos e a prnllcar. 3 Nos t~nnos previstos no n\tmero nntrrlor apllrn-se a lei nova n todos O'!i tlcmats nclos n prnHrar no processo. I. A lri processual aplira-se em todo o lerrllórlo da Cuiné- ·lllSsnu. 2. Aplica-se também a lei processual penal no território cslrnn~ciro nos lermos definidos nos trall1dos. convenções e rreras de direilo lnternartonal. TiTULO li DO TRIBUNAL CAPiTULO I DA JURISDIÇÁO í1) jui,:!M os prnrt<ssos rtlí1tiro~ :'1 rrlmt's comelitlos por juir.cs dos tribunnis dn re~l!)o 011 11t' l'irt·ulo ou por il.(!t"nH·.s elo M. P. junto drss<'s Trihunai': bl Jul,l!'tH r<·rursos: cl Conhtr<'r elos rnn fl itns <Ir ro,np~ltnr.ia tntre os tribunnis rdtridos na ;tlinta íUllt-rior. di Conhcrer do prdido ri<' 'h<lbl"ilS<'MJHIS • t~m ''ir! mie ele prisão SECÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIG08' I. Para efeitos de competéncla. ua determinação d~ pena abstractamente aplicável atender-se-á às circunstAncias que elevam o máximo legal da pena correspôndenle ao tipo de crime. 2. Ent caso de concurso de cri me> releva a pena mais grave abslrnclamen!e aplicável. ARTIGO 9' Subs!dlarledade Em matéria de compc!t ncia penal a plicar -se -ao subsldia rlamente as leis de organt7.à~<lo judiciária. SECÇÃO 11 DA COMPET~NCIA MATERIAL E FUNCIONAL rl Ju!~nr os llforrssos judirial~ dr rxtra<li\'~O: 0 JuiJ!ilr O~ JHOC'{'SSOS CJ ~ ftVISc" O t r.onrt rlllc1('é'l0 d(' St'r ll f' H('tl prrml rslran~·íril: J!) E~c:.rrt r :as dtmiliS illl ihlli('Õ('~ ronrrrltlils JlOr lcol. Comp tl~n e!a ARTIGO li' dos tri bunais dt circulo e de regi lo Jul~ar o~ ,..,, ;os tias dtrisOes proferidas pelos tribunais ARTIGO 12' Competência dos tribunais de sector Compele nos t rlbun~ is de sector. tlll mntêrln penal. julgnr os rrhurs n qur:corresponde pena de: prisão nt i:lr~s nno$, com ou sem multn. ou só pena de mulla. SUBSECÇÃO 11 COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA CONSTITUIÇÁO DO TRIBUNAL I. Só os tribunais previstos nas· lei de or~·antznção judirilirla s~o comprlrntes para adminis trar OJUStiça penal. ARTIGO 10' Competência do Supremo Tribunal de Justiça ART!CO 13' Tribunal colecl!Yo 2. No ex.rciclo desta lunç;io os tribunais aprms devem oh<lirnria à l,el e ao Ol rell~ ai J ulgar o Chefe de Esiado p•los crimes praticados no excrcicio da• ~uns funçórs; I. Compele ao ple111\rlo do STJ. em ma têrla penal: No rxerrirlo das competéncln• fixadas nas aliueas r}. c}. Oc~~ do ar!' li ' · o lrlbun nl fun clon~ rom juiz si n~u lar. SECÇÃO III DA COMPE T~NCIA TERRITORIAL ARTIGO 15' Regra geral I . Ê comptlentt JH'Irn C'onhrcr.r <I Cum rrime o trlbunnl rm cujo ãrra t'le sr tomnnnou. 2. Sl· o rrilll(' não chego ti n consu1itnr-se. 011 se rons\HTIOII por actos sucessivos ou rtllerados. ou por um nrto permanente. ê compel cnt<' o tribunal ctn rnjn ftrca se pmtlrou o último acto ou ARTIGO 16' Crime cometido a bordo de navio ou de aeronave I. t tomprlcnlt para ronhccer tlc r rlmt pratlrndo a bonlo de mn·io 011de :aeronm'C' o tribun:tl em cuja i\rea se ~lt ue o local onde o n~cnlc desembarcar. 2. St o agente nao desembarcar cm te rritório ~n inecnse. é competente o tribunal da áren da malrícula cJo mwio ou dn aeronavr.. i n(rriorl's: b)Jnlgnrquaisqtltr <'rlr•ltS praticados por juízes O\ I n~c:nt ~s tJo MI'. junto dostribnnnls luferlorrs: ti Jul~'." os r•rursos inlrrposlos de dtclsóes d~s nulori<ln<les ndmlnbtr;, th·ns pro!rridas em procro;so dr ronlri\· ·ordtnnçào: cll J ul~ar prorrsso por crlmrs Clljn romprtcncia n:io cs!rja lt:J!nlmtnlt nlrtbuida n oulro lrft)llnal: ti Dirimir os confllfos dr rompctfnrln sur~l dos tntre os tribunais lnf(• rtorcs: () Conhecer do •habeas corpus• por deleu~·no ou prisfto pre\·entiV4\ ni\o ord~rmda judlclalmentt:: ,l!l Decidir Iorlas ns queslóC's não alrihuidns <"xpressnmt•nle a outro lrihnnal: hJ Exercer as <lt:mals compt"ltnclns con~tri( lns por lei. SUBSECÇÃO I .. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA HIE~RQUIA ARTIGO 5' Da jurlsdlçlo penal AnTIGOW Tribunal singular em (}tU:' re-ssou a consumacflo. ile~al: :o) CAPiTULO 11 DA COMPETtNCIA 2. O trl bun~l de seclor funciona. sempre. em colttlivo. 2. Compete à sereno t'flllllnnl do ST.l. rm llln!éri,1S penal: Compc!t aos tribunais judlrlals de t·lrrulo e de r~~~~o: processo penal.· Iiele ~mlnaçio da pena apllchel ARTICO 4' Apl!caçi o da Lei no Espaço os prorrssos rri m< ii!SI<Iurndos rontr.1 juizrs do STJ. o Procurador Cerni da Repúbllra r de mais a~rntes do MP. que.r xr:rçam ruutô~s Junto drstc trihunnl: ri Ju l ~ar os recursos de declsórs profrrhlns. em pri111rira inst-'nciil. ptla M"C('i\O rrimlnal do STJ: d} Uuiformi7.M ~ jurispruclrilcia. nos termos do a ri' 295' ; e} Conherrr dos pedidos de rnlsáo; 0 Exerc~r as demais ntrlbuicôes rollfcrirlns por lrl. 4. Decorrido o prnzo rererido no número anterior sem que a 110 J1 1i~<lr I. No exerric!o das t-ompettnclas referid<!·s nas nlineas al. b) e d} do arl' li ' o lrihtmal funrlonn em colcrlit·o. ARTIC';O 17' Crime praticado no eotrangelro I . Se o crime for pr.11 icndo no rs !rnn~rl ro. é competente o tribuno I em cuJn ârea se sHur o lor:tl do ttrrltbrio ,i:!nineenS( onde o n ~en!e foi encontrado. Nao sen<.lo ~nronlmdo.' ou nHwtrnUo-st" cr a.(enlr no é compcttntr o trlbunnl t1a flrea d<1 úHinH\ r~sldl'ncln conhecida cm tm i!órlo ~lllneen'se: 2. r.stran~r.iro. AllTIGO 18' Regra supletiva I. No caso de crime estar rcl;arlouarlo rom locais ptrtenrentes a árrns de compNéncln clr dlvrrsos trlb11nals r cxlsllndo dú\'ldas âcerca cJn dettrminaçâo dn compC't~ ncla terrilorial. ou se: for d~sconherido o local ~la ilrftlll'a do rrime. é romprtcntr. o 1ribunal orlde primeiro houver notícia do crime. 2. E correspondentrmentc apllcãvcl o disposto no n(nnrro an terior sempre que se trate de c.1sos omissos. ARTIGO 19' Processo relativo a juiz ou agente do Mlnlsttrlo Público Sempre que o tribunal competente devesse ser aquele cm Qur exerce funções como jui?. ou agenle do MP, o susprllo 0110 lesado. écomptlente o lri buna1 dn mesmn hterarquln ou espêclrcom stde mais próxima, salvo Iralando-se do STJ. ~-.......,.u..---··~·- ·· ·· · 3(> m: OUTl!JJIW f>E I W3 I3 SUI'I.LMt.:.\'10 MI fl0/.f7/M OI'/C/!\L OA Rf.'f'ÚIIUCA DA Uli/Nt-RJS.\'A U N" -li .15 ARTIGO 31' TITUI.O Iii DOS SUJEITOS PROCESSUAIS Elid<lo dos actos an teriores SEC(".iO 11' DA COMPETENCIA POR CONEXÃO ARTICO 24' Prorrogaçao da ARTICO 20· Conedo to tal J. ()r~non·nr-~t·:l A drris.io sobrr a rmHJH"tenrtêl man tf m·!>t ai nda que· ronrxilo nl Stjil ordrnada <1 srpnr.1(':'lo dt" proc·r-ssos nos te-rmos do ARTIGO sr~11irltt: bl O tribuno! profim rh-ris:io ilbsolrrtórlo rrlot il'i!n>tnt~ a q• mlqur-r dos: rrtmc-s clfl ronrx;io: ri Ororm n txtinçi\o di\ rrspoetsnh111d•uk rnmin:ll rrlõl1h·amrntr n qunlquu elos rrlmts dil rourxnn. rompnr 1J rtp:-t(',10, h( () llll"~IUO 011 tfi\'ti'~OS il~t!lllt"S Jlfllli<'ilrt'll\ \'ilfiOS ffllll('~\ illr.1\'f''\ da mrsm.1 t'OIIdulêl. Ollllillllt'SIIIil ()(',1slil!'l nu ln,!!ar. ou "t"lldo tul., rt~\ t'iit ou driln cln' outros ou dr-slin;tndo·stulh a tUIItiiJII:lr ou orullar O!> 0111ro~ ARTIGO 25' Separtçlo de pro cessos 2. Se- hn·rc·m ...uln in!>l;wr;uln... pHK't'....,0!-1 disHntos. pro<·t•ch.·· 'f' ollno . . :tlllt"l llr 011 í\ rt·qut<ríntt't11(1. it apt•rt..,ac:to 1lr 1ocln~ os nHh·xo~. d~ttrminncla j)Of lo1.W C(llt' í1 ..,,. l'tll'l) tl!l rlll 11a lll{'SIIlll líl~t· rnnrqo ~~·p c·tlltht·c·id;t t• os autos JIIOI 'f '"'"'';tf ai O prolonl!amrnlo iiljnsnnc:.do dn prls;lo pr~·rnti"a; b) O rt'larditmfrtto C"xt·rssh·o do jul.c.amr-lllo. a itfK'II \at·t~o tl•· prOfl'"'"~'~' p:•ra ju11!.1111t'nln SECÇÃO V • DA DECLARAÇÃO DE INCOI.IPEttNCIA Cfii:'IJHIO. o lllr..,tllfi 011 'ouU'" •1!!c·ttk..,lcHt'lll õh tt..,;nhl\ ch:hnll n·amc-rlh' rdrridn'i no Alrru;o ~- ,, r:1till" cl('lt'rHllltillllt' <1:11 ntu·\t~n h•r c otiiU·tul:t clt'pm:-. tht lt'f t uo~clt' o ptll!.t tl!t'tl\(1 d('tl'ltll tll:lt ·,t··:t :1 ilf•c·ta...ar;w H'll tprc· qnt• il,q.1 !nco~t o1 dn Jh·.tc";tt l dr n ttllllfl' puultt"'* A !IH'OIIIIH'H·nria do tribwm l 011 do MP pi.lril a rilsr Iii'! lm·tst ie,nci'lo pode· st"r ronht·rid:l ou rkrlnrac1a ofi<·trt hllt'fllf ou ,, rrq1t r rimf'IIIO. AI<'J'I(;on limites i ronedo A '-' 1:1111 ('OIIt'\ottl nao opc.·ra t"lllh' phltc-o,-.n, qnt· "'1'1·1111 Alfi'IC:O 27' do t ribunal lncompct~ ncla t' O'i Cfllt' IMO cl,t {'(llllfK'Ii•t!l'l:l: ai lk lnhull.th dr mt·rf\m•..,, hl llc lfthun:n., lll th l;trt''i: t i DCl ~T.I hmnnnaudo r~mo prifuriro itt'-tl :'l ltr i:l ou dos lnlnnm t... tntl tt'ti11o; dt' 1ir<"uln 011 dt rt'l!itlll 11(1 nhn-prni!-110 110 ill'l ~ l 1'-' itl!lll':l ri prnt·r·!>.Vt~ t·out'M'I!> fln t '-o'\t'lll '>r r ela ro:upt"tfud.1 dr dt diftr t'lllc:- llit'rMqtu.1 r lnrmo1 th luunOit:llllt'IIIO. S{'ra rOIIIj ll'lt'lll(' jJ<tra totiCt... o trihuu;'ll tk lut~ranrm,, lliill'> deriultl 011 rir ltttlllfl <Ir ftlllrinuamn tt o lllill" .,olc-nr ARTIGO 33'' Denúncia do conflUo /\ Hlthnn ("nlldnde judic-hirla n drdar:u-st comprltlllt' ou iltt·omprttntt r nmunim ii sltu:lcilo dr · ronflllo no prtslrlrntt do trihun;,l ou ao SHP<"Í'ior hitr~rquiro comp('lt•nt~ para o dirimir. t'fJnformr os casos. ARTIGO 34' Competência para resol uçlo I. Sf o connuo Sttr,r!ir rntrt- tnhuuais 011 t'l'llr~ esi('S e- nj.!rntts <lo MP. n rr soluçf1o rompr- 1 ~ no prr.sldentt tio tr thunnl hiernn( nlrmu~nt t superior. 2. & o fOIJOito for susritndo rulrt' :l,l!t'ntt-s do MP. n su;t rtsoluçflo rom~·tt itO superior hirriirqutro que lhrs stjil romum. A lllt('OIItf>l'lf n(·ta do lribtn1.11 pcJCI(' srr clt-tl:u:td:l ilh;. ao lrànsilo ARTIGO 35' lnstruçio e tramltaçlo do incidente ela rlrc·isao flua I. s.1lro t mtilntln-st rir lnrompc·ttrcrla tt"rriloria l t·m Ctllt' dt'\'n,i St~· lo :-t lr ;,n lukfo da :lmHrnri:l dt jul~:llllt'JtiO. Mn!GO 28'' Incompetência do Mlnlsterlo P6bllco I\ lru·omprll'nrl.1 do MP pode ser clu larnclíl ale CJ II<' ~t'j;'l dttlu1itla ilrusnrito <lé·finitira. Aln!GO 29' Efei tos da dedtraçlo de com pet~ ncla St" ,,., I. A dtrl:unç:'lo ct r inromp<"ti•nri;t Implica é\ rrmr~:--.1 ilurdi:tla lllhUil.ll~ 2. !it' os pron·ssos C'O ilt'XOS drn·S:\<'HI :-.cir da rotll p('lt-nrln d(' ,·arto!l tr ihnnrtis em raz.io do trrr llórl(l , ~r-ri\ romre tt> nlr pnrn t·(lnltrc·fr dr lo<los <tqut"ll.' n qttt' ('(lftt'!'i pO!Hitt r o rrimt' rujil prn:l ~flil tllJ'lls rlr,-;Hia no limilr lll~'<lmo nu o trrhunill d;t árta on<1rprlmrlro IIYN h;l\'tdo nolicin dr quahturr cto~ rrhn('s no rnso dttl!lli'llfl:uk do limllt máximo tias pc"n:ls :tjllu·.ht·ts. Alr md:1s dlsposlt-úrs dC'sl<· CóciiS!o .1plirnm-se suhsldinrmmt- ntt' i'l mati:ria rC',I!Illadit rU,'.\Jit' Li!ttlO. «S normas rel«th·as fi orJ!nnll'.ilt :'!o judirlârin t: iiS di\·ersns IC'is e:st.11ul:\ rl:as dos varios p.1rlltlpautes processnnis. O conOito <I( romprttnrta_ podr ser posilh'o ou ne,(!nti\'O ronsonnt t dl\'frsas tntltl;ulrs Judiri:lrlas s t rons lciC'rtm . rrsp('('livmHrnre. romt•tltnlt'!Ç ou tncom pfl<'lllf"s pnnt ronhrC'rr ~~~~ Jul~aclo ART!(;(I U Dtftrminação da tompct~ n t'ÍI por <'On t xi o I ARTICO :12' lloçl o de conOIIo ARTICO 26' Regra geral ollllc'IHII' 'l AllTICO 37' No rmas subsi diárias f APITUL 11 oo JUiz AflTICO 38' elo mrsmo trhll t> ou prnltr ilr o mrsmo arlo p rorr-s~u:ll. .lffl'i(;() 21' cl.1 pr:111c-;~ dt lh\t'f~cl"'-ltuJu· ... IN.t t li'' t'ii'•O' SECCÁO VI DOS CONFLITOS DE COMPETENCIA Exrt'tH·Ionnlmt'rllt". f· pt·rmitlflo n S<"pM:"l('fto dr pron·ssus. ofi('IOsrtmentr ou ii rt'qllf.'rina•n to. !>l'lll)>rr qur cln c-o ntxfl o pudt'r f<"Sitllm pnr:t al_e:wu <los Sll"iprilos: Coned.o pardal r. ohnL!:liÕfl.1 CAI'ÍTUW I DISPOSIÇÕES GE RAIS A pro\'11 procht7.ldit t os drmals ilriOs procts!)u;tls príltlCitdos ílntrs dil drrla rnçllo de fOliiJ>el(·ncia milnltm •• efirflrlil. txrtplo ~t o trihnnnl <'OiliVfltn tt os rousidtrM drsurres!li:'lrios ou nftrlndos clt· nulillildr insnn{l\'tl. ul\1 só prnc·c·s:,O qu:111<10: .11 \';\rios <H!t"ll!eo:. pr;1llrílrt'lll o III<'SIIIO ou rJi\'r rsos rrimrs rm prOl't'"''fh co mpet~n cia do j)(Uf'n~O jlêlrtl õl ('Uiid;uft COIII !.M.'h'lll~. 2. A rlrr·laraçilo rle le~rompt'tfllna dos frlhun,1is ~ulnr~nsrs paril ronhttt·r tlr 11111 l'riml" implirn o arquh'í\lllf' ttiCI do prnrt-sso. npós o lri\11!>110 l'lll juiJ!.<Hio de ilrrls,~·o. ARTIGO 30' Actos urgen tes O tnbcrnal ou a~rrtt e do MP que sr rlerlorr lnrnrnpl'tc'nt. pr:alh·êl os ;'IC'IOS prort'ssuais urJ!t"nlrs. Regro gero! da lntervençto' do juit O juiz l:ompettrtlf' parn dt-ttrmtwulo procrsso penal dt-1xn de lnter\'lr nrste. <tU:Hitlo ~xlstl r moii\'O clr it nprdltnr!li O ou de suspeitilO. ARTIGO 39' Moti vos de lmpedlmenlo .S.io moth·os ele- lmprdlmrnto: nt Ser. ou trr sido. rónj11,1lr. rt"pr~sent ;~nte lr~:~l. pmrrur nt1 nflm all' no Jt' t:rm t. do lrsm.lo ou <lo snspriln no processo. b) Trr lnlervhl!IO no processo ramo n~e-ntr do MP. n~rnlt: ela PJ ot1 mnru ln,iirio Judlrlnl: d f'mUrlpa r no prortsso. a qunlquer titulo. o ró nju.c;r: pttr~nl~ ou a fim íllt· ao Jt Jitrttu: ctJ Srr. ou clner ser. tr st ~munha no prore:~sn. ARTIGO 40' Suspelçlo I. O ronflfto poclr srr s cr sril~do oflclosocntnle ou " ft'Cjttt'rilllr:niO ~ii (lt na'ltiCií\ é ólC'OIIlpi1nhada C'OiliiO<.IOS OS t lrmrnlos O juiz f su~pt"HO quando rxistlrtm fortes motivos qur poss.1m abnlar í'l sun hup:lrrl:tlidfldc-. · nomr.ndnmente lrr r:x11ressndo opiniões rt\·elildoras dum -pré·Jttir.o em relnçAa nà ohJ~rlo do nrr·e.ssiirios il rtsul u(':\0. proresso. 2. ·Hr<·t·hiHil n dt'r1a't nria si\o notifirallns ns enthlade-s jlHIIri{trlns r m ronOito t os cltmnis sujr:ilo~ processuais tntrrrssíi(!Os pnrn. qurrr mlo. se pronuncimrm no prazo de rinco dlns. 3. Dr rorrldo o pri17.0 rderitlo no número anltrtor t depois dt rt"colhidns ns inform:u;Õl"s t provas nert"~stlrias fl rtsnluçtto. t prorrridil <~rcisi'lo. -4. A dreis~o erornunicilda a~ enlldadrs judiri~rlos rnc conflito e aos demais sujellos processuais. ARTIGO 36' Actos urgentes e anteriores Ecorrrspondcntcmenle 31'. ARTIC04 1' Deduçlo do Incidente 1. Ate " d•cl~~o firri!l tronsllrcr rm Jlll~ado. lo~o que sr nperc~lm ela <xlslf ncia dencolii'O susreptivel de lt~it i mnr n scrsptllo ou o impedimento. o Jtri7. dt\oe drrlarfi.Jo oflciosam('ntr. 2. A ú~darncão de lcnpedlncrnlo ou n r~cma por su~IJ(ic:io pode ser requr.rld~ ptlo M.P. pelo ilssistr nle 011 pelo scrspeiiO. nos oilo dii!s posteriores :i loncacln dt conhrrinlruto do for to rnc que se fundamenw . 3. A drcls~o relillivn ii drclamçrm dr imprdlmrnto só ê apllc:i"el o disposto nos ort's 30'' e . recorrivel se o Juiz n~o sr rrconllrcer imj)("cfido. 37 13 /JI; OUTUBRO I>E /'J<J.I --' A tltfiS-.10 rtlõlliva ã suspt·i~·:'IO l· srmprt <r.1 comprli-nrla do t11huunl tntt <lió1liU11t"lltt suprrtor ~qurlr t'tll qur o JuiT. rxt'rrtr hnl!,'fl<":t ou tio plru;trio do STJ st J.}('rtrnrrr i\ serçito rriminal. 2. Extrrrr ns rrsperth·;~.s ro111p;ttnrins por si ou fllmvts da poliria ju<lirlnrla. srillpre que a lei mio ~•IJn a sun inlm·enc!io dirtrln. ARTIGO 181 Actos da competencta exclusiva do Mlnlsthlo Público AHTI(;() ·12' Tramltaç~o do Incidente de suspeiçÃo I. 5< lor o juiz n ""ri1.1r" ~'"1~'1\';JO illdlca M !lrsparho os lundmlltiiiO! f os clrm;us rlf'mrlltO!, q tH' ron~idt"re ntC't'SSiirios {I ~lprt·rlil(';\0 do fil"O. Sr~lll<litlllt"lllf IIOtiflra o MP. o ílSSi,lrntr t" O 'iu~prito p;ua <turrrndo ..sr prouunrmrtm rm riiH'O llins. 2. 5t O IIIC'idt:nlr for SIISfÍltKIO lll("t11;10it ft(ttlt'f(lltfUIO. Clr\'t'rá roultr o, {undamt"IIIOs díl Stl'ÇJJf"l('fiO t tlt"mnis rlrmrnlos prrtultntr4i ao rnso. Rr('('bido o H'Cfutrunruto. o Jtti1.dt"sp<lrhc1 nos H•rmos tio disposto nn sr~ttmln p<Hit" fiO munrro nhtrrior r. no 11lt'"lll10 ~uam prommrií'l·s~ sohrr o rrqutrillo 3. Cumpritlns ns formnlitlntks n·ft"rid:ls tiO 'i nllnlt'ros a rutrior<"~ O prot't'SSO (' f("llH•thJO (10 lribtlllítl ('Oillpft('lll(' para. f'lll lrt'!> rllas .,t:r proft'rid;t de('!sclo .• ARTI(',O 43" Eficácia dos actos praticados I. Os nftos prntir:HIIJS anlts tlt" susrll ado o ,inndrntr si10 \'ílhdoli. t·XrfVIO se- se dr-monstmr Cjtlt' ti!'IC's rtsultél prrjui1.o pma a tusllçn ún dtrlsâo. 