Apostila PC-DMIS Cad++ - Laboratório de Metrologia

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Apostila PC-DMIS Cad++ - Laboratório de Metrologia
Autor: Rogério Alves da Silva
Rogério
Alves
pré Edição
Hexagon Metrology – Brasil
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Autor: Rogério Alves da Silva
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Autor: Rogério Alves da Silva
TREINAMENTO
PC-DMIS
Módulo CAD e
CAD++
Rogério Alves da Silva
1ª. Edição
Hexagon Metrology – Brasil
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Autor: Rogério Alves da Silva
Treinamento de PC-DMIS módulo
CAD e CAD++
Hexagon Metrology Systemas de Medição Ltda.
CNPJ: 04.079.384/0001-30 – I.E.116.030.536.119
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www.hexagonmetrology.com
www.hexagonmetrology.com.br
Elaboração: Rogério Alves
[email protected]
Sugestão e comentários deverão ser encaminhados neste e-mail:
[email protected]
Revisão: Roberto Donizete
Colaboração: Paulo Moreira
Coordenação: Luciano Magalhães
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Sumário
Hexagon Metrology – Brasil
Autor: Rogério Alves da Silva
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Notas Iniciais
Autor: Rogério Alves da Silva
As marcas citadas neste manual são citadas para o desenvolvimento de atividades de manuseio da
máquina de medir e do software PC-DMIS.
Microsoft, Windows, Windows NT, MSN, The Microsoft Network e outros nomes de produtos MSP e/ou
Microsoft aqui mencionados são marcas ou marcas registradas da MSP e/ou da Microsoft. © 2007
Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.
Intel® e as marcas BunnyPeople, Celeron, Celeron Inside, Centrino, Centrino logo, Core Inside, FlashFile,
i960, InstantIP, Intel, logotipo Intel, Intel386, Intel486, Intel740, IntelDX2, IntelDX4, IntelSX2, Intel Core,
Intel Inside, logotipo Intel Inside, Intel. Leap ahead e logotipo Intel. Leap ahead., Intel NetBurst, Intel
NetMerge, Intel NetStructure, Intel SingleDriver, Intel SpeedStep, Intel StrataFlash, Intel Viiv, Intel vPro,
Intel XScale, Itanium, Itanium Inside, MCS, MMX, Oplus, OverDrive, PDCharm, Pentium, Pentium Inside,
skoool, Sound Mark, The Journey Inside, VTune, Xeon e Xeon Inside são marcas comerciais da Intel
Corporation nos E.U.A. e em outros países.
NVIDIA, o NVIDIA logo, 3DFX, 3DFX INTERACTIVE, the 3dfx Logo, STB, NVIDIA nForce, GeForce,
NVIDIA Quadro, NVDVD, NVIDIA Personal Cinema, NVIDIA Soundstorm, Vanta, TNT2, TNT, RIVA, RIVA
TNT, VOODOO, VOODOO GRAPHICS, WAVEBAY, são marcas registradas da NVIDIA Corporation nos
Estados Unidos ou em outros paises.
RENISHAW® é uma marca registrada da Renishaw plc no Reino Unido e em outros países. Outros nomes
e designações dos produtos Renishaw são marcas registradas da Renishaw plc. Os manuais de instrução
de seus produtos e catálogos foram reproduzidos parcialmente neste manual, autorizadas conforme
procedimento descrito em seus manuais bem como em seu website. O conteúdo descrito neste manual
esta protegido pela legislação nacional e internacional sobre Direitos Autorais (Copyright © 2001-2003
Renishaw plc).
Leitz é uma marca do grupo Hexagon. Hexagon Metrology GmbH - Siegmund-Hiepe-Strasse 2-12 • 35578
Wetzlar, Germany - Tel. +49 - 6441-207-0 - Fax: +49 - 6441-207-122 - [email protected]. Foram
reproduzidos trechos de seus catálogos. Todos os direitos reservados. ©2008
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Foram reproduzidas imagens de seus produtos. ©2008 Todos os direitos reservados sob a marca
registrada.
PC-DMIS é uma marca registrada da Wilcox Associates Inc. e do grupo Hexagon. Todos os direitos
reservados. Fundada em 1990, Wilcox Associates, Inc. é a desenvolvedora do PC-DMIS, software lider
mundial na CMM Enterprise Solutions Metrologia (SME), um conjunto totalmente integrado de produtos de
software centrado na captação, avaliação, gestão e apresentação de dados de produção. Estes produtos
permitem que os fabricantes rapidamente capturar dados dimensional, analisá-lo e agir sobre ela para
reduzir desperdícios, melhorar o rendimento e reduzir os custos.
Wilcox Associates é parte do grupo Hexagon Metrology, que distribui e suporta PC-DMIS e todos os seus
produtos relacionados. Além de Wilcox Associates e o PC-DMIS, outras marcas Hexagon Metrology
incluem: Brown & Sharpe, CE Johansson, CogniTens, DEA, Leica Geosystems, Leitz, Romer, CimCore,
Sheffield e TESA.
Este manual foi elaborado para utilização didática em treinamento de PC-DMIS, fica vetada reprodução
parcial sob pena legal de Copyright. Não é permitida a distribuição sem autorização prévia da Hexagon
Metrology ou do autor. Este manual pode ser alterado somente pelo autor sem comunicação previa do
mesmo. Este manual foi desenvolvido por Rogério Alves da Silva, colaborador da Hexagon Metrology no
Brasil. As experiências descritas neste manual foram testadas durante os treinamentos ministrados.
Para elaboração deste manual conta-se também com a orientação das diretrizes empresariais de
treinamento e experiências de demais colaboradores.
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Autor: Rogério Alves da Silva
1. Introdução
O PC-DMIS é um pacote completo de medidas geométricas. Ele converte comandos de alto nível
necessários para medir peças em etapas detalhadas necessárias para comandar uma máquina
de medida de coordenadas (CMM). O PC-DMIS incorpora a interface do Microsoft Windows para
criar, além de executar programas de peças.
O usuário pode iniciar o processo de medida facilmente, utilizando as barras e menus suspensos,
caixas de diálogo e ícones. A versatilidade da interface do PC-DMIS oferece também uma forma
fácil de personalizar o software de acordo com especificações individuais.
O termo DMIS do nome PC-DMIS vem do acrômio DMIS que significa Dimensional Measure
Interface Standart.
Para utilizarmos o PC-DMIS em um sistema de medição tridimensional, devemos observar todos
os requisitos mínimos para a utilização do sistema.
Requisitos para utilização do sistema
Ar Comprimido
·: Isento de impurezas (Água, óleo e Partículas sólidas)
Pressão constante e vazão constante
Notas:
•
Para cada tipo de CMM, utiliza-se uma pressão e vazão própria, consulte o manual do
fabricante
•
Algumas Máquinas de medição por coordenadas possuem movimentos através de air pads
(injetores de ar ou patins de ar). Qualquer arnomalidade que possa interferir neste
movimento implicará na conservação e exatidão da máquina.
Tensão:
Estabilizada.
Freqüência: Estabilizada
Notas:
•
A CMM é um equipamento eletrônico sensível. Seus motores são controlados por um
sistema eletrônico de alta tecnologia. Com a manutenção da freqüência e da tensão
estaremos garantindo a exatidão da máquina e a conservação de seus componentes
eletrônicos.
Temperatura
•
·:
Preferencialmente 19 a 21º
A CMM é calibrada conforme requisitos da norma ISO 10360 a uma temperatura ambiente
conforme a especificado acima, sendo uma variação máxima de 1 º/h e 2 º/24h. Dentro
desta temperatura estaremos garantindo a incerteza declarada da CMM. Porém alguns
equipamentos podem trabalhar a uma temperatura de 10 º a 45 º, conforme especificada
em catálogo pelo fabricante.
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Requisitos Minimos conforme recomendações da Wilcox associates:
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Sistema Operacional Windows XP 32-bit, Windows XP 64-bit (x64), Windows Vista 32-bit.
o O PC-DMIS 2009 Não funciona utilizando outros sitemas operacionais.
Processador Pentium IV ou superior.
2 GHz XEON ou Intel processador.
2 GB de RAM (É substancialmente requerido o aumento de memória para modelos CAD
muito grandes).
1 GB de espaço livre no HD para utilizar os aplicativos.
Placa Grafica compatível com 3D OpenGL shading. (Nós não especificamos uma placa
gráfica específica deixando a escolha parta o usuário). A placa Nvidia GeForce não é
recomendada. Ela é recomendada somente para jogos, conforme orientação dos
engenheiros da NVIDIA.
SVGA monitor.
Resolução de tela de 1280 x 1024 ou superior.
Saída de relatório RTF requer Microsoft Word ou Br office open source.
Microsoft® .NET 2.0.
DVD-ROM drive.
USB.
Recomendação mínima ideal conforme orientação da Wilcox associates:
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Sistema Operacional Windows XP 32-bit, Windows XP 64-bit (x64), Windows Vista 32-bit.
o O PC-DMIS 2009 Não funciona utilizando outros sitemas operacionais.
Processador 2 GHz ou superior Duo-Core para melhor performace.
4 GB de RAM ou superior.Para trabalhar com modelos CAD é necessário maior quantidade
de memória RAM. Você deve ter memória RAM igual a 8 vezes o tamanho do maior
arquivo CAD. (Por exemplo para trabalhar com um arquivo IGES de 250 MB, então 2 GB
RAM é recomendado)
Você deve ter memória virtual igual a 8 vezes o tamanho do maior arquivo CAD
Placa Grafica compatível com 3D OpenGL shading e devem ter certificado WHQL
(Microsoft Windows Hardware Quality Labs).
SVGA monitor.
Resolução de tela de 1280 x 1024 ou superior.
Saída de relatório RTF requer Microsoft Word ou Br office open source.
Microsoft® .NET 2.0.
DVD-ROM drive.
2 portas USB.
Dependendo de suas necessidades específicas, as especificações
do sistema recomendados para esta versão do PC-DMIS podem ser
superiores. Um sistema de computador mais substancial poderá ser
obrigado a acomodar os programas da utilização de automatização
ou objetos complexos Reporting. Certifique-se de consultar com o
seu distribuidor de PCDMIS para descobrir o tipo de sistema de
computador, você terá a fim de executar este software na sua
capacidade ótimizada.
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2. Programa de Treinamento PC-DMIS CAD e CAD++
1º Dia
Procedimentos iniciais.
Definições.
Importação de modelo
Alinhamento Geométrico
CAD igual a peça (Casamento de dois sistemas de coordenadas)
Construção de leyers
Modificação do CAD
Alinhamento Iterativo
Alinhamento Best-fit
Graus de liberdade
2º Dia
Elemento Automático
Off-set
Relatório gráfico padrão
Relatório personalizado
Scanning Básicos
Círculo
Cilindro
Cone
Plano
Análise Gráfica
3º Dia (CAD++)
Varreduras
Livre
Correção
Linha aberta e fechada
Perímetro
Construção de curvas e superfícies
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3. Definições
Segue uma lista de definições para auxiliar durante o treinamento. Estas definições deverão estar
clara para os participantes deste treinamento pois elas são primordiais para a explanação de
novos tópicos.
CAD = Computer assistance Design
Model = Modelo Matemático, desenho matemático da peça estruturado.
Layer = Linha de desenho ou camada
Wire = Arame
Frame = Estrutura
Unit = Unidade (mm ou Inch)
Zoom = Ampliação
Scale = Escala
Linguagem = Meio por onde foi gerado o desenho.
IGS ou IGES = Interface Graphics Standart.
VDA = Interface de desenho alemã. O VDA durante algum tempo era a linguagem universal.
Elementos (Features) = Elementos geométricos que podem ser 2D ou 3D, independente do tipo
de modelo.
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Superfície (Surface) = Elemento estruturado matemático. A superfície é um elemento 3D e
possui trimagem.
Nota: Todo ponto de superfície possui um vetor.
Trimagem = corte de um elemento matemático executado pelo processo Trim.
Auto elemento (Auto Feature) = Elementos geométricos medidos em uma função de rotina pelo
PC-DMIS.
Elemento Consruído = Relação geométrica entre elementos
Elementos Genéricos = Elementos criados pelo operador.
Alinhamento Iterativo = Alinhamento realizado iterativamente pela máquina através de uma
lógica dos elementos formando a regra 3-2-1. Os elementos desta regra devem ter vetor
conhecido e estes vetores devem ser informados ao PC-Dmis antes da execução dos mesmos.
Alinhamento Best-Fit = É um alinhamento de projeção dos pontos do espaço para o modelo ou
para suas nominais. Neste alinhamento também deve-se respeitar a regra 3-2-1 porém a
quantidade de pontos é livre.
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Curva = É a junção de um ou mais arames. A curva pode ou não ser estruturada.
Nuvem de pontos: Junção de pontos em um espaço matemático que podem representar uma
curva ou uma superfície.
Densidade = Quantidade e concentração dos pontos da nuvem.
Plano a 3 níveis: Termo utilizado quando existe 3 elementos para nivelamento, que não estão no
mesmo nível. Estes elementos devem possuir vetor.
Plano de Segurança ou Plano Livre: Plano imaginário para movimentação da máquina.
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Movimento Incremental = Movimento dado através de um ou mais eixos, considerando a
distância de deslocamento.
Secção = Linha de corte em conformidade com o movimeno matemático do modelo, a partir de
um ponto conhecido no espaço (dentro ou fora do modelo) até outro ponto no espaço. A seção
não é uma curva, portanto não faz parte do modelo. A visualização da seção depende do
workplane.
Workplane = Plano de trabalho.
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Normal ou Vetor normal = Elemento que indica entrada e saída de um objeto estruturado. Todo
vetor normal é perpendicular a sua estrutura.
Oposto ou vetor oposto = Vetor oposto ao vetor normal.
Cabeçote = Meio de controle da CMM que comanda o sistema, o cabeçote pode ser fixo ou
indexável.
Apalpador = Elemento de máquina eletrônico ou mecânico que tem a função de tocar o objeto
reproduzindo sua coordenadas X,Y,Z e seus vetores I,J,K sendo estas compensadas ou não
compensadas. Os apalpadores podem ser contínuos (Arraste sobre o objeto) ou ponto a ponto.
Quando o elemento é mecânico, a ponta pode ser uma ponta seca.
Estilo (Tip)= Ponta de toque sobre o elemento.
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Perspectiva = Desenho em perspectiva onde se pode ver todos os lados como uma projeção.
Perspectiva de um modelo 3D
Modelo 2D = Desenho assistido pelo CAD planificado em um workplane. O modelo 2D não
possui profundidade.
Modelo 3D = Desenho assistido pelo CAD não planificado livre no espaço, onde pode-se
enxergar a profundidade.
Elemento de Amostragem = Elemento que pode ser utilizado como referência para outro. Estes
elementos podem ser utilizidaos permanentemente ou inicialmente e estão na barra de auto
elemento nas guias do probe tool box.
Sólido = Representação gráfica de uma superfície cheia (Shadding).
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Grade ou Retículo = Representação planificada da terna cartesiana em espaçamentos
eqüidistantes para cada eixo.
Régua = Visualização de régua na tela.
Probe Tool Box = Ferramenta do PC-DMIS onde se configura todos os dados da ponta em
relação ao elemento.
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4. Apresentando o PC-DMIS
Para abrir o PC-DMIS clicar no ícone On Line, na janela de grupos de programas
O PC-DMIS abrirá a seguinte tela:
Barra de Menus
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Modificando o Idioma:
Para modificar o idioma, clique em File – Language (Arquivo – Idioma), escolher o idioma e o PCDMIS mostrará uma mensagem de reinicialização.
Configurações Iniciais
Ao iniciar o software pela primeira vez, devemos clicar em editar – definir caminho de pesquisa
(Edit – set search path).
O PC-DMIS abrirá uma janela de seleção dos arquivos.
Caminho de Pesquisa:
Diretório da Sub-rotina: Diretórios de alocação das sub-rotinas
Diretório da Exportação Padrão: Diretórios onde serão salvos os arquivos de exportação
modelos gerados pelo PC-DMIS
Diretório de Importação Padrão: Diretório inicial onde devem estar os modelos a ser importados
para o PC-DMIS.
Diretório de programa de peça: Diretório onde o PC-DMIS gravará os programas.
Diretório de sensor: Diretório onde DEVEM estar os arquivos de pontas.
Recuperar Diretório: Diretório onde estarão os arquivos de alinhamento para ser re-chamados.
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Para configurar estes parâmetros clicar em procurar...
Procurar o diretório específico para salvamento do arquivo.
Clicar em aplicar para configurar o diretório.
Podemos ainda definir se a procura será realizada no diretório específicado, ou primeiramente no
diretório atual ou simplesmente no diretório atual.
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Agora que temos o PC-DMIS já configurado podemos iniciar o processo de medição e
programação de uma forma simples, clicando em Arquivo – Novo. Este processo pode ser
iniciado também pelo atalho no teclado
Iniciando um novo Programa:
Clicar em arquivo - Novo
Abrirá uma janela para configuração do arquivo do programa:
Nome da Peça: Preencher com o Nome do
programa de peças.
Núm. de revisão: Número da revisão
Núm. de Série: Número de série
Interface: Status de execução de programa que
pode ser CMM1 (Máquina) ou Off-line.
Unidades de Medida: Unidade de Medida em
milímetros ou polegadas inglesa.
Após o preenchimento do formulário obrigatoriamente abrirá a janela de configuração dos
arquivos de pontas. Este procedimento está descrito no livro treinemento de Pc-Dmis pró básico.
Agora apresentaremos as funcionalidades das janelas gráficas bem como a manipulação de um
modelo CAD.
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5. Importar modelos CAD para PC-DMIS
O formato nativo de trabalho do PC-DMIS é chamado de linguagem CAD. Para realizar qualquer
trabalho, é necessário importar o modelo para este formato.
Clicar em Arquivo (File) – Importar (Import)
Formatos de Saída:
CAD = Modelo nativo do PC-DMIS
Catia
Modelo do software Catia desenvolvido pela Dassaut Systemes da Alemanha. Este
programa originalmente foi desenvolvido para montadoras alemãs, porém se
popularizou por sua versatilidade e abrangência do sistema.
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Selecionar o arquivo a ser convertido e clicar no
botão import.
Na janela de importação Catia pode-se escolhaer as
entidades, cores e layers que serão convertidos.
Pode-se também configurar o tipo de trimagem.
DES / DXF – Importa arquivos do sistema autodesk inventor, mechanical desktop e família
autocad.
Da mesma forma selecionar o arquivo.
Após a tradução aparecerá a seguinte barra:
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IGES = Formato Standart.
Selecionar o arquivo:
O arquivo Iges é um arquivo texto a janela global parameter mostra os dados que estão
armazenados no cabeçalho do arquivo. Para conversão clicar em processar (Process).
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Após processado a importação, o PC-DMIS mostra um elenco com todas as entidade que foram
convertidas.Com um conhecimento mais avançado, o usuário do PC-DMIS pode verificar se o
arquivo IGES esta integro ou se durante a conversão houve alguma perda.
Clicar em OK para gerar o desenho.
Neste momento aparecerá uma barra de renderização.
Unigraphics = Os arquivos unigraphics serão traduzidos da mesma forma bem como todos os
formatos que foram apresentados nesta apostila.
A janela de importação do Unigraphics é muito simples e pode-se selecionar as categorias
graficas que serão convertidas.
As licenças de PC-DMIS são configuradas de acordo com as necessidades do cliente. Os
instrutores da Hexagon Metrology estão aptos a orientar qualquer outro formato de conversão. O
Objetivo deste módulo não é aprofundar os conhecimentos em construção de modelos CAD e sim
executar medições e programas com os mesmos.
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6. Alinhamento Geométrico e Casamento do modelo matemático
Geralmente consiste na utilização da regra 3-2-1, que é a regra geral de alinhamento, porém
algumas vezes esta regra pode estar segmentada em elementos de 3 dimensões complexos,
como um plano a três níveis que podem ser formados por 3 pontos ou três círculos que possuam
o plano de projeção, ou elememntos de 2 dimensãoes posicionado por retas inclianadas onde
seriam necessários a utilização de recursos como rotação teórica ou pontos em off-set. A questão
do alinhamento geométrico foi explanada no material anterior e exaustivamente testada em seu
treinemento de PC-DMIS básico, sendo necessário o domínio aprofundado do mesmo para
prosseguirmos com o treinamento de CAD e CAD++.
Um profundo conhecimento de vetores e dos planos de projeção, conhecidos como planos de
trabalhos (Workplane) também é requerido neste momento, porque a partir de agora, utilizaremos
elementos espaciais, onde sua figura já contem informaçdão o vetor de apalpação então a leitura
do mesmo deverá ser realizada de maneira rápida e direta.
Para iniciarmos nossas atividades de CAD, daremos como exemplo um alinhamento simples, de
um sistema 3-2-1, com plano, linha e ponto.
Ao medirmos, o PC-DMIS escreverá na tela de programa, os elementos do alinhamento. Agora
clicamos no menu Inserir – Alinhamento – Novo:
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Na janela de alinhamento temos a três etapas nos botões Nivel, Rotacionar e origem.
Selecionamos o elemeto plano e clicamos em nivel para o eixo ZMAIS, depois a linha
rotacionamos para o eixo XMAIS e designamos a origem para cada um dos eixos sendo o plano
origem de Z, a linha origem de Y e o ponto origem de X.
A1
=ALINHAMENTO/INÍCIO,RECUPERAR:STARTUP,LISTA=SIM
ALINHAMENTO/NÍVEL,ZMAIS,PLN1
ALINHAMENTO/ROTACIONAR,XMAIS,PARA,LIN1,AOREDOR,ZMAIS
ALINHAMENTO/TRANSL,EIXOZ,PLN1
ALINHAMENTO/TRANSL,EIXOY,LIN1
ALINHAMENTO/TRANSL,EIXOX,PNT1
ALINHAMENTO/FIM
Nesta etapa, se fizermos tudo certo, significa que nosso conhecimentos de alinhamento básico
estão nos níveis aceitáveis para prosseguirmos com a utilização de um modelo CAD.
Clicamos em Arquivo – Importar e selecionamos a linguagem em que está escrito o nosso modelo
CAD, no caso IGES, mas antes, vamos ver na janela gráfica qual a disposição dos elementos.
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Pela disposição dos elementos e do sistema cartesiano, que está posicionado na origem,
podemos afirmar que a linhamento está de acordo com o modelo.
O alinhamento geométrico DEVE sempre reproduzir o sistema de coordenadas do modelo,
o operador de PC-DMIS DEVE consultar o modelo antecipadamente para reproduzir este
allinhamento. Se o alinhamento geométrico não estiver de acordo com o modelo
matemático não será possivel fazer o casamento dos sistemas de coordenadas.
Clicamos em Arquivo – Importar e selecionamos a linguagem em que está escrito o nosso modelo
CAD, no caso IGES:
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Observando a disposição atual dos elementos verificamos que o sistema de cordenadas não se
encontram com os elementos que foram medidos na posição correta, embora o sistema de
coordenadas medido, seja igual ao do CAD. Porque isso acontece?
Isto acontece porque embora tenham a mesma origem, foram criados em universos matemático
diferentes, um em uma estção CAD e outro em uma máquina de medir por coordenadas, e é por
isso que temos que fazer o casamento entre os dois universos matemáticos indicando que o CAD
é igual a peça que está sendo medida.
Podemos utilizar a janela de alinhamento Control + Alt+A ou inserir alinhamento novo:
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Nesta janela, existe um botão que iguala o sistema de coordenadas do CAD com o sistema da
peça. O outro atalho que também pode ser utilizado é o atalho que se encontra no menu
Operação – Janela de exibição de gráficos – CAD igual Peça (CAD= PART).
Após realizarmos esta operação, vamos verificar que os dois universos matemático, agora estão
na mesma posição.
Agora é possível realizar as medição diretamente no modelo matemático.
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7. Alinhamento Iterativo (RPS)
Alinhamento RPS é um alinhamento realizado por elementos geométricos dependentes, que
levam em consideração a regra 3-2-1, bem como a condição de montagem da peça.
No PC-DMIS este alinhamento é realizado de forma iterativa, ou seja o alinhamento se repete
iterativamente até atingir a tolerância designada pelo desenho.
Conceito RPS (Reference points system - Sistema de pontos de referência)
O Conceito RPS (Reference Points System), é descrito na Norma VW 010 55, tem por
finalidade garantir que as referências dimensionais sejam idênticas em todas as fases do
processo de desenvolvimento do produto e montagem. Através da restrição dos 6 graus de
liberdade, que são as possibilidades de movimento de um corpo no espaço (3,2,1), tanto para o
dimensionamento, quanto para a fabricação e controle de peças unitárias e conjuntos,
melhorando assim a qualidade de nossos produtos.
Esse sistema é baseado no Sistema de Coordenadas Globais do veículo, descrito na Norma VW
010 52, cuja origem está localizada no centro do eixo dianteiro, definindo a posição de todos os
pontos de todas as peças e componentes do veículo.
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Os Pontos de Referência RPS são
definidos por equipes de Engenharia
Simultânea
(SET
Simultaneous
Enginnering Team), compostos por
representantes das áreas envolvidas
com
a
qualidade
do
produto
(Engenharia do Produto, Engenharia
de Manufatura, Qualidade Assegurada,
Manufatura e sub-fornecedores).
A identificação dos pontos segue um
padrão
de
denominação
e
representação
no desenho,
que
permite que suas funções sejam
identificadas
facilmente
para
determinada peça:
• Identificação do Ponto de Apoio:
Indica qual o tipo de ponto de apoio do RPS como um apoio principal ou secundário, e quais os
sentidos de fixação que ele assegura para a peça.
• Tipos de Apoio Principal:
São representados com letras maiúsculas e, normalmente, suas tolerâncias de posição são
iguais a 0 (zero), o que quer dizer que são pontos de partida para o posicionamento
espacial da peça:
H - Furo (hole);
F - Superfície (face);
T - Ponto Teórico;
• Tipos de Apoio Secundário:
São representados com letras minúsculas, e suas tolerâncias de posição apresentam
valores próximos de 0 (zero), aproximadamente 0,2 mm. São aplicados em peças de grandes
dimensões, e / ou que apresentam regiões flexíveis.
h - Furo (hole)
f - Superfície (face)
t - Ponto Teórico
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Os RPS podem ser localizados através da CARTA DE PONTOS DE RPS
Nessa carta encontramos as medidas nominais de cada ponto RPS.
Observe o RPS 8 Fz:
Através da carta de pontos, podemos localizar a posição do RPS no desenho (D14) e a sua
localização no sistema de coordenadas global.
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Sobre a Volkswagen:
Do Fusca ao Fox, a marca trilha uma história de tradição e sucesso no País, que recebeu a
primeira fábrica fora da Alemanha. Durante mais de meio século, é a única fabricante de
veículos que possui cinco fábricas em todo Brasil, sendo uma exclusiva para a produção
de motores.
Ao mesmo tempo que lançou produtos, modernizou fábricas e desenvolveu novas
tecnologias, na primeira década do século 21, a Volkswagen
do Brasil deu outros passos importantes rumo à sustentabilidade. A empresa implantou
um eficiente Sistema de Gestão Ambiental e
conquistou a ISO 14001 em todas as suas fábricas. A Fundação Volkswagen intensificou e
ampliou seu leque de atuação social, trabalhando
por uma educação pública de qualidade e pelo bem-estar da comunidade.
Volkswagen é uma empresa do grupo Volksgem AG Alemanha.
© 2010 –Volkswagen – Todos os direitos reservados
O exemplo citado diz respeito a normas do fabricante Volkswagem, porém o conceito de
alinhamento com iteratividade, é utilizado por 90% ou em maior percentual, das empresas que
trabalham com sistemas de fabricação, distribuição e montagem de peças automotivas, sejam
elas fabricandes de usinado, fundição, chaparia ou plástico.
Para o alinhamento iterativo, vamos precisar de 3 elementos para nivelar, 2 elementos para
rotacionar e uma origem X, Y e Z. Para isto vamos utilizar 3 furos para fazer o alinhamento.
No alinhamento Iterativo é necessário que os elementos geométricos 2D possuam seu
vetor teórico e medido, definido portanto ao medir um círculo por exemplo, devemos pedir
para medir os pontos de amostra.
Então vamos trabalhar um pouco com elementos automáticos.
A caixa de ferramentas de sensor, que na função elemento automático
é acoplada a janela do elemento automático, é o espaço onde
configuramos todas as características de medição do elemento
automático.
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A caixa de ferramentas de Sensor possui 7 guias normais e outras guias adicionais
dependendo do cabeçote ou apakpador que usuário de pcdmis possui na máquina. Porém ,
para uma CMM com ponta de toque, as guias que aparecem na janela do probe toll Box são
estas descritas abaixo.
Ícone
Função
Mostra as Coordenadas do sensor, características da mesma e posição atual
Mostra os pontos de objetivo do elemento, por exemplo se vamos medir um círculo
com 4 pontos devemos ter ali 4 pontos objetivo. É possível também modificá-los.
Cria uma mini janela de visualização do CAD mostrando o elemento a ser medido.
Configura a quantidade de pontos que será utilizado na medição do elemento. A
profundidade em relação a sua superfície e se for rosca o passo da rosca, na função
timbre.
