Relatório e Contas

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Relatório e Contas
Relatório e Contas
Banco BIC Investimento
Fundo de Investimento Mobiliário Aberto
Fundo Harmonizado
30 de junho de 2016
Dunas Capital – Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.
Sede: Largo Duque Cadaval, nº 17 – 1º Andar, fração J, 1200-160 Lisboa
Telefone: +351 214 200 530 • Fax: +351 214 200 559
Capital Social: 1.206.000 euros
Número único de registo e de pessoa coletiva: 506 292 622
www.dunascap.com
www.bancobic.pt
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
1.
CARATERIZAÇÃO DO FUNDO
1.1.
HISTORIAL E OBJETIVO DO FUNDO
A denominação do Fundo é “Banco BIC Investimento – Fundo de Investimento Mobiliário Aberto”, adiante
designado por Fundo.
A sua constituição foi autorizada por deliberação do Conselho Diretivo da Comissão do Mercado de Valores
Mobiliários em 22 de novembro de 2012, por tempo indeterminado, tendo iniciado a sua atividade em 4 de
janeiro de 2013.
Constituiu-se como um Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Misto de Obrigações, tendo desde o dia 9 de
setembro de 2013 assumido a forma de Fundo de Investimento Mobiliário Aberto nos termos do nº 2 do artº 2º
do Regulamento da CMVM nº 5/2013.
O Fundo é administrado pela Dunas Capital – Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento Mobiliário, S.A. e a entidade depositária dos valores mobiliários é o Banco BIC Português, S.A..
As entidades comercializadoras são a Dunas Capital – Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de
Investimento Mobiliário S.A., na sua sede no Largo Duque de Cadaval nº 17 – 1º andar, fração J em Lisboa, o
depositário, Banco BIC Português S.A., na sua sede na Avenida António Augusto de Aguiar, 132 em Lisboa,
bem como nos seus balcões e centros de empresa, o Best – Banco Electrónico de Serviço Total, S.A., nos
Centros de Investimento BEST que são agências do Banco BEST e através dos canais de comercialização à
distância: por Internet através do sítio www.bancobest.pt e por serviço telefónico 707 246 707 e o Banco Invest,
S.A., na sua sede na Av. Engº Duarte Pacheco, Torre 1, 11º andar, em Lisboa, através dos seus balcões e
através do site www.bancoinvest.pt para os clientes que tenham aderido a este serviço.
O Fundo tem como principal objetivo proporcionar aos seus participantes o acesso a uma carteira diversificada
de ativos com diferentes graus de risco sendo indicado para aplicações numa ótica de médio/longo prazo.
1.2.
POLÍTICA DE INVESTIMENTO
O Fundo poderá investir em simultâneo em diversos tipos de instrumentos financeiros tais como: obrigações
(taxa fixa e variável), ações, ativos de curto prazo, designadamente certificados de depósito, depósitos e
aplicações nos mercados interbancários, bilhetes do tesouro, papel comercial, outros instrumentos de dívida de
natureza equivalente e unidades de participação de fundos de investimento.
O Fundo apenas investirá em obrigações e ativos de curto prazo que se encontrem denominados em euro e
apenas poderá investir um máximo de 20% do seu valor líquido global em ações, unidades de participação ou
outros instrumentos financeiros derivados cujo ativo subjacente seja equivalente a ações ou índices de ações
sedeados na Europa.
O Fundo investirá preferencialmente em ativos denominados em euros podendo contudo investir os seus
capitais em instrumentos denominados em divisas diferentes do euro, e poderá ou não efetuar a cobertura do
risco cambial inerente a valores expressos noutras divisas através de instrumento adequado, sendo que a
exposição ao risco cambial será delimitada a 5% do valor líquido global do Fundo.
A política de investimento mantém-se inalterada desde a constituição do Fundo.
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1.3.
PERFIL DO INVESTIDOR
O Fundo adequa-se a Clientes com perfil de risco moderado, que numa perspetiva de médio / longo prazo
pretendem rentabilizar a sua carteira através da exposição a várias classes de ativos estando dispostos a tolerar
flutuações no capital. O prazo de investimento mínimo recomendado é de dois anos.
1.4.
BENCHMARK (PARÂMETRO DE REFERÊNCIA)
O Fundo adotou como benchmark a Euribor 3M + 1%.
A taxa Euribor 3 meses é a taxa de juro de referência para o Euro utilizada nos mercados financeiros e
reconhecida como representativa das condições de mercado, fixada diariamente para o prazo de 3 meses.
1.5.
POLÍTICA DE EXECUÇÃO DE OPERAÇÕES E TRANSMISSÃO DE ORDENS
A Sociedade Gestora encontra-se sujeita ao dever de assegurar as melhores condições na execução de todas
as operações, tomando sempre em consideração todos os fatores considerados relevantes para se assegurar o
melhor resultado possível para o Fundo.
1.6.
VALORIZAÇÃO DOS ATIVOS DO FUNDO
Os ativos encontram-se valorizados de acordo com as regras de valorimetria estabelecidas no ponto 3.2. do
Capítulo II do prospeto completo do Fundo, as quais se encontram descritas na Nota 4 do Anexo às
Demonstrações Financeiras.
1.7.
CONDIÇÕES DE INVESTIMENTO
O montante mínimo de subscrição foi, até 19 de agosto de 2013, de 1.000 EUR.
Após esta data este montante foi reduzido por forma a aproximar o seu valor ao praticado por outros
concorrentes no mercado. As condições de investimento em vigor são as que seguidamente se apresentam:
Condições de Investimento em 30 de junho de 2016
Subscrição inicial
500 EUR
Prazo Liq. Subscrição
D+1
Investimentos adicionais
100 EUR
Prazo Liq. Resgate
D+3
1%
Com issões
Subscrição
0%
Gestão Fixa
Resgate
0%
Variável
Depositário
*
0,20%
* 10% a incidir sobre a valorização positiva do Fundo face ao benchmark com high water mark , ou seja, quando a
rendibilidade do FUNDO exceda na data do seu aniversário, a Euribor 3M + 1% apurada no início do Fundo e posteriormente em
cada ano após a constituição do FUNDO.
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2.
EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE DO FUNDO
2.1.
ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO
O crescimento global, segundo o relatório de primavera do FMI, será de 3,1% em 2016, em linha com 2015.
Nas economias desenvolvidas houve uma ligeira redução das previsões de crescimento devido à incerteza
causada pelo resultado no referendo no Reino Unido e nas economias emergentes assistiu-se a uma ligeira
subida das estimativas de crescimento com a subida das matérias-primas e a estabilização politica a
beneficiarem alguns blocos relevantes (Rússia, Brasil).
Nos Estados Unidos, o crescimento dos dois primeiros trimestres, foi mais fraco do que o esperado, 1,1% e
1,2% respetivamente. Os indicadores de criação de emprego e de consumo foram fortes mas os efeitos de um
dólar mais forte, de uma quebra do investimento no setor energético e uma quebra de stocks no segundo
trimestre mantiveram o crescimento mais baixo que o esperado e alimentaram a dúvida sobre a velocidade de
normalização da política monetária.
Na zona euro, o crescimento foi ligeiramente maior do que o esperado, 1,7% e 1,6%, no primeiro e segundo
trimestre respetivamente. Este crescimento foi o reflexo de uma procura doméstica sólida e de alguma
recuperação no investimento. O desenrolar do processo do Brexit e a demora em resolver o legacy do setor
financeiro colocam riscos para um futuro próximo.
O petróleo terminou o semestre a subir cerca de 35%, assistindo-se finalmente a uma diminuição gradual da
produção nos países não membros da OPEC e com uma disrupção na produção de alguns países
nomeadamente Canadá e Nigéria.
O resultado do referendo no Reino Unido apanhou os mercados financeiros de surpresa. Na sua sequência
imediata, os preços dos ativos de risco diminuíram em todo o mundo. Estes ativos entretanto recuperaram com
excepçao da banca europeia. A yield dos ativos safe haven diminuiu ainda mais refletindo uma aversão ao risco
e uma maior probabilidade de uma política dos bancos centrais mais acomodatícia.
De uma perspetiva macroeconomica, o Brexit implica um aumento substancial da incerteza económica, política e
institucional, que poderá vir a ter consequências macroeconómicas negativas, especialmente nas economias
europeias.
2.2.
MERCADO MONETÁRIO / BANCOS CENTRAIS
A manutenção da generalidade das taxas diretoras perto de zero, e em alguns casos em valores negativos, e a
utilização numa escala sem precedentes de outras medidas não convencionais, continuam a caraterizar as
políticas monetárias dos principais bancos centrais. Estes estímulos levaram as taxas de juro em muitos países
a transacionar a valores negativos, sendo que o último programa de compra de obrigações corporativas por
parte do BCE (Banco Central Europeu) levou também muitas destas obrigações a transacionarem com yields
negativas, elevando o stock total de obrigações com retorno total negativo.
