Fim da “guerra dos portos” muda rota de import

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Fim da “guerra dos portos” muda rota de import
São Paulo, 30 de maio de 20127
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Monotrilho em direção ao ABC (Projeto de financiamento elaborado pela SPDR)
Fim da “guerra dos portos” muda rota de importados no país (Porto de Santos
/ Terminais que não poderão mais oferecer benefícios tributários estimam que
queda na demanda deve chegar a 30%; Porto de Santos deve concentrar ainda
mais importações)
S. José perde ‘status’ de maior polo automobilístico da região (RM do Vale do
Paraíba / S. J. Campos x Taubaté e Jacareí)
Aeroporto de Viracopos vive momento de incerteza (RM de Campinas / Aeroporto
perde voos internacionais e vê risco de mudança em consórcio que vai assumir
gestão)
Jaú: Prefeitura inaugura Porto Turístico neste domingo, em Potunduva (RA Bauru
/ Novo porto receberá embarcações que saem de Barra Bonita, estimulando o
turismo náutico e religioso da região)
Agrishow 2012 movimentou R$ 2,3 bilhões (RA Ribeirão Preto / Feira de
agronegócios realizada de 30 de abril a 04 de maio)
Energia começa a ser gerada do lixo da região em 2013 (Guatapará - RA Ribeirão
Preto / Centro de Gerenciamento de Resíduos de Guatapará já está levantando
usina de biogás)
Alckmin dá início a obras de ampliação da Anhanguera (RA Campinas /
Investimentos para construção de marginais e terceira faixa na região de
Campinas, viabilizados pelo Programa de Concessões, somam R$ 142 milhões)
Iguatemi apresenta shopping e prevê faturar R$ 400 mi ao ano (RA São José do
Rio Preto)
Demanda recorde atrai 9 shoppings ao metrô (RMSP / O de Tucuruvi abre ainda
neste ano e o da Vila Madalena, em 2014; estatal tem imóveis onde cabem cerca
de 20 campos de futebol)
Hidrelétrica em Pirapora do Bom Jesus vai atender a 300 mil pessoas (RMSP /
Obra, que foi iniciada nesta segunda-feira, vai custar R$ 123 milhões e deve ser
concluída em até dois anos)
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Fonte: DOE 05/05/2012
Projeto de financiamento elaborado pela SPDR
Monotrilho em direção ao ABC
Numa extensão de 20 quilômetros e 19 estações, a Linha 18-Bronze começa na
Estação Tamanduateí, transportando 400 mil usuários por dia
Com projeto de financiamento do
Estado de São Paulo, elaborado
pela Secretaria de Planejamento e
Desenvolvimento Regional, o monotrilho
Estação Tamanduateí-São Bernardo vai consumir recursos de R$ 4 bilhões: R$ 1,276
bilhão da Caixa Econômica Federal e mais
R$ 400 milhões do Orçamento Geral da
União. A contrapartida do Estado será
de R$ 2,397 bilhões. Trata-se de uma
das obras do Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC) de mobilidade
urbana, iniciativa do Governo federal.
A Linha 18-Bronze ligará importantes
polos educacionais, com destaque para
o Instituto Mauá de Tecnologia, Uniban,
Faculdade de Medicina de Santo André,
Faculdade de Engenharia Industrial (FEI),
Fundação Santo André e Universidade
Municipal de São Caetano do Sul. O trajeto
será de 20 quilômetros, que deverão ser
percorridos em 35 minutos. Estão previstas
19 estações, nos bairros Jardim São Caetano e Mauá, em São Caetano; Vila Palmares,
Sacadura Cabral, Vila Scarpelli e Jardim
Bom Pastor, em Santo André. Passará,
ainda, por Baeta Neves, Centro, Ferrazópolis
e Alvarenga, em São Bernardo do Campo. A
cas, registro no órgão competente, prazo de
validade, composição, volume/quantidade,
condições de armazenamento e identificação do fabricante/importador.
Na compra de cestas de café da manhã,
a dica é informar-se previamente sobre os
itens. O ideal é certificar-se da quantidade,
marcas, acessórios, etc., além de, no caso
de restrições alimentares, da escolha de
produtos apropriados.
O guia na internet apresenta também
informações referentes a eletroeletrônicos
e eletrodomésticos, celulares, CDs, DVDs e
livros, vestuário, computadores e notebooks.
Direitos – O Código de Defesa do
Consumidor assegura vários direitos ao
adquirinte. Entre eles, preço único da mercadoria, independentemente da forma de
pagamento. As lojas também não podem
Linha 18 terá mais quatro terminais integrados, com o transporte diário de cerca de
400 mil usuários na ligação Tamanduateí.
Em fevereiro, a Secretaria de Estado
dos Transportes Metropolitanos (STM) iniciou
processo de Chamamento Público para
interessados da iniciativa privada apresen
tar manifestação de interesse em realizar
estudos de modelagem da linha. O edital foi
publicado no dia 2 de fevereiro, no Diário
Oficial do Estado, pela STM e Conselho
Gestor de Parcerias Público-Privadas. O
projeto está dividido em duas partes, que
ainda deverão passar por avaliação.
Fases da obra – A fase 1, com extensão
de 14 quilômetros, é composta por
12 estações (Tamanduateí, Goiás, Espaço
Cerâmica, Estrada das Lágrimas, Praça
Regina Matielo, Rudge Ramos-Instituto
Mauá, Afonsina, Fundação Santo André,
Winston Churchill, Senador Vergueiro,
Baeta Neves e Paço Municipal) e pelo Pátio
Tamanduateí para manutenção e estacionamento de trens.
