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inversão-de-valores.-apoiamos-as-forças-policiais-ou
INVERSÃO DE VALORES. FORÇAS POLICIAIS NÃO RECEBEM APOIO E A
VALORIZAÇÃO PARA COMBATER A CRIMINALIDADE. É PRECISO
REPENSAR AS CONSEQUÊNCIAS.
“Amanhã e todos os dias gostaríamos
de acordar e saber que poderemos
subir nos coletivos, trafegar nos nossos
veículos, desfrutar nossas praias,
almoçar, jantar e curtir todos os
espaços sempre com a certeza que
acima de nós Deus e seus anjos
negros, nas suas máquinas voadoras lá
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estão prontos para nos deixar viver!”
O impulso de escrever sobre a atual inversão de
valores que estamos vivenciando sobre como estão sendo tratadas as
intervenções policiais, reside como está chegando a informação para a
sociedade leiga, desprovida de uma informação pura e transparente, motivadas
por uma mídia tendenciosa que não almeja outra intenção que não seja vender
audiência e formar juízo de valor que não representa a realidade. Esta forma
totalmente comprometedora poderá agravar ainda mais a situação caótica da
falta de segurança pública.
A questão merece relevo pelos reflexos ‘trágicos’
que impensadamente está sendo gerada nas Corporações que integram o
sistema de Segurança Pública, nos termos do art. 144 da Constituição Federal
de 1988.2 As forças estão sem qualquer apoio da Sociedade pensante e de um
esclarecimento de uma imprensa (leia-se mídia em geral), ética e transparente.
1
Dr. Alexandre Abrahão Dias Teixeira, Autos n.º 0443881-37.201.2.8.19.0001 – TJRJ
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Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes
órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm
1
A criminalidade avança, onde as pessoas de bem
precisam ficar trancadas em suas casas, enquanto os infratores ganham
terreno pela falta de apoio e reconhecimento aos ‘heróis fardados’ que
combatem diariamente
a criminalidade, efetuando prisões e
também
entregando suas vidas para a sociedade.
Daí nasce o imperativo, quanto vale a pena você
deixar a sua casa e arriscar a sua vida por terceiros, e não raras vezes, deixar
desamparado seus entes queridos (filhos, esposa, etc.). É preciso reconhecer e
apoiar as atitudes e ações dos policiais, posto que considerados ‘o braço forte
do Estado’, caso contrário, estaremos sucumbindo à criminalidade pela falta de
reconhecimento e valorização.
Todavia, através da coragem de pouquíssimos
Magistrados de reconhecer a importância da atuação policial no combate a
criminalidade, apresentamos o recorte da sentença do Dr. Alexandre Abrahão
Dias Teixeira, Autos n.º 0443881-37.201.2.8.19.0001 – TJRJ, no caso da morte
do traficante conhecido pela alcunha como ‘matemático’, traficante de altíssima
periculosidade do Rio de Janeiro.
Apresentamos alguns recortes:
“Na decisão, o magistrado frisa que não houve
ilegalidade na morte do bandido, baleado dentro de um carro em fuga pelos
policiais, que estavam num helicóptero. Alexandre Abrahão ainda critica as
suspeitas de que houve excesso na ação dos policiais. "Sem alternativas, os
órgãos de inteligência, já mapeando as ações criminosas de “Matemático” e
sua quadrilha durante meses, viram na equipe do Saer a única alternativa para
fazer cessar aquela onda de violência. Esses homens foram lá e fizeram o que
tinham e podiam fazer e agora, nós, do conforto dos nossos gabinetes e lares
promovemos a pior das soluções, palpitar e criticar daqui é fácil, aconchegante,
admite correções, dias de meditação".3
3
http://www.cyberpolicia.com.br/index.php/artigos/artigos/501-uma-sentenca-para-ser-lida-a-mortedo-traficante-matematico
2
O juiz afirma que não há irregularidade em policiais
atirarem diante da ameaça de serem alvo de um ataque: "A iminência dos
disparos já é mais do que suficiente para dar partida à ação neutralizadora da
policia, pois não é razoável se imaginar alguém primeiro ser alvejado por tiros
de fuzil para só então reagir".
Abrahão concluiu a sentença afirmando que os
criminosos "escolheram seus destinos": "No caso de “Matemático”, sua
arrogância lhe impôs o preço por enfrentar uma equipe policial bem preparada,
estruturada e capaz de dar resposta na medida devida!