Através deste ícone pode-se configurar o espaçador e a identidade do elemento. São
os pontos relativos a amostra, a superfície onde se encontra o auto elemento.
Ponto de movimento na execução do elemento. Podemos pedir para a CMM
executar movimento Antes da medição, movimento Depois da medição, ou Ambos
(movimento Antes da medição e Depois da medição) da medição do elemento.
Determinamos a distância de movimento.
Podemos pedir para o PC-DMIS procurar o centro do elemento. Devemos habilitar a
procura neste ícone.
Os toques de amostra, no qual nos refereimos estão na giquinta guia e em sua janela é
possivel configurar a quantidade de pontos e o espaçamento em função do diâmetro.
Para isso é necessário determinar o numero de dados de amostra 3 (Sample Hits).
O espaço também deve ser determinado 4 (Espacer).
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Exemplo de alinhamentos RPS:
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O Desenho propõe o seguinte tipo de alinhamento:
Então primeiramente criamos os três elementos RPS1, RPS2 e RPS3. Para criar os elementos
basta clicar com o mouse próximo a bordado elemento que o PC-DMIS entenderá o elemento
e já atualizará as coordenadas dos eixos. Quando a superfície é muito triangula na borda e a
trimagem é defeituoasa, é necessário clicar 3 vezes na borda do elemento para que o PCDMIS entenda o elemento.
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No programa estará escrito os elementos do alinhamento RPS.
Depois devemos executar o programa para atualizar os valores reais. Ao atualizar os valores
reais, veremos que eles se desprenderão do modelo, pois estão em coordenada máquina. Ao
criarmos o alinhamento iterativo, será realizado automaticamente o casamento entre a peça
e o modelo, pois as coordenadas informadas no elemento automático, foram adquiridos no
modelo.
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Clicamos em Inserir – Alinhamento – Novo ou as tecla Control+Alt+A e selecionamos o
alinhamento iterativo.
O PC-DMIS irá abrir a janela de criação e execução do alinhamento iterativo:
Seleção dos elementos para nivelar, são os elementos onde o eixo se apresenta 3 vezes no
desenho, no nosso caso Z.
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Selecionamos os 3 elementos, escolhemos o Z e em seguida clicamos em selecionar para
finalizar a regra 3.
Seleção dos elementos para rotacionar, são os elementos onde o eixo se apresenta 2 vezes
no desenho, no nosso caso X.
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Selecionamos os 2 elementos, escolhemos o X e em seguida clicamos em selecionar para
finalizar a regra 2.
Seleção do elementos para Origem, são os elementos onde o eixo se apresenta uma única
vez no desenho, no nosso caso Y.
Clicamos em selecionar, então o PC-DMIS volta para o ciclo inicial 3, indicando que não há
problemas com o nosso alinhamento.
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Agora vamos iniciar o clico de alinhamento clicando:
1) Medir todos uma vez
Este recurso é utilizado quando não temos todos os objetos do alinhamento em
condição livre para podermos executar a iteração. O PC-DMIS solicitará o
posicionamento da ponta.
2) Medir todos sempre
Este recurso é utilizado quando toda a movimentação da máquina esta livre para
a iteração.
Nestes caso é necessário informar a quantida máxima de iterações. O PC-DMIS irá fazer as
iterações até que se atinja as tolerâncias solicitadas, que pode ser o numero de iterações inferior
ao solicitado, porém, se não for possível atinjir a tolerância, o PC-DMIS exibirá uma mensagem
com o erro do alinhamento.
O rótulo inicial é uma função que permite colocar um pulo para que a iteração de inicia a um
determinado ponto do programa, para criar este ponto de ínicio é necessário colocar uma função
rótulo no programa.
Raio de destino do ponto, determina a procura inicial do
ponto e a tolerância do dispositivo de fixação é a
tolerância por eixo significativo no alinhamento.
Após a criação do alinhamento já é possivel medir
comparando com o modelo CAD, o casamento foi
realizado no alinhamento.
Após a realização do alinhamento, avaliamos a
localização dos elementos para saber se a condição
RPS é verdadeira.
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8. Alinhamento Melhor Ajuste (Best Fit)
O alinhamento de melhor ajuste é um alinhamento de projeção, onde é levado em consideração a
distribuição do erro de desvio dos pontos para que eles fiquem mais próximos do ideal, com erro
distribuido entre todos os elementos.
Temos uma nuvem de pontos, livre no espaço, medido em sistema de coordenadas máquina e
um modelo gerado por uma estação de CAD.
Os pontos devem casar com sua posição aproximada, ajustando todos os pontos de igual forma,
obtendo o melhor ajuste.
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Após a realização do melhor ajuste obteremos o casamento aproximado das formas:
No alinhamento melhor ajuste, não há obrigação do zeramento dos elementos de
alinhamento, a função de melhor ajuste, somente calcula a melhor posição de encaixe da
nuvem sobre o modelo, minimizando divergências de desvios.
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Melhor ajuste por mínimos quadrados:
É uma teoria de interpolação matemática que possui um processo chamado de mínimos
quadrados onde se processos para obter funções que passem o mais próximo possível dos
pontos teóricos. As curvas mais utilizadas pelos estudiosos matemático são:
Ordem
Função
Nome
1
y = ao+a1 x
Reta
2
y = ao+a1 x+a2 x²
Parábola
3
y = ao+a1 x+a2 x²+a3 x³
Cúbica
4
4 y = ao+a1 x+a2 x²+a3 x³+a4 x Quártica
A idéia básica para qualquer uma das funções acima citadas é tentar descobrir quais são
os valores dos coeficientes ao, a1, a2 e a3, de tal modo que a soma dos quadrados das
distâncias (tomadas na vertical) da referida curva y=f(x) a cada um dos pontos dados (yi)
seja a menor possível, daí o nome Método dos Mínimos Quadrados.
No alinhamento de melhor ajuste por mínimos quadrados o PC-DMIS leva em
consideração os desvios dos pontos.
Melhor ajuste por vetor:
Este método leva em consideração as diferenças entre os vetores medidos e os vetores teóricos e
não levam em consideração os desvios. Ele comum quando o elemento a ser medido não fornece
elementos geométricos e o alinhamento é realizado somente por pontos. O PC-DMIS calcula a
aproximação dos vetores e os mantém com desvio uniforme entre os pontos.
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A peça acima por exemplo deve ser utilizada a função vetorial para ser alinhada.
Adotamos como exemplo o seguinte alinhamento:
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Utilizaremos para isto o melhor ajuste. Primeiramente devemos medir os pontos, clicamos na guia
Inserir – Alinhamento – Novo, na função Melhor ajuste :
No lado esquedo da janela temos os elementos
medidos, ao selecionarmos estes elementos eles
passarão para o lado direito da janela, indicando que
serão utilizados no melhor ajuste.
Nesta janela temos um potão que tem a função de editar a ponderação, que é a consideração da
condição do elemento geométrico. Olhando para os elementos do alinhamento, vemos que a
condição do polígono POL1 é melhor posicionado que os
elementos PNT. Explicando, é mais fácil para o operador de PCDMIS errar a posição dos elementos livres na superfície, pontos
do que a posição do polígono.
Portando podemos dizer isto ao alinhamento, clicando no botão
editar ponderação.
Alteramos o valor da ponderação e clicamos no botão entrar. Pronto o elemento POL1 é mais
importante do que os demais elementos.
Podemos também ajustar o melhor ajuste em torno de uma
coordenada conhecida, quando cliacamos rotacionar ao redor,
indicamos o valor teórico e medido, devemos saber exatamente
o valor medido.
Nas opções de alinhamento temos a forma como o PC-DMIS fará o alinhamento.
O primeiro alinhamento melhos ajuste DEVE ser tridimensional, rotação e translação. O método
de alinhamento deve ser escolhido entre mínimos quadrados e vetor.
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Os demais alinhamentos na realidade são ajustes de tolerância que podem ser realizados no
melhor ajuste já executado.
Exemplo 1: Alinhamento Deslocado:
Quando constatamos que o alinhamento está próximo dos
elementos teóricos, porém em um dos eixos os pontos divergem,
uniformemente, podemos melhorar o alinhamento utilizando a
função bidimensional, somente translação.
Esta função fará com os elementos deslocados procurem o
melhor a ajuste no eixo de desvio, tornando-os próximo aos
elementos teóricos.
Exemplo 2: Alinhamento Rotacionado
Quando constatamos que o alinhamento está próximo dos
elementos teóricos, o formato de desvio é semelhande a um
giro angular, podemos melhorar o alinhamento utilizando a
função bidimensional, somente rotação.
Esta função fará com os elementos deslocados procurem o
melhor a ajuste no eixo de desvio, tornando-os próximo aos
elementos teóricos.
Nos demais casos podemos utilizar Bidimencional, rotação e translação.
Quando temos pontos extremos com alto desvio, e alguns pontos próximos a tolerância, podemos
utilizar a função Máx/Min para execução do melhor ajuste. O PC-DMIS aproximará os pontos com
desvio alto, e desviará o ponto mínimo, procurando uma média.
É possivel solicitar ao PC-DMIS que faça a iteração e recalculo do melhor ajuste para uma melhor
diaposição dos resultados.
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9. Graus de Liberdade (Restrições Específicas)
Graus de liberdade são as possibilidades de movimentos de um corpo no espaço.
A Partir deste exemplo estaremos convencionando o eixo (Z) para a dimensão relativa à altura.
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Vamos continuar estudando...
Um corpo pode mover-se linearmente ou transladar ao longo do eixo (Y).
Este corpo pode também mover-se linearmente ou transladar ao longo do eixo (X).
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Até agora conhecemos 3 graus de liberdade.
Além dos movimentos lineares ou de transição, um corpo também pode girar ou rotacionar em
torno de seus eixos.
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Como vimos, os corpos no espaço tem 6 graus de liberdade, isto é, eles podem movimentar-se
de 6 maneiras diferentes.
Desta forma que cada eixo possui 2 graus de liberdade.
Todos os alinhamentos matemáticos, utilizam regras de alinhamento definidas opelo sistema de
calculo de software, porém os operadores de PC DMIS têm como configurar as restrições
específicas.
Quando o desenho de engenharia somente nos indica os pontos em um alinhamento RPS, isto
significa dizer que podemos deixar a opção para o software descobrir qual o eixo ideal para
posicionar a peça.
Ao deixar a opção de alinhamento como padrão, no alinhamento iterativo, estamos deixando o
grau de liberdade para o PC-DMIS.
No alinhamento melhor ajuste também podemos utilizar as restrições específicar para realizarmos
o melhor ajuste.
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Quando selecionamos restrições específicas selecionamos os itens de liberdade que NÃO
queremos que seja executado no alinhamento.
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10. Elemento Automático
1. Ponto Vetorial
O ponto vetorial tem coordenadas X, Y, Z e vetor I, J e K. O ícone
coordenada mais próxima de uma valor digitado.
localiza o vetor ou
O parâmetro T está relacona a espessura do elemento.
2. Ponto de Superfície
No ponto de superfície mede-se três pontos para saber a superfície (vetor) real do ponto.
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3. Ponto de Borda
No ponto de borda se configura a quantidade de toque na borda e
distância do recuo.
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4. Ponto em ângulo
O ponto em ângulo mede duas linhas para determinar o ângulo.
5. Ponto de canto
É o ponto de três planos perpendiculares.
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6. Plano
Plano é definido sendo retangular ou radial.
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7. Linha
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8. Círculo
Propriedades de um círculo interno, valor da profundidade
positivo.
Propriedades de um círculo externo, Espaçador negativo,
profundidade negativo
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9. Elipse
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10. Rasgo redondo
11. Rasgo quadrado
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12. Rasgo entalhado
13. Poligono
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14. Cilindro
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15. Cone
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16. Esfera
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Funções de medida:
Mede automaticamente ao clicar no botão criar
Refaz a medição do elemento com os novos destinos.
Encontra automaticamente o melhor ângulo de ponta para medição do elemento.
Faz a navegação da ponta somente no plano de segurança.
O Plano de segurança é um plano de navegação da máquina que faz com que ele se movimente
de maneira segura. O plano de segurança é utilizado quando temos passagem comlexas entre
pontos e não queremos utilizar a função de ponto de movimento.
Cliclamos em Insert – Parameter Change (Inserir – Alteração de Parâmetros)
Faz a movimentação entre os toques em movimento circular.
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Mostra o caminho da ponta.
Mostra o elemento pelo seu plano de projeção.
Mostra o elemento perpendicular ao plano de trabalho.
Botão de reset dos pontos em relação ao destino.
Mostra os pontos a ser medidos.
Funções avançadas:
Metodo de dectção, valores nominais, as medições e os desvios levarão em conta os dados
nominais do elemento.
Opções:
Loc. Valores Nominais: Apalpa fisicamente a peça e procura o ponto mais poróximo do CAD.
Mestre: O resultado da aplapação dos pontos serão absolutos independente dos deswvios
encontrados.
Nominais: Compara o valor apalpado com os valores nominais informados.
Vetor: Utiliza os valores vetoriais para calcular o elemento.
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Fórmula de Calculo:
Mínimos quadrados: como já vimos é a minimização dos desvios de tal modo que a soma dos
quadrados das distâncias (tomadas na vertical) de cada um dos pontos dados seja a menor
possível, daí o nome Método dos Mínimos Quadrados.
Mínima zona: É o processo de calculo que leva em consideração os desvio mínimos e os desvios
máximos e cria o elemento pelos pontos que passam através da mádia dos desvios.
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Máximo Inscrito: É o processo de calculo que leva em consideração os desvio mínimos e calcula
ali o círculo.
Mínimo Circunscrito: É o processo de calculo que leva em consideração os desvio máximos e
calcula ali o círculo.
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Raio Fixo: É o processo de calculo que leva em consideração a Dimensão informada para o
elemento.
Aparentemente os elementos calculados possuem dimensões e posições iguais porém quando
verificamos as formas de calculo, vemos que os elementos são completamente diferentes.
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Elementos relativos:
Elementos relativos são frequente mente utilizados em aplicações como plástico e estamparia,
quando o modelo CAD e os dados medidos possam diferenciar-se um pouco. O PC-DMIS altera
o caminho da ponta para que haja condição para medição do elemento que se encontra em outro
lugar porém relativo a mesma distância. Vamos analisar o processo de medição abaixo onde
temos um ponto de origem, uma medição do círculo CIR1 e o ponto de borda.
Devido a um problema de processo, o ponto de origem da peça é variável, porém a distância
entre o ponto de borda e o círculo CIR1 permanecem as mesmas.
Para fazer um programa em CNC, certamente haveria uma colisão ao procurar o círculo ou a
borda, mas como a distância entre eles é sempre a mesma, podemos utilizar o ponto de borda
como referencia para o círculo ou o círculo como referência para o ponto de borda.