O traçado da Linha 18 começa na Estação
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2
Tamanduateí, na capital, seguindo
em direção ao eixo da Avenida Guido
Aliberti, servindo aos municípios de São
Paulo e São Caetano do Sul. Na transição
da Guido Aliberti para a Avenida
Lauro Gomes, a diretriz de traçado passa
a atender às cidades de São Bernardo do
Campo e Santo André, até a região do Paço
Municipal de São Bernardo do Campo.
Operação prevista para 2015.
A segunda fase, com extensão de 6
quilômetros, é composta por seis estações
(Djalma Dutra, Praça Lauro Gomes,
Ferrazópolis, Café Filho, Capitão Casa
e Estrada dos Alvarengas) e pelo Pátio
Alvarenga para estacionamento de trens.
Nessa etapa, o traçado corre por dentro de
São Bernardo do Campo, partindo do Paço
Municipal e seguindo pelo eixo da Avenida
Faria Lima até as proximidades do Terminal
Ferrazópolis da Empresa Metropolitana de
Transportes Urbanos (EMTU). Dali, passando
sobre a Via Anchieta, vai buscar o
eixo da Avenida Café Filho, em direção à
Estação Estrada dos Alvarengas, próximo
à FEI. A operação está prevista para 2016.
Da Agência Imprensa Oficial e da
Assessoria de Imprensa da Secretaria de
Planejamento e Desenvolvimento Regional
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Fonte: iG.COM.BR 07/05/2012
Porto de Santos / Terminais que não poderão mais oferecer benefícios
tributários estimam que queda na demanda deve chegar a 30%; Porto de
Santos deve concentrar ainda mais importações
Fim da “guerra dos portos” muda rota
de importados no país
Mayara Teixeira, iG São Paulo
O fim da chamada “guerra dos portos” está
provocando um rearranjo na geografia logística
das importações de produtos manufaturados no
país. Apesar de a medida ainda não estar em
vigor, portos de diferentes regiões que se beneficiavam das vantagens tributárias já trabalham
com a expectativa de redução na demanda. Ao
mesmo tempo, operadores de terminais de cargas começam a se preocupar com a provável
concentração ainda maior dos importados no
Porto de Santos.
Vitória, Itajaí e Paranaguá, três dos principais
portos brasileiros que se beneficiavam do regime de reduções tributárias estão esperando
uma redução na demanda de até 30% por conta
da aprovação da Resolução 72. Com a medida, os estados que concediam descontos no
ICMS (Imposto sobre Circulação de Produtos
e Serviços) na importação de produtos serão
obrigados a cobrar uma taxa unificada, o que na
prática acaba com as vantagens tributárias de
alguns portos.
De acordo com o superintendente geral da
Companhia Docas do Estado do Espírito Santo
(Codesa), Eduardo Prata, a expectativa é de que
haja uma queda de 30% nas operações de importação no Porto de Vitória por conta do fim das
vantagens tributárias. Estimativa semelhante é
feita pelo diretor executivo do Porto de Itajaí, em
Santa Catarina. Para Éder Moritz, as vantagens
logísticas que o terminal tem a oferecer podem
até reduzir um pouco esse impacto. “Mas haverá
redução, não há dúvida. Nossas estimativas
indicam uma queda que deve variar entre 20%
e 30%. Em Paranaguá, a estimativa é de que
haja uma redução de 15% na importações. “A
tendência é uma migração para terminais mais
próximos do mercado consumidor paulista”, diz
Clóvis Rogge, inspetor geral de fiscalização da
receita estadual do Paraná.
O consenso é de que o Porto de Santos deva
absorver boa parte desse rearranjo na logística
de importações por conta do fim da Guerra dos
Portos. Por estar a menos de 100 quilômetros do
maior mercado consumidor do Brasil – a Grande
São Paulo e seus mais de 20 milhões de habitantes – e da melhor malha rodoviária do país,
Santos parece ser a escolha natural para muitos
importadores. Operando no limite de sua capacidade, principalmente nos terminais de contêineres, em Santos ninguém se arrisca a fazer
previsões sobre os impactos da Resolução 72.
A Companhia Docas do Estado de São Paulo
(Codesp), responsável pela administração do
porto, apenas afirma burocraticamente que Santos está pronto para absorver qualquer aumento
de demanda. Hoje o terminal de contêineres
opera 3 milhões de Teus, uma medida criada
pelo setor que equivale a um contêiner de 20
pés, por ano. Sua capacidade máxima é de 3,2
milhões.
Sobrecarregado
Ao contrário da Codesp, quem opera em Santos
está preocupado com os reflexos que o fim da
Guerra dos Portos sobre o terminal. Para o presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo, Valdir Santos, a tendência é
de que o porto fique ainda mais sobrecarregado.
“Já não é possível liberar a carga no prazo certo,
leva de dois a três dias para tirar o contêiner do
terminal, quando deveria levar no máximo seis
horas, porque o porto está operando no limite
de sua capacidade”, diz.
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Mesma opinião tem o coordenador do Comitê
de Usuários dos Portos e Aeroportos de São
Paulo, José Cândido Senna. Para ele, Santos
está em situação crítica. “Sobrecarregado já estava, e muito. Como uma enorme bexiga cheia
de água retendo contêineres”, diz. Para ele, as
cargas de importação ficam muito tempo em
áreas nobres do complexo portuário.
Senna também aposta em um aumento de demanda nas importações no terminal, mas prefere
não arriscar um número. “Estamos analisando
os dados agora, tentando prever o quanto isso
vai impactar. Mas não temos dúvida que haverá
aumento, os operadores logísticos terão que
fazer um enorme dever de casa sobre o uso de
suas instalações”.
