Análises de expressão e de toxicidade em plantas de algodão
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Análises de expressão e de toxicidade em plantas de algodão
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Departamento de Agronomia Programa de Pós-Graduação em Agronomia Melhoramento Genético de Plantas Análises de expressão e de toxicidade em plantas de algodão contendo o gene cry1Ia que confere resistência à insetos Carliane Rebeca Coelho da Silva Orientação: Prof Dr. Péricles de Albuquerque Melo Filho Co-orientação: Dra. Roseane Cavalcanti dos Santos Introdução Revisão de literatura Objetivos Material e Métodos Resultados Esperados Revisão Bibliográfica Aspectos econômicos do algodoeiro Gossypium hirsutum L. – principal espécie cultivada Aspectos econômicos do algodoeiro Gossypium hirsutum L. – principal espécie cultivada Cultivo comercial abrange mais de 100 países, com área anual superior a 40 milhões de hectares; Principais produtores mundiais de algodão Aspectos econômicos do algodoeiro Gossypium hirsutum L. – principal espécie cultivada Cultivo comercial abrange mais de 100 países, com área anual superior a 40 milhões de hectares; Situação nacional: Estimativa para safra 2009/10: Caroço – 2 milhões de toneladas Área – 843 mil ha Principais estados produtores: Principais estados produtores: Principais estados produtores: Principais estados produtores: Classificação Taxonômica e Botânica do Gênero Gossypium Filo: Angiospermae Classe: Dicotiledoneae Ordem: Malvales Família: Malvaceae Tribo: Hibisceae Classificação Taxonômica e Botânica do Gênero Gossypium Porte arbustivo ou herbáceo: 1,0 – 1,70 m Classificação Taxonômica e Botânica do Gênero Gossypium Porte arbustivo ou herbáceo: 1,0 – 1,70 m Característica da espécie: presença de bráctea protegendo o botão floral Classificação Taxonômica e Botânica do Gênero Gossypium Porte arbustivo ou herbáceo: 1,0 – 1,70 m Característica da espécie: presença de bráctea protegendo o botão floral Inicio dos botões florais - 35 a 45 dias após a emergência Classificação Taxonômica e Botânica do Gênero Gossypium Porte arbustivo ou herbáceo: 1,0 – 1,70 m Característica da espécie: presença de bráctea protegendo o botão floral Inicio dos botões florais - 35 a 45 dias após a emergência A flor é do tipo hermafrodita com sistema de reprodução intermediário Classificação Taxonômica e Botânica do Gênero Gossypium Porte arbustivo ou herbáceo: 1,0 – 1,70 m Característica da espécie: presença de bráctea protegendo o botão floral Inicio dos botões florais - 35 a 45 dias após a emergência A flor é do tipo hermafrodita com sistema de reprodução intermediário Fruto: maçã que após a maturação transforma-se em capulho Principais problemas na cultura do algodão Alto custo de produção: U$ 1,500 - 3,000/ha Cerca de 40% são destinados a: mecanização da lavoura controle de plantas invasoras controle de pragas e doenças Principais pragas: Anthonomus grandis (bicudo do algodoeiro) Plutela xylostella (tarças-das-crucíferas) Anticarsia gemmatalis (lagarta da soja) Pectinophora gossypiella (lagarta rosada) Spodoptera frugiperda (lagarta do cartucho do milho) Heliothis virescens (lagarta da maçã) Transgenia Técnica de transferência de gens entre espécies vivas que, em condições naturais, não se cruzam Transgenia Técnica de transferência de gens entre espécies vivas que, em condições naturais, não se cruzam Aplicabilidade da transgenia no melhoramento de plantas a) Possibilidade de transferir genes sem a limitação imposta pelas barreiras naturais (ex. Incompatibilidades cromossômicas) Transgenia b) Maior controle na transferência de genes específicos (ex. Alguns genes são transferidos em grupo) Transgenia b) Maior controle na transferência de genes específicos (ex. Alguns genes são transferidos em grupo) c) Redução de tempo para obtenção da cultivar melhorada (ex. Leva-se entre 5 a 15 anos no melhoramento convencional) Transgenia b) Maior controle na transferência de genes específicos (ex. Alguns genes são transferidos em grupo) c) Redução de tempo para obtenção da cultivar melhorada (ex. Leva-se entre 5 a 15 anos no melhoramento convencional) d) Possibilidade de transferência de genes exógenos (ex. gene de bactéria para planta) Área com LGM no mundo Evolução da área cultivada com LGM (em milhões de ha) no período de 1996 a 2008 nos paises industrializados e em crescimento. Fonte: James (2008) Países que adotam as LGM Fonte: James (2008) Principais Métodos de Transformação Absorção de DNA mediada via polietilenoglicol (PEG) Biobalística Vetores biológicos (espécies de gênero Agrobacterium) Transformação via microinjeção Tecnologia Bt Mecanismo de ação da toxina do Bt VANTAGENS Especificidade Redução do uso de pesticidas (menor dano ambiental) Objetivos Objetivo Geral Avaliar a expressão e a toxicidade da proteína cry1Ia em plantas transformadas de algodão por meio de testes moleculares e bioensaios conduzidos com a lagarta militar. Metas: Confirmar a inserção do transgene por meio de ensaios moleculares e análise de seqüenciamento no período de 12 meses Estimar o nível de expressão da proteína por meio de Dot-ELISA e Western blot no período de 06 meses Estimar a taxa de mortalidade dos transgenes em Spodoptera por meio de bioensaios de toxicidade no período de 06 meses Material e Métodos Material Vegetal cv BRS 293 Transformação Via microinjeção Surgimento dos primeiros botões florais O volume de 10 µL (50 ng/µL). Foram microinjetadas 20 maçãs/planta Amplificação dos Fragmentos por PCR Extração de DNA (Kit DNA Easy) Ensaios de PCR (Taq polimerase) Quantificação (Gel de agarose 1%) Alíquotas 30 ng/μl Amplificação dos Fragmentos por PCR Primers (1F/3R, 2F/2R e 1F/2R) Produtos de PCR (gel de agarose 0,8%) Syber Green (LGC) Fotodocumentação (luz ultravioleta). Análise de Integração do DNA por Southern blot Formas mais simples de determinar em que altura certos genes estão sendo expressos DNA genômico digerido com enzimas específicas Transferência para membrana de nylon Pré-hibridização Hibridização com sonda fria (BioNick, Invitrogen) Southern blot (SAMBROOK, 1989) Análise do Seqüenciamento LGBS/UFRPE Primer 2F/2R (fragmento de 360 pb) Purificação (Kit SNAP, Invitrogen) Amostra: 100 ng/ul MegaBace1000 (Amersham/GE Healthcare) Análise da seqüência (Sequence Analyzer) Edição (BioEdit version 7.0.9.0) Alinhamento (Blastn (Basic Local Alignment Search Tool) Extração e Quantificação das proteínas Extração (ARAGÃO, 1998) Centrifugação (11.000 rpm / 30 min / 4ºC) Separação do sobrenadante Re-centrifugação (11.000 rpm / 10 min / 4ºC) Quantificação Método de Bradford (1976). Dot-Elisa Material vegetal Controle positivo (Bollgard I, Monsanto ) Controle negativo (CNPA BRS 293, Embrapa) 24 transformantes Ensaio qualitativo Dac-ELISA Material vegetal Controle positivo (Bollgard I, Monsanto ) Controle negativo (CNPA BRS 293, Embrapa) 24 transformantes Dac-ELISA Técnica utilizada para detectar expressão protéica Técnica imunológica: uso de anticorpos Quantitativa. Muito sensível. Placa especifica com 96 poços sendo três repetições Western blot Estuda o perfil de expressão protéica. Tecnica comparativa Os extratos protéicos são separados por eletroforese, sistema SDS-PAGE As proteínas transferidas para membrana de nitrocelulose. Os procedimentos posteriores seguirão de acordo com o descrito em Sambrook et al (1989). Bioensaio Material vegetal Controle positivo (Bollgard I, Monsanto ) Controle negativo (CNPA BRS 293, Embrapa) 24 transformantes Bioensaio Folhas liofilizadas (metodologia descrita por Martins et al., 2001) Larvas de Spodoptera no segundo estágio Placas com 24 poços, contendo oito repetições Leitura feita a partir de 48h até o sétimo dia Taxa de mortalidade será calculada pela por meio da formula de Abbot (1925). Resultados esperados Identificar eventos de elite expressando a proteína CryIa em uma dosagem igual ou superior a 50 ng/µg de tecido. Cronograma: Atividades moleculares (2010) J F M A M J Planejamento das atividades e revisão da literatura x x x x x x x x x Ensaios de PCR Análise de integração do DNA via Southern x x J A x x x Análise de seqüenciamento Extração e Quantificação das proteínas x x O N D x x x x x x x x x x x Dot ELISA S Western blot Ensaios de toxicidade x x x x x x Atividades complementares (2009/2010) J F M A M M J J A S O N D Revisão de literatura x x x x x x x x x x x x x x x x Redação de artigos para eventos científicos x Elaboração de relatório x x Elaboração da dissertação x x Atividades complementares (2011) J F Defesa da dissertação x M A M J J A S O x x N D Agradecimentos: