Relatório de Gestão 2013

Transcrição

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO
NO ESTADO DE PERNAMBUCO – SESCOOP/PE
Relatório de Gestão
do Exercício de 2013
Recife (PE), maio/2014.
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO
NO ESTADO DE PERNAMBUCO SESCOOP/PE
RELATÓRIO DE GESTÃO
DO EXERCÍCIO DE 2013
Relatório de Gestão do exercício 2013 apresentado
aos órgãos de controle interno e externo como
prestação de contas anual a que esta Unidade está
obrigada nos termos do art.70 da Constituição
Federal, elaborado de acordo com as disposições das
IN TCU 63/2010 e 72/2013, da DN TCU nº
127/2013, Portaria TCU 175/2013 e das orientações
da Controladoria Geral da União Portaria CGU nº
133, de 18/01/2013.
Recife (PE), maio/2014.
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INDICE
Introdução ................................................................................................ .08
Capítulo 1 – Identificação e Atributos da Unidade ............................... 10
1.1 Identificação da unidade ...........................................................................................................10
1.2 Finalidade e Competências Institucionais ...............................................................................11
1.3 Descrição sucinta dos setores da economia local ou nacional abrangidos pela atuação da
entidade no exercício......................................................................................................................11
1.4 Organograma funcional ...........................................................................................................12
1.4.1 Macroprocessos...............................................................................................................22
Capítulo 2 – Planejamento e Resultados Alcançados ........................... 26
2.1 Planejamento do Sescoop .........................................................................................................26
2.2 Execução dos Objetivos Estratégicos em 2013 ........................................................................35
2.3 Indicadores utilizados pela entidade........................................................................................79
2.3.1 Indicadores de Desempenho Operacional....................................................................... 79
Capítulo 3- Estruturas de Governança e de Autocontrole da Gestão . 83
3.1 Estrutura de Governança .........................................................................................................83
3.2 Remuneração Paga a Administradores, Conselheiros e à Diretoria ........................................85
3.3 Demonstração Sintético de Remuneração................................................................................87
3.4 Avaliação dos Controles Internos.............................................................................................89
3.5 Sistema de Correição................................................................................................................91
Capítulo 4 - Programação e Execução Orçamentária e Financeira .... 92
4.1. Demonstração da Receita .........................................................................................................92
4.2. Análise do Desempenho da Entidade na Execução Financeira.........................................94
Capítulo 5 - Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão-de-Obra e
Custos Relacionados...............................................................................102
5.1. Estrutura de Pessoal do Sescoop PE ................................................................................... 102
Capítulo 6 - Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário ............. 109
6.1 Gestão da Frota de Veículos...................................................................................................109
6.2 Gestão do Patrimônio Imobiliário...........................................................................................109
Capítulo 7 - Gestão da Tecnologia da Informação .............................. 110
Capítulo 8 – Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e
Sustentabilidade Ambiental ................................................................... 113
8.1 Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis..........................................................................113
8.2 Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água..........................................................................113
Capítulo 9 - Conformidade e Tratamento de Disposições Legais e
Normativa................................................................................................115
Relatório de Gestão 2013|Sescoop/PE
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9.1 Tratamento de Deliberações Exaradas em Acórdão do TCU.................................................115
9.2 Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno..............................................115
9.3 Estrutura da Área de Auditoria Interna e Resultados de seus Trabalhos................................115
Capítulo 10 - Informações Contábeis ................................................... 117
10.1 A Adoção de Procedimentos Estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade....117
10.2 Demonstrações Contábeis.....................................................................................................118
10.3 Relatório da Auditoria Independente....................................................................................118
Capítulo 11 - Outras Informações Sobre a Gestão..............................119
11.1. Informações Relevantes....................................................................................................119
Anexo I - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis.......................120
Anexo II - Relatório da Auditoria Independente sobre as
Demonstrações Contábeis......................................................................122
Anexo III - Aprovação de Contas – Conselho Fiscal do Sescoop.......144
Anexo IV – Resoluções do Conselho Estadual e Nacional .................. 145
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES
Lista de Tabelas
Tabela 1- Números do Cooperativismo no estado de Pernambuco ............................................................ 32
Lista de Quadros
Quadro 1 - Detalhamento do Organograma Funcional do Sescoop/PE.............................................20
Quadro 2 - Número de cooperativas em Pernambuco................................................................................. 33
Quadro 3 - Número de associados em cooperativas em Pernambuco......................................................... 34
Quadro 4 - Número de funcionários em cooperativas em Pernambuco ...................................................... 34
Quadro 5: Estratégias adotadas pelo Sescoop PE para atingir os objetivos estratégicos do exercício
de 2013 ........................................................................................................................................................ 41
Quadro 6: Execução física e financeira dos objetivos estratégicos e das ações do Sescoop PE para o
exercício de 2013 ........................................................................................................................................ 45
Quadro 7 - Execução Orçamentária dos Programas Executados pelo Sescoop PE – 2012 / 2013 ............. 48
Quadro 8 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Encontro Estadual Professores
Cooperjovem ............................................................................................................................................... 49
Quadro 9 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Reunião Técnica nas Escolas ...................... 50
Quadro 10 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Gincana Multicultural ............................... 51
Quadro 11 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Reunião Comitê Gestor ............................. 51
Quadro 12 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Oficinas Educação Financeira ................... 52
Quadro 13 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Prêmio Professor Cooperjovem ................ 53
Quadro 14 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Prêmio Redação Cooperjovem .................. 53
Quadro 15 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Oficina Projetos Pedagógicos ................... 54
Quadro 16 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Seminários Municipais Cooperjovem ....... 55
Quadro 17 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Festival de Música..................................... 55
Quadro 18 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Conselheiros Fiscais de
Cooperativas ................................................................................................................................................ 56
Quadro 19 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Gestão Cooperativa Crédito ............ 56
Relatório de Gestão 2013| Sescoop/PE
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Quadro 20 -Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Intercâmbio ................................................ 57
Quadro 21 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Encontro Estadual do Cooperativismo ...... 57
Quadro 22 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade FUNDECOOP-Nº046/11-PósGraduação Cooperativismo ......................................................................................................................... 58
Quadro 23 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade FUNDECOOP-Nº046/11-PósGraduação Cooperativismo - Contrapartida ................................................................................................ 58
Quadro 24 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Formação Gestores Cooperativas .............. 59
Quadro 25 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Convenção Nacional Uniodonto ............... 59
Quadro 26 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Formação em Cooperativismo .................. 60
Quadro 27 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Palestras ..................................................... 60
Quadro 28 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Excelência no Atendimento ............ 61
Quadro 29 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Grafodocumentoscopia ................... 61
Quadro 30 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Preparatório p/CPA-10 ................... 62
Quadro 31 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Prevenção a Crimes e Lavagem
de Dinheiro .................................................................................................................................................. 62
Quadro 32 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Técnicas de Negociação e
Vendas ......................................................................................................................................................... 63
Quadro 33 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Preparatório CPA-20 ...................... 63
Quadro 34 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Desenvolvimento Gerentes ............. 64
Quadro 35 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Direção Defensiva Econômica ....... 64
Quadro 36 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Desenvolvimento para
Atendente .................................................................................................................................................... 65
Quadro 37 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Condutor de Transporte
Coletivo ....................................................................................................................................................... 65
Quadro 38 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Seminário Pernambucredito ...................... 66
Quadro 39 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Administração Eficaz no
Tempo.......................................................................................................................................................... 66
Quadro 40 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Comunicação, Dicção e
Oratória........................................................................................................................................................ 67
Quadro 41 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Controles Internos ........................... 67
Quadro 42 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Excel Avançado .............................. 68
Quadro 43 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Rotinas Administração Pessoal ...... 68
Quadro 44 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Licitações e Contratos de
Fornecedores ............................................................................................................................................... 69
Quadro 45 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Prevenção a Fraude de
Documentos e Cheques ............................................................................................................................... 69
Quadro 46 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Atas Assembleares .......................... 70
Quadro 47- Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Seminário de Gestão de Cooperativas
de Saúde ..................................................................................................................................................... 70
Quadro 48- Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Atendimento às Cooperativas do
Maranhão ..................................................................................................................................................... 70
Quadro 49 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Programa de Acompanhamento de
Cooperativas ................................................................................................................................................ 71
Quadro 50 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Programa Orientação Cooperativista ........ 72
Quadro 51 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Programa Qualidade de Vida .................... 73
Quadro 52 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Programa Corrida do Cooperativismo ..... 73
Quadro 53 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Manutenção do CODEL ............................ 74
Quadro 54 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Controle Administrativo e Financeiro ....... 74
Quadro 55 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade e Gestão de Pessoas .................................. 75
Quadro 56 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade em Licitações para o Sistema S ................ 75
Quadro 57 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Divulgação Ações Institucionais ............... 77
Quadro 58 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Manutenção de Funcionamento ................ 77
6
Quadro 59 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Manutenção de Funcionamento ................ 78
Quadro 60 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Informática ................................................ 78
Quadro 61 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Informática ................................................ 78
Quadro 62 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Serviços de Administração e Controle
Financeiro .................................................................................................................................................... 79
Quadro 63 – Conselho de Administração ................................................................................................... 84
Quadro 64 – Conselho Fiscal ...................................................................................................................... 85
Quadro 65 – Diretoria Executiva ................................................................................................................ 85
Quadro 66 – Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal ....................................................... 86
Quadro 67 – Síntese da Remuneração dos Administradores ...................................................................... 87
Quadro 68 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da Unidade ...................................................... 90
Quadro 69 – Evolução das Receitas do Sescoop PE – 2011/2013 .............................................................. 93
Quadro 70 – Evolução da execução Receitas do Sescoop PE – 2013......................................................... 94
Quadro 71– Evolução das Despesas do Sescoop PE – 2011/2013 ............................................................. 95
Quadro 72 – Evolução da execução Despesas do Sescoop PE– 2013 ........................................................ 95
Quadro 73- Execução das despesas por modalidade de licitação, por natureza e por elementos de
despesa do Sescoop PE - 2012/2013 ........................................................................................................... 96
Quadro 74 - Transferências regulamentares de convênios e outros instrumentos análogos
executados pelo Sescoop PE ....................................................................................................................... 97
Quadro 75 - Resumo dos instrumentos celebrados pelo Sescoop PE nos três últimos exercícios .............. 98
Quadro 76 - Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pelo Sescoop PE na
modalidade de convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse - R$ (1,00) ............................... 99
Quadro 77 - Visão geral da análise das prestações de contas de convênios e contratos de repasse do
Sescoop PE ................................................................................................................................................ 100
Quadro 78 - Resumo dos instrumentos de transferência do Sescoop PE que vigerão em 2013 e
exercícios seguintes. .................................................................................................................................. 101
Quadro 79 – Evolução da Estrutura de Pessoal do Sescoop PE (2010-2013)........................................... 104
Quadro 80 – Evolução da Estrutura de Pessoal do Sescoop PE, por Faixa Etária (2013) ........................ 106
Quadro 81 – Evolução da Estrutura de Pessoal do Sescoop PE, por Nível de Escolaridade (2013) ........ 106
Quadro 82 – Investimentos em Capacitação do Pessoal, executados pelo Sescoop PE (2013) ................ 107
Quadro 83 – Distribuição dos Colaboradores, por Cargo (2013) ............................................................. 107
Quadro 84 – Distribuição dos Colaboradores, por Faixa Salarial (2013) ................................................. 108
Quadro 85 – Movimentação do Quadro de Pessoal (2013) ...................................................................... 108
Quadro 86 – Qualificação da Força de Trabalho (2013) ........................................................................... 108
Lista de Figuras
Figura 1 – Macroprocesso Geral do SESCOOP/PE .................................................................................... 22
Figura 2 – Macroprocesso de Governança .................................................................................................. 23
Figura 3 – Macroprocesso de Desenvolvimento Cooperativista ................................................................. 23
Figura 4 – Macroprocesso de Gestão de Monitoramento das Cooperativas ............................................... 23
Figura 5 – Macroprocesso de Gestão da Formação Profissional ................................................................ 24
Figura 6 – Macroprocesso de Gestão da Promoção Social ......................................................................... 24
Figura 7 – Macroprocesso de Gestão de Pessoas ........................................................................................ 24
Figura 8 – Macroprocesso de Gestão Financeira e Contábil. ...................................................................... 25
Figura 9 – Macroprocesso de Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação. ............................... 25
Figura 10 – Macroprocesso de Suporte de Infraestrutura e Logística. ........................................................ 25
Figura 11 - Árvore Estratégica do SESCOOP 2010-2013 .......................................................................... 31
Figura 12 - Árvore Estratégica do SESCOOP/PE 2011-2013 .................................................................... 37
7
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
Abreviações e Siglas
CGU
ACI
ADFIN
CLT
CNAE
CNPJ
CODEL
COOPERJOVEM
CPF
DMS
DN
FGV
FUNDECOOP
IAA
IAR
IME
IMP
IN
IN
MPE
MTE
OCB
OCB/PE
OCEs
PERNAMBUCRED
RTD
SICOOB/NE
SIORG
TCU
UNICRED /NNE
UNIODONTO
Descrição
Controladoria-Geral da União
Aliança Cooperativa Internacional
Setor Administrativo Financeiro
Consolidação das Leis do Trabalho
Classificação Nacional de Atividades Econômicas
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
Conselho Deliberativo
Programa Cooperjovem
Cadastro de Pessoa Física
Declaração Mensal de Serviços
Decisão Normativa
Fundação Getúlio Vargas
Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo
Índice de Aceitação de Apontamentos
Índice de Aplicação dos Recursos
Índice Médio de Eventos Realizados
Índice Medio de Participante
Instrução Normativa
Instrução Normativa
Média de Participação por Evento
Ministério Trabalho e Emprego
Organização das Cooperativas Brasileiras
Sindicato e Organização das Cooperativas no Estado de
Pernambuco
Organizações Cooperativas Estaduais
Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores
Públicos dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e do
Ministério Público do Estado de Pernambuco.
Cartório de Registro de Títulos e Documentos
Central das Cooperativas de Crédito do Nordeste
Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal
Tribunal de Contas da União
Unicred Central Norte e Nordeste
Cooperativa de Prestação de Serviços de Odontologia
8
Introdução
Este Relatório de Gestão está estruturado em tópicos abaixo sintetizados:
 Introdução: apresenta a estrutura do documento;
 Capítulo 1- Identificação e Atributos da Unidade: apresenta os dados e
informações sobre a identificação da Unidade Estadual;
 Capítulo 2- Planejamento e Resultados Alcançados: apresenta os comentários
e informações sobre a construção do plano estratégico, das estratégias
adotadas, da execução física e financeira, além dos indicadores de
desempenho operacional da Unidade;
 Capítulo 3- Estrutura de Governança e de Autocontrole da Gestão: apresenta
as informações e comentários sobre a relação e remuneração dos dirigentes e
membros da diretoria e dos conselhos de administração e fiscal. Comenta
ainda o funcionamento da Auditoria Interna e a qualidade e suficiência dos
controles internos;
 Capítulo 4- Programação e Execução Orçamentária e Financeira: apresenta os
dados, informações e comentários a respeito da programação e execução
orçamentária e financeira da Unidade, além das transferências mediante
convênios e instrumentos análogos;
 Capítulo 5- Gestão de Pessoas, terceirização de mão de obra e custos
relacionados: apresenta as considerações sobre a estrutura de pessoal da
Unidade e do quadro de estagiários;
 Capítulo 6- Gestão do patrimônio mobiliário e imobiliário: apresenta
considerações a respeito da gestão da frota de veículos e do patrimônio
imobiliário da Unidade;
 Capítulo 7 – Gestão da Tecnologia da Informação: apresenta considerações
sobre os destaques na gestão da tecnologia da informação da Unidade;
 Capítulo 8- Gestão do uso dos recursos renováveis e sustentabilidade
ambiental: apresenta os comentários sobre as medidas e critérios adotados
para o uso racional dos recursos;
 Capítulo 9 – Conformidades e tratamento de disposições Legais e
Normativas: apresenta considerações e informações sobre o atendimento às
deliberações do TCU e sobre a estrutura da Auditoria Interna;
 Capítulo 10 – Informações Contábeis: apresenta informações e comentários
sobre os critérios e procedimentos contábeis adotados, além das
demonstrações contábeis e o parecer da auditoria independente;
 Capítulo 11- Outras Informações sobre a gestão: apresenta as informações
consideradas relevantes para demonstrar a conformidade e o desempenho da
gestão no exercício.
Cumpre ressaltar que as informações contábeis aqui apresentadas são relativas ao período
compreendido entre os dias 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2013.
O Sescoop não possui servidores inativos e pensionistas no seu Quadro, de modo que esta
informação não consta no presente Relatório de Gestão.
9
Todos os dados contidos neste Relatório mantêm as mesmas fontes e métodos de cálculo
utilizados na edição imediatamente anterior a este documento (Relatório de Gestão de 2012),
disponível no formato eletrônico, no endereço www.brasilcooperativo.coop.br
10
Capítulo 1 – Identificação e Atributos da Unidade
1.1 Identificação da unidade
Poder: Executivo
Órgão de Vinculação: Ministério do Trabalho e Emprego – TEM
Código SIORG: 002844
Identificação da Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Pernambuco
Denominação abreviada: SESCOOP/PE
Situação: ativa
Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo
Principal Atividade: Formação Profissional, Promoção Social e
Monitoramento/Desenvolvimento das Cooperativas Brasileiras.
Código CNAE: 85.99.6-99
Telefones/Fax de contato:
(81) 3032 8300
(081) 3271-4142
E-mail: [email protected]
Página na Internet: http://www.pecooperativo.coop.br
Endereço Postal: Rua Manoel Joaquim de Almeida, 165, Iputinga - CEP: 50.670-370 Recife /PE
Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada
Medida Provisória 1.715, de 03 de setembro de 1998 e. Criado pela Medida Provisória n° 1.715, de
03.09.1998 e suas reedições e Decreto 3.017, de 07 de abril de 1999, publicado no Diário Oficial da União
em 07.04.1999; Lei 11.524/2007 de 23/11/2007.
Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada
Regimento Interno teve sua Terceira Reforma aprovada em 03 de dezembro de 2007, na 39ª
Reunião do Conselho de Administração, para adequação ao Regimento Interno do SESCOOP
Nacional. Registrado no 2º Cartório de Registro de Títulos, Documentos e das Pessoas Jurídicas
sob o número 318166. A Estrutura Orgânica foi aprovada pelo Conselho de Administração em, 11
de junho de 2013. A ata de constituição e o regimento Interno foram registrados no 2º RTD –
Recife sob o número 306206, em 06 de Julho de 2006, e em 27 de julho de 2006, sob o número
306735.
Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada
Regulamento de Licitações e Contratos – Resolução 850/2012, Norma de Pessoal – Resolução
300/2008, e Acordo Coletivo aprovado na 70º ata do Conselho de Administração em 23 de abril
de 2013, registrado no Ministério do Trabalho em 31 de julho de 2013; Plano de Cargos, Carreiras
e Remunerações aprovado na reunião realizada em 11 de junho de 2013 e registrado no Ministério
do Trabalho e Emprego em 24 de dezembro de 2013. Portaria 010/2013 – Pagamentos de diárias,
ajuda de custo e adiantamentos, Portaria 014/2013 – Nomeia Pregoeira e Comissão Permanente de
Licitação, Portaria 023/2013 designação de funcionário para assinar conjuntamente com o
Presidente.
11
1.2 Finalidade e Competências Institucionais
1.2.1 Finalidade: o Sescoop foi criado por meio da MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.715, DE 3
DE SETEMBRO DE 1998, com a finalidade de organizar, administrar e executar em todo o
território nacional o ensino de formação profissional, desenvolvimento e promoção social do
trabalhador em cooperativa e dos cooperados (Art. 7º).
1.2.2 Competências: as competências do Sescoop estão definidas no DECRETO Nº 3.017,
DE 6 DE ABRIL DE 1999. São elas:
I.
organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional e
a promoção social dos trabalhadores e dos cooperados das
cooperativas em todo o território nacional;
II.
operacionalizar o monitoramento, a supervisão, a auditoria e o
controle em cooperativas, conforme sistema desenvolvido e aprovado
em Assembleia Geral da Organização das Cooperativas Brasileiras –
OCB;
III.
assistir às sociedades cooperativas empregadoras na elaboração e
execução de programas de treinamento e na realização da
aprendizagem metódica e contínua;
IV.
estabelecer e difundir metodologias adequadas à formação
profissional e à promoção social do empregado de cooperativa, do
dirigente de cooperativa, do cooperado e de seus familiares;
V.
exercer a coordenação, a supervisão e a realização de programas e de
projetos de formação profissional e de gestão em cooperativas, para
empregados, cooperados e seus familiares;
VI.
colaborar com o poder público em assuntos relacionados à formação
profissional e à gestão cooperativista e outras atividades correlatas;
VII.
divulgar a doutrina e a filosofia cooperativista como forma de
desenvolvimento integral das pessoas;
VIII.
promover e realizar estudos, pesquisas e projetos relacionados ao
desenvolvimento humano, ao monitoramento e à promoção social, de
acordo com os interesses das sociedades cooperativas e de seus
integrantes.
Tais objetivos estão alinhados com os objetivos do SESCOOP/PE, os quais estão dispostos
em seu Regimento Interno registrado no dia 31 de agosto de 1999.
1.3 Descrição sucinta dos setores da economia local ou nacional abrangidos pela
atuação da entidade no exercício
O SESCOOP atua em um ambiente de elevada complexidade, pois busca apoiar de modo
efetivo cooperativas de 11 (onze) diferentes ramos econômicos (da agricultura aos serviços,
passando pelo comércio e pela indústria), com portes distintos (das grandes às pequenas) e
distribuídas espacialmente por todo o País (nos 26 estados e no Distrito Federal). A seguir, uma
síntese descritiva de cada um dos ramos:
12
1. Agropecuário: composto por cooperativas de produtores rurais ou agropastoris e de
pesca, cujos meios de produção pertençam ao associado. Caracterizam-se pelos
serviços prestados aos associados, como recebimento ou comercialização da produção
conjunta, armazenamento e industrialização.
2. Consumo: constituído por cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de
consumo para seus associados. É o ramo mais antigo no Brasil e no mundo.
3. Crédito: cooperativas destinadas a promover a poupança e financiar necessidades ou
empreendimentos de seus cooperados. Atuam no crédito rural e urbano.
4. Educacional: cooperativas de profissionais em educação, de alunos, de pais de alunos,
de empreendedores educacionais e de atividades afins. O papel da cooperativa de
ensino é ser mantenedora da escola.
5. Habitacional: compõe-se de cooperativas destinadas à construção, manutenção e
administração de conjuntos habitacionais para seu quadro social.
6. Infraestrutura: atende direta e prioritariamente o próprio quadro social com serviços
de infraestrutura. As cooperativas de eletrificação rural, que são a maioria deste ramo,
aos poucos estão deixando de serem meros repassadores de energia, para se tornarem
geradoras de energia.
7. Mineral: constituído por cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar,
industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais.
8. Produção: compõe-se por cooperativas dedicadas à produção de um ou mais tipos de
bens e produtos, quando detenham os meios de produção.
9. Saúde: constituído por cooperativas que se dedicam à preservação e promoção da
saúde humana em seus variados aspectos.
10. Trabalho: engloba todas as cooperativas constituídas por categorias profissionais
(professores, engenheiros, jornalistas e outros), cujo objetivo é proporcionar fontes de
ocupação estáveis e apropriadas aos seus associados, através da prestação de serviços
a terceiros.
11. Transporte: composto pelas cooperativas que atuam no transporte de cargas e/ou
passageiros.
1.4 Organograma Funcional
Em 2013 foi concluído o projeto gestão por competência com a FGV, o qual deu origem a
uma nova estrutura organizacional, bem como ao Manual Técnico do Plano de Cargos, Carreiras e
Salários da Unidade Estadual do Sescoop / PE, devidamente aprovado pelo Conselho Estadual em
11 de junho de 2013. A partir da referida data a unidade iniciou a sua implantação, inclusive com a
contratação de gerentes e abertura de processo seletivo para analistas do cooperativismo.
Em conformidade com o Plano Estratégico 2011-2013, a estrutura organizacional da
Unidade, contemplou o detalhamento do sistema de responsabilidade, através da
departamentalização funcional, devidamente retratado no organograma a seguir (Figura 1). Não
obstante o sistema de autoridade, com um pequeno quantitativo de níveis hierárquico, remete a
uma organização com menor amplitude de poder, com impactos positivos no sistema de
comunicação e de sistema de decisão, facilitando a consecução da missão institucional.
13
Figura 01: Organograma funcional do Sescoop/PE
O Conselho de Administração, segundo art. 12 do Regimento Interno, é o órgão máximo da
administração do SESCOOP/PE, sendo composto por 05 (cinco) Conselheiros e seus respectivos
suplentes, assim constituído:
I.
Presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado
de Pernambuco - OCB/PE, na condição de Presidente nato do SESCOOP/PE;
II.
02 (dois) representantes de cooperativas contribuintes do SESCOOP/PE;
III.
01 (um) representante dos trabalhadores, com vínculo empregatício em
sociedade cooperativa contribuinte do SESCOOP/PE;
IV.
01 (um) representante indicado pelo Conselho do SESCOOP Nacional.
O Conselho de Administração, de acordo com o art. 13, do Regimento Interno, compete
difundir e implementar as políticas, diretrizes, programas, projetos e normativos, com observância
das deliberações e decisões do Conselho Nacional, contribuindo para que as atribuições e os
objetivos do SESCOOP/PE sejam alcançados em sua área de atuação. Cabe ao Conselho de
Administração as seguintes atribuições:
I.
Fixar a política de atuação e estabelecer as normas operacionais do
SESCOOP/PE, bem como estabelecer as diretrizes gerais a serem adotadas;
14
II.
Aprovar os planos anuais e plurianuais de trabalho, os orçamentos e as
reformulações que se fizerem necessárias, encaminhando-os à Unidade
Nacional do SESCOOP para consolidação;
III.
Aprovar os balanços, as demonstrações financeiras, o parecer do Conselho
Fiscal e o relatório anual das atividades e encaminhá-los ao Conselho
Nacional do SESCOOP para aprovação;
IV.
Aprovar o plano de cargos, salários e benefícios, o quadro de pessoal e a
tabela de remuneração correspondente à contratação dos empregados do
quadro efetivo do SESCOOP/PE;
V.
Decidir, com base em parecer interno, a aquisição, alienação, cessão ou
gravame de bens imóveis;
VI.
Autorizar a assinatura de convênios, contratos e ajustes ou outros
instrumentos jurídicos, exigindo-se para a assinatura de convênios
internacionais a autorização do Conselho Nacional.
VII.
Fixar outras competências ao Presidente do Conselho de Administração, além
das estabelecidas no artigo 22 deste Regimento Interno;
VIII.
Aplicar penalidade disciplinar a seus membros, inclusive de suspensão ou de
cassação do mandato, conforme a natureza, repercussão e gravidade da falta
cometida;
IX.
Estabelecer o valor da cédula de presença e da diária ou ajuda de custo,
quando for o caso, para os membros do conselho administrativo e do
Conselho Fiscal;
X.
Fixar a verba de representação do Presidente do Conselho de Administração;
XI.
XII.
Estabelecer limite máximo de remuneração do Superintendente;
Aprovar o Regimento Interno e suas alterações, no qual deverá constar a
estrutura organizacional e as principais funções, fazendo observar, no que
couber, o Regimento Interno do SESCOOP Nacional;
XIII.
Solucionar casos omissos no Regimento Interno do SESCOOP-PE
XIV.
Fazer cumprir as normas de licitação aprovadas pelo Conselho Nacional do
SESCOOP e disciplinar as contratações de obras, serviços, compras,
alienações e as situações de sua dispensa ou inexigibilidade;
XV.
Fazer cumprir as demais normas e resoluções aprovadas pelo Conselho
Nacional do SESCOOP;
XVI.
Estabelecer outras competências ao Superintendente, além das enumeradas
no artigo 23, deste Regimento, e as atribuições dos demais órgãos da
entidade;
15
XVII.
Atuar de forma conjunta com o Sistema OCB, com órgãos públicos e com
entidades privadas com vistas ao cumprimento das deliberações do Conselho
Nacional.
Ao Conselho Fiscal, segundo o art. 15 do Regimento Interno, compete:
I.
Acompanhar e fiscalizar a execução financeira, orçamentária e os atos de
gestão;
II.
Examinar e emitir pareceres sobre o programa de trabalho, sobre as
propostas de orçamento anuais e plurianuais, o balanço geral e demais
demonstrações financeiras;
III.
Solicitar ao Conselho de Administração a contratação de assessoria de
auditores ou peritos, sempre que tais serviços forem considerados
indispensáveis ao bom desempenho de suas funções;
IV.
Elaborar o seu Regimento Interno, compatível com o Regimento Interno do
Conselho Fiscal da Unidade Nacional do SESCOOP, no que for aplicável;
V.
Indicar, entre seus pares, um Presidente e um secretário para coordenar e
relatar as atividades;
VI.
Dar conhecimento dos seus relatórios à Diretoria Executiva e, se for o caso,
ao Conselho de Administração do SESCOOP/PE.
A Diretoria Executiva, segundo o art. 18 do Regimento Interno, consiste no órgão gestor e
de administração central do SESCOOP/PE, cabendo cumprir as diretrizes estabelecidas pelo
Conselho de Administração. A Diretoria Executiva é composta pelo Presidente do Conselho de
Administração, como seu Presidente, e pelo Superintendente. Segundo o art. 19 do Regimento
Interno, a Diretoria Executiva será dirigida, coordenada e supervisionada pelo Presidente do
Conselho de Administração, cabendo o exercício ao Superintendente, o qual é indicado pelo
Presidente, ocorrendo sua nomeação após aprovação do Conselho de Administração.
Ao Presidente da Diretoria Executiva cabe, entre outras atribuições, executar a política de
atuação do SESCOOP PERNAMBUCO emanada do Conselho Estadual e do Conselho Nacional do
SESCOOP, respondendo perante o Tribunal de Contas da União pelos atos da sua gestão. Ao
superintendente cabe entre outras: organizar o cadastro, o monitoramento, o controle, a consultoria,
a auditoria e a supervisão em cooperativas.
Assim, ao Presidente, segundo art. 22 do Regimento Interno, cabem as seguintes atribuições:
I.
II.
III.
Executar a política de atuação do SESCOOP/PE, emanada do Conselho de
Administração e do Conselho Nacional do SESCOOP, respondendo perante o
Tribunal de Contas da União pelos atos de sua gestão;
Representar o SESCOOP/PE em juízo ou fora dele e constituir procuradores;
Convocar e presidir as reuniões do Conselho de Administração;
16
IV.
Assinar convênios, contratos, ajustes e outros instrumentos jurídicos;
V.
Assinar os cheques e os documentos para abertura e movimentação de contas
bancárias em conjunto com o Superintendente ou com funcionário especialmente
designado, por intermédio de instrumento de procuração que estabeleça os limites
dos poderes conferidos e a vigência da procuração, cujo período não deverá
exceder o mandato em exercício;
VI.
Indicar e nomear o Superintendente e estabelecer sua remuneração, mediante
aprovação do Conselho de Administração;
VII.
Fazer cumprir as normas de licitações aprovadas pelo Conselho Nacional do
SESCOOP que disciplinam as contratações de obras e serviços, compras,
alienações e as situações, de sua dispensa ou inexigibilidade;
VIII.
Dar posse aos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, formalmente
indicados pela diretoria da OCB/PE, fazendo registro do ato na ata de reunião;
IX.
Nomear os assessores e gerentes e coordenadores dos órgãos internos da
administração, por proposta do Superintendente;
X.
Fixar outras competências e atribuições ao Superintendente, além das
estabelecidas no art. 23 deste regimento;
XI.
Avocar à sua análise de julgamento ou decisão quaisquer questões em assuntos
que não sejam de competência do Conselho de Administração, ou que não tenham
sido avocados;
XII.
Editar e promover o cumprimento das portarias, resoluções, bem como outras
normas internas e deliberações do Conselho de Administração, e aprovar
regulamentos internos e suas alterações, definindo atribuições, organizações e
competências dos setores administrativos e operacionais, observando as normas e
deliberações expedidas pelo Conselho Nacional do SESCOOP;
XIII.
Desempenhar outras atribuições que lhe forem confiadas pelo Conselho de
Administração;
XIV.
Apresentar ao Conselho de Administração o relatório anual de atividades e a
prestação de contas do SESCOOP/PE para aprovação e publicação;
XV.
Propor ao Conselho de Administração políticas organizacionais, a criação,
extinção de quadro de carreiras, bem como a fixação dos vencimentos do pessoal
da unidade estadual;
XVI.
Autorizar a contratação de empresas prestadoras de serviço;
XVII.
Coordenar, orientar, acompanhar e controlar a Superintendência, fazendo cumprir
as políticas e objetivos fixados pelo Plano de Gestão e pelas deliberações do
Conselho de Administração;
XVIII.
Determinar as atribuições dos gestores do SESCOOP/PE não previstas no
Regimento, “ad referendum” do Conselho de Administração, submetendo-as à
apreciação deste órgão no prazo de até 60 (sessenta) dias;
XIX.
Manter permanentemente coordenação entre a Diretoria Executiva e o Conselho
de Administração;
XX.
“Nomear as Comissões e seus componentes nos processos de sindicância no
âmbito da Unidade Estadual”.
17
Ao Superintendente, de acordo com o art. 23 do Regimento Interno, compete as seguintes
atribuições:
I.
Organizar o cadastro, o monitoramento, o controle, a consultoria, a auditoria e a
supervisão em cooperativas;
II.
Exercer a coordenação, a supervisão e a fiscalização da execução dos programas e
dos projetos de formação profissional, de gestão cooperativista e de promoção
social no Estado;
III.
Articular-se com órgãos e entidades públicas e privadas estabelecendo instrumentos
de cooperação;
IV.
Encaminhar ao Conselho de Administração relatórios trimestrais e anuais, com base
no plano de trabalho;
V.
Dirigir, ordenar e controlar as atividades técnicas e administrativas, praticando
atos pertinentes a sua gestão;
VI.
Assinar, juntamente com o Presidente ou com funcionário especialmente designado,
mediante instrumento particular de procuração, com destaque para poderes e
alçados os prazos, os cheques e documentos de abertura e movimentação de contas
bancárias;
VII.
Cumprir e fazer cumprir as normas emanadas da Diretoria Executiva, do Conselho
de Administração e do seu Presidente;
VIII.
Praticar os atos normais de gestão, coordenação e controle operacional e
administrativo do SESCOOP/PE, por meio de expedição de ordem de serviço;
IX.
Encaminhar ao Conselho de Administração, por intermédio do Presidente,
propostas de plano de trabalho, os planos anuais e plurianuais, o planejamento
estratégico contendo os objetivos, ações, períodos de execução, os balanços e
demais demonstrações financeiras, o parecer do Conselho Fiscal e o relatório anual
de atividades, cujas peças deverão ser apreciadas e aprovadas até o final do
primeiro trimestre do ano, subsequente a prestação de contas, ou conforme
determina a lei;
X.
Secretariar as reuniões do Conselho de Administração;
XI.
Elaborar e submeter ao Presidente do Conselho de Administração os projetos de
atos e normas cuja decisão não seja de sua competência;
XII.
Expedir instruções de serviços visando o cumprimento eficiente dos objetivos do
SESCOOP/PE e das normas editadas no Conselho de Administração;
XIII.
Difundir metodologias para a formação profissional e para a promoção social dos
empregados e cooperados nas sociedades cooperativas;
XIV.
Analisar, propor e implantar ajustes de forma e conteúdo operacional, adequando
os meios aos fins, maximizando os rendimentos da instituição em benefícios do
usuário;
XV.
Encaminhar ao Presidente para deliberação do Conselho de Administração o
organograma funcional e o plano de cargos e salários e de benefícios;
XVI.
Orientar, coordenar, definir e controlar os serviços de consultoria, assessoria e
auditoria contratados, os estudos, a documentação e os processos legais de interesse
do SESCOOP/PE;
18
XVII.
Responsabilizar-se pela elaboração da agenda do Conselho de Administração, sob a
coordenação do Presidente;
XVIII.
Manter o relacionamento com o sistema OCB, com órgãos públicos e entidades
privadas, com vistas ao cumprimento das deliberações do Conselho de
Administração;
XIX.
Encaminhar à Presidência da Unidade Estadual do SESCOOP proposta contendo as
funções e atribuições das áreas da estrutura organizacional do SESCOOP/PE;
XX.
Autorizar a requisição de produtos e serviços.
Além destes, está descrito no Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações as seguintes
atividades diárias e ocasionais:
I.
Acompanha e se informa diariamente sobre a manutenção predial, ocorrência na
vigilância, para tomar providências e encaminhamentos diversos”.
II.
Acompanha a execução dos projetos SESCOOP – capacitação, monitoramento das
cooperativas, promoção social, divulgação do cooperativismo.
III.
Elabora as propostas financeiras para negociação com terceiros com base nos itens
contidos nos projetos - meta, justificativa, recursos, relatório.
IV.
Assessora as reuniões do conselho fornecendo dados da execução orçamentária /
financeira da proposta de trabalho anual do SESCOOP / PE e seu respectivo
orçamento.
V.
Realiza a prestação de contas trimestrais e anuais, seguindo as normas da Unidade
Nacional do SESCOOP e anual, normas do TCU.
VI.
Representa institucionalmente o SESCOOP, em eventos como congressos,
seminários, reuniões técnicas, grupos de trabalho sobre cooperativismo e
aprendizagem/ qualificação profissional;
VII.
Atende auditoria da Controladoria Geral da União, fornecendo dados, informações
da gestão, e encaminhando providências para soluções orientadas;
VIII.
Realiza trabalhos de instrutória e moderação em eventos de capacitação
(eventualmente);
IX.
Acompanha contratos de fornecedores, analisando coerência dos relatórios
apresentados com os serviços contratados, para emissão de pareceres conclusivos e
recomendações futuras; (eventualmente);
X.
Acompanha contratação e desligamento de membros na equipe, identificando
necessidades em função dos projetos e realizando avaliação sistemática dos
resultados;
XI.
Elabora propostas, negocia com financiador e conselho, fornecedor, e encaminha
para a coordenação de capacitação;
XII.
Acompanha a edição jornal impresso e eletrônico, conferindo ortograficamente
textos e alterações de dados e informações a serem publicadas.
XIII.
Corrigem os planos de eventos de todos os cursos realizados, ortografia de folder,
redige a metodologia dos cursos e o histórico discriminativo dos serviços a serem
contratados, como perfil do profissional, valor da hora aula, período, volume de
carga horária, parâmetros para contratação, dispensa, módulo, etc.; justificativas
para alterações dos planos de trabalho.
19
XIV.
Confere pagamentos de serviços e compras em geral, checando as certidões e os
documentos fiscais. Realiza RELEESE de pontos levantados nos relatórios de
auditorias, distribuindo as recomendações a quem de direito, para serem cumpridas.
XV.
Promove reunião com foco participativo com a equipe técnica. SESCOOP / OCD,
visando melhoria do clima organizacional e resultados dos projetos.
XVI.
Elabora projetos com base nas demandas levantadas nas cooperativas, por meio dos
relatórios dos eventos, de visitas técnicas realizadas, depoimentos de diretores e
instrutores, e atendendo as resoluções 30 e 55 do SESCOOP Nacional.
XVII.
Promove eventos sociais informais para funcionários SESCOOP – almoços
comemorativos, confraternizações de fim de ano, passeios, etc.
XVIII.
Participa de grupos técnicos de apoio a gestão de cooperativas em nível nacional.
20
Quadro 1 - Detalhamento do Organograma Funcional do Sescoop PE
Área
Competências
Atribuições
Macroprocessos
Produtos
Conselho Administrativo
Estruturar o processo de governança da
unidade, efetuando gerenciamento das ações
realizadas pela diretoria executiva da
unidade;
Visão
Sistêmica;
Comprometimento; Planejamento, Senso de
Oportunidade; Tomada de Decisão, Visão
Estratégica.
Estabelecer
políticas,
diretrizes,
programas, projetos e normativos,
com observância da governança, das
deliberações e decisões do Conselho
Nacional, contribuindo para que as
atribuições e os objetivos do
SESCOOP PE sejam alcançados em
sua área de atuação.
Governança,
Gestão
de
Desenvolvimento
de
Cooperativas,
Gestão
de
Pessoas, Gestão Financeira e
Contábil,
Suporte
de
Infraestrutura e Logística,
Gestão da Tecnologia da
Informação e Comunicação.
Análise
do
ambiente.
Diagnóstico
das
Cooperativas. Diretrizes de
Governança; Avaliação de
Desempenho do SESCOOP
Estadual.
Conselho Fiscal
Refletir e atuar criticamente nas ações gerais
da unidade, considerando os diversos
cenários
e
tendências,
efetuando
monitoramento das ações realizadas pelos
dirigentes e gestores da unidade; Visão
Sistêmica;
Comprometimento;
Planejamento, Senso de Oportunidade;
Tomada de Decisão, Visão Estratégica
Acompanhar e fiscalizar a execução
físico-financeira, orçamentária, bem
como os atos de gestão do SESCOOP
PE.
Governança,
Gestão
de
Desenvolvimento
de
Cooperativas,
Gestão
de
Pessoas, Gestão Financeira e
Contábil,
Suporte
de
Infraestrutura e Logística,
Informação e Comunicação.
Avaliação de Desempenho
do SESCOOP Estadual.
Diretoria Executiva
Geração e Disseminação de Conhecimentos;
Visão Sistêmica; Comprometimento; Foco
em Resultados para as Cooperativas;
Capacidade de Realização; Conhecimento
de
Normas
Internas;
Controle,
Acompanhamento e Realização; Foco no
Cliente Interno e ou Externo; Gestão de
Pessoas;
Planejamento,
Senso
de
Estratégica.
Gerenciar e administrar o SESCOOP
PE,
segundo
as
diretrizes
estabelecidas
pelo
Conselho
Administrativo, visando garantir o
alcance dos resultados definidos no
planejamento estratégico da unidade.
Planejamento Estratégico e
Orçamentário; Manutenção e
Acompanhamento
do
Planejamento
Estratégico;
Atendimento às demandas das
Auditorias
e
Conselhos;
Avaliação de Desempenho dos
processos da Governança e da
unidade estadual, em conjunto
com as Gerências.
Análise
do
ambiente.
Diagnóstico
das
Cooperativas. Planejamento
Estratégico da Unidade
Conhecimento de Gestão e Técnico –
Funcionais; Administração do Tempo;,
de
Normas
Internas;
Controle,
Gerenciar as equipes da unidade,
acompanhar, controlar e decidir sobre
os processos, projetos e ações de
trabalho da área operacional, de
capacitação,
monitoramento
e
promoção social, visando garantir o
Planejamento Estratégico e
Orçamentário; Manutenção e
Acompanhamento
do
Planejamento
Estratégico;
Auditorias
e
Conselhos;
Avaliação de Desempenho dos
processos da Governança e da
Análise
do
ambiente.
Diagnóstico
das
Cooperativas.
Estudos
Técnicos
Agregadores.
Planejamento Gerencial da
Unidade.
Superintendência
21
Pessoas;
Planejamento,
Senso
de
Estratégica.
unidade estadual, em conjunto
com as Gerências.
Gerência de Operações
de
Normas
Internas;
Controle,
Pessoas;
Planejamento,
Senso
de
Estratégica.
Gerenciar as equipes administrativas,
trabalho de sua área operacional,
visando garantir o alcance dos
resultados definidos no planejamento
estratégico da unidade.
Gestão Financeira e Contábil;
Informação e Comunicação;
Suporte de Infraestrutura e
Logística; Gestão de Pessoas;
Suporte
aos
seguintes
processos da governança;
Auditorias
e
Conselhos;
Prestação
de
Contas
Institucional; Avaliação de
Desempenho da Governança e
da unidade estadual, em
conjunto com a Diretoria
Executiva.
Análise
do
ambiente.
Estudos
Técnicos
Agregadores. Planejamento
Operacional da Unidade
(Pessoas,
Tecnologia;
Financeira
e
Contábil;
Infraestrutura).
Gerência
Desenvolvimento
Cooperativas
de
Normas
Internas;
Controle,
Pessoas;
Planejamento,
Senso
de
Estratégica.
Gerenciar as equipes de capacitação,
monitoramento e promoção social,
trabalho de área de desenvolvimento
de cooperativas, visando garantir o
Gestão do Desenvolvimento
Cooperativista; Gestão da
Formação Profissional; Gestão
da Promoção Social; Gestão
do Monitoramento; Avaliação
de Desempenho dos processos
de Governança e da unidade
estadual, em conjunto com a
Diretoria Executiva.
Análise
do
ambiente.
Estudos
Técnicos
Agregadores. Diagnóstico
das
Cooperativas
Planejamento Operacional
Unidade (Desenvolvimento
Cooperativo;
Monitoramento
Cooperativo;
Formação
Profissional).
de
de
22
1.4.1 Macroprocessos
A estrutura organizacional, visualizada através do organograma apresentado anteriormente,
apresenta um conjunto de macroprocessos, finalísticos e de apoio, que possibilita o cumprimento da
missão e visão institucional, além de possibilitar avaliação de gestão por competência.
Os macroprocessos foram analisados e estruturados através de consultoria especializada,
realizada pela Fundação Getúlio Vargas, tendo sua implantação iniciado a partir de junho 2013. Os
descritos em legendas da cor verde compreendem os macroprocessos existentes, enquanto aqueles
representados pela legenda vermelha são aqueles em fase de desenvolvimento.
Figura 1 – Macroprocesso Geral do Sescoop/PE
23
Figura 2 – Macroprocesso de Governança
Figura 3 – Macroprocesso de Desenvolvimento Cooperativista
Figura 4 – Macroprocesso de Gestão de Monitoramento das Cooperativas
24
Figura 5 – Macroprocesso de Gestão da Formação Profissional
Figura 6 – Macroprocesso de Gestão da Promoção Social
Figura 7 – Macroprocesso de Gestão de Pessoas
25
Figura 8 – Macroprocesso de Gestão Financeira e Contábil.
Figura 9 – Macroprocesso de Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação.
Figura 10 – Macroprocesso de Suporte de Infraestrutura e Logística.
26
Capítulo 2 – Planejamento e Resultados Alcançados
2.1 Planejamento do Sescoop
O Plano Estratégico do Sescoop, aprovado em agosto de 2010, com horizonte 2010-2013,
teve o desafio maior de impulsionar a sua atuação em prol do desenvolvimento das cooperativas
brasileiras, dando maior visibilidade aos resultados gerados em favor do público-alvo, tanto em
Pernambuco e Brasil.
Isto porque o cooperativismo é um movimento voltado para formas associativas e
democráticas de organização da produção, do trabalho e do consumo, com foco no atendimento às
necessidades comuns dos seus associados e não apenas no lucro, no que se diferencia dos demais
empreendimentos.
A importância do cooperativismo pode ser avaliada em razão de recente estudo da ACI
(Aliança Cooperativa Internacional), que apontou que as cooperativas somam aproximadamente 1
bilhão de membros, em 90 países do mundo, o que equivale a 1/7 da população mundial. No Brasil,
estima-se em 30 milhões o número de pessoas envolvidas com o cooperativismo.
Embora sejam sociedades sem fins lucrativos, as cooperativas atuam numa economia de
mercado e em concorrência com empresas essencialmente privadas. Apesar das diferenças na
propriedade do capital, na destinação dos resultados, e na relação com as comunidades, as
cooperativas agem em um ambiente competitivo, em que predominam o mercado e as empresas
capitalistas e, portanto, devem estar bem preparadas. Diante disso, o sistema cooperativista deparase com o desafio de atender às demandas sociais de seus cooperados e de seu entorno e, ao mesmo
tempo, desenvolver-se em conformidade com um mercado altamente competitivo.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP), criado em 1998, faz
parte do denominado “Sistema S” e tem como objetivo integrar o Sistema Cooperativista Nacional,
bem como auxiliá-lo a vencer seus desafios. Cabe ao SESCOOP organizar, administrar e executar:
 O ensino de formação profissional cooperativista para cooperados, empregados de
cooperativas e familiares;
 A promoção social de cooperados, empregados de cooperativas e familiares; e
 O monitoramento das cooperativas em todo o território nacional.
Nesse sentido, as ações do Sescoop para o fortalecimento das cooperativas englobam
capacitação, valorização e melhor aproveitamento dos cooperados e empregados. Assim, a entidade
busca patamares mais elevados de inovação e excelência, favorecendo a competitividade dos
produtos e serviços desses empreendimentos.
No cumprimento da sua missão, os desafios encontrados pelas entidades cooperativistas em
seus ambientes de atuação são:
 Doutrina e Princípios: realizar ações no sentido de tornar a doutrina e princípios do
cooperativismo conhecidos e praticados;
 Legislação: atuar em parceria com entidades, principalmente a Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB), buscando tornar a legislação, sua interpretação e
aplicação pelos órgãos julgadores e fiscalizadores, adequadas aos preceitos
cooperativistas;
27
 Cultura da cooperação: buscar sensibilizar a sociedade para a importância da cultura da
cooperação, como forma de propiciar desenvolvimento econômico e social;
 Cooperativas: propiciar condições para a implantação de governança e gestão
profissionalizadas das cooperativas, possibilitando atuação em ambientes competitivos,
por intermédio da capacitação dos dirigentes, cooperados e empregados, visando,
portanto, a sustentabilidade dos empreendimentos cooperativos.
 Resultados: realizar ações de monitoramento do desempenho das cooperativas, propondo
as medidas adequadas à obtenção de resultados econômicos e sociais positivos, cuidando,
em parceria com a OCB, da transparência e divulgação dos resultados do sistema
cooperativista.
 Imagem: atuar, em parceria com a OCB, no sentido de divulgar, zelar e fortalecer a
imagem do cooperativismo junto à sociedade.
Por ser um plano corporativo, as macroestratégias nele definidas orientam a realização de
esforço conjunto entre as unidades estaduais e nacional para a concretização de resultados. Os
principais fundamentos do referido plano corporativo encontram-se descritos a seguir.
MISSÃO E VISÃO
A função e a razão de ser do Sescoop estão contempladas em sua missão: "Promover o
desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação
profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas, respeitando sua
diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos
cooperados, empregados e familiares”.
A visão de futuro descreve a situação desejada para o Sescoop, no horizonte do plano (2020)
e configura-se como a síntese dos desejos e das aspirações quanto ao novo perfil institucional da
organização. Deve ser conquistada por meio de esforços coordenados de todos que trabalham e
fazem a instituição. A visão de futuro do Sescoop é:
“Ser reconhecido por sua excelência em formação profissional cooperativista, como
promotor da sustentabilidade e da autogestão das cooperativas e como indutor da qualidade de
vida e bem-estar social de cooperados, empregados e familiares”.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS FINALÍSTICOS
Os objetivos estratégicos do Sescoop revelam as principais escolhas da instituição para o
período do plano e são orientados para o alcance da Visão de Futuro e cumprimento da missão
organizacional.
Neste Plano Estratégico, o Sescoop definiu treze objetivos estratégicos, sendo oito
finalísticos e cinco de Administração e de Apoio.
Objetivo Estratégico 1 – Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os
princípios e os valores do cooperativismo em todo o Brasil.
A população, muitas vezes, não sabe distinguir o cooperativismo dos demais tipos
societários, o que acaba retirando vantagens e igualando as cooperativas às demais formas de
produção, notadamente às empresas.
Assim, faz-se necessária a difusão da doutrina, dos princípios e dos valores do
cooperativismo em todo o Brasil como elementos integradores de uma organização social
28
competitiva, mas que produz frutos sociais aos seus associados e demais atores relacionados. Essa
difusão contribuirá significativamente pata o desenvolvimento sustentável do cooperativismo.
Objetivo Estratégico 2 – Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão
cooperativista, alinhada às suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade.
Em um ambiente cada vez maior competitivo, a eficiência da gestão é instrumento central
para a sustentabilidade das organizações. A formação em gestão cooperativista se volta para a
preparação em governança e em gestão profissional das cooperativas além de formação de
lideranças cooperativistas. Difere das abordagens empresariais à medida que se alinha à doutrina,
aos princípios e valores do cooperativismo.
Objetivo Estratégico 3 – Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas
das cooperativas na formação profissional.
Além da formação em gestão cooperativista, as cooperativas necessitam de cooperados e
empregados em outras áreas administrativas e em suas áreas de atuação específicas.
Tendo em vista a grande diversidade de ramos de negócio no sistema cooperativista,
dispersos em todo o País, não é possível nem adequado que o Sescoop desenvolva programas de
formação profissional para todas as necessidades de todas as cooperativas. O Sescoop focará seus
esforços na identificação das diversas demandas, formação de parcerias e viabilização de soluções
de formação profissional para as cooperativas.
Objetivo Estratégico 4 – Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas
cooperativas.
Um dos princípios do cooperativismo é a gestão democrática. Como a cooperativa é uma
entidade que agrega no mínimo 20 associados, tendo cada um o mesmo poder de voto nas decisões
estratégicas, uma boa governança é fundamental para sua sustentabilidade e seu crescimento. Além
disso, organizações com modelos mais complexos de governança tendem a refletir essa
complexidade também em sua gestão.
O Sescoop irá contribuir para a governança e a gestão das cooperativas, por meio da
disseminação de conhecimento sobre o tema, da identificação, disseminação e incentivo à adoção
de boas práticas, tudo atrelado à doutrina, aos princípios e aos valores do cooperativismo.
Objetivo Estratégico 5 – Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade
das cooperativas.
As cooperativas precisam desenvolver sua governança e suas competências técnicas, além
de incorporar métodos, instrumentos e boas práticas de gestão. Devem se pautar em metas de
desempenho e resultados.
Como forma de aumentar as chances de sucesso, é importante que as cooperativas contem
com mecanismos de monitoramento externo que as auxiliem na identificação de pontos de
melhoria, oportunidades e boas práticas em gestão e governança.
Sendo assim, o Sescoop atua no monitoramento das cooperativas analisando seus
desempenhos e contribuindo de maneira pró-ativa para a minimização de riscos, a
profissionalização da gestão e a sustentabilidade das cooperativas.
Objetivo Estratégico 6 – Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho.
As cooperativas precisam adotar práticas que promovam a segurança no trabalho
cooperativista para reduzir os riscos de acidentes. As cooperativas que adotam estas práticas no
trabalho além de cumprir a legislação, reduzem gastos com acidentes e assistência à saúde,
melhoram a relação com empregados e fortalecem a imagem perante o público.
29
Nesse âmbito, o Sescoop se propõe a desenvolver programas e competências para a
disseminação de informações e conceitos de segurança no trabalho e para apoio e incentivos à
prevenção de acidentes e à melhoria das condições de trabalho.
Objetivo Estratégico 7 – Promover um estilo de vida saudável entre cooperados,
empregados e familiares.
A atuação do Sescoop se dará por meio da articulação de parcerias e do desenvolvimento de
programas orientados para apoiar as cooperativas em ações que favoreçam um estilo de vida
saudável e possibilitem o alcance da melhoria da qualidade de vida dos empregados de
cooperativas, associados e seus familiares.
Objetivo Estratégico 8 – Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na
gestão das cooperativas brasileiras.
O Sescoop atuará com foco não só na melhoria do desempenho interno das cooperativas,
mas também na adoção por estas de conceitos e boas práticas de responsabilidade socioambiental.
Essa atuação é convergente com o princípio cooperativista do interesse pela comunidade, que
orienta o trabalho das cooperativas também para o desenvolvimento sustentado de suas
comunidades, por meio de políticas aprovadas pelos membros.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DE ADMINISTRAÇÃO E APOIO
Objetivo Estratégico 9 – Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à
estratégia do Sescoop.
O Sescoop possui um quadro de funcionários qualificado. No entanto, para que os objetivos
finalísticos estabelecidos sejam alcançados, faz-se necessário o desenvolvimento de competências
aderentes aos novos desafios propostos. A ampliação das competências deverá ser viabilizada
também pela ampliação quantitativa das redes de colaboradores, internos e externos, visando ao
aumento da capacidade de realização orientada para resultados para o público-alvo.
Objetivo Estratégico 10 – Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no
Sescoop.
O aumento da eficiência, da inovação e da capacidade de gerar resultados abrange uma
gestão do conhecimento. Gerir conhecimento requer processos bem definidos e eficazes de
identificação, seleção, armazenamento e disponibilização de dados, informações e boas práticas.
Essas práticas são ainda mais necessárias em organizações com elevado grau de descentralização
das ações e atuação distribuída por regiões e setores com elevada heterogeneidade.
Objetivo Estratégico 11 – Gerar sinergias e integração do Sistema Sescoop.
Um sistema não é de fato um sistema se suas partes seguem em direções distintas e de
maneira descoordenada. Por isso, as diversas unidades e áreas do Sescoop devem atuar, de maneira
integrada e alinhada em seus objetivos e ações, propiciando sinergia no Sistema Sescoop.
Mantendo a autonomia das partes, trata-se de garantir a integração no sentido estratégico e o
alinhamento de grandes iniciativas e das estratégias de comunicação, para dentro e para fora do
Sistema.
Objetivo Estratégico 12 – Assegurar adequada utilização da tecnologia de informação e
comunicação.
O fluxo crescente de informações e a velocidade cada vez maior dos processos de tomada de
decisão ampliaram radicalmente a relevância das tecnologias de informação e comunicação. A
30
tecnologia de informação e comunicação passou a ser elemento estratégico para o bom desempenho
de qualquer organização nos dias atuais. Ela deve ser orientada para o alinhamento e integração do
Sistema, assim como para o melhor atendimento do público-alvo.
Objetivo Estratégico 13 – Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e
na comunicação dos resultados.
31
Figura 2 - Árvore Estratégica do SESCOOP 2010-2013
Missão do SESCOOP
Visão de Futuro 2020
Promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável,
por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento das
cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e
melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares
Ser reconhecido por sua excelência em formação profissional cooperativista, como
promotor da sustentabilidade e da autogestão das cooperativas e como indutor da
qualidade de vida e bem-estar social de cooperados, empregados e familiares