A previsão da Codesp é que até 2014, o porto
de Santos praticamente triplique sua capacidade de operação. Nos próximos dois anos dois
terminais de contêineres serão inaugurados no
porto, elevando a capacidade para 8 milhões de
Teus por ano. Mas, na opinião de quem opera
por lá, enquanto as obras estão em andamento,
os problemas que já existem tendem a se acentuar.
Competitividade
Com o fim das vantagens tributárias, os portos
agora estão se preparando para entrar em uma
disputa por competitividade e eficiência logística. A ideia é convencer os importadores que operam há anos em terminais “periféricos” de que
mesmo com o fim do ICMS reduzido vale a pena
continuar importando por ali. Em Vitória, por
exemplo, a companhia Docas iniciou uma série
de obras para melhorar a operação no Porto. Até
o fim desse ano a companhia promete que dois
novos berços de atracação estarão prontos para
serem usados.
Além disso a Codesa iniciou a dragagem do
canal para que atinja a marca de 18 metros, o
que permitiria a atracação de navios maiores.
“Estamos nos preparando para ter as mesmas
condições físicas de nossos principais concorrentes”, diz o superintendente da Codesa,
Eduardo Prata.
Mesma estratégia está sendo adotada pelo
Porto de Itajaí.
Por lá o diretor executivo do terminal, Éder Moritz,
exalta as vantagens logísticas para convencer os
importadores a permanecerem. “Temos uma boa
infraestrutura, um espaço amplo para armazenamento de cargas, o que não ocorre em outros
terminais mais próximos dos grandes mercados
consumidores”, diz Moritz.
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Fonte: O VALE São José dos Campos 06/05/2012
RM do Vale do Paraíba / S. J. Campos x Taubaté e Jacareí
S. José perde ‘status’ de maior polo
automobilístico da região
Maior cidade do Vale vai na contramão do segmento: enquanto a GM
ameaça cortar turnos e demitir operários, Taubaté e Jacareí vivem nova fase
de investimentos em Volks e Ford e com chegada da Chery
Arthur Costa
São José dos Campos
Principal polo do setor automotivo na região,
São José dos Campos caminha para perder seu
posto com o crescimento das cadeias produtivas em Taubaté e Jacareí.
Na década de 80, a General Motors, que lidera a
cadeia automotiva na cidade, empregava 12.500
pessoas. Hoje, possui cerca de 8.000 trabalhadores e pode ‘enxugar’ ainda mais em breve.
Na contramão da indústria automotiva, que
anunciou recentemente investimentos para
ampliação de fábricas e construção de novas
plantas, a GM vive a expectativa de demissões
com a saída de linha de modelos como Zafira e
Meriva.
A nova versão das minivans será produzida na
unidade da GM em São Caetano do Sul, no ABC
Paulista.
A cadeia produtiva que alimenta a GM também
se difundiu pelo Vale. São 10 empresas de
autopeças em São José, contra 20 em Taubaté,
instaladas no parque industrial da Volkswagen.
Outras 20 fornecedoras deverão se instalar na
fábrica da chinesa Chery, em Jacareí, no final de
2013.
A guerra fiscal com outros municípios da região
fez com que investimentos, como da fabricante de vidros automotivos AGC, fossem para
Guaratinguetá.
Lorena, também com incentivos fiscais, ‘fisgou’
a nova unidade de produção da fabricante de
ônibus Comil.
Reação. A Prefeitura de São José não considera
o risco de perder o posto de polo automotivo da
região (leia texto nesta página).
Para o economista do Núcleo de Pesquisas
Econômico-sociais da Universidade de Taubaté,
Edson Trajano, a vocação exportadora da indústria automotiva de São José fez com que a
cidade sentisse mais o processo de descentralização na produção das montadoras no país.
“Praticamente toda a produção de carro em Taubaté é voltada para o mercado interno, enquanto
em São José, tem um maior peso o setor externo”, disse.
Prefeitura diz que não teme esvaziamento
São José dos Campos
A guerra fiscal entre municípios do Vale do
Paraíba não preocupa a Prefeitura de São José
dos Campos.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, José de Mello Corrêa, os investimentos anunciados por cidades vizinhas fortalecem a região e não diminuem a importância de
São José.
“Não queremos que aconteça no Vale o fenômeno do ABC no passado, quando Santo André,
São Bernardo e São Caetano eram desenvolvidas e as demais cidades não tinham nada. No
Vale, estamos crescendo todos juntos”, disse
Mello.
Ele negou que a situação da indústria automotiva preocupe e afirmou que os produtos feitos
em São José são diferenciados dos demais.
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6
“Ainda temos poder para atrair empresas, como
Haldex e Eutex. São José é uma cidade consolidada e faz produtos ‘premium’, como os da
Johnson&Johnson, os aviões da Embraer e a
S10, o carro mais caro da GM. São necessários
quatro carros feitos em Gravataí (RS) para
chegar ao mesmo valor da S10. A questão não é
quantidade, é qualidade”, disse o secretário.
Preocupação. O Sindicato dos Metalúrgicos, por
outro lado, diz que a realidade dos trabalhadores
da cidade é outra. “Dados divulgados pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
mostram que a maioria dos trabalhadores ganha
até três salários mínimos. É por isso que temos
que lutar por melhorias”, disse o presidente do
sindicato, Vivaldo Moreira.
A entidade entregou na última quinta-feira carta
ao prefeito Eduardo Cury (PSDB) a fim de apresentar propostas para manter a atividade das
linhas de produção da unidade da GM em São
José.
Cury se comprometeu a discutir a pauta com a
empresa em reunião a ser marcada.
