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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
PRODUTO:
TALSTAR 100 EC
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01
N° FISPQ:
012/04-15_Plx
Data de revisão:
10/07/2015
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1 – Identificação
Nome da mistura:
TALSTAR 100 EC
Principais usos recomendados para a
mistura:
Inseticida e acaricida do grupo químico dos piretroides na forma de
concentrado emulsionável. Uso exclusivamente agrícola.
Nome da empresa:
FMC Química do Brasil Ltda.
Endereço:
Avenida Dr. José Bonifácio C. Nogueira, 150
Galeria Plaza – 1º andar
Campinas/SP – Brasil
Telefone para contato:
(19) 3115 4400
Telefone para emergências:
(34) 3319 3019 ou 0800 343545
2 – Identificação de perigos
Classificação da mistura*:
Classificação Toxicológica III – Medianamente tóxico.
Classificação do Potencial de Periculosidade Ambiental III – Perigoso ao
meio ambiente.
* Sistemas de classificação utilizados:
ANVISA: Portaria n°3, de 16 de janeiro de 1992;
IBAMA: Portaria Normativa n°84, de 15 de outubro de 1996.
Outros perigos que não resultam em
uma classificação:
Inflamável. O produto pode causar depressão do sistema nervoso central
(SNC) e parestesia.
3 – Composição e informações sobre os ingredientes
MISTURA
Ingredientes ou impurezas que
contribuem para o perigo:
Nome
N° registro CAS
bifentrina
82657-04-3
10,0% m/v (100 g/L)
*
81,43% m/m (743,46
g/L)
solvente de petróleo
Concentração
* Segredo industrial.
4 – Medidas de primeiros-socorros
Inalação:
Remova a vítima para local arejado. Se a vítima não estiver respirando,
aplique respiração artificial. Procure um serviço de saúde levando a
embalagem, o rótulo ou a bula do produto.
Contato com a pele:
Remova roupas e sapatos contaminados. Lave as áreas atingidas com
água corrente em abundância e sabão. Procure um serviço de saúde
levando a embalagem, o rótulo ou a bula do produto.
Contato com os olhos:
Retire lentes de contato, se presentes. Lave os olhos com água corrente
em abundância por 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente.
Procure um serviço de saúde levando a embalagem, o rótulo ou a bula do
produto.
Ingestão:
NÃO PROVOQUE VÔMITO. Lave a boca com água corrente em
abundância. Em caso de vômito espontâneo, mantenha a cabeça abaixo
do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico. Procure um serviço de saúde
levando a embalagem, o rótulo ou a bula do produto.
Sintomas e efeitos mais importantes,
agudos ou tardios:
Em contato com a pele, o produto pode causar vermelhidão,
ressecamento e parestesia, caracterizada por prurido, ardência e
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formigamento. Em contato com os olhos, pode causar vermelhidão,
prurido e dor. A inalação de vapores do produto pode causar tosse,
tontura, dor de cabeça e náusea. Se ingerido em grandes quantidades,
pode causar dor abdominal, vômitos e diarreia. O produto pode causar
depressão do sistema nervoso central (SNC), manifestada por tontura,
confusão, incoordenação e inconsciência.
Notas para o médico:
Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico.
Não há antídoto específico. Quando ingerido em grandes quantidades,
pode-se realizar lavagem gástrica (até 1 hora após a ingestão),
prevenindo-se a aspiração pulmonar. A administração de carvão ativado
é indicada quando ingerido em pequenas quantidades. O uso de vitamina
E tópica pode amenizar os efeitos cutâneos.
5 – Medidas de combate a incêndio
Meios de extinção:
Produto altamente inflamável. ATENÇÃO: Todos esses produtos possuem
um ponto de ignição muito baixo. O uso de jato d'água pode ser ineficaz
no combate ao fogo.
Pequeno incêndio: utilize pó químico seco, dióxido de carbono (CO2), jato
d’água ou espuma normal.
Grande incêndio: utilize jato d’água, neblina ou espuma normal. Não
utilize jato de forma direta. Remova os recipientes da área de fogo, se
isto puder ser feito sem risco. Não espalhe o material com o uso de jato
d'água de alta pressão. Confine as águas residuais de controle do fogo
em um dique para posterior destinação apropriada; evite que o material
se espalhe.
Perigos específicos da mistura:
Produto inflamável. O fogo pode produzir gases corrosivos, irritantes
e/ou tóxicos como ácido clorídrico, ácido fluorídrico, monóxido de
carbono e dióxido de carbono. Os vapores podem formar misturas
explosivas com o ar.
Medidas de proteção da equipe de
combate a incêndio:
Produto inflamável. Resfrie os recipientes expostos às chamas com água
em abundância, mesmo após o fogo ter sido extinto. Combata o fogo
tendo o vento pelas costas para evitar intoxicação. Mantenha-se sempre
longe de tanques envoltos em chama. Utilize roupas protetoras
adequadas no combate ao fogo e equipamento autônomo de respiração.
Os vapores podem se deslocar até uma fonte de ignição e provocar
retrocessos de chamas. A maior parte desses vapores é mais pesado do
que o ar podendo espalhar-se pelo solo e acumular-se em áreas mais
baixas ou fechadas, tais como porões e bueiros.
6 – Medidas de controle para derramamento ou vazamento
Precauções pessoais, equipamentos de proteção e procedimentos de emergência
Para o pessoal que não faz parte dos
serviços de emergência:
Altamente inflamável: pode inflamar facilmente com calor, fagulhas ou
chamas. Use equipamento de proteção individual (EPI). Isole e sinalize a
área. Não fume. Os vapores podem causar tonturas ou asfixia. Evite o
contato do produto com a pele, olhos e mucosas. Não manuseie
embalagens rompidas, a menos que esteja devidamente protegido com a
utilização de equipamento de proteção individual. Não toque nem
caminhe sobre o produto derramado.
Para o pessoal do serviço de emergência:
Use EPI apropriado. Altamente inflamável: pode inflamar facilmente com
calor, fagulhas ou chamas. Mantenha as pessoas não autorizadas
afastadas. Os vapores podem causar tonturas ou asfixia. Isole a área de
derramamento ou vazamento em um raio de 50 metros, no mínimo, em
todas as direções. Elimine todas as fontes de ignição. Impeça fagulhas ou
chamas. Não fume. Pare o vazamento, se isso puder ser feito sem risco.
Previna a entrada do produto em redes de esgotos, sistemas de
ventilação ou águas confinadas.
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Espuma pode ser utilizada para a supressão de vapores. Perigo de
explosão em ambientes fechados, abertos ou em bueiros.
Precauções ao meio ambiente:
Evite a contaminação ambiental. Em caso de derramamento e
vazamento, contenha imediatamente o material derramado, não
permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água.
Caso ocorra escoamento do produto para corpos d’água, interrompa
imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e a empresa FMC Química do Brasil Ltda.
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do recurso hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
Métodos e materiais para a contenção
e limpeza:
Utilize EPI. Isole e sinalize a área contaminada em um raio de 50 metros,
no mínimo, em todas as direções. Pare o vazamento se isto puder ser
feito sem risco.
Piso pavimentado: absorva o produto derramado com areia, terra ou
outro material absorvente inerte não combustível. Recolha o material
derramado com auxílio de uma pá limpa lima, evitando a formação de
faíscas, e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente para
descarte posterior. Lave o local com água e sabão, tomando medidas
preventivas
para
evitar
a
contaminação
ambiental.
Grande
derramamento: confine o fluxo em um dique longe do derramamento
para posterior destinação apropriada. Previna a entrada do produto
derramado em cursos d'água, rede de esgotos, porões ou áreas
confinadas. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Consulte
a empresa FMC Química do Brasil Ltda. para devolução e destinação
final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não
contaminado e proceda conforme indicado acima.
7 – Manuseio e armazenamento
Precauções para manuseio seguro:
Produto altamente inflamável. Utilize EPI. Não manuseie o produto sem
os EPIs recomendados ou se estiverem danificados. Os vapores podem
formar misturas explosivas com o ar. Evite o contato do produto com a
pele, os olhos e as mucosas. Manuseie o produto em local aberto e
ventilado. Assegure uma boa ventilação no local de trabalho. Não fume.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Manipule
respeitando as regras gerais de segurança e higiene industrial. Não
aplique o produto nas horas mais quentes do dia ou na presença de
ventos fortes. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Leia
e siga as instruções de uso recomendadas na bula e no rótulo. Aplique
somente as doses recomendadas. Observe o prazo de validade. Faça a
manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada
aplicação do produto longe de fontes d’água para consumo. Não reutilize
a embalagem vazia. Não lave embalagens em lagos, fontes, rios e
demais corpos d’água. Não coma, beba ou fume durante o manuseio do
produto. Lave-se após o manuseio, principalmente antes das refeições.
Após o dia de trabalho, remova as roupas protetoras e tome banho. Lave
as suas roupas de proteção separadas das demais roupas da família,
utilizando luvas e avental impermeável.
Condições de armazenamento
seguro:
Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na
NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Armazene o produto em sua embalagem original, sempre fechada, à
temperatura ambiente a ao abrigo da luz. O local deve ser exclusivo para
produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não
comburente. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas,
principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens adequadas
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disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento
de produtos vazados. Observe as disposições constantes da Legislação
Estadual e Municipal.
Materiais recomendados para embalagem: embalagens plásticas.
8 – Controle de exposição e proteção individual
Parâmetros de controle
Limites de exposição ocupacional:
Bifentrina:
Não
apresenta
limites
de
exposição
ocupacionais
estabelecidos pela legislação brasileira (NR 15) (MTE, 2011b), ACGIH
(2013), OSHA ou NIOSH.
Solvente de petróleo:
NR 15:
Não estabelecido (MTE, 2011b).
ACGIH:
Não estabelecido (ACGIH, 2013).
NIOSH REL:
TWA 350 mg/m3; C 1800 mg/m3 [15 minutos] (valor
teto) (NIOSH, 2011).
NIOSH IDLH:
1100 ppm [10% LEL] (NIOSH, 2011).
OSHA PEL:
TWA 500 ppm (2000 mg/m3) (OSHA, 2012).
NR 15: Norma regulamentadora nº 15 do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Indicadores biológicos de exposição:
Não há indicadores biológicos de exposição estabelecidos pela legislação
brasileira - NR 7 (MTE, 2011a) nem pela ACGIH (2013), NIOSH ou OSHA
para os ingredientes do produto.
NR 7: Norma regulamentadora nº 7 do Ministério do Trabalho e Emprego.
Medidas de controle de engenharia:
Assegure ventilação adequada durante a manipulação do produto.
Chuveiros de emergência e lava-olhos devem estar disponíveis próximos
à área de trabalho.
Medidas de proteção pessoal
Proteção dos olhos/ face:
Óculos de segurança para produtos químicos.
Proteção da pele:
Macacão de algodão hidro-repelente com capuz, mangas compridas,
calças compridas, botas de PVC, avental impermeável, luvas de
borracha, neoprene, butílica ou nitrílica.
Proteção respiratória:
Máscara com filtro adequado.
Perigos térmicos:
Não disponível.
9 – Propriedades físicas e químicas
Aspecto:
Líquido viscoso, transparente, amarelo-claro.
Odor:
Característico de hidrocarboneto aromático.
Limite de odor:
Não disponível.
pH:
5,4 (solução 5%).
Ponto de fusão/ponto de
congelamento:
Bifenthrin técnico FMC: 51 - 66°C.
Ponto de ebulição inicial e faixa de
temperatura de ebulição:
Não disponível.
Ponto de fulgor:
46°C.
Taxa de evaporação:
Não disponível.
Inflamabilidade (sólido; gás):
Não aplicável.
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Limite inferior/superior de
inflamabilidade ou explosividade:
Não disponível.
Pressão de vapor:
Bifenthrin técnico FMC:
2,4 x 10-5 Pa (1,81 x 10-7 mmHg) a 25°C;
3,4 x 10-4 Pa (3 x 10-6 mmHg) a 45°C.
Densidade:
896 - 913 kg/m3 (0,896 - 0,913 g/cm3) a 20°C.
Solubilidade:
Miscível em água, metanol e tolueno.
Coeficiente de partição - n-octanol/
água:
Bifenthrin técnico FMC: Log KOW: > 6,0.
Temperatura de autoignição:
Não disponível.
Temperatura de decomposição:
Bifentrina: 280°C (EFSA, 2011).
Viscosidade:
Não disponível.
Corrosividade:
Não corrosivo para ferro, alumínio, aço inox.
Corrosivo para latão.
Tensão superficial:
0,35 N/m (solução 1% v/v).
10 – Estabilidade e reatividade
Reatividade:
Nenhuma, quando armazenado e utilizado adequadamente.
Estabilidade química:
O produto é estável quando armazenado e utilizado adequadamente.
Possibilidade de reações perigosas:
Nenhuma, quando armazenado e utilizado adequadamente.
Pode ser corrosivo para latão.
Condições a serem evitadas:
Fontes de ignição e calor.
Materiais incompatíveis:
Bifentrina: Incompatível com substâncias alcalinas, ácidas e agentes
oxidantes fortes (THE UNIVERSITY OF AKRON, 2010).
Produtos perigosos da decomposição:
Não disponível.
