Andréa Teixeira de Figueiredo Cintra Entradas - NIMA - PUC-Rio
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Andréa Teixeira de Figueiredo Cintra Entradas - NIMA - PUC-Rio
A-PDF Merger DEMO : Purchase from www.A-PDF.com to remove the watermark Andréa Teixeira de Figueiredo Cintra Entradas atmosféricas de nutrientes e poluentes em um PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA ecossistema florestal urbano, Maciço da Pedra Branca - RJ Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre pelo Programa de PósGraduação em Química da PUC-Rio. Orientadora: Carmem Lúcia Porto da Silveira Co-Orientador: Rogério Ribeiro de Oliveira Rio de Janeiro, agosto de 2004 Andréa Teixeira de Figueiredo Cintra PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Entradas atmosféricas de nutrientes e poluentes em um ecossistema florestal urbano, Maciço da Pedra Branca - RJ Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre pelo Programa de PósGraduação em Química da PUC-Rio. Aprovada pela Comissão Examinadora abaixo assinada. Profa. Carmem Lúcia Porto da Silveira Orientadora Departamento de Química - PUC-Rio Prof. Rogério Ribeiro de Oliveira Co-Orientador Departamento de Geografia - PUC-Rio Prof. Norbert Miekeley Departamento de Química - PUC-Rio Prof. Evelton Alves Casartelli Departamento de Química - UFRRJ Prof. Ivo Lewin Kuchler Departamento de Química Analítica - UFF Prof. José Eugênio Leal Coordenador Setorial do Centro Técnico Científico - PUC-Rio Rio de Janeiro, 31 de agosto de 2004 Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem autorização da universidade, da autora e do orientador. Andréa Teixeira de Figueiredo Cintra PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Graduou-se em Química (bacharelado e licenciatura) pela UFRRJ. Técnica em Química pela ETFQ. Ficha Catalográfica Cintra, Andréa Teixeira de Figueiredo Entradas atmosféricas de nutrientes e poluentes em um ecossistema florestal urbano, Maciço da Pedra Branca - RJ / Andréa Teixeira de Figueiredo Cintra; orientadora: Carmem Lúcia Porto da Silveira; co-orientador: Rogério Ribeiro de Oliveira – Rio de Janeiro: PUC-Rio, Departamento de Química, 2004. 133 f. : il. ; 30 cm Dissertação (mestrado) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Química. Inclui referências bibliográficas 1. Química – Teses. 2. Precipitação atmosférica. 3. Floresta urbana. 4. Elementos-traço. 5. Cromatografia de íons. 6. ICPMS. 7. ICPOES. I. Porto da Silveira, Carmem Lúcia. II. Oliveira, Rogério Ribeiro de. III. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de Química. III. Título. CDD: 540 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Ao nosso Mestre maior, pela boa disposição sempre, pelo aprendizado pessoal, intelectual e espiritual. Aos meus pais queridos, pela presença e participação em todo o momento. Ao meu querido irmão Alan Aos queridos Reynan , Gabriel e a família de Brasópolis Ao querido Rogério, meu companheiro de sempre, pela ajuda irrestrita e compreensão. Agradecimentos Aos meus amigos e familiares pela ajuda recebida. Aos Professores Dra. Carmem Lúcia Porto da Silveira do Depto de Química e Dr. Rogério Ribeiro de Oliveira do Departamento de Geografia, ambos da PUC-Rio, pela orientação com o trabalho de pesquisa. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Ao Prof. Dr. Norbert Miekeley pela colaboração nos trabalhos envolvendo a técnica de ICPMS. Ao Prof. Dr. Evelton Casartelli pelo apoio constante recebido. Aos professores do Departamento de Química pela contribuição na minha formação profissional. Aos colegas do Departamento de Geografia, Elisângela da Silva e Pedro Capella, pela ajuda em trabalhos de campo, sem a qual esse trabalho não poderia ter sido realizado. Aos colegas de laboratório, Álvaro Jorge Pereira e Ana Cristina, pelo fundamental apoio nas análises por ICPMS, e ao Maurício de Oliveira Dupin, nas análises por ICPOES. Aos colegas, Norberto Justino de Lemos, Ivael, Adriana dos Santos Silva e Taís Mansur pelo apoio geral no laboratório. À secretária executiva, Fátima Almeida do nosso Departamento, sobretudo, pela dedicação profissional. Aos colegas de grupo de trabalho, Tácito, Roberta, Flávia, Fernando e Heloísa pela convivência amigável . À CAPES pela concessão de uma bolsa de mestrado. Resumo Cintra, Andréa Teixeira de Figueiredo. Entradas atmosféricas de nutrientes e poluentes em um ecossistema florestal urbano, Maciço da Pedra Branca - RJ. Departamento Química, 2004. 116p. Dissertação de Mestrado - Departamento de Química, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. A ciclagem de nutrientes em ecossistemas florestais constitui um processo de troca dinâmica entre os componentes bióticos e abióticos. A precipitação pluviométrica é uma vertente do processo de ciclagem, representando uma importante fonte de entrada de nutrientes e de eventuais poluentes em ecossistemas localizados próximo a fontes poluidoras. O perfil de ciclagem e alocação de nutrientes de uma região influenciam a fisiologia, biologia de plantas e animais em florestas, além de auxiliar no entendimento de processos PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA sucessionais. O presente estudo foi feito em área de Mata Atlântica na zona oeste do Rio de Janeiro. Os aportes atmosféricos de nutrientes e poluentes foram determinados pela análise da composição química da água da chuva incidente sobre a floresta e da que atravessou o dossel, coletadas por meio de pluviômetros espalhados aleatoriamente. Para as determinações químicas as técnicas empregadas foram espectrometria de emissão ótica com plasma indutivamente acoplado (ICPOES) e espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado (ICPMS). Para as análises de ânions empregou-se a técnica de cromatografia de íons com detecção condutimétrica após supressão química. A precipitação pluviométrica no período de estudo (de 21/11/02 a 7/11/03) foi de 1708 mm, sendo o valor médio de interceptação pelas copas das árvores de 28%. Quanto ao aporte de nutrientes, as maiores massas foram de K e Ca, com respectivamente 10,3 e 4,8 kg/ha/ano. Quanto ao aporte de metais, as maiores entradas foram de Zn (375 g/ha/ano) e Mn (46,2 g/ha/ano). Fatores de enriquecimento de até 18 foram encontrados. Atribui-se a presença de metais traço na precipitação total e na interna à proximidade da área de estudos em relação à metrópole do Rio de Janeiro. Palavras-chave Precipitação atmosférica; interceptação; CI; ICPMS; ICPOES; elementos traço. Abstract Cintra, Andréa Teixeira de Figueiredo. Atmospheric inputs of nutrients and pollutants into urban forest ecosystem, Maciço da Pedra Branca RJ. Rio de Janeiro, 2004. 116p. Msc Dissertation – Departamento de Química, Pontifícia Universidade Católica Rio de Janeiro. The cycling of nutrients in forest ecosystems is a dynamic exchange process between biotic and abiotic components. Pluviometric precipitation is one of the processes which affect cycling, representing one important source for the input of nutrients and potential pollutants in ecosystems situated close to polluting sources. The cycling profile and the availability of nutrients in a forest region influence the physiology, the biology of plants and help to understand seasonal processos. The present study was performed in a region of the Atlantic Forrest (Mata Atlântica) in the west zone of Rio de Janeiro. The atmospheric inputs of PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA nutrients and pollutants were measured by the analysis of rainwater, incident to the forest and that fraction penetrating the dossel. Water samples were collected by means of randomly distributed pluviometers. Elemental determinations were performed by optical emission spectrometry (OES) and by mass spectrometry (MS), both using inductively coupled plasma (ICP) as excitation/ionization source. Determination of anions was made by ion chromatography with conductimetric detection after chemical suppression. Pluviometric precipitation, during the time period studied from 11/21/02 to 11/07/03, was in an average 1708 mm, being the mean value intercepted by the canopy about 14%. Considering the input of nutrients, the largest contributions are from K and Ca with 10.3 and 4.8 kg/ha/year, respectively. As regard to minor nutrients, Zn (375 g/ha/ano) and Mn (46.2 g/ha/ano) gave the major inputs. Calculated enrichment factors (EF) varied strongly from one element to the other. High values (EF > 100) were observed for some heavy metals (p.ex. Cd, Sb, Hg), indicating the proximity of polluting sources, as could be expected from the close vicinity of the studied area to the main city of do Rio de Janeiro. Keywords Atmospheric precipitation; chromatography; ICPMS; ICPOES. urban forest; trace elements; ion Sumário 1 Introdução e objetivos 14 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 2 Revisão bibliográfica 18 2.1. A circulação de nutrientes em ecossistemas florestais 18 3 Técnicas analíticas empregadas 25 3.1. ICPOES 3.2. ICPMS 25 27 4 Materiais e métodos 32 4.1. Região de amostragem: Maciço da Pedra Branca 32 4.2. Amostragem 34 4.3. Análise de água de chuva por ICPOES 36 4.4. Análise de água de chuva por ICPMS 38 4.5. Análise de ânions em água de chuva por cromatografia de íons 40 5 Resultados e discussões 44 5.1. Análise da composição química das amostras de água de chuva por ICPOES. 44 5.2. Análise de ânions por cromatografia íons 47 5.3. Análise da composição química das amostras de água de chuva por ICPMS. 52 5.4. Entradas atmosféricas de nutrientes e metais – traço. 54 5.5. Balanço Iônico 60 5.6. Fatores de enriquecimento 63 6 Conclusões 69 7 Referências bibliogräficas 70 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA AnexoI 77 AnexoII 83 AnexoIII 88 Lista de figuras Figura 1- Representação esquemática do ciclo da água em um ecossistema florestal. Adaptada de Dahlgren e Turner, 2004. 18 Figura 2- Representação esquemática das fontes atmosféricas de nutrientes e poluentes. 20 Figura 3- Representação dos processos relacionados à disponibilidade de nutrientes na solução do solo. Adaptada de Dahlgren e Turner, 2004. 23 Figura 4- Fotografia mostrando vista panorâmica do Maciço da Pedra Branca 32 Figura 5- Localização da área de estudos no Maciço da Pedra Branca e PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA no município do Rio de Janeiro. 32 Figura 6- Fotografia mostrando um ponto de coleta das amostras de água de chuva incidente sobre área aberta. 33 Figura 7- Fotografia mostrando um ponto de coleta das amostras de água de chuva que atravessam o dossel (área fechada). 34 Figura 8- Fotografia do instrumento Optima 4300 DV (Perkin – Elmer) da Puc-Rio. 36 Figura 9- Diagrama esquemático do sistema ótico do Optima 4300 DV, Perkin -Elmer. 36 Figura 10- Fotografia do instrumento Perkin – Elmer Sciex, Elan 6000. 37 Figura 11- Diagrama de blocos do aparelho Elan 6000 , Perkin – Elmer Sciex 37 Figura 12- Fotografia do cromatógrafo de íons , Metrohm, da PUC-Rio. 41 Figura 13- Curva analítica obtida para determinação de cálcio por ICPOES. 42 Figura 14- Curva analítica obtida para determinação de potássio por ICPOES. 42 Figura 15- Curva analítica obtida para determinação de magnésio por ICPOES. 43 Figura 16- Curva analítica obtida para determinação de sódio por ICPOES. 43 Figura 17- Curva analítica obtida para determinação de fósforo por ICPOES. 43 Figura 18- Curvas analíticas típicas obtidas para a análise de ânions comuns em água de chuva por cromatografia de íons. 46 Figura 19- Repetitividade em tempo de retenção para 11 injeções consecutivas de uma solução sintética contendo os ânions de interesse. Ordem de eluição: fluoreto, cloreto, brometo, nitrato, fosfato e sulfato. A concentração foi de 2 mg mL-1 para todos ânions. Esta superposição de 11 cromatogramas foi gerada pelo software IC Net 2.1, responsável pela aquisição e tratamento dos dados no cromatógrafo de íons utilizado. 49 Figura 20- Cromatograma de uma amostra de água de chuva (A20a) submetida a análise de ânions pela metodologia otimizada. 49 Figura 21- Perfil de distribuição de chuvas durante o período de estudo – PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA dezembro de 2002 a novembro de 2003. Não foi registrado ocorrência de chuvas no mês de fevereiro. 53 Figura 22- Monitoramento do pH das amostras de água de chuva , analisadas neste trabalho. Os valores de pH são relativos aos valores médios mensais em cada área de coleta. 54 Figura 23- Entradas atmosféricas anuais de elementos - traço pela precipitação externa e pela precipitação interna. 56 Figura 24- Entradas médias mensais de cádmio pela precipitação interna e externa. 57 Figura 25- Entradas atmosféricas anuais para os elementos Mg, K, Ca, P e Na pela precipitação externa e pelo lixiviamento do dossel, no ecossistema investigado. 57 Figura 26- Contribuição em massa para os elementos catiônicos determinados por ICPOES (Na+, K+, Ca+2 e Mg+2). 59 Figura 27- Contribuição em massa em termos dos principais ânions constituintes das amostras de água de chuva analisadas. 60 Figura 28- Relação entre S ânions e S cátions calculadas para as amostras de água de chuva. 61 Figura 29- Fatores de enriquecimento (com relação a crosta) para os elementos determinados na água da chuva. 64 Lista de tabelas Tabela1- Parâmetros de medição do instrumento ajustados para as determinações 35 Tabela2- Parâmetros de operação/medição utilizados em ICPMS 38 Tabela 3- Parâmetros otimizados para o sistema cromatográfico utilizado 39 Tabela 4- Ânions analisados e respectivos tempos de retenção 40 Tabela 5- Apresentação de alguns parâmetros de desempenho analítico obtidos na análise de água de chuva e comparação dos limites de detecção com outro modo de observação (radial) e com outro instrumento PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA de ICPOES. 45 Tabela 6- Coeficientes de correlação (linearidade) em função do procedimento de calibração adotado 48 Tabela 7- Repetitividades em tempo de retenção e área de pico para a metodologia otimizada. Todos os ânions em concentração de 2 mg L-1 49 Tabela 8- Limites de detecção e inclinações das curvas analíticas obtidas para a determinação de ânions 49 Tabela 9- Estatística descritiva relativa a determinação de ânions em água de chuva. O número total de amostras coletadas e analisadas durante o estudo foi 239 50 Tabela 10- Limites de detecção (µg L-1) e sensibilidades alcançados para determinação de elementos - traço por ICPMS em amostras de chuva 52 Tabela 11- Concentrações de elemento - traço em água de chuva em µg L-1 59 Tabela 12- Coeficientes de correlação entre parâmetros de medidas de água de chuva 63 1 Introdução e Objetivos São notórias as influências que os ecossistemas florestais exercem sobre o equilíbrio ecológico como um todo. A relação entre os processos que ocorrem neste ecossistema com estabilidade de mananciais hídricos, com a qualidade do ar e do solo é estreita. As florestas exercem ainda efeitos sobre o micro clima, são fonte de lazer, possuem espécies vegetais de alto valor comercial e fundamentalmente são os locais de maior biodiversidade do planeta. A mata atlântica, em especial, recobria enorme extensão do território brasileiro. Acredita- PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA se que a superfície remanescente é de apenas 5 a 10%, sendo atribuída esta drástica redução ao extrativismo (pau-brasil, palmito, xaxim), à expansão de culturas de cana de açúcar, café, cacau e banana e à especulação imobiliária (Sylvestre e Rosa, 2002). Produtividade primária de um ecossistema florestal pode ser definida como a taxa na qual a energia radiante é convertida em atividade fotossintética e quimiossintética (Chapman e Reis, 1992). Nos diferentes ecossistemas florestais mundiais (Floresta Tropical, Floresta Temperada, Floresta Boreal) existe uma série de fatores que exercem influências sobre a produtividade primária. Dentre os mais importantes destacam-se a disponibilidade de elementos nutrientes no solo, a disponibilidade de água, o período da estação do crescimento, a temperatura e os níveis de luz. A manutenção da produtividade primária é fortemente dependente de um processo dinâmico de troca de nutrientes entre as partes integrantes do ecossistema. As trocas de nutrientes entre as partes internas ao ecossistema caracterizam os ciclos internos. O sistema não é fechado, ocorrendo também fontes definidas de exportação e importação de elementos nutrientes para outros ecossistemas, caraterizando uma segunda categoria de processos de ciclagem (Salete, 1994). Devido à magnitude das potenciais fonte de perdas de nutrientes, a 14 entrada de nutrientes em um ecossistema através da água da chuva é tida como fundamental para estabilidade das formações florestais naturais. Em estudos sobre processos de ciclagem de nutrientes quantificam-se os nutrientes que entram no ecossistema (importação), quantificam-se os nutrientes que saem (exportação) e aqueles que permanecem estocados nos diversos compartimentos do ecossistema. Outra linha de atuação nestes estudos é a medição do fluxo de transferência de nutrientes entre os compartimentos do sistema. Sob um outro ponto de vista, a composição química da água da chuva pode ser também responsável pela introdução de poluentes em um ecossistema. A composição química da precipitação tem ligação direta com parâmetros relacionados à qualidade do ar atmosférico. A atmosfera é um sistema dinâmico e quimicamente complexo que interage significativamente com oceanos, crosta e PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA organismos vivos. O advento da industrialização tem levado a significantes aumentos na emissão global de substâncias gasosas (CO, NOx , CH4, etc.) e material particulado atmosférico. A concentração atmosférica de muitos elementos traço tem sido significativamente afetada por atividades antropogênicas (Al-Momani, 2003). São conhecidos os potenciais efeitos adversos desta introdução para os ecossistemas aquáticos e terrestres (Nriagu e Davidson, 1986). Um efeito deste enriquecimento na concentração atmosférica relacionado especificamente aos processos de ciclagem de nutrientes é descrito por Moreno et al. (2002), onde são indicados os efeitos tóxicos de cádmio para os microorganismos responsáveis pela atividade de decomposição e mineralização da serapilheira, processo fundamental na reincorporação de nutrientes à biomassa vegetal. Estudos sobre processos de ciclagem de nutrientes são realizados com a finalidade de se conhecer o funcionamento de um ecossistema sob o ponto de vista de sua manutenção, ou ainda, pode ser empregado para detecção de distúrbios de origem natural ou antrópica. As informações produzidas podem eventualmente embasar projetos de educação ambiental, projetos de manejo sustentável ou podem colaborar para o desenvolvimento de políticas 15 conservacionistas, que são esforços importantíssimos dados o estágio acelerado de degradação em que se encontram alguns importantes ecossistemas florestais. Neste contexto, o objetivo principal deste trabalho é a investigação de aspectos da funcionalidade ecológica da Mata Atlântica no Maciço da Pedra Branca – RJ, através da determinação da composição química da água da chuva incidente (precipitação externa) sobre este ecossistema. Outra classe de amostras também estudadas serão as águas de gotejamento (precipitação interna), visando o entendimento de processos ligados aos ciclos internos, aos aportes atmosféricos via deposição seca e à dinâmica de captura de elementos nutrientes pela vegetação, empregando-se as técnicas Espectrometria de Massas com Plasma Indutivamente Acoplado (ICPMS), Espectrometria de Emissão Ótica com Plasma PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Indutivamente Acoplado (ICPOES) e Cromatografia de Íons (CI). Os resultados das análises químicas, juntamente com medidas de pluviosidade serão processados para a quantificação dos processos de incorporação de nutrientes e poluentes ao ecossistema investigado durante o período de estudo. O monitoramento do ciclo hidrológico na floresta pela determinação dos volumes de precipitação total e da porcentagem de chuvas interceptadas pelas copas das árvores é um objetivo adicional. A coleta das amostras de água será realizada, para cada coletor, após cada evento de chuva, durante o período de um ano. A avaliação da aplicabilidade e do desempenho das técnicas de análise empregadas são, certamente, partes integrantes dos objetivos deste estudo. 2 Revisão bibliográfica 2.1 A circulação de nutrientes em ecossistemas florestais De um modo geral, a expressão ecossistema refere-se a “toda e qualquer unidade” (área) que envolva todos os organismos vivos (bióticos), que se encontram interagindo com o ambiente físico (abióticos) em que estes vivem, de tal forma que um fluxo de energia produza estruturas bióticas bem definidas e PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA uma ciclagem de materiais entre as partes vivas e não vivas. (Manahan, 1999) A ciclagem de nutrientes é um conjunto de processos integrados que envolvem a transferência de energia e nutrientes entre as partes integrantes de um determinado ecossistema (Vilela, 1997). Acredita-se que este fenômeno tem relação muito estreita com a sustentabilidade de ecossistemas florestais. Como resultado, este assunto tem, ultimamente, despertado o interesse dos ecologistas devida à grande importância das florestas no ciclo biogeoquímico global. Alguns tópicos têm recebido recentemente, grande atenção: ü Efeitos da chuva ácida em ecossistemas florestais ü Manutenção da produtividade primária nos ecossistemas florestais ü Uso de floresta para seqüestrar carbono e atenuar a emissão antropogênica de CO2 ü Efeitos desses ecossistemas na qualidade da água e do ar ü Perda da biodiversidade em processos de desmatamento ü Gerenciamento de práticas agro florestais Uma vez estabelecidas às fronteiras de um ecossistema podem ser reconhecidas fontes externas de entrada de nutrientes e também fontes de saída. Esta classificação deve ser criteriosamente analisada, pois em estudos envolvendo 17 processos de balanço de nutrientes, é peça fundamental dos modelos adotados para o entendimento da rota de nutrientes pelas partes de um ecossistema. O assunto ciclagem de nutrientes se torna complexo porque as variáveis que potencialmente se relacionam com os processos de entrada e saídas de nutrientes são múltiplas e de natureza absolutamente diversa. A motivação para realização de um estudo que busca o entendimento sobre o evento ciclagem de nutrientes reside, entre outros fatores, na seguinte situação peculiar: Se um ecossistema florestal mantém inalterada a produtividade primária, então há disponibilidade irrestrita de nutrientes na solução do solo durante todo período em que a planta necessite. Esta situação somente é possível se houver um equilíbrio entre as taxas de entrada e saída de nutrientes, considerando todas suas formas. O modo principal de nutrição vegetal é pela absorção de nutrientes ocorrentes na PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA solução do solo pelo sistema radicular (Parker, 1999). No entanto é com freqüência descrita a inabilidade do solo para manter nutrientes em estoque e disponibiliza-los para a absorção pelas raízes na medida exata em que a planta solicite. Qualquer evento que interfira direta ou indiretamente nas fontes de entrada e saída de nutrientes afetará a quantidade de nutrientes prontamente assimiláveis pela vegetação e afetará também processos de ciclagem internos ao ecossistema. São consideradas como fontes muito importantes de introdução de nutrientes a um ecossistema florestal a precipitação, o intemperismo da rocha matriz, e as deposições provenientes da atmosfera e processos biológicos (fixação). Como fontes significativas de perdas são reconhecidas os processos de lixiviação, erosão, biológicos (denitrificação) e eventos isolados como queimadas e colheitas (Johnson et al, 1975). Neste capítulo serão brevemente descritos os processos relacionados às fontes de entrada e saída de nutrientes, em última instância, para a solução do solo. Na Figura 1 é mostrada uma representação do ciclo hidrológico em uma floresta, podendo ser visualizados processos envolvidos com o balaço de nutrientes no ecossistema em questão. 18 Figura 1- - Representação esquemática do ciclo da água em um ecossistema florestal. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Adaptada de Dahlgren e Turner, 2004. Dentre os meios de ganhos e perdas de nutrientes em um ecossistema florestal, destaca-se a precipitação por sua grande importância relativa (Dantas, 1994). A água da chuva atua segundo modos diversos e específicos nos processos de ganho de nutrientes: seja pela incidência direta sobre o solo sem interação com as copas, pela lavagem das copas ou escoamento pelo tronco. No primeiro caso, a entrada se dá como resultado direto da composição da precipitação em termos dos elementos necessários à nutrição vegetal, após procedimento de infiltração no solo, ou, em menor extensão, por processo de absorção foliar. Na lavagem das copas, a água ao atravessar o dossel, arrasta e carreia material particulado depositado sobre a superfície das folhas e tecidos vegetais durante os períodos de seca acarretando modificações na composição química da água da chuva (Almeida et al, 2000; Oliveira & Coelho Netto, 2001). Esta atuação da precipitação (agente carreador) está fortemente relacionada aos eventos atmosféricos, podendo deste modo levar à superfície do solo nutrientes e poluentes (Oliveira et al, 2004). Geralmente, ocorre aumento da concentração também dos nutrientes, havendo segundo estes autores um enriquecimento em termos de concentração para alguns elementos ou ainda uma eventual diminuição para outros elementos. É interessante observar que a importância da precipitação como fonte de nutrientes está estreitamente ligada à 19 sua regularidade. A água da chuva é realmente importante para a nutrição vegetal, porém, a freqüência é fundamental devido às limitações do solo na função de estocagem. Atribuí-se, entre outros fatores, a exuberância de florestas de clima tropical úmido (como por exemplo, a floresta amazônica, localizada sobre solo pobre em nutrientes) exatamente a esta regularidade na ocorrência de chuvas (Poggiani, 1992). Infiltração é o processo (ilustrado na figura 1) é pelo qual a água entra no solo. A taxa de infiltração deve ser maior que a intensidade da precipitação para que não ocorram eventos indesejáveis como, por exemplo, a erosão. A serrapilheira ou a presença de cobertura vegetal atuam favoravelmente para a melhora nas taxas de infiltração. As reduções ocasionais da espessura da camada de serrapilheira e processos de compactação prejudicam a infiltração. A zona do PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA solo mais fértil localiza-se no horizonte próximo à superfície, fato que agrava a perda de nutrientes por processos erosivos (Bayliss-Smith, 1982; Barbosa & Fearnside, 1996). A percolação é o processo pelo qual a água se move através do solo por forças gravitacionais. A taxa de percolação é função do grau de saturação do solo e de sua condutividade hidráulica. Condutividade hidráulica pode ser entendida como a habilidade do solo para conduzir água em resposta a um gradiente de potencial hídrico. Durante a incidência das chuvas quando o solo ainda não tiver atingido a condição de saturação e quando a condutividade hidráulica supera a taxa de precipitação, a água se move em direção aos lençóis freáticos representando este processo de lixiviação uma fonte importante de perda de nutrientes. Os nutrientes perdidos, deste modo, pelo ecossistema florestal tendem a ser levados aos rios e lagos entrando assim em outro sistema (ciclo hidrológico). Na atmosfera as fontes de entrada podem ser classificadas em deposição seca (aerossóis) e úmida (orvalho). (Almeida et al, 2000) Os aerossóis podem ter origem oceânica, terrestre, vulcânica, poluição e queima de combustível fóssil. Na deposição úmida a entrada se dá pelo contato de nuvens/orvalho com a vegetação. 20 Na Figura 2 é mostrada uma representação esquemática dos processos ligados a atmosfera que afetam a ciclagem de nutrientes no ecossistema florestal. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Figura 2- Representação esquemática das fontes atmosféricas de nutrientes e poluentes. A entrada de nutrientes via deposição seca ou úmida é muito sensível à alterações antropogênicas da qualidade do ar. O crescimento da atividade industrial tem acarretado a ocorrência de metais pesados na atmosfera em nível traço (Al - Momani, 2003). Este fato traz conseqüências diretas para o processo de ciclagem. O contato do ar atmosférico com as copas das árvores pela ação dos ventos deposita sobre os tecidos vegetal, material particulado suspenso no ar atmosférico. Estes elementos quando atingem o solo, com a participação da precipitação, afetam preferencialmente a atividade dos microorganismos que tem ação determinante no ciclo biogeoquímico. Um evento associado ao ciclo geoquímico tido como fonte importante de adição de nutrientes para o ecossistema florestal é o intemperismo da rocha matriz. Cerca de 16 elementos essenciais exigidos pelas plantas podem ter origem neste processo (Poggiani, 1992). A habilidade da geosfera para atuar como fonte de entrada é função da composição mineralógica e elementar da rocha, da taxa de liberação dos elementos pelos diferentes modos de intemperismo e da capacidade de troca iônica do solo. A situação “ideal” seria haver um equilíbrio entre taxas de intemperismo e a necessidade nutricional instantânea da vegetação. 21 Com freqüência é mencionada que a liberação de nutrientes pela mineralização da rocha matriz é uma fonte de suprimento em longo prazo Adaptada de Dahlgren e Turner, 2004. Há casos onde os solos estão absolutamente intemperizados ou casos onde a decomposição da rocha matriz se da em região distante da superfície do solo, ou distante da zona de atuação do sistema radicular. Nestes casos, a liberação de nutrientes por este processo geoquímico pode não funcionar exatamente como fonte de suprimento de nutrientes para o solo. Estes fatos sustentam ainda mais a importância dada a precipitação como fonte de nutrientes (Delliti, 1995). Assim como em outros processos que acontecem dentro de um ecossistema, inúmeros fatores podem interferir na taxa de intemperização da rocha matriz. Neste processo, geralmente na primeira etapa ocorre o intemperismo físico que reduz o tamanho das partículas sem alterar a composição do mineral. A importância desta primeira etapa reside PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA no aumento da área superficial sobre a qual pode atuar o intemperismo químico. Neste segundo modo de intemperismo há mudanças na estrutura química e mineralógica dos minerais primários e secundários. Os parâmetros que regulam este processo são: área superficial, temperatura, intensidade de lixiviação, pH da solução e concentração de agentes complexantes. Processos relacionados à biosfera como produção biológica de ácidos orgânicos e dióxido de carbono afetam os processos de intemperização. Exudatos das raízes ou decomposição microbiana de matéria orgânica levam a produção de ácidos orgânicos que contribuem para aumentar a taxa de intemperismo devido a suas propriedades quelantes (Berner et al. 2004) Dióxido de carbono origina ácido carbônico, que é a forma dominante de acidez em solos com pH maiores que cinco (Berner et al., 2004). Um processo da biosfera de grande importância nos processos de ciclagem é a decomposição e mineralização da serrapilheira. A serrapilheira consiste no material orgânico depositado sobre a superfície do solo resultante de processo de queda de folhas e galhos. Em um processo de circulação interna, através da atividade de microorganismos ocorre a decomposição e mineralização dos tecidos vegetais disponibilizando deste modo para o solo os nutrientes neles contidos. Qualquer ocorrência que altere as condições ótimas (de umidade, temperatura e pH) para a atividade dos microorganismos responsáveis pela decomposição afetará o 22 processo de recirculação. Adicionalmente, existem microorganismos que captam gases dissolvidos na atmosfera e o produto de seus processos metabólicos é nutriente assimilável pela planta ( N2 ® NO3-). A situação hipotética ideal seria que a taxa de decomposição da matéria orgânica fosse compatível com a necessidade da vegetação. A presença da serrapilheira sobre o solo é considerada fundamental nos aspectos de retenção de nutrientes e de umidade, atuando de modo a reduzir a perda excessiva de nutrientes por processos de lixiviação (Keuten et al, 2000). Os nutrientes extraídos do solo pelas plantas são incorporados aos tecidos vegetais e retornam ao solo pela decomposição e mineralização da matéria orgânica. A quantidade de nutrientes translocados depende da mobilidade do elemento, da espécie vegetal, do status nutricional do solo e também do estágio PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA sucessional no qual se encontra a vegetação. Outro fator associado à biosfera que atua no processo de ciclagem são os hábitos das espécies de herbívoros que vivem no local. A retirada de nutrientes pela alimentação retorna pelos dejetos ou pela decomposição após a morte destes organismos. Estes nutrientes podem também ser transferidos a outros ecossistemas por fenômenos de migração (Singer e Schoenecker, 2003; Dahlgren e Turner, 2004). Na Figura 3 é mostrada uma representação esquemática que tem por objetivo ilustrar a forte interligação entre fenômenos da biosfera, geosfera, atmosfera e hidrosfera e suas relações com o principal acontecimento que, em último caso determina a sustentabilidade da produtividade primária dos ecossistemas florestais: a disponibilidade de nutrientes na solução do solo. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 23 Figura 3- Representação dos processos relacionados à disponibilidade de nutrientes na solução do solo. Adaptada de Dahlgren e Turner, 2004. Observa-se que a ocorrência de publicações envolvendo o assunto ciclagem de nutrientes é dominada por estudos sobre ciclagem em sistemas onde a prática de atividade agrícola é o enfoque. Nestes casos é muito crítica a manutenção da fertilidade após sucessivas rotações, em especial se a forma de exploração for a monocultura (Lodhiyal e Lodhiyal, 1997). A colheita realizada é a forma principal de retirada de nutrientes do ambiente e o balanço deste modo é muito prejudicado. Os estudos nestes casos visam fornecer subsídios para a contínua exploração sem perdas na produtividade. De modo diferente, o estudo em alvo nesta dissertação é focalizado na sustentabilidade de um ecossistema natural. 3 Técnicas analíticas empregadas Considerando que esta é uma dissertação interdepartamental e cujo foco central é ambiental e relacionado com ecossistemas, a abordagem, sobre as técnicas analíticas será breve. O tema já foi exaustivamente discutido em trabalhos anteriores que constam do nosso acervo bibliográfico. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 3.1. A Técnica de Espectrometria de Emissão Óptica com Plasma Indutivamente Acoplado (ICPOES). A técnica de ICPOES é baseada na medida da intensidade da radiação emitida, quando um átomo ou íon excitado pelo plasma retorna ao seu estado fundamental. A excitação da espécie ocorre quando seus elétrons mais externos têm seu nível de energia aumentado, passando do estado fundamental para o excitado, devido a colisão com elétrons ou íons argônio existentes no plasma. O elétron não é estável em níveis mais altos de energia, portanto retorna a seu estado fundamental, emitindo a energia que foi absorvida, sob a forma de energia luminosa. Os elétrons da espécie emitem linhas espectrais, tantas quantas forem suas possíveis transições; as linhas espectrais é que vão determinar o espectro de cada elemento, a intensidade de cada linha vai depender da probabilidade de transição, e do número de átomos que atinge um determinado estado excitado. A luz emitida é focalizada para uma lente que tem a função de ampliar e focalizar a zona de descarga luminosa do plasma quando projetada sobre a fenda de entrada, promovendo melhor iluminação da rede de difração. Uma vez tendo passado pela lente, a luz emitida vai em direção à fenda de entrada do separador de linhas e chega ao monocromador, onde um prisma ou uma rede de difração isola a linha 25 medida. Em amostras com matrizes complexas, a escolha da linha isenta de sobreposições é necessária para funcionamento ideal da técnica. Essa é uma das razões pelas quais a linha de maior intensidade nem sempre seja a escolhida. A técnica de ICPOES é uma técnica multielementar, executa grande número de determinações em muito pouco tempo, além de poder ser aplicada a diferentes concentrações, devido a possibilidade de escolha de linhas. Existem equipamentos que fazem medidas seqüenciais e simultâneas das linhas de interesse. A medição simultânea, embora mais rápida não é aplicada a todos os tipos de amostras, porque a configuração do equipamento, ou seja as linhas já vem pré - determinadas na montagem do equipamento. Nos equipamentos seqüenciais, a rede de difração é móvel, o que permite a seleção das PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA linhas mais adequadas para cada análise. Em relação a possíveis interferências, estas poderiam ser espectrais, decorrentes da sobreposição ou grande proximidade dos picos. As interferências espectrais, em princípio podem ser eliminadas pela escolha da linha espectral mais adequada. Se não houver linha espectral, existem mecanismos para a sua correção, ou seja, para o desconto da concentração aparente causada pelo elemento que interfere na concentração medida, do elemento de interesse. As interferências também podem ser de transporte, causadas por diferenças nas propriedades físicas das soluções medidas, são minimizadas pelo uso de soluções de calibração de mesma acidez e salinidade da solução da amostra. Interferências de transporte assim como, o efeito do plasma, podem ser minimizados pelo uso de padrão interno, no entanto, em ICP-OES, o uso de padrão interno é crítico, porque é necessário que o comportamento físico-químico do elemento, especialmente em relação ao potencial de excitação espectral, seja semelhante ao dos elementos de interesse.(Montaser e Golightly, 1992). 