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Fonte: RAC.COM.BR
06/05/2012
RM de Campinas / Aeroporto perde voos internacionais e vê risco de
mudança em consórcio que vai assumir gestão
Aeroporto de Viracopos vive
momento de incerteza
Maria Teresa Costa .da Agência Anhanguera
A TAP suspende seus três voos internacionais semanais a partir de outubro; a Pluna
suspendeu seu voo diário para Montevideo
no mês passado e a 20 dias do Aeroporto
Internacional de Viracopos passar a ser administrado pela iniciativa privada, as incertezas voltam a rondar o futuro do aeroporto
de Campinas. Há, inclusive, a possibilidade
de que o consórcio vencedor do leilão de
concessão do aeroporto em fevereiro não
assuma Viracopos com a formação original
— Triunfo Participações, UTC Participações
e Egis Airport Operational. Na semana passada surgiram informações de que uma empresa holandesa, a Schiphol Group, poderá
substituir a Egis na operação do aeroporto.
“Isso tudo é muito ruim, porque mostra que
falta planejamento. As empresas investem
se tiverem expectativas de curto, médio e
longo prazo e não há isso em Viracopos. As
operações estão complicadas e as empresas começam a deixar o aeroporto”, disse o
diretor regional do Centro das Indústrias do
Estado de São Paulo (Ciesp), José Nunes
Filho.
A TAP já havia ameaçado, no ano passado,
deixar Viracopos por causa da falta de infraestrutura para atender os passageiros em
voos internacionais. Um dos itens considerado essencial pelo diretor-geral da TAP para
a América Latina, Mário Carvalho, é o free
shop. “Os passageiros preferem voar por
Guarulhos porque lá eles têm essa opção
de compras”, afirmou. Para ele, Viracopos
está mais adaptados para os voos domésticos, mas mesmo assim, afirmou, a empresa
não pretende deixar Campinas. Tudo vai
depender do que ocorrerá a partir do final
do mês, quando a iniciativa privada assume
a concessão do aeroporto. De outubro a
março a TAP não irá operar seus voos para
Lisboa, período de baixa temporada. Carvalho disse esperar que nesse período sejam
criadas as condições para que o aeroporto
resolva alguns problemas que tornam a sua
operação mais cara — devido, por exemplo,
à inexistência de seus serviços de catering
(fornecimento de alimentação a bordo) — e
possa ser criada oferta de serviços de freeshop, indispensáveis em qualquer aeroporto
com voos internacionais.
Em 2010, passaram por Viracopos 42 mil
passageiros de voos internacionais, quantidade que praticamente triplicou no ano
passado, com 112 mil passageiros. A TAP
foi responsável por mais da metade desse
volume. A Pluna, outra aérea que operava
voos internacionais em Campinas, com destino a Montevideo com um voo diário, suspendeu a operação em abril, afirmando que
retornaria em julho, mas agora informa que
deverá retornar apenas em dezembro. Esse
voo permitia a conexão em Montevideo para
Buenos Aires, na Argentina, e Santiago, no
Chile. A suspensão dos procedimentos teria
como motivo a manutenção das aeronaves
e a compactação da malha aeroviária.
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“Essa situação nos deixa preocupados.
Primeiro veio a TAP, retomando os voos internacionais, depois chegou a Pluna e quando
todos pensavam que finalmente Viracopos
iria decolar rumo ao exterior, voltamos para
trás. Que garantias teremos que o aeroporto
será mesmo internacional?”, disse o vicepresidente da Associação das Agências de
Viagens do Interior do Estado de São Paulo
(Aviesp), Marcelo Matera.
Ele lembrou que a associação sempre se
empenhou para que Viracopos recuperasse
o título de aeroporto internacional. “Se as
operações não forem retomadas, será um
prejuízo grande. O pior é que essa situação
desestimula outras empresas a virem para
Campinas”, afirmou.
Josmar Cappa, afirmou que a situação de
fato preocupa Pelo edital de concessão,
é possível refazer a aliança que formou o
consórcio vencedor, o que significa que
se há movimentação para mudar o operador, isso está dentro da legalidade. “O que
preocupa é que os impasses de Viracopos
que levaram o governo a definir pela concessão ainda estão indefinidos. Os projetos
que o aeroporto demanda estão indefinidos
e o que a gente espera é que no período
de transição de seis meses entre Infraero e
o consórcio, essas questões sejam resolvidas”, afirmou. Para ele, Campinas continua
a deriva do processos, porque a agenda de
ampliação do aeroporto está mantida, mas a
Prefeitura precisa se preparar para responder às demandas que vierem.
O economista e docente da PUC-Campinas,
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9
Fonte: JCNET 05/05/2012
RA Bauru / Novo porto receberá embarcações que saem de Barra Bonita,
estimulando o turismo náutico e religioso da região
Jaú: Prefeitura inaugura Porto
Turístico neste domingo, em
Potunduva
Da redação JCNet
A Prefeitura de Jaú, em parceria com o Condomínio Parque Frei Galvão e Navegação
Fluvial Médio Tietê, inaugura neste domingo
(6), às 9h, o Porto Turístico Frei Galvão,
que inicia o turismo náutico e religioso na
cidade. O evento faz parte da tradicional
festa de Frei Galvão, realizada anualmente
no Condomínio Frei Galvão, no distrito de
Potunduva, no município de Jaú.
“Alí próximo temos a capela de frei Galvão
que atrai fiéis visitantes para o local de toda
a região o ano todo e unido ao turismo náutico vamos atrair muito mais visitantes para
a nossa cidade, contribuindo com isso para
maior movimentação na economia de nossa
cidade e desenvolvimento de Jaú”, destacou o prefeito de Jaú, Osvaldo Franceschi
Júnior.
O atracadouro construído às margens do
rio Tietê vai recepcionar embarcações. Pela
primeira vez será explorado o turismo fluvial,
em conjunto com o turismo religioso, com
a criação de uma rota turística que sai da
cidade de Barra Bonita, com paradas em
Jaú, e posteriormente numa segunda fase
do projeto em Ibitinga, conhecido polo de
venda de confecções e bordados.
Após a solenidade de inauguração do
atracadouro, haverá missa campal marcada
para as 10h em frente à capela frei Galvão
localizada no Condomínio Frei Galvão. A
Banda Carlos Gomes e o grupo de Talentos
em Movimento também se apresentarão.
Após a missa, a festa segue com barracas
de salgados, doces e churrascos, além de
bebidas e com shows sertanejos e apresentação de Off Road da equipe Trilheiros de
Jahu.
As homenagens ao frei Galvão se inicia com
uma caminhada, com saída às 7h, ao lado
do Cemitério João do Rego do Distrito de
Potunduva, e chegada ao Condomínio Frei
Galvão por volta das 9h.
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10
Fonte: DIÁRIO WEB São José do Rio Preto 05/05/2012
RA Ribeirão Preto / Feira de agronegócios realizada de 30 de abril a 04 de
maio
Agrishow 2012 movimentou
R$ 2,3 bilhões
Carlos Eduardo de Souza - Enviado especial
à Agrishow
Os organizadores da 18ª Feira Internacional
de Tecnologia em Ação (Agrishow 2012),
apresentaram ontem à tarde balanço do
evento que movimentou cerca de R$ 2,3 bilhões com um crescimento de 13% em relação ao anos passado quando as operações
financeiras movimentaram R$ 1,75 bilhão.
A feira de tecnologia agropecuária realizada
em Ribeirão Preto encerrou-se ontem.
Outros números divulgados pela organização da Agrishow 2012 também confirmam
o destaque que recebe dos agricultores
das várias regiões do Brasil. Foram 135 mil
visitantes até a última quinta-feira, dos quais
800 eram estrangeiros que negociaram cerca de R$ 25 milhões em tecnologia agrícola.
O empresário Osmair Guareschi, proprietário
da concessionária Valtra, Mercadão de Tratores, afirmou que esta edição superou a anterior e que foi possível o fechamento maior
de contratos. Ele destacou que o público
que compareceu ao recintoda feira estava
mais focado no fechamento de negócios.
“Não teve aquele monte de gente atrás de
brindes.”
MaurílioBiagi Filho, presidente da Agrishow
2012, afirmou que após assinatura do contrato de concessão da área de 360 mil
metros quadrados do Centro de Cana pelos
próximos 30 anos, vai ser possível aos
organizadores aperfeiçoar a estrutura local.
“Substituir por alvenaria os estandes que todos os anos precisam ser montados”, disse.
Ele afirmou que, em relação a pavimentação
do Centro de Cana. “Existe uma discussão.
Tem gente que acha que feira agropecuária
tem que ter barro”.
Empresário do setor sucroalcooleiro, Biagi
Filho, afirmou que a produção de cana-deaçúcar brasileira já deveria ter superado há
algum tempo o volume de 700 milhões de
toneladas na região Centro-Sul. Ele acredita
na retomada da produtividade com novos
plantios e renovação de canaviais . “Os
canaviais ficaram muito velhos. Quanto mais
cortes você dá, menos cana por hectarte.
Esse é o principal fator. A recuperação, afirmou, virá com a renovação dos canaviais e
a capitalização do setor”.
Porém, ele não atribuiu somente as dificuldades climáticas e a crise financeira a perda
de produtividade. “Isso não é resultado só
de seca, de excesso de chuva, de geada,
de crise econômica financeira, mas da falta
de uma política adequada para o setor
sucroenergético”. Segundo Biagi, as lideranças do setor já poderiam ter apresentado
uma proposta de consenso há anos e deveriam apresentar uma proposta ao governo.
“Esse é o grande erro político. Ficam esperando o governo e o governo não vai fazer
nada.”
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11
Fonte: A SEMANA Ribeirão Preto 05/05/2012
Guatapará / RA Ribeirão Preto
Energia começa a ser gerada do lixo
da região em 2013
Centro de Gerenciamento de Resíduos (CGR) de Guatapará já está
levantando usina de biogás
Mariana Lucera
O lixo gerado dentro de casa poderá
começar a gerar energia elétrica na região
de Ribeirão Preto. O Centro de Gerenciamento de Resíduos (CGR) de Guatapará
deu início a implantação de uma usina de
biogás que vai transformar o gás metano,
liberado na decomposição do lixo, em energia elétrica que vai ser distribuída pela rede
e poderá ser comercializada.
O investimento do CGR é de cerca de R$
40 milhões. Até o fim de 2013, os motores
que devem gerar energia serão instalados,
antecipando o projeto inicial em um ano.
Ainda no segundo semestre deste ano, o
objetivo é implantar a usina de tratamento
dos gases, estrutura que já está sendo levantada pela empresa.
O presidente da CGR, Mauro Picinato diz
que a usina será capaz de gerar 4 Mwh
(megawatts por hora) no início, o que seria
suficiente para abastecer uma cidade de até
10 mil habitantes. A usina deve atingir pico
de 10 Mwh em 10 anos, o que manteria uma
cidade de 25 mil pessoas.
A Usina de Biogás faz parte do plano de
ampliação do Centro de Gerenciamento
de Resíduos que recebe 2,5 mil toneladas
de lixo por dia de uma população de dois
milhões de pessoas distribuídas em 20
cidades.
“O gás metano (CH4) é agressivo à natureza
e agride a camada de ozônio, além de ser
21 vezes mais poluente do que o gás carbônico (CO2). O processo de tratamento
vai retirar esse gás de forma eficiente do
maciço do aterro, controlar toda a pressão
para evitar perdas e fazer o processo de
medição e controle além da queima em
flares”, explica Picinato.