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Clicamos no ícone de reticências então se abre a seguinte janela:
O elemento relativo, pode ser relativo ao um unico elemento, ou a vários elementos.
É possível tambem realizar a análise grafica direta do elemento a ser medido, configurando
diretamente na janela, o tamanho do ponto e atolerância.
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11. Espessura – Off-Set (T)
No PC-DMIS, podemos compensar a espessura de material de duas formas, espessura Teórica e
espessura atual. Este método é utilizado quando:
1. Quando o modelo matemático possui apenas a espessura interna e a medição é realizada
na parte externa.
2. Quando a medição é realizada em um dispostivo de controle onde não temos a superfície
do dispositivo
O parâmetro espessura (Thickness) encontra-se na janela do auto
elemento, na área da configuração da superfície.
É necessário escolher qual o tipo de espessura será utilizado, por exemplo
se estiver escrito Nenhum, nenhum parâmetro de off-set esdta sendo
compensado. Os valores teóricos do elemento são iguais ao medidos.
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Se o parâmetro for teórico, o PC-DMIS altera as coordenadas do valor teórico do elemento.
Utilizamos este recurso quando medimos um dispositivo com o modelo da peça, po´rem
devemos reportar as coordenadas do dispositivo.
Se o parâmetro for real, o PC-DMIS mantém as coordenadas do elemento como as mesmas
da matemática. Utilizamos este recurso quando medimos uma matemática externa, e só temos
o modelo interno e devemos reportar as coordenadas reais da matemática. Nesta
modadlidade o PC-DMIS somente alterá a coordenada de destino.
RECUPERAR/ALINHAMENT,EXTERNO,a2,PICADILLI:a2
PT_T_TEÓRICO=ELEM/CONTATO/PONTO VETORIAL,CARTESIANO
TEÓR/<23.248,13.04,30.699>,<-0.0527201,-0.0005244,0.9986092>
REAL/<23.248,13.04,30.699>,<-0.0527201,-0.0005244,0.9986092>
DESTINO/<23.248,13.04,30.699>,<-0.0527201,-0.0005244,0.9986092>
SNAP=NÃO
EXIBIR PARÂMETROS DE ELEMENTO=SIM
SUPERFÍCIE=ESPESS_TEÓR,5
MODO MEDIR=NOMINAIS
MEDREL=NENHUM,NENHUM,NENHUM
ARTICULAÇÃO AUTOMÁTICA=SIM
ANÁLISE GRÁFICA=NÃO
LOCALIZADOR DE ELEMENTO=NÃO,NÃO,""
MOSTRAR PARÂMETROS DE CONTATO=SIM
MOVIMENTO DE FUGA=NÃO,DISTÂNCIA=0
EXIBIR TOQUES=NÃO
PT_T_REAL =ELEM/CONTATO/PONTO VETORIAL,CARTESIANO
TEÓR/<23.511,13.043,25.706>,<-0.0527182,-0.0005252,0.9986093>
REAL/<23.511,13.043,25.706>,<-0.0527182,-0.0005252,0.9986093>
DESTINO/<23.248,13.04,30.699>,<-0.0527182,-0.0005252,0.9986093>
SNAP=NÃO
EXIBIR PARÂMETROS DE ELEMENTO=SIM
SUPERFÍCIE=ESPESS_REAL,5
MODO MEDIR=NOMINAIS
MEDREL=NENHUM,NENHUM,NENHUM
ARTICULAÇÃO AUTOMÁTICA=SIM
ANÁLISE GRÁFICA=NÃO
LOCALIZADOR DE ELEMENTO=NÃO,NÃO,""
MOSTRAR PARÂMETROS DE CONTATO=SIM
MOVIMENTO DE FUGA=NÃO,DISTÂNCIA=0
EXIBIR TOQUES=NÃO
Este parâmetros altera um registro interno do PC-DMIS e a condição da espessura fica
configurada no auto elemento, devemos ficar atentos após utilização do mesmo quando
formos confeccionar novos programas.
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12. Cabeçotes e Apalpadores - Parâmteros
Antes de introduzirmos a digitalização, presizamos saber a característica do apalpador ou
cabeçote que estamos utilizando, para sabermos quais os recursos que podemos ter nesta
digitalização.
1. Apalpadores de Toque (trigger probe)
Neste tipo cabeçote ou apalpador, a digitalização é realizada ponto a ponto (P.P. Scanning).
Nesta digitalização é informado uma variável de ângulo e de incremento e o cabeçote encontra os
pontos em função do caminho que ele percorre.
Para este tipo não necessário fazer nenhum configuração especial de parâmteros do apalpador.
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2. Apalpador Contínuo
Estes apalpadores possuem um módulo onde é configurada a força de deflexão, por isso eles são
chamado de cabeçotes e apalpadores contínuo, eles fazer a digitalização arrastando sobre a
peça, é possivel com eles pegar muito mais pontos em distnacias menores, quando configuramos
a densidade da varredura.
Os parâmetros de apalpação estão na guia F10, sensor opcional.
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Estes parâmetros são testados pelas fábricas da Hexagon em máquinas e eletrônicas
desenvolvidas pela Hexagon Os dados desta tabela podem ser alterados sem nenhum
aviso prévio, como também alguma alteração pode ser realizada em campo, em função das
condições da máquina.
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13. Varreduras Básica ( Digitalização de elementos geométricos)
Introdução à execução de varreduras básicas
O PC-DMIS agora oferece suporte a varreduras classificadas com um novo tipo denominado
Varreduras básicas. São varreduras que se baseiam em elementos (ou seja, um Círculo ou
Cilindro pode ser definido a ser medido junto com os parâmetros apropriados, e o PC-DMIS
executa uma varredura que usa o recurso de varredura básica apropriado).
As Varreduras básicas a seguir estarão disponíveis no submenu Inserir varredura se o sensor
analógico ou TTP for colocado no modo DCC
1. Círculo
Clicando em Inserir – Varrer – Círculo, vamos obter
a janela de configuração de uma varredura de
círculo.
A varredura básica pode ser Interna, Externa ou
plano
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No campo centóide, é propriamente a centóide do elemento. Para
configura basta clicar dobre a palavra centróide para que se abra
uma janela de preenchimento da contróide.
VetInic é valor do vetor inicial do círculo e a edição é realizada de
igual forma com a centróide.
RecVet é o valor do retor retangular, perpendicular, que seria o vetor
da superfície ou plano de trabalho.
Espessura é a espessura do elemento.
Ângulo Inicial é o angulo inicial da varredora e ângulo final é o ângulo final da verredura.
Profundidade refere-se a altura onde será realizado a varredura e seguem as regras do auto
elemento círculo.
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Diâmetro é o valor de diâmetro do circulo.
Se existir conicidade vo circulo, devemos habilitar o
campo varredura cônica.
Na guia de modo de valores nominais temos os tipos
que já foram explanados como:
MESTRE: A varredura será considerada conforme e
sem desvios.
LOCNOMS: A varredura procurará os
nominais do CAD e calculará seus desvio
valores
Esta localização pode ser somente na superfície se
habilitarmos a caixa de controle e além disso poderá
ser realizada utilizando o método de melhor ajuste.
Modo Executar: Pode ser execução tipo elemento o
tipo normal.
Filtro: onde configuramos os
incremento que pode ser utilizado.
parâmetro
de
Quando utilizamos apalpadores continuos este filtro
pode ser nulo
Tipo de toque: Vetorial, pois os toque vão em compensação ao vetor da apalpação.
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Fronteira: é onde se define o parâmetro de fronteira.
Na guia geral, segue as configuração da
forma como a peça será medida:
ID: Nome do elemento
Mostrar toque: significa que na escrita do
programa será escrito todos os toques.
Mostrar Todos: Será escrito também todos os
parâmetros.
Elementos CAD: Quando decidimos que na
varredura devemos localizar valores do cad,
devemos ter as superfícies da varreduras
marcadas, para o PC-DMIS localizar os
valores nominais.
Movento em plano de segurança.
Movimento automático no caso da varredura é
sempre ambos.
Medir ao criar.
Ponto único tranforma cada ponto da varredura em um elemento ponto.
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No botão configurações podemos alterar parâmetros que estão descritos na guia F10, movimento
e sensor opcional.
Na verdade, a técnica FILTRONULO não filtra os dados. Os dados fornecidos são exatamente os
que o PC-DMIS receber do controlador da máquina. Embora a Compensação da Sonda e
LocNoms ainda se apliquem, não ocorre redução de dados. Essa técnica permite controlar o
incremento dos toques usando o comando SENSOROPCION que define o incremento do ponto
durante uma varredura.
VAR2
=VARREDBÁSICA/CÍRCULO,NÚMERO DE TOQUES=380,EXIBIR TOQUES=SIM,MOSTRARTODOSPARÂMS=SIM
<0,0,0>,RecVet=0,0,1,INT
VetInic=1,0,0,DIÂM=60.5,ÂNG=0,ÂNG=360,PROFUND=5,ESPESSURA=0,COMPSENSOR=SIM,MOVIMENTO DE
FUGA=SIM,DISTÂNCIA=10
FILTRO/DISTÂNCIA,0.5
MODO EXEC=ELEMENTO,USARHSSDAT=SIM,USARPONTOSDEATRASO=NÃO
FRONTEIRA/
TIPOTOQUE/VETOR
MODO NOMS=MESTRE
TOQUE/VETOR,<-30.25,0.105,-5>,<0.999994,-0.0034606,0>,<-30.445,0,-4.989>,T=-0.194
TOQUE/VETOR,<-30.247,-0.39,-5>,<0.9999168,0.0128977,0>,<-30.444,-0.498,-5.003>,T=-0.198
TOQUE/VETOR,<-30.237,-0.893,-5>,<0.9995637,0.0295352,0>,<-30.435,-1.004,-5.01>,T=-0.201
TOQUE/VETOR,<-30.218,-1.392,-5>,<0.99894,0.0460315,0>,<-30.417,-1.507,-5.009>,T=-0.204
TOQUE/VETOR,<-30.191,-1.891,-5>,<0.9980451,0.0624985,0>,<-30.39,-2.008,-5.009>,T=-0.207
TOQUE/VETOR,<-30.156,-2.384,-5>,<0.9968908,0.0787953,0>,<-30.355,-2.505,-5.009>,T=-0.208
8646,0>,<-30.42,1.079,-5.009>,T=-0.189
TOQUE/VETOR,<-30.243,0.673,-5>,<0.9997528,-0.0222325,0>,<-30.438,0.572,-5.008>,T=-0.193
FIMVARRED
Dados iniciais da varredura:
VAR2
=VARREDBÁSICA/CÍRCULO,NÚMERO DE TOQUES=380,EXIBIR TOQUES=SIM,MOSTRARTODOSPARÂMS=SIM
<0,0,0>,RecVet=0,0,1,INT
VetInic=1,0,0,DIÂM=60.5,ÂNG=0,ÂNG=360,PROFUND=5,ESPESSURA=0,COMPSENSOR=SIM,MOVIMENTO DE
FUGA=SIM,DISTÂNCIA=10 FILTRO/DISTÂNCIA,0.5
MODO EXEC=ELEMENTO,USARHSSDAT=SIM,USARPONTOSDEATRASO=NÃO
FRONTEIRA/
TIPOTOQUE/VETOR
MODO NOMS=MESTRE
Pontos medidos:
TOQUE/VETOR,<-30.25,0.105,-5>,<0.999994,-0.0034606,0>,<-30.445,0,-4.989>,T=-0.194
TOQUE/VETOR,<-30.247,-0.39,-5>,<0.9999168,0.0128977,0>,<-30.444,-0.498,-5.003>,T=-0.198
TOQUE/VETOR,<-30.237,-0.893,-5>,<0.9995637,0.0295352,0>,<-30.435,-1.004,-5.01>,T=-0.201
TOQUE/VETOR,<-30.218,-1.392,-5>,<0.99894,0.0460315,0>,<-30.417,-1.507,-5.009>,T=-0.204
TOQUE/VETOR,<-30.191,-1.891,-5>,<0.9980451,0.0624985,0>,<-30.39,-2.008,-5.009>,T=-0.207
TOQUE/VETOR,<-30.156,-2.384,-5>,<0.9968908,0.0787953,0>,<-30.355,-2.505,-5.009>,T=-0.208
8646,0>,<-30.42,1.079,-5.009>,T=-0.189
TOQUE/VETOR,<-30.243,0.673,-5>,<0.9997528,-0.0222325,0>,<-30.438,0.572,-5.008>,T=-0.193
Toque (x,Y,Z, I,J,K, Xreal, Yreal, Zreal, e Desvio T)
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O resultado gráfico é este:
Agora o que podemos fazer com a varredura círculo? Nada, pois a varredura não é um elemento
geométrico. Temos que transformá-la em um elemento geométrico.
Para construção de um círculo com a verredura, devemos
(para quem
clicar ni ícone de construção de círculo
quizer lembrar construção são os ícones da barra amarela.)
Para construção do círculo vamos utilizar o método de
melhor ajuste, podemos utilizar mínimos quadrados, porém
o operador de PC-DMIS deve analisar diante das
explicações anteriores qual o método ele vai utilizar na
construção.
Utilizamos a aplicação de um filtro para minimizar os erros
de desvios em relação ao círculo.
A distribuição normal é uma das mais importantes
distribuições da estatística, conhecida também como
Distribuição de Gauss ou Gaussiana. Foi desenvolvida pelo
matemático francês Abraham de Moivre.
Um interessante uso da Distribuição Normal é que ela serve
de aproximação para o cálculo de outras distribuições
quando o número de observações fica grande. Essa
importante propriedade provem do Teorema Central do
Limite que diz que "toda soma de variáveis aleatórias
independentes de média finita e variância limitada é
aproximadamente Normal, desde que o número de termos
da soma seja suficientemente grande"
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As propriedades de uma distribuição normal unimodal, simétrica, de afunilamento médio (ou
mesocúrtica) podemos dizer o seguinte:
•
•
•
68% dos valores encontram-se a uma distância da média inferior a um desvio padrão.
95% dos valores encontram-se a uma distância da média inferior a duas vezes o desvio
padrão.
99,7% dos valores encontram-se a uma distância da média inferior a três vezes o desvio
padrão.
Esta informação é conhecida como a regra dos "68-95-99,7".
Assim também podemos utilizar os recursos estaicos para filtrar os pontos desta varredura. Se
olharmos ponto por ponto e distribuirmos em uma linha em função do esvio teremos os pontos
assim distribuídos:
Essa é distribuição muito próxima a curva Gaussiana.
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Cálculo da mádia e do desvio padrão amostral
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Exemplo de remoção de pontos com desvio extrapolado:
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2. Cilindro
Basicamente a verredura cilindrica é igual a do
circulo, mudando somente:
Passo: Quantidade
determinado cilindro
de
espirais
em
um
Ângulo: Determina a quantidade de voltas.