11 – Informações toxicológicas
Toxicidade aguda:
DL50 oral (ratos): 531 mg/kg p.c.
DL50 dérmica (ratos): > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória (ratos): 4,94 mg/L.
Corrosão/irritação da pele:
Em teste conduzido em coelhos, a substância
minimamente irritante para a pele de coelhos.
Lesões oculares graves/irritação
ocular:
Em teste conduzido em coelhos, produto foi considerado não irritante
ocular.
Sensibilização respiratória ou à pele:
O produto não apresentou potencial de sensibilização à pele em cobaias.
Mutagenicidade em células
germinativas:
O produto não demonstrou potencial mutagênico em procariontes ou
eucariontes.
Carcinogenicidade:
Bifenthrin técnico FMC: Não apresentou potencial de carcinogenicidade
em estudos conduzidos em ratos.
Toxicidade à reprodução:
Bifenthrin técnico FMC: O produto não apresentou efeitos teratogênicos
ou sobre a reprodução em estudos conduzidos em ratos e coelhos.
Toxicidade para órgãos-alvo
específicos – exposição única:
Em estudos toxicológicos agudos conduzidos em ratos foram observados
sinais clínicos como tremor, ataxia, hiperestesia, secreção nasal,
hiperexcitabilidade, cifose, apatia moderada e piloereção, o que sugere o
sistema nervoso como sistema-alvo de toxicidade deste produto.
Toxicidade para órgãos-alvo
específicos – exposição repetida:
Bifentrina: Em estudos de exposição repetida conduzidos em animais de
experimentação foram observados efeitos neurotóxicos como tremores,
reflexos exagerados dos membros posteriores, convulsões clônicas e
perda do controle sobre os músculos. Além disso, a exposição crônica a
piretrinas pode causar pneumonite por hipersensibilidade caracterizada
foi
considerada
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por dor torácica, tosse, dispneia e broncoespasmo (EFSA, 2011; HSDB,
2011; U.S. EPA, 2010).
Perigo por aspiração:
Não foram encontrados dados em literatura referentes ao perigo por
aspiração dos ingredientes da formulação.
12 – Informações ecológicas
Ecotoxicidade
Toxicidade para abelhas:
DL50 contato (24h): 0,84 μg/abelha (Apis mellifera).
Toxicidade para algas:
CE(I)50 (96h):
subcapitata).
Toxicidade para aves:
DL50 (dose única oral): > 2000 mg/kg p.c. (Coturnix coturnix japonica).
Toxicidade para crustáceos:
CE50 (48h): 0,01842 mg/L (18,42 μg/L) (Daphnia similis).
Toxicidade para organismos do solo:
CL(I)50 (14 dias): > 2388,89 mg/kg de solo artificial (Eisenia foetida).
Toxicidade para peixes:
CL50 (96h): 0,5078 mg/L (50,78 μg/L) (Danio rerio).
Persistência e degradabilidade:
Bifenthrin técnico FMC: Apresenta moderada a alta persistência na
maioria dos solos. Não é esperado que ocorra hidrólise e fotólise (meiavida maior que 1 ano em pH 4 e 9 a 25°C).
Potencial bioacumulativo:
Bifentrina: Possui alto potencial de bioconcentração em organismos
aquáticos (EFSA, 2011).
Mobilidade no solo:
Bifenthrin técnico FMC: Em teste para avaliação de mobilidade no solo, a
bifentrina apresentou um baixo potencial para lixiviação. Além disso, a
substância apresenta alta taxa de adsorção (KOC = 1,3 - 3,0 x 10-5) às
partículas de solo, o que indica que não ocorrerá percolação.
Outros efeitos adversos:
Não disponível.
53,05
mg/L
(53,05
ppm)
(Pseudokirchneriella
13 – Considerações sobre destinação final
Métodos recomendados para destinação final
Resíduos de misturas:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em
desuso, consulte a FMC Química do Brasil Ltda. para a devolução,
desativação e destinação final. Mantenha as eventuais sobras dos
produtos em suas embalagens originais adequadamente fechadas. Não
descarte em sistemas de esgotos, cursos d’água e estações de
tratamento de efluentes. Observe a legislação estadual e municipal.