Segundo ele, a queima em “flares” é realizada em torres queimadoras com temperatura
controlada para assegurar maior eficiência
do processo para que não sobre gases. “A
Usina de Biogás vai garantir índices acima
de 99% de eficiência no tratamento desses
gases”, ressalta o presidente do grupo.
Regulação federal
O presidente da CGR, Mauro Picinato, comenta que o processo de interligação da
usina de geração de energia com a rede
vai ser regulado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). “Há um processo
administrativo que deve ser feito com a
concessionaria local, que no nosso caso é
a CPFL Paulista. A partir das autorizações
da Aneel e processo com a concessionária,
ocorrerá interligação com a rede pública de
acordo com o projeto técnico aprovado”.
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12
Fonte: PORTAL DO GOVERNO DO ESTADO / SP NOTÍCIAS
04/05/2012
RA Campinas / Investimentos para construção de marginais e terceira faixa
na região de Campinas, viabilizados pelo Programa de Concessões, somam
R$ 142 milhões
Alckmin dá início a obras de
ampliação da Anhanguera
Nessa sexta, 4, em Sumaré, o governador Geraldo Alckmin iniciou as obras de
um importante pacote de investimentos na
Rodovia Anhanguera (SP-330). “Essa é uma
das rodovias mais movimentadas do Brasil,
por onde passam 104 mil veículos por dia”,
disse o governador. “Serão R$ 142 milhões
para dar mais fluidez e mais segurança no
trânsito regional e para todos os que percorrem a rodovia.” As cidades mais beneficiadas serão Campinas, Sumaré, Nova
Odessa, Americana, Jundiaí e Louveira. As
obras foram viabilizadas pelo Programa de
Concessões Rodoviárias do Estado de São
Paulo.
2014.
Serão 37 km de pistas marginais e 32,9 km
de terceira faixa na Anhanguera, no trecho
entre Jundiaí e Americana. A construção de
marginais será realizada em trechos: entre
o km 86 e o km 92 (região de Valinhos e
Campinas) em ambos os sentidos, com
previsão de término para abril de 2014;
entre o km 103 e o km 110, em ambas as
pistas (região de Campinas e Sumaré), com
conclusão prevista para abril de 2013; do
km 110 ao km 120 (região de Americana e
Sumaré) com término previsto para abril de
As obras serão executadas pela Concessionária AutoBan e vão beneficiar mais de
2 milhões de pessoas na região, incluindo
moradores das cidades vizinhas à rodovia,
como Limeira, Hortolândia, Vinhedo e Valinhos. Também serão beneficiados os trabalhadores de diversas empresas ao longo
da via, como Honda, 3M, Pirelli, Goodyear,
Bosch e Foxconn.
Já a terceira faixa da Anhanguera será
construída entre o km 62 e o km 71 (entre
Jundiaí e Louveira) com conclusão prevista
para abril de 2014, e do km 120 ao km 128
(Americana), nos dois sentidos, devendo ser
encerrada em abril de 2013.
O pacote de investimentos também inclui
a reconstrução de quatro passarelas para
pedestres e de um viaduto, além da implantação de quatro viadutos e de ponte sobre o
Córrego Tijuco Preto. A previsão de término
de todas as melhorias é abril de 2014.
Do Portal do Governo do Estado
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Fonte: DIÁRIO WEB São José do Rio Preto 05/05/2012
RA São José do Rio Preto
Iguatemi apresenta shopping e prevê
faturar R$ 400 mi ao ano
Liza Mirella
O shopping Iguatemi Rio Preto já nasce
com dois projetos de expansão incluídos
em seu planejamento e a previsão de um
faturamento anual de até R$ 400 milhões em
todo o empreendimento, incluindo as lojas,
a partir do início da operação, marcado para
abril de 2014. O novo centro de compras
vai reunir 233 lojas e terá ainda quatro torres
comerciais. O empreendimento vai receber
investimentos de R$ 135 milhões e deverá
gerar 3,5 mil empregos.
O mix inclui 9 lojas âncoras, 6 semiâncoras,
6 mega lojas, quatro restaurantes, 17 lojas de alimentação, seis salas de cinema,
academia, entre outras. Os nomes das lojas
ainda não foram divulgados, mas existem
negociações com redes como C&A, Renner,
Riachuelo, entre outras, além de lojas inéditas na cidade. O shopping vai reunir marcas
locais, regionais, nacionais e internacionais.
Na primeira fase, o centro de compras terá
43,6 mil metros quadrados de área bruta
locável (para ocupação pelas lojas) e uma
torre comercial. Na segunda fase, a área
passará a 55 mil metros quadrados e mais
duas torres serão inauguradas. Na terceira
fase, o espaço passará a ter 65 mil metros
quadrados e ganha a quarta torre comercial.
O shopping terá ainda 1,8 mil vagas de
estacionamento, das quais 510 serão cobertas. Haverá ainda 12 escadas rolantes,
cinco elevadores sociais e quatro de serviço, 9 lojas de serviços, um espaço de lazer
infantil, etc. O acesso será pela da avenida
Juscelino Kubistchek.
Potencial de consumo
O vice-presidente comercial do Iguatemi,
Rodolpho Freitas, afirma que se trata de um
projeto grandioso, pautado no potencial de
consumo da região, considerada o quinto
maior mercado do Estado de São Paulo.
“O potencial de consumo é similar ao de
Belo Horizonte.” Segundo Freitas, o projeto
nasceu com características democráticas,
para atender às classes média e média alta.
“Estamos levando shoppings para mercados promissores. E aqui era carente de um
produto como esse”, afirma o executivo.
