osteopenia e osteoporose

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osteopenia e osteoporose
OSTEOPENIA E OSTEOPOROSE
O que é?
Osteoporose – é a diminuição da massa óssea
normal, tornando os ossos mais frágeis,
aumentando assim o risco de fraturas após
pequenas quedas.
Osteopenia - estágio anterior ao da osteoporose.
Sintomas
A osteoporose é uma doença silenciosa, que
durante muito tempo pode não apresentar
sintomas. Em alguns casos, a fratura pode até
acontecer sem que seja percebida, como nos casos
de fratura vertebral.
Outros fatores que podem ser observados é a
perda de altura superior a 2,5cm; o
aparecimento de corcunda ou ombros caídos
para frente; e dor nas costas, súbita, intensa e
inexplicável.
Diagnóstico
A osteoporose pode ser:
Senil:
A perda de massa óssea ocorre de forma
lenta e está relacionada com a idade;
Pós-menopausa:
A perda de massa óssea ocorre de forma
rápida e está relacionada com a queda do hormônio
estrogênio.
Causas
Até os 30 anos de idade tem-se um ganho de massa
óssea, após essa fase inicia-se um processo de
perda óssea, podendo levar a osteoporose. Estilos
de vida pouco saudáveis são considerados fatores
de risco para o desenvolvimento do problema, sendo
que alguns podem ser modificados e outros não,
conforme a tabela abaixo:
Fatores de risco para osteoporose
Não Modificáveis
Modificáveis
Sexo feminino
Dieta pobre em cálcio
Idade superior a 65
anos
Consumo excessivo de
álcool
Raça caucásica ou
asiática
Uso de alguns
medicamentos
História familiar de
fratura
Vida sedentária
Pequena estatura
Tabagismo
Magreza excessiva
Menopausa precoce
O diagnóstico ocorre quando existe a perda de
25% de massa óssea em relação a um adulto
jovem. A osteoporose pode ser diagnosticada
precocemente através do exame de densitometria
óssea, que classifica a perda óssea em normal,
osteopenia, osteoporose e osteoporose severa.
Outros
exames
complementares
são
os
marcadores de remodelamento ósseo, analisados
através de exames de sangue, que possibilita a
verificação da quantidade de células responsáveis
pela formação óssea.
Tratamento
O objetivo é conseguir ossos fortes enquanto
somos novos e perder pouco osso quando
começamos a envelhecer. Para isso, contamos com
tratamento medicamentoso e não-medicamentoso.
Tratamento medicamentoso: atuam diminuindo a
reabsorção óssea ou aumentando sua formação,
cabendo ao médico a escolha do melhor método de
tratamento.
Tratamento não-medicamentoso: inclui mudanças
nos hábitos de vida. São elas:
Prevenção de Quedas
A maioria das fraturas provocadas pela
osteoporose surge depois de uma queda ou de um
pequeno traumatismo. Para se evitar isso é muito
importante
corrigir
hábitos
e
atitudes
principalmente em casa, onde ocorre um grande
número de quedas.
Atividade física
A prática regular de exercício físico é muito importante para a saúde
dos ossos, em todas as fases da vida: durante o crescimento e até os 3035 anos ajuda a obter um bom pico de massa óssea. Já a partir dessa
idade contribui para que a perda óssea seja mais lenta ou estabilize.
Mesmo quem já tem osteoporose ou tenha sofrido uma fratura deve
fazer exercício físico e evitar ter uma vida sedentária.
O exercício vai ajudar a:
 manter a massa óssea e reduzir o risco de fratura;
 melhorar a força muscular e permitir uma melhor postura;
 melhorar o equilíbrio, a coordenação motora, a flexibilidade e os reflexos, fundamentais para
diminuir o risco de quedas;
 reduzir as dores crônicas da coluna;
 prevenir ou diminuir as deformações da coluna provocadas pela osteoporose.
Nem todos os exercícios são bons para quem tem osteoporose. O exercício adequado vai depender da
gravidade da osteoporose, da existência de outros problemas de saúde e da forma física do indivíduo.
Os melhores tipos de exercícios para quem tem osteoporose são:
Exercícios com impacto como a caminhada, a dança e a aeróbica de baixo impacto;
Exercícios com resistência usando pesos livres, aparelhos ou fitas de borracha;
Exercícios que fortaleçam a musculatura da coluna, do tórax, dos ombros e dos abdominais;
E exercícios de fortalecimento para os membros inferiores, que evitam uma possível queda
e diminuem o risco de fratura.
Alimentação
O cálcio é um dos responsáveis pela força e resistência dos ossos nas várias
etapas da vida. Dos 25 aos 35 anos é importante para a obtenção do pico de
massa óssea. A partir dos 35 anos é necessário para repor a perda de osso
que começa a acontecer. Após a menopausa, com a diminuição do estrogênio, é
importante para evitar a perda rápida de osso. Depois dos 65 anos a absorção
pelo intestino diminui, sendo necessário um aumento na sua ingestão.
Como o nosso corpo não consegue fabricar cálcio, temos que ingeri-lo na nossa alimentação ou suplementação.
Se faltar cálcio nas células ou no sangue o organismo vai buscá-lo nos ossos.
Dicas de alimentação:
- Ingerir alimentos que contenham cálcio como o leite e os seus derivados (alimentos mais ricos em
cálcio), legumes verdes (espinafre, brócolis, rúcula) e alguns cereais, frutas secas (nozes, figos) e peixes;
- Consumir com moderação as bebidas ricas em cafeína, como o café, refrigerantes de cola e bebidas
energéticas. A cafeína em excesso aumenta a excreção de cálcio na urina;
- A vitamina D também é importante para ter ossos saudáveis. Parte da vitamina D de que
necessitamos é fabricada pela nossa pele através da exposição solar e outra parte provêm da alimentação.
Referências: ABC da Saúde. www.abcdasaude.com.br / Associação Portuguesa de Osteoporose. www.aporos.pt
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