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Edição Nº 767
15/06/2016
Embarques à China disparam; preço interno segue em alta há um mês
Os preços internos do suíno vivo e da carne seguem
registrando intensos aumentos nesta primeira quinzena de junho – o movimento de alta foi iniciado no
começo de maio. As exportações em volumes recordes no correr deste ano, com destaque para a China,
vêm enxugando a oferta doméstica e auxiliando nas
expressivas reações nos preços. Além disso, os elevados patamares dos insumos (como milho e farelo
de soja), a recente diminuição na oferta de animais
para abate e a reação da demanda interna
(fortalecida pelo frio) também influenciam as altas.
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o
Brasil exportou 284,31 mil toneladas de carne suína, considerando-se o produto in natura, salgado e
miúdos. Esse volume supera em expressivos 62% a
quantidade do mesmo período de 2015, segundo
dados da Secex. A China vem se destacando, adquirindo, neste ano, volumes expressivamente maiores
que os de anos anteriores. O volume embarcado pelo Brasil a esse país em 2016 (de janeiro a maio)
está aproximadamente 240 vezes maior que o do
ano passado, o que trouxe a China para a terceira
posição entre os maiores compradores da carne brasileira.
De acordo com dados da Secex, a Rússia tem sido a
maior compradora de carne suína brasileira neste
ano, com 99,46 mil toneladas (o que representa
35% de todo o volume exportado pelo Brasil), seguida por Hong Kong, com 74,66 mil toneladas
(26,26%), China, com 28,51 mil toneladas (10%),
Cingapura, com 14,66 mil toneladas (5,16%) e Angola, com 13,77 mil toneladas (4,85%). Esses cinco
países foram responsáveis por comprar 83,5% de
toda a carne suína exportada pelo Brasil.
Ainda segundo a Secex, entre 2015 e 2016 (janeiro
a maio), o volume exportado pelo Brasil para Hong
Kong cresceu 30,92 mil toneladas (ou 70,7%); para
a China, 28,39 mil toneladas; à Rússia, 25,57 mil
toneladas (ou 34,62%); para Cingapura, 3,74 mil toneladas (ou 34,26%) e para Angola, 1,82 mil toneladas (ou 15,24%).
No Brasil, as altas mais expressivas nos preços do
suíno vivo na primeira quinzena deste mês (entre 31
de maio e 14 de junho), em torno dos 15%, foram
verificadas em Minas Gerais e em Goiás, onde o animal foi negociado a R$ 4,57/kg e R$ 4,13/kg, respectivamente, na terça-feira, 14. Em Mato Grosso e em
São Paulo, o animal se valorizou 7,7% e 5,8%, cotado a R$ 3,16/kg e a R$ 4,11/kg, no dia 14. Nos estados do Sul, os preços subiram 6,9% no Paraná, 5,4%
em Santa Catarina e 4,5% no Rio Grande do Sul,
com médias de R$ 3,82/kg, R$ 3,67/kg e R$ 3,64/kg,
respectivamente, na terça.
No atacado da Grande São Paulo, a carcaça comum e
a carcaça especial se valorizaram 3,7%, passando
para R$ 6,05/kg e R$ 6,39/kg, respectivamente, no
dia 14.
Dentre os principais cortes, também negociados no
mercado atacadista da Grande São Paulo, os preços
do lombo, pernil com osso e a paleta desossada subiram 4,9%, 4% e 6,6%, nessa ordem, a R$ 11,02/kg, a
R$ 7,16/kg e a R$ 7,16/kg, respectivamente, na terça.
A costela se manteve praticamente estável, negociada a R$ 11,75/kg (valorização de 0,3%). Já o preço
do carré caiu 3,2%, a R$ 7,17/kg no dia 14.
INSUMOS – Entre 31 de maio e 14 de junho, o preço médio da saca de 60 quilos do milho recuou 0,7%
em Campinas (SP), passando para R$ 52,29 na terçafeira. Em Chapecó (SC), houve queda de 6,5%, com
a saca negociada a R$ 52,20 na terça. Quanto ao farelo de soja, a tonelada foi cotada a R$ 1.580,15 na
região catarinense e a R$ 1.454,99 na paulista, alta
de 11% e queda de 2,1% em sete dias, respectivamente.
Equipe Aves e Suínos:
Coordenador: Prof. Dr. Sergio De Zen. Equipe: Camila Brito Ortelan, Augusto Maia, Regina Mazzini Rodrigues, Marcos D.
Iguma, Paola G. Ribeiro, Ananda S. Basotti, Letícia H. Nakamiti , Yan N. Cobra, Guilherme N. Torga, Lorena de Siqueira Santos , Victor S. Kamiguchi, Paulo Palma Beraldo. Jornalista Responsável: Msc. Ana Paula Silva (Mtb 27.368)
Contato: (19) 3429 - 8859 / 8831 ● [email protected] ● www.cepea.esalq.usp.br/suino
Edição Nº 767
15/06/2016
Página 2
Indicadores do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ (R$/kg vivo
- à vista)
Relação Suíno Vivo (Indicador SP) x Carcaça Comum
e Especial (Atacado SP) - R$/kg
Fonte: Cepea/Esalq
Fonte: Cepea/Esalq
Preço médio regional pago ao produtor pelo suíno
vivo — posto frigorífico (R$/kg vivo - à vista)
Cortes de Carne Suína no Atacado (Estado de São
Paulo) - R$/kg
Fonte: Cepea/Esalq
Relação de Troca Suíno/Milho e Farelo de Soja - kg
Fonte: Cepea/Esalq
Fonte: Cepea/Esalq
Preços médios das carcaças e dos cortes de suíno no
Atacado de São Paulo (R$/kg - à vista)
Carnes Concorrentes (c. casada de boi, c. comum
suína e frango resfriado) no Atacado SP - R$/kg
Fonte: Cepea/Esalq
Fonte: Cepea/Esalq

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