Exemplo: Cilindro com 10mm de comprimento e
passo 2, ou seja 5 voltas.
O Ângulo deve ser 5x360=1800
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Autor: Rogério Alves da Silva
3. Eixo e Linha
São verreduras simples, onde se relizam em uma coordenada de partida e uma de encerramento,
ou simplesmente obedecendo um eixo de alinhamento da peça.
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4. Centro
É uma varredura realizada em função de uma coordenada de centro. Calculada através de um
ponto inicial e um ponto final.
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14. Varreduras ( Digitalização para comparação e engenharia
reversa)
Introdução
O PC-DMIS permite que uma medição de ponto seja definida varrendo-se a superfície da peça
em incrementos especificados. Este recurso de medição é muito útil quando são necessários
toques de medição da CMM controlados com precisão. Atualmente, o PC-DMIS oferece suporte a
varreduras DCC (Direct Computer Control, Controle direto do computador) de acionamento por
toque e sondas analógicas, além de varreduras manuais de acionamento por toque ou sondas
rígidas. As varreduras manual e DCC oferecem métodos diferentes de execução de varreduras,
detalhados nesta seção.
A varredura DCC do tipo ponto usando o a sonda de acionamento por toque é acionada pelo PCDMIS e pelo controlador da CMM (Coordinate Measuring Machine). O procedimento de varredura
DCC usa um algoritmo
inteligente de autoadaptação capaz de calcular
vetores normais à superfície
para compensação exata do
sensor. O PC-DMIS utiliza
um TTP (Touch Trigger
probe, sonda de
acionamento por toque),
adequado para digitalização
ponto a ponto de perfis em
superfícies. Basta
especificar os parâmetros
necessários à varredura
DCC e selecionar o botão
Medir para que o algoritmo
de varredura do PC-DMIS
assuma o controle do
processo de medição.
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As varreduras do PC-DMIS também podem ser empregadas com uma cabeça de sonda analógica
para execução de uma varredura de contato contínuo. Primeiramente, o PC-DMIS envia os
parâmetros de varredura para o controlador. Depois, o controlador varre a peça e informa o PCDMIS sobre os pontos de varredura.
As varreduras avançadas no PC-DMIS são compostas de Varreduras básicas. Por exemplo, uma
varredura de PEQUENAS SUPERFÍCIES (Consulte "Execução de uma varredura avançada de
pequenas superfícies") é composta, na verdade, de linhas de dados, sendo que cada linha é uma
Varredura básica. As Varreduras básicas atuam como blocos de construção de varreduras de
nível superior, como varreduras de PEQUENAS SUPERFÍCIES.
As varreduras estão dividas basicamente em doir grupos, comparação e digitalização.
1. Varredura Linear aberta
Neste tipo de Varredura informamos o ponto inicial, direção e ponto final.
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Técnicas de direção 1:
As áreas Técnica direção 1 e Técnica direção 2 permitem selecionar técnicas de direção que
determinam como a varredura fará seus toques. A maior parte das varreduras varre somente em
uma fila ou linha, portanto têm apenas um conjunto de técnicas de direção na lista Técnica
direção 1.
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Técnica Linha
Para varreduras Linear aberta, Seção e de Pequenas superfícies - O PC-DMIS determina cada
toque com base no incremento definido e nos dois últimos toques medidos. A aproximação da
sonda é perpendicular à linha entre os dois últimos toques medidos. O sensor permanece no
plano de corte. O PC-DMIS começa no primeiro ponto de fronteira e continua fazendo toques no
incremento definido, parando quando atinge o ponto de fronteira final.
Para varreduras Linear fechada - O PC-DMIS determina cada toque pelos dois últimos toques
medidos. A aproximação da sonda é perpendicular à linha entre os dois últimos toques medidos.
O sensor permanece no plano de corte. O PC-DMIS não solicita o ponto final ao empregar esta
técnica de varredura. O processo de varredura termina quando a sonda retorna ao ponto inicial.
Para varreduras Rotátoria - O PC-DMIS determina cada toque com base no incremento definido e
nos dois últimos toques medidos. A aproximação da sonda é perpendicular à linha entre os dois
últimos toques medidos. O sensor sempre manterá a distância radial definida do ponto central,
perpendicular ao vetor do ponto central. O PC-DMIS começa no primeiro ponto de fronteira e
continua fazendo toques no incremento definido, parando quando atinge o ponto de fronteira final.
Técnica Eixos do carro
Para varreduras Linear aberta, Seção e de Pequenas superfícies - O PC-DMIS determina cada
toque com base no incremento definido e nos dois últimos toques medidos. A aproximação da
sonda é perpendicular à linha entre os dois últimos toques medidos. O sensor permanece no
plano de corte. O PC-DMIS começa no primeiro ponto de fronteira e continua fazendo toques no
incremento definido, parando quando atinge o ponto de fronteira final.
Para varreduras Linear fechada - O PC-DMIS determina cada toque pelos dois últimos toques
medidos. A aproximação da sonda é perpendicular à linha entre os dois últimos toques medidos.
O sensor permanece no plano de corte. O PC-DMIS não solicita o ponto final ao empregar esta
técnica de varredura. O processo de varredura termina quando a sonda retorna ao ponto inicial.
Para varreduras Rotátoria - O PC-DMIS determina cada toque com base no incremento definido e
nos dois últimos toques medidos. A aproximação da sonda é perpendicular à linha entre os dois
últimos toques medidos. O sensor sempre manterá a distância radial definida do ponto central,
perpendicular ao vetor do ponto central. O PC-DMIS começa no primeiro ponto de fronteira e
continua fazendo toques no incremento definido, parando quando atinge o ponto de fronteira final.
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Técnica Variável
A técnica VARIÁVEL permite definir valores de ângulo e incremento máximos e mínimos
específicos, a serem usados para determinar onde o PC-DMIS fará um toque. A aproximação da
sonda é perpendicular à linha entre os dois últimos
toques medidos.
Digite os valores máximo e mínimo que serão usados
para determinar os incrementos entre toques.
Também é preciso inserir os valores desejados dos
ângulos MÁX e MÍN. O PC-DMIS faz três toques
usando o incremento mínimo. Depois, ele mede o
ângulo entre os toques 1–2 e 2–3.
•
•
•
Se o ângulo medido estiver entre os valores
máximo e mínimo definidos, o PC-DMIS
continuará a fazer toques no incremento atual.
Se o ângulo for maior que o valor máximo, o PC-DMIS apagará o último toque e o medirá
novamente, usando 1/4 do valor do incremento atual.
Se o ângulo for menor que o incremento mínimo, o PC-DMIS fará o toque no valor do
incremento mínimo.
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O PC-DMIS medirá novamente o ângulo entre o toque mais recente e os dois toques anteriores.
Ele continuará a apagar o último toque e projetar o valor do incremento para 1/4 do incremento,
até que o ângulo medido esteja no intervalo definido ou até ser
atingido o valor mínimo do incremento.
•
•
Se o ângulo medido for menor que o ângulo mínimo, o PCDMIS dobrará o incremento para o toque seguinte.
Se este valor for maior que o valor do incremento máximo,
ele fará o toque no incremento máximo.
O PC-DMIS medirá novamente o ângulo entre o toque mais
recente e os dois toques anteriores. Ele continuará a dobrar o
valor do incremento até que o ângulo medido esteja no intervalo
definido, ou até ser atingido o incremento máximo.
Se ÂNGULO > ÂNG MÁX então INC = INC / 4 até INC MÍN
Se ÂNGULO < ÂNG MÍN então INC = INC * 2 até INC MÁX
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As caixas de ângulo e incremento Máx / Mín descritas a seguir estão disponíveis durante o
uso da técnica de varredura VARIÁVEL. Somente a caixa Incr máx está disponível para
todas as técnicas de varredura.
Incremento máximo
A caixa Incr máx permite definir a distância do incremento máximo. Embora possam
aumentar durante o uso da opção Variável, os incrementos nunca ficam maiores que essa
distância.
Incremento mínimo
A caixa Incr mín permite definir o incremento mínimo. Embora possam diminuir durante o
uso da opção Variável, os incrementos nunca ficam menores que essa distância.
Ângulo máximo
A caixa Âng máx permite definir o ângulo máximo. Embora possam aumentar durante o uso
da opção Variável, os ângulos medidos nunca ficam maiores do que esse valor.
Ângulo mínimo
A caixa Âng mín permite definir o ângulo mínimo. Embora possam diminuir durante o uso
da opção Variável, os ângulos nunca ficam menores que esse valor.
Utilizada com varreduras de Pequenas superfícies, a caixa Incremento permite definir a
distância incremental entre linhas na varredura de pequenas superfícies. Por exemplo, se digitar
5, a varredura definirá as linhas em incrementos de 0,5.
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2. Varredura Linear Fechada
Na verredura linear fechada se informam o ponto inicial e a
direção da varredura.
O método Inserir | Varrer | Linear fechada varrerá a
superfície a partir do ponto de PARTIDA designado,
concluindo a varredura no mesmo ponto. Esse tipo de
varredura é fechada porque retorna a seu ponto de partida
inicial. Isso é útil para varrer slots ou elementos circulares.
Este procedimento exige que sejam definidos o local do
ponto inicial e o ponto direcional. O valor incremental para
fazer toques é fornecido pelo usuário.
Para criar uma varredura linear fechada
1. Verifique se possui um TTP ou Sonda analógica
ativado.
2. Coloque o PC-DMIS no modo DCC.
3. Selecione Inserir | Varrer | Linear fechada no
submenu. A caixa de diálogo Varredura Linear
fechada é exibida.
4. Digite o nome da varredura na caixa ID se deseja
usar um nome personalizado.
5. Selecione o tipo LINEARFECHADA apropriado na
Hexagon Metrology – Brasil
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lista Técnica direção 1.
6. Dependendo do tipo de varredura LINEARFECHADA, digite os valores de ângulo e
incremento apropriados nas caixas Incr máx, Incr mín, Âng máx e Âng mín disponíveis.
7. Se a varredura atravessar múltiplas superfícies, considere a possibilidade de selecioná-las
usando a caixa de seleção Selecionar.
8. Adicione o ponto 1 (ponto inicial) e o ponto D (direção da varredura) seguindo o
procedimento apropriado.
9. Selecione o tipo de toque apropriado a fazer na lista Tipo de toque na área Controles de
toque.
10. Faça todas as alterações necessárias nos vetores na área Vetores iniciais. Faça isso
clicando duas vezes no vetor e fazendo todas as alterações na caixa de diálogo Editar item
da varredura e, em seguida, clicando em OK para retornar à caixa de diálogo Varredura
Linear fechada.
11. Selecione o modo nominais apropriado na lista Valores nominais na área Método
nominais.
12. Na caixa Tolerância na área Método nominais, digite um valor de tolerância que pelo
menos compense o raio da sonda.
13. Selecione o modo de execução apropriado na lista Executar na área Controles de
execução.
14. Se estiver usando uma peça fina, digite sua espessura na caixa Espessura na guia
Gráficos.
15. Se necessário, marque quaisquer caixas de seleção nas áreas da guia Execução.
16. Se estiver usando uma sonda analógica, considere a possibilidade de usar a guia Pontos
de controle para executar a varredura de forma otimizada.
17. Clique no botão Gerar na área Caminho teórico, guia Definições de caminho para gerar
uma visualização da varredura no modelo do CAD na janela Exibição de gráficos. Quando
gerar a varredura, o PC-DMIS iniciará a varredura no ponto inicial e seguirá a direção
escolhida em torno do elemento até retornar ao ponto inicial.
18. Se desejado, use a área Caminho de spline na mesma guia para ajustar o caminho teórico
a um caminho de spline.
19. Faça outras modificações na varredura conforme necessário.
20. Clique no botão Criar. O PC-DMIS insere a varredura na Janela de edição.
Para criar uma varredura linear fechada em um modelo 3D grade de linha do CAD
Para executar uma varredura linear fechada em um modelo grade de linha, geralmente deve usar
um arquivo 3D grade de linha do CAD Você precisa dos fios 3D para definir o formato do
elemento que deseja varrer, bem como sua "profundidade" (aspecto 3D). Esse tipo da varredura
segue o mesmo procedimento descrito acima.
Para criar uma varredura linear fechada em um modelo 2D grade de linha do CAD
Se for absolutamente necessário executar uma varredura Linear fechada em um arquivo 2D grade
de linha, poderá fazê-lo com algum trabalho adicional.
1. Importe o arquivo 2D do CAD. A origem do CAD precisa estar em algum lugar no CAD e
não fora das coordenadas do corpo (isso apenas facilita as coisas).
2. Selecione Inserir | Elemento | Construir | Linha. A caixa de diálogo Construir linha
aparece.
3. Escolha Alinhamento. Isso construirá uma linha na origem do CAD, normal à superfície dos
dados 2D do CAD.
4. Acesse a Janela de edição e, se estiver utilizando milímetros para as unidades de medida,
altere o comprimento da linha de 1 (o padrão) para algo mais longo, tal como 5 ou 10. Para
programas que usam polegadas, ignore esta etapa.
Hexagon Metrology – Brasil
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Autor: Rogério Alves da Silva
5. Exporte o programa da peça (somente os elementos) para um tipo de arquivo IGES ou
DXF e armazene o arquivo exportado em um diretório de sua escolha.
6. Retorne o programa da peça e exclua a Linha de alinhamento que foi criado.
7. Importe o arquivo recém-exportado de volta para o mesmo programa de peça. Quando
solicitado, clique em Mesclar para mesclar o fio do CAD na janela Exibição de gráficos. O
modelo do CAD agora deve ter um fio CAD normal ao restante dos demais fios do CAD.
8. Acesse a caixa de diálogo Linear fechada.
9. Clique na guia Gráficos e, em seguida, marque a caixa de opções Selecionar.
10. Clique cada fio que define o elemento a ser varrido. Selecione-os na ordem em que serão
varridos, começando pelo fio onde a varredura irá iniciar.
11. Marque a caixa de seleção Profundidade.
12. Clique no fio importado que é normal a todos os outros fios.
13. Limpe a caixa de seleção Selecionar. Agora é possível selecionar 1 (ponto inicial) e D
(direção) na superfície teórica definida pelos fios que definem o formato da superfície e o
fio que define a profundidade.
14. Se estiver no modo on-line, marque a caixa de seleção Medir. Selecione LocNoms na
área Método nominais. Na caixa Tolerância, selecione um bom valor de tolerância.
15. Clique em Criar. O PC-DMIS insere a varredura e, se estiver no modo on-line, começa a
varredura, localizando os valores nominais.