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No início do ano, numa tentativa de estimular o crescimento e inflação, o BoJ (Bank of Japan) iniciou uma
política monetária de taxas de juro negativas (NIRP – Negative Interest Rate Policy) ao mesmo tempo que o
governo Japonês tentava fomentar o consumo e o investimento público. O Japão iniciou assim um plano
ambicioso de estimular a economia através de uma combinação de investimento público, NIRP, estímulos
monetários e reformas estruturais.
Em março, com a inflação longe do objetivo de 2%, foi a vez de o Presidente do BCE, Mario Draghi, anunciar
novas medidas. As medidas incluíram a redução da taxa de referência de 0,05% para 0%, o corte da taxa de
refinanciamento de 0,30% para 0,25% e da taxa de depósito de -0,30% para -0,40%. O BCE aumentou também
o programa de compra de ativos de 60 mil milhões de euros para 80 mil milhões de euros por mês, tendo
estendido o leque de ativos elegíveis a obrigações corporativas não financeiras, com notação de rating
investment grade. Por último, o BCE anunciou quatro novas operações TLTRO (Targeted Longer-Term
Refinancing Operations).
Nos EUA, após a subida de taxas pela Fed (Reserva Federal norte-americana) em dezembro de 2015, a
expetativa era de que o ciclo de taxas de juro progredisse e que a Fed continuasse a subir as taxas de juro
durante o ano de 2016. Apesar de os dados macroeconómicos nos EUA continuarem a demonstrar uma
economia em expansão, a incerteza da conjuntura internacional levou a Fed a atrasar sucessivamente a subida
de taxas ao longo do primeiro semestre. Conduzidas em grande medida pela direção do dólar norte-americano,
as condições financeiras oscilaram entre acomodativas e apertadas ao longo do semestre. Isto por sua vez
influenciou a Fed, que ora optava por um tom mais dovish, ora optava por um discurso mais hawkish, mas
adiando sucessivamente a subida de taxas. No final do semestre a votação no Reino Unido foi um fator de
incerteza adicional, que também terá contribuído para a decisão da Fed adiar uma vez mais a subida de taxas.
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Evolução do Balanço do BCE, Fed, BoJ, BoE
Fonte: Bloomberg
Fed Dots vs. Futuros Fed Funds
Fonte: Bloomberg
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Fonte: Bloomberg
Nos EUA, no início do ano, os Fed Dots indicavam 5 subidas de taxas para 2016. No final de Junho a expetativa
dos membros do FOMC (Federal Open Market Committee) era de apenas duas subidas até ao final do ano, com
o mercado a esperar apenas uma. O mercado tem duvidado da projeção da Fed para o ciclo de subida de taxas,
com as sucessivas revisões a virem de encontro ao mercado.
Evolução da taxa de refinanciamento do BCE vs. Euribor a 3 meses
Fonte: Bloomberg
A Euribor a três meses terminou o semestre em -0,286% descendo cerca de 0,155% face ao fim de 2015.
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2.3.
MERCADO DE DÍVIDA PÚBLICA
O primeiro trimestre iniciou-se com uma forte aversão ao risco, antes de o sentimento reverter em meados de
fevereiro. Os receios quanto ao abrandamento na China e alguns dados do setor industrial a mostrarem alguma
desaceleração nos mercados desenvolvidos, levaram a uma forte aversão ao risco. O preço do petróleo
continuou também a tendência de queda no início do trimestre, começando o ano a cerca de $37, caindo para
cerca de $26 em meados de Fevereiro. O aproximar do referendo no Reino Unido também causava alguma
preocupação, com as sondagens a darem resultados muito próximos para deixarem os investidores
descansados. Todos estes fatores, em conjunto com as medidas dos bancos centrais, levaram à queda das
taxas de juro nos principais blocos.
No entanto o preço do petróleo recuperou, finalizando o primeiro trimestre a aproximadamente $38, com a
recuperação a coincidir com a melhoria do sentimento de mercado. Alguns dados económicos também
melhoraram, e os principais bancos centrais indicaram que estariam dispostos a continuar a suportar a
economia com novas medidas. A volatilidade permaneceu elevada durante o trimestre, com movimentos de riskon / risk-off significativos e com os mercados a tentarem antecipar as medidas dos bancos centrais. As yields
dos 10 anos alemães estreitaram de 0,63% para 0,15% no primeiro trimestre, com as yields dos 10 anos norteamericanos a caírem de 2,27% no final do ano, para 1,77% no final do trimestre. No mesmo período, e em
grande medida devido aos receios do Brexit, as yields dos gilts a 10 anos caíram de 1,96% para 1,42%.
O segundo trimestre começou da melhor maneira, continuando o bom momento de final do primeiro trimestre até
maio. Dados macroeconómicos positivos nos mercados desenvolvidos, combinados com a continuação do apoio
de políticas monetárias dos principais bancos centrais ajudaram à forte recuperação. No entanto, o referendo no
Reino Unido no final de Junho sobrepôs-se em grande medida a todos os outros fatores. O voto favorável à
saída do Reino Unido da UE (União Europeia) apanhou grande parte dos investidores de surpresa. As posições
que se acumularam, em antecipação de uma votação a favor da permanência, exacerbaram a volatilidade de
mercado nos dias após o referendo. No entanto, apesar da volatilidade os movimentos de mercado foram
ordeiros e ocorreram sem disrupção.
Com estes desenvolvimentos, as taxas de juro europeias estreitaram com a expetativa de medidas adicionais
por parte do BCE e em especial do BOE (Bank of England). As yields dos gilts a 10 anos caíram de 1,42% no
final do primeiro trimestre para 0,87% no final do semestre, com grande parte do movimento a ocorrer nos
últimos dias de Junho.
A taxa de juro dos 10 anos alemães atingiu novo mínimo histórico, tendo entrado em território negativo pela
primeira vez na história, tendo fechado o semestre em -0,13%. Ainda como consequência do referendo pelo
Brexit, a agência de notação financeira S&P cortou a notação de crédito do RU em dois níveis, de AAA para AA,
citando a incerteza política e económica. Nos EUA as yields dos 10 anos caíram também de forma significativa,
caindo de 1,77% para 1,47% entre o final do primeiro trimestre e o final do segundo trimestre.
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Evolução da Inflação na Zona Euro vs. commodities e petróleo (em EUR) e Yield a 10 anos Alemanha
Fonte: Bloomberg
Evolução das yields e spread dos 10 anos EUA e Alemanha
Fonte: Bloomberg
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Spread 5 anos Alemanha vs Portugal / Espanha / Itália e Irlanda
Fonte: Bloomberg
Em geral, os spreads dos países periféricos terminaram o primeiro semestre acima dos níveis de final do ano. A
dificuldade de Espanha em formar governo, a situação do setor financeiro em Itália, a votação a favor da saída
do RU da UE foram algumas das situações que contribuíram para este alargamento. No caso português o
alargamento foi muito mais expressivo e os fatores que contribuíram para esse alargamento foram também mais
vastos. A decisão no final do ano anterior de retransmitir para o BES (Banco Espírito Santo) algumas obrigações
do Novo Banco, que afastaram muitos investidores internacionais, as necessidades de recapitalização de alguns
bancos Portugueses e em particular da CGD (Caixa Geral de Depósitos), a desconfiança quanto às metas
orçamentais do governo, a própria configuração do mesmo e a ameaça de corte de rating, imprescindível para
que a dívida Portuguesa possa continuar a ser elegível para o programa de compras do BCE, foram algumas
das razões que contribuíram para o alargamento de spreads.
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Spread 5 anos Alemanha vs França / Espanha / Itália e Bélgica
Fonte: Bloomberg
Nos países considerados semi-core, os spreads também terminaram o primeiro semestre acima dos níveis de
fecho de 2015.
Inclinação da curva 5/10 anos
Fonte: Bloomberg
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No que diz respeito à inclinação das curvas, apesar de alguma volatilidade na Europa a tendência foi de
achatamento ao longo do primeiro semestre nos principais blocos.
Retorno no 1º semestre de 2016 dos índices EFFA de dívida pública para maturidades acima de 1 ano
Fonte: Bloomberg, Dunas Capital
2.4.
MERCADO DE CRÉDITO
Nos mercados de crédito europeus os resultados foram, de uma forma geral, positivos no semestre. Os retornos
das obrigações com notação de crédito investment grade, medidos pelo índice “Bloomberg EUR IG Corporate
Bond” alcançaram retornos positivos em 4,02%, enquanto as obrigações com notação de crédito high yield
alcançaram retornos positivos de 3,47%, de acordo com o índice “Bloomberg EUR HY Corporate Bond”.