O projeto arquitetônico do shopping, que
terá três pisos, um deles para a área de
entretenimento, prioriza a integração dos
ambientes interno e externos por meio da
iluminação natural. O projeto também está
sendo adaptado de modo a manter uma
figueira já existente no terreno do imóvel.
Os empreendedores, a Iguatemi Empresa
de Shoppings Centers e a Verdi Haddad
Participações, projetam o atendimento a 1,2
mil habitantes da região, de cidades localizadas a até 60 quilômetros de Rio Preto.
Cerca de 40% do público pertence às classes AB.
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14
Venda de espaços
Cidade Norte vai abrir em outubro
A comercialização dos espaços do shopping, localizado na confluência da avenida
Juscelino Kubistchek com a rodovia BR-153,
começa na próxima segunda-feira, em um
estande montado na avenida José Munia. As
obras de terraplanagem do terreno, que tem
100 mil metros quadrados, já começaram.
O Shopping Cidade Norte vai antecipar
sua inauguração em um mês, para o dia
12 de outubro deste ano. Anterioremente,
a abertura estava prevista para ocorrer em
novembro. A novidade foi anunciada ontem
à tarde pela direção do empreendimento.
De acordo com a assessoria de imprensa
do centro de compras, os lojistas receberão
as chaves já no mês que vem. Isso porque
as obras estão em fase de finalização, com
colocação de piso e asfaltamento do local
do estacionamento de veículos.
Segundo Freitas, as perspectivas são positivas em função dos indicadores do mercado
interno, que reúnem economia em nível
sustentável, queda no nível de desemprego,
inflação sob controle e expansão do crédito.
“Isso tudo nos faz ter confiança em manter
os planos de investimentos e os novos projetos para os próximos anos.”
O grupo Iguatemi tem 13 unidades em operação entre Brasília e Porto Alegre e cinco
centros de compras em construção. No ano
que vem serão inauguradas unidades em
Ribeirão Preto e Sorocaba. “Nossa meta é
inaugurar dois projetos por ano e expandir
os já existentes, o que vai dobrar o tamanho
da empresa”, disse Freitas.
Com investimento inicial de R$ 70 milhões,
o empreendimento vai gerar entre 700 e 800
empregos. O centro de compras reúne 110
lojas que incluem C&A, Marisa, Lívia, Pernambucanas, Mc Donald´s, Habbib´s, etc.
A loja âncora será o supermercado Laranjão,
que já está em funcionamento, e também
haverá três salas de cinema. O shopping
Cidade Norte fica no encontro das avenidas
Antonio Antunes com Domingos Falavina.
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Fonte: FOLHA DE S. PAULO 06/05/2012
RM de São Paulo
Demanda recorde atrai 9 shoppings
ao metrô
O de Tucuruvi abre ainda neste ano e o da Vila Madalena, em 2014; estatal
tem imóveis onde cabem cerca de 20 campos de futebol
Santa Cecília, Carrão, Jabaquara e Penha têm planos de investidores;
receita com centros de compra aumenta 18%
JOSÉ BENEDITO DA SILVA
LO
DE SÃO PAU-
Com alta recorde de passageiros -44% em
cinco anos- e um plano de expansão que
visa triplicar a rede até 2018, o metrô de
São Paulo já prevê um boom de shoppings
centers em suas estações.
Um deles, o Tucuruvi, deve abrir neste ano
-outro, na Vila Madalena, em 2014.
O Metrô avalia planos de investidores para
Jabaquara, Santana, Carrão, Penha, Marechal Deodoro (Santa Cecília), São Bento e
Sacomã.
Baseado na concessão de terrenos por até
50 anos e remuneração sobre faturamento,
o negócio rendeu ao Metrô R$ 30,6 milhões
em 2011 -18% a mais que em 2010.
Atrair shoppings interessa ao Metrô, que
tem 25 imóveis (onde cabem 20 campos de
futebol) remanescentes de desapropriações
para obras.
Também interessa aos investidores, que
encontram terrenos em áreas com infraestrutura, raros em São Paulo, sem precisar
comprá-los.
Desde 1997, quatro shoppings se instalaram
no metrô paulistano: Tatuapé, Santa Cruz,
Boulevard Tatuapé e Itaquera, que atraem
pelo menos 300 mil pessoas todos os dias.
Todos são articulados com metrô e terminais
de ônibus e apenas o Santa Cruz não tem
ligação com os trens da CPTM. As conexões
atraem consumidores de longe.
É o caso de Renan Gabriel, 20, estudante
que sai de Congonhas (estação São Judas) e vai ao Tatuapé encontrar a namorada
Amanda Sousa, 19, que mora no bairro.
Ou Dayse Vitelli Henrique, 67, que viaja da
Vila Prudente ao Tatuapé ou ao Santa Cruz.
“É mais seguro. Saio do shopping, entro no
metrô.”
Responsável por implantar e operar o Santa
Cruz de 2001 a 2009, a JHSF investe agora
R$ 189 milhões no Tucuruvi, na zona norte
de São Paulo, que espera receber 75 mil por
dia -50% das classes A e B.
“A região tem bairros residenciais de alta
densidade populacional e altas taxas de
crescimento vertical”, além de “público que
dispõe de renda para consumo diferenciado”, diz Robert Harley, diretor de shoppings
da JHSF. O shopping da Vila Madalena
aguarda alvará da prefeitura para iniciar as
obras.
Ele deverá ter cinco pavimentos e três subsolos de garagem. O alvo do empreendimento são as classes B e C.
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16
Centros comerciais pioram
área saturada, diz urbanista
DE SÃO PAULO
Prejuízos ao transporte público, má aplicação da receita da concessão, uso indevido
de áreas desapropriadas e deterioração de
regiões saturadas são alguns dos riscos de
novos shoppings em metrô, segundo especialistas.