3. Varredura de Correção/Remendo/Superfície
Hexagon Metrology – Brasil
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Autor: Rogério Alves da Silva
O método Inserir | Varrer | Pequenas superfícies varrerá a superfície dependendo das técnicas
selecionadas para a área Técnica Direção 1 e Técnica Direção 2. O sensor sempre permanecerá
no plano de corte durante a execução da varredura. A técnica Direção 1 indica que direção entre o
primeiro e o segundo pontos de fronteira. A técnica Direção 2 indica que direção entre o segundo e
o terceiro pontos de fronteira. O PC-DMIS varre a peça na superfície indicada pela área Técnica
Direção 1. Quando encontra o segundo ponto de fronteira, o PC-DMIS se move automaticamente
para a fila seguinte, conforme indicado pela área Técnica Direção 2.
Para criar uma varredura de pequenas superfícies
1. Verifique se possui um TTP ou Sonda analógica ativado.
2. Coloque o PC-DMIS no modo DCC.
3. Selecione Inserir | Varrer | Pequenas superfícies no submenu. A caixa de diálogo
Varredura de Pequenas superfícies é exibida.
4. Digite o nome da varredura na caixa ID se deseja usar um nome personalizado.
5. Selecione o tipo de PEQUENASUPERFÍCIE apropriado para a primeira direção na lista
Técnica Direção 1 e, dependendo da técnica selecionada, digite os valores de ângulo e
incremento apropriados nas caixas Incr Máx, Incr Mín, Âng Máx e Âng Mín disponíveis.
6. Selecione o tipo de PEQUENASUPERFÍCIE apropriado para a segunda direção na lista
Técnica Direção 2 e, dependendo da técnica selecionada, digite os valores de ângulo e
incremento apropriados nas caixas Incr Máx, Incr Mín, Âng Máx e Âng Mín disponíveis.
7. Se a varredura atravessar múltiplas superfícies, considere a possibilidade de selecioná-las
usando a caixa de seleção Selecionar, conforme discutido no tópico "Guia Gráficos.
8. Adicione o ponto 1 (ponto inicial), o ponto D (a direção para iniciar a varredura), o ponto 2
(o ponto final da primeira linha), o ponto 3 (para gerar uma área mínima) e, se desejar, o
ponto 4 (para formar uma área quadrada ou retangular). Isso selecionará a área a ser
varrida. Escolha esses pontos seguindo um procedimento apropriado, conforme discutido
no tópico "Área Pontos de fronteira".
9. Faça todas as alterações necessárias nos vetores na área Vetores iniciais. Faça isso
clicando duas vezes no vetor e fazendo todas as alterações na caixa de diálogo Editar
item da varredura e, em seguida, clicando em OK para retornar à caixa de diálogo
Varredura de pequenas superfícies.
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Autor: Rogério Alves da Silva
10. Selecione o modo nominais apropriado na lista Valores nominais na área Método
nominais.
11. Na caixa Tolerância na área Método nominais, digite um valor de tolerância que pelo
menos compense o raio da sonda.
12. Selecione o modo de execução apropriado na lista Executar na área Controle de
execução.
13. Se estiver usando uma peça fina, digite sua espessura na caixa Espessura na guia
Gráficos.
14. Se necessário, marque quaisquer caixas de seleção nas áreas da guia Execução.
15. Se estiver usando uma sonda analógica, considere a possibilidade de usar a guia Pontos
de controle para executar a varredura de forma otimizada.
16. Clique no botão Gerar na área Caminho teórico, guia Definições de caminho para gerar
uma visualização da varredura no modelo do CAD na janela Exibição de gráficos. Quando
você gerar a varredura, o PC-DMIS irá iniciar a varredura no ponto inicial e seguirá a
direção escolhida até atingir o ponto de fronteira. Em seguida, a varredura se move para
frente e para trás varrendo em linhas ao longo da área escolhida, varrendo em linhas no
valor do incremento especificado até terminar o processo.
17. Faça outras modificações na varredura conforme necessário.
18. Clique no botão Criar. O PC-DMIS insere a varredura na Janela de edição.
4. Varredura de perímetro
Hexagon Metrology – Brasil
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Autor: Rogério Alves da Silva
A varredura Inserir | Varrer | Perímetro é diferente de outras varreduras lineares, pois são
criadas inteiramente a partir de dados do CAD antes da execução. Este tipo de varredura está
disponível somente quando são usados dados de superfície do CAD. Ele permite que o PC-DMIS
identifique exatamente para onde deve ir antes de começar (com uma margem de erro pequena).
Há dois tipos diferentes de varreduras de perímetro disponíveis: exterior e interior.
1)
Uma varredura exterior acompanha a(s) fronteira(s) externa(s) da superfície selecionada.
Uma varredura exterior pode atravessar várias fronteiras de superfície para criar uma única
varredura.
2)
Uma varredura interior acompanha uma curva de fronteira dentro de uma determinada
superfície. Em geral, estes tipos de curvas definem elementos como furos, slots ou pinos.
Diferentemente da varredura exterior, uma varredura interior limita-se ao interior de uma única
superfície.
Hexagon Metrology – Brasil
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Autor: Rogério Alves da Silva
As figuras abaixo (Varredura 1 e Varredura 2) ilustram os dois tipos de varredura de perímetro. Na
Varredura 1, foram selecionadas quatro superfícies. Cada superfície faz fronteira com uma outra,
mas o exterior de cada superfície forma a fronteira composta (indicada pela linha externa
vermelha contínua). A distância de deslocamento é o valor no qual será deslocada a varredura em
relação à fronteira composta (indicada por uma linha vermelha interrompida). Na Varredura 2, a
fronteira de um furo é usada para criar o caminho de uma varredura de perímetro interior.
O seguinte procedimento para criação de uma varredura exterior é igual ao da varredura interior:
Para criar uma varredura de perímetro
Para criar uma varredura de perímetro:
1. Acesse a caixa de diálogo Varredura de perímetro (Inserir | Varrer | Perímetro).
2. Digite o nome da varredura na caixa ID se deseja usar um nome personalizado.
3. Para Varreduras de perímetro interiores, marque a caixa de seleção Fronteira interna na
guia Execução.
4. Selecione a(s) superfície(s) a usar para criação da fronteira. Se forem selecionadas várias
superfícies, elas deverão ser selecionadas na mesma ordem em que serão atravessadas
pela varredura. Para selecionar a(s) superfície(s) necessária(s):
•Verifique se a caixa de seleção Selecionar está marcada na guia Gráficos.
•Então, clique nas superfícies que deseja usar na varredura. Cada superfície será
realçada quando selecionada.
•Depois de selecionadas as superfícies desejadas, desmarque a caixa de seleção
Selecionar.
5.
Clique na superfície próxima à fronteira onde deve iniciar a varredura. Este é o Ponto
inicial.
6.
Clique na mesma superfície outra vez na direção em que será executada a varredura. Este
é o Ponto direcional.
Hexagon Metrology – Brasil
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7.
Se desejado, clique no ponto onde deve terminar a varredura. Este ponto é opcional. Se
não for fornecido um Ponto final, a varredura terminará em seu Ponto inicial.
Nota: O PC-DMIS fornece automaticamente o Ponto final. Se esse Ponto final não for utilizado,
exclua-o, realçando o número (o padrão é 2) na lista Pontos de fronteira e clicando no botão
Excluir.
8. Digite os valores apropriados na área Construção da varredura. Isso inclui as seguintes
caixas:
· Caixa Incremento
·Caixa Tol CAD
·Caixa Deslocamento
·Caixa Tol deslocamento (+/-).
9. Selecione o botão Calcular fronteira. Esta ação calcula a fronteira a partir da qual será
criada a varredura. Os pontos laranja na fronteira indicam onde serão feitos os toques na
varredura de perímetro.
Nota: O cálculo de fronteira deve ser um processo relativamente rápido.
Se a fronteira não parecer estar correta, clique no botão Excluir. Esta ação exclui a fronteira e
permite criar outra.
Se a fronteira parecer incorreta, em geral significa que a tolerância do CAD precisa ser
aumentada.
Após alterar a tolerância do CAD, clique no botão Calcular fronteira para recalcular a fronteira.
Verifique se a fronteira está correta antes de calcular uma varredura de perímetro, pois é muito
mais demorado calcular o caminho de varredura que recalcular a fronteira.
10. Verifique se o valor do Deslocamento está correto.
11. Clique no botão Gerar na área Caminho teórico, guia Definições de caminho. O PCDMIS calculará os valores teóricos que serão usados para executar a varredura. Este
processo envolve um algoritmo muito demorado. Dependendo da complexidade das
superfícies selecionadas e da quantidade de pontos que estiverem sendo calculados, o
cálculo do caminho de varredura pode ser demorado. (É comum uma demora de cinco
minutos.) Se a varredura não parecer correta, clique no botão Desfazer para excluir o
caminho de varredura proposto. Conforme necessário, altere o valor de Tolerância de
deslocamento e recalcule a varredura.
12. Clique no botão Criar para criar a varredura de perímetro e armazene-a na Janela de
edição. Ela será executada como qualquer varredura.
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5. Varredura de Secção
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A varredura Inserir | Varrer | Seção é muito semelhante à varredura Linear aberta. Ela faz a
varredura da superfície ao longo de uma linha na peça. Este tipo de varredura está disponível
somente quando são usados dados de superfície do CAD. Com dados de superfície do CAD, o
PC-DMIS detectará um Ponto inicial e um Ponto final na seção. As varreduras de seção usam os
pontos inicial e final para a linha, que também inclui um ponto direcional. O sensor sempre
permanecerá no plano de corte durante a execução da varredura. Há três tipos de técnicas de
direção de varredura de seção.
Detectar e ignorar furos
As varreduras de seção são capazes de detectar furos e, depois, ignorá-los durante a varredura
ao longo de uma peça. Esse tipo de varredura permite selecionar “linhas de seção” traçadas na
tela pelo engenheiro do CAD e, depois, prosseguir com a varredura.
Múltiplas varreduras ao longo de um eixo fixo
Uma vantagem do uso de uma varredura de seção é a possibilidade de fazer várias varreduras ao
longo de um eixo fixo. Por exemplo, suponha que deseja varrer uma linha ao longo do eixo Y em
um determinado incremento ao longo do eixo X. Assim, em X = 5,0 desejará varrer a primeira
linha. Com X = 5,5 deseja varrer a segunda linha e, em X = 6,0 a terceira linha seria varrida. Isso
poderia ser feito com diversas varreduras do tipo Linear aberta, mas esses tipos de varreduras
incrementais são facilmente realizadas com a varredura de seção.
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Para isso, configure a varredura de seção com o eixo X como eixo da seção e 0,5 como o
incremento de seção. Outros parâmetros também deverão ser definidos. Depois de medida a
varredura, o PC-DMIS reexibirá a caixa de diálogo Varredura de seção com todos os pontos de
fronteira deslocados para a seção seguinte, pelo incremento que especificou.
Para criar uma varredura de seção
1. Verifique se possui um TTP ou Sonda analógica ativado.
2. Coloque o PC-DMIS no modo DCC.
3. Selecione Inserir | Varrer | Seção no submenu. A caixa de diálogo Varredura de Seção é
exibida.
4. Digite o nome da varredura na caixa ID se deseja usar um nome personalizado.
5. Selecione o tipo de SEÇÃO apropriado para a primeira direção na lista Técnica Direção 1
e, dependendo da técnica selecionada, digite os valores de ângulo e incremento
apropriados nas caixas Incr máx, Incr mín, Âng máx e Âng mín disponíveis.
6. Se a varredura atravessar múltiplas superfícies, considere a possibilidade de selecioná-las
usando a caixa de seleção Selecionar.
7. Adicione o ponto 1 (ponto de início), o ponto D (direção da varredura) e o ponto 2 (ponto
final) à varredura de seção. Isso selecionará a linha a ser varrida. Escolha esses pontos
seguindo um procedimento apropriado.
8. Selecione o botão Recortar CAD. Isso divide a varredura em subseções e mostra os locais
que o PC-DMIS irá ignorar devido a obstruções (como furos), ao longo da superfície. Podese clicar no botão Mostrar fronteira para mostrar novamente os pontos de fronteira.
9. Na área Localização da seção, faça o seguinte:
•Na lista Eixo, selecione o eixo ao longo do qual as varreduras das seções
subseqüentes serão incrementadas.
•Digite o valor da localização do eixo que deseja definir para todos os pontos de
fronteira.
•Digite o valor do incremento na caixa Incremento. Esse será o valor do
deslocamento que o PC-DMIS fará na varredura depois que clicar no botão Criar.
•Digite um valor de tolerância da localização do furo na caixa Tolerância.
10.
Selecione o tipo apropriado de toques a fazer na lista Tipo de toque na área Controles de
toque.
11.
Faça todas as alterações necessárias nos vetores na área Vetores iniciais. Faça isso
clicando duas vezes no vetor e fazendo todas as alterações na caixa de diálogo Editar item da
varredura e, em seguida, clicando em OK para retornar à caixa de diálogo Varredura de seção.
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12.
Selecione o modo nominais apropriado na lista Valores nominais na área Método
nominais.
13.
Na caixa Tolerância na área Método nominais, digite um valor de tolerância que pelo
menos compense o raio da sonda.
14.
Selecione o modo de execução apropriado na lista Executar na área Controle de
execução.
15.
Se estiver usando uma peça fina, digite sua espessura na caixa Espessura na guia
Gráficos.
16.
Se necessário, marque quaisquer caixas de seleção nas áreas da guia Execução.
17.
Se estiver usando uma sonda analógica, considere a possibilidade de usar a guia Pontos
de controle para executar a varredura de forma otimizada.
18.
Clique no botão Gerar na área Caminho teórico, guia Definições de caminho para gerar
uma visualização da varredura no modelo do CAD na janela Exibição de gráficos. Ao gerar a
varredura de seção, o PC-DMIS irá iniciá-la no ponto inicial e seguirá a direção escolhida,
ignorando os furos, até chegar no ponto de fronteira.
19.
Se desejado, use a área Caminho de spline na mesma guia para ajustar o caminho
teórico a um caminho de spline.
20.
Faça outras modificações na varredura conforme necessário.
21.
Clique no botão Criar. O PC-DMIS insere a varredura na Janela de edição.
22.
Depois de criada a varredura, o PC-DMIS deslocará os pontos da fronteira ao longo do eixo
selecionado pelo incremento especificado. Ele exibe as novas fronteiras na janela Exibição de
gráficos e permite que use novamente a caixa de diálogo Varredura de seção para criar outra
varredura de seção.
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6. Varredura Rotatória
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O método Inserir | Varrer | Varredura rotatória varrerá a superfície em torno de um determinado
ponto em um raio especificado a partir desse ponto. O raio será mantido independentemente das
alterações na superfície. Esse procedimento usa os pontos inicial e final do arco da medida e
também inclui um ponto de direção para definir a direção do início ao fim.