O programa de compra de obrigações corporativas não financeiras com rating de investment grade do BCE foi o
grande responsável pela rentabilidade dos mercados de crédito no primeiro semestre, e em particular do
outperform do segmento de investment grade vs high yield. Apesar do alvo de compras do BCE ser o segmento
de investment grade, o segmento de high yield também beneficiou, com os investidores a procurarem um pouco
mais de rendimento face ao volume de obrigações com taxas negativas ou perto de zero, que teve início na
dívida pública mas também já se estende aos mercados de crédito.
Os retornos do segmento de investment grade foram bastante superiores aos alcançados pela dívida pública
europeia na maturidade de 3 a 5 anos (4,02,% vs 1,60% para o índice Effa Euro Govt. 3-5 yrs). Como termo de
comparação, a dívida pública Espanhola alcançou retornos, nestas maturidades, de 2,33%, enquanto a
Alemanha teve uma rentabilidade de 1,70%. Portugal alcançou, na mesma maturidade, uma rentabilidade
negativa de 0,94%.
Em termos de spreads assistimos a um alargamento de cerca de 54 p.b. nos CDS (Credit Default Swaps) a 5
anos em euros, no cabaz para os emitentes high yield, enquanto no que concerne a empresas investment grade
fechámos o semestre com os CDS em 85 p.b., um alargamento de 8 p.b. face aos 77 em Dezembro de 2015.
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Evolução dos spreads de crédito
Fonte: Bloomberg
2.5 MERCADO ACIONISTA
O mercado acionista viveu mais um semestre marcado pela diferença de performances entre a Europa e os EUA
e também pela do vitoria do Brexit no referendo no Reino Unido. O índice europeu Stoxx600 desvalorizou 9,2%
e o Eurostoxx 50 desvalorizou 12,3%. Em termos nacionais verificaram-se desempenhos bastante negativos do
índice italiano (-24,37%) e espanhol (-14,47%). Por sua vez os mercados americanos estiveram positivos com o
S&P500 a subir cerca de 2.69% e o Nasdaq 100 4.2%. De destacar o mercado brasileiro que em dólares subiu
aproximadamente 46%, a beneficiar de alguma estabilização politca interna e de um dólar mais fraco.
Os receios de uma recessão levaram a um primeiro trimestre do anormalmente volátil. Durante o primeiro mês e
meio do ano os mercados acionistas corrigiram violentamente para depois fazer uma recuperação em V, na
segunda metade do trimestre, recuperação essa mais visível nos EUA.
O referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia pesou sobre os mercados ao longo do
segundo trimestre, com o resultado, nos últimos dias de Junho, a surpreender negativamente e a levar a
correções muito acentuadas nos dias seguintes, correções essas que entretanto já foram recuperadas.
O semestre foi especialmente turbulento para o setor financeiro europeu com os bancos em especial,
influenciados pelas taxas negativas e por dúvidas na qualidade dos seus ativos, a terem uma performance
altamente negativa contribuindo para a performance negativa dos índices europeus.
Por outro lado o setor energético beneficiou da surpreendente subida do petróleo de aproximadamente 30% que
se verificou a partir de meados de Fevereiro.
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Fonte: Dunas Capital
2.6
POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO FUNDO
A estratégia de gestão do Fundo, tal como em anos anteriores, tem-se baseado numa componente de depósitos
a prazo, de papel comercial e liquidez, como forma de controlar a volatilidade da carteira, uma componente de
instrumentos de taxa de juro ao longo do espetro de maturidades e uma componente acionista.
O fundo manteve ao longo dos 6 primeiros meses de 2016 uma exposição relativamente reduzida aos mercados
periféricos de dívida pública ou quasi-pública (abaixo de 30%), com uma repartição oportunística entre os vários
países. De realçar, pelo contributo positivo, as posições que ao longo do semestre tivemos em divida
portuguesa, espanhola e croata com a maturidade de 9/10 anos.
A posição curta em futuros de divida alemã manteve-se perto de 55% até Fevereiro, quando face uma
indefinição sobre o timing de alteração de política por parte dos BCE, iniciámos a sua redução tendo terminado o
semestre com uma posição curta de aproximadamente 16% e com uma duration de aproximadamente zero.
Ao longo do semestre mantivemos uma redução da exposição ao crédito principalmente nas linhas onde existia
menos liquidez.
Tal como no semestre anterior a percentagem de exposição aos mercados acionistas europeus esteve perto de
20%, pois consideramos ser essa a classe de ativos que se encontra a uma valorização mais atrativa. Os 20%
de exposição aos mercados de ações foi obtida inicialmente através de uma alocação de 14% em futuros de
índices e 6% de ações individuais, tendo-se terminado o semestre já só com exposição a futuros.
As posições de futuros incidiram sobre os índices alemão (DAX), francês (CAC), espanhol (IBEX) e o Euro Stoxx
50. Destes todos há que realçar o contributo positivo para a performance do fundo do Euro Stoxx 50.
Continuamos a assistir a uma pouca atratividade do binómio risco / retorno do papel comercial e dos depósitos a
prazo. Esta componente iniciou o semestre perto de 23% do fundo e terminou com aproximadamente 15%. Ao
longo dos primeiros seis meses, gradualmente, fomos substituindo depositos a prazo e papel comercial por
liquidez.
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2.7.
EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE DO FUNDO
Em 30 de junho de 2016, o montante sob gestão do Fundo ascendia a 6.206.156 EUR, sendo o valor da
unidade de participação da categoria de 10,2171 EUR.
No quadro seguinte apresenta-se a demonstração do património do fundo com referência a 30 de junho de
2016:
Rubrica
Montante
Valores mobiliários
2.320.836 €
Saldos bancários
3.896.818 €
Outros Ativos
177.445 €
Total Ativos
6.395.100 €
Passivo
188.944 €
Valor Líquido do Inventário
6.206.156 €
No que se refere às unidades de participação em circulação e seu correspondente valor unitário, de seguida
apresenta-se quadro com a sua evolução mensal no ano de 2016 :
Mês
Valor da UP
Nº de UP's
Montante sob
gestão
janeiro
10,4033
691.314,0469
7.191.978 €
fevereiro
10,1744
636.296,1702
6.473.943 €
março
10,2928
633.839,4030
6.524.039 €
abril
10,3954
624.777,8948
6.494.819 €
maio
10,4015
615.711,1656
6.404.334 €
10,2171
607.425,7072
6.206.156 €
junho
* Valores de final de cada mês
O quadro seguinte apresenta a evolução, nos últimos três anos, do número de unidades de participação em
circulação, do valor da unidade de participação e do número de participantes:
30/06/16
Valor das UP's
Nº de UP's
Nº de Participantes
RELATÓRIO E CONTAS
2015
2014
2013
10,2171 €
10,7025 €
10,7644 €
10,6784 €
607.425,7072 €
751.202,2444 €
1.467.177,3106 €
684.916,4322 €
499
587
841
314
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Desde o início do Fundo o valor da unidade de participação teve a evolução que é descrita pelo gráfico
seguidamente apresentado:
11,24
11,04
10,84
10,64
10,2171
10,44
10,24
10,04
9,84
No periodo compreendido entre 1 de janeiro e 30 de junho de 2016 os custos com comissões de gestão e de
depósito ascenderam respetivamente a 33.335 EUR e 6.667 EUR. Relativamente aos custos e proveitos do
Fundo, os mesmos ascenderam ao montante total de 636.257 EUR e 278.741 EUR respetivamente.
O quadro seguinte apresenta a evolução, nos últimos três anos, do total de proveitos e custos e comissões de
gestão e depósito suportadas:
Volume Total sob Gestão
30/06/16
2015
2014
2013
8.039.780 €
8.039.780 €
15.793.365 €
7.313.842 €
Proveitos (totais)
278.741 €
2.012.115 €
3.340.009 €
781.354 €
Custos (totais)
636.257 €
1.882.034 €
3.517.353 €
408.709 €
Comissão de gestão
33.335 €
110.913 €
184.630 €
54.131 €
Comissão de depósito
6.667 €
22.183 €
36.926 €
10.826 €
Comissões de transacção
3.110 €
12.591 €
25.853 €
2.688 €
2.8.
RENDIBILIDADES E RISCO HISTÓRICO
A rendibilidade e risco do Fundo, ao longo da sua atividade, é a que se descreve seguidamente:
Rendibilidade
Risco
RELATÓRIO E CONTAS
ult. 12 meses
-6,77%
4
2015
-0,58%
4
2014
0,81%
4
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BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
Acresce referir que dando cumprimento ao disposto no art. 71º do Regulamento nº 5/2013 da CMVM:
a)
a rendibilidade divulgada representa dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura,
porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco
que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo);
b)
As rendibilidades apresentadas não incluem comissões de subscrição e/ou resgate e têm como base os
valores das unidades de participação calculados no último dia de cada ano e apenas seriam obtidas se
o investimento fosse efetuado durante a totalidade do período de referência;
c)
As rendibilidades históricas apresentadas são calculadas na divisa em que se encontra denominada
cada uma das categorias de unidade de participação do Fundo.