Fica a lição! Estado não se desafia; se respeita!".
Leia
mais:
http://extra.globo.com/casos-de-
policia/juiz-manda-arquivar-inquerito-que-investigava-conduta-de-policiaisenvolvidos-na-morte-do-traficante-matematico-11992822.html#ixzz2xANIJyNG
Parte final da sentença do Processo 044388137.2012.8.19.0001, morte do MATEMÁTICO, proferida pelo Juiz de Direito Dr.
Alexandre Abrahão Dias Teixeira na data de hoje:
" (...) Voe SAER, volte a sua plenitude. A sociedade
chora seus decentes, se se lamuria pela perda de
mando,
intimida-se
pelas
agressões
dos
“Matemáticos” da vida!
Vocês continuam sendo, tal como inúmeros
outros,
nossa
esperança
de
resgate
da
cidadania. Nosso sonho de caminhar livres e
faceiros com nossos filhos pelas vias da nossa
ex-cidade maravilhosa!
3
Amanhã e todos os dias gostaríamos de acordar
e saber que poderemos subir nos coletivos,
trafegar nos nossos veículos, desfrutar nossas
praias, almoçar, jantar e curtir todos os espaços
sempre com a certeza que acima de nós Deus e
seus anjos negros, nas suas máquinas voadoras
lá estão prontos para nos deixar viver!
Nós precisamos de vocês! Pagamos, ricos ou
pobres, independentemente de raça, cor e credo,
nossos impostos e temos direitos! Amamos vocês!
Somos a parcela amordaçada e leal a vocês! Vão lá
e façam de novo a diferença, estamos gritando por
vocês! Amém!
Por todo o exposto e por estar convicto de que a
ação
dos
investigados
não
constitui
crime,
DETERMINO O ARQUIVAMENTO com base no Art.
23, III do CP c/c Art. 395, III do CPP.
Dê-se
baixa
imediatamente
e
arquive-se,
encaminhando-se cópia da presente decisão à
Chefia de Policia Civil do Estado do Rio de Janeiro,
a qual deverá fazer constar elogio deste Juízo nas
folhas funcionais dos investigados, objetivando
amenizar os graves danos já causados aos mesmos.
Determino ainda, como forma de ainda minorar o
vexame público dos agentes, que o Sr. Chefe de
Polícia publique no boletim interno da sua briosa
Corporação Policial a presente decisão."
O MM demonstra a coragem esperada pela classe
policial, sem medo de tomar a decisão em favor da sociedade, e não pela
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pressão da nefasta e sensacionalista pressão da mídia tendenciosa e pelos
defensores dos direitos humanos, os quais julgam os casos de forma teórica,
mas jamais estiveram no campo de batalha, ou ainda, se quer pensam ou
imaginam como é estar lá. A coragem do Magistrado me recorda uma das
celebres frases de um grande líder Mandela, a que passamos a expor:
“Eu aprendi que a coragem não é a ausência de
medo, mas o triunfo sobre ele. O homem
corajoso não é aquele que não sente medo, mas
aquele que conquista por cima do medo.”
― Nelson Mandela
A conclusão reside em demonstrar que temos duas
opções como sociedade pensante, com o apoio da mídia comprometida,
transparente e ética no momento de veicular determinadas matérias de ordem
policial, valorizando os bons policiais que representam o grande efetivo de suas
Corporações, e, com certeza, cobrando a punição exemplar aos desvios de
conduta, cometendo abusos e ilegalidades.
Destarte, fica aqui sim a crítica, pois raramente
passamos por situações de reconhecimento ou espaço público para divulgar as
ações positivas das forças policiais, e olha que são diárias, mas não geram
audiência, logo, são descartadas pela mídia nefasta. Todavia, com certeza,
existem uma parcela da mídia que preserva a notícia de forma pura e
transparente, e fazem chegar as informações como ‘deveriam’ acontecer, e não
emitindo opiniões pessoas sem ter conhecimento de caso.
Caso não seja esta a opção de apoio, quando um
estuprador entrar na sua casa e estuprar um de seus filhos; quando um
traficante levar seu filho para a morte; quando um assaltante roubar e torturar
seus entes, e se conseguir sobreviver, pode chamar outros matemáticos para
ajudar!!!
Família APRA/PR.
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“Na vida temos duas opções: levantar a cabeça e lutar, ou se trancar em si mesmo e esperar
que outros lutem por você.
por Jayr Ribeiro Junior
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