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Para criar uma varredura rotatória
1. Verifique se possui um TTP ou Sonda analógica ativado.
2. Coloque o PC-DMIS no modo DCC.
3. Selecione Inserir | Varrer | Rotatória no submenu. A caixa de diálogo Varredura rotatória é
exibida.
4. Digite o nome da varredura na caixa ID se deseja usar um nome personalizado.
5. Determine o ponto central para a varredura rotatória. Isso pode ser feito de uma das duas
maneiras a seguir:
•
Marque a caixa de seleção Selecionar centro e, em seguida, clique em um ponto na peça.
•
Digite manualmente o local do centro do círculo nas caixas XYZ e IJK.
6. Digite um valor para o raio da varredura rotatória na caixa R. Depois de digitado o raio, o
PC-DMIS desenha a localização da varredura no modelo de peça na janela Exibição de
gráficos.
7. Verifique se as informações de IJK e do centro XYZ da varredura estão corretas.
8. Desmarque a caixa de seleção Selecionar Centro.
9. Selecione a técnica apropriada na lista Técnica Direção 1 e, dependendo da técnica
selecionada, digite os valores de ângulo e incremento apropriados nas caixas Incr máx,
Incr mín, Âng máx e Âng mín disponíveis.
10. Se a varredura atravessar múltiplas superfícies, considere a possibilidade de selecioná-las
usando a caixa de seleção Selecionar, conforme discutido no tópico "Guia Gráficos.
11. Adicione o ponto 1 (ponto de início), o ponto D (direção da varredura) e o ponto 2 (ponto
final) à varredura rotatória. Isso selecionará uma curva para a varredura. Se desejar varrer
a circunferência inteira, exclua o ponto 2. Escolha esses pontos de fronteira seguindo um
procedimento apropriado.
12. Selecione o tipo apropriado de toques a fazer na lista Tipo de toque na área Controles de
toque.
13. Faça todas as alterações necessárias nos vetores na área Vetores iniciais. Faça isso
clicando duas vezes no vetor e fazendo todas as alterações na caixa de diálogo Editar
item da varredura e, em seguida, clicando em OK para retornar à caixa de diálogo
Varredura rotatória.
14. Selecione o modo nominais apropriado na lista Valores nominais na área Método
nominais.
15. Na caixa Tolerância na área Método nominais, digite um valor de tolerância que pelo
menos compense o raio da sonda.
16. Selecione o modo de execução apropriado na lista Executar na área Controle de
execução.
17. Se estiver usando uma peça fina, digite sua espessura na caixa Espessura na guia
Gráficos.
18. Se necessário, marque quaisquer caixas de seleção nas áreas da guia Execução.
19. Se estiver usando uma sonda analógica, considere a possibilidade de usar a guia Pontos
de controle para executar a varredura de forma otimizada.
20. Clique no botão Gerar na área Caminho teórico, guia Definições de caminho para gerar
uma visualização da varredura no modelo do CAD na janela Exibição de gráficos. Ao gerar
a varredura, o PC-DMIS irá iniciá-la no ponto inicial e seguirá a direção escolhida até
chegar no ponto de fronteira.
21. Se for necessário, faça outras modificações na varredura.
22. Clique no botão Criar. O PC-DMIS insere a varredura na Janela de edição.
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7. Varredura UV
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Inserir | Varrer | Varredura UV permite varrer facilmente linhas de pontos em qualquer superfície
de um modelo CAD conhecido (semelhante à Varredura de pequenas superfícies). Essa
varredura não requer muita configuração pois usa o espaço UV, conforme definido pelo modelo
CAD.
Para criar uma varredura UV
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Ative um sonda TTP.
Coloque o modelo CAD em Modo sólido.
Coloque o PC-DMIS no Modo DCC.
Acesse a caixa de diálogo Varredura UV (Inserir | Varrer | UV).
Digite o nome da varredura na caixa ID se deseja usar um nome personalizado.
Na guia Gráficos, selecione a caixa de seleção Selecionar.
Clique na superfície que irá varrer. O PC-DMIS realça a superfície selecionada. O PCDMIS exibirá U e V no modelo do CAD, indicando a direção de cada eixo.
8. Na guia Gráficos, selecione a caixa de seleção Selecionar.
9. Marque a caixa de seleção Iniciar clique do CAD na área Definições de varredura UV.
10. Clique uma vez na superfície selecionada para definir o ponto inicial da varredura. Onde
clicar na superfície também indicará o local onde a varredura UV será iniciada. Isso define
o primeiro canto da área retangular para a varredura.
Nota: A varredura UV agora suporta a varredura de múltiplas superfícies. Para varrer múltiplas
superfícies, clique nas superfícies a serem varridas na ordem em que deseja varrê-las. O PCDMIS exibirá um número que indica o número da superfície e as setas de direção U e V. Durante
a execução, o PC-DMIS executa a varredura UV na primeira superfície, depois na segunda
superfície e assim por diante.
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11. Marque a caixa de seleção Terminar clique do CAD na área Definições de varredura
UV.
12. Clique novamente na superfície selecionada para definir o ponto final da varredura.
Novamente, o PC-DMIS exibe U e V no modelo do CAD. Isso define a segunda área
retangular para a varredura.
Nota: O PC-DMIS determina automaticamente as posições inicial e final ao longo dos eixos U e V
com base nos pontos que clicou. Pode-se alterar a direção da varredura alternando os valores
Início e Fim nas linhas U e V . O espaço UV usa números entre 0,0 e 1,0 para representar a
superfície inteira. Assim, na maior parte dos casos, 0,0; 0,0 estará no canto diagonal oposto a 1,0;
1,0. No entanto, as superfícies recortadas podem iniciar com um valor maior que 0,0 e terminar
com um menor que 1,0 nas direções U e V.
13. Selecione o tipo apropriado de toques a fazer na lista Tipo de toque na área Controles de
toque. Pode-se selecionar Vetor ou Superfície.
14. Modifique quaisquer outras opções, conforme necessário.
15. Selecione o botão Gerar na área Caminho teórico, guia Definições de caminho para
gerar uma visualização da varredura no modelo do CAD na janela Exibição de gráficos. O
PC-DMIS desenhará no modelo CAD os locais onde os pontos devem ser tomados.
Perceberá que a varredura UV ignora automaticamente quaisquer furos iminentes, ao
longo da superfície.
16. Se for necessário, faça outras modificações na varredura.
17. Clique no botão Criar. O PC-DMIS insere a varredura na Janela de edição e desenha a
rota que a sonda fará na superfície do modelo na janela Exibição de gráficos.
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8. Varredura Forma Livre
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A caixa de diálogo Varredura de forma livre permite criar facilmente qualquer caminho em uma
superfície e a varredura seguirá esse caminho. Esse caminho cabe totalmente ao cliente: ele
pode ser curvo ou reto e pode ter muitos ou poucos toques.
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Para criar uma varredura de forma livre:
1. Clique no botão Avançado>> para tornar visíveis as guias na parte inferior da caixa de
diálogo.
2. Nas guias Execução e Gráficos, selecione itens conforme desejado.
3. Selecione a guia Definição de caminho.
4. Defina o caminho teórico. Adicione toques na caixa Caminho teórico clicando na
superfície da peça na janela Exibição de gráficos. A cada clique efetuado, um ponto laranja
aparece no desenho da peça. Quando tiver cinco ou mais pontos, o botão Calcular na
área Caminho de spline ficará ativado.
5. Se desejado, selecione itens na área Caminho de spline e, em seguida, clique em
Calcular. Isso cria uma curva de spline junto aos pontos teóricos definidos e depois
recalcula os pontos na área de caminho teórico para produzir um caminho mais suave para
que a sonda siga.
6. Clique em Criar para gerar a varredura.
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9. Varredura de Grade
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A varredura Inserir | Varrer | Grade, semelhante às varreduras UV, permite criar facilmente uma
grade de pontos dentro de um retângulo visível e, em seguida, projetar esses pontos sobre
quaisquer superfícies selecionadas. As varreduras UV e de Grade são semelhantes na forma que
constroem e espaçam pontos dentro de uma área selecionada. No entanto, a orientação dos
pontos com relação à orientação de um modelo do CAD é diferente.
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A figura 1 mostra uma varredura UV na superfície superior de um bloco de amostra 2D
rotacionado. A figura 2 mostra o mesmo bloco com uma varredura de grade. Observe como os
eixos UV na figura 1 estão alinhados aos eixos XY da superfície selecionada. A varredura de
grade, por outro lado, não faz isso; em vez disso, os pontos permanecem alinhados à exibição do
retângulo. Quando criada, a varredura de grade cria os pontos onde eles estão nas superfícies
selecionadas, independentemente da orientação da peça
Para criar uma varredura de grade
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Ative uma sonda TTP.
Coloque o modelo CAD em Modo sólido.
Coloque o PC-DMIS no Modo DCC.
Acesse a caixa de diálogo Varredura de grade (Inserir | Varrer | Grade).
Digite o nome da varredura na caixa ID se deseja usar um nome personalizado.
Arraste um retângulo na tela sobre a superfície ou superfícies que deseja incluir na
varredura. Esse retângulo define a fronteira para a varredura.
7. Na guia Gráficos, selecione a caixa de seleção Selecionar.
8. Clique na superfície ou superfícies que irá varrer. O PC-DMIS realça as superfícies
selecionadas à medida que as seleciona.
9. Selecione o tipo apropriado de toques a fazer na lista Tipo de toque na área Controles de
toque. Pode-se selecionar Vetor ou Superfície.
10. Na área Configurações da varredura da grade, defina quantos toques nas direções A e
B serão espaçados e soltos na(s) superfície(s) selecionada(s).
13. Modifique quaisquer outras opções, conforme necessário. Somente MESTRE pode ser
selecionado na lista Valores nominais.
14. Selecione o botão Gerar na área Caminho teórico, guia Definições de caminho para
gerar uma visualização da varredura no modelo do CAD na janela Exibição de gráficos. O
PC-DMIS irá desenhar pontos no modelo do CAD. Ele não desenhará pontos em nenhuma
superfície que não tenha sido selecionada, mesmo se a fronteira do retângulo incluir outras
superfícies.
15. Se for necessário, faça outras modificações na varredura.
16. Clique no botão Criar. O PC-DMIS insere a varredura na Janela de edição e desenha a
rota que a sonda fará na superfície do modelo na janela Exibição de gráficos.
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Definição de fronteira
A área Tipo de fronteira cria um elemento imaginário que age como uma fronteira em torno do
ponto final de uma varredura. Por padrão esse elemento é um plano no ponto final que quando
atravessado uma vez interrompe a varredura. No entanto, é possível definir o tipo de fronteira final
como sendo um tipo de elemento diferente.
Os tipos de fronteira estão disponíveis somente para varreduras Linear aberta, Linear fechada,
de Pequenas superfícies, de Seção e Giratória no modo DCC.
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A área contém estes itens:
A lista de tipos de fronteira permite escolher como uma varredura é finalizada. Cada tipo de
fronteira usa um valor da caixa Cruzamentos.
Plano - A varredura será interrompida depois que a sonda cruzar o plano, no ponto final pela
quantidade de vezes fornecida.
FRONTEIRA/PLANO, x,y,z,VetPlano=i,j,k, VetFinal=i,j,k,Cruzamentos
•
•
VetPlano: Este vetor define o vetor normal ao plano no ponto final.
VetFinal: O vetor de aproximação no ponto final.
Esfera - A varredura será interrompida depois que a sonda cruzar (romper) a esfera, no ponto
final pela quantidade de vezes fornecida.
A esfera localiza-se no Ponto final, mas é deslocada em relação à superfície por um raio da sonda
ao longo do vetor de aproximação, de maneira que o centro de esferas atravessa a esfera.
A linha de comandos da Janela de edição do tipo de fronteira da esfera mostrará:
FRONTEIRA/ESFERA, x,y,z,VetFinal=i,j,k,Raio,Cruzamentos
•
•
Raio: O raio da esfera.
VetFinal O vetor de aproximação no ponto final
Cilindro - A varredura será interrompida depois que a sonda cruzar (romper) o cilindro, no ponto
final pela quantidade de vezes fornecida. O cilindro é não-delimitado (ou seja, seu comprimento é
considerado infinito).
O cilindro localiza-se no Ponto final, mas é deslocado em relação à superfície por um raio da
sonda ao longo do vetor de aproximação, de maneira que o centro de esferas atravessa o cilindro.
A linha de comandos da Janela de edição para o tipo de fronteira do cilindro mostrará:
FRONTEIRA/CILINDRO, x,y,z, Eixo=i,j,k, VetFinal=i,j,k,Raio,Cruzamentos
•
•
•
Raio: O raio do cilindro.
VetEixo: Este vetor define o eixo do cilindro no ponto final.
VetFinal: O vetor de aproximação no ponto final.
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Cone - A varredura será interrompida depois que a sonda cruzar (romper) o cone, no ponto final
pela quantidade de vezes fornecida. O cone é não-delimitado (ou seja, seu comprimento é
considerado infinito).
O Vértice do cone fica no ponto final da varredura.
A linha de comandos da Janela de edição para o tipo de fronteira do cone mostrará:
FRONTEIRA/CONE, x,y,z, Eixo=i,j,k, VetFinal=i,j,k,Meioângulo,Cruzamentos
•
•
•
Meio-ângulo: O meio-ângulo do cone.
VetEixo: Este vetor define o eixo do cone no vértice.
VetFinal: O vetor de aproximação no ponto final.
EstiloAntigo - (Retido para fins de retrocompatibilidade)
As versões anteriores do PC-DMIS usavam uma combinação de cruzamentos da fronteira e
incrementos de varredura para interromper a varredura. EstiloAntigo na realidade não é uma
opção que pode ser escolhida, mas uma configuração interna para varreduras que foram criadas
em versões anteriores do PC-DMIS.
Quando as varreduras da versão 2.3 do PC-DMIS são lidas na versão 3.0, são convertidas e suas
respectivas condições da fronteira são identificadas como TipoAntigo.
A linha de comandos da Janela de edição para o tipo de fronteira de estilo antigo mostrará:
FRONTEIRA/ESTILOANTIGO, x,y,z,VetPlano=i,j,k, VetFinal=i,j,k
•
•
VetPlano: Este vetor define o vetor normal ao plano no ponto final.
VetFinal: O vetor de aproximação no ponto final.
A caixa Cruzamentos determina quantas vezes uma varredura cruza o tipo de fronteira
selecionado antes de parar a varredura. Por exemplo, se for especificado que o número de
cruzamentos é dois, a varredura será interrompida quando o BallCenter da sonda cruzar duas
vezes a superfície da condição (planar, esférica, cilíndrica, cônica etc.).
A caixa Raio aparece quando selecionar Esfera ou Cilindro como o tipo de fronteira. Ela permite
definir o raio desse elemento do tipo de fronteira.