2.9.
COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DE APLICAÇÕES EM 30 DE JUNHO DE 2016
Principais activos em carteira
%
Derivados Ações
REFER 4 1/4 2021|12|13
5,13%
Ações
Parpublica 3 3/4 2021|07|05
3,43%
Derivados Obrigações
VERSE 1.99 2019|02|12
3,40%
Obrigações
Parpublica 3,567% 2020|09|22
3,40%
Dívida Pública
Dívida Pública Croácia 3 2025|03|11
3,10%
Papel Comercial
Total
Depósitos
18,45%
-20%
2.10.
0%
20%
40%
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS
Em 30 de junho 2016 as responsabilidades do Fundo, com instrumentos derivados apresentam o seguinte
detalhe:
30 de junho de 2016
Contrato
Data
Início
Futuros de índices de Valores Mobiliários
IBEX 35 07/2016
18/04/16
EUROSTOXX 50 09/2016
18/12/15
DAX 09/2016
21/12/15
CAC 40 09/2016
21/09/15
Futuros de taxa de juro
EURBUND 09/2016
42347
Data
Fim
Contraparte
Quantidade
Posição
Valor de
Mercado
Valor
Nocional
15/07/16
16/09/16
16/09/16
16/09/16
BEST
BEST
BEST
BEST
4
10
2
3
Compra
Compra
Compra
Compra
8.127,30
2.855,00
9.668,50
4.230,50
10
10
25
10
325.092
285.500
483.425
126.915
1.220.932
42621
BEST
6
Venda
167,12
1000
1.002.720
Exposição
1.002.720
RELATÓRIO E CONTAS
30 DE JUNHO DE 2016
17
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
2.11.
MOVIMENTOS OCORRIDOS NOS ATIVOS DO OICVM
Os movimentos ocorridos nos ativos do Fundo até 30 de junho de 2016 foram os que se
seguidamente se discriminam:
Rubrica
Rendimento do investimento
56.010 €
Custos de gestão
33.335 €
Custos de depósito
6.667 €
Outros encargos, taxas e depósitos
6.700 €
Custos de negociação
3.110 €
Aumento ou diminuição da conta de capital
Alteração que afete os ativos e passivos
Lucro líquido
2.12.
Montante
230.951 €
0€
-357.516 €
ALTERAÇÃO DO REGIME FISCAL APLICÁVEL AOS OIC
O Decreto-Lei nº 7/2015, de 13 de Janeiro, aprovou um novo regime fiscal aplicável aos OIC o qual entrou em
vigor em 1 de Julho de 2015 que teve impato na esfera de tributação dos fundos e dos participantes.
A tributação na esfera dos participantes, ao abrigo do novo regime, passou a assentar numa lógica de
“tributação à saída”. Assim, desde 1 de Julho de 2015, a tributação incide apenas sobre a parte dos rendimentos
gerados a partir desta data sendo que a valia apurada no resgate ou transmissão onerosa da unidade de
participação é dada pela diferença entre o valor de realização e o valor de aquisição / subscrição da unidade de
participação, exceto quanto a unidades de participação adquiridas / subscritas antes de 1 de julho de 2015, em
que a valia apurada no resgate ou transmissão onerosa da unidade de participação, é dada pela diferença entre
o valor de realização e o valor da unidade de participação que reflita o preço de mercado de 30 de Junho de
2015 (salvo se o valor de aquisição tiver sido superior).
No âmbito do Fundo este passou a estar sujeito à taxa geral do Imposto sobre o Rendimento aplicável sobre o
lucro tributável, o qual corresponde ao resultado líquido do exercício, deduzido dos rendimentos (e gastos) de
capital, prediais e mais-valias obtidas, bem como dos rendimentos, incluindo os descontos, e gastos relativos a
comissões de gestão e outras comissões que revertam a seu favor.
Também sobre o OIC passou a incidir Imposto de Selo apurado sobre o ativo líquido do respetivo Fundo.
2.13.
FATCA (Foreign Account Tax Compliance Act)
A 6 de Agosto de 2015 foi celebrado entre Portugal e os Estados Unidos um acordo intergovernamental (IGA –
Model 1), para cumprimento pelas instituições financeiras portuguesas, das obrigações decorrentes do FATCA.
O FATCA visa evitar a evasão ao pagamento de impostos nos Estados Unidos da América, por parte de
residentes nesse país, através do investimento em veículos estrangeiros.
RELATÓRIO E CONTAS
30 DE JUNHO DE 2016
18
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
O prazo inicial para a primeira comunicação de informação à administração fiscal portuguesa era o dia 31 de
Julho de 2015.
No entanto, em virtude do atraso verificado na assinatura do acordo este prazo tem vindo a ser sucessivamente
prorrogado e em recente despacho da secretaria de estado dos assuntos fiscais foi estabelecido a data limite
para a primeira comunicação o dia 30 de setembro de 2016.
2.14.
NOTAS FINAIS
O Prospeto, o IFI (Informações Fundamentais destinadas aos Investidores) bem como o relatório anual e
semestral, encontram-se à disposição de todos os interessados junto da sede da Entidade Gestora ou nos
balcões do Depositário.
O Conselho de Administração da Sociedade Gestora
________________________________
Joaquim Maria Magalhães Luiz Gomes
Presidente
_________________________________
Nuno Miguel de Lemos Montes Pinto
Vogal
RELATÓRIO E CONTAS
_________________________________
Pedro Miguel Fernandes e Fernandes
Vogal
30 DE JUNHO DE 2016
19
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em 30 de junho de 2016
(montantes expressos em euros)
RELATÓRIO E CONTAS
30 DE JUNHO DE 2016
20
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
BANCO BIC INVESTIMENTO - FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
Designação
Quantidade
Preço unitário Moeda
Juro Decorrido
(EUR)
Valor Total (EUR)
A - Composição discriminada da carteira de aplicações dos FIM
1. VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS
1.1 Mercados regulamentados nacionais
1.1.2 Outros Fundos Públicos e Equiparados
PARPUB 3 3/4 07/05/2
PARPUB 3.567 9/22/20
REFER 4 1/4 12/13/21
SAUDCR 0 07/03/17
200.000
200.000
300.000
100.000
102,83%
102,72%
103,75%
99,79%
EUR
EUR
EUR
EUR
7.398
5.497
6.967
1.471
213.048
210.937
318.220
101.264
100.000
100.000
100.000
100.000
211.104
89.767
102,50%
98,00%
92,00%
98,00%
99,85%
101,25%
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
987
525
343
148
210
104
103.487
98.525
92.343
98.148
210.997
90.993
200.000
95,16%
EUR
1.825
192.135
100.000
100.000
103,50%
125,93%
EUR
EUR
1.893
3.407
105.390
129.333
100.000
100.000
100.000
24,34%
24,52%
102,57%
EUR
EUR
EUR
0
0
745
24.344
24.521
103.315
1.300
104,14
EUR
0
135.382
EUR
15
99.990
1.1.3 Obrigações Diversas
CELBI 03/21/19
IPRPL 0 11/12/18
JOSEML 0 05/17/21
SONPL 0 06/12/18
VERSE 1.99 02/12/19
VERSE 2.98 02/16/18
1.3 Mercados regulamentados de Estado-membro da UE
1.3.1 Títulos de dívida pública
CROATI 3 03/11/25
1.3.2 Outros Fundos Públicos e Equiparados
GENCAT 4.95% 2/11/20
MADRID 4.3 09/15/26
1.3.3 Obrigações diversas
BESPL 2 5/8 05/08/17
BESPL 4 01/21/19
SUGALG 4 1/4 10/27/2
1.3.10 Outros Instrumentos Financeiros
IS Mk Iboxx Eur H/Y
2. OUTROS VALORES
2.3 Outros Instrumentos de dívida
2.3.2 Papel comercial
JM SGPS PRG07/87
RELATÓRIO E CONTAS
99.975
30 DE JUNHO DE 2016
21
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
BANCO BIC INVESTIMENTO - FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
(cont.)
