CtP ou Fotolito - sindicato dos trabalhadores nas indústrias gráficas

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CtP ou Fotolito - sindicato dos trabalhadores nas indústrias gráficas
CtP ou Fotolito?
A tecnologia Computer-to-Plate, há uns anos desconhecida da maioria
dos clientes da indústria gráfica, é hoje indispensável para as maiores gráficas
portuguesas. Mas o clássico fotolito ainda perdura.
Sofia Sá - Revista Meios & Publicidade.
Na segunda metade da década de noventa, a tecnologia CtP (Computerto-Plate) começou a impor-se como uma resposta à necessidade de conferir
rapidez e qualidade ao trabalho final de registro e impressão. Através da
gravação direta da chapa por laser a partir de um arquivo digitalizado e
armazenado em suporte eletrônico, o CtP permite, explicando de uma forma
muito sintética, eliminar a película e os químicos, assim como outras etapas
mais morosas do fotolito convencional, como sejam a montagem final e as
cópias.
Passados poucos anos sobre o início da sua comercialização nos
principais mercados ocidentais, o CtP é hoje assumido como a opção certa
para a impressão em offset, apesar de o investimento ser elevado e por isso
ainda circunscrito às gráficas de maiores dimensões – tais como a Mirandela,
Lisgráfica, Sociedade Tipográfica, Heska, entre outras –, que são algumas das
maiores empresas do parque gráfico nacional e também detentoras de maiores
volumes
de
trabalho.
Quando se pergunta a gráficos e editores quais as vantagens do recurso
ao CtP, as respostas são genericamente consensuais. Desta forma, e de
acordo com Rui Sebrosa, especialista em artes gráficas e diretor-adjunto da
Editorial do Ministério da Educação, as diferenças entre o CtP e o “velho”
fotolito são muito importantes: Com o CtP ganha-se tempo e qualidade em
relação aos fotolitos.
De acordo com Mário Gervásio, diretor de produção da Lisgráfica, o
trabalho executado em CtP garante uma melhor qualidade, para além de
permitir encurtar o tempo entre o fecho das publicações e a entrega na gráfica
impressora, o que é de grande importância para os clientes das gráficas.
CtP caro e em evolução constante
Atualmente, para as gráficas, a principal “contrariedade” são os preços
praticados no mercado de fornecimento de equipamento, bem como a escolha
do método de CtP mais utilizado. É um pouco como os vídeos VHS e Beta: até
à decisão de qual seria o mais massificado, muitos utilizadores não sabiam
qual comprar, explica Rui Sebrosa, recorrendo a um exemplo simples. É que,
atualmente, estão disponíveis três tipos de tecnologias CtP: Tecnologia Violeta,
Tecnologia Térmica e Chapas Convencionais.

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