COOPERATIVAS
Gestão profissionalizada
Envolvimento maior dos cooperados com suas
cooperativas
Sensibilização para a responsabilidade socioambiental
Ambiente propício à cooperação
Padrões de qualidade em gestão e governança
cooperativistas
OBJETIVO 1
Promover a
cultura da
cooperação e
disseminar a
doutrina, os
princípios e os
valores do
cooperativismo
em todo o Brasil
Intensificar o
desenvolvimento de
competências
alinhadas à
estratégia do
SESCOOP



Educação cooperativista e em
gestão cooperativa
Desenvolvimento de
lideranças cooperativistas
Transparência da gestão
Ampliar o acesso das cooperativas à
formação em gestão cooperativista,
alinhada as suas reais necessidades,
com foco na eficiência e na
competitividade
OBJETIVO 3
Contribuir para viabilizar soluções
para as principais demandas das
cooperativas na formação
profissional
Desenvolver e
implementar a
gestão do
conhecimento no
SESCOOP


Profissionalização e Sustentabilidade
OBJETIVO 2
OBJETIVO 10

OBJETIVO 11
Gerar sinergias e
integração do
Sistema SESCOOP
Formação profissional de qualidade
Conhecimento da cultura da
cooperação e exercício do
empreendedorismo
Melhores condições de saúde e
segurança no trabalho
Transparência da gestão
FAMÍLIAS

Conhecimento da
cultura da
cooperação e
exercício do
empreendedorismo
Qualidade de Vida
OBJETIVO 4
Promover a adoção
de boas práticas de
governança e gestão
nas cooperativas
OBJETIVO 5
Monitorar
desempenhos e
resultados com foco
na sustentabilidade
das cooperativas
OBJETIVO 12
Assegurar adequada utilização
da tecnologia de informação e
comunicação
OBJETIVO 6
Incentivar as cooperativas na promoção
da segurança no trabalho
OBJETIVO 7
Promover um estilo de vida saudável
entre cooperados, empregados e
familiares
OBJETIVO 8
Intensificar a adoção da responsabilidade
socioambiental na gestão das
cooperativas brasileiras
OBJETIVO 13
Assegurar qualidade e transparência
na divulgação das ações e na
comunicação dos resultados
Objetivos Estratégicos
de Administração e
Apoio
OBJETIVO 9
EMPREGADOS DAS COOPERATIVAS

Objetivos Estratégicos Finalísticos
Cultura da
Cooperação
COOPERADOS
Proposta de Valor

32
Por seu turno, o Plano Estratégico do Sescoop PE está inserido no contexto de um
planejamento estratégico Corporativo.
O desafio maior da Unidade Estadual, portanto, é apoiar, de modo efetivo, este amplo e
diversificado conjunto de empreendimentos cooperativos, de diferentes ramos que atuam no estado,
a saber: Agropecuário, Consumo, Crédito, Educacional, Habitacional, Infraestrutura, Mineral,
Produção, Saúde, Trabalho e Transporte, cujos grandes números estão apresentado na Tabela 1, a
seguir.
A quantidade de cooperativas em Pernambuco em 2013 foi de 246 organizações, havendo
um discreto incremento (5%) em relação ao ano anterior. No que se refere ao quantitativo de
cooperados em 2013 observou-se um contingente de 118.185 pessoas, permanecendo estável em
relação ao exercício anterior. Quanto ao número de funcionários em 2013, observou-se a existência
de 3.253 trabalhadores empregados formalmente nas cooperativas, tendo ocorrido um moderado
decréscimo (-4%) em relação ao ano de 2012 (Tabela 1). E tais resultados sinalizam uma
estabilidade do movimento cooperativista pernambucano e do público-alvo das ações desenvolvidas
pelo SESCOOP/PE.
Tabela 1- Números do Cooperativismo no estado de Pernambuco
Número de Cooperativas
Número de cooperados
Número de empregados
2012
2013
Variação
(%)
2012
2013
Variação (%)
2012
2013
Variação (%)
234
246
5%
117.235
118.185
1%
3.510
3.253
-4%
Fonte: OCB, 2014
Quando se analisa a dinâmica dos ramos do movimento cooperativista em Pernambuco no
período entre 2012 e 2013, constata-se o seguinte:
a) O ramo agropecuário teve um acréscimo de 7% no número de cooperativas, passando de
45 cooperativas em 2012 para 48 cooperativas em 2013. Quanto ao número de
associados apresentou um crescimento de 6%, passando de 5.723 cooperados em 2012
para 6.066 cooperados em 2013. Fato que se justifica pelo investimento de algumas
cooperativas na organização do quadro social. O número de funcionários apresentou
decréscimo de 22% entre 2012 e 2013, passando de 86 para 67 empregados no período.
Vale salientar que a forte estiagem que atinge o estado tem impactado negativamente no
ramo (Quadros 2, 3 e 4);
b) O ramo consumo, que em 2012 não possuiu nenhuma cooperativa, passou a contar com
01 organização, composta por 22 associados, sem apresentar funcionários (Quadros 2, 3
e 4);
c) No ramo crédito o número de cooperativas apresentou estabilidade, 10 cooperativas em
2012 e 2013. Quanto ao número de associados apresentou uma evolução de 3%,
passando de 26.324 cooperados em 2012 para 27.215 cooperados em 2013. O número de
funcionários apresentou decréscimo de 19% entre 2012 e 2013, passando de 283 para
229 empregados (Quadros 2, 3 e 4);
d) No ramo educacional o número de cooperativas teve uma ampliação de 10%, passando
de 10 cooperativas em 2012 para 11 cooperativas em 2013. Quanto ao número de
associados houve um incremento de 4%, passando de 637 cooperados em 2012 para 661
cooperados em 2013. O número de funcionários permaneceu estável entre 2012 e 2013,
com um quadro total de 26 trabalhadores empregados (Quadros 2, 3 e 4);
33
e) No ramo habitacional o número de cooperativas permaneceu estável, apresentando 12
cooperativas entre 2010 e 2012. Quanto ao número de associados houve um acréscimo
de 1%, passando de 3.967 cooperados em 2012 para 4.020 em 2013. O número de
funcionários apresentou crescimento de 9%, passando de 230 funcionários em 2012 para
250 funcionários em 2013 (Quadros 2, 3 e 4);
f) No ramo infraestrutura o quantitativo de cooperativas permaneceu estável entre 2012 e
2013, com 13 cooperativas. Quanto ao número de associados apresentou uma involução
de 1%, passando de 64.759 cooperados em 2012 para 64.229 cooperados em 2013. O
número de funcionários apresentou crescimento de 60%, passando de 141 funcionários
em 2012 para 226 funcionários em 2013 (Quadros 2, 3 e 4);
g) O ramo mineral apresentou estabilidade entre 2012 e 2013, contando com 1 cooperativa.
Quanto o número de cooperados também permaneceu estável entre 2012 e 2013, com 20
pessoas associadas. E continuou a não possuir funcionários (Quadros 2, 3 e 4);
h) O ramo produção apresentou um decréscimo de 7% no quantitativo de cooperativas,
passando de 14 cooperativas em 2012 para 13 cooperativas em 2013. Quanto ao número
de associados apresentou um crescimento de 4%, passando de 810 cooperados em 2012
para 844 cooperados em 2013. O número de funcionários cresceu em 400%, passando de
6 funcionários em 2012 para 30 funcionários em 2013 (Quadros 2, 3 e 4);
i) O ramo saúde apresentou estabilidade entre 2012 e 2013, com 36 cooperativas. Quanto
ao número de associados apresentou uma involução de 1%, reduzindo de 9.755
cooperados em 2012 para 9.698 cooperados em 2013. O número de funcionários
apresentou um declínio de 14%, passando de 2.575 funcionários em 2012 para 2.258
funcionários em 2013 (Quadros 2, 3 e 4);
j) No ramo trabalho ocorreu uma redução de 7% no número de cooperativas, passando de
54 cooperativas em 2012 para 50 cooperativas em 2013. Quanto ao número de
associados houve um aumento de 5%, passando de 3.191 cooperados em 2012 para
3.347 cooperados em 2013. O número de funcionários apresentou ampliação de 16%,
passando de 63 empregados em 2012 para 73 empregados em 2013 (Quadros 2, 3 e 4);
k) No ramo transporte o número de cooperativas apresentou incremento de 18%, passando
de 39 para 47 cooperativas entre 2012 e 2013. O número de associados aumentou 1%,
passando de 2.049 em 2012 para 2.063 em 2013. O número de funcionários teve uma
redução de 6%, passando de 100 trabalhadores em 2012 para 94 trabalhadores entre
2012 e 2013 (Quadros 2, 3 e 4).
Quadro 2 - Número de cooperativas em Pernambuco
Ramo
ANO BASE 2012
ANO BASE 2013
AGROPECUÁRIO
Variação
45
48
-
1
CRÉDITO
10
10
0%
EDUCACIONAL
10
11
10%
-
-
HABITACIONAL
12
12
0%
INFRAESTRUTURA
13
13
0%
MINERAL
1
1
0%
PRODUÇÃO
14
13
-7%
SAÚDE
36
36
0%
TRABALHO
54
54
0%
CONSUMO
ESPECIAL
7%
34
TRANSPORTE
TURISMO E LAZER
TOTAL
39
47
-
-
234
246
21%
5%
Fonte: OCB, 2014
Quadro 3 - Número de associados em cooperativas em Pernambuco
Ramo
AGROPECUÁRIO
ANO BASE 2012
ANO BASE 2013
Variação
6%
5723
6066
0
22
26324
27215
3%
637
661
4%
0
0
3967
4020
1%
64759
64229
-1%
20
20
0%
810
844
4%
SAÚDE
9755
9698
-1%
TRABALHO
3191
3347
5%
TRANSPORTE
2049
2063
1%
0
0
CONSUMO
CRÉDITO
EDUCACIONAL
ESPECIAL
HABITACIONAL
INFRAESTRUTURA
MINERAL
PRODUÇÃO
TURISMO E LAZER
TOTAL
117.235
118.185
-
-
1%
Fonte: OCB, 2014
Quadro 4 - Número de funcionários em cooperativas em Pernambuco
Ramo
AGROPECUÁRIO
ANO BASE 2012
ANO BASE 2013
Variação
86
67
-22%
0
0
-
283
229
-19%
26
26
0%
0
0
-
HABITACIONAL
230
250
9%
INFRAESTRUTURA
141
226
60%
MINERAL
0
0
-
PRODUÇÃO
6
30
400%
2575
2358
-8%
63
73
16%
100
94
-6%
0
0
-
CONSUMO
CRÉDITO
EDUCACIONAL
ESPECIAL
SAÚDE
TRABALHO
TRANSPORTE
TURISMO E LAZER
TOTAL
Fonte: OCB, 2014
3510
3253
-4%
35
A partir do plano corporativo do Sescoop 2010-2013, o Sescoop/PE realizou a construção do
seu Plano Estratégico para o Exercício 2011-2013, realizado de forma participativa, tendo a
colaboração dos membros dos conselhos de administração e fiscal, além de representantes de
cooperativas singulares, de segundo grau. Este processo implicou em uma atividade na qual foram
analisados os desafios do cooperativismo no estado, o ambiente de atuação do Sescoop (externo e
interno), a visão de Futuro do Sescoop/PE. Posteriormente foram definidos os objetivos, linhas e
ações para o exercício, em consonância aos referenciais estabelecidos pela Unidade Nacional do
Sescoop, definidos a seguir:
A sua Missão é: "Promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e
sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento
das cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e
melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares.”
A sua visão de futuro é: “Ser reconhecido por sua excelência em formação profissional
cooperativista, como promotor da sustentabilidade e da autogestão das cooperativas e
como indutor da qualidade de vida e bem-estar social de cooperados, empregados e
familiares”.
2.2 Execução dos Objetivos Estratégicos em 2013
O SESCOOP PE adotou 05 objetivos estratégicos finalísticos e 02 de administração e apoio,
constantes do Plano Sescoop 2010-2013, conforme estabelecido abaixo:
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS FINALÍSTICO
1 - Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do
cooperativismo em todo o Brasil.
O SESCOOP/PE estabeleceu o objetivo através de duas linhas de ação, com os seguintes
projetos: Intensificar o trabalho de disseminação da cultura da cooperação com jovens e
crianças, através do Cooperjovem; Sensibilizar cooperados, empregados e famílias para
intensificar a participação na organização do quadro social, através da formação em
cooperativismo. A partir da aprovaçao da diretriz Nacional de Monitoramento, o
SESCOOP/PE buscou atender a grupos pre cooperativos em conformidade com o programa
de Orientação Cooperativista.
2 - Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada as suas reais
necessidades, com foco na eficiência e na competitividade.
O SESCOOP/PE estabelecu este objetivo através da linha de ação Mapear, coletar e
analisar as demandas das cooperativas em formação sobre gestão e definir prioridades,
através dos seguintes projetos: Aperfeiçoamento profissional, Capacitação gerencial,
Especialização profissional e Jovem aprendiz. Com relação ao Jovem Aprendiz buscou-se
alinhamento com os referenciais de unidades e início de entendimento com as cooperativas
de maior quantitativo de empregados, para desenvolvimento de um modelo operacionais do
programa no estado.
3 - Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação
profissional
36
O SESCOOP/PE estabeleceu este objetivo através da linha de ação Estabelecer rede de
parceiros para a viabilização das demandas das cooperativas na formação profissional.
5 - Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas
O SESCOOP/PE estabeleceu este objetivo por meio do Acompanhamento a Gestão de
Cooperativas divulgação do Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativa e
Prêmio Sescoop de Excelência da Gestão. No exercício de 2013 o atendimento às
Cooperativa foi feito em conformidade com a Diretriz Nacional de Monitoramento.
7 - Promover um estilo de vida saudável entre cooperados, empregados e familiares
O SESCOOP/PE estabeleceu este objetivo através da linha de ação Desenvolver programas
orientados para apoiar as cooperativas na promoção da saúde dos cooperados e
empregados, através dos projetos Ação Cooperativa e Qualidade de vida nas cooperativas.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE APOIO
Em sintonia com as diretrizes da Unidade Nacional foram estabelecidos os seguintes
objetivos finalísticos:
9 - Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do SESCOOP
Neste objetivo, o SESCOOP/PE prosseguiu com o processo de implantação do Projeto
Gestão por Competência da Unidade Nacional, com a estruturação de duas gerências,
operacional e de desenvolvimento cooperativo.
13 - Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na comunicação dos resultados
Implementação de uma campanha de divulgação dos serviços do SESCOOP/PE.
Cumpre destacar que metas foram elaboradas no processo de formulação do plano
estratégico em 2013, devidamente ajustadas ao final do primeiro semestre de 2013. E o Sescoop/PE
apresenta a árvore estratégica, em aderência aos itens estabelecidos anteriormente (Figura 12).
37
Figura 3 - Árvore Estratégica do SESCOOP/PE 2011-2013
ESTRATÉGIAS ADOTADAS
A partir dos fundamentos e dos projetos do Plano Estratégico, o Sescoop PE elaborou o
seu Plano de Trabalho e Orçamento para o exercício de 2013, contemplando os projetos
estratégicos, descritos no Plano Estratégico, bem como as demais atividades de apoio ao
desenvolvimento de seus objetivos.
Para os objetivos estratégicos do Sescoop PE e suas atividades para 2013, descritos no
item 2.1, foram analisados os riscos, tendo sido definidas estratégias, analisado o contexto, bem
como analisado os fatores limitantes, os quais se encontram descritos no Quadro 2.
No exercício em tela, destacam-se, pela importância e impacto na realidade do
cooperativismo local, as seguintes iniciativas:
38

Encontro Estadual Professores Cooperjovem, que beneficiou 130 pessoas, entre
professores e dirigentes de escolas públicas, com o intuito de prepara e aplicar a
metodologia na escola;

Pós-graduação em cooperativismo, que beneficiou 30 pessoas, entre funcionário e
dirigentes de cooperativas, permitindo melhoria das competências para a gestão.

Encontro Estadual do Cooperativismo, que beneficiou 130 pessoas, entre dirigentes e
técnicos de cooperativas, permitindo planejamento e desenvolvimento de
competências;

Formação de gestores de cooperativas de crédito, que beneficiou 12 gestores e
cooperativas, através de curso de extensão realizado na Universidade de Sherboorke,
no Canadá, voltado para o desenvolvimento de estratégias e de boas práticas.

Formação em Cooperativismo, que beneficiou 283 pessoas, permitindo melhor
formação aos novos cooperados;

Curso Excelência no Atendimento, que beneficiou 300 pessoas, sendo funcionários
da área de atendimento do sistema Unimed, permitindo melhor prestação de
serviços;

Curso Condutor de Transporte Coletivo de Passageiros, que beneficiou 364 pessoas,
sendo todos integrantes de cooperativas de transporte de passageiros, permitindo sua
adequação às normas legais.

Corrida do Cooperativismo, beneficiando 375 pessoas, entre atletas, familiares,
cooperados e outros parceiros com os quais a cooperativa se relaciona, promovendo
a aproximação destes com os valores e princípios do cooperativismo, além de
trabalhar a elevação do bem estar e da qualidade de vida da sociedade
pernambucana;

Festival de música, beneficiando 1.314 pessoas, entre alunos, familiares, cooperados
e demais membros da comunidade do entorno da cooperativa, através de uma
atividade didática focada na construção do conhecimento e na cooperação,
compartilhando os resultados com a sociedade local;

Seminário Pernambucrédito, beneficiando 144 pessoas, entre cooperados e
colaboradores, com o intuito de promover integração destes, através de palestras
motivacionais, e disseminar conhecimentos na área de economia e finanças;