Designação
Quantidade
Preço unitário Moeda
Juro Decorrido
(EUR)
Valor Total (EUR)
A - Composição discriminada da carteira de aplicações dos FIM
7. LIQUIDEZ
7.1 À vista
7.1.2 Depósitos à ordem
BBVA 0%
BCP 0%
BEST 0%
BIC 0%
BIC 0%
BIG 0%
CGD 0%
EUR
EUR
EUR
EUR
GBP
EUR
EUR
299.969
1.180
703.405
1.028.628
97.941
498
965.669
7.2 A prazo
7.2.1 Depósitos c/ pré aviso e a prazo
BIC 1.2% 01-12-2015 30-11-2016
BIG .7% 30-06-2016 30-12-2016
EUR
EUR
3.533
0
503.533
300.000
9. OUTROS VALORES A REGULARIZAR
9.1 Valores activos
CAC4010EURO
DAX
EUROSTOXX50
IBEX35 INDX
3
2
1
2
4.231
9.669
2.855
8.127
EUR
EUR
EUR
EUR
-6
9
2
-27.422
167
2.855
8.127
EUR
EUR
EUR
EUR
3.300
9.550
1.820
856
9.2 Valores passivos
EURBUND
EUROSTOXX50
IBEX35 INDX
Valores passivos
B - Valor Líquido Global do Fundo:
RELATÓRIO E CONTAS
0
0
0
-18.660
-7.250
-9.234
-27.422
6.206.156
30 DE JUNHO DE 2016
22
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
BANCO BIC INVESTIMENTO - FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
(cont.)
Juro Decorrido
Designação
Quantidade Preço unitário Moeda
(EUR)
Valor Total (EUR)
C - Responsabilidades Extrapatrimoniais:
11. OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO
11.1.1 Em mercado regulamentado
11.1.1.1 Futuros
EURBUND
-6
167
EUR
-1.002.720
3
2
10
4
4.231
9.669
2.855
8.127
EUR
EUR
EUR
EUR
126.915
483.425
285.500
325.092
12. OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES
12.1.1 Em mercado regulamentado
12.1.1.1 Futuros
CAC4010EURO
DAX
EUROSTOXX50
IBEX35 INDX
D - Número de Unidades de Participação em Circulação:
RELATÓRIO E CONTAS
607.425,7072
30 DE JUNHO DE 2016
23
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015
(Montantes expressos em euros)
ATIVO
CÓDIGO
DESIGNAÇÃO
Notas
CAPITAL E PASSIVO
2016
Ativo bruto
Mais-valias
2015
Menos-valias
Ativo líquido
CÓDIGO
Ativo líquido
CARTEIRA DE TÍTULOS
DESIGNAÇÃO
Notas
2016
2015
CAPITAL DO FUNDO
21
Obrigações
3
2.114.455
140.362
(169.338)
2.085.480
6.035.700
61
Unidades de participação
1
6.074.257
8.500.984
22
Ações
3
88.319
-
(88.319)
-
789.389
62
Variações patrimoniais
23
Outros títulos de capital
3
133.790
1.593
135.382
-
64
Resultados transitados
1
1
164.033
325.381
293.204
195.300
26
Outros instrumentos de dívida
3
66
Resultado líquido do período
1
TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS
99.975
-
2.436.539
141.955
(257.657)
99.975
-
2.320.836
6.825.089
TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO
(357.516)
326.682
6.206.156
9.316.170
-
-
-
-
TERCEIROS
411+...+418
Outras contas de devedores
17
TOTAL DOS VALORES A RECEBER
129.526
-
-
129.526
66.393
129.526
-
-
129.526
66.393
PROVISÕES ACUMULADAS
481
Provisões para encargos
TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS
DISPONIBILIDADES
12
Depósitos à ordem
3
3.096.818
-
-
3.096.818
1.855.298
13
Depósitos a prazo e com pré-aviso
3
800.000
-
-
800.000
1.200.000
421
Resgates a pagar aos participantes
-
589.257
3.896.818
-
-
3.896.818
3.055.298
423
Comissões a pagar
19
26.626
48.037
Outras contas de credores
19
129.850
44.744
156.476
682.038
TOTAL DAS DISPONIBILIDADES
TERCEIROS
424+...+429
TOTAL DOS VALORES A PAGAR
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
51
Acréscimos de proveitos
18
31.123
-
-
31.123
57.153
52
Despesas com custo diferido
18
3.946
-
-
3.946
7.242
55
Acréscimos de custos
58
Outros acréscimos e diferimentos
18
12.850
-
-
12.850
8.042
58
Outros acréscimos e diferimentos
59
Contas transitórias ativas
59
TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ATIVOS
TOTAL DO ATIVO
Número total de unidades de participação em circulação
1
-
-
-
-
-
47.919
-
-
47.919
72.437
6.510.802
141.955
6.395.100
10.019.217
(257.657)
607.425,7072
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
18
-
-
32.468
5.250
Contas transitórias passivas
TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS
TOTAL DO PASSIVO
TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO
850.098,4115 Valor unitário da unidade de participação
1
-
15.759
32.468
21.009
188.944
703.047
6.395.100
10.019.217
10,2171
10,9589
O Anexo faz parte integrante do balanço em 30 de junho de 2016.
O Contabilista Certificado
RELATÓRIO E CONTAS
O Conselho de Administração
30 DE JUNHO DE 2016
24
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015
(Montantes expressos em euros)
CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS
DIREITOS SOBRE TERCEIROS
CÓDIGO
DESIGNAÇÃO
RESPONSABILIDADES SOBRE TERCEIROS
Notas
2015
2016
CÓDIGO
OPERAÇÕES CAMBIAIS
911
Futuros
-
700.644
911
12
1.002.720
2.280.000
925
Futuros
TOTAL DE DIREITOS
2015
2016
20
1.220.932
1.016.917
935
2.223.652
3.997.561
À vista (Spot)
-
700.644
12
1.002.720
2.280.000
20
1.220.932
1.016.917
2.223.652
3.997.561
OPERAÇÕES SOBRE TAXA DE JURO
OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES
935
Notas
OPERAÇÕES CAMBIAIS
À vista (Spot)
OPERAÇÕES SOBRE TAXA DE JURO
925
DESIGNAÇÃO
Futuros
OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES
Futuros
TOTAL DAS RESPONSABILIDADES
O Anexo faz parte integrante do balanço em 30 de junho de 2016.
O Contabilista Certificado
RELATÓRIO E CONTAS
O Conselho de Administração
30 DE JUNHO DE 2016
25
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015
(Montantes expressos em euros)
CUSTOS E PERDAS
CÓDIGO
DESIGNAÇÃO
PROVEITOS E GANHOS
Nota
2015
2016
CÓDIGO
CUSTOS E PERDAS CORRENTES
-
20
Comissões e taxas
724+...+728
Outras, de operações correntes
729
De operações extrapatrimoniais
15
Outras, de operações correntes
14.505
34.342
839
Em operações extrapatrimoniais
94.695
665.650
-
341.461
6
-
6
-
278.741
1.631.072
357.516
-
636.257
1.631.072
365.964
464.350
TOTAL
(8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da carteira de títulos
B-A
822+…824/5
151
67.127
1.664
69
-
341.461
826
972
636.257
1.304.390
-
326.682
636.257
1.631.072
Na carteira de títulos e outros ativos
Ganhos em operações financeiras
Reposição e anulação de provisões
Provisões para encargos
PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS
888
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se >0)
8x9-7x9
Rendimentos de títulos e outros ativos
851
Provisões do período
66
429.510
Na carteira de títulos e outros ativos
831+838
Em operações extrapatrimoniais
TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A)
113.525
832+833
32.019
Impostos
Outros custos e perdas correntes
19.247
191.648
302.828
77
2.712
3.887
28.006
Provisões para encargos
25.646
88.149
Outras, de operações correntes
751
115.216
7.881
1.606
731+738
Impostos indiretos
45.417
44.887
Na carteira de títulos e outros ativos
Impostos sobre o rendimento
Da carteira de títulos e outros ativos
Outros, de operações correntes
3.508
Perdas em operações financeiras
7412+7422
2015
1.504
732+733
7411+7421
812+813
811+814+817+818
Da carteira de títulos e outros ativos
739
2016
Juros e proveitos equiparados
De operações correntes
722+723
Nota
PROVEITOS E GANHOS CORRENTES
Juros e custos equiparados
711+718
DESIGNAÇÃO
Outros proveitos e ganhos eventuais
TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D)
TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B)
66
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se<0)
TOTAL
(31.497)
528.446
D-C
Resultados das operações extrapatrimoniais
(272.875)
197.413
B+D-A-C+74
Resultados eventuais
Resultados correntes
(357.516)
326.682 B+D-A-C+7411/8+7421/8 Resultado líquido do período
Resultados antes de imposto sobre o rendimento
6
-
(357.364)
393.809
(357.516)
326.682
O Anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2016.