2. Os il<'los prntwm~ os dt>pois dt suSC'Itaclo o if1C'Identt- so s:\o hihdo) sr ní'lo puderem St'r rt'ptlldos t' tlrlt-s n:'lo resullnr prrjl1i1o p.1m n ju~li\i'l d<1 derisilo. AIITIGO 45" Mê-ft A <lrdtteflo do in<'idrll1e dr impt'cl hltCnto ou dt" suspt"i('i'to f)tlo MP. prlo S\1Spt>ilo ou prlo ;~. ssislt"rtlt' pnrn nlr111 dos oilo dia s o pós n IOIIIiHIJ1 dt conhertmrnto de rxts l~uria de moth·os qur o (urul;mlrlll("nl. dt:lrrmirm o irult-ftrimento do rtqurrldo t il rondtnncilo romo litiJ!n.nt("s <lC' mil·(~ por p..1rtr do susprito ou do •1S~ISit"ll\t'. ARTIGO 46' E<tenslo do regime ~ A~ dispo;içórs Mste rapitulo npliram ·S~ nos prrilos.llll~rprdr> ltlnriOn<lrios de justicn. rom M nrress:lrias mlnptaeôrs. Orde-nar n ins tauração elo prorec.Jtmenlo çri minal. prtrnchldo> os requtsllos da le~illmldnde: b) l'restdir aos aC'los proctssuats. durante a invesliJ!ação tlrpots de dt:dm:ida acusaçtto provisória; rl l'rorrtlrr M primeiro lnlrrro~alórlo de suspeito dr!ido: di Apliror fi~ nu.-didns de coacci'to e de gnmntl~ pf'lrtmonial. tlurnnte n im·esli~acno. salvcJ o previsto no .1rt~ 153t' qut pock srr aplltmlo pdn polir.ln Jtulirl<irln • o do nrl' 160'' q11e só pockrn srr nplirado pelo juí': cl A,·ornr os prort'ssos qur entrnda de,·er oriNilMdlrednmentc 11il f~St" da irl\'eSUj:!fl('ílo: O Coorcl("nflr· r ru rC'('r a fi5ra1i1~1çi\o das nrtividades dr. fm·fstiJ!nci\o t>xt:r.a ttadns Jltla policin judlriflrin rao ~mblto do prorrsso penal: • ~~ Sustentnr em jul~amrnlo a nnos.1ç~o que lenha ded111jdo: hl Otridlr arerca do nrquh:nmtnlo da lnvestiJ!,ncfto: ii lntr:rpõr rrrursos: jl Promorfr a rxrrllç<ío rins drris6!'s jliCiiCi~is: I) Prnt iC'MOttt ros nr1os quen lei refira sert'm da sua tontpett: ntia t"Xtlusi\'il. ARTIGO 49' Actos a autorizar pelo Mlnlsttrlo Público Competr ao MP. duraole o lnqutrllo. autortr.ar: a) As bus€"as t: rr,•istas a efectuar nos ltrmos do nr(' 138!; bl As nprer.nsóts. salvo as qut otorrertm no drcurso de rel·lstns: buscas 011 drlencórs em na~ranle delito: ri Outros cnsos qur a lei detrrmlnnr. ARTIGO 50' Legitimidade I. 0 Mlnistorio Público e o Ílnlro tltulnr d.1 ncc:io pmal. le~ilimidade I. parn pt·omover o processo penal. dei·m conhecimenlo do facto ao Minislerlo Público. pma que rsle promova o prorrsso. 3. A qurlxa el'iÍiicla quer sejn opresrntmln no MP quer o srja às autnriclnclt"s polirl;lis. que a romunlrnri\o ãquele As uorma~ flplir;h'("i~ ~os I.' Comprtt aos a~rnlt'!!. (\a p<llir1a rulhrr m(orma('Ot~ d:t!. pt"ssoíls qor possmn fílrthtar n dr!.<"ohnl.1 elo ilJ;!rntt· do rnmr t' sua idrnlifirac:lo. 2. As lnform:-t(·nts r<·IC'rlrlas no II ÚIIH'Iro anltnor :,no imedíntanu?lll t' rlotlllllt'lll:-td;ls no prm·esso ou rornt·riclas no MP st> ainda n:'l.o li\·t-r sitio lo!-.lmtrndo procr.sso rrimt' .. rrlati\·as n lntpedinw111Us r suspti('6fs s.io · ilJ!ttllt'S do MP. rfC'rluadas as dt·\:fdiiS fldotplíl(Õf"S. 2. E. :uhnissi\1('1 rrrlant:\(110 Jlt1fíl o suptrior hiC'rflrqutrO do lirspacho eoll que o MP st n~o rt·rnnht•ca lmprliilio. CAI'iTlltO IV DA POLICIA ('omprlr ao5 ,,~(·ntrs tln polif'i:a. mtsmo por Ulirinlit'il prôptiíl. hnpc·dir n pr:\t•rn cl<' c-rime·. rnllu·r llntirlfl do5 -,ursmns. d~srohnros St'tl~ nJ.!t•nft"s r pfílttrar os núos ('.1ultlarts nt'rtss.inos r tHJ!tnlt'!i pam nsstJ!ur:ir os mrios de- prcwa. 2. CompC'If. tarnbt"m. a polida 'fOi1dJm';lr o M 1'. ni'l 111\'("StiJ,!aç:to quaodo solirtlmln. M1TICO 5;,~· I. Em ('fiSO de Oi\..l!fillllt' drlll(l ou quflodo hiljil rorle $l1Sptilil dr qu(" .11~)tma ptsso,, orHIIíl ohjt"ctos rt:li'lrton:ulos rom um tfiiiH' ou sr prrp.'lra paril JHJ,!ir á ilt'l':'IO di'! Jt15.ll(n. os a,ernle''i tirt pohrtil pockm. rt'sprrti\'tHHt'rttt·. rfrttunr bliSCílS. rt,·isras ou aprrcnsôt"::, drsses Objr<·tos. ohst·f\'íHl:tS 1'\S <lf"nli'US (ormnlidil(it"S kt!:íliS, ARTtr,O :>!F Equiporaçio i policia judiciaria I. E: dn comprtl·nrln dn polirln JUdiri;lrla. ~ob n tHrrr(~o (mJctonal do MP. rralb:ttr o lnqutõrito. 2. O MP podt tlt"rNir t·s~ô'\ eomprtturiíl ;1 0111rm t'Orpo~ de t>oliria ou ftlll{'i<'lOi\riO jttdiC'Iill. 3. No timbito do prorrsso prnnl os íl~rntrs <1,1 poli ti:\ ju<l1rt:1.rin r l:'qttipillíHlus tslcto suhordirmclos h dirrni\o funnon:tl do Mf' Identificação de suspeito I. Os iiJ.!t•ntr'l tlil JXllirin pndc·m prondt'r :1 itlt'ullriC':t('ilO dr qnalítnt'r j'W'~son flllíi~U10 h:-tja (orlt" ~uspr11fl qur ~t' prt•par.1 prtm r ollirtrr. lt"nha romttulo uu J).1rlirip.1clo na Jlr:lttr:a dt" um nimt 4. A_:, norn1.1s rr lati\'<1!. n impr<hmrntos r susp.cirOrs prC\ISI:&s no arl'" :,3~ sflo O'plirfl\'tls an" iiJ!rutc:s dfl polk1a rom as clr\'ld•ts adaplil('(\("S 2. Sr íl lX'S::,o:t n:'to for rnt>n:r. dr sr idtnlifirm ou St' rft·usar a · fm·.~·lo !-!t>r:i c·on<lm:id:a. rom urtmnidadr. :ao po~to pOIIC'i:'\1 mnis próxi111o. Aqui str·lhe·fw fttrnlrndos, os lll("ios nt'C'tss:lrios <" <list)Onirrls pnr:t a prssofl st· idtnlifirnr. Sl" fl('('('Ss:lrlo. í\ !)t'S~Oi'l pock str obriJ!,mlc1 í\ CAPÍTULO V DO SUSPEITO E DO RÉU ARTIC(} GO" Declaração de suspello Stljf'Har·!l(' .i:s !HO\'i'lS :Jr!t"tlllild:ls ;\ rnbnl ldtntiliC'il("~O. II OillC"íHI;tttH'(IIt · díirlilo::,cõpirils. fotoJ!rílfirtts. dr rrronhf'<'tmfnlo fistro ~ oulrn!S <jut wlo o f~nd.1!1l· ,, tliJ!nldaclr IHHlmna. I. Corrrndo irHjlti'rilo r onl ra pt'':l-~O<t rktrrntHHHia por d<"Spilc·ho "irrél dt-dMaflo suspt•tto. lot!,O qut tXt!fl<lnt mdirto~ dt· qur romrtfll um crimr ou ndr pnrlirlpou. 4. Antrs clr drrorrülns ntlO hnrtts a !lOSSOíl tlr\'t' st'r r('slitui· da ú librrdacle IOtnl. indept"tKkntcmrnlr do rxflo <lns dili,ct~.ncias drttumlfls. de~dt <tllf não haj.1 moth·o pnrtl drtt·n('tlO. 2. 0 tltspflrho rt:frrldo notifirarlo no susprito. 5. Os artos n·all:tmios de- ;wonlo rom os númC'ros .1ttlt"riorts sc'm rrtlmldOs ,, :wto il lrnnsmllir illlt'tli<ll<!tll.111H' nu MP. 3. Ü SliSI>t':iiO r obr!J!atorllllllellt(' interrof!.1dO lU SSil quillid;'l<it• sah·o sr. comprovnd:-~mrrHe. n:\o puder ser. ~oi1firml o. AflTIGO 5il' Frequéncla de lugues suspeitos ARTIGO 51' .·Reclamaçlo Dos drspachos do MP. duranlr a lnl'esllgação. apenas cabe o disser · rinr a qutm for tnrontrndo f'lll lu~;lrt'S 01be-rtos ao pllhliro h~hillmlm~nl~ fr~((llfllt illios por drlinqnrnt~s. riO OÚIIIUO é'IH(f'rior t" llllt'thalnlll('lllf ARTIGO 61'' Direitos ~o suspeito Erorrrs(JQtlll~llt ron~oú npllrnvrl o <lisp(ISIO no ARTIOO õlnler~rl~macáo para o supriior hierárquico quando a lei expressamell!e ARTIGO~' Busca s, revist as e apreensões 2. Ê. IIIINiiillnnwtllt'. l:trradil :-.uto d.1 ororr~ndn que dt·\·C'r~ M"r lnc·orporndo rlO rrspc·rth·o pnlc·e~\O rrint in:-~1 ou rC'mcttdo no MP sr n.io f(lr inlrl:t<lo o rrspt'fll\'0 proc-riluurnlo rruultl:~l •'.RTIGO 54' Poderes gerais da policia a. 2. Quando o procedimento rrlmln~l depender d~ queixa. do· orrndldo ou de outras pessoas. e nef.ess.irfo que essa5 pessoas • CAPÍTULO III DO MlNISTtRIO PÚBLICO ARTICO 47' Poderes do Mlnlstlrlo Público A ac-tiricl.1clt' c1o MP. uomr:uJanttnlr durantt n 111\'t'~IIJ!íl('âo. orirnlar·se·<i por rrilrrios dr r;l rila ohjrrlll'idõldP em l'istn :\ prossf"ntr;\o dét rt•((lildr r :'1 rtnli~nç:10 <la Jllsticn. ARTIGO f>3' Impedimentos e suspeições fi) I. O MP tem ARTIGO 57' lnfor m•ç6es ARTIGO 52' Dever de objectividade Comptte C"xrhtsh·amcnle M M P : ARTIGO 44 ' R(messa do processo A dr-risflo ddiOJI!Ya dr hnpt"tlhHeulo ou susprlçtlo lmpltra n rrmrs~1 lmrdiata do proct"sso pflm o tr1bumtl romprtt:nlt' sej!undo a~ )('IS dt oreanl7.;lçtlo judiriárifl. SUI'U:M t:NTO AO /10/.f"/1.11 OFICIAL OA REf>lÍIJLICA DA C UINf..BtSSA U N" .fI .~8 Pam alfom tlr outros ti liE' s~j!uinlr• clirl'ilos. :1: lr-1 ronsit,l!rr. o susprilo ,~to1:1 elos .:8 ~ .."" ... .. c ~ o o. fr:..J -g .... [~ ..g "o :J o "' o "' p 43 13 /!li OUTUIJ/10 llE IW3 ARTIGO 93' 2. A reti;'\C'\'í'IO du lltllt'l i' dt'rlu;ulil pt'lo runriOII :UIO dr juSii('fl ou prlo n~rntt' dr p01ic'i.1 durautt n hl\'nli,l!aci'lo. sob a dirrr('fto Actos decls6rios dt' ~utnt 1m·~ulir no nrto. 3. CompC'I<' a <1uem prt~1rhr õiO rtrto \'tlílr para que o auto rrproduta flrlmrmr o <1ur St' ll\'t"r pnssado ou o rontf'udo das dtriMõl('ors prr~tachs podrndo dilnr ou drlr,!!ar nos inlrn:rnirntrs Os artos dtcisôrlos sno semprr rundamentados. de faclo e de direiJo. AllTIGO 94' Falta a acto processual j)fO<'f'SSti:'IIS. 4. Qnalctutr dr~ronrornud:ulr tnlrr o tror do q11r foi tlilado r o ororritlo dr,·~ !'tr :ujluidn imtdl:tl:tmtnlr ou ;mlrs dr enctrrado o m110. clrpoü~ rl.1 ll'llur:t final. Quem prC'sitlir ao aclo drcldirã após 011\'if OS lnlt·f('~S.1dUS f . M• OC'ftSSíÜiO. fOIISi~na i'IS pOSi('ÓfS de radn 11111. :uur5 d:1 tkrtstlo 5. l'ar.1 il rtdil('('i'tO do atuo po(krn uti!i?:tr· ~e mi'i qHinas dr t·srrt·\·er ou proft~sadort·s dt· ln to t sorontr·sc tlc fórmulnS prennprt-s!'lil'\ ou rarittthos a rompktnr rom o tt•xto ddirtilh·o. ARTJ(;O 9 1" Rt qulsitos do auto f O ÍllSifU!llt'IIIO II!"SIIflil!IO I. No Inicio dr qualquer a elo. quem lhe presidir. Jusuflcar~ as falias ou. n.~o as jusUiicando. condenara o falioso cm mulla de 5.000 11 50.000 prsos. acrescidos das sanções de natuma prorfssual que a kl especlahuenlt ronSil~rar. 2. A falia "de advo~ado nomeado oficiosamen le. strá comunicada ~ Ordem dos Advo~ados. se for consliluido sê·lo·á a ' l"f"' o lenha consliluido. 3. A fnlt n do ~p ~ audfénc la ele Jui J:!ílfllento scrã comm1íc;da :to suprrlor hl(rilrqlllco. C,\PiTULO III DAS NOTIFICAÇÕES il 2 S;\o rfquisiJos do au1o. aJ Mrncao d:t hom. din. 111h ~ í'tno da pr;ihra do nrlo: t,J O heJ,!:lf llil pr;ihrn do arto. fi A l<l~ulilicaçao do~ J>artitip.1nlrs no acto: d) Cillt):lS. sr ron hrrfllas. cln :msfnriil dr Pf~Soas qut de\·t"ssrm tSiilr prt'~rutrs r nlnclir;u;-ao dt· ~iHI('ÔI'!!t ou outrn~ 111edirl:ts apiJradas: d Sfr rtdil!ldo <Ir fonn:~ lr',C!)\'fl. srm tsp;t('OS rm bmnr.o. rílsur:'l:s. rntrthnhas ou rmrmlas. por inttlili?.m ou rrssnh·nr: Drsrrl('fiO rsptrlfiriula das opemcórs J)ffltiratlns. da int rrven('~io rlt- rndíl 11111 elos pnr t irlpanlrs prort>ssunls. da~ cled;u nçórs pntstadns. do modo como o for;un r das rirrunst~nr l as t'tll que o fo ram . dos dot unu.·nt os nprrsrnlados ou rrC'rb iclos r. dos rrsultados n l~m('nclo 5. de modo fi ,t!mnntir a ~rnu ma r xprt"sst1o tia oro rr~ nrla : .(!1 Qnrt!qurr Olllfil 0('0rrfnrin rr lt\'íll\(t' prtrn c1 apn:da('tiO da provn 011dn re~llla rl cln<h: <lo <trto. Autentlcaçéo do auto il'sllmdo por(Jurm presidir ao ar! o. pel~~ PfSS6.1s rujas declarações R1 M"Jíllll dormnenlndas e pelo funC'ionr\riu qur o rlabornr. 2. &> qnalqurr rl.1s pr,soas rrfêndas 1~10 ·pudrr 011 sr rrrusar il ass111ar: far·~t' n d<'dnra('flo un ílulo drssil imposslbilidactr ou rerusn e dos mollvos inror:tdos As dC'lllél iS IIOii(IC'~('Ól"S podti\1 St'f rfrchtiH.f~s ll:l JH' SSOí\ tlo rxtrMto~ <l;-t~ drrl!iilt'S rrilnlualo; profendas prlos trihulli\IS f!tainrrnsfs. rom o fim dr prrmitiro ronl1r rhucntotlos nntrrt·drnte-s rrimin:'lts d;1s pr~sons. ARTIGO 100' Actos sujeitos a registo p<~slal. 4. As nolifirnc~s nos a~rnlrs do Mimslrno Pilbllro s~o rrr-rl UilÚilS por IUntO no pi-OC'fSSQ. G. AnotHirnçi'lo d~ funrioucirio pl1hliro t rrquisitad.1 iiOsuperior hirr.írqtelco do Jiolifirrwdo qufl'. nflo rwnprindo o solirilailo. ínrorrerá tm rtsponsabilill<tdf' C'riminal. 7 A nollfi<'il('í\O de menorrs <Ir 14 ;wos ou ele lnltrdf los por nnonmlln ps!quira ~. dectund n na pcssott do seu re'prrse-nlnntt' le~nl. ARTJ(;Ó (17'" ComunlcaçAo entre serYiços de Justiça E:slào sujellns a Nottncaçio terrilorlal dr Qtlt'lll prore-rir il orde-m para acJo procfssual. a noliflcacào pode ser substiluida ~or com·ocaçlio lelefonlca. Jele~ráflcn ou por oulf1) meio de lelrcomuntra(':'lo. lm·rando-se C'Oia no processo, 3. A noi!Ocaçilo é efectuada por funclon<illo de justiça. a~fnle policial ou ou ira auJoridade a quem a lei al ri bua essa rgp peltncla c !anJo pode· ser preredlda de de, pa cho como<:íJ rde nada oficlosamenle pela srrrflnrla judirinl. 4. As CO IIYOC,1ç0~s e comunlc,,cóes feila s aos nolificandos prt·~~nt<'s n um nclo processual por quem lhe presidir. valem como nollfiracflo tl~sd e qne tlocumenlatlas no auJo . ARTIGO 96' · Formas de notlflcaçAo I. A nOIIOc;•c·~o pode ser feila p<Jr r.onJacto PfSSoal com o nnli[icanclo ondt for enconJrado. por via poslal nlrm·ts de rnrla rt~lslada ou tdliahuente quando a lei expressamenle o aduiUi1. 2. Sal•o <1uando a lei dlspusrr em conlrário. a noJJOcação da do arquivamenlo. do despacho que desl~na dia pn1a Jul~amenJo r da aplicação de ~·edidn de ronçcão ou de ~aranlia palrimonlal é pessoalmente frita ~o assisJeule r ao suspeito. rr~1s1o as se~uinles decisões· nruS(lç~o ddinll h·a e as qut a allrrem ou rr,·oe,uem: bl De ahsoh•iç:\o qunndo lenh.1 hfl\'ido arusnção d('finili\'i'l: d Df condtnnc~o: di Dr rt:\'O.J!,il('flo d.1 susprnsào tia pena: e) Dr ronre"M ou rr,·o~ll(,io da hhmlade rondlcional: ODr nplirílçi\o de- amntsliil. prrdflo. imhdto ou rontulil{'i'IO dr pl'níl: r('l· i s~o das drrlsO.s; hl Quf' ilpll<jllf'nt mt>di(l.1s de sel!unlO('ít. rrc-.xn mr ~ ~~~pcnstlo 011 rt.\'0~:1('.~0 da suspf'ns;io dt~qttC' I il r oulr<ts meditl:t!t re lnll\'ns a tnimputft\'f'is: I) Rt"líli iWlS HO rnlrrlmemo de rt'us <lrusmlos ddilll tl\'éllll€'111(' gl Q11e rollrfdam a ou coudenndos: Jl Df n:'io lm:ltts.io t'nt ('trtt (ti-~1do de re~i s to trimlnal de rtrtn~ conclrnacors. ARTIGO 95' 2. Em raso dr manlfesla ur~encla ~m convocar alguma ptssoa arns.1ç.~o. ;,, A noi!Orac.c"'o dt <rutm sr enronlrar prtso t requtsltnf1n itO dirrrror do rstahe·lrrhntnlo pr1sioníll qu(l a nlílndrml drrtuar por ftmrtonárlo prisional rHm\·esdr rontaC'IOprsso:tlrom o notifir:lnc1o. I . l'~ra ordenar n prfllicn c!(' nrto prores:)uill íl tnllíl rntH I;ult• rom rompell:nrtn htnrional d~nlro tlii ilrra d:t rompet(·nria I. A convoratl\o para comparéncla ou participarão ('m ntlo prorrssunl t a transmiss~o do conteúdo de neto reali1.ado ou cte d<spacho prorrrlclo é efectuada at1nvis dt nollflcaçao. ARTIGO 92' I. No fim dr C'rtd:t arto prorrssunl o auto rlahorado. aind;-t qnr o nrro prorruní'll t1rva ronlinn:lr riontra orasiAo. ê pc:ssoalmrntt 3. tlft'nsor OU do iHIVO}!ildO . ffS{)('C'IÍ\',111\t'll(('. do SIISpC"iiO 011 do assislf'ntr. ou rm pt"SSOa de rrsickntt' na ârrâ do trihunitl p<1ra t"SSf rfrlto rlt>SIJ:!níldo prlo nollflr:uulo t VO<kr:i rt,·rstir a forma a) Dr fnr.tr fê (jllêlll!O él05 rrrmns t'lll 'l"t sr tlt'!'f'flroltHnm os nn.os prorrssnêlis qur doc·t~~urnlil r n nTolhrr as dtrlamçors. rr1~11irimtnlos. promoçó~~ t" .1r1os r1tcl~rlos orai\ 0 rltiiO SUI'L.EMENTO AO 80LE71M OFICIAL nA REI'lÍBUCA nA GUIN(BISSAU N" ~I ·1-1 t tlilt7..1·St' o ARTIGO 10 1' Boletim de registo crim inal mllndaclo. 2. Pnrn ~llfllnr n pr:tliC":t c1r arto prorrssun1 fora datturlt~ limltts ultlb.a.·se ii carta. Esta :,('rá prrcalõria ou ro~nrórla. ronformro acto drver conrrttll.ar-sr. rt-sprclivamentr. no trrrllórlo ntt<·ionnl ou no tslmn.(.!t'iro. I. Os holrlins de rr~islo cflnunal s.1o tm·Jaclo• ao CICC nos lrfs dias lmrrtlatos :'UJOf'lt" em <tnt foi profrrida ·a drr rs.1o ii rrt!Sinr. 2. Os boletins dr,·tn• ron1rr· nl hltntifírncno rontplr(a do tribtm.11 rrmeten tr. do susvrtro 3. A rnridadt que rt"reht"r a r;-trla prtralóna só podrrif rtrus.1r o Sl"'u cumprinit-nlcl se for tl'rritori<~lmcntt' inroiHj)f'ltnft' p:tr:'l n prálir,, do ac1o soli ril<ulo. ArmGo ga· Nulidade da notlflcaçio A nollfl<'a('flO r·nula quando: ai Por ekclunda dr forma incomplela; bl For usada a noliflea(·.1o etlllal [Qrn dos rasos lr~alm~nle autorl:t.íldos: ri Se fa llar a asslnalura elo nolifiwndo ou menç;\o 11os 1ennos do nn' 92'. n' 2: di Se. na noli[lraçào e<ht.1l. Mo fortiiJ afixados os rdllals ou pubOcndos os anúncios q11ando rxí~i,·ris; e-1 St' vtolar a rt-~ra do ar i!· 96~. n~ 2. · CAPrrULO IV DOREGISTO CRLI\IINAL ARTIGO 99' O registo cri minal O rr~islo rrlminal r or~ani1.1do em ra<iaSiros indivlcluois Jltlo C1•nJro <lf ldenllfír.1(ao Ch·iJ f Criminal e lfm por oh)trlo os 011 do rtu t do prorrsso: h! A tndlfrt('íl.O surint;-t do rarla :HIJI"ilo a ref!islo t·..llo ltor da tlrcis~o: cl A mrncâo rxpr~ssa da Impossibilidade rle wrt'nclumrl lto, roliJrirlo: <I) A di'l l a. nsslnatura t" cntt'l!Orln do rt·s: pou').1\·rl ~tio' prer nchlll~<lllo. 3. O n~o nonll m ~ro r.umprlnu:•nto 011 rump rhuenlo dddlt iOSO do rr rerirlo nntrrlor clttt'rmlna a drroluçào do holetin1 no r('mr.lrntt. ARTIGO 102' Decido de nao Inclusão no CRC O tribunal qut roudrrmr rm prna de prisáo ati! um nno ou outrn J)('nn f'QIIi\';-tl('nle pudtr.i drtrrminnr a n:lo tmnsrrlci1o d,, rt"Sj)ffli\'él stnttn('a nos rt' rtificndos que!.<' nãodt>sttnrm :1 lnstn ur protesso crínH'. semprt <tnr.: •I St !ralar de dtlinquenle prim5rlo; IJI Ni\o rxtslir prnJ!o dC' pf:ll ira d~ novas crin1t s ~lo condenado. ARTICO 103' Cancelamento do re gisto Eobri~olórlo o ranctlamcliJO do rr~J•Jo no ra•o dr. ..--.-........ _,. __ -. SUI'LEMENTO AO BOl.ETIM OFICIAL DA Rt:PÚBUCA DA GUINÉ-liiSSAU N" 4j 46 45 .13 l>t: OUTUJIRO DE /W.I ai {'o1Hlr11,1t:'ln t'lll prua dr<·1.1rada stm tCtilo: hl ikfllfSO tiO pr;u•o dt' ft'i1hllit:ltíH.l. c-1 l>trhors dr(·Jnuulns ~~'lll dt·tlo por disposH.·no lt~nl. ,\IOIG!II0-1" Legislaçao complementar f';~ra ~km frlllllllill ~t"ri'l rio dispo~to nos ARTIGOs ~nl<"rlorts o rt·1!ul:tllltt'111a<lo tm lt'J!l!tlrt{':-10 próprii'l. rr~ist o f ,\PÍTIJLO V DAS NULIDADES Prato de arguição I. As nulicl~drs ro fr rldas no ARTIGO anterior tcr:io d~ ser nr~uicl,,s ~ntes rlc o neto estar terminado se o Interessado assistir ilO mesmo ou fiOS c-mco dias imediatos flquete tm que se loatr ronhrrimçnto do ''irio q11r aferi r. o neto se o intcrrssndo lhe n\o lh·rr nssislido. 2. f'rrsumt·se que ~e íHiqulrlu rouhedmtn\o <to vicio a C'ontnr elo mornrulo rm qllf· st ror uoti(k:ulo vara Qllnlquer lermo do proct'sso. SC' r.onsllltílrtolll os ttnlos ou se lntervt nhn em nlg111n nrto prailrado no prorrsso. ARTIGO 105' Principio da Uplcldade Ü) \'ifiO~ dCl\ i\f10S prO<'\'lt~tti'U!t CJIIt' ARTIGO 109' Sanação \'iOit>m 011 lllOh\t'Hl'lll 11:. uonnfl\ <Ir prorn)O ptnal sõ (!t'lfl111 fl uulul:ulr do iiC'Io quando il susprlto <~ i1 c1etenuiflíl('i'lo d;, Pf.IH\ . ou da mrdldn de- srJ!,tlran('il, ou <Iii indemnl1.nçâo qur ilO c-aso roul>fr. AimGO 108' kt t-;r..prt'!!S:tmrtllr o clt-lermlnilr. 2. Nos dtmflis rnsos o nrto ittJ!al J!trnra a irn·,l!ulílrl(l;ult. AHTIGO IOG• Nulidades lnsanávels Par•• alrm dól) qnr a lf"f hJN'ftílhlil'lllr r-onnnr romo tíll. rons ltll tf'lll Jtttlidntfr-; !IISiHI;ln:ts nl A (;,hn nu tll!lullt trllt'Ja rln uunwro dr jlJin·s fltlt' tlrt·;un fnllshhllr o I rlhnnal: hl A {alta do Min fsltrio l'úhll{"o a :trios ao!l Cftlí\ls íllt'i rxJ.c.ir a· lt'SJH•C'I it' íl ffllllpArl-!liif'l : ti A fnltn dt romp.1rt'tlfia ou dr r'K'Imrnçao do dt"frnsor ~tmpre fJIIt' n nssi~t~uC'Ia srp ohriJ!a\oria: di A :'\ll!ltll ('Hl do )IISpeilo 011 do rru qu:'lmlo n lri rxig1r il rt"S)ltTII\"il C'Oilli>Mtlltiil. ri A \'IOI:t("ílO dól\ rrl!,r.1s dt c·omprll'rtn.1 mnttrlal t" ll lerflrqtltC':t I. Considtr;un-sr ):tn:tdos os ,,iffos susrtpli\"!'is clr de-terminar uulidílde do nrto S(' os mtrre.ssados tlcix;uem drcorrrr os prar.os 1rfr ndos no ARTIGO nnlrrtor sr m ;u.e,uirelll n~· nulidnd~s cu ft'ntlllfiõtr('lll t'X}trt'SSilJII('O(t' i\ Sllil :HJ!Ui\_.io. 2. ('onsltlfrmn·sr 1:tmhtm snnados a falta ou o vi<io u uollfirnt•fto rn1 que o intt'ft'S)íHio compnrt~·a no acto ou nns d~mn s !riil uncó<'~ rm qm· sr. prC'rnlc'cn <ln fél<'uldndf n r.ujo cxerdrio o nrlo ( Ofl'llllllflll r~uhcl~de!>. ..,;111;1\'1'1') 1od,,... IOtlllll(' ('~jHr~ 'illllt'lllt dr 111'\i'ltl:'I\'J•i" ;tlt'-nt d:t!> qur n lt"i 11áo )(',Ctlh l lt'\: niO t'lll!Ht'~ tio prort>"'SO su111á1 ic1 <JilíliHI<l clt·\·rc;!lt· )t't u11ll1:tdo o proc:t-s~o ronuuu: hl A :lliS'<'Il<'tíl elo ilSSI:il<.'rlt(' c·m ;u·tu prorf\ '-ltlitl paril qu<' ít ln txljit íl rt' SJ>fflh'íl romp;Hfllfi;l: ri A [ahil tlt' lnlt'rprrtr <lllillldO a lt•i rx1[!1r a llll:-t IIUIIh'•lnlo_ di A uan rr;,h1..1C'ü0 <lf' dihAf'IIC'Iíl~. n:t (nsr dt juiJ!amt"tiiO. qnt· dl'\"/1111 rtput.1f·')t' c·ssrnt'Jíll~ par:l ;'! d t" \<·Oberl<l da \'(•rd;uk . 3. Ê il<hutssivrl Qll~ odt"pOimt'nlo lnfldfl sohre mrrns rom·treófs ptSSOais se (o( lmpossi\•d (' IOdi-liiS tios ffl<'tOS Qtlt' St' prrlt'fl<ltm npmnr ou qunndo resultnrem d<' <·ontltr.imc.nlos clcnlificos 011 arlislicos. Irregularidade I. 0~ :lfiO'i irrt'C:UiarC'S SO srrflo drdnraclos ltt\·i\l!dos Qllilndo o \'iC'IO pudrr nfrr1:1r o ''"lor do flrto pmtirmlo tlr mn<lo a por ('!ll rrtllS:l n dtsrobatn d,, \'trdndr t ohstr\'ndos os prn?os r-efr ridos no orF 107'. sr ronlll't·imtnlo tlumn lrrt-J!:lllnrjjlndt· puclr· n sw1 rept~rací\o ch·sde qur st· rrrífiqu('J~I os n·q1nsílo~ prr\·tMos no numero murrfor. 2. ·sr Lt1go CJIU' wmt· ofinosnmrnlt. <h~~t·rmi tl;u . ArmGO III' Declaração da nulidade e da Irre gularidade Sflo absolu t:lllltnl e. proihidns ns pro\·ns o1Jtid:1s mtd!.1nte tortura. roafçi\o, em ~emt. ofensa <la inle!'!ricl;nle fisl~:l ou mor;ll dns pe~_sons. ARTIGO 115' Prolblçio rtlatlva de prova Snl"o o~ casos prtvlstos na lei ou rm ""'· haja ronsenlim('nto rxprrsso do Ulular tmnbem s:-o proibidos ns prO\'ilS oblidtls metliante lnlrum issào ua \"Ida prh·ada. no domirillo. na rorrfSJlOnd~nria Ot1 nns te.lrromtlllH~açOes. i\llTIC.O 119" I. Çualqu~r VfSSoa tem caparldadr para sttr ltstrmunha !lrlll Mo trlhunnl dc,·rr nvaliar n aplld~o fi~lra ~ mrnt~IJWn prt'stnr leslcmllnho se-mprr. que Isso se lhe rtfigurr nrcrssíirio pr~Ju i zo 2. Eslélo imprdidos d:' drtlor como testemunhas o asslsrtnlt" t o susptt lo ou reu no proasso em qnt nss11m ire-m \() \ qllalidildt 3. f1odrm rt•fnsar str testrmunhas os asrrndenles. df"srr:ndtriles. rónjtli!f'. Irmãos t> parenlts do SUSf>elto on rêu nltno 2'-' ~ri\u . Soh p('nn <lt> nulirt;.sde ns pessoas nnltrlonm·n!r rrreridas stri'lo ,,d\"rrlid:~s elo ~lire llo qllf' lhc·s aSSJSie anlr~ dtlnin:urm o rltpofmrlliO. mrfirnzfs sob o ponlo ele- \'iSI;t prot·ttssual r apfn;,s podrm ser ut!li7.ttdns pnrn !iC' prort'fkr r:riminnl ou disriplitlílrmen t(' <'Oiltrn os TiTULO V DA PROVA C.AI'iTUI.O I DISPOSIÇOES GERAIS AHTIGO 112' pesson~ f'!,l:llttl íHinmentt. nhranJ!tdas pt•lo srj!rtdo 2. f: ohri,:talódo. sob pena tlt- O\t hdntk ins.1 n~\·el. prorftlrr no <JtsentnmhnliH"nto de toila a prO\'í\ proibldél. nplic.irrl ao -ARTIGO I P' Livre apreclaçlo da prova n•j!rns dn r:xptrii·nrla c deis rrilt'rios cl.1 lóí!ir:t. determinam n.io sô a I. As St'I IS Clli iO ft>S. 011 A':t nuhclnd<·!t ou irrr~ular idndes Escusa em responder a perguntas proOs:;ionnl podelll rsrusn r-sr n rtt'spondtr eis prr~unt ns qur rrsptii;Hrm n factos prot eJ!ulo~ por nqurlr st}!rffio. I. A pfO\'il. em prorts~o pt"nal f nprrr.lmln St'Rundo n lh•rr ('Om'ICCt\0 da f'fllidttde r(Jillptlt"lll(' QIIC Sf formflrfl a pnrtlr das ' hl\'nliflndr do <WIO \ lnilclo mas l<unb~m os lfrmos snhstQutnlrs do pron•sso qw· pn. . \il l ll t(' r sido nfcctndos. ARTIGO 120'' I. As provns obtldns e-m \'IOinci\o do disposto nos ARTIGOs nniC'riort•s ou de. qunlquer oulm norma proihili\":'1 clr prO\':l s:lo r~,t proressual. só o juiz ou o MP [>Otkt~ lrrr~li iMidíld r dos arlos profrssu.1fs . l êc- nlro~ . Capacidade ·para testemunhar AHTIGO 116' Valor das provas proibidos I. Cousnnulr ~ <lt'C'Iílfílr a nHiilladr ôl'; rorupro\·ados prlns derlaracot·s das rttferidas JM"SSOi1S. enlrrtnnto chnmrttl:\s n depor. ARTIGO I lO'· 2. I 1\RTIGO 114' ProlbJÇAo ab&oluta de prova \"lflíldO '-.(' dirtJ!Ir. rto Htbunnl. ARTtCO 107" Nulidades sanévtls Em pror.esso penal e admissi\'t"l quaiquer meio dt> prO\'fl quf" n:io seja proibido por lei. fi As "''llclrult-s illsíli'Hlnls sno c·ontl rridí\!t ofi< io!wnu·ntf rm qnnhtlH'r fa~e !lu prot'rsso nlf> no tr;\nsllo f'lll jn i~;Hio da dt't'ISilO flnill ARTIGO 113' Admissibilidade de meios de prova 2. 1\ pMit do depoimento rm que sr. rdiram fnNos qu<" st OU\'iram a ou I ms pf~was sô st'rvlrito como mt-10 dr provfl sr 2. Consllltttm txf'f"pçflo ilo prlnrip•o rrft'rido no númrro anlr rlor o qu~ dispM o arl' IJ 1'. n' 2 ~a ri' 136'. CAPiTULO II DOS MEIOS OE PROVA SECÇÃO I DA PROVA TESTEMUNHAL ARTIGO 118' Llmlteo do depo imento testemunhal 2. O disposlo no númrro tHitt"rlor ~ corrrsponÚ<"JJiemcul(• sr~redo df funr.ionàrto r de Est(ldo. 3. A q11rbr~ do sr~rrrlo profissional pode srr dr t ermln~rla pr.lo STJ '·eriOrarlos os pressupostos de que a lri pen,11 ln> tkpc:ndrr n c-xclustlo dil iliriludr. AimGo 121' Imunidades e prerrogativas I. Ttnt apllcaçilo rm p rof~Sso ptnéll tod11s as imunidtnlt·~ e nn !ti qunn lo í\O tlf"\'r r de trstt"OliJOimr. no modo e lornl df" prr.sl a('~o dos dt'polnH·ntos. tJrrcro~nli\'i'IS <'Sinh~lrridas 2. fira aSSft!tlrildn n possibilidade de rralt7.aC'í10 do ronlríldltono le~n l mrn le ~dmissiv.t no cnso. ARTiéO 122• Direitos e deveres da testemunha I. A ICStt'IUllllhn tt.Jil Odireito df': Objecto do prova 2. A:s thlhd;u!rs ~:\n:trf"l) SÓ J)fldt•IH ~rr f011h("tulns SC' íllf!llitl:l!:a pt·los inlrnt·nic·ntes pronssnnt~ (/ti(' n-; rl:l(l ori,einnr:un. no pr11zo lecnlmt'lll f tk ltrmln:tdo. A trslrmunhn t.ltpóe sohrt farlos dr qur lenhn ronhrci llltnlo Const iltlt'lll ohjrrto dél prcwa os fnrlosjur it.lirilmrnlr rr,·rlnnlt5 pM:t ;t rxísli'nrin ou n:i~ do c·rillH'. n pttllibilid;ítlt ou llilo' do dtrrr.1o e lnteressrm fl dr.<:lst'H~ rla CiHISa . ai N~o rr.spondrr a perJ!untas cujas respostas possam impli('M a sua respmls<lbllli'ató\o crimln:'ll: SUPI.EMI:NTO AO BOI.C/1M OFI(IAL DA REI:ÚBL/(A DA CiUJNf:'.BfSSAU N" .J/ .JS m; 13 47 OUTUBRO DE I'J'J3 bi Ser p~~'· se o solicitar ~ntes de ttroninado o .d~potmtnto. das drsptsas efectmulas por ratiSil da prrstnçfto do testrmnnho: ri Ser trat ndo com urbanidade dt:rant(" o intf'rro~olórlo re lntlvo às prr~untns formulndas: di Aprtsentar os objrrtos t docnmrntos que entenda necesslirios para corroborar o st-u drpoimrnto: eJ Nilo prestar juramento sr tivtr menos/de 14 anos ou for lntertlilo por anomalia psiqulra. 2. A ltSi t nltmhil lt'Ol o dt"\'e'r de: Se aprt>st ntnr no.lt'mpo r h1J!M JJiWl 'tllt" ror notifi<:ndo: bl Rrspondrr t' ('0111 ... t'rtJ:ttlr- às ptr~unlns QIIC' lhC' rorrm ft:Uns: cl Prt:sl;u Juramento st: u:to eslh't"r lstnto de o f:~zrr: til ~fanttr ·st" il disposição darnt1dadr '1''C' presidir:\ a lnquirlçáo nlf srr t1rsohrt~o1ln: ('j Obtdrrrr <15 lnclíca('ÓC'S Qtle lt,l!ilil11:lll\t'll(C' lht> rorrm dadfls (fllilOIO il fOflllíl dt prestar O dt'p01111C'IIIO. íl) AflTIGO 123" Rrgras da lnqulrlçio o drpohnrnto r arto Pf'SSOitl (Jllf nfto .pock. ;tiJ;!um. srr frilo por mt r rnti'dio dr outr{'m. I. 2 \1111 2. Seio correspondt"nl em~nlt aplicáveis as normas relati\•as à re~u l allltflla('flo dn prova ltslt'nnmha l. SECÇÀO IV ARTIGO 131' DA ACAREAÇÃO Valor probatório ARTIGO 126' Quaado trm lugar (.)1mndo houver rorllradtçáo enlre declarações pr~stadas pelo ar~uldo. asslstenle e testemunha ou entre si. sr forem v;i rtos com n mt:sm<l quall<lnde. e lttlo for possivel descobrir qual n verdade a partir do tror das declarações contraditórias. orden "'·se·~ . ofirtosnmtnte ou a rrqu~rlmt:nto. a acareatào dos autores das dtclara('<lrs contradllórlas. ARTIGO 127' Como se procede I. Quem presidir ft proclny1o dr prO\' íl esclartr.e os ncàrendos dos aSpectos em conl rll cll('i\o e solicHa·lhes <JIIt: oS confirmrm. I. Os documentos pnrllnllarts stio nprrt·iados lh•rtmenll' prlo trlhttnnl. 2. Os fnr.1os ronstnntt·s <Ir <lorumrulo ilutrul it·oou ntllrntlc·ndo t·onsHirrnm-se pro,·ndos rnq11iltlto n a t t( tn l irid:~ dr: do tlorumrnto ~u í\ \'t'fi'H'ídadr do seu rontrúdo n:io fort"m :1r,l!uitlns d(' fnlsas. ARTIGO 135' Avallaçio continua da prricla Ot 1rrusamtrll~ ou a rrqurrhllt'nlo. 'tm qunlqurr í\llura do . proct·sso ílti' l1nn•r dtds.~o trnnsllmln. potlr.·st" on.lennr a reprl tCtiO ou n rrnol'aç:io da prrirla. ptlos m~smos ou novos peritos. desde qur St" llt"ll1011Sirr (undntlamcolt OS RIOtf\•OS Úa rept>liÇí'tO 011 dil rt tlOVí\("1\0. ARTIGO 136" Valor probatório A diM·orclátt<'lil reln1h·nmt11tr lis<·om·lusOe-s do rrla!OrlopC'rtr!al rarct>fllll de str (undmnernndas tm jui?.os dr f~t 1 nl \'ílior \é'cnlro. rftnlirlro ou nrtisliro. 3. Pnra tal fim . oririosamrntt ou n rtqurrimrnto. prorrdrr·sr· CAPiTULO III ·fi :'15 diUC:fnclas U(C't~sârins e C'Oillprlfrá rxrlw;l\'tll1lrnte no Jul7.. iiHil'J>t'l1drnttnlt":.nte da f:tse. prortssunl. dt·riclfr ílrrrra da falslcl:ldt. DOS MEI OS DE OBTENÇÀO DE PROVA 4. Nt slr raso r uos drmru> ~~~~ qut> hnJn runclildas rlú\'iclns da rnlsldildt~ de ti III clonnm·niO dnrni )li'lrlírip:tr ·St' ao MP ptlrrt n lnswurn('âo do corrtspOJHh-ntr prort'llinu:nto rrimira;tl. SEC'('ÁO I DAS BUSCAS EREVISTAS HC'('fC'tl ARTIGO t37' mo<ilfiqurm ou conslestem a postçilo contr<lrla. (111 raso A llfQUifi(::'I.O t'OIIIt"Ça pela idrntifiNt('i\0 da lt"Sit'll1UIIha. inrld(" 'iobrt ils rrlnçOrs dr- pnrrntrsro t• irllrrr-ssr rom os <kmnls lnttrrtnlt-ntts prort-ss11als t' sobrt" todíls as rtrrt~ns t l'lnclns rntl:ulf('S parn f1\'n lln('ilo da rrr-clihllicladr do lt:SI('IllllilhO. aniC') dn prrstacfto dt jummrnlo. sr dr\·tr prt"Siél·lo. 3. Sao prohidns as pt-rJ!:nntns sutrstl\'as. imptrlinenlts. \tx;uorin!). rnprlo~"ls ou ns lt1las dr qualqurr outra rorma qur pos'n prfJttcllrar íl \lt"rdndt dns r r spo~lns, 2. Qwmdo nrressârlo. a entldadt: qut deetuar n ncarttt('f\o rormtllarã as prr~u ntas <111e enttJldn nrressc'trlas à descoberta da v.rdade. ARTIGO 12·1' Regra grra l I. lts Mrloroçóts <lo susprltn ou !lo rru só ronslituem mrlo dr pro\'il qunndo <ICjll("lt· cJtriclir prrstíl·líl$. o IJttt" poclf' fazrr n todo o ttmpo. íllf' no wrrrr;uufnto <ln nudiêncifl dr jul~amrnto. 2 Drridirnlo prrslar tÍrrlaraçóes o susprllo ou o réu n.ln jur;"tmrnto r podr. sem qunlqurr jusllflfil("flo. rrrusar rt~pond~r a :tl~umns ptrJ!untas ilptnns. prt~t;i 3. S.1o rorrtspomltnlrmt"nlr aplir~\'fls ns normas do arl '! 118'. nlrm .dos dlrrrsns lii>IJUSI\'órs rrl.1th·ns ao estatuto do sttsprito. SECCAO III DECLARAÇÕES DO ASSISTENTE ARTIGO 125' Generalldadrs I. O il!>~isttnlt- n:lo prrstn Jmrunrnto nms rstil sujrilo ao d('Vt'r dr \'f'rcl;vk t> r.onsrqntntt responsnbiltcfnde rrlmlnn l pdn sun Lrl subsidiAria São subsldiarinntrntr nplirâ\'ti"i rdalh'"S i\ provn dor.umtrU,11. 2. Fora tia auditnrla dr Julgamrnto. a valldnde deste melo de prora ex l~e que se coloqut a pessoa a rcronheccr no meio de várias outros rom ldl'nliras cnrnrltristicas fislcas e modo de ve.sllr. de1·endo qutm prorl'dêr ao rl'conherlmenlo dectarnr se algum dos presentes ê n ptsson i.\ idrntlfiCnr e. caso nflrmíltlvo. qui\\. 3. Se fore m ,·árlos os lden tHicandos proceder·se· á Stpnradnmenle parn Céldtl UOI del es díl (orma desr rHa nnttrlormrnlr. ARTIGO 129' R.rconhrclmr nto de objretos É rorrespond~nttnl en t ~ nplic~vrl ao reconhecimento d.e objectos o disposto no AlmGO an!erlor. SECÇÁO VI DAPROVADOCUMENTAL ARTIGO 130' Apresrntaçlo de documento I O docwuenlo dr1·r ser j11nto nos autos durante a lr11'~stl~aciio e. alc~~nd o e provando a tmpusslbilidade, podern sHo ate ao enterrmnento da nmliénrla. :-~s nonu.JS clu ('~lii!O Ci\'il SEC(;ÁO 1'11 DAPROVA PERICIAL ARTIGO 128' Reeonhrclmento dr pruo u I. Sr qutm denr prort:drr ao reronht<imento dal;!tnnn pessoa nflo r.onse~uir ;,i~nllfld·la rahalmenle tit rovts da descrlçAo dns suns rnracteríst1cns. procr:der·se·ft ao rcronh<'clmento fisico dnqueln . Conceito ARTIGO 1:\2' SECÇÁO V DO RECONHECIMENTO SECCAO 11 DECLARAÇÕES DO SUSPEITO OU DO RÉU l'iola('<\O. 2. Os tntertssados rontm qt~tm n llorumt·nro ror aprrstnlado po<lrrtlo opor-sr ã jlllt('âo t' 1 ~111 dirrilo a prar.o nâo snvrrtor a se-trcliils p.1ra tontr.1ditareom o C'O nte-llclo do clocumt>IIIO. ARTIGO 133' Quando trm lugar d o~ I. A~ ror;llk'ric·1a llrmlu~ar<Jtlíltldo a Jl<'fC'tiJ':<lo ou n nprC'na('no r.,rtos rx i ~irem esprrinls ronlwrimtntos ternkos, rkntiriros 011 M I IS! ic'OS . 2. A prol'a prrlrial é rfrrt ua~lo por prritos tSJl<'rlnlimdos ou r111 t'!lolí'hf'ltdmentos oCirmis !'Sptt'i:lh7~1dO~ llél matêrta t'lll nprrço. 3. A prova prri<ial t semprt prrrtdlda dr dtsp.1rho ('nt lllle S(' runclélntf"Uiél il sua OfrtS~idmle (' pO<tr St'f ft"ljlltntla OU drrrrladfl oftriosílnlrrlte. ARTIGO 134' Proeedlmrn lo I. No drsparlto q tlf orcltrlf n ,x·ririil, rtomriam ·st os prritos ott o r~tilbtk'filntnto enrarrr~tte clr ít rftrtuareordt'na·sr nnotlrira('tlo do suspe110. do asslstent~ t do MP. quando lor raso disso. 2. Nos ~t·tt dlils imr.diatos à notifkaçfto os inleressmJos podem lndlrnr wn consullor lfntico ela suíl ronflan(a· ~nrn nsslst ir ii f('<l li1il('fl0 da prrida. Esln pO<.krft rorntlll:u qur<:.IIOS r SIIJ!Nir rllli J!t'nl'ias qur se afl,f!llrt"lll rt lc'\'illlles parn n drsC'obrrt;~ dn l'trdade. · 3. Finda a peiirla o perito ou perilos rlaboram rrlalório dr qur conslem. sob pena de nulldndr. O!> ractos :,purndos. n sun aprerlnçi'\o Lécnir.o ·tienLifirn e as ronrlusót·s ·ptrlriills. stndo mlmissivrl \'O io c! r vrn<'ído sr n prriri:1 for colt"glnl. I. Et'fiTh tmln rtrísl il quando hOu\'tr r1ur aprn·ndrr objt('tO!I n· lncionildOs rom wn rr ime ou (!til' po<i):\111 srr\'tr C'OIIIO meto ~t provi1 qur aiJ{u~m tré\nsporlC' ou f'S<'ondn na sun ptssoil. 2. A busr,1 r ((r>rlt r;ula qunndo Sl' fllCO!llfilft'nl em hiJ!ilf res{'r\'fnlo ou nflo lh·rr-mfntr arrssin·l ao pubh('o: íl) Os OhJtrtos rtftrídos 11<1 lllllllt"ro antrrlor r qnr dt\i\lll s~r aprrrrul1<los. bl I.Junlqurr P'""'' q11r drl'a ;n dt•!ido. ARTIGO 138' form alldadrs I. f tlril dos rasos prf'\'lstos uo arlo: 58'!' i'ls bu!lo('ilS t' as it\'lsta' ;ao n<~torl7.1das pur llrsparho do MP <111~ prrsld• a dili~tnt 1;1 St" nssim o tntrudcr. 2. As btt!-.<'tts <' i1S rr,·istns sflo f')irtut;ulns pl'los órctto'i dr polil'Íil t·nrilfrt·~nrs (i(' rfrrtunr O tlt(jllt'I'IJO ou (!lir o MI' nCllllC"H' r~prrifir:tmC'ntt pílril r~'i~ fl111. 3. A rxrrti("Úo t\ns hus(·:e~ t rtl'i,lllil'i tltn ft'SPf"lltH .1 ditm rl;ult' pessonl t o pudor do •·isa!lo. 4. t rorrtspondrnttmtnl~ nphfii\'rl o qur- dtspór o nrl" ~,~· . n'·' 2. tl!'\'('ndo o \'ismlo íis~tnc1r o rt'"'P.f'tlh·o auto. 5. N('l nrto ctr t·xer.ncflo dn husrn 011 irvlstrt dt\'r sl'r cntrt"~t l (' . ao t'isado. 11111 duplkndo do tltspncho que a autorír.a. ARTIGO 139" Busca domlelliirla A husra t'lll rnsn habiln!l,, 011 numa sua de~ndf'l tt'l.1 ftthada SÓ pod<• S<'f rrtr li i:Hiil e.n trt il!) (i t' <IS 20 flor <IS. 4~ /I [)f OU7UfiRII IJC /'1'1.1 prova: ronctrntaos txnmes ãs ptssoas rm qur a sua rxeru(tto carece dt drspnrho tio MP . · nRTJt;o I 10· Relevlncla do consentimento L Edi..,vtns;i,·tl o clt'<iparhu cln MP !'liiiOrlmn<lo a husra ou a tt'n:>la. ~rmprt qm·o \'l)adoron:,ln ta por t·~rrilo. na )Uit rrilli1..1('i\O. 2 O rnnM·tHimt'nto rrlatl\0 à husra donnrilii\ria podtri\ ptnodo dt trmpo C'll1 qur t: proibida a sua rr.lll'i1rao. SECÇÁOIV ESCUTAS TELEFÓNICAS ARTIGO 111' Pressupostos ahra11~tr tambt'm o SF.CC'AO 11 APREENSÕES .~RTit:O SUPLEMF:NTO AO BOLET/1~1 OFICIAL DA REPÚBLICA DA GUINÉ-8/SS,W N" 4/ 511 III' 1. ~ó podr sr.r orctrnada a lnler<•epçho ou ~rnvacào clt rom·rrsa('Õf"s ou romunicacóes telefónk;~ s 'rtlnUvamenle a r rimes punil'rls '""! pwa de pris~o superlor.a 3 anos e se a dlll~fncla for 'tsstnrlal pnrn íl clrsrob{"rta dn verdilde on pil~íl a prO\'íl do llicllo. O dlsposlo no ARTIGO anlrrlor t. rorrespondenlemente Rplirâvrl a~ ronversaçõcs ou ccmu nlc:t('órs !ransml tHirls por qualquer oulro mrlo técnlro diverso do lrlrfone. \ TÍTULO~! DAS MEDIDAS DE COACÇAO E DE GARANTIA PATRIMONIAL CAPÍTULO I REGRAS GERAIS Conceito e pr.,suposlos I. Fora t ios rfls(lS rrft•ritlo) no ;,rt'" !ik · ,, ;lprf't'l1!'1:-tO tlr ohJt'fiOS rló'ldonnclo'i rom o rrimr on ftnt· J)O!,,;!Jn ~rrl'1r t'OiliO mt>io dt ,ro,·a drprnOt da pri'vla autc.. i7..1t·;u, fifi ~li' :l. 0~ ohjt'C'ICI~ :'lprn~ ntl l do~ )o10 jtiii(O.\ ôlO JHOft'i)O Ull . C'OII(Oflll(' •') ('i'hOS. ('('lllfi:UIOS it lltll firl dfi)OSIIariO ((III' pOclt'ril \t'f O f!<lt'riVilO ' ·O iJtntmtH tnu•uto do cltsposlo nr stf" ARTIGO torna fnvi\lid<l C'OIIIO nu·io dr prot'fl n illt t"rrep('i\O 011 ~rnvn(:'IO oh! ida. n St'<'C'ólO. ~i- S<• it01JH4't'll'f'IOII\t'f p0t0h\t'l'l0t'(lt-..t'IJI'fli!O:O.i1' t'tlllt'n·d\'C"i' MP onlcnfl(;l :~rlnlturru r ;1 !ltl,'l lir-slrui\':to. 'r1ttl:1 011 aftTiarao ulll drpols III" sr· IC'I pron·dHIO íl iluto tlt' :1 rxru ut• ,\RTIGO 112" Destino dos objectos apreendidos 0'5 <thJt'flD!. ilJUrriKiicfos sao rrMiluidns n qutlll dr clfrc ilo "it' tlr\'trrm St'r cltrlnrnrlo\ prnlidos íl faror do f.st:ldo. 2. A H"::tlllul(·«o r ordt"nadct loJ!o Qur St' tornr- dt"SIIf'Cessflria :1 pnra tfr•to dr prn,·a 011 npós o tri\ns110 tm Jttlt!íldO dô'l ·<·lsao hnal. lll"t'll)<i.O 3 O dr..,J>.'lrho qur onlrna a rtsllhli(':\0 r oollfirô'ldo ô'l qurm fnr ohjntns t'lll rô'lusn. St os nhtrrtos uno fnrrntlt\'illtlóHht' 1\ no clla!l l!lll'dlíi!O) " uolifkn(an são dtd.1tados ptrdidns ii ul:~r dos ~- nr Procedimento t> de \·,'l!i:tç:\o 10 ARTir.O 145' flllahd:11lr do F.slótdo SEC('ÍIO III EXAMES AI!TIGO 1·13' Conceito I'O<klll ,,.r tfrrllli1ti('IS rxamrs fts (lt''S~íls . .1oS lu~arts r às ·'"' n-l;trmnrulas rom n )lrrtiH'n <lt um rrimr 011 que poss;uu 'l'ir dr !IICIII clc· prOl' O. respt·iiOCitiO·Sr Odi<!)OSIO 110 nr!' ! 12'. L Eft·rw:\ti;J íl hHNt't'(lfiÍO ou é'l ,e:r:tVõtção t lan."ldo auto do .modo. trm po f' IuCi'\ r rm <j!lf tol rt·ahz;ula r. j1mtnmrn1 e. ('0111 as fitns crartH.lt~s C'IIJ t"lt"mr1110s annloJ!o~ t"nlre-~nr. no jt1l1. compe· IC'Uit'. f;'IU ilCIO· sr ttl('ll('i'\0 no ptOft'SSO. 2. O jllit. ~romlr n annllsr dos rle111 rn1os rrcollildos ~sr os ronstdrrar rtln,'lnlrs p.1rn a pro\'a ordena a jun('i"lo aos aut.!!_S. raso t·f'ntrilrio. a dts:l rufcf\o dos mr~111os. 3. Em qunlqurr allum do prorrsso pode ser o,rdenadn au rrqurrltla ptlo Mr nt ransni('flo ('m auto da folnlld~de ou dr parte dil ~rrt\'il('ftO St" lí\J o;t" llfi.C:umr tlt" inltrrsst· fiara Obom ilndnrnento do prorrsso. 1. O su:>prilo. o asststrntr e ns ptssoas cnjns conversnções th·r-rf'm sido esrulndas poclrm t:;<mulnnr o sru ronttúdo. rindo o mqu~ rllo. G rnaç~o ARTIGO 146' elettuada a pedido ou por um dos lntenenlentes ?.. Os c.·x:anu·s srn·r m par.1 dortlllll'Oinr o~ \'r"SiiJ!Ios t1t"ixado~ n pr,ilirn clt' lllll t?rinw t" qur. pos!>rtlllliHilrar o modo ro mtl r o :ar omlr lo1 prnllrado ou as prssoa> que n romrler;un ou sohre ·111 foi prl'lllc-ado. I. É ,·fllidn rumo mr10 de pr'o,·a n j!rm·acoio r frr1umln por uo1 elos lniN\'rnitntr.s ou destintlliirios t.la CQOJ\tnlcaçtlo ou da rom·t·rs:nçi'lo se prr-\'i;unenle lb·cr ·dado ron.hrclmento ao Jul r. de c,ur a ''ai tiertuar 0~1 soliritar tJ sua rtalfT.acâo. " 3. Os nJ!_enlr"i dn llOiil'lil ·rfrCIIIítlll os f'X,Int<·s ntre~sflrios rlillll a~ mtt.lulas rni1lrlarfs tldrcttt."ldil"i ill!ilrtlllllr a su:t rraii1..1(':\0 n neressltlnde ck tl rsparho prri'IO do MP. exrrplo no IJIIt' 2. Tnl J!rnrnçé\o não tem qualquer vnlor como mrfo de- prot·a sr a rom•trsaçi\o ou romnnif,'l('tlo ti\'N ~ido provocada por qurm n J!r:war ou pedir :l sun }'!fíl\'íl('flO com esse Intuito. 2. As "'"lidas de roarçAo e de ~aranlla pnlrlmonlal aplirál'rls si\o rxclusivnmente as pr~vlslas na fel r só poderão ser aplicaclas para satisrn;.er as r.xiJ!!ncias prorr.ss.ual~ de ntl lurer.a cautelar. 3. Nao sr considtm tttrdida d r ronrçào a ohrt~n('ào dr. fdenllrirn('fto c~ r. quaiQll("f cidncli\o ptrantc nutondade com~ettn te pilra a cxi~í r. ARTIGO 149' Escolha da medida concreta Né'l t-srolhól d~ n1edida dt r.onr('f'IO ou de,e:nrnnl.la patrhnoni<ll a aplrrnr em concreto. de:vrr-sr·ã ~trncter ê\: n~cessl\!adrs I. Qualquer entidade policial ou judkl<irla cnr~rr~~ne dr r reei uar o lnquérilo pode aplicar o l~rmo deldenlldade e rcsldlncia. 3. As restanles medidas de concclio s~rào aplicadas. na pelo MP c. depois da lm·esll~n cão. prlo Jul7.. I. Só o suspeilo poM ser sujeilo a mrdltlas de ronrçno. As me"clldns dt: ~nranlta piltrhuontal podrm ser êlpllcíld:ts tanto êlO !tusprilo romo ao rr.sponsâvel rfl'il. ai Ad,quarno da mrtllda <is prelrnlfam ncautelnr: ARTIGO 15 1' Legitimidade para aplleaçlo da medida invesll~acão. ARTIGO 118'' Principio da legalidade t. de perturhnçl\o da ordem e tranquilidade públicas. " " rtlr.f'lo da nalure;.í\ e circunst:mclas do c.rlme da personalidade do delinquente. 2. Comprle exdnsivamrnte ao jul7. decretar a prlsM preventil'a. SEC(' AO I GENERALIDADES 2 A rsrut:t lrlrfónira ê autorl7.ada por clrsparho do jui1 vrrlfirados o~ prrssupu.slos rtferidos nn núm~ro nntrrlor. 3. fU olhHia íl rr.11iraçào dt• rs rulas ltldônlrns âs C'omullifil('CJr'i l'fntllíalas tnlrr. o su~prito t o 'dt-frnsor. snh·o st n.:lslirt<rll forte~ hulicro ... dn rllt·olvhnt'nlo nimlnal deste. ti Fundado prrl~o de conllnuac;.io do actividade crln•lnosn ou ARTIGO )4 7' Equiparação procrssunls que se bl Proporclonalldndr da mrdldn ;i J!ravldade do crime·~ ils Sílncóes que prevlsivelmenlr- virão a srr aplicadas no caso 4. Nn investi~nção a pristio preventiva t aplicrlda pelo jni1. i'l mturrimrnlo do MP. 5. O rtqt~erhnento do MP{: obtl~atório st-mpre que ao crime corresponda pena de prts!\o sup('rior a oito anos. O juiz só podera deferir ou lndcfrrir o rrqurrldo. competindo ao MP, neslr ti !limo caso. adopta r as medidas adequadas. ARTIGO !52' Cumulação de medidas I. As mt"didns de coarcao e dr ,l!:uant ia pô'ltrlmonlal podem apllcnr-sr slmullanenmente n mesma prssoa. 2. O lermo de lden'lidade r rr.sidênria pode ctumtlar-sc rom as <lrmals medida,s . tnquanlo a prisã o prt,·rnlh•ól rxrl ui a aplftíl('i'lo de qunlquer outrn mediela tle coarçào. 3. A ra uç~o ~ a obr l ~açilo de apresenlaçilo silo CliiiHI!ól'ris ent rr st. SECCAO 11 MED ID AS DE COACÇÁO AllTIGO 153' Termo de Identidade e residência C'OIIC'f('(O; c) Prefer~nda prla 111rdida q11e. swdond~quada ás ext~tucias CiHtle-lílrr.s. mrnos inlt-rrim com o exr.rcirio norrnnl dos direllos fund:1mrntais do cldadí\o. I. Dn primeira em vr'l. que um suspeito preslt declarações duranle a invrsll~acão e n~o de1·u firar preso prevrntivamcnte. prestará trrmo de ldcntldad r e restdtncla. indrprndcntemrnte dr ficar sujeito n outnl medida de coaccáo ou degarantla ~11rlmoni al. 2. Do lermo deve conslar q~e aquele foi dado conhwm~nto: ARTIGO 150' Requfsllos gerais Excepto o termo de ldcnlidndc e residtncla. a aplicnçilo de qualquer oulrn medld,1 de coacção drprnrle d~ vrrific.1çilo de. pelo menos. um dos seguinles requisitos: ai Fu~a ou fundado perl~o de fn~a do suspello: hl fundado pe rl~o de per!urhaçâo da l nvcsll~aç~o ou da reali7,1çáo da nudléncla de Jul~amrnto. nomeadamt•nle. por peri~o para a aqulsiçJ\o, conservação ou ver~cldade da ai Da obri~açi\o dr.comparecer perante a aulorlcl,1de com)l<'l~nle ou de se manler ã dlsposiçilo drla sempre qur a lei o oh li~ar ou para tal for devidamenle nollftcndo: bl Da obrleoçáo de noo nnular'dr rrsidlncla n"" dtln se ausentar por mais df cinto dias sem conwnírar n novi'l resiMncta ou o lu~nr onde possa ser enronlrado: cl Dr que o·tncumprtmcnto do dtsposto nas alínens an lrriorf ~ le~ílimíl. a continuação do proc~sso com a rralir.açi\o de nollllcaçóes cdilais nos casos em que. normalmente. o <o 51 13 DE OUTURRO nr: I'J'J3 dt\'trt;,m str l)tssonlmrnlt. 3 St" o suS)H'itO rrsldir 011for residir pMn forn dn ron1Mcn ondt o proresso rorr~ . dr,·e ln tllrar pt'sson Ql t('. rrs illlndo nesta. toma o rnrM~o dt' H'rt•ba ns notifir íl ('Ót>S qur lht" ch.' \'fllll ser feilas . 4 . O lrrmo dt ld~nlldadt e rtsiM nrla stri\ tlaborado dupltrado. que srr~ rulrr~u~ ao susprllo. 2. O d~sparho df apllcaç~o de cauçllo t lntpu~nável por melo de redam ncflo ou rf"l'urso. conforme tenhn sido o MP ou o juiz. resper tl\•íl me nte ..quem o aplicou. SUPLEMENTO AO BOU'11M OFI(IAL nA REPÚLJUC'A DA GUINÉ-BISSAU N" 41 ·'· <4. Qnrm sofrtr dr nnomfllia psiquira. nrHirado~ os rt'1fUisltos d!" ttpllrttcilo da prisfw prt\'flllh·<l r c>nquanto suhstilulr essa anomalln. srr:l stthmt" tldo a lntt"r ltíllllt'nto prr,·t::lll i\'O t"m hospit;,l pslqui:'llrico r nqunn to tn lmt"dlda rro\'lsórla st" mostrar ncress:irin. 3. Quebrada o cauc.\o. o seu valor rever!~ parA o Estado. ARTIGO I GI"' Duraçlo da prlsêo preventiva ~m ARTIGO 158' Leuolameoto da cauçlo I. A pri~ao prt \'C'IIIi\'a nilo podrríi ultrapn)sar. drsdt o sru rontinu:uut'ntr.. a titulorxrrpr lnn.11. ojuitpoderi\. r-111 suhst ll llit'ilO úa prfsilo pre,·('ntlvn. ordrnnr o lnltrnam.enlo hospitalar do suspt'lto. rom ou srm \'i~ili\nrta policial. 2. Qtt\HI(IOororrer uma att'llllí\('i'lo dns ex l~énr l ils C'ilUttlares <Jllt"dt"ttrntlnnrnm n apllrncf\odn prísào prt \'enliYa o jul1. sub,tilul· a por outrn. mrdidil mrnos J!rnvo!n. ou\'ldo o Mr r o susprilo. ort<'iosamrntr ou a requerimento. UIÍC'IO: ARTIGO 154 ' Obrlgaçlo de apresent1çlo perl6dlea . Sr o rrimt' ror puni\'rl rom prna cte prlsõo supNior él um ano clr prlsao. o !!.nspello podt ~tr obriJ!;'Itlo a :~prtsentar-se- a uma i\tllondn<le judfcl:lrta ou eullclade poh ri;' l cm cllac; t horas pré· ·tSI;the-lrcidas rm rn7..'\('l das exi,l!tnr tas proCtsslonais e tio lo<' ai tm qur o suspt'I(O rrsida. 2. A rutidndC' íl 'tnt>m o susprilo sr íl~rrsent:u prt"rnrhe-rit lirh:t pr ópria das :tprrstnli'l{'Ót's que. fimln a medidn. re-mrlt'r:l no tnbunnl parn juuç:'lo no procrsso. 1. Prorerlda decis~o final transitada em jui~Ado. ocorrendo a prisão do suspeito. veri rt cantlo-sc qi.mlquer causn de extinção tia rrsponsabilidade rrimlrtal Oll sendo desnecessária a cauç~o por qualqutr outro mollvo. o tribunal. oríclos;unente. declara-a sem drllo. 2. A drrlaraçito efeilo da ra11çào implica que se ordrne o ranrrlnmwlo do rr~islo da hipoteca ou a resl ilulc~o do depó· silo 011 objwos penhorados 011. ainda. que 1e declare extlnla a responsabilidade do llador. Cauçêo I. Sr o r rlmr fmpttlnclo ao su~pr-ilo ror punh·tl rom prnn dtpus:\o liuprnor ii dois nnos podrr.i Str·lhr nrbilradc1 rauçélo. 2. O montnutr dn rnuct'lo drprmltni dH rondtcao sõrlo·rfO· noml('a <lo susprilo. do dnno rólusado. dn J!r:wtdadr tia ronduta rwutnosn r- dos objrrt"·os dt n«IIIH'r.íl rnut t-l:u a pross!"~ulr. 3. A r<'luç~o podC' sr.r prt1l l;ula por tft·pO"illo no nn nto Ctntral da G B. por hipolern. por pr.nhor ou por C!imça bancárm ou ptssoal. nos trrmos a drterminnr ptlól tnlidnde rompetentt. 4. A prrstilCc10 dr Ciluçâo procrs~a-se por ilpenso. Obrlgaçi o de permanlnela I. No raso dt> <'rimes pu uiveis com mais de lrh anos dr. prt~ão. pode Slljt-ltíH·Se o suspeito n que: nl Se não ausente pnra o estrangeiro. ou não se a usente sem nu torlzac:flo. :lpret"ndendo·se·lhe o respt"cllvo pa ssaporte e rontunlrando-sr ils autoridades emissoras daquele r ns rnrarrr~uts dos r.ontrolrs de frontriras: hJ St" náo ausentr. ou náo se au~fnlt" sem au lorllt1('tiO. do local em qur ''h·e. 2. A requerime nt o. ~s ta medida eobr!gnlori::uneule lev.antndn quando O suspeito tiver prestado OU rcforcar crecllvamentr a caucflo que o tribunal entenda adequada às çtrC'unstâncias cauttlares rxi.(!iveis no cnso. ARTIGO 160' Prldo pre•en Uva 5 Poslrriormrnlr. il prt'stn('àoda rnu('í\0 esta pode sr r rerorcacla oumotliOracla sr no\'nSrircunsti\nrms o justtrh'ílrf"m ou cxlgtrt- m. ARTIGO 156' Subs tltulçl o da eauçlo Se o susprilo provar que esli\ impossibilitado dr prrstar n tíltl('cio por qualqut'r formíl ou qnt"' 1nl lhr ríHlSíl gravisslrnils tliriruhlades ou lru·om·t"nltntt"s. de\'t srr·lftl:' !tnbstltutda por outrn tlttdlda. n rrpto ii prisflo pre,·rnti vn. ARTIGO 157' guebrt do eauçlo I. Por drsparho. drrlam-s- quebrada a tauc~o. sempre que o susptHo mrwnrnr as ohrl.(!nçóes prorr.ss uíiiS drrorrentes d,, lllrdida dr ro.1tc~o <lj)llrada 011 ratlar lnjusllfiradamente a acto processual. Jlll~aclo. 2. Os prazos ;wttnorntrnlf• rrfr ritlos si'lO dnados pnra tri 11t<1 cllns CJll:ttHio o prorrsso Sl' f('\'tla r dr t·xrt·JH'IOrlrll ('Outplrs tll:tdt'. tlt n•rulo srr proferido clt>spt~rho t u• ssc· sf' lllido. ARTIGO 159' · 3. O não compnu•rimtnto lnJusttrlrado <lo suspe-ito devrtíi .str ronwn1r;ulo ao lríhunnl drrornclo~ rfnro dins. ARTIGO 155' s~m ARTI\.0 166' qu t" srJn profe'rhl.1 flC'H!<,~C:'\0 prO\'iSórin: UI Quartntn e r lm·o dlil\'i stm qu<· hiljíl iiC' ItS.1('tlO drfinf\1\'a: ri Seis mr.ses st"m que: truhn ha\'ldo r ond('nílc;i\o ~111 primt>irfl lnsl:inrifl: di Ot7. meses sem que haja touctrna('ílO r om lrô\nsito r•n I. Parn alem do ocorr~ ncla de um dos requisitos previstos no art' 150' a apliraç~o da prls~o pr~venliva d~pende da verificação rumulatõrla dos sr~ulnlrs pressupostos: ai fortes indielos da prillica de crime doloso punivel com prna dr prisão superior a I ano: bl lnndequ.1cAo ou tnsuflciencia dr qualquer outra medida prrviMa na !ti. 2. A prisào preventiva ta nibem pode ser aplira.da a qu~m penr:trar ou permancrer lrrr~ulanilente em território nar.fonal ou contra quem correr pron-sso de extradtçao ou expulsao, nos termos n rr,:!.ular por lrl tspr.cirira. 3. Antes ou depois da aplicação da prisão preventiva o suspeito deve str presenle ao julr. para conlradilar os pressupostos da reratda medido . Exllnçlo da prlsi o preventivo :t) Vl c ll<~ dias sem 3. Anu·s dr ultrapassados os praros l}rÓftrulos no..; n.,.s :tnlrriorrs. ~<' não fcír prt\'J~iH·I o ~ru (·umprilll('lliO. o sns1x-•to lrn\ de ser rolorar1o rmlib~rctadr. eurpto st ''t"''~r rtrílr prrso :\ ordem dou tro proc:tsso. ARTIGO l(i2' Reexame dos pressupost os Apó s :mdi('í\o do MP (' dn sujrll o. o jub. rrrx;un in:t os prt'ssupostos fârtiros c1r qut" drpemlr :t umlttll<'tH:ao da pri')ilo prt"\'fntn·;l trnlos O'i prnotlo!t dr lrh mr-'it!l 11t dum(·:w ARTI(;(J l f>3'' Revogaçlo da prlsAo preve nti va A rt"querhnento ou ortriosamentr. o Juir. rt\'OI!íl a prlc;ao prrvtnth'a e dr trrmfna a llhenladr do suSJ)tiiO. quando ,·rrifirar queilqur la foi apliréld<l rorn dosrnsos t' (1.15 rouclic:ót~ prr,·lstas lltl lei ou quando tivere-m c!r ixado dr subsistir as rirrunslflllrias que- l. 1\ pr.l!.