26 3.2. A Técnica de Espectrometria de Massas com Plasma Indutivamente Acoplado (ICPMS) A técnica de ICPMS é baseada na separação e posterior contagem de íons formados quando o aerossol, resultante da nebulização de uma solução, atravessa um plasma de argônio. É uma técnica multielementar e extremamente sensível, sendo a sensibilidade para cada elemento essencialmente uma função de sua primeira energia de ionização. A separação dos íons é feita eletronicamente, através da razão m/z, onde m é a massa do íon e z a sua carga. Para evitar interferências, sempre que possível procura-se selecionar isótopos do elemento cuja razão m/z não seja sobreposta pela razão do isótopo de algum outro elemento. Assim, quando a formação de íons monovalentes é otimizada, obtémse, após a detecção, um espectro relativamente simples. Essa otimização é PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA conseguida pelo controle da temperatura do plasma, dependente do potencial da radio - freqüência aplicado a ele e pelo controle da temperatura do plasma, dependente da potência vazão do gás de nebulização. O plasma, que é formado por uma mistura de íons e elétrons mais ou menos equivalentes, se forma quando um fluxo de argônio é submetido a uma descarga elétrica e é mantido por um potencial de rádio - freqüência aplicado a mesma região. Esse processo libera calor produzindo altas temperaturas (6000 e 10000K). Devido à alta temperatura do plasma, o aerossol é seco e os compostos químicos nele contidos são atomizados, e esses são ionizados pelos íons de argônio presente. Algumas propriedades fazem do argônio um gás muito adequado ao uso em ICPMS. Como o fato do argônio possuir uma série de transições meta - estáveis, boas para a transferência de energia e a primeira energia de ionização bastante alta, cerca de 15 eV. O conjunto dessas propriedades faz seus íons serem capazes de ionizar todos os elementos da tabela periódica, com exceção do flúor. A eficiência de ionização é superior a 90% para maioria dos elementos. Os íons formados são coletados e transferidos ao sistema de separação do instrumento. A coleta é feita pela passagem dos íons através do orifício de dois cones, distantes um centímetro um do outro, sendo a região entre eles, a interface, 27 mantida a uma pressão de aproximadamente 1 torr. A temperatura na interface é bem mais baixa, ficando situada entre 100 e 200oC. A geometria e o arranjo dos cones, amostrador e Skimmer são projetados de forma a descartar uma parte substancial do material vindo do plasma e, assim, evitar a saturação do sistema. Como a tocha do plasma fica em uma região com pressão ambiente e na interface essa pressão é cerca de 1 torr, essa diferença causa a aceleração das partículas, expansão ultrassônica, aumentando a sua probabilidade de colisão com formação de íons complexos. Esses íons, além de reduzirem a eficiência do processo, podem ser responsáveis por interferências devidas a íons poliatômicos, quando a sua razão m/z e muito próxima (<0,6u) a de um elemento a ser determinado. O alinhamento dos orifícios dos cones aliado à sua geometria reduzem esse efeito, uma vez que promovem o descarte de parte radial e periférica PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA do fluxo que atravessou o primeiro cone, onde a velocidade atingida e, conseqüentemente, a probabilidade de colisão são maiores. Por outro lado, a expansão ultra-sônica juntamente com a queda na temperatura causam uma espécie de congelamento do equilíbrio iônico, o que permite a seqüência do processo. Os íons que passaram através do orifício do skimmer têm energias cinéticas, trajetórias, velocidades e massas diferentes e seu feixe contêm fótons e átomos neutros. Portanto, o feixe deve ser focalizado e os fótons e átomos neutros removidos antes de ser submetido à separação de massas. O feixe focalizado é transferido ao separador ou analisador de massas, que funciona em um vácuo na faixa de 10-5 torr e consiste de barras paralelas, nas quais é aplicado um potencial de rádio - freqüência e, um potencial de corrente contínua (duas a duas). A variação desses potenciais leva a situação, onde somente íons com uma determinada razão m/z têm uma trajetória homogênea e conseguem atravessar o quadrupolo. O conjunto dessas situações, que ocorrem em frações de millisegundos, permite uma análise seqüencial eficiente e muito rápida. Cada razão m/z separada atinge o detector, onde é contada sob a forma de pulsos elétricos de curtíssima duração, que são amplificados para produzir o sinal medido, intensidade, para cada elemento de interesse. 28 Embora o instrumento ofereça outros modos de medição, os mais empregados para a determinação de concentrações são os modos quantitativo e semiquantitativo, diferenciados pelo procedimento de calibração utilizado. Antes de iniciar qualquer um desses procedimentos, é preciso selecionar os isótopos que serão medidos e fixar os parâmetros, além de estabelecer as condições de operação do plasma. As condições operacionais do plasma devem ser otimizadas de forma a se obter melhor relação entre sinais maiores e menores taxas de formação de óxidos e íons divalentes. Isso é conseguido variando-se a potência da rádio - freqüência aplicada ao plasma, a vazão do argônio de nebulização e a escolha adequada da distância plasma/amostrador. Os parâmetros de medição, sua forma, englobam o tipo de varredura da escala de massa a ser usado, o tempo de residência em cada pico medido, o número de varreduras por PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA medição, o número de medições por replicatas, o número de pontos medidos por pico, além do tempo de espera para o início da medição. O valor ideal de cada parâmetro é determinado experimentalmente quando a metodologia a ser usada é otimizada. Ambos os modos de calibração aceitam a introdução de elementos a serem usados como padrão interno, cuja função é a de corrigir variações nas medidas causadas por flutuações no sistema, ou seja, na nebulização, no plasma, na amostragem na interface do espectrômetro, no analisador de massas e no detector. Esses elementos devem estar presentes na mesma concentração em todas as soluções medidas e suas intensidades são usadas pelos programas do instrumento para a normalização das intensidades dos elementos de interesse, assim minimizando flutuações. A calibração quantitativa baseia-se em curvas elementares de calibração, de modo geral construídas a partir de quatro soluções de calibração e de um branco. Normalmente, as retas obtidas têm coeficientes de correlação superiores a 0,995. Os resultados obtidos tendem a ser confiáveis, os problemas com a exatidão geralmente são decorrentes da digestão da amostra ou de interferências por íons divalentes e poliatômicos. A calibração semiquantitativa é baseada na calibração do instrumento feita a partir de uma única solução de calibração. Ela consome muito menos tempo que 29 a anterior e permite a determinação simultânea de quase 80 elementos. Neste modo de calibração, as interferências isobáricas, ou seja, as causadas por isótopos de outros elementos com razão m/z muito próxima, são subtraídas automaticamente pelo programa semiquantitativo do instrumento, o mesmo acontecendo com algumas interferências poliatômicas, especialmente as derivadas dos gases da atmosfera (Ar, O, H, N). Os resultados obtidos podem se aproximar ou mesmo se igualar aos obtidos no modo quantitativo, quando a solução de calibração contém um grande número de elementos. Isto porque, o programa semiquantitativo avalia a resposta dos elementos ausentes na solução de calibração por intermédio de interpolações das intensidades medidas de seus elementos vizinhos. Quando o elemento está presente, não há a necessidade da avaliação e o fator de resposta é calculado diretamente a partir da intensidade medida, o que normalmente traz ainda incerteza ao mesmo nível da existente na PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA calibração quantitativa. Quanto às interferências, aspectos importantes a serem considerados é a diferença grande entre as concentrações do elemento interferente e do analito e à abundância dos isótopos que constituem o íon poliatômico interferente. (Montaser e Golightly, 1992). 4 Materiais e métodos 4.1. Região de amostragem: Maciço da Pedra Branca Estendendo-se nos entornos de dois maciços litorâneos - Pedra Branca e Tijuca - a cidade do Rio de Janeiro apresenta especificidades ditadas justamente por esta vizinhança. A interação destes dois sistemas de natureza tão opostos - a cidade e a montanha - leva ao estabelecimento de uma rede de trocas entre ambos, que colabora para a construção de uma realidade geoecológica ímpar. Como um PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA claro produto destas trocas entre os dois sistemas, temos o fato de que a vegetação destes maciços apresenta características que a situa em plano distinto em relação a formações congêneres de Mata Atlântica. Dada a extensão do Maciço da Pedra Branca, torna-se necessária, para a execução do presente projeto, a delimitação de uma área de trabalho. Optou-se assim por se concentrar esforços na Floresta do Camorim. Muito possivelmente, dentre as matas que compõem o maciço, esta floresta é a que apresenta maior diversidade, o que pode ser atribuído ao seu estado de conservação, gradiente altitudinal e à proximidade do litoral. As matas que revestem o grande anfiteatro montanhoso do Camorim fazem parte da Floresta Ombrófila Densa Submontana (Velloso et al., 1991) e, em termos legais, encontram-se protegidas pela criação, em 1974, do Parque Estadual da Pedra Branca, onde se localiza o Pico da Pedra Branca, com 1024 m, ponto culminante do município do Rio de Janeiro. Em seu interior encontram-se a Serra do Nogueira e Pedra da Rosilha com 648 e 480 m respectivamente. A represa do Camorim, um lago artificial construído na década de 30, é um dos pontos de destaque e está situada a 436 m.s.m., sendo a área de sua bacia de cerca de 350 ha. 31 A geologia da região é caracterizada nas partes mais baixas pela presença de ampla faixa de ganisse melanocrático, enquanto que nas mais elevadas por granitos de diversos tipos. O substrato rochoso é superficial e os afloramentos são relativamente comuns. A altura pluviométrica da região é de 1187 mm, ocorrendo deficiência hídrica episódica nos meses de julho a outubro. O tipo climático é subúmido, com pouco ou nenhum déficit de água, megatérmico, com calor uniformemente distribuído por todo o ano. A baixada de Jacarepaguá, segundo a classificação de Köppen, acha-se incluída no tipo Af, ou seja, clima tropical quente e úmido sem estação seca, com 60 mm de chuvas no mês mais seco, no caso, agosto (Oliveira et al., 1980). As informações sobre a história ambiental desta área podem ser obtidas na obra clássica O Sertão Carioca, de Magalhães Corrêa (1930) e nos estudos de PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Nogueira (1956) e de Galvão (1957). Ainda que atualmente a sua exploração econômica seja praticamente limitada à exploração de bananais, as roças de subsistência tiveram grande importância até a década de 60. Com a urbanização crescente do Rio de Janeiro e com implantação do Parque Estadual da Pedra Branca na década seguinte, estas foram praticamente extintas na vertente sul do Maciço e, com o tempo, a sucessão ecológica promoveu a cicatrização das clareiras. A resultante ambiental deste histórico de ocupação por agricultura de subsistência é a multiplicidade de antigas roças abandonadas em diferentes tempos no maciço, que parece ser a principal responsável pela fragmentação estrutural da paisagem florestada. A este processo de incremento e recomposição do tecido florestal, interpõem-se os incêndios florestais que, como visto, destrói periodicamente faixas consideráveis da Mata Atlântica. O maciço da Pedra Branca vive atualmente um franco processo de desenvolvimento das atividades urbanas em seu entorno e de expansão da degradação no ecossistema florestal, através do crescimento da malha urbana, as cunhas de desmatamento que adentram suas bordas florestais e a expansão das atividades agrícolas em suas encostas, imprimem hoje na paisagem as modificações do arranjo espacial de seus elementos e definem, assim, sua nova dinâmica geoecológica. 32 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Figura 4- Fotografia mostrando vista panorâmica do Maciço da Pedra Branca Figura 5- Localização da área de estudos no Maciço da Pedra Branca e no Município do Rio de Janeiro. 33 4.2. Amostragem A avaliação da interceptação da água da chuva pela vegetação (throughfall) foi feita, com a utilização de 12 pluviômetros, confeccionados com garrafas plásticas descartáveis de água mineral natural de 2 litros. A aproximadamente 12 cm do gargalo foi feito um corte que seciona a garrafa em duas partes, sendo a referente ao gargalo colocada de forma invertida no interior da garrafa, formando assim um funil. Na tampa original da garrafa foi feito um orifício de 1,5cm de diâmetro, onde é afixada uma tela plástica com malha de um mm, destinada a impedir a entrada de insetos ou resíduos. Uma bola de ping-pong foi colocada na parte coletora do gargalo para reduzir perdas por evaporação. Em campo, os pluviômetros foram instalados de forma aleatória em cada área: dois PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA em área aberta e 10 em área fechada; foram fixados ao piso florestal por meio de estacas dotadas de suporte, e a superfície coletora foi mantida a 60 cm do solo para evitar a entrada de respingos de chuva do solo. Para cálculo de porcentagem de interceptação da chuva pela vegetação (precipitação interna) foram obtidos os dados correspondentes de precipitação total. Para tanto foram utilizados 10 pluviômetros em área fechada. A cada 15 dias foram feitas as medidas da chuva recolhida pelos pluviômetros com proveta durante 12 meses (1 ano). Após recolhimento de alíquotas destinadas às análises químicas, os dispositivos utilizados para a coleta de chuva foram substituídos por outros que sofreram lavagem prévia com ácido nítrico, água deionizada e rinsados com água MILLI-Q. Logo que chegavam ao laboratório todas as amostras tinham pH e condutividade medidos e eram conservadas sob refrigeração. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 34 Figura 6- Fotografia mostrando um ponto de coleta das amostras de água de chuva incidente sobre área aberta. Figura 7- Fotografia mostrando um ponto de coleta das amostras de água de chuva que atravessam o dossel (área fechada). 35 4.3. Análise de água de chuva por ICPOES O equipamento utilizado para determinação de elementos presentes em maiores concentrações foi o espectrômetro de emissão óptica da marca Perkin Elmer, modelo OPTIMA 4300 DV. Os parâmetros de operação do instrumento otimizados para as determinações dos elementos P, K, Na, Ca, e Mg foram: vazões de ar; plasma 15 L min-1, auxiliar 0,2 L min-1, nebulizador 0,80 L min-1; Potência do ICP 1300W; observação do plasma no modo axial. Os demais parâmetros de medição encontram-se na Tabela 1. Tabela 1- Parâmetros de medição do instrumento ajustados para as determinações λ Janela de observação Mg 279.553 0.070 K 766.490 0.070 Ca 422.673 0.070 Na 589.592 0.060 P 213.617 0.070 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Elemento Foi utilizado o modo quantitativo de calibração. As curvas analíticas para os elementos Mg, K, Ca, e Na foram construídas a partir de 4 soluções mistas de calibração de concentrações de 0.100, 0.200, 0.500 e 1.000 mg L-1, utilizando-se diluições adequadas de um padrão multielementar de 1000 mg L –1 (Merk-IV, prod. nr. 1.11355.0100, Merk, Darmstadt, Germany). Para o elemento P foi usado o padrão Certipur de KH2PO4, 1000 mgL –1 , do mesmo fabricante (prod. nr. 1.19898.0500). As amostras foram introduzidas, sem prévia filtração, via nebulizador concêntrico do tipo conikal com câmara ciclônica da marca Glass Expansion (Austrália). A exceção foi o elemento fósforo; nesse caso, foi utilizado o nebulizador ultrassônico modelo AT 6000 da firma CETAC (EUA). A Figura 8 36 mostra uma fotografia do equipamento utilizado neste trabalho, e a Figura 9 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA apresenta um diagrama esquemático do sistema ótico deste equipamento. Figura 8- Fotografia do instrumento Optima 4300 DV (Perkin – Elmer) da Puc-Rio. Figura 9- Diagrama esquemático do sistema ótico do Optima 4300 DV, Perkin -Elmer. 37 4.4. Análise de água de chuva por ICPMS O equipamento utilizado foi um espectrômetro de massas, modelo ELAN 6000, marca Perkin – Elmer Sciex. O diagrama de bloco do equipamento pode ser visto na Figura 11, e uma fotografia do instrumento na Figura 10. Os PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA parâmetros de medição ajustados para análise são mostrados na Tabela 2. Figura 10- Fotografia do instrumento Perkin – Elmer Sciex, Elan 6000. Figura 11- Diagrama de blocos do aparelho Elan 6000 , Perkin – Elmer Sciex. 38 Tabela 2- Parâmetros de operação/ medição utilizados em ICPMS Equipamento ELAN 6000, Perkin Elmer - Sciex Potência 1200W Vazão de argônio (L min-1) 1.0 auxiliar; 15.0 plasma Nebulização Meinhard/ câmara ciclônica- vazão PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 1.0 L min-1 Amostrador/Skimmer ambos de platina Modo de varredura “peak hopping” Leituras por replicata 1 Tempo de parada 50 ms Número de replicatas 3 Calibração Quantitativa, externa Padrão interno Rh (m/z=103) Massa (m/z) Ag ( 107.109); Al (27); As (75); B (11); Ba (137); Be (9); Bi (209); Cd (111); Co (59); Cr (52); Cu (53); Fe (57); Hg (202); Li (7); Mn (55); Mo (95, 98); Ni (60, 62); Pb (206, 207, 208); Se (82); Sr (88); Sn (118, 120); Sb (123); Th (232); Ti (47); Tl (205); V(51); Zn (66) As curvas de calibração foram preparadas a partir de solução – estoque (padrão misto), Multi – element Calibration Standart 3 PE ( Pure plus, E.U.A) de 100 mg L-1; as diluições foram feitas com água Milli-Q. O elemento ródio (0.1 mg L-1) foi usado como padrão interno. As amostras foram filtradas com auxílio de seringa estéril e descartável marca Plastipak, e filtro de menbrana de acetato de celulose marca MFS com 0.45 µm de diâmetro de poro. Em seguida, eram colocadas no carrossel do amostrador da marca Autosampler AS – 60 do fabricante Perkin Elmer, e aspiradas automaticamente. Foi utilizado o modo quantitativo (external calibration) como procedimento de calibração e quantificação. Os elementos determinados por essa técnica foram : Ag, Al, As, B, Ba, Be, Bi, Ca, Cd, Co, Cr, Cu, Fe, Hg, K, Li, Mg, Mn, Mo, Na, Ni, Pb, Se, Sr, Sn, Sb, Th, Ti, Tl, V e Zn. 39 4.5. Análise de ânions em água de chuva por cromatografia de íons O cromatógrafo de íons utilizado foi o do fabricante Metrohm, do tipo modular. Composto pelos módulos :732 IC Detector, 709 IC Pump, 753 Supressor Module, VA Detector, 802 Autosampler, 733 IC Separation Center, 752 Pump Unite 762 IC interface. O software utilizado para aquisição e tratamento de dados foi o IC Net 2.1. Para análise de ânions os parâmetros otimizados do sistema cromatográfico são mostrados na Tabela 3: PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Tabela 3- Parâmetros otimizados para o sistema cromatogáfico utilizado Coluna Metrosep A Supp 4 Eluente Carbonato 1,8 mM/ Bicarbonato 1,7 mM Vazão do sistema 1,2 mL min-1 Pressão do sistema 6 MPa Volume de amostra 100 mL Volume morto 2,2 min Detector H2SO4 (Utilizado no sistema de Condutimétrico 25 mM supressão) Tempo de carregamento da alça de 2 min amostragem (amostrador automático) Todas as amostras foram filtradas com auxílio de seringa estéril e descartável marca Plastipak, e filtro de membrana de acetato de celulose marca MFS com 0,45 µm de diâmetro de poros. Em seguida eram colocadas no carrossel do amostrador, e injetadas automaticamente através de uma alça de amostragem confeccionada de PEEK. O tempo total entre o carregamento da alça e injeção da amostra era de 2 minutos. O eluente foi preparado a partir de reagentes (Na2CO3 e 40 NaHCO3, Merck) de alto grau de pureza e água Milli-Q. Imediatamente após preparo da solução do eluente foi submetido a banho ultrassônico por cerca de 15 minutos (degaseificação). A detecção condutimétrica foi feita após supressão química. Para regeneração da câmara de supressão foi utilizado H2SO4 25 mM. Os ânions analisados e tempo de retenção típicos otimizados são especificados na Tabela 4. Tabela 4- Ânions analisados e respectivos tempos de retenção Ânions Tempo de retenção PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA (min) Fluoreto 3.5 Cloreto 4.6 Brometo 6.7 Nitrato 7.7 Fosfato 10.1 Sulfato 11.8 O procedimento de calibração empregado para quantificação foi a calibração externa. As faixas de trabalho investigadas foram 5, 10 ,15, 20, 25, 30 mg L-1 e 0.5 1, 2, 5, 10 e 15 mg L-1. Para o processamento dos resultados foi usado a integração da área de pico. As soluções de calibração foram preparadas diariamente a partir de diluição de uma solução estoque contendo todos os ânions (Cl-1, Br-1, F-1, NO3-, PO43-, SO42-), com concentração 100 mg L-1 do fabricante Sol Rio, Indústria Brasileira. Na Figura 12 pode ser visualizada uma fotografia do cromatógrafo de íons utilizado para as análises de ânions nas amostras de água de chuva. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 41 Figura 12- Fotografia do cromatógrafo de íons , Metrohm, da PUC-Rio. 5 Resultados e discussões 5.1. Análise da composição química das amostras de água de chuva por ICPOES. As curvas analíticas típicas obtidas para as analises realizadas por ICPOES são mostradas na Figura 13. Os elementos determinados por esta técnica foram PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA potássio, cálcio, magnésio, sódio e fósforo. Figura 13- Curva analítica obtida para determinação de cálcio por ICPOES. Figura 14- Curva analítica obtida para determinação de potássio por ICPOES. 43 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Figura 15- Curva analítica obtida para determinação de magnésio por ICPOES. Figura 16- Curva analítica obtida para determinação de sódio por ICPOES. Figura 17- Curva analítica obtida para determinação de fósforo por ICPOES. 44 De acordo com as Figuras 13, 14, 15, 16 e 17, excelentes linearidades (com R2 > 0.999) foram obtidas nas calibrações realizadas nas faixas de trabalho investigadas, confirmando uma das características de desempenho da técnica. Os elementos potássio, cálcio, magnésio e sódio forma determinados utilizando-se um sistema convencional de introdução de amostras (nebulizador concêntrico – tipo conikal, Glass Expansion, com câmara ciclônica) e o elemento fósforo foi determinado empregando-se um sistema de nebulização ultrasônica (mod. AT 6000, CETAC), visando a obtenção de melhores limites de detecção. Neste sistema (nebulização ultrasônica) é maior a eficiência de transporte do analito, que pode chegar a 30% em comparação ao cerca de 1% observado com o nebulizador concêntrico comum. Para o estudo da sensibilidade da técnica empregada foram calculados os PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA limites de detecção, que é definido em termos da menor concentração que pode ser detectada com razoável certeza estatística por um procedimento analítico (EURACHEM Guide, 1998) . O limite de detecção é calculado pela expressão: LD = k . s . (tg a)-1 Onde: k - fator de multiplicação ( geralmente 3) s - desvio padrão de 10 leituras do branco tg a - inclinação da curva analítica Na Tabela 5 são mostrados os limites de detecção e outros parâmetros associados às determinações realizadas por ICPOES. 45 Tabela 5- Apresentação de alguns parâmetros de desempenho analíticos obtidos na análise de água de chuva e comparação dos limites de detecção com outro modo de observação (radial) e com outro instrumento de ICPOES. Elemento l (nm) Sensibilidade (cps. mg-1 L) Ca Na Mg K P 422.673 589.592 279.553 766.490 213.617 15993 27325 1327000 8668 42790 Linearidade LD* (axial) LD** (axial) LD*** (radial) 0.9998 0.9996 0.9999 0.9999 0.9992 11 5 0.17 28 4 2 3.9 0.42 10 24 11 150 31 150 140 -1 - * LD – limite de detecção (mg L ), obtido neste trabalho;** LD – limite de detecção (mg L 1 ), obtido por Koster et al, 2002; *** LD – limite de detecção obtido por Koster et al, 2002. Um sistema de codificação foi adotado para a identificação e exibição dos PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA resultados das determinações analíticas realizadas nas amostras estudadas neste trabalho. A primeira letra indica a local de coleta da amostra. A letra “A” é referente a área aberta; as letras “D” e “F” são referentes à localidades diferentes dentro da área fechada. O número que segue a primeira letra é relacionado ordem de coleta das amostras e finalmente, as letras minúsculas após os números identificam os coletores utilizados no sistema de amostragem. Deste modo, a amostra de código “A23b” foi coletada na área aberta, na vigésima terceira coleta, no coletor b. Nas tabelas em anexo são mostrados todos os resultados das determinações feitas por ICPOES. O índice NA nas tabelas refere-se à amostras não analisadas. 46 5.2. Análise de ânions por cromatografia íons A análise dos chamados ânions “comuns” (F-, Cl-, Br-, NO3-, PO43- e SO42-) pelo emprego da técnica de cromatografia de íons, de certo modo, pode ser considerada estabelecida, pelo menos sob o ponto de vista das separações e tempo de análise. O desenvolvimento na tecnologia de fabricação de colunas de troca aniônicas acarretaram a disponibilidade comercial de fases estacionárias que separam com eficiência os ditos ânions comuns em cerca de 10 minutos. Outros resultados importantes do avanço tecnológico foram a melhoria na resolução na região inicial dos cromatogramas, permitindo que os ânions que eluem muito rapidamente (F-, por exemplo) sejam melhor resolvidos com relação ao tempo morto e, fundamentalmente, o desenvolvimento de sistemas de supressão química, PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA ou supressão iônica, responsáveis pela melhoria na sensibilidade em análise de ânions com detecção condutimétrica. Na figura 18 são mostradas as curvas de calibração típicas obtidas pela metodologia otimizada neste trabalho, para a análise de ânions em amostras de água de chuva Figura 18- Curvas analíticas típicas obtidas para a análise de ânions comuns em água de chuva por cromatografia de íons. No procedimento de calibração adotado (descrito na seção 4.3) optou-se pela injeção de apenas uma replicata para cada ponto da curva analítica. Na etapa inicial do trabalho foram construídas curvas de calibração com injeção de 1, 2 e 3 47 replicatas para cada ponto da curva. Como resultado, as curvas obtidas pela injeção de uma replicata mostrava boas linearidades para todos os íons analisados, não havendo deste modo ganhos significativos em termos deste parâmetro. Deste modo, neste trabalho foi feita injeção de uma replicata para a construção da curva analítica. Na Tabela 6 são mostradas as correlações obtidas neste ensaios. Tabela 6- Coeficientes de correlação (linearidade) em função do procedimento de calibração adotado. n0 Cl- NO3- Br- PO43- SO42- 1 0.9997 0.9991 0.9978 0.9999 0.9959 0.9995 84 2 0.9997 0.9994 0.9981 0.9994 0.9963 0.9996 168 3 0.9998 0.9994 0.9982 0.9999 0.9966 0.9996 262 de injeções PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Tempo* F- (min) Tempo *: Tempo em minutos necessário para a construção da curva analítica, que continha 6 níveis de calibração ( 0.3; 0.5; 1; 2; 3 e 5 mg L-1). Paralelamente, o procedimento de calibração adotado resulta em menor tempo de análise. O tempo de 84 minutos é relativo a 6 corridas cromatográficas de 12 minutos cada uma, adicionados de um tempo de 2 minutos entre uma injeção e outra, necessário para que a amostra seguinte carregada na alça de injeção seja representativa. Na Tabela 7 são mostrados as repetitividades para tempo de retenção e área de pico relativos a 20 injeções consecutivas de uma solução contendo os ânions de interesse. 48 Tabela 7- Repetitividades em tempo de retenção e área de pico para a metodologia -1 otimizada. Todos os ânions em concentração de 2 mg L . Ânion tR médio (min) DPR% (tR) DPR% (área de pico) Fluoreto 3.5 0.51 1.8 Cloreto 4.6 0.55 2.1 Nitrato 6.7 0.63 1.7 Brometo 7.7 0.62 1.2 Fosfato 10.1 0.40 1.9 Sulfato 11.8 0.32 1.6 Na Tabela 8 são mostrados os limites de detecção do método, obtidos nas condições otimizadas para a análise de ânions. Para estimativa dos limites de PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA detecção (LD = 3 . s . (tg a)-1) foram considerados desvios padrão de área de pico relativos à injeção de 10 replicatas de 100mL de um padrão de 5 ng mL-1. Tabela 8- Limites de detecção e inclinações das curvas analíticas obtidas para a análise de ânions. ânion Inclinação da curva LD - neste método -1 LD – Raaidah e analítica (ng mL ) James, 2002 Fluoreto 1152 0.6 0.3 Cloreto 737 0.6 0.6 Nitrato 349 1.2 0.4 Brometo 277 2.5 2.8 Fosfato 172 5 1.4 Sulfato 479 1.4 1.2 Nas faixas de trabalho investigadas, foi linear a relação entre resposta do detector e as concentrações dos analitos, e os limites de detecção obtidos neste trabalho foram comparáveis aos obtidos por Jackson et al. , 1995 e Raaidah e James, 2002. 49 Na Figura 19 são mostrados, justapostos, os cromatogramas associados as determinações da repetitividade em tempo de retenção e em área de pico para 11 injeções consecutivas, e na figura 20, é mostrado o cromatograma da amostra PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA A20a, como exemplo de um típico espectro deste tipo da análise. Figura 19- Repetitividade em tempo de retenção para 11 injeções consecutivas de uma solução sintética contendo os ânions de interesse. Ordem de eluição: fluoreto, cloreto, -1 brometo, nitrato, fosfato e sulfato. A concentração foi de 2 mg mL para todos ânions. Esta superposição de 11 cromatogramas foi gerada pelo software IC Net 2.1, responsável pela aquisição e tratamento dos dados no cromatógrafo de íons utilizado. Figura 20- Cromatograma de uma amostra de água de chuva (A20a) submetida a análise de ânions pela metodologia otimizada. 50 Na Tabela 9 são mostradas informações referentes a estatística descritiva do conjunto de dados produzidos ao longo deste estudo, relacionados a análise de ânions nas amostras ambientais, juntamente com informações ligadas à detectabilidade dos ânions analisados pela metodologia aqui empregada. Tabela 9- Estatística descritiva relativa a análise de ânions em água de chuva. O número total de amostras coletadas e analisadas durante o estudo foi de 239 (n = 239). ânion concentração PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA média (mg/L) (n) DPR % intervalo % amostras acima do LD Fluoreto 0.96 139 3.91 0.02 – 3.22 58 Cloreto 9.71 178 8.85 0.13 – 45.2 74 Nitrato 12.5 180 21.6 0.19 – 46.1 75 Brometo 0.31 12 0.48 0.24 – 6.43 5 Fosfato 2.38 46 3.36 0.1 – 4.13 19 Sulfato 7.21 162 15.1 0.64 – 30.6 68 Vale ressaltar que, pela natureza do detector utilizado neste trabalho (detector condutimétrico - universal para análise de ânions) a magnitude da resposta destes tipos de detectores é função da mobilidade iônica de cada íon, o que naturalmente acarreta que se tenha respostas diferentes para íons de mobilidades diferentes, mesmo estando em uma mesma concentração. As condutividades iônicas equivalentes individuais juntamente com processos ligados à separação cromatográfica (formato dos picos) tem implicações nos limites de detecção obtidos, conforme mostrado na tabela 9. Nas tabelas em anexo são mostrados todos os resultados das análises de ânions desenvolvidas neste estudo. 51 5.3. Análise da composição química das amostras de água de chuva por ICPMS. A técnica de espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado (ICPMS) foi aplicada, principalmente, para a determinação de elementos que normalmente ocorrem em nível – traço nas amostras de precipitação interna e externa. Na tabela 21 são mostrados os limites de detecção alcançados para os principais elementos determinados por essa técnica. A grande sensibilidade, inerente a esta técnica de análise permitiu que fossem determinados os elementos de interesse, sem a necessidade de aplicação de processos demorados de pré – concentração. O modo de introdução das amostras foi o convencional (Meinhard – câmara ciclônica) com aspiração da solucão em análise a uma taxa de 1 L min. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Para a maioria dos elementos, os limites de detecção determinados são semelhante aos reportados para o mesmo modelo de instrumento o Elan 6000 da firma Perkin Elmer – Sciex (nota de aplicação da PE: 1.S. EPA method 200.8 for the analysis of drinking waters and wasters, 2001). Para os elemntos Al, Ni, Cu e Zn foram observados LD um pouco maiores, provavelmente, devido a problemas de contaminação no nosso laboratório (recipientes, ácido nítrico, ar ambiente, etc). 52 -1 Tabela 10- Limites de detecção (cps. µg L) e sensibilidades alcançados para determinação de elementos traço por ICPMS em amostras de chuva. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Elemento Sensibilidade (cps. µg-1 L) LD – neste estudo LD (PE Appl. Notes) Al 7606 0.05 0.007 Fe 415 0.4 4 Mn 18043 0.003 0.002 Cr 1378 0.04 0.05 Co 13235 0.002 0.001 Ni 2721 0.01 0.004 Mo 5651 0.003 0.003 Cd 5914 0.001 0.02 Cu 2993 0.06 0.005 Pb 18765 0.004 0.004 Sb 9450 0.0007 0.002 As 2267 0.009 0.009 Ag 10017 0.008 0.06 Hg 2514 0.008 0.02 Zn 1796 0.09 0.02 53 5.4. Entradas atmosféricas de nutrientes e metais – traço. As entradas atmosféricas são expressas usualmente em g há ano-1, ou ainda g há mês-1, ou outras vezes, Kg há ano-1, de acordo com a conveniência. Para quantificação dos aportes (massa por área / no período) usam - se as medidas de pluviosidade (mm) e as concentrações individuais dos elementos ou íons analisados. O conceito de índice pluviométrico é dado a seguir: 1 mm (índice pluviométrico) = 1 L m-2 A Figura 21 mostra o monitoramento do regime de precipitação durante o período de estudo, juntamente com a percentagens de interceptação da PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA precipitação pelas copas das árvores. Figura 21- Perfil de distribuição de chuvas durante o período de estudo – dezembro de 2002 a novembro de 2003. Não foi registrado ocorrência de chuvas no mês de fevereiro. Como mostrado na Figura 21, a relação medida entre os índices de precipitação da área externa (“rainfall”) e da área interna (“throughfall”) estão sujeitas a grandes variações. A interceptação da água das chuvas pelas copas é um parâmetro com importantes implicações sobre o ciclo hidrológico em ecossistemas florestais (Mahendrappa, 1990, Heerwitz, 1985). Altas percentagens de interceptação, sob o ponto de vista de estudos hidrológicos é considerada como perda de água, uma vez que a água retida evapora e retorna para a atmosfera. 54 As interceptações medidas em um ecossistema são função de um conjunto de fatores como por exemplo, o tipo e fisiologia de espécies vegetais predominantes, incidência de ventos, a intensidade e duração das chuvas o tamanho/densidade das copas etc. Os percentuais medidos de retenção de água pelo dossel neste trabalho (assumindo valores médios de 13%) são comparáveis aos medidos por Fraser et al., 1998; Oliveira e Netto, 2001; e Hölscher et al., 2004) em ecossistemas florestais similares. Para efeitos de ciclagem de nutrientes, descreve-se (Heerwitz, 1985; Prescott, 2002) que perdas por evaporação significa menor quantidade de água disponível para remoção de partículas do solo e lixiviamento substâncias dissolvidas em direção ao PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA “streamflow”. Na Figura 22 é possível visualizar monitoramento da acidez das amostras coletadas nos dois grandes grupos (precipitação interna e externa). Todas as amostras coletadas nesse estudo, antes de serem submetidas a análise de metais traço e ânions passaram por medição de pH. Como tendência geral foi percebido que todas as amostras coletadas sob a área fechada (precipitação interna), ou seja as amostras que atravessaram o dossel apresentavam sistematicamente valores de pH superiores aos valores de pH das amostras coletadas na área aberta. Figura 22- Monitoramento do pH das amostras de água de chuva , analisadas neste trabalho. Os valores de pH são relativos aos valores médios mensais em cada área de coleta. 55 A neutralização de H+ é geralmente atribuída a ocorrência de processo de troca catiônica passiva entre íons na água de chuva com íons na superfície de folhas e tecidos vegetais (Lovett et al., 1996). Laclau et al., 2003, sugerem ainda, que nas interações precipitação – copa nas quais acontecem absorção de N- NO3-, esta é acompanhada pela liberação de OH-, ou COO- pelas folhas, e este processo poderia estar relacionado ao aumento de pH observado nesses tipos de eventos. Kenneth et al., 1998, chegaram até a quantificar a extensão da retenção ou neutralização de íons H+ pelas copas da vegetação (0,2-0,5 Kg H+ há-1 ano-1). A pouca dúvida sobre o fato que a acidez acarreta substanciais riscos a ecossistemas terrestres e aquáticos. Deposição ácida pode estar associada a emissão de SO2 e NOx, apesar de pequena fração da deposição ocorrer sobre a PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA forma de particulado (Dehayes, et al., 1999). O principal efeito da acidificação do solo é a possibilidade de levar a deficiência de nutrientes, onde a mobilização de alumínio limita a absorção de nutrientes (Garner, et al., 1994). Alumínio acumula em tecido das raízes, é fitotóxico e reduz a absorção de cálcio (Thorton, et al., 1987). Uma vez que cálcio desempenha importantes funções na integridade de membrana celulares e na estrutura da parede celular a razão Ca/Al têm sido apontada como indicador de risco da população vegetal a “stress” e distúrbio em processos de balanço de nutrientes. Apesar dessa citações, a conexão entre mobilização de alumínio e o declínio de ecossistemas florestais precisa ainda ser melhor estudada. Na Figura 23 são mostrados os valores médios anuais de entrada ao ecossistema estudado, de elementos que ocorrem na água de chuva em concentrações traço. Como pode ser observado, a tendência geral é que as concentrações destes elementos sejam maiores na água que atravessa o dossel, confirmando a atuação da cobertura vegetal como suporte para entradas atmosféricas por sedimentação de material particulado. Este comportamento não se repete para todos os elementos, como será mostrado nas Figuras 24 e 25, nas quais pode ser percebido que ao transpor as copas das árvores a solução tem sua concentração reduzida. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 56 Figura 23- Entradas atmosféricas anuais de elementos - traço pela precipitação externa e pela precipitação interna. Nota-se que apesar das interceptações da água que incide sobre o ecossistema, maiores fluxos são medidos na água de gotejamento, mostrando em geral, que as concentrações são maiores na precipitação interna. Estes resultados são semelhantes aos encontrados por Laclau et al., 2003. Estes autores perceberam que apenas os íons H+ e os íons NO3- tiveram suas concentrações diminuídas ao transpor as copas. Na Figura 24 são mostradas as relações entre as entradas mensais na precipitação interna e externa para o elemento cádmio, onde sistematicamente e de modo contrário à tendência geral, as soluções sofreram redução na concentração ao atravessarem as copas. 57 Figura 24- Entradas médias mensais de cádmio pela precipitação interna e externa. Na Figura 25 são mostradas as entradas médias anuais para os elementos Mg, K, Ca, P e Na via precipitação interna e externa, como também as razões PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA correspondentes entre as entradas dos elementos por estas fontes. Figura 25- Entradas atmosféricas anuais para os elementos Mg, K, Ca, P e Na pela precipitação externa e pelo lixiviamento do dossel, no ecossistema investigado. Na Tabela 11 podem ser vistas as concentrações médias dos elementos – traço por ICPMS nas amostras analisadas e as médias obtidas em outro estudo. 58 -1 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Tabela 11- Concentrações de elemento – traço em água de chuva µg L Elemento Média DPR N Al – Monami,2003 Al 81 12 228 382 Fe 16 7.3 159 92 Mn 12 5.6 209 2.11 Cr 1.5 9.1 231 0.77 Co 3.5 6.5 143 - Ni 0.7 1.8 204 2.62 Mo 5.9 4.1 181 0.32 Cd 0.04 2.3 126 0.42 Cu 3.1 2.3 190 3.01 Pb 0.34 3.2 114 2.57 Zn 19.5 3.1 202 6.72 Sb 1.18 14 149 0.16 Sn 0.12 3.1 109 - As 44.5 7.5 229 - Ag 0.14 13 79 - Ti 13.8 7.2 215 - Tl 0.09 14 149 - Hg 2.62 2.5 59 - Be 0.25 2.8 49 - 59 5.5. Balanço Iônico O padrão para a composição média em termos das principais espécies catiônicas determinadas neste estudo (por ICPOES) segue a seguinte ordem: Na+ > K+ > Ca+2 > Mg+2. Na Figura 26 pode ser visualizada a contribuição em massa PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA individual para cada uma destas espécies. Figura 26- Contribuição em massa para os elementos catiônicos determinados por + + +2 ICPOES (Na , K , Ca +2 e Mg ). O padrão para a composição média em termos das principais espécies aniônicas determinadas neste estudo segue a seguinte ordem, sem o cômputo do ânion bicarbonato (HCO3-): SO4-2 > Cl - >, NO3- > F -. Com a inclusão do ânion bicarbonato, a ordem passa a ser SO4-2 > Cl - >, NO3- > HCO3- > F -. Na Figura 27 pode ser visualizada a contribuição em massa individual para cada uma destas espécies. 60 Figura 27- Contribuição em massa em termos dos principais ânions constituintes das amostras de água de chuva analisadas. Balanço iônico é um recurso utilizado comumente quando se deseja ter uma medida da integralidade de cômputo das principais espécies que compõem a amostra. Se todos os importantes parâmetros são incluídos nas medições, e se PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA estas forem feitas corretamente, a razão entre os somatórios (S ânions/S cátions) tende a ser igual a unidade. Uma razão menor que a unidade sugere que algum ou que alguns ânions de importante contribuição não foram medidos. Em estudos sobre composição química de amostras de água de chuva, é mais comum o balanço ser deslocado em favor do somatório de cátions, fazendo com que a razão seja menor que a unidade (Hontoria et al., 2003; Loye-pilot et al., 1986). Normalmente a concentração de HCO3- não é determinada analiticamente, sendo sua concentração calculada pela relação teórica entre pH e [HCO3-]. Nesta relação, admite-se que a concentração de CO2 na atmosfera é de 350 ppm (Granat, 1972). Esta metodologia foi empregada neste trabalho para o cálculo da concentração de HCO3-. HCO3- = 10 – 11.2 + pH Fredier, 1997 chegou a reportar déficit no somatório de espécies aniônicas de 9 a 50% com relação ao somatório de espécies catiônicas, e atribuiu as diferenças à presença de outras espécies de ânions orgânicos diferentes de ácido acético e fórmico. Kemani et al., 1985, reportou médias de excesso de espécies positivas nas faixas entre 29 e 197 meq L-1. Adicionalmente, Handa et al., 1982 e Varma, 1989 também indicaram problemas no balanço iônico computando também excesso de cátions. Satsangi et al., 1998, sugere que, apesar da menor 61 contribuição, os ânions NO2-, Br- e PO43- também podem contribuir para que a razão entre os somatórios (S ânions/S cátions) se afaste da unidade. Na Figura 28 podem ser vistas as razões entre os somatórios obtidas para a análises feitas neste trabalho. Foram consideradas as espécies de maior contribuição, conforme PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA mostrado nas Figuras 26 e 27. Figura 28- Relação entre S ânions e S cátions calculadas para as amostras de água de chuva. Neste trabalho, de modo diferente da literatura em geral, a razão (S ânions/S cátions) foi de 1.05 ± 0.15, sendo o somatório de ânions de 118534 meq L-1 e o somatório de cátions de 115673 meq L-1. Apesar de excelente razão, algumas importantes ressalvas devem ser feitas: primeiramente não foram computadas neste cálculos algumas importantes espécies. Com relação aos cátions, não foi computada a espécie (NH4+). Satsangi et al., 1998 determinaram a contribuição percentual desta espécie em amostras de água de chuva, que chega a valores médios de 9.89 %. Por um outro lado, não foram computadas também as concentrações de ácidos orgânicos (ácido fórmico e acético), que costumam assumir valores médios de contribuição percentual de 0.56 % e 0.71 %, respectivamente. Possivelmente, o cômputo destas espécies ausentes no equilíbrio iônico resultaria em valores de razão iônica menores que a unidade, conforme geralmente descrito pela literatura, em extensão aceitável. Coeficiente de correlação é um instrumento empregado para indicar o grau de intensidade da correlação entre duas variáveis e ainda, o sentido da correlação, 62 que pode ser positiva ou negativa. Dito de outro modo, pode-se usar a ferramenta correlação para determinar se dois conjuntos de dados se movem juntos isto é, se os maiores valores de um conjunto estão associados com os maiores valores do outro (correlação positiva), se os menores valores de um conjunto estão associados com os maiores valores do outro (correlação negativa), ou se os valores dos dois conjuntos não se relacionam (correlação próxima a zero). A matriz de correlação é um comum caminho para se criar hipóteses relacionadas aos precursores dos íons e metais nas amostras de água de chuva estudadas. A correlação entre as concentrações das espécies analisadas pode sugerir, por exemplo, origens similares ou ainda pode indicar que duas determinadas espécies participam de mesmos processos, como por exemplo, reações gasosas na atmosfera (Satsangi et al, 1998). A coeficientes de correlação entre os de pares de PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA íons são mostrados na Tabela 12. Tabela 12- Coeficientes de correlação entre parâmetros medidos em água de chuva. F Cl NO3 -2 SO4 Ca Mg Na F 1.00 Cl 0.46 1.00 NO3 0.21 0.65 1.00 SO4 0.35 0.62 0.76 1.00 Ca 0.32 0.48 0.52 0.91 1.00 Mg 0.61 0.84 0.81 0.83 0.89 1.00 Na 0.65 0.89 0.82 0.96 0.77 0.77 1.00 K 0.53 0.52 0.79 0.88 0.79 0.94 0.65 -2 K 1.00 As correlações mostradas na Tabela 12 confirmam, de modo semelhante a Laclau et al 2003 e Satsangi et al 1998, a possibilidade de algumas importante espécies terem origens comuns. No estudo em questão confirma-se a extensa contribuição dos aerossóis marinhos no perfil de composição química das amostras de água de chuva. (exemplo: r = 0.89 Na e Cl ; r = 0.77 Na e Mg). 63 5.6. Fatores de enriquecimento Reconhecidamente, as fontes naturais de metais na atmosfera são o solo, água do mar, poeira e gases de origem vulcânica (Galloway et al., 1982; Garner et al.,2003; Spurn, 1999). Na ausência de emissões antropogênicas as concentrações esperadas de metais e íons deveriam ser explicadas pela fontes naturais. As emissões antropogênicas ocorrem pelas atividades industriais, em geral, pela queima de combustível fóssil etc. A avaliação dos processos que governam a concentrações de metais na precipitação pode ser desenvolvida por três processos (Galloway et al.,1982): pela comparação das taxas de emissões de fontes PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA antropogênicas com taxas de emissão de fontes naturais (fator de mobilização); pela determinação da tendência histórica de concentração dos metais na atmosfera (pela análise de material de geleiras) e finalmente, pela comparação entre as razões da concentração do metal na atmosfera com as concentrações nas fontes naturais (fatores de enriquecimento). Esta terceira metodologia (fatores de enriquecimento) foi utilizada neste trabalho. Fator de enriquecimento (EF) pode ser calculado para se estimar o grau de enriquecimento de um dado elemento em comparação com a abundância relativa do elemento no material da crosta. Este fator é definido como (Duce et al.,1975) : FE = (X / Al) água da chuva (X / Al) crosta Onde: (X / Al) água da chuva e (X / Al) crosta, referem-se à razões entre a concentração do elemento X e a concentração de alumínio na água da chuva e na média da crosta, respectivamente. Alumínio é comumente o elemento de referência para cálculos de EF, baseado na hipótese que o material da crosta é a única fonte deste elemento para a atmosfera e que este elemento não é biogênico. 64 A Figura 29 mostra os valores de logaritmo de FE calculados para os PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA elementos – traço determinados por ICPMS. Figura 29- Fatores de enriquecimento (com relação a crosta) para os elementos determinados na água da chuva. De modo geral, se considera que valores de fatores de enriquecimento na faixa de 1-10, indicam que o elemento não apresenta enriquecimento, sendo esta “tolerância” derivada da possibilidade da existência de diferenças entre a composição local do solo e a composição média na crosta. Os elementos com fatores situados entre 10-100 são classificados como moderadamente enriquecidos. Neste caso, a concentração dos elementos na água de chuva são maiores do que as esperadas devido a contribuição natural da crosta. Elementos com fatores maiores do que 100 indicam que este são severamente enriquecidos, com sua presença na atmosfera sendo atribuída à atividades antropogênicas. (Galloway et al.,1982; Al-Momani, 2003). Os elementos Fe, Ti, Ni e Mn tiveram fatores de enriquecimento na faixa de 1-13, indicando que a presença destes elementos nas amostras de água de chuva é resultado de processos naturais. Um segundo grupo de elementos apresentaram FE na faixa de 10 – 100 (Ca, Mg, K, Sn, Pb e Cu), sendo portanto moderadamente enriquecidos com relação a composição da crosta, indicando que outras fontes, que não as naturais, contribuem para ocorrência destes elementos em concentrações relativamente elevadas na amostras de água de chuva. 65 O enriquecimento em termos de Mg, Ca e K pode ser explicado devido a proximidade do local de estudo com o mar, indicando a contribuição significativa dos aerossóis marinhos para os altos valores de FE estimados neste estudo. A seguinte relação na água do mar (Mg/Na) é 0.12 e, esta relação medida nas amostras de água de chuva foi de 0.16, sugerindo que a concentração de Mg é controlada por processos de formação dos aerossóis marinhos. As relações K/Na e Ca/Na na água do mar são 0.036 e 0.038, porém neste trabalho estas relações se mostraram superiores (0.57 e 0.29) mostrando que existem outras contribuições além da marinha para este elementos. Simeonov et al., 2003 descreve o caso de potássio, onde se atribui a presença deste elemento a justaposição de duas possíveis influências naturais. Lima (1986) indica que queimadas e atividades agrícolas contribuem para a presença de K em água de chuva, e que a presença de PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Ca é devido a poeiras e fumaça industriais. Paralelamente, este autor argumenta que pelo fato de Ca e K serem originados do próprio solo (poeira) a presença destes nutrientes na água da chuva não representaria uma entrada extra de nutrientes ao ecossistema, mas seriam apenas parte de um ciclo de poeira local. Neste mesmo grupo (moderadamente enriquecidos), no entanto, se encontram os elementos Sn, Pb e Cu. Fifield e Haines, 2000, citam a influência de processos a alta temperatura (fundição) e incineração de rejeitos industriais como possíveis fonte de Sn para a atmosfera e, para cobre, além destes processos, queima de carvão e óleo combustível em plantas de geração de energia. A presença do elemento Pb nestes níveis é geralmente atribuída a emissão derivada de veículos automotores, sendo algumas vezes este elemento até utilizado como marcador para estes processos (Huang et al., 1994). Os elementos Co, Cr, Zn, Cd, Ag, Sb, As e Hg tiveram valores de FE superiores a 100, indicando severa contribuição antropogênica para a presença destes na atmosfera. Harrison et al., 1993 indica que a queima de combustível fóssil (nas plantas termoeléctricas – em Santa Cruz, RJ) e a industria da borracha contribuem para o enriquecimento deste elemento. Filho et al., 1997 cita que carvões brasileiros são naturalmente enriquecidos em termos de Cr e portanto, plantas de produção de aço (na região de Sepetiba, RJ) e produção de tintas e pigmentos seriam responsáveis pelo enriquecimento deste elemento na atmosfera. 66 Barcelos et al., 1992 mostra a influência de plantas de processos de fundição de Zn e Cd e também de processos pirometalúrgicos na região de Sepetiba para a liberação de As para a atmosfera. Sob o ponto de vista da preservação de ecossistemas terrestres e aquáticos é descrito (Fifield e Haines, 2000) que os elementos Mn, Cu, Cr e Pb catalisam as reações que levam à formação da chuva PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA ácida. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 67 6 Conclusões v A análise da composição química das amostras de precipitação incidente e das amostras de precipitação interna confirmaram que a água da chuva sofre significativa alteração na sua composição ao transpor o dossel. v A composição química da precipitação incidente foi marcada pela influência dos aerossóis marinhos tendo sua composição dominada pela presença de K, Na, Ca e Mg, e pelos ânions SO4-2, Cl- e NO3-. v Ficou caracterizada a sistemática neutralização de H+, acarretando menor PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA acidez na água que atinge o solo sob a cobertura vegetal. Os aportes atmosféricos, pela precipitação incidente, seguiram a seguinte ordem: Na > K > Ca > Mg, com valores 75, 30, 20, e 15 Kg há-1 ano-1, respectivamente, mostrando a importante contribuição das chuvas como fonte de entrada de nutrientes para o ecossistema. v Para a maioria das espécies analisadas as concentrações nas amostras de precipitação interna foram maiores que as concentrações determinadas nas amostras coletadas na área aberta confirmando a eficiência da cobertura vegetal como suporte na captação mecânica de poeiras e material particulado presente na atmosfera, fazendo com que concentrações elevadas fossem percebidas após períodos de ausência de eventos de precipitação, sendo K o elemento mais lixiviado das copas. v Cálculos de fatores de enriquecimento mostraram que outras fontes além das naturais devem estar contribuindo para os altos valores FE observados para Hg, As, Sb, Cd, Zn, e Cr, mostrando que os ecossistemas aquáticos e terrestres estão sujeitos a cargas impostas por atividades antropogênicas. Sugere-se o desenvolvimento de metodologias para quantificar as saídas de nutrientes do ecossistema para avaliar se o sistema é auto-suficiente em termos de aquisição de nutrientes. 7 Referências bibliográficas ALMEIDA, M.D. e MELLO, W.Z. Deposições atmosféricas, seca e úmida, no Parque Nacional do Itatiaia. Disponível em :http://www.sbq.org.br/ranteriores/23/resumos/0819. AL- MOMANI, I.F. Trace elements in atmospheric precipitation at Northern Jordan measured by ICPMS: acidty and possible sources. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Atmospheric Environment, 37, 4507-4515, 2003. BARBOSA, R. & FEARNSIDE, P.M. Carbon and nutrient flows in an Amazonian forest fine litter production and composition at Apiaú, Roraima, Brazil. Tropical Ecology, 37, 115-125, 1996. BARCELLOS, C. et al. Arsenic contamination in a costal environmental affected by a zinc smelting plant(sepetiba bay, Brazil). International Seminar: Arsenic in the Environmental its Incidence on Health, 1992, Santiago. 