Gincana Multicultura, beneficiando 214 pessoas, entre alunos, professores e
dirigentes de escolas públicas integrantes do Programa Cooperjovem, capacitando
para a superação dos desafios, elevando a cidadania, trabalhando a temática “Juntos
a favor da Paz’.
As estratégias adotadas pela unidade para atingir os objetivos estratégicos do exercício de
referência do relatório de gestão, buscaram levar em consideração as nuances do ambiente interno e
externo. Este processo compreendeu o mapeamento das ameaças e oportunidades, forças e
fraquezas, elaboradas de forma coletiva, através de encontros específicos.
Assim, na construção das estratégias foram levados em consideração diversos aspectos que
apresentam rebate nas ações a serem desenvolvidas pelo SESCOOP/PE. A concentração das
cooperativas em espaços geográficos de municípios com maior densidade populacional, como é o
caso dos situados na Região Metropolitana do Recife. Isto impõe um desafio para atender aqueles
residentes em áreas rurais ou pequenos municípios. Esta dispersão espacial e a diversidade de
39
interesses nos ramos exigem avanços em termos de investimentos na infraestrutura, seja em termos
de condições físicas e tecnológicas para atender aos interesses de todos os stakeholders.
O crescimento no quadro de cooperados e funcionários em ramos fortemente associados ao
contexto de serviços representa outro ponto na estruturação de ações de profissionalização da
gestão, cada vez mais complexa. A compreensão destes fenômenos poderá ter desdobramentos no
processo de mobilização e sensibilização promovidas pelo SESCOOP/PE, como também impacta
na formulação de ações de capacitação e qualificação profissional de dirigentes, cooperados e
funcionários.
As práticas de intercâmbio e cooperação entre cooperativas embora apresentem alguns
indícios, especialmente no suporte ao processo de constituição de novas organizações, ainda é
bastante insipiente quanto aos negócios. A entidade apresenta um papel relevante para o suporte às
cooperativas estaduais, embora os laços possam ser ainda mais estreitos, espacialmente através da
presença, física ou virtual. As ações levadas adiante pelo SESCOOP/PE nas áreas educacional e
jurídica ecoam de modo positivo no seio do cooperativismo estadual, identificando com
propriedade as suas ações daquelas da OCB/PE. E assim, a maior solicitação de apoio vem a ser
justamente nestas duas áreas.
A flexibilização destas ações, juntamente com a sua maior interiorização e segmentação
dentro dos Ramos, representam pontos demandados do SESCOOP-PE pelas cooperativas. Ao
mesmo tempo, o reduzido quadro pessoal, e a ausência de uma política de desenvolvimento de
pessoal, com foco no desenvolvimento de competências inerentes as funções nas cooperativas, bem
como a amplitude das ações demandadas, resultam em desafios na ampliação das ações e
atendimento universal para a diversidade de demandas apresentadas.
Tem-se assim um grande desafio a ser transposto pelos dirigentes e colaboradores do
SESCOOP/PE para avançar na profissionalização da gestão estratégica, gerencial e operacional, de
modo que façam conjugar a gestão do conhecimento, a competitividade, a rentabilidade, com
desenvolvimento socialmente justo e ambientalmente correto.
Destaque-se que, no momento da escolha dos objetivos estratégicos, foram considerados e
avaliados os riscos que poderiam impedir ou prejudicar sua implementação no exercício 2013. Esta
análise ocorreu principalmente no momento de identificação de ameaças e oportunidades, inclusive
com análise de seus impactos e probabilidades de ocorrência, reunião com dirigentes, técnicos de
cooperativas e colaboradores do SESCOOP/PE, realizada em outubro de 2012 para validação do
plano de trabalho do ano seguinte.
Ainda, foram desenvolvidas ações de apoio administrativo voltado para suporte às diversas
atividades finalísticas, consoante a estrutura administrativa do SESCOOP/PE, consolidadas nos
seguintes programas:
a) Serviço de Administração e Controle Financeiro
O Conselho Fiscal realizou um total de 6 reuniões durante o exercício, nas datas de 22 de
março, 24 de maio, 26 de julho, 20 de setembro, 22 de novembro e 20 de dezembro. A pauta
esteve composta pelos temas referentes à apreciação da execução bimestral do plano de trabalho
e orçamento, deliberação sobre a prestação de contas e do relatório de gestão exercício 2012 e
apreciação dos relatórios de auditoria que acorreram durante o exercício.
b) Gestão do Processo de Planejamento Institucional
O Conselho Administrativo realizou durante o exercício 8 reuniões em: 19 de fevereiro,
23 de abril, 11 de junho, 18 de junho, 20 de agosto, 14 de outubro, 18 de novembro e 17 de
dezembro. A pauta das reuniões envolveu assuntos de deliberação dos seguintes temas:
prestação de contas do exercício 2012; apresentação da nova sede administrativa; apresentação
de diretriz nacional de monitoramento; acompanhamento do projeto Fundecoop Gestão por
40
Competências; deliberação sobre o acordo coletivo com os empregados do SESCOOP/PE;
socialização do relatório de Auditoria Externa; acompanhamento da execução do plano de
trabalho de 2013; deliberação sobre Projeto Fundecoop Atendimento as Cooperativas do
Maranhão; ajuste do Planejamento Estratégico; plano de cargos e carreira / gestão de pessoas;
auditoria interna; aprovação da reformulação orçamentária e do plano de trabalho; deliberar
sobre o plano de trabalho e orçamento para o exercício 2014; envio de projetos para apoio do
Fundecoop; atualização dos valores de diárias; cédula de presença, plano de saúde, vale refeição
e relatório de auditoria.
c) Gestão Administrativa
A representação institucional envolveu a participação do Presidente em eventos, sendo a
mesma comportada através de despesas específicas. A manutenção do Superintendente
comportou as despesas com passagens e locomoções, diárias e hospedagens, salário, benefícios
e encargos sociais.
d) Manutenção de Serviços Administrativos
Envolveu a manutenção do funcionamento ADFIN, comportando as despesas
relacionadas ao suporte às atividades finalísticas da entidade, salários, encargos e benefícios
sociais de um analista operações, um auxiliar de operações, um técnico de operações e uma
analista contador, um gerente de operações e um estagiário, além de todas as despesas
relacionadas a manutenção de veículo deslocamentos para serviços administrativos, participação
em reuniões da área meio na Unidade Nacional, despesas financeiras, imposto, taxas e
contribuições federais, estaduais e municipais.
41
Quadro 5: Estratégias adotadas pelo Sescoop PE para atingir os objetivos estratégicos do exercício de 2013
1Promover a cultura
da
cooperação
e
disseminar a doutrina, os
princípios e os valores do
cooperativismo em todo o
Brasil
2- Ampliar o acesso das
cooperativas à educação em
gestão
cooperativista,
alinhada as suas reais
necessidades, com foco na
eficiência
e
na
competitividade
3- Contribuir para viabilizar
soluções para as principais
demandas das cooperativas
na formação profissional
Ações
Monitoramento: Programa Orientação
Cooperativista; Capacitação: Palestras;
Capacitação:
Curso
Formação
Cooperativismo.
Programa Social: Encontro Est. Prof.
Cooperjovem; Reunião Técnica nas
Escolas;
Gincana
Multicultural;
Reunião Comitê Gestor; Oficinas
Educação
Financeira;
Prêmio
Professor
Cooperjovem;
Prêmio
Redação do Cooperjovem; Oficina
Projetos Pedagógicos; Seminários
Municipais Cooperjovem; Festival de
Música; Manutenção FuncionamentoP/SOCIAL.
Capacitação: Curso Conselheiros Fisc.
de Cooper; Curso Gestão Cooperativa
Crédito;
Intercâmbio;
Encontro
Estadual
do
Cooperativismo;
FUNDECOOP-Nº046/12-PósGraduação
Cooperativa;
FUNDECOOP-Nº046/11-CONTRAPós Graduação; Formação Gestores
Cooperativas;
Intercâmbio
Internacional; Convenção Nacional
Uniodonto.
Curso Excelência no Atendimento;
Curso Grafodocumentoscopia; Curso
Prepartório
p/CPA
10;
Curso
Matemática Finan.e de Capita; Curso
Pev w Crimes e Lav. Dinheiro; Curso
tec Negociação e Vendas; Curso
Conciliação
Bancária;
Curso
Prepartório
CPA
20;
Curso
Riscos
Estratégias Adotadas
Contexto
Resistência das cooperativas
no
fornecimento
de
informações e liberação de
colaboradores
para
capacitação.
Melhorar conhecimento da
sociedade
do
Sescoop,
inclusive
entre
demais
integrantes do Sistema S.
Crescimento econômico
do estado em ritmo forte
Baixa
adesão
cooperativas
Forte ampliação do setor
de serviços
Equipe
reduzida.
Política de financiamento
diferenciado
Infraestrutura
transporte reduzida
Aumento do nível de
competitividade
no
mercado
Sistemas de informação
específicos
insuficientes.
Demanda de compras do
setor público e privado
Equipe
reduzida.
técnica
Formação de consórcios
entre empresas privadas
Equipe
reduzida.
técnica
Difusão de tecnologias
entre cooperativas
Limitado processo de
intercooperação
Entidades governamentais sem
entendimento de questões
específicas do cooperativismo
Pouco comprometimento das
cooperativas nos eventos, com
dificuldade na liberação de
colaboradores
para
capacitação.
Maior aproximação das
cooperativas e de agentes do
setor público.
Limitações
das
técnica
de
Ampliação
das
ações
envolvendo a formação e
apoio aos grupos précooperativos
Desenvolver projetos que
estabeleçam alinhamento da
identidade cooperativa e a
competitividade.
Ampliação
das
ações
envolvendo a formação e
qualificação.
Mudanças na tecnologia e
nos processos
Estruturar e operacionalizar
canais de comunicação mais
eficientes.
Baixa cultura do planejamento
e controle nas cooperativas.
Reduzida
integração
e
formação de redes de negócios
Fortalecimento de ações
sistêmicas e integrado nas
cooperativas e no sistema.
Realização de intercâmbios.
42
Desenvolvimento Gerentes; Curso
Direção Defensiva Econômica; Curso
Desenv. p/Atendente; FUNDECOOP
Nº 11 Acompanhamento; Curso
Condutor Transportes Coletivo; Curso
Análise de Balanço; Workshop
Negócios
e
Metas;
Seminário
Pernambucrédito;
Administração
Eficaz no Tempo; Cobrança e
Recuperação
de
Crédito;
Comportamento
e
Etiqueta
Profissional; Comunicação, Dicção e
Oratória; Controles Internos; Excel
Avançado; Gestão Carteira de
Empréstimos; Curso Gestão de Pessoa;
Rotinas Administrativas; Rotinas
Administração Pessoal; Rotinas em
Operações Caixa e Tesouro; Curso
Desenvolvimento de Caixa; Licitações
e Contratos; Prevenção a Fraude
Documentos
e
Cheques;
Atas
Assembleares; FUNDECOOP Nº
017/2013 Atend Coop Maranhão;
Seminário; Apoio Estudante PósGraduação;
Manutenção
Funcionamento-CAPCOOP.
5- Monitorar desempenhos e
resultados com foco na
sustentabilidade
das
cooperativas
7- Promover um estilo de
vida
saudável
entre
cooperados, empregados e
Manutenção
FuncionamentoMONITORAMENTO; MONIT- Prog.
Acompanhamento
Cooperativo;
Manutenção
FuncionamentoMONITORAMENTO
Programa
Social:
Cooperativa
Saudável; Qualidade de Vida; Corrida
do Cooperativismo
Resistência das cooperativas
no
fornecimento
de
informações.
Ampliação das cooperativas
monitoradas, com incremento
da frequência de visitas.
Incapacidade
de
universalização
no
atendimento,
especialmente
nas cooperativas localizadas no
interior estado.
Ações de reconhecimento
das melhores cooperativas.
Reduzida
programas
pequeno
Formulação
de
ações
específicas para a área de
saúde, segurança e meio
adesão
aos
em virtude de
número
de
Projetos
cooperativos
distanciados
da
identidade cooperativa,
com
concorrência
predatória e jogos de
poder.
Equipe
reduzida.
Responsabilidade social
cooperativa e adequação
às
Normas
Limitação
orçamentária.
técnica
Infraestrutura
transporte reduzida
de
Resistência
dirigentes
de
43
familiar
funcionários.
ambiente.
Regulamentadoras
do
MTE (NR -05, NR-06,
NR-07, NR-17)
Equipe
reduzida.
Política de recrutamento,
seleção, desenvolvimento e
remuneração
por
competência.
Política de valorização e
retenção de talentos nas
organizações
específicos
insuficientes.
Desenvolvimento de novo
portal institucional, dentro da
perspectiva sistêmica.
Princípios da legalidade,
moralidade,
impessoalidade,
publicidade e eficiência.
Baixa cultura do planejamento
de saúde, segurança e meio
ambiente
9Intensificar
o
desenvolvimento
de
competências alinhadas à
estratégia do SESCOOP
13- Assegurar qualidade e
transparência na divulgação
das ações e na comunicação
dos resultados
Gestão Pessoa – GESTPESSOA;
Licitações
Sistema
"S"
–
LICITAÇÕES
Resistência dos colaboradores
para adoção de um novo
paradigma.
Retenção de equipe técnica em
virtude das dinâmicas do
mercado de trabalho.
Manutenção de Divulgação-DIVULG;
DIVULG-Divulgação
Ações
Institucionais
Baixo conhecimento da missão
e visão do Sescoop, inclusive
entre as cooperativas.
Equipe
reduzida.
técnica
técnica
específicos insuficientes
Equipe
reduzida.
técnica
44
Conforme mostrado ao longo deste relatório, a atuação do SESCOOP/PE engloba projetos
de atuação, alinhados com a missão da entidade e os seus objetivos estratégicos, tanto nas áreas
finalísticas - Formação e qualificação profissional, Promoção social, e Monitoramento e
desenvolvimento de cooperativas – como nas áreas meio - Organização e gestão do sistema- que
dão suporte às áreas finalísticas, visando atingir os objetivos institucionais.
A execução física e financeira do SESCOOP/PE, referente ao ano de 2013, por objetivo
estratégico, apresenta os seguintes resultados:
1 - Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do
cooperativismo em todo o Brasil: O valor previsto nas ações totalizou R$ 456.943,00, com total
de beneficiários previstos de 880 participantes; o valor realizado foi de R$ 425.742,37, ou seja,
93,17% do total, com total de 2.092 beneficiários, ou seja, 237,73% do total (Quadro 6).
2- Ampliar o acesso das cooperativas à educação em gestão cooperativista, alinhada as suas
reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade: O valor previsto nas ações
totalizou R$ 513.114,00, com total de beneficiários previstos de 431 participantes; o valor
realizado foi de R$ 449.971,64, ou seja, 87,69 do total, com total de 392
beneficiários, ou
seja, 90,95% do total (Quadro 6).
3- Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na
formação profissional: O valor previsto nas ações totalizou R$ 701.499,00, com total de
beneficiários previstos de 1.436 participantes; o valor realizado foi de R$ 490.916,29, ou seja,
69,98% do total, com total de 2.148 beneficiários, ou seja, 149,58% do total (Quadro 6).
5- Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas: O
valor previsto nas ações totalizou R$ 277.315,00, com total de beneficiários previstos de 49
participantes; o valor realizado foi de R$ 196.660,99,
ou seja, 70,92% do total, com
total de 42 cooperativas beneficiadas, ou seja, 85,71% do total (Quadro 6).
7- Promover um estilo de vida saudável entre cooperados, empregados e familiar: O valor
previsto nas ações totalizou R$ 57.920,00, com total de beneficiários previstos de 601
participantes; o valor realizado foi de R$ 48.649,79,
total de 502 beneficiários, ou seja, 83,53% do total (Quadro 6).
9- Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do SESCOOP: O
valor previsto nas ações totalizou R$ 41.681,00, com total de beneficiários previstos de 24
participantes; o valor realizado foi de R$ 41.680,34, ou seja, 100% do total, com total de 24
beneficiários, ou seja, 200% do total (Quadro 6). As iniciativas foram a contrapartida do Projeto
gestão por competências e a capacitação em Licitação e contratos com foco no Sistema S, que foi
realizado por meio de cooperação técnica com outras unidades da Região. O investimento para
equipe interna envolveu recursos no total de R$ 19.240,00.
13- Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na comunicação dos
resultados: O valor previsto nas ações totalizou R$ 168.065,00, com total previstos de 84.000
acessos ao portal; o valor realizado foi de R$ 153.768,25,
total de 70.258 acessos ao portal, ou seja, 83,6% do total (Quadro 6). As inciativas
desenvolvidas envolveram a criação de arte para material instrucional, edição e impressão de
material para divulgação institucional (boletim informativo, banner, folder) e material de apoio
para eventos. O ponto mais impactante no projeto de comunicação em 2013, foi a reestruturação
do portal institucional, inovado com o sistema de gestão de eventos.
45
Quadro 6: Execução física e financeira dos objetivos estratégicos e das ações do Sescoop PE para o exercício de 2013.
Metas Físicas
1Promover a
cultura da cooperação e
disseminar a doutrina, os
princípios e os valores do
cooperativismo em todo o
Brasil
2- Ampliar o acesso das
cooperativas à educação
em gestão cooperativista,
alinhada as suas reais
necessidades, com foco na
eficiência e na
competitividade
Ações
Monitoramento: Programa
Orientação Cooperativista;
Capacitação:
Palestras;
Capacitação:
Curso
Formação Cooperativismo.
Programa Social: Encontro
Est. Prof. Cooperjovem;
Reunião Técnica nas
Escolas; Gincana
Multicultural; Reunião
Comitê Gestor; Oficinas
Educação Financeira;
Prêmio Professor
Cooperjovem; Prêmio
Redação do Cooperjovem;
Oficina Projetos
Pedagógicos; Seminários
Municipais Cooperjovem;
Festival de Música;
Manutenção
Funcionamento-P/SOCIAL.
Capacitação:
Curso
Conselheiros
Fisc.
de
Cooper;
Curso
Gestão
Cooperativa
Crédito;
Intercâmbio;
Encontro
Estadual do Cooperativismo;
FUNDECOOP-Nº046/12Pós-Graduação Cooperativa;
FUNDECOOP-Nº046/11CONTRA-Pós Graduação;
Formação
Gestores
Cooperativas; Intercâmbio
Internacional;
Convenção
Metas Financeiras (R$ 1,00)
Unidade de
Medida
Prevista
Realizad
a
%Realiz
Prevista
Realizada
%Realiz
Participante
710
2.092
237,73%
456.943,
00
425.742,37
93,17%
Participante
64
89
90,95%
513.114,
00
449.971,64
87,69%
46
Nacional Uniodonto.
3- Contribuir para
viabilizar soluções para as
principais demandas das
cooperativas na formação
profissional
Curso
Excelência
no
Atendimento;
Curso
Grafodocumentoscopia;
Curso Prepartório p/CPA 10;
Curso Matemática Finan.e
de Capita; Curso Pev w
Crimes e Lav. Dinheiro;
Curso tec Negociação e
Vendas; Curso Conciliação
Bancária; Curso Prepartório
CPA
20;
Curso
Desenvolvimento Gerentes;
Curso Direção Defensiva
Econômica; Curso Desenv.
p/Atendente; FUNDECOOP
Nº 11 Acompanhamento;
Curso Condutor Transportes
Coletivo; Curso Análise de
Balanço;
Workshop
Negócios
e
Metas;
Seminário Pernambucrédito;
Administração Eficaz no
Tempo;
Cobrança
e
Recuperação de Crédito;
Comportamento e Etiqueta
Profissional; Comunicação,
Dicção e Oratória; Controles
Internos; Excel Avançado;
Gestão
Carteira
de
Empréstimos; Curso Gestão
de
Pessoa;
Rotinas
Administrativas;
Rotinas
Administração
Pessoal;
Rotinas em Operações Caixa
e
Tesouro;
Curso
Desenvolvimento de Caixa;
Licitações
e
Contratos;
Prevenção
a
Fraude
Participante
40
68
170,00
701.499,
00
490.916,29
69,98%
47
5- Monitorar desempenhos
e resultados com foco na
sustentabilidade das
cooperativas
Documentos e Cheques;
Atas
Assembleares;
FUNDECOOP Nº 017/2013
Atend Coop Maranhão;
Seminário; Apoio Estudante
Pós-Graduação; Manutenção
Funcionamento-CAPCOOP.
Manutenção
FuncionamentoMONITORAMENTO;
MONITProg.
Acompanhamento
Cooperativo;
Manutenção
FuncionamentoMONITORAMENTO
Cooperativas
34
42
85,71%
277.315,
00
196.660,99
70,92%
7- Promover um estilo de
vida saudável entre
cooperados, empregados e
familiar
Programa
Social:
Cooperativa
Saudável;
Qualidade de Vida; Corrida
do Cooperativismo
Participante
601
502
83,53%
57.920,0
0
48.649,79
83,99%
9- Intensificar o
desenvolvimento de
competências alinhadas à
estratégia do SESCOOP
Gestão Pessoa –
GESTPESSOA; Licitações
Sistema "S" – LICITAÇÕES
Colaborador
12
24
100%
41.681,0
0
41.680,34
100%
13- Assegurar qualidade e
transparência na
divulgação das ações e na
comunicação dos
resultados
Manutenção de DivulgaçãoDIVULG;
DIVULGDivulgação
Ações
Institucionais
168.065,
00
153.768,25
91,49
Acesso Portal
84.000
70.258
83,6%
48
EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DAS AÇÕES DO EXERCÍCIO DE 2013
A atuação do Sescoop Pernambuco está estruturada em programas, agrupados em atividades
finalísticas e de atividade meio (gestão do sistema). Na atividade finalísticas estão contidos os
programas: cultura da cooperação, profissionalização e sustentabilidade, e qualidade de vida. Na
atividade meio estão contidos os programas: gestão da política de trabalho e emprego,
administração e apoio, assistência ao trabalhador e gestão da política de execução financeira,
contábil e de controle. A demonstração da execução em cada um dos programas citados encontra-se
disposto no quadro abaixo.
Em relação à execução da atividade finalística, o valor previsto para 2013 foi de R$
2.006.791,00, superior ao valor executado no ano anterior, cujo valor foi de R$ 934.276,21. Quanto
a orçamento executado em 2013 o valor consistiu em um montante de R$ 1.611.941,08,
correspondente a 80,32% do total (Quadro 7).
Quanto á execução da atividade de gestão do sistema (atividade meio), o valor previsto para
2013 foi de R$ 1.215.328,00, superior ao valor executado no ano anterior, cujo valor foi de R$
880.351,87. Quanto a orçamento executado em 2013 o valor consistiu em um montante de R$
956.347,55, correspondente a 78,69% do total (Quadro 7).
Quadro 7 - Execução Orçamentária dos Programas Executados pelo Sescoop PE – 2012 / 2013
Programas
2012
2013 R$ (1,00)
R$ (1,00)
% Exec.
Previsto
Realizado
2.006.791,00
456.943,00
1.611.941,08
425.742,37
80,32
93,17
1 - Atuação Finalística
934.276,21
Programa 5100- Cultura da Cooperação (a)
352.178,64
Programa 5200- Profissionalização e Sustentabilidade
(b)
577.875,39
1.491.928,00
1.137.548,92
76,24
Programa 5300 - Qualidade de Vida (c)
4.222,18
57.920,00
48.649,79
83,99
2 - Gestão do Sistema – Atividade Meio
880.351,87
1.215.328,00
956.347,55
78,69
Programa 0106 - Gestão da Política de Trabalho e
Emprego (d)
174.189,86
233.960,00
194.480,15
83,12
Programa 5400 - Administração e Apoio (e)
144.132,24
209.746,00
195.448,59
93,18
Programa 0750 - Apoio Administrativo (f)
554.604,77
757.250,00
558.102,81
73,37
Programa 0100 - Assistência ao Trabalhador (g)
-
-
-
-
Programa 0773 - Gestão da Política de Execução
Financeira, contábil e de Controle (h)
7.425,00
14.372,00
8.316,00
57,86
1.814.628,08
3.222.119,00
2.568.288,63
79,70
230.000,00
291.073,00
-
0
1.814.628,08
3.222.119,00
Fonte: Administrativo SESCOOP, 2014.
2.568.288,63
79,70
TOTAL
3- Saldos de Exercícios Anteriores
Total de Recursos
49
Ante ao exposto, constata-se que o percentual de execução das ações finalísticas ficou
4,68% abaixo da meta de 85% do total planejado, estabelecida pelo Conselho de Administração. Já
o percentual de execução das ações meio ficou 6,31% abaixo da meta de 85% do total planejado,
também estabelecida pelo Conselho de Administração.
A referida situação está associada a uma conjunção de fatores, de natureza contingencial,
cujas soluções mitigadoras e de caráter permanente tem sido objeto de atenção. Na área finalística,
em razão dos problemas de cancelamento de eventos de formação e qualificação profissional, foi
desenvolvida solução para ampliar a divulgação e democratizar as inscrições. O reduzido quadro de
pessoal nas atividades finalísticas, trouxe impactos negativos para esta área, tendo sido iniciado
processo seletivo para recomposição do quadro efetivo. A estruturação de um novo sistema web de
agendamento, inscrição e gestão de cursos, com o início do processo seletivo para analista que
deverão contribuir no alcance da meta estabelecida para o exercício seguinte.
Programa: 5100 – Cultura da Cooperação
Objetivo do Programa: promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os
princípios e os valores do cooperativismo.
Ação 5101: Promover a cultura da cooperação e disseminação da doutrina
Os projetos / atividades executados em 2013, nesta ação, foram:
Projeto/Atividade Encontro Estadual Professores do Cooperjovem
Teve por objetivo possibilitar aos professores uma reflexão do seu papel como educador e líder
no processo de transformação na educação. O intuito fora o de integrar e atualizar conhecimentos na
condução do programa nas escolas e traçar estratégias de atuação do programa no exercício
seguinte. O tema trabalhado especificamente neste ano “Resgate dos valores humanos”. Buscou-se
também revisão da metodologia e dos resultados do programa para o referido exercício.
Em 2013 o quantitativo de ações no programa foi projetado para contemplar 130 beneficiários, a
um custo de R$ 52.704,00. No final exercício de 2013, as atividades realizadas totalizaram 134
participantes, ou seja, 103,08% do total programado, a um custo de R$ 52.701,08, equivalente a
99,99% do total programado (Quadro 8).
Quadro 8 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Encontro Estadual Professores Cooperjovem
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
52.704,00
52.701,08
99,99%
Participantes
130
134
103,08%
Demonstração dos gastos por elemento de despesa
Elemento da despesa
R$
Contextualização
50
Passagens e Locomoções
Diárias e Hospedagens
Locações
Materiais para Treinamento
Serviços Especializados
Outros Serviços
Encargos s/ Serv de Terceiros
730,00 Passagem aérea para instrutor
Hospedagem de participante, instrutor e equipe de
37.307,23 apoio
1.592,38 Sala
4.761,77 Kit de participante
7.760,00 Remuneração de instrutores
80,10 Reprodução material
469,60 Trib. Remuneração de instrutores
Projeto/Atividade Reunião Técnica nas Escolas
Teve por objetivo monitorar as escolas que trabalham com o programa Cooperjovem no
estado, promovendo atualização e motivação dos professores para continuidade, conhecimento da
realidade do ambiente escolar e compartilhamento das boas práticas do programa. Buscou-se
também revisão da acompanhar e discutir as questões operacionais do programa no referido
exercício
Em 2013 o quantitativo de ações no programa foi projetada para contemplar 30
beneficiários, a um custo de R$ 5.228,00. As atividades realizadas totalizaram 31 participantes, ou
seja, 103,33 % do total programado a um custo de R$ 4.492,12, equivalente a 85,92% do total
programado (Quadro 9).
Quadro 9 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Reunião Técnica nas Escolas
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de
realização
R$ 1,00
5.228,00
4.492,12
85,92%
Participantes
30
31
103,33%
Elemento da despesa
Outras Despesas de Viagem
Materiais para Treinamentos
R$
332,00
2.436,00
8,80
1.715,32
Contextualização
Locomoção do técnico do SESCOOP
Diária para técnico do SESCOOP
Serviços de bagagem
Kit didático
Projeto/Atividade Gincana Multicultural
A Gincana Multicultural Cooperjovem, tem como objetivo proporcionar a todos os
envolvidos momentos de Atividades Cooperativa, promovendo a integração interestadual dos
alunos, capacitando para a superação dos desafios, elevando a cidadania a participação ativa dos
alunos e professores.
No exercício de 2013 ocorreu o engajamento dos professores, realizando o planejamento de
todos os detalhes do evento e cada cidade mostrou as suas peculiaridades na divulgação e nas
atividades realizadas, com programação própria. Para a realização da gincana houve parceria das
secretarias de educação, prefeituras, cooperativas parceiras, profissionais de diversas áreas,
51
familiares dos alunos e fornecedores. O ponto alto desta gincana que se realizou em um único
ambiente foi o estímulo para que os alunos sejam estimulados para explorarem o ambiente de
comunicação, blogs, redes sociais e rádios comunitárias. Tema para reflexão “Juntos a favor da
Paz’.
Em 2013 o quantitativo de ações no programa foi projetado para contemplar 200
beneficiários, a um custo de R$ 82.363,00. As atividades realizadas totalizaram 214 beneficiários,
ou seja, 107,00% do total programado a um custo de R$ 82.320,71, equivalente a 99,95% do total
Quadro 10 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Gincana Multicultural
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
82.363,00
82.320,71
99,95%
Participantes
200
214
107,00%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
Contextualização
912,50 Deslocamento dos alunos até o local do evento
49.047,60 Hospedagens dos treinandos
Locações
2.895,22 Sala
Materiais e Divulgação
3.200,00 Folder, cartaz e faixas.
12.378,89 Kit didático aluno
Serv. Divulga. Institucional
1.831,00 Material de divulgação sistema
Outros serviços
26,00 Comple. diversos
11.920,00 Remuneração dos facilitadores
Encar Serviços de Terceiros
109,50 Trib. Remuneração dos facilitadores
Projeto/Atividade Reunião Comitê Gestor
Teve por objetivo monitorar o andamento, discutir e propor estratégia para continuidade do
Cooperjovem, visando, através deste órgão consultivo do programa, para alinhar as demandas e
validação das ações a serem implementadas em decorrência das heterogeneidades estaduais.
Em 2013 o quantitativo de ações foi projetada para contemplar 24 beneficiários, a um custo
de R$ 9.740,00. Foi observado que nas atividades realizadas houve 20 participantes, ou seja,
83,33% do total programado, a um custo de R$ 9.000,04, ou seja, 92,40% do total programado
(Quadro 11).
Quadro 11 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Reunião Comitê Gestor
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
9.740,00
9.000,04
92,40%
Participantes
24
20
83,33%
52
Elemento da despesa
R$
Material de Consumo
Contextualização
345,00 Alimentação de treinandos
4.561,16 Deslocamento dos alunos até o local do evento
1.508,96 Hospedagens dos treinandos
1.624,92 Kit para os alunos
800,00 Remuneração dos facilitadores
Encargos de Serviços de Terceiros
160,00 Tributos pagamentos serviços
Projeto/Atividade Oficinas Educação Financeira
Teve por objetivo promover os princípios de educação financeira junto aos cooperados,
familiares e funcionários, em face da necessidade de estabelecer nova cultura de gestão de recursos
financeiros pessoais.
Em 2013 o quantitativo de ações foi projetada para contemplar 50 beneficiários, a um custo
de R$ 11.364,00. Foi observado que nas atividades realizadas houve 63 participantes, ou seja,
126,00% do total programado, a um custo de R$ 11.058,38, ou seja, 97,31% do total programado
(Quadro 12).
Quadro 12 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Oficinas Educação Financeira
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
11.364,00
11.058,38
97,31%
Participantes
50
63
126,00%
Elemento da despesa
R$
Contextualização
Material para treinamento
Encargos de serviços de terceiros
1.659,68 Reprodução de apostilas
1.499,20 Tributos sobre remuneração de instrutores
Projeto/Atividade Prêmio Professor Cooperjovem
Teve por objetivo reconhecer o trabalho e dedicação do professor atuante no Programa
Cooperjovem, dando visibilidade na sociedade das boas práticas de ensino, favorecendo a
disseminação da cultura da cooperação, bem como formando cidadãos participativos e conscientes
de sua importância para a sociedade.
Trata-se de um incentivo, através de premiação, para que o professor desenvolva atividades
capazes de ampliar as formas, metodologias, linguagens, didáticas e correntes pedagógicas de se
53
trabalhar a cooperação na escola, maximizando a participação do aluno no processo de
aprendizagem, além de valorizar a cooperativa e a própria escola no contexto cooperativo.
Em 2013 o quantitativo de ações foram projetadas para contemplar 3 beneficiários
(professores premiados), a um custo de R$ 3.815,00. Foi observado que nas atividades realizadas
houve 4 participantes premiados, ou seja, 133,330% do total programado, a um custo de R$
3.729,60, ou seja, 97,76% do total programado (Quadro 10).
Quadro 13 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Prêmio Professor Cooperjovem
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
3.815,00
3.729,60
97,76%
Participantes
3
4
133,33%
Financeira
Física
Elemento da despesa
Premiações
R$
Contextualização
3.729,60 Aquisição de prêmios aos vencedores
Projeto/Atividade Prêmio Redação Cooperjovem
Teve por objetivo, estimular e fortalecer o conhecimento sobre o cooperativismo
incentivando os alunos do Programa Cooperjovem à produção de texto nas suas diversas formas,
propiciando às crianças melhores condições de criação e desenvolvimento do pensamento crítico.
Os temas objeto de trabalhos em 2013, frutos de premiações, foram os seguintes:
- Água, fonte de vida: cooperação pela água.
- A cultura da cooperação pela água e pela vida.
Como resultado do trabalho tem-se que redações efetuadas por dois alunos foram
selecionadas e reconhecidas nacionalmente, ficando entre os melhores de 2013.
Em 2013 o quantitativo de ações foram projetadas para contemplar 3 beneficiários (alunos
premiados), a um custo de R$ 7.895,00. Foi observado que nas atividades realizadas houve 6
participantes premiados, ou seja, 200% do total programado, a um custo de R$ 7.394,40, ou seja,
Quadro 14 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Prêmio Redação Cooperjovem
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
7.895,00
7.894,40
99,99%
Participantes
3
6
200,00%
54
Elemento da despesa
Premiações
R$
Contextualização
2.300,00 Despesa com técnico do SESCOOP
5.594,40 Aquisição de prêmios aos vencedores
Projeto/Atividade Oficina Projetos Pedagógicos
Teve por objetivo disseminar a pedagogia de projetos no contexto escolar, de forma a
contribuir na formação de cidadãos autônomos, participativos e cooperativos, na sociedade local e
regional. Nesta direção, a Pedagogia de Projetos encontra-se como um instrumento de fácil
operacionalização dentre a gama de possibilidades para formar o cidadão, através da autonomia,
organizando a construção dos conhecimentos em torno de metas previamente definidas, de forma
coletiva, entre alunos e professores.
Em 2013 o quantitativo de ações foram projetadas para contemplar 270 beneficiários, a um
custo de R$ 21.985,00. Foi observado que as atividades realizadas totalizaram 234 participantes, ou
seja, 86,67% do total programado, a um custo de R$ 21.983,87, ou seja, 99,99% do total
Quadro 15 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Oficina Projetos Pedagógicos
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
21.985,00
270
21.983,87
234
99,99%
86,67%
Participantes
Elemento da despesa
Outras Despesas de Viagem
R$
5.613,34
4.640,00
168,80
1.898,73
9.600,00
63,00
Contextualização
Despesa com técnico do SESCOOP
Hospedagens e alimentação de treinandos
Pagamento de fretes
Reprodução de apostilas
Remuneração de instrutores
Encargos remuneração de instrutores
Projeto/Atividade Seminários Municipais Cooperjovem
Objetivo foi o de sensibilizar, apresentar e (re) definir as coordenações do Programa
Cooperjovem em decorrência das mudanças ocorridas nas secretarias de educação dos municípios
de Pesqueira, São José do Egito, Afogados da Ingazeira e Jatobá.
Em 2013 as ações foram projetadas para atender a 60 beneficiários, entre professores e
dirigentes de escolas a um custo previsto de R$ 4.282,00. O total de ações realizadas no exercício
de 2013 totalizaram 72 participantes efetivo nas ações, ou seja, 120% do total programado, a um
custo de R$ 4.280,48, equivalente a 99,96% do total programado (Quadro 16).
55
Quadro 16 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Seminários Municipais Cooperjovem
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
4.282,00
4.280,48
99,96%
Participantes
60
72
120,00%
Elemento da despesa
R$
Contextualização
154,30 Despesa com técnico do SESCOOP
1.260,00 Hospedagens e alimentação equipe
1.891,18 Impressão de materiais para atividades
975,00 Remuneração de instrutores
Projeto/Atividade Festival de Música
A essência do Festival consiste em um exercício pedagógico na qual os alunos são
estimulados a criar histórias, construídas através de paródias musicais, envolvendo as temáticas
estudadas em sala de aula, em uma escola cooperativa Terceiro Milênio. Os arranjos musicais são
preparados por profissionais da área de música, contratados pela cooperativa, que também
acompanham as equipes nos ensaios. O espírito de cooperação presente em cada equipe representa
outra dimensão prática da atividade. A meta a ser atingida, com esforço e dedicação, possibilita o
exercício da cooperação, de modo que os resultados são compartilhados com toda a comunidade.
Em 2013 as ações foram projetadas para contemplar 110 participantes beneficiários, a um custo
projetado de R$ 22.007,00. As atividades realizadas totalizaram um número de participantes
efetivo nas ações de 1.314 beneficiários, ou seja, 1.194,55 % do total programado (Quadro 17).