“Shopping não pode ficar em área congestionada”, diz a urbanista Lucila Lacreta, que
cita os EUA: “Lá, grandes centros de compras ficam em estradas, não nas cidades”.
Outra questão, afirma, é que as áreas foram
desapropriadas para o transporte coletivo.
“Desvirtua a desapropriação, que foi por interesse público. Shopping não tem interesse
público nenhum.”
Tanto ela quanto o consultor de trânsito e
transportes Horácio Augusto Figueira apontam outro risco: comprometer terminais de
ônibus para favorecer o investimento privado. “A prioridade é o transporte público, com
terminais de ônibus de qualidade e conforto
para o usuário.”
Nadia Somekh, professora de arquitetura do
Mackenzie, ressalva que a receita tem de ser
usada no “transporte rápido de massa”, mas
diz que shopping em metrô é “algo absolutamente adequado”.
Robert Harley, diretor de shoppings da JHSF,
que implantou o Santa Cruz e o Tucuruvi, diz
que o modelo de SP se inspira em outros
países. “Muitas estações de Tóquio têm
shoppings. A Coreia do Sul tem vários exemplos bem-sucedidos.”
Segundo o Metrô, os shoppings “são exemplos de sucesso”. Alguns deles “foram
expandidos devido ao bom resultado do
negócio”. Diz que as áreas são concedidas
por licitação e a escolha é feita pela melhor
oferta. O dinheiro arrecadado vai para o
caixa do Metrô e é usado para custear atividades da companhia.
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Fonte: PORTAL DO GOVERNO DO ESTADO / SP NOTÍCIAS 07/05/2012
RM de São Paulo
Hidrelétrica em Pirapora do Bom
Jesus vai atender a 300 mil pessoas
A obra, que foi iniciada nesta segunda-feira, vai custar R$ 123 milhões e
deve ser concluída em até dois anos
O governador Geraldo Alckmin deu início
nesta segunda-feira, 7, às obras de construção de uma usina hidrelétrica na cidade
de Pirapora do Bom Jesus, na Região Metropolitana de São Paulo. A usina, que será
construída junto à barragem de Pirapora no
Rio Tietê, terá potência de 25 MW/hora e
poderá suprir a demanda de 75 mil residências, o equivalente a 300 mil pessoas. O
investimento total vai chegar a R$ 123 milhões, e a obra deve ser concluída em até
dois anos.
Segundo Alckmin, a hidrelétrica terá pouco
impacto ambiental pois será construída em
uma barragem já existente. “Temos uma
barragem de meio século que funcionava
para o contorle das águas do Tietê, mas
não gerava energia. Agora é só construir um
túnel e instalar as máquinas.”
Energia renovável
De acordo com o secretário estadual de
Energia, José Aníbal, “São Paulo é um caso
exemplar para o Brasil, pois é o Estado
com maior percentual de energia renovável:
55%.” A meta, segundo o governador Alckmin, é chegar a 69% até 2020.
Também em Pirapora do Bom Jesus, Alckmin e a diretora do Banco de Desenvolvimento da América Latina, Moira Paz-Estenssoro, assinaram um convênio para estudo
sobre o potencial hidrelétrico do Estado de
São Paulo.
Do Portal do Governo do Estado
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Fonte: WWW.COPASP2014.COM. BR 26/04/2012
Copa do Mundo motiva 92% dos
turistas estrangeiros a voltarem a SP
Pesquisa da SPTuris revela alto interesse pelo Mundial na capital paulista
Assessoria de Comunicação da SECOPA
A maioria dos turistas que visitam São Paulo
pretende retornar à cidade durante a Copa
do Mundo de 2014. É o que revela uma pesquisa da São Paulo Turismo (SPTuris) apresentada nesta terça-feira (24/04), em reunião
do Comitê Municipal da Copa.
Segundo o levantamento, 69,3% dos turistas
da cidade têm interesse em voltar para o
Mundial. Entre os visitantes estrangeiros, o
índice é ainda mais expressivo: 91,8%. Para
chegar aos dados, a SPTuris entrevistou 5
mil turistas, no final de 2011, nas áreas de
embarque e desembarque do Aeroporto
Internacional de Guarulhos.
A pesquisa revelou também que os maiores emissores internacionais de turistas a
São Paulo são os Estados Unidos (15,71%)
e a Argentina (12,63%), seguidos por Itália
(5,52%), Alemanha (5,44%) e Inglaterra
(5,44%). Cada estrangeiro gasta, em média,
R$ 1.932,66 na cidade.
Turismo da SPTuris, Fernanda Ascar de Albuquerque, afirmou que o setor bateu vários
recordes históricos em São Paulo no ano
passado. “Foram 12,1 milhões de turistas,
com 69,3% de taxa de ocupação hoteleira o que é um ótimo índice”, disse Fernanda.
De acordo com a gerente da SPTuris, a receita do setor na cidade foi de R$ 10 bilhões
em 2011. Somente a arrecadação com o ISS
do turismo atingiu R$ 199, 6 milhões. “Com
90 mil eventos por ano e 75% do mercado
nacional de grandes feiras, São Paulo está
consolidada como uma referência internacional no turismo de eventos e negócios”,
afirmou Fernanda.
Além dos seis jogos do Mundial-2014 que
serão disputados na Arena Corinthians, em
Itaquera, São Paulo sediará o Sorteio da
Copa das Confederações, o Congresso da
Fifa e a cerimônia de abertura da Copa do
Mundo. A cidade também pleiteia receber o
Workshop de Árbitros do Mundial e o Sorteio
da Copa do Mundo.
Em palestra ao Comitê Municipal da Copa, a
gerente de Planejamento e Estruturação do
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