í'lo prrvrnlh'a rxtin~ur·sc dr im tdinlo: nl Com o ílHJlll'!ftmrnto do lnqutrllo. se não for rrquentla :t IIII JHtt!nncao rontradltórla: hl St. rom o rttrrrram r nto (ln tmplt~naçào ro11 traditórln. nno for drdur.idn ,,nll><t('fJO ddinifh·a: r i tom o trfmsllo (•nt J u l ~iHlo do <lcspncho qut' rrjrilr ,, afn"i a~·{to: di Com n scntenc:a aiJsohtló~ia . ~t~drprndentemr ntr do tr;ln ...,to: ri Com o lr:\nsito til! jul~1do tia ~rnttn('n rondrnaloraa: fJ rom " stulru~·õl. rrandrwuórin c;;rm trãns ilo. st n ptna itpllr;uln n.io ror ~UJit'rtor ,1 prl~no prt'\'l"lllh'i\ jíl :,O(flc lõl. 2. At xlin('.1o dn do susprlto. p ri~.1o pre'·~ntirn fmplira a sohm:t ln tfl'd i<'l ta 3. E rorr t-S)JOml tt ll!t•nu•nH· :tplirm·r\ o dlsposlo 110 ARTICO IG5'. n'" 1 ,\RTI(;() lf>7" Desconto da prisão p re\' ~ ntlva I. Aprlsfto prr,·rnth·tl o,;ofrldil pC'Io !.llspe-Ho no JHOt'tS'dO em ttur for romlrnado t drsrontad;1 110 ('111Hprlnltnto d;1 ptll.1 dt' pris:tO ilpliradn. 2. ~r ror aplir:tdíl prnõl. clt' mull<'l. a pris:in prr\·ertt tra rlrsc:ontmlit 11 rnrflo dr um dia dr muiln por um dia dr pr i lj~O. il drl t~fiH inara m. ~ ARTI\.0 lf>B' AI!TIGO I ô4' Contagem do te(llpO de prlsl.o preventiva Suspendo da prld o preventiva I. Por rar.õrs de doença f!.rarr. purrpério ou f!.ra,· l<lrr. a prlsno prtl'tntlva pode ser suspensa prlo prriodo qu~ o jtllr. ronsiclrrr nt'cessário em função da durnçi'lo possin l d~qu(lns rl rc• 1nst"nrí~s. 2. Durante a suspensMa prlsho pret·entira pode ser substituiria por oulrn 111edida de coacç:\o nos lermos·~erais. compativrl rom (, situaç:\o em apreço. A drl~nçáo sofrida p~lo susprito ronta·st romo trmpo dr pns:io prtrrnli \'a para r ftttos proressua1s. A~TI GO IG9' · Substllulç!o de medidas d~ coacçêo 1. É ronespondrnH'ntt"rllt' apllcfwel :is demais mrctidas clr o <ttte <ltspOr o 11' 2 do art' lfiq•, c o ar t' 165' . roacc~o ARTIGO 165' Substitulçlo da prlslo preventiva I. Na s l ltta~ào prevista no nnr I64!!. n!! I r tambêm no caso de o suspeito sorrer dt: doença mental gran~ que st ní\o ntnnifc>stt 2. ~~~~raso dr ''iolat•\o d;"ts ohrt~;;:c:ót.s impostns por a pllr<l('i'lo de uma mrclida dt> roncc:tlo pudrm ImpOr-se ou tras ou oulr:'l, ou subsliluir-sr a i11itiaf. ronsonntr ns C'lrrunst:lncins. SUPLEMENTO AO BOLETIM OfiCIAL DA REPÚBUCA DA GUINÉ·BISSAU W 4/ 54 53 /.i f)f IJUTUfJIW f)f: IIJ<I.i CAI'ÍTULO III DAS MEDIDASOE GARANTIA PATRIMONIAL SF.CÇAO III IMPUGNAÇÃO DAS MEDIDAS APLICADAS ARTIGO 174' Cauçlo ecoc6mlea ARTIGO 170" Re<lamaçlo Exrrplo o lrormo dr itlfnlltladt' t· rrsid~nda . as de111ais nu:did~s tlr roílrt:'lo s,io hnpuJ!n:i.vris por rrC'Iamac:io. st l'plirnrlas ptlo MP. ou mrdlalllC" rrrursn sr rorrm aplirmlas pdo jul7.. 2 ,, rN'Iamncí'\o p;Htt o s11prnor hirr:i rq niro dHt> srt ítJ)ft'~fnlculn no prato de srlr· c.has apns í1 nollflratílo da nplic.·ncilo t' 1110 tmpt'tlt" qur nn~ fnM·s po~lrrtort-\ n itH'l"sliJ!at.io o lribuu~ l élpliqtlt lllt'tlttln c.llvtrsn. AllTIGO 171"' lllbeas corpus em virtude de prlslo Ilegal I, Qu:tlqHt-r (H'ssoa ({lt~ st·I"Jtroullar llt'j!ílllllt"lllt prrsn poclr r<·qut·rrr no ~TJ. por si ou por qunll,uc:r rld;ul:r.o no ,goto lle se-s d•rc·•tos poliliros. qut" lhr srj.1 rnrtrt>chtlíl c1pro\'idtnri,1 <.Ir ·hnhtil~ rorpti>•. 2 '' ilr(!i1lidiltlt ela pri~uto tfr,·~· funcl;u·~r no f;uto dr: .si Trr sido trrrlll.1dól ou ortltnad;• pQr tnlldiHlt lnfontpt1tnlt. hl St>r moti\·nfln por fntlO fl<'IO qu<ll ii lri uno fltrmilíl. n sun apliflt(ilO: f'l Mtl'-lfiHtm·sr ullrapn ... s;uln.,o~ priltO'i m;h.hiiO., clrthtril(·10. ARTIC,o 172'" Tra mllaçio do incldtnlt l. Ha''t'Jldo fundado rectio de que faltem ou dlmlnwun substanrialmenle as ~aranll a"s dr pa~amentode pena pwmiiirla. do imposlo dr justiça. orr de qqalqrrer orrlra divida pnra rom Estndo t relartonada rom o prorrsso r rlme. será ordrnntla. ofiriosnmrnlt• ou n re<pterlmrnln. ,, preslnç:lo ctr cauc<'io t'ronómlra prlo susptilo. 2. E rorrespond('nlt>mC'ntt ilpllr.;h·rf o 4uc dlspó~ o nlnl ltrO ílntcríor r~o rrspo ns;h·el rl\·il no que concrrnr ao vnlor a pn~ar íl titulo dr- lndtmnl>:nçi'lo. 3 . A r auç:'\o tronómtra m;mtrnl·~r dlslinlíl e autónomn d;1 tiluçf\o rtkrldn uo nrl'' t55t C' suhslstr atê à cftrfsão nual nh~olntóri(l ou ntf ;1 t•x tlrl('í\o das ohri.e,açórs. ARTIGO 175" Arresto preventivo I. Sr nao for pr<'stada a rélu('i'to lmpostil nos lermos do ARTIGO illltNior pode-·st d(•rretilr o arres1o t.lll sua suhslilui('í'lo. nos trn nos da lei prortssunl rl\'11. 2. O nrrt'slo :t que se n•rrre tstc ARTIGO pode ser drcrrt nllo mrsmo tm rt·laç:to a romrrrinnlt. J . J>rrstndíl a ('(1\1(':\0 rro nómlr.1 imposta rrroJ!atno do arrrslo. PARTE 11 DO P~OCESSO CmA UM ,t. t'llrC1nt rnr o preso. qur onm(·tr ;to STJ no prm:o dr 24 horns C'OIIt n~ anfomwçMs rrlnll\'ílS as rirr unslfltn'a:-t'5 (jllrtlt tt'rnJi llilram t"SI<I TÍTUI.O I DA INVESTIG,\ÇÁO sr m.1 ntrna. 2 Rt'rrhulo o rtqut·rnurwn o Pn·sidc·utr elo ~T.J ordrna a not11irnC'ao do MP ~lMil rm 48 hetr<l\. :-.t· pronunri:u r notnl"'ia dt'ft-nsor ao suspr llo St' rstr o ni\o li\'rr J;\. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS SECCAO I DA NOTICIA DO CRIME 3. No pr1110 ctr St'lr dl:1s él ronl;tr fia rr tC'!J('âo do rrq11rrtmt·nto diliJ!f nri:ts 11\"l'f~Sílfi<l ~. >rrit proffrida de\t~fio rlt•rltt:ldíls .'ls ARTIGO 176' AqulslçAo da nolf<l• do crime n•l,lll\'(1 ilO ffflllf'ri iii('OIO ;'lfJr('~é"OifldU :I " dt·ri~t.o romprlt ft ~(C'(' <lO rrlmtn;"~l prt!.i clidu prlo prf'sidrn tr da prls:io. .;. not1ria do rrimr nclqu irt'-~t' por t·onhtrimrnlo prôprio dr inirtar n hwtsllt!arflo (lliC' t'lilborarri pttrlfcipnçtlo dn oC'orrtnriü. nte:diantt' p.'ltlirlp.1C<\ot'ft•tttmda por outrnsmttorirlíult's ou por tlrnlmcla aprfsenta~a por qualqurr rldadllo quando s~ I r ~ lar de rrime pirbllco r. lltlos lllnlarrs do dlrrlto de-queixo nos wmrs seml·plrbllros. ordt"lll tlt (jll("tn St' t'nt·onlrar o prr-;() qt tt' o 30it,ll.t rk lnu·cliatn. :--oh pt>na dt 2. f: dndo int!"dinr o ronht'C'Imtnt o <ln nolirl:t do rrhur no M. P. se llítOit\'fr sido rs tt' <tU<'Ill orden nlt a lrl\'t' Sii,~açi'lo . 50h prna dr elo STJ Cjltem {h-\':t ARTIGO 173' Cumprimento da decido Xr· a drr,;~o do ST.I dnHI.1r a rlr~al!cladr C"OilliiiiU';i·l il·i\ llnrchéllillllf"lllt' ,t C'lllillilfh• ;i rr!. pons.1blhda<lr rrimlnr~l. ntslidadf' ai Quem esUvtr na sttu:tçâo descrita no art'·66'. alinc::~ ai; hl Se o ofendido morrer sem ter apresentado queixa nem ltr renunciado a ela. o direl!o de qurlxa pertencera ao cônjuge sobrevl<o ou ie~alnrtnte equiparado. e aos descendentes e. na falia deles. nos ascendentes. Irmãos e seus descendentes. salvo st al~um dtlt s tiver participado no crfme: cl Quando o ofendidO for lne:apa>. ~or Rl10111illin psíquica OU mtnor de 14 anos. o dirtilo de quehca pttlenrerâ ao sru rrpre-senlantt letal e âs prssoas rtfe rtdas no núnH·ro nntertor nos termos ai me-nclonndos. I. Qualquer a~enle policial que lo mar ronhecim<' nlO da pr~lira de um crime elabora. obri~atOrla e Imediatamente. parllclpaçào. 2. Aos frrnclonã;io• público•. ~estores públicos e quaisquer outros a~t nl t s ou autorldadts públicas que tomarem conhecimento de crimes no cxerricio das suas fu nções e por causa delas é correspondtnlenrrntr apllcnvel o dispos to no nllmrro anterior. 3. Se se tratar de crlnrr srml·pui>flro. a lnstauraçhO do procrdlmenlo criminal deptnde do exercício do direito de queixa sob rx-na de. nAo sendo exercido nos nito dias Imediatos à elaboração do nulo. este se ilfquivar. 2. Aqueixa apresentarJn conlra unr dos participantes no cnme Implica n tnstnuraçtto do proce:dtmento criminal tontra todos. AI!TIGO 181' Exllnçlo do dlrello de queixa ARTIGO 178' Auto de partlclpaçlo I. 1\ pnrllclp.1çao ~ efertundn mcdlanlr auto de qur ronstem: ai Os elementos de id r nlifirnçõ'to que se ronsi~nm nvtr i~tmr relali\'OS ao susptollo e no ofendido: hl o rarluaflsmo qur conslllui o crime: tJ O dl:t, a hora. o local e asrirctmstánrirts rn• que o rrhn r 1trã sido prallrado: di Os meios de prova j:i ronhwdos: d Sr o conherimtnlo da notirin do crime não tiver sido ndqulrldo p~lo próprio parlicipnntr.. n forma <'Omo o ndqulrhr: 0 A dAi ct r n nuinatura do pnrllr lpanlt•. 2. Sempre que o parllr.l{lnnl~ til•er {lrrmrríatlo a prática do rrimr o auto de pt~ri!ClJX1r:to dr nomina·st• ·auto ele notiC'iíl em On~rarrl~·. I O n·qll rr imrnlo t t'bhor:tdo ~·m duplh'iltlo. diril!tdo no Prt·,ulnlt r do STJ r ilprtsrsHntlo :\ nntorfdilttr à ordrm dr qurm n pn~.10 r sr r obrl5!éllôrlil il ARTIGO 177' Partlclpaçlo 3. Nos casos de ronex~o previstos no ARTIGO 20' levarllar· st-il um únlro nuto. ARTIGO 179' Deo6n<la I. A denlmrla podr ~er efertuadn por qualquer cldadAo relallvnnrente n crimes públicos e pode ser apreswlada ao MP :t~cnt e policial que a comunlcnrft ao MP. ou a um 2. O auto de <lenúnrlil cont~111 os elt.mentos e11umerndos no número um do ARTIGO anterior r. quando felln l"trb.llrnerrtt. rotupete il quem rtr.eba a denúnclrt rtdur.i·la·a nufo esrrHo que deverá ser asSinRdo pelo drnunclartl< e por quem o redigir. SECÇÃO 11 DA QUEIXA ARTICO 180' Titulares do di reito de quelu I. Quando o prcc.dtnrenlo criminal depender de queixa. ltm legilfnrldmle para apresrrll,i·la quill<1uer das pessoas a sr~ulr lndiradns. indcpendrnlementr do acordo das mrdidas: I. O direito d(' queixct e~e tlnf:!ut' ·Se decorridos seis mes~s . n c:on t.1r do momento e111 Qtlr o lii11IM teve ronht'cimtnto do facto r dos nutorrs. ou a partir da mortr do ortndído. ou dn data tm qur el~ se lornoulnrap~z. 2 . O pr:vm ronla·se :mtonom;Hutnte par., C':trla um dos \'ilrio~ lillllares do tlirello de queixa. ARTIGO 182' Renün<la e deslst~n<lt da qutlxa I. 1\ renit nria expressa ou tí'tcir-~ ao dlrello rlt qurtxa obsta ao St'u rxerric:lo postrrfor. Adesfslêntlil impede n rr.novaçâo da queixa. 2. E admlssil"fl a deslsltncla <la querxa ale ser proferid.l sentrncn tm ! ~ lnslflnrla. A ntlo oposiçjio do S\ISpello é cond1çito de validade da desistência. - 3. A deslslencln jul~ada virlida Importa a nhsol vlç:lo da lnslàncla do susptrlo e dos re~lanlcs conrpartlclpanlrs a quen'r possa aprovrHar. 4. Se ttvtrem ou p11desscmter sido \':Írlas pesso.1s n rxerce~ o direito de queixa. lanlo a renúncia como a tleslsttncla. para st rem válidils. ex\J!tm o ncortlo de todas essa$ pessoas. SECÇÁOIII DA DETENÇÃO ARTIGO 183' Conceito de detecçto I. Odenç~o ê toda a prlvaç,,o de librrda<k por ptriodo de Lempo Inferior a 48 horas e em que o drildo não potle ser colocado em cstnbeleclrnento prisional destinado ã execur:\o de pena prlvi\tlva de libtrdadc ntnt ao cumprimento de prtsfto prevcnt1va. 2. 1\ delençáo desllna·se a ~Rra n lir a presença do detido no jull!,amento em processo sumário ou no primeiro lmeuoJ!al6rio a que deva ser submetido. ou a asse~urar a presença tmedtala lfo detido em acto processual a que trnha falindo lnju sllfiradnmentr. c -~ Q. - ~ " = :,.."'1 õ ~ o ~ 2 f .::t ~ ";:-t..:. c. O =!;; ~g: o o · :;- 3:: .., ., ~5 " ;;=- > ~ o "' ::n n"' ""o_,.., o"" n _,.. :z -: <C =i :z >· c c <.0 o . "' "'" .-c ::; = <::.... "' ::; o o o" o~ .. ~~ ~ ~ " ::,:... ~ ;:: "'"= :;r;<;' o ~ ~ :;;: 57 . 13 f)f OUTUBRO DE I<J<J.i ARTIGO 200" Duroçlo do Inquérito I. llan:ndo StiSptiiO!. l)ffSOS prrr('nlh'illllfnte. cll:'\s o praro m:\xiruo <Ir durarão do inqut'rilo. r de 110\'('rllil 2. Em 1:.1~os dr ~rondr 'ronljll""l~dr o nil"rl do invrsli~or~o. o prazo podrra sr r prarrotado. uma só \'fi'.. por s~srntn dias. por dr.porho do M.P. ai A irlt"ntinraç:\o. o mi1is romplrla possh•tl. elo SIISpeito: bl Arrarrn(·;io elos f;,rJos r- dtn1nls rlrct1nsltlnrins f111tronslitunm o rri111r ou rrlf:'\'em para n rlc-t u mlnncí'io dn sançtw e- dri lmlrmnil:ntâo: cl A inctlcnçtlo das normns suhstnnlivns t~plirã,,rls: dJ A data r r. ilSSlnalura. 3. Em r.t~so dt" ronexi'lo li<" prorrssos é dtdm:ida uma únira ílf11Si1('i)O prO\'ISOfiil. ARTIGO 205' re-qurrldíls. 2 rompflr ao MI' prtsl<lir ti IOdos (1)1. ariOt; IH('I(f"S~IIílis a rr::~li1..1r flt'Slíl pnrlt d:'l in\'rsti}!atfto po<IC'Jt<\11. 110 rrllftlliO. 'iOlit'il nr ;1roaciJil\':l('tlo '<lns C"n tlclnclts polirfnls. íl rralitnçôo do inqutrtlo ~ dr \ti, mrsrs. ARTIGO ~01 ' Reduçlo a auto O tlrspnrho dr nrqm,·amt-nlo ou dt at·usnçúo pro,·isórin ( nollffr;ulo ao suspeílo. ao nssistt nte l' ao lesm.Jo nlnda ni\o ronslituldo n~s l~t r nl r mas <·nm lej:!ltlmidadr: para S(' ronsthuir. soh íl rcHnlnaC"flo de <tnt se ní'lo rrctnererrm n lmpn;tnfln'm rontrndilórin no prn1.o dt 0110 dias o dr-s)lnrho sr torna drfinith·o. l. Ao rrc,ut-rrrur Qllt' indir:H qut~lqutr pr-sson para prrS iélf dtdamçóts •nrmnb(" o dtvrr tlt aprr-srnta·lil 110 diil clt~l$!rtildo p,1.fil O dt"UO. dtl i)!rm·tas ele" prora produzlc1a 110 drrur~o do irlfJuê'rilo si'\o ohn,e:"~ l óri;unf· ntr rrdu:titl:'lS: íl aula. A~ SECÇAO 11 00 ENCERRAMENTO 00 INOUERITO ARTt(;o 202' Relat6rio rtnal I. A frtltti:Hlr poliriíll r nreorrn o luq ufrilo rlaborando 11111 lf'liiiOriO fuml fOIII O fi:'Stlllndo da hl\'('~ll~:'l('~10 r(rfHtóllla. ilJlOS O 2 Sr o MI' nrhar lll'fl'S!:!àrlo :1 dt'sroherlil dn \'t'fd:1dt- íl r cltllc_t'ntms r..omplrmrntarn ordnlil·Sf r hxa príli"O P;"llfl cl ff';tll;f;l('ao,cln::. lllf'SI~Iíl~ ARTIGO 203' Arquivamento provls6rlo J. Cumprulo o 1hspns!o no ARTIGO illlltrior 011 rnrc.>rrado o lnq~~t·rilo lftHtndo tú·rluculo velo MP t)lt profrrr drspnrho dt :lrtfutramrnlo pro,·horio: nl ~r u.1o lh·rrf'nl )!elo rtc·olhidos lndil'ios !:luflrirntrs dit ,·rrHir:lrno dt nilut': h) Sr n;\o for ronhrrldo o ogt111r do nhnt: (•J gt for lt'J,!:llllH"fllt' ifltlthHI,Sirt> l O prOtT<IllllrlltO ffilllÍrlill. ARTIGO 204'' Aousaçio provls6rla I. St· rlurnnl r o.mqu~rilo th't'rrm sido rt'rolhi<los J nt.lirlos suht'lt'lllf"S dr ::.f" lf"r \'t'fifirnlln rritur I' tlr qllf·tu foi u sru a~rntr> o MP df'Chl;f aru)iH'ólO ~oh Jlf'llil clr nulid:ule-: con~rntir rn 2. Só o ilssi~lelltt ou o susprllo podem requrre r ;1 illlpu~rln(· fl.o rontr;nlilllrin. ARTIGO 207' Requerimento I No rtqutrlmrnto pnrn a rrnlh:açfto di1 lmpuJ!nntâo ronlmditor.n dt"v<"rflo lndirnr·se ns r;l;fÔt"S. tlt" farto r de cllrtito qut• rwulamf:'Miillll fl OjlOSI('ftO ilO arqlll\'alllf"IIIO Oll fi nrus;\(:i'to (' as omlc;sOrs \'t"rlflrndns. 2. Sr for c·n~o disso. imhrnr ·~t·:'lo os mt'los dr pro,·n n prodmir pnra romplt"IM ou fm·:tlidnr as rondusórs do tnqu~rllo. · 3. Só podrrno srr lncllrndos rnrios de prova produ1.idos no f:1lsidmlt>. uiQtl~fiiO sr for i1f.J!IIiclíl n st1a ifiC"firilriíl. inromplc-111dt' me 4. O rrqllt'ft'lllt rormnlnríl conrlusórs no srnl ido <ln soln(ào qu~ propor para ser ndoplndil 5. O rt:qurrirn~nlo só podrrn sn rejeitado por extempora11ro ou por fa1!:1 IOiíll das t"Xij:!l>n r. ias consn~radns nos nluntros 6. O rt"qurrimrnto t ohri~alorinmt"ntr-nottrirado aos drmals inelt"rt'sSíHios. lo,Eo qur nPre-st"ntfldo. pt!IO que tJt,·trfl rnzrr·Sf: arompilnhar dos rlupllrílllos nrcrssãrios. ARTIGO 20B' lnldallva do Mlnlsttrlo Público I. Ernhora o f.1 I' rr~n fiOS.~ dr r! rror .11111p11~anr~o ronlraditória por lnlriíll r,·n própr1.1. r<'nli7.ar;\ lnclns as dlll,l!~nrlns dr pro\'a qut"': r('~ut~· r~sr11c-lnis píH<1 a cl~scobrrt<l da ''trdndr. mt>slllo <1ne ni\o 2. Estr (i('Spflrho <'· lnl mpuj!n;l\·rl. 3. O ronlrtrirnrnlo dt no,·os tlrorrnlns d~ farto ou nrrto• M prO\':l susrrpl l\'f'ls (!(- rOctCh ltfr;i rrrolha <k lm!irlos ~uf1rit>nlr~ só rtndrri'lCl ~('r ilpff'\i:1dOS t·m 110\'0 prorrl>SO. , TITULO 11 00 JUlGAMENTO CAPITULO I DA PREPARAÇÃO ARTIGO 214' Aplicação subsldltrla A lmpuJ!nnçno rn01 radilorla ''isa~nr:lntlr. aonsslsltntf' t' no susprllo. a f)Ossihilldíldt" dt"romplrrncntar ou se opõrtl dt:t•is.iodo M.P.. fiudo o ~r~qut-rilo. de flfQllh·nr ou ncusnr. I. Dt·t·oro<lo o prni'O rdrrfclo uos ARTIGOs nnttriorc-s stm fl\ lt" AHTIGO 210' t cnrrrsponde11t~men1t> i1pllrilrt·l nn hupi•J!n:tci1o ror1trnflilóría Conte6do e pruo dilmpugnaçto oontradit<>ria AHTIGO 213' Arquivamento definitivo 3. O nsslstrnlf r o susptilo poclt'nl. atrnq's dos S<"IIS rt>prrst:lllillllt'S. ~Oiit'ilnr (it lC' SC'jílfll (oriUIIIólcfns drtrrnrinndas prr~untns n·qurm prrstM drrlnrnt·or!l. · ARTIG0206' pron,orta rnn1r;1 rir 2. A aruo,açi'lo roulfom ctrrlnrnto<·s 'it nisso J r n" ·1. ndinmruln, DA IMPUGNAÇÃO CONTRADITÓRIA amenort"S. O mqnc,·nmrnto podr srr Jolal ou parrf:ll. ~ó prr~nnn'l t molh·o tJt" CAPÍTULO III qur c·onhu n prnrr:,sn no MP tlrfiJ\"fl('fiO c! 2. O SU'iprito sua fnlt:1 nuur:1 ~~~ lrnho sido <lrdur.ida arusocão t~tlo MP ou prlo asm1r01r o MP tl('t t'nnina o arquh·,Hnrnto dt"rtnlll\"O <io proct"sso. ARTIGO 209' Formalidades das dlllg~nolas l'iottrlcaç~o 3 Nos dem;us rasos o pmzo p;Ha SU/'I.f_"M/-:NTO AO BOLETIM OF/[1,\1. DA RO'ÚBL/(A .[)..\ GUINÉ-BISSAU N" 4/ 58 n disposlo nos ""'' 194'. 