Quadro 17 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Festival de Música
Financeira
Física
Unidade de Medida
Previsto
Realizado
% de
realização
R$ 1,00
22.007,00
20.464,00
92,99%
Participantes
110
1.314
1.194,55%
Elemento da despesa
R$
464,00
Locações
20.000,00
Contextualização
Hospedagens e alimentação equipe
Estrutura de palco, som, iluminação
Programa 5200- Profissionalização e Sustentabilidade
Objetivo do Programa: melhorar a gestão e a governança das cooperativas
56
Ação 5201: Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista,
alinhada as suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade.
Os projetos / atividades executados em 2013, nesta Ação, foram:
Projeto/Atividade Curso de Conselheiros Fiscais de Cooperativas
Em 2013 as ações foram projetadas para atender a 51 beneficiários a um custo previsto de
R$ 4.115,00. O total de ações realizadas no exercício de 2013 contou com 51 participantes efetivo
nas ações, ou seja, 102 % do total programado, a um custo de R$ 1.183,60, equivalente a 28,76% do
total programado (Quadro 18).
Quadro 18 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Conselheiros Fiscais de Cooperativas
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
4.115,00
1.183,60
28,76%
Participantes
50
51
102,00%
Elemento da despesa
Material de Consumo
R$
Contextualização
485,00 Alimentação de treinandos
1.624,92 Apostilas e impressos
800,00 Remuneração dos facilitadores
Outros Serviços s
160,00 Serv. Natureza Complementar
Projeto/Atividade Curso de Gestão em Cooperativa Crédito
nas ações, ou seja, 78,72 % do total programado, a um custo de R$ 36.702,51, equivalente a 94,02%
do total programado (Quadro 19).
Quadro 19 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Gestão Cooperativa Crédito
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
39.038,00
36.702,51
94,02%
Participantes
94
74
78,72%
Elemento da despesa
R$
Contextualização
72,51 Despesa com técnico instrutor
57
1.190,00 Hospedagens e alimentação instrutor
Projeto/Atividade Intercâmbio
nas ações, ou seja, 100,00 % do total programado, a um custo de R$ 29.936,83, equivalente a
Quadro 20 -Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Intercâmbio
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
36.745,00
29.936,83
81,47%
Participantes
13
13
100,00%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
Contextualização
11.431,83 Despesa com técnico instrutor e alunos
18.505,00 Hospedagens e alimentação instrutor e alunos
Projeto/Atividade Encontro Estadual do Cooperativismo
R$ 135.501,00. O total de ações realizadas no exercício de 2013 contou com 130 participantes
efetivo nas ações, ou seja, 86,67 % do total programado, a um custo de R$ 133.799,89, equivalente
a 98,74% do total programado (Quadro 21).
Quadro 21 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Encontro Estadual do Cooperativismo
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
135.501,00
133.799,89
98,74%
Participantes
150
130
86,67%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
Contextualização
3.188,61
Deslocamento dos instrutores
Material de consumo
30.306,00
Água, refrigerante e almoço
43.140,00
Hospedagens dos treinandos e instrutores
Outras despesas de viagem
68,76
Tranport. Divers.
Locações
8.984,00
Sala
3.820,00
Folder, cartaz e faixas.
58
12.257,52
Outros serviços
20,00
32.015,00
Kit didático aluno
Serviços Complementares.
Remuneração dos facilitadores
Projeto/Atividade FUNDECOOP-Nº046/11-Pós-Graduação em Cooperativismo
efetivo nas ações, ou seja, 100 % do total programado, a um custo de R$ 79.855,49, equivalente a
Em relação a contrapartida do projeto foi programado um total de R$ 33.122,00 tendo sido
realizado um total de R$ 32.195,78, equivalente a 97,20% do total programado (Quadro 19).
Quadro 22 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade FUNDECOOP-Nº046/11-Pós-Graduação Cooperativismo
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
Financeira
R$ 1,00
127.169,18
79.855,49
62,79%
Física
Pessoas
31
30
96,67%
Elemento da despesa
Auxílio Educacional
R$
Contextualização
79.885,49 Pagamento disciplinas cursadas
Quadro 23 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade FUNDECOOP-Nº046/11-Pós-Graduação Cooperativismo
- Contrapartida
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
Financeira
R$ 1,00
33.122,00
32.195,78
97,20%
Física
Pessoas
31
31
100%
Elemento da despesa
R$
Contextualização
4.200,00 Deslocamento dos alunos
16.360,00 Hospedagens dos treinandos e instrutores
Auxílios educacionais
10.870,00 Pagamento disciplinas cursadas
Federais
195,58
Despesas Financeiras
570,20
59
Projeto/Atividade Formação Gestores Cooperativas
a quase 100,00% do total programado (Quadro 24).
Quadro 24 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Formação Gestores Cooperativas
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
143.963,00
143.961,70
100,00%
Participantes
12
12
100,00%
Elemento da despesa
R$
Contextualização
6.156,60 Hospedagens dos treinandos e instrutores
Auxílios Educacionais
32.015,00 Assistência aos treinandos
Projeto/Atividade Convenção Nacional Uniodonto
nas ações, ou seja, 100,00 % do total programado, a um custo de R$ 3.070,84, equivalente a quase
Quadro 25 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Convenção Nacional Uniodonto
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
3.130,00
3.070,84
98,11%
Participantes
1
1
100,00%
Elemento da despesa
R$
Contextualização
1.540,84 Deslocamento dos participantes
1.530,00 Hospedagens dos participantes
Ação 5202: Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das
cooperativas na formação profissional
Projeto/Atividade Formação em Cooperativismo
60
Quadro 26 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Formação em Cooperativismo
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
21.744,00
18.714,46
86,06%
Participantes
200
283
141,50%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
Material de Consumo
Outros Serviços
3.234,27
143,24
1.976,00
1.693,75
9.600,00
627,20
1.080,00
Contextualização
Coffee Braek
Hospedagens e alimentação de técnico SESCOOP
Serv. Complementares
Projeto/Atividade Palestras Aperfeiçoamento Profissional
efetivo nas ações, ou seja, 86,69 % do total programado, a um custo de R$ 24.546,33, equivalente a
Quadro 27 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Palestras
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
27.666,00
24.546,33
88,72%
Participantes
248
215
86,69%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
Material de Consumo
Locações
3.457,00
1.819,23
1.870,00
600,00
1.898,73
14.600,00
2.100,00
Contextualização
Coffee Braek
Hospedagens e alimentação de treinandos
Salas
61
Projeto/Atividade Curso Excelência no Atendimento
Em 2013 foram programadas 3 as ações foram projetadas para atender a 350 beneficiários a
um custo previsto de R$ 46.500,00. O total de ações realizadas no exercício de 2013 contou com
330 participantes efetivos nas ações, ou seja, 94,29 % do total programado, a um custo de R$
45.108,85, equivalente a 97,01% do total programado (Quadro 28).
Quadro 28 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Excelência no Atendimento
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
46.500,00
45.108,85
97,01%
Participantes
350
330
94,29%
Elemento da despesa
R$
Contextualização
6.836,85
Material de consumo
25.630,00
Coffee braek
1.530,00
Hospedagens dos instrutores
Locações
5.860,00
Sala
3.820,00
Folder, cartaz e faixas.
Outros serviços
20,00
4.260,00
Serviços Comple.
Projeto/Atividade Curso Grafodocumentoscopia
nas ações, ou seja, 213,33% do total programado, a um custo de R$ 11.035,33, equivalente a
Quadro 29 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Grafodocumentoscopia
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
11.096,00
11.035,35
99,45%
Participantes
15
32
213,33%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
Material de consumo
1.087,35
460,00
1.190,00
Contextualização
Coffee braek
62
Outros serviços
310,00
4.260,00
480,00
Serviços Comple.
Tributos Serv. Especializados
Projeto/Atividade Curso Preparatório p/CPA-10
Quadro 30 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Preparatório p/CPA-10
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
12.116,00
12.114,90
99,99%
Participantes
15
32
213,33%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
Contextualização
4.501,60 Deslocamento dos instrutores
Locações
1.260,00 Salas
1.190,00 Hospedagens dos instrutores
Outros serviços
803,30 Serviços Comple.
Projeto/Atividade Curso Prevenção a Crimes e Lavagem de Dinheiro
Quadro 31 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Prevenção a Crimes e Lavagem de Dinheiro
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
8.404,00
8.403,39
99,99%
Participantes
20
49
245,00%
Financeira
Física
Elemento da despesa
Material de Consumo
R$
Contextualização
2.350,00 Coffee Break
103,39 Deslocamento dos instrutores
Material para Treinamento
400,00 Apostilas
63
Projeto/Atividade Curso Técnicas de Negociação e Vendas
Quadro 32 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Técnicas de Negociação e Vendas
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
3.213,00
3.212,50
99,98%
Participantes
20
45
225,00%
Elemento da despesa
Material de Consumo
R$
Contextualização
862,50 Coffee Break
Diárias e hospedagens
850,00 Hospedagens dos instrutores
Projeto/Atividade Curso Preparatório CPA-20
Quadro 33 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Preparatório CPA-20
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
20.039,00
19.382,20
96,72%
Participantes
15
20
133,33%
Elemento da despesa
R$
Contextualização
Material de consumo
3.065,00 Coffee braek
Locações
4.130,00 Salas
Outros serviços
1.087,20 Serviços Comple. Cópia
11.100,00 Remuneração dos instrutores
64
Projeto/Atividade Curso Desenvolvimento Gerentes
Quadro 34 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Desenvolvimento Gerentes
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
19.625,00
16.765,02
85,43%
Participantes
36
81
225,00%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
Contextualização
952,32
Material de consumo
1.540,00
Coffee braek
850,00
Locações
840,00
Salas
Outros serviços
83,70
12.495,00
Serviços Comple.
Projeto/Atividade Curso Direção Defensiva Econômica
Quadro 35 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Direção Defensiva Econômica
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
11.500,00
11.500,00
100,00%
Participantes
80
139
173,75%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
Encargos S/ Serv Terceiros
12.495,00
1.500,00
Contextualização
Remuneração dos instrutores
Tributos Remuneração dos Instrutores
65
Projeto/Atividade Curso Desenvolvimento para Atendente
nas ações, ou seja, 106,67% do total programado, a um custo de R$ 3.335,00, equivalente a 87,76%
Quadro 36 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Desenvolvimento para Atendente
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
3.800,00
3.335,00
87,76%
Participantes
15
16
106,67%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
3.335,00
Contextualização
Projeto/Atividade Curso Condutor de Transporte Coletivo
Quadro 37 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Condutor de Transporte Coletivo
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
54.463,00
53.296,51
97,86%
Participantes
206
364
176,70%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
Material para Treinamento
118,14
2.000,00
51.178,37
Contextualização
Deslocamento dos técnicos SESCOOP
Apostilas e pastas
Projeto/Atividade Seminário Pernambucrédito
O evento teve por objetivo o integrar os cooperados a partir de palestras motivacionais e
disseminar conhecimentos na área de economia e finanças, através de temática que apresentam
grande relevância para o cenário atual.
66
Quadro 38 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Seminário Pernambucrédito
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
28.126,00
28.125,00
100,00%
Participantes
150
144
96,00%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
Contextualização
1.390,40
Material de consumo
3.480,00
Coffee braek
255,00
23.000,00
Projeto/Atividade Curso Administração Eficaz no Tempo
Quadro 39 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Administração Eficaz no Tempo
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
7.149,00
7.147,99
99,99%
Participantes
20
54
270,00%
Elemento da despesa
R$
Contextualização
1.023,49
Material de consumo
1.536,00
Coffee braek
510,00
Locações
420,00
Salas
Outros Serv.
3.540,00
118,50
Serv. Complem.
Projeto/Atividade Curso Comunicação, Dicção e Oratória
67
Quadro 40 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Comunicação, Dicção e Oratória
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
7.018,00
5.724,51
81,57%
Participantes
20
23
115,00%
Elemento da despesa
R$
Contextualização
1.437,51
Material de consumo
1.404,50
Coffee braek
340,00
Locações
840,00
Salas
1.620,00
Projeto/Atividade Curso Controles Internos
Quadro 41 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Controles Internos
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
10.870,00
7.229,00
66,50%
Participantes
15
14
93,33%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
Material de consumo
Locações
Outros Serv.
1.127,00
840,00
5.160,00
102,00
Contextualização
Coffee braek
Salas
Serv. Complem.
Projeto/Atividade Curso Excel Avançado
68
Quadro 42 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Excel Avançado
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
10.200,00
6.475,00
63,48%
Participantes
20
38
190,00%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
6.475,00
Contextualização
Projeto/Atividade Curso Rotinas Administração Pessoal
Quadro 43 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Rotinas Administração Pessoal
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
12.270,00
4.121,00
33,59%
Participantes
12
12
100%
Elemento da despesa
Material de consumo
Locações
R$
Contextualização
1.201,00
840,00
2.080,00
Coffee braek
Salas
Projeto/Atividade Curso Licitações e Contratos de Fornecedores
nas ações, ou seja, 200% do total programado, a um custo de R$ 16.705,50, equivalente a 100% do
69
Quadro 44 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Licitações e Contratos de Fornecedores
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
16.703,00
16.702,50
100,00%
Participantes
12
24
200,00%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
Material de consumo
862,50
13.200,00
Encargos S/ Serv Terceiros
2.640,00
Contextualização
Coffee braek
Tributos Remuneração dos Instrutores
Projeto/Atividade Curso Prevenção a Fraude de Documentos e Cheques
nas ações, ou seja, 150% do total programado, a um custo de R$ 16.760,90, equivalente a 100% do
Quadro 45 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Prevenção a Fraude de Documentos e Cheques
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
16.761,00
16.760,90
100%
Participantes
20
30
150%
Elemento da despesa
R$
Contextualização
Material de consumo
733,90
Coffee braek
928,00
Hospedagem instrutores
Locações
100,00
Sala
15.000,00
Projeto/Atividade Curso Atas Assembleares
70
Quadro 46 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Curso Atas Assembleares
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
7.220,00
2.325,80
32,21%
Participantes
15
24
160%
Elemento da despesa
R$
Material de consumo
Contextualização
690,00
1.560,00
Outros Serviços
75,80
Coffee braek
Serv.Complem. Cópias
Projeto/Atividade Seminário de Gestão de Cooperativas de Saúde
R$ 29.480,00. O total de ações realizadas no exercício de 2013 contou com75 participantes efetivo
nas ações, ou seja, 62,50% do total programado, a um custo de R$ 21.630,28, equivalente a 73,37%
Quadro 47- Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Seminário de Gestão de Cooperativas de Saúde
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
29.480,00
21.630,28
73,37%
Participantes
120
110
62,50%
Elemento da despesa
R$
21.630,28
Contextualização
Projeto/Atividade FUNDECOOP 017/2013 – Atendimento às Cooperativas do
Maranhão
Quadro 48- Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Atendimento às Cooperativas do Maranhão
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
71
Financeira
Física
R$ 1,00
106.410,00
40.348,66
37,92%
Participantes
62
62
100,00%
Elemento da despesa
R$
Passagens e Deslocamentos
Contextualização
25.173,36
Deslocamento instrutores e participantes
2.420,00
Hospedagens instrutores e participantes
12.613,00
Despesas Financeiras
113,40
Serv.Complem. Cópias
Ação 5203: Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas
cooperativas
Em 2013 não ocorreram ações específicas em relação ao item em epígrafe, muito embora
tais pontos tenham sido abordados, de modo transversal ou pontual, nas demais ações da unidade.
Ação 5204: Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das
cooperativas
Projeto/Atividade Programa Acompanhamento Cooperativas
Em 2013 as ações foram projetadas para atender a 34 cooperativas a um custo previsto de
R$ 122.315,00. O total de ações realizadas no exercício de 2013 contou com 28 cooperativas
Quadro 49 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Programa de Acompanhamento de Cooperativas
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
122.315,00
68.393,63
55,92%
Cooperativas
34
28
55,92%
Financeira
Física
Elemento da despesa
R$
Materiais para Divulgação
Materiais para Treinamento
Contextualização
5.000,00
420,00
5.034,00
Impressos (pastas, cartazes) para ações
Hospedagens dos técnicos SESCOOP
Apostilas, lápis, canetas e blocos
72
Auditoria e Consultoria
52.963,34
Encargos s/ Serviços de Terceiros
4.976,29
Tributos Serv.Complem. Cópias
Projeto/Atividade Programa Orientação Cooperativista
Em 2013 as ações foram projetadas para atender a 15 cooperativas a um custo previsto de
R$ 12.950,00. O total de ações realizadas no exercício de 2013 contou com 14 cooperativas efetivo
Quadro 50 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Programa Orientação Cooperativista
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
12.950,00
2.415,47
18,65%
Participantes
15
14
93,33%
Elemento da despesa
R$
Contextualização
Material de consumo
315,47
Coffee break
420,00
Hospedagens dos técnicos SESCOOP
2.1.1.1.Programa 5300- Qualidade de Vida
Objetivo do Programa: intensificar a segurança no trabalho e a adoção de responsabilidade
socioambiental pelas cooperativas e promover estilo de vida saudável entre os cooperados,
empregados e familiares.
Ação 5301: Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho.
Em 2013 as ações da unidade não contemplaram este item, muito embora tenha sido
abordado, de modo transversal, nas demais ações da unidade.
Ação 5302: Promover um estilo de vida saudável entre cooperados, empregados e
familiares.
Projeto/Atividade Programa Qualidade de Vida
Em 2013 as ações foram projetadas para atender a 126 participantes a um custo previsto de
R$ 14.580,00. O total de ações realizadas no exercício de 2013 contou com 127 beneficiários
73
Quadro 51 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Programa Qualidade de Vida
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
14.580,00
5.124,79
35,15%
Participantes
126
127
100,79%
Elemento da despesa
R$
Contextualização
Passagens e Locomoção
147,79
4.125,00
Encargos s/ Serviços de Terceiros
825,00
Deslocamento dos técnicos SESCOOP
Tributos Serv.Complem. Cópias
Fonte: Administrativo SESCOOP, 2014..
Projeto/Atividade Programa Corrida do Cooperativismo
A iniciativa busca difundir os benefícios do cooperativismo, promovendo a integração do
setor com a sociedade por meio da participação de atletas, familiares, cooperados, amigos e demais
interessados. A proposta ainda busca desenvolver ações voltadas para a qualidade de vida da
sociedade pernambucana e promover sua aproximação com os valores e princípios do
cooperativismo.
Em 2013 as ações foram projetadas para atender a 475 participantes a um custo previsto de
Quadro 52 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Programa Corrida do Cooperativismo
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
43.340,00
43.330,00
99,98%
Participantes
475
375
78,95%
Elemento da despesa
R$
Materiais de Consumo
1.150,00
Materiais para Divulgação
7.510,00
Serv. e Divulgação Institucional
Contextualização
Impressos (faixas, cartazes) para ações
36.670,00
Ação 5303: Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das
cooperativas brasileiras
74
2.1.1.2.Programa 0106- Gestão da Política de Trabalho e Emprego
Objetivo do Programa: coordenar o planejamento e a formulação de políticas setoriais
Ação 8938: Gestão do Processo de Planejamento Institucional
Projeto/Atividade Manutenção do CODEL
Em 2013 as ações foram projetadas para atender a 1 entidade mantida a um custo previsto
de R$ 31.600,00. O total de ações realizadas no exercício de 2013 contou com 01 entidade
mantida, ou seja, 100,00 % do total programado, a um custo de R$ 18.767,50, equivalente a 59,39%
Quadro 53 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Manutenção do CODEL
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
Financeira
R$ 1,00
31.600,00
18.767,50
59,39%
Física
Entidade
Mantida
1
1
100%
Ação 8911: Gestão Administrativa
Projeto/Atividade Controle Administrativo e Financeiro
Em 2013 as ações foram projetadas para atender a 1 entidade mantida com um custo
previsto de R$ 17.564,00. O total de ações realizadas no exercício de 2013 contou com 1 entidade
mantida, ou seja, 100% do total programado, a um custo de R$ 7.854,00, equivalente a 44,72% do
Quadro 54 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Controle Administrativo e Financeiro
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
Financeira
R$ 1,00
17.564,00
7.854,00
44,72%
Física
Entidade
Mantida
1
1
100%
2.1.1.3. Programa 5400 - Administração e Apoio
Objetivo do Programa: coordenar o planejamento e a formulação de políticas setoriais
Ação 5401: Intensificar o desenvolvimento de competências alinhado à estratégia do
SESCOOP
75
Projeto/Atividade Formação de Colaboradores em Gestão de Pessoas
Em 2013 as ações foram projetadas para atender a 12 colaboradores com um custo previsto
de R$ 2.956,00. O total de ações realizadas no exercício de 2013 contou com a presença dos
colaboradores programados, a um custo de R$ 2.955,34, equivalente a 44,72% do total programado
(Quadro 55).
Quadro 55 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade e Gestão de Pessoas
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
2.956,00
2.955,34
100,00%
PCCs Entidade
1
1
100%
Projeto/Atividade Formação de Colaboradores em Licitações para o Sistema S
Em 2013 as ações foram projetadas para atender a 5 Unidades do Sescoop com um custo
previsto de R$ 38.681,00 O total de ações realizadas no exercício de 2013 beneficiou 5 Unidades
do Sescoop com a presença dos colaboradores, a um custo de R$ 41.608,34, equivalente a quase
Quadro 56 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade em Licitações para o Sistema S
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
38.681,00
41.680,34
100,00%
SESCOOP
5
5
100%
Ação 5402: Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no SESCOOP
Ação 5403: Gerar sinergias e integração do Sistema SESCOOP
Ação 5404: Assegurar a adequada utilização da tecnologia de informação e
comunicação
76
Ação 5405: Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na
comunicação dos resultados
Projeto/Atividade Divulgação Ações Institucionais
Durante o ano de 2013, o Sescoop/PE realizou a contratação de uma empresa para
reformular o portal institucional, de forma a viabilizar a integração ao sistema de inscrições (cursos
e eventos), que também foi aperfeiçoado. O lançamento do portal reformulado, cujo endereço é o
www.pecooperativo.coop.br, aconteceu durante o 28º Encontro Estadual do Cooperativismo
Pernambucano, realizado em novembro de 2013. Durante todo o ano, o portal recebeu 70.258
visitas.
Ao todo, foram enviados 27 informativos eletrônicos sobre as ações do Sescoop/PE e das
cooperativas pernambucanas, por meio do próprio sistema integrado ao portal. Muitas das matérias
publicadas no portal institucional foram reproduzidas integralmente por sites, blogs e portais,
totalizando 102 publicações no ambiente web. Somente na Easycoop, revista web do
cooperativismo, um dos mais expressivos sites do segmento, houve a reprodução de 12 matérias do
portal institucional.
Nas mídias eletrônicas, rádio e TV, também houve participação do segmento cooperativista.
No programa Samir Abou Hana, programa diário de debates, veiculado na TV Nova Nordeste,
canal 21, houve a presença de representantes do Sescoop/PE e de uma cooperativa do Ramo Crédito
em três programas diferentes, cujo tema cooperativismo foi inserido na pauta. No rádio, a
participação de uma cooperativa do Ramo Educação foi veiculada na Rádio Jornal de Limoeiro; na
Rádio Capibaribe, de Recife, houve a participação de uma cooperativa do Ramo Transporte; e na
Rádio Jornal de Petrolina, houve a entrevista, por telefone, de representante do Sescoop/PE.
Foram produzidos dois boletins impressos Retrospectiva 2013, um sobre as cooperativas e
ações do Sescoop/PE e outro focado no Programa Cooperjovem e nas ações realizadas pelos seis
municípios parceiros durante o ano. Para reforçar o trabalho de diagramação, foi contratada a
empresa Mídia 10, por meio de licitação na modalidade pregão. Também mediante pregão, houve a
contratação de empresa especializada em serviços de filmagem e produção e edição de vídeo e
spots, que realizou a filmagem do 28º Encontro Estadual do Estado de Pernambuco. Foi realizada
também a contratação de empresa, mediante dispensa, para hospedagem e assistência ao portal
institucional.
Em 2013 as ações foram projetadas para atender a 84 mil acessos no site, 50 matérias, 32
boletins eletrônicos, 10 informativos impressos e 12 banco de imagens, a um custo previsto de R$
113.970,00. O total de ações realizadas no exercício de 2013 contou com cerca de 70 mil acessos,
102 matérias web, 27 boletins eletrônicos, 2 informativos impresso, 12 bancos de imagem, a um
custo de R$ 78.076,38, equivalente a 68,51% do total programado (Quadro 57).
Ainda para aperfeiçoamento dos produtos do Sescoop/PE, a Analista de Operações iniciou
formação, com bolsa de estudos de 80% custeada pela entidade, em softwares mais atualizados. Em
2013, 75% do curso foi concluído, ficando o restante para ser finalizado em 2014.
77
Quadro 57 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Divulgação Ações Institucionais
FINANCEIRA
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
113.970,00
78.076,38
68,51%
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
Acessos ao portal institucional
Acessos
84.000
70.258
83,6%
Matérias reproduzidas na web
Matérias
50
102
204%
Boletins eletrônicos
Boletim
32
27
84 %
Informativos impressos
Boletim
10
2
20%
Banco de imagens
Imagens
12
12
100%
Recursos
FÍSICAS
2.1.1.4.Programa 0750 - Apoio Administrativo
Objetivo do Programa: prover os órgãos do SESCOOP dos meios administrativos para
implementação da gestão de seus programas finalísticos
Ação 8901: Manutenção de Serviços Administrativos
Projeto/Atividade Aplicações Direta Pessoal
Em 2013 as ações foram projetadas para atender a unidade a um custo previsto de R$
575.900,00. O total de ações realizadas no exercício de 2013 atendeu a entidade a um custo de R$
Quadro 58 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Manutenção de Funcionamento
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
Financeira
R$ 1,00
575.900,00
490.007,53
85,09%
Física
Entidade
Mantida
1
1
100,00%
Projeto/Atividade Aplicações Direta Corrente
78
Quadro 59 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Manutenção de Funcionamento
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
Financeira
R$ 1,00
197.745,00
150.594,11
76,20%
Física
Entidade
Mantida
1
1
100,00%
Ação 8904: Assistência Seguro de Vida em Grupo
A Entidade custeou seguro de vida em grupo para seus empregados conforme prevista no
Acordo Coletivo aprovado na 70º ata do Conselho de Administração em 23 de abril de 2013. A
cobertura da assistência seguro de vida em grupo teve início no mês de dezembro de 2013.
Quadro 60 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Informática
Financeira
Física
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
204,60
204,60
100%
Funcionários
11
11
100%
Fonte: Administrativo SESCOOP, 2014..
Ação 8910: Ações de Informática
Projeto/Atividade Informática
40.100,00. O total de ações realizadas no exercício de 2013 para a unidade teve um custo de R$
Quadro 61 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Informática
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
Financeira
R$ 1,00
40.100,00
22.425,00
55,90%
Física
Entidade
Mantida
1
1
100%
Ação 8977: Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais
Em 2013 estas ações foram lançadas na ação 8901.
79
2.1.1.5.Programa 0773 – Gestão da Política de Execução Financeira, Contábil e
de Controle
Objetivo do Programa: contribuir para manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do
SESCOOP, mediante administração financeira, orçamentária e contábil
Ação 8914: Serviços de Administração e Controle Financeiro
Projeto/Atividade Administração e Controle Financeiro
Quadro 62 - Metas físicas e financeiras do Projeto/Atividade Serviços de Administração e Controle Financeiro
Unidade de
Medida
Previsto
Realizado
% de realização
Financeira
R$ 1,00
14.372,00
8.316,00
57,9%
Física
Entidade
Mantida
1
1
100%
Ação 8951: Serviços de Auditoria
As ações desta ação executados em 2013 foram realizadas com o suporte do Sescoop
Nacional, o qual enviou e custeou os serviços de auditoria.
2.3
Indicadores utilizados pela entidade
Estes servem para monitorar e avaliar o desempenho, acompanhar o alcance das metas,
identificar os avanços e as melhorias na qualidade dos serviços prestados, identificar necessidade de
correções e de mudanças de rumos, etc.
2.3.1 Indicadores de Desempenho Operacional
Nome: Índice de Aplicação dos Recursos (IAR)
Descritivo percentual de investimento total realizado em relação ao previsto, excluindo-se
recursos provenientes do Fundecoop (Projetos especiais).
Fórmula: Investimento total realizado / Investimento total previsto X 100
Valor (R$ 1,00)
Total Realizado
Total Previsto
2011
1.967.200,59
2012
1.824.362,96
2.410.785,00
2.494.012,00
2013
2.458.819,48
2.998.209,00
80
81,6%
Índice de Aplicação dos Recursos (IAR)
73,1%
82%
Nome: Média de Participantes por Evento (MPE)
Descritivo: número médio de participantes por evento (finalístico)
Fórmula: Total de participantes / Total de Eventos X 100
Quantidade
2011
2012
Total de Participantes
Total de Eventos
Média de Participantes por Evento (MPE)
2013
5.928
4.148
92
152
64,43
27,28
5.188
164
31,63
Nome: Índice de Aceitação de Apontamentos (IAA)
Descritivo: percentual dos apontamentos que foram acatados pelas unidades estaduais em
relação aos apontamentos realizadas pelos órgãos de controle (TCU, CGU e Auditoria Interna).
Fórmula: Apontamentos acatados / apontamentos realizados X 100
Quantidade
2011
2012
18
20
18
100%
100%
Apontamentos Acatados
Apontamentos Realizados
Índice de Aceitação de Apontamentos (IAA)
2013
20
19
19
100%
Nome: Investimento Médio por Participante (IMP)
Descritivo: valor médio investido em eventos (finalísticos) por participante
Fórmula: Investimento total / Total de participantes
Descrição
Investimento Total (R$ 1,00)
2011
948.468,52
2012
905.540,34
5.928
4.148
160,00
218,31
Total de Participantes
Investimento Médio por Participante (IMP) (R$ 1,00)
Nome: Investimento Médio por Evento Realizado (IME)
Descritivo: valor médio investido por evento finalístico
Fórmula: Investimento total em eventos / Total de eventos realizados
2013
1.611.912,18
5.188
310,70
81
Descrição
Investimento Total em Eventos (R$ 1,00)
2011
948.468,52
2012
905.540,34
92
152
10.309,44
5.957,50
Total de Eventos Realizados
Investimento Médio por Evento Realizado (IME) (R$ 1,00)
2013
1.611.912,18
164
9.828,73
Nome: Índice de aplicação nas atividades finalísticas
Descritivo: relação entre o valor aplicado nas atividades finalísticas e o valor total das
receitas colocadas à disposição da Unidade
Fórmula: valor aplicado nas atividades finalísticas / valor total das receitas colocadas à
disposição da Unidade X 100
Descrição
Valor aplicado nas atividades finalísticas (R$ 1,00)
Valor total das receitas colocadas à disposição da Unidade (R$ 1,00)
Índice de aplicação nas atividades finalísticas (%)
2011
948.468,52
2012
905.540,34
1.873.733,01
50,62%
2.408.432,20
37,60%
2013
1.611.912,18
2.891.941,96
55,74%
Nome: Aplicação de pessoal x execução das despesas
Descritivo: mensura a relação entre a execução do orçamento destinado ao pagamento de
pessoal e a execução orçamentária.
Fórmula: valor das despesas de pessoal / valor total de execução do orçamento x 100
Descrição
2011
2012
2013
Valor da execução do orçamento destinado ao pagamento de pessoal (%)
34%
38%
33%
Grau de execução orçamentária da Unidade (%)
82%
73%
80%
Aplicação de pessoal x execução das despesas
41,46%
52,05%
41,25%
Nome: Índice de Melhoria nos controles internos
Descritivo: mensura a melhoria dos apontamentos da auditoria interna entre dois exercícios
Fórmula: (Quantidade de apontamentos do ano atual – Quantidade de apontamentos do ano
anterior) / Quantidade de apontamentos do ano anterior) x 100
Descrição
Quantidade de apontamentos do ano atual
2011
2012
2013
20
18
19
Quantidade de apontamentos do ano anterior
0
20
18
Índice de Melhoria nos controles internos (%)
0
-10,06%
5,6 %
82
Nome: Índice de atendimento global
Descritivo: mensura o grau de atendimentos realizados em relação ao público alvo no
estado
Fórmula: Quantidade de atendimentos por CPF, sem repetições / Somatório de empregados
e cooperados do estado x 100.
Descrição
Quantidade de atendimentos por CPF, sem repetições
Somatório de empregados e cooperados do estado
Índice de atendimento (%)
2011
1.482
114.513
1,29%
2012
2.061
2013
120.745
1.584
121.538
1,71%
1,30%
Nome: Índice de atendimento às cooperativas
Descritivo: mensura o grau de atendimentos realizados às cooperativas do estado
Fórmula: Quantidade de atendimentos realizados às cooperativas, por CNPJ, sem
repetições / total de cooperativas do estado.
Descrição
2011
2012
2013
Quantidade de atendimentos realizados às cooperativas, por CNPJ, sem repetições
102
109
128
Total de cooperativas do estado
221
234
46,58%
246
52,03%
Índice de atendimento às cooperativas (%)
46,15%
83
Capítulo 3 – Estruturas de Governança e de Autocontrole da Gestão
A estrutura de gestão do SESCOOP/PE obedece às melhores práticas de governança
corporativa, respeitando os quatro princípios básicos desse modelo de administração:
a)
Transparência – não só em relação aos dados contábeis, mas a todos os assuntos que
possam gerar conflitos de interesses internos ou externos;
b)
Equidade - igualdade de tratamento a todos os grupos sejam eles conselheiros,
governo, cooperados, empregados etc.
c)
Prestação de contas – os gestores do SESCOOP/PE prestam contas à sociedade, ao
sistema cooperativista e ao governo sobre todos os atos praticados no exercício de seu mandato.
d)
Responsabilidade – conjunto de ações que garantam a sustentabilidade do negócio, o
desenvolvimento da comunidade e a preservação do meio ambiente.
A entidade é administrada de forma colegiada e conta com a seguinte estrutura: um
Conselho Nacional, um Conselho Fiscal e uma Diretoria Executiva, composta por um presidente e
um superintendente. A Presidência da entidade é cargo privativo do presidente da Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB/PE).
O modelo de gestão do SESCOOP/PE representa um processo estruturado que permite a
otimização das interações entre os diversos componentes institucionais do movimento
cooperativista, proporcionando adequada sustentação para o estabelecimento de diretrizes do
planejamento na organização, direção e avaliação de resultados com o intuito de alcançar a
consecução de seus objetivos finalísticos.
3.1 Estrutura de Governança
De acordo com o Regimento Interno do SESCOOP/PE, são órgãos de deliberação,
fiscalização, execução e administração do SESCOOP/PE:

Conselho Administrativo: órgão máximo no âmbito da Administração Estadual terá
mandato de 04 (quatro) anos coincidentes com o mandato do Conselho da OCB PE,
sendo composto por 05 (cinco) membros titulares e seus respectivos suplentes;

Conselho Fiscal: composto por 03 (três) membros titulares e igual número de suplentes,
indicados pelo Conselho Administrativo do SESCOOP PE, para um mandato de 04
(quatro) anos, coincidentes com o mandato daquele colegiado, sendo vedada a
recondução para um mandato subsequente;

Diretoria Executiva: órgão gestor e de Administração Estadual do SESCOOP PE,
consoante às diretrizes estabelecidas pelos Conselhos Nacional e Estadual. Será
composta pelo Presidente do Conselho Administrativo Estadual, como seu Presidente, e
pelo Superintendente;

Presidência; e

Superintendência.
84
Relação dos principais dirigentes e membros de conselhos, indicando o período de gestão, a
função, o segmento, o órgão ou a entidade que representa:
Quadro 63 – Conselho de Administração
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Nome do dirigente / membro de
conselho
Período de gestão
Função
Segmento, órgão ou entidade que
representa
Sindicato e Organização das
Cooperativas Brasileiras no Estado de
Pernambuco
Serviço Nacional de Aprendizagem
do Cooperativismo
Cooperativa de Energia,
Comunicação e Desenvolvimento do
Litoral de Pernambuco-Representante
dos Empregados
Cooperativa de Trabalho
Odontológico - UNIODONTO
RECIFE – Representante das
cooperativas
Cooperativa de Economia e Crédito
Mútuo dos Empregados do Sistema
“S” de Pernambuco e do SEBRAE
Alagoas LTDA- Representante das
Cooperativas
Serviço Nacional de aprendizagem do
Cooperativismo – SESCOOP
NACIONAL – Representante
Cooperativa dos Médicos do Brasil –
Representante dos empregados
Cooperativa de Permissionários de
Transporte Complementar de
Pernambuco – Representante das
Cooperativas
Cooperativa de Energia,
Comunicação e Desenvolvimento do
Vale do Siriji Ltda – Representante
das Cooperativas
Cooperativa Pernambucana de
Prestação de Serviços e Assistência
Técnica Agropecuária
Início
Fim
Malaquias Ancelmo de Oliveira
28/05/2010
2014
Presidente
José Fernando de Melo
29/06/2010
2014
Conselheiro
Renato Freitas da Silva Ordonio
29/06/2010
2014
Conselheiro
Anayra Silvana da Cunha Maltez
29/06/2010
2014
Conselheiro
João Albuquerque da Silva
29/06/2010
2014
Conselheiro
Fábio Luiz Trinca
29/06/2010
2014
Suplente
Erivan de Menezes Gomes
29/06/2010
2014
Suplente
Eremilson Neves de Miranda
29/06/2010
24/04/2012
Suplente
José Bonifácio Ferreira
29/06/2010
2014
Suplente
Patrícia Mendes de Miranda
Pereira
24/04/2012
2014
Suplente
85
Quadro 64 – Conselho Fiscal
CONSELHO FISCAL
Nome do dirigente /
membro de conselho
Período de gestão
Função
Segmento, órgão ou
entidade que representa
Representante das
Cooperativas
Representante das
cooperativas
Representante dos
empregados
Início
Fim
Jurandir Araújo Oliveira
30/07/2010
2014
Titular
Luiz Carlos Oliveira de
Lima*
Silvana Delange Cruz da
Silva
Hiroto Yukihara
José Cavalcanti Ramos
Adalberto Gomes Teixeira
Catarina de Magalhães Grizzi
Elenildo Arraes Pedro de
Assunção
30/07/2010
24/05/2013
Titular
30/07/2010
2014
Titular
30/07/2010
30/07/2010
30/07/2010
24/04/2012
24/05/2013
24/05/2013
24/04/2012
2014
2014
2014
2014
2014
Suplente
Suplente
Suplente
Suplente
Titular
Suplente
* Mandato encerrado antecipadamente por situação irregular da cooperativa de origem.
Quadro 65 – Diretoria Executiva
DIRETORIA EXECUTIVA
Nome do dirigente /
membro de conselho
Malaquias
Ancelmo
Oliveira
Cleonice Pereira Pedrosa
Período de gestão
de
Função
Início
Fim
28/05/2010
2014
Presidente
29/06/2010
2014
Superintendente
Segmento, órgão ou
entidade que representa
Para fins de Prestação de Contas junto ao Tribunal de Contas da União – TCU, o Sescoop/PE
declara que todos os Conselheiros de Administração e Fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem
do Cooperativismo no Estado de Pernambuco – SESCOOP/PE, se encontram em dia com as
obrigações previstas na Lei nº 8.730, de 10 de novembro de 1993, e na Instrução Normativa – IN nº
05, de 10 de março de 1994, do Tribunal de Contas da União – TCU
3.2 Remuneração paga a Administradores, Conselheiros e à Diretoria
3.2.1
Política de Remuneração dos Membros da Diretoria Estatutária e dos
Conselhos de Administração e Fiscal
Os integrantes dos Conselhos Administrativo e Fiscal e o Presidente do Sescoop/PE, de
acordo com o Regimento Interno, aprovado pelo Decreto 3.017, de 06.04.1999, não recebem
remuneração e sim, ajuda de custo pela sua participação nas reuniões, cujos valores fixados são: R$
462,00 (quatrocentos e sessenta e dois reais).
86
3.2.2 Demonstrativo da Remuneração Mensal de Membros de Conselhos
Quadro 66 – Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Nome do Conselheiro
Malaquias Ancelmo Oliveira
Período de
Exercício
Início
Fim
2010
2014
Remuneração/Ajuda de Custo*
jan
fev
462
mar
abr
462
mai
Jun
924
jul
ago
462
set
out
462
nov
462
dez
462
Total
3.696
Renato Freitas Ordônio
2010
2014
462
462
924
462
462
462
462
3.696
Anayra Silvana da Cunha
Maltez
João Albuquerque da Silva
2010
2014
462
462
924
462
462
462
462
3.696
2010
2014
462
462
924
462
462
462
462
3.696
José Fernando de Melo
2010
2014
462
462
924
462
462
462
462
3.696
out
nov
462
dez
462
Total
2.772
CONSELHO FISCAL
Nome do Conselheiro
(T/S)
Silvana Delange Cruz da
Silva
Luz Carlos Oliveira de Lima
Período de
Exercício
Início
Fim
2010
2014
Remuneração/Ajuda de Custo*
jan
fev
mar
462
2010
2014
462
Jurandir Araújo Oliveira,
2010
2014
462
2010
2014
* Valores em reais.
abr
mai
462
jun
jul
462
ago
set
462
462
462
462
462
462
462
2.772
462
462
462
462
462
2.310
87
87
3.2.2 Demonstrativo Sintético da Remuneração de Membros de Diretoria e de
Conselhos
O Presidente do Sescoop/PE, de acordo com o Regimento Interno, aprovado pelo Decreto
3.017, de 06.04.1999, não recebem remuneração e sim, ajuda de custo pela sua participação nas
reuniões, cujos valores fixados são: R$ 462,00 (quatrocentos e sessenta e dois reais).
Com relação ao(s) Superintendente(s) o Quadro 67 apresenta os valores totais pagos nos
últimos três exercícios.
Quadro 67 – Síntese da Remuneração dos Administradores
IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO
Órgão: Diretoria Executiva (Superintendência)
Remuneração dos Membros
Número de membros:
I – Remuneração Fixa (a+b+c+d)
a) salário ou pró-labore
b) benefícios diretos e indiretos
c) remuneração por participação em comitês
d) outros
II – Remuneração variável (e+f+g+h+i))
e) bônus
f) participação nos resultados
g) remuneração por participação em reuniões
h) comissões
i) outros
III – Total da Remuneração ( I + II)
IV – Benefícios pós-emprego
V – Benefícios motivados pela cessação do
exercício do cargo
VI – Remuneração baseada em ações
2013
EXERCÍCIO
2012
2011
118.970,43
109.411,29
9.559,14
99.563,54
91.023,57
8.539,97
84.355,92
75.533,92
8.822,00
Não ocorreu no período
118.970,43
99.563,54
84.355,92
Não se aplica à natureza jurídica
*Valores em R$ 1,00
3.3 Demonstração da atuação da Unidade de Auditoria Interna
A unidade não apresenta uma unidade administrativa específica de controle interno.
Todavia, entende e concebe práticas e mecanismos de controle interno como indispensáveis ao
processo de gestão. Nesta direção, o conjunto de princípios e normas, constitucionais e
administrativos, estabelecidos sinaliza em direção ao estabelecimento de um ambiente de controle,
seja de pessoas, recursos ou processos que permitam a coleta, sistematização, monitoramento e
comunicação dos resultados no decorrer do exercício.
Nesta direção a estrutura de controle interno ocorre no Conselho de Administrativo, órgão
máximo da administração do SESCOOP/PE, sendo composto por 05 Conselheiros e seus
respectivos suplentes, consoante ao disposto no art. 12 do Regimento Interno, da seguinte forma:
I.
II.
“Presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de
Pernambuco – OCB/PE, na condição de Presidente do SESCOOP/PE;
02 (dois) representantes de cooperativas contribuintes do SESCOOP/PE;
88
88
III.
01 (um) representante dos trabalhadores, com vínculo empregatício em sociedade
contribuinte do SESCOOP/PE;
IV.
01 (um) representante indicado pelo Conselho do SESCOOP Nacional”
Cabe ao Conselho Administrativo, conforme disposto em art. 13 do Regimento Interno,
“difundir e implementar políticas, diretrizes, programas, projetos e normativos, com a
observância das deliberações e decisões do Conselho Nacional, contribuindo para que as
atribuições e os objetivos do SESCOOP/PE sejam alcançados em sua área de atuação,
cabendo-lhe:
I.
Fixar a política de atuação e estabelecer as normas operacionais do SESCOOP/PE, bem
como estabelecer diretrizes gerais a serem adotadas;
II.
Aprovar os planos anuais e plurianuais de trabalhos, os orçamentos e as reformulações que
se fizerem necessárias, encaminhando-as à Unidade Nacional do SESCOOP para
consolidação;
III.
Aprovar os balanços, as demonstrações financeiras, o parecer do Conselho Fiscal e o
relatório anual das atividades e encaminhá-las ao Conselho Nacional do SESCOOP para
aprovação;
IV.
Aprovar o plano de cargos, salários e benefícios, o quadro pessoal e a tabela de
remuneração correspondente à contratação dos empregados do quadro efetivo do
SESCOOP/PE;
V.
Decidir, com base no parecer interno, a aquisição, alienação, cessão ou grave de bens
imóveis;
VI.
Autorizar a assinatura de convênios, contratos e ajustes e outros instrumentos jurídicos,
exigindo-se para assinatura de convênios internacionais a autorização do Conselho
Nacional;
VII.
Fixar outras competências ao Presidente do Conselho de Administração, além das
estabelecidas no artigo 22 deste Regimento;
VIII.
Aplicar penalidade disciplinar a seus membros, inclusive suspensão ou de cassação de
mandato, conforme a natureza, repercussão e gravidade da falta cometida;
IX.
Estabelecer o valor da cédula de presença e da diária ou ajuda de custo, quando for o caso,
para os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal;
X.
XI.
XII.
Fixar a verba de representação do Presidente do Conselho de Administração;
Estabelecer limite máximo de remuneração do Superintendente;
Aprovar o Regimento Interno e suas alterações, no qual deverá constar a estrutura
organizacional e as principais funções, fazendo observar, no que couber, o Regimento
Interno do SESCOOP Nacional;
XIII.
Solucionar casos omissos no Regimento Interno do SESCOOP/PE;
XIV.
Fazer cumprir as normas de licitação aprovadas no Conselho Nacional do SESCOOP que
disciplinam as contratações de obras, serviços, compras, alienações e as situações de sua
dispensa ou inexigibilidade;
XV.
Fazer cumprir as demais normas e resoluções aprovadas pelo Conselho Nacional do
SESCOOP;
89
89
XVI.
Estabelecer outras competências ao Superintendente, além das enumeradas no artigo
23 deste Regimento, e as atribuições dos demais órgãos da entidade;
XVII.
“Atuar de forma conjunta com o Sistema OCB, com órgãos públicos e com entidades
privadas com vistas ao cumprimento das deliberações do Conselho Nacional”.
O processo também ocorre no Conselho Fiscal, conforme disposto em art. 14 do Regimento
Interno,
“é composto por 03 (três) membros titulares e igual número de suplentes, sendo indicados
pela diretoria da OCB/PE, para um mandato de 04 (quatro) anos, coincidente com o
mandato do Conselho de Administração, sendo vedada à recondução para o período
imediato”.
Cabe ao Conselho Fiscal, de acordo com o art. 15 do Regimento Interno, as seguintes
atribuições:
I.
“Acompanhar e fiscalizar a execução financeira, orçamentária e atos de gestão;
II.
Examinar e emitir pareceres sobre o programa de trabalho, sobre as propostas de
orçamento anuais e plurianuais, o balanço geral e demais demonstrações financeiras;
III.
Solicitar ao Conselho de Administração a contratação de assessoria de auditores ou
peritos, sempre que tais serviços forem considerados indispensáveis ao bom
desempenho de suas funções;
IV.
Elaborar o seu Regimento Interno, compatível com o Regimento Interno do Conselho
Fiscal da Unidade Nacional do SESCOOP, no que for aplicável;
V.
Identificar, entre seus pares, um Presidente e um Secretário para coordenar e relatar
as atividades;
VI.
Dar conhecimento dos seus relatórios à Diretoria Executiva e, se for o caso, ao
Conselho de Administração do SESCOOP/PE.
Anualmente, o SESCOOP/PE realiza auditoria externa na sua contabilidade, sendo o mesmo
verificado nas demonstrações contábeis.
3.4 Avaliação dos Controles Internos
Trata-se da avaliação, pela Alta Gerência, da qualidade e suficiência dos controles internos
administrativos para garantir a realização dos objetivos estratégicos da entidade. A área de auditoria
interna está estruturada no Sescoop Nacional e realiza trabalhos nas Unidades Estaduais, conforme
previsto em seu Regimento Interno.
O resultado dos trabalhos de auditoria interna é monitorado com auxílio de uma matriz de
riscos, baseada nas melhores práticas geralmente aceitas, que permite visualizar a evolução dos
controles internos dos processos operacionais e são atualizados ao final de cada trabalho.
A área de auditoria interna do Sescoop Nacional também possui controle sobre o andamento
das implementações dos planos de ação referentes às recomendações dos trabalhos realizados, que
são avaliados em testes específicos a cada auditoria executada, após os quais, os registros são
atualizados em base de dados.
90
90
Após cada trabalho realizado, a Auditoria Interna do Sescoop Nacional emite um relatório
contendo recomendações/sugestões de melhoria, que é enviado para a diretoria da Unidade Estadual
auditada, bem como para os Conselhos Fiscal e Nacional da Entidade.
No corpo do relatório é solicitado que seu teor seja formalmente comunicado aos Conselhos
Fiscal e de Administração da Unidade Estadual auditada, bem como seu registro em ata e o envio de
planos de ação relativos às recomendações sugeridas. No quadro 61 tem-se uma visão geral do
sistema de controle da unidade.
Quadro 68 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da Unidade
ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS
Ambiente de Controle
VALORES
1
2
3
4
1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade
e dão suporte adequado ao seu funcionamento.
x
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UNIDADE são percebidos por todos os servidores e
funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.
x
3. A comunicação dentro da UNIDADE é adequada e eficiente.
x
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta.
x
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais.
x
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos
níveis da estrutura da UNIDADE na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código
de ética ou conduta.
x
7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades.
x
8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UNIDADE.
x
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UNIDADE.
AVALIAÇÃO DE RISCO
x
1
2
3
4
10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados.
x
12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos
estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente
adoção de medidas para mitigá-los.
x
13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que
podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.
x
14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da
UNIDADE ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo.
x
15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de
prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.
x
x
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar
responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.
x
18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de
responsabilidade da unidade.
PROCEDIMENTOS DE CONTROLE
19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os
objetivos da UNIDADE, claramente estabelecidas.
20. As atividades de controle adotadas pela UNIDADE são apropriadas e funcionam consistentemente de
acordo com um plano de longo prazo.
5
x
11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade.
16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos da
unidade.
5
x
1
2
3
4
x
x
5
91
91
x
21. As atividades de controle adotadas pela UNIDADE possuem custo apropriado ao nível de benefícios que
possam derivar de sua aplicação.
x
22. As atividades de controle adotadas pela UNIDADE são abrangentes e razoáveis e estão diretamente
relacionadas com os objetivos de controle.
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
1
2
3
23. A informação relevante para UNIDADE é devidamente identificada, documentada, armazenada e
comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.
4
x
24. As informações consideradas relevantes pela UNIDADE são dotadas de qualidade suficiente para permitir
ao gestor tomar as decisões apropriadas.
x
25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UNIDADE é apropriada, tempestiva,
atual, precisa e acessível.
x
26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da
UNIDADE, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz.
x
27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UNIDADE, em todas as
direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.
x
Monitoramento
28. O sistema de controle interno da UNIDADE é constantemente monitorado para avaliar sua validade e
qualidade ao longo do tempo.
1
2
3
4
x
29. O sistema de controle interno da UNIDADE tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações
sofridas.
x
30. O sistema de controle interno da UNIDADE tem contribuído para a melhoria de seu desempenho.
x
5
5
Análise Crítica:
Os processos de controle interno têm sido objeto de várias ações, dentre as quais a integração do sistema informatizado ZEUS com
o sistema de Cursos, além de implantação de novas ferramentas que permitirão as informações disponíveis estarem mais
apropriadas, atuais, precisas, acessíveis e tempestivas.
3.5 Sistema de Correição
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo não possui estrutura de Sistema de
Correição, no entanto, apura ilícitos administrativos cometidos por colaboradores da entidade, com
base no seu Regimento Interno e Norma de Sindicância da Entidade.
No exercício 2013, no âmbito do SESCOOP PE, não ocorreram fatos a serem apurados por
meio de sindicância ou outra modalidade de processo administrativo.
92
92
Capítulo 4 – Programação e Execução Orçamentária e Financeira
A gestão orçamentária e o planejamento institucional do Sescoop têm por finalidade
contribuir para a transparência e o aperfeiçoamento das práticas de governança corporativa.
A principal fonte de recursos do SESCOOP é a contribuição social em percentual de 2,5%,
incidente sobre as folhas de pagamento das cooperativas.
A distribuição orçamentária da contribuição social está prevista em regimento Interno e
obedece a seguinte diretriz:
•
SESCOOP;
10% (dez por cento) são destinados ao custeio e à aplicação na Unidade Nacional do
•
2% (dois por cento) do orçamento é enviado à Organização das Cooperativas
Brasileiras (OCB) a título de taxa de administração pela utilização de sua estrutura institucional, de
representação, de informação e de logística disponível no Sistema OCB / OCEs.
•
20% (vinte por cento) irão compor o Fundo Solidário de Desenvolvimento
Cooperativo (FUNDECOOP), administrado pela Unidade Nacional, conforme resolução do
Conselho Nacional do SESCOOP.
•
68% (sessenta e oito por cento) são aplicados diretamente pelas unidades estaduais
ou regionais, nas atividades relativas aos objetivos fins, despesas de caráter geral e investimentos
necessários para atingir seus objetivos, conforme normas definidas pelo Conselho Nacional do
SESCOOP.
4.1 Demonstração da Receita
As receitas de contribuição social tem apresentado um ciclo de crescimento ascendente,
considerando o triênio 2011-2013. O montante da receita da contribuição social realizada no
período de 2013 correspondeu a R$ 1.748.558,00, sendo este valor superior em 14% ao obtido no
exercício de 2012, que foi de R$ 1.537.585,74, e superior ao valor do exercício de 2011, que fora de
R$ 1.160.498,80. Vale salientar que o montante da receita da contribuição social realizada em
2013 apresentou um valor acima do orçado (1,54%) para o exercício, que fora de R$ 1.722.048,00
(Quadros 69 e 70).
A evolução da receita da contribuição permitiu, por sua vez, além do incremento da receita
total do SESCOOP/PE, uma maior participação deste tipo de receitas perante o total das receitas da
unidade, fato que amplia as possibilidades de desenvolvimento de ações. O crescimento das receitas
de contribuição social do SESCOOP/PE pode ser associado a dois fenômenos: o aumento da folha
de pagamentos no triênio 2011-2013; o segundo relacionado ao incremento do piso base salarial
nacional, acima dos índices inflacionários.
Em relação ao volume de outras receitas, dentre as quais aquelas advindas de transferências,
no período analisado apresentam um incremento. As receitas de transferências passaram de um
montante de R$ 759.940,23 no ano de 2012 para R$ 973.928,15 no ano de 2013; o valor de outras
receitas apresentou acréscimo entre 2012 e 2013, passando de R$ 22.147,86 para R$ 27.407,09
(Quadros 69 e 70).
93
93
Vale salientar que este fenômeno de aumento de receitas de transferências entre 2011 e 2012
ocorreu em um patamar inferior ao aumento das receitas de contribuições (Quadro 69). E pode-se
atribuir este fenômeno ao processo de ampliação e fortalecimento das ações do cooperativismo
pernambucano, apontando para uma tendência que vem se consolidando ao longo dos últimos anos.
O incremento das receitas da contribuição social das cooperativas, com ampliação da receita
total da unidade, permitiu a retroalimentação do processo de ações finalísticas e administrativas
promovidas pelo SESCOOP/PE nas dimensões de formação e capacitação profissional, promoção
social e monitoramento e desenvolvimento das cooperativas.
Considerando que as ações desenvolvidas estão alinhadas aos objetivos estratégicos traçados
pelo SESCOOP Nacional, deduz-se que os resultados financeiros positivos da unidade estadual,
contribuem para operacionalizar os programas e linhas de apoio e desenvolvimento do
cooperativismo estadual e nacional, além de contribuir para incremento das atividades de suporte ao
cooperativismo via FUNDECOOP.
Vale salientar que o aumento da receita da contribuição social obtida pelo SESCOOP/PE em
2013 também favoreceu o desenvolvimento de ações que buscam a sustentabilidade, seja nas
atividades finalísticas ou de gestão administrativa.
Quadro 69 – Evolução das Receitas do Sescoop PE – 2011/2013
Receita
Contribuições
Patrimoniais
2011
2012
Execução %
2012
1.160.498,80
1.537.585,74
63,84%
94.643,47
88.758,38
3,69%
2013
1.748.558,80
133.447,92
-
Serviços
Receitas de
Transferências
Outras Receitas
588.000,00
759.940,23
31,55%
30.590,74
22.147,86
0,92%
-
-
1.873.733,01
2.408.432,21
Receita Capital
TOTAL
100%
Execução
% 2013
60,46%
4,61%
-
973.928,15
27.407,09
8.600,00
2.891.941,96
33,68%
0,95%
0,30%
100%
Fonte: SESCOOP/ZEUS, 2013.
O programa de trabalho/orçamento do SESCOOP/PE do exercício de 2013, na forma da
reprogramação aprovada pelo Conselho Nacional, envolveu recursos no total de R$ 3.222.119,00,
anteriores. E no referido exercício as receitas atingiram o valor de R$ 2.891.941,96, equivalente a
89,7% do total programado para o exercício (Quadro 70).
Acerca da receita prevista e realizada em 2013 tem-se que:
a)
a receita de contribuição, que compreende a receita direta é proveniente da
contribuição mensal compulsória oriunda das cooperativas, teve uma variação positiva de 1,54% em
relação à estimativa informada pela ASPLAN-SUPER-ADM, SESCOOP NACIONAL;
b)
a Receita Patrimonial variou, em relação ao previsto, em 36,65%, tal receita se refere
a juros de aplicações financeiras e o aumento justifica-se pelo incremento de capital aplicado;
94
94
c)
as transferências correntes, que são compostas pelo valor do repasse suplementar de
recurso do Fundecoop Resolução nº. 387/09 foram 10,51% abaixo do valor planejado, ou seja,
89,48% do total planejado;
d)
Outras Receitas Correntes, a qual se refere à descontos de fornecedores, reversão de
provisões e recuperação de contas a receber, com adequação conforme recomendado no Relatório
de Auditoria Operacional nº 010/2011. As aplicações alcançaram o montante de R$ 27.407,09,
correspondente a 0,95 % do valor previsto para o exercício. Frente a essas realizações, o resultado
orçamentário correspondeu a R$ 2.891.941,96, cerca de 10% abaixo do valor previsto, ou seja,
89,75% do total planejado, cuja demonstração está apresentada abaixo (Quadro 70).
Quadro 70 – Evolução da execução Receitas do Sescoop PE – 2013
ORIGENS
Receitas de Contribuições
Receitas Patrimoniais
Receitas de Serviços
Transferências Correntes
Outras Receitas Correntes
Alienação de Bens
Transferências de Capital
Outras Receitas de Capital
TOTAL
PREVISTA
REALIZADA
VARIAÇÃO
%
R$ (1,00)
1.722.048,00
%
53,44%
R$ (1,00)
1.748.558,80
%
60,46%
97.656,00
3,03%
133.447,92
4,61%
36,52%
-
-
1,54%
-
1.088.342,00
33,78%
973.928,15
33,68%
-10,51%
306.073,00
9,5%
27.407,09
0,95%
-91,83%
8.600,00
0,30%
8.000,00
0,25%
-
-
-
-
-
-
3.222.119,00
100%
2.891.941,96
100,00%
-10,25%
4.2 Análise do Desempenho da Entidade na Execução Financeira
Considerando o período de 2011 até 2013 percebe-se uma tendência de estabilidade de
despesas realizadas pelo SESCOOP (Quadros 71 e 72).
No exercício de 2011, as despesas do SESCOOP/PE realizadas totalizaram R$ 1.967.200,59,
com os seguintes itens: despesas correntes no montante de R$ 1.715.794,59; pessoal e encargos, no
valor de R$ 662.172,18; e capital, no montante de R$ 251.406,00 (Quadro 72).
Em 2012, as despesas do SESCOOP/PE realizadas totalizaram R$ 1.824.362,96, ou seja, 7%
a menor que no exercício anterior. As despesas correntes totalizaram um montante de R$
1.804.150,96, ou seja, 5% a maior que no exercício anterior; pessoal e encargos, no valor de R$
691.333,31, ou seja, 4% a maior que no exercício anterior; e capital, no montante de R$ 20.212,00,
ou seja, 8% do total do exercício anterior (Quadro 64).
Em 2013, as despesas do SESCOOP/PE realizadas totalizaram R$ 2.568.288,63, ou seja,
40,77% a mais que o valor do exercício anterior. As despesas correntes totalizaram um montante de
R$ 1.744.068,24, ou seja, menor 1,66% do que no exercício anterior; pessoal e encargos, no valor
de R$ 824.220,39, ou seja, 19% a maior que no exercício anterior (Quadro 72).
95
95
Quadro 71– Evolução das Despesas do Sescoop PE – 2011/2013
DESPESAS
R$ (1,00)
Variação
2013
2013/2012 (%)
5,15%
1.744.068,24
-1,66%
691.333,31
4,40%
824.220,39
19,22%
251.406,00
20.212,00
-91,96%
-
-
1.053.622,41
1.112.817,65
1.967.200,59
TOTAL
1.824.362,96
Correntes
Pessoal e Encargos
Capital
2011
2012
1.715.794,59
1.804.150,96
662.172,18
Inversões Financeiras
Outras Despesas
2012/2011
-
-
5,62%
-
5,15%
2.568.288,63
40,77%
A despesa orçada em 2013 foi de R$ 3.222.119,00, enquanto a realizada foi de R$ 2.568.288,63,
equivalente a 79,70% do total orçado (Quadro 72).
Acerca da despesa orçada versus a realizada 2013, tem-se que:
a)
Pessoal e encargos: O valor correspondeu a R$ 824.220,39, equivalente a 79,90 % do
total orçado. Nos valores apresentados estão as provisões referentes a causa
trabalhista movida pelo ex-funcionário Joacy José de Oliveira. Processos nº
00764.2009.017.06.00-0;
b)
Outras despesas Correntes: O valor correspondeu a R$ 1.744.768,24, ou seja, 80,50%
do total orçado. A variação ocorreu motivada pela reprogramação da execução de
metas, processo de contratação de serviços em andamento e economicidade no
processo licitatório; (Quadro 72).
Quadro 72 – Evolução da execução Despesas do Sescoop PE– 2013
GRUPOS
Pessoal e Encargos Sociais
Outras Despesas Correntes
PREVISTA
VARIAÇÃO
%
R$
1.031.500,00
%
32,01%
R$
824.220,39
%
32,09%
-9,81%
2.166.314,00
67,34%
1.744.068,24
67,91%
-19,06%
24.105,00
0,75%
-
-
-
-
-
-
100,0%
-20,79%
Investimentos
-
Inversões Financeiras
3.222.119,00
TOTAL
REALIZADA
100%
2.568.288,63
Em relação às despesas realizadas 2013, por modalidade de licitação o elemento de
despesas, tem-se que:
a)
Modalidade de licitação: ocorreu um crescimento expressivo da modalidade por
pregão em comparação ao convite. Enquanto a modalidade por convite apresentou um
crescimento de 10% entre 2012 e 2013, passando de R$ 133.723,66 para R$
96
96
147.378,89, a modalidade por pregão apresentou crescimento de aproximadamente
377%, passando de R$ 80.710,70 para R$ 385.127,61;
b)
Contratações diretas: apresentou uma diminuição da contratação por dispensa e
ampliação das contratações por inexigibilidade. Enquanto a modalidade por dispensa
apresentou um incremento de 26% entre 2012 e 2013, passando de R$ 470.896,86 para
R$ 593.188,91, a modalidade inexigibilidade apresentou crescimento expressivo, em
percentual, passando de R$ 6.875,00 para R$ 107.685,50;
c)
O pagamento de pessoal: sucedeu uma diminuta ampliação de pagamento em folha,
embora com uma maior elevação das diárias. Enquanto o pagamento em folha ou seja
o custo direto em pessoal, incluindo benefícios sociais e provisão de perdas trabalhista,
teve um crescimento próximo a 19% entre 2012 e 2013, passando de R$ 691.333,31
para R$ 824.220,00, o pagamento em diárias apresentou crescimento próximo a 38%,
passando de R$ 63.555,50 para R$ 87.554,60 (Quadro 73).
Quadro 73- Execução das despesas por modalidade de licitação, por natureza e por elementos de despesa do Sescoop
PE - 2012/2013.
MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO
1.
Modalidade
de
Licitação
(a+b+c+d+e+f+g)
a) Convite
b) Tomada de Preços
c) Concorrência
d) Pregão
e) Concurso
f) Consulta
g) Regime Diferenciado de Contratações
Públicas
2. Contratações Diretas (h+i)
h) Dispensa
i) Inexigibilidade
3. Regime de Execução Especial
j) Suprimento de Fundos
4. Pagamento de Pessoal (k+l)
k) Pagamento em Folha
l) Diárias
5. Outros
6. Total (1+2+3+4+5)
Despesa Liquidada
2013
2012
Despesa Paga
2013
2012
532.506,50
147.378,89
385.127,61
700.874,41
593.188,91
107.685,50
911.774,99
824.220,39
87.554,60
459.949,10
2.605.105,00
214.434,36
133.723,66
80.710,70
-
477.771,86
470.896,86
6.875,00
754.888,81
691.333,31
63.555,50
377.267,93
1.824.362,96
97
97
Quadro 74 - Transferências regulamentares de convênios e outros instrumentos análogos executados pelo Sescoop PE
*Valores em R$ 1,00
UNIDADE CONTRATANTE
Nome: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO - SESCOOP NACIONAL
CNPJ: 03.087.543/0001-86
UG/GESTÃO:
Informações sobre as transferências
Modalida
de
Nº do
instrument
o
5
046/2011
5
017/2013
Beneficiári
o
Formação de
especialistas em
cooperativismo
Atendimento as
cooperativas do
Maranhão
Valores Pactuados
Global
Valores Repassados
Contrapartid
a
No exercício
179.870,00
39.870,00
150.602,00
43.922,00
Início
Fim
mar/12
mai/14
jul/13
jun/14
Situação da Transferência:
1 -Adimplente
2 – Contrato de Repasse
2 -Inadimplente
3 - Termo de Cooperação
3 -Inadimplência Suspensa
4 - Termo de Compromisso
4 -Concluído
5 - Projetos Especiais Fundecoop
5 -Excluído
6 -Rescindido
7 -Arquivado
Sit.
1
106.680,00
1 - Convênio
Acumulado até
exercício
70.000,00
LEGENDA
Modalidade:
Vigência
1
98
98
UNIDADE CONCEDENTE
Nome: CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO - CONFEBRAS
CNPJ: 23.137.615/0001-60
UG/GESTÃO:
Modalidade
Quantidade de instrumentos celebrados em
cada exercício
Valores repassados em cada exercício (independente do
ano de celebração)
(Valores em R$ 1,00)
2011
2012
2013
2011
2012
Convênio
Contrato de Repasse
1
Termo de Cooperação
Termo de Compromisso (PAC)
Projetos Especiais Fundecoop
Totais
Quadro 75 - Resumo dos instrumentos celebrados pelo Sescoop PE nos três últimos exercícios
Fonte: Administrativo SESCOOP, 2013
73.827,80
2013
99
99
Quadro 76 - Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pelo Sescoop PE na modalidade de
convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse - R$ (1,00)
UNIDADE CONCEDENTE
Nome:
CNPJ:
Exercício
da
Prestação
das
Contas
2013
UG/GESTÃO:
Quantitativos e Montante Repassados
Contas Prestadas
Contas NÃO
Prestadas
2012
Contas Prestadas
Contas NÃO
Prestadas
2011
Contas Prestadas
Contas NÃO
Prestadas
Anteriore
s a 2011
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade
Montante
Repassado
Quantidade
Montante
Repassado
Quantidade
Montante
Repassado
Quantidade
Montante
Repassado
Quantidade
Montante
Repassado
Quantidade
Montante
Repassado
Quantidade
Montante
Repassado
Instrumentos
(Quantidade e Montante Repassado)
Convênios
Proj. Especiais
Contratos de
Fundecoop
Repasse
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
100
100
Quadro 77 - Visão geral da análise das prestações de contas de convênios e contratos de repasse do Sescoop PE.
UNIDADE CONCEDENTE
Nome:
CNPJ:
Exercício da
prestação de
contas
2013
UG/GESTÃO:
Quantitativos e montante repassados
Ainda no prazo de prestação de
contas
Com prazo de prestação de
contas vencido
Quantidade
Montante Repassado
Contas prestadas
Contas NÃO prestadas
2012
Contas prestadas
2011
Contas prestadas
Anteriores a 2011
Fonte: Administrativo SESCOOP, 2013
Quantidade
Montante Repassado (R$)
Quantidade
Quantidade
Quantidade
Quantidade
Quantidade
Quantidade
Instrumentos
(Quantidade e Montante Repassado)
Projetos EspecialOutros instrumentos
Fudecoop
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
2
Não se aplica
30.360,00
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
1
Não se aplica
70.000,00
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
101
101
Quadro 78 - Resumo dos instrumentos de transferência do Sescoop PE que vigerão em 2013 e exercícios seguintes.
UNIDADE CONCEDENTE OU CONTRATANTE
Nome:
CNPJ:
UG/GESTÃO:
Modalidade
Convênio
Contrato de Repasse
Termo de Cooperação
Termo de Compromisso (PAC)
Projetos Especiais Fundecoop
Totais
Qtd. de instrumentos
com vigência em 2013 e
seguintes
Valores (R$ 1,00)
Contratados
Repassados até 2012
Previstos para 2013
% do Valor
global
repassado até
o final do
exercício de
2012
102
102
Capítulo 5 – Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão-de-Obra e Custos Relacionados
5.1. Estrutura de Pessoal do Sescoop/PE
Um ambiente de trabalho saudável, atrativo e motivador impulsiona a produtividade
organizacional e aumenta o nível de satisfação de seus colaboradores. Por isso, o SESCOOP investe
constantemente na valorização e na melhoria da qualidade de vida do seu quadro de pessoal, sendo
umas das suas prioridades a capacitação e o desenvolvimento do mesmo.
Com cerca de quinze anos de atuação, o SESCOOP vê-se diante de desafios comuns a
Organizações que se relacionam com um cenário dinâmico, exigindo contínuo aprimoramento dos
processos de trabalho. Por isso, a entidade vem crescendo e se desenvolvendo no sentido de melhor
atender aos seus objetivos organizacionais.
Assim, a política de gestão de pessoas do SESCOOP/PE prioriza a capacitação e o
desenvolvimento de seus colaboradores, inclusive com o apoio as ações de intercâmbio da equipe
estadual com outras unidades e SESCOOP nacional. Com este processo, a equipe além de poder se
deslocar para conhecer outras experiências, também contribui para o fortalecimento de estruturação
das relações intra e intergrupos.
O SESCOOP/PE está atento a importância de democratizar as oportunidades de crescimento
individual, reconhecer e incentivar a qualificação técnica, associando-a na construção da excelência
na prestação de serviços. Esta abordagem possibilita uma implantação de estratégias de motivação e
remuneração de pessoas, inclusive através do sistema de mérito salarial com relação à
complexidade das atribuições e responsabilidades inerentes aos cargos, fato este que vem sendo
objeto da atualização e desenvolvimento de Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, nesta
direção.
Deste modo, são dois os instrumentos que definem as atribuições dos integrantes do
SESCOOP/PE. O regimento interno, no qual estão contidas as atribuições dos dirigentes, e do Plano
de Cargos Carreira e Remuneração, em atualização, que estabelece as atribuições das unidades
subordinadas.
Ante ao exposto, o quadro pessoal do Sescoop está distribuído nas atividades finalísticas e
meio, havendo entre o período de 2010 e 2013, uma movimentação, fato que tem reflexos nos
dispêndios realizados.
Durante o ano de 2010, o quadro pessoal apresentava um total de 12 pessoas, sendo 5 nas
ações finalística e 7 nas ações administrativas. Os valores pagos em pessoal na atividade finalística
corresponderam a R$ 235.126,26, considerando os salários, enquanto na atividade administrativa
foram de R$ 180.979,87. Vale salientar que no referido exercício havia 7 estagiários, os quais
tiveram uma bolsa remuneração com o valor de R$ 19.201,11 (Quadro 79).
ações finalística e 5 nas ações administrativas. Os valores pagos em pessoal na atividade finalística,
em salários, corresponderam a R$ 142.335,35, enquanto na atividade administrativa foram de R$
127.184,41. Vale salientar que no referido exercício havia 3 estagiários, os quais tiveram uma bolsa
remuneração com o valor de R$ 14.526,67 (Quadro 79).
103
103
127.902,37. Vale salientar que no referido exercício havia 3 estagiários, os quais tiveram uma bolsa
remuneração com o valor de R$ 18.850,00 (Quadro 79).
194.437,96. Vale salientar que no referido exercício havia 1 estagiário, cuja remuneração anual
amontou em R$ 12.006,00.
Ao se analisar a demanda necessária do SESCOOP/PE, de acordo com consultoria da
Fundação Getúlio Vargas, constata-se que há uma defasagem no período de 03 funcionários,
tendendo a ocasionar uma sobrecarga de trabalho nas atividades administrativas ou finalísticas.
Assim, a recomposição do quadro de pessoal do SESCOOP/PE estruturada a partir da função e da
área de atuação envolve 16 funcionários (Quadros 18 e 19).
No exercício de 2013, houve desligamento de um Analista, tendo sido, no final do exercício,
aberto processo seletivo para recomposição do quadro.
Quanto a faixa etária em 2013 o total de funcionários na atividade finalística estão
distribuídos da seguinte forma: entre 31 e 40 anos existem 2 funcionários; entre 41 até 50 existem 3
funcionários. Em relação a atividade administrativa tem-se o seguinte: entre 31 e 40 anos existem 5
funcionários; entre 41 até 50 existe 1 funcionário; entre 61 até 70 anos existe 1 funcionário (Quadro
80).
Em relação ao nível de escolaridade em 2013, o total de funcionários na atividade finalística
estão distribuídos da seguinte forma: existe 1 funcionário com graduação; 3 funcionários com
especialização; 1 funcionário com doutorado. Em relação à atividade administrativa tem-se o
seguinte: existe 1 funcionário com primeiro grau; 1 funcionário com segundo grau; 1 funcionário
com graduação; 7 funcionários com especialização (Quadro 81).
Em suas estratégias de desenvolvimento de pessoal, o Sescoop identifica necessidades,
promove e gerencia ações em favor do desenvolvimento pleno das atividades profissionais,
buscando manter o quadro de colaboradores capacitado e motivado. O total de capacitação na
atividade finalística está distribuídos da seguinte forma: 04 ações em treinamento, com custo de R$
9.663,80, além de 01 ação em pós-graduação, com custo de R$ 3.735,00. O total de capacitação na
atividade administrativa consistiu de 7 ações de treinamento, com custo de R$ 6.668,80 (Quadro
82).
Vale destacar o fato que um dos treinamentos consistiu no curso Licitações para o Sistema
“S”, o qual teve como objetivo levar todos os colaboradores a compreender, em profundidade, os
dispositivos do Regulamento de Licitações e contratos das entidades integrantes do Sistema S,
inclusive as resoluções mais recentes relativas ao ano de 2012.
104
104
Quadro 79 – Evolução da Estrutura de Pessoal do Sescoop PE (2010-2013)
DESCRIÇÃO
Funcionários contratados - CLT em
exercício na Unidade, lotados nas Áreas
Finalísticas
de Administração e Apoio
Total Quadro Fixo
Descrição
Estagiários
Quant.
5
Quant.
7
Despesa
2010
Valor
Prev.
2011
Valor
Real.
Salários
Encargos
183.536,00
59.944,00
180.979,87
58.162,02
Benefícios
57.546,00
44.961,81
Valor
Prev.
156.938,00
54.142,00
38.626,00
Valor
Real.
235.126,26
74.452,00
44.755,37
Despesa
Salários
Encargos
Benefícios
12
Quant.
7
Quant.
4
Quant.
5
Despesa
Salários
Encargos
183.029,00
62.229,00
142.335,35
47.009,68
Benefícios
79.110,50
45.061,82
Despesa
Valor
Prev.
286.450,00
97.392,00
57.342,50
Valor
Real.
215.290,28
69.030,38
61.570,32
Salários
Encargos
Benefícios
Despesa
Bolsa auxílio
2010
Valor
Prev.
25.760,00
2011
Valor
Real.
19.201,11
Quant.
Despesa
3
Bolsa auxílio
1.457,34
Taxa
Benefício
Total Temporários e Estagiários
Total da Unidade
Salários
Encargos
Benefícios
7
19
Valor
Real.
9
Taxa
Terceirizados
Valor
Prev.
Valor
Prev.
Valor
Real.
14.526,67
928,00
13.225,60
Salários
Encargos
Benefícios
3
12
Fonte: Zeus - Relsim, 2010/11
Continua...
105
DESCRIÇÃO
Finalísticas
Total Quadro Fixo
Descrição
Estagiários
Quant.
4
Quant.
6
Despesa
Total da Unidade
Fonte: Relsim, 2012/13
105
2013
Valor
Real.
146.460,00
49.290,00
161.133,69
52.326,14
Benefícios
49.907,00
63.341,86
Despesa
Valor
Prev.
169.460,00
55.425,00
76.632,00
Valor
Real.
139.814,50
45.662,78
34.375,73
Salários
Encargos
Salários
Encargos
Benefícios
10
Quant.
Despesa
3
Bolsa auxílio
-
3
13
Quant.
Despesa
Valor
Prev.
Valor
Real.
368.800,00
75.800,00
121.064,25
63.154,15
Benefícios
54.100,00
36.405,89
Quant.
Despesa
7
Salários
Encargos
Benefícios
Valor
Prev.
220.000,00
71.200,00
80.700,00
Valor
Real.
189.552,94
60.985,44
69.762,92
5
Salários
Encargos
12
Taxa
Terceirizados
2012
Valor
Prev.
Benefício
Salários
Encargos
Benefícios
2012
Valor
Prev.
2013
Valor
Real.
18.850,00
Quant.
1
1.173,33
14.344,00
1
13
Despesa
Valor
Prev.
Valor
Real.
Bolsa
auxílio
Taxa
12.006,00
Benefício
Salários
Encargos
Benefícios
12.006,00
733,34
106
106
Quadro 80 – Evolução da Estrutura de Pessoal do Sescoop PE, por Faixa Etária (2013)
Descrição
exercício na Unidade, lotados nas
Áreas Finalísticas
exercício na Unidade, lotados nas
Áreas de Administração e Apoio
Total Quadro Fixo
Descrição
Estagiários
Terceirizados
Descrição
Total da Unidade
Até 30
anos
0
De 31 a
40 anos
2
De 41 a
50 anos
3
De 51 a
60 anos
0
Acima de
60 anos
0
0
5
0
1
1
0
Até 30
anos
1
0
1
Até 30
anos
1
7
De 31 a
40 anos
0
0
0
De 31 a
40 anos
7
3
De 41 a
50 anos
0
0
0
De 41 a
50 anos
3
1
De 51 a
60 anos
0
0
0
De 51 a
60 anos
1
1
Acima de
60 anos
0
0
0
Acima de
60 anos
1
Quadro 81 – Evolução da Estrutura de Pessoal do Sescoop PE, por Nível de Escolaridade (2013)
Quantidade de Pessoas por Nível de Escolaridade
DESCRIÇÃO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
-
-
-
-
-
1
3
-
1
-
-
1
-
1
1
4
-
-
-
-
1
-
1
2
7
-
1
Estagiários
-
-
-
-
-
1
-
-
-
Terceirizados
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
-
-
-
Total da Unidade
-
-
1
-
1
3
7
-
1
Finalísticas
Total Quadro Fixo
Descrição
-
Fonte: Administrativo SESCOOP, 2014 (1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós Doutorado / PhD /
Livre Docência; 10 - Não Classificada).
107
107
Quadro 82 – Investimentos em Capacitação do Pessoal, executados pelo Sescoop PE (2013)
Treinamentos
Quantidade
Valor
(R$ 1,00)
Finalísticas
Total Quadro Fixo
04
9.663,80
07
6.668,80
Estagiários
01
145,60
12
16.478,20
DESCRIÇÃO
Cursos de
Graduação
Quantidade
Valor
(R$
1,00)
Cursos de Pós-Graduação
Quantidade
Valor
(R$ 1,00)
01
3.735,00
01
3.735,00
Terceirizados
Total da Unidade
Quando a distribuição dos colaboradores por cargos em 2013 tem-se o seguinte quadro: 1
funcionários no cargo de auxiliar, 1 funcionário no cargo de técnico, 7 funcionários no cargo de
analista, 2 funcionários no cargo de gerência e 1 funcionário no cargo de superintendente (Quadro
83).
Em relação ao nível salarial em 2013, observou-se a seguinte distribuição: existe 1
funcionário com salário até R$ 2.000,00; 4 funcionários com salário entre R$ 2.001,00 e R$
3.000,00; 4 funcionários com salário entre R$ 3.001,00 até R$ 4.000,00; 2 funcionários com
salários entre R$ 6.001,00 até R$ 7.000,00 e 1 funcionário com salário entre R$ 8.001,00 e R$
9.000,00 (Quadro 84).
A movimentação média de funcionário foi de 13,63%, ocorrendo duas admissões e 1
demissão voluntária (Quadro 85) . No que concerne à qualificação profissional, foram
desenvolvidas 4 ações, as quais totalizaram 356 horas, beneficiando um total de 13 pessoas
(Quadro 86).
Quadro 83 – Distribuição dos Colaboradores, por Cargo (2013)
PERCENTUAL DE COLABORADORES POR CARGO
Indicador
Nº
1
Número de colaboradores no cargo de auxiliar
1
Número de colaboradores no cargo de técnico
7
Número de colaboradores no cargo de analista
Número de colaboradores no cargo de coordenador de processo
2
Número de colaboradores no cargo de gerente/assessor
Número de colaboradores no cargo de gerente geral
1
Número de colaboradores no cargo de superintendente
12
TOTAL
%
8%
8%
58%
17%
8%
100%
108
108
Quadro 84 – Distribuição dos Colaboradores, por Faixa Salarial (2013)
PERCENTUAL DE COLABORADORES POR FAIXA SALARIAL
Indicador
Nº
1
Número de colaboradores com salário até R$ 2.000,00
4
Número de colaboradores com salário de 2.001,00 a 3.000,00
4
Número de colaboradores com salário de 3.001,00 a 5000,00
2
1
Número de colaboradores com salário acima de 9.000,00
R$ 3.782,63
Média salarial em 2013
Quadro 85 – Movimentação do Quadro de Pessoal (2013)
INDICADOR
Movimentação média anual de pessoal (turnover)
(número de admissões + número de demissões /2)/nº empregados final do
período*100
Número de admissões
Número de demissões
Quadro 86 – Qualificação da Força de Trabalho (2013)
INDICADOR
Número de ações de capacitação
Número de horas de capacitação
Número de participações
%
8%
33%
33%
17%
8%
-
Nº
3
%
12,5
2
1
66,67
33,33
Nº
04
356
13
109
109
Capítulo 6 – Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário
6.1. Gestão da Frota de Veículos
O processo de gestão de frota da unidade compreende as ações desenvolvidas para
planejmaneto, organização e controle de 01 veículo disponível, sendo 01 utilitário modelo
Vokswagem Amarok. O veículo existente atende a visitas que a unidade realiza tanto às
cooperartivas urbanas como as rurais.
Embora não possua software específico de gestão de frota, o processo de controle inclui um
planeujamento segundo os setores finalísticos da unidade, sendo estabelecido cronograma de
viagens e deslocamentos segundo a demanda de cada setor. Busca-se ainda seguir um programa de
manutenção corretiva e preventiva segundo os dispostos nos manuais dos fabricantes. Também é
realizada uma planilha de controle para os veículos, levando em consideração combustível,
lubrificantes, além de despesas fixas como taxas de licenciamentos e seguros.
A cobertura de seguros é considerada como suficientes para cobrir eventuais sinistros,
considerando a natureza de sua atividade. As apólices estão em vigor e os prêmios foram
devidamente pagos.
Vale salientar que a unidade dispunha de um veículo Perua Fiat, ano de fabricação 2006, o
qual apresentava depreciação natural face aos quase 8 anos de vida útil, de modo que não mais
possuia valor contábil e alto nível de depreciação, sendo antieconômico a sua manutenção. Este
fato motivou a sua comercialização em leilão.
Descrição do bem
Seguradora
Data de
início
Data de
término
Importâncias Valor do
seguradas
prêmio
Veículo – Pálio
Sul América Cia Nacional de Seguros
22/03/2013
22/03/2014
19.273,00
1.232,06
Veículo – Amarok
HDI Seguros
14/07/2013
14/07/2014
83.975,00
5.551,27
Tais ações permitem estabelecer critérios de uso racional, de modo a observar as melhores
práticas para a vida útil do referido bem. Ainda não existem indicadores de desempenhos
estruturados.
6.2. Gestão do Patrimônio Imobiliário
A unidade estadual não dispõe de nenhum imóvel locado a terceiros. Em conformidade com
Contrato de Gestão mantido com o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado
de Pernambuco OCB/PE, o SESCOOP/PE ocupa o prédio sede da OCB/PE e paga um valor a título
de aluguel proporcional com a área ocupada. O valor pago atualmente é de R$ 14.329,65,
reajustado anualmente pelo IGPM, calculado sobre o valor original de R$ 13.356,00. O índice foi
autorizado na reunião do Conselho de Administração ocorrida em 29 de março de 2012.
110
110
Capítulo 7 – Gestão da Tecnologia da Informação
Durante o ano de 2013, foram realizadas modificações no portal institucional, que incluíram
uma reformulação no layout, de forma a adequá-lo à nova marca do Sescoop/PE e do Sistema
OCB/PE. Foram inseridas também ferramentas de integração à conta da entidade no Twitter, além
do módulo de gestão de curso, voltado à exibição de calendário de atividades e mecanismos de