O Contabilista Certificado
RELATÓRIO E CONTAS
O Conselho de Administração
30 DE JUNHO DE 2016
26
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015
(Montantes expressos em euros)
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS
2016
2015
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC
Recebimentos:
Subscrições de unidades de participação
154.364
1.076.228
Pagamentos
Resgates de unidades de participação
(1.637.128)
(7.410.647)
Fluxo das operações sobre as unidades do OIC
(1.482.764)
(6.334.419)
Recebimentos:
Venda de títulos
Reembolso de títulos e outros activos
Rendimento de títulos e outros activos
Juros e proveitos similares recebidos
Outros recebimentos relacionados com a carteira
3.328.524
264.403
3.197
75.418
-
6.804.245
37.882
18.300
122.931
32.356
Pagamentos:
Compra de títulos
Comissões de corretagem
Outras taxas e comissões
Outros pagamentos relacionados com a carteira
(1.397.231)
(1.004)
(499)
(2.513)
(4.806.672)
(1.980)
(1.528)
-
2.270.295
2.205.534
2.548
-
16.124
269.417
OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS
Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos
OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS
Recebimentos
Operações cambiais
Operações sobre cotações
Pagamentos
Operações de taxa de juro
Operações sobre cotações
Outros pagamentos operações a prazo e de divisas
(165.580)
(95.780)
(1.606)
(315.580)
(3.887)
Fluxo das operações a prazo e de divisas
(260.418)
(33.926)
25.037
6
72.858
-
Pagamentos:
Comissão de gestão
Comissão de depósito
Juros devedores de depósitos bancários
Impostos e taxas
Outros pagamentos correntes
(38.582)
(4.243)
(2.794)
(9.363)
(81.980)
(8.967)
(19)
(127.953)
(9.254)
Fluxo das operações de gestão corrente
(29.939)
(155.315)
OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE
Recebimentos:
Juros de depósitos bancários
Outros recebimentos correntes
Disponibilidades no início do período
Saldo dos fluxos de caixa do período
Disponibilidades no fim do período
3.399.644
497.174
3.896.818
7.373.424
(4.318.126)
3.055.298
O Anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2016.
O Contabilista Certificado
RELATÓRIO E CONTAS
O Conselho de Administração
30 DE JUNHO DE 2016
27
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016
(Montantes expressos em Euros)
INTRODUÇÃO
A constituição do “Banco BIC Investimento - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto (adiante igualmente
designado por “Fundo”), foi autorizada por deliberação do Conselho Diretivo da Comissão do Mercado de
Valores Mobiliários de 22 de novembro de 2012, tendo iniciado a sua atividade em 4 de janeiro de 2013.
É um Fundo, constituído por tempo indeterminado, e tem como principal objetivo proporcionar aos seus
participantes o acesso a uma carteira diversificada de ativos com diferentes graus de risco. O Fundo investe em
simultâneo em diversos tipos de instrumentos financeiros: obrigações (taxa fixa e variável), ações, ativos de
curto prazo, designadamente certificados de depósito, depósitos e aplicações nos mercados interbancários,
bilhetes do tesouro, papel comercial e outros instrumentos de dívida de natureza equivalente e unidades de
participação de fundos de investimento. O Fundo investirá preferencialmente em obrigações e ativos de curto
prazo que se encontrem denominados em euros.
O Fundo é administrado, gerido e representado pela Dunas Capital - Gestão de Activos – Sociedade Gestora de
Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (Sociedade Gestora). As funções de banco depositário são exercidas
pelo Banco BIC Português, S.A. (Banco BIC).
BASES DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações com base nos
registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento
Coletivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de
Investimento Coletivo. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis, ou a sua apresentação
não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
1.
CAPITAL DO FUNDO
O capital do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e sem valor
nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo,
proporcionalmente ao número de unidades que representam. O valor da unidade de participação para efeitos de
constituição do Fundo foi de dez euros.
O valor da unidade de participação para efeitos de subscrição e de resgate é o valor da unidade de participação
que vier a ser apurado no fecho do dia do pedido e divulgado no dia seguinte, pelo que o mesmo é efetuado a
preço desconhecido.
RELATÓRIO E CONTAS
30 DE JUNHO DE 2016
28
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016
(Montantes expressos em Euros)
O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante o período de seis meses findo em 30 de junho de 2016, foi
como segue:
Valor
base
Saldos em 31 de dezembro de 2015
Subscrições
Resgates
Resultados transitados
Resultado líquido do período
Saldos em 30 de junho de 2016
7.512.022
148.375
(1.586.141)
6.074.257
Diferença
para o valor
base
Resultados
transitados
Resultado
líquido do
período
202.376
195.300
130.081
8.039.780
5.989
(44.332)
-
130.081
-
(130.081)
(357.516)
154.364
(1.630.473)
(357.516)
164.033
325.381
(357.516)
6.206.156
Total
Número de
unidades de
participação
Valor
unitário da
unidade de
participação
751.202,2444
10,7025
14.837,5277
(158.614,0649)
-
10,4036
10,2795
-
607.425,7072
10,2171
O valor líquido global do Fundo, o valor de cada unidade de participação e o número de unidades de
participação em circulação no último dia de cada mês do período de seis meses findo em 30 de junho de 2016,
foram os seguintes:
Meses
janeiro
fevereiro
março
abril
maio
junho
Valor líquido
Valor da
Número de unidades de
global do Fundo unidade de participação participação em circulação
7.191.978
6.473.943
6.524.039
6.494.819
6.404.334
6.206.156
10,4033
10,1744
10,2928
10,3954
10,4015
10,2171
691.314,0469
636.296,1702
633.839,4030
624.777,8948
615.711,1656
607.425,7072
Em 30 de junho de 2016, o número de participantes em função do número de unidades de participação do
Fundo apresentava o seguinte detalhe:
Entre 10% e 25%
Entre 2% e 5%
Entre 0,5% e 2%
Até 0,5%
Total de participantes
RELATÓRIO E CONTAS
1
1
37
460
----499
===
30 DE JUNHO DE 2016
29
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016
(Montantes expressos em Euros)
3.
CARTEIRA DE TÍTULOS E DISPONIBILIDADES
O detalhe da carteira de títulos em 30 de junho de 2016 é apresentado no Anexo I.
O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades durante o período de seis meses findo em 30 de junho
de 2016 foi o seguinte:
Depósitos à
ordem
Depósitos a prazo
e com pré-aviso
Saldos em 31 de dezembro de 2015
1.699.644
1.700.000
. Aumentos
. Reduções
1.397.174
-
(900.000)
1.397.174
(900.000)
Saldos em 30 de junho de 2016
3.096.818
800.000
3.896.818
Total
3.399.644
Em 30 de junho de 2016, os depósitos à ordem encontram-se domiciliados nas seguintes instituições e
apresentam a seguinte composição por moeda:
Banco
Moeda
Montante
Banco BIC
CGD
Best
BBVA
Outros
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
1.028.156
965.669
693.637
299.969
11.446
2.998.876
Banco BIC
GBP
97.941
3.096.818
Em 30 de junho de 2016, os depósitos à ordem não eram remunerados.
Na mesma data, os depósitos a prazo (todos denominados em euros) encontram-se domiciliados nas seguintes
instituições:
Banco BIC
Banco BIG
500.000
300.000
----------800.000
======
Em 30 de junho de 2016, os depósitos a prazo vencem juros à taxa média anual bruta de 1,01% e têm o seu
vencimento no segundo semestre de 2016.
RELATÓRIO E CONTAS
30 DE JUNHO DE 2016
30
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de junho de 2016, os depósitos constituídos junto do Banco BIC, incluindo os juros corridos, ascendiam a
1.630.103 euros (26,27% do valor líquido global Fundo). Nos termos do prospeto do Fundo, este não pode
investir mais de 20% do seu valor líquido global em depósitos constituídos junto de uma mesma entidade. Esta
situação foi regularizada no final de julho de 2016.
4.
PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações
financeiras, foram as seguintes:
a)
Especialização
O Fundo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização, sendo
reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou
pagamento.
Os juros corridos relativos a títulos adquiridos são registados na rubrica “Despesas com custo
diferido” (Nota 18), atendendo a que a periodificação dos juros a receber é efetuada apenas a partir
da data de aquisição dos respetivos títulos.
b)
Reconhecimento de juros de aplicações
Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do período em que se
vencem, independentemente do momento em que são recebidos na rubrica “Juros e proveitos
equiparados”. Até 30 de junho de 2015, o respetivo imposto era reconhecido na rubrica “Impostos
sobre o rendimento” (Nota 9).
c)
Rendimento de títulos
A rubrica de rendimento de títulos e outros ativos corresponde a dividendos, os quais são registados
na demonstração dos resultados do período em que são recebidos ou quando o emitente procede à
sua divulgação.
d)
Carteira de títulos
As compras de títulos são registadas, na data da transação, pelo seu valor efetivo de aquisição.
Os valores mobiliários em carteira são avaliados ao seu valor de mercado, ou presumível de
mercado, de acordo com as seguintes regras:
i.
Os valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados são
valorizados diariamente com base na última cotação disponível no momento de referência.
Caso não exista cotação nesse dia, utiliza-se a última cotação de fecho conhecida, desde que
a mesma se tenha verificado nos últimos quinze dias;
RELATÓRIO E CONTAS
30 DE JUNHO DE 2016
31
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016
(Montantes expressos em Euros)
ii.