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PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Amostras Cl- NO3- SO4-2 F- PO4-3 Br- A26a 2,98 0,82 <LD 0,09 <LD <LD A26b 2,68 0,64 <LD <LD <LD <LD <LD D26a 4,49 1,19 <LD <LD 1,39 D26b 7,59 1,46 <LD <LD 1,96 <LD D26c 3,67 0,78 <LD <LD 0,89 <LD D26d 3,81 1,04 <LD <LD 1,21 <LD D26e 6,00 0,86 <LD <LD 2,09 <LD F26a 5,87 0,75 <LD <LD 3,83 <LD F26b 5,95 0,09 <LD <LD 4,13 <LD <LD F26c 5,34 0,76 <LD <LD 2,08 F26d 6,33 1,63 <LD <LD 3,97 <LD F26e 5,89 0,15 <LD <LD 4,10 <LD <LD A25a 2,35 2,93 0,64 <LD <LD A25b 1,93 1,54 0,67 <LD <LD <LD D25a 3,91 1,62 1,48 <LD <LD <LD D25b 6,61 1,46 2,07 <LD <LD <LD <LD D25c 5,46 1,89 1,06 <LD <LD D25d 4,21 2,32 1,48 <LD <LD <LD D25e 5,11 3,01 2,15 <LD <LD <LD <LD F25a 7,08 2,09 4,28 <LD <LD F25b 5,15 2,23 2,91 <LD <LD <LD F25c 3,05 1,23 1,34 <LD 0,577 <LD F25d 5,19 1,95 3,19 <LD <LD <LD F25e 4,21 2,08 2,16 <LD <LD <LD A24a 1,11 6,45 1,77 0,166 <LD <LD A24b 0,99 6,75 1,78 <LD <LD <LD D24a 8,12 5,57 4,11 0,129 <LD <LD D24b 22,9 9,23 8,77 0,07 <LD <LD D24c 3,21 3,05 3,05 <LD <LD <LD D24d 8,30 3,91 5,44 0,07 <LD <LD D24e 9,72 3,98 7,12 0,08 <LD <LD F24a 13,3 5,54 7,9 0,20 <LD <LD F24b 9,14 7,97 6,91 0,19 <LD <LD F24c 4,83 6,68 4,97 <LD <LD <LD F24d 9,55 5,36 8,20 0,12 <LD <LD F24e 14,0 6,24 9,30 0,20 <LD 1,21 A23a 3,86 3,96 1,54 <LD <LD <LD A23b 3,27 11,09 1,57 <LD <LD <LD D23a 7,36 3,69 2,13 <LD <LD <LD D23b 9,90 5,70 3,54 0,1 <LD <LD D23c 10,1 3,17 3,79 <LD <LD <LD D23d 6,36 4,10 2,63 <LD <LD <LD D23e 10,1 5,88 4,57 0,11 <LD <LD F23a 7,08 4,34 2,76 0,14 <LD <LD F23b 8,82 7,05 3,46 0,11 <LD <LD 77 Amostras PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA F23c Cl- NO3- SO4-2 F- PO4-3 Br- *** *** *** *** <LD <LD <LD F23d *** *** *** *** <LD F23e *** *** *** *** *** *** A22a 5,34 3,17 <LD <LD <LD <LD A22b 9,35 5,57 1,91 0,05 <LD <LD D22a 23,3 4,38 4,50 0,12 <LD <LD D22b <LD 3,08 8,58 0,10 <LD <LD D22c 17,4 8,88 3,62 0,09 <LD <LD D22d 28,4 3,88 6,68 0,07 <LD <LD D22e 28,8 9,73 8,25 0,11 <LD <LD F22a 20,8 4,81 5,06 <LD <LD <LD F22b 11,7 5,02 4,33 <LD 1,11 <LD F22c 18,4 5,18 4,03 0,12 <LD <LD F22d *** *** *** 0,09 <LD <LD F22e *** *** *** 0,14 0,83 <LD A21a 27,7 18,6 *** 0,21 <LD <LD A21b 1.93 <LD 2,05 <LD <LD <LD <LD D21a 4,02 *** 3,42 0,08 <LD D21b 6,82 *** 6,32 0,09 <LD <LD D21c 3,10 *** 3,03 0,17 <LD <LD D21d 3,48 *** 3,42 <LD <LD <LD D21e 9,25 *** 7,47 0,16 <LD <LD F21a 6,08 *** 5,99 <LD <LD <LD F21b 4,91 *** 5,47 <LD <LD <LD F21c 3,66 *** 6,38 0,11 <LD <LD F21d 9,62 *** 12,2 0,11 <LD <LD F21e 1,44 0,51 2,02 <LD <LD <LD A20a 15,9 9,17 13,4 0,11 <LD <LD A20b 21,8 <LD 13,7 0,09 <LD <LD <LD D20a 25,9 17,8 *** 0,11 <LD D20b 39,8 37,9 *** 0,15 <LD <LD D20c 21,7 *** *** 0,08 <LD <LD D20d 24,6 10,5 *** 0,09 <LD <LD D20e 31,8 18,1 *** 0,16 <LD <LD F20a 33,3 19,1 *** 0,12 <LD <LD F20b 26,2 14,7 *** 0,13 <LD <LD F20c 25,3 *** *** 0,14 <LD 0,13 F20d 35,8 32,7 *** 0,14 <LD <LD F20e 36,2 33,7 *** 0,12 <LD <LD A19a *** *** *** *** *** *** A19b *** *** *** *** *** *** D19a 22,1 21,7 *** 0,16 <LD <LD D19b 8,6 <LD <LD <LD <LD <LD D19c *** 22,9 *** 0,14 <LD <LD D19d 25 25,7 *** 0,15 <LD <LD D19e 20,8 21,4 *** 0,22 <LD <LD F19a 34,2 35,1 *** 0,43 <LD <LD 78 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Amostras Cl- NO3- SO4-2 F- PO4-3 Br- F19b 35,7 36,5 *** 0,25 <LD <LD F19c 31,1 31,1 *** 0,22 <LD <LD F19d 32,4 29,4 *** 0,12 <LD <LD F19e 24,3 16,3 *** 0,12 <LD <LD A18a 13,3 3,02 2,42 0,08 <LD <LD A18b *** 9,80 11,2 2,48 <LD <LD D18a 17,1 4,71 4,73 0,13 0,51 <LD D18b 22,3 10,8 9,64 0,13 <LD <LD D18c 12,9 5,51 2,82 0,12 <LD <LD D18d *** 12,5 19,7 3,00 <LD <LD D18e 17,9 5,53 7,56 0,16 <LD <LD F18a 21,6 6,19 6,83 0,10 0,57 <LD F18b 17,5 5,21 5,29 0,15 0,48 <LD F18c 19,4 6,12 6,41 0,16 1,07 <LD F18d 31,8 12,8 16,3 0 1,49 <LD F18e 19,6 5,32 7,94 0,14 3,17 <LD A17a 4,77 4,90 2,21 0,19 <LD <LD A17b 4,28 4,43 2,16 0,15 <LD <LD D17a 0,13 34,2 19 0,13 2,26 <LD D17b 14,0 26,8 <LD 0,08 <LD <LD D17d 0,15 25,8 15,1 0,15 <LD <LD D17e 0,28 45,6 31,4 0,28 <LD <LD F17a 23,0 41,4 18,7 0,18 <LD <LD 2,12 F17c 13,3 26,5 11,0 0,21 <LD F17d 37,0 87,4 51,6 0,23 <LD 3,19 F17e 39,0 83,9 40,8 0,22 <LD 6,43 A16a *** *** *** *** *** *** A16b *** *** *** *** *** *** D16a *** *** *** *** <LD <LD D16b 37,6 67,1 1,99 0,27 <LD <LD <LD D16c 41,2 72,9 5,99 0,22 <LD D16d 26,7 48,5 3,02 0,08 <LD 0,24 D16e 45,2 49,4 <LD 0,22 <LD <LD F16b *** *** *** *** *** *** F16c *** *** *** *** *** *** A15a *** *** 6,38 <LD <LD 1,21 A15b *** *** *** *** *** *** D15c *** *** 6,38 *** <LD <LD F15b 7,57 25,6 6,47 0,103 0,10 <LD F15e 5,50 45,6 6,99 0,443 0,44 <LD A14a 8,43 1,79 1,53 0,05 <LD <LD A14b *** *** *** *** *** *** D14a *** *** *** *** *** *** D14b 0,17 13,3 3,42 0,17 <LD <LD <LD D14c 0,20 2,00 2,55 0,20 <LD D14d *** *** *** *** *** *** F14a 23,7 14,0 7,85 0,12 0,46 <LD 79 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Amostras Cl- NO3- SO4-2 F- PO4-3 Br- F14b 14,6 2,69 2,94 0,27 <LD <LD F14d *** *** *** *** *** *** F14e *** *** *** *** *** *** A13a *** *** *** *** *** *** A13b *** *** *** *** *** *** D13a 10,8 5,67 3,97 0,129 <LD <LD D13c *** *** *** *** *** *** D13e *** *** *** *** *** *** F13a *** *** *** *** *** *** F13b *** *** *** *** *** *** F13c *** *** *** *** *** *** F13d 17,3 22,4 9,46 0,16 0,81 <LD A12a 30,2 15,5 6,56 0,12 <LD <LD A12b 31,2 10,0 6,96 0,15 <LD <LD D12a 31,7 16,7 7,92 0,08 <LD <LD D12b 36,3 19,4 10,7 0,10 <LD <LD D12c 29,4 11,1 5,84 0,25 <LD <LD D12d 9 25,6 10,9 0,23 <LD <LD D12e 9,59 25,9 15,3 0,32 0,33 <LD F12a 23,9 66,4 30,6 0,11 2,16 0,08 F12b 37,3 57,6 12,7 0,09 <LD <LD F12c 17,7 26,2 8,31 0,55 0,58 <LD F12d 12,2 31,3 10,7 0,25 0,78 <LD F12e 34,7 40,2 16,3 0,19 2,87 <LD A11a 0,59 1,22 0,77 0,12 <LD <LD A11b 0,73 1,09 0,64 0,14 <LD <LD D11a 2,10 3,96 1,53 0,57 <LD <LD <LD D11c 3,28 7,75 2,45 0,14 <LD D11d 2,56 8,76 1,75 0,19 <LD <LD D11e 1,48 5,35 2,09 0,10 <LD <LD F11b 2,45 8,73 3,11 0,15 <LD <LD F11c 1,53 9,05 2,10 0,10 0,65 <LD F11d 2,44 9,69 3,16 0,15 <LD <LD A10a 0,60 1,22 0,68 0,12 <LD <LD A10b 2,08 1,92 0,68 0,17 <LD <LD D10a 2,23 0,83 0,82 <LD <LD 0,53 D10b 4,91 5,62 1,70 <LD <LD 1,32 <LD D10c 2,53 0,63 0,72 0,14 <LD D10d 3,46 1,72 1,14 0,13 <LD 1,62 D10e 3,41 9,20 2,47 0,09 <LD <LD <LD F10a 12,4 21,2 8,10 0,14 1,96 F10b 4,63 7,65 2,36 0,23 0,47 <LD F10c 3,37 6,80 1,73 0,15 0,42 <LD F10d 2,85 6,97 2,36 0,09 <LD <LD F10e 3,87 10,3 1,73 0,14 0,71 <LD A9a 0,29 6,27 0,94 0,11 <LD <LD A9b *** *** *** *** *** *** 80 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Amostras Cl- NO3- SO4-2 F- PO4-3 Br- D9a *** *** *** *** *** *** D9b *** *** *** *** *** *** D9d *** *** *** *** *** *** D9e *** *** *** *** *** *** F9a <LD 21,7 0,19 0,07 <LD <LD F9b <LD 15,5 0,26 0,04 <LD <LD F9c 4,92 13,4 4,20 0,08 1,61 <LD F9d 3,03 <LD 6,86 0,06 1,11 <LD F9e 3,17 <LD 5,76 0,07 2,49 <LD A6a 0,42 0,35 0,29 0,19 <LD <LD A6b 0,57 1,35 0,27 0,28 <LD <LD D6a *** *** *** *** *** *** D6b *** *** *** *** *** *** D6d *** *** *** *** *** *** D6e *** *** *** *** *** *** F6a <LD 17,8 0,55 <LD <LD <LD F6b 1,42 5,91 1,55 <LD <LD <LD F6c <LD 2,13 <LD <LD <LD <LD F6d 1,01 6,95 1,91 <LD 0,21 <LD F6e <LD 3,29 0,75 0,64 <LD <LD A5a *** *** *** *** *** *** A5b 0,86 1,09 0,95 0,14 <LD <LD D5a *** *** *** *** *** *** D5b *** *** *** *** *** *** D5d *** *** *** *** *** *** D5e *** *** *** *** *** *** F5a <LD 15,5 0,11 <LD <LD <LD F5b <LD <LD 3,71 3,22 0,27 <LD F5c <LD 11,7 0,24 <LD <LD <LD F5e 3,377 15,4 4,15 0,02 1,07 <LD A4a *** *** *** *** *** *** A4b 1,24 2,92 1,54 0,13 <LD <LD D4a *** *** *** *** *** *** D4b *** *** *** *** *** *** D4d *** *** *** *** *** *** D4e *** *** *** *** *** *** F4a <LD 25,5 0,21 0,05 <LD <LD F4b 12,4 *** 10,1 0,02 2,05 0,05 F4c 9,58 *** 5,01 0,02 1,69 <LD F4d 7,41 *** 7,96 0,05 0,78 <LD F4e 5,89 *** 5,22 0,06 1,69 <LD A3a 2,82 1,28 0,76 0,08 <LD <LD A3b 0,25 0,19 0,69 0,16 <LD <LD F3a <LD 22,2 0,28 <LD <LD <LD <LD F3b 9,12 12,1 4,76 <LD 0,54 F3c 5,02 <LD 2,35 <LD <LD <LD F3d 8,32 15,2 6,17 0,06 <LD <LD F3e 8,26 8,81 3,37 0,04 1,03 <LD ***Não analisadas; <LD, não detectável. PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 81 Anexo II Tabelas com resultados das concentrações (em mg L-1) determinadas por ICPOES com incertezas típicas de 1 a 5% Amostra Mg K Ca Na P Amostra Mg K Ca Na P 0,12 A26a 0,22 0,15 0,12 1,69 <0,003 F25b 0,88 4,43 1,94 1,70 A26b 0,23 0,12 0,14 1,82 <0,003 F25c 0,44 2,56 0,94 1,25 0,24 D26a 0,55 2,31 0,75 2,65 0,019 F25d 0,74 4,31 1,94 1,79 0.094 D26d 1,19 4,53 1,38 3,38 <0,003 F25e 0,74 2,97 1,75 1,55 0,15 D26c 0,47 1,10 0,61 2,09 <0,003 A24a 0,14 0,45 0,42 0,61 <0,003 D26d 0,62 2,51 0,99 2,23 <0,003 A24b 0,11 0,39 0,29 0,55 <0,003 D26e 1,49 3,53 2,44 2,37 0,061 D24a 0,81 6,97 1,38 1,99 0,24 F26a 1,23 5,01 2,70 2,55 0,22 D24b 2,29 14,6 2,61 4,09 0,17 F26b 1,02 8,32 1,74 2,27 0,49 D24c 0,51 3,26 0,93 1,10 <0,003 F26c 1,54 4,28 2,79 2,34 0,15 D24d 2,04 7,44 3,16 1,84 <0,003 F26d 1,26 7,02 3,15 2,35 0,37 D24e 1,69 7,32 3,20 2,38 <0,003 F26e 0,004 19,9 2,56 2,23 1,54 F24a 1,86 6,70 5,32 3,51 <0,003 A25a 0,13 0,66 0,17 1,04 <0,003 F24b 1,46 7,90 3,68 2,34 0,15 A25b 0,13 0,13 0,07 1,06 <0,003 F24c 0,99 5,00 2,76 1,46 0,14 <0,003 D25a 0,46 2,89 0,53 1,76 0,060 F24d 1,45 6,83 4,34 3,10 D25b 0,74 6,10 0,92 2,29 0,21 F24e 1,60 19,1 3,56 2,88 0,52 D25c 1,35 3,23 1,95 1,40 <0,003 A23a 0,23 1,49 0,30 2,16 <0,003 D25d 0,67 3,37 0,99 1,61 <0,003 A23b 0,23 1,80 0,34 1,97 0,012 D25e 0,78 3,15 1,47 1,67 <0,003 D23a 0,39 3,36 0,61 2,86 0,073 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 82 Amostra Mg K Ca Na P Amostra Mg K Ca Na P F25a 1,02 4,93 2,37 2,21 0,094 D23b 0,76 5,98 1,14 3,59 0,070 <0,003 D23c 0,73 5,55 1,15 3,56 0,078 A21a 0,14 1,47 0,12 0,77 D23d 0,53 3,65 0,93 2,79 <0,003 A21b 0,09 0,67 0,09 0,85 <0,003 D23e 0,94 4,20 2,33 3,44 <0,003 D21a 0,62 3,07 1,00 1,39 <0,003 F23a 0,78 3,09 1,73 2,74 0,03 D21b 0,86 5,12 1,18 2,67 <0,003 F23b 0,69 3,27 2,04 3,13 0,031 D21c 0,35 2,16 0,63 0,95 <0,003 F23c 0,86 3,75 2,30 4,63 0,05 D21d 0,36 2,66 0,6040 1,43 <0,003 F23d 1,30 4,65 3,55 4,00 0,16 D21e 1,42 7,02 2,10 2,54 <0,003 F23e 0,81 3,56 1,56 2,87 0,19 F21a 0,69 2,44 2,23 2,57 0,05 A22a 0,53 1,26 0,36 4,39 <0,003 F21b 0,53 3,11 1,24 2,01 0,06 A22b 0,51 1,08 0,34 4,16 <0,003 F21c 0,530 3,09 1,05 1,53 0,19 D22a 1,27 12,5 1,47 6,45 <0,003 F21d 0,89 5,85 2,45 3,18 0,01 D22b 3,77 25,3 3,72 10,7 0,06 F21e 0,570 2,70 1,34 1,86 0,03 <0,003 D22c 1,20 9,91 1,50 5,40 0,04 A20a 1,02 2,93 1,16 6,54 D22d 1,72 16,9 2,76 6,07 <0,003 A20b 1,01 8,13 1,16 7,15 0,09 D22e 2,43 15,5 4,47 6,50 0,05 D20a 2,15 10,5 4,21 8,46 0,13 F22a 1,54 8,60 3,65 6,04 0,05 D20b 6,18 38,3 8,24 13,8 0,69 F22b 1,38 9,10 2,18 4,02 0,53 D20c 1,41 6,73 2,53 5,88 0,058 F22c 1,69 8,30 3,61 5,13 0,09 D20d 3,54 20,8 5,76 11,1 <0,003 F22d 1,90 10,8 4,75 5,43 0,19 D20e 4,92 19,1 9,00 9,18 0,06 F22e 1,55 8,22 3,50 5,97 0,42 F20a 3,50 11,8 8,43 12,3 0,02 F20b 3,50 11,8 8,43 12,3 0,34 D18e 1,69 8,56 3,32 5,65 0,06 0,33 F20c 2,86 14,7 7,15 7,72 1,43 F18a 1,62 8,20 3,83 6,46 F20d 2,44 14,6 5,19 7,01 0,51 F18b 1,43 7,90 3,30 6,30 0,29 F20e 4,92 19,6 14,1 11,8 0,74 F18c 1,74 13,0 2,83 5,97 0,54 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 83 Amostra Mg K Ca Na P Amostra Mg K Ca Na P A19a 3,85 17,0 8,40 7,87 <0,003 F18d 3,51 19,3 8,51 7,29 0,56 A19b 0,767 3,87 2,86 3,70 <0,003 F18e 1,74 16,7 2,76 5,21 1,15 D19a 0,697 3,62 2,36 3,80 0,19 A17a 0,491 0,942 0,746 2,52 <0,003 D19b 3,13 12,1 5,96 5,70 <0,003 A17b 0,391 1,11 0,731 2,39 <0,003 D19c 6,27 23,5 10,3 12,5 <0,003 D17a 4,74 28,0 7,31 5,80 0,70 D19d 5,98 29,9 12,8 7,14 <0,003 D17b 2,02 8,28 3,60 5,05 0,02 D19e 3,27 19,3 6,98 5,71 <0,003 D17c 1,15 3,79 2,41 2,76 0,03 F19a 3,82 15,0 8,54 5,63 0,03 D17d 3,18 14,0 5,91 5,64 0,06 F19b 5,10 19,2 13,7 11,1 0,99 D17e 5,17 26,8 9,50 6,80 0,04 0,41 F19c 5,72 32,6 12,4 10,7 0,05 F17a 3,39 11,8 7,94 7,12 F19d 5,46 12,7 14,4 10,1 <0,003 F17b 3,36 8,36 8,91 4,84 0,17 F19e 4,16 14,0 10,5 8,69 <0,003 F17c 2,39 9,27 5,74 4,31 0,79 A18a 4,38 16,9 9,47 6,35 <0,003 F17d 6,80 25,8 19,9 9,45 0,98 A18b 0,822 1,30 0,736 5,86 0,15 F17e 8,24 0,13 13,0 6,81 2,0 D18a 0,738 0,769 0,732 5,74 0,15 A16a 0,893 3,17 1,96 4,85 0,15 <0,003 D18b 1,49 9,09 2,11 4,96 <0,003 A16b 0,764 1,80 2,08 4,37 D18c 3,54 20,1 2,63 7,28 0,02 D16a 20,3 132 22,9 16,5 1,1 D18d 1,27 4,73 1,69 4,72 0,02 D16b 8,04 43,5 9,51 20,1 0,51 D16c 2,50 21,0 4,37 7,52 0,52 F14a 1,66 7,31 3,35 7,82 0,17 D16d 4,02 21,4 6,61 6,77 0,83 F14b 0,89 2,51 1,68 5,30 <0,003 D16e 8,25 40,5 15,1 11,2 0,03 F14c 0,94 4,70 2,00 4,84 0,22 F16a 11,3 66,3 24,4 18,0 1,90 F14d 1,34 4,89 3,78 6,27 0,15 F16b 5,57 20,9 13,5 10,3 0,58 F14e 1,25 8,54 1,92 5,98 <0,003 F16c 6,02 46,3 10,0 8,09 1,60 A13a 0,43 1,13 0,29 3,01 <0,003 F16d 23,1 148 17,8 15,7 3,10 A13b 0,44 0,72 0,32 3,02 <0,003 F16e 16,5 109 23,6 19,9 3,60 D13a 1,08 5,92 1,74 3,60 0,02 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 84 Amostra Mg K Ca Na P Amostra Mg K Ca Na P A15a 2,14 13 5,03 8,15 0,61 D13b <LD 0,06 <LD 0,02 0,37 D15a 17,0 86,0 19,4 20,1 NA D13c <LD 0,01 <LD 0,09 0,15 D15e 10,0 57,0 13,7 13,3 1,20 D13d 1,22 6,72 1,79 3,71 0,13 F15b NA NA NA NA NA D13e 1,93 12,7 2,18 3,89 0,03 F15c 5,87 93,1 8,18 5,49 NA F13a 1,83 15,0 3,80 4,81 0,15 A14a 0,51 0,55 0,45 3,70 <0,003 F13b 1,83 9,57 2,86 4,47 0,25 A14b 0,54 0,49 0,35 3,62 <0,003 F13c 1,48 8,83 2,49 3,96 0,51 D14a 0,76 2,88 0,84 4,20 <0,003 F13d 1,84 10,6 4,58 4,40 0,30 D14b 1,61 8,83 1,39 5,98 0,03 A12a 1,52 1,93 1,55 14,4 <0,003 D14c 0,60 2,73 0,81 3,57 <0,003 A12b 1,68 1,31 1,67 13,8 <0,003 D14d 0,78 3,73 1,20 4,27 <0,003 D12a 1,96 6,53 3,48 11,3 <0,003 D14e 0,97 3,37 1,48 4,61 <0,003 D12b 3,67 10,2 3,27 13,9 <0,003 D12c 1,55 3,23 2,32 10,2 <0,003 D10d NA NA NA NA <0,003 D12d 2,65 8,04 4,88 13,1 <0,003 D10e NA NA NA NA <0,003 D12e 2,78 6,86 5,49 10,5 0,15 F10a NA NA NA NA 0,62 F12a NA NA NA NA 0,52 F10b NA NA NA NA 0,19 F12b NA NA NA NA 0,64 F10c NA NA NA NA 0,19 F12c NA NA NA NA 0,18 F10d NA NA NA NA 0,07 F12d NA NA NA NA 0,21 F10e NA NA NA NA 0,09 F12e NA NA NA NA 0,72 A9a NA NA NA NA <0,003 <0,003 A11a NA NA NA NA <0,003 A9b NA NA NA NA A11b NA NA NA NA <0,003 D9a 1,45 4,78 4,38 2,02 0,21 D11a NA NA NA NA <0,003 D9b 1,87 15,9 3,93 2,79 0,65 0,14 D11c NA NA NA NA <0,003 D9d 1,89 8,69 4,40 1,29 D11d NA NA NA NA <0,003 D9e 1,80 8,42 3,60 1,49 0,11 D11e NA NA NA NA <0,003 F9a 1,20 7,74 3,28 1,09 0,29 F11b NA NA NA NA 0,05 F9b 1,38 8,84 3,54 0,91 0,50 F11c NA NA NA NA 0,22 F9c 2,06 14,2 3,12 0,870 0,96 F11d NA NA NA NA 0,08 F9d 1,49 10,9 4,12 0,94 0,62 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 85 Amostra Mg K Ca Na P Amostra Mg K Ca Na P F11e NA NA NA NA 0,21 F9e 1,90 13,3 4,36 1,08 1,40 <0,003 A10a NA NA NA NA <0,003 A6a 0,05 0,99 0,12 1,18 A10b NA NA NA NA <0,003 A6b 0,06 0,99 0,27 0,89 <0,003 D10a NA NA NA NA <0,003 D6a 0,28 1,77 0,42 0,48 <0,003 D10b NA NA NA NA 0,01 D6b 0,41 5,09 0,68 1,26 <0,003 D10c NA NA NA NA <0,003 D6d 0,36 2,09 0,58 0,44 <0,003 D6e 0,71 7,41 0,82 0,82 <0,003 F4a 1,16 13,5 2,11 1,89 0,41 F6a 1,04 18,3 1,95 2,23 0,75 F4b 2,39 24,8 3,73 4,34 1,10 F6b 0,63 5,48 1,30 0,78 0,22 F4c 2,58 36,4 2,65 1,76 0,97 F6c 0,37 2,47 0,72 0,57 <0,003 F4d 1,56 14,2 4,21 2,32 0,45 F6d 0,50 3,60 1,42 0,74 0,12 F4e 1,83 15,8 3,51 1,69 0,96 F6e 0,35 2,35 0,69 0,51 0,14 A3a 0,24 0,36 0,23 2,13 <0,003 A5a 0,08 0,41 0,18 0,47 <0,003 A3b 0,22 0,54 0,18 2,12 <0,003 <0,003 A5b 0,14 1,00 0,29 0,97 <0,003 D3a 0,47 3,60 0,74 3,04 D5a 1,02 10,0 1,07 2,34 0,28 D3b 0,92 5,78 0,89 3,23 0,03 D5b 0,76 8,52 1,16 1,77 0,14 D3d 0,66 2,75 0,99 2,62 <0,003 D5d 0,87 6,50 1,58 1,04 <0,003 D3e 0,82 4,01 1,18 2,85 <0,003 D5e 2,54 13,3 3,88 1,54 0,04 F3a 1,15 12,1 1,74 3,45 0,42 F5a 1,21 12,1 2,33 1,43 0,10 F3b 1,31 11,2 2,28 4,23 0,34 F5b 0,89 9,63 1,75 1,72 0,13 F3c 0,79 6,50 1,60 3,33 <0,003 F5c 1,53 11,3 1,98 1,47 0,45 F3d 1,96 8,78 4,79 4,37 <0,003 F5e 1,03 13,1 1,72 1,19 0,60 D4b 1,30 12,5 1,51 3,02 0,23 A4a 0,16 0,37 0,28 1,29 <0,003 D4d 0,64 4,43 1,05 1,46 <0,003 F3e 1,30 10,9 2,12 4,14 <0,003 A4b 0,14 0,65 0,19 1,29 <0,003 D4a 0,75 3,26 1,66 1,27 0,06 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 86 Anexo III Tabelas com resultados das concentrações (em mg L-1) determinadas por ICPMS com incertezas típicas de 1 a 10% Elemento a26a a26b d26a d26b d26c d26d d26e f26a f26b f26d B 2,96 2,96 8,17 16,3 9,54 10,7 16,8 18,9 15,2 22,1 Li 0,02 0,003 0,44 0,83 0,14 0,09 0,30 0,05 0,10 0,14 Na 1892 2023 2661 4144 2498 2384 2645 2616 2573 3130 1353 Mg 219 222 491 1209 476 535 1372 1094 988 Al 1,52 1,75 5,56 11,6 5,55 4,36 8,16 4,13 2,60 4,74 K 121 97,3 1929 4460 1063 2198 3244 4208 8046 7408 Ca 127 136 674 1386 607 866 2231 2262 1591 3227 Ti 0,01 0,03 0,21 0,29 0,12 0,14 0,56 0,78 1,54 1,27 V 0,11 0,13 0,15 0,23 0,18 0,13 0,13 0,09 0,12 0,17 Cr 0,14 0,17 0,26 0,55 0,33 0,22 0,28 0,29 0,35 0,47 2,36 Mn 1,76 4,19 3,79 22,1 8,63 3,76 29,3 41,1 26,6 Fe <LD <LD 2,22 10,5 4,40 1,04 9,21 8,83 5,44 20,8 Co 0,02 0,02 <LD 0,02 0,01 <LD 0,02 0,01 0,02 0,02 Ni 0,20 0,39 0,34 0,95 0,22 0,27 0,49 0,33 0,54 0,45 Cu <LD <LD <LD 0,96 <LD 0,01 0,27 0,39 0,30 1,17 Zn 7,36 7,40 4,93 36,9 8,08 21,4 5,84 11,1 7,36 7,11 As 0,06 0,06 0,07 0,08 0,08 0,06 0,08 0,08 0,09 0,11 Se 0,12 0,17 0,21 0,29 0,25 0,34 0,48 0,41 0,43 0,36 Sr 1,33 1,42 4,05 10,9 4,84 6,67 19,4 17,3 11,6 24,7 Mo 0,06 0,04 0,02 0,02 0,03 <LD 0,01 <LD 0,01 0,01 Ag 0,001 <LD <LD 0,00 <LD <LD <LD <LD <LD <LD PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 87 Continuação Elemento a26a a26b d26a d26b d26c d26d d26e f26a f26b Cd 0,02 0,02 0,02 0,06 0,02 <LD 0,01 0,01 0,01 f26d 0,01 Sn <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Sb 0,07 0,07 0,07 0,07 0,05 0,06 0,07 0,05 0,07 0,08 Ba <LD <LD <LD 1,87 <LD <LD 2,46 2,14 0,34 4,36 Hg <LD 0,005 <LD 0,01 <LD <LD <LD <LD <LD <LD Pb 0,23 0,19 0,13 0,19 0,15 <LD 0,09 0,16 0,13 0,07 Bi <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Th <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Be 0,01 <LD 0,01 0,01 <LD 0,01 0,01 0,01 0,01 <LD Tl 0,003 0,001 <LD 0,004 <LD <LD <LD <LD <LD <LD PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 88 Elemento f26e a25a a25b d25a d25b d25c d25d d25e f25a f25b B 17,8 1,09 1,00 7,26 10,1 4,55 9,42 17,1 14,5 12,0 Li 0,09 0,06 <LD 0,40 0,45 0,07 0,07 0,29 0,05 0,06 Na 2276 979 1058 1924 2287 773 1597 2032 2180 1783 Mg 1172 110 115 420 605 626 564 791 842 746 Al 3,17 2,55 2,18 14,2 8,53 0,89 5,06 5,40 2,88 2,96 K 17907 463 86,9 2542 4902 1481 2798 3208 4150 3799 Ca 1871 202 67,7 521 757 825 802 1452 1807 1582 Ti 3,54 <LD <LD 0,07 0,34 <LD 0,10 0,18 0,18 0,21 V 0,12 0,06 0,06 0,16 0,12 0,03 0,09 0,10 0,09 0,10 Cr 0,36 0,08 0,06 0,17 0,13 0,04 0,10 0,28 0,18 0,26 Mn 14,0 0,70 0,67 0,54 1,20 0,60 7,74 31,0 10,9 6,60 Fe 9,13 <LD <LD <LD <LD <LD <LD 5,24 2,39 2,66 0,01 Co 0,04 0,01 0,01 <LD 0,01 <LD 0,01 0,02 0,01 Ni 0,43 0,09 0,26 0,15 0,46 0,11 0,39 0,33 0,13 0,19 Cu 6,04 <LD 0,43 0,13 1,15 <LD 0,65 0,44 0,31 0,21 Zn 8,10 4,77 6,88 3,07 2,48 2,11 22,6 3,68 5,72 4,57 As 0,07 0,05 0,03 0,06 0,05 0,02 0,04 0,05 0,07 0,04 Se 0,02 0,14 0,17 0,16 0,23 0,16 0,25 0,29 0,35 0,41 Sr 14,4 0,95 0,92 3,50 5,76 7,50 6,35 12,6 14,9 12,5 Mo 0,01 <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,01 <LD <LD Ag <LD 0,01 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Cd 0,02 <LD 0,01 <LD <LD <LD 0,01 0,01 <LD 0,01 Sn <LD 0,03 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Sb 0,06 <LD 0,04 0,07 0,04 0,02 0,05 0,06 0,06 0,04 Ba 3,76 <LD 3,57 1,83 <LD <LD <LD 6,25 5,33 1,14 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 89 Continuação Elemento f26e a25a a25b d25a d25b d25c d25d d25e f25a f25b Hg <LD 0,22 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Pb 0,16 <LD 0,18 <LD <LD <LD 0,10 0,10 0,07 0,19 Bi <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Th <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Be <LD 0,01 0,02 0,01 <LD <LD <LD <LD <LD <LD Tl <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 90 Elemento f25c f25d f25e a24a a24b d24a d24b d24c d24d d24e B 6,92 13,8 8,55 5789 43,1 40,0 102 85,6 47,7 63,1 Li 0,01 0,05 0,03 546 3,18 2,15 7,33 5,91 3,32 2,80 Na 1265 1934 1494 20362 1455 2022 7789 9631 3320 4036 Mg 372 662 582 2901 323 527 3143 3991 1494 3077 Al 1,16 3,16 3,14 822 46,6 42,9 68,6 27,1 19,3 22,4 K 2187 3865 2370 303064 2391 4775 24897 17775 6956 9729 Ca 774 1664 1360 341417 2429 2406 5349 3705 3243 4860 Ti 0,65 0,28 0,31 256 3,46 2,58 4,09 1,67 1,51 2,57 V 0,09 0,13 0,10 143 1,08 0,99 1,78 1,42 1,49 1,65 Cr 0,10 0,18 0,09 721 4,32 2,68 5,09 5,35 4,73 5,01 Mn 1,08 0,86 1,52 140 12,6 7,93 2,93 5,27 13,0 10,1 Fe <LD 4,48 <LD 56333 429 321 327 175 218 217 Co <LD 0,01 0,01 5,40 0,05 0,10 0,14 0,04 0,05 0,06 Ni 0,10 0,22 0,11 103 2,01 1,21 1,51 0,81 1,18 1,22 Cu 1,05 0,60 0,42 95,1 2,03 2,38 3,45 2,86 2,19 2,29 Zn 3,14 3,52 4,59 1280 48,5 25,2 21,9 13,3 12,1 13,5 As 0,05 0,06 0,04 <LD 0,55 0,45 0,71 0,65 0,44 0,58 Se 0,17 0,42 0,12 319 <LD <LD <LD <LD 11,0 4,12 Sr 5,79 12,9 10,1 37,8 2,52 4,52 11,3 11,6 16,0 22,8 Mo <LD <LD <LD 43,2 <LD 0,12 0,23 0,07 0,08 0,03 Ag <LD <LD <LD 17,5 <LD 0,28 0,07 0,06 0,03 0,06 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 91 Continuação Elemento f25c f25d f25e a24a a24b d24a d24b d24c d24d Cd <LD <LD <LD 17,6 0,11 0,14 0,07 0,07 0,15 d24e 0,04 Sn <LD <LD <LD 162 0,57 0,41 0,64 0,38 0,33 0,39 Sb 0,03 0,07 0,05 3,86 0,16 0,18 0,23 0,15 0,15 0,20 Ba 0,56 6,61 3,52 61,5 6,77 5,70 4,46 5,96 7,04 5,91 Hg <LD <LD <LD 172 0,99 0,68 0,56 0,53 0,72 1,35 Pb 0,03 0,04 0,02 13,9 1,44 2,08 0,91 0,50 0,79 0,71 Bi <LD <LD <LD <LD 0,01 0,01 0,03 0,01 0,02 0,01 Th <LD <LD <LD <LD <LD 0,02 0,01 0,02 0,02 0,01 Be 0,01 <LD <LD <LD <LD 0,28 0,33 0,01 <LD 0,01 Tl <LD <LD <LD 6,65 0,03 0,03 0,03 0,02 0,03 0,02 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 92 Elemento f24a f24b f24c f24d f24e a23a a23b d23a d23b d23c B 70,9 74,1 45,8 46,6 52,2 37,5 58,6 73,4 14,7 12,4 Li 2,45 2,38 1,67 1,90 2,48 3,17 4,53 9,31 0,71 0,23 Na 4850 6396 3619 2812 4862 3591 4900 6344 3783 3731 Mg 2421 2853 1871 1356 1965 1391 437 638 672 673 Al 16,8 16,6 14,4 13,9 19,1 11,8 20,8 40,3 