197'', 198' • 201.'. ARTIGO 211' Jlcusaçlo ou abstençlo do MP I . Tc·nninadooprnzodn lo.Jptt~nn(:loçontr;ulitón:tntl r~:alil::ula.~ rc-Qu(·rfda"i. o MP rnrerm·n . prolt"rindo drsrmrho dr nbstt·nctto ou dr acusnçíHI ddulltl\"i1. ronsoi1nlr as rlrr110$I:\nrias . ns thli,i!~nrla~ 2. 0 MP nflo t'S I,i \'lnrulndo llt'lll :'l SOili(':'IO llt'lll ílO C'Oillf'tUIO do arquh·amt'nlo t' df\ ilrusncao prm·fsoria. 3. Ê rorrc-spondtlllt"mtnlr <tplir.1\'t'l o qur dispõt' o flrl"' 201'... n'' 2. pod•nclo o disposlo nas o linr~s ol. hi r ri srr nunprlclo por rrmi~!;Ó('~ p;na a nru~nctlo pro,·ísória. 4. O procrsso prOS$t'J!uirá rom :t no lifir:tçao rdllí\1 dr!-tlt drspar ho í!O suspe"iiO ou no ns~i SI("n tr. ~l' nno for possi\'t"l a noll n<'arno pr;sool. ARTIGO 21 2' Acusação do assistente 1. St o Mr• ti\•(' r drspi"'chadn no se-ntido dn obslrnctlo. o ossistt::rllt podtr.i iltusar dertult l\'íiU if'll lf: f'rlos fa<'IOs flllt' Jt!IJ!II(" sufirlenlf'IIH·nlt indlrlitdos. nos r inro (lii1s lmc-dlatosã notlflra('i'lo rrrerida no ARTIGO nnlerior. Ap redaçlo da aousaçlo o juh: ronhrrrr,, da n1tlid ndrs r-df" outrastx("t"p(Clt"'i ou qurslOts prf>,·ias qur possa. drsdc- to~o . aprc-rlí\r C' tju(' ~<"j<uu SIIS<'t'fli Í\'r is àr ohstar il npreriar:\o do m('rilo tl:'l rnus;1. I. Rrrrhl<los os :tu los no lrihuníll , rompc-lt~nrl:l. di'l h:~1tuntd:ult". da~ 2. Sr t'Ousicltrar a nrus.1tito IOtlllmt"ntc- in ru11ct:uln proiNt tltsparho tlr rrjt"i(':tO. t•aso contrélrto rt"t"t"bf". a ilCtiS:t(';io e drscl!na cJin parnjuiJ.!<Hllt'llln. 3. O dc-sparho qut rrrrhtr :1 aru!mc:'lo r trrrrorrh·rl. ARTIGO 215' Deslgnaçlo de dia para julgamenlo I . O dr~p;U'ho qur dt·!til!ni'lf dln para JUI,t!tunt"nlo rr frhr a atus:lcfl.o t~> coutrm. snh pt"'na dr nulldndt-: allrknllflranio c·ompl.rn do SLrspeiiO: bJ [)tsrnti'lo <los rnC'tOs por qur t rrsport!l íú·r l e tm qur qualltladr: ri A tmlirf'c:\o rias dtspostcórs 1<-f!nls nplirár('is: d} Nom~ílC~O dr ddensor se ilintla o nilo t l \'~r consliluiclo ou non1rru.lo para todo o prort~so: t) Rtqulsl(':'lo do CRC'sf' nind:1 n:'lo o th t'r Stdo ou t'SII\'N radurAdo: Dc.>risflo 011 reexi\111(' da silua('{IO pror('SSII~I do St1Sptti O: 1 n Jtl Sollrunc:'lo. do rrl~ltório sorial r:~so ainda não o trnha sido rferluado; h) Orclrm dC" rrml"SSil tle bolrtltll ao 2 re~i s l o rrl mtnal. odtsparho ~rompanhodo de cópia da acusoç;io eno tiOcodo oo Mr. ao suspeiio r drfrnsor e ao ilSSistenle ~ manclatãrio. 2. Musnndo o MP. o asslslrrllr pode nr11sar por [artos ldtntlros ou ar.ompauhnr .a aruSEití'lo !lo Mf'. no mesruo prazo ontrrlornrenle rrrertdo. 3. Ao dt:dtt1.lf nrusn\í'IO o nssís(f'llle podt:: formu lar o pr clido dr irulemni7..1.('í'lo ptlos danos so(rld~s <'III ronsequénrln !lo rrlmr. 4. t rorrrstJorrd~rrlr r n•ntr aplrcA,·~I o disposlo no art' 207' 3. Os rft•n 1 rn1 o~ rd('ridos ncl alint:a nJ. bl e cl do núme ro um deslt> mll~n pod('m srr lmlirados por remlsStio para o despacho de f!('liSil('ólO. ARTIGO 2 16' Conteslaçjo e r~ I de testemuohu I Nos st'lr dias após ilnoliflraç:'lo do<lrspncho qurch~s,Jtnn til a pnra jul!!,alllt'll!O o Sllsprito f1 f>rt"srntc1fi\. qurrt•ndo. a rontrstil{';to. SUI'LEMENTO AO lJOLE17M ()1'/CIA/.l>.-\ Rl:.'/'lÍIII.ICA /H GUINÉ-ntSSAll W ./I f>IJ • /.1 fiE ()l/1'/JBR() OE /'JY.l 59 o rol de trslt'11Hlll1Hts r ((Uaisqurr outms prm·"~ 2_ 0 n~qurrinlt"OIO f' tSf'fltO t m\o t'!il;\ S\ljt'IIO lk\'f•ncln srr ílpft'S(' IlliUIO f'OI\1 ltHtiOS ilSSJ))It•OitS mais n prO<III'I.IL íl rortn:llld:u1rs. CAPiTULO 11 DA AUDIÊNCIA duphrildCl~ <!U:l.OIOS O~ 11111 , t"lf"s fntícllr: n Os trr mos dil fOI U'iliar~o 011 th-:-. ist(·nrin. sr t'Xisllr: J!l guai!,<Jllt'f outras d('<'ISÓ<'S e intlir:wot·s tlllt" ai ti dttrnntm·: h) A asslnnlur.a elo Jwz prfsiclrncr ,. do funr~onário da Jusliça qué. íl <"lilhorar. SECÇÃO I 3. Ao MP r a rmlí't assistrnl t" str:l enlrr~ut' 11111 DfSPOSIÇÓES GERAIS . duplu·atlo. ARTIGO 221' ARTIGO 21i' Pedido de ln dcmnltaçAo Dirccçio e disciplina da a udl~ncla ' No~ rasosrm tpteonssisti"nle ni1o trnha dtcl•1>:1do ar,,sa('tlo podafl . qurrrnclo. rrtttu•rer a lndtiHnh:fl('i'in a qut ~ejul(;!ur rom dirdto t lmll r;u prO\'tlS nao ·m~nrlonadns no lksparho flt- ,,cusatfln do MP. no mesmo prnzo com que o suspeilo podf'ria Ir r aprr~rntildo a r ontts tacão r o rol dt tC'strmurlllilS: 2. E rorr~sponcl~lllt·m~nl r nplfrnrrl o 'I"' ~Is por o nrl' 215'. n•: 2 r n" 3. A disriphna tlil llJH.llt"ntla t: n dlrrrcno dos trahíllhos romprlc-m no jni1. prtsirlfnlt . que culop1arâ ns mfcliclc1s qur ronsil.krr õldtlfllitdils r ntrfsS!irias pam qut" a fludltnria drrnrm rontrMit'lll lei txprt"ssa. rom nornmlidmlr. <lc>sdr fl!lt" ,;,\0 2. As drdmilcor-s prt"sladns prrantr trlhun:el siu~ulnr srrno redu1.iclas a rsrrllo srmprt. <rut·. antts tio lnirlodn producão d~ pnwn. o MP. o flt•rrnsor Ott o ilri\'OI!':tdo do c1SSISttn!e o ft"<JIIt'irmn. 3. O jtli7. presltlrnlr pode dttrnninar qur a lransrriC'i'lo do) Mlos rt(rrido~ 1\:l alinra r) do núnrro 11111 lltslr ARTlGO srja t<ffr luild:t no Onõll da produci\o rir pro\'il <ltlnndo ., trnnsrricf10 fmrdfala pusrr tm cnusn o bom ilmlnmrni o elos trnhalhos. 2. F. rorrrspo nd~ nl~mrncr .1pllrál'rl o qu~ dispór o n' I do an'' 63" r o n" 2 do nrl' 77'. 3 A~ dt•ri~ôrs rrlatil'HS :l disciplin:1 ~ di rrrcno dn fludifnrin podt'nr str prort·ricla'i ornlmrnlc r srm for malldndt's esprrl,1is. ARTIGO 218' VIsta Dt· sr)!uitln o prortsso ndj111110s pnr~ ron~11lln t' ronclu~o a rnlln r nposlçólo dr l'islo. 11111 ArlTIGO 222" Principio do contraditório O t rlbunnl J!nrn nll rii o r xrrri <·Jo do rnntríldilórlo. nom(';Hii'\lllf'rllc> íllllt'S cln <lt·c·is:'lo d(" qurslót"S inrldrrll:'lis e- flil llrOdll('ilO dr todn í1 !UO\'íl aprt~rntadil ou ("Xõtmlnada rm nuthfonrin. sob prnn dr 11111idndt. dos jttir.c·s ARTIGO 223'. Publicidade da ou dl~nela . ARTIGO 21 q· Dccluaçõ<s para memOrio futu ra c no domicilio A rrqnf'riJUrnlo elo MP . do Hssislttllt 011 do suspl'tlo. o !rth•utt11 tomaríl dtrlnr:H;õrs uo tlo111lrilio aos mtrrn•Hu•nlt's rtlrrulo~ fiO ólrl" 198~. n: I. sr111p1't «tnf" per dotnra ~ra,·e ou \t'lhwt ~(· rnt·ontn•tn rtlido~ nn rt~hlfndcL 2 A rr<tntrunrnto do MP. do ."ts'iJStrutt· ou do suspttlo t rorrrspondrn!rnJenlr :tpllr;wrl o qur di!\põr o :lrl" ICJ8t'. no: I. ·I. A mulltnria ~ r púhll<·n. sob prnn dt nuhdadr lnsan:'IHI. 2. t rorrrs p ondrnlrm~nlr apllníl'rl o q11r dlspóc o nrl' 78' :lrt!' 7H" ARTIGO 221' Oralldode da a udl ~nelo S11h·o tllsposiri'lo dnlri ~m c-ontr;irlo. os trabalhos t' i1 pro<lu<·üo dr prO\'tt rm nutlirnrln prorfSSilln·sr omhurnle na prrsrnçrt do lnhunal. stm prrjuizo dn Iti mlmltirou hnt>ór a StladO('tJOirntac:to. J. NnlollliHin dr dr('lttréltll<'S ohst-n·ilf·sr·~o a s Jormt~II<I;HII:'s r~lilhdtfid.1~ p:trn ,, nudi(·ncin. t'Xf<•p to no <JIIt' rrspt'llil il puhlin~nd~ As tkdaracor~ stlo rfthrzld:u; il r~rrito. ARTIGO 220·• Cartas prcratórlas r I N.io J)t'fllllllllil ,, t' Xpt'dlçiiO dr fiHiô'lS prrrnlóri:ls p.1ra 101undn dr <lrrlara('Ó(') 11os iutrn•tnit"ntr!> prorrsstlills ouriclos duranlr ,, im·rsliJ!)l(ilO. 2. Exrrpc:ionnlmrntr as prssoils ni'to 011rtdas rm drrlaratot'~ llilJII\'f"~li~ilctlo. <lllt' rrshlrm foré\ dn ;lrtil !lo trib\l nill de rirrulo df' n•J.!uio r lt>lllJ,IIH l!f,1\'t>S clificuld,1dl·s ouiru·om·rnjrnlt>S nn drsloraç:to ilO lrfhwmiJlOrlt·nr srr inquirid:ls por t·:trti! prer-.411Ôni! illt-qurrmltnto da nru~~:;artlo ou di! dtft''-1. Htl AI!TIGO 225' DocumenlaçAo de oeloa da audlh cla I. St'r:\ rlnhorada. pflo funcionârto dil jnstl('íl. umn nel a dn illldifrtcia f!ll~ C'OrJ INft: nJ ;' flldltil(':lO do hr.tt,nr. a dilln. a hom dr abt"rlura·t ('llrrrramrnto r o nlunrro <Ir srsst'lt'S da audltncia: bl O nomr elos J"i"s ~ elo n~<·nc ~ do MP: ri Alelrnllfiraçno cto susprilo. elo nsslslculr r dos rrsprclivos advo,(!;ulos: di Aldcutlfiraçilodas lrsl~munhas. dos pt'rilos. dos rons11llorcs 1rrnlros c dos incrrprrlrs: ri A lfi liiStrfr;·\0 dos rrquerimenlos e prolt-stos rormu l:tdos oralmfnlr nr\ íltllllfnria a poslc~o dos rtsi:HHrs lntt'rvrnll"nlrs íiUmJIOil rssn a C' tos t odrsparho qur sobrr Por dtsparho. o lrih unnl ordrnarú. ofiC'iosnmr1Hr ou n rrqurrhut•nto. a JJrocl uctlo (/f: lo<los os mfio.s dt~ prO\'él rujo ('Onhrrlrurnto S<" ilfie,urr rssrnrinl ~ drsrobtrl:t da ,·rrd,,dr r n hoa clrt'isôo t1:1 rau.sa. rfsprll:tmlo·St o rontr.1dilório. ARTI(';O 22U' Presença do suspeito 1. ~ ohril!;llôria i! prrsrnta do ~usprilo tm autJitnría. ~nllo qui1 nclo n lr1 cllspusrr (Jirr rt'ntrmt-nt~. Ot l lnlt'f fllj1\'ãO 3 N:\o t admhsh•tl a apn:srn1ô1('i"IO dr qualqutr mlirul;ulo ttn rtspost~ iiO prdfclo de lndeinnb:it~·i\o. Aopostc~o ~ó ptdldo storã rfrrlundnnn awfl fnrl ~. 1\RTI(:() 22H" Principio da lnvestigaçlo 2. Cotl!Pflt' no juiz prrsidrnlr tom:tr as nu•<llrlns rtrrt'ssi\ri:h (" :\tlf((llttdas a in1p<:tlir tJtlt" o StiS\Jt'ltO sr afnstr da IHiditnriil a11trs drsta <"Siar rnrrrracla. ARTIGO 226' Contlouldade da audltriela I. A a udirnC'Itl f ro utinun . s;II \'O os t· nsos dr susprmd10 prr\'ISIOS Oí1 lt-i. IC'i dC'I<" fllllllar . 2. O jufT. prfsltlt"ntr drternJintlrâ n susptnsi\o da audrtn<'lil prlo 1•rriodo de- tempo nerr)srirlo fi Sllllsfaçf\o dns nt-res5l<ln<le-s <Ir nll mt-nt~cào e n:·pouso dos ptulic-ipnn trs. A aud ifnt'in sNá suspensit para conHnunr no dia úlillmtdiato quando nilo pndrr srr rond11ida no dfn rm <1ur st livrr iniciado: 3. O juit: prt>sldrn lr ordr nrtra n lnlrrrupctlo da nucllrnrín sf depois d~. inlrlndn: a) faUar 0\1 0rM iliiJ>OS!nhilitrtda de parllclpnr ptSSOí\ Cfllt' n:'lo possn !l>t"r dr lmetllalo subslil uida e ruja prrlirncn srjn i~dlsp<·ns:il•tl. por forço dn lrl 011 de drspnrho elo lrib11nnl. bl ror absolutamrnte t1frrssíirio procrcter ;l producâo dt qua lqurr nu•io dr provtt sup('rvrulrnttl' r lrnlisponh·fl no momfnlo rm qur a a udleocla dfrnrrr: ri Surgir qnnlqnr r ql.-sliiO prrJIIIilrlal ou lnrldrnlnl. r uJ~ resoluÇtio stja essenrlal pilra a bo01 dfcisi\o da raus;l <"(III e' torne- al~tlrntntr lncorwrulrntr a ('Onlm1H1Cfto da ;nrdlc'nC'Iil nntes de clr.<·ididn aqu~la <tut-stfto. 3. O nfaslamtnlo do suspt•ll n tli'l sí'llõl dr :turlitnrla sô podr ororrtr dt'pols dr lnh:rrol!.,<lo sohrc a Jdrutifirac:lo .t anlrrc:drmr) rrlmlnills e por ''lohu:~o rtprlida dos df\'("ft'S dr ronduln tm auditnr ta. 4. Osuspr.ito lilmhfm v<>dt·Ifl M'r afastado do' silliltlt ;llldi~nr•as pt>lo l t'l\ljlO ~slritanrtnlt' nrr<>ssarioqunudo n sua prrsrnca possa ro ntribtlir para lnlhlr ou Hllinudnr :tll!urm qu(" drr:t prr~1ar clrrlaracors. 5 O susp~llo. nAo ohstantr o ilfastmutnlo. dt"Vtr:l lettum da srntrn('n. · SEC<;ÁO li ACTOS PRELI MI NARES i'I):SISIII a ARTIGO 230" Rcoli uçio da chomodo I. À hora de-s.í,l!natla parn o loirio elo juleamrntn o fu nrion.1no de juslica. puhlir,,mrulr r rm \'01' a11.1. ulemiliu o prorrs~ r dmma qurm ne-k dt-\':\ tnlrn·ir. 2. Sr fn ltnr nl_1:!11fm t('pt:'H' a rhnlllilda d('tOrridos Qtti n:~.t" mflltltos. 4. A nud ienrin inlrrrompic1n ou su spr nsn rttOitl:l · Sr a pnrlir do illllmo aclo proccssunl pmllcado. Se não for possil·rl rrcomnr a allcli~ncln no pr.no de 30 cllns a prova prndmicln prrtk 3. fttmprtdo o qut- ant("rcdr 1nformn o jult. pr("sidrnrr dr <JUt'm t-sln prrsrnlr r <JIIt"lll fí1ltn. r firflria. ARTIGO 227' Adiament o da doia designada para audléncla i . A impossibilidade de conslll ulçáo do lr! bunnl e o náo cumprimento das dell~~nclas refer_ldas no arl' 220'. sao rundamenlo para adiamento da da ln dcsi~nada para a audiênct~. ARTIGO 23 1' Inicio ou adiamen to do audl! ncla I. Se estl\'t:re-m presentrs l{)(l:n as pttssons tJUt" drwun intt>rvlr 0\1 se. rallnn<.lo íliJtutm. nfto for perlllltido o ndinmento. o tri bunal derlhra a amliéorla ah~ rt tl r dá Inicio ilo Jttlj!itntrnto. 2. Em caso conlr~rio. o lribunnl desi~nn nn<a data parn o Jul~amcnlo . 2. 1\ falia de lnlervenlenles procr.ss11als nnles de lnlriacta a só provo<'a o sru adlnmrnlo quando e nos termos <1~1e a nudi~nria 3. O ncflnm r nto e se-us fundamentos . l>rm como a vosfcflo do MP. do s11sprilo e do asslsiCIIIe conslnr~o ~a acc. dr ocllamrnlo. Á ..,...---~··--··· M 13 /JE OUTUBRO l>f IW3 nrordo oblldo. trrritóno naC'ionnl. ARTIGO 232" Falta do suspeito I St" o suspt"itn rallclf ,; :wcllé'nt1:1. rnrontrt'lndo·St" dt'''ldnmrnlr nollf'it•:t<lo·. t~líl st·rn :Hiimtn nn~t·s dt' lnlrmdíl n prmlu('íHI dr prn''il. 2 A llílO Jll~tlrh íl('oiO dil rnll:l no pra/O rlt- riiiC'O dl:ts implirn o P'll!111H'IIto da 111\llta f"m {jllr 11n·r ~ulo rom1t"11.1tln r ;'! enu~s:1o dr lllillldado tk !ktt·nrno paca il\'rl!llliH í1 ~1 1 :1 ro1npí1rl'nriíll1il "'" ;1 tinta dnU.!lt,1dn :~ eh· SI" o ~11!-.fltiiO p iiJ.!íHIItiiiO rlritns a \u:t po~~l\'t'l'i pcr~f'n(';J w111lo rrprf!-.C'IllíHio . p;untodos p.-lo ddc•n,OI ,\RTIGO 23:1 Impossibilidade de nollflcaçAo ou de d• tençl o No'i i·;a,n~ (III qut· t• ~"'IH 110 lrnh:t pn·~t:lclo lrrmo dr Hlrulitladr r rt·,ldrudnt· !<.f' nao ron~H.!íl t-fc-t·hmr a ~11.1 dr1rnr:lo par;l íl\\tJ!Itr.lr ii \mUpM('tlna r111 •ltHhrnri:t nrm nnlif•rn·ln !IC''-\(l.tllllrHit do dr,póH'hO qur dn'lt},!llar ditl p:H:t Julei'lmt·uto. JJr!lll'ilrr·,r ·:i ARTJCO 239' Afastamento de que m deva preotar d•claraç6es 4. Oro1ulrnado só poderfi. opor-se tl drristw proferida quando Se aprt"Sf'fllílf f'lll }lli7.0 par;t dtl:t Sf'f llOiiric;,do e SÔ pOderá (;v.ê. lo por \'ln de rrrmso. 5. O lribunal dt• rrrurso ordena a rrpellç;\o do Jnlgamrnlo c;r fnt rltfltr qur. no cnso concreto. n ralta do suspeito na :tudif'nri<~ dr jui_e:nmttnto dimi nuiu fortrmen!e as ·,i:!ílrílllUf\s dr rlrfr~n. a IIC'IItrirar;•o flllll ;1f1x;w.io !Ir 11111 tdi tó!l tli1 I ,\ falia do Mi'. do defensor ou do nd vo~ado do assislrnlc nunca Jnsllfira o adiílRlento da nudltnela. t·m thn·ito. "'nh 11tm\ dr mtlidnôr tnsnnftvtl. 2 A nohflrar:-eo t•tlll:ll il\'-1111 rtt'lu:uln tlt'\ tra ~t"-lo rom pt-lo \'llllt· cl~rt'i dr ;tnlt·c nlrnna rl'lall\';ullt·nt(':) tU't\'<t d:ll."' dt' )Hft.:;l tllf'tllllt' {()/li a l'OI I!IIIarilU dr· !JIIt' n Jllh!illllt'IIIO !..t' rr:di1Mí\ ro111o \(' rt ~o~prllo t'l!tlnr prr't'nh·. 'rntlo rr,,rnrntado. pilrn llttiO\ 0) l'lrt l o~ J)()"'\i\-1:'1\ AHTI(:O 231 Disp•nsa da prts•nça do susp• lto o ,uc;p('IIO ~~· (·m·ontritr prnliri'\ttu· n tr lll!f!O'''htht:ulo rk l'OIIIJ.I:Irt'rt r ,; ;uul!i>urla por 1da<le ;t\'élnrndn . clorfl\fl j!rnrt ou rt·~lflt\llfi<t un r~trillllft•iro podtl ft"(jlltrrr ou f'Clli\UIIIr t(llt' ii itiHitt'fll' l:'\ 1t-11ha lllj!:lr ll;t ~IIi\ :'tt!Sfnri:t St'fldO rq1rt·~rntatlo. J)íllõl Indo' O\ ddl!•"' pO\:iin·i,, prlo drlrus('jr. St• mpr(' qut• AHTICO ~:1~·.· R• velia própria N•1s \tluarót-~ tlt',rfll<l"' IICl an"' 2:~.1 -· 11~ I t'ltl qur o '1:11\Jit'll(l IIH(l lenha prt-'it;uln tt•rutn '" uh-n tnl:l<k (· rtsidi·nn:t >tra 11\llillrnc!o por tcli to"' dt• qttul7t' di<l!<. do IO!llt'udo tln at·u\acno tjut pt'llflt ro111Jil \I f' p:ua se· ilprr~tulilr H<llrihurml a luu tlr ~rr notHit:ldo J>t"S'iOôllmtntt d:t((llt'líl r ela data qut" d!">l~llit 11ia IIMil pl/f.!itmrnto t' pn·o.;lar o rr frrfclo !ernw dto t{!t'tllttl;ull· '1. . l>t"l orrido o pr.11o rrftrulo srm que· o 'itiSptilu sr i'lprt'Sc.'lllt' prc·so Olt dt>lteiO clt''il;!llilr· "'r·;t lima !')ilfn jull!il!Ht'Oto n Clll '-t'J<t ft'\'fliil . ptO('f'CktUIO·"it :'\ SU;l IIOIIf!t•;tt:IO !'dtiill. 3 f:tlfi(IS srrílo ilfh:;\dO) rw últlm.1 rr..,l dfnrlil t•nnlu·r•d:t do suspt'JIO r pt thlirndo~ num dos IOrtlill~ clt· mnror flintlj!ílri'to no ARTIGO 240' lnlormaçlo A produ('ão de prO\'n t prrntll!la dalri1urn t da!"xpllc:nçi'lo no susptilo r nos prf'sr ntts nn ,1u<lit-m·in do rontet'!do dn nrusn('ó'lo prlo )1117. prrsldrntr. ARTIGO 2~ I' Ordem de produção de prou I. A productto dto prO\'« rrspellmft a sr.cuintf ontrm: · ai Orrlaraçfto do snsPtllo: 3. St"r·lln·s-n filrullndo o tempo m:rrssi\rlo para st pr~pararrm tmrn n j11l~nnu-nto . uomtíld:tmc-nte. p('l,, C'Or tsulli'l do proresso f rontnrto rom o susprilo. bl Mtios de prol'as intllrndns prlo M.P. e prlo assistrntr: r J Mrios <tr pror:t indi<"aclos prlo suspPilo e- pf>lo rf>sponsiWt'l rh·U: dJ Onl~os.mrlos dt prO\'íl. qur o trihunal jul,!!ur ntressftrios. 4. O advo~ado <lo asslslrnle srrá admllldo a lnter.·ir se rompar<-rrr no decurso cl:1 nudi~nrta . Cilso contr:irio. o M.P. íl~~rgurnnl n stw repres('ntacilo mesmo que nl\o Lenh n deduzido arusac:'to. 2. ror rtm r.xnmirtíH·St·é\0 il!J IHO\'iiS tJrndlli'. ldílS nntf>t'lp<tdmne!l tr r por mfio dr dor tHlH' rllos juntos no proC'r!t~o drsdt> <illt" íll~um lllf(•ff'Sséldo o rtqw·im. pdn thlnt\Of :_: O "'" da !10\iltt·,., ;w t·<ht;d uno c•hqa :l (/llt' . :,inudt."'