A caixa Ângulo aparece ao selecionar Cone como o tipo de fronteira. Ela permite definir o meioângulo do cone.
Nota: Você pode alterar a condição da fronteira a qualquer momento para uma varredura. Se
escolher uma nova condição para uma varredura DCC, o PC-DMIS a aplicará a todas as
VarredurasBásicas que compõem a varredura DCC. No entanto, se optar por alterar um valor
específico em uma condição, por exemplo, talvez o raio do tipo de fronteira esfera, o PC-DMIS
não propaga essa alteração para as VarredurasBásicas. Esse valor precisa ser alterado em cada
VarreduraBásica.
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Barra de controles Avançados
As opções nessa área não são usadas para todos os tipos de varredura. Por exemplo, as
varreduras manuais usam somente algumas dessas opções.
Item
Descrição
A lista
Executar
Essa lista permite determinar como o PC-DMIS executará uma varredura
depois que ela tiver sido aprendida.
Normal - O PC-DMIS executará a varredura de maneira “normal”; ele acionará
um toque quando a sonda tocar a peça.
Exemplo: Se for executada uma varredura DCC, o PC-DMIS fará toques em
cada local aprendido no modo de varredura de ponto, armazenando os dados
recém-medidos. Os valores nominais exibidos serão iguais a quando a
varredura foi aprendida e não poderão ser recalculados usando um modo
Valores nominais diferente.
Reaprender - O PC-DMIS executará a varredura muito embora a esteja
aprendendo. Todos os dados medidos aprendidos substituirão os novos dados
medidos. O valor nominal será recalculado, dependendo do Modo Valores
nominais (consulte "Modo Valores nominais")
Exemplo:Se uma varredura DCC estiver sendo reaprendida, o PC-DMIS a
reaprenderá do início, em vez de fazer toques nos locais aprendidos (como
seria feito no caso do modo NORMAL).
Definido - O PC-DMIS permite que o controlador "defina" uma varredura. O PCDMIS coleta todos os locais de toque do editor e os transmite para o
controlador, para varredura. Depois, o controlador ajustará o caminho que
permite que a sonda passe por todos os pontos. Em seguida, os dados são
reduzidos, de acordo com o incremento fornecido, e os novos dados substituem
quaisquer dados antigos medidos.
Hexagon Metrology – Brasil
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Quando esta opção é usada depois da geração da varredura off-line, os locais
nominais obtidos do CAD serão usados todas as vezes para acionar a CMM.
Esse modo está disponível somente durante a uso de cabeçotes
sonda analógico que possam fazer varredura de contato contínuo.
Caixa de
seleção Plano
de segurança
A caixa de seleção Plano de segurança insere uma distância predeterminada
MOV PLANO DE SEGURANÇA relativa ao sistema de coordenadas atual e à
origem da peça antes de fazer o primeiro toque.
Depois de medido o último ponto da varredura, a sonda permanecerá na
profundidade da sonda até ser chamado para o próximo elemento. O uso de
planos de segurança reduz o tempo de programação, pois diminui-se a
necessidade de definir movimentos intermediários. Essa opção está disponível
somente para varreduras DCC.
Caixa de
seleção Ponto
único
A caixa de seleção Ponto único considera cada toque como um ponto medido
único.
Com essa opção ativada, o PC-DMIS transforma cada toque em um ponto
medido e o insere no programa de peça. Esta seqüência acontece depois que a
varredura manual é reduzida. Se estiver no Modo DCC, a varredura ocorrerá
depois que tiver sido aprendida.
Caixa de
seleção
Movimento
automático
A caixa de seleção Movimento automático permitirá ativar os movimentos
automáticos de cada varredura. Uma vez selecionada, a distância do
movimento pode ser digitada na caixa Movimento automático.
VARREDURA BÁSICA LINEARABERTA, LINEARFECHADA, DE PEQUENAS
SUPERFÍCIES, DE SEÇÃO, DE PERÍMETRO e DE EIXO
Para esses tipos de varredura, o PC-DMIS:
•
•
•
Gerará um movimento automático na distância especificada acima do
ponto inicial da varredura.
Executará a varredura.
Gerará outro movimento automático na distância especificada acima do
último ponto de varredura.
VARREDURA BÁSICA CIRCULAR, CILÍNDRICA e DE CENTRALIZAÇÃO
Para esses tipos de varredura, o PC-DMIS:
•
•
•
Hexagon Metrology – Brasil
Gerará um movimento automático acima do centróide do elemento na
distância especificada, antes do início da varredura.
Executará a varredura.
Gerará outro movimento automático acima do centróide do elemento na
distância especificada, após o término da varredura.
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Caixa de
seleção
Compensação
da sonda
A caixa de seleção Compensação da sonda permite determinar se o PCDMIS ativa ou não a compensação da sonda para essa varredura específica.
Caixa de
seleção
Compensação
do CAD
Essa caixa de seleção determina se o PC-DMIS compensa ou não cada ponto
usando o vetor de superfície 3D a partir do arquivo do CAD. Se não for
selecionada, o PC-DMIS usa um plano de corte 2D, como de costume.
Na maior parte dos casos, não será necessário executar essa compensação
pois a operação LOCNOMS de uma varredura o faz automaticamente. No
entanto, essa caixa de seleção deve ser selecionada para quem não possui um
CAD e deseja reconstruir uma peça.
Essa caixa de seleção fica disponível se você marcar LOCNOMS na lista na
área Métodos Nominais ou se clicar no modelo do CAD na janela Exibição de
gráficos.
Caixa de
seleção
Fronteira
interna
Essa caixa de seleção permite determinar se o PC-DMIS executará ou não
uma varredura de perímetro interior ou exterior.
•
•
Caixa de
seleção Usar
COP
Se selecionada, o PC-DMIS executará uma varredura de perímetro
interior.
Se desmarcada, o PC-DMIS executará uma varredura de perímetro
exterior.
Essa caixa de seleção determina se os pontos varridos são ou não adicionados
a um comando Nuvem de pontos (COP) existente. Se marcar essa caixa de
seleção, poderá digitar a ID do comando COP ao qual deseja adicionar os
pontos recém-varridos. Se o comando NDP ainda não existe, o PC-DMIS
pergunta se pode ser criado este comando.
Para obter informações sobre comandos COP, acesse a documentação Laser
do PC-DMIS onde esse comando é discutido.
Hexagon Metrology – Brasil
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Autor: Rogério Alves da Silva
Área Controles de toque
A área Controles de toque contém uma lista que controla onde os toques são feitos. Outras
caixas nessa área ficam ocultos ou são exibidos dependendo do tipo de toque selecionado na
lista tipo de toque. Essa área contém estes itens:
Item
Descrição
Lista Tipo de
toque
A lista Tipo de toque contém estes tipos de toque:
•
•
•
•
VETOR - A varredura usa toques de vetor.
SUPERFÍCIE - A varredura é obtida junto a uma superfície e usa dados
de toque de superfície.
BORDA - A varredura é obtida junto a uma borda. Quando toques de
Borda são utilizados e estão disponíveis os dados do CAD, o PC-DMIS
permite inserir uma espessura do espaçamento nos valores nominais.
Essa espessura é aplicada normal ao vetor de aproximação da borda,
durante a localização de valores nominais da varredura. (Isso é o
contrário da espessura regular, aplicada ao longo da normal à
superfície.)
ÂNGULO - Essa varredura usa dados de toque de ÂNGULO.
A varredura sempre faz uma varredura do tipo ponto, independentemente do
tipo de cabeçote da sonda.
Caixa Inicial
A caixa Inicial permite definir quantos toques de amostra devem ser feitos
antes da medição de cada ponto real. Esses toques de amostra são feitos
somente na primeira vez em que for executada uma varredura.
Caixa
Perm
A caixa Perm permite definir quantos toques de amostra devem ser feitos de
modo permanente antes da medição de cada ponto real. Esses toques de
amostra são feitos cada vez que é executada uma varredura.
Caixa
Espaçador
A caixa Espaçador permite definir a distância entre toques de amostra.
Caixa
Profundidade
A caixa Profundidade permite definir a profundidade da borda em que serão
feitos os toques de amostra. Esta opção estará disponível somente se BORDA
for selecionado na lista Tipo de toque.
Caixa Recuo
A caixa Recuo permite definir o recuo no alto da superfície da borda em que
serão feitos os toques de amostra. Esta opção estará disponível somente se
BORDA for selecionado na lista Tipo de toque.
Caixa Recuo
1
A caixa Recuo 1 permite definir o recuo no alta da superfície da borda em que
serão feitos os toques de amostra. Esta opção estará disponível somente se
ÂNGULO for selecionado na lista Tipo de toque.
Caixa Recuo
2
A caixa Recuo 2 permite definir o recuo no alta da superfície da borda em que
serão feitos os toques de amostra. Esta opção estará disponível somente se
ÂNGULO for selecionado na lista Tipo de toque.
Caixa Normal
A caixa Normal permite inserir uma espessura normal para os valores
nominais, caso seja usado um tipo de toque Borda ou Ângulo e estejam
disponíveis os dados do CAD. Essa espessura é aplicada normal ao vetor de
aproximação da borda, durante a localização de valores nominais da varredura.
(Isso é diferente da espessura regular, aplicada ao longo da normal à
superfície.)
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Autor: Rogério Alves da Silva
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15. Utilização das ferramentas Gráficas (CAD)
COMANDOS CAD ++
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•
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•
•
•
•
•
BTN DIREITO + ARRASTA = MOVER SÓLIDO
BTN ESQ = SELECIONA ELEMENTO
BTN DIR NA METADE TELA ACIMA = ZOOM BTN DIR NA METADE TELA ABAIXO = ZOOM +
CTRL + BTN DIR = ROTACIONAR 3D
BTN DIR + BTN ESQ + ARRASTA = QUADRO ZOOM
CTRL + Z = AJUSTA CAD NA TELA
ALT (-) = APAGAR TOQUE VIRTUAL OU REAL
END = DONE DO CONTROLE
CTRL + M = PRINT DO CONTROLE
CONFIGURAR ELEMENTOS CAD
•
•
•
•
•
•
•
•
COR ELEMENTO = menu / editar / graphics display window / elementos cad
marcar os tipos de elemento
selecionar os elementos clicando btn esq ou btn esq + arrasta = quadro seleção
marcar opção alterar cor
clicar botão “cor”
seleciona cor
OK / Aplicar
TRASPARÊNCIA / ILUMINAÇÃO = menu / editar / graphics display window / iluminação
materiais
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Autor: Rogério Alves da Silva
•
•
•
selecionar guia “iluminação”
COR TELA CAD = menu / editar / graphics display window / cor da tela
DELETAR SUPERFÍCIES = menu / editar / delete / elementos cad
FERRAMENTAS DE MODO GRÁFICO
•
menu / editar / graphics display window
•
•
•
dividir a tela de cad em até 4 partes
configurar grade 3d
criar / editar níveis (layers)
•
mostra / oculta as superfícies
•
seleciona somente contornos (se o cad possuir)
•
seleciona somente superfícies (se o cad possuir)
•
modos de comando
•
btn dir = modo translação
•
btn dir = rotação 2d
•
btn dir = rotação 3d
•
traz a máquina para cad, o controle da máquina passa a ser teclado + mouse. O btn esq =
toca pontos, btn dir = move sensor
modo de fixação rápida = ajusta modelo da peça em relação ao modelo da máquina
•
CONFIGURAR A VISUALIZAÇÃO DO CAD
Configurar vista
•
É possível utilizar mais de uma
vista na tela, escolhendo o layout e
as vistas destas visualizações.
Modo Traslação
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Autor: Rogério Alves da Silva
Este modo permite que se mova o modelo matemático, zoom mais / menos, zoom window e
gravar o ponto de
Movimento na qual onde se encontra a ponta na máquina.
Reduzir e Ampliar a imagem na tela gráfica (Zoom menos e Zoom mais )
Imagine na Tela gráfica dividido em duas partes.
A parte superior irá ser Zoom Menos e a parte inferior Zoom Mais.
Área de Zoom Menos
Área de Zoom Mais
Zoom Menos - Clicar com o botão direito do mouse na tela gráfica, sendo que o clic, quando
maior for a distância do centro da tela para a parte superior, menor o modelo ficará.
Zoom Mais - Clicar com o botão direito do mouse na tela gráfica, sendo que o clic, quando maior
for a distância do centro da tela para a parte inferior, maior o modelo ficará.
Para mouse com Scroll Ball , basta rolar, para obter zoom mais e zoom menos.
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Autor: Rogério Alves da Silva
Mover o Modelo Matemático ( CAD )
Para mover o modelo matemático na tela gráfica.
Clic o botão direito do mouse em cima do CAD e matenha pressionado.
Arraste o mouse para o local na qual deseja move-lo e solte o botão do mouse.
Scale to FIT( ctrl.+Z )
Exibir todo o modelo matemático na tela gráfica.
Zoom Window
ROTAÇÃO 2D E 3D
Modo Rotação bidimensional ( Rotação 2D )
NOTA: APOS A SUA UTILIZAÇÃO RETORNAR PARA O MODO TRANSLAÇÃO.
Modo Rotação tridimensional ( 3D )
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NOTA: APOS A SUA UTILIZAÇÃO RETORNAR PARA O MODO TRANSLAÇÃO.
Nota: Uma forma rápida de rotação 3d e clicar e manter pressionado a tela CTRL e o botão direito
do mouse e move-lo, ou clicar e manter pressionado o Scroll Ball e move-lo.
OBS.: O ponto de rotação irá sempre ser a posição na qual se encontra o cursor do mouse.
Portanto se quer que a rotação seja em uma deterninada parte do modelo, o cursor do mouse
deverá estar posicionado, antes de dar o comando de rotação 3D.
Modo Curva
Modo Superficie
Habilita / Desabilita a superfície ( Visualização )
Criar Vistas
Digite o nome da vista a
ser salva
Selecione a vista na
qual deseja recuperar.
Cor da tela gráfica
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Elementos CAD ( COR DO MODELO MATEMÁTICO )
Selecionar o Cad com o botão esquerdo do mouse.
Feature Apperance ( Habilitar ou Desabilitar as indicações dos elementos na tela
gráfica )
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CAD LIGHTING -
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OPCIONAL DE ROTAÇÃO
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Autor: Rogério Alves da Silva
DELETAR PARTE DO MODELO MATEMÁTICO ( CAD )
CRIAR NOVOS NÍVEIS ( LAYER )
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Modo Programa
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ANALISE GRÁFICA
CRIAR PRIMEIRO UMA ANÁLISE DO ELEMENTO ( CIRCULARIDADE,
PLANICIDADE,CILINDRICIDADE, ETC )
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Autor: Rogério Alves da Silva
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