Os valores representativos de dívida não cotados ou cujas cotações não sejam consideradas
representativas do seu presumível valor de realização, são valorizados com base nas ofertas
de compra firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, ao valor médio das ofertas de
compra “BID” difundidas pelos sistemas internacionais de informação de cotações, tais como,
a Bloomberg. Alternativamente, a cotação pode ser obtida através de modelos teóricos de
avaliação de obrigações; e
iii.
Os outros valores representativos de dívida de curto prazo, na falta de preços de mercado, são
valorizados com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação.
As mais ou menos-valias apuradas de acordo com os critérios de valorização descritos anteriormente,
são reconhecidas na demonstração dos resultados do período nas rubricas de “Ganhos/Perdas em
operações financeiras – na carteira de títulos e outros ativos”, por contrapartida das rubricas “Maisvalias” e “Menos-valias” do ativo.
Para efeitos da determinação do custo dos títulos vendidos é utilizado o critério FIFO.
e)
Valorização das unidades de participação
O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão
do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor
líquido global do Fundo corresponde ao somatório das rubricas de unidades de participação,
variações patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do período.
A rubrica "Variações patrimoniais" resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate
relativamente ao valor base da unidade de participação na data de subscrição ou resgate,
respetivamente.
f)
Comissão de gestão
A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do
património do Fundo. De acordo com o regulamento de gestão do Fundo, esta comissão apresenta
uma componente fixa calculada diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 1% sobre o valor
global do Fundo, sendo a sua liquidação efetuada trimestralmente, e uma componente variável de
10% a incidir sobre a valorização positiva do Fundo face ao benchmark. Esta comissão é devida
quando a rendibilidade do Fundo exceda na data do seu aniversário, a Euribor 3 Meses +1,00%
apurada em cada ano após a constituição do Fundo.
Caso a rendibilidade não seja atingida num determinado período, não havendo direito à cobrança da
comissão de performance, no período seguinte esta será apurada relativamente ao objetivo traçado,
acrescentando-lhe ainda a obrigatoriedade de recuperar a diferença para o objetivo não alcançado no
período anterior e assim sucessivamente.
A comissão de gestão é registada na rubrica “Comissões e taxas – Outras, de operações correntes”
da demonstração dos resultados, por contrapartida da rubrica “Comissões a pagar” do balanço.
RELATÓRIO E CONTAS
30 DE JUNHO DE 2016
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BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de junho de 2016, a rentabilidade acumulada do Fundo era inferior à do benchmark pelo que
não foi calculada comissão de performance.
g)
Comissão de depósito
A comissão de depósito corresponde à remuneração do banco depositário. De acordo com o
regulamento de gestão do Fundo, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação de uma taxa
anual de 0,20% sobre o valor global do Fundo, sendo a sua liquidação efetuada trimestralmente.
A comissão de depósito é registada na rubrica “Comissões e taxas – Outras, de operações correntes”
da demonstração dos resultados, por contrapartida da rubrica “Comissões a pagar” do balanço.
h)
Taxa de supervisão
A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, constitui um encargo do
Fundo, sendo calculada por aplicação de uma taxa sobre o valor global do Fundo no final de cada
mês e registada na rubrica “Comissões e taxas – Outras de operações correntes”. A taxa mensal
aplicável ao Fundo é de 0,0133‰, com um limite mensal mínimo e máximo de 100 euros e 10.000
euros, respetivamente.
i)
Operações com contratos de “Futuros”
As posições abertas em contratos de futuros, realizados em mercados organizados, são refletidas em
rubricas extrapatrimoniais. Estas operações são valorizadas diariamente, com base nas cotações de
mercado, sendo os lucros e prejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveito ou custo
nas rubricas “Ganhos/Perdas em operações financeiras – Em operações extrapatrimoniais”.
A margem inicial, bem como os eventuais reforços do seu valor (ajustamentos de cotações) são
registados na rubrica “Disponibilidades – Depósitos à ordem”.
j)
Operações em moeda estrangeira
Os ativos e passivos em moeda estrangeira são convertidos para euros com base no câmbio
indicativo para as operações à vista (fixing) divulgado pelo Banco de Portugal na data de
encerramento do balanço. Os ganhos e perdas resultantes da reavaliação cambial são registados
como proveitos e custos do período, respetivamente.
Os contratos de fixação de câmbio são reavaliados com base na taxa de juro em vigor para as
diferentes moedas e prazos residuais das operações, sendo as mais e menos valias apuradas
registadas na demonstração dos resultados do período em “Ganhos ou perdas em operações
financeiras – De operações extrapatrimoniais” por contrapartida de “Acréscimos e diferimentos”,
ativos ou passivos.
RELATÓRIO E CONTAS
30 DE JUNHO DE 2016
33
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016
(Montantes expressos em Euros)
9.
IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Até 30 de junho de 2015, os rendimentos obtidos pelos fundos de investimento mobiliário que se constituíssem e
operassem de acordo com a legislação nacional eram tributados autonomamente ou através de retenção na
fonte como se de pessoas singulares se tratassem em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Coletivas (IRC).
Regime fiscal aplicável a partir de 1 de julho de 2015
O Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de janeiro, veio aprovar o novo regime fiscal aplicável aos organismos de
investimento coletivo, incluindo os fundos de investimento mobiliário.
O novo regime assenta num método de tributação dos rendimentos “à saída”, ou seja, a tributação passa
essencialmente a ter impacto na esfera dos participantes. Este regime introduz ainda uma taxa de 0,0125%, em
sede de Imposto do Selo, incidente sobre o valor líquido global dos organismos de investimento coletivo que não
invistam exclusivamente em instrumentos do mercado monetário e depósitos (a taxa é de 0,0025% nos
organismos que invistam exclusivamente nestes produtos financeiros).
Os fundos de investimento mobiliário passam a ser sujeitos à taxa geral de IRC sobre o seu resultado líquido,
expurgado, contudo, dos rendimentos (e respetivos gastos associados) de capitais, prediais e mais-valias, tal
como qualificados para efeitos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, com exclusão dos
provenientes de entidades com residência ou domicílio em país, território ou região sujeito a um regime fiscal
claramente mais favorável constante da lista aprovada por portaria do membro do Governo responsável pela
área das finanças.
Não relevam, igualmente, para efeitos de determinação do lucro tributável os rendimentos, incluindo descontos,
e gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que revertam para os fundos de investimento
mobiliário, bem como os gastos não dedutíveis previstos no artigo 23.º-A do Código do IRC.
O novo regime entrou em vigor a 1 de julho de 2015, tendo previsto um regime transitório, através do qual:
•
Os fundos de investimento mobiliário apuraram, com referência a 30 de junho de 2015, o imposto
devido, de acordo com as regras em vigor até essa data, e procederam à sua entrega até 29 de
outubro de 2015;
•
As mais-valias e menos-valias relativas a valores mobiliários adquiridos antes de 1 de julho de 2015,
foram apuradas e tributadas, na esfera dos fundos, nos termos do regime em vigor até 30 de junho de
2015, considerando-se como valor de realização o seu valor de mercado a 30 de junho de 2015.
No entanto, o correspondente imposto deverá ser apenas entregue no âmbito da declaração de rendimentos
correspondente ao período de tributação em que aqueles ativos sejam resgatados, reembolsados, amortizados,
liquidados ou transmitidos, sendo a diferença entre o valor da contraprestação obtida e o valor de mercado a 30
de junho de 2015 tratada para efeitos fiscais, nos termos do novo regime (i.e. não concorre para a formação do
lucro tributável uma vez que se trata de um rendimento previsto no artigo 10.º do Código do IRS).
De referir que a AT veio clarificar através da Circular n.º 6/2015, de 17 de junho de 2015, que o imposto
apurado, à taxa de 25%, sobre o saldo líquido positivo das mais ou menos-valias potenciais, existentes a 30 de
junho de 2015, é definitivo. De facto, segundo a AT, o IRC estimado sobre este saldo corresponde ao imposto a
RELATÓRIO E CONTAS
30 DE JUNHO DE 2016
34
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016
(Montantes expressos em Euros)
ser entregue no futuro (à medida que se realizem as mais ou menos-valias potenciais a 30 de junho de 2015),
uma vez que o mesmo corresponderá a uma proporção do IRC estimado, baseado na proporção das mais-valias
realizadas em cada ano face ao somatório das mais-valias potenciais (apenas mais-valias) existentes a 30 de
junho de 2015.
11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL
Em 30 de junho de 2016, as posições em moeda estrangeira mantidas pelo Fundo resumem-se a um depósito à
ordem constituído junto do Banco BIC, em Libras Estrelinas (GBP), no montante de 80.948 GBP com o respetivo
contravalor em 97.941 euros (Nota 3).
Em 30 de junho de 2016, o Fundo não detinha posições cambiais à vista nem posições de cobertura em aberto
em contratos de futuros de moeda.
12. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO
Em 30 de junho de 2016, os prazos residuais até à data de vencimento dos ativos com taxa de juro fixa e a
respetiva cobertura de taxa de juro apresentavam a seguinte composição (inclui juros corridos):
Maturidade
Até 1 ano
De 1 a 3 anos
De 3 a 5 anos
De 5 a 7 anos
Superior a 7 anos
Valor de
balanço
Forwards
Extrapatrimoniais
Futuros
Opções
Total
903.523
301.990
419.642
531.279
321.456
-
(1.002.720)
-
-
(1.002.720)
-
2.477.890
-
(1.002.720)
-
(1.002.720)
Saldo
(99.197)
301.990
419.642
531.279
321.456
1.574.367
Nesta data, o Fundo detém os seguintes contratos de futuros sobre taxa de juro em aberto:
Tipo de
Contrato
Quantidade
EURBUND 09082016
6
Compra/
Venda
Venda
Valor de
mercado
Valor
nocional
167,12
1.000
Exposição
1.002.720
========
Em 30 de junho de 2016, a rubrica “Outros acréscimos e diferimentos” do passivo inclui o efeito da reavaliação
negativa dos contratos de futuros de taxa de juro, no montante de 18.660 euros (Nota 18).
RELATÓRIO E CONTAS
30 DE JUNHO DE 2016
35
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016
(Montantes expressos em Euros)
13. COBERTURA DO RISCO DE COTAÇÕES
Em 30 de junho de 2016, a composição da carteira de ações é apresentada no Anexo I. Naquela data, o Fundo
não detinha posições de cobertura em aberto de contratos de futuros de cotações.
15. ENCARGOS IMPUTADOS
Os encargos imputados ao Fundo no período de seis meses findo em 30 de junho de 2016, apresentam o
seguinte detalhe:
Encargos
Comissão de gestão fixa
Comissão de depósito
Taxa de supervisão
Custos de auditoria
Publicações
Total
Valor médio líquido global do Fundo
Taxa de encargos correntes (TEC)
(1)
Valor
33.335
6.667
600
3.690
595
44.887
% VLGF
1,00%
0,20%
0,02%
0,11%
0,01%
6.672.695
1,35%
Percentagens calculadas sobre a média diária do valor do Fundo relativa ao período de referência.
As taxas acima apresentadas encontram-se anualizadas.
Nos termos do Regulamento da CMVM n.º 2/2015, de 12 de junho, a taxa de encargos correntes consiste no
quociente entre a soma da comissão de gestão fixa, a comissão de depósito, a taxa de supervisão, os custos de
auditoria e os outros custos correntes, num dado período, e o valor médio líquido global do Fundo nesse mesmo
período. Adicionalmente, o cálculo da taxa de encargos correntes de um Fundo que estime investir mais de
30% do seu valor líquido global noutros fundos, inclui as taxas de encargos correntes dos fundos em que invista.
Por outro lado, a taxa de encargos correntes não inclui os seguintes encargos: (i) componente variável da
comissão de gestão; (ii) custos de transação não associados à aquisição, resgate ou transferência de unidades
de participação; (iii) juros suportados; e (iv) custos relacionados com a detenção de instrumentos financeiros
derivados.
17. OUTRAS CONTAS DE DEVEDORES
Em 30 de junho de 2016, o saldo desta rubrica refere-se ao montante a receber resultante da venda de títulos
cuja liquidação financeira ocorreu nos primeiros dias de julho de 2016.
RELATÓRIO E CONTAS
30 DE JUNHO DE 2016
36
BANCO BIC INVESTIMENTO
FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016
(Montantes expressos em Euros)
18. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Em 30 de junho de 2016, estas rubricas têm a seguinte composição:
Acréscimos de proveitos:
. Juros da carteira de títulos (Nota 3)
. Juros de disponibilidades
Despesas com custo diferido:
. Juros da carteira de títulos (Nota 3)
Outros acréscimos e diferimentos:
. De operações sobre cotações (Nota 20)
Outros acréscimos e diferimentos passivos:
. De operações sobre taxa de juro (Nota 12)
. De operações sobre cotações (Nota 20)
27.589
3.534
--------31.123
--------3.946
------12.850
--------47.919
=====
18.660
13.808
-------32.468
======
19. TERCEIROS - PASSIVO
Em 30 de junho de 2016, estas rubricas têm a seguinte composição:
Comissões e taxas a pagar:
. Comissão de gestão
. Comissão de depósito
. Custos de auditoria
. Taxa de supervisão
Outras contas de credores:
.
.
Pendentes a liquidar
Estado e outros entes públicos - Imposto do Selo
15.968
6.668
3.690
300
----------26.626
-----------
129.054
796
----------129.850
----------156.476
=======
O saldo da rubrica “Pendentes a liquidar” refere-se ao montante a liquidar resultante da compra de títulos cuja
liquidação financeira ocorreu nos primeiros dias de julho de 2016.
RELATÓRIO E CONTAS
30 DE JUNHO DE 2016
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016
(Montantes expressos em Euros)
20. EXPOSIÇÕES EM ABERTO EM CONTRATOS DE FUTUROS DE COTAÇÕES
Em 30 de junho de 2016, o Fundo detém os seguintes contratos de futuros de cotações em aberto:
Tipo de contrato
DAX / 09162016
IBEX35 / 07152016
EUROSTOXX50 / 09162016
CAC40 / 09162016
Quantidade
Compra/
Venda
Valor de
mercado
Valor
nocional
2
4
10
3
Compra
Compra
Compra
Compra
9.669
8.127
2.855
4.231
25
10
10
10
Exposição
483.425
325.092
285.500
126.915
1.220.932
Em 30 de junho de 2016, as rubricas “Outros acréscimos e diferimentos – De operações sobre cotações” do
ativo/passivo referem-se ao efeito da reavaliação positiva e negativa dos contratos de futuros de cotações em
aberto, nos montantes de 12.850 euros e 13.808 euros, respetivamente (Nota 18).
RELATÓRIO E CONTAS
30 DE JUNHO DE 2016
38
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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2016
(Montantes expressos em Euros)
ANEXO I
INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS EM 30 DE JUNHO DE 2016
(Montantes expressos em euros)
Custo de
aquisição
Valores Mobiliários Cotados
Mercado de Bolsa Nacional
Outros Fundos Públicos e Equiparados
REFER 4 1/4 12/13/21
PARPUB 3 3/4 07/05/2
PARPUB 3.567 9/22/20
SAUDCR 0 07/03/17
Obrigações Diversas
VERSE 1.99 02/12/19
CELBI 03/21/19
IPRPL 0 11/12/18
SONPL 0 06/12/18
JOSEML 0 05/17/21
VERSE 2.98 02/16/18
Ações
BES
Mercado de Bolsa de Estados Membros UE
Títulos de Dívida Pública
CROATI 3 03/11/25
Outros Fundos Públicos e Equiparados
MADRID 4.3 09/15/26
GENCAT 4.95% 2/11/20
Obrigações Diversas
SUGALG 4 1/4 10/27/2
BESPL 4 01/21/19
BESPL 2 5/8 05/08/17
Mercado de Bolsa de Estados Não Membros UE
Outros valores mobiliários:
IS Mk Iboxx Eur H/Y
Valores Mobiliários não Negociados em Mercado Regulamentado
Outros Instrumentos de Dívida
Papel Comercial
JM SGPS PRG07/87
RELATÓRIO E CONTAS
Mais
valias
Menos
valias
Valor de
mercado
Juro
corrido
(Nota 18)
Valor de
balanço
222.269
197.832
169.800
100.000
689.901
88.984
7.818
35.640
132.442
(207)
(207)
311.253
205.650
205.440
99.793
822.136
6.978
7.398
5.497
1.471
21.344
318.231
213.048
210.937
101.264
843.480
211.104
99.545
100.000
100.200
100.000
89.767
700.615
2.955
1.122
4.077
(317)
(2.000)
(2.200)
(8.000)
(12.517)
210.787
102.500
98.000
98.000
92.000
90.889
692.176
210
987
525
148
343
104
2.318
210.997
103.487
98.525
98.148
92.343
90.993
694.494
88.319
-
(88.319)
-
-
-
196.675
-
(6.365)
190.310
1.825
192.135
125.647
102.503
228.150
279
994
1.273
125.926
103.497
229.423
3.395
1.893
5.289
129.321
105.390
234.712
100.000
102.114
97.000
299.114
2.570
2.570
102.570
24.521
24.344
151.435
745
745
103.315
24.521
24.344
152.180
133.790
1.593
135.382
-
135.382
99.975
2.436.539
141.955
99.975
2.320.836
15
31.535
99.990
2.352.372
-
(77.593)
(72.656)
(150.249)
-
(257.657)
30 DE JUNHO DE 2016
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