· nt·.mw nlt' ,,. rmilitllltH:nulalth dr dt'lt·ttt'<HI ou dr (',lptum. ARTJCO 237' ralta do asslst•nle, de teste munbas, de perito& e de consultores t~cnlcos I. A f;tlta do nssiSirntr, de testemunhas. de perllo,_e de ronsultorrs ttC'uicos só podrm justificar um adiamento t apenas sr o 1rihtmill c·~Ht'ndrr que a sua presrnca eessenrtal ;i llrsrobcrra d;l \'t'rd:ttl(' t' qttr ~ p revisível ass~gurar n comparência do ra!toso .nil nora d,,,,, qu~ \'itr íl S<'r dt"si~nRdn para a audiênclíl. . 2 · St ror prr"tsi,:rl que as pessoils menrionac1as romparecam íl!ndano dt·rurso da ílllilitnr!a ou rsta rompor lmâ mnls do qur tttllit stsstlo. o triiJmJill In i ciar~ o jul~llmrnt o c il<lmili·Jo-ã n drpór lo~o quf' compartçn. raso rontrârlo. apli<:M-St:·i\ o disposto uu númf'ro antrrlor. 3. A r.1iln dr lcsleruunha OU de outms pessoas rwnti1 hu!d.1mt-ntmfto o .1dimuento cln audttnr.la. a apresrntar SECCAO III DAPRODUÇÃO DAPROVA ARTICO 238' Tentatln de conclllaçi o I. Autr> dr inirimla ii produç~o <Ir prova. nos crimes cujo prorrtlimrnlo rrin<lunl tkpende de qurlxa. o )ui' prrsidenlt prnruram ohlrr a .ronrilinçi\o entre o suspeilo e o lrsado. · :2 . Se·,, ronrilia("ólo ror nhtidn far·s~-il constar os respectwos trrmos da :'\tta to jui1. prtslrlente. om·itlo o MP. homolot,ará o parir ru1que- hou,·cr rnntradlç:'to ou dlscrepi'mrla stnsivel en tre produ7.ldi1S nn ttt•ditncla pC'Ia mesma pessoa e que nâ.o possílm st"r esdarrC'id,1s doutro morto. rl:~s c- ilS 2. O liSO da faruldade ronsa~rada no número an!erlorconslnrá ohrij!illMfillllrnte dn ,1flil dt" attdf~ncia sob a forma dt dtspacho que o íltlloriu:. 2. Compt:lf' i\0 runc-ionárfo dr ju~li('a \'f'lil( pt>IO rumprimc-nto fio disposto no número anterior antrs r flrpols <k se tulrlí\f a produç;ío dn prova. 2. O MP ;rr:i subsliluido pelo o resrrrllvo subslllulo ~~~ai e o dl-frn~or tlor l>t"ssonldónríl. de pr~rr rrnrta advoRadoouli rt·nri n<lo n•t•r;ula nulu·ad,\110 lrrmo 11<' ulrulul.•tlt·. IIIC'IIC" I. Durante i'l procl u('àO dr prova. 1 od~1s ilS pessoas que dt>\'íllll J>rt'Siíl r derlnrat~6f"s prrman<'C't'lll í\fastncl,ls dil salf-1 dr iludll"nrtns t St"lll acrsso n tnrormac-ôts do qut ali ororrrr. ARTIGO 236' Falta do MP, do ddenoor ou do ad•ogado do usl&teote f'tllll n rCHHma(';to eh· !fll(". f:'tltn ndo. o jul,e:nnu•nto 'lt' n·nlimrêl "~:1'-JH o~ .tu!..lllic;u ;1 1.1h,1 !>C'fil nollllr:ulo da nm·a da1.1 SUPLEMENTO AO BOLETIM OFICIAL DA REPÚBUCA DA GUINÉ-BISSAU N" 41 fiZ 3. Sr- o 'tribunnl f'lllr'ndtr rom·rnlrn(t pMíl a drsrobrnn dn renl.1rlr po<lrrft :tlttrnr a ordrtll de prodttc:'loclr pro,·aarllrriormentr rdtrida. ~·xrepto no qur ronC"t-rw: as drdMíl('óts do s11sprilo <III~ srr:i o prhnr~ro n prtstã-la!.. t' qut· poda fi !Mt·lo. no,·nm<·mt. em qualqurr nlluri1 cln auditl-nC'ta. ART!t;O 244 ' D•claraç6•s do suspeito I. O lrllerro~alórln do Sllsprl!o começa pelas prrgunlils rela· ldtnltfirnçao r ,,os anlrcedrutes criminais, precedidas da íld\·er!t'nriil a Qll~ )e rdrre o llrtt" 62~ . alínea ai e art'! 6.11' n' 3. li\' OS;\ 2. t rorrrspondrnttlllt"!Ht apllcoi\'d ao lnlrrroJ!íllórto do susprilo em amlil'nC'Iíl o IIli!! disv<}e o art~ 6J!. 3. Se o suspeilo drscjar prwar drclaroçóes <1uan1o ao m~rilo da rnusn o juiz. presldf'nte pe:rj!mltnr·lhr·i't se conressn ou ne_gil os ractos da ílftlS;JÇáO. Corl\'rll<'t'ndo·St o trfbunill que tt connssão t. toHtl ou parrtíll. li\'fr r verdadefri'l o inttrroj!alórlo llmttar·se·á. bem romo a rtstanlf prodtl(':iO dr prowt. nos fnclos e cirrunsl:\oclas ntlo surlriffllt tlltolr ttSC'IMeC'Idos. 4. St• o SIISJ)t'fiO llf'~:lr os rarloc; da íi('\ISíl('âO o tribunal ouvi· lo·fll'IU Indo Oqur ror pt"t(Ínt"nle ~ ('íliiS.1. 5. Os jt;ius adjuntos. o MP. o iHI\'OJ!a<lo do asshlente r: o dt'fftlSOr. por rstaor<lrm. for!ll lllílnio :lS ptrJ;!UIIIilS Qllr' C"ntendrrt'tH llf'rt'ss:lrtns no tsdnrt-rin~t·nto dn nrdmlr. ,1trilvi's do j lll' prrsllirntr. 6. O )ttSptilo podr. rspont:'lnrnmt"nlt ou n re-romrnda('ao do dtreosor. rtrusM ,, rrsposta íl a l ~\llllilS ou a todas i'IS prrguntns. S('HI qut' h.11 o ARTIGO 245• Vários suspeitos AI1TICO 242'' Validade das provas I. A fonn,"t(':\n d:l rom·ir(':to do trfhttunl só Jludtrfl fundn· mrntar·se bu prO\'ilS Cfllt' trnh.1m sido prodm.idas ou exnmlnad.1S nn a udi~ntiíl. 2. E:<C'fptua·st do disposto no uümero nnttrior as se~llintts prO\'ílS qttt" podrrtto srr u1ill1.mtas mrsrno 'l''t' niin trnhnm sido t"Xii!IIIOadélS tltl í\lldh".nriíl por r:tltél dr Qll~lll O ft'fttltTfSSf': ill Os í1nlos rrli11iros fi protl urno <I(' prorn parn me-móri:t ruturíl íl Qllt' lt'llhil prt"Sidld(llllll JUiz: bl Os autos dto irl\'rslle:;tcfto un pnrtr tom t(Ut nao C'..OIHtnhnw drd<Ht\ÇÓf'$ do SllSJll'l10 cfO :lSMSICIIlt' Ot i <lt" lt'St e'lllllllh:ls: r i Quaisqurr doc unH·ntos Jtllltos 110 clprurso da im·e-stij!n("lto. ARTICO 243' L•ltura pormltlda d• declarações I . Os aut os rte drrlaracor~ rril;lS 1\:l 111\'t'SitJ!él('fiO só pndtorí\o sr r ut flilél<lo.s nél aud ifnC'in. orrdosnmtnte ou íl rfqtlfT1menlo. nn vossa clrsfa,·on·r~r. I. Hfspoudrndo,·:irlos snspt"ilos. o )ni1. preS<drnl<<leterminar:i sr dr-,·tm Sfr om·ulos na prt"S('O('a uns llos outros ou em srpariltlo. 2. E111 rasa dt' maHçóO stpnrndn. o j11í1. preslcltnte. ouvillos todos os ~usp<"i!os. lnforma·os do que SI" tiver pn,saclo na sua nusi'ntlfl. sob pena ele nufidéldr. ARTIGO 24 G'' D•claraç6es de usls t•nte Porle-m rormulnr ptr~untns ao élssislrnle o juil prt"Sid~nlt ('OS juf1rs adjunto~ ou. alra,•ts daqütlt'. o M. f, .. o ddensor t o ;uh·o~íldo <lo ass i ster~tc. por estn or<lrm. ARTIGO 247' Dedaraç6es das tu!e munhu 1. As trstf>nwnhas são Inquiridas. llffi<t .1pos outra. prla ordem porque foram indirauns. sah·o se o jul' prrsldenlr. lundaliamrnlr. drridlr ~nt ronlr:irio. f.l OE Ol/1'UBRO DE I'J93 ~ 63 ront ra·ntltrro~ilda. Sr no contr,l·intt"rroJ!<ll óno forrm Ci\•il t.tlo defe-nsor p.1ra q11t ornlmenle rormultm as suas rondusõe:s de fnc1o e dr dlrrllo. 3 Os jttiZ<'S podrnl. n qunlqurrmolllrnto. formtllm ns per2tintas qur tnlrmlrrtm ptrtintntrs a dtsrohrrta d.1 \'trdndr. ,· 4. As tnttmunhas lndlc:ulns por um suSf>rilo sõ pode ser 2. É: ndmissivtl. pela mesrnn ordem. a resposta par.'\ reluta('ào dos "'~umentos r1ne n:'to trn ham sldo ·ar~l rrlorment< discutidos. A respost" só pode ser exrrrldn \1111<1 vez e cada ""'dos respondenies us"r;i d" P"l""'" por periodo de lempo não Sllperior a quln1.e minutos . 2 A ttsttmunhél Í~~ d<·pui~ ptrJ',untadf1 por tfllt'lll n indirou. srndo [ sllM'iii'Hiíls qm·~tórs nno abonladns no htlrrroj:!ntorio iniri:ll. a l. h·sH"IIlnnhn potltra srr rrinqllir id,l. ..; lllqlnntlns pelos cli:ft"ltos:orf's dos<l~m:'f~ suspriiO!. )C' o rr-qm·rerr111 1: uo juiz prt:'~Sidtnl(' r t'Str o t'lltt:ndrr tH'rrs.,;íno fi bOil drclsélo da A.., 1 Últimas declarações do arguido pt·r~unlils ólOs prrflos r aot; corto;ultorrs lécniros si'lo ICllllilfla~ prln jtll7. prrsldrnlt" t ptlns onlroo; jt~m·s ou. atr;wfs Autrs de dttlnnH rnr('rrada n audil'nclíl o juiz presideutt prr~untnríi ao su~pt•to se tem tem mais al~wna rnlsn a alr~ar cm sun drfesa. om•indo·o em tudo qur declarar;~ btm drla. 'tlílqllt·lt. ptlo MV. prlo ."ld\'Os!t~do !lo oU:,OlSit'lllt e elo rrspo ns;hcl • 1 SUPl.EMI:NTO AO BOLETIM OFICIM DA REI'ÚBUCA Di\ GU/N{B/SSAU N" .fi A lt·iturn t'QUI\'íllt' i\ OOiiriC':l('àO ãs pt'~SOi'IS qur dl'T("f{"Jll C'Oi tsidtrar·st prrsentt's tl él :utditnria. ARTIGO 254' Alo<uçl o ao suspeito Lldn a ~enttnça o jui7. prtsult"ntr diri J!ir-sr-;\ an susprlto exJllirnndo·lhr o swlodod" dtri'><io rcxort"nclo·on rorrl.~or ·se. sr lhtr sido rondrorHldo. ARTIGO 255' Requlsilos da sentença ARTIGO 251' ~· C'illl~ít ARTIGO 218' D<clarações dos peritos • dos consullor<s téc nicos ()./ CAPiTUI.O III rh·tl ou pt·lo ddrnsor. DA DECISÃO ARTIGO 219.. ARTIGO 252' Processo d< d<lib<nçi o Alt<raçõu dos factos da acusoç4o I. Ao rncerramrnto dít dlscusstm. srf!llt:·st n dtlibtraç:'lo por todos os Jllfr.rs que consliluit'm o tribunal. 2. A delilwri'lc.:w ~ tomndn por maioria simples ele \•ntos. nl romunir:t·o~ pnr:t i1 no dtftu~or do !liiSJlrtto <' ror~rtdr -lhc pr;u:o prrpM:'I('tlO tli'l dr(e>sil prO'i't'.[!tundo o j ul,l!:ll\t('IIIO. Sf"I1JJ.}Tc" tlllt' O~ 110\'0!. (;l('(CIS ltiiiSIIIIIillll C'ITC'IIOSI;lnrtilS aer:w:uurs clf" rólrilrlr~ t!t'r:~l rsti\·rrr•ll mtma rrlat;lo dr f"Oilf'HTSO llOflll:tlt\'0 011 c!~ f'rllll(' C'UIIIIIllliHIO C'Olll OS dil antSil('i'lo r níln promo\'~111 ncr:wnçflo tio hmllr- mtlximo dn Sõlll('i'lO .1 phr;irtl: hl Conu :lllf':'\·OS no Mf' prt'~t·ntr 11;1 ;"~ttdl c'nriil qur. dt'\" lt•ando ou nno lm·rsli~ilt'ilO !>um:l.rln. S<' os ronslderar s uflrl~nlt"lllt"rtl~ tnciH·taclos pro(rrlri\ drsp:'l('ho rrronform:trlor rlfl 'flC'liSrt('ílO. ~("ntprt' (jll~ lrtiS fnfiOS ronstttuirtm rtrc·unstoinnas .1,erm·r~ntrs modlflrílth·as. rsllrrrtom munn rrlil('ilo dr roururso nonnntiro ou dr rrimr ronlinllii(IO rom o~ d:t.1Cilsnçflo mns lmportnrrm tllll ilunft'nto do~ !I mil r') cln sól n\:IO npltt:i\·tl ou nos r nsos dl' ronn trso rft'r ii\'O idr:li. Sr nrnluunln tr ressndo susrilnr o ltH'tdrntt cl(' susprt('ilo o juiJ!íllllt"nto prnssrj!uiril rom o nu:smo tnb1tnnl tlrpois dr srohsrr\'ilr o qur dispôr aaliurn antrnor. (lllniiiO il ct("(ts:t do ~nspt"ilo: t·l Sr npõsa c·om,uurc1('ilO. o M.r. r<Htdulr prlnlnfxisl~nria de IIHII ri os su(irlt"lllt"~ dos 110\'0S rnfiOS. req uerrrá n c·onlinu,1(no elo ju l ~;ll n rnlo fic·<IIHIO precludldo o ro nhtchnrnlo tJaqutl rs rnrlos. di Nos df"rll:tls ftlsos. :l tomtmiC'fl('fto do tribunal íiO MP Yíllt' para qut prorrdn nutonomillntntt ptloi no\'OS far..los. I ARTIGO 250· Al<gaçõ<s orais I. Frndtt il protlll('ílO dt· pro\'n. ('Onrrdlda íl pnlí1\'fíl. · surrsc;i\' ilrlH•nte no MP. :lo nth·a~;"tcio d~a ssí~~t·ntt> r do rrspons:h·rl f·· 3. O 1rltwn;d rome<"<tríl por dfricll r se:pa rndnmr nte : ai As qucstóts prhlns ou lncidr nlals f.J r CJUt a111dn ni'lo ltnha C'Onhrrido: bl oj tol~nno e nco dn OlJlt'rla de raclo: cJ A suhsunnlo do rartu:tlisrno prov;tdo tls no rmas inrrimtnadorns : di Aesrolhn e medid" ronrrel" da sanç,\o. 4. Mesmo qu< lenha firado vencido <m al~uma quesláo prtredtnlt cada mrmhro do tribunal ê ob rt~ado a deliberar e volar nas st~ltlntt'S. pressupondo-se aoplnii'toqLI~ (e7. \'encimenlo. 5. Os juizrs sÓb prn" de respons"bilidadt dlscipllnm e crimtnnl. nflo podt>tn re\•tlnr nadn elo que S<" tiver pas~ado du rnntc.> a delibtrnçào c eslivcr relacionf!do rom a causa. nomt"adamr.n te é·lh~s l'cd~clo dono i~~ r srnlido das volações. ARTIGO 253' Elaboraçlo • leitura da sentença I. Conduido o processo c1e dt li!J<"rilçó'lo. o juiz presid("nte rlnhora a scn1ença de ~rordo com O$ posições <(toe llverem leito venri;nrnto. mesmo que tenha ncado vrncido. 2. A senlenca e assinado pelo jul?. presld<nt< < pelos jult.es adjuntos. que podrrtto tmlllr derlaraçôf!s dt> voto rel:.th·amr:nltêis qnPSiórs referida• nÓ ~ri' 188'. n' 3. alinea cl r di. 3. A senlrnça srr;i lida e ~•plir"da pelo juiz presldrnle. publiramt·ntr. rn1 nudiént'líl. I. O tribun al. íl rtqutrltntnto ou oriciosamente. corric:1m qua lqut'r erro ou lapso t' prrtnrhr qnn lquer lnruon qut nno Importe modinrnçi'lo l'ssrnrinl do ronlti.Hio da sent('n(a. 2. Sr Jii ll1·r r subodo o reroorso dn serolença. a rOrrtf\·ho r leil" ptlo lrihunal suprrtor. sr ni1Hiíl for possh·el. ARTIGO 260' lncxlstfnclo c nulldad< da sentença rinrxistrntt' QlHI!ldo: I A ~tnlf'li(':'l conH'<.'il por um rC'Intórfo. ljllt" <'OIIItm: I. A St"rttrt'l('il ~I ai N:'lo ronth·rr as mrn(Ó('S rdt>ridas no MI~ 255' . nt' 2 r ~~~ 3. nlinr.a nl t el: hJ Condtnílf por rarto~ dt\'rrsos dos ronslanlrs da arusaroio A ldrrolifir:"M roonplroa do suspdlo. do nsslsten~< e rrsponsfl."rl rid l. se hom·C"r. bl A lndira(':'io do rrltne ou rnnH·s imputn<los ao ~usptllo: C') O rrsumo tlél contc~taçtio elo su~prito t' tio rtqm·rlntft i(O dr imlemnt:t..1('.io st' 11,·rrtn1 sido ílprrsrutado\1.: d i A lncfirn('i'IO <ln o1llffiH'i'IO de fé1C!O~ 2. AO rt lalório SCtllt"·St" íl dr~rri(';io Sf' ll\'i'r O('Ofrldo. elos rn('IOS prO\'tulos. 3. A Sf>ntcnçn lrnnlna j>c>lo <lispositi\·o. Se-. 110 drritf\0 tlf' prodttr:tn dr prO\'ót, StlfttTtlll rilrlos I.JIIf" ntlo romtr•Htlil nrusn(·ao r rolllmilnHt"~lo hHNC'sst paril íl dcris:lo dtt 1 ,-,tns\. o lrilunml. nhi'IO'\rHurn tr 011 n f('4tlt·lit11C'tltn: ARTIGO 259' A correcçlo da sentença 41~t" ronttm: ai A dN"isao On<tl ronclt'mltõria ou nt>solnlônn: IJI Ordem dr rerurssil dt" holrllm itO n·~lsro t·rimlnn l: ri Condrf tR(':'Io t-m tm posto ele jus tt('il e dem(1is rttslns dt"\'idns: di A me- n('ao dr \'Oio dt \'<'n rhlo. st o hOtt\'tr: ti /1. clnHl c ns (ISSirtillttrns dos mrtuhros do tri lmrud. .. . A srntrnrn ~ ohrll!:ttnn:uurntt ruu<f;uurulnda dr rarto r dr chrrllo. ARTIGO 256" Sltuaçl o processual do suspeito I. A sente-nça .1hsohttórta dtdar;t 11 extinr:'w dr qtw lqurr rnt<lidn dt ronc:ct\o t" nrdtm a imrdiata li htrtnrflo do Sll'iptliO pre-!\O prt\·entiYallltlllt. 2. Se o rrimr th·rr s1do prnflttlciD por l r)ltnputflr~l. i1 srntt'n('a llli'I S Se" nt·lf\ ror npliríldíl lllt"llldn dto Sf~llf:tn ('il l'i11rnl ramo senten(',, <'Onch·nntórin . t :lbSOit!IÓria. ARTIGO 2!i7' Declslo sobr< o pedido de lndemnluç Ao I. A srntenc:a. nindn <tntahsolulõrl:a. ('Orlfic'narã o Stlsptitotm lndrllllliJ.c1('tlO semprr qltr o p<'didn \'frr :1 re,·clilr-sc Ctlntlamentndo r "" ruedodn eno que o fór. 2. St> o rrspo ns~\·d ('t\' il th·rr inlf·r\'ido nn prnrr~so penal. <1 rondenn('i'lo t•m incl r.mnlza('tiO ser.i proreridf! t'Onlra rlt ou contrn t'lt> 1": o suspríto solldari;uur:ntt'. srrnprr qnr et sun respons"bilid"de Sfj" monhrrida. ARTIGO 258' Acloraçlo da s<ntença F.nqnanlo nno ror lrllrrposlo rernrso. o lribnroal. a rrqnNimrnlo. nrnbt~) l itl tldr que ;, srn!t>n ~·n ron1rr1hn. poderrt t"sd;,rf:'ffr iliJ:!,IIntíl ohsruridnd(' ou ou tio clr::,pn\ho rrronrorml"do~: ri Nilo ror possirt-1 idrnlifirn r o StiS pt" iiO ou (":(tSiir ('rro rrlnt~t·amer llr i\ III'SSO/l indltalln ra mo s usprilo ou rC· u: fi) f'or proferida por lribunlll S{'lll C'OIIlpe.tfnrin C'ri!lllllitl: t' I Nilo for rt<lm:ldit íl c-srnto. 2. t\ seniC'O('íl r nula quando: ai FHIIM a hrndalllrnla('c\0 ele faC'to ou d<• dire ito; bl Now ron th·t·r ttl i!IIIH.H dns mençórs rd trida'i IH~ n" I. ri'! 2 r ri"' J. alint'a hl. ri r di. i'lft':" 255"' TiTULO III DOS RECURSOS CAPiTUlO I DOS RECURSOS OROINÁÁRIOS ~ErÇ,\0 I DOS PRINCiPIOS GERAIS ARTIGO 2G I' Prlnclplos da máxima admissibilidade do!T<eursos Sempre que n~o for rxpressarurnl< proibido por fel . t perrnrlldo recorrer dos clespnrhos judirials. das srnlenrns e dos erord;l~s. nil totillidade ou tm partt". ARTIGO 2G2' Decisões que não admitem recursos Ntlo ~ ildmissin•l renrrsos: ai Dos drsparhos dr ontro ~xpedlentr: b) Oi1!S drtl5ôrs da polirin 011 t.kquilisqw:r 0111ro5 arins judirl· iltS. sr nrln'i se ni'lo txr('(h-rr m os limltts presct rUos natrl: ri O"s rlrrisões qtor ordenem ~rios dependen tes da hn e rrsoltt(':'lo elo trihllllill; di Dus i\rorclt\osdos trilumnfs d(' rirrt1lo ou Rt"J!ionn is prof('rido roa sequ~nrln de r.curso inlrrposlo dr drmôcs dos lrlhun,11'i d~ Srrtor: t>l Nos drmals <'nsos previsto nn ltl. ARTIGO 263' Quem pode r<corru Só po<lt> rr<'Orrt-r qurm! i\ t"f rll lt"l't"I)St t'lll ilJ!ir. flOIIH'il<lillllt>r llf'' nl O MP. dr quilJqutr ctrr tsflo. auata qn r o fnc;i'l no exrlusivoln!rrfsse do susprlto: 1 ~ !" "" ~~ :::: .. ~c.> .... ~ ~ ~] g ng,..,_, ~.a ~. . o~ ~ ~ .. o o. ê. 3~ 5;;. c ~ ~ ~ ~ ª ? :> :> ~- ~- ~ ~- ~ VI .... ;:;. ª fr:r~o ~ n ..c ;; o ci :;:; ~ ~ "2 ~ ;:;;- ~~ ~~ -c n 5- o ~- "' ~ a. ~~ ~ ~ ~ -:::.. .c ~ ;; 3 ..., %. ;; ~ 6.~ 1; .IJ ARTIGO 279' r ,~ C'fii1S<I. ~'· Podrr;i srr ordrn~dn n rcrll'llç;io do Jul~mncnlo com al~um dos fnndnmenlos r~frrldos no arl' ?.73' . n' 2. ~·,; ou for miniftsln 11 su<l lmprocedrnrin. 3. Cumptltl' ,'\o relalor a d11horacíio do projrrlo dr arordi'lo · S(·mpre qm• o prorrsso dc\'fl pross('j!wr. I. A re,·lsào podr M'r rrqurridil pt'lo Mf!. J)rlo ns'\i51(nlr srnt<·nr:ls <~hsolulól'i;ts r prlo r('tl na~ rondtl líliÓrias. ARTIGO 28fi" Regra ge ral 2. O rel:\l or reJril:u;i o ruurso se~uprr qur (aliar a molh·nc-flo n;,~ AIHIGO 2~1" Ap resentação r tramltaçto do requrrime nto de revlsio Cflbr rrrurso para n srr('é'to crlmfnnl do S. T. J. de toda! as <lrris6rs prnais profrri<los prlos crihn nnls ele cirrulo de rr,l!iA~ q\1ilndo ru11rionarrm <~omo tribunais de I' lnst.