6,69 5,77 4884 K 8477 8671 8067 6572 12471 13586 4667 6959 5039 Ca 4798 6154 4312 4531 6019 4114 7234 9689 957 991 Ti 0,37 1,14 0,93 2,23 2,56 1,97 5,06 13,5 0,42 0,34 V 1,34 1,25 1,16 1,23 1,97 1,99 5,96 6,31 0,25 0,26 Cr 4,74 4,60 3,53 6,46 7,09 6,08 20,3 19,1 0,35 0,38 Mn 2,04 2,64 3,74 2,98 4,90 4,40 16,1 22,9 1,35 12,4 Fe 198 178 172 198 289 278 970 1287 4,41 4,19 0,01 Co 0,06 0,00 0,05 0,02 0,04 0,09 0,16 0,47 0,01 Ni 0,96 1,23 0,56 0,42 1,40 1,75 1,78 3,61 0,55 0,48 Cu 3,17 2,11 1,93 1,54 5,70 4,83 4,01 7,49 1,39 1,34 Zn 9,76 9,25 12,5 15,2 12,2 36,5 79,0 56,6 10,5 12,5 As 0,80 0,31 0,60 0,72 0,74 1,32 2,03 2,79 0,10 0,12 Se 2,18 <LD <LD <LD 9,94 0,69 77,7 <LD 0,26 0,46 Sr 26,9 23,3 16,5 23,1 23,9 10,2 2,81 4,02 7,40 7,57 Mo 0,11 0,10 0,07 0,06 0,14 0,21 0,30 0,05 0,06 0,02 Ag 0,05 0,01 0,05 0,11 0,14 <LD 0,25 <LD <LD <LD PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 93 Continuação Elemento f24a f24b f24c f24d f24e a23a a23b d23a d23b Cd 0,09 0,07 0,01 0,02 0,14 0,17 0,51 0,58 0,02 d23c 0,06 Sn 0,43 0,45 0,34 0,47 0,67 0,82 2,86 1,95 <LD <LD Sb 0,12 0,17 0,18 0,14 0,21 0,10 3,32 1,38 0,07 0,06 Ba 6,25 12,0 21,2 11,8 14,4 4,53 218 184,3 <LD <LD Hg 0,71 0,43 0,47 1,32 1,27 1,80 4,31 6,55 <LD <LD Pb 0,35 0,66 0,60 0,71 2,69 1,08 48,9 22,6 0,03 0,14 Bi <LD 0,01 0,01 0,01 0,03 <LD 0,12 0,51 <LD >LD Th <LD 0,03 0,02 0,01 0,02 0,01 0,12 1,18 0,01 >LD Be <LD 0,26 <LD 0,01 0,02 0,01 1,38 <LD <LD 0,02 Tl 0,02 0,03 0,05 0,03 0,03 0,04 0,30 0,73 <LD 0,01 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 94 Elemento d23d d23e f23a f23b f23c f23d f23e a22a a22b d22a B 16,1 24,5 15,3 17,4 26,4 24,0 25,1 6,67 11,1 19,1 Li 0,22 0,18 0,10 0,10 0,15 0,19 0,26 0,53 0,40 0,83 Na 3292 3572 2871 3616 5639 4694 3851 5383 4825 7779 Mg 514 834 720 662 867 1305 928 526 479 1270 Al 7,29 5,82 3,82 6,25 4,86 14,6 6,77 12,2 19,8 14,1 K 3398 3422 2440 2914 3628 4558 3637 1199 979 12210 Ca 880 1815 1532 2034 2239 3260 1756 399 348 1386 Ti 0,29 0,27 0,26 0,31 0,41 0,70 0,75 0,06 0,02 0,23 V 0,28 0,22 0,24 0,30 0,35 0,27 0,41 0,36 0,29 0,42 Cr 0,38 0,43 0,57 0,37 0,56 0,52 3,53 0,64 0,49 0,76 Mn 1,63 4,96 0,87 3,31 5,12 12,3 2,11 3,51 5,00 11,5 Fe 8,91 8,89 5,67 12,9 17,9 25,5 18,7 13,4 11,4 12,9 0,02 Co 0,01 0,01 <LD 0,01 0,01 0,02 0,01 0,05 0,06 Ni 0,31 0,39 0,36 0,48 0,26 0,49 0,62 1,17 0,49 0,61 Cu 0,93 0,41 0,79 0,65 0,65 1,08 2,17 2,24 4,26 1,51 Zn 12,9 26,9 12,5 16,0 8,65 51,5 15,8 52,1 16,7 9,83 As 0,11 0,10 0,13 0,15 0,20 0,16 0,13 0,12 0,16 0,15 Se 0,25 0,59 0,52 0,53 0,54 0,34 0,44 0,11 0,49 0,59 Sr 6,01 15,6 12,7 16,0 18,8 26,7 11,9 4,20 3,78 10,6 Mo 0,06 0,07 0,08 0,08 0,02 0,06 0,08 0,04 <LD 0,02 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 95 Continuação Elemento d23d d23e f23a f23b f23c f23d f23e a22a a22b d22a Ag <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Cd 0,02 0,02 0,04 0,17 0,04 0,06 0,08 0,03 0,05 0,01 Sn <LD <LD <LD <LD <LD 0,01 <LD <LD <LD <LD Sb 0,10 0,08 0,07 0,09 0,07 0,09 0,11 0,09 0,10 0,08 Ba <LD 1,33 3,42 6,09 8,96 7,40 4,78 <LD <LD <LD Hg 0,01 <LD <LD <LD 0,02 0,02 0,02 0,01 <LD <LD Pb 0,05 0,08 0,06 0,06 0,06 0,37 2,03 2,01 5,95 0,75 Bi <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Th <LD <LD <LD <LD <LD 0,01 0,01 <LD <LD 0,01 Be <LD <LD <LD <LD 0,01 0,01 0,01 0,02 <LD <LD Tl 0,01 <LD <LD 0,01 <LD 0,01 0,01 0,01 <LD 0,01 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 96 Elemento d22b d22c d22d d22e f22a f22b f22c f22d f22e B 26,5 16,7 22,0 32,7 23,3 17,2 27,4 24,3 25,2 a21a 7,27 Li 1,38 0,43 0,56 1,34 0,24 0,19 0,29 0,35 0,22 0,19 Na 10628 6051 6745 6695 6595 4372 5786 5248 6318 689 Mg 3262 1096 1527 2125 1342 1203 1570 1585 1384 82,0 Al 12,3 12,9 9,48 20,8 4,43 7,51 6,92 10,3 10,3 0,75 K 21844 9261 15122 13401 7957 8056 7679 8876 6835 1148 Ca 2948 1362 2382 3462 2974 1870 3164 3613 2813 50,8 Ti 0,50 0,24 0,23 0,41 0,42 1,24 0,55 0,72 1,21 <LD V 0,43 0,36 0,41 0,37 0,32 0,31 0,33 0,27 0,34 0,09 Cr 0,88 0,62 0,66 0,67 0,66 0,46 0,61 0,60 0,62 0,14 Mn 135 62,5 3,67 52,4 0,20 0,51 0,58 0,36 0,90 0,82 Fe 14,1 9,56 12,6 19,8 15,2 8,42 16,5 17,6 14,4 <LD Co 0,10 0,03 0,01 0,03 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 Ni 1,09 0,65 0,62 0,90 0,56 0,33 0,64 0,50 0,40 0,04 Cu 3,14 2,17 1,84 2,22 2,18 2,53 2,49 2,20 1,71 <LD Zn 16,5 12,3 11,5 17,9 8,03 10,6 8,85 4,82 21,8 2,89 As 0,22 0,14 0,18 0,17 0,15 0,12 0,16 0,14 0,13 0,05 Se 1,15 0,65 0,77 0,96 0,59 0,47 0,67 0,63 0,68 0,41 Sr 19,8 9,88 14,6 29,0 26,0 13,7 25,1 31,4 23,5 0,67 Mo 0,06 0,02 <LD 0,03 0,01 <LD 0,02 0,01 0,02 <LD Ag 0,01 <LD <LD <LD 0,01 <LD 0,01 0,01 0,01 <LD Cd 0,02 0,03 0,01 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 97 Continuação Elemento d22b d22c d22d d22e f22a f22b f22c f22d f22e Cd 0,02 0,03 0,01 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 a21a 0,01 Sn <LD 0,01 <LD <LD <LD <LD 0,01 <LD <LD <LD Sb 0,08 0,08 0,08 0,09 0,07 0,06 0,08 0,08 0,08 0,04 Ba 3,47 0,94 0,63 7,58 7,58 3,21 5,86 9,37 5,06 <LD Hg <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Pb 0,79 0,59 0,14 0,27 0,16 0,15 0,19 0,28 0,17 0,22 Bi <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Th 0,01 <LD <LD 0,01 <LD 0,01 <LD 0,01 0,01 <LD Be 0,01 0,02 0,01 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 <LD Tl 0,03 0,02 0,01 0,01 0,01 <LD 0,01 <LD <LD <LD PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 98 Elemento a21b d21a d21b d21c d21d d21e f21a f21b f21c f21d B 1,92 9,86 14,2 8,11 9,92 16,3 NA 12,2 9,32 19,4 Li 0,07 0,36 0,45 1,12 0,34 0,66 NA 0,16 0,09 0,22 Na 933 1330 2498 1165 1611 2595 NA 2091 1630 3407 Mg 104 520 700 353 368 1317 NA 538 448 777 Al 0,88 4,48 9,28 5,12 7,44 11,5 NA 4,94 5,90 9,20 K 624 2603 4047 2139 2589 6182 NA 2898 2624 5281 Ca 97,2 843 887 624 595 1760 NA 1118 882 2032 Ti <LD 0,06 0,18 0,12 0,16 0,21 NA 0,38 0,48 0,39 V 0,12 0,12 0,18 0,15 0,18 0,20 NA 0,17 0,18 0,20 Cr 0,15 0,16 0,23 0,26 0,20 0,35 NA 0,27 0,19 0,30 Mn 1,46 28,0 38,1 21,1 15,8 52,1 NA 6,07 0,76 1,23 Fe 0,80 0,80 3,59 4,70 6,43 10,6 NA 5,87 3,54 11,5 0,02 Co 0,02 0,03 0,03 0,05 0,01 0,04 NA 0,01 0,01 Ni 0,15 0,22 0,26 0,50 0,16 0,52 NA 0,14 0,22 0,31 Cu 0,12 0,56 0,48 1,49 0,68 1,63 NA 0,61 0,51 1,31 Zn 7,46 4,68 11,8 6,55 5,46 8,53 NA 9,09 4,41 5,79 As 0,08 0,05 0,08 0,08 0,08 0,11 NA 0,09 0,07 0,11 Se 0,42 0,53 0,29 0,14 0,14 0,42 NA 0,27 0,29 0,47 Sr 0,91 6,72 7,32 4,53 4,19 16,4 NA 9,31 6,11 16,6 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 99 Continuação Elemento a21b d21a d21b d21c d21d d21e f21a f21b f21c Mo <LD <LD <LD 0,01 <LD 0,01 NA 0,01 0,01 f21d 0,26 Ag <LD 0,01 <LD <LD 0,01 0,01 NA <LD <LD 0,02 Cd 0,02 0,01 0,01 0,02 0,01 0,01 NA 0,01 0,01 0,02 Sn <LD <LD <LD 0,01 <LD <LD NA <LD <LD <LD Sb 0,05 0,03 0,06 0,04 0,06 0,06 NA 0,06 0,06 0,06 Ba 0,40 0,39 3,48 0,95 1,66 6,66 NA 1,73 2,71 5,23 Hg <LD <LD <LD <LD <LD <LD NA <LD <LD <LD Pb 0,26 0,34 0,44 0,36 0,62 0,95 NA 0,10 0,05 0,21 Bi <LD <LD <LD <LD <LD <LD NA <LD <LD <LD Th <LD <LD 0,01 <LD <LD 0,01 NA <LD <LD 0,01 Be 0,01 0,01 0,01 <LD 0,02 0,01 NA 0,02 <LD 0,02 Tl 0,01 0,01 0,01 0,02 0,01 0,01 NA <LD 0,01 0,01 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 100 Elemento f21e a20a a20b d20a d20b d20c d20d d20e f20a f20b B 13,0 8,73 8,62 37,0 64,4 25,1 64,5 48,7 57,8 49,7 Li 0,07 0,35 1,15 1,53 3,91 0,58 0,68 0,61 0,35 0,27 Na 2056 6623 7774 9369 13494 6083 11801 8562 12658 7956 Mg 525 912 927 1978 5208 1297 3144 3872 3074 2414 Al 3,48 20,2 20,4 36,0 42,9 27,8 41,5 57,3 35,7 20,3 K 2663 2595 6903 9741 32152 6107 17727 15248 10284 12234 Ca 1208 1000 1004 3509 6169 2081 4683 6302 6618 5446 Ti 0,33 0,44 0,37 1,04 1,82 0,54 0,65 0,99 0,99 1,29 V 0,17 0,50 0,60 0,73 0,62 0,53 0,73 0,45 0,54 0,53 Cr 0,28 0,61 0,58 1,03 1,21 0,59 1,15 0,94 1,12 0,78 Mn 0,75 12,0 12,5 4,63 7,43 12,7 5,74 9,88 4,59 4,36 Fe 6,33 10,5 12,6 29,6 39,8 17,5 39,0 44,3 51,1 34,4 Co <LD 0,13 0,15 0,03 0,06 0,02 0,03 0,05 0,04 0,03 Ni 0,06 1,18 1,04 1,01 1,71 0,61 1,23 1,74 1,23 0,83 Cu 0,07 3,99 5,19 3,43 5,39 2,20 4,42 4,71 4,45 3,40 Zn 22,4 281 48,9 65,8 24,3 16,8 19,1 28,7 24,0 13,4 As 0,05 0,21 0,25 0,28 0,40 0,24 0,30 0,28 0,32 0,27 Se 0,17 0,53 0,60 0,54 1,59 0,65 0,96 0,95 1,55 1,11 Sr 10,1 8,10 7,81 23,9 48,4 15,2 33,2 51,2 49,7 44,6 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 101 Continuação Elemento f21e a20a a20b d20a d20b d20c d20d d20e f20a Mo 0,01 0,08 0,06 0,11 0,04 0,03 0,10 0,11 0,08 f20b 0,09 Ag <LD <LD <LD <LD 0,01 <LD <LD 0,02 0,01 0,01 Cd 0,01 0,10 0,08 0,05 0,03 0,02 0,01 0,02 0,05 0,03 Sn <LD 0,09 <LD 0,02 0,09 <LD 0,01 0,02 0,03 0,02 Sb 0,06 0,17 0,16 0,25 0,25 0,14 0,25 0,25 0,23 0,19 Ba 1,35 7,02 6,30 10,7 18,5 3,05 10,7 17,6 21,4 20,1 Hg <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Pb 0,02 2,06 1,25 0,83 0,59 0,62 0,73 0,83 1,12 0,32 Bi <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Th <LD 0,01 0,01 0,03 0,04 0,02 0,04 0,04 0,04 0,02 Be <LD 0,02 0,01 0,02 0,01 0,03 0,01 0,01 0,01 <LD Tl <LD 0,02 0,02 0,01 0,02 0,01 0,02 0,02 0,01 0,01 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 102 Elemento f20c f20d f20e a19a a19b d19a d19b d19c d19d d19e B 36,1 51,8 51,7 7,80 7,11 26,3 62,1 39,6 44,9 52,0 Li 0,28 0,53 0,35 0,57 0,38 0,91 3,71 26,6 1,23 0,65 Na 7532 11861 7964 3814 3990 5591 13237 6984 6382 6164,9 Mg 2214 4259 3429 653 617 2574 5587 5050 3063 3509,5 Al 17,3 36,9 41,5 22,3 12,8 24,5 43,2 36,7 42,2 62,7 K 13031 16330 14722 3236 3198 10035 20552 25002 17822 13306 Ca 4142 11250 6279 2270 1871 4435 7966 9996 5947 6992 Ti 3,66 2,34 2,81 0,39 0,39 0,82 1,20 0,63 0,95 0,71 V 0,39 0,57 0,64 0,44 0,37 0,49 0,56 0,78 0,59 0,59 Cr 0,83 1,06 0,93 0,66 0,93 0,72 1,41 1,37 1,13 0,84 Mn 4,28 3,77 1,58 58,0 14,4 2,49 5,80 7,57 3,99 10,1 Fe 28,9 70,6 44,3 11,4 8,95 27,8 49,8 59,1 42,6 51,7 0,08 Co 0,04 0,06 0,04 0,54 0,24 0,05 0,29 0,08 0,13 Ni 1,09 2,08 1,74 66,1 3,87 1,69 3,75 1,57 2,00 1,80 Cu 4,55 8,15 8,00 7,31 8,38 4,01 12,6 5,02 10,0 4,63 Zn 16,7 32,0 30,7 51,44 44,6 16,2 26,7 22,1 20,5 17,2 As 0,30 0,26 0,31 0,16 0,13 0,20 0,38 0,39 0,29 0,31 Se 1,12 1,05 0,64 0,37 0,25 0,54 1,19 1,61 0,79 1,12 Sr 30,6 76,2 45,2 14,7 12,0 31,4 58,3 66,7 40,1 52,5 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 103 Continuação Elemento f20c f20d f20e a19a a19b d19a d19b d19c d19d d19e Mo 0,13 0,12 0,18 0,25 0,24 0,09 0,12 0,12 0,16 0,07 Ag 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 <LD 0,02 0,02 Cd 0,02 0,09 0,06 0,29 0,26 0,03 0,22 0,04 0,08 0,02 Sn 0,11 0,86 0,41 0,37 0,40 <LD 0,54 <LD 0,30 0,54 Sb 0,19 0,23 0,26 0,39 0,36 0,40 0,51 0,36 0,59 0,51 Ba 10,7 36,2 20,3 22,7 15,0 14,5 22,5 30,7 17,2 23,3 Hg <LD 0,01 <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,00 <LD Pb 1,27 1,23 1,71 1,18 0,55 0,41 1,48 2,50 0,95 2,96 Bi <LD 0,01 <LD 0,02 0,02 <LD 0,03 -0,01 0,01 <LD Th 0,02 0,03 0,04 0,01 0,01 0,01 0,04 0,03 0,03 0,03 Be 0,02 0,01 0,02 0,01 <LD 0,01 0,01 <LD 0,01 <LD Tl 0,03 0,13 0,04 0,49 0,30 0,04 0,32 0,02 0,13 0,05 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 104 Elemento f19a f19b f19c f19d f19e a18a a18b d18a d18b d18c B 50,7 74,4 65,7 28,7 33,2 11,5 9,74 24,3 47,4 13,1 Li 0,39 0,41 0,49 0,34 0,27 0,14 0,14 0,84 1,26 0,14 Na 10932 11514 10515 8944 6968 7011 7346 5119 7605 4313 Mg 4532 5314 4909 3813 3809 770 712 1143 3006 901 Al 20,0 22,8 22,9 25,7 20,3 7,07 6,99 8,33 15,8 6,70 K 15784 29711 11331 12275 15143 1202 862 7506 17757 3558 Ca 10769 10449 11721 8583 7473 657 729 1579 2109 1107 Ti 1,55 4,58 2,29 1,13 2,62 0,08 0,04 0,57 0,34 0,19 V 0,51 0,40 0,50 0,43 0,28 0,34 0,32 0,30 0,38 0,17 Cr 1,09 1,21 1,09 0,99 0,75 0,87 0,83 0,51 0,74 0,19 Mn 6,04 9,22 4,50 3,08 1,18 7,77 7,26 2,30 1,34 0,24 Fe 59,7 63,0 70,0 50,0 46,7 9,09 13,2 7,64 14,2 5,13 0,01 Co 0,06 0,08 0,07 0,03 0,05 0,05 0,08 0,01 0,04 Ni 1,89 1,66 1,87 1,39 1,07 0,40 1,55 0,65 1,24 0,50 Cu 5,15 5,16 5,95 3,16 4,88 0,70 4,19 1,39 2,11 1,12 Zn 18,0 24,0 13,9 13,4 8,19 20,7 40,5 18,5 62,5 8,12 As 0,38 0,36 0,38 0,25 0,27 0,19 0,15 0,16 0,15 0,08 Se 1,41 1,39 1,67 1,11 0,98 0,45 0,47 0,41 0,63 0,17 Sr 69,8 73,6 78,4 58,9 56,2 5,91 6,20 11,3 18,8 8,72 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 105 Continuação Elemento f19a f19b f19c f19d f19e a18a a18b d18a d18b d18c Mo 0,13 0,11 0,22 0,02 0,10 0,05 0,07 0,05 0,03 0,02 Ag 0,03 0,04 0,07 0,02 0,02 <LD <LD <LD 0,01 0,02 Cd 0,02 0,08 0,03 0,02 0,02 0,11 0,17 0,03 0,05 0,02 Sn 0,06 0,59 0,32 <LD 0,04 <LD <LD <LD <LD 0,08 Sb 0,50 0,41 0,49 0,29 0,27 0,09 0,11 0,06 0,09 0,05 Ba 40,8 37,4 33,5 27,9 29,3 2,36 8,03 3,10 10,2 2,25 Hg <LD <LD <LD 0,00 <LD <LD <LD <LD <LD <LD Pb 1,74 1,30 1,23 0,52 0,36 0,83 1,30 0,30 0,48 0,23 Bi <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Th 0,02 0,02 0,03 0,02 0,02 <LD <LD <LD 0,01 <LD Be 0,01 0,02 0,01 <LD 0,01 <LD 0,01 <LD 0,01 <LD Tl 0,01 0,03 0,02 0,01 0,01 <LD <LD <LD 0,01 <LD PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 106 Elemento d18d d18e a17a a17b d17a d17b d17d d17e f17a f17c B 25,2 34,9 9,32 5,98 42,7 37,3 50,8 63,7 47,5 19,4 Li 0,30 0,37 0,11 0,08 1,61 1,05 0,78 0,78 0,22 0,07 Na 5597 5800 3377 2711 6064 5886 7175 7825 8086 2616 Mg 1058 1345 505 349 3853 1900 3093 4319 2941 1129 Al 17,1 17,5 11,7 4,73 15,7 33,0 28,5 40,6 23,3 13,3 K 9154 7312 1197 1098 23905 8134 14373 23664 10560 4605 Ca 1626 2572 890 694 5580 3201 5661 7466 6876 2578 Ti 0,51 0,39 0,17 0,11 2,49 0,66 1,11 1,05 1,68 1,33 V 0,29 0,30 0,31 0,26 0,53 0,34 0,70 0,56 0,54 0,28 Cr 0,52 0,62 0,48 0,31 0,92 0,56 0,88 1,05 0,92 0,26 Mn 2,42 3,97 9,78 5,51 1,53 10,8 0,93 7,12 14,4 2,62 Fe 11,7 17,1 8,58 2,53 32,2 21,4 40,4 52,4 44,0 5,37 0,02 Co 0,05 0,03 0,07 0,02 0,03 0,03 0,02 0,08 0,06 Ni 0,98 0,76 0,78 0,83 1,80 0,77 1,07 2,19 1,29 0,70 Cu 3,40 2,28 2,86 1,52 3,15 2,26 4,15 11,8 5,65 3,87 Zn 13,2 13,60 33,0 21,3 8,01 21,4 24,2 99,2 27,5 13,2 As 0,10 0,16 0,17 0,10 0,28 0,21 0,31 0,33 0,30 0,13 Se 0,22 0,74 0,40 0,34 0,99 0,61 0,43 1,34 0,83 0,52 Sr 12,2 21,1 5,59 5,11 38,2 25,3 40,9 58,4 51,6 19,3 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 107 Continuação Elemento d18d d18e a17a a17b d17a d17b d17d d17e f17a f17c Mo 0,04 0,05 0,06 0,08 0,16 0,01 0,15 0,05 0,13 0,08 Ag 0,01 0,01 <LD <LD 0,01 <LD <LD <LD 0,01 <LD Cd 0,06 0,04 0,07 0,23 0,02 0,02 0,04 0,06 0,07 0,03 Sn 0,07 0,01 <LD <LD 0,01 0,01 0,08 0,66 0,30 0,38 Sb 0,07 0,22 0,13 0,10 0,17 0,12 0,19 0,23 0,19 0,12 Ba 4,79 10,6 7,78 5,98 11,4 15,5 20,4 26,7 24,0 7,10 Hg <LD <LD 0,01 <LD <LD <LD 0,01 0,01 <LD <LD Pb 0,62 0,44 0,43 0,11 0,06 0,19 0,11 0,48 0,39 0,12 Bi <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,02 0,01 0,01 0,01 Th 0,01 0,01 <LD <LD 0,01 0,02 0,02 0,03 0,02 Be 0,01 <LD 0,01 0,02 <LD 0,02 0,01 0,01 0,02 0,01 Tl 0,07 0,01 <LD <LD 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 <LD PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Elemento B f17d 73,6 f17e 77,2 a16a 14,0 a16b 44,3 d16a 73,7 108 d16b 143 d16c 54,6 d16d 68,1 d16e 93,6 f16b 87,6 Li 0,56 0,55 0,18 0,21 6,61 7,73 0,88 0,70 1,24 0,43 Na 13008 10223 5613 6052 15898 24056 8407 7373 12200 11084 Mg 7638 9307 829,7 920,3 16469 7960 2132 3338 7068 4882 Al 57,5 36,2 11,2 54,1 9,39 80,3 30,9 31,1 54,1 48,3 K 29393 52652 3172 2940 <LD 43193 18581 18013 35170 18261 Ca 20083 13912 1625 2326 14397 8950 3476 5158 12060 11170 2,16 Ti 5,74 8,62 0,27 0,42 2,75 2,35 1,50 2,44 1,20 V 0,86 0,88 0,43 0,37 1,23 1,04 0,56 0,63 0,81 0,60 Cr 1,83 2,18 0,62 0,81 3,76 2,30 1,21 1,18 1,94 1,57 Mn 60,7 32,9 19,1 22,0 0,39 14,2 28,7 38,0 67,5 79,9 Fe 120 91,6 6,35 22,4 75,8 67,4 29,8 38,2 77,7 69,0 0,09 Co 0,13 0,11 0,09 0,17 0,09 0,07 0,05 0,06 0,18 Ni 2,99 2,43 1,36 2,66 4,88 2,16 1,52 1,38 2,48 1,88 Cu 15,3 14,6 3,78 5,02 7,52 9,03 7,27 6,66 10,3 7,38 Zn 53,8 40,5 68,7 87,0 12,2 55,4 20,3 29,9 42,1 49,4 As 0,64 0,61 0,21 0,22 0,83 0,55 0,32 0,22 0,49 0,39 Se 1,78 1,84 0,77 0,40 4,62 2,11 0,64 0,84 2,80 1,83 Sr 143 88,8 12,0 16,5 77,1 66,5 27,6 36,2 76,4 77,3 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 109 Continuação Elemento f17d f17e a16a a16b d16a d16b d16c d16d d16e Mo 0,12 0,18 0,10 0,03 0,10 <LD 0,05 0,12 0,09 f16b 0,06 Ag 0,01 0,01 <LD 0,01 <LD <LD 0,02 0,01 <LD <LD Cd 0,14 0,11 0,11 0,24 0,02 0,02 0,78 0,02 0,07 0,14 Sn 0,87 0,93 <LD 0,04 <LD <LD <LD <LD 0,05 0,05 Sb 0,28 0,35 0,31 0,20 0,25 0,42 0,21 0,25 0,39 0,24 Ba 63,0 50,5 10,4 31,7 7,39 33,4 11,4 10,7 31,3 45,1 Hg 0,03 0,03 <LD 0,01 <LD 0,02 <LD <LD <LD <LD Pb 0,86 0,49 0,32 0,86 0,28 0,64 0,38 0,96 0,65 1,26 Bi 0,03 0,03 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Th 0,04 0,03 <LD <LD <LD 0,03 0,01 0,01 0,02 0,01 Be 0,03 0,01 0,01 0,02 0,01 0,03 0,01 0,01 0,01 0,01 Tl 0,01 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 110 Elemento f16c a15a f15b d15c f15e a14a a14b d14a d14b d14c B 75,3 31,0 15,0 260 18,1 8,19 7,29 16,4 35,0 22,4 Li 0,46 0,48 0,11 5,27 0,21 0,08 0,04 0,67 1,17 0,25 Na 9450 11072 2624 28467 904 6038 5352 5915 9412 6407 Mg 5195 2231 1618 20442 1977 628 603 853 1864 769 Al 41,7 329 4,36 116 7,43 2,48 2,35 3,15 6,04 29,9 K 42104 14435 20919 100857 16236 942 747 3387 12599 4094 Ca 8717 5047 2003 20554 5193 587 544 997 1704 1162 Ti 5,42 2,51 3,13 3,99 19,4 0,17 0,04 0,09 2,69 0,26 V 0,81 1,87 0,21 1,30 0,05 0,24 0,19 0,27 0,37 0,29 Cr 2,03 2,49 0,76 4,15 39,1 0,60 0,54 0,70 0,88 0,79 Mn 9,52 82,7 0,24 22,2 10,9 4,14 2,65 4,68 0,91 0,83 Fe 60,1 270 20,0 125 <LD 12,5 12,8 14,7 20,6 18,5 0,01 Co 0,08 0,54 0,02 0,25 0,09 0,03 0,03 0,01 0,05 Ni 2,12 5,64 0,54 5,90 0,65 0,61 0,70 0,38 2,63 1,85 Cu 9,86 23,6 3,09 16,7 5,18 6,69 1,95 1,41 6,29 4,82 Zn 47,9 2317 7,50 129 18,1 17,5 39,6 164 21,4 246 As 0,52 0,46 0,12 1,04 0,07 0,12 0,09 0,10 0,50 0,12 Se 1,50 0,83 0,41 5,35 0,20 0,56 0,50 0,36 4,76 0,48 Sr 59,2 35,4 16,0 136 12,8 4,64 4,87 6,97 14,4 8,40 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 111 Continuação Elemento f16c a15a f15b d15c f15e a14a a14b d14a d14b Mo 0,24 0,04 <LD 0,02 0,06 0,12 0,05 0,08 0,23 d14c 0,07 Ag <LD <LD <LD <LD 0,01 <LD <LD <LD 0,10 0,04 Cd 0,08 0,86 <LD 0,11 0,14 0,05 0,03 0,02 0,11 0,09 Sn 0,20 <LD <LD 0,03 0,02 0,06 <LD <LD 0,49 0,93 Sb 0,37 0,34 0,08 0,46 0,08 0,13 0,08 0,08 0,13 0,09 Ba 29,0 40,1 0,01 52,24 1,43 2,40 <LD 0,69 8,85 4,40 Hg 0,03 0,02 0,01 0,03 <LD <LD <LD 0,01 0,09 0,02 Pb 0,95 15,1 0,22 0,62 0,36 0,27 0,29 0,16 0,21 0,23 Bi <LD <LD <LD <LD <LD 0,01 <LD <LD 0,04 0,04 Th 0,02 <LD <LD 0,06 0,01 <LD <LD <LD 0,08 0,01 Be 0,01 0,05 0,01 0,05 <LD 0,01 0,01 0,01 0,01 <LD Tl 0,01 0,05 <LD 0,02 <LD <LD <LD <LD 0,01 <LD PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 112 Elemento d14d f14a f14b f14d f14e a13a a13b d13a d13b d13c B 24,0 36,3 20,6 21,2 22,0 6,19 5,43 22,7 43,9 23,3 Li 0,22 0,25 0,21 0,18 0,13 0,17 0,13 0,57 3,06 0,36 Na 6209 12448 7727 7255 6769 4390 4569 5329 9376 4534 Mg 856 1985 958 1269 1131 523 524 1221 4719 1413 Al 5,73 7,42 3,88 17,5 6,58 1,90 2,87 11,4 11,4 7,19 K 4459 8973 3208 4609 7967 1668 1000 6806 35656 11418 Ca 1330 3631 1742 3191 1580 457 508 1835 3803 1495 Ti 0,10 1,60 0,14 0,43 1,12 0,14 0,08 0,42 1,56 0,48 V 0,27 0,50 0,33 0,28 0,31 0,32 0,29 0,40 0,54 0,32 Cr 0,80 1,08 0,80 10,6 0,67 0,72 0,66 0,71 1,41 0,94 Mn 2,90 6,65 1,39 9,30 4,53 3,79 4,61 0,44 0,15 0,22 Fe 17,7 35,6 15,5 31,1 10,7 10,7 9,99 23,6 31,0 23,2 0,02 Co 0,01 0,04 0,03 0,39 0,04 0,03 0,05 0,02 0,04 Ni 0,83 0,93 1,26 0,52 0,32 0,87 0,57 1,26 1,43 1,12 Cu 2,68 2,16 3,08 2,29 74,8 1,27 1,12 2,81 5,02 2,46 Zn 17,5 20,4 30,5 839 12,8 137 242 9,41 10,4 4,73 As 0,14 0,26 0,16 0,17 0,13 0,17 0,10 0,18 0,33 0,19 Se 