Embalagens usadas:
EMBALAGEM LAVÁVEL:
Tríplice lavagem: Estas embalagens deverão ser submetidas ao processo
de Tríplice lavagem, imediatamente após seu esvaziamento, adotando os
seguintes procedimentos: esvazie completamente o conteúdo da
embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos. Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu
volume. Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos. Despeje a
água de lavagem no tanque do pulverizador. Faça essa operação três
vezes. Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob
pressão, siga os seguintes procedimentos: encaixe a embalagem vazia
no local apropriado do funil instalado no pulverizador; acione o
mecanismo para liberar o jato de água; direcione o jato de água para
todas as paredes internas da embalagem por 30 segundos. A água de
lavagem deve ser transferida para o tanque pulverizador.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adote
os seguintes procedimentos: imediatamente após o esvaziamento do
conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
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mantenha a embalagem nesta posição, introduza a ponta do
equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para
todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos. Toda a água
de lavagem deve ser dirigida diretamente para o tanque pulverizador.
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
No prazo de até um ano da data da compra, o usuário deverá efetuar a
devolução das embalagens vazias e respectivas tampas, quando houver,
observando as instruções constantes dos rótulos e das bulas. A
devolução deverá ser feita aos estabelecimentos comerciais em que
foram adquiridos os produtos ou qualquer posto de recebimento ou
centro de recolhimento credenciados por este, indicados na nota fiscal de
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda
esteja dentro do prazo de validade, será permitida a devolução da
embalagem em até 6 meses após o término do seu prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de
fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da
embalagem vazia.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no
meio ambiente causa contaminação no solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
14 – Informações sobre transporte
Regulamentações nacionais e internacionais:
Terrestre:
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES. Resolução n° 420/2004; Decreto n° 96.044/1988 (ANTT, 2004) e suas
atualizações.
Hidroviário:
INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION. International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code, 2012).
Aéreo:
INTERNATIONAL AIR TRANSPORT ASSOCIATION. Dangerous Goods Regulation. 55th Ed. (IATA, 2014).
Classificação para o transporte terrestre:
Número ONU:
1993
Nome apropriado para embarque:
LÍQUIDO INFLAMÁVEL, N.E. (mistura de hidrocarbonetos aromáticos / bifentrina)
Classe ou subclasse de risco:
3
Número de risco:
30
Grupo de embalagem:
III
Perigo ao meio ambiente:
Sim
Classificação para o transporte hidroviário:
Número ONU:
1993
Nome apropriado para embarque:
FLAMMABLE LIQUID, N.O.S. (aromatic hydrocarbons / bifenthrin)
Classe ou subclasse de risco:
3
Grupo de embalagem:
III
Poluente marinho:
Yes
EmS:
F-E, S-E
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Classificação para o transporte aéreo:
Número ONU:
UN 1993
Nome apropriado para embarque:
Flammable liquid, n.o.s. (aromatic hydrocarbons / bifenthrin)
Classe ou subclasse de risco:
3
Grupo de embalagem:
III
Perigo ao meio ambiente:
Yes
15 – Informações sobre regulamentações
Regulamentações específicas de segurança, saúde e meio ambiente para o produto químico
Nacionais:
Lei n° 7.802 de 11 de julho de 1989. Decreto n° 4.074 de janeiro de 2002.
Esta Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) foi
preparada de acordo com NBR 14725-4: 2012, da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).
16 – Outras informações
Informações importantes, mas não especificamente descritas nas seções anteriores
Limitações e Garantias:
As informações contidas nessa ficha correspondem ao estado atual do
conhecimento técnico-científico Nacional e Internacional deste produto. As
informações são fornecidas de boa fé, apenas como orientação, cabendo ao usuário
a sua utilização de acordo com as leis e regulamentos federais, estaduais e locais
pertinentes.
Referências:
AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS (ACGIH).
Threshold Limit Values (TLVs®) and Biological Exposure Indices (BEIs®).
Cincinnati, OH, 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14725-1: Produtos
químicos: Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente: Parte 1:
Terminologia. Rio de Janeiro, Brasil, 2010. Versão corrigida.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14725-4: Produtos
químicos: Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente: Parte 4: Ficha de
informações de segurança de produtos químicos. 2ª ed. Rio de Janeiro, Brasil,
2012.
Banco de dados PLANITOX – The Science-based Toxicology Company.
BRASIL. Decreto n° 4074, de 4 de janeiro de 2002. Regulamenta a Lei nº 7.802,
de 11/07/1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a
embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a
propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos
resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a
fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.
Diário Oficial [da] União, Poder Executivo, Brasília, DF, 8 jan. 2002.
BRASIL. Decreto n° 96.044, de 18 de maio de 1988. Aprova o Regulamento para o
transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências. Diário
Oficial [da] União, Poder Executivo, Brasília, DF, 19 maio 1988.