inscrição para eventos no ambiente on line.
Ao todo, foram enviados 27 informativos eletrônicos sobre as ações do Sescoop/PE e das
cooperativas pernambucanas, por meio do próprio sistema integrado ao portal. As matérias
publicadas foram reproduzidas integralmente por sites, blogs e portais, a exemplo do portal
Easycoop, revista do cooperativismo, um dos mais expressivos do segmento, que reproduziu
matérias do portal institucional.
Vale destacar que o processo de planejamento, estratégico e operacional, relacionado à
Tecnologia da Informação é estabelecido em consonância com o planejamento institucional, não
havendo área específica. Os processos decisórios acerca das ações e prioridades são encaminhados
pelos respectivos setores à Superintendência, o qual encaminha para deliberação ao Conselho de
Administração (Quadro 80).
Em virtude do tamanho da unidade e do reduzido quadro de pessoal, não há uma carreira
específicas para a área de TI. Também inexiste uma área específica, com responsabilidades
definidas, para lidar estrategicamente com segurança da informação ou ainda uma Política de
Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido instituída mediante documento específico.
O suporte ao Sistema Zeus é realizado mediante contrato de manutenção mantido com o
SESCOOP Nacional. Já a manutenção de hardware e suporte aos aplicativos é realizada por meio de
um contrato com empresa especializada no segmento. Consoante ao alinhamento da unidade local e
do nacional, o desenvolvimento e implantação de sistemas tem seguido nesta direção. Vale salientar
que em função de processo de seleção de candidatos, foi desenvolvido sistema para inscrição de
candidatos. Também foi desenvolvido sistema para gestão de cursos / eventos, inclusive com
inscrição eletrônica e emissão de certificados em meio eletrônico.
Consoante ao exposto a política de TI ainda não há plano estratégico específico, embora
tenha delegado ao setor de Comunicação a tarefa de realização de atividades de contratação e
acompanhamento das ações relacionadas. Nesta direção os itens elencados no quadro abaixo não
estão implantados na unidade de maneira formal.
111
111
Quadro 80 - Gestão da Tecnologia da Informação do Sescoop PE
QUESITOS A SEREM AVALIADOS
1. Em relação à estrutura de governança corporativa e de TI, a Alta Administração da Instituição:
Aprovou e publicou plano estratégico institucional, que está em vigor.
Monitora os indicadores e metas presentes no plano estratégico institucional.
Responsabiliza-se pela avaliação e pelo estabelecimento das políticas de governança, gestão e uso corporativos
de TI.
Aprovou e publicou a definição e distribuição de papéis e responsabilidades nas decisões mais relevantes quanto
à gestão e ao uso corporativos de TI.
Aprovou e publicou as diretrizes para a formulação sistemática de planos para gestão e uso corporativos de TI,
com foco na obtenção de resultados de negócio institucional.
Aprovou e publicou as diretrizes para gestão dos riscos aos quais o negócio está exposto.
Aprovou e publicou as diretrizes para gestão da segurança da informação corporativa.
Aprovou e publicou as diretrizes de avaliação do desempenho dos serviços de TI junto às unidades usuárias em
termos de resultado de negócio institucional.
Aprovou e publicou as diretrizes para avaliação da conformidade da gestão e do uso de TI aos requisitos legais,
regulatórios, contratuais, e às diretrizes e políticas externas à instituição.
Designou formalmente um comitê de TI para auxiliá-la nas decisões relativas à gestão e ao uso corporativo de
TI.
Designou representantes de todas as áreas relevantes para o negócio institucional para compor o Comitê de TI.
Monitora regularmente o funcionamento do Comitê de TI.
X Nenhuma das opções anteriores descreve a situação desta instituição.
2. Em relação ao desempenho institucional da gestão e de uso corporativos de TI, a Alta Administração da
instituição:
Estabeleceu objetivos de gestão e de uso corporativos de TI.
Estabeleceu indicadores de desempenho para cada objetivo de gestão e de uso corporativos de TI.
Estabeleceu metas de desempenho da gestão e do uso corporativos de TI, para 2013.
Estabeleceu os mecanismos de controle do cumprimento das metas de gestão e de uso corporativos de TI.
Estabeleceu os mecanismos de gestão dos riscos relacionados aos objetivos de gestão e de uso corporativos de
TI.
Aprovou, para 2013, plano de auditoria(s) interna(s) para avaliar os riscos considerados críticos para o negócio e
a eficácia dos respectivos controles.
Os indicadores e metas de TI são monitorados.
Acompanha os indicadores de resultado estratégicos dos principais sistemas de informação e toma decisões a
respeito quando as metas de resultado não são atingidas.
X Nenhuma das opções anteriores descreve a situação desta instituição.
3. Entre os temas relacionados a seguir, assinale aquele(s) em que foi realizada auditoria formal em 2013, por
iniciativa da própria instituição:
Auditoria de governança de TI.
Auditoria de sistemas de informação.
Auditoria de segurança da informação.
Auditoria de contratos de TI.
Auditoria de dados.
Outra(s). Qual(is)?
_____________________________________________________________________________
X Não foi realizada auditoria de TI de iniciativa da própria instituição em 2013.
4. Em relação ao PDTI (Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação) ou instrumento congênere:
X A instituição não aprovou e nem publicou PDTI interna ou externamente.
A instituição aprovou e publicou PDTI interna ou externamente.
A elaboração do PDTI conta com a participação das áreas de negócio.
A elaboração do PDTI inclui a avaliação dos resultados de PDTIs anteriores.
O PDTI é elaborado com apoio do Comitê de TI.
O PDTI desdobra diretrizes estabelecida(s) em plano(s) estratégico(s) (p.ex. PEI, PETI etc.).
O PDTI é formalizado e publicado pelo dirigente máximo da instituição.
O PDTI vincula as ações (atividades e projetos) de TI a indicadores e metas de negócio.
112
112
O PDTI vincula as ações de TI a indicadores e metas de serviços ao cidadão.
O PDTI relaciona as ações de TI priorizadas e as vincula ao orçamento de TI.
O PDTI é publicado na internet para livre acesso dos cidadãos. Se sim, informe a URL completa do PDTI:
_______________________________________________________________________________
5. Em relação à gestão de informação e conhecimento para o negócio:
X Os principais processos de negócio da instituição foram identificados e mapeados.
X Há sistemas de informação que dão suporte aos principais processos de negócio da instituição.
Há pelo menos um gestor, nas principais áreas de negócio, formalmente designado para cada sistema de
informação que dá suporte ao respectivo processo de negócio.
6. Em relação à gestão da segurança da informação, a instituição implementou formalmente (aprovou e
publicou) os seguintes processos corporativos:
Inventário dos ativos de informação (dados, hardware, software e instalações).
Classificação da informação para o negócio, nos termos da Lei 12.527/2011 (p.ex. divulgação ostensiva ou
classificação sigilosa).
Análise dos riscos aos quais a informação crítica para o negócio está submetida, considerando os objetivos de
disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade.
Gestão dos incidentes de segurança da informação.
7. Em relação às contratações de serviços de TI: utilize a seguinte escala: (1) nunca (2) às vezes (3) usualmente (4)
sempre
( 2 ) São feitos estudos técnicos preliminares para avaliar a viabilidade da contratação.
( 4 ) Nos autos são explicitadas as necessidades de negócio que se pretende atender com a contratação.
( 3 ) São adotadas métricas objetivas para mensuração de resultados do contrato.
( 3 ) Os pagamentos são feitos em função da mensuração objetiva dos resultados entregues e aceitos.
( 4 ) No caso de desenvolvimento de sistemas contratados, os artefatos recebidos são avaliados conforme padrões
estabelecidos em contrato.
( 3 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, há processo de software definido que dê suporte aos termos
contratuais (protocolo e artefatos).
8. Em relação à Carta de Serviços ao Cidadão (Decreto 6.932/2009): (assinale apenas uma das opções abaixo)
X O Decreto não é aplicável a esta instituição e a Carta de Serviços ao Cidadão não será publicada.
Embora o Decreto não seja aplicável a esta instituição, a Carta de Serviços ao Cidadão será publicada.
A instituição a publicará em 2013, sem incluir serviços mediados por TI (e-Gov).
A instituição a publicará em 2013 e incluirá serviços mediados por TI (e-Gov).
A instituição já a publicou, mas não incluiu serviços mediados por TI (e-Gov).
A instituição já a publicou e incluiu serviços mediados por TI (e-Gov).
9. Dos serviços que a UJ disponibiliza ao cidadão, qual o percentual provido também por e-Gov?
Entre 1 e 40%.
Entre 41 e 60%.
Acima de 60%.
X Não oferece serviços de governo eletrônico (e-Gov).
Comentários
Registre abaixo seus comentários acerca da presente pesquisa, incluindo críticas às questões, alerta para situações
especiais não contempladas etc. Tais comentários permitirão análise mais adequada dos dados encaminhados e
melhorias para o próximo questionário.
A unidade apresenta sua estrutura organizacional com reduzido quantitativo de cargos e funcionários, consoante ao
exposto no capítulo 5. Desta forma, as ações elencadas de TI, inclusive com estruturação de governança e nomeação de
comitê, dentre outros pontos elencados, representam pontos que carecem de melhor definição e adequação.
113
113
Capítulo 8 – Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental
Para a equipe do SESCOOP/PE, a dimensão da responsabilidade socioambiental representa
uma vertente institucional que perpassa todas as atividades meio e finalísticas, com impactos para o
meio ambiente e a sociedade. A perspectiva de responsabilidade socioambiental se insere ainda no
escopo dos princípios fundamentais do cooperativismo, representando uma oportunidade de
vivenciar e difundir uma cultura diferenciada, através da adoção de uma nova postura em relação
ao outro e ao meio ambiente.
O SESCOOP/PE entende que o passo fundamental na gestão do uso dos recursos renováveis
e de sustentabilidade ambiental decorre de ações voltadas a sensibilização, conscientização e
mobilização do quadro de colaboradores para mudança de atitude. E a ação interna que promove a
separação de resíduos reciclados, fomentados pela interação com cooperativas de reciclagem,
representa um esforço nesta direção. O esforço do SESCOOP/PE para levar adiante esta política
traduz-se nas ações internas de conscientização quanto ao uso racional de recursos, tais como água e
energia, bem como proteção ao meio ambiente, através de palestras, comunicações e campanhas em
mural. No que se refere inclusive à questão de logística, a unidade conta com um veículo
automotivo do tipo utilitário movido a diesel, sendo a opção preferencial o uso do biodiesel, o qual
apresenta requisitos de aderência à política socioambiental.
As campanhas internas através de conversas em equipe, cartazes em mural, bem como
promoção de ações de caráter voluntário para a reciclagem representa a etapa inicial do
SESCOOP/PE no sentido de construir uma política consistente para a promoção da gestão
ambientalmente correta e socialmente justa, devidamente aplicada aos princípios constitucionais
que rezam os processos licitatórios. Ou seja, o SESCOOP/PE estabelece diretrizes para aquisição de
produtos a partir de normas técnicas, de qualidade e ambientais vigentes, converge com as diretrizes
atuais que utilizam parâmetros técnicos para assegurem que os materiais não trarão danos
ambientais.
8.1. Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis
O SESCOOP/PE vem incluindo critérios de sustentabilidade ambiental nos processos
licitatório, tanto no processo de extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e
matérias primas. Um exemplo são os processos com fornecedores de material impresso.
A atenção de eficiência energética - selo PROCEL - nos equipamentos e lâmpadas
adquiridos e que apresentam maior longevidade de uso é uma ação constante. A aquisição de papel
com certificados de proteção ambiental também representam ações nesta direção. Ao mesmo tempo,
busca-se a aquisição de produtos de fontes não poluidoras, como é o caso de produtos de limpeza
biodegradáveis. A atenção à questão da durabilidade e qualidade representam pontos de
sustentabilidade que norteiam as práticas de aquisição dos produtos (Anexo I).
8.2. Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água
No espaço da unidade interna, foram adotados vários procedimentos, para utilização racional
dos recursos naturais, embora ainda sem adesão formal a programas.
114
114
A unidade busca utilização da iluminação natural, reduzindo a dependência de iluminação
artificial, contando ainda com equipamentos de maior eficiência energética, seja ar condicionado e
computadores.
O consumo de energia sofreu um aumento de 10% entre 2011 e 2013, passando de uma
média de 2024KW para 2.668 KW. Em termos monetários esta ampliação significou um aumento
de R$ 2.228,60 (Quadro 82).
A utilização de novos equipamentos sanitários e o trabalho de conscientização também
reduziu o consumo de água em 4 % entre 2011 e 2013, passando de uma média de 28 m³ para 29
m³. Em termos monetários esta redução significou um aumento de R$ 211,19 (Quadro 82).
Tal fato se deve a um uso maior das instalações para atividades e eventos no decorrer do
exercício.
Quadro 82 - Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água
ADESÃO A PROGRAMAS DE SUSTENTABILIDADE
Nome do Programa
Ano de
Resultados
Adesão
Recurso
Consumido
Quantidade
2013
Papel
Água
Energia
Elétrica
Valor
Exercícios
25
29
2.668
2012
Não
dimensionado
27
2.008
2011
Não
dimensionado
28
2.024
Total
2013
3.100,00
2.284,46
14.140,33
2012
Não
dimensionado
1.829,05
11.908,50
2011
Não
dimensionado
2.073,27
11.911,73
19.524,79
13.737,55
13.985,00
115
115
Capítulo 9 – Conformidade e Tratamento de Disposições Legais e Normativa
9.1. Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU
9.1.1. Deliberações do TCU Atendidas no Exercício
Não houve
9.1.2. Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício
Não houve
9.2. Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno
Não houve
9.2.1. Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício
Não houve
9.2.2. Recomendações do Órgão de Controle Interno Pendentes de
Atendimento ao Final do Exercício
Não houve
9.3. Estrutura da Área de Auditoria Interna e Resultados de seus
Trabalhos
A área de auditoria interna está estruturada no Sescoop Nacional e realiza trabalhos nas
Unidades Estaduais, conforme previsto em seu Regimento Interno.
O resultado dos trabalhos de auditoria interna é monitorado com auxílio de uma matriz de
riscos, baseada nas melhores práticas geralmente aceitas, que permite visualizar a evolução dos
controles internos dos processos operacionais e são atualizados ao final de cada trabalho.
A área de auditoria interna do Sescoop Nacional também possui controle sobre o andamento
das implementações dos planos de ação referentes às recomendações dos trabalhos realizados, que
são avaliados em testes específicos a cada auditoria executada, após os quais, os registros são
atualizados em base de dados.
Após cada trabalho realizado, a Auditoria Interna do Sescoop Nacional emite um relatório
contendo recomendações/sugestões de melhoria, que é enviado para a diretoria da Unidade Estadual
auditada, bem como para os Conselhos Fiscal e Nacional da Entidade.
116
116
No corpo do relatório é solicitado que seu teor seja formalmente comunicado aos Conselhos
Fiscal e de Administração da Unidade Estadual auditada, bem como seu registro em ata e o envio de
planos de ação relativos às recomendações sugeridas.
117
117
Capítulo 10 – Informações Contábeis
10.1. Adoção de procedimentos estabelecidos pelas Normas Brasileiras de
Contabilidade
Adoção de critérios e procedimentos estabelecidos pelas Normas Brasileiras de
Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.9 e NBC T 16.10, publicadas
pelas Resoluções CFC nº 1.136/2008 e 1.137/2008, respectivamente, ou norma
específica equivalente, para tratamento contábil da depreciação, da amortização e da
exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos da
Unidade.
As demonstrações contábeis da Entidade foram elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária e o Pronunciamento Técnico
de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (CPC-PME), emitido pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) e referendado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC),
homologados pelos órgãos reguladores e normativos voltados para entidades sem fins lucrativos
NBC T 10.19, NBC T 3 e NBC T 6.
Até 31 de dezembro de 2010 as demonstrações contábeis da Entidade foram elaboradas e
apresentadas em conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor
Público (NBCASP), aprovadas pelo CFC, alinhadas às normas internacionais de Contabilidade para
o setor público emitidos pela Federação Internacional de Contadores (IFAC) e adaptadas aos
regulamentos instituídos pelo Sescoop.
Em 01 de janeiro de 2011 as práticas contábeis foram modificadas de NBCASP para as
práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária e o Pronunciamento
Técnico de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (CPC-PME), emitido pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) e referendado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC),
incluindo as NBC T voltadas para entidades sem fins lucrativos.
A Administração entende que esta mudança é requerida, tanto que o órgão regulamentador
permite a adoção e é adequada a atividade desenvolvida pelo Sescoop PE.
As demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2012 é a segunda preparada pela
Administração da Entidade que consideram a adoção emanados do Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC), tendo como data de transição 01 de janeiro de 2011, após estudos realizados pela
unidade do SESCOOP Nacional.
Com a alteração da Lei nº 4.320/1964 para Lei nº 6.404/1976 cabe salientar que, como a
Entidade recebe recursos à conta do orçamento fiscal e da seguridade social, era obrigada a
apresentar a execução da referida parcela de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade
Aplicadas ao Setor Público (NBCASP), conforme estabelecido no Artigo 101., que descreve que os
resultados do exercício serão demonstrados no balanço orçamentário, balanço financeiro, balanço
patrimonial e na demonstração das variações patrimoniais. Em 2011, com a adoção às práticas
contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei nº 6.404/1976, alteradas
pelas
Leis nº 11.638/2007 e 11.941/2009, e nos pronunciamentos, nas orientações e nas interpretações
emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e demais normativos específicos às
demonstrações contábeis a serem apresentadas são: balanço patrimonial, demonstração do
superávit/ déficit do exercício, demonstração da mutação do patrimônio social e demonstração do
118
118
fluxo de caixa – método indireto, essas demonstrações contábeis devem ser complementadas com
as notas explicativas.
10.2 Demonstrações Contábeis
Demonstrações Contábeis previstas pela Lei nº 4.320/64 e pela NBC 16.6 aprovada pela
Resolução CFC nº 1.133/2008, ou ainda prevista na Lei nº 6.404/76, incluindo as notas explicativas
O conjunto de Demonstrações Contábeis previstas pela Lei nº 4.320/64 e pela NBC 16.6
aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, ou ainda prevista na Lei nº 6.404/76, incluem o
Balanço Patrimonial, a Demonstração de Superavit, a Demonstração de Mutação do Patrimônio
Social e o Fluxo de Caixa, bem como as notas explicativas, as quais estão contidas do Anexo IV.
Em 2013 o Sescoop/PE apresentou ativo circulante de R$ 2.009.501 e não circulante de R$
242.133, enquanto que 2012 o ativo circulante foi de R$ 1.557.977 e não circulante de R$ 270.400.
Em 2013 o passivo circulante foi de R$ 238.694, enquanto o passivo não circulante foi de
R$ 257.742 e o patrimônio social correspondeu a R$ 1.755.198. Em 2012 o passivo circulante foi
de R$ 164.969, enquanto o passivo não circulante foi de R$ 192.930 e o patrimônio social
correspondeu a R$ 1.470.478.
Em 2013 o resultado financeiro foi de R$ 131.331, enquanto o superávit foi de R$ 285.882.
Em 2012 resultado financeiro líquido foi de R$ 89.987 e superávit foi de R$ 569.339.
10.1. Relatório da Auditoria Independente
O parecer da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis consta de Anexo II e
sinaliza que as práticas contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a
posição patrimonial e financeira do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no
Estado de Pernambuco em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus
fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil.
119
119
Capítulo 11 – Outras Informações sobre a Gestão
11.1. Informações Relevantes
As ações do SESCOOP/PE em todos os seus programas visam levar as cooperativas a pautar
suas relações pela sustentabilidade, inclusive com a disponibilização de seus demonstrativos
financeiros para a sociedade.
A valorização do quadro de colaboradores, apoiando a sua formação e capacitação
profissional retrata outra perspectiva propagada pelo SESCOOP/PE. Os tipos de investimentos
realizados pelas cooperativas na comunidade são diversos, sendo os mais frequentes as ações em
creches, educação, além de ações de caráter filantrópico como doações de cestas básicas e fraldas
descartáveis, de caráter ambiental, sejam arborizações, projetos de despoluição e de reciclagem. A
unidade também incentiva a prática de atividades desportivas e que visem bem estar das pessoas.
No âmbito das ações finalísticas, as ações desenvolvidas com jovens, inclusive com
professores, tem trabalhado a questão ambiental permitindo a criação de novos negócios
cooperativos e apoiando a criação de estratégias de sustentabilidade para as comunidades. Por fim,
o SESCOOP/PE busca fomentar o desenvolvimento destas ações através de investimentos com
recursos do Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social (FATES), educação, lazer e cultura
e projetos e seminários.
120
120
ANEXO I – GESTÃO AMBIENTAL E LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS
ASPECTOS SOBRE A GESTÃO AMBIENTAL
Licitações Sustentáveis
1
AVALIAÇÃO
2 3 4
5
1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações que levem
em consideração os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e
matérias primas.
Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de sustentabilidade
ambiental foram aplicados?
X
2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos atualmente
adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo de matéria-prima e maior
quantidade de conteúdo reciclável.
X
3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados por
fonte não poluidora bem como por materiais que não prejudicam a natureza (ex. produtos
reciclados, atóxicos ou biodegradáveis).
X
4. Nos obrigatórios estudos técnicos preliminares anteriores à elaboração dos termos de
referência (Lei 10.520/2002, art. 3º, III) ou projetos básicos (Lei 8.666/1993, art. 9º, IX)
realizados pela unidade, é avaliado se a existência de certificação ambiental por parte das
empresas participantes e produtoras (ex: ISO) é uma situação predominante no mercado, a
fim de avaliar a possibilidade de incluí-la como requisito da contratação (Lei 10.520/2002,
art. 1º, parágrafo único in fine), como critério avaliativo ou mesmo condição na aquisição de
produtos e serviços.
Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação ambiental tem sido
considerada nesses procedimentos?
X
X
5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para o menor
consumo de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas, lâmpadas econômicas).
Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da aquisição desses
produtos sobre o consumo de água e energia?
Lâmpadas
econômicas
X
6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex: papel reciclado).
Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos adquiridos?
7. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização,
reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga).
Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência tem sido
manifestada nos procedimentos licitatórios?
8. No modelo de execução do objeto são considerados os aspectos de logística reversa,
quando aplicáveis ao objeto contratado (Decreto 7.404/2010, art. 5º c/c art. 13).
9. A unidade possui plano de gestão de logística sustentável de que trata o art. 16 do
Decreto 7.746/2012.
Se houver concordância com a afirmação acima, encaminhe anexo ao relatório o
plano de gestão de logística sustentável da unidade.
Produtos
de
fornecedores
de
material
gráfico
(agendas, sacolas,
pastas e outros)
X
Estabelecer que os
fornecedores
de
material
gráfico
devem
utilizar
material reciclado
X
X
10. Para a aquisição de bens e produtos são levados em conta os aspectos de durabilidade e
qualidade (análise custo-benefício) de tais bens e produtos.
X
11. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de engenharia,
X
121
121
possuem exigências que levem à economia da manutenção e operacionalização da
edificação, à redução do consumo de energia e água e à utilização de tecnologias e materiais
que reduzam o impacto ambiental.
12. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua
destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006.
Considerações Gerais:
LEGENDA
X
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no
contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto
da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no
contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da
UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da
UJ.
122
122
ANEXO II - RELATÓRIO DA AUDITORIA INDEPENDENTE SOBRE AS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Índice
Relatório dos auditores independentes
Demonstrações contábeis
Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis
para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012
123
123
Relatório dos auditores independentes
Grant Thornton Auditores Independentes
Rua João de Abreu, Pavimento 14º –
Qd. F8 – Lt. 24e
Edifício Aton | Setor Oeste
Goiânia | GO | Brasil
T +55 62 3215.8444
Aos:
Administradores e Conselheiros do
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Pernambuco
Recife – PE
Examinamos as demonstrações contábeis do Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo do Estado de Pernambuco (Sescoop PE ou Entidade), que compreendem o
balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do superavit, das
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa referentes ao exercício findo naquela data,
assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis
A Administração do Sescoop PE é responsável pela elaboração e pela adequada apresentação
destas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis
às pequenas e médias empresas e entidades sem fins lucrativos, as quais abrangem os
pronunciamentos NBC TG 1000 e ITG 2002 emitidos pelo Conselho Federal de Contabilidade
(CFC), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a
elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independente se causada por
fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base
em nossa auditoria, conduzidas de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Estas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e também que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter uma segurança razoável de que as
demonstrações contábeis estejam livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para a obtenção de evidência a
respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os
procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos
de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independente se causada por fraude ou erro.
Nesta avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a
adequada apresentação das demonstrações contábeis do Sescoop PE para planejar os
procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma
opinião sobre a eficácia destes controles internos do Sescoop PE. Uma auditoria inclui, também, a
avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis
feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis
tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
www.grantthornton.com.br
124
124
Opinião sobre as demonstrações contábeis sem modificação
Em nossa opinião as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Serviço Nacional de
Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Pernambuco em 31 de dezembro de 2013, o
desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis as pequenas e médias empresas e
entidades sem finalidade de lucro, as quais abrangem os pronunciamentos NBC TG 1000 e ITG
2002 emitidos pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
Goiânia, 28 de março de 2014.
Otaniel Junior Martins Rosa
Contador CRC GO-013.972/O-3 “S” – PE
Grant Thornton Auditores Independentes
CRC SP-025.583/O-1 “S” – PE
125
125
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no
Estado de Pernambuco
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e 2012
(Valores expressos em reais)
ATIVO
Notas
2013
2012
Ativo circulante
Caixa e equivalentes de caixa
5
1.972.274
1.543.505
Outros créditos
6
26.731
5.177
Despesas pagas antecipadamente
7
10.495
9.295
Total do ativo circulante
2.009.501 #
1.557.977
Ativo não circulante
Cauções e depósitos em garantia
8
-
-
Imobilizado
9
233.713
259.058
Intangível
10
8.420
11.342
242.133
270.400
2.251.633
1.828.377
Total do ativo não circulante
Total do ativo
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
126
126
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e de 2012
PASSIVO E PATRIMÔNIO SOCIAL
Notas
2013
2012
Passivo circulante
Contas a pagar
Salários, encargos sociais e imposto a recolher
Provisões trabalhistas e encargos previdenciários
Obrigações por Convênio,Acordos e Projetos
11
12
13
14
Total do passivo circulante
58.357
42.617
61.351
76.369
4.257
21.788
65.623
73.301
238.694
164.969
257.742
192.930
257.742
192.930
1.755.198
1.470.478
1.755.198
1.470.478
2.251.633
1.828.377
Passivo não circulante
Obrigações de longo prazo
15
Total do passivo não circulante
Patrimônio social
Superavit acumulado
16
Total do passivo e patrimônio social
127
127
Serviço Nacional de Aprendizagem no
Cooperativismo no Estado de Pernambuco
Demonstrações do superavit para os exercícios findos em 31 de dezembro de
2013 e de 2012
Notas
2013
2012
Receita operacional bruta
Receita de contribuições
17
Receita operacional bruta
2.704.727
2.297.526
2.704.727
2.297.526
Custos/ despesas (receitas) operacionais
Pessoal, encargos e benefícios sociais
18
759.408
-
634.745
Serviços profissionais contratados
19
564.370
-
358.247
Administrativas
20
705.871
-
538.897
Institucionais
21
462.642
-
193.209
Provisões
22
64.812
-
58.111
Tributárias
23
9.068
-
19.336
Depreciações e amortizações
24
35.700
-
34.167
Convênios
25
Outras despesas operacionais
26
3.233
Outras receitas operacionais
27
48.788
-
2.605.105
Resultado financeiro líquido
Superavit do exercicio
28
18.538
-
1.818.174
136.310
89.987
284.720
569.339
-
128
128
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de
Pernambuco
Demonstrações das mutações do patrimônio social para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e
de 2012
Superavit acumulado parcial
dos exercícios findos em
31/12/2011 e 31/12/2012
Saldo acumulado de superavit integral em 31/12/2011 com
incorporação do superavit do exercício findo em 31/12/2012
901.140
Superavit do exercício 2012
569.339
Saldos acumulados de superavit parcial e integral do exercício findo em
31/12/2012
Superavit do
exercício findo em
31/12/2013
Saldos acumulados de superavit parcial e integral do exercício findo em
31/12/2013
1.470.479
##
758.599
569.339
1.470.479
Superavit do exercício 2013
Total
1.327.937
284.720
284.720
284.720
1.755.198
129
129
Demonstrações dos fluxos de caixa
para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012
2013
2012
Fluxo de caixa proveniente das operações
Superavit/ deficit líquido do exercício
284.720
569.339
35.700
34.167
Caixa e equivalentes de caixa
Depreciação e amortização
Custo na baixas do ativo imobilizado
5.851
326.271
603.506
12.180
Redução/ (aumento) nos ativos
Outros créditos
-
21.554
Despesas pagas antecipadamente
-
1.200
-
12.554
-
22.754
24.639
Cauções e depósitos em garantias
-
95
Aumento/ (redução) nos passivos
Contas a pagar
54.099
Salários, encargos sociais e imposto a pagar
Provisões trabalhistas e outras
-
Obrigações por Convênio,Acordos e Projetos
Obrigações de longo prazo (principalmente provisão para contigências)
Recursos líquidos gerados nas/ (aplicados nas) atividades operacionais
-
25.437
20.830
4.697
4.273
11.475
3.069
73.301
64.812
29.458
138.537
93.494
442.054
721.639
Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimento
Adições ao ativo imobilizado
-
13.285
-
13.285
Adições ao ativo intangível
Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimento
Redução/Aumento no caixa e equivalentes de caixa
-
16.622
-
3.589
-
20.211
428.769
701.428
Disponibilidades no final do exercício
1.972.274
1.543.505
( - ) Disponibilidades no início do exercício
1.543.505
842.077
428.769
701.428
Redução/Aumento no caixa e equivalentes de caixa
130
130
Notas explicativas da Administração às
demonstrações contábeis para os exercícios
findos em 31 de dezembro de 2013 e de
2012 (Valores expressos em reais, exceto quando
indicado)
1. Contexto operacional
Em 03 de setembro de 1998, a Medida Provisória nº 1.715/1998 criou o Serviço Nacional de
Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O Decreto nº 3.017/1999, de 06 de abril do ano
seguinte, complementou o ato inaugural e instituiu os regulamentos e demais dispositivos que lhe
balizam a atuação.
O Sescoop integra o Sistema Cooperativista Brasileiro e fornece-lhe suporte em formação
profissional –técnica e gerencial –e na promoção social dos cooperados, empregados e familiares,
além de apoiar diretamente a operação das cooperativas.
Formalmente, é entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, constituída sob o estatuto de
serviço social autônomo.
Seus recursos são de natureza fiscal: originam-se das cooperativas, que contribuem com um
percentual de 2,5% sobre as folhas de pagamento, conforme preceitua o Artigo 12. do
Decreto-lei nº 3.017 de abril de 1999:
“A distribuição e forma de utilização dos recursos aludidos neste capitulo serão definidos no Regimento Interno.”
As responsabilidades sociais do Sescoop PE evidenciam-se, particularmente, na ênfase conferida às
atividades capazes de produzir efeitos socioeconômicos condizentes com os objetivos do Sistema
Cooperativista.
O Sistema Sescoop opera em todo o território brasileiro. Compõe-se de uma unidade nacional (o
Sescoop Nacional (Sescoop NA), com sede em Brasília) e de 27 unidades estaduais que atuam nos
26 Estados da Federação e no Distrito Federal. Conta, em função dessa estrutura, com grande
capilaridade, o que entre outras vantagens confere-lhe flexibilidade ímpar no atendimento às
cooperativas.
O Sescoop PE está sujeito, ainda, à auditoria externa e tem sua execução orçamentária sob o crivo do
Tribunal de Contas da União, o qual tem poderes para efetuar fiscalizações contábil e financeira, além de
inspeções e auditorias operacionais e patrimoniais, nos termos dos a Artigos 70. e 71. da Carta Magna e
Artigos 1º e 5º da Lei nº 8.443/1992 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União), bem como enviar à
Controladoria-Geral da União, conforme preceitua a Lei nº 11.768, de agosto de 2008, do Artigo 6º, § 3º:
“As entidades constituídas sob a forma de serviço social autônomo, destinatárias de contribuições dos empregadores,
incidentes sobre a folha de salários, deverão divulgar, pela internet, dados e informações acerca dos valores recebidos à conta
das contribuições, bem como das aplicações efetuadas, discriminadas por finalidade e região.”
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Pernambuco
(Sescoop PE ou Entidade) é segundo a Lei nº 9.532/1997, Artigo 12.:
“Uma entidade imune do imposto de renda por ser uma instituição sem fins lucrativos que presta serviços para os quais foi
instituída.”
“Artigo 12. Para efeito do disposto no art. 150, inciso VI, alínea "c", da Constituição, considera-se imune a
instituição de educação ou de assistência social que preste os serviços para os quais houver sido instituída e os
coloque à disposição da população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado, sem fins
lucrativos. (Vide artigos 1º e 2º da Mpv 2.189-49, de 2001)(Vide Medida Provisória nº 2158-35, de 2001)
131
131
“§ 1º Não estão abrangidos pela imunidade os rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações
financeiras de renda fixa ou de renda variável.
§ 2º Para o gozo da imunidade, as instituições a que se refere este artigo, estão obrigadas a atender aos seguintes
requisitos:
a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; (Vide Lei nº 10.637, de 2002)
b) aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais;
c) manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a
respectiva exatidão;
d) conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem
a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou
operações que venham a modificar sua situação patrimonial;
e) apresentar, anualmente, Declaração de Rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da
Receita Federal;
f) recolher os tributos retidos sobre os rendimentos por elas pagos ou creditados e a contribuição para a seguridade
social relativa aos empregados, bem assim cumprir as obrigações acessórias daí decorrentes;
g) assegurar à destinação de seu patrimônio a outra instituição que atenda às condições para gozo da imunidade,
no caso de incorporação, fusão, cisão ou de encerramento de suas atividades, ou a órgão público;
h) outros requisitos, estabelecidos em lei específica, relacionados com o funcionamento das entidades a que se refere
este artigo.
§ 3° Considera-se entidade sem fins lucrativos a que não apresente superavit em suas contas ou, caso o apresente
em determinado exercício, destine referido resultado, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos seus
objetivos sociais. (Redação dada pela Lei nº 9.718, de 1998).”
De acordo com o Artigo 150. da Carta Magna:
“Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado, à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (EC nº 3/93 e EC nº 42/2003)- VI Instituir impostos sobre:
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
§ 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas b e c, compreendem somente o patrimônio,
a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas
mencionadas.”
As operações dos Sescoops estaduais são substancialmente mantidas por meio do recebimento do
repasse de recursos efetuados pelo Sescoop Nacional. Havendo deficit técnico apurado no
exercício, este será absorvido pelo patrimônio social (superavit acumulado).
A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela Administração, por meio do colegiado
e Conselho Fiscal da Entidade, no dia 28 de março de 2014.
2. Preparação e apresentação das demonstrações contábeis
2.1. Base de preparação
2.1.1. Declaração de conformidade
As demonstrações contábeis da Entidade foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil, aplicáveis à pequenas e médias empresas e entidades sem finalidade de lucros,
as quais abrangem, respectivamente, os pronunciamentos NBC TG 1000 e ITG 2002 emitidos
pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
2.1.2. Base de mensuração
As demonstrações contábeis foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor.
132
132
2.1.3. Moeda funcional e moeda de apresentação
A moeda funcional da Entidade é o real, todos os valores apresentados nestas demonstrações
contábeis estão expressos em reais, exceto quando indicado de outra forma.
2.2. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas
demonstrações contábeis
2.2.1. Apuração do resultado
O resultado das operações do Sescoop PE, especificamente as suas receitas e despesas são
apurados em conformidade com o regime contábil de competência. As receitas de contribuições
destinadas ao Sescoop PE são reconhecidas contabilmente no momento do efetivo recebimento
financeiro.
2.2.2. Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalente de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e outros investimentos
de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses com risco
insignificante de mudança de seu valor de mercado.
2.2.3. Imobilizado
O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada, incluindo
ainda, quando aplicável, os juros capitalizados durante o período de construção, para os casos de
ativos qualificáveis, líquido de depreciação acumulada e de provisão para redução ao valor
recuperável de ativos para os bens paralisados e sem expectativa de reutilização ou realização. A
depreciação é computada pelo método linear, com base na vida útil estimada de cada bem,
conforme a Nota Explicativa n° 8.
A vida útil estimada e o método de depreciação são revisados no final de cada exercício e o efeito
de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.
Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômico-futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Os ganhos e as perdas em alienações são apurados
comparando-se o produto da venda com o valor residual contábil e são reconhecidos na
demonstração do resultado.
2.2.4. Impairment
O Sescoop PE avaliou no encerramento do exercício social se existiram evidências objetivas de
deterioração de seus ativos. Caso se confirmasse a existência de impactos nos fluxos de caixa pela
deterioração de seus ativos e esta pudesse ser estimada de maneira confiável, o Sescoop PE
reconheceria no resultado a perda por impairment. Foi elaborado um relatório interno pelo
Sescoop PE, visando atender as exigências contidas no CPC-PME, e não foi identificada a
necessidade de provisão para desvalorização de ativos em 31 de dezembro de 2013.
2.2.5. Intangível
Ativos intangíveis adquiridos, separadamente, são mensurados no reconhecimento inicial ao custo
de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor
recuperável, quando aplicável. A Administração revisa anualmente o valor estimado de realização
dos ativos, e taxa de depreciação, levando em consideração sua vida útil. A amortização dos bens é
reconhecida no resultado do exercício de acordo com as taxas informadas na Nota Explicativa
nº 9.
2.2.6. Fornecedores
As contas a pagar a fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram
adquiridos no curso ordinário dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes, exceto
quando o prazo de vencimento for superior a 12 meses após a data do balanço, quando são
133
133
apresentadas como passivo não circulante. São, inicialmente, reconhecidas pelo valor pactuado em
contrato ou documento similar hábil, e documento fiscal legal, os quais propiciem ao Sescoop PE
bases confiáveis de mensuração de valor e realização do fato gerador objeto de registro por
competência. Na prática, são, normalmente, reconhecidas ao valor da fatura correspondente.
2.2.7. Salários, encargos sociais e provisões trabalhistas
Os salários, incluindo provisões para férias, 13º salário e os pagamentos complementares
negociados em acordos coletivos de trabalho, adicionados dos encargos sociais correspondentes,
são apropriados pelo regime de competência.
2.2.8. Provisões para contingências
As provisões para ações judiciais são reconhecidas quando: (i) a entidade tiver uma obrigação
presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma saída de
recursos seja necessária para liquidar a obrigação e (iii) o valor possa ser estimado com segurança.
Caso haja diversas obrigações semelhantes, a probabilidade de uma saída de recursos a ser exigida
para a liquidação será determinada ao se considerar a natureza das obrigações como um todo.
As provisões, quando existentes, são mensuradas pelo valor presente das despesas que se esperam
ser exigidas para liquidar a obrigação a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor
temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em
decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira, quando aplicável.
2.2.9. Receitas e despesas financeiras
As receitas financeiras são reconhecidas pelo regime de competência.
2.2.10. Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes)
Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios
econômico-futuros serão gerados em favor do Sescoop PE e seu custo ou valor puder ser
mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando o Sescoop
PE possuir uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo
provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando
aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias. As provisões são registradas
tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados
como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12
meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.
2.2.11. Demonstrações dos fluxos de caixa
As demonstrações dos fluxos de caixa são preparadas e apresentadas de acordo com o
Pronunciamento Contábil CPC 03 “Demonstração dos fluxos de caixa”, emitido pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC).
2.2.12. Novas normas e interpretações de normas ainda não adotadas
As práticas contábeis adotadas para a elaboração e divulgação das demonstrações contábeis em 31
de dezembro de 2013 e de 2012 são consistentes.
As seguintes novas normas e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB, mas não estão
em vigor no exercício de 2013. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB,
não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
Pronunciamento
No Brasil
Correspondente
Internacional
Assunto
Aplicação obrigatória
para exercícios
iniciados a partir de
134
134
-
(a) IFRIC 21
(b) IFRS 9
Taxas
Instrumentos financeiros
1º de janeiro de 2014
1o de janeiro de 2018
(a) IFRIC 21 “Taxas”: a interpretação esclareceu quando uma entidade deve reconhecer uma
obrigação de pagar taxas de acordo com a legislação. A obrigação somente deve ser
reconhecida quando o evento que gera a obrigação ocorre. Essa interpretação é aplicável a
partir de 1º de janeiro de 2014;
(b) IFRS 9 “Instrumentos financeiros”: aborda a classificação, a mensuração e o
reconhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009
e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração
de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros, em duas
categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é
feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócio da
Entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com
relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS
39. A principal mudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para
passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria
entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados,
exceto quando resultar em descasamento contábil.
A Entidade não espera impactos significativos sobre as demonstrações contábeis na adoção inicial
dos novos pronunciamentos e interpretações. O CPC ainda não editou os respectivos
pronunciamentos e modificações relacionadas às IFRSs novas e revisadas apresentadas
anteriormente. Em decorrência do compromisso do CPC e de manter atualizado o conjunto de
normas emitido com base nas atualizações feitas pelo IASB, é esperado que esses
pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC até a data de sua aplicação obrigatória.
3. Estimativa e julgamentos contábeis essenciais
O Sescoop PE realizou determinadas estimativas e premissas em relação ao futuro. Essas
estimativas e os julgamentos são continuamente avaliados com base na experiência histórica e
outros fatores, incluindo as expectativas dos eventos futuros que se acredita serem razoáveis de
acordo com as circunstâncias. No futuro, a experiência real pode diferir dessas estimativas e
premissas. As estimativas e premissas que possuem um risco significativo de provocar um ajuste
importante nos valores contábeis de ativos e passivos dentro do próximo exercício financeiro estão
divulgadas a seguir:

Reconhecimento de receitas
As receitas são preponderantemente relacionadas às transferências sistêmicas e periódicas do
Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) que são reconhecidas diretamente no resultado
do exercício no momento do efetivo recebimento financeiro, pois em consonância ao princípio
de conservadorismo não poderiam ser apropriadas com base orçamentária.

Vidas úteis de ativos intangíveis e imobilizados
Os ativos intangíveis e imobilizados são amortizados ou depreciados durante sua vida útil. A
vida útil é baseada nas estimativas da Administração a respeito do período em que os ativos vão
estar em uso, as quais são periodicamente revisadas para adequação contínua. As alterações nas
estimativas poderão resultar em variações significativas no valor contábil e os valores são
apropriados como despesa na demonstração dos resultados, em períodos específicos.
135
135

Processos legais
De acordo com os CPCs, o Sescoop PE reconhece uma provisão quando existe uma obrigação
presente decorrente de um evento passado, uma transferência de benefícios econômicos é
provável e o valor dos custos de transferência pode ser estimado de maneira confiável. Nos
casos em que os critérios não são cumpridos, um passivo contingente pode ser divulgado nas
notas explicativas das demonstrações contábeis. As obrigações decorrentes de passivos
contingentes que foram divulgadas, ou que não são atualmente reconhecidas ou divulgadas nas
demonstrações contábeis, poderiam ter um efeito material sobre o balanço patrimonial do
Sescoop PE. A aplicação desses princípios contábeis a litígios exige que a Administração realize
cálculos sobre diversas matérias de fato e de direito além de seu controle.
O Sescoop PE revisou as ações judiciais pendentes, monitorando a evolução dos processos e a
cada data de elaboração de relatórios, visando avaliar a necessidade de provisões e divulgações
nas demonstrações contábeis. Entre os fatores considerados na tomada de decisões sobre as
provisões estão a natureza do litígio, a reivindicação ou a autuação, o processo judicial e o nível
potencial de indenização na jurisdição em que o litígio, a reivindicação ou a autuação foi
interposto, o andamento da ação (incluindo o andamento após a data das demonstrações
contábeis , mas antes de serem emitidas), os pareceres ou opiniões dos consultores jurídicos, a
experiência em casos semelhantes, e qualquer decisão da Administração do Sescoop PE sobre a
forma como ela vai responder ao litígio, reivindicação ou autuação.
4. Instrumentos financeiros – gestão de risco
O Sescoop PE poderá estar exposto, em virtude de suas atividades, aos seguintes riscos
financeiros:



risco de crédito;
risco de taxa de juros de valor justo ou de fluxo de caixa;
outros riscos de mercado.
Da mesma maneira que em todos os outros negócios, Sescoop PE está exposta aos riscos que
decorrem da utilização de instrumentos financeiros. Essa nota descreve os objetivos, as políticas e
os processos do Sescoop PE para a gestão desses riscos e os métodos utilizados para mensurá-los.
Mais informações quantitativas em relação a esses riscos são apresentadas ao longo dessas
demonstrações contábeis.
Não houve nenhuma alteração substancial na exposição aos riscos de instrumentos financeiros do
Sescoop PE, seus objetivos, políticas e processos para a gestão desses riscos ou os métodos
utilizados para mensurá-los a partir de períodos anteriores, a menos que especificado o contrário
nesta nota.
Principais instrumentos financeiros
Os principais instrumentos financeiros utilizados pelo Sescoop PE, de que surgem os riscos de
instrumentos financeiros, são os seguintes:




valores a receber;
caixa em bancos;
aplicações financeiras em CDB;
contas a pagar a fornecedores e outras.
136
136
Objetivos, políticas e processos gerais
O Sescoop PE possui os seguintes órgãos colegiados:

Conselho da Administração
É órgão colegiado que detém o poder originário e soberano do Sescoop PE.

Conselho fiscal
É o órgão de assessoramento do conselho deliberativo, para assuntos de gestão patrimonial e
financeira.

Superintendência executiva
É o órgão de gestão administrativa do Sescoop PE.
Risco de crédito
O risco de crédito para a Entidade surge preponderantemente de disponibilidades decorrentes de
depósitos em bancos e aplicações financeiras em fundos de investimentos financeiros. O Sescoop
PE aplica recursos apenas em fundos de investimentos administrados pelo Banco do Brasil S.A.
O Sescoop PE não contrata derivativos para gerenciar o risco de crédito:
Risco comercial
O risco comercial surge da utilização de instrumentos financeiros que rendem juros, negociáveis e
em moeda estrangeira. É o risco que o valor justo ou fluxos de caixa futuros de um instrumento
financeiro flutuarão em virtude de alterações nas taxas de juros (risco de taxa de juros), taxas de
câmbio (risco de câmbio) ou outros fatores comerciais (outro risco de preço). O Sescoop PE não
possui operações que possam gerar riscos dessa natureza.
Outros riscos de mercado
O Sescoop PE não possui participação em fundos de investimentos financeiros que possuem
lastro em títulos e valores mobiliários de empresas emergentes.
Divulgações sobre o patrimônio
Os bens da Entidade somente poderão ser utilizados para a realização dos seus objetivos,
permitida a aplicação de uns e outros para a obtenção de rendimentos destinados às suas
finalidades estatutárias.
5. Caixa e equivalentes de caixa
Descrição
Bancos
Aplicações financeiras (a)
31/12/2013
7.015
1.965.259
1.972.274
(a) As aplicações financeiras são efetuadas em instituição financeira de primeira linha, com resgate
a qualquer momento, na modalidade de Certificado de Depósito Bancário (CDB-DI) com
rendimento médio de 98% do CDI mensal.
Instituições financeiras
Banco do Brasil
Banco do Brasil
Banco do Brasil
Banco do Brasil
Banco do Brasil
Banco do Brasil
Banco do Brasil
Total
Modalidade
BB renda Fixa automático/ 100
BB renda fixa50 mil
CDB – DI 25 mil
Apl.8534-7 R LP 100l
Poupança
Apl.50164-6
Poup 55.959-8
31/12/2013
1.510
1.771.387
96.652
15.246
12.509
67.955
1.965.259
31/12/2012
0,00
1.543.505
1.543.505
31/12/2012
27.454
387.490
1.055.261
73.300
1.543.505
137
137
6. Outros créditos
Descrição
31/12/2013
Adiantamentos e outros valores a receber – empregados
Créditos e valores a receber – terceiros
Outros créditos
31/12/2012
1.559
25.172
26.731
29
594
4.554
5.177
7. Despesas pagas antecipadamente
Descrição
31/12/2013
Seguros a apropriar
Despesas com pessoal a apropriar
31/12/2012
3.236
7.259
10.495
3.065
6.230
9.295
8. Imobilizado
Descrição
% – Taxas anuais
31/12/2013
31/12/2012
de depreciação
Benfeitorias em
imóveis de terceiros
20%
17.644
19.408
Instalações
10%
2.349
2.646
Mobiliário
10%
75.523
87.923
Biblioteca
10%
200
257
Veículos
27,83%
90.389
96.234
Máquinas e equipamentos
10%
18.859
11.892
Equipamentos de informática
20%
28.586
40.367
Outros Bens
10%
Total
163
331
233.713
259.058
Destacamos a seguir a movimentação do ativo imobilizado em 2012:
Descrição
Saldo Líquido
Adição do Imobilizado
Baixa do Imobilizado
Depreciação
em 31/12/2011
Instalações
Saldo líquido
em 31/12/2012
2.567
370
-
291
2.646
imóveis de terceiros
21.172
-
-
1.764
19.408
Mobiliário
98.540
-
-
10.617
87.923
Biblioteca
382
-
-
126
257
102.077
-
-
5.844
96.234
11.784
1.552
-
1.444
11.892
36.733
14.700
-
11.067
40.367
602
-
-
272
331
273.860
16.622
-
31.425
259.058
Benfeitorias em
Veículos
Máquinas e equipamentos
Equipamentos
de informática
Outros bens móveis
138
138
Destacamos a seguir a movimentação do ativo imobilizado em 2013:
Descrição
Saldo líquido
Adição do imobilizado
Baixa do imobilizado
Depreciação
Saldo líquido
em 31/12/2012
Instalações
em 31/12/2013
2.646
-
-
(297)
2.349
imóveis de Terceiros
19.408
-
-
(1.764)
17.644
Mobiliário
87.923
-
(1.861)
257
-
-
(56)
96.234
-
-
(5.844)
90.389
11.892
13.285
(3.906)
(2.411)
18.859
40.367
-
(83)
(11.697)
28.586
331
-
-
Benfeitorias em
Biblioteca
Veículos
(10.538)
75.523
200
Máquinas e
equipamentos
Equipamentos
de informática
Outros bens móveis
259.058
13.285
(170)
(5.851)
161
(32.779)
233.714
Foi realizado por meio do relatório interno do Sescoop PE em dezembro de 2013 a revisão do tempo de vida útil, valor
residual e teste de impairment sobre os grupos de imobilizado e intangível.
9. Intangível
% – Taxas anuais de
amortização
Direitos de uso de software
Total do intangível
20%
2013
2012
8.420
8.420
11.342
11.342
Destacamos a seguir a movimentação do ativo intangível em 2012:
Descrição
Saldo líquido
Adição
Baixa
Transferência
Amortização
em 31/12 2011
Saldo Líquido
em 31/12 2012
Direitos de uso
de software
10.495
3.590
-
-
(2.742)
11.342
10.495
3.590
-
-
(2.742)
11.342
Destacamos a seguir a movimentação do ativo intangível em 2013:
Descrição
Saldo líquido
Adição
Baixa
Transferência
Amortização
em 31/12 2012
Saldo líquido
em 31/12 2013
Direitos de uso
de software
11.342
-
-
-
(2.922)
8.420
11.342
-
-
-
(2.922)
8.420
10. Contas a pagar
As obrigações referentes às aquisições de bens e serviços para manutenção das atividades-fim e
meio do Sescoop PE, nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, estão descritas
139
139
a seguir:
Descrição
31/12/2013
31/12/2012
Fornecedores
58.357
4.257
Total
58.357
4.257
A apropriação na conta de fornecedores foi efetuada em bases confiáveis para mensuração do
valor e documentos hábeis para o devido registro contábil, que no caso específico é suportada em
contratos firmados entre as partes, ou seja, o Sescoop PE e os fornecedores.
11. Salários, encargos sociais e impostos a recolher
Os valores desse grupo de contas representam as obrigações decorrentes da folha de pagamento
dos funcionários e demais pessoas jurídicas e físicas prestadoras de serviços, cuja posição e
comentários analíticos estão descritos a seguir:
Descrição
Salários e ordenados a pagar
Encargos, consignações e imposto sobre a
folha de pagamento
Encargos, consignações de terceiro
Total
31/12/2013
-
31/12/2012
-
25.149
17.468
42.617
13.266
8.521
21.788
12. Provisões trabalhistas e encargos previdenciários
Descrição
Provisão de férias com os respectivos adicionais de 1/3
Provisão INSS s/férias
Provisão FGTS s/ férias
Provisão PIS s/ férias
Provisão FGTS sobre 13º salário
Provisão PIS sobre 13º salário
Total
31/12/2013
31/12/2012
44.996
10.646
3.600
450
1.475
184
61.351
48.653
11.511
3.892
487
1.073
7
65.623
13. Obrigações por convênio, acordos e projetos
Os valores desse grupo de contas representam as obrigações decorrentes de convênios, acordos de
cooperação técnica e projetos firmados com entidade de direito público ou privado em que o
Sescoop PE seja convenente.
Descrição
Projeto de Formação de
Especialistas em Cooperativismo
Total
14. Obrigações de longo prazo
31/12/2013
76.369
76.369
31/12/2012
73.301
73.301
140
140
São obrigações componentes dos compromissos assumidos por conta das aquisições de bens,
direitos e serviços para manutenção das atividades-fim e meio da Entidade e com a provisão para
contingências no qual a sua liquidação ou expectativa de perda deverá ocorrer em prazo superior
ao seu ciclo operacional, ou após o exercício social seguinte, e que não se enquadrem nas
definições do passivo circulante:
Descrição
31/12/2013
31/12/2012
Contas a pagar LP
1.821
Provisões para contingências (a)
255.921
Total
257.742
(a) As provisões trabalhistas referem-se aos valores de perdas prováveis estimados sobre os
Processos n° 00764-2009-017-06.00.0 de Joacy, conforme posição do jurídico do Sescoop PE.
1.821
191.109
192.930
15. Patrimônio líquido
O patrimônio líquido é composto substancialmente de superavit acumulado.
Descrição
31/12/2013
Superavit acumulado
Superavit do exercício
Total
1.469.316
285.882
1.755.198
31/12/2012
901.140
569.338
1.470.478
Conforme previsão estatutária, os recursos recebidos do Instituto Nacional de Seguridade Social
(INSS) devem ser aplicados anualmente no ensino de formação profissional, promoção social dos
trabalhadores e dos cooperados das cooperativas, bem como o monitoramento das cooperativas.
Conforme preceitua a Lei n° 9.532/1997, caso apresente em determinado exercício superavit como
foi o caso de 2013, o mesmo destina-se, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos
seus objetivos sociais.
16. Receita de contribuição líquida
Descrição
31/12/2013
Contribuições Sescoop
Transferência de unidades Estaduais (FUNDECOOP)
Transferência de Projetos Específicos e Convênios
Total
1.748.559
846.672
109.496
2.704.727
A seguir os valores mensais de contribuição social repassados pelo Instituto Nacional de
Seguridade Social (INSS) e os valores mensais repassados pelo Sescoop Nacional, referente ao
FUNDECOOP Suplementar no decorrer do exercício de 2013:
17. Pessoal, encargos e benefícios sociais
Descrição
31/12/2013 31/12/2012
31/12/2012
1.537.586
738.204
21.736
2.297.526
141
141
Vencimentos e remunerações
Encargos sociais patrimoniais
Benefícios sociais
Total
484.841
158.840
115.727
759.408
399.311
129.177
106.257
634.745
18. Serviços profissionais e contratados
Descrição
31/12/2013 31/12/2012
Serviços especializados
Auditoria e consultoria
Serviços de transportes
Serviços gerais
Estagiários
Outros serviços
Encargos sobre serviços de terceiros
Outros serviços de terceiros
Total
450.959
53.763
13.296
1.450
12.006
11.311
21.585
564.370
284.651
29.910
8.291
30
18.850
12.271
4.244
358.247
19. Despesas de administrativas
Descrição
31/12/2013
Despesas com dirigentes e conselheiros
Ocupação e serviços públicos
Despesas de comunicação
Material de consumo
Material de consumo durável
Passagens e locomoções
Outras despesas de viagens
Total
26.796
255.450
6.637
109.449
747
88.708
216.324
1.760
705.871
31/12/2012
23.100
217.467
7.410
102.041
689
71.133
116.296
761
538.897
20. Despesas institucionais
Descrição
31/12/2013
Locações
49.202
Materiais e divulgação
67.800
Materiais para treinamento
53.569
Serviços e divulgações institucionais 64.472
Auxílios financeiros a estudantes
Auxílios educacionais
218.276
Premiações
9.323
Total
462.642
31/12/2012
36.063
13.021
22.388
51.362
535
69.840
193.209
142
142
21. Despesas com provisão
Descrição
31/12/2013
Reclamações trabalhistas
Provisão para perda com
valores a receber (b)
Total
31/12/2012
64.812
56.588
64.812
1.523
58.111
(b)As despesas com provisão para perda com valores a receber diz respeito ao estorno das
correções de depósitos recursais em virtude do encerramento do Processo Raphaela Nicácio da
Silva em favor da reclamante no ano de 2012.
22. Despesas tributárias
Descrição
31/12/2013
Federais
Estaduais
Outras despesas tributárias
Total
5.175
2.944
949
9.068
31/12/2012
15.529
3.007
800
19.336
23. Despesas com depreciação e amortização
Descrição
31/12/2013
Depreciação de bens imóveis
Depreciação de bens móveis
Amortização de bens intangíveis
Total
2.061
30.717
2.922
35.700
31/12/2012
2.055
29.370
2.742
34.167
24. Outras despesas operacionais
Descrição
Custo na baixa do ativo imobilizado
Ajustes de exercícios anteriores
Total
31/12/2013
2.071
1.162
3.233
31/12/2012
-
25. Outras receitas operacionais
Descrição
Receitas com reversão
de provisão diversas
Trans. de termo de coop.
– Sescoop Estad.
Outros
31/12/2013
31/12/2012
8.820
17.517
17.760
-
747
143
143
Restituição
Recuperação de despesa
Alienação imobilizado
Total
23
13.585
8.600
48.788
216
58
18.538
26. Resultado financeiro
As variações monetárias ativas no exercício de 2013 foram reclassificadas para o grupo resultado
financeiro.
Descrição
31/12/2013
Receita financeira
Despesas financeiras
Total
138.426
(2.117)
136.309
31/12/2012
93.115
(3.128)
89.987
27. Transações com partes relacionadas
Não houve transações com partes relacionadas durante os exercícios de 2013 e de 2012.
27.1. Remuneração do pessoal-chave da Administração
De acordo com o regimento interno do Sescoop Nacional é princípio sistêmico a não remuneração
dos membros dos conselhos deliberativo e fiscal.
28. Seguros
A Entidade adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por
montantes considerados pela Administração como suficientes para cobrir eventuais sinistros,
considerando a natureza de sua atividade. As apólices estão em vigor e os prêmios foram
devidamente pagos.
As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de revisão das
demonstrações contábeis, consequentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores
independentes.
O Sescoop PE possui o seguinte seguro de veículo, para o qual apresentamos a posição nos
exercícios findos em 31 de dezembro 2013:
Descrição do bem
Veículo – Pálio
Seguradora
Sul América Cia
Data de Início
Data de término
Importâncias seguradas
Valor do prêmio
22/03/2013
22/03/2014
19.273
1.232
14/07/2013
14/07/2014
83.975
5.551
Nacional de Seguros
Veículo – Amarok
HDI Seguros
144
144
ANEXO III – APROVAÇÃO DE CONTAS – Conselho Fiscal SESCOOP/PE
145
145
ANEXO IV – RESOLUÇÕES DO CONSELHO ESTADUAL E NACIONAL
a) Resolução do Conselho Estadual
146
146
b) Resolução do Conselho Nacional

Relatório de Gestão 2013

Transcrição

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