\nciél. ARnGO 21!0' VIstos ao adjunlo< ,\RTIGO 293' Novo Julgamento 2. Quando n <'nn<krwlo llrrr fnlrricl n n m·i•no pode srr rt"qltrricln J)t'lo rót~tlf!t'. drsrctl(l~ltlc·s. a~nrtclrnlr). pilft'ltlr~ ou..- :llius illt' no quano ~mu da hnhn rolõtlrr:tl. SECÇÁO IV ' DO RECURSO PERANTE OSUPREMO ffiiBUNAL DE JUSTIÇA ( f AIHICII 2UO" Legitimidade AllTIGO 285' Repetlçto do julgamento Conc:luslo ao relator :i I. Colhiclo o vislo do MI' ou ullrnpnss ndo o prn1.o refrrldo no ::, ARTIGO nnlrrlor sem lrr sido nposlo o rtfrri<lo l'islo. o proresso r ~( rondoso ao rclalor que nprecinrft Iodas i') qHrslôrs pri'vias ou inridrnlais (j\lf possnm obsinr o10 conherirnrnlo do merllo da SIJI'I.fMENTO A() 801.1:.'11M Ort(!Al. DA /IU'Ú/11./CA DA GU/N(IJI.<iSAU N' -ii 67 f>E OUTUBRO DE I<JCJ3 I . t\ ft'\Üfln rk ~r·ntt'l1(',1 proferida. jÍdr1s 1riiHIIlt'IIS !'lrrl ori.1i~ :-;n.i rrqw·rida lt·rntórfo 110 trlltunnl H'.l!IOit:ll rnmpel('ntr t·m nvao 'lo ARTIGO 287' Poderes de cognlçlo 2 Nos 1lrm•th rot!iio,. u rt'CJw·rinH'fllll tlrw·ra .\r r :lflTf\t'lllado nu mhnnal nu qtn' Jirt·r ~ido prokncl:'l n S(:lll f'll\'il ~~ rt'rN. Cumprido o qut nntr<"tdt· o prorrsso c rrmf"tido. por rinro clln). n r;uln um dos jlli7.tS ndjunlo~. ilrompnnh,1do do projrrlo o disposlo no :rn• 272'. n• 2 o STJ apenas corrhccrrá dr dlrrlto. CAPiTUI.O 11 DOS RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS ARTIGO 281' .Oellberoç~ o 2. A dcristlo st'ré'i tonJ;ula por mõllorin simplrs dt• \'Olos. St'rKIO '.; nclmfssirrl o \'O lO de Yenrido. Af!TIGO 282' Aeordào I. O arord~o s~r;i srmprr dnhorado tli'IO rc·laiOI'. mrsmn lfllr 1:. ttnh:t firnclo rrnC'ido. 2. E iHinnssiq•l n <kdJrn(·flo dt \'OIO de \'rncldo que tnlt'~rílrâ ·o êlC'Ordno. SECCÁO III 00 RECURSO PERANTEOS TRIBUNAIS DE CIRCULOOU REGIÃO AIITIGO 28.1' Re~ra geral ' ~ Cilbt n·rurso pnra os lribnnais de rlrt ulo ou dt" Rt·~iào. rt"o.,pt·rtirilmrnlt·. tOtlilS <IS d('tisoes profrrid,JS. rrn mattrln ptnill. ; prlos lrlbuuars dr Srrlor r dt Hr,l!i:io ! ARTIGO 286' Rec ursos t itraordln6rlos Os r<'cursos cxtrnordinflrios podem ser de rcvlsilo ou I. A re1·isão da senlenca lransllada em JuiJ!ado é adnJssivel q11ando: ai Uma ou Ira srnter]\'n Iransllndn em Jul~n<lo III' Cr considerado fil lsos meios de prÔvf'! que lr.nhnm sido determinantes paril a drcisao: bl Uma outra sentrnça transllada em juiJ!ndo tiver dodo romo provado rrime comeUdo por jui?. e relacionado com o exerciclo da sua f11n\·M no processo: ri Os farlos que sm·iram do fundamento à condenação forem inronclliã\·eis com os dados como provndos noutra sentença r dn oposição rrsullarem ~ravcs duvidas sobre Juslicil díl condr.nat.tio: d) Sr drscobrirem novos rac:fos Oll meios de provns <lUC. de íl pn si ou combinados com os que foram apreciados no processo. susrllcm J!ravcs clllvidas sobrr a juslit.1 d~ rondrBaçi\o, rxcr:plo se tiverem por único nm corrl~lr n m('dldíl conn~líl da snnnlo. ·. 2 No jul,l!nmtnl o de rmrrso dtl'tr·Sr·;i nlrnclrr ;is dlsposl~órs rr_l!ulnm a :l('th·idildr dos lrihnnats dr cir('ulo r \ir r 1 Rt~li•o 2. Par~ ·1. Cnmprlr :lO Hihurml rrkrtdn rtll l t·ri{I(IIJ(•nlt ill\lnur o prorn'n tlf rtnsao prnn·drmln c1\ dtill!i·nri;JS qtl(' rrptHt' nrrt'ss.1r~ots t.· ordru.urdo ,, jtlll\'i!O do:-. tiOt'lllllrniO!i rom i111nr~~r pi'tra a drristlo. lltS((' nm·o ju/,i!illllf'O!O t iiiSUS('C'J.!Ii\"1!'1 ARTIGO 291' Inde mniuç l o I. No (íl:o.O dr a drct!t.lCI rt'\'tSI:l trr std o rondrn;uort.1 t o tribwml tlr rr,·t\:10 ah\oh·rr o rru tstr trm d•rrtlo n ~rr iudrrumz;u\(1 pdn'i danos so(rl do!t r ;t qur lhr srjam rrs rtt1nd:ts :t'i qu~lui;ts JJitl!a!<l a li!uln dr mttlti1 . in tposto dr j t •~l l('él r rulifélS 2 E romprlt'nlt para clrrul•r relnlh·anwnlt' ti lntlr11Uif1',1(illl o tohunal dr rt·\'i\.10 que podrrâ. na C;tlln dr rfrmC'nlos. rt'm<·lrr p:1ro1 n htpiHiadm f'lll r.\:t'C'\If,tO dr !<.C'IIIrn('.1 3. t rr~i)OII'Sil\'rl ptlo pnc.amrnt o d;1s qt1nntias apurfld,h o F.!!.t<ulo ARTI(;O 2%" Recurso para fl uçio de jurlsprudtneia I. Qnaudn. no clomiuio d ;1 111«''111" lt-l!í!-laç;io. o STJ profrnr 1io•s :tC'O!d.ios qur. rrl;'l ll\':tlllt'tlft' ;i nu•smil qursrao dr- chrt>IIO. •1'i\t'rllt'111 ruí sn!urors opn\la'i. o MP. o nr,.!•ndo ou o fiSSililt'rllt VOd<'lll n·c·onl!'r p:lfil o plr-nu tio ST.J do õlrllrclfto profrmlo rm uiHtiiO Jucar Fundamentos e admissibilidade da revlsAo equ lpM~do 3. O rrqurrunrruo dr rrn'-:lH t' :urllr;lclo fH'lf :lJ)C'fiSO :rn~ iHIIO!!> ondr for j)rOftrtd:t :1 \t'rtlt'n(':t :1 (t'\Tr. N;1 >iruaçao rdrridil no nuna·ro 11111 rf<fli iStl;u ·!rlr·a ;r o 1rihuuôll st'rlt.mnl o rrsprrliro prnt·< · s~o . 5. Aprodução dr pro,·n por drd:mt("Órs r ,,·mprr doe tuurtH:ula. ARTIGO 289' ARTICO 281' Poderes de cognição ~lNIIIíllirils qui' par~ fixac:,o clr jmlsprudtnrla. \ I. Os trlbtulo11S de rirrulo 011 de re)!iAo. funC'iomndo romo hl,lftnrla dr rcrur~o. conhC"rt"111 de f:1r1o r dr dlrrlfo. · 2 ,\ dt'C'ISftO profrrid :l ele no"a rr,·a~Jn. S~lrn dt arordi'lo. I. Adrlihfrn~:\o strà rolr~ial. irll~rl"inclo o jui>. prrsrdrnlf ela ,. S<"C'ri\o rrimit1a l ou do lrihun;tl tlt' rirrulo. qut srr;i o rrlnlor. r : clois Jni.zrs adjuntos. 1. O tnhun:tl drstfn;.Hio ,mm prorrdrr fi rr,·isfto. lo,eo qur rrrrhido o pror!'sso. <ksh!n;uft dia para jul,e:amrnto. srgtuntlo-sr os d<"mt1iS tr~mlfrs do prorcs-;o r.on nnn. o efello do dlsposco no número anterior. à senlcn~a despacho que llver j)OSIO nm ao prorCSSO. t 3. A rrl'iS<io r adnii$SÍI'CI <linda que O procrdimenlo $fCIIrOnlrt C'xllnlo ou il Jlrn.1 prrsrril:t nu rumprida. 6. Find..1 a rcniiZtl(r'IO c!,1s diliJ!t'ndns IIC'tt'5'i;inas nti drrorndo:'l fnnt.1 dias ~pos a aprest-nlaçi'm do rrqu('rilnrrrro ck n·\'1~;'10 sc-r01 ordrnacla a rrmrssa do prorrsso ao plrno elo ~TJ. '"""'Jl'"'I"Hiil dn illfN míl(':'lo do juii in~l rutor qtlõl nto no mCrito ela fó1tt!<!;J. proft'CttiO.. IIO <iUIIJiniO dtllllt~SIII;'I IIIIC'f\'ílio da \0:1 wol;,rao. ntio 11\"t'f tu·un.idu modlfifíl('ot•s lq!lslíllh·;ts que 11\fufir:t thrrrt:'l ou IIUhrt'flillllt"l\1(". 11tl ft'~OIU('tlO cli't tjtU'SitlO dr t.ltrC'IIOTUJtlfO\"t'rlid:t 2 ()~ i\(Ortl;lO'\ l'OI I!<Iidt•fcllll•'\f' k~iSI:lfiÜ\ (!llilllfiU . dur;ullt" O 3. C'muo luiiCI:unrnlo tiC' rrrttrso s.ó f hi\'Or;in·l MM<Iflo ill ll (' flOr tntlt )ol lildO. ARTIGO .292' Tramltaçlo e decido pelo pleno do Supremo lrlbunal de Justiça I. Rrrrbirlo no STJ. o proce.ssn ,.,1 rom 'Na ;ro MI'. pnr rnrro dins. e. drpols. é conrluso ao rr lalor. 2. No pra1.o de dr7. dias o rrlnlor ela hora projtr.Jo de arord~o q1u• aromp11ntmrã o proc-esso nos vislos nos dronttlls Juit.es do STJ . se rruc-nder desnecessário pro('('der a qualquer arurs de clrrldlr. tlili~t-ncia 3. Adt•Tisflo de roncr.der ou nC'gar a rrvls:to t prorrrtd;, nos dr.z imedinlos {~ dali\ em que for ôposto o úfllmo visfo (' e l nlmpu~n~vrl. · dl il~ 4. Nos r.c1Sos r-111 que o STJ <tulorif...'lf a revisito. desitnaríi o lribnnnl de rntr~rfa e rompos iç;io 1déntic;~~ ao que proh•riu a drrlsi\o a renr. ARTI(;O 296" lnterposlçlo e efeito \. () r('('llfSO jlílfíl a fi Xil ('tlO dt• jurisprudtnrl,'\ rinlrtpO\IO fiO pr;vo dt' lfilltil clias ,, ronlilf <lo tr;\nsilo <'lU jul,t!:tdo do nrorclno Prorrndo t·m i'alluno lu~nr 2. No rrqurrnnrnro cfr lnlr>rposic~(} elo rt•rurso o rrocorn ntr idt•nlifirõl o nror<lí'w rom o qunl exislr. oposi('f\0 do acnrdc\o rrrNrulo c·. M' tslr rs:th·N publitiulo. o ii•Cnr dn P\llllknrí'lo t JtiSiifira :t opo,fc.ao 'l"t' ori,jlillc'l o C'onOilo dr JUrisprudt"nria 3. O rrrur!-.o pílfa a llxac.1o de jnrispru(!t·nrlil n:m trm rlrllo stt!ipensh·o. ARTIGO 297" Subsldlirlo Ao rt'C'llf.\0 rara <1 fi.~C<l(':io cl!· jnrlsprttcit ncin np!ic~III·H' SttbsHii nri;'llll('rlft• il!i normns rrlalh·ns MS rrrmsos onlinildn' o :> ~ {'><I') = :::: "' ,... (") 0 c_ :>· <o -c o :; ~· O> ., -:..1 ;} ~~ ~~ :J > :=::o ~ :j " C'l. ~s>~ ? ~ ~ ~ .."' n "' ~ ~ ,. õ ~-;;g~ ;"' c ~o > o. ;;: .. :::! 3 C'l c o .. - =~ ~ ~ 71 /.1 llE OUTUEIRO llE I<JY.I do prriodo de susprnsM é alllrrrdtdo da audiçào do rtu r do MP cl;, rrrolhil dA pro\'é\ relílt iV:l ãs C'in·urJS{:'IIlriilS drlrrminaii\':\S do lnrmnprhnenlo. t ARTIGO Jl1" R..ogaçio da •uspenslo 2. A rrcus~ rm cumpri r o l rab~lho sortal ou o seu cuprimrnto tlrfeiluoso srrá comunicado ao tribunal que. ;unes de decidir. procedera dr arordo con1 o que dlspóe o arl' 31 1'. 3. Findo o período de pr~slaçaó de trabalho e junto no proresso rrlatórlo do or)!nnlsmo onde foi prestado, o trib unal declara t'.XIinta n pcn:t. Snko sr,, rrvoJ,!ilt: i'lO díl suspC'ns:'lo for ronsrqui:nrla dn pri'll!r.a rlr rrimt doloso durante o prriodo de sustX'nsê\o. o tribunnl nos CAPÍTULO VI DA EXECUÇÃO DAS MEDIDAS OE SEGURANÇA demais casos de revo~açno prorr.tkrá ronform,. dlspór o AJrriGO ARTIGO 319' Decido sobre a necuçio da medida de segunnça f\1\IC'rior . AJrriGO 315' PerdAo de pena suspensa O ptrdão pMC'Iat da penil d<' prtsfto susptns.'l str:i é\plirado st ~ n S JH'nstHl tl il rxrrucno ror rrro~i1cln . r CJIIilmlo ,, ARTIÇO 316' lncluslo da pena suspensa em cúmulo jurldlco I. A derisiio qur apllrar al~uma medida d• t'itnbe-lt-rerâ a forma dr rx('CII('âo. 2. ()urnntr a cxrr.u('Ao dil mrdltln de sr~nran('a o trf Jtuml tltC'Idir:l QllíliS ;tS providrn('iílS ntlequndns i1 fase d<:. C' XCOJ('àO. ourido o MP e o condrnado ou o ~u defensor. ARTIGO 320' Medida de segurança de loternamento ,, pena de prl~i'lo susprnsil ~o podrra runwlar-se jur'uh r;~mrnt r rom otnras penas dr prís:'lo qu;uldo: & lrat;u IJ!:urtlmtntr tlr prnns dr pos;i.o susptnMs nil suil rxccuctlo r n cumulnci'm rrfrrida ní\o ohstilr à ronl inuí\ção do rt'J:!.intt dr susprnstlo dil pt:rW"'' unira: h! Sr. tralrutclo-sr dr rtltntllacl\o rom penns dr Jlrfsflo rfrcll\'rl, ~xis ttrrm clrrl11151íinrtas q11(" clrtrrnlinrm i\ 11"\'0J!íl\flO di\ SllsprriSilO daq11ela prna. tndepr•ult"rUrmrllltd(l rumult~('í\0 a) I. Qnnndo n mrdllla dr St:'J!tlfnll('.ll rom:istlr no tntt'l'rt;tmcnto do ('Ondr:nildO o rstabtkrimronto ondr Iili ocorrer prOC'CSSO llldi\'\dufll clondt: C'.OIIS({'IIl: 2 Sr ns prntts SUSIJC'H~1S a runmlm th·rrrm difrrrnft-s tltriodos rnrmurnrrm rm tllstintas f:lM's dt rumpnmt'nln. o trlbuunl rstahrlrr.rr;i 11111 período dr susp<>ns:10 úmro dr arordo rom as nt-rrssidadrs dr prt\'t'ntfl.o r iU rirtunsl:\nfins llo raso. ARTIGO 317' ExtlnçAo da pena suspensa !ill~p<·n!->;\o ou. srrHio l~u;tís. s~ I. Finc1o o pt•riodo de snspensíio ~rm htw('r moli\'O susrrrli\'rl rir drtrnntnar n H'\'Ol!:iltflo ou a prorro~ac:lo dnqurla. a pena srra drriMíHI;t rxliul,1. 2. Sr rslh·rr p~ndrnlr proresso por cri111r que poss.1 drlermilt1r n n'YOJ!il~·ao dn sttsprns:lo ou inridrntr prorrssual dr que poi)MI TC'!-nlinr n H'\'Ol!ncflo 011 il prorrOt!il('tlo. r~cuarclar-~('·fl qur srja proftrlda a reospc<'th•a derisáo antts dr sr drclmnr a ptna tx tintn. CAPÍTULO V DAEXECUÇÃO DA PRESTAÇÃO DE TRABALHO SOCIAL ARTIGO 318' Execução I. O or~élnismo público ondt o r~u tivrr de prrsfar o tri\bí'lho soo;~l lnforntt~rá o trlbunnl. trirn('stralmentr ou SC'mprr qur rtrctmstãnnils o Jt tslinqttcm. cio modo romo drrorrr o C'111llprímc-nlo dn prn;t. or~!_an i7.Mâ um ai Comuni('i\('Ot>s dr r pnra o tribunal: hl Rrlíltórios dr 1'1\'illl:l(':'lo periõrlir;t d;t sllua('tl.o do intrrnildo: cl Examrs p~lroló~lros rtlailros ao rs1.1do dr. prrl~os ldadr do roudrnado: di Dt"mais rlrmt"ntos nt"('C'U:irlos n nvallacáo da sih ll1('~0 do intrrllíldo soh o ponto de- \'istn d;t sua reruprrncí"lo. tl t prnM. clr .,e~u"lltn 2. &mt'slralmrntr srrâ rtrxílmlnadn a situa('.ào do lnlrr1ado SUPLEMENTO AO BOLETIM OFICIAL DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSA U N' 41 72 ArUgo 323' Envio a julgamento I. Aentidade policial que Uver efectuado a delencão ou a quem o detido ror entrr.~ue remetê-lo·á ao MP ou. em caso de urRéncla. aprescnlá-lo-á dlectarnente no tribunal competente pam o jul~ame nto. dando slmullancamente_conheeimen to ao MP. 3. Após a captura ou a entrega do deUdo. a entidade policial notifica as testemunhas da ocor:~ncla e o ofendido p ~r~ comparecerem M autll~ncla e lnfo, tna o suspeito dr que pode apresentar att trh testemu nhas na audltncla de Jul~nmenlo. 4. far·sc-á mençi\o de ludo o que anler.cdr no auto de noticia de nagronte. tribunnl. J. O rr~>ame s-.nestral r procrclido da amllçilo do MP e do condenado ou do seu defensor. ARTIGO 321' lntcrdlçAo de actividade pronsslonal I. A rxr-rutiio dns mrditl;t~ que- ronsl slam na intrrdicf\1) do rxrrririo dr qnnlqurr ntlivldadr profissional é solirltada pelo lnbuMI a enltdad' rmpre~adora a qur respeitar a arlivldade em callsa. 2. Parn o dello do disposto no numero anterior o lrihnnnl n•mrter;i cópia dn dt•C'Istio iiO orr.anlsmo rncnrrcJ!uc de cxrc.ltr~r a medida. PARTE III 00 PROCESSO SUMÁRIO ARTIGO 322' Requlsllos do processo sumArio I. Srrào juieados em prorrsso sumario o' drlltlos em n~~rcnlr drlllo. por rrime. il qur rorrrsponda ~}('llf\ clt prisfto até três ;mos. rom ou .;;rnl multa. Em processo sumârio só é admlssi\•el recurso da scnttnç:a ou despacho qut ponha termo ao procrsso. DAS DISPOS!ÇÓES FINAIS ARTIGO 327' lndemnluçAo por prlnçlo da liberdade 2. A arusaçM será substilulda pelo auto tlc noticia que o MP poderá completar anles de aberta a audffncia. após ouvir a I. Quem tiver sofrido detcncliO ou pris~o prevrnllva ile~al entidade captora. . poderá requerer lndemnizacAo pelos danos sofridos com a ptivnçào da liberdade. ARTIGO 324' Notlncaçõea 2. Nos casos de privaçAo de liberdade que. embora lr~al. se I. Se o julgamento n~o puder tnlciar·st na5 qunrenla e ollo revele lnjusllfirada por erro ~rosseiro na apreciação dos factos de horas Imediatas à delenç6o ou. apresentado o susepllo no trlbun~l. que dependia haver~ lu~ar ã Indemnização pelos prejui>.osanómalos O jul~amcnlo nào puder efcctuar·Se lmedla[amenlc. O dei IdO é e de particular gravidade que vierem a ser sofridos. posto cm liberdade mediante termo de'idenlldade e rrsidtncla. 3. Presume-se que a prh·nç~o da li berdade é ilegal sempre que 2. No caso referido no numero anterior o suspeito e demais a entidade que a tiver efectuado ou orde~1ado não elaborar auto. Intervenientes processuais serão notificado da data em que se relalórlo ou despacho de onde constem os pressupostos que a reali>.ará a audltncla de jul~amento. rundarnenlarn. d('\'tndo. pmil o deito. srr rrmrtido o rorrrsponclen!L rt-latório r~o ARTIGO 326' Recurso 2. A audiénda de jul~amenlo lnldar-se-á durante as quarenta e oito horas ln1edialas ii detenc~o. ARTIGO 325' Tramllaçlo do processo sumArio I. No processo sumário a prova será sempre reduzida a escrilo. 2. Não e permitida a conslllu!çáo de assistente no processo sumário mas o tribunal. sob pena de nulidade insanável. ouvirá o lesado sohre os prejui>.os sofridos em consequfncia do crime. 3. A contes.Jção poderá •c: opresen<ada, por escrito. no inicio da audlencia de julgamento. 4. ojulgamento do processo sumário edecluado por tribunal colectivo se for da compettncla dos lrlbunals de sector e por tribunal singular se a competénc!a pertencer aos tribunais de circulo ou r~lonals. 5. A sentença pode ser proferida verbalmente e ditada para a acta, Imediatamente após terminar a áudléncta de julgamento. Nos caso5 em que a complexidade o jusiiOque será yroferlda por escrito nos cinco dias Imediatos à rr.all7.açM da auditncta. 6. S~o correspondentemente aplicáveis as disposições relallva ~ A audlcncla de jul~amcnlo em processo' comum. 4. É de um ano. o pra>.o para requerer a lndemni1.açào por danos sofridos com a prlvaÇlio da li berdade, a conlar do momento cm que estn ocorreu ou cm que se ror solto. ARTIGO 328' Revisto e connrmaçAo de sentença estrangeira Aexequibilidade duma scr1tcnca penal es1ran~elra na República da Guine-Bissau. a que a lei atrib ua eficácia. depende ~ prévia revisão e conOrmaçi\o pelo STJ. ARTIGO 329' RelaçOes com autoridades utrangelru As relações com as autoridades doutro pais relativas ã da j usllça penal regulam-se pelos tratados e convenções lntemaelonais. admlnlstraç~o Decreto Let n' 6/93 de 13 de Outubro A reorganl>.aç:io dos serviços competentes tio Minislérto da Justiça que ora vem sendo Implementada Impõe o preenchlmrnto do va>.io jurídico deixado a nivel de resolução de conflitos de base - pela exti nção dos Tribunais Populares de Base. Se e verdade que. 'aqueles órgãos. mais do que Instrumentos d.e realização da justiça, jã vinh;un se transformando em instrumentos de obsl.acull7.açAo da mesma. tal realidade não afogava uma outrn. a da premente ntcts5ldade da exlsttncla. Junlo às tabancas. de õr~~os pl1bllros para. de forma simplificada