BRASIL. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA). Portaria Normativa n°84, de 15 de outubro de 1996. Registro e avaliação
do potencial de periculosidade ambiental - (ppa) de agrotóxicos. Diário Oficial
[da] União, Poder Executivo, Brasília, DF, 18 de outubro de 1996.
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BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 3, de 16 de janeiro de 1992. Ratifica os
termos das "diretrizes e orientações referentes à autorização de registros,
renovação de registro e extensão de uso de produtos agrotóxicos e afins - nº 1, de
09/12/1991", publicadas no D.O.U. em 13/12/91. Diário Oficial [da] União,
Poder Executivo, Brasília, DF, 04 de fevereiro de 1992. Anexo III.
BRASIL. Ministério dos Transportes. Resolução n° 420, de 12 de fevereiro de 2004.
Aprova as instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de
Produtos Perigosos. Diário Oficial [da] União, Poder Executive, Brasília, DF, 31
maio 2004.
EUROPEAN FOOD SAFETY AUTHORITY (EFSA). Conclusion on Pesticide Peer
Review: Conclusion on the peer review of the pesticide risk assessment of the
active substance bifenthrin. Parma, Italy: EFSA Journal 9(5): 2159, 2011.
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Regulation. 55th ed., Montreal, Canada, 2014.
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Dangerous Goods Code (IMDG Code). London, England, 2012.
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MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE). NR 7 - Programa De Controle
Médico De Saúde Ocupacional (107.000-2). Diário Oficial [da] União, Poder
Executivo, Brasília, DF, 6 jul. 1978 (atualizada em 13 jun. 2011a). Disponível em:
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OCCUPATIONAL SAFETY & HEALTH ADMINISTRATION (OSHA). Chemical
Sampling Information: Petroleum Distillates (Naphtha) (Rubber Solvent).
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Sampling Information. Washington D.C., United States of America: United
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Acesso em: 07 jan. 2014.
THE NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH (NIOSH).
NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards: Petroleum distillates (naphtha).
Atlanta, United States of America: Center Of Disease Control And Prevention,
2011. Disponível em: <http://www.cdc.gov/niosh/npg/npgd0492.html>. Acesso
em: 06 jan. 2014.
Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
PRODUTO:
TALSTAR 100 EC
VERSÃO:
01
N° FISPQ:
012/04-15_Plx
Data de revisão:
10/07/2015
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THE NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH (NIOSH).
NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards. Atlanta, United States of America:
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<http://www.cdc.gov/niosh/npg/npgd0685.html>. Acesso em: 06 jan. 2014.
THE UNIVERSITY OF AKRON. Bifenthrin. Ohio, United States of America, 2010.
Disponível em: <http://ull.chemistry.uakron.edu/erd/>. Acesso em: 06 jan. 2014.
UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY (U.S. EPA).
Memorandum: Bifenthrin Human Health Assessment Scoping Document in
Support of Registration Review. Washington D.C., United States of America, 2010.
Disponível em: <http://www.regulations.gov>. Acesso em: 06 jan. 2014.
Legendas e abreviaturas:
ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists.
CAS – Chemical Abstract Service.
CE50 – Concentração efetiva do agente químico que causa inibição de 50% da
biomassa em relação ao controle, nas condições de teste.
CE(I)50 – Concentração efetiva inicial do agente químico que causa inibição de
50% da taxa de crescimento em relação ao controle, nas condições de teste.
CL50 – Concentração
experimentação.
que
resulta
em
morte
de
50%
dos
animais
de
CL(I)50 – Concentração inicial que resulta em morte de 50% dos animais de
experimentação.
DL50 – Dose administrada que resulta em morte de 50% dos animais de
experimentação.
EPI – Equipamento de proteção individual.
NIOSH – National Institute for Occupational Safety and Health.
NIOSH REL – Limite de Exposição Recomendado (Recommended Exposure Limit)
estabelecido pela NIOSH.
OSHA – Occupational Safety and Health Administration.
OSHA PEL – Limite de Exposição Permitido (Permissible Exposure Limit)
estabelecido pela OSHA.
p.c. – Peso corpóreo.
LEL – Limite de explosividade inferior (Lower Explosive Limit).
ppm – Partes por milhão.
NIOSH IDLH – Limite Imediatamente Letal à Saúde (Immediately Dangerous to
Life or Health) estabelecido pela NIOSH.
TWA – Média ponderada pelo tempo (Time Weighted Average).
C – Valor-teto (Ceiling).

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