0,26 0,67 0,38 0,63 0,34 0,56 0,31 0,48 1,28 0,58 Sr 8,97 29,2 13,4 25,8 11,5 3,45 4,01 12,2 31,2 11,2 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 113 Continuação Elemento d14d f14a f14b f14d f14e a13a a13b d13a d13b Mo 0,06 0,12 0,10 0,02 0,12 0,03 0,04 0,03 0,02 d13c <LD Ag <LD 0,02 0,01 0,01 <LD <LD <LD <LD <LD <LD Cd 0,01 0,01 0,04 0,09 0,03 0,05 0,05 0,02 0,01 <LD Sn <LD 0,08 0,24 <LD <LD <LD <LD 0,30 <LD <LD Sb 0,07 0,11 0,10 0,07 0,07 0,08 0,07 0,12 0,12 0,07 Ba 1,66 19,2 6,20 15,8 4,57 1,67 3,87 3,75 5,62 4,72 Hg 0,06 0,05 0,01 <LD <LD 0,03 <LD 0,04 <LD <LD Pb 0,33 0,29 2,68 14,12 0,54 0,12 0,16 0,10 0,12 0,07 Bi <LD 0,01 0,02 <LD <LD <LD <LD 0,01 <LD <LD <LD Th 0,01 0,01 <LD 0,01 0,01 <LD <LD 0,01 0,01 Be <LD 0,01 <LD 0,01 0,01 0,02 0,02 0,02 0,01 <LD Tl 0,01 <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,01 <LD <LD PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 114 Elemento d13e f13a f13b f13c f13d a12a a12b d12a d12b d12c B 13,8 34,7 23,2 24,2 32,3 26,3 16,9 42,2 59,1 36,8 Li 0,23 0,21 0,19 0,12 0,19 0,33 0,24 0,98 1,89 0,46 Na 3830 6900 5316 5121 5885 21417 16479 16518 22796 16576 Mg 1410 2084 1822 1545 1931 1796 1665 2207 4493 1857 Al 8,42 7,82 15,5 20,0 15,0 12,2 15,9 12,4 13,9 15,3 K 9848 16754 9387 9528 11530 1580 1184 7616 12767 4628 Ca 1493 3763 2483 2389 3869 1555 1324 3305 3490 2495 Ti 0,03 1,47 0,66 1,83 1,17 0,13 0,03 0,42 0,63 0,22 V 0,21 0,43 0,34 0,26 0,36 0,77 0,48 0,45 0,78 0,68 Cr 0,50 1,05 0,71 0,56 0,78 1,71 1,04 1,45 1,98 1,62 Mn 6,34 0,11 22,0 5,05 13,4 30,3 16,8 58,5 1,66 66,6 Fe 3,09 31,0 15,4 17,7 29,7 16,9 7,57 27,2 34,8 25,3 0,07 Co 0,02 0,01 0,03 0,01 0,06 0,21 0,20 0,07 0,02 Ni 1,66 1,23 0,71 0,73 2,78 2,02 6,57 1,17 1,23 2,60 Cu 3,89 2,88 1,85 1,95 4,32 0,94 1,72 2,29 4,31 7,96 Zn 10,7 13,7 16,6 43,3 17,5 141 122 25,6 12,9 26,4 As 0,11 0,18 0,11 0,16 0,17 0,42 0,29 0,32 0,54 0,42 Se 0,34 0,65 0,46 0,52 0,51 0,70 0,66 0,83 1,34 1,32 Sr 12,2 34,3 18,5 18,2 32,2 13,2 12,3 21,5 26,6 20,0 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 115 Continuação Elemento d13e f13a f13b f13c f13d a12a a12b d12a d12b Mo <LD 0,06 <LD <LD 0,01 0,14 0,03 0,05 0,29 d12c 0,02 Ag 0,00 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,01 <LD Cd 0,02 0,01 0,04 0,08 0,05 0,13 0,57 0,08 0,05 0,15 Sn <LD <LD <LD <LD 0,38 0,01 0,13 0,17 0,24 1,00 Sb 0,06 0,11 0,09 0,09 0,10 0,39 0,25 0,13 0,21 0,16 Ba 5,69 14,0 8,54 10,7 11,9 4,06 1,74 3,45 7,17 7,58 Hg <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,02 0,05 0,03 Pb 0,25 0,21 0,36 0,17 0,37 0,64 1,09 0,37 0,29 0,49 Bi <LD <LD <LD <LD 0,02 <LD <LD 0,01 <LD 0,03 Th <LD <LD 0,01 0,01 0,01 <LD <LD <LD 0,01 <LD Be 0,02 0,01 0,02 0,02 0,01 0,02 0,01 0,01 <LD <LD Tl <LD <LD <LD <LD <LD 0,01 0,01 0,01 <LD 0,01 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Elemento 116 d12d d12e f12a f12b f12c f12d f12e a11a a11b d11a B 51,5 45,8 53,8 34,9 49,0 26,6 72,9 4,34 2,10 12,0 Li 0,56 0,55 0,44 0,39 2,93 0,84 0,71 0,06 0,03 0,27 Na 16756 13262 11267 12928 9203 8419 22125 622 596 1875 Mg 2689 2730 3288 4351 2024 1803 4392 109 63,6 332 Al 24,2 25,6 15,8 41,6 16,5 28,9 23,0 3,28 2,72 8,28 3190 K 9121 7310 26862 24638 6705 11996 18279 506 373 Ca 4165 4943 6644 6607 4152 4294 9219 254 149 746 Ti 0,57 0,71 2,04 2,76 1,14 1,26 3,48 0,03 <LD 0,17 V 0,42 0,46 0,45 0,56 0,52 0,38 0,58 0,23 0,16 0,26 Cr 1,43 1,16 1,40 1,40 1,11 1,09 2,08 0,52 0,30 0,52 Mn 29,3 52,7 34,4 90,7 20,8 17,6 48,1 2,28 1,82 5,03 Fe 30,0 28,8 36,7 37,6 31,4 32,9 65,7 9,66 4,33 16,2 0,03 Co 0,08 0,07 0,13 0,10 0,09 0,18 0,32 0,03 0,02 Ni 2,45 2,30 6,38 2,43 4,69 12,1 7,35 0,67 0,70 2,55 Cu 6,77 7,33 15,6 3,24 16,8 29,4 16,1 1,03 1,18 12,3 Zn 33,3 21,5 50,4 29,4 33,3 69,6 71,3 35,5 61,0 45,1 As 0,35 0,33 0,33 0,36 0,35 0,25 0,53 0,12 0,09 0,10 Se 0,74 0,75 1,46 1,14 0,58 0,58 1,43 0,44 0,27 0,14 Sr 27,4 40,4 47,3 45,4 27,9 33,0 58,4 1,41 1,02 4,06 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 117 Continuação Elemento d12d d12e f12a f12b f12c f12d f12e a11a a11b Mo 0,02 0,03 0,18 0,03 0,04 0,21 0,06 <LD 0,01 d11a 0,01 Ag <LD <LD 0,05 0,02 0,07 0,02 0,09 <LD <LD <LD Cd 0,11 0,10 0,22 0,12 0,23 0,30 0,40 0,07 0,09 0,13 Sn 0,97 1,23 1,56 0,15 2,80 3,02 1,22 <LD 0,02 2,45 Sb 0,12 0,17 0,72 0,28 0,22 0,54 0,2 0,11 0,09 0,18 Ba 9,65 17,9 17,9 21,3 12,1 18,3 41,2 0,16 0,85 4,32 Hg <LD <LD <LD 0,01 <LD <LD 0,02 <LD <LD 0,02 Pb 0,39 0,51 0,90 0,84 1,63 0,90 0,85 0,33 0,31 0,26 Bi 0,03 0,03 0,07 <LD 0,10 0,07 0,12 <LD <LD 0,13 Th 0,01 0,01 0,01 0,02 0,01 0,01 0,01 <LD <LD <LD Be 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,01 Tl 0,01 0,01 <LD 0,01 <LD <LD 0,01 <LD <LD 0,01 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Elemento 118 d11c d11d d11e f11b f11c f11d f11e a10a a10b d10a B 19,8 11,6 11,2 14,4 14,0 10,2 NA 2,30 2,43 9,00 Li 0,84 0,14 0,08 0,07 0,07 0,06 NA 0,05 0,08 0,25 Na 2378 1218 1035 1241 883 1068 NA 1500 1291 1325 Mg 947 1067 440 684 546 572 NA 121 135 254 Al 10,0 4,93 6,60 7,75 4,35 6,02 NA 1,37 2,83 1,86 1693 K 8039 3536 2022 4510 5675 3736 NA 436 287 Ca 938 1552 816 1485 856 1245 NA 149 181 442 Ti 0,38 0,26 0,13 0,55 1,14 0,37 NA <LD <LD 0,12 V 0,28 0,20 0,17 0,21 0,17 0,15 NA 0,08 0,07 0,16 Cr 0,43 0,33 0,43 0,37 0,31 0,18 NA 0,20 0,19 0,28 Mn 0,28 0,64 12,1 3,72 3,87 4,62 NA 0,92 1,30 4,14 Fe 18,9 14,6 14,7 19,0 14,5 9,78 NA 2,80 -0,27 10,8 0,01 Co 0,01 0,02 0,01 0,01 0,02 0,01 NA 0,03 <LD Ni 0,34 0,94 0,22 0,30 0,36 0,19 NA 1,50 1,10 0,12 Cu 1,14 3,65 0,29 0,70 1,48 0,39 NA 3,00 0,83 <LD Zn 9,85 10,9 4,80 4,74 6,00 4,79 NA 59,0 53,4 3,40 As 0,10 0,09 0,08 0,10 0,07 0,06 NA 0,03 0,05 0,07 Se 0,51 0,19 0,22 0,28 0,42 0,12 NA 0,25 0,13 0,02 Sr 7,39 10,6 7,14 11,4 6,36 9,99 NA 1,19 1,31 2,75 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 119 Continuação Elemento d11c d11d d11e f11b f11c f11d f11e a10a a10b Mo <LD 0,01 0,01 0,04 0,03 0,01 NA 0,01 0,01 d10a 0,01 Ag 0,04 0,03 <LD <LD 0,05 <LD NA <LD <LD <LD Cd 0,01 0,55 0,02 0,04 0,01 0,01 NA 0,06 0,09 0,01 Sn 0,03 0,17 <LD <LD <LD <LD NA 0,20 <LD <LD Sb 0,11 6,35 0,08 0,12 0,10 0,07 NA 0,09 0,05 0,07 Ba 4,68 <LD 8,99 5,68 5,14 <LD NA 0,94 0,20 0,64 Hg 0,02 0,21 <LD 0,01 0,01 0,01 NA <LD <LD 0,02 Pb 0,20 0,03 0,19 0,28 0,22 0,12 NA 0,36 0,68 <LD Bi <LD <LD <LD <LD <LD <LD NA 0,01 <LD <LD Th <LD <LD <LD <LD <LD <LD NA <LD <LD <LD Be <LD 0,01 0,01 0,02 0,01 0,01 NA 0,01 <LD 0,01 Tl <LD <LD <LD <LD <LD <LD NA <LD <LD <LD PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Elemento B 120 d10b d10c d10d d10e f10a f10b f10c f10d f10e a9a 17,9 11,3 15,8 15,5 26,1 18,2 13,8 15,8 15,4 2,82 0,05 Li 0,76 0,15 0,16 0,16 0,25 0,10 0,06 0,07 0,13 Na 2633 1465 1523 1805 5562 1843 1740 1535 1581 567 Mg 887 414 827 613 1798 1120 583 694 926 86,4 Al 3,59 5,59 3,16 8,63 20,1 2,20 3,50 5,31 3,65 22,1 481 K 8051 3797 3536 3899 15189 6897 4917 3770 7273 Ca 878 496 1141 1019 3215 1721 892 1838 1290 435 Ti 0,17 0,12 0,15 0,24 2,96 0,91 0,76 0,41 0,89 0,14 V 0,16 0,15 0,16 0,13 0,47 0,16 0,15 0,17 0,15 0,18 Cr 0,31 0,36 0,40 0,4 0,75 0,52 0,35 0,45 0,34 0,35 Mn 0,07 0,29 0,22 47,8 11,5 0,25 4,65 7,22 1,21 7,64 Fe 13,4 13,7 15,3 16,31 36,5 17,5 15,2 23,8 16,8 19,8 0,12 Co 0,01 0,01 0,01 0,04 0,07 0,02 0,01 0,01 0,01 Ni 0,56 0,31 0,16 0,53 0,76 0,84 0,66 0,39 0,38 0,83 Cu 0,47 0,57 0,20 0,81 4,04 1,92 1,57 0,59 1,31 1,46 Zn 3,91 4,49 2,98 9,89 16,0 5,80 7,87 4,87 6,12 107 As 0,07 0,06 0,08 0,09 0,24 0,12 0,08 0,06 0,09 0,07 Se 0,28 0,29 0,82 0,18 0,45 0,72 0,32 0,29 <LD 0,39 Sr 7,42 4,10 8,32 8,81 23,8 13,5 6,49 14,8 8,79 2,50 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 121 Continuação Elemento d10b d10c d10d d10e f10a f10b f10c f10d f10e a9a Mo <LD <LD <LD <LD 0,05 <LD 0,01 <LD 0,01 <LD Ag <LD <LD <LD 0,14 <LD <LD <LD <LD <LD <LD Cd <LD 0,01 <LD 0,13 0,01 0,01 0,02 0,03 0,02 0,13 Sn <LD <LD <LD <LD <LD 0,13 0,02 <LD <LD <LD Sb 0,06 0,05 0,07 0,05 0,13 0,08 0,09 0,07 0,21 0,35 Ba 2,00 3,74 4,58 12,3 14,4 5,39 2,93 6,79 9,84 5,36 Hg 0,04 0,01 0,02 0,02 0,02 0,04 0,02 <LD 0,02 <LD Pb <LD 0,07 <LD 0,52 0,48 0,14 0,32 0,30 0,19 1,48 Bi <LD <LD <LD <LD <LD 0,01 <LD <LD <LD <LD Th <LD <LD <LD 0,01 0,01 <LD <LD <LD <LD <LD Be 0,01 0,03 0,01 <LD <LD 0,01 0,01 <LD <LD <LD Tl <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,01 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Elemento B 122 a9b d9a d9b d9d d9e f9a f9b f9c f9d f9e 2,47 26,5 26,0 38,2 19,1 22,7 25,5 23,8 27,8 18,1 0,06 Li 0,07 0,67 3,10 0,30 0,20 0,13 0,10 0,09 0,21 Na 1056 2579 3526 1855 1836 1250 1285 1008 1230 975 Mg 94,5 1493 1893 2137 1691 1364 1536 1968 1543 1576 Al 12,1 57,8 37,1 34,2 43,5 29,5 28,15 14,6 35,1 19,2 K 863 4818 15969 10927 8087 8623 10320 14100 11436 10748 Ca 439 3709 3457 4283 2893 3144 3129 2481 3802 2812 Ti 0,02 0,82 2,01 1,60 1,01 1,23 1,72 2,47 2,30 2,62 V 0,11 0,53 0,62 0,49 0,30 0,30 0,21 0,27 0,25 0,18 Cr 0,35 0,53 0,80 0,81 0,50 0,56 0,58 0,57 0,50 0,32 Mn 6,23 30,1 12,0 32,0 40,2 14,2 27,4 0,23 29,2 15,8 Fe 12,4 30,0 30,6 38,4 23,8 29,6 33,2 20,9 35,7 14,3 0,05 Co 0,08 0,03 0,04 0,05 0,08 0,02 0,04 0,02 0,11 Ni 0,86 0,96 0,90 1,50 2,14 6,79 1,18 0,72 1,00 0,70 Cu 0,81 2,50 2,87 4,10 4,31 2,97 3,39 3,90 3,96 3,37 Zn 204 28,4 16,9 22,9 21,2 20,0 24,7 21,3 49,4 14,1 As 0,06 0,24 0,23 0,22 0,16 0,20 0,16 0,14 0,21 0,12 Se 0,48 0,66 0,36 0,44 0,37 0,64 0,52 0,13 0,76 0,24 Sr 2,37 22,6 24,5 28,9 23,6 21,8 25,1 17,9 26,4 19,4 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 123 Continuação Elemento a9b d9a d9b d9d d9e f9a f9b f9c f9d f9e Mo <LD <LD 0,03 0,07 <LD 0,01 0,01 0,06 <LD <LD Ag <LD <LD <LD 0,00 <LD 0,00 <LD <LD <LD <LD Cd 0,13 0,10 0,09 0,07 0,06 0,07 0,09 0,04 0,15 0,21 Sn <LD <LD 0,01 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Sb 0,24 0,43 0,36 0,40 0,38 0,34 0,36 0,30 0,23 0,17 Ba 4,94 11,7 11,9 13,6 13,2 19,4 13,3 15,1 17,1 10,8 Hg 0,01 0,01 0,01 0,02 <LD 0,00 0,03 0,01 0,02 <LD Pb 1,07 0,46 0,49 0,54 5,28 0,72 0,55 0,28 1,16 0,27 Bi <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,01 <LD Th <LD 0,02 0,04 0,02 0,02 0,02 0,02 0,01 0,02 0,01 Be <LD 0,02 0,01 0,02 0,02 <LD 0,01 <LD 0,01 0,02 Tl 0,02 0,02 0,01 0,02 0,01 0,01 0,02 0,01 0,06 0,01 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Elemento 124 a6a a6b d6a d6b d6d d6e f6a f6b f6c f6d B 2,16 1,02 5,80 8,63 7,86 15,9 17,5 9,83 7,94 9,77 Li 0,07 0,02 0,23 0,47 0,06 0,23 0,08 0,09 0,02 0,07 Na 890 1044 734 1481 656 1297 1390 992 656 784 Mg 60,1 71,0 309 443 418 873 1205 661 425 565 Al 1,20 6,95 2,17 3,37 6,27 9,09 4,89 6,95 4,30 7,63 K 474 801 2065 5385 2515 9352 20517 5795 2878 3961 Ca 183 361 495 714 670 983 1761 1249 719 1511 Ti 0,07 0,07 0,11 0,15 0,15 0,35 2,89 0,40 0,19 0,44 V 0,07 0,10 0,08 0,13 0,10 0,14 0,12 0,14 0,14 0,10 Cr 0,30 0,51 0,35 0,35 0,44 0,45 0,47 0,50 0,26 0,43 Mn 1,17 1,88 28,5 9,11 19,4 76,5 26,2 3,70 9,63 14,1 Fe 12,1 11,4 11,2 12,7 13,1 14,5 19,6 13,6 11,1 19,0 0,03 Co 0,03 0,06 0,02 0,01 0,02 0,05 0,04 0,02 0,02 Ni 0,64 1,14 0,24 0,19 0,69 1,13 1,08 1,15 0,98 0,54 Cu 0,49 2,15 <LD <LD 1,55 3,03 3,28 2,39 111 2,00 Zn 13,5 47,7 4,28 4,17 5,47 7,68 15,6 15,3 431 13,7 As 0,05 0,05 0,06 0,04 0,04 0,08 0,10 0,06 0,07 0,04 Se 0,24 0,21 0,48 0,34 0,17 0,43 0,27 0,41 0,30 0,16 Sr 1,37 2,10 3,18 5,25 4,37 7,42 11,9 9,51 5,38 11,5 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 125 Continuação Elemento a6a a6b d6a d6b d6d d6e f6a f6b f6c f6d Mo <LD 0,06 0,04 0,02 0,03 0,01 <LD 0,08 0,03 <LD Ag <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Cd 0,04 0,08 0,03 0,01 0,03 0,04 0,08 0,03 0,05 0,07 Sn <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,07 Sb 0,53 0,23 0,08 0,15 0,17 0,13 0,09 0,23 0,23 0,12 Ba 0,14 3,00 2,62 3,40 1,60 11,1 14,8 9,13 13,6 9,34 Hg <LD <LD <LD 0,01 0,02 0,02 0,03 0,02 0,01 <LD Pb 0,24 1,95 0,08 0,03 0,58 0,66 0,55 0,93 5,82 0,61 Bi <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Th <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Be <LD <LD 0,03 0,01 0,05 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 Tl <LD <LD <LD <LD <LD 0,01 <LD <LD <LD <LD PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Elemento 126 f6e a5a a5b d5a d5b d5d d5e f5a f5b f5c B 7,28 2,66 4,10 18,6 20,5 22,9 25,6 18,6 23,6 20,4 Li 0,01 0,02 0,06 0,79 0,82 0,31 0,29 0,10 0,09 0,08 Na 628 963 1214 3131 2577 1426 2222 1697 1695 1388 Mg 380 132 158 901 851 945 2873 1328 1052 1744 Al 2,42 5,80 4,13 6,96 16,5 6,24 15,2 9,50 12,7 7,34 K 2535 494 891 10291 9407 7119 16100 13218 10888 12804 Ca 787 339 331 966 1209 1582 4088 2303 1604 1897 Ti 0,12 0,04 0,04 0,90 0,60 0,26 0,96 1,09 0,91 1,46 V 0,07 0,13 0,15 0,09 0,22 0,17 0,19 0,23 0,19 0,18 Cr 0,30 0,35 0,38 0,31 0,48 0,41 0,77 0,56 0,57 0,49 Mn 5,81 3,43 3,95 7,23 37,2 30,1 70,9 14,5 23,3 14,5 Fe 12,8 17,0 9,38 17,3 19,6 17,4 32,3 19,8 24,7 21,9 0,03 Co 0,01 0,07 0,09 0,02 0,04 0,05 0,06 0,02 0,07 Ni 0,54 1,33 1,90 0,81 1,67 0,47 1,06 0,70 1,15 0,75 Cu 1,06 1,31 0,40 1,55 1,08 1,70 2,86 2,41 2,50 2,01 Zn 3,57 12,4 7,54 5,75 8,11 5,62 10,6 8,60 16,5 9,74 As 0,05 0,07 0,10 0,09 0,13 0,11 0,15 0,15 0,15 0,10 Se 0,32 0,64 0,30 0,17 0,49 <LD 1,01 0,33 0,6 0,37 Sr 5,11 2,21 1,95 5,36 8,86 10,7 32,6 16,0 11,8 14,1 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 127 Continuação Elemento f6e a5a a5b d5a d5b d5d d5e f5a f5b f5c Mo 0,01 0,04 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Ag <LD <LD <LD 0,04 <LD <LD <LD <LD <LD <LD Cd 0,02 0,12 0,08 0,02 0,07 0,04 0,04 0,06 0,10 0,12 Sn <LD 0,01 <LD 0,02 <LD <LD <LD <LD <LD <LD Sb 0,09 0,35 0,20 0,42 0,34 0,41 0,23 0,15 0,35 0,60 Ba 6,05 <LD 4,50 <LD 9,19 5,90 15,8 16,2 14,4 15,82 Hg <LD <LD <LD 0,01 0,02 0,02 0,02 0,04 0,03 0,05 Pb 0,12 1,03 0,43 0,41 0,69 0,41 0,77 0,60 0,70 0,50 Bi <LD 0,01 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Th <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Be <LD 0,03 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 <LD 0,01 Tl <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,01 0,01 <LD <LD PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Elemento B 128 f5e a4a a4b d4a d4b d4d d4e f4a f4b f4c 16,8 3,66 2,92 11,5 23,5 17,0 21,3 26,1 31,8 3,30 Li 0,08 0,05 0,02 0,37 0,80 0,10 0,22 0,08 0,18 0,06 Na 1494 1699 1611 1720 4556 2006 2515 2764 6255 1455 Mg 1119 173 145 770 1460 683 1271 1337 2702 137 Al 9,27 19,0 3,06 39,1 20,3 12,5 22,4 16,7 39,5 2,87 419 K 14684 346 453 3572 14211 4947 10256 16027 28866 Ca 1635 339 279 1581 1521 1036 1543 2140 3453 256 Ti 2,20 0,04 0,06 0,32 0,81 0,21 0,97 1,60 3,91 0,06 V 0,20 0,13 0,13 0,20 0,27 0,20 0,22 0,24 0,35 0,14 Cr 0,59 0,78 0,35 0,60 0,59 0,59 0,65 0,88 1,45 0,36 Mn 6,32 3,90 2,37 62,2 41,1 36,3 52,9 28,9 41,8 2,14 Fe 21,1 12,3 9,24 42,0 21,2 16,9 20,7 25,6 50,4 6,80 0,03 Co 0,06 0,09 0,04 0,18 0,05 0,04 0,07 0,09 0,16 Ni 1,13 0,81 0,49 3,96 0,85 1,78 1,66 1,04 3,24 0,36 Cu 3,29 1,06 0,04 2,73 1,80 2,27 3,01 2,76 5,38 0,10 Zn 10,2 31,3 6,60 22,6 16,7 8,81 12,0 12,8 25,3 5,99 As 0,11 0,14 0,10 0,17 0,19 0,13 0,17 0,17 0,41 0,08 Se 0,90 0,52 0,05 0,63 0,36 <LD 0,59 0,98 0,7 0,21 Sr 11,6 2,81 2,29 10,9 11,7 6,90 14,0 15,2 25,8 1,90 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 129 Continuação Elemento f5e a4a a4b d4a d4b d4d d4e f4a f4b f4c Mo <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Ag <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Cd 0,15 0,14 0,10 0,21 0,05 0,05 0,07 0,04 0,11 0,07 Sn <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Sb 0,31 0,32 0,29 0,27 0,19 0,61 0,30 0,22 1,0 0,26 Ba 11,3 12,5 1,03 11,0 12,3 9,14 13,5 16,5 15,9 0,23 Hg 0,03 <LD <LD <LD 0,01 0,02 0,04 0,05 0,02 0,01 Pb 0,38 0,71 0,32 1,89 0,90 0,68 0,82 1,08 1,57 0,30 Bi <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Th <LD <LD <LD <LD 0,01 <LD 0,01 <LD 0,01 <LD Be <LD 0,01 0,01 <LD 0,04 0,03 0,03 0,01 0,02 <LD Tl <LD <LD <LD 0,01 <LD <LD 0,01 <LD <LD <LD PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Elemento B 130 f4d f4e a3a a3b d3a d3b d3d d3e f3a f3b 25,5 24,1 5,10 4,22 12,4 17,4 20,3 14,3 24,7 30,1 Li 0,13 0,14 0,10 0,09 0,61 0,89 0,11 0,14 0,06 0,15 Na 3217 2321 3246 3220 3201 4749 3825 3833 5043 6241 Mg 1762 1939 271 247 470 1020 758 870 1407 1475 Al 43,3 32,9 2,78 1,14 3,69 2,92 7,35 7,10 9,76 6,46 K 16126 16968 463 544 3209 6444 3228 4334 15117 12745 Ca 3824 3242 295 282 697 877 1042 1095 1730 2086 Ti 1,81 3,07 0,20 0,07 0,20 0,20 0,14 0,18 2,25 1,09 V 0,27 0,27 0,22 0,23 0,29 0,29 0,21 0,19 0,31 0,24 Cr 0,80 0,92 0,85 0,41 0,52 0,48 0,53 0,61 0,77 0,84 Mn 39,4 30,1 2,92 1,34 0,16 0,11 11,5 12,4 18,0 13,7 Fe 194 30,8 15,7 14,0 12,9 15,2 17,0 15,8 26,8 23,6 0,03 Co 0,13 0,10 0,05 0,04 0,01 0,01 0,03 0,03 0,03 Ni 5,20 1,21 3,03 0,74 1,40 0,28 0,79 0,59 0,51 0,74 Cu 3,40 4,55 1,80 0,14 0,76 0,07 1,73 1,90 2,49 3,05 Zn 10,22 22,4 25,5 7,37 4,98 3,14 5,89 6,88 11,4 8,87 As 0,20 0,20 0,13 0,09 0,14 0,14 0,16 0,16 0,17 0,17 Se 0,57 1,04 7,26 0,51 0,61 0,50 0,54 0,34 0,58 0,57 Sr 32,2 26,9 2,49 2,41 4,55 6,84 6,56 10,1 12,2 14,2 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 131 Continuação Elemento f4d f4e a3a a3b d3a d3b d3d d3e f3a f3b Mo 0,06 <LD 0,01 <LD 0,02 <LD <LD <LD <LD <LD Ag <LD <LD <LD <LD <LD 0,02 <LD <LD <LD <LD Cd 0,08 0,15 0,10 0,06 0,01 <LD 0,04 0,03 0,06 0,04 Sn <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Sb 0,82 0,45 0,11 0,13 0,11 0,74 0,10 0,12 0,15 0,39 14,9 Ba 20,3 20,3 12,6 3,67 3,66 3,15 8,77 10,4 15,3 Hg 0,03 0,02 0,01 0,01 0,02 0,01 0,01 0,01 0,04 0,03 Pb 1,41 1,02 0,60 0,28 0,08 0,08 0,35 0,44 0,51 0,34 Bi >LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Th 0,02 <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD Be 0,01 0,02 <LD 0,02 0,01 <LD 0,03 0,02 0,02 0,01 Tl <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,01 <LD <LD PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA Elemento B 132 f3c f3d f3e f26c f18a f18b f18c f18d f18e 16,9 30,2 23,1 13,9 42,7 40,9 38,1 61,0 34,0 Li 0,08 0,29 0,17 0,04 0,21 0,20 0,22 0,41 0,17 Na 3701 6162 5567 2917 8893 8594 8946 9952 7303 Mg 885 2366 1421 1591 1742 1487 1963 3909 2016 Al 9,62 14,1 6,75 2,77 14,7 10,3 8,99 26,7 15,9 K 6492 10489 12089 4505 9380 8885 15474 21335 18786 Ca 1421 4614 2153 2525 3715 3199 2875 9137 2719 Ti 0,39 0,68 1,67 0,93 1,39 1,20 2,00 2,63 3,88 V 0,21 0,32 0,33 0,18 0,50 0,48 0,52 0,58 0,57 Cr 0,59 0,97 0,78 0,55 1,11 1,10 1,25 1,89 1,23 Mn 12,4 10,6 1,56 28,5 1,09 0,25 0,41 1,95 0,23 Fe 18,1 40,7 21,8 20,6 33,3 26,6 30,3 64,1 33,7 0,03 Co 0,06 0,05 0,02 0,02 0,01 0,01 0,02 0,13 Ni 1,41 0,94 0,94 0,53 1,16 0,72 1,12 2,53 0,78 Cu 1,72 3,70 3,10 0,91 2,06 2,42 3,30 9,40 5,92 Zn 15,2 12,9 10,4 13,5 147 65,7 22,3 173 31,3 As 0,18 0,18 0,19 0,10 0,23 0,21 0,26 0,37 0,27 Se 0,60 0,92 0,33 0,62 0,93 1,05 0,65 1,56 0,74 Sr 10,0 40,9 14,4 21,8 30,6 26,6 23,6 63,1 22,5 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0220925/CA 133 Continuação Elemento f3c f3d f3e f26c f18a f18b f18c f18d f18e Mo <LD <LD <LD <LD 0,07 0,08 0,09 0,09 0,12 Ag <LD <LD <LD <LD 0,02 <LD 0,01 0,01 0,01 Cd 0,20 0,10 0,09 0,03 0,06 0,06 0,08 0,18 0,04 Sn <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,50 0,05 Sb 0,06 0,49 0,53 0,06 0,10 0,10 0,09 0,1 0,10 Ba 18,6 25,8 12,7 2,91 16,5 19,3 16,2 24,7 17,7 Hg 0,01 0,05 <LD 0,01 0,01 0,02 0,03 0,02 0,04 Pb 0,71 0,74 0,26 0,10 0,36 0,18 0,33 0,70 0,44 Bi <LD <LD <LD <LD <LD <LD <LD 0,02 <LD Th <LD <LD <LD <LD 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 Be 0,02 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 Tl <LD <LD <LD <LD 0,01 0,03 0,02 0,17 0,02